luciana - Record Europa

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LUCIANA
ABREU
“Nos concertos vou ‘virar’ um furacão”
© André Brito
A atravessar uma nova fase na sua vida, a cantora e atriz
aposta forte na música. O seu novo álbum revela uma
surpreendente Luciana Abreu, que ambiciona lançar-se
numa carreira internacional.
texto Nuno Estêvão
O que podem as pessoas
esperar deste disco?
Podem esperar uma
Luciana mais madura,
que também escreve letras,
e com um registo musical
diferente. O disco terá
vários estilos - como pop,
R&B ou zouk - e as músicas
alternam entre grandes
baladas e temas bem
mexidos, como eu gosto,
para poder proporcionar
concertos com muita
dança e animação.
O primeiro single fala
de amor. É autobiográfico?
Não propriamente...
A música ‘Dói demais’
não é aquilo que toda a
gente estava à espera que
eu fizesse. Fala sobre esse
sentimento tão nobre que
é o amor e a dor que pode
provocar. Quando li a letra
- que aborda o sofrimento
da mulher em relação ao
amor - fiquei imediatamente
apaixonada. Nunca tive
receio das eventuais ligações
que possam fazer com a
minha vida pessoal - a letra
desta música não é, de todo,
autobiográfica. Mas há um
tema do álbum que é baseado
na minha vida. Chama-se
‘Tu e Eu’ e a letra - bem
como a melodia - é da minha
autoria, e a música começou
já a ser promovida com o
Daniel Santacruz. Desde
que entrei na televisão
a cantar em programas
de música e, mais tarde,
na série ‘Floribela’ - que
foi responsável pela
consolidação da minha
carreira no mundo da TV
- tenho tido a sorte de estar
cercada de pessoas muito
talentosas. Nesta nova fase
da minha vida profissional,
confio numa equipa que me
permite entregar a 100% à
música, que é aquilo que eu
realmente adoro e pretendo
continuar a fazer para o
resto da minha vida.
Qual tem sido a reação
das pessoas a ‘Dói demais’?
Muitas esperavam que eu
apresentasse um registo
próximo da Beyoncé, mas,
na realidade, este tema foi
pensado para inaugurar
um novo registo, algo que
surpreendesse as pessoas.
É uma letra que retrata
muito bem a mulher, porque
antes de sofrermos somos
umas ‘bonequinhas’ [n.r.:
alusão ao videoclipe da
música ‘Dói demais’, em
que Luciana surge como
bailarina de uma caixa de
música]. Temos uma visão
maravilhosa do mundo, do
homem, do amor... e, depois,
a dada altura parece que tudo
se altera. Após uma dor tão
grande, a mulher fica mais
madura e a vida muda. O
tema remete para a ideia de
uma caixa de música, e daí
para a ‘bonequinha’, que por
sua vez representa o sonho...
As músicas são todas
cantadas em português?
Não. Há temas em inglês
e espanhol, pois a ideia
é internacionalizar a
minha carreira.
Quais são as suas
referências musicais? Sei
que gosta de Mariah Carey...
Pois, mas ela ficou no meu
passado! [risos] Essa era
a Luciana do tempo dos
karaoke, dos concursos de
música... Agora, esta nova
fase da minha carreira
é mais na onda da JLo
[Jennifer Lopez], Beyoncé,
Demi Lovato... A ideia não
é copiar estilos, pois tenho
uma equipa de produção
internacional que tem
talento suficiente para
criar. Revejo-me muito
nesse tipo de cantoras,
porque sei que quando
pisam o palco ‘viram’ um
furação. E os meus concertos
vão ser assim... vou ‘virar’
um furacão! Se calhar, as
pessoas vão ter de me dizer
“Luciana, já acabou!” para
que pare! [risos]
Em que palcos sonha atuar?
Não me dou a esse luxo. Um
palco para mim é um palco,
quer tenha mais ou menos
luz. Um palco no qual as
pessoas possam demonstrar
o carinho que sentem por
mim já me fará muito feliz.
O resto virá por acréscimo!
Daqui para a frente,
o público pode esperar
muitos concertos?
Espero que sim... O que
eu mais anseio é estar em
contacto com o público...
Cantar, dançar... Isso é que
me faz completamente feliz!
Que desejos tem para 2016?
Que seja um ano com muito
trabalho! O sucesso virá por
acréscimo... Se houver muito
trabalho é sinal de que está
tudo a correr bem!
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