Audiologia - Resound Marketing
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Audiologia - Resound Marketing
Audiologia Karina Souza e Equipe de Treinamento ReSound Mini Microphone: Increased Understanding in Many Situations Audiologia • Campo que originou-se por volta da época da Segunda Guerra Mundial para tratar dos danos auditivos causados aos veteranos da guerra. • Audiologia é o estudo dos sistemas da audição (auditivo) e do equilíbrio (vestibular). • Um de seus objetivos é determinar o nível da audição de um paciente e, caso esta seja anormal, avaliar o grau da perda auditiva, identificar o que a está afetando e como pode ser solucionada. • A audiologia tornou-se conhecida como uma “indústria de serviço” uma vez que tem por objetivo ajudar os pacientes a superar as implicações da perda auditiva na vida diária. Presentation name | 6/2/2014 | page 2 Fonoaudiologia • 4 grandes áreas: 1- Audiologia 2- Linguagem 3- Motricidade Orofacial 4 - Voz Presentation name | 6/2/2014 | page 3 Audiologistas • No Brasil, o Audiologista é o fonoaudiólogo especialista que se dedica ao estudo do sentido AUDIÇÃO, desde a recepção das ondas sonoras pelo ouvido até o completo processamento das informações auditivas pelo córtex do sistema nervoso central, dedicando-se ao estudo da anatomia, da fisiologia, da neurofisiologia e das patologias de todo o aparelho auditivo. Este profissional sem dúvida, é o mais capacitado para diagnosticar, atestar e tratar os distúrbios da audição e suas consequências no dia-a-dia do indivíduo por eles acometido Presentation name | 6/2/2014 | page 4 Escopo da Audiologia • Hoje em dia, o escopo da audiologia é amplo e incorpora muitas especializações e locais diferentes para o trabalho. Alguns audiologistas são especialistas no tratamento de crianças enquanto outros focam em adultos e idosos. • Atuação em hospitais, indústrias, clínicas, universidades (pesquisas), empresas de aparelhos auditivos, equipamentos diagnósticos, implantes cocleares. Presentation name | 6/2/2014 | page 5 Sabemos que a audição: - É um dos sentidos humanos - Fundamental para comunicação - “Meio” para ouvirmos música... Temos mais aspectos para abordar? Presentation name | 6/2/2014 | page 6 AUDIÇÃO- CONSIDERAÇÕES • Fundamental para aquisição e desenvolvimento da linguagem • Equilíbrio humano • Atenção • Localização sonora • Comunicação • Memória • Umas das principais maneiras de “sentir” o mundo Presentation name | 6/2/2014 | page 7 Sobre a audição O ouvido humano foi desenvolvido para ser um receptor de sons e também tem um papel importante no equilíbrio e posição do corpo. Os mamíferos são dotados de dois ouvidos em lados opostos da cabeça para identificar de onde os sons estão vindo Presentation name | 6/2/2014 | page 8 Como ouvimos? Presentation name | 6/2/2014 | page 9 Como ouvimos? A nossa orelha é dividida por 3 partes: Orelha Externa Orelha Média Orelha Interna Orelha Externa: pavilhão + CAE- Captam e transferem o som Orelha Média: membrana timpânica + ossículos (amplificam as vibrações sonoras do tímpano para o ouvido interno) tuba auditiva (equaliza pressão). Orelha Interna: Cóclea (processa informações para levar ao cérebro) e Labirinto (equilíbrio humano) Presentation name | 6/2/2014 | page 10 Orelha externa A orelha externa é composta por: 1- Pina auricular: é a parte externa do ouvido feita de cartilagem, tecido e pele. Concha : formato para que possa direcionar os sons para o canal auditivo. Função: Capturar e direcionar os sons ao canal auditivo Presentation name | 6/2/2014 | page 11 Orelha externa 2 - Canal auditivo ou Meato acústico externo é um tubo que permite que os sons cheguem ao tímpano. Função: destinar o som a membrana timpãnica, influencia nas características de ressonância. 3- A cera (cerúmen) é produzida no canal auditivo. Função: Proteção Presentation name | 6/2/2014 | page 12 Orelha média Composta por : 1- Membrana Timpânica: Localizada ao final do conduto ( separa a orelha externa da orelha média). Função: Vibra em resposta as ondas sonoras e envia sons aos ossículos. Presentation name | 6/2/2014 | page 13 Orelha média 2- Ossículos (Martelo, Bigorna e Estribo). Se conectam ao tímpano com a orelha interna. Função: Amplificam as vibbrações sonoras e enviam a orelha interna. Presentation name | 6/2/2014 | page 14 Orelha média Composta por : 3- Tuba auditiva (Trompa de Eustáquio)- canal que comunica a nasofaringe a orelha média Função: Equalizar a pressão entre os meios. Presentation name | 6/2/2014 | page 15 Orelha média - Músculos Existem 2 músculos associados aos ossículos da Orelha média, que revestem e amortecem os movimentos dos ossículos, sendo: Músculo do Estapédio- Músculo do estribo, é o menor músculo estriado do corpo humano, inervado pelo nervo facial (VII) O músculo do Estapédio se contrae em respostas a sons intensos (maiores de 80 dB)- denominado reflexo acústico bilateral. Função: • Controla a amplitude das ondas sonoras para o ouvido interno. • Reduzir a distorção do movimento da cadeia ossicular em altas freqüências. Presentation name | 6/2/2014 | page 16 Orelha média - Músculos Existem 2 músculos associados aos ossículos da Orelha média, que revestem e amortecem os movimentos dos ossículos, sendo: Músculo Tensor do tímpano- Músculo do martelo, inervado pelo trigêmeo (V). Função: O músculo tensor do tímpano abre a tuba auditiva para equalizar a pressão entre a atmosfera e o ouvido médio. Presentation name | 6/2/2014 | page 17 Orelha média – Efeitos Mecânicos O Sistema TÍmpano Ossicular (formado pelos 3 ossículos e membrana timpânica) transmite as vibrações da membrana timpânica até a janela oval (fina membrana na qual o estribo está acoplado, que permite comunicação com a Orelha interna) e até a perilinfa de rampa vestibular (Porção da cóclea) Este sistema é um transformador de energia, com objetivo de igualar a impedância da OM e OI. Diferença entre meio aéreo e líquido Janela Oval ‘ Caixa timpânica Presentation name | 6/2/2014 | page 18 Orelha média – Efeitos Mecânicos A transformação de energia ocorre graças a 2 mecanismos: Hidráulico Alavanca Ambos os efeitos aumentam a pressão sonora em cerca de 30 dB, permitindo que toda a energia sonora que chegou à membrana timpânica atinja a base do estribo, perilinfa e órgão de Corti Presentation name | 6/2/2014 | page 19 Orelha Interna Presentation name | 6/2/2014 | page 20 Orelha interna A Orelha interna está localizada no osso temporal. É constituída por uma série de canais e ductos dentro do osso, sendo assim, recebeu o nome labirinto ósseo. Labirinto ósseo apresenta as seguintes porções: vestíbulo, cóclea e canais semi- circulares. Composto por perilinfa (maior concentração de sódio) Presentation name | 6/2/2014 | page 21 Orelha interna A Orelha interna está localizada no osso temporal. Labirinto Membranoso - Contém as porções sensoriais dos estímulos auditivos e posturais, composto por Ducto e saco endolinfático, ductos semicirculares, ducto coclear sáculo, utrículo. Composto por endolinfa (rico em potássio) Presentation name | 6/2/2014 | page 22 Orelha interna A orelha interna é cheia de fluído e consiste da Cóclea em forma de espiral(responsável pela audição) e sistema vestibular (responsável pelo equilíbrio corporal) Presentation name | 6/2/2014 | page 23 Orelha interna • As vias da Cóclea são cobertas com mais de 15.000 células ciliadas microscópicas que convertem as vibrações sonoras dos ossículos a impulsos nervosos que são então enviadas ao cérebro. O nervo auditivo contém 40.000 fibras nervosas que ajudam nosso cérebro a interpretar as informações. Parte vestibular Parte coclear Presentation name | 6/2/2014 | page 24 Fisiologia auditiva A cóclea está dividida pelo labirinto membranoso em 3 rampas: • Rampa Vestibular (rica em perilinfa) • Rampa média ou coclear (única revestida por endolinfa, local aonde está localizado o Órgão de Corti, apoiado na membrana basilar • Rampa Timpânica (rica em perilinfa) O Órgão de Corti é o órgão sensorial da audição. É nele que estão as células sensoriais da audição ao longo da membrana basilar Presentation name | 6/2/2014 | page 25 Órgão de Corti e células ciliadas As células ciliadas estão ao longo de toda cóclea (base ao ápice) CCEs ajudam a sentir sons suaves e seletividade de freqüências. Importantes no mecanismo de amplificação do estímulo.Os aparelhos auditivos tentam imitar seu funcionamento. As CCIs (são unidades receptoras e codificadoras). Enviam informações ao cérebro. Essenciais a audição. CCE =~12.000 CCI =~3.500 Presentation name | 6/2/2014 | page 26 Órgão de Corti e células ciliadas Os estereocílios das CCEs são pressionados para dentro da membrana tectória. Quando sons suaves são recebidos, as CCEs puxam a membrana tectória para baixo de forma que ela toque os estereocílios das CCIs. Este movimento afeta temporariamente a membrana basilar de forma que aumente o pico da onda que viaja pela membrana basilar. Presentation name | 6/2/2014 | page 27 Membrana basilar A membrana basilar ressoa melhor em pontos diferentes dependendo de diferentes freqüências que recebe. aGUD Agudos Graves Ela possui propriedades de massa e rigidez diferentes na base em comparação com o topo da cóclea. Base (rígida e estreita) Agudos Ápice (flexível e amplo) Graves Presentation name | 6/2/2014 | page 28 Membrana Basilar Presentation name | 6/2/2014 | page 29 Orelha interna- Sistema Vestibular Fazem parte do sistema vestibular: canais semicirculares, o sáculo, utrículo e os nervos vestibular superior e inferior. Labirinto= Estimulado por movimentos ou mudanças na posição de cabeça. Presentation name | 6/2/2014 | page 30 Orelha interna- Sistema Vestibular São 3 as principais funções do sistema vestibular: • Manutenção do equilíbrio • Estabilização da visão ao mover a cebeça e os olhos • Percepção de movimento na orientação espacial Presentation name | 6/2/2014 | page 31 Sistema vestibular Presentation name | 6/2/2014 | page 32 O caminho auditivo Os sinais neurais do ouvido esquerdo são transmitidos para o lado direito (dominância contralateral) – e o oposto. O nervo vestibulococlear (VIII) , com suas estruturas auditivas, permite que as informações de intensidade e frequencia cheguem ao sistema nervoso central. A frequencia e nível dos sinais neurais no sistema auditivo central podem ser captadas por eletrodos de superficie - ABR : Acoustic Brainstem Response. Presentation name | 6/2/2014 | page 33 Mecanismos auditivos centrais A via auditiva primária é curta, (3 ou 4 núcleos), rápida (fibras grossas e mielinizadas) e termina no córtex auditivo primário. Esta via leva a informação codificada pela cóclea e cada núcleo efetua um trabalho específico de decodificação e interpretação que seguidamente transmite aos núcleos superiores. No homem, o córtex auditivo (3) localiza-se na parte póstero- superior do lobo temporal (2), no interior do sulco lateral (1) Presentation name | 6/2/2014 | page 34 Caminho auditivo – Vias centrais Presentation name | 6/2/2014 | page 35 Mecanismos auditivos centrais O córtex auditivo primário é o fim da via auditiva, onde a mensagem auditiva chega já largamente descodificada pelos núcleos inferiores, sendo aqui reconhecida, memorizada e possivelmente integrada numa resposta motora. O quarto centro integrador é o corpo geniculado medial localizado no tálamo. Neste centro realiza-se importante trabalho de integração: preparação da resposta motora (por exemplo vocal O terceiro centro integrador é o colículo inferior, localizado no mesencéfalo. O colículo inferior e o complexo olivar desempenham papel fundamental na localização do som O segundo centro integrador é o complexo olivar superior, também localizado no bolbo raquidiano: a maioria das fibras auditivas fazem sinapse a este nível após cruzarem a linha média. O primeiro centro integrador da via auditiva primária.Responsável pela decodificação da mensagem: duração, intensidade e frequência. Presentation name | 6/2/2014 | page 36 Noções de Física Acústica A área da Física que estuda o som é chamada de Acústica. Para entende-la melhor precisamos relembrar alguns conceitos: • Onda: É a variação periódica de uma grandeza física. Uma onda é composta por: • Crista: Pontos de maior intensidade, o topo da onda. Vale: Pontos de menor intensidade da onda. Presentation name | 6/2/2014 | page 37 Natureza do Som Presentation name | 6/2/2014 | page 38 Noções de Física Acústica Nível Médio: Pontos entre o as Cristas e os Vales. • A distância entre a crista ou o vale e o nível médio é chamada amplitude (y). • Já a distância entre duas cristas consecutivas ou dois vales consecutivos é chamada de comprimento de onda (λ). λ – Comprimento y - Amplitude Presentation name | 6/2/2014 | page 39 Noções de Física Acústica • O tempo que uma oscilação leva para se repetir é chamado período (T), medido em segundos(s). A frequência (f) significa quantas vezes uma oscilação se repete por unidade de tempo, medida em Hertz (Hz). Dessa forma: f = 1/t Presentation name | 6/2/2014 | page 40 Noções de Física Acústica • O Som é uma onda mecânica que possui a intensidade e frequência necessárias para ser percebida pelo ser humano. Entendemos como onda mecânica uma onda que precisa de meios materiais, como o ar ou o solo, para se propagar. As frequências audíveis pelo ouvido humano ficam entre 16 Hz e 20000Hz (20kHz). Dentro desta faixa a encontram-se a voz humana, instrumentos, musicais, alto-falantes, etc. • Abaixo de 16Hz temos os infra-sons, produzidos por vibrações da água em grandes reservatórios, batidas do coração, etc. • Acima de 20kHz estão os ultra-sons emitidos por alguns animais e insetos (morcegos, grilos, gafanhotos...),aparelhos médicos e industriais. Presentation name | 6/2/2014 | page 41 Noções de Física Acústica Os dispositivos que produzem ondas sonoras são chamados de fontes sonoras. Entre os que mais se destacam estão aqueles compostos por: • Cordas vibrantes como violão o piano, as cordas vocais etc. • Tubos sonoros como órgão flauta, clarineta. • Membranas e placas vibrantes tal como o tambor • Hastes vibrantes como o diapasão, triangulo, etc. • Podemos caracterizar os sons a partir de sua intensidade, altura ou timbre Presentation name | 6/2/2014 | page 42 Noções de Física Acústica • A intensidade está ligada à quantidade de energia transportada pelo som. Desta forma, conforme a intensidade do som dizemos que ele é mais forte (a onda possui maior amplitude) ou mais fraca (a onda possui menor amplitude). Presentation name | 6/2/2014 | page 43 Noções de Física Acústica • A altura está relacionada com a freqüência do som. Assim distinguimos os sons mais altos como os de maior frequência (mais agudos) e os mais baixos como os de menor frequência (mais graves). As notas musicais buscam agrupar diferentes freqüências sonoras produzidas por um instrumento. Presentation name | 6/2/2014 | page 44 Noções de Física Acústica • O timbre corresponde ao conjunto de ondas sonoras que formam um som. O timbre permite diferenciar diferentes fontes sonoras, por exemplo é fácil perceber que o som de uma guitarra e de uma flauta são completamente diferentes. Presentation name | 6/2/2014 | page 45 Noções de Física Acústica • A velocidade do som no ar é de 340 m/s. A fórmula que relaciona velocidade, amplitude e frequência sonora é: V=λ.f Presentation name | 6/2/2014 | page 46 Mais comum do que se imagina... Mais de 500 milhões de pessoas no mundo tem algum grau de perda auditiva!! A perda auditiva pode ser total ou parcial. Fazendo com que você perceba os sons que seriam assim... Dessa... Ou dessa maneira Presentation name | 6/2/2014 | page 47 Sinais e sintomas Os sons do dia-a-dia fazem parte de nossas experiências. Dificuldades como: • Se comunicar com os familiares • Em reuniões de trabalho • Ouvir durante as atividades de lazer, como assistir TV, ouvir a música predileta, conversar com os amigos. • Ao telefone Levam os indivíduos afetados por uma perda auditiva a desenvolverem “estratégias” como: - Pedir aos outros que repitam as falas. - Virar a cabeça de lado direcionando-a para os sons ou para quem está falando. - Elevar o volume da TV, rádio ou equipamento de som. - Evitar reuniões sociais. - Fingir entender a mensagem recebida. Presentation name | 6/2/2014 | page 48 Impacto da perda auditiva • A perda auditiva pode ter um impacto significante na vida de uma pessoa. Ela pode afetar sua habilidade de aprender e obter uma educação, renda, fazer amigos, comunicar com a família e, de um modo geral, socializar. A perda auditiva pode afetar qualquer idade e qualquer tipo de pessoa. Se deixada sem tratamento, pode levar a isolamento social e problemas emocionais, como frustração, depressão e paranóia Presentation name | 6/2/2014 | page 49 O que fazer em caso suspeita de perda? • Consulte um médico otorrinolaringologista. • Ele solicitará alguns exames, entre eles a audiometria. Presentation name | 6/2/2014 | page 50 Audiometria Tonal Audiometria de tom puro é comumente conhecida como ‘’teste de audição”. È considerado um teste importante, pois com ele podemos testar o sistema auditivo periférico como um todo. Presentation name | 6/2/2014 | page 51 Audiometria Tonal Convencional • Paciente instruído a responder erguendo a mão ou pressionando um botão, sempre que perceber a presença de um som (tom puro), independentemente de sua intensidade. • Esse processo se inicia com um som que é gerado, recebido pela orelha externa, direcionado a membrana timpânica, passado a orelha média e convertido em um impulso elétrico na orelha interna. Ele é finalmente passado através do nervo auditivo para o córtex auditivo onde o som é processado. Uma mensagem é enviada à mão do paciente para responder ao som. Isso testa ‘todo o sistema’. Presentation name | 6/2/2014 | page 52 Audiometria Tonal Convencional • Avaliação via aérea: realizada através de fones supra-aurais (TDH39) ou fones de inserção (Eartone3A) – grau e configuração • Avaliação via óssea: realizada por meio de um vibrador ósseo (B-71) - tipo de perda Presentation name | 6/2/2014 | page 53 Audiometria Tonal Convencional • Avaliação de frequências específicas (Hz) separadas por oitavas, sendo testadas de 250 a 8000 Hz. • Método de Hughson-Westlake • Limiares são plotados no audiograma segundo símbolos padronizados: Presentation name | 6/2/2014 | page 54 Logoaudiometria • Técnica na qual amostras padronizadas de linguagem oral são apresentadas por meio de um sistema calibrado para medir algum aspecto da capacidade auditiva, estabelecendo-se porcentagem de palavras entendidas corretamente em função da intensidade, para que sejam medidas e expressas em dB relativos (NA) Carhart (1951) Presentation name | 6/2/2014 | page 55 Logoaudiometria • Limiar de Reconhecimento de Fala (LRF) • Também conhecido como SRT,em português envolve palavras de três ou quatro sílabas apresentadas ao paciente. Este é orientado a repetir o que ele ouve conforme as palavras são apresentadas em níveis de intensidade sucessivamente mais baixos. O nível mais baixo no qual o paciente repete corretamente 50% das palavras é o LRF. Medido em decibels nível de audição (dBNA). • O LRF deve estar no máximo 10dB acima da média de tom puro para os limiares de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz. Trissílabos Polissílabos Boneca Jabuticaba Menina Professora Escola Camiseta Pipoca Bicicleta Casaco Elefante Morango Televisão Presentation name | 6/2/2014 | page 56 Logoaudiometria • Limiar de Detecção de Fala (LDF) • Também conhecido como LDV, é semelhante ao LRF, mas, enquanto no LRF o paciente repete o que ele ouviu, no LDF o paciente aperta um botão de resposta ou ergue sua mão para indicar que escutou a voz. Este teste é útil para pacientes que não conseguem responder, por exemplo, por causa de deficiências de fala. • Corresponde ao melhor limiar obtido no audiograma e o som apresentado geralmente é a sílaba “pa” de forma ascendente. Presentation name | 6/2/2014 | page 57 Logoaudiometria • Também conhecido como Índice de percentual de reconhecimento de Fala (IPRF), envolve palavras monossílabas, ou dissílabas, sendo apresentadas ao paciente a um nível de audição confortável. O paciente repete o que ouve e a porcentagem de respostas corretas é determinada. • As listas de palavras para esse exame são particularmente avaliadas para que a porcentagem correta indique a porcentagem de conversação que o paciente pode entender naquele nível de intensidade em seu cotidiano. • Ao realizar esse teste, o paciente não deve ver os lábios do examinador. Presentation name | 6/2/2014 | page 58 Impedanciometria • Composta basicamente por dois procedimentos: • Timpanometria • Pesquisa do limiar do reflexo acústico • Inspeção visual do meato acústico externo: • Verificar integridade da membrana timpânica • Verificar presença de cerume • Verificar tamanho do meato acústico para seleção do adaptador adequado • Casos de alterações, encaminhar ao ORL Presentation name | 6/2/2014 | page 59 Impedanciometria • Timpanometria • Aplicação de um som de 226 Hz a 85 dBNPS (ou 1000 Hz a 75 dBNPS) e variação de pressão que modifica a rigidez do sistema timpano-ossicular. • Variação de pressão modifica a absorção de som pelo sistema e o som remanescente no meato varia em função dessa pressurização/despressurização. • Sistema converte a variação de pressão sonora em impedância. Presentation name | 6/2/2014 | page 60 Impedanciometria • Timpanometria • 4 parâmetros • Volume equivalente do canal: 0,65 a 1,75 cc³ em adultos e 0,3 a 1 cc³ em crianças • Compliância estática: Indica como a membrana timpânica se movimenta. Indicativo de flacidez ou rigidez. Variação de 0,30 a 1,60 cc³ em adultos • Pressão de Orelha Média: Indica a pressão na orelha média.Muita pressão positiva ou negativa pode ser uma indicação de patologia na orelha média ou disfunção da tuba auditiva.Variação normal de -100 a +100 daPa (deca Pascals) para crianças e adultos • Gradiente: É uma medição do volume do meato acústico em relação à pressão da orelha média. É limitada na sua utilidade clínica porque nem sempre é possível calcular o gradiente em indivíduos com otite média. Em adultos, o gradiente varia de 63 a 192daPa. Em crianças isso varia de 80 a 200daPa. Presentation name | 6/2/2014 | page 61 Impedanciometria • Timpanometria • Curva do tipo A – Função de orelha média normal • Curva do tipo B – Ausência de pico de admitância • Curva do tipo C – Pico de admitância deslocado (negativo) • Curva do tipo Ad – Sistema de orelha média altamente complacente • Curva do tipo Ar – Baixa admitância. Rigidez no sistema • Curva do tipo D – Curva com duplo pico Presentation name | 6/2/2014 | page 62 Impedanciometria • Pesquisa do Limiar do Reflexo Acústico • Parte da função do músculo estapédio é contrair e limitar a vibração do estribo em resposta a sons altos. Isso significa que quando há um som alto na orelha esquerda, o músculo estapédio deve contrair em ambas as orelhas • Avaliação da contração ipsi e contralateral nas frequências de 500, 1000, 2000, 4000 Hz e WN • Respostas de reflexo aproximadamente 70 dBNS. Isso significa que para adultos com audição normal, o reflexo acústico deve ocorrer a uma intensidade de 90 dB ou menos nas frequências testadas. Presentation name | 6/2/2014 | page 63 Impedanciometria • Quando o reflexo acústico está presente em níveis acima de 90 dB NS, eles são considerados ‘aumentados’. Isso pode ocorrer quando existe uma perda auditiva neurossensorial. • Quando existe uma perda auditiva condutiva, o reflexo acústico é ausente. Nestes casos, é difícil alcançar níveis de teste de 70 dB por causa das limitações de saída dos equipamentos. • Ipsilateral versus contralateral • Se o reflexo acústico estiver presente em um, ambos, ou nenhum dos lados, também pode ter valor diagnóstico. Por exemplo, se houver um neurinoma acústico em um dos lados e os reflexos acústicos forem medidos do lado com o tumor, os mesmos podem estar ausentes no lado mensurado, mas presentes no lado contralateral. Presentation name | 6/2/2014 | page 64 Audiometria em Altas Freqüências • Avaliação de frequências entre 9 e 20 kHz • Necessidade de um audiometro com tal capacidade, transdutores (HDA200) com abafador e calibração específica • Avaliação segundo método de Hughson-Westlake • Normalidade estabelecida por Carvallo (2002) Presentation name | 6/2/2014 | page 65 Audiometria em Altas Freqüências • Aplicações Clínicas: • Detecção rotineira de perda auditiva relacionada à idade: A presbicusia, normalmente começa nas altas freqüências, monitorar os limiares de alta freqüência poderá indicar se a perda auditiva neurossensorial está se desenvolvendo mesmo se o paciente não estiver ciente disso. • Prevenção e detecção da perda auditiva induzida por ruído (PAIR): A PAIR começa nas altas freqüências, por essa razão a audiometria em altas frequências também é recomendada para programas de conservação auditiva. Presentation name | 6/2/2014 | page 66 Audiometria em Altas Frequências • Ototoxicidade: • Algumas vezes, é necessário que os pacientes usem drogas ototóxicas. Isso geralmente acontece em casos como a quimioterapia onde salvar a vida do paciente é uma prioridade maior do que a preservação auditiva do paciente. Nesses casos, é normal fazer um exame de audição inicial antes de iniciar a administração de drogas ototóxicas. Durante essa administração, a acuidade auditiva do paciente é monitorada em relação à linha de partida para que as mudanças sejam identificadas e o tratamento seja dado assim que necessário. Drogas ototóxicas são normalmente usadas apenas quando uma versão não-ototóxica não está disponível. Presentation name | 6/2/2014 | page 67 Emissões Otoacústicas Emissões otoacústicas (EOAs) são um tipo de potencial evocado. Foram apresentadas no campo da audiologia por David Kemp em 1978. Naquela época, a comunidade de audiologia rejeitou suas utilidades clínicas. No entanto, desde então as EOAs provaram ser um exame muito útil da função coclear, principalmente para triagens auditivas de recém-nascidos. Presentation name | 6/2/2014 | page 68 O que são EOAs? • A cóclea contém células ciliadas externas (CCEs) e células ciliadas internas (CCIs). • Quando as CCEs se movem elas produzem um ruído. Este ruído é conhecido como EOAs. • Uma vez que as EOAs viajam pelo ouvido médio, elas podem ser medidas através da inserção de uma sonda no canal auditivo. • As pessoas com audição normal produzem EOAs, porém pessoas com uma perda auditiva de 30dB ou mais geralmente não o fazem. • Equipamentos especiais de diagnóstico são necessários para gravar as EOAs. Este exame pode ser realizado com um audiômetro. Dependendo do tipo de EOAs a serem gravadas, o estímulo não soará como um tom puro, porém mais como um ruído estático com um tom ocasional no fundo. Presentation name | 6/2/2014 | page 69 Teste As EOAs não são um substituto para a audiometria tonal, uma vez que elas somente testam a função coclear e não todo o sistema auditivo periférico. No entanto, elas podem ser úteis para pacientes que não podem (ou não irão) realizar a audiometria tonal. Isto inclui pacientes muito jovens, pacientes com problemas mentais e pacientes com problemas graves de habilidade. Presentation name | 6/2/2014 | page 70 Fatores que afetam as EOAs Idade • As EOAs são especialmente robustas em crianças com função coclear normal. Isto pode ser porque o sistema nervoso eferente, que é inibitório, não está totalmente desenvolvido em crianças. Patologia do ouvido externo ou médio • Depósitos de cera no canal auditivo podem impedir uma medição eficiente das EOAs. Além disso, problemas no ouvido médio podem diminuir a propagação do som que sai do ouvido em 15dB. Células ciliadas externas • Inflamação, ototoxidade, trauma e trauma acústico podem afetar as células ciliadas externas (CCEs) e causar impacto sobre as EOAs. • Fornecimento de sangue reduzido • Um fornecimento de sangue reduzido afeta o movimento das CCEs e causam impacto sobre as EOAs. Presentation name | 6/2/2014 | page 71 Tipos de exames de EOAs EOAs evocadas transientes • São captadas através de um clique. • Uma sonda posicionada no canal auditivo emite uma série de cliques e contém um microfone que grava a resposta das células ciliadas. • A vantagem disto é que os cliques tem energia distribuída em uma série de freqüências, a maioria 1000-4000Hz que são freqüências importantes para a fala. • Na medida que há uma distribuição de energia, as EOAETs são menos suscetíveis a fluir no ouvido médio. No entanto, a desvantagem de um estímulo de cliques é que ele não oferece informações específicas de freqüências. Presentation name | 6/2/2014 | page 72 O sinal evocado transiente (TE) está bem acima do nível mínimo de ruído. Esta é uma indicação da função coclear normal. É muito mais difícil ver o sinal ET acima do nível mínimo de ruído. A EOAETs seriam considerada ausentes. Presentation name | 6/2/2014 | page 73 Tipos de exames de EOAs EOAs produto de distorção • As EOAs produto de distorção (DPOAEs) são extraídas por dois tons puros contínuos. • Na medida que o estímulo envolve o uso de tons, este exame pode ser feito a freqüências específicas (semelhante a audiometria tonal) fornecendo informações mais específicas sobre diferentes partes da cóclea. • Uma sonda com três aberturas é inserida no canal auditivo. Duas aberturas permitem que os tons puros entrem no canal auditivo e uma abertura com um microfone mede a resposta que vem do ouvido. Presentation name | 6/2/2014 | page 74 EOAs espontâneas • As EOAs espontâneas (SOAEs) ocorrem por si só. • Elas não são ‘evocadas’ uma vez que estímulo não é necessário. • A presença de EOASs é uma indicação de que há células ciliadas desempenhando a função na cóclea. • No entanto, uma vez que elas só estão presente em aproximadamente 50% das pessoas, a ausência das EOASs não é uma informação particularmente útil. Presentation name | 6/2/2014 | page 75 Exame de EOAs Em que situações as emissões são úteis: • Suspeita de perda auditiva retrococlear • Perda auditiva repentina idiopática • Perda auditiva sensorineural flutuante • Suspeita da doença de Ménierè ou deficiências auto-imunes • Pré ou pós operatório para pacientes com tumores do sistema nervoso VIII (abordagem cirúrgica de conservação auditiva) • Suspeita de pseudohipoacusia • Status de monitoramento coclear para tratamento ototóxico • Candidatos a implante coclear • Bebês e crianças com medidas de imitância normal/quase normal • Pessoas difíceis de se examinar • Triagem auditiva em recém-nascidos • Exposição a ruídos/música • Avaliação de tinido e hiperacusia • Deficiências no processamento auditivo • Triagem e conservação auditiva industrial Presentation name | 6/2/2014 | page 76 PEATE O potencial evocado auditivo de tronco encefálico é também conhecido como BERA. Ela é um sinal elétrico evocado pelo tronco cerebral em resposta ao estímulo sonoro seja pela condução aérea ou óssea. Presentation name | 6/2/2014 | page 77 PEATE • O PEATE examina a ‘sincronia neural’ através do exame do caminho auditivo e a função do tronco cerebral relacionada na parte inferior do sistema auditivo. • É um exame seguro e indolor. • O PEATE no campo da audiologia é tipicamente usado para estimar a sensibilidade auditiva em pacientes, como recém-nascidos, que não são capazes de ou não irão responder ao exame auditivo convencional. • No entanto, não é na realidade um ‘exame auditivo' ou um substituto de longo prazo para o exame auditivo convencional. • Equipamentos para o exame de RAETC incluem fones de ouvido (preferivelmente de inserção), eletrodos de superfície e um computador que pode calcular a média das respostas gravadas. De forma ideal, o paciente deve estar relaxado e em repouso Os com os olhos fechados. Crianças devem estar bem alimentadas e confortáveis. Adultos que são particularmente ansiosos podem receber uma leve dose de sedativo. • Equipamentos para o exame de RAETC incluem fones de ouvido (preferivelmente de inserção), eletrodos de superfície e um computador que pode calcular a média das respostas gravadas. De forma ideal, o paciente deve estar relaxado e em repouso Os com os olhos fechados. Crianças devem estar bem alimentadas e confortáveis. Adultos que são particularmente ansiosos podem receber uma leve dose de sedativo. Presentation name | 6/2/2014 | page 78 Interpretação • A interpretação do PEATE tem por base os dados obtidos através de um computador. • O computador calcula a média dos dados a partir dos eletrodos fixados ao paciente e os estímulos são sons produzidos seja por condução aérea ou óssea. • Para a maioria dos PEATEs, a interpretação dos resultados do exame é comparada a indivíduos com audição normal, crianças e adultos. Cliques • Estímulo amplo. • Uma vez que o estímulo tem uma ampla variedade de freqüência, normalmente de 1000 Hz a 4000 Hz, uma sincronia mais neural existe e a resposta do PEATE é maior e assim mais fácil de se gravar. • Tem um tempo inicial rápido e uma duração curta. O clique determina se a audição está presente e fornece uma estimativa bruta da sensibilidade auditiva. No entanto, informações específicas de freqüência não podem ser interpretadas. Presentation name | 6/2/2014 | page 79 Tone bursts • Tone bursts são uma forma de estímulos estreitos que tem uma variação de freqüência estreita centralizada em torno de um oitavo. • As freqüências típicas que são examinadas são 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz, e 4000Hz. Estimativas específicas de freqüência podem ser feitas e então a estimativa específica de freqüência da sensibilidade auditiva pode ser interpretada. • No entanto, os estímulos ‘tone burst’ aumentam os tempos de exame. Presentation name | 6/2/2014 | page 80 Resposta Auditiva do Estado Estável • São de tom puro que são específicos de freqüência e são apresentados em um estado estável. • Os estímulos ocorrem em uma série de repetições e podem ser modulados em termos de freqüência e intensidade. • As RAEEs examinam mais de uma freqüência de uma vez e estimam limites auditivos específicos de freqüência. • Diferente dos estímulos de clique ou ‘tone burst’, perdas auditivas profundas em crianças podem ser interpretadas. • No entanto, o movimento de qualquer tipo de um paciente pode provavelmente produzir resultados inválidos do exame e/ou uma sobrestimativa dos limites auditivos reais. Presentation name | 6/2/2014 | page 81 PEATE como triagem e exame diagnóstico • Perda auditiva ou surdez em crianças podem ser descobertas • Estimativas de sensibilidade auditiva em adultos podem ser fornecidas • Diversos métodos para apresentar o estímulo sonoro podem ser usados • Muitas maneiras diferentes de conduzir o exame tem suas vantagens e desvantagens • Uma série de testes pode ser adequada em alguns casos Presentation name | 6/2/2014 | page 82 Equipamento • Os equipamentos para o exame de PEATE incluem: - Fones de ouvido (preferivelmente de inserção), - Eletrodos de superfície e um computador que pode calcular a média das respostas gravadas. • De forma ideal, o paciente deve estar relaxado e em repouso com os olhos fechados. Crianças devem estar bem alimentadas e confortáveis. Adultos que são particularmente ansiosos podem receber uma leve dose de sedativo. • O posicionamento de eletrodos de superfície pode variar dependendo do tipo de exame. • Para a maioria dos exames, a impedância elétrica precisa ser baixa uma vez que os eletrodos precisam ser seguramente fixados. Os fabricantes de equipamentos para RAETC fornecem as recomendações quanto a medição da impedância. • A interpretação de exames de RAETC tem por base os dados obtidos através de um computador. O computador calcula a média dos dados a partir dos eletrodos fixados ao paciente. Os estímulos são um som produzido seja por condução aérea ou óssea. Presentation name | 6/2/2014 | page 83 Interpretação: • Para a maioria dos PEATE, a interpretação dos resultados do exame é comparada com dados normativos, ou seja, indivíduos, crianças e adultos, com audição normal. Quando os resultados dos exames são comparados com dados normativos, os parâmetros do protocolo do exame devem ser compatíveis com os parâmetros do exame dos dados normativos. Algumas clínicas decidem obter dados normativos especificamente clínicos através da obtenção de resultados de exames de indivíduos com audição normal utilizando seus protocolos de exame especificamente clínico. • A interpretação dos exames de PEATE pode variar dependendo do tipo de estímulo. A presença de uma perda auditiva pode ser estimada bem como o tipo de perda auditiva e o nível de gravidade. Presentation name | 6/2/2014 | page 84 Tipos e Causas de perda auditiva Perda auditiva neurossensorial Esta é a perda auditiva mais comum. É um indicador de problemas no ouvido interno.Podem ser causadas por: • Exposição a ruídos intensos (máquinas, trânsito, volumes elevados da TV/ Música.... Sons acima de 80 dB e o tempo de exposição podem levar a perda! A cada 5 dB de aumento de intensidade sonora reduzimos em até 50% o tempo de exposição ao ruído Presentation name | 6/2/2014 | page 85 Tipos e Causas de perda auditiva Perda auditiva neurossensorial Esta é a perda auditiva mais comum. É um indicador de problemas no ouvido interno.Podem ser causadas por: • Disposição genética • Infecções virais que afetam a orelha interna • Medicamentos ototóxicos • Traumas • Idade (após aos 40 já reduzimos a acuidade auditiva) Os efeitos são quase sempre os mesmos: dificuldade em separar fala do ruído, sons de alta freqüência (ex: como pássaros cantando) e a solicitação de repetições sobre o que foi dito quase sempre é necessária. • A perda auditiva neurossensorial é permanente e não pode ser corrigida por medicamentos, porém aparelhos auditivos na maioria das vezes ajudam bastante. Presentation name | 6/2/2014 | page 86 Tipos e Causas de perda auditiva Perda auditiva condutiva • A perda auditiva resultante de um problema localizado no ouvido externo ou no ouvido médio é chamada de perda auditiva condutiva. É causada por algum bloqueio que impede a passagem correta do som até o ouvido interno. • Secreção na orelha média • Infecções na orelha média • Calcificações na orelha média • Disfunção na tuba auditiva • Rolha de cera As perdas auditivas condutivas não são necessariamente permanentes, sendo reversíveis por meio de medicamentos e cirurgias. Presentation name | 6/2/2014 | page 87 Tipos e causas de perdas auditivas Perdas auditivas mistas Ocorre quando há problemas tanto no ouvido externo/médio quanto no ouvido interno. Esta condição é chamada de perda auditiva mista. Presentation name | 6/2/2014 | page 88 Tipos e Causas da perda auditiva Presentation name | 6/2/2014 | page 89 Entenda mais sobre a perda auditiva Sua audição é medida em decibéis (dB) para ser comparada a audição "normal". Esta escala é usada para avaliar se existe uma perda auditiva e o grau correspondente. Durante o teste o fonoaudiólogo irá avaliar sua audição, apresentando os resultados em um audiograma . Baixas Altas Audição Normal Perda Leve Perda Moderada Perda Moderadamente severa Perda Severa PerdaProfunda Presentation name | 6/2/2014 | page 90 O audiograma O audiograma é uma representação visual de sua audição. Durante o exame auditivo, o fonoaudiólogo marcará suas respostas em um audiograma. Este é um audiograma típico de uma pessoa com perda auditiva relacionada à idade (presbiacusia). Há uma redução na habilidade em ouvir sons de alta frequência como s, t, c, p, t, resultando num diálogo incompleto. Significa ouvir algo, mas sem saber exatamente o quê. Presentation name | 6/2/2014 | page 91 Configurações de Perda Auditiva • Perda descendente leve é uma piora gradual dos limites com relação a freqüências mais altas. • Perda Plana quando os limites variam de 5 a 10dB entre si em todas as freqüências. Presentation name | 6/2/2014 | page 92 Configurações de Perda Auditiva Perda em U significa que os limites são melhores em baixas e altas freqüências, se comparados a freqüências médias. • Curva de canto ocorre quando há uma perda severa a profunda nas baixas freqüências sem resposta em outras freqüências. Presentation name | 6/2/2014 | page 93 Configurações de Perda Auditiva • Perda em rampa de esqui é uma queda brusca nos limites no sentido das freqüências mais altas. • Há perda ascendente quando os limites são piores nas freqüências baixas e melhoram nas freqüências altas Presentation name | 6/2/2014 | page 94 Configurações de Perda Auditiva • Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), é uma perda de inclinação para baixo cerca de 4000Hz, melhorando depois em freqüências mais altas. Presentation name | 6/2/2014 | page 95 Termos da Hipoacusia • Unilateral x bilateral • Simétrica x assimétrica • Flutuante x estável • Congênita ou adquirida Presentation name | 6/2/2014 | page 96 Hipoacusia Bilateral • Mais comum • Prejuízo auditivo em ambas orelhas • Resulta de diversos problemas: - Presbiacusia - PAIR - Uso de drogas ototóxicas. - Síndromes Presentation name | 6/2/2014 | page 97 Hipoacusia Unilateral Prejuízo em apenas uma orelha Causas da perda unilateral: • Causas familiares (genética ou hereditária) • Anormalidades OE, OM, OI • Infecções virais • Fraturas do osso temporal • Traumas cerebrais • Tumores (Neurinoma do acústico) Presentation name | 6/2/2014 | page 98 Simétrica x Assimétrica • Termo utilizado de acordo com a configuração e grau da perda auditiva entre as orelhas Presentation name | 6/2/2014 | page 99 Flutuante x Estável A perda de audição melhora ou piora com o tempo (flutuante) ou se mantém igual (estável). Ex: Flutuante (Doença de Ménière) Rev CEFAC 2003;5:175-179. Doença de Ménière: Relato de Caso Presentation name | 6/2/2014 | page 100 Congênita ou adquirida A perda auditiva está presente desde o nascimento (congênita) ou de aparição tardia (adquirida) Ex: Rubéola, Citomegalovirus Presentation name | 6/2/2014 | page 101 Sintomas que podem (ou não) acompanhar a perda auditiva • Zumbido O Zumbido é a percepção de um som. Ele deve ser audível para a pessoa e ocorrer de maneira involuntária. O que significa que ele não é produzido intencionalmente. Por fim, ele tem origem na cabeça. (McFadden 1982) Presentation name | 6/2/2014 | page 102 O que é o zumbido? • O Zumbido é produzido centralmente • Há influências do sistema periférico (p.ex.: danos na cóclea) • A exatidão dos mecanismos ainda são debatidos • É comum chamá-lo de “barulho/chiado nos ouvidos”. Ele pode ser: • Pulsátil/Contínuo; • Possuir variação de intensidade; • Ser semelhante a um: Chiado/Campainha/Clique/Apito/Vozes/Zunido Presentation name | 6/2/2014 | page 103 Exemplos de tipos de zumbido Zumbido pulsátil ”Uma arma” Ruído branco Presentation name | 6/2/2014 | page 104 Qual a causa do zumbido? Não existe uma causa comprovada para o zumbido, mas existem modelos que foram estudados mais a fundo. Aproximadamente 80-85% das pessoas com zumbido possuem uma perda auditiva! As influências psicológicas podem desempenhar um papel importante na percepção do zumbido. Necessidade de aconselhamento!!! Presentation name | 6/2/2014 | page 105 Qual a causa do zumbido? A teoria mais amplamente aceita, é que quando o zumbido está associado a uma perda auditiva, há um dano na célula ciliada da cóclea. Esse é o chamado Modelo Neurofisiológico. CCE & CCI: • CCE -‘ajustadores de ganho’ dos sons de baixa intensidade de entrada; ainda proporcionam propriedades inibitórias para as células ciliadas internas (CCI) • CCI – principal responsável por enviar sinais de entrada, por meio do tronco encefálico, para o cérebro, a fim de ser processado no córtex auditivo Presentation name | 6/2/2014 | page 106 Qual a causa do zumbido? Outras possíveis causas do zumbido: • Otosclerose • Perfuração de MT • Rolha de cera (cerúmen) • Disfunção de ATM (articulação têmporo mandibular) • Mioclonia Palatal • Problemas musculares – zumbido semelhante a um clique • Tumores vascular – oclusão da veia jugular, pode causar zumbido pulsátil • Uso de medicamentos, como: • Aspirina (reversível com a diminuição da dosagem) • Quimioterapia com cisplatina • Vicodin Presentation name | 6/2/2014 | page 107 Qual a causa do zumbido? Componentes psicológicos Modelo Neurofisiológico - Percepção & Reação a Tinnitus Retraining Therapy (TRT) • Como as pessoas experenciam o zumbido, elas podem ou não dar muita atenção, ou prioridade para a ele. • Quando “ignorado” ele se mistura aos sons do ambiente e, muitas vezes, torna-se imperceptível, ou transitório. • Quando é dada muita “prioridade”, ele pode se tornar um ponto focal, acarretando sentimentos negativos, como ansiedade e estresse, que resultam em outros problemas como insônia e problemas psicológicos. É estabelecido então um ‘Ciclo Vicioso’ , que necessita ser rompido! Presentation name | 6/2/2014 | page 108 Como identificar e caracterizar o zumbido? • Exames audiológicos: • Audiometria (tonal, vocal e altas frequências), PEATE, EOA, Acufenometria, etc. • Questionários e Escalas • Auxiliam a entender melhor a severidade do zumbido. • Podem ser utilizados como uma medida pré e pós tratamento, para identificar as mudanças na percepção do zumbido. • Normalmente a sensibilidade, escores e escalas os diferencia. • Consultas • Normalmente requerem mais tempo que uma consulta de adaptação de aasi. • Auxilia a coletar o histórico e possíveis causas primárias do zumbido, ajudando a entender melhor a severidade do zumbido e como ele afeta a vida dessa pessoa. Presentation name | 6/2/2014 | page 109 Instrumentos Questionário TRQ QuestionárioTHI Escala EVA Presentation name | 6/2/2014 | page 110 Protocolo: Presentation name | 6/2/2014 | page 111 Possibilidades de Gerenciamento/Tratamento do Zumbido • Terapia Sonora • Tinnitus Re-training Therapy (TRT) Terapia de Habituação ao Zumbido • Progressive Tinnitus Management (PTM) Terapia de Gerenciamento Progressivo do Zumbido • Abordagens e Equipe multidisciplinar • Tratamentos combinados Presentation name | 6/2/2014 | page 112 Terapia Sonora Utiliza sons externos para promover o alívio do zumbido. • Para aumentar os sons externos do ambiente e diminuir a percepção do zumbido. • Tem o objetivo de diminuir o contraste do zumbido em relação ao ambiente; habituar o zumbido em relação ao ruído (quando o ruído é retirado, há habituação ao zumbido) A percepção da intensidade luminosa de uma vela diminui, em relação a uma mesa de jantar agitada, porém, se ocorre o oposto, se ela está num ambiente escuro, há o aumento de sua percepção. Presentation name | 6/2/2014 | page 113 Terapia Sonora Exemplos de recursos utilizados na Terapia Sonora: • Aparelhos auditivos • Geradores de Som (unidades combinadas; AASI + Gerador.Ex: Verso TS™, Live TS™) • Mascaradores de Zumbido • Table top sound generators (Gerador de som ambiental) • Sound Pillows (Travesseiros sonoros) • Sons do dia a dia (p.ex. TV, rádio, i-pod, etc.) * White noise/Ruído Branco são os ruídos mais amplamente utilizados Presentation name | 6/2/2014 | page 114 Tinnitus Retraining Therapy(TRT) Pawell & Margaret Jastreboff A TRT é uma terapia de habituação ao zumbido, que segue alguns princípios: • Sons externos não devem provocar reações negativas; • É importante manter as características de percepção do zumbido; • Os sons não devem interferir em outros sinais importante, nem mascarar o zumbido. Zumbido e tensão “O ciclo vicioso” Início do zumbido Seu zumbido parece pior Você começa a ficar tenso e preocupado Seu sistema auditivo começa a atender ao zumbido Presentation name | 6/2/2014 | page 115 Tinnitus Retraining Therapy(TRT) Pawell & Margaret Jastreboff Para melhores resultados, o aconselhamento e a terapia sonora devem ser administradas de maneira combinada. Objetivo: ter sob controle as reações da pessoa relacionadas ao zumbido. Quebrando o “ciclo vicioso” Início do zumbido Você tem controle sobre o zumbido Você começa a ficar tenso e preocupado Seu sistema auditivo começa a atender seletivamente ao zumbido Presentation name | 6/2/2014 | page 116 Progressive Tinnitus Management (PTM) Jim Henry PTM é uma abordagem centrada no paciente, gerenciamento progressivo do zumbido. para o • Os pacientes são instruídos a reconhecer a situação em que o zumbido é mais incômodo e construir um plano sonoro para gerenciar essa situação. • Os pacientes têm um papel ativo na identificação de problemas, contribuindo para o melhor gerenciamento das preocupações. Eles trazem muitas informações a respeito de quaisquer mudanças de estilo de vida, indicando quais são os melhores sons para ajudá-los a aliviar o zumbido. Presentation name | 6/2/2014 | page 117 Abordagens e Equipe Multidisciplinar Diversos profissionais e diferentes condutas podem contribuir para o processo de tratamento, tais como: • Dieta – Nutricionista • Exercícios – Fisioteapeuta • Técnicas de relaxamento/massagens • Técnicas de respiração • Práticas gerais de boa saúde – os pacientes podem possuir um zumbido severo, apresentando muita ansiedade e estresse A Terapia Sonora pode ser utilizada potencialmente em todas essas abordagens Para algumas pessoas, o uso de placebo pode ainda ter efeitos benéficos. Lembramos que não há cura COMPROVADA ou correções imediatas para o zumbido (isto é: pílulas, ervas, etc.) e que os tratamentos podem ser realizados de forma combinada. Presentation name | 6/2/2014 | page 118 Papel do Fonoaudiólogo • Prover conhecimentos profissionais • Causas • Diferentes soluções • Realizar o aconselhamento apropriado • Expectativas reais • Uso do som • Oferecer terapia sonora • Aparelhos auditivos • Sons de preferência Presentation name | 6/2/2014 | page 119 Prevenção da perda auditiva O que seriam 85 dB? - Som do MP3 (volume ½) - Descarga da privada - - Música suave Toque de um celular O que fazer quando os equipamentos tem uma intensidade não recomendada? ASHA (2006) Presentation name | 6/2/2014 | page 120 Prevenção da perda auditiva - Regra de Fligor Volume do CD Player= 60%- 60 minutos • Regra Fligor (2006) Volume do Ipod = 60%- 120 minutos Brian Fligor-diretor de audiologia do Children´s Hospital de Boston e professor da Harvard Medicine School Presentation name | 6/2/2014 | page 121 Prevenção da perda auditiva • Regra Fligor (2009) Volume do MP3 = 80%- 90 minutos Depende do tipo de fone. Curiosidade: Os fones de inserção podem aumentar a intensidade sonora em até 10 dB já podem causar danos auditivos permanentes em apenas 1 hora de exposição a volumes de 110 a 120 dB, equivalente ao nível de um concerto de rock. Muito importante! Sempre utilizar 2 fones auriculares. A diferença em ouvir apenas com 1 fone pode causar até 4 vezes a mais de risco a perda. Situações de silencio= 50% do volume para ter conforto Ruido= 80% do volume para ter conforto Brian Fligor-diretor de audiologia do Children´s Hospital de Boston e professor da Harvard Medicine School Presentation name | 6/2/2014 | page 122 Prevenção da perda auditiva -Limites sonoros Uma maneira de prevenir a perda auditiva é ficando em ambientes com limites sonoros seguros. • A maioria da população pode suportar ruídos de 90 decibéis por até oito horas sem que haja dano permanente, por exemplo, porém a 100 decibéis o máximo de tempo é somente duas horas. Exemplos de ruídos excessivos • Playstation • Motores de avião • Reprodutores de MP3 • Sirene de ambulância • Ruídos de máquinas industriais • iPods • Concertos musicais • Danceterias • Fliperamas • Esportes como motociclismo • Eventos desportivos como jogos de futebol • Queimas de fogos de artifício Presentation name | 6/2/2014 | page 123 Quando o ruído atinge a audição... A PAIR é caracterizada por acometimento neurossensorial, com entalhe nas frequencias a 3KHz ou 4 KHz, bilateral e progressiva (podendo ter uma piora nas demais frequencias conforme a exposição) Estudos apontam ausência do reflexo acústico nas frequencias de 2Khz a 4 KHz (comprometimento de fibras nervosas secundárias) Alterações podem ser mecânicas ou metabólicas. Prejuízo das células do Órgão de Corti( espira basal da cóclea) Alterações nos estereocílios (amolecimento, colapso, fusão,alongamento) Degeneração de fibra nervosa do órgão de Corti. Sintomas como zumbido, dificuldade de compreender a fala podem fazer parte do quadro Palma, DC. Quando o ruído atinge a audição. Rev. Cefac.Porto Alegre, 1999. SANTOS, U. et al. Ruído: riscos e prevenção. São Paulo, Hucitec, 1996. 157p. Presentation name | 6/2/2014 | page 124 Protegendo a audição das crianças Esteja atento em relação a exposição de ruídos em casa e nos demais ambientes da criança. Faça pausas regulares. Alguns sinais podem indicar comprometimento auditivo, como: • Dificuldades de prestar atenção ou comportamentais • Queda no desempenho escolar • Atrasos ou diferenças na fala e desenvolvimento da linguagem • Solicitações freqüentes por repetição, por exemplo, o uso de ‘o quê?’ ou ‘hã?’ ou ‘desculpe?’ • Resposta inapropriada, atrasada ou a falta de resposta a fala em níveis leve e moderado • Sentar próximo de aparelhos, como televisão ou rádio, quando o volume está adequado para outros • Ter os fones de ouvido com o volume tão alto que outras pessoas podem ouvir • Não se assustar com sons intensos e repentinos Presentation name | 6/2/2014 | page 125 Medidas Preventivas para trabalhadores • Fundamental o uso de equipamentos de proteção auditiva individual. • Realização de treinamentos e exames auditivos periódicos. • Seguimento das normas e regulamentações referentes ao tempo de exposição máxima ao ruído. • Após exposição a níveis prejudiciais de ruído, descansar os ouvidos por 24 horas • No caso de músicos, por exemplo, a utilização de plugues de ouvidos personalizados, protegem a audição sem distorcer a música ou causar impacto em suas performances. Presentation name | 6/2/2014 | page 126 Tratamento da hipoacusia Muitos pacientes com hipoacusia se beneficiam de tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos (OE, OM) porém, a maioria dos trastornos auditivos não podem ser corrigidas com estes métodos, sendo assim recomendado o uso de próteses auditivas. Presentation name | 6/2/2014 | page 127 Indicação de aparelhos auditivos Após a avaliação e indicação médica para o uso de próteses auditivas, o fonoaudiólogo selecionará a melhor tecnologia e modelo de aparelho baseado nas necessidades auditivas e não auditivas do paciente. Presentation name | 6/2/2014 | page 128 GNResound Necessidades Individuais Qual cliente tem esta perda? Que perda tem este cliente? Soluções personalizadas Presentation name | 6/2/2014 | page 129 Audiometria e Imitanciometria X AASI AUDIOMETRIA Via Aérea • Configuração da perda • Grau da perda AASI • Rampa → Adaptação Aberta • Plana → Adaptação Convencional • Potência do Aparelho X Modelo (retroauricular, intracanal, microcanal) • Seleção de Algoritmos • Seleção Molde Via óssea • Com gap e VO normal • Com gap e VO com perda acoplada a VA • Perda condutiva → Aparelho Analógico • Perda Neurossensorial → Preferência aos digitais → Razão de compressão Desconforto; Reflexos Acústicos (recrutante) • Área dinâmica restrita → Redutor de ruído → Ajuste MPO Logoaudiometria (IPRF) • Discriminação ruim → Microfone Direcional Presentation name | 6/2/2014 | page 130 Resumindo Dados cadastrais Resultados Audiológicos Anamnese AASI tecnologia e modelo Expectativas Necessidades Individuais Presentation name | 6/2/2014 | page 131 Sem motivos para esperar Atrasar decisões difíceis é uma reação natural, mas confrontar a perda auditiva rapidamente pode tornar a vida muito mais fácil. A perda auditiva previne a deterioração de sua habilidade em interpretar os sons. Quanto mais se prorroga esta decisão, maior será a dificuldade do seu cérebro em reconhecer os sons. Presentation name | 6/2/2014 | page 132 FENÔMENO DE PRIVAÇÃO “Privação auditiva”: Redução estatisticamente significante nos níveis de reconhecimento de fala na orelha não adaptada com aparelho depois de um longo período de falta de estimulação, que ocorre geralmente cerca de um ou dois anos de uso de uma só prótese”. (Almeida, 2003) Presentation name | 6/2/2014 | page 133 Adaptação com aparelho auditivo Escolhas • Dependendo do tipo/grau de perda auditiva, o fonoaudiólogo norteará a escolha do aparelho auditivo que mais corresponde às suas necessidades auditivas e pessoais (estilo de vida). Presentation name | 6/2/2014 | page 134 Tipos de aparelho auditivo • O que é importante para você? Aparência, durabilidade, ou facilidade de uso? Tecnologia • Que características tecnológicas podem beneficiar sua audição? Quanto de avanço tecnológico você precisa? Presentation name | 6/2/2014 | page 135 Um ou dois aparelhos? 1 orelha apenas não consegue obter todas as informações do ambiente sonoro 2 orelhas oferecem a oportunidade de se obter o máximo de informações do ambiente sonoro! Qualidade sonora Presentation name | 6/2/2014 | page 136