LISTÃO – Redação, Linguagens e Matemática

Transcrição

LISTÃO – Redação, Linguagens e Matemática
Goiânia, _____ de _____________________ de 2015.
Aluno(a): _______________________________________________nº:_____ Série: 1º Ano Turma:____
Data de entrega: 17/08/2015
Data de devolução: 31/08/2015
LISTÃO – Redação, Linguagens e Matemática
Redação
(FPS PE/2013) Leia o texto abaixo.
“O que faz da medicina uma profissão respeitável não
são as noites em claro nem o conteúdo do juramento
que fizemos no dia da formatura, muito menos a
aparência sacerdotal que assumimos, mas o
compromisso diário com os doentes que nos procuram e
com a promoção de medidas para melhorar a saúde das
comunidades em que atuamos.”
(Drauzio Varella. Excerto de texto disponível em: http://
drauziovarella.com.br/wiki-saude/o-juramento-de-hipocrates. Acesso em
01/11/2012.)
Assim como o autor do texto acima, escreva um
comentário opinativo no qual você também expresse
sua opinião acerca do tema proposto a seguir.
O exercício da medicina: compromisso com a ética e
com o bem-estar integral do ser humano
Apresente argumentos que fundamentem o ponto de
vista que você defende.
Dê um título a seu texto.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Inglês
1- Quotes of the Day
Friday, Sep. 02, 2011
“There probably was a shortage of not just respect and
boundaries but also love. But you do need, when they
cross the line and break the law, to be very tough.” British
Prime Minister DAVID CAMERON, arguing that those
involved in the recent riots in England need “tough love”
as he vows to “get to grips” with the country’s problem
families.
A respeito dos tumultos causados na Inglaterra em
agosto de 2011, as palavras de alerta de David Cameron
têm como foco principal:
a) enfatizar a discriminação contra os jovens britânicos e
suas famílias.
b) criticar as ações agressivas demonstradas nos
tumultos pelos jovens.
c) estabelecer relação entre a falta de limites dos jovens
e o excesso de amor.
d) reforçar a ideia de que os jovens precisam de amor,
mas também de firmeza.
e) descrever o tipo de amor que gera problemas às
famílias de jovens britânicos.
Rua 18 nº 186 - centro
2- Do one thing for diversity and inclusion
The United Nations Alliance of Civilizations (UNAOC) is
launching a campaign aimed at engaging people around
the world to Do One Thing to support Cultural Diversity
and Inclusion. Every one of us can do ONE thing for
diversity and inclusion; even one very little thing can
become a global action if we take part in it.
Simple things YOU can do to celebrate the World Day for
Cultural Diversity for Dialogue and Development on May
21.
1. Visit an art exhibit or a museum dedicated to other
cultures.
2. Read about the great thinkers of other cultures.
3. Visit a place of worship different than yours and
participate in the celebration.
4. Spread your own culture around the world and learn
about other cultures.
5. Explore music of a different culture.
There are thousands of things that you can do, are you
taking part in it?
Internautas costumam manifestar suas opiniões sobre
artigos on-line por meio da postagem de comentários. O
comentário que exemplifica o engajamento proposto na
quarta dica da campanha apresentada no texto é:
a) “Lá na minha escola, aprendi a jogar capoeira para
uma apresentação no Dia da Consciência Negra.”
b) “Outro dia assisti na TV uma reportagem sobre
respeito à diversidade. Gente de todos os tipos, várias
tribos. Curti bastante.”
c) “Eu me inscrevi no Programa Jovens Embaixadores
para mostrar o que tem de bom em meu país e conhecer
outras formar de ser.”
d) d) “Curto muito bater papo na internet. Meus amigos
estrangeiros me ajudam a aperfeiçoar minha proficiência
em língua estrangeira.”
e) e) “Pesquisei em sites de culinária e preparei uma
festa árabe para uns amigos da escola. Eles adoraram,
principalmente, os doces!”
3- Steve Jobs: A Life Remembered 1955-2011
Readersdigest.ca takes a look back at Steve Jobs, and
his contribution to our digital world. CEO. Tech-Guru.
Artist. There are few corporate figures as famous and
well-regarded as former-Apple CEO Steve Jobs. His list
of achievements is staggering, and his contribution to
modern technology, digital media, and indeed the world
as a whole, cannot be downplayed. With his passing on
October 5, 2011, readersdigest.ca looks back at some of
his greatest achievements, and pays our respects to a
digital pioneer who helped pave the way for a generation
of technology, and possibilities, few could have imagined.
Informações sobre pessoas famosas são recorrentes na
mídia, divulgadas de forma impressa ou virtualmente. Em
relação a Steve Jobs, esse texto propõe:
a) expor as maiores consquistas da sua empresa.
b) descrever suas criações na área da tecnologia.
fone: (62)3217-6000
www.colegiodecisao.com.br
c) enaltecer sua contribuição para o mundo digital.
d) lamentar sua ausência na criação de novas
tecnologias.
e) discutir o impacto de seu trabalho para a geração
digital.
4- National Geographic News
Christine Dell’Amore
Published April 26, 2010
Our bodies produce a small but steady amount of natural
morphine, a new study suggests. Traces of the chemical
are often found in mouse and human urine, leading
scientists to wonder whether the drug is being made
naturally or being delivered by something the subjects
consumed. The new research shows that mice produce
the “incredible painkiller” — and that humans and other
mammals possess the same chemical road map for
making it, said study co-author Meinhart Zenk, who
studies plant-based pharmaceuticals at the Donald
Danforth Plant Science Center in St. Louis, Missouri.
Ao ler a matéria publicada na National Geographic, para
a realização de um trabalho escolar, um estudante
descobriu que:
a) os compostos químicos da morfina, produzidos por
humanos, são manipulados no Missouri.
b) os ratos e os humanos possuem a mesma via
metabólica para produção de morfina.
c) a produção de morfina em grande quantidade
minimiza a dor em ratos e humanos.
d) os seres humanos têm uma predisposição genética
para inibir a dor.
e) a produção de morfina é um traço incomum entre os
animais.
5- Aproveitando-se de seu status social e da possível
influência sobre seus fãs, o famoso músico Jimi Hendrix
associa, em seu texto, os termos love, power e peace
para justificar sua opinião de que:
Espanhol
TEXTO 01– QUESTÕES 6 A 8
Miguel García, el futbolista del Salamanca que el pasado
fin de semana sufrió una parada cardiorrespiratoria en
pleno encuentro frente al Betis, no falleció sobre el
césped gracias a que en el estadio de El Helmántico
había un desfibrilador automático.
En el caso del jugador, fueron los médicos de los
equipos quienes emplearon el dispositivo. Pero no hace
falta ser un profesional para usarlo. "Están pensados
para que cualquier persona lo pueda utilizar. Sólo hay
que mantener la calma y seguir sus instrucciones",
señala Julián Pérez-Villacastín, secretario general de la
Sociedad Española de Cardiología y jefe de la Unidad de
Arritmias del Hospital Clínico San Carlos de Madrid.
Según explica este especialista, detrás de gran parte de
desvanecimientos repentinos como el que sufrió García
está un tipo de arritmia muy grave: la fibrilación
ventricular. Este trastorno, que genera un caos eléctrico
en el corazón, puede resultar mortal si no se controla con
rapidez.
"Para este problema no hay tratamientos farmacológicos.
La única manera de volver a poner en marcha ese
corazón es darle una descarga eléctrica", explica PérezVillacastín. Y, para conseguirlo, el tiempo es clave.
"Cada segundo es fundamental porque, una vez
superados los siete minutos desde el inicio de la arritmia,
las probabilidades de que las personas sobrevivan y no
tengan daños cerebrales disminuyen muchísimo",
subraya.
6 - Conforme el texto, en las líneas 1 y 3, las palabras
“Salamanca” y “Betis” hacen referencia a:
a) una ciudad y un estadio de fútbol.
b) dos equipos de fútbol.
c) dos ciudades de España.
d) un equipo y un estadio de fútbol.
e) un futbolista y un estadio de fútbol.
7 - En el texto, la expresión en negrita “Pero no hace
falta ser un profesional para usarlo”, significa:
a) Não faz falta.
b) Não falta.
c) Não é necessário.
d) Não tem problema.
e) Não pode fazer falta.
a) a paz tem o poder de aumentar o amor entre os
homens.
b) o amor pelo poder deve ser menor do que o poder do
amor.
c) o poder deve ser compartilhado entre aqueles que se
amam.
d) o amor pelo poder é capaz de desunir cada vez mais
as pessoas.
e) a paz será alcançada quando a busca pelo poder
deixar de existir.
8 - En la sentencia “Están pensados para que cualquier
persona lo pueda utilizar”, el pronombre complemento
“lo” hace referencia a:
a) Al desfibrilador automático.
b) Al futbolista Miguel García.
c) Al estadio “El Helmántico”.
d) A Betis.
e) A los médicos de los equipos.
TEXTO 02 – QUESTÕES 9 e 10
El Amazonas se seca
Uno de los principales afluentes (__) río Amazonas ha
alcanzado sus niveles más bajos (__) último siglo,
provocando una grave sequía que afecta a cientos de
miles de habitantes de la selva tropical, y ha aumentado
la preocupación sobre el posible impacto del cambio
climático en la región.
La fuerte sequía que está azotando la zona norte del
territorio brasileño, una de las peores en los últimos 40
años, ha provocado el nuevo récord de este río de más
de 700 kilómetros de largo. Su profundidad se redujo
este fin de semana a los 13,63 metros, un centímetro
menos que en 1963, cuando había sido
medido su nivel más bajo. Los ríos Solimões y
Amazonas también han visto descender su caudal de
agua desde principios de agosto, aislando (__) gente de
las aldeas cercanas al Amazonas, y encallando sus
barcas de madera utilizadas para el transporte y el
abastecimiento de comida.
Según las autoridades locales, 62 municipios de la
región han declarado el estado de emergencia. Lo
mismo sucedió en Manaquiri en el 2005, una de las
zonas más castigadas durante la gran sequía que asoló
la zona ese año.
Unas 62.000 familias han sido afectadas (__) descenso
del caudal del río. El viernes pasado el gobierno federal
anunció una aportación de 13,5 millones de dólares
(unos diez millones de euros) para ayuda en la región.
Las comunidades ribereñas más vulnerables, que se
encuentran aisladas a causa de la falta de agua
navegable, han recibido en los últimos días cestas
básicas, medicamentos y productos de higiene para
asegurar su bienestar, según informó la Defensa Civil del
gobierno brasileño.
Los meteorólogos y los activistas están divididos
respecto a las causas de esta sequía. Mientras unos
apuntan como principales responsables a los huracanes
del Atlántico, que han podido socavar la humedad del
Amazonas, otros culpan a los incendios que hacen
disminuir las lluvias. Incluso sospechan que los efectos
del calentamiento global estén reestructurando el modelo
climático de la zona.
http://www.elmundo.es/elmundo/2010/10/27/ciencia/
9 - En el texto arriba complete los espacios vacíos (__)
conforme uso de las proposiciones y artículos. Observe
el uso de las contracciones.
a) en el – de el – al – por lo
b) del – en el – a la – por el
c) de – en el – a la – por la
d) de – en lo – por la – en el
e) del – en el – por la – por lo
10 - Según el texto, una de las principales
consecuencias generada por la sequía en Amazonia es:
a) Los huracanes del Atlántico.
b) Los incendios que hacen disminuir las lluvias.
c) los efectos del calentamiento global.
d) El aislamiento de la gente que vive cerca del
Amazonas.
e) El socavo de la humedad del Amazonas por los
huracanes.
Gramática
TEXTO: 1 - Comum à questão: 11
Frases que fisgam e aberturas sedutoras ou por que
os romances têm as primeiras páginas
Já observou as pessoas na livraria? Elas pegam o livro
de uma estante, leem a capa, depois a quarta capa,
depois as páginas de elogios (aquelas poucas só com
elogios solicitados), e então... o quê? Você sabe essa.
Dificilmente vi alguém pular para o meio do capítulo vinte
e três. Portanto, é melhor que aquela página diga a que
veio. Caso contrário, o livro volta para a estante. Você
não pode ler todos eles.
Precisamos das primeiras páginas – e os romancistas
também precisam. Desde o cabeçalho, o romance
começa a exercer sua magia sobre os leitores. Talvez
mais notavelmente, os leitores também começam a
exercer a magia deles sobre o romance. O começo de
um romance é de modo diferente a negociação de um
contrato social um convite para dançar uma lista de
regras do jogo e uma sedução bastante complexa. Eu
sei eu sei – sedução? Parece extremo não é?
Mas é isso o que acontece no começo de um romance.
Estão nos pedindo para comprometer uma boa parte do
nosso tempo e energia em uma iniciativa com muito
pouca garantia quanto ao que ela tem pra nós. É aí que
entra a sedução. E ela quer nos dizer o que acha
importante, tanto que mal pode esperar pra começar.
Talvez mais importante, quer que fiquemos envolvidos.
Quando acabar, podemos nos sentir cortejados,
adorados, apreciados, ou abusados, mas será sempre
um caso para lembrar. A abertura de um romance é um
convite para entrar e jogar. [...] (adaptado)
FOSTER, Thomas C. Para ler romances como um especialista.
Trad. de Maria José Silveira. São Paulo: Lua de Papel, 2011. p. 13.
11 - Na oração “Precisamos das primeiras páginas.”, o
trecho grifado em negrito é
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) sujeito.
d) predicativo do sujeito.
e) predicado.
12 - Considere o seguinte trecho:
“[...] a rede Globo importa um programa que pode, a
médio e longo prazo, demolir tudo o que os grandes
mestres das lutas conseguiram em anos.”
Assinale a alternativa CORRETA.
a) As formas verbais “importa” e “pode” indicam o tempo
e o modo em que os fatos relatados ocorreram, isto é, no
passado, gramaticalmente conhecido como pretérito
perfeito do indicativo.
b) Na expressão “tudo o que os grandes mestres”, os
termos destacados classificam-se como artigos
indefinidos.
c) A forma verbal „conseguiram’ está na 3ª pessoa do
plural para concordar com o sujeito “grandes mestres
das lutas”.
d) Na expressão “a rede Globo importa um programa”,
temos dois sujeitos simultaneamente: rede Globo / um
programa.
e) As vírgulas são usadas na expressão “a médio e
longo prazo” para separar o sujeito do predicado.
TEXTO: 2 - Comum à questão: 13
Leia o texto abaixo, extraído e adaptado do livro
“Amazônia de Euclides”, do jornalista Daniel Piza.
Euclides da Cunha ansiava pela Amazônia e, mais
especificamente, pelo Acre. Recordemos que o novo
território era boliviano até poucos anos antes. Leitor
apaixonado de naturalistas e viajantes, Euclides
escreveu ao amigo amazonense José Veríssimo, grande
crítico literário da época, que uma viagem para a região
seria um meio de ampliar a vida ao analisar a natureza.
Saber que o barão do Rio Branco, ministro das Relações
Exteriores, organizava novas comissões demarcadoras
dos limites brasileiros animara o autor de “Os Sertões”,
que trabalhava então como engenheiro em obras de
saneamento no litoral de São Paulo.
O seu desejo pelo majestoso sertão amazônico
combinava uma vontade de fuga, uma vocação de
desbravador e um desejo de não ficar paralizado. E
remetia diretamente à experiência de Canudos, no
sertão baiano, em 1897, quando marchou desorientado
para a frente de batalha e viu o inferno de uma guerra.
Viu não como mero espectador, mas como alguém que
sentiu os problemas em seu íntimo, sem jamais os
extravasar, como seria necessário.
13 - Assinale a opção que apresenta predicado
verbonominal:
a) que trabalhava como engenheiro em obras de
saneamento
b) o novo território era boliviano
c) quando marchou desorientado para a frente de
batalha
d) alguém que sentiu os problemas em seu íntimo
e) Euclides escreveu ao amigo amazonense José
Veríssimo
14 - Leia, com atenção, o quadrinho para responder à
questão a seguir
O homem julga que é superior à natureza, por isso ele a
destrói, sem pensar que ela é essencial para sua vida.
É incorreto afirmar que:
a) a palavra “natureza” foi substituída duas vezes,
respectivamente, pelos pronomes “a” e “ela”;
b) o pronome ele é pessoal e substitui o vocábulo
homem;
c) julgar é um verbo da 1.ª conjugação, flexionado na 3.ª
pessoa do singular no tempo presente, e por ser núcleo
do predicado, esse se classifica em nominal.
d) “sua” é um pronome possessivo e corresponde à
expressão “do homem”;
e) a expressão “à natureza” é o complemento nominal
da palavra “superior”.
TEXTO: 3 - Comum à questão: 15
1
Ele: – Pois é.
Ela: – Pois é o quê?
3
Ele: – Eu só disse pois é!
4
Ela: – Mas “pois é” o quê?
5
Ele: – Melhor mudar de conversa porque você não me
entende.
6
Ela: – Entender o quê?
7
Ele: – Santa Virgem, Macabéa, vamos mudar de
assunto e já!
8
Ela: – Falar então de quê?
9
Ele: – Por exemplo, de você.
2
10
Ela: – Eu?!
Ele: – Por que esse espanto? Você não é gente?
Gente fala de gente.
11
LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela.
Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p. 48.
15 - Assinale a alternativa incorreta em relação ao
período: “Quando eu era mulher-dama já ia juntando
meu dinheirinho, dando porcentagem à chefa, é claro.”
(Lispector, Clarice. A hora da estrela, p. 75.)
a) O vocábulo “mulher-dama” é um substantivo
composto, e refere-se à madame Carlota; se pluralizado
fica mulheres-damas.
b) O período é composto, formado por quatro orações,
sendo que a segunda e a terceira orações são reduzidas
do gerúndio, em relação à primeira oração que é a
principal.
c) A palavra “já”, no período, indica uma circunstância
de tempo.
d) O substantivo “dinheirinho” quanto à flexão de grau é
diminutivo sintético, e o sufixo -inho está sendo usado
para indicar valor afetivo.
e) A
palavra
“mulher-dama”,
sintaticamente,
é
predicativo do sujeito, e “dando”, quanto à transitividade,
é verbo transitivo direto e indireto.
TEXTO: 4 - Comum à questão: 16
A humanização da medicina no Brasil: reflexões
(1) O caráter multifatorial da saúde expressa o quanto
ainda pode ser feito na redução das doenças marcadas
pelo contexto social, além de promover-se o bem-estar
físico e mental da população brasileira. A sociedade, em
especial a comunidade científica, deve lutar arduamente
pela universalização deste novo conceito de saúde,
buscando sempre defender a necessidade de construção
de uma sociedade mais igualitária e aliar os ideais
políticos com a promoção da saúde.
(2) A Saúde Pública brasileira evoluiu muito nos últimos
anos, quando muitas questões sociais e estruturais
foram adicionadas ao seu contexto. As Conferências
Nacionais de Saúde, os Conselhos Municipais, a
descentralização das ações e a universalização dos
direitos representam excelentes conquistas do Sistema
Único de Saúde (SUS). Não obstante, o momento atual
revela ainda a precariedade de investimentos em
políticas intersetoriais.
(3) A estrutura do SUS ainda é centrada principalmente
no modelo assistencial, e o Ministério da Saúde é
organizado segundo a lógica hospitalar. É necessário
redefinir prioridades e um modelo que preconize um
contrato global – com metas de desempenho e qualidade
definidas pela população.
(4) Outro desafio para o século XXI é a necessidade de
humanização da saúde. A adaptação do currículo
médico à visão moderna de saúde – através das novas
diretrizes curriculares dos cursos de medicina no Brasil –
representa uma importante conquista. Além da
diversificação dos cenários de aprendizagem, a
consolidação definitiva desse novo olhar para a saúde
exige também o incentivo cada vez maior de projetos na
área de medicina preventiva.
(5) Importa salientar ainda a necessidade de maiores
investimentos em políticas de gestão participativa em
saúde. A exigibilidade do direito à saúde requer que a
população se aproprie de informações sobre os
princípios e diretrizes do SUS. Os espaços
compartilhados de controle social deverão assumir o
desafio
de
formação
de
uma
cultura
de
corresponsabilidade, pautada na concepção da saúde
como bem público, direito social, e dever do Estado,
incluindo governo e sociedade. (...)
(6) As iniciativas voluntárias – pautadas em valores de
humanização e solidariedade – promovem espaços
compartilhados de atuação e englobam outros setores
do governo comprometidos com a produção de saúde
(ex. as universidades federais). Tais iniciativas
constituem exemplos de práticas de articulação
intersetorial, fundamentais para a efetiva inclusão social
da população brasileira.
(Israel de L. M. Ferreira; Tiago P. Tabosa e Silva. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010442302007000300013. Acesso em 01/10/2013. Adaptado).
16 - Do ponto de vista gramatical, no trecho: “A
adaptação do currículo médico à visão moderna de
saúde – através das novas diretrizes curriculares dos
cursos de medicina no Brasil – representa uma
importante conquista”, o verbo sublinhado:
a) exige o singular para concordar com o termo sujeito ‘a
visão moderna de saúde’.
b) está no singular, pois funciona como núcleo do
predicado em relação ao sujeito ‘A adaptação’.
c) poderia também estar no plural, concordando com a
expressão ‘cursos de medicina’.
d) não poderia estar no plural, uma vez que depende do
termo sujeito ‘currículo médico’.
e) exige a forma singular, com base em que o sujeito da
sentença é indeterminado.
TEXTO: 5 - Comum à questão: 17
O estresse nosso de cada dia
Trânsito caótico, pressão no trabalho, conflitos familiares,
imprevistos, rotina corrida. Junto a esses problemas vêm
também as noites mal dormidas, tensões pelo corpo,
distração e irritabilidade. Todos esses fatores podem
acarretar estresse, que é considerado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) o Mal do Século, atingindo em
torno de 9 a cada 10 indivíduos atualmente. De acordo
com especialistas, é preciso encontrar uma forma de
aliviar esses efeitos, para evitar prejuízos maiores na
saúde física e mental das pessoas.
“Nos dias de hoje é bastante difícil fugir de situações
conflitantes, mas as dificuldades e preocupações não
podem interferir no nosso bem-estar. É preciso saber
lidar com o estresse de alguma forma, pois ele é um fator
de risco para inúmeras doenças que afetam o coração, o
cérebro e os sistemas imunológico e gastrointestinal”,
alerta a cardiologista Sylvia Andrade. O estresse também
está relacionado à memória, à tristeza e, em alguns
casos, pode desencadear doenças mentais, como
depressão e síndrome do pânico.
Além de, quase sempre, causar danos à saúde, o
estresse pode prejudicar o convívio social do indivíduo.
“A tendência é a pessoa ficar irritadiça, nervosa, e com
isso se afastar dos amigos, dos familiares”, explica
Sylvia. A orientação da médica é encontrar uma
atividade que proporcione momentos relaxantes. “Seja
uma viagem com a família, um passeio, uma atividade
manual ou um exercício físico, o ideal é achar o que faz
relaxar, desopilar”, diz. “Há estudos que comprovam que
um animal de estimação pode ajudar muito no alívio do
estresse e até de sintomas de depressão”, conclui.
De fato, o estresse, cada vez mais comum entre os
habitantes das grandes cidades, pode causar sérios
problemas na saúde física e mental das pessoas.
(Revista Veja, Edição 2338, 11/09/2013. Adaptado).
17 – O primeiro período do texto rompe com os padrões
mais comuns da construção sintática dos períodos, pois:
a) reúne palavras ora no singular, ora no plural; sem
coerência, portanto.
b) constitui uma série de itens nominais apenas, sem um
verbo expresso como predicado.
c) é destituído de coesão: as palavras estão soltas, sem
afinidade semântica.
d) não é facilmente interpretável; nem mesmo com a
continuação do texto.
e) apresenta palavras de classes morfológicas e
categorias gramaticais distintas.
TEXTO: 6 - Comum à questão: 18
Considere o trecho abaixo.
Servidores da Funai morreram ao tentar contato com
índios isolados na Amazônia
A imensidão do Brasil revela que existem regiões que
não foram desbravadas e que mantêm até hoje povos
que habitavam o solo nacional, antes da chegada das
caravelas de Pedro Álvares Cabral. Na Terra Indígena
Vale do Javari, na fronteira do Brasil com o Peru e
Colômbia, por exemplo, existem entre 2 mil e 3 mil índios
que nunca tiveram contato com homens de outras etnias.
O vale tem 8,5 milhões de hectares, sendo considerado
o maior mosaico visual de referências indígenas isoladas
do mundo.
Nos últimos 15 anos, nove servidores da Fundação
Nacional do Índio (Funai) morreram tentando contato
com tribos isoladas na região. Atualmente, a luta que
ocorre diariamente é para preservar o direito dos índios
de permanecer no isolamento. A região tem mais de dez
mil índios contatados e 16 referências de índios isolados,
sendo nove confirmadas.
Segundo o coordenador regional da Funai, Bruno
Pereira, a política de acabar com os contatos com
grupos isolados partiu da experiência de indigenistas,
funaianos e sertanistas, que, ao longo de 120 anos de
indigenismo de Estado, comprovaram que a
aproximação era feita sem o cuidado devido e somente
os índios se prejudicavam. O principal dano eram as
doenças contagiosas, que quase levaram etnias à
extinção, como aconteceu com os matis, também
chamados de matsés, etnia reduzida a menos da
metade, em apenas dois anos.
O último grupo contatado foi da etnia korubo, em 2003.
Atualmente, o grupo de korubos tem 29 índios.
Conhecidos como caceteiros da Amazônia, eles
mataram alguns madeireiros que invadiram a mata, em
busca de madeira, e que queriam expulsar os índios do
próprio território. Três índios korubos morreram no
confronto, o que fez com que eles se aproximassem de
algumas comunidades na região de Atalaia do Norte, a 1
138 quilômetros de Manaus. A Funai foi acionada para
tentar acabar com o confronto.
(www.acritica.uol.com.br. Adaptado.)
18 - Um dos recursos linguísticos mais utilizados para se
garantir a coesão de um texto é o emprego de
pronomes. No trecho – Na Terra Indígena Vale do Javari,
na fronteira do Brasil com o Peru e Colômbia, por
exemplo, existem entre 2 mil e 3 mil índios que nunca
tiveram contato com homens de outras etnias. –, o
pronome destacado tem essa função, estabelecendo a
relação entre
a) a expressão 2 mil a 3 mil índios e a oração nunca
tiveram contato com homens de outras etnias.
b) a expressão quantitativa entre 2 mil e 3 mil índios e o
adjunto homens de outras etnias.
c) a expressão fronteira do Brasil com o Peru e
Colômbia e o objeto direto contato com homens de
outras etnias.
d) o adjunto na fronteira do Brasil com o Peru e
Colômbia e a expressão explicativa por exemplo.
e) o adjunto Na Terra Indígena Vale do Javari e o
predicado existem entre 2 mil e 3 mil índios.
TEXTO: 7 - Comum à questão: 19
1
– Pirulito está dormindo – explica Amaro. – A água está
calma.
2
Clarissa sorri.
3
Os dedos de Amaro dançam sobre o teclado
amarelento. Por um segundo
4
Clarissa esquece a música e pensa:
5
As mãos dele são bem da cor do teclado.
6
De repente um acorde mais forte. Amaro diz:
7
– Um raio de sol atravessa o aquário...
8
Continua a tocar. Vai explicando. Pirulito desperta. Que
9
mistério é este? A água está incendiada. Vem da janela
10
uma réstia de sol que passa por uma fresta estreita:
parece um dardo que trespassa o aquário. Pirulito recua.
11
(Um acorde forte.) Fascinado,
o peixinho dá um salto
para apanhar o raio de sol. (Os dedos de Amaro saltitam,
12
ágeis,
batendo nas teclas.) A água se agita.
13
Borbulhas, ondas, gluglus. A corrida começa. Pirulito,
tonto, fascinado, corre e rodopia, querendo pegar a
misteriosa fita de luz.
14
Amaro está esquecido de tudo, tonto e transfigurado
15
também como o peixe que quer apanhar o raio de sol.
Tremem os bibelôs que estão em cima da tampa do
16
piano.
Um negrinho de terracota oscila. Cambaleiam
17
os vasos de flores. Pirulito corre ainda, embriagado de
ilusão.
De lírios nem de rosas purpurinas,
Não tem as formas lânguidas, divinas,
Da antiga Vênus de cintura estreita...
Não é a Circe, cuja mão suspeita
Compõe filtros mortais entre ruínas,
Nem a Amazona, que se agarra às crinas
Dum corcel e combate satisfeita...
A mim mesmo pergunto, e não atino
Com o nome que dê a essa visão,
Que ora amostra ora esconde o meu destino...
É como uma miragem, que entrevejo,
Ideal, que nasceu na solidão,
Nuvem, sonho impalpável do Desejo...
(Apud Massaud Moisés. Presença da Literatura Portuguesa III, 1974.)
20 - Assinale a alternativa correta quanto à concordância
dos períodos.
a) As formas lânguidas que outras deusas têm, aquela
que eu adoro não tem.
b) Aquela que eu adoro não é Circe, cujas mãos
suspeitas compõe filtros mortais.70
c) Lírios e rosas purpurinas não compõe aquela que eu
adoro.
d) A mim mesmo pergunto, e não atino com o nome que
se deem a essa visão.
e) É como miragens, que se entrevê, ideal, nascidas na
solidão.
21 - Analise a seguinte citação:
“Não queremos perder, nem deveríamos perder: saúde,
pessoas, posição, dignidade ou confiança. Mas
perder e ganhar fazem parte do nosso processo de
humanização.”
LUFT, Lya. Disponível em:
<http://pensador.uol.com.br/poesia_sobre_saude/>.
Acesso em: 30 set. 2013.
VERÍSSIMO, Erico. Clarissa.
São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 158.
Os termos em destaque têm função sintática de
19- Assinale a alternativa incorreta em relação à obra
Clarissa, Erico Veríssimo, e ao texto.
a) A palavra “que”, nas referências 9, 10 e 14, exerce a
função de um pronome relativo, na morfologia, e retoma
os antecedentes réstia de sol, dardo e peixe,
sequencialmente.
b) O sinal de travessão no período “– Um raio de sol
atravessa o aquário” (Ref. 7) indica discurso direto.
c) Na oração “Pirulito tonto, fascinado, corre e rodopia”
(Ref. 13) o verbo destacado está sendo usado no sentido
conotativo; por ser um verbo usado no sentido
conotativo, é classificado como verbo de ligação e possui
um predicativo – fascinado.
d) Da leitura da obra, infere-se que Amaro busca
refugiar seus sentimentos e escamotear suas frustrações
na música. Usa a música como evasão.
e) Da leitura da obra, depreende-se que o autor não se
impõe às personagens, ao contrário, busca ver o mundo
pela ótica delas, tornando-as mais verossímeis.
TEXTO: 8 - Comum à questão: 20
Leia o poema de Antero de Quental.
Ideal
Aquela, que eu adoro, não é feita
a) aposto enumerativo
b) adjuntos adnominais
c) complementos nominais
d) predicativos do sujeito
e) n.d.a.
22 “Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar.
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu último desejo
Você não pode negar.”
(Noel Rosa)
Sobre o texto de Noel Rosa, pode se afirmar que
a) “medo” tem a mesma função sintática de “beijo”.
b) “calo” é predicativo.
c) “perto de você” é complemento nominal.
d) “tudo” é sujeito de penso.
e) “nada” é sujeito de falo.
e) “Ludwig aceitou participar, então, de um tratamento
experimental”. (Refs.11-12) objeto indireto
23 - Leia a tira.
Folha de S.Paulo, 26.10.2012)
Observando os termos “doente” e “egoísta” (1.º
quadrinho) e “doença” e “egoísmo” (3.º quadrinho), é
correto afirmar que
a) os dois primeiros são advérbios, pois expressam
circunstância de modo; os dois últimos são adjetivos,
pois qualificam o termo “lucrar”.
b) os quatro são substantivos, sendo que há relação de
sinonímia entre “doente-doença” e “egoísta-egoísmo”.
c) os dois primeiros são substantivos, pois nomeiam a
“sociedade”; os dois últimos são adjetivos, pois são
predicativos de “lucrar”.
d) os quatro são adjetivos, sendo que há relação de
sentido entre “doente-doença” e “egoísta-egoísmo”, que
são palavras derivadas.
e) os dois primeiros são adjetivos, pois qualificam o
substantivo “sociedade”; os dois últimos são
substantivos, pois nomeiam.
TEXTO: 9 - Comum à questão: 24.
1
2
O americano William Ludwig acaba de comprar um
3
trailer para viajar com a mulher e o neto à caça dos
4
melhores campos de golfe. Ele diz nunca ter se sentido
5
tão bem ao caminhar pelo gramado, aprimorando a
6
precisão de suas tacadas. Há um ano, a cena
era
7
improvável. Um Ludwig quase 20 quilos mais magro era
8
o que os médicos chamam de paciente terminal. A
9
equipe que o atendia esgotara todas as opções de
10
tratamento para tentar curar sua leucemia, um tipo de
11
câncer que atinge as células de defesa do corpo.
12
Nenhuma quimioterapia surtira efeito. Ludwig aceitou
13
participar, então, de um tratamento experimental, em
14
desenvolvimento na Universidade da Pensilvânia, sob
15
risco de morrer. Achava que seu sacrifício contribuiria
para uma possível cura no futuro. [...]
BUSCATO, Marcela. Mais perto da cura pelos genes.
Época. n. 698. 3 out. 2011, p. 80. Adaptado.
24 - A classificação sintática da expressão do texto
destacada NÃO está correta em:
a) “O americano William Ludwig acaba de comprar um
trailer para viajar com a mulher e o neto”. (Ref.1-2)
vocativo
b) “Ele diz nunca ter se sentido tão bem ao caminhar
pelo gramado”. (Ref.3-4) adjunto adverbial de modo
c) ¨Há um ano, a cena era improvável”. (Ref.5-6)
predicativo do sujeito
d) “Nenhuma quimioterapia surtira efeito”. (Ref.11)
adjunto adnominal
TEXTO: 10 - Comum à questão: 25
Desde que a febre de possuir se apoderou dele [João
Romão] totalmente, todos os seus atos, todos, fosse o
mais simples, visavam um interesse pecuniário. Só tinha
uma preocupação: aumentar os bens. Das suas hortas
recolhia para si e para a companheira os piores legumes,
aqueles que, por maus, ninguém compraria; as suas
galinhas produziam muito e ele não comia um ovo, do
que, no entanto, gostava imenso; vendia-os todos e
contentava--se com os restos da comida dos
trabalhadores. Aquilo já não era ambição, era uma
moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de
acumular, de reduzir tudo a moeda. E seu tipo baixote,
socado, de cabelos à escovinha, a barba sempre por
fazer, ia e vinha da pedreira para a venda, da venda às
hortas e ao capinzal, sempre em mangas de camisa, de
tamancos, sem meias, olhando para todos os lados, com
o seu eterno ar de cobiça, apoderando-se, com os olhos,
de tudo aquilo de que ele não podia apoderar-se logo
com as unhas.
Entretanto, a rua lá fora povoava-se de um modo
admirável. Construía-se mal, porém muito; surgiam
chalés e casinhas da noite para o dia; subiam os
aluguéis; as propriedades dobravam de valor. Montarase uma fábrica de massas italianas e outra de velas, e os
trabalhadores passavam de manhã e às ave-marias, e a
maior parte deles ia comer à casa de pasto que João
Romão arranjara aos fundos de sua venda. Abriram-se
novas tavernas; nenhuma, porém, conseguia ser tão
afreguesada como a dele. Nunca o seu negócio fora tão
bem, nunca o finório vendera tanto; vendia mais agora,
muito mais, que nos anos anteriores. Teve até de admitir
caixeiros. As mercadorias não lhe paravam nas
prateleiras; o balcão estava cada vez lustroso, mais
gasto. E o dinheiro a pingar, vintém por vintém, dentro da
gaveta, e a escorrer da gaveta para a burra, aos
cinquenta e aos cem mil réis, e da burra para o banco,
aos contos e aos contos.
[…]
E toda a gentalha daquelas redondezas ia cair lá, ou
então ali ao lado, na casa de pasto, onde os operários
das fábricas e os trabalhadores da pedreira se reuniam
depois do serviço, e ficavam bebendo e conversando até
às dez horas da noite, entre o espesso fumo dos
cachimbos, do peixe frito em azeite e dos lampiões de
querosene.
Era João Romão quem lhes fornecia tudo, tudo, até
dinheiro adiantado, quando algum precisava. Por ali não
se encontrava jornaleiro, cujo ordenado não fosse
inteirinho parar às mãos do velhaco. E sobre este cobre,
quase sempre emprestado aos tostões, cobrava juros de
oito por cento ao mês, um pouco mais do que levava aos
que garantiam a dívida com penhores de ouro ou prata.
(Aluísio Azevedo. O Cortiço, 1999.)
25 - Analise as afirmações:
• O adjetivo pode ser empregado em predicados verbonominais com valor fronteiriço de advérbio, ou seja,
ocorre a adverbialização do adjetivo sem o acréscimo do
sufixo -mente.
• A mudança da posição da palavra destacada altera o
sentido do texto original.
• A metonímia é uma figura de linguagem baseada no
uso de um nome no lugar de outro, pelo emprego da
parte pelo todo, do efeito pela causa, do autor pela obra,
do continente pelo conteúdo etc.
As passagens do texto que exemplificam, correta e
respectivamente, as afirmações apresentadas são:
a) as suas galinhas produziam muito / E toda a gentalha
daquelas redondezas ia cair lá (= E a gentalha toda
daquelas redondezas ia cair lá) / Aquilo já não era
ambição, era uma moléstia nervosa
b) com o seu eterno ar de cobiça / Abriram-se novas
tavernas (= Abriram-se tavernas novas) / entre o
espesso fumo dos cachimbos, do peixe frito em azeite e
dos lampiões de querosene
c) do que, no entanto, gostava imenso / Só tinha uma
preocupação (= Tinha só uma preocupação) / de tudo
aquilo de que ele não podia apoderar-se logo com as
unhas
d) visavam um interesse pecuniário / quando algum
precisava (= quando precisava algum) / Desde que a
febre de possuir se apoderou dele totalmente
e) Construía-se mal / Nunca o seu negócio fora tão bem
(= O seu negócio nunca fora tão bem) / cujo ordenado
não fosse inteirinho parar às mãos do velhaco
TEXTO: 11 - Comum à questão: 26
O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(BANDEIRA, Manuel. Obra Completa. 5ª edição. Rio e Janeiro: Nova Aguilar, 2009.)
26 - O sentimento de perplexidade, afetação pela cena,
registrado no último verso do texto 4 está centrado
basicamente na função sintática do:
a) sujeito – bicho;
b) adjunto adnominal – o;
c) predicativo do sujeito – homem;
d) verbo de ligação – era;
e) vocativo – meu Deus.
Os produtos agora são customizados em massa,
envolvem serviços e são marcados pelo conhecimento e
os gostos dos consumidores. Por meio de comunidades
online,
os
consumidores
hoje
participam
do
desenvolvimento do produto. Produtos estão se tornando
experiências. Estão mortas as velhas concepções
industriais na definição e marketing de produtos.
(...)
Graças às vendas online e à nova dinâmica do mercado,
os preços fixados pelo fornecedor estão sendo cada vez
mais desafiados. Hoje questionamos até o conceito de
“preço”, à medida que os consumidores ganham acesso
a ferramentas que lhes permitem determinar quanto
querem pagar. Os consumidores vão oferecer vários
preços por um produto, dependendo de condições
específicas. Compradores e vendedores trocam mais
informações e o preço se torna fluido. Os mercados, e
não as empresas, decidem sobre os preços de produtos
e serviços.
(...)
A empresa moderna compete em dois mundos: um físico
(a praça, ou marketplace) e um mundo digital de
informação (o espaço mercadológico, ou marketspace).
As empresas não devem preocupar-se com a criação de
um web site vistoso, mas sim de uma grande
comunidade online e com o capital de relacionamento.
Corações, e não olhos, são o que conta. Dentro de uma
década, a maioria dos produtos será vendida no espaço
mercadológico. Uma nova fronteira de comércio é a
marketface — a interface entre o marketplace e o
marketspace.
(...)
Publicidade, promoção, relações públicas etc. exploram
“mensagens” unidirecionais, de um-para-muitos e de
tamanho único, dirigidas a consumidores sem rosto e
sem poder. As comunidades online perturbam
drasticamente esse modelo. Os consumidores com
frequência têm acesso a informações sobre os produtos,
e o poder passa para o lado deles. São eles que
controlam as regras do mercado, não você. Eles
escolhem o meio e a mensagem. Em vez de receber
mensagens enviadas por profissionais de relações
públicas, eles criam a “opinião pública” online.
Os marqueteiros estão perdendo o controle, e isso é
muito bom.
(Don Tapscott. O fim do marketing. INFO,
São Paulo, Editora Abril, janeiro 2011, p. 22.)
A empresa vende ao consumidor
— com a web não é mais assim
27 - Nós criamos produtos; fixamos preços; definimos
os locais onde vendê-los; e fazemos anúncios. Nós
controlamos a mensagem.
Nas orações que compõem os dois períodos transcritos,
os termos destacados exercem a função de
a) sujeito.
b) objeto direto.
c) objeto indireto.
d) predicativo do sujeito.
e) predicativo do objeto.
Com a internet se tornando onipresente, os Quatro Ps do
marketing — produto, praça, preço e promoção — não
funcionam mais. O paradigma era simples e
unidirecional: as empresas vendem aos consumidores.
Nós criamos produtos; fixamos preços; definimos os
locais onde vendê-los; e fazemos anúncios. Nós
controlamos a mensagem. A internet transforma todas
essas atividades.
(...)
TEXTO: 13 - Comum à questão: 28
Ele se encontrava sobre a estreita marquise do 18º
andar. Tinha pulado ali a fim de limpar pelo lado externo
as vidraças das salas vazias do conjunto 1801/5, a
serem ocupadas em breve por uma firma de engenharia.
Ele era um empregado recém-contratado da
Panamericana – Serviços Gerais. O fato de haver se
sentado à beira da marquise, com as pernas balançando
no espaço, se devera simplesmente a uma pausa para
TEXTO: 12 - Comum à questão: 27
Considere o artigo de Don Tapscott (1947-).
O fim do marketing
fumar a metade de cigarro que trouxera no bolso. Ele
não queria dispensar este prazer, misturando-o com o
trabalho.
Quando viu o ajuntamento de pessoas lá embaixo,
apontando mais ou menos em sua direção, não lhe
passou pela cabeça que pudesse ser ele o centro das
atenções. Não estava habituado a ser este centro e
olhou para baixo e para cima e até para trás, a janela às
suas costas.
Talvez pudesse haver um princípio de incêndio ou algum
andaime em perigo ou alguém prestes a pular. Não havia
nada identificável à vista e ele, através de operações
bastante lógicas, chegou à conclusão de que o único
suicida em potencial era ele próprio. Não que já
houvesse se cristalizado em sua mente, algum dia, tal
desejo, embora como todo mundo, de vez em quando...
E digamos que a pouca importância que dava a si
próprio não permitia que aflorasse seriamente em seu
campo de decisões a possibilidade de um gesto tão
grandiloquente. E que o instinto cego de sobrevivência
levava uma vantagem de uns quarenta por cento sobre
seu instinto de morte, tanto é que ele viera levando a
vida até aquele preciso momento sob as mais adversas
condições.
(In: MORICONI, Ítalo (org.). Os cem melhores contos brasileiros do século.
R. Janeiro: Objetiva, 2000)
28 - Em “... não lhe passou pela cabeça que pudesse ser
ele o centro das atenções”, os pronomes pessoais
destacados exercem, respectivamente, a função sintática
de
a) objeto indireto, sujeito.
b) complemento nominal, objeto direto.
c) adjunto adnominal, sujeito.
d) objeto indireto, predicativo do objeto.
e) adjunto adnominal, predicativo do sujeito.
Literatura
29 - (CEFET RJ/2001) TEXTO
“A feição deles é serem pardos, maneira de
avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem
feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estima
nenhuma coisa cobrir nem mostrar suas vergonhas; e
estão acerca disso com tanta inocência como têm em
mostrar o rosto. […] Porém a terra em si é de muito bons
ares, […]. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a
aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que
tem.”
O texto VI apresenta fragmentos:
a) do “Diálogo sobre a conversão dos gentios”, do Pe.
Manuel da Nóbrega.
b) das “Cartas” dos missionários jesuítas, escritas nos
dois primeiros séculos.
c) da “Carta” de Pero Vaz de Caminha e El-Rey D.
Manuel, referindo-se ao descobrimento de uma nova
terra e às primeiras impressões do aborígene.
d) da “Narrativa Epistolar e os Tratados da Terra e da
Gente do Brasil”, do jesuíta Fernão Cardim.
e) do “Diário de Navegação”, de Pero Lopes de Souza,
escrivão do primeiro colonizador, o de Martim Afonso de
Souza.
30 - (UNP RN/1999/Julho)
A carta escrita pelo Padre
Manuel da Nóbrega, notificando a chegada da primeira
missão jesuítica, por ele chefiada, em 1549, inaugura
que tipo de literatura no Brasil?
a) Hábitos da cultura europeia.
b) A das relações estabelecidas entre os românticos.
c) Informativa dos jesuítas no Brasil.
d) A das influências que Luís de Camões exerce sobre
os escritores de Língua Portuguesa.
31 - (UNIFOR CE/2003/Janeiro) Nos séculos XVI e XVII,
ocorreram no Brasil as chamadas “manifestações
literárias”, representadas sobretudo por cartas, tratados
descritivos, relatórios e textos categóricos. O conjunto
dessas manifestações permite afirmar que, nessa época,
a) já está constituído um sistema literário de alta
expressão.
b) os estilos barroco e o arcádico disputam a preferência
do público leitor.
c) a produção escrita é reveladora de nossa condição
colonial.
d) as teses do indianismo ganham força entre os
escritores.
e) os sentimentos nacionalistas representam-se em
todos os gêneros literários.
32 - (UNIFOR CE/2002/Janeiro) Durante o século XVI,
as primeiras manifestações literárias ocorridas no Brasil
representaram-se sobretudo na forma de:
a) poemas patrióticos e discursos políticos.
b) sermões religiosos e poemas arcádicos.
c) canções líricas e dramaturgia barroca.
d) sátiras políticas e hinos religiosos.
e) documentos informativos e relatos de viagem.
33 - (UNIFOR CE/2001/Janeiro) Considerando-se a
natureza e a finalidade dos textos literários do período
colonial reconhecidos como "literatura de informação", é
correto afirmar que a linguagem neles predominante é a:
a) da sátira aos poderosos da colônia.
b) dos poemas líricos.
c) da épica indianista.
d) dos tratados descritivos.
e) das cartas e diários íntimos.
34 - (UNIFOA MG/2002/Janeiro) Alguns autores
consideram que a literatura brasileira tenha nascido com
a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em 1º de maio
de 1500. Outros acham que foi com _____________,
autor do poema De Beata Virgine, de 1563. Outros ainda
acham que _____________ pertencente ao Grupo
Pernambucano, autor de Prosopopeia de 1601, tenha
sido verdadeiramente o precursor da nossa literatura.
Finalmente, há os mais radicais que atribuem o seu início
ao __________, a cuja escola literária pertenceu
______________, autor de Primeiros Cantos, em 1847.
Assinale a opção que melhor preencha as lacunas.
a) Padre Anchieta – Bento Teixeira – Romantismo –
Gonçalves Dias.
b) Padre Manuel da Nóbrega – Gregório de Matos
Guerra – Arcadismo – Cláudio Manuel da Costa.
c) Padre Anchieta – Gregório de Matos Guerra –
Arcadismo – Tomás Antônio Gonzaga.
d) Padre Manuel da Nóbrega – Bento Teixeira –
Romantismo – Castro Alves.
e) Pedro Magalhães Gandavo – Padre Fernão Cardim –
Arcadismo – Cláudio Manuel da Costa.
35 - (UNIFOA MG/2002/Janeiro) Entende-se por
literatura informativa no Brasil:
a) a história dos jesuítas que aqui estiveram no século
XVI.
b) as obras escritas com a finalidade de catequese do
indígena.
c) os poemas do Padre José de Anchieta.
d) os sonetos de Gregório de Matos.
e) conjunto de relato de viajantes e missionários
europeus, sobre a natureza e o homem brasileiros.
36 - (UNIFOA MG/2002/Julho) Constitui característica
fundamental da literatura dos viajantes:
a) Análise crítica da política portuguesa em relação ao
Brasil.
b) Discurso laudatório sobre a política econômica do
país.
c) Discurso muito eloquente e muito ufanista na
descrição da terra brasileira.
d) Análise profundamente psicológica do homem
brasileiro.
e) Alto valor literário nas obras eminentemente
regionais.
37 - (UNIFOA MG/2002/Julho) Além da literatura dos
catequistas, cita-se no século XVI, a literatura dos
viajantes. Dentre os nomes mais famosos destes últimos,
podemos lembrar:
a) Silva Alvarenga
b) Padre Eusébio de Matos
c) Pero Lopes e Souza
d) José Bonifácio
e) Alvarenga Peixoto
38 - (UNIFOA MG/2002/Julho) A Literatura de
Informação se produziu no Brasil no século XVI. Com
relação a essa literatura é correto afirmar que:
a) seu alto valor literário se deve à formação clássica
dos escritores, na maioria grandes latinistas.
b) o valor histórico e social dos escritos supera o valor
literário.
c) a influência de Camões fez com que se produzissem
os nossos primeiros poemas épicos quinhentistas.
d) além de Nóbrega, outros dois jesuítas se destacaram
naquele século: Anchieta e Vieira.
e) os textos em verso (poesia) são bem mais numerosos
do que os textos em prosa, se bem que estes superam
aqueles em valor literário.
39 - (UNIFOA MG/2002/Julho) é exemplo de literatura
de informação praticada no Brasil da era colonial o
seguinte trecho:
a) A Poesia, este aroma d’alma, deve de contínuo subir
ao Senhor; som acorde da inteligência, deve santificar as
virtudes e amaldiçoar os vícios.
b) Outra casta há de mandioca a que chamam aipins,
que se podem comer crus sem fazer dano, e assados
sabem a castanhas de Portugal assadas.
c) Soprava uma aragem suave e deleitosa; a noite
estava clara, brilhante e fresca. A lua gostosa se
namorava, mirando-se no espelho das águas.
d) Filho de um empregado público e órfão aos dezoito
anos, Seixas foi obrigado a abandonar seus estudos na
Faculdade de São Paulo pela impossibilidade em que se
achou sua mãe de continuar a dar-lhe a mesada.
e) À vista daquelas terras, tremeu-me o coração, tanto
me lembraram as fazendas de café onde passara minha
infância, na companhia de amigos que se perderam no
mundo.
40 - (UFRGS/2004) Assinale a alternativa INCORRETA
em relação à obra "Os Lusíadas", de Luís de Camões.
a) No Canto I, Vênus, no Concílio dos Deuses do
Olimpo, adere à opinião de Júpiter e coloca-se em
defesa da gente portuguesa.
b) No Canto II, Vênus sobe ao Olimpo e queixa-se a
Júpiter da falta de proteção dispensada pelos deuses
aos portugueses.
c) No Canto III, Gama explica ao rei melinde que a
palavra 'Lusitânia' deriva de 'Luso' ou 'Lisa', filhos ou
companheiros de Baco.
d) No Canto IV, Gama dissipa a sua dúvida e supera o
seu receio quando tem um sonho profético com a
chegada dos portugueses à Índia.
e) No Canto V, Gama pede a Deus que faça
desaparecerem as tragédias antecipadas por Adamastor.
41 - (UFSCar SP/2003)
Mas um velho, de aspeito venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
"Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Dura inquietação d'alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana."
Entre os versos "Chamam-te ilustre, chamam-te subida, /
Sendo digna de infames vitupérios", a relação que se
estabelece é de:
a) oposição.
b) explicação.
c) causa.
d) modo.
e) conclusão.
42 - (UFSCar SP/2003)
Mas um velho, de aspeito venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
"Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Dura inquietação d'alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana."
Os versos de Camões foram retirados da passagem
conhecida como "O Velho do Restelo". Nela, o velho:
a) abençoa os marinheiros portugueses que vão
atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
b) critica as navegações portuguesas por considerar que
elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
c) emociona-se com a saída dos portugueses que vão
atravessar os mares até chegar às Índias.
d) destrata os marinheiros por não o terem convidado a
participar de tão importante empresa.
e) adverte os marinheiros portugueses dos perigos que
eles podem encontrar para buscar fama em outras
terras.
43 - (MACK SP/2003) Antes de concluir este capítulo, fui
à janela indagar da noite por que razão os sonhos hão
de ser assim tão tênues que se esgarçam ao menor abrir
de olhos ou voltar de corpo, e não continuam mais. A
noite não me respondeu logo. Estava deliciosamente
bela, os morros palejavam de luar e o espaço morria de
silêncio. Como eu insistisse, declarou-me que os sonhos
já não pertencem à sua jurisdição. Quando eles
moravam na ilha que Luciano lhes deu, onde ela tinha o
seu palácio, e donde os fazia sair com as suas caras de
vária feição, dar-me-ia explicações possíveis. Mas os
tempos mudaram tudo. Os sonhos antigos foram
aposentados, e os modernos moram no cérebro da
pessoa. Estes, ainda que quisessem imitar os outros,
não poderiam fazê-lo; a ilha dos Sonhos, como a dos
Amores, como todas as ilhas de todos os mares, são
agora objeto da ambição e da rivalidade da Europa e dos
Estados Unidos.
Machado de Assis - "D.Casmurro"
Palejavam: tornavam pálidos
Assinale a alternativa que apresenta fragmento da
epopeia camoniana, extraído do episódio "A ilha dos
amores", a que o texto faz referência.
a) Volve a nós teu rosto sério, / Princesa do Santo Gral, /
Humano ventre do Império, / Madrinha de Portugal.
b) Ali, em cadeiras ricas, cristalinas, / Se assentam dous
e dous, amante e dama; / Noutras, à cabeceira, de ouro
finas, / Está co'a bela deusa o claro Gama.
c) Se encontrares louvada uma beleza, / Marília, não lhe
invejes a ventura, / que tens quem leve à mais remota
idade/ a tua formosura.
d) Este lugar delicioso, e triste, / Cansada de viver, tinha
escolhido / Para morrer a mísera Lindóia.
e) Choraram da Bahia as ninfas belas, / Que nadando a
Moema acompanhavam; / E vendo que sem dor
navegam delas, / À branca praia com furor tornavam.
44 - (UFJF MG/2003) Com os versos "Cantando
espalharei por toda a parte, / Se a tanto me ajudar o
engenho e a arte.", Camões explica que o propósito de
"Os Lusíadas" é divulgar os feitos portugueses. Sobre
esse poema épico, só é INCORRETO afirmar que:
a) se trata da maior obra literária do quinhentismo
português.
b) Camões sofre a clara influência dos clássicos grecolatinos.
c) há forte presença do romantismo, devido ao
nacionalismo.
d) como epopeia moderna, há momentos de crítica à
nação e ao povo.
e) louva não apenas o homem português, mas o homem
renascentista.
45 - (PUC SP/2003) Dos episódios "Inês de Castro" e "O
Velho do Restelo", da obra OS LUSÍADAS, de Luiz de
Camões, NÃO é possível afirmar que
a) "O Velho do Restelo", numa antevisão profética,
previu os desastres futuros que se abateriam sobre a
Pátria e que arrastariam a nação portuguesa a um
destino de enfraquecimento e marasmo.
b) "Inês de Castro" caracteriza, dentro da epopeia
camoniana, o gênero lírico porque é um episódio que
narra os amores impossíveis entre Inês e seu amado
Pedro.
c) Restelo era o nome da praia em frente ao templo de
Belém, de onde partiam as naus portuguesas nas
aventuras marítimas.
d) tanto "Inês de Castro" quanto "O Velho do Restelo"
são episódios que ilustram poeticamente diferentes
circunstâncias da vida portuguesa.
e) o Velho, um dos muitos espectadores na praia,
engrandecia com sua fala as façanhas dos navegadores,
a nobreza guerreira e a máquina mercantil lusitana.
Arte
46 - (ACAFE SC) Sobre as realizações culturais e
artísticas da antigüidade Greco-Romana é FALSO
afirmar:
a) A poesia e a literatura antigas tiveram em Homero
seu grande iniciador, inaugurando o gênero literário da
epopéia Ilíada e Odisséia.
b) A cultura romana era essencialmente inovadora,
influenciando as criações artísticas dos gregos.
c) A filosofia grega, racionalista e humanista, iniciou as
formas de pensar, que, mais tarde, foram retomadas
pelos principais filósofos europeus modernos.
d) A religião grega entendia as divindades como seres
animados por desejos e ambições típicas dos mortais.
e) Muitas das obras de arte romanas procuravam
enaltecer seu espírito militar e conquistador.
47 - (PUC RS) Analise as afirmativas que seguem, sobre
a cultura romana.
I. A Idade de Ouro da vida intelectual romana ocorreu
durante o século I da Era Cristã, que ficou conhecido
como o “Século de Augusto”.
II. Virgílio escreveu a Eneida, poema épico que narrava
as origens de Roma, e Cícero transformou-se no modelo
mais famoso da arte da oratória.
III. A história, entre os romanos, teve um caráter moral e
pedagógico, no sentido de formar o cidadão e legitimar
as conquistas romanas.
IV. O Direito Romano, sintetizado na Lei das Doze
Tábuas, é um dos exemplos da influência da cultura
grega sobre o conquistador romano.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que somente
estão corretas:
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
48 - (Mackenzie SP/2005) Quanto às profissões que
devem ser consideradas dignas de um homem livre e às
que não devem, eis o ponto de vista geralmente
aceito.(...) Também não liberais e inferiores são as
profissões de todos os que trabalham por salário, a quem
pagamos o trabalho e não a arte, porque no seu caso o
próprio salário é um atestado da sua escravidão.
Cícero, De Officiis, I, XLII.
O texto reflete uma visão da sociedade romana. Nela, os
cidadãos respeitados e que detinham maior influência
política eram:
a) os plebeus, homens livres que possuíam direitos
políticos.
b) os clientes, indivíduos que prestavam serviços aos
proprietários de terras.
c) os demiurgos, homens que haviam feito sua fortuna
graças ao comércio.
d) os hilotas, antigos habitantes da Lacônia, que
usufruíram das melhores terras.
e) os patrícios, grandes proprietários de terras que
formavam uma aristocracia.
49 - (UEFS BA/2010)
As
manifestações
culturais se expressam
em
um
contexto
histórico que o refletem
e que, dialeticamente,
produzem esse próprio
contexto.
A análise da escultura
representada acima e os
conhecimentos sobre as
manifestações da arte,
nas
várias
culturas,
permitem inferir que
essa
escultura
é
representativa
do
período
a) grego clássico, em que a arte refletia a valorização do
homem e o racionalismo surgiu como instrumento de
análise epistemológica.
b) romano imperial, quando a mitologia se sobrepôs ao
conhecimento empírico, inibindo a pouca expressividade
da cultura latina.
c) medieval, que, através da filosofia tomista, buscava
exaltar a fé a partir de provas materiais da existência de
Deus.
d) renascentista, momento em que a tradição e a
herança do passado são sistematicamente negados, em
prol de uma renovação da arte e da cultura.
e) nazista, regime defensor da utilização da força como
mecanismo de sustentação da superioridade da cultura
hebraico-cristã, em relação aos afroindígenas.
50 - (UNESP SP/2010) Observe a figura.
Madona e Filho, Berlinghiero, século XII.
(www.literaria.net/RP/L2/RPL2.htm)
O ícone, pintura sobre madeira, foi uma das
manifestações características da Civilização Bizantina,
que abrangeu amplas regiões do continente europeu e
asiático. A arte bizantina resultou
a) do fim da autocracia do Império Romano do Oriente.
b) da interdição do culto de imagens pelo cristianismo
primitivo.
c) do “Cisma do Oriente”, que rompeu com a unidade do
cristianismo.
d) da fusão das concepções cristãs com a cultura
decorativa oriental.
e) do desenvolvimento comercial das cidades italianas.
51 - (UnB DF/2011) Nurembergue sediou, em setembro
de 1935, as festividades do Partido Nacional Socialista
alemão, ocasião em que Adolf Hitler discursou a respeito
do papel da arte na sua política de estado. Durante o
período nazista de 1933 a 1945, o governo alemão
promoveu um estilo de arte oficialmente aprovado, que
se embasava em um modelo romântico e realista. Os
nazistas constataram que a arte poderia não somente
conter mensagem política, mas também ser importante
meio de criar e induzir desejos e sonhos no povo
alemão, controlando o seu comportamento. Tal
providência, habilmente implementada pelo governo,
resultou em uma estética de Estado de conceitos
estereotipados, antissemita e conservadora. As
esculturas foram o melhor meio de expressão da
obsessão nazista com a raça e a biologia. Por intermédio
da sua expressão corporal, essas obras ofereciam um
modelo de identidade ideal ao povo alemão. Além disso,
ao serem exibidas nos espaços públicos, as esculturas
eram mais suscetíveis à influência política que as
pinturas, destinadas, principalmente, ao recolhimento
dos interiores.
Josef Thorak e Arno Brecker foram os principais artistas
representantes da arte oficial do regime nazista. Algumas
de suas obras estão ilustradas nas figuras abaixo.
Ilustração do interior monumental do estúdio estatal
de Josef Thorak, em Munique, no período nazista.
Arno Breker: O Exército (alto à esquerda), o Partido
(alto à direita) e o pátio interno da Chancelaria nazista
em Berlim.
A partir das informações apresentadas, julgue os itens a
seguir.
I A monumentalidade das estátuas coadunava-se com
os desfiles megalomaníacos nazistas, cujo objetivo era
impressionar os espectadores presentes, transmitindo,
entre outras mensagens, a sensação de poder do Estado
alemão.
II O caráter estritamente pessoal, particular e subjetivo
do realismo socialista soviético é uma das características
que diferencia a arte soviética do regime stalinista da
arte do período nazista.
III Os tipos humanos utilizados como modelos das
estátuas nazistas eram pessoas comuns, legítimas
representantes da raça ariana, retratadas de maneira
não idealizada.
Marque a(s) alternativa (s) correta (s)
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) Somente a alternativa I
e) todas estão corretas
vencedores impunham aos vencidos, fazendo com que
artistas as imortalizassem em obras de arte.
c) nos impérios, as conquistas eram fundamentais para
manter a organização política do Estado, por isso, tanto
na Grécia quanto em Roma, eram promovidos os
desfiles militares em que as vitórias eram celebradas
com a exposição dos vencidos.
d) a guerra, em Roma, fazia parte do cotidiano de sua
população, e para mantê-la como um valor de cidadania
e superioridade sobre os demais povos, foi instituído o
mecenato pelo Estado Imperial romano, de modo a
incentivar os artistas a imortalizá-la em suas obras.
e) os impérios vitoriosos, em diferentes épocas da
humanidade, disseminaram seus hábitos culturais sobre
os povos dominados, com exceção dos romanos, como
bem retratam suas pinturas, que impunham taxações e
escravização aos derrotados.
53 - (UEM PR/2013) Acerca da arquitetura da
antiguidade, assinale o que for incorreto.
a) As colunas gregas seguiam duas ordens principais: a
dórica, mais antiga e despojada de ornamentos, com os
fustes apoiados diretamente no estilóbata; e a jônica,
que possuía uma base ornamentada entre o fuste e o
estilóbata.
b) Importante legado dos etruscos, o uso do arco nas
construções romanas permitiu ampliar o vão entre as
colunas, antes limitado pela resistência da pedra usada
como entablamento.
c) Um célebre templo grego tem o problema de
sustentação de um de seus pórticos resolvido com o uso
de estátuas com formas femininas, conhecidas como
cariátides.
d) Entre os povos conquistados, os gregos estavam
entre os mais admirados pelos romanos; por isso, estes
procuravam reproduzir fielmente os belíssimos templos
gregos, inclusive nos interiores.
e) n.d.a.
54 - (UEG GO/2013) Analise a imagem.
52 - (UEPA/2012) Até então, nunca houvera tamanha
produção em massa de pintura, nunca a pintura tinha
sido empregada com objetivos tão triviais e tão efêmeros
como agora em Roma. Quem quer que apelasse para o
público, que o informasse a respeito de questões
importantes, ávido por pleitear sua causaou conquistar
adeptos para seus interesses, recorriasabiamente à
pintura com tal propósito. O general vitorioso, em seu
desfile triunfal, ia rodeado de cartazes que exibiam suas
façanhas bélicas, mencionavam as cidades conquistadas
e retratavam a humilhação do inimigo aos olhos do povo
extasiado.
(HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.p.110 In CATELLI JÙNIOR, Roberto. História:
texto e contexto. Ensino médio, volume único. São Paulo. Scipione, 2006.p.107)
A partir da leitura do texto, do historiador Arnold Hauser,
é correto afirmar que:
a) em algum momento da história do Império Romano, a
produção de obras de arte, como a pintura de cartazes,
citada acima, glorificava as conquistas e humilhava os
povos conquistados, perante o povo que assistia
extasiado ao desfile militar.
b) as guerras eram um aspecto constante no cotidiano
dos povos da Antiguidade Greco- Romana, e a vitória
naturalizava a dominação cultural que os impérios
AUGUSTO PRIMA PORTA, 19 a.C. In: PROENÇA, Graça.
História da arte. São Paulo: Editora Ática, 2008. p. 51.
Augusto de Prima Porta, esculpida por volta de 19 a.C., é
uma típica escultura da Roma antiga. A diferença dessa
escultura em relação às gregas do período clássico está
a) na monocromia, indicando maior austeridade dos
costumes romanos em comparação com os dos gregos.
b) na postura ereta e estática, demonstrando que as
esculturas gregas retratavam o movimento dos corpos.
c) no caráter político, já que as esculturas gregas
priorizavam temas da mitologia religiosa.
d) no uso da indumentária militar na composição da
obra, uma vez que as esculturas gregas valorizavam o
corpo humano.
e) n.d.a.
55 - (UEM PR/2014) Sobre a arte romana e a sua
relação com manifestações artísticas de outros períodos
e civilizações, assinale o que for correto.
a) Diferentemente dos circos na Grécia Antiga, o circo
romano,
chamado
de
Coliseu,
destinava-se,
principalmente, à luta de gladiadores, garantindo
entretenimento à população da cidade de Roma.
b) Os romanos, como a maioria dos povos da
Antiguidade, nunca conheceram a arte do retrato, uma
vez que o rosto das esculturas era idealizado.
c) Com o uso das abóbadas de aresta, elemento
construtivo que não era praticado pelos gregos, os
construtores romanos puderam rasgar grandes vãos nas
paredes das construções.
d) Os construtores romanos, assim como os gregos,
assentavam o auditório dos teatros nas encostas das
colinas, porque isso lhes garantiria maior solidez da
construção e economia de material.
e) N.d.a.
59 - A figura representa, em sistemas coordenados com
a mesma escala, os gráficos das funções reais f e g, com
2
f(x) = x e g(x) = x.
Sabendo que a região poligonal T demarca um trapézio
de área igual a 120, o número real k é
a) 0,5
b) 1
c) 2
d) 1,5
e) 2
60 - Dos números abaixo, o único que NÃO pertence ao
conjunto imagem da função do segundo grau definida
por y  x2  3x  2 é
a) 1
b)
1
4
c) 0
Matemática
56 - Sejam x1 e x2 as raízes da equação 10x 2  33x  7  0 .
O número inteiro mais próximo do número
4  (x1  x 2 )  3x1  x 2 é:
a)
b)
c)
d)
e)
1
6
1
e) 
3
d) 
17
16
14
15
15,4
2
61 - O gráfico representa as funções f(x) = x e g(x) = x +
2. A soma das coordenadas do ponto A é:
y
A
0
57 - Sabe-se que 1 e 5 são raízes de uma função
quadrática. Se o ponto (2,  7) pertence ao gráfico
dessa função então o seu valor máximo é:
a) 1
b) 9
c) 7
d) 9,25
e) 9
2
58 - O gráfico de uma função do segundo grau f(x) = ax
+ bx + c, para 0
   4 está
inscrito em um
retângulo
de
dimensões 7  4,
conforme mostra
a figura, que
está fora de
escala.
O valor do coeficiente b é
a) –7.
b) –4.
c) 2.
d) 4.
e) 7.
x
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) n.d.a.
62 - Dada a função real:
f (x) 
24x - 3x 2
4
O maior valor que f(x) pode assumir é:
a) 6
b) 8
c) 12
d) 18
e) 24
63 - A expressão
igual a:
2
a) x – 1
2
b) (x – 1)
c) x – 1
d) 1
2
2
e) (x – 1) (x – 3)
x 2 5 x  4 . x 2  2 x 3
x 3
x 4
, para x  -3 e x  -4 é
64 - O menor valor assumido pela função real definida
por f ( x ) 
x 3x  4
é
2
x
a) 1
b)
1
2
c) 
1
4
d) 1
e) 2
2
65 - A função f : RR tem como gráfico uma parábola e
satisfaz f(x + 1) – f(x) = 6x – 2, para todo número real x.
Então, o menor valor de f(x) ocorre quando x é igual a
11
6
7
b)
6
5
c)
6
a)
d) 0
e) 
2
69 - Seja a equação x + 4x + k = 0, em que k é uma
constante real. Se uma das raízes dessa equação é igual
à terça parte da outra, então o número k é tal que:
a) k  –4
b) –4 < k  0
c) 0 < k  2
d) 2 < k  4
e) k > 0
5
6
66 - Determine os números reais a e b para que a função
b
a
quadrática f ( x )  x  5
x2
tenha valor máximo no ponto
a2
x = 3 e que esse valor máximo seja 5 :
a) a=6, b=12,5.
b) a=3, b=12,5.
c) a=3 , b=10.
d) a=6, b=10.
e) a=6, b=15.
67 - O gráfico abaixo representa uma função quadrática:
2
y = ax + bx + c.
Os valores de a, b e c,
respectivamente, são:
y
70 - Sejam a e b as raízes reais da equação 2x – 3x – 2
= 0. A equação do 2º grau cujas raízes são a + 1 e b + 1
é:
2
a) 2x – 7x + 3 = 0
2
b) 2x + 7x + 3 = 0
2
c) 2x – 5x + 3 = 0
2
d) x + 5x = 0
2
e) x – 5x = 0
71 - Um objeto é largado do alto de um edifício e cai em
direção ao solo. A expressão abaixo representa a altura
h relação ao solo, t segundos após o lançamento:
2
h = − 25t + 625
Após quantos segundos o objeto atingirá o solo:
a) 25
b) 15
c) 5
d) 7,5
e) 2,5
72 - A função f (x)  x 2  4x  2b possui duas raízes reais
e distintas se, e somente se,
a) b for maior ou igual a 2.
b) b for menor que 2.
c) b for qualquer número real.
d) b for qualquer número negativo.
e) b estiver entre 0 e 2
73 - Sejam V1 e V2 volumes de dois cilindros retos de
altura 1 metro e raios da base, em metros,
respectivamente iguais a R e 2R–1. Sendo V1 > V2, o
3
maior valor possível de V1 – V2, em m , é:
a)
0
b)
2
1
x
-1
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
–1, –2 e –1
1, –2 e 1
–1, –2 e 1
–1, 2 e –1
1, 2 e 1
74 - Na figura ao lado, a distância da casa à estrada é
1,2km. Qual é a menor distância da árvore à
caixad’água?
2
68 - Considere a equação x + kx + 36 = 0, onde x’ e x”
representam suas raízes. Para que exista a relação
1
x
,
a)
b)
c)
d)
e)

1
x
,,
– 15
– 10
+ 12
+ 15
+ 36

3
4
2
3

2

3

6
5
, o valor de k na equação deverá ser:
12
a) 2,5
b) 1,5
c) 3,5
d) 4,5
e) 5,5
75 - Um cateto de um triângulo retângulo tem o dobro da
medida do outro cateto. Encontre a razão entre o maior e
o menor dos segmentos determinados pela altura sobre
a hipotenusa.
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
76 - No triângulo EMA suponha que MA = 3cm, AE=4cm
e ME=5cm. Calcule a medida x
(dica: primeiro calcule IA, depois EI, depois IM ...)
a) 1cm
b) 1,92cm
c) 2cm
d) 2,92cm
e) 3cm
77 - Em um triângulo retângulo, um cateto mede 10cm e
sua projeção sobre a hipotenusa mede 5 cm. Nessas
condições, determine a medida da hipotenusa:
a) 20
b)30
c) 40
d)50
e) 60
78 - A figura representa a vista frontal de uma casa.
Determine as medidas x das dimensões do telhado
dessa casa.
c) 11cm
d) 15cm
e) 40cm
80 - Em um mapa, as cidades A, B e C são os vértices
de um triângulo retângulo e o ângulo reto está em A. A
estrada AB tem 80 km e a estrada BC tem 100 km. Um
rio impede a construção de uma estrada que ligue
diretamente a cidade A com a cidade C. Por esse motivo,
projetou-se uma estrada saindo de A e perpendicular à
estrada BC, para que ela seja a mais curta possível.
Qual será o comprimento da estrada que será
construída?
a) 20
b) 28
c) 40
d)48
e) 58
81 - Em um triângulo retângulo ABC, AH é a altura
relativa ao lado BC, o cateto AB mede 15 cm e o
segmento HC mede 16 cm. Determine a medida x da
hipotenusa do triângulo ABC.
a) 10
b) 15
c) 25
d) 30
e) 35
82 - Em um triângulo retângulo as projeções dos catetos
sobre a hipotenusa medem 6 cm e 8 cm. Determine a
altura relativa à hipotenusa desse triângulo.
4 3cm
b) 6 3cm
c) 2 3cm
a)
8 3cm
e) 5 3cm
d)
83 - Determine a área de um triângulo retângulo cuja
hipotenusa mede 12 cm e um dos catetos mede 4 cm.
16 2cm2
2
b) 20 2cm
2
c) 2 2cm
2
d) 4 2cm
2
e) 8 2cm
a)
a) 2 m
b)
m
c) 3m
d)
m
e) 4m
79 - Em um triângulo retângulo, os catetos medem 7cm e
24 cm. Determine a medida da hipotenusa
a) 25cm
b) 10cm
84 - As medidas, em centímetros, dos catetos de um
triângulo retângulo são expressas por 2x + 3 e x – 4 e a
hipotenusa, por 3x – 11. Qual é o perímetro desse
triângulo?
a) 81
b) 84
c) 74
d) 22
e) 34
85 - Num triângulo retângulo, um dos catetos mede 24
cm e a sua projeção sobre a hipotenusa mede 14,4 cm.
Determine a medida do outro cateto
a) 20
b) 22
c) 30
d) 31
e) 32
86 - Calcular os catetos de um triângulo retângulo cuja
hipotenusa mede 6 cm e um dos ângulos mede 60º.
a) 3 e -3
b) 2 e -2
c) 1 e 3
d)
e) 4 e -3
87 - Quando o ângulo de elevação do sol é de 65 º, a
sombra de um edifício mede 18 m. Calcule a altura do
edifício.
(sen 65º = 0,9063, cos 65º = 0,4226 e tg 65º = 2,1445)
a) 28,3
b) 31,8
c) 38,6
d) 41,2
e) 41,5
88 - Quando o ângulo de elevação do sol é de 60º, a
sombra de uma árvore mede 15m. Calcule a altura da
árvore, considerando √3 = 1,7.
a) 25
b) 26
c) 27
d) 28
e) 29
89 - Uma escada encostada em um edifício tem seus pés
afastados a 50 m do edifício, formando assim, com o
plano horizontal, um ângulo de 32º. A altura do edifício é
aproximadamente: (sen 32º = 05299, cos 32′ = 0,8480 e
tg 32º = 0,6249)
a) 28,41m
b) 29,87m
c) 31,24 m
d) 34,65 m
e) 35,24 m
90 - Um avião levanta vôo sob um ângulo de 30º. Depois
de percorrer 8 km, o avião se encontra a uma altura de:
a)2 km
b)3 km
c)4 km
d)5 km
e)6 km