Prêmio Madeiras Alternativas - Serviço Florestal Brasileiro

Transcrição

Prêmio Madeiras Alternativas - Serviço Florestal Brasileiro
PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS
Maria Helena de Souza
Analista ambiental
Laboratório de Produtos Florestais LPF/SFB
[email protected]
Criado em 1973, o Laboratório de Produtos Florestais pertenceu
ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), ao
Instituto do Meio Ambiente (IBAMA) e encontra-se atualmente no
Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
Desde 1982, o LPF vem se empenhando para divulgar espécies
de madeiras da Amazônia que podem ser utilizadas para a fabricação
de móveis e objetos.
Se no início o objetivo era encontrar um substituto para o
mogno (Swietenia macrophylla), com o tempo os objetivos foram
mudados a fim de contribuir para a implantação de planos de manejo
sustentado na Floresta Amazônica.
A mudança de rumo deveu-se principalmente a:
1) Encontrar um substituto para o mogno, mantendo-se a mesma
estrutura de comercialização de espécies, caracterizada pelo uso
exaustivo de uma única espécie, só mudaria o foco da questão.
Daí a cinco ou dez anos o problema se repetiria com a espécie
substituta.
2) Quando procura uma madeira substituta, o usuário espera
encontrar uma espécie exatamente igual à madeira a ser
substituída o que não é comum na natureza, principalmente em
áreas tropicais, caracterizadas pela diversidade de espécies e não
pela homogeneidade. Foi então abandonada a ideia de uma
madeira substituindo outra, optando pela valorização do conjunto
de espécies presentes nas florestas tropicais.
3) Pesquisas de planos de manejo na Amazônia mostravam a
necessidade de o mercado absorver a diversidade de espécies da
floresta para que os planos fossem economicamente viáveis.
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Além disso, a floresta Amazônica sempre foi considerada difícil
ser explorada racionalmente por causa da sua grande variedade
espécies, comparada a florestas mais homogêneas como são
florestas de clima temperado ou mesmo florestas tropicais como
da África.
de
de
as
as
Contrariando esse conceito a solução foi transformar a diversidade
em uma vantagem pela possibilidade de explorar a variedade de
cores, texturas, densidades e características das diversas madeiras
da Amazônia. Nisto, o design e o designer tiveram grande
importância por compreender a necessidade desse novo olhar sobre
as madeiras da Amazônia.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DA MADEIRA
É normal que as pessoas façam uma relação direta entre
destruição das florestas e o uso da madeira e defendam que devemos
deixar de usar a madeira para salvar as florestas. Entretanto, para
quem estuda o assunto, é evidente que a destruição das florestas
tem uma relação muito mais direta com o uso do solo e neste caso,
deixar de valorizar a madeira é um motivo a mais para que a floresta
seja destruída.
Somos uma sociedade que demanda produtos. Não há outro
lugar para retirar matéria-prima que não o meio em que vivemos. A
retirada de qualquer matéria-prima causa impacto ao meio ambiente.
A madeira é só mais uma destas opções e não tem porque bani-la
como matéria-prima já que a madeira tem duas características muito
interessantes quando se vê a questão ambiental como um todo: é
renovável e biodegradável.
Como então evitar a destruição das florestas? Uma das maneiras
é a adoção de técnicas de manejo florestal sustentado que propicia a
exploração da madeira com a permanência da floresta. E mais, com a
floresta em pé, há ainda a possibilidade de se investir em seus usos
alternativos como a exploração do turismo ecológico, plantas
medicinais, qualidade da água etc., usos estes que, no futuro,
poderão até ser mais importantes do que a exploração da madeira,
dependendo da demanda da sociedade por estes produtos.
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MANEJO SUSTENTADO
Manejo florestal é uma técnica de exploração racional da floresta
caracterizada por: 1) planejamento da exploração florestal e 2)
manutenção da floresta.
A orientação principal do plano de manejo é no sentido da
sustentabilidade da floresta, ou seja, em se aproximar, o mais
rapidamente possível, do equilíbrio entre a produção florestal e a
retirada de matéria-prima.
Durante o planejamento para a exploração da madeira se
considera quais as árvores que serão retiradas (geralmente com
diâmetro acima de 60 cm, mas pode variar) e quais serão deixadas
para uma exploração futura (daí a 30 anos ou mais). Também se
procura causar o menor impacto possível à floresta durante o abate e
retirada das árvores da floresta.
Para que um plano de manejo possa ser conduzido de forma a
respeitar a floresta e sua diversidade é importante que haja uma
adaptação do mercado no sentido de valorizar e aproveitar as
diferentes espécies aí presentes.
A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DO DESIGNER
Designer aqui é entendido como um criador de produtos e nesta
categoria estão incluídos os desenhistas industriais, os arquitetos, os
artesãos e os artistas. A grande importância destes profissionais está
na criação de peças que valorizam as madeiras seja por suas
características individuais ou pelo contraste de cores entre elas.
Ao abandonar a ideia de substituição de espécies, optando pela
valorização do conjunto de espécies existentes nas florestas tropicais,
há uma grande valorização do projeto do mobiliário já que, nesta
nova situação, é preciso um pouco mais de conhecimento de sistemas
construtivos, processos de produção, e do desempenho das madeiras
para a criação de uma nova peça, variando o grau de dificuldade de
uma peça para outra.
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Durante o processo de criação e elaboração do projeto de um
novo produto, é possível considerar várias das questões envolvidas e
dentre elas as questões relacionadas ao meio ambiente pela aplicação
de conceitos de eco-design, ou seja, considerando o impacto ao meio
ambiente durante a retirada da matéria-prima, processo de produção,
uso e descarte do produto. Espera-se ainda que esta atenção ao
projeto possa contribuir para evitar desperdícios e a má utilização da
madeira.
AÇÕES E PARCERIAS DO LPF NA REALIZAÇÃO DE PRÊMIOS DE
DESIGN
• 1992 - Prêmio IBAMA/MOVESP de Madeiras Alternativas I
• 1993 - Prêmio IBAMA/MOVESP de Madeiras Alternativas II
• 1995/1996 - Prêmio IBAMA/MOVELSUL de Madeiras Alternativas I
• 1997/1998 - Prêmio IBAMA/MOVELSUL de Madeiras Alternativas II
• 1999/2000 - Prêmio IBAMA/MOVESUL de Madeiras Alternativas III
• 2001/2002 - Prêmio IBAMA/MOVELSUL de Madeiras Alternativas IV
• 2003/2004 - Prêmio IBAMA/MOVELSUL de Madeiras Alternativas V
• 2005/2006 - Prêmio IBAMA/MOVELSUL de Madeiras Alternativas VI
• 2007/2008 - Prêmio IBAMA/MOVELSUL de Madeiras Alternativas VII
Com a mudança do LPF para o Serviço Florestal Brasileiro, em 2008, o Prêmio passou a
chamar-se Prêmio Madeiras Alternativas, coincidindo com o fato de ter-se tornado
anual, e a fazer parte de outra feira, a Casa Brasil, além da Movelsul.
• 2009 - Prêmio Madeiras Alternativas do Salão Design Casa Brasil I
• 2010 - Prêmio Madeiras Alternativas do Salão Design Movelsul I
• 2011 - Prêmio Madeiras Alternativas do Salão Design Casa Brasil II
• 2012 - Prêmio Madeiras Alternativas do Salão Design Movelsul II
• 2013 - Prêmio Madeiras Alternativas do Salão Design Casa Brasil III
• 2014 - Prêmio Madeiras Alternativas do Salão Design Movelsul III
• 2015 - Prêmio Madeiras Alternativas do Salão Design Casa Brasil IV
Prêmio Madeiras Alternativas
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1992 - PRÊMIO IBAMA/MOVESP DE MADEIRAS ALTERNATIVAS I
Buscando uma maior divulgação da necessidade de se incorporar
novas madeiras ao mercado foi criada uma categoria especial,
denominada Prêmio IBAMA / MOVESP de Madeiras Alternativas,
dentro do Prêmio Movesp de Design de Móveis promovido pela
Associação das Indústrias do Mobiliário do Estado de São Paulo MOVESP. A primeira edição do Prêmio IBAMA / MOVESP deu-se na 5ª
edição do Prêmio Movesp de Design de Móveis, realizada em 1992. O
vencedor foi o arquiteto Fernando Jaeger que concorreu com cadeiras
fabricadas em eucalipto. Além do eucalipto concorreram móveis
fabricados em garapeira (Apuleia leiocarpa/molaris), jatobá
(Hymenaea sp.), teca (Tectona grandis) e outras.
Cadeiras
Madeira: eucalipto
Autor: * dado não disponível
Foto: arquivo LPF
EEssttaannttee B
A
DA
UD
GU
RIIG
RR
AR
BA
Estante Barriguda
Madeira: garapeira
Autora: Lia Siqueira - RJ
Foto: arquivo LPF
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Mesa circular para jogos
Madeira: teca
Autor: Victor Veit/Cáceres Florestal-MT
Cadeira MARIA DA MATA
Madeira: jatobá
Autor: Gilberto Carlos Lima - PE
Foto: arquivo LPF
Foto: arquivo LPF
Cadeira - Linha OX (Vencedora)
Madeira: eucalipto
Autor: Fernando Jaeguer - SP
Foto: arquivo LPF
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1993 - PRÊMIO IBAMA/MOVESP DE MADEIRAS ALTERNATIVAS II
A segunda e última edição do Prêmio IBAMA / MOVESP
aconteceu em 1993 e a vencedora foi a arquiteta Lia Siqueira do Rio
de Janeiro que concorreu com a “Mesa C + C” fabricada em garapeira
(Apuleia leiocarpa/molaris). Nesta edição concorreram móveis
fabricados em louro-vermelho (Sextonia rubra), louro-faia (Euplassa
sp.), angelim-pedra (Hymenolobium petraeum), andiroba (Carapa
guianensis), roxinho (Peltogyne sp.), goiabão (Chrysophyllum
lucentifolium/ex-Pouteria pachycarpa), jatobá (Hymenaea sp.) e
eucalipto (Eucaliptus sp.).
Mesa C + C (Vencedora)
Madeira: garapeira
Autora: Lia Siqueira
Foto: arquivo LPF
Foto: arquivo LPF
Cadeira e mesa OFICINA
Madeiras: louro-vermelho e andiroba
Autor: Carlos de La Corte
Foto: arquivo LPF
Prêmio Madeiras Alternativas
Cabide FLEX
Madeira: * dado não disponível
Autores: Cláudia Prada e M. Santa Cruz
Foto: arquivo LPF
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Mesa lateral HELENA
Madeira: jatobá
Autor: Eduardo C. Lamassa
Cadeira VIGO
Madeira:*dado não disponível
Autor: Gilberto Carlos Lima
Foto: arquivo LPF
Foto: arquivo LPF
Mesa TAO
Madeira: *dado não disponível
Autor: Marcelo de A. Westermann
Banco escada
Madeira: *dado não disponível
Autora: Luciana França
Foto: arquivo LPF
Foto: arquivo LPF
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Cadeira EVERED
Madeira: roxinho
Autor: Karel Jerome Merta
Cadeira MIRÓ
Madeira: garapeira
Autor: Roberto Romano Amadio
Foto: arquivo LPF
Foto: arquivo LPF
Poltrona ÉRIKA
Madeira: goiabão
Autor: Jens Kruse
Foto: arquivo LPF
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1995/1996 - PRÊMIO IBAMA / MOVELSUL DE MADEIRAS
ALTERNATIVAS I
Com o fim do Prêmio Design de Móveis da Movesp, o Ibama
passou, a partir de 1995, a promover o Prêmio Ibama junto à
Movelsul, feira de móveis promovida pelo Sindicato das Indústrias de
Construção e Mobiliário de Bento Gonçalves, do Rio Grande do Sul.
As vencedoras da primeira edição do Prêmio IBAMA / MOVELSUL
foram as arquitetas do Rio Grande do Sul Ana Luísa Lo Pumo e Maria
Cristina Azevedo Moura que concorreram com um sofá-berço
fabricado pela LTN Ideias Concretas com madeira de tauari (Couratari
oblongifolia).
Sofá berço
Madeira: tauari
Autoras: Ana Luisa Cuervo Lo Pumo e
Maria Cristina Azevedo Moura
Porto Alegre - RS
Foto: divulgação Salão Design
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Ao arquiteto do Rio de Janeiro Ivan de Sá Rezende coube uma
Menção Honrosa pela criação da Mesa Alice em jequitibá – (Cariniana
micrantha)
Mesa de jantar
Madeira: jequitibá
Autor: Ivan de Sá Rezende
Rio de Janeiro - RJ
Foto: divulgação Salão Design
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1997/1998 - PRÊMIO IBAMA/MOVELSUL DE MADEIRAS
ALTERNATIVAS II
Na segunda edição do Prêmio IBAMA / MOVESUL o vencedor foi
o arquiteto do Paraná, Luiz Reis que concorreu com a cadeira Golden
Age fabricada em pau-amarelo (Euxylophora paraensis) e jatobá
(Hymenaea courbaril).
Cadeira GOLDEN AGE
Madeiras: jatobá e pau-amarelo
Autor: Luiz Reis
Curitiba – PR
Foto: Rui Faquini
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1999/2000 - PRÊMIO IBAMA/MOVESUL DE MADEIRAS
ALTERNATIVAS III
Na terceira edição do Prêmio IBAMA / MOVELSUL as vencedoras
foram as designers de Londrina - Paraná, Gabriela Otero e Juliana
Pistelli com a mesa Bumbo fabricada em pau-amarelo (Euxylophora
paraensis) e jatobá (Hymenaea courbaril).
Mesa BUMBO
Madeira: pau-amarelo e jatobá
Autoras: Gabriela Otero e Juliana Pistelli
Londrina – PR
Foto: divulgação Salão Design
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2001/2002 - PRÊMIO IBAMA/MOVELSUL DE MADEIRAS
ALTERNATIVAS IV
Na quarta edição do Prêmio IBAMA / MOVELSUL a vencedora foi
a designer de São Paulo Julia Krantz com mesa DUO em faieira
(Roupala sp.) e louro-faia (Euplassa sp.).
Mesa DUO
Madeiras: faieira e louro-faia
Autora: Julia Krantz
São Paulo – SP
Foto: divulgação Julia Krantz
Nesta edição também concorreram móveis fabricados com as
seguintes madeiras: muiracatiara-rajada (Astronium lecointei),
peroba-mica (Aspidosperma macrocarpon), tauari (Couratari sp.),
pau-amarelo (Euxylophora paraensis), goiabão (Chrysophyllum
lucentifolium/ex-Pouteria
pachycarpa),
curupixá
(Micropholis
venulosa),
louro-tamaquaré
(Dimorphandra
sp.),
tanimbuca
(Buchenavia sp.) e quaruba-cedro (Vochysia maxima).
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2003/2004 - PRÊMIO IBAMA/MOVELSUL DE MADEIRAS
ALTERNATIVAS V
Na quinta edição do Prêmio IBAMA / MOVELSUL as vencedoras
foram as arquitetas do Rio Grande do Sul Lui Lo Pumo, Tina Moura e
Débora Eichenberg com a Linha Botequim: cadeira bandeira, cadeira
faixa, mesa dobrável, mesa retangular e buffet armário, fabricados
em louro-vermelho e tauari.
Linha BOTEQUIM: cadeira bandeira, cadeira faixa, mesa dobrável,
mesa retangular e buffet armário.
Madeiras: louro-vermelho (Sextonia rubra/ex-Ocotea/Nectandra
rubra) e tauari (Couratari sp.) (tingidos)
Autoras: Lui Lo Pumo, Tina Moura e Débora Eichenberg
Porto Alegre – RS
Fotos: divulgação Salão Design
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2005/2006 - PRÊMIO IBAMA/MOVELSUL DE MADEIRAS
ALTERNATIVAS VI
Banco PARÁ
Madeira: ipê (Handroanthus serratifolius/ex-Tabebuia serratifolia)
Autor: Luís Eduardo Camargo Ribeiro Valle
Rio Branco – AC
Foto: divulgação Salão Design
Nesta edição também concorreram móveis confeccionados com as
seguintes madeiras: amapá (Chrysophyllym sp.), angelim-pedra
(Hymenolobium sp.), ipê (Tabebuia serratifolia), ipê (Tabebuia sp.),
ipê-preto (Tabebuia sp.), itaúba (Mezilaurus itauba), marupá/caixeta
(Simarouba amara), muiracatiara (Astronium sp.), muiracatiararajada
(Astronium
lecointei),
muirapiranga/falso-pau-brasil
(Brosimum paraense), pau-amarelo (Euxylophora paraensis), pauroxo (Peltogyne sp.), peroba-mico (Aspidosperma macrocarpon),
sucupira-parda (Diplotropis sp.), tauari (Couratari guianensis) e
tauari-vermelho (Allantoma lineata).
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Receberam Menção Honrosa
Poltrona TRAMA
Madeira: pau-amarelo (Euxylophora paraensis)
Autores: Jaeger e João Pereira
Produção: Pixel Comércio de
Móveis São Paulo
São Paulo - SP
Foto: divulgação Salão Design
Mesa de Centro TUPÃ
Madeiras: Detalhe circular no tampo: ipê-preto (Tabebuia sp.) e
muiracatiara (Astronium sp.)
Régua do tampo: angelim-pedra (Hymenolobium sp.)
Moldura do tampo: itaúba (Mezilaurus itauba)
Pés: sucupira-parda (Diplotropis sp.)
Autor: Rodrigo Calixto
Rio de Janeiro - RJ
Foto: divulgação Salão Design
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2007/2008 - PRÊMIO IBAMA/MOVELSUL DE MADEIRAS
ALTERNATIVAS VII
Chaise longue ZONZA
Madeira: jequitibá ou tauari-vermelho (Cariniana sp.)
Autor: Eduardo Baroni
Produção: Schuster Móveis & Design
Rio de Janeiro - RJ
Foto: divulgação Salão Design
Nesta edição também concorreram móveis fabricados com as
seguintes madeiras: angelim-pedra (Hymenolobium sp.), cedrinho
(Erisma uncinatum), ipê (Tabebuia serratifolia), jequitibá (Cariniana
sp.), peroba-mico (Aspidosperma macrocarpon), seru (Allantoma
lineata) e timbó/tamboril (Enterolobium maximum).
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2009 - PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS DO SALÃO DESIGN
CASA BRASIL I
Cadeira BOSSA
Madeira: tauari-vermelho ou jequitibá (Cariniana sp.)
Autor: Jader Almeida
Chapecó - SC
Foto: divulgação Salão Design
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2010 - PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS DO SALÃO DESIGN
MOVELSUL I
Cadeira ATIBAIA
Madeira: cambará (Qualea sp.)
Autores: Paulo Alves e Luís Suzuki
Produção: MSP Indústria e Comércio de Móveis
São Paulo - SP
Foto: divulgação Salão Design
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2011 - PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS DO SALÃO DESIGN
CASA BRASIL II
Poltrona CORDAME
Madeira: catuaba (Qualea dinizii) entretanto a foto de divulgação foi
feita da peça em cinamomo (Melia azedarach)
Autor: Eduardo Baroni
Produção: Indústria de Móveis Schuster Ltda.
Santo Cristo - RS
Foto: divulgação Salão Design
Nesta edição também concorreram móveis construídos com as
seguintes madeiras: angelim-pedra (Hymenolobium sp.), garapeira
(Apuleia leiocarpa), jequitibá (Cariniana sp.), marupá/caixeta
(Simarouba amara), pau-roxo (Peltogyne sp.), peroba-mico
(Aspidosperma macrocarpon), preciosa (Aniba canellila) e tauari
(Couratari sp.).
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2012 – PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS DO SALÃO DESIGN
MOVELSUL II
Gangorra MOMENTO
Madeiras: araribá (Centrolobium tomentosum), jutaí-pororoca
(Dialium guianense) e muirapixuna (Chamaecrista
scleroxylon/ex-Cassia scleroxylon).
Autores: Rodrigo Calixto e Guilherme Sass
Produção: Oficinaethos
Rio de Janeiro - RJ
Foto: divulgação Salão Design
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2013 - PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS DO SALÃO DESIGN
CASA BRASIL III
Mesinhas/banquetas CONCRETISTAS
Madeiras: jequitibá-rosa ou jequitibá (Allantoma sp.) e guatambu ou
peroba (Aspidosperma sp.).
Autores: Mariana Betting Ferrarezi e Roberto Hercowitz
Produção: Em2 Design
Rio de Janeiro - RJ
Foto: divulgação Salão Design
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2014 – PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS DO SALÃO DESIGN
MOVELSUL III
Cadeira UM+
Madeira: faveira (Parkia sp.)
Autora: Ana Beatriz Carvalho Vilela
Universidade Federal de Uberlândia
Professores Orientadores: Juliano Pereira / Patrícia Pimenta
Uberlândia – MG
Foto: divulgação Salão Design
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2015 – PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS DO SALÃO DESIGN
CASA BRASIL IV
Na edição de 2015 do Prêmio MADEIRAS ALTERNATIVAS o
vencedor foi Ricardo Graham Ferreira, do Rio de Janeiro, com o banco
SELA, fabricado com peroba (Aspidosperma sp.) e roxinho (Peltogyne
sp.).
Banco SELA
Madeiras: peroba e roxinho
Autor: Ricardo Graham Ferreira
Produção: O Ebanista
Nova Friburgo - RJ
Foto: divulgação Salão Design
Além destas duas madeiras concorreram peças fabricadas com:
amescla/breu (Protium sp.), cumaru (Dipteryx sp.), guajuvira (Cordia
americana), ipê (Handroanthus sp.), macacaúba (Platymiscium sp.),
marupá (Simarouba amara), jequitibá-rosa (Allantoma sp.), tamboril
(Enterolobium maximum), tauari (Couratari sp.) e tauarivermelho/jequitibá (Cariniana sp.).
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2016 – PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS DO SALÃO DESIGN
MOVELSUL IV.
Na edição de 2016 do Prêmio MADEIRAS ALTERNATIVAS o
vencedor foi Paulo Alves, de São Paulo, com o aparador MOGNO,
fabricado com mogno africano (Khaya ivorensis).
Aparador MOGNO
Madeira: mogno africano
Paulo Alves
São Paulo - SP
Foto: divulgação Salão Design
Além desta madeira concorreram peças fabricadas com: cumaru
(Dipteryx sp.), guajuvira (Cordia americana), jatobá (Hymenaea
courbaril, Hymenaea sp.); jequitibá (Cariniana sp.), jequitibá-rosa
(Allantoma sp.), louro-vermelho (Sextonia rubra), melancieira (Alexa
grandiflora), muiracatirara (Astronium lecointei), muirapiranga
(Brosimum paraense), peroba (Aspidosperma macrocarpon), roxinho
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(Peltogyne sp.), seru (Allantoma lineata, Allantoma sp.) e tauarivermelho/jequitibá (Cariniana sp.).
Obs.: Apesar do mogno africano não ser uma espécie da Floresta Amazônica, ele não está proibido de
participar do Prêmio por ser ainda uma madeira pouco conhecida.
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