Plano Pedagógico 2013. - Colégio Agrícola de Frederico Westphalen

Transcrição

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO AGRÍCOLA DE FREDERICO WESTPHALEN
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
2013
1
APRESENTAÇÃO
Localizado na mesorregião Noroeste do Rio Grande do Sul (RS), a 430km de Porto Alegre,
Frederico Westphalen, política e economicamente, articula-se com outros municípios formando a região
do Médio Alto Uruguai, onde está localizado o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen, unidade de
ensino vinculada à Universidade Federal de Santa Maria.
O nome Médio Alto Uruguai faz referência ao Rio Uruguai, que delimita o estado, ao Norte, com
o de Santa Catarina e, a Oeste, com a Argentina. Região de colonização tardia (primeira metade do século
20) abriga o maior contingente de indígenas do RS, sendo, no entanto, sua população constituída
principalmente por descendentes de alemães e italianos. O desenvolvimento dessa região vem sendo
baseado na agricultura familiar, principalmente em função das características fundiárias, onde a pequena
propriedade é predominante.
A região do Médio Alto Uruguai abrange uma área de 4.337,5km2, distribuída em 23 municípios:
Alpestre, Ametista do Sul, Caiçara, Cristal do Sul, Dois Irmãos das Missões, Erval Seco, Frederico
Westphalen, Gramado dos Loureiros, Iraí, Jaboticaba, Nonoai, Novo Tiradentes, Palmitinho, Pinhal,
Pinheirinho do Vale, Planalto, Rio dos Índios, Rodeio Bonito, Seberi, Taquaruçu do Sul, Trindade do Sul,
Vicente Dutra e Vista Alegre. A população total da região é de 152.538 habitantes, dos quais 69.814
vivem na área rural, o que corresponde a 46% do total. Desses municípios, o mais urbanizado possui em
torno de 28 mil habitantes e 10 deles tem menos de 5 mil habitantes (FEE, 2010). Em termos de faixaetária, observa-se que o número de habitantes entre 20 e 29 anos vivendo na região é inferior a média
nacional, o que sugere uma evasão de mão-de-obra jovem (especialmente rural). O índice de
desenvolvimento humano (IDH) é de 0,75 ponto – abaixo da média do estado que é de 0,814 – para que
contribuem, especialmente, o PIB per capita pouco significativo e o baixo índice de escolarização (FEE,
2009).
Nesse contexto está inserido o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen – CAFW, que foi criado
pela Lei nº 3.215 de 19 de Julho de 1957, denominado Escola de Iniciação Agrícola de Frederico
Westphalen, conforme Diário Oficial de 23 de Julho de 1957.
Pelo Decreto nº 60.731 de 19 de Maio de 1967, é transferido do Ministério da Agricultura para a
Diretoria do Ensino Agrícola (DEA), do Ministério da Educação e Cultura, sendo incorporado à
Universidade Federal de Santa Maria, através do Decreto Lei Federal nº 62.178, de 25 de Janeiro de 1968
e, pelo mesmo Decreto é transformado de Ginásio para Colégio Agrícola.
2
O estabelecimento abriu suas portas, como Ginásio Agrícola, recebendo a primeira turma de
alunos em 11 de Abril de 1966. O Curso Colegial teve início em 1969, quando recebeu a primeira turma
de candidatos a Técnicos Agrícolas.
Pelo Decreto nº 64.827 de 16 de Julho de 1969, houve nova redação para os artigos 3º e 4º do
Decreto nº 62.178, estabelecendo que a orientação didático-pedagógica seria pela Universidade Federal
de Santa Maria.
Por intermédio do Decreto-Lei nº 627, de 13 de Junho de 1969, o pessoal do Colégio Agrícola,
pertencente ao Ministério de Educação e Cultura, foi transferido para o quadro de pessoal da
Universidade Federal de Santa Maria.
Do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio
está em sintonia com os anseios da sociedade, mais especificamente àqueles que refletem a necessidade
de desenvolvimento de temáticas de cunho técnico, social, cultural e econômico.
Por estar em consonância com as diretrizes da UFSM e por representar um importante marco na
realização dos objetivos educacionais da Instituição, sobretudo no que se refere ao seu caráter
comunitário e regional, este projeto contribui com o projeto de modernização da Universidade Federal de
Santa Maria, bem como do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen e da sociedade regional.
3
DILMA ROUSSEF
Presidente da República
ALOIZIO MERCADANTE
Ministro da Educação
MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA
Secretário Nacional de Educação Profissional e Tecnologia
FELIPE MARTINS MÜLLER
Reitor da Universidade Federal de Santa Maria
DALVAN JOSÉ REINERT
Vice- Reitor da Universidade Federal de Santa Maria
ANTONIO CARLOS MORTARI
Coordenador do Ensino Médio e Tecnológico
FERNANDO DE CRISTO
Diretor do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen
DOUGLAS RENATO MULLER
Vice-diretor do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen
JAIRO JOSÉ MANFIO
Diretor do Departamento de Pedagogia e Apoio Didático
JOSÉ EDUARDO GUBERT
Departamento de Educação Produção e Extensão
MARCIA REJANE KRISTIUK ZANCAN
Coordenadora de Supervisão Escolar
MARCELI PAZINI MILANI
e
RONI PAULO FORTUNATO
Coordenadores do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio
4
Dados de identificação
Estabelecimento de Ensino
Colégio Agrícola de Frederico Westphalen – CAFW
Vinculação
Universidade Federal de Santa Maria
Coordenadoria de Ensino Médio e Tecnológico
Localização da Escola
Endereço: Linha sete de Setembro, S/N, BR 386, Km 40, Caixa postal 54
CEP: 98400-000, Frederico Westphalen, RS
CNPJ: 95.591.764/0001-05
Endereço Eletrônico: http://cafw.ufsm.br
Email: [email protected]
Fones:
Direção: (0XX55) 3744.8904
Vice-Direção: 3744.8903
Secretaria Administrativa: (FAX) 3744.8905
Secretaria Escolar: 3744.8910
Departamento de Administração: 3220.8636
Departamento de Pedagogia e Apoio Didático: 3744.8909
Almoxarifado: 3744.8933
Plano de curso para:
Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio
Carga horária: 3.798
Comissão nomeada para o estudo e reformulação do atual Projeto de Curso:
Portaria de nº 011/2013 de 28 de janeiro de 2013, nomeou os membros da Comissão: Marcia Rejane
Kristiuk Zancan (Presidente), Leonardo da Rocha Botega, Jairo José Manfio, José Eduardo Gubert, Renato
Trevisan, Rodrigo Poglia, Kelly Cristini Granzotto Werner e Cassiana Marques. Comissão esta que articulou
discussões com toda a comunidade escolar para construir o Projeto de Curso.
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SUMÁRIO
1. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................................................... 08
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................................................................... 11
2.1 Objetivo geral ........................................................................................................................................................................ 11
2.2 Objetivos específicos ............................................................................................................................................................. 11
3. PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ...................................................................................................................................... 12
3.1 Do perfil ................................................................................................................................................................................. 12
3.2 Das competências .................................................................................................................................................................. 12
4. ÁREAS DE ATUAÇÃO .......................................................................................................................................................... 13
5.REQUISITOS DE ACESSO ..................................................................................................................................................... 13
5.1 Das formas de ingresso........................................................................................................................................................... 13
5.2 Transferências ........................................................................................................................................................................ 14
5.3 Reingresso .............................................................................................................................................................................. 14
5.4 Do número de turmas para ingresso ....................................................................................................................................... 14
5.5 Do número de vagas ............................................................................................................................................................... 14
6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................................................................................................... 15
6.1 Disciplinas do Ensino Médio.................................................................................................................................................. 16
6.2 Disciplinas do Ensino Técnico ............................................................................................................................................... 17
7. EMENTÁRIO .......................................................................................................................................................................... 19
7.1 Ementas disciplinares do ensino médio .................................................................................................................................. 19
7.1.1 Área: Linguagem, códigos e suas tecnologias ..................................................................................................................... 19
7.1.2 Área: Ciências Humanas e suas Tecnologias ...................................................................................................................... 26
7.1.3 Área: Ciências da Natureza e suas Tecnologias .................................................................................................................. 31
7.1.4 Área: Matemática e suas Tecnologias ................................................................................................................................. 36
7.2 Ementas disciplinares do Ensino Técnico .............................................................................................................................. 38
7.2.1 Eixo Temático: Produção Vegetal ....................................................................................................................................... 38
7.2.2 Eixo Temático: Produção Animal ....................................................................................................................................... 46
7.2.3 Eixo Temático: Infra-estruturas ........................................................................................................................................... 52
7.2.4 Eixo Temático: Desenvolvimento Rural ............................................................................................................................. 55
7.2.5 Eixo Temático: Produção Agroindustrial ............................................................................................................................ 58
7.2.6 Eixo Temático: Suporte Tecnológico .................................................................................................................................. 59
7.2.7 Eixo Temático: Atividades Práticas .................................................................................................................................... 60
7.2.8 Eixo Temático: Estágio ....................................................................................................................................................... 61
8. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ORIENTADAS (PPO) ............................................................................................................ 63
9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................................................................... 64
9.1 Avaliação do estágio .............................................................................................................................................................. 65
9.1.1 Da aprovação ....................................................................................................................................................................... 65
9.1.2 Da reprovação ..................................................................................................................................................................... 66
9.2 Estágio Extracurricular ........................................................................................................................................................... 66
10. APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES........................................................ 66
11. AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................................................ 68
11.1 Dos alunos ............................................................................................................................................................................ 68
11.1.1 Da aprovação (sem exame) ............................................................................................................................................... 70
11.1.2 Da recuperação .................................................................................................................................................................. 70
11.1.2 Da recuperação .................................................................................................................................................................. 75
11.1.3 Avaliação da Aprendizagem de Alunos da Educação Especial ......................................................................................... 71
11.1.4 Conselho de Classe ............................................................................................................................................................ 71
11.2 Do curso ............................................................................................................................................................................... 72
11.2.1 Instrumento de avaliação ................................................................................................................................................... 72
12. CERTIFICADOS E DIPLOMAS........................................................................................................................................... 73
12.1 Título conferido .................................................................................................................................................................... 73
13. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO .................................................................................................. 73
13.1 Docentes Efetivos ................................................................................................................................................................. 73
6
13.2 Docentes Substitutos ............................................................................................................................................................ 74
13.3 Papel dos Docentes ............................................................................................................................................................... 75
13.4 Servidores Técnicos Administrativos ................................................................................................................................... 76
14. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................. 77
7
1 JUSTIFICATIVA
O processo de desenvolvimento dos últimos tempos desencadeou uma nova ordem de
transformações tecnológicas, sociais, culturais, políticas e econômicas, as quais vêm imprimindo à
sociedade contemporânea uma gama de novas relações sociais de produção, associadas a novas e
diversificadas necessidades de conhecimento e capacitação. No âmbito da agricultura esse processo foi
particularmente intenso e provocou profundas transformações nas formas e nas condições de produção,
ampliando a diferenciação técnica e socioeconômica entre as regiões e os agricultores, e, por conseguinte,
a diversidade da problemática dos agricultores.
No Brasil, é nesse contexto de intensas, rápidas e profundas transformações que se desenvolve a
formação técnica de nível médio, a qual historicamente tem como função formar profissionais para
contribuírem na promoção do desenvolvimento tecnológico e socioeconômico, por meio das suas
diferentes modalidades de atuação profissional. Na área da agropecuária os técnicos geralmente atuam na
difusão de tecnologia e na assistência técnica e gerencial para os agentes do desenvolvimento agrário e
rural, notadamente os agricultores e as organizações que se ocupam de atividades rurais.
Por outro lado, diante dessa realidade é crescente a tomada de consciência de que os projetos de
desenvolvimento agrícola e a atuação desses profissionais são intervenções que produzem consequências
extremamente importantes sobre as condições de vida das populações implicadas, e em muitas situações
carecem de eficácia e legitimidade. As altas taxas de insucesso e os efeitos indesejáveis resultantes desse
tipo de atuação têm sido atribuídos, principalmente, à falta de análises metódicas da evolução e
diferenciação das condições e modalidades de produção na agricultura, e da consequente inadequação das
ações propostas. Com efeito, a uniformidade das proposições formuladas, não raro, se revela inadequada
face à diversidade de situações nas quais os agricultores estão inseridos.
O erro mais frequente consiste no desconhecimento das necessidades, problemas e dificuldades
dos agricultores, quando da concepção e formulação das ações. As soluções propostas provêm muito mais
de pressupostos não demonstráveis e menos de uma compreensão rigorosa da realidade. Os julgamentos
de valor, pronunciados implicitamente no absoluto, ilustram a subjetividade e, muitas vezes, os
preconceitos, que ainda permeiam muitas proposições de desenvolvimento agrícola. Além disso, tais
8
intervenções, geralmente, carecem de legitimidade social, tendo em vista que, na maioria das vezes, são
elaboradas e implementadas sem a anuência e participação das partes interessadas1.
Face aos sucessivos erros e fracassos desse tipo de ação sobre o desenvolvimento e difusão
tecnológica, grande número de instituições e especialistas, cada vez mais, reconhece que a eficácia de
qualquer ação de desenvolvimento agrícola depende fundamentalmente do prévio conhecimento
sistemático e objetivo das realidades concretas. Nesse sentido, para que as intervenções no processo de
desenvolvimento agrícola sejam apropriadas às condições, possibilidades e dificuldades de uma
determinada agricultura, é preciso que elas sejam concebidas e formuladas com base numa análise
metódica das situações agrárias alvos das transformações propostas.
Essa realidade impõe a necessidade de readequação curricular e do processo de formação desse
tipo de profissional, no sentido de dotá-los de instrumentos metodológicos apropriados à compreensão da
realidade sob a qual desenvolvem suas atividades profissionais, bem como dos problemas e necessidades
essenciais dos agentes de desenvolvimento dessas realidades. Ou seja, é necessário que estes profissionais
sejam capacitados para analisar metodicamente a prática social desses agentes e suas razões. Com efeito,
a prática, diversamente da técnica e da teoria, encontra-se “enraizada” em um contexto particular situado
no espaço e no tempo. Ela está “intimamente” ligada ao ator ou agente e às condições em que ele realiza
suas atividades2.
É, com base nessa reflexão que foram propostas as mudanças no Projeto Político Pedagógico do
Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio. Especificamente, está sendo proposta uma
estratégia de formação que busca superar a tradicional dicotomia entre “formação técnica, econômica e
administrativa”. Um processo que concilia à clássica formação normativa e prescritiva de técnicas e
processos produtivos, cujo pressuposto é a eficiência absoluta da tecnologia, com uma formação que
proporciona instrumentos metodológicos para apreender e analisar as particularidades das condições e
modalidades de produção existentes, assim como os interesses e necessidades específicas dos diferentes
tipos de agricultores.
Nesse contexto, o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino
Médio visa uma organização para a escola, constituindo-se uma missão ousada para os educadores, pais,
alunos e funcionários. O alicerce do presente projeto é o documento base, intitulado “Educação
1
DUFUMIER, Marc. Les projets de développement agricole: Manuel d‟expertise. Èditions KARTHALA et CTA, 1996.
Paris.
2
LANDAIS, E.; DEFONTAINES, J. P. & BENOIT, M. Les pratiques dês agriculteurs point de vue sur um courant nouveau
de La recherche agronomique. In: BROSSIER, J. ; VISAC, B. & LE MOIGNE, J.L Modelisation systêmique e systême
Agraire: decision et organization. Paris, INRA, 1990.
9
Profissional Técnico de Nível Médio Integrado”, o qual busca a articulação entre a educação profissional
e o ensino médio. O objetivo do documento é estimular o ensino médio integrado à educação de forma
que a dualidade, formação específica e formação geral, seja superada e que o foco apenas centrado no
mercado de trabalho humano, tendo como dimensões indissociáveis o trabalho, a ciência, a cultura e a
tecnologia.
Dessa forma, podemos entender que a Educação Integrada expressa uma concepção de forma
humana, com base na integração de todas as dimensões da vida no processo educativo, visando à
formação omnilateral dos sujeitos. Essas dimensões são o trabalho, a ciência e a cultura. O trabalho
compreendido como realização humana inerente ao ser (sentido ontológico) e como prática econômica
(sentido histórico associado ao modo de produção); a ciência compreendida como os conhecimentos
produzidos pela humanidade que possibilita o contraditório avanço das forças produtivas; e a cultura que
corresponde aos valores éticos e estéticos que orientam as normas de conduta de uma sociedade.
De acordo com essa concepção, a organização do Curso de Técnico em Agropecuária, visando o
perfil profissional, a ser formado, orienta-se nos seguintes princípios básicos:
- Reconhecimento da existência de uma agricultura cada vez mais complexa e heterogênea,
marcada por uma crescente diferenciação socioeconômica entre os agricultores e uma grande
variabilidade de sistemas de produção em constante adaptação às exigências do meio ambiente físico e
socioeconômico;
- Necessidade de um profissional com uma formação interdisciplinar para responder tanto às
questões de natureza técnica e gerenciais, quanto para entender as questões relacionadas com a dinâmica
e as perspectivas da agricultura;
- Necessidade da análise sistêmica dos objetos, partindo sempre da compreensão do geral, para
posteriormente compreender os aspectos específicos e particulares. Isto significa adotar uma visão global
e integrada da agricultura e dos sistemas de produção.
10
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Formar um
profissional capaz de compreender as diferentes problemáticas agropecuárias sob as quais desenvolve
suas atividades profissionais, para propor e implementar ações técnicas, econômicas e sociais coerentes
com a realidade.
2.2 Objetivos Específicos

Aprimorar o educando como pessoa humana incluindo a formação ética, cultural, o
desenvolvimento da autonomia intelectual e criativa, e a pensamento crítico.

Propor condições para que o educando seja capaz de aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a ser, aprender a conviver e aprender a empreender.

Capacitar o aluno para análise dos diferentes sistemas de produção agropecuários;

Preparar o aluno para o desenvolvimento de ações que permitam a identificação e
implementação dos diferentes manejos das produções vegetais e animais;

Habilitar o aluno a contribuir em análises de viabilidade econômica e mercadológica de
produtos agropecuários e agroindustriais;

Promover a integração teoria e prática visando a qualificação profissional;

Atuar como agente difusor de novas tecnologias agropecuárias;

Atuar como agente de melhoria da qualidade de vida no campo.
11
3 PERFIL DESEJADO DO EGRESSO
3.1 Do perfil
O perfil do egresso do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio do Colégio
Agrícola de Frederico Westphalen está alicerçado em três eixos básicos:
a) Na competência técnica entendida no sentido de saber analisar e diagnosticar as diferentes
situações das organizações rurais e elaborar proposições buscando o aperfeiçoamento dos
processos em curso e otimizando o uso dos meios e recursos de produção disponíveis;
b) Na capacidade de compreender a natureza e as particularidades dos processos de
desenvolvimento agrário, e considerá-los como referência na definição de propostas e projetos
de desenvolvimento;
c) Na postura de profissional empreendedor, criando novas oportunidades de negócios e
adaptando as organizações às oportunidades do agronegócio.
3.2 Das competências
O egresso do Curso Técnico em Agropecuária integrado ao Ensino Médio do Colégio Agrícola de
Frederico Westphalen é um profissional com as seguintes competências:

Demonstrar honestidade e comprometimento; Saber trabalhar em equipe; Desenvolver espírito
de liderança e autonomia; Demonstrar percepção e pró-atividade, adaptação, autocrítica,
organização; Interagir socialmente.

Participar em equipes de elaboração e fomento de projetos agropecuários e agroindustriais;

Prestar assessoria técnica a estabelecimentos agropecuários;

Prestar assessoria gerencial a estabelecimentos agropecuários;

Participar da elaboração de estudos de viabilidade de empreendimentos agropecuários e
agroindustriais;

Viabilizar soluções tecnológicas para o desenvolvimento agropecuário;

Fomentar soluções tecnológicas para o desenvolvimento agropecuário;

Participar de equipes de gerenciamento de unidades de produção agropecuárias e
agroindustriais, especialmente nas áreas da produção, finanças e comercialização;
12

Participar de equipes de comercialização de produtos e insumos agropecuários e
agroindustriais;
4 ÁREAS DE ATUAÇÃO
De acordo com o perfil profissional definido, o egresso do Curso Técnico em Agropecuária
Integrado ao Ensino Médio, do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen, está capacitado a acompanhar
e analisar os parâmetros técnicos e legais de toda e qualquer atividade agropecuária; ser um profissional
empreendedor e transformador do setor primário; prestar assistência técnica em órgãos públicos,
cooperativas, comunidades rurais, propriedades rurais, participar de equipes de pesquisa e
desenvolvimento rural; exercer liderança na sua comunidade; atuar como elemento de transformação da
realidade social onde estiver inserido; gerir, controlar e executar atividades técnico-científicas,
econômicas, sociais e ambientais.
5 REQUISITOS DE ACESSO
5.1 Das formas de ingresso

O ingresso do aluno dar-se-á mediante processo de seleção pública, conforme edital.

Para ingressar ao Curso Técnico Integrado em Agropecuária ao Ensino Médio, o aluno deverá
ter concluído o Ensino Fundamental.

O ingresso de alunos será de forma integrada ao Ensino Médio, com matrícula única.

O número de vagas será definido anualmente pelo Conselho Diretor e publicado em edital
próprio.

A classificação contemplará o candidato com melhor desempenho nas provas de ingresso,
conforme edital.

O reingresso ou transferências estará condicionado à existência de vagas e compatibilidade
curricular, quando for o caso, e demais critérios constantes em edital.
5.2 Transferências
Entre os períodos letivos será publicado edital, determinando o número de vagas, prazos e demais
condições para as transferências, as quais estarão condicionadas à existência de vaga e compatibilidade
13
curricular, quando for o caso, e os demais critérios constantes no Regimento Escolar e Projeto
Pedagógico.
5.3 Reingresso
Entre os períodos letivos será publicado edital, determinando o número de vagas, prazos e demais
condições para o reingresso de alunos, que se dará mediante requerimento do interessado, condicionado à
existência de vaga e compatibilidade curricular. Se os pedidos para reingresso forem maiores que o
número de vagas oferecidas, será realizado processo se seleção a ser definido pelo Colegiado do Curso.
Outras formas de acesso podem ocorrer através de convênios e parcerias analisadas e definidas
pelo Colegiado do Curso, desde que amparadas pela Legislação Vigente.
5.4 Do número de turmas para ingresso
De acordo com a demanda existente e de forma eventual, será oferecida uma turma de alunos no
primeiro semestre do ano.
5.5 Do número de vagas
O número de vagas recomendado é de 105 alunos, no entanto, este número poderá ser alterado em
função das definições dos editais de vagas anuais, mediante discussão e deliberação do Colegiado de
Curso.
14
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio tem regime seriado anual, com
duração de 3 (três) anos. É constituído por doze eixos temáticos, envolvendo sete eixos com disciplinas
profissionalizantes e o estágio curricular supervisionado, e pelas quatro áreas do conhecimento,
envolvendo as disciplinas do ensino médio.
É composto por 3.798 horas, sendo 160 horas mínimas destinadas ao estágio curricular
supervisionado, realizado externo, em empresa conveniada ao CAFW-UFSM, ou interno de acordo com
as vagas determinadas pelo Colegiado do Curso.
Disciplinas do Ensino Médio
2108 horas
Disciplinas do Ensino Técnico
1530 horas
Estágio curricular supervisionado
160 horas
Total da carga horária
3798 horas
Poderão ser criadas oportunidades de atualização ou aprofundamento de conhecimentos através de
ações como o desenvolvimento de programas que permitam a oferta de cursos extracurriculares, em
temáticas como gestão ambiental, agricultura de precisão, segurança do trabalho, gestão de pessoas,
informática, entre outras, a critério do Colegiado do Curso.
Como se trata de um curso único, realizado de forma integrada e interdependente, não será
possível concluir o ensino médio de forma independente da conclusão do ensino técnico de nível médio
ou o contrário, de acordo com o Decreto 5154/04, o parecer CNE/CEB 39/2004 e a resolução CNE/CEB
01 de 03/02/2005.
15
6.1 Disciplinas do Ensino Médio
Áreas
Linguagens, códigos e
suas tecnologias
Áreas
Ciências Humanas e
suas tecnologias
Áreas
Ciências da Natureza
e suas tecnologias
Áreas
Matemática e suas
Tecnologias
Disciplina
Língua portuguesa e
literatura
Língua portuguesa
Literatura
Língua estrangeira –
Inglês
Língua estrangeira –
Espanhol
Artes
Educação física
Total de horas por série
Carga horária total da
Área
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Total
102
-
-
102
-
102
34
102
34
204
68
34
-
-
34
-
34
34
68
68
204
34
68
272
68
238
34
204
Disciplina
História
1ª Série
34
2ª Série
34
3ª Série
68
Total
136
Geografia
68
34
34
136
Filosofia
34
34
34
102
Sociologia
34
34
34
102
Área
170
136
170
Disciplina
Física
1ª Série
68
2ª Série
68
3ª Série
68
Total
204
Química
68
68
68
204
Biologia
68
68
68
204
área
204
204
204
Disciplina
Matemática
1ª Série
102
2ª Série
102
3ª Série
102
Área
102
102
102
-
-
-
714
476
612
Total
306
306
16
6.2 Disciplinas do Ensino Técnico
Eixo Temático
Produção Vegetal
Eixo Temático
Produção Animal
Eixo Temático
Infra-estruturas
Disciplinas
Agroecologia
Jardinagem e Paisagismo
Introdução a Ciências dos
Solos
Agroclimatologia
Olericultura
Culturas regionais I
Silvicultura
Manejo Fitossanitário
Solos e Fertilidade
Fruticultura
Melhoramento de plantas e
biotecnologia
Culturas regionais II
Carga horária total do
Eixo
1ª Série
34
34
2ª Série
-
34
-
34
68
34
-
34
68
34
-
68
34
68
34
34
68
34
68
-
-
34
34
68
136
68
170
Disciplinas
Criações alternativas
Caprino e ovinocultura
Avicultura
Suinocultura
Nutrição animal e
forrageiras
Bovinocultura de leite e de
corte
Eixo
1ª Série
68
-
Disciplinas
Construções e instalações
rurais
Desenho técnico e
topografia
238
3ª Série
-
Total
34
34
34
544
2ª Série
68
68
-
3ª Série
68
68
Total
68
68
68
68
68
-
-
68
68
204
136
68
408
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Total
34
-
-
34
-
68
-
68
17
Eixo Temático
Desenvolvimento Rural
Eixo Temático
Produção
agroindustrial
Eixo Temático
Suporte
Tecnológico
Eixo Temático
Atividades Práticas
Irrigação e drenagem
Máquinas agrícolas
Eixo
34
Disciplinas
Economia rural
Administração rural
Desenvolvimento e
extensão rural
Eixo
1ª Série
-
2ª Série
34
-
3ª Série
68
Total
34
68
-
-
34
34
-
34
102
Disciplinas
Tecnologia de produtos de
origem animal – TPOA
Tecnologia de produtos de
origem vegetal – TPOV
Eixo
68
34
68
102
34
68
204
136
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Total
-
34
-
34
34
-
-
34
34
34
68
Disciplinas
Informática
Experimentação Agrícola
Carga horária total do Eixo
1ª Série
68
68
2ª Série
34
34
3ª Série
-
Total
68
34
Disciplinas
Práticas Pedagógicas
Orientadas – Agricultura
(PPO-A)
Práticas Pedagógicas
Orientadas – Pecuária
(PPO-P)
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Total
34
-
-
34
34
-
-
34
68
-
-
102
18
Eixo Temático
Disciplinas
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Estágio Curricular
160
Supervisionado
Estágio
Carga horária total área técnica
Carga horária total do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio
68
Total
160
160
160
3.798
7 EMENTÁRIO
7.1 Ementas disciplinares do ensino médio
7.1.1 Área: Linguagem, códigos e suas tecnologias
Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
Carga Horária: 102
Série: 1ª
Conteúdo programático:
* O texto: leitura, produção e estudo da língua; estrutura do texto; partes; relações entre as partes; plano
do conteúdo; tema e sua delimitação; ideia principal, secundária, explícita e implícita; objetivo do texto;
destinatário; circunstâncias; plano linguístico; significação de palavras e expressões no contexto.
* Gêneros textuais: Leitura de gêneros de caráter informativo, persuasivo, lúdico (notícia, reportagem,
crônica, conto, fato histórico, relato, fábula, história em quadrinhos, charge, etc.).
* Produção de texto: Textos de base narrativa e caráter informativo (gêneros: relato, fato histórico, etc.);
textos de base narrativa e caráter persuasivo (gêneros: fábula, história de cunho educativo, crônica, etc.);
textos de base narrativa e caráter lúdico. A carta e o relato pessoal, o diário e o blog, o relatório de
experiência científica, o seminário, o debate, o cartaz, a receita e a mesa-redonda.
* Transformação de ponto de vista; translação de uma linguagem para outra (não-verbal para verbal,
poesia para prosa, etc.)
* Tipos de discurso.
* Linguagem, Comunicação e Variedades regionais e sociais.
* Semântica (sinonímia, antonímia, hiponímia e hiperonímia, polissemia e ambiguidade);
* Fonética e fonologia (fonema, letra, dígrafo, sílaba, encontros vocálicos e consonantais);
* Ortografia e acentuação;
* Estrutura e formação de palavras;
* Classes das palavras e flexões (artigo, adjetivo, numeral, substantivo e pronome).
Literatura: O objetivo é trabalhar a Literatura integrada com a Língua Portuguesa, realizando leituras e
interpretação textual.
* Gêneros Literários – Narrativo, Lírico, Épico e Dramático (características e recursos de cada um);
* A literatura informativa e jesuítica: Pero Vaz de Caminha; Literatura jesuíta: José de Anchieta;
19
* Barroco – Gregório de Matos e Pe. Antônio Vieira;
* Arcadismo – Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Sta. Rita Durão;
* Leituras mínimas obrigatórias: Os cronistas do Descobrimento; Marília de Dirceu de Tomás Antônio
Gonzaga.
* Leituras referenciais: A poesia de Gregório de Matos Guerra; - O Uraguai de Basílio da Gama – Cantos
I, II e III; - Sermão de Bom Ladrão de Padre Antônio Vieira.
Disciplina: Língua Portuguesa
Carga Horária: 102
Série: 2ª
* O Texto: leitura e produção: estrutura do texto; partes; relações entre as partes; plano do conteúdo; tema
e sua delimitação; ideia principal; ideias secundárias; ideias explícitas x implícitas; argumentos; interação
autor x texto x leitor; objetivo do texto; destinatário; circunstâncias; plano linguístico; Significação de
palavras e expressões no contexto; recursos expressivos; relações de sentido entre elementos do texto
(coesão referencial e sequencial).
* Gêneros textuais: Leitura de textos informativos, persuasivos, lúdicos (notícia, reportagem, editorial,
literários, crônica, conto, fato histórico, relato, fábula, charge, publicidade, história em quadrinhos, cartas,
etc.).
* Produção de texto: O parágrafo dissertativo, estrutura e produção; O texto dissertativo; paráfrase;
resumo.
* Estudo da língua: morfossintaxe; classes de palavras e flexões (verbo, advérbio, conjunção, preposição
e interjeição); frase, oração e período; período simples; estrutura do período simples (termos da oração);
predicação verbal; colocação dos termos na oração; pontuação; correção gramatical no período simples
quanto à estrutura sintática.
Disciplina: Língua Portuguesa
Carga Horária: 102
Série: 3ª
* O Texto: Leitura e produção: estrutura do texto; partes; relações entre as partes; plano do conteúdo;
temas e suas delimitações; ideia principal; ideias secundárias; ideias explícitas x implícitas; argumentos;
interação autor x texto x leitor; objetivo do texto; destinatário; circunstâncias; plano linguístico;
significação de palavras e expressões no contexto; recursos expressivos; relações de sentido entre
elementos do texto (coesão referencial e sequencial); tipos de texto.
* Leitura de textos informativos, persuasivos, lúdicos (notícia, reportagem, editorial, literário, crônica,
conto, fato histórico, relato, fábula, charge, publicidade, história em quadrinhos, etc...); produção de texto;
texto dissertativo.
* Estudo da língua; morfossintaxe; padrões frasais; período composto.
* Processos de coordenação e subordinação; nexos oracionais (conectivos); colocação das orações nos
períodos; pontuação; concordância verbal e nominal; regência verbal e nominal; colocação pronominal.
* Produção Textual: Normas para a elaboração do relatório de estágio (De acordo com as Normas da
ABNT), dissertação escolar e comentário crítico.
20
Disciplina: Literatura
Carga Horária: 34
Série: 2ª
* Romantismo: Contexto histórico-cultural; conceituação; poesia romântica; 1ª Geração romântica;
características; autores: Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias.
2ª Geração romântica: Características; autores: Casimiro de Abreu, Álvares de Azevedo, Fagundes
Varela; 3ª Geração romântica; Características; autor: Castro Alves; Gênero narrativo.
* Elementos estruturais: Espécies de narrativas: crônica, conto e romance; Prosa romântica;
características e espécies românticas; autores: Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Bernardo
Guimarães, Visconde de Taunay, Manuel Antônio de Almeida, Machado de Assis (1ª fase).
* Realismo/naturalismo: Contexto histórico-cultural; conceituação; poesia realista; características;
Autores: Machado de Assis, Raul Pompéia (características impressionistas); prosa naturalista;
características; Autor: Aluísio Azevedo.
Parnasianismo: Contexto histórico-cultural; conceituação e características; autores: Olavo Bilac,
Raimundo Correia, Alberto de Oliveira.
* Simbolismo: Contexto histórico-cultural; conceituação e características; autores: Cruz e Sousa,
Alphonsus de Guimarães.
Disciplina: Literatura
Carga Horária: 34
Série: 3ª
* Pré-modernismo: Contexto histórico – cultural; a poesia de Augusto dos Anjos; a ficção de Euclides da
Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato; O regionalismo de Simões Lopes Neto. (Atual)
* Modernismo: Contexto histórico – cultural; vanguardas europeias; a semana da arte moderna; autores:
Mário de Andrade, Oswald de Andrade.(Atual)
* Romance de 30: Realismo e regionalismo. Autores: Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Jorge Amado,
José Lins do Rego, Dyonélio Machado, Rachel de Queiroz. (Atual)
* Poesia contemporânea. Autores: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Manuel Bandeira,
Vinícius de Moraes, Mário Quintana, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, Carlos Nejar, Adélia
Prado e Arnaldo Antunes.
* Ficção contemporânea. Autores: Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Josué Guimarães, Rubem Fonseca,
Dalton Trevisan, Luís Fernando Veríssimo, Moacyr Scliar, Lygia Fagundes Telles, Lya Luft, Cyro
Martins, Luís Antônio de Assis Brasil, Tabajara Ruas e Charles Kiefer.
* Gênero dramático: Gênero dramático; elementos estruturais.
Bibliografia Básica (português e literatura das três séries):
CADEMARTORI, Lígia. Períodos Literários. São Paulo: Ática, 1985.
CEREJA, William Roberto, MAGALHAES, Thereza Cochar. Português: linguagens. Volume 1, 2 e 3
reformulado. São Paulo, Editora Atual.
CEREJA, William Roberto, MAGALHAES, Thereza Cochar. Literatura Brasileira – Em Diálogo com
Outras Literaturas e Outras Linguagens. São Paulo: Editora Atual.
FERREIRA, MAURO. Aprender e Praticar Gramática - Edição Renovada. FTD.
Bibliografia Complementar (português e literatura das três séries):
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental - De Acordo com as
Normas da ABNT - 27ª Ed. atual, Atlas.
21
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa - Ed.2005. Nacional.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio, FGV, 1978.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Objetiva
FERREIRA, Mauro. Redação Comercial e Administrativa. FTD.
MEDEIROS, Joao Bosco; ANDRADE, Maria Margarida de. Comunicação em Língua Portuguesa - 4ª
Ed. 2006. Atlas
REIS, Benedicta A. Costa dos. A Língua Portuguesa do Dia - A – Dia. RIDEEL.
GARCEZ, Lucilia H. do Carmo. Técnica de Redação - O que É Preciso Saber para Bem Escrever.
Martins Fontes.
REIS, Benedicta A. Costa dos. Redação Técnica e Comercial. RIDEEL.
SCHOCAIR, Nelson Maia. Gramática do Português Instrumental - 2ª Ed. Impetus, 2007.
Disciplina: Língua Estrangeira - Inglês
Carga Horária: 34
Série: 1ª
Desenvolvimento de contato e da aprendizagem de língua inglesa por meio da prática dessa língua-alvo
em situações reais de interação, por meio de diferentes mídias (impressa e digital) e gêneros textuais.
Busca da compreensão e da investigação de gêneros orais e escritos em que a linguagem se realiza em
diferentes atividades e práticas sociais na sociedade midiatizada e no competitivo mercado de trabalho.
Estudo da língua inglesa em relação a sua estrutura gramatical e sua cultura, bem como a cultura dos
países que a falam.
Bibliografia Básica:
ARAUJO, J. (Org.). Internet e ensino: novos gêneros, outros desafios. São Paulo: Lucerna, 2007.
BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005.
HALLIDAY, M.; MATTHIESSEN, C. An Introduction to Functional Grammar. 3. ed. London:
Arnold, 2004.
MOTTA-ROTH, D. Para ligar a teoria à prática: roteiro de perguntas para orientar a leitura/análise crítica
de gênero. In: MOTTA-ROTH, D.; CABANAS, T.; HENDGES, G. (Org.). Análise de textos e de
discursos: relações entre teorias e práticas. 2. ed. Santa Maria: PPGL – Editores, 2008. p. 93-104.
Bibliografia Complementar:
CUNNINGHAM, S.; MOOR, P.; CARR, J. Cutting Edge (Coleção Completa). London: Longmann,
2001.
KOMESU, F. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, L.; XAVIER, A.
(Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna,
2004. p.110-119
MOTTA-ROTH, D. Análise crítica de gêneros: contribuições para o ensino e a pesquisa de linguagem.
DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada. v.24, n.2, São Paulo, 2008b.
Disponível
online:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44502008000200007&script=sci
_arttext>. Acesso em: nov. 2009.
____________; REIS, S.C.; MARSHALL, D. O gênero página pessoal e o ensino de produção textual em
inglês. In: ARAÚJO, J. (Org.). Internet e ensino: outros gêneros, novos desafios. 1. ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2007. p.126-143
PRESCHER, E.; AMOS, E.; PASQUALIN, E. Sun (Coleção completa). 2. ed. São Paulo: Richmond
Publishing, 2004.
22
Disciplina: Língua Estrangeira - Espanhol
Carga Horária: 34
Série: 2ª
Objetivos: Oportunizar ao aluno o conhecimento das estruturas simples e complexas da língua espanhola,
proporcionando-lhe a capacidade de comparação entre diferentes culturas e visões de mundo, permitindo
a identificação da existência de elementos culturais.
GRAMÁTICA
- Presentaciones y datos personales
- Pronombres de tratamiento
- Presente de Indicativo
- Alfabeto y sonido de las letras
- Artículos Definidos e Indefinidos (y contracciones)
- Los posesivos
- Los demostrativos
- Verbos pronominales
- Números
- Horas y Fechas
- Género y número de sustantivos y adjetivos
- Conjunciones de coordinación Y, O y PERO
- Preposiciones relacionadas a los medios de transportes
- Pretérito Imperfecto de Indicativo
- Pretérito Indefinido de Indicativo
- Pretérito Perfecto Compuesto de Indicativo
- Futuro Imperfecto de Indicativo
Vocabulário: Días de la semana, meses y estaciones del año. Ciudad. Profesiones. Comidas. Prendas de
vestir. Características físicas. Familia. Viaje. Deportes. Otros.
Actividades de Lectura, Comprensión, Interpretación, Traducción y Elaboración de textos.
Disciplina: Língua Estrangeira - Espanhol
Carga Horária: 34
Série: 3ª
Objetivos: Oportunizar ao aluno o conhecimento das estruturas simples e complexas da língua espanhola,
proporcionando-lhe a capacidade de comparação entre diferentes culturas e visões de mundo, permitindo
a identificação da existência de elementos culturais.
Gramática
- Verbos Irregulares de 1ª, 2ª y 3ª conjugación
- El uso del Y, E, O, U
- Pronombres Reflexivos
- Acentuación
- Acentos diferenciales
- Apócope
- Palabras heterosemánticas, heterofónicas, heterogenéricas y heterotónicas
- Conjunciones
- Preposiciones
23
- Adverbios
- Condicional
- Presente del Subjuntivo
- Pretérito Imperfecto de Subjuntivo
- Imperativo afirmativo y negativo
Vocabulario: Viaje. Medio ambiente. Trucos y consejos. Expresiones utilizadas en la argumentación.
Otros.
Actividades de Lectura, Comprensión, Interpretación, traducción y elaboración de textos.
ALADREN, Maria Del Carmen. Español actual: textos, gramática, ejercicios [S.l.]Sagra Luzzatto, [21-].
GONZALEZ HERMOSO, A. Español lengua extranjera: curso prático. [S.l.] Edelsa,[21--].
MARTIN, Ivan Rodrigues. Espanhol série Brasil: ensino Médio, São Paulo: Ática, 2004, vol. Único.
MARTÍN, Ivan. Espanhol série novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2007.
Bibliografia complementar:
BARALO, Marta. La adquisición del español como lengua extranjera. Madrid: Arco/Libros, [21--].
FANJUN, Adrián. Gramática y práctica de Español para brasileños: con respuestas. São Paulo:
Moderna, 2005.
MATTEBON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 1998.
PERIS- MARTÍN, Ernesto; BAULENAS- SANS, Neus. Gente 1,2,3. Barcelona: Difusión, [21--].
UNIVERSIDAD ALCALA DE HENARES. Señas: diccionario para la ensenanza de la lengua. 3.ed.
[Madrid]: WMF, 2010.
Disciplina: Artes
Carga Horária: 34
Série: 2ª
* Apreciação artística e abordagem da História da Arte e Cultura Visual relacionada ao meio sociocultural
nos diferentes períodos que compreendem desde a pré-história ao contemporâneo. Diversidade de
manifestações artísticas por meio das linguagens artes visuais e música. Elementos de visualidade e suas
relações e aplicações compositivas. Reconhecimento e aplicação das diferentes técnicas e materiais.
* Desenvolver a capacidade de apreciação e fruição frente a objetos e manifestações artísticas do meio
sociocultural que pertence para possibilitar a produção artística e o conhecimento de questões da arte e
suas linguagens, bem como, se manifestar através de atividades práticas.
* Principais características dos diferentes períodos e manifestações artísticas que compreendem deste a
pré-história a contemporaneidade.
* Introdução da linguagem musical e visual.
* Elementos de visualidade e suas relações compositivas.
* Espaço, Superfície, Volume.
* Linha, Textura, Cor, Luminosidade.
* Apreciação artística e abordagem da História da Arte e Cultura Visual relacionada ao meio
sociocultural.
* A importância de ver e observar: percepção visual.
* As Artes Visuais e a comunicação da vida contemporânea e seus novos meios tecnológicos na narrativa
da imagem.
* Manifestações artísticas e estéticas de distintos povos e culturas identificando as categorias em arte; A
contribuição do índio e do negro na cultura brasileira.
24
* Materiais artísticos tradicionais e contemporâneos e suas aplicações plásticas nas diferentes linguagens.
* Arte tridimensional e bidimensional, observação e imaginação, imagem poética, os limites da arte.
FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ , Maria Heloísa C. de T. Arte na Educação Escolar. São
Paulo: Cortez, 1993.
NEWBERY, Elisabeth. Os Segredos da Arte. 1ª ed. São Paulo: Ática Ltda, 2003.
_________________Como e Por Que se Faz Arte. 1ª ed. 7ª im. São Paulo: Ática Ltda, 2009.
OLIVEIRA, Ana Claudia de. Vitrinas. São Paulo: EDUC, 1997.
PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1ª ed. 7ª im. São Paulo: Ática Ltda, 2008
HERNÁNDEZ, Fernando. Catadores da Cultura Visual. Porto Alegre: Mediação, 2007.
MAYER, Ralph. Manual do Artista de Técnicas e Materiais. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Disciplina: Educação Física
Carga Horária: 68
Série: 1ª
* Ginástica Geral: Exercícios de coordenação; trabalho de desenvolvimento físico, força, resistência;
exercícios corretivos; formação corporal.
* Handebol: Histórico e regras básicas; passes, pique, fitas e dribles, arremessos, infiltrações e
deslocamentos; sistemas de jogo; arbitragem.
* Atletismo: Corridas: rasa, fundo, revezamento; salto em extensão, triplo e altura; arremesso de peso e de
disco.
Carga Horária: 68
Série: 2ª
* Voleibol: Regras básicas; saque, toque, manchete, cortada e bloqueio; sistemas de jogo; histórico;
arbitragem.
* Futebol de salão: Passes, condução da bola, domínio, cabeceio, chutes; sistemas de jogo; marcação por
zona; homem a homem; meio de quadra, rodízio, regras básicas; arbitragem.
Carga Horária: 68
Série: 3ª
Futebol de campo: Regras básicas; passes, condução da bola, domínio, cabeceio, chutes; sistemas de jogo;
arbitragem.
DANTAS, E. H; OLIVEIRA, R. J. Exercício, Maturidade e Qualidade de Vida. Rio de Janeiro: Shape,
2003.
25
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 23ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. Ijuí: Unijui, 1991.
OLIVEIRA, S. A. Reinvenção do esporte. Campinas: Autores Associados,1999. OLIVEIRA, V. M.
Consenso e conflito na Educação Física brasileira. Campinas: Papirus, 1994.
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. CASTELLANI
FILHO, L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. Campinas: Papirus, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
7.1.2 Área: Ciências Humanas e suas Tecnologias
Disciplina: História
Carga Horária: 34
Série: 1ª
* Introdução ao estudo da história: Conceitos fundamentais para os estudos históricos.
* Pré-História: Origens: dispersão e desenvolvimento da humanidade.
* As civilizações antigas do oriente: Sociedades complexas: Mesopotâmia, Egito, Fenícia e Palestina.
* As civilizações da antiguidade clássica: Grécia e Roma: Características econômicas, sociais, políticas e
culturais.
Carga Horária: 34
Série: 2ª
* Idade Média: Mundo Bizantino; Islamismo: origens e expansão; Europa Medieval: instituições e
processos da alta e baixa Idade Média; O legado cultural da Idade Média.
* Os tempos modernos e a formação da sociedade pré-capitalista: As mudanças tecnológicas e o
desenvolvimento do comércio; O Estado Moderno Absolutista; O Renascimento e o seu significado; As
reformas religiosas; As características gerais do processo de colonização na América hispânica e lusa:
Mercantilismo e Sistema Colonial; A economia e a sociedade escravista; O legado cultural dos afrodescendentes no Brasil.
* O liberalismo clássico e o triunfo do capitalismo industrial: O iluminismo; As idéias liberais e sua
influência nos movimentos revolucionários do período; A Era das Revoluções; Revolução Gloriosa e o
triunfo do Parlamentismo; A Revolução Norte-Americana; A Revolução Industrial e as modificações na
estrutura produtiva; As repercussões sociais da Revolução Industrial, a situação do operário e as novas
doutrinas sociais; A Revolução Francesa.
* As ideias liberais e os movimentos de independência na América: A crise do sistema colonial e a
construção do sistema capitalista mundial; os processos da independência da América espanhola: ação
dos Criollos, dos libertadores e caudilhos. Bolivarismo e herança cultural, o pensamento; o processo de
independência no Brasil; o primeiro reinado e as regências; as características do liberalismo brasileiro.
Carga Horária: 68
Série: 3ª
26
* Modificações estruturais na metade do século XIX: O segundo reinado e as modificações estruturais.
* Conflitos internos e externos no segundo reinado.
* Ação do imperialismo inglês e a Guerra do Paraguai.
* A questão da mão - de –obra: o fim do escravismo e a introdução da mão - de - obra livre.
* A modernização da estrutura do país: a industrialização, o desenvolvimento das ferrovias. A
urbanização e a questão da terra.
Implantação da república Oligárquica no Brasil.
* Os Estados Unidos dos séculos XIX a XXI
* A Doutrina Monroe.
* A Guerra Civil Americana e o fim da escravidão nos Estados Unidos.
* A Política Imperialista Norte – Americana. “Big - stick ”, Política da Boa Vizinhança; aliança para o
progresso e doutrina da segurança nacional; doutrina de Bush e a guerra preventiva.
* A iniciativa para as Américas e a ALCA.
* As Democracias liberais e burguesas contemporâneas.
* As alterações na estrutura capitalista, o desenvolvimento imperialista.
* A partilha da África e Ásia.
* A 1ª Guerra Mundial.
* A Revolução Russa.
* Da crise dos anos 20 à Revolução de 1930 no Brasil.
* Os regimes totalitários: o nazifascismo.
* A 2ª Guerra Mundial.
* O novo sistema de poder municipal após 1945 e o populismo na América Latina.
* O populismo na América Latina: ascensão e queda.
* A Guerra Fria: capitalismo x socialismo.
* Plano Marshall e a recuperação da economia européia.
* A URSS – crescimento econômico, militarização e desagregação.
* A descolonização e o subdesenvolvimento dos países do 3º mundo.
* Das Ditaduras Militares às Políticas Neoliberais na América Latina.
* As características econômicas, políticas e sociais da ditadura militar na América Latina e Brasil.
* A reação ao imperialismo: Cuba, Chile, Nicarágua.
* A globalização e neoliberalismo: seus reflexos.
* Questões do Mundo Atual.
MOTA, Myriam Becho; Braick, Patrícia Ramos. História das cavernas ao terceiro milênio. 1.ed. v1,v2
e v3. São Paulo: Moderna, 2007.
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a História. 12 ed. São Paulo: Ática, 2000.
COTRIM, Gilberto. História Global. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
MORAES, José Geraldo Vinci. História: Geral e do Brasil. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, 2005.
PEDRO, Antônio; LIMA, Lizanias de Souza. História da Civilização Ocidental. 1 ed. São Paulo: FTD,
2004.
SHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.
VICENTINO, Cláudio. História Geral. 6 ed. São Paulo: Scipione, 1996.
TEDESCO, João Carlos; CARINI, João (orgs.). Conflitos Agrários no norte gaúcho – vol. – Passo
Fundo: IMED, 2010.
27
Disciplina: Geografia
Carga Horária: 68
Série: 1ª
*Compreensão dos processos de produção e transformação do espaço geográfico;
*Definição de lugar, paisagem humana, país, nação, território, estado; orientação e localização no espaço
geográfico;
*Busca de compreensão das principais técnicas de confecção e leitura de mapas; estudo dos climas e
biomas terrestres e do Brasil;
*Análise dos efeitos das ações humanas na paisagem natural e no clima; estudo da tectônica de placas e
busca de compreensão do papel dos agentes internos e externos na estruturação do relevo terrestre; análise
da estrutura geológica do Brasil e compreensão de sua importância na distribuição dos minerais e na
modelagem do relevo; reflexão sobre o uso e poluição da água e sua importância para as atividades rurais;
estudo dos recursos hídricos e do potencial hidrelétrico do Brasil.
Carga Horária: 34
Série: 2ª
*Estudo da evolução demográfica do mundo e do Brasil contemporâneos;
*Análise do processo de urbanização nos países desenvolvidos e no Brasil;
*Análise da evolução da divisão internacional do trabalho;
*Estabelecimento de relações entre revolução industrial e urbanização; estudo das migrações internas e
internacionais;
*Análise da evolução tecnológica e industrial e dos efeitos das ações humanas no ambiente;
*Análise dos fluxos da economia global e do capital financeiro internacional;
*Busca de compreensão sobre aspectos gerais da geopolítica mundial;
*Busca de compreensão sobre o comércio mundial e o papel dos blocos econômicos regionais, suas
políticas e protecionismos.
Carga Horária: 34
Série: 3ª
*Análise da evolução espacial da industrialização no mundo e no Brasil, considerando a teoria dos ciclos
industriais schumpeterianos;
*Identificação das estratégias energéticas surgidas em cada ciclo industrial;
*Discussão sobre os impactos ambientais originados pelo uso indiscriminado de combustíveis fósseis e a
questão ambiental no âmbito internacional;
*Busca de compreensão sobre a evolução da formação territorial do Brasil e sobre suas desigualdades
regionais;
*Análise do espaço da produção brasileiro, mormente o do agronegócio;
*Discussão sobre os diferentes papéis do rural brasileiro contemporâneo;
*Análise dos principais impactos ambientais provocados pela agropecuária;
*Análise da questão fundiária brasileira e dos conflitos agrários;
*Discussão sobre o comércio exterior brasileiro;
28
*Estudo da geografia do RS, sob uma ótica multidimensional (geofísica, econômica e cultural).
Bibliografia básica:
ALMEIDA, J. A.; RIRDL, M. (Orgs.). Turismo rural: Ecologia, Lazer e Desenvolvimento. Bauru/SP:
EDUSC, 2000.
BOLIGIAN, L.; BOLIGIAN, A. T. A. Geografia: espaço e vivência. 2.ed. São Paulo: Atual, 2007.
MOGNOLI, D.; ARAUJO, R. A construção do mundo: Geografia Geral e do Brasil. 1ed. São Paulo:
Moderna, 2005.
MOREIRA, I. O espaço rio-grandense. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1999.
ALMEIDA, L. M. A.; RIGOLIN, T. B. Geografia: Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2003.
CORREA, M. L.; PIMENTA, S. M.; ARNDT, J. R. L. (Orgs.) Turismo, sustentabilidade e meio
ambiente: contradições e convergências. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. 6ª edição. Rio
de Janeiro: Record, 2004.
VESENTINI, J. W. Geografia Crítica: O Espaço Social e o Espaço Brasileiro. São Paulo: Ática, 2001.
Disciplina: Filosofia
Carga Horária: 34
Série: 1ª
* Introdução à Filosofia. Conceito/definição. Origem do termo. Télos: Finalidade da Filosofia.
* Mitologia Grega. A explicação da origem do Cosmos, da espécie humana, dos sentimentos e emoções,
das dores, dos sofrimentos e das doenças, das estações do ano, do dia e da noite, da agricultura, da morte,
entre outras, através do mito.
* Áreas de estudo ou campos de investigação da Filosofia. Cosmologia. Filosofia da Natureza.
Antropologia Filosófica. Ética ou Filosofia Moral. Filosofia Política. Epistemologia ou Teoria do
conhecimento. Lógica. Ontologia. Filosofia da História. Filosofia do Direito. Estética e Filosofia da Arte.
Filosofia da Ciência. Filosofia da Linguagem. Hermenêutica. Filosofia da Religião, entre outras.
* Antropologia Filosófica. O ser humano enquanto objeto de estudo da Filosofia ou enquanto um
„problema filosófico‟. Humanitas/Humanismo. Felicidade.
Carga Horária: 34
Série: 2ª
* Verdade. Diferentes concepções da verdade. Alétheia. Veritas. Emunah.
* Teoria do conhecimento. O conhecimento e a verdade enquanto objetos de estudo da Filosofia ou
enquanto „problemas filosóficos‟. Dogmatismo. Ceticismo. Criticismo. Empirismo. Racionalismo.
* Filosofia da Ciência. A Ciência enquanto objeto de estudo da Filosofia ou enquanto „problema
filosófico‟. A Ciência Grega. A Ciência Medieval. A Ciência Moderna. A Ciência Contemporânea.
Carga Horária: 34
Série: 3ª
29
* Ética ou Filosofia Moral. Conceito/definição. Origem do termo. Ética Normativa. Ética Aplicada.
Bioética. As várias correntes da Ética Normativa. Éticas Teleológicas. Éticas Consequencialistas.
Utilitarismo. Ética de virtudes. Éticas Deontológicas. Ética do dever ou Ética Kantiana. Ética do
Discurso. Intuicionismo Moral. Contratualismo Moral. Diferentes concepções de „bem‟ e „bom‟ ao longo
dos tempos: Ética Antiga (gregos e romanos); Ética Medieval; Ética Moderna; Ética Contemporânea.
Problemas éticos. Dilemas éticos.
* Filosofia Política. Indivíduo, Sociedade e Estado. As relações humanas e o poder. O Contrato Social.
Representação e Democracia. Participação Política e Cidadania. Concepções Políticas, desde a Grécia
Antiga até a Contemporaneidade.
*Estética e Filosofia da Arte. Conceito/definição. Origem do termo. Belo/sublime. Beleza da natureza e
Beleza da arte. Sensibilização estética ou educação estética: aprender a ver, admirar e respeitar o belo, em
especial, a beleza da natureza.
ARANHA, Maria Lúcia A. de; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: introdução à Filosofia. 4 ed.
São Paulo: Ática, 2009.
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia: ensino médio. Volume único. São Paulo: Ática, 2012.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 13 ed. Rio
de Janeiro: Zahar, 2010.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6 ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 2009.
BORGES, M., DALL‟AGNOL, D., DUTRA, D. Ética. Rio de Janeiro: DP&A, 2002 (Coleção: O que
você precisa saber sobre).
COTRIM, G., FERNANDES, M. Fundamentos de filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010.
LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética: de Platão a Foucault. 4 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2009.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de linguagem: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2009.
SÁTIRO, A., WUENSCH, A. Pensando melhor: iniciação ao filosofar. São Paulo: Saraiva, 2003.
Disciplina: Sociologia
Carga Horária: 34
Série: 1ª
* Introdução à Sociologia. Origem do termo. Conceito.
* A sociedade humana como objeto de estudo.
* A convivência humana: Sociabilidade e socialização. Contatos sociais. Isolamento social. Interação
social. Processos sociais.
* Cultura e sociedade. Identidade cultural. Aculturação. Contato e mudança cultural. Contracultura.
Carga Horária: 34
Série: 2ª
*Comunidade, sociedade.
30
* Os agrupamentos sociais: grupo social; agregados sociais.
*As instituições sociais: o que são. Principais tipos de instituições sociais.
* Mudança social. A sociedade não é estática. Relações sociais. Causas da mudança social. Fatores
contrários e fatores favoráveis à mudança social.
Carga Horária: 34
Série: 3ª
* A base econômica da sociedade. Produção. Trabalho. Matéria-prima. Forças produtivas.
* Capitalismo ou socialismo? Modo capitalista de produção. Fases do capitalismo. Socialismo. Modo
socialista de produção.
* Classes sociais e estratificação. Estratificação social. Tipos de sociedade estratificada. Mobilidade
social.
FONTOURA, Amaral. Introdução à Sociologia. 5. ed. Porto Alegre: Globo. 1970.
JOHNSON, Allan G. Dicionário de Sociologia. Rio de Janeiro. Editor Jorge Zahar. 1997.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. 20. ed. São Paulo: Ática. 2001.
TOMAZI, Nelson Dacio. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atual. 8ª reimpressão. 2000.
CAREGNATO, C., GENRO, M. (Org.) Sociologia e filosofia para quê? Diálogos com protagonistas da
escola. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2011.
CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de. (Org.) Sociologia e Ensino em Debate. Ijuí:
Unijuí, 2004.
7.1.3 Área: Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Disciplina: Física
Carga Horária: 68
Série: 1ª
Ementa:
A disciplina de física propõe-se a estudar os fenômenos da natureza em seus aspectos gerais, onde, por
meio de modelos e teorias busca explicar as propriedades e comportamentos da matéria e da energia, cuja
análise serve de suporte à compreensão da evolução do conhecimento científico e das tecnologias
contemporâneas.
*Tópicos de História da Física. A Física no período Aristotélico. A Física no Renascentismo. A Física no
século XX;
*Gravitação Universal. Sistema solar. Leis de Kepler. Formações de eclipses. Fases da lua. Estações do
ano;
*Física Térmica. Termologia. Calorimetria. Estados físicos da matéria. Gases ideais. Leis da
termodinâmica. Máquinas térmicas;
*Ondulatória. Movimento ondulatório. Ondas mecânicas. Fenômenos ondulatórios. Acústica.
31
Disciplina: Física
Carga Horária: 68
Série: 2ª
Ementa:
contemporâneas.
*Cinemática. Grandezas escalares e vetoriais. Conceitos fundamentais de cinemática. Composição de
movimentos;
*Dinâmica. Força e movimento. Conservação de energia. Impulso e quantidade de movimento.
*Estática. Centro de gravidade. Equilíbrio de corpos. Máquinas simples.
*Mecânica de Fluidos. Densidade e massa específica. Pressão em fluidos. Vasos comunicantes. Flutuação
de corpos. Tópicos de hidrodinâmica.
Disciplina: Física
Carga Horária: 68
Série: 3ª
Ementa:
contemporâneas.
*Óptica. Princípios da óptica geométrica. Reflexão da luz. Refração da luz. Noções de óptica física;
*Eletricidade. Eletrostática. Eletrodinâmica. Aplicações;
*Eletromagnetismo. Propriedades magnéticas. Leis do eletromagnetismo. Espectro eletromagnético.
Aplicações;
*Física Moderna. Noções de Relatividade especial. Efeito Fotoelétrico. Efeito Compton. Radiação de
corpo negro. Noções de Radioatividade. Dualidade onda-partícula. Modelo padrão. Supercondutores.
Bibliográfia Básica:
ALVARENGA, Beatriz. MÁXIMO, Antonio. Física. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Scipione, 2008.
GASPAR, Alberto. Física. Vol. único. São Paulo: Ática, 2005.
Bibliográfia Complementar:
CARRON, Wilson. GUIMARÃES, Osvaldo. As Faces da Física. 3ª ed., São Paulo: Moderna, 2006.
CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica – Volumes 1, 2, 3 e 4 São Paulo: Atual,
1998.
GONÇALVES Filho, Aurélio; TOSCANO, Carlos. Física e Realidade – Volumes 1, 2 e 3. São Paulo:
Editora SCIPIONE, 2006.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica: Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor. São Paulo:
Edgard Blücher Ltda, 2002.
32
Disciplina: Química
Carga Horária: 68
Série: 1ª
* Composição e transformação dos sistemas materiais: objetivo da química; matéria, massa e energia;
substâncias simples, compostas e alotrópicas; misturas homogêneas e heterogêneas; principais processos
de separação e fracionamento das misturas homogêneas e heterogêneas; fenômenos físico e químico.
* Notação e nomenclatura: Notação e nomenclatura dos elementos; átomos, moléculas e íons/ número
atômico; número de massa; isótopos, isóbaros, isótonos e isoeletrônicos.
* Estrutura atômica: Histórico do átomo; configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo.
* Tabela periódica: Evolução da tabela periódica; grupos e períodos; classificação dos elementos na
tabela periódica; propriedades
aperiódicas; propriedades periódicas: eletronegatividade,
eletropositividade, potencial de ionização, eletroafinidade, raio atômico raio iônico, volume atômico,
densidade, reatividade química, pontos de fusão e de ebulição.
* Ligações químicas: Valência; ligação iônica; ligação covalente, normal e coordenada; polaridade das
ligações; geometria molecular e polaridade de moléculas; ligação metálica; ligações intermoleculares:
dipolo induzido, dipolo-dipolo e pontes de hidrogênio; número de oxidação.
* Reações e funções inorgânicas: Tipos de reações de combinação, decomposição, deslocamento e duplatroca; caracterização, classificação e propriedades das funções inorgânicas; ácidos e bases de Arhenius;
propriedades das funções inorgânicas; classificação e nomenclatura de ácidos, bases, sais e óxidos.
Carga Horária: 68
Série: 2ª
* Cálculos estequiométricos: Massa atômica – massa molecular – massa fórmula; quantidade de matéria –
massa molar – número de avogadro – volume molar; leis ponderais: Lavoisier e Proust; fórmulas:
mínima, percentual e molecular; cálculos estequiométricos.
* Soluções: Classificação quanto ao estado físico, à natureza das partículas dispersas, à proporção entre
soluto e solvente; concentração das soluções: percentagens (m/m, V/V), concentração em g/L e mol/L;
diluição e mistura de soluções; titulação de neutralização.
* Termoquímica: Conceito; entalpia: reações endotérmicas e exotérmicas; fatores que influem na variação
da entalpia; calor de reação: formação, combustão e energia de ligação, neutralização e solução; Lei de
Hess; energia nuclear.
* Cinética química: Velocidade de reação: conceito; fatores que influenciam nas velocidades das reações:
energia de ativação, temperatura, concentração, pressão, superfície de contato, catalisadores;
tipos de catálise.
* Equilíbrio químico: Condições de ocorrência do equilíbrio; constante de equilíbrio: Kc e Kp;
deslocamento do equilíbrio: Princípio de Le Chatelier, influência da pressão, da temperatura e da
concentração no equilíbrio químico; equilíbrio iônico: pH e pOH; hidrólise de sais: caráter ácido e básico
de sais.
Carga Horária: 68
Série: 3ª
33
* Compostos orgânicos: Evolução da química orgânica; hibridação do carbono, boro e berílio; ligações
entre os átomos de carbono; classificação dos átomos de carbono; classificações das cadeias carbônicas.
* Funções orgânicas: Conceito, classificação, fórmula geral e nomenclatura oficial e usual dos compostos
usuais simples de todas as funções orgânicas; grupos orgânicos monovalentes; propriedades físicas: ponto
de fusão, ponto de ebulição, solubilidade, densidade; aplicações dos compostos orgânicos.
* Isomeria: Isomeria plana: cadeia, função, metameria e tautomeria; isomeria especial: geométrica e ótica.
* Reatividades das moléculas orgânicas: Tipos de ruptura entre átomos da molécula; efeito indutivo e
mesomérico; teorias ácido – base de Brönsted – Lowry e Lewis; caráter ácido e básico dos compostos
orgânicos; reagentes nucleófilos e eletrófilos.
* Reações orgânicas: Reações de substituição; reação de substituição em alcanos, benzeno, tolueno, fenol
e ácido benzóico: halogenação, nitração e sulfonação; reações de substituição nucleófilas em haletos
orgânicos frente à água; reações de substituição nucleófilas em haletos e alcinos: hidrogenação,
halogenação, hidratação e halogenidretos; reações de adição; reações de adição em alcenos e alcinos:
hidrogenação, halogenação, hidratação e halogenidretos; reações de adição em aldeídos e cetonas; reações
de eliminação; eliminação em haletos orgânicos; eliminação de alcoóis; reações em ácidos carboxílicos e
obtenção dederivados: haletos de acila, anidridos, ésteres e amidas; reações de oxidação; oxidação de
alcenos; oxidação de alcoóis; oxidação de aldeídos.
* Química orgânica destrutiva: Petróleo e carvão; glicídios; lipídios: glicerídios e cerídios; aminoácidos:
proteínas; polímeros sintéticos.
* Eletroquímica: Reações de oxirredução; série de reatividade química; pilhas; eletrólise em meio aquoso.
FELTRE, R; Fundamentos de Química – Química, Tecnologia, Sociedade. Editora Moderna; 4. ed.
Volume Único, São Paulo, 2005.
FONSECA, Martha Reis da. Completamente Química - 3 volumes - Química Geral, Físico-Química e
Química Orgânica. São Paulo: FTD, 2001.
LEMBO; Química – realidade e contexto. 3. ed; Volume 1,2,3. São Paulo: Ática, 2004.
PERUZZO, T. M; CANTO, E. L. de. Química na abordagem do cotidiano. 3. ed. Volume Único. São
Paulo: Moderna, 2009.
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química, Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente.
Porto Alegre: Bookman, 2007.
CARVALHO, G. C. de. Química Moderna. 1. ed. Volume Único; São Paulo: Scipione, 2004.
SARDELLA, A. Química. 1. ed. Volume Único. São Paulo: Ática, 2005.
USBERCO, J; SALVADOR, E. Química essencial. 2. ed. Volume único. São Paulo: Saraiva, 2001.
Disciplina: Biologia
Carga Horária: 68
Série: 1ª
Ementa
Esta disciplina tem por objetivo capacitar os estudantes a compreender a biologia e relacionar o
conhecimento científico ao desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação, as condições de
vida e o desenvolvimento sustentável como modelo de equilíbrio da biosfera. Além disso, propõe-se a
estimular a análise crítica das implicações ambientais, sociais e econômicas dos processos de utilização
dos recursos naturais.
* Noções de origem da vida: Teorias da origem da vida.
34
* Biologia Celular:
- Constituintes da matéria viva: água, glicídios, lipídios, proteínas e vitaminas;
- Características de célula procariótica e eucariótica; envoltórios celulares; membrana plasmática: noções
de evolução, estrutura, trocas com o meio, adaptações; parede celular: estrutura e funções.
- Hialoplasma: sistema de endomembranas e demais estruturas; citoesqueleto e estruturas microtubulares,
mecanismo de movimentação celular; núcleo: estrutura do núcleo interfásico, funções; cromossomos:
morfologia, números haplóide e diplóide, composição química; ácidos nucléicos (DNA-RNA): estrutura e
função; fluxo de informação genética: replicação; conceito e localização de gene;
- Reprodução celular: mitose e meiose.
* Reprodução humana:
- Gametogênese; fecundação; sistema reprodutor;
- Noções de Sistema endócrino;
- Noções de Sistema nervoso.
Carga Horária: 68
Série: 2ª
* Noções de Anatomia e fisiologia humana: Sistema respiratório; sistema cardiovascular; sistema
urinário.
* Genética: Herança mendeliana: mono e diibridismo: Herança autossômica dominante/ recessiva/
codominância; alelos múltiplos; genes letais; determinação do sexo e herança ligada ao sexo; mutações
gênicas e cromossômicas; fatores mutagênicos; interações gênicas.
* Noções sobre evolução:
- Noções de Teorias evolucionistas (Darwismo, Neodarwinismo e Lamarkismo); seleção natural como
mecanismo evolutivo; adaptação pela seleção natural; mimetismo, camuflagem, adaptações morfológicas;
processo de especiação.
* Ecologia:
- Ecossistema (conceitos básicos, população, comunidade, ecossistema, biosfera, habitat, nicho ecológico,
componentes bióticos e abióticos do ambiente);
- Níveis tróficos (produtores, consumidores, decompositores);
- Cadeia e teia alimentar;
- Associações entre os seres vivos: mutualismo, protocooperação, inquilinismo, colonialismo, sociedades,
comensalismo, predatismo, parasitismo, sinfilia; utilização cíclica da matéria de fluxo de energia;
- Divisão da biosfera; noções de bioma e principais tipos de biomas brasileiros;
- Noções e tipos de sucessões ecológicas; desequilíbrios ecológicos e impacto humano na biosfera.
Carga Horária: 68
Série: 3ª
* Taxonomia e Sistemática: Noções fundamentais.
* Vírus: Características; tipos principais de doenças;
* Reino monera: Características; principais doenças bacterianas;
* Reino protista: características; algas; filo protozoa: características, exemplos, principais endemias;
* Reino Fungi; características; importância; liquens;
35
* Reino Plantae; características fundamentais e aspectos evolutivos dos grupos vegetais; noções gerais de
reprodução do reino Plantae; algas; briófitas; pteridófitas; gimnospermas; anginospermas; morfologia
externa/interna e fisiologia da raiz, caule, folha, flor, fruto e semente.
* Reino Animal: Classificação geral; distribuição dos animais em grupos (organização morfológica e
funcional, habitat, endemias, importância, representantes dos filos); Filo Porífera; Filo Cnidária; Filo
Platyhelminthes; Filo Nematoda; Filo Mollusca; Filo Annelida; Filo Arthropoda; Filo Echinoderma; Filo
Chordata; vertebrados (características morfológicas, habitat, importância e principais representantes);
peixes (ósseos e cartilaginosos); Tetrapoda (Amphibla, Reptilia, Aves, Mammalla); anatomia e fisiologia
comparada dos vertebrados.
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. S. Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 2 ed, São Paulo: Moderna, 2005.
PAULINO, W. R. Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 1 ed, São Paulo: Ática, 2005.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Volume único, 1 ed, São Paulo: Ed. Ática, 2005.
LAURENCE, J. Biologia. Volume único, 1 ed, São Paulo: Editora Nova Geração, 2005.
BIZZO, Nélio. Novas Bases da Biologia. Volume 1, 2 e 3, São Paulo: Ática, 2010.
PEZZI, Antônio. Bilogia. Volume 1, 2 e 3, São Paulo, FTD, 2010.
7.1. 4 Área: Matemática e suas Tecnologias
Disciplina: Matemática
Carga Horária: 68
Série: 1ª
*Conjuntos Numéricos: Noções de conjuntos; conjuntos numéricos; intervalos.
*Relações e funções: Noção de função; definição; domínio e imagem; representação gráfica; tipos de
função; função inversa.
*Função do 1º grau: Definição e notação; gráficos; função crescente e decrescente; coeficiente angular,
linear e raiz; sinal de função; inequações.
*Função quadrática: Definição; raízes; vértices (ponto máximo e mínimo); gráficos; domínio e imagem;
estudo do sinal; inequações.
*Função exponencial: Definição; gráficos e características; domínio e imagem; equações exponenciais.
*Função Logarítmica: Definição; propriedades; gráficos; domínio e imagem; sistema de logaritmo
decimal; mudança de base; equações logarítmicas.
*Noções de estatística: Temas estatísticos: população, amostra e frequência; tipos de gráficos: linha, setor
e coluna; medidas estatísticas: média aritmética, geométrica e harmônica; medidas de dispersão.
Carga Horária: 102
Série: 2ª
*Função Trigonométrica: Trigonometria no triângulo retângulo; arcos notáveis; arcos e ângulos (grau e
radiano); ciclo; trigonométrico; funções trigonométricas (seno, cosseno, tangente): definição, gráfico,
período, sinal, variação, domínio e imagem função cotangente, secante e cossecante.
*Redução ao 1º quadrante; relações fundamentais; operações com arcos: adição e subtração; equações
trigonométricas; Leis dos senos e Lei dos cossenos.
36
*Progressões: Definição; progressão aritmética (PA); definição e classificação; termo geral; propriedades;
interpolação de meios aritméticos; soma dos termos.
* Progressão geométrica (PG): Definição e classificação; termo geral; propriedades; interpolação de
meios geométricos; soma de termos.
*Matrizes: Conceitos; Tipos de matrizes; igualdade de matrizes; operações.
*Determinantes: Conceito; propriedades fundamentais; regra de Sarrus; teorema de Laplace.
*Sistemas de equações lineares: Conceito e classificação; Regra de Cramer e/ou escalonamento;
discussão de sistemas.
*Análise combinatória: Fatorial; princípio fundamental da contagem; arranjo simples permutação simples
e com elementos repetidos; combinação simples.
Carga Horária: 102
Série: 3ª
*Geometria Analítica: Coordenadas cartesianas; distância entre dois pontos; condições de alinhamento de
três pontos; área de triângulo; equação geral; interseção de retas; foras de reta: geral, reduzida,
segmentária e paramétrica; coeficiente angular e linear; equação da reta dado um ponto e a direção;
condição de paralelismo e perpendicularismo: Posições relativas de duas retas; ângulo entre duas retas.
*Distância entre ponto e reta; distância entre duas retas; circunferência; definição; equação geral;
reconhecimento de equação de uma circunferência; posições relativas (circunferência em relação à reta e
a circunferência).
*Geometria Espacial: Poliedros: definição e elementos; relações de Euler; poliedros de Platão; poliedros
regulares; prismas; definição, elementos e classificação; secção transversal; superfície lateral, total;
volume cubo; definição e elementos; Superfície lateral, total; volume; pirâmide; definição e elementos;
classificação; relações métricas numa pirâmide regular; superfície lateral, total e volume; secção
transversal; cilindro; definição e elementos; classificação (oblíquo e reto); Secção meridiana; Secção
transversal; cilindro equilátero; superfície lateral, total e volume; cone; definição e elementos;
classificação (oblíquo e reto); secção meridiana; secção transversal; superfície lateral, total e volume;
esfera; definição e elementos; secção plana de uma esfera; polos; área da superfície esférica; volume.
*Números Complexos: Definição; forma algébrica; igualdade de dois complexos; adição de dois
complexos; multiplicação de dois complexos; conjugado de um complexo, divisão de dois complexos.
*Função Polinomial: Definição; grau de um polinômio; identidade de polinômios (nula e idêntica);
operações com polinômios (adição, subtração, multiplicação e divisão); divisão (método dos coeficientes
a determinar); divisão por polinômio do 1º grau; decomposição de um polinômio em fatores do 1º grau;
multiplicidade de uma raiz; raízes complexas.
*Matemática Financeira: Noções básicas; porcentagem; juro simples; juro composto.
BEZERRA, Manoel Jairo. Matemática para o Ensino Médio. 1ª Ed. Editora Spicione. Vol. Único.
2007.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática – Contexto e Aplicações - Volume Único. 3ª Ed. Editora
Ática.
Volume único. 2008.
FACCHINI, Walter. Matemática para a Escola de Hoje. 1ªed. Editora FTD.Vol. Único. 2007.
MATHIAS, Washington Franco e GOMES, José Maria. Matemática Financeira: com + de 600
Exercícios Resolvidos e Propostos. 5ª Edição. Editora Atlas. 2008.
37
POMPEO, José Nicolau e Nicolau e HAZZAN, Samuel. Matemática Financeira. 6ª ED. Ed. Saraiva.
2007.
HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar. 8ª Ed. Editora Atual, 2004.
IEZZI, Gelson e outros. Fundamentos de Matemática Elementar. Editora Atual. Volume 1 ao 11.
1996-2006.
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto e José Ruy GIOVANNI. Matemática Completa –
Ensino Médio. Volume único, 2002.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira: Objetiva e Aplicada. 7ª Edição. Editora
Saraiva. 2004.
7.2 Ementas disciplinares do Ensino Técnico
7.2.1 Eixo Temático: Produção vegetal
Disciplina: Agroecologia
Carga Horária: 34
Série: 1ª
Ementa
Estudos sobre os conceitos de natureza. Análise dos temas envolvendo desenvolvimento e degradação
ambiental e discussão sobre gestão e política ambiental no Brasil. Possibilitando o conhecimento de uma
série de questões a respeito das relações do homem com a natureza.
* Meio ambiente: Ecossistemas; importância, relação com atividades do homem.
* Reciclagem: materiais orgânicos e inorgânicos.
* Noções da legislação ambiental: Municipal; Estadual; Nacional.
* Agroecologia: Conceito; princípios e fundamentos.
* Noções da legislação dos produtos orgânicos: Nacional.
* Certificação de produtos.
* Produtos orgânicos: Certificadoras e normas.
* Escolas de produção orgânica: Natural, ecológica, permacultura, biodinâmica.
* Insumos agroecológicos: compostagem; vermicompostaegm; caldas bordaleza e sulfocálcica;
biofertilizantes; homeopatia agrícola.
COSTA, M.A.C; COSTA, E.C. Poluição ambiental: herança para gerações futuras. Santa Maria: Orium,
2004, 256p.
CARVALHO, I. C. M. A Invenção ecológica: narrativas e trajetórias da educação ambiental no Brasil.
Porto Alegre Ed. Universidade/UFRGS 2001.
HUTCHISON, David. Educação Ecológica: ideias sobre consciência ambiental. Porto Alegre Artes
Médicas Sul 2000
LANFREDI, Geraldo Ferreira. Política Ambiental: busca de efetividade de seus instrumentos São Paulo
Editora Revista dos Tribunais 2002.
SANTOS, C. L., Crimes contra o meio ambiente. São Paulo: Juarez Oliveira, 2002.
SILVA, Jose. Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meio ambiente. Quintas,
Brasília, IBAMA 2002.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas.5 ed.São Paulo Gaia 1998.
38
LEFF, E. (Coord.). A complexidade ambiental. São Paulo Cortez 2003.
Disciplina: Jardinagem e Paisagismo
Carga Horária: 34
Série: 1ª
Ementa: Definição das atividades de Floricultura, Jardinagem e Paisagismo. Importância econômica,
social e ambiental; Técnicas de produção de plantas ornamentais. Infra-estrutura necessária. Ambiente.
Propagação. Solos e substratos. Adubação. Tratos culturais. Tratamentos fitossanitários. Colheita e póscolheita de flores. Elaboração de projetos paisagísticos. Seleção de espécies para uso em projetos
paisagísticos. Arborização urbana. Implantação e manutenção de jardins. Equipamentos para jardinagem.
*Paisagismo: Conceitos e noções de paisagismo e componentes da paisagem.
*Jardinagem: Conceitos de jardinagem, floricultura.
* Propagação de plantas ornamentais: Reprodução por semente; vantagens e desvantagens da reprodução;
qualidades de uma semente; produção de semente; semeadura.
* Propagação vegetativa: Vantagens e desvantagens do método e cada tipo; tipos: estaquia, alporquia,
mergulhia, enxertia e cultura de meristema.
* Adubação: Conceito, tipos de adubos e adubação: sólida, líquida e foliar; adubação orgânica: fontes e
características; adubação inorgânica ou mineral, características; adubação de canteiros, vasos de arbustos
e plantas.
* Substratos: Tipos, características físicas, químicas, porosidade, salinidade e densidade.
* Aulas práticas: Podas, semeaduras, transplante, enxertia, estaquia, alporquia, mergulhia, plantio de
mudas, adubação canteiros e arbustos e identificação de flores, arbustos e plantas do paisagismo.
* Cultivo de plantas ornamentais: Flores anuais, inverno e verão; flores perenes; plantas de vaso;
arbustos; árvores.
DEMATTÊ, M. E. S. P. Princípios de Paisagismo, Série Paisagismo 1, Unesp, Funep. Jaboticabal,
1997, 104p
LORENZI, H. Árvores Brasileiras vol. 01 e 02: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas
nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1002. 352p.
LORENZI, H. Plantas ornamentais do Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova BARBOSA,A.
C. S. Paisagismo, jardinagem e Plantas ornamentais.Ed. São Paulo:Iglu, 7ª Ed.,2009.
BARBOSA, J.G. Produção comercial de rosas. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2003. 200p.
EPAMIG. Informe Agropecuário - Floricultura. Belo Horizonte: v.26, n.227, 102p. (set. 2005).
LOPES, L.C.; BARBOSA, F.G. Propagação de plantas ornamentais. Viçosa, MG: UFV, 1999. 46p.
(UFV.Cardernos Didáticos, 41)
KAMPF, A. N. Produção Comercial de plantas ornamentais, Ed. Agropecuária, Guaíba, 2000. 254p
LORENZI, H. Palmeiras do Brasil. São Paulo: Ed. Plantarum, 1992.
Disciplina: Introdução à ciência do solo
Carga Horária: 34
Série: 1ª
Ementa
39
Entender o complexo solo-planta-atmosfera, utilizar adequadamente o recurso solo na produção agrícola,
minimizar o impacto oriundo da atividade agropecuária e compreender o potencial dos mais diferentes
tipos de solos.
*Gênese do Solo; Conceitos de solo; Origem do solo; Formação do solo; Composição do solo;
Intemperismo físico, químico e biológico; Perfil do solo e seus horizontes; Propriedades físicas do solo.
*Conservação do solo; Erosão do solo; Manejo do solo; Sistemas de cultivo do solo; Práticas
Conservacionistas;
GALETI, P.A. Práticas de Controle à Erosão. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola.
1984. 278pg.
CORCINI, A.L.M; Apostila didática do Professor (Material não publicado).
AZEVEDO, A.C. de; DALMOLIN, R.S; Solos e Ambiente, uma introdução. Santa Maria: Ed Pallotti,
2004. 100pg.
STRECK, E.V. et al; Solos do Rio Grande do Sul. 2º ed. Porto alegre: EMATER/RS-ASCAR, 2008.
222 PG.
Disciplina: Agroclimatologia
Carga Horária: 34
Série: 1ª
Ementa
Analisar os elementos meteorológicos e climatológicos, interpretar sua variação espacial e temporal e
identificar sua influência nas atividades do setor agropecuário.
*Introdução à climatologia agrícola; Importância do tempo e do clima para os vegetais e animais;
Conceitos.
*Relações terra-sol e sua influência sobre vegetais e animais; Coordenadas geográficas; Movimentos da
Terra; Duração astronômica do dia e sua importância sobre os cultivos agrícolas.
*Atmosfera; Conceito; Composição; Importância agroclimática.
*Elementos de clima de importância agropecuária; Radiação solar; Temperatura do solo; Temperatura do
ar; Vento; Evaporação, vapor d‟ água na atmosfera e condensação; Precipitação; Geada.
*Classificações climáticas; Conceito; O clima do Rio Grande do Sul.
PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C. Agrometeorologia fundamentos e
aplicações. Guaíba: Ed. Agropecuária, 2001, 480p.
MORENO, J.A. Clima do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura do Estado do Rio
Grande do Sul. 1961. 61p.
OMETTO, J.C. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1981. 425p.
Disciplina: Olericultura
Carga Horária: 68
Série: 1ª
Ementa:
40
Orientar tecnicamente o cultivo racional de hortaliças, priorizando os sistemas orgânicos de cultivo e
conservação do meio ambiente. Desenvolver o cultivo de hortaliças em ambientes protegidos: Túneis e
estufas. Desenvolver o cultivo de hortaliças nos sistemas básicos de Hidropônica e aquapônia.
*Introdução à olericultura. Apresentação da disciplina: Conceito, importância, divisão, importância
econômica, social e nutricional. Hortaliça: Conceito, características, valor alimentar. Classificações das
hortaliças: Botânica, quanto ao clima, quanto aos tratos culturais, quanto a parte utilizada na alimentação
humana.
*Horta. Conceito, características e classificação. Construções e equipamentos necessários em uma horta.
*Sementeiras. Conceito e classificação. Principais tipos de sementeiras, suas vantagens e desvantagens.
Formação de mudas: Semeadura, processos, vantagens e desvantagens.
*Implantação da horta. Preparo do solo. Demarcação do terreno. Construção de canteiros. Proteção de
canteiros. Transplante. Tratos culturais necessários.
*Cultivo em ambientes protegidos. Túneis e estufas: classificação, efeito estufa. Manejo de túneis e
estufas. Tratos culturais necessários.
*Hidroponia e aquaponia. Métodos básicos. Soluções nutritivas. Espécies recomendadas. Tratos culturais
necessários.
*No cultivo das diversas espécies de hortaliças serão desenvolvidos testes de: Adubação. Época de
plantio. Comparação de rendimentos entre variedades. Densidade. Tipos de proteção de canteiros.
*Hortaliças que serão frequentemente cultivadas: Alface. Almeirão. Chicória. Rabanete. Rúcula.
Cenoura. Beterraba. Tomate. Pimentão. Pepino. Chuchu. Repolho. Couve Flor. Couve de Rama. Couve
Brócolis. Couve de Bruxelas. Feijão de Vagem. Cebola. Alho. Morangas, Ervilha, Acelga, Melancia,
Alcachofra Escarola, Abóbora, Agrião, Espinafre, Couve Rábano, Mostarda, Batata Inglesa, Melão,
Berinjela, Couve Chinesa e Outras.
FILGUEIRA, FERNANDO A. R. Novo Manual de Olericultura. Ed. UFV, 2012.
CERMEÑO, ZOILO S. Cultivo de Plantas Hortícolas em Estufas. ED. Aedos. Tradução: Mário F.B.
Ripado, 2000.
SGANZERLA, EDILIO. Nova Agricultura: A fascinante Arte de Cultivar com os Plásticos. Livraria
Editora Agropecuária, 1997.
MARTINEZ, HERMINIA E. P. Manual Prático de Hidroponia. Aprenda Fácil Editora, 2012.
SANTOS, OSMAR SOUZA. Hidroponia. UFSM, 2009.
TEIXEIRA, NILVA T.. Hidroponia, Uma Alternativa Para Pequenas Áreas. Livraria Editora
Agropecuária, 1996.
BARBOZA, TIAGO C.; TANIGUCHI, GERVÁSIO; PENTEADO, DANIEL C. S.; SILVA, DERLY J.
H. Ambiente Protegido. ED. UFV, 2006
SANTOS, OSMAR SOUZA. Hidroponia da Alface. UFSM, 2000.
ALBERANI, ROBSON DE B. Hidroponia. Ed. Nobel, 1998
FURLANI, PEDRO R.; SILVEIRA, LUIZ C. D.; BOLONHEZI, DEIZART; FAQUIN, VALDEMAR.
Cultivo Hidropônico de Plantas. Instituto Agronômico, 1999.
Disciplina: Culturas Regionais I
Carga Horária: 34
Série: 1ª
41
* Introdução ao estudo de cultivos agrícolas;
*Cultivos: culturas de cobertura do solo, trigo, centeio, cevada, triticale, aveia, canola e cana-de-açúcar potencialidades e perspectivas, características agronômicas e técnicas de cultivo.
CASTRO, P. R. C., KLUGE, R. Ecofisiologia de cultivos anuais. Nobel. 1999. 128p.
SANTOS, F., BORÉM, A. Cana-de-açúcar – do plantio a colheita. Editora UFV. 2012. 257p.
SOUZA, C. M, PIRES, F. R., PARTELLI, F. L., ASSIS, R. L. Adubação verde e rotação de culturas.
Editora UFV. 2012. 108p.
CHAIM, A. Manual de tecnologia de aplicação de agrotóxicos. Embrapa. 2009, 76p.
DALAMAGO, G. A., TOMM, G. O., SANTOS, H. P., WIETHOLTER, S. Tecnologia para produção de
canola no Rio Grande do Sul. Embrapa Trigo. Documento 92. 2009. 88p.
PARRA, J. R. P., Org. Controle biológico no Brasil – parasitoides e predadores. Manole. 2002. 626p.
PIRES, J. L. F., VARGAS, L., DA CUNHA, G. R. Trigo no Brasil – bases para produção competitiva e
sustentável. Embrapa. 2011. 488p.
REIS, E. M., CASA, R. T. Doenças dos cereais de inverno. 2007. 174p
Disciplina: Silvicultura
Carga Horária: 34
Série: 2ª
Ementa
Identificar os diferentes tipos de viveiros; Identificar condições para instalação de viveiros; Saber
escolher plantas matrizes e época de colheita de sementes; Preparar sementes para armazenagem e
semeadura; Saber realizar tratos culturais; Diferenciar tecnicamente embalagens para acondicionamento
de mudas; Saber realizar levantamentos de dados técnicos e econômicos relativos a produção de mudas;
Conseguir diferenciar e selecionar espécies adequadas; Conhecimento sobre boas práticas agrícolas em
essências florestais; Diferenciar florestamentos de reflorestamentos.
*Conceito de Silvicultura, florestas, Biomas e o que é o código florestal;
*Importância da Silvicultura. Importância econômica. Influências das florestas sobre o solo, a água e o
clima;
*Classificação das árvores em uma floresta;
*Coleta de sementes florestais;
*Produção de mudas: Viveiro florestal. Canteiros e sementeiras. Sementes. Quebra de dormência.
Semeadura. Pragas e doenças. Tratos culturais. Aclimatação.
*Reflorestamento. Preparo da área. Plantio. Tratos culturais.
* Implantação de florestas e manejo.
GOMES, J.M; PAIVA, H.N. Viveiros florestais (propagação assexuada). Viçosa mg: ed. UFV, 2011,
116p
GALVÃO, A.P.M. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e ambientais. Um guia
para ações municipais e regionais. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia.
Colombo, Pr. Embrapa Florestas, 2000, 351p.
CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileira: Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência
de Tecnologia. Colombo, Pr. Embrapa Florestas, v1, v2, v3, 2003, 1039p.
42
BACKES, P. Árvores do sul: guia de identificação e interesse ecológico. Porto Alegre, 332p. 2009.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil.
Nova Odessa - SP: Plantarum, 1992
RIZZINI, C. T. Árvores e Madeiras Úteis do Brasil. São Paulo, Editora Blucher Ltda, 1971.
Disciplina: Manejo Fitossanitário
Carga Horária: 68
Série: 2ª
Objetivos: Identificar os principais agentes patogênicos, insetos-praga e plantas daninhas que interferem
na produção vegetal e saiba atuar buscando a diminuição dos danos por eles causados buscando sempre
intervenções que venham de encontro com a sustentabilidade da produção agrícola. Também deverá
conhecer os produtos fitossanitários, suas características e usos para correta recomendação dos mesmos.
Unidade 1- Introdução, conceitos e fundamentos da área de fitossanidade. Apresentação da disciplina.
Conceitos. Fundamentos.
Unidade 2- Fitopatologia. Conceitos. Interação patógen-hospedeiro-ambiente. Grupos de doenças.
Métodos de controle de doenças. Manejo integrado de doenças.
Unidade 3- Plantas daninhas. Introdução e conceitos. Biologia das plantas daninhas. Prejuízos e
benefícios causados pelas plantas daninhas. Principais famílias de interesse agrícola. Principais métodos
de controle de empregados. Fatores que afetam a eficiência dos herbicidas. Classificação dos herbicidas.
Manejo integrado de plantas daninhas.
Unidade 4- Entomologia agrícola. Classificação dos insetos. Principais ordens de insetos de interesse
agrícola. Determinação do NC (nível de controle). Principais métodos de controle empregados.
Classificação dos inseticidas. MIP (Manejo Integrado de Pragas).
Unidade 5- Defensivos agrícolas e legislação. Classificação e formulação. Armazenamento e métodos de
aplicação. Toxicidades defensivos agrícolas. Descarte de embalagens. Legislação.
BERGAMIN, F.º. A. et al. Manual de Fitopatologia. Vol.1. Ceres. 4 ed. São Paulo. 704p., 2011.
GALLO, D. et al.. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Fealq, , 2002.
LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas. 6ª ed. Instituto Plantarum. 2006,
339p.
ATHIÉ, P. Insetos de grãos armazenados – Aspectos biológicos. Varela, 2 ed., 244p., 2010.
SILVA, A. A., SILVA, J. F. Tópicos em manejo de plantas daninhas. UFV. 2007, 367p.
BUENO, V. H. P. Controle biológico de pragas. Editora UFLA, 2009.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia. Ceres. 4 ed. São Paulo. 2005. 663p.
ZAMBOLIM, L., PICANÇO, M. C., SILVA, A. A. et. al. Produtos fitossanitários- fungicidas, inseticidas,
acaricidas e herbicidas. UFV. 2008, 65
Disciplina: Solos e Fertilidade
Carga Horária: 34
Série: 2ª
Ementas
Interpretar e analisar um laudo de análise do solo, conhecer os mais diferentes tipos de adubos e a
maneira mais adequada para sua utilização, recomendar a quantidade de adubo a ser utilizada nas
lavouras comerciais do Estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
43
*Acidez do solo; Fontes de acides; Tipos de corretivos de acidez do solo; Determinação da quantidade de
corretivos a ser utilizado; PRNT;
*Adubação Mineral; Fósforo no solo; Potássio no solo; Nitrogênio no solo; NPK;
*Adubação orgânica; Tipos de adubos orgânicos; Cálculo de adubos orgânicos; Forma de aplicação dos
adubos orgânicos;
COELHO, F.S. Fertilidade do solo. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola. 2ª ed. 1973.
384pg.
RAIJ, B.V. Avaliação da fertilidade do solo. Piracicaba: Instituto da Potassa & Fosfato: Instituto
Internacional da Potassa. 1981.142 pg.
CORCINI, A.L.M; Apostila didática do Professor (Material não publicado).
AZEVEDO, A.C. de; DALMOLIN, R.S; Solos e Ambiente, uma introdução. Santa Maria: Ed Pallotti,
2004. 100pg.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO; Manual de adubação e calagem para estados
do Rio Grande do Sul e Santa Catarina; Comissão de química e fertilidade do solo. Porto Alegre,
2004. 394pg.
STRECK, E.V. et al; Solos do Rio Grande do Sul. 2º ed. Porto alegre: EMATER/RS-ASCAR, 2008.
222 PG.
Disciplina: Fruticultura
Carga Horária: 68
Série: 3ª
* Introdução à fruticultura: Importância social e econômica; situação atual da Fruticultura; perspectivas
da fruticultura; principais regiões produtoras do Estado, País e mundo.
* Planejamento e implantação de pomares: Condições edafoclimáticas; classificação dos pomares;
adubação orgânica e mineral; formas de tutoramento; plantio.
* Viveiros de mudas frutíferas: Conceito e importância; tipos de viveiros; sementeiras e embalagens;
principais substratos.
* Propagação de espécies frutíferas: Conceito e importância; partes reprodutivas das plantas; tipos de
propagação; fatores que afetam a propagação.
* Tratos culturais: Adubação e calagem; poda e limpeza; controle de plantas espontâneas; manejo e
tratamento fitossanitário; raleio de frutos; colheita e pós-colheita; pontos de colheita; cuidados durante a
colheita; cuidados com o transporte; cuidados com a armazenagem;
* Produção integrada de frutíferas (PIF) e orgânica de frutos;
* Culturas específicas: O cultivo dos citros; O cultivo da videira; O cultivo das Rosáceas; O cultivo da
Figueira; O cultivo do Caquizeiro; O cultivo de pequenas frutas (Amora, mirtilo, framboesa e morango);
Colheita e Pós-colheita de frutíferas.
PENTEADO, S.R. Fruticultura orgânica: formação e condução. 2ed. Viçosa, MG: Aprenda fácil, 2010,
309p.
SHIZUTO, M. Fruticultura, 2ed. Campinas IAC, 1973, 371p.
SOUSA, J.S.I de. Poda das plantas frutíferas. 2 ed. São Paulo: Nobel, 2005, 191p.
44
NEVES et al.; Caminhos para a Citricultura. Uma agenda para manter a liderança mundial. 1ed. São
Paulo: Atlas, 2007, 110p.
CERQUEIRA, J.M.C. Fruticultura. 2. ed., Lisboa: Livraria Popular Francisco Franco, 1983. 296p.
CÉSAR, H.P. Manual prático do enxertador. 9. ed., São Paulo: Nobel, 1978. 158p.
COUNTANGEAU, M. Fruticultura. 2. ed., Barcelona: Cikostan, 1971. 608p.
EMPASC-ACARESC. Manual da cultura da macieira. Florianópolis, 2002. 743p.
FACHINELLO, J.C.; HERTER, F.G. Normas para produção integrada de frutas de caroço (PIFC).
Pelotas: Ed. EMBRAPA - Clima Temperado, 2001. 46p.
FACHINELLO, J.C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J.C. et al. Propagação de plantas frutíferas de
clima temperado. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1994. 179p.
FACHINELLO, J.C.; NACHTIGAL, J.C.; KERSTEN, E. Fruticultura, fundamentos e práticas. Pelotas:
Editora e Gráfica da UFPel, 1996. 311p.
GIOVANNINI, E. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. Porto Alegre: Ed. Renascença, 1999.
364p.:il.
HOFFMANN, S.M.B.; FACHINELLO, J.C. Uso do porta-enxerto em fruticultura. AGROS, v. 15, n. 1, p.
21-38, 1980.
KOLLER, O.C. Citricultura: laranja, limão e tangerina. Porto Alegre: Rigel, 1994. 446p.
KLUGE, Ricardo Alfredo; FACHINELLO, Jose Carlos; NACHTIGAL, Jair Costa; BILHALVA, Aldonir
Barreira. Fisiologia e manejo pós-colheita de frutas de clima temperado. Campinas - SP: Livraria e
Editora Rural, 2002. v.1. 214 p.
MALAVOLTA, E. et al. Nutrição mineral e adubação de plantas cultivadas. SP: Pioneira, 1974. 752p.
MEDEIROS, C.A.B.; RASEIRA, M. do C.B. A cultura do pessegueiro. EMBRAPA. 351p. ilustradas,
1998.
MONTEIR, L.B.; MIO, L.L.M; SERRAT, BB.M.; MOTTA, A.C. & CUQUEL, F.L. (Org.) Fruteiras de
caroço: Uma visão ecológica. Curitiba, 2004. 390p.
PEREIRA, F.M.; MARTINEZ, M. Goiabas para industrialização. Unesp 1986. 142 p.
PIERIK, R.L.M. Cultivo in vitro de las plantas superiores. Madrid: Mundi Prensa, 1990. 326p.
POMMER.C.V. Uva. Editora cinco continentes. 2003. 778 p.
PROTAS, J.F.S.; SANHUEZA, R.M.V. (Org.). Produção Integrada de Frutas: O caso da Maçã no
Brasil. Brasília, 2003.
REBELO, J.A. & BALARDIN, R.S. A cultura do morangueiro. Florianópolis, EMPASC, 1989. Boletim
Técnico, 46. 33p.
REYNIER, A. Manual de viticultura. Publicações Europa-América, Portugal, 1986. 424p.
RODRIGUEZ, O.; VIEGAS, F. Citricultura brasileira. São Paulo: Cargill, 1980. 739p. Volume I e II.
RUGGIERO, C. Cultura do Maracujazeiro. Ribeirão Preto, Ed. Legis Summa, 1987. 250p.
RYUGO, K. Fruticultura - ciência y arte. México: Ed. A.G.T., 1993. 460p.
SÃO JOSÉ, A. R. Manga, Tecnologia de Produção e Mercado. Vitória da Conquista-BA, DFZ/UESB,
1996. 361p.
SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba: FEALQ, 760 páginas, il., 1998.
SIQUEIRA, O.J.F. de et al. Recomendações de adubação e calagem para os Estados do Rio Grande do
Sul e Santa Catarina. Centro Nacional de Pesquisa de Trigo. Passo Fundo, 1987. 100p.
SOUZA, J.S.L. de. Poda das plantas frutíferas. São Paulo: Melhoramentos, 1963. 499p.
45
Disciplina: Melhoramento de Plantas e Biotecnologia
Carga horária: 34
Série: 3ª
Ementa: Adequar às práticas agrícolas às peculiaridades das cultivares utilizadas e particularidades das
diferentes realidades agrícolas. Compreender o modo de reprodução das plantas e sua relação com a
produção de sementes e cuidados na sua multiplicação.
*Introdução ao Melhoramento de Plantas; Importância e objetivos do melhoramento de plantas; Sistemas
reprodutivos de plantas cultivadas.
*Variabilidade genética e bases genéticas do melhoramento de plantas; Centros de diversidade genética;
Conservação de germoplasma; Efeitos da endogamia e heterose sobre as plantas.
*Melhoramento de plantas autógamas: Seleção em plantas autógamas; Hibridação.
*Melhoramento de plantas alógamas: Seleção em plantas alógamas; Desenvolvimento de cultivares
híbridas;
*Melhoramento de plantas de reprodução assexuada: Seleção em plantas de reprodução assexuada; Uso
da hibridação no melhoramento de plantas de reprodução assexuada;
*Biotecnologia : Aplicações da biotecnologia no desenvolvimento de cultivares.
BORÉM, A & MIRANDA, G.V. Melhoramento de plantas. 5 ed. Viçosa: UFV, 2009. 529 p.
BORÉM, A. Hibridação artificial em plantas. 2 ed. Viçosa: UFV, 2009. 625 p.
BORÉM, A. Melhoramento de espécies cultivadas. 2 ed. Viçosa: UFV, 2005. 969 p.
Disciplina: Culturas Regionais II
Carga Horária: 68
Série: 3ª
* Introdução ao estudo de cultivos agrícolas.
* Cultivos: soja, feijão, milho, arroz, sorgo, girassol, fumo, mandioca e cultivos alternativos potencialidades e perspectivas, características agronômicas e técnicas de cultivo.
CASTRO, P. R. C., KLUGE, R. Ecofisiologia de cultivos anuais. Nobel. 1999. 128p.
FANCELLI, A. L.; DOURADO NETO, D. Produção de milho. Guaíba: Agropecuária, 2004.
FORNASIERI FILHO, D.; FORNASIERI, J. L. Manual da cultura do arroz. Jaboticabal: FUNEP, 1993.
LEITE, R. M.V. B. C. ; BRIGHENTI, A. M. ; CASTRO, C. Girassol no Brasil. Londrina: Embrapa Soja,
2005.641p.
Vários. Tecnologia de produção de soja – Região central do Brasil, 2011. Embrapa. 2010, 255p.
CHAIM, A. Manual de tecnologia de aplicação de agrotóxicos. Embrapa. 2009, 76p.
DOURADO NETO, D.; FANCELLI, L.A. Produção de feijão. Guaíba: Agropecuária, 2000.
ZAMBOLIM, L. Ferrugem asiática da soja. UFV, 2006, 140p.
46
7.2.2 Eixo Temático: Produção Animal
Disciplina: Criações Alternativas: Cunicultura, Apicultura, Piscicultura.
Carga Horária: 68
Série: 1ª
Objetivos:
O programa a ser desenvolvido tem como finalidade transmitir noções sobre as principais criações
alternativas, com ênfase nas que estejam se destacando no momento e na região, com relação às suas
características instalações, manejo, reprodução, alimentação, abate, processamento, principais
enfermidades e cuidados profiláticos.
UNIDADE 1- PISCICULTURA: Conhecimentos básicos de limnologia; Instalações em piscicultura;
Sistemas criatórios; Manejo em piscicultura; Sanidade em piscicultura.
UNIDADE 2- CUNICULTURA: Introdução ao estudo da cunicultura; Raças de coelhos; Instalações em
cunicultura; Sistemas criatórios; Manejo e planejamento da criação; Abate; Sanidade em cunicultura.
UNIDADE 3- APICULTURA: Morfologia e biologia das abelhas melíferas; Povoamento de apiários;
Instalações e equipamentos em apicultura; Manejo das abelhas; Produtos elaborados pelas abelhas e
polinização; Higiene e profilaxia em apicultura.
UNIDADE 4- EQUIDEOCULTURA: Origem dos equinos; Estudo do exterior dos equinos; Principais
características das raças equídeas; Manejo de equinos; Alimentos e alimentação em equideocultura;
Higiene e profilaxia em equideocultura
BECK, S,L.. Equinos, raças, manejo e equitação. Ed. dos Criadores LTDA, 1989.
MELLO, H.V; SILVA, J.F. A Criação de coelhos. Ed. Globo.
PROENÇA, C.E.M.; BITTENCOURT, P.R.L. Manual de piscicultura tropical. Ed. MMA/IBAMA,
1994.
RAVAZZI, G. . Curso de Apicultura. Ed. Vecchi S.A.; Barcelona, 1995.
BARNABÉ, G.. Aquaculture. Ed. Lavousier, 1989.
CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras . EMBRAPA, 2003.
DADANT E HIJOS. La Colmena Y La Abeja Melifera. Ed. Hemisferio Sur, Montevideo, 1975.
FURTADO, J.F.R Piscicultura: Uma alternativa rentável.. Ed. Liv. Agropecuária, 1995
LEBAS, F.; COUDERT, F. O Coelho: criação e patologia Publicações Europa América. INRA. França
MOREIRA, H.L.M. et al . Fundamentos da moderna Aquicultura. Ed. ULBRA, 2001.
NAVIAUX, J.L.. Cavalos na saúde e na doença. Ed. Roca, 1988
SILVA, A.E.D.F. et al. Criação de Equinos: manejo reprodutivo e da alimentação. EMBRAPA, 1988.
WIESE, H . Nova Apicultura. Ed. Liv Agropecuária LTDA, Porto Alegre, 1985
Disciplina: Caprinocultura e Ovinocultura
Carga Horária: 68
Série: 2ª
Ementa
Estudo dos sistemas de produção e do manejo produtivo, reprodutivo e sanitário da criação de Ovinos e
Caprinos.
47
* Origem e evolução da ovinocultura;
* Importância econômica e social da ovinocultura.
* Situação atual e perspectivas para a ovinocultura.
* Instalações e equipamentos.
* Raças e cruzamentos.
* Sistema de criações: extensivo, semi-extensivo e intensivo.
* Manejo dos ovinos: fase de cria, recria e de reprodutores.
* Nutrição: exigências nutricionais nos ovinos.
* Reprodução natural e artificial.
* Tosquia.
* Parasitas: controle de endoparasitas e ectoparasitas.
* Custos de produção na ovinocultura.
* Origem e evolução da caprinocultura.
* Importância econômica e social da caprinocultura.
* Situação atual e perspectivas para a caprinocultura.
* Instalações e equipamentos.
* Raças e cruzamentos;
* Sistema de criações: extensivo, semi-extensivo e intensivo.
* Manejo dos caprinos: fase de cria, recria e de reprodutores.
* Nutrição: exigências nutricionais nos caprinos.
* Reprodução: natural, artificial.
* Parasitas: controle de endoparasitas e ectoparasitas.
* Custos de produção na caprinocultura.
COIMBRA FILHO, A. Técnicas de criação de ovinos. 2ºed. Guaíba: Agropecuária, 1985. 102p.
MEDEIROS, L.P. et. al. Caprinos: Princípios básicos para sua exploração. Brasília: EMBRAPACPAMN/SPI, 1994. 177p.
NUNES, J.F. Produção de caprinos leiteiros: Recomendações técnicas. Maceió: EPEAL/CODEVASF,
1985. 85p.
OLIVEIRA, N. R. M.; MORAES, J. C. F.; BORBA, M. F. S. Alternativas para incremento da
produção ovina no sul do Brasil. Bagé: CPPSUL-ADTT, 1995. 91p.
AZARINI, M.; PONZONI, R. Aspectos modernos de la produccion ovina. Montevideo: Universidad de
la Republica, 1971. 197p.
OSÓRIO, J.C.S.; OSÓRIO, M. T. M.; OLIVEIRA, N. M. Produção de carne na raça Ideal. Pelotas:
Editora da UFPEL, 1997. 57p.
REY, R. W. P. Bases para um bom manejo do rebanho ovino de cria. Guaíba: Agropecuária, 1976.
49p.
RIBEIRO, S.D.A. Caprinocultura: Criação Racional de Caprinos. São Paulo, Nobel, 1997. 317p.
SOBRINHO, A. G. S. Nutrição de Ovinos. Jaboticabal: FUNEP, 1996. 258p.
48
Disciplina: Avicultura
Carga Horária: 68
Série: 2ª
Objetivos:
Orientar tecnicamente a criação racional de aves, priorizando a biosseguridade e o bem estar animal em
produções avícolas. A disciplina abordará os aspectos referentes a anatomia e fisiologia das aves,
instalações e equipamentos utilizados na produção avícola, manejo, nutrição e sanidade nas diversas fases
de vida das aves de corte, postura e matrizes.
Conteúdo programático
UNIDADE 1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA AVICULTURA: Apresentação da disciplina; Cadeia
produtiva avícola; Sistemas produtivos.
UNIDADE 2- FISIOLOGIA E ANATOMIA DE AVES: Sistema Digestivo; Sistema Cardiorrespiratório;
Sistema Gênito-urinário; Sistema Imunológico; Sistema Reprodutor Masculino e Feminino.
UNIDADE 3- PLANTEL AVÍCOLA: Principais raças puras de corte; Principais raças de postura;
Princípios da genética avícola; Seleção genética em avicultura; Formação das linhagens avícolas
UNIDADE 4- INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS: Seleção do local adequado; Dimensionamento dos
galpões; Características técnicas das instalações; Equipamentos para aquecimento; Equipamentos para
ventilação; Equipamentos para resfriamento do ar; Equipamentos para fornecimento de água e comida;
Cama do aviário
UNIDADE 5- MANEJO DE MATRIZES: Biosseguridade na granja de matrizes; Alimentação;
Ambiência e climatização; Seleção; Maturidade Sexual; Acasalamento; Fotoestimulação
UNIDADE 6- INCUBAÇÃO ARTIFICIAL: Rotina do incubatório; Manejo de ovos incubáveis; Manejo
da incubação; Manejo do nascimento.
UNIDADE 7- MANEJO DE FRANGOS DE CORTE: Recebimento dos pintos; Manejo sanitário;
Manejo nutricional; Carregamento de frangos de corte.
UNIDADE 8- MANEJO DE POEDEIRAS: Manejo de recria; Fotoestimulação; Muda forçada; Manejo
nutricional; Manejo sanitário.
UNIDADE 9 – SANIDADE AVÍCOLA: Doenças víricas; Doenças bacterianas; Doenças fúngicas;
Doenças multifatoriais.
UNIDADE 10 – MANEJO DE DEJETOS: Manejo de aves mortas; Compostagem; Impacto ambiental
dos dejetos e legislação vigente.
MORENG, R.; AVENS, R. Ciência e produção de aves. Ed. ROCA, 1990.
CIOCCA, M.L. et al. Criação de galinhas em sistemas semi-extensivos. Ed. Pallotti, 1995.
TORRES, A.P. Nutrição e alimentação de aves domésticas. Nobel, 1979.
MACARI, M. et al. Fisiologia aviária aplicada a frangos de corte. UNESP, 1994
ENGLERT, S. Avicultura: manejo e alimentação. Ed. Agropecuária, 1998
LANA, G.Q. Avicultura. Ed. Rural, 2000.
CPT. Criação de frangos e galinhas caipiras. 2003
MALAVAZZI, G. Avicultura: manual prático. Livraria Nobel, 1999
FERREIRA, M.G. Produção de aves de corte e postura. Ed. Agropecuária, 1993
FACTA. Manejo de matrizes. 1994
BENEZ, S.M. Aves: criação, clínica, teoria e prática. Ed. ROBE, 2001
BONIFÁCIO, J. Criação de emas. Ed. Agropecuária, 2001
MALAVAZZI, G. Manual de criação de frangos de corte. Biblioteca Rural, 1982.
49
Disciplina: Nutrição Animal e Forrageiras
Carga Horária: 68
Série: 2ª
Ementa
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Saber manejar e usar de forma racional as espécies
forrageiras buscando a eficiência na produção animal.
*Introdução ao estudo de forrageiras; Características gerais dos sistemas de produção animal.
*Classificação, implantação, estabelecimento e manejo de forrageiras;
*Espécies forrageiras e planejamento. Espécies anuais e perenes de inverno. Espécies anuais e perenes de
verão. Planejamento Forrageiro;
*Pastejo, dinâmica de crescimento foliar e desempenho animal. Sistema de pastejo contínuo. Sistema de
pastejo rotacionado.
*Métodos de conservação de forragem. Aspectos técnicos para produção de silagem. Aspectos técnicos
para produção de feno. Aspectos técnicos para produção de pré-secado.
*Anatomia e digestão: Monogástricos e ruminantes.
*Alimentos: Classificação dos alimentos; Tabelas de composição dos alimentos.
*Exigências nutricionais de monogástricos e ruminantes: Proteína, carboidratos, gordura, água, vitaminas,
minerais. Tabelas de exigências nutricionais: NRC, Andriguetto.
*Balanceamento de dietas e misturas minerais: Princípios gerais; Quadrado de Pearson; Métodos
algébrico; Softwares.
ANDRIGUETTO, J.M. et al. Nutrição Animal/ As bases e os fundamentos da Nutrição Animal. Os
alimentos. São Paulo, Ed. Nobel, 4a e. 1V.
ANDRIGUETTO, J.M. et al. Nutrição Animal/ Alimentação animal. São Paulo, Ed. Nobel, 4a ed., 2V.
BARDAUIL, P., BUFARAH, G. Plantas forrageiras:Gramíneas e leguminosas. Ed. Nobel. 1999.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL/ Nutrients requeriments of domestic animals. Nutrients
Requeriments of Beef Cattle, National Academy Press, Washington, 2001.
Requeriments of Swine, National Academy Press, Washington, 1998.
Requeriments of Poultry, National Academy Press, Washington, 1994.
Requeriments of Sheep, National Academy Press, Washington, 1985.
VILELA, H. Pastagens – Seleção de plantas forrageiras, implantação e adubação. Ed. Aprenda fácil.
2012.
Disciplina: Suinocultura
Carga Horária: 68
Série: 3ª
O suíno e sua importância: Introdução, origem, função social e econômica, condições essenciais.
* Tipos de raças de suínos: escolha do tipo a criar; características das raças; principais raças criadas no
Brasil.
50
* Sistemas de criação.
* Instalação, equipamentos, manejo.
* Alimentação: formação de ração; manejo alimentar e tipos de alimentos.
*Anatomia: Sistema respiratório, circulatório e urinário.
* Reprodução: manejo do macho e da fêmea; aparelho reprodutor masculino e feminino; manejo antes,
durante e após o parto; inseminação artificial; manejo com o recém nascido; manejo na recria e
terminação; escolha dos reprodutores.
* Custo de produção do suíno.
BERTOLIN, A. Suínos. Curitiba: Lítero-Técnica, 1992.
CAVALCANTI, S.S. Produção de Suínos. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1984.
CAVALCANTI, S.S. Suinocultura dinâmica. Belo Horizonte: FEP/MVZ Editora. 2000.
BONETT, L.P.; MONTICELLI, C.J. Suínos: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Concórdia:
Embrapa-SPI, 1997. (Coleção 500 perguntas 500 respostas).
SIMPÓSIO SOBRE GRANULOMETRIA DE INGREDIENTES E RAÇÕES PARA SUÍNOS E AVES,
1998, Concórdia. Anais... Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 1998.
SOBESTIANSKY, J. et al. Suinocultura intensiva: produção, manejo e saúde do rebanho. Brasília:
EMBRAPA-SPI, 1998.
OLIVEIRA, P. A. V. Manual de manejo e utilização dos dejetos de suinos. Concórdia: EmbrapaCNPSA, 1993.
OLIVEIRA, P.A.V. de, et al. Suinocultura: noções básicas. Concórdia: Embrapa-CNPSA, 1993.
(EMBRAPA-CNPSA,. Documentos, 31).
UPNMOOR, I. Produção de suínos. Guaíba: Agropecuária, 2000. (Coleção de quatro livros).
Disciplina: Bovinocultura de leite e corte
Carga Horária: 68
Série: 3ª
Ementa
Saber identificar as principais raças de bovinos de leite e corte, instalar e manejar uma criação racional,
visando a produção sustentável.
*Introdução; Panorama da bovinocultura de leite e corte no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo;
Importância econômica e social.
*Sistemas de produção e instalações: A pasto; confinado; semi-confinado; orgânica.
*Reprodução de bovinos. Anatomia da fêmea e do macho. Puberdade do macho e da fêmea. Ciclo
reprodutivo da fêmea. Inseminação artificial e noções de inseminação artificial em tempo fixo – IATF.
Aspectos gerais da transferência de embriões. Manejo reprodutivo em bovinos de leite e corte.
*Bovinocultura de corte: Cadeia produtiva da carne; Raças de bovinos de corte, mista e cruzamentos.
Melhoramento genético para bovinos de corte; Manejo nas três etapas da produção: cria, recria e
terminação; Avaliação de Escore da Condição Corporal (ECC); Manejo alimentar; Rastreabilidade e
certificação; Indicadores zootécnicos e evolução do rebanho; Qualidade de carcaça.
*Bovinocultura de leite: Cadeia produtiva do leite; Raças de bovinos de leite, mista e cruzamentos;
Melhoramento genético de bovinos de leite; Manejo e alimentação da bezerra/novilha; Manejo e
alimentação da vaca seca e período de transição; Manejo e alimentação da vaca em lactação; Sistemas de
ordenha e instalações; Anatomia e fisiologia da glândula mamária; Leite: síntese, composição e fatores
51
que influenciam na qualidade; Aditivos alimentares e hormonais para aumento de produtividade;
Indicadores zootécnicos e evolução do rebanho.
*Manejo sanitário. Principais doenças infectocontagiosas, parasitárias e tóxicas. Controle profilaxia
(vacinações).
*Comportamento e bem-estar animal: Princípios básicos do comportamento animal de bovinos;
Princípios básicos do bem-estar animal e indicadores.
PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Bovinocultura Leiteira – Fundamentos da Exploração
Racional, Piracicaba: FEALQ, 2000, 3 ed. 581p.
PIRES, A.V. Bovinocultura de corte/ Alexandre Vaz Pires. Piracicaba: FEALQ, 2010, v.I, 760p.
PIRES, A.V. Bovinocultura de corte/ Alexandre Vaz Pires. Piracicaba: FEALQ, 2010, v. II (761-1510).
DOMINGUES, F.D.; LANGONI, H. Manejo sanitário animal. Rio de Janeiro: EPUB/BIOMÉDICA,
2001, 210p.
KINGHORN, B.; WERF, J.V.D.; RYAN, M. Melhoramento animal: uso de novas tecnologias.
Piracicaba: FEALQ, 2006, 367p.
LUCCI, C.S. Bovinos leiteiros jovens. Nutrição, manejo e doenças. Nobel/ Edusp, São Paulo: USP,
1989, 371p.
LUCCI, C.S. Nutrição e manejo de bovinos leiteiros. Ed. Manole, São Paulo: USP, 1997, 169p.
MARQUES, D.C. Criação de bovinos, 7 ed. Belo Horizonte: CVP – Consultoria Veterinária e
Publicações, 2006, 586p.
NRC. Nutrient requeriments of dairy cattle. 6 ed. National Academy Press, Washington, D.C., 2001.
PEIXOTO, A.M.; SAMPAIO, N.S.; TOSI, H. et al. Exterior e julgamento de bovinos. Piracicaba:
FEALQ, 1990, 222p.
7.2.3 Eixo Temático: Infra-estruturas
Disciplina: Construções e Instalações Rurais
Carga Horária: 34
Série: 1ª
Ementa
Elaborar pequenos projetos de construções destinadas à criação de animais domésticos ou para
armazenamento de máquinas ou produtos agropecuários. Acompanhar a execução de pequenos projetos
de construções rurais.
*Introdução ao estudo das construções rurais. Apresentação da disciplina. Importância para o técnico.
*Materiais de construção. Materiais agregados: Pedras, Areia, saibro.Materiais aglomerantes: Gesso, cal,
cimento. Argamassa e Concreto. Outros materiais: Betume, materiais cerâmicos, madeira, ferro, cimentoamianto, plástico, solo-cimento.
*O projeto. Programa: tipo de obra, utilização, licenças ambientais. Parte gráfica: planta baixa, corte
longitudinal, corte transversal e fachadas. Detalhes. Parte descritiva: memorial descritivo, cálculo das
quantidades de materiais e orçamento. Etapas de execução.
Observação: Serão estudas instalações destinadas à bovinocultura, suinocultura, avicultura,
caprinocultura, ovinocultura, cunicultura e abrigo de máquinas e produtos agropecuários.
52
ROCHA, JOSÉ L. V.; ROCHA, LUIZ A.R. Construções e Instalações Rurais. Instituto Campineiro do
ensino Agrícola, 2003
SILVA, ALBERTO C.; SOARES, IVAN F. Construções Rurais. Ministério do Trabalho, 1992.
PEREIRA, MILTON F. Construções Rurais. Ed. Nobel, 1990.
VERÇOSA, ENIO J. Materiais de Construção. Ed. PUC-EMMA, 1975.
VIEIRA, MÁRCIO INFANTE. Coelhário. Prata Editora Ltda, 1995.
MÉRCIA, LEONARDO S. Criação de Aves de Capoeira. Publicação Europa-América, 2005.
ALBINO, LUIZ F. T.; GUIMARÃES, DANIELA A. Pequenos Abatedouros de Aves. Centro de
Produções Técnicas, 2008.
SEGANFREDO, MILTON A. Gestão Ambiental e a Suinocultura. Embrapa, 2007.
NETO, SILVIO L. Instalações e benfeitorias. Aprenda Fácil Editora, 2000.
FABICHAK, IRINEU. Pequenas Construções Rurais. Ed. Nobel, 2005.
Disciplina: Desenho Técnico e Topografia
Carga Horária: 68
Série: 2ª
* Introdução ao desenho técnico: Instrumentos e manejo, letras e algarismos (Normas ABNT), escalas e
cotas, uso do escalímetro, desenho geométrico, perspectivas.
* Conceitos fundamentais; objetivos e importância da topografia; influência da forma e dimensões da
terra nos levantamentos topográficos.
* Planimetria: Introdução; rumo, azimute e ângulo interno/conversões; medidas de distâncias: métodos e
instrumentos; medidas de ângulos: métodos e instrumentos; levantamento planimétrico por irradiação;
cálculos e normas de desenho; levantamento planimétrico por caminhamento perimétrico; distribuição
dos erros angulares e lineares; cálculo de coordenadas; reconstituição de poligonais; cálculo da área;
normas técnicas para desenho de plantas.
* Altimetria: Introdução; nivelamento geométrico: simples e composto; cálculos do nivelamento
geométrico; normas para o desenho de perfis longitudinais; nivelamento trigonométrico; cálculos do
nivelamento trigonométrico; normas para o desenho.
* Taqueometria: Princípios gerais; cálculo da distância horizontal e vertical; introdução ao sistema de
posicionamento global.
ABNT. NBR 13133: Execução de levantamento topográfico – procedimento. Rio de Janeiro:
ABNT,1994.
BORGES, A. C. Topografia aplicada à Engenharia Civil. 3ª reimpressão. São Paulo: E. Blücher,
1999,v. 1 e 2
ERBA, DIEGO ALFONSO. Topografia para estudantes de Arquitetura, Engenharia e Geologia. São
Leopoldo, Editora UNISINOS, 2003.
LOCH, C.; CORDINI, J. Topografia contemporânea:Planimetria. Editora da UFSC,1995.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13133: Execução de
levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994. 35p.
BRASIL. Ministério do Planejamento e Orçamento, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
Diretoria de Geociências, Departamento de Geodésia. Especificações e normas gerais para
levantamentos geodésicos, coletânea de normas vigentes. 1998.
53
DOUBECK, A. Topografia.Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1989.
ESPARTEL, L. Curso de Topografia. 9 ed. Rio de Janeiro, Globo, 1987.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). Normas técnicas
para georreferenciamento de imóveis rurais. 2003.
Disciplina: Irrigação e Drenagem
Carga Horária: 34
Série: 3ª
* Introdução ao estudo da Irrigação: conceitos, importância e histórico.
* Estudos climáticos: evapotranspiração.
* Estudos pedológicos.
* Hidrometria.
* Sistemas de Irrigação.
* Irrigação por Aspersão.
* Irrigação Localizada.
* Irrigação por Pivô Central.
* Irrigação por Autopropelido.
* Irrigação por Sulcos de Infiltração.
* Irrigação por Inundação.
* Drenagem: conceito e importância; tipos de drenos; dimensionamento de drenos.
BERNARDO, S. Manual de Irrigação, UFV., Imprensa Universitária, Viçosa, 1994, 596p.
DAKER, A. A água na agricultura. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos. 1987, 7º ed., V.2, 408p.
MILLAR, A.A. Drenagem de terras agrícolas: bases agronômicas. Editerra editorial, Brasília, 1988,
306p.
REICHARDT, K. A água na produção agrícola. Piracicaba, McGraw-Hill, 1980. 119p.
BARRETO, Geraldo Benedito. Irrigação: Princípios, métodos e práticas. Campinas: Instituto
Campineiro de ensino agrícola. 1974, 185p.
BELTRAME, L.F., LOUZADA, J.A.S. 1996. Caracterização físico-hídrica dos solos formadores da
várzea arrozeira do Rio Grande do Sul. Série Recursos Hídricos v. 32, ed. Instituto de Pesquisas
Hidráulicas - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 30.
CAUDURO, F.A. e DORFMAN, R. Análises e Ensaios de Laboratório e de Campo para Irrigação e
Drenagem. IPH/PRONI.
GOMES, P.H. 1997. Engenharia de Irrigação-Hidráulica dos sistemas pressurizados: aspersão e
gotejamento. Ed. Universidade Federal da Paraíba. 2a ed., 390p.
HILLEL, D. Solo e água, fenômenos e princípios físicos. Porto Alegre, Editora EMMA, 1970. 231p.
Disciplina: Máquinas Agrícolas
Carga Horária: 68
Série: 3ª
* Descrição dos tratores agrícolas.
* Identificação das principais partes e componentes das máquinas e implementos agrícolas.
54
* Operações mecanizáveis: Semeadura; tratos culturais mecânicos; adubação mecânica; colheita
mecanizada.
* Práticas com conjuntos motomecanizáveis agrícolas.
* Manutenção e regulagem de máquinas e equipamentos agrícolas.
* Segurança com máquinas e equipamentos agrícolas: Uso/cuidados; equipamentos de segurança.
MACHADO, A. L. T., REIS, A. V. DOS, MORAES, M. L. B. de, ALONÇO, A. dos S. Máquinas para
preparo do solo, semeadura, adubação e tratamentos culturais. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel,
1996. 229p.
MORAES, M . L. B. de; REIS A. V. dos; TOESCHER, C. F.; MACHADO, A. L. T. Máquinas para
colheita e processamento dos grãos. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1996. 153p.
REIS A. V. dos; MACHADO, A. L. T; MORAES, M . L. B. de; TILLMANN, C. A. C. Motores,
tratores, combustíveis e lubrificantes. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1999. 400p.
SILVEIRA, G. M. O preparo do solo – implementos corretos. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1988.
243p.
BALASTREIRE, L. A. Máquinas Agrícolas. São Paulo: Malone Ltda, 1987. 370p.
MIALHE, L. G. Manual de mecanização agrícola. São Paulo: Editora Agronômica Ceres Ltda., 1974.
310p.
MIALHE, L. G. Máquinas motoras na agricultura – VI. São Paulo: EPU Ltda., 1980. 290p.
MIALHE, L. G. Máquinas motoras na agricultura – VII. São Paulo: EPU Ltda., 1980. 367p.
SILVEIRA, G. M. Os cuidados com o trator. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1987. 245p.
7.2.4 Eixo Temático: Desenvolvimento Rural
Disciplina: Economia Rural
Carga Horária: 34
Série: 2ª
Ementa
Compreender os conceitos básicos da economia rural e aplicá-los na agricultura e nos processos de
desenvolvimento rural. Saber planejar a unidade de produção agrícola e de alimentos em relação a sua
inserção nos mercados e canais de comercialização. Saber calcular custos e receitas de produção
agropecuária e de alimentos da unidade de produção.
*Introdução a economia rural. Divisões da economia. Bens e serviços econômicos. Problema econômico
fundamental. Fatores de produção na agricultura. Agribusiness.
*Sistemas econômicos. Economia planificada. Economia de mercado. Economia mista. Relações e fluxos
econômicos básicos de uma economia nacional.
*Mercados agropecuários e de alimentos. Oferta e curvas de oferta. Demanda e curvas de demanda.
Variações de preços de produtos agropecuários e alimentares. Estruturas de mercados.
*Teoria da produção na agricultura. Definições. Funções de produção na agricultura. Lei dos rendimentos
marginais decrescentes. Custos e receitas de produção na agricultura.
*Políticas públicas para a agricultura e desenvolvimento rural. Definições. Políticas agrícolas. Políticas
agrárias. Políticas e programas de desenvolvimento rural.
55
ARBAGE, A. P. Fundamentos de economia rural. Editora ARGOS: Chapecó. 2012, 307 p.
SOUZA FILHO, H. M.; BUAINAIN, A. M. Economia Agrícola. Editora EDUFSCAR. 2011.
CHAVES FEIJÓ, R. L. Economia agrícola e desenvolvimento rural. Editora LTC. 2011, 374p.
BACHA, C. J. C. Economia e política agrícola no Brasil. Editora Atlas. 2012.
ABRAMOVAY, R. Muito além da economia verde. Editora Planeta Sustentável. 2013.
WILKINSON, J. Mercados, redes e valores: o novo mundo da agricultura familiar. Editora UFRGS.
2008.
LEITE, S. P. Políticas públicas e agricultura no Brasil. Editora UFRGS. 2001, 250p.
CASTRO DE REZENDO, G. Estado, Macroeconomia e agricultura no Brasil. Editora UFRGS. 2003,
246p.
GRAZIANO DA SILVA, J. Tecnologia e Agricultura familiar. Editora UFRGS. 1999, 240p.
DELGADO, G. C. Do capital financeiro na agricultura à economia do agronegócio - mudanças
cíclicas em meio século. Editora UFRGS. 2013, 162p.
GRAZIANO DA SILVA, J. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Editora UNICAMP. 1989.
Disciplina: Administração rural
Carga Horária: 68
Série: 3ª
* Administração e estabelecimentos rurais: A ciência administrativa e as organizações; administração
rural e as características da agricultura; tipos de unidades de produção rurais; desempenho das unidades
de produção.
* Áreas e Níveis Organizacionais: área da produção; área de recursos humanos; área financeira; área de
comercialização e marketing; níveis empresariais.
* O Ambiente dos Estabelecimentos Rurais: O ambiente e os fatores internos; o ambiente e os fatores
externos; estratégia empresarial.
*Organização e direção em Estabelecimentos Rurais: Agrupamento e estruturação de recursos;
comportamento humano; comunicação.
* Controle em empreendimentos Rurais: níveis de controle; contabilidade; sistemas de controle; custos de
produção; medidas de resultado econômico.
* Planejamento de empreendimentos rurais: conceitos níveis básicos de planejamento; métodos e técnicas
de planejamento; conceitos e tipos de projetos; elaboração de projetos agropecuários; avaliação financeira
de projetos.
DUFUMIER, Marc. Projetos de Desenvolvimento Agrícola: manual para especialistas / tradução de
Vitor Athayde Couto; prefácio de René Dumont - salvador: EDUFBA, 2007.
FILHO P. G. DANILO. Diagnóstico de Sistemas Agrários – Guia Metodológico. Projeto de
Cooperação Técnica INCRA/FAO(UTF/BRA/051/BRA) Brasília – DF, 1999.
HOFFMANN, R. et al Administração da Empresa Agrícola. Pioneira. São Paulo, 1993.
LIMA, A.P. et al. Administração da Unidade de produção Familiar: Modalidades de Trabalho com
Agricultores. 2ª ed. Ed. UNIJUI/RS, 2001.
SOUZA, R. et al. Administração da Fazenda. Globo. Rio de janeiro, 1989.
BAGGIO, A.F. et al. Elementos de Cooperativismo e Administração Rural. FIDENE. Ijui, 1983.
56
CREPALDI, S.A. Contabilidade Rural: Uma Abordagem Decisional. Atlas. São Paulo, 1993.
DUDERMEL, T., BASSO, D., LIMA, A. J. P. de. A política agrícola e diferenciação da agricultura do
noroeste do RS. Ijuí : UNIJUÍ/Departamento de Economia e Contabilidade, 1993. 56p. (Textos para
Discussão, 04).
MAZOYER, M. ROUDART, L. História das Agriculturas do Mundo: do neolítico à crise
contemporânea. Lisboa: Instituto Piagt, 2001. 520p.
MARION, J.C. Contabilidade Rural. Atlas. São Paulo, 1993.
MARION, J.C. Contabilidade da Pecuária. Atlas. São Paulo,
Disciplina: Desenvolvimento e Extensão Rural
Carga Horária: 34
Série: 3ª
Ementa
Compreender os conceitos básicos do desenvolvimento rural, agricultura e agroindústria familiar; Possuir
subsídios para intervir na realidade socioeconômica e institucional relacionada ao desenvolvimento rural,
agricultura e agroindústria regional de forma crítica e sustentável; Compreender os conceitos básicos da
extensão rural e aplicar os procedimentos e técnicas da extensão rural e para análise da agricultura
familiar.
*Desenvolvimento rural: O surgimento dos debates sobre o desenvolvimento. O desenvolvimento rural. O
desenvolvimento (rural) sustentável. O desenvolvimento regional. A evolução da agricultura e do
desenvolvimento rural no Brasil, RS e na Região do Médio Alto Uruguai.
*Agricultura familiar: Origem e conceituação da agricultura familiar (camponesa). Diferenciação da
agricultura familiar e agronegócio (agricultura em grande escala). Características sociais, econômicas,
produção de alimentos, culturais e reprodutivas da agricultura familiar. Evolução, diferenciação e
características fundamentais da agricultura familiar no Brasil, RS e Região do Médio Alto Uruguai (dados
estatísticos).
*Agregação de valor aos alimentos e agroindústria familiar: Surgimento e definições. Estratégias e
processos de agregação de valor na agroindústria familiar. Características sociais, produtivas, da produção
de alimentos transformados e econômicas. Os canais de comercialização e mercados construídos. A
representatividade da agroindústria familiar no Brasil, RS e na Região do Médio Alto Uruguai (dados
estatísticos).
*Extensão rural: Rápida visão da evolução da agricultura e do contexto global. O desenvolvimento e o
progresso. Rápida visão sobre o processo de modernização da agricultura. A história da extensão rural no
Brasil. Métodos e técnicas em extensão rural. Metodologias de análise da agricultura familiar. A
abordagem e diálogo com o agricultor. Formas de atuação do técnico agrícola.
BUARQUE, C. A desordem do Progresso: o fim da era dos economistas e a construção do futuro.
Rio de Janeiro, Paz e terra, 1993. 186p.
FONSECA. M.T.L da. A extensão rural no Brasil um projeto educativo para o capital. São Paulo,
Loyola, 1985. 192 p.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 7.ª ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1983.
KAGEYAMA, A. A. Desenvolvimento Rural: conceitos e aplicação ao caso brasileiro. Editora
UFRGS. 2008, 376p.
GUANZIROLI, C. et al. Agricultura Familiar e Reforma Agrária no Século XXI. Editora Garamond.
2001, 288p.
57
PELEGRINI, G.; GAZOLLA, M. A agroindústria familiar no Rio Grande do Sul: limites e
perspectivas a sua reprodução social. Editora URI. 2008, 200p.
SCHNEIDER, S. A diversidade da agricultura familiar. Editora da UFRGS. 2009, 295p.
PLOEG, J. D. V. Camponeses e Impérios Alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da
globalização. Editora UFRGS. 2008, 376p.
GAZOLLA, M.; SCHNEIDER, S. Os atores do desenvolvimento rural: perspectivas teóricas e práticas
sociais. Editora UFRGS. 2011, 328p.
WILKINSON, J. Mercados, redes e valores: o novo mundo da agricultura familiar. Editora UFRGS.
2008.
GRAZIANO DA SILVA, J. Tecnologia e Agricultura familiar. Editora UFRGS. 1999, 240p.
TONNEAU, J. P.; SAUBORIN, E. Agricultura Familiar: interação entre políticas públicas e dinâmicas
locais. 2007, 328p.
7.2.5 Eixo Temático: Produção Agroindustrial
Disciplina: Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal – TPOV
Carga Horária: 34
Série: 1ª
* Conservação de alimentos:
* Conservação de alimentos pelo calor: branqueamento, pasteurização e esterilização
* Conservação de alimentos pelo frio: refrigeração e congelamento
* Conservação de alimentos pela secagem natural e artificial
* Conservação de alimentos pela adição de solutos: sal e açúcar
* Conservação de alimentos pelas fermentações e aditivos químicos
* Higiene agroindustrial: Noções básicas de higienização; Condições prévias à higienização; Métodos de
limpeza; Agentes químicos de limpeza (detergentes); Agentes químicos de sanitização (sanitizantes /
desinfetantes)
* Tecnologia de bebidas: Sucos; Vinhos e espumantes; Cervejas; Bebidas destiladas
* Tecnologia de frutas e hortaliças: Fisiologia pós-colheita de frutas e hortaliças; Alterações físicas,
químicas e microbiológicas em frutas e hortaliças; Processamento dos derivados de frutas e hortaliças
ANDRADE, N.J. Higiene na indústria de alimentos. Editora Varela, 2008.
CHITARRA, M.I.F. Processamento mínimo de frutos e hortaliças. Editora UFLA, 2000.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. Editora Atheneu, 2008.
VENTURINI, W.G. Tecnologia de bebidas. Editora Edgard Blucher, 2005.
AQUARONE, E. et al. Biotecnologia Industrial. Vol.1 - 4. Editora Edgard Blücher, 2001.
CARMEM, J.C. et al. Higiene e sanitização na indústria de carnes e derivados. Editora Varela, 2003.
FELLOWS. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e práticas. Editora Artmed, 2ª
edição, 2006.
LIMA, L.C.O. Fatores pré-colheita e pós-colheita que afetam a qualidade dos frutos e hortaliças.
Editora UFLA, 2000.
58
Disciplina: Tecnologia de Produtos de Origem Animal – TPOA
Carga Horária: 34
Série: 2ª
*Tecnologia de carnes e derivados: Matéria-prima cárnea (contração, transformação, composição e
características sensoriais); Manejo pré-abate; Abate; Industrialização da carne; Tecnologia do pescado
*Tecnologia de leites e derivados: Características gerais do leite (sensoriais, microbiológicas, físicas e
químicas); Fisiologia e anatomia leiteira – lactogênese; Ordenha higiênica; Métodos de conservação;
Industrialização do leite; Processamento de derivados do leite.
GONÇALVES, A.A. Tecnologia do pescado. Ciência, tecnologia, inovação e legislação. Editora
Atheneu, 2011.
GOMIDE, L.A.M.; RAMOS, E.M.; FONTES, P.R. Tecnologia de abate e tipificação de carcaças.
Editora UFV, 2006.
ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de alimentos. Alimentos de origen animal. Editora Artmed, 2005. 2v.
TRONCO, V.M. Manual para inspeção da qualidade do leite. Editora UFSM, 2003.
CASTRO, M.C.D. Queijos finos: origem e tecnologia. Editora EPAMIG, 1995.
DENDER, V. Requeijão cremoso e outros queijos fundidos. Editora Fonte Comunicações, 2006.
FURTADO, M.M. Principais problemas dos queijos: causas e prevenções. Editora Fonte
Comunicações, 2005.
LAWRIE, R.A. Ciência da carne. 6. ed. Editora Artmed, 2004.
PINTO, P.S.A. Inspeção e higiene de carnes. Editora UFV, 2008.
VIEIRA, R.H.S.F. Microbiologia, higiene e qualidade do pescado. Teoria e prática. Livraria Varela,
2004.
7.2.6 Eixo Temático: Suporte Tecnológico
Disciplina: Informática
Carga Horária: 68
Série: 1ª
*Introdução à Informática: Princípios de funcionamento dos computadores; Hardware e Software;
Unidades de medida utilizadas em computação.
*Sistemas Operacionais: Introdução aos sistemas operacionais; Gerenciamento de sistemas de arquivos;
Ferramentas de configuração e manutenção dos sistemas operacionais.
*Internet: Histórico e contextualização do uso da internet; Políticas de acesso, comportamento e
segurança em ambientes de rede; Recursos de navegação, transferência de arquivos, caixas postais
eletrônicas, comunicação em tempo real.
*Softwares Aplicativos: Editores de texto; Editores de apresentação.
CAPRON, H. L. Introdução à Informática. Editora Pretice Hall, 8.ed. São Paulo, 2006.
FEDELI, R. D.; POLLONI, E.; PERES, F. Introdução à Ciência da Computação. Editora Pioneira
Thomson, 2003.
59
NORTON, P. Introdução à informática. Editora Makron Books, São Paulo, 2005.
SILVA, M. G. Terminologia Básica: Windows XP; Word XP; Excel XP. Editora Érica, São Paulo,
2002.
BOUSQUET, M. A Internet em Pequenos Passos. Editora Nacional, São Paulo, 2005.
FILHO, O. V. S. Internet: Navegando Melhor na Web – Senac. Editora Senac, São Paulo, 2007.
VELLOSO, F. C. Informática: Conceitos Básicos. 7.ed. Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2004.
Disciplina: Experimentação Agrícola
Carga Horária: 34
Série: 2ª
Ementa
Planejar, executar, avaliar, analisar e interpretar os resultados de experimentos, bem como a compreensão
de dados em artigos técnicos e científicos da área agropecuária.
*Introdução ao estudo da experimentação agrícola; Importância da experimentação agrícola; Conceitos de
experimento, tratamento, unidade experimental e delineamento experimental; Princípios básicos da
experimentação agrícola; Controle de qualidade de experimentos; Planejamento de experimentos.
*Delineamentos experimentais básicos; Inteiramente casualizado; Blocos completos ao acaso; Quadrado
latino.
*Experimentos fatoriais; Bifatoriais; Trifatoriais; Análise conjunta de experimentos.
*Interpretação dos resultados; Testes de comparação de médias; Análise de regressão; Estudo da máxima
eficiência técnica e econômica.
BANZATTO, D. A., KRONKA, S. N. Experimentação agrícola. 3. Ed. Jaboticabal: FUNEP, 1995.
247p.
STORCK, L., GARCIA, D.C., LOPES, S. J., ESTEFANEL, V. Experimentação vegetal. Santa Maria:
UFSM, 2000. 198 p.
CRUZ, C.D., CARNEIRO, P.C.S. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. v.2.
Viçosa: UFV, 2003, 585p.
RAMALHO, M.A.P., FERREIRA, D.F., OLIVEIRA, A.C. Experimentação em genética e m 2.2.7.
Lavras: UFLA, 2000. 326 p.
TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 410p.
7.2.7 Eixo Temático: Atividades Práticas
Disciplina: Práticas Pedagógicas Orientadas Agricultura (PPO – A)
Carga Horária: 34
Série: 1ª
*Limpeza, manutenção e embelezamentos dos setores; sistematização das áreas de cultivos anuais
eliminação de pedras, tocos, roçadas, calagem, melhoria de estradas; simulação de sistemas de produção e
inverno; visitas periódicas com estagiários, estudantes e visitantes as áreas de cultivo anuais; capinas e
roçadas nas áreas de cultivo anuais; implantar e conduzir culturas de cobertura de solo, formação de
60
palhada e produção de forragem junto as áreas de cultivos anuais e perenes da instituição realização de
amostragem de solo para o envio ao laboratório de solos em todas as áreas de cultivo anual e perene dos
setores; utilização de máquinas e ferramentas nos setores; manejo e controle de pragas e plantas invasoras
nas áreas de cultivo anual e perene; preservação dos restos de culturas sobre o solo após as colheitas;
rotação de culturas; manutenção e estruturação e conservação de solo; diversificação dos cultivos para
amenizar problemas de ordem sanitária bem como reciclar o solo em termos de fertilidade e formação de
matéria orgânica, bem como visando uma maior receita líquida, cultivos de proteção de solo no período
de inverno (aveia, azevém, nabo forrageiro, tremoço, ervilhaca, etc...); demonstração de resultados
práticos nas áreas de produção da instituição; acompanhamento prático das culturas anuais e perenes;
orientação de estágios e parcerias com empresas nas áreas de cultivos anuais e perenes, servindo estas
como laboratório prático de aprendizado e produção, bem como demonstração de tecnologias e ou
insumos agrícolas para os cultivos anuais e perenes importantes para a região; instrumentalizar os alunos
em fruticultura; adubação em cobertura nos pomares; poda de formação, frutificação, verde e limpeza em
todas as plantas frutíferas da instituição, manejo das ervas daninhas e manejo do solo nos pomares;
manejo fitossanitários de inverno e primavera; produção de mudas: sexuada e assexuada,
acompanhamento de estagiários e alunos; colheitas; manutenção do túnel de produção; acompanhamento
de projetos nos setores; manutenção das coleções frutíferas, visita a pomares na região; planejamento de
atividades em jardinagem; preparar canteiros experimentais e em áreas anuais e permanentes paisagismo
e flores, adubar canteiros com matérias orgânicos animal e vegetal e químico; manejo de gramados,
repicagem transplante de mudas; limpeza e manutenção das áreas ajardinadas; podas de formação e
anuais nas plantas ornamentais que exigem a prática; roçadas nas áreas arborizadas; cuidados gerais com
a estufa e túneis de flores de corte; transplante de folhagens e multiplicação de plantas em vaso; controle
fitossanitário, irrigação, controle de ervas daninhas, preparo de canteiros e sementeiras para plantas
olerícolas, plantio de várias olerícolas, colheita de hortaliças; escolha de árvores silvícolas para colheita
de sementes; beneficiamento de sementes; estratificação de sementes; teste de poder germinativo;
encaixotamento de mudas, plantio definitivo; comercialização.
Disciplina: Práticas Pedagógicas Orientadas Pecuária (PPO – P)
Carga Horária: 34
Série: 1ª
*Conhecimento dos animais (bovino, suíno, caprinos, ovinos, coelhos e aves), máquinas e ferramentas
dos setores. Manejo diário dos animais; produção de feno, silagem e forrageiras de verão e inverno;
controles sanitários dos animais da instituição; preparo e distribuição de ração para os animais; vacinação;
identificação de raças importantes; seleção de reprodutores; cobertura em fêmeas; inseminação artificial,
pastoreio; cuidados com ferimentos em animais; aplicação de sarnicidas e vermífugos; aplicação de
fármacos; reformas e manutenções dos aramados e cercas; limpeza dos comedouros e bebedouros; plantio
de pastagens de inverno e verão; controle fitossanitários dos plantéis; cuidados com a água de consumo;
desinfecção, limpeza e pintura das instalações; limpeza e desinfecção dos aviários e pocilgas; revisão
diária nos animais; abate de animais; construção de caixilhos; coleta de cera bruta; alimentação artificial
das abelhas; divisão das colmeias; coleta de produtos apícolas; preparo de máquinas para o trabalho na
lavoura; regulagem dos implementos agrícolas; cuidado com os combustíveis; observação diária das
regras de segurança; manutenção e conservação de tratores e implementos; levantamento planimétrico a
teodolito; cálculo de áreas; altimetria, melhoramento de plantas.
61
7.2.8 Eixo Temático: Estágio
Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado
Carga Horária: 160 horas
Série: 3a
* Será realizado o estágio externo em empresas conveniadas ao CAFW-UFSM, perfazendo um total de
160 horas (cento e sessenta horas) para as terceiras séries. A Instituição onde o aluno estuda também
ofertará algumas vagas, determinadas por regulamento interno, constituído pelo Colegiado do Curso, para
que possa fazer o estágio, na modalidade interna. É válido observar que o estágio da maioria dos alunos
será externo, sendo disponibilizadas apenas algumas vagas internas no CAFW para estágio, a fim de
atender projetos que exigem bolsistas e atividades dos setores didáticos.
Desenvolvimento do estágio e integralização curricular:
O ano letivo dos terceiros anos será realizado 90% no colégio, com aulas teóricas e práticas
realizadas na instituição do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen (CAFW-UFSM), nos 10% restante
será realizado o estágio curricular supervisionado. Assim, em 29 semanas de aula, o aluno terá cumprido
90% da carga horária das disciplinas anuais e estará apto a realizar o estágio, entretanto ainda fica
vinculado as disciplinas para completar 10% da carga horária restante. No início do segundo semestre do
ano letivo, os professores reúnem-se para construir o Projeto de Estágio Integrador com as atividades e
datas das etapas deste processo, a fim de integrar o estágio e as disciplinas em andamento. Esta atividade
será organizada pelo coordenador do curso, juntamente com os docentes do curso. A partir 30a semana
letiva, o aluno é encaminhado para realizar o estágio externo, dentro dos duzentos dias letivos deste
último ano do curso que freqüenta; da mesma maneira, acontecerá com o aluno que fará o estágio interno.
Assim, ao final do ano letivo, o estagiário deverá entregar uma cópia escrita do relatório de estágio,
contemplando as exigências que as disciplinas vinculadas ao Projeto de Estágio Integrador determinaram
anteriormente. Também, deve fazer uma defesa oral de seu relatório de estágio para banca formada pelos
docentes do curso da Área Técnica e do Ensino Médio do Curso.
Pelo fato do estágio estar sendo desenvolvido dentro dos duzentos dias letivos, do terceiro ano,
todos os professores continuam orientando e oportunizando, via e-mail, reuniões presenciais, correções e
conversas sobre os relatórios apresentados periodicamente pelo aluno; oficinas de produção textual e/ou
prática técnica; e orientações que envolvam teoria e prática. O objetivo é realizar uma
interdisciplinaridade maior no currículo do curso, para que o aluno, em sua prática, tenha o professor
mediando a sua aprendizagem.
Por exemplo, quando tem uma dúvida ao redigir o relatório na empresa, vai recorrer ao professor
de português ou de área específica; quando elaborar dados estatísticos, poderá recorrer ao professor de
matemática e controle estatístico; quando fizer um levantamento em relação à produtividade da região em
que se encontra realizando o estágio, poderá recorrer ao professor de história e geografia para mapear a
região e reconhecer a história dela. Assim, ele vai descobrindo necessidades que o desempenho da
atividade como Técnico em Agropecuária requer para desenvolver suas habilidades, e ainda vai estar em
sala de aula de uma forma diferenciada, ou seja, o aluno em estágio continua com a mediação do
professor, responsabilizando-se em auxiliá-lo no que precisar da teoria para aplicar em sua prática. Neste
sentido, 10% (dez por cento) da carga horária das disciplinas anuais serão registradas com as atividades
exigidas no período de estágio. Então, o professor do terceiro ano encerra a sua disciplina com a
62
conclusão do estágio pelo aluno. Nesse sentido, o processo de estágio será um dos instrumentos de
avaliação do aluno, o qual integrará a média final da disciplina.
Essa forma de relacionar as disciplinas é mais uma tentativa de trabalhar com um curso integrado,
pois ainda nos perguntamos o que é integrar? Porém não tem uma receita: temos que criar e inovar. Por
isso, neste Projeto do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, busca integrar uma
nova forma de curso, proporcionando ao educando não só situações separadas, mas em conjunto.
Adicional a isto temos a Avaliação Integrada Semestral e Anual (AIS e AIA), as quais constam no item
Avaliação deste Projeto de Curso. Assim, o estágio realizado da forma como se propõe, neste documento,
também é uma ação integradora.
As disciplinas semestrais serão ministradas no primeiro semestre do ano letivo dos terceiros anos
para otimizar o seu encerramento, uma vez que no segundo semestre haverá o estágio, que segue com as
disciplinas anuais. Para esclarecer como será o cômputo da carga horária e seu cumprimento no ano
letivo, exemplificamos com a situação a seguir: Disciplinas com 102 horas – 3 períodos semanais – serão
trabalhados 91 períodos em sala de aula e 11 períodos serão de acompanhamento do estágio. Disciplinas
com 68 horas – 2 períodos semanais – serão trabalhados 61 períodos em sala de aula e 7 vinculados ao
estágio.
O estágio externo também poderá ser no exterior, através de convênios com instituições públicas e
privadas, oportunizando novas vivências e novas aprendizagens ao estudante.
8 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ORIENTADAS (PPO)
As Práticas Pedagógicas Orientadas (PPO) são momentos proporcionados ao aluno com o objetivo
de aliar a prática à teoria, sendo realizada nos setores de produção e ensino da Instituição.
São organizadas de forma a receber alunos da 1ª série, simultaneamente, nos Setores. Os alunos
são distribuídos nos diversos setores da instituição nos quais devem cumprir as tarefas determinadas e
cuja frequência deve ser registrada no Diário de Classe apropriado.
As Práticas Pedagógicas são divididas em duas disciplinas denominadas Prática Pedagógica
Orientada/Agricultura, com 34 horas, e Prática Pedagógica Orientada/Pecuária, com 34 horas. As
referidas disciplinas são obrigatórias e fazem parte da carga horária total do curso.
A avaliação do aluno nas PPOs (Agricultura e Pecuária) é feita de acordo com os critérios
estabelecidos pelo professor responsável de cada setor. Os critérios deverão estar registrados no Diário de
Classe.
Ao final do primeiro semestre do ano letivo é atribuída, ao aluno, uma nota na disciplina de
PPO/Agricultura e uma nota em PPO/Pecuária. A nota será construída pelo somatório das notas atribuídas
ao aluno em cada um dos setores para o qual o mesmo foi designado no respectivo semestre. Esse
somatório é feito pelos professores responsáveis pelos Setores em um Conselho de Classe específico,
63
coordenado pelo Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE), com o objetivo de avaliar o
aluno nas Práticas Pedagógicas Orientadas.
O somatório das notas atribuídas pelos professores responsáveis pelos setores representa 70% do
valor total da nota do semestre. Os outros 30%, para as 1ªs séries, provêm de nota atribuída ao relatório
individual que o aluno deverá realizar e entregar ao final de cada semestre, no prazo estabelecido pelo
DEPE.
Ao aluno, da 1ª série que não atingir a nota 7,0 (sete) na disciplina de Prática Pedagógica
Orientada/Agricultura e na disciplina de Prática Pedagógica Orientada/Pecuária será ofertada uma Prova
Final. A Prova Final é uma prova escrita com questões integradas entre os setores nos quais o aluno
realizou as práticas pedagógicas durante o ano. A Prova Final será ofertada na disciplina de
PPO/Agricultura e na disciplina de PPO/Pecuária.
O valor da prova escrita final tem peso 4 e o valor da média anual das PPO (Agricultura e
Pecuária) tem peso 6. Será considerado aprovado após a realização da Prova Final, o aluno que obtiver
média final igual ou superior a 5,0 (cinco), obtida através da seguinte fórmula: média aritmética da nota
anual multiplicado por 6,0 (seis), mais a nota obtida na prova escrita, multiplicada por 4,0 (quatro),
dividida por 10,0 (dez).
Fórmula da média final:
MA x 6 + Nota Prova Escrita x 4 = 5,0
10
O aluno que não tiver frequência igual ou superior a 75% da carga horária total do curso estará
reprovado.
9 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio curricular supervisionado é uma disciplina que faz parte do currículo do Técnico em
Agropecuária Integrado ao Ensino Médio. O estágio é um momento em que o aluno tem a oportunidade
de vivenciar as diversas áreas do trabalho.
O estágio curricular terá como objetivo preparar o aluno para o exercício profissional,
possibilitando ao mesmo vivenciar as práticas do seu futuro mundo do trabalho, e será desenvolvido ao
final do terceiro ano.
64
O estágio curricular possui carga horária de 160h e poderá ser realizado pelo aluno na área de
Agricultura ou Pecuária, em uma propriedade agrícola ou numa instituição pública e ou privada de sua
escolha, ou ainda no CAFW, em casos de estágios internos. Os alunos deverão, através do coordenador de
estágio externo, que estará ligado ao DEPE, encaminhar no primeiro semestre do ano letivo o convênio da
empresa que pretendem estagiar. Assim, este coordenador de estágio orientará o aluno da documentação
necessária que formalizará o estágio obrigatório.
Nessa fase, o estágio constitui-se de um projeto integrador organizado pelos docentes, juntamente
com a coordenação do Curso, e executado pelo aluno, no terceiro trimestre do ano letivo. Este projeto terá
professores orientadores na escola e um supervisor no local do estágio.
Ao finalizar o projeto, o aluno deverá entregar à Coordenação do Curso um relatório, constando as
atividades desenvolvidas. O Coordenador do Curso poderá designar uma comissão responsável por
receber os relatórios, formar as bancas de defesa do estágio e informar o aluno dos procedimentos de
avaliação e cronograma das atividades.
Os alunos denominados estagiários internos no CAFW serão locados pelo DEPE nos setores de
produção e ensino do colégio. A eles serão designadas atividades que deverão ser desenvolvidas sob a
supervisão do professor responsável pelo setor e dos professores responsáveis pelo estágio.
Antes de iniciar o estágio, o aluno deverá assinar um termo de compromisso no DEPE, sendo este
departamento o responsável por repassar as normas de estágio aos alunos estagiários, bem como os
critérios de avaliação.
9.1 Avaliação do estágio
A avaliação do estagiário no terceiro ano será comprovada através de uma ficha de avaliação
entregue pela empresa (realizada pelo supervisor externo/ou do setor do CAFW), do relatório escrito e da
defesa oral do mesmo. A ficha de avaliação citada será elaborada pela instituição de ensino com a
finalidade de padronizar o documento. O relatório e a defesa de estágio também terão um padrão de
apresentação.
A avaliação do estagiário será feita da seguinte forma: ficha de avaliação da empresa/ou do setor
do CAFW: 30 %; defesa oral do estágio, 30 %; e relatório escrito, 40%.
A nota obtida no estágio poderá servir de parâmetro para os professores avaliarem os 10 %
restantes da carga horária da sua disciplina. Neste sentido, o professor escolhe se quer usar esta mesma
nota atribuída ao aluno pela banca avaliadora ou, se adota critérios específicos, levando em conta os
65
conhecimentos relacionados a sua disciplina. Vale ressaltar que essa nota é um dos instrumentos de
avaliação da disciplina, com peso de 10 %. Somado aos demais instrumentos, constituirá a média final da
disciplina no segundo semestre do ano letivo.
Os alunos estagiários bolsistas serão designados para o setor pelo responsável do DEPE. Os
setores da escola terão autonomia para informar ao DEPE a necessidade e a quantidade de bolsistas.
9.1.1 Da aprovação
Considera-se aprovado, o estagiário que atingir a média igual ou maior a sete (7).
9.1.2 Da reprovação
Para o estagiário que não atingir a média igual ou superior a sete (7), no estágio interno e externo,
é obrigatório realizar estágio em outra instituição.
9.2 Estágio Extracurricular
O Estágio Extracurricular objetiva oportunizar a complementação da aprendizagem em situações
reais de vida e trabalho. Caracteriza-se também, como instrumento importante na formação profissional,
ao colocar o educando em contato direto com as atividades, para a aquisição de experiências autênticas e,
ao mesmo tempo, comprovar conhecimentos e aptidões necessárias ao exercício da profissão. É uma
atividade que visa oportunizar a articulação de competências, de aptidões, valores e habilidades, e
também um treinamento profissional, oportunizando ao aluno situações-experiência no mundo do
trabalho, de forma a adquirir, reconstruir e aplicar conhecimentos. Além disso, é uma das formas de
integração com os setores do processo produtivo, na medida em que estabelece uma relação entre a escola
e o mundo do trabalho e, um instrumento de avaliação e reavaliação do curso, com vistas a atualizações e
adequações curriculares, através das informações vindas dos locais em que ocorrem os estágios, bem
como dos relatórios finais dos estagiários.
O Estágio Extracurricular, é opcional para o aluno que tenha realizado, com êxito, o estágio
obrigatório e será desenvolvido de acordo com as normas do DEPE.
Para o aluno realizar o estágio extracurricular, deverá efetuar a matrícula na disciplina estágio
extracurricular na secretaria escolar. Cabe a esta fornecer ao aluno um comprovante de matrícula na
66
disciplina. O aluno entregará ao DEPE uma cópia do comprovante de matrícula e receberá deste
departamento o manual do estagiário e vai formalizar esta prática junto à instituição de ensino.
10 APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
A avaliação para o aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridas anteriormente
pelos alunos, para fins de prosseguimento de estudos, será realizada por uma comissão de professores,
constituída para tal, a qual deverá considerar a proposta pedagógica da escola, o plano de estudos cursado
na escola de origem e a disponibilidade de vagas na série em que o aluno pretende matricular-se nesta
instituição.
A análise será realizada pela coordenação de curso, que efetuará uma ata de aproveitamento a ser
arquivada na secretaria acadêmica. As duvidas ou recursos serão analisados e deliberados no âmbito do
Colegiado de Curso.
67
11 AVALIAÇÃO
11.1 Dos alunos
A avaliação do educando será contínua e cumulativa, considerando os aspectos qualitativos e
quantitativos, e tem como objetivo acompanhar o seu aproveitamento e fornecer subsídios para o
aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem, cuja estrutura baseia-se em coeficientes expressos por
notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Serão observados e avaliados, através de múltiplos instrumentos, aspectos da compreensão do
significado das ciências, da comunicação, do conhecimento científico-tecnológico do processo produtivo,
relacionando teoria e prática, atitudes e valores e o exercício da cidadania.
O desenvolvimento dos conteúdos programáticos, quando necessário, pode ser acompanhado de
exercícios de fixação, os quais podem ser aplicados em intervalos de tempos pertinentes ao
desenvolvimento das disciplinas. Este procedimento visa possibilitar aos educadores o acompanhamento
do aprendizado dos alunos, a fim de que medidas de intervenção, quando se fizerem necessárias, possam
ser passíveis de serem tomadas, em tempo hábil.
Para fins de avaliação do rendimento escolar, o ano letivo será dividido em dois semestres. Será
atribuído um peso equivalente a 10,0 pontos para cada semestre. A nota semestral será constituída de
avaliações realizadas por disciplina e uma avaliação integrada a ser realizada no final de cada semestre.
As avaliações integradas semestrais (AIS) e a avaliação integrada anual (AIA) serão constituídas
por uma prova, envolvendo todas as disciplinas do ensino médio e profissional. Essas avaliações seguem
um manual de orientações construído pelos docentes do curso e elas seguem as regras nele estabelecidas.
Uma vez que, havendo necessidade de readequar a avaliação, o corpo docente se reúne e estabelece os
critérios dela, levando em consideração a realidade da Instituição, as características das turmas de alunos
e as necessidades do curso no momento da aplicação dela.
Cada disciplina deverá contemplar um mínimo de três instrumentos de avaliação por semestre
para apuração da nota da mesma, a qual será somada à avaliação integrada semestral para compor a média
final. É necessária a realização de, no mínimo, um deles antes do primeiro Conselho de Classe de cada
semestre letivo.
Para o terceiro ano, a nota obtida no estágio é um dos instrumentos de avaliação das disciplinas
anuais, com peso de 10 %, no semestre em que ocorre o estágio. Sendo assim, o professor desta série
deverá ainda realizar, no mínimo, mais dois instrumentos de avaliação para cumprir a exigência dos três
68
instrumentos obrigatórios, que compõem a nota do aluno. Isso será somado à nota da Avaliação Integrada
(AIS), que juntos formam a média final da disciplina.
A apuração do aproveitamento anual será constituída da média aritmética simples dos dois
semestres para disciplinas anuais.
A apuração do aproveitamento das disciplinas semestrais será constituída da média do semestre
(instrumentos de avaliação envolvendo a disciplina mais a nota da avaliação integrada semestral).
Será considerado aprovado, o educando que obtiver média anual igual ou superior a 7,0 (sete).
O aluno que não atingir a média anual/semestral igual a 7,0 (sete), realizará a avaliação integrada
anual, com peso 10,0 (dez).
Será considerado aprovado, após a realização da avaliação anual integrada, o aluno que obtiver
média final igual ou superior a 5,0 (cinco), obtida através da seguinte fórmula.
Média aritmética simples das notas obtidas nos 2 semestres, multiplicado por 6,0 (seis), mais a
nota obtida na avaliação integrada anual, multiplicada por 4,0 (quatro), dividido por 10,0 (dez).
Fórmula da média final:
MF = MAA/S x 6 + AIA x 4 = 5,0
10
MAA/S = média aritmética anual/semestral
AIA = avaliação integrada anual
Será aprovado, após a avaliação integrada anual, o aluno que obtiver média igual ou superior a 5,0
(cinco).
De acordo com as peculiaridades de cada disciplina, o educando poderá ser avaliado pelos
diferentes instrumentos de avaliação:
Assiduidade e interatividade;
Realização de trabalhos propostos;
Participação em aulas teóricas;
Participação e realização de relatórios de aulas práticas;
Participação em feed-back no final das aulas;
Provas escritas e práticas.
69
Em relação aos instrumentos de avaliação acima citados, serão computados através de ficha de
avaliação continuada a qual se baseia em coeficientes expressos em notas.
11.1.1 Da aprovação (sem exame)
Será considerado aprovado, o aluno do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino
Médio, que obtiver, ao final do ano letivo, o cumprimento dos seguintes requisitos:
a) Frequências mínima de 75% de horas letivas (De acordo com o artigo 24, inciso VI, da Lei
9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB);
b) Nota final igual ou superior a 7,0 (sete) pontos em todas as disciplinas;
11.1.2 Da recuperação
Aos alunos com dificuldades de rendimento, a escola proporcionará estudos de recuperação de
conteúdos durante os semestres letivos.
O professor deverá fazer constar em seus planos de curso a forma pela qual desenvolverá a
Recuperação de conteúdos com os alunos que não atingirem os objetivos propostos.
Fica a critério do professor, estabelecer os instrumentos que serão utilizados na realização da
Recuperação Paralela de conteúdos, de forma a atender às peculiaridades da disciplina. Estes
instrumentos poderão ser na forma de exercícios, seminários, trabalhos, autoavaliação, entre outros.
Segundo a Lei 9.394/1996 (LDB, artigo 24, inciso5, alínea e), Recuperação Paralela de conteúdos
é realizada durante o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. É dever do professor realizá-la
e fazer o registro no diário de classe, utilizando a expressão “Recuperação Paralela”, conforme define a
Lei.
A avaliação integrada semestral pode ser utilizada como instrumento de recuperação paralela, pois
reforçará os conteúdos semestrais de cada disciplina, dando ênfase aos conteúdos mais relevantes,
possibilitando ao aluno a superação de suas eventuais dificuldades. Para isso, antes desta prova, o
professor deve fazer atividades de revisão/recuperação dos conteúdos que serão exigidos na referida
avaliação. Se o professor optar por esta possibilidade de recuperação paralela, deve fazer o registro no
diário de classe.
Os alunos que obtiverem rendimento escolar inferior a 7,0 (sete) e frequência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) terão direito a avaliação integrada anual a ser realizada após o final do
ano letivo.
70
Fica facultado ao professor definir os conteúdos e os objetivos que serão avaliados na Avaliação
Integrada Anual e desenvolvidos durante o ano letivo.
À Coordenação Geral de Ensino cabe a responsabilidade de estabelecer e divulgar o calendário de
Exames Finais.
A nota final da disciplina será apurada mediante o cálculo da média aritmética entre o somatório
final após a avaliação integrada semestral e a nota da avaliação integrada anual, sendo o resultado
dividido por 2 (dois). O aluno será considerado aprovado quando essa for igual ou superior a 5,0 (cinco).
O aluno reprovado, em qualquer disciplina do Ensino Integrado, não terá direito a
ascender à série seguinte, devendo repetir a série em que obteve reprovação.
11.1.3 Avaliação da Aprendizagem de Alunos da Educação Especial
A Constituição Federal de 1988 (Artigo 208, inciso III), a Lei e Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei 9.394/1996), estabelecem a garantia de atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência e que esse atendimento cabe à modalidade de educação especial, sendo ofertado
preferencialmente na rede regular de ensino. A oferta deve dar o apoio necessário para facilitar a sua
efetiva educação.
É de responsabilidade da família, ao matricular o filho na Instituição educacional, informar
mediante documentação médica de que ele tem necessidades de educação especial. A partir disso, a
escola deverá cumprir a Lei, garantindo o direito da oferta da educação especial.
Cabe ao professor observar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno de educação especial e
estabelecer formas de auxiliá-lo e avaliá-lo, uma vez que necessita de acompanhamento direcionado e
contínuo. Para isso, o professor poderá contar com o apoio e a orientação de profissionais como
pedagogo, assistente social, psicólogo e técnico em assuntos educacionais, os quais se encontram lotados
na Coordenadoria de Assistência ao Educando (CAE) do CAFW.
O resultado da avaliação do aluno poderá ser a construção de um parecer descritivo em que o
professor acompanhará o crescimento cognitivo do aluno, podendo, ao final, expressar o percentual de
aproveitamento na disciplina, que poderá ser transformado em nota.
11.1.4 Conselho de Classe
O conselho de classe do curso Técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio estabelece-se
como uma reunião de todos os responsáveis pelos resultados qualitativos e quantitativos dos discentes,
71
com o propósito de análise e levantamento de possíveis medidas a serem tomadas posteriormente para
nortear diretrizes em relação ao processo ensino-aprendizagem e questão cidadã/social do aluno. É o
espaço de uma avaliação diagnóstica da ação pedagógico-educativa da escola, tem caráter deliberativo, no
qual se busca diagnóstico, aconselhamento, prognóstico, levantamento de soluções alternativas,
elaboração de programas de recuperação, apoio, incentivo, reformulação de objetivos, preocupação,
envolvimento e coleta de evidências de mudanças de comportamento do aluno. Acontece semestralmente,
ao final do primeiro e do segundo semestre.
Sendo assim, deverão integrar e organizar os conselhos de classe os docentes, a coordenação do
curso, a CAE, o DEPE, o DPAD, podendo haver a participação da direção quando houver necessidade.
Os componentes do Conselho de Classe, em conjunto, construirão um regulamento norteador de suas
ações.
11.2 Do curso
A avaliação interna do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio será realizada
anualmente através de seminários eventuais e de reuniões pedagógicas, instrumentos que possibilitarão
repensar o Projeto Pedagógico do Curso.
11.2.1 Instrumentos de avaliação
Serão usados os seguintes instrumentos para a avaliação do Projeto Pedagógico: Rendimento do
corpo Discente; evasão, transferências, cancelamentos e outros tipos de desistências, decisões de
reuniões; análise constante de reuniões, entre outros.
Indicadores: Realização de ações programadas; observância de prazos; índices de aprovação dos
alunos; levantamento de questionamentos; mudança no comportamento face aos problemas constatados
durante a realização do diagnóstico da situação escolar.
72
12 CERTIFICADOS E DIPLOMAS
12.1 Título conferido
Aos alunos que adquirirem aprovação em todas as disciplinas previstas na organização curricular
do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio e que tiverem realizado estágio curricular
supervisionado será conferido o diploma com o título de Técnico em Agropecuária.
13 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
13.1 Docentes Efetivos
NOME
TITULAÇÃO
SITUAÇÃO
Adão Leonel Mello Corcini
Mestre
Adriana Soares Pereira
Doutora
Efetivo
Efetivo
Arlindo De Jesus Prestes de Lima
Doutor
Efetivo
Ana Eucares Von Laer
Doutora
Efetivo
Antonio Rodrigo Delepiane de Vit
Mestre
Efetivo
Bruno Batista Boniati
Mestre
Carlos Guilherme Trombetta
Mestre
Efetivo
Efetivo
César De Morais Coutinho
Doutor
Diana Bertani Giotto
Doutora
Efetivo
Efetivo
Douglas Renato Müller
Doutor
Efetivo
Edi Franciele Ries
Doutora
Elisa Pivetta Cantarelli
Mestre
Efetivo
Efetivo
Evandro Preuss
Doutor
Efetivo
Fernando De Cristo
Mestre
Efetivo
Ignácio Afonso Bernardi
Especialista
Efetivo
Ivo Luccas
Graduação
Efetivo
Efetivo
Jairo José Manfio
Mestre
Joel Da Silva
Doutor
Joel João Carini
Doutor
Efetivo
Efetivo
José Eduardo Gubert
Mestre
Efetivo
73
Kelly Cristini Granzotto Werner
Mestre
Leonardo Da Rocha Botega
Mestre
Efetivo
Efetivo
Lisandra Pinto Della Flora
Mestre
Efetivo
Luciane Figueiredo Pokulat
Mestre
Efetivo
Luís Alberto Cadoná
Doutor
Efetivo
Magda Aita Monego
Mestre
Marceli Pazini Milani
Mestre
Efetivo
Efetivo
Márcia Rejane Kristiuk Zancan
Mestre
Márcio Gazolla
Doutor
Efetivo
Efetivo
Maria Inês Manfio dos Santos
Mestre
Efetivo
Especialista
Efetivo
Oneide José Pereira
Mestre
Efetivo
Pablo Teixeira Da Silva
Mestre
Efetivo
Rejane Margarete Schaefer Kalsing
Doutora
Efetivo
Renato Trevisan
Doutor
Efetivo
Graduação
Efetivo
Efetivo
Nilvo Zatta
Ricardo Denti
Roberto Franciscatto
Mestre
Rodrigo Cordeiro Bolzan
Doutor
Rodrigo Poglia
Mestre
Efetivo
Efetivo
Roni Paulo Fortunatto
Doutor
Efetivo
Rosamari Piaia
Doutora
Teresinha Letícia Da Silva
Mestre
Efetivo
Efetivo
Valéria Maria Limberger
Doutora
Efetivo
Vanessa Pires da Rosa
Doutora
Efetivo
Wolmar Trevisol
Doutor
Efetivo
TITULAÇÃO
SITUAÇÃO
Carla Luciane Klôs Schöninger
Mestre
Substituta
Edinara Filipiak De Cristo
Mestre
Substituta
Marcia Elisa Vanzin Boabaid
Mestre
Substituta
Romulo Vanzin
Especialista
Substituto
Sandra Edinara Baratto
Especialista
Substituta
13.2 DOCENTES SUBSTITUTOS
NOME
74
13.3 PAPEL DOS DOCENTES
O Projeto Político-Pedagógico do Curso Técnico em Agropecuária concomitante do Colégio
Agrícola de Frederico Westphalen – UFSM - objetiva a formação de um profissional capaz de
desempenhar um papel relevante na sociedade. O papel docente é fundamental para a formação deste
profissional e na execução dos objetivos do curso. Neste contexto, o docente deve comprometer-se a:
• conhecer e ser sabedor do Projeto Pedagógico do Curso e se comprometer com a filosofia e
execução, visto que a formação desejada somente será alcançada se as diretrizes escolhidas estiverem
presentes em todas as disciplinas e atividades do Curso;
• saber que o espaço de ensino e a aprendizagem não é somente a sala de aula, mas que atividades
como eventos, participação em movimentos e ações sociais, atividades interdisciplinares também são
necessárias e devem ser incentivados e viabilizados;
• possibilitar que o tempo e o espaço em sala de aula não estejam restritos ao conteúdo disciplinar e
também a temas atuais e relevantes, que devem ser abordados e discutidos;
• promover relações construtivas com os seus alunos, evitando vínculos de dependência autoritária
ou paternalista que exigem dos alunos uma atitude passiva e meramente receptora de informações de
forma pronta e acabada;
• estabelecer relações que promovam maior grau de autonomia aos alunos, exigindo em
contrapartida maior comprometimento, analisando conjuntamente os objetivos a serem alcançados e
definindo as estratégias necessárias para efetivar os objetivos;
• adotar uma metodologia de ensino e aprendizagem que priorize a orientação, o incentivo e a
possibilidade dos alunos desenvolverem a sua criatividade, permitindo que estes desenvolvam a
capacidade de resolver problemas e, com isso, também desenvolvam competências e habilidades;
• adotar uma metodologia de avaliação que considera a evolução do aluno tanto na parte técnica
quanto nas demais habilidades desejadas para um profissional da área;
• assumir o compromisso com o planejamento, integração e execução de conteúdos e atividades
interdisciplinares, visando diminuir a fragmentação do conhecimento e da formação;
• exercer o senso de cooperação e ajuda mútua, deixando de lado valores como o individualismo e
a competitividade egoísta;
• ser participativo nas decisões e órgãos deliberativos e atividades pertinentes ao curso e a escola;
75
• zelar pela qualidade do ensino, bem como pelo patrimônio do Colégio Agrícola de Frederico
Westphalen;

preencher devidamente os diários de classe que deverão ser entregues na secretaria escolar pelo
professor, conforme estipulado no calendário escolar. São de competência do professor de cada
disciplina a elaboração e julgamento dos trabalhos de avaliação e registro de frequência. Ao final
de cada semestre, a Coordenadoria de Supervisão Escolar determinará uma data para a entrega dos
resultados da avaliação.
O Professor regente de turma tem as seguintes atribuições: estabelecer um clima de amizade a fim
de adquirir a confiança da turma; elaborar e sistematizar os trabalhos interdisciplinares realizados pela
escola; cooperar com a direção, coordenação do curso e equipe pedagógica com informações, sondagens
de interesse e sugestões referente a turma; atuar quando necessário junto aos pais ou responsáveis pela
turma. Estimular os alunos positivamente: valorizando e incentivando-os nas tarefas realizadas,
informando o aluno sobre suas dificuldades e seu progresso, coordenar as reivindicações e
responsabilidades por parte dos alunos. O professor regente fica responsável em orientar a turma e
repassar o resultado do perfil de turma após o conselho de classe e propor mudanças.
Para um resultado mais eficiente, o curso recomenda aos seus professores que assumam uma
postura de orientador. Não é papel do professor, ser apenas um comunicador, que repete o que está
escrito, ele deve incentivar o aluno para ser crítico nas suas leituras e atitudes. O professor deve,
principalmente, orientar o aluno sobre onde buscar os conteúdos e cobrar dele a sua aplicação e uma
análise crítica.
Para atingir o perfil desejado na formação do profissional em referência, é necessário, além do
compromisso dos docentes, o compromisso de toda a comunidade escolar, isto é, dos servidores técnicoadministrativos, dos discentes e da administração, nos seus diferentes níveis.
13.4 SERVIDORES TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
Adriano de Souza
Secretário Executivo
Alexandre Borella Monteiro
Técnico em Assuntos Educacionais
Alfredo Blanco Alves
Almoxarife
Anderson Rodrigues Moro
Assistente em Administração
Carlos Alberto Trevisan
Técnico em Eletrotécnica
76
Cassiana Marques da Silva
Pedagogo-Área
Daniel Veiga Oliveira
Operador de Caldeira
Denise de Quadros
Eduardo Bagolin
Psicólogo
Gabriel Baraldi Volpi
Técnico em Agropecuária
Glaucio Ricardo Vivian
Analista de Tecnologia da Informação
Ildo Rezende da Silva
Vigilante
Ivan Oliveira Sturzbecher
Padeiro
Jorge Alberto Espina Roses
Médico-Área
Leni Ignes Quatrin dos Santos
Enfermeiro-Area
Luiz Carlos Ferreira dos Santos
Auxiliar de Enfermagem
Maira Giovenardi
Assistente Social
Marcelo Luiz Seibert
Técnico em Agropecuária
Marcia Naiar Cerdote Cardoso
Marcio Andre Lowe
Auxiliar de Agropecuária
Marcio Giovane Trentin Bisognin
Nataly Soares Leite
Bibliotecário-Documentalista
Reinoldo Porsch
Vigilante
Sandra de Fatima Kalinoski
Ssndro Albarello
Tania Maria de Menezes Trevisan
Auxiliar em Administração
Tiago Perlin
Analista de Tecnologia da Informação
14 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Na área do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen existe a seguinte infraestrutura:

Área total: 192 hectares;

Área Construída: 18.670,26 m2;

Área disponível para agropecuária e projetos: 35 ha;

Área de floresta nativa e preservação permanente: 110,9 ha;

Área de Jardins, Urbanização e Outros: 4 ha;
77

Áreas inaproveitáveis: 15 ha;

Ginásio de esportes;

Campo de futebol;

Salas de Aula: 14;

Cooperativa Escola;

Restaurante;

Três alojamentos para alunos internos;

Biblioteca;

Livros = 6.973 exemplares;

CD's e DVD's = 304;

VHS = 202;

Revistas = 2730 exemplares;

Folhetos = 76 exemplares;

Enfermaria;

Lavanderia;

Auditório;

Laboratório de Biologia;

Laboratório de Química;

Laboratório Microbiologia;

Laboratório de Física;

Laboratório de Agroecologia;

Laboratório de Análise sensorial;

Laboratórios de informática;
- Lab 1: 25 computadores;
- Lab Bibilioteca: 14 computadores;
- Lab Redes: 30 computadores;

Máquina fotográfica;

Filmadora;
78

Televisores nas salas: 12;

Projetores fixos nas salas: 10;

Projetores para empréstimo: 5;

Equipamentos de som;

Notebooks para empréstimo: 4;

Notebooks em uso pelos professores: 20;

Sofwares: 30 licenças de uso do Microsoft Office; 30 licenças Corel Draw;

Internet sem fio para professores e alunos: nos prédio central, biblioteca, prédio do RU, lab.
Bromatologia, almoxarifado, prédio da CooperCAFW/e-Tec/PRONATEC, alojamentos dos
alunos;

Unidades didáticas e de produção:

Área de Fitotecnia: Olericultura, Silvicultura, Fruticultura, Culturas Regionais,
Agroecologia e Jardinocultura;

Área de Zootecnia: Suinocultura, Cunicultura, Avicultura, Apicultura, Bovinocultura de
Corte e Leite, Ovinocultura, Caprinocultura;

Agroindústrias animal, vegetal e de leite;

Setor de mecanização agrícola;
- Trator John Deere 5605 com TDA acoplado com PAD 1500 Stara;
- Trator Massey Ferguson 285;
- Trator Massey Ferguson 290;
- Micro trator Agrale 4100, com grade niveladora, enxada rotativa, roçadeira e
reboque;
- Trator de rabiças yanmar TC 12 acoplado com roçadeira;
- Carreta Agrícola;
- Implementos de plantio, adubação, pulverização e colheita;
79

Plano Pedagógico 2013. - Colégio Agrícola de Frederico Westphalen

Transcrição

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