Fazer - ExpoVinis Brasil
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DE GARÇOM A SOMMELIER Entenda por que você deve investir no treinamento de sua equipe em restaurantes ÍNDICE 03 05 09 12 14 17 18 19 O consumo de vinhos no Brasil Treinar ou não, eis a questão Mercado investe em capacitação Dois cases de sucesso sobre qualificação Perfil do profissional Conclusão Quem somos Referências O CONSUMO DE VINHOS NO BRASIL Foto: Shutterstock Brasil comemora crescimento importante tanto no mercado interno como externo. Espumantes são o grande destaque. 03 O CONSUMO DE VINHOS NO BRASIL Nos últimos anos, o mercado brasileiro de vinhos tem comemorado uma evolução não apenas no panorama mundial do vinho, com a conquista de premiações internacionais de seus produtos, ou com o aumento na produção e na exportação de seus rótulos, mas também, com o aquecimento do consumo no mercado interno. Entre os anos de 2007 e 2009, segundo o Wine Institute, o brasileiro passou a consumir 9,1% mais vinho, aumento garantido por uma cadeia de lojas e distribuidores que vendem vinhos do mundo todo em território nacional. Nos últimos anos, esse consumo continuou a crescer e, em 2015, apesar da crise, o consumo de vinhos no Brasil aumentou 4,6% no primeiro semestre, se comparado ao mesmo período de 2014, segundo dados do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho). O crescimento merece destaque ao passo que foi registrado no período em que a economia do país enfraquecia com a intenção de consumo das famílias sofrendo retração de 0.9%, segundo dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens). Ao passo que cresceu o consumo, percebe-se também, o interesse do consumidor brasileiro por informações acerca deste universo e sobre a bebida, fazendo com que se torne um entusiasta do mundo do vinho, ávido por informação. Recorrendo a publicações editoriais de peso e a um acervo variado de informações na Internet para educar seu paladar e aprender a apreciar melhor a bebida, podemos dizer que isso tudo fez com que o perfil do consumidor brasileiro mudasse. Com clientes cada vez mais exigentes e conhecedores de vinhos ao longo dos anos, restaurantes perceberam a necessidade de investir em treinamento e qualificação de seus gerentes e garçons sobre a gestão do vinho no restaurante, ou mesmo na contratação de especialistas (os sommeliers) para fortalecer o time de atendimento no salão, e até a preparação de uma boa carta de vinhos que reflita o DNA de seu estabelecimento. Mercado brasileiro de vinhos tem comemorado uma evolução não apenas no panorama mundial do vinho, com a conquista de premiações internacionais de seus produtos, ou com o aumento na produção e na exportação de seus rótulos, mas também, com o aquecimento do consumo no mercado interno. 04 Foto: Shutterstock TREINAR OU NÃO, EIS A QUESTÃO 05 TREINAR OU NÃO, EIS A QUESTÃO O mercado brasileiro, no entanto, ainda conta com muitos estabelecimentos carentes de um bom profissional para fazer a gestão do vinho e servir o cliente mais qualificado. A recente regulamentação desta profissão, em 26 de agosto de 2011, através da Lei 12.467, que considera sommelier o profissional que executa o serviço especializado de vinhos em empresas de eventos gastronômicos, hotelaria, restaurantes, supermercados e enotecas e em comissária de companhias aéreas e marítimas, demonstra esta demanda por mais profissionalismo. A boa notícia é que existem, hoje, diversos institutos, associações e até mesmo, escolas privadas capacitadas para treinar a mão-de-obra do restaurante. Esse treinamento ainda pode ser in company ou realizado diretamente em vinícolas. Vale lembrar, considerado muitas vezes a “cara” do estabelecimento, um garçom bem preparado pode ajudar no aumento das vendas de vinho, além de colaborar na elaboração da carta de vinhos, já pensando na harmonização dos pratos. Esse investimento pode incentivar a fidelização do funcionário, como foi o caso do diretor de operações Brasil da rede de churrascarias “Fogo de Chão”, Claudiomiro Rigo, que começou na empresa como garçom e recebeu treinamento para sommelier. Um garçom bem preparado pode ajudar no aumento das vendas de vinho, além de colaborar na elaboração da carta de vinhos, já pensando na harmonização dos pratos. 06 POR DENTRO DA FORMAÇÃO Saiba como são estruturados três exemplos de cursos que ajudam a transformar o profissional do restaurante num bom sommelier. Foto: Shutterstock 01. ABS Na ABS-SP (Associação Brasileira de Sommeliers São Paulo), o curso profissionalizante para garçons tem duração de dois anos, conferindo um diploma de sommelier ao aluno após o término das aulas. Segundo o presidente da ABS-SP, Arthur Azevedo, quando foi criado, em meados dos anos 2000, o curso tinha duração de seis meses. Em 2007, a ABS percebeu a necessidade de aumentar a carga horária para um ano e meio, até finalmente, a partir de 2010, estabelecer os atuais dois anos para a conclusão. Por lá, a “Formação de Sommelier Profissional” é dividida em três módulos. O primeiro é chamado de “Fundamentos do vinho” e busca oferecer base teórica sobre diversos aspectos do vinho: degustação, viticultura, vinificação, adegas etc. O segundo módulo, “Países”, é considerado uma “viagem virtual” pelos países produtores, do Velho e Novo Mundo, abordando clima, geografia, uvas, solo e técnicas de viticultura particulares de cada um. O terceiro módulo envolve outros temas de responsabilidade dos sommeliers: água, café, cerveja, charuto, chocolate, conhaque, coquetelaria, queijos, saquê e whisky. Foto: Shutterstock 02. CONSULTORIA A sommelier ítalo-brasileira, Gabriela Bigarelli, que atua como consultora de bares, hotéis e restaurantes para onde costuma ser a responsável pelo cardápio de bebidas (desde a água, refrigerante, cerveja, café até o vinho), também oferece cursos para os garçons. No curso, os profissionais aprendem como servir: qual a temperatura ideal, como abrir a garrafa e, se for o caso, como decantar a bebida caso o cliente peça. “Vinho gera renda maior, então eles querem aprender tudo. Por outro lado, tem de ser descomplicado”, afirma Gabriela. Dividido em quatro módulos e realizado semanalmente, o curso leva seis meses para ser completado. O primeiro módulo é “Introdução ao mundo e à história do vinho”, em seguida o profissional aprende a degustar a bebida. O terceiro módulo aborda a produção europeia. Por fim, os participantes aprendem sobre o vinho produzido nas Américas, na África do Sul e Oceania. 07 03. CURSOS SENAC A unidade de Campos Jordão (SP) do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) oferece dois cursos livres: “Básico em Vinhos” e “Formação em Sommelier: vinhos”. O primeiro tem carga horário de 18 horas e é dedicado a que o aluno consiga identificar as principais características da bebida. Nele, o estudante terá iniciação à história do vinho e à viticultura, além de processos básico de vinificação e introdução às principais regiões produtoras; tipologia de vinhos (espumantes, fortificados e tranquilos); conceitos básicos de análise sensorial; noções de serviço de vinhos e de compatibilização entre alimentos e vinhos e identificação dos principais tipos da bebida. Com duração de 144 horas, “Formação em Sommelier: vinho” foi desenvolvido para que o estudante possa realizar análise sensorial e servir diferentes tipos de vinhos, elaborar Foto: Shutterstock cartas e gerenciar estoques da bebida. 08 Foto: Shutterstock MERCADO INVESTE EM CAPACITAÇÃO 09 MERCADO INVESTE EM CAPACITAÇÃO Desde setembro de 2014, o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) estão realizando o projeto “Qualidade na Taça” que pretende capacitar três mil profissionais de bares e restaurantes sobre vinho brasileiros, além de aumentar em 15% a venda de produtos vitivinícolas até agosto de 2016, quando termina o projeto e começam as Olímpiadas no Rio de Janeiro (RJ). Realizado em 14 cidades distribuídas por Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além de Brasília, o curso é gratuito e foi organizado em dois módulos: um à distância e outro presencial. No primeiro, com oito horas de duração, os alunos assistem à uma vídeo-aula, participam de fóruns e são avaliados. No segundo módulo, também de oito horas, são realizadas aulas teóricas e práticas a respeito do serviço do vinho. A analista de promoção da Ibravin, Alexandra Mezzacasa, explica que as cidades foram escolhidas logo no começo do desenvolvimento do projeto, em 2014, por serem sedes de jogos da Copa do Mundo e pelo instituto ter percebido nelas um crescimento do consumo de vinho e melhoria no mercado e com realização de eventos sobre a bebida. Sobre o número de profissionais que passaram pelo projeto, Alexandra comenta que uma análise preliminar indica que a quantidade será superior aos três mil planejados inicialmente. Vale lembrar que, nos grandes centros urbanos do Sul e Sudeste, o consumo de vinho costuma ser mais elevado devido ao maior poder aquisitivo e ao estilo de vida, além da constatação de que estes estados, tradicionalmente, concentram a produção de vinho do País e representam 86% do consumo total de vinhos. Para se ter uma ideia, somente o estado de São Paulo (com 40 milhões de habitantes) consome 33% do total nacional, enquanto o Rio de Janeiro, estado de maior consumo per capita, apresentando 4,8 litros por habitante, consome 21% do total nacional. Eis aí, mais uma razão para apostar na qualificação, com fizeram grandes restaurantes, como a rede de churrascarias Fogo de Chão e Outback. 10 Brasil é 5ª produto de vinhos do hemisfério sul Mais de 2.400 medalhas internacionais Nosso vinhos são exportados para 34 países Restaurantes faturam entre 25% e 30% a mais com vinho Setor movimenta R$ 1,2 bilhão com rótulo nacionais Consumo deve crescer 30% Nos grandes centros urbanos do Sul e Sudeste, o consumo de vinho costuma ser mais elevado devido ao maior poder aquisitivo e ao estilo de vida. Foto: Shutterstock Fonte: Ibravin 11 Foto: Shutterstock DOIS CASES DE SUCESSO SOBRE QUALIFICAÇÃO 12 DOIS CASES DE SUCESSO SOBRE QUALIFICAÇÃO Restaurantes de grande porte e com histórico de receber muitos turistas, além de um público de maior poder aquisitivo, não só viram vantagens em apostar na qualificação de sua equipe para servir e vender vinhos, como também, obtiveram bons resultados com o investimento. Algo que os especialistas afirmam com veemência. “Geralmente, o restaurante que possui uma carta bem elaborada, que harmoniza com os seus pratos, uma das atribuições do sommelier, tem aumento na lucratividade de cerca de 20% a 30%”, afirma Marco Antonio Tegano, professor do curso Sommelier de Vinhos do Senac Ribeirão Preto. Outro benefício é o da fidelização dos funcionários. Foto: Divulgação Fogo de Chão Foto: Divulgação Outback Steakhouse Brasil O diretor de operações Brasil da rede de churrascarias “Fogo de Chão”, Claudiomiro Rigo começou como garçom e foi um dos primeiros profissionais do grupo a estudar sobre vinhos, em 2003, na ABS (Associação Brasileira de Sommeliers), quando a rede decidiu apostar neste nicho de mercado. “Havia demanda. Além disso, o vinho era bem aceito na combinação com os pratos, especialmente por consumidores jovens que queriam deixar a cerveja ‘de lado’”, explica. Na Fogo de Chão, a venda de vinho aumenta a cada ano. Para se ter uma ideia, em 2001, a carta de vinhos era composta por 30 rótulos. Hoje, são 300. A diversificação, segundo o diretor, se justifica ao passo que o consumidor está cada vez mais interessado na bebida. O treinamento não foi deixado de lado. Aos finais de semana, ele permanece na grade fixa de qualificação da rede, mudando apenas de unidade onde é realizado. “O garçom aprende a abrir a garrafa corretamente, a servir, provar, além de detalhes sobre a safra e a uva”, explica. Na rede Outback, também foi a percepção de que o mercado brasileiro estava em franca expansão que fez a rede apostar no treinamento e qualificação para servir vinho e, ainda, numa carta de vinhos que harmonizasse com os pratos. A partir daí surgiu o programa de treinamento para equipes. A diretora de treinamento da rede Outback Steakhouse Brasil, Melissa Casagrande, conta que os gerentes de atendimento e treinadores foram capacitados por sommeliers responsáveis pelo desenvolvimento da carta de vinho e cuidaram da multiplicação do conhecimento para as equipes. O programa de capacitação de vinhos faz parte da grade de treinamentos do Outback. Os novos sócios (70% deles ex-funcionários), e as equipes, recebem este conteúdo e passam por reciclagens constantes. “Conhecimento pleno garante que as expectativas de nossos clientes sejam superadas a cada experiência, além de contribuir para os resultados com a venda”, explica Melissa ao revelar que o aumento de venda de vinhos nos restaurantes devido a dois fatores: um produto de excelente qualidade e pessoas bem preparadas para vendê-lo e servi-lo. 13 Foto: Shutterstock PERFIL DO PROFISSIONAL 14 Se você ainda tem dúvida sobre o quanto investir no treinamento de garçons para que eles se tornem sommeliers pode ser vantajoso para seu restaurante, a seguir, listamos algumas das atribuições deste profissional, que vão muito além do ato de servir o vinho. Principais atribuições do sommelier Seleção do produto Gestão do aprovisionamento e armazenagem dos produtos relacionados ao serviço do vinho Preparar e executar o serviço de vinhos Elaboração da carta de vinhos Foto: Shutterstock Planejamento na organização do serviço de vinhos 14 15 A PALAVRA SOMMELIER VEM DO FRANCÊS E ERA USADA PARA DESIGNAR O CARROCEIRO DOS CASTELOS E PALÁCIOS, RESPONSÁVEIS POR PROVAR O VINHO ANTES DE SERVIR OS REIS E NOBRES. COM A POPULARIZAÇÃO DOS RESTAURANTES EM PARIS, NO FINAL DO SÉCULO 18, O PROFISSIONAL QUE TRANSPORTAVA A BEBIDA, ALÉM DE PROVAR DEVERIA GARANTIR A BOA QUALIDADE DO PRODUTO. A carga horária da profissão segue a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), porém na prática cargas horárias maiores são comuns. O salário pode variar em São Paulo de R$ 1.300,00 a R$5.000,00. De acordo com a ABS-SP (Associação Brasileira de Sommeliers São Paulo), o mercado está em expansão, sendo maior em capitais, cidades médias e locais turísticas. Para os especialistas, quem pretende seguir na carreira dever gostar de atender o público, ser um apaixonado por vinho, mas, sobretudo, ter humildade e determinação para seguir aprendendo. Isso porque, além do conhecimento técnico, profissionais precisam ter bons conhecimentos de idiomas, cultura geral e até história, assim, sua argumentação sobre a indicação do vinho e porque o consumidor deveria prová-lo, vão além das informações técnicas, enriquecendo o serviço no salão. 16 CONCLUSÃO O setor vitivinícola cresceu 7,6% entre janeiro e novembro de 2015, comparado ao mesmo período de 2014. Os espumantes apresentaram aumento de mais de 16% comparado a 2014, mostrando que o mercado está em expansão, embora sofrendo reflexo do atual cenário econômico nacional. Contudo, no Brasil, além do maior consumo de vinho nas grandes capitais e nas regiões Sul e Sudeste - onde estão concentradas boa parte das oportunidades para os profissionais - as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ainda consomem, em média, 0,6 litros per capita ao ano, sendo o maior mercado potencial de crescimento no longo prazo. Uma vez o mercado em desenvolvimento, cresce a necessidade de mão-de-obra especializada para o melhor atendimento. Como mostramos no E-book, profissionais bem preparados, considerados a “cara” do estabelecimento, ganham confiança de clientes e estimulam consumo de vinhos nos restaurantes. Para ter colaboradores que dominem o assunto é preciso investir em qualificação. 17 O ExpoVinis Brasil, maior evento de vinho na América Latina, reúne os principais produtores, importadores, exportadores, distribuidores e profissionais relacionados ao seleto mundo do vinho. Com a expectativa de superar o número de 450 marcas expositoras de diferentes continentes, o evento pretende receber mais de 10.000 visitantes interessados nas novas safras, rótulos e os mais esperados lançamentos do mercado. O ExpoVinis é organizado e promovido pela Informa Exhibitions, segunda maior promotora de feiras do país, e principal promotora voltada para a cadeia produtiva de alimentos e bebidas na América Latina. Com feiras e publicações que são referências no mundo inteiro, seu portfólio inclui nomes como: Agrishow, Fispal Tecnologia, Fispal Food Service, Fispal Café, Fispal Sorvetes, ABF Franchising Expo, TecnoCarne, ForMóbile, Fispal Food Service Nordeste, Fispal Tecnologia Nordeste e ABF Franchising Expo Nordeste. Na área editorial, é responsável pela publicação das revistas Leite e Derivados, Revista Nacional da Carne, Silk–Screen e Sign - quatro maiores e mais importantes publicações técnicas dos seus segmentos. 18 REFERÊNCIAS > www.abs-sp.com.br/cursos/c105/formacao-de-sommeliers-e-profissionais > www.ibravin.org.br > www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12467.htm > www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?newsID=DYNAMIC,oracle.br.dataservers.PortfolioBean,create TagsXML&template=383.dwt&tipopesquisa=D3&codunidade=86&codproduto=7464665&t esteira=728&idproduto=23025&titulo=Forma%E7%E3o%20de%20Sommelier:%20vinhos > www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?newsID=DYNAMIC,oracle.br.dataservers.PortfolioBean,create TagsXML&template=383.dwt&tipopesquisa=D3&codunidade=86&codproduto=7464657&t esteira=728&idproduto=22998&titulo=B%E1sico%20em%20Vinhos > entretacasecopos.blogspot.com.br/2010/03/diferenca-entre-os-termos-enologo.html > enoeventos.com.br/colunistas/marcelo/marcelo058.htm > ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/turismo/article/viewFile/27912/19866 19
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