1 - Casa do Saber
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1 - Casa do Saber
ENTRE. A CASA É SUA. AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDÉIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 • LAGOA • RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 • TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] • WWW.CASADOSABER.COM.BR “MUNDO mundo vasto mundo”. As palavras de Drummond traduzem à perfeição o tamanho do desafio que nos espera cada vez que nos lançamos à tarefa de construir um novo semestre na CASA DO SABER RIO. A programação que você conhecerá a seguir é o resultado da aventura de enfrentá-lo. São 86 cursos, ciclos e especiais que pretendem ampliar os olhares sobre a experiência humana, suas descobertas, invenções, sonhos, dúvidas e impasses. Nada mais oportuno para um momento em que o mundo inteiro parece ter puxado o freio forte e fundo. E para repensar o futuro no qual – quem sabe? – haverá espaço para a volta das decisões baseadas muito mais em como e por quê – do que apenas no quanto. O semestre passado foi pródigo de boas notícias sobre a nossa trajetória. Chegamos à Barra, mais precisamente à Livraria da Travessa BarraShopping, com uma pronta e estimulante resposta de novos alunos. Aprofundamos e aperfeiçoamos o atendimento às empresas interessadas em nossos cursos in-company. E atingimos uma marca mítica que nos encheu de orgulho: 10 mil inscrições ao longo de menos de três anos de atividades. Acreditamos que sócios e equipe, professores e alunos da CASA DO SABER RIO estão construindo – juntos – uma história ao mesmo tempo atemporal e contemporânea, apostando em diálogos e debates que promovam uma experiência de conhecimento mais ativa, consciente e livre. Na qual o importante nem sempre é alcançar as respostas, e sim nunca abrir mão das perguntas. Seguindo o exemplo do poeta, buscamos uma rima e não uma solução. Se o mundo é vasto, os caminhos são múltiplos. Assim, a cada seis meses temos exercido a capacidade de surpreender a nós mesmos e a nossos alunos. Bem-vindos à CASA. Partilhe conosco desse convívio que une o conhecimento ao prazer. ARMANDO STROZENBERG ANA CECILIA IMPELLIZIERI MARTINS PELO CONSELHO DIRETOR COORDENAÇÃO DE CONTEÚDO QUEM SOMOS A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores. Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de Artes Plásticas, Ciências Sociais, Cinema, Filosofia, Literatura, História, Música, Pensamento Contemporâneo e Psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de idéias e uma maior interação entre os participantes e os mestres. CARTA DE PRINCÍPIOS POR UM SABER SEM DOGMAS O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de idéias. PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente. PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo. POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão. POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender. CONSELHO RIO DE JANEIRO CONSELHO DIRETOR ALEXANDRE RIBENBOIM ARMANDO STROZENBERG ELISABETE CARNEIRO FLORIS ILANA STROZENBERG JORGE CARNEIRO LUIZ EDUARDO VASCONCELOS MARCOS P. Q. FALCÃO RICARDO FAINZILIBER COORDENAÇÃO DE CONTEÚDO ANA CECILIA IMPELLIZIERI MARTINS COM CECILIA FREIRE E COLABORAÇÃO DE BEATRIZ FARAH RODRIGUEZ COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA LILIAN GHITNICK ARCALJI CONSELHO SÃO PAULO DIRETOR CONSELHEIRO MARIO VITOR SANTOS CONSELHO DIRETOR ANA MARIA DINIZ CELSO LODUCCA GABRIEL CHALITA JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE D’ÁVILA MARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU CASA DO SABER NA EMPRESA A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer na empresa ou em nossa sede, na Lagoa. Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas ou mande e-mail para [email protected]. EVENTOS E REUNIÕES A CASA DO SABER oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break. Mais informações pelo e-mail: [email protected]. CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS A CASA DO SABER desenvolveu um cartão exclusivo que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação do primeiro semestre de 2009. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 4 mil) e comunicar sua presença na aula com até uma hora de antecedência. A edição é limitada a dez cartões. VALE-PRESENTE Presenteie Pensamento, Arte, Literatura, Música, Filosofia, História e Psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que poderá ser convertido em aulas. FORMAS DE PAGAMENTO A seguir, relacionamos as diversas opções de pagamento: À VISTA • Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercad), cheque ou dinheiro. PARCELADO • A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais contam a partir da data da inscrição. TELEFONE • Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa ou Amex) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso. INTERNET Você já pode solicitar a sua pré-inscrição em qualquer um de nossos cursos através da internet. Acesse www.casadosaber.com.br, escolha o curso e preencha o formulário de reserva. • Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas. Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected] / (21) 2227-2237 / 222SABER. POLÍTICAS DE CANCELAMENTO Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago. Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos). 1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para cancelamento_rio@casadosaber. com.br, ou via fax, pelo tel.: (21)2227-2237, a/c da Gerência Administrativa e Financeira. 2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos. PROFESSORES ALEXANDRE COSTA ALI KAMEL ANA MARIA BAHIANA ANA MARIA CONTINENTINO ANA MARIA MAUAD ANDRÉ DO EIRADO ANDRÉ MARTINS ANDRÉ VILLELA ANTONIO MANUEL ARTHUR MURPHY AUTERIVES MACIEL JÚNIOR BEATRIZ JAGUARIBE BENILTON BEZERRA JR. BERENICE CAVALCANTE CARLA RODRIGUES CARLOS VERGARA CÉSAR MUSSI IBRAHIM CHARLES MÖELLER CLÁUDIA CASTRO CLÁUDIO BOTELHO CLEONICE BERARDINELLI CLÓVIS DE BARROS FILHO DANILO MARCONDES EDGAR LYRA EDNEY SILVESTRE EDUARDO ÁLVARES ELIEZER BATISTA FABRÍCIO DA COSTA FERNANDO MUNIZ FERREIRA GULLAR FLÁVIO R. TAMBELLINI FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA FRED GELLI GRINGO CARDIA GUTO ÍNDIO DA COSTA HÉLIO DIAS FERREIRA IOLE DE FREITAS ISABELA CAPETO ISABELA FERNANDES ISRAEL KLABIN IVO PITANGUY JAQUELINE VOJTA JOAQUIM FALCÃO JOAQUIM MARÇAL DE ANDRADE JOEL BIRMAN JOSÉ HAMILTON RIBEIRO JOSÉ THOMAZ BRUM JÚLIO CÉSAR POMPEU LAURA RÓNAI LEANDRO CHEVITARESE LENNY NIEMEYER LUCIA LIPPI OLIVEIRA LUIS CARLOS JUSTI LUIS FERNANDO VERÍSSIMO LUIZ ALBERTO OLIVEIRA LUIZ BERNARDO ARAÚJO LUIZ CAMILLO OSÓRIO LUIZ FELIPE LAMPREIA LUIZ FERNANDO GALLEGO LUIZ PAULO HORTA LUIZ PAULO SAMPAIO LYA LUFT LYGIA DA VEIGA PEREIRA MAITÊ PROENÇA MALVINE ZALCBERG MANOEL CORRÊA DO LAGO MANOLO FLORENTINO MARCELO BACKES MARCELLO BASTOS MÁRCIO ALVES ROITER MÁRCIO SCALERCIO MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE MARCO LUCCHESI MARCOS ANDRÉ GLEIZER MARCUS ANDRÉ VIEIRA MARCOS AZAMBUJA MARTHA MEDEIROS MARTÍN MAKLER MATIAS SPEKTOR MERVAL PEREIRA MILTON GURAN MURILO SALLES NOEL DEVOS OSKAR METSAVAHT PAULO SERGIO DUARTE PAULO VENANCIO FILHO PAULO THIAGO PEDRO BIAL PEDRO CORRÊA DO LAGO PEDRO DUARTE DE ANDRADE RAFAEL HADDOCK-LOBO REGINA HERZOG RICARDO FERREIRA RICARDO SONETO RIQUE NITZSCHE ROBERTO STERN RODRIGO FONSECA RONA HANNING RONALDO BRITO RUY GUERRA SCARLETT MARTON SÉRGIO BESSERMAN SÉRGIO CABRAL SÉRGIO MACHADO SONIA ALBERTI STEVENS REHEN TÂNIA BASTOS TITO RYFF TUNGA TURÍBIO SANTOS VICTOR BURTON VINICIUS ANDRADE PEREIRA VIVIANE MOSÉ WILLIAM WAACK ZUENIR VENTURA ÍNDICE DOS CURSOS 1º SEMESTRE DE 2009 ESPECIAL 1 VEN VER LUIS FERNANDO VERÍSSIMO E ZUENIR VENTURA 2 CONTEMPORÂNEAS MULHERES COM A PALAVRA MAITÊ PROENÇA, MARTHA MEDEIROS, VIVIANE MOSÉ E LYA LUFT 3 O HOMEM QUE NUNCA PAROU DE REFAZER O BRASIL ELIEZER BATISTA 4 MÖELLER & BOTELHO A DUPLA QUE REINVENTOU A ARTE DO MUSICAL MADE IN BRAZIL CHARLES MÖELLER E CLAUDIO BOTELHO 5 IVO PITANGUY, UM BRASILEIRO DO MUNDO IVO PITANGUY 6 SOMOS TODOS ILEGAIS? JOAQUIM FALCÃO 7 PARA ONDE CAMINHA A CIÊNCIA DOS HOMENS? CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS E MEDICINA REGENERATIVA LYGIA DA VEIGA PEREIRA E STEVENS REHEN 8 OLHANDO DE FRENTE PARA O FUTURO QUE AMBIENTES DE MUDANÇAS O PLANETA ESPERA DE NÓS? ISRAEL KLABIN PENSAMENTO 9 A TRAGÉDIA DE NIETZSCHE CLÁUDIA CASTRO 10 AS MUITAS FACES DA ANGÚSTIA NA FILOSOFIA, POLÍTICA E PSICANÁLISE ANA MARIA CONTINENTINO, CARLA RODRIGUES E RAFAEL HADDOCK-LOBO 11 A FAMÍLIA NO SÉCULO XXI MALVINE ZALCBERG 12 “PENSO, LOGO EXISTO” UMA INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE DESCARTES MARCOS ANDRÉ GLEIZER 13 PLATÃO CONTRA A ARTE FERNANDO MUNIZ 14 A PSICANÁLISE DA AÇÃO MARCUS ANDRÉ VIEIRA 15 EM BUSCA DO TEMPO DA ARTE PROUST COM DELEUZE AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 16 UMA INTRODUÇÃO ÀS FORMAÇÕES DO INCONSCIENTE MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE 17 O QUE É A FILOSOFIA? JÚLIO CÉSAR POMPEU 18 A GEOMETRIA DAS PAIXÕES CLÓVIS DE BARROS FILHO 19 O ADOLESCENTE CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS DA PSICANÁLISE SONIA ALBERTI 20 O HOMEM? UM PROBLEMA PARA TODOS OS TEMPOS RAFAEL HADDOCK-LOBO 21 POLÍTICAS DA AMIZADE FOUCAULT E DERRIDA AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 22 NIETZSCHE, FILÓSOFO DA SUSPEITA SCARLETT MARTON 23 COMO SER BOM EXERCÍCIOS ARISTOTÉLICOS SOBRE O BEM HUMANO FERNANDO MUNIZ 24 O MUNDO DE CABEÇA PARA BAIXO: A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO MODERNO DANILO MARCONDES 25 VIVER APAIXONADAMENTE SEGUNDO SPINOZA, NIETZSCHE E WINNICOTT ANDRÉ MARTINS 26 OS PENSADORES PLATÃO, ARISTÓTELES, DESCARTES, KANT, NIETZSCHE E HEIDEGGER CLÁUDIA CASTRO, FERNANDO MUNIZ, MARCOS ANDRÉ GLEIZER, LUIZ BERNARDO ARAÚJO E EDGAR LYRA 27 FILOSOFIA DA SUPERFÍCIE “O MAIS PROFUNDO É A PELE” (PAUL VALÉRY) AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 28 BREVE HISTÓRIA DA FILOSOFIA DA ARTE PLATÃO, KANT, HEGEL E HEIDEGGER PEDRO DUARTE DE ANDRADE 29 O BUDISMO E AS RELAÇÕES COTIDIANAS ANDRÉ DO EIRADO 30 O PENSAMENTO DE PASCAL JOSÉ THOMAZ BRUM 31 FREUD E A CULTURA REGINA HERZOG 32 O QUE SIGNIFICA CONHECER? UM DIÁLOGO ENTRE KANT E NIETZSCHE LEANDRO CHEVITARESE HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 33 OS ESTADOS UNIDOS E O MUNDO ANDRÉ VILLELA, LUIZ FELIPE LAMPREIA E MATIAS SPEKTOR 34 O MÚLTIPLO UNIVERSO DO DESIGN A EXPERIÊNCIA DE QUEM FAZ GRINGO CARDIA, VICTOR BURTON, FRED GELLI, GUTO ÍNDIO DA COSTA E FABRÍCIO DA COSTA 35 TECNOCIÊNCIA PARA NEO-HUMANOS (OU QUASE) LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 36 ELIZABETH TUDOR: MULHER, RAINHA, MITO TÂNIA BASTOS 37 SUSTENTABILIDADE: O MUNDO ESTÁ PRONTO PARA MUDAR? SÉRGIO BESSERMAN 38 ÁFRICA NEGRA DO IMPERIALISMO À CRISE ATUAL FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA 39 ISLÃ – MUITO PRÓXIMO, MUITO DISTANTE ALI KAMEL 40 QUEM FAZ AS MARCAS NA MODA DO RIO ISABELA CAPETO, OSKAR METSAVAHT, RICARDO FERREIRA, ROBERTO STERN, MARCELLO BASTOS E LENNY NIEMEYER 41 REVOLUÇÃO FRANCESA CENÁRIOS E IDÉIAS QUE FUNDARAM A MODERNIDADE OCIDENTAL BERENICE CAVALCANTE 42 O CONFLITO NA INDOCHINA UMA HISTÓRIA DE GUERRA E PAZ MÁRCIO SCALERCIO 43 GRANDES IDÉIAS E MARCOS DA HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 44 OS IMIGRANTES ONTEM E HOJE LUCIA LIPPI OLIVEIRA 45 COMUNICAÇÃO, CONSUMO E AFETOS NA CIBERCULTURA COMO PENSA, CONSOME E SENTE A GERAÇÃO DIGITAL VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA 46 TESTEMUNHA OCULAR GRANDES MOMENTOS DO MUNDO POR JORNALISTAS QUE ESTAVAM LÁ JOSÉ HAMILTON RIBEIRO, PEDRO BIAL, WILLIAM WAACK, EDNEY SILVESTRE E MERVAL PEREIRA 47 MITOLOGIA GREGA: TRAGÉDIA E FAMÍLIA ISABELA FERNANDES 48 A ESCRAVIDÃO: UMA HISTÓRIA AFRICANA E BRASILEIRA QUATRO SÉCULOS DE SISTEMA ATLÂNTICO MANOLO FLORENTINO 49 CHURCHILL, SUA TRAJETÓRIA E SEU TEMPO MÁRCIO SCALERCIO 50 A AMÉRICA E SEUS DITADORES QUANDO A LITERATURA ESCREVE A HISTÓRIA FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA 51 UM PASSEIO PELO UNIVERSO INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA MARTÍN MAKLER 52 AS NEUROCIÊNCIAS E A VIDA COTIDIANA BENILTON BEZERRA JR. 53 QUEM EDUCA? PAIS, ESCOLA E AS NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO CÉSAR MUSSI IBRAHIM 54 CHEGANDO LÁ – O LUGAR DO BRASIL NO MUNDO MARCOS AZAMBUJA ARTES 55 AS RAÍZES DA ARTE DO SÉCULO XX FERREIRA GULLAR 56 D.H. LAWRENCE – MEN AND WOMEN, MAN AND NATURE ARTHUR MURPHY 57 VILLA-LOBOS, VIVO (E AO VIVO): 50 ANOS DEPOIS LUIZ PAULO SAMPAIO, LUIZ PAULO HORTA, MANOEL CORRÊA DO LAGO, NOEL DEVOS, LUIS CARLOS JUSTI E TURÍBIO SANTOS 58 8 CINEASTAS NO DIVÃ LUIZ FERNANDO GALLEGO 59 A ÓPERA DO SÉCULO XX QUANDO TEATRO E MÚSICA SE COMPLETAM EDUARDO ÁLVARES 60 DE ANTÍGONA A LOLITA AS GRANDES MULHERES DA LITERATURA UNIVERSAL MARCELO BACKES 61 GRANDES MUSEUS EUROPEUS E SEUS ACERVOS SINGULARES PARIS, LONDRES, VIENA E AMSTERDÃ HÉLIO DIAS FERREIRA 62 OS PINTORES VIAJANTES NO BRASIL PEDRO CORRÊA DO LAGO 63 GREAT NOVELLAS OF THE ENGLISH LITERATURE ARTHUR MURPHY 64 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE JAQUELINE VOJTA 65 ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA A VISÃO DE ARTISTAS, CRÍTICOS E CURADORES TUNGA, PAULO SERGIO DUARTE, ANTONIO MANUEL, RONALDO BRITO, CARLOS VERGARA, LUIZ CAMILLO OSÓRIO, IOLE DE FREITAS E PAULO VENANCIO FILHO 66 A COMMEDIA DELL’ARTE NO SÉCULO XX: TRÊS ASES E UM CURINGA MARCO LUCCHESI 67 O UNIVERSO DA LITERATURA INFANTIL PARA COMPREENDER, LER E FAZER RONA HANNING 68 OS VÁRIOS GÊNEROS DO CINEMA ANA MARIA BAHIANA 69 POR QUE TER MEDO DE MÚSICA CLÁSSICA? UMA ABORDAGEM CRÍTICA PARA QUEM TEM VERGONHA DE CRITICAR LAURA RÓNAI 70 GRANDES MUSEUS DO MUNDO ESPANHA, RÚSSIA, FRANÇA E ESTADOS UNIDOS HÉLIO DIAS FERREIRA 71 FOTOGRAFIA: MEMÓRIA E ARTE MILTON GURAN, JOAQUIM MARÇAL DE ANDRADE, ANA MARIA MAUAD, JOEL BIRMAN E PAULO SERGIO DUARTE 72 7 SÉCULOS DE POESIA PORTUGUESA CLEONICE BERARDINELLI 73 TROCA DE OLHARES GRANDES DIRETORES BRASILEIROS ANALISAM MITOS DO CINEMA INTERNACIONAL RUY GUERRA, PAULO THIAGO, MURILO SALLES, FLÁVIO R. TAMBELLINI E SÉRGIO MACHADO COORDENAÇÃO: RODRIGO FONSECA 74 MITOS MODERNOS: FRANK SINATRA E ELVIS PRESLEY RICARDO SONETO 75 MULHERES MODERNISTAS VIRGÍNIA WOOLF, KAREN BLIXEN, MARGUERITE DURAS, ELISABETH BISHOP E AS INVENÇÕES DO EU BEATRIZ JAGUARIBE CASA DO SABER NA TRAVESSA BARRASHOPPING 76 OS “BRICs” E A CRISE ECONÔMICA BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA (BRICs – AINDA UMA APOSTA DE FUTURO? TITO RYFF 77 A FILOSOFIA DOS AMORES JULIO CÉSAR POMPEU 78 UM BOM PAPO ENTRE AMIGOS: CARTOLA, NARA LEÃO E TOM JOBIM SÉRGIO CABRAL 79 ART DÉCO HISTÓRIA E ATUALIDADE DE UM ESTILO UNIVERSAL MÁRCIO ALVES ROITER 80 POR UMA ÉTICA DA FELICIDADE: REFLEXÕES COM ARISTÓTELES ALEXANDRE COSTA 81 CLÁSSICOS DO CINEMA AMERICANO ANA MARIA BAHIANA 82 SPINOZA E A AFETIVIDADE HUMANA MARCOS ANDRÉ GLEIZER 83 UMA HISTÓRIA DA ÓPERA EDUARDO ÁLVARES 84 A RELAÇÃO MÃE E FILHA MALVINE ZALCBERG 85 O DESIGN E O HOMEM – UMA BREVE HISTÓRIA RIQUE NITZSCHE 86 A LITERATURA QUE VIROU CINEMA MARCELO BACKES ESPECIAL ESPECIAIS 1 02 MAR VEN VER LUIS FERNANDO VERÍSSIMO E ZUENIR VENTURA 1 VEN, DE VENTURA, ZUENIR. VER, DE VERÍSSIMO, LUIS FERNANDO. O encontro de dois amigos para uma conversa informal, irreverente, sem rumo certo, tão descontraída quanto uma crônica de costumes – bons e maus. LUIS FERNANDO VERÍSSIMO. Escritor e cronista, além de tradutor, roteirista, cartunista, romancista bissexto e saxofonista aplicado. Escreve regularmente para os jornais O Estado de S. Paulo, Zero Hora e O Globo. Tem mais de 60 livros editados, entre os quais alguns dos maiores best-sellers brasileiros, como A velhinha de Taubaté, As mentiras que os homens contam e Jardim do Diabo. Vive em Porto Alegre, com estadias frequentes no Rio de Janeiro e em Paris. ZUENIR VENTURA. Jornalista e colunista. Escreve regularmente para o jornal O Globo. Graduado em Letras, foi professor por mais de 40 anos na Escola de Comunicação da UFRJ e co-fundador da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) da Uerj. Trabalhou nas revistas Veja e Época, foi editor do Caderno B e criador do caderno Idéias do Jornal do Brasil. Cunhou a célebre expressão “Cidade Partida”, título de livro e best-seller de sua autoria, como o são também 1968 - O ano que não terminou, Chico Mendes - Crime e castigo e 1968 - O que fizemos de nós. SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 120,00 CONTEMPORÂNEAS MULHERES COM A PALAVRA 4 AULAS MAITÊ PROENÇA, MARTHA MEDEIROS, VIVIANE MOSÉ E LYA LUFT Com os olhos no mundo, Martha Medeiros, Maitê Proença, Viviane Mosé e Lya Luft compõem os encontros deste ciclo para uma análise pessoal, atenta, lúcida e afetiva da vida contemporânea em suas mais diferentes facetas. Pois, como bem diz a poeta Adélia Prado, mulher é desdobrável. Estas são. 13 MAR 1 MAITÊ PROENÇA 27 MAR 2 MARTHA MEDEIROS 08 MAI 3 VIVIANE MOSÉ 19 JUN 4 LYA LUFT* MAITÊ PROENÇA. Atriz e escritora. Participou de dezenas de novelas, minisséries, filmes e peças de teatro. Em 2005 escreveu a sua primeira peça: Achadas e Perdidas. Em 2007 lança o livro Uma vida inventada que se transforma em bestseller. É uma das debatedoras do programa semanal Saia Justa, no Canal GNT, que trata do cotidiano feminino. MARTHA MEDEIROS. Jornalista e escritora. Formada em Propaganda e Publicidade. Em 1985 lança seu primeiro livro, Strip-tease, seguido de Meia-noite e um quarto, em 1987, e Persona non grata, em 1991. Muda-se para o Chile em 1993 onde se dedica à poesia, resultando em 1996 no livro Santiago do Chile. Seu livro de crônicas Trem-bala (1999), já na nona edição, foi adaptado com sucesso para o teatro, com direção de Irene Brietzke. É colunista regular do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e da Revista O Globo. Seus dois livros mais recentes são o infantil Tudo que eu queria te dizer e o de crônicas Doidas e santas. VIVIANE MOSÉ. Psicóloga e psicanalista, especialista em Elaboração e Implementação de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre e doutora em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ. É autora dos livros Stela do Patrocínio – Reino dos bichos e dos ESPECIAIS 2 ESPECIAIS animais é o meu nome, Beleza, feiúra e psicanálise. Como poeta, publicou os livros Escritos, Toda palavra e Pensamento chão. Com o quadro Ser ou não ser? no programa Fantástico, da Rede Globo, introduz o tema Filosofia na pauta da televisão aberta brasileira. LYA LUFT. Escritora e tradutora. Formada em Pedagogia e Letras Anglo-Germânicas e Mestre em Literatura Brasileira e Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sua trajetória literária inicial é marcada pela tradução de textos alemães e ingleses, totalizando hoje mais de 100 obras de autores como Virginia Woolf, Hermann Hesse e Rainer Maria Rilke. Como romancista, cronista e poeta, estréia em 1964 quando publica Canções de limiar. Flauta Doce, seu segundo livro de poesia, é lançado em 1972. Quatro anos depois publica o seu primeiro livro de ficção, O Rio do meio, que lhe garante os primeiros de inúmeros prêmios literários. Seu primeiro livro de contos, Matéria do cotidiano, é publicado em 1978. Entre os seus sucessos posteriores, destacam-se Perdas e ganhos, O ponto cego, Mar de dentro e o recente O siIêncio dos amantes - lançado em 2008. *aula ministrada excepcionalmente na terça-feira. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150,00 O HOMEM QUE NUNCA PAROU DE REFAZER O BRASIL ELIEZER BATISTA 01 ABR nos dedos quantos sonhadores/realizadores conseguiram 1 Contam-se conquistar a quase unanimidade de opinião positiva em torno de um só nome. Eliezer Batista é uma dessas figuras. Ninguém conseguiu concentrar tanto saber público quanto privado. Um encontro com o seu depoimento significa a possibilidade de descobrir em detalhes como é possível ser – ao mesmo tempo – estratégico, avançado, pragmático, técnico e político avant la lettre, sem perder um milímetro de prestígio e respeito de qualquer corrente do pensamento político e econômico brasileiro. Uma rara oportunidade para conhecer de perto um engenheiro (poliglota, fluente até em grego clássico, russo e japonês) capaz de inventar o conceito de distância econômica entre o Brasil e o Oriente, responsável pela implantação dos primeiros e maiores projetos ambientalmente sustentáveis de mineração (Vale/Grande Carajás) e celulose (Aracruz) do mundo e introdutor da logística como diferencial poderoso dos grandes projetos do país. ELIEZER BATISTA. Engenheiro graduado pela Universidade do Paraná. Fez carreira na então Companhia Vale do Rio Doce, hoje Vale, da qual chegou a presidente em 1961 e novamente em 1976. Foi ministro das Minas e Energia de 1962 a 1964, secretário de Assuntos Estratégicos do Brasil, em 1992, conselheiro da Coordenação de Ações Federais no Rio de Janeiro, orgão ligado à Presidência da República, de 1998 a 2002. Fundou em 1997 o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CBEDS). É até hoje o único brasileiro a receber o título Honoris Causa da Academia Russa de Ciências. Presidiu inúmeras empresas privadas brasileiras e multinacionais, e integra o Conselho Superior da FIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 ESPECIAIS 3 ESPECIAIS 4 MÖELLER & BOTELHO A DUPLA QUE REINVENTOU A ARTE DO MUSICAL MADE IN BRAZIL CHARLES MÖELLER E CLÁUDIO BOTELHO 06 ABR 1 Um encontro do barulho com duas figuras centrais da extraordinária história dos musicais produzidos recentemente no país. Charles Möeller e Cláudio Botelho revelam suas trajetórias pessoais e profissionais, suas referências artísticas, suas preferências musicais e receitas de sucesso – tudo devidamente ilustrado com trechos de algumas de suas produções aclamadas pelo público e pela crítica. CHARLES MÖELLER. Autor, diretor, ator, cenógrafo e figurinista. Iniciou a carreira de ator no grupo de Antunes Filho, em São Paulo, e depois integrou o grupo Boi Voador, dirigido por Gabriel Villela. Ao lado de Cláudio Botelho, criou alguns espetáculos que marcaram época. O primeiro foi As malvadas, agraciado com o prêmio Sharp de Melhor Musical em 1997. De lá para cá, escreveu e dirigiu Cole Porter – Ele nunca disse que me amava, que ficou três anos em cartaz, Um dia de sol em Shangrilá e Cristal Bacharach. Dirigiu Company, O fantasma do Theatro, Suburbano coração, Ópera do malandro, Tudo é jazz! (The World Goes Round), Lupicínio e outros amores, Lado a lado com Sondheim, Ópera do malandro em concerto, Sweet Charity, 7, o musical, Beatles num céu de diamantes e A noviça rebelde. Também criou cenários e figurinos para óperas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo. É responsável pelo texto de 7, o musical e pela direção de Beatles num céu de diamantes, dividindo a criação do roteiro com o ator e cantor Cristiano Gualda. CLÁUDIO BOTELHO. Ator, cantor e tradutor de musicais. Foi protagonista de Os fantástikos. Em 2005 foi tradutor e ator de Lado a lado com Sondheim e é responsável pela versão brasileira dos musicais Les miserables, O beijo da Mulher-Aranha, Victor ou Victoria, Candide, Company, A bela e a fera, Chicago, O fantasma da ópera, Miss Saigon e West Side Story. Como diretor musical, ao lado do parceiro Charles Möeller, criou os musicais Cole Porter – Ele nunca disse que me amava, Cristal Bacharach, As malvadas e Um dia de sol em Shangrilá. Como diretor realizou, ainda com Charles Möeller, Ópera do malandro, Ópera do malandro em concerto, Suburbano coração, Tudo é jazz! (The World Goes Round), Ô abre-alas e O fantasma do Theatro, entre outros espetáculos. É o criador das letras das composições de 7, o musical e responsável pela direção musical, junto com Ed Motta. Diretor musical de Beatles num céu de diamantes e da produção A noviça rebelde, ao lado do maestro Marcelo Castro. SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 95,00 IVO PITANGUY, UM BRASILEIRO DO MUNDO IVO PITANGUY 15 ABR deste encontro muito especial é conhecer mais de perto 1 Aosproposta relatos pessoais e profissionais de um dos cidadãos, médicos e intelectuais mais singulares com quem o Brasil – e o mundo – tem o privilégio de conviver há mais de oito décadas. A partir de um formato de talk-show, as memórias, vivências e opiniões de Ivo Pitanguy são uma garantia de programa imperdível. Tanto para os que acham que muito o conhecem como para os que ainda o conhecem menos do que deveriam. IVO PITANGUY. Médico e professor-chefe do Serviço de Cirurgia Plástica na 38ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro há 46 anos. Professor titular do Departamento de Cirurgia Plástica da PUC-Rio e do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Mais de 50 mil cirurgias em 60 anos de carreira. Membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Letras. Membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery e autor de uma série de livros, com destaque para a obra Plastic surgery of the head and body. QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 ESPECIAIS 5 ESPECIAIS 6 28 ABR SOMOS TODOS ILEGAIS? JOAQUIM FALCÃO dia-a-dia dos cidadãos, donas-de-casas, empresas e governos 1 Oé cercado por leis, decretos, normas de todas as espécies que todos têm de obedecer. Agora acrescido de uma nova fonte inflacionária de normas: as resoluções das agências reguladoras de telefonia, água, transporte etc. O cidadão brasileiro é uma ilha cercada de leis por todos os lados. É possível, estatisticamente, obedecer a todas? Ou estamos com uma espada de Dâmocles sobre nossas cabeças e, a qualquer momento, podemos ser fiscalizados, processados e julgados como ilegais? Neste cenário, o que podemos esperar do poder Judiciário para defender eficientemente os direitos da sociedade, dos cidadãos e dos próprios governos? Devemos sempre buscar a justiça? E os custos, a demora e a incerteza? Quais os limites do Judiciário e as alternativas disponíveis? O que causa essa abundante proliferação legislativa e a lentidão da Justiça? Existem alternativas no estado democrático de direito em que vivemos, agora com 20 anos de nova Constituição? JOAQUIM FALCÃO. Formado em Direito pela PUC-Rio, mestre em Direito pela Harvard University, e doutor em Educação pela Universidade de Genebra. É professor de Direito Constitucional da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) e membro do Conselho Nacional de Justiça. TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 PARA ONDE CAMINHA A CIÊNCIA DOS HOMENS? CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS E MEDICINA REGENERATIVA LYGIA DA VEIGA PEREIRA E STEVENS REHEN 22 MAI 1 Num encontro precioso, a biocientista e geneticista criadora da primeira linhagem brasileira de células-tronco embrionárias - BR-1, que garantiu autonomia ao Brasil numa área de pesquisa antes limitada à importação de células-tronco do exterior, e o diretor de Pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, explicam as possibilidades reais e as expectativas em torno da sua aplicação no tratamento de doenças consideradas incuráveis, a sua utilização em reprodução humana e clonagem, e de que forma elas se encaixam naturalmente entre os temas relacionados ao progresso da Ciência. Mas, afinal, o que são células-tronco? Como foram descobertas? Para que servem? De onde vêm? Para onde devem ir se, de fato, pretendem se transformar em soluções de saúde? Quais os dilemas éticos associados ao seu estudo? Estas e outras questões certamente ajudarão a esclarecer e a aprofundar o nosso nível de conhecimento acerca de uma das vertentes científicas que mais fascinam a humanidade neste início de século. LYGIA DA VEIGA PEREIRA. Graduada em Física pela PUC-Rio, com mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela UFRJ e PhD em Biomedical Sciences – Mount Sinai School of Medicine, Nova York. Professora associada da USP. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Humana e Médica. É autora dos livros Sequenciaram o genoma humano... e agora? e Clonagem - Da ovelha Dolly às células-tronco, obras que explicam de maneira didatíca dois assuntos atuais. Ganhou o Prêmio Faz Diferença 2008 na categoria Ciência concedido pelo jornal O Globo através dos seus editores e de votos de internautas de todo o Brasil. ESPECIAIS 7 ESPECIAIS STEVENS REHEN. Doutor em Ciências pela UFRJ, com pós-doutoramento pela Universidade da Califórnia, em San Diego, e pelo Instituto de Pesquisa Scripps dos Estados Unidos. É membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências, presidente da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, entre 2005 e 2008, professor da UFRJ, professor afiliado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor de Pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. Recebeu prêmios da Sociedade Americana de Biologia Celular (1997) e do Instituto de Pesquisa Scripps dos Estados Unidos (2005), além de três menções honrosas pela UFRJ (prêmio FUJB/UFRJ) em 1993, 1994 e 1998. Coordena projetos de pesquisa sobre células-tronco embrionárias com apoio de, entre outras instituições, o Ministério da Saúde. É autor do livro Células-tronco: o que são? Para que servem?, além de diversos artigos em revistas científicas internacionais. SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 110,00 OLHANDO DE FRENTE PARA O FUTURO QUE AMBIENTES DE MUDANÇAS O PLANETA ESPERA DE NÓS? ISRAEL KLABIN 15 JUN 1 As várias crises sistêmicas que assolam a política, a economia e as estruturas sociais do planeta apontam para a necessidade urgente de se construir um futuro globalizado, mas sem a perda das nacionalidades que o compõem. No qual a solidariedade e a justiça social sejam os vetores e indutores das mudanças para a consolidação de um modelo político democrático mais ético e representativo. Duas realidades deverão emergir com força - o conhecimento simultâneo via globalização da informação e os efeitos da mudança do clima no mundo físico. Este encontro vai procurar responder duas questões que estão no centro da crise global: Qual será o papel da ciência básica e das ciências sociais no processo da adaptação do planeta e das sociedades que nela vivem? E por que é prioridade máxima e, portanto, inadiável, a transição de uma matriz energética que se mostra perversa para uma civilização descarbonizada? ISRAEL KLABIN. Formado em Engenharia Civil e Matemática pela UFRJ. Pósgraduado pelo Institut des Sciences Politiques da Universidade de Paris, consultor do Governo Federal na área de Desenvolvimento Regional, em especial para a formulação das diretrizes do Nordeste brasileiro. Prefeito da cidade do Rio de Janeiro em 1979 e 1980. Presidente do Comitê Anfitrião Brasileiro e co-presidente do Comitê Internacional da RIO+5. Conferencista convidado de universidades como Harvard, Tel Aviv, Southern California, UFRJ. Considerado um dos maiores estudiosos de assuntos ambientais, fundou em 1972 e preside a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável. SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 ESPECIAIS 8 PENSAMENTO A TRAGÉDIA DE NIETZSCHE CLÁUDIA CASTRO 4 AULAS PENSAMENTO 9 Segundo Nietzsche, se do ponto de vista racional a vida é absurda, a arte trágica dos gregos nos ensina a inverter essa incômoda verdade. Primeiro livro do filósofo, O nascimento da tragédia (1872) expõe não apenas a sua interpretação absolutamente original da tragédia e da cultura gregas como a intenção profunda que anima seu pensamento: a exaltação da existência. Este curso propõe uma introdução a essa obra clássica da estética ocidental a partir de algumas de suas teses fundamentais. 03 MAR 1 O APOLÍNEO E O DIONISÍACO: AS DUAS PULSÕES ESTÉTICAS DA NATUREZA 10 MAR 2 A ORIGEM DA TRAGÉDIA ÁTICA: APOLO A SERVIÇO DE DIONÍSIO 17 MAR 3 O TRÁGICO FIM DA TRAGÉDIA: EURÍPEDES E A VITÓRIA DO SOCRATISMO ESTÉTICO 24 MAR 4 O RENASCIMENTO DA TRAGÉDIA NA ÓPERA DE RICHARD WAGNER CLÁUDIA CASTRO. Professora de Filosofia na PUC-Rio e doutora em Filosofia pela mesma instituição. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 MUITAS FACES 10 AS DA ANGÚSTIA NA FILOSOFIA, POLÍTICA E PSICANÁLISE 03 MAR 1 Em nossos dias, a angústia se reflete em diversos campos, dos sintomas individuais, como a melancolia e a depressão, às mais diferentes esferas do medo, constantes na política mundial. O objetivo deste curso é provocar um debate em torno do tema por meio de diferentes perspectivas – filosófica, psicanalítica, ética e política –, buscando uma reflexão sobre questões presentes na experiência cotidiana contemporânea. ANGÚSTIA E FINITUDE – A FILOSOFIA Rafael Haddock-Lobo / Debatedora: Ana Maria Continentino A Filosofia do século XX parece ter como pressuposto a urgência de se pensar questões não mais abstratas, mas sim relativas à existência humana. Desde Kierkegaard, passando por Heidegger, até o existencialismo, a Filosofia decide-se por “voltar para a vida” e debruça-se sobre questões como a relação entre a angústia e a nossa condição de seres mortais e o problema de estarmos sempre oscilando entre a esperança e o desespero. 10 MAR 2 ANGÚSTIA E MELANCOLIA – A PSICANÁLISE Ana Maria Continentino / Debatedor: Rafael Haddock-Lobo O desamparo como condição. A angústia diante do abalo das certezas e dos fundamentos. Melancolia, luto e semi-luto no contexto do debate sobre a angústia. Interseção entre Filosofia e Psicanálise na abordagem dos medos contemporâneos. PENSAMENTO 4 AULAS ANA MARIA CONTINENTINO, CARLA RODRIGUES E RAFAEL HADDOCK-LOBO PENSAMENTO 17 MAR 3 ANGÚSTIA E AMOR – A ÉTICA Rafael Haddock-Lobo / Debatedora: Carla Rodrigues As relações humanas também acabam por refletir esta angústia de nosso tempo. Cada vez mais os laços afetivos se tornam frágeis e o empreendimento pelo sucesso pessoal e o investimento na liberdade crescem. Com isso, a solidão e o medo de ficar só parecem coexistir com a ambição e a individualidade. Como pensar saídas para esses impasses? 24 MAR 4 ANGÚSTIA E MEDO – A POLÍTICA Carla Rodrigues / Debatedor: Rafael Haddock-Lobo Se a pós-modernidade se caracteriza pelo fim das grandes narrativas, como pensar a política a partir desse novo paradigma que, na verdade, aponta para a ausência de paradigmas? É o fim da representação e da política tradicional? Se a resposta a essa questão é sim, existe a possibilidade de construção de novo projeto de democracia? Se a crise é de representação, como enfrentar questões como as que são colocadas pela emergência de novos sujeitos no campo político? ANA MARIA CONTINENTINO. Psicanalista. Doutora em Filosofia pela PUC-Rio. Co-autora de Às margens: a propósito de Derrida, Desconstrução e ética: ecos de Jacques Derrida e Espectros de Derrida. CARLA RODRIGUES. Professora do Departamento de Comunicação Social da PUCRio. Mestre e doutoranda em Filosofia pela mesma instituição. É jornalista. Autora de Betinho – Sertanejo, mineiro, brasileiro e co-autora de Espectros de Derrida. RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Atualmente realiza pesquisa de pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP). É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas e Derrida e o labirinto de inscrições. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 11 A FAMÍLIA NO SÉCULO XXI O declínio da figura paterna e a nova posição da mulher na sociedade afetaram profundamente as características da família tradicional. Diferentes estilos de família se constituem: mãe dedicada ao lar e pai como o único a exercer profissão; ambos os pais trabalhando fora de casa; casais homossexuais buscando legitimação da união; casais optando por casamento sem filhos; filhos sendo educados por um dos pais; casais ou indivíduos recorrendo aos recursos que a medicina, principalmente através da fertilização assistida, disponibiliza. Tempos de novos laços entre os seres humanos, novos laços de filiação e, também, de novos desafios. O curso discutirá esse cenário contemporâneo, contando com a exibição de trechos de filmes que ilustram os vínculos familiares na atualidade. 04 MAR 1 A FAMÍLIA CONJUGAL: O QUE A MANTÉM E SUSTENTA? 11 MAR 2 O CASAMENTO E OS VALORES NELE DEPOSITADOS: O QUE VEM PERTURBAR SUAS CERTEZAS? 18 MAR 3 O DESEJO DE PARENTALIDADE EM SUAS VÁRIAS EXPRESSÕES: COMO ELE SE MANIFESTA? 25 MAR 4 ESTILOS DE FAMÍLIAS – FAMÍLIAS RECOMPOSTAS, HOMOPARENTAIS, MONO-PARENTAIS, ADOTIVAS. QUAIS QUESTÕES SE COLOCAM PARA AS FAMÍLIAS EM NOSSOS TEMPOS? MALVINE ZALCBERG. Psicanalista e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Na qualidade de professora adjunta da Uerj, exerceu, por 25 anos, atividades de coordenação, ensino e pesquisa no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto e no Instituto de Psicologia. É autora de livros como A relação mãe e filha e Amor paixão feminina. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 4 AULAS MALVINE ZALCBERG 12 “PENSO, LOGO EXISTO” UMA INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE DESCARTES 4 AULAS PENSAMENTO MARCOS ANDRÉ GLEIZER 04 MAR 1 Poucas frases formuladas ao longo da História da Filosofia alcançaram a notoriedade do Cogito ergo sum (Penso, logo existo). Enunciada por René Descartes no século XVII, essa máxima, aparentemente simples, condensa uma das revoluções intelectuais mais radicais e importantes da história do pensamento ocidental. Com ela foi instaurado o paradigma da Filosofia da consciência e introduzido no cenário filosófico um conjunto de conceitos, temas e problemas que determinaram os destinos das Filosofias moderna e contemporânea. Para esclarecer o significado do Cogito e da herança que nos legou, o curso propõe uma introdução ao pensamento de Descartes através da explicação das principais teses propostas em sua obra capital: As meditações metafísicas. O PROBLEMA DO CETICISMO E O PROJETO CARTESIANO DE FUNDAMENTAÇÃO DA CIÊNCIA A revolução científica do século XVII e a busca de um conhecimento indubitável. A dúvida metódica como arma contra a dúvida cética. Características e etapas da dúvida metódica: o argumento dos erros dos sentidos e a dúvida sobre a objetividade das qualidades sensíveis; o argumento do sonho e a dúvida sobre a existência do mundo exterior; os argumentos do Deus enganador e do Gênio Maligno e a dúvida metafísica sobre a validade da razão. 11 MAR 2 2.1 A FORÇA DO COGITO COMO PONTO DE PARTIDA DA FUNDAMENTAÇÃO DA CIÊNCIA Penso, logo existo: a descoberta da existência indubitável do sujeito como condição da dúvida. Sou uma coisa pensante: a caracterização da essência do sujeito como consciência. A clareza e distinção do Cogito e o critério de verdade. 2.2 A FRAQUEZA DO COGITO: DO PONTO DE PARTIDA FINITO AO FUNDAMENTO INFINITO DA CIÊNCIA O problema do solipsismo: a solidão metafísica da consciência individual e a necessidade de provar que ela não está só no mundo. Sou uma coisa pensante finita que tem a idéia do infinito: as provas da existência do Deus Veraz, a refutação da dúvida metafísica e a legitimação absoluta do critério de verdade. 3 A LIBERDADE HUMANA E O PROBLEMA DO ERRO Se Deus é perfeito e não me engana, como explicar meus erros? A finitude como condição metafísica do erro. A liberdade como condição psicológica do erro. Os graus da liberdade: liberdade de indiferença (livre-arbítrio) e liberdade esclarecida (autodeterminação racional). O descompasso entre o intelecto finito e a liberdade infinita como princípio explicativo da possibilidade do erro. 25 MAR 4 RAZÃO E SENSIBILIDADE: O DUALISMO CARTESIANO E O PROBLEMA DA UNIÃO DA ALMA E DO CORPO A prova da distinção substancial entre a alma e o corpo. Sensações, apetites e paixões: a função das idéias sensíveis nas provas da existência dos corpos e da união da alma e do corpo no homem. O privilégio dos sentidos no conhecimento indubitável da união. A união como fundamento da moral desenvolvida no tratado das Paixões da alma. O tema dos animais-máquina: os animais sentem? MARCOS ANDRÉ GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, França, com pós-doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos. É autor dos livros Verdade e certeza em Spinoza e Spinoza e a afetividade humana. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 18 MAR 13 PLATÃO CONTRA A ARTE 4 AULAS PENSAMENTO FERNANDO MUNIZ 09 MAR 1 “Numa cidade ideal, a razão nos obriga a banir a poesia.” Essa frase, dita por Sócrates, na República, continuará para sempre a reverberar nos ouvidos sensíveis de seus leitores modernos. Teria sido Platão – como julgou Nietzsche – o maior inimigo da arte que a Europa jamais produziu? Mas como um artista da palavra, um mestre do drama-filosófico poderia odiar assim a arte? O curso enfrentará esse grande enigma da História da Filosofia seguindo duas vias: a primeira, mostrará que Platão foi, por mais paradoxal que possa parecer, não apenas o grande inimigo da arte, mas o inventor da Filosofia da Arte. É verdade que o maior filósofo de todos os tempos teve a ousadia de recusá-la, mas teve também o mérito de criar modos de compreensão do fenômeno estético que são os vigentes. Nesse sentido, os defensores da arte continuam, de algum modo, sendo platônicos. Pela segunda via, o curso examinará as razões oferecidas por Platão para justificar a sua recusa: o que exatamente ele rejeita na arte e que perigo detecta na existência do fenômeno estético? PLATÃO CONTRA A ARTE, MAS QUAL ARTE? Qual é a concepção grega de arte? Platão reconheceu o que nós reconhecemos na arte, a saber, o tipo específico de experiência que ela fornece? 16 MAR 2 A ARTE DO ENTUSIASMO. A INVENÇÃO PLATÔNICA DA INSPIRAÇÃO Platão explica a origem do fenômeno da poesia forjando, assim, a primeira maneira de entender sua gênese e seu valor. 23 MAR 3 A ARTE DA MÍMESIS. A INVENÇÃO PLATÔNICA DA REPRESENTAÇÃO ARTÍSTICA Platão problematiza a relação arte e realidade através do conceito de Mímesis. O foco desloca-se dos efeitos do entusiasmo para a fabricação da aparência de realidade. 30 MAR 4 PLATÃO E A ARTE HOJE O que Platão diria da arte moderna? A saída platônica para a arte: estética dos prazeres puros. FERNANDO MUNIZ. Professor de Filosofia, Língua e Literatura Gregas na UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ e pós-doutor pela Northern Arizona University (NAU), Estados Unidos. PENSAMENTO SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 14 A PSICANÁLISE DA AÇÃO 4 AULAS PENSAMENTO MARCUS ANDRÉ VIEIRA 09 MAR 1 Muito embora a imagem-clichê do analista seja a de um sujeito sisudo, inerte e dono da verdade, a Psicanálise é uma lógica da ação, como acredita Jacques Lacan. É preciso apenas que não se pense “ação” como sinônimo de som e fúria. Um novo lugar para os pequenos detalhes e lembranças de nossa vida, quando relidos em análise, podem proporcionar a real possibilidade de uma mudança de caminho. Este curso vai apresentar, de forma simples, os elementos teóricos que sustentam essa concepção, combinando a cada aula, a partir de um pequeno texto de Freud, um conceito específico e uma situação do cotidiano. Os conceitos serão confrontados com alguns dos impasses de nossos dias. PERDAS, CRISE E DEPRESSÃO Luto e objeto: pode a tristeza ser um trabalho? Texto: “A transitoriedade”. 16 MAR 2 MITOS DO SUCESSO Sintoma e recalque, ou por que todo ato para Freud é sempre falho. Texto: “Um distúrbio de memória na Acrópole”. 23 MAR 30 MAR 3 DA RAVE AO HIP HOP 4 INSEGURANÇA GENERALIZADA Mais além do princípio do prazer. Texto: “Sobre a aquisição e o controle do fogo”. A angústia freudiana e a nossa. Texto: “Reflexões para tempos de guerra e morte”. MARCUS ANDRÉ VIEIRA. Psicanalista e psiquiatra. Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio, diretor da Escola Brasileira de Psicanálise e coordenador do Centro de Atendimento Digaí, na Maré. É doutor em Psicanálise pela Universidade de Paris VIII e autor dos livros A ética da paixão e Restos (uma introdução lacaniana ao objeto da psicanálise). SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 15 EM BUSCA DO TEMPO DA ARTE PROUST COM DELEUZE Segundo Deleuze, Em busca do tempo perdido – obra revolucionária do escritor francês Marcel Proust – revela o aprendizado de um homem de letras que culmina com a descoberta de um tempo puro, original, proporcionado pela arte. A busca desse tempo envolve, no entanto, a exposição de uma nova forma de pensamento: para o aprendiz são os encontros contingentes que o forçam a pensar; são os signos – apresentados como objetos dos encontros – que produzem a necessidade de novos atos de pensamento. Assim, aprendemos decifrando os sentidos dos signos do mundo, amorosos, sensíveis e artísticos, buscando a verdade que eles encerram nos tempos que lhes são próprios. A busca culmina com a descoberta do tempo da arte, ali onde o aprendizado se completa em comunhão com o próprio ato criador. 11 MAR 1 DELEUZE, PROUST E OS SIGNOS 18 MAR 2 OS SIGNOS E O PROBLEMA DA VERDADE 25 MAR 3 OS SIGNOS AMOROSOS 01 ABR 4 OS SIGNOS SENSÍVEIS E A MEMÓRIA INVOLUNTÁRIA 08 ABR 5 A DESCOBERTA DO TEMPO DA ARTE: OS SIGNOS DA ARTE E A ESSÊNCIA PENSAMENTO 6 AULAS AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 15 ABR 6 POR UMA NOVA IMAGEM DO PENSAMENTO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos – A invenção da razão. PENSAMENTO QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00 INTRODUÇÃO ÀS 16 UMA FORMAÇÕES DO INCONSCIENTE 31 MAR 1 A descoberta do inconsciente por Freud revolucionou a visão que o homem tem de si mesmo e transformou as Ciências Humanas no século XX. A Psicanálise demonstra que o estudo da estrutura da linguagem através da fala do sujeito em análise conduz ao inconsciente. Neste curso, serão abordados os aspectos essenciais da teoria do inconsciente em Freud, a partir da leitura feita por Jacques Lacan. O curso investigará a íntima conexão que existe entre o inconsciente e a linguagem, cuja estrutura se manifesta em diferentes formações: sonhos, sintomas, chistes, atos falhos, esquecimentos. INCONSCIENTE E PULSÃO: DOIS CONCEITOS BÁSICOS O conceito de sobredeterminação inconsciente. Fantasia: matriz psíquica. Real, simbólico, imaginário. O Sujeito e o Eu. 07 ABR 2 INCONSCIENTE E LINGUAGEM EM FREUD: “A SIGNIFICAÇÃO ANTITÉTICA DAS PALAVRAS PRIMITIVAS”, “O ESTRANHO”, “A DENEGAÇÃO”. DE SAUSSURE A LACAN: SIGNO E SIGNIFICANTE 14 ABR 3 INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS: DE ARTEMIDORO A FREUD, DO SÍMBOLO AO SIGNIFICANTE O valor significante da imagem. Sonho como realização de desejo. Condensação e deslocamento. Metáfora e metonímia. Representação pelo oposto e ironia. PENSAMENTO 4 AULAS MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE PENSAMENTO 28 ABR 4 SINTOMAS. CHISTES. ATOS FALHOS. ESQUECIMENTOS MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE. Professor adjunto da Uerj, psiquiatra, psicanalista, diretor do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro e membro da Association Insistance (Paris/Bruxelas). Autor de Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan, co-autor de Freud – Criador da psicanálise e de Lacan – O grande freudiano e organizador da coletânea Lacan e a formação do psicanalista. Tem artigos publicados em revistas e coletâneas no Brasil, no Canadá, na França, na Itália e no México. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 17 O QUE É A FILOSOFIA? 31 MAR 1 É comum que se tente explicar a Filosofia pela origem etimológica da palavra ou pela história do seu surgimento. Mas será que esses conhecimentos são suficientes? Ainda que sejam, explicariam também por que ainda filosofamos e qual o sentido dessa atividade nos tempos atuais? O conceito, sentido e necessidade da Filosofia hoje é o que será abordado neste curso a partir, fundamentalmente, das obras de Nietzsche, Heidegger e Kant. FILOSOFIA É MITO As origens da Filosofia grega e os primeiros embates sobre o seu próprio sentido segundo as interpretações de Giorgio Coli, JeanPierre Vernant e Deleuze. 07 ABR 2 FILOSOFIA É PAIXÃO Por que filosofar? O que nos leva à Filosofia, a dúvida racional ou as paixões? A visão de Nietzsche sobre a Filosofia grega. 14 ABR 3 FILOSOFIA É METAFÍSICA Qual é o objeto de estudo da Filosofia: o mistério ou o fenômeno? A resposta de Heidegger à pergunta: o que á a Filosofia? 28 ABR 4 FILOSOFIA É CRÍTICA A influência de Kant na Filosofia contemporânea e a postura crítica do filósofo segundo Foucault. JÚLIO CÉSAR POMPEU. Professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da CASA DO SABER São Paulo. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 4 AULAS JÚLIO CÉSAR POMPEU 18 A GEOMETRIA DAS PAIXÕES 4 AULAS PENSAMENTO CLÓVIS DE BARROS FILHO O curso propõe um percurso pela história do pensamento pelo viés das paixões. Com base nas obras de pensadores fundamentais como Epicuro, Lucrécio, Spinoza e Hume, as aulas apresentam uma visão da Filosofia a partir da relação do homem com o prazer e os afetos. 31 MAR 1 O PRAZEROSO SABER 07 ABR 2 ESPERANÇA E MEDO 14 ABR 3 A GRAMÁTICA DO AMOR 28 ABR 4 A PAIXÃO PELA FÉ CLÓVIS DE BARROS FILHO. Professor da Escola de Comunicações e Artes (ECAUSP), da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Casa do Saber São Paulo. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 19 O ADOLESCENTE CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS DA PSICANÁLISE 01 ABR 1 O curso se propõe a olhar o adolescente a partir da teoria e da clínica psicanalíticas, de Freud a Lacan. Levando em conta também os desenvolvimentos históricos, esses encontros buscam responder a algumas perguntas fundamentais sobre o tema: como podemos definir o adolescente? De que maneira esse entendimento pode ajudar na relação com ele? Como pensar o lugar da adolescência na cultura e nos dias de hoje? Quais as questões clínicas mais presentes? A ADOLESCÊNCIA ENTRE A PSICANÁLISE, A LITERATURA, A ARTE E A ANTROPOLOGIA Já em 1905, Freud identificou um momento na história do sujeito sem o qual não haveria adolescência: a puberdade. E, ao examiná-la, nos legou parâmetros que instrumentalizam toda e qualquer acepção psicanalítica da adolescência. Identificaremos a adolescência como uma questão atual lançando mão da contribuição de outras áreas do saber para articular essas contribuições com o legado freudiano. 08 ABR 2 A CONSTITUIÇÃO DO ADOLESCENTE. A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DOS PAIS A constituição do sujeito do desejo é fundamental para situar o adolescente na teoria psicanalítica e se contrapõe à análise desenvolvimentista segundo a qual haveria um desenvolvimento infantil que terminaria com a adolescência. Estudaremos o sujeito e sua relação com os três registros estabelecidos por Lacan – real, simbólico e imaginário – e, em conseqüência, investigaremos por que os adolescentes precisam dos pais. 15 ABR 3 ADOLESCENTE: TEORIA E PRÁTICA DA PSICANÁLISE Associando as duas aulas anteriores, afinando seus pontos de interlocução, levantaremos uma hipótese psicanalítica para a adolescência e procuraremos verificá-la através de um caso da clínica. PENSAMENTO 4 AULAS SONIA ALBERTI 29 ABR 4 SINGULARIDADE E SOCIEDADE PENSAMENTO A clínica psicanalítica é a do sujeito na sua mais radical singularidade. No entanto, como Freud já apontava, toda psicologia individual é também uma psicologia social. Não há uma sem a outra. Este último encontro abordará as implicações, para o adolescente, da interseção destes conjuntos: a singularidade, o universo que nos habita e o que habitamos. SONIA ALBERTI. Psicanalista e professora do Instituto de Psicologia da Uerj. Preceptora da Residência em Psicologia no Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente no Hospital da Uerj (HUPE/Uerj). Doutora pela Universidade de Paris X – Nanterre, com pós-doutorado no Instituto de Psiquiatria da UFRJ. É autora de Esse sujeito adolescente, O adolescente e o Outro, entre outros livros. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 20 O HOMEM? UM PROBLEMA PARA TODOS OS TEMPOS 06 ABR 1 Desde a Grécia Antiga o pensamento se esforça para definir a essência do homem: “animal racional”, segundo Aristóteles, “coisa que pensa”, para Descartes. No século XX, no entanto, entra em cena uma radical crise de valores, sobretudo no que diz respeito aos limites da racionalidade. O curso apresentará alguns dos mais importantes pensamentos sobre o homem, recuperando autores fundamentais como Nietzsche, Heidegger, Freud, Hannah Arendt e Sartre, numa reflexão fundamental para o nosso tempo. NIETZSCHE E FREUD – O HOMEM E A CRISE DA RAZÃO Nietzsche e o paradoxo. A genealogia da moral: a denúncia dos valores humanos. Zaratustra e a superação do homem. Freud e a formação da cultura ocidental. O inconsciente freudiano. Instinto, desejo e repressão. 13 ABR 2 HEIDEGGER E SARTRE – A POLÊMICA EM TORNO DO HUMANISMO E DO EXISTENCIALISMO Heidegger e o pensamento da existência. O homem como ser-aí. O existencialismo de Sartre e a leitura de Heidegger. O existencialismo é um humanismo. A resposta de Heidegger sobre a essência do homem. Abertura e poder-ser. 27 ABR 3 LÉVINAS E HANNAH ARENDT – ÉTICA E POLÍTICA EM TEMPOS DILACERADOS Lévinas e a reabilitação do humanismo. O humanismo do outro homem. Pensando os Direitos Humanos. As críticas do totalitarismo. Hannah Arendt e a urgência da política. A condição humana. PENSAMENTO 4 AULAS RAFAEL HADDOCK-LOBO 04 MAI 4 FOUCAULT E DERRIDA – OS FINS DO HOMEM: O LOUCO, A MULHER, OS ANIMAIS PENSAMENTO Foucault como crítico do Humanismo. As histórias dos homens esquecidos pela História. Os loucos. Jacques Derrida e a democracia por vir. O alargamento da justiça: “os outros outros”. As mulheres, um primeiro passo. Os animais. RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Atualmente realiza pesquisa de pós-doutorado na USP. É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 21 POLÍTICAS DA AMIZADE FOUCAULT E DERRIDA A prática da democracia e a constituição do comum não são possíveis sem a instauração de políticas da amizade. Dos gregos aos contemporâneos, a prática da amizade é fundamental para a manutenção dos laços sociais. Partindo da evidência de que vivemos em um mundo altamente individualista, onde as pessoas se isolam cada vez mais, os laços afetivos se desagregam e a prática da democracia corre risco, a implantação de políticas da amizade torna-se fundamental para a restauração do tecido social. Neste curso, serão apresentadas essas políticas a partir de dois autores essenciais: Foucault e Derrida. 29 ABR 1 FOUCAULT E A AMIZADE ENTRE GREGOS 06 MAI 2 AMIZADE E PRÁTICA DE SI 13 MAI 3 AS POLÍTICAS DA AMIZADE EM DERRIDA 20 MAI 4 POLÍTICAS DA AMIZADE E DEMOCRACIA AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos – A invenção da razão. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 4 AULAS AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 22 NIETZSCHE, FILÓSOFO DA SUSPEITA 4 AULAS PENSAMENTO SCARLETT MARTON Conhecido sobretudo por filosofar a golpes de martelo, desafiar normas e destruir ídolos, Friedrich Nietzsche, um dos pensadores mais controvertidos de nosso tempo, deixou uma obra polêmica que continua no centro do debate filosófico. Aos cuidados de uma das mais importantes e respeitadas professoras da área, este curso vai abordar os principais temas da filosofia nietzschiana. 30 ABR 1 AS PROVOCAÇÕES DE NIETZSCHE 07 MAI 2 BONS SENTIMENTOS, VENENOS DA ALMA 14 MAI 3 DEUS ESTÁ MORTO! ATEÍSMO E NIILISMO 21 MAI 4 A AFIRMAÇAO DIONISÍACA DO MUNDO SCARLETT MARTON. Professora titular de Filosofia Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências da USP. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 23 COMO SER BOM EXERCÍCIOS ARISTOTÉLICOS SOBRE O BEM HUMANO 05 MAI 1 O que é o Bem humano? A resposta de Aristóteles a essa questão fundamental, ainda que profundamente entranhada na tradição grega, continua sendo uma das mais atraentes alternativas para a reflexão ética contemporânea. Apresentaremos o pensamento de Aristóteles em cinco exercícios de compreensão sobre seus principais temas e problemas. ARISTÓTELES E O BEM Qual a relação entre a vida e o Bem? Pode-se viver sem o Bem? 12 MAI 2 ARISTÓTELES E O CARÁTER Como se tornar o que se é? Nascemos com disposições para agir ou aprendemos a ser bons e nobres? 19 MAI 3 ARISTÓTELES E A VIRTUDE Coragem e temperança: como seguir o caminho do meio? 26 MAI 4 ARISTÓTELES E A RESPONSABILIDADE Por que somos responsáveis por nossas ações? 02 JUN 5 ARISTÓTELES, A AMIZADE E A JUSTIÇA Qual o valor dos outros? Como os outros fazem parte do Bem humano? FERNANDO MUNIZ. Professor de Filosofia, Língua e Literatura Gregas na UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ e pós-doutor pela Northern Arizona University (NAU), Estados Unidos. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00 PENSAMENTO 5 AULAS FERNANDO MUNIZ 24 O MUNDO DE CABEÇA PARA BAIXO: A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO MODERNO 4 AULAS PENSAMENTO DANILO MARCONDES A formação do pensamento moderno representou um marco definitivo na história das idéias. Um momento em que o mundo foi “virado de cabeça para baixo”, como definiu o historiador inglês Christopher Hill. O curso apresentará esse processo de ruptura com a tradição e a invenção do novo, abordando movimentos fundamentais, como a Reforma Protestante e a Revolução Científica, e explorando temas como a retomada do ceticismo antigo e sua influência no pensamento moderno, o início da concepção moderna de subjetividade e o surgimento do ideal de progresso. 06 MAI 1 A MODERNIDADE COMO RUPTURA COM A TRADIÇÃO E O HUMANISMO RENASCENTISTA COMO PERÍODO DE TRANSIÇÃO ENTRE DUAS ÉPOCAS 13 MAI 2 A DESCOBERTA DO NOVO MUNDO E A TRANSFORMAÇÃO DA “IMAGEM DO MUNDO” 20 MAI 3 A REFORMA PROTESTANTE E A SECULARIZAÇÃO DA SOCIEDADE 27 MAI 4 A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA: SCIENTIA ACTIVA X SCIENTIA CONTEMPLATIVA DANILO MARCONDES. Professor de Filosofia na PUC-Rio e na UFF. Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e doutor pela Universidade de St. Andrews, Grã-Bretanha. É autor de Filosofia, linguagem e comunicação, Iniciação à história da filosofia, A pragmática na filosofia contemporânea e Textos básicos de ética – De Platão a Foucault. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 25 VIVER APAIXONADAMENTE SEGUNDO SPINOZA, NIETZSCHE E WINNICOTT 08 MAI 1 Como entender, a partir da Filosofia e da Psicanálise, que nossas paixões nos façam tão bem, mesmo que também nos façam sofrer? A resposta imediata seria: porque são idealizações que, tão logo se deparam com a realidade, nos remetem novamente ao caráter doloroso do mundo. Este curso vai refletir sobre a possibilidade de compreensão das paixões humanas e mundanas não apenas como o que Spinoza chamou de alegrias passivas, mas também como alegrias ativas. Desse modo, a teoria dos afetos e a teoria da imaginação de Spinoza, a vontade de potência, o trágico e o dionisíaco em Nietzsche e a transicionalidade em Winnicott serão os pontos de partida para o desafio dessa investigação. AS PAIXÕES SEGUNDO SPINOZA Das tristezas às alegrias passivas. Amor Dei, ou amor ao real. Alegria e paixão: proximidades e diferenças. Os dados do problema. 15 MAI 2 A PAIXÃO SEGUNDO NIETZSCHE Vontade de potência, grandes feitos, motor do que há de grande na humanidade. Amor fati, ou amor à efetividade. Superação de si. Tarefa e destino. A paixão, o trágico e o dionisíaco. 22 MAI 3 AUMENTAR A POTÊNCIA DE AGIR (SPINOZA). A GRANDE SAÚDE (NIETZSCHE). EXERCÍCIO DA POTÊNCIA. WINNICOTT E A TRANSICIONALIDADE PENSAMENTO 4 AULAS ANDRÉ MARTINS 29 MAI 4 EXPERIÊNCIA DE ONIPOTÊNCIA. EFICÁCIA SIMBÓLICA. IMAGINAÇÃO. OS VÁRIOS SENTIDOS DO PATHOS PENSAMENTO ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Professor Associado dos Programas de Pós-Graduação em Filosofia e em Saúde Coletiva da UFRJ. Professor visitante das Universidades de Amiens e Reims (França). Autor de diversos artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 26 OS PENSADORES PLATÃO, ARISTÓTELES, DESCARTES, KANT, NIETZSCHE E HEIDEGGER O curso aborda os aspectos mais relevantes do pensamento de alguns dos principais filósofos do Ocidente, analisados sob a perspectiva do contexto histórico, da biografia dos autores e de sua contribuição para a Filosofia. 11 MAI 1 PLATÃO Fernando Muniz 18 MAI 2 ARISTÓTELES Fernando Muniz 25 MAI 3 DESCARTES Marcos André Gleizer 01 JUN 4 KANT Luiz Bernardo Araújo 08 JUN 5 NIETZSCHE Cláudia Castro 15 JUN 6 HEIDEGGER Edgar Lyra CLÁUDIA CASTRO. Professora de Filosofia da PUC-Rio e doutora em Filosofia pela mesma instituição. FERNANDO MUNIZ. Professor de Filosofia, Língua e Literatura Gregas na UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ e pós-doutor pela Northern Arizona University (NAU), Estados Unidos. PENSAMENTO 6 AULAS CLÁUDIA CASTRO, FERNANDO MUNIZ, MARCOS ANDRÉ GLEIZER, LUIZ BERNARDO ARAÚJO E EDGAR LYRA MARCOS ANDRÉ GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, França, com pós-doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos. É autor dos livros Verdade e certeza em Spinoza e Spinoza e a afetividade humana. PENSAMENTO LUIZ BERNARDO ARAÚJO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj, pesquisador do CNPq. Doutor em Filosofia pela Université Catholique de Louvain, Bélgica, com pós-doutorado pela State University of New York, Estados Unidos. EDGAR LYRA. Professor dos Cursos de Especialização em Arte e Filosofia e Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do Departamento de Relações. É doutor em Filosofia pela PUC-Rio. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00 27 FILOSOFIA DA SUPERFÍCIE “O MAIS PROFUNDO É A PELE” (PAUL VALÉRY) A imagem do filósofo, tanto popular como filosófica, é sempre apresentada de duas maneiras pela tradição ocidental: ora ele é visto como um ser das ascensões, das alturas, que sai da caverna e se purifica na medida em que se eleva; ora como ser profundo, que abandona a superfície em busca de um princípio, de uma substância primordial. O pensamento de Platão se encarregou de difundir as ascensões, enquanto os pré-socráticos inauguraram o pensamento profundo. Há, no entanto, na Grécia, um terceiro tipo de Filosofia: aquela que recusa, a um só tempo, a transcendência das idéias e os elementos profundos da natureza para afirmar a superfície metafísica dos eventos. Uma Filosofia da superfície que entende a vida como processo, que compreende o real como acontecimento, devir, e que afirma a vida na imanência. Esta Filosofia foi desenvolvida pelos estóicos, epicuristas, megáricos e cínicos. Neste curso será apresentada essa orientação filosófica. 1 AS TRÊS IMAGENS DE FILÓSOFOS: ALTURA, PROFUNDIDADE E SUPERFÍCIE 01 JUN 2 PLATÃO E O SIMULACRO: OS SOFISTAS, OS POETAS E OS PINTORES 08 JUN 3 AS ZOMBARIAS CÍNICAS E A REVERSÃO DO PLATONISMO 15 JUN 4 OS ESTÓICOS E A SUPERFÍCIE METAFÍSICA 25 MAI PENSAMENTO 6 AULAS AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 22 JUN 5 A ÉTICA DO ACONTECIMENTO 29 JUN 6 EPICURO, LUCRÉCIO E O ACASO AFIRMADO PENSAMENTO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos – A invenção da razão. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00 HISTÓRIA DA 28 BREVE FILOSOFIA DA ARTE PLATÃO, KANT, HEGEL E HEIDEGGER Desde cedo, a arte apareceu na cultura ocidental como tema privilegiado da Filosofia. Para Platão, a arte era uma distante imitação da verdadeira realidade e, por isso, deveria ser rechaçada. Essa consideração muda inteiramente na modernidade, quando Kant afirma a autonomia da arte diante de quaisquer outros interesses, e Hegel a destaca como expressão histórica do espírito do mundo. Nenhum deles, no entanto, reconheceu a manifestação artística enquanto autêntico acontecimento da verdade, conforme fez Heidegger no século XX. Este curso percorrerá esses momentos decisivos nos quais a Filosofia buscou compreender o enigma da arte. 28 MAI 1 MOMENTO CLÁSSICO: PLATÃO – A ARTE COMO IMITAÇÃO 04 JUN 2 MOMENTO MODERNO I: KANT – A AUTONOMIA DA ARTE 18 JUN 3 MOMENTO MODERNO II: HEGEL – A MORTE DA ARTE 25 JUN 4 MOMENTO CONTEMPORÂNEO: HEIDEGGER – A ARTE COMO VERDADE PEDRO DUARTE DE ANDRADE. Professor de Filosofia da PUC-Rio e do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ). Doutorando em Filosofia pela PUC-Rio. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 4 AULAS PEDRO DUARTE DE ANDRADE 29 O BUDISMO E AS RELAÇÕES COTIDIANAS 4 AULAS PENSAMENTO ANDRÉ DO EIRADO Do ponto de vista budista, as nossas identidades não são fixas e dependem intrinsecamente da qualidade de nossas relações em quatro níveis: relação consigo, com o outro, com as estruturas sociais e com a natureza. No referencial restrito em que estamos (o “samsara”), nossas experiências de relação são impermanentes e sempre suscetíveis a conflitos. Perdemos a paz e a capacidade de olhar os outros de forma positiva, o que nos aflige, gerando emoções perturbadoras e ações não-virtuosas. A proposta budista é descortinar a sabedoria da Mandala da Cultura de Paz, de onde se possa perceber que o mundo surgido em nossa experiência cotidiana é inseparável de nós, permitindo que se reconquiste a liberdade de construir nossas relações a partir de um referencial estável, amplo e positivo. 02 JUN 1 IDENTIDADE E RELAÇÕES NA PERSPECTIVA DA RODA DA VIDA 09 JUN 2 AS PAISAGENS RESTRITAS E AS SEIS EMOÇÕES PERTURBADORAS 16 JUN 3 A MANDALA DA CULTURA DE PAZ: COMPAIXÃO, AMOR, ALEGRIA E EQÜANIMIDADE 23 JUN 4 A NATUREZA DE BUDA: VACUIDADE, LIBERDADE E LUMINOSIDADE ANDRÉ DO EIRADO. Professor do Departamento de Psicologia da UFF. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris VIII, França. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 30 O PENSAMENTO DE PASCAL “O único cristão lógico”, assim falava Nietzsche deste que é o mais importante representante moderno do Cristianismo de São Paulo e de Santo Agostinho: Blaise Pascal (1623–1662). O curso apresentará, de forma sucinta, os fragmentados póstumos Pensamentos (1670), que inspiraram tanto o poeta Charles Baudelaire quanto os existencialistas. 03 JUN 1 ENTRE A FILOSOFIA E A FÉ 10 JUN 2 A APOSTA EM DEUS 17 JUN 3 PASCAL E NIETZSCHE JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma universidade. É doutor pela Universidade de Nice, França. Autor de Nietzsche – As artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche. É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran. Publicou artigos sobre Pascal em coletâneas e revistas especializadas. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 125,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 130,00 PENSAMENTO 3 AULAS JOSÉ THOMAZ BRUM 31 FREUD E A CULTURA 4 AULAS PENSAMENTO REGINA HERZOG 03 JUN 1 O pensamento de Freud é comumente associado às questões ligadas ao sofrimento psíquico e a partir de suas idéias se extrai uma inédita teoria do sujeito. Mas Freud nunca deixou de se preocupar com tudo aquilo que estivesse ligado à cultura, pois sabia que o sujeito se constrói socialmente. Este curso pretende mostrar como a Psicanálise pode contribuir para se pensar as várias modalidades de expressão cultural, desde a própria organização social até a religião, a ciência e a arte. FREUD E A ARTE Recalque e sublimação. A criação artística. A infância de Leonardo da Vinci. Histeria e arte. 10 JUN 2 FREUD E A ORGANIZAÇÃO SOCIAL Mito do parricídio. A proibição do incesto e o surgimento da lei. Como se organizam as sociedades modernas. Autoridade simbólica. As massas e a segregação. 17 JUN 3 FREUD, A RELIGIÃO E A CIÊNCIA A religião é uma ilusão? A desilusão e a esperança. A crença e a convicção. O desenvolvimento científico e o progresso. 24 JUN 4 O MAL-ESTAR NA CULTURA Por que é tão difícil ser feliz? Por que a guerra? O declínio da autoridade simbólica na atualidade. REGINA HERZOG. Psicanalista. Professora do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da UFRJ. Organizadora de A psicanálise e o pensamento moderno. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 32 O QUE SIGNIFICA CONHECER? UM DIÁLOGO ENTRE KANT E NIETZSCHE 16 JUN 1 Para que se possa compreender e agir no mundo, é preciso, antes de tudo, “conhecê-lo”. Desde a Grécia Antiga, o “espanto” (thauma) primordial, que inaugura a atitude filosófica, nunca deixou de formular questões sobre a possibilidade do conhecimento. Conhecemos aquilo que julgamos saber? É possível conhecer efetivamente a realidade ou só nos resta simplesmente interpretá-la? Enfim, “o que significa conhecer?” O curso abordará este tema que atravessa toda a história da Filosofia a partir do diálogo de dois dos mais importantes filósofos da modernidade: Kant e Nietzsche. UM PANORAMA SOBRE O PROBLEMA DO CONHECIMENTO: DAS ORIGENS GREGAS À MODERNIDADE O surgimento da questão do conhecimento na Grécia: Sócrates e os sofistas, Platão e Aristóteles. A retomada da problemática do conhecimento no cenário da modernidade: racionalismo x empirismo. 23 JUN 2 KANT E O PROJETO CRÍTICO A Crítica da razão pura de Kant: uma investigação das condições transcendentais de possibilidade do conhecimento. O problema da possibilidade da metafísica como ciência. 30 JUN 3 NIETZSCHE: A VONTADE DE PODER E A GENEALOGIA DA “VERDADE” A crítica de Nietzsche à pretensão de conhecimento da modernidade. A vontade de poder e a perspectiva genealógica de investigação acerca da “verdade”. PENSAMENTO 4 AULAS LEANDRO CHEVITARESE 07 JUL 4 O QUE SIGNIFICA CONHECER? UM DIÁLOGO ENTRE KANT E NIETZSCHE PENSAMENTO Se Kant e Nietzsche se encontrassem, o que diriam um para o outro sobre “o que significa conhecer?” Possibilidades e conjecturas. LEANDRO CHEVITARESE. É doutor em Filosofia pela PUC-Rio, professor do Curso de Especialização em Filosofia Contemporânea na mesma instituição e dos cursos de MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV). TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE ESTADOS UNIDOS 33 OS E O MUNDO 4 AULAS ANDRÉ VILLELA, LUIZ FELIPE LAMPREIA E MATIAS SPEKTOR HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 03 MAR 1 A eleição de Barack Hussein Obama e o fim da era Bush trazem à luz velhas discussões sobre a trajetória norte-americana nas relações internacionais. Esta série de encontros vai analisar o papel dos Estados Unidos no mundo contemporâneo e na ordem global no século XXI. OS ESTADOS UNIDOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS Matias Spektor Qual a natureza da hegemonia americana? De que maneira os Estados Unidos moldaram o mundo em que vivemos? 10 MAR 2 OS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA ECONÔMICA GLOBAL André Villela Os Estados Unidos se encontram em meio à mais profunda crise econômica desde os anos 1930. Qual e a natureza da hegemonia econômica norte-americana ao longo dos últimos 100 anos? Quais são seus desafios e oportunidades nos dias de hoje? 17 MAR 3 AS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS ENTRE BRASIL E ESTADOS UNIDOS Luiz Felipe Lampreia Quais as principais dinâmicas que caracterizam o relacionamento entre os dois maiores países das Américas? Quais têm sido as principais estratégias brasileiras para lidar com os Estados Unidos? O que se deve esperar dessa relação na atualidade? 24 MAR 4 ESTRATÉGIAS DOS ESTADOS UNIDOS NO SÉCULO XXI Matias Spektor Quais os principais dilemas da política externa do governo Obama? Que elementos da doutrina Bush prometem permanecer intactos? O que há de novo no pensamento estratégico em Washington? ANDRÉ VILLELA. Historiador econômico da Fundação Getulio Vargas (FGV) e doutor pela London School of Economics and Political Science. Seus trabalhos concentram-se nas áreas de História Macroeconômica, Monetária e Bancária. LUIZ FELIPE LAMPREIA. Foi ministro das Relações Exteriores de 1995 a 2000. Serviu como embaixador no Suriname, perante os organismos internacionais em Genebra, e foi secretário-geral do Itamaraty. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE MATIAS SPEKTOR. Coordenador do MBA em Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV) e doutor pela Universidade de Oxford. Foi funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU). MÚLTIPLO 34 OUNIVERSO DO DESIGN A EXPERIÊNCIA DE QUEM FAZ HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 5 AULAS GRINGO CARDIA, VICTOR BURTON, FRED GELLI, GUTO ÍNDIO DA COSTA E FABRÍCIO DA COSTA O ciclo reúne especialistas brasileiros de diferentes áreas do Design para apresentar as mais consolidadas e inovadoras experiências na área, ontem e hoje. Um amplo panorama de idéias e realizações será revelado a partir das trajetórias pessoais, dos trabalhos e das análises de tendências de mercado desses grandes designers. 03 MAR 1 GRINGO CARDIA – DESIGN DE ESPETÁCULOS 10 MAR 2 VICTOR BURTON – DESIGN DE LIVROS 17 MAR 3 FRED GELLI – DESIGN E BRANDING 24 MAR 4 GUTO ÍNDIO DA COSTA – DESIGN DE PRODUTO 31 MAR 5 FABRÍCIO DA COSTA – DESIGN MULTIDISCIPLINAR GRINGO CARDIA. Designer, artista gráfico, cenógrafo, arquiteto, diretor de arte, de videoclipes, de teatro, de ópera e de desfile de moda. Formado em Arquitetura pela UFRJ. Dirige a produtora Mesosfera. Criou, em 2000, a ONG Escola Fábrica de Espetáculos – Spectaculu, com a atriz Marisa Orth, para capacitar alunos de comunidades de baixa renda em técnicas de Artes Visuais. Dirige shows de artistas como Maria Bethânia, Marisa Monte, Chico Buarque e Deborah Colker. Em cenografia de teatro, já trabalhou em mais de cem peças com diversos diretores brasileiros. Está assinando a direção de arte e a cenografia do novo espetáculo do Cirque du Soleil, com direção de Deborah Colker, que estreará este ano no Canadá. Planejou diversas exposições no Brasil e no exterior. Entre os prêmios recebidos estão o Shell, o Tim e o APCA, da Associação Paulista dos Críticos de Teatro. VICTOR BURTON. No Brasil desde 1979, vem se dedicando ao Design Gráfico na área editorial e de produções culturais, em colaboração com diversas editoras nacionais. Teve seu aprendizado profissional na editora Franco Maria Ricci de Milão, na Itália, onde residiu de 1963 a 1979, e criou suas primeiras capas de livro para a editora Il Formichiere, também em Milão, em 1977. Realizou mais de 2.500 capas de livro e 300 projetos de livros de luxo. Foi destaque nas edições de 1998 e 2000 da Bienal de Design Gráfico, na seção Capa de Livro, e Ouro ADG em 2002 na categoria Livro. Ganhou o prêmio Jabuti de Capa nas edições de 1993, 1995, 1996, 1999, 2001, 2005 e 2006, e na categoria Projeto Editorial em 1997, 1998, 2000 e 2006. Ganhou o prêmio Aloísio Magalhães de Projeto Gráfico (da Biblioteca Nacional) em 1995, 1997 e 2001. Foi o primeiro colocado no Designers by Designers da revista Design Gráfico em 2002. É diretor da Victor Burton Design Gráfico, que atua principalmente na área editorial e de Design ambiental. GUTO ÍNDIO DA COSTA. Diretor do Índio da Costa Design, premiado escritório que vem desenvolvendo produtos inovadores para marcas como GE-Dako, Arno, Pial Legrand, Itautec, Spirit, Aladdin, 3M, Springer, entre outras. É formado em Design de Produtos pela Art Center College of Design e trabalhou com designers como Wolfram Peters, Alexander Neumeister, Jacob Jensen, Wolfgang Jonsson, Christopher Reitz e Martin Birtel. Na área de mobiliários urbanos desenvolveu, entre outros, os projetos Rio Cidade Leblon, Rio Cidade Tijuca e Orla Rio, com novos quiosques em sete diferentes praias da cidade. FABRÍCIO DA COSTA. Formado em Design de Produto pela Faculdade da Cidade do Rio de Janeiro com mestrado na Domus Academy de Milão. Na Itália, trabalhou na criação de cenários futuros para grandes empresas, como a Fiat e a Nestlé. No final da década de 1990, foi convidado para trabalhar na IDEO, premiada empresa de Design, e atuou nas filiais de Londres, Palo Alto e São Francisco, Califórnia. Recebeu prêmios em concursos da LG, Sony, Nestlé e Core 77. Criou no Rio de Janeiro um novo conceito de escritório, junto com amigos artistas e designers, formando aquele que seria um dos primeiros escritórios de Design multidisciplinar do Brasil, chamado OESTUDIO, do qual é sócio-diretor. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE FRED GELLI. Formado em Desenho Industrial e Comunicação Visual pela PUCRio. É sócio-diretor da Tátil Design de Idéias, pela qual já conquistou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais, entre eles, em 2004, o iF Design Award, considerado o Oscar do design mundial. Em 2007, participou como jurado do Prêmio D&AD Global Awards, na categoria Packaging Design, e, em 2008, foi convidado para júri do Prêmio Cannes Lions, na categoria Packaging Design, Brand Identity e Environmental Design. É professor do curso de graduação em Desenho Industrial e Comunicação Visual na PUC-Rio, onde inaugurou, em 2008, a cadeira Ecoinovação. PARA 35 TECNOCIÊNCIA NEO-HUMANOS (OU QUASE) 5 AULAS HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 12 MAR Em nossos dias, em nossa civilização, estaria em curso uma mutação sui generis: embora a morfologia orgânica do Homo Sapiens seja a mesma há 120 mil anos, os humanos contemporâneos estariam experimentando uma autêntica deriva cognitiva, incomensurável em relação aos padrões anteriores, rumo a uma “versão 2.0” da espécie. A evolução darwiniana “pura” estaria em vias de ser suplantada, quer em função da amplitude planetarizada dos empreendimentos econômicos, comparável à das grandes causas ambientais, quer devido à proliferação e difusão de extensões técnicas de movimento, sensibilidade e processamento, com o poder de reconfigurar nossos corpos, corações e espíritos. Uma evolução não-orgânica da Evolução, permitindo antever o aparecimento – ou antes, a produção – de um novo estágio da vida. Torna-se, assim, indispensável debater os aspectos éticos, políticos e históricos dessa transição para uma condição neo-humana. 1 OS PRIMÓRDIOS: O PRIMATA ANDARILHO O Bipedalismo, o gesto técnico, a palavra fácil. 19 MAR 2 O BIG-BANG COGNITIVO: A SÍNTESE DAS INTELIGÊNCIAS A simbolização amplificada e as potências da cultura: arte, ciência, religião. 26 MAR 3 A INVENÇÃO DA CIDADE Agricultura, escrita, matemática e política: o surgimento da civilização. 02 ABR 4 A CIVILIZAÇÃO PLANETARIZADA Dez mil anos de expansão, três séculos de intensificação, cinco décadas de mundialização. 16 ABR 5 A NEO-HUMANIDADE EM GESTAÇÃO Eco/nomia/logia, nanotécnicas e a reformatação do humano. LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE TUDOR: 36 ELIZABETH MULHER, RAINHA, MITO TÂNIA BASTOS HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 4 AULAS O curso vai traçar o retrato de uma época: a era elisabetana. A história pessoal da monarca, a última da linhagem Tudor, será tomada como base para o estudo dos aspectos políticos, religiosos e culturais que prevaleceram na Inglaterra durante os 45 anos de seu reinado. 30 MAR As aulas serão ministradas em língua inglesa, contando com a utilização de diversos recursos audiovisuais. 1 IMAGENS DE ELIZABETH (1533–1603) O legado de Henrique VIII e Ana Bolena. A Inglaterra protestante. 06 ABR 2 O CORPO DA RAINHA: UM BEM PÚBLICO OU PRIVADO? Mary Stuart, a rainha mãe x Elizabeth Tudor, a rainha virgem. Elizabeth – Corpo de mulher, coração de rei. 13 ABR 3 O TEATRO, A MÚSICA E A POESIA – MISTÉRIOS ELISABETANOS DE AMOR E PODER Os costumes sociais na corte. 27 ABR 4 OS HOMENS DE ELIZABETH O guardião, o adversário, o amante e os piratas - o caminho para a Era de Ouro. TÂNIA BASTOS. Professora de Estudos Americanos e História Literária. Mestre em História Política pela Uerj e especializada em Cultura Britânica pela Regents College, em Londres. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 O MUNDO 37 SUSTENTABILIDADE: ESTÁ PRONTO PARA MUDAR? 31 MAR 1 O desenvolvimento sustentável ainda é apenas uma ambição, um processo em construção teórica e histórica. Os modos de produzir e consumir da sociedade global contemporânea estão levando ao esgotamento da capacidade do planeta de repor serviços ambientais indispensáveis à civilização tal como a conhecemos. Centro da agenda do século XXI, a busca de sustentabilidade provocará profundas transformações econômicas, políticas, sociais e no pensamento humano. A mudança global do clima é uma janela da História para compreendermos as escolhas que a humanidade terá de fazer nas próximas décadas. O que este curso propõe não é uma apresentação de teorias e conceitos sobre sustentabilidade, mas uma discussão concreta sobre o que está acontecendo no mundo hoje. O DESENVOLVIMENTO (IN)SUSTENTÁVEL A história ecológica da Terra. As principais agressões ao ecossistema do planeta. O que poderia ser o desenvolvimento sustentável? Como medir ou avaliar desenvolvimento e sustentabilidade? 07 ABR 2 A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA A ciência da mudança climática. Os principais impactos do aquecimento global nas sociedades humanas e na natureza. Os cenários para o século XXI. 14 ABR 3 A CRISE ECONÔMICA GLOBAL E O NOVO CLIMA DO MUNDO As origens e desdobramentos da Grande Crise Econômica. As negociações globais sobre a mudança climática. As relações entre a superação da crise econômica e a busca por sustentabilidade. O Brasil, o futuro da economia e o novo acordo mundial contra o aquecimento global. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 4 AULAS SÉRGIO BESSERMAN 28 ABR 4 O SÉCULO XXI: AS TREVAS OU UM NOVO ILUMINISMO? As mudanças no modo de produzir e consumir energia. A desigualdade social e a sustentabilidade. A vulnerabilidade das populações pobres do planeta. A transformação no pensamento: completando a revolução darwiniana – uma nova relação com a natureza. A governança global: tribos ou humanidade? HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE SÉRGIO BESSERMAN. Professor de Economia Brasileira na PUC-Rio. Foi presidente do IBGE, onde lançou, entre outras publicações, Indicadores de desenvolvimento sustentável, Glossário do meio ambiente e Cartilha da mudança climática para crianças. Foi diretor de Planejamento de Meio Ambiente do BNDES e participou, como membro da missão diplomática brasileira, das Conferências das Partes da Convenção Mundial do Clima. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 38 ÁFRICA NEGRA DO IMPERIALISMO À CRISE ATUAL 4 AULAS FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA 1 A ÁFRICA PRÉ-COLONIAL A organização social africana. Características básicas. 08 ABR 2 AS POTÊNCIAS ESTRANGEIRAS. A PENETRAÇÃO ÁRABE-ISLÂMICA E EUROPÉIA. O PROBLEMA DA ESCRAVIDÃO AFRICANA 15 ABR 3 A DOMINAÇÃO SOCIAL Os casos da Nigéria, Senegal e Moçambique. 29 ABR 4 A LUTA CONTRA A METRÓPOLE. DESCOLONIZAÇÃO E NEOCOLONIALISMO FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA. Historiador, professor titular de História Contemporânea da UFRJ e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 01 ABR O curso percorre a história da África para entender a realidade do continente hoje. Nessa trajetória, entram em cena o debate sobre as condições de partilha colonial e a ocupação européia da África nos séculos XIX e XX, a análise dos diferentes processos coloniais – o britânico, o francês e o português –, a luta pela descolonização nos anos 1960 e a emergência do Estado-Nação. Quais são as marcas das relações com o Brasil? Qual o futuro da África? 39 ISLÃ – MUITO PRÓXIMO, MUITO DISTANTE 2 AULAS HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE ALI KAMEL 07 ABR 1 Este minicurso apresenta uma visão sobre o Islã e seus principais aspectos. O Islã e sua relação com o Judaísmo e o Cristianismo: o que há de comum e de diferente entre as três religiões monoteístas? Os personagens bíblicos segundo as três tradições: de Adão a Maomé. O surgimento do Islã e de suas subdivisões: o que são os sunitas e os xiitas e quais as causas do conflito entre as duas correntes. O Islã como religião violenta: mito ou realidade? As origens do Terror Islâmico: onde surge, quais as suas bases teóricas e o que pregam os seus pensadores? Uma visão diferente sobre a Guerra do Iraque: ela foi, de fato, um completo equívoco? A AFINIDADE ENTRE AS TRÊS RELIGIÕES MONOTEÍSTAS: O ISLÃ, O CRISTIANISMO E O JUDAÍSMO Os pontos de contato e os pontos de divergência. Um passeio pelos personagens bíblicos, de acordo com as três tradições, começando por Adão e Eva, passando por Noé e o Dilúvio, José, Moisés, Jesus, até chegar a Maomé. Como surge o Islã e o que dá origem às suas divisões internas: quem são os sunitas e quem são os xiitas. 14 ABR 2 O ISLÃ VEM SENDO PERCEBIDO, AO LONGO DOS SÉCULOS, COMO UMA RELIGIÃO IMPERIALISTA E VIOLENTA O que é verdade histórica, mito e simples distorção. A ordem para matar infiéis, o apedrejamento de mulheres e o uso compulsório do véu. As bases filosóficas para o surgimento do Terror Islâmico: fundamentalismo ou totalitarismo? O Islã ultraconservador. A Irmandade Muçulmana e seu principal ideólogo. A origem da Al-Qaeda. A Guerra do Iraque foi um completo equívoco: um passeio pelas fontes da inteligência americana recentemente liberadas. Como enfrentar a ameaça terrorista. ALI KAMEL. Formado em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ e em Jornalismo pela PUC-Rio. É diretor-executivo de Jornalismo da TV Globo desde 2001. Foi diretor-executivo do Jornal O Globo, onde também desempenhou as funções de editor-chefe, diretor da sucursal de Brasília e editor do Segundo Caderno. Antes, foi editor-assistente da sucursal da revista Veja, no Rio, e chefe da sucursal carioca da revista Afinal. Iniciou a carreira jornalística na Rádio Jornal do Brasil em 1982. Tem dois livros publicados: Não somos racistas e Sobre o Islã – Afinidade entre muçulmanos, judeus e cristãos e as origens do terrorismo. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 70,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE FAZ AS MARCAS 40 QUEM NA MODA DO RIO ISABELA CAPETO, OSKAR METSAVAHT, RICARDO FERREIRA, HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 6 AULAS ROBERTO STERN, MARCELLO BASTOS E LENNY NIEMEYER Em comum, os estilistas e executivos da Moda reunidos neste ciclo têm o inegável mérito de terem criado no Rio de Janeiro marcas que desenvolveram um estilo próprio e se consolidaram no mercado brasileiro – muitas vezes com um pé no exterior. Nestes encontros, eles contarão a trajetória de construção de seus bem-sucedidos negócios, a partir de histórias pessoais, sonhos, apostas e (muito) trabalho. 13 ABR 1 ISABELA CAPETO – (ISABELA CAPETO) 27 ABR 2 OSKAR METSAVAHT – (OSKLEN) 04 MAI 3 RICARDO FERREIRA – (RICHARDS) 11 MAI 4 ROBERTO STERN – (H. STERN) 18 MAI 5 MARCELLO BASTOS – (FARM) 25 MAI 6 LENNY NIEMEYER – (LENNY) ISABELA CAPETO. Formada na Accademia di Moda em Florença, Itália. Antes de criar a própria marca, passou pela área de criação de importantes grifes, como Maria Bonita, Maria Bonita Extra, Lenny e Fábrica Bangu. Em abril de 2003, inaugurou seu ateliê, na Gávea, e, em 2005, a loja do Leblon, ambos no Rio de Janeiro. Em 2006, abriu a segunda loja, dessa vez em São Paulo, nos Jardins. Em maio de 2008, inaugurou a terceira, ainda em São Paulo, no novo espaço Daslu Village. No mesmo ano lançou a linha para crianças Isabela Capeto Infantil. Desde outubro de 2003, realiza showrooms semestrais em Paris e suas peças são encontradas em mais de 20 países, em lojas conceituadas como Barneys e Jeffreys, nos Estados Unidos; Browns, no Reino Unido; Colette e Le Bon Marché, na França; Biffi, na Itália; Ekseption, na Espanha; Barneys e United Arrows, no Japão; Saks e Harvey Nichols, nos Emirados Árabes; Vila Moda, no Kuwait. OSKAR METSAVAH. Fundador e diretor de criação e estilo da Osklen, marca criada em 1989 que conta hoje com 41 lojas no Brasil, três em Portugal, duas em Milão, uma em Nova York, Tóquio, Roma e Genebra, além de showroom na Itália, Espanha, Grécia, Portugal. Exporta para Bélgica, Chile e Oriente Médio. É conselheiro da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e membro da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Fundador e vicepresidente da Associação dos Empreendedores Amigos da UNESCO. Fundador e presidente do Instituto e. É diretor de documentários ambientais e de expedições de pesquisa e aventura. É cônsul honorário da Estônia. RICARDO FERREIRA. Fundador e diretor da Richards, marca criada em 1974 e que está presente em 36 cidades e balneários do Brasil, com 40 lojas próprias e 23 franquias, e em 158 lojas multimarcas. Em 2003, a Richards criou sua loja virtual e sua primeira loja feminina. No ano seguinte, abriu a primeira filial no exterior, na Quinta do Lago, região do Algarve, Portugal, e, em seguida, no bairro do Chiado em Lisboa, no mesmo país. MARCELLO BASTOS. Sócio fundador da marca FARM, hoje com 20 lojas próprias em oito estados. Formado em Administração de Empresas e Engenharia Elétrica pela Universidade Santa Úrsula (USU). Pós-graduado em Varejo no Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade). Junto com Rogério Sabbag, sócio da marca Via Mia, idealizou o Shopping Vertical, no Centro do Rio de Janeiro, e por dois anos foi responsável por seu mix. LENNY NIEMEYER. Em 1995, depois de dez anos produzindo biquínis para outras marcas, como Fiorucci, Bee, Richards e Andrea Saletto, Lenny resolveu criar a própria marca e abriu sua primeira loja em Ipanema. Atualmente, possui 18 lojas no Brasil, além de 300 pontos-de-venda em multimarcas. Lenny exporta para países da América Latina ao Oriente Médio e tem representações nos Estados Unidos, Europa e África. Está presente em países como Portugal, França, Inglaterra, Estados Unidos, República Dominicana, Argentina, Canadá, Espanha e Dubai. Seus produtos podem ser encontrados em lojas como Sacks Fifth Avenue, Le Printemps, Barney’s, Heidi Klein, Bergdorf Goodman, Just One, Harvey Nichols, Joffre, Harrods, Selfridges, Vila Plaisance, Cannelle, Boutique Coté Sud, Le Club 55 e Velvet Louge. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE ROBERTO STERN. Formado em Economia pela UFRJ, é gemologista formado pelo Gemological Institute of America (GIA) e participante, há 11 anos, do YPO President’s Seminar na Universidade de Harvard, Boston, Estados Unidos. Responsável pela conceituação, consolidação e posicionamento da marca H.Stern, assumiu a presidência da empresa em novembro de 2007. Acumulando também a função de diretor de Criação, desenvolveu um trabalho com as equipes de designers no sentido de ampliar o escopo de inspiração, partindo para o mundo da música, da arquitetura e da pintura. 41 REVOLUÇÃO FRANCESA CENÁRIOS E IDÉIAS QUE FUNDARAM A MODERNIDADE OCIDENTAL 4 AULAS HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE BERENICE CAVALCANTE Na última década do século XVIII, a Europa foi sacudida pela Revolução Francesa, movimento que convulsionou as estruturas política, social e ideológica do Antigo Regime. Desde então, o debate sobre o significado dos acontecimentos inéditos do período alimentou a reflexão de sucessivas gerações de historiadores, com reflexos até nossos dias. Este curso retoma alguns dos dilemas levantados pelos ideais da Revolução no esforço de compreender o rompimento com a tradição e a fundação do que conhecemos como modernidade ocidental. 29 ABR 1 O ANTIGO REGIME: TRADIÇÃO E MODERNIDADE NA SOCIEDADE FRANCESA 06 MAI 2 A REPÚBLICA DAS LETRAS E A “BOEMIA LITERÁRIA”: SALÕES, CLUBES E CAFÉS 13 MAI 3 1789: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE 20 MAI 4 A EMERGÊNCIA DA “QUESTÃO SOCIAL” E O TERROR REVOLUCIONÁRIO BERENICE CAVALCANTE. Professora associada da PUC-Rio e adjunta da UFF, professora visitante das Universidades de Coimbra, Toulouse e Roma La Sapienza. É autora de livros como A Revolução Francesa e a modernidade ocidental; Afonso Arinos de Melo Franco, um ensaísta da República e José Bonifácio – Razão e sensibilidade: uma história em três tempos. É organizadora de Modernas tradições, percursos da cultura ocidental, séculos XV–XVII e História e literatura. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 42 O CONFLITO NA INDOCHINA UMA HISTÓRIA DE GUERRA E PAZ 30 ABR 1 O Conflito da Indochina foi um dos episódios mais marcantes da segunda metade do século XX, com conseqüências mundiais. Em suas diferentes etapas (francesa e norte-americana), além da guerra propriamente dita, numerosas disputas foram travadas simultaneamente. Dessa maneira veremos que nesse conflito foram encenadas uma guerra anticolonial, uma rebelião camponesa, a Guerra Fria e campanhas de contra-insurgência. Foi também a partir desse episódio que o movimento pacifista norte-americano fincou raízes sólidas que dividiriam por um bom tempo o país. A FRANÇA E A TENTATIVA DE RETOMADA DE SEU IMPÉRIO COLONIAL Ho Chi Minh e o Viet Minh na resistência contra a ocupação japonesa na Indochina. A rendição japonesa e o retorno do domínio francês – a guerra de guerrilha e a contra-insurgência no Vietnã; táticas e campanhas. 07 MAI 2 A DERROCADA FRANCESA E UMA PAZ INSATISFATÓRIA PARA TODOS A Guerra Fria – chineses e soviéticos apoiando o Viet Mihn; norte-americanos apoiando os franceses. A França joga todas as suas cartas – a batalha de Diên Biên Phu e a vitória dos revolucionários vietnamitas. A Conferência de Genebra, a criação dos dois Vietnãs – uma paz ruim para todos. 14 MAI 3 A GUERRA CIVIL NO VIETNÃ DO SUL E A INTERVENÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS A criação do movimento guerrilheiro Vietcong na República do Sul. Os Estados Unidos começam a prestar suporte militar ao governo de Saigon. A “teoria do dominó”. O Incidente de Tonkin e a escalada do envolvimento dos Estados Unidos no Vietnã. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 4 AULAS MÁRCIO SCALERCIO 21 MAI 4 CORAÇÕES E MENTES E O MOVIMENTO PACIFISTA NORTE-AMERICANO A Ofensiva do Tet. A força do movimento pacifista nos Estados Unidos. A vietnamização da guerra. As arrastadas conferências de paz. 1975 – atos finais. MÁRCIO SCALERCIO. Professor da Universidade Candido Mendes e do Departamento de Economia da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e Um inventário da prosperidade: a economia norte-americana no século XX. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 IDÉIAS E MARCOS 43 GRANDES DA HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS 30 ABR 1 Há 25 séculos uma inovadora prática de pensamento veio se acrescentar aos meios tradicionais de compreensão da realidade natural e das atividades humanas: a Ciência. Em particular, a partir da revolução do Renascimento, as práticas científicas – e suas conseqüências técnicas – passaram a influir cada vez mais decisivamente sobre os mais diversos aspectos da cultura ocidental e, hoje, planetária. As transformações de grande porte que assinalam o desenvolvimento das Ciências não foram – nem hoje o são – meramente conceituais ou abstratas. Elas acabaram por conferir à nossa época um poder até então inimaginado de modificar o mundo natural e, em conseqüência, a própria realidade humana. O percurso deste programa terá assim o objetivo de, a partir do exame de alguns dos principais marcos e vicissitudes da história dos saberes tecnocientíficos, estabelecer os termos de um muito necessário debate sobre o estatuto atual de nossa civilização. ORIGENS: SOBRE A GÊNESE DA PRÁTICA CIENTÍFICA Mito e conhecimento. Raízes míticas da cultura: plantadores e caçadores. A observação do céu e o manejo da terra. A origem da civilização. As cosmogonias míticas e os primórdios da Ciência. 07 MAI 2 A CIÊNCIA ARCAICA E O NASCIMENTO DA FILOSOFIA A “Idade Média” grega e a fundação homérica. Os pré-socráticos e a Substância primordial. Pitágoras e os números. Platão e a verdade. Aristóteles e a lógica. Estóicos e atomistas. A axiomatização da geometria. Harmonia e ciência. 14 MAI 3 A CIÊNCIA MEDIEVAL E A CONTRIBUIÇÃO DO “ORIENTE” Ptolomeu e a Física Matemática. A Idade Média e o Ocidente após Roma. A mediação andaluz. Fé e razão. Astrologia, alquimia e analogia. Do Mediterrâneo ao Atlântico. O cosmos medieval: mundo fechado, tempo cíclico. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 8 AULAS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 21 MAI 4 O RENASCIMENTO E A CIÊNCIA CLÁSSICA De Dante a Galileu: o desmoronamento do mundo fechado. A cartografia e os Descobrimentos. Copérnico, Brahe, Kepler: o céu dourado e o céu azul. De Giotto a Leonardo: a introdução da perspectiva. Galileu: medida e modelo, observação e abstração. Descartes, a inércia e o universo infinito. Newton: espaço, tempo, massa e força. O mundo mecânico. 28 MAI 5 A DESCOBERTA DA EVOLUÇÃO HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE Mecanicismo e reducionismo. A síntese do eletromagnetismo. Termodinâmica e a flecha do tempo. A química e o retorno do atomismo. Lyell e a descoberta do tempo geológico. Darwin e a evolução. Uma nova história da vida. A cosmovisão clássica e seus limites. 04 JUN 6 O COSMOS RELATIVÍSTICO E A MICROFÍSICA QUÂNTICA Einstein e a propagação da luz. Massa, energia, espaço, tempo e espaçotempo. Física e geometria. Hubble e a evolução do universo. Modelos e fronteiras da Cosmologia. O impensado: o quantum de ação. O Princípio da Incerteza. As quatro interações fundamentais e a microestrutura da matéria. O casamento do micro e do macro: o desafio atual. 18 JUN 7 SISTEMAS COMPLEXOS E AS TECNOLOGIAS DO BILIONESIMAL Causalidade e casualidade. Elementaridade e complexidade. Ruído e auto-organização. Padrões do imprevisível. O renascimento do tempo. As leis da Física e os processos da vida. O genoma: mutação e ambiente. As tecnologias moleculares. Biontes, Bióides e Borgues. Natureza e artifício. 02 JUL 8 O PROBLEMA DA MATÉRIA PENSANTE Evolução e jogo. Complexidade e cognição. Unidades perceptivas e significação. Individuação psíquica e afetividade. Linguagem e inteligência. Informação e cibernética. O problema mente-cérebro. Consciência e matéria: a magna questão. LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230,00 44 OS IMIGRANTES ONTEM E HOJE 4 AULAS LUCIA LIPPI OLIVEIRA 05 MAI 1 O curso aborda de forma ampliada os processos de migração ocorridos no século XX e os seus desdobramentos, dando destaque para as correntes européias que vieram para as Américas e, em especial, para o Brasil. Trata, pois, de temas fundamentais, como a construção e a reconstrução da identidade, a memória pessoal e coletiva, as políticas de imigração. O curso reflete ainda sobre a atualidade do tema ao analisar as migrações que são hoje realidade em diversas partes do mundo. OS QUE PARTEM E OS QUE FICAM 12 MAI 2 AS CORRENTES EUROPÉIAS PARA AS AMÉRICAS E EM ESPECIAL PARA O BRASIL Portugueses, espanhóis, italianos, sírios e libaneses, entre outros. A integração e as resistências; o choque cultural entre o imigrante e a sociedade receptora. As políticas de imigração. 19 MAI 3 IMIGRAÇÃO E IDENTIDADE As representações sobre o imigrante; a construção e (re)construção de identidades do grupo de origem; as narrativas da imigração presentes na ficção, nas memórias pessoais, na construção da memória coletiva do grupo. Migrações internas: os nordestinos no Sul Maravilha; os gaúchos no Centro-Oeste. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE A mobilidade espacial e suas conseqüências para a vida dos que partem e dos que ficam. A imigração como caso exemplar de um fato coletivo e individual. A dimensão quantitativa das migrações Europa-América. A dimensão qualitativa: quem emigra; como migra; para onde vai. As condições sociais e políticas que produzem a emigração e a imigração. 26 MAI 4 GLOBALIZAÇÃO E MIGRAÇÃO, QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS Os brasileiros nos Estados Unidos, no Japão e em Portugal; os turcos na Alemanha, os argelinos na França. As migrações cotidianas: mexicanos indo para e voltando dos Estados Unidos. LUCIA LIPPI OLIVEIRA. Socióloga, professora e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getulio Vargas. Estuda questões de construção de identidade nacional e publicou recentemente O Brasil dos imigrantes, Nós e eles: relações culturais entre brasileiros e imigrantes e Cultura é patrimônio: um guia. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 CONSUMO E 45 COMUNICAÇÃO, AFETOS NA CIBERCULTURA COMO PENSA, CONSOME E SENTE A GERAÇÃO DIGITAL 05 MAI 1 O curso propõe discutir os modos pelos quais a sociedade contemporânea vem se transformando, com a emergência de novas experiências de percepção, de sensação, de atenção, de afetos e de comunicação, trazidas pela disseminação dos usos das tecnologias digitais. Hábitos de consumo de entretenimento (games, música e filmes) e de informação, bem como novas formas de relacionamentos que se dão através das novas mídias e das redes sociais digitais (Orkut, MySpace, FaceBook etc.), serão, assim, analisados à luz de reflexões oriundas do campo da Comunicação e das Neurociências. Ao fim do curso, práticas contemporâneas como aquelas relacionadas à educação, ao trabalho, aos jogos afetivos e eróticos, dentre outras, poderão ser exploradas sob outras perspectivas, como possibilidades para ampliar a compreensão acerca da cultura contemporânea. O QUE É CIBERCULTURA? Breve histórico da evolução das tecnologias da Comunicação nos últimos 50 anos. Análise do cenário contemporâneo da Comunicação. A emergência da cibercultura. O que muda com as mídias digitais? Lógica da Oferta x Lógica da Demanda. Web 2.0. O mercado de nicho e seus modos de comunicação: a “cauda longa”. Modos de produção e de distribuição de conteúdos e informações na cultura digital. 12 MAI 2 COGNIÇÃO, ESTÉTICA E CONSUMO DE MÍDIA NA CIBERCULTURA Aspectos cognitivos do público dos meios digitais. Conteúdo gerado pelo consumidor (CGC). Blogs, comunidades virtuais e redes sociais. A cultura digital trash. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 4 AULAS VINICIUS ANDRADE PEREIRA 19 MAI 3 G.A.M.E.S. 2.0. – GÊNEROS E GRAMÁTICAS DOS ARRANJOS E AMBIENTES MIDIÁTICOS MODULADORES DE EXPERIÊNCIAS DE ENTRETENIMENTO, SOCIABILIDADE E SENSORIALIDADES O fim dos meios de comunicação. A emergência dos arranjos e ambientes midiáticos. Experiências de sociabilidade em games. Sensorialidades digitais. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 26 MAI 4 COMUNICAÇÃO MULTISSENSORIAL E LINGUAGEM TÁTIL – AUDIOVISUAL NA CIBERCULTURA Comunicação multissensorial e entretenimento como linguagem. Os efeitos da nova linguagem tátil-audiovisual na educação e nas dinâmicas de trabalho. Os efeitos das mudanças analisadas nas práticas de comunicação (Jornalismo, Comunicação Corporativa e Publicidade). Cenários e futuros possíveis. VINICIUS ANDRADE PEREIRA. Professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) nos cursos de Comunicação, Design e Administração. Coordenador do Departamento de Estudos do Entretenimento e diretor do Laboratório de Mídias PAN MEDIA LAB – ESPM (http://panmedialabespm. blogspot.com). Professor da faculdade e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Uerj, onde coordena a linha de pesquisa Tecnologias e Cultura. Foi o coordenador do GT Comunicação e Cibercultura, da COMPÓS (2005–2007) e é sócio-fundador e diretor científico da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber). É doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ, pesquisador do Centro de Altos Estudos em Propaganda e Marketing (CAEPM) e pesquisador associado do Programa McLuhan em Cultura e Tecnologia, da Universidade de Toronto, Canadá. Organizador e co-autor do livro A cultura digital trash: linguagens, comportamentos, consumo e entretenimento e de vários artigos sobre novas tecnologias e cultura, publicidades em meios digitais, dentre outros temas. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 46 TESTEMUNHA OCULAR GRANDES MOMENTOS DO MUNDO POR JORNALISTAS QUE ESTAVAM LÁ 5 AULAS JOSÉ HAMILTON RIBEIRO, PEDRO BIAL, WILLIAM WAACK, EDNEY SILVESTRE E MERVAL PEREIRA Cinco dos episódios mais marcantes dos séculos XX e XXI serão contados em cinco encontros por cinco dos maiores e melhores jornalistas brasileiros que viram a História do mundo mudar à sua frente. 1 GUERRA DO VIETNÃ - JOSÉ HAMILTON RIBEIRO 13 MAI 2 QUEDA DO REGIME EM MOSCOU E DO MURO EM BERLIM - PEDRO BIAL 20 MAI 3 GUERRAS NO ORIENTE MÉDIO - WILLIAM WAACK 27 MAI 4 11 DE SETEMBRO EM NOVA YORK - EDNEY SILVESTRE 29 MAI 5 PRESIDENT-ELECT: BARACK HUSSEIN OBAMA MERVAL PEREIRA* JOSÉ HAMILTON RIBEIRO. Estudou Jornalismo e Direito. Começou sua carreira como repórter no jornal Folha de S. Paulo, trabalhando depois em revistas da Editora Abril. Foi correspondente na Guerra do Vietnã, publicando reportagens na revista Realidade. Durante os tempos de censura militar, atuou na imprensa do interior. Desde 1981 trabalha na redação do programa de televisão Globo Rural. Recebeu diversos prêmios de jornalismo, o último deles da Universidade de Columbia, Estados Unidos. É autor de livros como O gosto da guerra, Pantanal, Amor-Baguá, Jornalistas, 37/97 e Senhor Jequitibá, e prepara Repórter do Século, contendo algumas reportagens premiadas e o trabalho como correspondente de guerra. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 06 MAI PEDRO BIAL. Jornalista, apresentador de televisão e escritor. Formado em jornalismo pela PUC-Rio. Foi, no início da década de 1990, correspondente internacional da Rede Globo, onde cobriu acontecimentos como a Guerra do Golfo e a queda do Muro de Berlim. Estreou com grande sucesso uma nova vertente profissional como apresentador, primeiro do programa Fantástico e, em seguida, do reality show BBB/Big Brother Brasil. É autor dos livros Roberto Marinho, biografia do fundador da Rede Globo, e de Tarja Preta. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE WILLIAM WAACK. É formado em Ciências Políticas, Comunicações e Sociologia pela Universidade de Mainz, Alemanha, com mestrado em Relações Internacionais. Ganhou duas vezes o prêmio Esso de Jornalismo. Trabalhou em algumas das principais redações do Brasil como Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo e a revista Veja. Como correspondente internacional cobriu vários episódios da guerra fria, entre os quais, a queda do Muro de Berlim. No Oriente Médio, esteve várias vezes como enviado especial para cobrir, por exemplo, a revolução dos aiatolás no Irã. EDNEY SILVESTRE. Jornalista, apresentador de televisão e escritor. Como correspondente internacional da Rede Globo foi o primeiro jornalista brasileiro a chegar ao local do atentado ao World Trade Center, acontecimento sobre o qual fez inúmeras reportagens. Cobriu ainda outros fatos importantes como a visita do Papa João Paulo II a Cuba, o efeito devastador de furacões e a guerra do Iraque. É autor dos livros Dias de cachorro louco, Outros tempos e Contestadores. É apresentador do programa Espaço Aberto Literatura, na Globonews, e do quadro Bate-papo, no telejornal RJ-TV, da TV Globo. MERVAL PEREIRA. Comentarista da Globonews e da CBN e colunista de O Globo, onde já atuou como editor de Nacional, editor-chefe, diretor da sucursal de Brasília, diretor de redação e diretor-executivo do Infoglobo. Foi diretor de Jornalismo de Mídia Impressa e Rádio das Organizações Globo. Em 1979 recebeu o Prêmio Esso pela série de reportagens A segunda guerra, sucessão de Geisel, publicada no Jornal de Brasília e escrita em parceria com o então editor do jornal, André Gustavo Stumpf. De 1983 a 1985 trabalhou na revista Veja, onde foi chefe das sucursais de Brasília e Rio e editor de Nacional em São Paulo. Também foi editor-executivo do Jornal do Brasil. É media leader do World Economic Forum, no qual foi mediador de debates sobre a situação do Brasil e da América Latina. Em 2008 passou um período na Universidade de Columbia, em Nova York, como visiting scholar do Centro de Estudos Latino-Americanos, e cobriu o processo das eleições americanas para TV Globo, Globonews e O Globo. * aula ministrada excepcionalmente na sexta-feira, às 19h30. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 GREGA: 47 MITOLOGIA TRAGÉDIA E FAMÍLIA 4 AULAS ISABELA FERNANDES 1 A IMAGEM MÍTICA DA GRANDE MÃE O mito do jovem herói Meleagro, assassinado por sua própria mãe, Altéia, desenvolve de forma exemplar as ambivalências da imagem mítica da grande mãe em seus aspectos criativos e destrutivos. 18 MAI 2 O HERÓI NA TRAGÉDIA ÉDIPO REI Em sua tragédia Édipo Rei, Sófocles desloca o foco temático da maldição familiar para retratar o percurso solitário de autoconhecimento do herói trágico. 25 MAI 3 ORESTES E ELECTRA O drama de Orestes e Electra, que assassinaram a “grande mãe” Clitemnestra, vem a ser um dos mais expressivos retratos míticos da maldição familiar e de seu cortejo de crimes repetidos ao longo das gerações. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 11 MAI Se os mitos expressam as mais profundas e primitivas experiências do homem, será no universo caótico das relações familiares que as narrativas míticas encontram o cenário privilegiado para o desenvolvimento de grande parte de seus temas. Ao oferecer uma imagem dramática dos conflitos familiares, os mitos revelam que os personagens da família maldita estão presentes na imaginação de todos os homens. 01 JUN 4 MEDÉIA: TRAGÉDIA FAMILIAR E PAIXÃO AMOROSA A tragédia familiar na peça Medéia, de Eurípides, se afasta do tema da maldição herdada. O crime familiar é fruto da paixão amorosa que, sob certas circunstâncias, se transforma em uma força divina e primitiva de destruição. ISABELA FERNANDES. Professora de Letras Clássicas e de História Antiga na PUC-Rio e nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicoterapia Junguiana no Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (Uni-IBMR) e na Universidade Veiga de Almeida (UVA). Doutora em Literatura pela PUC-Rio e autora de “Linho de Urtigas”. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ESCRAVIDÃO: UMA HISTÓRIA 48 AAFRICANA E BRASILEIRA QUATRO SÉCULOS DE SISTEMA ATLÂNTICO 11 MAI 1 Não é possível entender o Brasil sem conhecer a história da escravidão. Este curso abordará o nascimento e as formas de reprodução do sistema atlântico moderno que integrou, por meio do tráfico de escravos, a Europa, a África e a América escravista. A escravidão africana e americana e o tráfico negreiro serão tomados como os laços estruturais que consolidaram todo um sistema. Serão igualmente abordados o lugar do escravismo na cultura ocidental e as formas de reiteração das culturas afro-americanas. Uma história que liga a África e a América de maneira indelével. O NASCIMENTO DO SISTEMA ATLÂNTICO: A EUROPA E A CRISE DO SÉCULO XIV A idéia aqui é tratar dos aspectos estruturais da crise do século XIV, encarando-a como ponto de partida para a expansão européia em suas faces diferenciadas – ibérica e norte-européia. 18 MAI 2 CONECTANDO AS AMÉRICAS E O ISLÃ: A ÁFRICA, A ESCRAVIDÃO E O TRÁFICO NEGREIRO Abordar as diferentes rotas do tráfico de africanos para as Américas e o Islã, tomando-as como desdobramentos da escravidão interna à África. Analisar o papel estrutural da escravidão africana e suas linguagens. Aspectos na empresa negreira. 25 MAI 3 ESCRAVIDÃO E IDEOLOGIA Analisar a evolução da noção de escravo na cultura ocidental e sua expressão tipicamente americana. O Iluminismo, a escravidão e as artes: o affaire Debret. Estudar os casos diferenciais: Estados Unidos e Brasil. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 4 AULAS MANOLO FLORENTINO 01 JUN 4 MODELOS DE SOCIABILIDADE E RESISTÊNCIA Apresentar as novas perspectivas acerca da história da família escrava e dos mecanismos de solidariedade entre os cativos. Padrões de fuga e de formação de quilombos nas Américas. A revolução haitiana. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE MANOLO FLORENTINO. Professor do Departamento de História da UFRJ e coordenador do mestrado e do doutorado em História Social na mesma instituição. É mestre em História da África pelo Colégio do México e doutor em História pela UFF. Publicou diversos artigos, capítulos e livros acerca da história da escravidão, dentre os quais destacam-se Em costas negras: uma história do tráfico Atlântico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro e Tráfico, cativeiro e liberdade: Rio de Janeiro, séculos XVII–XIX. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 SUA TRAJETÓRIA 49 CHURCHILL, E SEU TEMPO Para alguns, Winston Churchill foi um irresponsável e incorrigível reacionário que desejava que o planeta se mantivesse eternamente estagnado na era vitoriana. Para outros, foi um homem admirável que, ao longo de toda a carreira pública, se preparou para desempenhar um destacado papel: liderar seu país na resistência desesperada contra o nazismo. Este curso apresentará o líder britânico em diferentes períodos de sua vida: nos momentos de clímax da trajetória política, em que parecia solidamente postado no topo do mundo, e em épocas de graves crises e fracassos. Estará em cena, sobretudo, o personagem de indiscutível importância para a história do século XX que encarnou, em certa medida, o final de uma era, mas não deixou de servir como ponte para o início de uma nova. 28 MAI 1 A MOCIDADE, A ERA EDUARDIANA. CHURCHILL, OFICIAL DE CAVALARIA, JORNALISTA E ESCRITOR 04 JUN 2 A CARREIRA POLÍTICA E A GRANDE GUERRA DE 1914 – SUCESSOS E MALOGROS 18 JUN 3 OS TEMPOS DAS VACAS MAGRAS Refazendo o Oriente Médio, inaugurando o anticomunismo e pregando no deserto: sua oposição à independência da Índia e os alertas contra os nazistas. Enquanto isso, arruína-se com a Grande Depressão, sofre um atropelamento nos Estados Unidos e encontra tempo para escrever mais livros. Churchill, o historiador. 25 JUN 4 A PIOR HORA DA GRÃ-BRETANHA, A MELHOR HORA DA GRÃ-BRETANHA Churchill primeiro-ministro. Os discursos: Churchill mobiliza a língua inglesa na guerra contra os nazistas. HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 5 AULAS MÁRCIO SCALERCIO 02 JUL 5 CHURCHILL DÁ O TOM À GUERRA FRIA – SEU SEGUNDO MANDATO COMO PRIMEIRO-MINISTRO. LEGADOS MÁRCIO SCALERCIO. Professor da Universidade Candido Mendes e do Departamento de Economia da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e Um inventário da prosperidade: a economia norte-americana no século XX. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H30 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00 AMÉRICA 50 AE SEUS DITADORES QUANDO A LITERATURA ESCREVE A HISTÓRIA As oligarquias de poder e as diversas ditaduras que assolaram o continente latino-americano foram freqüentemente retratadas por grandes escritores contemporâneos, que viram de frente a transformação dos cenários político e cultural de seus países. Articulando história e literatura, o curso irá desenvolver uma análise sobre esses regimes ditatoriais na América Latina identificando, neste percurso, as divergências e similaridades existentes entre as narrativas literárias e os fatos históricos. Para isso, os ditadores que marcaram a trajetória do continente e seu agir político serão analisados a partir de textos de Manuel Scorza, Alejo Carpentier, Gabriel García Marques, Pablo Neruda e Erico Veríssimo. 1 ORIGEM E NATUREZA DAS DITADURAS NAS AMÉRICAS 04 JUN 2 EMERGÊNCIA DO DITADOR COMO PERSONAGEM LITERÁRIO 28 MAI 18 JUN 3 TIPOLOGIA DOS DITADORES: DO PAI BONDOSO AO GENERAL DESENVOLVIMENTISTA 25 JUN 4 ENCONTROS E DESENCONTROS ENTRE LITERATURA E HISTÓRIA FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA. Historiador, professor titular de História Contemporânea da UFRJ e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 + 1 PARCELA DE R$ 200,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 4 AULAS FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA 51 UM PASSEIO PELO UNIVERSO INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA MARTÍN MAKLER 3 AULAS HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE O curso vai apresentar uma visão geral da Astronomia, abordando as diferentes concepções do universo propostas ao longo da história e os entendimentos mais recentes sobre o assunto. Nesse percurso, serão abordados temas que vão desde a Astronomia básica, presente no nosso dia-a-dia, como as estações do ano, as fases da lua e o nosso sistema solar, até importantes questões contemporâneas, como o conceito de matéria e energia escuras, expansão acelerada e expansão do universo. 05 JUN 1 Durante o curso, o professor apresentará alguns instrumentos astronômicos para a observação do céu, que será feita com pequenos telescópios em frente à CASA DO SABER. INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA Uma brevíssima história da Astronomia. Astronomia no cotidiano: estações do ano, fases da Lua, eclipses. Nossa casa, o sistema solar. 19 JUN 2 TÓPICOS DE ASTROFÍSICA A natureza da luz e o espectro eletromagnético. Enxergando além dos olhos: os instrumentos da Astronomia (lunetas, telescópios, CCDs etc.). Vida e morte das estrelas. Formação dos sistemas planetários. A natureza das galáxias. Objetos energéticos no universo. Desvio da luz e lentes gravitacionais. 26 JUN 3 INTRODUÇÃO À COSMOLOGIA O universo em expansão. A teia cósmica: estruturas em grandes escalas. Alquimia cósmica: síntese de elementos no universo primordial. Ecos do passado: a radiação cósmica de fundo. Expansão acelerada e energia escura. MARTÍN MAKLER. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT). SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 125,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 130,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE NEUROCIÊNCIAS 52 AS E A VIDA COTIDIANA HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 4 AULAS BENILTON BEZERRA JR. 05 JUN Os estudos sobre o cérebro e seu funcionamento têm influenciado cada vez mais fortemente o modo como nos pensamos como humanos. O intuito do curso é apresentar uma introdução à história das Neurociências, analisando de forma crítica o alcance e os limites da abordagem biológica da mente e os principais campos sobre os quais tem tido influência no mundo atual. Debateremos os territórios de intercessão possível entre as Neurociências e alguns campos da vida cotidiana, tais como educação e religião, dentre outros. 1 DA FRENOLOGIA ÀS NEUROIMAGENS Uma introdução à história das Neurociências. 19 JUN 2 NEUROCIÊNCIAS E EDUCAÇÃO Treinando o cérebro educa-se o espírito? 26 JUN 3 NEUROCIÊNCIAS E RELIGIÃO Existe um “ponto de Deus” no cérebro? 03 JUL 4 NEUROCIÊNCIAS E PSICANÁLISE Intervir no cérebro ou interpelar o sujeito? BENILTON BEZERRA JR. Psicanalista e psiquiatra. Professor do Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj e pesquisador do Programa de Estudos e Pesquisas da Ação do Sujeito (Pepas) – IMS/Uerj. Organizador das obras Psiquiatria sem hospício: uma contribuição à reforma psiquiátrica no Brasil; Corpo, linguagem e afeto: questão do sentido hoje e Winnicott e seus interlocutores (com Francisco Ortega). SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 53 QUEM EDUCA? PAIS, ESCOLA E AS NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO 4 AULAS CÉSAR MUSSI IBRAHIM A família atual vem transferindo progressivamente uma parte significativa da educação dos filhos para a escola. O fenômeno da “terceirização” da educação produz novas formas de subjetivação. Haveria uma pressuposição dos pais de que caberia a outras instâncias sociais o exercício da autoridade sobre a prole. O curso vai discutir os efeitos dessa omissão da família sobre o psiquismo da criança e do jovem na atualidade. 1 A FUNÇÃO DA CONTENÇÃO DOS IMPULSOS PRIMÁRIOS. A VISÃO FREUDIANA DA TRAVESSIA DESDE A ANIMALIDADE À CONDIÇÃO HUMANA 15 JUN 2 A INTERNALIZAÇÃO COMPULSÓRIA DAS INTERDIÇÕES CIVILIZATÓRIAS. A INCOMPATIBILIDADE ENTRE AMOR E CIVILIZAÇÃO 22 JUN 3 O PAPEL TRANSFERENCIAL DO EDUCADOR. AS FUNÇÕES PATERNA E MATERNA DESEMPENHADAS PELA ESCOLA. AS EXPECTATIVAS IDEALIZADAS DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO À ESCOLA 29 JUN 4 A RECUSA À APRENDIZAGEM COMO DESACELERAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL. A OMISSÃO E A PERMISSIVIDADE COMO AGENTES DE ENTORPECIMENTO DIANTE DA AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO. AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS CRONIFICANDO A PARALISIA NARCÍSICA CÉSAR MUSSI IBRAHIM. Psicanalista especializado em terapias de família e de adolescentes e professor na PUC-Rio. Mestre em Psicologia pela mesma instituição. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 08 JUN LÁ – 54 CHEGANDO O LUGAR DO BRASIL NO MUNDO 3 AULAS HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE MARCOS AZAMBUJA 22 JUN Desde sua descoberta e por muito tempo, o Brasil foi apenas uma terra sem projeto ou destino. A partir do século XVIII, sua história passa a ser a da ocupação, incorporação de raças e formação de uma nacionalidade plural. Hoje o país busca, a partir de seus recursos econômicos, naturais e humanos, projetar em todas as direções seus interesses e uma certa visão brasileira do homem e do mundo, que poderá se transformar, enfim, na sua efetiva contribuição ao grande desenho de um cenário internacional realmente multipolar, rico e densamente globalizado. Tendo na sua direção um dos mais atilados diplomatas de sua geração, este curso vai trilhar o vasto caminho histórico brasileiro – de terra inóspita a candidato a potência mundial – desdobrado em três dos seus momentos mais fundamentais. 1 O ESPAÇO VAZIO O “achamento” do Brasil. A nova terra, sem população, sem história, sem cultura. As sucessivas descobertas: geografia, fauna, flora, gente. As visões dos que chegam; as visões dos que estão. A idéia do canibalismo. Imagens do desconhecido e do exótico. 29 JUN 2 O ESPAÇO OCUPADO O Brasil volta-se para si mesmo. Uma ocupação que se faz a pé. Os bandeirantes. O desenho de fronteiras. A chegada das pessoas: voluntários, escravos, que, juntamente com os nativos, dão origem a uma nacionalidade cósmica. O desenvolvimento das atividades econômicas. O Brasil ganha seu conteúdo. 06 JUL 3 UM LUGAR NO MUNDO Com suas bases física, cultural e econômica desenvolvidas, o Brasil aspira por uma posição de destaque no mundo. Os ensaios a partir da participação na Conferência de Haia, com Rui Barbosa, e na Liga das Nações. Almejando um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, um lugar no G-8 e a consolidação como uma das quatro grandes potências emergentes, ao lado de Rússia, Índia e China. MARCOS AZAMBUJA. Foi embaixador do Brasil na França e Argentina, secretário-geral do Itamaraty e chefe da delegação do Brasil para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos, em Genebra, Suíça. Coordenou a Conferência Rio 92 e presidiu a Fundação Casa França-Brasil no triênio 2003-2006. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 125,OO NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 130,00 HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE ARTES RAÍZES DA ARTE 55 AS DO SÉCULO XX 4 AULAS FERREIRA GULLAR 04 MAR Neste curso, o poeta e crítico de arte fixa seu olhar nos principais movimentos artísticos do século XX, abordando os contextos históricos e as diferentes propostas estéticas apresentadas por seus grandes representantes. A partir dessa análise das várias expressões artísticas, a trajetória da arte será estudada em suas tradições, rupturas, experimentalismos, criações e reações. 1 CUBISMO Momento crucial, quando se desmonta o espaço virtual nascido na Renascença e se abre caminho para o experimentalismo sem limites. 11 MAR 2 FUTURISMO A arte como expressão da modernidade, o entusiasmo com as novas conquistas tecnológicas e o dinamismo dos centros urbanos. 18 MAR 3 EXPRESSIONISMO ARTES A reação à modernidade, que trairia a natureza profunda do indivíduo, na qual repousaria a fonte genuína de toda criação artística. 25 MAR 4 DADAÍSMO A expressão mais aguda do rompimento com os valores tradicionais da arte. A negação de qualquer estética e de qualquer coerência, tanto na vida como na arte. FERREIRA GULLAR. Poeta, ensaísta e crítico de arte. Recebeu em 2005 o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto de sua obra. É autor de diversos livros de poesia, como A luta corporal, e de crítica de arte, com destaque para Argumentação contra a morte da arte e Relâmpagos, que reúne textos sobre artistas como Michelangelo, Picasso, Calder e Iberê Camargo. Escreveu o Manifesto Neoconcreto e presidiu a Fundação Nacional de Arte (Funarte). QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES LAWRENCE – 56 D.H. MEN AND WOMEN, MAN AND NATURE ARTHUR MURPHY ARTES 4 AULAS Como introdução à obra de D.H. Lawrence, este curso vai apresentar quatro de seus mais importantes romances – Sons and Lovers, The Rainbow, Women in Love e Lady Chatterley’s Lover. Partindo da descrição do contexto histórico, do enredo e da análise dos personagens criados pelo escritor, as aulas enfocarão o tema central e recorrente em sua obra: as relações homem-mulher e os limites entre o natural e o social. As aulas serão ministradas em inglês. 05 MAR 1 SONS AND LOVERS 12 MAR 2 THE RAINBOW 19 MAR 3 WOMEN IN LOVE 26 MAR 4 LADY CHATTERLEY’S LOVER ARTHUR MURPHY. Professor de Literatura e Língua Inglesas no Brasil, na Itália e na Inglaterra. Foi chefe do Departamento de Inglês da Great Yarmouth Grammar School, Inglaterra. Formado em Educação pela Universidade de Sussex, Inglaterra. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 VIVO (E AO VIVO): 57 VILLA-LOBOS 50 ANOS DEPOIS 4 AULAS LUIZ PAULO SAMPAIO, LUIZ PAULO HORTA, MANOEL CORRÊA DO LAGO, NOEL DEVOS, LUIS CARLOS JUSTI E TURÍBIO SANTOS 09 MAR Para celebrar o cinqüentenário de morte de Heitor Villa-Lobos, esta série de encontros enfocará alguns dos aspectos mais relevantes da vida e da obra desse compositor cuja extensa e profunda influência marcou a vida musical brasileira durante grande parte do século XX. Neste programa serão analisados, a partir de diversos exemplos musicais – muitos deles executados ao vivo –, seus principais períodos criativos, bem como alguns dos gêneros apresentados em sua vasta obra. A idéia é mostrar tanto o caráter universal de sua música quanto seu íntimo entrelaçamento com a cultura brasileira. UM PANORAMA DO ARTISTA E SUA OBRA 1 Luiz Paulo Sampaio Uma breve incursão na vasta obra do compositor, examinando seus principais períodos criativos e a relação dos mesmos com sua biografia. Serão apresentadas gravações de exemplos musicais significativos de cada período, sobretudo peças para orquestra, com comentários sobre aspectos estilísticos, desde as primeiras, como Élegie, de 1915, seguindo por Choros nº 3, de 1925, Bachianas nº 7, de 1942, até a fase final, com a Suíte for Chamber Orchestra I, de 1959. 16 MAR 2 Em que pese o fato de Villa-Lobos dizer-se imune a influências, ele dialoga o tempo todo com a tradição – claro que estabelecendo, para isso, os seus próprios critérios. Exemplos de obras que mostram essas influências: Debussy, em peças como Prole do bebê nº 1; Stravinsky, no Trio 1923; Bach, em muita coisa das Bachianas. Impressiona, sobretudo, que o autor tenha se “disciplinado” para escrever obras sacras como a Missa de São Sebastião e a Bendita sabedoria. Também serão abordadas a relação de Villa-Lobos com alguns de seus contemporâneos, tais como Florent Schmitt, Paul Le Flem, Varèse, e sua influência sobre Messiaen, com seus prolongamentos atuais num compositor como Almeida Prado. ARTES VILLA-LOBOS: INOVAÇÃO E TRADIÇÃO Luiz Paulo Horta e Manoel Corrêa do Lago 23 MAR 3 MÚSICA DE CÂMARA PARA SOPROS Noel Devos e Luis Carlos Justi Uma introdução à obra de câmara de Villa-Lobos, com ênfase na produção com sopros. Será apresentada uma série de peças para sopros de diferentes formações instrumentais e em ordem cronológica, permitindo uma análise comparativa estilística das diversas fases do autor e das diferenças estruturais (temáticas e rítmicas) entre cada uma das peças. Serão apresentadas ainda gravações de vários grupos musicais, tais como o Sexteto Místico (1917) e o Duo para Oboé e Fagote (1957), com comentários críticos sobre as interpretações. Os professores mostrarão alguns exemplos com seus instrumentos, oboé e fagote. 30 MAR 4 VILLA-LOBOS, O VIOLÃO E A MPB Turíbio Santos ARTES Em uma aula-show, serão apresentados exemplos de influências de João Pernambuco e Ernesto Nazareth em obras do compositor, como Choros nº 1 e Prelúdio nº 2. Será abordado ainda o encontro com Andrés Segóvia em 1923 – o que deu origem a 12 estudos que, anos mais tarde, influenciariam Tom Jobim –, e a relação de VillaLobos com os grandes didatas do violão: Sor, Aguado, Carulli, Coste, Giuliani. LUIZ PAULO SAMPAIO. Professor titular aposentado da UNI-RIO e assessor técnico do Museu Villa-Lobos. Formado em Piano e Pedagogia Musical pela Escola Superior de Música de Viena, Áustria, é mestre em Memória Social e Documento no Centro de Ciências Humanas da UNI-RIO e doutor em Musicologia pela Universidade de Montreal, Canadá. Entre seus diversos livros e artigos destacam-se A orquestra sinfônica, sua história e seus instrumentos e Guia de ópera em CD. Dirigiu com Luiz Paulo Horta a edição brasileira do Grove’s Concise Dictionnary of Music. LUIZ PAULO HORTA. Jornalista, trabalhou no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil, onde atuou como crítico de música e editorialista durante muitos anos, transferindo-se para O Globo em 1990, onde desempenha as mesmas funções. Em 1994 foi eleito para a Academia Brasileira de Música. Publicou diversos livros, entre eles Caderno de música, Sete noites com os clássicos, Música das esferas, Guia da música clássica em CD, Villa-Lobos: uma introdução. Em 1984 dirigiu a edição brasileira do Dicionário de música Zahar (originalmente Hamlyn) e dirigiu com Luiz Paulo Sampaio a edição brasileira do Grove’s Concise Dictionnary of Music. Em 1986, fundou e dirigiu, por cinco anos, a seção de música do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Em 2008, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), sendo o primeiro imortal ligado à música na instituição. MANOEL CORRÊA DO LAGO. Bacharel em Ciências Econômicas pela UFRJ, com master em Public Affairs (MPA) pela Woodrow Wilson School da Universidade de Princeton, Estados Unidos. Estudou Piano com Madeleine Lipatti e Arnaldo Estrella, Teoria Musical com Esther Scliar e Annette Dieudonné, Composição e Análise Musical com Nadia Boulanger, Michel Philippot e Claudio Spies. É doutor em Musicologia pela UNI-RIO. Tem diversos artigos publicados em revistas nacionais, como Brasiliana (ABM) e Revista Brasileira (ABL), e estrangeiras, tais como Latin American Music Review (Universidade do Texas-Austin), Ring Shout (Instituto di Afro-Americani), Cahiers Debussy (CNRS) e AA-TTT (Fondazione Giorgio Cini). NOEL DEVOS. Músico e professor de Música. Francês radicado no Rio de Janeiro, é especialista no repertório para sopros de Villa-Lobos, tendo trabalhado diretamente com o compositor. Durante muitos anos, ministrou cursos de Interpretação de Villa-Lobos com o apoio de Mindinha Villa-Lobos, que o considerava “o melhor representante do pensamento musical do compositor”. Foi professor da Escola de Música da UFRJ, assim como fagote solista da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), onde ainda atua. LUIS CARLOS JUSTI. Músico, professor de Oboé e Música de Câmara na UNIRIO. Mestre em Música Brasileira e doutor em música pela UNI-RIO, com tese sobre Villa-Lobos. Oboísta do Quinteto Villa-Lobos, gravou com o grupo o CD duplo A obra para sopros de Heitor Villa-Lobos. TURÍBIO SANTOS. Violonista. É diretor do Museu Villa-Lobos e fundador dos cursos de Violão na UFRJ e na UNI-RIO. Dedica-se à pesquisa e divulgação da obra de Villa-Lobos e ao ensino do violão. Tem cerca de 65 gravações, entre CDs e discos. Acaba de gravar cinco concertos para violão e orquestra, trabalho indicado ao Grammy Clássico Latino. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES 58 8 CINEASTAS NO DIVÃ 4 AULAS LUIZ FERNANDO GALLEGO 12 MAR O curso investiga a relação entre a obra de oito grandes nomes da história do cinema e alguns dos mais instigantes temas da Psicanálise, buscando, nos filmes e na linguagem desses realizadores, janelas para uma reflexão sobre alguns conceitos básicos do pensamento freudiano. Obsessões e perversões, desejo e repressão, memória e angústias estão entre os temas que serão tratados, revelando a estreita relação entre vida e arte. 1 OBSESSÕES (E PERVERSÕES) EM LUÍS BUÑUEL E ALFRED HITCHCOCK – UM OLHO VÊ ATRAVÉS DE UMA JANELA INDISCRETA Dois grandes cineastas oriundos do cinema mudo souberam atravessar a barreira do som para o cinema falado. Hitchcock é mais do que o popular “mestre do suspense”, sendo muito estudado pela Psicanálise. Para Buñuel, os conceitos psicanalíticos despertavam interesse especial a partir de sua aproximação com os sonhos, por meio do movimento Surrealista. O inconsciente pode ser representado na tela? Dentre outras obsessões e/ou perversões, o voyeurismo inevitável nos amantes de cinema. E ainda: culpa, paranóia, Eros e Tanatos. ARTES 19 MAR 2 REPRESSÃO E DESEJO NO CINEMA ESPANHOL ANTES E DEPOIS DA DITADURA DE FRANCO: CARLOS SAURA E PEDRO ALMODÓVAR Os mais significativos cineastas espanhóis posteriores a Buñuel nos permitem refletir sobre desejo e repressão: repressão psíquica e repressão política na Espanha de Franco – a obra de Carlos Saura. Explosão do desejo e das paixões na obra (pós-Franco) de Almodóvar. É possível saber o “lugar certo onde colocar o desejo”? 26 MAR 3 A MEMÓRIA INVOLUNTÁRIA E A MEMÓRIA AFETIVA: O TEMPO E O ESPAÇO NO IMAGINÁRIO DE FEDERICO FELLINI E DE ALAIN RESNAIS Dois grandes diretores, tão diferentes entre si, se irmanam na abordagem da memória: Resnais, um intelectual francês racional, um esteta do tempo-espaço; Fellini, um eterno provinciano de Rímini, deslumbrado com Roma, a “cidade grande”. Dois poetas do sonho, do devaneio, das lembranças, em imagens elaboradas com grande força cinematográfica. Hiroshima, meu amor e Ano passado em Marienbad: o cinema é a Invenção de Morel? Amarcord (eu me recordo) em busca do tempo perdido: abismo de um sonho? 02 ABR 4 A DOR PSÍQUICA E “UM DIA AINDA VAMOS RIR DISSO TUDO”: INGMAR BERGMAN E WOODY ALLEN Bergman falava de “uma dor de dente na alma” e do silêncio de um deus-aranha brincando com os seres humanos angustiados como moscas presas na teia. Mas enfatizava a experiência, ainda que breve, dos dias de verão nórdico – e da juventude. Apesar da transitoriedade da vida e das relações amorosas, não deixava de lembrar o “tempo e o lugar em que se colhem morangos silvestres”. Woody Allen é um de seus maiores admiradores, trazendo humor, ironia e empatia para a busca de alívio das angústias humanas: espinhos e cores da Rosa púrpura do Cairo, um hino ao cinema e à vida. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES LUIZ FERNANDO GALLEGO. Psicanalista. É membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro e escreve no site www.criticos.com.br. Coordena há 15 anos o projeto Psicanálise & Cinema na Sociedade Brasileira de Psicanálise-RJ. É curador das mostras de filmes Freud e a tela branca (Cinemateca do MAMRJ, 2000) e Ética na sétima arte (Escola de Magistratura, 2008). Tem trabalhos publicados em várias revistas de Psicanálise e em livros, como Tudo é Brasil. 59 A ÓPERA DO SÉCULO XX QUANDO TEATRO E MÚSICA SE COMPLETAM EDUARDO ÁLVARES 4 AULAS Ao contrário do que acredita a maioria das pessoas, o século XX foi o período em que a ópera se consolidou como uma arte musical e teatral verdadeiramente madura. A partir do século XIX, com as teorias estéticas, e também políticas e filosóficas de Wagner, a ópera volta a ser discutida de maneira séria (como séculos antes, especificamente na Florença do século XVI). Dessa maneira, a presença desse compositor genial e de sua obra musical, que ele apropriadamente chamou de Musikalisches Drama ou mesmo de Gesamtkunstwerk (Obra de Arte Total), abriram caminho para que a ópera no século XX se afirmasse como linguagem completa. Assim, grandes escritores produziram libretos para os maiores compositores musicarem e cenários foram concebidos para unificar esses dois universos, fazendo da ópera um espetáculo teatral completo. Para mostrar a riqueza desse contexto artístico, o curso apresentará e discutirá as principais obras de compositores que apareceram depois de Wagner, como seguidores ou opositores de suas teorias e idéias. Entrarão em cena nomes como Debussy, Ravel, Puccini, Bartók, Stravinsky e sobretudo Richard Strauss, que provavelmente foi o maior compositor de óperas do século XX. ARTES 12 MAR As aulas serão ilustradas com materiais audiovisuais que servem como exemplos musicais de grandes produções deste repertório. 1 O FENÔMENO ”ÓPERA” Sua evolução até o princípio do século passado. As primeiras obras importantes do século XX, com compositores como Puccini e Debussy. 19 MAR 2 A LINGUAGEM DA ÓPERA NO SÉCULO XXI Como essa linguagem se manifestou nas diversas tradições musicais do século XX. Bartók, Stravinsky, Berg, entre outros. 26 MAR 3 STRAUSS – A REALIZAÇÃO DE UM IDEAL Como os ideais dos precursores da Florença dos séculos XVI e XVII se sedimentaram e se transformaram em uma das linguagens artísticas mais populares de todos os tempos, aliando qualidade e popularidade. Richard Strauss, provavelmente, foi o maior compositor de óperas do século XX. 02 ABR 4 A ÓPERA E O NOSSO TEMPO A “ópera” – como praticamente todas as linguagens artísticas – encontra-se em um labirinto, sem achar uma saída para o impasse estético dos nossos dias? EDUARDO ÁLVARES. Estudou na Musikakademie, em Viena, e na Accademia de Sta. Cecilia, em Roma. Cantou em quase todos os grandes teatros de ópera e salas de concerto da Europa, foi solista de orquestras como a Filarmônica de Viena e a London Philiarmonia e Statskapelle Dresden, regidas pelos maestros Kurt Masur, Ricardo Muti, Leonard Bernstein, entre outros. Estudou Composição e Estética com Hans Koellreuter. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES 60 DE ANTÍGONA A LOLITA AS GRANDES MULHERES DA LITERATURA UNIVERSAL ARTES 5 AULAS MARCELO BACKES “O que quer a mulher?”, perguntou Freud depois de especular por anos sobre a alma feminina. Também na Literatura não foram poucos os que se debruçaram sobre o tema. Este curso apresenta cinco das faces mais interessantes que a mulher já assumiu em obras literárias ao longo dos tempos, num percurso permeado por revelações, mistérios e uma interrogação: em que medida essas mulheres ajudam a encontrar a pedra filosofal da questão feminina? 12 MAR 1 A ANTÍGONA, DE SÓFOCLES 19 MAR 2 JULIETA E AS MULHERES DE SHAKESPEARE 26 MAR 3 MADAME BOVARY, DE FLAUBERT, E OUTRAS FRANCESAS 02 ABR 4 CAPITU E DIADORIM, DE MACHADO DE ASSIS E GUIMARÃES ROSA 16 ABR 5 LOLITA E AS MULHERES DE NABOKOV MARCELO BACKES. Escritor, tradutor e crítico literário. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. É autor de A arte do combate, Estilhaços e do romance Maisquememória. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00 MUSEUS EUROPEUS 61 GRANDES E SEUS ACERVOS SINGULARES PARIS, LONDRES, VIENA E AMSTERDÃ 4 AULAS HÉLIO DIAS FERREIRA 24 MAR 1 O curso promove uma viagem pelas coleções de pintura, escultura e artes decorativas de alguns dos principais museus do mundo europeu. Através de uma rica seleção dos destaques dos acervos de cinco instituições, serão conhecidas obras dos maiores gênios da arte internacional. Um verdadeiro mapa do tesouro. PARIS – MUSEU DO LOUVRE O maior “templo” da arte em todo o mundo. Antes palácio dos reis franceses, hoje museu de referência. A visita terá como destino seleções de pintura e escultura, localizadas nas alas Denon, Richelieu e Sully; a Galeria de Maria de Médici, para encontro com a glória de Rubens; os cavalos da Cour Marly; as jóias da Galeria de Apolo. Serão analisadas ainda as grandes batalhas de David e Delacroix, nas Salas dos Grandes Formatos. O percurso prosseguirá pelos aposentos de Napoleão III. 31 MAR 2 LONDRES – NATIONAL GALLERY 07 ABR 3 PARIS – MUSEU D’ORSAY O “trem” para o século XIX: um passeio pela coleção de arte daquele século exposta na antiga Gare D’Orsay, hoje um dos mais fascinantes museus franceses, com a melhor coleção impressionista e pós-impressionista do mundo. Serão vistos os principais legados de Manet, Monet, Renoir, Degas, Gauguin, Van Gogh e muitos outros. ARTES Uma galeria de arte extraordinária. Visão geral do mundo da pintura européia numa das mais esplêndidas coleções de arte pictórica da Europa. Importantes obras de Van Eyck, Da Vinci, Holbein, Rubens, entre outros. 14 ABR 4 VIENA – KUNSTHISTORISCHES /AMSTERDÃ – RIJKSMUSEUM Viagem através da glória do acervo dos Habsburgos e a particular arte holandesa do século XVII, especialmente Rembrandt e Vermeer. Um panorama sobre a arte presente nos dois mais importantes museus dessas duas capitais européias. HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da UNI-RIO, doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Université Sorbonne – Paris III; mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. ARTES TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PINTORES VIAJANTES 62 OS NO BRASIL 4 AULAS PEDRO CORRÊA DO LAGO 06 ABR O curso apresentará a obra de quatro dos maiores pintores estrangeiros que vieram ao Brasil – por diversas circunstâncias e acasos históricos – e representaram o país de muitas formas, do século XVII ao século XIX. Frans Post, Nicolas Taunay, JeanBaptiste Debret e Moritz Rugendas foram os artistas que deixaram as obras mais extensas – e também as mais conhecidas – dentre o rico legado iconográfico dos chamados pintores viajantes. Seus trabalhos, por seu significado estético e riqueza de informação histórica, contribuíram de forma fundamental para disseminar a imagem do Brasil no exterior e hoje representam um caminho privilegiado para a redescoberta e reinterpretação de nosso passado. 1 FRANS POST 13 ABR 2 NICOLAS TAUNAY Quase 200 anos após Frans Post, Nicolas-Antoine Taunay chega ao Brasil. É o artista de formação mais avançada na Europa a pintar a paisagem brasileira. Aos 60 anos, integra a chamada Missão Francesa e torna-se o autor do maior conjunto de óleos sobre tela que registra a paisagem carioca na primeira metade do século XIX. Foi, sem dúvida, o artista de maior reputação na Europa a tentar a aventura brasileira e sua obra representa uma fascinante escolha de contemporização diante da nova realidade que descobre nos trópicos. ARTES Frans Post foi não somente o primeiro paisagista do Brasil como também o primeiro pintor treinado no Velho Continente a retratar o Novo Mundo. Executou 18 vistas a óleo do Nordeste (das quais se conhecem apenas sete), durante os sete anos em que conviveu com Mauricio de Nassau, de 1637 a 1644, em Pernambuco. São trabalhos de importância crucial, uma vez que se trata das primeiras paisagens das Américas pintadas in loco. De volta à Holanda, realizou nos 35 anos seguintes mais de 150 quadros de memória, os quais serão estudados nesta aula, em que também ganhará destaque a obra de seu companheiro Albert Eckhout. 27 ABR 3 JEAN-BAPTISTE DEBRET Juntamente com Frans Post, Jean-Baptiste Debret é talvez o mais famoso dos pintores estrangeiros no Brasil. Rival de Taunay, integrou, como este, o grupo de artistas franceses que aportou no Rio de Janeiro em 1816. Realizou, em aquarela, aquela que é considerada a mais extensa reportagem de costumes de qualquer cidade do mundo produzida no início do século XIX. Sua obra é também a mais numerosa e a mais divulgada entre aquelas dos artistas viajantes – graças às gravuras realizadas em Paris de 1834 a 1839, trabalho que contribuiu enormemente para a disseminação da imagem do país no exterior. O conjunto de sua obra com temática brasileira supera as mil peças individuais, entre óleos, aquarelas, desenhos e gravuras. 04 MAI 4 MORITZ RUGENDAS ARTES Ao lado de Debret, Johann Moritz Rugendas é o outro famoso artista viajante da primeira metade do século XIX. Sua abordagem da paisagem brasileira é influenciada pelas idéias de Humboldt. Em suas duas estadas por aqui, espaçadas por 20 anos, criou obras de cunho muito diverso. Como Debret, Rugendas produziu outro álbum de magníficas gravuras, publicado na França e na Alemanha, em 1835, que muito contribuiu para que a Europa descobrisse as imagens de um país mítico que os portugueses haviam fechado aos cientistas e artistas estrangeiros desde as invasões holandesas. Sua obra – também de grande qualidade – só perde em quantidade para a de seu contemporâneo francês Debret. PEDRO CORRÊA DO LAGO. Mestre em Economia pela PUC-Rio, é autor de 15 livros sobre temas diversos da cultura brasileira, bibliófilo, colecionador, livreiro e editor. Foi curador de diversas mostras no Brasil e no exterior. É autor ou co-autor dos catálogos raisonnés que apresentam a obra completa no Brasil de Frans Post, Nicolas Taunay e Jean-Baptiste Debret. Coordenou também como editor a publicação do catálogo raisonné da obra de Rugendas no Brasil, de Pablo Diener e Maria de Fátima Costa. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 NOVELLAS 63 GREAT OF THE ENGLISH LITERATURE ARTHUR MURPHY 4 AULAS Mais curtas que os romances e mais longas que os contos, as novellas são um gênero não tão comum na Literatura inglesa, assim como na de outros países europeus, mas foi meio de expressão de grandes autores. O curso vai apresentar e analisar quatro obrasprimas desse estilo literário, promovendo uma introdução ao gênero através de uma perspectiva histórica da obra de escritores fundamentais da Literatura ocidental: o irlandês James Joyce, os americanos Herman Melville e John Steinbeck e o britânico de origem polonesa Joseph Conrad. As aulas serão ministradas em inglês. 1 JAMES JOYCE – THE DEAD 07 MAI 2 HERMAN MELVILLE – BARTLEBY 14 MAI 3 JOHN STEINBECK – OF MICE AND MEN 21 MAI 4 JOSEPH CONRAD – HEART OF DARKNESS ARTHUR MURPHY. Professor de Literatura e Língua Inglesas no Brasil, na Itália e na Inglaterra. Foi chefe do Departamento de Inglês da Great Yarmouth Grammar School, Inglaterra. Formado em Educação pela Universidade de Sussex, Inglaterra. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES 30 ABR 64 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE 6 AULAS JAQUELINE VOJTA 05 MAI Os diferentes momentos da História da Arte e as principais transformações operadas pelos grandes gênios através dos séculos serão analisados neste curso por meio da apresentação de contextos históricos e culturais e de uma rica explanação sobre as expressões artísticas que marcaram cada período abordado. Um encontro com os principais eventos, artistas e obras da História da Arte ocidental. 1 DA ANTIGÜIDADE AO PRÉ-RENASCIMENTO Apresentação dos elementos formais de uma obra de arte. Como esses elementos se articulam para criar um conteúdo? A Antigüidade na Grécia. A figura humana nos períodos Clássico e Helenístico. O espiritual na Arte Romana e os primórdios da Arte Medieval. Arte Bizantina e ascensão do estilo Gótico. 12 MAI ARTES 19 MAI 2 3 RENASCIMENTO E ALTO RENASCIMENTO NA ITÁLIA De Giotto a Ticiano, dando especial atenção aos trabalhos de Leonardo, Rafael e Michelangelo, esta aula analisará as principais obras produzidas entre 1300 e 1530. PINTURA BARROCA NA ITÁLIA, ESPANHA E HOLANDA Ao analisar as obras desse período, serão discutidas as diferenças entre o Barroco dos países do sul da Europa, representado por Bernini, Annibale Carracci, Caravaggio e Velázquez, e o Barroco dos países do norte, presente nas obras de Rubens, Frans Hals, Rembrandt, Ruisdael e Vermeer. 26 MAI 4 DO NEOCLACISSISMO AO ROMANTISMO E REALISMO As duas faces da mesma moeda: Jacques-Louis David, o mais característico representante do Neoclassicismo, e pintor oficial da corte francesa, e o Romantismo de Eugéne Delacroix, Théodore Gericault, Goya e William Turner. A representação simples e crua do cotidiano, o realismo nas obras de Gustave Courbet, Jean François Millet e Honoré Daumier. 02 JUN 5 MANET, IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO As transformações na arte apontadas pelas obras de Manet. A industrialização e os impressionistas: Monet, Renoir, Pissarro, Degas, Berthe Morisot, Toulouse-Lautrec. O Pós-Impressionismo insurge-se contra o Impressionismo e sua superficialidade ilusionista. Os aprofundamentos no estudo da cor, em Van Gogh e Gauguin, e da forma, em Cézanne e Seurat. 09 JUN 6 INTRODUÇÃO AO NOVO SÉCULO – A ARTE MODERNA A nova abordagem da arte em direção à abstração no início do século XX e os diversos movimentos artísticos que movimentam a cena até 1950. JAQUELINE VOJTA. Mestre em História da Arte no Hunter College – City University of New York. Trabalhou no P.S.1 Contemporary Art Center, o mais importante museu de Arte Contemporânea de Nova York, afiliado ao MoMA. É artista plástica. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00 ARTES CONTEMPORÂNEA 65 ARTE BRASILEIRA ARTES 4 AULAS A VISÃO DE ARTISTAS, CRÍTICOS E CURADORES Grandes artistas da atualidade debatem a sua arte, a arte brasileira e a internacional com importantes críticos e curadores. 05 MAI 1 TUNGA E PAULO SERGIO DUARTE 12 MAI 2 ANTONIO MANUEL E RONALDO BRITO 19 MAI 3 CARLOS VERGARA E LUIZ CAMILLO OSÓRIO 26 MAI 4 IOLE DE FREITAS E PAULO VENANCIO FILHO TUNGA. Escultor, desenhista e artista performático. Graduou-se em Arquitetura e realizou em 1974 sua primeira mostra individual, no MAM do Rio de Janeiro. Entre 1976 e 1980, foi colaborador da revista Malasartes e participou da edição do jornal A parte do fogo. Sua obra vem sendo amplamente exibida no exterior, tendo participado de diversas exposições coletivas e bienais em instituições em todo o mundo, entre elas a Bienal de Veneza (1982), Stedelijk Museum, na Holanda (1989), e MoMA, em Nova York (1993). Já realizou mostras individuais na Galeria Nacional Jeu de Paume, em Paris (2001), na Pirâmide do Louvre, também em Paris (2005), no PS1-MoMA, em Nova York (2007), entre outras. Em 1997, foi lançado o livro Tunga: 100 redes e talhas, de Roberto Moreira, e, no mesmo ano, Barroco de Lírios. Em 2007 foi publicada a Caixa de livros Tunga, reunindo uma série de publicações sobre o artista. Suas obras integram diversos acervos, como o Inhotim Instituto Cultural, em Minas Gerais. PAULO SERGIO DUARTE. Crítico, curador, professor de História da Arte e pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido Mendes. É autor de diversos livros, entre eles Anos 60 – Transformações da arte no Brasil, Waltercio Caldas, Carlos Vergara, Da escultura à instalação e A trilha da trama. ANTONIO MANUEL. Pintor, gravador e desenhista. Na década de 1960, estudou na Escolinha de Arte do Brasil, com Augusto Rodrigues e freqüentou o ateliê de Ivan Serpa. Nos anos de 1960 e 1970 atua na arte de maneira constestadora, chegando a propor o próprio corpo como obra, no Salão de Arte Moderna, realizado no MAM do Rio de Janeiro, em 1970. Na mesma década, produz vários filmes de curtametragem. A partir dos anos de 1980, realiza trabalhos em pintura de caráter abstrato-geométrico e a pintura passa a fazer cada vez mais parte de sua obra. Em 1984 a Funarte publica o livro Antonio Manuel, reunindo textos de destacados críticos e artistas. Participou de coletivas e realizou mostras individuais em diversas instituições no Brasil e exterior. Entre suas recentes exposições, destaca-se a mostra “Fatos” realizada em 2007 no CCBB de São Paulo em comemoração aos seus 40 anos de carreira, com curadoria de Paulo Venancio Filho. RONALDO BRITO. Crítico de arte e professor no curso de especialização em História da Arte e Arquitetura no Brasil e no programa de pós-graduação em História Social da Cultura, ambos na PUC-Rio. Estreou como crítico de arte em 1972, no semanário Opinião, onde assinou uma coluna até 1977. Foi um dos editores da efêmera revista Malasartes, ao lado de Carlos Zílio, Tunga, Luiz Baravelli e Waltércio Caldas, e do jornal A parte do fogo. Publicou livros como Amilcar de Castro, junto com Rodrigo Naves, Experiência crítica, Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro e Sergio Camargo. CARLOS VERGARA. Gravador, pintor, fotógrafo. Estudou pintura com Iberê Camargo, seu único mestre. Participou pela primeira vez da Bienal de São Paulo em 1963 e depois de diversas mostras no Brasil e exterior, como “Opinião 65 “, “Pare: Vanguarda brasileira”, “Nova Objetividade Brasileira”, 39ª Bienal de Veneza. Recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira e atuou como cenógrafo de peças de teatro e desenvolveu importantes trabalhos ligados à arquitetura, projetando espaços, painéis e vitrais. Entre as diversas mostras realizadas, destacase ainda a primeira grande retrospectiva de seu trabalho, apresentada em 2003 no Santander Cultural (Porto Alegre), no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo) e no Museu Vale do Rio Doce, Vila Velha (Espírito Santo), com curadoria de Paulo Sergio Duarte. LUIZ CAMILLO OSÓRIO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, crítico de arte do Jornal O Globo, professor de Estética e História da Arte na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e PUC-Rio, autor dos livros Flavio de Carvalho, Abraham Palatnik e Razões da crítica. PAULO VENANCIO FILHO. Curador e crítico de arte. Formado em Filosofia, mestre e doutor em Comunicação e doutor pela UFRJ. Professor titular da Escola de Belas Artes da UFRJ. É autor dos livros Waltércio Caldas: Manual da ciência popular, Marcel Duchamp: A beleza da indiferença, Milton Dacosta: A construção da pintura, Primos entre si: temas em Proust e Machado de Assis e Iberê Camargo. Publicou artigos em revistas, jornais e textos de catálogos sobre vários artistas modernos e contemporâneos brasileiros. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES IOLE DE FREITAS. Escultora, gravadora e artista multimídia. Estudou design na ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), no Rio de Janeiro. Trabalhou como designer no Corporate Image Studio, em Milão, onde desenvolveu alguns trabalhos experimentais em fotografia e Super-8. Em 1980, começa a dedicar-se ao campo tridimensional. Em 1986, recebe Bolsa Fulbright-Capes para pesquisa no MoMA, em Nova York. Foi diretora do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte, no Rio de Janeiro. Na década de 1990, começou a realizar exposições de grandes dimensões projetados para a Capela do Morumbi, em São Paulo, e o Galpão Embra, em Belo Horizonte. Apresentou seu trabalho em diversas mostras no Brasil e exterior, tendo grande destaque na Documenta de Kassel, Alemanha, em 2007. Mais recentemente expôs suas obras na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. É professora de escultura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. DELL’ARTE 66 ANOCOMMEDIA SÉCULO XX: TRÊS ASES E UM CURINGA ARTES 4 AULAS MARCO LUCCHESI O curso faz uma releitura de quatro dos principais autores que atravessam a dramaturgia do século XX, abordando as possíveis interfaces existentes entre sua obra e a Commedia dell’Arte. Um percurso que investiga as novas concepções do humorismo, as diferentes expressões de invenção e representação e os paradigmas criados por Pirandello, Artaud, Gombrowicz e Dario Fo, em um legado fundamental para a arte e o pensamento. 06 MAI 1 LUIGI PIRANDELLO E A BUSCA DA AUTORIA 13 MAI 2 ANTONIN ARTAUD E O TEATRO DA CRUELDADE 20 MAI 3 WITOLD GOMBROWICZ E O NOVO PARADIGMA 27 MAI 4 DARIO FO E A VOLTA DE ARLEQUIM MARCO LUCCHESI. Poeta, escritor, tradutor, professor de Letras da UFRJ e dramaturgista bissexto. Tem pós-doutorado em Filosofia da Renascença, na Universidade de Colônia, Alemanha. É autor de Sphera, Os olhos do deserto, Meridiano celeste & bestiário, O sorriso do caos, A memória de Ulisses, Teatro alquímico. Traduz obras de autores como Primo Levi, Umberto Eco, Rilke, Khliébnikov e Rumi. É detentor de diversos prêmios literários e seus livros têm sido traduzidos na Europa. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 UNIVERSO DA 67 OLITERATURA INFANTIL PARA COMPREENDER, LER E FAZER 4 AULAS RONA HANNING 08 MAI 1 Nesses encontros, serão debatidas algumas questões essenciais para a compreensão do universo da Literatura Infantil, apresentando-se um panorama do que se produz hoje no mercado literário. Serão analisadas as diferentes categorias de livros para criança e a importância das ilustrações, propondo-se um olhar crítico sobre o gênero. Como reconhecer um livro infantil de qualidade? O curso fornecerá ainda subsídios para a produção dessa arte tão jovem no país. O MERCADO EDITORIAL PARA INFÂNCIA HOJE As tendências dos livros produzidos para a infância. Quais os eixos que estruturam essa produção como valioso material de leitura e também de consumo. 15 MAI 2 UMA ESTANTE DE LIVROS: AS DIFERENTES CATEGORIAS PARA AS CRIANÇAS Para compreender um rico universo literário e suas especificidades: Literatura para bebês, contos de fada, histórias do folclore, temas delicados, livros cult, poesia. Quando ler o quê? 3 ILUSTRAÇÃO: O OLHAR CONSTRUTOR Enxergar as imagens por detrás das letras. A importância de compreender a linguagem estética que está presente nas histórias infantis. Um panorama da produção de ilustrações para criança. ARTES 22 MAI 29 MAI 4 O NOVO LEITOR: A PRODUÇÃO ALCANÇANDO O MUNDO ADULTO A Literatura Infantil como canal para resgatar o leitor que todos podemos ser. Estratégias de leitura. RONA HANNING. Professora de graduação e pós-graduação em Educação. Mestre em Educação pela PUC-Rio. Empreendedora de projetos socioculturais, presta consultoria para institutos, editoras e escritores de Literatura Infantil. ARTES SEXTAS-FEIRAS, ÀS 18H30 R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 VÁRIOS GÊNEROS 68 OS DO CINEMA 5 AULAS ANA MARIA BAHIANA 11 MAI 18 MAI Quando se começa a compreender melhor a linguagem do Cinema, a apreciação do que passa na tela – e na cabeça do espectador – fica mais rica e profunda. Com elementos emprestados do teatro, da crítica literária e do cotidiano, os filmes igualmente obedecem e desobedecem a uma série de convenções estilísticas, os “gêneros” ou modos distintos de compartilhar a narrativa com o público. O curso aborda os principais gêneros cinematográficos e como eles foram definidos, transformados, desconstruídos e reconstruídos. 1 “ABRAÇANDO O CLICHÊ” 2 COMÉDIA O que são gêneros cinematográficos? Drama. Definições, temas e premissas. Principais subgêneros: épico, histórico, dramédia, melodrama, romance dramático, tragédia. Alguns exemplos: All the Heaven Allows, de Douglas Sirk; Lawrence da Arábia, de David Lean; O conformista, de Bernardo Bertolucci; e Sangue negro, de Paul Thomas Anderson. 25 MAI 3 AÇÃO E AVENTURA Definições, temas e premissas. Subgêneros: ação pura, ação épica, policial, fantasia, artes marciais, noir. Alguns exemplos: North by Northwest, de Alfred Hitchcock; Os sete samurais, de Akira Kurosawa; Indiana Jones – Em busca da arca perdida, de Steven Spielberg; e A supremacia Bourne, de Paul Greengrass. ARTES Definições, temas e premissas. Principais subgêneros: comédia romântica, sátira, comédia screwball, comédia rasgada (besteirol), black comedy. Alguns exemplos: Tempos modernos, de Charles Chaplin; Uma noite na ópera, dos Irmãos Marx; Quanto mais quente melhor, de Billy Wilder; e Noivo neurótico, noiva nervosa, de Woody Allen. 01 JUN 4 FICÇÃO CIENTÍFICA Definições, temas e premissas. Como a ficção científica se mistura com praticamente todos os gêneros cinematográficos para falar sobre nossos medos, ansiedades e desejos. Alguns exemplos: Metropolis, de Fritz Lang; O mágico de Oz, de Victor Fleming; Laranja mecânica, de Stanley Kubrick; ET, o extraterrestre, de Steven Spielberg; e O labirinto do fauno, de Guillermo del Toro. 08 JUN 5 SUSPENSE Definições, temas e premissas. Subgêneros: mistério, terror, thriller, sobrenatural. Alguns exemplos: Janela indiscreta, de Alfred Hitchcock; O exorcista, de William Friedkin; Alien – O oitavo passageiro, de Ridley Scott; e O iluminado, de Stanley Kubrick. ANA MARIA BAHIANA. Jornalista e escritora. Foi chefe do escritório de Los Angeles da revista inglesa Screen International e, de 1996 a 2002, foi representante, produtora e correspondente das redes Telecine e Globo, também em Los Angeles, Estados Unidos. Além de Nada será como antes: MPB anos 70 – 30 anos depois, escreveu, entre outros, os livros Almanaque dos anos 70, Jimi Hendrix: domador de raios, América de A a Z, A luz da lente anos 70. É autora do argumento, co-roteirista e co-produtora do filme 1972. ARTES SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00 QUE TER MEDO 69 POR DE MÚSICA CLÁSSICA? UMA ABORDAGEM CRÍTICA PARA QUEM TEM VERGONHA DE CRITICAR 4 AULAS LAURA RÓNAI 27 MAI 1 Quem vai ao cinema, ou vê uma novela, ou mesmo assiste a um show de MPB, não sente o menor constrangimento em emitir sua opinião. Mas, depois de um concerto, quase ninguém tem coragem de demonstrar peremptoriamente uma visão negativa. No máximo diz: “Eu não entendo muito de música clássica”. Como assim, “não entendo”? Quando falamos em crítica musical pensamos geralmente numa atividade muito específica, a do jornalista que escreve para um periódico de grande circulação. Mas, na verdade, pensar criticamente é uma atividade que todas as pessoas que lidam com música exercem de uma maneira ou de outra. Professores, porque têm que explicar a seus alunos; intérpretes, porque têm que decidir entre várias opções de fraseado; e finalmente os leigos, para simplesmente aumentarem o grau de fruição das obras que lhes falam à alma. Sermos obrigados a pensar no porquê gostamos (ou não) de uma determinada interpretação é tarefa que pode ser muito mais do que proveitosa intelectualmente – pode ser verdadeiramente um prazer. É isso, precisamente, o que propõe este curso. WOLFGANG AMADEUS MOZART ARTES A ária da Rainha da Noite da ópera Flauta mágica: o que é fiel à letra e não ao espírito? Considerada uma das árias de ópera mais famosas jamais escritas, Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen já foi usada em propagandas de carro e em momentos climáticos de filmes dos mais diversos teores. Nela, a Rainha da Noite mostra sua face maligna, exigindo que a filha, Pamina, mate Zarastro, sumo sacerdote das forças da Luz. A escrita musical é um primor de virtuosismo e demonstra o gênio de Mozart para retratar a alma humana. Ao compararmos inúmeras gravações (em CD e DVD) dessa obra, abrangendo quase um século de abordagens musicais, discutiremos de que maneira cada uma projeta as nuances psicológicas dessa personagem tão complexa. 03 JUN 2 VERSÕES OU TRANSCRIÇÕES: O QUE SE PERDE E O QUE SE GANHA Existem obras que são inseparavelmente conectadas ao instrumento para o qual foram escritas. Ninguém consegue imaginar um Noturno de Chopin executado numa guitarra elétrica ou arranjado para um coro de vozes masculinas. Mas, em relação a outros compositores, especialmente do Barroco, existe uma tolerância muito mais ampla. Scarlatti, por exemplo, é regularmente tocado em violão, piano ou até mesmo harpa, sem que isso gere protestos do público ou dos críticos. Nesta aula ouviremos algumas obras de compositores do passado em sua escrita original e em transcrição ou versão, e refletiremos sobre a validade (ou não) de respeitar as prescrições da partitura. 10 JUN 3 TRÊS VISÕES DO MITO DE ORFEU: MONTEVERDI, GLUCK E OFFENBACH ARTES Filho da musa da música, Calíope, Orfeu personifica o poder de sedução que o talento musical confere a seus intérpretes. Diz a lenda grega que quando Orfeu tocava sua lira os pássaros estancavam o vôo para escutá-lo, e os animais selvagens se acalmavam. A habilidade como cantor e instrumentista lhe permitiu ir até o Mundo dos Mortos para recuperar sua amada, Eurídice. Não é à toa que tal mito atraiu a atenção de autores das mais variadas épocas. Nesta aula, vamos considerar três abordagens bem contrastantes do mito: a de Monteverdi (A lenda de Orfeu, de 1607), a de Gluck (Orfeu, 1762) e finalmente a debochada paródia de Offenbach (Orfeu no Inferno, 1858). 17 JUN 4 JOHANN SEBASTIAN BACH O embate entre Medo e Esperança na Cantata BWV 60 (O Ewigkeit, du Donnerwort). Grande favorita entre a intelligentsia da Viena do fin-de-siècle, a Cantata BWV 60 de J.S. Bach lida com um assunto comum a toda a humanidade: o medo da morte, e a eterna luta entre o Medo e a Esperança. Composta para o 24º domingo depois da Trindade, a Cantata BWV 60 (como poucas outras) é, essencialmente, um dueto, no qual os solistas alto e tenor assumem as partes de Medo (alto) e Esperança (tenor), com um surpreendente acréscimo de baixo solista no quarto movimento. O conteúdo desse diálogo reflete, em grande parte, as dificuldades, desapontamentos e decepções enfrentadas por Bach durante sua vida. Ao nos debruçarmos sobre o texto e a estrutura dessa obra, questionamos que conclusões podem ser tiradas da música de Bach e fazemos novamente a pergunta que atravessa a cantata inteira: “Quem ficou com a última palavra?” LAURA RÓNAI. Professora de Flauta Transversal e chefe do Departamento de Canto e Instrumentos de Sopro da UNI-RIO e do curso Apreciação e Crítica Musical no Programa de Pós-Graduação em Música da mesma instituição. Formada em Música pela UNI-RIO e em Flauta Transversal pela State University of New York. Mestre em Flauta pela City University of New York e doutora em Práticas Interpretativas (flauta) pela UNI-RIO. Ministrou cursos no Real Conservatório Superior de Madri e nas universidades de Rutgers e Princeton, nos Estados Unidos. Dirige a Camerata Quantz, grupo de música antiga da UNI-RIO, e escreve críticas de CDs para as revistas norte-americanas Fanfare e Early Music America. É autora de Em busca de um mundo perdido. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES 70 GRANDES MUSEUS DO MUNDO ESPANHA, RÚSSIA, FRANÇA E ESTADOS UNIDOS 4 AULAS HÉLIO DIAS FERREIRA 02 JUN O curso promove uma viagem às coleções de pintura, escultura e artes decorativas de alguns dos principais museus do mundo. Através de uma rica seleção dos grandes destaques dos acervos de museus da Europa e dos Estados Unidos, serão conhecidas obras dos maiores gênios da arte internacional, além de dois dos mais importantes palácios da família dos czares Romanov. 1 MADRI – MUSEU DO PRADO O mundo de Velazquez e seus companheiros de ofício: um passeio pelas galerias do mais importante museu espanhol, com ênfase na seleção de pinturas de El Greco e Goya. Também serão feitas análises na coleção de pintores europeus que trabalharam no Siglo de Oro, como Tiziano e Rubens. 09 JUN 2 SÃO PETERSBURGO – MUSEU HERMITAGE ARTES O museu que é um orgulho russo e os palácios dos czares Pedro e Catarina. Em uma visita à rara coleção do mais importante museu da Rússia, serão mostradas e analisadas obras de Da Vinci, Rembrandt, Caravaggio, Canova, entre outros. Passearemos virtualmente pelos preciosos palácios em Petrodvorets e em Tsarskoe Selo (Pushkin). 16 JUN 3 PARIS – MUSEUS MARMOTTAN E L’ORANGERIE As principais coleções de Claude Monet, com análise das salas das Ninféias, e uma mostra de pintura do final do século XIX e do início do século XX, através das pinturas de Renoir, Modigliani, Soutine, Utrillo e outros. 23 JUN 4 PARIS – CENTRE GEORGES POMPIDOU / NOVA YORK – MOMA De Picasso a Louise Bourgeois, a explosão das vanguardas do século XX e as novas linguagens atuais. Mostra virtual do universo da arte dos séculos XX e XXI nas coleções dos mais importantes museus de arte moderna e contemporânea do mundo. HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da UNI-RIO, doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Université Sorbonne – Paris III; mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES 71 FOTOGRAFIA: MEMÓRIA E ARTE 5 AULAS MILTON GURAN, JOAQUIM MARÇAL DE ANDRADE, ANA MARIA MAUAD, JOEL BIRMAN E PAULO SERGIO DUARTE 02 JUN Quando aparece em um álbum de família, a fotografia se afirma como memória pessoal. Estampada no jornal ou presente em um arquivo público, assume o status de memória social. Na parede de um museu ou de uma galeria, deixa de ser apenas um registro documental e torna-se arte. Este ciclo reúne grandes especialistas para discutir as diversas dimensões que a imagem fotográfica vem adquirindo ao longo do tempo e refletir sobre sua história, atualidade e horizontes. Diferentes perspectivas que buscam dar conta da grande extensão que a fotografia assume nos diversos campos da vida. DO OLHO NU AO OLHAR FOTOGRÁFICO 1 Milton Guran ARTES O encontro propõe uma reflexão sobre alguns aspectos fundamentais da construção de uma cultura do olhar e do olhar como um instrumento da cultura. Serão apresentados e analisados exemplos marcantes da representação imagética do mundo visível na cultura ocidental. Da pintura rupestre à imagem técnica, com ênfase no diálogo entre a pintura e a fotografia. Além disso, serão dados exemplos do processo de representação plástica do mundo visível realizada pela pintura, da Idade Média ao Renascimento, como os trabalhos de Giotto e Leonardo Da Vinci, até as pesquisas sobre luz que marcaram o Impressionismo e o contraponto da fotografia na mesma época. E ainda a formação da pintura abstrata e da fotografia moderna, de Fernand Léger a Paul Strand. 09 JUN 2 RETRATO PARA TUDO E PARA TODOS: A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA Joaquim Marçal de Andrade O retrato (ou portrait) é o mais popular dentre todos os gêneros de fotografia, desde os primórdios dessa invenção – a tal ponto que a expressão “tirar um retrato” é, ainda hoje, confundida com a expressão “tirar uma fotografia”, de designação bem mais genérica. Explorado por seus inventores e experimentado em todos os processos e formatos, foi o retrato que celebrizou alguns dos mais importantes nomes da história da fotografia, que dele se valeram para documentar, encenar, idealizar, conhecer e dar a conhecer, provocar e refletir, através das mais diversas estratégias. Das cartes de visite e dos álbuns de família do século XIX até os atuais álbuns virtuais da internet, passando por suas inúmeras apropriações (nas artes, nas ciências médicas e sociais, no sistema judiciário etc.), há um longo e complexo trajeto a ser passado em revista. 16 JUN 3 “O OLHO DA HISTÓRIA”: FOTOJORNALISMO E A PRODUÇÃO DA MEMÓRIA CONTEMPORÂNEA Ana Maria Mauad 23 JUN 4 MEMÓRIA,TRADIÇÃO E PSICANÁLISE Joel Birman Neste encontro será discutido o conceito de memória em Psicanálise, procurando articulá-lo com os campos da História e da cultura, dos quais a fotografia faz parte. O objetivo dessa ARTES O título deste encontro, O olho da História, foi tomado de empréstimo de Mathew Brady, chefe da equipe fotográfica que cobriu a Guerra Civil norte-americana e que usou a expressão para designar a própria câmera fotográfica. As fotografias produzidas nos campos de batalha eram consideradas verdadeiras testemunhas oculares da História. A imagem fotográfica, segundo essa concepção presente no século XIX, era assimilada a partir da crença de que as fotografias não passavam de janelas que se abriam para o mundo lá fora, expondo-o da maneira mais fidedigna possível. Ao longo do século XX essa herança se atualizou através da fotografia de documentação social, a princípio associada às agências governamentais e, a partir dos anos 1930, com a modernização técnica da imprensa, às agências internacionais, a ponto de podermos contar a história do século XX através de suas imagens. Este encontro apresentará uma breve história do fotojornalismo e discutirá a fotografia de documentação social e a invenção da História e da memória contemporânea através da fotografia de imprensa. articulação é pensar a idéia de tradição na sua dimensão inconsciente, concebendo-a como um conjunto de arquivos, no sentido histórico do termo. Nessa perspectiva, a fotografia constitui uma modalidade específica de arquivo que se articula nos campos do olhar e do desejo, de forma que o registro psíquico do sonho na sua dimensão imagética seria parte constitutiva desse arquivo. As referências teóricas serão feitas a partir do pensamento de Freud, Lacan e Derrida. 30 JUN 5 FOTOGRAFIA E ARTE Paulo Sergio Duarte ARTES No contexto da arte, a fotografia alcança uma nova dimensão, descolando-se do status de mera reprodução da realidade. Com isso, um vasto campo de atuação – e reflexão – é inaugurado. Este encontro refletirá sobre os diferentes usos da imagem fotográfica na arte. A fotografia como suporte, suas diferentes linguagens e seus desdobramentos conceituais, técnicos e estéticos. A análise será feita a partir de uma breve trajetória histórica da fotografia e de um olhar mais específico sobre o cenário contemporâneo. MILTON GURAN. Fotógrafo e antropólogo, doutor em Antropologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Paris, com pós-doutorado no Departamento de Antropologia da USP. Mestre em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (UnB). Autor, entre outros títulos, de Agudás – Os brasileiros do Benim e Linguagem fotográfica e informação. Foi um dos fundadores da AGIL Fotojornalismo e atuou como fotógrafo do Museu do Índio de 1986 a 1989. Recebeu os prêmios Vitae, X Prêmio Marc Ferrez da Fundação Nacional de Arte (Funarte) e o Prêmio Pierre Verger da Associação Brasileira de Antropologia. Foi diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e presidente da União dos Fotógrafos de Brasília. É pesquisador associado do Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI) da UFF. Realizador e coordenador-geral do Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro – FotoRio. JOAQUIM MARÇAL DE ANDRADE. Designer, fotógrafo e pesquisador. Professor adjunto de Fotografia do Departamento de Artes & Design da PUC-Rio e do Curso de Pós-Graduação em Fotografia do Instituto de Humanidades da Universidade Candido Mendes. Doutorando em História Social pelo IFCS/UFRJ e mestre em Design pelo Departamento de Artes & Design da PUC-Rio. Trabalha na Fundação Biblioteca Nacional há 27 anos, onde idealizou e coordenou um projeto de resgate do acervo fotográfico, com destaque para a coleção doada pelo imperador D. Pedro II em 1891, hoje inscrita no programa Memória do Mundo, da Unesco. Curador de exposições e autor de ensaios sobre História da Fotografia. Autor do livro História da fotorreportagem no Brasil – A fotografia na imprensa do Rio de Janeiro de 1839 a 1900. ANA MARIA MAUAD. Professora do Departamento de História do Programa de Pós-Graduação em História e pesquisadora do Laboratório de História Oral e Imagem da UFF e do CNPq. Doutora em História Social pela UFF, com pósdoutorado no Museu Paulista da USP. É autora do livro Poses e Flagrantes: estudos sobre história e fotografias e de vários artigos e capítulos de livros sobre temas ligados à história da cultura, cultura visual e história da imagem, especialmente fotografia. JOEL BIRMAN. Psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da UFRJ e do Instituto de Medicina Social da Uerj. Autor de livros como Mal-estar na atualidade, Gramáticas do erotismo e Arquivos do mal-estar e da resistência. PAULO SERGIO DUARTE. Crítico, curador, professor de História da Arte e pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido Mendes. É autor de diversos livros, entre eles Anos 60 – Transformações da arte no Brasil, Waltercio Caldas, Carlos Vergara, Da escultura à instalação e A trilha da trama. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES SÉCULOS DE 72 7POESIA PORTUGUESA 5 AULAS CLEONICE BERARDINELLI 02 JUN O curso apresenta um panorama de sete séculos de poesia portuguesa, partindo de seus primórdios, no século XIII, com a poesia chamada trovadoresca, passando pelos poetas palacianos – poetas da transição, entre a Idade Média e o Renascimento – e destacando dois que abrangem outros gêneros: Gil Vicente e Bernardim Ribeiro. O percurso prossegue pelo início do século XVI, quando Sá de Miranda leva da Itália para Portugal novos metros e gêneros de poesia, nos quais o grande nome do século é Luís de Camões. Saltando por sobre os séculos XVII e XVIII, vamos ao século XIX, com Garrett, que inaugura o movimento romântico em Portugal com o poema em dez cantos Camões. No mesmo século, mas inserido no movimento Realista, está Antero de Quental. Para representar a poesia do século XX, ninguém melhor que Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro. 1 POESIA TROVADORESCA ARTES Poesia trovadoresca, em galego-português, escrita e divulgada pelos trovadores e jograis oriundos da Península Ibérica, que deambulavam no século XIII entre os castelos e as cidades, levando suas cantigas e tocando seus instrumentos, ou cantando os trovadores acompanhados pelos jograis. Tipos de cantigas. 09 JUN 2 POESIA PALACIANA A poesia palaciana, no século XV e começo do XVI, reunida no Cancioneiro geral de Garcia de Resende. Poesia da medida velha – redondilhas maior e menor. Dois poetas se destacam: Gil Vicente e Bernardim Ribeiro. Gil Vicente, criador do teatro português; versos da medida velha. Bernardim Ribeiro, autor da novela Menina e moça, onde há trechos em verso. 16 JUN 3 SÉCULO XVI Poesia da medida nova, levada da Itália por Sá de Miranda – decassílabos e seus quebrados de seis ou quatro sílabas. Novos gêneros. Camões épico – Os Lusíadas – e lírico – sonetos, canções, elegias, églogas. 23 JUN 4 SÉCULO XIX Almeida Garrett, introdutor do Romantismo em Portugal com o poema Camões. Folhas caídas, seu último e melhor livro de versos. Antero de Quental, poeta multifacetado da Geração de 70. 30 JUN 5 SÉCULO XX Fernando Pessoa e seus heterônimos. Mensagem. As múltiplas faces do poeta, manifestadas nos quatro nomes que assinam seus versos. Mário de Sá-Carneiro – o eu e o outro / Outro. CLEONICE BERARDINELLI. Dedica-se aos estudos de Literatura Portuguesa há mais de cinco décadas. Professora Emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Organizou diversas edições com poemas de Fernando Pessoa. Recentemente publicou um livro de ensaios intitulado Fernando Pessoa: outra vez te revejo. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00 ARTES 73 TROCA DE OLHARES GRANDES DIRETORES BRASILEIROS ANALISAM MITOS DO CINEMA INTERNACIONAL 5 AULAS RUY GUERRA, PAULO THIAGO, MURILO SALLES, FLÁVIO R. TAMBELLINI E SÉRGIO MACHADO COORDENAÇÃO: RODRIGO FONSECA ARTES 03 JUN Existem cineastas que lotam salas de exibição, cultivando um público cativo. E existem cineastas para cineastas – aqueles que, para além do diálogo com grandes platéias, alimentam de planos mirabolantes as retinas de outros realizadores. Ambas as categorias povoam o imaginário de Ruy Guerra, Paulo Thiago, Murilo Salles, Flávio R. Tambellini e Sérgio Machado. Representantes das transformações estéticas do Cinema brasileiro dos anos 1960 aos anos 2000, os cinco diretores – com experiências em áreas diversas como produção, feitura de roteiros e atuação – foram formados pelos trabalhos dos realizadores estrangeiros que delinearam os maiores gêneros narrativos do Cinema e dos que subverteram as formas de filmar. Cara a cara com a obra de seus ídolos em um ciclo de cinco debates, eles falam sobre um encontro de olhares, uma partilha de experiências, desejos possíveis de levar um sonho à tela grande. 1 PASOLINI E O DELITO DA POESIA FILMADA – RUY GUERRA Um dos pilares do Cinema Novo, o moçambicano radicado no Brasil Ruy Guerra explora nuanças políticas e estéticas da obra de Pier Paolo Pasolini (1922–1975) e sua mistura de inquietações sociais e religiosas em filmes marcados pela transcendência poética. Exibição de trechos de Édipo Rei (Edipo Re, 1967). 10 JUN 2 SERGIO LEONE: ERA UMA VEZ O VELHO OESTE À ITALIANA – PAULO THIAGO Paulo Thiago, diretor de Orquestra de meninos, analisa a obra de Sergio Leone (1929–1989), o cineasta italiano consagrado por filmes como O bom, o mau e o feio como “o Proust do faroeste”. Exibição de trechos de Era uma vez no Oeste (C’era una volta il West, 1968). 17 JUN 3 NOME PRÓPRIO: JLG – INSTANTÂNEOS DE JEAN-LUC GODARD – MURILO SALLES Realizador de Como nascem os anjos e Nunca fomos tão felizes, Murilo Salles relembra a importância do cinema de Godard para a geração de cineastas que se formou embalada nas transgressões da Nouvelle Vague e de outras utopias dos anos 1960. Exibição de trechos de O demônio das onze horas (Pierrot le fou, 1965). 24 JUN 4 O ECLIPSE DA PALAVRA: A INCOMUNICABILIDADE NA ÓTICA DE ANTONIONI – FLÁVIO R. TAMBELLINI Produtor de filmes consagrados internacionalmente, como O beijo da Mulher-Aranha e Mutum, Flávio R. Tambellini, diretor de Bufo & Spallanzani e O passageiro – Segredos de adulto, põe em debate a força do silêncio na narrativa cinematográfica de Michelangelo Antonioni (1912–2007). Exibição de trechos de O eclipse (L’eclisse, 1961). 01 JUL 5 RASTROS DE JOHN FORD: O HOMERO DO BANGUE-BANGUE – SÉRGIO MACHADO Revelado no início da década com o documentário Onde a terra acaba e a ficção Cidade Baixa, o baiano Sérgio Machado revisita o Oeste mítico de John Ford (1894–1973) e a construção da Era de Ouro de Hollywood a partir de filmes pautados pela ação que revivem o processo de formação dos Estados Unidos como nação. PAULO THIAGO. Graduado em Economia e Sociologia Política pela PUC-Rio. Seu primeiro documentário para cinema, A criação literária de Guimarães Rosa (1968), foi premiado no Festival de Santarém, em Portugal. Em sua terra natal, Aimorés, rodou seu primeiro longa-metragem, Os Senhores da Terra (1970), uma alegoria sobre o coronelismo. Em 1981, fundou a Encontro Produções Cinematográficas, passando também a produzir filmes de outros realizadores. ARTES RUY GUERRA. Estudou Cinema em Paris, França, no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos (IDHEC) e especializou-se em Produção, Direção e Montagem. Foi assistente dos cineastas franceses Jean Dellanoy, Abel Gance, Patrice Dally e Pierre Kast. Iniciou a carreira com o marcante Os cafajestes (1962), considerado um filme emblemático do Cinema Novo. É diretor de Os fuzis (1964), Sweet hunters (1969), Os deuses e os mortos (1970), A queda (1976) e A ópera do malandro (1985). Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Cineastas e presidiu, de 1985 a 1987, a Associação Brasileira de Produtores Cinematográficos. Entre suas obras estão os filmes Batalha dos Guararapes (1978), Vagas para moças de fino trato (1993), Policarpo Quaresma – Herói do Brasil (1998), Poema de sete faces (2002), O vestido (2004) e Orquestra dos meninos (2008). MURILO SALLES. Formado em Comunicação pela UFRJ, começou sua carreira no Cinema como diretor de fotografia. Recebeu o Kikito de Melhor Fotografia com os filmes Eu te amo (1980) e Cabaré mineiro (1980) no Festival de Gramado de 1981. Seu primeiro longa-metragem foi Nunca fomos tão felizes (1983). É diretor ainda de Faca de dois gumes (1989), Como nascem os anjos (1996) e Nome próprio (2007), no qual atuou também como roteirista e diretor de fotografia. FLÁVIO R. TAMBELLINI. Roteirista, produtor e diretor, estreou na direção de longa-metragem com Bufo & Spallanzani (2000). Como produtor trabalhou em filmes como Terra estrangeira (1995), A ostra e o vento (1996), Gêmeas (2000) e Eu tu eles (2000). Como assistente de direção fez Gabriela (1983) e O beijo da Mulher-Aranha (1985). Em 2006, lançou seu segundo longa-metragem como diretor: O passageiro – Segredo de adultos. Suas produções mais recentes são os documentários Janela da alma (2001), Pro dia nascer feliz (2006), Cazuza – O tempo não pára (2004), O diabo a quatro (2004) e Mutum (2007). SÉRGIO MACHADO. É escritor e diretor de cinema. Foi assistente de direção de filmes de Walter Salles como Central do Brasil (1998) e Abril despedaçado (2001), sendo também o roteirista desse último. Escreveu o roteiro de Madame Satã (2002) e é diretor de 3 histórias da Bahia (2001), Onde a Terra acaba (2001) e Cidade Baixa (2005). ARTES RODRIGO FONSECA. Repórter e crítico de cinema do Segundo Caderno de O Globo, é jornalista e produtor editorial, formado pela UFRJ. Professor da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu, escreveu os livros Meu compadre cinema – Sonhos, saudades e sucessos de Nelson Pereira dos Santos e Cinco mais cinco – Os melhores filmes brasileiros em bilheteria e crítica, em co-autoria com Carlos Diegues e Luiz Carlos Merten. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 74 MITOS MODERNOS: FRANK SINATRA E ELVIS PRESLEY 4 AULAS RICARDO SONETO 05 JUN Frank Sinatra foi, definitivamente, o melhor cantor do século passado. A análise da extensão do impacto que provocou na música revela o primeiro paradigma para as possibilidades da atitude artística moderna, que reúne talento, conteúdo e carisma. Falecido aos 46 anos, Elvis Presley desafia a capacidade de análise. São diversos os caminhos para observá-lo: revolucionário, um talento absorvido pela cultura pop, o cantor que descobriu o poder da imagem. Mas essa atitude não teria sido estabelecida inicialmente por Sinatra? A pergunta revela uma dentre as diversas possibilidades comparativas entre os dois cantores. O objetivo deste curso é analisar a trajetória desses fenômenos, revelando que, além de terem sido dois dos maiores nomes da música do século XX, foram também verdadeiros mitos modernos que mudaram de forma definitiva os rumos da cena cultural. 1 FRANK SINATRA: OCASO E PERFEIÇÃO 19 JUN 2 A ARTE DO HOMEM Após perder a capacidade de cantar, nos anos 1940, Sinatra se recupera e retorna com a voz mais masculina (nas palavras de Sérgio Cabral: “A voz de um homem que sabe tudo e vai te dizer exatamente como é!”) e definitiva da história do canto popular. Inventando discos temáticos, se fortalecendo com um time de ARTES Nos seus dias iniciais, passando pelas orquestras de Harry James e Tommy Dorsey, e gravando no selo fonográfico Columbia, Sinatra se tornou uma nova forma de perfeição, irretocável. Estudar esse estado de arte mistura surpresa e uma visão particular do princípio de um prazer estético, em contraponto aos anos finais da sua carreira, registrados pelo selo Reprise, com o declínio vocal evidente e as formas de se manter ainda relevante. A aula propõe explorar as diferenças de emissão vocal e timbre como também considerar a busca de novos repertórios em ambas as fases. Comparar o surgimento e o fim do cantor fornece a chance para se avaliar a dimensão da sua reconhecida grandeza. ARTES arranjadores tarimbados, esse Sinatra amadurecido, enquanto muda procedimentos do mercado de discos, estabelece a arte da expressão do “intérprete-ator” da canção como um fato indiscutível. A aula permite demonstrar todo o potencial de um artista comprometido em não deixar repousar o seu talento e, com isso, fornecer a voz de uma era. 26 JUN 3 ELVIS NÃO MORREU? Um jovem decide, por quatro dólares, gravar um disco para a mãe amada. My Happiness é a música. Com esse simples gesto carinhoso se produziu o big-bang da música popular na segunda metade do século XX. Ameaça para a juventude? Ladrão do trabalho dos músicos afro-americanos? Bárbaro diluidor da arte? Animal que precisava ser domado? No período da invenção da juventude, o furacão Elvis estabelece mudanças, às vezes evidentes, às vezes insuspeitadas. Avançando no tempo, chegamos a 1973, em um megashow no Havaí, transmitido via satélite para todo o mundo, onde Elvis se apresenta paramentado com um uniforme branco e reluzente. Muitos consideram esse período final do cantor como algo decadente. Para eles Elvis seria apenas uma atração no circo dos cassinos de Las Vegas. Será mesmo? Comparar ambos os períodos permite uma investigação sobre a arte, por vezes desconcertante, dessa capacidade de expressão espontânea. 03 JUL 4 A ARTE DO RAPAZ Domado pelo establishment e transformado em herói de matinê cinematográfica? Talvez. Mas o Rei demonstra sua majestade numa série de gravações seminais nos estúdios de Nashville e Memphis e num programa de TV para a rede NBC. Como Sinatra, a maturidade se apresenta objetivamente. Mas, aqui, de forma sutil. Um período que merece uma atenção especial, demonstrado por registros sonoros e imagens que justificam o apelido de Rei para um humilde rapaz do sul dos Estados Unidos. RICARDO SONETO. Jornalista e roteirista especializado em jazz, com passagens pelas gravadoras Universal e Emi-Odeon. Curador e produtor de mostras sobre o gênero, entre elas, Jazz Cine Festival (Centro Cultural Banco do Brasil-CCBB) e Cine Tim (Tim Festival). SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 75 MULHERES MODERNISTAS VIRGÍNIA WOOLF, KAREN BLIXEN, MARGUERITE DURAS, ELISABETH BISHOP E AS INVENÇÕES DO EU 4 AULAS BEATRIZ JAGUARIBE 24 JUN 1 O curso discutirá a trajetória e a produção literária de quatro escritoras que, com estilos diferentes, abriram espaço para a criação de uma voz íntima e subjetiva por meio de cartas, diários, poesias e romances. Essa construção, ocorrida no novo contexto modernista, revela um cenário de embate entre a tradição e a inovação. As aulas analisarão as correspondências que aparecem como narrativas de viagem e estranhamento, os auto-retratos e os relatos da boêmia artística modernista nos cenários urbanos e os encontros e desencontros dessas mulheres face às experiências do colonialismo europeu. Seguindo esse itinerário, o curso vai explorar também as cartografias simbólicas das cidades cosmopolitas, como Londres, Nova York e Paris, e as singularidades de locais periféricos onde essas artistas tiveram experiências existenciais que fomentaram seus registros pessoais e artísticos. O QUARTO REIVINDICADO: VIRGÍNIA WOOLF E A CRIAÇÃO DO EU Virginia Woolf e os diários da criação. O grupo de Bloomsbury e o fim da era vitoriana. Feminismo e subjetividade. Leitura sugerida: Diários de Virginia Woolf e Contos completos. 01 JUL UMA ARISTOCRATA DESLOCADA: KAREN BLIXEN E A BUSCA DO ENCANTAMENTO A imaginação e o cotidiano. A experiência africana. A arte de contar estórias. Leitura sugerida: Sete contos góticos e A fazenda africana. 08 JUL 3 UM OUTRO ORIENTE: MARGUERITE DURAS E A REMEMORAÇÃO A experiência colonialista. Relembrar o passado. O amor e seus desencantos. Leitura sugerida: O amante, O homem sentado no corredor e A doença da morte. ARTES 2 15 JUL 4 SOB OLHOS ESTRANGEIROS: ELIZABETH BISHOP E A VIVÊNCIA NO BRASIL Elizabeth Bishop e as cartas da experiência brasileira. Modernismo literário e a paisagem brasileira. Exílio e estranhamento. Leitura sugerida: Poemas completos. BEATRIZ JAGUARIBE. Professora da Escola de Comunicação da UFRJ. É Ph.D em Literatura Comparada pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Com Nizia Villaça editou o livro Rio de Janeiro, cartografias simbólicas e é autora de Quem você pensa que ela é?, Fins de século: cidade e cultura no Rio de Janeiro, Mapa do maravilhoso do Rio de Janeiro e O choque do real: mídia, estética e cultura. ARTES QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 CASA DO SABER NA TRAVESSA BARRASHOPPING “BRICs” E A 76 OS CRISE ECONÔMICA BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA (BRICs) – AINDA UMA APOSTA DE FUTURO? BARRA 4 AULAS TITO RYFF Um curso para quem se interessa por economia, mudança de comportamentos e desafios do futuro. Em outubro de 2003, um dos maiores bancos de investimento, o Goldman Sachs, atraiu a atenção dos analistas internacionais com a publicação de um estudo em que se prevê que, até 2050, Brasil, Rússia, Índia e China (os BRICs) se transformarão em novas potências econômicas mundiais. Para isso, é claro, esses países precisam adotar políticas econômicas adequadas e evitar turbulências políticas e sociais. Desde então, o desempenho econômico dos BRICs vinha confirmando amplamente essas previsões. Mas quais serão as conseqüências, para esses países, da atual crise econômica? As previsões da Goldman Sachs continuam válidas ou podem ser alteradas em função da evolução recente da economia mundial? Como Brasil, Rússia, Índia e China estão sendo atingidos pela crise? Quem será mais afetado pela turbulência dos mercados financeiros: os BRICs ou os países já desenvolvidos? 04 MAR 1 OS BRICs ANTES DA CRISE: “NAVEGANDO EM MAR DE ALMIRANTE” 11 MAR 2 AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DA CRISE: AS GRANDES POTÊNCIAS ECONÔMICAS OU AS ECONOMIAS EMERGENTES? 18 MAR 3 COMO CADA UM DOS BRICs EMERGIRÁ DA CRISE? 25 MAR 4 RECONSTRUINDO A ORDEM FINANCEIRA MUNDIAL: QUAL O PAPEL DOS BRICs? TITO RYFF. Graduado e mestre em Economia pela Faculté de Droit et Sciences Economiques de la Université de Paris, França, e especializado em Economia Agrícola pelo Institute of Agricultural Economics, da Universidade de Oxford, Inglaterra. Ao longo de sua carreira, lecionou em várias instituições de ensino e pesquisa, como Fundação Getulio Vargas (FGV), PUC–Rio, UFF, Universidade Candido Mendes e Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade). Exerceu importantes funções na administração pública federal e estadual. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 BARRA 77 A FILOSOFIA DOS AMORES 4 AULAS JÚLIO CÉSAR POMPEU Num percurso que vai da Grécia Antiga aos tempos atuais, o curso investigará as diversas interpretações feitas por filósofos e escritores sobre o amor e seus desdobramentos. Amor divino, amor romântico, amor sacrificial, amor narcísico – a pluralidade do tema acaba por revelar aspectos fundamentais da Filosofia, da Literatura e do próprio comportamento humano ao longo dos tempos. 09 MAR 1 AS FACES DE EROS: OS AMORES NA ANTIGÜIDADE SEGUNDO SÓCRATES, PLATÃO E EPICURO 16 MAR 2 OS AMORES FATAIS: O AMOR ATRAÍDO PELA BELEZA E O AMOR SACRIFICIAL. EURÍPIDES E SÊNECA 23 MAR 3 AMORES PELO OUTRO: O ROMANTISMO E O ESPÍRITO TRÁGICO. ROUSSEAU, SHAKESPEARE E SACHER-MASOCH 30 MAR 4 AMORES NARCÍSICOS: A CONSAGRAÇÃO DE DON JUAN E O AMOR NOS TEMPOS DO PRAZER: MAQUIAVEL, MOLIÈRE E LIPOVETSKY JÚLIO CÉSAR POMPEU. Professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Casa do Saber São Paulo. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H BARRA R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 BOM PAPO ENTRE AMIGOS: 78 UM CARTOLA, NARA LEÃO E TOM JOBIM 3 AULAS SÉRGIO CABRAL Uma viagem, pelo bom papo e pelo profundo (e saboroso!) conhecimento musical do escritor Sérgio Cabral, que vai percorrer – em alto e bom som – um século de música popular brasileira. Três grandes inventores terão vida e obra revisitadas por um apaixonado que participou, diretamente, das transformações do samba e da criação da bossa nova. Você vai saber por que as rosas de Cartola não falam, vai ver a banda passar com Nara Leão e sentir o doce balanço a caminho do mar com Tom Jobim. Você vai reviver o melhor de nossa música e o nosso jeito carioca de ser. 18 MAR 1 CARTOLA 25 MAR 2 NARA LEÃO 01 ABR 3 TOM JOBIM SÉRGIO CABRAL. Jornalista e pesquisador de música brasileira. Publicou as biografias Pixinguinha – vida e obra, Antonio Carlos Jobim e Nara Leão. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 170,00 BARRA 79 ART DÉCO HISTÓRIA E ATUALIDADE DE UM ESTILO UNIVERSAL 4 AULAS MÁRCIO ALVES ROITER 30 MAR 1 Mais do que um simples estilo de Arte, Arquitetura e Design, o Art Déco está presente em todas as áreas da criação humana. Entre 1900 e 1950 nasceu, floresceu e até hoje permanece atual. Futurista em sua essência, muitas vezes tropical em seus temas, universal no espaço que ocupa, até meados de 1960 era denominado simplesmente “estilo moderno”. Este curso apresentará as origens, o desenvolvimento e a atualidade do Art Déco no mundo e no Brasil, onde teve um dos mais longos períodos de duração. ORIGENS, VERTENTES E DISSEMINAÇÃO Art Nouveau, estilo irmão. Palais Stoclet, Secessão vienense, Mackintosh. França, berço do estilo. Exposições internacionais de 1925, 1931 e 1937 em Paris. Art Déco e suas vertentes: Streamline (aerodinâmico), BCBG (francês tradicional), Nacionalista (pueblo, viking, marajoara). O Art Déco no mundo. 06 ABR 2 ART DÉCO NO BRASIL São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Art Déco Sertanejo*. Rio de Janeiro, capital do Art Déco da América Latina. As exposições internacionais de 1908 e de 1922 no Rio de Janeiro. A Semana de 22 e o Art Déco. Art Déco no Nordeste. *Participação da designer Lia Monica Rossi, criadora do site www.art-deco-sertanejo.com 13 ABR 3 A CASA ART DÉCO CARIOCA BARRA As duas Grandes Guerras como agentes alavancadores de patrimônio e imigração. As principais assinaturas presentes nas decorações cariocas. Laubisch-Hirth, Leandro Martins, Red Star. Joaquim Tenreiro, mestre do Art Déco. 27 ABR 4 PRESERVAÇÃO As ações de tombamento, resistência e celebração do estilo. O 1º Seminário Internacional da Arquitetura Art Déco na América Latina, 1996. O Instituto Art Déco Brasil, primeira ONG totalmente dedicada à preservação do estilo. O caso do Bar Lagoa e dos edifícios Standard e Nilomex, entre outros. O Rio nos congressos mundiais Art Déco Societies de Nova York (2005) e de Melbourne (2007). Rio de Janeiro, sede do próximo congresso mundial. A contribuição da imprensa. MÁRCIO ALVES ROITER. Presidente do Instituto Art Déco Brasil, pesquisador, articulista, curador das exposições Hommage à René Lalique (Casa França-Brasil, 1992), Gallé et Rio de Janeiro (Parc des Expositions, Nancy, França, 2005), A casa Art Déco carioca (Espaço Cultural Península, 2006–2007). Assistente da curadora do Cinquantenaire de Paris 1925 (Museu de Artes Decorativas, Paris, 1976), conferencista nos congressos mundiais Art Déco Societies de Nova York (2005) e de Melbourne (2007) e na Miami Design Preservation League (2007). SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 BARRA UMA ÉTICA DA 80 POR FELICIDADE: REFLEXÕES COM ARISTÓTELES 4 AULAS ALEXANDRE COSTA 07 ABR 1 Usando a ética aristotélica como a sua principal interlocutora, este curso pretende estabelecer e fomentar uma série de reflexões acerca da relação entre as nossas atitudes e comportamento, por um lado, e nosso desejo de felicidade, por outro. Tendo assim o tema da felicidade como objeto principal de reflexão, o curso exige o seu desdobramento na direção de outros temas a ele diretamente relacionados, tais como as relações que tanto aproximam como distanciam o prazer da dor, além da crucial distinção entre as idéias de virtude e vício conforme a definição aristotélica. FELICIDADE COMO IMPERATIVO DA VIDA HUMANA E HORIZONTE FINAL DA ÉTICA ARISTOTÉLICA O que compreender sob o termo ‘felicidade’? A noção grega de eudaimonia e a idéia de bem-viver: a felicidade possível. 14 ABR 2 A NECESSÁRIA DISTINÇÃO ENTRE O DESEJO DE SER FELIZ E A POSSIBILIDADE DE IMPLEMENTÁ-LO O papel do pensamento no favorecimento do bem-viver. O caráter político da realização da felicidade. O estreito e firme vínculo entre ética e política: as relações entre o eu e o outro. Egoísmo versus altruísmo. 28 ABR 3 A INCLINAÇÃO AO PRAZER E A INEVITABILIDADE DA DOR: A FELICIDADE COMO RELAÇÃO E MEDIDA BARRA A idéia de virtude (excelência) como a arte de maximizar o prazer e minimizar a dor. 05 MAI 4 ARISTÓTELES E A TRIPARTIÇÃO DA ALMA Como direcioná-la à felicidade? ALEXANDRE COSTA. Mestre em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ e doutorando da Universidade de Osnabrueck, Alemanha. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 16H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 BARRA DO 81 CLÁSSICOS CINEMA AMERICANO 4 AULAS ANA MARIA BAHIANA 06 MAI 1 O American Film Institute (AFI), na ocasião do centenário do Cinema (1998), elegeu os cem maiores filmes norte-americanos de todos os tempos. Dentre os eleitos, alguns se consagram como marcos do Cinema mundial, tendo transformado definitivamente a história da sétima arte. O curso abordará alguns desses filmes, analisando-os a partir de seus diretores, os verdadeiros maestros que regeram e deixaram marcas nessas grandes produções. Em cada encontro, um filme da lista será destacado para análise, observandoo como um produto da época e do momento da carreira de seu autor. A evolução do trabalho do cineasta será abordada a partir de referências de alguns títulos adicionais. AS REVOLUÇÕES TÉCNICAS DE ORSON WELLES O menino prodígio mais célebre do cinema traz novas maneiras de olhar e conduzir a narrativa em Cidadão Kane (1941), filme número 1 da lista do AFI. The Magnificient Ambersons e A Touch of Evil completam o programa. 13 MAI 2 O SUSPENSE, A LUZ E O SOM DE HITCHCOCK O diretor que trouxe a palavra “suspense” para o Cinema define as regras do jogo de atormentar alegremente a platéia. Um corpo que cai (1958), filme número 1 na categoria suspense do AFI, é o filmetema. Janela indiscreta (1954), Psicose (1960) e Os pássaros (1963) completam o programa. 20 MAI 3 A CLASSE, A IRONIA E O HUMOR DE BILLY WILDER BARRA O imigrante austríaco que aprendeu inglês com o Cinema estabelece as bases da comédia romântica. Quanto mais quente melhor (1959), filme número 1 na categoria comédia do AFI, é o filme-tema. Crepúsculo dos deuses (1950) e Se meu apartamento falasse (1960) completam o programa. 27 MAI 4 VISÕES DA AMÉRICA NA OBRA DE FRANCIS FORD COPPOLA O cineasta-emblema da revolução da Nova Hollywood refaz o filme de gângster e lança um novo olhar sobre os fundamentos da América em O poderoso chefão: Parte 2 (1974). O poderoso chefão (1972) e O poderoso chefão: Parte 3 (1992) completam o programa. ANA MARIA BAHIANA. Jornalista e escritora. Foi chefe do escritório de Los Angeles da revista inglesa Screen International e, de 1996 a 2002, representante, produtora e correspondente das redes Telecine e Globo também em Los Angeles, Estados Unidos. Além de Nada será como antes: MPB anos 70 – 30 anos depois, escreveu, entre outros, os livros Almanaque dos anos 70, Jimi Hendrix: domador de raios, América de A a Z, A luz da lente anos 70. É autora do argumento, co-roteirista e co-produtora do filme 1972. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 BARRA EA 82 SPINOZA AFETIVIDADE HUMANA 4 AULAS MARCOS ANDRÉ GLEIZER 06 MAI 1 O curso oferece uma introdução à teoria da afetividade humana desenvolvida por Baruch Spinoza em sua Ética demonstrada à maneira dos geômetras. Nessa obra fascinante e atual, Spinoza aplica todo o rigor de seu gênio filosófico para desvendar as causas que explicam a natureza e a força dos afetos que determinam a nossa existência. Ao examinar esse tema, o curso pretende mostrar de que forma o conhecimento intelectual, segundo Spinoza, não apenas permite elaborar uma terapia capaz de moderar a força das paixões, como possui uma dimensão afetiva peculiar que transforma integralmente a nossa existência e nos conduz à felicidade suprema. A TEORIA DA AFETIVIDADE HUMANA NO PROJETO ÉTICO DE SPINOZA Os fundamentos filosóficos da teoria da afetividade humana e a posição central que ela ocupa em um projeto ético de busca da felicidade pelo conhecimento. 13 MAI 2 ORIGEM E NATUREZA DOS AFETOS I: OS AFETOS PRIMITIVOS O princípio dinâmico da afetividade: potência de agir, esforço para perseverar no ser e desejo. As definições de afeto e a distinção entre paixões e ações. Os três afetos primitivos (desejo, alegria e tristeza). 20 MAI 3 ORIGEM E NATUREZA DOS AFETOS II: OS AFETOS DERIVADOS BARRA Afeto e idéia: a gênese do amor e do ódio. Os princípios imaginativos de formação e diversificação das paixões. A base afetiva das relações humanas. Os afetos ativos que nascem do conhecimento intelectual. 27 MAI 4 DA FORÇA DAS PAIXÕES À POTÊNCIA DO INTELECTO A força das paixões e as causas da servidão, isto é, da impotência humana para governar e refrear as paixões. O desejo racional como princípio da avaliação dos afetos como úteis ou prejudiciais. A potência do intelecto e a terapia spinozista: “os remédios dos afetos”. A potência do intelecto e a conquista da felicidade: o contentamento interior e o amor intelectual. MARCOS ANDRÉ GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, França, com pós-doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos. É autor dos livros Verdade e certeza em Spinoza e Spinoza e a afetividade humana. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 BARRA 83 UMA HISTÓRIA DA ÓPERA 6 AULAS EDUARDO ÁLVARES De seu nascimento até hoje, a ópera se transformou no gênero teatral mais completo e variado. De um simples divertimento, chegou a ter um caráter quase religioso e seguramente político, com Beethoven, Wagner e Verdi, e também de forte crítica social, com Mozart, Beaumarchais e Da Ponte. Este curso percorrerá a história da ópera, apresentando seus grandes mestres, obras e contextos sociais, além de revelar que, ao contrário do que muita gente pensa, o gênero foi quase sempre um instrumento de expressão para a linguagem de vanguarda. 25 MAI 1 O NASCIMENTO DA ÓPERA – MONTEVERDI A Corte dos Médicis, dos Gonzaga – A formação e o desenvolvimento do embrião operístico. 01 JUN 2 O NASCIMENTO DA ÓPERA FRANCESA – LULLY E A CORTE DO REI SOL BARRA Os caminhos da ópera na França. 08 JUN 3 O BEL CANTO E A ÓPERA NA ITÁLIA 15 JUN 4 A ÓPERA EM LONDRES, VIENA, PARIS, MOSCOU 22 JUN 5 VERDI E WAGNER – SEU TEMPO E SUAS LINGUAGENS 29 JUN 6 O SÉCULO XX E O FENÔMENO ÓPERA A ópera como liguagem contemporânea. EDUARDO ÁLVARES. Estudou na Musikakademie, em Viena, e na Accademia de Sta. Cecilia, em Roma. Cantou em quase todos os grandes teatros de ópera e salas de concerto da Europa, foi solista de orquestras como Filarmônica de Viena, London Philiarmonia e Statskapelle Dresden, regidas pelos maestros Kurt Masur, Ricardo Muti, Leonard Bernstein, entre outros. Estudou Composição e Estética com Hans Koellreuter. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190,00 BARRA 84 A RELAÇÃO MÃE E FILHA 4 AULAS MALVINE ZALCBERG Investigar a complexa e fascinante relação entre mãe e filha, ou, inversamente, entre filha e mãe, permite vislumbrar um dos mais instigantes aspectos do enigmático mundo feminino. Fatos marcantes da relação mãe-filha, observados em cenas da vida cotidiana, têm sido explorados na literatura, no teatro, no cinema e na fotografia. Valendo-se da importante contribuição cinematográfica à exploração desse vínculo particular, o curso recorrerá à exibição, em todas as aulas, de trechos selecionados de filmes para ilustrar fatores relevantes desse elo especial. Um encontro entre a Psicanálise e o cinema para falar de uma delicada relação. 28 MAI 1 AS MARCAS DA INTENSA RELAÇÃO NA INFÂNCIA 04 JUN 2 OS EFEITOS DA ADOLESCÊNCIA 18 JUN 3 QUANDO A MÃE NÃO RESERVA UM LUGAR DE IMPORTÂNCIA PARA A FILHA 25 JUN 4 A MÃE COMO MODELO DE MULHER: O LEGADO DE VALORES FEMININOS E OS NOVOS DESAFIOS DE NOSSA ÉPOCA MALVINE ZALCBERG. Psicanalista e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Na qualidade de professora adjunta da Uerj, exerceu, por 25 anos, atividades de coordenação, ensino e pesquisa no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto e no Instituto de Psicologia. É autora de livros como A relação mãe e filha e Amor paixão feminina. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H BARRA R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 DESIGN E O HOMEM – 85 OUMA BREVE HISTÓRIA 4 AULAS RIQUE NITZSCHE 28 MAI O Design ganhou nome e uma primeira organização metodológica a partir da Bauhaus, na Alemanha, antes da Segunda Guerra Mundial. Mas ele existia, de fato, muito antes disso. Hoje, todas as “coisas” de valor têm um design em sua origem. Em 1969, um gênio polivalente e premiado pelo Nobel, Herbert Alexander Simon, lançou as bases da inteligência artificial e do Design thinking, um movimento que vai desde a tomada de decisões em grandes empresas a experiências cotidianas, tendo como suporte a busca por um futuro melhor, cada vez mais sustentável e consciente. O curso vai apresentar o percurso da evolução do Design, de suas origens aos processos mais contemporâneos e inovadores. É DESIGN 1 OUmQUE passeio da pré-história à véspera do lançamento oficial do Design. 04 JUN 2 A TRANSFORMAÇÃO DO DESIGN DA BAUHAUS AOS DIAS DE HOJE O Design-thinking ensinado para executivos. 18 JUN 3 UMA PALAVRA DA ATUALIDADE: INOVAÇÃO Como a inovação depende do Design. Cases de inovação. BARRA 25 JUN 4 OUTRA PALAVRA DA ATUALIDADE: SUSTENTABILIDADE Como o Design pode ajudar no desenvolvimento de um planeta sustentável. RIQUE NITZSCHE. Engenheiro e designer. Professor de Design Estratégico e Planejamento Estratégico de Design na Pós-Graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), professor e palestrante sobre Processos de Inovação, editado em diversas publicações no exterior. Responsável pela criação da Animus – Estratégia, Design e Inovação. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H BARRA R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 LITERATURA QUE 86 AVIROU CINEMA MARCELO BACKES 4 AULAS Algumas das maiores obras da Literatura universal alcançaram a tela do Cinema em representações de sucesso, dirigidas por cineastas consagrados. No presente curso, serão apresentados quatro clássicos que deram origem a quatro filmes de fôlego, revelando como os limites entre as duas possibilidades de representação são vastos e fugazes ao mesmo tempo. Em suma, serão oito obras artísticas que mostram como a filosofia profunda e perene da letra às vezes alcança exitosamente a superfície transitória da imagem, para o bem da arte. 03 JUN 10 JUN *Às 14h, antes de cada aula, será exibido o filme da obra que será debatida a seguir. 1 HAMLET DE SHAKESPEARE, DIRIGIDO POR LAURENCE OLIVIER 2 O IDIOTA DE DOSTOIÉVSKI, DIRIGIDO POR AKIRA KUROSAWA Hamlet é o personagem central do cânone da Literatura ocidental. A tragédia como plantação de aforismos universalmente conhecidos. Em que medida a feição que Laurence Olivier deu a Hamlet é mais autêntica e difere das outras versões cinematográficas conhecidas. O príncipe Míchkin é um dos personagens mais interessantes da Literatura universal, e O idiota, um dos romances mais bemacabados de Dostoiévski, sobretudo devido a seu final grandioso. A universalidade de um russo com cara de japonês na tela de Kurosawa. 3 MOBY DICK DE HERMAN MELVILLE, DIRIGIDO POR JOHN HUSTON A filosofia da busca e a fúria vingativa da caça num mar de insuficiências. Uma grande metáfora literária que ganhou força na pena realista de Melville e foi transferida para a virtualidade da tela por John Huston. BARRA 17 JUN 24 JUN 4 MORTE EM VENEZA DE THOMAS MANN, DIRIGIDO POR LUCHINO VISCONTI O amor num de seus mais belos retratos. Solidão e sucesso entre a vida e a arte. A mão de um texto alemão encontra a luva do diretor italiano. Aproximações entre Thomas Mann e Luchino Visconti num filme que vai além. MARCELO BACKES. Escritor, tradutor e crítico literário. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. É autor de A arte do combate, Estilhaços e do romance Maisquememória. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H BARRA R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 RESUMO DE CURSOS ESPECIAL CURSOS PROFESSOR 1 VEN VER LUIS FERNANDO VERÍSSIMO E ZUENIR VENTURA 2 CONTEMPORÂNEAS VÁRIAS 3 O HOMEM QUE NUNCA PAROU DE REFAZER O BRASIL ELIEZER BATISTA MÖELLER & BOTELHO CHARLES MÖELLER E CLÁUDIO BOTELHO IVO PITANGUY, UM BRASILEIRO DO MUNDO IVO PITANGUY 6 SOMOS TODOS ILEGAIS? JOAQUIM FALCÃO 7 PARA ONDE CAMINHA A CIÊNCIA DOS HOMENS? LYGIA DA VEIGA PEREIRA E STEVENS REHEN 8 OLHANDO DE FRENTE PARA O FUTURO ISRAEL KLABIN 4 5 PENSAMENTO MARÇO CURSOS 9 PROFESSOR A TRAGÉDIA DE NIETZSCHE CLÁUDIA CASTRO 10 AS MUITAS FACES DA ANGÚSTIA VÁRIOS 11 A FAMÍLIA NO SÉCULO XXI MALVINE ZALCBERG 12 “PENSO, LOGO EXISTO” MARCOS ANDRÉ GLEIZER HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 02 MAR 1 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 DE 13 MAR A 19 JUN 4 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 01 ABR 1 SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 06 ABR 1 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 15 ABR 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 28 ABR 1 SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 22 MAI 1 SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 15 JUN 1 HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 03 MAR A 24 MAR 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 03 MAR A 24 MAR 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 04 MAR A 25 MAR 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 04 MAR A 25 MAR 4 RESUMO DE CURSOS PENSAMENTO MAIO ABRIL MARÇO CURSOS PROFESSOR 13 PLATÃO CONTRA A ARTE FERNANDO MUNIZ 14 A PSICANÁLISE DA AÇÃO MARCUS ANDRÉ VIEIRA 15 EM BUSCA DO TEMPO DA ARTE AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 16 UMA INTRODUÇÃO ÀS FORMAÇÕES DO INCONSCIENTE MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE 17 O QUE É A FILOSOFIA? JÚLIO CÉSAR POMPEU 18 A GEOMETRIA DAS PAIXÕES CLÓVIS DE BARROS FILHO 19 O ADOLESCENTE SONIA ALBERTI 20 O HOMEM? UM PROBLEMA PARA TODOS OS TEMPOS RAFAEL HADDOCK-LOBO 21 POLÍTICAS DA AMIZADE AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 22 NIETZSCHE, FILÓSOFO DA SUSPEITA SCARLETT MARTON 23 COMO SER BOM FERNANDO MUNIZ 24 O MUNDO DE CABEÇA PARA BAIXO: A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO MODERNO DANILO MARCONDES 25 VIVER APAIXONADAMENTE ANDRÉ MARTINS 26 OS PENSADORES VÁRIOS 27 FILOSOFIA DA SUPERFÍCIE AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 28 BREVE HISTÓRIA DA FILOSOFIA DA ARTE PEDRO DUARTE DE ANDRADE HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 09 MAR A 30 MAR 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 09 MAR A 30 MAR 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 11 MAR A 15 ABR 6 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 31 MAR A 28 ABR 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 31 MAR A 28 ABR 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 31 MAR A 28 ABR 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 01 ABR A 29 ABR 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 06 ABR A 04 MAI 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 29 ABR A 20 MAI 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 30 ABR A 21 MAI 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 05 MAI A 02 JUN 5 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 06 MAI A 27 MAI 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 DE 08 MAI A 29 MAI 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 11 MAI A 15 JUN 6 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 15H DE 25 MAI A 29 JUN 6 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 28 MAI A 25 JUN 4 RESUMO DE CURSOS PENSAMENTO JUNHO CURSOS PROFESSOR 29 O BUDISMO E AS RELAÇÕES COTIDIANAS ANDRÉ DO EIRADO 30 O PENSAMENTO DE PASCAL JOSÉ THOMAZ BRUM 31 FREUD E A CULTURA REGINA HERZOG 32 O QUE SIGNIFICA CONHECER? LEANDRO CHEVITARESE HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE ABRIL MARÇO CURSOS PROFESSOR 33 OS ESTADOS UNIDOS E O MUNDO VÁRIOS 34 O MÚLTIPLO UNIVERSO DO DESIGN VÁRIOS 35 TECNOCIÊNCIA PARA NEO-HUMANOS (OU QUASE) LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 36 ELIZABETH TUDOR: MULHER, RAINHA, MITO TÂNIA BASTOS 37 SUSTENTABILIDADE: O MUNDO ESTÁ PRONTO PARA MUDAR? SÉRGIO BESSERMAN 38 ÁFRICA NEGRA FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA 39 ISLÃ – MUITO PRÓXIMO, MUITO DISTANTE ALI KAMEL 40 QUEM FAZ AS MARCAS NA MODA DO RIO VÁRIOS 41 REVOLUÇÃO FRANCESA BERENICE CAVALCANTE HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 02 JUN A 23 JUN 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 03 JUN A 17 JUN 3 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 03 JUN A 24 JUN 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 16 JUN A 07 JUL 4 HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS TERÇAS-FEIRAS, À 20H DE 03 MAR A 24 MAR 4 TERÇAS-FEIRAS, À 20H DE 03 MAR A 31 MAR 5 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 12 MAR A 16 ABR 5 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H DE 30 MAR A 27 ABR 4 TERÇAS-FEIRAS, À 20H DE 31 MAR A 28 ABR 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 01 ABR A 29 ABR 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 07 ABR A 14 ABR 2 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 13 ABR A 25 MAI 6 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 29 ABR A 20 MAI 4 RESUMO DE CURSOS HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE MAIO ABRIL CURSOS 42 O CONFLITO NA INDOCHINA MÁRCIO SCALERCIO 43 GRANDES IDÉIAS E MARCOS DA HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 44 OS IMIGRANTES ONTEM E HOJE LUCIA LIPPI OLIVEIRA 45 COMUNICAÇÃO, CONSUMO E AFETOS NA CIBERCULTURA VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA 46 TESTEMUNHA OCULAR VÁRIOS 47 MITOLOGIA GREGA: TRAGÉDIA E FAMÍLIA ISABELA FERNANDES 48 A ESCRAVIDÃO: UMA HISTÓRIA AFRICANA E BRASILEIRA CHURCHILL, SUA TRAJETÓRIA E SEU TEMPO MANOLO FLORENTINO 50 A AMÉRICA E SEUS DITADORES FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA 51 UM PASSEIO PELO UNIVERSO MARTÍN MAKLER 52 AS NEUROCIÊNCIAS E A VIDA COTIDIANA BENILTON BEZERRA JR. 53 QUEM EDUCA? CÉSAR MUSSI IBRAHIM 54 CHEGANDO LÁ O LUGAR DO BRASIL NO MUNDO MARCOS AZAMBUJA 49 JUNHO PROFESSOR MÁRCIO SCALERCIO HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 30 ABR A 21 MAI 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 30 ABR A 02 JUL 8 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 05 MAI A 26 MAI 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 05 MAI A 26 MAI 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 06 MAI A 29 MAI 5 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 11 MAI A 01 JUN 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 11 MAI A 01 JUN 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H:30 DE 28 MAI A 02 JUL 5 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 28 MAI A 25 JUN 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 DE 05 JUN A 26 JUN 3 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 05 JUN A 03 JUL 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 08 JUN A 29 JUN 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 22 JUN A 06 JUL 3 RESUMO DE CURSOS ARTES MAIO ABRIL MARÇO CURSOS PROFESSOR 55 AS RAÍZES DA ARTE DO SÉCULO XX FERREIRA GULLAR 56 D.H. LAWRENCE – MEN AND WOMEN, MAN AND NATURE ARTHUR MURPHY 57 VILLA-LOBOS, VIVO (E AO VIVO): 50 ANOS DEPOIS VÁRIOS 58 8 CINEASTAS NO DIVÃ LUIZ FERNANDO GALLEGO 59 A ÓPERA DO SÉCULO XX EDUARDO ÁLVARES 60 DE ANTÍGONA A LOLITA MARCELO BACKES 61 GRANDES MUSEUS EUROPEUS E SEUS ACERVOS SINGULARES HÉLIO DIAS FERREIRA 62 OS PINTORES VIAJANTES NO BRASIL PEDRO CORRÊA DO LAGO 63 GREAT NOVELLAS OF THE ENGLISH LITERATURE ARTHUR MURPHY 64 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE JAQUELINE VOJTA 65 ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA VÁRIOS 66 A COMMEDIA DELL’ARTE NO SÉCULO XX: TRÊS ASES E UM CURINGA MARCO LUCCHESI 67 O UNIVERSO DA LITERATURA INFANTIL RONA HANNING 68 OS VÁRIOS GÊNEROS DO CINEMA ANA MARIA BAHIANA 69 POR QUE TER MEDO DE MÚSICA CLÁSSICA? LAURA RÓNAI HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 04 MAR A 25 MAR 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H DE 05 MAR A 26 MAR 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 09 MAR A 30 MAR 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 12 MAR A 02 ABR 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 12 MAR A 02 ABR 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 12 MAR A 16 ABR 5 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H DE 24 MAR A 14 ABR 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 06 ABR A 04 MAI 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H DE 30 ABR A 21 MAI 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 05 MAI A 09 JUN 6 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 05 MAI A 26 MAI 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 06 MAI A 27 MAI 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 18H30 DE 08 MAI A 29 MAI 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 11 MAI A 08 JUN 5 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H DE 27 MAI A 17 JUN 4 RESUMO DE CURSOS ARTES JUNHO CURSOS PROFESSOR 70 GRANDES MUSEUS DO MUNDO HÉLIO DIAS FERREIRA 71 FOTOGRAFIA: MEMÓRIA E ARTE VÁRIOS 72 7 SÉCULOS DE POESIA PORTUGUESA CLEONICE BERARDINELLI 73 TROCA DE OLHARES VÁRIOS MITOS MODERNOS: FRANK SINATRA E ELVIS PRESLEY RICARDO SONETO MULHERES MODERNISTAS BEATRIZ JAGUARIBE 74 75 CASA DO SABER NA TRAVESSA BARRASHOPPING MARÇO CURSOS 76 OS “BRICs” E A CRISE ECONÔMICA TITO RYFF 77 A FILOSOFIA DOS AMORES JULIO CÉSAR POMPEU UM BOM PAPO ENTRE AMIGOS: CARTOLA, NARA LEÃO E TOM JOBIM SÉRGIO CABRAL ART DÉCO MÁRCIO ALVES ROITER POR UMA ÉTICA DA FELICIDADE: REFLEXÕES COM ARISTÓTELES ALEXANDRE COSTA 78 79 ABRIL PROFESSOR 80 HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H DE 02 JUN A 23 JUN 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 02 JUN A 30 JUN 5 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 02 JUN A 30 JUN 5 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 03 JUN A 01 JUL 5 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 DE 05 JUN A 03 JUL 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 24 JUN A 15 JUL 4 HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 04 MAR A 25 MAR 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H DE 09 MAR A 30 MAR 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H DE 18 MAR A 01 ABR 3 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 30 MAR A 27 ABR 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 16H DE 07 ABR A 05 MAI 4 RESUMO DE CURSOS CASA DO SABER NA TRAVESSA BARRASHOPPING JUNHO MAIO CURSOS PROFESSOR 81 82 CLÁSSICOS DO CINEMA AMERICANO ANA MARIA BAHIANA SPINOZA E A AFETIVIDADE HUMANA MARCOS ANDRÉ GLEIZER 83 UMA HISTÓRIA DA ÓPERA EDUARDO ÁLVARES 84 A RELAÇÃO MÃE E FILHA MALVINE ZALCBERG 85 O DESIGN E O HOMEM – UMA BREVE HISTÓRIA RIQUE NITZSCHE 86 A LITERATURA QUE VIROU CINEMA MARCELO BACKES HORÁRIO INÍCIO/TÉRMINO Nº DE AULAS QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H DE 06 MAI A 27 MAI 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 06 MAI A 27 MAI 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H DE 25 MAI A 29 JUN 6 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H DE 28 MAI A 25 JUN 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H DE 28 MAI A 25 JUN 4 QUARTAS-FEIRA, ÀS 16H DE 03 JUN A 24 JUN 4 ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO CECILIA FREIRE FINANÇAS CASSIA VENTURA INFORMÁTICA DAMIANO JARDIM ASSISTENTE ADMINISTRATIVA NICIA CARVALHO ASSESSORIA DE IMPRENSA ANGELA FALCÃO CATÁLOGO DESIGN VISIVA EDITORAÇÃO WM DESIGN REVISÃO KATHIA FERREIRA IMPRESSÃO EDIOURO GRÁFICA E EDITORA [email protected] O BISTRÔ DA CASA DO SABER É OPERADO PELA ARTE TEMPERADA, QUE TAMBÉM ATUA NA CASA FRANÇA-BRASIL E NO CENTRO HÉLIO OITICICA. 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