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Ano III. Edição nº 6. Novembro e Dezembro de 2008. Como escolher uma escola? página 6 MUSICAL QUÍMICA ACORDO COPA UNIMED Espetáculo traz em cena 150 alunos celebrando o Natal Alunos preparam show e levam aprendizado para fora de sala Entenda como irão funcionar as mudanças ortográficas Equipe masculina de Futsal é campeã na chave A e mostra o potencial esportivo do colégio pág. 12 pág. 9 pág. 3 pág. 4 2 Jornal Objetivo www.objetivomaringa.com.br Futuros alunos podem avaliar estrutura do colégio e conversar com as coordenadoras antes de confirmar a matrícula para o próximo ano letivo O nosso muito obrigado Terminamos este ano com tranquilidade, enxergando todas as situações de mudanças com espírito de otimismo e fé em uma educação que se qualifica a cada dia, a cada nova ação de toda a equipe desta comunidade. Novembro e Dezembro de 2008 Matrículas abertas para 2009 PALAVRA DA DIRETORA No Colégio Objetivo, 2008 foi um ano de aprendizados, de novas experiências, de novos projetos e principalmente de novos sonhos. Edição 6 visite nosso novo site EM FOCO Estamos prestes a encerrar 2008, um ano particular, como todos os anos em nossas vidas. Não devemos dizer que todos os anos são iguais, ou “que bom que mais um ano se foi”. Todo ano é especial, todo ano deve ser vivido de forma intensa e como uma graça divina. Ano 3 Acreditamos na educação para a vida e reconhecemos em cada momento uma construção de valores e práticas de vida calcados na convivência e na aprendizagem - a escola respondendo à sua responsabilidade de ensinar a aprender e conviver. Agradecemos a todas as famílias que estiveram conosco durante todo esse ano, que acreditam no trabalho do Colégio Objetivo e nos confiam suas maiores jóias. Desejamos a todos um Feliz Natal e um excelente Ano Novo. Confiamos que, em 2009, continuaremos desenvolvendo a parceria entre família e escola, dando às nossas crianças e jovens bases fortes de crescimento e de fortalecimento humano. Profª Lélia Bariani Diretora Educacional Colégio Objetivo Estão abertas as matrículas para o próximo ano letivo no Colégio Objetivo de Maringá. A instituição tem vagas abertas para educação infantil, ensino fundamental e médio. As inscrições para o ano letivo de 2009 podem ser feitas na secretaria. A idade mínima para a matrícula na educação infantil é de 3 anos. Os futuros alunos e suas famílias poderão conhecer toda a estrutura do centro educacional Objetivo em uma visita acompanhada. Em seguida, os pais são convidados para uma entrevista com a coordenadora educacional do segmento e todas as dúvidas poderão ser esclarecidas. Campanha na mídia Para divulgar a iniciativa, a instituição lançou na mídia nos últimos dias uma nova campa- nha de marketing. Na primeira fase, outdoors foram espalhados por toda a cidade com a peça “Educação para a Vida”. A criação é da agência de comunicação Praaida. O colégio espera mobilizar a todos para o processo de matrículas, que abrange a educação infantil, ensino fundamental (1º ao 3º ano e 3ª a 8ª série) e ensino médio. Mais uma vez o Objetivo decidiu valorizar seus talentos internos e este ano três alunos estrelam as ações de marketing. A pequena Luara Lodes Nunes (Infantil 1), Christopher Rech Vieira (6ª série) e Paulo Ricardo Zanuto (3ª série) foram escolhidos para representar, respectivamente, a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. Além dos outdoors, jornais e revistas, os alunos estão no ar também em um comercial de TV divul- Colégio Objetivo - Unidade Maringá Av. Guedner, 1610. Jardim Aclimação. Maringá/PR CEP 87050-390 Fale conosco! 44 3027.6360 [email protected] www.objetivomaringa.com.br A execução obrigatória do Hino já existe há alguns anos na rede pública de estados como Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo Renovação de matrículas Ao mesmo momento em que se iniciam as novas matrículas, o colégio também abriu o processo de rematrícula. Todos os alunos receberam envelopes com formulários de atualização cadastral e documentação de renovação de matrícula. A secretaria aguardará até o final do mês de novembro a devolução dos envelopes devidamente preenchidos para confirmar as vagas no sistema. Os interessados podem obter mais informações sobre o processo de matrículas, documentação e prazos no site Objetivo www.objetivomaringa.com.br e pelo telefone (44) 3027.6360. EXPEDIENTE A partir de 2009, Hino Nacional será executado semanalmente Uma novidade entrará em vigor já no início do próximo período letivo. O Hino Nacional será executado uma vez por semana, em dias alternados, no horário de entrada dos estudantes pela manhã e à tarde. gando as matrículas do Colégio Objetivo. e na capital do Paraná, Curitiba. A medida foi anunciada pela diretora da unidade Maringá, Lélia Bariani, durante o ciclo de encontros realizados neste bimestre com os alunos dos ensinos fundamental 2 e médio. “O civismo será enfocado com mais força e com isso haverá uma forte ressignificação de valores”, avalia a diretora. Lélia Bariani Diretora Educacional Wandalucy Saganski Coordenadora de Ensino Médio Giselma Serconek Coordenadora de Educação Infantil e Ensino Fundamental Anderson Macedo Coordenador de Eventos e Educação Física Edição: Assessoria de Comunicação do Colégio Objetivo Produção: Gutembergue Lima Fotos: Carina Bernardino, Dionis Moreira e Gutembergue Lima Revisão: Roberta Villibor Jornalista Responsável: Valdete de São José (MTb 957/PR) Tiragem: 12.000 exemplares Esta é uma publicação do Colégio Objetivo - Unidade Maringá. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou integral do conteúdo desde que citada a fonte. Jornal Objetivo Ano 3 Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 EDUCAÇÃO Boas Festas! 3 Acordo diminuirá diferenças ortográficas entre países lusófonos Para coordenador de Língua Portuguesa do Sistema Objetivo padronização é tímida e imperfeita O início do ano de 2009 vai ser marcado por mudanças na grafia, queda de acentos, fim do uso do trema. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entra em vigor no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2009. O documento foi elaborado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e tem como meta, segundo a própria organização, expandir a língua em seus “fatores extra linguísticos”. Uma enquete publicada pelo site iG Educação revelou que, entre 5.200 brasileiros, 51% são a favor da atualização da língua portuguesa. O idioma é falado por cerca de 220 milhões de pessoas em todo o mundo, a grande maioria - aproximadamente 190 milhões – é brasileira. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o acordo é considerado um marco de unificação entre os países que integram a CPLP - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. O presidente Lula da Silva assinou o decreto oficializando o acordo no último dia 29 de setembro durante sessão solene na Academia Brasileira de Letras (ABL). Além de iniciar o processo de adoção das alterações previstas pelo acordo a partir desta edição, o Jornal Objetivo entrevistou por e-mail o professor Francisco Achcar para entender um pouco mais sobre estas mudanças ortográficas e como o Colégio Objetivo se posiciona no assunto. Achcar é doutor em Letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. É professor de língua e literatura latina no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp e coordenador de Língua Portuguesa do Sistema Objetivo de Ensino. Segundo coordenador do Objetivo, material didático será revisto e atualizado até o final de 2009 Guia rápido ortográfico O Jornal Objetivo preparou um resumo com as principais alterações propostas pelo Acordo Ortográfico para o Português do Brasil. Apenas 0,5% das palavras do vocabulário nacional terão modificações na grafia. Veja o guia na página 5 “Acordo ortográfico não deve ser confundido com padronização da Língua” Francisco Achar, coordenador de Língua Portuguesa do Sistema Objetivo de Ensino 1. O ano de 2009 marca o início do acordo ortográfico dos países da língua portuguesa. Como o Sistema Objetivo (SOE) se prepara para essas mudanças? Estamos iniciando a revisão de todo o nosso material didático - livros, cadernos de atividades e de exercícios, folhetos etc. O trabalho está sendo feito por uma equipe de revisores especialmente treinados. 2. Vai haver atualização dos materiais didáticos? Quando? A atualização ortográfica estará realizada parcialmente no próximo ano e totalmente em 2010, como prevê a regulamentação do Acordo. A oportunidade da mudança será também aproveitada para uma ampla revisão e atualização do material em outros aspectos, de conteúdo e organização. 3. O senhor pode prever que tipo de dificuldades, de forma generalista, os alunos poderão enfrentar? Ocorrerão dificuldades devidas a defeitos evidentes no Acordo. Um deles está na regra imprecisa sobre o uso do hífen, baseada em critério subjetivo, o que, portanto, dá margem a divergências. 4. Quais as vantagens dessa padronização da Língua? Padronização ortográfica - e ainda por cima uma padronização ortográfica tímida e imperfeita como a adotada - não deve ser confundida com “padronização da Língua”. O Português escrito nos diversos países lusófonos continuará a apresentar as mesmas diferenças lexicais e sintáticas de an- tes; a novidade é que as diferenças ortográficas diminuirão um pouco - mas nem elas, que dizem respeito apenas a um aspecto convencional e superficial da língua, desaparecerão inteiramente. As vantagens disso são também bastante superficiais e, segundo os críticos do Acordo, não justificam os transtornos da mudança. 5. O senhor pode contar-nos brevemente como é feita a atualização dos materiais do SOE? No caso da atualização or- tográfica, organizamos equipes que estão procedendo à releitura sistemática do material para adaptá-lo às novas normas. No caso da atualização propriamente dita, que envolve aspectos de conteúdo, redação, ilustração e diagramação do material, realizamos um trabalho constante, a cargo de coordenadores, professores, artistas gráficos e outros profissionais especializados. 4 Jornal Objetivo Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 visite nosso novo site ESPORTES O futsal é destaque no cenário maringaense – a equipe da cidade conquistou o vice-campeonato Estadual deste ano. Vale lembrar também que o futsal nacional é destaque e foi Campeão do Mundial este ano, na competição disputada no Brasil, vencendo a Espanha. O Colégio Objetivo não fica atrás e é o atual campeão da Copa Unimed, na chave “A”. Ano 3 www.objetivomaringa.com.br Em busca de um lugar ao sol Após vencer a Copa Unimed, estudantes revelam a paixão pelo futsal Com esse crescimento do esporte, a vinculação do futsal na mídia aumenta, e com isso aumenta também a procura dos novos praticantes pelo esporte. “O futsal é o primo do futebol e está crescendo. Com a disputa da Copa do Mundo no Brasil e com o resultado de Maringá [no Campeonato Estadual], a procura está sendo maior, o momento é do futsal”, afirmou Anderson Macedo, coordenador de Educação Física do Objetivo. No colégio, existem alunos muito ligados ao esporte, mas o preferido da maioria é, sem dúvidas, o futsal. A prática não fica restrita apenas às aulas de educação física, mas também fora do período na escola, nos horários de treinamento. Em alguns casos, o futsal é mais que apenas uma diversão, e faz parte do dia-a-dia dos alunos. Este é o caso dos irmãos Lucas e Vitor Inocêncio, que são praticantes “fervorosos” do futsal no colégio. Outro aluno que também é fã da prática do esporte é Iago Hoffman Correa. Time de vencedores: jogadores do Objetivo posam com medalhas e troféu de campeão da Copa Unimed 2008 dade esportiva. “O futsal tem mais competições sendo disputadas em Maringá, as outras modalidades têm poucas competições, só têm a Copa Unimed e os Jogos Escolares. Para o próximo ano, a idéia é o próprio Colégio Objetivo montar uma competição enO futsal do colégio ganhou volvendo outras instituições um destaque ainda maior com com todas as modalidades”, a conquista da Copa Unimed, revelou Macedo. mas para Anderson Macedo existe outra maneira de entenO coordenador de Educader o crescimento da modali- ção Física diz que, antes dos atletas irem jogar campeonatos fora da instituição, existem os jogos internos do colégio, que servem de aprendizado para que os participantes consigam entender bem como funciona um campeonato. Para o professor Anderson Macedo, não há diferenciação entre as práticas esportivas dentro do Colégio Objetivo. “Todas as equipes têm o mesmo incentivo, mas algumas têm mais tempo de treinamento”, afirmou o coordenador. Jogo do Cyagim. Competições locais incentivam prática do futsal O estudante Lucas Inocêncio entrou para o Objetivo na 7ª série e pratica o futebol de salão há muito tempo, mas a divisão entre estudos e a prática esportiva teve de ser um pouco mais disciplinada com o passar dos anos. “Quando eu fui passando de série fui diminuindo o futsal e aumen- tando os estudos.” Para muitos pais, existe um estereótipo de que aluno que pratica muito esporte não consegue ir bem no colégio, mas o estudante afirmou que isso nunca aconteceu com ele. “Sempre tento conciliar, arranjo tempo para estudar e para treinar. Acho que nunca deixei de vir em um treino para estudar, do mesmo jeito que nunca fui mal em uma prova por causa do futsal. Consigo conciliar bem os dois”, afirmou Lucas. Muitos garotos já tentaram ou tiveram o sonho de se tornar um jogador profissional, e entre os alunos isso também acontece. Perto de decidir o futuro profissional, a prática do futsal nem sempre acaba influenciando os alunos-atletas, como no caso de Lucas, que pretende usar o futsal apenas como diversão quando entrar na universidade. “Eu acho que vai ser mais uma brincadeira, porque estou pensando em fazer direito, e são duas coisas bem diferentes”, afirmou o estudante. Outro aluno que está ligado ao futsal é o irmão de Lucas, Vitor Inocêncio. Ele comentou que acha boa a iniciativa das competições internas, como as Olimpíadas e os Jogos Objetivo. “É bom, porque incentiva mais a prática esportiva. Fazer competições aqui dentro acaba sendo um treino para a gente quando sai para jogar em outro lugar.” Diferentemente de alguns pais, que preferem que os filhos abandonem a vida social para se dedicar exclusivamente aos estudos, os pais de Lucas e Vitor sempre incentivaram os estudantes a praticar esporte. “Eles sempre apoiaram, sempre investiram. Quando precisava, eles pagavam viagem pra ir para os campeonatos. Sempre gostaram de me ver praticando o futsal e incentivaram bastante”, afirmou Lucas. Jornal Objetivo Ano 3 Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 5 Boas Festas! O estudante Iago Hoffman Correa começou a praticar o futsal no Objetivo. “Eu comecei aqui, aí saí pra disputar a Liga Maringaense por outras equipes, mas foi aqui mesmo que eu comecei, no colégio”, afirmou Iago. Iago é outro aluno que diz conseguir conciliar os estudos e a prática do futsal. Ele diz evitar que o esporte atrapalhe seus estudos e que os estudos acabem prejudicando seu desempenho no futsal. “Dá pra conciliar, mas chega uma hora que você tem que escolher o que quer. Eu estou nessa hora. Não sei ainda se quero seguir os estudos ou se quero seguir carreira, mas até agora deu para conciliar”. Tanto no vestibular como no mundo esportivo, a vaga por um lugar ao sol é muito disputada. Essa relação também está presente na cabeça do aluno. “No vestibular e no futsal, é uma concorrência muito grande, tanto no vestibular como no futsal é muito difícil de entrar”, afirmou Iago. O estudante ainda não sabe que rumo seguir. A dúvida entre o profissionalismo dentro do futsal ou do futebol e a área acadêmica ainda divide os pensamentos do jovem. “Pretendo seguir carreira no futebol mesmo, mas primeiro no futsal, que é a base para o futebol. Estou em dúvida entre educação física e direito. Educação física vai mais para o lado do futsal, mas gosto muito de direito também”. Nem sempre a família apóia as decisões, mas no caso de Iago, o que for decidido contará com o aval dos pais que, segundo ele, o apóiam tanto nos estudos como no esporte. “Meu pai sempre me incentivou bastante, foi o maior incentivador para mim. E o que eu escolher ele vai apoiar. E tem a mãe, com aquele jeitinho da maioria das mães, que prefere os estudos” contou Iago. Felipe, Iago e Vitor: Alunos conciliam estudos e esportes *colaborou Zuba Ortiz ACORDO DIMINUIRÁ DIFERENÇAS ORTOGRÁFICAS ENTRE PAÍSES LUSÓFONOS (continuação) Guia rápido ortográfico O Jornal Objetivo preparou um resumo com as principais alterações propostas pelo Acordo Ortográfico elaborado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa para o Brasil. A estimativa é de que apenas 0,5% das palavras do vocabulário nacional terão modificações na grafia. HIFENIZAÇÃO - O sinal deixa de existir quando: Prefixo terminar em vogal diferente da vogal que inicia o segundo elemento ^ Prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começa por –r ou –s; neste caso duplica-se a letra **O hífen permanece sempre diante do –h (super-homem), diante de duas vogais iguais (contra-ataque),quando segundo elemento repete a mesma consoante do prefixo (super-resistente), com os prefixos –circum e –pan diante de palavra iniciada por m, n e vogal (pan-americano). O hífen permanece ainda diante de –vice (vice-reitor), ex/sem/além/aquém/recém/pós/pré/ pró (pós-graduação, além-mar, ex-aluno) e apenas no prefixo –sub diante de palavra iniciada por –r (sub-raça) ACENTO AGUDO Não se usa mais em palavras terminadas em –êem e –ôo(s) Não se usa mais em ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (que têm o acento tônico na última sílaba) ´ Exemplo: vôo => vôo / dêem => dêem Exemplo: Aero-espacial => aeroespacial / Auto-escola => autoescola Exemplo: Contra-regra => contrarregra / mini-saia => minissaia ACENTO CIRCUNFLEXO Exemplo: geléia => geleia / jóia => joia ACENTO DIFERENCIAL ^´ Não se usa mais o acento para diferenciar significados diferentes de pares Exemplo: pára/para, péla/ pela, pôde/pode **Permanecem os acentos que diferenciem plural e singular (eles têm/ele tem) e os seguintes casos: pôde/pode, pôr/por, forma/fôrma + no site ALFABETO abc .. Passam a ser incorporadas ao alfabeto as letras K, W e Y, totalizando 26 letras TREMA Não se usa mais o trema Exemplo: cinqüenta => cinquenta / lingüiça => linguiça Baixe em nossa página a íntegra do Acordo editado pelo MEC 6 Jornal Objetivo Ano 3 Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 visite nosso novo site CAPA www.objetivomaringa.com.br Escolha da melhor escola deve refletir perfil dos pais Conhecer toda a proposta da instituição de ensino é fundamental para a decisão Como escolher a melhor escola para matricular seus filhos? Esta é a pergunta que todos os pais se fazem no momento em que as crianças entram em idade escolar, entre 3 e 5 anos. A resposta está na ponta da língua dos especialistas: a escola ideal é a que for compatível com a concepção de educação, valores, expectativas e exigências dos pais. A partir desta prerrogativa, parte-se para um caminho mais complexo e que exige atenção aos detalhes – dentre tantas opções, qual instituição escolher? Nesta reportagem, o Jornal Objetivo conversou com alguns especialistas em educação para tentar ajudar os pais nesta tarefa. Para a mestre em Educação e coordenadora do curso de Pedagogia do Cesumar, Ozilia Geraldini Burgo, o primeiro critério a ser verificado pelos pais ao escolher uma escola para o filho é o Projeto Político-Pedagógico (PPP). “Os pais devem checar se o projeto contempla as habilidades cognitivas, sociais e éticas que condizem com a concepção de educação que almejam para seu filho”. A professora Ozilia destaca ainda que é importante levar em conta se a escola tem como concepção pedagógica a construção do conhecimento e a valorização do aluno. “O aluno deve ser visto como um indivíduo inserido em um grupo social que requer a formação crítica, consciente de seus direitos e deveres para com a sociedade”. Na prática, isto representa dizer que a escola deve preparar seus estudantes para a vida. Segundo especialistas, é vantajoso do ponto de vista pedagógico que a escola acompanhe o educando por todo o processo de formação. Neste sentido, algumas escolas têm se concentrado em passar a oferecer todos os segmentos educacionais, abrangendo as faixas de 3 a 18 anos. A escola passa a ser o segundo lar desses estudantes, com os mesmos amigos, professores e metodologia. Este é o caso do jovem Geovani Arnhold Moresco, 17, que está matriculado na 2ª série do ensino médio e ainda estuda com antigos colegas, juntos no colégio desde a 1ª série do ensino fundamental. Há uma década, Geovani vem convivendo no mesmo ambiente escolar e a rotina, de acordo com ele, permite criar um vínculo de segunda casa. “Aqui no Objetivo eu entro e converso com todos. Tenho a maior intimidade com a galera. Não é fácil conquistar isso da noite pro dia. Alguns dias no colégio são bem puxados, dias em que a gente acaba dando bom dia, boa tarde e boa noite para a Vanderléia [assistente de coordenação] e não tem como não criar esse vínculo de segunda casa”. Na opinião da também mestre em Educação e especialista em psicologia escolar Edna Salete, casos como o de Geovani, em que o aluno passa boa parte da vida em uma mesma instituição, oferece possibilidades vantajosas como o fortalecimento de laços de amizade, conhecimento da equipe docente e de ser reconhecido pela mesma a partir de seu aprendizado e de- Para especialistas, boas escolas devem preparar estudantes para lidar com situações da vida senvolvimento. “A escola deixa de ser apenas uma instituição aonde [o aluno] vai para estudar, mas se torna parte integrante de sua vida pelo vínculo afetivo”, ressalta. tive os mesmos amigos”. Gabriela concorda ainda que as amizades têm peso na hora de avaliar uma eventual troca de colégio. “Imagina ter de reconquistar isso tudo de novo? Dá até medo”, afirma. Laços familiares Em algumas situações, laços familiares deixam o ambiente escolar como um segundo lar. Isto acontece quando, por exemplo, os pais decidem matricular mais de um filho no mesmo colégio. Foi assim com Gabriela Guandalini Gatto, 16. Segundo ela, por influência de seu irmão Rafael - então aluno do colégio - ela também foi matriculada no Objetivo. “Foi positivo ter estudado a vida toda aqui. Embora o foco não seja apenas o vestibular, aprendi muito aqui e sempre A abrangência de segmentos permite, por exemplo, que Matheus Henrique Porcu, 16, e a irmã Micaela, 8, que estão respectivamente na 2ª série do médio e 2ª série do fundamental, possam estudar em uma mesma instituição de ensino. “Posso dar dicas para ela sobre os professores e sobre como lidar com algumas situações pelas quais já passei aqui”, conta. Para que este tipo de diversidade seja possível, não é necessário que o colégio assu- ma múltiplas identidades e sim perfis de abordagem específicos para cada etapa. “[As metodologias] devem atender a cada etapa respeitando o nível de desenvolvimento do grupo, ampliando o conhecimento a cada nova etapa. Numa escola única, poderá ser organizado um currículo que ofereça uma visão das habilidades e competências a serem desenvolvidas em cada etapa”, destaca a professora Ozilia Burgo. Essa adoção de abordagens segmentadas é necessária e fundamental, na opinião da psicóloga Edna Salete. Segundo a especialista, a escola deve compreender as diferentes etapas de desenvolvimento e, mais do que isso, conhecer bem de perto as necessidades de cada aluno de forma individual. “É importante conhecer Jornal Objetivo Ano 3 Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 7 Boas Festas! O que é um Projeto Político-Pedagógico? É o principal documento norteador da instituição de ensino e tem caráter de ferramenta gerencial. Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas para a ação pedagógica cotidiana. Geovani, Gabriela e Matheus estão juntos desde a 1ª série em que nível se encontra cada sujeito, de modo a fornecer-lhe tarefas e desafios que o façam avançar no seu processo de desenvolvimento”. Escola deve agregar novos conhecimentos e técnicas Em recente reportagem publicada pelo órgão do Sinepe/ NOPR (Sindicato das Escolas Particulares do Noroeste do Paraná) foram destacados, além do Projeto Político-Pedagógico, os regimentos interno e escolar e o manual do aluno como pontos de avaliação sobre a escola. Além da preocupação com a abrangência de segmentos educacionais que a instituição de ensino oferece, os pais devem questionar ainda a metodologia empregada. Perguntas sobre como a escola trata problemas de comportamento e brigas entre alunos, abordagem de estudantes que deixam de fazer a lição de casa ou que tenham notas abaixo da média devem estar na pauta dos pais ao conhecer uma nova escola. De acordo com a professo- O Projeto Político-Pedagógico (PPP) traça uma visão estratégica educacional como um todo, além da parte pedagógica. É uma ferramenta gerencial que au- ra Ozilia, desta forma os pais podem avaliar ainda como o colégio educa seus estudantes para situações da vida. “Hoje o grande desafio da escola é conscientizar os alunos da importância do estudo como requisito para uma sociedade que exigirá, cada vez mais, novos conhecimentos e técnicas inovadoras de produção”. Este debate tem sido comum em instituições como o Colégio Objetivo, em que existem turmas de educação infantil ao ensino médio. Para os pedagogos, a formação do Pais devem observar se a criança se sente à vontade dentro da escola e se infraestrutura é adequada xilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras concretas, a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio desempenho. O PPP é diferente de planejamento pedagógico. É um conjunto de princípios que norteiam a elaboração e a execução dos planejamentos; por isso, envolve diretrizes mais permanentes aluno deverá ser global e envolver todos os aspectos de sua instrução e prepará-lo para os desafios que serão encontrados em seu percurso escolar e na vida cotidiana. “Um colégio, almejando uma educação de qualidade, deve perpassar por todos estas concepções e propor um ensino que valorize o educando em sua formação geral, por meio de diferentes projetos interdisciplinares que complementem a formação do aluno”, afirma Ozilia. Na concepção de Edna Salete, o atual contexto da so- ciedade – individualista e permeada de relações superficiais e descartáveis – exige que a escola seja única e tenha claramente definido para todos os seus integrantes (pais, alunos, professores) os fundamentos filosóficos, deixando nítido que tipo de ser humano pretende formar. “Isto possibilita o desenvolvimento da consciência do papel de cada um”, conclui. Veja na página 8 algumas dicas para escolher uma boa escola 8 Jornal Objetivo Ano 3 Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 visite nosso novo site CAPA www.objetivomaringa.com.br ESCOLHA DA MELHOR ESCOLA DEVE REFLETIR PERFIL DOS PAIS (continuação) 15 dicas para escolher uma boa escola A oferta de escolas com diferentes perfis na cidade de Maringá é alta. O maior desafio de todas as escolas é conseguir manter o aluno todo esse tempo (da educação infantil ao ensino médio) na mesma instituição. “A oferta hoje está muito grande. A escola, para garantir isso, deve ter um diferencial, pois oferecer o que todos oferecem não garantirá que esse aluno permaneça”, afirma a professora Marcia Previato, coordenadora de Pedagogia e pós-graduação do EAD/ Cesumar. - Acima de tudo, que você conheça muito bem o seu filho, para poder escolher a escola onde, além de aprender, ele será feliz. - Conhecer os pressupostos filosóficos e metodológicos da escola, pois isto lhe dirá que visão de homem e de mundo ela tem; que sujeito ela quer formar? - Saber se o objetivo da escola é compatível com a expectativa da família. - Conhecer as normas e regras da escola e como lidam em determinadas situações tais como brigas, indisciplina, bullying. - Procurar conhecer quem são os professores e profissionais da escola, se costumam faltar e se procuram atualizarse por meio de cursos e treinamentos. - Conhecer o material didático, a metodologia de ensino, a utilização de recursos didáticos e de novas tecnologias. A professora Marcia afirma que, além de o fato de se preocupar com a formação continuada de seus professores, oferecendo constantemente cursos de capacitações, realizar eventos envolvendo a família, ver o aluno como um ser que necessita de uma formação geral são características de qualidade nos colégios. Pedagogos e psicólogos listam ainda alguns tópicos que devem ser levados em consideração no momento de decidir por uma escola para matricular o filho. Capa do Manual da Família - Critérios de avaliação da aprendizagem; acompanhamentos e apoios específicos tais como apoio psicopedagógico e aulas extras. - Atividades extracurriculares e a importância das mesmas para o processo de desenvolvimento do sujeito, assim como a real efetivação e cumprimento do que é prometido. - Preocupação da escola em relação ao sujeito como ser individual, tendo a escola papel fundamental no seu processo de humanização, e não apenas mais um que possa aumentar a lista daqueles que irão passar no (concorrido) vestibular e assim projetará o nome da instituição. Biblioteca deve fornecer boas fontes para pesquisas - Considerar as instalações materiais e físicas da escola, se a biblioteca é boa, laboratórios e locais para prática de esporte. - Além do boletim escolar, deve oferecer aos pais outras formas de acompanhar o aproveitamento dos filhos. - Atualizar as disciplinas em função dos acontecimentos do mundo. - Estimular o raciocínio, a criatividade, a iniciativa do aluno. - Oferecer suporte ao desenvolvimento emocional dos alunos. - Conferir se o discurso da escola é compatível com a prática. Material didático deve ser moderno e atualizado Jornal Objetivo Ano 3 Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 ENSINO MÉDIO Boas Festas! 9 Alunos dão show quando o assunto é química Dinâmica desenvolvida por professor leva o conhecimento para além dos laboratórios Quando a química começou a ser estudada no século XVII pelo britânico Robert Boyle, o mundo conhecia apenas as mágicas experiências produzidas pelos alquimistas. Na antiguidade, estes magos das substâncias chegavam a ser julgados e levados à fogueira pelo tribunal de Inquisição. Com o passar do tempo, o ato de estudar os elementos químicos, reproduzir experimentos, combinar fórmulas e criar teorias deixou de ser bruxaria para ser elevado ao status de ciência. Hoje, a única fogueira que a química vê está nos laboratórios controlada pela válvula do bico de Bunsen. A introdução ao estudo efetivo da química começa nas escolas a partir da 8ª série. É nesta fase que os alunos estão mais maduros para o contato com os elementos da tabela periódica. “O trabalho em laboratório e a manipulação de substâncias exigem muita responsabilidade. Aqui no Objetivo, o aluno é preparado em sala para os cuidados técnicos de manipulação com a vidraria, diferentes substâncias e assim aprende na prática tudo aquilo que foi ensinado em sala”, argumenta a coordenadora de ensino médio, Wandalucy Saganski. Mais do que aprender as técnicas laboratoriais, em muitos casos os alunos desenvolvem habilidades com as pesquisas e resultam em trabalhos inovadores. No Colégio Objetivo, esses trabalhos acabam ganhando espaços além dos laboratórios e os estudantes criaram um show de química. O projeto é monitorado pelo professor Augusto Moreira. A proposta de transformar o objeto de prática do componente curricular em uma apresentação pública era antiga, de acordo com o professor Moreira. Para o “Show da Química”, foram selecionados experimentos de química geral. O resultado dessa dinâmica foi apresentado este ano durante a Mostra Objetivo, o evento de divulgação científica do colégio. Os alunos tiveram de recorrer ao material didático para selecionar as áreas de interesse e desenvolver os trabalhos. Os experimentos tiveram de ser produzidos primeiramente em laboratório e, na sequência, adequados para a aplicação prática no dia a dia. Para a mostra deste ano, foram apresentados 16 trabalhos. “Todos os experimentos montados para o show já eram trabalhados em laboratório com os alunos”, recorda Moreira. A dinâmica desenvolvida teve como meta mostrar aos alunos e ao público que todo o conhecimento da química pode ter aplicação prática no cotidiano, aproximando a teoria da realidade; segundo o professor Moreira, esta é uma tendência no ensino. Foi desta forma que o gru- Hebe e Gustavo (esq.) no laboratório testando fórmulas; estande do Show de Química ficou lotado po de Hebe Pinheiro Lima, 15, conseguiu reproduzir dois experimentos: uma bebida fermentada espumante e uma espécie de chama não-inflamável. “Selecionamos pelo critério de que fosse rápido, fácil e que chamasse a atenção”, explica a estudante. Já o grupo de Gustavo Fernandes, 15, decidiu demonstrar como encher um balão de ar “pelo lado de fora”. Para realizar tal peripécia, foi necessário utilizar nitrogênio líquido. “As bexigas eram colocadas cheias de ar dentro do nitrogênio e era provocada uma reação que as murchava. Quando retirávamos os balões do líquido e soprávamos, o oxigênio voltava a sua forma normal e a bexiga enchia de novo”. “Em todos os experimentos o público participava. Havia interatividade e isso, no geral, repercutiu muito bem”, avalia Moreira. As reações do público eram variadas, entre os sentimentos, medo e curiosidade. “Todas as pessoas paravam para perguntar como era possível não queimar o dedo nas chamas que produzíamos. Era uma curiosidade geral”, comenta Hebe Pinheiro. O estudante Gustavo Fernandes conta que, no caso da experiência com os balões de ar, o públi- co teve receio. “Todo mundo tinha medo, pois o nitrogênio líquido é uma substância muito fria. Até eu tive medo no começo. As crianças ficavam encantadas olhando várias vezes para tentar descobrir como era possível aquilo”. Outra experiência que chamou atenção pela sua simplicidade foi protagonizada pelo grupo de Isabela Azevedo Moreira, 15. Ela e as amigas decidiram demonstrar as “cores que se movem”. Para isso, foram utilizados corantes culinários, leite e com o detergente era causada a sensação de movimento entre as tonalidades. “Tínhamos grande curiosidade de ver como isso era possível e chamou atenção porque é muito simples e qualquer um pode fazer em casa também”, diz Isabela. Trazer a ciência para o dia a dia, pelo menos para os alunos, valeu a pena. “Foi legal poder utilizar o livro de química para produzir algo que as pessoas pudessem ver na prática”, afirma Gustavo. Para 2009, o professor planeja montar uma peça teatral envolvendo os experimentos e apresentar em outros colégios. 10 Jornal Objetivo ENSINO FUNDAMENTAL Ano 3 Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 visite nosso novo site www.objetivomaringa.com.br Vencer barreiras físicas exige (muita) eficiência Alunos foram desafiados para jogo com time de deficientes visuais e sentiram na pele como é a vida sem enxergar Uma atividade inédita no Colégio Objetivo permitiu que estudantes do fundamental 2 pudessem quebrar tabus e driblar o preconceito. No final do último bimestre, os alunos das 7ª séries participaram de uma dinâmica sobre deficiência e preconceito. O ponto de partida foi a leitura e debate do livro “Longe dos Olhos” (adaptação da obra “O Mulato”, de Aluísio Azevedo) durante as aulas da disciplina de Literatura da professora Viviane Balbino. Na primeira fase do trabalho com os alunos, a professora organizou uma dinâmica no pátio, em que foram propostas atividades cotidianas como usar o telefone público, ir ao banheiro, utilizar o bebedouro, caminhar pelo pátio – o detalhe é que to- dos os participantes tiveram de se revezar com vendas nos olhos, membros imobilizados, cadeira de rodas e muletas. “Dessa forma, os alunos tiveram de se colocar no lugar daquelas pessoas com deficiência. Isso ajudou a diminuir o preconceito”, afirma a professora. Em um segundo momento, foi marcado um jogo de futebol de salão com a equipe da Associação Maringaense Amigos do CAP (Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento de Pessoas com Deficiência Visual). A partida foi antecedida por um bate papo com o líder da equipe, mestre Toninho. Os alunos foram desafiados a jogar utilizando vendas nos olhos, enfrentando a equipe do CAP. “Foi uma experiência fantástica para os dois lados. Os alunos puderam aprender muito com isso”, diz o professor Anderson Macedo, coordenador de Educação Física do Objetivo. A equipe do Objetivo, pelo menos neste jogo, perdeu feio – não marcou nenhum gol. A volta para sala foi bastante reflexiva. “Todos estavam pensando no que haviam feito. Eles aprenderam a reconhecer o valor e o mérito das pessoas que, mesmo com deficiência, conseguem driblar os obstáculos da vida. Isso foi muito bacana e com certeza houve quebra de paradigmas”, ressalta a professora Viviane. Os alunos puderam aprender e conviver com a realidade. “Pretendemos repetir esta experiência mais vezes”, afirma Macedo. O preconceito retratado na literatura O escritor carioca Ivan Jaf revisita em “Longe dos olhos“, livro que inspirou a atividade realizada pelos alunos da 7ª série, um clássico da literatura brasileira: “O mulato”, de Aluísio Azevedo. Ivan já fizera o mesmo com outra obra de Azevedo, “O cortiço”, ao escrever “Dez dias de cortiço”. Baseado em “O Ateneu”, de Raul Pompéia, criou ainda a trama de “Onde fica o Ateneu?” Os três títulos de Ivan Jaf pertencem à série “Descobrindo os Clássicos”, da Ática. Inúmeras manifestações preconceituosas marcam o enredo de “Longe dos olhos”. A chave da narrativa é a afeição de um jovem negro, Oto, interessa- do em literatura e atento aos problemas sociais do país, por Sílvia, uma bela garota branca, cega desde o nascimento. “‘O mulato’ teve um êxito estrondoso logo na primeira edição, mas esse êxito se deu na Corte, no Rio de Janeiro, e não no Maranhão, cenário do livro e terra natal do escritor”, diz o texto que abre a seção “Outros olhares sobre ‘O mulato’”, na parte final de “Longe dos olhos”. Publicado em 1881, o livro marca o início do naturalismo no Brasil, corrente literária que concebia o indivíduo como resultante da hereditariedade e do meio (físico e social), que lhe moldavam o temperamento e a conduta. A trama de “O mulato” se desenrola no ambiente provinciano do Maranhão do século XIX. Filho de uma escrava negra e um comerciante português, Raimundo volta ao país depois de se formar em Direito na Europa. Apaixona-se por sua prima Ana Rosa, uma jovem branca. Em torno desse amor, que acaba se revelando impossível principalmente em virtude de arraigados preconceitos de parentes de Ana Rosa e Raimundo, é que Aluísio Azevedo constrói seu romance e caracteriza, com muita felicidade, personagens traiçoeiros e contundentes como o cônego Diogo e dona Bárbara, avó de Ana Rosa. Dinâmica no pátio simulou alguns obstáculos físicos e permitiu aos alunos se prepararem antes do jogo de futsal contra o time de deficientes visuais do CAP Jornal Objetivo Ano 3 Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 11 Boas Festas! A importância do conhecimento no mundo contemporâneo foi o tema da palestra proferida aos alunos do ensino médio pelo fundador do Colégio Objetivo Maringá, professor Wilson de Matos. no A CON TE CEU Conhecimento em pauta I Mostra de Arte Tabagismo em debate Todo o material produzido neste ano letivo na disciplina de Artes foi exposto na I Mostra de Arte. Esculturas de argila, painéis, pinturas, telas e colagens estavam entre os itens apresentados. O tema foi escolhido para a segunda edição deste ano do projeto Aulão Objetivo. A iniciativa envolveu alunos da 8ª série e do ensino médio em um debate com os professores Bianca Pivato (Biologia), Cássio Mochi (Filosofia) e João Ferro (Química) sobre o assunto. Dia na fazenda Hoshi Matsuri Alunos do fundamental 1 visitaram uma fazenda temática e puderam ver de perto como é a rotina no campo, brincaram com animais, aprenderam a fazer quitutes como biscoitos caseiros e tiveram orientações sobre cidadania em uma minicidade pedagógica. O Festival das Estrelas preparado pelos jovens nikkeis da cidade teve a participação dos alunos do ensino médio no Matsuri Dance (concurso de coreografias) e Miss Tanabata (concurso de beleza). Os alunos nipo descendentes e brasileiros marcaram presença no evento! Objetivo Criança Este ano, a semana dedicada ao infantil e fundamental 1 trouxe novidades. As crianças participaram de gincanas, jogos lúdicos, lanche comunitário no ginásio no encerramento do Objetivo Criança, os alunos puderam assistir a uma sessão especial da peça “O Mundo de Otávio”. Exposição de artesanato Desfile da Independência Na semana de 1 a 7 de setembro, o Colégio Objetivo destacou os valores cívicos em comemoração ao Dia da Independência. Ações como o hasteamento da bandeira, execução diária do hino nacional e da Independência e a participação no Desfile Cívico marcaram a semana. Após uma atividade de pesquisa, a turma da 3ª série do fundamental organizou uma exposição para mostrar tudo o que aprendeu sobre artesanato. Eles pesquisaram e reuniram inúmeros objetos e apresentaram para os alunos do fundamental 1. Esportes e cultura O fundamental 2 e o médio foram os protagonistas da 1ª Semana de Esportes e Cultura Objetivo, a SECO. O evento reuniu as atividades das tradicionais Olimpíadas com o Festival Objetivo (apresentação de bandas) e Objetivo Cultural (mostra teatral). Foram realizadas ainda provas de tênis de mesa, basquete, vôlei, futsal, futebol, handebol, “queima” e ainda uma campanha para doação de alimentos. Veja mais fotos e eventos no site: www.objetivomaringa.com.br 12 Jornal Objetivo EDUCAÇÃO INFANTIL / ENSINO FUNDAMENTAL Ano 3 Edição 6 Novembro e Dezembro de 2008 visite nosso novo site www.objetivomaringa.com.br Cultura natalina esteve em cartaz em musical infantil O final do período letivo é celebrado com uma apresentação única e especial no tradicionalíssimo Musical de Natal do Colégio Objetivo. Crianças da educação infantil à 4ª série ensaiaram desde agosto as canções e coreografias que estão em cena no espetáculo “Natal Feliz”. O evento natalino envolveu disciplinas de artes, música e língua inglesa, produzindo uma construção interdisciplinar. O resultado visto no palco do Auditório D. Etelvina no último dia 29 foi apresentado por 150 alunos e emocionou a platéia com a mensagem de paz e amor presente na letra das canções interpretadas. Para que toda essa produção encantasse o público, foi necessário muito preparo. “As crianças ensaiaram pelo menos uma vez por semana e este processo rendeu várias contribuições. Algumas delas, como um número com flautas, entraram em cena”, conta a professora de música Joice Gonçalves. Após a definição do repertório a produção teve de compor o projeto de como seriam os cenários e figurinos. As aulas de língua inglesa ganharam melodia com os ensaios para o musical. A professora Gláucia Carvalho, titular da disciplina no infantil e fundamental 1, ajudou a preparar os pequenos cantores para Happy Holiday e Jingle Bell Rock, grande sucesso dos anos 1950 gravado por Bobby Helms. “Desde o começo, eles [alunos] se empolgaram com a letra e melodia, foi divertido ensaiar”, revela. Mesmo sendo duas canções antigas, que embalaram outras gerações, não houve rejeição por parte dos alunos. “Alguns disseram que já conheciam as canções de filmes ou por traduções interpretadas em outros locais”, conta. Embora os alunos não tenham recebido a tradução das letras interpretadas, o vocabulário das canções foi trabalhado pela professora em sala. “Houve algumas dificuldades, pois muitos alunos ainda estão em processo de alfabetização, mas tiraram de letra. Eles vão arrasar”, afirmava a professora Glaucia, empolgada, antes do show começar. Cerca de 150 alunos estavam no palco no Musical de Natal