Orfeão Sonatas Italianas

Transcrição

Orfeão Sonatas Italianas
Orfeão Sonatas Italianas - Duo Baldini-Cordella
Concerto
Orfeão Sonatas Italianas - Duo Baldini-Cordella
Com Emmanuele Baldini e Fernando Cordella
Dia 22 de junho, sexta-feira, às 20h30
StudioClio – Instituto de Arte e Humanismo
Rua José do Patrocínio, 698 – Cidade Baixa – (51) 3254 7200
www.studioclio.com.br
O violinista italiano Emmanuele Baldini apresenta-se em duo com Fernando Cordella no
Orfeão Sonatas Italianas. O concerto apresenta obras representativas dos principais compositores
italianos e contextos da história da música para violino e cravo, dia 22 de junho, às 20h30.
Partindo de Dario Castello (c.1590-c.1658), um dos precursores da literatura violinística,
percorrendo várias conexões de mestres e discípulos, como Corelli e Vivaldi até chegarmos a Giuseppe
Tartini, com a sonata Trilo do Diabo, em cuja obra consagra-se o apogeu da virtuosidade violinística.
Tartini afirmou que sonhou ter feito um pacto com o Diabo e que este era seu servo e lhe
realizava qualquer desejo. Giuseppe entregou-lhe o seu violino e o Diabo tocou-lhe aquela que seria
a Sonata Trilo do Diabo, obra que permanece até hoje como "peça de resistência" no repertório dos
virtuoses.
Promovida pelo StudioClio em parceria com a Secretaria Municipal da Cultura - PMPA, a
série Orfeão - Ouvir e compreender a música de Porto Alegre é um programa de concertos que valoriza
músicos e músicas de Porto Alegre, com repertórios locais e internacionais. Os concertos primam pela
exposição e compreensão da linguagem musical, com diversos recursos didáticos a cada concerto.
PROGRAMA
Dario Castello (c.1590 – c.1658)
- Sonata Prima, Concertate In Stil Moderno, Libro II, Venezia
Giovanni Pandolfi Mealli (1630 – 1670)
- Sonata prima Op. 4 “La Bernabea”
Arcangelo Corelli (1653 - 1713)
- Sonata em Ré Menor Op. 5 Nº 12 “La Follia”
Antonio Vivaldi (1678 - 1741)
Sonata em Lá Maior RV 31 Op. 2 No. 2 para Violino e Baixo contínuo
- I. Preludio a capriccio – Presto
- II. Corrente: Allegro
- III. Adagio
- IV. Giga: Allegro
Giuseppe Tartini (1692 - 1770)
Sonata em Sol menor No. 2 op. 1 “Trillo del Diavolo”
- I. Laghetto affettuoso
- II. Allegro moderato
- III. Andante
- IV. Allegro assai – Andante – Allegro assai
Emmanuele Baldini (Itália)
Nascido numa família de músicos, Emmanuele Baldini foi aluno da classe de “Virtuositè" no
Conservatório de Genebra. Estudou música de câmara com o Trio di Trieste e Franco Rossi, tendo se
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aperfeiçoado em Berlim e em Salzburgo com Ruggiero Ricci.
Vencedor de diversos concursos internacionais, deu início à carreira solo após vencer o “Virtuositè” de
Genebra, e o prêmio no concurso Lipizer, em Gorizia. Estabeleceu-se como um dos grandes talentos de
seu país, tendo sido elogiado por maestros como Claudio Abbado e Riccardo Muti. Emmanuele atuou
como spalla da Orquestra do Teatro Comunale de Bolonha, Orquestra de Trieste, Sinfônica da Galícia,
e colaborado também com a Orquestra do Teatro alla Scala de Milão. Desde 2005 é spalla da Osesp e
fundou o Quarteto Osesp, do qual é o primeiro violino.
Tanto como solista como em recitais para violino e piano, apresentou-se por toda Itália e pelas principais
cidades europeias: Viena, Paris, Linz, Genebra, Munique, Berlim, Colônia, Frankfurt, Salzburg, Ljubljana,
Bruxelas, Budapeste, Luxemburgo e Copenhague. Também se apresentou nos EUA (Nova York,
Miami e Phoenix), Albânia (Tirana), Turquia (Istambul), Argentina (Buenos Aires, Rosário, Mar del
Plata, Córdoba), Brasil (São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro), Austrália (Sidney, Melbourne, Adelaide),
Chile, além de ter feito quatro longas turnês pelo Japão. Interpretou os principais concertos para violino
acompanhado das orquestras Wiener Kammerorchester, Rundfunk Sinfonieorchester Berlin, Orchestre
de la Suisse Romande, Sinfônica do Estado de São Paulo, Flanders Youth Philharmonic Orchestra,
Sinfônica da Moldávia, Sinfônica de Trieste, Orquestra de Câmara de Mântua, entre outras.
Sua discografia inclui gravações para os selos Agorà, Algol, Rivoalto e Phoenix, todos muito elogiados
pela crítica internacional.
Fernando Cordella (Brasil)
Cravista, docente e pesquisador em música dos séculos XVII e XVIII, diretor artístico da Confraria
Música Antiga StudioClio, da Sociedade Bach Porto Alegre e da Orquestra de Câmara de Carazinho,
onde atua como maestro titular. É membro fundador dos grupos Capela Strumentale e Concerto Barroco,
em Porto Alegre. Atua como solista de cravo e baixo continuísta em orquestras do Rio Grande do Sul,
como Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, Orquestra de Câmara da ULBRA, Orquestra SESI/
Fundarte, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica da UCS e Orquestra da UNISINOS,
sob regência de Roberto Duarte, Lavard Skou-Larsen, Alessandro Sangiorgi, Fredi Gerling, Antônio
Carlos Borges-Cunha, Manfredo Schmiedt e Tiago Flores, entre outros.
Em festivais de música, atuou sob direção de Michaela Comberti (2002), Manfred Kraemer (2003 e 2004)
e Luiz Otávio Santos (2005). Em 2008 e 2009 foi solista da integral dos Concertos de Brandenburgo de
J.S. Bach. Participa regularmente desde 2007 como cravista oficial do Festival Internacional de Música
Colonial Brasileira e Música Antiga em Juiz de Fora, MG.
Estudou com as professoras Fabiane Tombini, em sua cidade natal, Carazinho, RS, e Dirce Knijnik, em
Porto Alegre. Bacharelou-se em Música (2005) no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Participou de masterclasses de cravo com Marcelo Fagerlande, Marcos Höller, Edmundo
Hora e Nicolau de Figueiredo e Robert Hill.
Laura Gertz | StudioClio | Núcleo Hermes de Comunicação