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STIF – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011
Couverture RA2011-Bresil OFFSET:Mise en page 1 07/01/13 08:53 Page1
Editorial
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Para todos os habitantes da Île-de-France, o STIF imagina soluções para os transportes de hoje
e de amanhã. Tendo uma visão global das mobilidades, confia a implementação de sua estratégia
regional a 74 empresas, de que avalia o desempenho e eficácia. É com uma preocupação constante pelos
passageiros que a STIF controla o desenvolvimento e modernização de todos os transportes.
Para os passageiros, a regularidade dos transportes é uma prioridade. Os indicadores de
desempenho e incitações financeiras foram assim totalmente revistos nos contratos assinados com a SNCF
e a RATP, para responderem melhor ao quotidiano dos habitantes da Île-de-France. As exigências em
matéria de qualidade de serviço também foram reforçadas, nomeadamente no que se relaciona com a
informação aos passageiros.
A inovação também está no centro de nossas respostas às expectativas dos habitantes da Îlede-France:
• Para melhorar a informação aos passageiros, o STIF lançou o sítio vianavigo.com no fim de 2011,
que coloca à disposição dos passageiros todos os itinerários, horários e tráfego dos transportes na Îlede-France e oferece uma pesquisa rápida através de um mapa interativo. Também estão disponíveis
aplicações para smartphone.
• Para melhorar a intermodalidade, o STIF instala espaços Véligo que têm um estacionamento para
bicicletas de qualidade e seguro, facilmente identificável e próximo das estações, com o objetivo de
oferecer 20.000 lugares de estacionamento até 2020.
• Para melhorar o conforto dos passageiros, o STIF continua a renovação dos ônibus, bondes, RER e
trens desenvolvendo a identidade da Île-de-France no conjunto do material rodante.
Juntando todos os intervenientes – passageiros, eleitos, construtores, transportadores e gestores das
infraestruturas… – o STIF conduz os projetos de desenvolvimento e modernização de todos os
transportes para melhorar a cada dia o serviço prestado aos habitantes da Île-de-France.
Em 2011, a primeira linha T Zen entre o Sénart e Corbeil entrou em funcionamento em julho, a linha de
ônibus em via própria 393 entre Thiais e Sucy-Bonneuil em setembro e a nova estação do metrô a sul da
linha 8 (Créteil-Pointe du Lac) em outubro.
Com os trabalhos iniciados este ano, a rede de bondes terá 8 linhas até 2015: as linhas de bonde T1, T2
e T3 foram prolongadas e entrarão em serviço até dezembro de 2012. Os trabalhos das futuras linhas T5,
T6, T7 e T8 também já começaram.
Estão também a ser realizados trabalhos em várias estações, por exemplo as de Massy, Pompadour,
Châtelet ou Rosa Parks e também nos prolongamentos das linhas 4 e 12 do metrô. 2011 foi também o
ano do lançamento de vários projetos como os bondes de Porte de Choisy – Orly-Ville e Antony – Clamart,
de novas linhas T Zen e Planos Diretores dos RER A, C e D.
Ouvir os habitantes da Île-de-France, elaborar soluções, decidir as realizações e reunir os
financiamentos: uma bela missão para o STIF, ao serviço do interesse geral.
Sophie Mougard
Diretora Geral do STIF
Jean-Paul Huchon
Presidente do Conselho do STIF
1
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2011
Resumo
Governança
Organizar
Decidir
Financiar
Oferta
3
9
Modernização
Inovar
Renovar
Remodelar
Inovação
13
16
Imaginar
Conceber
Realizar
Serviços
Qualidade
Informar
Acompanhar
Facilitar
Confiabilizar
Contratualizar
Federar
18
21
Tarifação
Modernizar
Simplificar
Adaptar
Mobilidade
24
25
Estudos
Antecipar
Avaliar
Analisar
2
Melhorar
Ampliar
Desenvolver
Iniciar
Coordenar
Projetar
Projetos
27
28
Escutar
Construir
Controlar
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Organizar, decidir, financiar
Governança
Para os habitantes da Île-de-France, o STIF imagina e financia os transportes públicos da Île-de-France. No coração da rede
de transportes da Île-de-France, o STIF reúne todos os intervenientes (passageiros, eleitos, construtores, transportadores
e gestores das infraestruturas…) para melhorar a cada dia o serviço prestado aos habitantes da Île-de-France.
1. O STIF: apresentação
• Status e organização do
STIF
O STIF, Autoridade organizadora dos
transportes da Île-de-France, é dirigida
por um Conselho de 29 administradores.
Este Conselho é presidido pelo Presidente
do Conselho Regional da Île-de-France,
Jean-Paul Huchon.
Os serviços do STIF estão sob a autoridade da Sophie Mougard, Diretora Geral
nomeada pelo Presidente após consulta
ao Conselho.
• As missões do STIF
• A rede europeia POLIS
Para responder às expectativas dos passageiros, das entidades eleitas e dos intervenientes econômicos, o STIF imagina
soluções inovadoras para os transportes
de hoje e amanhã.
É composta por 12 membros: o Presidente do Conselho do STIF, os quatro
Vice-Presidentes, os Presidentes das comissões técnicas da oferta de transporte;
dos investimentos e acompanhamento
do Contrato dos Projetos; econômica
e tarifária; da qualidade de serviço e
democratização, o representante da
Câmara regional do comércio e indústria
de Paris – Île-de-France e o representante
dos Presidentes dos estabelecimentos
públicos de cooperação intercomunal da
Île-de-France.
Decide e controla os projetos de desenvolvimento e de modernização de todos
os transportes na Île-de-France (trem,
RER, metrô, bonde, T Zen e ônibus).
A troca de ideias, a experiência e a decisão
são o coração do STIF.
O Conselho do STIF a seguir a 10 de outubro de 2012
Os 5 representantes da Cidade de Paris
Édith CUIGNACHE-GALLOIS
Laurence DOUVIN
Bernard GAUDILLÈRE
Julien BARGETON
Pierre MANSAT
1 representante por departamento
Vincent EBLÉ
Jean-Marie TETART
Jérôme GUEDJ
Jean-Loup METTON
Os 15 representantes para a Região Île-de-France
Corinne VALLS
Christian FAVIER
Hicham AFFANE
Laurence BONZANI
Laurence COHEN
François DUROVRAY
Daniel GUÉRIN
Jean-Paul HUCHON
Brigitte KUSTER
Aude LAGARDE
Valérie PÉCRESSE
Jacques PICARD
Christine REVAULT-D’ALLONNES – BONNEFOY
Philippe SAINSARD
Ghislaine SENÉE
Pierre SERNE
Jean-Pierre SPILBAUER
Philippe SUEUR
1 representante dos Estabelecimentos
públicos de cooperação intercomunal
da Região Île-de-France
Yves ALBARELLO
1 representante da Câmara regional
do comércio e da indústria
de Paris – Île-de France
Yves FOUCHET
1 representante, com voz consultiva,
da Comissão das parcerias do transporte
público, também participa no Conselho
O Conselho do STIF até 10 de outubro
de 2012
Os 5 representantes da Cidade de Paris:
Édith CUIGNACHE-GALLOIS, Laurence DOUVIN,
Bernard GAUDILLÈRE, Annick LEPETIT, Pierre MANSAT
Os 15 representantes para a Região Île-deFrance: Hicham AFFANE, Laurence BONZANI,
Laurence COHEN, François DUROVRAY, Daniel
GUÉRIN, Jean-Paul HUCHON, Brigitte KUSTER,
Aude LAGARDE, Valérie PÉCRESSE, Jean-Vincent
PLACE, Christine REVAULT-D’ALLONNES – BONNEFOY,
Philippe SAINSARD, Ghislaine SENÉE, Pierre SERNE,
Jean-Pierre SPILBAUER
1 representante por departamento:
Conselho geral de Seine-et-Marne: Vincent EBLÉ
Conselho geral dos Yvelines: Jean-Marie TETART
Conselho geral do Essonne: Jérôme GUEDJ
Conselho geral de Hauts-de-Seine:
Jean-Loup METTON
Conselho geral de Seine-Saint-Denis:
Corinne VALLS
Conselho geral do Val-de-Marne: Christian FAVIER
Conselho geral do Val d’Oise: Philippe SUEUR
1 representante da Câmara regional do comércio
e da indústria de Paris – Île-de France:
Yves FOUCHET
1 representante dos Estabelecimentos públicos
de cooperação intercomunal da Região Île-deFrance: Yves ALBARELLO
1 representante, com voz consultiva, da
Comissão das parcerias do transporte público,
também participa no Conselho: Éric BRASSEUR
Éric BRASSEUR
Créditos para fotografias página 2: © STIF (Claire Curt – Christophe Recoura – David Delaporte – Gil Quemoun), Sennse – Pixelis.
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Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Os comitês de linha: uma instância de diálogo
Instituídos pelo STIF em 2007, os comitês de linha são criados e se reúnem por iniciativa do STIF sendo presididos por um administrador do
Conselho. Sua missão é fazer uma permuta de informação entre o STIF, os representantes dos usuários, os eleitos locais e os exploradores com
a finalidade de desenvolver e melhorar a qualidade de serviço dos transportes públicos de passageiros.
O dispositivo tem-se desenvolvido a um ritmo constante: 30 reuniões dos comitês de linha foram realizadas entre julho de 2007 e dezembro
de 2011.
Os assuntos tratados foram o funcionamento das linhas em todos seus aspectos (nomeadamente a oferta e qualidade de serviço) e os projetos
de melhoramento e perspectivas de evolução.
Além disso, o STIF organizou em 2011, de acordo com o novo PDU da Île-de-France aprovado por seu Conselho, os relatórios dos incidentes
penalizantes para os passageiros envolvidos e os operadores. O objetivo é identificar as propostas concretas e realmente inovadoras para que
os passageiros afetados por uma situação perturbadora não tenham mais o sentimento de estarem totalmente abandonados. Foram feitas
cinco reuniões em 2011, e seus relatórios estão em linha no sítio na Internet do STIF, juntamente com os dos comitês de linha.
2. O financiamento dos transportes
• O financiamento do funcionamento dos transportes
coletivos na Île-de-France
Em 2011, os montantes destinados ao financiamento dos transportes públicos
atingiram 8.336 milhões de euros distribuindo-se como aqui mostrado.
• O orçamento do STIF
As receitas de funcionamento
As receitas de funcionamento do STIF
elevam-se a 5.011 milhões de euros e
distribuem-se do seguinte modo:
Montante das receitas
em M€
Financiamento dos transportes coletivos na Île-de-France
Coletividades
públicas
Passageiros
Empregadores*
Outras receitas
(através das receitas
tarifárias)
(através do reembolso
de títulos de transporte)
(publicidade, multas, venda
de produtos residuais)
1.687 M€
Contribuição
para os
transportes
3.120 M€
2.524 M€
773 M€
232 M€
20,2%
37,4%
30,3%
9,3%
2,8%
Dos quais:
s-€ de contribuições estatutárias
(pagamentos das coletividades ao STIF)
s-€ de dotações do Estado
para os transportes escolares
s-€ de despesas da Região
(a título de suas competências)
em matéria de ação social
s-€ dos departamentos
(a título de suas competências)
em matéria de ação social
s-€ de compensações por serviços
deficitários (departamentos, comunas
e EPCI para os transportadores)
8.336 M€
RATP
SNCF
OPTILE
(metrô, ônibus,
bondes e RER)
(RER, trens e bondes)
(ônibus, transportes
escolares)
51%
33%
11%
Produto do pagamento do transporte 3.120
Contribuições públicas
258
Receitas diversas
469
5.011
© STIF – Christophe Recoura.
As coletividades locais na área do STIF aumentaram suas participações para o financiamento dos
transportes de 530 milhões de euros em 2005
para 1.164 milhões de euros em 2011.
4
5%
* Estudo sobre o reembolso dos títulos de transporte aos funcionários (Fonte STIF, 2011)
1.164
Outras subvenções públicas
Total
Outros
A contribuição para os transportes
A contribuição para os transportes, taxa
paga pelas empresas e organismos públicos ou privados com mais de 9 funcionários, é o principal recurso do STIF.
Em 2011, o total da contribuição para os
transportes é de 3.120 milhões de euros
e representa 64,3% das receitas do orçamento do STIF e 37,4% do financiamento total da operação dos transportes
públicos na região da Île-de-France.
A contribuição para os transportes é um
recurso com base na massa salarial, o
seu valor está ligado ao emprego e ao
total dos salários. É um recurso dinâmico
(+ 4,1% por ano entre 2006 e 2008)
mas que também sofreu os efeitos da
crise econômica a partir de 2008. Seu
nível, depois de ter praticamente estabilizado em 2009 (+ 0,3%), aumentou em
2010 (+ 1,2%) e novamente em 2011
(+ 3,4%).
Esta taxa é recebida pelos organismos
responsáveis por cobrar as cotizações sociais (principalmente as URSSAF) e depois
paga ao STIF.
Até 30 de junho de 2012, as taxas aplicáveis à massa salarial na região da Îlede-France são as seguintes:
• 2,6% em Paris e nos Hauts-de-Seine;
• 1,7% em Seine-Saint-Denis e no Valde-Marne;
• 1,4% no Essonne, nos Yvelines, no Val
d’Oise e em Seine-et-Marne.
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Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
A nova repartição por zonas das contribuições para os transportes
N
Zona 1 – 2,6%
Zona 2 – 1,7%
Zona 3 – 1,4%
Área Urbana de Paris
Zonas
© STIF – Christophe Recoura.
Departamentos
Repartição do VT por zona
Atual
Depois das novas
Zona 1
67%
65%
Zona 2
14%
32%
Zona 3
19%
3%
Sources : STIF 2011
Réalisation : STIF – DE-PSEE-IGD
Février 2011
• 128 milhões de euros pagos pelo
Estado para cobrir parte das despesas
feitas pelo STIF no quadro dos transportes escolares.
último ano de aplicação dos contratos de
quatro anos 2008-2011 teve um aumento de 3,9% em relação a 2010.
Os transportes escolares
Estas contribuições atingem 1.164 milhões de euros em 2011, um aumento
de 2,7% em relação a 2010.
O saldo é composto por receitas excepcionais (reintegração de provisões, cálculo de despesas a pagar) e lançamentos
contábeis neutros para o orçamento.
Distribuem-se de forma regulamentar da
seguinte forma:
As despesas de funcionamento
As contribuições estatutárias
São despesas com caráter obrigatório
para as coletividades locais membros do
STIF.
1,59%
3,01%
3,75%
0,98%
0,91%
0,64%
Em 2011, as despesas de funcionamento
do STIF foram de 4.998 milhões de euros
distribuídos da seguinte forma:
7,74%
Montante das despesas
51%
30,38%
Região Île-de-France
Yvelines
Paris
Essonne
Hauts-de-Seine
Val d’Oise
Seine-Saint-Denis
Seine-et-Marne
em M€
RATP/SNCF
3.595
das quais RATP
1.914
das quais SNCF
1.681
OPTILE
624
Outras despesas
607
Transportes escolares
108
Funcionamento do STIF
Total
64
As despesas ligadas aos transportes escolares, competência do STIF desde 1 de
julho de 2005, atingem 108 milhões de
euros para o conjunto dos dispositivos
de pagamento dos encargos financeiros
dos estudantes e alunos com deficiências,
da organização dos circuitos especiais e da
participação nos cartões escolares OPTILE.
Juntam-se ainda os valores pagos pela
aplicação dos contratos aos operadores
para o cartão imagine R, incluídos nos
pagamentos às empresas de transportes
(RATP, SNCF e OPTILE).
O custo global para o STIF é assim de 164
milhões de euros, a comparar à dotação
de 128 milhões recebida do Estado.
4.998
Val-de-Marne
As outras receitas significativas são nomeadamente:
• 129.8 milhões de euros de subvenções públicas principalmente as pagas
pela Região Île-de-France a título de
tarifação social para as pessoas mais
carentes e a jovens estagiários da formação profissional contínua e pelo uso
do cartão imagine R.
As contribuições contratuais
Outras despesas
O total das remunerações pagas às
empresas de transporte ligadas por
contrato ao STIF para a implementação
da política de exploração dos transportes
coletivos representa 84,4% das despensas totais. O orçamento do STIF
tem restrições.
O STIF também paga as despesas ligadas
a operações específicas, principalmente
ações a favor de pessoas com mobilidade reduzida (PMR) no valor de 10.4
milhões de euros ou ligadas à Política
da Cidade no valor de 13.6 milhões
de euros.
Respeitante aos contratos com a RATP e
a SNCF, a contribuição paga a título do
5
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Oferta
Modernização
O orçamento do investimento
• As despesas de investimento atingiram
os 360 milhões de euros, um aumento
de 8% em relação a 2010, dos quais
60% atribuídos ao financiamento do
material rodante.
• As receitas para o investimento têm
essencialmente origem:
– no produto das multas da polícia relativamente à circulação. O STIF recebe
50% destas multas. Em 2011, este
recurso atingiu 171 milhões de euros.
– em uma subvenção da AFITF (Agência
para o Financiamento das Infraestruturas dos Transportes em França) no valor
de 39 milhões de euros.
Inovação
PATRIMÔNIO
Governança
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Preparar o futuro e facilitar a modernização da rede de transporte
Para antecipar as necessidades imobiliárias ligadas aos grandes trabalhos dos transportes coletivos do futuro, o STIF estabeleceu uma convenção com o EPFIF (Estabelecimento Público Imobiliário da Île-de-France).
A problemática ligada ao controle imobiliário dos terrenos necessários à realização
dos projetos de transportes e à construção em volta das estações é um dos desafios
maiores da Île-de-France durante os próximos anos, tendo em conta obviamente a
raridade de terrenos disponíveis.
O EPFIF tem por vocação suportar os custos financeiros dos terrenos destinados a
operações de construção urbana suscetíveis de interessar ao STIF no quadro dos
projetos de transportes.
As sinergias importantes entre os dois estabelecimentos conduziram à aprovação
pelo conselho do STIF de uma convenção quadro que permite:
– que o STIF beneficie de informação e de controle sobre o imobiliário disponível
e/ou adquirido pelo EPFIF situado no perímetro de um projeto de transporte,
– que o EPFIF intervenha a pedido do STIF nas convenções particulares de forma a
adquirir os terrenos necessários à realização de um projeto de transporte.
Essa convenção quadro permite ao STIF ter, desde o final da concertação, uma primeira visão das parcelas potencialmente influenciadas por um projeto de transporte
e evitar a especulação imobiliária.
As transferências de bens entre o STIF e a RATP, as consequências da lei ORTF
Os artigos L.2142.8 a L.2142.14 do código
dos transportes, retomam as disposições da
lei n° 2009.1503 de 8 de Dezembro de 2009
(lei ORTF), que organizam as transferências
de propriedade entre o estado, o STIF e a
RATP de quatro categorias de bens:
• Os bens mobiliários que constituem o material rodante do metrô, bonde, RER e ônibus, qualificados de bens de retorno,
transferidos para o STIF a partir do dia 1 de
janeiro de 2010, mas atribuídos e sendo
gerenciados pela RATP até ao dia:
– 31 de dezembro de 2024 para os serviços
de transportes rodoviários,
– 31 de dezembro de 2029 para os serviços
de bonde,
– 31 de dezembro de 2039 para os serviços
de metrô e RER.
• Os bens constitutivos de infraestrutura do
metrô e do RER transferidos para a RATP,
na qualidade de gerenciador da infraestrutura, a contar do dia 1 de janeiro de
2010.
• Os bens afetos à exploração, além dos materiais rodantes e os bens que constituem a
infraestrutura do metrô e do RER, são os
Parques Relé, os depósitos, as oficinas, as
estações rodoviárias e outros edifícios de
exploração, transferidos para a RATP desde
o dia 1 de janeiro de 2010 mas sobre os
quais o STIF poderá exercer o direito de retoma nos prazos indicados abaixo (bens de
retoma).
• Os outros bens afetos às atividades administrativas, sociais ou de treinamento da
RATP, qualificados como bens próprios,
transferidos para a RATP desde o dia 1 de
janeiro de 2010.
O decreto nº 2011-320 de 23 de março de
2011, relativo às missões de gerenciamento
da infraestrutura exercidas pela RATP e às
transferências patrimoniais entre o estado,
o STIF e a RATP veio precisar o seguinte:
6
• as diferentes categorias de bens correspondentes a cada tipo visado;
• as modalidades dessa transferência;
• a constituição de uma comissão composta
por um membro do Conselho de Estado,
por um membro do Tribunal de Contas e
por um membro do Tribunal de Falências,
que poderá ser chamada a intervir em caso
de desacordo relativamente às condições
da transferência.
O acordo estabelecido
Nos termos da aplicação deste decreto, o
STIF e a RATP prepararam em conjunto as listas de bens objeto de transferências. Essas
listas foram aprovadas pelo Conselho do STIF
na sessão do dia 5 de outubro de 2011 e
foram objeto de um decreto datado de 13
de dezembro de 2011.
O STIF e a RATP assinaram também um
acordo que determina o montante e as
modalidades de transferência da indenização devida ao STIF a título de transferência
dos bens de retoma. Esse acordo foi aprovado pelo Conselho do STIF no dia 6 de
junho de 2012. Diz respeito aos seguintes
princípios:
• A indenização de transferência devida pela
RATP ao STIF em 2010 é nula, assim como
também é nula a indenização devida pelo
STIF à RATP no momento da retoma dos
bens em 2024.
• As mais-valias resultantes das operações de
valorização desses bens serão divididas
igualmente entre o STIF e a RATP.
• Os investimentos correntes realizados
sobre esses bens serão retomados pelo STIF
pelo seu valor líquido contábil, líquido das
subvenções recebidas.
• Está previsto um procedimento de associação e validação do STIF para as operações
de valorização imobiliária efetuadas sobre
os bens de retoma.
• Os bens que constituem a infraestrutura
dos bondes são assimilados a bens de retoma e voltam assim ao STIF, que os põe à
disposição da RATP. O seu retorno ao STIF
faz-se mediante a transferência para a
RATP de um montante igual ao seu VLC, líquido de subvenções.
Pelo contrário, no que diz respeito aos bens
próprios, havendo desacordo, a RATP e o
STIF decidiram solicitar ao ministro dos
transportes a entrega de sua resolução à comissão já mencionada.
© STIF – Mathias Schmitt.
Um processo iniciado em 2009
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INVESTIMENTOS
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Uma política a longo prazo
No final de 2011, o STIF comprometeu-se até um valor de 3.198
milhões de euros junto dos proprietários dos equipamentos.
Votou programas de investimentos de 3.589 milhões de euros
para financiar as operações de segurança, acessibilidade para as
PMR, renovação do material rodante, informação aos passageiros, atendimento...
A colocação em prática dessas realizações foi apressada uma vez
que o STIF investiu mais 8% em 2011 (323 milhões de euros de
créditos de pagamento) do que em 2010.
De forma direta ou indireta, o STIF financia 100% dos trens, metrôs, bondes e RER.
Para executar o processo de renovação e compra de material rodante, foram investidos 2,5 bilhões de euros nos contratos de exploração com a RATP e SNCF durante o período de 2008-2011.
A maior parte desses projetos, cujo montante chega a cerca de 4
bilhões de euros (no período de 2008-2015), é financiado até
50% pelo STIF. Dizem respeito ao RER A (novas composições
M109), aos RER C e D (renovação das composições Z2N), ao RER
B (renovação das 119 composições M179), ao Francilien (aquisição
de 172 composições), aos AGC (aquisição de 24 composições)
assim como 4 composições adicionais para a linha 14 do metrô.
Por último, e como feito por outras regiões francesas, o STIF recorreu em 2011, em parceria com a RATP, a BEI, com diferentes
entidades de BPCE - Caisse d’Épargne Île-de-France, Caisse
d’Épargne Rhône-Alpes, Crédit Foncier de France, Natixis, Ingepar
– a uma nova forma de financiamento das 107 composições para
as linhas T3, T5, T6, T7 e T8 que irão entrar em funcionamento no
final de 2012 até 2015: crédito-aluguel otimizado. O objetivo é
otimizar de forma sustentada o custo de financiamento desses
investimentos.
Desta forma, os dois contratos de crédito-aluguel estruturados
foram assinados por 33 anos, por um montante global de 378
milhões de euros. O refinanciamento estará assegurado até 300
milhões de euros por um período em longo prazo por recursos do
Banco Europeu de investimentos (BEI), concedidos ao Crédit Foncier de France. O saldo do financiamento foi concedido pelo Crédit Foncier de France, a Caisse d’Épargne Île-de-France e a Caisse
d’Épargne Rhône-Alpes. O STIF fixou o quadro da negociação do
crédito-aluguel e financia esse material do qual será proprietário
de acordo com a lei ORTF.
Os designs dos veículos das novas linhas de bondes beneficiaram
de um tratamento especial, conferindo a cada um uma identidade própria, ligada aos territórios atravessados e estão em harmonia com as cores dos transportes coletivos da região.
Os modos de financiamento dos investimentos
Esses investimentos são financiados de dois modos:
– A contribuição anual para os transportadores no quadro dos
contratos que lhes permite financiar uma parte da renovação do
material, assim como outros investimentos, como os melhoramentos do patrimônio.
No período contratual de 2008-2011, o STIF pagou globalmente
1,2 bilhões de euros à RATP e SNCF para os investimentos relativos ao material rodante.
– A participação direta do STIF no financiamento da aquisição e
renovação dos materiais rodantes ferroviários através do pagamento de subvenções de investimentos diretos aos transportadores (no quadro de convenções de financiamento).
3. Os negócios europeus e internacionais
• O acolhimento das delegações estrangeiras
Todos os anos, o STIF recebe numerosas delegações estrangeiras. Em 2011, quatorze
delegações provenientes de todo o mundo (África do Sul, Bélgica, Brasil, China,
Colômbia, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, Índia, Marrocos, Cingapura, Venezuela,
Vietnam), foram recebidas, permitindo assim ao STIF expor seu modelo de governação,
sua organização, suas competências e missões.
• Os negócios europeus
Por iniciativa do STIF, a associação EMTA
(European Metropolitan Transport Authorities) foi criada em 1998. Ela junta
29 membros das grandes metrópoles de
15 países da Europa responsáveis por garantir os transportes coletivos para 100
milhões de cidadãos. O papel da EMTA
é favorecer o diálogo, as boas práticas e
experiências entre seus membros. A
EMTA exerce também uma atividade de
defesa dos interesses das autoridades
organizadoras dos transportes à escala
europeia e internacional colocando no
coração de suas preocupações as expectativas dos passageiros relativas à mobilidade durável e desenvolvimento da
inovação.
7
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Governança
Oferta
Modernização
O STIF tem atualmente uma das duas
vice-presidências, assim como o secretariado geral da associação.
A EMTA é um interlocutor privilegiado
para a Comissão Europeia, nomeadamente a Direção Geral da Mobilidade e
dos Transportes DG-MOVE, que participa
regularmente nos seminários da associação onde são debatidas as questões de
atualidade sobre a regulamentação europeia ou a evolução das condições econômicas. As publicações (EMTA Newsletters
e a EMTA Briefs) são derivadas desses
seminários e contribuem para a reflexão
sobre as políticas europeias de transporte.
A contribuição do STIF para a EMTA é
essencial e manifesta-se de um lado,
através de tomadas de posição da associação destinadas às instituições europeias e de outro lado, na participação
regular e ativa nos seminários com a
preocupação de fazer valer e partilhar as
boas práticas da Île-de-France.
• O projeto
europeu
CAPRICE
© CAPRICE – Jean-François Damois – Partenaires d’Avenir.
De 2009 a 2011, o STIF foi um dos
principais parceiros do projeto europeu CAPRICE (projeto das regiões capitais a favor dos transportes coletivos
integrados para um melhor controle da
energia). Esse projeto permitiu que as
autoridades responsáveis dos transportes
públicos de cinco aglomerações (Berlim,
Bucareste, Paris, Varsóvia e Vilnius)
pudessem trabalhar juntas e trocar impressões sobre as experiências de cada
uma.
8
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Como responsável pela comunicação
deste projeto, sendo seu líder Berlim, o
STIF elaborou um guia europeu sobre as
boas práticas em matéria de transportes
urbanos. Este guia propõe recomendações relativamente à constituição de autoridades organizadoras dos transportes
nas zonas metropolitanas.
A esse respeito, várias políticas conduzidas pelo STIF (contribuição para os
transportes, elaboração do PDU, tarifas
integradas, acessibilidade) foram consideradas como boas práticas a ter em
conta pela Comissão Europeia.
Para além de suas partilhas relativamente
a boas práticas, os parceiros contribuíram
para a transferência de conhecimentos e savoir-faire. Dois exemplos ilustram esta ação: de um lado, uma
experiência piloto que beneficia a cidade
de Bucareste na ajuda relativamente à
constituição de uma autoridade para os
transportes públicos; de outro lado, a cidade de Varsóvia e a sua autoridade de
transportes ZTM beneficiaram dos conhecimentos de VBB (Berlim-Brandebourg)
em matéria de planejamento de trajetos.
Esse guia foi apresentado a 17 de março
de 2011 na conferência final do projeto.
Graças à intervenção de vários altos representantes da Comissão Europeia e
do Parlamento Europeu e a organização de duas mesas redondas, este dia
foi rico em reflexões sobre a mobilidade
durável, sua organização e seu financiamento.
Para mais informação:
www.caprice-project.info
Mobilidade
Estudos
Projetos
• A União Internacional
dos Transportes
Públicos (UITP)
Como membro da União Internacional
dos transportes públicos (UITP), o STIF foi
convidado a participar na conferência
internacional “Governação Urbana:
juntos, vamos embarcar!” que teve lugar
em Göteborg (Suécia) no dia 5 a 7 de
outubro de 2011. O STIF, através da sua
diretora geral, partilhou a experiência de
gerenciamento dos transportes na
Île-de-France no decurso de uma mesa
redonda consagrada ao papel das autoridades organizadoras tendo assim
contribuído para alimentar a reflexão à
volta de um modelo ideal que permite
desenvolver a utilização dos transportes
públicos. Para o STIF, ter uma autoridade
organizadora integrada é a garantia do
desenvolvimento dos transportes públicos, assim como de uma força incentivadora de uma mobilidade urbana durável.
Para mais informação: www.uitp.org
• A rede europeia
POLIS
O STIF tornou-se membro da POLIS,
rede de cidades e regiões europeias
que trabalham no domínio das tecnologias inovadoras para proveito dos
transportes à escala local apoiando-se na
partilha de experiências e conhecimentos. O objetivo da POLIS é melhorar os
transportes urbanos tendo em conta as
dimensões econômicas, sociais e ambientais dos transportes.
Durante a conferência anual que teve
lugar em Bruxelas nos dias 29 e 30 de novembro de 2011, o STIF apresentou sua
experiência sobre os planos de deslocações urbanas. Isso permitiu também ter
uma perspectiva com as orientações da
Comissão Europeia contidas no Livro
Branco Roteiro do espaço único europeu
dos transportes, publicado no dia 28 de
março de 2011.
Para mais informação:
www.polisnetwork.eu
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:56 Page9
Melhorar, ampliar, desenvolver
Oferta
Em 2011, o STIF continuou sua política de melhoramento das diferentes linhas de transportes coletivos em parceria com
os intervenientes locais. Desde 2006, 505 milhões de euros foram destinados à oferta suplementar das redes, dos quais 289
milhões de euros destinados à rede de ônibus e bondes. Todos os departamentos da Île-de-France são envolvidos por esta
política destinada a melhorar o quotidiano dos passageiros e sempre inscrita no desenvolvimento da Île-de-France.
1. Balanço 2006-2011
Repartição por modo do reforço
da oferta
30 M€
Metrô 6%
9% TCSP
47 M€
Trem e RER
Ônibus
51%
259 M€
34%
169 M€
Repartição geográfica do reforço
da oferta
Paris
17%
88 M€
Grande coroa
41,5%
208 M€
2. Mais ônibus
• 2011, o ano dos reforços
do ônibus
Cerca de 9.000 ônibus percorrem cerca
de 25.000 kms de linhas, mais de 300
milhões de kms por ano. Essas linhas são
regularmente reforçadas ou reorganizadas de forma a responder melhor às necessidades de deslocação dos habitantes
da Île-de-France. Essa política de melhoramentos da oferta de ônibus se aplica
mais frequentemente à escala das redes
e diz respeito aos ajustes de itinerários
ou a uma otimização dos horários.
Vários transportadores exploram essas
linhas que se dividem da seguinte forma:
• 356 linhas pela RATP (sendo 31 Noctilien),
• 1 065 linhas no quadro das CT2 exploradas por empresas privadas (VEOLIA
Transdev, Keolis, RATP Dev…),
• 24 linhas pela SNCF (sendo 16 Noctilien).
As operações executadas em 2011 representam um compromisso de mais de
25 milhões de euros anuais e se referem
a uma centena de linhas da RATP, às
quais se juntam as várias evoluções de
ofertas nas redes OPTILE.
• Noctilien, ainda mais
ônibus durante a noite
De forma a fazer face ao sucesso crescente e responder às expectativas dos
passageiros, o STIF reforçou as 12 linhas
Noctilien desde o dia 2 de junho de
2011, colocando em circulação mais
ônibus aos fins de semana e no
verão na Île-de-France.
Pequena coroa
41,5%
209 M€
Linha 393: Thiais – Sucy-en-Brie
Desde setembro de 2011, a nova linha 393
de ônibus circula entre Thiais e Sucy-enBrie. Com um comprimento de 11 km,
serve 20 estações, em que 10 são em
comum com o Trans-Val-de-Marne. A linha
393 permite uma correspondência com o
novo terminal da linha 8 do metrô em Créteil-Pointe du Lac. No final de 2013, a linha
será ligada ao RER D com o funcionamento
do polo de comutação Pompadour e em
longo prazo, com o futuro bonde Porte de
Choisy – Orly-Ville.
A frequência de passagem é de 5 min nas
horas de ponta e 12 min nas horas de
menor demanda. A linha transporta 17.500
passageiros diariamente e necessita de 19
veículos (incluindo 2 de reserva) e cerca de
cinquenta maquinistas. A criação desta via
própria criou também a oportunidade de
acompanhar e valorar o desenvolvimento
das cidades atravessadas (renovação urbana e diversificação da habitação social
em Bonneuil, ZAC Val Pompadour em Valenton).
© STIF – Christophe Recoura.
Reforço da rede TRA
Os passageiros circulando no departamento de Seine-Saint-Denis na rede TRA, explorada
pela VEOLIA, beneficiaram de melhoramentos significativos:
– as frequências de passagem das linhas 601, 602 e 616 foram aumentadas nas horas de ponta
e nas horas de menor demanda, a linha 601 é explorada na totalidade com material articulado,
– a amplitude do serviço das linhas 604, 620 e 623 foi prolongada até às 22:30,
– a linha 620 foi prolongada até Bobigny-Pablo Picasso durante as horas de menor demanda,
como complemento das horas de ponta.
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Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
• Os transportes escolares
Foram também lançados estudos
sobre os projetos ligados aos melhoramentos da qualidade de serviço e
aumento da densidade da oferta com
prolongamentos e novas paradas.
Cerca de 9 milhões de passageiros
beneficiaram do serviço Noctilien em
2011.
Esta competência, transferida para o STIF
em 1 de julho de 2005, inclui:
• o financiamento de um título de transporte escolar específico utilizável nas
linhas regulares da rede OPTILE: 56.000
passes entregues, com 27,6 milhões de
euros de participação do STIF para o
ano escolar, ou na rede RER e trem:
foram entregues 2.700 passes, com 0,8
milhões de euros de participação do
STIF para o ano escolar;
• organização e financiamento do transporte escolar para serviços especiais:
1.300 percursos, 44.000 crianças abrangidas todos os anos, principalmente na
coroa exterior, com 22,1 milhões de
euros de participação do STIF para o
ano escolar;
• o reembolso a 100% dos custos de
transporte escolar dos alunos e estudantes deficientes: 7.500 alunos e
estudantes no ano de 2010/2011, com
uma participação do STIF de cerca de
55 milhões de euros.
As 47 linhas são utilizadas em média por
19.000 clientes todas as noites durante a
semana, 31.000 todas as noites no fim
de semana e 40.000 nas noites festivas.
• Os serviços regionais locais
e os transportes a pedido
Desde 2007, o STIF delegou sua competência em 34 coletividades ou agrupamentos de coletividades para a
organização de 62 serviços, em que 59
entraram ou entrarão em breve em serviço. Foi apresentado na primavera de
2011 um balanço das delegações destes
serviços locais ao conjunto das coletividades envolvidas.
Mobilidade
Estudos
Projetos
3. O bonde avança
O ano de 2011 foi dedicado à preparação dos projetos de exploração dos prolongamentos das linhas que irão entrar
em serviço até ao final de 2012:
• o T1 entre Saint-Denis e Les Courtilles,
• o T2 entre La Défense e Pont de
Bezons,
• o T3a entre Porte d’Ivry e Porte de
Vincennes e o T3b entre Porte de
Vincennes e Porte de la Chapelle.
Em 2015, 9 linhas estarão em serviço em
toda a Île-de-France com um total de
105,3 km. 186 estações irão receber
831.700 passageiros por dia. Essa rede
de bonde irá permitir que as pessoas se
desloquem mais facilmente e melhorar
as ligações com o ônibus, metrô ou
trem. Essa política voluntarista de extensão da rede de bonde é uma ilustração
do desenvolvimento das ligações arredores-arredores desejada pelo STIF para
propor uma oferta adaptada às necessidades dos habitantes da Île-de-France.
4. Trens e metrôs,
sempre mais numerosos
• Os serviços específicos
rodoviários
PAM (Para Ajudar a Mobilidade)
O STIF coordena e cofinancia - juntamente com a região da Île-de-France e os
departamentos da região - esta rede de
transporte a pedido, de porta a porta, dedicada aos passageiros com deficiências.
© STIF.
Presente em todos os departamentos, a
rede PAM tem muito sucesso. Em 2011,
foram efetuados 296.000 percursos em
Paris, com um total de 707.000 percursos.
A rede ferroviária, composta por 8 linhas
de trens de arredores e 5 linhas de RER,
transporta cerca de 1.145 milhões de
passageiros por ano em toda a Île-deFrance. As 14 linhas de metrô transportam 1.506 milhões de passageiros por
ano.
Filéo, 88% de taxa de satisfação
A Filéo é um autêntico serviço a pedido,
permite viajar para o aeroporto Paris-CDG
à noite, em horas de menor demanda e aos
fins de semana com uma simples validação
do título de transporte. De forma a medir
a qualidade, foi feito um inquérito de satisfação em 2011 junto de 500 assinantes.
O resultado foi mais do que encorajador:
88% dos clientes estão satisfeitos, o que
representa 3 pontos a mais do que em 2010
e 10 pontos a mais do que em 2009.
Em 46 critérios, 33 foram objeto de progressão. É claramente o caso do atendimento pelo pessoal da agência (+12%) e da
10
pontualidade dos ônibus (+6%). Outro
ponto forte, os inquiridos consideraram a
Filéo uma empresa dinâmica (95%), que escuta seus clientes (93%) e útil para os habitantes (98%). O serviço de chamadas
telefônicas gratuitas teve também claros
melhoramentos: +20% pela rapidez no
atendimento das chamadas e +17% para as
chamadas noturnas.
A Filéo foi concebida, constituída e é financiada principalmente pelo STIF, e é explorada
pelo Keolis nos termos de um contrato de
delegação de serviço público (DSP).
Através de reforços da oferta ferroviária,
o objetivo do STIF é facilitar a utilização dos transportes coletivos, nomeadamente na coroa exterior, e
oferecer uma verdadeira alternativa
ao automóvel com um serviço adaptado aos novos ritmos de vida dos habitantes da Île-de-France.
• A rede do metrô
A oferta da rede do metrô é muito densa
e corresponde hoje aos limites de capacidade permitidos pelas infraestruturas
nas horas de ponta.
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Governança
Oferta
Modernização
Prolongamento
da linha 8
No último mês de outubro, a linha 8 do
metrô Balard – Créteil-Préfecture desenvolveu-se para atingir um comprimento
total de 23,3 km com a criação de uma
38ª estação em Créteil-Pointe du Lac.
Este projeto permitiu acompanhar o
desenvolvimento urbano da cidade de
Créteil, em especial os novos bairros
(parque de esportes e parque de atividades Europarc).
O prolongamento da linha 8 representa
um exemplo de desenvolvimento e modernização dos transportes nos arredores,
tornando mais agradáveis as deslocações
fora da capital.
Sua correspondência com a linha de ônibus 393 na estação Créteil-Pointe du Lac
permite agora acessar facilmente o RER
A e brevemente também o RER D.
A sua frequência é de 2 minutos nas
horas de ponta. Como no resto da rede
do metrô, o serviço é prolongado uma
hora no fim das noites de sexta-feira,
sábado e vésperas de feriados.
O maior desafio da rede é hoje oferecer
uma capacidade de transporte máxima,
fazendo circular o número de composições previstas, sendo por isso necessário
limitar ao máximo os incidentes e disfuncionamentos, e obter novas margens
de exploração. O acompanhamento do
indicador de desempenho nas horas de
ponta, no quadro do contrato com a
RATP, é assim particularmente importante.
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Ônibus para aliviar a linha 13 do metrô
A linha 13 continua a ser uma linha com
muitos passageiros, mesmo com o aumento
da oferta em 2011. Para complementar os
projetos para reduzir a saturação desta
linha de metrô (renovação do material rodante, instalação de portas de patamar, redução dos intervalos entre composições,
prolongamento da linha 14), o STIF decidiu
reforçar várias linhas de ônibus na parte
norte da linha, para oferecer aos passageiros serviços mais atraentes.
• a linha 276 foi alterada para assegurar a
ligação entre Asnières-Gennevilliers-Les
Courtilles e a La Défense pela A86,
• a linha 341 foi prolongada entre Mairie
de Clichy e Charles de Gaulle-Étoile,
• a linha 139 foi reforçada nas horas de
ponta entre Carrefour Pleyel e SaintOuen RER,
• a linha 255 foi reforçada nas horas de
ponta entre Saint-Denis Université e
Porte de Clignancourt.
Os passageiros que utilizam a linha 13, e
em seguida uma correspondência com
outra linha de metrô, podem agora beneficiar de ligações diretas em ônibus, com
menor tempo de percurso que em metrô
na hora de ponta:
Esta ação completa outras medidas em decurso para melhorar as condições de transporte na linha 13: instalação de fachadas
nas plataformas, renovação das composições e, a mais longo prazo, (horizonte
2017), o prolongamento da linha 14.
Em 2011, o STIF continuou assim seu programa de melhoramento da regularidade
e aumento da oferta nas linhas da rede
RER. No quadro dos contratos com a RATP
e a SNCF, foram tomadas medidas para a
exploração e investimento para responder
às expectativas dos passageiros.
• à adequação da oferta às necessidades
de deslocação,
• à qualidade de serviço.
RER A
RER B e D
Em 2011, o Conselho do STIF aprovou as
orientações do Plano Diretor para esta
linha respeitando:
• ao melhoramento do desempenho da
linha, nomeadamente sua regularidade
nas horas de ponta,
• ao melhoramento do gerenciamento
das situações de perturbação,
O Conselho também aprovou as orientações do Plano Diretor para melhorar o
funcionamento da parte sul da linha B. A
adequação da oferta às necessidades de
deslocação faz parte dos objetivos, assim
como o melhoramento do desempenho
da linha, nomeadamente sua regularidade nas horas de ponta.
Este Plano Diretor foi aprovado pelo
Conselho do STIF em 6 de junho de
2012.
• A rede RER
Tal com a rede do metrô, também a rede
do RER está próxima da saturação. Neste
contexto, o principal desafio da rede RER
é fazer circular o número de trens previsto e otimizar sua regularidade.
© STIF – Christophe Recoura.
Os projetos de infraestrutura são uma
ocasião para melhorar a oferta e a qualidade de serviço, o que aconteceu em
2011:
• na linha 1, com a circulação das primeiras composições automáticas em
novembro de 2011,
• na linha 8, com o prolongamento da
linha até Créteil-Pointe du Lac, em outubro de 2011.
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Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Reforço da oferta na linha P da rede SNCF da Île-de-France
• A rede de trens
A oferta da rede de trens corresponde hoje aos limites de capacidade permitidos pelas estações de
fim de linha nas horas de ponta. Em
2011, nenhuma das linhas alcançou
seu objetivo previsto nos contratos.
7 das 8 linhas melhoraram no entanto significativamente em termos
de regularidade. O acompanhamento
dos indicadores de desempenho é
especialmente importante neste
contexto.
A linha Esbly – Crécy-la-Chapelle serve três
estações (Esbly, Couilly – Saint-Germain e
Crécy-la-Chapelle) e duas paradas (MontryCondé e Villiers-Montbarbin) em Seine-etMarne. É usada todos os dias por cerca de
500 passageiros.
em vez de 21:37, e a última partida de
Esbly é às 22:06 em vez de 21:07. As ligações que eram antes feitas em ônibus
durante o dia e ao domingo foram suprimidas, devido às 32 ligações transferidas
do ônibus para o trem por semana.
Foram implementados novos horários a 3
de setembro de 2011, que permitem que os
passageiros beneficiem de mais trens nas
horas de ponta (todos os 30 minutos), à
noite, sábado e domingo. A hora de passagem do último trem foi atrasada nos dias
de semana em cada sentido: a última partida de Crécy-la-Chapelle é agora às 22:37
© STIF – Christophe Recoura.
Governança
T Zen, o novo conceito de transporte imaginado e desenvolvido pelo STIF, foi
criado para acompanhar a evolução dos modos de vida dos passageiros e dos
territórios na Île-de-France. Desde 4 de julho de 2011, a linha T Zen 1 cria
uma ligação simples e direta que aproxima as aglomerações de Sénart e de
Corbeil-Essonnes. Esta linha circula numa via dedicada entre a estação de
Lieusaint-Moissy do RER D (77) e a estação de Corbeil-Essonnes do RER D (91)
em 30 minutos e com 14 estações. Outras linhas T Zen estão em construção
ou em projeto:
T Zen 2: de Carré Sénart a Lieusaint (77) a estação de RER de Melun (77).
O objetivo do STIF é lançar o inquérito público para esta linha em 2012.
© STIF – Christophe Recoura.
5. T Zen, uma forma inovadora de se deslocar na Île-de-France
© STIF – Christophe Recoura.
T Zen 3: da Porte de Pantin a Paris (75) para a estação T4 de Gargan
(94).
Este projeto foi apresentado ao público entre 2 de maio e 8 outubro no momento do estabelecimento do acordo prévio entre o STIF
e o Departamento de Seine-Saint-Denis.
T Zen 4: de Viry-Châtillon (91) à estação de Corbeil-Essonnes (91).
Este projeto foi apresentado ao público entre 17 de outubro e 2 de
dezembro no momento do estabelecimento do acordo prévio pelo
STIF.
T Zen 5: da Biblioteca François Mitterrand (75) a Les Ardoines (94).
6. Evolução do tráfego em 2011
Evolução do tráfego por modo em milhões de viagens
2010
2011
Metrô RATP
681
457
1.138
1.506
698
469
1.167
1.524
Total de ferrovias
Bonde (T1, T2, T3, T4)
Ônibus Paris RATP (Noctilien e PC incluídos)
Ônibus arredores
RATP
OPTILE + TRA
Total ônibus arredores
2.644
108
339
637
320
957
2.691
114
360
641
331**
972
1,8%
5,5%
6,3%
0,6%
3,4%
1,5%
Total da rede de superfície
1.296
1.332
2,8%
Total de todos os modos*
4.048
4.137
2,2%
RER e trem
SNCF (incluindo T4)
RATP
Total RER e trem
* Total do tráfego no perímetro do STIF. ** Estimativa para 2011.
12
Evolução
2010/2011
2,6%
2,6%
2,6%
1,2%
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Inovar, renovar, remodelar
Modernização
Em 2011, foi continuado o vasto programa de modernização do material rodante da região Île-de-France. Entre os avanços mais importantes estão as composições do RER, metrô e bonde.
1. O ônibus
desenvolve-se
O STIF financia a compra dos ônibus da
RATP através de uma contribuição
contratual que representa 340 milhões
de euros durante o período 2008-2011.
Relativamente às empresas da OPTILE,
que têm um parque de 4.630 veículos
no fim de 2010 utilizado nas linhas
regulares, o mecanismo dos contratos é
diferente.
Uma nova governança para os materiais rodantes
Sendo já proprietária dos materiais rodantes explorados pela RATP, e tendo a
operação desses equipamentos grande importância em seu orçamento, o STIF desejou definir os papéis respectivos entre a
Autoridade organizadora e os operadores
relativamente à identificação das necessidades de investimento em material rodante e controle dessas operações.
Os operadores continuam sendo responsáveis pela exploração e manutenção dos
materiais. Têm também a responsabilidade dos investimentos feitos (renovação,
aquisição) tanto no plano técnico como jurídico, nomeadamente em relação aos
construtores.
São identificadas três etapas cruciais na associação com o STIF:
CONTRATOS
© STIF – Christophe Recoura.
O financiamento do material rodante é
composto de 2 partes:
• Uma subvenção de investimento do
STIF representando 30% do custo
de aquisição para a renovação dos
veículos e 50% para o aumento da
capacidade do parque, ou seja, um orçamento de cerca de 30 milhões de
euros por ano.
– aprovação dos Planos Diretores para a
política do STIF e respondendo às evoluções das necessidades em cada linha em
coerência com as políticas dos serviços regionais do STIF (nomeadamente, acessibilidade, informação aos passageiros);
– aprovação das funcionalidades dos
novos materiais permitindo em seguida
aos operadores iniciarem os procedimentos de aquisição de sua competência
junto dos construtores;
– aprovação das convenções de financiamento, esclarecendo as modalidades de
financiamento direto pelo STIF através
de contratos de exploração, assim como
as modalidades do acompanhamento da
realização da operação.
• Uma contribuição para a exploração
contratual para cobrir a parte do investimento a amortizar.
No fim de 2011, o STIF financiou
assim 35 milhões de euros, para a
renovação de 347 veículos e um
aumento do parque de mais 34 veículos.
Os contratos de tipo 2
A nova contratação com os transportadores privados integra um
plano de investimentos que tem como objetivo uma idade média
de 7 anos da frota de veículos durante o período do contrato. Estes
contratos envolvem 70 empresas privadas que exploram mais de
1.000 linhas regulares, inscritas no plano de transporte regional.
Assinados após uma negociação bilateral com cada empresa
para as redes de base, cobrem o período restante até ao fim dos
10 anos. São verdadeiros contratos de serviço público: os com-
Em fevereiro de 2011, o STIF concluiu as negociações do conjunto
das redes da grande coroa (exceto uma) que já estão incluídas
num CT2, o que representa mais de uma centena de contratos
negociados em menos de dois anos.
Um novo papel para o STIF e melhorias para os passageiros
Estes contratos permitem ao STIF reforçar seu papel em matéria
de oferta, de qualidade de serviço, e também de avaliação do
desempenho financeiro das empresas.
promissos da empresa são individualizados e o cálculo das contribuições financeiras se baseia nos custos reais do serviço.
As coletividades locais – que financiam em média 10% do serviço
contra 90% pelo STIF – contribuem para o funcionamento das
redes locais numa parceria com o STIF.
Esta nova organização tem ainda como resultado avanços
significativos para os passageiros: maior facilidade para acessar
os ônibus, melhores condições de viagem, tarifas coerentes na
escala regional, uma identidade visual coerente para o conjunto
da Île-de-France.
13
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Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
2. Os novos bondes da Île-de-France
Os designs dos veículos para as novas linhas de bonde beneficiam de uma identidade própria, em coerência com as
cores regionais dos transportes públicos
das localidades atravessadas.
© STIF – Christophe Recoura.
A 7 de novembro de 2011, o STIF, a BEI,
a BPCE e suas diferentes entidades assinaram um contrato de crédito-aluguel
de 378 milhões de euros para 33 anos,
para o financiamento de 107 novas composições de bonde que irão circular nas
linhas T3a e T3b, T5, T6, T7 e T8.
As primeiras entregas começaram em
novembro (quinze composições para a
T5) e irão continuar até 2014 (vinte e
cinco composições para a T3a e T3b,
vinte e oito para a T6, dezanove para a
T7 e vinte para a T8).
Estes novos bondes espaçosos e muitos
luminosos são totalmente acessíveis.
Beneficiam também de melhores equipamentos em termos de informação aos
passageiros e mais conforto (climatização, vídeo-proteção).
3. O metrô inova
Desde 3 de novembro de 2011, foi instalada progressivamente uma nova governança dos investimentos entre o STIF
e a RATP no quadro do novo contexto legislativo que rege as relações STIF/RATP.
O STIF decidiu fazer uma verdadeira reflexão estratégica do conjunto de suas ligações com a RATP, resultando num
Plano Diretor para o material do metrô,
definindo os futuros materiais e o planejamento dos investimentos necessários
para o desenvolvimento da rede.
No nível financeiro, o Plano de mobilização regional estimava as necessidades
dos novos projetos (RER, bonde, metrô)
em 9,442 bilhões a valores constantes
para o período 2010-2025 e 15 bilhões
de euros incluindo a renovação dos materiais.
Estes investimentos se juntam ao programa de modernização dos trens da Îlede-France.
Linha 13
A renovação de todas as composições foi
concluída no fim de 2011.
Linha 1
As primeiras composições automáticas
(MP 05) circulam desde 3 de novembro
na linha mais antiga e mais frequentada
do metrô (725.000 passageiros por dia).
A automatização desta linha foi feita
sem realmente interromper o tráfego e
oferece aos passageiros um maior
conforto e mais regularidade.
Linha 9: uma melhoria rápida da qualidade de serviço
A STIF decidiu adquirir 66 novas composições MF01, para entrega no fim de
2013 e fim de 2016, para equipar esta
linha. O custo do investimento é de 330
milhões de euros, diretamente financiado a 50% pela subvenção do STIF. A
linha 9 liga Pont de Sèvres a Mairie de
Montreuil em 19,5 km e transporta
15.300 passageiros por hora e em cada
direção em horas de ponta.
Linhas 2 et 5
No primeiro semestre de 2011, o
conjunto das composições da linha 2
foram substituídas por composições
novas MF01 que começam também a
circular na linha 5.
Assim, 130 milhões de passageiros por
ano irão beneficiar diariamente deste
avanço em termos de qualidade de
transporte.
MF01: material da "nova geração" (composições boa)
MF 01, MP 89, MI 09…
Estes acrônimos das diferentes composições têm o seguinte significado:
MF para o Material para Ferrovia. MP para Material com Pneus e MI para
o Material de Interconexão. O número representa o ano de concepção
do projeto.
14
– informação em tempo real sobre as estações seguintes,
– aumento significativo da confiabilidade e disponibilidade.
Estas composições permitem ainda um consumo responsável com
uma redução de 30% do consumo de energia.
© STIF – Christophe Recoura.
As composições MF01 têm 557 lugares, sendo 92 lugares sentados
(158 incluindo os assentos dobráveis nas horas de menor demanda), e oferecem numerosas vantagens aos passageiros, nomeadamente:
– uma redução importante do nível de ruído no interior/exterior,
– ventilação arrefecida,
– melhor circulação no interior da composição,
– possibilidade de acessar continuamente toda a composição,
– nova abertura automática das portas,
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:56 Page15
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
4. Os trens e RER, 100% novos, recentes ou renovados
Estes projetos já foram iniciados e têm
um valor de cerca de 4 bilhões de euros,
subvencionados na maior parte a 50%
pelo STIF.
Para além dessa data, o STIF já está
preparando o futuro, de acordo com seu
Plano Diretor do Material Rodante ferroviário, aprovado em 2009. Já foram
tomadas decisões em 2011 sobre as
características dos materiais e modos de
financiamento.
Os principais projetos iniciados cobrem
as seguintes linhas:
RER A
O novo trem de dois níveis MI09 da linha
A do RER foi inaugurado em 5 de dezembro de 2011. Além do maior conforto, os
trens MI09 oferecem mais lugares, nomeadamente lugares sentados (2.600 passageiros sendo 948 sentados, contra 1.684
sendo 432 sentados para o MI84). Até
2014, um primeiro grupo de 60 composições MI09 irá substituir o material MI84
representando um investimento de 917
milhões de euros, sendo 300 milhões de
euros financiados diretamente pelo STIF. A
entrega de um segundo grupo de 70 composições está prevista entre 2014 e 2017 e
irá permitir substituir totalmente o material MS61 para fazer a exploração de toda
a linha com material de dois níveis.
RER B, C e D
Continua a renovação do material rodante nas linhas B, C e D da rede RER.
Consiste na instalação de novos assentos,
uma nova decoração interior, uma pintura
exterior identificadora, uma ventilação arrefecida e sistemas embarcados de informação aos passageiros e vídeo-proteção.
• 119 composições MI79 da linha RER B
serão renovadas por um custo de cerca
de 300 milhões de euros, diretamente
financiados a 50% por uma subvenção
do STIF. 6 composições renovadas já
circulam na linha.
• 120 composições da linha RER C serão
renovadas por um custo de cerca de
120 milhões de euros, diretamente financiados a 50% por uma subvenção
do STIF. 40 composições renovadas já
circulam na linha.
• 124 composições da linha RER C serão
renovadas por um custo de cerca de
130 milhões de euros, diretamente financiados a 50% por uma subvenção
do STIF. 80 composições renovadas já
circulam na linha.
Na sequência das repetidas dificuldades
ligadas ao material rodante na linha RER
D, especialmente no outono de 2010, o
STIF decidiu financiar diretamente a 50%
por subvenção à SNCF, o equipamento
de 100 composições com um sistema
anti-patinagem (equivalente ao ABS),
com um custo de 21 milhões de euros.
Com base na evolução da operação, 22
composições adicionais poderão também
ser equipadas com o mesmo sistema.
RER E
O STIF aprovou as funcionalidades de um
novo RER que será usado no RER E no momento de seu prolongamento para oeste
até 2020.
As características deste novo material se relacionam com sua confiabilidade, a qualidade dos serviços oferecidos a bordo do
veículo, seu impacto ambiental, seu design
e sua decoração.
Trens
A rede Este
Desde 4 de julho de 2011, o serviço
entre Esbly e Crécy-la-Chapelle, na linha
de trem P, é assegurado pelo novo material Avanto. Substituindo as antigas
composições dos anos 1970, as composições Avanto oferecem numerosas vantagens: são mais luminosas, modernas e
confortáveis com 80 lugares sentados e
fáceis de acessar. Estão também equipadas com sistemas de vídeo-proteção e
informação aos passageiros.
A rede Norte-Oeste
85 composições da Île-de-France progressivamente introduzidas na rede
Norte-Oeste, com uma grande vigilância
do STIF para que sua confiabilidade permita um serviço satisfatório para os passageiros e uma melhor regularidade. Só
para esta rede, o investimento corresponde a perto de 1 bilhão de euros, diretamente financiado a 50% por uma
subvenção do STIF. Já circulam 40 composições novas, elevando o total a 172
composições.
O programa será em seguida continuado
nas redes Este e Saint-Lazare, com um investimento de um valor semelhante.
As redes Este, Sudeste e La VerrièreLa Défense
Continua a renovação das 60 composições circulando nestas redes. Esta renovação consiste na instalação de mais
assentos, uma nova decoração interior e
uma nova pintura exterior, a instalação
de um sistema de informação aos passageiros e vídeo-projeção, num total de 60
milhões de euros, diretamente financiados a 50% por uma subvenção do STIF.
45 composições renovadas já circulam
nestas redes.
© STIF – Christophe Recoura.
O programa do STIF para modernização
dos trens da Île-de-France prevê que
todos os trens sejam novos, recentes ou
renovados em 2016.
15
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:56 Page16
Novas gerações
Imaginar, conceber,
realizar
© STIF – Christophe Recoura.
Estética e inovação
Trens e RER
© STIF – Emmanuel Fradin.
A inovação também passa pela qualidade
de serviço e pelo conforto dos passageiros
Uma nova forma de se deslocar aliando qualidade
de serviço, conforto e design
© STIF – Christophe Recoura.
T Zen
16
© Alstom – Sennse (Pixelis).
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:56 Page17
Bonde
Espaçosos, muito luminosos e acessíveis, os novos
bondes juntam design e eficácia
Rejuvenescimento
do metrô com
composições mais
modernas e mais
confortáveis
© STIF – Christophe Recoura.
© RATP.
Metrô
Ônibus
A identidade da
Île-de-France continua
a desenvolver-se
nos trens, RER, bondes
e ônibus
17
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:56 Page18
Informar, acompanhar, facilitar
Serviços
Em 2011, o STIF continuou a aumentar a acessibilidade das redes, em conformidade com o planejado no Plano Diretor de
Acessibilidade (SDA). O STIF continuou também a privilegiar a informação aos passageiros e a segurança pela sua política
de presença humana nas redes.
1. A acessibilidade das redes, uma vontade partilhada
O aumento da acessibilidade das redes
de transporte para as pessoas com
mobilidade reduzida (PMR) é uma
prioridade em todos os trabalhos de
infraestruturas decididos, dirigidos e
financiados pelo STIF, ou na escolha do
material rodante.
Confiada ao STIF no quadro das leis
sobre Igualdade de direitos e oportunidades, a participação e cidadania das
pessoas com deficiência (2005), a preparação do Plano Diretor de Acessibilidade
(SDA) fixe as medidas a implementar
para tornar os transportes coletivos acessíveis para pessoas com mobilidade
reduzida. Os arranjos físicos planejados
permitem que os usuários com cadeira
de rodas (UFR) possam acessar as redes
assim como todas as pessoas com
dificuldades de deslocação. São completados pela instalação de serviços específicos destinados a outros tipos de
deficiências, sensoriais ou cognitivas.
Este programa ambicioso representa um
forte compromisso do STIF que associou
os seus parceiros (transportadores, proprietários dos equipamentos, associações, etc.) a essa iniciativa. O dispositivo
operacional em que se apoia o SDA
define 7 prioridades, entre elas:
• garantir a acessibilidade da rede
rodoviária no mais curto prazo,
• assegurar um serviço de informação completo e coerente,
• reforçar o acesso à informação aos
passageiros,
• compromisso com um ritmo audacioso para a melhoria dos acessos
às estações…
18
A acessibilidade da rede de ônibus
Desde o fim de 2010, todas as 69 linhas
da rede podem ser acessadas por usuários com cadeiras de rodas (UFR). O objetivo até 2015 é chegar a 285 linhas e
11.000 paradas de ônibus na pequena
coroa e 450 linhas e 12.000 paradas de
ônibus na grande coroa.
O STIF participou a 75% no financiamento dos diagnósticos de acessibilidade,
nos trabalhos para promover a acessibilidade das paradas e na compra de novos
veículos totalmente acessíveis. Tem previsto dedicar mais de 100 milhões de
euros à alteração das paradas até 2015,
com um custo total estimado de mais de
200 milhões de euros.
A acessibilidade das estações
A decisão do Conselho do STIF de 8 de
julho de 2009 sobre o aumento da acessibilidade da rede ferroviária inclui ainda:
• aprovação de uma rede de referência regional com 266 estações cobrindo 90% do tráfego.
• estimativa de 1,45 bilhões de euros
de custos para os trabalhos de acessibilidade nas 207 estações RFF/SNCF
desta rede,
• pagamento pelo STIF de 50% destes
custos, ou seja 727 milhões de euros.
© STIF – Christophe Recoura.
• O SDA (Plano Diretor
de Acessibilidade)
vação das plataformas, uma largura mínima para circulação, a reorganização das
bilheterias e o acesso direto à estação.
Uma convenção de financiamento
A convenção para o financiamento de
uma 1ª fase com 105 projetos por 470
milhões de euros fixa as obrigações mútuas dos financiadores (STIF e Região) e
proprietários dos equipamentos (RFF e
SNCF) ligados aos financiamentos:
• 444 milhões de euros para os trabalhos em 30 estações,
• 75 milhões de euros para novos estudos de concepção detalhada em 75
estações.
Uma convenção de enquadramento
Uma convenção de parceria para a implementação foi estabelecida com os
proprietários dos equipamentos.
O aumento da acessibilidade significa
um acesso completo pelos PMR desde a
entrada da estação até ao trem. Isso
passa pela instalação de elevadores, ele-
Em 4 de março de 2011, o STIF assinou
com a Caixa de Depósitos um contrato
de financiamento sobre fundos de poupança num total de 130 milhões de
euros para os trabalhos de acessibilidade
das estações das ferrovias para o período
de 2011-2015.
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:56 Page19
Governança
Oferta
Modernização
Serviços de acompanhamento
© STIF – Christophe Recoura.
Estes trabalhos de acessibilidade das estações são acompanhados de um desenvolvimento dos serviços, nomeadamente:
• disponibilização de transportes de
substituição (experiência que arranca
em novembro de 2012) para os serviços ferroviários não acessíveis quando
não existem linhas rodoviárias acessíveis,
• reforço da assistência na estação,
com o equipamento de anúncios sonoros e visuais em 100% das estações
de metrô, 85% das estações da rede
de trens servidas pelos ônibus equipados, até 2015,
• criação de uma central de mobilidade oferecendo um serviço unificado
de informação, de reservas e assistência a pessoas com mobilidade reduzida.
Outros serviços dedicados
No quadro de sua missão de serviço público, o STIF atua igualmente a favor da
acessibilidade com:
• transporte dos alunos e estudantes com deficiências, reembolsando desde o dia 1 de julho de 2005
os custos de transporte "domicílio-escola ou universidade" a todos que não
podem usar os transportes coletivos
devido a suas deficiências. Mais de
7.830 alunos deficientes beneficiaram
desta medida em 2011, o que representa um custo de mais de 58 milhões de euros por ano,
• Infomobi, serviço de informações especializadas para passageiros deficientes, criado em 2003 pelo STIF e a
Região de Île-de-France, podendo ser
consultado por telefone (08 10 64 64
64) ou na internet (infomobi.com)
todos os dias do ano.
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
2. Informação aos passageiros
• Distribuição de informação
em tempo real a todas as
redes
veículos seguintes. Todas as linhas de
metrô estão equipadas com dispositivos visuais e sonoros nas plataformas.
Para a SNCF, o sistema INFOGARE que
fornece aos passageiros informações
em tempo real sobre a passagem dos
trens seguintes, irá equipar brevemente todas as estações da Île-deFrance.
282 linhas de ônibus estão equipadas
com o dispositivo visual nas paradas graças a 6.500 postos de informação instalados nas principais paradas da RATP.
Para compensar a ausência destes postos em certas paradas, foram instalados
pela RATP sistemas de luzes codificadas
em todas as linhas de ônibus e bonde
permitindo obter informações sobre as
próximas passagens.
A 7 de dezembro de 2011, o Conselho
do STIF votou o financiamento do projeto para instalação de 200 telas para dar
informações aos passageiros em mais 53
estações da SNCF na grande coroa. Ficará assim equipado o conjunto das
estações da SNCF na Île-de-France.
Inteiramente financiado pelo STIF, o projeto com um custo de 6,7 milhões de
euros será iniciado no segundo semestre
de 2012. O Conselho do STIF de 10 de
outubro de 2012 votou um total de 26
milhões de euros para o período de
2012-2016, para instalação do sistema
Inforgare nas linhas C, H, N, P, D, L e J.
Difundidas em tempo real, as informações
transmitidas aos passageiros irão ser muito
melhoradas. Nas plataformas, as telas de
informação irão indicar o tipo do trem seguinte, seu serviço completo, o tempo de
espera, seu código de missão, sua composição e a hora. Nos acessos às estações,
serão indicados os trens seguintes, suas
horas de passagem, estações servidas,
trilho e perturbações eventuais na linha ou
redes de correspondência.
Este projeto responde a dois dos cinco objetivos do Plano Diretor para Informações
aos Passageiros do STIF. Um deles respeita
à sistematização das informações para os
passageiros em caso de perturbação, indicando a amplitude da ocorrência, suas
consequências e propostas alternativas. O
outro tem como finalidade tirar o melhor
partido da oferta nas zonas ou períodos
com menor oferta de serviços.
Anúncio da parada seguinte nos veículos
Em relação aos veículos, todos os ônibus
estão equipados com um sistema permitindo fazer anúncios sonoros sobre a parada seguinte, o destino e tempo de
percurso, estando a duplicação deste
anúncio por via sonora já em uso em
3.500 ônibus e sendo progressivamente
instalada em toda a frota acompanhando
sua renovação que se espera esteja terminada em 2015. No metrô e nos RER, a instalação destas funcionalidades está sendo
feita ao ritmo da renovação dos materiais.
Na redes CT2, cerca de 1.800 veículos
estão equipados com sistemas de informação visual e 1.500 com sistemas de informação sonoros.
Para o STIF, a melhoria da informação aos passageiros é uma prioridade contratual. Nos novos
contratos com a RATP e a SNCF, o
incitamento financeiro passa de
4,850 milhões de euros em 2008
para 5,250 milhões de euros em
2012 para a RATP e de 2,8 milhões
de euros em 2008 para 4,1 milhões
de euros em 2012 para a SNCF. O
STIF e os transportadores colocam
assim a qualidade da informação
aos passageiros em primeiro plano,
logo após a regularidade.
Para a RATP, o sistema SIEL (Sistema
de Informação em Linha) fornece aos
passageiros os tempos de espera dos
19
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:56 Page20
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
3. Vianavigo, organizar seu trajeto com toda a simplicidade
Lançado em dezembro de 2011 pelo
STIF, este novo sítio na internet
(www.vianavigo.com) facilita as deslocações dos passageiros na Île-de-France.
Juntando informações das 74 empresas
de transportes da Região, Vianavigo é
uma solução de transporte intermodal
adaptada às necessidades dos habitantes da Île-de-France.
Vianavigo é uma aplicação concreta das
principais orientações do Plano Diretor
para Informação aos Passageiros (SDIV),
adotado pelo Conselho do STIF em
2007.
São mencionadas diversas medidas para
melhorar a informação aos passageiros,
nomeadamente respeitantes a situações
perturbadas, informação intermodal e
informação em tempo real.
Um sítio intuitivo, dinâmico e de uso
fácil, Vianavigo tem a vantagem de juntar todos os vários modos de transportes coletivos da região da
Île-de-France. Os passageiros podem
assim escolher a informação mais adaptada a seus trajetos usando numerosas
funções:
• pesquisa de itinerários: proposta de
várias possibilidades de trajeto para
um mesmo itinerário,
• mapa de linhas interativo: permite
visualizar de forma esquemática e detalhada a rede de transportes coletivos,
• pesquisa de proximidade: descobrir
todos os modos de transporte possíveis num dado perímetro,
• atualidade do tráfego: informações
em tempo real sobre toda a rede de
transportes e criação de alertas de
tráfego,
• horários e mapas das linhas: são
mostradas todas as fichas dos vários
modos de transporte.
Também estão disponíveis aplicações para smartphone.
4. A segurança, os equipamentos e os homens
• Os programas de vídeoproteção
O STIF financiou o terceiro programa de
segurança.
Na RATP, foram assim realizadas numerosas ações de prevenção: prevenção cívica e de cidadania, contribuição para
coesão social ou ainda aprendizagem do
valor da partilha e solidariedade através
dos esportes. A instalação de vídeo-proteção, alarmes e intercomunicadores foi
concluída na rede RATP.
CONTRATOS
Na SNCF, a operação de segurança é financiada no quadro de uma convenção
de financiamento assinada entre o STIF, a
Região Île-de-France e RFF, em que cada
um assume 1/3 do custo da operação.
Permitiu generalizar a vídeo-vigilância
em 227 estações da SNCF na Île-deFrance. Todas deverão estar equipadas
até 2013.
Este programa representa para o STIF e a
SNCF um investimento de 26,65 milhões
de euros cada.
Nas redes gerenciadas pelas empresas privadas do OPTILE, praticamente
um terço do parque de veículos está
equipado com sistemas de radio localização e de vídeo proteção a bordo.
Para a vídeo-vigilância, foram investidos
13,4 milhões de euros para equipar mais
2.093 veículos.
A integração da mediação nos contratos de tipo 2
Desde há 15 anos, o STIF estabeleceu uma política de presença
humana nos transportes. Em 2011, esta ação foi reforçada e integrada no quadro dos contratos tipo 2 assinados com as empresas membros da OPTILE.
O dispositivo de presença humana responde a 3 objetivos: dar
segurança às redes servindo os territórios em "Política de Cidade", dar acesso ao emprego a pessoas com dificuldades de inserção profissional e diversificar os perfis do pessoal das empresas
de transporte.
Esta política é realizada com a integração de agentes de mediação nos contratos de exploração assinados com as empresas para
20
Para completar este equipamento, o STIF
financiou a 50% um programa ambicioso para generalizar a vídeo-vigilância
e rádio localização. 1.788 veículos adicionais foram equipados com radio localização, representando um custo total de
cerca de 12,5 milhões de euros. Um investimento que ultrapassa o quadro estrito da segurança, sendo a base do
sistema de informação aos passageiros.
o período de 2011-2016. A profissão de mediador se assemelha
a um serviço de transporte. Isso leva a sua inscrição na linha de
gerenciamento das empresas, a introdução de um plano de prevenção, novas folhas de rota das empresas e um controle do STIF
adaptado.
O envolvimento do STIF em matéria de mediação e enquadramento continuou a aumentar com mais 30% de pessoas em 2011.
O orçamento anual dedicado à presença humana aumentou 32%
entre 2009 e 2011.
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:56 Page21
Confiabilizar, contratualizar, federar
Qualidade
O quotidiano de cada passageiro depende da qualidade dos serviços de transporte na região Île-de-France. A pontualidade, a informação, os equipamentos, a limpeza, o atendimento e a venda se medem por indicadores que permitem
avaliar o nível de qualidade de serviço no metrô, RER, trens, ônibus e bondes.
Para seguir a evolução das condições das deslocações dos habitantes da Île-de-France, o STIF publica cada trimestre os
dados fornecidos pelos transportadores.
1. Contratos exigentes
São introduzidos nos contratos ente o STIF e a SNCF ou a RATP
vários indicadores para definir o nível de qualidade esperado
pelo STIF. Foi dada importância especial à pontualidade, nomeadamente com o envolvimento solidário da RATP e SNCF nos
RER A e B, e um acompanhamento mais detalhado por linha e
sub-rede.
O sistema foi concluído em 2009 com indicadores de pontualidade. Outros critérios também são incluídos (informação aos
passageiros, funcionamento dos equipamentos, atendimento e
venda, limpeza e percepção da qualidade pelos passageiros) com
uma grande importância na pontualidade.
2. Balanço da pontualidade em 2011
A pontualidade nas linhas exploradas pela RATP [Metrô]
Oferta a horas de ponta
Tempo de espera
Objetivo
contratual
Objetivo
contratual
96,5
98
98,2
96,5
93,6
94,5
93,3
92,4
93,9
95,1
93,2
96,5
96,5
96,5
98
98
98
98
96,6
94,7
94,2
93,7
95,9
95,6
94,4
92,9
96,5
96,5
96,5
96,5
98
98
98
98
101
99,9
96,5
98
97,7
98,2
96,5
98
94,6
96,5
94
93,9
96,5
98
90,5
96,5
101
85
Média janeiro-dezembro 2011
90
98,8
98,9
99,3
98,6
99
99,1
98,9
99
98,9
98,8
99
98,7
99,1
99
99
98,8
98,9
98,5
99,2
99
99,4
99,7
99,3
99,1
99,3
99
99,9
99,8
98
91,5
91,5
95
Média janeiro-dezembro 2010
100
98
102
90
103
Aumento da pontualidade
Diminuição da pontualidade
95
100
Pontualidade estável
INDICADORES DO METRÔ
• Estes gráficos comparam os níveis médios de pontualidade para o ano de
2011 em relação ao ano de 2010 para ter em conta os efeitos da
sazonalidade. Quando os objetivos são atingidos, são apresentados a verde;
quando não são atingidos, são apresentados a vermelho.
• Na linha 1, a 1ª composição circulou em 3 de novembro. A entrada em serviço das composições automáticas será progressiva até
2013. O STIF organizou um comitê de linha a 14 de fevereiro de
2012.
• O indicador da oferta a horas de ponta dá à percentagem do número real
de metrôs em circulação nas horas de ponta em relação ao serviço
encomendado. Os metrôs que não podem circular nas horas de ponta
devido a restrições particulares deste período são transferidos para as horas
de menor demanda que se seguem.
• A linha 2 tem agora um parque totalmente renovado. As linhas 4
e 5 receberam desde o verão as primeiras composições que irão
substituir progressivamente as composições atuais até 2013.
• O indicador do tempo de espera dá a percentagem de passageiros que
esperaram menos de 3 minutos na hora de ponta, 6 minutos em horas de
menor demanda e 10 minutos à noite.
• Na linha 14, os trabalhos de construção de uma saída adicional para
a Gare de Lyon estão terminados. O STIF decidiu adquirir 14 composições MP05 para o prolongamento até Mairie de Saint-Ouen,
além das 4 composições para aumentar a capacidade.
21
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:56 Page22
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
INDICADORES RER, TRENS, BONDES E ÔNIBIS MOBILIEN
• Os indicadores das linhas RER e trens de arredores medem a percentagem
de passageiros que chegam a horas ou com atraso inferior a 5 minutos a sua
estação de destino, no conjunto da linha, durante o dia.
• A medida incide sobre a passagem efetiva dos bondes, dos TCSP (transportes coletivos em via própria) e dos bondes Mobilien nas paradas com
mais tráfego.
• Os indicadores dos RER A e B são comuns para a RATP e SNCF que as exploram em conjunto.
• O indicador compara o intervalo realmente medido com o intervalo teórico com
um limite de conformidade de 2 minutos.
A pontualidade nas linhas exploradas pela RATP
e SNCF [RER A e B] e apenas pela SNCF [RER C, D e E]
• No RER A, a 1ª composição MI09 com dois pisos circula
desde 5 de dezembro de 2011. 6 composições circulam
desde fim de fevereiro de 2012 e 2 suplementares cada mês.
As conclusões do Plano Diretor controlado pelo STIF são esperadas até ao verão.
Objetivo
contratual
84,8
94
• No RER B, a pedido do STIF, a RATP e a SNCF fizeram um
reembolso aos passageiros no mês de 2012. Os trens longos
irão ser generalizados ao domingo a partir do mês de março.
Um novo Plano Diretor B sul é aplicado sob o impulso do STIF.
81,4
81,7
94
80,1
90
93
87,1
• No RER D, 100 composições serão equipadas com um sistema
anti-patinagem. Mais trens longos ao fim de semana a partir
do mês de abril. Uma análise do incidente de 12 de outubro
de 2011 foi organizada pelo STIF a 3 de janeiro de 2012.
80,6
80,5
92,5
94,9
94,6
95
75
80
85
90
• Os relatórios da análise de ocorrência após os incidentes, organizados pelo STIF, estão disponíveis em linha no sítio do
STIF, na página dos comitês de linha.
95
A pontualidade nas linhas exploradas pela SNCF [Trem]
Objetivo
contratual
Paris Nord-Ouest
92,5
Paris
Saint-Lazare Nord
94
Paris Nord Crépy
92,5
89,7
89,8
91,2
88,5
78,1
• Na rede Este, o STIF financia o estudo da RFF para eletrificação da
linha Meaux – La Ferté-Milon.
74,8
Paris
Saint-Lazare Sud
94
Paris
Montparnasse
93
Paris Est
94
87,1
83,7
90,3
85,6
92,1
88,9
93
Paris Sud-Est
90,6
86,8
La Verrière –
La Défense
94
90,1
87,5
70
75
80
85
90
A pontualidade nas linhas exploradas pela RATP
[Bondes e TCSP (transportes coletivos em via própria)]
93
A pontualidade nas linhas exploradas pela SNCF [Bondes]
Objetivo
contratual
Objetivo
contratual
TVM
97
97
99,4
100
97
100
99,9
97
99,2
100
97
90,7
91,8
85
90
95
100
98,9
97,6
85
90
95
100
A pontualidade nas linhas exploradas pela RATP [Ônibus Mobilien]
Objetivo
contratual
Objetivo
contratual
93
85
22
93
95
95,2
Paris
90
95
95,2
96,2
Arredores
100
85
90
95
100
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page23
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
3. Balanço em 2011 da qualidade de serviço (excluindo pontualidade)
INDICADORES DA QUALIDADE DE SERVIÇO (excluindo pontualidade)
Os gráficos comparam o nível de qualidade médio do serviço, modo por modo, com a ajuda dos indicadores variando de - 10 a + 10.
Qualidade de serviço (excluindo pontualidade) nas linhas
exploradas pela RATP [Metrô]
Qualidade de serviço (excluindo pontualidade) nas linhas
exploradas pela RATP [Ônibus]
Atendimento nos balcões de informação
10
Atendimento nas bilheterias
10
Informações estáticas
nas paradas de ônibus
10
10
7,3
10
Informações dinâmicas
nas paradas de ônibus (SIEL)
10
10
10
Serviço prestado pelo
maquinista-cobrador
10
9
8,7
Paris
Arredores
Disponibilidade dos aparelhos de venda
9
Disponibilidade das linhas de cobrança
Disponibilidade das escadas rolantes
10
7,7
Disponibilidade dos elevadores
Limpeza dos trens
9,2
Limpeza das estações
9,2
-10
-5
0
5
Mobilien
(Indicadores globalizados
para todas as linhas do ônibus
Mobilien Paris e arredores
explorados pela RATP)
10
Qualidade de serviço (excluindo pontualidade) nas linhas exploradas pela RATP e a SNCF [RER A e B] e apenas pela SNCF [RER C, D e E]
Atendimento
nas bilheterias
10
10
Disponibilidade dos
aparelhos de venda
10
10
3,7
5,5
9,9
10
0,5
Disponibilidade das
escadas rolantes
6
8
10
-3
10
8,4
5,9
Disponibilidade
dos elevadores
7,7
9
-10
-10
-10
0,8
-10
Disponibilidade das
informações dinâmicas
10
10
Disponibilidade das
linhas de cobrança
10
10
1 Saint-Germain-en-Laye/Boissy-SaintLéger; Saint-Germain-en-Laye/
Marne-la-Vallée-Chessy
(exploradas pela RATP).
2 Cergy Le Haut/Nanterre Préfecture;
Disponibilidade das
telas Infogare
6,3
10
10
10
2,1
Disponibilidade
dos validadores
6,9
10
10
10
6,6
Poissy/Nanterre Préfecture
(exploradas pela SNCF).
3 Saint-Rémy-lès-Chevreuses/Gare du
Limpeza dos trens
10
10
Nord; Robinson/Gare du Nord
(exploradas pela RATP).
Limpeza das estações
10
10
4 Gare du Nord/Aéroport Charles
de Gaulle 2 – TGV; Gare du Nord/
Mitry-Claye (exploradas pela SNCF).
1
3
2
4
Qualidade de serviço (excluindo pontualidade) nas linhas
exploradas pela SNCF [Trem]
Qualidade de serviço (excluindo pontualidade)
nas linhas exploradas pela RATP [Bondes e
TCSP (transportes coletivos em via própria)]
Disponibilidade
Aparelhos
de venda
Escadas
rolantes
6,5
4,4
7
10
-0,5
8,5
10
0,9
10
9,7
7,3
4,1
(Indicadores globalizados para todas as linhas de bondes e TCSP exploradas pela RATP)
7,3
Informações estáticas nas paradas
Informações dinâmicas
nas paradas (SIEL)
Elevadores
-10
-5,6
-10
-2,1
0,7
Telas Infogare
9,2
8,2
10
10
10
Validadores
9,7
8,8
10
10
10
5,9
Paris
Est
Paris
Sud-Est
-10
Paris
Paris
Paris
Paris
Paris
Nord-Ouest Saint-Lazare Nord Crépy Saint-Lazare Montparnasse
Nord
Sud
-5
10
0
5
10
Qualidade de serviço (excluindo pontualidade)
nas linhas exploradas pela SNCF [Bondes]
Disponibilidade dos aparelhos de venda
10
Disponibilidade dos validadores
-10
-5
5,8
0
5
10
23
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page24
Modernizar, simplificar, adaptar
Tarifação
O ano foi marcado por inovações a favor dos passageiros decididas pelo STIF (fusão das zonas 5 e 6, imagine R para menores de 16 anos, transportes gratuitos para jovens em fase de inserção...) sempre procurando a justeza e simplificação
do tarifário através de um projeto de reforma tarifária nomeadamente sobre o passe com tarifa única ou a criação de
"unidades de transporte".
• As receitas em 2011
Em 2011, as receitas tiveram um aumento em volume de 1,5%. Depois de
um início de ano modesto, ocorreu no
segundo semestre uma dinâmica inesperada de todos os tipos de receitas, incluindo os passes Navigo, isso apesar de
um contexto de crise econômica. Esta retoma foi favorecida por um outono
menos afetado por perturbações que em
anos anteriores.
• As decisões tarifárias
em 2011
Para reduzir as diferenças de preço entre
os passes de acordo com a extensão das
zonas escolhidas, o Conselho do STIF decidiu fundir as zonas 5 e 6 a partir de 1
de julho de 2011 e não aumentar a tarifa
dos passes incluindo a zona 5. As tarifas
dos títulos não tocados por estas medidas foram aumentadas 2,7%, com exceção dos bilhetes para os arredores que
aumentaram 4,4%.
• Programa de estudos
sobre as perspectivas de
uma reforma tarifária
• imagine R para todos os
menores de 16 anos
A decisão tomada pelo Conselho do STIF
em fevereiro de 2009, entrou em efeito
no outono de 2011: o imagine R Escolar
que até aí só estava disponível para os
alunos de escolas, ginasiais e aprendizes
está agora disponível para todos os menores de 16 anos.
Os alunos da escola primária seguindo
cursos especializados ou que se devam
deslocar regularmente para atividades de
lazer podem agora e sem restrições,
aproveitar este passe.
• A gratuidade para os
jovens em inserção
• Política de bilheteria
Em 2011, o STIF decidiu a criação de um
sistema comunitário de vendas à distância (SCVD). No fim do ano de 2012, será
possível comprar os passes Navigo
e Solidarité Transport pela internet
e em alguns distribuidores de bilhetes
automáticos localizados na Île-de-France.
O STIF preparou, com os departamentos
e os transportadores, as condições técnicas para a passagem para o cartão
Navigo dos passes Améthyste destinados a pessoas idosas e deficientes. Os
primeiros passes Améthyste no Navigo
irão ser distribuídos a partir do ano
2012.
• Experimentações
O STIF decidiu estender o perímetro dos
que têm direito a este passe de Transporte
Gratuito aos jovens sem qualificações envolvidos numa atividade de inserção. O
dispositivo, operacional desde 1 de outubro de 2011, é financiado pela Região.
Esta ajuda à mobilidade, para a duração
de seu treinamento, se destina a apoiar
vários milhares de jovens em seu esforço
de renovação de competências e profissionalização.
O STIF continua a estudar a utilização dos
telefones celulares equipados com tecnologia NFC (Near Field Communication)
para sua utilização nos transportes públicos (compra e validação de bilhetes). A
adaptação dos equipamentos de validação
a esta nova tecnologia está planejada e
está decorrendo uma experiência em duas
redes de ônibus de Val d'Oise.
© STIF – Claire Curt.
A pedido do STIF estão sendo feitos estudos para uma reforma tarifária.
24
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page25
Iniciar, coordenar, projetar
Mobilidade
© STIF – Christophe Recoura.
A situação econômica, o urbanismo, a evolução dos modos de vida, assim como
o envelhecimento da população, são também parâmetros que têm influência na
mobilidade. Como enfrentar o aumento das deslocações reduzindo ao mesmo
tempo o seu impacto no meio ambiente? Diante deste desafio, o STIF, portador
de soluções eficazes como a intermodalidade ou o desenvolvimento dos modos
ativos (a pé e de bicicleta), promove uma dinâmica de mudança em uma perspectiva de desenvolvimento sustentável.
1. Polos e estações: o desafio chave
O STIF contribui para modernizar as
estações de Île-de France (390 estações SNCF e 65 estações RATP) para que
sejam verdadeiros polos de comutações multimodais, mais próximos das
expectativas dos passageiros e melhor integrados nas redes de deslocações que
servem. O STIP participa de várias formas
na organização e melhoramento da intermodalidade nas estações. Define o
nível de serviço, desenvolve Planos
Diretores operacionais (Parques Relés,
estações de ônibus, estacionamento
para bicicletas, acessibilidades para
PMR...) e dirige os projetos de restruturação de grandes polos.
Em 2011, o STIF iniciou novos investimentos, de valor elevado, na acessibilidade de PMR das estações e redução da
saturação dos acessos às plataformas,
mantendo o financiamento de equipamentos de intermodalidade nos polos de
comutação (Parques Relé, estações de
ônibus, vias de acesso às estações...).
O esforço contínuo do STIF desde 2006
permitiu passar de um montante de investimento de 25 milhões de euros em
2003-2005 para 88,5 milhões de euros
em 2006-2008 e para 430 milhões de
euros em 2009-2011.
Em 2011, o Conselho do STIF prosseguiu a implementação, com os proprietários dos equipamentos, das
políticas de melhoramento da intermodalidade:
• dando início à fase experimental do
Plano Diretor para o estacionamento
de bicicletas nas estações da Île-deFrance financiando 20 espaços Véligo;
• investindo 235 milhões de euros em
um investimento total de 470 milhões
para a implementação da primeira fase
do projeto de acessibilidade para PMR
das estações da SNCF/RFF (implementação do Plano Diretor de Acessibilidade);
• investindo 54 milhões de euros em um
investimento total de 108 milhões para
reduzir a saturação dos acessos às plataformas de 20 estações dos arredores
(plano Impaqt);
• financiando novos projetos de Parques
Relé (Conflans fin d’Oise, Lagny-Thorigny, Longvilliers, Pontoise-Canrobert…),
estações de ônibus (Arpajon, Ozoir-laFerrière, La Courneuve 8 mai 45, BrieComte-Robert, Yerres, Saint-Soupplets),
e desenvolvimento dos acessos dos polos
de comutação (Arpajon, Aulnay-sousBois, Garges-Sarcelles, Chatou-Croissy,
Saint-Quentin-en-Yvelines, Roissy-enBrie, Mairie d’Issy, Sevran-Beaudottes…).
O STIF gastou, assim, mais de 300 milhões de euros nestes projetos, planejando ao mesmo tempo com os
proprietários dos equipamentos, novos investimentos para modernizar as estações
no âmbito dos diversos Planos Diretores.
Subvenções do STIF pagas para o desenvolvimento dos polos de comutação
300
275
250
225
200
Milhões de euros
Sendo os pontos de entrada nas redes
ferroviárias utilizadas diariamente para
mais de 4,2 milhões de percursos, os
polos de comutação se tornaram nos locais privilegiados da intermodalidade em
volta dos quais se organiza uma grande
parte do desenvolvimento dos territórios.
175
150
125
100
75
50
25
0
2006
Intermodalidade
2007
2008
2009
2010
2011
Instalação do SDA
25
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page26
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
A revisão do Plano de Deslocações Urbanas da Île-de-France
Apresentado no Conselho do STIF em 9
de fevereiro de 2011, o projeto de PDUIF
revisto foi seguidamente encaminhado
para a Região Île-de-France que aprovou
o projeto na reunião do Conselho regional de 16 de fevereiro de 2012.
O PDUIF vai agora ser sujeito ao parecer
das coletividades e seguidamente ao inquérito à opinião pública. Após parecer do
Estado, poderá ser definitivamente aprovado pela Região Île-de-France em 2013.
• As grandes linhas do novo
PDUIF
O PDUIF diz respeito a todos os habitantes
da Île-de-France, sejam pedestres, ciclistas, usuários dos transportes coletivos,
motoristas, táxis, transportes de mercadorias, decisores econômicos ou eleitos.
Fixa os objetivos e o quadro da política
de deslocações das pessoas e dos bens
para todos os meios de transporte, até
2020.
© STIF – David Delaporte.
O PDUIF aponta, num contexto de crescimento global das deslocações estimado em 7%, para um aumento de
20% das deslocações em transportes coletivos, de 10% das deslocações em
modos ativos (a pé e de bicicleta) e uma
redução de 2% nas deslocações em au-
26
tomóveis e veículos de duas rodas motorizados.
Para atingir estes objetivos, o PDUIF propõe uma estratégia pragmática e realista
dividido em 34 ações concretas: algumas
destas ações são totalmente novas,
outras têm como objetivo generalizar
as boas práticas já implementadas em
algumas áreas da região.
© STIF – David Delaporte.
A elaboração do novo PDUIF foi conduzida pelo STIF numa perspectiva de
desenvolvimento e mobilidade sustentável no contexto de uma iniciativa
federativa que junta todos os intervenientes e decisores dos transportes da
Île-de-France.
3. O observatório da mobilidade na Île-de-France
O Observatório da mobilidade na Île-deFrance é um observatório em parceria
que tem como objetivo reunir e valorizar
as informações existentes sobre a mobilidade das pessoas e das mercadorias na
Île-de-France.
O OMNIL tem atualmente cerca de vinte
parceiros que fornecem dados e conhecimentos sobre a mobilidade na Île-deFrance. Um projeto para a carta de
parceria especificando as regras de funcionamento do observatório está sendo
elaborado.
Em 2011, a mobilização do OMNIL esteve
voltada principalmente para a realização
do novo Inquérito Global aos Transportes.
Nas publicações, para além da atualização das informações da brochura "Transportes coletivos em números", a análise
dos inquéritos disponíveis sobre a mobilidade centrou-se na exploração da extensão regional do Inquérito Nacional
sobre os Transportes e Deslocações em
2008, em parceria com o INSEE, o IAUÎle-de-France e a DRIEA. Um estudo publicado em abril de 2011 sobre a
mobilidade dos ativos, mostrou que
quando a oferta em transportes coletivos é eficiente, é amplamente utilizada
pelos ativos da Île-de-France para irem
trabalhar.
Os vários documentos relacionados com o PDU podem ser consultados em www.stif.info
No OMNIL, o STIF também iniciou grupos de trabalho temáticos relacionados
com as estimativas do tráfego rodoviário
e as modalidades de realização de um inquérito sobre a mobilidade das pessoas
com mobilidade reduzida. Os trabalhos
sobre o transporte de mercadorias também foram iniciados sob a orientação do
IAU-Île-de-France.
O OMNIL contribui também para os trabalhos da Rede de Observação Estatística
sobre a Energia (ROSE), liderado pela
ARENE.
• O Inquérito Global aos
Transportes
O EGT é um inquérito às "famílias-deslocações" que permite conhecer os importantes fluxos de deslocações tendo em
conta os diversos meios e motivos, analisar os comportamentos de mobilidade
dos habitantes da Île-de-France, acompanhar e interpretar a evolução das práticas das deslocações. É o único inquérito
existente sobre a mobilidade de todos os
habitantes da Île-de-France para todos os
meios de transporte. Este inquérito de
grande envergadura abrangeu cerca de
18 000 famílias, isto é perto de 43 000
pessoas.
O STIF é o proprietário e o principal financiador deste inquérito cuja recolha de
informações ocorreu de 2009 a 2011 (o
Estado é o outro financiador do inquérito). Os resultados apareceram em julho
de 2012.
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page27
Antecipar, avaliar, analisar
Estudos
Cinco novos estudos com o objetivo de identificar as necessidades em termos de deslocações dos territórios isolados ou
em desenvolvimento e estudos de viabilidade e de oportunidade para as soluções possíveis foram realizados pelo STIF
em 2011.
O serviço dos transportes coletivos
dos setores este de Marne-la-Vallée
Um primeiro estudo conduzido pelo STIF
em 2008-2009 tinha identificado as linhas para as quais eram necessárias vias
próprias ou trabalhos nas redes rodoviárias nos setores 3 e 4 de Marne-laVallée. Em 2011, novos estudos foram
realizados para definir as prioridades em
termos de infraestruturas de transportes
coletivos para que os habitantes da Îlede-France pudessem viver e trabalhar
nestes setores em forte desenvolvimento
(parque empresarial, desenvolvimento
do parque de lazer Disney, criação de Aldeias Natureza).
• Estudos feitos em 2011
Serviço de transportes coletivos no
territórios de Roissy
Com um dinamismo econômico crescente, mas com uma população socialmente frágil, a qualidade dos serviços de
transportes coletivos é um desafio central neste território.
Um diagnóstico mostra a necessidade de
linhas de transportes estruturantes e complementares das redes existentes ou em
fase de projeto para servir mais eficazmente as zonas de emprego. Estudos
aprofundados estão em curso para avaliar
a viabilidade e o interesse destas linhas.
O serviço de transportes coletivos no
território de Argenteuil – Bezons –
Sartrouville – Épinay-sur-Seine
Este território com uma elevada densidade populacional foi também identificado (no quadro do projeto do PDUIF)
como podendo vir a ter uma linha de
T Zen. Além disso, vários outros projetos
de transportes coletivos irão ser uma realidade nos próximos anos: extensão do
bonde T2 em Bezons, Tangencial Norte,
bonde T8 em Épinay-sur-Seine.
O estudo tem como objetivo identificar
e atribuir prioridades às ligações estruturantes adicionais destes projetos para
melhor servirem esta zona.
Definição das necessidades de ligações em ônibus pela da RN20 entre
Antony e Arpajon
O diagrama de referência da RN20 entre
Massy e Boissy-sous-Saint-Yon preparado pelo Departamento de Essonne e
pelas coletividades locais se baseia no
desenvolvimento de uma via própria
para ônibus na RN20.
O STIF desejava completar este trabalho
com um estudo de oportunidade num
perímetro alargado até Antony. Com
base nas necessidades de deslocações
atuais ou futuras, o estudo tem como
objetivo identificar as seções da RN20
que é necessário desenvolver prioritariamente tendo em vista sua utilização por
linhas de ônibus existentes ou que serão
criadas.
Estudo de uma rede de ônibus expresso nas autoestradas e vias rápidas
da Île-de-France
Um programa de estudos foi lançado
conjuntamente pelo STIF e DRIEA para
uma utilização mais multimodal das autoestradas e vias rápidas da Île-deFrance, especialmente a favor dos
transportes coletivos.
Mais concretamente, o estudo lançado
pelo STIF tem como objetivo:
• definir a rede de ônibus Express para o
horizonte 2020, nomeadamente as linhas que utilizam seções da rede de
autoestradas;
• identificar as necessidades de equipamentos intermodais (Parques Relé, estações de ônibus, etc.) para melhorar
o acesso a estas linhas Express em
autoestradas;
• identificar as seções das autoestradas
mais relevantes para prepará-las para
os ônibus (incluindo vias reservadas)
para suportar um grande número de
ônibus. O estudo de viabilidade destas
melhorias é realizado pela DRIEA.
Estudo dos serviços de transportes
coletivos em bairros situados no planalto Limeil-Brévannes Valenton e
Villeneuve-Saint-Georges
O STIF lança um estudo para identificar
os projetos que permitirão integrar melhor estes bairros. Este território é, de
fato, marcado por um relevo acentuado,
limitado a norte e a oeste por grandes
cortes urbanos: linhas ferroviárias, trens
de alta velocidade, estradas nacionais 6 e
406, rio Sena.
O estudo irá comparar uma solução de
transportes por cabo aéreo e uma solução de serviço de ônibus em termos de
viabilidade e oportunidade e irá concluir
sobre a adequação de uma ou de outra
solução.
© STIF – Christophe Recoura.
• Estudos terminados em
2011
27
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page28
Escutar, construir, controlar
Projetos
A vida de um projeto gira em torno de várias etapas, envolvendo recursos técnicos e humanos com um objetivo comum:
enriquecer a rede dos transportes públicos da Île-de-France.
Como diretor, o STIF vigia a conformidade do programa, do calendário e dos custos de cada projeto. Decide e controla os
projetos de desenvolvimento e de modernização de todos os transportes na Île-de-France (trem, RER, metrô, bonde, T Zen
e ônibus).
Entre estudos preliminares para a entrada em serviço passando
pelos trabalhos, nada menos de 47 projetos foram lançados em
2011 e verão a luz do dia nos próximos meses ou anos.
Quase 900 milhões de euros foram investidos (mais de metade
em obras para os bondes) para dar vida a estas soluções inovadoras para os transportes de hoje e de amanhã.
T Zen 1
rbeil
re Sénart e Co
Criação de uma linha ent
o, circula em
linha T Zen em serviç
■ Projeto: primeira
çado total de
tra
m
nu
da
ica
ded
ção
9,6 km de via de circula
14,7 km (fase 2).
ritório, esta
às necessidades do ter
■ Benefícios: adaptada
s vizinhas
ade
cid
das
nto
envolvime
linha acompanha o des
-Corbeil).
-lès
ain
-du-Perray, Saint-Germ
(Lieusaint, Saint-Pierre
ilidade
ssib
ace
te:
gen
exi
qualidade
eiros,
Oferece um serviço de
sag
pas
es em tempo real aos
es com
para todos, informaçõ
exõ
con
e
mit
per
e
po de viagem
confiabilidade do tem
ibus.
D e muitas linhas de ôn
RER
do
os
ram
is
do
os
(fase 1) atinge
o: o custo do projeto
■ Custo e financiament
M€ para o
4,2
os
em ser adicionad
82 M€ aos quais dev
100% pelo
a
os
iad
anc
fin
veículos)
material rodante (12
pelo STIF.
%
100
a
ação é suportado
STIF. O custo de explor
Linha 393
Criação de uma linha de ônibus em
via própria
entre Thiais e Sucy-Bonneuil
■ Projeto: linha de ônibus circu
lando em uma via de circulação totalmente dedicada de 6,5
km, servindo 9 estações
utilizando a plataforma do TVM
até ao Carrefour Pompadour em Créteil e em seguida uma
nova via própria até à
estação de Sucy-Bonneuil no RER
A.
■ Benefícios: regularidade, acessibili
dade e intermodalidade
(RER A e C, a linha 8 do metrô, o
TVM e várias linhas de ônibus) proporcionam aos passagei
ros tempos de viagem mais
curtos. A linha acompanha as tran
sformações urbanas das
cidades atravessadas (Valenton Choi
sy-le-Roi, Pompadour...).
■ Custo e financiamento: o cust
o do projeto atinge 84 M€
para um custo operacional fina
nciado a 100% pelo STIF.
Deve ainda ser acrescentado o
custo do material rodante
estimado em 6,3 M€.
■ Calendário: em serviço desde
setembro de 2011.
Departamento envolvido: 94
17.500 passageiros por dia na linha
de 4 de julho de 2011.
o des
■ Calendário: em serviç
© STIF – Christophe Recoura.
idos: 77 e 91
Departamentos envolv
dia na linha
6.000 passageiros por
Projetos concluídos
28
ENTRADA EM SERVIÇO
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page29
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Projetos que avançam
TRABALHOS
Metrô linha 8
Metrô linha 4
Prolongamento da Porte
Prolongamento
de Créteil-Pré
fecture
a Créteil-Point
e du Lac
d’Orléans a Montrouge
para permitir
a linha em 1,5 km a sul
■ Projeto: prolongar
ouge. Um
ntr
Mo
de
ade
cid
Paris à
o acesso direto de
ligação à
a
irá
mit
o de 1,7 km per
segundo prolongament
cidade de Bagneux.
s habitantes
a qualidade de vida do
■ Benefícios: melhorar
nando uma
rcio
po
pro
ge
ou
ntr
Mo
xe
das cidades de Bagneu
omóvel. O
aut
em
es
ida às deslocaçõ
alternativa fácil e ráp
de trens mais
rado com a utilização
ambiente será melho
eis.
modernos e confortáv
estabelecido
o: o total do projeto foi
■ Custo e financiament
e de exploe
ant
rod
ial
ter
tos do ma
em 169,119 M€. Os cus
a 100% pelo STIF.
ração são suportados
em 2006 para
hos foram iniciados
■ Calendário: os trabal
hos da fase 2
bal
tra
o em 2012. Os
uma entrada em serviç
4.
serão iniciados em 201
ido: 92
Departamento envolv
eiros por dia
Esperados 37.900 passag
no prolongamento
■ Projeto: ex
tensão da lin
ha em 1,2 km
tação. Permite
com uma no
ligar a parte
va essul da cidade
de transporte
aos outros m
de Balard-Cré
eios
teil-Préfecture
até à estação
(Val-de-Marne
Créteil-Pointe
)
du Lac.
■ Benefícios:
o prolongam
ento acompa
mento urbano
nha o desenv
de Créteil, em
olvi(parque de es
especial os no
portes e parq
vos bairros
ue
de
força as ligaç
atividades Eu
ões com os ar
roparc). Reredores e perm
litado às área
ite um acesso
s de atividades
faciem grande de
senvolvimento
.
■ Custo e finan
ciamento: o cu
sto do projeto
com um cust
atinge 82,91
o operaciona
M€
l estimado em
nanciado a 10
2 M€ por an
0% pelo STIF.
o, fi■ Calendário
: em serviço de
sde 8 de outu
br
o de 2011.
Departa
14.500 passag mento envolvido: 94
eiros por dia
no prolongam
ento
Metrô linha 13
Metrô linha 12
Prolongamento da Po
rte de la Chapelle a
forma de 12 estações
Equipamento com fachadas de plata
Front Populaire
■ Projeto: colocar
o centro de Aubervi
lliers a menos de 10
minutos de Paris gra
ças a um prolonga
mento de 3,1 km, da
Porte de la Chapell
e a Front Populaire
numa primeira fas
e.
■ Benefícios: o pro
longamento irá ofe
recer uma ligação
reta e rápida ao co
diração de Paris e irá
valorizar as zonas
atividades de La Pla
de
ine Saint-Denis. Pe
rmitirá economiza
tempo, o trajeto nã
r
o ultrapassa 2 minu
tos da Porte de la
Chapelle a Front Po
pulaire.
■ Custo e financia
mento: o total do
projeto está estim
em 198,5 M€. O cu
ado
sto de exploração
é suportado a 100%
pelo STIF.
■ Calendário: em co
nstrução desde set
embro de 2007. Su
entrada em serviço
a
está prevista para
o final de 2012, da
em que serão inicia
ta
dos os trabalhos da
fase 2.
Departamento env
olvido: 93
15.000 de passageir
os por dia esperados
no prolongamento
de plataforma 12 estações
■ Projeto: equipar com fachadas
orar a regularidade da
melh
para reduzir os incidentes e
no percurso central de
s
pada
equi
o
estã
ções
linha. 10 esta
no ramal norte (Saint2
e
y
Montparnasse à Place de Clich
Saint-Denis).
de
lique
Basi
e
Paris
de
Denis – Porte
segurança e da regulari■ Benefícios: grande melhoria da
itir reduzir os acidentes e
dade. Este equipamento irá perm
ará as entradas e saídas
ajud
e
os
riscos de intrusão nos trilh
pos de parada nas estações
dos passageiros para que os tem
sejam respeitados.
l do projeto está estimado
■ Custo e financiamento: o tota
pelo STIF. O custo de ex50%
a
dos
ncia
em 33,3 M€ fina
M€ por ano e é financiado
ploração está avaliado em 870
a 100% pelo STIF.
iniciados no fim de 2009.
■ Calendário: os trabalhos foram
lação das fachadas de
insta
a
feita
foi
2010
Em agosto de
snil). A entrada em
ome
(Mir
plataforma na 1ª estação
concluída no 2º triserá
s
inte
segu
ções
esta
11
serviço das
mestre de 2012.
93
Departamentos envolvidos: 92 e
600.000 passageiros por dia irão
beneficiar desta melhoria
29
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page30
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Bonde T2
Bonde T1
Prolongamento de La
Saint-Denis
Prolongamento da Estação de
Courtilles
Les
–
rs
illie
nev
Gen
–
a Asnières
Défense a Pont de Be
zons
■ Projeto: prolon
gar a linha T2 de
4,2 km a norte de
Défense para atend
La
er as necessidades
de transporte entre
o Hauts-de-Seine e
Val d'Oise e melho
rar o acesso à área
negócios de La Dé
de
fense.
para os
essidades de deslocações
■ Projeto: atender as nec
em 5 km
ais
cion
adi
s
çõe
esta
10
arredores com a criação de
es
o irá oferecer novas conexõ
de percurso. O T1 prolongad
para os arredores de Paris.
rações
gado tem em conta as alte
■ Benefícios: o T1 prolon
Seine-Sainte
ine
e-Se
ts-d
Hau
de
te
locais servindo o nordes
asporte adicional. Irá acomp
Denis, com um meio de tran
das cidades
nto
me
olvi
env
des
e
nhar a requalificação
de de
sensivelmente a qualida
atravessadas, melhorando
vida de seus habitantes.
■ Benefícios: o T2
prolongado irá me
lhorar a qualidade
vida das zonas atr
de
avessadas graças
à requalificação do
espaços verdes e
s
ao reequilíbrio do
s diversos meios
deslocação. Circulan
de
do numa via inteir
amente dedicada
e beneficiando da
prioridade nos sem
áforos, este projet
irá oferecer regula
o
ridade e confiabilid
ade ao tempo de
viagem.
ge
o custo do projeto atin
■ Custo e financiamento:
a
do
ncia
fina
to de exploração
150,03 M€ com um cus
100% pelo STIF.
■ Custo e financia
mento: o total do
projeto está estim
em 223,5 M€ aos
ado
quais deverão ser
adicionados 53 M€
para 12 composiçõ
es de bonde.
ão de
os foram iniciados no ver
■ Calendário: os trabalh
2.
201
de
l
fina
no
iço
serv
2009 para uma entrada em
■ Calendário: os tra
balhos foram inicia
dos em julho de
2007 e irão termina
r no final de 2012
.
92 e 93
Departamentos envolvidos:
iros por dia
Esperados 43.000 passage
no prolongamento
Departamentos env
olv
esperados 58.000 pas idos: 92 e 95
sageiros por dia
no prolongamento
Bonde T5
Criação de uma linha entre Saint-Denis
e Garges-Sarcelles
Bonde T3
Prolongamento de Porte d’Iv
ry a Porte de la Chapelle
■ Projeto: 14,5 km de pro
longamento a norte que
irão
permitir ligar a Porte d’Iv
ry a Porte de la Chapelle
em dois
arcos: T3a de Pont du Gar
igliano à Porte de Vincen
nes e
T3b de Porte de Vincennes
à Porte de la Chapelle.
■ Benefícios: o T3 prolon
gado irá melhorar o serv
iço local
no setor este de Paris e refo
rçar as ligações com os mu
nicípios vizinhos. Irá favore
cer também o desenvolvi
mento
econômico das empresas,
do comércio e inúmeros equ
ipamentos para os moradore
s.
■ Projeto: reforçar a oferta de transportes nas regiões de
Seine-Saint-Denis e de Val d’Oise graças à criação de uma
linha de bonde com 6,6 km com 16 estações.
■ Benefícios: a nova linha de bonde T5 irá reforçar a atratividade das cidades cujas áreas de atividade estão se desenvolvendo rapidamente, especialmente favorecendo o acesso
aos polos de atração de Saint-Denis e Sarcelles. A criação
desta nova linha de bonde irá permitir um arranjo das vias
de circulação promovendo o desenvolvimento dos meios de
transporte alternativos ao automóvel.
■ Custo e financiamento:
o custo do projeto está esti
mado
em 652 M€ aos quais dev
em ser adicionados 86 M€
para
material rodante, financia
dos a 100% pelo STIF.
■ Custo e financiamento: o custo do projeto está estimado
em 163,132 M€ aos quais devem ser adicionados 52 M€
para material rodante, financiados a 100% pelo STIF.
■ Calendário: os trabalhos
foram iniciados no início de
2009
para uma entrada em serv
iço no final de 2012.
■ Calendário: os trabalhos foram iniciados em janeiro 2009
para uma entrada em serviço no verão de 2013.
Departamento envolvido:
75
esperados 165.000 passage
iros por dia
no prolongamento
Departamentos envolvidos: 93 e 95
esperados 30.000 passageiros por dia
na linha
Projetos que avançam
30
TRABALHOS
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page31
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Projetos que avançam
TRABALHOS
Bonde T7
Athis-Mons
ha entre Villejuif e
Criação de uma lin
ômico
imeiro polo econ
o serviço para o pr
itir
ngis.
rm
Ru
lype
o:
Or
jet
de
■ Pro
emprego
rance: o polo de
tá inses
,
es
çõ
ta
es
do sul da Île-de-F
18
, com
rcurso de 11 km
para melhorar
A criação do pe
a em um projeto
ad
rg
ala
is
ma
a
incipal de Valpr
o
crito de form
eix
7,
a ao longo da RD
vid
de
de
da
ali
a qu
de-Marne.
oferecer
ha de bonde irá
criação desta lin
a
:
graças à
ios
a
fíc
vid
ne
de
Be
■
a na qualidade
tiv
ica
nif
sig
desenria
o
a
uma melho
s. Acompanh
s espaços público
do
meano
ão
o
aç
fic
nd
ali
ita
cil
qu
re
atravessadas, fa
es
ad
cid
polo
s
da
do
o
os
volviment
.000 empreg
desde Paris aos 63
so
es
ac
o
e
nt
me
da
de Orly-Rungis.
ado
projeto está estim
mento: o custo do
para
€
M
53
os
ad
■ Custo e financia
on
adici
quais devem ser
IF.
em 318 M€ aos
s a 100% pelo ST
do
cia
an
fin
e,
nt
material roda
para
iciados em 2009
balhos foram in
tra
os
:
rio
dá
len
■ Ca
de 2013.
serviço no final
uma entrada em
94
envolvidos: 91 e
Departamentos
dia
passageiros por
esperados 36.800
na linha
Bonde T6
Criação de uma lin
ha entre Châtillon
e Viroflay
■ Projeto: melho
rar as deslocaçõ
es a oeste de Pa
çando as ligaçõe
ris, refors entre Hauts-de-S
eine e Yvelines gr
uma nova linha
aças a
de bonde de 14
km e 21 estações
.
■ Benefícios: a ch
egada do T6 irá
favorecer o aces
tas áreas de ativi
so a muidade e empreg
o permitindo re
atratividade da
forçar a
s cidades atrave
ssadas. Sua cri
permitir um arra
ação irá
njo das vias de
circulação prom
desenvolvimento
ovendo o
dos meios de tra
nsporte alterna
automóvel.
tivos ao
■ Custo e financia
mento: o custo do
projeto está estim
em 384,08 M€
ado
aos quais devem
ser adicionados
para material ro
137 M€
dante, financiado
s a 100% pelo ST
IF.
■ Calendário: os
trabalhos foram
iniciados em ju
2010. A entrada
lho de
em serviço será
feita progressiva
partir de 2014.
mente a
Departamentos
envolvidos: 78 e
92
esperados 82.000
passageiros por
dia
na linha
Bonde T8
Criação de uma linha entre
Saint-Denis
e Épinay-sur-Seine – Villetaneu
se
■ Projeto: facilitar o acesso
aos polos de aprendizagem
e de
emprego situados no nor
oeste de Seine-Saint-Den
is, com
a criação de uma linha de
bonde com 8,45 km e com
17 estações.
© Sennse (Pixelis) – Translohr.
■ Benefícios: a criação do
T8 irá permitir acompanh
ar o desenvolvimento das cidades
atravessadas facilitando o
acesso
ao emprego, à habitação
e à cultura. Este novo bon
de melhora nomeadamente o serv
iço para o polo universitár
io de
Villetaneuse. Os bairros atra
vessados irão beneficiar de
uma
requalificação urbana mel
horando significativamente
a qualidade de vida de seus mo
radores.
■ Custo e financiamento:
o custo do projeto está esti
mado
em 244 M€ com um cus
to de exploração financia
do a
100% pelo STIF. O STIF fina
ncia também o material rod
ante
estimado em 43 M€ para
20 composições.
■ Calendário: os trabalhos
foram iniciados em 2010
e irão
ser concluídos em 2014.
Departamento envolvido:
93
esperados 55.000 passage
iros por dia
na linha
31
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page32
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Polo Noisy-le-Grand
Reorganização do polo de comutação
estação de
■ Projeto: cobrir as vias do RER para deslocar a
A e reorRER
do
ormas
plataf
das
este
ônibus de oeste para
o de um
ganizar os espaços de circulação do RER. Criaçã
às duas
edifício para passageiros, de um novo acesso
ssar os
plataformas do RER e de uma passagem para atrave
trilhos do RER.
graças à
■ Benefícios: nítida melhoria da qualidade de vida
do
trilhos
dos
ura
cobert
pela
sonora
ão
poluiç
da
redução
ente
RER. A reorganização da estação de ônibus irá igualm
de ônibus
proporcionar uma maior legibilidade das linhas
passagem
e uma maior facilidade de acesso graças à nova
tres.
para pedes
■ Custo: o total do projeto está estimado em 31
M€.
meados de
■ Calendário: os trabalhos foram iniciados em
2012.
de
fim
no
será
serviço
em
2009. A entrada
Departamento envolvido: 93
Polo Massy
Reorganização do po
lo de comutação
■ Projeto: melhorar
as ligações entre os
diferentes meios de
transporte e desen
volver o intercâmbio
entre os bairros da
cidade de Massy atr
avés da reorganiz
ação do polo de co
mutação de Massy
e da construção de
duas novas estaçõ
de ônibus.
es
■ Benefícios: oferec
er aos passageiros
serviços completos:
atendimento, inform
ações, venda de tít
ulos de transporte
áreas comerciais. A
e
reorganização deste
polo irá contribuir
para a organização
do espaço urbano
de Massy graças à
construção de uma
passagem para pede
stres para utilização
pública.
■ Custo: o total do
projeto foi estabele
cido em 67,8 M€.
■ Calendário: os tra
balhos foram inicia
dos em 2007. A en
trada em serviço
das estações de ôn
ibus teve início em
julho de 2011, e o
do polo de comutaç
ão será construído
de forma progressi
va entre janeiro e
maio de 2012.
Departamento env
olvido: 91
Envolvidos 27.000 pas
sageiros por dia
Polo Pompadour
mutação
RER D, situada no mu
a nova estação no
te de
en
ist
ex
■ Projeto: criar um
o
açã
est
em substituição da
nicípio de Créteil,
vo serviço de transpara oferecer um no
ie
air
-Pr
ve
Villeneu
nicípios de Créteil,
mu
ra Paris para os
portes coletivos pa
ton.
Choisy-le-Roi e Valen
rá ser acessado por
de comutação pode
■ Benefícios: o polo
mizadas e confortáligações seguras, oti
todos e irá permitir
e (nomeadamente
ort
nsp
os meios de tra
veis entre os divers
e a linha 393).
entre o RER, o TVM
ado em 37 M€.
projeto está estim
■ Custo: o total do
dos em 2010. A en
balhos foram inicia
■ Calendário : os tra
.
á no final de 2013
trada em serviço ser
olvido: 94
Departamento env
sageiros por dia
Esperados 30.000 pas
Projetos que avançam
32
TRABALHOS
© STIF – Christophe Recoura.
de co
Criação de um polo
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page33
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Projetos que avançam
TRABALHOS
Polo Versailles Chantiers
utação
Reorganização do polo de com
Polo Châtelet-Les
Halles
Reorganização do po
lo de comutação do
RER
■ Projeto: facilitar
os encaminhamen
tos, criar novos ace
melhorar a qualida
ssos,
de das zonas reserv
adas aos passageiro
e da acessibilidad
s
e com a reorganiza
ção completa do
de comutação do
polo
RER.
■ Benefícios: melho
r acessibilidade co
m acessos mais fác
de identificar e ad
eis
aptados aos fluxo
s dos passageiros
um polo de comu
em
tação RER complet
amente reestrutur
e ampliado. A reo
ado
rganização irá pe
rmitir que todos
sam acessar a estaç
posão e irá oferecer
um novo acesso dir
a partir da superfí
eto
cie.
■ Custo: o total do
de
ção entre os diversos meios
■ Projeto: facilitar a comuta
do
ção
niza
rga
bus) graças à reo
transporte (trens, RER e ôni
rs.
ntie
les Cha
polo de comutação Versail
gerenirão permitir um melhor
■ Benefícios: os trabalhos
ar o amserv
pre
irão
e
s
eiro
sag
ciamento dos fluxos de pas
de
. A reorganização da estação
biente urbano e paisagístico
linhas
das
ade
bilid
legi
or
mai
a
ônibus irá proporcionar um
de ônibus.
.
está estimado em 62,69 M€
■ Custo: o total do projeto
2 e irão
começarão no fim de 201
■ Calendário: os trabalhos
terminar em 2016.
78
Departamento envolvido:
projeto está estim
ado em 164 M€.
■ Calendário: os tra
balhos foram inicia
dos no fim de 2011
A entrada em ser
.
viço será em 2016
.
Departamento env
olvido: 75
Envolvidos 520.00
0 passageiros por
dia
Polo Nanterre-Univ
ersité
Reorganização do po
lo de comutação
Polo Rosa Parks
ão
Criação de um polo de comutaç
adicional do RER a nordeste
■ Projeto: realizar uma estação
Magenta e Pantin). Permide Paris (entre as estações de
ros T3b e Tb, a estação Rosa
tindo as ligações com os futu
de comutação regional.
Parks irá funcionar como polo
um polo de comutação acom
■ Benefícios: esta criação de
renovade
eto
proj
de
gran
do
iço
panha a entrada em serv
siense para desenvolver e
ção urbana do nordeste pari
ros limítrofes.
bair
dos
reforçar a atratividade
.
está estimado em 121,7 M€
■ Custo: o total do projeto
l rodante para
eria
mat
para
M€
50
dos
Devem ser adiciona
ionais.
ter em conta as paradas adic
m iniciados em 2011 para
■ Calendário: os trabalhos fora
5.
201
uma entrada em serviço em
Departamento envolvido: 75
por dia
Esperados 68.200 passageiros
■ Projeto: criar um
novo edifício para
os passageiros e um
passagem por cim
a
a da ferrovia. Em
primeiro lugar, res
rar o parque de ser
tauviços técnicos da
RATP e ampliar a
respondência subt
corerrânea entre a un
iversidade e a cidad
e.
■ Benefícios: o confo
rto e o desempenh
o serão visivelmen
melhorados com um
te
a estação com 3 pis
os servida por circu
lações fixas e me
cânicas. O prolong
amento de todas
plataformas e o ala
as
rgamento da plataf
orma da RATP irá
proporcionar maior
segurança.
■ Custo: o total do
s trabalhos de pre
paração está estim
em 72,5 M€ aos qu
ado
ais se adicionam 49
,8 M€ para os traba
lhos relacionados co
m o pátio e o edifíc
io para os passageiro
s.
■ Calendário: os tra
balhos de prepara
ção foram iniciado
em março de 2007
s
e irão ser concluído
s em dezembro de
2011. Os trabalhos
do novo edifício pa
ra
os passageiros irão
ter início em julho
de 2012. Entrará em
serviço em outubro
de 2015.
Departamento env
olvido: 92
envolvidos 63.000
passageiros por dia
33
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page34
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
Projetos que avançam
TRABALHOS
RER B
s ramais a norte
Modernização do
– Mitryda Gare du Nord
ção dos ramais
va
2-TGV
le
no
ul
re
:
Ga
to
de
oje
■ Pr
roporto Charles
Ae
–
rd
No
nforto
du
co
Claye e Gare
gularidade, o
icativamente a re
nif
sig
ar
or
elh
m
para
e da linha.
e a acessibilidad
to e da acesnível do confor
rte melhoria do
fo
:
stalação do
ios
in
fíc
,
as
ne
m
Be
or
■
vação das plataf
ele
à
as
aç
s compogr
da
e
sibilidad
e renovação
nas plataformas
rio
confiável
iliá
m
ob
ge
m
via
vo
de
no
ecer um tempo
er
of
irá
estações
ha
15
lin
sições. A
ão dedicadas.
vias de circulaç
as
du
a
as
aç
gr
r todos.
te acessíveis po
serão totalmen
belecido
projeto foi esta
mento: o total do
% pelo
50
a
do
cia
an
■ Custo e financia
fin
erial rodante é
at
m
O
€.
M
1,4
em 24
M€.
sto total de 307
STIF para um cu
2008.
iciados no fim de
balhos foram in
tra
os
:
rio
dá
len
■ Ca
, 93 e 95
envolvidos: 75, 77
Departamentos
em 2015
os
ári
usu
00
8.0
29
Tangencial
N
orte
Criação de
uma linha d
e trem entr
e
Épinay e Le
Bourget
■ Projeto:
reforçar a
oferta de
Seine-Sain
transportes
t-Denis e d
nas regiões
e Val d’Ois
de uma lin
de
e e Yvelines
ha entre Ép
com a cria
inay e Le Fo
ção
urget.
■ Benefícios
: a criação
desta linha
mitir remo
de bondedelar as es
trem irá p
tradas par
longo da g
era reforçar
rande cintu
a segurança
ra ferroviár
vidade do
ao
ia e irá refo
s 16 munic
rçar a atra
ípios atrave
tude horári
tissados. Co
a alargada
m uma am
e uma gra
(100 km/h
plinde veloci
ora), irá o
dade de p
ferecer um
tempo inco
onta
a rapidez
mparável.
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■ Custo e fi
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2009.
© STIF – Christophe Recoura.
Departamen
tos envolvid
os: 78, 93 e
Esperados
9.600
95
nas horas de passageiros por dia
ponta de m
anhã
34
RA2011 Bresil BAT:Mise en page 1 07/01/13 08:57 Page35
Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
O DIÁLOGO COM O PÚBLICO
AS
CONCERTAÇÕES
■ NÚMEROS-CHAVE: em 2011, as concertações se concentraram em 7 projetos que representavam um custo total de cerca
de 6,1 bilhões de euros e que irão beneficiar todos os dias
cerca de 1,28 milhões de passageiros. As concertações
foram todas realizadas entre janeiro e dezembro de 2011 e
foram aprovadas entre o final de 2011 e o início de 2012. O
debate público sobre o Arc Express terminou a 31 de janeiro
de 2011. As entradas em serviço destes projetos irão ocorrer
por fases entre o final de 2013 e 2020.
© STIF – Gil Quemoun.
■ OBJETIVO: apresentar o projeto e suas variantes e recolher
a opinião de todos os intervenientes em questão (eleitos, moradores, passageiros, empresas, associações). No final da
concertação, o STIF e seus parceiros decidem sobre a orientação
e o acompanhamento do projeto. Aprovado pelo Conselho do
STIF, o resultado da concertação serve de base para os estudos
de preparação do inquérito de utilidade pública.
■ OS PROJETOS: um metrô elevado automático à volta de Paris: Arc Express, duas linhas T Zen (3 e 4), uma linha
de ônibus em via própria entre Villiers-le-Bel e o Parque de Exposições de Villepinte, o novo ramal do RER D e duas
linhas de bondes: prolongamento do T1 a oeste e do T3 a norte.
■ RESULTADO: adesão geral aos projetos do T Zen 3 na RN3 e do T Zen 4 que retoma em parte o percurso da linha
402 propondo uma nítida melhoria da oferta. Os participantes na concertação sobre a criação do ônibus numa via
própria deram seu voto a favor do projeto, permitindo assim uma ligação entre a estação do RER D de Villiers-le-Bel
– Gonesse – Arnouville e a estação do RER B do Parque de Exposições de Villepinte. Opinião favorável também para a
criação do novo ramal do RER D, oferecendo uma ligação com o RER B a norte. Quanto às duas linhas de bonde, foram
um grande sucesso permitindo aumentar o tamanho da rede e oferecer novas ligações. Em relação ao Arc Express, um
grande número de escolhas feitas durante o debate público foram integradas no projeto Grand Paris Express.
INQUÉRITOS PÚBLICOS
E OS NOVOS PROJETOS
■ OBJETIVO: o inquérito público permite informar o público e recolher mais uma vez sua opinião sobre o projeto
apresentado de forma mais concreta tendo em conta as observações feitas durante a concertação. Na conclusão do
inquérito, um relatório é elaborado pelo comissário investigador com base no qual dá seu parecer favorável ou desfavorável. Em caso de parecer favorável, o Prefeito pode emitir uma declaração de utilidade pública que permitirá
dar início aos trabalhos.
■ NÚMEROS-CHAVE: o lançamento destes projetos representa um aumento de mais de 167,7 km de rotas,
aumentando assim a oferta e a qualidade dos transportes coletivos na Île-de-France. As entradas em serviço irão se
prolongar entre 2012 e 2020 e contribuem para o desenvolvimento permanente da intermodalidade ao serviço dos
habitantes da Île-de-France.
■ OS PROJETOS:
• Os dossiês do inquérito público do ônibus em via
própria Massy-Saclay e dos projetos de
prolongamento do RER E e do metrô linha 14
foram aprovados pelo Conselho do STIF.
• Projetos em preparação de inquéritos públicos:
os prolongamentos da linha 11 do metrô,
da Tangencial Oeste, do T1 a este e do T7 fase 2
e a criação do bonde-trem Massy-Évry e do novo
ramal do T4.
• O lançamento de novos projetos: os bondes de
Porte de Choisy a Orly-Ville e de Antony a Clamart,
a criação de 5 linhas T Zen e o Plano Diretor do RER A.
© STIF – Christophe Recoura.
OS
35
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Governança
Oferta
Modernização
Inovação
Serviços
Qualidade
Tarifação
Mobilidade
Estudos
Projetos
LINHA LARANJA
O
GRANDE PARIS EXPRESS
■ PROJETO: no âmbito do projeto Grand Paris Express, o STIF é o proprietário dos equipamentos da Linha Laranja e coproprietário em associação com a RATP do prolongamento da linha 14 de Saint-Lazare a Mairie de Saint-Ouen. Este projeto consiste
em construir um novo metrô automático formado por quatro linhas:
• prolongamento da linha 14 em duas fases: de Mairie de Saint-Ouen até Saint-Denis Pleyel (a norte) e de Olympiades ao
aeroporto de Orly (a sul),
• criação de uma linha Laranja de Champigny Centre e Noisy-Champs a Saint-Denis Pleyel, prolongada em seguida em
direção de Nanterre e servindo Colombes,
• criação de uma linha Vermelha entre Le Bourget, Chelles, Villejuif, La Défense e Roissy,
• criação de uma linha Verde entre o aeroporto de Orly, Versailles e Nanterre.
■ BENEFÍCIO: os principais desafios da linha Laranja são:
• melhoria dos tempos de viagem entre locais nos arredores. Atualmente 60% dos ativos dos municípios servidos por
esta linha, trabalham na pequena coroa;
• um acelerador do desenvolvimento. A linha Laranja irá participar na renovação e desenvolvimento urbano de uma região com elevada densidade populacional e de emprego;
• um desafio ecológico e de saúde pública. A linha Laranja irá oferecer uma alternativa ao automóvel com a sua regularidade e rapidez graças a suas ligações com os outros meios de transporte;
• uma melhoria do conjunto da rede de transportes. Os passageiros que utilizam atualmente as linhas do RER e do
metrô, irão evitar passar por Paris usando a linha Laranja. O tráfego das redes do metrô e do RER será muito mais fluido,
graças à nova oferta de transportes.
■ CUSTO: um acordo de financiamento de 20 M€, aprovado pelo Conselho do STIF de 5 outubro de 2011, permite a realização de estudos sobre a Linha Laranja do DOCP até à declaração de utilidade pública do projeto. O custo de investimento do
projeto está avaliado em cerca de 5,4 Bilhões de euros, incluindo contingências (CE 02/2012). Inclui os custos:
• das infraestruturas (túnel, infraestrutura da estação e conexão com os SMR, estações, desvios de redes…),
• dos equipamentos e sistemas de transporte (equipamentos correntes fortes e correntes fracas, postos de retificação…),
• dos locais de manutenção e de estocagem (preparação do terreno, construção e equipamento do canteiro de obras…),
• do material rodante (aquisição e fornecimento das composições…),
• de aquisições imobiliárias,
• das conexões e de subida de nível das instalações existentes para as estações RATP e SNCF.
O custo de exploração da linha é suportado a 100% pelo STIF.
■ CALENDÁRIO:
Outubro de 2012: validação do DOCP
pelo Conselho do STIF e
encaminhamento para a CNDP
Fim de 2012: concertação ou debate
público
As correspondências do Grande Paris Express
Aéroport
Charles de Gaulle
Projet Grand Paris Express
Parc des Expositions
Ligne Orange
sous maîtrise d’ouvrage STIF
Le Bourget RER B
Lignes Rouge et Verte
Tangentielle Nord
sous maîtrise d’ouvrage SGP
Colombes
J
Ligne 14 existante
Correspondances
du Grand Paris Express
avec les lignes existantes
3
Saint-Denis Pleyel
Les Agnettes
Aulnay
Le Bourget
Aéroport
La Courneuve
Six routes
Stade de France
Les Grésillons
sous maîtrise d’ouvrage
STIF/RATP ou SGP
2013: estudos do plano de princípio
e preparação do inquérito público
Sevran-Beaudottes
Sevran-Livry
Le Blanc Mesnil
Drancy-Bobigny
La Garenne-Colombes
L
Bobigny
Pablo Picasso
93
Tangentielle Nord
Nanterre
Correspondances
du Grand Paris Express
avec les lignes en projet
Pont de Bondy
Mairie de Saint-Ouen
BoisColombes
Rueil
La Défense Grande Arche
Nanterre
La Boule
Porte de Clichy
L
L U
Saint-Lazare
92
L U
Villemomble
75
lig
ne
J L
vers l’ouest
14
Rosny
Bois Perrier
Chelles
Neuilly
Fauvettes
Val-de-Fontenay
en
rvice
se
Saint-Cloud Transilien
Bondy
L
Mairie
Fort
d’Aubervilliers d’Aubervilliers
Béconles-Bruyères
Rueil - Suresnes
Mont-Valérien
b
Pont Cardinet
J
Clichy-Montfermeil
4
3
Clichy Saint-Ouen RER
36
TGV
Aéroport Charles de Gaulle T2
Triangle de Gonesse
Prolongement ligne 14
Neuilly
Hôpitaux
Noisy-Champs
Nogent-Le-Perreux
Olympiades
Pont de Sèvres
78
Arcueil-Cachan
Bry-Villiers-Champigny
Maison Blanche - Paris XIII
77
Issy RER
Versailles Chantiers
N U
Fort d'Issy - Vanves - Clamart
Kremlin-Bicêtre Hôpital
N
Bagneux M4
Satory
Saint-Maur Créteil
TVM
Villejuif - Institut
Gustave Roussy
Chevilly
Trois Communes
M.I.N. Porte de Thiais
Saint-Quentin
Est
Créteil L’Échat
Vitry Centre Les Ardoines
5
RD5
Aéroport d’Orly
Massy - Opéra
Orsay-Gif
Palaiseau
94
Antonypôle
Tram-train Massy-Évry
CEA
Saint-Aubin
Le Vert
de Maisons
N
Pont de Rungis
Massy - Palaiseau TGV
Champigny Centre
Villejuif Louis Aragon
Châtillon-Montrouge
Saint-Quentin
Université
© STIF - Avril 2012, réalisation : latitude-cartagène
AVE:
ROS-CH
NÚME
TOS
TAMEN
3 DEPAR ESSADOS
ATRAV
OS
VOLVID
IOS EN
ÍP
IC
N
S
17 MU
ROVIA
DE FER
M
K
30
E
E ENTR
ÇÕES D VAS
A
T
S
E
16
NO
AIS 3
AS QU
S
ÊNCIA
SPOND
E
R
R
O
13 C
Le Mesnil Amelot
Aéroport Charles de Gaulle T4
95
91
Aéroport
de Paris-Orly
0
2,5 km
Nota : Les projets figurant sur cette carte sont
ceux inscrits au Contrat de Projets État-Région
et aux Contrats Particuliers Région-Département
STIF – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011
Couverture RA2011-Bresil OFFSET:Mise en page 1 07/01/13 08:53 Page1

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