1 - Casa do Saber

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1 - Casa do Saber
ENTRE. A CASA É SUA.
AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO,
DEBATE NOVAS IDÉIAS, PARTICIPA DE
UM CONVÍVIO INTENSO.
AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 • LAGOA • RIO DE JANEIRO, RJ
CEP: 22.410-090 • TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER)
[email protected] • WWW.CASADOSABER.COM.BR
“MUNDO mundo vasto mundo”. As palavras de Drummond traduzem à
perfeição o tamanho do desafio que nos espera cada vez que nos
lançamos à tarefa de construir um novo semestre na CASA DO SABER RIO.
A programação que você conhecerá a seguir é o resultado da aventura
de enfrentá-lo. São 86 cursos, ciclos e especiais que pretendem ampliar
os olhares sobre a experiência humana, suas descobertas, invenções,
sonhos, dúvidas e impasses. Nada mais oportuno para um momento em
que o mundo inteiro parece ter puxado o freio forte e fundo. E para
repensar o futuro no qual – quem sabe? – haverá espaço para a volta
das decisões baseadas muito mais em como e por quê – do que apenas
no quanto.
O semestre passado foi pródigo de boas notícias sobre a nossa
trajetória. Chegamos à Barra, mais precisamente à Livraria da Travessa
BarraShopping, com uma pronta e estimulante resposta de novos alunos.
Aprofundamos e aperfeiçoamos o atendimento às empresas interessadas
em nossos cursos in-company. E atingimos uma marca mítica que nos
encheu de orgulho: 10 mil inscrições ao longo de menos de três anos de
atividades.
Acreditamos que sócios e equipe, professores e alunos da CASA DO SABER RIO
estão construindo – juntos – uma história ao mesmo tempo atemporal e
contemporânea, apostando em diálogos e debates que promovam uma
experiência de conhecimento mais ativa, consciente e livre. Na qual o
importante nem sempre é alcançar as respostas, e sim nunca abrir mão
das perguntas.
Seguindo o exemplo do poeta, buscamos uma rima e não uma solução.
Se o mundo é vasto, os caminhos são múltiplos. Assim, a cada seis
meses temos exercido a capacidade de surpreender a nós mesmos e a
nossos alunos.
Bem-vindos à CASA. Partilhe conosco desse convívio que une o
conhecimento ao prazer.
ARMANDO STROZENBERG
ANA CECILIA IMPELLIZIERI MARTINS
PELO CONSELHO DIRETOR
COORDENAÇÃO DE CONTEÚDO
QUEM SOMOS
A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do
conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite
o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa
e fiel às obras dos criadores.
Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece
cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de Artes
Plásticas, Ciências Sociais, Cinema, Filosofia, Literatura,
História, Música, Pensamento Contemporâneo e Psicanálise,
reunindo renomados professores e conferencistas.
As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses,
em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem
ministrados em pequenos grupos para promover a troca de
idéias e uma maior interação entre os participantes e os mestres.
CARTA DE PRINCÍPIOS
POR UM SABER SEM DOGMAS
O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe
o debate, o embate democrático e a diversidade de idéias.
PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA
É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento,
absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente.
PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA
A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento.
Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas
do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma
mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo.
POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA
A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e
facilitadoras de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem
deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.
POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR
A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar,
de se expressar e de aprender.
CONSELHO RIO DE JANEIRO
CONSELHO DIRETOR
ALEXANDRE RIBENBOIM
ARMANDO STROZENBERG
ELISABETE CARNEIRO FLORIS
ILANA STROZENBERG
JORGE CARNEIRO
LUIZ EDUARDO VASCONCELOS
MARCOS P. Q. FALCÃO
RICARDO FAINZILIBER
COORDENAÇÃO DE CONTEÚDO
ANA CECILIA IMPELLIZIERI MARTINS
COM CECILIA FREIRE
E COLABORAÇÃO DE BEATRIZ FARAH RODRIGUEZ
COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA
LILIAN GHITNICK ARCALJI
CONSELHO SÃO PAULO
DIRETOR CONSELHEIRO
MARIO VITOR SANTOS
CONSELHO DIRETOR
ANA MARIA DINIZ
CELSO LODUCCA
GABRIEL CHALITA
JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO
LUIZ FELIPE D’ÁVILA
MARIA FERNANDA CÂNDIDO
PIERRE MOREAU
CASA DO SABER NA EMPRESA
A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas
interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus
profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de
conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas
com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER,
essas aulas especiais podem acontecer na empresa ou em nossa
sede, na Lagoa.
Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas
ou mande e-mail para [email protected].
EVENTOS E REUNIÕES
A CASA DO SABER oferece seu espaço para reuniões de trabalho
internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em
geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis,
salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura
para coffee-break.
Mais informações pelo e-mail: [email protected].
CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS
A CASA DO SABER desenvolveu um cartão exclusivo que garante
ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação
do primeiro semestre de 2009. Com ele, é possível compor
um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos
interesses do aluno.
Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 4 mil) e
comunicar sua presença na aula com até uma hora de
antecedência. A edição é limitada a dez cartões.
VALE-PRESENTE
Presenteie Pensamento, Arte, Literatura, Música, Filosofia,
História e Psicanálise. Invista na formação, na informação e na
transformação. A CASA DO SABER preparou vales que dão acesso
aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o
título do curso escolhido ou representam um valor que poderá
ser convertido em aulas.
FORMAS DE PAGAMENTO
A seguir, relacionamos as diversas opções de pagamento:
À VISTA • Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex
ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercad), cheque
ou dinheiro.
PARCELADO • A divisão de parcelas é realizada de acordo com
as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados,
feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem
ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início
do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de
crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas
mensais contam a partir da data da inscrição.
TELEFONE • Os pagamentos efetuados através de cartão de
crédito (Visa ou Amex) podem ser feitos por telefone. Nesse
caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno
no primeiro dia do curso.
INTERNET
Você já pode solicitar a sua pré-inscrição em qualquer um de
nossos cursos através da internet. Acesse www.casadosaber.com.br,
escolha o curso e preencha o formulário de reserva.
• Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas.
Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco:
[email protected] / (21) 2227-2237 / 222SABER.
POLÍTICAS DE CANCELAMENTO
Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de
antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso
integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER. Caso o
cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do
curso, o reembolso será de 50% do valor pago. Após as últimas
48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição,
porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu
lugar na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual
desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos
alunos).
1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser
feito por escrito, via e-mail, para cancelamento_rio@casadosaber.
com.br, ou via fax, pelo tel.: (21)2227-2237, a/c da Gerência
Administrativa e Financeira.
2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER na hipótese
de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os
valores já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos.
PROFESSORES
ALEXANDRE COSTA
ALI KAMEL
ANA MARIA BAHIANA
ANA MARIA CONTINENTINO
ANA MARIA MAUAD
ANDRÉ DO EIRADO
ANDRÉ MARTINS
ANDRÉ VILLELA
ANTONIO MANUEL
ARTHUR MURPHY
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
BEATRIZ JAGUARIBE
BENILTON BEZERRA JR.
BERENICE CAVALCANTE
CARLA RODRIGUES
CARLOS VERGARA
CÉSAR MUSSI IBRAHIM
CHARLES MÖELLER
CLÁUDIA CASTRO
CLÁUDIO BOTELHO
CLEONICE BERARDINELLI
CLÓVIS DE BARROS FILHO
DANILO MARCONDES
EDGAR LYRA
EDNEY SILVESTRE
EDUARDO ÁLVARES
ELIEZER BATISTA
FABRÍCIO DA COSTA
FERNANDO MUNIZ
FERREIRA GULLAR
FLÁVIO R. TAMBELLINI
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA
FRED GELLI
GRINGO CARDIA
GUTO ÍNDIO DA COSTA
HÉLIO DIAS FERREIRA
IOLE DE FREITAS
ISABELA CAPETO
ISABELA FERNANDES
ISRAEL KLABIN
IVO PITANGUY
JAQUELINE VOJTA
JOAQUIM FALCÃO
JOAQUIM MARÇAL DE ANDRADE
JOEL BIRMAN
JOSÉ HAMILTON RIBEIRO
JOSÉ THOMAZ BRUM
JÚLIO CÉSAR POMPEU
LAURA RÓNAI
LEANDRO CHEVITARESE
LENNY NIEMEYER
LUCIA LIPPI OLIVEIRA
LUIS CARLOS JUSTI
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
LUIZ BERNARDO ARAÚJO
LUIZ CAMILLO OSÓRIO
LUIZ FELIPE LAMPREIA
LUIZ FERNANDO GALLEGO
LUIZ PAULO HORTA
LUIZ PAULO SAMPAIO
LYA LUFT
LYGIA DA VEIGA PEREIRA
MAITÊ PROENÇA
MALVINE ZALCBERG
MANOEL CORRÊA DO LAGO
MANOLO FLORENTINO
MARCELO BACKES
MARCELLO BASTOS
MÁRCIO ALVES ROITER
MÁRCIO SCALERCIO
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE
MARCO LUCCHESI
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
MARCUS ANDRÉ VIEIRA
MARCOS AZAMBUJA
MARTHA MEDEIROS
MARTÍN MAKLER
MATIAS SPEKTOR
MERVAL PEREIRA
MILTON GURAN
MURILO SALLES
NOEL DEVOS
OSKAR METSAVAHT
PAULO SERGIO DUARTE
PAULO VENANCIO FILHO
PAULO THIAGO
PEDRO BIAL
PEDRO CORRÊA DO LAGO
PEDRO DUARTE DE ANDRADE
RAFAEL HADDOCK-LOBO
REGINA HERZOG
RICARDO FERREIRA
RICARDO SONETO
RIQUE NITZSCHE
ROBERTO STERN
RODRIGO FONSECA
RONA HANNING
RONALDO BRITO
RUY GUERRA
SCARLETT MARTON
SÉRGIO BESSERMAN
SÉRGIO CABRAL
SÉRGIO MACHADO
SONIA ALBERTI
STEVENS REHEN
TÂNIA BASTOS
TITO RYFF
TUNGA
TURÍBIO SANTOS
VICTOR BURTON
VINICIUS ANDRADE PEREIRA
VIVIANE MOSÉ
WILLIAM WAACK
ZUENIR VENTURA
ÍNDICE DOS CURSOS
1º SEMESTRE DE 2009
ESPECIAL
1 VEN VER
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO E ZUENIR VENTURA
2 CONTEMPORÂNEAS
MULHERES COM A PALAVRA
MAITÊ PROENÇA, MARTHA MEDEIROS, VIVIANE MOSÉ E LYA LUFT
3 O HOMEM QUE NUNCA PAROU DE REFAZER O BRASIL
ELIEZER BATISTA
4 MÖELLER & BOTELHO
A DUPLA QUE REINVENTOU A ARTE DO MUSICAL MADE IN BRAZIL
CHARLES MÖELLER E CLAUDIO BOTELHO
5 IVO PITANGUY, UM BRASILEIRO DO MUNDO
IVO PITANGUY
6 SOMOS TODOS ILEGAIS?
JOAQUIM FALCÃO
7 PARA ONDE CAMINHA A CIÊNCIA DOS HOMENS?
CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS E MEDICINA REGENERATIVA
LYGIA DA VEIGA PEREIRA E STEVENS REHEN
8 OLHANDO DE FRENTE PARA O FUTURO
QUE AMBIENTES DE MUDANÇAS O PLANETA ESPERA DE NÓS?
ISRAEL KLABIN
PENSAMENTO
9 A TRAGÉDIA DE NIETZSCHE
CLÁUDIA CASTRO
10 AS MUITAS FACES DA ANGÚSTIA
NA FILOSOFIA, POLÍTICA E PSICANÁLISE
ANA MARIA CONTINENTINO, CARLA RODRIGUES E RAFAEL HADDOCK-LOBO
11 A FAMÍLIA NO SÉCULO XXI
MALVINE ZALCBERG
12 “PENSO, LOGO EXISTO”
UMA INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE DESCARTES
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
13 PLATÃO CONTRA A ARTE
FERNANDO MUNIZ
14 A PSICANÁLISE DA AÇÃO
MARCUS ANDRÉ VIEIRA
15 EM BUSCA DO TEMPO DA ARTE
PROUST COM DELEUZE
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
16 UMA INTRODUÇÃO ÀS
FORMAÇÕES DO INCONSCIENTE
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE
17 O QUE É A FILOSOFIA?
JÚLIO CÉSAR POMPEU
18 A GEOMETRIA DAS PAIXÕES
CLÓVIS DE BARROS FILHO
19 O ADOLESCENTE
CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS DA PSICANÁLISE
SONIA ALBERTI
20 O HOMEM? UM PROBLEMA
PARA TODOS OS TEMPOS
RAFAEL HADDOCK-LOBO
21 POLÍTICAS DA AMIZADE
FOUCAULT E DERRIDA
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
22 NIETZSCHE, FILÓSOFO DA SUSPEITA
SCARLETT MARTON
23 COMO SER BOM
EXERCÍCIOS ARISTOTÉLICOS SOBRE O BEM HUMANO
FERNANDO MUNIZ
24 O MUNDO DE CABEÇA PARA BAIXO:
A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO MODERNO
DANILO MARCONDES
25 VIVER APAIXONADAMENTE
SEGUNDO SPINOZA, NIETZSCHE E WINNICOTT
ANDRÉ MARTINS
26 OS PENSADORES
PLATÃO, ARISTÓTELES, DESCARTES, KANT, NIETZSCHE E HEIDEGGER
CLÁUDIA CASTRO, FERNANDO MUNIZ, MARCOS ANDRÉ GLEIZER,
LUIZ BERNARDO ARAÚJO E EDGAR LYRA
27 FILOSOFIA DA SUPERFÍCIE
“O MAIS PROFUNDO É A PELE” (PAUL VALÉRY)
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
28 BREVE HISTÓRIA DA FILOSOFIA DA ARTE
PLATÃO, KANT, HEGEL E HEIDEGGER
PEDRO DUARTE DE ANDRADE
29 O BUDISMO E AS RELAÇÕES COTIDIANAS
ANDRÉ DO EIRADO
30 O PENSAMENTO DE PASCAL
JOSÉ THOMAZ BRUM
31 FREUD E A CULTURA
REGINA HERZOG
32 O QUE SIGNIFICA CONHECER?
UM DIÁLOGO ENTRE KANT E NIETZSCHE
LEANDRO CHEVITARESE
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
33 OS ESTADOS UNIDOS E O MUNDO
ANDRÉ VILLELA, LUIZ FELIPE LAMPREIA E MATIAS SPEKTOR
34 O MÚLTIPLO UNIVERSO DO DESIGN
A EXPERIÊNCIA DE QUEM FAZ
GRINGO CARDIA, VICTOR BURTON, FRED GELLI,
GUTO ÍNDIO DA COSTA E FABRÍCIO DA COSTA
35 TECNOCIÊNCIA PARA NEO-HUMANOS (OU QUASE)
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
36 ELIZABETH TUDOR: MULHER, RAINHA, MITO
TÂNIA BASTOS
37 SUSTENTABILIDADE:
O MUNDO ESTÁ PRONTO PARA MUDAR?
SÉRGIO BESSERMAN
38 ÁFRICA NEGRA
DO IMPERIALISMO À CRISE ATUAL
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA
39 ISLÃ – MUITO PRÓXIMO, MUITO DISTANTE
ALI KAMEL
40 QUEM FAZ AS MARCAS NA MODA DO RIO
ISABELA CAPETO, OSKAR METSAVAHT, RICARDO FERREIRA,
ROBERTO STERN, MARCELLO BASTOS E LENNY NIEMEYER
41 REVOLUÇÃO FRANCESA
CENÁRIOS E IDÉIAS QUE FUNDARAM A
MODERNIDADE OCIDENTAL
BERENICE CAVALCANTE
42 O CONFLITO NA INDOCHINA
UMA HISTÓRIA DE GUERRA E PAZ
MÁRCIO SCALERCIO
43 GRANDES IDÉIAS E MARCOS
DA HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
44 OS IMIGRANTES ONTEM E HOJE
LUCIA LIPPI OLIVEIRA
45 COMUNICAÇÃO, CONSUMO E AFETOS
NA CIBERCULTURA
COMO PENSA, CONSOME E SENTE A GERAÇÃO DIGITAL
VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA
46 TESTEMUNHA OCULAR
GRANDES MOMENTOS DO MUNDO POR JORNALISTAS QUE ESTAVAM LÁ
JOSÉ HAMILTON RIBEIRO, PEDRO BIAL, WILLIAM WAACK,
EDNEY SILVESTRE E MERVAL PEREIRA
47 MITOLOGIA GREGA: TRAGÉDIA E FAMÍLIA
ISABELA FERNANDES
48 A ESCRAVIDÃO: UMA HISTÓRIA
AFRICANA E BRASILEIRA
QUATRO SÉCULOS DE SISTEMA ATLÂNTICO
MANOLO FLORENTINO
49 CHURCHILL, SUA TRAJETÓRIA E SEU TEMPO
MÁRCIO SCALERCIO
50 A AMÉRICA E SEUS DITADORES
QUANDO A LITERATURA ESCREVE A HISTÓRIA
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA
51 UM PASSEIO PELO UNIVERSO
INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA
MARTÍN MAKLER
52 AS NEUROCIÊNCIAS E A VIDA COTIDIANA
BENILTON BEZERRA JR.
53 QUEM EDUCA?
PAIS, ESCOLA E AS NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO
CÉSAR MUSSI IBRAHIM
54 CHEGANDO LÁ – O LUGAR DO BRASIL NO MUNDO
MARCOS AZAMBUJA
ARTES
55 AS RAÍZES DA ARTE DO SÉCULO XX
FERREIRA GULLAR
56 D.H. LAWRENCE –
MEN AND WOMEN, MAN AND NATURE
ARTHUR MURPHY
57 VILLA-LOBOS, VIVO (E AO VIVO): 50 ANOS DEPOIS
LUIZ PAULO SAMPAIO, LUIZ PAULO HORTA, MANOEL CORRÊA DO LAGO,
NOEL DEVOS, LUIS CARLOS JUSTI E TURÍBIO SANTOS
58 8 CINEASTAS NO DIVÃ
LUIZ FERNANDO GALLEGO
59 A ÓPERA DO SÉCULO XX
QUANDO TEATRO E MÚSICA SE COMPLETAM
EDUARDO ÁLVARES
60 DE ANTÍGONA A LOLITA
AS GRANDES MULHERES DA LITERATURA UNIVERSAL
MARCELO BACKES
61 GRANDES MUSEUS EUROPEUS E
SEUS ACERVOS SINGULARES
PARIS, LONDRES, VIENA E AMSTERDÃ
HÉLIO DIAS FERREIRA
62 OS PINTORES VIAJANTES NO BRASIL
PEDRO CORRÊA DO LAGO
63 GREAT NOVELLAS OF THE ENGLISH LITERATURE
ARTHUR MURPHY
64 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE
JAQUELINE VOJTA
65 ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA
A VISÃO DE ARTISTAS, CRÍTICOS E CURADORES
TUNGA, PAULO SERGIO DUARTE, ANTONIO MANUEL,
RONALDO BRITO, CARLOS VERGARA, LUIZ CAMILLO OSÓRIO,
IOLE DE FREITAS E PAULO VENANCIO FILHO
66 A COMMEDIA DELL’ARTE NO SÉCULO XX:
TRÊS ASES E UM CURINGA
MARCO LUCCHESI
67 O UNIVERSO DA LITERATURA INFANTIL
PARA COMPREENDER, LER E FAZER
RONA HANNING
68 OS VÁRIOS GÊNEROS DO CINEMA
ANA MARIA BAHIANA
69 POR QUE TER MEDO DE MÚSICA CLÁSSICA?
UMA ABORDAGEM CRÍTICA PARA
QUEM TEM VERGONHA DE CRITICAR
LAURA RÓNAI
70 GRANDES MUSEUS DO MUNDO
ESPANHA, RÚSSIA, FRANÇA E ESTADOS UNIDOS
HÉLIO DIAS FERREIRA
71 FOTOGRAFIA: MEMÓRIA E ARTE
MILTON GURAN, JOAQUIM MARÇAL DE ANDRADE,
ANA MARIA MAUAD, JOEL BIRMAN E PAULO SERGIO DUARTE
72 7 SÉCULOS DE POESIA PORTUGUESA
CLEONICE BERARDINELLI
73 TROCA DE OLHARES
GRANDES DIRETORES BRASILEIROS
ANALISAM MITOS DO CINEMA INTERNACIONAL
RUY GUERRA, PAULO THIAGO, MURILO SALLES,
FLÁVIO R. TAMBELLINI E SÉRGIO MACHADO
COORDENAÇÃO: RODRIGO FONSECA
74 MITOS MODERNOS:
FRANK SINATRA E ELVIS PRESLEY
RICARDO SONETO
75 MULHERES MODERNISTAS
VIRGÍNIA WOOLF, KAREN BLIXEN, MARGUERITE DURAS,
ELISABETH BISHOP E AS INVENÇÕES DO EU
BEATRIZ JAGUARIBE
CASA DO SABER
NA TRAVESSA BARRASHOPPING
76 OS “BRICs” E A CRISE ECONÔMICA
BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA
(BRICs – AINDA UMA APOSTA DE FUTURO?
TITO RYFF
77 A FILOSOFIA DOS AMORES
JULIO CÉSAR POMPEU
78 UM BOM PAPO ENTRE AMIGOS:
CARTOLA, NARA LEÃO E TOM JOBIM
SÉRGIO CABRAL
79 ART DÉCO
HISTÓRIA E ATUALIDADE DE UM ESTILO UNIVERSAL
MÁRCIO ALVES ROITER
80 POR UMA ÉTICA DA FELICIDADE:
REFLEXÕES COM ARISTÓTELES
ALEXANDRE COSTA
81 CLÁSSICOS DO CINEMA AMERICANO
ANA MARIA BAHIANA
82 SPINOZA E A AFETIVIDADE HUMANA
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
83 UMA HISTÓRIA DA ÓPERA
EDUARDO ÁLVARES
84 A RELAÇÃO MÃE E FILHA
MALVINE ZALCBERG
85 O DESIGN E O HOMEM – UMA BREVE HISTÓRIA
RIQUE NITZSCHE
86 A LITERATURA QUE VIROU CINEMA
MARCELO BACKES
ESPECIAL
ESPECIAIS
1
02 MAR
VEN VER
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO E ZUENIR VENTURA
1 VEN, DE VENTURA, ZUENIR.
VER, DE VERÍSSIMO, LUIS FERNANDO.
O encontro de dois amigos para uma conversa informal,
irreverente, sem rumo certo, tão descontraída quanto
uma crônica de costumes – bons e maus.
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO. Escritor e cronista, além de tradutor, roteirista,
cartunista, romancista bissexto e saxofonista aplicado. Escreve regularmente
para os jornais O Estado de S. Paulo, Zero Hora e O Globo. Tem mais de 60 livros
editados, entre os quais alguns dos maiores best-sellers brasileiros, como A
velhinha de Taubaté, As mentiras que os homens contam e Jardim do Diabo. Vive
em Porto Alegre, com estadias frequentes no Rio de Janeiro e em Paris.
ZUENIR VENTURA. Jornalista e colunista. Escreve regularmente para o jornal
O Globo. Graduado em Letras, foi professor por mais de 40 anos na Escola de
Comunicação da UFRJ e co-fundador da Escola Superior de Desenho Industrial
(ESDI) da Uerj. Trabalhou nas revistas Veja e Época, foi editor do Caderno B e
criador do caderno Idéias do Jornal do Brasil. Cunhou a célebre expressão “Cidade
Partida”, título de livro e best-seller de sua autoria, como o são também 1968
- O ano que não terminou, Chico Mendes - Crime e castigo e 1968 - O que fizemos
de nós.
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 120,00
CONTEMPORÂNEAS
MULHERES COM A PALAVRA
4 AULAS
MAITÊ PROENÇA, MARTHA MEDEIROS, VIVIANE MOSÉ E LYA LUFT
Com os olhos no mundo, Martha Medeiros, Maitê Proença, Viviane
Mosé e Lya Luft compõem os encontros deste ciclo para uma análise
pessoal, atenta, lúcida e afetiva da vida contemporânea em suas mais
diferentes facetas. Pois, como bem diz a poeta Adélia Prado, mulher
é desdobrável. Estas são.
13 MAR
1
MAITÊ PROENÇA
27 MAR
2
MARTHA MEDEIROS
08 MAI
3
VIVIANE MOSÉ
19 JUN
4
LYA LUFT*
MAITÊ PROENÇA. Atriz e escritora. Participou de dezenas de novelas, minisséries,
filmes e peças de teatro. Em 2005 escreveu a sua primeira peça: Achadas e
Perdidas. Em 2007 lança o livro Uma vida inventada que se transforma em bestseller. É uma das debatedoras do programa semanal Saia Justa, no Canal GNT,
que trata do cotidiano feminino.
MARTHA MEDEIROS. Jornalista e escritora. Formada em Propaganda e
Publicidade. Em 1985 lança seu primeiro livro, Strip-tease, seguido
de Meia-noite e um quarto, em 1987, e Persona non grata, em 1991.
Muda-se para o Chile em 1993 onde se dedica à poesia, resultando em 1996
no livro Santiago do Chile. Seu livro de crônicas Trem-bala (1999), já na nona
edição, foi adaptado com sucesso para o teatro, com direção de Irene Brietzke.
É colunista regular do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e da Revista O Globo.
Seus dois livros mais recentes são o infantil Tudo que eu queria te dizer e o de
crônicas Doidas e santas.
VIVIANE MOSÉ. Psicóloga e psicanalista, especialista em Elaboração e
Implementação de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Espírito Santo
(Ufes). Mestre e doutora em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
(IFCS) da UFRJ. É autora dos livros Stela do Patrocínio – Reino dos bichos e dos
ESPECIAIS
2
ESPECIAIS
animais é o meu nome, Beleza, feiúra e psicanálise. Como poeta, publicou os livros
Escritos, Toda palavra e Pensamento chão. Com o quadro Ser ou não ser? no
programa Fantástico, da Rede Globo, introduz o tema Filosofia na pauta da televisão
aberta brasileira.
LYA LUFT. Escritora e tradutora. Formada em Pedagogia e Letras Anglo-Germânicas
e Mestre em Literatura Brasileira e Linguística Aplicada pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sua trajetória literária inicial é
marcada pela tradução de textos alemães e ingleses, totalizando hoje mais
de 100 obras de autores como Virginia Woolf, Hermann Hesse e Rainer
Maria Rilke. Como romancista, cronista e poeta, estréia em 1964 quando publica
Canções de limiar. Flauta Doce, seu segundo livro de poesia, é lançado em 1972.
Quatro anos depois publica o seu primeiro livro de ficção, O Rio do meio, que lhe
garante os primeiros de inúmeros prêmios literários. Seu primeiro livro de contos,
Matéria do cotidiano, é publicado em 1978. Entre os seus sucessos posteriores,
destacam-se Perdas e ganhos, O ponto cego, Mar de dentro e o recente O siIêncio
dos amantes - lançado em 2008.
*aula ministrada excepcionalmente na terça-feira.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150,00
O HOMEM QUE NUNCA
PAROU DE REFAZER O BRASIL
ELIEZER BATISTA
01 ABR
nos dedos quantos sonhadores/realizadores conseguiram
1 Contam-se
conquistar a quase unanimidade de opinião positiva em torno
de um só nome. Eliezer Batista é uma dessas figuras. Ninguém
conseguiu concentrar tanto saber público quanto privado. Um
encontro com o seu depoimento significa a possibilidade de descobrir
em detalhes como é possível ser – ao mesmo tempo – estratégico,
avançado, pragmático, técnico e político avant la lettre, sem perder
um milímetro de prestígio e respeito de qualquer corrente do
pensamento político e econômico brasileiro. Uma rara oportunidade
para conhecer de perto um engenheiro (poliglota, fluente até em
grego clássico, russo e japonês) capaz de inventar o conceito de
distância econômica entre o Brasil e o Oriente, responsável pela
implantação dos primeiros e maiores projetos ambientalmente
sustentáveis de mineração (Vale/Grande Carajás) e celulose (Aracruz)
do mundo e introdutor da logística como diferencial poderoso dos
grandes projetos do país.
ELIEZER BATISTA. Engenheiro graduado pela Universidade do Paraná. Fez
carreira na então Companhia Vale do Rio Doce, hoje Vale, da qual chegou a
presidente em 1961 e novamente em 1976. Foi ministro das Minas e Energia de
1962 a 1964, secretário de Assuntos Estratégicos do Brasil, em 1992, conselheiro
da Coordenação de Ações Federais no Rio de Janeiro, orgão ligado à Presidência da
República, de 1998 a 2002. Fundou em 1997 o Conselho Empresarial Brasileiro
para o Desenvolvimento Sustentável (CBEDS). É até hoje o único brasileiro a
receber o título Honoris Causa da Academia Russa de Ciências. Presidiu inúmeras
empresas privadas brasileiras e multinacionais, e integra o Conselho Superior da
FIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 90,00
ESPECIAIS
3
ESPECIAIS
4
MÖELLER & BOTELHO
A DUPLA QUE REINVENTOU A
ARTE DO MUSICAL MADE IN BRAZIL
CHARLES MÖELLER E CLÁUDIO BOTELHO
06 ABR
1
Um encontro do barulho com duas figuras centrais da
extraordinária história dos musicais produzidos recentemente no
país. Charles Möeller e Cláudio Botelho revelam suas trajetórias
pessoais e profissionais, suas referências artísticas, suas preferências
musicais e receitas de sucesso – tudo devidamente ilustrado com
trechos de algumas de suas produções aclamadas pelo público e
pela crítica.
CHARLES MÖELLER. Autor, diretor, ator, cenógrafo e figurinista. Iniciou a carreira de
ator no grupo de Antunes Filho, em São Paulo, e depois integrou o grupo Boi Voador,
dirigido por Gabriel Villela. Ao lado de Cláudio Botelho, criou alguns espetáculos
que marcaram época. O primeiro foi As malvadas, agraciado com o prêmio Sharp de
Melhor Musical em 1997. De lá para cá, escreveu e dirigiu Cole Porter – Ele nunca
disse que me amava, que ficou três anos em cartaz, Um dia de sol em Shangrilá e
Cristal Bacharach. Dirigiu Company, O fantasma do Theatro, Suburbano coração,
Ópera do malandro, Tudo é jazz! (The World Goes Round), Lupicínio e outros amores,
Lado a lado com Sondheim, Ópera do malandro em concerto, Sweet Charity, 7, o
musical, Beatles num céu de diamantes e A noviça rebelde. Também criou cenários
e figurinos para óperas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo.
É responsável pelo texto de 7, o musical e pela direção de Beatles num céu de
diamantes, dividindo a criação do roteiro com o ator e cantor Cristiano Gualda.
CLÁUDIO BOTELHO. Ator, cantor e tradutor de musicais. Foi protagonista de
Os fantástikos. Em 2005 foi tradutor e ator de Lado a lado com Sondheim e é
responsável pela versão brasileira dos musicais Les miserables, O beijo da
Mulher-Aranha, Victor ou Victoria, Candide, Company, A bela e a fera, Chicago,
O fantasma da ópera, Miss Saigon e West Side Story. Como diretor musical, ao
lado do parceiro Charles Möeller, criou os musicais Cole Porter – Ele nunca disse
que me amava, Cristal Bacharach, As malvadas e Um dia de sol em Shangrilá.
Como diretor realizou, ainda com Charles Möeller, Ópera do malandro, Ópera do
malandro em concerto, Suburbano coração, Tudo é jazz! (The World Goes Round),
Ô abre-alas e O fantasma do Theatro, entre outros espetáculos. É o criador das
letras das composições de 7, o musical e responsável pela direção musical, junto
com Ed Motta. Diretor musical de Beatles num céu de diamantes e da produção
A noviça rebelde, ao lado do maestro Marcelo Castro.
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 95,00
IVO PITANGUY,
UM BRASILEIRO DO MUNDO
IVO PITANGUY
15 ABR
deste encontro muito especial é conhecer mais de perto
1 Aosproposta
relatos pessoais e profissionais de um dos cidadãos, médicos e
intelectuais mais singulares com quem o Brasil – e o mundo – tem
o privilégio de conviver há mais de oito décadas. A partir de um
formato de talk-show, as memórias, vivências e opiniões de Ivo
Pitanguy são uma garantia de programa imperdível. Tanto para
os que acham que muito o conhecem como para os que ainda o
conhecem menos do que deveriam.
IVO PITANGUY. Médico e professor-chefe do Serviço de Cirurgia Plástica na
38ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro há 46 anos.
Professor titular do Departamento de Cirurgia Plástica da PUC-Rio e do Instituto
de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Mais de 50 mil cirurgias em 60 anos de
carreira. Membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de
Letras. Membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery e autor de uma
série de livros, com destaque para a obra Plastic surgery of the head and body.
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 90,00
ESPECIAIS
5
ESPECIAIS
6
28 ABR
SOMOS TODOS ILEGAIS?
JOAQUIM FALCÃO
dia-a-dia dos cidadãos, donas-de-casas, empresas e governos
1 Oé cercado
por leis, decretos, normas de todas as espécies que todos
têm de obedecer. Agora acrescido de uma nova fonte inflacionária de
normas: as resoluções das agências reguladoras de telefonia, água,
transporte etc. O cidadão brasileiro é uma ilha cercada de leis por
todos os lados. É possível, estatisticamente, obedecer a todas? Ou
estamos com uma espada de Dâmocles sobre nossas cabeças e, a
qualquer momento, podemos ser fiscalizados, processados e julgados
como ilegais? Neste cenário, o que podemos esperar do poder
Judiciário para defender eficientemente os direitos da sociedade, dos
cidadãos e dos próprios governos? Devemos sempre buscar a justiça?
E os custos, a demora e a incerteza? Quais os limites do Judiciário e
as alternativas disponíveis? O que causa essa abundante proliferação
legislativa e a lentidão da Justiça? Existem alternativas no estado
democrático de direito em que vivemos, agora com 20 anos de nova
Constituição?
JOAQUIM FALCÃO. Formado em Direito pela PUC-Rio, mestre em Direito pela
Harvard University, e doutor em Educação pela Universidade de Genebra.
É professor de Direito Constitucional da Escola de Direito da Fundação Getulio
Vargas (FGV) e membro do Conselho Nacional de Justiça.
TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 90,00
PARA ONDE CAMINHA A
CIÊNCIA DOS HOMENS?
CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS E
MEDICINA REGENERATIVA
LYGIA DA VEIGA PEREIRA E STEVENS REHEN
22 MAI
1
Num encontro precioso, a biocientista e geneticista criadora da
primeira linhagem brasileira de células-tronco embrionárias - BR-1,
que garantiu autonomia ao Brasil numa área de pesquisa antes
limitada à importação de células-tronco do exterior, e o diretor de
Pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, explicam as
possibilidades reais e as expectativas em torno da sua aplicação no
tratamento de doenças consideradas incuráveis, a sua utilização em
reprodução humana e clonagem, e de que forma elas se encaixam
naturalmente entre os temas relacionados ao progresso da Ciência.
Mas, afinal, o que são células-tronco? Como foram descobertas?
Para que servem? De onde vêm? Para onde devem ir se, de fato,
pretendem se transformar em soluções de saúde? Quais os dilemas
éticos associados ao seu estudo? Estas e outras questões certamente
ajudarão a esclarecer e a aprofundar o nosso nível de conhecimento
acerca de uma das vertentes científicas que mais fascinam a
humanidade neste início de século.
LYGIA DA VEIGA PEREIRA. Graduada em Física pela PUC-Rio, com mestrado em
Ciências Biológicas (Biofísica) pela UFRJ e PhD em Biomedical Sciences – Mount
Sinai School of Medicine, Nova York. Professora associada da USP. Tem experiência
na área de Genética, com ênfase em Genética Humana e Médica. É autora dos
livros Sequenciaram o genoma humano... e agora? e Clonagem - Da ovelha Dolly
às células-tronco, obras que explicam de maneira didatíca dois assuntos atuais.
Ganhou o Prêmio Faz Diferença 2008 na categoria Ciência concedido pelo jornal
O Globo através dos seus editores e de votos de internautas de todo o Brasil.
ESPECIAIS
7
ESPECIAIS
STEVENS REHEN. Doutor em Ciências pela UFRJ, com pós-doutoramento pela
Universidade da Califórnia, em San Diego, e pelo Instituto de Pesquisa Scripps
dos Estados Unidos. É membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências,
presidente da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, entre
2005 e 2008, professor da UFRJ, professor afiliado da Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp) e diretor de Pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.
Recebeu prêmios da Sociedade Americana de Biologia Celular (1997) e do Instituto
de Pesquisa Scripps dos Estados Unidos (2005), além de três menções honrosas
pela UFRJ (prêmio FUJB/UFRJ) em 1993, 1994 e 1998. Coordena projetos
de pesquisa sobre células-tronco embrionárias com apoio de, entre outras
instituições, o Ministério da Saúde. É autor do livro Células-tronco: o que são?
Para que servem?, além de diversos artigos em revistas científicas internacionais.
SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 110,00
OLHANDO DE FRENTE
PARA O FUTURO
QUE AMBIENTES DE MUDANÇAS O PLANETA ESPERA DE NÓS?
ISRAEL KLABIN
15 JUN
1
As várias crises sistêmicas que assolam a política, a economia
e as estruturas sociais do planeta apontam para a necessidade
urgente de se construir um futuro globalizado, mas sem a perda
das nacionalidades que o compõem. No qual a solidariedade e a
justiça social sejam os vetores e indutores das mudanças para
a consolidação de um modelo político democrático mais ético e
representativo. Duas realidades deverão emergir com força - o
conhecimento simultâneo via globalização da informação e os efeitos
da mudança do clima no mundo físico. Este encontro vai procurar
responder duas questões que estão no centro da crise global: Qual
será o papel da ciência básica e das ciências sociais no processo
da adaptação do planeta e das sociedades que nela vivem? E por
que é prioridade máxima e, portanto, inadiável, a transição de
uma matriz energética que se mostra perversa para uma civilização
descarbonizada?
ISRAEL KLABIN. Formado em Engenharia Civil e Matemática pela UFRJ. Pósgraduado pelo Institut des Sciences Politiques da Universidade de Paris, consultor
do Governo Federal na área de Desenvolvimento Regional, em especial para a
formulação das diretrizes do Nordeste brasileiro. Prefeito da cidade do Rio de
Janeiro em 1979 e 1980. Presidente do Comitê Anfitrião Brasileiro e co-presidente
do Comitê Internacional da RIO+5. Conferencista convidado de universidades
como Harvard, Tel Aviv, Southern California, UFRJ. Considerado um dos maiores
estudiosos de assuntos ambientais, fundou em 1972 e preside a Fundação
Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável.
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 90,00
ESPECIAIS
8
PENSAMENTO
A TRAGÉDIA DE NIETZSCHE
CLÁUDIA CASTRO
4 AULAS
PENSAMENTO
9
Segundo Nietzsche, se do ponto de vista racional a vida é absurda,
a arte trágica dos gregos nos ensina a inverter essa incômoda
verdade. Primeiro livro do filósofo, O nascimento da tragédia (1872)
expõe não apenas a sua interpretação absolutamente original da
tragédia e da cultura gregas como a intenção profunda que anima
seu pensamento: a exaltação da existência. Este curso propõe uma
introdução a essa obra clássica da estética ocidental a partir de
algumas de suas teses fundamentais.
03 MAR
1
O APOLÍNEO E O DIONISÍACO: AS DUAS
PULSÕES ESTÉTICAS DA NATUREZA
10 MAR
2
A ORIGEM DA TRAGÉDIA ÁTICA: APOLO A SERVIÇO DE DIONÍSIO
17 MAR
3
O TRÁGICO FIM DA TRAGÉDIA:
EURÍPEDES E A VITÓRIA DO SOCRATISMO ESTÉTICO
24 MAR
4
O RENASCIMENTO DA TRAGÉDIA NA
ÓPERA DE RICHARD WAGNER
CLÁUDIA CASTRO. Professora de Filosofia na PUC-Rio e doutora em Filosofia pela
mesma instituição.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
MUITAS FACES
10 AS
DA ANGÚSTIA
NA FILOSOFIA, POLÍTICA E PSICANÁLISE
03 MAR
1
Em nossos dias, a angústia se reflete em diversos campos, dos
sintomas individuais, como a melancolia e a depressão, às mais
diferentes esferas do medo, constantes na política mundial. O
objetivo deste curso é provocar um debate em torno do tema por
meio de diferentes perspectivas – filosófica, psicanalítica, ética e
política –, buscando uma reflexão sobre questões presentes na
experiência cotidiana contemporânea.
ANGÚSTIA E FINITUDE – A FILOSOFIA
Rafael Haddock-Lobo / Debatedora: Ana Maria Continentino
A Filosofia do século XX parece ter como pressuposto a urgência
de se pensar questões não mais abstratas, mas sim relativas à
existência humana. Desde Kierkegaard, passando por Heidegger,
até o existencialismo, a Filosofia decide-se por “voltar para a vida”
e debruça-se sobre questões como a relação entre a angústia e a
nossa condição de seres mortais e o problema de estarmos sempre
oscilando entre a esperança e o desespero.
10 MAR
2
ANGÚSTIA E MELANCOLIA – A PSICANÁLISE
Ana Maria Continentino / Debatedor: Rafael Haddock-Lobo
O desamparo como condição. A angústia diante do abalo das
certezas e dos fundamentos. Melancolia, luto e semi-luto no
contexto do debate sobre a angústia. Interseção entre Filosofia e
Psicanálise na abordagem dos medos contemporâneos.
PENSAMENTO
4 AULAS
ANA MARIA CONTINENTINO, CARLA RODRIGUES E RAFAEL HADDOCK-LOBO
PENSAMENTO
17 MAR
3
ANGÚSTIA E AMOR – A ÉTICA
Rafael Haddock-Lobo / Debatedora: Carla Rodrigues
As relações humanas também acabam por refletir esta angústia de
nosso tempo. Cada vez mais os laços afetivos se tornam frágeis e o
empreendimento pelo sucesso pessoal e o investimento na liberdade
crescem. Com isso, a solidão e o medo de ficar só parecem coexistir
com a ambição e a individualidade. Como pensar saídas para esses
impasses?
24 MAR
4
ANGÚSTIA E MEDO – A POLÍTICA
Carla Rodrigues / Debatedor: Rafael Haddock-Lobo
Se a pós-modernidade se caracteriza pelo fim das grandes
narrativas, como pensar a política a partir desse novo paradigma
que, na verdade, aponta para a ausência de paradigmas? É o fim da
representação e da política tradicional? Se a resposta a essa questão
é sim, existe a possibilidade de construção de novo projeto de
democracia? Se a crise é de representação, como enfrentar questões
como as que são colocadas pela emergência de novos sujeitos no
campo político?
ANA MARIA CONTINENTINO. Psicanalista. Doutora em Filosofia pela PUC-Rio.
Co-autora de Às margens: a propósito de Derrida, Desconstrução e ética: ecos de
Jacques Derrida e Espectros de Derrida.
CARLA RODRIGUES. Professora do Departamento de Comunicação Social da PUCRio. Mestre e doutoranda em Filosofia pela mesma instituição. É jornalista. Autora
de Betinho – Sertanejo, mineiro, brasileiro e co-autora de Espectros de Derrida.
RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Atualmente realiza
pesquisa de pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP). É autor de Da
existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas e Derrida e o labirinto de
inscrições.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
11 A FAMÍLIA NO SÉCULO XXI
O declínio da figura paterna e a nova posição da mulher na sociedade
afetaram profundamente as características da família tradicional.
Diferentes estilos de família se constituem: mãe dedicada ao lar e pai
como o único a exercer profissão; ambos os pais trabalhando fora
de casa; casais homossexuais buscando legitimação da união; casais
optando por casamento sem filhos; filhos sendo educados por um dos
pais; casais ou indivíduos recorrendo aos recursos que a medicina,
principalmente através da fertilização assistida, disponibiliza.
Tempos de novos laços entre os seres humanos, novos laços de
filiação e, também, de novos desafios. O curso discutirá esse cenário
contemporâneo, contando com a exibição de trechos de filmes que
ilustram os vínculos familiares na atualidade.
04 MAR
1
A FAMÍLIA CONJUGAL: O QUE A MANTÉM E SUSTENTA?
11 MAR
2
O CASAMENTO E OS VALORES NELE DEPOSITADOS: O QUE VEM
PERTURBAR SUAS CERTEZAS?
18 MAR
3
O DESEJO DE PARENTALIDADE EM SUAS VÁRIAS EXPRESSÕES:
COMO ELE SE MANIFESTA?
25 MAR
4
ESTILOS DE FAMÍLIAS – FAMÍLIAS RECOMPOSTAS, HOMOPARENTAIS, MONO-PARENTAIS, ADOTIVAS. QUAIS QUESTÕES SE
COLOCAM PARA AS FAMÍLIAS EM NOSSOS TEMPOS?
MALVINE ZALCBERG. Psicanalista e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio.
Na qualidade de professora adjunta da Uerj, exerceu, por 25 anos, atividades de
coordenação, ensino e pesquisa no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário
Pedro Ernesto e no Instituto de Psicologia. É autora de livros como A relação mãe
e filha e Amor paixão feminina.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
4 AULAS
MALVINE ZALCBERG
12 “PENSO, LOGO EXISTO”
UMA INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE DESCARTES
4 AULAS
PENSAMENTO
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
04 MAR
1
Poucas frases formuladas ao longo da História da Filosofia alcançaram
a notoriedade do Cogito ergo sum (Penso, logo existo). Enunciada
por René Descartes no século XVII, essa máxima, aparentemente
simples, condensa uma das revoluções intelectuais mais radicais
e importantes da história do pensamento ocidental. Com ela foi
instaurado o paradigma da Filosofia da consciência e introduzido no
cenário filosófico um conjunto de conceitos, temas e problemas que
determinaram os destinos das Filosofias moderna e contemporânea.
Para esclarecer o significado do Cogito e da herança que nos legou,
o curso propõe uma introdução ao pensamento de Descartes
através da explicação das principais teses propostas em sua obra
capital: As meditações metafísicas.
O PROBLEMA DO CETICISMO E O PROJETO CARTESIANO
DE FUNDAMENTAÇÃO DA CIÊNCIA
A revolução científica do século XVII e a busca de um
conhecimento indubitável. A dúvida metódica como arma contra
a dúvida cética. Características e etapas da dúvida metódica: o
argumento dos erros dos sentidos e a dúvida sobre a objetividade
das qualidades sensíveis; o argumento do sonho e a dúvida sobre a
existência do mundo exterior; os argumentos do Deus enganador e
do Gênio Maligno e a dúvida metafísica sobre a validade da razão.
11 MAR
2
2.1 A FORÇA DO COGITO COMO PONTO DE PARTIDA
DA FUNDAMENTAÇÃO DA CIÊNCIA
Penso, logo existo: a descoberta da existência indubitável do
sujeito como condição da dúvida. Sou uma coisa pensante: a
caracterização da essência do sujeito como consciência. A clareza e
distinção do Cogito e o critério de verdade.
2.2 A FRAQUEZA DO COGITO: DO PONTO DE PARTIDA
FINITO AO FUNDAMENTO INFINITO DA CIÊNCIA
O problema do solipsismo: a solidão metafísica da consciência
individual e a necessidade de provar que ela não está só no mundo.
Sou uma coisa pensante finita que tem a idéia do infinito: as provas
da existência do Deus Veraz, a refutação da dúvida metafísica e a
legitimação absoluta do critério de verdade.
3
A LIBERDADE HUMANA E O PROBLEMA DO ERRO
Se Deus é perfeito e não me engana, como explicar meus erros?
A finitude como condição metafísica do erro. A liberdade
como condição psicológica do erro. Os graus da liberdade:
liberdade de indiferença (livre-arbítrio) e liberdade esclarecida
(autodeterminação racional). O descompasso entre o intelecto
finito e a liberdade infinita como princípio explicativo da
possibilidade do erro.
25 MAR
4
RAZÃO E SENSIBILIDADE: O DUALISMO CARTESIANO
E O PROBLEMA DA UNIÃO DA ALMA E DO CORPO
A prova da distinção substancial entre a alma e o corpo. Sensações,
apetites e paixões: a função das idéias sensíveis nas provas da
existência dos corpos e da união da alma e do corpo no homem.
O privilégio dos sentidos no conhecimento indubitável da união.
A união como fundamento da moral desenvolvida no tratado das
Paixões da alma. O tema dos animais-máquina: os animais sentem?
MARCOS ANDRÉ GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da
Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, França, com
pós-doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos. É autor dos livros
Verdade e certeza em Spinoza e Spinoza e a afetividade humana.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
18 MAR
13 PLATÃO CONTRA A ARTE
4 AULAS
PENSAMENTO
FERNANDO MUNIZ
09 MAR
1
“Numa cidade ideal, a razão nos obriga a banir a poesia.” Essa frase,
dita por Sócrates, na República, continuará para sempre a reverberar
nos ouvidos sensíveis de seus leitores modernos. Teria sido Platão
– como julgou Nietzsche – o maior inimigo da arte que a Europa
jamais produziu? Mas como um artista da palavra, um mestre do
drama-filosófico poderia odiar assim a arte? O curso enfrentará esse
grande enigma da História da Filosofia seguindo duas vias: a primeira,
mostrará que Platão foi, por mais paradoxal que possa parecer, não
apenas o grande inimigo da arte, mas o inventor da Filosofia da Arte.
É verdade que o maior filósofo de todos os tempos teve a ousadia de
recusá-la, mas teve também o mérito de criar modos de compreensão
do fenômeno estético que são os vigentes. Nesse sentido, os defensores
da arte continuam, de algum modo, sendo platônicos. Pela segunda
via, o curso examinará as razões oferecidas por Platão para justificar a
sua recusa: o que exatamente ele rejeita na arte e que perigo detecta na
existência do fenômeno estético?
PLATÃO CONTRA A ARTE, MAS QUAL ARTE?
Qual é a concepção grega de arte? Platão reconheceu o que nós
reconhecemos na arte, a saber, o tipo específico de experiência que
ela fornece?
16 MAR
2
A ARTE DO ENTUSIASMO. A INVENÇÃO
PLATÔNICA DA INSPIRAÇÃO
Platão explica a origem do fenômeno da poesia forjando, assim, a
primeira maneira de entender sua gênese e seu valor.
23 MAR
3
A ARTE DA MÍMESIS. A INVENÇÃO
PLATÔNICA DA REPRESENTAÇÃO ARTÍSTICA
Platão problematiza a relação arte e realidade através do conceito
de Mímesis. O foco desloca-se dos efeitos do entusiasmo para a
fabricação da aparência de realidade.
30 MAR
4
PLATÃO E A ARTE HOJE
O que Platão diria da arte moderna? A saída platônica para a arte:
estética dos prazeres puros.
FERNANDO MUNIZ. Professor de Filosofia, Língua e Literatura Gregas na UFF.
Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ e pós-doutor pela Northern Arizona
University (NAU), Estados Unidos.
PENSAMENTO
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
14 A PSICANÁLISE DA AÇÃO
4 AULAS
PENSAMENTO
MARCUS ANDRÉ VIEIRA
09 MAR
1
Muito embora a imagem-clichê do analista seja a de um sujeito
sisudo, inerte e dono da verdade, a Psicanálise é uma lógica da ação,
como acredita Jacques Lacan. É preciso apenas que não se pense
“ação” como sinônimo de som e fúria. Um novo lugar para os
pequenos detalhes e lembranças de nossa vida, quando relidos em
análise, podem proporcionar a real possibilidade de uma mudança de
caminho. Este curso vai apresentar, de forma simples, os elementos
teóricos que sustentam essa concepção, combinando a cada aula, a
partir de um pequeno texto de Freud, um conceito específico e uma
situação do cotidiano. Os conceitos serão confrontados com alguns
dos impasses de nossos dias.
PERDAS, CRISE E DEPRESSÃO
Luto e objeto: pode a tristeza ser um trabalho?
Texto: “A transitoriedade”.
16 MAR
2
MITOS DO SUCESSO
Sintoma e recalque, ou por que todo ato para Freud é sempre falho.
Texto: “Um distúrbio de memória na Acrópole”.
23 MAR
30 MAR
3
DA RAVE AO HIP HOP
4
INSEGURANÇA GENERALIZADA
Mais além do princípio do prazer.
Texto: “Sobre a aquisição e o controle do fogo”.
A angústia freudiana e a nossa.
Texto: “Reflexões para tempos de guerra e morte”.
MARCUS ANDRÉ VIEIRA. Psicanalista e psiquiatra. Professor do Programa de
Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio, diretor da Escola Brasileira de
Psicanálise e coordenador do Centro de Atendimento Digaí, na Maré. É doutor em
Psicanálise pela Universidade de Paris VIII e autor dos livros A ética da paixão e
Restos (uma introdução lacaniana ao objeto da psicanálise).
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
15 EM BUSCA DO TEMPO DA ARTE
PROUST COM DELEUZE
Segundo Deleuze, Em busca do tempo perdido – obra
revolucionária do escritor francês Marcel Proust – revela o
aprendizado de um homem de letras que culmina com a descoberta
de um tempo puro, original, proporcionado pela arte. A busca
desse tempo envolve, no entanto, a exposição de uma nova forma
de pensamento: para o aprendiz são os encontros contingentes
que o forçam a pensar; são os signos – apresentados como objetos
dos encontros – que produzem a necessidade de novos atos de
pensamento. Assim, aprendemos decifrando os sentidos dos signos
do mundo, amorosos, sensíveis e artísticos, buscando a verdade que
eles encerram nos tempos que lhes são próprios. A busca culmina
com a descoberta do tempo da arte, ali onde o aprendizado se
completa em comunhão com o próprio ato criador.
11 MAR
1
DELEUZE, PROUST E OS SIGNOS
18 MAR
2
OS SIGNOS E O PROBLEMA DA VERDADE
25 MAR
3
OS SIGNOS AMOROSOS
01 ABR
4
OS SIGNOS SENSÍVEIS E A MEMÓRIA INVOLUNTÁRIA
08 ABR
5
A DESCOBERTA DO TEMPO DA ARTE:
OS SIGNOS DA ARTE E A ESSÊNCIA
PENSAMENTO
6 AULAS
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
15 ABR
6
POR UMA NOVA IMAGEM DO PENSAMENTO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio.
Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É
autor de Os pré-socráticos – A invenção da razão.
PENSAMENTO
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00
INTRODUÇÃO ÀS
16 UMA
FORMAÇÕES DO INCONSCIENTE
31 MAR
1
A descoberta do inconsciente por Freud revolucionou a visão que
o homem tem de si mesmo e transformou as Ciências Humanas
no século XX. A Psicanálise demonstra que o estudo da estrutura
da linguagem através da fala do sujeito em análise conduz ao
inconsciente. Neste curso, serão abordados os aspectos essenciais da
teoria do inconsciente em Freud, a partir da leitura feita por Jacques
Lacan. O curso investigará a íntima conexão que existe entre o
inconsciente e a linguagem, cuja estrutura se manifesta em diferentes
formações: sonhos, sintomas, chistes, atos falhos, esquecimentos.
INCONSCIENTE E PULSÃO: DOIS CONCEITOS BÁSICOS
O conceito de sobredeterminação inconsciente. Fantasia: matriz
psíquica. Real, simbólico, imaginário. O Sujeito e o Eu.
07 ABR
2
INCONSCIENTE E LINGUAGEM EM FREUD: “A SIGNIFICAÇÃO
ANTITÉTICA DAS PALAVRAS PRIMITIVAS”, “O ESTRANHO”, “A
DENEGAÇÃO”. DE SAUSSURE A LACAN: SIGNO E SIGNIFICANTE
14 ABR
3
INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS: DE ARTEMIDORO A FREUD, DO
SÍMBOLO AO SIGNIFICANTE
O valor significante da imagem. Sonho como realização de
desejo. Condensação e deslocamento. Metáfora e metonímia.
Representação pelo oposto e ironia.
PENSAMENTO
4 AULAS
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE
PENSAMENTO
28 ABR
4
SINTOMAS. CHISTES. ATOS FALHOS. ESQUECIMENTOS
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE. Professor adjunto da Uerj, psiquiatra,
psicanalista, diretor do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro e membro da
Association Insistance (Paris/Bruxelas). Autor de Fundamentos da psicanálise de
Freud a Lacan, co-autor de Freud – Criador da psicanálise e de Lacan – O grande
freudiano e organizador da coletânea Lacan e a formação do psicanalista. Tem
artigos publicados em revistas e coletâneas no Brasil, no Canadá, na França, na
Itália e no México.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
17 O QUE É A FILOSOFIA?
31 MAR
1
É comum que se tente explicar a Filosofia pela origem etimológica
da palavra ou pela história do seu surgimento. Mas será que esses
conhecimentos são suficientes? Ainda que sejam, explicariam também
por que ainda filosofamos e qual o sentido dessa atividade nos tempos
atuais? O conceito, sentido e necessidade da Filosofia hoje é o que
será abordado neste curso a partir, fundamentalmente, das obras de
Nietzsche, Heidegger e Kant.
FILOSOFIA É MITO
As origens da Filosofia grega e os primeiros embates sobre o seu
próprio sentido segundo as interpretações de Giorgio Coli, JeanPierre Vernant e Deleuze.
07 ABR
2
FILOSOFIA É PAIXÃO
Por que filosofar? O que nos leva à Filosofia, a dúvida racional ou
as paixões? A visão de Nietzsche sobre a Filosofia grega.
14 ABR
3
FILOSOFIA É METAFÍSICA
Qual é o objeto de estudo da Filosofia: o mistério ou o fenômeno?
A resposta de Heidegger à pergunta: o que á a Filosofia?
28 ABR
4
FILOSOFIA É CRÍTICA
A influência de Kant na Filosofia contemporânea e a postura crítica
do filósofo segundo Foucault.
JÚLIO CÉSAR POMPEU. Professor da Universidade Federal do Espírito Santo
(Ufes) e da CASA DO SABER São Paulo.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
4 AULAS
JÚLIO CÉSAR POMPEU
18 A GEOMETRIA DAS PAIXÕES
4 AULAS
PENSAMENTO
CLÓVIS DE BARROS FILHO
O curso propõe um percurso pela história do pensamento pelo viés
das paixões. Com base nas obras de pensadores fundamentais como
Epicuro, Lucrécio, Spinoza e Hume, as aulas apresentam uma visão da
Filosofia a partir da relação do homem com o prazer e os afetos.
31 MAR
1 O PRAZEROSO SABER
07 ABR
2
ESPERANÇA E MEDO
14 ABR
3
A GRAMÁTICA DO AMOR
28 ABR
4
A PAIXÃO PELA FÉ
CLÓVIS DE BARROS FILHO. Professor da Escola de Comunicações e Artes (ECAUSP), da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Casa do Saber
São Paulo.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
19 O ADOLESCENTE
CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS DA PSICANÁLISE
01 ABR
1
O curso se propõe a olhar o adolescente a partir da teoria e da
clínica psicanalíticas, de Freud a Lacan. Levando em conta também
os desenvolvimentos históricos, esses encontros buscam responder a
algumas perguntas fundamentais sobre o tema: como podemos definir
o adolescente? De que maneira esse entendimento pode ajudar na
relação com ele? Como pensar o lugar da adolescência na cultura e
nos dias de hoje? Quais as questões clínicas mais presentes?
A ADOLESCÊNCIA ENTRE A PSICANÁLISE,
A LITERATURA, A ARTE E A ANTROPOLOGIA
Já em 1905, Freud identificou um momento na história do
sujeito sem o qual não haveria adolescência: a puberdade. E, ao
examiná-la, nos legou parâmetros que instrumentalizam toda e
qualquer acepção psicanalítica da adolescência. Identificaremos
a adolescência como uma questão atual lançando mão da
contribuição de outras áreas do saber para articular essas
contribuições com o legado freudiano.
08 ABR
2
A CONSTITUIÇÃO DO ADOLESCENTE.
A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DOS PAIS
A constituição do sujeito do desejo é fundamental para situar
o adolescente na teoria psicanalítica e se contrapõe à análise
desenvolvimentista segundo a qual haveria um desenvolvimento
infantil que terminaria com a adolescência. Estudaremos o sujeito
e sua relação com os três registros estabelecidos por Lacan – real,
simbólico e imaginário – e, em conseqüência, investigaremos por
que os adolescentes precisam dos pais.
15 ABR
3
ADOLESCENTE: TEORIA E PRÁTICA DA PSICANÁLISE
Associando as duas aulas anteriores, afinando seus pontos de
interlocução, levantaremos uma hipótese psicanalítica para a
adolescência e procuraremos verificá-la através de um caso da
clínica.
PENSAMENTO
4 AULAS
SONIA ALBERTI
29 ABR
4
SINGULARIDADE E SOCIEDADE
PENSAMENTO
A clínica psicanalítica é a do sujeito na sua mais radical
singularidade. No entanto, como Freud já apontava, toda
psicologia individual é também uma psicologia social. Não há uma
sem a outra. Este último encontro abordará as implicações, para
o adolescente, da interseção destes conjuntos: a singularidade, o
universo que nos habita e o que habitamos.
SONIA ALBERTI. Psicanalista e professora do Instituto de Psicologia da Uerj.
Preceptora da Residência em Psicologia no Núcleo de Estudos da Saúde do
Adolescente no Hospital da Uerj (HUPE/Uerj). Doutora pela Universidade de Paris
X – Nanterre, com pós-doutorado no Instituto de Psiquiatria da UFRJ. É autora de
Esse sujeito adolescente, O adolescente e o Outro, entre outros livros.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
20 O HOMEM? UM PROBLEMA
PARA TODOS OS TEMPOS
06 ABR
1
Desde a Grécia Antiga o pensamento se esforça para definir a essência
do homem: “animal racional”, segundo Aristóteles, “coisa que
pensa”, para Descartes. No século XX, no entanto, entra em cena
uma radical crise de valores, sobretudo no que diz respeito aos limites
da racionalidade. O curso apresentará alguns dos mais importantes
pensamentos sobre o homem, recuperando autores fundamentais
como Nietzsche, Heidegger, Freud, Hannah Arendt e Sartre, numa
reflexão fundamental para o nosso tempo.
NIETZSCHE E FREUD – O HOMEM E A CRISE DA RAZÃO
Nietzsche e o paradoxo. A genealogia da moral: a denúncia dos
valores humanos. Zaratustra e a superação do homem. Freud e a
formação da cultura ocidental. O inconsciente freudiano. Instinto,
desejo e repressão.
13 ABR
2
HEIDEGGER E SARTRE – A POLÊMICA EM
TORNO DO HUMANISMO E DO EXISTENCIALISMO
Heidegger e o pensamento da existência. O homem como ser-aí.
O existencialismo de Sartre e a leitura de Heidegger.
O existencialismo é um humanismo. A resposta de Heidegger sobre
a essência do homem. Abertura e poder-ser.
27 ABR
3
LÉVINAS E HANNAH ARENDT –
ÉTICA E POLÍTICA EM TEMPOS DILACERADOS
Lévinas e a reabilitação do humanismo. O humanismo do
outro homem. Pensando os Direitos Humanos. As críticas do
totalitarismo. Hannah Arendt e a urgência da política. A condição
humana.
PENSAMENTO
4 AULAS
RAFAEL HADDOCK-LOBO
04 MAI
4
FOUCAULT E DERRIDA – OS FINS DO HOMEM:
O LOUCO, A MULHER, OS ANIMAIS
PENSAMENTO
Foucault como crítico do Humanismo. As histórias dos homens
esquecidos pela História. Os loucos. Jacques Derrida e a
democracia por vir. O alargamento da justiça: “os outros outros”.
As mulheres, um primeiro passo. Os animais.
RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Atualmente realiza
pesquisa de pós-doutorado na USP. É autor de Da existência ao infinito: ensaios
sobre Emmanuel Lévinas.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
21 POLÍTICAS DA AMIZADE
FOUCAULT E DERRIDA
A prática da democracia e a constituição do comum não são
possíveis sem a instauração de políticas da amizade. Dos gregos
aos contemporâneos, a prática da amizade é fundamental para a
manutenção dos laços sociais. Partindo da evidência de que vivemos
em um mundo altamente individualista, onde as pessoas se isolam
cada vez mais, os laços afetivos se desagregam e a prática da
democracia corre risco, a implantação de políticas da amizade
torna-se fundamental para a restauração do tecido social.
Neste curso, serão apresentadas essas políticas a partir de
dois autores essenciais: Foucault e Derrida.
29 ABR
1
FOUCAULT E A AMIZADE ENTRE GREGOS
06 MAI
2
AMIZADE E PRÁTICA DE SI
13 MAI
3
AS POLÍTICAS DA AMIZADE EM DERRIDA
20 MAI
4
POLÍTICAS DA AMIZADE E DEMOCRACIA
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio.
Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É
autor de Os pré-socráticos – A invenção da razão.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
4 AULAS
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
22 NIETZSCHE,
FILÓSOFO DA SUSPEITA
4 AULAS
PENSAMENTO
SCARLETT MARTON
Conhecido sobretudo por filosofar a golpes de martelo, desafiar
normas e destruir ídolos, Friedrich Nietzsche, um dos pensadores
mais controvertidos de nosso tempo, deixou uma obra polêmica que
continua no centro do debate filosófico. Aos cuidados de uma das
mais importantes e respeitadas professoras da área, este curso vai
abordar os principais temas da filosofia nietzschiana.
30 ABR
1
AS PROVOCAÇÕES DE NIETZSCHE
07 MAI
2
BONS SENTIMENTOS, VENENOS DA ALMA
14 MAI
3
DEUS ESTÁ MORTO! ATEÍSMO E NIILISMO
21 MAI
4
A AFIRMAÇAO DIONISÍACA DO MUNDO
SCARLETT MARTON. Professora titular de Filosofia Contemporânea da Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências da USP.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
23 COMO SER BOM
EXERCÍCIOS ARISTOTÉLICOS SOBRE O BEM HUMANO
05 MAI
1
O que é o Bem humano? A resposta de Aristóteles a essa questão
fundamental, ainda que profundamente entranhada na tradição grega,
continua sendo uma das mais atraentes alternativas para a reflexão
ética contemporânea. Apresentaremos o pensamento de Aristóteles
em cinco exercícios de compreensão sobre seus principais temas e
problemas.
ARISTÓTELES E O BEM
Qual a relação entre a vida e o Bem? Pode-se viver sem o Bem?
12 MAI
2
ARISTÓTELES E O CARÁTER
Como se tornar o que se é? Nascemos com disposições para agir ou
aprendemos a ser bons e nobres?
19 MAI
3
ARISTÓTELES E A VIRTUDE
Coragem e temperança: como seguir o caminho do meio?
26 MAI
4
ARISTÓTELES E A RESPONSABILIDADE
Por que somos responsáveis por nossas ações?
02 JUN
5
ARISTÓTELES, A AMIZADE E A JUSTIÇA
Qual o valor dos outros?
Como os outros fazem parte do Bem humano?
FERNANDO MUNIZ. Professor de Filosofia, Língua e Literatura Gregas na UFF.
Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ e pós-doutor pela Northern Arizona
University (NAU), Estados Unidos.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00
PENSAMENTO
5 AULAS
FERNANDO MUNIZ
24 O MUNDO DE CABEÇA
PARA BAIXO: A FORMAÇÃO DO
PENSAMENTO MODERNO
4 AULAS
PENSAMENTO
DANILO MARCONDES
A formação do pensamento moderno representou um marco definitivo
na história das idéias. Um momento em que o mundo foi “virado de
cabeça para baixo”, como definiu o historiador inglês Christopher
Hill. O curso apresentará esse processo de ruptura com a tradição e
a invenção do novo, abordando movimentos fundamentais, como a
Reforma Protestante e a Revolução Científica, e explorando temas
como a retomada do ceticismo antigo e sua influência no pensamento
moderno, o início da concepção moderna de subjetividade e o
surgimento do ideal de progresso.
06 MAI
1
A MODERNIDADE COMO RUPTURA COM A TRADIÇÃO E O
HUMANISMO RENASCENTISTA COMO PERÍODO DE TRANSIÇÃO
ENTRE DUAS ÉPOCAS
13 MAI
2
A DESCOBERTA DO NOVO MUNDO E A TRANSFORMAÇÃO DA
“IMAGEM DO MUNDO”
20 MAI
3
A REFORMA PROTESTANTE E A
SECULARIZAÇÃO DA SOCIEDADE
27 MAI
4
A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA:
SCIENTIA ACTIVA X SCIENTIA CONTEMPLATIVA
DANILO MARCONDES. Professor de Filosofia na PUC-Rio e na UFF. Mestre em
Filosofia pela PUC-Rio e doutor pela Universidade de St. Andrews, Grã-Bretanha.
É autor de Filosofia, linguagem e comunicação, Iniciação à história da filosofia,
A pragmática na filosofia contemporânea e Textos básicos de ética – De Platão a
Foucault.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
25 VIVER APAIXONADAMENTE
SEGUNDO SPINOZA, NIETZSCHE E WINNICOTT
08 MAI
1
Como entender, a partir da Filosofia e da Psicanálise, que nossas
paixões nos façam tão bem, mesmo que também nos façam sofrer?
A resposta imediata seria: porque são idealizações que, tão logo
se deparam com a realidade, nos remetem novamente ao caráter
doloroso do mundo. Este curso vai refletir sobre a possibilidade de
compreensão das paixões humanas e mundanas não apenas como o
que Spinoza chamou de alegrias passivas, mas também como alegrias
ativas. Desse modo, a teoria dos afetos e a teoria da imaginação de
Spinoza, a vontade de potência, o trágico e o dionisíaco em Nietzsche
e a transicionalidade em Winnicott serão os pontos de partida para o
desafio dessa investigação.
AS PAIXÕES SEGUNDO SPINOZA
Das tristezas às alegrias passivas. Amor Dei, ou amor ao real.
Alegria e paixão: proximidades e diferenças. Os dados do
problema.
15 MAI
2
A PAIXÃO SEGUNDO NIETZSCHE
Vontade de potência, grandes feitos, motor do que há de grande
na humanidade. Amor fati, ou amor à efetividade. Superação de si.
Tarefa e destino. A paixão, o trágico e o dionisíaco.
22 MAI
3
AUMENTAR A POTÊNCIA DE AGIR (SPINOZA). A GRANDE SAÚDE
(NIETZSCHE). EXERCÍCIO DA POTÊNCIA. WINNICOTT E A
TRANSICIONALIDADE
PENSAMENTO
4 AULAS
ANDRÉ MARTINS
29 MAI
4
EXPERIÊNCIA DE ONIPOTÊNCIA. EFICÁCIA SIMBÓLICA.
IMAGINAÇÃO. OS VÁRIOS SENTIDOS DO PATHOS
PENSAMENTO
ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Professor Associado dos Programas de
Pós-Graduação em Filosofia e em Saúde Coletiva da UFRJ. Professor visitante das
Universidades de Amiens e Reims (França). Autor de diversos artigos científicos
publicados no Brasil e no exterior.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
26 OS PENSADORES
PLATÃO, ARISTÓTELES, DESCARTES, KANT,
NIETZSCHE E HEIDEGGER
O curso aborda os aspectos mais relevantes do pensamento de alguns
dos principais filósofos do Ocidente, analisados sob a perspectiva do
contexto histórico, da biografia dos autores e de sua contribuição para
a Filosofia.
11 MAI
1
PLATÃO
Fernando Muniz
18 MAI
2
ARISTÓTELES
Fernando Muniz
25 MAI
3
DESCARTES
Marcos André Gleizer
01 JUN
4
KANT
Luiz Bernardo Araújo
08 JUN
5
NIETZSCHE
Cláudia Castro
15 JUN
6
HEIDEGGER
Edgar Lyra
CLÁUDIA CASTRO. Professora de Filosofia da PUC-Rio e doutora em Filosofia pela
mesma instituição.
FERNANDO MUNIZ. Professor de Filosofia, Língua e Literatura Gregas na UFF.
Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ e pós-doutor pela Northern Arizona
University (NAU), Estados Unidos.
PENSAMENTO
6 AULAS
CLÁUDIA CASTRO, FERNANDO MUNIZ, MARCOS ANDRÉ GLEIZER,
LUIZ BERNARDO ARAÚJO E EDGAR LYRA
MARCOS ANDRÉ GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da
Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, França, com
pós-doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos. É autor dos livros
Verdade e certeza em Spinoza e Spinoza e a afetividade humana.
PENSAMENTO
LUIZ BERNARDO ARAÚJO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da
Uerj, pesquisador do CNPq. Doutor em Filosofia pela Université Catholique de
Louvain, Bélgica, com pós-doutorado pela State University of New York, Estados
Unidos.
EDGAR LYRA. Professor dos Cursos de Especialização em Arte e Filosofia e
Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do Departamento de Relações.
É doutor em Filosofia pela PUC-Rio.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00
27 FILOSOFIA DA SUPERFÍCIE
“O MAIS PROFUNDO É A PELE” (PAUL VALÉRY)
A imagem do filósofo, tanto popular como filosófica, é sempre
apresentada de duas maneiras pela tradição ocidental: ora ele é
visto como um ser das ascensões, das alturas, que sai da caverna e
se purifica na medida em que se eleva; ora como ser profundo, que
abandona a superfície em busca de um princípio, de uma substância
primordial. O pensamento de Platão se encarregou de difundir as
ascensões, enquanto os pré-socráticos inauguraram o pensamento
profundo. Há, no entanto, na Grécia, um terceiro tipo de Filosofia:
aquela que recusa, a um só tempo, a transcendência das idéias e os
elementos profundos da natureza para afirmar a superfície metafísica
dos eventos. Uma Filosofia da superfície que entende a vida como
processo, que compreende o real como acontecimento, devir, e que
afirma a vida na imanência. Esta Filosofia foi desenvolvida pelos
estóicos, epicuristas, megáricos e cínicos. Neste curso será apresentada
essa orientação filosófica.
1
AS TRÊS IMAGENS DE FILÓSOFOS: ALTURA,
PROFUNDIDADE E SUPERFÍCIE
01 JUN
2
PLATÃO E O SIMULACRO: OS SOFISTAS,
OS POETAS E OS PINTORES
08 JUN
3
AS ZOMBARIAS CÍNICAS E A REVERSÃO DO PLATONISMO
15 JUN
4
OS ESTÓICOS E A SUPERFÍCIE METAFÍSICA
25 MAI
PENSAMENTO
6 AULAS
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
22 JUN
5
A ÉTICA DO ACONTECIMENTO
29 JUN
6
EPICURO, LUCRÉCIO E O ACASO AFIRMADO
PENSAMENTO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio.
Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É
autor de Os pré-socráticos – A invenção da razão.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00
HISTÓRIA DA
28 BREVE
FILOSOFIA DA ARTE
PLATÃO, KANT, HEGEL E HEIDEGGER
Desde cedo, a arte apareceu na cultura ocidental como tema
privilegiado da Filosofia. Para Platão, a arte era uma distante
imitação da verdadeira realidade e, por isso, deveria ser rechaçada.
Essa consideração muda inteiramente na modernidade, quando
Kant afirma a autonomia da arte diante de quaisquer outros
interesses, e Hegel a destaca como expressão histórica do espírito
do mundo. Nenhum deles, no entanto, reconheceu a manifestação
artística enquanto autêntico acontecimento da verdade, conforme
fez Heidegger no século XX. Este curso percorrerá esses momentos
decisivos nos quais a Filosofia buscou compreender o enigma da arte.
28 MAI
1
MOMENTO CLÁSSICO: PLATÃO – A ARTE COMO IMITAÇÃO
04 JUN
2
MOMENTO MODERNO I: KANT – A AUTONOMIA DA ARTE
18 JUN
3
MOMENTO MODERNO II: HEGEL – A MORTE DA ARTE
25 JUN
4
MOMENTO CONTEMPORÂNEO:
HEIDEGGER – A ARTE COMO VERDADE
PEDRO DUARTE DE ANDRADE. Professor de Filosofia da PUC-Rio e do Instituto
de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ). Doutorando em Filosofia pela PUC-Rio.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
4 AULAS
PEDRO DUARTE DE ANDRADE
29 O BUDISMO E AS
RELAÇÕES COTIDIANAS
4 AULAS
PENSAMENTO
ANDRÉ DO EIRADO
Do ponto de vista budista, as nossas identidades não são fixas e
dependem intrinsecamente da qualidade de nossas relações em quatro
níveis: relação consigo, com o outro, com as estruturas sociais e com
a natureza. No referencial restrito em que estamos (o “samsara”),
nossas experiências de relação são impermanentes e sempre suscetíveis
a conflitos. Perdemos a paz e a capacidade de olhar os outros de
forma positiva, o que nos aflige, gerando emoções perturbadoras
e ações não-virtuosas. A proposta budista é descortinar a sabedoria
da Mandala da Cultura de Paz, de onde se possa perceber que o
mundo surgido em nossa experiência cotidiana é inseparável de nós,
permitindo que se reconquiste a liberdade de construir nossas relações
a partir de um referencial estável, amplo e positivo.
02 JUN
1 IDENTIDADE E RELAÇÕES NA PERSPECTIVA DA RODA DA VIDA
09 JUN
2
AS PAISAGENS RESTRITAS E
AS SEIS EMOÇÕES PERTURBADORAS
16 JUN
3
A MANDALA DA CULTURA DE PAZ: COMPAIXÃO,
AMOR, ALEGRIA E EQÜANIMIDADE
23 JUN
4
A NATUREZA DE BUDA: VACUIDADE,
LIBERDADE E LUMINOSIDADE
ANDRÉ DO EIRADO. Professor do Departamento de Psicologia da UFF. Doutor em
Filosofia pela Universidade de Paris VIII, França.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
30 O PENSAMENTO DE PASCAL
“O único cristão lógico”, assim falava Nietzsche deste que é o mais
importante representante moderno do Cristianismo de São Paulo e de
Santo Agostinho: Blaise Pascal (1623–1662). O curso apresentará, de
forma sucinta, os fragmentados póstumos Pensamentos (1670), que
inspiraram tanto o poeta Charles Baudelaire quanto os existencialistas.
03 JUN
1
ENTRE A FILOSOFIA E A FÉ
10 JUN
2
A APOSTA EM DEUS
17 JUN
3
PASCAL E NIETZSCHE
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em
História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma
universidade. É doutor pela Universidade de Nice, França. Autor de Nietzsche
– As artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et
Nietzsche. É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran.
Publicou artigos sobre Pascal em coletâneas e revistas especializadas.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 130,00
PENSAMENTO
3 AULAS
JOSÉ THOMAZ BRUM
31 FREUD E A CULTURA
4 AULAS
PENSAMENTO
REGINA HERZOG
03 JUN
1
O pensamento de Freud é comumente associado às questões ligadas
ao sofrimento psíquico e a partir de suas idéias se extrai uma
inédita teoria do sujeito. Mas Freud nunca deixou de se preocupar
com tudo aquilo que estivesse ligado à cultura, pois sabia que o
sujeito se constrói socialmente. Este curso pretende mostrar como
a Psicanálise pode contribuir para se pensar as várias modalidades
de expressão cultural, desde a própria organização social até a
religião, a ciência e a arte.
FREUD E A ARTE
Recalque e sublimação. A criação artística. A infância de Leonardo
da Vinci. Histeria e arte.
10 JUN
2
FREUD E A ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Mito do parricídio. A proibição do incesto e o surgimento da lei.
Como se organizam as sociedades modernas. Autoridade simbólica.
As massas e a segregação.
17 JUN
3
FREUD, A RELIGIÃO E A CIÊNCIA
A religião é uma ilusão? A desilusão e a esperança. A crença e a
convicção. O desenvolvimento científico e o progresso.
24 JUN
4
O MAL-ESTAR NA CULTURA
Por que é tão difícil ser feliz? Por que a guerra? O declínio da
autoridade simbólica na atualidade.
REGINA HERZOG. Psicanalista. Professora do Programa de Pós-Graduação
em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da UFRJ. Organizadora de
A psicanálise e o pensamento moderno.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
32 O QUE SIGNIFICA CONHECER?
UM DIÁLOGO ENTRE KANT E NIETZSCHE
16 JUN
1
Para que se possa compreender e agir no mundo, é preciso, antes
de tudo, “conhecê-lo”. Desde a Grécia Antiga, o “espanto”
(thauma) primordial, que inaugura a atitude filosófica, nunca
deixou de formular questões sobre a possibilidade do conhecimento.
Conhecemos aquilo que julgamos saber? É possível conhecer
efetivamente a realidade ou só nos resta simplesmente interpretá-la?
Enfim, “o que significa conhecer?” O curso abordará este tema que
atravessa toda a história da Filosofia a partir do diálogo de dois dos
mais importantes filósofos da modernidade: Kant e Nietzsche.
UM PANORAMA SOBRE O PROBLEMA DO CONHECIMENTO:
DAS ORIGENS GREGAS À MODERNIDADE
O surgimento da questão do conhecimento na Grécia: Sócrates
e os sofistas, Platão e Aristóteles. A retomada da problemática
do conhecimento no cenário da modernidade: racionalismo x
empirismo.
23 JUN
2
KANT E O PROJETO CRÍTICO
A Crítica da razão pura de Kant: uma investigação das condições
transcendentais de possibilidade do conhecimento. O problema da
possibilidade da metafísica como ciência.
30 JUN
3
NIETZSCHE: A VONTADE DE PODER E
A GENEALOGIA DA “VERDADE”
A crítica de Nietzsche à pretensão de conhecimento da
modernidade. A vontade de poder e a perspectiva genealógica de
investigação acerca da “verdade”.
PENSAMENTO
4 AULAS
LEANDRO CHEVITARESE
07 JUL
4
O QUE SIGNIFICA CONHECER?
UM DIÁLOGO ENTRE KANT E NIETZSCHE
PENSAMENTO
Se Kant e Nietzsche se encontrassem, o que diriam um para o outro
sobre “o que significa conhecer?” Possibilidades e conjecturas.
LEANDRO CHEVITARESE. É doutor em Filosofia pela PUC-Rio, professor do
Curso de Especialização em Filosofia Contemporânea na mesma instituição
e dos cursos de MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV).
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
HISTÓRIA,
CIÊNCIAS E
ATUALIDADE
ESTADOS UNIDOS
33 OS
E O MUNDO
4 AULAS
ANDRÉ VILLELA, LUIZ FELIPE LAMPREIA E MATIAS SPEKTOR
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
03 MAR
1
A eleição de Barack Hussein Obama e o fim da era Bush trazem
à luz velhas discussões sobre a trajetória norte-americana nas
relações internacionais. Esta série de encontros vai analisar o papel
dos Estados Unidos no mundo contemporâneo e na ordem global
no século XXI.
OS ESTADOS UNIDOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Matias Spektor
Qual a natureza da hegemonia americana? De que maneira os
Estados Unidos moldaram o mundo em que vivemos?
10 MAR
2
OS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA ECONÔMICA GLOBAL
André Villela
Os Estados Unidos se encontram em meio à mais profunda crise
econômica desde os anos 1930. Qual e a natureza da hegemonia
econômica norte-americana ao longo dos últimos 100 anos?
Quais são seus desafios e oportunidades nos dias de hoje?
17 MAR
3
AS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS ENTRE BRASIL E ESTADOS UNIDOS
Luiz Felipe Lampreia
Quais as principais dinâmicas que caracterizam o relacionamento
entre os dois maiores países das Américas? Quais têm sido as
principais estratégias brasileiras para lidar com os Estados Unidos?
O que se deve esperar dessa relação na atualidade?
24 MAR
4
ESTRATÉGIAS DOS ESTADOS UNIDOS NO SÉCULO XXI
Matias Spektor
Quais os principais dilemas da política externa do governo Obama?
Que elementos da doutrina Bush prometem permanecer intactos?
O que há de novo no pensamento estratégico em Washington?
ANDRÉ VILLELA. Historiador econômico da Fundação Getulio Vargas (FGV) e
doutor pela London School of Economics and Political Science. Seus trabalhos
concentram-se nas áreas de História Macroeconômica, Monetária e Bancária.
LUIZ FELIPE LAMPREIA. Foi ministro das Relações Exteriores de 1995 a 2000.
Serviu como embaixador no Suriname, perante os organismos internacionais em
Genebra, e foi secretário-geral do Itamaraty.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
MATIAS SPEKTOR. Coordenador do MBA em Relações Internacionais da Fundação
Getulio Vargas (FGV) e doutor pela Universidade de Oxford. Foi funcionário da
Organização das Nações Unidas (ONU).
MÚLTIPLO
34 OUNIVERSO
DO DESIGN
A EXPERIÊNCIA DE QUEM FAZ
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
5 AULAS
GRINGO CARDIA, VICTOR BURTON, FRED GELLI,
GUTO ÍNDIO DA COSTA E FABRÍCIO DA COSTA
O ciclo reúne especialistas brasileiros de diferentes áreas do Design
para apresentar as mais consolidadas e inovadoras experiências na
área, ontem e hoje. Um amplo panorama de idéias e realizações
será revelado a partir das trajetórias pessoais, dos trabalhos e das
análises de tendências de mercado desses grandes designers.
03 MAR
1 GRINGO CARDIA – DESIGN DE ESPETÁCULOS
10 MAR
2
VICTOR BURTON – DESIGN DE LIVROS
17 MAR
3
FRED GELLI – DESIGN E BRANDING
24 MAR
4
GUTO ÍNDIO DA COSTA – DESIGN DE PRODUTO
31 MAR
5
FABRÍCIO DA COSTA – DESIGN MULTIDISCIPLINAR
GRINGO CARDIA. Designer, artista gráfico, cenógrafo, arquiteto, diretor de arte,
de videoclipes, de teatro, de ópera e de desfile de moda. Formado em Arquitetura
pela UFRJ. Dirige a produtora Mesosfera. Criou, em 2000, a ONG Escola Fábrica
de Espetáculos – Spectaculu, com a atriz Marisa Orth, para capacitar alunos
de comunidades de baixa renda em técnicas de Artes Visuais. Dirige shows de
artistas como Maria Bethânia, Marisa Monte, Chico Buarque e Deborah Colker.
Em cenografia de teatro, já trabalhou em mais de cem peças com diversos
diretores brasileiros. Está assinando a direção de arte e a cenografia do novo
espetáculo do Cirque du Soleil, com direção de Deborah Colker, que estreará
este ano no Canadá. Planejou diversas exposições no Brasil e no exterior. Entre
os prêmios recebidos estão o Shell, o Tim e o APCA, da Associação Paulista dos
Críticos de Teatro.
VICTOR BURTON. No Brasil desde 1979, vem se dedicando ao Design Gráfico na
área editorial e de produções culturais, em colaboração com diversas editoras
nacionais. Teve seu aprendizado profissional na editora Franco Maria Ricci de
Milão, na Itália, onde residiu de 1963 a 1979, e criou suas primeiras capas de
livro para a editora Il Formichiere, também em Milão, em 1977. Realizou mais de
2.500 capas de livro e 300 projetos de livros de luxo. Foi destaque nas edições de
1998 e 2000 da Bienal de Design Gráfico, na seção Capa de Livro, e Ouro ADG em
2002 na categoria Livro. Ganhou o prêmio Jabuti de Capa nas edições de 1993,
1995, 1996, 1999, 2001, 2005 e 2006, e na categoria Projeto Editorial em 1997,
1998, 2000 e 2006. Ganhou o prêmio Aloísio Magalhães de Projeto Gráfico (da
Biblioteca Nacional) em 1995, 1997 e 2001. Foi o primeiro colocado no Designers
by Designers da revista Design Gráfico em 2002. É diretor da Victor Burton Design
Gráfico, que atua principalmente na área editorial e de Design ambiental.
GUTO ÍNDIO DA COSTA. Diretor do Índio da Costa Design, premiado escritório
que vem desenvolvendo produtos inovadores para marcas como GE-Dako, Arno,
Pial Legrand, Itautec, Spirit, Aladdin, 3M, Springer, entre outras. É formado em
Design de Produtos pela Art Center College of Design e trabalhou com designers
como Wolfram Peters, Alexander Neumeister, Jacob Jensen, Wolfgang Jonsson,
Christopher Reitz e Martin Birtel. Na área de mobiliários urbanos desenvolveu,
entre outros, os projetos Rio Cidade Leblon, Rio Cidade Tijuca e Orla Rio, com
novos quiosques em sete diferentes praias da cidade.
FABRÍCIO DA COSTA. Formado em Design de Produto pela Faculdade da Cidade
do Rio de Janeiro com mestrado na Domus Academy de Milão. Na Itália, trabalhou
na criação de cenários futuros para grandes empresas, como a Fiat e a Nestlé.
No final da década de 1990, foi convidado para trabalhar na IDEO, premiada
empresa de Design, e atuou nas filiais de Londres, Palo Alto e São Francisco,
Califórnia. Recebeu prêmios em concursos da LG, Sony, Nestlé e Core 77. Criou
no Rio de Janeiro um novo conceito de escritório, junto com amigos artistas e
designers, formando aquele que seria um dos primeiros escritórios de Design
multidisciplinar do Brasil, chamado OESTUDIO, do qual é sócio-diretor.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
FRED GELLI. Formado em Desenho Industrial e Comunicação Visual pela PUCRio. É sócio-diretor da Tátil Design de Idéias, pela qual já conquistou mais de
50 prêmios nacionais e internacionais, entre eles, em 2004, o iF Design Award,
considerado o Oscar do design mundial. Em 2007, participou como jurado do
Prêmio D&AD Global Awards, na categoria Packaging Design, e, em 2008, foi
convidado para júri do Prêmio Cannes Lions, na categoria Packaging Design,
Brand Identity e Environmental Design. É professor do curso de graduação em
Desenho Industrial e Comunicação Visual na PUC-Rio, onde inaugurou, em 2008,
a cadeira Ecoinovação.
PARA
35 TECNOCIÊNCIA
NEO-HUMANOS (OU QUASE)
5 AULAS
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
12 MAR
Em nossos dias, em nossa civilização, estaria em curso uma
mutação sui generis: embora a morfologia orgânica do
Homo Sapiens seja a mesma há 120 mil anos, os humanos
contemporâneos estariam experimentando uma autêntica deriva
cognitiva, incomensurável em relação aos padrões anteriores, rumo
a uma “versão 2.0” da espécie. A evolução darwiniana “pura”
estaria em vias de ser suplantada, quer em função da amplitude
planetarizada dos empreendimentos econômicos, comparável à das
grandes causas ambientais, quer devido à proliferação e difusão de
extensões técnicas de movimento, sensibilidade e processamento,
com o poder de reconfigurar nossos corpos, corações e espíritos.
Uma evolução não-orgânica da Evolução, permitindo antever o
aparecimento – ou antes, a produção – de um novo estágio da vida.
Torna-se, assim, indispensável debater os aspectos éticos, políticos
e históricos dessa transição para uma condição neo-humana.
1 OS PRIMÓRDIOS: O PRIMATA ANDARILHO
O Bipedalismo, o gesto técnico, a palavra fácil.
19 MAR
2
O BIG-BANG COGNITIVO: A SÍNTESE DAS INTELIGÊNCIAS
A simbolização amplificada e as potências da cultura: arte, ciência,
religião.
26 MAR
3
A INVENÇÃO DA CIDADE
Agricultura, escrita, matemática e política: o surgimento da
civilização.
02 ABR
4
A CIVILIZAÇÃO PLANETARIZADA
Dez mil anos de expansão, três séculos de intensificação, cinco
décadas de mundialização.
16 ABR
5
A NEO-HUMANIDADE EM GESTAÇÃO
Eco/nomia/logia, nanotécnicas e a reformatação do humano.
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também atua como professor
de História e Filosofia da Ciência.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
TUDOR:
36 ELIZABETH
MULHER, RAINHA, MITO
TÂNIA BASTOS
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
4 AULAS
O curso vai traçar o retrato de uma época: a era elisabetana. A
história pessoal da monarca, a última da linhagem Tudor, será
tomada como base para o estudo dos aspectos políticos, religiosos e
culturais que prevaleceram na Inglaterra durante os 45 anos de seu
reinado.
30 MAR
As aulas serão ministradas em língua inglesa, contando com a
utilização de diversos recursos audiovisuais.
1 IMAGENS DE ELIZABETH (1533–1603)
O legado de Henrique VIII e Ana Bolena. A Inglaterra protestante.
06 ABR
2
O CORPO DA RAINHA: UM BEM PÚBLICO OU PRIVADO?
Mary Stuart, a rainha mãe x Elizabeth Tudor, a rainha virgem.
Elizabeth – Corpo de mulher, coração de rei.
13 ABR
3
O TEATRO, A MÚSICA E A POESIA –
MISTÉRIOS ELISABETANOS DE AMOR E PODER
Os costumes sociais na corte.
27 ABR
4
OS HOMENS DE ELIZABETH
O guardião, o adversário, o amante e os piratas - o caminho para a
Era de Ouro.
TÂNIA BASTOS. Professora de Estudos Americanos e História Literária. Mestre
em História Política pela Uerj e especializada em Cultura Britânica pela Regents
College, em Londres.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
O MUNDO
37 SUSTENTABILIDADE:
ESTÁ PRONTO PARA MUDAR?
31 MAR
1
O desenvolvimento sustentável ainda é apenas uma ambição, um
processo em construção teórica e histórica. Os modos de produzir
e consumir da sociedade global contemporânea estão levando ao
esgotamento da capacidade do planeta de repor serviços ambientais
indispensáveis à civilização tal como a conhecemos. Centro da
agenda do século XXI, a busca de sustentabilidade provocará
profundas transformações econômicas, políticas, sociais e no
pensamento humano. A mudança global do clima é uma janela da
História para compreendermos as escolhas que a humanidade terá
de fazer nas próximas décadas. O que este curso propõe não é uma
apresentação de teorias e conceitos sobre sustentabilidade, mas uma
discussão concreta sobre o que está acontecendo no mundo hoje.
O DESENVOLVIMENTO (IN)SUSTENTÁVEL
A história ecológica da Terra. As principais agressões ao
ecossistema do planeta. O que poderia ser o desenvolvimento
sustentável? Como medir ou avaliar desenvolvimento e
sustentabilidade?
07 ABR
2
A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA
A ciência da mudança climática. Os principais impactos do
aquecimento global nas sociedades humanas e na natureza. Os
cenários para o século XXI.
14 ABR
3
A CRISE ECONÔMICA GLOBAL E O NOVO CLIMA DO MUNDO
As origens e desdobramentos da Grande Crise Econômica. As
negociações globais sobre a mudança climática. As relações entre
a superação da crise econômica e a busca por sustentabilidade.
O Brasil, o futuro da economia e o novo acordo mundial contra o
aquecimento global.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
4 AULAS
SÉRGIO BESSERMAN
28 ABR
4
O SÉCULO XXI: AS TREVAS OU UM NOVO ILUMINISMO?
As mudanças no modo de produzir e consumir energia. A
desigualdade social e a sustentabilidade. A vulnerabilidade das
populações pobres do planeta. A transformação no pensamento:
completando a revolução darwiniana – uma nova relação com a
natureza. A governança global: tribos ou humanidade?
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
SÉRGIO BESSERMAN. Professor de Economia Brasileira na PUC-Rio. Foi
presidente do IBGE, onde lançou, entre outras publicações, Indicadores de
desenvolvimento sustentável, Glossário do meio ambiente e Cartilha da mudança
climática para crianças. Foi diretor de Planejamento de Meio Ambiente do BNDES
e participou, como membro da missão diplomática brasileira, das Conferências
das Partes da Convenção Mundial do Clima.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
38 ÁFRICA NEGRA
DO IMPERIALISMO À CRISE ATUAL
4 AULAS
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA
1
A ÁFRICA PRÉ-COLONIAL
A organização social africana. Características básicas.
08 ABR
2
AS POTÊNCIAS ESTRANGEIRAS.
A PENETRAÇÃO ÁRABE-ISLÂMICA E EUROPÉIA.
O PROBLEMA DA ESCRAVIDÃO AFRICANA
15 ABR
3
A DOMINAÇÃO SOCIAL
Os casos da Nigéria, Senegal e Moçambique.
29 ABR
4
A LUTA CONTRA A METRÓPOLE.
DESCOLONIZAÇÃO E NEOCOLONIALISMO
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA. Historiador, professor titular de História
Contemporânea da UFRJ e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo
Presente.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
01 ABR
O curso percorre a história da África para entender a realidade do
continente hoje. Nessa trajetória, entram em cena o debate sobre as
condições de partilha colonial e a ocupação européia da África nos
séculos XIX e XX, a análise dos diferentes processos coloniais – o
britânico, o francês e o português –, a luta pela descolonização nos
anos 1960 e a emergência do Estado-Nação. Quais são as marcas
das relações com o Brasil? Qual o futuro da África?
39 ISLÃ – MUITO PRÓXIMO,
MUITO DISTANTE
2 AULAS
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
ALI KAMEL
07 ABR
1
Este minicurso apresenta uma visão sobre o Islã e seus principais
aspectos. O Islã e sua relação com o Judaísmo e o Cristianismo:
o que há de comum e de diferente entre as três religiões monoteístas?
Os personagens bíblicos segundo as três tradições: de Adão a
Maomé. O surgimento do Islã e de suas subdivisões: o que são
os sunitas e os xiitas e quais as causas do conflito entre as duas
correntes. O Islã como religião violenta: mito ou realidade? As
origens do Terror Islâmico: onde surge, quais as suas bases teóricas
e o que pregam os seus pensadores? Uma visão diferente sobre a
Guerra do Iraque: ela foi, de fato, um completo equívoco?
A AFINIDADE ENTRE AS TRÊS RELIGIÕES MONOTEÍSTAS:
O ISLÃ, O CRISTIANISMO E O JUDAÍSMO
Os pontos de contato e os pontos de divergência. Um passeio pelos
personagens bíblicos, de acordo com as três tradições, começando
por Adão e Eva, passando por Noé e o Dilúvio, José, Moisés, Jesus,
até chegar a Maomé. Como surge o Islã e o que dá origem às suas
divisões internas: quem são os sunitas e quem são os xiitas.
14 ABR
2
O ISLÃ VEM SENDO PERCEBIDO, AO LONGO DOS SÉCULOS,
COMO UMA RELIGIÃO IMPERIALISTA E VIOLENTA
O que é verdade histórica, mito e simples distorção. A ordem para
matar infiéis, o apedrejamento de mulheres e o uso compulsório
do véu. As bases filosóficas para o surgimento do Terror Islâmico:
fundamentalismo ou totalitarismo? O Islã ultraconservador. A
Irmandade Muçulmana e seu principal ideólogo. A origem da
Al-Qaeda. A Guerra do Iraque foi um completo equívoco: um
passeio pelas fontes da inteligência americana recentemente
liberadas. Como enfrentar a ameaça terrorista.
ALI KAMEL. Formado em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências
Sociais da UFRJ e em Jornalismo pela PUC-Rio. É diretor-executivo de Jornalismo
da TV Globo desde 2001. Foi diretor-executivo do Jornal O Globo, onde também
desempenhou as funções de editor-chefe, diretor da sucursal de Brasília e editor
do Segundo Caderno. Antes, foi editor-assistente da sucursal da revista Veja, no
Rio, e chefe da sucursal carioca da revista Afinal. Iniciou a carreira jornalística na
Rádio Jornal do Brasil em 1982. Tem dois livros publicados: Não somos racistas
e Sobre o Islã – Afinidade entre muçulmanos, judeus e cristãos e as origens do
terrorismo.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 70,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
FAZ AS MARCAS
40 QUEM
NA MODA DO RIO
ISABELA CAPETO, OSKAR METSAVAHT, RICARDO FERREIRA,
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
6 AULAS
ROBERTO STERN, MARCELLO BASTOS E LENNY NIEMEYER
Em comum, os estilistas e executivos da Moda reunidos neste ciclo
têm o inegável mérito de terem criado no Rio de Janeiro marcas
que desenvolveram um estilo próprio e se consolidaram no mercado
brasileiro – muitas vezes com um pé no exterior. Nestes encontros, eles
contarão a trajetória de construção de seus bem-sucedidos negócios, a
partir de histórias pessoais, sonhos, apostas e (muito) trabalho.
13 ABR
1 ISABELA CAPETO – (ISABELA CAPETO)
27 ABR
2
OSKAR METSAVAHT – (OSKLEN)
04 MAI
3
RICARDO FERREIRA – (RICHARDS)
11 MAI
4
ROBERTO STERN – (H. STERN)
18 MAI
5
MARCELLO BASTOS – (FARM)
25 MAI
6
LENNY NIEMEYER – (LENNY)
ISABELA CAPETO. Formada na Accademia di Moda em Florença, Itália. Antes de
criar a própria marca, passou pela área de criação de importantes grifes, como
Maria Bonita, Maria Bonita Extra, Lenny e Fábrica Bangu. Em abril de 2003,
inaugurou seu ateliê, na Gávea, e, em 2005, a loja do Leblon, ambos no Rio de
Janeiro. Em 2006, abriu a segunda loja, dessa vez em São Paulo, nos Jardins. Em
maio de 2008, inaugurou a terceira, ainda em São Paulo, no novo espaço Daslu
Village. No mesmo ano lançou a linha para crianças Isabela Capeto Infantil.
Desde outubro de 2003, realiza showrooms semestrais em Paris e suas peças
são encontradas em mais de 20 países, em lojas conceituadas como Barneys e
Jeffreys, nos Estados Unidos; Browns, no Reino Unido; Colette e Le Bon Marché,
na França; Biffi, na Itália; Ekseption, na Espanha; Barneys e United Arrows, no
Japão; Saks e Harvey Nichols, nos Emirados Árabes; Vila Moda, no Kuwait.
OSKAR METSAVAH. Fundador e diretor de criação e estilo da Osklen, marca
criada em 1989 que conta hoje com 41 lojas no Brasil, três em Portugal, duas
em Milão, uma em Nova York, Tóquio, Roma e Genebra, além de showroom na
Itália, Espanha, Grécia, Portugal. Exporta para Bélgica, Chile e Oriente Médio.
É conselheiro da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e membro da
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Fundador e vicepresidente da Associação dos Empreendedores Amigos da UNESCO. Fundador e
presidente do Instituto e. É diretor de documentários ambientais e de expedições
de pesquisa e aventura. É cônsul honorário da Estônia.
RICARDO FERREIRA. Fundador e diretor da Richards, marca criada em 1974 e que está
presente em 36 cidades e balneários do Brasil, com 40 lojas próprias e 23 franquias, e
em 158 lojas multimarcas. Em 2003, a Richards criou sua loja virtual e sua primeira loja
feminina. No ano seguinte, abriu a primeira filial no exterior, na Quinta do Lago, região
do Algarve, Portugal, e, em seguida, no bairro do Chiado em Lisboa, no mesmo país.
MARCELLO BASTOS. Sócio fundador da marca FARM, hoje com 20 lojas próprias
em oito estados. Formado em Administração de Empresas e Engenharia Elétrica
pela Universidade Santa Úrsula (USU). Pós-graduado em Varejo no Centro
Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade). Junto com Rogério
Sabbag, sócio da marca Via Mia, idealizou o Shopping Vertical, no Centro do Rio de
Janeiro, e por dois anos foi responsável por seu mix.
LENNY NIEMEYER. Em 1995, depois de dez anos produzindo biquínis para outras
marcas, como Fiorucci, Bee, Richards e Andrea Saletto, Lenny resolveu criar
a própria marca e abriu sua primeira loja em Ipanema. Atualmente, possui 18
lojas no Brasil, além de 300 pontos-de-venda em multimarcas. Lenny exporta
para países da América Latina ao Oriente Médio e tem representações nos
Estados Unidos, Europa e África. Está presente em países como Portugal, França,
Inglaterra, Estados Unidos, República Dominicana, Argentina, Canadá, Espanha e
Dubai. Seus produtos podem ser encontrados em lojas como Sacks Fifth Avenue,
Le Printemps, Barney’s, Heidi Klein, Bergdorf Goodman, Just One, Harvey Nichols,
Joffre, Harrods, Selfridges, Vila Plaisance, Cannelle, Boutique Coté Sud, Le Club
55 e Velvet Louge.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
ROBERTO STERN. Formado em Economia pela UFRJ, é gemologista formado
pelo Gemological Institute of America (GIA) e participante, há 11 anos, do YPO
President’s Seminar na Universidade de Harvard, Boston, Estados Unidos.
Responsável pela conceituação, consolidação e posicionamento da marca H.Stern,
assumiu a presidência da empresa em novembro de 2007. Acumulando também
a função de diretor de Criação, desenvolveu um trabalho com as equipes de
designers no sentido de ampliar o escopo de inspiração, partindo para o mundo da
música, da arquitetura e da pintura.
41 REVOLUÇÃO FRANCESA
CENÁRIOS E IDÉIAS QUE FUNDARAM A
MODERNIDADE OCIDENTAL
4 AULAS
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
BERENICE CAVALCANTE
Na última década do século XVIII, a Europa foi sacudida pela
Revolução Francesa, movimento que convulsionou as estruturas
política, social e ideológica do Antigo Regime. Desde então, o
debate sobre o significado dos acontecimentos inéditos do período
alimentou a reflexão de sucessivas gerações de historiadores, com
reflexos até nossos dias. Este curso retoma alguns dos dilemas
levantados pelos ideais da Revolução no esforço de compreender o
rompimento com a tradição e a fundação do que conhecemos como
modernidade ocidental.
29 ABR
1
O ANTIGO REGIME:
TRADIÇÃO E MODERNIDADE NA SOCIEDADE FRANCESA
06 MAI
2
A REPÚBLICA DAS LETRAS E A
“BOEMIA LITERÁRIA”: SALÕES, CLUBES E CAFÉS
13 MAI
3
1789: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE
20 MAI
4
A EMERGÊNCIA DA “QUESTÃO SOCIAL”
E O TERROR REVOLUCIONÁRIO
BERENICE CAVALCANTE. Professora associada da PUC-Rio e adjunta da UFF,
professora visitante das Universidades de Coimbra, Toulouse e Roma La Sapienza.
É autora de livros como A Revolução Francesa e a modernidade ocidental; Afonso
Arinos de Melo Franco, um ensaísta da República e José Bonifácio – Razão
e sensibilidade: uma história em três tempos. É organizadora de Modernas
tradições, percursos da cultura ocidental, séculos XV–XVII e História e literatura.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
42 O CONFLITO NA INDOCHINA
UMA HISTÓRIA DE GUERRA E PAZ
30 ABR
1
O Conflito da Indochina foi um dos episódios mais marcantes
da segunda metade do século XX, com conseqüências mundiais.
Em suas diferentes etapas (francesa e norte-americana), além da
guerra propriamente dita, numerosas disputas foram travadas
simultaneamente. Dessa maneira veremos que nesse conflito foram
encenadas uma guerra anticolonial, uma rebelião camponesa, a
Guerra Fria e campanhas de contra-insurgência. Foi também a partir
desse episódio que o movimento pacifista norte-americano fincou
raízes sólidas que dividiriam por um bom tempo o país.
A FRANÇA E A TENTATIVA DE
RETOMADA DE SEU IMPÉRIO COLONIAL
Ho Chi Minh e o Viet Minh na resistência contra a ocupação
japonesa na Indochina. A rendição japonesa e o retorno do
domínio francês – a guerra de guerrilha e a contra-insurgência no
Vietnã; táticas e campanhas.
07 MAI
2
A DERROCADA FRANCESA E UMA
PAZ INSATISFATÓRIA PARA TODOS
A Guerra Fria – chineses e soviéticos apoiando o Viet Mihn;
norte-americanos apoiando os franceses. A França joga todas
as suas cartas – a batalha de Diên Biên Phu e a vitória dos
revolucionários vietnamitas. A Conferência de Genebra, a criação
dos dois Vietnãs – uma paz ruim para todos.
14 MAI
3
A GUERRA CIVIL NO VIETNÃ DO SUL E
A INTERVENÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS
A criação do movimento guerrilheiro Vietcong na República do
Sul. Os Estados Unidos começam a prestar suporte militar ao
governo de Saigon. A “teoria do dominó”. O Incidente de Tonkin e
a escalada do envolvimento dos Estados Unidos no Vietnã.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
4 AULAS
MÁRCIO SCALERCIO
21 MAI
4
CORAÇÕES E MENTES E O MOVIMENTO
PACIFISTA NORTE-AMERICANO
A Ofensiva do Tet. A força do movimento pacifista nos Estados
Unidos. A vietnamização da guerra. As arrastadas conferências de
paz. 1975 – atos finais.
MÁRCIO SCALERCIO. Professor da Universidade Candido Mendes e do
Departamento de Economia da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e Um inventário
da prosperidade: a economia norte-americana no século XX.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
IDÉIAS E MARCOS
43 GRANDES
DA HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS
30 ABR
1
Há 25 séculos uma inovadora prática de pensamento veio se
acrescentar aos meios tradicionais de compreensão da realidade
natural e das atividades humanas: a Ciência. Em particular, a
partir da revolução do Renascimento, as práticas científicas – e
suas conseqüências técnicas – passaram a influir cada vez mais
decisivamente sobre os mais diversos aspectos da cultura ocidental e,
hoje, planetária. As transformações de grande porte que assinalam
o desenvolvimento das Ciências não foram – nem hoje o são
– meramente conceituais ou abstratas. Elas acabaram por conferir à
nossa época um poder até então inimaginado de modificar o mundo
natural e, em conseqüência, a própria realidade humana. O percurso
deste programa terá assim o objetivo de, a partir do exame de alguns
dos principais marcos e vicissitudes da história dos saberes tecnocientíficos, estabelecer os termos de um muito necessário debate
sobre o estatuto atual de nossa civilização.
ORIGENS: SOBRE A GÊNESE DA PRÁTICA CIENTÍFICA
Mito e conhecimento. Raízes míticas da cultura: plantadores e
caçadores. A observação do céu e o manejo da terra. A origem da
civilização. As cosmogonias míticas e os primórdios da Ciência.
07 MAI
2
A CIÊNCIA ARCAICA E O NASCIMENTO DA FILOSOFIA
A “Idade Média” grega e a fundação homérica. Os pré-socráticos e
a Substância primordial. Pitágoras e os números. Platão e a verdade.
Aristóteles e a lógica. Estóicos e atomistas. A axiomatização da
geometria. Harmonia e ciência.
14 MAI
3
A CIÊNCIA MEDIEVAL E A CONTRIBUIÇÃO DO “ORIENTE”
Ptolomeu e a Física Matemática. A Idade Média e o Ocidente
após Roma. A mediação andaluz. Fé e razão. Astrologia, alquimia
e analogia. Do Mediterrâneo ao Atlântico. O cosmos medieval:
mundo fechado, tempo cíclico.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
8 AULAS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
21 MAI
4
O RENASCIMENTO E A CIÊNCIA CLÁSSICA
De Dante a Galileu: o desmoronamento do mundo fechado. A
cartografia e os Descobrimentos. Copérnico, Brahe, Kepler: o céu
dourado e o céu azul. De Giotto a Leonardo: a introdução da
perspectiva. Galileu: medida e modelo, observação e abstração.
Descartes, a inércia e o universo infinito. Newton: espaço, tempo,
massa e força. O mundo mecânico.
28 MAI
5
A DESCOBERTA DA EVOLUÇÃO
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
Mecanicismo e reducionismo. A síntese do eletromagnetismo.
Termodinâmica e a flecha do tempo. A química e o retorno do atomismo.
Lyell e a descoberta do tempo geológico. Darwin e a evolução. Uma nova
história da vida. A cosmovisão clássica e seus limites.
04 JUN
6
O COSMOS RELATIVÍSTICO E A MICROFÍSICA QUÂNTICA
Einstein e a propagação da luz. Massa, energia, espaço, tempo e espaçotempo. Física e geometria. Hubble e a evolução do universo. Modelos e
fronteiras da Cosmologia. O impensado: o quantum de ação. O Princípio
da Incerteza. As quatro interações fundamentais e a microestrutura da
matéria. O casamento do micro e do macro: o desafio atual.
18 JUN
7
SISTEMAS COMPLEXOS E AS TECNOLOGIAS DO BILIONESIMAL
Causalidade e casualidade. Elementaridade e complexidade. Ruído
e auto-organização. Padrões do imprevisível. O renascimento do
tempo. As leis da Física e os processos da vida. O genoma: mutação
e ambiente. As tecnologias moleculares. Biontes, Bióides e Borgues.
Natureza e artifício.
02 JUL
8
O PROBLEMA DA MATÉRIA PENSANTE
Evolução e jogo. Complexidade e cognição. Unidades perceptivas
e significação. Individuação psíquica e afetividade. Linguagem e
inteligência. Informação e cibernética. O problema mente-cérebro.
Consciência e matéria: a magna questão.
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também atua como professor
de História e Filosofia da Ciência.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230,00
44 OS IMIGRANTES ONTEM E HOJE
4 AULAS
LUCIA LIPPI OLIVEIRA
05 MAI
1
O curso aborda de forma ampliada os processos de migração
ocorridos no século XX e os seus desdobramentos, dando destaque
para as correntes européias que vieram para as Américas e, em
especial, para o Brasil. Trata, pois, de temas fundamentais, como
a construção e a reconstrução da identidade, a memória pessoal
e coletiva, as políticas de imigração. O curso reflete ainda sobre a
atualidade do tema ao analisar as migrações que são hoje realidade
em diversas partes do mundo.
OS QUE PARTEM E OS QUE FICAM
12 MAI
2
AS CORRENTES EUROPÉIAS PARA AS
AMÉRICAS E EM ESPECIAL PARA O BRASIL
Portugueses, espanhóis, italianos, sírios e libaneses, entre outros. A
integração e as resistências; o choque cultural entre o imigrante e a
sociedade receptora. As políticas de imigração.
19 MAI
3
IMIGRAÇÃO E IDENTIDADE
As representações sobre o imigrante; a construção e (re)construção
de identidades do grupo de origem; as narrativas da imigração
presentes na ficção, nas memórias pessoais, na construção da
memória coletiva do grupo. Migrações internas: os nordestinos no
Sul Maravilha; os gaúchos no Centro-Oeste.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
A mobilidade espacial e suas conseqüências para a vida dos
que partem e dos que ficam. A imigração como caso exemplar
de um fato coletivo e individual. A dimensão quantitativa das
migrações Europa-América. A dimensão qualitativa: quem emigra;
como migra; para onde vai. As condições sociais e políticas que
produzem a emigração e a imigração.
26 MAI
4
GLOBALIZAÇÃO E MIGRAÇÃO, QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS
Os brasileiros nos Estados Unidos, no Japão e em Portugal;
os turcos na Alemanha, os argelinos na França. As migrações
cotidianas: mexicanos indo para e voltando dos Estados Unidos.
LUCIA LIPPI OLIVEIRA. Socióloga, professora e pesquisadora do Centro de
Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da
Fundação Getulio Vargas. Estuda questões de construção de identidade nacional
e publicou recentemente O Brasil dos imigrantes, Nós e eles: relações culturais
entre brasileiros e imigrantes e Cultura é patrimônio: um guia.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
CONSUMO E
45 COMUNICAÇÃO,
AFETOS NA CIBERCULTURA
COMO PENSA, CONSOME E SENTE A GERAÇÃO DIGITAL
05 MAI
1
O curso propõe discutir os modos pelos quais a sociedade
contemporânea vem se transformando, com a emergência de novas
experiências de percepção, de sensação, de atenção, de afetos e de
comunicação, trazidas pela disseminação dos usos das tecnologias
digitais. Hábitos de consumo de entretenimento (games, música e
filmes) e de informação, bem como novas formas de relacionamentos
que se dão através das novas mídias e das redes sociais digitais
(Orkut, MySpace, FaceBook etc.), serão, assim, analisados à luz de
reflexões oriundas do campo da Comunicação e das Neurociências.
Ao fim do curso, práticas contemporâneas como aquelas
relacionadas à educação, ao trabalho, aos jogos afetivos e eróticos,
dentre outras, poderão ser exploradas sob outras perspectivas,
como possibilidades para ampliar a compreensão acerca da cultura
contemporânea.
O QUE É CIBERCULTURA?
Breve histórico da evolução das tecnologias da Comunicação
nos últimos 50 anos. Análise do cenário contemporâneo da
Comunicação. A emergência da cibercultura. O que muda com
as mídias digitais? Lógica da Oferta x Lógica da Demanda. Web
2.0. O mercado de nicho e seus modos de comunicação: a “cauda
longa”. Modos de produção e de distribuição de conteúdos e
informações na cultura digital.
12 MAI
2
COGNIÇÃO, ESTÉTICA E CONSUMO DE MÍDIA NA CIBERCULTURA
Aspectos cognitivos do público dos meios digitais. Conteúdo
gerado pelo consumidor (CGC). Blogs, comunidades virtuais e
redes sociais. A cultura digital trash.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
4 AULAS
VINICIUS ANDRADE PEREIRA
19 MAI
3
G.A.M.E.S. 2.0. – GÊNEROS E GRAMÁTICAS DOS ARRANJOS E
AMBIENTES MIDIÁTICOS MODULADORES DE EXPERIÊNCIAS DE
ENTRETENIMENTO, SOCIABILIDADE E SENSORIALIDADES
O fim dos meios de comunicação. A emergência dos arranjos e
ambientes midiáticos. Experiências de sociabilidade em games.
Sensorialidades digitais.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
26 MAI
4
COMUNICAÇÃO MULTISSENSORIAL E LINGUAGEM TÁTIL –
AUDIOVISUAL NA CIBERCULTURA
Comunicação multissensorial e entretenimento como linguagem.
Os efeitos da nova linguagem tátil-audiovisual na educação e nas
dinâmicas de trabalho. Os efeitos das mudanças analisadas nas
práticas de comunicação (Jornalismo, Comunicação Corporativa e
Publicidade). Cenários e futuros possíveis.
VINICIUS ANDRADE PEREIRA. Professor da Escola Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM) nos cursos de Comunicação, Design e Administração.
Coordenador do Departamento de Estudos do Entretenimento e diretor do
Laboratório de Mídias PAN MEDIA LAB – ESPM (http://panmedialabespm.
blogspot.com). Professor da faculdade e do Programa de Pós-Graduação em
Comunicação da Uerj, onde coordena a linha de pesquisa Tecnologias e Cultura.
Foi o coordenador do GT Comunicação e Cibercultura, da COMPÓS (2005–2007) e
é sócio-fundador e diretor científico da Associação Brasileira de Pesquisadores
em Cibercultura (ABCiber). É doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ,
pesquisador do Centro de Altos Estudos em Propaganda e Marketing (CAEPM)
e pesquisador associado do Programa McLuhan em Cultura e Tecnologia, da
Universidade de Toronto, Canadá. Organizador e co-autor do livro A cultura digital
trash: linguagens, comportamentos, consumo e entretenimento e de vários
artigos sobre novas tecnologias e cultura, publicidades em meios digitais, dentre
outros temas.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
46 TESTEMUNHA OCULAR
GRANDES MOMENTOS DO MUNDO
POR JORNALISTAS QUE ESTAVAM LÁ
5 AULAS
JOSÉ HAMILTON RIBEIRO, PEDRO BIAL, WILLIAM WAACK,
EDNEY SILVESTRE E MERVAL PEREIRA
Cinco dos episódios mais marcantes dos séculos XX e XXI serão
contados em cinco encontros por cinco dos maiores e melhores
jornalistas brasileiros que viram a História do mundo mudar à sua
frente.
1
GUERRA DO VIETNÃ - JOSÉ HAMILTON RIBEIRO
13 MAI
2
QUEDA DO REGIME EM MOSCOU E
DO MURO EM BERLIM - PEDRO BIAL
20 MAI
3
GUERRAS NO ORIENTE MÉDIO - WILLIAM WAACK
27 MAI
4
11 DE SETEMBRO EM NOVA YORK - EDNEY SILVESTRE
29 MAI
5
PRESIDENT-ELECT: BARACK HUSSEIN OBAMA MERVAL PEREIRA*
JOSÉ HAMILTON RIBEIRO. Estudou Jornalismo e Direito. Começou sua carreira
como repórter no jornal Folha de S. Paulo, trabalhando depois em revistas da
Editora Abril. Foi correspondente na Guerra do Vietnã, publicando reportagens na
revista Realidade. Durante os tempos de censura militar, atuou na imprensa do
interior. Desde 1981 trabalha na redação do programa de televisão Globo Rural.
Recebeu diversos prêmios de jornalismo, o último deles da Universidade de
Columbia, Estados Unidos. É autor de livros como O gosto da guerra, Pantanal,
Amor-Baguá, Jornalistas, 37/97 e Senhor Jequitibá, e prepara Repórter do Século,
contendo algumas reportagens premiadas e o trabalho como correspondente de
guerra.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
06 MAI
PEDRO BIAL. Jornalista, apresentador de televisão e escritor. Formado em
jornalismo pela PUC-Rio. Foi, no início da década de 1990, correspondente
internacional da Rede Globo, onde cobriu acontecimentos como a Guerra do Golfo
e a queda do Muro de Berlim. Estreou com grande sucesso uma nova vertente
profissional como apresentador, primeiro do programa Fantástico e, em seguida,
do reality show BBB/Big Brother Brasil. É autor dos livros Roberto Marinho,
biografia do fundador da Rede Globo, e de Tarja Preta.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
WILLIAM WAACK. É formado em Ciências Políticas, Comunicações e
Sociologia pela Universidade de Mainz, Alemanha, com mestrado em Relações
Internacionais. Ganhou duas vezes o prêmio Esso de Jornalismo. Trabalhou em
algumas das principais redações do Brasil como Jornal do Brasil, O Estado de S.
Paulo e a revista Veja. Como correspondente internacional cobriu vários episódios
da guerra fria, entre os quais, a queda do Muro de Berlim. No Oriente Médio,
esteve várias vezes como enviado especial para cobrir, por exemplo, a revolução
dos aiatolás no Irã.
EDNEY SILVESTRE. Jornalista, apresentador de televisão e escritor. Como
correspondente internacional da Rede Globo foi o primeiro jornalista brasileiro a
chegar ao local do atentado ao World Trade Center, acontecimento sobre o qual
fez inúmeras reportagens. Cobriu ainda outros fatos importantes como a
visita do Papa João Paulo II a Cuba, o efeito devastador de furacões e a guerra do
Iraque. É autor dos livros Dias de cachorro louco, Outros tempos e Contestadores.
É apresentador do programa Espaço Aberto Literatura, na Globonews, e do quadro
Bate-papo, no telejornal RJ-TV, da TV Globo.
MERVAL PEREIRA. Comentarista da Globonews e da CBN e colunista de O Globo,
onde já atuou como editor de Nacional, editor-chefe, diretor da sucursal de
Brasília, diretor de redação e diretor-executivo do Infoglobo. Foi diretor de
Jornalismo de Mídia Impressa e Rádio das Organizações Globo. Em 1979 recebeu
o Prêmio Esso pela série de reportagens A segunda guerra, sucessão de Geisel,
publicada no Jornal de Brasília e escrita em parceria com o então editor do jornal,
André Gustavo Stumpf. De 1983 a 1985 trabalhou na revista Veja, onde foi chefe
das sucursais de Brasília e Rio e editor de Nacional em São Paulo. Também foi
editor-executivo do Jornal do Brasil. É media leader do World Economic Forum,
no qual foi mediador de debates sobre a situação do Brasil e da América Latina.
Em 2008 passou um período na Universidade de Columbia, em Nova York, como
visiting scholar do Centro de Estudos Latino-Americanos, e cobriu o processo das
eleições americanas para TV Globo, Globonews e O Globo.
* aula ministrada excepcionalmente na sexta-feira, às 19h30.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
GREGA:
47 MITOLOGIA
TRAGÉDIA E FAMÍLIA
4 AULAS
ISABELA FERNANDES
1
A IMAGEM MÍTICA DA GRANDE MÃE
O mito do jovem herói Meleagro, assassinado por sua própria mãe,
Altéia, desenvolve de forma exemplar as ambivalências da imagem
mítica da grande mãe em seus aspectos criativos e destrutivos.
18 MAI
2
O HERÓI NA TRAGÉDIA ÉDIPO REI
Em sua tragédia Édipo Rei, Sófocles desloca o foco temático
da maldição familiar para retratar o percurso solitário de
autoconhecimento do herói trágico.
25 MAI
3
ORESTES E ELECTRA
O drama de Orestes e Electra, que assassinaram a “grande mãe”
Clitemnestra, vem a ser um dos mais expressivos retratos míticos
da maldição familiar e de seu cortejo de crimes repetidos ao longo
das gerações.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
11 MAI
Se os mitos expressam as mais profundas e primitivas experiências
do homem, será no universo caótico das relações familiares que
as narrativas míticas encontram o cenário privilegiado para o
desenvolvimento de grande parte de seus temas. Ao oferecer uma
imagem dramática dos conflitos familiares, os mitos revelam que os
personagens da família maldita estão presentes na imaginação de
todos os homens.
01 JUN
4
MEDÉIA: TRAGÉDIA FAMILIAR E PAIXÃO AMOROSA
A tragédia familiar na peça Medéia, de Eurípides, se afasta do tema
da maldição herdada. O crime familiar é fruto da paixão amorosa
que, sob certas circunstâncias, se transforma em uma força divina e
primitiva de destruição.
ISABELA FERNANDES. Professora de Letras Clássicas e de História Antiga na
PUC-Rio e nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicoterapia Junguiana
no Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (Uni-IBMR) e na Universidade
Veiga de Almeida (UVA). Doutora em Literatura pela PUC-Rio e autora de “Linho
de Urtigas”.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ESCRAVIDÃO: UMA HISTÓRIA
48 AAFRICANA
E BRASILEIRA
QUATRO SÉCULOS DE SISTEMA ATLÂNTICO
11 MAI
1
Não é possível entender o Brasil sem conhecer a história da
escravidão. Este curso abordará o nascimento e as formas de
reprodução do sistema atlântico moderno que integrou, por meio
do tráfico de escravos, a Europa, a África e a América escravista. A
escravidão africana e americana e o tráfico negreiro serão tomados
como os laços estruturais que consolidaram todo um sistema. Serão
igualmente abordados o lugar do escravismo na cultura ocidental e
as formas de reiteração das culturas afro-americanas. Uma história
que liga a África e a América de maneira indelével.
O NASCIMENTO DO SISTEMA ATLÂNTICO:
A EUROPA E A CRISE DO SÉCULO XIV
A idéia aqui é tratar dos aspectos estruturais da crise do século
XIV, encarando-a como ponto de partida para a expansão européia
em suas faces diferenciadas – ibérica e norte-européia.
18 MAI
2
CONECTANDO AS AMÉRICAS E O ISLÃ:
A ÁFRICA, A ESCRAVIDÃO E O TRÁFICO NEGREIRO
Abordar as diferentes rotas do tráfico de africanos para as
Américas e o Islã, tomando-as como desdobramentos da escravidão
interna à África. Analisar o papel estrutural da escravidão africana
e suas linguagens. Aspectos na empresa negreira.
25 MAI
3
ESCRAVIDÃO E IDEOLOGIA
Analisar a evolução da noção de escravo na cultura ocidental e
sua expressão tipicamente americana. O Iluminismo, a escravidão
e as artes: o affaire Debret. Estudar os casos diferenciais: Estados
Unidos e Brasil.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
4 AULAS
MANOLO FLORENTINO
01 JUN
4
MODELOS DE SOCIABILIDADE E RESISTÊNCIA
Apresentar as novas perspectivas acerca da história da família
escrava e dos mecanismos de solidariedade entre os cativos.
Padrões de fuga e de formação de quilombos nas Américas. A
revolução haitiana.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
MANOLO FLORENTINO. Professor do Departamento de História da UFRJ e
coordenador do mestrado e do doutorado em História Social na mesma instituição.
É mestre em História da África pelo Colégio do México e doutor em História pela
UFF. Publicou diversos artigos, capítulos e livros acerca da história da escravidão,
dentre os quais destacam-se Em costas negras: uma história do tráfico Atlântico
de escravos entre a África e o Rio de Janeiro e Tráfico, cativeiro e liberdade: Rio de
Janeiro, séculos XVII–XIX.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
SUA TRAJETÓRIA
49 CHURCHILL,
E SEU TEMPO
Para alguns, Winston Churchill foi um irresponsável e incorrigível
reacionário que desejava que o planeta se mantivesse eternamente
estagnado na era vitoriana. Para outros, foi um homem admirável que,
ao longo de toda a carreira pública, se preparou para desempenhar
um destacado papel: liderar seu país na resistência desesperada contra
o nazismo. Este curso apresentará o líder britânico em diferentes
períodos de sua vida: nos momentos de clímax da trajetória política,
em que parecia solidamente postado no topo do mundo, e em épocas
de graves crises e fracassos. Estará em cena, sobretudo, o personagem
de indiscutível importância para a história do século XX que
encarnou, em certa medida, o final de uma era, mas não deixou de
servir como ponte para o início de uma nova.
28 MAI
1
A MOCIDADE, A ERA EDUARDIANA. CHURCHILL,
OFICIAL DE CAVALARIA, JORNALISTA E ESCRITOR
04 JUN
2
A CARREIRA POLÍTICA E A GRANDE GUERRA DE 1914 –
SUCESSOS E MALOGROS
18 JUN
3
OS TEMPOS DAS VACAS MAGRAS
Refazendo o Oriente Médio, inaugurando o anticomunismo e
pregando no deserto: sua oposição à independência da Índia e os
alertas contra os nazistas. Enquanto isso, arruína-se com a Grande
Depressão, sofre um atropelamento nos Estados Unidos e encontra
tempo para escrever mais livros. Churchill, o historiador.
25 JUN
4
A PIOR HORA DA GRÃ-BRETANHA, A MELHOR
HORA DA GRÃ-BRETANHA
Churchill primeiro-ministro. Os discursos: Churchill mobiliza a
língua inglesa na guerra contra os nazistas.
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
5 AULAS
MÁRCIO SCALERCIO
02 JUL
5
CHURCHILL DÁ O TOM À GUERRA FRIA – SEU SEGUNDO
MANDATO COMO PRIMEIRO-MINISTRO. LEGADOS
MÁRCIO SCALERCIO. Professor da Universidade Candido Mendes e do
Departamento de Economia da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e Um inventário
da prosperidade: a economia norte-americana no século XX.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H30
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00
AMÉRICA
50 AE SEUS
DITADORES
QUANDO A LITERATURA ESCREVE A HISTÓRIA
As oligarquias de poder e as diversas ditaduras que assolaram
o continente latino-americano foram freqüentemente retratadas
por grandes escritores contemporâneos, que viram de frente a
transformação dos cenários político e cultural de seus países.
Articulando história e literatura, o curso irá desenvolver uma
análise sobre esses regimes ditatoriais na América Latina
identificando, neste percurso, as divergências e similaridades
existentes entre as narrativas literárias e os fatos históricos. Para
isso, os ditadores que marcaram a trajetória do continente e seu
agir político serão analisados a partir de textos de Manuel Scorza,
Alejo Carpentier, Gabriel García Marques, Pablo Neruda e Erico
Veríssimo.
1 ORIGEM E NATUREZA DAS DITADURAS NAS AMÉRICAS
04 JUN 2 EMERGÊNCIA DO DITADOR COMO PERSONAGEM LITERÁRIO
28 MAI
18 JUN
3
TIPOLOGIA DOS DITADORES:
DO PAI BONDOSO AO GENERAL DESENVOLVIMENTISTA
25 JUN
4
ENCONTROS E DESENCONTROS ENTRE LITERATURA E HISTÓRIA
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA. Historiador, professor titular de História
Contemporânea da UFRJ e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo
Presente.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 + 1 PARCELA DE R$ 200,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
4 AULAS
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA
51 UM PASSEIO PELO UNIVERSO
INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA
MARTÍN MAKLER
3 AULAS
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
O curso vai apresentar uma visão geral da Astronomia, abordando
as diferentes concepções do universo propostas ao longo da história
e os entendimentos mais recentes sobre o assunto. Nesse percurso,
serão abordados temas que vão desde a Astronomia básica, presente
no nosso dia-a-dia, como as estações do ano, as fases da lua e o
nosso sistema solar, até importantes questões contemporâneas,
como o conceito de matéria e energia escuras, expansão acelerada e
expansão do universo.
05 JUN
1
Durante o curso, o professor apresentará alguns instrumentos
astronômicos para a observação do céu, que será feita com pequenos
telescópios em frente à CASA DO SABER.
INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA
Uma brevíssima história da Astronomia. Astronomia no cotidiano:
estações do ano, fases da Lua, eclipses. Nossa casa, o sistema solar.
19 JUN
2
TÓPICOS DE ASTROFÍSICA
A natureza da luz e o espectro eletromagnético. Enxergando além
dos olhos: os instrumentos da Astronomia (lunetas, telescópios,
CCDs etc.). Vida e morte das estrelas. Formação dos sistemas
planetários. A natureza das galáxias. Objetos energéticos no
universo. Desvio da luz e lentes gravitacionais.
26 JUN
3
INTRODUÇÃO À COSMOLOGIA
O universo em expansão. A teia cósmica: estruturas em grandes
escalas. Alquimia cósmica: síntese de elementos no universo
primordial. Ecos do passado: a radiação cósmica de fundo.
Expansão acelerada e energia escura.
MARTÍN MAKLER. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT).
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 125,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 130,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
NEUROCIÊNCIAS
52 AS
E A VIDA COTIDIANA
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
4 AULAS
BENILTON BEZERRA JR.
05 JUN
Os estudos sobre o cérebro e seu funcionamento têm influenciado
cada vez mais fortemente o modo como nos pensamos como
humanos. O intuito do curso é apresentar uma introdução à história
das Neurociências, analisando de forma crítica o alcance e os limites
da abordagem biológica da mente e os principais campos sobre os
quais tem tido influência no mundo atual. Debateremos os territórios
de intercessão possível entre as Neurociências e alguns campos da
vida cotidiana, tais como educação e religião, dentre outros.
1 DA FRENOLOGIA ÀS NEUROIMAGENS
Uma introdução à história das Neurociências.
19 JUN
2
NEUROCIÊNCIAS E EDUCAÇÃO
Treinando o cérebro educa-se o espírito?
26 JUN
3
NEUROCIÊNCIAS E RELIGIÃO
Existe um “ponto de Deus” no cérebro?
03 JUL
4
NEUROCIÊNCIAS E PSICANÁLISE
Intervir no cérebro ou interpelar o sujeito?
BENILTON BEZERRA JR. Psicanalista e psiquiatra. Professor do Instituto de
Medicina Social (IMS) da Uerj e pesquisador do Programa de Estudos e Pesquisas
da Ação do Sujeito (Pepas) – IMS/Uerj. Organizador das obras Psiquiatria sem
hospício: uma contribuição à reforma psiquiátrica no Brasil; Corpo, linguagem e
afeto: questão do sentido hoje e Winnicott e seus interlocutores (com Francisco
Ortega).
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
53 QUEM EDUCA?
PAIS, ESCOLA E AS NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO
4 AULAS
CÉSAR MUSSI IBRAHIM
A família atual vem transferindo progressivamente uma parte
significativa da educação dos filhos para a escola. O fenômeno da
“terceirização” da educação produz novas formas de subjetivação.
Haveria uma pressuposição dos pais de que caberia a outras
instâncias sociais o exercício da autoridade sobre a prole. O curso
vai discutir os efeitos dessa omissão da família sobre o psiquismo da
criança e do jovem na atualidade.
1
A FUNÇÃO DA CONTENÇÃO DOS IMPULSOS PRIMÁRIOS.
A VISÃO FREUDIANA DA TRAVESSIA DESDE A ANIMALIDADE
À CONDIÇÃO HUMANA
15 JUN
2
A INTERNALIZAÇÃO COMPULSÓRIA DAS INTERDIÇÕES
CIVILIZATÓRIAS. A INCOMPATIBILIDADE ENTRE AMOR E CIVILIZAÇÃO
22 JUN
3
O PAPEL TRANSFERENCIAL DO EDUCADOR. AS FUNÇÕES
PATERNA E MATERNA DESEMPENHADAS PELA ESCOLA. AS
EXPECTATIVAS IDEALIZADAS DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO À ESCOLA
29 JUN
4
A RECUSA À APRENDIZAGEM COMO DESACELERAÇÃO
DO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL. A OMISSÃO E A
PERMISSIVIDADE COMO AGENTES DE ENTORPECIMENTO
DIANTE DA AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO. AS SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS CRONIFICANDO A PARALISIA NARCÍSICA
CÉSAR MUSSI IBRAHIM. Psicanalista especializado em terapias de família e
de adolescentes e professor na PUC-Rio. Mestre em Psicologia pela mesma
instituição.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
08 JUN
LÁ –
54 CHEGANDO
O LUGAR DO BRASIL NO MUNDO
3 AULAS
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
MARCOS AZAMBUJA
22 JUN
Desde sua descoberta e por muito tempo, o Brasil foi apenas uma
terra sem projeto ou destino. A partir do século XVIII, sua história
passa a ser a da ocupação, incorporação de raças e formação de uma
nacionalidade plural. Hoje o país busca, a partir de seus recursos
econômicos, naturais e humanos, projetar em todas as direções
seus interesses e uma certa visão brasileira do homem e do mundo,
que poderá se transformar, enfim, na sua efetiva contribuição ao
grande desenho de um cenário internacional realmente multipolar,
rico e densamente globalizado. Tendo na sua direção um dos mais
atilados diplomatas de sua geração, este curso vai trilhar o vasto
caminho histórico brasileiro – de terra inóspita a candidato a
potência mundial – desdobrado em três dos seus momentos mais
fundamentais.
1 O ESPAÇO VAZIO
O “achamento” do Brasil. A nova terra, sem população, sem
história, sem cultura. As sucessivas descobertas: geografia, fauna,
flora, gente. As visões dos que chegam; as visões dos que estão.
A idéia do canibalismo. Imagens do desconhecido e do exótico.
29 JUN
2
O ESPAÇO OCUPADO
O Brasil volta-se para si mesmo. Uma ocupação que se faz a pé.
Os bandeirantes. O desenho de fronteiras. A chegada das pessoas:
voluntários, escravos, que, juntamente com os nativos, dão origem
a uma nacionalidade cósmica. O desenvolvimento das atividades
econômicas. O Brasil ganha seu conteúdo.
06 JUL
3
UM LUGAR NO MUNDO
Com suas bases física, cultural e econômica desenvolvidas, o Brasil
aspira por uma posição de destaque no mundo. Os ensaios a partir
da participação na Conferência de Haia, com Rui Barbosa, e na
Liga das Nações. Almejando um assento permanente no Conselho
de Segurança da ONU, um lugar no G-8 e a consolidação como
uma das quatro grandes potências emergentes, ao lado de Rússia,
Índia e China.
MARCOS AZAMBUJA. Foi embaixador do Brasil na França e Argentina,
secretário-geral do Itamaraty e chefe da delegação do Brasil para Assuntos de
Desarmamento e Direitos Humanos, em Genebra, Suíça. Coordenou a Conferência
Rio 92 e presidiu a Fundação Casa França-Brasil no triênio 2003-2006.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125,OO NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 130,00
HISTÓRIA, CIÊNCIAS
E ATUALIDADE
ARTES
RAÍZES DA ARTE
55 AS
DO SÉCULO XX
4 AULAS
FERREIRA GULLAR
04 MAR
Neste curso, o poeta e crítico de arte fixa seu olhar nos principais
movimentos artísticos do século XX, abordando os contextos
históricos e as diferentes propostas estéticas apresentadas por seus
grandes representantes. A partir dessa análise das várias expressões
artísticas, a trajetória da arte será estudada em suas tradições,
rupturas, experimentalismos, criações e reações.
1 CUBISMO
Momento crucial, quando se desmonta o espaço virtual nascido
na Renascença e se abre caminho para o experimentalismo sem
limites.
11 MAR
2
FUTURISMO
A arte como expressão da modernidade, o entusiasmo com as
novas conquistas tecnológicas e o dinamismo dos centros urbanos.
18 MAR
3
EXPRESSIONISMO
ARTES
A reação à modernidade, que trairia a natureza profunda do
indivíduo, na qual repousaria a fonte genuína de toda criação
artística.
25 MAR
4
DADAÍSMO
A expressão mais aguda do rompimento com os valores
tradicionais da arte. A negação de qualquer estética e de qualquer
coerência, tanto na vida como na arte.
FERREIRA GULLAR. Poeta, ensaísta e crítico de arte. Recebeu em 2005 o Prêmio
Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto de sua
obra. É autor de diversos livros de poesia, como A luta corporal, e de crítica de
arte, com destaque para Argumentação contra a morte da arte e Relâmpagos, que
reúne textos sobre artistas como Michelangelo, Picasso, Calder e Iberê Camargo.
Escreveu o Manifesto Neoconcreto e presidiu a Fundação Nacional de Arte
(Funarte).
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
LAWRENCE –
56 D.H.
MEN AND WOMEN,
MAN AND NATURE
ARTHUR MURPHY
ARTES
4 AULAS
Como introdução à obra de D.H. Lawrence, este curso vai apresentar
quatro de seus mais importantes romances – Sons and Lovers, The
Rainbow, Women in Love e Lady Chatterley’s Lover. Partindo
da descrição do contexto histórico, do enredo e da análise dos
personagens criados pelo escritor, as aulas enfocarão o tema central e
recorrente em sua obra: as relações homem-mulher e os limites entre o
natural e o social.
As aulas serão ministradas em inglês.
05 MAR
1 SONS AND LOVERS
12 MAR
2
THE RAINBOW
19 MAR
3
WOMEN IN LOVE
26 MAR
4
LADY CHATTERLEY’S LOVER
ARTHUR MURPHY. Professor de Literatura e Língua Inglesas no Brasil,
na Itália e na Inglaterra. Foi chefe do Departamento de Inglês da Great
Yarmouth Grammar School, Inglaterra. Formado em Educação pela
Universidade de Sussex, Inglaterra.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
VIVO (E AO VIVO):
57 VILLA-LOBOS
50 ANOS DEPOIS
4 AULAS
LUIZ PAULO SAMPAIO, LUIZ PAULO HORTA, MANOEL CORRÊA DO LAGO,
NOEL DEVOS, LUIS CARLOS JUSTI E TURÍBIO SANTOS
09 MAR
Para celebrar o cinqüentenário de morte de Heitor Villa-Lobos, esta
série de encontros enfocará alguns dos aspectos mais relevantes da
vida e da obra desse compositor cuja extensa e profunda influência
marcou a vida musical brasileira durante grande parte do século
XX. Neste programa serão analisados, a partir de diversos exemplos
musicais – muitos deles executados ao vivo –, seus principais períodos
criativos, bem como alguns dos gêneros apresentados em sua vasta
obra. A idéia é mostrar tanto o caráter universal de sua música quanto
seu íntimo entrelaçamento com a cultura brasileira.
UM PANORAMA DO ARTISTA E SUA OBRA
1 Luiz
Paulo Sampaio
Uma breve incursão na vasta obra do compositor, examinando seus
principais períodos criativos e a relação dos mesmos com sua biografia.
Serão apresentadas gravações de exemplos musicais significativos de
cada período, sobretudo peças para orquestra, com comentários sobre
aspectos estilísticos, desde as primeiras, como Élegie, de 1915, seguindo
por Choros nº 3, de 1925, Bachianas nº 7, de 1942, até a fase final, com
a Suíte for Chamber Orchestra I, de 1959.
16 MAR
2
Em que pese o fato de Villa-Lobos dizer-se imune a influências, ele
dialoga o tempo todo com a tradição – claro que estabelecendo, para
isso, os seus próprios critérios. Exemplos de obras que mostram
essas influências: Debussy, em peças como Prole do bebê nº 1;
Stravinsky, no Trio 1923; Bach, em muita coisa das Bachianas.
Impressiona, sobretudo, que o autor tenha se “disciplinado” para
escrever obras sacras como a Missa de São Sebastião e a Bendita
sabedoria. Também serão abordadas a relação de Villa-Lobos
com alguns de seus contemporâneos, tais como Florent Schmitt,
Paul Le Flem, Varèse, e sua influência sobre Messiaen, com seus
prolongamentos atuais num compositor como Almeida Prado.
ARTES
VILLA-LOBOS: INOVAÇÃO E TRADIÇÃO
Luiz Paulo Horta e Manoel Corrêa do Lago
23 MAR
3
MÚSICA DE CÂMARA PARA SOPROS
Noel Devos e Luis Carlos Justi
Uma introdução à obra de câmara de Villa-Lobos, com ênfase
na produção com sopros. Será apresentada uma série de peças
para sopros de diferentes formações instrumentais e em ordem
cronológica, permitindo uma análise comparativa estilística das
diversas fases do autor e das diferenças estruturais (temáticas e
rítmicas) entre cada uma das peças. Serão apresentadas ainda
gravações de vários grupos musicais, tais como o Sexteto Místico
(1917) e o Duo para Oboé e Fagote (1957), com comentários
críticos sobre as interpretações. Os professores mostrarão alguns
exemplos com seus instrumentos, oboé e fagote.
30 MAR
4
VILLA-LOBOS, O VIOLÃO E A MPB
Turíbio Santos
ARTES
Em uma aula-show, serão apresentados exemplos de influências
de João Pernambuco e Ernesto Nazareth em obras do compositor,
como Choros nº 1 e Prelúdio nº 2. Será abordado ainda o encontro
com Andrés Segóvia em 1923 – o que deu origem a 12 estudos que,
anos mais tarde, influenciariam Tom Jobim –, e a relação de VillaLobos com os grandes didatas do violão: Sor, Aguado, Carulli,
Coste, Giuliani.
LUIZ PAULO SAMPAIO. Professor titular aposentado da UNI-RIO e assessor técnico
do Museu Villa-Lobos. Formado em Piano e Pedagogia Musical pela Escola Superior
de Música de Viena, Áustria, é mestre em Memória Social e Documento no Centro
de Ciências Humanas da UNI-RIO e doutor em Musicologia pela Universidade de
Montreal, Canadá. Entre seus diversos livros e artigos destacam-se A orquestra
sinfônica, sua história e seus instrumentos e Guia de ópera em CD. Dirigiu com Luiz
Paulo Horta a edição brasileira do Grove’s Concise Dictionnary of Music.
LUIZ PAULO HORTA. Jornalista, trabalhou no Correio da Manhã e no Jornal do
Brasil, onde atuou como crítico de música e editorialista durante muitos anos,
transferindo-se para O Globo em 1990, onde desempenha as mesmas funções.
Em 1994 foi eleito para a Academia Brasileira de Música. Publicou diversos livros,
entre eles Caderno de música, Sete noites com os clássicos, Música das esferas,
Guia da música clássica em CD, Villa-Lobos: uma introdução. Em 1984 dirigiu a
edição brasileira do Dicionário de música Zahar (originalmente Hamlyn) e dirigiu
com Luiz Paulo Sampaio a edição brasileira do Grove’s Concise Dictionnary of
Music. Em 1986, fundou e dirigiu, por cinco anos, a seção de música do Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Em 2008, foi eleito para a Academia
Brasileira de Letras (ABL), sendo o primeiro imortal ligado à música na instituição.
MANOEL CORRÊA DO LAGO. Bacharel em Ciências Econômicas pela UFRJ, com
master em Public Affairs (MPA) pela Woodrow Wilson School da Universidade
de Princeton, Estados Unidos. Estudou Piano com Madeleine Lipatti e Arnaldo
Estrella, Teoria Musical com Esther Scliar e Annette Dieudonné, Composição e
Análise Musical com Nadia Boulanger, Michel Philippot e Claudio Spies. É doutor
em Musicologia pela UNI-RIO. Tem diversos artigos publicados em revistas
nacionais, como Brasiliana (ABM) e Revista Brasileira (ABL), e estrangeiras, tais
como Latin American Music Review (Universidade do Texas-Austin), Ring Shout
(Instituto di Afro-Americani), Cahiers Debussy (CNRS) e AA-TTT (Fondazione
Giorgio Cini).
NOEL DEVOS. Músico e professor de Música. Francês radicado no Rio de Janeiro,
é especialista no repertório para sopros de Villa-Lobos, tendo trabalhado
diretamente com o compositor. Durante muitos anos, ministrou cursos de
Interpretação de Villa-Lobos com o apoio de Mindinha Villa-Lobos, que o
considerava “o melhor representante do pensamento musical do compositor”. Foi
professor da Escola de Música da UFRJ, assim como fagote solista da Orquestra
do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB),
onde ainda atua.
LUIS CARLOS JUSTI. Músico, professor de Oboé e Música de Câmara na UNIRIO. Mestre em Música Brasileira e doutor em música pela UNI-RIO, com tese
sobre Villa-Lobos. Oboísta do Quinteto Villa-Lobos, gravou com o grupo o CD
duplo A obra para sopros de Heitor Villa-Lobos.
TURÍBIO SANTOS. Violonista. É diretor do Museu Villa-Lobos e fundador dos
cursos de Violão na UFRJ e na UNI-RIO. Dedica-se à pesquisa e divulgação da
obra de Villa-Lobos e ao ensino do violão. Tem cerca de 65 gravações, entre CDs e
discos. Acaba de gravar cinco concertos para violão e orquestra, trabalho indicado
ao Grammy Clássico Latino.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
58 8 CINEASTAS NO DIVÃ
4 AULAS
LUIZ FERNANDO GALLEGO
12 MAR
O curso investiga a relação entre a obra de oito grandes nomes da
história do cinema e alguns dos mais instigantes temas da Psicanálise,
buscando, nos filmes e na linguagem desses realizadores, janelas
para uma reflexão sobre alguns conceitos básicos do pensamento
freudiano. Obsessões e perversões, desejo e repressão, memória
e angústias estão entre os temas que serão tratados, revelando a
estreita relação entre vida e arte.
1 OBSESSÕES (E PERVERSÕES) EM LUÍS BUÑUEL E
ALFRED HITCHCOCK – UM OLHO VÊ ATRAVÉS DE
UMA JANELA INDISCRETA
Dois grandes cineastas oriundos do cinema mudo souberam
atravessar a barreira do som para o cinema falado. Hitchcock
é mais do que o popular “mestre do suspense”, sendo muito
estudado pela Psicanálise. Para Buñuel, os conceitos psicanalíticos
despertavam interesse especial a partir de sua aproximação com os
sonhos, por meio do movimento Surrealista. O inconsciente pode
ser representado na tela? Dentre outras obsessões e/ou perversões,
o voyeurismo inevitável nos amantes de cinema. E ainda: culpa,
paranóia, Eros e Tanatos.
ARTES
19 MAR
2
REPRESSÃO E DESEJO NO CINEMA ESPANHOL
ANTES E DEPOIS DA DITADURA DE FRANCO:
CARLOS SAURA E PEDRO ALMODÓVAR
Os mais significativos cineastas espanhóis posteriores a Buñuel
nos permitem refletir sobre desejo e repressão: repressão psíquica
e repressão política na Espanha de Franco – a obra de Carlos
Saura. Explosão do desejo e das paixões na obra (pós-Franco) de
Almodóvar. É possível saber o “lugar certo onde colocar o desejo”?
26 MAR
3
A MEMÓRIA INVOLUNTÁRIA E A MEMÓRIA AFETIVA: O TEMPO
E O ESPAÇO NO IMAGINÁRIO DE FEDERICO FELLINI E DE
ALAIN RESNAIS
Dois grandes diretores, tão diferentes entre si, se irmanam na
abordagem da memória: Resnais, um intelectual francês racional,
um esteta do tempo-espaço; Fellini, um eterno provinciano de
Rímini, deslumbrado com Roma, a “cidade grande”. Dois poetas
do sonho, do devaneio, das lembranças, em imagens elaboradas
com grande força cinematográfica. Hiroshima, meu amor e
Ano passado em Marienbad: o cinema é a Invenção de Morel?
Amarcord (eu me recordo) em busca do tempo perdido: abismo de
um sonho?
02 ABR
4
A DOR PSÍQUICA E “UM DIA AINDA VAMOS RIR DISSO TUDO”:
INGMAR BERGMAN E WOODY ALLEN
Bergman falava de “uma dor de dente na alma” e do silêncio de um
deus-aranha brincando com os seres humanos angustiados como
moscas presas na teia. Mas enfatizava a experiência, ainda que breve,
dos dias de verão nórdico – e da juventude. Apesar da transitoriedade
da vida e das relações amorosas, não deixava de lembrar o “tempo
e o lugar em que se colhem morangos silvestres”. Woody Allen é um
de seus maiores admiradores, trazendo humor, ironia e empatia para
a busca de alívio das angústias humanas: espinhos e cores da Rosa
púrpura do Cairo, um hino ao cinema e à vida.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
LUIZ FERNANDO GALLEGO. Psicanalista. É membro da Associação de Críticos de
Cinema do Rio de Janeiro e escreve no site www.criticos.com.br. Coordena há 15
anos o projeto Psicanálise & Cinema na Sociedade Brasileira de Psicanálise-RJ.
É curador das mostras de filmes Freud e a tela branca (Cinemateca do MAMRJ, 2000) e Ética na sétima arte (Escola de Magistratura, 2008). Tem trabalhos
publicados em várias revistas de Psicanálise e em livros, como Tudo é Brasil.
59 A ÓPERA DO SÉCULO XX
QUANDO TEATRO E MÚSICA SE COMPLETAM
EDUARDO ÁLVARES
4 AULAS
Ao contrário do que acredita a maioria das pessoas, o século XX
foi o período em que a ópera se consolidou como uma arte musical
e teatral verdadeiramente madura. A partir do século XIX, com
as teorias estéticas, e também políticas e filosóficas de Wagner, a
ópera volta a ser discutida de maneira séria (como séculos antes,
especificamente na Florença do século XVI). Dessa maneira, a
presença desse compositor genial e de sua obra musical, que ele
apropriadamente chamou de Musikalisches Drama ou mesmo de
Gesamtkunstwerk (Obra de Arte Total), abriram caminho para
que a ópera no século XX se afirmasse como linguagem completa.
Assim, grandes escritores produziram libretos para os maiores
compositores musicarem e cenários foram concebidos para unificar
esses dois universos, fazendo da ópera um espetáculo teatral
completo. Para mostrar a riqueza desse contexto artístico, o curso
apresentará e discutirá as principais obras de compositores que
apareceram depois de Wagner, como seguidores ou opositores
de suas teorias e idéias. Entrarão em cena nomes como Debussy,
Ravel, Puccini, Bartók, Stravinsky e sobretudo Richard Strauss, que
provavelmente foi o maior compositor de óperas do século XX.
ARTES
12 MAR
As aulas serão ilustradas com materiais audiovisuais que servem
como exemplos musicais de grandes produções deste repertório.
1 O FENÔMENO ”ÓPERA”
Sua evolução até o princípio do século passado. As primeiras obras
importantes do século XX, com compositores como Puccini e
Debussy.
19 MAR
2
A LINGUAGEM DA ÓPERA NO SÉCULO XXI
Como essa linguagem se manifestou nas diversas tradições
musicais do século XX. Bartók, Stravinsky, Berg, entre outros.
26 MAR
3
STRAUSS – A REALIZAÇÃO DE UM IDEAL
Como os ideais dos precursores da Florença dos séculos XVI e
XVII se sedimentaram e se transformaram em uma das linguagens
artísticas mais populares de todos os tempos, aliando qualidade
e popularidade. Richard Strauss, provavelmente, foi o maior
compositor de óperas do século XX.
02 ABR
4
A ÓPERA E O NOSSO TEMPO
A “ópera” – como praticamente todas as linguagens artísticas –
encontra-se em um labirinto, sem achar uma saída para o impasse
estético dos nossos dias?
EDUARDO ÁLVARES. Estudou na Musikakademie, em Viena, e na Accademia
de Sta. Cecilia, em Roma. Cantou em quase todos os grandes teatros de ópera
e salas de concerto da Europa, foi solista de orquestras como a Filarmônica de
Viena e a London Philiarmonia e Statskapelle Dresden, regidas pelos maestros
Kurt Masur, Ricardo Muti, Leonard Bernstein, entre outros. Estudou Composição e
Estética com Hans Koellreuter.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
60 DE ANTÍGONA A LOLITA
AS GRANDES MULHERES DA LITERATURA UNIVERSAL
ARTES
5 AULAS
MARCELO BACKES
“O que quer a mulher?”, perguntou Freud depois de especular
por anos sobre a alma feminina. Também na Literatura não foram
poucos os que se debruçaram sobre o tema. Este curso apresenta
cinco das faces mais interessantes que a mulher já assumiu em
obras literárias ao longo dos tempos, num percurso permeado
por revelações, mistérios e uma interrogação: em que medida
essas mulheres ajudam a encontrar a pedra filosofal da questão
feminina?
12 MAR
1 A ANTÍGONA, DE SÓFOCLES
19 MAR
2
JULIETA E AS MULHERES DE SHAKESPEARE
26 MAR
3
MADAME BOVARY, DE FLAUBERT, E OUTRAS FRANCESAS
02 ABR
4
CAPITU E DIADORIM, DE MACHADO
DE ASSIS E GUIMARÃES ROSA
16 ABR
5
LOLITA E AS MULHERES DE NABOKOV
MARCELO BACKES. Escritor, tradutor e crítico literário. Doutor em Germanística
e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. É autor de A arte do
combate, Estilhaços e do romance Maisquememória.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00
MUSEUS EUROPEUS
61 GRANDES
E SEUS ACERVOS SINGULARES
PARIS, LONDRES, VIENA E AMSTERDÃ
4 AULAS
HÉLIO DIAS FERREIRA
24 MAR
1
O curso promove uma viagem pelas coleções de pintura, escultura
e artes decorativas de alguns dos principais museus do mundo
europeu. Através de uma rica seleção dos destaques dos acervos de
cinco instituições, serão conhecidas obras dos maiores gênios da
arte internacional. Um verdadeiro mapa do tesouro.
PARIS – MUSEU DO LOUVRE
O maior “templo” da arte em todo o mundo. Antes palácio
dos reis franceses, hoje museu de referência. A visita terá como
destino seleções de pintura e escultura, localizadas nas alas Denon,
Richelieu e Sully; a Galeria de Maria de Médici, para encontro
com a glória de Rubens; os cavalos da Cour Marly; as jóias da
Galeria de Apolo. Serão analisadas ainda as grandes batalhas de
David e Delacroix, nas Salas dos Grandes Formatos. O percurso
prosseguirá pelos aposentos de Napoleão III.
31 MAR
2
LONDRES – NATIONAL GALLERY
07 ABR
3
PARIS – MUSEU D’ORSAY
O “trem” para o século XIX: um passeio pela coleção de arte
daquele século exposta na antiga Gare D’Orsay, hoje um dos mais
fascinantes museus franceses, com a melhor coleção impressionista
e pós-impressionista do mundo. Serão vistos os principais legados
de Manet, Monet, Renoir, Degas, Gauguin, Van Gogh e muitos
outros.
ARTES
Uma galeria de arte extraordinária. Visão geral do mundo da
pintura européia numa das mais esplêndidas coleções de arte
pictórica da Europa. Importantes obras de Van Eyck, Da Vinci,
Holbein, Rubens, entre outros.
14 ABR
4
VIENA – KUNSTHISTORISCHES /AMSTERDÃ – RIJKSMUSEUM
Viagem através da glória do acervo dos Habsburgos e a particular
arte holandesa do século XVII, especialmente Rembrandt e
Vermeer. Um panorama sobre a arte presente nos dois mais
importantes museus dessas duas capitais européias.
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da UNI-RIO, doutor em Educação pela UFF,
com parte dos estudos realizados na Université Sorbonne – Paris III; mestre em
História da Arte pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao
alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
ARTES
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PINTORES VIAJANTES
62 OS
NO BRASIL
4 AULAS
PEDRO CORRÊA DO LAGO
06 ABR
O curso apresentará a obra de quatro dos maiores pintores
estrangeiros que vieram ao Brasil – por diversas circunstâncias e
acasos históricos – e representaram o país de muitas formas, do
século XVII ao século XIX. Frans Post, Nicolas Taunay, JeanBaptiste Debret e Moritz Rugendas foram os artistas que deixaram
as obras mais extensas – e também as mais conhecidas – dentre
o rico legado iconográfico dos chamados pintores viajantes. Seus
trabalhos, por seu significado estético e riqueza de informação
histórica, contribuíram de forma fundamental para disseminar
a imagem do Brasil no exterior e hoje representam um caminho
privilegiado para a redescoberta e reinterpretação de nosso passado.
1 FRANS POST
13 ABR
2
NICOLAS TAUNAY
Quase 200 anos após Frans Post, Nicolas-Antoine Taunay chega ao
Brasil. É o artista de formação mais avançada na Europa a pintar a
paisagem brasileira. Aos 60 anos, integra a chamada Missão Francesa
e torna-se o autor do maior conjunto de óleos sobre tela que registra a
paisagem carioca na primeira metade do século XIX. Foi, sem dúvida,
o artista de maior reputação na Europa a tentar a aventura brasileira e
sua obra representa uma fascinante escolha de contemporização diante
da nova realidade que descobre nos trópicos.
ARTES
Frans Post foi não somente o primeiro paisagista do Brasil como
também o primeiro pintor treinado no Velho Continente a retratar
o Novo Mundo. Executou 18 vistas a óleo do Nordeste (das quais
se conhecem apenas sete), durante os sete anos em que conviveu
com Mauricio de Nassau, de 1637 a 1644, em Pernambuco.
São trabalhos de importância crucial, uma vez que se trata das
primeiras paisagens das Américas pintadas in loco. De volta à
Holanda, realizou nos 35 anos seguintes mais de 150 quadros de
memória, os quais serão estudados nesta aula, em que também
ganhará destaque a obra de seu companheiro Albert Eckhout.
27 ABR
3
JEAN-BAPTISTE DEBRET
Juntamente com Frans Post, Jean-Baptiste Debret é talvez o mais
famoso dos pintores estrangeiros no Brasil. Rival de Taunay,
integrou, como este, o grupo de artistas franceses que aportou
no Rio de Janeiro em 1816. Realizou, em aquarela, aquela que é
considerada a mais extensa reportagem de costumes de qualquer
cidade do mundo produzida no início do século XIX. Sua obra
é também a mais numerosa e a mais divulgada entre aquelas dos
artistas viajantes – graças às gravuras realizadas em Paris de 1834
a 1839, trabalho que contribuiu enormemente para a disseminação
da imagem do país no exterior. O conjunto de sua obra com
temática brasileira supera as mil peças individuais, entre óleos,
aquarelas, desenhos e gravuras.
04 MAI
4
MORITZ RUGENDAS
ARTES
Ao lado de Debret, Johann Moritz Rugendas é o outro famoso
artista viajante da primeira metade do século XIX. Sua abordagem
da paisagem brasileira é influenciada pelas idéias de Humboldt.
Em suas duas estadas por aqui, espaçadas por 20 anos, criou obras
de cunho muito diverso. Como Debret, Rugendas produziu outro
álbum de magníficas gravuras, publicado na França e na Alemanha,
em 1835, que muito contribuiu para que a Europa descobrisse as
imagens de um país mítico que os portugueses haviam fechado aos
cientistas e artistas estrangeiros desde as invasões holandesas. Sua
obra – também de grande qualidade – só perde em quantidade para
a de seu contemporâneo francês Debret.
PEDRO CORRÊA DO LAGO. Mestre em Economia pela PUC-Rio, é autor de 15 livros
sobre temas diversos da cultura brasileira, bibliófilo, colecionador, livreiro e
editor. Foi curador de diversas mostras no Brasil e no exterior. É autor ou co-autor
dos catálogos raisonnés que apresentam a obra completa no Brasil de Frans
Post, Nicolas Taunay e Jean-Baptiste Debret. Coordenou também como editor a
publicação do catálogo raisonné da obra de Rugendas no Brasil, de Pablo Diener e
Maria de Fátima Costa.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
NOVELLAS
63 GREAT
OF THE ENGLISH
LITERATURE
ARTHUR MURPHY
4 AULAS
Mais curtas que os romances e mais longas que os contos, as
novellas são um gênero não tão comum na Literatura inglesa, assim
como na de outros países europeus, mas foi meio de expressão de
grandes autores. O curso vai apresentar e analisar quatro obrasprimas desse estilo literário, promovendo uma introdução ao
gênero através de uma perspectiva histórica da obra de escritores
fundamentais da Literatura ocidental: o irlandês James Joyce, os
americanos Herman Melville e John Steinbeck e o britânico de
origem polonesa Joseph Conrad.
As aulas serão ministradas em inglês.
1
JAMES JOYCE – THE DEAD
07 MAI
2
HERMAN MELVILLE – BARTLEBY
14 MAI
3
JOHN STEINBECK – OF MICE AND MEN
21 MAI
4
JOSEPH CONRAD – HEART OF DARKNESS
ARTHUR MURPHY. Professor de Literatura e Língua Inglesas no Brasil, na
Itália e na Inglaterra. Foi chefe do Departamento de Inglês da Great Yarmouth
Grammar School, Inglaterra. Formado em Educação pela Universidade de Sussex,
Inglaterra.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
30 ABR
64 INTRODUÇÃO
À HISTÓRIA DA ARTE
6 AULAS
JAQUELINE VOJTA
05 MAI
Os diferentes momentos da História da Arte e as principais
transformações operadas pelos grandes gênios através dos séculos
serão analisados neste curso por meio da apresentação de contextos
históricos e culturais e de uma rica explanação sobre as expressões
artísticas que marcaram cada período abordado. Um encontro com
os principais eventos, artistas e obras da História da Arte ocidental.
1 DA ANTIGÜIDADE AO PRÉ-RENASCIMENTO
Apresentação dos elementos formais de uma obra de arte.
Como esses elementos se articulam para criar um conteúdo? A
Antigüidade na Grécia. A figura humana nos períodos Clássico e
Helenístico. O espiritual na Arte Romana e os primórdios da Arte
Medieval. Arte Bizantina e ascensão do estilo Gótico.
12 MAI
ARTES
19 MAI
2
3
RENASCIMENTO E ALTO RENASCIMENTO NA ITÁLIA
De Giotto a Ticiano, dando especial atenção aos trabalhos de
Leonardo, Rafael e Michelangelo, esta aula analisará as principais
obras produzidas entre 1300 e 1530.
PINTURA BARROCA NA ITÁLIA, ESPANHA E HOLANDA
Ao analisar as obras desse período, serão discutidas as diferenças
entre o Barroco dos países do sul da Europa, representado por
Bernini, Annibale Carracci, Caravaggio e Velázquez, e o Barroco
dos países do norte, presente nas obras de Rubens, Frans Hals,
Rembrandt, Ruisdael e Vermeer.
26 MAI
4
DO NEOCLACISSISMO AO ROMANTISMO E REALISMO
As duas faces da mesma moeda: Jacques-Louis David, o mais
característico representante do Neoclassicismo, e pintor oficial da
corte francesa, e o Romantismo de Eugéne Delacroix, Théodore
Gericault, Goya e William Turner. A representação simples e crua
do cotidiano, o realismo nas obras de Gustave Courbet, Jean
François Millet e Honoré Daumier.
02 JUN
5
MANET, IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO
As transformações na arte apontadas pelas obras de Manet. A
industrialização e os impressionistas: Monet, Renoir, Pissarro,
Degas, Berthe Morisot, Toulouse-Lautrec. O Pós-Impressionismo
insurge-se contra o Impressionismo e sua superficialidade
ilusionista. Os aprofundamentos no estudo da cor, em Van Gogh e
Gauguin, e da forma, em Cézanne e Seurat.
09 JUN
6
INTRODUÇÃO AO NOVO SÉCULO – A ARTE MODERNA
A nova abordagem da arte em direção à abstração no início do
século XX e os diversos movimentos artísticos que movimentam a
cena até 1950.
JAQUELINE VOJTA. Mestre em História da Arte no Hunter College – City University
of New York. Trabalhou no P.S.1 Contemporary Art Center, o mais importante
museu de Arte Contemporânea de Nova York, afiliado ao MoMA. É artista plástica.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00
ARTES
CONTEMPORÂNEA
65 ARTE
BRASILEIRA
ARTES
4 AULAS
A VISÃO DE ARTISTAS, CRÍTICOS E CURADORES
Grandes artistas da atualidade debatem a sua arte, a arte brasileira
e a internacional com importantes críticos e curadores.
05 MAI
1 TUNGA E PAULO SERGIO DUARTE
12 MAI
2
ANTONIO MANUEL E RONALDO BRITO
19 MAI
3
CARLOS VERGARA E LUIZ CAMILLO OSÓRIO
26 MAI
4
IOLE DE FREITAS E PAULO VENANCIO FILHO
TUNGA. Escultor, desenhista e artista performático. Graduou-se em Arquitetura e
realizou em 1974 sua primeira mostra individual, no MAM do Rio de Janeiro. Entre
1976 e 1980, foi colaborador da revista Malasartes e participou da edição do jornal
A parte do fogo. Sua obra vem sendo amplamente exibida no exterior, tendo participado
de diversas exposições coletivas e bienais em instituições em todo o mundo, entre elas
a Bienal de Veneza (1982), Stedelijk Museum, na Holanda (1989), e MoMA, em Nova
York (1993). Já realizou mostras individuais na Galeria Nacional Jeu de Paume, em
Paris (2001), na Pirâmide do Louvre, também em Paris (2005), no PS1-MoMA, em Nova
York (2007), entre outras. Em 1997, foi lançado o livro Tunga: 100 redes e talhas, de
Roberto Moreira, e, no mesmo ano, Barroco de Lírios. Em 2007 foi publicada a Caixa de
livros Tunga, reunindo uma série de publicações sobre o artista. Suas obras integram
diversos acervos, como o Inhotim Instituto Cultural, em Minas Gerais.
PAULO SERGIO DUARTE. Crítico, curador, professor de História da Arte e pesquisador
do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido Mendes. É autor
de diversos livros, entre eles Anos 60 – Transformações da arte no Brasil, Waltercio
Caldas, Carlos Vergara, Da escultura à instalação e A trilha da trama.
ANTONIO MANUEL. Pintor, gravador e desenhista. Na década de 1960, estudou na
Escolinha de Arte do Brasil, com Augusto Rodrigues e freqüentou o ateliê de Ivan
Serpa. Nos anos de 1960 e 1970 atua na arte de maneira constestadora, chegando
a propor o próprio corpo como obra, no Salão de Arte Moderna, realizado no MAM
do Rio de Janeiro, em 1970. Na mesma década, produz vários filmes de curtametragem. A partir dos anos de 1980, realiza trabalhos em pintura de caráter
abstrato-geométrico e a pintura passa a fazer cada vez mais parte de sua obra.
Em 1984 a Funarte publica o livro Antonio Manuel, reunindo textos de destacados
críticos e artistas. Participou de coletivas e realizou mostras individuais em diversas
instituições no Brasil e exterior. Entre suas recentes exposições, destaca-se a
mostra “Fatos” realizada em 2007 no CCBB de São Paulo em comemoração aos
seus 40 anos de carreira, com curadoria de Paulo Venancio Filho.
RONALDO BRITO. Crítico de arte e professor no curso de especialização em
História da Arte e Arquitetura no Brasil e no programa de pós-graduação em
História Social da Cultura, ambos na PUC-Rio. Estreou como crítico de arte em
1972, no semanário Opinião, onde assinou uma coluna até 1977. Foi um dos
editores da efêmera revista Malasartes, ao lado de Carlos Zílio, Tunga, Luiz
Baravelli e Waltércio Caldas, e do jornal A parte do fogo. Publicou livros como
Amilcar de Castro, junto com Rodrigo Naves, Experiência crítica, Neoconcretismo:
vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro e Sergio Camargo.
CARLOS VERGARA. Gravador, pintor, fotógrafo. Estudou pintura com Iberê
Camargo, seu único mestre. Participou pela primeira vez da Bienal de São Paulo
em 1963 e depois de diversas mostras no Brasil e exterior, como “Opinião 65 “,
“Pare: Vanguarda brasileira”, “Nova Objetividade Brasileira”, 39ª Bienal de Veneza.
Recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira e atuou como cenógrafo
de peças de teatro e desenvolveu importantes trabalhos ligados à arquitetura,
projetando espaços, painéis e vitrais. Entre as diversas mostras realizadas, destacase ainda a primeira grande retrospectiva de seu trabalho, apresentada em 2003 no
Santander Cultural (Porto Alegre), no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo) e no Museu
Vale do Rio Doce, Vila Velha (Espírito Santo), com curadoria de Paulo Sergio Duarte.
LUIZ CAMILLO OSÓRIO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, crítico de arte
do Jornal O Globo, professor de Estética e História da Arte na Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e PUC-Rio, autor dos livros Flavio de
Carvalho, Abraham Palatnik e Razões da crítica.
PAULO VENANCIO FILHO. Curador e crítico de arte. Formado em Filosofia,
mestre e doutor em Comunicação e doutor pela UFRJ. Professor titular da Escola
de Belas Artes da UFRJ. É autor dos livros Waltércio Caldas: Manual da ciência
popular, Marcel Duchamp: A beleza da indiferença, Milton Dacosta: A construção
da pintura, Primos entre si: temas em Proust e Machado de Assis e Iberê
Camargo. Publicou artigos em revistas, jornais e textos de catálogos sobre vários
artistas modernos e contemporâneos brasileiros.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
IOLE DE FREITAS. Escultora, gravadora e artista multimídia. Estudou design na
ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), no Rio de Janeiro. Trabalhou como
designer no Corporate Image Studio, em Milão, onde desenvolveu alguns trabalhos
experimentais em fotografia e Super-8. Em 1980, começa a dedicar-se ao campo
tridimensional. Em 1986, recebe Bolsa Fulbright-Capes para pesquisa no MoMA, em
Nova York. Foi diretora do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte, no Rio de
Janeiro. Na década de 1990, começou a realizar exposições de grandes dimensões
projetados para a Capela do Morumbi, em São Paulo, e o Galpão Embra, em Belo
Horizonte. Apresentou seu trabalho em diversas mostras no Brasil e exterior, tendo
grande destaque na Documenta de Kassel, Alemanha, em 2007. Mais recentemente
expôs suas obras na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. É professora de
escultura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
DELL’ARTE
66 ANOCOMMEDIA
SÉCULO XX:
TRÊS ASES E UM CURINGA
ARTES
4 AULAS
MARCO LUCCHESI
O curso faz uma releitura de quatro dos principais autores que
atravessam a dramaturgia do século XX, abordando as possíveis
interfaces existentes entre sua obra e a Commedia dell’Arte. Um
percurso que investiga as novas concepções do humorismo, as
diferentes expressões de invenção e representação e os paradigmas
criados por Pirandello, Artaud, Gombrowicz e Dario Fo, em um
legado fundamental para a arte e o pensamento.
06 MAI
1 LUIGI PIRANDELLO E A BUSCA DA AUTORIA
13 MAI
2
ANTONIN ARTAUD E O TEATRO DA CRUELDADE
20 MAI
3
WITOLD GOMBROWICZ E O NOVO PARADIGMA
27 MAI
4
DARIO FO E A VOLTA DE ARLEQUIM
MARCO LUCCHESI. Poeta, escritor, tradutor, professor de Letras da UFRJ e
dramaturgista bissexto. Tem pós-doutorado em Filosofia da Renascença, na
Universidade de Colônia, Alemanha. É autor de Sphera, Os olhos do deserto,
Meridiano celeste & bestiário, O sorriso do caos, A memória de Ulisses, Teatro
alquímico. Traduz obras de autores como Primo Levi, Umberto Eco, Rilke,
Khliébnikov e Rumi. É detentor de diversos prêmios literários e seus livros têm
sido traduzidos na Europa.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
UNIVERSO DA
67 OLITERATURA
INFANTIL
PARA COMPREENDER, LER E FAZER
4 AULAS
RONA HANNING
08 MAI
1
Nesses encontros, serão debatidas algumas questões essenciais
para a compreensão do universo da Literatura Infantil,
apresentando-se um panorama do que se produz hoje no mercado
literário. Serão analisadas as diferentes categorias de livros para
criança e a importância das ilustrações, propondo-se um olhar
crítico sobre o gênero. Como reconhecer um livro infantil de
qualidade? O curso fornecerá ainda subsídios para a produção
dessa arte tão jovem no país.
O MERCADO EDITORIAL PARA INFÂNCIA HOJE
As tendências dos livros produzidos para a infância. Quais os eixos
que estruturam essa produção como valioso material de leitura e
também de consumo.
15 MAI
2
UMA ESTANTE DE LIVROS:
AS DIFERENTES CATEGORIAS PARA AS CRIANÇAS
Para compreender um rico universo literário e suas especificidades:
Literatura para bebês, contos de fada, histórias do folclore, temas
delicados, livros cult, poesia. Quando ler o quê?
3
ILUSTRAÇÃO: O OLHAR CONSTRUTOR
Enxergar as imagens por detrás das letras. A importância de
compreender a linguagem estética que está presente nas histórias
infantis. Um panorama da produção de ilustrações para criança.
ARTES
22 MAI
29 MAI
4
O NOVO LEITOR: A PRODUÇÃO ALCANÇANDO O MUNDO ADULTO
A Literatura Infantil como canal para resgatar o leitor que todos
podemos ser. Estratégias de leitura.
RONA HANNING. Professora de graduação e pós-graduação em Educação.
Mestre em Educação pela PUC-Rio. Empreendedora de projetos socioculturais,
presta consultoria para institutos, editoras e escritores de Literatura Infantil.
ARTES
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 18H30
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
VÁRIOS GÊNEROS
68 OS
DO CINEMA
5 AULAS
ANA MARIA BAHIANA
11 MAI
18 MAI
Quando se começa a compreender melhor a linguagem do Cinema,
a apreciação do que passa na tela – e na cabeça do espectador – fica
mais rica e profunda. Com elementos emprestados do teatro, da
crítica literária e do cotidiano, os filmes igualmente obedecem e
desobedecem a uma série de convenções estilísticas, os “gêneros”
ou modos distintos de compartilhar a narrativa com o público. O
curso aborda os principais gêneros cinematográficos e como eles
foram definidos, transformados, desconstruídos e reconstruídos.
1
“ABRAÇANDO O CLICHÊ”
2
COMÉDIA
O que são gêneros cinematográficos? Drama. Definições, temas
e premissas. Principais subgêneros: épico, histórico, dramédia,
melodrama, romance dramático, tragédia. Alguns exemplos: All the
Heaven Allows, de Douglas Sirk; Lawrence da Arábia, de David
Lean; O conformista, de Bernardo Bertolucci; e Sangue negro, de
Paul Thomas Anderson.
25 MAI
3
AÇÃO E AVENTURA
Definições, temas e premissas. Subgêneros: ação pura, ação épica,
policial, fantasia, artes marciais, noir. Alguns exemplos: North
by Northwest, de Alfred Hitchcock; Os sete samurais, de Akira
Kurosawa; Indiana Jones – Em busca da arca perdida, de Steven
Spielberg; e A supremacia Bourne, de Paul Greengrass.
ARTES
Definições, temas e premissas. Principais subgêneros: comédia
romântica, sátira, comédia screwball, comédia rasgada (besteirol),
black comedy. Alguns exemplos: Tempos modernos, de Charles
Chaplin; Uma noite na ópera, dos Irmãos Marx; Quanto mais
quente melhor, de Billy Wilder; e Noivo neurótico, noiva nervosa,
de Woody Allen.
01 JUN
4
FICÇÃO CIENTÍFICA
Definições, temas e premissas. Como a ficção científica se mistura
com praticamente todos os gêneros cinematográficos para falar sobre
nossos medos, ansiedades e desejos. Alguns exemplos: Metropolis, de
Fritz Lang; O mágico de Oz, de Victor Fleming; Laranja mecânica,
de Stanley Kubrick; ET, o extraterrestre, de Steven Spielberg; e O
labirinto do fauno, de Guillermo del Toro.
08 JUN
5
SUSPENSE
Definições, temas e premissas. Subgêneros: mistério, terror, thriller,
sobrenatural. Alguns exemplos: Janela indiscreta, de Alfred
Hitchcock; O exorcista, de William Friedkin; Alien – O oitavo
passageiro, de Ridley Scott; e O iluminado, de Stanley Kubrick.
ANA MARIA BAHIANA. Jornalista e escritora. Foi chefe do escritório de
Los Angeles da revista inglesa Screen International e, de 1996 a 2002, foi
representante, produtora e correspondente das redes Telecine e Globo, também
em Los Angeles, Estados Unidos. Além de Nada será como antes: MPB anos 70
– 30 anos depois, escreveu, entre outros, os livros Almanaque dos anos 70, Jimi
Hendrix: domador de raios, América de A a Z, A luz da lente anos 70. É autora do
argumento, co-roteirista e co-produtora do filme 1972.
ARTES
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00
QUE TER MEDO
69 POR
DE MÚSICA CLÁSSICA?
UMA ABORDAGEM CRÍTICA PARA
QUEM TEM VERGONHA DE CRITICAR
4 AULAS
LAURA RÓNAI
27 MAI
1
Quem vai ao cinema, ou vê uma novela, ou mesmo assiste a um
show de MPB, não sente o menor constrangimento em emitir sua
opinião. Mas, depois de um concerto, quase ninguém tem coragem
de demonstrar peremptoriamente uma visão negativa. No máximo
diz: “Eu não entendo muito de música clássica”. Como assim, “não
entendo”? Quando falamos em crítica musical pensamos geralmente
numa atividade muito específica, a do jornalista que escreve para um
periódico de grande circulação. Mas, na verdade, pensar criticamente
é uma atividade que todas as pessoas que lidam com música exercem
de uma maneira ou de outra. Professores, porque têm que explicar a
seus alunos; intérpretes, porque têm que decidir entre várias opções
de fraseado; e finalmente os leigos, para simplesmente aumentarem
o grau de fruição das obras que lhes falam à alma. Sermos obrigados
a pensar no porquê gostamos (ou não) de uma determinada
interpretação é tarefa que pode ser muito mais do que proveitosa
intelectualmente – pode ser verdadeiramente um prazer. É isso,
precisamente, o que propõe este curso.
WOLFGANG AMADEUS MOZART
ARTES
A ária da Rainha da Noite da ópera Flauta mágica: o que é fiel à
letra e não ao espírito? Considerada uma das árias de ópera mais
famosas jamais escritas, Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen
já foi usada em propagandas de carro e em momentos climáticos
de filmes dos mais diversos teores. Nela, a Rainha da Noite mostra
sua face maligna, exigindo que a filha, Pamina, mate Zarastro,
sumo sacerdote das forças da Luz. A escrita musical é um primor
de virtuosismo e demonstra o gênio de Mozart para retratar a
alma humana. Ao compararmos inúmeras gravações (em CD e
DVD) dessa obra, abrangendo quase um século de abordagens
musicais, discutiremos de que maneira cada uma projeta as nuances
psicológicas dessa personagem tão complexa.
03 JUN
2
VERSÕES OU TRANSCRIÇÕES:
O QUE SE PERDE E O QUE SE GANHA
Existem obras que são inseparavelmente conectadas ao instrumento
para o qual foram escritas. Ninguém consegue imaginar um
Noturno de Chopin executado numa guitarra elétrica ou arranjado
para um coro de vozes masculinas. Mas, em relação a outros
compositores, especialmente do Barroco, existe uma tolerância
muito mais ampla. Scarlatti, por exemplo, é regularmente tocado
em violão, piano ou até mesmo harpa, sem que isso gere protestos
do público ou dos críticos. Nesta aula ouviremos algumas obras de
compositores do passado em sua escrita original e em transcrição
ou versão, e refletiremos sobre a validade (ou não) de respeitar as
prescrições da partitura.
10 JUN
3
TRÊS VISÕES DO MITO DE ORFEU:
MONTEVERDI, GLUCK E OFFENBACH
ARTES
Filho da musa da música, Calíope, Orfeu personifica o poder
de sedução que o talento musical confere a seus intérpretes. Diz
a lenda grega que quando Orfeu tocava sua lira os pássaros
estancavam o vôo para escutá-lo, e os animais selvagens se
acalmavam. A habilidade como cantor e instrumentista lhe
permitiu ir até o Mundo dos Mortos para recuperar sua amada,
Eurídice. Não é à toa que tal mito atraiu a atenção de autores
das mais variadas épocas. Nesta aula, vamos considerar três
abordagens bem contrastantes do mito: a de Monteverdi (A lenda
de Orfeu, de 1607), a de Gluck (Orfeu, 1762) e finalmente a
debochada paródia de Offenbach (Orfeu no Inferno, 1858).
17 JUN
4
JOHANN SEBASTIAN BACH
O embate entre Medo e Esperança na Cantata BWV 60 (O
Ewigkeit, du Donnerwort). Grande favorita entre a intelligentsia
da Viena do fin-de-siècle, a Cantata BWV 60 de J.S. Bach lida
com um assunto comum a toda a humanidade: o medo da morte,
e a eterna luta entre o Medo e a Esperança. Composta para o 24º
domingo depois da Trindade, a Cantata BWV 60 (como poucas
outras) é, essencialmente, um dueto, no qual os solistas alto e tenor
assumem as partes de Medo (alto) e Esperança (tenor), com um
surpreendente acréscimo de baixo solista no quarto movimento.
O conteúdo desse diálogo reflete, em grande parte, as dificuldades,
desapontamentos e decepções enfrentadas por Bach durante sua
vida. Ao nos debruçarmos sobre o texto e a estrutura dessa obra,
questionamos que conclusões podem ser tiradas da música de Bach
e fazemos novamente a pergunta que atravessa a cantata inteira:
“Quem ficou com a última palavra?”
LAURA RÓNAI. Professora de Flauta Transversal e chefe do Departamento de
Canto e Instrumentos de Sopro da UNI-RIO e do curso Apreciação e Crítica Musical
no Programa de Pós-Graduação em Música da mesma instituição. Formada
em Música pela UNI-RIO e em Flauta Transversal pela State University of New
York. Mestre em Flauta pela City University of New York e doutora em Práticas
Interpretativas (flauta) pela UNI-RIO. Ministrou cursos no Real Conservatório
Superior de Madri e nas universidades de Rutgers e Princeton, nos Estados
Unidos. Dirige a Camerata Quantz, grupo de música antiga da UNI-RIO, e escreve
críticas de CDs para as revistas norte-americanas Fanfare e Early Music America.
É autora de Em busca de um mundo perdido.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
70 GRANDES MUSEUS DO MUNDO
ESPANHA, RÚSSIA, FRANÇA E ESTADOS UNIDOS
4 AULAS
HÉLIO DIAS FERREIRA
02 JUN
O curso promove uma viagem às coleções de pintura, escultura e
artes decorativas de alguns dos principais museus do mundo. Através
de uma rica seleção dos grandes destaques dos acervos de museus da
Europa e dos Estados Unidos, serão conhecidas obras dos maiores
gênios da arte internacional, além de dois dos mais importantes
palácios da família dos czares Romanov.
1 MADRI – MUSEU DO PRADO
O mundo de Velazquez e seus companheiros de ofício: um passeio
pelas galerias do mais importante museu espanhol, com ênfase
na seleção de pinturas de El Greco e Goya. Também serão feitas
análises na coleção de pintores europeus que trabalharam no Siglo
de Oro, como Tiziano e Rubens.
09 JUN
2
SÃO PETERSBURGO – MUSEU HERMITAGE
ARTES
O museu que é um orgulho russo e os palácios dos czares Pedro
e Catarina. Em uma visita à rara coleção do mais importante
museu da Rússia, serão mostradas e analisadas obras de Da Vinci,
Rembrandt, Caravaggio, Canova, entre outros. Passearemos
virtualmente pelos preciosos palácios em Petrodvorets e em
Tsarskoe Selo (Pushkin).
16 JUN
3
PARIS – MUSEUS MARMOTTAN E L’ORANGERIE
As principais coleções de Claude Monet, com análise das salas das
Ninféias, e uma mostra de pintura do final do século XIX e do
início do século XX, através das pinturas de Renoir, Modigliani,
Soutine, Utrillo e outros.
23 JUN
4
PARIS – CENTRE GEORGES POMPIDOU / NOVA YORK – MOMA
De Picasso a Louise Bourgeois, a explosão das vanguardas do
século XX e as novas linguagens atuais. Mostra virtual do universo
da arte dos séculos XX e XXI nas coleções dos mais importantes
museus de arte moderna e contemporânea do mundo.
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da UNI-RIO, doutor em Educação pela UFF,
com parte dos estudos realizados na Université Sorbonne – Paris III; mestre em
História da Arte pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao
alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
71 FOTOGRAFIA:
MEMÓRIA E ARTE
5 AULAS
MILTON GURAN, JOAQUIM MARÇAL DE ANDRADE,
ANA MARIA MAUAD, JOEL BIRMAN E PAULO SERGIO DUARTE
02 JUN
Quando aparece em um álbum de família, a fotografia se afirma
como memória pessoal. Estampada no jornal ou presente em um
arquivo público, assume o status de memória social. Na parede
de um museu ou de uma galeria, deixa de ser apenas um registro
documental e torna-se arte. Este ciclo reúne grandes especialistas
para discutir as diversas dimensões que a imagem fotográfica
vem adquirindo ao longo do tempo e refletir sobre sua história,
atualidade e horizontes. Diferentes perspectivas que buscam dar
conta da grande extensão que a fotografia assume nos diversos
campos da vida.
DO OLHO NU AO OLHAR FOTOGRÁFICO
1 Milton
Guran
ARTES
O encontro propõe uma reflexão sobre alguns aspectos
fundamentais da construção de uma cultura do olhar e do olhar
como um instrumento da cultura. Serão apresentados e analisados
exemplos marcantes da representação imagética do mundo visível
na cultura ocidental. Da pintura rupestre à imagem técnica, com
ênfase no diálogo entre a pintura e a fotografia. Além disso, serão
dados exemplos do processo de representação plástica do mundo
visível realizada pela pintura, da Idade Média ao Renascimento,
como os trabalhos de Giotto e Leonardo Da Vinci, até as pesquisas
sobre luz que marcaram o Impressionismo e o contraponto da
fotografia na mesma época. E ainda a formação da pintura abstrata
e da fotografia moderna, de Fernand Léger a Paul Strand.
09 JUN
2
RETRATO PARA TUDO E PARA TODOS:
A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA
Joaquim Marçal de Andrade
O retrato (ou portrait) é o mais popular dentre todos os gêneros de
fotografia, desde os primórdios dessa invenção – a tal ponto que
a expressão “tirar um retrato” é, ainda hoje, confundida com a
expressão “tirar uma fotografia”, de designação bem mais genérica.
Explorado por seus inventores e experimentado em todos os
processos e formatos, foi o retrato que celebrizou alguns dos mais
importantes nomes da história da fotografia, que dele se valeram
para documentar, encenar, idealizar, conhecer e dar a conhecer,
provocar e refletir, através das mais diversas estratégias. Das cartes
de visite e dos álbuns de família do século XIX até os atuais álbuns
virtuais da internet, passando por suas inúmeras apropriações (nas
artes, nas ciências médicas e sociais, no sistema judiciário etc.), há
um longo e complexo trajeto a ser passado em revista.
16 JUN
3
“O OLHO DA HISTÓRIA”: FOTOJORNALISMO E
A PRODUÇÃO DA MEMÓRIA CONTEMPORÂNEA
Ana Maria Mauad
23 JUN
4
MEMÓRIA,TRADIÇÃO E PSICANÁLISE
Joel Birman
Neste encontro será discutido o conceito de memória em
Psicanálise, procurando articulá-lo com os campos da História
e da cultura, dos quais a fotografia faz parte. O objetivo dessa
ARTES
O título deste encontro, O olho da História, foi tomado de
empréstimo de Mathew Brady, chefe da equipe fotográfica que
cobriu a Guerra Civil norte-americana e que usou a expressão
para designar a própria câmera fotográfica. As fotografias
produzidas nos campos de batalha eram consideradas verdadeiras
testemunhas oculares da História. A imagem fotográfica, segundo
essa concepção presente no século XIX, era assimilada a partir da
crença de que as fotografias não passavam de janelas que se abriam
para o mundo lá fora, expondo-o da maneira mais fidedigna
possível. Ao longo do século XX essa herança se atualizou através
da fotografia de documentação social, a princípio associada
às agências governamentais e, a partir dos anos 1930, com a
modernização técnica da imprensa, às agências internacionais,
a ponto de podermos contar a história do século XX através de
suas imagens. Este encontro apresentará uma breve história do
fotojornalismo e discutirá a fotografia de documentação social e
a invenção da História e da memória contemporânea através da
fotografia de imprensa.
articulação é pensar a idéia de tradição na sua dimensão
inconsciente, concebendo-a como um conjunto de arquivos, no
sentido histórico do termo. Nessa perspectiva, a fotografia constitui
uma modalidade específica de arquivo que se articula nos campos
do olhar e do desejo, de forma que o registro psíquico do sonho na
sua dimensão imagética seria parte constitutiva desse arquivo. As
referências teóricas serão feitas a partir do pensamento de Freud,
Lacan e Derrida.
30 JUN
5
FOTOGRAFIA E ARTE
Paulo Sergio Duarte
ARTES
No contexto da arte, a fotografia alcança uma nova dimensão,
descolando-se do status de mera reprodução da realidade. Com
isso, um vasto campo de atuação – e reflexão – é inaugurado. Este
encontro refletirá sobre os diferentes usos da imagem fotográfica na
arte. A fotografia como suporte, suas diferentes linguagens e seus
desdobramentos conceituais, técnicos e estéticos. A análise será
feita a partir de uma breve trajetória histórica da fotografia e de um
olhar mais específico sobre o cenário contemporâneo.
MILTON GURAN. Fotógrafo e antropólogo, doutor em Antropologia pela École
des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Paris, com pós-doutorado
no Departamento de Antropologia da USP. Mestre em Comunicação Social
pela Universidade de Brasília (UnB). Autor, entre outros títulos, de Agudás – Os
brasileiros do Benim e Linguagem fotográfica e informação. Foi um dos fundadores
da AGIL Fotojornalismo e atuou como fotógrafo do Museu do Índio de 1986 a 1989.
Recebeu os prêmios Vitae, X Prêmio Marc Ferrez da Fundação Nacional de Arte
(Funarte) e o Prêmio Pierre Verger da Associação Brasileira de Antropologia.
Foi diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e presidente da União
dos Fotógrafos de Brasília. É pesquisador associado do Laboratório de História
Oral e Imagem (LABHOI) da UFF. Realizador e coordenador-geral do Encontro
Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro – FotoRio.
JOAQUIM MARÇAL DE ANDRADE. Designer, fotógrafo e pesquisador. Professor
adjunto de Fotografia do Departamento de Artes & Design da PUC-Rio e do Curso de
Pós-Graduação em Fotografia do Instituto de Humanidades da Universidade Candido
Mendes. Doutorando em História Social pelo IFCS/UFRJ e mestre em Design pelo
Departamento de Artes & Design da PUC-Rio. Trabalha na Fundação Biblioteca
Nacional há 27 anos, onde idealizou e coordenou um projeto de resgate do acervo
fotográfico, com destaque para a coleção doada pelo imperador D. Pedro II em 1891,
hoje inscrita no programa Memória do Mundo, da Unesco. Curador de exposições e
autor de ensaios sobre História da Fotografia. Autor do livro História da fotorreportagem
no Brasil – A fotografia na imprensa do Rio de Janeiro de 1839 a 1900.
ANA MARIA MAUAD. Professora do Departamento de História do Programa
de Pós-Graduação em História e pesquisadora do Laboratório de História Oral
e Imagem da UFF e do CNPq. Doutora em História Social pela UFF, com pósdoutorado no Museu Paulista da USP. É autora do livro Poses e Flagrantes:
estudos sobre história e fotografias e de vários artigos e capítulos de livros
sobre temas ligados à história da cultura, cultura visual e história da imagem,
especialmente fotografia.
JOEL BIRMAN. Psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da UFRJ e do
Instituto de Medicina Social da Uerj. Autor de livros como Mal-estar na atualidade,
Gramáticas do erotismo e Arquivos do mal-estar e da resistência.
PAULO SERGIO DUARTE. Crítico, curador, professor de História da Arte e
pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido
Mendes. É autor de diversos livros, entre eles Anos 60 – Transformações da arte
no Brasil, Waltercio Caldas, Carlos Vergara, Da escultura à instalação e A trilha da
trama.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
SÉCULOS DE
72 7POESIA
PORTUGUESA
5 AULAS
CLEONICE BERARDINELLI
02 JUN
O curso apresenta um panorama de sete séculos de poesia
portuguesa, partindo de seus primórdios, no século XIII, com a
poesia chamada trovadoresca, passando pelos poetas palacianos
– poetas da transição, entre a Idade Média e o Renascimento
– e destacando dois que abrangem outros gêneros: Gil Vicente e
Bernardim Ribeiro. O percurso prossegue pelo início do século XVI,
quando Sá de Miranda leva da Itália para Portugal novos metros
e gêneros de poesia, nos quais o grande nome do século é Luís de
Camões. Saltando por sobre os séculos XVII e XVIII, vamos ao
século XIX, com Garrett, que inaugura o movimento romântico em
Portugal com o poema em dez cantos Camões. No mesmo século,
mas inserido no movimento Realista, está Antero de Quental. Para
representar a poesia do século XX, ninguém melhor que Fernando
Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.
1 POESIA TROVADORESCA
ARTES
Poesia trovadoresca, em galego-português, escrita e divulgada
pelos trovadores e jograis oriundos da Península Ibérica, que
deambulavam no século XIII entre os castelos e as cidades,
levando suas cantigas e tocando seus instrumentos, ou cantando os
trovadores acompanhados pelos jograis. Tipos de cantigas.
09 JUN
2
POESIA PALACIANA
A poesia palaciana, no século XV e começo do XVI, reunida no
Cancioneiro geral de Garcia de Resende. Poesia da medida velha –
redondilhas maior e menor. Dois poetas se destacam: Gil Vicente e
Bernardim Ribeiro. Gil Vicente, criador do teatro português; versos
da medida velha. Bernardim Ribeiro, autor da novela Menina e
moça, onde há trechos em verso.
16 JUN
3
SÉCULO XVI
Poesia da medida nova, levada da Itália por Sá de Miranda
– decassílabos e seus quebrados de seis ou quatro sílabas. Novos
gêneros. Camões épico – Os Lusíadas – e lírico – sonetos, canções,
elegias, églogas.
23 JUN
4
SÉCULO XIX
Almeida Garrett, introdutor do Romantismo em Portugal com o
poema Camões. Folhas caídas, seu último e melhor livro de versos.
Antero de Quental, poeta multifacetado da Geração de 70.
30 JUN
5
SÉCULO XX
Fernando Pessoa e seus heterônimos. Mensagem. As múltiplas faces
do poeta, manifestadas nos quatro nomes que assinam seus versos.
Mário de Sá-Carneiro – o eu e o outro / Outro.
CLEONICE BERARDINELLI. Dedica-se aos estudos de Literatura Portuguesa há
mais de cinco décadas. Professora Emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Organizou
diversas edições com poemas de Fernando Pessoa. Recentemente publicou um
livro de ensaios intitulado Fernando Pessoa: outra vez te revejo.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 225,00
ARTES
73 TROCA DE OLHARES
GRANDES DIRETORES BRASILEIROS
ANALISAM MITOS DO CINEMA INTERNACIONAL
5 AULAS
RUY GUERRA, PAULO THIAGO, MURILO SALLES,
FLÁVIO R. TAMBELLINI E SÉRGIO MACHADO
COORDENAÇÃO: RODRIGO FONSECA
ARTES
03 JUN
Existem cineastas que lotam salas de exibição, cultivando um público
cativo. E existem cineastas para cineastas – aqueles que, para além
do diálogo com grandes platéias, alimentam de planos mirabolantes
as retinas de outros realizadores. Ambas as categorias povoam o
imaginário de Ruy Guerra, Paulo Thiago, Murilo Salles, Flávio R.
Tambellini e Sérgio Machado. Representantes das transformações
estéticas do Cinema brasileiro dos anos 1960 aos anos 2000, os
cinco diretores – com experiências em áreas diversas como produção,
feitura de roteiros e atuação – foram formados pelos trabalhos dos
realizadores estrangeiros que delinearam os maiores gêneros narrativos
do Cinema e dos que subverteram as formas de filmar. Cara a cara
com a obra de seus ídolos em um ciclo de cinco debates, eles falam
sobre um encontro de olhares, uma partilha de experiências, desejos
possíveis de levar um sonho à tela grande.
1 PASOLINI E O DELITO DA POESIA FILMADA – RUY GUERRA
Um dos pilares do Cinema Novo, o moçambicano radicado no
Brasil Ruy Guerra explora nuanças políticas e estéticas da obra
de Pier Paolo Pasolini (1922–1975) e sua mistura de inquietações
sociais e religiosas em filmes marcados pela transcendência poética.
Exibição de trechos de Édipo Rei (Edipo Re, 1967).
10 JUN
2
SERGIO LEONE: ERA UMA VEZ O VELHO OESTE
À ITALIANA – PAULO THIAGO
Paulo Thiago, diretor de Orquestra de meninos, analisa a obra
de Sergio Leone (1929–1989), o cineasta italiano consagrado por
filmes como O bom, o mau e o feio como “o Proust do faroeste”.
Exibição de trechos de Era uma vez no Oeste (C’era una volta il
West, 1968).
17 JUN
3
NOME PRÓPRIO: JLG – INSTANTÂNEOS
DE JEAN-LUC GODARD – MURILO SALLES
Realizador de Como nascem os anjos e Nunca fomos tão felizes,
Murilo Salles relembra a importância do cinema de Godard para
a geração de cineastas que se formou embalada nas transgressões
da Nouvelle Vague e de outras utopias dos anos 1960. Exibição de
trechos de O demônio das onze horas (Pierrot le fou, 1965).
24 JUN
4
O ECLIPSE DA PALAVRA: A INCOMUNICABILIDADE
NA ÓTICA DE ANTONIONI – FLÁVIO R. TAMBELLINI
Produtor de filmes consagrados internacionalmente, como O beijo da
Mulher-Aranha e Mutum, Flávio R. Tambellini, diretor de Bufo &
Spallanzani e O passageiro – Segredos de adulto, põe em debate a força
do silêncio na narrativa cinematográfica de Michelangelo Antonioni
(1912–2007). Exibição de trechos de O eclipse (L’eclisse, 1961).
01 JUL
5
RASTROS DE JOHN FORD:
O HOMERO DO BANGUE-BANGUE – SÉRGIO MACHADO
Revelado no início da década com o documentário Onde a terra
acaba e a ficção Cidade Baixa, o baiano Sérgio Machado revisita
o Oeste mítico de John Ford (1894–1973) e a construção da Era
de Ouro de Hollywood a partir de filmes pautados pela ação que
revivem o processo de formação dos Estados Unidos como nação.
PAULO THIAGO. Graduado em Economia e Sociologia Política pela PUC-Rio.
Seu primeiro documentário para cinema, A criação literária de Guimarães Rosa
(1968), foi premiado no Festival de Santarém, em Portugal. Em sua terra natal,
Aimorés, rodou seu primeiro longa-metragem, Os Senhores da Terra (1970),
uma alegoria sobre o coronelismo. Em 1981, fundou a Encontro Produções
Cinematográficas, passando também a produzir filmes de outros realizadores.
ARTES
RUY GUERRA. Estudou Cinema em Paris, França, no Instituto de Altos Estudos
Cinematográficos (IDHEC) e especializou-se em Produção, Direção e Montagem.
Foi assistente dos cineastas franceses Jean Dellanoy, Abel Gance, Patrice Dally e
Pierre Kast. Iniciou a carreira com o marcante Os cafajestes (1962), considerado
um filme emblemático do Cinema Novo. É diretor de Os fuzis (1964), Sweet
hunters (1969), Os deuses e os mortos (1970), A queda (1976) e A ópera do
malandro (1985).
Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Cineastas e presidiu, de 1985
a 1987, a Associação Brasileira de Produtores Cinematográficos. Entre suas obras
estão os filmes Batalha dos Guararapes (1978), Vagas para moças de fino trato
(1993), Policarpo Quaresma – Herói do Brasil (1998), Poema de sete faces (2002),
O vestido (2004) e Orquestra dos meninos (2008).
MURILO SALLES. Formado em Comunicação pela UFRJ, começou sua carreira
no Cinema como diretor de fotografia. Recebeu o Kikito de Melhor Fotografia com
os filmes Eu te amo (1980) e Cabaré mineiro (1980) no Festival de Gramado de
1981. Seu primeiro longa-metragem foi Nunca fomos tão felizes (1983). É diretor
ainda de Faca de dois gumes (1989), Como nascem os anjos (1996) e Nome próprio
(2007), no qual atuou também como roteirista e diretor de fotografia.
FLÁVIO R. TAMBELLINI. Roteirista, produtor e diretor, estreou na direção de
longa-metragem com Bufo & Spallanzani (2000). Como produtor trabalhou em
filmes como Terra estrangeira (1995), A ostra e o vento (1996), Gêmeas (2000)
e Eu tu eles (2000). Como assistente de direção fez Gabriela (1983) e O beijo da
Mulher-Aranha (1985). Em 2006, lançou seu segundo longa-metragem como
diretor: O passageiro – Segredo de adultos. Suas produções mais recentes são os
documentários Janela da alma (2001), Pro dia nascer feliz (2006), Cazuza – O tempo
não pára (2004), O diabo a quatro (2004) e Mutum (2007).
SÉRGIO MACHADO. É escritor e diretor de cinema. Foi assistente de direção
de filmes de Walter Salles como Central do Brasil (1998) e Abril despedaçado
(2001), sendo também o roteirista desse último. Escreveu o roteiro de Madame
Satã (2002) e é diretor de 3 histórias da Bahia (2001), Onde a Terra acaba (2001) e
Cidade Baixa (2005).
ARTES
RODRIGO FONSECA. Repórter e crítico de cinema do Segundo Caderno de O Globo,
é jornalista e produtor editorial, formado pela UFRJ. Professor da Escola Livre
de Cinema de Nova Iguaçu, escreveu os livros Meu compadre cinema – Sonhos,
saudades e sucessos de Nelson Pereira dos Santos e Cinco mais cinco – Os
melhores filmes brasileiros em bilheteria e crítica, em co-autoria com Carlos
Diegues e Luiz Carlos Merten.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
74 MITOS MODERNOS:
FRANK SINATRA E ELVIS PRESLEY
4 AULAS
RICARDO SONETO
05 JUN
Frank Sinatra foi, definitivamente, o melhor cantor do século
passado. A análise da extensão do impacto que provocou na música
revela o primeiro paradigma para as possibilidades da atitude
artística moderna, que reúne talento, conteúdo e carisma. Falecido
aos 46 anos, Elvis Presley desafia a capacidade de análise. São
diversos os caminhos para observá-lo: revolucionário, um talento
absorvido pela cultura pop, o cantor que descobriu o poder da
imagem. Mas essa atitude não teria sido estabelecida inicialmente
por Sinatra? A pergunta revela uma dentre as diversas possibilidades
comparativas entre os dois cantores. O objetivo deste curso é
analisar a trajetória desses fenômenos, revelando que, além de
terem sido dois dos maiores nomes da música do século XX, foram
também verdadeiros mitos modernos que mudaram de forma
definitiva os rumos da cena cultural.
1 FRANK SINATRA: OCASO E PERFEIÇÃO
19 JUN
2
A ARTE DO HOMEM
Após perder a capacidade de cantar, nos anos 1940, Sinatra se
recupera e retorna com a voz mais masculina (nas palavras de
Sérgio Cabral: “A voz de um homem que sabe tudo e vai te dizer
exatamente como é!”) e definitiva da história do canto popular.
Inventando discos temáticos, se fortalecendo com um time de
ARTES
Nos seus dias iniciais, passando pelas orquestras de Harry James e
Tommy Dorsey, e gravando no selo fonográfico Columbia, Sinatra
se tornou uma nova forma de perfeição, irretocável. Estudar
esse estado de arte mistura surpresa e uma visão particular do
princípio de um prazer estético, em contraponto aos anos finais
da sua carreira, registrados pelo selo Reprise, com o declínio vocal
evidente e as formas de se manter ainda relevante. A aula propõe
explorar as diferenças de emissão vocal e timbre como também
considerar a busca de novos repertórios em ambas as fases.
Comparar o surgimento e o fim do cantor fornece a chance para se
avaliar a dimensão da sua reconhecida grandeza.
ARTES
arranjadores tarimbados, esse Sinatra amadurecido, enquanto
muda procedimentos do mercado de discos, estabelece a arte
da expressão do “intérprete-ator” da canção como um fato
indiscutível. A aula permite demonstrar todo o potencial de um
artista comprometido em não deixar repousar o seu talento e, com
isso, fornecer a voz de uma era.
26 JUN
3
ELVIS NÃO MORREU?
Um jovem decide, por quatro dólares, gravar um disco para a
mãe amada. My Happiness é a música. Com esse simples gesto
carinhoso se produziu o big-bang da música popular na segunda
metade do século XX. Ameaça para a juventude? Ladrão do
trabalho dos músicos afro-americanos? Bárbaro diluidor da arte?
Animal que precisava ser domado? No período da invenção da
juventude, o furacão Elvis estabelece mudanças, às vezes evidentes,
às vezes insuspeitadas. Avançando no tempo, chegamos a 1973,
em um megashow no Havaí, transmitido via satélite para todo o
mundo, onde Elvis se apresenta paramentado com um uniforme
branco e reluzente. Muitos consideram esse período final do cantor
como algo decadente. Para eles Elvis seria apenas uma atração no
circo dos cassinos de Las Vegas. Será mesmo? Comparar ambos
os períodos permite uma investigação sobre a arte, por vezes
desconcertante, dessa capacidade de expressão espontânea.
03 JUL
4
A ARTE DO RAPAZ
Domado pelo establishment e transformado em herói de matinê
cinematográfica? Talvez. Mas o Rei demonstra sua majestade numa
série de gravações seminais nos estúdios de Nashville e Memphis
e num programa de TV para a rede NBC. Como Sinatra, a
maturidade se apresenta objetivamente. Mas, aqui, de forma sutil.
Um período que merece uma atenção especial, demonstrado por
registros sonoros e imagens que justificam o apelido de Rei para
um humilde rapaz do sul dos Estados Unidos.
RICARDO SONETO. Jornalista e roteirista especializado em jazz, com passagens
pelas gravadoras Universal e Emi-Odeon. Curador e produtor de mostras sobre o
gênero, entre elas, Jazz Cine Festival (Centro Cultural Banco do Brasil-CCBB) e
Cine Tim (Tim Festival).
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
75 MULHERES MODERNISTAS
VIRGÍNIA WOOLF, KAREN BLIXEN, MARGUERITE DURAS,
ELISABETH BISHOP E AS INVENÇÕES DO EU
4 AULAS
BEATRIZ JAGUARIBE
24 JUN
1
O curso discutirá a trajetória e a produção literária de quatro
escritoras que, com estilos diferentes, abriram espaço para a criação
de uma voz íntima e subjetiva por meio de cartas, diários, poesias e
romances. Essa construção, ocorrida no novo contexto modernista,
revela um cenário de embate entre a tradição e a inovação. As aulas
analisarão as correspondências que aparecem como narrativas
de viagem e estranhamento, os auto-retratos e os relatos da
boêmia artística modernista nos cenários urbanos e os encontros e
desencontros dessas mulheres face às experiências do colonialismo
europeu. Seguindo esse itinerário, o curso vai explorar também as
cartografias simbólicas das cidades cosmopolitas, como Londres,
Nova York e Paris, e as singularidades de locais periféricos onde
essas artistas tiveram experiências existenciais que fomentaram seus
registros pessoais e artísticos.
O QUARTO REIVINDICADO:
VIRGÍNIA WOOLF E A CRIAÇÃO DO EU
Virginia Woolf e os diários da criação. O grupo de Bloomsbury e o
fim da era vitoriana. Feminismo e subjetividade.
Leitura sugerida: Diários de Virginia Woolf e Contos completos.
01 JUL
UMA ARISTOCRATA DESLOCADA:
KAREN BLIXEN E A BUSCA DO ENCANTAMENTO
A imaginação e o cotidiano. A experiência africana. A arte de
contar estórias. Leitura sugerida: Sete contos góticos e A fazenda
africana.
08 JUL
3
UM OUTRO ORIENTE: MARGUERITE DURAS E A REMEMORAÇÃO
A experiência colonialista. Relembrar o passado. O amor e seus
desencantos.
Leitura sugerida: O amante, O homem sentado no corredor e
A doença da morte.
ARTES
2
15 JUL
4
SOB OLHOS ESTRANGEIROS:
ELIZABETH BISHOP E A VIVÊNCIA NO BRASIL
Elizabeth Bishop e as cartas da experiência brasileira. Modernismo
literário e a paisagem brasileira. Exílio e estranhamento.
Leitura sugerida: Poemas completos.
BEATRIZ JAGUARIBE. Professora da Escola de Comunicação da UFRJ. É Ph.D em
Literatura Comparada pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Com
Nizia Villaça editou o livro Rio de Janeiro, cartografias simbólicas e é autora de
Quem você pensa que ela é?, Fins de século: cidade e cultura no Rio de Janeiro,
Mapa do maravilhoso do Rio de Janeiro e O choque do real: mídia, estética e
cultura.
ARTES
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
CASA DO SABER
NA TRAVESSA
BARRASHOPPING
“BRICs” E A
76 OS
CRISE ECONÔMICA
BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA
(BRICs) – AINDA UMA APOSTA DE FUTURO?
BARRA
4 AULAS
TITO RYFF
Um curso para quem se interessa por economia, mudança de
comportamentos e desafios do futuro. Em outubro de 2003, um dos
maiores bancos de investimento, o Goldman Sachs, atraiu a atenção
dos analistas internacionais com a publicação de um estudo em que
se prevê que, até 2050, Brasil, Rússia, Índia e China (os BRICs) se
transformarão em novas potências econômicas mundiais. Para isso, é
claro, esses países precisam adotar políticas econômicas adequadas
e evitar turbulências políticas e sociais. Desde então, o desempenho
econômico dos BRICs vinha confirmando amplamente essas
previsões. Mas quais serão as conseqüências, para esses países, da
atual crise econômica? As previsões da Goldman Sachs continuam
válidas ou podem ser alteradas em função da evolução recente da
economia mundial? Como Brasil, Rússia, Índia e China estão sendo
atingidos pela crise? Quem será mais afetado pela turbulência dos
mercados financeiros: os BRICs ou os países já desenvolvidos?
04 MAR
1
OS BRICs ANTES DA CRISE:
“NAVEGANDO EM MAR DE ALMIRANTE”
11 MAR
2
AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DA CRISE: AS GRANDES POTÊNCIAS
ECONÔMICAS OU AS ECONOMIAS EMERGENTES?
18 MAR
3
COMO CADA UM DOS BRICs EMERGIRÁ DA CRISE?
25 MAR
4
RECONSTRUINDO A ORDEM FINANCEIRA MUNDIAL:
QUAL O PAPEL DOS BRICs?
TITO RYFF. Graduado e mestre em Economia pela Faculté de Droit et
Sciences Economiques de la Université de Paris, França, e especializado em
Economia Agrícola pelo Institute of Agricultural Economics, da Universidade
de Oxford, Inglaterra. Ao longo de sua carreira, lecionou em várias instituições
de ensino e pesquisa, como Fundação Getulio Vargas (FGV), PUC–Rio, UFF,
Universidade Candido Mendes e Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro
(UniverCidade). Exerceu importantes funções na administração pública federal e
estadual.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
BARRA
77 A FILOSOFIA DOS AMORES
4 AULAS
JÚLIO CÉSAR POMPEU
Num percurso que vai da Grécia Antiga aos tempos atuais, o curso
investigará as diversas interpretações feitas por filósofos e escritores
sobre o amor e seus desdobramentos. Amor divino, amor romântico,
amor sacrificial, amor narcísico – a pluralidade do tema acaba
por revelar aspectos fundamentais da Filosofia, da Literatura e do
próprio comportamento humano ao longo dos tempos.
09 MAR
1
AS FACES DE EROS: OS AMORES NA ANTIGÜIDADE SEGUNDO
SÓCRATES, PLATÃO E EPICURO
16 MAR
2
OS AMORES FATAIS: O AMOR ATRAÍDO PELA BELEZA E O AMOR
SACRIFICIAL. EURÍPIDES E SÊNECA
23 MAR
3
AMORES PELO OUTRO: O ROMANTISMO E O ESPÍRITO TRÁGICO.
ROUSSEAU, SHAKESPEARE E SACHER-MASOCH
30 MAR
4
AMORES NARCÍSICOS: A CONSAGRAÇÃO DE DON JUAN E O
AMOR NOS TEMPOS DO PRAZER: MAQUIAVEL, MOLIÈRE E
LIPOVETSKY
JÚLIO CÉSAR POMPEU. Professor da Universidade Federal do Espírito Santo
(Ufes) e da Casa do Saber São Paulo.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H
BARRA
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
BOM PAPO ENTRE AMIGOS:
78 UM
CARTOLA, NARA LEÃO
E TOM JOBIM
3 AULAS
SÉRGIO CABRAL
Uma viagem, pelo bom papo e pelo profundo (e saboroso!)
conhecimento musical do escritor Sérgio Cabral, que vai percorrer
– em alto e bom som – um século de música popular brasileira. Três
grandes inventores terão vida e obra revisitadas por um apaixonado
que participou, diretamente, das transformações do samba e da
criação da bossa nova. Você vai saber por que as rosas de Cartola
não falam, vai ver a banda passar com Nara Leão e sentir o doce
balanço a caminho do mar com Tom Jobim. Você vai reviver o
melhor de nossa música e o nosso jeito carioca de ser.
18 MAR
1
CARTOLA
25 MAR
2
NARA LEÃO
01 ABR
3
TOM JOBIM
SÉRGIO CABRAL. Jornalista e pesquisador de música brasileira. Publicou as
biografias Pixinguinha – vida e obra, Antonio Carlos Jobim e Nara Leão.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H
R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 170,00
BARRA
79 ART DÉCO
HISTÓRIA E ATUALIDADE DE UM ESTILO UNIVERSAL
4 AULAS
MÁRCIO ALVES ROITER
30 MAR
1
Mais do que um simples estilo de Arte, Arquitetura e Design, o
Art Déco está presente em todas as áreas da criação humana.
Entre 1900 e 1950 nasceu, floresceu e até hoje permanece atual.
Futurista em sua essência, muitas vezes tropical em seus temas,
universal no espaço que ocupa, até meados de 1960 era denominado
simplesmente “estilo moderno”. Este curso apresentará as origens, o
desenvolvimento e a atualidade do Art Déco no mundo e no Brasil,
onde teve um dos mais longos períodos de duração.
ORIGENS, VERTENTES E DISSEMINAÇÃO
Art Nouveau, estilo irmão. Palais Stoclet, Secessão vienense,
Mackintosh. França, berço do estilo. Exposições internacionais de
1925, 1931 e 1937 em Paris. Art Déco e suas vertentes: Streamline
(aerodinâmico), BCBG (francês tradicional), Nacionalista (pueblo,
viking, marajoara). O Art Déco no mundo.
06 ABR
2
ART DÉCO NO BRASIL
São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Art Déco Sertanejo*. Rio de
Janeiro, capital do Art Déco da América Latina. As exposições
internacionais de 1908 e de 1922 no Rio de Janeiro. A Semana de
22 e o Art Déco. Art Déco no Nordeste.
*Participação da designer Lia Monica Rossi, criadora do site
www.art-deco-sertanejo.com
13 ABR
3
A CASA ART DÉCO CARIOCA
BARRA
As duas Grandes Guerras como agentes alavancadores de
patrimônio e imigração. As principais assinaturas presentes nas
decorações cariocas. Laubisch-Hirth, Leandro Martins, Red Star.
Joaquim Tenreiro, mestre do Art Déco.
27 ABR
4
PRESERVAÇÃO
As ações de tombamento, resistência e celebração do estilo.
O 1º Seminário Internacional da Arquitetura Art Déco na
América Latina, 1996. O Instituto Art Déco Brasil, primeira
ONG totalmente dedicada à preservação do estilo. O caso do Bar
Lagoa e dos edifícios Standard e Nilomex, entre outros. O Rio nos
congressos mundiais Art Déco Societies de Nova York (2005) e
de Melbourne (2007). Rio de Janeiro, sede do próximo congresso
mundial. A contribuição da imprensa.
MÁRCIO ALVES ROITER. Presidente do Instituto Art Déco Brasil, pesquisador,
articulista, curador das exposições Hommage à René Lalique (Casa França-Brasil,
1992), Gallé et Rio de Janeiro (Parc des Expositions, Nancy, França, 2005), A casa
Art Déco carioca (Espaço Cultural Península, 2006–2007). Assistente da curadora
do Cinquantenaire de Paris 1925 (Museu de Artes Decorativas, Paris, 1976),
conferencista nos congressos mundiais Art Déco Societies de Nova York (2005) e
de Melbourne (2007) e na Miami Design Preservation League (2007).
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
BARRA
UMA ÉTICA DA
80 POR
FELICIDADE: REFLEXÕES
COM ARISTÓTELES
4 AULAS
ALEXANDRE COSTA
07 ABR
1
Usando a ética aristotélica como a sua principal interlocutora,
este curso pretende estabelecer e fomentar uma série de reflexões
acerca da relação entre as nossas atitudes e comportamento, por
um lado, e nosso desejo de felicidade, por outro. Tendo assim o
tema da felicidade como objeto principal de reflexão, o curso exige
o seu desdobramento na direção de outros temas a ele diretamente
relacionados, tais como as relações que tanto aproximam como
distanciam o prazer da dor, além da crucial distinção entre as idéias
de virtude e vício conforme a definição aristotélica.
FELICIDADE COMO IMPERATIVO DA VIDA HUMANA E
HORIZONTE FINAL DA ÉTICA ARISTOTÉLICA
O que compreender sob o termo ‘felicidade’? A noção grega de
eudaimonia e a idéia de bem-viver: a felicidade possível.
14 ABR
2
A NECESSÁRIA DISTINÇÃO ENTRE O DESEJO DE SER FELIZ E A
POSSIBILIDADE DE IMPLEMENTÁ-LO
O papel do pensamento no favorecimento do bem-viver. O caráter
político da realização da felicidade. O estreito e firme vínculo entre
ética e política: as relações entre o eu e o outro. Egoísmo versus
altruísmo.
28 ABR
3
A INCLINAÇÃO AO PRAZER E A INEVITABILIDADE DA DOR: A
FELICIDADE COMO RELAÇÃO E MEDIDA
BARRA
A idéia de virtude (excelência) como a arte de maximizar o prazer e
minimizar a dor.
05 MAI
4
ARISTÓTELES E A TRIPARTIÇÃO DA ALMA
Como direcioná-la à felicidade?
ALEXANDRE COSTA. Mestre em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências
Sociais (IFCS) da UFRJ e doutorando da Universidade de Osnabrueck, Alemanha.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 16H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
BARRA
DO
81 CLÁSSICOS
CINEMA AMERICANO
4 AULAS
ANA MARIA BAHIANA
06 MAI
1
O American Film Institute (AFI), na ocasião do centenário do
Cinema (1998), elegeu os cem maiores filmes norte-americanos
de todos os tempos. Dentre os eleitos, alguns se consagram como
marcos do Cinema mundial, tendo transformado definitivamente
a história da sétima arte. O curso abordará alguns desses filmes,
analisando-os a partir de seus diretores, os verdadeiros maestros
que regeram e deixaram marcas nessas grandes produções. Em cada
encontro, um filme da lista será destacado para análise, observandoo como um produto da época e do momento da carreira de seu
autor. A evolução do trabalho do cineasta será abordada a partir de
referências de alguns títulos adicionais.
AS REVOLUÇÕES TÉCNICAS DE ORSON WELLES
O menino prodígio mais célebre do cinema traz novas maneiras
de olhar e conduzir a narrativa em Cidadão Kane (1941), filme
número 1 da lista do AFI. The Magnificient Ambersons e A Touch
of Evil completam o programa.
13 MAI
2
O SUSPENSE, A LUZ E O SOM DE HITCHCOCK
O diretor que trouxe a palavra “suspense” para o Cinema define as
regras do jogo de atormentar alegremente a platéia. Um corpo que
cai (1958), filme número 1 na categoria suspense do AFI, é o filmetema. Janela indiscreta (1954), Psicose (1960) e Os pássaros (1963)
completam o programa.
20 MAI
3
A CLASSE, A IRONIA E O HUMOR DE BILLY WILDER
BARRA
O imigrante austríaco que aprendeu inglês com o Cinema
estabelece as bases da comédia romântica. Quanto mais quente
melhor (1959), filme número 1 na categoria comédia do AFI, é o
filme-tema. Crepúsculo dos deuses (1950) e Se meu apartamento
falasse (1960) completam o programa.
27 MAI
4
VISÕES DA AMÉRICA NA OBRA DE FRANCIS FORD COPPOLA
O cineasta-emblema da revolução da Nova Hollywood refaz o
filme de gângster e lança um novo olhar sobre os fundamentos
da América em O poderoso chefão: Parte 2 (1974). O poderoso
chefão (1972) e O poderoso chefão: Parte 3 (1992) completam o
programa.
ANA MARIA BAHIANA. Jornalista e escritora. Foi chefe do escritório de Los
Angeles da revista inglesa Screen International e, de 1996 a 2002, representante,
produtora e correspondente das redes Telecine e Globo também em Los Angeles,
Estados Unidos. Além de Nada será como antes: MPB anos 70 – 30 anos depois,
escreveu, entre outros, os livros Almanaque dos anos 70, Jimi Hendrix: domador
de raios, América de A a Z, A luz da lente anos 70. É autora do argumento,
co-roteirista e co-produtora do filme 1972.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
BARRA
EA
82 SPINOZA
AFETIVIDADE HUMANA
4 AULAS
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
06 MAI
1
O curso oferece uma introdução à teoria da afetividade humana
desenvolvida por Baruch Spinoza em sua Ética demonstrada à
maneira dos geômetras. Nessa obra fascinante e atual, Spinoza
aplica todo o rigor de seu gênio filosófico para desvendar as causas
que explicam a natureza e a força dos afetos que determinam a
nossa existência. Ao examinar esse tema, o curso pretende mostrar
de que forma o conhecimento intelectual, segundo Spinoza, não
apenas permite elaborar uma terapia capaz de moderar a força das
paixões, como possui uma dimensão afetiva peculiar que transforma
integralmente a nossa existência e nos conduz à felicidade suprema.
A TEORIA DA AFETIVIDADE HUMANA
NO PROJETO ÉTICO DE SPINOZA
Os fundamentos filosóficos da teoria da afetividade humana e a
posição central que ela ocupa em um projeto ético de busca da
felicidade pelo conhecimento.
13 MAI
2
ORIGEM E NATUREZA DOS AFETOS I: OS AFETOS PRIMITIVOS
O princípio dinâmico da afetividade: potência de agir, esforço para
perseverar no ser e desejo. As definições de afeto e a distinção entre
paixões e ações. Os três afetos primitivos (desejo, alegria e tristeza).
20 MAI
3
ORIGEM E NATUREZA DOS AFETOS II: OS AFETOS DERIVADOS
BARRA
Afeto e idéia: a gênese do amor e do ódio. Os princípios
imaginativos de formação e diversificação das paixões. A base
afetiva das relações humanas. Os afetos ativos que nascem do
conhecimento intelectual.
27 MAI
4
DA FORÇA DAS PAIXÕES À POTÊNCIA DO INTELECTO
A força das paixões e as causas da servidão, isto é, da impotência
humana para governar e refrear as paixões. O desejo racional
como princípio da avaliação dos afetos como úteis ou prejudiciais.
A potência do intelecto e a terapia spinozista: “os remédios dos
afetos”. A potência do intelecto e a conquista da felicidade: o
contentamento interior e o amor intelectual.
MARCOS ANDRÉ GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da
Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, França, com
pós-doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos. É autor dos livros
Verdade e certeza em Spinoza e Spinoza e a afetividade humana.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
BARRA
83 UMA HISTÓRIA DA ÓPERA
6 AULAS
EDUARDO ÁLVARES
De seu nascimento até hoje, a ópera se transformou no gênero teatral
mais completo e variado. De um simples divertimento, chegou a ter
um caráter quase religioso e seguramente político, com Beethoven,
Wagner e Verdi, e também de forte crítica social, com Mozart,
Beaumarchais e Da Ponte. Este curso percorrerá a história da ópera,
apresentando seus grandes mestres, obras e contextos sociais, além
de revelar que, ao contrário do que muita gente pensa, o gênero foi
quase sempre um instrumento de expressão para a linguagem de
vanguarda.
25 MAI
1
O NASCIMENTO DA ÓPERA – MONTEVERDI
A Corte dos Médicis, dos Gonzaga – A formação e o
desenvolvimento do embrião operístico.
01 JUN
2
O NASCIMENTO DA ÓPERA FRANCESA
– LULLY E A CORTE DO REI SOL
BARRA
Os caminhos da ópera na França.
08 JUN
3
O BEL CANTO E A ÓPERA NA ITÁLIA
15 JUN
4
A ÓPERA EM LONDRES, VIENA, PARIS, MOSCOU
22 JUN
5
VERDI E WAGNER – SEU TEMPO E SUAS LINGUAGENS
29 JUN
6
O SÉCULO XX E O FENÔMENO ÓPERA
A ópera como liguagem contemporânea.
EDUARDO ÁLVARES. Estudou na Musikakademie, em Viena, e na Accademia de
Sta. Cecilia, em Roma. Cantou em quase todos os grandes teatros de ópera e
salas de concerto da Europa, foi solista de orquestras como Filarmônica de Viena,
London Philiarmonia e Statskapelle Dresden, regidas pelos maestros Kurt Masur,
Ricardo Muti, Leonard Bernstein, entre outros. Estudou Composição e Estética
com Hans Koellreuter.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190,00
BARRA
84 A RELAÇÃO MÃE E FILHA
4 AULAS
MALVINE ZALCBERG
Investigar a complexa e fascinante relação entre mãe e filha, ou,
inversamente, entre filha e mãe, permite vislumbrar um dos mais
instigantes aspectos do enigmático mundo feminino. Fatos marcantes
da relação mãe-filha, observados em cenas da vida cotidiana, têm
sido explorados na literatura, no teatro, no cinema e na fotografia.
Valendo-se da importante contribuição cinematográfica à exploração
desse vínculo particular, o curso recorrerá à exibição, em todas
as aulas, de trechos selecionados de filmes para ilustrar fatores
relevantes desse elo especial. Um encontro entre a Psicanálise e o
cinema para falar de uma delicada relação.
28 MAI
1
AS MARCAS DA INTENSA RELAÇÃO NA INFÂNCIA
04 JUN
2
OS EFEITOS DA ADOLESCÊNCIA
18 JUN
3
QUANDO A MÃE NÃO RESERVA UM
LUGAR DE IMPORTÂNCIA PARA A FILHA
25 JUN
4
A MÃE COMO MODELO DE MULHER: O LEGADO DE VALORES
FEMININOS E OS NOVOS DESAFIOS DE NOSSA ÉPOCA
MALVINE ZALCBERG. Psicanalista e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio.
Na qualidade de professora adjunta da Uerj, exerceu, por 25 anos, atividades de
coordenação, ensino e pesquisa no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário
Pedro Ernesto e no Instituto de Psicologia. É autora de livros como A relação mãe
e filha e Amor paixão feminina.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H
BARRA
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
DESIGN E O HOMEM –
85 OUMA
BREVE HISTÓRIA
4 AULAS
RIQUE NITZSCHE
28 MAI
O Design ganhou nome e uma primeira organização metodológica a
partir da Bauhaus, na Alemanha, antes da Segunda Guerra Mundial.
Mas ele existia, de fato, muito antes disso. Hoje, todas as “coisas” de
valor têm um design em sua origem. Em 1969, um gênio polivalente
e premiado pelo Nobel, Herbert Alexander Simon, lançou as bases
da inteligência artificial e do Design thinking, um movimento que
vai desde a tomada de decisões em grandes empresas a experiências
cotidianas, tendo como suporte a busca por um futuro melhor,
cada vez mais sustentável e consciente. O curso vai apresentar o
percurso da evolução do Design, de suas origens aos processos mais
contemporâneos e inovadores.
É DESIGN
1 OUmQUE
passeio da pré-história à véspera do lançamento oficial do
Design.
04 JUN
2
A TRANSFORMAÇÃO DO DESIGN DA
BAUHAUS AOS DIAS DE HOJE
O Design-thinking ensinado para executivos.
18 JUN
3
UMA PALAVRA DA ATUALIDADE: INOVAÇÃO
Como a inovação depende do Design. Cases de inovação.
BARRA
25 JUN
4
OUTRA PALAVRA DA ATUALIDADE: SUSTENTABILIDADE
Como o Design pode ajudar no desenvolvimento de um planeta
sustentável.
RIQUE NITZSCHE. Engenheiro e designer. Professor de Design Estratégico e
Planejamento Estratégico de Design na Pós-Graduação da Escola Superior de
Propaganda e Marketing (ESPM), professor e palestrante sobre Processos de
Inovação, editado em diversas publicações no exterior. Responsável pela criação
da Animus – Estratégia, Design e Inovação.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
BARRA
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
LITERATURA QUE
86 AVIROU
CINEMA
MARCELO BACKES
4 AULAS
Algumas das maiores obras da Literatura universal alcançaram a
tela do Cinema em representações de sucesso, dirigidas por cineastas
consagrados. No presente curso, serão apresentados quatro clássicos
que deram origem a quatro filmes de fôlego, revelando como os
limites entre as duas possibilidades de representação são vastos e
fugazes ao mesmo tempo. Em suma, serão oito obras artísticas que
mostram como a filosofia profunda e perene da letra às vezes alcança
exitosamente a superfície transitória da imagem, para o bem da arte.
03 JUN
10 JUN
*Às 14h, antes de cada aula, será exibido o filme da obra que será
debatida a seguir.
1
HAMLET DE SHAKESPEARE, DIRIGIDO POR LAURENCE OLIVIER
2
O IDIOTA DE DOSTOIÉVSKI, DIRIGIDO POR AKIRA KUROSAWA
Hamlet é o personagem central do cânone da Literatura ocidental.
A tragédia como plantação de aforismos universalmente
conhecidos. Em que medida a feição que Laurence Olivier
deu a Hamlet é mais autêntica e difere das outras versões
cinematográficas conhecidas.
O príncipe Míchkin é um dos personagens mais interessantes
da Literatura universal, e O idiota, um dos romances mais bemacabados de Dostoiévski, sobretudo devido a seu final grandioso.
A universalidade de um russo com cara de japonês na tela de
Kurosawa.
3
MOBY DICK DE HERMAN MELVILLE,
DIRIGIDO POR JOHN HUSTON
A filosofia da busca e a fúria vingativa da caça num mar de
insuficiências. Uma grande metáfora literária que ganhou força na
pena realista de Melville e foi transferida para a virtualidade da tela
por John Huston.
BARRA
17 JUN
24 JUN
4
MORTE EM VENEZA DE THOMAS MANN,
DIRIGIDO POR LUCHINO VISCONTI
O amor num de seus mais belos retratos. Solidão e sucesso entre a
vida e a arte. A mão de um texto alemão encontra a luva do diretor
italiano. Aproximações entre Thomas Mann e Luchino Visconti
num filme que vai além.
MARCELO BACKES. Escritor, tradutor e crítico literário. Doutor em Germanística
e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. É autor de A arte do
combate, Estilhaços e do romance Maisquememória.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H
BARRA
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
RESUMO DE CURSOS
ESPECIAL
CURSOS
PROFESSOR
1
VEN VER
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO E
ZUENIR VENTURA
2
CONTEMPORÂNEAS
VÁRIAS
3
O HOMEM QUE NUNCA
PAROU DE REFAZER O BRASIL
ELIEZER BATISTA
MÖELLER & BOTELHO
CHARLES MÖELLER E
CLÁUDIO BOTELHO
IVO PITANGUY,
UM BRASILEIRO DO MUNDO
IVO PITANGUY
6
SOMOS TODOS ILEGAIS?
JOAQUIM FALCÃO
7
PARA ONDE CAMINHA A
CIÊNCIA DOS HOMENS?
LYGIA DA VEIGA PEREIRA E
STEVENS REHEN
8
OLHANDO DE FRENTE PARA O FUTURO
ISRAEL KLABIN
4
5
PENSAMENTO
MARÇO
CURSOS
9
PROFESSOR
A TRAGÉDIA DE NIETZSCHE
CLÁUDIA CASTRO
10
AS MUITAS FACES DA ANGÚSTIA
VÁRIOS
11
A FAMÍLIA NO SÉCULO XXI
MALVINE ZALCBERG
12
“PENSO, LOGO EXISTO”
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
02 MAR
1
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
DE 13 MAR A 19 JUN
4
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
01 ABR
1
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
06 ABR
1
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
15 ABR
1
TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
28 ABR
1
SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
22 MAI
1
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
15 JUN
1
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 03 MAR A 24 MAR
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 03 MAR A 24 MAR
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 04 MAR A 25 MAR
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 04 MAR A 25 MAR
4
RESUMO DE CURSOS
PENSAMENTO
MAIO
ABRIL
MARÇO
CURSOS
PROFESSOR
13
PLATÃO CONTRA A ARTE
FERNANDO MUNIZ
14
A PSICANÁLISE DA AÇÃO
MARCUS ANDRÉ VIEIRA
15
EM BUSCA DO TEMPO DA ARTE
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
16
UMA INTRODUÇÃO ÀS
FORMAÇÕES DO INCONSCIENTE
MARCO ANTONIO
COUTINHO JORGE
17
O QUE É A FILOSOFIA?
JÚLIO CÉSAR POMPEU
18
A GEOMETRIA DAS PAIXÕES
CLÓVIS DE BARROS FILHO
19
O ADOLESCENTE
SONIA ALBERTI
20
O HOMEM? UM PROBLEMA
PARA TODOS OS TEMPOS
RAFAEL HADDOCK-LOBO
21
POLÍTICAS DA AMIZADE
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
22
NIETZSCHE, FILÓSOFO DA SUSPEITA
SCARLETT MARTON
23
COMO SER BOM
FERNANDO MUNIZ
24
O MUNDO DE CABEÇA PARA BAIXO:
A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO MODERNO
DANILO MARCONDES
25
VIVER APAIXONADAMENTE
ANDRÉ MARTINS
26
OS PENSADORES
VÁRIOS
27
FILOSOFIA DA SUPERFÍCIE
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
28
BREVE HISTÓRIA DA FILOSOFIA DA ARTE
PEDRO DUARTE
DE ANDRADE
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 09 MAR A 30 MAR
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 09 MAR A 30 MAR
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 11 MAR A 15 ABR
6
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 31 MAR A 28 ABR
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 31 MAR A 28 ABR
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 31 MAR A 28 ABR
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 01 ABR A 29 ABR
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 06 ABR A 04 MAI
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 29 ABR A 20 MAI
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 30 ABR A 21 MAI
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 05 MAI A 02 JUN
5
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 06 MAI A 27 MAI
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
DE 08 MAI A 29 MAI
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 11 MAI A 15 JUN
6
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 15H
DE 25 MAI A 29 JUN
6
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 28 MAI A 25 JUN
4
RESUMO DE CURSOS
PENSAMENTO
JUNHO
CURSOS
PROFESSOR
29
O BUDISMO E AS RELAÇÕES COTIDIANAS
ANDRÉ DO EIRADO
30
O PENSAMENTO DE PASCAL
JOSÉ THOMAZ BRUM
31
FREUD E A CULTURA
REGINA HERZOG
32
O QUE SIGNIFICA CONHECER?
LEANDRO CHEVITARESE
HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE
ABRIL
MARÇO
CURSOS
PROFESSOR
33
OS ESTADOS UNIDOS E O MUNDO
VÁRIOS
34
O MÚLTIPLO UNIVERSO DO DESIGN
VÁRIOS
35
TECNOCIÊNCIA
PARA NEO-HUMANOS (OU QUASE)
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
36
ELIZABETH TUDOR:
MULHER, RAINHA, MITO
TÂNIA BASTOS
37
SUSTENTABILIDADE: O MUNDO
ESTÁ PRONTO PARA MUDAR?
SÉRGIO BESSERMAN
38
ÁFRICA NEGRA
FRANCISCO CARLOS
TEIXEIRA DA SILVA
39
ISLÃ – MUITO PRÓXIMO, MUITO DISTANTE
ALI KAMEL
40
QUEM FAZ AS MARCAS NA MODA DO RIO
VÁRIOS
41
REVOLUÇÃO FRANCESA
BERENICE CAVALCANTE
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 02 JUN A 23 JUN
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 03 JUN A 17 JUN
3
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 03 JUN A 24 JUN
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 16 JUN A 07 JUL
4
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
TERÇAS-FEIRAS, À 20H
DE 03 MAR A 24 MAR
4
TERÇAS-FEIRAS, À 20H
DE 03 MAR A 31 MAR
5
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 12 MAR A 16 ABR
5
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H
DE 30 MAR A 27 ABR
4
TERÇAS-FEIRAS, À 20H
DE 31 MAR A 28 ABR
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 01 ABR A 29 ABR
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 07 ABR A 14 ABR
2
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 13 ABR A 25 MAI
6
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 29 ABR A 20 MAI
4
RESUMO DE CURSOS
HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE
MAIO
ABRIL
CURSOS
42
O CONFLITO NA INDOCHINA
MÁRCIO SCALERCIO
43
GRANDES IDÉIAS E MARCOS
DA HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
44
OS IMIGRANTES ONTEM E HOJE
LUCIA LIPPI OLIVEIRA
45
COMUNICAÇÃO, CONSUMO E
AFETOS NA CIBERCULTURA
VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA
46
TESTEMUNHA OCULAR
VÁRIOS
47
MITOLOGIA GREGA: TRAGÉDIA E FAMÍLIA
ISABELA FERNANDES
48
A ESCRAVIDÃO: UMA HISTÓRIA
AFRICANA E BRASILEIRA
CHURCHILL,
SUA TRAJETÓRIA E SEU TEMPO
MANOLO FLORENTINO
50
A AMÉRICA E SEUS DITADORES
FRANCISCO CARLOS
TEIXEIRA DA SILVA
51
UM PASSEIO PELO UNIVERSO
MARTÍN MAKLER
52
AS NEUROCIÊNCIAS E A VIDA COTIDIANA
BENILTON BEZERRA JR.
53
QUEM EDUCA?
CÉSAR MUSSI IBRAHIM
54
CHEGANDO LÁ O LUGAR DO BRASIL NO MUNDO
MARCOS AZAMBUJA
49
JUNHO
PROFESSOR
MÁRCIO SCALERCIO
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 30 ABR A 21 MAI
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 30 ABR A 02 JUL
8
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 05 MAI A 26 MAI
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 05 MAI A 26 MAI
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 06 MAI A 29 MAI
5
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 11 MAI A 01 JUN
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 11 MAI A 01 JUN
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H:30
DE 28 MAI A 02 JUL
5
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 28 MAI A 25 JUN
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
DE 05 JUN A 26 JUN
3
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 05 JUN A 03 JUL
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 08 JUN A 29 JUN
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 22 JUN A 06 JUL
3
RESUMO DE CURSOS
ARTES
MAIO
ABRIL
MARÇO
CURSOS
PROFESSOR
55
AS RAÍZES DA ARTE DO SÉCULO XX
FERREIRA GULLAR
56
D.H. LAWRENCE – MEN AND
WOMEN, MAN AND NATURE
ARTHUR MURPHY
57
VILLA-LOBOS, VIVO (E AO VIVO):
50 ANOS DEPOIS
VÁRIOS
58
8 CINEASTAS NO DIVÃ
LUIZ FERNANDO GALLEGO
59
A ÓPERA DO SÉCULO XX
EDUARDO ÁLVARES
60
DE ANTÍGONA A LOLITA
MARCELO BACKES
61
GRANDES MUSEUS EUROPEUS E SEUS
ACERVOS SINGULARES
HÉLIO DIAS FERREIRA
62
OS PINTORES VIAJANTES NO BRASIL
PEDRO CORRÊA DO LAGO
63
GREAT NOVELLAS OF THE
ENGLISH LITERATURE
ARTHUR MURPHY
64
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE
JAQUELINE VOJTA
65
ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA
VÁRIOS
66
A COMMEDIA DELL’ARTE NO SÉCULO XX:
TRÊS ASES E UM CURINGA
MARCO LUCCHESI
67
O UNIVERSO DA LITERATURA INFANTIL
RONA HANNING
68
OS VÁRIOS GÊNEROS DO CINEMA
ANA MARIA BAHIANA
69
POR QUE TER MEDO
DE MÚSICA CLÁSSICA?
LAURA RÓNAI
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 04 MAR A 25 MAR
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H
DE 05 MAR A 26 MAR
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 09 MAR A 30 MAR
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 12 MAR A 02 ABR
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 12 MAR A 02 ABR
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 12 MAR A 16 ABR
5
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H
DE 24 MAR A 14 ABR
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 06 ABR A 04 MAI
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H
DE 30 ABR A 21 MAI
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 05 MAI A 09 JUN
6
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 05 MAI A 26 MAI
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 06 MAI A 27 MAI
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 18H30
DE 08 MAI A 29 MAI
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 11 MAI A 08 JUN
5
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
DE 27 MAI A 17 JUN
4
RESUMO DE CURSOS
ARTES
JUNHO
CURSOS
PROFESSOR
70
GRANDES MUSEUS DO MUNDO
HÉLIO DIAS FERREIRA
71
FOTOGRAFIA: MEMÓRIA E ARTE
VÁRIOS
72
7 SÉCULOS DE POESIA PORTUGUESA
CLEONICE BERARDINELLI
73
TROCA DE OLHARES
VÁRIOS
MITOS MODERNOS:
FRANK SINATRA E ELVIS PRESLEY
RICARDO SONETO
MULHERES MODERNISTAS
BEATRIZ JAGUARIBE
74
75
CASA DO SABER
NA TRAVESSA BARRASHOPPING
MARÇO
CURSOS
76
OS “BRICs” E A CRISE ECONÔMICA
TITO RYFF
77
A FILOSOFIA DOS AMORES
JULIO CÉSAR POMPEU
UM BOM PAPO ENTRE AMIGOS:
CARTOLA, NARA LEÃO E TOM JOBIM
SÉRGIO CABRAL
ART DÉCO
MÁRCIO ALVES ROITER
POR UMA ÉTICA DA FELICIDADE:
REFLEXÕES COM ARISTÓTELES
ALEXANDRE COSTA
78
79
ABRIL
PROFESSOR
80
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H
DE 02 JUN A 23 JUN
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 02 JUN A 30 JUN
5
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 02 JUN A 30 JUN
5
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 03 JUN A 01 JUL
5
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
DE 05 JUN A 03 JUL
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 24 JUN A 15 JUL
4
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 04 MAR A 25 MAR
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H
DE 09 MAR A 30 MAR
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H
DE 18 MAR A 01 ABR
3
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 30 MAR A 27 ABR
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 16H
DE 07 ABR A 05 MAI
4
RESUMO DE CURSOS
CASA DO SABER
NA TRAVESSA BARRASHOPPING
JUNHO
MAIO
CURSOS
PROFESSOR
81
82
CLÁSSICOS DO CINEMA AMERICANO
ANA MARIA BAHIANA
SPINOZA E A AFETIVIDADE HUMANA
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
83
UMA HISTÓRIA DA ÓPERA
EDUARDO ÁLVARES
84
A RELAÇÃO MÃE E FILHA
MALVINE ZALCBERG
85
O DESIGN E O HOMEM –
UMA BREVE HISTÓRIA
RIQUE NITZSCHE
86
A LITERATURA QUE VIROU CINEMA
MARCELO BACKES
HORÁRIO
INÍCIO/TÉRMINO
Nº DE AULAS
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 16H
DE 06 MAI A 27 MAI
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 06 MAI A 27 MAI
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 16H
DE 25 MAI A 29 JUN
6
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 16H
DE 28 MAI A 25 JUN
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
DE 28 MAI A 25 JUN
4
QUARTAS-FEIRA, ÀS 16H
DE 03 JUN A 24 JUN
4
ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO
CECILIA FREIRE
FINANÇAS
CASSIA VENTURA
INFORMÁTICA
DAMIANO JARDIM
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA
NICIA CARVALHO
ASSESSORIA DE IMPRENSA
ANGELA FALCÃO
CATÁLOGO
DESIGN
VISIVA
EDITORAÇÃO
WM DESIGN
REVISÃO
KATHIA FERREIRA
IMPRESSÃO
EDIOURO GRÁFICA E EDITORA
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O BISTRÔ DA CASA DO SABER É OPERADO
PELA ARTE TEMPERADA, QUE TAMBÉM
ATUA NA CASA FRANÇA-BRASIL E NO
CENTRO HÉLIO OITICICA.
ARTE TEMPERADA
ANA CARVALHO & CARLOS ANDRÉ PALATNIC
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