carne bovina - Economia em Dia
Transcrição
carne bovina - Economia em Dia
DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE BOVINA AGOSTO DE 2016 O DEPEC – BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. PRODUTOS Produção de carnes - USDA - mil ton PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO NACIONAL DO COMPLEXO CARNES - 2016 Carne Suína 13,5% Carne Bovina 35,9% Carne de Frango 50,6% FONTE: USDA ELABORAÇÃO: BRADESCO CONSUMO DE CARNES NO BRASIL E NO MUNDO – 2016 Carne Suína 14,5% BRASIL Carne Bovina 38,6% Carne de Frango 46,8% Carne Bovina 22,5% Carne Suína 42,9% MUNDO FONTE: USDA ELABORAÇÃO: BRADESCO Carne de Frango 34,6% SAZONALIDADE A PECUÁRIA BOVINA TEM PERÍODO DE SAFRA E ENTRESSAFRA: SAFRA BOVINA Ocorre no 1º semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes; Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores; O ciclo da pecuária bovina é longo – 2,5 anos contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. ENTRESSAFRA BOVINA A entressafra bovina ocorre no 2º semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto os preços do boi se elevam nesse período, porque a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado; Além disso a demanda é maior nos últimos meses do ano, influenciando a alta de preços; Outro aspecto é que há redução do abate de vacas no 2º semestre, notadamente entre setembro e outubro, que é o período de monta, ou seja, a fase de reprodução. ENTRESSAFRA BOVINA Durante a entressafra bovina, com a elevação dos preços, há um leve acréscimo de consumo de carne de frango e de suíno. Nas festas natalinas há aumento do consumo de aves em geral e de suínos. CONFINAMENTO Primeiro giro do confinamento – entre maio e julho Segundo giro do confinamento – entre agosto e novembro O boi fica cerca de 90 dias no confinamento DEFINIÇÕES DO REBANHO BOVINO: Vitelo – animal abatido com 4 meses; Bezerro – até 18 meses; Novilho – de 18 a 24 meses; Vaca – após a primeira cria. SAZONALIDADE DO ABATE DE BOIS E VACAS – 1997 – 2010 SAZONALIDADE DO ABATE DE BOIS E VACAS – 2007 – 2015 9,5% 106,0 105,1 9,2% 104,5 PICO DA 104,0 ENTRESSAFRA DO BOI 8,8% 9,0% 8,9% 9,0% 8,8% 8,8% 8,7% 8,5% 8,6% 102,0 8,5% 100,0 8,2% 8,0% 7,9% 7,7% 97,6 98,0 7,5% 7,5% 96,0 7,4% 95,2 dos abates de bois Sazonalidade 7,0% 93,7 94,0 Sazonalidade dos abates de vacas Média histórica de preços do boi gordo 6,5% 92,0 jan fev mar abr mai jun FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO jul ago set out nov dez SAZONALIDADE DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA Fonte: SECEX Sazonalidade das exportações de carne bovina 10,0% 9,1% 9,0% 8,8% 8,6% 8,7% 8,6% 8,4% 8,4% 8,2% 8,0% 8,0% 7,9% 7,6% 7,7% jan fev 7,0% 6,0% mar abr mai FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jun jul ago set out nov dez SAZONALIDADE DO CONFINAMENTO 40% 35% Entrada de animais Saída de animais 30% 28,3% 28,3% 25,8% 25,8% 25% 20% 14,7% 14,6% 14,6% 15% 14,7% 10% 5,1% 5,6% 5,1% 5,6% 5% 0% jan fev mar abr mai FONTE: ASSOCON ELABORAÇÃO: BRADESCO jun jul ago set out nov dez MODO DE PRODUÇÃO Bovinos - Não há sistema de integração entre a indústria e o pecuarista. O abate do animal é realizado no frigorífico; O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi criado solto no pasto, alimentado à base de capim; O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por 10% do total de abates; No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. OS PECUARISTAS PODEM SER CLASSIFICADOS EM TRÊS TIPOS: 1 – CRIA – produzem apenas o bezerro: Penhez dura 9 meses; Estação de monta ocorre entre outubro e dezembro, período de verão quando há mais pastagens e melhor alimentação do animal; Ciclo de abate de fêmeas ocorre a cada 5 anos. 2 – Recria – compram o bezerro e fazem a engorda, depois vendem o boi magro: Período de 18 a 24 meses do bezerro. 3 – Engorda – compram o boi magro e fazem engorda, depois vendem o boi gordo para os frigoríficos: O frigorífico faz o abate e a venda da carne. A negociação é realizada diretamente entre pecuaristas e frigoríficos ou por meio de corretores. Cerca de 52% do peso de um boi é carcaça, que é a carne. O restante são couro, vísceras, cabeça e rabo. CUSTOS DE PRODUÇÃO CUSTOS DE CONFINAMENTO DE BOVINOS EM SÃO PAULO Itens Veterinários 3,0% Administração 8,0% Boi Magro 54,0% Alimentação 35,0% FONTE: CEPEA ESALQ ELABORAÇÃO: BRADESCO CUSTOS DE PRODUÇÃO A alimentação do gado confinado é à base de soja e milho, mas pode haver substituição com caroço de algodão e polpa cítrica. Adicionalmente a ração recebe volumosos como cana e silagem de milho. O BRASIL TEM O MENOR CUSTO DE PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA DO MUNDO: A alimentação do gado é à base de pastagens, ao passo que nos demais players é à base de ração; Com isso, a carne brasileira tem a favor do seu marketing o baixo teor de gordura e a ausência de hormônios de crescimento; Essa alimentação elimina o risco de surto de vaca louca no gado. Nos players que utilizam ração à base de farinha de osso esse risco é elevado; O transporte de bovinos de um estado para outro é realizado e pago pelos frigoríficos. FORNECEDORES As importações brasileiras de carne bovina respondem por 0,5% do consumo interno e são oriundas dos seguintes países: 43% Uruguai; 33% Argentina; 24% Paraguai. Os fornecedores de insumo para os pecuaristas e criadores são: Fabricantes de medicamentos e vacinas; Fabricantes de ração. O rebanho bovino gira em torno de 200 milhões de cabeças . O rebanho comercial para abate é estimado entre 35 e 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideal para abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros, garrotes e boi magro. Esses números mostram que o número de nascimentos deve sempre ser superior ao número de abates. Como houve descarte de matrizes em anos anteriores, atualmente está ocorrendo reduzido número de nascimentos e consequente baixa oferta de boi gordo para abate. REGIONALIZAÇÃO ABATE DE BOVINOS POR ESTADO – PARTICIPAÇÃO % – 2015 Maranhão 2,8% Tocantins 3,6% Participação no número de cabeças abatidas Outros 9,1% Bahia 4,0% Mato Grosso 14,9% Mato Grosso do Sul 11,2% Paraná 4,1% Rio Grande do Sul 6,0% São Paulo 10,0% Rondônia 6,3% Pará 8,7% Minas Gerais 9,4% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO Goiás 10,1% ABATE DE BOVINOS POR REGIÃO – PARTICIPAÇÃO % – 2015 Participação no número de cabeças abatidas Nordeste 10,4% Sul 11,5% Centro-Oeste 36,1% Norte 20,8% Sudeste 21,2% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO RANKING PLAYERS MUNDIAIS de rebanho por países RANKING MUNDIAL DERanking REBANHO BOVINO - 2016 Rússia 1,9% Austrália 2,8% Argentina 5,3% México 1,7% Outros 5,7% Índia 31,1% União Europeia 9,1% EUA 9,4% China 10,3% FONTE: USDA ELABORAÇÃO: BRADESCO Brasil 22,5% de abates países RANKING MUNDIAL DE Ranking ABATES DEpor BOVINOS - 2016 México 2,6% Rússia 2,8% Nova Zelândia 1,9% Outros 5,4% China 20,7% Austrália 3,5% Argentina 5,2% União Europeia 11,5% Brasil 16,7% EUA 13,1% FONTE: USDA ELABORAÇÃO: BRADESCO Índia 16,6% RANKING MUNDIAL DE PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA - 2016 Canadá Rússia 1,8% Outros 14,3% EUA 19,2% 2,2% Paquistão 3,0% México 3,2% Austrália 3,7% Brasil 16,3% Argentina 4,5% Índia 7,3% China 11,5% FONTE: USDA ELABORAÇÃO: BRADESCO União Europeia 13,0% Ranking Mundial de Consumo de Carne bovina RANKING MUNDIAL DE CONSUMO DE CARNE BOVINA - 2016 Outros 19,3% EUA 20,2% Japão 2,1% Paquistão 3,0% Brasil 13,7% México 3,1% Índia 4,1% Rússia 3,4% Argentina 4,3% China 13,3% FONTE: USDA ELABORAÇÃO: BRADESCO União Europeia 13,5% Ranking Mundial de Exportação de Carne bovina RANKING MUNDIAL DE EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA - 2016 Argentina 2,4% Canadá 4,3% Outros 9,2% Índia 20,2% União Europeia 3,3% Paraguai 3,9% Uruguai 3,9% Nova Zelândia 6,1% Brasil 19,2% EUA 11,6% Austrália 15,8% Índia: inclui exportação de carne de búfalo FONTE: USDA ELABORAÇÃO: BRADESCO Ranking Mundial de Importação de Carne bovina RANKING MUNDIAL DE IMPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA - 2016 EUA 17,1% Outros 31,3% Rússia 8,1% Japão 9,4% Egito 3,7% Hong Kong 5,2% China 10,7% Canadá 3,7% Coréia do Sul 5,9% União Europeia 4,7% FONTE: USDA ELABORAÇÃO: BRADESCO PLAYERS NACIONAIS PAUTA DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS - 2015 Madeira e Fumo e Cigarros Manufaturas 1,1% 1,2% Materiais Elétricos e Eletrônicos 1,8% Calçados e Couro 1,9% Suco de Laranja 0,5% Outros 14,3% Complexo Soja 13,0% Café 3,4% Material de Transporte 9,8% Máquinas e Instrumentos 3,9% Minérios Metalúrgicos 9,0% Papel e Celulose 4,1% Açúcar e Etanol 5,2% Produtos Químicos Produtos 7,2% Siderúrgicos e Metalúrgicos 7,3% FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO Petróleo e Derivados 8,7% Complexo Carnes 7,6% CONSUMIDORES COEFICIENTE DE EXPORTAÇÕES DO COMPLEXO CARNES BRASILEIRO – 2016 Carne Suína Carne Bovina BOVINOS SUÍNOS Exportações 18,6% Exportações 19,2% Mercado Interno 80,8% Mercado Interno 81,4% Carne de Frango AVES Exportações 30,2% Mercado Interno 69,8% FONTE: USDA ELABORAÇÃO: BRADESCO PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA – 2015 Outros 23,2% Venezuela 6,9% Hong Kong 19,4% China 7,2% Irã 7,2% União Europeia 8,6% Egito 14,4% Rússia 13,2% FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO FATORES DE RISCO Risco climático, a estiagem prolongada afeta as pastagens naturais reduzindo o alimento dos rebanhos Risco sanitário – contaminação de doenças, como febre aftosa Barreiras sanitárias e sanções comerciais Setor exportador – dependente do comportamento do câmbio CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS COMPLEXO CARNES Produção Nacional do Complexo Carnes - 1997 - 2014 PRODUÇÃO NACIONAL DO COMPLEXO CARNES EM VOLUME Fonte e projeção: USDA Elaboração: Bradesco em mil toneladas MIL TONELADAS 15.000 Bovina Avícola 13.000 13.565 12.692 12.863 Suína 13.146 11.033 11.000 9.723 9.303 9.350 9.620 9.000 9.425 7.449 7.000 6.050 5.000 4.461 2.560 3.000 3.195 2.990 3.609 2.010 1.540 FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção 2016* 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1.000 EXPORTAÇÕES DO COMPLEXO CARNES EM VOLUME MIL TONELADAS 4.090 Bovina Frango Suínos 4.000 3.200 3.841 3.482 3.443 3.242 3.222 2.739 2.189 2.400 1.849 1.610 1.577 1.850 1.524 1.600 1.705 1.596 735 800 619 872 488 590 1.340 621 761 730 707 584 661 585 627 670 FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção 2016* 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 1999 1998 2000 162 231 0 82 1997 870 Fonte e Projeção: USDA PRODUÇÃO BRASILEIRA DO COMPLEXO CARNES MIL TONELADAS 30.000 11,0% Produção 28.000 10,4% 10,3% Part. % no mundo 26.794 10,5% 10,2% 26.090 26.000 24.622 24.000 22.000 10,1% 10,0% 10,0% 23.088 22.598 9,2% 25.120 25.318 9,5% 21.210 9,0% 8,7% 20.000 18.983 18.000 8,5% 17.590 8,1% 8,0% 15.692 16.000 14.510 13.631 14.000 7,5% 7,2% 12.05112.328 12.0006,9% 7,0% FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção 2016* 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 6,5% 2007 2006 2005 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 2004 (*) Projeção 10.000 1.760 560 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 EXPORTAÇÕES DE CARNES EM VOLUME – ACUMULADO EM 12 Exportações de carne bovina, suína e avícola - acumulado 12 meses em mil toneladas - fonte: Secex Elaboração: Bradesco MESES EM MIL TONELADAS 1.699 1.560 551 BOVINA SUÍNO FRANGO 960 3.095 529 FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO 3.979 4.000 3.827 1.360 1.280 1.160 3.500 983 760 3.000 507 360 493 2.500 VARIAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNES EM VOLUME – Exportações de carne bovina, suína e avícola - acumulado 12 meses em mil ACUMULADO EM 12 MESES toneladas - fonte: Secex Elaboração: Bradesco 30,0% BOVINA 25,0% SUÍNO 20,0% FRANGO 22,1% 15,0% 10,0% 5,0% 5,0% 0,0% -7,0% -5,0% -10,0% -13,3% -15,0% -20,0% FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO fev/16 dez/15 out/15 ago/15 jun/15 abr/15 fev/15 dez/14 out/14 ago/14 jun/14 abr/14 fev/14 dez/13 out/13 ago/13 jun/13 abr/13 fev/13 dez/12 out/12 ago/12 jun/12 abr/12 fev/12 dez/11 out/11 ago/11 jun/11 abr/11 fev/11 dez/10 out/10 ago/10 jun/10 abr/10 fev/10 -25,0% CARNE BOVINA Exportações de Carne Bovina dos maiores exportadores - 1997 - 2014 Fonte e Projeção: USDA Elaboração: Bradesco EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA EM PAÍSES SELECIONADOS MIL TONELADAS 2,400 2,189 Brasil EUA Austrália Índia 1,800 1,950 1,850 1,845 1,558 1,525 1,369 1,167 1,316 1,200 1,120 1,114 1,112 905 1,028 872 617 600 609 488 344 209 FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção 2016* 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 - em mil toneladas Produção de Carne Bovina dos maiores exportadores Fonte e Projeção: USDA Elaboração: Bradesco PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA DOS MAIORES PLAYERS MIL TONELADAS 13,000 12,427 12,298 12,097 11,751 11,328 11,891 11,000 10,815 9,675 9,303 9,000 9,620 9,425 9,030 7,000 7,385 6,520 Brasil EUA Austrália Índia 5,000 4,300 3,308 3,000 2,552 2,359 1,988 FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção 2016* 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 2,180 2,129 1,810 1,700 1,000 4,100 2,547 REBANHO DE BOVINOS EM PAÍSES SELECIONADOS MIL TONELADAS em m il t em m il t 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016* 219.180 200.000 190.925 172.111 150.000 96.342 100.000 54.266 91.988 51.995 50.000 27.782 27.682 0 Brasil Argentina EUA FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO Austrália Exportações Brasileiras de Carne Bovina Fonte: USDA EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA em mil toneladas MIL TONELADAS 2.700 Carn e Bovina - Expo rtaçõ es 32,0% Part. % n o mundo 28,7% 28,0% 2.189 2.200 2.084 24,2% 1.845 17,9% 1.700 1.801 1.558 1.850 24,0% 1.705 20,3% 1.610 20,0% 19,2% 1.524 17,8% 1.340 13,6% 16,0% 16,6% 1.162 1.200 1.849 1.909 20,0% 12,0% 872 7,8% 741 8,0% 700 4,0% 231 461 488 4,0% 304 FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção 2016* 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 0,0% 1997 200 Coeficiente de Exportações de Carne Bovina COEFICIENTE DE EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA Fonte: USDA 25,0% 23% 24% 21% 20% 20% 19% 20,0% 18% 20% 19% 18% 17% 16% 16% 15% 15,0% 12% 11% 10,0% 7% 5,0% 0,0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016* FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção Produção Brasileira de Carne Bovina 1997 - 2007 Fonte e Projeção: USDA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE BOVINA em mil toneladas MIL TONELADAS 12.000 18,0% Participação % no Mundo 11.000 16,3% 15,9% 16,1% 16,0% 10.000 9.675 9.723 9.303 9.025 9.000 (*) 7.240 9.024 8.935 9.115 9.030 9.425 9.307 9.620 8.592 13,6% 14,0% 7.975 13,0% 8.000 16,3% 7.385 6.895 7.000 11,8% 11,6% 6.050 12,0% 6.520 6.140 6.270 6.000 FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção 2016* 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 10,0% 1997 5.000 REBANHO DE BOVINOS EM PAÍSES SELECIONADOS Fonte e (*) Projeção: USDA Elaboração: Bradesco Exportações Brasileiras do Complexo Carnes em mil toneladas EM MIL CABEÇAS Brasil 250.000 Argentina 213.035 EUA Austrália 200.000 219.180 197.550 179.540 175.437 173.830 172.111 150.000 96.573 100.000 96.035 94.081 92.887 90.095 96.342 54.266 55.664 55.662 27.782 28.400 27.321 51.545 49.597 49.057 50.000 27.550 89.143 28.418 91.988 51.995 29.102 27.682 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 18/04/16 ELABORAÇÃO: BRADESCO 2013 2014 2015 2016* Evolução dos Rebanho em número de cabeças REBANHO DE BOVINOS EM MIL CABEÇAS 220.000 212.815 211.279 209.541 207.157205.886 205.308 204.513 202.307 199.752 195.552 210.000 200.000 190.000 185.349 180.000 170.000 176.389 169.876 164.621 163.154 161.416 160.000 150.000 140.000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Evolução dos Abates totais em número de animais abatidos ABATES DE BOVINOS Fonte: IBGE EM MIL ANIMAIS ABATIDOS 36.000 34.439 33.866 32.000 30.374 30.688 28.030 28.000 31.059 30.630 29.278 28.816 28.700 28.063 25.937 24.000 21.644 19.924 20.000 18.436 17.086 16.000 14.88614.90614.906 12.000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO 32.000.000 dez/04 fev/05 abr/05 jun/05 ago/05 out/05 dez/05 fev/06 abr/06 jun/06 ago/06 out/06 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 mil sacas de 60 kg ABATES DE BOVINOS – ACUMULADO DE 12 MESES Abate total de bovinos EM MIL ANIMAIS ABATIDOS 30.000.000 FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO Abate total de bovinos 36.000.000 34.671 34.000.000 31.618 30.630 29.520 28.000.000 28.793 27.209 26.000.000 24.000.000 BOI GORDO Elaboração e Projeção: Bradesco PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP Em R$ por arroba (15 kg) PREÇOS DO BOI GORDO – SÃO PAULO EM R$ POR ARROBA 157.7 160.0 156.9 150.7 140.0 125.2 120.0 109.6 100.0 106.9 108.4 93.3 97.0 90.8 80.0 74.5 61.8 60.0 51.7 40.0 •Projeção de preço: média dos preços futuros na BMF FONTE: CEPEA ESALQ - BLOOMBERG ELABORAÇÃO: BRADESCO Jan/17 Jan/16 Jan/15 Jan/14 Jan/13 Jan/12 Jan/11 Jan/10 Jan/09 Jan/08 Jan/07 Jan/06 Jan/05 Jan/04 Jan/03 Jan/02 20.0 dez/17 42.2 jul/07 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 EXPORTAÇÕES DE CARNES EM VOLUME – ACUMULADO DE 12 MESES Exportações de carne bovina, suína e avícola - acumulado 12 meses em mil em mil toneladas toneladas - fonte: Secex Elaboração: Bradesco 1.760 BOVINA 1.560 579 FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO 4.500 SUÍNO FRANGO 4.416 1.432 1.360 4.000 1.160 960 3.500 760 3.114 582 360 665 3.000 560 2.500 de carne bovina, suína e avícola - acumulado 12 meses VAR. DAS Exportações EXPORTAÇÕES DE CARNES EM VOLUME – em mil toneladas - fonte: Secex Elaboração: Bradesco ACUMULADO DE 12 MESES 50,0% BOVINA 40,0% SUÍNO FRANGO 33,3% 30,0% 20,0% 10,0% 7,4% 2,9% 0,0% -10,0% -20,0% FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jul/16 mai/16 mar/16 jan/16 nov/15 set/15 jul/15 mai/15 mar/15 jan/15 nov/14 set/14 jul/14 mai/14 mar/14 jan/14 nov/13 set/13 jul/13 mai/13 mar/13 jan/13 nov/12 set/12 jul/12 mai/12 mar/12 jan/12 nov/11 set/11 jul/11 mai/11 mar/11 jan/11 nov/10 set/10 jul/10 -30,0% 2,3 2,0 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 RELAÇÃO DE TROCA ENTRE BOI GORDO E BEZERRO 2,7 2,6 2,5 QUANTIDADE DE BEZERROS QUE É POSSÍVEL COMPRAR COM UMA CABEÇA DE BOI. QUANTO MENOR PIOR – INDICA AUMENTO DE CUSTOS COM A REPOSIÇÃO. 2,4 2,32 2,29 2,2 2,20 2,1 2,13 2,02 1,9 1,90 1,8 FONTE: CEPEA ESALQ ELABORAÇÃO: BRADESCO EM PARTICIPAÇÃO R$ POR CABEÇA NO NÚM ERO DE ANIM AIS ABATIDOS FONTE: IBGE E% CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO Abates de Bois e Vacas (Acumulado em 12 meses) e Preços de Bezerro – 1997 – ABATES DE BOIS E VACAS (ACUMULADO DE 12 MESES) E 2011 PREÇOS DE BEZERRO PARTICIPAÇÃO % NO NÚMERO DE ANIMAIS ABATIDOS 65% abate de vacas abate de bois preços bezerro 60% EM R$ POR CABEÇA 1.600,00 1.427 1.400,00 1.254 54,4% 1.200,00 56,4% 55% 53,3% 50% 1.000,00 45% 800,00 752 40% 700 35,6% 600,00 35% 33,2% 29,7% 30% 366 400,00 31,2% 200,00 20% 0,00 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 25% FONTE: IBGE E CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO DEPEC-BRADESCO www.economiaemdia.com.br Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando Honorato Barbosa – Superintendente Executivo Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Ariana Stephanie Zerbinatti / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D’Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Bruno Sanchez Honório / Carlos Henrique Gomes de Brito / Christian Frederico M. Moraes / Fabio Rafael Otheguy Fernandes / Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer