Aprenda a Respirar Melhor - Para que não lhe falte o ar
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Aprenda a Respirar Melhor - Para que não lhe falte o ar
asma MANUAL PARA RESPIRAR MELHOR. Dr.ª Ana Morête -1- Manual para respirar melhor. 1 TEM ASMA? INFORME-SE. A Asma é, hoje, uma das doenças crónicas mais comuns e que afeta já mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Um milhão são portugueses. E , todos os anos, cerca de 700 mil asmáticos apresentam queixas, enquanto mais de 500 mil fazem, diariamente, medicação para o controlo da doença. -2- Sabia que a Asma pode ser totalmente controlada? De tal forma, que os sintomas vão diminuindo de frequência até desaparecerem por completo? E que, assim, pode levar uma vida normal e tranquila, durante muitos anos? Então, o primeiro passo que deve dar é informar-se. Doentes informados e com um acompanhamento adequado, sabem lidar melhor com a doença. NUMA SIMPLES CONSULTA COM UM MÉDICO ESPECIALISTA PODERÁ: Aprender a compreender a doença e perceber que pode surgir em qualquer idade. Saber que é crónica e que, por isso, só um tratamento contínuo e preventivo vai permitir que os sintomas pouco ou nada afetem a sua qualidade de vida. -3- Monitorizar o controlo da doença, através de um acompanhamento médico adequado. Aprender a identificar uma crise, o que a desencadeia e a procurar auxílio nessa altura. Manual para respirar melhor. 2 ASMA | DEFINIÇÃO A Asma é uma doença respiratória que causa inflamação crónica dos brônquios - tubos que levam o ar para dentro dos pulmões. via respiratória normal via respiratória normal inflamada No asmático, estes tubos caracterizam-se pela presença de uma inflamação que provoca um aumento da sensibilidade a vários estímulos – hiperreatividade. Os brônquios instáveis, ao serem provocados, estreitam-se, limitando a passagem do ar. Surgem, então, os primeiros sintomas da doença. -4- tira duvidas A ASMA É IGUAL À BRONQUITE CRÓNICA? Embora possam ter sintomas comuns, a Asma e a Bronquite Crónica são diferentes. BRONQUITE CRÓNICA ASMA Já a Bronquite Crónica, atualmente mais conhecida por DPOC, é uma doença progressiva e parcialmente reversível, que causa tosse persistente e expetoração por mais de três meses no ano. A sua causa mais comum é o tabagismo. A Asma é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento. Permitindo, assim minimizar o efeito dos sintomas da Asma na qualidade de vida dos doentes. -5- Manual para respirar melhor. 3 ASMA | PRINCIPAIS SINTOMAS Pieira (ou chiadeira) Tosse seca Som sibilante que se ouve, principalmente, durante a expiração. Também conhecida por “gatinhos”. Geralmente, é uma tosse seca e irritativa que surge ou se agrava durante a noite. Dificuldade respiratória Aperto no peito Sensação de ter uma corda apertada à volta do peito. É a sensação de falta de ar (dispneia). Normalmente, é referida como algo semelhante ao que acontece quando um indivíduo saudável tenta respirar através de uma palhinha. A expiração torna-se particularmente difícil. -6- Todos estes sintomas podem variar durante o dia e agravar-se, sobretudo, à noite e ao acordar. Para além disso, o esforço físico tende a piorar estes sintomas. No entanto, se mantiver um acompanhamento adequado com medicação e monitorização de controlo, os sintomas da Asma podem mesmo acabar por desaparecer. Mas não se iluda, porque a doença continua lá. tira duvidas SERÁ QUE A TOSSE PROLONGADA É SINAL DE QUE TENHO ASMA? A tosse é o principal mecanismo de defesa do pulmão, impedindo a entrada de substâncias estranhas e ajudando-o a eliminar secreções. É normal tossir ocasionalmente, mas a tosse prolongada, sobretudo quando dura mais de 2 meses, obriga a consulta médica. A tosse prolongada pode estar presente numa série de doenças como Asma, DPOC, sinusite, refluxo gastro-esofágico, insuficiência cardíaca, tuberculose, cancro do pulmão, entre outras. No caso da Asma, a tosse é, às vezes, a única manifestação da doença, por isso, se for prolongada pode mesmo ser Asma. -7- Manual para respirar melhor. 4 ASMA | CAUSAS E FATORES A causa exata da Asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que pode derivar de um conjunto de fatores: genéticos (história familiar de alergias respiratórias - Asma ou Rinite Alérgica) e ambientais. Quando um asmático é exposto a determinados fatores, podem desencadear-se crises, o que leva ao agravamento da Asma. Como tal, é muito importante conhecer bem todos estes factores, para saber como evitá-los. CAUSAS E FATORES AMBIENTAIS GENÉTICOS alergias A PRINCIPAL CAUSA DE ASMA. Ácaros do pó Seres microscópicos que se alimentam de restos da pele humana. Encontram-se, sobretudo, nos colchões. É importante a aspiração frequente com filtros próprios (filtros HEPA) para diminuir a exposição. -8- Pólenes Surgem na primavera, durante a polinização de gramíneas, ervas e árvores. Predominam fora de casa e são transportados pelo vento. Há mapas polínicos de fácil acesso na web e que nos permitem saber a quantidade diária de poléns no ar. Fungos São microrganismos que crescem em temperaturas médias e humidades elevadas (acima de 50%). Casas escuras, húmidas e mal ventiladas são ideais para crescimento dos fungos. Animais de estimação Contacto com os pelos pode piorar a Asma, mas é o grau e a frequência da exposição que determina os sintomas. É importante evitar esse contacto. Infeções Sobretudo as infeções víricas, como o vírus da gripe, são capazes de piorar os sintomas de Asma. -9- Manual para respirar melhor. Exposição ao ar frio O ar muito frio e seco, típico no inverno, pode desencadear os sintomas no doente asmático, ao irritar os brônquios. Fumo do tabaco O fumo do cigarro e a exposição passiva a este, além de provocar os sintomas, pode aumentar a inflamação dos brônquios. Crianças com pais fumadores têm maior probabilidade de desenvolver Asma. Poluição ambiental A exposição à poluição ambiental, em geral, e também à poluição no local de trabalho, tendem a piorar a Asma. Outros fatores Esforço físico exagerado, stress emocional e refluxo gastro-esofágico, podem estar relacionados com o agravamento da Asma. -10- tira duvidas PORQUE PIORA A ASMA DURANTE O INVERNO? No inverno, existem vários fatores que, associados, aumentam o risco de se desenvolverem crises de Asma. Por um lado, proliferam os ácaros, devido às baixas temperaturas, à forte humidade do ar e ao fraco arejamento das casas. Por outro lado, surgem as infeções víricas. A vacinação contra o vírus da gripe não impede totalmente o asmático de apanhar gripe, mas minimiza os sintomas e as complicações, caso aconteça. ASMA É DIFERENTE DE ALERGIA? Esta confusão deve-se ao facto dos asmáticos também terem alergias – cerca de 80% da Asma infantil e 50% da Asma nos adultos está relacionada com a doença alérgica. A alergia, no entanto, é uma reação exagerada a determinadas substâncias que são inócuas para a maioria das pessoas – por exemplo, o contacto com ácaros do pó, pólenes ou pelo do gato. E pode ocorrer de várias formas: envolver olhos, o nariz, a pele e também os brônquios – neste caso pode indicar Asma alérgica. Logo, a Asma é uma inflamação crónica dos brônquios que pode ser provocada por uma reação alérgica a uma substância inalada. Mas ter uma alergia não significa ter, necessariamente, Asma. -11- Manual para respirar melhor. A RINITE ALÉRGICA PODE PROGREDIR PARA ASMA? A rinite é provocada por uma reação inflamatória no nariz, que ocorre quando o alérgico inala alguma substância à qual seja sensível. Os sintomas são espirros, rinorreia (secreção nasal), comichão e obstrução nasal. Sabemos que aproximadamente 80% dos asmáticos tem rinite e 15 a 30% dos doentes com rinite têm Asma. Apesar de não ser considerada, por muitos, uma doença grave, é significativa a repercussão da rinite não tratada sobre a qualidade de vida dos doentes. A RINITE PODE DESENCADEAR ASMA E AGRAVAR A DOENÇA? O grande problema é que, para uma pessoa com Asma, a rinite alérgica pode intensificar a gravidade das crises e a sua frequência. Isto, porque a rinite aumenta o risco de Asma em três vezes mais, comparado com o risco da população sem rinite. Se pensar bem, as vias aéreas começam no nariz e acabam no pulmão. Logo, para os doentes que possuem estas duas doenças, é essencial que o médico trate o nariz e pulmões como um todo. Assim, poderá reduzir as crises de Asma e oferecer mais qualidade de vida aos doentes. -12- 5 ASMA | DIAGNÓSTICO O diagnóstico de Asma não é feito através de radiografias ao tórax, análises ao sangue ou exames físicos ao pulmão, embora muitas vezes, o médico consiga auscultar pieira e sentir a falta de ar no doente. Existem muitas outras doenças que podem provocar estes sintomas. Na verdade, o diagnóstico de Asma baseia-se na presença de sintomas e na realização de um teste de espirometria. Inicialmente, o médico irá perguntar o que sente e tentar entender como os seus sintomas podem “encaixar-se” na doença. Depois, vai querer saber em que altura do dia eles surgem, bem como as situações que os fazem surgir/agravar e ainda se usa algum medicamento para aliviar estes sintomas ou se, porventura, eles desaparecem espontaneamente. Nesta altura, o médico já tem uma noção sobre se tem Asma ou não. Mas para ter certeza precisa de pedir uma prova de função respiratória ou espirometria. Durante este exame, vai soprar num aparelho que irá transformar a quantidade de ar expelido em números. A espirometria demonstra a obstrução ao fluxo do ar. Esta obstrução melhora logo após o uso de broncodilatador. Chama-se a isto, resposta broncodilatadora positiva e é um marco importante para o diagnóstico de Asma. -13- Manual para respirar melhor. tira duvidas O QUE ACONTECE NAS PRIMEIRAS CONSULTAS COM O MÉDICO? Até que a rotina se instale e tome consciência da sua doença, lembre-se que o seu médico é um parceiro no tratamento da Asma. E quanto mais informado ele estiver sobre o seu quadro, mais fácil será orientá-lo. Por isso, tome nota de tudo o que pode e deve partilhar com o seu médico: Todos os sintomas que tem tido e quais as situações em que nota que eles pioram; O período do dia em que surgem: manhã, tarde ou noite, e se ocorrem diariamente; Todos os outros sintomas que possa valorizar (por exemplo, espirros); Se teve necessidade de recorrer a um SU ou outro serviço de atendimento urgente; Todos os medicamentos que tem tomado; Todas as dúvidas que surgirem até à consulta. -14- 6 ASMA | NÍVEIS DE GRAVIDADE A Asma é uma doença crónica que ao longo do tempo apresenta variações de sintomas e de função respiratória. Habitualmente, a avaliação da gravidade é feita através da frequência e intensidade dos sintomas e da função respiratória em Asma ligeira, moderada e grave. Estima-se que 60% dos casos são leves, 25 a 30% moderados e 5 a 10% graves. 60% ASMA ligeira 25 a 30 % 5 a 10% AS moderMaA da ASMA grave ASMA ligeira Trata-se de Asma ligeira quando: • apresenta sintomas leves como por exemplo: uma “tosse que vai e vem”; • os sintomas surgem, no máximo, 2 vezes por semana, ou depois do exercício fisico, passando rapidamente com um broncodilatador de alívio; • o dia a dia é normal; o sono é normal ou interrompido pela asma, no máximo 2 vezes por mês; • a função respiratória é normal. -15- Manual para respirar melhor. ASMA moderada Trata-se de Asma moderada quando: • os sintomas são mais frequentes, podendo ocorrer mais de 2 vezes por semana, mas não sucessivamente; • o dia a dia é alterado; os sintomas ocorrem após exercícios moderados, como subir escadas; • as crises duram em média mais de 1 dia por mês, mas não é necessário aumentar a medicação; • o sono é interrompido por sintomas, menos do que 2 vezes por semana e mais do que 2 vezes por mês; • a função pulmonar está alterada. ASMA grave Trata-se de Asma grave quando: • os sintomas são diários, com falta de ar evidente, afetando gravemente a qualidade de vida do doente; • os sintomas ocorrem após exercícios leves, como o simples caminhar num local plano; • os sintomas noturnos são constantes; • a função pulmonar está muito alterada. -16- tira duvidas ASMA LEVE PODE PROGREDIR PARA ASMA GRAVE? Sim. A Asma exige vigilância durante toda a vida. Se o asmático se sente bem, significa apenas que está controlado e não curado. Os asmáticos não cumpridores apresentam evolução para formas mais graves da doença. A gravidade aumenta quando é subestimada pelos próprios asmáticos (que consideram a doença pouco grave). O maior erro dos asmáticos é acharem que estão bem sem crises e pararem com o tratamento. COMO SEI QUE A MINHA ASMA ESTÁ CONTROLADA? Ter a Asma controlada significa: • Não ter ou ter sintomas mínimos durante o dia e a noite; • Não necessitar de medicamentos para alívio de sintomas; • Não ter ou ter, raramente, algumas crises; • Poder fazer todas as atividades, normalmente; • Manter os valores de função pulmonar normais. E todos os dias deve perguntar a si próprio “Como está o controlo da minha Asma?” -17- Manual para respirar melhor. 7 ASMA | TRATAMENTO Antes de falarmos sobre o tratamento propriamente dito, é importante que saiba que a Asma é uma doença variável, isto é, varia de doente para doente, assim como também pode variar ao longo do tempo na mesma pessoa. Por isso, o tratamento tem que ser individualizado. Além disso, um mesmo tratamento pode ter a sua dose modificada, de acordo com as necessidades do doente. Por esta razão, o tratamento tem que ser orientado pelo médico. A MAIORIA DOS ASMÁTICOS É TRATADA COM 2 TIPOS DE MEDICAMENTOS: ALÍVIO ou CONTROLADORES “SOS” ou de MANUTENÇÃO -18- Medicamentos controladores ou de manutenção, usados diariamente, previnem o aparecimento dos sintomas e evitam as crises de Asma. As medicações controladoras reduzem a inflamação nos brônquios, assim como os sintomas de Asma. As principais medicações controladoras são os corticoides (anti-inflamatórios) inalados sozinhos ou em associação com um medicamento broncodilatador (que facilita o fluxo aéreo) de ação prolongada inalado. Os broncodilatadores de ação prolongada dilatam os brônquios durante, aproximadamente, 12 horas e podem ser associados aos corticoides para aliviar os sintomas nas Asmas moderadas a graves. Medicamentos de alívio ou “SOS” que servem apenas para aliviar os sintomas quando ocorre agravamento da Asma. A medicação de alívio ou “SOS” dilata os brônquios durante um curto período de tempo e não tem qualquer ação na inflamação. As principais medicações de alívio são os broncodilatadores de curta ação inalados. São usados somente nas crises de Asma, sempre que necessário. A grande maioria destes medicamentos é inalada diretamente para o órgão alvo, brônquio, através dos dispositivos inalatórios “as bombinhas”. Existem várias opções de dispositivo, facilitando a técnica inalatória de acordo com a idade do asmático. O uso correto da medicação controladora diminui muito, ou até elimina a necessidade da medicação de alívio. -19- Manual para respirar melhor. tira duvidas “BOMBINHAS” DISPOSITIVO INALATÓRIO O QUE SÃO “BOMBINHAS”? “Bombinha” é o termo coloquial que muitos asmáticos utilizam para se referirem a todas as medicações inalatórias, usadas no tratamento da Asma. Na verdade, querem referir-se ao recipiente que é utilizado para armazenar os diferentes tipos de medicamentos (broncodilatadores e/ou corticoides inalados). Os médicos, por sua vez, preferem usar o termo dispositivo inalatório. Atualmente, existem diferentes dispositivos com medicação na forma de aerossol e em pó. -20- AS “BOMBINHAS” VICIAM? Não. Nunca. Este mito errado surgiu porque, durante a crise, o asmático necessita de usar muitas vezes a medicação de alívio. Se não for ao médico ou tiver parado a medicação controladora, o asmático, em vez de tratar da doença, está apenas a usar um medicamento para aliviar a falta de ar. Como o usa muitas vezes, dá a sensação de que está viciado. AS “BOMBINHAS” FAZEM MAL AO CORAÇÃO? Não. Os primeiros broncodilatadores para Asma, que surgiram há mais de 40 anos, tinham como efeito adverso o aumento do ritmo cardíaco (taquicardia). Os asmáticos ficavam com uma sensação desconfortável de palpitações e começaram a achar que fazia mal ao coração. Com o surgimento de novos medicamentos e melhores dispositivos inalatórios, esse efeito foi desaparecendo. Na verdade, o que é realmente prejudicial ao coração é a falta de oxigénio, e isso pode ocorrer numa crise de Asma. Portanto, as medicações inaladas para controlo da Asma são, pelo contrário, amigas do coração. O CORTICOIDE INALADO É PERIGOSO E CAUSA HABITUAÇÃO? Não. Este é mais um mito errado na vida dos asmáticos. Os corticoides inalados são as medicações mais importantes para o tratamento da Asma. Precisamente por serem inalados, são corticoides mais modernos e potentes e são usados em doses muito pequenas. Nessas doses, são seguros em crianças, adultos, idosos e grávidas. -21- Manual para respirar melhor. O medo dos corticoides – a “corticoignorância” - vem da ideia dos corticoides sistémicos: medicamentos que têm de ser engolidos ou injetados e que precisam de doses elevadas para funcionarem. Por isso, dependendo da dose e do tempo de uso, estes medicamentos podem ter vários efeitos secundários como, por exemplo, aumento de peso, aparecimento de pelos e paragem no crescimento. Ora, isso nunca acontece com as doses usuais de corticóides inalados. QUAIS SÃO OS EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUNS DOS CORTICOIDES INALADOS? São efeitos locais e que, normalmente, estão relacionados com má técnica de utilização: fazer o inalador à pressa, sem realizar uma correta manobra respiratória e sem lavar a boca depois da aplicação. Embora sejam raros, os efeitos colaterais mais referidos surgem na cavidade oral: rouquidão e candidíase oral. Quando estes surgem, não é motivo para abandonar a medicação. De qualquer maneira, deve procurar o seu médico. Só assim vai perceber que a melhor forma de prevenir esses efeitos passa, não só por uma correta e tranquila técnica inalatória, como também por uma limpeza da boca com água ou com um colutório, logo após a medicação. EFEITOS COLATERAIS CORTICOIDES INALADOS QUANDO ESTES SURGEM, NÃO É MOTIVO PARA ABANDONAR A MEDICAÇÃO. PROCURE O SEU MÉDICO MÁ TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO -22- Manual para respirar melhor. asma MANUAL PARA RESPIRAR MELHOR. Dr.ª Ana Morête Imunoalergologista Hospital Infante D. Pedro Os dados, opiniões, e conclusões expressos neste folheto não refletem necessariamente os pontos de vista de Bial, mas apenas os dos Autores. Bial não se responsabiliza pela -24-omissões ou imprecisões. atualidade da informação, por quaisquer erros,
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