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EM NOME DO DOLAR Após a independência americana, era preciso instaurar novos símbolos capazes de aglutinar os diversos componentes da nova nação. Um dos mais populares que foi sofrendo alteração foi o dólar. Relativamente a esta moeda, passamos a analisar alguns aspectos da sua simbologia que são, no mínimo, intrigantes. Logo à partida, convém saber que o Governo Federal aprovou a lei monetária de 1792 que estabelecia por princípio dois padrões de valor: um dólar de prata e outro de ouro, que apenas circulou entre 1849 e 1889. Na época, foi adotado o sistema métrico decimal que consideraram muito mais fácil do que o sistema britânico. Não é isto, porém, o mais curioso. O que surpreende é que a concepção dos símbolos incluídos, que ainda hoje se mantém, contou-se com a colaboração tanto de Maçons como de Illuminati. Vejamos alguns dos símbolos mais significativos: A Fênix foi a figura alada impressa nos primeiros dólares, na medida em que simbolizava o renascer das cinzas, o deixar para trás tempos passados para que outros novos florescessem, tratando-se ao mesmo tempo de um símbolo hermético. Em 1841, a Fênix, que simbolizara o pássaro nacional dos Estados Unidos, foi substituído pela águia, um símbolo solar egípcio. Conta a tradição que, originalmente, a ave fênix, possuía na cauda plumas de cor vermelha e azul, cores que, como sabemos, surgem na bandeira dos Estados Unidos, que incluía também as 13 estrelas correspondentes aos 13 estados de então. Essas estrelas, com as suas cinco pontas, são um símbolo maçônico. A Águia dos dólares tem nove plumas na cauda, número que corresponde aos graus do ritual maçônico de York, que naquela época predominava em território americano. As asas exibem respectivamente 32 e 33 penas, aludindo assim aos graus do ritual escocês. Com a pata direita, a águia segura um ramo de oliveira, símbolo da espiritualidade, da reflexão e do pensamento. Com a pata esquerda, agarra 13 flechas, que remetem para a ação e transmutação. O símbolo que surge da combinação de ambas as patas é uma alegoria entre as duas forças que estão sempre em conflito, embora dependam uma da outra. Deste modo representariam, entre outras coisas, a luz e a obscuridade, a guerra e a paz, a abertura e o encerramento, o sentido público e o sentido privado ou secreto. A águia segura no bico um pergaminho no qual está escrita em latim a legenda ‘Et Pluribus Unum’, uma alusão clara à necessidade de integrar e agrupar os membros das antigas colônias que agora constituem uma só nação. Pode também ler-se aí o lema da doutrina de fazer de todas as nações uma só. Na metade esquerda do dólar vemos o que veio a ser um símbolo por excelência. Trata-se da pirâmide cortada, em cuja base aparece, em números romanos, a data de 1776, que é a data da Declaração de Independência do país. No topo da pirâmide vemos um triângulo com um olho, um símbolo que também aparecerá nos brasões maçons a partir do momento em que aqueles passam a integrar as fileiras destes. O olho resplandecente do triângulo colocado por cima da pirâmide era uma alegoria da capacidade de estar simultaneamente em todo o lado, vendo com clareza e sem a possibilidade de cometer erros ao observar a toda a volta, à semelhança de Deus. Na parte superior do olho, à esquerda e à direita, lemos ‘Annuit Coeptis’, que pode traduzir-se por “Ele favorece o nosso princípio” ou “favoreceram o nosso empreendimento”. Trata-se, sem dúvida, de uma legenda que pretende indicar claramente que foram cumpridos os objetivos. A envolver a base da pirâmide aparece a legenda ‘Novus Ordo Seculorum’, que se traduz por “Nova Ordem Secular” e que na atualidade se traduz como “Nova Ordem Mundial”. No centro da nota, por cima da palavra ‘One’, ou seja ‘Um’, podemos ler ‘In God We Trust’, que traduzido, significa, “Em Deus Confiamos”, Isto pode parecer um contrasenso, dado o caráter não religioso das Ordens imperantes, mas naquela época podia interpretar-se como uma provocação, no sentido de pretender indicar que a divindade não é patrimônio de uma religião específica. Deixo intencionalmente para o final o comentário relativo à pirâmide cortada. Para começar, vemos que é constituída por 72 pedras. Alguns viram nelas os 72 degraus da Escada de Jacó, estando assim relacionada com a tradição cabalística. Por outro lado, a pirâmide não está terminada, o que poderíamos interpretar como uma chamada de atenção para o futuro, o que equivale a dizer que a construção do país está em marcha e não tem limite. Outro dos aspectos da pirâmide é que, ao estar cortada, carece daquela grande pedra do ápice que teria como presumível missão projetar as energias, ao mesmo tempo em que atrai o poder das forças cósmicas. Como vemos, o poder das sociedades secretas chegou ao continente americano. De fato, a terra da ‘Nova Ordem Mundial’ tão em voga nos últimos tempos, nasceu com a criação do dólar.