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Transcrição

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Ano III. Edição nº 6. Novembro e Dezembro de 2008.
Como escolher
uma escola?
página 6
MUSICAL
QUÍMICA
ACORDO
COPA UNIMED
Espetáculo traz em
cena 150 alunos
celebrando
o Natal
Alunos preparam
show e levam
aprendizado para
fora de sala
Entenda como irão
funcionar as
mudanças
ortográficas
Equipe masculina de
Futsal é campeã na chave A
e mostra o potencial
esportivo do colégio
pág. 12
pág. 9
pág. 3
pág. 4
2
Jornal Objetivo
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Futuros alunos podem avaliar estrutura do colégio e conversar com as coordenadoras antes de
confirmar a matrícula para o próximo ano letivo
O nosso muito obrigado
Terminamos este ano com
tranquilidade, enxergando todas
as situações de mudanças com
espírito de otimismo e fé em uma
educação que se qualifica a cada
dia, a cada nova ação de toda a
equipe desta comunidade.
Novembro e Dezembro de 2008
Matrículas abertas para 2009
PALAVRA DA DIRETORA
No Colégio Objetivo, 2008 foi
um ano de aprendizados, de novas experiências, de novos projetos e principalmente de novos
sonhos.
Edição 6
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EM FOCO
Estamos prestes a encerrar
2008, um ano particular, como
todos os anos em nossas vidas.
Não devemos dizer que todos os
anos são iguais, ou “que bom que
mais um ano se foi”. Todo ano é
especial, todo ano deve ser vivido de forma intensa e como uma
graça divina.
Ano 3
Acreditamos na educação
para a vida e reconhecemos em
cada momento uma construção
de valores e práticas de vida calcados na convivência e na aprendizagem - a escola respondendo
à sua responsabilidade de ensinar a aprender e conviver.
Agradecemos a todas as
famílias que estiveram conosco durante todo esse ano, que
acreditam no trabalho do Colégio Objetivo e nos confiam suas
maiores jóias.
Desejamos a todos um Feliz Natal e um excelente Ano
Novo. Confiamos que, em 2009,
continuaremos desenvolvendo a
parceria entre família e escola,
dando às nossas crianças e jovens bases fortes de crescimento e de fortalecimento humano.
Profª Lélia Bariani
Diretora Educacional
Colégio Objetivo
Estão abertas as matrículas
para o próximo ano letivo no
Colégio Objetivo de Maringá.
A instituição tem vagas abertas para educação infantil,
ensino fundamental e médio.
As inscrições para o ano letivo de 2009 podem ser feitas
na secretaria. A idade mínima
para a matrícula na educação
infantil é de 3 anos.
Os futuros alunos e suas
famílias poderão conhecer
toda a estrutura do centro
educacional Objetivo em uma
visita acompanhada. Em seguida, os pais são convidados
para uma entrevista com a
coordenadora educacional do
segmento e todas as dúvidas
poderão ser esclarecidas.
Campanha na mídia
Para divulgar a iniciativa, a
instituição lançou na mídia nos
últimos dias uma nova campa-
nha de marketing. Na primeira
fase, outdoors foram espalhados por toda a cidade com a
peça “Educação para a Vida”.
A criação é da agência de comunicação Praaida. O colégio
espera mobilizar a todos para
o processo de matrículas, que
abrange a educação infantil,
ensino fundamental (1º ao 3º
ano e 3ª a 8ª série) e ensino
médio.
Mais uma vez o Objetivo
decidiu valorizar seus talentos
internos e este ano três alunos
estrelam as ações de marketing. A pequena Luara Lodes
Nunes (Infantil 1), Christopher
Rech Vieira (6ª série) e Paulo
Ricardo Zanuto (3ª série) foram
escolhidos para representar,
respectivamente, a educação
infantil, o ensino fundamental
e o ensino médio. Além dos
outdoors, jornais e revistas,
os alunos estão no ar também
em um comercial de TV divul-
Colégio Objetivo - Unidade Maringá
Av. Guedner, 1610. Jardim Aclimação.
Maringá/PR
CEP 87050-390
Fale conosco!
44 3027.6360
[email protected]
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A execução obrigatória do Hino já existe
há alguns anos na rede pública de estados
como Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo
Renovação
de matrículas
Ao mesmo momento em
que se iniciam as novas matrículas, o colégio também abriu
o processo de rematrícula.
Todos os alunos receberam
envelopes com formulários de
atualização cadastral e documentação de renovação de
matrícula. A secretaria aguardará até o final do mês de
novembro a devolução dos
envelopes devidamente preenchidos para confirmar as
vagas no sistema.
Os
interessados
podem obter mais informações sobre o processo de
matrículas,
documentação
e prazos no site Objetivo
www.objetivomaringa.com.br e pelo
telefone (44) 3027.6360.
EXPEDIENTE
A partir de 2009, Hino Nacional
será executado semanalmente
Uma novidade entrará em vigor já no início do próximo período letivo. O Hino Nacional será executado uma vez por semana, em
dias alternados, no horário de entrada dos
estudantes pela manhã e à tarde.
gando as matrículas do Colégio Objetivo.
e na capital do Paraná, Curitiba.
A medida foi anunciada pela diretora da
unidade Maringá, Lélia Bariani, durante o
ciclo de encontros realizados neste bimestre
com os alunos dos ensinos fundamental 2 e
médio. “O civismo será enfocado com mais
força e com isso haverá uma forte ressignificação de valores”, avalia a diretora.
Lélia Bariani
Diretora Educacional
Wandalucy Saganski
Coordenadora de Ensino Médio
Giselma Serconek
Coordenadora de Educação Infantil
e Ensino Fundamental
Anderson Macedo
Coordenador de Eventos
e Educação Física
Edição: Assessoria de Comunicação do Colégio Objetivo
Produção: Gutembergue Lima
Fotos: Carina Bernardino, Dionis Moreira e Gutembergue Lima
Revisão: Roberta Villibor
Jornalista Responsável: Valdete de São José (MTb 957/PR)
Tiragem: 12.000 exemplares
Esta é uma publicação do Colégio Objetivo - Unidade Maringá.
Todos os direitos reservados.
É permitida a reprodução parcial ou integral do conteúdo desde que citada a fonte.
Jornal Objetivo
Ano 3
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Novembro e Dezembro de 2008
EDUCAÇÃO
Boas Festas!
3
Acordo diminuirá diferenças
ortográficas entre países lusófonos
Para coordenador de Língua Portuguesa do Sistema Objetivo padronização é tímida e imperfeita
O início do ano de 2009
vai ser marcado por mudanças
na grafia, queda de acentos,
fim do uso do trema. O Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa entra em vigor no Brasil a partir de 1º de janeiro de
2009.
O documento foi elaborado
pela Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP)
e tem como meta, segundo a
própria organização, expandir
a língua em seus “fatores extra
linguísticos”.
Uma enquete publicada
pelo site iG Educação revelou
que, entre 5.200 brasileiros,
51% são a favor da atualização da língua portuguesa. O
idioma é falado por cerca de
220 milhões de pessoas em
todo o mundo, a grande maioria - aproximadamente 190 milhões – é brasileira. De acordo
com o Ministério da Educação
(MEC), o acordo é considerado
um marco de unificação entre
os países que integram a CPLP
- Angola, Moçambique, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, São Tomé
e Príncipe, Timor Leste, Brasil e
Portugal. O presidente Lula da
Silva assinou o decreto oficializando o acordo no último dia
29 de setembro durante sessão
solene na Academia Brasileira
de Letras (ABL).
Além de iniciar o processo de
adoção das alterações previstas
pelo acordo a partir desta edição,
o Jornal Objetivo entrevistou
por e-mail o professor Francisco Achcar para entender um
pouco mais sobre estas mudanças ortográficas e como o
Colégio Objetivo se posiciona
no assunto. Achcar é doutor
em Letras pela Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. É professor de
língua e literatura latina no Instituto de Estudos da Linguagem
da Unicamp e coordenador de
Língua Portuguesa do Sistema
Objetivo de Ensino.
Segundo coordenador do Objetivo, material didático será revisto e atualizado até o final de 2009
Guia rápido ortográfico
O Jornal Objetivo preparou um resumo com as principais alterações propostas pelo Acordo
Ortográfico para o Português do Brasil. Apenas 0,5% das palavras do vocabulário nacional terão
modificações na grafia. Veja o guia na página 5
“Acordo ortográfico não deve ser confundido com padronização da Língua”
Francisco Achar, coordenador de Língua Portuguesa do Sistema Objetivo de Ensino
1. O ano de 2009 marca o início do acordo
ortográfico dos países da língua portuguesa. Como o Sistema Objetivo (SOE) se
prepara para essas mudanças?
Estamos iniciando a revisão
de todo o nosso material didático - livros, cadernos de atividades e de exercícios, folhetos
etc. O trabalho está sendo feito
por uma equipe de revisores
especialmente treinados.
2. Vai haver atualização dos materiais didáticos? Quando?
A atualização ortográfica
estará realizada parcialmente
no próximo ano e totalmente
em 2010, como prevê a regulamentação do Acordo. A
oportunidade da mudança será
também aproveitada para uma
ampla revisão e atualização do
material em outros aspectos,
de conteúdo e organização.
3. O senhor pode prever que tipo de dificuldades, de forma generalista, os alunos
poderão enfrentar?
Ocorrerão dificuldades devidas a defeitos evidentes no
Acordo. Um deles está na regra
imprecisa sobre o uso do hífen,
baseada em critério subjetivo,
o que, portanto, dá margem a
divergências.
4. Quais as vantagens dessa padronização
da Língua?
Padronização ortográfica
- e ainda por cima uma padronização ortográfica tímida
e imperfeita como a adotada
- não deve ser confundida com
“padronização da Língua”. O
Português escrito nos diversos
países lusófonos continuará a
apresentar as mesmas diferenças lexicais e sintáticas de an-
tes; a novidade é que as diferenças ortográficas diminuirão
um pouco - mas nem elas, que
dizem respeito apenas a um
aspecto convencional e superficial da língua, desaparecerão
inteiramente. As vantagens disso são também bastante superficiais e, segundo os críticos do
Acordo, não justificam os transtornos da mudança.
5. O senhor pode contar-nos brevemente
como é feita a atualização dos materiais
do SOE?
No caso da atualização or-
tográfica, organizamos equipes
que estão procedendo à releitura sistemática do material para
adaptá-lo às novas normas.
No caso da atualização propriamente dita, que envolve aspectos de conteúdo, redação,
ilustração e diagramação do
material, realizamos um trabalho constante, a cargo de coordenadores, professores, artistas
gráficos e outros profissionais
especializados.
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Novembro e Dezembro de 2008
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ESPORTES
O futsal é destaque no cenário
maringaense – a equipe da cidade conquistou o vice-campeonato
Estadual deste ano. Vale lembrar
também que o futsal nacional é
destaque e foi Campeão do Mundial este ano, na competição disputada no Brasil, vencendo a Espanha. O Colégio Objetivo não fica
atrás e é o atual campeão da Copa
Unimed, na chave “A”.
Ano 3
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Em busca de um lugar ao sol
Após vencer a Copa Unimed, estudantes
revelam a paixão pelo futsal
Com esse crescimento do esporte, a vinculação do futsal na mídia aumenta, e com isso aumenta
também a procura dos novos praticantes pelo esporte. “O futsal é o
primo do futebol e está crescendo.
Com a disputa da Copa do Mundo no Brasil e com o resultado de
Maringá [no Campeonato Estadual], a procura está sendo maior, o
momento é do futsal”, afirmou Anderson Macedo, coordenador de
Educação Física do Objetivo.
No colégio, existem alunos muito ligados ao esporte, mas o preferido da maioria é, sem dúvidas,
o futsal. A prática não fica restrita
apenas às aulas de educação física, mas também fora do período
na escola, nos horários de treinamento.
Em alguns casos, o futsal é mais
que apenas uma diversão, e faz
parte do dia-a-dia dos alunos. Este
é o caso dos irmãos Lucas e Vitor Inocêncio, que são praticantes
“fervorosos” do futsal no colégio.
Outro aluno que também é fã da
prática do esporte é Iago Hoffman
Correa.
Time de vencedores: jogadores do Objetivo posam com medalhas e troféu de campeão da Copa Unimed 2008
dade esportiva. “O futsal tem
mais competições sendo disputadas em Maringá, as outras modalidades têm poucas
competições, só têm a Copa
Unimed e os Jogos Escolares.
Para o próximo ano, a idéia
é o próprio Colégio Objetivo
montar uma competição enO futsal do colégio ganhou volvendo outras instituições
um destaque ainda maior com com todas as modalidades”,
a conquista da Copa Unimed, revelou Macedo.
mas para Anderson Macedo
existe outra maneira de entenO coordenador de Educader o crescimento da modali- ção Física diz que, antes dos
atletas irem jogar campeonatos fora da instituição, existem
os jogos internos do colégio,
que servem de aprendizado
para que os participantes consigam entender bem como
funciona um campeonato.
Para o professor Anderson
Macedo, não há diferenciação
entre as práticas esportivas
dentro do Colégio Objetivo.
“Todas as equipes têm o mesmo incentivo, mas algumas
têm mais tempo de treinamento”, afirmou o coordenador.
Jogo do Cyagim. Competições locais incentivam prática do futsal
O estudante Lucas Inocêncio entrou para o Objetivo na
7ª série e pratica o futebol de
salão há muito tempo, mas a
divisão entre estudos e a prática esportiva teve de ser um
pouco mais disciplinada com
o passar dos anos. “Quando
eu fui passando de série fui
diminuindo o futsal e aumen-
tando os estudos.”
Para muitos pais, existe
um estereótipo de que aluno
que pratica muito esporte não
consegue ir bem no colégio,
mas o estudante afirmou que
isso nunca aconteceu com
ele. “Sempre tento conciliar,
arranjo tempo para estudar e
para treinar. Acho que nunca
deixei de vir em um treino para
estudar, do mesmo jeito que
nunca fui mal em uma prova
por causa do futsal. Consigo
conciliar bem os dois”, afirmou Lucas.
Muitos garotos já tentaram
ou tiveram o sonho de se tornar um jogador profissional, e
entre os alunos isso também
acontece.
Perto de decidir o futuro profissional, a prática do
futsal nem sempre acaba influenciando os alunos-atletas,
como no caso de Lucas, que
pretende usar o futsal apenas
como diversão quando entrar
na universidade. “Eu acho que
vai ser mais uma brincadeira,
porque estou pensando em fazer direito, e são duas coisas
bem diferentes”, afirmou o estudante.
Outro aluno que está ligado ao futsal é o irmão de
Lucas, Vitor Inocêncio. Ele comentou que acha boa a iniciativa das competições internas,
como as Olimpíadas e os Jogos Objetivo. “É bom, porque
incentiva mais a prática esportiva. Fazer competições aqui
dentro acaba sendo um treino
para a gente quando sai para
jogar em outro lugar.”
Diferentemente de alguns
pais, que preferem que os filhos abandonem a vida social
para se dedicar exclusivamente
aos estudos, os pais de Lucas
e Vitor sempre incentivaram os
estudantes a praticar esporte.
“Eles sempre apoiaram, sempre investiram. Quando precisava, eles pagavam viagem
pra ir para os campeonatos.
Sempre gostaram de me ver
praticando o futsal e incentivaram bastante”, afirmou Lucas.
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Boas Festas!
O estudante Iago Hoffman
Correa começou a praticar o
futsal no Objetivo. “Eu comecei aqui, aí saí pra disputar a
Liga Maringaense por outras
equipes, mas foi aqui mesmo
que eu comecei, no colégio”,
afirmou Iago.
Iago é outro aluno que diz
conseguir conciliar os estudos
e a prática do futsal. Ele diz
evitar que o esporte atrapalhe
seus estudos e que os estudos
acabem prejudicando seu desempenho no futsal. “Dá pra
conciliar, mas chega uma hora
que você tem que escolher o
que quer. Eu estou nessa hora.
Não sei ainda se quero seguir
os estudos ou se quero seguir
carreira, mas até agora deu
para conciliar”.
Tanto no vestibular como
no mundo esportivo, a vaga
por um lugar ao sol é muito
disputada. Essa relação também está presente na cabeça
do aluno. “No vestibular e no
futsal, é uma concorrência muito grande, tanto no vestibular
como no futsal é muito difícil
de entrar”, afirmou Iago.
O estudante ainda não
sabe que rumo seguir. A dúvida entre o profissionalismo
dentro do futsal ou do futebol
e a área acadêmica ainda divide os pensamentos do jovem.
“Pretendo seguir carreira no
futebol mesmo, mas primeiro
no futsal, que é a base para o
futebol. Estou em dúvida entre
educação física e direito. Educação física vai mais para o
lado do futsal, mas gosto muito de direito também”.
Nem sempre a família apóia
as decisões, mas no caso de
Iago, o que for decidido contará com o aval dos pais que,
segundo ele, o apóiam tanto
nos estudos como no esporte.
“Meu pai sempre me incentivou
bastante, foi o maior incentivador para mim. E o que eu escolher ele vai apoiar. E tem a
mãe, com aquele jeitinho da
maioria das mães, que prefere
os estudos” contou Iago.
Felipe, Iago e Vitor: Alunos conciliam estudos e esportes
*colaborou Zuba Ortiz
ACORDO DIMINUIRÁ DIFERENÇAS ORTOGRÁFICAS ENTRE PAÍSES LUSÓFONOS (continuação)
Guia rápido ortográfico
O Jornal Objetivo preparou um resumo com as principais alterações propostas pelo Acordo Ortográfico elaborado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa para o Brasil. A estimativa é de que apenas 0,5% das palavras do vocabulário nacional terão modificações na grafia.
HIFENIZAÇÃO
-
O sinal deixa de existir quando:
Prefixo terminar em vogal diferente da vogal que inicia o segundo elemento
^
Prefixo terminar em vogal e o segundo
elemento começa por –r ou –s; neste caso
duplica-se a letra
**O hífen permanece sempre diante do
–h (super-homem), diante de duas vogais
iguais (contra-ataque),quando segundo
elemento repete a mesma consoante do
prefixo (super-resistente), com os prefixos
–circum e –pan diante de palavra iniciada
por m, n e vogal (pan-americano). O hífen
permanece ainda diante de –vice (vice-reitor), ex/sem/além/aquém/recém/pós/pré/
pró (pós-graduação, além-mar, ex-aluno)
e apenas no prefixo –sub diante de palavra
iniciada por –r (sub-raça)
ACENTO AGUDO
Não se usa mais em palavras terminadas em –êem e
–ôo(s)
Não se usa mais em ditongos
abertos éi e ói das palavras
paroxítonas (que têm o acento tônico na última sílaba)
´
Exemplo: vôo => vôo /
dêem => dêem
Exemplo: Aero-espacial => aeroespacial
/ Auto-escola => autoescola
Exemplo: Contra-regra => contrarregra /
mini-saia => minissaia
ACENTO CIRCUNFLEXO
Exemplo: geléia => geleia /
jóia => joia
ACENTO DIFERENCIAL
^´
Não se usa mais o acento
para diferenciar significados
diferentes de pares
Exemplo: pára/para, péla/
pela, pôde/pode
**Permanecem os acentos
que diferenciem plural e singular (eles têm/ele tem) e os
seguintes casos: pôde/pode,
pôr/por, forma/fôrma
+ no site
ALFABETO
abc
..
Passam a ser incorporadas
ao alfabeto as letras K, W e
Y, totalizando 26 letras
TREMA
Não se usa mais o trema
Exemplo: cinqüenta => cinquenta / lingüiça => linguiça
Baixe em nossa página a íntegra do Acordo editado pelo MEC
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CAPA
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Escolha da melhor escola
deve refletir perfil dos pais
Conhecer toda a proposta
da instituição de ensino é
fundamental para a decisão
Como escolher a melhor escola para matricular seus filhos?
Esta é a pergunta que todos os
pais se fazem no momento em
que as crianças entram em idade escolar, entre 3 e 5 anos. A
resposta está na ponta da língua
dos especialistas: a escola ideal é a que for compatível com
a concepção de educação, valores, expectativas e exigências
dos pais. A partir desta prerrogativa, parte-se para um caminho mais complexo e que exige
atenção aos detalhes – dentre
tantas opções, qual instituição
escolher? Nesta reportagem, o
Jornal Objetivo conversou com
alguns especialistas em educação para tentar ajudar os pais
nesta tarefa.
Para a mestre em Educação
e coordenadora do curso de Pedagogia do Cesumar, Ozilia Geraldini Burgo, o primeiro critério
a ser verificado pelos pais ao
escolher uma escola para o filho
é o Projeto Político-Pedagógico
(PPP). “Os pais devem checar se
o projeto contempla as habilidades cognitivas, sociais e éticas
que condizem com a concepção
de educação que almejam para
seu filho”. A professora Ozilia
destaca ainda que é importante
levar em conta se a escola tem
como concepção pedagógica a
construção do conhecimento e a
valorização do aluno. “O aluno
deve ser visto como um indivíduo inserido em um grupo social que requer a formação crítica, consciente de seus direitos e
deveres para com a sociedade”.
Na prática, isto representa dizer
que a escola deve preparar seus
estudantes para a vida.
Segundo especialistas, é vantajoso do ponto de vista pedagógico que a escola acompanhe
o educando por todo o processo
de formação. Neste sentido, algumas escolas têm se concentrado em passar a oferecer todos os
segmentos educacionais, abrangendo as faixas de 3 a 18 anos.
A escola passa a ser o segundo
lar desses estudantes, com os
mesmos amigos, professores e
metodologia. Este é o caso do
jovem Geovani Arnhold Moresco, 17, que está matriculado na
2ª série do ensino médio e ainda estuda com antigos colegas,
juntos no colégio desde a 1ª série do ensino fundamental. Há
uma década, Geovani vem convivendo no mesmo ambiente escolar e a rotina, de acordo com
ele, permite criar um vínculo de
segunda casa. “Aqui no Objetivo
eu entro e converso com todos.
Tenho a maior intimidade com
a galera. Não é fácil conquistar isso da noite pro dia. Alguns
dias no colégio são bem puxados, dias em que a gente acaba dando bom dia, boa tarde e
boa noite para a Vanderléia [assistente de coordenação] e não
tem como não criar esse vínculo
de segunda casa”.
Na opinião da também mestre em Educação e especialista
em psicologia escolar Edna Salete, casos como o de Geovani,
em que o aluno passa boa parte
da vida em uma mesma instituição, oferece possibilidades vantajosas como o fortalecimento
de laços de amizade, conhecimento da equipe docente e de
ser reconhecido pela mesma a
partir de seu aprendizado e de-
Para especialistas, boas escolas devem preparar estudantes para lidar com situações da vida
senvolvimento. “A escola deixa
de ser apenas uma instituição
aonde [o aluno] vai para estudar, mas se torna parte integrante de sua vida pelo vínculo afetivo”, ressalta.
tive os mesmos amigos”. Gabriela concorda ainda que as
amizades têm peso na hora de
avaliar uma eventual troca de
colégio. “Imagina ter de reconquistar isso tudo de novo?
Dá até medo”, afirma.
Laços familiares
Em algumas situações, laços familiares deixam o ambiente escolar como um segundo lar. Isto acontece quando,
por exemplo, os pais decidem
matricular mais de um filho no
mesmo colégio. Foi assim com
Gabriela Guandalini Gatto,
16. Segundo ela, por influência de seu irmão Rafael - então
aluno do colégio - ela também
foi matriculada no Objetivo.
“Foi positivo ter estudado a
vida toda aqui. Embora o foco
não seja apenas o vestibular,
aprendi muito aqui e sempre
A abrangência de segmentos permite, por exemplo,
que Matheus Henrique Porcu,
16, e a irmã Micaela, 8, que
estão respectivamente na 2ª
série do médio e 2ª série do
fundamental, possam estudar
em uma mesma instituição de
ensino. “Posso dar dicas para
ela sobre os professores e sobre como lidar com algumas
situações pelas quais já passei
aqui”, conta.
Para que este tipo de diversidade seja possível, não é
necessário que o colégio assu-
ma múltiplas identidades e sim
perfis de abordagem específicos para cada etapa. “[As metodologias] devem atender a
cada etapa respeitando o nível
de desenvolvimento do grupo,
ampliando o conhecimento a
cada nova etapa. Numa escola única, poderá ser organizado um currículo que ofereça
uma visão das habilidades e
competências a serem desenvolvidas em cada etapa”, destaca a professora Ozilia Burgo.
Essa adoção de abordagens
segmentadas é necessária e
fundamental, na opinião da
psicóloga Edna Salete. Segundo a especialista, a escola
deve compreender as diferentes etapas de desenvolvimento
e, mais do que isso, conhecer
bem de perto as necessidades
de cada aluno de forma individual. “É importante conhecer
Jornal Objetivo
Ano 3
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Boas Festas!
O que é um Projeto Político-Pedagógico?
É o principal documento norteador da instituição
de ensino e tem caráter de
ferramenta gerencial. Toda
escola deve ter definida,
para si mesma e para sua
comunidade escolar, uma
identidade e um conjunto
orientador de princípios e de
normas para a ação pedagógica cotidiana.
Geovani, Gabriela e Matheus estão juntos desde a 1ª série
em que nível se encontra cada
sujeito, de modo a fornecer-lhe
tarefas e desafios que o façam
avançar no seu processo de desenvolvimento”.
Escola deve agregar
novos conhecimentos e
técnicas
Em recente reportagem publicada pelo órgão do Sinepe/
NOPR (Sindicato das Escolas
Particulares do Noroeste do Paraná) foram destacados, além
do Projeto Político-Pedagógico,
os regimentos interno e escolar e o manual do aluno como
pontos de avaliação sobre a
escola.
Além da preocupação com
a abrangência de segmentos
educacionais que a instituição
de ensino oferece, os pais devem questionar ainda a metodologia empregada. Perguntas sobre como a escola trata
problemas de comportamento
e brigas entre alunos, abordagem de estudantes que deixam
de fazer a lição de casa ou que
tenham notas abaixo da média
devem estar na pauta dos pais
ao conhecer uma nova escola.
De acordo com a professo-
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) traça uma
visão estratégica educacional como um todo, além da
parte pedagógica. É uma
ferramenta gerencial que au-
ra Ozilia, desta forma os pais
podem avaliar ainda como o
colégio educa seus estudantes
para situações da vida. “Hoje
o grande desafio da escola
é conscientizar os alunos da
importância do estudo como
requisito para uma sociedade
que exigirá, cada vez mais, novos conhecimentos e técnicas
inovadoras de produção”.
Este debate tem sido comum em instituições como
o Colégio Objetivo, em que
existem turmas de educação
infantil ao ensino médio. Para
os pedagogos, a formação do
Pais devem observar se a criança se sente à vontade dentro da escola e se infraestrutura é adequada
xilia a escola a definir suas
prioridades estratégicas, a
converter as prioridades em
metas educacionais e outras
concretas, a decidir o que
fazer para alcançar as metas
de aprendizagem, a medir
se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio
desempenho.
O PPP é diferente de
planejamento pedagógico.
É um conjunto de princípios
que norteiam a elaboração e
a execução dos planejamentos; por isso, envolve diretrizes mais permanentes
aluno deverá ser global e envolver todos os aspectos de sua
instrução e prepará-lo para os
desafios que serão encontrados
em seu percurso escolar e na
vida cotidiana. “Um colégio,
almejando uma educação de
qualidade, deve perpassar por
todos estas concepções e propor um ensino que valorize o
educando em sua formação
geral, por meio de diferentes
projetos interdisciplinares que
complementem a formação do
aluno”, afirma Ozilia.
Na concepção de Edna
Salete, o atual contexto da so-
ciedade – individualista e permeada de relações superficiais
e descartáveis – exige que a
escola seja única e tenha claramente definido para todos os
seus integrantes (pais, alunos,
professores) os fundamentos
filosóficos, deixando nítido que
tipo de ser humano pretende
formar. “Isto possibilita o desenvolvimento da consciência
do papel de cada um”, conclui.
Veja na página 8
algumas dicas para
escolher uma boa escola
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CAPA
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ESCOLHA DA MELHOR ESCOLA DEVE REFLETIR PERFIL DOS PAIS (continuação)
15 dicas para escolher uma boa escola
A oferta de escolas com diferentes
perfis na cidade de Maringá é alta. O
maior desafio de todas as escolas é
conseguir manter o aluno todo esse
tempo (da educação infantil ao ensino médio) na mesma instituição. “A
oferta hoje está muito grande. A escola, para garantir isso, deve ter um
diferencial, pois oferecer o que todos
oferecem não garantirá que esse aluno permaneça”, afirma a professora
Marcia Previato, coordenadora de
Pedagogia e pós-graduação do EAD/
Cesumar.
- Acima de tudo, que você conheça muito bem o seu filho,
para poder escolher a escola onde, além de aprender, ele será
feliz.
- Conhecer os pressupostos filosóficos e metodológicos da
escola, pois isto lhe dirá que visão de homem e de mundo ela
tem; que sujeito ela quer formar?
- Saber se o objetivo da escola é compatível com a expectativa da família.
- Conhecer as normas e regras da escola e como lidam em
determinadas situações tais como brigas, indisciplina, bullying.
- Procurar conhecer quem são os professores e profissionais da escola, se costumam faltar e se procuram atualizarse por meio de cursos e treinamentos.
- Conhecer o material didático, a metodologia de ensino,
a utilização de recursos didáticos e de novas tecnologias.
A professora Marcia afirma que,
além de o fato de se preocupar com
a formação continuada de seus professores, oferecendo constantemente cursos de capacitações, realizar
eventos envolvendo a família, ver o
aluno como um ser que necessita de
uma formação geral são características de qualidade nos colégios.
Pedagogos e psicólogos listam
ainda alguns tópicos que devem ser
levados em consideração no momento de decidir por uma escola para
matricular o filho.
Capa do
Manual da
Família
- Critérios de avaliação da aprendizagem; acompanhamentos e apoios específicos tais como apoio psicopedagógico e aulas extras.
- Atividades extracurriculares e a importância das mesmas para o processo de desenvolvimento do sujeito, assim
como a real efetivação e cumprimento do que é prometido.
- Preocupação da escola em relação ao sujeito como ser individual,
tendo a escola papel fundamental
no seu processo de humanização,
e não apenas mais um que possa
aumentar a lista daqueles que irão
passar no (concorrido) vestibular e
assim projetará o nome da instituição.
Biblioteca deve
fornecer boas
fontes para
pesquisas
- Considerar as instalações materiais e físicas da escola, se a biblioteca é boa, laboratórios e locais
para prática de esporte.
- Além do boletim escolar, deve
oferecer aos pais outras formas de
acompanhar o aproveitamento dos
filhos.
- Atualizar as disciplinas em função dos acontecimentos do mundo.
- Estimular o raciocínio, a criatividade, a iniciativa do aluno.
- Oferecer suporte ao desenvolvimento emocional dos alunos.
- Conferir se o discurso da escola é compatível com a prática.
Material didático deve ser
moderno e atualizado
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Ano 3
Edição 6
Novembro e Dezembro de 2008
ENSINO MÉDIO
Boas Festas!
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Alunos dão show
quando o assunto
é química
Dinâmica desenvolvida por professor leva o
conhecimento para além dos laboratórios
Quando a química começou
a ser estudada no século XVII
pelo britânico Robert Boyle, o
mundo conhecia apenas as mágicas experiências produzidas
pelos alquimistas. Na antiguidade, estes magos das substâncias chegavam a ser julgados e
levados à fogueira pelo tribunal
de Inquisição. Com o passar
do tempo, o ato de estudar os
elementos químicos, reproduzir
experimentos, combinar fórmulas e criar teorias deixou de ser
bruxaria para ser elevado ao
status de ciência.
Hoje, a única fogueira que a
química vê está nos laboratórios
controlada pela válvula do bico
de Bunsen. A introdução ao estudo efetivo da química começa
nas escolas a partir da 8ª série.
É nesta fase que os alunos estão
mais maduros para o contato
com os elementos da tabela
periódica. “O trabalho em laboratório e a manipulação de
substâncias exigem muita responsabilidade. Aqui no Objetivo, o aluno é preparado em
sala para os cuidados técnicos
de manipulação com a vidraria,
diferentes substâncias e assim
aprende na prática tudo aquilo que foi ensinado em sala”,
argumenta a coordenadora de
ensino médio, Wandalucy Saganski.
Mais do que aprender as técnicas laboratoriais, em muitos
casos os alunos desenvolvem
habilidades com as pesquisas e
resultam em trabalhos inovadores. No Colégio Objetivo, esses
trabalhos acabam ganhando
espaços além dos laboratórios e
os estudantes criaram um show
de química. O projeto é monitorado pelo professor Augusto
Moreira.
A proposta de transformar o
objeto de prática do componente curricular em uma apresentação pública era antiga, de acordo com o professor Moreira.
Para o “Show da Química”, foram selecionados experimentos
de química geral. O resultado
dessa dinâmica foi apresentado
este ano durante a Mostra Objetivo, o evento de divulgação
científica do
colégio.
Os alunos tiveram
de recorrer
ao material
didático para selecionar as áreas de interesse e desenvolver os
trabalhos. Os experimentos tiveram de ser produzidos primeiramente em laboratório e, na
sequência, adequados para a
aplicação prática no dia a dia.
Para a mostra deste ano, foram
apresentados 16 trabalhos. “Todos os experimentos montados
para o show já eram trabalhados em laboratório com os alunos”, recorda Moreira.
A dinâmica desenvolvida
teve como meta mostrar aos
alunos e ao público que todo o
conhecimento da química pode
ter aplicação prática no cotidiano, aproximando a teoria da
realidade; segundo o professor
Moreira, esta é uma tendência
no ensino.
Foi desta forma que o gru-
Hebe e Gustavo (esq.) no laboratório testando fórmulas; estande do Show de Química ficou lotado
po de Hebe Pinheiro Lima,
15, conseguiu reproduzir dois
experimentos: uma bebida
fermentada espumante e uma
espécie de chama não-inflamável. “Selecionamos pelo
critério de que fosse rápido,
fácil e que chamasse a atenção”, explica a estudante. Já o
grupo de Gustavo Fernandes,
15, decidiu demonstrar como
encher um balão de ar “pelo
lado de fora”. Para realizar tal
peripécia, foi necessário utilizar nitrogênio líquido. “As bexigas eram colocadas cheias
de ar dentro do nitrogênio e
era provocada uma reação
que as murchava. Quando retirávamos os balões do líquido
e soprávamos, o oxigênio voltava a sua forma normal e a
bexiga enchia de novo”.
“Em todos os experimentos
o público participava. Havia
interatividade e isso, no geral,
repercutiu muito bem”, avalia
Moreira. As reações do público eram variadas, entre os sentimentos, medo e curiosidade.
“Todas as pessoas paravam
para perguntar como era possível não queimar o dedo nas
chamas que produzíamos. Era
uma curiosidade geral”, comenta Hebe Pinheiro. O estudante Gustavo Fernandes conta que, no caso da experiência
com os balões de ar, o públi-
co teve receio. “Todo mundo
tinha medo, pois o nitrogênio
líquido é uma substância muito fria. Até eu tive medo no
começo. As crianças ficavam
encantadas olhando várias vezes para tentar descobrir como
era possível aquilo”.
Outra experiência que chamou atenção pela sua simplicidade foi protagonizada pelo
grupo de Isabela Azevedo
Moreira, 15. Ela e as amigas
decidiram demonstrar as “cores que se movem”. Para isso,
foram utilizados corantes culinários, leite e com o detergente era causada a sensação de
movimento entre as tonalidades. “Tínhamos grande curiosidade de ver como isso era
possível e chamou atenção
porque é muito simples e qualquer um pode fazer em casa
também”, diz Isabela.
Trazer a ciência para o dia
a dia, pelo menos para os alunos, valeu a pena. “Foi legal
poder utilizar o livro de química para produzir algo que as
pessoas pudessem ver na prática”, afirma Gustavo.
Para 2009, o professor planeja montar uma peça teatral
envolvendo os experimentos
e apresentar em outros colégios.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Ano 3
Edição 6
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Vencer barreiras físicas
exige (muita) eficiência
Alunos foram desafiados para jogo com time de deficientes
visuais e sentiram na pele como é a vida sem enxergar
Uma atividade inédita no
Colégio Objetivo permitiu que
estudantes do fundamental 2 pudessem quebrar tabus e driblar o
preconceito. No final do último
bimestre, os alunos das 7ª séries
participaram de uma dinâmica
sobre deficiência e preconceito.
O ponto de partida foi a leitura e debate do livro “Longe dos
Olhos” (adaptação da obra “O
Mulato”, de Aluísio Azevedo) durante as aulas da disciplina de
Literatura da professora Viviane
Balbino.
Na primeira fase do trabalho
com os alunos, a professora organizou uma dinâmica no pátio,
em que foram propostas atividades cotidianas como usar o
telefone público, ir ao banheiro,
utilizar o bebedouro, caminhar
pelo pátio – o detalhe é que to-
dos os participantes tiveram de
se revezar com vendas nos olhos,
membros imobilizados, cadeira
de rodas e muletas. “Dessa forma, os alunos tiveram de se colocar no lugar daquelas pessoas
com deficiência. Isso ajudou a
diminuir o preconceito”, afirma
a professora.
Em um segundo momento,
foi marcado um jogo de futebol de salão com a equipe da
Associação Maringaense Amigos do CAP (Centro de Apoio
Pedagógico para Atendimento
de Pessoas com Deficiência Visual). A partida foi antecedida
por um bate papo com o líder
da equipe, mestre Toninho. Os
alunos foram desafiados a jogar
utilizando vendas nos olhos, enfrentando a equipe do CAP. “Foi
uma experiência fantástica para
os dois lados. Os alunos puderam aprender muito com isso”,
diz o professor Anderson Macedo, coordenador de Educação
Física do Objetivo.
A equipe do Objetivo, pelo
menos neste jogo, perdeu feio
– não marcou nenhum gol. A
volta para sala foi bastante reflexiva. “Todos estavam pensando
no que haviam feito. Eles aprenderam a reconhecer o valor e o
mérito das pessoas que, mesmo
com deficiência, conseguem driblar os obstáculos da vida. Isso
foi muito bacana e com certeza
houve quebra de paradigmas”,
ressalta a professora Viviane.
Os alunos puderam aprender
e conviver com a realidade. “Pretendemos repetir esta experiência
mais vezes”, afirma Macedo.
O preconceito retratado na literatura
O escritor carioca Ivan Jaf
revisita em “Longe dos olhos“,
livro que inspirou a atividade
realizada pelos alunos da 7ª
série, um clássico da literatura brasileira: “O mulato”, de
Aluísio Azevedo. Ivan já fizera
o mesmo com outra obra de
Azevedo, “O cortiço”, ao escrever “Dez dias de cortiço”.
Baseado em “O Ateneu”, de
Raul Pompéia, criou ainda a
trama de “Onde fica o Ateneu?” Os três títulos de Ivan Jaf
pertencem à série “Descobrindo os Clássicos”, da Ática.
Inúmeras manifestações preconceituosas marcam o enredo
de “Longe dos olhos”. A chave
da narrativa é a afeição de um
jovem negro, Oto, interessa-
do em literatura e atento aos
problemas sociais do país, por
Sílvia, uma bela garota branca,
cega desde o nascimento.
“‘O mulato’ teve um êxito
estrondoso logo na primeira
edição, mas esse êxito se deu
na Corte, no Rio de Janeiro, e
não no Maranhão, cenário do
livro e terra natal do escritor”,
diz o texto que abre a seção
“Outros olhares sobre ‘O mulato’”, na parte final de “Longe dos olhos”. Publicado em
1881, o livro marca o início do
naturalismo no Brasil, corrente
literária que concebia o indivíduo como resultante da hereditariedade e do meio (físico
e social), que lhe moldavam o
temperamento e a conduta.
A trama de “O mulato” se
desenrola no ambiente provinciano do Maranhão do século
XIX. Filho de uma escrava negra e um comerciante português, Raimundo volta ao país
depois de se formar em Direito
na Europa. Apaixona-se por
sua prima Ana Rosa, uma jovem branca. Em torno desse
amor, que acaba se revelando impossível principalmente
em virtude de arraigados preconceitos de parentes de Ana
Rosa e Raimundo, é que Aluísio
Azevedo constrói seu romance
e caracteriza, com muita felicidade, personagens traiçoeiros
e contundentes como o cônego
Diogo e dona Bárbara, avó de
Ana Rosa.
Dinâmica no pátio simulou alguns obstáculos físicos e
permitiu aos alunos se prepararem antes do jogo de futsal
contra o time de deficientes visuais do CAP
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Novembro e Dezembro de 2008
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Boas Festas!
A importância do conhecimento no mundo contemporâneo
foi o tema da palestra proferida aos alunos do ensino médio pelo fundador do Colégio Objetivo Maringá, professor
Wilson de Matos.
no
A
CON
TE
CEU
Conhecimento em pauta
I Mostra de Arte
Tabagismo em debate
Todo o material produzido neste
ano letivo na disciplina de Artes foi
exposto na I Mostra de Arte. Esculturas de argila, painéis, pinturas,
telas e colagens estavam entre os
itens apresentados.
O tema foi escolhido para a segunda edição deste
ano do projeto Aulão Objetivo. A iniciativa envolveu
alunos da 8ª série e do ensino médio em um debate
com os professores Bianca Pivato (Biologia), Cássio Mochi (Filosofia) e João Ferro (Química) sobre
o assunto.
Dia na fazenda
Hoshi Matsuri
Alunos do fundamental 1 visitaram
uma fazenda temática e puderam
ver de perto como é a rotina no
campo, brincaram com animais,
aprenderam a fazer quitutes como
biscoitos caseiros e tiveram orientações sobre cidadania em uma minicidade pedagógica.
O Festival das Estrelas preparado pelos jovens
nikkeis da cidade teve a participação dos alunos do ensino médio no Matsuri Dance (concurso de coreografias) e Miss Tanabata (concurso de beleza). Os alunos nipo descendentes
e brasileiros marcaram presença no evento!
Objetivo Criança
Este ano, a semana dedicada ao infantil e fundamental 1 trouxe novidades. As crianças participaram de gincanas, jogos lúdicos, lanche
comunitário no ginásio no encerramento do
Objetivo Criança, os alunos puderam assistir
a uma sessão especial da peça “O Mundo de
Otávio”.
Exposição de artesanato
Desfile da Independência
Na semana de 1 a 7 de setembro, o Colégio Objetivo
destacou os valores cívicos em comemoração ao Dia da
Independência. Ações como o hasteamento da bandeira,
execução diária do hino nacional e da Independência e a
participação no Desfile Cívico marcaram a semana.
Após uma atividade de pesquisa, a turma da 3ª série do
fundamental organizou uma exposição para mostrar tudo
o que aprendeu sobre artesanato. Eles pesquisaram e reuniram inúmeros objetos e apresentaram para os alunos do
fundamental 1.
Esportes e cultura
O fundamental 2 e o médio foram os protagonistas da 1ª
Semana de Esportes e Cultura Objetivo, a SECO. O evento
reuniu as atividades das tradicionais Olimpíadas com o Festival Objetivo (apresentação de bandas) e Objetivo Cultural
(mostra teatral). Foram realizadas ainda provas de tênis de
mesa, basquete, vôlei, futsal, futebol, handebol, “queima” e
ainda uma campanha para doação de alimentos.
Veja mais fotos e
eventos no site:
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EDUCAÇÃO INFANTIL / ENSINO FUNDAMENTAL
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Cultura natalina esteve em cartaz
em musical infantil
O final do período letivo é celebrado
com uma apresentação única e especial
no tradicionalíssimo Musical de Natal do
Colégio Objetivo. Crianças da educação
infantil à 4ª série ensaiaram desde agosto
as canções e coreografias que estão em
cena no espetáculo “Natal Feliz”. O evento natalino envolveu disciplinas de artes,
música e língua inglesa, produzindo uma
construção interdisciplinar. O resultado
visto no palco do Auditório D. Etelvina no
último dia 29 foi apresentado por 150 alunos e emocionou a platéia com a mensagem de paz e amor presente na letra das
canções interpretadas.
Para que toda essa produção encantasse o público, foi necessário muito preparo.
“As crianças ensaiaram pelo menos uma
vez por semana e este processo rendeu
várias contribuições. Algumas delas, como
um número com flautas, entraram em
cena”, conta a professora de música Joice
Gonçalves. Após a definição do repertório
a produção teve de compor o projeto de
como seriam os cenários e figurinos.
As aulas de língua inglesa ganharam
melodia com os ensaios para o musical.
A professora Gláucia Carvalho, titular da
disciplina no infantil e fundamental 1, ajudou a preparar os pequenos cantores para
Happy Holiday e Jingle Bell Rock, grande
sucesso dos anos 1950 gravado por Bobby
Helms. “Desde o começo, eles [alunos] se
empolgaram com a letra e melodia, foi
divertido ensaiar”, revela. Mesmo sendo
duas canções antigas, que embalaram
outras gerações, não houve rejeição por
parte dos alunos. “Alguns disseram que já
conheciam as canções de filmes ou por
traduções interpretadas em outros locais”,
conta.
Embora os alunos não tenham recebido a tradução das letras interpretadas,
o vocabulário das canções foi trabalhado
pela professora em sala. “Houve algumas
dificuldades, pois muitos alunos ainda estão em processo de alfabetização, mas tiraram de letra. Eles vão arrasar”, afirmava
a professora Glaucia, empolgada, antes
do show começar.
Cerca de 150 alunos estavam no palco no Musical de Natal