Doenças digestivas

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Doenças digestivas
Doenças digestivas
IAH AC Doenças digestivas
© IAH 2009
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Superfícies corporais
• Pele =
2 metros quadrados
• aparelho respiratorio =
80-100 metros quadrados
• aparelho urogenital =
60-80 metros quadrados
• Tubo digestivo =
300-600 metros quadrados
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O tubo digestivo é um dos órgãos mais especializados do organismo.
É a maior superfície do corpo em contato com o mundo exterior e, através da
evolução, se especializou muito para poder garantir uma absorção ótima de
nutrientes ao mesmo tempo em que mantém fora organismos invasores e
toxinas.
Tem uma superfície de 300 a 600 metros quadrados e, através da superfície
luminal, está em contato direto com toxinas e gases, e com nutrientes
necessários.
2
A mucosa intestinal
• Tem a função paradoxal de:
• Barreira
• Filtro
• A função de barreira da mucosa é mostrada nos slides
seguintes:
• esquema
• ilustração
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Com este fim, a mucosa digestiva tem uma função paradoxal: a de filtro muito
especializado e, ao mesmo tempo, a de barreira muito seletiva.
Como filtro, há de permitir a passagem de nutrientes, mas atuando ao mesmo
tempo como barreira frente às toxinas e outras substâncias indesejadas.
Fica claro, portanto que se necessita de uma estrutura muito especializada.
Isso será visto nos slides seguintes.
3
fígado
5
sangue
4
receptor de, p. ex.,
corticotropina
união intercelular
hermética
Sistema
imune
bactérias
partículas de comida
1.
3
2
camada de muco e água
luz do tubo digestivo
as barreiras intestinais
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4
O tubo digestivo e o fígado contêm 5 barreiras que mantém as partículas
indesejadas fora do corpo.
São estas:
1. A camada de muco e água que cobre a mucosa pelo lado luminal.
2. As bactérias simbióticas que, graças a sua quantidade, formam uma barreira
passiva no lado luminal, de forma que as toxinas não entrem em contato com
o revestimento intestinal, mas que também usam certas toxinas em seu
metabolismo e, portanto, as tornam inofensivas antes que cheguem a
estabelecer contato com a mucosa.
3. A união inter-celular hermética. Esta é a barreira mais importante homeopatia
não é uma barreira anatômica, mas um ducto fechado cuja integridade
mantém de forma ativa os mucócitos adjacentes. Isso significa que as células
necessitam de energia e combustível para poder manter estão função
fisiológica. A barreira se deterioraria se faltasse energia à célula epitelial ou
se esta não tivesse bastante nutriente. As infecções, o estresse e as toxinas,
como o álcool, podem afetar esta importante função.
4. O sistema imune intestinal ou GALT é a quarta barreira (ver mais adiante).
5. O fígado é a última barreira, já que todo o sangue procedente do intestino se
dirige ao fígado pela veia porta; ali finalmente, as toxinas podem ser
metabolizadas e tornarem-se inofensivas e se converterem hidrossolúveis
para sua excreção.
4
A barreira mucosa
• Retirado do folleto de digestivo de
Heel Inc., EUA, outubro de 2004:
Texto: Alta Smit
Gráficos: Andrew Mingione
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O tecido linfóide associado ao intestino (GALT) é o maior conjunto de células
imuno-competentes do organismo.
O GALT é formado pelo tecido linfóide da lâmina própria e a chamadas placas de
Peyer, além dos anéis de Waldeyer amigdalares. Todos os antígenos que
atravessam a mucosa são processados pelo GALT.
Os gânglios linfáticos mesentéricos, que são os maiores do corpo, formam uma
barreira mais profunda.
A reação imunitária difere segundo a freqüência do contato e da concentração do
antígeno. As concentrações pequenas de antígenos com exposições curtas
induzem tolerância, enquanto que as concentrações altas de antígenos com
exposições maiores tendem a provocar inflamação.
Isso é importante quando virmos o efeito da baixa concentração de antígenos
mais adiante nesta apresentação.
O revestimento digestivo constitui por direito próprio um pequeno sistema PNEI
(psico-neuro-endocrino-imunitário).
Por exemplo, os mucócitos tem receptores para a CRH (corticoliberina) e
respondem ao estresse aumentando sua permeabilidade.
O eixo entero-cerebral foi muito estudado e desempenha uma função importante
nas doenças digestivas com componente psicossomático, como a síndrome do
intestino irritável e a doença inflamatória intestinal (ver mais adiante).
5
• Células apresentadoras de
antígenos
• Células intra-epiteliales
• Células dendríticas
• Neutrófilos
• Macrófagos
reconhecimento
Os antígenos se apresentam
principalmente mediante o
CPH II.
Em alguns pacientes é
defeituoso e origina EII
Resposta dos linfócitos T,
resposta imune local
inespecífica com mastócitos
como transdutores
ativação
resposta
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O tipo de reação imunitária que se induz depende da célula apresentadora de
antígeno que intervém.
No intestino há um tipo especial de célula apresentadora de antígenos (CPA), a
célula dendrítica, que responde de forma diferente ais distintos antígenos. Aqui
se inicia a distinção entre a reação de tolerância e a reação inflamatória.
As células dendríticas respondem aos antígenos apresentados pó rum tipo
especial de células, as células M do epitélio, ou de maneira direta aos que
atravessam a união inter0celular hermética.
Alguns pacientes estão geneticamente predispostos a gerar uma resposta
inflamatória ao invés da resposta normal de tolerância.
Isso os predispõe a padecer de doenças como a de Crohn.
Hoje contamos com um grande número de estudos sobre estas diferenças
individuais em relação à resposta imunitária do tubo digestivo.
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A função da mucosa como órgão imunitário
• Permeabilidade
• Secreção de CPH
• Apresentação de antígenos
• Componente secretor
• Apresentação de moléculas de adêrencia
• Quimiotáticos de imunócitos
• Atividade antimicrobiana
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O próprio epitélio desempenha um papel muito importante na imunidade.
O tamanho dos antígenos é controlado mediante a integridade da união intercelular hermética, de forma que, em condições fisiológicas normais, o GALT só
processa uma quantidade pequena de antígenos. Isso leva à tolerância natural.
O tubo digestivo segrega também proteínas do complexo principal de
histocompatibilidade, sobretudo do tipo II, que intervém na apresentação de
antígenos.
As células M, disseminadas entre as células epiteliais, são células
apresentadoras de antígenos especializadas.
A IgA é o principal anticorpo ativo do tubo digestivo, mas necessita de um
componente secretor para poder atuar.
Isso é proporcionado pelas células da mucosa.
A mucosa secreta também quimiocinas que, em condições especiais, atraem as
células imunitárias ao tubo digestivo por meio da quimiotaxia.
Finalmente, o revestimento digestivo secreta vários péptidos antimicrobianos que
intervém na defesa do hóspede.
7
A resposta antigênica do tubo digestivo
• Dirige-se sempre à tolerância e a anti-inflamação
• Mediada pelos linfócitos Th2, Th3 colaboradores e
supressores T
• A ativação depende de
• A concentração de antígeno
• O tipo de célula apresentadora de antígenos
• As células apresentadoras de antígenos captam as diluições
homeopáticas D1-14, que induzen nas células TH3 a
secreção de TGF-beta
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Por natureza e por motivos óbvios, a reação imunitária do tubo digestivo se encaminha
a uma resposta Th-2, quer dizer, uma resposta tolerante.
Ademais, o tubo digestivo possui células mais induzíveis do tipo Treg, concretamente as
células Th-3.
Estas células se estimulam no revestimento digestivo quando a concentração de
antígeno é muito pequena e a freqüência da exposição é muito baixa.
Isso foi observado por Heine e colegas com extratos vegetais em concentrações baixas,
como Traumeel e determinados organopreparados suis.
Schmolz, Manfred; Heine, Hartmut Homöopathische Substanzen aus der
Antihomotoxischen Medizin modulieren die Synthese von TGF-ß1 in
menschlichen Vollblutkulturen. Biologische Medizin 2001;nr 2 61-65
Esta reação natural à tolerância garante que não haja respostas inflamatórias aos
alimentos que ingerimos, que contém substâncias que não usamos necessariamente.
Sem dúvida, quando se altera a integridade do revestimento digestivo, a quantidade de
antígeno que pode entrar no organismo é tão elevada que poderia dar origem a uma
resposta inflamatória.
Alguns pacientes estão geneticamente predispostos a gerar uma resposta inflamatória
ao invés da resposta normal de tolerância. Isso os predispõe a padecer de doenças
como a de Crohn.
Contamos hoje com um grande número de estudos sobre estas diferenças individuais
em relação à resposta imunitária digestiva, que fazer parte da busca para encontrar a
etiologia da doença inflamatória intestinal e dos esforços para desenhar novas
estratégias de tratamento.
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Leite materno é o melhor!!
Fotos: OMS Etiópia
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O revestimento digestivo do lactante está totalmente aberto para permitir a
absorção dos fatores vitais que contém o leite materno, como os fatores de
transferência, entre outros.
Fecha-se aproximadamente aos 20 meses, momento em que fica estabelecida
totalmente a permeabilidade intestinal em condições fisiológicas.
Então, o leite materno também encaminha a resposta imunitária digestiva à
tolerância, de forma que sabemos que os lactantes alimentados no peito terão
menos alergias durante a vida.
Se um lactante recebe uma proteína estranha, como a caseína de leite de vaca,
por exemplo, se produzirá em seguida uma alergia.
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Vacinação
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Graças ao bom equilíbrio do sistema imune no tubo digestivo, as vacinas orais,
como a de poliomielite, são muito bem toleradas, já que, processam os linfócitos
Treg que estão de guarda caso a resposta seja excessiva.
A vacina de poliomielite é uma delas.
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Entorno
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O tubo digestivo se vê agredido pelo ambiente em forma de fármacos como os
quimioterápicos, toxinas resultantes do estilo de vida, como o álcool e o
conteúdo dos alimentos, além do flagelo dos tempos modernos; o estresse.
Deve ficar claro que o estresse psicológico tem um efeito devastador sobre o
revestimento digestivo e contribui significativamente às doenças sistêmicas.
Os metais pesados das amálgamas e os alimentos também danificam o tubo
digestivo e podem produzir disbiose.
A quimioterapia e as radiações têm um efeito especialmente devastador sobre o
revestimento digestivo, pois afetam a rápida reposição tissular da mucosa e das
células gonadais e os folículos pilosos.
Em todo paciente submetido à quimioterapia, o tubo digestivo fica danificado.
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Agressão à mucosa (1)
• O termo faz referência à quebra da integridade da mucosa de
maneira que não possam ser realizar uma ou mais das funções
mencionadas
• Parece que quando se afeta a mucosa de um órgão, todas as
mucosas se vêem afetadas (Rosales 2004)
• O resultado não só é uma doença local, mas também uma
doença sistêmica
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A investigação moderna vem deixando claro que os pacientes que tem uma
mucosa afetada, provavelmente terão também afetado as demais.
Isso compreende a denominada síndrome de agressão da mucosa, que Rosales
examinou em 2004 e na qual, por exemplo, observou que os pacientes com um
processo patológico em uma mucosa, como a respiratória, provavelmente
apresentarão sintomas digestivos e vaginais. (Rosales-Estrada M: Mucosal
inflammation syndrome in allergic disease. Journal of Biomedical Therapy Winter 2007 : 35)
Como a mucosa digestiva é tão extensa e é afetada de forma relativamente fácil
pela via oral, pode ser o ponto de entrada para poder restabelecer a integridade
das mucosas de outras zonas.
Em muitos casos de imuno-modulação, a mucosa é o ponto de entrada preferido
no organismo.
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Agressão à mucosa (2)
• Exemplos de doenças com agressão à mucosa:
• Doença inflamatória intestinal
• Artrite (seronegativa e reumatóide)
• Septicemia após queimaduras extensas
• Alergia
• Doenças da pele; p. ex., psoríase
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Muitas doenças sistêmicas são vinculadas hoje com a agressão da mucosa, com
a Doença Inflamatória Intestinal (IBD), na qual, por exemplo, se sabe que os
pacientes com doença de Crohn têm uma maior incidência de hiper
permeabilidade digestivo justo antes das recidivas, e uma porcentagem de seus
irmãos apresentará hiper permeabilidade sem padecer da doença de Crohn.
A artrite reumatóide está muito relacionada com as endotoxinas bacterianas do
tubo digestivo, ao ponto de que a tetraciclina constitui um tratamento habitual da
AR. Se o intestino está hiper permeável, podem chegar ao organismo mais
destas toxinas, produzindo doença.
A mucosa se presta também à manipulação do sistema imune nestes tipos de
doença.
Um grande número de estudos está examinando o efeito da tolerância oral sobre
doenças, por exemplo, na doença de Crohn.
Margalit M, Israeli E et al. A double-blind clinical trial for treatment of
Crohn's disease by oral administration of Alequel, a mixture of autologous
colon-extracted proteins: a patient-tailored approach. Am J Gastroenterol.
2006 Mar;101(3):
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Tabela 1: Causas de aumento da permeabilidade
Transtornos intestinais
Alergia alimentar, doença celíaca, gastroenterite, infecções intestinais crônicas, doenças inflamatória intestinal, cirurgia.
Agressões sistêmicas
Quaimaduras, radiação, choque septicêmico, choque hipovolêmico, desnutrição.
Fármacos
AINE, etanol, fármacos citotóxicos
Radicais livres
Dos alimentos, biliares, do sistema imune.
Estresse psicológico
Papel do cortisol e da CRH
O aumento da permeabilidade (chamada hiperpermeabilidade digestiva) desempenha um papel de suma importância na
aparição de doenças.
Como já dissera de forma tão dramática o médico austríaco FX Mayr: “A morte começa no tubo digestivo.”.
Aqui se apresentam os fatores que aumentam o diâmetro fisiológico da abertura da união inter-celular hermética.
O mecanismo varia nos distintos casos. Os AINE podem danificar a mucosa, mas também podem interferir na produção
de energia da célula, de forma que o mucócito já não garanta a integridade da união inter-celular hermética.
A permeabilidade digestiva pode ser devida especialmente às infestações de vermes e parasitas.
Depois das viroses habituais, como as causadas por rotavírus, as crianças apresentam permeabilidade digestiva durante
algumas semanas.
Os pacientes queimados e os politraumatizados freqüentemente morrem por infecções massivas: não pelas feridas, mas
pelas endotoxinas absorvidas através do revestimento digestivo, que se abre nestas condições estressantes.
O papel dos hormônios do estresse já foi mencionado. O estresse psicológico afeta o eixo enterocerebral, que por sua
vez aumenta a permeabilidade do intestino e predispõe à doença.
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Círculos viciosos pela mudança de permeabilidade
• Ativação ou supressão imunitária
• Intolerância alimentar
• Sobrecarga hepática
• Disbiose bacteriana
• Pancreatite de baixo grau (alimentos parcialmente digeridos)
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O aumento da permeabilidade cria dois círculos viciosos.
O primeiro é um aumento da intolerância aos alimentos e também alterações da
imunidade.
A imunidade desaba quando as bactérias simbióticas não estimulam o sistema
imune o suficiente; se as partículas alimentares e tóxicas entram no revestimento
em uma quantidade demasiadamente grande, iniciarão um processo
inflamatório. (ver os slides seguintes).
O fígado, ao ser a última barreira, recebe a maior parte das substâncias
químicas e as toxinas ambientais que atravessam o revestimento digestivo, por
isso que em todos os casos de hiper permeabilidade digestiva deve considerarse que existe sobrecarga hepática.
O revestimento digestivo se está são, cria um meio ideal para as bactérias e, ao
contrário, as bactérias em seu metabolismo secretarão substâncias com o ácido
propiônico que servirão de combustível às células digestivas. Os testes mais
recentes mostram inclusive que esta relação simbiótica chega a ponto de uma
comunicação inter-celular entre as bactérias e o revestimento digestivo.
Tudo isso se perde se é alterada a permeabilidade, com aparição de uma
disbiose.
Por último, vemos uma má absorção de baixo grau ao afetar-se o pâncreas
exócrino.
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I. Alergia e inflamação
• Local, no tubo digestivo
• Neutrófilos (o neutrófilo frustrado)
• Linfócitos
• Mediadores químicos
• mastócitos, histamina
• Bradicinina
• Serotonina
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A inflamação do tubo digestivo pode produzir muito dano tissular local. Está
mediado pelos neutrófilos do processo que se resumiu no slide anterior. Se as
partículas de comida são demasiadamente grandes para que os neutrófilos
possam fagocitá-las totalmente, estes deixarão sair os preóxidos, etc, que
empregam para inativar toxinas, danificando o tecido adjacente.
Este é o conceito do denominado “neutrófilo frustrado”.
Ademais, também tem lugar uma reação paracrina e se secretam serotonina e
bradicinina.
Por último, embora não menos importante, está o papel do mastócito. O
mastócito é uma espécie de sexto sentido digestivo que responde muito
depressa para desencadear toda uma série de acontecimentos.
As células TH-1 também se ativam ante os antígenos em grandes quantidades e
o TNF-alfa, a principal citocina que secretam as células TH-1, é o responsável
por muitos dos fenômenos que vemos em doenças como a de Crohn.
Isso põe em marcha outro círculo vicioso de inflamação e dano tissular.
Em doenças como a de Crohn observamos, por exemplo, um déficit de TGFbeta, pelo qual a reparação do tubo digestivo também está deteriorada.
A imuno-modulação como pilar é uma parte muito importante do tratamento dos
pacientes com hiper permeabilidade intestinal.
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Intolerância à lactose,
sem regulação imunitária
• Frequentemente, desde o nacimiento (familiar)
- Alemanha 10%
- Asia e África 90%
Tratamento de reposição de lactase (Lactizyme, Digestizyme)
• Diagnóstico pelo teste de hidrogênio no alimento
• Secundária à infecções parasitárias, virais e bacterianas,
reversível após a cura
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Várias afecções podem causar problemas no revestimento digestivo, como
intolerância à lactose e doença celíaca.
Ambas têm um componente genético, mas pioram quando aumenta a
permeabilidade.
A intolerância à lactose deve-se a uma ausência inata ou adquirida da enzima
lactase, que é a que digere o açúcar do leite nos lácteos.
A incidência é alta na áfrica e Ásia, onde é majoritariamente genética, mas
também pode ser causada, por exemplo, pelo dano temporal da mucosa
digestiva, como ocorre nas infecções.
O teste para diagnosticá-la requer exalar ar em uma máquina que mede o
hidrogênio.
Se for demasiadamente alto, se diagnostica intolerância à lactose.
Pode ser tratada repondo a enzima deficitária ou, em caso de ser adquirida,
tratando também a causa subjacente.
O papel da permeabilidade intestinal na doença celíaca é mostrado no slide
seguinte.
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Este slide mostra a importância da hiperpermeabilidade intestinal no
desenvolvimento da doença celíaca.
A gliadina do glúten, junto com as proteínas da união inter celular hermética, é
captada pela células dendríticas e estimula a resposta Th1 um e Th2 que produz
dano em ambos casos.
Além da inflamação local causada também observamos manifestações
sistêmicas que podem ser devidas ao escape de gliadina através do revestimento
digestivo aberto.
Isto está na raiz de muitas doenças auto-imunes que se vêem cada vez mais
associadas à permeabilidade digestiva.
Imagem:
Péptidos da dieta com glúten, luz intestinal, TGF 2, sobrecarga mecânica,
aumento de permeabilidade, lesão química, epitélio mucoso, infecções, toxinas
bacterianas, teve 2, lâmina própria.
Dano de fibroblastos e células endoteliais, desaminação do glúten e enlaces
cruzados pela tTGasa, liberação de tTGasa e ativação, liberação de proteínas
da união inter-celular hermética, maior contribuição à auto imunidade maior
atividade e de entre cruzamentos, destruição mucosa e a apoptose de
células epiteliais, apresentação as células dendríticas , CD.
Produção de citocinas pro inflamatórias, reação Th1, produção de anticorpos
IgG, IgM, IgA frente ao glúten.
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Alergias alimentares
Teste cutâneo
positivo
Comida de prova
positiva
Amendoim
26
12
Ovo de galinha
19
10
Leite de vaca
17
7
Soja
10
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A intolerância alimentar se confunde muito com as alergias alimentares
Uma alergia alimentar sempre implica em uma reação imunitária com a atuação
da IgE enquanto que a intolerância aos alimentos pode estar mediada pelos
neutrófilos e pode produzir aumentos das IgG ou da IgM.
A verdadeira alergia alimentar pode chegar a ser uma ou urgência médica.
Aqui aparecem exemplos de alergias alimentares e suas incidências na
população alemã.
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Alergias cruzadas
• Pólen de bétula
• Maça, melão, abricó, aipo (cru),
• Avelã, cereja, almendra, kiwi, hinojo
• Pólen de ajenjo
• Aipo, hinojo, eneldo, anís, zanahoria, alcaravea
• Pimiento, pimentón, mango, melón, pepino, chile
• Polen de hierbas
• Tomate, legumes, cereais
• Látex natural
• Plátano, aguacate, cereais
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Também é importante observar que há uma série de alergias cruzadas nas qual
o paciente possa ser alérgica ao pólen e apresentaram uma alergia a cruzada a
algum alimento.
O contrário também é verdadeiro.
Por exemplo, um paciente que seja alérgico a banana pode reagir imediatamente
a luvas de látex.
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II. Sobrecarga hepática
• Todo o sangue do tubo digestivo drena até o fígado, o que
produzirá uma sobrecarga de material tóxico se o tubo digestivo
estiver demasiadamente permeável
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A sobrecarga hepática é o segundo círculo vicioso do tubo digestivo e da
permeabilidade, já que todo o sangue dirige-se até este órgão através da veia
porta.
É importante ter presente em que todos os pacientes com permeabilidade
intestinal apresentarão sobrecarga hepática, e, portanto, toxicidade sistêmica.
A desintoxicação e a drenagem como pilares são muito importantes no
tratamento de pacientes com permeabilidade digestiva.
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III. Disbiose bacteriana
• Bios = vida, sym = com
• Dis simbiosis: resultado malo
• Levaduras: problema para a imunidade sistêmica
• Parasitas mais frequentes: p. ex., Blastocystis hominis
• E. coli e outros patógenos podem ser os principais responsáveis
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Vivemos em harmonia com algumas bactérias do tubo digestivo e temos
estabelecidos uma boa relação com elas.
Existe inclusive o intercâmbio de mensagens entre as proteínas destas bactérias
e a células do organismo.
Quando esse equilíbrio se altera observamos uma disbiose, o que pode ser
muito perigoso.
As bactérias amigas pertencem ao grupo dos lactobacilos, etc.
A disbiose pode ser devida a protozoário (Entamoeba histolytica, Entamoeba
coli, Entamoeba, Dientamoeba fragilis, Endolimax nana, Giardia lambia,
Blastocystis hominis, Chilomastix mesnii, e outros); levaduras (Candida albicans,
espécies de Candida, Torulopsis glabrata e outras), ou bactérias (Salmonella,
Shigella, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolitica, Klebsiella pneumoniae,
Citrobacter freundii, Citrobacter diversus, Proteus mirabilis, Pseudomonas
aeruginosa, cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, cepas de
Bacteriodes, Clostridium difficile e outras).
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Meio digestivo
conteúdo luminal e pH
bactárias
imunidade:
cepas importantes
p. ej., Acidophilus DDS, Rhamnosus
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barreiras (ver
antes)
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As bactérias simbióticas são vitais para a nossa saúde. Sua importante função
pode ser constatada em animais de experimentação: quando se esterilizar o tubo
digestivo os animais morrem de infecção.
Os antígenos relativamente em não patógenos destas bactérias amigas
estimulam o sistema imune do GALT e o e mantém preparado contra a infecção.
As bactérias simbióticas têm outras funções, como a de metabolizadas certas
toxinas digestivas, como os metais pesados. Alguns dos metabólitos das
bactérias simbióticas, como o ácido propiônico, servem de combustível para os
enterócitos.
Estas bactérias ajudam a manter o meio correto e na luz intestinal eu pH dentro
de valores ótimos. Também competem com os invasores a lutar por seus
recursos.
Por último, fazem parte da barreira passiva, para que as toxinas não cheguem
sequer a contatar o revestimento digestivo.
Por tudo isso fica claro que as bactérias inoculadas devem estar vivas para
poder recolonizar o intestino. As proteínas das paredes celulares são suficientes
para a estimulação e imunológica, mas são necessárias bactérias vivas para
todas as demais funções.
Assim, é de grande importância transportar estas bactérias dentro de uma
cadeia de frio.
Isso pode ser difícil na prática, mas tem tal importância que deveria ser a
situação ideal.
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Algumas bactérias simbióticas
Ingrediente
Função
Lactobacilos: especie principal:
Lactobacillus acidophilus
Os mais importantes no meio aeróbico;
além de outras funções ajudam a formar
ácido lático dextrógiro
Bifidobacterias: especie principal:
Bifidobacterium longum
As mais frequentes no meio anaeróbico;
além de outras funções, degradan as
substâncias nocivas
Ácidos láticos dextrógiros
Fonte de energia para as células
mucosas
Fibra
Estimula o peristaltismo
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Isto é um resumo das principais funções das duas espécies fundamentais de
bactérias simbióticas.
O papel dos ácidos láticos dextrógiros, como o propiônico, já se mencionou
antes.
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IV. Pancreatite de baixo grau
fígado
bile tóxica
Colédoco
pâncreas
A bile tóxica escapa até a cabeça do pâncreas exócrino:
o resultado final é a indigestão
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Devido à fuga retrógrada da bile tóxica até o conduto pancreático, observa-se
uma pancreatite exócrina de baixo grau.
Disso deteriora a capacidade do pâncreas de secretar sucos digestivos, com os
quais se produzem má digestão.
Em alguns pacientes, a pancreatite é tão grave a ponto de aumentar as
concentrações de amilase de embora isso não seja freqüente..
Sem dúvida, se forem feitos testes especiais com o CDSA (Comprehensive
Diagnostic Stool Analysis), nas fezes desses pacientes serão observadas fibras
alimentares sem digestão.
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Suporte mucoso
• Padrão de suporte mucoso dos quatro “R”
• Retirar os fatores nocivos
• Alimentos
• Homotoxinas
• Repor todos os fatores de que precisa a mucosa
• Nutrientes
• ENERGIA (catalisadores)
• Reparar o revestimiento digestivo
• Reinocular bactérias boas
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A maneira de combater a permeabilidade digestiva é com um regime 4R, quer
dizer, consiste em: retirar, repor, reparar e reinocular.
O regime deverá retirar todas as toxinas nocivas e bactérias patógenos, além de
repor todos os nutrientes necessários para regulação corporal e especialmente
para os enterócitos, a fim de garantir a saúde e do revestimento digestivo.
A reparação deve ser fundamentada com medicina anti-homotóxica específica.
Por último, o regime deve ser completado com a inoculação o de bactérias vivas.
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Homotoxicology approach
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Este padrão anti-homotóxico é empregado nos pacientes com hiperpermeabilidade
digestiva.. Ao combater doenças associadas à hiperpermeabilidade digestiva, observamos
que os três pilares também tratam esse componente em grande medida, pois o suporte orgânico
básico de mucosa compositum e os catalisadores se incluem na maioria dos
padrões terapêuticos avançados baseados nos três pilares.
Nux vomica-Homaccord é um medicamento funciotrópico muito bom para qualquer
síndrome intestinal e Hepar compositum contém um extrato cólico e pancreático que servirá para
dar um apoio maior ao tubo digestivo e ao pâncreas.
Se a sintomas de pancreatite moderada a grave, se pode adicionar Momordica compositum,
mas a maioria dos casos bastará com Hepar compositum, pois a pancreatite é de baixo grau.
Traumeel e os extratos orgânicos são usados para induzir as células Treg do revestimento
digestivo o e restabelecer assim a tolerância, além de reduzir a inflamação.
Imagem:
Estratégia homotoxicológica:
Reparação digestiva, mucosa compositum ampolas e Coenzyme compositum ampolas, uma
ampola três vezes por semana e, durante seis semanas.
Tratamento de círculos viciosos:
A inflamação e alergia, comprimidos ou ampolas de Traumeel, o um comprimido três vezes por
dia, 1 ampola por dia durante 6 semanas.
Pancreatite leve, Momordica compositum, 10 gotas 3 x ao dia durante 6 semanas.
Sobrecarga hepática, Hepar compositum, 1 ampola 3 x por semana, durante 6 semanas.
Disbiose, Nux vomica-Homaccord com o probiótico adequado, 30 gotas em água. Beber durante
o dia, durante 6 semanas.
27
A indução da tolerância imunitária
através da mucosa digestiva
© IAH 2009
Esta seção é de máxima importância, pois a maioria da imuno-modulação que
aportamos pode ser explicada por este mecanismo de ação.
As superfícies mucosas se prestam muito bem à manipulação do sistema imune
local em geral.
O GALT faz parte da MALT (Mucosa Associated Lymph Tissue = tecido linfático
associado à mucosa), e sabe-se que a células migram entre as distintas
superfícies.
Isto significa que as células envolvidas no revestimento digestivo também podem
exercer um efeito importante sobre o tecido linfóide a associado às fossas nasais
ou NALT, o tecido linfóide associado aos brônquios ou BALT e o tecido linfóide
associado à vagina ou VALT.
Ademais, estas células migram também para outras zonas do corpo, o que
implica que todo o sistema imune pode ser regulado mediante o revestimento
digestivo. O sistema imune digestivo é peculiar enquanto que responde de
maneira diferente as distintas concentrações de antígenos. A células Th-3, um
tipo de linfócitos T reguladores que podem ser induzidos mediante antígenos
externos, são especialmente abundantes na superfícies mucosas, promovendo
assim respostas de tolerância nas mucosas e outras partes do corpo.
Isso pode ser empregado com êxito nas aplicações terapêuticas.
28
Tolerância oral e reação de assistência
imunológica I
© IAH 2009
29
Os diversos medicamentos anti-homotóxicos contém como antígenos em doses
baixas plantas, órgãos, venenos e organopreparados.
Desde os trabalhos de Weiner, Heine e outros é sabido que as doses baixas de
antígenos estimulam um tipo diferente de resposta imunitária (quiçá através das
distinta células dendríticas que processam estes antígenos). A resposta
imunitária é indiferente à exposição curta e com doses baixas de antígeno.
O primeiro passo é desde logo, ingerir substâncias que contêm aminoácidos.
O organismo as considerará estranhas e as células apresentadoras de antígenos
(CPA), sejam células dendríticas ou macrófagos, as engolirão.
Dentro da CPA, a proteína se rompe em cadeias pequenas de aminoácidos
(principalmente de 5-15).
Imagem:
O medicamento anti-homotóxico entra no sistema
Processo de antígenos
A formação de motivos
Macrófagos
29
Tolerância oral e reação de assistência
imunológica II
© IAH 2009
30
As cadeias de aminoácidos se unem agora ao complexo principal de
histocompatibilidade (CPH) e se apresenta até o exterior da célula.
Isto se denomina epítopo. É a parte de uma molécula antigênica à que
corresponde ao receptor dos linfócitos T. junto com o CPH, forma-se um motivo
(literalmente, uma seqüência recorrente) que é reconhecido pelo receptor do
linfócito T.
Os linfócitos T circulam normalmente como células virgens TH0. Esta células
rastreiam o entorno em busca de estes epítopos apresentados. Segundo a
concentração e o tipo de CPA ativas, os linfócitos T virgens se transformam em
células Th-3.
Estas são células reguladoras que regulam para baixo as citocinas pro
inflamatórias secretadas pelas Th1 (ver a apresentação sobre imunomodulação).
Estas células Th-3 migram agora até os gânglios linfáticos, onde se clonam
milhões de cópias das células Th-3.
Cria-se uma célula Th-3 distinta por cada motivo.
Assim, há células Th-3 imprimidas por arnica, células Th-3 imprimidas por
Chamomile, etc.
Imagem:
Diferenciação de linfócitos T em células Th-3 reguladoras com motivos
“Homing” (alojamento preferencial)
Gânglio linfático / Linfócito T
30
Tolerância oral e reação de assistência
imunológica III
© IAH 2009
31
Se há um foco de inflamação no organismo, digamos que uma articulação
inflamada, as células Th-3 são atraídas ao foco da inflamação por quimiotaxia.
Imagem:
Formação de clones nos gânglios linfáticos
Organotropismo / Histiotropismo
31
Tolerância oral e reação de assistência
imunológica IV
© IAH 2009
32
Uma vez no foco da inflamação se secreta TGF-ß, a principal citocina das células Th-3, o que regula
para baixo as citocinas Th1 além de iniciar a reparação tissular.
Segundo o princípio da similaridade homeopática, se pensa que cada célula Th-3 imprimida com os
diferentes órgãos e plantas resultará específica para regular para baixo a célula TH-1 induzida pela
toxina correspondente.
Este princípio também se aplica no chamado tratamento de tolerância oral, no qual se alimentam tecido
através do revestimento digestivo para regular para baixo a inflamação em uma parte distante do
organismo.
Por exemplo, na hepatite B, se administra pelo tubo digestivo a proteína da envoltura viral para prevenir
assim o dano pelo vírus da hepatite B.
Na esclerose múltipla, o cientistas dão a seus pacientes à proteína básica da mielina para induzir
tolerância a esta proteína no cérebro de seus doentes.
No caso das substâncias que se usam em homotoxicologia para induzir tolerância podemos falar que
se produz uma reação de assistência.
A planta não é a toxina que iniciou a doença, mas pode induzir as células Th-3 capazes de reduzir a
inflamação.
A substância atua assim como uma assistente capaz de induzir uma resposta imunitária significativa.
Assim, aplicamos este princípio na imuno-modulação básica induzindo as células Th-3 que regulam
para baixo a inflamação, mas também dando organopreparados através do revestimento digestivo, o
que reduz tolerância desse órgão (em caso de auto imunidade) ou tolerância em caso de alergia.
Imagem:
Organotropismo / Histiotropismo
Regulação para baixo de TH-1 correspondente, com TGF-ß, IL-4 e IL-10
Articulação inflamada
Articulação normal
32
Gastroenterología sistêmica
Farmácia anti-homotóxica
© IAH 2009
Passemos agora à aplicação prática do anterior.
33
Plano de tratamento na TED
Desintoxicaç
Desintoxicação
Ativaç
Ativação celular
plantas
minerais
plantas
minerais
© IAH 2009
Regulaç
Regulação de
órgãos e
imunoimuno-modulaç
modulação
catalizsdores
nosodes
venenos
sarcodes
34
Como norma geral, aplicamos os três pilares também nas doenças digestivas.
Ver a apresentação de sobre a formulação de um plano de tratamento e os três
pilares.
34
Úlceras aftosas
• Úlceras dolorosas na boca e nas encías
• Frequentemente sinal de rectivação do vírus de Epstein-Barr ou
do citomegalovirus
• Tratamento homotoxicológico
• Gastricumeel (Traumeel não neste caso)
inflamação
orodérmico
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35
As úlceras aftosas São vistas frequentemente nos pacientes “esgotados”, mas
também pode ser sinal de reativação de um dos herpesvírus mais ativos, como o
vírus de Epstein-Barr ou o citomegalovírus. Neste último caso, a doença está na
fase de impregnação, mas a ulceração se encontra na fase de inflamação.
O tratamento é um medicamento misto simples para a ulceração: Gastricumeel.
Traumeel é usado em caso de estomatite induzida por quimioterapia. Enxáguase a boca 5 vezes ao dia com uma ampola de Traumeel em um pouco de água.
35
Doença por refluxo gastroesofágico
(DRGE)
• Refluxo muito frequente
• 25 milhões de norte-americanos
• Esfíncter esofágico inferior debilitado: refluxo ácido até o
esôfago alcalino
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36
O refluxo gastroesofágico (DRGE) é muito freqüente na atualidade.
É só ver a quantidade de propaganda de produtos sem receita médica que
aparecem na televisão, e fica claro que se trata de um problema freqüente.
Esta é também uma das doenças que ilustram muito bem a teoria da progressão
da doença tal como proposta pelo Dr.Recekweg (ver mais adiante).
36
Doença por refluxo gastroesofágico
(DRGE)
• Queimadura química
• Aparição de um problema na mucosa
• Transformação cancerosa
• Esôfago de Barrett (estado pré-canceroso)
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37
O esfícnter esofágico inferior é realmente sou uma zona de alta pressão no
ponto em que o esôfago atravessa o diafragma.
Existem muitas substâncias, como a menta e o café, que relaxam esta zona
fazendo com que o ácido e o conteúdo gástrico escapem até o esôfago.
Uma pressão elevada no abdome ou uma mudança no alinhamento do
estômago, por exemplo, na gravidez, também pode causar refluxo ácido até o
esôfago.
Nos casos graves, a inflamação crônica do esôfago inferior produz uma
alteração do revestimento mucoso do esôfago que acaba originando o
denominado esôfago de Barrett.
37
Tabela da Evolução da Doença
Fase de
excreção
Fase de
inflamação
Fase de
deposição
Fase de
impregnação
Fase de
degeneração
Fase de
desdiferenciação
Inflamação
crônica
Inflamação
aguda
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Esôfago de
Barrett
38
Na DRGE crônica observamos como progride de um estado inflamatório agudo
da mucosa esofágica a um estado de inflamação crônica.
Se não se eliminam as homotoxinas, pois neste caso a toxina é o ácido em um
meio alcalino, aparece o chamado esôfago de Barret.
O esôfago de Barrett é um estado pré-canceroso.
Isto ilustra a progressão da doença da forma que vemos na TED.
Assim, pois, deve-se vigiar atentamente os pacientes com DRGE mediante
gastroscopias periódicas.
Isso não deve ser esquecido se os pacientes estão sendo tratados só com
medicamentos biológicos.
Realiza-se com freqüência quando os pacientes tomam medicamentos do tipo
bloqueadores H2.
38
Tratamento da doença por refluxo gastroesofágico
(DRGE)
• Gastricumeel
• Nux vomica-Homaccord
• Mucosa compositum
• Pulsatilla compositum
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39
O tratamento da DRGE pode ser feito isolado ou complementando o tratamento
convencional, dependendo da gravidade do caso.
No caso do esôfago de Barrett o tratamento duplo é quase obrigatório, pois o
tratamento biológico dará apoio ao sistema imune e a mucosa, enquanto que os
bloqueadores H2 reduzem principalmente o ácido até que a regulação seja tal
que se possa tirar os bloqueadores H2.
A chamada operação de Nissens, que se realiza para aumentar pressão da
união gastroesofágica, tem eficácia limitada e várias complicações.
Assim, só se realiza hoje em dia em determinados pacientes, quase sempre de
forma endoscópica.
A terapia biológica consta de um medicamento básico: Gastricumeel (ver o slide
seguinte).
Nux vomica-Homaccord e mucosa compositum dão suporte aos tecidos, e
mucosa compositum, graças aos organopreparados suis que contém, é ao
mesmo tempo um imuno-modulador.
Por último, Pulsatilla compositum funcionará como medicamento sintomático e
também como catalisador, pois Dr.Reckweg sinalizou que todos os hormônios
em diluição (como é que o caso da cortisona em D28) atuam como
catalisadores.
Finalmente, Pulsatilla compositum dá também suporte ao tecido conjuntivo e
ativa a matriz. Nos casos mais graves também pode substituir o Gastricumeel
como medicamento básico.
39
Composição de Gastricumeel
1. Argentum nitricum (nitrato de plata)
Meteorismo, gastrite, complexo sintomático gastrocardial,
úlcera ventricular
2. Acidum arsenicosum (Arsenicum album)
Ardor de estômago, gastrite, diarréia
3. Pulsatilla (anêmona)
Meteorismo, dispepsia, fases de reação mucodérmica
© IAH 2009
40
Os slides seguintes descrevem a denominada matéria médica dos ingredientes
de Gastricumeel.
Como se mostra, é ideal para tratar os sintomas da DRGE, mas também da
úlcera péptica.
40
Composição de Gastricumeel
4. Nux vomica (nuez vómica)
Preparação gastrointestinal e hepática, espasmo após abuso
de estimulantes (café, álcool, nicotina)
5. Carbo vegetabilis (carão vegetal)
Dispepsia, flatulência, queimação de estômago, absorção de
homotoxinas
6. Antimonium crudum (antimonio negro)
Sensação de plenitude, dor abdominal, intolerância ao álcool
© IAH 2009
41
41
Tratamento da doença por refluxo gastroesofágico
(DRGE)
• Medidas passivas
• Não usar roupas apretadas
• Evitar levantar peso
• Elevar a cabeceira da cama pela noite
• Última refeição umas quatro horas antes de deitar-se
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42
Não se deve esquecer das medidas passivas dirigidas a reduzir a pressão
mecânica no abdômen.
Estas medidas simples frequentemente são por si só um grande alívio.
42
Úlcera péptica
• Ulceração gástrica
• O ácido pode estar abaixo ou normal
• Associa-se a uma maior incidência de câncer
• Frequentemente faz parte da anemia perniciosa (AP)
• Estes pacientes tem também carência de vitamina B12
© IAH 2009
43
A úlcera péptica é outra doença generalizada hoje em dia.
Também intervém aqui o eixo enterocerebral; contribuem para esta doença
toxinas como o fumo dos cigarros e uma série de fármacos convencionais, como
os AINE, o cortisol e as quimioterapia.
Há que se distinguir entre úlcera gástrica e úlcera duodenal.
Na úlcera gástrica pode haver pouco ácido gástrico e os anti ácidos não são
eficazes.
A úlcera gástrica deve ser tratada com mais cuidado, já que a incidência de
transformações malignas é elevada.
Também pode fazer parte da anemia perniciosa (AP), na qual existem e
anticorpos contra as células parietais da mucosa gástrica.
Trata-se de uma doença auto-imune que pode a associar-se ao vitiligo, mas
também a deficiência de vitamina B, já que as células parietais secretam o fator
intrínseco necessário para a absorção oral de vitamina B12.
A gastrite atrófica também fez parte deste quadro patológico.
43
Úlcera péptica
• Ulceração duodenal
• Tem relação com hiperacidez
• Frequentemente há infecção por Helicobacter pylori
• Ambas podem ser causadas por AINE como ácido
acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenaco (mais os inibidores
da Cox-1 que os inibidores da Cox-2)
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44
Por outro lado, a úlcera duodenal se associa quase sempre a hipersecreção
ácida e também uma incidência elevada de Helicobacter pylori.
O uso de AINE pode contribuir para a aparição de úlceras tanto gástricas como
duodenais.
Estes fármacos, como já falamos da hiper permeabilidade digestiva, de fato
podem danificar a diretamente mucosa, mas também podem interferir no
metabolismo das células mucosas, produzindo rupturas tissulares e
posteriormente, ulceração.
44
Tratamento
• Frequentemente um tratamento adjuvante
• As formas leves ou moderadas podem ser tratadas só com antihomotóxicos
• (Seguimiento periódico)
• Ajuda a curar a úlcera com mais rapidez e as recidivas se
espaçam mais
• H. pylori também pode ser tratado sem antibióticos
• Associação crônica com o câncer
© IAH 2009
45
Deve-se procurar não tratar os pacientes com doenças progressivas só com
terapia biológica.
Freqüentemente, o tratamento combinado pode ser muito útil para promover a
cura tissular e manter o paciente em remissão durante mais tempo, inclusive
para erradicar antes a doença.
As formas leves e moderadas são tratadas com um ciclo de terapia antihomotóxica, mas com seguimento endoscópico periódico, sobretudo das úlceras
gástricas, nas quais a progressão até o câncer deve-se ter sempre em mente.
Nas úlceras duodenais deve considerar-se também outras complicações, como a
perfuração.
Inclusive H. pylori pode ser tratado unicamente com terapia biológica, como se
viu em um estudo realizado por Karl Heinz Ricken.
45
Tratamento
• H. pylori também pode ser tratado sem antibióticos
• Estudo de Karl-Heinz Ricken com Nux vomica-Homaccord,
Lymphomyosot e Gastricumeel
• Ricken K-H. The antihomotoxic treatment of dyspepsia and
Helicobacter pylori. Biological therapy 1997; No.3: 56-71
© IAH 2009
46
Se o paciente tem uma doença leve ou moderada, ou tiver intolerância a terapia
tríplice, pode receber um ciclo de terapia anti-homotóxica.
Sua eficácia foi documentada por Karl Heinz Ricken em 1996.
(ver a referência anterior) Mediante uma combinação de Nux vomicaHomaccord, Lymphomyosot e Gasricumeel demonstrou-se a erradicação de
H.pylori após várias semanas.
46
Úlcera péptica
sintomas
Medicação básica
+
Apoio à
regulação
Três pilares
Gastricumeel o
Duodenoheel
primeiro desintoxicação
avançada, após a fase
aguda desintoxicação
básica (Detox-Kit)
Mucosa compositum
Regulação orgânica
e ativação celular
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47
O tratamento da úlcera péptica segue a estratégia dos três pilares.
Esta afecção está na fase degenerativa da TED ou na de impregnação se
estiver na fase em que a somente hiper permeabilidade digestiva.
O planejamento consiste, pois, em empregar os três pilares da o
homotoxicologia.
Gastricumeel se mostrou eficaz no tratamento das úlceras aftosas. Isto se desenhou
inicialmente para tratar afecções da mucosa gástrica e o
estômago.É uma combinação básica simples que mostra o efeito Burgi.
Duodenoheel, por sua vez, era usado para afecções digestivas altas mais
distais, embora, segundo nossa experiência, muitos destes últimos pacientes
respondem também a Gastricumeel.
Assim vale a pena a mudança se não se obtêm os resultados desejados
em umas poucas semanas.
Os três pilares compreendem normalmente e a desintoxicação avançada e básica, e
a drenagem.
A Nux vomica-Homaccord do kit de desintoxicação tem efeitos funciotrópico sobre o
fígado e o tubo digestivo, por isso não serve só para dar apoio a desintoxicação e
drenagem, mas também ao próprio tubo digestivo.
Mucosa compositum é um composto obrigatório, assim como os catalisadores.
Sem dúvida, nos países em que se comercialize, Pulsatilla compositum é uma bela
alternativa, embora faça efeito a mais longo prazo.
47
Medicação anti-homotóxica para dar suporte ao
fígado e a vesícula biliar
Nux vomica-Homaccord
Injeel-Chol
Chelidonium-Homaccord
Hepar compositum
Hepeel
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48
São vários os medicamentos comercializados que se encaixam no conceito
terapêutico dos três pilares.
Nux vomica-Homaccord e é o medicamento funciotrópico universal de acordes
de potência para tratar os transtornos hepáticos e digestivos.
Embora classicamente seja empregado depois dos excessos de álcool e café,
Nux vomica-Homaccord se concebeu como funciotrópico para o fígado e o tubo
digestivo. Isso significa que seus ingredientes apóiam a função do fígado e do
tubo digestivo.
É uma deferência aos fármacos compositum, que tradicionalmente contém
extratos tissulares e catalisadores, e fazem parte do suporte tissular.
Enquanto a Hepeel, por outro lado, ao ser uma combinação básica, também se
tem observado em experimentos in vitro que tem efeitos antioxidantes e
antiproliferativos. Se tem visto inclusive combinações de plantas e minerais que
também podem ser usadas como suporte orgânico.
Chelidonium-Homaccord e Injeel Chol se empregam quando tem que se apoiar a
vesícula biliar e o fluxo de bile.
48
Colecistite e cálculos biliares
• Injeel-Chol
• Chelidonium-Homaccord
• Não usar estes medicamentos de drenagem se houver
obstrução do conduto biliar
© IAH 2009
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Como se disse no slide anterior, estes produtos são empregados especialmente
nos problemas de vesícula biliar.
Chelidonium-Homaccord é usado para cálculos biliares, mas pode também ser
usado na colecistite.
Injeel Chol não só sustenta a vesícula biliar e o fluxo de bile, mas também atua
sobre o fígado, por isso opera a um nível mais profundo que ChelidoniumHomaccord.
Sem dúvida, não se deve usar se o fluxo biliar está obstruído, como ocorre
quando cálculo grande se aloja no colédoco.
Se só existem cálculos pequenos ou areinhas, estes produtos podem ser usados
em sem problemas.
Chelidonium-Homaccord é utilizado frequentemente durante períodos mais
longos, de três ou quatro meses, e a evolução pode seguir-se com ecografias.
49
Colecistite
• Spascupreel
• Nuevo estudo de cohortes para compará-lo com o brometo de
butilescopolamina (Buscopan)
• 70% destes pacientes tinham espasmos agudos
• Similar/superior a Buscopan
• Müller-Krampe B et al. Behandlung von Spasmen bei Kindern.
Jatros Päd. 2004;25(4) 20-2.
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50
Na colecistite aguda, Spascupreel pode ser de grande valor.
Tem um efeito rápido e pode ser administrado a cada quinze minutos até um
total de 8 doses.
Em um estudo do pediatra Mueller Krampe comprovou-se que Spascupreel é
similar ao brometo de escopolamina, e em alguns casos superior, nas crianças
com espasmos abdominais..
Se é comercializado e está autorizado na forma injetável, Spascupreel pode ser
injetado por via IV na colecistite aguda para promover um alívio mais rápido.
50
Spascupreel
comprimidos – solução injetável
D6
D4
D3
D2
Atropinum
Agaricus
Gelsemium
sulfuricum Veratrum
Passiflora
Ammonium
Magnesium
incarnata
bromatum
phosphoricum
Cuprum
Chamomilla
Aconitum
sulfuricum
Colocynthis
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Mediante a composição de plantas e minerais dispomos de um tratamento
combinado que contém ingredientes homeopáticos clássicos para o espasmo,
como cuprum, aconitum e o fosfato de magnésio.
Atropinum é a base da atropina, que também é usada na medicina acadêmica
para os espasmos do músculo liso.
Colocynthis é eficaz para os espasmos que obrigam o paciente a dobrar esse
pela metade.
Chamomilla é um dos fundamentos do tratamento analgésico em
homotoxicologia.
Este medicamento também pode ser empregado para os espasmos do músculo
estriado.
51
Hepatite
• Viral
• Tóxica
• Ambiental
• Alcóolica
• Por fármacos
• Auto-imune
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A hepatite pode ter muitas causas.
A hepatite é uma inflamação na qual se observa também uma progressão ao
longo da tabela de seis fases: a infiltração de gordura até o fígado progride a
fibrose e finalmente ao câncer.
Por isso, é muito importante sustentar o fígado durante esses processos
patológicos, pois o dano oxidativo e a inflamação dão lugar a progressão
patológica mencionada.
Em alguns casos não existe tratamento convencional e a terapia biológica pode
ser a única intervenção; em outros, a intervenção pode ser adjuvante.
52
Hepatite viral
• Vírus da hepatite
• Transmissão orofecal:
• A, E, de transmissão entérica no A, no B
• Transmissão hemática e sexual:
• B, C, D (chama-se também vírus delta), G
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Muitos tipos de vírus podem causar hepatite; alguns se transmitem por via oro
fecal, outros pelo sangue ou o contato sexual.
Por este motivo, os vírus transmitidos por esta última via se observam também,
por exemplo, nos drogaditos, que os transmitem ao compartilhar agulhas.
Muitos desses vírus podem produzir infecções persistextes como a hepatite
crônica ativa, conduzindo à desdiferenciação e o câncer hepático.
Na TED, estas doenças já estão sempre mais além da divisória da regulação, na
fase de impregnação e (ver apresentação sobre infecções virais), por isso
necessitam dos três pilares terapêuticos.
53
Objetivos do tratamento antihomotóxico da
hepatite
• Combate os sintomas
• Sustentar a função hepática
• Evitar danos por toxinas e atividade viral
• Em caso de infecção viral: aumentar a imunidade celular
© IAH 2009
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Os objetivos do tratamento são tratar os sintomas, como náuseas, astenia,
urticária , artralgias, etc, mas também apoiar a função hepática para prevenir o
dano ou inclusive tratar de suprimi-lo mediante o suporte orgânico; no caso de
infecção viral, sustentar a imunidade celular para que o organismo tenha ocasião
de eliminar o vírus.
54
Hepatite
Sintomas
Medicação básica
+
Apoio à
regulação
Três pilares
Vomitusheel
Engystol (proteção frente
ao virus)
primeiro desintoxicação
avançada, após a fase
aguda desintoxicação
básica (Detox-Kit)
Hepar compositum
(parte del Detox avanzado)
Hepeel
Coenzyme compositum
Ubichinon compositum
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Na hepatite viral frequentemente observamos o sintomas muito antes que o
paciente fique ictérico.
Deve haver um alto grau de suspeita, quando haja vômitos intensos, mialgias e
artralgias, além de cefaléia intensa.
Embora nestes pacientes se use os três pilares, sua ordem está invertida.
Nestes doentes, a desintoxicação deve ser tardia, já que o fígado se
sobrecarrega durante o processo de desintoxicação.
Nesses casos se acrescentam Engystol precocemente e Hepeel, junto com a
desintoxicação avançada, que oferece um apoio maior. Contém o produto Hepar
compositum, que sustentará o tecido hepático.
Hepeel é especialmente importante nestes pacientes com hepatite crônica de
longa de evolução, pois se tem comprovado que tem efeitos anti-proliferativo
além de antioxidantes, com o qual poderia impedir a progressão da doença.
A drenagem é sempre um acontecimento tardio nesses pacientes e só deve
tentar-se uma vez que as funções hepáticas tenham se estabilizado e os
contagem de vírus tenham diminuído.
55
Alterações funcionais da motilidade
• Síndrome do intestino irritável
• 10%-20% das pessoas
• Começa na adolescência e os sintomas não são constantes
• Novos testes indicam que o estresse é um dos fatores que
•
mais influenciam
Isso está mediado peel eixo enterocerebral
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56
A síndrome do intestino irritável (SII) é muito freqüente na atualidade; embora
antes se pensasse que fosse uma doença psicossomática, hoje sabemos que
cursa com alterações do eixo enterocerebral.
Isso se complica com o estresse; como já vimos, o estresse influencia no
revestimento digestivo.
Na SII existe também uma comunicação alterada entre o tubo digestivo e o
cérebro, e esses pacientes tem aumentada a percepção sensitiva de dor.
Assim, é importante acrescentar medicamentos que atuem sobre as emoções e
o cérebro.
56
Alterações funcionais da motilidade
• Síndrome del intestino irritável
• Medicação
• Nux vomica-Homaccord
• (Colocynthis)
• Hepeel (se Nux vomica-Homaccord não bastar)
• Spascupreel
• Nervoheel
• Tonico-Injeel
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57
O elemento principal do tratamento é ou funciotrópico Nux vomica-Homaccord,
que atuará sobre a cólica, o meteorismo, e a constipação.
Pode-se acrescentar-se Hepeel se há muito meteorismo e Nux vomica não seja
suficiente para suprimi-lo.
É possível acrescentar Spascupreel a demanda quando houver um componente
espasmódico, que pode ser administrado na dose a curto prazo de 1 comprimido
a cada 15 minutos durante o máximo de 2h.
Para tratar o eixo enterocerebral xpode adicionar-se Nervoheel se houver
síndrome de ansiedade leve, enquanto que Tonico Injeel é melhor para os
pacientes com sobrecarga e à beira do colapso ou do esgotamento.
57
Constipação
• Recomendar não abusar dos laxantes
• Fibra, fruta e verdura
• Medicamentos anti-homotóxicos
• Graphites-Homaccord
• Nux vomica-Homaccord
• Podem ser absorvidas mais toxinas devido ao contcto mais
prolongado com a mucosa
• Hepar compositum (contém colon suis)
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A constipação não é uma doença em si, mas produz muitas moléstias os
pacientes que dela sofrem.
Pode ser temporal nos pacientes que, por exemplo, viajam e mudam de dieta, ou
crônico em outros casos.
Deve ser desaconselhado o abuso laxantes, pois tende a causar constipação de
rebote.
A dieta deve ajustar-se para que contenha frutas e verduras frescas, além de
fibra natural.
Medicamentos anti-homotóxicos como Graphites-Homaccord e Nux vomica
podem ser de grande ajuda.
Nux vomica-Homaccord pode ser usado nos pacientes com constipação
persistente grave e também é útil nas crianças com constipação. Se administra
normalmente durante duas semanas.
Nos casos de constipação de longa evolução ou persistente se adiciona um
suporte tissular em forma de Hepar compositum.
Esse também contém um extrato de tecido cólico, com o qual pode dar suporte
ao intestino grosso.
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Diarréia
• Aumenta a secreção de íons cloreto à luz através da união intercelular hermética
• Depois, de água, com fezes soltas
• Mecanismo protetor
• Deve investigar-se se é muito longa ou se contém sangue e
muco
• A causa mais frequente são os vírus e enterovírus (Coxsackie)
ou também os rotavírus (mudanças de estação)
© IAH 2009
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A diarréia se contempla na homotoxicologia dentro da fase de excreção,
considerando-se portanto uma defesa intencional frente às toxinas: alimentos em
más condições, infecções bacterianas ou virais, etc
A diarréia infecciosa denominada gastroenterite é uma das doenças mais
freqüentes e uma causa importante de mortalidade nos países pobres.
Sem dúvida, quando é persistente ou contém o muco e sangue pode fazer parte
de um quadro patológico mais grave, como a doença inflamatória intestinal.
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Tratamento da diarréia simples
• Diarrheel
• Veratrum-Homaccord
• Spascupreel
© IAH 2009
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A diarréia simples é tratada com medidas de sustentação, como reidratação e
reposição de eletrólitos. Isso é obrigatório e pode salvar muitas vidas quando a
gastroenterite afeta os lactantes.
Diarrheel é uma combinação básica que reduz lentamente a diarréia sem
suprimi-la, como ocorre com os produtos comercializados.
Assim, permite que o organismo excrete o fator agressor enquanto reduz os
sintomas. Sua condenação é mostrada no slide seguinte.
Veratrum álbum é uma planta que se usa classicamente para o suor frio e os
colapsos associados à diarréia.
Assim, pode acrescentar-se Veratrum-Homaccord se o paciente tem este
sintomas.
Ademais, pode-se adicionar Spascupreel quando haja intensas cólicas
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Ações de Diarrheel
Efeito
mucoso
Gastroenterite
Cólico
Diarréia
Arg nit
Veratrum
(débil)
Arsen
alb (frio)
Colchicum
Colocynthis
Tormentilla
Merc corr
Podophyllum
Ars alb
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Este slide mostra os efeitos de Diarrheel S.
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Doença inflamatória intestinal
• EII
• Doença de Crohn
• Colite ulcerosa
© IAH 2009
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Estas doenças, que devem ser diferenciadas da diarréia simples, devem ser
tratadas com medidas avançadas das quais falaremos em cursos mais
adiantados.
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