HISTÓRIA DO CONTAINER - Prof. Alexandre F. de Almeida

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HISTÓRIA DO CONTAINER - Prof. Alexandre F. de Almeida
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 1 Material de apoio HISTÓRIA DA CRIAÇÃO E ORIGEM DO CONTAINER
Fonte: Material retirado do site:
http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.cowboy
sdoasfalto.com.br/arquivos/galerias/a_origem_do_container/
grande/a_origem_do_container_00001.jpg&imgrefurl=http://
www.cowboysdoasfalto.com.br/entretenimento/curiosidades/
curiosidades_da_semana/containers/&usg=__qGnZJoRm5Ie
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%3D18%26tbs%3Disch:1 01/02/2010
Durante séculos de comércio internacional, os seus precursores, chineses, árabes e
europeus, não haviam conseguido criar uma forma não só de evitar as enormes perdas no
transporte com as quebras, deteriorações e desvios de mercadorias, como também de
agilizar e reduzir o custo das operações de carga e descarga. Somente em 1937, o
americano Malcom Mc Lean, então com pouco mais de 20 anos, motorista e dono de uma
pequena empresa de caminhões, ao observar o lento embarque de fardos de algodão no
porto de Nova Iorque, teve a idéia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de
aço que pudessem, elas próprias, serem embarcadas nos navios.
Com o tempo, Mc Lean aprimorou métodos de trabalho e expansão de sua companhia, a
Sea-Land (depois Maersk-Sealand), tornando-a uma das pioneiras do sistema intermodal,
abrangendo transporte marítimo, fluvial, ferroviário, além de terminais portuários.
Após inúmeras experiências nos Estados Unidos, prejudicadas pelo período da Segunda
Guerra Mundial (1939/ 1945), somente em 1966 Mc Lean aventurou-se na área
internacional, enviando um navio com containers à Europa. Assim, em 5 de maio daquele
ano (1966) chegava a Roterdam - já o maior porto do mundo - o cargueiro adaptado "SS
Fairland" da Sea Land, que ali descarregou 50 unidades. Como não havia equipamento
apropriado, o desembarque foi feito com o próprio guindaste do navio, outra criação de Mc
Lean.
Naquela época, um verdadeiro exército de nove mil estivadores trabalhava no grande porto
holandês, vinculando a 25 empresas de serviço. Antevendo a revolução que iria ocorrer no
transporte marítimo, o diretor do porto, Frans Posthuma, conseguiu a exclusividade para
receber os containers destinados à Europa, comprometendo-se a preparar um terminal
especializado para desembarcá-los. Logo depois, em 1967, cinco das empresas estivadoras
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 2 Material de apoio que operavam em Roterdam criaram a ECT, com apenas 208 empregados para atender ao
crescente movimento de containers.
O container, hoje visto não só em todos os portos e adjacências, mas também em
caminhões, nas estradas e em longas fileiras de vagões em ferrovias é um fantástico sistema
de transporte responsável pela movimentação de 95% da carga geral hoje conduzida pela
frota mercante mundial!
Malcom Mc Lean nasceu em 1914 e faleceu em 2001:
Tipos de container
Carregamento final, inclusão completa - Dry Box
Container básico intermodal com portas no final, acomodáveis para cargas gerais não
requerendo controle de meio ambiente quando em rota. Usado para cargas gerais secas
existentes, como alimentos, roupas, móveis, etc. Ventilado - Equipado com portas ventiladas
nos finais ou laterais, e usadas para cargas geradas de calor, que requerem de proteção
contra avarias de condensação (sudação). Versões com ventilação de ar elétrica são
disponíveis. Ventiladores são normalmente encaixados com defletores para prevenir a
entrada de água de chuva ou do mar - Igual ao Dry Box. Usado para Cacau e Café.e - cana
de açúcar.
Carregamento lateral, inclusão completa
Equipado com porta lateral para uso em acondicionamento em descarga de carga onde não
seja prático o uso de portas finais, também quando o container necessita permanecer nos
trilhos enquanto a carga e colocada ou removida do container. Além das porta tradicionais,
temos as laterais somente na lateral direita ou ambas esquerda/direita e também temos o
container com portas no frontal.
Abertura de Topo – Open Top
Usado
para
carretos
pesados,
ou
itens
desajeitosos
onde
o
carregamento
ou
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 3 Material de apoio descarregamento da carga através das portas finais e laterais seja impraticável. A maioria
dos containeres é equipada com cobertura de tecido e são sempre indicados como container
de topo “suave” ou “rude”. Alguns containeres de abertura de topo são encaixados com
cobertura de painéis tipo hatch removíveis ou teto de metal total destacáveis.
Isolantes
Para cargas que não poderiam ser expostas a mudanças rápidas ou bruscas de temperatura.
Disponíveis em versões ventiladas e não ventiladas. Algumas transportadoras provêm
containeres com sistema de aquecimento para uso especial.
Refrigerados
Isolante e equipadas com sistema de refrigeração embutido, gerado por conexões elétricas
diretas ou por geradores a gasolina ou a diesel. É usado primariamente para alimento ou
outros artigos que requerem temperatura controlada de meio-ambiente.
Volume Líquido - Tank
Container tipo tanque para transporte de líquidos. Alguns têm sido designados para
especificações de alto nível. Para transporte de certos materiais perigosos.
Volume Seco
Designado para transporte de carga tais como produtos químicos secos e grãos.
Prateleiras Retas
Disponíveis com vários modelos e tamanhos, as prateleiras retas são usadas para madeira,
produtos de moinho pesados, largos e desajeitados, maquinários e veículos. Alguns são
equipados com laterais removíveis.
Auto
Usado para o transporte de veículos, disponível nas versões abertas ou fechadas.
Animais vivos
Configurado para o transporte de animais; os containeres são disponíveis para o transporte
de gado, aves domésticas e outros animais.
Coberta marítima
Container de topo aberto experimental desenvolvido pela “Marad” e a Marinha Americana.
Este sistema de manejo de carga é designado para adaptar a navios cargueiros ou
transporte de equipamentos pesados fora de tamanho (principalmente militares). A
construção do piso “Work-trough” (seção do piso aberta por uma manivela própria) pode
reduzir tempo de descarregamento e espaço de armazenamento de pier, desde que eles não
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 4 Material de apoio necessitem ser removidos da destinação.
High-Cube
Estes containeres são usados para cargas de alto-volume, baixo peso e pode aumentar a
área cúbica. Os containers “high-cube” são de 2,89m de altura e comprimento de no máximo
de 12m.
Vestuário
Com prendimentos especiais, e encaixes de teto internos, estes containeres podem ser
usados para pendurar vestuário.
Tipos de container marítimo
Hoje em dia existem diversos tipos de containers cujas dimensões externas podem ser:
TIPO
Dry Box
Dry Box
Dry/High Cube
Reefer
Reefer
Open Top
Open Top
Flat Rack
Flat Rack
Plataform
Plataform
Tank
COMP
.
20´
40’
40’
20’
40’
20’
40’
20’
40’
20’
40’
20’
Dim. Ext. CxLxA (mm)
Dim. Int. CxLxA (mm)
6.058x2.438x2.591
12.192x2.438x2.591
12.192x2.438x2.896
6.058x2.438x2.591
12.192x2.438x2.591
6.058x2.438x2.591
12.192x2.438x2.591
6.058x2.438x2.591
12.192x2.438x2.591
6.058x2.438
12.192x2.438
6.058x2.438
5.900x2.352x2.395
12.022x2.352x2.395
12.022x2.352x2.696
5.498x2.270x2.267
11.151x2.225x2.169
5.900x2.352x2.395
12.020x2.350x2.342
5.798x2.408x2.336
12.092x2.404x2.002
6.020x2.413
12.150x2.290
X
Capacidade
(Peso/Volume t/m³)
21,6/33,2
26,5/67,7
26,3/76,2
25,4/28,3
26,0/55,0
21,6/3,2
26,5/67,7
21,6/33,2
26,5/67,7
21,6/33,2
26,5/67,7
19/23 mil l
Tipos de Container Marítimo:
Essas medidas chamadas "padrão" podem ser ultilizadas para cálculo de acondicionamento
da carga, sempre lembrando que há variações de alguns centímetros para mais ou menos,
dependendo do material ultilizado na construção do container. Todos os containers nas
descrições á seguir, com exceção do High cube, podem ser de 20`ou 40`.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 5 Material de apoio Dry Cargo:
Para carga geral. Com adaptações, pode carregar carga á granel ( café em grãos, produtos
químicos em pó, etc)
Granel Seco:
Para transporte de cargas sólidas, com malte e cevada. Possui escotilhas situadas em seu
topo, por onde se carrega a carga.
Open Top:
Para carga geral, com a possibilidade de abertura do teto de lona e das travessas de
sustentação, permitindo a colocação de máquinas indivisíveis e pesadas.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 6 Material de apoio Flat Rack:
Containers para cargas de formas irregulares, ou que excedam na largura ou altura, como
máquinas para agricultura, barcos, tanques, caminhões, bobinas de papel, etc.
Plataforma:
Ultilizado para cargas compridas, largas, altas, sem formas regulares ou com problemas de
acondicionamento, como tanques, materiais de construção, toras, tubos, etc.
Reefer:
Para produtos que necessitam refrigeração durante o transporte, como carnes, frutas, sucos.
È uma das unidades de carga mais caras existentes, pois acondiciona todo um equipamento
diesel/elétrico para refrigeração interior, além de ser provida de isolantes térmicos.
Tank:
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 7 Material de apoio Para transporte de granéis líquidos
Ventilado:
Para transporte de produtos que necessitam ventilação ou renovação de ar em seu interior,
como café.
High Cube:
Igual ao um container Dry Cargo de 40` pés, porém com 1 pé a mais de altura, que aumenta
seu volume interno. Ultilizado para cargas com pouco peso em relação ao volume que
ocupam, como cigarros, brinquedos, etc. UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 8 Material de apoio MODELOS DE EMBARCAÇÕES
- Utilizados no Transporte Marítimo Internacional e Cabotagem
P R O J E C T O
!
D E
N A V I O S
Fonte: Material retirado do site:
http://images.google.com/imgres?imgurl=http://erikabelmonte
.files.wordpress.com/2009/03/navios.jpg&imgrefurl=http://erik
abelmonte.wordpress.com/2009/03/&usg=__QA52aX70pRy
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3Disch:1 01/02/2010
I
Cattle Carriers, para o transporte de gado
Os navios são construídos para atender ao transporte específico de determinadas
! Log Carriers, para o transporte de toros de madeira
mercadorias. Existem navios práprios para o transporte de mercadorias embalada a granel e
!etc.
Reefers, para o transporte de carga refrigerada
Lash ou porta-barcaça: Foi construído para operar em portos congestiondos. Comporta em
seu interior, barcaças com capacidade de 400t cada, as quais são embarcadas e
Navios Porta-Barcaças
desembarcadas na periferia do porto. Quando o navio chega nas imediações do porto,
Os navios porém,
porta-barcaças
do tipo
LASH (lighter
aboard ship)
nos anos
como e estas são rebocadas para um
sem
atracar,
descarrega
assurgiram
barcaças
na’60água
uma solução eficiente para o transporte de cargas originadas no rio Mississipi e destinadas a
atracadouro especial onde a mercadoria é retirada e depositada nos armazéns do cais do
portos europeus servidos por rios. Os primeiros navios LASH transportavam 89 barcaças de
A permanência
do por
navio
no As
porto
é asãomínima
necessária
para operação de carga e
60’ (18.8 m)porto.
com capacidade
para 370 t de carga
unidade.
barcaças
posicionadas
a
descarga
das
bordo por meio
de um grua
de barcaças.
pórtico, como se vê na Figura 3.11.
FIGURA 3.11: Navio tipo LASH
Destina-se
ao otransporte
de granéis
líquidos. E possuem equipamentos para
Já nos anosTanque:
’70 surgiu uma
outra solução para
tranporte de barcaças
de maioresedimensões,
com capacidade para 840 t de carga, exactamente metade do tamanho da barcaça-típo
bombear a carga para dentro e para fora de bordo.
utilizada no Mississipi. Este tipo de navio chamado Seabee utiliza um elevador à popa, com
capacidade para 2.000 t, que movimenta duas barcaças de cada vez. As barcaças são
colocadas na sua posição final por meio de um sistema de zorras sobre carris.
-9-
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL A+&%5#$ #$ %&'(#$ 2B,:&$ %&)$ (
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Material de apoio 0,/-&%I%2(&$ 5#$ %&'(#$ %#$
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$
$
Graneleiro: É utilizado para transporte de granéis sólidos.&'()"*+',)-.,-(-#%
Seus porões não possuem
divisões e são providos de cantos arrendondados para facilitar a estiva. Os graneleiros são
construídos de forma a ter baixo custo operacional, por isto são destinado a transporte de
mercadoria de baixo valor.
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Sea-Bea: É considerado o navio mais moderno atualmente, pois além de acomodar
barcaças pode se converter em um tipo Graneleiro ou até um
$ Porta-Contêiner.
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Cargueiro: É o tipo
# mais convencional. Usado para o transporte de cargas em geral, ele pois
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possui divisões internas que possibilita colocar
diferentes tipos de cargas.
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UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 5,0#)(.&5&$ %#)$ &/-&GD%)$ 5#$ 2&()$ 5#$ 0#
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Porta Contêiner: Nele, são transportados1&/2&3&)=$
apenas contêires que são previamente
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organizados
através de encaixes perfeitos.
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%#)$ 0#/C,)$ #%5,$ ),$ ,%2&(6&-$ 0,/?,(.&-,%.
combinam
algumas das características de navios ro-r
*+&),$),-0/,$#0,/&5#)$0#/$:+(%5&).,)$0#/.
Naturalmente há tipos híbridos que
com outros tipos de navios. Um exemplo relativamente comum é a combinação de ro-ro
contentores, como se vê na Figura 3.8, que
$ mostra o maior navio do mundo desse tipo, com
capacidade para 1.850 Teu’s Lo-Lo (lift-on, lift-off), 1,000 Teu’s Ro-Ro e 300 automóvei
Navio da Classe G3L da Atlantic Container
% Line.
Roll On / Roll Off: É o tipo de embarcação mais utilizada para carregar veículos e barcos
pois eles possuem rampas que facilitam carregar / descarregar.
$
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FIGURA 3.8: Ro-Ro da Classe G3L da ACL
Navios de Carga Geral
A utilização generalizada de navios porta-contentores e outros navios especializados n
serviço de linhas retirou aos navios de carga geral esse seu mercado tradicional. Hoje o
navios de carga geral são utilizados quase exclusivamente em funções de tramp. Este termo
que literalmente significa vagabundo, caracteriza um serviço em que o navio é oferecido par
transportar qualquer tipo de carga em qualquer parte do mundo. Em contraste com
especialização dos outros tipos de navios, o navio de carga geral destingue-se pela su
flexibilidade. Dois dos exemplos mais representativos deste tipo de navios são o mult
$
$
UNISA – Universidade de Santo Amaro P R O J E C T O $D E N A V I O S I
Gestão em Logística: $
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)4,$ 41A&,*&/#
'
0,50,(#)$ 1#'(1
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Material de apoio %&)$/4)0*)&)$/
O GNL é transportado a uma temperatura perto da vaporização (-165º), usualmente sob a
forma de metano (CH4). Existem quatro tipos básicos de tanques para o transporte de gás
869-%)$
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!"#$ %&'(#)$ 0,50,(#)$ 0&,&$
#$ +,&%)0#,+
liquefeito:
+,&%)0#,+4$
/4$%
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>)+4)$
)#A,4$
,#/&)C7$
0#))-41$ ,&10&)$ 3-4$ /"#' &*4))#$
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! Tanques integrais – constituem parte integrante da estrutura do navio,
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#)$ '4.*-6#)$
acompanhando as deflexões da estrutura adjacente;
*&,9&$4;$/40#()
)4,$ 41A&,*&/#)$ 4$ /4)41A&,*&/#)$
*#1$ #)
! Tanques de membrana – construidos
com paredes
de pequena
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0,#0(*(&%/#$ -1&$ 4*#
expessura (membrana) suportadas pela estrutura do navio através de
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uma barreira isoladora, podendo expandir e contrair livremente;
$ ,#66$ #%=,#66$ #@@$ )"#$ 4)04*(&()$ 0&
869-%)$
Gaseiro: Um gás liquefeito é definido como uma substância com uma pressão de vapor
! Tanques de semi-membrana – construidos
com$ cantos arredondados,
+,&%)0#,+4$
/4$ *&,,4+&)$ #-$ A##9(4)$ B*#%+&
superior
a 275 okPA
absoluto
denavio,
37.8 graus
Cisso
(100livres
grauspara
F). Nesta classe de
evitando
contacto
comà atemperatura
estrutura do
e
por
$ ,#/&)C7$ D4)+4$
)#A,4$
*&)#;$ #$ 14(#$ /4$ +,&%
substâncias,
Gas Carrier
Code da
IMO,são
estão
incluídos
gases de petroleo
expandirreguladas
e contrair,pelo
enquanto
as superfícies
planas
suportadas
pela
$
,#/#'(E,(#$
0&,&$
/#$ %&'(#$ &0&%F&
estrutura;
liquefeitos
ou GPL (LPG em ingles), gás natural
liquefeito ou,#6&$
GNL (LNG
em/4%+,#$
ingles) e vários
$
*&,9&$4;$/40#();$0&,&$@#,&;$,4+(,&%/#=&7$
outros gases químicos como ammonia, propileno
e etileno.
! Tanques independentes – suportam integralmente o peso da carga.
LOGÍSTICA INTERNACIONAL Os navios de GPL, usam principalmente tanques integrais quando transportam gás liquefeito
$
à temperatura ambiente e tanques independentes quando refrigerados ou semi-refrigerados.
$
$
$
$
$
FIGURA 3.12: Navio LNG de 125,000 m3
Os navios de GPL usam principalmente tanques integrais quando transportam gás liquefeito
à temperatura
ambiente
e tanques
independentes
refrigerados
ou um
semi-refrigerados.
SuezMax:
É um
tipo de navio
petroleiroquando
que carrega
cerca de
milhão de barris. Possui
!"#$!%&'
Os navioseste
GNL
utilizam
um pois
de três
tiposde
desuas
tanques:
Technigaz
, Conchpassar
e Kvaerner-Moss
nome
peculiar
através
dimensões,
é possível
pelo Canal .de Suez.
O primeiro é um sistema de membrana, enquanto os outros dois são sistemas independentes.
O sistema Conch usa tanques prismáticos enquanto o sistema
Kvaerner–Moss
usa tanques 0&,&$ +,&%)0#,+&,$ +&
!"#$ %&'(#)$
*#%)+,-./#)$
esféricos com se pode observar na Figura 3.12.
1(%2,(#)$ 3-&%+#$ 04+,564#7$ 869-%)$ 0#))Tal como para os navios químicos, a IMO define três+&%3-4)$
níveis de perigo
nos navios
de gás,)40&,&/#);$
com
*#1$
0#,:4)$
#-+,#);$ &0#
correspondentes critérios de protecção dos tanques,
designados IG,
IIG
e IIIG em grau
+,&%)0#,+4$
/#$
04+,#64#;$
0#,$ 4<4106#;$ 6(10&1$ )
decrescente de severidade.
0#,#4);$ +#,%&%/#=)4$ &/43-&/#$ 0&,&$ #$ +,&%)0#
/4$1(%2,(#$&$9,&%467$
$
'
'
'
'
- 11 !"#$()&*$!%&'
!"#$ %&'(#)$ 0,50,(#)$ 0&,&$ #$ +,&%)0#,+4$
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 12 Material de apoio CONHEÇA OS TERMOS E VOCABULÁRIOS USADOS NO RAMO DA NAVEGAÇÃO
Fonte: Material retirado do site: http://www.cadeltransportes.com.br/dicionario.php 01.02.2010 Sigla
Condição
Termo latino usado para significar "sobre o valor". Taxa ad
Ad Valorem:
valorem: percentual cobrado sobre o valor FOB da mercadoria,
normalmente complementar ao frete básico, quando trata-se de
mercadoria de alto valor, exemplo, pedras ou metais preciosos.
Todos os Riscos, cláusula de contrato de seguro, cobrindo
All risks:
todos os riscos normais de carga durante o seu transporte e
trânsito.
Conhecimento de Embarque, Conhecimento Marítimo,
documento do armador, preenchido pelo embarcador e
assinado pelo comandante ou o agente do navio, confirmando o
B/L / Bill of Lading:
recebimento de determinada carga a bordo (ou para embarque)
e especificando, entre outros vários detalhes, o frete pago ou a
ser pago no destino. É, ao mesmo tempo, um recibo de bordo,
um título de posse e uma evidência de contrato de transporte,
cujas cláusulas estão incorporadas no mesmo.
Bonded Warehouse:
armazém alfandegado, armazém onde mercadorias importadas
ficam guardadas até que sejam desembaraçadas.
Documento emitido por um armador de linha regular ou seu
Booking note:
agente e assinado pelo embarcador, comprovando o
fechamento de praça para determinado navio. É um documento
provisório ao Bill of Lading, que o substituirá posteriormente.
Booking:
Reserva, fechamento.
1. Sistema convencional de transporte de carga geral. i.e.
Breakbulk:
transportada solta e em volumes individuais, diferenciando-se,
principalmente, de quando a mesma é transportada em
containers.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 13 Material de apoio 2. Sistema de inspeção de carga usado pelo superintendente de
carga, quando os volumes são abertos para tal.
Broker:
Bulk cargo:
Corretor, agente intermediário.
Carga a granel, carga solta e sem qualquer acondicionamento,
podendo ser sólida ou líquida.
Graneleiro, tipo de navio especializado no transporte de carga
Bulk carrier:
sólida a granel, possuindo para isso porões amplos,
desobstruídos e de forma especial para "assentar " a carga
estivada.
Bulk container:
Espécie de container com aberturas (escotilhas) no teto, usado
para acondicionar carga sólida a granel.
Sobretaxa de combustível, adicional ao frete cobrado pelo
Bunker surcharge:
armador dos embarcadores, em ocasiões em que os preços do
combustível estão oscilantes, em termos de porcentagem sobre
o mesmo.
Bunker:
Cambial:
Combustível para navios, o que, no caso de navios a motor,
inclui o óleo combustível e o diesel marítimo.
Documento de troca de moeda.
Navio tipo roll-on/roll-off, especializado no transporte de
Car carrier:
automóveis, podendo também transportar outros veículos
equivalentes.
Transporte terrestre do armador, diz-se de quando o armador
Carrier Haulage:
cuidará do transporte terrestre da mercadoria até o seu destino,
se assim contratado com o embarcador ou o consignatário.
1. transportador, aquele que presta serviço de transporte a
Carrier:
outros, i.e. o armador ou, conforme o caso, o afretador.
2. Navio ou veículo destinado ao transporte de determinado tipo
de carga, p.ex. LPG carrier.
Cartage:
1.
CCA:
Carta de Correção
Chamber of Commerce:
Carreto, transporte a curta distância.
Câmara de Comércio, associação de importadores e
exportadores com o objetivo principal de desenvolver o
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 14 Material de apoio comércio entre si.
1. Afretamento, aluguel de navios ou aeronaves por tempo ou
Charter:
viagem, mediante preço e condições estabelecidos pelo
Contrato de Afretamento.
CKD:
Claim:
Abreviatura de Completely knocked down, ou seja, carga
desmontada para transporte, como máquinas e equipamentos.
Reclamação, reivindicação.
Sociedade Classificadora, entidade de abrangência
internacional encarregadora de classificar e registrar navios de
acordo com o seu tipo, construção, propulsão, maquinaria, etc.,
Classification Society:
e expedir certificados de borda-livre, tanto em nome de
armadores privados como de governos. Durante toda a "vida"
de um navio, tais entidades mantém vistorias contínuas com o
objetivo de verificar se o mesmo se mantém dentro de sua
classificação original.
Conhecimento de Embarque Limpo (a bordo), diz-se de tal
documento quando nenhuma ressalva ou anotação quanto ao
Clean (on board) Bill of Lading:
estado da carga recebida a bordo é encontrada no mesmo,
sendo o normalmente exigido pelos importadores nas cartas de
crédito.
Clearance:
Collect:
Commercial Invoice:
Common carrier:
Liberação, desembaraço (aduaneiro).
Cobrança, ato de se cobrar um débito, pagamento a ser
efetuado no destino da carga.
Fatura Comercial
Diz-se de um transportador marítimo de linha regular e assim
reconhecido por todos os outros do seu ramo.
Conferência de Frete, associação de armadores que exploram
Conference: = Freight Conference:
linhas regulares de navegação, com o objetivo de estabelecer
regras e fixar taxas do frete iguais entre si, para cada rota em
que operam.
Consignee:
Consignatário. Aquele ao qual uma mercadoria é consignada ou
destinada. p.ex. o importador.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 15 Consolidation:
Material de apoio Consolidação. diz-se do agrupamento de lotes pertencentes a
diferentes embarcadores para formar um única carga.
1. contentor, grande caixa ou recipiente metálico no qual uma
mercadoria é colocada (estufada ou ovada), após o que o
Container:
mesmo é fechado sob lacre (lacrado) e transportado no porão
e/ou convés de um navio para ser aberto (desovado) no porto
ou local de destino.
Copy not negotiable:
Cópia não negociável, geralmente do Conhecimento de
Embarque original a qual, essa sim, pode ser negociada.
Aviso de Correção. Aviso expedido pelo armador ao seu agente
Correction Advise:
notificando alguma alteração de dados no conhecimento de
embarque ou outro documento.
Cubagem:
Medição espacial ou cúbica da carga, que substitui o peso no
cálculo do frete de cargas leves e volumosas.
Despachante aduaneiro. Pessoa ou firma encarregada de
Custom broker:
despachar (desembaraçar) as cargas junto a alfândega, tanto as
de importação como as de exportação, em nome dos
importadores e exportadores.
Alfândega, aduana, escritório ou edifício da Agência da Receita
Federal no portos e aeroportos, encarregada de fiscalizar a
Customs:
entrada, trânsito e saída de mercadorias do país, bem como
coletar impostos daí oriundos e liberar os navios e aeronaves na
chegada e saída dos portos e aeroportos.
Danificado. Diz-se da mercadoria ou sua embalagem já quando
Damaged:
recebida nestas condições para embarque ou quando constatase o dano somente no desembarque da mesma.
Carga perigosa. p. ex. explosivos, inflamáveis, corrosivos, etc.
Dangerous goods:
para cujo manuseio e transporte existe uma série de
regulamentos internacionais.
Deadline:
Demurrage:
Prazo limite para depositar os conteineres a serem embarcados
1. sobrestadia, multa ou indenização paga pelo afretador ao
armador, por ter o primeiro ultrapassado o prazo estipulado num
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 16 Material de apoio Contrato de Afretamento por viagem, para as operações de
carregamento e/ou descarga do navio.
2. Tal retenção do navio no porto por tempo além do concedido
para carregamento ou descarga.
Door to door:
Carga é coletada na porta do embarcador e entregue na porta
do comprador. Porta a porta.
1. calado, a distância graduada em metros (ou decímetros) ou
pés (e polegadas), medida da quilha do navio a linha d'água
observada no momento de sua leitura.
2. Tal distância assim graduada em escala própria, indicando a
Draft:
capacidade de imersão do casco do navio.
3. Espelho de documentos a serem confeccionados. Ex.: B/L;
faturas etc
4. Também é saque ou cambial, ordem de pagamento
(Noronha, Durval de, Dicionário Jurídico - Observador Legal
Editora Ltda., 1998)
Termo usado para a importação de matérias primas com
Drawback:
favorecimento ou isenção de impostos de importação, com a
condição destas serem usadas como componentes de produtos
para exportação.
Tipo de container convencional, usado para carga seca,
Dry-cargo container:
existindo nas medidas de 20 e 40 pés, sendo o mais
comumente encontrado e manuseado no comércio internacional
atualmente.
Duty (pl. duties):
Endorsement:
ETA (Estimated Time of Arrival):
ETD (Estimated Time of Departure):
1. obrigação, dever
2. taxa. p.ex. aduaneira.
Endosso, transferência de propriedade, título ou dinheiro
através de assinatura no verso de um documento.
Data estimada ou prevista da chegada de um navio no porto ou
de uma aeronave no aeroporto.
Data estimada ou prevista da saída de um navio no porto ou de
uma aeronave no aeroporto.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 17 ETS: = ETD
Material de apoio Ex: prefixo usado para significar "a partir de".
Extremo Oriente, área convencionada como a incluir a China,
Far East:
Japão, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Tailândia, Filipinas e
Indonésia.
FCL - Full Container Load:
"Carga Total de Container", porém usa-se para designar o
transporte House to House.
Comissão, honorário.
Fee:
Fitossanitário , Certificado - Phytosanitary Certificate:
Documento emitido por órgão fiscalizador de produto vegetal
(no Brasil o Ministério da Agricultura).
1. Bandeira, pavilhão.
Flag:
2. A nacionalidade de um navio ou de uma aeronave em relação
à bandeira que ostente.
Tipo de container aberto, possuindo apenas paredes frontais,
Flat rack:
usado para cargas compridas ou de forma irregular as quais, de
outro modo, teriam de ser transportadas soltas em navios
convencionais.
Forwarder:
Free port:
Transitário, despachante; (freight forwarder - agente de carga).
Porto livre. Porto onde as mercadorias podem transitar
livremente. I.e.: livres de impostos aduaneiros.
Freighter:
Navio cargueiro.
Full set:
Jogo completo. p.ex. de vias de um documento.
Gateway:
Portão de entrada/saída. Diz-se do ponto (porto, aeroporto ou
fronteira).
Carga geral, carga seca embalada em volumes. p.ex. sacaria,
General cargo:
caixas, fardos, etc., podendo ser transportada solta, paletizada
ou unitizada em container.
Mercadoria, produto, a carga transportada ou a ser
Goods:
transportada, da qual, em direito marítimo, excluí-se animais
vivos e carga estivada no convés sem autorização do
embarcador no Conhecimento de Embarque.
Gross weight:
Peso bruto, peso sem deduções. i.e. incluído a embalagem (ou
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 18 Material de apoio invólucro) mais o conteúdo, ou então o veículo mais a carga.
Handling charge:
Despesas de manuseio ou movimentação de carga.
Handling:
Manuseio, movimentação.
Hazardous:
Perigoso, arriscado, prejudicial.
IATA
Associação Internacional de Transporte Aéreo, órgão que
(International Air Transport
regulamenta e coordena o serviço de transporte aéreo
Association):
internacionalmente.
"menos que uma carga de container", porém o termo é usado
quando o container é estufado parcialmente pelo armador com o
LCL - Less than container load:
lote do embarcador (junto com outros), e desovado no destino
também pelo armador, sendo os custos em ambos os casos por
conta do embarcador e consignatário, respectivamente.
Termo de contrato de transporte marítimo pelo qual o frete inclui
Liner terms:
todas as despesas de carregamento, estiva e descarga de
mercadoria, i.e. tudo isso por conta do armador.
Entidade seguradora inglesa de abrangência internacional,
Lloyd's:
fundada em 1688 pela associação de seguradores marítimos os
quais se reuniam no Lloyd's Coffe House, daí o seu nome.
Loading:
Carregamento, embarque de carga.
Navio a motor, se diz de um navio movido a motor de
M/V - Motor vessel:
combustão interna (diesel), para diferenciá-lo daquele movido a
vapor ou turbina.
Manifesto, documento contendo uma relação de todos os
Manifest:
conhecimentos de embarque, com seus principais detalhes,
relativa às diversas cargas embarcadas no navio num
determinado porto ou numa aeronave num aeroporto.
Maritime:
Marítimo, relativo ao mar ou ao que está próximo ao mar.
Net weight:
Peso líquido da mercadoria.
Nome que se dá a um transitário de carga o qual, por oferecer
NVOCC
um serviço completo de transporte aos seus clientes, é
equiparado a um armador embora não opere nem possua
navios.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 19 On carriage:
Material de apoio Num Conhecimento de Embarque significa um transporte
adicional àquele ora sendo contratado. i.e. transbordo.
Tipo de container sem teto, o qual é coberto com lona, usado
Open top container:
para cargas cuja altura excede aquela de um container
convencional ou que só possam ser carregadas do alto.
Ovação - Ato de por carga em container.
Owner:
Armador.
Espécie de bandeja ou estrado de madeira, com orifícios para
Pallet:
encaixe dos garfos das empilhadeiras, sobre o qual a carga é
posta, presa e transportada até o destino.
Payload:
Perishable:
Capacidade útil de carga, a capacidade comercial de um navio,
aeronave, porão ou de um container.
Perecível, facilmente deteriorável. p.ex. certas mercadorias
como laticínios, peixe, carne, frutas, etc.
1. Termo usado pra definir o recebimento de um ou mais
Pick up:
containers pelo armador da companhia locadora após a
firmação do contrato de arrendamento.
2. Coleta
Power of Attorney:
Procuração, instrumento legal autorizando alguém (ou uma
empresa) a agir como procurador ou agente em nome de outro.
1. documento preparado pelo agente contendo uma estimativa
de custo diverso que o armador terá com a escala de seu navio
Proforma:
no porto e a ele enviado para estudos.
2. qualquer outro documento estimativo e provisório ao
definitivo.
Purchase:
Compra, aquisição de um produto ou o produto adquirido.
Certificado de Qualidade, documento emitido pelo
Quality Certificate:
superintendente de carga, certificando à parte interessada, a
realização do controle e apuração da qualidade da mercadoria
embarcada ou descarregada.
Reefer:
1. navio ou container frigorífico; tipo de navio com os porões ou
cobertas devidamente isolados e equipados para o transporte
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 20 Material de apoio de carga frigorífica ou perecível, como cerne, frutas, etc., na
maioria dos casos paletizada.
2. relativo à refrigeração ou frigorificação.
Release:
Liberação, livramento.
Tipo de navio com uma rampa na popa ou na proa, por onde
RO-RO / Roll On - Roll Off:
veículos (com carga ou vazios) são por ela transportados,
entram e saem de bordo diretamente do/para o cais.
Dito conter. Expressão inserida num Conhecimento de
Said to contain:
Embarque significando que o transportador desconhece o
conteúdo da embalagem dos volumes recebidos a bordo.
Sample:
Sealing:
Amostra, parte ou peça representativa de uma série ou lote.
Lacragem, lacração, o ato ou processo de se fixar um lacre num
container, etc.
Embarcador, aquele que é responsável pelo embarque da
Shipper:
mercadoria no meio de transporte, na maioria dos casos sendo
seu próprio exportador e o qual contratou o seu transporte com
o armador.
1. estiva, estivagem: o ato, maneira ou processo de se colocar e
Stowage:
arrumar carga a bordo.
2. o custo de tal serviço arcado pelo armador ou afretador.
Stuffing:
Estufamento, enchimento, ova, p.ex. de carga num container.
Supplier:
Fornecedor, provedor, abastecedor.
Surveyor:
Vistoriador, perito.
Container tanque, tipo de container de forma cilíndrica, colocado
dentro de uma armação com a forma e dimensões idênticas a
Tank container:
de um container normal, utilizado para o transporte de carga
líquida (inflamável ou não), existindo nas medidas de 20 e 40
pés.
Ponto final de embarque e desembarque de cargas e
Terminal:
passageiro. O termo pode abranger o porto/aeroporto em si ou
um pátio, armazém ou silo situado dentro dessa área.
TEU (Twenty-Foot Equivalent Unit):
Termo usado para um container de 20 pés, pelo qual se é
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 21 Material de apoio medida a capacidade de um navio porta containers em unidades
equivalentes.
THC (Terminal Handling Charge):
Capatazia
To order:
à ordem, documento ou título emitido à ordem.
No Brasil refere-se a uma empresa (principalmente uma
Trading Company:
sociedade anônima de grande porte) que opera exclusivamente
no comércio internacional, exportando/importando mercadorias
ou serviços por conta própria ou de terceiros.
Transit time:
Truck:
Tempo que o navio leva para completar certo percurso ou
viagem.
Caminhão, veículo rodoviário para carga.
Unitização, o processo usado para facilitar o manuseio e
Unitization:
transporte de carga geral, pelo qual os volumes são embalados
ou fixos a dispositivos de unitização, p.ex. pallet, ou quando são
assim juntados num container.
Viagem (de longo curso), ida e/ou vinda de um navio para seu
porto ou portos de destino. Cada viagem do navio implica no
transporte de uma ou várias cargas, dependendo do tipo de
Voyage:
operação do mesmo, porém este poderá eventualmente cobrir
uma perna de viagem vazio (em lastro) até o seu porto de
carregamento, no caso de afretamento por tempo, algo
indesejável ao afretador.
Warehouse:
Wharf age:
Worldwide:
Armazém, depósito para a guarda de mercadorias importadas
ou para exportação.
Capatazia, taxas cobradas pelos portos e aeroportos relativas
ao uso das facilidades e instalações dos mesmos.
Mundial, aquilo que abrange ou refere-se ao mundo.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 22 Material de apoio INCOTERM 2000
Fonte: Incoterms 2000: regras oficiais da ICC para a interpretação
de termos comerciais = ICC Official rules for the interpretation of
trade terms / coordenação João dos Santos Bizelli; tradução
Elisangela Batista Nogueira, Samir Keedi. – São Paulo: Aduaneiras,
2000.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 23 Grupo E
Partida
EXW
Grupo F
Grupo C
Grupo D
Na Origem
(... local nomeado)
Transporte principal não pago
FCA
Livre no Transportador
(... local nomeado)
FAS
Livre ao Lado do Navio
(... porto de embarque nomeado)
FOB
Livre a Bordo
(... porto de embarque nomeado)
Transporte principal pago
CFR
Custo e Frete
(... porto de destino nomeado)
CIF
Custo, Seguro e Frete
(... porto de destino nomeado)
CPT
Transporte Pago até
(... local de destino nomeado)
CIP
Transporte e Seguros Pagos até
(... local de destino nomeado)
Chegada
DAF
Entregue na Fronteira
(... local nomeado)
DES
Entregue no Navio
(... porto de destino nomeado)
DEQ
Entregue no Caís
(... porto de destino nomeado)
DDU
Entregue com Direitos não Pagos
(... local de destino nomeado)
DDP
Entregue com Direitos Pagos
(... local de destino nomeado)
Material de apoio UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 24 Material de apoio A Câmara de Comércio Internacional (CCI) criou regras para administrar conflitos oriundos
da interpretação de contratos internacionais firmados entre exportadores e importadores
concernentes à transferência de mercadorias, às despesas decorrentes das transações e à
responsabilidade sobre perdas e danos.
A CCI instituiu, em 1936, os INCOTERMS (International Commercial Terms). Os Termos
Internacionais de Comércio, inicialmente, foram empregados nos transportes marítimos e
terrestres e a partir de 1976, nos transportes aéreos. Mais dois termos foram criados em
1980 com o aparecimento do sistema intermodal de transporte que utiliza o processo de
unitização da carga.
Em 1990, adaptando-se ao intercâmbio informatizado de dados, uma nova versão dos
INCOTERMS foi instituída contendo treze termos.
Está em vigor desde 01.01.2000 o Incoterms 2000, que leva em consideração o recente
crescimento das zonas de livre comércio, o aumento de comunicações eletrônicas em
transações comerciais e mudanças nas práticas relativas ao transporte de mercadorias.
Além disso, o Incoterms 2000, oferece uma visão mais simples e mais clara dos 13
Incoterms.
CLASSIFICAÇÃO
Os INCOTERMS são representados por siglas. As regras estabelecidas internacionalmente
são uniformes e imparciais e servem de base para negociação no comércio entre países. A
classificação abaixo obedece a uma ordem crescente nas obrigações do vendedor:
As vendas referidas no grupo acima compreendem as que são efetuadas na partida e na
chegada.
As vendas na partida, caso dos grupos E, F e C, deixam os riscos do transporte a cargo do
comprador. No caso de vendas na chegada, os riscos serão de responsabilidade do
vendedor no caso dos termos do grupo D, exceto o DAF. No caso do DAF - Delivery At
Frontier - entregue na fronteira, o vendedor assume os riscos até a fronteira citada no
contrato e o comprador, a partir dela.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 25 Material de apoio Os termos do grupo C merecem atenção para evitar confusões. Por exemplo, se o contrato
de transporte internacional ou o seguro for contratado pelo vendedor não implica que os
riscos totais do transporte principal caibam a ele.
A CCI seleciona como próprios ao transporte marítimo, fluvial ou lacustre, os termos FAS,
FOB, CFR, CIF, DES e DEQ. Destinam-se a todos os meios de transporte, inclusive
multimodal: EXW, FCA, CPT, CIP, DAF, DDU e DDP. O DAF é o mais utilizado no terrestre.
DEFINIÇÕES
Grupo E
EXW - Ex Works - a mercadoria é entregue no estabelecimento do vendedor, em local
designado. O comprador recebe a mercadoria no local de produção (fábrica, plantação,
mina, armazém), na data combinada; todas as despesas e riscos cabem ao comprador,
desde a retirada no local designado até o destino final; são mínimas as obrigações e
responsabilidade do vendedor.
Grupo F
FCA - Free Carrier - Franco Transportador ou Livre Transportador. A obrigação do vendedor
termina ao entregar a mercadoria, desembaraçada para a exportação, à custódia do
transportador nomeado pelo comprador, no local designado; o desembaraço aduaneiro é
encargo do vendedor.
FAS - Free Alongside Ship - Livre no Costado do Navio. A obrigação do vendedor é colocar a
mercadoria ao lado do costado do navio no cais do porto de embarque designado ou em
embarcações de transbordo. Com o advento do Incoterms 2000 o desembaraço da
mercadoria passa a ser de responsabilidade do vendedor, ao contrário da versão anterior
quando era de responsabilidade do comprador.
FOB - Free on Board - Livre a Bordo do Navio. O vendedor, sob sua conta e risco, deve
colocar a mercadoria a bordo do navio indicado pelo comprador, no porto de embarque
designado. Compete ao vendedor atender as formalidades de exportação; esta fórmula é a
mais usada nas exportações brasileiras por via marítima ou aquaviário doméstico. A
utilização da cláusula FCA será empregada, no caso de utilizar os transportes rodoviários,
ferroviários ou aéreos.
Grupo C
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 26 Material de apoio CFR - Cost and Freight - Custo e Frete. As despesas decorrentes da colocação da
mercadoria abordo do navio, o frete até o porto de destino designado e as formalidades de
exportação correm por conta do vendedor; os riscos e danos da mercadoria, a partir do
momento em que é colocada a
bordo do navio, no porto de embarque, são de responsabilidade do comprador, que deverá
contratar e pagar o seguro e os gastos com o desembarque. Este termo pode ser utilizado
somente para transporte marítimo ou transporte fluvial doméstico. Será utilizado o termo CPT
quando o meio de transporte for rodoviário, ferroviário ou aéreo.
CIF - Cost, Insurance and Freight - Custo, Seguro e Frete. Cláusula universalmente utilizada
em que todas despesas, inclusive seguro marítimo e frete, até a chegada da mercadoria no
porto de destino designado correm por conta do vendedor; todos os riscos, desde o
momento que transpõe a amurada do navio, no porto de embarque, são de responsabilidade
do comprador; o comprador recebe a mercadoria no porto de destino e arca com todas
despesas, tais como, desembarque, impostos, taxas, direitos aduaneiros. Esta modalidade
somente pode ser utilizada para transporte marítimo. Deverá ser utilizado o termo CIP para
os casos de transporte rodoviário, ferroviário ou aéreo.
CPT - Carriage Paid To - Transporte Pago Até. O vendedor paga o frete até o local do
destino indicado; o comprador assume o ônus dos riscos por perdas e danos, a partir do
momento em que a transportadora assume a custódia das mercadorias. Este termo pode ser
utilizado independentemente da forma de transporte, inclusive multimodal.
CIP - Carriage and Insurance Paid to - Transporte e Seguro Pagos até. O frete é pago pelo
vendedor até o destino convencionado; as responsabilidades são as mesmas indicadas na
CPT, acrescidas do pagamento de seguro até o destino; os riscos e danos passam para a
responsabilidade do comprador no momento em que o transportador assume a custódia das
mercadorias. Este termo pode ser utilizado independentemente da forma de transporte,
inclusive multimodal.
Grupo D
DAF - Delivered At Frontier - Entregue na Fonteira. A entrega da mercadoria é feita em um
ponto antes da fronteira alfandegária com o país limítrofe desembaraçada para exportação,
porém não desembaraçada para importação; a partir desse ponto a responsabilidade por
despesas, perdas e danos é do comprador.
UNISA – Universidade de Santo Amaro Gestão em Logística: LOGÍSTICA INTERNACIONAL 27 Material de apoio DES - Delivered Ex-Ship - Entregue no Navio. O vendedor coloca a mercadoria, não
desembaraçada, a bordo do navio, no porto de destino designado, à disposição do
comprador; até chegar ao destino, a responsabilidade por perdas e danos é do vendedor.
Este termo somente pode ser utilizado quando tratar-se de transporte marítimo.
DEQ - Delivered Ex-Quay - Entregue no Cais. O vendedor entrega a mercadoria não
desembaraçada ao comprador, no porto de destino designado; a responsabilidade pelas
despesas de entrega das mercadorias ao porto de destino e desembarque no cais é do
vendedor. Este Incoterm prevê que é de responsabilidade do comprador o desembaraço das
mercadorias para importação e o pagamento de todas as formalidades, impostos, taxas e
outras despesas relativas à importação, ao contrário dos Incoterms 1990.
DDU - Delivered Duty Unpaid - Entregues Direitos Não-pagos. Consiste na entrega de
mercadorias
dentro do país do comprador, descarregadas; os riscos e despesas até a entrega da
mercadoria correm por conta do vendedor exceto as decorrentes do pagamento de direitos,
impostos e outros encargos decorrentes da importação.
DDP - Delivered Duty Paid - Entregue Direitos Pagos. O vendedor cumpre os termos de
negociação
ao tornar a mercadoria disponível no país do importador no local combinado desembaraçada
para
importação, porém sem o compromisso de efetuar desembarque; o vendedor assume os
riscos e custos referentes a impostos e outros encargos até a entrega da mercadoria; este
termo representa o máximo de obrigação do vendedor em contraposição ao EXW.

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