guilherme teixeira coelho terra

Transcrição

guilherme teixeira coelho terra
GUILHERME TEIXEIRA COELHO TERRA
“AVALIAÇÃO DA PRECISÃO EM MEDIDAS LINEARES DOS
EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR FEIXE
CÔNICO E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA HELICOIDAL,
REALIZADAS EM MANDÍBULA HUMANA”
UNIVERSIDADE IBIRAPUERA
SÃO PAULO
2011
Guilherme Teixeira Coelho Terra
“Avaliação da precisão em medidas lineares dos exames de
tomografia computadorizada por feixe cônico e tomografia
computadorizada helicoidal, realizadas em mandíbulas humanas”
Dissertação apresentada ao Programa
de Pós Graduação Strictu Sensu, nível
Mestrado Acadêmico em Odontologia –
Área de Concentração Bioodontologia,
da Universidade Ibirapuera, para a
obtenção do Título de Mestre em
Odontologia.
Orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos
Guedes-Pinto
Universidade Ibirapuera
São Paulo
2011
Catalogação na Publicação
Serviço de Documentação Odontológica
Universidade Ibirapuera
T323a
Terra, Guilherme Teixeira Coelho
Avaliação da precisão em medidas lineares dos exames de
tomografia computadorizada por feixe cônico e tomografia
computadorizada helicoidal, realizadas em mandíbulas humanas /
Guilherme Teixeira Coelho Terra; orientador Antônio Carlos GuedesPinto. - - São Paulo, 2011.
123p. il., 30cm.
Dissertação (Mestrado – Programa de Pós-Graduação em
Odontologia. Área de Concentração Bioodontologia) – Universidade
Ibirapuera.
Orientador: Antônio Carlos Guedes-Pinto.
1. Tomografia
Computadorizada Espiral
3. Implantes Dentários
2. Tomografia Computadorizada de
Feixe Cônico
4. Imagem Tridimensional
CDD 617.6
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO, TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO, CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E
COMUNICADO AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO.
São Paulo, _____/_____/_____.
Assinatura:
E-mail: [email protected]
FOLHA DE APROVAÇÃO
Terra GTC. Avaliação da precisão em medidas lineares dos exames de tomografia
computadorizada por feixe cônico e tomografia computadorizada helicoidal,
realizadas em mandíbulas humanas [Dissertação de Mestrado]. São Paulo:
Universidade Ibirapuera; 2011.
São Paulo, _______ / _______ / _______.
Banca Examinadora
1) Prof(a). Dr(a). ______________________________________________________
Titulação:____________________________________________________________
Julgamento:_____________________ Assinatura: __________________________
2) Prof(a). Dr(a). ______________________________________________________
Titulação:____________________________________________________________
Julgamento:_____________________ Assinatura: __________________________
3) Prof(a). Dr(a). ______________________________________________________
Titulação:____________________________________________________________
Julgamento:_____________________ Assinatura: __________________________
Dedico este trabalho
Aos meus pais, Mauro e
Vera, pela educação,
carinho e amor durante
todos esses anos.
À minha madrinha Clélia
pelo apoio e incentivo
durante todas as fases da
minha vida.
A minha tia, Vanda, minha
madrinha de profissão, por
toda ajuda, apoio e
incentivo ao longo de minha
vida profissional.
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Doutor Antônio Carlos Guedes Pinto pelos ensinamentos e
experiências fundamentais para a minha formação profissional e pessoal.
À Professora Doutora Adriana Lira Ortega pela paciência, ensinamentos e
dedicação, fazendo com que se tornasse possível a conclusão deste projeto em
minha vida.
Ao Professor Doutor Jeferson Xavier Oliveira pelo auxílio, orientação e motivação
na realização do trabalho.
Ao Professor Doutor Carlos Martins Agra, Professor do Programa de Mestrado,
pelo excelente convívio durante todo o período do curso e auxílio na realização do
tratamento estatístico desta dissertação.
Ao Professor Doutor Márcio Yara Buscatti pela boa convivência e pelo
aprendizado no estágio realizado junto à disciplina de Radiologia Odontológica e
Imaginologia, por ele ministrada.
Aos Professores Doutores Cláudia Terezinha Kniess, Eduardo Guedes Pinto,
Fernanda Calabró Calheiros, Fernanda Tranchesi Sadek, Marcelo Yoshimoto,
Paulo Henrique Braz da Silva e Susana Morimoto, Professores do Programa de
Mestrado em Odontologia, pelo excelente convívio durante todo o período do curso.
Ao Professor Doutor Washington Steagall Junior pela realização do tratamento
estatístico realizado neste trabalho além de todo o auxílio em sua interpretação.
À Professora Ms. Vanessa Ferriello, Responsável pela Clínica de Odontologia
desta Universidade, pela amizade, incentivo e colaboração no desenvolvimento
deste trabalho.
Ao Professor Ms. Cyro Eduardo Ottoni de Carvalho, Coordenador do Curso de
Odontologia desta Universidade, pela amizade, incentivo e colaboração no
desenvolvimento deste trabalho.
À Professora Doutora Adalsa Hernandes pela amizade, incentivo e ensinamentos
durante toda a nossa convivência.
À Radi – Imaginologia e Radiologia Odontológica, pela realização das
tomografias computadorizadas – Aparelho I-Cat – realizadas neste trabalho.
À Professora Ms. Andréia, radiologista da Radi – Imaginologia e Radiologia
Odontológica, pela colaboração, disponibilidade e participação no desenvolvimento
deste trabalho.
À Craneum – Radiologia e Documentação Odontológica, pela realização das
tomografias computadorizadas – Aparelho NewTom – realizadas neste trabalho.
Ao Professor Felício Zampieri, diretor clínico da Craneum – Radiologia e
Documentação Odontológica, pela colaboração, disponibilidade e participação no
desenvolvimento deste trabalho.
Ao
CURA
–
Imagem
e
Diagnóstico,
pela
realização
das
tomografias
computadorizadas – Tomografia Helicoidal – realizadas neste trabalho.
Ao CADO – Centro Avançado de Diagnóstico Odontológico, pela realização das
tomografias computadorizadas – Aparelho NewTom – realizadas no projeto piloto
deste trabalho.
Ao Professor Doutor Roberto Mansini, diretor clínico do CADO – Centro Avançado
de Diagnóstico Odontológico, pela colaboração no desenvolvimento deste trabalho.
À Professora Ms. Elisabeth Mieko Shimura, radiologista do CADO – Centro
Avançado de Diagnóstico Odontológico, pela colaboração, disponibilidade e
participação no desenvolvimento deste trabalho.
Aos meus colegas de mestrado, Rosana, Pedro e Rafael pelo excelente convívio
durante todo o período do curso.
Aos meus alunos pela motivação de estar sempre em busca do melhor para suas
formações.
Aos meus irmãos Gustavo e Gabriela pelo apoio, confiança e carinho durante todos
esses anos de nossas vidas.
Aos funcionários do Departamento de Odontologia da Universidade Ibirapuera
pela atenção e dedicação.
Ao Magnífico Reitor José Campos de Andrade pela oportunidade de estudar
nesta instituição, com toda infra-estrutura possível, além de sua dedicação e carinho
despendida a essa Instituição.
“Não sei ainda que espécie de raio é o X. Mas sei que vai
operar milagres”
Wilhelm Conrad Röentgen
(1845 – 1923)
Terra GTC. Avaliação da precisão em medidas lineares dos exames de tomografia
computadorizada por feixe cônico e tomografia computadorizada helicoidal,
realizadas em mandíbulas humanas [Dissertação de Mestrado]. São Paulo:
Universidade Ibirapuera; 2011.
RESUMO
A obtenção de métodos de imagem capazes de reproduzir com adequada precisão
as dimensões maxilo-mandibulares é de vital importância, para o diagnóstico e o
planejamento seguro de procedimentos cirúrgicos, tais como os recorrentes na
Implantodontia. Desta forma o objetivo deste trabalho in vitro, foi verificar a precisão
de medidas lineares de um exame de tomografia computadorizada helicoidal e de
dois sistemas de tomografia computadorizada por feixe cônico. Dez mandíbulas
humanas secas foram submetidas a 3 diferentes exames de tomografia: Tomografia
computadorizada por feixe cônico no equipamento I-Cat®, tomografia
computadorizada por feixe cônico no equipamento NewTom 3G® e tomografia
computadorizada helicoidal no equipamento Modelo Picker CT Twin Flash®. As
medidas físicas, realizadas diretamente na mandíbula, foram feitas com o auxílio de
um paquímetro digital de precisão de 0,01 mm (Lee Tools, China). As medidas
realizadas nos exames tomográficos foram feitas diretamente no computador por
meio de um software (ImplantViewer 2.604® – Anne Solutions, Brasil). As medidas
foram realizadas duas vezes por um observador, com intervalo de 7 dias. Foram
medidas, seis regiões de cada mandíbula seca, sendo duas regiões de Primeiro
Molar inferior (direita e esquerda – ―Sítio Primeiro Molar Inferior - PMI‖), duas regiões
de Primeiro Pré-molar inferior (direita e esquerda – ―Sítio Primeiro Pré-molar Inferior
- PPMI‖) e duas regiões de Incisivo Lateral Inferior (direita e esquerda – ―Sítio
Incisivo Lateral Inferior - ILI‖). Nos sítios ILI e PPMI os três sistemas de tomografia
computadorizada estudados apresentam limites de concordância e precisão
semelhantes entre si. No sítio PMI a tomografia computadorizada por feixe cônico do
sistema I-Cat apresentou um limite de concordância de menor amplitude e mais
preciso que os outros dois sistemas. Em avaliação individual das diferenças em
intervalos com diferenças em até 1 e 2 mm, podemos concluir que a TC Cone Beam
I-Cat foi o exame mais preciso dos exames avaliados neste trabalho.
Descritores: Tomografia Computadorizada Espiral, Tomografia Computadorizada de
Feixe Cônico, Implantes Dentários, Imagem Tridimensional.
Terra GTC. Evaluation of accuracy in linear measurements of spiral computed
tomography scan and cone beam tomography scan performed in the human jaw.
[Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Ibirapuera; 2011.
ABSTRACT
Obtaining imaging methods are capable of reproducing with accuracy the maxillomandibular dimensions is of vital importance for the diagnosis and planning of safe
surgical procedures, such as the appellants in implant dentistry. Thus the objective of
this study in vitro, to verify the accuracy of linear measurements of a helical
computed tomography and two systems for cone beam computed tomography. Ten
dry human mandibles were subjected to three different tomography, cone beam
computed tomography in the I-Cat® equipment, cone beam computed tomography
equipment NewTom 3G® and helical computed tomography equipment Model Picker
CT Twin Flash®. Physical measurements, performed directly on the mandible were
made with the aid of a digital caliper accurate to 0.01 mm (Lee Tools,
China). Measurements taken in the CT scans were made directly to the computer
through software (ImplantViewer® 2604 - Anne Solutions, Brazil). Measurements
were performed twice by one observer, with an interval of 7 days. Were measured,
six drought regions of each jaw, two regions of lower first molar (right and left - "Site
First Lower Molar - PMI"), two regions of first premolar (right and left - "Site First
Lower Premolar - PPMI ") and two regions of Lower Lateral Incisor (right and left -"
Site Lower Lateral Incisor - ILI). At sites PPMI and ILI the three systems studied show
limits of agreement and precision similar. In the PMI site, I-Cat cone beam computed
tomography had a limit of agreement, smaller and more precise than the other two
systems. In assessing individual differences in intervals with differences up to 1 mm
and 2, we conclude that I-Cat cone beam computed tomography was a closer
examination of the tests evaluated in this study.
Keywords: Spiral Computed Tomography, Cone-Beam Computed Tomography,
Dental Implants, Three-Dimensional Imaging.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Pág.
Figura 4.1 – Mandíbula seca nº 1 com a montagem de dentes já realizada
______________________________________________________ 48
Figura 4.2 – Mandíbula seca nº 2 com a montagem de dentes já realizada
______________________________________________________ 49
Figura 4.3 – Mandíbula seca nº 1 com os dentes de estoque pares removidos e as
esferas de aço posicionadas _______________________________ 50
Figura 4.4 – Mandíbula seca nº 2 com os dentes de estoque pares removidos e as
esferas de aço posicionadas _______________________________ 50
Figura 4.5 – Guias tomográficas acrilizadas ______________________________ 51
Figura 4.6 – Posicionamento da mandíbula seca sobre a base para calibração do
próprio aparelho (I-CAT) __________________________________ 52
Figura 4.7 – Posicionamento da mandíbula seca sobre a mesa deslizante (utilizada
nos
aparelhos
NewTom
3G®
e
Picker
CT
Twin
Flash®)
______________________________________________________ 53
Figura 4.8 – Paquímetro digital utilizado nas medições realizadas diretamente nas
mandíbulas _____________________________________________ 54
Figura 4.9 – Medida realizada na TC Cone Beam NewTom __________________ 54
Figura 4.10 – Medida realizada na TC Helicoidal __________________________ 55
Figura 4.11 – Medida realizada na TC Cone Beam I-Cat ____________________ 56
LISTA DE TABELAS
Pág.
Tabela 5.1 – Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Primeiro Molar
Inferior (PMI) __________________________________________ 58
Tabela 5.2 – Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Primeiro Prémolar Inferior (PPMI) ____________________________________ 59
Tabela 5.3 – Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Incisivo Lateral
Inferior (ILI) ___________________________________________ 60
Tabela 5.4 – Testes de Shapiro Wilk, para aferição da normalidade dos resíduos,
dos grupos experimentais ________________________________ 61
Tabela 5.5 – Testes de Levene, para aferição da homogeneidade das variâncias,
dos grupos experimentais por sítio _________________________ 62
Tabela 5.6 – ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio PMI
_____________________________________________________ 64
Tabela 5.7 – ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio PPMI
_____________________________________________________ 65
Tabela 5.8 – Teste de ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio ILI
_____________________________________________________ 66
Tabela 5.9 – Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio PMI
_____________________________________________________ 67
Tabela 5.10 – Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para
o sítio PMI ____________________________________________ 67
Tabela 5.11 – Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio PPMI ____ 68
Tabela 5.12 – Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para
o sítio PPMI ___________________________________________ 68
Tabela 5.13 – Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio ILI ______ 69
Tabela 5.14 – Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para
o sítio ILI _____________________________________________ 69
Tabela 5.15 – Coeficientes de Repetibilidade para os diferentes métodos, para todos
os sítios ______________________________________________ 70
Tabela 5.16 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de
concordância de 95% entre a TC Helicoidal e método Físico
(Referência) ___________________________________________ 72
Tabela 5.17 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de
concordância de 95% entre o método TC Cone Beam ICAT e método
Físico (Referência) ______________________________________ 73
Tabela 5.18 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de
concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e método
Físico (Referência) ______________________________________ 74
Tabela 5.19 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de
concordância de 95% entre a TC Helicoidal e método Físico
(Referência) ___________________________________________ 77
Tabela 5.20 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de
concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e método Físico
(Referência) ___________________________________________ 78
Tabela 5.21 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de
concordância de 95% entre TC Cone Beam NewTom e método Físico
(Referência) __________________________________________ 79
Tabela 5.22 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de
concordância de 95% entre TC Helicoidal e método Físico
(Referência) ___________________________________________ 81
Tabela 5.23 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de
concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e método Físico
(Referência) ___________________________________________ 82
Tabela 5.24 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de
concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e método
Físico (Referência) ______________________________________ 83
LISTA DE GRÁFICOS
Pág.
Gráfico 5.1 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e
a medida de Referência ___________________________________ 72
Gráfico 5.2 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam
I-Cat e a medida de Referência _____________________________ 73
Gráfico 5.3 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam
NewTom e a medida de Referência __________________________ 75
Gráfico 5.4 – Comparativo dos limites de concordância para os métodos TC
Helicoidal, TC Cone Beam I-CAT e TC Cone Beam NewTom,
comparados com o método físico (referência), para o Sítio PMI
______________________________________________________ 76
Gráfico 5.5 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e
a medida de Referência ___________________________________ 77
Gráfico 5.6 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam
I-Cat e a medida de Referência _____________________________ 78
Gráfico 5.7 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam
NewTom e a medida de Referência __________________________ 79
Gráfico 5.8 – Ilustração comparativo dos limites de concordância para os métodos
Helicoidal, ICAT e NewTom, comparados com o método físico
(referência), para o Sítio PPMI ______________________________ 80
Gráfico 5.9 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre os métodos TC
Helicoidal e a medida de referência __________________________ 81
Gráfico 5.10 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam
I-Cat e a medida de referência ______________________________ 82
Gráfico 5.11 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam
NewTom e a medida de referência __________________________ 83
Gráfico 5.12 – Ilustração comparativa dos limites de concordância para as TC
Helicoidal, TC Cone Beam I-Cat e TC Cone Beam NewTom,
comparadas com o método físico (referência), para o Sítio ILI
______________________________________________________ 84
Gráfico 5.13 – Diferenças observadas entre a TC Helicoidal e o Paquímetro,
percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00
mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que
2,01 mm _______________________________________________ 85
Gráfico 5.14 – Diferenças observadas entre a TC Cone Beam NewTom e o
Paquímetro, percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51
mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e
maiores que 2,01 mm ____________________________________ 86
Gráfico 5.15 – Diferenças observadas entre a TC Cone Beam I-Cat e o Paquímetro,
percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00
mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que
2,01 mm _______________________________________________ 86
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
3D – Tridimensional
3DP – Threedimensional Printing (impressão tridimensional)
AD – Região anterior direita
AE – Região anterior esquerda
DICOM – Digital Imaging and Communications in Medicine (Imagens digitais e
comunicações em medicina)
DTM – Disfunção Temporo-Mandibular
FOV – Field of the view (Campo de Visão)
Gy – Gray
kVp – Quilovoltagem pico
mA – Miliamperagem
mAs – Miliamperagem por segundo
mm – Milímetros
mm2 – Milímetros quadrados
mm3 – Milímetros cúbicos
MSCT – Multi Slice Computed Tomography (Tomografia computadorizada de cortes
múltiplos simultâneos)
mSv – MiliSievert
Pixel – Picture element (Elemento de figura)
Sítio ILI – Sítio incisivo lateral inferior
Sítio PMI – Sítio primeiro molar inferior
Sítio PPMI – Sítio primeiro pré-molar inferior
SLS – Selective Laser Sintering (Sinterização seletiva a laser)
TC Cone Beam– Tomografia computadorizada por feixe cônico
TC Helicoidal – Tomografia computadorizada helicoidal
USA – United States of America (Estados Unidos da América)
Voxel – Volume element (Elemento de volume)
Workstation – Estação de trabalho do tomógrafo helicoidal
µSv – MicroSievert
SUMÁRIO
Pág.
1 INTRODUÇÃO ___________________________________________________ 21
2 REVISÃO DA LITERATURA ________________________________________ 24
2.1 Tomografia Computadorizada Helicoidal ___________________________ 24
2.2 Tomografia Computadorizada Cone Beam por Feixe Cônico ___________ 27
2.3 Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico X Tomografia
Computadorizada Helicoidal ________________________________________ 34
3 PROPOSIÇÃO __________________________________________________ 46
4 MATERIAL E MÉTODO ___________________________________________ 47
4.1. Material ______________________________________________________ 47
4.2. Método _______________________________________________________ 48
5 RESULTADO ____________________________________________________ 57
6 DISCUSSÃO ____________________________________________________ 88
7 CONCLUSÕES __________________________________________________ 94
REFERÊNCIAS ___________________________________________________ 95
APÊNDICE A ____________________________________________________ 103
APÊNDICE B ____________________________________________________ 110
APÊNDICE C ____________________________________________________ 117
21
1 INTRODUÇÃO
Ao nos referir a tomografia computadorizada não podemos nos esquecer de
Wilhelm Conrad Röntgen que em 28 de dezembro de 1895 anunciou a descoberta
dos raios x. Após essa descoberta e com o passar dos anos, o diagnóstico por
imagem passou por significativos avanços, resultando em exames de extrema
qualidade, como os que temos nos dias de hoje. Um dos momentos mais
importantes dessa evolução foi em 1972 quando, Ambrose e Hounsfield
apresentaram um novo método de utilização da radiação, em que os coeficientes de
absorção dos raios x pelos diversos tecidos do corpo humano seriam enviados a um
computador onde seria calculados e apresentados em uma tela como pontos
luminosos, variando do branco ao preto, com tonalidades de cinza intermediárias.
Inicia-se, então, a era das tomografias computadorizadas (MARTINS, 1998;
CARVALHO, 2007; RUPRECHT, 2008).
Tomografia computadorizada é um termo genérico dado a uma gama de
tecnologias de diagnóstico por imagem que é capaz, a partir dos dados coletados
pelo equipamento, reconstruir as imagens volumetricamente, sendo possível a
análise do corpo humano em diversos planos (BROOKS, 1993; COTRIM-FERREIRA
et al., 2008).
Essa tecnologia permite a reconstrução volumétrica e manipulação das
imagens por meio de softwares de computador, com extrema fidelidade e em escala
real (1:1), onde a obtenção desses dados ocorre pela emissão de um feixe de raios
X que são colhidos por receptores de raios x, sendo esses dados enviados ao
computador, onde serão reconstruídos em imagens e manipulados por um software
(MOZZO et al., 1998; COTRIM-FERREIRA et al., 2008).
Basicamente, as tomografias computadorizadas podem ser divididas em duas
categorias, baseando-se na geometria do feixe emitido pelo aparelho. As categorias
22
são:
Tomografia
computadorizada
por
feixe
em
leque
e
a
tomografia
computadorizada por feixe cônico (SCARFE, FARMAN & SUKOVIC, 2006).
A tomografia computadorizada helicoidal (TC Helicoidal) é uma técnica
imaginológica onde as imagens digitais são obtidas por meio de radiografias
seccionais da região de interesse, e os dados obtidos são reformatados e
reconstruídos em imagens bidimensionais e tridimensionais. A TC Helicoidal, surgida
em 1989, possibilitou reconstruções em imagens de proporções reais, com
excelente fidelidade e resolução devido à possibilidade de cortes de até 0,5 mm de
espessura (SADDY, 2006).
Nos aparelhos de TC Helicoidal dotada de multidetectores de raios X (multi
detector) a emisão de radiação é muito menor do que nos tomógrafos de apenas um
detector (single detector). O tempo para a aquisição dos dados também é reduzido
em relação à single detector (SCARFE, FARMAN & SUKOVIC, 2006).
Pouco mais de uma década atrás, em 1998, surgiu o conceito de um novo
aparelho de tomografia: a tomografia computadorizada por feixe cônico, conhecida
também como tomografia computadorizada cone beam (TC Cone Beam). Segundo
seus idealizadores, este tomógrafo, desenvolvido para a região maxilo facial,
diferentemente da TC Helicoidal que adquiria os dados por fatias, baseava-se na
emissão de um feixe cônico de raios x em um único giro de 360° em torno da cabeça
do paciente, onde todo o volume das estruturas seria obtido. Após a aquisição dos
dados as imagens seriam reconstruídas volumetricamente, bidimensionalmente e
tridimensionalmente pelo programa de computador. Os idealizadores afirmavam
também que as doses de radiação efetiva seriam mais baixas que na TC Helicoidal
(MOZZO et al., 1998).
Hoje em dia, a TC Cone Beam já é amplamente utilizada em algumas áreas
da Odontologia, principalmente na Implantodontia (COTRIM-FERREIRA et al.,
2008).
Os métodos de imagem capazes de obter e reproduzir com adequada
precisão as dimensões maxilo mandibulares são de vital importância, para o
23
diagnóstico e o planejamento em procedimentos cirúrgicos, tais como os recorrentes
na
Implantodontia.
Por
existirem,
basicamente,
dois
tipos
de
tomografia
computadorizada e ambas com indicação no diagnóstico e planejamento em
algumas áreas da Odontologia, pretendemos compará-las entre si, e se possível,
nos certificar qual o exame mais preciso, comparando com as medidas reais
realizadas nas mandíbulas humanas. Desta forma o objetivo deste trabalho in vitro,
foi verificar a precisão de medidas lineares de um exame de tomografia
computadorizada helicoidal e de dois sistemas de tomografia computadorizada por
feixe cônico, confrontando as medidas obtidas nos exames com as medidas físicas,
realizadas em dez mandíbulas secas humanas.
24
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Tomografia Computadorizada Helicoidal
Brooks (1993) relatou que a TC Helicoidal apresenta diversas vantagens em
relação aos outros exames diagnósticos, como observação de cortes em diversos
planos do corpo humano, a não sobreposição de imagens e visualização de tecido
mole. Porém, a TC Helicoidal apresenta desvantagens como alto custo, produção de
artefatos na presença de metais e dose excessiva de radiação.
Frederiksen, Benson & Sokolowski (1995) afirmaram, em um estudo que teve
a finalidade de estabelecer o risco radiobiológico inerentes a exames tomográficos
no complexo maxilo mandibular, que, em exames de uma TC Helicoidal que
envolvesse tanto maxila quanto mandíbula, a probabilidade de efeitos estocásticos
seria seis vezes maiores que um exame de periapical completo e 30 vezes superior
a uma radiografia panorâmica.
Andrade (2000) relata que as tomografias computadorizadas em geral,
constituem em um recurso auxiliar no diagnóstico extremamente útil na clínica
odontológica. Suas principais indicações são em modalidades da Odontologia onde
é necessária a visualização precisa de estruturas pouco visíveis pelos métodos
radiográficos convencionais. O autor afirma que a reconstrução tridimensional de
estruturas buco maxilo faciais possibilita ao cirurgião maior segurança no
planejamento e na execução do tratamento, pois os exames tomográficos permitem
melhor visualização dos casos, principalmente os cirúrgicos. A Implantodontia é uma
área que depende das imagens tomográficas para o sucesso clínico, já que a
avaliação das condições ósseas e a relação entre estruturas anatômicas importantes
como o canal mandibular e o seio maxilar, somente são bem visualizados pelos
vários planos visualizados nas tomografias. Segundo o autor, a contínua evolução
25
dos aparelhos de tomografia computadorizada permite uma diminuição no tempo de
realização dos exames, bem como melhora a resolução das imagens através de
softwares específicos.
Choi et al. (2002) afirmaram que em programas de reconstrução multiplanar
de tomógrafos helicoidais, a alteração da angulação do Gantry, que corresponde à
posição do paciente em relação ao feixe de raios x durante a aquisição dos dados,
pode causar a distorção das imagens obtidas. Os autores concluíram que se o
Gantry não estiver na angulação de 0°, alguns softwares de reconstrução das
imagens podem distorcer a imagem.
Segundo
Albani
et
al.
(2003),
todos
os
modelos
de
tomógrafos
computadorizados helicoidais são semelhantes, pois possuem um Gantry, um
gerador de raios x, sistema computadorizado, console do operador, console de
observação e uma câmera para cópia rígida. Os autores afirmam também que o
técnico deve instruir o paciente a respirar vagarosamente e evitar a deglutição, pois
qualquer movimentação durante a aquisição dos dados pode causar um pequeno
artefato que irá dificultar a avaliação das imagens e sua posterior mensuração,
apesar de que as gerações mais recentes os artefatos foram diminuídos.
Hanazawa et al. (2004), em um estudo onde desejavam determinar a exatidão
no contorno mandibular e da localização do canal mandibular em mandíbulas de
cadáveres utilizando reconstrução multiplanar da TC Helicoidal e mensurações
anatômicas realizadas por um paquímetro digital, concluíram que os valores das
medidas das imagens pela reconstrução multiplanar mostraram-se com o tamanho
real exato.
Ardakani, Kaviyani-arani & Mohammadi (2005) afirmaram, em um estudo
onde tinham como objetivo avaliar os benefícios e os riscos de exposição à radiação
provinda dos métodos diagnósticos por imagem utilizados para implantes dentários,
que a quantidade de radiação absorvida por tecidos críticos é maior na TC
Helicoidal, quando comparada com a tomografia linear e a panorâmica. Os autores
relataram que a quantidade de radiação absorvida pelas parótidas foi maior do que
26
todos os outros órgãos críticos durante o escaneamento com o tomógrafo
computadorizado helicoidal, sendo relativamente alto. Porém a quantidade máxima
de absorção na parótida foi insignificante em relação a 10 Gy, dose que resultaria
em inflamação da glândula.
Costa et al. (2005) comentaram que os métodos avançados de diagnóstico
por imagem surgiram para suprir as necessidades de um planejamento preciso do
local receptor e que planejamento pré-operatório é de fundamental importância para
que acidentes como perfuração dos espaços nobres, parestesias e hemorragias
sejam evitadas. Um desses métodos seriam as tomografias computadorizadas.
Pasler & Visser (2006) descrevem que o modo de obtenção das imagens da
TC Helicoidal ocorre em fatias por um campo de raios x colimados em forma de
leque, sendo compostas por uma camada de elementos de volume (voxel). Para
uma melhor qualidade de reconstrução da imagem são necessárias diversas
projeções de vários ângulos. Os autores descrevem também que na TC Helicoidal,
podem ser medidas mais de 4000 tonalidades de cinza (-1.000 a 3.000 na escala de
Hounsfield). Relatam ainda que um dos problemas desse exame seja o fato de
produzirem artefatos na presença de restaurações metálicas.
Silva, Silva & López (2007) em estudo onde objetivaram avaliar a posição do
conduto mandibular inferior por meios anatômicos e tomográficos, além da exatidão
da TC Helicoidal, concluíram que esse exame tomográfico reproduz com exatidão as
dimensões ósseas do corpo mandibular, sendo um exame de fundamental
importância quando se irá trabalhar em regiões próximas ao conduto mandibular.
Neste trabalho foram avaliadas as distâncias da cortical do canal mandibular às
tábuas linguais, vestibular e bordo basal por meio de TC Helicoidal (Cranex TOME
multifunctional unit®, Soredex, Finlandia) e um paquímetro manual de alta precisão
(Solingen, Berlin, Alemanha).
27
2.2 Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico
Mozzo et al. (1998) apresentaram à época, um novo tipo de aparelho de
tomografia computadorizada que utilizava um feixe de raios X em forma de cone (TC
Cone Beam), onde a aquisição de dados ocorreria em apenas um giro de 360° em
torno da cabeça do paciente, diferentemente da TC Helicoidal que utiliza-se diversas
voltas sistemáticas em torno da cabeça do paciente. As doses de radiação são cerca
de seis vezes menores que a TC Helicoidal, o tempo de exame diminuído e o valor
do equipamento menos custoso. Porém a TC Cone Beam apresenta desvantagens,
como o espalhamento da radiação e limitada fileira de detectores de raios X. Neste
estudo os autores estudaram o sistema cone beam em relação à TC Helicoidal para
o planejamento de implantes e as medidas da TC Cone Beam variaram em largura
apenas de 0,8% a 1% e em altura a variação ficou em cerca de 2,2%.
Ziegler et al. (2002) afirmaram que as técnicas de diagnóstico por imagem
tridimensionais, como as tomografias computadorizadas e a ressonância magnética,
estão se tornando cada vez mais importante no diagnóstico por imagem da região
maxilo facial. No entanto, a tomografia computadorizada envolve uma dose de
radiação consideravelmente maior que as radiografias convencionais, e custos
significantemente mais elevados. Segundo os autores, a TC Cone Beam é uma
técnica que produz imagens tridimensionais semelhantes à TC Helicoidal, porém
utilizando-se de uma dose de radiação comparável com radiografia panorâmica e a
um custo menor. Os autores descreveram ainda que, a TC Cone Beam é um
dispositivo que consiste em um tubo de raios x que perfaz uma volta 360° em volta
da cabeça do paciente, com uma potência máxima de 110 kVp e 10 mAs, onde o
detector de raios x deste sistema consiste em um intensificador de imagem com uma
janela de 8 X 8 polegadas e um fator de intensificação de 22:1 e a gravação das
imagens é realizada em uma matriz de 752 X 582 pixels. Os dados iniciais são
apresentados como uma tomografia lateral onde, após essa reconstrução preliminar,
reconstruções
secundárias,
como
sagital,
coronal,
para-cortes
axiais
e
28
reconstruções 3D podem ser geradas. Quanto à precisão das imagens, os autores
classificam que o exame detém de uma precisão geométrica de décimos de
milímetros.
Lascala, Panella & Marques (2004) afirmam que a introdução da tomografia
computadorizada na odontologia, apesar de representar um grande avanço, apontou
algumas desvantagens e limitações tais como degradação da qualidade da imagem
devido aos artefatos imaginológicos criados frente a artigos metálicos, longo tempo
de execução do exame e alto custo do mesmo. Afirmaram ainda que o surgimento
de novas e melhores tecnologias ocorreu simultaneamente com o aperfeiçoamento e
crescimento da utilização de técnicas na Implantodontia, ocorrendo principalmente o
desenvolvimento de softwares específicos para análise do complexo maxilomandibular. Nesta publicação os autores afirmaram ainda que, as imagens
produzidas pelo sistema de TC Cone Beam NewTom 9000® (Quantitative Radiology,
Verona, Italy) freqüentemente são subestimadas em comparação com as medidas
reais.
Pinsky et al. (2006) concluíram que a TC Cone Beam tem potencial para ser
um método exato, prático e não invasivo para determinar, com confiança, o tamanho
e volume de lesões ósseas do complexo buco maxilo facial. Nesta publicação os
autores realizaram perfurações de profundidades de 4 mm, 5 mm, 6 mm e 7 mm, e
de diâmetros de 4 mm, 6 mm, 8 mm e 10 mm em blocos acrílicos e em uma
mandíbula humana e realizaram escaneamento com um sistema de TC Cone Beam
(I-Cat®, Kavo - Imaging Science, USA). As medidas tinham tamanhos diversos e prédefinidos, sendo seus volumes definidos por um software (Analyze®, Analyze Direct
Inc., Minnesota, USA). As medições dos exames foram realizadas virtualmente por
intermédio de um software de tratamento de imagem (Xoran®, Ann Arbor, Michigan,
USA).
Yajima et al. (2006), em publicação que tinha como objetivo de avaliar as
aplicações de um sistema de TC Cone Beam (CB Throne, Hitachi Medical Corp.,
Tókio, Japão) afirmaram que a TC Cone Beam, sistema projetado especificamente
para tecidos duros região maxilo facial, é caracterizada por uma série de
29
características como baixa dose de radiação dispendida, resolução espacial submilimétrica. Os autores resaltam que este sistema pode coletar os dados do volume
do complexo maxilo mandibular em apenas um giro em torno da cabeça do paciente,
em até 40 segundos. Ainda, segundo os autores, a TC Cone Beam pode ser
utilizada em diversas áreas da Odontologia como no planejamento para implantes
osseointegráveis, diagóstico de lesões patológicas e avaliações em geral das
estruturas do complexo maxilo mandibular.
Danforth & Miles (2007) afirmaram que em menos de uma década a TC Cone
Beam revolucionou a radiologia com interesse na região maxilo facial, onde as
primeiras publicações dessa tecnologia foram apresentadas no final dos anos 90. Os
autores relatam que nesta tecnologia, as tomadas das imagens são realizadas, em
sua grande maioria, com o paciente em pé ou sentado, e realizadas por um único
giro de 360° em torno da cabeça do paciente, diferentemente da tecnologia da TC
Helicoidal que requerem repetições múltiplas do escaneamento para se conseguir a
mesma imagem. Os autores relatam ainda que a TC Cone Beam pode ser utilizada
em diversas áreas da Odontologia, principalmente na Implantodontia, onde se é
possível visualizar com extrema precisão as estruturas nobres dos maxilares com
medidas de tamanhos reais.
Ludlow et al. (2007), concluíram que a TC Cone Beam, fornece medidas
razoavelmente
precisas
da
anatomia
mandibular
e
que
a
variação
no
posicionamento do crânio no momento do escaneamento tomográfico não interfere
na precisão das imagens obtidas. Neste estudo os autores realizaram tomografias
pela tecnologia cone beam (NewTom® 9000, Quantitative Radiology, Verona, Italy)
de 28 crânios secos, em posições de escaneamento variadas e realizaram medidas
entre pontos anatômicos dos crânios. As medidas realizadas no software foram
realizadas nos cortes panorâmico e axial e um paquímetro digital (Absolute
Digimatic®, Mitutoyo America Corporation, Aurora,USA) foi utilizado para realizar as
medidas diretamente no crânio.
Rodrigues & Vitral (2007) relataram que a tomografia computadorizada de
feixe cônico pode detectar diferenças de densidade entre tecidos de 1% ou menos, e
30
que, para melhor visualização da anatomia de interesse é possível se ajustar o
contraste ou a variação da escala de cinza. Porém, destacam que a presença de
restaurações metálicas pode produzir significantes artefatos nos cortes de
tomográficos na região de cabeça e pescoço.
Almog & Spoon (2008) afirmaram que hoje em dia, com os computadores de
pequeno porte, junto com o desenvolvimento dos sensores de raios X que podem
intensificar a energia dos raios x em imagens, colocou a TC Cone Beam ao alcance
de muitos profissionais da área odontológica, com vantagem de que a dose de
radiação é uma pequena fração da dose de radiação despendida por um tomógrafo
helicoidal. Utilizando um aparelho de tomografia computadorizada por feixe cônico ICat® (Kavo - Imaging Science, USA) é necessário apenas 8,9 segundos para uma
varredura completa do complexo maxilo facial. Os autores afirmam também que as
imagens dos exames da TC Cone Beam não apresentam distorções inerentes à
ampliação de imagens planas com a vantagem de ter um voxel isotrópico (em forma
de cubo) de 0,3 milímetros, o que melhora ainda mais a precisão das medições e a
qualidade das imagens.
Cotrim-Ferreira et al. (2008) explicam que toda tomografia computadorizada
gera imagens volumétricas, assim, a nomenclatura correta para a tomografia
computadorizada utilizada em Odontologia é tomografia computadorizada por feixe
cônico ou cone beam. A TC Cone Beam baseia-se em uma exposição única com o
uso de um feixe de raios x com formato cônico ao redor da cabeça do paciente onde
pode capturar uma quantidade de informações de uma determinada região por meio
de um volume que pode ser de áreas pequenas ou do crânio todo. Consiste num
tomógrafo relativamente pequeno e de menor custo, especialmente indicado para a
região dentomaxilofacial. Segundo os autores, a TC Cone Beam dispensa uma dose
de radiação significantemente reduzida, maior resolução de imagens e reduz os
artefatos de técnica em comparação à TC Helicoidal.
Lagravère et al. (2008), em uma publicação que tinha o objetivo de avaliar a
precisão das medições feitas em exames de TC Cone Beam comparadas com as
medições feitas em uma máquina de medição por coordenadas (CMM), que foi
31
considerado como padrão-ouro, concluíram que as imagens produzidas por uma TC
Cone Beam, utilizando um aparelho NewTom 3G® (QR, Verona, Itália), são precisas
e reproduzem a proporção de 1 para 1 entre a imagem e a realidade. Neste trabalho
os autores posicionaram dez marcadores de titânio (6 mm de diâmetro X 3 altura)
sobre uma mandíbula sintética realizada por prototipagem rápida onde foram
realizadas medidas lineares e angulares por meio de de um software (AMIRA®,
Mercury Computer Systems, Berlin, Germany), onde os dados gravados em DICOM
são reconstruídos diretamente no programa. Foram realizadas 4 tomografias do
protótipo, duas com um campo de visão (FOV) de 9 polegadas e outras duas com
um FOV de 12 polegadas. Utilizando o teste estatístico t de Student, não foram
encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as medidas lineares e
angulares da CMM e as medidas das imagens da TC Cone Beam, tendo os
resultados diferindo em menos de 1 mm quando medidas lineares e em menos de 1°
quando medidas angulares.
Loubele et al. (2008) em publicação que teve como objetivo
avaliar a
precisão das imagens de quatro sistemas de TC Cone Beam e a dose de radiação
despendida pelos mesmos tomógrafos, concluíram que os resultados obtidos pelo
tomógrafo I-CAT® (Kavo - Imaging Science, USA) foi o melhor em relação ao custo
biológico X benefícios entre os quatro sistemas. Neste trabalho os autores utilizaram
um Phanton em formato de crânio, que foi escaneado nos seguintes sistemas Cone
Beam: Accuitomo 3D® (J Morita MFG. Corp., Kioto, Japão), CB MercuRay® (Hitachi
Medical Systems America, USA), NewTom 3G® (QRV, Itália), I-CAT® (Image
Science, USA). Foram realizadas medidas lineares nas imagens tomográficas e
comparadas com as medidas reais, através da análise de segmentação de precisão,
também lineares. A melhor precisão foi a do aparelho I-CAT® e a menor dose de
radiação do aparelho Accuitomo 3D®.
Periago et al. (2008), concluíram que, apesar da reconstrução tridimensional
pelo software Dolphin 3D® ser estatisticamente diferente das dimensões anatômicas,
este exame pode ser considerado suficientemente preciso para análises
craniofaciais. Neste estudo foram realizadas vinte medidas lineares entre os pontos
anatômicos de 23 crânios humanos utilizando um paquímetro digital de alta precisão
32
com essas medidas sendo confrontadas com as realizadas em reconstruções
tridimensionais provindas dos exames de TC Cone Beam. O objetivo deste estudo
foi avaliar a precisão da reconstrução tridimensional, por medidas lineares, obtidas
através do escaneamento por um tomógrafo computadorizado por feixe cônico,
comparando com as medidas realizadas diretamente no crânio seco humano.
Stratemann et al. (2008) concluíram que as imagens obtidas pela tecnologia
Cone Beam são precisas em comparação com o padrão ouro. Neste trabalho, que
tinha o objetivo de determinar a precisão da medição de distâncias lineares, foram
realizadas medidas virtuais e físicas para a comparação entre si. Para se efetuar as
medições, foram utilizados como referência alguns pontos craniométricos, muito
comuns na análise ortodôntica. Foram realizadas tomografias pela tecnologia Cone
Beam por meio de dois sistemas: o NewTom® QR DVT 9000 (Quantitative
Radiology, Verona, Italy) e o aparelho CB MercuRay® (Hitachi Medico Technology,
Tokyo, Japan) de um crânio seco com 65 esferas de aço incorporadas. Para as
medidas virtuais foram feitas utilizando o software Amira 3.1 (Mercury Computer
Systems GmbH, Berlin, Germany) e para as medidas físicas um paquímetro digital
(Mitutoyo CD-6’’C, Mitutoyo America Corp., Aurora, IL, USA).
Veyre-Goulet, Fortin & Thierry (2008) concluíram que, embora a densidade do
osso de cadáver pode não corresponder à densidade do osso vital, as imagens
fornecidas pela TC Cone Beam pela técnica que utiliza tubos intensificadores de
imagem e de televisão como um detector de raios x são confiáveis para definir o
volume ósseo da posterior maxila no planejamento para a instalação de implantes
osseointegrados. Neste estudo foram realizadas 14 medidas em três maxilas secas
que foram submetidas ao exame de TC Cone Beam. Os maxilares foram
seccionados nos pontos de referência de acordo com os planos previamente
definidos, e altura e largura óssea foram avaliadas através de um paquímetro digital.
As mesmas medidas foram realizadas sobre as imagens. O tomógrafo utilizado foi o
NewTom®
9000
(Quantitative
Radiology,
Verona,
Itália).
Seus
resultados
demonstraram não haver diferença entre as medidas reais e as medições realizadas
nas imagens.
33
Baumgaertel et al. (2009), em estudo onde foi avaliada a confiabilidade e a
precisão das medições efetuadas em exame de tomografia computadorizada Cone
Beam, levando em consideração as medidas realizadas por um paquímetro digital
diretamente no crânio seco utilizado no estudo, concluíram que a TC Cone Beam é
um exame confiável, preciso e pode ser utilizado para análise quantitativa. Neste
estudo, os autores realizaram escaneamento com um tomógrafo Cone Beam em
trinta crânios humanos e realizaram as reconstruções tridimensionais destes crânios.
Dez tipos de medições foram realizadas diretamente nos crânios com um
paquímetro digital de alta precisão e sobre as reconstruções digitais com um
software disponível comercialmente.
Brown et al. (2009) concluíram que as medidas realizadas nas reconstruções
3D de TC Cone Beam foram fiéis em relação às realizadas diretamente no crânio.
Neste estudo, dezesseis medições lineares comumente utilizadas em cefalometrias,
entre 24 sítios anatômicos marcados em 19 crânios humanos foram medidos
diretamente, com o auxílio de um paquímetro digital e posteriormente, os crânios
foram submetidos à TC Cone Beam. As medidas obtidas pelo paquímetro foram
somadas e divididas, obtendo-se uma média, que foi chamada de verdade
anatômica.
As
mensurações
obtidas
pelas
tomadas
tomográficas
foram
individualmente comparadas com a verdade anatômica.
Moreira et al. (2009), afirmaram que os exames da TC Cone Beam são
precisos e acurados, tanto em medidas lineares quanto em medidas angulares.
Nesta publicação os autores submeteram 15 crânios secos a exames de TC Cone
Beam (I-CAT®, Imaging Sciences International, Hatfield, Pennsylvania, USA) e
realizaram medidas lineares e ângulares entre pontos crâniométricos. As medições
dos exames foram realizadas por dois observadores, duas vezes cada, com 7 dias
de intervalo. As medidas lineares físicas foram obtidas por meio de um paquímetro
digital (167 series, Mitutoyo Sul Americana Ltda, Suzano, SP, Brazil) e as medidas
físicas angulares foram realizadas por meio de um goniômetro digital (Beyond
Crysta-C 9168 series 900, Mitutoyo Sul Americana Ltda, Suzano, SP, Brazil). As
medidas físicas, realizadas diretamente no crânio seco, foram realizadas por um
terceiro observador, apenas uma vez. Em seus resultados, os autores afirmaram
34
não haver diferenças estatisticamente significantes entre as medidas físicas e as
medidas dos exames da TC Cone Beam.
Roberts et al. (2009) em um estudo onde teve como objetivo avaliar a
quantidade da dose efetiva recebida pelos pacientes durante exames realizados em
odontologia em tomógrafos de feixe cônico, concluíram, que em comparação com
TC Helicoidal, as doses da TC Cone Beam são reduzidas, mas significativamente
superior às técnicas radiográficas convencionais. Neste trabalho foi utilizado um
aparelho de TC Cone Beam I-Cat® (Kavo - Imaging Science, US).
Silveira & Wassall (2009) afirmaram que uma das principais indicações da TC
Cone Beam é a avaliação pré-operatória do osso alveolar quanto à altura e
espessura. Ponderaram que as técnicas tomográficas, aliadas ao método gráfico,
permitem
reconstruir
as
estruturas
da
face
em
imagens
tridimensionais,
especialmente na avaliação das áreas enxertadas e doadoras na Implantodontia.
2.3 Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico X Tomografia
Computadorizada Helicoidal
Danforth, Peck e Hall (2003) em estudo onde pretendiam avaliar a relação
das estruturas anatômicas nobres com o terceiro molar incluso por meio de
tomografia computadorizada por feixe cônico, afirmaram que a TC Cone Beam é
dotada de qualidades comparada apenas à TC Helicoidal, porém com uma dose de
radiação muito menor, onde as doses efetivas da TC Helicoidal variam de 123 µSv a
528 µSv e a dose máxima de uma TC Cone Beam é de 50 µSv. Sugerem ainda que
a
TC
Cone
Beam
vai
desempenhar
um
papel
importante
no
futuro
da Imaginologia. Os autores relataram também, que, no mercado Americano, os
valores dos exames seriam maiores para TC Helicoidal do que para a TC Cone
35
Beam. Concluíram que a TC Cone Beam pode ser uma alternativa segura à TC
Helicoidal.
Hashimoto et al. (2003) em estudo onde procurou-se comparar a qualidade de
imagens de exames da TC Cone Beam com a TC Helicoidal, relataram que os
resultados indicam claramente a superioridade TC Cone Beam na exibição de
tecidos duros com interesse para a área odontológica, enquanto diminui
substancialmente a dose de radiação para o paciente.
Segundo Hatcher, Dial & Mayorga (2003), os exames de diagnóstico por
imagem sempre foram usados no planejamento de tratamentos com implantes, mas
até a recente introdução da TC Cone Beam, os exames imaginológicos disponíveis
tinham um baixo valor quando se considerava a relação entre diagnóstico, custo do
estudo e riscos para o paciente. Afirmaram também que nesta primeira geração dos
aparelhos de tomografia computadorizada cone beam, dedicada ao complexo
maxilofacial, tem provado ser uma ferramenta extremamente útil para a avaliação
pré-cirúrgica de implantes. Entre as técnicas radiográficas que atendem os
parâmetros necessários para o planejamento em tratamentos com implantes são
colocadas as tomografias convencionais, a TC helicoidal e a TC Cone Beam, com
destaque para a última, pois reproduz uma imagem muito superior às tomografias
convencionais e uma dose de absorção da radiação menor do que as TC Helicoidal,
com uma qualidade de imagem semelhante.
Maki et al. (2003) relataram que os exames de tomografia computadorizada
helicoidal tiveram, de uma forma geral, seu uso limitado na Odontologia. Os
principais pontos relatados pelos autores para essa limitação foram a baixa
resolução vertical das imagens e a alta dose de radiação efetiva absorvida pelo
paciente. Os autores colocaram que a TC Cone Beam tinha vantagens da sobre a
TC Helicoidal. Essas vantagens seriam o menor tempo de escaneamento, melhor
resolução vertical, menor exposição à radiação e o espaço físico ocupado pelo
aparelho, de menor porte em comparação com o sistema helicoidal.
36
Sukovic et al. (2003) relataram que as tomografias realizadas pela tecnologia
por feixe cônico podem ter imagens mais definidas que a TC Helicoidal porque
produz imagens sub-milimétricas de resolução isotrópica sendo indicada para a área
odontológica. A manipulação dos dados colhidos pela TC Cone Beam em softwares
de manipulação de imagens propiciará ao cirurgião um excelente auxiliar no
diagnóstico e planejamento em cirurgias na área da Implantodontia. Nesta
publicação, os autores compararam a qualidade das imagens geradas por uma TC
Cone Beam e um por uma TC Helicoidal e concluíram que as imagens geradas pela
TC Cone Beam são de melhor resolução, sendo que a dose de radiação efetiva é
significantemente menor quando comparada à TC Helicoidal.
Kobayashi et al. (2004) utilizaram cinco mandíbulas secas onde compararam
as medidas obtidas pela tomografia computadorizada de feixe cônico e pela
tomografia computadorizada helicoidal, e concluíram que as medidas utilizando a TC
Cone Beam são extremamente precisas. Segundo os autores, no planejamento de
implantes, esse tipo de exame pode fornecer informações sobre a presença de
enfermidades, a morfologia e a densidade óssea e a localização dos acidentes
anatômicos que devem ser evitados na colocação de implantes. As tomografias
computadorizadas podem proporcionar imagens panorâmicas além de cortes
transaxiais, mas segundo o autor, as principais vantagens das tomografias incluem a
magnificação uniforme (quando presente), visões multiplanares, reconstrução
tridimensional e menor tempo de aquisição. A grande vantagem da TC Cone Beam
sobre a TC Helicoidal foi citada pelo autor como a dose de radiação efetiva
dispensada pela TC Cone Beam que chega a ser 15 vezes menor.
Schulze (2004) destaca ser umas das principais desvantagens da TC Cone
Beam, em relação aos demais exames diagnósticos, a dose excessiva de radiação
efetiva, devido à elevada quantidade de Miliamperagem (mA) utilizada nos
protocolos de obtenção de imagem dos exames realizados. Entretanto, na pesquisa
realizada para esta publicação, as maiores doses verificadas foram nos exames da
TC Helicoidal.
37
Segundo Miles (2006), os dados da TC Cone Beam são adquiridos durante
uma única volta de 360 º, usando um detector de tela plana ou um intensificador de
imagem acoplado a um detector de estado sólido ou conjunto de detectores. No
tomógrafo cone beam não existe um verdadeiro Gantry como no tomógrafo
helicoidal e o paciente não é movimentado em momento algum durante a aquisição
dos dados. O tamanho do voxel pode chegar a 0,1 mm, dependendo da máquina.
Além disso, as doses de radiação em todas as máquinas de TC Cone Beam são
altamente reduzidas (em torno de 70-120kV), o que equivale entre 3 e 48 dias,
dependendo da máquina, levando-se em conta a ―dose de fundo diária per capita‖,
em comparação aos 103-243 dias de um escaneamento completo maxilomandibular realizados com máquinas da TC Helicoidal. No tocante à visualização
dos tecidos moles, o autor afirma que a TC Cone Beam não produz uma imagem de
boa qualidade como na TC Helicoidal. O autor registra que o custo dos exames para
os pacientes seriam substancialmente menores para a TC Cone Beam em
comparação com a TC Helicoidal.
Saddy
(2006),
em
estudo
onde
foram
realizadas
tomografias
computadorizadas de uma mandíbula seca, uma cone beam e outra helicoidal,
manipuladas cada uma por dois softwares (3D- Analyze® / Mayo Clinic – USA e
InVesalius® / CenPRA – Brasil) e posteriormente confeccionado protótipos por duas
tecnologias diferentes (SLS – Sinterização seletiva à laser e 3DP – Impressão
tridimensional) para cada combinação (tomografia + software), totalizando em quatro
protótipos para cada exame tomográfico realizado, concluiu que os modelos de
prototipagem rápida originados por meio de obtenção de dados TC Helicoidal são
mais precisos que os modelos de prototipagem originados por meio de obtenção de
dados da TC Cone Beam.
Segundo Scarfe, Farman & Sukovic (2006), os voxels são as estruturas de
menor tamanho, que, milhares deles em conjunto, recriam a imagem no computador
a partir dos dados colhidos pelas tomografias computadorizadas. A qualidade
dessas imagens é atribuída a sua forma e tamanho. Na TC Helicoidal single slice,
esse voxel é anisotrópico – cubos retangulares, com a profundidade maior que sua
altura e espessura – e, em qualquer sistema de TC Cone Beam, o voxel é isotrópico
38
– igual nas três dimensões. Outra diferença entre os voxels é que na TC Helicoidal a
superfície do voxel pode chegar a 0.625 mm2 enquanto na TC Cone Beam pode
chegar a 0.125 mm3. Com base nesses dados, os autores afirmam que a qualidade
das imagens da TC Cone Beam é superior comparada a TC Helicoidal.
Bissoli et al. (2007) afirmaram ser a TC Cone Beam, um sistema que se
baseia em um algoritmo que corrige as deformidades e instabilidades que podem
ocorrer nas imagens das tomografias computadorizadas, possibilitando melhor
visualização e maior exatidão nas imagens de áreas de interesse para o profissional.
Afirmaram ainda que a TC Cone Beam proporciona imagens com resoluções submilimétricas de alta qualidade, com cortes de pequena dimensão, que o exame é
realizado em curto espaço de tempo (10 a 70 segundos) e a dose de radiação é
quinze vezes menor comparado com a TC Helicoidal. Os autores ressaltam ainda a
vantagem de que a maioria dos exames feitos em tomógrafos por feixe cônico são
realizados em pé ou sentados, o que seria de grande valia para a Odontologia, já
que nos tomógrafos helicoidais o paciente realiza o exame em decúbito dorsal
fazendo com que a mandíbula possa se encontrar em uma posição mais retruída
durante o exame.
Consolaro & Freitas (2007) afirmaram que a TC Helicoidal também pode ser
referida pelos termos espiral e médica. Segundo os autores, a TC Cone Beam, muito
utilizada em Odontologia, é realizada por equipamentos de menor tamanho, mais
fácil de ser manuseada e corresponde, em média, a dose de radiação de uma
radiografia panorâmica, dependendo da marca do aparelho e da região a ser
estudada. Ainda segundo os autores, a imagem da TC Cone Beam tem a grande
vantagem, em relação aos exames radiográficos convencionais, de apresentar
pequenos segmentos da parte estudada, em qualquer sentido do espaço. Fraturas,
perfurações e reabsorções são vistos com mínimos detalhes, facilitando o
diagnóstico e melhorando o prognóstico. Nesta publicação é citado que uma das
desvantagens da TC Helicoidal refere-se à interferência evidenciada na imagem
(artefatos Imaginológicos) quando estão presentes metais na boca, como por
exemplo, implantes, restaurações em amálgama, contenções ortodônticas e
próteses metálicas.
39
Garib et al. (2007) ressaltam ser uma grande vantagem da TC Cone Beam o
fato de que os programas que executam a reconstrução das imagens podem ser
instalados
em
computadores
convencionais,
não
sendo
necessário
uma
―Workstation‖ como a TC Helicoidal. Desta maneira, o profissional pode utilizar o
software específico em seu computador pessoal, e manipular as imagens
tridimensionais, segundo a sua conveniência, assim como mostrá-la em tempo real
aos pacientes. Os autores ressaltam ainda que os artefatos produzidos por
restaurações metálicas são bem menos significantes que na TC Helicoidal, além
dose de radiação efetiva, que mostra-se significantemente reduzida em comparação
à
TC
Helicoidal.
Porém,
relatam
que
quanto
à
acurácia/precisão
e
sensibilidade/especificidade mais estudos ainda são necessários.
Mischkowski et al. (2007) concluíram que tanto a TC Cone Beam quanto a TC
Helicoidal
produzem
informações
satisfatórias
sobre
medidas
lineares
e
geométricas, sendo a TC Helicoidal levemente mais precisa do que a TC Cone
Beam. Ressaltaram, porém que essas diferenças não tinham relevância clínica.
Nesta publicação utilizaram um sistema Cone Beam (Galileos ®,Sirona Dental
Systems Inc., Bensheim, Germany) e um aparelho de TC Helicoidal de 6 canais
(Somatom Sensation 6-Slice®, Siemens Medical Solutions, Erlangen, Germany). As
medidas lineares foram realizadas em 20 distâncias delimitadas por 30 perfurações
que foram realizadas com brocas cirúrgicas em um crânio humano seco, sendo que
as perfurações tinham 0,6 mm de diâmetro. As medidas lineares físicas foram
realizadas diretamente no crânio com o auxílio de um paquímetro digital (Powerfix,
Paget Trading Ltd., London, England) de precisão de 0,02 mm, e as medidas virtuais
realizadas diretamente no computador por meio de um software de tratamento de
imagens Amira® 3.1.1 (Mercury Computer Systems, Chelmsford, MA). As medidas
angulares foram realizadas em 5 objetos geométricos de politetrafluoretileno (cubo,
pirâmide, cubóide, hexágono e cilindro) com dimensões pré definidas pelo
fabricante. O volume dos objetos nas imagens das tomografias foi definido por um
software de tratamento de imagens, o Amira® 3.1.1 (Mercury Computer Systems,
Chelmsford, MA).
40
Noga & Moro (2007) afirmaram que a TC Cone Beam é uma técnica que
fornece com precisão informações em 3D, aumentando o nível de confiabilidade dos
diagnósticos em diversas áreas, como a Implantodontia, a Ortodontia, Periodontia e
Oclusão. Afirmaram também que estudos mostram que a exposição à radiação é
muito mais baixa para a TC Cone Beam do que TC Helicoidal, correspondendo
aproximadamente à dose de um levantamento periapical completo tradicional. Além
disso, a TC Cone Beam elimina a sobreposição de imagens, que sempre é um
artefato indesejável nas técnicas radiográficas convencionais.
Soares et al. (2007) destacam que nas tomografias convencionais a imagem
é obtida por meio do princípio físico de borramento de imagens por movimento da
fonte de raios x e do receptor de imagem, onde a nitidez da imagem dependerá da
complexidade do movimento realizado pelo conjunto tubo de raios x e receptor de
imagem, sendo que sempre haverá uma magnificação da imagem neste tipo de
exame. As tomografias convencionais são classificadas pelo movimento em que ela
perfaz sobre a região a ser estudada. Neste artigo os autores as classificam como
lineares, circulares, espirais, elípticas e hipocicloidais. As tomografias convencionais
são exames que determinaram um extremo avanço no diagnóstico por imagem, mas
são contra-indicadas quando se necessita de visualização detalhada da região de
interesse. Na TC Helicoidal, um fino feixe de raios x em forma de leque promove
diversas voltas em torno do paciente, sendo esses raios x detectados por uma rede
de detectores. O paciente fica deitado em uma mesa que avança em direção ao
Gantry, onde durante a aquisição da imagem, os raios x irão interagir com o corpo e
sofrerão atenuações, e a intensidade dos raios x que passam pelo corpo, são lidos
pelos sensores e transformados em sinais elétricos que são enviados ao
computador. Esses sinais elétricos são ―remontados‖ por um software e a imagem
reconstruída. Na TC Cone Beam, o conjunto fonte de raios x e o receptor de
imagens perfaz um único giro de 360º em torno da região de interesse, e, durante
este giro, múltiplas projeções bidimensionais em ângulos diferentes são obtidas e
enviadas ao computador. Essas projeções contêm todos os dados necessários para
a reconstrução da imagem no computador. Nesta técnica cortes nos três planos do
espaço podem então ser obtidos a partir desta imagem tridimensional.
41
Segundo Howerton & Mora (2008) as imagens obtidas em apenas um giro em
torno da cabeça do paciente do tomógrafo por feixe cônico, de em média 30
segundos, equivalem a 512 cortes axiais da TC Helicoidal, que durariam cerca de 5
minutos para a aquisição dessa quantidade de cortes. Levando em conta o tempo de
realização dos exames, os autores concluíram que a quantidade de radiação efetiva
absorvida pelos tecidos na TC Cone Beam é significantemente menor que na TC
Helicoidal. Os autores relataram que a dose efetiva de radiação do exame em uma
TC Cone Beam é entre 30 e 400 μSv contra 1200 μSv para os exames da TC
Helicoidal. Os artefatos, causados pela movimentação do paciente e pela presença
de metais na região de aquisição das imagens, são citados pelos autores como uma
desvantagem da TC Cone Beam. Porém, esses artefatos podem ser corrigidos por
métodos algoritmos específicos e filtros presentes no software de manipulação das
imagens.
Ludlow & Ivanovic (2008) compararam as doses efetivas de radiação de 8
sistemas de TC Cone Beam e de um sistema de TC Helicoidal Multislice de 64
canais concluíram que, em tamanhos de FOV médio na TC Cone Beam, tamanho
próximo ao da TC Helicoidal, os níveis de radiação ficam entre 23% e 224%
menores na TC Cone Beam do que na TC Helicoidal. Os aparelhos por feixe cônico
I-Cat Classic® (Imaging Sciences International, Hatfield, PA), I-Cat Next Generation®
(Imaging Sciences International, Hatfield, PA) e Galileos® (Sirona, Charlotte, NC)
tiveram as menores doses efetivas observadas em um FOV (Campo de visão) Médio
(69, 87 e 70 µSv respectivamente), enquanto o sistema por feixe cônico CB
Mercuray® (Hitachi Medical of America, Twinsburg, OH) registrou as maiores doses
efetivas de radiação (560 µSv), também em um FOV (Campo de visão) Médio. A
dose observada da TC Helicoidal realizada em um aparelho Somatom Sensation 64slice® (Siemens Medical Solutions USA, Malvern, PA).
Resnik, Kircos & Misch (2008) descreveram a técnica de aquisição de
imagens da TC Helicoidal como fatias por um campo de raios x colimados em forma
de leque por uma fileira de detectores também em forma de leque, em sistemáticas
voltas de 360° em torno da cabeça do paciente. Já na TC Cone Beam, o tubo de
raios x realiza a captura das imagens da maxila e da mandíbula em um único giro de
42
360° em apenas 36 segundos, sendo que desses, apenas 5,6 é realizada a
exposição aos raios x. Segundo os autores, a radiação absorvida em uma
tomografia em aparelhos de tecnologia cone beam é de 12 mSv, dose equivalente a
4 radiografias panorâmicas. As doses de radiação absorvida de uma tomografia
realizada pela tecnologia helicoidal é cerca de 40 vezes maior que pela tecnologia
cone beam.
Suomalainen et al. (2008), concluíram que a TC Cone Beam é uma
ferramenta confiável para o planejamento de implante osseointegrados quando
comparadas com TC Helicoidal Multi Slice (MSCT). Concluíram ainda que, na TC
Cone Beam, uma considerável redução da dose de radiação pode ser alcançada,
em relação à MSCT, sem grande perda de precisão das medidas. Nesta publicação,
os autores utilizaram uma mandíbula humana onde foram analisadas duas áreas
edentadas (região dos elementos 45 e 46) e uma área dentada (região do elemento
35) utilizando um sistema de TC Cone-Beam (3D Accuitomo®, J Morita MFG. Corp.,
Kioto, Japão) e uma TC helicoidal (LightSpeed Plus®, GE Medical Systems). A
mandíbula foi cortada em fatias de 4 milímetros de espessura em três posições
determinadas. Estes cortes foram utilizados como padrão-ouro para as medições de
cada seção. As tomadas tomográficas foram realizadas com a mandíbula seca e
com a mesma mandíbula imersa em solução que simula os tecidos moles.
White & Pharoah (2008) relataram que as tomografias computadorizadas
podem ser definidas como a utilização de raios x para produzir uma imagem em três
dimensões, apresentadas, normalmente, sob a forma de fatias. Segundo os autores,
a TC Cone Beam é uma tecnologia em que os voxels são em formato cubóide, que
podem ser menores do que 0.125 mm. As indicações mais comuns da TC Cone
Beam em Odontologia são no planejamento para a instalação de implantes,
avaliações das estruturas faciais com interesse à Ortodontia, avaliação de
alterações ósseas degenerativas da articulação temporo mandibular, avaliação do
posicionamento dentário com interesse à Cirurgia, avaliação de patologias
odontogênicas, fraturas dentárias e patologias do complexo bucomaxilofacial. Ainda,
reforçam que a maior desvantagem da TC Helicoidal em comparação da TC Cone
43
Beam é a alta dispersão de radiação, presente em menores valores na tecnologia
cone beam.
Yamashina et al (2008) concluíram que a TC Cone Beam fornece informações
limitadas para diferenciar ar, água e tecidos moles. No entanto, na pesquisa
realizada neste trabalho, a medição dos espaços aéreos com a TC Cone Beam foi
bastante precisa. Nesta publicação foram realizadas tomografias pelas tecnologia
cone beam (CB MercuRay®, Hitachi Medical, Tokyo, Japan) e helicoidal dotada de
Multidetectores (Aquilion®, Toshiba Medical Systems, Tokyo, Japan) de um Phanton
em resina epóxi, que simulava os tecidos moles, sendo que esse Phanton recebeu
perfurações de oito tamanhos diferentes. O Phanton foi colocado dentro de uma luva
de procedimento para que evitasse o contato direto coma a água e submerso em
uma caixa com água. Esse conjunto foi escaneado pelos tomógrafos. As medições
físicas foram realizadas por um paquímetro digital (CD67-20PS; Mitsutoyo, Tokyo,
Japan) e as medidas virtuais realizadas por meio do software VGStudio ® MAX1.2.1
(Hitachi Medical, Tokyo, Japan). Neste estudo o objetivo foi avaliar a confiabilidade
da TC Cone Beam na medição das dimensões dos espaços aéreos da orofaringe
em comparação com as medições da TC Helicoidal dotada de multidetectores.
Ebrahim et al. (2009), em uma publicação de revisão literária que tinha como
objetivo avaliar a eficácia da TC Cone Beam no planejamento para a instalação de
implantes, concluíram que, a partir das evidências, a TC Cone Beam é uma
alternativa promissora para a TC Helicoidal. Concluíram também que a TC Cone
Beam, segundo a literatura, seria mais precisa na medição da distância entre dois
pontos e resulta em uma exposição à radiação significativamente menor do que a
TC Helicoidal.
Liang et al. (2009), concluíram que a qualidade das imagens dos exames da
TC Cone Beam é comparável ou mesmo superior às imagens da TC Helicoidal,
embora exista alguma variabilidade entre os diferentes sistemas cone beam em
reproduzir estruturas delicadas. Neste trabalho o objetivo foi comparar a qualidade
das imagem e a visibilidade das estruturas anatômicas mandibulares entre cinco
sistemas de TC Cone Beam e uma TC Helicoidal Multi-Slice. Os autores realizaram
44
tomografias de uma mandíbula seca utilizando os aparelhos de TC Cone Beam
NewTom 3G® (Quantitative Radiology, Verona, Italy), Accuitomo® 3D (Morita, Kyoto,
Japan), I-CAT® (Imaging Sciences International, Hatfield, Pennsylvania, USA),
Galileos® (Sirona, Bensheim, Germany), Scanora® 3D (Soredex, Tuusula, Finland) e
um aparelho de TC Helicoidal Multislice (Somatom Sensation®, Siemens, Erlangen,
Germany). A visibilidade de 11 estruturas anatômicas e ruídos de imagem em geral
foram comparados entre os exames. Cinco observadores independentes avaliaram
as imagens em três planos ortográficos (axial, sagital e coronal) e pontuaram a
qualidade das imagens numa escala de cinco pontos. Diferenças significantes
estatísticamente na visibilidade e no nível de ruído foram observadas entre as
imagens de todos os sistemas de TC Cone Beam quando comparados com a TC
Helicoidal Multislice. As estruturas ósseas mais delicadas eram significativamente
menos visíveis na TC Helicoidal, porém, estruturas relativamente grandes, como o
canal mandibular, as imagens foram satisfatórias para todas as tomografias.
Miracle & Mukherji (2009) afirmam que as técnicas de diagnóstico por imagem
que produzem imagens transaxiais são ferramentas inestimáveis durante o
planejamento
pré-operatório
procedimentos
complexos.
para
Os
implantes
exames
de
dentários,
principalmente
tomografia
convencional
em
e
computadorizada helicoidal têm sido tradicionalmente usados no planejamento de
implantes, porém a exposição à radiação, a alta presença dos artefatos, as imagens
fantasmas são considerados problemas inerentes aos exames tomográficos, tanto
convencionais quanto computadorizados. Devido à menor dose de radiação, a TC
Cone Beam começou a ser utilizada, tanto na Medicina quanto na Odontologia.
Evidências preliminares abordam a capacidade das imagens da TC Cone Beam em
delinear com precisão a morfologia da mandíbula e do osso alveolar, bem como a
visualização dos seios maxilares, canal incisivo, canal mandibular e forame mental,
estruturas
particularmente
importante
no
planejamento
cirúrgico
para
a
Implantodontia. Segundo os autores, vários estudos descrevem a precisão
geométrica das imagens da TC Cone Beam do complexo maxilo mandibular. Porém,
os autores ponderam que os estudos sobre esta tecnologia ainda são preliminares,
sem estudos prospectivos que demonstram de maneira convincente a sua vantagem
45
em comparação com a TC Helicoidal. O autor finaliza afirmando que novas
pesquisas são necessárias para estabelecer as indicações de sua utilização
adequada em um contexto clínico.
Okano et al (2009) em um estudo onde objetivou comparar as doses efetivas
de radiação absorvida em exames realizados por tomógrafos de feixe cônico com
tomografias realizadas com tomógrafos helicoidais no planejamento de tratamentos
com implantes osseointegrados, concluiu que os aparelhos da TC Cone Beam
emitiam uma quantidade de radiação efetiva muito menor que os aparelhos da TC
Helicoidal.
46
3 PROPOSIÇÃO
A proposta deste trabalho in vitro, foi verificar a precisão em medidas lineares
de um exame de tomografia computadorizada helicoidal e de dois sistemas de
tomografia computadorizada por feixe cônico, confrontando as medidas virtuais
obtidas nos exames com as medidas físicas, realizadas em dez mandíbulas secas
humanas.
47
4 MATERIAL E MÉTODO
4.1 Materiais

10 mandíbulas humanas secas, retiradas do laboratório de Anatomia da
Universidade Ibirapuera.

Cera rosa nº 7, marca Clássico, Brasil.

Cera utilidade Wilson, marca Polidental, Brasil.

Dentes de estoque Biotone®, marca Dentsply, EUA.

60 esferas de aço.

Resina acrílica Auto polimerizante incolor JET®, marca Clássico, Brasil.

Fita adesiva, marca Durex®, Brasil

Equipamento de Tomografia Computadorizada Helicoidal, Modelo Picker CT
Twin Flash®, marca Elscint, Israel.

Equipamento de Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico, modelo ICat®, marca Kavo - Imaging Science, USA.

Equipamento de Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico, modelo
NewTom 3G®, marca QR S.r.l., Itália.

Programa de manipulação de imagens ImplantViewer 2.604®, marca Anne
Solutions, Brasil.

Paquímetro digital de precisão de 0,01 mm, marca Lee Tools, China.
48
4.2 Métodos
Foram
confeccionadas
guias
tomográficas,
em
resina
acrílica
auto
polimerizável e dentes de estoque, imitando uma prótese parcial removível ou uma
prótese total para cada mandíbula, dependendo da presença ou não de elementos
dentários (Figuras 4.1 e 4.2). Como critério de exclusão, foi estabelecido que as
mandíbulas não pudessem apresentar dentes nas regiões referentes aos elementos
pares. Após a montagem de dentes nos roletes de cera confeccionados com cera 7,
os dentes de estoque correspondentes aos elementos pares foram todos removidos,
simulando a ausência dos mesmos.
Figura 4.1 – Mandíbula seca nº 1 com a montagem de dentes já realizada.
49
Figura 4.2 – Mandíbula seca nº 2 com a montagem de dentes já realizada.
Na porção cervical de cada espaço ―edêntulo‖ foram posicionadas esferas de
aço (Figuras 4.3 e 4.4) que foram utilizadas como referências para a realização das
medidas, tanto nas tomografias quanto nas medidas físicas realizadas diretamente
nas mandíbulas. As esferas de aço, que serviram como referência para as
medições, foram posicionadas nas regiões dos elementos pares em cada uma das
dez mandíbulas, a saber: região do elemento 46, região do elemento 44, região do
elemento 42, região do elemento 32, região do elemento 34 e região do elemento
36.
50
Figura 4.3 – Mandíbula seca nº 1 com os dentes de estoque pares removidos e
as esferas de aço posicionadas.
Figura 4.4 – Mandíbula seca nº 2 com os dentes de estoque pares removidos e
as esferas de aço posicionadas.
51
Após o posicionamento das esferas de aço as guias foram acrilizadas (Figura
4.5). Para a correta fixação das guias nas mandíbulas, durante a realização dos
exames, foi utilizada uma fita adesiva, sendo essa fixação realizada em três pontos,
nas regiões dos elementos 37, 31/32 e 47.
Figura 4.5 – Guias tomográficas acrilizadas.
As Mandíbulas foram submetidas a três diferentes exames de tomografia
computadorizada a saber:
a) Tomografia computadorizada por feixe cônico no equipamento I-Cat®, Kavo Imaging Science com 120 kVp, 18,45 mAs, FOV 170 mm. Após a aquisição
dos dados, foram realizadas reconstruções axiais primárias com cortes de 1
mm de espessura. Os dados obtidos foram gravados em padrão DICOM.
Para o correto posicionamento da mandíbula em relação ao emissor de Rx foi
utilizada a base para calibração do próprio aparelho (Figura 4.6).
52
Figura 4.6 – Posicionamento da mandíbula seca sobre a base para calibração do próprio
aparelho (I-CAT).
b) Tomografia computadorizada por feixe cônico no equipamento NewTom 3G®,
QR S.r.l., Itália, com 110 kVp, 3,24 mAs, FOV 230 mm. Após a aquisição dos
dados, foram realizadas reconstruções axiais primárias com cortes de 1 mm
de espessura. Os dados obtidos foram gravados em padrão DICOM. Para o
correto posicionamento da mandíbula em relação ao emissor de Rx, foi
realizada uma base em cera utilidade (Figura 7).
c) Tomografia computadorizada helicoidal no equipamento Modelo Picker CT
Twin Flash® – Elscint de dois canais, com 120 kVp, 270 mAs, cortes de 1 mm
de espessura com 0,7 mm de incremento, FOV 135 mm, matriz 512 X 512
pixels, sem inclinação do Gantry. Os dados obtidos foram gravados em
padrão DICOM. Para o correto posicionamento da mandíbula em relação ao
Gantry, foi realizada uma base em cera utilidade (Figura 4.7).
53
Figura 4.7 – Posicionamento da mandíbula seca sobre a mesa deslizante (utilizada
®
®
nos aparelhos NewTom 3G e Picker CT Twin Flash ).
As imagens gravadas em padrão DICOM, foram convertidas e manipuladas
em um software de tratamento de imagem (ImplantViewer 2.604® – Anne Solutions,
Brasil).
As medidas físicas, realizadas diretamente na mandíbula, foram feitas com o
auxílio de um paquímetro digital (Figura 4.8) de precisão de 0,01 mm (Lee Tools,
China), por um observador e seguiram os seguintes parâmetros:

Medição da altura óssea, na região referente a cada esfera de aço, do topo da
crista óssea à cortical inferior do osso basal.
54
Figura 4.8 – Paquímetro digital utilizado nas medições realizadas diretamente nas mandíbulas.
As medidas realizadas nos exames tomográficos foram feitas diretamente no
computador (Figuras 4.9, 4.10 e 4.11) por meio de um software (ImplantViewer
2.604® – Anne Solutions, Brasil) por um observador e seguiram os seguintes
parâmetros:

Medição da altura óssea, no corte tomográfico referente ao posicionamento
de cada esfera de aço, do topo da crista óssea à cortical inferior do osso
basal.
As medidas foram realizadas duas vezes por um observador, com intervalo de
sete dias.
55
Figura 4.9 – Medida realizada na TC Cone Beam NewTom .
.
Figura 4.10 – Medida realizada na TC Helicoidal.
56
Figura 4.11 – Medida realizada na TC Cone Beam I-Cat.
No exame de Qualificação foi sugerido pela banca examinadora que as
medidas fossem realizadas por mais dois observadores. Esta sugestão foi aceita e
mais dois observadores realizaram as medidas nos padrões pré-determinados. De
posse dos resultados, pudemos constatar que as medidas realizadas pelo
pesquisador principal tiveram uma discrepância menor entre elas.
A partir destes dados foi realizado um novo tratamento estatístico. Pôde-se
perceber que os resultados obtidos pelo pesquisador principal foram menos
discrepantes que os obtidos pelo conjunto de observadores. Assim sendo, foi optado
por adotar as medições feitas apenas pelo pesquisador principal.
57
5 RESULTADOS
5.1 Variáveis de interesse.
Medidas lineares de sítios mandibulares, localizados nas regiões de Primeiro
Molar Inferior, Primeiro Pré-molar Inferior e Incisivo Lateral Inferior. Foi avaliada a
media linear da altura óssea, na região referente a cada esfera de aço, do topo da
crista óssea à cortical inferior do osso basal. Foram medidas, seis regiões de cada
mandíbula seca, sendo duas regiões de Primeiro Molar inferior (direita e esquerda –
―Sítio Primeiro Molar Inferior - PMI‖), duas regiões de Primeiro Pré-molar inferior
(direita e esquerda – ―Sítio Primeiro Pré-molar Inferior - PPMI‖) e duas regiões de
Incisivo Lateral Inferior (direita e esquerda – ―Sítio Incisivo Lateral Inferior - ILI‖).
Cada região foi medida duas vezes pelo mesmo observador. Foram utilizadas dez
mandíbulas secas e cada protocolo de medição repetido 4 vezes , em função da
técnica: Medida Física (Paquímetro), TC Helicoidal (HEL), TC Cone Beam I-CAT
(ICAT) e TC Cone Beam NewTom (NewTom).
Foi realizado um total de: 6 regiões, agrupadas em 3 sítios, realizadas por
duas vezes por região em 10 mandíbulas secas Humanas, nas 4 técnicas, o que
totalizou um número de 480 medidas.
A unidade experimental utilizada foi o milímetro (mm).
58
5.2 Descrição dos dados
As tabelas 5.1, 5.2 e 5.3 trazem a estatística descritiva dos dados deste
trabalho experimental.
Tabela 5.1 Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Primeiro Molar Inferior (PMI)
Variável
(PMI)
(HEL)
(I-CAT)
(NewTom)
(Paq)
Grupos
Média
EPMédia
DP
VAR
CV (%)
MIN
Q1
MED
Q3
MAX
AMP
L1M1
25,16
1,30
4,11
16,89
16,33
16,85
22,61
26,12
28,14
30,54
13,69
L1M2
25,14
1,32
4,16
17,32
16,55
17,07
22,49
26,34
28,25
30,01
12,94
L2M1
24,47
1,32
4,18
17,51
17,10
18,81
20,85
24,38
27,93
30,79
11,98
L2M2
24,43
1,28
4,05
16,40
16,58
18,26
21,08
24,83
27,07
31,01
12,75
L1M1
23,77
1,11
3,51
12,29
14,75
16,58
21,98
24,37
26,56
27,32
10,74
L1M2
23,79
1,11
3,52
12,38
14,79
16,55
22,05
24,42
26,38
28,22
11,67
L2M1
22,91
1,09
3,46
11,96
15,09
17,58
20,31
23,08
25,58
28,00
10,42
L2M2
22,97
1,09
3,46
11,98
15,07
17,14
20,38
23,35
25,47
28,01
10,87
L1M1
23,63
1,09
3,44
11,85
14,56
16,82
21,82
24,25
26,54
26,96
10,14
L1M2
23,43
1,09
3,46
11,96
14,76
16,53
21,58
24,10
26,22
26,96
10,43
L2M1
22,83
1,01
3,21
10,29
14,05
17,12
20,79
23,11
25,08
27,71
10,59
L2M2
22,69
0,99
3,12
9,73
13,74
17,54
20,24
23,08
25,25
27,22
9,68
L1M1
24,28
1,20
3,79
14,35
15,60
16,83
22,02
25,26
26,83
29,04
12,21
L1M2
24,45
1,23
3,90
15,21
15,95
16,53
22,10
25,75
26,96
29,00
12,47
L2M1
23,56
1,08
3,43
11,73
14,54
18,00
20,72
24,24
25,72
28,62
10,62
L2M2
23,58
1,09
3,44
11,84
14,60
18,04
20,61
24,38
25,86
28,50
10,46
L1M1 = Lado 1 (Direito), Medição 1; L1M2 = Lado 1 (Direito) Medição 2; L2M1 = Lado 2 (Esquerdo)
Medição 1; L2M2 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 2; EP-Média = Erro Padrão da Média; Dp = DesvioPadrão; VAR = Variância; CV(%) = Coeficiente de Variação; MIN = Valor Mínimo; Q1 = Primeiro
Quartil (25%); MED = Mediana; Q3 = Terceiro Quartil (75%); MAX = Valor Máximo; AMP = Amplitude.
Unidade Experimental = (mm)
59
Tabela 5.2 Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Primeiro Pré-molar Inferior (PPMI)
Média
EPMédia
L1M1
28,99
0,76
2,41
5,80
L1M2
29,22
0,70
2,21
L2M1
28,48
0,97
3,08
L2M2
28,39
0,92
L1M1
28,47
L1M2
Variável (PPMI)
Grupos
(HEL)
(I-CAT)
(NewTom)
(Paq)
DP
VAR
CV (%)
MIN
Q1
MED
Q3
MAX
AMP
8,30
24,42
27,78
29,57
30,33
32,01
7,59
4,88
7,56
25,40
27,56
29,84
31,29
31,46
6,06
9,49
10,82
23,78
24,83
29,34
30,55
32,84
9,06
2,91
8,45
10,24
23,56
24,90
29,19
30,47
32,06
8,50
0,67
2,13
4,52
7,47
25,03
27,31
28,30
30,24
31,45
6,42
28,41
0,69
2,17
4,69
7,62
24,55
27,03
28,53
29,89
31,43
6,88
L2M1
27,61
0,85
2,69
7,25
9,75
22,39
25,39
28,28
29,56
31,88
9,49
L2M2
27,50
0,84
2,65
7,04
9,65
21,76
25,38
28,47
29,07
30,68
8,92
L1M1
28,04
0,67
2,12
4,50
7,57
24,14
26,78
28,25
29,63
30,99
6,85
L1M2
28,01
0,64
2,02
4,07
7,21
24,08
26,71
28,58
29,14
31,01
6,93
L2M1
27,34
0,83
2,62
6,87
9,59
22,09
25,43
28,01
28,72
31,80
9,71
L2M2
27,41
0,82
2,61
6,79
9,50
21,98
25,42
28,23
28,87
31,16
9,18
L1M1
28,85
0,76
2,39
5,70
8,28
24,84
27,56
29,09
30,66
31,94
7,10
L1M2
28,89
0,68
2,16
4,66
7,47
25,08
27,84
28,99
30,58
31,96
6,88
L2M1
28,51
0,87
2,76
7,63
9,69
23,81
25,27
29,80
30,86
31,26
7,45
L2M2
28,47
0,87
2,76
7,63
9,70
23,07
25,59
29,89
30,53
30,91
7,84
L1M1 = Lado 1 (Direito), Medição 1; L1M2 = Lado 1 (Direito) Medição 2; L2M1 = Lado 2 (Esquerdo)
Medição 1; L2M2 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 2; EP-Média = Erro Padrão da Média; Dp = DesvioPadrão; VAR = Variância; CV(%) = Coeficiente de Variação; MIN = Valor Mínimo; Q1 = Primeiro
Quartil (25%); MED = Mediana; Q3 = Terceiro Quartil (75%); MAX = Valor Máximo; AMP = Amplitude.
Unidade Experimental = (mm)
60
Tabela 5.3 Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Incisivo Lateral Inferior (ILI)
Variável
EP(ILI)
Grupos Média Média
DP
VAR CV (%) MIN
Q1
MED
Q3
MAX
(HEL)
(I-CAT)
(NewTom)
(Paq)
AMP
L1M1
30,24
0,75
2,38
5,64
7,85
26,20
28,35
30,92
32,00
33,08
6,88
L1M2
30,15
0,75
2,38
5,67
7,90
25,82
28,47
31,14
31,67
33,38
7,56
L2M1
30,14
0,98
3,10
9,63
10,30
22,89
28,56
31,04
32,66
32,98
10,09
L2M2
30,02
0,98
3,08
9,51
10,27
22,80
29,11
30,73
32,49
32,98
10,18
L1M1
29,97
0,82
2,60
6,77
8,68
25,80
27,47
30,76
32,10
33,08
7,28
L1M2
30,24
0,86
2,73
7,44
9,02
25,83
28,19
30,55
32,45
33,84
8,01
L2M1
29,97
1,11
3,51
12,29
11,70
22,22
27,62
31,30
32,45
33,47
11,25
L2M2
29,92
0,99
3,15
9,89
10,51
22,80
28,32
31,00
32,01
33,14
10,34
L1M1
29,64
0,74
2,35
5,51
7,92
26,17
27,04
30,26
31,34
32,81
6,64
L1M2
29,88
0,72
2,28
5,20
7,63
26,12
28,25
30,74
31,29
33,00
6,88
L2M1
29,57
0,99
3,14
9,83
10,60
22,82
27,45
30,76
31,92
32,62
9,80
L2M2
29,40
0,91
2,87
8,24
9,76
23,01
28,13
30,39
31,30
32,46
9,45
L1M1
30,58
0,78
2,46
6,04
8,03
26,01
29,21
31,25
32,43
33,69
7,68
L1M2
30,46
0,74
2,35
5,52
7,72
26,12
29,24
30,95
32,37
32,79
6,67
L2M1
30,31
1,00
3,15
9,94
10,40
22,88
29,14
31,26
32,67
33,40
10,52
L2M2
30,27
1,00
3,15
9,92 10,40 22,81 29,58 31,29 32,42 32,86 10,05
L1M1 = Lado 1 (Direito), Medição 1; L1M2 = Lado 1 (Direito) Medição 2; L2M1 = Lado 2 (Esquerdo)
Medição 1; L2M2 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 2; EP-Média = Erro Padrão da Média; Dp = DesvioPadrão; VAR = Variância; CV(%) = Coeficiente de Variação; MIN = Valor Mínimo; Q1 = Primeiro
Quartil (25%); MED = Mediana; Q3 = Terceiro Quartil (75%); MAX = Valor Máximo; AMP = Amplitude.
Unidade Experimental (mm)
61
5.3 Teste de Normalidade dos Resíduos
A tabela 5.4 traz os resultados do teste de normalidade de Shapiro-Wilk para
todos os grupos experimentais.
Tabela 5.4 Testes de Shapiro Wilk, para aferição da normalidade dos resíduos, dos grupos
experimentais.
Variáveis
HEL
ICAT
NewTom
Paq
Grupos
gl
PMI
Sig (valor Estatíst. SW
P).
0,95
0,65
PPMI
Sig (valor Estatíst. SW
P).
0,87
0,09
ILI
Estatíst. SW
Sig (valor P).
L1M1
10
0,92
0,37
L1M2
10
0,93
0,44
0,88
0,12
0,92
0,34
L2M1
10
0,95
0,66
0,92
0,38
0,85
0,05
L2M2
10
0,97
0,92
0,88
0,15
0,83
0,04
L1M1
10
0,88
0,13
0,93
0,47
0,90
0,22
L1M2
10
0,91
0,25
0,96
0,75
0,93
0,41
L2M1
10
0,96
0,73
0,96
0,82
0,87
0,09
L2M2
10
0,95
0,68
0,87
0,11
0,85
0,06
L1M1
10
0,86
0,07
0,94
0,54
0,92
0,32
L1M2
10
0,88
0,14
0,93
0,50
0,91
0,28
L2M1
10
0,95
0,65
0,95
0,67
0,87
0,09
L2M2
10
0,96
0,83
0,92
0,39
0,84
0,05
L1M1
10
0,91
0,29
0,90
0,23
0,90
0,22
L1M2
10
0,90
0,21
0,93
0,50
0,83
0,04
L2M1
10
0,94
0,57
0,85
0,05
0,84
0,04
L2M2
10
0,93
0,43
0,81
0,02
0,77
0,01
L1M1 = Lado 1 (Direito), Medição 1; L1M2 = Lado 1 (Direito) Medição 2; L2M1 = Lado 2 (Esquerdo)
Medição 1; L2M2 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 2; gl = Graus de Liberdade; Alfa = 0,05 (5%).
Os resultados do teste de Shapiro-Wilk, acima, mostram que para o Sito PMI,
todos os grupos apresentam valores de P>0.05 e, portanto, apresentam normalidade
dos resíduos. Os sítios PPMI e ILI, também apresentam normalidade, com valores
de P > 0,05, para quase todos os sítios, com duas exceções para o sítio PPMI (Paq
L2M1 e L2M2) e, quatro para o sítio ILI (HEL-L2M2; Paq-L1M2, L2M1, L2M2).
Apesar da premissa de normalidade ser requerida para a utilização de testes
paramétricos, pequenos desvios, com valores próximos a 0.05, são toleráveis
(CHILTON, 1967).
62
5.4 Teste de Homogeneidade das Variâncias
A tabela 5.5 traz os resultados do teste de Homogeneidade de Variâncias de
Levene para todos os grupos experimentais.
Tabela 5.5 Testes de Levene, para aferição da homogeneidade das variâncias, dos grupos
experimentais por sítio.
Sítio
Técnicas
PMI
PPMI
ILI
gl1
gl2
F
Valor P
HEL
4
36
0,04
0,990
ICAT
4
36
0,02
0,996
NewTom
4
36
0,02
0,996
Paq
4
36
0,00
1,000
HEL
4
36
0,40
0,756
ICAT
4
36
0,10
0,957
NewTom
4
36
0,18
0,908
Paq
4
36
0,21
0,890
HEL
4
36
0,09
0,964
ICAT
4
36
0,07
0,976
NewTom
4
36
0,12
0,950
Paq
4
36
0,07
0,976
gl1 = Graus de liberdade do numerador; gl2 = Graus de liberdade do denominador; F = Teste F; Alfa = 0,05 (5%)
Os resultados do teste de Levene mostram que para todos os Sítios, os testes
apresentam valores de P > 0.05, sendo, portanto, todas as variâncias homogenias.
63
5.4 Teste de ANOVA de dois fatores de medida repetida.
O teste de ANOVA de dois fatores, de mediada repetida, foi aplicado para
estudar se as medidas lineares para cada método de aferição apresentavam
diferenças estatisticamente significantes, em função dos fatores ―LADO‖ (do arco) e
―MEDIDA‖.
A variável de resposta para todas as análises foi a medida linear, em
milímetros. Os fatores de variação foram dois, sendo o fator LADO, com dois níveis:
direito e esquerdo, e o fator MEDIDA, com dois níveis: primeira medida e segunda
medida.
Os testes de ANOVA só puderam ser aplicados após a verificação das
premissas de normalidade dos resíduos e da homogeneidade das variâncias,
testadas anteriormente.
A tabela 5.6 traz os resultados dos testes de ANOVA para todos os métodos,
para o Sítio PMI.
64
Tabela 5.6 ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio PMI
Fonte de Variação
HEL
ICAT
NewTom
Paq
gl
SQ
QM
Lado (PMI)
1
4,87
4,87
Erro (LADOS)
9
45,77
5,09
Medida
1
0,01
0,01
Erro (MEDIDA)
9
1,09
0,12
Lado*Medida
1
0,00
0,00
Erro (LADO*MEDIDA)
9
1,52
0,17
Erro (Sujeitos)
9
564,75
62,75
Total
39
618,00
Lado (PMI)
1
6,95
6,95
Erro (LADOS)
9
24,16
2,69
Medida
1
0,02
0,02
Erro (MEDIDA)
9
1,11
0,12
Lado*Medida
1
0,00
0,00
Erro (LADO*MEDIDA)
9
0,68
0,08
Erro (Sujeitos)
9
411,57
45,73
Total
39
444,48
Lado (PMI)
1
5,96
5,96
Erro (LADOS)
9
18,46
2,05
Medida
1
0,29
0,29
Erro (MEDIDA)
9
0,63
0,07
Lado*Medida
1
0,01
0,01
Erro (LADO*MEDIDA)
9
0,54
0,06
Erro (Sujeitos)
9
374,75
41,64
Total
39
400,64
Lado (PMI)
1
6,30
6,30
Erro (LADOS)
9
30,56
3,40
Medida
1
0,08
0,08
Erro (MEDIDA)
9
0,35
0,04
Lado*Medida
1
0,05
0,05
Erro (LADO*MEDIDA)
9
0,27
0,03
Erro (Sujeitos)
9
446,99
49,67
F
Sig.(valor P)
0,96
0,35
0,06
0,81
0,01
0,93
2,59
0,14
0,13
0,73
0,04
0,85
2,90
0,12
4,15
0,07
0,23
0,64
1,86
0,21
2,07
0,18
1,73
0,22
Total
39
484,61
Sujeitos = Mandíbulas; gl = Graus de liberdade; SQ = Soma dos Quadrados; QM = Quadrado Médio; F = Teste F;
Alfa = 0.05 (5%).
A tabela das ANOVAs mostrou que para todos os métodos, ambos os fatores
principais, LADOS e MEDIDAS, assim como a interação LADO*MEDIDA, foram não
significantes, com valores de P > 0.05. Isto indica que os fatores LADO e MEDIDA,
não influenciaram nas medidas lineares obtidas com cada método no Sitio PMI.
65
A tabela 5.7 traz os resultados dos testes de ANOVA para todos os métodos,
para o Sítio PPMI.
Tabela 5.7 ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio PPMI
HEL
ICAT
NewTom
Paq
Fonte de Variação
gl
SQ
QM
F
Sig.(valor P)
Lado(PPMI)
1
4,48
4,48
1,20
0,30
Erro (LADOS)
9
33,56
3,73
Medida
1
0,05
0,05
0,26
0,62
Erro (MEDIDA)
9
1,56
0,17
Lado*Medida
1
0,24
0,24
1,70
0,22
Erro (LADO*MEDIDA)
9
1,28
0,14
Erro (Sujeitos)
9
221,19
24,58
Total
39
262,37
Lado(PPMI)
1
7,84
7,84
2,08
0,18
Erro (LADOS)
9
33,98
3,78
Medida
1
0,08
0,08
0,23
0,65
Erro (MEDIDA)
9
3,17
0,35
Lado*Medida
1
0,01
0,01
0,03
0,87
Erro (LADO*MEDIDA)
9
2,10
0,23
Erro (Sujeitos)
9
172,31
19,15
Total
39
219,49
Lado(PPMI)
1
4,23
4,23
1,56
0,24
Erro (LADOS)
9
24,34
2,70
Medida
1
0,00
0,00
0,03
0,87
Erro (MEDIDA)
9
1,28
0,14
Lado*Medida
1
0,02
0,02
0,17
0,69
Erro (LADO*MEDIDA)
9
1,15
0,13
Erro (Sujeitos)
9
173,28
19,25
Total
39
204,30
Lado(PPMI)
1
1,45
1,45
0,40
0,54
Erro (LADOS)
9
32,50
3,61
Medida
1
0,00
0,00
0,00
0,95
Erro (MEDIDA)
9
0,68
0,08
Lado*Medida
1
0,02
0,02
0,23
0,64
Erro (LADO*MEDIDA)
9
0,65
0,07
Erro (Sujeitos)
9
196,72
21,86
Total
39
232,01
Sujeitos = Mandíbulas; gl = Graus de liberdade; SQ = Soma dos Quadrados; QM = Quadrado Médio; F = Teste F;
Alfa = 0.05 (5%).
A tabela das ANOVAs mostrou que para todos os métodos, ambos os fatores
principais, LADOS e MEDIDAS, assim como a interação LADO*MEDIDA, foram não
66
significantes, com valores de P > 0.05. Isto indica que os fatores LADO e MEDIDA,
não influenciaram nas medidas lineares obtidas com cada método no Sitio PPMI.
A tabela 5.8 traz os resultados dos testes de ANOVA para todos os métodos,
para o Sítio ILI.
Tabela 5.8 Teste de ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio ILI
HEL
ICAT
NewTom
Paq
Fonte de Variação
gl
SQ
QM
F
Sig.(valor P)
Lado(ILI)
1
0,13
0,13
0,09
0,77
Erro (LADOS)
9
12,86
1,43
Medida
1
0,12
0,12
1,01
0,34
Erro (MEDIDA)
9
1,04
0,12
Lado*Medida
1
0,00
0,00
0,02
0,90
Erro (LADO*MEDIDA)
9
1,38
0,15
Erro (Sujeitos)
9
258,70
28,74
Total
39
274,24
Lado(ILI)
1
0,25
0,25
0,13
0,73
Erro (LADOS)
9
16,89
1,88
Medida
1
0,13
0,13
0,23
0,64
Erro (MEDIDA)
9
5,13
0,57
Lado*Medida
1
0,25
0,25
1,49
0,25
Erro (LADO*MEDIDA)
9
1,53
0,17
Erro (Sujeitos)
9
303,95
33,77
Total
39
328,13
Lado(ILI)
1
0,73
0,73
0,36
0,57
Erro (LADOS)
9
18,33
2,04
Medida
1
0,01
0,01
0,06
0,82
Erro (MEDIDA)
9
2,18
0,24
Lado*Medida
1
0,42
0,42
3,26
0,10
Erro (LADO*MEDIDA)
9
1,17
0,13
Erro (Sujeitos)
9
237,36
26,37
Total
39
260,20
Lado(ILI)
1
0,53
0,53
0,44
0,53
Erro (LADOS)
9
10,88
1,21
Medida
1
0,06
0,06
0,38
0,55
Erro (MEDIDA)
9
1,53
0,17
Lado*Medida
1
0,02
0,02
0,27
0,62
Erro (LADO*MEDIDA)
9
0,71
0,08
Erro (Sujeitos)
9
269,64
29,96
Total
39
283,38
Sujeitos = Mandíbulas; gl = Graus de liberdade; SQ = Soma dos Quadrados; QM = Quadrado Médio;
F = Teste F; Alfa = 0.05 (5%).
67
A tabela das ANOVAs mostrou que para todos os métodos, ambos os fatores
principais, LADOS e MEDIDAS, assim como a interação LADO*MEDIDA, foram não
significantes, com valores de P > 0.05. Isto indica que os fatores LADO e MEDIDA,
não influenciaram nas medidas lineares obtidas com cada método no Sitio ILI.
Após a realização das ANOVAS, verificou-se a não significância dos fatores
estudados para todos os métodos.
Sendo assim, pode-se trabalhar com a média das primeiras e segundas
medidas, de cada lado, obtendo-se assim duas medidas médias (―medida 1 média‖ e
―medida 2 média‖) por sítio.
Tornou-se então necessário, a comparação entre as duas novas medidas, a
fim de se avaliar se estas eram significantes ou não. O método escolhido foi o teste
paramétrico T pareado, para um par de médias.
Tabela 5.9 Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio PMI
Grupos
Média
N
DP
EP
Hel_1_PMI
24,82
10
3,95
1,25
Hel_2_PMI
24,79
10
3,98
1,26
ICat_1_PMI
23,70
10
3,57
1,13
ICat_2_PMI
23,72
10
3,56
1,13
NewTom_1_PMI
23,23
10
3,26
1,03
NewTom_2_PMI
23,06
10
3,20
1,01
Paq_1_PMI
23,92
10
3,48
1,10
Paq_2_PMI
24,01
10
DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média
3,57
1,13
Par 1
Par 2
Par 3
Par 4
Tabela 5.10 Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para o sítio PMI
Lim
Lim
Sig. (valor
Grupos - Diferenças
Média DP
EP
Inf
Sup
t
gl
P)
Par 1
Hel_1_PMI - Hel_2_PMI
0,03
0,35
0,11
-0,22
0,28
0,25
9
0,81
Par 2
ICat_1_PMI - ICat_2_PMI
-0,02
0,35
0,11
-0,28
0,23
-0,20
9
0,85
Par 3
NewTom_1_PMI - NewTom_2_PMI
0,17
0,26
0,08
-0,02
0,36
2,04
9
0,07
Par 4 Paq_1_PMI - Paq_2_PMI
-0,09 0,20
0,06 -0,23 0,05 -1,44
9
0,18
DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média; Lim.Inf = Limite Inferior do Intervalo de Confiança de 95%; Lim
Sup = Limite Superior do Intervalo de Confiança de 95%; t = valor “t” calculado; gl = Graus de Liberdade; alfa =
0.05 (5%).
68
As tabelas de dados descritivos (Tabela 5.9) e dos testes ―t‖ (Tabela 5.10)
mostram que para o Sítio PMI, todas as comparações entre as duas medidas
médias, para o mesmo método são não significantes com valores de P > 0.05. A não
significância estatística entre os pares significa que as médias comparadas, não são
diferentes de ―zero‖. Pode-se verificar este fato, observando-se que todos os
intervalos de confiança, incluem o zero.
Tabela 5.11 Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio PPMI
Grupos
Média
N
DP
EP
Hel_1_PPMI
28,74
10
2,54
0,80
Hel_2_PPMI
28,81
10
2,43
0,77
ICat_1_PPMI
28,04
10
2,19
0,69
ICat_2_PPMI
27,95
10
2,22
0,70
NewTom_1_PPMI
27,69
10
2,24
0,71
NewTom_2_PPMI
27,71
10
2,17
0,69
Paq_1_PPMI
28,68
10
2,38
0,75
Paq_2_PPMI
28,68
10
DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média
2,31
0,73
Par 1
Par 2
Par 3
Par 4
Tabela 5.12 Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para o sítio PPMI
Grupos - Diferenças
Média
Par 1
Hel_1_PPMI - Hel_2_PPMI
-0,07
0,42 0,13
-0,37
0,23
Par 2
ICat_1_PPMI - ICat_2_PPMI
0,09
0,59 0,19
-0,33
Par 3
NewTom_1_PPMI - NewTom_2_PPMI
-0,02
0,38 0,12
-0,29
Par 4
DP
EP
Lim Inf Lim Sup
t
gl Sig. (valor P)
-0,52 9
0,62
0,51
0,48
9
0,65
0,25
-0,17 9
0,87
Paq_1_PPMI - Paq_2_PPMI
-0,01 0,28 0,09 -0,20
0,19
-0,06 9
0,95
DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média; Lim.Inf = Limite Inferior do Intervalo de Confiança de 95%; Lim
Sup = Limite Superior do Intervalo de Confiança de 95%; t = valor “t” calculado; gl = Graus de Liberdade; alfa =
0.05 (5%).
As tabelas de dados descritivos (Tabela 5.11) e dos testes ―t‖ (Tabela 5.12)
mostram que para o Sítio PPMI, todas as comparações entre as duas medidas
médias, para o mesmo método são não significantes com valores de P > 0.05. A não
significância estatística entre os pares significa que as médias comparadas, não são
diferentes de ―zero‖. Pode-se verificar este fato, observando-se que todos os
intervalos de confiança, incluem o zero.
69
Tabela 5.13 Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio ILI
Grupos
Média
N
DP
EP
Hel_1_ILI
30,19
10
2,69
0,85
Hel_2_ILI
30,08
10
2,69
0,85
ICat_1_ILI
29,97
10
2,99
0,95
ICat_2_ILI
30,08
10
2,87
0,91
NewTom_1_ILI
29,60
10
2,66
0,84
NewTom_2_ILI
29,64
10
2,50
0,79
Paq_1_ILI
30,45
10
2,77
0,88
Paq_2_ILI
30,37
10
DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média
2,72
0,86
Par 1
Par 2
Par 3
Par 4
Tabela 5.14 Testes “t” pareados, entre as medidas médias para cada método, para o sítio ILI
Grupos - Diferenças
Média
DP
EP
Lim Inf Lim Sup
t
gl
Sig. (valor P)
Par 1
Hel_1_ILI - Hel_2_ILI
0,11
0,34 0,11
-0,14
0,35
1,00
9
0,34
Par 2
ICat_1_ILI - ICat_2_ILI
-0,12
0,75 0,24
-0,66
0,42
-0,48
9
0,64
Par 3
NewTom_1_ILI - NewTom_2_ILI
-0,04
0,49 0,16
-0,39
0,31
-0,24
9
0,82
Par 4 Paq_1_ILI - Paq_2_ILI
0,08 0,41 0,13 -0,21
0,37
0,61
9
0,55
DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média; Lim.Inf = Limite Inferior do Intervalo de Confiança de 95%; Lim
Sup = Limite Superior do Intervalo de Confiança de 95%; t = valor “t” calculado; gl = Graus de Liberdade; alfa =
0.05 (5%)
As tabelas de dados descritivos (Tabela 5.13) e dos testes ―t‖ (Tabela 5.14)
mostram que para o Sítio ILI, todas as comparações entre as duas medidas médias,
para o mesmo método são não significantes com valores de P > 0.05. A não
significância estatística entre os pares significa que as médias comparadas, não são
diferentes de ―zero‖. Pode-se verificar este fato, observando-se que todos os
intervalos de confiança, incluem o zero.
A não significância entre os pares, para cada método e para cada sítio,
também confirma que, estes pares são de fato ―replicações verdadeiras‖, obtidas da
mesma região, nas mesmas condições experimentais (BLAND & ALTMAN, 1999).
70
5.5 Coeficiente de Repetibilidade (Estimativa de Repetibilidade)
Para cada método, dentro de cada sítio, um par de medidas, foi obtido, pela
média das medidas (primeiras e segundas) oriundas dos lados direito e esquerdo.
Este par de medidas propiciou o cálculo dos coeficientes de repetibilidade, que
tiveram por objetivo, estimar se os métodos são passíveis de repetição, e assim
obter dados sobre sua precisão, pois podem existir métodos, cuja repetição é muito
pobre, e sendo assim são muito imprecisos.
Os coeficientes de repetibilidade foram obtidos, a partir da raiz quadrada, do
quadrado médio do resíduo da ANOVA de fator único, das duas médias, de cada
método, de cada sítio. Estas ANOVAS foram feitas utilizando-se os Sujeitos
(Mandíbulas) como fator único (BLAND & ALTMAN, 1999). O resíduo destas
análises representa a variância entre sujeitos (Mandíbulas).
As duas médias comparadas, na ANOVA são replicações, e por replicações,
neste caso, entendem-se duas ou mais medidas obtidas, de um mesmo sujeito,
tomadas nas mesmas circunstâncias.
Tabela 5.15 Coeficientes de Repetibilidade* para os diferentes métodos, para todos os sítios
Sítios
Método
PMI
PPMI
ILI
SQ
gl
QMr
Coef.Rep (95%) (mm)
HEL
0,547
10
0,055
0,648
ICAT
0,568
10
0,057
0,660
NewTom
0,461
10
0,046
0,595
Paq
0,216
10
0,022
0,407
HEL
0,804
10
0,080
0,786
ICAT
1,624
10
0,162
1,116
NewTom
0,644
10
0,064
0,703
Paq
0,341
10
0,034
0,512
HEL
0,580
10
0,058
0,667
ICAT
2,630
10
0,263
1,421
NewTom
1,099
10
0,110
0,918
Paq
0,795
10
0,080
0,781
*(BLAND; ALTMAN;1999;2007); SQ = Soma dos Quadrados; gl = Graus de Liberdade; QMr = Quadrado
Médio do Resíduo; Coef.Rep (95%) = Coeficiente de Repetibilidade de 95%
71
Os resultados mostram os coeficientes de repetibilidade para 95% dos
sujeitos (mandíbulas), medidos em todos os métodos e todos os sítios.
Pode-se observar que para o sítio PMI, todos os coeficientes foram bem
próximos, sendo o do método físico (paquímetro) o menor e, portanto, indicando
maior precisão deste método em si.
O mesmo pode ser observado, no sítio PPMI, apontando aí uma menor
precisão da TC Cone Beam I-CAT, sendo que este apresentou um coeficiente
aproximadamente duas vezes maior que o coeficiente da medida física
(paquímetro).
Para o sítio ILI, a TC Cone Beam I-CAT também apresentou uma menor
precisão em relação aos demais métodos, com um valor aproximadamente duas
vezes maior que o método físico, sendo que neste sítio, o método físico apresentou
um coeficiente levemente inferior à TC Helicoidal.
5.6 Limites de concordância
Os limites de concordância avaliaram os ―limites de concordância de 95%‖
entre os métodos baseados em imagem (TC Helicoidal, TC Cone Beam I-CAT e TC
Cone Beam NewTom) em relação ao método físico, ou de referência, a mediação
feita com paquímetro. Os limites de concordância estabeleceram os parâmetros,
dentro dos quais 95% das diferenças entre o método de imagem em questão e o de
referência podem se localizar, para quaisquer medições futuras, dentro das
condições experimentais utilizadas. A idéia de precisão entre os métodos está na
análise da amplitude destes limites, de forma que quanto menor a amplitude dos
limites, maior a concordância e a precisão entre um dado método de imagem e o
método de referência. Não se deve esquecer que o ponto fundamental sobre o
72
julgamento, se um dado método de imagem, de fato ―concorda‖ ou apresenta uma
maior precisão em relação ao método de referência, deve ser baseado na situação
clínica, na qual tal método será aplicado.
5.6.1 Limites de Concordância entre a TC Helicoidal e Método Físico para o
Sítio PMI
Tabela 5.16 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de
95% entre a TC Helicoidal e método Físico (Referência).
Média
VARes
VID*
DPID*
LSC**
LIC**
HEL
24,80
0,05‡
0,96
0,98
2,75
-1,08
Paq
23,97
0,02‡
Hel-Paq (“BIAS”)
0,83
0,92†
VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças;
VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre
os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%;
*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986).
Gráfico 5.1 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e a medida de
Referência.
Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (Hel+Paq) PMI
3
LSC = 2,75
Diferenças
2
1
Média = 0,83
0
-1
LIC = -1,08
18
20
22
24
Médias
26
28
30
73
Observando a tabela 5.16 e o gráfico 5.1 os limites de concordância de 95%,
apontam que a TC Helicoidal, pode ser estimado entre 2,75mm acima e 1,08mm
abaixo do método de referência (físico).
5.6.2 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam I-Cat e Método Físico
para o Sítio PMI
Tabela 5.17 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de
95% entre o método TC Cone Beam ICAT e método Físico (Referência).
ICAT
Paq
Média
VARes
VID*
DPID*
LSC**
LIC**
23,71
23,97
-0,25
0,06
0,02
0,07
0,11
0,33
0,39
-0,90
ICAT-Paq (“BIAS”)
VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças;
VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre
os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%;
*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986).
Gráfico 5.2 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e a medida
de Referência.
Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (ICAT+Paq) PMI
0,50
LSC = 0,39
0,25
Diferenças
0,00
-0,25
Média = -0,25
-0,50
-0,75
LIC = -0,90
-1,00
16
18
20
22
Médias
24
26
28
74
Observando a tabela 5.17 e o gráfico 5.2 os limites de concordância de 95%,
apontam que a TC Cone Beam I-Cat, pode ser estimado entre 0,40mm acima e
0,90mm abaixo do método de referência (físico).
5.6.3 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam NewTom e Método Físico
para o Sítio PMI
Tabela 5.18 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de
95% entre a TC Cone Beam NewTom e método Físico (Referência).
NewTom
Paq
Média
VARes
VID*
DPID*
LSC**
LIC**
23,14
23,61
-0,46
0,05
0,02
0,20
0,24
1,24
0,49
-1,41
NewTom-Paq (“BIAS”)
VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças;
VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre
os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%;
*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986).
Para a comparação na tabela 5.18, o sujeito (Mandíbula) 4, foi removido da
análise, por ser um ―outlier‖, apresentando um valor extremo na diferença entre
métodos. A análise, neste caso, foi feita com nove sujeitos (mandíbulas) para cada
método.
75
Gráfico 5.3 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e a
medida de Referência.
Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (NewToml+Paq) PMI
0,5
0,49
Diferenças
0,0
-0,46
-0,5
-1,0
-1,41
-1,5
18
20
22
Médias
24
26
28
Observando a tabela 5.18 e o gráfico 5.3 os limites de concordância de 95%,
apontam que a TC Cone Beam NewTom, pode ser estimado entre 0,50mm acima e
1,40mm abaixo do método de referência (físico).
O gráfico 5.4 ilustra os limites de concordância para os três exames, em
comparação ao método físico.
76
Gráfico 5.4 Comparativo dos limites de concordância para os métodos TC Helicoidal, TC Cone Beam
I-CAT e TC Cone Beam NewTom, comparados com o método físico (referência), para o Sítio PMI.
No gráfico 5.4 observa-se comparativamente para o sítio PMI, que o limite de
concordância mais amplo, e menos preciso, envolve a TC Helicoidal, ao passo que o
limite mais curto e mais preciso, envolve a TC Cone Beam I-Cat. Observa-se
também a representação gráfica do ―BIAS‖, que é a distância apontada pelas setas,
entre a média das diferenças de cada método e o zero.
77
5.6.4 Limites de Concordância entre a TC Helicoidal e Método Físico para o
Sítio PPMI
Tabela 5.19 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de
95% entre a TC Helicoidal e método Físico (Referência).
Média
VARes
VID*
DPID*
LSC**
LIC**
0,70
0,84
1,73
-1,55
HEL
28,77
0,08
Paq
28,68
0,03
HEL-Paq (“BIAS”)
0,09
0,64
VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças;
VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre
os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%;
*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986).
Gráfico 5.5 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e a medida de
Referência.
Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (Hel+Paq) PPMI
2
LSC = 1,73
Diferenças
1
Média = 0,09
0
-1
LIC = -1,55
-2
24
25
26
27
28
Médias
29
30
31
78
Observando a tabela 5.19 e o gráfico 5.5 os limites de concordância de 95%,
apontam que a TC Helicoidal, pode ser estimado entre 1,73mm acima e 1,55mm
abaixo do método de referência (físico).
5.6.5 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam I-Cat e Método Físico
para o Sítio PPMI
Tabela 5.20 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a
TC Cone Beam I-Cat e método Físico (Referência).
Média
VARes
VID*
DPID*
LSC**
LIC**
ICAT
28,00
0,16
0,44
0,67
0,62
-1,99
Paq
28,68
0,03
ICAT-Paq (“BIAS”)
-0,68
0,34
VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças;
VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre
os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%;
*(*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986).
Gráfico 5.6 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e a medida
de Referência.
Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (ICA+Paq) PPMI
1,0
LCS = 0,62
0,5
Diferenças
0,0
-0,5
Média = -0,68
-1,0
-1,5
LCI = -1,99
-2,0
23
24
25
26
27
Médias
28
29
30
31
79
Observando a tabela 5.20 e o gráfico 5.6 os limites de concordância de 95%,
apontam que a TC Cone Beam I-Cat pode ser estimado entre 0,62 mm acima e 1,99
mm abaixo do método de referência (físico).
5.6.6 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam NewTom e Método Físico
para o Sítio PPMI
Tabela 5.21 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de
95% entre TC Cone Beam NewTom e método Físico (Referência).
NewTom
Média
VARes
VID*
DPID*
LSC**
LIC**
27,70
0,06
0,67
0,82
0,63
-2,59
Paq
28,68
0,03
NewTom-Paq
(“BIAS”)
-0,98
0,63
VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças;
VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre
os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%;
*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986).
Gráfico 5.7 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e a
medida de Referência.
Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (NewTom+Paq) PPMI
1
LCS = 0,63
Diferenças
0
Média = -0,98
-1
-2
LCI = -2,59
-3
23
24
25
26
27
Médias
28
29
30
31
80
Observando a tabela 5.21 e o gráfico 5.7 os limites de concordância de 95%,
apontam que TC Cone Beam NewTom pode ser estimado entre 0,63 mm acima e
2,59 mm abaixo do método de referência (físico).
O gráfico 5.8 ilustra os limites de concordância para os três métodos, em
comparação ao método físico.
Gráfico 5.8 Ilustração comparativo dos limites de concordância para os métodos Helicoidal, ICAT e
NewTom, comparados com o método físico (referência), para o Sítio PPMI.
No Gráfico 5.8 observa-se comparativamente para o sítio PPMI, que os limites
de concordância para os três métodos são graficamente bem próximos. Os métodos
Helicoidal e NewTom apresentam limites de concordância semelhantes, e um pouco
mais amplos que o método ICAT. Observa-se também a representação gráfica do
―BIAS‖, que é a distância apontada pelas setas, entre a média das diferenças de
cada método e o zero.
81
5.6.7 Limites de Concordância entre a TC Helicoidal e Método Físico
(Referência), para o Sítio ILI
Tabela 5.22 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre
TC Helicoidal e método Físico (Referência).
Média
VARes
VID*
DPID*
LSC**
LIC**
HEL
30,13
0,06
0,25
0,50
0,70
-1,24
Paq
30,41
0,08
HEL-Paq (“BIAS”) -0,27
0,18
VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças;
VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre
os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%;
*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986).
Gráfico 5.9 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre os métodos TC Helicoidal e a medida de
referência.
Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (Hel+Paq) ILI
LSC = 0,70
0,5
Diferenças
0,0
Média = -0,27
-0,5
-1,0
LSC = -1,24
-1,5
24
25
26
27
28
29
Médias
30
31
32
33
82
Observando a tabela 5.22 e o gráfico 5.9, os limites de concordância de 95%,
apontam que a TC Helicoidal pode ser estimada entre 0,70mm acima e 1,24mm
abaixo do método de referência (físico).
5.6.8 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam I-Cat e Método Físico
para o Sítio ILI
Tabela 5.23 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de
95% entre a TC Cone Beam I-Cat e método Físico (Referência).
Média
VARes
VID*
DPID*
LSC**
LIC**
ICAT
30,02
0,26
0,41
0,64
0,88
-1,64
Paq
30,41
0,08
ICAT-Paq (“BIAS”)
-0,38
0,24
VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças;
VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre
os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%;
*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986).
Gráfico 5.10 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e a medida
de referência.
Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (ICAT+Paq) ILI
1,0
LSC = 0,88
0,5
Diferenças
0,0
Média = -0,38
-0,5
-1,0
-1,5
LIC = -1,64
-2,0
24
25
26
27
28
29
Médias
30
31
32
33
83
Observando a tabela 5.23 e o gráfico 5.10, os limites de concordância de
95%, apontam que a TC Cone Beam I-Cat, pode ser estimada entre 0,88 mm acima
e 1,64 mm abaixo do método de referência (físico).
5.6.9 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam NewTom e Método Físico
para o Sítio ILI
Tabela 5.24 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de
95% entre a TC Cone Beam NewTom e método Físico (Referência).
Média
VARes
VID*
DPID*
LSC**
LIC**
NewTom
29,62
0,11
0,49
0,70
0,59
-2,16
Paq
30,41
0,08
NewTom-Paq (“BIAS”)
-0,78
0,40
VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças;
VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre
os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%;
*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986).
Gráfico 5.11 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e a medida de
referência.
Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (NewTom+Paq) ILI
1,0
LSC = 0,59
0,5
Diferenças
0,0
-0,5
Média = -0,78
-1,0
-1,5
-2,0
LIC = -2,16
-2,5
24
25
26
27
28
29
Médias
30
31
32
33
84
Observando a tabela 5.24 e o gráfico 5.11, os limites de concordância de
95%, apontam que a TC Cone Beam NewTom pode ser estimada entre 0,59 mm
acima e 2,16 mm abaixo do método de referência (físico).
O gráfico 5.12 ilustra os limites de concordância para os três métodos, em
comparação ao método físico.
Gráfico 5.12 Ilustração comparativa dos limites de concordância para as TC Helicoidal, TC Cone
Beam I-Cat e TC Cone Beam NewTom, comparadas com o método físico (referência), para o Sítio ILI.
No gráfico 5.12 observa-se comparativamente para o sítio ILI, a TC Helicoidal
apresenta os limites de concordância menores em relação às TC Cone Beam I-Cat e
NewTom, porém apresentam limites de concordância semelhantes entre si.
Observa-se também a representação gráfica do ―BIAS‖, que é a distância apontada
pelas setas, entre a média das diferenças de cada método e o zero.
85
5.7 Comparação das diferenças em intervalos
Classificando as diferenças obtidas entre as medidas virtuais e as medidas
físicas em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50
mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que 2,01 mm, os resultados ficaram como
disposto nos gráficos a seguir:
I.
Tomografia Computadorizada Helicoidal:
Gráfico 5.13 – Diferenças observadas entre a TC Helicoidal e o Paquímetro, percentualmente, em
intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00
mm e maiores que 2,01 mm.
Diferenças observadas entre a TC
Helicoidal e o Paquímetro
5%
6%
até 0,50mm
10%
0,51mm até 1,00 mm
48%
1,01mm até 1,50 mm
1,51mm até 2,00 mm
31%
maiores que 2,01 mm
86
II.
Tomografia Computadorizada Cone Beam NewTom:
Gráfico 5.14 – Diferenças observadas entre a TC Cone Beam NewTom e o Paquímetro,
percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm,
de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que 2,01 mm.
Diferenças observadas entre a TC Cone
Beam NewTom e o Paquímetro
6%
até 0,50mm
10%
38%
13%
0,51mm até 1,00 mm
1,01mm até 1,50 mm
1,51mm até 2,00 mm
maiores que 2,01 mm
33%
III.
Tomografia Computadorizada Cone Beam I-Cat:
Gráfico 5.15 – Diferenças observadas entre a TC Cone Beam I-Cat e o Paquímetro, percentualmente,
em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até
2,00 mm e maiores que 2,01 mm.
Diferenças observadas entre a TC Cone
Beam I-Cat e o Paquímetro
2%
7%
até 0,50mm
8%
0,51mm até 1,00 mm
1,01mm até 1,50 mm
27%
56%
1,51mm até 2,00 mm
maiores que 2,01 mm
87
Após análise e comparação individual das medidas virtuais com as medidas
físicas obtidas, podemos classificar os sistemas que apresentaram maior precisão,
com desvios inferiores a 1 mm em:
1)
Tomografia computadorizada Cone Beam I-Cat (82,49%)
2)
Tomografia Computadorizada Helicoidal (79,16%)
3)
Tomografia Computadorizada Cone Beam NewTom (71,66%)
Após análise e comparação individual das medidas virtuais com as medidas
físicas obtidas, podemos classificar os sistemas que apresentaram maior precisão,
com desvios inferiores a 2 mm em:
1)
Tomografia computadorizada Cone Beam I-Cat (97,5%)
2)
Tomografia Computadorizada Cone Beam NewTom (94,16%)
3)
Tomografia Computadorizada Helicoidal (94,16%)
88
6 DISCUSSÃO
É voz corrente na literatura de que a TC Helicoidal apresenta diversas
vantagens em relação aos outros exames diagnósticos, pois é um exame de
diagnóstico por imagem que promove uma imagem com excelente fidelidade, boa
resolução, visualização de tecidos moles e possibilidade de avaliar os tecidos duros
nos três planos (BROOKS, 1993; ANDRADE, 2000; MILES, 2006; SADDY, 2006;
SILVA, SILVA & LÓPEZ, 2007).
Em vista dos riscos em se realizar procedimentos inerentes à Implantodontia
sem a utilização de exames tomográficos computadorizados, e a queda dos valores
dos exames de diagnóstico por imagem, as tomografias computadorizadas se
tornaram quase que uma obrigação no planejamento dos procedimentos cirúrgicos
implantodônticos (ANDRADE, 2000; COSTA et al., 2005).
Apesar da alta dose de radiação despendida pelos aparelhos tomográficos
helicoidais, este tipo de exame foi e continua sendo, um dos exames de eleição, e
muito requisitado pelos cirurgiões dentistas, para as cirurgias de instalação de
implantes osseointegráveis (HATCHER, DIAL & MAYORGA, 2003; SCHULZE, 2004;
ARDAKANI, KAVIYANI-ARANI & MOHAMMADI, 2005; MILES, 2006; SILVA, SILVA
& LÓPEZ, 2007; RESNIK, KIRCOS & MISCH, 2008). Também é um exame muito
utilizado em planejamentos de cirurgias de reconstrução maxilo-mandibulares e em
cirurgias buco maxilo faciais. Com o advento da tomografia computadorizada por
feixe cônico, esta vem ganhando o espaço da TC Helicoidal (DANFORTH, PECK &
HALL, 2003; HATCHER, DIAL & MAYORGA, 2003; RESNIK, KIRCOS & MISCH,
2008).
Toda tomografia computadorizada gera imagens volumétricas. Portanto, a
nomenclatura correta para a tomografia computadorizada utilizada em Odontologia é
89
tomografia computadorizada por feixe cônico ou cone beam (MOZZO et al., 1998;
COTRIM-FERREIRA et al., 2008).
A maior desvantagem, e que gera muitas discussões em relação à TC
Helicoidal, é o risco radiobiológico e seus possíveis efeitos estocásticos, que seriam
cerca de 40 vezes superiores a uma radiografia panorâmica (FREDERIKSEN,
BENSON & SOKOLOWSKI, 1995; SCHULZE, 2004; ARDAKANI, KAVIYANI-ARANI
& MOHAMMADI, 2005; SILVA, SILVA & LÓPEZ, 2007; ROBERTS et al., 2009). Já
na TC Cone Beam, esses efeitos girariam em torno de quatro vezes superiores a
uma radiografia panorâmica (ZIEGLER et al., 2002; KOBAYASHI et al., 2004;
RESNIK, KIRCOS & MISCH, 2008; ROBERTS et al., 2009). Outra desvantagem
citada em relação à TC Helicoidal é o fato do posicionamento da necessidade de
posicionar o paciente em 0° em relação ao Gantry e que o paciente fique imóvel
durante a aquisição das imagens (CHOI et al., 2002; ALBANI et al., 2003). Qualquer
mudança nessa posição ou pequenas movimentações do paciente (como respiração
rápida, deglutição e tosse) poderiam gerar distorções na imagem final, aumentando
o tempo do exame e de exposição à radiação, devido ao reposicionamento do
paciente e repetição do exame nos cortes que forem necessários (ALBANI et al.,
2003; MILES, 2006).
Dentre as vantagens da TC Cone Beam sobre a TC Helicoidal, é citado o fato
de a grande maioria dos exames de TC Cone Beam serem realizados sentados ou
em pé, a menor importância do perfeito posicionamento do paciente na máquina e o
tempo de tomada do exame, que chega a ser 15 vezes menor (PINSKY et al., 2006;
BISSOLI et al., 2007; DANFORTH & MILES, 2007).
Existe um consenso de que as visualizações dos tecidos moles são mais
nítidas na TC Helicoidal, porém a qualidade das imagens dos tecidos duros é melhor
na TC Cone Beam, pois, os voxels, que são as estruturas de menor tamanho das
imagens, na TC Helicoidal são anisotrópicos – cubos retangulares, com a
profundidade maior que sua altura e espessura – e na TC Cone-Beam isotrópicos –
igual nas três dimensões. Outra diferença entre os voxels é que na TC Helicoidal a
superfície do voxel pode chegar a 0.625 mm2 enquanto na TC Cone Beam pode
90
chegar a 0.125 mm3. (HASHIMOTO et al., 2003; MAKI et al., 2003; SCARFE,
FARMAN & SUKOVIC, 2006; PINSKY et al., 2006; RODRIGUES & VITRAL, 2007;
ALMOG & SPOON; 2008).
Quanto à fidelidade das imagens, muitos trabalhos mostram que a acurácia
dos dois exames são muito parecidas, sendo a TC Helicoidal citada por alguns
autores como levemente mais fiel que a TC Cone-Beam, contrastando com os
resultados desta pesquisa, que demonstra uma precisão maior do sistema I-CAT e
menor do sistema NewTom, deixando o sistema Helicoidal em posição intermediária.
Porém, os três tipos de exame detêm de boa precisão em medições lineares
(HANAZAWA et al., 2004; PINSKY et al., 2006; SADDY, 2006; GARIB et al., 2007,
RODRIGUES & VITRAL, 2007; STRATEMANN et al., 2008; VEYRE-GOULET,
FORTIN & THIERRY, 2008; BROWN et al., 2009; MOREIRA et al., 2009).
Os resultados obtidos pelo aparelho I-CAT demonstraram que as medidas
virtuais que foram maiores que as medidas físicas ocorreram em 23,33% das
medidas, com a média desses desvios de 0,25 mm, diferença clinicamente
desprezível no planejamento de implantes osseointegráveis.
Concordando com os resultados de Saddy (2006) e Ludlow et al. (2007), em
um intervalo de até 2 mm de diferença entre as medidas obtidas, observou-se, para
a TC Cone Beam do sistema NewTom, uma porcentagem de 94,16% de
concordância em um intervalo de até 2 mm, e em um intervalo de até 1 mm de
diferença entre as medidas obtidas, observou-se a concordância de 71,66%. Para a
TC Cone Beam do sistema I-Cat, foi observado uma porcentagem de 97,48% de
concordância em um intervalo de até 2 mm, e em um intervalo de até 1 mm de
diferença entre as medidas obtidas, a concordância foi de 82,49%. Os resultados
obtidos nesta pesquisa contrastam com o relatado por Lagravère et al. (2008) que
teve seus resultados diferindo em menos de 1 mm quando medidas lineares e em
menos de 1° quando medidas angulares.
Outro achado interessante foi de que, constantemente, as medidas virtuais
realizadas em exames das tecnologias cone beam eram menores que as medidas
91
realizadas pelo paquímetro, tanto no sistema NewTom, que teve 83,33% das
medições virtuais menores que as medições físicas, quanto no sistema I-Cat, que
teve 75,85% das medições virtuais menores que as medições físicas, o que
concorda com o relatado por Lascala, Panella & Marques (2004). No caso da TC
Helicoidal encontramos uma porcentagem de medições virtuais menores que as
medições físicas em 42,5% das oportunidades.
Na TC Helicoidal, apesar de os resultados mostrarem uma proximidade na
concordância dentro dos intervalos de até 1mm e até 2 mm, com a TC Cone Beam
realizada pelo sistema I-Cat, as diferenças se mostraram em 56,66% das
oportunidades maiores que as medidas físicas, sendo que a média desses desvios
foi de 0,82 mm, com a maior diferença ficando com o valor de 3,66mm.
Levando em conta os limites de concordância realizados neste estudo,
observamos que nos sítios primeiro pré-molar inferior e incisivo lateral inferior os
limites de concordância se apresentam semelhantes entre si, com um limite de
menor amplitude para a TC Helicoidal na região do sítio ILI e no sítio PPMI uma
menor amplitude dos limites na TC Cone Beam I-Cat. Já no sítio Primeiro molar
inferior os limites de concordância não se apresentaram semelhantes, sendo
observada a menor amplitude dos limites de concordância para a TC Cone Beam ICat. Os limites de concordância de menor amplitude conferem uma maior precisão
aos exames, ao passo que observamos uma maior precisão para a TC Cone Beam
I-Cat e menor para a TC Cone Beam NewTom e a TC Helicoidal, porém todos os
exames com precisões próximas entre si.
Para o sítio PMI constatamos um limite de concordância de 2,75 mm acima e
1,08 mm abaixo para a TC Helicoidal o que gera certa preocupação no planejamento
de implantes osseointegráveis em casos limítrofes, apesar de a margem de erro de
2,75 mm acima ter sido constatada quando a medição física se apresentou próximo
aos 30 mm, medida pelo menos 3 vezes maior que num caso limítrofe para
instalações de implantes. No mesmo sítio as TC Cone Beam NewTom e I-Cat
apresentaram
limites
respectivamente,
de
concordância
diferenças
de
desprezíveis
0,50
na
mm
e
instalação
0,40
de
mm
acima
implantes
92
osseointegráveis, pois uma pequena mudança de angulação ou no ponto de eleição
já configurariam esta pequena diferença. Estes dados concordam com o descrito por
Baumgaertel et al. (2009) que descreve a TC Cone Beam como um exame confiável,
preciso e que pode ser utilizado para análise quantitativa do remanescente ósseo.
Para o sítio PPMI, os limites de concordância positivos se apresentaram
estimados em 1,73 mm para a TC Helicoidal, 0,62 mm para a TC Cone Beam I-Cat e
0,63 mm para a TC Cone Beam NewTom, o que são limites amplamente aceitáveis
para um planejamento cirúrgico, principalmente quando levamos em conta as
médias dos desvios que foram de 0,09 mm positivos para a TC Helicoidal, 0,68 mm
Negativos para a TC Cone Beam I-Cat e 0,98 mm para a TC Cone Beam NewTom
(PERIAGO et al., 2008).
Já para o sítio ILI observamos as médias dos limites de concordância com
valores de 0,27 mm para a TC Helicoidal, 0,38 mm para a TC Cone Beam I-Cat e
0,78 mm para a TC Cone Beam NewTom, todos eles negativos, o que apresenta,
para esta região, uma boa precisão para todos os exames, concordando com o
afirmado por Kobayashi et al. (2004), Pinsky et al. (2006) e Loubele et al. (2008). O
fato de todas as médias se apresentarem negativas e os limites positivos não ser tão
discrepante das medidas físicas, gera uma segurança maior no caso de instalações
de implantes osseointegráveis, mesmo em casos limítrofes. No caso desta região, os
limites máximos de concordância positivos foram de 0,70 mm para a TC Helicoidal,
0,88 mm para a TC Cone Beam I-Cat e 0,59 mm para a TC Cone Beam NewTom.
Levando em conta todas as regiões pesquisadas, encontramos uma maior
precisão para o sistema de TC Cone Beam I-Cat, o que concorda com exposto por
Loubele et al. (2008) que afirmou que este sistema é o mais preciso dentre os quatro
sistemas de TC Cone Beam avaliados pelos autores.
Neste trabalho foi utilizado apenas um software de tratamento das imagens
(ImplantViewer 2.604® – Anne Solutions, Brasil) com o intuito de eliminar qualquer
discrepância que possa haver entre diferentes softwares de manipulação de
imagens.
93
Outro fato muito abordado pela literatura são os artefatos produzidos pelos
exames tomográficos computadorizados em geral, porém é muito lembrado o fato
dos softwares de manipulação de imagens serem mais eficientes nos exames
realizados pelos sistemas cone beam na remoção desses artefatos, que são
produzidos na presença de qualquer artigo metálico como restaurações metálicas,
implantes, placas, parafusos, etc... (CONSOLARO & FREITAS, 2007; GARIB et al.,
2007).
O modo de obtenção das imagens da tomografia computadorizada Helicoidal
ocorre em fatias por um campo de raios x colimados em forma de leque detectado
por uma fileira de detectores também em forma de leque. Para uma melhor
qualidade de reconstrução da imagem são necessárias diversas projeções de vários
ângulos, onde quem se movimenta é a mesa onde está posicionado o paciente
(MOZZO et al., 1998; PASLER & VISSER, 2006; RESNIK, KIRCOS & MISCH,
2008).
Na TC Cone Beam a aquisição de dados ocorre em apenas um giro de 360°
em torno da cabeça do paciente, onde o equipamento se utiliza de um feixe de raios
X em forma de cone que são detectados por uma fileira de detectores também em
forma de cone onde os dados brutos são reformatados em diversos planos pelo
software de manipulação de imagens (MOZZO et al., 1998; BISSOLI et al., 2007;
CONSOLARO & FREITAS, 2007; GARIB et al., 2007; RESNIK, KIRCOS & MISCH,
2008).
A TC Cone-Beam vai desempenhar um papel importante no futuro
da Imaginologia, pois além dos aspectos já apresentados, os valores dos exames da
TC Cone-Beam são mais baixos que os da TC Helicoidal, devido ao menor tempo de
execução do exame, menor valor do equipamento, a possibilidade de um técnico
poder operar a máquina, entre outros (DANFORTH, PECK E HALL, 2003; SADDY,
2006; GARIB et al., 2007; COTRIM-FERREIRA et al., 2008).
94
7 CONCLUSÕES
A partir dos resultados desta pesquisa concluímos que:

Nos sítios ILI e PPMI os três sistemas de tomografia computadorizada
estudados apresentam limites de concordância e precisão semelhantes entre
si.

No sítio PMI a tomografia computadorizada por feixe cônico do sistema I-Cat
apresentou um limite de concordância de menor amplitude e mais preciso que
os outros dois sistemas.

Em avaliação individual das diferenças em intervalos com diferenças em até 1
e 2 mm, podemos concluir que a TC Cone Beam I-Cat foi o exame mais
preciso dos exames avaliados neste trabalho.
95
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103
Apêndice A – Tabelas de desvios obtidos separadas por observador e observação,
da Tomografia Computadorizada Helicoidal.
Tabela A.1 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
1 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
26.25
28.63
26.20
22.89
24.84
23.76
Paquímetro
25.23
28.41
26.01
22.88
25.13
23.15
Diferença
1.02
0,22
0,19
0,01
0,71
0,61
Tabela A.2 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
1 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
26.12
28.16
25.82
22.80
24.87
24.17
Paquímetro
25.54
28.49
26.12
22.81
25.66
23.59
Diferença
0,58
0,33
0,30
0,01
0,79
0,58
Tabela A.3 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
2 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
27.31
29.33
30.49
31.90
31.79
26.01
Paquímetro
26.62
29.28
31.29
31.25
31.26
25.38
Diferença
0,69
0,05
0,80
0,65
0,53
0,63
104
Tabela A.4 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
2 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
27.23
28.73
31.28
31.06
31.19
25.49
Paquímetro
26.64
29.00
31.22
31.33
30.91
25.16
Diferença
0,59
0,27
0,06
0,27
0,28
0,33
Tabela A.5 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
3 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
23.99
29.78
29.56
29.69
29.02
22.05
Paquímetro
23.88
30.33
30.00
30.14
30.86
23.24
Diferença
0,11
0,55
0,44
0,45
1,84
1,19
Tabela A.6 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
3 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
23.54
29.73
29.02
29.95
29.09
22.85
Paquímetro
24.01
30.31
30.13
30.52
30.51
23.27
Diferença
0,47
0,58
1,11
0,57
1,42
0,42
105
Tabela A.7 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
4 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
30.54
31.17
28.87
28.87
28.09
27.12
Paquímetro
29.04
31.65
30.26
29.76
28.09
25.25
1,5
0,48
1,39
0,89
0,0
1,87
Diferença
Tabela A.8 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
4 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
30.01
31.46
29.29
29.83
28.96
26.25
Paquímetro
29.00
31.40
30.65
30.54
28.54
25.65
Diferença
1,01
0,06
1,36
0,71
0,42
0,40
Tabela A.9 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
5 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
25.99
30.05
32.90
32.64
32.84
30.38
Paquímetro
25.28
28.90
33.69
32.61
30.87
26.72
Diferença
0,71
1,15
0,79
0,03
1,97
3,66
106
Tabela A.10 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 5 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
26.55
31.24
31.99
32.42
32.06
29.54
Paquímetro
25.97
28.98
32.74
32.78
30.59
26.51
Diferença
0,58
2,26
0,75
0,36
1,47
3,03
Tabela A.11 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 6 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
28.92
29.99
33.08
32.98
30.13
30.79
Paquímetro
26.43
28.57
32.34
32.84
29.59
28.62
Diferença
2,49
1,42
0,74
0,14
0,54
2,17
Tabela A.12 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 6 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
29.79
30.30
33.38
32.71
30.23
31.01
Paquímetro
26.52
28.51
32.79
32.86
29.80
28.50
Diferença
3,27
1,79
0,59
0,15
0,43
2,51
107
Tabela A.13 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 7 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
23.29
29.35
31.47
31.50
29.66
21.30
Paquímetro
23.01
29.54
31.51
31.64
30.00
21.44
Diferença
0,28
0,19
0,04
0,14
0,34
0,14
Tabela A.14 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 7 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
23.29
29.95
31.31
30.89
29.77
21.58
Paquímetro
23.04
29.33
30.68
31.61
29.97
21.39
Diferença
0,25
0,62
0,63
0,72
0,20
0,19
Tabela A.15 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 8 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
20.57
25.21
31.34
30.57
23.78
19.51
Paquímetro
19.07
25.01
31.20
31.27
23.81
18.00
Diferença
1,50
0,20
0,14
0,70
0,03
1,51
108
Tabela A.16 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 8 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
20.10
25.76
30.99
30.57
23.56
19.57
Paquímetro
19.29
25.08
31.45
31.25
23.07
18.04
Diferença
0,81
0,68
0,46
0,68
0,49
1,53
Tabela A.17 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 9 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
16.85
24.42
26.77
27.64
24.79
18.81
Paquímetro
16.83
24.84
26.84
27.29
25.31
18.54
Diferença
0,02
0,42
0,07
0,35
0,52
0,27
Tabela A.18 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 9 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
17.07
25.40
26.82
26.94
24.91
18.26
Paquímetro
16.53
25.87
26.55
26.74
25.37
18.28
Diferença
0,54
0,47
0,27
0,20
0,46
0,02
109
Tabela A.19 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 10 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
27.88
32.01
31.70
32.71
29.87
25.00
Paquímetro
27.45
31.94
32.70
33.40
30.15
25.28
Diferença
0,43
0,07
1,0
0,69
0,28
0,28
Tabela A.20 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 10 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
Equipamento
46
44
42
32
34
36
TC Helicoidal
27.74
31.45
31.56
32.98
29.29
25.62
Paquímetro
27.92
31.96
32.25
32.30
30.30
25.41
Diferença
0,18
0,51
0,69
0,68
0,99
0,21
110
Apêndice B – Tabelas de desvios obtidos separadas por observador e observação,
da Tomografia Computadorizada Cone Beam NewTom.
Tabela B.1 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
1 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
25.87
28.19
26.22
22.82
25.49
23.40
Paquímetro
25.23
28.41
26.01
22.88
25.13
23.15
Diferença
0,64
0,22
0,21
0,06
0,36
0,25
Equipamento
Tabela B.2 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
1 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
25.37
28.64
26.31
23.01
25.58
23.46
Paquímetro
25.54
28.49
26.12
22.81
25.66
23.59
Diferença
0,17
0,15
0,19
0,20
0,08
0,13
Equipamento
Tabela B.3 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
2 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
26.96
29.51
31.10
31.80
31.80
25.16
Paquímetro
26.62
29.28
31.29
31.25
31.26
25.38
Diferença
0,34
0,23
0,19
0,55
0,54
0,22
Equipamento
111
Tabela B.4 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
2 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
26.87
29.04
31.05
31.21
31.16
25.09
Paquímetro
26.64
29.00
31.22
31.33
30.91
25.16
Diferença
0,23
0,04
0,17
0,12
0,25
0,07
Equipamento
Tabela B.5 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
3 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
23.47
29.99
29.22
29.54
28.39
22.37
Paquímetro
23.88
30.33
30.00
30.14
30.86
23.24
Diferença
0,41
0,34
0,78
0,60
2,47
0,87
Equipamento
Tabela B.6 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
3 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
23.12
28.99
28.90
29.67
28.64
21.99
Paquímetro
24.01
30.31
30.13
30.52
30.51
23.27
Diferença
0,89
1,32
1,23
0,85
1,87
1,28
Equipamento
112
Tabela B.7 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
4 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
28.79
28.97
27.31
27.94
26.77
24.61
Paquímetro
29.04
31.65
30.26
29.76
28.09
25.25
Diferença
0,25
2,68
2,95
1,82
1,32
0,64
Equipamento
Tabela B.8 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
4 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
28.36
29.44
28.99
28.87
27.82
24.01
Paquímetro
29.00
31.40
30.65
30.54
28.54
25.65
Diferença
0,64
1,96
1,66
1,67
0,72
1,64
Equipamento
Tabela B.9 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
5 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
24.86
27.37
32.81
31.23
27.91
25.06
Paquímetro
25.28
28.90
33.69
32.61
30.87
26.72
Diferença
0,42
1,53
0,88
1,38
2,96
1,66
Equipamento
113
Tabela B.10 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 5 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
24.77
27.14
33.00
30.43
28.74
25.74
Paquímetro
25.97
28.98
32.74
32.78
30.59
26.51
Diferença
1,20
1,84
0,26
2,35
1,85
0,77
Equipamento
Tabela B.11 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 6 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
26.49
27.87
31.84
32.27
28.65
27.71
Paquímetro
26.43
28.57
32.34
32.84
29.59
28.62
Diferença
0,06
0,70
0,50
0,57
0,94
0,91
Equipamento
Tabela B.12 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 6 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
26.00
27.82
31.99
32.46
28.82
27.22
Paquímetro
26.52
28.51
32.79
32.86
29.80
28.50
Diferença
0,52
0,69
0,80
0,40
0,98
1,28
114
Tabela B.13 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 7 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
22.87
28.31
31.17
30.98
28.11
21.61
Paquímetro
23.01
29.54
31.51
31.64
30.00
21.44
Diferença
0,14
1,23
0,34
0,66
1,89
0,17
Equipamento
Tabela B.14 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 7 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
22.55
28.51
30.62
30.57
27.34
20.89
Paquímetro
23.04
29.33
30.68
31.61
29.97
21.39
Diferença
0,49
0,82
0,06
1,04
2,63
0,50
Equipamento
Tabela B.15 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 8 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
18.68
24.14
30.52
30.54
22.09
17.12
Paquímetro
19.07
25.01
31.20
31.27
23.81
18.00
Diferença
0,39
0,87
0,68
0,73
1,72
0,88
Equipamento
115
Tabela B.16 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 8 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
18.67
24.08
30.86
30.35
21.98
17.54
Paquímetro
19.29
25.08
31.45
31.25
23.07
18.04
Diferença
0,62
1,00
0,59
0,90
1,09
0,50
Equipamento
Tabela B.17 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 9 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
16.82
25.01
26.17
25.97
25.25
18.32
Paquímetro
16.83
24.84
26.84
27.29
25.31
18.54
Diferença
0,01
0,17
0,67
1,32
0,06
0,22
Equipamento
Tabela B.18 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 9 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
16.53
25.42
26.12
25.89
24.94
18.29
Paquímetro
16.53
25.87
26.55
26.74
25.37
18.28
Diferença
0,00
0,45
0,43
0,85
0,43
0,01
Equipamento
116
Tabela B.19 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 10 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
26.69
30.99
29.99
32.62
28.93
24.68
Paquímetro
27.45
31.94
32.70
33.40
30.15
25.28
Diferença
0,76
0,95
2,71
0,78
1,32
0,60
Equipamento
Tabela B.20 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 10 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB NewTom
26.96
31.01
30.94
31.57
29.03
24.01
Paquímetro
27.92
31.96
32.25
32.30
30.30
25.41
Diferença
0,96
0,95
1,31
0,73
1,27
1,40
Equipamento
117
Apêndice C – Tabelas de desvios obtidos separadas por observador e observação,
da Tomografia Computadorizada Cone Beam I-Cat.
Tabela C.1 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
1 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
25.94
28.13
25.80
22.22
25.40
23.24
Paquímetro
25.23
28.41
26.01
22.88
25.13
23.15
Diferença
0,71
0,32
0,21
0,66
0,27
0,09
Equipamento
Tabela C.2 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
1 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
25.44
27.98
25.83
22.80
24.88
23.73
Paquímetro
25.54
28.49
26.12
22.81
25.66
23.59
Diferença
0,10
0,51
0,29
0,01
0,78
0,14
Equipamento
Tabela C.3 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
2 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
27.08
29.46
30.55
31.57
31.88
25.15
Paquímetro
26.62
29.28
31.29
31.25
31.26
25.38
Diferença
0,46
0,18
0,74
0,32
0,62
0,23
Equipamento
118
Tabela C.4 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
2 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
26.48
28.32
30.92
30.87
30.68
24.80
Paquímetro
26.64
29.00
31.22
31.33
30.91
25.16
Diferença
0,16
0,68
0,30
0,46
0,23
0,36
Equipamento
Tabela C.5 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
3 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
23.56
30.01
29.36
30.09
28.22
21.46
Paquímetro
23.88
30.33
30.00
30.14
30.86
23.24
Diferença
0,32
0,32
0,64
0,05
2,64
1,78
Equipamento
Tabela C.6 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
3 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
23.99
29.42
28.94
30.17
28.98
22.59
Paquímetro
24.01
30.31
30.13
30.52
30.51
23.27
Diferença
0,02
0,89
1,19
0,35
1,53
0,68
Equipamento
119
Tabela C.7 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
4 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
28.95
30.92
27.96
28.05
26.98
24.97
Paquímetro
29.04
31.65
30.26
29.76
28.09
25.25
Diferença
0,09
0,73
2,30
1,71
1,11
0,28
Equipamento
Tabela C.8 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
4 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
29.04
31.43
29.98
28.94
27.99
24.62
Paquímetro
29.00
31.40
30.65
30.54
28.54
25.65
Diferença
0,04
0,03
0,67
1,58
0,55
1,03
Equipamento
Tabela C.9 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº
5 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
24.98
27.99
33.08
31.57
28.36
26.47
Paquímetro
25.28
28.90
33.69
32.61
30.87
26.72
Diferença
0,30
0,91
0,61
1,04
2,51
0,25
Equipamento
120
Tabela C.10 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 5 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
24.86
27.45
33.84
31.86
28.86
26.14
Paquímetro
25.97
28.98
32.74
32.78
30.59
26.51
Diferença
1,11
1,53
1,10
0,92
1,73
0,37
Equipamento
Tabela C.11 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 6 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
26.38
28.46
32.22
33.13
29.69
28.00
Paquímetro
26.43
28.57
32.34
32.84
29.59
28.62
Diferença
0,05
0,11
0,12
0,29
0,10
0,62
Equipamento
Tabela C.12 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 6 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
26.35
29.16
33.09
33.14
28.22
28.01
Paquímetro
26.52
28.51
32.79
32.86
29.80
28.50
Diferença
0,17
0,65
0,30
0,28
1,58
0,49
121
Tabela C.13 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 7 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
22.93
27.98
32.06
32.23
28.34
21.09
Paquímetro
23.01
29.54
31.51
31.64
30.00
21.44
Diferença
0,08
1,56
0,55
0,59
1,66
0,35
Equipamento
Tabela C.14 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 7 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
23.00
28.73
30.17
31.12
28.72
21.21
Paquímetro
23.04
29.33
30.68
31.61
29.97
21.39
Diferença
0,04
0,60
0,51
0,49
1,25
0,18
Equipamento
Tabela C.15 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 8 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
19.12
25.30
30.97
31.02
22.39
17.58
Paquímetro
19.07
25.01
31.20
31.27
23.81
18.00
Diferença
0,05
0,29
0,23
0,25
1,42
0,42
Equipamento
122
Tabela C.16 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 8 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
19.20
24.55
31.48
31.45
21.76
17.14
Paquímetro
19.29
25.08
31.45
31.25
23.07
18.04
Diferença
0,09
0,53
0,03
0,20
1,31
0,90
Equipamento
Tabela C.17 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 9 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
16.58
25.03
25.99
26.32
25.36
17.96
Paquímetro
16.83
24.84
26.84
27.29
25.31
18.54
Diferença
0,25
0,19
0,85
0,97
0,05
0,58
Equipamento
Tabela C.18 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 9 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
16.55
25.76
25.92
26.44
25.55
17.87
Paquímetro
16.53
25.87
26.55
26.74
25.37
18.28
Diferença
0,02
0,11
0,63
0,30
0,18
0,41
Equipamento
123
Tabela C.19 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 10 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
27.32
31.45
31.66
33.47
29.52
25.28
Paquímetro
27.45
31.94
32.70
33.40
30.15
25.28
Diferença
0,13
0,49
1,04
0,07
0,63
0,0
Equipamento
Tabela C.20 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula
nº 10 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro.
Região
Região
Região
Região
Região
Região
46
44
42
32
34
36
TCCB I-Cat
28.22
31.30
32.23
32.44
29.34
25.25
Paquímetro
27.92
31.96
32.25
32.30
30.30
25.41
Diferença
0,30
0,66
0,02
0,14
0,96
0,16
Equipamento

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