Leia o texto jornalístico abaixo e em seguida responda o que se pede

Transcrição

Leia o texto jornalístico abaixo e em seguida responda o que se pede
8º
Gramática
Lino
Aval. Mensal
19/09/12
Leia o texto jornalístico abaixo e em seguida responda o que se pede:
LEI ANTIFUMO ENTRA EM VIGOR EM SÃO PAULO; SAIBA QUAIS AS RESTRIÇÕES E AS PUNIÇÕES
Aprovada no início de abril deste ano pela Assembleia Legislativa de São Paulo e
sancionada em maio pelo governador José Serra (PSDB), a chamada lei antifumo entrou em
vigor nesta sexta-feira(7) e proíbe o uso de cigarro e derivados de tabaco em áreas fechadas de
uso coletivo como bares, restaurantes, casas noturnas, escolas, ambiente de trabalho, museus,
shoppings, lojas, repartições públicas e táxis. O uso de tabaco e derivados é permitido dentro de
casa - mas não em áreas comuns de condomínios -, em vias públicas e áreas ao ar livre, em
tabacarias e em cultos religiosos, caso faça parte do ritual. O governo também liberou o uso de
cigarros em peças de teatro. O fumante não será punido, mas pode ser obrigado a deixar o local.
A multa fica para o proprietário do estabelecimento. O valor é de R$ 792,50 no primeiro flagrante.
Em caso de reincidência, a multa sobe para R$ 1.585. Caso o estabelecimento seja flagrado pela
terceira vez, terá o alvará suspenso por 48 horas; na quarta vez, a interdição será de um mês. A
lei acaba com os fumódromos em estabelecimentos comerciais e ambientes de trabalho. De
acordo com o governo do Estado, a lei não prevê áreas exclusivas para fumantes porque elas
não impedem a circulação da fumaça e, com isso, as pessoas continuam expostas aos males do
cigarro.
(Folha de São Paulo, 07/08/2009)
1. Para compor o lide, o redator se faz perguntas cujas respostas ajudam a
sintetizar as principais informações, que serão desenvolvidas no corpo do texto.
Analise o texto acima e indique:
a) Quem?
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b) O quê?
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c) Onde?
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d) Por quê?
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Leia o texto abaixo:
TROPEÇOS - A GRAÇA E A LÓGICA DE CERTOS ENGANOS DA FALA
O compenetrado pintor de paredes olhou as grandes manchas que se expandiam por
todo o teto do banheiro do nosso apartamento, as mais antigas já negras, umas amarronzadas,
outras esverdeadas, pediu uma escada, subiu, desceu, subiu, apalpou em vários pontos e deu
seu diagnóstico:
— Não adianta pintar. Aqui tem muita “humildade”.
Levei segundos para compreender que ele queria dizer “umidade”. E consegui não rir.
Durante a conversa, a expressão surgiu outras vezes, não escapara em falha momentânea.
Há palavras que são armadilhas para os ouvidos, mesmo de pessoas menos humildes.
São captadas de uma forma, instalam-se no cérebro com seu aparato de sons e sentidos — sons
parecidos e sentidos inadequados — e saltam frescas e absurdas no meio de uma conversa. São
enganos do ouvido, mais do que da fala. Como o tropeção de uma pessoa de boas pernas não é
um erro do caminhar, mas do ver.
Resultam muitas vezes formas hilárias. O zelador do nosso prédio deu esta explicação
por não estar o elevador automático parando em determinados andares: — O computador entrou
em “pânico”.
Não sei se ele conhece a palavra “pane”. Deve ter sido daquela forma que a ouviu e
gravou. Sabemos que é “pane”, ele assimilou “pânico” — a coisa que nomeamos é a mesma, a
comunicação foi feita. Tropeço também é linguagem.
O cheque bancário é frequentemente vítima de um tropicão desses. Muita gente diz, no
final de uma história de esperteza ou de desacordo comercial, que mandou “assustar” um
cheque. Pois outro dia encontrei alguém que mandou “desbronquear” o cheque. Linguagens —
imagino a viagem que a palavra “desbloquear” fez na cabeça da pessoa: a troca comum do “1”
pelo “r”, a estranheza que se seguiu, o acréscimo de um “n” e aí, sim, a coisa ficou parecida com
alguma coisa, bronca, desbronquear, sem bronca. Muita palavra com status de dicionário nasceu
assim.
Já ouvi de um mecânico que o motor do carro estava “rastreando”, em vez de “rateando”.
Talvez a palavra correta lhe lembrasse rato e a descartara como improvável. “Rastrear” parecia
ter melhor raiz, traz aquela idéia de vai e volta e vacila, como quem segue um rastro... Sabe-se
lá. Há algum tempo, quando eu procurava um lugar pequeno para morar, o zelador mostrou-me
um quarto-e-sala “conjungal”.
Tem lógica, não? Muitos erros são elaborações. Não teriam graça se não tivessem lógica.
A personagem Magda, da televisão, nasceu deles. Muito antes, nos anos 70, um grupo de
jornalistas, escritores e atores criou Pônzio, personagem de mesa de bar que misturava sentidos
das palavras pela semelhança de sons. Há celebridades da televisão que fazem isso a sério. Na
Casa dos Artistas, uma famosa queria pôr um “cálcio” no pé da mesa. Uma estrela da Rede TV!
falou em “instintores” de incêndio. A mesma disse que certo xampu tinha “Ph.D.” neutro.
Estudantes candidatos à universidade também tropeçam nos ouvidos. E não apenas
falam, mas registram seus equívocos. Nas provas de avaliação do ensino médio apareceram
coisas como “a gravidez do problema”, “micro-leão-dourado” e, esta é ótima, “raios ultraviolentos”.
Crianças cometem coisas tais, para a delícia dos pais. O processo é o mesmo: ouvir,
reelaborar, inserir em uma lógica própria e falar. Minha filha pequena dizia “água solitária”, em
vez de “sanitária”. A sobrinha de uma amiga, que estranhava a irritação mensal da tia
habitualmente encantadora, ouviu desta uma explicação que era quase uma desculpa e depois a
repassou para a irmã menorzinha:
— A tia Pat está “misturada”.
(ANGELO, Ivan. tropeços; a graça e a lógica de certos enganos. Veja, São Paulo, 23 abr. 2003)
2. Localize no texto quatro frases com colocação do pronome oblíquo átono,
classifique-as e explique as regras de cada caso.
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3. Localize no texto duas frases, sendo uma com sujeito simples e outra com objeto
direto:
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4. Identifique o predicado de cada oração abaixo e classifique-o.
a) A injustiça aborrece o homem.
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b) Os trabalhadores voltaram exaustos.
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c) Perante a lei, somos todos iguais.
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d) As flores desabrocham lindas na primavera.
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e) O juiz julgou o réu culpado.
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f) O povo anda preocupado com o preço dos alimentos.
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5. Classifique os verbos quanto à predicação:
a) O caminhão transporta areia para o porto. ____________________
b) Algumas pessoas choravam, outras riam à beça. ____________________
c) Alguns adoram reclamar, outros preferem trabalhar. ____________________
d) Durante as aulas os alunos ajudam o professor, fazem silêncio e copiam as
matérias. ____________________
6. Indique e classifique os objetos das seguintes orações:
a) Traduzimos um texto de inglês. ____________________
b) Ele não me repreendeu. ____________________
c) Ousas desobedecer-nos? ____________________
d) Cansou-vos o discurso? ____________________
e) Resta-nos o arrependimento. ____________________
f) Ao caçador o tigre matou. ____________________
g) O repórter forneceu os mínimos detalhes do acontecimento. ______________
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7. Destaque os pronomes oblíquos átonos e justifique a próclise.
a) Todos lhe ensinavam bons modos, mas pouco adiantava.
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b) Só aqui se lembrou de que deixara a porta de sua casa destrancada.
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c) Preciso de uma bibliografia que me prepare para o vestibular.
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d) Propusemos que se retirassem da conferência, já que não se mantinham
silenciosos.
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8. Nas
frases
abaixo
os
pronomes
oblíquos
átonos
estão
colocados
inadequadamente ou de acordo com a língua falada. Transcreva-as, colocando
os pronomes conforme orientação da norma culta.
a) Embora mantivesse-o preso, a polícia tinha certos cuidados.
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b) Lhe disse poucas e boas.
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c) Os ratos e restos de comida lhe representaram um banquete.
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d) Se entediavam de tanto assistir, aos domingos, aos programas de TV.
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9. Leia os textos abaixo e identifique as funções da linguagem predominantes.
Informe qual elemento da comunicação está sendo evidenciado:
a) “Oie! Quem fala?
Sou eu.
Tá, mas...eu quem?
Ué! A pessoa pra quem você ligou.
Xi...liguei errado...foi mal...”
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b) “Vamos visitar a estrela
de manhã raiada
que pensei perdida
pela madrugada
mas que vai escondida
querendo brincar”
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c) Olá caro ouvinte...Hoje falo diretamente com você!
Já passou nas bancas de jornais, comprou o novo exemplar da Revista “Quem é
Você”. Não perca tempo, vá agora mesmo!
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