Buchas Autolubrificantes Compostos D-GLIDE - CESP-SP

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Buchas Autolubrificantes Compostos D-GLIDE - CESP-SP
Buchas Autolubrificantes Compostos
D-GLIDE
Composto autolubrificante à base de resina e fibras sintéticas,
alterado com PTFE ou grafite
FORMAS DE FORNECIMENTO
Buchas cilíndricas, Buchas com flange, Placas, Anéis,
Segmentos, Rótulas, Guias etc. (Buchas conforme DIN 1850-5)
MONTAGEM
• Tolerância: Alojamento H7, Eixo h7 (H8/h8 ou outros)
• Eixo: Rugosidade Ra < 0,8 µm, Dureza >180 HB
• Montagem: Através de resfriamento (CO2 sólido ou nitrogênio líquido), prensagem ou colagem à base de epoxi. (Araldite)
Referências de Aplicações
CARACTERÍSTICAS
• Linha sob consulta / encomenda. Prazo de entrega reduzido
• Resistência máx. à compressão : 325 MPa
• Pressão normal de operação : 75 MPa
• Fator PV (N/mm² x m/s) com: Água = 3,4; Seco = 0,6
• Baixo coeficiente de atrito: 0,04 até 0,10
• Temperatura operacional -200°C à +130°C
• Absorção de umidade: max. 0,15%
• Muito leve e opera a seco ou submerso
• Excelente resistência ao desgaste, abrasão e corrosão
• Elástico, absorve choques e desalinhamentos
• Fornecimento de Ø até 1000 mm.
Usinas Hidrelétricas
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Buchas Autolubrificantes Compostos
D-GLIDE
CONSIDERAÇÕES DE PROJETO
1.1 GEOMETRIA E RANHURAS DAS BUCHAS
Buchas geralmente tem o furo liso sem ranhuras. Existem casos em que as buchas precisam de uma flange para absorver cargas axiais. Para estes casos o fornecimento
da flange (anel de encosto) em separado é recomendado. Esta construção permite a remoção ou rotação da flange, sem necessidade de remover a bucha. Por exemplo,
em aplicações na pá diretriz inferior, de uma turbina hidrelétrica, um anel de vedação (Cordão de silicone, Parker Polypak “B” ou equivalente) é recomendado para
prevenir a entrada de meios abrasivos. Ranhuras tornam-se necessárias no Ø interno da bucha quando opera como mancal guia do eixo principal, lubrificado com
fluídos. Qualquer partícula abrasiva é eliminada pelas ranhuras. Elimina também uma vedação. Para reduzir o ingresso dos meios abrasivos, recomenda-se o uso de
um filtro de 100 μm ou melhor, para aumentar a vida útil da bucha. A configuração das ranhuras variam em função da aplicação vertical ou horizontal.
1.2 TOLERÂNCIA
A bucha em D-Glide normalmente é mantida fixa no alojamento por interferência. O D-Glide é mais elástico que materiais metálicos, portanto precisa de um ajuste
maior na interferência. Para buchas com paredes muito fina recomenda-se uma fixação adicional em forma de colagem. A interferência calcula-se baseada no Øext.
da bucha. Pela elasticidade do material toda a interferência é transferida para o Øint. da bucha, quando montada. Conhecido como “fator de fechamento”. Quando
o D-Glide opera submerso em líquidos, ocorre uma redução no Øint. da bucha, pela inchação do material. Este crescimento é calculado através da função da
espessura da parede. (Øext. - Øint. x 0,0015). Todas as buchas sintéticas absorvem umidade por um período de tempo muito longo. A absorção máxima de umidade
no D-Glide é concluída em 6 horas. Um acabamento similar as de buchas metálicas não é possível, em função da textura e composição do material. Também as
tolerâncias de usinagem encontram-se em patamares maiores, comparadas com buchas metálicas. Todos estes fatores mais tolerâncias do eixo e alojamento tem
que ser considerados, quando uma bucha em D-Glide é projetada, para garantir a performance e as folgas operacionais. Estamos aptos para calcular através de
nosso software o dimensional correto de sua bucha. Para isto precisamos de todas as informações operacionais como: Tolerância do alojamento e eixo, se a bucha
trabalha à seco ou submersa, cargas, rotações etc. (Vide nosso Questionário) no site www.rk.com.br
1.3 FÓRMULA PARA BUCHAS
(Arredondar os resultados em duas casas decimais)
Ø Alojamento máximo = OD max.
Ø Eixo máximo = ID max.
Ø Alojamento mínimo = OD min.
Ø Eixo mínimo = ID min.
Ø Externo da bucha = d2 min/max
Ø Interno da bucha = d1 min/max
Interferência PF = 0,049 + (0,00129 x OD)
Folga operacional RC = 0,04 + (0,000905 x OD)
Ajuste MT = 0,85 x ((0,00037 x OD) + 0,04)
Tolerância de inchação SA = (OD - ID) x 0,0015
Dimensão da bucha antes da montagem:
Øext. d2 min = OD max + PF
Øext. d2 max = OD max + PF + MT
Øint. d1 min = ID max + RC + SA + (d2 max – OD min)
Øint. d1 max = d1 min + MT
Diâmetro interno da bucha após montagem:
Øint. a seco d1 min = OD min – (d2 max – d1 min)
Øint. a seco d1 max = (OD max + SA) – (d2 min – d1 max)
Øint. molhado d1 min = (OD min – SA) – (d2 max – d1 min)
Øint. molhado d1 max = OD max – (d2 min – d1 max)
A espessura de parede otimizada é (0,0625 x ID) + 2,5 mm, sendo que a mínima de parede recomendada, para buchas cilíndricas é 0,05 x ID . A espessura mínima
de parede aceitável é de 2,5 mm. Para as buchas que se encaixam entre os dois limites mínimos acima, recomenda-se métodos adicionais de fixação, aumentando
a interferência ou através de colagem com uma interferência mínima de 0,025 mm.
1.4 FÓRMULA PARA MANCAL GUIA DO EIXO PRINCIPAL (LUBRIFICAÇÃO À ÁGUA)
Para mancais guias do eixo principal o desenho da bucha permanece com a mesma metodologia, porém muda só a folga operacional e a espessura da parede WT
em função dos canais de lubrificação .
Espessura da parede mínima WT min = (0,05 x ID) + 2,5
Espessura da parede ideal: WT = (0,0625 x ID) + 2,5
Folga operacional min: RC = (0,000725 x ID) + 0,0575
1.5 DIMENSÕES NA MONTAGEM
Quando a bucha for montada no alojamento o Øint. da bucha se reduz o fechamento total do Øint. estará concluído dentro de 6 horas. Outra possibilidade de
controlar a folga operacional, é usinar o Øint. da bucha, após a montagem no alojamento.
1.6 RECOMENDAÇÕES
Contramaterial
O eixo deve ser de um material resistente à corrosão, como aço inoxidável ou bronze. Em condições operacionais abrasivas recomenda-se uma dureza no eixo de 290
HB (30 Rockwell C) ou melhor. Experiências mostraram que aço inox 316 é um ótimo contramaterial em aplicações com água limpa. Evitar o uso de bronze-aluminio
e aço cromado. Rugosidade do eixo: < 0,8 μm.
Dureza
Mínimo 180 HB
Tolerâncias
As tolerâncias normais para o eixo e o alojamento são h7/H7 ; h8/H8 ou qualquer outra tolerância padrão ISO.
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Colagem
Adesivo dois componentes à base de epoxi. A maioria das aplicações, inclusive para aplicações com impactos: (Araldite 2011 AW-106 + HV-953U) Para aplicações
submersos em líquidos corrosivos e temperaturas elevadas: (Araldite 2014 (AV138 + HV-998) Exemplo: Os segmentos axiais e radiais para o anel de regulagem são
fornecidos em D-Glide, espessura 3 mm sem furos de fixação, por serem colados com Araldite 2014. Vantagem na expressiva economia de preparação e montagem.
Vedação
Cordão de Silicone Ø 3, 4 e 6 mm, Parker Polypak “B” ou equivalente. Consulte-nos referente ao dimensionamento da ranhura de vedação na bucha.
Acabamento superficial do D-Glide
Sem especificação
Retrabalho do D-Glide
O D-Glide aceita reusinagem sem nenhum problema.
Fluxo de água para o eixo principal
Mínimo 0,15 litros, por cada mm do Ø eixo por minuto.
Filtragem
100 μm para o eixo principal, lubrificado à água.
1.7 ESPECIFICAÇÕES
Material da bucha
O D-Glide é um material composto autolubrificante, livre de manutenção à base de resina e fibras sintéticas, impregnado uniformemente na matriz com PTFE ou grafite.
Performance
Molhado
Desgaste (mm/100h)
Coeficiente de atrito 0,0004
0,06-0,09
1.8 FATOR PV Para movimentos lentos, angulares Para movimentos rotativos, eixo principal À seco
0,007
0,04-0,08
PV = 0,6 N/mm2 x m/s à seco / molhado
PV = 3,4 N/mm2 x m/s molhado
1.9 MONTAGEM
Através de prensagem, colagem ou resfriamento (CO2 sólido ou nitrogênio líquido) Placas, guias etc. > 8 mm de espessura precisam uma fixação mecânica através
de parafusos conforme DIN 965 ou DIN 963.
2.0 RESISTÊNCIA QUÍMICA
O composto D-Glide é resistente a maioria dos meios químicos. O D-Glide é resistente a corrosão, óleos e graxas como também não é atacado por muitos solventes,
soluções inorgânicas e ácidos com baixa concentração. Água ou outros líquidos químicos servem como lubrificante adicional, reduzindo o coeficiente de atrito. Para
aplicações em meios agressivos, favor nos-consultar.
2.1 MEDIDAS CONFORME DIN 1850-5 (mm)
Ø d1 Ø d2
20
27
22
29
25
32
28
36
30
38
32
40
35
45
38
48
40
50
42
52
45
55
48
58
50
60
55
65
60
75
65
80
70
85
75
90
80
95
85 100
Ø d3
33
35
38
42
44
46
50
54
58
60
63
66
68
73
83
88
95
100
105
110
b1
15/20/30
15/20/30
20/30/40
20/30/40
20/30/40
20/30/40
30/40/50
30/40/50
30/40/60
30/40/60
30/40/60
40/50/60
40/50/60
40/50/70
40/60/80
50/60/80
50/70/90
50/70/90
60/80/100
60/80/120
b2
f
3
3
4
4
4
4
5
5
5
5
5
5
5
5
7,5
7,5
7,5
7,5
7,5
7,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
1
1
1
1
1
1
1
1
Ø d1 Ø d2 Ø d3
90
95
100
105
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200
210
220
230
240
250
110
115
120
125
130
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150
160
170
185
195
210
220
230
240
250
260
270
280
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120
125
130
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140
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215
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270
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b1
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f
60/100/120
60/100/120
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80/100/120
80/100/120
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120/150/180
120/180/200
150/180/250
150/180/250
180/200/250
180/200/250
180/180/250
200/200/300
200/200/300
200/200/300
10
10
10
10
10
10
10
10
10
12,5
12,5
15
15
15
15
15
15
15
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1
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1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
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