Versão - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010

Transcrição

Versão - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
AGRUPAMENTO VERTICAL
1,00€
DAS ESCOLAS DO AVELAR
ANO 10
NÚMERO 31
MARÇO
2008
AdrianaAmaralAlexandraAlvesAlexandraCorreiaAlexandreNogueiraAlexandruCoriciAliceEscaroupaAliceGomesAlic
eSilvaAnaBeatrizGertrudesAnaCarolinaAnaCatarinaGertrudesAnaCatarinaSoaresAnaCláudiaMarquesAnaContente
AnaFuzeiroAnaGodinhoAnaIsabelAnaLúciaRodriguesAnaMarisaAraújoAnaMarisaGomesAnaMarquesAnaMatosAna
NevesAnaNunesAnaPaulaVenâncioAnaPinheiroAnaRitaAmorimAnaRitaBrásAnaRitaSardinhaAnaRitaSilvaAnaRoch
aAnaSilvaAnaSoaresAnaSofiaMarquesAnaSousaAnaSubtilAnaVitorinoAnabelaMonteiroAndréLopesAndréMarquesA
ndréNunesAndréRafaelAndréRicardoAndréTeodósioAndreiaAchandoAndreiaBrandãoAndreiaCarinaAndreiaDuarte
AndreiaGodinhoAndreiaGóisAndreiaMendesAndreiaSantosAndreiaSilvaAndreiaSousaAndreiaVieiraÂngelaRelvasÂn
gelaSilvaAnnaSiarkiewiczAntónioMoitaAntónioJorgeArmandoNorteAtelierAbertoBárbaraAlexandraBarbaraArsénio
BeatrizGertrudesBeatrizMeloBeatrizPiresBrunaFernandesBrunoAbreuBrunoBarreiraBrunoGonçalvesBrunoMedeiros
BrunoNunesBrunoRibeiroBrunoSantosBrunoSardinhaBrunoSilvaCarinadaSilvaCarinaHenriquesCarlaDuarteCarlaH
enriquesCarlaMarquesCarlaNunesCarlaSantosCarlaSilvaCarlosAlbasiniCarlosAlbertoSilvaCarlosMendesCarlosSérgi
oCarolinaCaléCarolinaPereiraCarolinaRodriguesCatarinaAlexandraCatarinaGasparCatarinaGonçalvesCatarinaHenr
iquesCatarinaMendesCatarinaOliveiraCatarinaSilvaCátiaFilipaCátiaMarquesCátiaNunesCátiaSilvaCátiaVanessaCecí
liaAssunçãoCelestinodaCruzMarinhoCéliaGasparCidáliaCoelhodaSilvaCláudiaAlvesCláudiaCanoeiroCláudiaFonseca
CláudiaSofiaCláudioSantosClubeAPalavraClubedeFotografiaClubedeInformáticaClubedoAmbienteClubeEuropeuCon
ceiçãoFerreiraConceiçãoSilvaConselhodeDocentes(Pré)CornelCoriciCristinaLourençoCristinaSabinoCristinaSimõesD
alilaLopesDanielGertrudesDanielaCarvalhoDanielaJorgeDanielaPeñalozaDianaOliveiraDianaTavaresDinaBrásioDina
SilvaDiogoCostaDiogoSousaEduardoRegoElisabeteCarvalhoElisabeteLopesEquipadaBibliotecaEugéniaAlmeidaEunice
OliveiraFábioMendesFábioPassosFábioSantosFábioVazFátimaSilvestreFernandaCardosoFernandaMateusFernandaSi
mõesFilipaAfonsoFilipaCraveiroFilipaLopesFilipaOliveiraFilipaPiresFilipaRosaFilipeBrandãoFilipeMiguelFilipeSanto
sFilomenaBatistaFilomenaCunhaFilomenaPedroFláviaPimentaFlávioBrásFranciscaLimaFredericoNevesGladysAlexan
draGraçaPatrícioGuilhermeLopesHélderDuarteHelenaBarraléHelenaMendesHelenaPaulaHelenaSáHeléneRosaHugo
MatalongaHugoRafaelInêsBrásInêsGodinhoInêsMotaInêsRosaJorgeInêsSilvestreIsabelJúlioIsabelLourençoIsabelMoni
zIsabelSerraIveteRosaJaimeRafaelJéssicaNunesJoanaAntunesJoanaBoavidaJoanaCanoeiroJoanaGomesJoanaNetoJoã
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séMiguelMedeirosJoséPedroMedeirosJulianaSilvaKarlaAndreeaNedelcoviciLaeticiaMoreiraLaraAlmeidaLaraFernan
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iaSapinhoNídiaValenteNoemieGouveiaNunoGodinhoNunoGomesPatríciaAiresPatríciaCaladoPatríciaDuartePatríciaG
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enFonsecaRuiNorteRuiMiguelNunesRuteBaltazarSabrinaCaetanoSalazarPinheiroSandraAlmeidaFilipeSandraMarisa
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TâniaRosaTâniaSimõesTelmaFilipaSimõesTelmaSantosTelmaSimõesTeresaSeiçaTeresaGasparTiagoGomesTiagoLuca
sTiagoMendesTiagoPassosTiagoSardinhaValterNogueiraVâniaRibeiroVeraSantosVirgíniaNetoVítorLopesVítorPedro
VladislavHolubnichiyYanaKhilchenkoZéliaPatrício
Apoios: Ansiázere (http://www.cf-ansiazere.rcts.pt)::Centro de Competência Entre Mar e Serra (http://www.ccems.pt)
MEMÓRIAS
10 ANOS DE HISTÓRIA
10 ANOS DE PALAVRINHAS
Vê como era o palavrinhas e outros
sítios usando o arquivo da WEB em
http://www.webarchive.org
MARIA E OS GOLFINHOS
Visita ao Jardim Zoológico
AVELAR NA CRISTA DA ONDA
Nas
estafetas, no
escalão
de
infantis
masculinos,
a
equipa
constituída
pelo Pedro
Brás, Daniel
Antunes,
Luís
Estudante e
Alexandru Corici, venceu com a marca de 2:03,3 min
Actualidades, pág.5
COR E ALEGRIA NO
CARNAVAL
“No início do espectáculo dos golfinhos foram as focas a
dominar e uma delas foi ao público dar um beijinho.
Alguns meninos e meninas que estavam sentados na
primeira fila receberam um beijo da foca e a nossa colega
Maria foi escolhida para ir no barco do espectáculo.”
Eu, no Carnaval da Escola, vesti-me de Sol. As outras
meninas vestiram-se de Natureza e os meninos de Floresta.
Actualidades, pág. 4
Actualidades, pág. 7
MONSTROS INVADEM O
AVELAR
No início do mês de Fevereiro, teve lugar neste
agrupamento um Baile de Carnaval com um Concurso de
Máscaras (…). A Associação espera continuar nos
próximos anos a promover o evento e ainda este ano lançar
outros desafios à comunidade escolar.
Actualidades, pág. 6
UM JORNAL COM MEMÓRIA
A versão electrónica deste jornal permite avivar algumas
memórias recentes deste agrupamento. Acede a
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas e consulta o arquivo
dos jornais em papel (versões completas no formato .pdf),
o arquivo fotográfico e o arquivo de notícias.
Siteados, pág. 17
As escritoras Helena Rainho e Isabel Rainho estiveram na
nossa Escola e proporcionaram momentos muito
agradáveis.
Biblionotícia, pág.20
Apoios: Ansiázere (http://www.cf-ansiazere.rcts.pt)::Centro de Competência Entre Mar e Serra (http://www.ccems.pt)
PALAVRINHAS
SUMÁRIO
EDITORIAL .................................................................... 3
ACTUALIDADES ........................................................... 4
CRIAÇÕES .................................................................... 10
DAR A CONHECER .................................................... 12
TESTEMUNHOS .......................................................... 14
SITEADOS..................................................................... 17
BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 18
EDITORIAL
Editorial a duas mãos
Não há futuro sem a memória
No longínquo ano de 1996, quando cheguei à E.B 2,3
de Avelar, a sensação não foi a mais positiva. Fisicamente,
o edifício parecia mais um estabelecimento prisional ou
uma unidade fabril do que uma escola. O Pavilhão pintado
de cinzento triste e uns lúgubres barracões pré-fabricados
em mau estado de conservação constituíam o parque
escolar da escola-sede do nosso Agrupamento. A cantina
funcionava no que é hoje o bufete, a biblioteca ocupava
temporariamente a sala 11, os elementos do Conselho
Directivo (era assim que se chamava) trabalhavam numa
sala exígua ao lado da secretaria, perto dos WC’s dos
professores e dos funcionários. Não havia, portanto, aquilo
a que nós chamamos e conhecemos hoje como o Pavilhão
Novo, nem a Cantina, nem mesmo o Pavilhão
gimnodesportivo. Outros tempos.
A sensação inicial, porém esmaeceu paulatinamente.
O calor humano, o espírito de entreajuda e camaradagem
entre boa parte dos elementos da comunidade educativa
converteu o sentimento de desagrado inicial numa vontade
férrea e voluntária de querer mudar e melhorar algumas
coisas. Sem saudosismos bacocos, era um tempo em que
as actividades e os projectos de maior dimensão se
propunham com naturalidade, com um espírito de missão,
quase tão espontaneamente quanto as actividades lectivas.
Era um tempo em que o envolvimento na escola pública
surgia com gosto, com prazer. O sentimento era de
pertença e os projectos e as actividades não se
dinamizavam com o intuito de as pessoas poderem evoluir
mais depressa na carreira. Não havia um interesse imediato
que hoje, infelizmente, se vê e se constata. Era um tempo
em que as pessoas não faziam as coisas para serem
promovidas. Hoje o tempo faz-me recordar um poema de
Sophia que, sobre a ditadura de Oliveira Salazar, afirmava
que “Este é o tempo/Da selva mais obscura”1.
Foi, pois, imbuído dum espírito activo e
empreendedor que surgiu o projecto do clube A Palavra.
Funcionando de forma sistemática e sem interrupções
desde a sua criação, 1997, A Palavra, com os alunos que
se inscreveram voluntariamente, dinamizou ao longo dos
anos um conjunto rico e variado de actividades.
Responsável pelo jornal Palavrinhas e pelo clube de
Teatro, A Palavra tem sido um veículo promotor, não
1
Sophia de Mello Breyner Andresen, “Este é o tempo”, Mar Novo
(1958).
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
apenas da língua portuguesa e das actividades de todas as
escolas e jardins do Agrupamento, mas também da
reflexão dentro do próprio Agrupamento.
Entretanto, passaram dez anos de vida do clube e o
Palavrinhas, comemorando o acontecimento, lançou como
tema aglutinador As memórias, como tentativa de ligar o
passado, o presente e o que pode ser o futuro do
Agrupamento. A memória, mais do que permitir recordar
os acontecimentos passados, configura-se como um
elemento fundamental ao ser humano para a construção do
seu futuro. Ainda que sendo uma definição vaga e
necessariamente subjectiva, a memória será sempre uma
espécie de elo entre os tempos que potencia a evolução do
ser humano. Por estas razões, é importante não ter a
memória curta.
Sem muitas delongas no desenvolvimento do tema (o
professor estende-se mais um pouco), acresce dizer que o
número 31 do Palavrinhas, nas suas diversas secções,
evidencia, uma vez mais, a dinâmica de todo o
Agrupamento, relata as actividades que foram
desenvolvidas. Textos como a visita de estudo ao Jardim
Zoológico, a recepção ao escritor Miguel Horta) merecem
ser
lidos
com
atenção
e
sítios
como
http://www.webarchive.org
e
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas devem ser explorados.
A terminar e sem individualizar, não se pode deixar de
agradecer a todos os alunos que ao longo desta dezena de
anos participaram na dinamização das actividades do
clube, seja na feitura dos 31 números do jornal, seja nas
diversas sessões de declamação de poesia, seja nas peças
de teatro levadas a cena, seja nas estátuas humanas.
Obrigado!
Professor José António Abreu
…:::... :::… :::… :::… :::… :::… :::… :::…
O tema deste Palavrinhas é “memórias”. E uma das
definições mais usadas de “memória” diz-nos que é a
capacidade de reter e manipular informações adquiridas
anteriormente. Existe a memória a curto prazo, que é
aquela que nos permite por exemplo reter um número de
telefone o tempo suficiente para o conseguirmos digitar no
telefone, e a memória a longo prazo, que nos permite
armazenar informação que pode durar desde minutos ou
horas, até meses ou décadas. São exemplos deste tipo de
memória as nossas lembranças de infância ou de
conhecimentos que adquirimos na Escola. E os
acontecimentos passados que nos marcaram, pelo lado
bom ou, pelo contrário, que nos correram muito mal, é
usual dizer “deixaram marcas na minha vida”, ou seja,
passaram para a memória a longo prazo.
Nestes dez anos do jornal Palavrinhas, tantos quantos
aqueles em que me encontro a leccionar nesta Escola, já
colaboro há oito anos, desde o ano 2000. Passados dois
anos, em 2002, surgiu a versão electrónica do jornal
(http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas) de que sou o
coordenador desde então. Este jornal já faz parte da minha
memória a longo prazo, sem dúvida! E para mostrar que as
novas tecnologias nos podem ajudar a recuar ao passado,
visitem um dos links do Palavrinhas: o arquivo da Web,
um sítio que faz qualquer outro sítio recuar no tempo.
Memorável!
Professor Mário Marinho
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PALAVRINHAS
ACTUALIDADES
A nossa visita de estudo ao Jardim Zoológico
Na passada sexta-feira, dia 15 de Fevereiro, a nossa
turma e a turma da professora Alice foram visitar o Jardim
Zoológico de Lisboa.
Começámos a visita no Jardim Zoológico a assistir ao
espectáculo dos golfinhos. No início do espectáculo dos
golfinhos foram as focas a dominar e uma delas foi ao
público dar um beijinho. Alguns meninos e meninas que
estavam sentados na primeira fila receberam um beijo da
foca e a nossa colega Maria foi escolhida para ir no barco
do espectáculo.
No fim do espectáculo, fomos à casa de banho e
depois fomos ver as girafas, os elefantes, os leões, os
macacos, os tigres, os jacarés, as tartarugas e outros
animais. A seguir, fomos ver o espectáculo das aves e no
fim do espectáculo fomos almoçar.
Depois do almoço, fomos andar de teleférico e assim
vimos todo o Jardim Zoológico.
De seguida, fomos ver os répteis que estavam no
reptilário.
A nossa visita estava a terminar, mas ainda houve
tempo para alguns
meninos
comprarem uma
lembrança na loja
dos golfinhos.
Regressámos
a
casa
no
autocarro
todos
contentes
e
felizes!
Turma C, 2.º ano
de Avelar
Clube de Fotografia
Saída de Campo
O Clube de Fotografia fez uma saída de campo em
redor da Escola à espreita de encontrar as famosas
orquídeas selvagens. Mas Janeiro e Fevereiro foram meses
com pouca chuva e estas plantas tardam em despertar. Por
isso virámos as objectivas para outros motivos
relacionados com a fotografia de objectos pequenos…
Era com os
bugalhos que no
século XX se jogava
ao berlinde.
Esta fotografia foi
tirada atrás de Escola
E.B 2/3 de Avelar pelo
Clube de Fotografia.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
A pintura facial
aconteceu no Carnaval
e, como sempre, o Clube
tirou fotos a todos, desde
as carantonhas mais
feias às mais lindas.
Podes encontrar várias
fotos no Moodle em
http://agavelar-m.ccems.pt acedendo à disciplina
“fotografia” e entrando como visitante.
Diana Tavares, Andreia Sousa e Guilherme Silva, 8.º A
Encontro com o escritor Miguel Horta
No dia 12 de Fevereiro, tivemos um encontro na sala
15, com o
escritor
Miguel
Horta.
Vimos os
desenhos
originais
do livro
que ele
escreveu
“Pinok e
Baleote”,
porque ele além de ser escritor, é ilustrador.
Fizemos jogos de palavras em painéis. Nos painéis,
nós descobrimos palavras que eram adjectivos, noutro
havia palavras onomatopeias e nós tínhamos que descobrir
verbos para elas.
Também inventámos frases para os balões de banda
desenhada, em que os smiles tinham expressões diferentes.
O escritor respondeu às nossas perguntas e contou
histórias da vida dele.
Gostámos muito deste encontro!
Alunos do 4ªAno da Turma A-E.B.1, de Avelar
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PALAVRINHAS
Não haja dúvidas!
O
Desporto
Escolar depende do
empenho
e
da
qualidade dos que nas
escolas o enquadram.
Prova disso, foi o cortamato
escolar
das
escolas do distrito de
Leiria que se realizou
no passado dia 12 de
Fevereiro em Ansião.
Com cerca de 2000 participantes, foram realizadas 8
provas, durante uma manhã, um pouco ventosa, diga-se de
verdade, mas que não demoveu nenhum dos presentes,
sempre cheios de vontade e alegria.
A prestação dos alunos de Avelar, foi bastante
satisfatória, constatando-se uma evolução muito
significativa dos nossos alunos, com algumas
classificações de destaque, nomeadamente a equipa de
Infantis A Masculinos que, com as prestações do André
Eleutério, Ricardo Freire, Daniel Simões, João Pires e
Guilherme Marques, 5.º, 14.º, 34.º, 70.º e 128.º
classificados, respectivamente, conquistaram o 4.º lugar
por equipas. Também os Iniciados Masculinos obtiveram o
4.º lugar colectivo, com as prestações do Fábio Ribeiro,
em 15.º, do Rafael Nogueira, em 25.º, do Miguel António
Lopes, em 33.º, do Miguel Ângelo Lopes, em 56.º, do
Cláudio Gauthier, em 136.º e do Vítor Carvalho, em 170.º.
E estes resultados não surgiram por acaso. Eles são,
no meu entender, resultado de uma aposta feita no ano
lectivo 2006/2007, com a criação do grupo de atletismo.
Numa fase inicial, um pouco a medo, os alunos foram
participando nas actividades de dinâmica interna que iam
surgindo com alguma frequência, acabando, alguns deles,
por se inscrever no grupo de atletismo, onde podem treinar
com regularidade. No presente ano lectivo, com o aumento
das actividades de atletismo, da responsabilidade do
professor Rui, senti que passou a ser natural, a participação
dos alunos em todas elas e consequentemente a melhoria
das suas prestações, nesta modalidade.
Aproveito para referir os resultados do meeting de
atletismo que se realizou em Pombal, onde foram
alcançadas as seguintes classificações: nos 60 metros,
vitórias para o Alexandre Corici e Fábio Ribeiro, nos
infantis e iniciados masculinos, respectivamente, ambos
com a marca de 7,7 seg. No salto em altura, vitória para o
Diogo Feliciano, com 1,20 m. No lançamento do peso,
vitórias para Jorge Tavares com 8,38m, Diana Oliveira
com 7,22m e Luís Alves com 11,97m, nos infantis
masculinos e femininos e iniciados masculinos,
respectivamente. Na prova do Km, vitória no escalão de
iniciados femininos para a Patrícia Duarte, com a marca de
3:52,9 min. Nas estafetas, no escalão de infantis
masculinos, a equipa constituída pelo Pedro Brás, Daniel
Antunes, Luís Estudante e Alexandru Corici, venceu com a
marca de 2:03,3 min e nas iniciadas femininas, a equipa
composta pela Juliana Silva, Ana Santos, Inês Santos e
Patrícia Duarte, venceu com a marca de 2:15,0 min.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Por isso, não haja dúvidas, o desporto escolar, tão
importante no desenvolvimento multilateral do aluno,
depende dos que nas escolas trabalham, da sua qualidade,
do seu empenho, no entanto é preciso criar condições para
que estes jovens (e outros) possam no decurso da sua vida
escolar, desenvolver uma actividade extra-curricular ao seu
gosto, que lhes permita uma diferenciação qualitativa que
só a escola pode proporcionar.
O Coordenador do Clube do Desporto Escolar
Oslo – Workshop de Desenvolvimento Profissional
De 29 de
Fevereiro a 2 de
Março, realizou-se
na
Nesodden
Upper Secondary
School,
nas
proximidades de
Oslo,
um
Workshop
de
Desenvolvimento Profissional no âmbito do projecto
eTwinning que reuniu cerca de uma centena de professores
de diferentes países europeus. Portugal, a convite da NSS
Portuguesa (CRIE do Ministério da Educação) esteve
representado pelas professoras, embaixadoras eTwinning,
Ana Luísa Paiva, NSS - Ministério da Educação, Madalena
Relvão
da
Escola
Secundária
D.
Duarte
em Coimbra
e
Teresa
Lacerda da
Escola
Secundária
de Póvoa de
Lanhoso,
Braga
e
Isabel Serra da nossa escola.
A Nesodden Upper Secondary School dispõe de
inúmeros computadores portáteis que alunos e professores
utilizam nas
suas aulas. Foi
interessante
observar
a
disposição das
salas de aula
com
mesas
preparadas
para o trabalho
de grupo e
colunas
de
tomadas que
facilitam o uso dos referidos computadores. A cantina,
espaço de convívio dos alunos, os corredores e o auditório
encontram-se decorados com telas pintadas pelos alunos.
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PALAVRINHAS
Ao longo dos
três
dias
de
trabalho, a troca de
experiências entre
os
professores
envolvidos
em
projectos
eTwinning, bem
como
a
apresentação de tecnologias e metodologias para optimizar
a gestão e desenvolvimento deste tipo de projectos, foram
alguns dos aspectos mais importantes.
É também de assinalar a oportunidade que tivemos de
apreciar a gastronomia da região, salientando sobretudo o
excelente jantar do segundo dia que decorreu na montanha,
numa tenda como as dos antigos povos. Este jantar era
impensável em Portugal se a ASAE tivesse conhecimento,
já que o chão era em terra batida, os assentos eram fardos
de palha, os alimentos cozinhados no local, … mas uma
coisa é certa, tratou-se de uma experiência inesquecível.
Professora Isabel Serra
Gaspar Araújo no Agrupamento de Escolas de Avelar
Decorreu na
escola sede do
Agrupamento
de Escolas de
Avelar, na tarde
do dia 8 de
Janeiro,
uma
tarde
desportiva,
elegendo
o
Atletismo como a temática da actividade. Os objectivos do
evento foram a promoção da actividade física, a
divulgação da modalidade e o convívio entre os estudantes
com um atleta e treinadores de Alto Nível. Para atingir os
objectivos definidos, o Departamento de Educação Física
da Escola, convidou para estarem presentes na actividade o
prof. José Barros (Director Técnico Nacional), o prof. João
Ganço (treinador do Campeão do Mundo de Triplo Salto)
e o atleta olímpico, Gaspar Araújo, que se encontram num
Estágio de Preparação para o Campeonato da Europa de
Pista Coberta e Jogos Olímpicos de Pequim, a decorrer na
Pista Coberta de Pombal, instalada na Expocentro.
A actividade consistiu num conjunto de jogos, de
acordo com a proposta da IAAF Kid´s Athletics, cuja
orientação ficou a cargo dos convidados. Participaram na
actividade cerca de meia centena de alunos, na qual os
convidados deram uma aula de Atletismo, a tendo o
Gaspar Araújo exemplificado alguns exercícios, que
permitiu uma maior aproximação entre os alunos e o atleta
olímpico. Da parte dos alunos, a resposta foi extremamente
positiva, que se empenharam em desfrutar esta
oportunidade singular de conviver e aprender com atleta e
técnico deste nível.
No final, todos fizeram um balanço extremamente positivo
da actividade, tendo os alunos saído muito satisfeitos da
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
actividade e os seus organizadores considerado que os
objectivos pretendidos foram plenamente alcançados.
Houve ainda tempo para a distribuição de lembranças por
parte da Câmara Municipal de Ansião e uma pequena
sessão de autógrafos, na qual o Gaspar Araújo foi
literalmente “assaltado” pelos jovens alunos, tendo
naturalmente correspondido às solicitações dos jovens.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE
EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DO AGRUPAMENTO
VERTICAL DE ESCOLAS DE AVELAR
É com enorme prazer que respondemos à solicitação
feita por parte do Jornal Palavrinhas, para escrevermos
umas palavrinhas pelo seu 10.º Aniversário. Votos sinceros
de parabéns e continuação por muitos anos como meio de
comunicação importante do agrupamento.
Queríamos aproveitar a oportunidade para nos
mostrarmos solidários com os membros do Conselho
Executivo, Conselho Pedagógico, Assembleia de
Agrupamento e Docentes deste Agrupamento, neste
momento controverso, em que temos sido bombardeados
com legislação e reformas, levando a que os docentes
tenham trabalho acrescido na análise e implementação das
mesmas. Sendo de referir a falta de “timing” por parte da
Sr.ª Ministra, podendo estas reformas terem sido
guardadas para o fim do ano lectivo e não agora a meio do
ano, quando os docentes deviam estar unicamente
centrados nas suas funções pedagógicas. O nosso voto de
confiança e agradecimento pelo empenho demonstrado.
No início do mês de Fevereiro, teve lugar neste
agrupamento um Baile de Carnaval com um Concurso de
Máscaras, embora a participação não fosse a melhor, o
Baile e o Concurso correram de forma animada, atingindo
o seu auge aquando da votação dos mascarados. Os
premiados receberam caixas de truques do mágico Luís De
Matos autografadas pelo próprio.
Os premiados
A Associação espera continuar nos próximos anos a
promover o evento e ainda este ano lançar outros desafios
à comunidade escolar. O projecto Premiar - Motivar, que
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PALAVRINHAS
consiste na atribuição de prémios aos melhores Alunos,
está em laboração, neste momento decorre a recolha de
donativos junto das empresas.
Comunicamos a todos os interessados a nossa
disponibilidade em apoiarmos e esclarecermos os Pais e
Encarregados de Educação dentro do horário que todos
receberam através dos educandos, pedindo para que
estejam atentos e participem nas reuniões sempre que vos
seja solicitado porque é para o bem da educação dos
nossos educandos.
Associação de Pais e Encarregados de Educação
Memórias de Carnaval
Na nossa memória mais recente, como não podia
deixar de ser,
está o desfile
de
Carnaval
em Santiago
da
Guarda.
Fomos
príncipes
e
princesas,
formámos
conjuntos de
cores, porque
“A
Brincar
aprende-se Matemática”.
Observámos também que havia outros conjuntos,
divertimo-nos muito! E…aqui estamos nós.
Os Golfinhos, Jardim de Infância de Avelar
O Meu Carnaval
Eu, no Carnaval da Escola, vesti-me de Sol. As outras
meninas vestiram-se de Natureza e os meninos de Floresta,
com uns chapéus feitos de sobreiro, pinheiro e eucalipto.
Havia também um menino mascarado de bombeiro e outro
de guarda-florestal. Havia também uns meninos que
limpavam a floresta e que levavam umas vassouras feitas
de giestas.
Fomos de carrinha até Santiago da Guarda e lá
fizemos o desfile de Carnaval até ao palco onde subimos
para nos verem melhor.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
A minha professora deu-nos cornetas, papelinhos e
serpentinas antes de sairmos da escola, para que
pudéssemos brincar lá, com os outros meninos.
Depois voltámos para a escola muito contentes e
divertidos porque o nosso Carnaval foi muito animado.
Eu gostei muito do meu Carnaval!
Mónica Silva Lopes, 4º ano, da Escola do 1º CEB da Serra
do Mouro.
Carnaval 2008
Realizou-se, no passado dia 1 de Fevereiro, o
tradicional desfile de Carnaval protagonizado pelas
crianças do concelho de Ansião.
No desfile estiveram presentes as crianças Jardins-deinfância do Centro de Bem-estar Social de Chão de Couce,
da Santa Casa da Misericórdia e Fundação Nossa Senhora
da Guia e dos Jardins-de-infância de Avelar, Ansião,
Lagarteira, Bairrada, Lagoa Parada, Marquinho, Torre
Vale de Todos, Alvorge e Santiago da Guarda e as
crianças das Escolas do 1º Ciclo de Chão de Couce, da
Lagarteira, do Casal Novo, da Serra do Mouro, da Pedra
do Ouro, Avelar, Charneca, Melriça, Lagoa Parada,
Mogadouro, Louriceiras, Torre Vale de Todos e o Instituto
Vasco da Gama.
Houve uma grande preocupação em enfatizar os
problemas ambientais, chamando a atenção de todos para a
protecção e conservação da natureza. A reciclagem,
reutilização e redução de resíduos e a protecção dos
recursos hídricos,
foram alguns dos
temas abordados
e utilizados pelos
alunos
para
sensibilizar todos
aqueles
que,
fazendo parte da
comunidade
local, muito se
orgulham
das
mensagens que as suas crianças passam à sociedade.
A marcha carnavalesca teve lugar em Santiago da
Guarda e prolongou-se por cerca de 3 horas.
O desfile decorreu com a alegria que é tradicional
nesta quadra, inflacionado pelo grande número de crianças
que se juntaram à festa e conseguiu aliar nas brincadeiras
os alunos, os professores e os pais.
Os alunos da Serra do Mouro caracterizaram o
Carnaval da seguinte maneira:
CARAS ALEGRES
ANIMAÇÃO TOTAL
RISOS AUTÊNTICOS
NUVENS DE ALEGRIA
ABRAÇOS DE AMIGOS
VENTOS DE AMOR
ALMA DE AVENTURAS
LIÇÕES PARA RECORDAR
Prof ª Maria Teresa Jordão Seiça
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PALAVRINHAS
Na escola com Miguel Horta
Kusa Ke Kusa
Ki fika kusa
nes mundu
Pinok e Baleote
Era uma vez
um
menino
chamado
Djon
que vivia numa
aldeia chamada
Calheta. Ele era
muito mentiroso
e
por
isso
chamavam-lhe
Pinoc.
O seu sítio
preferido era um buraco com rochas. Era lá que pescava
peixes para a família comer ao almoço e ao jantar. Um dia
estava a pescar e ouviu um som muito forte. De repente
viu uma baleia muito pequenina que lhe chamou Baleote.
CEB,
concretizando
o seu plano de
actividades,
organizaram a
recepção
à
companhia de
teatro
Animateatro,
que
representará a
peça “Lupis,
Jacas e Lupões”, adaptada do texto de Pepetela, A
montanha da água lilás, no gimnodesportivo antigo da
escola-sede, em duas sessões.
As sessões dirigiram-se a todas as crianças do préescolar e a todos os alunos do 1.º CEB e do 2.º CEB.
Tendo por base um texto interessante, todos perceberam
como as relações de poder se começam a estabelecer na
sociedade. Os lupis, trabalhadores começaram a ser
progressivamente explorados pelos Lupões e pelos Jacas
que, levados pela ambição e pela preguiça, queriam a água
lilás milagrosa.
Ida ao teatro: “Lupis, Jacas e Lupões”
O Baleote disse ao Pinok que iam ficar amigos.
A partir desse dia viveram várias aventuras juntos.
O autor desta história é o escritor Miguel Horta. Ele veio
à escola do 1º Ciclo de Avelar conversar com os meninos
dos 3º e 4º ano e contar outras histórias. Contou uma numa
língua um pouco estranha.
Ele disse que é Crioulo. E
disse que, naquela terra,
ainda hoje quando contam
uma história terminam
assim.
Sapatinha rubera riba
Sapatinha rubera baxu
Ken ki sabe más
3º ano da Escola do 1.º CEB de Avelar
Peça de teatro: Lupis, Jacas e Lupões
O clube A Palavra, no âmbito da comemoração dos
10 anos de existência e os educadores e professores do 1.º
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Ontem, dia 22 de Janeiro fomos à E.B 2,3 de Avelar
ver uma peça de teatro chamada “Lupis, Jacas e Lupões”.
Fomos no autocarro da Câmara de Ansião.
Quando chegámos, tivemos de esperar um bocadinho,
enquanto os actores preparavam a sala. Entrámos e a peça
começou com um dos actores a dizer o que íamos ver.
No palco havia uma montanha a fingir, onde os Lupis
subiam para ir buscar comida. Os Lupis trabalhavam para
os Jacas que eram preguiçosos e não conseguiam subir às
árvores.
Um dia começou a brotar da montanha uma água de
cor lilás, que cheirava a todas as flores do campo. Para a
água não se espalhar, os Lupis resolveram fazer um
tanque, mas os Jacas não queriam partilhar a água. Então
os Lupis decidiram
não lhes dar mais
fruta. Quando os
Jacas começaram a
ficar com muita
fome, chegaram a
um acordo em que
os Lupis usavam a
água de manhã e os
Jacas à tarde.
Um dia aparece
na montanha um
Lupi Comerciante
que vendia carne seca, os Jacas gostaram muito desse novo
alimento e já não comiam fruta, o mesmo acontecendo
com os Lupis, que começaram a ficar preguiçosos e a não
conseguir subir às árvores.
Os habitantes da montanha tornaram-se gananciosos e
abriram mais furos para terem maior quantidade de água,
só que a água acabou por secar.
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PALAVRINHAS
Os Jacas e alguns Lupis foram viver para a planície,
os que ficaram na montanha voltaram a subir às árvores e a
comer fruta.
No fim do teatro, os actores responderam às perguntas
das crianças.
Saímos
da sala, mas
tivemos que
esperar uma
hora
pelo
autocarro.
Enquanto
esperámos,
fomos jogar futebol e brincar no pátio da escola.
Chegámos à escola às 16 h e 30 min e fomos
lanchar.
Trabalho elaborado pelos alunos do 3º e 4º anos da E.B.1
de Chão de Couce
Visita de estudo à CerciPenela
No dia 16 de Janeiro, nós fomos visitar a CerciPenela.
Não fomos muito cedo, porque o autocarro chegou
atrasado. A viagem correu bem.
Quando lá chegamos fomos muito bem recebidos,
comemos uma grande fatia de bolo e bebemos um copo de
sumo. Depois visitámos as oficinas de serralharia,
carpintaria e pintura. Vimos ainda a zona da construção
civil, a estufa e a pastelaria. Lá vimos alunos de outras
escolas a fazerem várias coisas: cadeiras de ferro para o
jardim, suportes de madeira para rolos de cozinha, cabides
e bolos. Havia ainda outros alunos a escolher sementes
para plantar.
Gostámos muito desta visita, vimos coisas novas e
profissões que podemos vir a aprender.
Alunos da Sala de Apoio: João Pedro, 6º A, Rafael
Mendes, 6.º C, Miguel Ângelo, 6.º A e Márcio Rafael, 4º
Ano
Viver feliz comigo e com os outros – “Quem sou eu?”
No dia 8 de Fevereiro, a turma do 7º B assistiu a uma
sessão, na escola EB 2.3 de Avelar, sobre a adolescência,
apresentada pelo Dr. Rui e a Senhora enfermeira Lucinda.
Esta sessão tinha como objectivos: permitir-nos
conhecer melhor algumas das alterações a nível corporal,
psicológico e comportamental que ocorrem na puberdade;
compreender que a assunção da nossa sexualidade implica
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
uma partilha de vida e de sentimentos com os outros e,
sensibilizarnos, para a
adopção
de
hábitos
de
vida saudáveis
e
responsáveis.
Os alunos
aprenderam a
lidar melhor
com algumas das dificuldades relacionadas com a
adolescência e tiveram a oportunidade de colocar
perguntas e esclarecer as suas dúvidas.
Foi um encontro muito interessante, em que a relação
pais-filhos e os afectos foram temas muito enfatizados.
Sandrine, Patrícia Alexandra, Patrícia Jorge e Nuno, 7º B
Lendas e Contos Tradicionais
Os alunos da turma do 7º B decidiram, este ano
lectivo,
abordar nas
sessões de
Área
de
Projecto o
tema
“Lendas e
Contos
Tradicionai
s”.
Depois
de
longas
Lenda de Pampilhosa da Serra
semanas
de
“ O morto que falou”
pesquisa,
foram
recolhidas, organizadas e seleccionadas lendas de
diferentes regiões do nosso país, com particular destaque,
as alusivas à nossa região.
Depois do seu tratamento em termos informáticos, de
as lermos e relermos muitas vezes, demos asas à nossa
imaginação e tentámos ilustrar algumas delas. Não é um
trabalho de artistas, mas estamos a sair-nos muito bem.
Ah! E cada grupo também seleccionou uma para adaptar
nas aulas de Oficina de Teatro.
Ainda temos muito trabalho pela frente até o projecto
estar concluído, porém consideramos que está a ser
interessante, possibilitando-nos desenvolver a nossa
criatividade e imaginação, para além de podermos
contribuir para a divulgação do património cultural.
Texto colectivo, 7º B
Visita o palavrinhas online
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
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PALAVRINHAS
Laurinda Alves foi nossa convidada
A jornalista Laurinda Alves
esteve, no passado dia 29 de
Fevereiro, na nossa escola,
proporcionando
um
diálogo
franco
e
inspirador
para
adolescentes e para todos os
outros que participaram neste
breve encontro. Foi com uma
impressionante
energia
e
optimismo que conduziu a sua
palestra
Esta actividade foi promovida pela disciplina de
Educação Moral e Religiosa Católica e contou com a
colaboração do Departamento de Língua Portuguesa, da
Biblioteca Escolar e do Centro de Formação Ansiázere
Laurinda Alves é jornalista, foi apresentadora de
Verdes Anos e outros programas de televisão. Foi
directora da revista Pais & Filhos, repórter e colunista no
jornal Independente, colaboradora da TSF, da rádio
Renascença e cronista do jornal Público. Autora do
Projecto editorial XIS, foi directora da revista com o
mesmo nome. Deste seu último projecto editorial, nasceu o
seu primeiro livro "Xis ideias para pensar". Das crónicas
da vida real, escritas semanalmente na revista Pública,
resultou o livro Um dia atrás do outro. Posteriormente
surgiram os livros Ideias XIS, Alegria de Viver e o seu
mais recente livro, Atitude XIS.
No ano de 2000 foi distinguida com o grau de
comendador da Ordem do Mérito pelo empenho, debate e
defesa das questões educativas.
Professora Lurdes Cotovio
CRIAÇÕES
Língua Portuguesa: texto colectivo
Inverno traz chuva,
vento e frio.
Neve cai no chão e
brincamos com ela
fazemos bonecos.
Vestimos
roupa
quentinha de lã.
Estamos a brincar
em casa à lareira.
Regressamos da escola ao fim da tarde.
Não podemos brincar na rua.
Ouvimos o vento a soprar e a chuva a bater na janela.
Turma C, 2.º ano, Avelar
Textos produzidos na aula de Língua Portuguesa
Aproveitando a aproximação do dia de São Valentim e
seguindo a estrutura da carta, os alunos, mesmo sem
red bull, deram asas à imaginação e, perante o desafio
de terem que incluir um conjunto de palavras
obrigatórias, elaboraram uma carta de amor. Os versos
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
inspiradores para a carta foram os celebérrimos
“Todas as cartas e amor são ridículas, / Se não fossem
ridículas, não seriam cartas de amor”, do heterónimo
pessoano Álvaro de Campos. Ervilha, tanque de lavar
roupa, rosa, perdiz, soutien, memória, cérebro, eram
algumas das palavras obrigatórias que os alunos
tiveram que incluir na carta.
Avelar, 11 de Fevereiro, de 1993
Meu amor,
Desde aquele fim de tarde de
Agosto de 92, em que recebi a notícia
da tua partida que me vem sempre à memória aquele pôrdo-sol maldito, no qual tu partiste e deixaste os meus olhos
inconsoláveis.
A saudade que sinto por ti, primeiro do tamanho de
uma ervilha, é agora tão grande, tão grande que já não a
consigo controlar.
Recordo o dia em que nos
vimos pela primeira vez, naquele
restaurante junto à praia da perdiz.
Fiquei desde logo encantada com a
tua trapalhice. Nunca esquecerei
aquela queda que te custou o cúbito, nem mesmo quando
me compraste um soutien três números abaixo e depois, na
tentativa de emendares o teu erro, tentaste lavá-lo no
tanque de lavar roupa, mas foi em vão.
Enfim, poderia estar aqui a descrever as tuas tontices
vezes sem conta, que nunca me cansaria, pois, de cada vez
que me fazias corar, o meu amor por ti crescia, como uma
delicada rosa vermelha, brotando no seu jardim.
Espero que esteja sempre presente no teu cérebro,
assim como tu te encontras no meu.
Sei que não estás habituado a ouvir-me falar assim,
mas como Álvaro de Campos um dia disse “Todas as
cartas de amor são ridículas, se não fossem ridículas não
seriam cartas de amor”.
E é com esta deixa que me despeço com eterna
saudade, na esperança da tua rápida e calorosa chegada.
Com muitos beijos, despeço-me,
Catarina Soares, n.º 3, 9.º A, elemento do clube A Palavra
Meu amor
A saudade é já muita. Quando
dou por mim, o meu pensamento está
ocupado com aquela noite sem fim.
O nosso amor começou por ter o
tamanho de uma ervilha, e agora é profundo e rosa como
o pôr-do-sol. Foi naquele tanque de lavar a roupa que te
vi pela primeira vez. O meu cérebro bloqueou, fiquei sem
palavras para descrever a imagem fenomenal que tinha
diante de mim.
Como vamos fazer três anos de louca paixão, pensei
que podíamos matar a saudade no restaurante onde
comemos aquela perdiz deliciosa. Lembro-me como se
fosse hoje, tinhas o cúbito partido e o meu soutien era da
cor do fogo. Adorei aquele passeio na praia, onde ficámos
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PALAVRINHAS
abraçados a olhar para o mar e eu sentia a tua respiração
junto ao meu ouvido.
Nunca te esqueças que te amo mais que tudo e que és
o tesouro que alguma vez pensei em encontrar. O desejo é
de te ter, o medo é de te perder. Estás sempre no meu
coração. Amo-te imenso, meu chocolate derretido.
Um beijo eterno, doce como o teu olhar e suave como
a tua pele.
Cátia Antunes, n.º 7, 9.º A
Memórias I
Há muitas coisas que me marcaram,
como aqueles dias chuvosos, em que a
maioria das crianças andava de botas e
casacos e eu, por incrível que pareça, nunca
me vestia assim. Na maioria dos casos, eu vestia-me com
vestidos de Verão. A razão era simples, com aqueles
vestidos, eu sentia-me em pleno Verão. Era como se
tivesse transformado o frio Inverno no quente Estio.
Outra memória que me marca
profundamente e jamais irei
esquecer diz respeito ao famoso
parto que fiz à minha gata. Estava a
dormir, numa noite estrelada que
não me dizia nada. Enfim, nada
faria antever o que se iria passar. De repente, acordo com
um som estranho. Pensei que eram aqueles sons que
acontecem simultaneamente isolados, mas não. Aconteceu
uma coisa que não esperava mesmo… A minha gata estava
prestes a dar à luz. Foi inacreditável, nunca pensei ser
capaz de fazer nascer um ser vivo. Pormenorizando, a
filhota da minha gata estava a meio do parto, eu puxo-a
pela cauda e ela nasce na minha cama, marcada, desde
aquele dia, por aquele momento único.
Agora, a Mimi, é assim que se chama a minha gata,
está linda, mesmo com a cauda torta, por tê-la puxado à
nascença. Fiquei muito contente por ajudado a que ela
nascesse bem.
Bárbara Alexandre, n.º 5, 9.º A, elemento do clube A
Palavra
Memórias II
Lembro-me de como ser
Em criança!
Tão feliz e cheia de esperança!
Memórias, memórias!!!
Como era bela a vida,
Brincar, cantar, saltar
Pular, sem nunca parar!
Sem limites na imaginação
E tão doce coração!
Sinto saudades desse tempo
Em que nada tinha de fazer,
Em que fazia o que queria
E ninguém tinha de saber.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Memórias, memórias!!!
Apenas memórias
Que quero sempre guardar
No coração!
Juliana Silva, n.º 17, 9.º A, elemento do clube A Palavra
Memórias III
Sinceramente, o que mais me
marcou foram, sem dúvida, os tempos
da escola, os meus amigos, as minhas
férias…
Jamais me vou esquecer daqueles
verões passados em casa de uma amiga
minha. Foram, sem dúvida, os melhores da minha vida.
Nós tínhamos uma espécie de casa-sótão, em que tínhamos
várias bonecas e electrodomésticos, é claro, de brincar. Aí
passávamos dias e dias das nossas merecidas férias. É
difícil descrever estes verões, porque foram tão únicos e
tão divertidos. Todas as vezes que me lembro disto, vemme à memória tudo, tudo o que acontecia, aquelas
recomendações malucas que nós fazíamos, as reacções das
nossas amigas: “-Mas vocês não se cansam de estar
sempre a afazer a mesma coisa?”. Na realidade, não, não
nos cansávamos, porque era algo que fazia parte das
nossas férias. Não me arrependo de ter desperdiçado dias e
dias, mas estou feliz, por me ter ocupado de coisas que
gostava realmente de fazer.
Outra recordação que jamais esquecerei foi o
nascimento de uma ovelha minha. Claro que não fiz o
parto, mas assisti. Na verdade, o herói foi o meu pai, que
ajudou o pobre animal, que estava a sofrer. Foi único! Eu
agora acho que isto não foi feito de propósito, porque são
estas pequenas coisas que nos acontecem simultaneamente
que compõem a nossa vida. Agora, penso que se a tivesse
desperdiçado, eu nunca teria um momento igual e foi
lindo. Houve uma altura que pensei desistir, porque achava
que não era capaz de assistir e o verdadeiro herói que vi
foi, sem dúvida, o meu pai. E desde esse dia que o admiro
por aquilo que fez. Passando a descrever, o meu pai foi
junto da ovelha e viu que estava tudo bem. Então, ele
deduziu que o cordeiro estava pronto a nascer. Pegou
numa toalha e eu, naturalmente, fui atrás dele. E a única
coisa que consigo dizer acerca disto é que foi
inacreditável. Eu acho que foi um momento de magia que
jamais irei esquecer. Disso tenho a certeza.
A memória mais marcante foi a morte da minha gata.
Eu acho que o mundo aí desabou em cima de mim. A
morte dela foi da pior maneira possível e dolorosa, o que
me magoou imenso. A minha gata teve a grande ideia de
atravessar o canil e acabou por cair nele. O mais doloroso
foi ver os cães a comê-la, não podendo fazer nada por ela.
Ainda hoje penso que poderia, de alguma maneira, ajudála, porque eu adorava-a, estava mesmo afeiçoada a ela.
Fartei-me de chorar.
E são estes pequenos acontecimentos que compõem a
nossa vida.
Andreia Silva, n.º 4, 9.º B, elemento do clube A Palavra
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PALAVRINHAS
Memórias IV
Há muitas coisas que me marcaram, como aqueles
dias chuvosos, em que a maioria das crianças andava de
botas e casacos e eu, por incrível que pareça, nunca me
vestia assim. Na maioria dos casos, eu vestia-me com
vestidos de Verão. A razão era simples, com aqueles
vestidos, eu sentia-me em pleno Verão. Era como se
tivesse transformado o frio Inverno no quente Estio.
Outra memória que me marca profundamente e jamais
irei esquecer diz respeito ao famoso parto que fiz à minha
gata. Estava a dormir, numa noite estrelada que não me
dizia nada. Enfim, nada faria antever o que se iria passar.
De repente, acordo com um som estranho. Pensei que eram
aqueles sons que acontecem simultaneamente isolados,
mas não. Aconteceu uma coisa que não esperava mesmo…
A minha gata estava prestes a dar à luz. Foi inacreditável,
nunca pensei ser capaz de fazer nascer um ser vivo.
Pormenorizando, a filhota da minha gata estava a meio do
parto, eu puxo-a pela cauda e ela nasce na minha cama,
marcada, desde aquele dia, por aquele momento único.
Agora, a Mimi, é assim que se chama a minha gata,
está linda, mesmo com a cauda torta, por tê-la puxado à
nascença. Fiquei muito contente por ajudado a que ela
nascesse bem.
Bárbara Alexandre, n.º 5, 9.º A, elemento do clube A
Palavra
Memórias V
Lembro-me de como ser
Em criança!
Tão feliz e cheia de esperança!
Memórias, memórias!!!
Como era bela a vida,
Brincar, cantar, saltar
Pular, sem nunca parar!
Sem limites na imaginação
E tão doce coração!
Sinto saudades desse tempo
Em que nada tinha de fazer,
Em que fazia o que queria
E ninguém tinha de saber.
Memórias, memórias!!!
Apenas memórias
Que quero sempre guardar
No coração!
Juliana Silva, n.º 17, 9.º A, elemento do clube A Palavra
DAR A CONHECER
O Ferro de engomar: Uma das invenções que mudou o
mundo!
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Durante séculos, usaram-se os ferros quentes,
designação utilizada para ferros de engomar, com uma
cavidade onde era introduzida uma barra de ferro quente.
Com a descoberta de combustível fósseis, o ferro de
engomar passou a ser aquecido através da combustão do
carvão no seu interior, com uma chaminé para deixar sair o
fumo. Estes também eram designados de Ferro de brasas.
Mais tarde, com a descoberta da energia eléctrica, é
inventado o ferro eléctrico, em 1891, e, por fim, o ferro
eléctrico com vaporização.
Primeiro ferro de engomar :: Ferro de engomar aquecido
com carvão.
A minha avó tem 74 anos e decidi perguntar-lhe se
ainda se recorda de usar o ferro de brasas para passar a
ferro.
Filipa: A avó lembra-se de usar o ferro de brasas?
Avó Celeste: Claro que me lembro. Passei muito a ferro
com esse tipo de ferro. Mas quando chegou o ferro
eléctrico, comprámos logo um.
Filipa: Como funcionava?
Avó Celeste: Normalmente, tínhamos a lareira acesa,
colocávamos algumas brasas dentro do ferro com um
pouco de carvão e esperava-se que as brasas ateassem e o
ferro aquecesse. Demorava algum tempo! Não podia haver
pressas!
Filipa: Então a tarefa de passar a ferro não era muito fácil?
Avó Celeste: De facto não era! Tudo era bem mais difícil
há umas décadas atrás. Precisávamos de muito tempo para
dedicar às tarefas domésticas. Mas nesse tempo a grande
maioria das mulheres não trabalhava fora de casa e hoje
não é assim. Tanto a esposa como o marido trabalham.
Maria Filipa, nº12, 8.º B
Memórias das Filipinas
Chamo-me Carlos Albasini, venho das Filipinas que é
um país constituído por várias ilhas. Eu vivi numa ilha
chamada Cabucgayan, distrito de Biliran desde os quatro
até aos onze anos. Depois dessa idade, vim para Portugal
só com a minha mãe, deixando tudo para trás, isto é, os
meus avós, tios e tias, primos e primas e, especialmente, os
meus amigos. Custou-me muito, porque tinha lá tudo o que
mais gostava, mas não é por isso que penso que nunca
mais vou voltar para lá, porque sei que isso não é verdade.
Além disso, trago boas recordações. Nunca me vou
esquecer como é ir todos os dias dar um mergulho no mar,
ir com os meus avós até aos seus grandes terrenos ver
como é que estavam as plantações de arroz. Depois,
voltava para casa para jantar e, à noite, saía para jogar
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PALAVRINHAS
basquetebol com os meus amigos no ginásio. Depois do
jogo, regressávamos todos para casa e eu ainda ficava a
jogar consola até tarde. Na escola, gostava muito de
conviver com os meus amigos.
A
recordação
mais importante para
mim é a celebração do
Natal, nas Filipinas.
Na tradição filipina, o
que interessa no Natal
não são os presentes,
mas a família estar
toda junta e ir à Missa
do Galo quando chega a meia-noite. Depois da celebração
da missa, regressávamos a casa para comermos arroz-doce
à filipina, massa ou “pancit” e crepes chineses, que são
algumas das nossas comidas tradicionais.
Actualmente, gosto de estar aqui em Portugal, gosto
da minha escola, tenho muitos amigos, tenho uma família,
mas tenho saudades da minha ilha e um dia hei-de
regressar a Cabucgayan.
Carlos Albasini, 8.º C
Recordações da nossa Infância
Como o tema deste número do Palavrinhas é
“Memórias”, fomos ao nosso passado (recente) procurar as
recordações mais queridas da nossa infância.
Uma motorizada especial
Quando era mais novo,
gostava de brinquedos, mas o meu
preferido era uma moto. Esta
moto levou-me a ser campeão de
MotoCross quando tinha oito anos
e ajudou-me a crescer.
Agora percebo para que servem os brinquedos. Os
brinquedos servem para as crianças se divertirem e estarem
entretidas. Mas também compreendi que o meu sonho é ser
campeão no Campeonato Mundial de MotoCross, no
estrangeiro.
Ricardo Freire, 5.º A
Um brinquedo especial
Quando era mais nova, o meu
brinquedo especial era um boneco
engraçado. Dei-lhe o nome “Bernardo”e,
se lhe tocasse na barriga, ele falava
comigo.
Tivemos uma aventura muito triste, tinha eu quatro
anos e a minha irmã mais nova um ano. Estava um lindo
dia de sol, quando fomos lanchar. Foi, então, que
reparámos que cheirava a queimado. A minha mãe foi ver
o que se passava e descobriu o boneco com uma
queimadela na cabeça. Fiquei triste ao ver o Bernardo.
Mas só por ser diferente não quer dizer que não goste dele!
Ainda hoje a minha irmã brinca com o Bernardo.
Daniela Castro, 5.º A
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
O ursinho de peluche
No dia do meu aniversário,
deram-me um urso de peluche que eu
adorei. Dei-lhe o nome “José”,
porque ele está sempre em pé. Era o
“José-sempre-em-pé”.
Nesse dia, dormi com ele e não me senti só como nos
outros dias. Quando o perdia, ficava logo triste porque não
tinha ninguém com quem brincar. Por isso, dormi sempre
com ele até aos dias de hoje.
Ana Catarina Mendes, 5.º A
Rixas
O meu brinquedo de infância
foi um cão de peluche branco,
castanho e preto. Quando brincava
com ele, parecia que ladrava a
sério, mas era tudo produto da
minha imaginação.
Dormia sempre com o meu
cãozinho e, um dia, resolvi chamar-lhe “Rixas”. Era muito
engraçado.
Ele foi sempre o meu herói!
Inês Dias, 5.º A
O avião
Quando era pequenino,
Tinha um brinquedo secreto.
Era ágil e pequenino,
Se era acrobático, não sei ao
certo.
Era um avião telecomandado,
Que me fazia sempre rir.
Ele voava depressa, era muito veloz,
Mas pergunto-me
Até onde conseguia ir.
David, 5.º A
A sereia luminosa
Quando era pequenina, tinha
uma sereia chamada Carolina. À
noite, na caminha, quando estava
tudo escuro, agarrava-me à Carolina
e a sua cabeça dava luz. Aí, tudo era
mais alegre, mais feliz.
Certo dia, quando adormeci, sonhei. No meu sonho,
tudo era escuro e triste. Havia uma boneca má, dragões e
fantasmas. Quando eu já estava a chorar, muito assustada,
apareceu a Carolina e iluminou tudo. Aí, a bruxa tornou-se
boa, os dragões eram meus amigos e os fantasmas
defendiam-me. O mundo ficou bom, graças à Sereia
Carolina.
Catarina
Duarte, 5.º A
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PALAVRINHAS
O urso Joca
Quando era pequeno, tinha um
urso de peluche a que costumava
chamar Joca. Dormia sempre com ele.
Quando andava de carro, ele ia comigo
na cadeirinha. Para mim, era como um irmão, éramos
inseparáveis.
Este urso de peluche teve uma grande importância na
minha infância e, hoje em dia, às vezes, ainda brinco ele.
Tomás, 5.º A
.
Músicos de sempre
Nome :Johann Sebastian Bach
Filho de :Johann Ambriosius Bach e
de Maria Elisabeth Lamm Erhi
Data de nascimento 21 de Março de
1685
Data da morte:28 de Julho 1750
Morada: Einach, Alemanha
Estado civil: casado
Numero de filhos: 20
Numero de casamentos: 2
Profissão: Compositor, compôs concertos, oratórias,
missas, suites, fugas
Instrumentos: Tocava violino, órgão e cravo
Outros: Inventou métodos de ensino de piano que ainda
hoje são utilizados.
Ana Beatriz Furtado 6.ºB Ed. Musical
TESTEMUNHOS
Professor Fernando Inácio
AOS ALUNOS:
É com imenso gosto que acedo ao
convite do PALAVRINHAS para Vos dirigir
nesta edição algumas palavrinhas de amigo,
dando o merecido destaque ao Jornal que há dez anos a
esta parte, vai retratando a vida da Vossa Escola. Tem sido
um trabalho muito saudável, aquele que toda a
comunidade educativa dessa Escola tem realizado,
mantendo sem interrupção esta edição trimestral ao longo
de todos estes anos e sempre com qualidade jornalística.
Claro que, aqui, queria tocar no excelente trabalho que
vocês, alunos têm feito, pois, segundo sei, são os alunos da
EB 2/3 Avelar os verdadeiros jornalistas deste Jornal, que
todos os períodos invade os lares das famílias Avelarenses.
Não podemos esquecer também o árduo trabalho dos
Professores e o apoio que a Comissão Executiva tem dado
à manutenção deste Jornal, que já hoje, mas sempre que
queiramos, no futuro, é um meio de consulta muito
importante de tudo o que foi acontecendo na Escola.
Eu também fui aluno e professor nessa Escola, que é a
Escola da minha terra e não imaginam como eu também
gostaria hoje de poder consultar as edições do Palavrinhas.
Só que, no meu tempo, não existia o Palavrinhas! Nem o
Palavrinhas, nem outro Jornal qualquer, nem existiam os
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Clubes que vocês agora têm… Nem computadores
tínhamos. Eram decididamente outros tempos. Mas não
pensem que éramos uns coitadinhos, sempre a chorar
como o Calimero. Não! Tínhamos o tempo sempre
ocupado. Para além das aulas e de outras actividades que
existiam, eu estava sempre a jogar futebol, porque no local
onde hoje está o Refeitório e o bloco novo, era um enorme
campo de futebol, em terra batida. Também jogávamos à
apanhada, ao mata, ao berlinde, ao pião e a muitos outros
jogos. O Pavilhão Desportivo ainda não existia e as aulas
de Educação Física faziam-se no velhinho Ginásio, que
vocês utilizam agora para outras actividades, também
muito interessantes. Havia uma coisa, que funcionava de
igual forma e que só hoje percebo como era e é
importante… Não podíamos sair da Escola, quando
queríamos. Havia sempre grandes problemas com alguns
colegas meus que queriam sair a toda a hora e como não
existiam telemóveis para telefonarmos aos nossos pais
para nos virem buscar, tínhamos que ficar na Escola até ao
fim das aulas.
Mesmo assim, gostei muito de andar nessa Escola.
Penso mesmo que foram dos melhores momentos da
minha vida e hoje, quando relembro esses tempos, fico
ainda mais satisfeito, porque a Escola Básica do 2º e 3º
Ciclos de Avelar, é hoje uma das melhores Escolas de
Portugal, que recebe Projectos Piloto do Governo
Português, como é o Projecto «Escolas Navegadoras», que
promove Intercâmbios frequentes com outras Escolas
Europeias, que tem muitas actividades desportivas, uma
Biblioteca com todos os meios à disposição dos alunos e
um Refeitório onde se come muito bem… Ah, lembrei-me
agora, a D. Elvira, a D. Aldara, a D. Fernanda e a D. Luísa
já eram também do meu tempo. São espectaculares, não
desfazendo de todos os outros funcionários…
Fico ainda mais satisfeito por hoje, no âmbito da
minha actividade, enquanto Vereador da Câmara
Municipal, poder continuar ligado às Escolas de todo o
Concelho de Ansião, mas especialmente à Escola que me
viu crescer. Gosto muito de vocês e espero que ajudem a
Escola a ser ainda melhor, tirando boas notas, porque hoje
as Escolas também valem por aquilo que os seus alunos
são…
Um abraço amigo,
Do professor Fernando Inácio
Dez Anos é muito tempo
Dez anos, é muito tempo, assim diz o poeta.
Dez anos a contar como foi, a recrear, a alimentar a
fome de saber de gente pequena (e porque não, de gente
grande?).
Dez anos a criar o gosto pela leitura. Leitura, esse acto
mágico, tão simples e ao mesmo tempo tão complexo que
nos permite conhecer, viajar, sonhar, que nos transporta a
lugares fantásticos e inimagináveis.
Dez anos é muito tempo e exigiu muito trabalho,
muito esforço e dedicação de todos quantos foram, ao
longo de uma década, tornando possível cada edição.
O “palavrinhas” tem, sem dúvida, dado um
extraordinário contributo na formação, no enriquecimento
intelectual e crescimento crítico de lufadas de alunos que
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PALAVRINHAS
ao longo destes anos têm passado pelo Agrupamento de
Escolas de Avelar.
Estão de parabéns os alunos, os professores e toda a
comunidade educativa deste Agrupamento.
Dez anos é muito… mas não passarão de um pequeno
naco de tempo na longa vida que se deseja ao Palavrinhas.
ausência de intencionalidade, é um veículo bastante
importante da acção socializante.
Emídio Domingues, Director do Centro de Formação
Ansiázere
OUTROS ASSUNTOS
EDUCO Transformação: O conhecimento como
criatividade
ou
a
criatividade
como
conhecimento?!
OUTROS OLHARES SOBRE A EDUCAÇÃO
A educação deve possibilitar que os alunos cheguem
a entender os problemas cruciais e a elaborar um juízo
crítico a seu respeito, sendo capazes de adoptar atitudes e
comportamentos baseados em valores emocionais e
racionais livremente assumidos.
O modelo de desenvolvimento que se está a seguir no
mundo conduz o planeta a uma crise global em muitos
aspectos: crise ambiental ; crise social e crise económica.
As aprendizagens que ocorrem na escola não
correspondem unicamente às que se referem ao currículo
explícito, ou seja, apenas àquelas que são reflexo das
intenções educativas da escola.
Paralelamente
àquelas,
produzem-se
outras
aprendizagens derivadas de atitudes dos professores e do
próprio funcionamento da escola, o designado currículo
oculto.
Na escola, gera-se um sistema de interacções que
condicionam as experiências dos alunos tanto ou mais
que a própria intervenção educativa planificada.
Sendo o currículo oculto tudo o que se ensina e
aprende na escola de maneira implícita e que passa, em
boa parte, inadvertido pela sua própria continuidade e
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
O currículo oculto, conjuntamente com o currículo,
com os devidos ajustes entre ambos deverão contribuir
para a construção da personalidade moral dos alunos,
através de princípios democráticos, sistemático e de
preparação para a vida real.
Como método para trabalhar situações problemáticas
nesta área transversal, o método sócio- afectivo pretende
reunir a informação e aquisição de conhecimentos com
uma componente afectiva e experiencial, conseguindo
uma grande implicação dos alunos.
Baseia-se no conceito chave da empatia, que se pode
aprender e que supõe a combinação da confiança e
segurança em nós mesmos, como nos outros e também a
capacidade para compreender as mensagens que vêm do
outro.
A empatia supõe, em primeiro lugar, um sentimento
pessoal de segurança que permite a uma pessoa envolverse e partilhar das ideias e sentimentos das outras pessoas
e, em segundo lugar, uma atenção natural ou adquirida
para o processo de comunicação.
O enfoque sócio-afectivo requer uma aprendizagem a
partir da própria experiência. A experiência de viver uma
situação, vem seguida de uma reflexão e análise dos
factos experimentados e das atitudes neles reflectidas. Da
acção e do concreto, passa-se à análise e à generalização,
permitindo desenvolver atitudes de juízo, de análise, de
crítica que favorecem à criança o sentido de
objectividade.
"Só aprende aquele que se apropria do
aprendido
transformando-o
em
apreendido, com o que pode por isso
mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz
de aplicar o aprendido-apreendido a
situações existentes concretas"
Paulo Freire
A criatividade como conhecimento ou o conhecimento
como criatividade, eis a questão… HUMANIZAR A
ESCOLA, realidade ou utopia?!
Até há bem pouco tempo, a ciência embalava ainda o seu
sonho de conhecer o mundo "tal como ele é".
Acreditava em objectividades, certezas e rigores.
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PALAVRINHAS
Defendia a autenticidade estável de teorias, de leis
deterministas, de lógicas acima de qualquer suspeita.
Actualmente o mito da objectividade da ciência agoniza.
Não existe ponto de vista neutro. Basta lembrar que uma
construção cónica erguida no solo aparecerá sob a forma de
um contorno triangular aos olhos daquele que a vê de face, e
como um círculo aos olhos de quem sobrevoa o seu vértice.
Sabemos hoje que a disjunção entre sujeito e objecto, ou
entre conhecedor e conhecível, é ilusória. Não há
experimentador que não interfira (consciente ou
involuntariamente) nas condições da experiência que
suscita. Não há sistema teórico independente da relatividade
do referencial que constitui o núcleo dos seus pre-supostos.
Não há exactidão, certeza ou "verdade", que resistam à
complexidade mutante do real.
O ensino educo transformador:
- Mestre detentor do saber;
- Instabilidade no ensino retórico;
- o ensino-aprendizagem sistémico/ emocional;
- ensino integral /HoLístico.
Anjodimo 2008
Ficha Técnica
Propriedade e Edição:
Colaboradores:
Escola Básica 2/3 de Avelar, do alunos
Agrupamento
Vertical
do
das (Juliana
clube
Silva,
A
Palavra
Andreia
Alexandre,
Silva,
Escolas de Avelar.
Bárbara
Dinamizadores:
Soares,
Clubes A Palavra e Fotografia
Fotografia;
alunos
Responsáveis:
contribuíram
com
Prof. José António Abreu
professores Filomena Pedro, Edite
Prof. Mário Júlio Marinho
Simões,
Composição informática:
Margarida
Clube A Palavra e Fotografia
Adelaide Simões, Lurdes Cotovio,
Beatriz
Catarina
Gertrudes)
e
que
textos;
Fernanda
Simões,
Meneses,
Maria
António Moita, Jorge Fernandes,
Teresa Seiça, Isabel Moniz, Alice
Silva, Inês Coelho, Edite Simões,
Ana Alves, Virgínia Neto, Isabel
Serra, Madalena Silva, Isabel
Lourenço; Equipa da Biblioteca;
Clubes
Visita o Palavrinhas On-Line
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
Europeu,
Associação
Encarregados
Informática;
de
de
Pais
e
Educação;
Vereador da Educação da Câmara
Municipal da Educação professor
Fernando Inácio; Director do
Ansiázere,
Professor
Emídio
Domingues
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
SITEADOS
http://www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas
O tema deste número do palavrinhas são as “memórias”.
E, começando pela nossa Escola, podemos contar com o
jornal palavrinhas para nos avivar algumas memórias
recentes deste agrupamento. Consulta o palavrinhas online
onde podes encontrar, entre outros, o arquivo dos jornais
em papel (versões completas no formato .pdf), o arquivo
fotográfico e o arquivo de notícias.
dos tempos. Podes consultar a história da internet e uma
cronologia da evolução das Tecnologias.
http://www.eol.org
A nossa memória genética. Das maçãs às zebras, todas as
1,8 milhões de espécies conhecidas de animais e de plantas
serão listadas na "Enciclopédia da Vida", na Internet, no
âmbito de um projecto de cem milhões de dólares que teve
início no passado mês de Fevereiro deste ano. O projecto,
que durará dez anos, pode ajudar todas as pessoas, desde
as crianças com trabalhos de casa de biologia a governos
que pretendam proteger espécies ameaçadas. Estará
disponível informação em texto (inicialmente apenas em
inglês), fotografias, mapas e vídeos.
http://www.archive.org
Arquivo da WEB com mais de 85 mil milhões de páginas
de internet arquivadas desde 1996. Escreve o endereço
WEB da página a visitar no passado e depois selecciona o
mês. Começa por testar o nosso palavrinhas em
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas e vê as notícias da
primeira página deste jornal electrónico há alguns anos
atrás.
http://pt.wikipedia.org
http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=HomePage
Memórias do nosso passado recente: o 25 de Abril de
1974. Este sítio, criado no âmbito da Reitoria da
Universidade de Coimbra em Dezembro de 1984, o Centro
de Documentação 25 de Abril visa recuperar, organizar e
pôr à disposição material sobre a transição democrática
portuguesa: o 25 de Abril de 1974, os acontecimentos
preparatórios e as suas principais consequências.
A wikipédia, a maior enciclopédia de acesso livre e
gratuito. São produzidos 100 novos artigos por dia na
wikipédia em português. A palavra Wiki significa colecção
de muitas páginas interligadas sendo que cada uma delas
pode ser visitada e editada (alterada) por qualquer pessoa.
Isto tem levado a que muitas empresas que produzem
enciclopédias, e muitas pessoas de uma forma geral, lhe
façam duras criticas, alegando que existem muitos artigos
copiados e sem rigor científico. Mas nada melhor que
conhecer a wikipédia e ler a resposta às criticas que lhe
fazem. Visita o link
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:O_que_%C3%A9_
um_Wiki e fica a saber assuntos tão variados como a
Qualidades da Wikipédia, Respostas aos críticos, O que a
Wikipédia não é, Quem escreve a Wikipédia, Por que
contribuir?, Como contribuir?
http://www.ipa.min-cultura.pt/coa
O Vale do rio Côa constitui um local único no mundo por
apresentar manifestações artísticas de ar livre inseríveis em
diversos momentos da Pré-História e da História,
nomeadamente o maior conjunto de figurações paleolíticas
de ar livre até hoje conhecidas.
Acede a muitos links temáticos em
http://piano.dsi.uminho.pt/museuv/index.html
Cronologia é uma secção do Museu Virtual de Informática
que descreve de uma forma extensa e bem elaborada a
evolução tecnológica levada a cabo pelo Homem ao longo
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
http://agavelar.ccems.pt/recursosweb
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PALAVRINHAS
BIBLIONOTÍCIA
Boletim Informativo da Biblioteca
da Escola E. B. 2/3 de Avelar
Nº17 | Março | 2007/2008
EDITORIAL
Procurar palavras nas imagens e transformar
palavras em imagens
Estou a escrever este editorial uns dias antes de
assinalarmos, na nossa escola, a Semana da Leitura. Este ano,
pensámos abordar diversas formas de escrita. Outras escritas
que nos levassem a outras leituras.
Habituámo-nos a olhar a escrita como a materialização
das palavras, pequenos segmentos de sílabas, que articuladas e
combinadas nos dão as frases. Com as frases, num discurso
mais ou menos espontâneo, transmitimos as nossas ideias, as
nossas sensações, os odores à nossa volta, os sentimentos que
nos aprisionam…
Habituámo-nos a sentir as palavras… porque têm alma,
ritmo, movimento. São gordas, magras, finas, grossas,
elegantes, duras, pegajosas, cheirosas, … embalam,
confortam, fazem-nos felizes, dão-nos ânimo. Outras vezes…
ferem, maltratam, castigam, humilham…
Nos textos que lemos, nós, leitores, reinventamos as
palavras. Interpretamos e recriamos as histórias, sugerimoslhes caminhos nunca imaginados pelos autores.
Se nos reportarmos à literatura, em particular à literatura
infantil e infanto-juvenil, verificamos que, cada vez mais, os
textos e os livros são acompanhados de imagens com o intuito
de servir de suporte à leitura. Surge um outro
“contador/narrador de histórias”, o ilustrador, também ele
com responsabilidades junto dos leitores.
Patrick Benson, ilustrador, afirma que o seu papel é o de
“proporcionar um grande número de pistas visuais, pedaços
de informação – em vez de instantâneos – que irão agir como
uma espécie de trampolim para a imaginação e ajudar a
criança a visualizar os cenários em que a história se
desenrola.”
Conclui-se que mais não faz do que illustrãre, isto é,
esclarecer ou, segundo Vicent Ferrer, “oferecer luz sobre uma
coisa”.
Foi este diálogo entre a linguagem verbal (texto) e visual
(imagem), que não podemos dissociar, que quisemos
aproximar nesta Semana da Leitura. Por isso convidámos
algumas pessoas que nos vão propiciar olhares/leituras
diversos sobre os livros e os textos. Deixemo-nos maravilhar
pelas suas leituras.
Prof. Margarida Meneses
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
No âmbito do Plano Nacional de Leitura, a nossa
escola participou no Concurso Nacional de Leitura para o
3º ciclo.
Tendo-se realizado a primeira eliminatória no passado
dia 15 de Janeiro, ficaram seleccionados três alunos:
Carolina Vieira Marques, nº6, 7ºA
Ana Cláudia R. Subtil, nº1, 7ºB
Bernardo Miguel P. Freire, nº3, 7ºA
Estes alunos representarão a nossa escola na Final
Distrital que se realizará na Biblioteca Municipal de
Pombal, no dia 4 de Abril.
PARABÉNS!
----------------------------------------------------------------------Após a leitura de “A História dos Brincos de Penas”,
de Maria Teresa Maia Gonzalez, os alunos do 5.º A
escreveram as histórias de outros brincos e ilustraram-nas.
A História dos Brincos de Lata
Há muito, muito tempo, ouvia-se falar na aldeia
numa história sobre uns brincos de lata. Alguns diziam que
era um mistério, outros que se tratava de um milagre.
O rapaz mais curioso da aldeia resolveu um dia fazer
uma pesquisa sobre o assunto. Passou dias e noites a
pesquisar no Google, até que encontrou um documento
sobre uma lenda antiga e interessou-se. Falava de uma
gruta que existia perto da aldeia e onde há muito tempo
tinha aparecido um par de brincos de lata.
O rapaz seguiu as indicações e foi até a uma floresta
maravilhosa onde se encontrava a gruta. Como não
tencionava lá voltar, levou consigo uma recordação: um
búzio. Enrolado dentro do búzio estava um papel com
instruções sobre o local onde estavam escondidos os
brincos de lata. Os brincos de lata pareciam muito feios,
mas eram especiais porque tornavam bela a rapariga que os
usasse.
Na aldeia, havia uma rapariga muito infeliz, de quem
todos se riam por ser muito feia. Contentíssimo, o
rapaz ofereceu os brincos à menina que
imediatamente os pôs. O rapaz que ela amava apaixonouse imediatamente por ela. As famílias de ambos ficaram
muito satisfeitas e agradeceram ao rapaz o que tinha feito.
Os brincos de lata e a menina feia mostraram aos
habitantes da aldeia que as pessoas e as coisas feias
também podem ser felizes e fazer a felicidade dos outros.
PNL EM ACÇÃO
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
Inês Dias, Liliana Marques, Pedro Alves, Ricardo
Freire, Rodrigo Veríssimo
História dos Brincos Mágicos
O Peter, o Potter, o Johnny e a Sarah gostavam muito
de passear no bosque à tarde. Procuravam um tesouro que lhes
tinham dito lá existir. Um dia, viram qualquer coisa a brilhar
no chão e ficaram muito entusiasmados. Era uma pedra muito
brilhante que tinha um papel colado. Retiraram o papel e
viram que tinha uma chave agarrada. Potter exclamou:
- Parece uma chave para abrir um baú!
Continuaram a andar e, sem mais nem menos,
encontraram um mapa. Johnny teve uma ideia:
- Será que esta chave é para abrir o baú onde se
encontra o tesouro?
Peter exclamou entusiasmado:
- Amigos, acho que vamos ter uma aventura!
Começaram a seguir as indicações do mapa e
chegaram a uma gruta muito escura e silenciosa. De repente,
ouviram barulho e perguntaram uns aos outros:
- Quem vai lá dentro ver o que é?
Os rapazes entraram na gruta, mas Sarah, com medo,
foi para casa. Os rapazes fartaram-se de caminhar até que
encontraram uns brincos no chão. Na gruta, havia uma placa
que dizia que quem possuísse os brincos mágicos podia pedir
um desejo. Os rapazes desejaram voltar para casa a voar.
Levantaram voo e aterraram em casa, no quarto. Disseram em
coro:
- Estes brincos são mesmo mágicos! Que grande
aventura!
A mãe ouviu barulho de vozes, entrou no quarto e
perguntou-lhes:
- Onde é que vocês andaram?
Eles contaram-lhe o que se tinha passado. Sarah disse
à mãe:
- Encontrámos estes brincos. São para ti.
Desde esse dia, têm acontecido coisas mágicas à mãe.
Como diz no título, esta é a história dos brincos
mágicos. Esperamos que tenham gostado.
Alexandre Jacob, Francisco Medeiros, Soraia Subtil, Tomás
Henriques
5.º A
As turmas do 2º Ciclo estão a participar no concurso
CTT/PNL, cuja primeira fase terminou a 03 de Março.
Na primeira fase os alunos participaram com um
desenho subordinado ao tema “ONDE TE LEVA UM
SELO?”.
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AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Nas sessões de Oficina de Leitura e Escrita os
alunos do 6º Ano, Turma A, levaram a cabo actividades
diversas, nomeadamente os Jogos Florais, onde fizeram a
análise da obra “O Rapaz de Bronze”, de Sophia de Mello
Breyner Andresen.
Aqui fica um dos textos produzidos pelos alunos,
que serão lidos aos colegas das outras turmas de 6º Ano
pelos respectivos autores.
Para além dos textos, foi feito um concurso de
ilustração, com a participação dos professores de EVT,
numa perspectiva interdisciplinar. Aqui fica um dos
trabalhos produzidos neste âmbito.
A festa
Era uma vez um herdeiro que tinha herdado uma
fortuna. E certo dia disse muito entusiasmado:
- Vou fazer uma festa inesquecível!
Começou a preparar a festa: os convites, os
enfeites, o jardim, a comida e outros pormenores que
tornam as festas maravilhosas e únicas. Então convidou
muita gente elegante e importante, pensava ele.
Na noite da festa os ilustres convidados foram
conhecer a casa do herdeiro e, quando foram à varanda,
ficaram encantados com a paisagem deslumbrante! No
jardim havia milhares de plantas, árvores, arbustos,
arranjos, estufas e muito mais maravilhas que os olhos
podem ver mas não explicar. Havia tílias, gladíolos,
tulipas, magnólias, e milhares de outras plantas!
Sinceramente o jardim parecia um mar de flores!
No dia seguinte, logo ao amanhecer, o galo
cantou. Toda a gente acordou com o cantar do galo. À
mesma hora que o galo cantou, o jardineiro apareceu logo
a trabalhar.
Acordaram as flores, as árvores, os passarinhos,
toda a Natureza acordou.
O jardineiro muito contente com o regador numa
mão, a foice na outra, lá foi cuidar dos gladíolos, as flores
mais vistosas daquele jardim.
Quando lá chegou, os malmequeres pensaram
logo que ele os vinha tratar, porque se achavam os mais
belos daquele parque. Eles pensaram que iam ser regados.
No entanto, foram os gladíolos que receberam das
mãos do jardineiro os maiores cuidados e só no dia
seguinte os malmequeres sentiram as gotas de água nas
suas folhas pequeninas. É caso para afirmar que mesmo no
reino das flores há preferências, mas o jardineiro não
esquecia o seu trabalho e fazia-o com amor e ternura
sendo, por isso, aquele jardim um lugar que lembrava um
templo ou um santuário antigo.
Adriana Martins e Afonso Medeiros, 6ºA
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PALAVRINHAS
“E Ulisses, existiu? E Homero, existiu? E o Sol, existe? E
a Lua, existe? E o mar, existe?”
Durante o primeiro período lemos,
nas aulas de Língua Portuguesa, a obra de
Maria Alberta Meneres, “Ulisses”,
integrada no Plano Nacional de Leitura. De
entre as várias actividades que fizemos
com base nesta obra, realizámos algumas
pesquisas para entendermos não só quem
era a autora, mas também para
aprendermos alguma coisa sobre a
personagem principal.
Ulisses despertou-nos alguma curiosidade pelas
aventuras que são relatadas no livro, e por isso decidimos
homenagear a memória desta personagem tão bem retratada,
para crianças, por Maria Alberta Menéres.
Claro que não foi esta autora quem “inventou”
Ulisses. Nas nossas pesquisas concluímos que as suas
aventuras foram contadas, pela primeira vez, por um poeta
grego que viveu, há muitos, muitos anos, na Grécia Antiga.
Chamava-se Homero, este poeta, e supõe-se que deve ter
vivido por volta do século VIII ou IX a.C. Maria Alberta
Meneres achou que as histórias de Ulisses eram dignas de
serem contadas de uma forma mais simples, de maneira que os
mais jovens pudessem entendê-las, e por isso escreveu este
livro, fazendo, no entanto, um aviso a quem começa a ler a sua
obra: “ É esta história que eu vos vou contar. Quem conta,
é bem certo que acrescenta um ponto. Oh, mas quando eu
conto, são tantos os pontos sempre a acrescentar, que
mesmo com esforço não conseguiria nunca tais
pontos…bem, todos os pontos contar!”
Segundo a autora, Ulisses era um herói grego, que
vivia em Ítaca com sua mulher Penélope e seu filho Telémaco.
Quando a rainha Helena foi raptada pelos Troianos, todos os
soldados gregos foram em seu socorro, para salvá-la. Conta-se
que o cerco a Tróia durou quase dez anos, e só não demorou
mais tempo até salvar Helena graças a uma artimanha de
Ulisses: Mandou que os seus soldados se escondessem e
construí um cavalo de madeira enorme, onde se escondeu,
juntamente com alguns dos mais bravos guerreiros. Os
troianos, vendo o cavalo às portas da cidade e julgando que os
gregos se tinham ido embora, arrastaram para dentro das
muralhas o cavalo, e fizeram uma grande festa para celebrar a
vitória. Durante a festa beberam, beberam...e caíram, cada
qual para seu canto, de tanto beberem. Neste momento,
Ulisses e os companheiros saíram do cavalo, salvaram Helena
e voltaram aos seus navios com intenção de regressarem à sua
terra natal, da qual já tinham muitas saudades. Mas não foi
bem assim que aconteceu...Muitas e variadas aventuras
aconteceram a Ulisses.
A nossa turma tentou encontrar uma forma de homenagear a
memória de Ulisses. Com a ajuda dos professores de
Educação Visual, Língua Portuguesa e Oficina de Leitura e
Escrita, escrevemos um texto dramático, fizemos máscaras e
cenários, e vamos representar, na “Semana da Leitura”, na
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
nossa escola, um dos episódios vivido por Ulisses e seus
companheiros, ao qual demos o nome de “As desgraças de
Polifemo”. Vamos lá ver se nos conseguimos sair bem
desta nossa aventura, contando/representando para os
nossos colegas o encontro de Ulisses com os ciclopes. Se
quiserem, venham ver-nos e depois dêem a vossa opinião.
Alunos do 6ºC
----------------------------------------------------------------------SEMANA DA LEITURA
JÁ ACONTECEU…
OFICINA DE ILUSTRAÇÃO
As turmas de 7º, 8º e 9º Anos participaram num atelier de
ilustração dinamizado pela professora Paula Dias, docente
de Educação Visual e pintora.
Aqui fica uma das suas leituras do conto “Arroz do Céu”,
de José Rodrigues Miguéis…
… e a participação dos alunos.
VAMOS FAZER DAS PALAVRAS GATO-SAPATO
PARA PINTAR IDEIAS
Na terça-feira, dia 04 de Março, a escola sede preparou-se
para receber os jardins-de-infância do Agrupamento. A
Diana, o Bernardo, a Andreia, o Pedro, a Carolina e a
Telma, vestidos a rigor, brincaram com as palavras e com
as crianças, que também participaram em actividades de
ilustração, num ateliê de pinturas faciais e visitaram a
Feira do Livro.
ENCONTRO COM AS ESCRITORAS HELENA
RAINHO E ISABEL RAINHO
Na quarta-feira, dia 05 de Março, contámos com a
presença das escritoras Isabel Rainha e Helena Rainha, que
nos proporcionaram momentos muito agradáveis. A abrir o
encontro estiveram o professor Jorge Condorcet, que
animou os alunos com um pequeno apontamento de magia
com livros, e três alunas do 9ºA da Oficina de Teatro, que
nos brindaram com uma poesia.
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PALAVRINHAS
ESTIVERAM NA BIBLIOTECA …OS LIVROS E OS TEXTOS.
Regressar à infância ou à adolescência foi um desafio
que sugerimos aos professores da nossa escola. Procurar no
baú das suas memórias um livro que tivessem gostado de ler e
escrever sobre ele foi a proposta que lhes fizemos.
O segundo e terceiro baús foram abertos pela
professora Nídia Valente e pelo professor Mário Júlio. Vamos
partilhar os textos que escreveram.
De Profundis, Valsa Lenta
José Cardoso Pires
Este foi um livro que me
marcou,
que
ficou
indelevelmente
na
minha
memória.
Pensemos numa doença,
“um
Acidente
Vascular
Cerebral”. Como é que se pode
escrever sobre uma doença, se
ela própria apaga a memória de
quem a sofreu?
O sofredor do acidente
vascular cerebral, o escritor
José Cardoso Pires, consegue
com mestria descrever os
acontecimentos por que passou,
desde a altura em que não
reconhecia ninguém, em que tinha passado para o “outro
lado”, para o lado dos mortos, até à lenta recuperação da
memória, das imagens, dos nomes. Sim, “o nome”! Até o seu
próprio nome ele não foi capaz de reconhecer nem escrever.
Só mais tarde recuperou a sua identidade.
Este foi um livro que li … numa tarde. Não por ser
pequeno em folhas, antes por ter a capacidade de me prender
folha após folha ao detalhe da sua recuperação para o “lado
dos vivos”, para nos dar este “De Profundis, Valsa Lenta”
Obrigado José Cardoso Pires!
Mário Marinho, 2007
O Meu Pé de Laranja Lima
Tinha quinze anos quando me ofereceram o livro.
Confesso que não achei, inicialmente, muita piada ao facto de
me darem um livro classificado como “literatura juvenil”.
Depressa, porém, mudei de opinião. Estava muito longe de
saber que nenhum livro me marcaria tanto, me deixaria tantas
saudades e vontade de o reler vezes sem conta!
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Desde a dedicatória, passando pelas vivências da
personagem principal, suas histórias, a relação com a
família, os amigos, a professora…é comovente,
apaixonante, um convite fabuloso à leitura contínua,
porque dificilmente se consegue parar de ler.
É impossível, em poucas linhas, descrever todas
as emoções que vivi com este livro. Sei que aprendi o
valor da amizade, da imaginação, da solidariedade.
Recordo com profunda saudade os infindáveis
diálogos com Manuel Valadares (o Portuga), que
invariavelmente me punham lágrimas nos olhos; o infinito
amor pelo irmãozinho mais novo, a quem carinhosamente
Zézé chamava o Rei Luís; a caixa de engraxar sapatos, no
dia de Natal, para comprar um presente ao pai, que estava
desempregado; a flor roubada no jardim, a caminho da
escola, para alegrar a secretária da professora Cecília
Paim; os passeios de “cow-boy” montado num galho de
árvore que miraculosamente se transformava em cavalo…
Li-o em dois dias, e lembro-me que fiquei
desiludida quando acabou: apetecia mais e mais!
Passaram-se mais quinze anos, e outros quinze, e
ainda hoje vive nas minhas memórias a imagem de um
menino pobre, extremamente inteligente e carente, muitas
vezes incompreendido, que no mundo da fantasia vivia as
aventuras mais incríveis.
Um livro que nos transporta ao mundo do riso e
das lágrimas, e por cuja personagem principal é impossível
não nos sentir apaixonados. Vale a pena!
Prof. Nídia Valente
My school
I go to E.B. 1 de Avelar. I’m
9. I’m in year 4. There are 8 children
in my class. My teacher’s name is
Fernanda Simões. I like Art and Gym.
I don’t like Music.
My favourite day is Friday.
Bruno, Turma 24 – Inglês, 1.
º Ciclo
RE(CRIAÇÕES)
Os três porquinhos… uma versão diferente
Era uma vez três porquinhos que viviam numa
pocilga. Um dia resolveram tornar-se independentes, para
que a mãe achasse que eles eram valentes.
A mãe recomendou que tivessem cuidado e que
construíssem uma casa para cada um.
Eles concordaram, e, mal deixaram a pocilga,
puseram-se a magicar como é que iriam construir a casa.
O mais novo sugeriu que telefonassem para um
pedreiro, pois ele lhes forneceria os tijolos, mas os irmãos
logo lhe responderam que não, porque isso daria um
grande trabalho. Então, enervado, disse que cada um faria
por si, e virou-lhes as costas.
O irmão mais velho mais preguiçoso, pegou na
Mitsubishi Strakar e foi de imediato buscar cinco fardos de
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PALAVRINHAS
palha para assim construir a sua casa. Aproveitou e ainda
levou algum dinheiro para comprar um Mp4 para ouvir
música quando não tivesse nada para fazer.
O irmão do meio comprou uma motosserra e foi para
a floresta cortar lenha. Construiu a sua casa a 100m da casa do
irmão mais velho.
O irmão mais novo resolveu construir uma casa de
tijolo. Demorou mais tempo mas conseguiu; construiu a sua
casa a 200m da casa do irmão do meio.
Viveram felizes durante muito tempo, até que um dia
apareceu lá pela floresta um lobo armado em esperto, que só
vestia roupas da Nike e sapatilhas da Adidas.
Numa noite de Primavera, o lobo bateu à porta da
casa do irmão mais velho e pediu se podia entrar. O porquinho
com medo disse que não. O lobo insistiu, porém sem
resultado. Então o malvado soprou com tanta força, que deitou
a casa abaixo. O porquinho chamou logo um táxi que o levou
até casa do irmão do meio. Apavorado, avisou-o que o lobo os
queria comer. Passavam cinco minutos, apareceu o lobo e
disse a mesma lengalenga. Os porquinhos não o deixaram
entrar e logo ele soprou ainda com mais força, pondo-lhes a
casa abaixo.
Os dois porquinhos, desalojados, montaram na mota,
dirigiram-se para casa do irmão mais novo e contaram-lhe a
sua história. De repente, ouviram o mesmo lobo a pedir-lhes
para entrar, ao que eles responderam que não. Então soprou
com a sua máxima força, mas nada aconteceu. Ficou tão
esgotado que caiu desmaiado. Os porquinhos arrastaram o
corpo do lobo até ao posto da polícia judiciária da localidade
mais porca chamada Curral da Porca e o lobo foi preso.
Mais tarde, os dois irmãos construíram uma casa
ainda mais resistente do que a do irmão mais novo e assim
viveram felizes para sempre.
Luís Estudante, 7ºB
--------------------------------------------------------------------------RECEITAS CRIATIVAS
Receita para fazer uma boa turma
Ingredientes:
16 Meninos de preferência:
• O Leonídio
• O Alexandre
• O Diamantino
• A Ana
SUGERIMOS…
DOCUMENTÁRIO EM DVD
"Lisboetas" é um documentário político sobre
a vaga de imigração que nos últimos anos
mudou Portugal. O retrato acutilante e
extraordinário de um momento único em que o
país e a cidade entraram num processo de
transformação irreversível.
É uma janela secreta sobre novas realidades:
modos de vida, mercado de trabalho, direitos, cultos
religiosos, identidades. É uma viagem a uma cidade
desconhecida, a lugares onde nunca se vai mas que estão lá.
"Lisboetas" é um documentário de Sérgio Tréfaut e ganhou o
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
• A Maria João
• A Daniela
• O Paolo
• O Rodrigo Pimenta
• O Sandro
• A Francisca
• O Rodrigo Faria
• A Lurdes
• A Diana
• O Miguel
• O Henrique
• O Rodrigo Miguel
1 Professor, de preferência:
• A professora Isabel
• 100g de silêncio
• 150g de atenção
• 200g de respeito
• 180 g de organização
• 100g de participação
• 1 boa dose de paciência
• 1 pitada de alegria
• Boa disposição q.b.
• 1 letra do alfabeto de preferência a letra F
• 1 caneca cheia de criatividade
Preparação
Põem-se os meninos dentro de uma sala bem
iluminada e junta-se a professora com a dose de
paciência. Num preparado ao lado junta-se a
organização, a atenção, o respeito e a participação e
mistura-se bem.
Bate-se a criatividade em castelo bem firme e
junta-se, envolvendo tudo.
Põe-se este preparado dentro da sala de aula,
juntando a alegria e a boa disposição.
Finalmente junta-se a letra F.
Recomenda-se esta turma a todos os professores.
Escola do 1º Ciclo de Avelar, Turma F – 3º ano
A EQUIPA DA BIBLIOTECA DESEJA A TODOS UMA PÁSCOA
FELIZ
Prémio de Melhor Filme Português na primeira edição do
IndieLisboa.
publico.pt
VISITA A BIBLIOTECA
UM LUGAR ÚNICO E MUITO ESPECIAL
DA NOSSA ESCOLA
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