Leia um trecho do livro

Transcrição

Leia um trecho do livro
O momento mais esperado da vida de
Charlotte é o dia em que ela vai poder
mostrar seu talento como protagonista
da peça da sexta série. Mas quando os
holofotes parecem brilhar sobre Grace, as
Rosas Inglesas têm uma grande surpresa.
De repente, a peça da sexta série se torna
a tortura da sexta série. Será que as
garotas vão sobreviver a um drama de
proporções shakespearianas e ainda
assim continuar melhores amigas?
U.S.A.
$9.99 / CAN. $12.50
978-85-98580-99-9
PUFFIN
9 788598 580999
callaway
Ages 8 up
Toda a renda da autora será revertida à Fundação Raising Malawi
http://www.raisingmalawi.org , uma instituição dedicada aos órfãos de Malawi.
New Girl
CAPAS ABERTAS.indb 4
18/3/2011 10:42:38
Título Original: The English Roses – A Rose by Any Other Name – Vol. 4
Fluffernutter is a registered trademark of Durkee-Mower, Inc. and is used by permission. All rights reserved.
Copyright © 2007 Madonna
Todos os direitos reservados pela Editora Nossa Cultura Ltda, 2010.
Editor-chefe
Editores Assistentes
Tradutora
Revisora
Capa
Diagramação
Paulo Fernando Ferrari Lago
Claudio Kobachuk e Renata Sklaski
Alessandra Cavalli Esteche
Tania Growoski
Jeffrey Fulvimari
Expression SGI
Nota: a edição desta obra contou com o trabalho, dedicação e empenho de vários profissionais.
Porém podem ocorrer erros de digitação e impressão. Pede-se que seja comunicado à editora no
caso de existir qualquer das hipóteses acima mencionadas para maiores esclarecimentos.
Toda a renda da autora será revertida à Fundação Raising Malawi
http://www.raisingmalawi.org, uma instituição dedicada aos órfãos de Malawi.
EDITORA NOSSA CULTURA LTDA
Rua Grã Nicco, 113 - Bloco 3 - 5º andar
Mossunguê
Curitiba - PR - Brasil
Tel: (41) 3019-0108 - Fax: (41) 3019-0108
http://www.nossacultura.com.br
Dados internacionais de catalogação na publicação
Bibliotecária responsável: Mara Rejane Vicente Teixeira
Ritchie, Madonna.
Uma rosa de outro nome qualquer / Madonna Ritchie ;
tradução Alessandra Cavalli Esteche ; ilustrador: Jeffrey
Fulvimari. - Curitiba, PR : Nossa Cultura, 2010.
128 p. : il. ; 14 x 18 cm. - ( As rosas inglesas ; v. 4)
ISBN 978-85-98580-99-9
1. Literatura infanto-juvenil. I. Esteche, Alessandra. II.
Fulvimari, Jeffrey. III. Título. IV. Série (As rosas inglesas).
CDD
808.899282
capítulo 1
om certeza a esta altura do campeonato você já
ouviu falar das Rosas Inglesas. Se não ouviu,
você deve estar falando no telefone 24 horas
por dia, sete dias por semana, ou passando todo
o seu tempo pensando em meninos, ou simplesmente
andando por aí usando tapa-ouvido e venda o tempo
todo. O que, se você quer saber, não é uma boa ideia, sob
quaisquer circunstâncias. Isso sem falar em tudo o que
você está perdendo por não conhecer as Rosas Inglesas.
As Rosas Inglesas não devem passar despercebidas!
As Rosas Inglesas são cinco melhores-das-melhores
amigas: Charlotte Ginsberg, Binah Rossi, Grace
Harrison, Amy Brook e Nicole Rissman. A maioria
das pessoas tem a sorte de encontrar só um melhor
amigo; as Rosas Inglesas eram, cada uma, cinco vezes
mais sortudas! O que, eu não acho que preciso te
explicar, é muita sorte mesmo.
Alguma vez você já teve um Dia Melhor? Não só um
dia bom; todo mundo tem dias bons. Um Dia Melhor.
Um dia em que você consegue sentir que o Sol está
brilhando antes mesmo de ter acordado. Em que você
não consegue parar de pensar em panquecas de pistache
com amoras com molho de caramelo para acompanhar,
e acontece de ser exatamente isso o
que está na mesa do café da manhã.
Quando sua música favorita toca no
rádio e seu cabelo fica exatamente
do jeito que você quer que ele fique, e sua professora
sugere que as aulas sejam no pátio e não passa tarefas
de casa para a semana inteirinha. Se você já teve um
dia assim, então você é muito sortuda mesmo.
E a Charlotte também é, pois foi exatamente isso o
que ela sentiu quando acordou em uma manhã linda,
ensolarada e inesperadamente quente de outono.
Aquele ia ser um Dia Melhor; ela
sentia isso no ar.
– Bom dia, Grace! – Charlotte sorriu,
saindo depressa de casa para encontrar a
amiga, que estava jogando pequenas pedras
na janela do seu quarto. Ela deu um rodopio
e seu vestido rosa de seda dançou com a brisa.
Grace sorriu e diminuiu o volume de seu sempre
presente MP3 player. Ei, uma garota precisa ter seus
acessórios!
– Pense rápido! – Grace disse e jogou uma bola
para Charlotte. Sua amiga, toda arrumadinha, gritou e
desviou-se. Grace riu. – Peguei você! Por favor, amiga.
Você não acha que a essa altura do campeonato eu já
saberia que você é alérgica a esportes?
Charlotte sorriu.
– Isso não significa que eu não possa chegar mais
rápido que você até a casa da Amy. A última que chegar
é uma... meia suja de ginástica! – E assim, Charlotte
saiu correndo, de vestido novo, laços cor-de-rosa no
cabelo sedoso preto, sapatilhas de cetim como as de
balé, e tudo.
– Ei! Isso não é justo – Grace saiu correndo
atrás dela, chutando a bola
enquanto corria.
As Rosas Inglesas iam
para a aula juntas desde
sempre. Bom, a Binah havia
se juntado ao grupo só no
ano passado, mas parecia
que elas se conheciam a vida inteira. Quando Grace e
Charlotte passaram para pegar a Amy, depois a Nicole
e, finalmente, a Binah e chegaram à Escola Hampstead,
elas estavam mais sem ar de tanto rir e conversar do
que da caminhada em si. É isso o que acontece com
melhores amigas. Agora, imagine só ter quatro delas!
Nunca havia falta de coisas sobre o que conversar, para
rir e muito menos para fofocar. E este dia não seria
exceção. Hoje, pensou Charlotte, o dia está caminhando
para ser um dia perfeitamente perfeito.
capítulo 2
manhã, infelizmente, foi bem parada. Mas
quando as cinco amigas voltaram do lanche,
ouviram uma voz familiar atrás delas.
– Olá, garotas! – disse a professora amada que as
meninas tiveram no ano anterior, Sra. Fluffernutter.
O acessório favorito da Sra. Fluffernutter, além
de seu cabelo extremamente macio, sempre foi um
monte de papéis e livros, que pareciam fazer parte de
um arquivo interminável.
– Boa-tarde, Sra. Fluffernutter – as Rosas Inglesas
responderam em coro.
A Sra. Fluffernutter sorriu.
– Vai ser uma tarde muito boa, de fato! Agora, de
volta às aulas, rapidinho! Vou visitá-las mais tarde, e
tenho umas notícias extremamente excelentes!
As garotas sentaram-se em seus lugares na sala de aula
da Sra. Moss. Elas gostavam da Sra. Moss, apesar de
ela ser exatamente o oposto da Sra. Fluffernutter. Sua
mesa estava sempre impecável. Ela
sempre usava terninhos muitíssimo
bem passados, combinados com
lenços de seda amarrados soltinhos
em volta do pescoço. E seu cabelo
era incrivelmente liso!
Enquanto a classe se acomodava,
Charlotte arrumou o vestido, cruzou
as pernas e sentiu um puxão muito
familiar em seu cabelo. Ela virou-se
com um salto.
Como era de se esperar, lá estava
William Worthington, rindo seu
riso típico. Sobrancelhas arqueadas
sobre seus olhos verde-azulados
brilhantes, ele encarou Charlotte como se tivesse sido
ela quem puxou o cabelo dele. Que nervos!
Provavelmente você também tenha um William
Worthington em sua vida. Se não tem, com certeza pelo
menos já conheceu algum. William Worthingtons estão
sempre por perto para soltar os lacinhos do seu cabelo,
fazer rabiscos em suas anotações e colocar você em apuros
por conversar durante a aula. É impossível ter qualquer
tipo de conversa com os William Worthingtons, mas é
igualmente impossível ignorá-los. E o mais frustrante
de tudo isso é o fato de que os William Worthingtons
são tão insuportavelmente lindos...
– Oi, Charlie – disse William Worthington.
Charlotte olhou para ele e arrumou o cabelo.
– Oi pra você também. E eu já te falei: só minhas
amigas podem me chamar de Charlie – Charlotte jogou
os cabelos de corvo para trás e virou-se novamente
para a frente da sala.
– Desculpe, Charlie – William inclinou-se e deu
mais um puxão no cabelo de Charlotte. – Eu pensei
que a gente era amigo!
Charlotte continuou olhando para a frente. Ela não
queria participar das gracinhas de William hoje. Não
hoje, quando a Sra. Fluffernutter viria com “notícias
extremamente excelentes” para dar.
– Ah, por favor, Charlie. Não fique brava. Eu só
estou brincando. – Charlotte se concentrou em suas
unhas rosas peroladas. – Desculpe, Charlie. Eu juro
Charlie, nunca mais vou chamar você de Charlie de
novo. – Se tem uma coisa que é característica dos
William Worthingtons, é a persistência!
Charlotte virou-se para trás e olhou nos olhos dele.
– Você pode me chamar do que quiser, desde que
pare de falar agora!
– Charlotte, preste atenção, por favor – A Sra.
Moss ralhou lá da frente da sala. Charlotte respirou
fundo. Ele tinha sacaneado com ela de novo. William
riu seu riso irritantemente irresistível.
– Desculpe – ele sussurrou. E piscou! Charlotte
balançou a cabeça.
– Eu sinto muito, Sra. Moss. Não vai acontecer
de novo. – Até amanhã, ela pensou. Esse William
Worthington! Amy, Grace, Nicole e Binah olharam
para a amiga com dó.
A Sra. Moss limpou a garganta.
– Muito bem. Temos uma convidada especial. A Sra.
Fluffernutter está aqui e tem um anúncio importante
a fazer.
A Sra. Fluffernutter foi até a frente da sala.
– Como todos vocês sabem, estando na sexta série
são os mais velhos aqui da escola Hampstead. Vocês
“mandam na escola” como dizem por aí!
A classe toda riu.
– Bom, como alunos de sexta série, – a Sra.
Fluffernutter continuou – vocês têm um privilégio
especial. Tenho o prazer de anunciar a peça anual da
sexta série: Romeu e Julieta: O Musical!
A sala inteira murmurava animada. A peça da sexta
série era o evento do ano. Toda a escola iria assistir
e os pais estavam convidados. As Rosas Inglesas mal
podiam conter sua animação. Elas olhavam umas para
as outras através da sala e não viam a hora de a aula
acabar. Quando garotas precisam conversar, garotas
precisam conversar!

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