dm991 série vi

Transcrição

dm991 série vi
DM991 SÉRIE VI
DM991C
DM991CE
DM991S
DM991SE
MANUAL DO PRODUTO
204.0113.05
rev. 05
Data: 24/8/2015
GARANTIA
Este produto é garantido contra defeitos de material e fabricação pelo período especificado na nota fiscal
de venda.
A garantia inclui somente o conserto e substituição de componentes ou partes defeituosas sem ônus
para o cliente. Não estão cobertos defeitos resultantes de: utilização do equipamento em condições
inadequadas, falhas na rede elétrica, fenômenos da natureza (descargas induzidas por raios, por
exemplo), falha em equipamentos conectados a este produto, instalações com aterramento inadequado
ou consertos efetuados por pessoal não autorizado pela DATACOM.
Esta garantia não cobre reparo nas instalações do cliente. Os equipamentos devem ser enviados para
conserto na DATACOM.
Sistema de Gestão da Qualidade
certificado pela DQS de acordo
com ISO9001 Nº de registro (287097 QM)
Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste documento, a empresa não
assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões, bem como nenhuma obrigação é
assumida por danos resultantes do uso das informações contidas neste manual. As especificações
fornecidas neste manual estão sujeitas a alterações sem aviso prévio e não são reconhecidas como
qualquer espécie de contrato.
CONTATOS
Para contatar o suporte técnico, ou o setor de vendas:



Suporte:
o
E-mail: [email protected]
o
Fone: +55 51 3933-3122
o
Fax: +55 51 3933-3003
Vendas
o
E-mail: [email protected]
o
Fone: +55 51 3933-3000
o
Fax: +55 51 3933-3003
Internet
o

www.datacom.ind.br
Endereço
o
DATACOM
o
Rua América, 1000 – Eldorado do Sul, RS - Brasil
o
CEP: 92990-000
CONVENÇÕES
Para facilitar o entendimento, foram adotadas, ao longo deste manual, as seguintes convenções:
hyperlink - Indica um endereço na internet ou um endereço de e-mail.
Comando ou Botão - Sempre que for referido algum comando, botão ou menu de algum software,
esta indicação estará em itálico.
# Comandos e mensagens de telas de terminal são apresentados como texto
sem formatação, precedidos de # (sustenido).
As notas explicam melhor algum detalhe apresentado no texto.
Esta formatação indica que o texto aqui contido tem grande importância e há risco de danos. Deve ser
lido com cuidado e pode evitar grandes dificuldades.
Indica que, caso os procedimentos não sejam corretamente seguidos, existe risco de choque elétrico.
Indica presença de radiação laser. Se as instruções não forem seguidas e se não for evitada a exposição
direta à pele e olhos, pode causar danos à pele ou danificar a visão.
Indica equipamento ou parte sensível à eletricidade estática. Não deve ser manuseado sem cuidados
como pulseira de aterramento ou equivalente.
Indica emissão de radiação não-ionizante.
Símbolo da diretiva WEEE (Aplicável para União Européia e outros países com sistema de sistema de
coleta seletiva). Este símbolo no produto ou na embalagem indica que o produto não pode ser
descartado junto com o lixo doméstico. No entanto, é sua responsabilidade levar os equipamentos a
serem descartados a um ponto de coleta designado para a reciclagem de equipamentos eletroeletrônicos. A coleta separada e a reciclagem dos equipamentos no momento do descarte ajudam na
conservação dos recursos naturais e garantem que os equipamentos serão reciclados de forma a
proteger a saúde das pessoas e o meio ambiente Para obter mais informações sobre onde descartar
equipamentos para reciclagem, entre em contato com o revendedor local onde o produto foi adquirido.
ÍNDICE
1. RECOMENDAÇÕES GERAIS......................................................10
2. APRESENTAÇÃO ........................................................................11
2.1. DM991S/SE 2W/4W............................................................................................. 11
2.1.1. Painel Frontal .............................................................................................................................. 11
2.1.2. Painel Traseiro ............................................................................................................................ 12
2.2. DM991C/CE 2W/4W ............................................................................................ 13
2.2.1. Painel Frontal .............................................................................................................................. 13
2.2.2. Painel Traseiro ............................................................................................................................ 14
3. INTERFACE G.SHDSL ................................................................16
3.1. Características da Interface ................................................................................. 17
3.2. Pré-Ativação (Handshake) ................................................................................... 17
3.3. Ativação (Training) ............................................................................................... 18
3.4. Modo de Dados (Data Mode) ............................................................................... 18
3.4.1. Estrutura do Frame G.shdsl ........................................................................................................ 18
3.4.2. Erro de CRC (CRC Anomaly) ...................................................................................................... 20
3.4.3. Defeito de Atenuação da Linha (Loop Attenuation Defect) ......................................................... 20
3.4.4. Defeito da Relação Sinal-Ruído (SNR Margin Defect) ................................................................ 21
3.4.5. Defeito de LOSW (LOSW Defect) ............................................................................................... 21
3.4.6. Falha de LOSW (LOSW Failure) ................................................................................................. 21
3.5. Configurações da Interface G.shdsl ..................................................................... 21
3.5.1. Tipo de Terminal .......................................................................................................................... 21
3.5.2. Frame Mode ................................................................................................................................ 21
3.5.3. Anexo .......................................................................................................................................... 22
3.6. Desempenho ........................................................................................................ 22
3.7. Operação a 4 Fios (4W) ....................................................................................... 23
3.7.1. Operando a 2 fios ........................................................................................................................ 23
3.7.2. Operando a 4 fios ........................................................................................................................ 23
3.8. Proteção Elétrica .................................................................................................. 24
4. INTERFACE DIGITAL V.35-V36/V.11 ..........................................25
5. INTERFACE G.703 - G.704 .........................................................28
5.1. DM991S/SE ......................................................................................................... 28
5.2. DM991C/CE ......................................................................................................... 29
6. INTERFACE ETHERNET .............................................................30
6.1. Nível físico Ethernet ............................................................................................. 30
6.2. Bridge Remoto ..................................................................................................... 30
6.3. Configurações da Interface Ethernet .................................................................... 30
7. ESTRAPES ..................................................................................32
7.1. DM991S/SE ......................................................................................................... 32
7.1.1. Seleção do Cabo na Interface G.703 (E4) .................................................................................. 32
7.1.2. Aterramento do Cabo Coaxial de Saída (E10) ............................................................................ 32
7.1.3. Aterramento do Cabo Coaxial de Entrada (E11) ......................................................................... 32
7.1.4. Pinagem da Interface G.703 (E12 a E15, E27 a E30 e E44 a E47) ............................................ 32
7.1.5. Seleção de Interface Digital (E16, E18 e E20) ............................................................................ 33
7.1.6. Pinagem do conector DB25 (E31 a E41 e E48 a E59) ................................................................ 33
7.2. DM991C/CE ......................................................................................................... 33
7.2.1. Seleção do Cabo na Interface G.703 (E2, E3 e E25) .................................................................. 33
7.2.2. Aterramento do Cabo Coaxial de Entrada (E4) ........................................................................... 33
7.2.3. Aterramento do Cabo Coaxial de Saída (E5) .............................................................................. 33
7.2.4. Seleção de Interface Digital (E10, E12 e E13) ............................................................................ 34
7.2.5. Pinagem no conector DB25 (E500 a E522) – Opcional .............................................................. 34
8. DIP-SWITCHES ...........................................................................35
8.1. Seleção de Velocidade (DIPs A1 a A5) ................................................................ 35
8.2. Seleção de Relógio (DIPs A6 e A7)...................................................................... 36
8.3. Habilitação da recepção de LDR- Laço Digital Remoto (DIP A8) ......................... 37
8.4. Cross-Connect CAS (DIP B1) .............................................................................. 37
8.5. Habilitação do Timeslot 16 (DIP B2)..................................................................... 37
8.6. Habilitação do CRC4 (DIP B3) ............................................................................. 37
8.7. Seleção de Interface E1/Digital (DIP B4) .............................................................. 37
8.8. Tipo de Terminal (DIP B5) .................................................................................... 38
8.9. Configuração (DIP B6) ......................................................................................... 38
8.10. Modo Conversor / Habilitação da Interface Ethernet (DIP B7) ............................ 38
8.10.1. DM991S ..................................................................................................................................... 38
8.10.2. DM991SE .................................................................................................................................. 38
8.11. Operação 4 fios (DIP B8) ................................................................................... 38
8.12. Resumo das DIPs .............................................................................................. 39
9. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO .........................................40
9.1. Gerenciamento do Equipamento .......................................................................... 40
9.2. Relógios do Equipamento .................................................................................... 40
9.2.1. Relógio de Transmissão .............................................................................................................. 40
9.2.2. Modo Plesiócrono ........................................................................................................................ 41
9.2.3. Modo Síncrono ............................................................................................................................ 42
9.3. Relógios da Interface Digital ................................................................................ 42
9.3.1. Clock Source ............................................................................................................................... 42
9.3.2. External (CT113) ......................................................................................................................... 42
9.3.3. CT104 sinc. CT113 ...................................................................................................................... 43
9.3.4. CT113 Unlooped to CT114 .......................................................................................................... 43
9.3.5. CT128 Habilitado ......................................................................................................................... 44
9.3.6. Invert Tx Clock ............................................................................................................................. 44
9.4. Modo conversor.................................................................................................... 44
10. GERENCIAMENTO PELO TERMINAL ........................................45
10.1. Informações do Equipamento............................................................................. 46
10.2. Configuração de Senha...................................................................................... 47
10.3. Configuração de Idioma ..................................................................................... 47
10.4. Escolha de Equipamento a Configurar ............................................................... 48
10.5. Menu de Configuração ....................................................................................... 49
10.5.1. Menu de Configuração Geral do Equipamento ......................................................................... 51
10.5.2. Menu de Configuração da Interface G.shdsl ............................................................................. 52
10.5.3. Menu de Configuração da Interface Digital ............................................................................... 53
10.5.4. Menu de Configuração da Interface E1 ..................................................................................... 54
10.5.5. Menu de Configuração da Interface Bridge (apenas para DM991CE e DM991SE) .................. 55
10.6. Menu de Testes ................................................................................................. 55
10.6.1. Menu de Testes da Interface G.shdsl ........................................................................................ 57
10.6.2. Menu de Testes da Interface Digital .......................................................................................... 57
10.6.3. Menu de Testes da Interface E1 ............................................................................................... 58
10.7. Menu de Status .................................................................................................. 58
10.7.1. Menu de Estados do Equipamento ........................................................................................... 59
10.7.2. Menu de Estados da Interface G.shdsl ..................................................................................... 59
10.7.3. Menu de Estados da Interface Digital ........................................................................................ 60
10.7.4. Menu de Estados da Interface E1 ............................................................................................. 61
10.7.5. Menu de Estados da Interface Bridge ....................................................................................... 62
10.8. Menu de Performance ........................................................................................ 62
10.9. Download de Firmware pelo Terminal ................................................................ 63
11. GERENCIAMENTO REMOTO .....................................................64
12. TESTES .......................................................................................65
12.1. Testes na Interface G.shdsl ............................................................................... 65
12.1.1. Teste de Laço Digital Local - LDL ............................................................................................. 65
12.1.2. Teste de Laço Analógico Local - LAL ........................................................................................ 65
12.1.3. Teste de BERT .......................................................................................................................... 66
12.1.4. Teste de Laço Digital Remoto - LDR ......................................................................................... 66
12.2. Testes na Interface E1 ....................................................................................... 66
12.2.1. Teste de Laço Digital Local - LDL ............................................................................................. 66
12.2.2. Teste de Laço Analógico Local - LAL ........................................................................................ 67
12.3. Testes na Interface Digital.................................................................................. 67
12.3.1. Teste de Laço Digital Local - LDL ............................................................................................. 67
13. TESTES MODO CONVERSOR ...................................................68
13.1. Teste de Laço Analógico Local - LAL ................................................................. 68
13.2. Teste de Laço Digital Local - LDL ...................................................................... 68
14. DOWNLOAD DE FIRMWARE ......................................................70
15. INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO ......................................................71
15.1. Instalação ........................................................................................................... 71
15.1.1. DM991S/SE ............................................................................................................................... 71
15.1.2. DM991C/CE............................................................................................................................... 71
15.2. Operação ........................................................................................................... 71
15.3. Acessórios.......................................................................................................... 72
15.3.1. Cabo Adaptador DB25 X DB25 2BNC ....................................................................................... 72
16. G.703 - G.704 ..............................................................................73
16.1. Estrutura de Quadros G.704 .............................................................................. 73
16.1.1. Multiframe CRC4 ....................................................................................................................... 74
16.1.2. Multiframe CAS (Channel Associated Signaling) ...................................................................... 75
16.2. Características Elétricas ..................................................................................... 76
16.2.1. Características Elétricas da Interface G.703 para Cabo Coaxial .............................................. 77
16.2.2. Características Elétricas da Interface G.703 para Par Trançado .............................................. 77
17. LEDs DO PAINEL ........................................................................78
17.1. LEDs do Painel Frontal dos Modens DM991S/SE .............................................. 78
17.2. LEDs do Painel Frontal dos Modens DM991C/CE.............................................. 80
18. MAPAS DE ESTRAPES E DIP-SWITCHES.................................81
18.1. DM991S/SE ....................................................................................................... 81
18.2. DM991C/CE ....................................................................................................... 82
19. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................83
19.1. Condições Ambientais ........................................................................................ 83
19.2. Potência ............................................................................................................. 83
19.2.1. DM991S/SE ............................................................................................................................... 83
19.2.2. DM991C/CE............................................................................................................................... 83
19.3. Alimentação ....................................................................................................... 83
19.3.1. DM991S/SE ............................................................................................................................... 83
19.3.2. DM991C/CE............................................................................................................................... 84
19.4. Dimensões ......................................................................................................... 85
19.4.1. DM991S/SE ............................................................................................................................... 85
19.4.2. DM991C/CE............................................................................................................................... 85
19.5. Peso ................................................................................................................... 85
19.5.1. DM991S/SE ............................................................................................................................... 85
19.5.2. DM991C/CE............................................................................................................................... 85
20. NORMAS APLICÁVEIS ................................................................86
21. ANEXO I – AVISOS DE SEGURANÇA ........................................87
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1.
Figura 2.
Figura 3.
Figura 4.
Figura 5.
Figura 6.
Figura 7.
Figura 8.
Figura 9.
Figura 10.
Figura 11.
Figura 12.
Figura 13.
Figura 14.
Figura 15.
Figura 16.
Figura 17.
Figura 18.
Figura 19.
Figura 20.
Figura 21.
Figura 22.
Figura 23.
Figura 24.
Figura 25.
Figura 26.
Figura 27.
Figura 28.
Figura 29.
Figura 30.
Figura 31.
Figura 32.
Figura 33.
Figura 34.
Figura 35.
Figura 36.
Figura 37.
Painel Frontal - DM991S 2W ................................................................... 12
Painel Frontal - DM991SE 2W ................................................................. 12
Painel Frontal - DM991S 4W ................................................................... 12
Painel Frontal - DM991SE 4W ................................................................. 12
Painel Traseiro DM991S/SE .................................................................... 13
Painel Frontal DM991C 2W ..................................................................... 13
Painel Frontal DM991CE 2W ................................................................... 13
Painel Frontal DM991C 4W ..................................................................... 13
Painel Frontal DM991CE 4W ................................................................... 14
Painel Traseiro DM991C/CE ................................................................ 14
Frame G.shdsl - Estrutura dos blocos de dados ................................... 19
Diagrama da ordem do frame G.shdsl com sinalização CAS. .............. 19
Alcance para a Interface G.shdsl ......................................................... 23
DM991 Gerenciado como Remoto do DM705 ...................................... 40
Relógios Interno e Regenerado no Plesiócrono ................................... 41
Relógio Externo de E1 e Regenerado no modo Plesiócrono ................ 41
Relógios Externos da Interface Digital no Modo Plesiócrono ............... 42
Funcionamento da Interface Digital com Clock Source ........................ 42
Funcionamento da Interface Digital com External ................................ 43
Funcionamento da Interface Digital com CT104 sinc. CT113 ............... 43
Interface Digital com CT113 Unlooped to CT114 ................................. 44
Diagrama das Memórias de Configuração ........................................... 49
DM991 - Laço Digital Local na Interface G.shdsl .................................. 65
DM991 - Laço Analógico Local na Interface G.shdsl ............................ 65
DM991 - Teste de BERT na Interface G.shdsl ..................................... 66
DM991 - Teste de LDR na Interface G.shdsl ........................................ 66
DM991 - Teste de LDL na Interface E1 ................................................ 67
DM991 - Teste de LAL na Interface E1 ................................................ 67
DM991 - Laço digital Local na Interface Digital .................................... 67
Teste de LAL no Modo Conversor ........................................................ 68
Teste de LDL no Modo Conversor ........................................................ 69
Cabo Adaptador DB25 x DB25 2BNC .................................................. 72
Estrutura de Frame E1 da Recomendação G.704 do ITU-T ................. 73
Codificação HDB3 na Interface de 2048kbit/s da Rec. G.703 .............. 76
DM991S/SE - Mapa de Estrapes e DIPs .............................................. 81
DM991C/CE - Mapa de Estrapes ......................................................... 82
Pinagem do Cabo de Força - DM991C/CE........................................... 84
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1.
Tabela 2.
Tabela 3.
Tabela 4.
Tabela 5.
Tabela 6.
Tabela 7.
Tabela 8.
Tabela 9.
Tabela 10.
Tabela 11.
Tabela 12.
Tabela 13.
Tabela 14.
Tabela 15.
Tabela 16.
Tabela 17.
Tabela 18.
Tabela 19.
Tabela 20.
Tabela 21.
Tabela 22.
Tabela 23.
Tabela 24.
Tabela 25.
DM991S/SE - Pinagem do Conector DB9 ............................................... 12
DM991SE - Pinagem do Conector RJ45 ................................................. 12
DM991C/CE - Pinagem do Conector DB9 ............................................... 14
DM991CE - Pinagem do Conector RJ45 ................................................. 14
DM991S/SE - Pinagem da interface G.shdsl ........................................... 16
DM991C/CE - Pinagem da interface G.shdsl........................................... 16
Modulação e potência na linha ................................................................ 17
Estrutura do frame G.shdsl ...................................................................... 20
Alcance para a Interface G.shdsl............................................................. 23
Pinagem da Interface V.35 ................................................................... 26
Pinagem da Interface V.36/V.11........................................................... 27
DM991S/SE - Pinagem na régua de parafusos para G.703. ................ 28
DM991S/SE - Pinagem no padrão Telebrás (DB25) para G.703 .......... 28
DM991S/SE - Pinagem proprietária (DB25) para G.703....................... 29
DM991C/CE - Pinagem do Conector RJ48 para G.703 ........................ 29
Configuração da Velocidade da Interface Digital .................................. 36
Seleção de Relógio do Equipamento ................................................... 36
DM991S/SE - Resumo das DIPs .......................................................... 39
Estrutura Multiframe ............................................................................. 74
Estrutura de Multiframe com CRC4 ...................................................... 75
Estrutura de Multiframe com CAS ........................................................ 76
Significado dos LEDs - DM991S/SE ..................................................... 78
Significado dos LEDs - DM991C/CE .................................................... 80
Consumo Máximo de Corrente - DM991S/SE ...................................... 84
Faixa de Tensões de Alimentação - DM991C/CE ................................ 84
1. RECOMENDAÇÕES GERAIS
Antes da instalação, leia atentamente todo o manual.
Sempre observe as instruções de segurança durante a instalação, operação ou manutenção deste
produto. Instalação, ajuste ou manutenção devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas,
treinadas e autorizadas.
A instalação de qualquer equipamento elétrico deve estar de acordo com a legislação vigente no local em
que este equipamento for instalado. Isto inclui dispositivos de proteção, dimensionamento e proteção
adequados às capacidades do equipamento.
A fonte de alimentação, onde o cabo de alimentação é conectado, deve ser posicionada próxima ao
equipamento e estar em fácil acesso, pois o equipamento é ligado e desligado através desta.
Para evitar risco de choque elétrico, antes de ligar o equipamento ou conectar algum cabo de interface,
certifique-se de que o sistema de aterramento está funcional.
Para evitar risco de choque elétrico, antes de abrir os equipamentos DM991C/CE, certifique-se de que os
mesmos estão desligados.
Siga atentamente a todas as orientações constantes neste manual. Em caso de dúvida contate suporte
técnico autorizado.
Os equipamentos descritos neste manual são sensíveis à eletricidade estática. Antes de manusear
qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteção
contra eletricidade estática, e de que estes estejam funcionando corretamente.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
10
2. APRESENTAÇÃO
A família de modens DM991 série VI possui vários modelos de modens G.shdsl com interfaces E1
(G.703 e G.704), Digital (V.35 e V.36/V.11) e Ethernet (10/100BaseT).
Apresentam-se em oito modelos:

DM991C 2W - Gabinete de mesa. Sua interface G.shdsl opera a 2 fios.

DM991C 4W - Gabinete de mesa. Sua interface G.shdsl pode operar tanto a 2 fios
quanto a 4 fios.

DM991CE 2W - Como o modelo DM991C, porém apresenta ainda a funcionalidade de
operação como Bridge. Sua interface G.shdsl opera a 2 fios.

DM991CE 4W - Como o modelo DM991C, porém apresenta ainda a funcionalidade de
operação como Bridge. Sua interface G.shdsl pode operar tanto a 2 fios quanto a 4 fios.

DM991S 2W - Placa padrão Telebrás. Pode ser utilizada em gabinetes ou sub-bastidores
padronizados para 20 modens. Sua interface G.shdsl opera a 2 fios.

DM991S 4W - Placa padrão Telebrás. Pode ser utilizada em gabinetes ou sub-bastidores
padronizados para 20 modens. Sua interface G.shdsl pode operar tanto a 2 fios quanto a
4 fios.

DM991SE 2W - Como o modelo DM991S, porém apresenta ainda a funcionalidade de
operação como Bridge. Sua interface G.shdsl opera a 2 fios.

DM991SE 4W - Como o modelo DM991S, porém apresenta ainda a funcionalidade de
operação como Bridge. Sua interface G.shdsl pode operar tanto a 2 fios quanto a 4 fios.
A letra "C" representa que o equipamento é de mesa, enquanto a letra "S" representa que é um cartão
para uso em gabinete ou sub-bastidor padrão Telebrás. Já a presença da letra "E" indica operação no
modo Bridge.
Cada modelo acima possui duas versões: normal (ou 2M) e BIS. Na versão normal (ou 2M), a taxa limite
em cada linha da interface G.shdsl é de 2.304kbit/s. Na versão BIS, a taxa limite em cada linha da
interface G.shdsl é de 5.696kbit/s. As versões BIS são identificadas através da palavra BIS no painel
frontal.
Neste manual sempre será usado o nome DM991 para representar toda a família de modens, e sempre
que alguma explicação se restringir a determinados modelos, será explicitado a qual modelo se está
referindo.
2.1. DM991S/SE 2W/4W
2.1.1. Painel Frontal
A Figura 1 representa o painel frontal do modem DM991S 2W, a Figura 2 representa o painel frontal do
modem DM991SE 2W, a Figura 3 representa o painel frontal do modem DM991S 4W e a Figura 4
representa o painel frontal do modem DM991SE 4W.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
11
Figura 1.
Figura 2.
Figura 3.
Figura 4.
Painel Frontal - DM991S 2W
Painel Frontal - DM991SE 2W
Painel Frontal - DM991S 4W
Painel Frontal - DM991SE 4W

LEDs de sinalização - O significado de cada LED pode ser encontrado na Tabela 22.

DB9 - O conector DB9 do painel frontal é usado para a configuração do equipamento por
terminal (porta serial de comunicação). A pinagem deste conector encontra-se na Tabela
1.
Sinal
Transmissão RS-232
Recepção RS-232
Terra de Sinal
Tabela 1.

DM991S/SE - Pinagem do Conector DB9
RJ45 - O conector RJ45 é usado para a interface Ethernet. A descrição de sua pinagem
encontra-se na Tabela 2.
Função
Dados Recebidos: fio Dados Recebidos: fio +
Dados Transmitidos: fio +
Dados Transmitidos: fio Tabela 2.

DB9
Origem
2 DM991S/SE
3 ETD
5
-
Sinal RJ45
Origem
OUT 1 DM991SE
OUT +
2 DM991SE
IN +
3 LAN
IN -
6
LAN
DM991SE - Pinagem do Conector RJ45
Teclas - A função das teclas é a execução de testes:
o
LAL (Laço Analógico Local);
o
LDL (Laço Digital Local);
o
LDR (Laço Digital Remoto).
2.1.2. Painel Traseiro
A Figura 5 representa o painel traseiro dos modens DM991S/SE (sub-bastidor padrão Telebrás):
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12
Figura 5.
Painel Traseiro DM991S/SE

Para a pinagem do conector DB25, consultar a Tabela 11 no capítulo sobre a interface
V.35.

Os dois pinos de TX são utilizados para a porta A da interface DSL. Os dois pinos de RX
são utilizados para a porta B da interface DSL (apenas modelo 4W). Maiores detalhes
são apresentados na Tabela 5.

Os pinos de Dial Backup são utilizados para a interface E1. Os pinos A e B são de
entrada (IN) e os pinos C e D são de saída (OUT) da interface. Maiores detalhes são
apresentados na Tabela 12.
2.2. DM991C/CE 2W/4W
2.2.1. Painel Frontal
A Figura 6 representa o painel do modem DM991C 2W, a Figura 7 representa o painel do modem
DM991CE 2W, a Figura 8 representa o painel frontal do modem DM991C 4W e a Figura 9 representa o
painel frontal do modem DM991CE 4W.
Figura 6.
Figura 7.
Figura 8.
Painel Frontal DM991C 2W
Painel Frontal DM991CE 2W
Painel Frontal DM991C 4W
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13
Figura 9.
Painel Frontal DM991CE 4W

LEDs de sinalização - O significado de cada LED pode ser encontrado na Tabela 23.

DB9 - O conector DB9 do painel frontal é usado para a configuração do equipamento por
terminal (porta serial de comunicação). A pinagem deste conector encontra-se na Tabela
3.
Sinal
Transmissão RS-232
Recepção RS-232
Terra de Sinal
Tabela 3.

DB9
Origem
2 DM991C/CE
3 ETD
5
-
DM991C/CE - Pinagem do Conector DB9
RJ45 - O conector RJ45 é usado para a interface Ethernet. A descrição de sua pinagem
encontra-se na Tabela 4.
Função
Dados Recebidos: fio +
Dados Recebidos: fio Dados Transmitidos: fio +
Dados Transmitidos: fio Tabela 4.
Sinal RJ45
Origem
OUT +
1 DM991CE
OUT 2 DM991CE
IN +
3 LAN
IN -
6
LAN
DM991CE - Pinagem do Conector RJ45
2.2.2. Painel Traseiro
A Figura 10 representa o painel traseiro dos modens DM991C/CE:
Figura 10. Painel Traseiro DM991C/CE

Conectores 75ohms - conexão para interface G.703 para cabo coaxial com impedância
de 75ohms, disponível em conectores BNC;

Conector 120ohms - conexão para interface G.703 para cabo par trançado com
impedância de 120ohms, disponível em conector RJ48;

Conector Digital - conexão para interface digital, conforme recomendação V.35 ou
V.36/V.11. Estão disponíveis em DB25 com pinagem ISO2110 Amd.1. Opcionalmente, o
equipamento pode ser motando com seleção para pinagem Telebrás. Podem ser
fornecidos separadamente cabos adaptadores para V.35 (ISO2593) ou V.36/V.11
(ISO4902). Para a pinagem do conector DB25, consulte o capítulo 4;
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14

Conector G.shdsl - conexão para a interface G.shdsl, disponível através do conector
RJ45;

Conector de Alimentação - conexão para fonte de alimentação. Pode ser ligada
diretamente tanto a uma rede AC quanto uma rede DC, desde que sejam respeitadas as
tensões especificadas na Tabela 25.
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15
3. INTERFACE G.SHDSL
A interface G.shdsl dos modens DM991S/SE apresenta conexão através da régua de parafusos, como
visto na Tabela 5. Já a interface G.shdsl dos modens DM991C/CE apresenta conexão através de um
RJ45 com pinagem conforme a Tabela 6.
Sinal
TIP
RING
TIP
RING
Tabela 5.
Régua de
parafusos
TX -1
TX -2
RX -1
RX -2
Porta
A
B*
DM991S/SE - Pinagem da interface G.shdsl
* Porta disponível apenas no modelo 4W.
Sinal Pino (RJ45)
TIP
4
RING
5
TIP
3
RING
6
Tabela 6.
Porta
A
B*
DM991C/CE - Pinagem da interface G.shdsl
* Porta disponível apenas no modelo 4W.
O padrão G.shdsl (ITU-T G.991.2) especifica conexão simétrica a 2 ou 4 fios para linhas de assinantes.
As negociações de handshake se dão conforme a recomendação ITU-T G.994.1.
Pode ser configurada como LTU (central) ou NTU (usuário), servindo sempre como agregado das demais
interfaces do equipamento.
Pode ser configurada para operar em modo plesiócrono, síncrono ou seleção automática.
Pode ser configurada para operar conforme Anexo A, B ou com seleção automática, definidos na
recomendação G.991.2.
Na versão BIS, suporta operação com taxas até 5.696kbit/s por linha, de acordo com as definições dos
anexos F e G da norma G.991.2 (2003) / Amendment 2 (02/2005). Os anexos F e G definem
modificações e adendos aos anexos A e B, respectivamente, para taxas até 5.696kbit/s.
Para operação até 5.696kbit/s basta configurar o número de canais na interface G.shdsl, mantendo a
configuração do anexo como A, B ou automático. Ou seja, a interface não é configurada explicitamente
para os anexos F e G.
Na versão normal (ou 2M), pode transportar de 1 a 36 timeslots de 64kbit/s (2.304kbit/s) por linha, com
alinhamento de canais.
Na versão BIS, pode transportar de 1 a 89 timeslots de 64kbit/s (5.696kbit/s) por linha, com alinhamento
de canais.
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16
O alcance da interface varia de acordo com a taxa de transmissão entre 7.100m (para 192kbit/s em linha
de 0,4mm sem ruído), 4.100m (para 2.304kbit/s em linha de 0,4mm sem ruído) e 1.800m (para
5.696kbit/s em linha de 0,4mm sem ruído).
Quando configurada como NTU, a interface aceita qualquer taxa, anexo e tipo de frame que o LTU
indicar durante o handshake. O número de canais do agregado deve ser sempre maior ou igual à soma
dos canais dos tributários.
Apenas para DM991C/CE: A interface possui proteção primária - (centelhadores) capazes de suportar
descargas elétricas conforme a recomendação K.21 do ITU-T.
Os gabinetes destinados aos modelos DM991S/SE normalmente possuem centelhadores, então estes
modelos não vêm com centelhadores adicionais.
3.1. Características da Interface
A recomendação G.991.2 do ITU-T descreve um método de transmissão para o transporte de dados em
redes de acesso de telecomunicações sobre pares trançados no modo full-duplex, havendo, portanto,
cancelamento de eco.
A interface opera em linhas do tipo 135ohms balanceado.
A codificação na linha é do tipo TC-PAM, com 16 níveis (16-TCPAM) ou 32 níveis (32-TCPAM).
A tabela abaixo apresenta a codificação de linha e a potência transmitida para cada anexo.
Anexo
Número de canais
[n x 64kbit/s]
Modulação
Potência
[dBm]
3 a 36
3 a 31
32 a 36
36 a 60
12 a 89
36 a 60
12 a 41
42 a 89
16-TCPAM
16-TCPAM
16-TCPAM
16-TCPAM
32-TCPAM
16-TCPAM
32-TCPAM
32-TCPAM
13,5
13,5
14,5
13,5
13,5
14,5
13,5
14,5
A
B
F
G
Tabela 7.
Modulação e potência na linha
A conexão se dá através de 3 estágios básicos: Pré-Ativação (Handshake), Ativação (Training) e Modo
de Dados (Data Mode).
3.2. Pré-Ativação (Handshake)
A etapa de pré-ativação segue a recomendação G.994.1 do ITU-T, que descreve o handshake para
transceivers xDSL.
Durante este estágio, os 2 equipamentos trocam informações e negociam os parâmetros que serão
usados na conexão.
As extremidades implementam um modem DPSK de 12kHz no NTU e 20kHz no LTU para realizarem o
handshake. As mensagens pré-definidas pela norma são trocadas e eles determinam um modo comum
de operação.
Nesta fase é determinada a taxa final de transmissão, o anexo utilizado (A ou B), qual tipo de informação
será transportado, frame de transmissão (plesiócrono ou síncrono) e vários outros parâmetros.
Caso as interfaces não cheguem a uma configuração comum, os 2 equipamentos abortam a transmissão
e não passam ao próximo estágio, tentando novamente após alguns instantes.
Quando o DM991 for programado como equipamento de usuário (NTU), aceitará sempre a configuração
que lhe for enviada pelo equipamento central (LTU), o que facilita a instalação dos mesmos.
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17
No handshake o LED DSL, no painel frontal, pisca uma vez por segundo, ficando a maior parte do tempo
apagado.
3.3. Ativação (Training)
Nesta fase os dois modens testam a linha de transmissão utilizando a taxa que foi acertada durante o
handshake para determinarem quais coeficientes deverão utilizar para seus filtros digitais de recepção e
transmissão.
Durante o training, os equipamentos não utilizam a codificação DPSK.
Primeiramente, ambos testam a linha. Em seguida, trocam os coeficientes dos pré-codificadores que
serão utilizados durante a transmissão de dados.
Duas coisas podem ocorrer no final deste estágio: os modens passam a fase de treinamento e
determinam os coeficientes adequados para a linha, entrando no modo de dados, ou os modens não
conseguem determinar os coeficientes por alguma determinada razão (a linha pode ser muito longa,
pode haver muito ruído, houve uma perturbação muito forte durante o treinamento que inviabilizou a sua
convergência, etc.) e abortam a transmissão.
Na etapa de ativação, o LED DSL, no painel frontal, fica aceso por 0,5 segundo e apagado por 0,5
segundo.
3.4. Modo de Dados (Data Mode)
Esta é a etapa final, onde o modem transmite os dados normalmente. Ele utilizará o frame G.shdsl final
trafegando informações conforme negociado durante o handshake e usando os coeficientes que foram
calculados após a avaliação da linha de transmissão durante o training.
Quando a interface estiver sincronizada, o LED DSL no painel frontal permanece aceso.
3.4.1. Estrutura do Frame G.shdsl
O frame G.shdsl possui 4 blocos de dados (payload blocks) separados pelos bits de cabeçalho. Ele se
repete a cada 6 ms, independente da taxa configurada.
O cabeçalho exerce função essencial na transmissão dos dados, pois garante alinhamento, transporta
informações de gerência via EOC (Embedded Operations Channel) e ainda possui um mecanismo de
identificação de erros nos dados (CRC6).
O frame G.shdsl permite também transmitir a informação de CAS (Channel Associated Signalling)
proveniente do link E1.
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18
Payload
Block
O
H
Payload
Block
O
H
Payload
Block
O
H
Payload
Block
Stb
Sub-Block 1
Sub-Block 2
Sub-Block 3
Sub-Block 4
Sub-Block 5
Sub-Block 6
Sub-Block 7
Sub-Block 8
Sub-Block 9
Sub-Block 10
Sub-Block 11
Sub-Block 12
Frame O
Sync H
Payload Data, Bits 1ks
to
TS1 TS2
...
TSn
Figura 11. Frame G.shdsl - Estrutura dos blocos de dados
O tamanho dos sub-blocos varia de acordo com o número de canais. Cada sub-bloco possui Nx8 bits,
onde N é o número de canais negociado durante o handshake.
Timeslots E1
V.35 Nx64kbit/s
Ethernet
Idle
CAS
Figura 12. Diagrama da ordem do frame G.shdsl com sinalização CAS.
A estrutura de frame enviada e recebida na interface G.shdsl do DM991 consiste nos timeslots de E1, no
canal digital a Nx64kbit/s, no canal Ethernet a Nx64kbit/s, em timeslots ociosos para preencher a taxa
instalada do modem e um timeslot de CAS, quando configurado com cross-connect de CAS, nesta
ordem.
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Bit
1-14
15
16
17 -> k+16
K + 17
K + 18
K + 19
K + 20
K + 21
K + 22
K + 23
K + 24
K + 25
K + 26
k + 27 -> 2k + 26
2k + 27
2k + 28
2k + 29
2k + 30
2k + 31
2k + 32
2k + 33
2k + 34
2k + 35
2k + 36
2k + 37 -> 3k + 36
3k + 37
3k + 38
3k + 39
3k + 40
3k + 41
3k + 42
3k + 43
3k + 44
3k + 45
3k + 46
3k + 47 -> 4k + 46
4k + 47
4k + 48
4k + 49
Nome
sw1-sw14
fbit1/losd
fbit2/sega
b1
eoc01
eoc02
eoc03
eoc04
crc1
crc2
fbit3/ps
sbid1
eoc05
eoc06
b2
eoc07
eoc08
eoc09
eoc10
crc3
crc4
fbit4/segd
eoc11
eoc12
sbid2
b3
eoc13
eoc14
eoc15
eoc16
crc5
crc6
eoc17
eoc18
eoc19
eoc20
b4
stb1
stb2
stb3
Tabela 8.
Descrição
Frame Sync Word
Fixed Indicator bit #1 (Loss of Signal)
Fixed Indicator bit #2 (Segment Anomaly)
Payload block #1
EOC bit #1
EOC bit #2
EOC bit #3
EOC bit #4
Cyclic Redundancy Check #1
Cyclic Redundancy Check #2
Fixed Indicator bit #3 (Power Status)
Stuff bit ID #1
EOC bit #5
EOC bit #6
Payload block #2
EOC bit #7
EOC bit #8
EOC bit #9
EOC bit #10
Cyclic Redundancy Check #3
Cyclic Redundancy Check #4
Fixed Indicator bit #4 (Segment Defect)
EOC bit #11
EOC bit #12
Stuff bit ID #2
Payload block #3
EOC bit #13
EOC bit #14
EOC bit #15
EOC bit #16
Cyclic Redundancy Check #5
Cyclic Redundancy Check #6
EOC bit #17
EOC bit #18
EOC bit #19
EOC bit #20
Payload block #4
Stuff bit #1
Stuff bit #2
Stuff bit #3
Estrutura do frame G.shdsl
Durante o modo de dados, podem ocorrer falhas no link. Tais falhas são monitoradas e indicadas ao
usuário conforme segue:
3.4.2. Erro de CRC (CRC Anomaly)
A informação de CRC6 recebida é diferente do CRC6 calculado sobre os dados pelo receptor. Os bits de
CRC6 são referentes ao frame G.shdsl anterior e a discrepância entre o valor recebido e o calculado
indica que houve algum bit errado no frame, mas não quantos ou quais bits estavam errados.
Em caso de erro de CRC, o LED DSL no painel frontal pisca uma vez por segundo, ficando a maior parte
do tempo aceso.
3.4.3. Defeito de Atenuação da Linha (Loop Attenuation Defect)
Um defeito de atenuação da linha ocorre quando a linha apresenta atenuação superior ao limite
configurado. O limite padrão para a interface G.shdsl da família DM991 é 35dB.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
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3.4.4. Defeito da Relação Sinal-Ruído (SNR Margin Defect)
Um defeito na relação sinal-ruído ocorre quando o nível sinal-ruído cai abaixo da margem configurada, ou
seja, quando a qualidade do sinal está deficiente. A margem de sinal-ruído padrão para a interface
G.shdsl do DM991 é 6dB.
3.4.5. Defeito de LOSW (LOSW Defect)
É declarado um defeito de LOSW (Loss of Sync Word Defect) quando pelo menos 3 frames consecutivos
forem recebidos contendo 1 ou mais erros nos bits de alinhamento do frame (palavra de sincronismo,
stuff bits e stuff bit IDs – ver Tabela 8), que são os bits usados para a sincronização do frame G.shdsl. A
indicação de erro deve ser apagada após a recepção de pelo menos 2 frames consecutivos sem erros.
No DM991 a indicação de erro é mantida por 1 segundo após a recepção de 2 frames consecutivos sem
erros.
O LED DSL, no painel frontal, permanece piscando quatro vezes por segundo (freqüência de 4Hz) para
indicar LOSWD.
3.4.6. Falha de LOSW (LOSW Failure)
É declarada falha de LOSW (Loss of Sync Word Failure) após 2,5 ± 0,5s contínuos de LOSWD (defeito
de LOSW). A indicação de LOSWF deve ser apagada quando a indicação de LOSWD estiver ausente
por 20s ou menos. Esta indicação pode ser apagada após 2s sem LOSWD.
O LED DSL, no painel frontal, permanece piscando quatro vezes por segundo (freqüência de 4Hz) para
indicar LOSWF.
3.5. Configurações da Interface G.shdsl
Os modos de operação são todos configurados por software.
A seguir são explicados os parâmetros de configuração da interface G.shdsl:
3.5.1. Tipo de Terminal
Indica se a interface opera como LTU (central) ou NTU (usuário).
Quando o modem estiver configurado como LTU, ele determinará durante o handshake todos os
parâmetros da conexão, como o anexo a ser utilizado, número de canais, esquema de relógio (síncrono
ou plesiócrono), etc. Não é possível recuperar relógio da interface G.shdsl quando configurada neste
modo.
Quando o modem estiver configurado como NTU, as configurações de anexo e esquema de relógio
(Frame Mode) são obrigatoriamente automáticas, pois ele aceita qualquer configuração determinada pelo
LTU.
Não é possível interligar equipamentos configurados para o mesmo tipo de terminal, uma vez que o
handshake apenas ocorre entre LTU e NTU.
3.5.2. Frame Mode
Esta opção determina se a interface operará em modo síncrono ou plesiócrono.
Quando em modo plesiócrono, os relógios de transmissão e de recepção são independentes do relógio
da linha, que é gerado pelo LTU. O relógio da linha tem a precisão de ± 32ppm, conforme determinado
pela G.991.2. Periodicamente são inseridos de forma automática 4 stuff bits para adequar o relógio dos
dados ao relógio da linha, fundamental para a sincronização dos equipamentos.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
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Quando configurado em modo síncrono, o relógio da linha fica igual ao relógio dos dados. A precisão
deste fica sendo, portanto, a precisão do relógio selecionado como fonte de sincronismo do
equipamento. A G.991.2 determina que a precisão do relógio deva ser de ± 32ppm, independente do
esquema de relógio selecionado, portanto fica a cargo do usuário configurar um relógio com tal precisão
para operar dentro da norma (ou utilizar um relógio de pior precisão operando fora de norma). Neste
modo os stuff bits stb1 e stb2 estão sempre presentes, enquanto que stb3 e stb4 não são transmitidos.
Se o LTU estiver configurado no modo de seleção automática, ele utilizará o frame selecionado pelo
NTU. Caso o NTU também esteja configurado para seleção automática, então será utilizado o frame
mode síncrono.
3.5.3. Anexo
Os anexos determinam variações na norma para a melhor adequação do equipamento à linha utilizada.
Podem ser configuradas três opções de anexo: A, B ou seleção automática.
O anexo A determina as especificações regionais referentes às linhas que operam sob condições
tipicamente encontradas nas redes norte-americanas.
O anexo B determina as especificações regionais referentes às linhas que operam sob condições
tipicamente encontradas nas redes europeias.
Os anexos F e G definem modificações e adendos aos anexos A e B, respectivamente, para taxas até
5.696kbit/s.
Para operação até 5.696kbit/s, de acordo com os anexos F e G, basta configurar o número de canais na
interface G.shdsl, mantendo a configuração do anexo como A, B ou automático. Ou seja, a interface não
é configurada explicitamente para os anexos F e G.
Se o LTU estiver configurado no modo de seleção automática, ele utilizará o frame selecionado pelo
NTU. Caso o NTU também esteja configurado para seleção automática, então será utilizado o anexo B.
3.6. Desempenho
O desempenho da interface está diretamente relacionado com as características da linha de transmissão.
A maior taxa de transmissão possível é determinada pela bitola e comprimento do fio utilizado, ruído e
suscetibilidade a micro-interrupções aos qual a linha estiver submetida.
O alcance também diminui caso a linha apresente um grande número de emendas e bifurcações. O
comprimento das bifurcações também altera as características da linha, podendo aumentar as reflexões
do sinal e o ruído.
Para uma linha sem ruído utilizando-se um fio com bitola de 0,4mm, sem emendas ou bifurcações, o
alcance para 5.696 Kbit/s será de 1.800 m, para 2.304 Kbit/s será de 4.100m, e com o modem
configurado para 192 Kbit/s pode-se chegar a 7.100 m de alcance.
Estes testes foram realizados utilizando uma linha artificial de transmissão que simula o comportamento
de uma linha real. A Tabela 9 contém os alcances esperados para algumas taxas em linha artificial sem
ruído.
Quando o DM991 está operando a 4 fios, a taxa de dados é dividida igualmente por cada par de fios,
sendo assim o alcance do link é medido individualmente em cada par.
Para consultar o alcance a 4 fios, a Tabela 9 deve ser consultada levando em consideração que cada par
de fios do link tem a metade da taxa de dados total do link.
Exemplo: Utilizando uma taxa de dados de 10.240 kbit/s (4 fios), deve ser consultada na Tabela 9 o valor
de alcance para 5.120 kbit/s, que nesse caso é 2,3 km.
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Taxa de Dados
[kbit/s]
192
256
384
512
768
1024
1536
2048
2304
2560
3072
3584
4096
4608
5120
5696
Tabela 9.
Alcance
fio 0.4mm
[km]
7,1
6,7
6,1
5,9
5,5
5,1
4,3
4,2
4,1
3,8
3,4
3
3
2,6
2,3
1,8
Alcance para a Interface G.shdsl
8000
7000
6000
[m]
5000
4000
3000
2000
1000
56
96
51
20
46
08
40
96
35
84
30
72
25
60
23
04
20
48
15
36
10
24
76
8
51
2
38
4
25
6
19
2
0
[kbit/s]
Figura 13. Alcance para a Interface G.shdsl
3.7. Operação a 4 Fios (4W)
Os modens que operam a 4 fios disponibilizam 2 portas G.shdsl, podendo trabalhar de duas maneiras:
3.7.1. Operando a 2 fios
Quando o modem está operando a 2 fios os dados serão transmitidos simultaneamente pelas linhas A e
B, adotando um sistema de proteção 1+1 entre as portas.
A proteção funciona de maneira semi-automática, ou seja, após comutar para o link backup, os dados
trafegam neste enlace até que o mesmo apresente falha.
A comutação entre os links leva aproximadamente 1 segundo.
3.7.2. Operando a 4 fios
Quando operando a 4 fios o modem utiliza as portas A e B como uma única interface, podendo assim
transmitir com maior alcance e obter maior banda.
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O número de timeslots ocupados na operação a 4 fios é sempre par (Nx128kbit/s), ou seja, se a
configuração for impar, será utilizado 1 timeslot a mais.
3.8. Proteção Elétrica
Quando a linha analógica da interface G.shdsl passar através de meios que podem sofrer influência de
descargas elétricas ou atmosféricas, é recomendado que sejam adicionados dispositivos de proteção
primária à mesma.
A interface G.shdsl dos modelos DM991C e DM991CE já possuem dispositivos do tipo centelhador, como
proteção primária.
Não é conveniente o uso de varistores como dispositivos de proteção para linhas G.shdsl, uma vez que
os mesmos introduzem uma elevada capacitância que pode reduzir significativamente o desempenho da
interface. O mesmo tipo de cuidado deve ser tomado com o uso de proteções do tipo indutivo.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
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4. INTERFACE DIGITAL V.35-V36/V.11
O conector DB25 segue a pinagem da recomendação ISO2110 Amd.1, tanto para V.35 quanto para
V.36/V.11.
No caso dos modens DM991S/SE, essa pinagem pode ser alterada para o padrão Telebrás através de
estrapes.
No caso dos modens DM991C/CE, opcionalmente é possível solicitar que os equipamentos tenham a
seleção de pinagem entre ISO2110 Amd.1 e o padrão Telebrás através de estrapes.
Os sinais de dados e relógios são do tipo diferencial balanceados, de acordo com a recomendação V.11
do ITU-T. Os sinais CT107, CT108, CT109, CT140, CT141 e CT142 seguem as características da
recomendação V.28 (compatíveis com a recomendação V.10). Os sinais de controle CT105 e CT106
podem ser configurados por estrapes para seguir as características da recomendação V.28 (para V.35)
ou V.11 (para V.36/V.11).
Existe a facilidade do ETD fornecer sincronismo para recepção de dados através do CT128.
A interface digital pode ser configurada em taxas de Nx64kbit/s até o limite do agregado.
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25
CT
Função
DCD
8
F
10
XTCa
XTCb
TCa
TCb
RCa
RCb
ERCa
ERCb
RL
LL
TM
24
11
15
12
17
9
22 *
23 *
21
18
25
U
W
Y
a/AA
V
X
11
P. Gnd
S. Gnd
TDa
TDb
RDa
RDb
RTS
CTS
DSR
DTR
103 Dados transmitidos
104 Dados recebidos
105
106
107
108
M34
Sinal
101 Terra de proteção
102 Terra de sinal
Permissão para enviar
Pronto para enviar
Modem pronto
Terminal pronto
109‡ Sincronismo da interface G.shdsl
113 Relógio de transmissão do ETD
114 Relógio de transmissão
115 Relógio de recepção
128 Relógio de recepção externo
140 Requisição de Laço Digital Remoto
141 Requisição de Laço Analógico Local
142 Indicador de teste
DB25 †
Fonte do
Pinagem
ISO 2110
Sinal
ISO 2593
Amd. 1
Telebrás
1
1
A
13
7
B
2
2
P
ETD
15
14
S
4
3
R
DM991
17
16
T
5
4
C
ETD
7
5
D
DM991
9
6
E
DM991
14
20
H
ETD
DB25
24
3
16
6
19
21
25
N
L
n/NN
23
8
12
DM991
ETD
DM991
DM991
ETD
ETD
ETD
DM991
Tabela 10. Pinagem da Interface V.35
† Apenas para DM991S/SE (ou opcionalmente para DM991C/CE).
‡ Nas interfaces V.35-V.36/V.11 do DM991 o sinal CT109 reflete o estado do agregado (G.shdsl),
permanecendo em OFF enquanto ele estiver em condição de erro (exceto quando houver erro de CRC).
* Para ISO2110 Amd.1, os pinos ERCa (22) e ERCb (23) não correspondem ao CT128.
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CT
Função
Sinal
DB25
ISO 2110
Amd. 1
101 Terra de proteção
102 Terra de sinal
103 Dados transmitidos
104 Dados recebidos
105 Permissão para enviar
106 Pronto para enviar
107 Modem pronto
108 Terminal pronto
109‡ Sincronismo da Interface G.shdsl
113 Relógio de transmissão do ETD
114 Relógio de transmissão
115 Relógio de recepção
128 Relógio externo de recepção
140 Requisição de Laço Digital Remoto
141 Requisição de Laço Analógico Local
142 Indicador de teste
P. Gnd
S. Gnd
TDa
TDb
RDa
RDb
RTSa
RTSb
CTSa
CTSb
DSR
DTR
DCDa
DCDb
XTCa
XTCb
TCa
TCb
RCa
RCb
ERCa
ERCb
RL
LL
TM
1
7
2
14
3
16
4
19
5
13
6
20
8
10
24
11
15
12
17
9
22 *
23 *
21
18
25
DB25 † Origem do
Pinagem
sinal
ISO 4902
Telebrás
1
1
19
13
4
2
ETD
22
15
6
4
DM991
24
17
7
5
ETD
25
18
9
7
DM991
27
20
11
9
DM991
12
14
ETD
13
10
DM991
31
22
17
11
ETD
35
24
5
3
DM991
23
16
8
6
DM991
26
19
21
ETD
25
14
23
ETD
10
8
ETD
18
12
DM991
DB37
Tabela 11. Pinagem da Interface V.36/V.11
† Apenas para DM991S/SE (ou opcionalmente para DM991C/CE).
‡ Nas interfaces V.35-V.36/V.11 do DM991 o sinal CT109 reflete o estado do agregado (G.shdsl),
permanecendo em OFF enquanto ele estiver em condição de erro (exceto quando houver erro de CRC).
* Para ISO2110 Amd. 1, os pinos ERCa (22) e ERCb (23) não correspondem ao CT128.
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27
5. INTERFACE G.703 - G.704
A interface permite utilização de cabo coaxial (75ohms) ou par trançado (120ohms), sendo que os cabos
são acoplados através de transformadores, então não há polaridade para o par trançado.
5.1. DM991S/SE
Há estrapes que permitem ligar a malha externa do cabo coaxial ao terra. Isto serve tanto para o canal de
entrada (RX-IN) como de saída (TX-OUT).
Cuidar para que estes estrapes não estejam na posição de aterrado quando for utilizado par trançado
(120ohms).
O fio de saída que passa pelo pino 18B do conector EDGE 2x30 está ligado ao pino central do estrape
E10 e é o fio de TX-OUT que pode ser ligado ao terra através deste estrape. Neste caso, deve ser
identificado para cada modelo de gabinete qual o parafuso de TX-OUT foi aterrado pelo estrape, para
nele ligar a malha do cabo coaxial. Nos sub-bastidores, geralmente é o parafuso inferior de TX-OUT que
é aterrado.
O fio de entrada que passa pelo pino 21B do conector EDGE 2x30 está ligado ao pino central do estrape
E11 e é o fio de RX-IN que pode ser ligado ao terra através deste estrape. O mesmo procedimento de
identificação de qual parafuso foi aterrado deve ser efetuado neste caso. Nos sub-bastidores, geralmente
é o parafuso inferior de RX-IN que é aterrado.
O sinal G.703 do modem está disponível nos terminais de Dial Backup na régua de parafusos.
Função
Dados recebidos
Dados recebidos
Dados transmitidos
Dados transmitidos
Sinal
OUT núcleo
OUT malha
IN núcleo
IN malha
Régua
BkpC
BkpD
BkpA
BkpB
Origem do sinal
DM991
DM991
Rede E1
Rede E1
Tabela 12. DM991S/SE - Pinagem na régua de parafusos para G.703.
Função
Dados recebidos
Dados recebidos
Dados transmitidos
Dados transmitidos
Sinal
OUT núcleo
OUT malha
IN núcleo
IN malha
DB25
4
17
2
15
Origem do sinal
DM991
DM991
Rede E1
Rede E1
Tabela 13. DM991S/SE - Pinagem no padrão Telebrás (DB25) para G.703
Ao instalar o DM991S/SE, remova os varistores de proteção de linha do gabinete ou sub-bastidor. Os
varistores deformam os pulsos de sinal G.703, podendo causar bits errados, funcionamento intermitente
ou até mesmo impedindo totalmente a ativação do circuito. Caso o gabinete ou sub-bastidor seja
fabricado pela DATACOM ou possua centelhadores a gás no lugar dos varistores, nenhuma modificação
é necessária.
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28
Função
Dados recebidos
Dados recebidos
Dados transmitidos
Dados transmitidos
Sinal
OUT núcleo
OUT malha
IN núcleo
IN malha
DB25
21
14
18
25
Origem do sinal
DM991
DM991
Rede E1
Rede E1
Tabela 14. DM991S/SE - Pinagem proprietária (DB25) para G.703
5.2. DM991C/CE
Há estrapes que permitem ligar a malha externa do cabo coaxial ao terra. Isto se aplica tanto para o
canal de entrada (RX-IN) como de saída (TX-OUT).
Cuidar para que estes estrapes não estejam na posição de aterrado quando for utilizado par trançado
(120ohms).
A saída do sinal G.703 do modem está disponível no conector BNC OUT ou entre os pinos 4 e 5 do
RJ48.
A entrada do sinal G.703 do modem está disponível no conector BNC IN ou entre os pinos 1 e 2 do RJ48.
Função
Dados recebidos
Dados recebidos
Dados transmitidos
Dados transmitidos
Sinal RJ48
OUT
4
OUT
5
IN
1
IN
2
Origem do sinal
DM991
DM991
Rede E1
Rede E1
Tabela 15. DM991C/CE - Pinagem do Conector RJ48 para G.703
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
29
6. INTERFACE ETHERNET
A interface Ethernet dos modens DM991SE e DM991CE permite interligar duas LANs através do
agregado G.shdsl. Ela pode ser configurada com uma velocidade de Nx64kbit/s, até o limite configurado
no agregado (levando sempre em conta as taxas também configuradas nos tributários E1 e digital). Este
tributário pode ser utilizado conjuntamente com os outros tributários do modem.
Aceita pacotes de até 1552 bytes, suportando VLAN.
6.1. Nível físico Ethernet
A interface Ethernet dos modens DM991SE e DM991CE é do tipo 10/100BaseT, conforme especificado
pela IEEE 802.3.
A ligação à interface Ethernet é feita através de um conector RJ45, visto no painel frontal. A pinagem do
conector é tal que permite a utilização de cabos retos para ligar o equipamento a hubs Ethernet.
6.2. Bridge Remoto
A função básica da bridge é segmentar uma rede local, evitando que todo o tráfego Ethernet seja
transmitido pelo equipamento local ao equipamento remoto, desperdiçando banda.
Para tanto, a bridge tem a capacidade de aprender automaticamente os endereços MAC das estações
conectadas à rede local. Pode com isso filtrar o tráfego e transmitir para o lado WAN apenas os pacotes
correspondentes a endereços MAC não existentes na rede local, além de pacotes de broadcast e
multicast.
A bridge opera no nível MAC da interface Ethernet. Desta forma o tributário é totalmente transparente
para os protocolos das camadas superiores, tais como TCP/IP, UDP, etc.
A tabela de endereços locais da bridge pode armazenar até 1.000 endereços MAC, e caso uma estação
fique inativa por mais de 5 minutos, seu endereço será removido da tabela.
O processo de filtrar os pacotes que serão transmitidos não impõe nenhuma limitação ao fluxo de dados,
e o atraso introduzido pelo processamento da bridge é de apenas 1 frame Ethernet.
A bridge possui um buffer no sentido Ethernet  G.shdsl que pode armazenar até 322 pacotes Ethernet
de 1552 bytes, sendo que pacotes menores podem ser armazenados em maior quantidade.
No sentido G.shdsl  Ethernet há um buffer de 64 pacotes Ethernet de 1552 bytes. Da mesma forma, se
os pacotes forem menores podem ser armazenados mais pacotes. Neste sentido não há nenhuma
filtragem, pois isto já foi feito pela bridge do equipamento remoto.
6.3. Configurações da Interface Ethernet
São possíveis as seguintes configurações desta interface:

Velocidade da WAN – Permite selecionar taxas múltiplas de Nx64kbit/s até o limite do
agregado.

Modo – Escolhe a velocidade do link e o modo de operação duplex. Permite selecionar
uma das opções abaixo:
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
30

o
Auto Negociação - habilita a autonegociação do modo de operação com o
equipamento conectado pela interface Ethernet. Informações negociadas:
velocidade, modo duplex e controle de fluxo (se habilitado);
o
100Mbit/s - Full-Duplex;
o
100Mbit/s - Half-Duplex;
o
10Mbit/s - Full-Duplex;
o
10Mbit/s - Half-Duplex;
Controle de Fluxo - permite habilitar o controle de fluxo na interface. Caso esteja
operando em Full-Duplex, será utilizado o pause frames. Caso esteja operando em HalfDuplex, será utilizado o back pressure.
Pause Frames: quando houver congestionamento na LAN, o equipamento envia frames de pausa ao
parceiro do link para que este aguarde por um tempo determinado até enviar o próximo pacote de dados.
Para o pause frames funcionar é necessário que a autonegociação esteja habilitada.
Back Pressure: quando houver congestionamento na LAN, o equipamento gera colisões na rede local
para limitar o tráfego.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
31
7. ESTRAPES
Os modens DM991S/SE apresentam diferenças substanciais em relação aos modens DM991C/CE
quanto às configurações realizadas por estrapeamento, de modo que o sub-capítulo 7.1 versa sobre o
estrapeamento dos modens DM991S/SE e o sub-capítulo 7.2 versa sobre o estrapeamento dos modens
DM991C/CE.
7.1. DM991S/SE
7.1.1. Seleção do Cabo na Interface G.703 (E4)
Posição 120: Seleciona a utilização de par trançado, ou seja, opera na interface G.703 com impedância
equivalente a 120ohms.
Posição 75: Seleciona a utilização de cabo coaxial, ou seja, opera na interface G.703 com impedância
equivalente a 75ohms - padrão de fábrica.
7.1.2. Aterramento do Cabo Coaxial de Saída (E10)
Permite aterrar a malha do cabo coaxial.
Posição 0-1: Liga a malha do cabo coaxial de saída ao terra de sinal (depende da pinagem configurada
conforme: Tabela 12, Tabela 13 ou Tabela 14).
Posição 0-2: Isolado - padrão de fábrica.
Cuidar para que o estrape não esteja na posição de aterrado quando for utilizado par trançado
(120ohms).
7.1.3. Aterramento do Cabo Coaxial de Entrada (E11)
Permite aterrar a malha do cabo coaxial.
Posição GND: Liga a malha do cabo coaxial de entrada ao terra de sinal (depende da pinagem
configurada conforme: Tabela 12, Tabela 13 ou Tabela 14).
Posição ISOL: Isolado - padrão de fábrica.
Cuidar para que o estrape não esteja na posição de aterrado quando for utilizado par trançado
(120ohms).
7.1.4. Pinagem da Interface G.703 (E12 a E15, E27 a E30 e E44 a E47)
Dial Backup - Nesta opção, o equipamento apresenta a interface G.703 nos pinos de Dial Backup na
régua de parafusos. A interface digital sai normalmente pelo DB25, conforme a pinagem configurada
através de seus estrapes - padrão de fábrica.
E12 a E15: posição 0-2.
E27 a E30: posição 0-2.
E44 a E47: posição 0-2.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
32
Padrão Telebrás (G.703) - Nesta opção, o equipamento apresenta a interface G.703 nos pinos de TX e
RX do DB25, conforme a prática Telebrás 225-540-780. A interface digital não será utilizada, uma vez
que ocupa alguns de seus pinos mais importantes.
E12 a E15: posição 0-1.
E27 a E30: posição 0-1.
E44 a E47: posição 0-2.
V.35 e G.703 no DB25 (G+V) - Nesta opção, o equipamento apresenta a interface G.703 em pinos do
DB25 que não são cruciais para a maioria das aplicações que utilizam a interface digital. A interface
digital deve ser configurada para o padrão ISO2110 Amd.1, e os sinais CT106, CT108 e CT140 não
serão utilizados.
E12 a E15: posição 0-1.
E27 a E30: posição 0-2.
E44 a E47: posição 0-1.
7.1.5. Seleção de Interface Digital (E16, E18 e E20)
Definem se a característica elétrica da interface digital será de acordo com a recomendação V.35 ou
V.36/V.11.
Posição 0-1: Selecionam V.36/V.11.
Posição 0-2: Selecionam V.35 - padrão de fábrica.
7.1.6. Pinagem do conector DB25 (E31 a E41 e E48 a E59)
Permitem selecionar o padrão da pinagem do conector DB25 da interface digital V.35-V.36/V.11.
Posição 0-1: Pinagem padrão Telebrás.
Posição 0-2: Pinagem padrão ISO2110 Amd.1 - padrão de fábrica.
7.2. DM991C/CE
7.2.1. Seleção do Cabo na Interface G.703 (E2, E3 e E25)
Posição 120: seleciona a utilização de par trançado, ou seja, opera na interface G.703 com impedância
equivalente a 120ohms.
Posição 75: seleciona a utilização de cabo coaxial, ou seja, opera na interface G.703 com impedância
equivalente a 75ohms - padrão de fábrica.
7.2.2. Aterramento do Cabo Coaxial de Entrada (E4)
Este estrape corresponde à linha de entrada (IN) da interface E1.
Posição GND: liga a malha externa do cabo coaxial ao terra de sinal.
Posição ISOL: isolada - padrão de fábrica.
Cuidar para que este estrape não esteja na posição de aterrado quando for utilizado par trançado
(120ohms).
7.2.3. Aterramento do Cabo Coaxial de Saída (E5)
Este estrape corresponde à linha de saída (OUT) da interface E1.
Posição GND: liga a malha externa do cabo coaxial ao terra de sinal.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
33
Posição ISOL: isolada - padrão de fábrica.
Cuidar para que este estrape não esteja na posição de aterrado quando for utilizado par trançado
(120ohms).
7.2.4. Seleção de Interface Digital (E10, E12 e E13)
Definem se a característica elétrica da interface digital será de acordo com a recomendação V.35 ou
V.36/V.11.
Posição V.35: interface V.35 - padrão de fábrica.
Posição V.11: interface V.36/V.11.
7.2.5. Pinagem no conector DB25 (E500 a E522) – Opcional
Opcionalmente, os equipamentos DM991C/CE podem ser fornecidos de fábrica com estrapes E500 a
E522. Estes estrapes permitem selecionar o padrão da pinagem do conector DB25 da interface digital
V.35-V.36/V.11.
Posição 0-1: Pinagem padrão Telebrás.
Posição 0-2: Pinagem padrão ISO2110 Amd.1 - padrão de fábrica.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
34
8. DIP-SWITCHES
Apenas os modens DM991S/SE possuem DIP-switches. No entanto, tanto estes equipamentos quanto os
modens DM991C/CE também podem ser configurados via terminal.
8.1. Seleção de Velocidade (DIPs A1 a A5)
As DIPs A1 a A5 selecionam a taxa de transmissão na linha e na interface tributária habilitada. Se o
modem estiver configurado como NTU (DIP B5 na posição OFF), as DIPs A1 a A5 determinarão apenas
a taxa da interface tributária, sendo a taxa da linha definida pela configuração do LTU.
Quando as chaves estão todas em OFF, o modem opera a 2.048kbit/s (32 canais). Se a interface E1
estiver habilitada (DIP B4 na posição OFF), os dados serão transmitidos e recebidos sem procura de
sincronismo de frame. As configurações setadas nas DIP-switches B1 a B3 serão ignoradas.
Quando uma ou mais das chaves estiver em ON, a interface operará com o número de canais setados
pela seqüência de chaves. O número de canais será o mesmo que o número binário escrito pelas chaves
(A1=MSB), o que pode ser visto mais facilmente na Tabela 16.
Taxas maiores que 2.048kbit/s poderão ser configuradas apenas pelo terminal ou gerência.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
35
A1
OFF
OFF
OFF
OFF*
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
A2
A3
A4
A5
OFF
OFF
OFF
OFF*
OFF
OFF
OFF
OFF
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
OFF
OFF
OFF
OFF*
ON
ON
ON
ON
OFF
OFF
OFF
OFF
ON
ON
ON
ON
OFF
OFF
OFF
OFF
ON
ON
ON
ON
OFF
OFF
OFF
OFF
ON
ON
ON
ON
OFF
OFF
ON
ON*
OFF
OFF
ON
ON
OFF
OFF
ON
ON
OFF
OFF
ON
ON
OFF
OFF
ON
ON
OFF
OFF
ON
ON
OFF
OFF
ON
ON
OFF
OFF
ON
ON
OFF
ON
OFF
ON*
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
ON
Número
Velocidade
de canais
32
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
2048kbit/s
64kbit/s
128kbit/s
192kbit/s
256kbit/s
320kbit/s
384kbit/s
448kbit/s
512kbit/s
576kbit/s
640kbit/s
704kbit/s
768kbit/s
832kbit/s
896kbit/s
960kbit/s
1024kbit/s
1088kbit/s
1152kbit/s
1216kbit/s
1280kbit/s
1344kbit/s
1408kbit/s
1472kbit/s
1536kbit/s
1600kbit/s
1664kbit/s
1728kbit/s
1792kbit/s
1856kbit/s
1920kbit/s
1984kbit/s
Tabela 16. Configuração da Velocidade da Interface Digital
* Estas são as posições das DIP-switches ao sair de fábrica.
8.2. Seleção de Relógio (DIPs A6 e A7)
Definem o relógio utilizado pelo modem.
A7 A6 Relógio
ON OFF Interno
OFF OFF Regenerado
OFF ON Externo
Externo, com CT104 sincronizado
ON ON
segundo CT113
Tabela 17. Seleção de Relógio do Equipamento
O relógio interno é obtido do oscilador a cristal do próprio modem, com precisão de ±25ppm.
O relógio regenerado é obtido a partir do sinal G.shdsl da linha, tendo a mesma precisão do equipamento
que fornece o sinal. Quando operando com relógio regenerado, o modem comuta automaticamente para
relógio interno em caso de falha no sinal G.shdsl em sua entrada. Quando configurado como LTU, o
modem não pode ser configurado com relógio regenerado.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
36
O relógio externo é fornecido pelo ETD através do CT113 na interface digital ou recuperado através do
sinal G.703, dependendo de qual interface estiver habilitada. O ETD deve fornecê-lo com precisão de
±50ppm para o caso de conexão em modo plesiócrono e ±32ppm para o caso de conexão em modo
síncrono (para operar conforme estabelecido na norma G.991.2). Quando operando com relógio externo,
o modem comuta automaticamente para relógio interno em caso de falha na fonte de relógio externa,
mas podem ocorrer erros na seqüência de transmissão durante a comutação.
O relógio externo com CT104 sincronizado segundo CT113 (Externo RX na Tabela 19) opera como
relógio externo, sendo que neste modo os dados (CT104) da interface V.35 ou V.36/V.11 também são
transmitidos ao ETD sincronizados pelo relógio externo CT113. A comutação para relógio interno é
automática durante o período em que falte relógio no CT113, mas isto pode ocasionar erros na
seqüência de transmissão durante a comutação. Se a interface G.703 estiver habilitada, a operação é
igual a relógio externo.
8.3. Habilitação da recepção de LDR- Laço Digital Remoto (DIP A8)
Em ON, permite que seja aceito o pedido de laço remoto.
Em OFF, rejeita pedido de laço remoto.
No modo conversor a habilitação de LDR será para a interface V.35.
8.4. Cross-Connect CAS (DIP B1)
Em ON, habilita a transmissão de CAS da interface E1 para a linha.
Em OFF, não é verificado nem gerado sincronismo de CAS.
Esta DIP não tem função quando a DIP B4 estiver na posição ON.
8.5. Habilitação do Timeslot 16 (DIP B2)
Em ON, habilita a transmissão de dados através do timeslot 16 da interface E1.
Em OFF, desabilita a transmissão de dados através do timeslot 16 da interface E1.
Esta DIP não tem função quando a DIP B4 estiver na posição ON.
8.6. Habilitação do CRC4 (DIP B3)
Em ON, habilita a geração e verificação de sincronismo de CRC4 da interface E1.
Em OFF, desabilita a geração e verificação de sincronismo de CRC4 da interface E1.
Esta DIP não tem função quando a DIP B4 estiver na posição ON.
8.7. Seleção de Interface E1/Digital (DIP B4)
Em ON, habilita a interface digital e desabilita a interface E1.
Em OFF, habilita a interface E1 e desabilita a interface digital.
Para utilizar ambas as interfaces simultaneamente é necessário realizar as configurações através da
gerência remota ou do terminal. Para isso, a DIP B6 deve estar na posição ON, ou ainda habilitando o
modo conversor (DIP B7).
Esta DIP não tem função quando a DIP B7 estiver na posição ON.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
37
8.8. Tipo de Terminal (DIP B5)
Em ON, configura o modem como STU-C ou LTU.
Em OFF, configura o modem como STU-R ou NTU.
Quando o modem estiver configurado como NTU, as DIPs A1-A5 determinam a taxa de transmissão da
interface selecionada por B4.
Quando o modem estiver configurado em LTU, o frame mode é plesiócrono e o anexo é automático (com
relação às configurações das DIP-switches). Se outro frame mode ou anexo forem desejados, é preciso
fazer a configuração pelo terminal.
Esta DIP não tem função quando a DIP B7 estiver na posição ON, acionando o Modo Conversor
(DM991S).
8.9. Configuração (DIP B6)
Em ON, habilita as funções de configuração e teste de laços do modem pelo gerente ou pelo terminal.
Em OFF, a configuração do equipamento é dada pela posição das demais DIP-switches.
Quando esta DIP-switch estiver em ON, a configuração será determinada pelo sistema de
gerenciamento. Caso nunca tenha sido realizada uma configuração pelo gerente, será utilizada a
configuração das DIP-switches até o sistema de gerenciamento programar uma configuração diferente.
Para armazenar a configuração feita pelo gerente em memória não-volátil (E2PROM), deve ser efetuado
o pedido via gerente ou terminal. Desta maneira, o equipamento poderá recuperar a configuração salva
mesmo após ser desligado.
Em OFF, ainda é possível monitorar o modem pelo gerente, mas a configuração fica inibida. O modem
passa a ser configurado apenas pelos estrapes e DIP-switches.
8.10. Modo Conversor / Habilitação da Interface Ethernet (DIP B7)
A DIP B7 apresenta diferentes funções para os modens DM991S e DM991SE:
8.10.1. DM991S
Quando a DIP estiver em ON, será habilitada a funcionalidade conversor de interface disponível no
modem (ver item 9.4).
8.10.2. DM991SE
Em OFF, desabilita a interface Ethernet. Neste caso a interface ativa é selecionada através da DIP B4.
Em ON, habilita a interface Ethernet. Neste caso, a DIP B4 será ignorada e o único tributário habilitado
será a Ethernet. Para habilitar os outros tributários simultaneamente é necessário realizar as
configurações através da gerência remota ou do terminal. Para isso, a DIP B6 deve estar na posição ON.
8.11. Operação 4 fios (DIP B8)
Disponível apenas no modelo 4W.
Em ON, a interface G.shdsl funciona sobre 4 fios.
Em OFF, a interface G.shdsl funciona sobre 2 fios.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
38
8.12. Resumo das DIPs
DIP
FUNÇÃO
A1 a A5 Velocidade de operação
A6/A7
A8
Relógio de transmissão
Pedido de LDR
B1<<
Cross-Connect CAS
B2<<
Timeslot 16
B3<<
CRC4
B4†
Interface
B5
Tipo de Terminal
B6
Configuração
Ethernet◊
B7
Conversor de interface#
B8▼
Operação 4 Fios
OPERAÇÃO
POSIÇÃO
^
Tabela
Ver Tabela^
Interno
OFF / ON
Externo
ON / OFF *
Regenerado OFF / OFF
Externo RX
ON / ON
Aceita
ON
Não aceita
OFF*
Habilita
ON
Desabilita
OFF*
Habilita
ON
Desabilita
OFF*
Habilita
ON
Desabilita
OFF*
V.35
ON*
G.703
OFF
LTU
ON*
NTU
OFF
Gerência
ON
DIP-switches
OFF*
Habilita
ON*
Desabilita
OFF
Habilita
ON
Desabilita
OFF*
Habilita
ON*
Desabilita
OFF
Tabela 18. DM991S/SE - Resumo das DIPs
^ Consultar Tabela 16.
* Posição padrão de fábrica.
† Esta DIP fica sem função quando a DIP B7 estiver em ON.
◊ Apenas para modelo DM991SE.
# Apenas para Modelo DM991S.
▼Apenas paras os modens que operam 4 fios (4W).
<<Estas DIPs ficam sem função quando a DIP B4 estiver em ON e a DIP B7 estiver em OFF.
Os modens DM991SE saem configurados de fábrica com relógio interno (A6=OFF/ A7=ON).
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
39
9. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO
O equipamento funciona totalmente autônomo, ou seja, uma vez configurado não necessita de
intervenção externa. Após inicializado, o equipamento entra em funcionamento conforme a configuração
salva na memória não volátil (E2PROM), sem necessitar nenhum tipo de procedimento especial de
inicialização. Os estados das interfaces são indicados por sinais luminosos (LEDs) e estes voltam
automaticamente ao funcionamento normal quando algum estado de falha for corrigido.
9.1. Gerenciamento do Equipamento
Existem as seguintes formas de gerenciar os modens da família DM991:

Através de um terminal VT100 (usando emulador no PC);
O terminal tem prioridade de gerência sobre os outros métodos. Sendo assim, a abertura de gerência via
terminal vai desconectar outras gerências ativas naquele instante.

Através do cartão de gerência DMG20, que atua como um agente proxy SNMP,
comunicando-se com o DM991S/SE através da interface RS485 com o protocolo
Telebrás para gerenciamento de modens em sub-bastidores. Pode ser integrada ao
sistema de gerência de equipamentos DATACOM utilizando o software DmView;
Apenas os modens DM991S/SE podem ser gerenciados diretamente através do cartão de gerência
DMG20.

Através da gerência remota, que pode ser integrada ao sistema de gerência de
equipamentos DATACOM utilizando o software DmView. Esta configuração pode ser
utilizada quando o DM991 é o remoto de um equipamento DM705 (conforme ilustra a
Figura 14).
Figura 14. DM991 Gerenciado como Remoto do DM705
9.2. Relógios do Equipamento
9.2.1. Relógio de Transmissão
O relógio de transmissão do modem pode ser configurado através do terminal ou da gerência, sendo que
há as seguintes opções de relógio:

Interno - é obtido do oscilador a cristal do próprio modem, com precisão de ±25ppm.

Regenerado da interface G.shdsl - tem a mesma precisão do equipamento que fornece o
sinal. Quando configurado como LTU, o modem não pode ser configurado com relógio
regenerado.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
40

Regenerado da interface E1 - é fornecido pelo ETD através do sinal G.703 da interface
E1.

Regenerado da interface digital - é fornecido pelo ETD através do sinal CT113. A
interface digital deve ter o relógio configurado como externo (CT113) ou CT104 sinc.
CT113.
Independente da configuração, o relógio utilizado para a transmissão deve ter precisão mínima de
±50ppm para o caso de conexão em modo plesiócrono e ±32ppm para o caso de conexão em modo
síncrono (para operar conforme estabelecido na norma G.991.2). O modem comuta automaticamente
para relógio interno em caso de falha no relógio configurado, mas podem ocorrer erros na seqüência de
transmissão durante a comutação.
9.2.2. Modo Plesiócrono
Quando em modo plesiócrono, os relógios de transmissão e de recepção são independentes do relógio
da linha, que é gerado pelo LTU. Por isso os relógios utilizados podem ser de fontes diferentes.
A Figura 15 mostra o funcionamento dos relógios na ligação de dois DM991, um operando com relógio
interno e outro operando com relógio regenerado da interface DSL.
O equipamento LTU transmite os dados na interface DSL utilizando o relógio interno. No lado do NTU, o
relógio recebido da interface DSL é levado para as interfaces E1 e digital (conforme as setas contínuas).
Além disso, conforme a seleção de relógio regenerado, é feito um loop no relógio, para este ser utilizado
para transmissão de dados pela interface DSL (seta tracejada).
De volta ao lado do LTU, o equipamento utiliza o relógio recebido da interface DSL para as interfaces E1
e digital.
Figura 15. Relógios Interno e Regenerado no Plesiócrono
A Figura 16 mostra o funcionamento dos relógios na ligação de dois DM991, um operando com o relógio
externo vindo da interface E1 e outro operando com relógio regenerado da interface DSL.
O equipamento LTU recebe o relógio da interface E1 e o utiliza para enviar os dados na interface DSL
(seta tracejada). No lado do NTU, o relógio recebido da interface DSL é utilizado para transmissão de
dados nas interfaces E1 e digital (setas contínuas). Além disso, é feito um loop no relógio, para este ser
utilizado na transmissão de dados pela interface DSL (seta tracejada).
No equipamento LTU, o relógio recebido da interface DSL é utilizado nas interfaces E1 e digital (setas
contínuas).
Os relógios funcionam desta mesma forma quando o relógio externo vem da interface digital (de um
roteador, por exemplo), ao invés da interface E1.
Figura 16. Relógio Externo de E1 e Regenerado no modo Plesiócrono
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
41
A Figura 17 mostra dois DM991 operando com relógios externos vindos da V.35 (CT113). Ambas as
interfaces digitais estão ligadas a roteadores que possuem seus relógios configurados como interno.
O esquema é muito parecido com os já citados. O relógio externo vindo da V.35 no equipamento LTU é
passado para a interface DSL, que por sua vez é passado para as interfaces E1 e digital do equipamento
NTU. O mesmo ocorre no sentido inverso (relógio vindo da V.35 no NTU passa pela interface DSL e vai
até as interfaces E1 e digital no LTU).
Figura 17. Relógios Externos da Interface Digital no Modo Plesiócrono
9.2.3. Modo Síncrono
Este modo tem o funcionamento parecido com aquele descrito no modo plesiócrono, porém alguns
detalhes devem ser observados:
a.
Neste modo, os relógios de TX e RX devem ser iguais. Fica a cargo de o usuário
escolher para operar com relógio interno no LTU e regenerado no NTU ou garantir que
os relógios externos sejam sincronizados.
b.
Não é possível fazer loop externo de relógio no LTU neste modo.
c.
Quando utilizando relógio regenerado, o equipamento externo deve fornecer o relógio
com precisão mínima de ±32ppm para o correto funcionamento do modem.
9.3. Relógios da Interface Digital
9.3.1. Clock Source
Neste modo a interface digital usa como relógio de transmissão (CT114) aquele fornecido pela fonte de
relógio do equipamento.
A Figura 18 demonstra o funcionamento da V.35 com Clock Source. A seta tracejada indica que o CT115
é gerado a partir do relógio regenerado da interface DSL do DM991. O CT114 é gerado a partir do relógio
do sistema, que neste caso pode ser interno, regenerado da linha ou regenerado da interface E1 (não
pode ser regenerado a partir da interface digital, pois precisaria utilizar o CT113).
Figura 18. Funcionamento da Interface Digital com Clock Source
9.3.2. External (CT113)
Neste modo a V.35 utiliza o CT113 (relógio de transmissão do equipamento ligado ao DM991) para gerar
o CT114 (relógio de transmissão do DM991).
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
42
A Figura 19 demonstra o funcionamento da interface digital configurada como External quando um
DM991, com relógio regenerado da DSL, é ligado a um equipamento ECD. A seta tracejada indica que o
CT115 é derivado a partir do relógio regenerado da interface DSL. A seta pontilhada indica que o
equipamento usa como relógio de transmissão (CT114) o relógio fornecido pelo ECD através do CT113.
Figura 19. Funcionamento da Interface Digital com External
9.3.3. CT104 sinc. CT113
Neste modo a interface digital funciona como no modo External, mas com o CT104 sendo gerado a partir
do CT113. Este modo é recomendado para conectar um equipamento DM991 a um equipamento
NewBridge® que opera como ECD. Neste caso, normalmente o relógio do sistema é o relógio externo da
V.35.
A Figura 20 demonstra o funcionamento da V.35 configurada como CT104 sinc. CT113 quando um
DM991 é ligado a um equipamento ECD. O esquema é o mesmo mostrado no modo External, exceto que
o CT113 recebido pelo DM991 também é utilizado para controlar o CT104 (conforme mostra a seta
pontilhada). O CT115 não se altera neste modo.
Figura 20. Funcionamento da Interface Digital com CT104 sinc. CT113
9.3.4. CT113 Unlooped to CT114
Neste modo a interface digital funciona como no modo External, contudo o CT113 não é repassado para
o CT114. Recomendado quando conectando o DM991 a alguns roteadores.
A Figura 21 demonstra o funcionamento da V.35 configurada como CT113 Unlooped to CT114 quando
um DM991 é ligado a um equipamento ECD. O esquema é o mesmo mostrado no modo External, exceto
que o CT113 não é repassado para o CT114. Portanto o CT114 é derivado do relógio do sistema. Neste
caso o modem não pode ser configurado para relógio externo da interface digital, mas utilizará o CT113
para amostrar o CT103.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
43
Figura 21. Interface Digital com CT113 Unlooped to CT114
9.3.5. CT128 Habilitado
Relógio externo de recepção fornecido pelo ETD. Quando habilitado, substitui o CT115, que deixa de ser
utilizado (apesar de continuar existindo). Quando o equipamento ligado ao DM991 não gerar o CT128,
deve-se desabilitar essa opção. Neste caso será usado o CT115 como relógio de recepção.
9.3.6. Invert Tx Clock
Quando habilitada esta opção inverte a fase do sinal do relógio de transmissão do equipamento (CT114).
É utilizado para compensar problemas gerados por atrasos em alguns roteadores.
9.4. Modo conversor
Os equipamentos DM991S e DM991C podem operar também como um conversor de interface,
convertendo sinais do tipo G.703 a 2.048kbit/s, com estrutura de quadros conforme G.704 ou não, para
sinais das interfaces V.35 ou V.36/V.11. Neste modo, a interface G.shdsl fica desabilitada.
É importante salientar que as funcionalidades do equipamento continuam as mesmas (à exceção
daquelas que dependem da interface G.shdsl).
A habilitação do modo conversor pode ser feita através da DIP B7 (no DM991S) ou através do
terminal/gerência (desabilitando a interface G.shdsl).
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
44
10. GERENCIAMENTO PELO TERMINAL
Os modens da família DM991 podem ser configurados através de um terminal VT100 (ou um emulador
de terminal no PC, como o HyperTerminal do Windows) conectado à porta terminal no painel frontal.
O terminal deve ser configurado para 9600bit/s, sem controle de fluxo, 1 bit de parada e sem bit de
paridade. Quando for configurado com o Windows 2000, recomenda-se não utilizar o HyperTerminal,
pois este apresenta alguns problemas de funcionamento sobre esta plataforma. Para tanto, é
recomendado o uso do Tera Term Pro, que é um software freeware e pode ser encontrado no endereço
eletrônico:
http://www.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
Após a inicialização, o terminal poderá pedir uma senha de acesso, que vem de fábrica configurada para
“admin” (esta senha só será requisitada se o usuário configurar o equipamento para que isso aconteça).
Esta senha pode ser trocada ou até mesmo desabilitada, como será visto a seguir.
O terminal possui um timeout de aproximadamente 10 minutos, de forma que, se não for digitado nada
neste tempo, ele retorna para a tela de identificação de senha. A seguir são descritos os menus de
gerenciamento e configuração.
#
-------------------------------------------------------------------------#
D A T A C O M
#
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
#
-------------------------------------------------------------------------#
#
1 - Choose equipment to configure
#
2 - Equipment information
#
3 - Terminal access password configuration
#
4 - Change terminal language
#
#
E - Exit
#
R - Exit and reset
#
#
#
#
#
#
#
Option: [ ]
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------#
www.datacom.ind.br
#
-------------------------------------------------------------------------As opções que aparecem nesta tela são:

1 - Escolher equipamento: acessa o menu de configuração das interfaces, sendo
possível escolher entre configurar o equipamento local ou o remoto.

2 - Informações do equipamento: informa parâmetros configurados de fábrica e
informações detalhadas sobre as versões do equipamento.

3 - Configurações de senha: permite que a senha de acesso ao terminal seja alterada ou
desabilitada.

4 - Trocar idioma do terminal: permite trocar o idioma do terminal para português ou para
inglês.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
45

E - Sair: a opção “Exit” é utilizada para finalizar o acesso ao terminal, voltando à tela de
senha de acesso, de modo que novas configurações só possam ser efetuadas se a
senha correta for informada novamente, isto quando a requisição de senha estiver
habilitada.

R - Sair e reiniciar: a opção “Exit and reset” finaliza o acesso ao terminal e reinicia o
equipamento.
Nos equipamentos DM991S/SE, é necessário utilizar a opção "E" e aguardar 10 minutos para que a
gerência Telebrás volte a operar.
10.1. Informações do Equipamento
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------Equipment Information
Product code
Firmware version
Software boot version
Hardware version
Serial number
Release date (mm/dd/yy hh:mm)
E2PROM version
Number of after factory resets
Factory code
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
3011
150
1
1
278742
12/10/08 - 03:52 pm
1
56
7
]
]
]
]
]
]
]
]
]
-------------------------------------------------------------------------<ESC> Back
--------------------------------------------------------------------------
Quando for escolhida esta opção, serão apresentados os seguintes parâmetros:

Product code - Código de produto;

Firmware version - Versão de firmware;

Software boot version - Versão de software de boot;

Hardware version- Versão de hardware;

Serial number - Número de série;

Release date - Data do lançamento;

E2PROM version - Versão de E2PROM;

Number of after factory resets - Número de resets (atualizado a cada reinício do sistema);

Factory code - Código de fábrica.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
46
10.2. Configuração de Senha
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------Password Configuration
1 - Enable or disable terminal access password on initilization
2 - Change terminal access password
Option: [ ]
-------------------------------------------------------------------------<ESC> Back
-------------------------------------------------------------------------
1 - Habilitação de senha - este menu permite desabilitar o pedido de senha no menu de
entrada do terminal. Ao desabilitá-la, o terminal avisa que a senha atual será perdida e
retornará à inicial de fábrica (“admin”) caso seja reabilitada.

2 - Alteração de senha - é usado para alterar a senha, que deve ter entre 5 e 15
caracteres. O usuário deverá digitar a senha atual e depois duas vezes a nova senha.
Se esta senha for perdida, será necessário entrar em contato com o suporte técnico para a solução do
problema. Tenha consigo o número de série e a versão de software. Para obter estes valores basta
digitar “L” (minúscula) e ENTER na tela em que é solicitada a senha.
10.3. Configuração de Idioma
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------Change Terminal Language
Language
:[ English
- Ingles
]
-------------------------------------------------------------------------<ESC> Exit
<ENTER> Save and Exit
--------------------------------------------------------------------------
Neste menu é possível escolher o idioma do terminal. As opções disponíveis são: Inglês e Português.
A tecla TAB deve ser usada para alterar entre as opções disponíveis.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
47
10.4. Escolha de Equipamento a Configurar
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------Choose Equipment
*1 - DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
Option: [ ]
-------------------------------------------------------------------------<ESC> Back
<ENTER> Refresh
--------------------------------------------------------------------------
Neste menu o usuário escolhe se deseja configurar o equipamento local ou um remoto, desde que este
esteja habilitado para configuração remota. Uma lista de equipamentos gerenciáveis aparecerá, sendo
que os passíveis de gerência no momento aparecem sinalizados por um * (asterisco) ao lado de seu
número no menu.
Se um equipamento apareceu listado, porém sem o asterisco, significa que neste momento já existe
algum gerente atuando no equipamento.
Pelo número apresentado na lista, escolhe-se o equipamento a ser configurado. Sendo que o primeiro
equipamento na lista é sempre o local.
Para cada equipamento gerenciável tem-se um Menu Principal distribuído da seguinte maneira:
#
-------------------------------------------------------------------------#
D A T A C O M
[ 1 ]
#
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
#
-------------------------------------------------------------------------#
Main Menu
#
#
1 - Configuration menu
#
2 - Tests menu
#
3 - Status menu
#
4 - Performance menu
#
F - Firmware download to local equipment
#
#
#
#
#
#
#
#
Option: [ ]
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------#
<ESC> Back
#
-------------------------------------------------------------------------
1 - Menu de configuração: permite a configuração de características gerais do
equipamento ou de cada interface.

2 - Menu de testes: possibilita o acionamento dos testes disponíveis.

3 - Menu de status: permite a visualização do estado geral do equipamento ou de cada
interface.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
48

4 - Menu de performance: possibilita visualizar os parâmetros de performance da
interface G.shdsl.

F - Download de firmware para equipamento local/remoto: permite que seja feito o
download de software, para futuros upgrades. O download pode ser tanto para o modem
local quanto para o remoto.
10.5. Menu de Configuração
Neste menu de configuração o usuário tem acesso a todas as configurações do equipamento.
Todas as configurações realizadas nos sub-menus deste são armazenadas em uma memória de usuário
que precisará ser ativada para que o equipamento se configure da maneira desejada. A configuração que
está em uso no equipamento fica armazenada em uma memória chamada Memória do Equipamento, já
as configurações do usuário, ficam em uma memória chamada Memória de Usuário.
Figura 22. Diagrama das Memórias de Configuração
A Figura 22 apresenta todas as ações que podem ser tomadas com as memórias do equipamento.

Memória do Equipamento: é a configuração que está em uso no equipamento, tendo
vindo da configuração gravada na E2PROM (Memória E2PROM) após a inicialização (X*)
ou da configuração de Usuário (Memória de Usuário) após comando de ativação (2). A
Memória do Equipamento é passada para a Memória E2PROM quando se seleciona
“Salvar configurações na E2PROM” (4) e é passada para a Memória de Usuário com o
comando “Atualizar configurações” (3).

Memória de Usuário: tem as configurações que o usuário programou localmente via
terminal ou remotamente via SNMP. É onde ficam as informações do que foi configurado
nas telas do terminal. A Memória de Usuário é passada para a Memória do Equipamento
quando se seleciona “Aplicar alterações” (2), então, se as configurações forem válidas,
serão ativadas. O comando “Carregar configurações da E2PROM” (5) carrega na
Memória de Usuário a configuração armazenada na Memória E2PROM. Pode-se também
carregar nesta memória a configuração padrão de fábrica utilizando o comando “Carregar
configuração de fábrica” (6). A configuração padrão é programada em fábrica e não pode
ser alterada.

Memória E2PROM: é uma memória não volátil de onde o equipamento lê as
configurações no momento da inicialização (X*). Esta memória é copiada para a Memória
de Usuário através do comando “Carregar configurações da E2PROM” (5) e é alterada
através do comando “Salvar configurações na E2PROM” (4), o qual ativa a configuração
de usuário repassa a Memória do Equipamento para E2PROM.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
49
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991CE - G.SHDSL Modem With Ethernet Bridge
-------------------------------------------------------------------------Configuration Menu
G
D
V
E
B
-
General configuration
G.SHDSL interface
V.35 interface
E1 interface
BRIDGE interface
1 - Test user configuration
2 - Update changes (User->Equipment)
3 - Reload equipment configuration (Equipment->User)
4 - Save equipment configuration to E2PROM (Equipment->E2PROM)
5 - Load E2PROM to user memory and equipment (E2PROM->User and Equipment)
6 - Load factory values to user memory(Factory->User)
7 - View Activation LOG
User memory status :[ Factory configuration
]
Option: [ ]
-------------------------------------------------------------------------<ESC> Back
<ENTER> Refresh
-------------------------------------------------------------------------
G - Configurações gerais: permite a configuração do relógio do equipamento e outras
características gerais.

D - Interface G.SHDSL: menu de configuração de parâmetros específicos da interface
G.shdsl.

V - Interface V.35: menu de configuração de parâmetros específicos da interface digital.

E - Interface E1: menu de configuração de parâmetros específicos da interface E1.

B - Interface BRIDGE: menu de configuração de parâmetros específicos da interface
Ethernet (apenas para os modelos DM991SE e DM991CE).

1 - Testar configurações de usuário: esta opção testa se as configurações ajustadas pelo
usuário são válidas e se é possível sua aplicação, sem de fato ativá-las no equipamento.
Quando a configuração é totalmente válida, no campo Configuração aparecerá
“Configuração temporária compatível”, se forem necessários ajustes na configuração do
usuário, aparecerá “Config. temporária parcialmente compatível” e se não for possível
aplicar as configurações, aparecerá “Configuração temporária inválida”.

2 - Aplicar alterações: esta opção faz o equipamento tentar aplicar as configurações do
usuário. Se conseguir aplicar completamente, a indicação de status exibirá “Configuração
ativa”, se conseguir aplicar, porém, com a mudança automática de alguma configuração
incoerente, aparecerá “Configuração parcialmente ativa” e se não for possível aplicar as
configurações do usuário, teremos “Configuração inválida”.

3 - Atualizar configurações: esta opção sobrescreve a memória da configuração de
usuário com a configuração do equipamento. Usada quando se deseja utilizar a
configuração que estava no equipamento (descartando as alterações não carregadas
feitas pelo usuário).

4 - Salvar configurações na E2PROM: esta opção faz o equipamento salvar na E2PROM
a configuração ativa no equipamento, assim na próxima vez que o equipamento for
iniciado ele voltará com a mesma configuração.

5 - Carregar configurações da E2PROM: esta opção lê a configuração gravada na
E2PROM, sobrescrevendo a configuração de usuário. Para tornar ativa essa
configuração deve-se executar a opção Aplicar alterações.

6 - Carregar configuração de fábrica: esta opção preenche a memória de usuário com a
configuração padrão de fábrica. Para tornar ativa essa configuração deve-se executar a
opção Aplicar alterações.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
50

7 - Visualizar LOG de Ativação: esta opção apresenta um LOG contendo os erros quando
tentar ser ativadas configurações parcialmente inválidas ou configurações inválidas.
10.5.1. Menu de Configuração Geral do Equipamento
Neste menu a tecla TAB troca o valor do objeto a configurar.
Pressione ENTER para sair deste menu e salvar as alterações na memória de usuário, e ESC para sair e
cancelar as alterações.
Este menu é acessado pressionando-se “G” no menu de configuração e destina-se à configuração do
relógio global do equipamento e à habilitação, ou não, de configurações destrutivas ao link de gerência.

Clock source - Fonte de relógio: configura o relógio de transmissão do equipamento. As
opções são: Interno e Regenerado (da interface DSL, E1 ou digital).

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Enable destructive configuration - Habilitar configuração destrutiva: habilita ou desabilita
as configurações destrutivas para a gerência remota. É necessário habilitar este objeto
caso se queira desabilitar a gerência remota pelo EOC na interface G.shdsl ou desabilitar
a interface G.shdsl (habilitar modo conversor).
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------General Configuration
Clock source
Enable destructive configuration
:[ Regenerated from G.SHDSL ]
:[ No
]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit <TAB> Change <N>ext
--------------------------------------------------------------------------
O relógio pode ser regenerado de qualquer uma das interfaces ou ser gerado internamente pelo
equipamento. Porém, todas as interfaces, agregado e tributário(s), devem estar sincronizadas ou
referenciadas à mesma fonte de sincronismo.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
51
10.5.2. Menu de Configuração da Interface G.shdsl
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-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------G.SHDSL Configuration
Enable Operation
Enable tests
Enable RDL reception
Number of channels
Remote management
Unit type
Annex
Frame mode
Line Operation
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
Yes
Yes
Yes
32
Use EOC bits
NTU
Automatic
Automatic
2 Wires
]
]
]
]
]
]
]
]
]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit <TAB> Change <N>ext
-------------------------------------------------------------------------
Enable Operation - Habilitar Operação: Habilita ou desabilita a interface. Quando
desabilitada o modem assume a função de conversor.
Esta opção está disponível apenas nos modelos DM991S e DM991C. Para desabilitar a interface G.shdsl
é necessário habilitar as configurações destrutivas no menu de configuração geral do equipamento.

Enable tests - Habilitar testes: habilita a ativação de testes nesta interface pelo menu de
testes ou pela gerência.

Enable RDL reception - Habilitar recepção de LDR: informa se a interface deve
reconhecer e aceitar pedido de LDR (Laço Digital Remoto) pelo modem remoto e entrar
em loop.

Number of channels - Número de canais: configura o número de timeslots na interface.
Pode variar de 1 a 36 ou 89 (versão BIS) canais a 2 fios e de 1 a 72 ou 178 (versão BIS)
canais a 4 fios.

Remote management - Gerência remota: possibilita configurar o canal de gerência da
interface G.shdsl ou desabilitá-lo.

Operation mode - Modo de operação: determina se o modem opera como LTU (central)
ou NTU (usuário).

Annex - Anexo: pode ser configurado como anexo A, B ou seleção automática.

Frame mode - Modo de frame: seleciona modo síncrono, plesiócrono ou automático.

Line Operation – Operação da linha: Habilita operação a 2 ou 4 fios.
Esta opção está disponível apenas nos modens 4 fios (4W).
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
52
10.5.3. Menu de Configuração da Interface Digital
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-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------V.35 Configuration
Enable operation
Enable tests
Number of channels
CT105 (RTS)
CT108 (DTR)
Clock
CT128 (ERC)
CT140 (RDL)
CT141 (LAL)
Invert TX clock
CT103/CT104 Monit
CT103 filtering (open loop)
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
No
Yes
01
Forced ON
Forced ON
Device 2M clock source
Disable
Forced OFF
Forced OFF
No
Yes
No
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit <TAB> Change <N>ext
-------------------------------------------------------------------------
Enable operation - Habilitar operação: habilita ou desabilita a interface.

Enable tests - Habilitar testes: habilita a ativação de testes nesta interface pelo menu de
testes ou pela gerência.

Number of channels - Número de canais: configura o número de timeslots na interface
(Nx64kbit/s, até o limite do agregado).

CT105 (RTS): indica se o sinal de controle CT105, gerado pelo ETD, sinalizando pedido
para transmitir, deve ser considerado ou ignorado (forçado em ON).

CT108 (DTR): indica se o sinal de controle CT108, gerado pelo ETD, sinalizando que o
terminal está pronto, deve ser considerado ou ignorado (forçado em ON).

Clock: define qual relógio será utilizado para amostrar o CT103:
o
Fonte de sinc. geral: a interface utilizará como relógio a fonte de relógio do
equipamento (regenerado de alguma interface ou interno);
o
Externo (CT113): a interface utilizará o sinal CT113 para amostrar o CT103;
o
CT104 sinc. CT113: a interface utilizará o sinal CT113 para amostrar o CT103 e
para gerar o CT104;
o
CT113 unlooped CT114: o relógio CT113 não é repassado para o CT114, que
será o relógio do sistema. O sinal CT103 é amostrado conforme o CT113.
Recomendado quando conectando o DM991 a alguns modelos de roteadores.
Para maiores informações, entrar em contato com o suporte técnico DATACOM.

CT128 (ERC): seleciona se os dados enviados no CT104 devem estar sincronizados com
o sinal CT128 da interface. Se o parâmetro anterior, clock, estiver selecionado para
CT104 sinc. CT113, este objeto não poderá estar habilitado.

Invert TX clock - Inverter relógio TX: inverte a borda de amostragem do relógio
selecionado para amostrar o CT103.

CT103/CT104 Monit - Monitoração do CT103/CT104: habilita a monitoração do tipo de
informação transmitida ou recebida na interface digital.

CT103 filtering - Filtragem do CT103: habilita a filtragem do tipo de informação recebida
pela interface digital. Atua apenas no status do CT103, não afeta os dados recebidos.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
53
10.5.4. Menu de Configuração da Interface E1
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-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------E1 Configuration
Enable operation
Enable tests
Idle byte
Number of channels
Initial timeslot
Channel signaling
Check CRC4
Timeslot 16 with user data
Line impedance
Unused channels
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
Yes
Yes
255
03
01
Disable
No
No
75 Ohms
Idle
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit <TAB> Change <N>ext
-------------------------------------------------------------------------
Enable operation - Habilitar operação: habilita ou desabilita a interface.

Enable tests - Habilitar testes: habilita a ativação de testes na interface pelo menu de
testes ou pela gerência.

Idle byte - Byte de Idle: é o valor decimal do byte que será transmitido nos timeslots não
utilizados caso estejam configurados para IDLE.

Number of channels - Número de canais: configura o número de timeslots na interface.
Pode variar de 1 a 32.

Initial timeslot - Timeslot inicial: configura o número do canal inicial para dados. Caso o
CAS esteja habilitado, o canal inicial deve obrigatoriamente ser 01.

Channel signaling - Canal de sinalização: indica qual tipo de sinalização será usada no
timeslot 16:
o
Desabilitado: nenhuma sinalização é transmitida. Somente nesta configuração,
pode-se habilitar o timeslot 16 para dados;
o
Emulação de CAS: o equipamento simula sinalização de CAS, encontrando
sincronismo de multiframe CAS, mas sem transmitir informação efetiva sobre
sinalização dos canais;
o
Cross Connect CAS: A sinalização de CAS recebida pelo E1 é transmitida para
a interface G.shdsl.

Check CRC4 - Habilitar CRC4: habilita a utilização de CRC4.

Timeslot 16 with user data - Timeslot 16 com dados: habilita a transmissão de dados de
usuário no timeslot 16.

Line impedance - Impedância da linha: configura a interface para cabo coaxial de
(75ohms) ou par trançado de (120ohms).
Para a configuração de impedância, é necessário ajustar a posição dos estrapes E2, E3 e E25 (nos
modens DM991C/CE) ou o estrape E4 (nos modens DM991S/SE).

Unused channels - Canais não usados: seleciona o que enviar nos timeslots não
utilizados.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
54
o
Drop insert: esta configuração faz com que os timeslots recebidos, que não
forem utilizados, sejam retransmitidos, possibilitando o cascateamento de vários
equipamentos no mesmo link E1;
o
Idle: esta configuração faz com que seja transmitido o valor configurado pelo
usuário no parâmetro “Idle byte” em cada timeslot não utilizado.
10.5.5. Menu de Configuração da Interface Bridge (apenas para DM991CE e DM991SE)
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#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991CE - G.SHDSL Modem With Ethernet Bridge
-------------------------------------------------------------------------Bridge Configuration
Enable operation
WAN Data Rate
Mode
Flow Control
:[
:[
:[
:[
Yes
03
Auto Negotiation
Yes
]
]
]
]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit <TAB> Change <N>ext
-------------------------------------------------------------------------
Enable operation - Habilitar operação: habilita ou desabilita a interface.

Wan Data Rate - Velocidade da WAN: número de timeslots utilizados na interface
(Nx64kbit/s, até o limite do agregado).

Mode – Modo: escolhe a velocidade do link e o modo de operação duplex. Permite
selecionar uma das opções abaixo:

o
Auto Negotiation - Autonegociação: habilita ou desabilita a autonegociação dos
parâmetros da interface.
o
100Mbit/s - Full-Duplex: utiliza os dois sentidos da banda simultaneamente, com
taxa máxima de 100Mbit/s;
o
100Mbit/s - Half-Duplex: utiliza apenas um sentido da banda por vez, com taxa
máxima de 100Mbit/s;
o
10Mbit/s - Full-Duplex: utiliza os dois sentidos da banda simultaneamente, com
taxa máxima de 10Mbit/s;
o
10Mbit/s - Half-Duplex: utiliza apenas um sentido da banda por vez, com taxa
máxima de 10Mbit/s;
Flow Control - Controle de Fluxo: permite habilitar o controle de fluxo na interface. Caso
esteja operando em Full-Duplex, será utilizado o pause frames. Caso esteja operando em
Half-Duplex, será utilizado o back pressure.
Para o pause frames funcionar é necessário que a autonegociação esteja habilitada.
10.6. Menu de Testes
No menu de testes o acesso aos comandos de acionamento de testes é individual para cada interface.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
55
Em todos os menus de teste, independente da interface, há uma indicação do estado dos testes na
interface.
#
-------------------------------------------------------------------------#
D A T A C O M
[ 1 ]
#
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
#
-------------------------------------------------------------------------#
Tests Menu
#
#
D - G.SHDSL interface
#
V - V.35 interface
#
E - E1 interface
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
Option: [ ]
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------#
<ESC> Back
#
-------------------------------------------------------------------------Para todas as interfaces, vale que:

Estado atual de teste: indica se existe algum teste rodando e qual:
o
Nenhum teste ativo: não há testes em andamento;
o
Indisponível: caso a interface não esteja habilitada;
o
Rodando LDL: teste de LDL em andamento;
o
Rodando LDR-TXLDR: teste de LDR acionado pelo equipamento local em
andamento;
o
Rodando LDR-RXLDR: teste de LDR acionado pelo equipamento remoto em
andamento;
o
Rodando LAL: teste de LAL em andamento.
Para o teste de BERT temos:

Estado atual de teste de BERT: indica o status do teste.

Tempo de teste de BERT (segundos): mostra por quanto tempo o teste está rodando.

Tempo de erro de BERT (segundos): mostra por quanto tempo o teste esteve em erro.

Estado atual de teste: indica o teste rodando:
o
Rodando BERT: apenas teste de BERT em andamento;
o
Rodando TXLDR & BERT: teste de LDR acionado pelo equipamento local mais
teste de BERT, ambos em andamento;
o
Rodando RXLDR & BERT: teste de LDR acionado pelo equipamento remoto
mais teste de BERT, ambos em andamento.
Para executar o teste de LDR em conjunto com o teste de BERT, primeiro é preciso acionar o LDR, para
depois acionar o teste de BERT.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
56
10.6.1. Menu de Testes da Interface G.shdsl
#
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#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------G.SHDSL Tests
1
2
3
4
5
6
7
-
Stop testing
Start LDL test
Start LAL test
Start RDL test
Start BERT test
Insert BERT error
Reset BERT counters
Current test status
:[ Not running
]
Option: [ ]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious
<ESC> Exit
<ENTER> Refresh
<N>ext
-------------------------------------------------------------------------
1 - Parar testes: desativa o teste em andamento.

2 - Laço digital local: ativa o teste de LDL.

3 - Laço analógico local: ativa o teste de LAL (só pode ser executado no equipamento
local).

4 - Laço digital remoto: ativa o teste de LDR.

5 - Iniciar seqüência de BERT: ativa o teste de BERT.

6 - Inserir erro de BERT: gera erro de um bit na seqüência de BERT que esta sendo
transmitida.

7 - Zerar contadores de BERT: zera a contagem de tempo total e tempo de erro do teste.
10.6.2. Menu de Testes da Interface Digital
#
#
#
#
#
#
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#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------V.35 Tests
1 - Stop testing
2 - Start LDL test
Current test status
:[ Unavailable
]
Option: [ ]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious
<ESC> Exit
<ENTER> Refresh
<N>ext
-------------------------------------------------------------------------
1 - Parar testes: desativa o teste em andamento.

2 - Laço digital local: ativa o teste de LDL.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
57
10.6.3. Menu de Testes da Interface E1
#
#
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#
#
#
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#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------E1 Tests
1 - Stop testing
2 - Start LDL test
3 - Start LAL test
Current test status
:[ Not running
]
Option: [ ]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious
<ESC> Exit
<ENTER> Refresh
<N>ext
-------------------------------------------------------------------------
1 - Parar testes: desativa o teste em andamento.

2 - Laço digital local: ativa o teste de LDL.

3 - Laço analógico local: ativa o teste de LAL.
10.7. Menu de Status
Neste menu estão disponíveis as informações do estado de cada interface e do equipamento como um
todo.
#
-------------------------------------------------------------------------#
D A T A C O M
[ 1 ]
#
DM991CE - G.SHDSL Modem With Ethernet Bridge
#
-------------------------------------------------------------------------#
Status Menu
#
#
G - Equipment status
#
D - G.SHDSL interface
#
V - V.35 interface
#
E - E1 interface
#
B - BRIDGE interface
#
#
#
#
#
#
#
#
Option: [ ]
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------#
<ESC> Back
#
-------------------------------------------------------------------------
G - Exibe o estado geral de funcionamento do equipamento.

D - Exibe o estado da interface G.shdsl.

V - Exibe o estado da interface digital.

E - Exibe o estado da interface E1.

B - Exibe o estado da interface Bridge (apenas para DM991CE e DM991SE).
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
58
Pressionando-se a tecla ENTER, as informações serão atualizadas.
10.7.1. Menu de Estados do Equipamento
#
#
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#
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#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------Equipment Status
Current test
Device 2048 clock source
Up time
Number of after factory resets
:[
:[
:[
:[
No active tests
Internal (regen. failed)
0 days 1h:54m:51s
16
]
]
]
]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious
<ESC> Exit
<ENTER> Refresh
<N>ext
-------------------------------------------------------------------------
Current test - Teste atual: indica se alguma interface está em teste.

Device 2048 clock source - Fonte de sinc. geral: indica o estado do relógio de
transmissão configurado.

Up time - Tempo desde inicializado: tempo que o equipamento está ligado desde seu
último reset.

Number of after factory resets - Número de resets: número de resets do equipamento
desde sua fabricação.
10.7.2. Menu de Estados da Interface G.shdsl
#
#
#
#
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#
#
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#
#
#
#
#
#
#
#
#
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#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------G.SHDSL Status [port 1]
Operation
Current test
BERT test result
Link
Loop atenuation
SNR margin
Data rate
Frame mode
Annex
Modulation
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
Active
Not running
Not running
No carrier
Not trained
Not trained
Not trained
Not trained
Not trained
Not trained
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious
<ESC> Exit
<ENTER> Refresh
<N>ext
-------------------------------------------------------------------------
Operation - Operação: indica se a interface está ativa.

Current test - Teste atual: indica se existe algum teste ativo na interface.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
59

BERT test result - Resultado de teste de BERT: mostra o resultado do teste de BERT.

Link - Sincronismo: mostra o estado do link G.shdsl. São possíveis os seguintes estados:
o
Sincronismo OK;
o
Sem portadora;
o
Handshake;
o
TDM não alinhado (apenas para modelo 4W operando a 4 fios);
o
Treinando;
o
Defeito de LOSW;
o
Falha de LOSW;
o
Sem sincronismo de CRC;
o
Sem sincronismo de CAS.

Loop atenuation - Atenuação da linha: mostra o estado do Defeito de Atenuação da
Linha.

SNR margin - Margem de SNR: mostra o estado do Defeito da Relação Sinal-Ruído.

Data rate - Taxa de dados: indica a taxa de transmissão da interface (número de canais)
negociada durante o handshake.

Frame mode - Modo de frame: mostra o modo de operação da interface (síncrono ou
plesiócrono) negociado durante o handshake.

Annex – Anexo: mostra o anexo (A ou B) negociado durante o hadnshake.

Modulation – Modulação: mostra a modulação (16-TCPAM ou 32-TCPAM) negociada
durante o handshake.
10.7.3. Menu de Estados da Interface Digital
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#
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#
#
-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------V.35 Status
Operation
Current test
CT105 (RTS)
CT108 (DTR)
CT109 (DCD)
CT113 (XTC)
CT128 (ERC)
CT103 (TD)
CT104 (RD)
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
:[
Active
Not running
Forced ON
Forced ON
ON
Ignored
Forced OFF
All 1s
All 1s
]
]
]
]
]
]
]
]
]
--------------------------------------------------------------------------<P>revious
<ESC> Exit
<ENTER> Refresh
<N>ext
--------------------------------------------------------------------------
Operation - Operação: indica se a interface está ativa.

Current test - Teste atual: indica se existe algum teste ativo na interface.

CT105 (RTS): indica se o sinal CT105 está ativo ou não. Se for configurado para ser
ignorado aparecerá “Forcado em ON” (sempre ligado).

CT108 (DTR): indica se o sinal CT108 está ativo ou não. Se for configurado para ser
ignorado aparecerá “ON” (sempre ligado).
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
60

CT109 (DCD): se estiver ativo indica que o agregado está operando corretamente e os
dados recebidos (CT104) são válidos.

CT113 (XTC): caso o CT113 esteja habilitado, indica se ele está operando na freqüência
configurada. “Ignorado” significa sinal não habilitado, “On” significa operando
corretamente e “Off” não operando corretamente.

CT128 (ERC): caso o CT128 esteja habilitado, indica se ele está operando na freqüência
configurada. “Ignorado” significa sinal não habilitado, “On” significa operando
corretamente e “Off” não operando corretamente.

CT103 (TD): Reporta o tipo de informação transmitida pela interface digital.

CT104 (RD): Reporta o tipo de informação recebida pela interface digital.
10.7.4. Menu de Estados da Interface E1
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-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------E1 Status
Operation
Current test
Link
:[ Active
:[ Not running
:[ No carrier
]
]
]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious
<ESC> Exit
<ENTER> Refresh
<N>ext
-------------------------------------------------------------------------
Operation - Operação: indica se a interface está ativa.

Current test - Teste atual: indica se existe algum teste ativo na interface.

Link - Sincronismo: mostra o estado do link E1, indicando se há presença de portadora,
sincronismo de frame, CAS, CRC4, alarme remoto ou se está totalmente sincronizado.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
61
10.7.5. Menu de Estados da Interface Bridge
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-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991CE - G.SHDSL Modem With Ethernet Bridge
-------------------------------------------------------------------------Bridge Status
Operation
Link
Auto Negotiation
:[ Active
:[ No Link
:[ Unavailable
]
]
]
-------------------------------------------------------------------------<P>revious
<ESC> Exit
<ENTER> Refresh
<N>ext
-------------------------------------------------------------------------
Operation - Operação: indica se a interface está ativa.

Link - Sincronismo: indica se há sincronismo na interface.

Auto negotiation - Auto Negociação: indica se o equipamento conectou utilizando o modo
full-duplex ou half-duplex.
10.8. Menu de Performance
Neste menu estão disponíveis as informações de performance da interface G.shdsl.
Pressionando-se a tecla ENTER, as informações serão atualizadas. A tecla "R" reinicializa os contadores
de performance.
#
-------------------------------------------------------------------------#
D A T A C O M
[ 1 ]
#
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
#
-------------------------------------------------------------------------#
G.SHDSL Performance
#
#
Code violations (CV)
:[ 0
]
#
Errored seconds (ES)
:[ 0
]
#
Severely errored seconds (SES)
:[ 0
]
#
LOSW seconds (LOSWS)
:[ 0
]
#
Unavailable seconds (UAS)
:[ 0
]
#
Loop attenuation (dB)
:[ Not trained
]
#
Signal quality (dB)
:[ Not trained
]
#
Time since last counters reset (s):[ 7741
]
#
#
#
#
#
#
#
#
-------------------------------------------------------------------------#
<ESC> Back
<ENTER> Refresh
<R>eset Counters
#
-------------------------------------------------------------------------
Code violation (CV): contador de erros de CRC na interface G.shdsl ocorridas durante um
período acumulado.

Errored seconds (ES): contador de intervalos de 1 segundo durante os quais uma ou
mais anomalias no CRC e/ou um ou mais LOSW defects são verificados.

Severely errored seconds (SES): contador de intervalos de 1 segundo durante os quais
no mínimo 50 anomalias no CRC ou um ou mais LOSW defects acontecem.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
62

LOSW seconds (LOSWS): contador de intervalos de 1 segundo durante os quais um ou
mais LOSW defects acontecem.

Unavailable seconds (UAS): contador de intervalos de 1 segundo durante os quais a
linha G.shdsl está indisponível. A linha é considerada indisponível após 10 segundos
contíguos de SES. Uma vez indisponível, a linha se tornará disponível após 10 segundos
contíguos sem SES.

Loop atenuation - Atenuação da linha (dB): indica em dB a atenuação da linha.

Signal quality - Qualidade do sinal (dB): indica em dB uma estimativa da margem de
-7
relação sinal-ruído para obter uma taxa de erro de 10 .

Time since last counters reset (s) - Tempo transcorrido (s): tempo, em segundos, desde o
último reset dos contadores de performance acima descritos.
10.9. Download de Firmware pelo Terminal
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#
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-------------------------------------------------------------------------D A T A C O M
[ 1 ]
DM991C - G.SHDSL Modem - E1 and V.35 Interfaces
-------------------------------------------------------------------------Firmware Download
Follow instructions below to send firmware file or
press any key and wait a few seconds to abort download.
-------------------------------------------------------------------------Action: Start Download.
--------------------------------------------------------------------------
No terminal, na tela de menu principal do equipamento, aperta a tecla “F” para ter acesso a tela de
download de firmware.
O procedimento de atualização de firmware está detalhado no capítulo 14.
Para fazer o download de firmware em versões que não possuem esta feature, entre em contato com o
suporte técnico da DATACOM.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
63
11. GERENCIAMENTO REMOTO
Os modens DM991 podem ser gerenciados ou gerenciar outros equipamentos remotamente.
Usando o terminal local com o link de gerência do agregado G.shdsl, o equipamento pode gerenciar um
DM991S/SE ou DM991C/CE remoto ou ser gerenciado por um equipamento remoto (um DM991S/SE, um
DM991C/CE ou ainda um DM705). Os modelos DM991S/SE também podem ser gerenciados através do
cartão de gerência DATACOM para sub-bastidores telebrás, DMG20.
Através da gerência é possível configurar, monitorar e ativar laços de testes pelos comandos do gerente.
Com a gerência através do DMG20, ainda é possível visualizar os traps (alertas de mudanças de status
no equipamento) enviados pelo DM991S/SE.
Não é possível gerenciar remotamente o modem DM991S ou DM991C quando operando no modo
conversor.
A interface com o usuário depende de como é realizada a gerência. Se for via terminal local, as opções
aparecerão em menus com texto. Utilizando a gerência integrada da DATACOM, com o aplicativo
DmView, é possível gerenciar todo o sistema com uma interface rica em recursos gráficos, e bastante
intuitiva, além de permitir a realização de tarefas administrativas como provisão de recursos, backup de
configurações e gerenciamento de alarmes.
A prioridade para gerência do remoto é dada ao equipamento que primeiro se conectar a ele. Contudo,
enquanto o terminal do equipamento estiver sendo usado, não é possível gerenciá-lo remotamente.
A gerência a partir do link G.shdsl é realizada pelo canal EOC (Embedded Operations Channel), o qual
não ocupa a banda de dados (também chamada de gerência out-of-band), possuindo uma taxa de
3,33kbit/s. Os pacotes trocados seguem o formato estabelecido pela G.991.2 e trafegam pelo range de
mensagens proprietárias do EOC.
Para utilizar a gerência remota pelo canal EOC, a opção “Gerência Remota” (nas configurações da
interface DSL) deve estar necessariamente na posição EOC bits.
Para poder desabilitar o EOC, primeiro é preciso habilitar a opção “Habilitar configuração destrutiva” (em
Configurações Gerais, no terminal). Fazendo isso, o link via EOC será perdido, porém a configuração que
provocou a queda do link será compreendida e ativada pelo equipamento remoto (caso ela seja válida).
Por fim, o gerente remoto não terá mais acesso ao equipamento remoto. Para poder reabilitar a gerência
remota, é necessária a intervenção local pelo terminal.
A configuração realizada pelo sistema de gerência pode ficar armazenada em memória não-volátil
(E2PROM) para que seja recuperada mesmo após falta de energia elétrica. O equipamento só gravará a
configuração quando este pedido for realizado pela gerência (local ou remoto).
O equipamento não ativará nem gravará uma configuração inválida ou incoerente. Caso o usuário tente
ativar uma configuração inválida, o equipamento tentará corrigi-la e, se isto não for possível, não ativará
esta configuração.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
64
12. TESTES
Os testes na interface DSL podem ser executados via gerência, através das teclas no painel frontal (LAL,
LDL e LDR, apenas nos modelos DM991S/SE), ou ainda através dos sinais CT140 (LDR) e CT141 (LAL),
provindos da interface digital. Lembrando que os sinais CT140 e CT141 devem estar configurados como
controlados na interface digital para que os testes possam ser ativados.
A recepção de LDR pode ser habilitada tanto pela gerência quanto pela DIP A8 (apenas nos modelos
DM991S/SE).
Os testes nas interfaces E1 e digital só podem ser executados através da gerência.
Para iniciar um teste em alguma interface, primeiro é necessário desativar eventuais testes que esta
interface possa estar executando (ou seja, só é possível executar um teste por vez em cada interface). A
exceção é o teste de LDR combinado com o teste de BERT. Neste caso é necessário ativar
primeiramente o LDR e em seqüência o teste de BERT.
12.1. Testes na Interface G.shdsl
12.1.1. Teste de Laço Digital Local - LDL
Este teste auxilia na verificação do estado do link externo e interno dos dados. Dois laços são realizados.
O laço interno faz com que os dados provenientes dos tributários retornem para os mesmos. O laço
externo faz com que os dados externos provindos da linha (G.shdsl) sejam retransmitidos por essa
interface. A Figura 23 exemplifica as condições de teste.
Figura 23. DM991 - Laço Digital Local na Interface G.shdsl
12.1.2. Teste de Laço Analógico Local - LAL
O laço analógico local serve para testar a parte analógica dos circuitos da interface. Os dados
transmitidos pela interface DSL também retornam para os tributários e os dados recebidos externamente
pelo agregado são descartados. A Figura 24 exemplifica as condições de teste.
Figura 24. DM991 - Laço Analógico Local na Interface G.shdsl
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
65
12.1.3. Teste de BERT
9
O padrão de teste de BERT utilizado é o 511 (2 - 1). O BERT é gerado a partir da interface G.shdsl e é
enviado para fora do equipamento (linha), podendo, portanto, ser utilizado para testar seu próprio link de
dados, ao qual está conectado. O BERT é gerado no número de canais de dados em que a interface
conectar e sobrescreve os dados do usuário.
Quando o equipamento estiver em teste de BERT, ele enviará marca (todos os bits iguais a 1) para os
tributários. A Figura 25 ilustra a geração do padrão nesta interface.
Figura 25. DM991 - Teste de BERT na Interface G.shdsl
O teste de BERT dos modens DM991 é gerado com a taxa efetiva da linha (mínimo 192kbit/s), exceto no
timeslot de CAS, no qual é enviado marca (todos os bits iguais a 1). É diferente das interfaces DM705 –
DSL1/DSL2/DSL8 que enviam o BERT de acordo com o número de canais mapeados para a interface
(mínimo 64kbit/s).
12.1.4. Teste de Laço Digital Remoto - LDR
Este teste auxilia na verificação do estado do link e dos dois sentidos dos dados. A interface transmite
um pedido de laço para o equipamento remoto. O remoto detecta o pedido de LDR e envia um sinal de
confirmação de fechamento de loop. Quando o equipamento que executou o pedido detecta a resposta,
ele entra em teste. O dispositivo remoto apresenta o mesmo comportamento como quando está em LDL.
No menu de status do terminal, o lado remoto fica com a indicação RX-LDR enquanto o local fica com a
indicação de TX-LDR. A Figura 26 ilustra a geração do padrão nesta interface.
É possível ainda executar simultaneamente o teste de BERT, eliminando a necessidade de um test-set
externo e testando localmente o enlace metálico. Para realizar este teste composto, é necessário ativar
inicialmente o LDR e depois o BERT.
O equipamento permanecerá nas condições de teste até que a tecla LDR (no caso dos modens
DM991S/SE) ou o CT141 sejam desacionados.
Figura 26. DM991 - Teste de LDR na Interface G.shdsl
12.2. Testes na Interface E1
12.2.1. Teste de Laço Digital Local - LDL
Este teste auxilia na verificação do estado do link externo e interno dos dados. Dois laços são realizados.
O laço interno faz com que os dados provenientes da interface G.shdsl sejam retransmitidos. O laço
externo faz com que os dados externos provindos do tributário E1 retornem para o mesmo. A Figura 27
exemplifica as condições de teste.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
66
Figura 27. DM991 - Teste de LDL na Interface E1
12.2.2. Teste de Laço Analógico Local - LAL
O laço analógico local serve para testar a parte analógica dos circuitos da interface. Os dados
transmitidos pela interface E1 retornam para a interface do modem e os dados a transmitir provenientes
do E1 são descartados. A Figura 28 exemplifica as condições de teste.
Figura 28. DM991 - Teste de LAL na Interface E1
12.3. Testes na Interface Digital
12.3.1. Teste de Laço Digital Local - LDL
Este teste auxilia na verificação do estado do link externo e interno dos dados. Dois laços são realizados.
O laço interno faz com que os dados provenientes da interface G.shdsl sejam retransmitidos. O laço
externo faz com que os dados externos provindos da interface digital retornem para a mesma. Durante a
execução do teste de LDL os dados na interface digital continuam sincronizados com os relógios
configurados para operação normal. A Figura 29 exemplifica as condições de teste.
Figura 29. DM991 - Laço digital Local na Interface Digital
Quando o modem é configurado pelas DIPs (DIP B6 = OFF), não é possível executar testes pelo terminal
remotamente.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
67
13. TESTES MODO CONVERSOR
O Modo Conversor só está disponível nos equipamentos DM991S e DM991C.
Os testes podem ser acionados pelo terminal/gerência, pelo CT141 ou ainda pelas teclas (somente
DM991S). Lembrando que o sinal CT141 deve estar configurado como controlado na interface digital
para que o teste possa ser ativado.
13.1. Teste de Laço Analógico Local - LAL
Pressionando a tecla LAL (DM991S), acionando este teste pela gerência Telebrás ou quando o CT141
for para ON, (se controlado) o equipamento entra em teste de laço analógico local.
Neste teste, os dados de transmissão são retornados para a recepção. O laço é realizado dentro da
interface G.703, passando por todo circuito analógico do conversor, como visto na Figura 30.
O sinal de teste pode ser fornecido pelo ETD ou pelo conversor.
Se o equipamento estiver funcionando com relógio regenerado, acionado o teste, o relógio será alterado
automaticamente para relógio interno.
O conversor permanecerá nas condições de teste até que a tecla ou o CT141 sejam desacionados, ou
até que o teste seja parado pela gerência.
Figura 30. Teste de LAL no Modo Conversor
13.2. Teste de Laço Digital Local - LDL
Pressionando a tecla LDL (DM991S) ou ativando este teste pela gerência, o equipamento entra em teste
de laço digital local.
Quando a interface digital estiver sendo utilizada, os dados de transmissão do ETD (CT103) são
retornados para a recepção do ETD (CT104). O laço é realizado dentro da interface V.35 -V.36/V.11 do
conversor. Simultaneamente o sinal recuperado na linha RX-IN da interface G.703 é retransmitido
novamente para linha TX-OUT, ou seja, o laço também é realizado entre os drivers de recepção e
transmissão da interface G.703. Deste modo este teste verifica a conexão e a interface com o ETD local,
assim como a conexão com o lado remoto.
O conversor permanecerá nas condições de teste até que a tecla seja desacionada ou o teste seja
desativado pela gerência. Se o teste for ativado pela tecla e desativado pela gerência, a tecla
permanecerá pressionada, mas o equipamento sairá de teste, isto poderá ser detectado pelo LED de
teste no painel frontal. Caso a configuração seja alterada depois disto, o equipamento entrará em teste
novamente, uma vez que ele reconhecerá novamente a tecla.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
68
Figura 31. Teste de LDL no Modo Conversor
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
69
14. DOWNLOAD DE FIRMWARE
Os equipamentos passam constantemente por atualizações, nos quais são inseridas novas facilidades.
Para utilizar estas novas facilidades, torna-se necessário que seja modificado o firmware do
equipamento. Isto é feito pelo download de um novo firmware.
Para realizar o download, o usuário deve ter disponível em seu computador o arquivo com o novo
firmware, o qual pode ser obtido no site da DATACOM:
www.datacom.ind.br
O arquivo tem a extensão “.im”.
Após a obtenção do arquivo, o usuário pode realizar o download para o equipamento através do terminal,
enviando o arquivo de forma binária.
Normalmente o HyperTerminal do Windows® não envia os arquivos de forma binária, mas no formato
texto. Portanto recomenda-se não usar o terminal do Windows® para fazer o download de software. A
DATACOM recomenda o uso do aplicativo Tera Term, que é um software freeware e pode ser encontrado
no seguinte endereço:
www.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
Para fazer a atualização de firmware, entre no terminal e escolha o equipamento para o qual será
enviado o firmware. Na tela de Menu Principal, pressione a tecla “F”. No rodapé da tela aparecerá uma
mensagem indicando o status do download. Para começar o envio deve-se esperar que apareça a
mensagem indicando que o download pode ser iniciado (Ação: Iniciar Download). Quando esta
mensagem aparecer, clique em “File – Send File...”. Agora selecione o firmware marcando a opção
“binary” no canto inferior esquerdo da tela. Após isso, clique em “Abrir” e espere o download terminar (em
torno de 5 minutos a 9.600bit/s).
O download acontece com operação normal do modem. Quando a transferência for concluída, o
equipamento verificará a integridade do arquivo recebido. Caso seja um arquivo válido, o equipamento
atualizará automaticamente seu firmware e só então ele reiniciará, interrompendo a conexão durante
aproximadamente um minuto e meio.
Para fazer o download de firmware em versões que não possuem esta feature, entre em contato com o
suporte técnico da DATACOM.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
70
15. INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
Sempre observe as instruções de segurança durante a instalação, operação ou manutenção deste
produto. Instalação, ajuste ou manutenção devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas,
treinadas e autorizadas.
Antes de conectar qualquer cabo ao equipamento, certifique-se de que o sistema de aterramento está
funcional.
Para evitar risco de choque elétrico, antes de abrir os equipamentos DM991C/CE, certifique-se de que os
mesmos estão desligados.
Os equipamentos descritos neste manual são sensíveis a eletricidade estática. Antes de manusear
qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteção
contra eletricidade estática, e de que estes estejam funcionando corretamente.
15.1. Instalação
15.1.1. DM991S/SE
A instalação do modem DM991S/SE consiste simplesmente da inserção do cartão do modem em um slot
no sub-bastidor padrão Telebrás em que se deseja seu funcionamento (as opções de pinagem da
interface E1 na régua de parafusos encontram-se na Tabela 12, na Tabela 13 e na Tabela 14).
Certifique-se de que a placa está correndo nos encaixes sem empecilhos. Ela deve encaixar facilmente.
Se isto não ocorrer, não force. Retire novamente a placa e verifique o que pode estar trancando.
15.1.2. DM991C/CE
A alimentação do equipamento pode ser tanto AC (93 a 250V, 50-60 Hz), quanto DC (36 a 72V), sendo
sua seleção automática. O conector está disponível no painel traseiro. Para ligar o equipamento, basta
conectar o cabo de força.
Para instalar a alimentação do equipamento siga as instruções do capítulo 19.3 - Alimentação.
15.2. Operação
A configuração é feita inicialmente pela porta serial, que está disponível no conector RS232 no painel
frontal. A conexão do PC ao equipamento é realizada através de um cabo com conector DB9 macho no
lado do equipamento e DB9 ou DB25 fêmea no lado do PC. A pinagem é dada na Tabela 1 para o
DM991S/SE e na Tabela 2 para o DM991C/CE.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
71
É preciso tomar cuidado para que não haja diferença de potencial entre o pino 5 do DB9 do DM991 (terra
de sinal) e o pino 5 do DB9 (ou pino 7 do DB25) do PC. Caso isso ocorra, danificará as interfaces seriais
do DM991 e do PC. Para certificar-se que isso não ocorra, meça com um Voltímetro AC a tensão entre
esses pinos. Se houver diferença de potencial, confira se o modem e o PC estão devidamente aterrados.
Não é necessário desligar o equipamento para conectar o cabo serial, se as condições acima forem
respeitadas.

Os pinos da interface digital (V.35 - V.36/V11) estão disponíveis para conexão através do
conector DB25 fêmea.

Os sinais IN e OUT da interface E1 estão disponíveis para conexão através dos BNC
(cabo coaxial - 75ohms) ou pelo conector RJ48 (par trançado, 120ohms), no painel
traseiro (para DM991C/CE). A pinagem pode ser vista na Tabela 15.

A interface G.703 do modem está disponível nos pinos reservados para Dial Backup na
régua de parafusos, ou no DB25, sendo que esta configuração é feita por meio de
estrapes (para DM991S/SE).

A conexão para a interface G.shdsl está disponível no conector RJ45 identificado com a
serigrafia “DSL” no painel traseiro (para DM991C/CE).

A conexão para a interface G.shdsl está disponível nos pinos TX da régua de parafusos
(para DM991S/SE).

A conexão para a interface Ethernet está disponível no conector RJ45 identificado com a
serigrafia “ETHERNET” no painel frontal (para DM991SE e DM991CE).
15.3. Acessórios
15.3.1. Cabo Adaptador DB25 X DB25 2BNC
Os modens cartão DM991S/DM991SE, oferecem uma pinagem proprietária para utilização dos tributários
E1 e digital, onde as duas interfaces poderão ser disponibilizadas no conector DB25 do sub-bastidor.
Para esta aplicação a DATACOM oferece o cabo adaptador DB25 x DB25 2BNC.
Este cabo possibilita a saída simultânea das interfaces E1 e digital (V.35/V.36) do modem DM991S,
quando ambas as interfaces estiverem habilitadas.
Apresenta conector DB25 macho para ser ligado ao DB25 do sub-bastidor Telebrás em uma das
extremidades, 2 conectores BNC para ligação da interface E1 e 1 conector DB25 fêmea para ligação da
interface digital (V.35/V.36) com pinagem padrão ISO2110 Amd.1.
Figura 32. Cabo Adaptador DB25 x DB25 2BNC
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
72
16. G.703 - G.704
Estão descritas aqui as estruturas definidas pela recomendação G.704. Note que um sinal G.703 a
2048kbit/s com estrutura de quadros em acordo com G.704 é também chamado de sinal E1.
16.1. Estrutura de Quadros G.704
A interface opera a uma velocidade nominal de 2048kbit/s, com os bits agrupados em frames. Cada
frame é constituído de 256 bits, arranjados em 32 timeslots de 8 bits cada. A taxa de repetição de frame
é de 8000 vezes por segundo, obtendo-se uma taxa de 64kbit/s para cada timeslot, sendo que o número
de timeslots disponíveis para o usuário é no máximo 31, porque o timeslot 0 é utilizado para sincronismo
de frame. Em aplicações de telefonia com sinalização por canal associado (CAS), são disponíveis
apenas 30 timeslots, pois o timeslot 16 transporta a sinalização de CAS.
A estrutura de frame pode ser vista na Figura 33.
Figura 33. Estrutura de Frame E1 da Recomendação G.704 do ITU-T
Os frames são organizados em estruturas maiores, chamadas multiframe. Todo sinal E1 é organizado
em multiframes de 2 frames, sendo que o primeiro frame contém o sinal de alinhamento de frame (FAS)
e o segundo frame não contém sinal de alinhamento de frame (NFAS).
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
73
Frames Alternados
Frame contendo o Sinal de
Alinhamento de Frame
Número do bit
4
5
6
7
Si
0
0
1
1
0
1
Nota 1 Sinal de Alinhamento de Frame
Si
1
A
Sa4
Sa5
Sa6
Sa7
Nota 1 Nota 2 Nota 3
Nota 4
1
2
3
8
1
Sa8
Frame não contendo o Sinal de
Alinhamento de Frame
Notas:
1) Si – bit reservado para uso internacional. Usualmente setado em 1, exceto quando é utilizado
CRC4 como será visto adiante.
2) Bit sempre setado em 1.
3) Indicação de alarme remoto. Se operação normal, setado em 0, em alarme seta em 1. Caso o
receptor do modem perca sincronismo de frame, este bit é transmitido em 1.
4) Para usos específicos. Usualmente bits setados em 1.
Tabela 19. Estrutura Multiframe
Além deste multiframe básico, que está sempre presente, pode haver outros dois tipos de multiframe,
completamente independentes entre si e superpostos ao multiframe básico:
16.1.1. Multiframe CRC4
É formado por 16 frames e utiliza o bit Si do timeslot 0 dos frames para o procedimento de Cyclic
Redundancy Check-4, que permite avaliar a qualidade de transmissão. Este multiframe sempre começa
em um frame que possua FAS. O quadro de multiframe é identificado por uma estrutura de seis bits
chamada de sinal de alinhamento de multiframe CRC4, que se encontra nos frames ímpares. Nos dois
últimos frames ímpares são transmitidos sinais de erro de sub-multiframe. Bit E do frame 13 (E13)
corresponde ao erro ocorrido no sub-multiframe I e E15 corresponde ao erro ocorrido no sub-multiframe
II. Nos frames pares, nos quais está o FAS, são transmitidos os quatro bits de checagem (CRC)
calculados do sub-multiframe anterior. A Tabela 20 apresenta a estrutura de multiframes CRC4.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
74
Bits 1 a 8 do timeslot 0 de cada frame
SMF Frame
1
2
3
4
5
6
7
8
#
0
C1/Si 0
0
1
1
0
1
1
1
0/Si
1
A
Sa4
Sa5
Sa6
Sa7
Sa8
2
C2/Si 0
0
1
1
0
1
1
3
0/Si
1
A
Sa4
Sa5
Sa6
Sa7
Sa8
I
4
C3/Si 0
0
1
1
0
1
1
5
1/Si
1
A
Sa4
Sa5
Sa6
Sa7
Sa8
6
C4/Si 0
0
1
1
0
1
1
7
0/Si
1
A
Sa4
Sa5
Sa6
Sa7
Sa8
8
C1/Si 0
0
1
1
0
1
1
9
1/Si
1
A
Sa4
Sa5
Sa6
Sa7
Sa8
10
C2/Si 0
0
1
1
0
1
1
11
1/Si
1
A
Sa4
Sa5
Sa6
Sa7
Sa8
II
12
C3/Si 0
0
1
1
0
1
1
13
E/Si
1
A
Sa4
Sa5
Sa6
Sa7
Sa8
14
C4/Si 0
0
1
1
0
1
1
15
E/Si
1
A
Sa4
Sa5
Sa6
Sa7
Sa8
SMF indica o sub-multiframe. Estas partições são usadas para o cálculo do
CRC4.
O bit Si é o bit internacional.
O bit A é usado para indicar um alarme remoto (ativo em 1).
Sa4 a Sa8 são bits recomendados pelo ITU-T para uso em aplicações ponto a
ponto específicas.
Sa4 a Sa8 devem permanecer em 1 quando não são usados e atravessam uma
fronteira internacional.
O bit E é usado para indicar um erro de CRC4. O estado normal do bit é 1.
Quando for detectado um erro de CRC4, o bit correspondente ao sub-multiframe
em que foi detectado o erro é setado para 0.
C1 a C4 são usados para transmitir o código do CRC4.
O timeslot 0, que contém a seqüência 0011011 é definido como a palavra FAS e
o timeslot 0 que não contém o FAS é o NFAS.
Tabela 20. Estrutura de Multiframe com CRC4
16.1.2. Multiframe CAS (Channel Associated Signaling)
É geralmente usado em linhas que transmitem canais de voz. Seu alinhamento de multiframe é realizado
pelo timeslot 16, sem nenhuma relação com possível multiframe CRC4. A Tabela 21 apresenta a
estrutura de multiframes CAS.
As estruturas CAS e CRC4 são totalmente independentes entre si e podem ser desabilitadas
individualmente pelo usuário.
No caso de sinalização por canal comum, o timeslot 16 é utilizado. O método de alinhamento de sinal
dentro deste canal é parte do protocolo de sinalização em uso.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
75
bits 1 a 8 do timeslot 16 de cada frame
3
4
5
6
7
8
0
0
0
0
0
X0
Y
X1
X2
1
A1
B1
C1
D1
A16
B16
C16
D16
2
A2
B2
C2
D2
A17
B17
C17
D17
3
A3
B3
C3
D3
A18
B18
C18
D18
4
A4
B4
C4
D4
A19
B19
C19
D19
5
A5
B5
C5
D5
A20
B20
C20
D20
6
A6
B6
C6
D6
A21
B21
C21
D21
7
A7
B7
C7
D7
A22
B22
C22
D22
8
A8
B8
C8
D8
A23
B23
C23
D23
9
A9
B9
C9
D9
A24
B24
C24
D24
10
A10
B10
C10
D10
A25
B25
C25
D25
11
A11
B11
C11
D11
A26
B26
C26
D26
12
A12
B12
C12
D12
A27
B27
C27
D27
13
A13
B13
C13
D13
A28
B28
C28
D28
14
A14
B14
C14
D14
A29
B29
C29
D29
15
A15
B15
C15
D15
A30
B30
C30
D30
Ai-Di são os bits de sinalização por canal. Números de canal se referem a canais
telefônicos. Os timeslots 1 a 15 e 17 a 31 correspondem aos canais telefônicos de
1 a 30.
Frame #
1
2
X0-X2 são os bits x da norma G.704, normalmente setados em 1.
Y é o Remote Multiframe Yellow Alarm. Quando em 1 indica que o alarme está
ativado.
O multiframe alignment signal (MAS) é definido como o timeslot 16 que contém a
seqüência 0000xyxx e pode estar nos frames que contém FAS ou nos frames que
não contém FAS.
Tabela 21. Estrutura de Multiframe com CAS
16.2. Características Elétricas
O sinal da linha E1 segue a codificação HDB3 (High Density Bipolar 3) da recomendação G.703 do ITUT, que é um aperfeiçoamento da codificação AMI (Alternate Mark Inversion).
No código AMI, marca é transmitido como pulsos positivos e negativos alternados, enquanto espaços são
transmitidos como nível zero de tensão. Na codificação AMI não pode ser transmitido um número muito
grande de zeros, pois não havendo transições na linha, o receptor perde a temporização do sinal.
No formato HDB3, a condição de marca segue o código AMI, porém 4 zeros (espaços) consecutivos são
substituídos pela seqüência 000V ou B00V. A escolha de uma ou outra seqüência é feita de tal forma
que o número de pulsos B entre pulsos V consecutivos seja ímpar, ou seja, pulsos V sucessivos são de
polaridade alternada para que não seja introduzido algum componente DC no sinal. A Figura 34
apresenta um exemplo de aplicação do código HDB3 a uma seqüência de bits.
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
1
Dados NRZ
2048kbit/s
Codificação
AMI
B
Codificação
HDB3
B
B
B
B
B
B
Seqüência
zeros
B
deV 4 Seqüência
zeros
V
de
B
4B
B
Figura 34. Codificação HDB3 na Interface de 2048kbit/s da Rec. G.703
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
76
16.2.1. Características Elétricas da Interface G.703 para Cabo Coaxial
Velocidade: 2048kbit/s ± 50ppm
Formato do pulso: retangular
Número de pares em cada sentido de transmissão: 1 par coaxial
Impedância nominal: 75ohms resistivos
Tensão de pico de um pulso: 2.37V ± 0.237V
Tensão de pico de um espaço: 0V ± 0.237V
Duração nominal do pulso: 244 nanosegundos
Relação entre as amplitudes dos pulsos positivo e negativo no ponto médio de uma largura de pulso: de
0.95 a 1.05
Relação entre as larguras dos pulsos positivo e negativo em meia amplitude nominal: de 0.95 a 1.05
16.2.2. Características Elétricas da Interface G.703 para Par Trançado
Velocidade: 2048kbit/s ± 50ppm
Formato do pulso: retangular
Número de pares em cada sentido de transmissão: 1 par simétrico
Impedância nominal: 120ohms resistivos
Tensão de pico de um pulso: 3V ± 0.3V
Tensão de pico de um espaço: 0V ± 0.3V
Duração nominal do pulso: 244 nanosegundos
Relação entre as amplitudes dos pulsos positivo e negativo no ponto médio de uma largura de pulso: de
0.95 a 1.05
Relação entre as larguras dos pulsos positivo e negativo em meia amplitude nominal: de 0.95 a 1.05
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77
17. LEDS DO PAINEL
17.1. LEDs do Painel Frontal dos Modens DM991S/SE
LED
ALIM
104₪
103₪
Estado
Equipamento ligado
Dados recebidos
Recebendo tudo 1 ou tudo 0
Dados transmitidos
Transmitindo tudo 1 ou tudo 0
Sem portadora
Recepção de AIS
Sem sincronismo de frame
106 E1†
Indicação de alarme do remoto
Sem sincronismo de CAS *
Sem sincronismo de CRC4 *
Com sincronismo de frame, CAS e
CRC4
106/E1 Pronto para transmitir
Link Ethernet
ETH ^ Atividade na interface
Sem portadora
Handshake
Training
(Ø)
109
DSL
TDM not aligned «
LOSWD ou LOSWF
Erro de CRC ou sem sincronismo
de CAS
Com sincronismo
Configurado para relógio interno
R. INT Configurado para relógio
regenerado e este está ok
Nenhum teste ativado
Qualquer teste ativado
TESTE
Erro de BERT detectado na
interface G.shdsl
Comportamento
Aceso
Aceso
Apagado
Aceso
Apagado
Apagado
Pisca 2 vezes por segundo (maior parte do
tempo apagado)
Pisca 1 vez por segundo (maior parte do
tempo apagado)
Pisca 1 vez a cada 2 segundos (maior parte
do tempo aceso)
Pisca 1 vez por segundo (maior parte do
tempo aceso)
Pisca 2 vezes por segundo (maior parte do
tempo aceso)
Aceso
Segue CT106
Aceso
Pisca
Apagado
Pisca 1 vez por segundo (maior parte do
tempo apagado)
Tempo aceso igual ao tempo apagado,
piscando uma vez por segundo (1Hz)
Tempo aceso igual ao tempo apagado,
piscando uma vez por segundo (1Hz)
Tempo aceso igual ao tempo apagado,
piscando quatro vezes por segundo
Pisca 1 vez por segundo (maior parte do
tempo aceso)
Aceso
Aceso
Apagado
Apagado
Aceso
Tempo aceso igual ao tempo apagado,
piscando quatro vezes por segundo
Tabela 22. Significado dos LEDs - DM991S/SE
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* Quando habilitados, senão são ignorados.
₪ Quando a interface V.35 estiver desabilitada, estes LEDs representarão os dados da interface E1 ou
os dados da interface Ethernet (apenas no DM991SE, se a interface E1 estiver desabilitada).
† Com a interface E1 habilitada.
 Com a interface E1 desabilitada.
^ Apenas para DM991SE.
Ø No modelo 4W este LED é substituído pelos LEDs 109A (representa o status da linha A) e 109B
(representa o status da linha B). O funcionamento dos LEDs permanece o mesmo.
« Apenas modelo 4W, quando configurado para 4 fios.
Os modens DM991S/SE apresentam ainda teclas de:

LAL: Ativa o Laço Analógico Local.

LDL: Ativa o Laço Digital Local, tanto para o lado da G.703 como para o lado da V.35 ou
V.36/V.11.

LDR: Gera pedido de Laço Digital Remoto.
Os modens DM991C/CE apresentam estas mesmas funcionalidades, porém elas são habilitadas por
software.
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17.2. LEDs do Painel Frontal dos Modens DM991C/CE
LED
Estado
PWR Equipamento ligado
Dados recebidos
104₪
Recebendo tudo 1 ou tudo 0
Dados transmitidos
103₪
Transmitindo tudo 1 ou tudo 0
Sem portadora
Recepção de AIS
E1
ETH ^
Comportamento
Aceso
Aceso
Apagado
Aceso
Apagado
Apagado
Pisca 2 vezes por segundo (maior parte do tempo
apagado)
Sem sincronismo de frame
Pisca 1 vez por segundo (maior parte do tempo
apagado)
Indicação de alarme do remoto
Pisca 1 vez a cada 2 segundos (maior parte do tempo
aceso)
Sem sincronismo de CAS *
Pisca 1 vez por segundo (maior parte do tempo aceso)
Sem sincronismo de CRC4 *
Pisca 2 vezes por segundo (maior parte do tempo
aceso)
Com sincronismo de frame,
CAS e CRC4
Link Ethernet
Atividade na interface
Sem portadora
Handshake
Training
DSL(Ø) TDM not aligned «
LOSWD ou LOSWF
Erro de CRC ou sem
sincronismo de CAS
Com sincronismo
Nenhum teste ativado
Qualquer teste ativado
TESTE
Erro de BERT detectado na
interface G.shdsl
Aceso
Aceso
Pisca
Apagado
Pisca 1 vez por segundo (maior parte do tempo
apagado)
Tempo aceso igual ao tempo apagado, piscando uma
vez por segundo (1Hz)
Tempo aceso igual ao tempo apagado, piscando uma
vez por segundo (1Hz)
Tempo aceso igual ao tempo apagado, piscando quatro
vezes por segundo (4Hz)
Pisca 1 vez por segundo (maior parte do tempo aceso)
Aceso
Apagado
Aceso
Tempo aceso igual ao tempo apagado, piscando quatro
vezes por segundo (4Hz)
Tabela 23. Significado dos LEDs - DM991C/CE
* Quando habilitados, senão são ignorados.
₪ Quando a interface V.35 estiver desabilitada, estes LEDs representarão os dados da interface E1 ou
os dados da interface Ethernet (apenas no DM991CE, se a interface E1 estiver desabilitada).
^ Apenas para DM991CE.
Ø No modelo 4W este LED é substituído pelos LEDs 109A (representa o status da linha A) e 109B
(representa o status da linha B). O funcionamento dos LEDs permanece o mesmo.
« Apenas modelo 4W, quando configurado para 4 fios.
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80
18. MAPAS DE ESTRAPES E DIP-SWITCHES
18.1. DM991S/SE
Figura 35. DM991S/SE - Mapa de Estrapes e DIPs
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18.2. DM991C/CE
Figura 36. DM991C/CE - Mapa de Estrapes
* Disponível opcionalmente sob encomenda.
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82
19. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
19.1. Condições Ambientais
Temperatura de operação: 0 a 60°C.
Umidade relativa: até 95%, não condensada.
19.2. Potência
19.2.1. DM991S/SE
A potência máxima consumida pelo modem é de 5,5W.
19.2.2. DM991C/CE
A potência máxima consumida pelo modem é de 8W.
19.3. Alimentação
A instalação de qualquer equipamento elétrico deve estar de acordo com a legislação vigente no local em
que este equipamento for instalado. Isto inclui dispositivos de proteção, dimensionamento e proteção
adequados às capacidades do equipamento.
Sempre observe as instruções de segurança durante a instalação, operação ou manutenção deste
produto. Instalação, ajuste ou manutenção devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas,
treinadas e autorizadas.
Antes de conectar qualquer cabo ao equipamento, certifique-se de que o sistema de aterramento está
funcional.
Os equipamentos descritos neste manual são sensíveis a eletricidade estática. Antes de manusear
qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteção
contra eletricidade estática, e de que estes estejam funcionando corretamente.
19.3.1. DM991S/SE
É fornecida pelo gabinete ou sub-bastidor, com o seguinte consumo máximo:
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Alimentação
(V)
+5
+12
-12
Consumo Máximo
(mA)
700
200
150
Tabela 24. Consumo Máximo de Corrente - DM991S/SE
19.3.2. DM991C/CE
O fornecimento de energia ao equipamento é realizado através de um cabo tripolar com terminação a
três pinos. Este cabo pode ser ligado a qualquer tipo de tomada AC, dentro dos limites de tensão
especificados (Tabela 25), a seleção é realizada automaticamente. No caso da utilização de tensão DC,
o plug de ligação a tomadas AC deve ser cortado e ligado de modo que o pino central da tomada
corresponda ao terra de proteção, e então a ligação deve ser feita como mostrado na Figura 37.
Figura 37. Pinagem do Cabo de Força - DM991C/CE
AC 50~60 Hz
DC
Tensão
mínima (V)
93
36
Tensão
máxima (V)
250
72
Tabela 25. Faixa de Tensões de Alimentação - DM991C/CE
A fonte de alimentação, onde o cabo de alimentação é conectado, deve ser posicionada próxima ao
equipamento e estar em fácil acesso, pois o equipamento é ligado e desligado através desta.
No caso da utilização da tensão DC, deve ser tomado o cuidado para que o terra de proteção do
equipamento (cabo verde com linha amarela referente ao pino central da tomada) corresponda ao terra
de proteção do sistema. Este cabo deve ser conectado antes de qualquer outra conexão.
O equipamento suporta fusível de 1A, tipo T (retardo), 250V. Caso seja necessário, substitua-o somente
por outro do mesmo tipo e valor.
Para evitar risco de choque elétrico, antes de abrir os equipamentos DM991C/CE, certifique-se de que os
mesmos estão desligados.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
84
19.4. Dimensões
19.4.1. DM991S/SE
O equipamento apresenta-se como uma placa padrão Telebrás para uso em sub-bastidores
padronizados, medindo 177mm x 16,6mm x 316,5mm (largura x altura x profundidade). As dimensões
estão de acordo com as figuras 1 e 2 da norma 225-540-780.
19.4.2. DM991C/CE
O equipamento apresenta-se em gabinete de mesa com largura 195mm, profundidade 200mm e altura
44mm (com os pés de borracha).
19.5. Peso
19.5.1. DM991S/SE
O equipamento tem o peso aproximado de 0,265kgf.
19.5.2. DM991C/CE
O equipamento tem o peso aproximado de 0,700kgf.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
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20. NORMAS APLICÁVEIS



ITU-T
o
G.703, G.704, G.706, G.736, G.823, G.991.2, G.994.1, K.21,
o
V.35, V.36, V.11, V.24 e V.28.
Telebrás
o
225-100-706 na parte relativa à interface G.703, relógios e alarmes.
o
SDT 225-540-784 e SDT 225-540-530 nos itens contidos nos requisitos técnicos
e procedimentos de ensaios aplicáveis à certificação de produtos para
telecomunicação de categoria I da Anatel.
o
225-540-780: mecânica e consumos (apenas DM991S/SE).
o
225-540-781: Especificações Gerais da Estrutura de
Gerenciamento para Modens Padrão (apenas DM991S/SE).


Rede
de
CISPR
o

uma
Publication 22.
Anatel
o
Anexo à Resolução N° 238, de 9 de novembro de 2000.
o
Anexo à Resolução N° 442, de 21 de julho de 2006.
o
IEC61000-4-2, IEC61000-4-3, IEC61000-4-4, IEC61000-4-5, IEC61000-4-6,
IEC61000-4-11, IEC60950-2, IEC60950-3, IEC60950-5, IEC60950-6.
IEC
IEEE
o
IEEE 802.3 (Ethernet), IEEE 802.1, 802.1Q Tag-based VLANs, 802.1Q VLAN
priority Tag e Port Based VLAN.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
86
21. ANEXO I – AVISOS DE SEGURANÇA
Antes da instalação, leia atentamente todo o manual.
A fonte de alimentação, onde o cabo de alimentação é conectado, deve ser posicionada próxima ao
equipamento e estar em fácil acesso, pois o equipamento é ligado e desligado através desta.
Siga atentamente a todas as orientações constantes neste manual. Em caso de dúvida contate suporte
técnico autorizado.
Antes de conectar qualquer cabo ao equipamento, certifique-se de que o sistema de aterramento está
funcional.
É preciso tomar cuidado para que não haja diferença de potencial entre o pino 5 do DB9 do DM991 (terra
de sinal) e o pino 5 do DB9 (ou pino 7 do DB25) do PC. Caso isso ocorra, danificará as interfaces seriais
do DM991 e do PC. Para certificar-se que isso não ocorra, meça com um Voltímetro AC a tensão entre
esses pinos. Se houver diferença de potencial, confira se o modem e o PC estão devidamente aterrados.
Não é necessário desligar o equipamento para conectar o cabo serial, se as condições acima forem
respeitadas.
No caso da utilização da tensão DC, deve ser tomado o cuidado para que o terra de proteção do
equipamento (cabo verde com linha amarela referente ao pino central da tomada) corresponda ao terra
de proteção do sistema. Este cabo deve ser conectado antes de qualquer outra conexão.
O equipamento suporta fusível de 1A, tipo T (retardo), 250V. Caso seja necessário, substitua-o somente
por outro do mesmo tipo e valor.
Sempre observe as instruções de segurança durante a instalação, operação ou manutenção deste
produto. Instalação, ajuste ou manutenção devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas,
treinadas e autorizadas.
Para evitar risco de choque elétrico, antes de abrir os equipamentos DM991C/CE, certifique-se de que os
mesmos estão desligados.
Manual do Produto - DM991 Série VI - 204.0113.05
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Os equipamentos descritos neste manual são sensíveis à eletricidade estática. Antes de manusear
qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteção
contra eletricidade estática, e de que estes estejam funcionando corretamente.
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88
Fone: +55 51 3933-3000
Suporte: +55 51 3933-3122
Fax: +55 51 3933-3003
www.datacom.ind.br

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