programação de novembro - Teatro Nacional de São Carlos

Transcrição

programação de novembro - Teatro Nacional de São Carlos
PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO
Concerto de Câmara: 9 de novembro, às 18h
Concerto Verdi: 15 de novembro, às 21h
Concerto 40.º Aniversário OSJ: 16 de novembro, às 21h
Exposição Noites em São Carlos: a partir de 21 de novembro
Durante o mês de novembro e para além da ópera La fille du Régiment (Donizetti), que
estreou ontem, dia 4 (restantes récitas nos dias 6, 8 e 10 de novembro), o Teatro
Nacional de São Carlos apresenta nos dias 9 e 15 um concerto de câmara e um
concerto coral-sinfónico, com direção musical de Pedro Neves e Rui Pinheiro,
respetivamente.
No dia 16 de novembro, realiza-se o concerto comemorativo do 40.º aniversário da
Orquestra Sinfónica Juvenil que, sob direção de Christopher Bochmann, interpreta
obras de Ferdinand Hérold, Christopher Bochmann, Hector Berlioz e Felix
Mendelssohn.
No dia 21 de novembro, inaugura a exposição Noites em São Carlos, que convida à
descoberta do edifício (palco, bastidores, camarins) do TNSC e, simultaneamente, à
visita de cenários, figurinos, programas de sala, fotografias e outros elementos
documentais relacionados com a vida e obra de Giuseppe Verdi, Richard Wagner,
Almada Negreiros e Maurício Bensaúde.
A exposição pode ser visitada até 23 de dezembro, todos os dias excepto à quartafeira, entre as 11h e as 18h.
Concerto de Câmara
No próximo dia 9, às 18h, o Teatro Nacional de São Carlos encerra o Ciclo de Concertos
de Câmara no Salão Nobre, com um programa de obras de Mozart, João de Sousa
Carvalho e Lopes-Graça.
À semelhança dos concertos realizados nos dias 28 de setembro, 12 e 19 de outubro –
sempre com lotação esgotada –, o concerto de dia 9 de novembro assentará na
seguinte estrutura: um concerto para sopros, uma ária de concerto de Mozart, uma
ária de ópera de um compositor português do mesmo período e uma peça para
orquestra de características neoclássicas.
A Orquestra Sinfónica Portuguesa, a soprano Carla Caramujo e a clarinetista Iva
Barbosa (em substituição do clarinetista Francisco Ribeiro que, por motivos de saúde,
se vê impossibilitado de realizar este concerto), sob direção musical de Pedro Neves,
interpretarão:
1
Wolfgang Amadeus Mozart
Vorrei spiegarvi, o Dio!, K. 418, para soprano e orquestra
Concerto para Clarinete em Lá Maior, K. 622
João de Sousa Carvalho
«Padre, m’ascolta», ária de Penélope (Penélope nella partenza di Sparta)
Fernando Lopes-Graça
Sinfonieta, À memória de Haydn
Concerto Coral-Sinfónico
Ainda sob a égide das celebrações dos 200 anos do nascimento de Giuseppe Verdi, que
se completam este ano, o Maestro Rui Pinheiro dirige o Coro do Teatro Nacional de
São Carlos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e os solistas Bárbara Barradas, Maria
Luísa de Freitas, Marco Alves dos Santos e Nuno Pereira num programa integralmente
composto por obras do compositor italiano.
O concerto tem lugar no dia 15 de novembro, às 21h, na Sala Principal do TNSC, com o
seguinte programa:
2
La forza del destino, Abertura
Macbeth, «Che faceste? Dite su!»
Macbeth, «Patria oppressa! il dolce nome» (Coro di Profughi Scozzesi)
Rigoletto, «Caro nome»
Un ballo in maschera, «Eri tu che macchiavi quell’anima»
Il trovatore, «Vedi! le fosche notturne spoglie»
Rigoletto, «Ella mi fu rapita»
Otello, «Fuoco di gioia!»
Nabucco, «Va’, pensiero, sull’ali dorate»
Rigoletto, «Un dì, se ben rammentomi»
Aida, «Gloria all’Egitto», Marcia trionfale e Ballabilli
Aida, «Vieni, o guerriero vindice»
3
Pedro Neves
Maestro
Pedro Neves é maestro titular da Orquestra Clássica de Espinho, assumindo
recentemente o cargo de maestro convidado da Orquestra Gulbenkian. Atualmente é
doutorando na Universidade de Évora, sendo o seu objeto de estudo as seis sinfonias
de Joly Braga Santos.
Pedro Neves foi maestro titular da Orquestra do Algarve entre 2011 e 2013, e é
convidado regularmente para dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a
Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra
Filarmonia das Beiras e a Joensuu City Orchestra (Finlândia).
No
âmbito
da
música
contemporânea tem colaborado com
o Sond’arte Electric Ensemble, com o
qual realizou estreias de vários
compositores
portugueses
e
estrangeiros, realizando digressões
pela Coreia do Sul e Japão , com o
Grupo de Música Contemporânea de
Lisboa, e com o Remix Ensemble
Casa da Música.
É fundador da Camerata Alma
Mater, que se dedica à interpretação de repertório para orquestra de cordas, e com a
qual tem recebido uma elogiosa aceitação por parte do público e da critica
especializada.
Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais na sua terra natal, estudou violoncelo
com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Marçal Cervera, respetivamente no Conservatório
de Música de Aveiro, Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa e Escuela de
Música Juan Pedro Carrero em Barcelona, com o apoio da Fundação Gulbenkian. No
que diz respeito à direção de orquestra estudou com Jean Marc Burfin, obtendo o grau
de licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra, com Emilio Pomàrico em
Milão e com Michael Zilm, do qual foi assistente . O resultado deste seu percurso faz
com que a sua personalidade artística seja marcada pela profundidade, coerência e
seriedade da interpretação musical.
Para 2013 e 2014 tem agendados compromissos com as mais importantes orquestras
portuguesas, dos quais se destacam a realização de uma programa dedicado a Luis de
Freitas Branco, com a Orquestra Gulbenkian, um programa dedicado a Poulenc com a
Orquestra Sinfónica Portuguesa e um programa dedicado à morte e ressurreição com a
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, interpretando obras de Messiaen e
Mahler.
4
Carla Caramujo
Soprano
Vencedora do Concurso Nacional Luísa Todi, Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge
(Alemanha), Dewar Award, Chevron Excellence e Ye Cronies Awards (Inglaterra),
destacam-se as suas interpretações nos seguintes papéis: Gilda em Rigoletto, D. Anna
em Don Giovanni e Adele em Die Fledermaus, Sanmannchen e Taumannchen em
Hänsel und Gretel de Humperdinck (Teatro Nacional de S. Carlos); Violetta em La
traviata (Festival de Sintra); Adina em L’elisir d’amore (Teatro da Trindade); Nena em
Lo frate ‘nnamorato de Pergolesi e La Jeunesse em Le Carnaval et la Follie de
Destouches (CCB/Músicos do Tejo); Vespina em La spinalba de Francisco A. Almeida
(Festival de Vigo/Músicos do Tejo); Valetto em L’Incoronazione di Poppea (Traverse
Theatre, Edimburgo); Armida em Rinaldo (Festival Theater, Edimburgo); Rainha da
Noite em Die Zauberflöte (Trinity Theatre, Kent); Fiordiligi em Così fan tutte (Rivoli);
Herz em Die Schauspieldirektor de W. A. Mozart (Faro); Frasquita em Carmen (Teatro
Comunale de Bolonha); Fada Azul em La bella dormente de Respighi e Controller em
Flight de J. Dove (New Atheneum Theatre, Glasgow).
Interpretou Salomé na estreia
mundial de O Sonho de Pedro
Amaral, com a London Sinfonietta,
em Londres e na Fundação
Gulbenkian.
Foi solista em Messiah (Handel),
Requiem (Brahms), Missa Dó menor
(W. A. Mozart), Gloria (Poulenc),
Paixão segundo S. João (J. S. Bach),
Elijah
(Mendelssohn),
Carmina
Burana, Stabat Mater (Haydn), e
Lua, canção de uma morte (Nuno Côrte-Real), em salas tais como Heidelberg Hall,
Smetana Hall (Praga), The New Sage Gateshead Music Centre (Newcastle), Fairfield
Hall, St. James Piccadilly, Barbican Hall (Londres), Houghton House, Teatro Péon
Contreras (México), Gulbenkian e CCB, para além de vários festivais portugueses.
Em 2008 gravou Percursos da Música Portuguesa, para a RTP, com um concerto
realizado no São Carlos, onde se estreou em 2007 ao lado de Vesselina Kasarova.
Licenciada e mestre pelas Guildhall School of Music and Drama e Royal Conservatoire
of Scotland, estudou com A. Salgado, L. Sarti, C. Ludwig e P. MacMahon.
5
Iva Barbosa
Clarinete
Uma das clarinetistas portuguesas mais destacadas da sua geração, Iva Barbosa é
detentora dos mais importantes prémios nacionais, bem como de várias distinções
internacionais.
Iniciou os seus estudos musicais com o seu pai,
prosseguindo-os no Conservatório de Música do
Porto e na Escola Superior de Música e das Artes do
Espectáculo do Porto nas classes dos Professores
Adam Wierzba e António Saiote, respetivamente.
Participou em Master Classes com: António Saiote,
Guy Deplus, Michel Arrignon, Philippe Cuper,
Enrique Perez Piquer, Stephane Hascöet, Alain
Damiens, Philippe Berrod, José Luís Estellés e Larry
Combs.
Foi premiada em mais de uma dezena de concursos,
dos quais se destacam: 1º prémio no XII Concurso
de Interpretação do Estoril/Prémio El Corte Inglês;
1º Prémio no Concurso Jovens Músicos/RDP; 1º
prémio no I Concurso Internacional de Clarinete do
Porto; 1º Prémio no Concurso Jovem Revelação do
Rotay International; 2º prémio no Concurso
Internacional “Young Artist Competition”, Utah, EUA; 2º Prémio no Concurso
Internacional “Villa de Montroy”, Valencia, Espanha;Prémio Maestro Silva Pereira;
Semifinalista no Concurso Internacional “Prague Spring”(Primavera de Praga).
Tocou como solista com várias Orquestras, entre elas a Orquestra Nacional do Porto, a
Orquestra Académica do Porto, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra da Escola
Profissional de Música de Viana do Castelo, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras
e a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Tem-se apresentado em todo o país, bem como em Itália, Bélgica, Espanha, Japão,
China, Canadá e Suiça.
Colabora regularmente como músico convidado com a Orquestra Sinfónica do Porto
Casa da Música e com a Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Actualmente lecciona na Escola Profissional Metropolitana e é membro fundador do
Quarteto Vintage.
Iva Barbosa é solista Buffet Crampon e toca com clarinetes modelo Vintage.
6
Rui Pinheiro
Maestro
Rui Pinheiro terminou recentemente um contrato de dois anos como Maestro
Associado da Orquestra Sinfónica de Bournemouth (Reino Unido) onde dirigiu diversos
concertos destacando o Hall of Fame e as celebrações do Jubileu da Rainha Elisabeth II.
Em Portugal dirigiu as principais orquestras. Na época
passada destacam-se: com a Orquestra Sinfónica
Portuguesa o Concerto de Ano Novo, encerramento dos
‘Dias da Música’ e comemorações dos 20 anos da OSP
incluindo a 5ª Sinfonia de Joly Braga Santos e concertos
de Rachmaninoff e Brahms com Artur Pizarro, em direto
para a Antena 2, e um programa de Verdi / Wagner no
‘Festival ao Largo’ com o Coro do Teatro Nacional de S.
Carlos; também com a Orquestra Gulbenkian Os
Planetas de Holst, Vela 6911 de Victor Gama, a 5.ª
Sinfonia de Beethoven no Festival de Leiria, dois
concertos no Prémio Jovens Músicos, incluindo a 1.ª
Sinfonia de Freitas Branco, transmitidos em direto pela
RTP 2 e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, num
concerto no Festival ao Largo com sinfonias de
Beethoven e Mendelssohn.
No Reino Unido destacam-se concertos com a Orquestra da Ópera Nacional de Gales
no Festival Internacional de Fishguard 2012, concertos nos festivais Vienna - City of
Dreams, com a Orquestra Philharmonia, e BBC Proms-Plus, em direto para a BBC Radio 3. Em 2014 voltará a dirigir a Orquestra Sinfónica de Bournemouth.
Foi maestro da Orquestra do Conservatório Nacional entre 2005 e 2008 e, em Londres,
foi Diretor Musical do Ensemble Serse (companhia de ópera barroca em instrumentos
de época) e fundou o Ensemble Disquiet (dedicado à divulgação da música
contemporânea portuguesa).
Entusiasta de música contemporânea, trabalhou estreitamente com compositores
como Kenneth Hesketh, Alison Kay, Augusta Read Thomas, Stephen MacNeff e Luís
Soldado, de quem dirigiu diversas estreias mundiais.
Após os seus estudos musicais em Portugal (licenciatura em piano na ESMAE e
mestrado em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa) e na Hungria (pósgraduação em Piano e Música de Câmara na Academia Ferenc Liszt de Budapeste),
obteve o mestrado em Direção de Orquestra no Royal College of Music de Londres,
onde estudou com Peter Stark e Robin O’Neill. Trabalhou ainda com Jorma Panula e
Colin Metters. Fez preparação musical para os maestros Sir Roger Norrington, EsaPekka Salonen, Vladimir Jurowski e John Wilson, entre outros.
7
Bárbara Barradas
Soprano
Nascida em Lisboa, estudou canto na EMCN com José Carlos Xavier. Aos 20 anos,
bolseira da Fundação C. Gulbenkian, ingressou na GSMD - Londres, onde estudou com
Susan Waters, concluindo o Bmus e Mmus em Canto com Distinção. Fez parte do
Flandres Opera Studio e da WIAV dirigida por Dennis
O’Neill e Dame Kiri Te Kanawa. Atualmente estuda com
Lúcia Lemos e Paula Anglin. Participou em Masterclasses
com Mara Zampiere, Ann Murray, Graham Johnson,
Sarah Walker, Dame Kiri Te Kanawa, Tom Krause
(ENOA), Andrzej Dobber (ENOA) e Claudio Desideri
(ENOA), entre outros.
Ganhou vários prémios: Prémio Bocage - Concurso de
Canto Lírico Luísa Todi (2005); 2º Prémio - Guildhall Aria
Award Competition (2009); Prémio do Público - Concurso
Lírico da Fundação Rotária Portuguesa (2010); 3º Prémio
- International Rotary Opera Contest; 3º Prémio, Prémio
melhor interpretação de Canção e Prémio do Público 5º Concurso Lírico da Fundação Rotária Portuguesa (2012). Finalista - Leyla Gencer
Competition (2012). Em 2013 ganhou o 1º Prémio e o Prémio do Público no 7ºConcurso
Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, e o Donizetti Prize (Papel de Lucia em Lucia di
Lammermoor – 2014 no Oper im Berg Festival em Salzburg) no Grandi Voci
competition também em Salzburg.
Interpretou Frasquita, Carmen - Bizet – Woodhouse Festival – UK (2013); Susanna, Le
Nozze di Figaro na Fundação C. Gulbenkian – Maestro Paul McCreesh (2013); Princesa,
O Gato das Botas - Montsalvatge at TNSC – Maestro João Paulo Santos (2012); Donna
Anna, Don Giovanni - Mozart no Zêzere Arts Festival (2012); Lucia (cover), Lucia di
Lammermoor – Donizetti, Opera Holland Park (2012); Gilda – Victor Hugo Project –
Flandres Operastudio – Dirigido por Vicent Van den Elshout (2010); Raínha da Noite Mozart Project – Flandres Operastudio – dirigido por Helen Suyderhoud (2010); Emmie
(cover), Albert Herring - Britten, G.S.M.D. (2010); Gilda (2009), Rigoletto – Verdi no
Óbidos Opera Festival e em 2010 no Flandres Operastudio; Maria (2008/09), West Side
Story – Bernstein no Teatro Politeama; Belinda (2006), Dido and Aeneas - Purcel,
G.S.M.D.; Zerlina (2006) - project Ma guarda il Catalogo! Allora capirai!- Mozart,
E.M.C.N.
Paticipou em Missa in C minor (Sop I)– Mozart - UK; Concertos no Floyer do TNSC com
Maestro João Paulo Santos; Concertos com Classical Kiks no famoso Ronnie Scott's London, e no Henley Festival - UK; Glyndebourne Chorus Opera Festival 2011; Lieder
Concert com Graham Jonhson ao Piano; Opera Gala com Clonter Opera Farm Music
Trust; Opera Gala no De Singel - Jeugd en Muziek Orchestra; Concerto Final - Festival
de Ópera - Óbidos - Orquestra do Algarve, maestro Osvaldo Ferreira.
Futuros compromissos incluem Lucia – Lucia di Lammermoor – Donizetti, no Oper im
Berg Festival em Salzburg, outubro de 2014.
8
Maria Luisa de Freitas
Meio-Soprano
Maria Luisa de Freitas, nasceu em Luanda, iniciou os seus estudos de canto no
Conservatório de Lisboa com José Carlos Xavier. Atualmente trabalha repertório com o
Maestro João Paulo Santos.
Conquistou os prémios "Bocage" no Concurso Nacional
Canto Luisa Todi; "La Voce" no Concurso Spiris Argiris em
Itália; 1º prémio no Concurso Internacional de canto Bidu
Sayão no Brasi; 2º prémio no Concurso Nacional de canto
Luisa Todi.
Do seu repertório destacam-se os papeis de Carmen
(Carmen), Alte Nonne (Sancta Susanna), Maddalena
(Rigoletto), Marthe (Faust), Zefka (Diário de um
desaparecido), Marcellina (Le Nozze di Figaro), Miss
Baggott (Let's Make an Opera), Zweite Norna
(Götterdämmerung), Filipievna,
Olga
(Evgueni
Oneguin), Lola (Cavalleria Rusticana), Zita (Gianni
Schicchi), Baronessa (Cappello di Paglia di Firenze).
Participou ainda nas Mini-operas nos papeis de Teresa
em "Inês Morre" de Sofia Sousa Rocha, no papel de Penelope em "Fado Olissiponense"
de Luis Soldado e ainda em Manucure de Edward Luis Ayres d'Abreu, que tiveram
encenação de Luis Miguel Cintra e direção musical do Maestro João Paulo Santos.
Participou ainda, nas peças, 9th sinfonia (Beethoven), Missa em si Menor
(Bach), L'enfance du Christ (Berlioz), In Terra Pax (Frank Martin), Folk Songs
(Berio), Siete Canciones Populares Españolas (Falla).
Trabalhou com os Maestros Marc Tardue, Marko Letonja, Johannes Stert, Julia Jones,
Michail Jurowski, Massimiliano Damerini, Osvaldo Ferreira, José Cura Gregor Buhl,
Cesar Viana, François Xavier Roth, Yaniv Dinur, Lawrence Foster.
9
Marco Alves dos Santos
Tenor
Licenciado em canto pela Guildhall School of Music & Drama como bolseiro da F.
Gulbenkian, inicia a sua carreira como solista profissional em 2003 nos “Jeunes Voix du
Rhin” (Opéra National du Rhin-França) onde dá vida, entre outras, às personagem de
Tamino (Zauberflöte) e Mr. Owen (Postcard from Morocco) de D. Argento. Papéis
posteriores incluem Tristan em “Le Vin Herbé” de F. Martin (Teatro Aberto), Leandro
em “La Spinalba” (Casa da Musica), Orphée em “La descente d’Orphée aux
Enfers”(Fest. Vigo e Fest. Obidos), Cavaliere em “La Donna di Genio” de M. Portugal
(Faro) e Ernesto em “Don Pasquale” (Orq. do Norte). Fez parte do elenco de “Evil
Machines” de T. Jones/L. Tinoco (São Luiz). Foi Anthony em “Sweeney Todd” (D. Maria
II/Teatro Aberto, dir. J.P.Santos) e Nathanael em “Les Contes d’Hoffmann” para o
TNS.Carlos tendo ainda participado em concertos e recitais em Portugal, França, Itália
e Reino Unido.
Do repertório sinfónico destacam-se concertos com a
Orq. Gulbenkian, Remix Ensemble, Orq. Metropolitana
de Lisboa, O.S.P., Orq. do Algarve, Orq. Fil. das Beiras,
Orq. Clássica de Espinho, Orq. do Norte, Orq. Sinfónica
Juvenil e Divino Sospiro, tendo atuado na Fundação
Gulbenkian, CCB, Casa da Música, Coliseu do Porto
entre outros.
Em 2009 estreou o papel de Duca di Mantova em
“Rigoletto” no Festival de Óbidos e fez parte do elenco
do programa de Jovens Interpretes do Teatro Nacional
de São Carlos com vários papéis na Temporada Lírica
2009/2010, incluíndo Il Principe em “La Bella Dormente
nel Bosco” de Respighi e Die Hexe-A Bruxa em “Hansel & Gretel” de Humperdinck. Em
2011/2012 estreou-se como Ferrando em “Cosí fan Tutte” (Ensemble
Contemporaneus) e foi Monostatos em “Zauberflöte”(2011) e El Remendado em
“Carmen”(2012) ambos no Seefestspiele em Berlim (GER). Ainda em 2012 esteve no
elenco do “Projeto de Óperas Contemporâneas Portuguesas” e estreou Prunier em “La
Rondine” (Puccini) ambos no TNS.Carlos. Em 2013 foi Gastone em“La Traviata”, Borsa
em“Rigoletto”(TNSC-Trilogia Verdi), Kornélis em “La Princesse Jaune” de C. SaintSaëns, Pierre em “The Wandering Scholar” de G. Holst. (Ensemble Contemporaneus) e
The Governor / Vanderdendur / Ragotski em "Candide" de L. Bernstein (TNSC - Fest.
ao Largo).
10
Nuno Pereira
Barítono
Nuno de Araújo Pereira iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música Santa
Maria da Feira, prosseguindo no Conservatório de Música de Coimbra.
Posteriormente, terminou a sua licenciatura em Artes (Música), na The Royal
Conservatoire of Scotland em Glasgow, Escócia, e uma Pós-Graduação (PGDip) em
Ópera, no Alexander Gibson Opera School, sendo detentor do Dewar Award. Em 2006
iniciou o seu trabalho com Michael Rhodes, na Alemanha.
Teve a honra de ser convidado para
participar na Samling Masterclass e fez
outros cursos de aperfeiçoamento com
Tom Krause, Renato Bruson (Accademia
Chigiana, Siena, Itália), Philip Langridge
(London Masterclasses), Paul Farrinton e
Laura Sarti.
Em ópera, cantou papéis como
Tonio/Taddeo
em Pagliacci de
Leoncavallo (Kammeroper Konstanz),
Pizarro em Fidelio de Beethoven (Damstadt Staatstheater), Remigio em Irene de
Alfredo Keil (Teatro Nacional de São Carlos), Tartaglia em Turandot de Busoni, Ford
em Falstaff (Verdi), Argante em Rinaldo de Handel, Ladrão em Vanishing
Bridegroom de Judith Weir, entre outros. Trabalhou com maestros como Konstantin
Trinks, João Paulo Santos, Martin Andre, Lukas Beikircher, Christian Curnyn, Marc
Tardue e Sir Charles Mackerras.
No campo da oratória e concerto, tem-se apresentado em Portugal, Alemanha,
Inglaterra e Escócia. No seu repertório inclui obras como Missa Grande de Marcos
Portugal, Mattutino de Morti de Davide Perez, Sea Symphony de Vaughn
Williams, Sinfonia n.º 9 de Beethoven, Te Deum de Dvořák, Requiem de
Brahms, Vesperae solennes de confessore de Mozart, Come Ye Sons of Art de Purcell
e Israel in Egypt de Handel.
11
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do
Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma actividade sinfónica
própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais
de música nacionais e
internacionais.
No âmbito de outras
colaborações destaque-se
também a sua presença
nos
seguintes
acontecimentos:
8.º
Torneio Eurovisão de
Jovens
Músicos
transmitido pela Eurovisão
para cerca de quinze
países (1996); concerto de
encerramento do 47.º
Festival Internacional de Música y Danza de Granada (1997); concerto de Gala de
Abertura da Feira do Livro de Frankfurt; concerto de encerramento da Expo 98;
Festival de Música Contemporânea de Alicante (2000); e Festival de Teatro Clásico de
Mérida (2003).
Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão
dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da Tetralogia
Der Ring Des Nibelungen, transmitida na RTP2 e da participação em iniciativas da
própria RTP, tais como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de
Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens
Intérpretes.
No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a
direcção de notáveis maestros, tais como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard,
Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson,
Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch,
entre outros.
A discografia da OSP conta com dois CD’s para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias
n.º 1 e n.º 5, e n.º 3 e n.º 6, de Joly Braga Santos, as quais gravou sob a direcção do seu
primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e «Crossing Borders» (obras de Wagner,
Gershwin, Mendelssohn), sob a direcção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela
Antena
2.
No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999/2001), Zoltán
Peskó (2001/2004) e Julia Jones (2008/2011); Donato Renzetti desempenhou funções
de Primeiro Maestro Convidado entre 2005 e 2007.
12
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Criado em condições de efectividade em 1943, sob a direcção de Mario Pellegrini, o
Coro cumpre uma fase intensiva de assimilação do grande repertório operístico e de
oratória. Entre 1962 e 1975 colabora nas temporadas da Companhia Portuguesa de
Ópera, sediada no Teatro da Trindade, deslocando-se com a mesma à Madeira, aos
Açores, a Angola e a Oviedo (1965), a convite do Teatro Campoamor, e obtém o
Prémio de Música Clássica conferido pela Casa da Imprensa. Participa em estreias
mundiais de autores portugueses, casos de Fernando Lopes Graça (D. Duardos e
Flérida) e António Victorino d’Almeida (Canto da Ocidental Praia). Em 1980 é criado
um primeiro núcleo coral a tempo inteiro, sendo a profissionalização do Coro
consumada em 1983, sob a direcção de Antonio Brainovitch.
A plena afirmação artística
do conjunto será creditada
a Gianni Beltrami, que
assume a direcção em 1985
e beneficia de condições de
trabalho até então inéditas
em Portugal. Nesta fase
assinalam-se as seguintes
intervenções: Oedipus Rex
(Stravinski); Ascensão e
Queda da Cidade de
Mahagonny (Weill); Kiú (De
Pablo); L’Enfant et les
Sortilèges (Ravel); e Dido and Aeneas (Purcell). Registe-se a participação em Grande
Messe des Morts (Berlioz), em Turim, a convite da RAI. Depois da morte de Gianni
Beltrami, João Paulo Santos assume a direcção, constituindo-se como o primeiro
português no cargo em toda a história do Teatro de São Carlos. Sob a sua
responsabilidade registam-se êxitos, tais como: Mefistofele (Boito); Blimunda e Divara
(Corghi); Sinfonia n.º 2 (Mahler), com a Orquestra da Juventude das Comunidades
Europeias; Die Schöpfung (Haydn); Faust e Requiem (Schnittke); Perséphone e Le
Rossignol (Stravinski); Evgeni Onegin (Tchaikovski); Les Troyens (Berlioz); Missa
Glagolítica (Janácek); Tannhäuser e Die Meistersinger von Nürnberg (Wagner); e Le
Grand macabre (Ligeti). Com o Requiem de Verdi o Coro desloca-se a Bruxelas, no
quadro da Europália (1991).
No âmbito da Expo-98 actuou no concerto de encerramento. O conjunto tem actuado
sob a direcção de algumas das mais prestigiadas batutas, tais como Antonino Votto,
Tullio Serafin, Vittorio Gui, Carlo Maria Giulini, Oliviero de Fabritiis, Otto Klemperer,
Molinari-Pradelli, Franco Ghione, Alberto Erede, Alberto Zedda, Georg Solti, Nello
Santi, Nicola Rescigno, Bruno Bartoletti, Heinrich Hollreiser, Richard Bonynge, García
Navarro, Wolfgang Rennert, Rafael Frühbeck de Burgos, Franco Ferraris, James Conlon,
Harry Christophers, Michel Plasson e Marc Minkowski, entre outros. Também foi
dirigido em óperas e concertos pelos mais importantes maestros portugueses, com
relevo especial para Pedro de Freitas Branco.
13
CONCERTO DE CÂMARA
9 de novembro, 18h
Wolfgang Amadeus Mozart
Vorrei spiegarvi, o Dio!, K. 418, para
soprano e orquestra
Concerto para Clarinete em Lá Maior,
K. 622
João de Sousa Carvalho
«Padre, m’ascolta», ária de Penélope
(Penélope nella partenza di Sparta)
Fernando Lopes-Graça
Sinfonieta, À memória de Haydn
Soprano Carla Caramujo
Clarinete Iva Barbosa
Direção Musical Pedro Neves
Orquestra Sinfónica Portuguesa
CONCERTO VERDI
15 de novembro, 21h
La forza del destino, Abertura
Macbeth, «Che faceste? Dite su!»
Macbeth, «Patria oppressa! il dolce
nome» (Coro di Profughi Scozzesi)
Rigoletto, «Caro nome»
Un ballo in maschera, «Eri tu che
macchiavi quell’anima»
Il trovatore, «Vedi! le fosche notturne
spoglie»
Rigoletto, «Ella mi fu rapita»
Otello, «Fuoco di gioia!»
Nabucco, «Va’, pensiero, sull’ali
dorate»
Rigoletto, «Un dì, se ben rammentomi»
Aida, «Gloria all’Egitto», Marcia
trionfale e Ballabilli
Aida, «Vieni, o guerriero vindice»
Solistas
Bárbara Barradas
Maria Luísa de Freitas
Marco Alves dos Santos
Nuno Pereira
Direção musical Rui Pinheiro
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Maestro titular Giovanni Andreoli
Orquestra Sinfónica Portuguesa
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Para informações adicionais ou marcação de entrevistas, deverão contactar:
Paulo Veríssimo
[email protected]
Tel: 21 325 32 00
Agradecemos todo o apoio na divulgação dos concertos de novembro.
Brevemente enviaremos informação mais detalhada sobre a exposição Noites em São
Carlos, que será inaugurada no dia 21 de novembro.
Lisboa, 5 de novembro de 2013.
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