Camarim 27 - Cooperativa Paulista de Teatro

Transcrição

Camarim 27 - Cooperativa Paulista de Teatro
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Teatro Empresarial • Certidão Negativa
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Avisos
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CCOKRATIYA
PAULISTA
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C ooperativa
pa u list a
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C o o pera tiv a
p a u l is t a
DE 7ÊA TÍH P
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Para ser cooperado, o artista ou técnico
profissional deve ser Autônomo.
^
Deve, portanto, responder individualmente por
sua Contribuição Previdenciária (INSS),
obrigatória por lei.
0
Também deve ter seu Registro devidamente
regularizado na Prefeitura (CCM- Cadastro de
Contribuinte Mobiliário).
SiS
13$
§1§
111
0
Cooperados que ainda não enviaram à
Cooperativa seus registros de INSS e CCM devem
fazê-lo com urgência.
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0
Mais informações e orientações em nossa sede.
Ias
* i
Desde agosto, nossa administração e contabilidade se
encontram a cargo da Contabs Assessoria Empresarial.
Informações sobre prestação de contas, rateios ou projetos
podem ser obtidas com Paula Romano, na sede da
Cooperativa.
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lis
SjD1
R ecadastram ento de CPF
Informamos que o prazo para a entrega de declaração de
isento do Imposto de Renda termina em novembro.
Maiores informações com Paula ou Eliana na
Cooperativa.
181
SjsS
Inadim plência
III
Cooperados devedores de mensalidades de nosso rateio antecipado
de despesas devem procurar a Cooperativa a fim de regularizarem sua
situação o mais rápido possível. Conforme deliberado em assembléia,
os que se encontram inadim plentes há mais de 6 meses serão
encaminhados para processo de exclusão da sociedade. Todos os
devedores serão notificados individualmente.
C ooperativa
PAULISTA
W1
C c o rift ativa
PAULISTA
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§31
DESTAQUES
Entrevista
Atriz, coreógrafa, diretora, escrito ra
e produtora: R en ata M elo.
Filão profissional
O tra b alh o d o a to r em
even tos em p resariais.
Política Cultural
E sclarecim en tos sobre a em issão
d e n ossa C ertid ã o N egativa.
C A M A R IM
país atravessa um m om ento onde nosso sistem a tributário m os­
tra-se mais perverso, agigantado e ultrapassado do que nunca. Abundam os
im postos em cascata sobre salário e produção, o que em si já é um absurdo,
pois o consum o é que deveria ser proporcionalm ente taxado. E se já é difí­
cil para os trabalhadores assalariados, com direitos previstos em lei, e pro­
dutores, tributados por estarem - pasm em ! - produzindo riquezas para o
país, im agine-se para os artistas, cu jo regim e sazonal de produção reforça o
abandono do poder público. Aproveitando a onda eleitoral, gostaríam os de
solicitar a nossos futuros governantes que parem de protelar a Reform a Tri­
butária, estancando im postos de rapina e devolvendo aos trabalhadores a
elem entar posse sobre seus rendim entos. Se a avalanche de im postos fosse
realm ente revertida em b enefício dos cidadãos, até n em haveria m uito de
que reclamar, m as... D á-lhe Certidão Negativa, Im posto de Renda, ISS, INSS,
Contribuições Sindical, Assistencial, Confederativa e Associativa, PIS, CO N ­
FIN S, CPMF, Ju stiça do Trabalho, CNSS, F G T S, CRS, e por aí vai. Não aguen­
tamos mais, querem os pagar o que seja ju sto . E só.
Camarim é uma publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano V - N° 27 -Setembro/Outubro 2002
Conselho Editorial: Luiz Amorim e Zernesto Pessoa (Editor - Mtb 19.868/SP). Reportagem: André Corrêa e Luciana Azevedo. Articulista: Mário
Bortolotto. Diagramação: Ricardo Lucas. Fotolito: Spassus. Impressão: Fazio Gráfica. Capa: Ilustração de Rodrigo Gaion Tiragem: 6000 exemplares.
Distribuição gratuita.
Correspondência para a Camarim deverá ser enviada aos cuidados da Redação, incluindo remetente e telefone para contato. Artigos assinados não
representam necessariamente a opinião da Cooperativa.
Cooperativa Paulista de Teatro - Praça Rosevelt 82 - Consolação - CEP 01303-020 - São Paulo - SP.
Telefone: (11) 3258.7457 - Fax: (11) 3151.5655 - [email protected]
\____________________________________________________ ____________________________
Entrevista / Renata Melo
Quando o mínimo diz mais
Fotos: arquivo pessoal
Renata M elo é o que podem os cham ar de um a artista polivalente. Depois de ter
fundado a com panhia de dança Marzipan, onde atuou durante 10 anos como coreógrafa,
bailarina, diretora, escritora e produtora, ela levou toda essa bagagem para o teatro. E
presenteou o público com espetáculos como Slices o f Life, Bonita Lam pião, Domésticas
e Passatempo, trabalhos caracterizados pela profunda pesquisa dramatúrgica e corporal.
Confira sua entrevista para a Camarim.
Camarim: Renata, como foi o início de sua
trajetória no teatro?
Renata Melo: Na verdade, tudo começou com
a dança. Quando era criança, gostava muito
de praticar esporte, com petia pela m inha
cidade. Sou de Assis, interior de São Paulo, e
sempre tive muita facilidade corporal devido
a essa prática. Quando vim pra São Paulo pra
fazer cu rsin h o e, d ep ois, facu ld ad e de
Odontologia, comecei a ter aula de dança em
academ ias. Não pude con tin u ar porque a
escola era muito puxada, eu estudava o dia
inteiro. Alguns anos mais tarde, perto de me
formar, voltei a fazer aulas e tive muita sorte
de cair na mão de ótimos professores, que fo­
ram me con d u zin d o para té c n ic a s m ais
ousadas e pra professores mais especializados.
Eu tin h a m u ita facilid a d e e a ca b ei me
desenvolvendo super rápido tecnicamente. Fiz
uma audição para um espetáculo da Célia
Gouvêa e passei, mesmo dançando há pouco
tempo. Não pude fazer o trabalho porque já
estava com um consultório, mas percebi que
tinha uma chance profissional nessa área.
Resolvi montar uma companhia de dança, o
grupo Marzipan, que atuou muito na década
de 80 e que foi muito representativo dentro
da dança moderna, contemporânea. Achei que
não tinha técnica de balé suficiente para entrar
em qualquer companhia de dança do mercado,
então preferi montar a minha. Como já tinha
muitas idéias de montagens de espetáculos,
comecei a coreografar. Durante esses 10 anos
fiz grande parte do trabalho coreográfico da
companhia e, dentro do Marzipan, começou
a ap arecer um p o te n c ia l te a tra l e
dramatúrgico. Já éramos conhecidos como um
grupo que não era especificamente de dança.
Tínhamos uma leve abordagem em cima de
p e rso n ag en s, de s itu a ç õ e s d ra m á tica s.
Quando o grupo se dissolveu, cada um foi
fazer uma coisa e eu resolvi desenvolver meu
próprio trabalho. Foi aí que com ecei a me
encaminhar, cada vez mais, pra área de teatro
mesmo. Fiz um espetáculo solo, o Slices o fL ife,
com direção da Beth Lopes e acabei fazendo
uma substituição numa peça dela, O C obrador.
Depois, montei o Bonita Lam pião e acho que
fui d esco b rin d o e fe tiv a m e n te m in h a
linguagem de teatro-dança que aprofundei em
D om ésticas e Passatem po. Então, meu teatro
tem hoje uma definição, uma linguagem em
cim a de d a n ç a -te a tro , m as que vem
especificamente da dança. Foi mais ou menos
esse o meu trajeto.
C: Você já ganhou muitos prêmios com seus
trabalhos. Quais foram?
RM: Com o M arzipan, recebem os vários
prêmios, entre eles, o de m elhor grupo de
dança. Recebi também de melhor coreografia
e m elhor roteiro. O B onita L am p ião foi um
espetáculo que recebeu muitos prêmios. Não
lembro exatam ente, mas sei que recebemos
APCA, Shell, Molière, acho que em sua última
edição, e APETESP em várias categorias. Tive
prêmio de coreografia, de melhor espetáculo,
de figurino, de cen ário, de trilha sonora,
prêmio pela pesquisa por tratar de um tema
b ra s ile iro . Com D o m éstic a s a g en te não
g an h o u ta n to s p rê m io s, fo ram m ais
indicações. De prêmio m esm o, foi só o de
figurino da Daniela Thomas.
C: Como foi o processo de criação da peça e
do longa-metragem D om ésticas?
RM: Eu sempre fui uma pessoa que adorava
ouvir histórias. Coleciono, gosto de contar, e
uma fonte de alimento para essa histórias fo­
ram as empregadas domésticas. Lembro que,
na minha infância, meus pais trabalhavam fora
e fui criada com empregadas que ficavam
muito tempo na nossa casa. Depois, mudan­
do pra São Paulo, sempre tive empregadas que
marcaram muito a minha vida. E sempre chei­
as de histórias. Pensando nisso, tive a idéia
de fazer um espetáculo com esse tema. Resol­
vi colocar um olhar mais profundo e íntimo
na empregada dom éstica, um outro lado.
Como ela vive, como é sua relação com a fa-
mília, com o marido, com os filhos. Como é a
vida da empregada doméstica fora da casa do
patrão. A pesquisa foi toda direcionada nesse
sentido. Essa é a ousadia da pesquisa e do pro­
jeto. Acho que o trabalho acabou conquistan­
do m u ito a o p in iã o p ú b lic a ex a ta m en te p o r
essa visão m ais real, mais verdadeira. Pra fa­
zer esse trabalho, eu realmente fiz uma pes­
quisa muito longa. Fui ao Sindicato das Do­
mésticas por muito tempo entrevistar as em­
pregadas. Também entrevistei empregadas de
vizinhos, da minha casa, dos amigos, até ter
material suficiente para fazer um espetáculo.
No fim, acho que dava pra fazer uns 5. Quan-
do a peça estava em ca rta z , o F ern an d o
Meirelles, diretor do filme, foi assistir e ficou
super interessado em fazer um longa. Ele
achava que a coisa já estava relativam ente
pronta, era só filmar. Achou que seria uma
coisa mais simples do que na verdade foi. Ele
me chamou a uma reunião pra saber se eu te­
ria interesse em participar do projeto ou se
eu queria vender os direitos. Acabei me inte­
ressando e escrevemos juntos o roteiro do fil­
me. Eu, ele, o Nando Olival (também diretor
do filme) e a Cecília Homem de Melo. Quan­
do começamos a escrever, percebem os que
não seria tão simples. O espetáculo foi feito
muito em cima de um tratamento coreográfico, que dava uma plasticidade, uma estética
muito forte pra peça mas, em termos de ca­
racterísticas de personagens, não aprofundava
muito. Esse trabalho teve que ser feito. De 20
personagens, elegemos alguns com potencial
mais forte pra desenvolver e criamos uma his­
tória mais detalhada para cada um deles. A
relação da peça com o filme foi mais ou me­
nos assim.
C: Nos seus trabalhos, muitas vezes você acu­
m u lo u as fu n çõ e s de a triz , co reó g ra fa ,
diretora, escritora e produtora. Como desen­
volveu essa capacidade?
RM: Acho difícil dizer que tenho todas essas
profissões. Na verdade, não é bem assim. Te­
nho uma facilidade, uma tendência de ser in­
térprete, bailarina e coreógrafa. E quando co-
mecei a fazer espetáculos frutos de uma pes­
quisa mais aprofundada, achei que seria com­
plicado chamar outras pessoas para escrever
os textos. Mesmo tendo o registro em fitas, a
convivência não se passa. Decidi com eçar a
escrever com a sensibilidade que eu tinha des­
se contato. Na verdade, não é que eu saiba
escrev er. S e i e screv er so b re a q u ilo que
pesquiso. Já aconteceu de alguém querer me
encomendar um texto porque gosta do meu
trabalho, mas eu nunca aceitei. Sempre escrevi
em função de fazer meu próprio trabalho. Meu
lado produtora vem um pouco da herança de
trabalhar com o Marzipan. Durante 10 anos a
gente realmente fazia tudo. Esse aprendizado
vem da própria experiência. Hoje, tenho uma
produtora que fez o Bonita Lam pião comigo,
a Amália Taralo. É ela quem organiza tudo,
que vai atrás de leis, patrocínios, etc.
C: Além da sua atividade artística, você tam­
bém trabalha como dentista. É difícil admi­
nistrar as duas profissões?
RM: Até um tempo atrás, isso era uma co i­
sa com plicada pra mim. Achava que uma
hora ia ter que decidir largar uma das duas.
Isso acontece com muita gente. Atualmente,
acho que uma profissão com pleta a outra.
Na odontologia, tenho um trabalho mais re­
cluso, mais individual, que é im portante pra
mim. No trabalho artístico, tem aquela co i­
sa de ter um monte de gente, trabalho de
equipe, que ao mesmo tempo que te alim en­
ta, te instiga, também te desgasta. Acho a
odontologia uma profissão muito artística,
embora as pessoas não vejam muito por esse
lado. Comecei a me organizar de uma ma­
neira que eu possa manter as duas. E, hoje,
não vivo só da profissão de artista, preciso
da odontologia. Nesse sentido, tam bém é
um com plem ento.
C: O que dizer a quem está começando no
teatro?
RM: Acho que atualm ente as coisas estão
b astan te d iferen tes da época em que eu
comecei. O mercado é muito mais difícil,
a concorrência é bem maior. Pra mim,
o mais importante é se paramentar, é
ter as ferram en tas pra en tra r no
mercado. Então, acho que é preciso
estud ar, fazer e sco la , cu rso s. A
profissão é feita muito em cima de
relações, de estar em contato com a
pessoa certa no momento certo, mas
pra isso tem que ter conhecimento.
Tem que trabalhar corpo, voz, ter,
no mínimo, uma formação de
esco la para, d ep o is, ir se
aprimorando.
C: Que planos você tem agora?
RM: Às vezes, tem uma categoria
que a gente atinge que não é nem a de uma
pessoa que está começando e nem a de alguém
super conhecido pela mídia. É um patamar
difícil de lidar. Porque quando mando projetos
pra Secretaria de Cultura, eles acham que
posso conseguir patrocínio e não ajudam o
projeto. E o patrocinador acha que não sou
tão famosa a ponto de receber o apoio. É uma
fase um pouco complicada. Isso porque acabei
de saber que não ganhei o Fomento de Teatro.
Por outro lado, sei que tem outras pessoas que
nunca ganharam e eu já ganhei. Tenho um
projeto de montar um espetáculo, que minha
irm ã (P a trícia M elo ) escrev eu pra m im ,
chamado A Caixa. Esse projeto não ganhou o
F o m en to en tão te n ta re m o s co n se g u ir
patrocínio. Em Setembro, estou em cartaz no
C en tro C u ltu ra l de São P aulo com o
P assatem p o e depois vamos para o Rio de
Janeiro. Agora, entrei com o projeto Ruídos
do C orpo na Bolsa Vitae. A idéia é pegar todas
as nossas manifestações sonoras como a tosse,
o soluço, o arroto, o pum, o bocejo, e fazer
uma pesquisa do trajeto desses ruídos no
corpo mesmo. Uma coisa que eu nunca fiz.
Nos meus trabalhos, o
corp o está sem p re a
s e rv iç o de um p e rso ­
nagem . N esse p ro je to ,
quero fazer ao contrário,
descobrir primeiro o trabalho
corporal e ver com o a gente
consegue construir um roteiro
d ra m a tú rg ico em cim a d esse
potencial. Estou procurando cada
vez mais a síntese, que também é a
busca do meu trabalho corporal.
D escobrir sempre a síntese do
m ovim ento, quando o m ínimo
diz m a is. E sse é o m eu
cam inho. ®
por A ndré C orrêa
Filão profissional
Ator (na) empresa
Não é raro que um simples bate-papo de
atores numa mesa de bar desencadeie uma
acalorada discussão: a falta de oportunidades
no m ercado de trab alh o . E co n fo rm e as
garrafas de cerveja vão baixando, os humores
se ressaltam e as queixas intensificam-se. Ser
ator não é fácil. Esse jargão provavelmente está
na boca de nove entre dez pessoas da classe
teatral. E, seguramente, ser ator numa época
de crise econômica é menos fácil ainda. No
entanto, existe um filão de trabalho para os
artistas d entro do ram o em p resarial que
aumenta vertiginosamente. São os chamados
eventos, que englobam desde convenções,
fe ira s, la n ça m e n to s de p ro d u to s, tr e i­
namentos, ações prom ocionais, até o teatro
levado para as fábricas e shopping centers,
A Revista Free Shop, especializada em
eventos, aponta atualmente um crescimento
cada vez m aior e acelerado do núm ero de
empresas que resolveu investir em shows, per­
fo rm ances e atu açõ es. A n tig am en te elas
apostavam em levar os seus funcionários du­
rante poucos dias para um Resort de luxo em
algum lugar do país e ali desenvolver palestras
intermináveis e entediantes. Hoje em dia essas
mesmas palestras são increm en tadas com
atores performáticos e esquetes teatrais que,
ao mesmo tempo que divertem, falam com
seriedade sobre os temas referentes ao evento
e à firma contratante. Não é mais somente o
retorno financeiro que está em jogo e sim a
qualidade do ser humano, a consciência dos
funcionários. R eceitas bem sim ples com o
criatividade, ousadia e humor proporcionam
aos profissionais a capacidade de administrar
com eficiência todas as áreas e pessoas de uma
firma, fortalecendo o ambiente com prazer e
estím u lo . São os sin a is dos tem pos
modernizando as relações trabalhistas.
Para R o b erto Aylm er, d ireto r de
d ese n v o lv im e n to da C o n su ltin g H ouse
(c o n s u lto ria de tre in a m e n to em g estão
em presarial) o teatro dentro dos eventos é
inusitado porque é vivo; por isso torna-se
re le v a n te. O a to r tem com o fu n çã o a
descontração do ambiente e a educação dos
participantes. Através de sátiras ou comédias
ele traz um olhar bem humorado para uma
situação às vezes dolorosa dentro da empresa.
Segundo Aylmer, o humor é a saída para a
cura e a grande importância do trabalho do
a rtista d en tro do evento é re ssa lta r essa
alegria e essa p ossibilid ad e. “Q uando os
funcionários se vêem dentro de um esquete
eles conseguem rir de si mesmos. Isso conduz
o participante a atravessar uma experiência
da qual ele não tem conhecimento prévio. E à
medida que o grupo enfrenta essa situação ele consegue se ver
diante da crise que enfrenta no ambiente de trabalho”, revela. O
diretor diz também que quanto maior o nível gerencial dentro da
empresa, m enor a possibilidade de percepção dos erros. E a
dinâmica interativa (através dos atores) interfere justamente nesse
ponto, mostrando as oportunidades ju stas para as mudanças
necessárias.
O m e rca d o de e v e n to s e m p re s a ria is ab re in ú m e ra s
possibilidades e oferece um leque de excelentes oportunidades
de trabalho para praticam ente todos os tipos de manifestação
artística : a to res, b a ila rin o s, m ú sico s, m ím ico s, c a n to re s,
circenses, ilusionistas, etc. Apesar do forte apelo do retorno
fin a n c e ir o , ain d a e x iste m a lg u n s a rtis ta s que ca rreg a m
preconceitos em relação a essa forma de atuação. Mas será
realmente que estar em cena em um evento torna o ator menos
digno ou grandioso? Pode o trabalho artístico ser prejudicado
atra v é s das r e s tr iç õ e s que s o fre d e n tro do u n iv e rs o
em presarial?
Pontos-de-vista
O ator, diretor, produtor e dramaturgo Calixto de Inhamuns, idealizador
e criador do Studio Arte Viva, foi o precursor do teatro feito dentro das
empresas. Caiu nesse ramo por acaso e como a sua primeira peça para esse
novo público fez um sucesso estrondoso, não parou mais. Desde 19 8 5 ,
quando o Studio foi criado, ele e a mulher Cássia Guindo, também atriz,
vivem desse filão do mercado. Calixto tornou-se um especialista no assunto,
escrevendo e montando uma série de textos que falam sobre segurança no
trabalho, qualidade de vida, saúde e tantos outros temas. O Studio Arte Viva,
que até hoje preserva as características de um teatro de grupo, reunia no
final da década de 90 quarenta atores. Muitos deles com nomes bastante
fortes dentro da cena teatral e da mídia, como Rosi Campos, W alter Breda,
Cacá Amaral, Fernando Neves, Norival Rizzo, entre outros.
“Não sei adjetivar o prazer. Não sei o que é o prazer artístico e o que é o
prazer simplesmente. Ter prazer com o que se faz é o que vale. E eu tenho um
enorme prazer em trabalhar com as empresas, gerar possibilidades de trabalho
aos artistas. É possível, sim, fazer um trabalho digno. O que não dá para
realizar é uma proposta artística, no sentido da liberdade total de criação,
onde você não faz concessões e coloca em cena o que se encaixa dentro dos
seus objetivos. Na empresa sofremos restrições de conteúdo de acordo com a
proposta moral e cultural do lugar. É sempre bom fazer um espetáculo que dá
certo. Só sinto que agora o meu momento é outro. A inquietação de criador
está começando a me incomodar. Gostaria de aprofundar o meu trabalho de
dramaturgia e produzir o meu patrimônio cultural. E, infelizmente, a empresa
não me possibilita isso”, declara Calixto.
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encurralado diante das suas responsabilidades familiares resolveu
definitivamente seguir o filão de eventos. Ao lado da sócia Vany
Alves, criou a empresa Inventos e Eventos Produções Culturais,
que hoje atende grandes clientes com treinamento diferenciado.
“Cansei de ter que pagar para fazer espetáculos. Isso não quer dizer
que eu não goste do teatro. Gosto muito e até sinto falta, mas eu
não podia ficar esperando. Tive que ir à luta.” Aos 45 anos o ator
se n te-se realizad o com o ca m in h o e sco lh id o . Para ele as
manifestações artísticas servem para transformar o homem e a
humanidade. Hoje em dia alcançou o prazer através do retorno
imediato do público nos eventos e também no treino constante de
atuação, obtido pelos jogos de improvisação e pelas brincadeiras.
“R ecen tem en te um a fu n cio n ária de um a em presa sen tiu -se
fortemente tocada ao perceber o amor com que faço o meu trabalho.
Para mim, hoje, isso é melhor do que o aplauso da platéia no final
do espetáculo. Me dá certeza da missão que tenho na vida.”
Para o ator e empresário Maurício Machado, diretor da empresa Manhas & Manias de Eventos
não existe nada comparável ao prazer que o teatro dá. “Aquele sabor do aplauso final, aquela
risada que você tira da platéia. Agora, o que tem de mais fascinante no evento, e isso o teatro não
permite com tamanha rapidez, é a possibilidade de transformação do ator. Ser à tarde uma mulher,
à noite um capataz, de manhã uma bruxa, uma drag queen, um gnomo, um rei. No dia seguinte
um apresentador e assim por diante. Se experimentar a todo momento, fazer novos tipos, testar
outras possibilidades, se colocar em estado de prontidão e à disposição do público. Isso deixa o
ator mais experiente, mais afiado para enfrentar grandes desafios”, diz.
Maurício começou sozinho num quartinho dos fundos de sua casa. Hoje, juntamente com
o sócio Eduardo Figueiredo, conta com uma sede própria, 15 empregados contratados e mais
de 500 artistas cadastrados. Isso prova a expansão desse mercado. O faturamento da empresa
cresce a cada ano. De 1988 a 2001 a receita triplicou e, para 2002, espera-se que atinja o dobro
do ano passado. De acordo com matéria publicada no jorn al Gazeta Mercantil em ju lh o de
2001, cerca de 5 mil empresas, a maioria de pequeno porte, são as grandes beneficiárias do
crescimento de 30% ao ano do número de exposições, feiras e convenções.
Daniel Ramirez é diretor da Eagle’s Flight, uma empresa de origem canadense
que tem como missão libertar o potencial humano por intermédio de treinamentos
experienciais de alto impacto. Utilizam para isso programas que são aplicados em
forma de jogos e que mexem com a atitude das pessoas por serem lúdicos. Daniel,
que já foi ator e diretor, resolveu apostar em perform ances com artistas como
elem ento diferencial nos jogos. Teve tanto sucesso com isso que o presidente
internacional da empresa resolveu convidá-lo para uma viagem de 6 meses ao Canadá
(e depois para outros países) com o intuito de implantar ali o que foi feito no Brasil.
Para Ramirez, a diferença primordial em usar artistas nos jogos está na possibilidade
de deixar a aventura muito mais agradável, já que as pessoas são pegas fazendo
coisas que não fazem normalmente no seu dia-a-dia. “Se o indivíduo entra num
jogo onde o ambiente não ativa sua imaginação, ele continua sendo exatamente
quem é, suas atitudes não mudam. O envolvimento e a entrega são maiores com o
teatro. E assim as informações são mais absorvidas”, conta.
Ramirez é um empresário que aposta nos potenciais artísticos. “Meu propósito é
criar oportunidades a esses grandes talentos que estão por aí. Eles podem ser
incorporados à nossa equipe. Esse é o meu compromisso. Fazendo o meu melhor,
vou o fere ce r o m elh o r para o m eu c lie n te , crian d o fid elid ad e e gerand o
oportunidades. Os artistas são muito românticos. Não aceitam nada pela metade
por uma razão muito simples: a sua exposição. O ator não tem uma segunda chance.
O momento é único, não tem volta. O artista tem um sério compromisso com a
qualidade e com a ética. E é isso o que me encanta. Metade da minha equipe hoje
está ligada a pessoas que desenvolvem uma atividade artística. Eu espero manter
essas pessoas e contratar mais. Muito mais”. E completa: “Num evento, o artista,
além de exercer a sua vocação, fazer o que gosta, também contribui mais efetivamente
no desenvolvimento das pessoas. Ele deixa de ser somente um personagem, e passa
a ser um personagem com uma missão: ajudar a despertar o potencial humano.”
As opiniões são muitas. Os caminhos tam­
bém . Assim com o C alixto de In ham u n s,
Daniel Ramirez, Maurício Machado, Eduardo
Figueiredo, Sidnei Moreno, tantas outras vo­
cações artísticas, cansadas das oscilações per­
Hoje, geram trabalho e satisfação; encontra­
ram jeitos e reforçaram a própria dignidade.
O lúdico favorece a ousadia, a criatividade e
possibilita grandes encontros. E, em tempo
de vacas magras, nada melhor do que o des­
manentes do mercado de trabalho e do seu
conseqüente desamparo financeiro, resolve­
ram criar as suas próprias oportunidades.
pertar de novos horizontes. ®
por L u cian a A zev ed o
Política Cultural
Certidão negativa
No final da década de 8 0 a C ooperativa
Paulista de Teatro foi fiscalizada por agentes
públicos municipais, resultando na lavratura
de 16 autos de infração relativos a Notas
Fiscais emitidas no período de 1983 a 1989,
cujos números são:
03 . 770 . 01-0
03 . 657 . 75-2
11 . 827 . 90-4
11 .827 . 91-2
11 .827 . 92-0
11 .827 . 93-9
11 .827 .36-0
/ 1983
11 .827 .3 7 - 8
11 .827 . 38 - 6
11 .827 .39-4
11 . 827 . 85-8
11 .827 . 86-6
11 .827 .87-4
11 .827 .88-2
/ 1984
Em m a rço de 2 0 0 1 o fe re ce m o s d efesas
judiciais nestes processos. Em 14 deles a nossa
argumentação já foi acolhida e as sentenças
julgaram a execução extinta, desconstiluindo
o crédito tributário. A sentença: “...Assim,
re c o n h e ç o a p re s c riç ã o para JU L G A R
EXTINTA A EXEC U Ç Ã O , e D ESCO N STI-
/ 1984
/ 1987
/ 1987
/ 1988
/ 1988
TUIR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO constante da
Certidão de Dívida Ativa e CONDENAR a
Municipalidade ao pagamento das custas e
/ 1984
honorários, arbitrados em 10% do valor total
da execução.”
/ 1984
/ 1984
/ 1985
As outras duas defesas devem seguir o mesmo
rum o, já que a Ju íz a que acolheu a nossa
argum entação nas dem ais ações as julgará
também.
/ 1985
/ 1985
/ 1986
11 .827 .89-0 / 1986
11 .827 . 94-7 / 1989
Os valores oriundos dessas autuações, que
hoje perfazem um total de R$ 2 0 1 .6 0 9 ,9 4 ,
começaram a ser cobrados judicialmente em
1992, formando 16 processos. Para cada auto
de infração mencionado há uma execução fis­
cal. D esde 1 9 9 3 a C o o p e ra tiv a vem
ap resen tan d o
d efesa
a d m in istra tiv a ,
contestando esta suposta dívida.
Não obstante as vitórias conseguidas, temos
sofrido as conseqüências da morosidade, para
não se falar na inércia do Poder Judiciário.
Ilustrativamente, no processo n" 240.036-7/
84-1, nossa defesa foi protocolada há mais de
1 ano e 4 meses e não existe, depois deste ato,
nenhuma manifestação por parte do Ju iz ou
da M u n icip a lid a d e. O seu ju lg a m e n to
demorará mais alguns meses.
[12 i
E stes p ro cesso s são a origem do nosso
p roblem a com a P refeitu ra . A C ertid ão
Negativa de Débitos já foi emitida várias vezes
pela Prefeitura. A última saiu em fevereiro
deste ano, após vários entendimentos com a
S e cre ta ria de F in a n ça s. Q u and o estava
vencendo o prazo de validade, solicitam os
nova C e rtid ão , que veio PO SITIV A .
Paralelamente aos procedim entos adm inis­
trativ o s e ju d ic ia is que vim os tom and o,
resolvemos impetrar Mandado de Segurança
exigindo da Prefeitura a emissão de Certidão
Negativa, ou até de uma Certidão Positiva com
e fe ito de N egativa, co n sta n d o que a
Cooperativa nada deve ao Município, embora
e steja m tram itan d o vários p ro cesso s. A
C o o p erativ a, em v ário s ou tro s ca so s, já
impetrou Mandados de Segurança contra atos
de autoridades da Prefeitura, contestando as
cobranças atuais do ISS,
ganhando todas as vezes.
Porém não conseguimos
lim in a r n este ú ltim o
Mandado, e o processo
judicial vai seguir até ser
julgado.
//
;
se em acelerar o processo para recorrer das
decisões, dada a obrigatoriedade legal do Tri­
bunal de reanalisá-las (segunda instância).
Fom os à Secretaria de Finanças fizemos um
depósito Premonitório dos dois processos que
ainda não têm sentença, um no valor de R$
351,16 e outro no valor de R$ 24.462,78. Este
depósito é garantidor da ação e não representa
reconhecimento, por parte da Cooperativa, da
dívida. Muito pelo contrário, significa que
continuaremos a litigar, garantindo no entanto
à Prefeitura que, em caso de derrota, os valores
já estejam em seu poder. Juntamos então as 14
sentenças já publicadas em Diário Oficial, e desta
forma foi emitida Certidão Negativa de ISS.
Não podemos dar o problema por encerrado.
Novas etapas surgirão. Uma delas é seguir o
e n c a m in h a m e n to ju d ic ia l.
O utra, a luta pelo re co n h e ­
c im e n to
por
p a rte
da
P re fe itu ra de que n ão há
I
jlllfjjl 1 .
-**'
r -*
incidência de ISS sobre a nossa
ativid ad e coo p erativ ad a. Já
uma terceira etapa é a elaboração de projeto de lei para
que ator, atriz e técnico sejam
isentos de ISS, com o o músico
e o artista circense o são.
No entanto, necessitamos
da certidão negativa para
■^L
“" V
trabalhar. C onvocam os
'•■■■>»■
Assem bléia, discutim os
os cam inhos que pode®
O importante é não deixarmos
ríamos tomar, ficamos em
os e n tra v es b u ro c rá tic o s e
Assembléia permanente, fizemos cálculos e
jurídicos se sobreporem ao exercício de nossa
muitas contas, fomos vítimas de “boatarias”,
atividade, porque sabemos da importância que
e continuamos na luta.
nossa Cooperativa tem na produção teatral
paulista. ®
Em ag o sto , os p ro cu rad o res m u n icip a is
reconheceram as sentenças, comprometendoC o o p era tiv a P au lista d e T eatro
V
( 13 )
Notas
Arte contra
a Barbárie
As reuniões das segundas-feiras no TUSP-Maria Antônia prosseguem até dezembro, com
duas pautas principais: Elaboração de novo
Manifesto e de novo Espaço da Cena, focado
nas relações entre Estado, Políticas Públicas
e Cidadania, ambos para 2003.
0 II FESTA DO
RECLAME
Dia 21 de setembro, a partir das 22h, na
Av. Paes de Barros 714, Moóca.
Se você perdeu a primeira FESTA DO RECLAME, não se apavore, você ainda
tem a chance de participar da segunda. Nas pick-ups, os Djs Tunica e
Pacheco. Som de primeira! No telão, as imagens de um movimento cultural
em ação e seus bastidores. Nos bares - sim, no plural - cerveja, refrigerante,
whisky, vodca, soda e os famosos "Drinks do Reclame". Tudo comandado
pelas turmas do Velvet e do Pequi! Na pista, a galera vai enlouquecer...
Venha saber e com em orar as mais recentes conquistas da nossa
associação no cinem a de publicidade.
Ingresso antecipado na Cooperativa - R$ 10
Toda a renda da festa será destinada para a m anutenção da
Associação Brasileira de Atores Profissionais Caras do Reclame
Petrobras
Estão abertas até I o de outubro de
2 0 0 2 as inscrições para o program a
Petrobras Artes Cênicas. Os projetos
só poderão ser inscritos e enviados
via form ulário-padrão disponível em
w w w .petro bras.com .br. Serão consi­
deradas duas categorias de projetos:
circulação de espetáculo de grupo ou
produtora e produção de espetáculo
in é d ito . Os p ro je to s p o d e rã o te r
qualquer duração de tem porada, mas
deverão ser realizados no período
c o m p re e n d id o
e n tr e
a b ril
e
Linn eu D ias
n o v e m b ro d e 2 0 0 3 . P o d e rã o ser
Ator, d ireto r, e sc rito r, p o eta, c r ític o ,
pesquisador e professor - de teatro e de
vida. Sua generosidade sempre esteve ao
alcance do próximo, e gerações de artistas
o tiveram como um mestre. No palco, en­
tre outros espetáculos, esteve em M aria
inscritos projetos que solicitem valor
de p atro c ín io de até R$ 4 0 0 m il.
S o m e n te s e rã o a c e ito s p ro je to s
a p ro v a d o s p e la Lei F e d e ra l de
Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, ou
com protocolo de inscrição do MinC.
Stuart, Onde C an ta o S a b iá , A ndorra, Os
Inimigos, C ada Um de Nós, Hedda G abler,
O Milagre de Annie Sullivan, Um Inimigo do
Povo, O Interrogatório, Ham let, P anoram a
Visto d a P on te, F e d r a , L o u co d e A m or,
C alíg u la, A Ú ltim a G ra v a ç ã o d e K rap p ,
Aquela Vez, Selo, Minh’Alma, A lm a Minha,
Homem Branco e C ara Vermelha, Fim de Jo g o
e C ân dido, seu últim o trabalho. A cena
perdeu um servidor, e a classe teatral um
exemplo de conduta.
Erramos
O sobrenom e do em presário
João Saad, da TV Bandeirantes,
foi erroneamente grafado como
Sayad na e n tre v ista com
Antônio Abujam ra, de André
C orrêa, p u blicad a em n ossa
última edição.
Além de Linneu Dias, outros três coopera­
dos também acabam de nos deixar: os que­
ridos Gerson de Abreu, André Chiaramelli
e Dario Bruno. A todos eles, nossas since­
ras homenagens.
fí?
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D epartam ento de Incêndio
por Mário Bortolotto
Sobre amigos, polêmicas e
desesperança
E o Mainardi resolveu falar, e a rapaziada
ficou incomodada. Eu tô falando daquele ar­
tigo que saiu na “Veja”, em que o articulista
da referida revista, na pretensão de alfinetar
Dona Suplicy, acabou por beliscar de leve cer­
tas gordurinhas localizadas que ele julgou ter
na classe teatral, que emputecida entupiu nos­
sos e-mails com réplicas e reclamações que
julgavam mais que justificadas. Eu aqui, na
minha lendária insignificância de articulistamirim, boquiabertamente abismado, só tenho
que concluir, como diria Mr. Shakespeare, que
foi muito barulho por nada, de ambas as par­
tes. Afinal quem é Diogo Mainardi? Um cara
que queria ser Paulo Francis quando cresces­
se. Ele cresceu, e ficou sendo só o tal do
Mainardi, escritor mais comentado que lido,
irmão de cineasta, filho de publicitário e qua­
se um veneziano ju ram entad o. Mas assim
como Francis, ele tem a mania de querer as­
suntar sobre tudo com uma pretensa erudi­
ção que obviamente não possui. Francis fazia
isso e muitas vezes era patético. Mas havia um
diferencial gritante. Francis era engraçado. A
gente discordava de 90% do que ele falava, mas
não deixava de achar engraçado sua arrogân­
cia enaltecida pela fala monocórdia e fastidi­
osam ente im itáv el. F ra n cis era ótim o . E
Mainardi? Bom, esse não tem humor nenhum,
o que o coloca na vala comum dos terroristas
literários, sempre atrás de uma polêmica, es­
perando que cartas de leitores abarrotem as
redações de suas revistas. Ele tem talento?
Claro que sim. Escreve bem? É inegável. Mas
tinha mais era que relaxar, descer num terrei­
ro e pedir pro fantasma encostão do Francis
dar um rolê, assim como a classe teatral que
se acha intocável e se ofende com qualquer
bobagem proferida também tinha mais era que
relaxar. A fila tá andando, segue aí e fica na
encolha, como diria Plínio Marcos. Já falei de­
mais do Mainardi. Acho que também tô dan­
do muita importância pra ele. Vamos falar do
meu amigo Márcio, que vocês com certeza não
devem conhecer. Me parece mais que oportu­
no falar sobre ele no momento. Márcio era
um cara que escrevia textos para teatro. Éra­
mos ambos adolescentes, cheios de esperan­
ça, pretenso talento e um inconformismo filho-da-puta que nos golpeava no estômago
sempre que acordávamos ressacados e quase
felizes, lá na longínqua Londrina, no Norte
do Paraná. A gente competia, no melhor sen­
tido possível. Se eu escrevia um texto, ele ti­
nha, meio que por obrigação, que escrever um
melhor. Saudável competitividade. Márcio era
no mínimo genial, e me obrigava a sair de mi­
nha indolência bêbada e fazia com que eu me
se n ta sse d ian te da v elh a O liv e tti e
conclamasse os fantasmas todos que ronda­
vam a vizinhança. O resto do tempo a gente
ficava pelo centro da cidade falando de litera­
tura, teatro, olhando as bundas das garotas e
esvaziando garrafas de vinho barato. Márcio
era o tipo de amigo indispensável e fundamen­
tal. Muitos anos se passaram. Eu vim pra São
Paulo, continuo escrevendo alguns textos,
continuo perturbado e ainda não aposentei
meus fantasmas de estimação. E o Márcio?
Continua sendo meu amigo. Dia desses apa­
receu por aqui, assistiu uma das peças de nos­
sa Mostra e saiu para beber comigo. Conti­
nua brilhante em suas observações. Perspicaz
e arguto, como sempre. Mas e o texto? Ele tá
escrev en d o para o p rogram a do Sérgio
Mallandro. Há anos ganha a vida escrevendo
e atuando nesse negócio que chamam de teatro-empresa. Posso parecer ingênuo, mas acho
que há várias maneiras de morrer, eu conhe­
ço algumas. Márcio continua sendo meu ami­
go, dos mais queridos, mas não me parece
mais tão fundamental. Corroído por uma dor
letal, levanto da frente do computador e olho
pela janela, quase que desesperançado ©
C
i
VJ
I®
■y
Núcleos
3 DE SANGUE CIA. DE TEATRO - A CIA. FILHOS DO DR ALFREDO - A GARAGEM - A LlRICO CIA. PAULISTA - A PALAVRA E 0 CESTO - A PESTE, CIA. URBANA DE TEATRO - A
SANTA PALAVRA - A TERRA PROMETIDA - ABACIRCO - ACROBÁTICO FRATELLI ■ALDEBARAM - ANDAIME DE TEATRO - ANDALUZ-TEATRO DE ANIMAÇÃO - ARARAMA ARGOS ARTE MOVIMENTO - ARLEQUINS - ARQUIVOLTA - ARS Teatro - ARTE LlRICA - AS MENINAS DO CONTO - AS PRIMA -ATELIÊ TEATRO - ATMOSFERA MÁGICA - AVES DE
ARRIBAÇÂO - BALÁNGANDANÇA CIA. - BALEIA AZUL - BAMBU DE VEZ - BANQUETE CÊNICO - BARCA DE DIONISOS - BARRACÃO TEATRO - BARRIGA VIVA - BENDITA
TROUPE - BICICLETAS VOADORAS - BOTO VERMELHO - BRAVOS ATORES - BURACO DVRÁCULÓ - BUSCA CÊNICA TEATRO DE COMPANHIA - CADERNO COR DE ROSA CAIXA DE FUXICO - CAIXA DE IMAGENS - CAIXA PRETA - CALIBAN - CAMINHANDO DE TEATRO - CANHOTO LABORATÓRIO DE ARTES DA REPRESENTAÇÃO - CANTOS E
ATOS - CAOS - CAPITANIA DAS ARTES - CASA DA COMÉDIA - CEAT PROGÊNIE - CENAS IN CANTO - CENTRO DE ARTES CÊNICAS DO TUCA - CHARLES S. A ' - CIA. 2 FACES
DA ARTE - CIA. 3X4 - CIA. A CASA DO SOL - CIA. ALÉM TEMPO - CIA ALGAZARRA TEATRAL - CIA. ANDARILHOS - CIA. ANJOS VOADORES DE CIRCO- TEATRO - CIA.
ARTEHUMUS DE TEATRO - CIA. ARTESÃOS DO CORPO - CIA. ARTHUR ARNALDO - CIA. ARTICULARTE DE TEATRO - CIA. ARTS DE TEATRO POPULAR - CIA. ATO - CIA. AUTO
FALANTE - CIA. BANDO - CIA. BATAKOTÔ - CIA. BONECOS URBANOS - CIA. BRASILEIRA DE MYSTÊRIOS E NOVIDADES. - CIA. BURLANTIM - CIA. CABRA DE TEATRO - CIA.
CACHORRA - CIA. CAFÉ POESIA - CIA. CAMINHO DO CANTO - CIA. CAPITANIA DAS ARTES - CIA. CARICATURAS - CIA. CARRASPANA DE TEATRO - CIA. CASA DA ARTE - CIA.
CASCA DE ARROZ - CIA. CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS - CIA. CÊNICA - CIA. CÊNICA DO OUTRO MILÊNIO - CIA. CÊNICA NAU DE ÍCAROS - CIA. CIRCENSE VARIETE ETECETERA
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ROCOCÓZ - CIA. DE TEATRO BAFÁO - CIA. DE TEATRO BALAGAN - CIA DE TEATRO DO PARNASO - CIA. DE TEATRO ERA UMA VEZ - CIA. DE TEATRO FÁBRICA SÃO PAULO •
CIA. DE TEATRO FURUNFUNFUN - CIA DE TEATRO KOLONDRIA - CIA DE TEATRO MEVITEVENDO - CIA. DE TEATRO ÓPERA NA MALA - CIA. DE TEATRO OS VENDEDORES DE
MÁSCARAS - CIA. DE TEATRO PANDORGA - CIA. DELIRIUM TREMENS - CIA. DO ABSURDO - CIA. DO ACASO - CIA. DO DIVINO - CIA. DO FEIJÃO - CIA. DO LATÃO - CIA. DO
PÁTIO - CIA. DO TEATRO FEBRIL - CIA. DOS CONTRÁRIOS - CIA. DOS GANSOS DE TEATRO - CIA. DOS INSIGTHS - CIA. DOS SETE - CIA. DOS VIAJANTES - CIA. DRAMARAMA
DE TEATRO - CIA. DRAMÁTICA - CIA. DRAMÁTICA EM EXERCÍCIO - CIA. ELEVADOR DE TEATRO PANORÂMICO - CIA. ESTÁVEL - CIA. FALBALÁ - CIA. FORMIGA NA
BAMBOUNA - CIA. FRACTAL DE TEATRO - CIA. FUZUÊ DE BACO - CIA GARATUJAS - CIA. ILIMITADA - CIA. ILUSTRADA - CIA INCOMODADA - CIA. LA GOUTHE - CIA. LA RÓ
■CIA. LETRAS EM CENA - CIA. L/VRE - CIA. LÚDICA - CIA. LUZES E LENDAS - CIA. MARIA BONITA - CIA. MARIANA MUNIZ DE TEATRO E DANÇA - CIA. MULUNGO - CIA.
NEURACÊNICA DE TEATRO - CIA. NÓS EM CENA - CIA. NOVA DANÇA 4 - CIA. NOVA DE TEATRO MODERNO - CIA O TOM DA GRAÇA - CIA OITO NOVA DANÇA - CIA. OS
IMPOSSÍVEIS - CIA. PANTURRILHA DE TEATRO - CIA PATÉTICA - CIA. PAULICEA - CIA. PAULISTA DE PANTOMINA - CIA. PAULISTA DE TEATRO - CIA. PAVANELLI - CIA. PIC E
NIC 2 - CIA. POETAS DO RIDlCULO - CIA. POMPA CÔMICA - CIA. PRAZENTEIRA DE TEATRO - CIA PROPEDÊUTICOS DE TEATRO - CIA. PROVISÓRIO - DEFINITIVO - CIA PX2
DE TEATRO - CIA. RASO DA CATARINA - CIA. RODAMOINHO - CIA. S. JORGE DE VARIEDADES - CIA. SEM-CABEÇA - CIA. SENSAÇÃO - CIA. SOLITÁRIA - CIA. STROMBOLI CIA. SÚPLICAS E CELESTES - CIA. TAN-TAN - CIA TATALIS - CIA. TEATRAL AQUARIUS - CIA. TEATRAL ARTE & VIDA - CIA. TEATRAL ARTEIROS - CIA. TEATRAL TEATRARIA
PAULISTA- CTTP - CIA. TEATRAL TERRA BRASILEIRA - CIA. TEATRANDO 2 D - CIA. TEATRO DABANDERA - CIA. TEATRO DE NARRADORES - CIA. TEATRO DE PAPEL - CIA.
TEATRO NO PIRES - CIA TEATRO X - CIA TEIA DE REPERTÓRIO - CIA. TRAPOS E LUVAS - CIA. TRIPTAL DECISUS - CIA. TROUP TRAMA CIRCUS - CIA. TRUKS-TEATRO DE
BONECOS - CIA. VANDENRIZZO DE TEATRO - CIA VATE KATARSE ■CIA VATE KATARSE - CIA. VIRAMUNDO - CIA. VIVAS CORES - CIA ZAGREU DE TEATRO - CIA.CÊNICOCIRCENSE PARALADOSANJOS - CIDADE MUDA - CINCOINCENA - CINEATO- TEATRO SEM FAZER CENA - CIRANDAR ■CIRCO E CIA. ■ CIRCO MlNIMO - CIRCO NOSOTROS ■
CIRCODÉLICO - CÍRCULO DOS COMEDIANTES - CLÃ DO JABUTI - CLIPS E CLOPS - CLY - COAN E CIA. - COMPANHIA ALMANAQUE - COMPANHIA BRU PALMIERI TEATRO
FÍSICO - COMPANHIA INCOMODADA - CONFRARIA DA CRIAÇÃO - CONFRARIA DE PEQUENAS MENTIRAS - CONFRARIA DE TEATRO NIHIL - COROPOSTA - DELÍRIO URBANO
DFÇFÇPFRAnA -- DIP
DIP A
CIA -- DUO
DHD MARC
M A fíf FE FFfífíAM
D l IC TF
ATRAÍ -- DUPLOS
D/ IPIOC SENTIDOS
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FM FAMÍLIA
FAMllIA .- ENCENAÇÃO
FMTFMATÃT .- ENGENHO
FMnFMt-ID .- ENSONHOS
FMCDMUDC TFATDO
AhirA F
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DE ARTES E MALAS ARTES - GIRA CIA. TEATRAL - GIRASONHOS - GRIÔS - GRUPO A JACA EST - GRUPO ABAPORU - GRUPO ÁGORA DE ATORES - GRUPO ALÉM DO ALÉM GRUPO AS GRAÇAS - GRUPO ASFALTO SELVAGEM - GRUPO BARATA ALBINA - GRUPO BARRAVENTO - GRUPO CALDEIRÃO - GRUPO CÃO DE TEATRO - GRUPO CHÃO GRUPO CIRCO BRANCO - GRUPO DE TEATRO ESTAÇÃO CIÊNCIA - GRUPO DE TEATRO FILHOS DE PRÓSPEROS - GRUPO DOS SETE - GRUPO ESCALA - GRUPO FORÇA TAREFA
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LUZÍADAS" - NÚCLEO "SE LIGA" DE TEATRO - NÚCLEO 3 D - NÚCLEO 4X4 - NÚCLEO ÁGORA - NÚCLEO ARTE E CIÊNCIA NO PALCO - NÚCLEO BARTOLOMEU DE DEPOIMENTOS
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DE AREIA - OLHAR IMAGINÁRIO - OMSTRAB - ÓPERA DE RISCO ■ÓPERA SECA - OS CHARLES E CIA. - OS CIRANDEIROS - OS DE TRAPPOLA ■OS DOIS ■OS EXTRADIVÁRIOS
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PATIFES E PASPALHÕES - PATRULHA CANGURU - PERSONA - PESSOAL DO FAROESTE - PIA FRAUS - PIC E NIC - PIMENTAS ATÔNITOS - PINUS PLOFT - POEMAS CÊNICOS PROJETO CENAS E LETRAS - PROJETO NÚCLEO OCA - Q SEVEN AUDIOVISUAL - RAMA-KRYA - RAY LUAR - RENATA JESION - ROLETA RUSSA - SAIA JUSTA - SERES DE LUZ
TEATRO - SERTÃO TEATRO INFINTO CIA. - SHERAZADE - S08REVENT0 - SOLAR DA MIMICA S CIA - STÚDIO ARTE VIVA - SUCO DE LÓTUS - SUJEITOS DE CENA - SUTIL
COMPANHIA DE TEATRO - TABLADO DE ARRUAR - TEATRAL ALA - TEATRO 4GAROUPAS - TEATRO A QUATRO-NÚCLEO DO GRUPO TEKTONS - TEATRO A SANGUE FRIO ■
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MITO - TEATRO DOS BENDITOS MALDITOS - TEATRO DOS QUINTO - TEATRO DUAL - TEATRO É NO ATO- TEATRO GRAFITTI - TEATRO ÍNTIMO - TEATRO KAUS CIA EXPERIMEN[■ í i TAL - TEATRO MOSAICO DE RUÍNAS - TEATRO PATULÉIA - TEATRO POR UM TRIZ - TEATRO PROMÍSCUO - TEATRO REVERSO - TEATRO SEBASTIANA - TEATRO SEM NOME TEATRO VENTO FORTE - TEATRO VIAJANTE - TEATRO VIVO - TERÇA INSANA - TERRA PROMETIDA - THE SOLITARY GOATS - THEATER INVERSO - TRAGÉDIA POUCA É BOCAGE
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COMPANHIA DE PRODUÇÕES TEATRAIS - VANIARTE - WLAP - XPTO - ZAUARA-CORPO DE ARTE - ZERO VÍRGULA NOVE TEATRO - ZIRKUS
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Diretoria: Presidente- Luiz Amorim; Vice-Presidente-Alexandre Roit; Secretário- Neto de Oliveira; Segundo Secretário
- Chico Cabrera; Tesoureiro-Beto Andretta; Segundo Tesoureiro-Othoniel Siqueira; Vogal- Débora Dubois. Conselho
Fiscal: Ângela Santangelo, Fernando Sampaio e Rodrigo Matheus. Suplentes do Conselho Fiscal: Evânio Teles, José
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Souza; Faturamento - Ricardo Pereira Barroso; Contas a Pagar e Receber - Luana Kavanji e Joyce Maria dos Santos;
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Diniz e Wladimir dos Santos Baptista; A rq u iv is ta -M e rs o n Diniz Chapeta; A tendim ento- Bruna Benícia; Recepcionista
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Departam ento Jurídico: A dvoga dos-Martha Macruz de Sá e Álvaro Paez Junqueira.
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