PDI Unitri 2016-2020-Verso final - Espaço do Aluno

Transcrição

PDI Unitri 2016-2020-Verso final - Espaço do Aluno
Centro Universitário do Triângulo
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2016-2020
Aprovado e Homologado em 16/12/2015 pelo
Conselho de Administração Superior - CAS
Uberlândia – Minas Gerais
Dezembro/2015
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Chanceler
Joaquim de Oliveira
Reitora
Profª Marlene Salgado de Oliveira
Vice-Reitor
Prof° José Maria Mina
Pró-Reitor Administrativo
Wallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças
Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Desenvolvimento de Recursos Humanos
Jefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão
Profª Clotilde Maria Korndorfer
Diretor Administrativo
Prof° Marco Antônio Socreppa
Secretária Geral
Edilene Cristina Espíndula Borges
Sumário
Mantenedora .......................................................................................................................................................... 6
Mantida ................................................................................................................................................................... 6
1.
PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................................................................... 7
1.1.
Breve Histórico do Centro Universitário do Triângulo – Unitri .................................................................. 7
1.2.
Inserção Regional ....................................................................................................................................... 9
1.3.
Missão do Centro Universitário do Triângulo .......................................................................................... 10
1.4.
Finalidades do Centro Universitário do Triângulo ................................................................................... 11
1.5.
Objetivos e Metas do Centro Universitário do Triângulo ........................................................................ 12
1.6.
Áreas de Atuação Acadêmica................................................................................................................... 13
1.6.1.
Cursos de Graduação ........................................................................................................................... 14
1.6.1.1.
Bacharelados ....................................................................................................................................... 14
1.6.1.2.
Licenciaturas ........................................................................................................................................ 15
1.6.1.3.
Cursos Superiores de Tecnologia (CST) ............................................................................................... 15
1.6.2.
Cursos de Pós Graduação Lato Sensu .................................................................................................. 15
1.7.
Responsabilidade Social do Centro Universitário do Triângulo ............................................................... 16
1.8.
Políticas de Ensino ................................................................................................................................... 17
1.9.
Políticas de Extensão e Pesquisa .............................................................................................................. 23
1.9.1.
A Extensão Universitária ...................................................................................................................... 24
1.9.1.1.
Educação Continuada .......................................................................................................................... 24
1.9.1.2.
Ação Comunitária ................................................................................................................................ 24
1.9.1.3.
Prestação de Serviços .......................................................................................................................... 24
1.9.2.
Política de Pesquisa e Iniciação Científica ........................................................................................... 25
2.
GESTÃO INSTITUCIONAL............................................................................................................................... 27
2.1.
Organização Administrativa ..................................................................................................................... 28
2.1.1.
Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional e Acadêmico............. 29
2.1.1.1.
Do Conselho de Administração Superior ............................................................................................. 29
2.1.1.2.
Da Chancelaria ..................................................................................................................................... 31
2.1.1.3.
Da Reitoria ........................................................................................................................................... 32
2.1.1.4.
Da Vice-Reitoria ................................................................................................................................... 34
2.1.1.5.
Do Conselho Pedagógico ..................................................................................................................... 34
2.1.1.6.
Das Diretorias ...................................................................................................................................... 36
2.1.1.7.
Das Gestões de Cursos ........................................................................................................................ 37
2.1.2.
Órgãos Colegiados: Atribuições, Competências e Composição........................................................... 37
2.1.2.1.
Dos Colegiados dos Cursos. ................................................................................................................. 38
1
2.1.2.2.
Dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs). ..................................................................................... 38
2.1.2.3.
Da Representação Discente. ................................................................................................................ 39
2.1.2.4.
Dos Representantes de Turmas. .......................................................................................................... 40
2.1.3.
Órgãos de apoio às atividades acadêmicas. ........................................................................................ 41
2.1.3.1.
Da Comissão Própria de Avaliação (CPA)............................................................................................. 42
2.1.3.2.
Do Núcleo Docente Estruturante - NDE .............................................................................................. 42
2.1.3.3.
Do Centro de Processamento de Dados - CPD .................................................................................... 43
2.1.3.4.
Da Comissão de Seleção para Ingresso no Ensino Superior (Copeve). ................................................ 43
2.1.3.5.
Da Biblioteca. ....................................................................................................................................... 44
2.1.3.6.
Da Assessoria da Vice-Reitoria ............................................................................................................ 44
2.1.3.7.
Da Assessoria Jurídica .......................................................................................................................... 45
2.1.3.8.
Da Assessoria de Comunicação e Marketing ....................................................................................... 45
2.1.3.9.
Da Secretaria Geral .............................................................................................................................. 45
2.1.4.
Autonomia do Centro Universitário do Triângulo em relação à Mantenedora................................... 45
2.1.5
Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas. ........................................................ 46
2.2.
Organização e Gestão de Pessoal ............................................................................................................ 47
2.2.1.
Corpo Docente ..................................................................................................................................... 47
2.2.1.1.
Composição ......................................................................................................................................... 47
2.2.1.2.
Políticas de Qualificação ...................................................................................................................... 47
2.2.1.3.
Plano de Carreira ................................................................................................................................. 48
2.2.1.4.
Regime de Trabalho ............................................................................................................................. 48
2.2.3.
Corpo técnico/administrativo .............................................................................................................. 49
2.2.3.1.
Estruturação ........................................................................................................................................ 49
2.2.3.2.
Política de Qualificação ....................................................................................................................... 49
2.2.3.3.
Plano de Carreira ................................................................................................................................. 50
2.2.3.4.
Cronograma de Expansão .................................................................................................................... 50
2.3.
Políticas de atendimento aos discentes ................................................................................................... 50
2.3.1.
Formas de acesso, programas de apoio pedagógico e financeiro (bolsas). ........................................ 54
2.3.2.
Estímulos à permanência..................................................................................................................... 57
2.3.3.
Organização estudantil (Espaço para participação e convivência estudantil). .................................... 59
3.
ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA......................................................................................................................... 61
3.1.
Organização Didático-Pedagógica............................................................................................................ 61
3.1.1.
Estrutura Curricular ............................................................................................................................. 62
3.1.2.
Perfil do egresso .................................................................................................................................. 63
3.1.3.
Seleção de conteúdos .......................................................................................................................... 64
3.1.4.
Princípios metodológicos .................................................................................................................... 64
3.1.5.
Processo de avaliação .......................................................................................................................... 67
2
3.1.6.
Práticas pedagógicas inovadoras ......................................................................................................... 70
3.1.7.
Políticas de estágio, prática profissional e atividades complementares ............................................. 73
3.1.7.1.
Estágio Curricular Supervisionado ....................................................................................................... 73
3.1.7.2.
Prática Profissional .............................................................................................................................. 73
3.1.7.3.
Atividades Complementares ............................................................................................................... 73
3.1.8.
Políticas e Práticas de Educação a Distância ....................................................................................... 74
3.1.9.
Políticas de Educação Inclusiva............................................................................................................ 74
3.2.
Oferta de Cursos e Programas ................................................................................................................. 76
3.2.1.
Cursos de Graduação ........................................................................................................................... 76
3.2.1.1.
Bacharelados ....................................................................................................................................... 76
3.2.1.2.
Licenciaturas ........................................................................................................................................ 77
3.2.1.3.
Cursos Superiores de Tecnologia (CST) ............................................................................................... 77
3.2.2.
Pós-Graduação (lato sensu) ................................................................................................................. 78
3.2.3.
Programas de Extensão ....................................................................................................................... 78
3.2.4.
Programas de Pesquisa ........................................................................................................................ 79
4.
INFRA-ESTRUTURA ....................................................................................................................................... 82
4.1.
Infraestrutura física .................................................................................................................................. 82
4.1.1.
Salas de aula ........................................................................................................................................ 82
4.1.2.
Instalações Sanitárias .......................................................................................................................... 83
4.1.3.
Biblioteca ............................................................................................................................................. 84
4.1.4.
Instalações Administrativas ................................................................................................................. 85
4.1.5.
Sala dos Professores ............................................................................................................................ 86
4.1.6.
Espaço de trabalho para Gestão de Curso e Serviços Acadêmicos ..................................................... 86
4.1.7.
Gabinetes/estações de trabalho para professores em tempo integral ............................................... 86
4.1.8.
Espaços para atendimento aos alunos ................................................................................................ 87
4.1.9.
Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura física. ............................. 88
4.1.10.
Infraestrutura para CPA ....................................................................................................................... 89
4.1.11.
Auditórios ............................................................................................................................................ 90
4.1.12.
Espaços de convivência e de alimentação ........................................................................................... 90
4.1.2.
Infraestrutura acadêmica .................................................................................................................... 91
4.1.2.1.
Biblioteca – Acervo e Plano de atualização do acervo ........................................................................ 91
4.1.2.2.
Apoio de Informática ........................................................................................................................... 92
4.1.2.3.
Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação .................................................................... 93
4.1.3.
Adequação da infraestrutura para o atendimento aos portadores de necessidades especiais .......... 93
4.1.4.
Estratégias e meios para comunicação interna e externa ................................................................... 94
4.1.4.1.
Comunicação da Instituição com a comunidade interna .................................................................... 94
4.1.4.2.
Comunicação da Instituição com a comunidade externa .................................................................... 96
3
4.1.5.
5.
Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI. ............................... 97
ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS .............................................................................................. 98
5.1.
Demonstração da sustentabilidade financeira ........................................................................................ 98
5.1.1.
Estratégia de gestão econômico-financeira ........................................................................................ 99
5.1.2.
Planos de investimentos ...................................................................................................................... 99
5.1.3.
Previsão orçamentária e cronograma de execução .......................................................................... 100
6.
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ......................................... 103
6.1.
Projeto de Avaliação e Acompanhamento das atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão,
Planejamento e Gestão ....................................................................................................................................... 103
6.2.
Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da
Comissão Própria de Avaliação – CPA ................................................................................................................. 104
6.3.
7.
7.1.
Formas de utilização dos resultados das avaliações .............................................................................. 105
REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .......................................................................................................... 107
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso ............................................................................................ 107
7.2.
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Indígena .................................................................................................................... 107
7.3.
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos ................................................................ 107
7.4.
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista ................................................. 108
7.5.
Titulação do corpo docente. .................................................................................................................. 108
7.6.
Núcleo Docente Estruturante (NDE) ...................................................................................................... 108
7.7.
Carga horária mínima, em horas............................................................................................................ 109
7.8.
Tempo de integralização ........................................................................................................................ 109
7.9.
Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida............................ 109
7.10.
Disciplina de Libras................................................................................................................................. 110
7.11.
Informações acadêmicas. ...................................................................................................................... 110
7.12.
Políticas de educação ambiental............................................................................................................ 111
8.
CONCLUSÃO ............................................................................................................................................... 112
9.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................. 113
4
APRESENTAÇÃO
Em atendimento ao que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que estabelece o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), o Centro Universitário do Triângulo
apresenta o seu Plano de Desenvolvimento Institucional. O presente documento, elaborado para um
período de 5 (cinco) anos, é o documento que identifica a Instituição, no que diz respeito à sua
filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à
sua estrutura organizacional e às atividades acadêmicas que desenvolve e/ou pretende desenvolver.
Considerando a importância desse planejamento estratégico, a Instituição utilizou como
referência em sua elaboração, todos os subsídios apresentados pela comunidade acadêmica por meio
dos processos de autoavaliação. Seguindo os eixos temáticos que norteiam as informações que devem
conter no documento, o Centro Universitário do Triângulo apresenta o “retrato” atual da Instituição,
bem como todas as perspectivas de investimento, expansão e melhorias previstas, ou seja, apresenta as
metas a serem consolidadas no próximo quinquênio.
Importante esclarecer que, para elaboração do PDI, a Instituição atentou-se aos princípios de
clareza e objetividade do texto, bem como a coerência nas metas apresentadas, objetivando assim
demonstrar a viabilidade do seu cumprimento integral. Que a nossa Missão seja alcançada, oferecendo
à comunidade na qual a Instituição está inserida, profissionais integralmente preparados para exercer
suas profissões, sempre de maneira ética e responsável.
5
CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
Mantenedora
Razão Social: Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura – ASOEC
Endereço: Av. Rio Branco, nº 181 – sala 707 – Rio de Janeiro/RJ
CNPJ: 28.638.393/0001-82
Telefone: (21) 2138-1999
Mantida
Nome da IES: Centro Universitário do Triângulo - Unitri
Endereço: Avenida Nicomedes Alves dos Santos, 4545, bairro Gávea, CEP: 38411-106
Uberlândia – MG
CNPJ: 28.638.393/0012-35
Telefone: (34) 4009-9039
Site: www.unitri.edu.br - E-mail: [email protected]
6
1.
PERFIL INSTITUCIONAL
1.1.
Breve Histórico do Centro Universitário do Triângulo – Unitri
A origem do Centro Universitário do Triângulo remonta a 1924, com a criação da Escola
Normal do Uberabinha, dedicada ao ensino fundamental. Em 1947, passou a oferecer, também, o
equivalente ao ensino médio e a denominar-se Colégio Brasil Central. Em 1966, abrigou a Escola
Técnica em Química Industrial. A primeira faculdade, de Serviço Social, teve seu funcionamento
autorizado em 1972, sobrevindo-lhe, três anos depois, a Faculdade de Educação, Ciências, Letras e
Estudos Sociais de Uberlândia.
Em 1988, alterou-se a razão social para Sociedade de Ensino do Triângulo S/C Ltda. Em 1989,
iniciou-se o funcionamento das faculdades de Comunicação Social e de Fisioterapia. O agrupamento
dessas faculdades propiciou à Instituição, em 1990, a denominação de Faculdades Integradas do
Triângulo – FIT. A absorção, em 1991, dos cursos de Administração e Ciências Econômicas das
Faculdades Integradas de Uberlândia - FAIU ampliou sua abrangência de atuação.
O ano de 1994 marcou a grande arrancada da FIT rumo à sua consolidação como Centro
Universitário, com a aprovação de cinco novos cursos de graduação: Arquitetura e Urbanismo,
Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Direito e Publicidade e Propaganda, o que elevou para
quatorze o número de cursos de graduação oferecidos. Nesse ano, houve a instalação da Unidade de
Araguari, com a oferta dos cursos de Direito, Administração, Ciências Contábeis, Ciências
Econômicas e Ciência da Computação. Em seguida, instalou-se a Unidade de Araxá, com os cursos de
Ciência da Computação e Administração.
Com a consolidação de suas unidades de ensino superior, entendeu a FIT estar madura para
transformar-se em Centro Universitário e agente catalisador da diversidade de ideias e expressões, ou
seja, em uma Instituição Universitária. Dessa forma, submeteu, ao Egrégio Conselho Federal de
Educação, Carta-Consulta visando sua transformação em Universidade pela via do reconhecimento,
aprovada pelo Parecer 506/93 em 1º de setembro de 1993.
Nomeada a “Comissão de Acompanhamento” do processo de transformação das Faculdades
Integradas em Universidade, a FIT iniciou uma nova etapa de seu desenvolvimento, traçando suas
diretrizes a partir do princípio da universalidade de campo, entendido este como estratégia de
integração, onde a Universidade, como organização, está aberta a todo o conhecimento de forma
sistêmica.
Concomitante a esse processo, foi promulgada, no final de 1996, a nova Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96, que abriu a possibilidade de criação de novos tipos de
7
estabelecimentos de Ensino Superior. Em 19 de agosto de 1997, o então Ministro da Educação
promulgou o Decreto 2306/97 que, em seu artigo 8º, classifica as instituições de ensino superior do
Sistema Federal de Ensino em Universidades, Centros Universitários, Faculdades Integradas,
Faculdades e Institutos Superiores ou Escolas Superiores.
Dessa forma, considerando o estágio de desenvolvimento em que as Faculdades Integradas do
Triângulo se encontravam no momento, por transformação da FIT, o Centro Universitário do
Triângulo – Unitri foi credenciado como CENTRO UNIVERSITÁRIO pelo Decreto Presidencial de
30 de outubro de 1997, publicado no Diário Oficial de 3 de novembro de 1997. Essa transformação
permitiu ao Centro Universitário do Triângulo, pela autonomia conferida aos Centros Universitários,
executar seu Plano de Expansão com a criação, em 1997, de seis novos cursos de graduação (Turismo
e Hotelaria, Farmácia, Enfermagem, Nutrição, Secretariado Executivo e Educação Física) e em 1998,
os cursos de Odontologia e Psicologia.
Em 1998, o Centro Universitário do Triângulo foi adquirido pela Asoec – Associação Salgado
de Oliveira de Educação e Cultura. Este grupo educacional mantém, além do Unitri (Centro
Universitário do Triângulo), a UNIVERSO (Universidade Salgado de Oliveira), com estrutura
instalada nas cidades de Belo Horizonte (MG), Juiz de Fora (MG), Goiânia (GO), Recife (PE),
Salvador (BA), Campos dos Goytacazes (RJ), Niterói (RJ) e São Gonçalo (RJ).
A consolidação do Centro Universitário do Triângulo significa o alcance da plenitude da
autonomia universitária, o que se traduz na liberdade de criar, organizar e extinguir cursos e
programas, ampliar e remanejar vagas, atendendo de forma mais rápida e efetiva aos anseios da
comunidade.
Em 2003, com a renovação do reconhecimento do Centro Universitário do Triângulo pelo
Ministério da Educação e Cultura - MEC, com conceito máximo nas três referências de avaliação
(Projeto Pedagógico, Corpo Docente e Infraestrutura), a Instituição se apresenta como o Centro
Universitário de referência na região e o primeiro a alcançar esses conceitos junto ao MEC.
Construído na região sul da cidade, o Centro Universitário do Triângulo ocupa localização
privilegiada, uma vez que tal região vivencia um franco crescimento em todos os aspectos, seja
populacional ou comercial, fazendo com que a Instituição seja referência também em função de sua
localização e fácil acesso.
Em 2014, o Centro Universitário do Triângulo, em atendimento à legislação pertinente em
vigor, protocolizou processo eletrônico via sistema “e-MEC” solicitando renovação do
reconhecimento da Instituição, cujo processo, sob o nº 201418079 encontra-se em tramitação.
8
1.2.
Inserção Regional
A cidade de Uberlândia está situada na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e
inserida no eixo dinâmico de expansão do Brasil para o interior. A mesorregião do Triângulo Mineiro
e Alto Paranaíba é uma das 12 mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais. É formada pela
união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões, localizada na região oeste de Minas Gerais.
Conta com 2.279.478 habitantes, bem como uma área de 90.545 km², equivalente a 15,4% do território
mineiro. Em comparação com as demais mesorregiões do estado, dispõe do terceiro maior contingente
populacional e da segunda maior área. Com a segunda maior economia do estado, a mesorregião tem
hoje forte influência estadual, fazendo fronteira a norte com o Sul Goiano e com o Noroeste de Minas;
ao sul com Ribeirão Preto, com São José do Rio Preto, ambas no estado de São Paulo e com o Sul e
Sudoeste de Minas; a leste com a Central Mineira e com o Oeste de Minas; a oeste com o Leste de
Mato Grosso do Sul. A mesorregião é circundada pelos rios Grande e Paranaíba. Sete de seus
municípios estão entre os mais populosos do estado: Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas, Araguari,
Ituiutaba, Araxá e Patrocínio, sendo que Uberlândia é o maior município do interior mineiro.
De acordo com estatísticas de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE,
Uberlândia possuía 604.013 habitantes, com projeção de 662.362 habitantes para o ano de 2015, sendo
o segundo mais populoso de Minas Gerais e o trigésimo do Brasil, além de ser a quarta maior cidade
do interior do país, atrás apenas de Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto. Ocupa uma área
de 4.115,82 quilômetros quadrados, sendo que 135,3492 quilômetros quadrados estão em perímetro
urbano. De acordo com as estatísticas do município, Uberlândia é hoje considerada uma cidade com
alto padrão de desenvolvimento humano, seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM
é de 0,789, considerado como elevado em relação ao do estado, que é de 0,731.
Uberlândia lidera a microrregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba que é composta por
dez municípios e ocupa uma posição privilegiada no ranking das cidades mineiras, figurando na 3ª
posição entre as maiores cidades do Estado de Minas Gerais em arrecadação geral de tributos do
Estado. É considerada uma cidade referência no ramo atacadista e prestador de serviços para diversos
municípios do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. É conhecida também pela alta qualidade de
prestação de serviços relacionados à saúde de sua população e cidades vizinhas.
Vários fatores contribuem para o sucesso econômico e social do município, entre eles a
localização estratégica, que liga a cidade às Capitais e grandes centros comerciais como Belo
Horizonte, Goiânia, Brasília e São Paulo, facilitando o intercâmbio comercial, o desenvolvimento
ordenado e a qualidade de vida da população. O agronegócio e a agroindústria são considerados
grandes potenciais econômicos do município, o que levou a implantação do Distrito Industrial, com
9
total estrutura e localização estratégica. A cidade de Uberlândia figura como a detentora da segunda
maior taxa de crescimento anual de toda a região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
A cidade é sede da 40ª Superintendência Regional de Ensino, que abrange vários municípios.
A rede escolar de Uberlândia possui boa infraestrutura, entre escolas estaduais, municipais e
particulares, do ensino infantil ao médio.
Conforme dados do IBGE de 2012, Uberlândia conta com 48 (quarenta e oito) escolas de
ensino médio, com uma população de 24.900 alunos matriculados. Somados os mesmos dados para
alguns municípios próximos, como Ituiutaba, Araguari e Tupaciguara, apenas para que sejam citados
os mais populosos, o número de alunos do ensino médio sobe para mais de 30.000. Em âmbito um
pouco mais amplo, considerando que Uberlândia é considerada referência também para o Alto
Paranaíba e Sul de Goiás, o potencial número de alunos do ensino médio ultrapassa os 50.000.
Este cenário social e economicamente favorável, fez com que o município de Uberlândia se
tornasse polo educacional regional, atualmente servido por instituições públicas (federal) e privadas.
Esta estrutura faz-se necessária para atender à demanda de egressos do ensino médio, não só do
município, mas de todas as cidades circunvizinhas, que têm em Uberlândia o principal ponto de
sustentação para suas necessidades educacionais, emprego, negócios e lazer.
Como Polo Regional, Uberlândia catalisa e referencia o desenvolvimento da microrregião e
isso se constata no elevado número de alunos advindos destes municípios, que buscam aqui realizar o
seu curso superior. A partir dessa constatação compreende-se a responsabilidade do Centro
Universitário do Triângulo no sentido de não medir esforços em promover acesso à comunidade local
e regional a cursos superiores, distribuídos nas várias áreas do conhecimento.
1.3.
Missão do Centro Universitário do Triângulo
A missão do Centro Universitário do Triângulo - Unitri é:
“Oferecer educação superior em nível de excelência, pela busca incessante do saber crítico
e criativo, de forma que, assumindo uma postura de interação com a comunidade na qual está
inserida, possa constituir-se como centro irradiador de conhecimento e de transformação da
realidade”.
Considerando a missão Institucional, os egressos do Centro Universitário do Triângulo serão
reconhecidos pela capacidade de:
10
• Pensar e agir de forma empreendedora;
• Elaborar projetos buscando oportunidade de negócios;
• Liderar equipes de trabalho atingindo sucesso nos empreendimentos;
• Integrar habilidades humanas, administrativas e tecnológicas;
• Produzir conhecimento, desenvolvendo o pensamento divergente e crítico – social, criando
soluções inovadoras;
• Conhecer a sua ambiência regional interagindo nacional e internacionalmente;
• Selecionar as informações mais adequadas para cada etapa de sua vida profissional;
• Buscar permanentemente conhecimentos por meio da educação continuada;
• Comprometer-se com os programas sociais da comunidade;
• Desempenhar suas funções com empenho e dedicação, expressando seus talentos e habilidades
priorizando os valores éticos e morais;
• Valorizar as atividades artístico-culturais como forma de crescimento pessoal.
1.4.
Finalidades do Centro Universitário do Triângulo
O Centro Universitário do Triângulo, comprometido com a consubstanciação de um projeto
global de qualidade que garanta a continuidade de seu papel de agente do avanço científico, cultural,
intelectual e social da comunidade em que está inserida, tem por finalidades:
•
Ministrar o Ensino de Graduação, Pós Graduação lato sensu, a Pesquisa e a Extensão por
meio da criação, cultivo e desenvolvimento do saber e a sua aplicação a serviço do
progresso da ciência, da pessoa humana e da comunidade;
•
Participar, mediante a promoção de iniciativas culturais e de prestação de serviços e
assistência técnica, na solução de problemas da comunidade;
•
Colaborar para o desenvolvimento e a solução dos reais problemas nacionais, produzindo
modelos de desenvolvimento baseados nos valores humanos;
•
Formar lideranças capazes de produzir as mudanças desejadas;
•
Assumir posição crítica, transformando-se em centro irradiador de questionamentos e de
geração de subsídios científicos que contribuam para a evolução da sociedade;
•
Assumir postura de interação com a comunidade na qual está inserida;
11
•
Promover o desenvolvimento integrado do pleno potencial humano, especialmente no que
se refere aos aspectos intelectuais, estéticos e morais;
•
Desenvolver pesquisa científica;
•
Apresentar à comunidade os resultados da pesquisa sob a forma de prestação de serviços;
•
Desenvolver, preservar e transmitir o saber em suas várias formas, ramos e modalidades;
•
Promover a assimilação dos valores culturais e difundir a cultura, acompanhando de
modo sistemático os avanços da realidade cultural do país;
•
Contribuir, por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão, para o
desenvolvimento harmônico e integrado da comunidade local, regional e nacional visando
o bem-estar social, econômico e político;
•
Promover eventos de caráter científico e cultural que objetivem a integração com
instituições de ensino e com a comunidade.
1.5.
Objetivos e Metas do Centro Universitário do Triângulo
Para que a Missão Institucional seja plenamente alcançada, faz-se necessário definir objetivos
claros e metas pontuais, bem como trabalhar diuturnamente para consolidá-los. Considerando a
oscilação quanto à demanda para alguns cursos em períodos específicos, os objetivos e metas foram
definidos em âmbito institucional.
Nesse sentido, são objetivos do Centro Universitário do Triângulo para o quinquênio 20162020:
•
Ministrar o ensino de Graduação e Pós-graduação lato sensu;
•
Desenvolver a pesquisa científica;
•
Promover o desenvolvimento integrado do pleno potencial humano, especialmente no que
se refere aos aspectos intelectual, estético e moral;
•
Apresentar à comunidade acadêmica, sob a forma de prestação de serviços, os resultados
da pesquisa;
•
Desenvolver, preservar e transmitir o saber em suas várias formas, ramos e modalidades;
•
Promover, assimilar e difundir os valores culturais, acompanhando de modo sistemático
os avanços culturais do país;
•
Incentivar a atitude investigativa a partir da curiosidade científica dos discentes;
12
•
Contribuir para o desenvolvimento harmônico e integrado da comunidade local, regional
e nacional visando o bem estar social, econômico e político;
•
Promover eventos de caráter científico e cultural que objetivem a integração com outras
instituições de ensino e com a comunidade;
•
Manter o projeto arquitetônico do campus universitário em permanente desenvolvimento,
objetivando sempre espaços modernos e suficientes para realização das atividades
acadêmicas.
Para que os objetivos sejam alcançados, é necessário que metas pontuais sejam definidas e que
todo o trabalho institucional esteja voltado à consolidação dos objetivos. Dessa forma, são metas do
Centro Universitário do Triângulo para os próximos cinco anos (quinquênio 2016-2020):
•
Ampliar, em no mínimo 5%, a oferta de ensino de graduação;
•
Ampliar, em no mínimo 5%, a oferta de ensino de pós-graduação;
•
Ampliar, em no mínimo 3%, o desenvolvimento de projetos de iniciação e pesquisa científica;
•
Ampliar, em no mínimo 5%, o desenvolvimento de atividades de extensão;
•
Ampliar, em no mínimo 7%, a realização de eventos de caráter acadêmico e cultural;
•
Implementar o Plano de Carreira do Magistério Superior;
•
Implementar o Plano de Carreira do corpo Técnico Administrativo;
•
Ampliar, em no mínimo 5% o estabelecimento de relações e parcerias com o poder público,
iniciativa privada, organizações não governamentais, sociedades filantrópicas comunidade em
geral;
•
Concluir a primeira etapa da estrutura física do complexo desportivo utilizado pelo curso de
Educação Física;
1.6.
•
Concluir a equipagem dos laboratórios utilizados pelo curso de Engenharia Civil;
•
Concluir a implantação dos laboratórios utilizados pelo curso de Engenharia Agronômica;
•
Concluir a implantação dos laboratórios utilizados pelo curso de Medicina Veterinária.
Áreas de Atuação Acadêmica
O Centro Universitário do Triângulo oferece cursos superiores de graduação nas modalidades
Bacharelado, Licenciatura e Superior de Tecnologia (CST).
13
1.6.1. Cursos de Graduação
Os cursos de graduação oferecidos pelo Centro Universitário do Triângulo seguem elencados
abaixo, discriminados por modalidade, duração (tempo mínimo para integralização) e turno oferecido.
1.6.1.1. Bacharelados
O Centro Universitário do Triângulo oferece 19 cursos na modalidade “Bacharelado”. São
eles:
Curso
Duração
Turno
Administração
8 Semestres
Noturno
Arquitetura e Urbanismo
10 Semestres
Diurno e Noturno
Ciência da Computação
8 Semestres
Noturno
Ciências Contábeis
8 Semestres
Noturno
Comunicação Social – Jornalismo
8 Semestres
Noturno
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
8 Semestres
Noturno
Direito
10 Semestres
Matutino e Noturno
Educação Física
8 Semestres
Noturno
Enfermagem
8 Semestres
Noturno
Engenharia Agronômica
10 Semestres
Matutino e Noturno
Engenharia Civil
10 Semestres
Matutino e Noturno
Engenharia de Produção
10 Semestres
Noturno
Farmácia
8 Semestres
Noturno
Fisioterapia
8 Semestres
Diurno
Medicina Veterinária
10 Semestres
Matutino e Noturno
Nutrição
8 Semestres
Noturno
Odontologia
8 Semestres
Diurno
Psicologia
10 Semestres
Diurno e Noturno
Sistemas de Informação
8 Semestres
Noturno
Observação: A oferta dos cursos de Bacharelado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
e Bacharelado em Engenharia de Produção está descontinuada desde o ano de 2014.
14
1.6.1.2. Licenciaturas
O Centro Universitário do Triângulo oferece 02 cursos na modalidade “Licenciatura”. São
eles:
Curso
Duração
Turno
Biologia
6 Semestres
Noturno
Educação Física
6 Semestres
Noturno
Observação: A oferta do curso de Licenciatura em Biologia está descontinuada desde o ano de 2014.
1.6.1.3. Cursos Superiores de Tecnologia (CST)
O Centro Universitário do Triângulo oferece 01 curso na modalidade “Curso Superior de
Tecnologia”, qual seja:
Curso
Duração
Turno
Estética e Cosmética
5,5 Semestres
Matutino e Noturno
1.6.2. Cursos de Pós Graduação Lato Sensu
Considerando a diversificação dos cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos, bem como a
demanda específica para cada período, vários cursos são oferecidos e há formação de turmas
anualmente.
Segue abaixo cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos pelo Centro Universitário do
Triângulo em 2015, cujas turmas estão em andamento:
Curso
Duração
Início
Término
Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva
18 Meses
10/2014
04/2016
Endodontia
24 Meses
08/2014
08/2016
Contabilidade Gerencial e Gestão Tributária
18 Meses
05/2015
11/2016
Fitoterapia em Nutrição Clínica
18 Meses
05/2015
08/2016
15
Os cursos de pós-graduação abaixo relacionados estão ofertados com possibilidade de abertura
de turmas no início de março/2016:
1.7.
1.
Auditoria e Perícia Contábil;
2.
Contabilidade Gerencial e Gestão Tributária;
3.
Ortopedia Multiprofissional com ênfase em Prótese e Órtese;
4.
Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva;
5.
Gerontologia;
6.
Gestão Empresarial e de Negócios;
7.
Nutrição Clínica;
8.
Psicopedagogia.
Responsabilidade Social do Centro Universitário do Triângulo
O Centro Universitário do Triângulo, partindo da premissa que a escola tem papel
preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao
proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista
de racionalidade que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis
para consolidação e conserto das nações como espaços democráticos e igualitários, cumpre seu papel
para que não haja discriminações em sua comunidade acadêmica, adotando medidas educacionais que
valorizam e respeitam as pessoas e levando o conhecimento desenvolvido em sala de aula para a
comunidade.
É preocupação da Instituição, contribuir para o desenvolvimento harmônico e integrado da
comunidade local, regional, nacional visando o bem estar social, econômico e político. Para isso,
estabelece relações de cooperação com empresas e com a comunidade. Os trabalhos são desenvolvidos
mediante estabelecimento de convênios com várias instituições, públicas e privadas, criando
oportunidades de acesso ao ensino superior para um contingente expressivo de pessoas, além de
reforçar o contato da Instituição com a sociedade e estimular a realização de projetos interdisciplinares
e interinstitucionais que ampliam suas ações na busca da melhoria contínua de seu projeto
educacional.
O contato com situações concretas do mundo do trabalho e dos setores científico, tecnológico
e econômico, permite aos alunos vivenciar as tendências existentes na complexidade das relações
sociais e de produção e os desafiam a uma busca permanente de novas soluções e à descoberta dos
significados sociais responsáveis pela ampliação de sua consciência pessoal e profissional. É pela
16
experiência, na abordagem do real, que se dá a convergência das manifestações do saber e do fazer
enquanto formas constituintes do conhecimento humano, da ação consciente e, portanto,
transformadora da pessoa e da sociedade.
Fator primordial no que concerne à Responsabilidade Social do Centro Universitário do
Triângulo são os atendimentos realizados à comunidade por meio das clínicas e laboratórios utilizados
pelos alunos na Instituição. Os atendimentos são realizados mediante agendamento e a triagem é
realizada por profissionais da Instituição. Os serviços prestados são os seguintes:
Quantidade
Atendimento
Curso
1
Clínica de Fisioterapia
Fisioterapia
2
Clinutri - Clínica de Nutrição
Nutrição
3
NUPA – Núcleo de Psicologia Aplicada
Psicologia
4
Academia
Educação Física - Bacharelado
5
Clínica de Estética
Estética e Cosmética
2.000
6
Clínica de Odontologia
Odontologia
4.516
7
Núcleo de Prática Jurídica
Direito
1.050
Total de Atendimentos
Atendimentos 2015
7.195
867
1.500
52
17.180
No ano de 2015, a Instituição, por meio de suas unidades clínicas/laboratoriais realizou
aproximadamente 17.180 atendimentos à Comunidade.
1.8.
Políticas de Ensino
Considerando o tripé que norteia a educação superior - Ensino, Pesquisa e Extensão - a base
de referência para o trabalho educacional desenvolvido no Centro Universitário do Triângulo está
pautada em princípios. Esses princípios constituem norte para direções a seguir, caminhos específicos
a percorrer ou instrumentos a serem utilizados para percorrê-los. Tal base deve orientar todo o trabalho
pedagógico na instituição, desde a concepção do que ensinar até o acompanhamento dos resultados do
egresso, inserido no mercado de trabalho. São quatro os princípios utilizados:
17
1. Cada projeto pedagógico deve ter o futuro como referencial, tanto do que propõe ensinar
aos alunos, quanto aos métodos a se empregar.
Durante toda a história educacional, as instituições de ensino que trabalharam nesse sentido,
estiveram apoiadas no pressuposto de que o papel mais importante do ensino era apresentar o
conhecimento e a tradição cultural da comunidade para as novas gerações, conduzi-las a aderirem a
esse conhecimento e a submeter-se ao que ele prescrevia. A informação existente ou de domínio dos
professores, sua apresentação aos aprendizes e a cobrança de adesão a elas ou de sua utilização como
“verdades” foi uma constante na história da Educação no mundo. Tanto que foi criada uma metáfora
para referir-se aos processos de ensinar e de aprender: a informação passou a ser considerada um
“conteúdo” que os professores “continentes cheios” passavam para seus alunos “continentes vazios”.
A metáfora permaneceu, embora falsificadora das relações entre os processos de ensinar e aprender, e
indutora de uma concepção autoritária e dominadora. Até o início do século XXI, os professores ainda
não conseguiam deixar de usar essa metáfora para referir-se ao conhecimento que usam para ensinar
os alunos, acreditando que ensinam o que denominam de “conteúdo”.
O conhecimento é muito mais do que um “conteúdo” a ser repassado de um “continente
cheio” para “continentes vazios”. Mais do que dominar o conhecimento do passado e as informações
de outrora, mesmo que de pouco tempo atrás, o desafio da Educação está em preparar as pessoas para
atuarem frente às situações com as quais vão defrontar-se no futuro, com base no conhecimento mais
significativo existente.
O conhecimento e a tecnologia do passado são instrumentos para perceber melhor como
acontecem os processos da natureza e os processos sociais e para lidar melhor com eles, de forma a
superar os problemas e dificuldades que surgirem, sem lesar o meio, as pessoas, as possibilidades de
existência e a qualidade de vida das pessoas na sociedade. O conhecimento do passado precisa
constituir-se em uma efetiva base para inventar o futuro. E isso deve ser feito por meio da capacidade
de construir, derivando do melhor conhecimento existente, as aptidões que devem constituir a
aprendizagem dos que viverão no futuro e serão os principais agentes para definir e construir esse
futuro. São, em última instância, as aptidões que os aprendizes desenvolvem no presente que
constituirão as bases do que caracterizará a sociedade no futuro.
Surgem expressões no meio educacional que passam a ser reiteradas quase como “palavras de
ordem”: aprender a aprender, aprender a viver com o diferente, aprender a conviver, aprender a fazer,
aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a pensar. ... As expressões já se afastam da noção de
domínio de “conteúdos” do passado, produzido por outros, e passam a orientar a atenção para o futuro,
para as necessidades que surgirão para a sociedade em transformação acelerada e, muitas vezes, em
direções e velocidades assustadoras e anunciam o perigo da falta de preparação para lidar com tudo
18
isso. O foco de atenção é deslocado do ensino para a aprendizagem, e isso tem implicações muito
importantes para o trabalho das instituições de educação superior.
Os alunos que iniciam os cursos de graduação, os concluirão em uma realidade com
sociedades, situações e fenômenos muito diferentes, tanto do ponto de vista de tipos, volume e
complexidade dos problemas que deverão contribuir para solucionar, quanto de conhecimentos,
técnicas e tecnologias disponíveis ou necessárias para lidar com esses problemas. Nesse sentido, para
o Centro Universitário do Triângulo, um dos primeiros princípios gerais para se trabalhar com o
ensino superior é uma orientação para desenvolver processos de aprendizagem daquilo que os alunos
precisarão estar aptos a realizar nas circunstâncias com as quais se defrontarão no futuro. Por mais
misterioso ou desconhecido que seja para quem trabalha com educação superior, essa perspectiva,
principalmente como orientação, não pode ser negligenciada.
2. O ensino e a aprendizagem precisam ser considerados pela relação que os define e pela
natureza desses dois processos.
É muito comum o exame do ensino e da aprendizagem ser feito como se essas duas palavras
se referissem a assuntos ou temas, e não a fenômenos com dimensões, talvez não conhecidas de
maneira apropriada até o fim do século XX. Muitos ainda confundem as práticas habituais, talvez
porque já viraram consenso com o que caracteriza ou constitui os fenômenos. Ensinar significou,
durante muito tempo, o que o professor fazia para os alunos, independentemente de quanto eles
aprendessem, de como o fizessem ou do valor dessa aprendizagem. Caso contrário, o professor
ensinaria, mesmo que os alunos não aprendessem, ou, no limite, mesmo que não existissem alunos.
Ensinar é, nesse sentido, algo que é feito por alguém, algo que produz uma aprendizagem em outra
pessoa. É insuficiente definir apenas a atividade do professor como sendo definir apenas o ensino. O
que o professor faz, só é ensino quando ocorre a aprendizagem de alguém, como resultado da atuação
desse professor.
As palavras ensino e aprendizagem devem ser retificadas, não sendo usadas como se fossem
coisas, objetos. São nomes (conceitos) que se referem a dois processos diferentes, que acontecem com
diferentes pessoas (professor e aluno). São dois processos interdependentes, um dos quais (a
aprendizagem) é definidor do outro (o ensino). As palavras não podem ser usadas para referir-se a
atividades do professor ou do aluno sem constituírem equívocos. É a relação entre os dois tipos de
processos que define se, efetivamente, está ocorrendo aprendizagem e ensino. Sem isso, há um grande
risco de haver apenas um procedimento de rotular atividades, sem perceber o que é crucial, nuclear ou
definidor para usar os conceitos a que se referem as palavras ensino e aprendizagem ou ensinar e
aprender.
19
A percepção, o entendimento, o planejamento e a construção da relação entre esses dois
processos são um desafio para o conhecimento, para a prática dos professores em sala de aula e para
os administradores do Centro Universitário do Triângulo. Ambos, professores e administradores, são
responsáveis pelas condições que propiciem a ocorrência dessas relações nas instituições de educação.
As características de cada um desses processos, e a relação entre eles, precisam ser objeto de
investigação, de desenvolvimento de tecnologia e de elaboração cuidadosa pelo pensamento, sem
esquecer que os profissionais da educação precisam ser capacitados para lidar com tais fenômenos.
Há um princípio, já acessível, sobre as relações que constituem o processo ensinoaprendizagem e que pode ser assim resumido: “não existe ensino sem aprendizagem”. O que define o
trabalho educacional é a relação entre o que um professor faz e o que acontece com a aprendizagem
dos alunos. Para construir essa relação com qualidade, é necessário deslocar a atenção (e o discurso)
das atividades e intenções dos professores para o que fazem professores e alunos, em vista de
constituírem uma relação educativa, uma relação de aprendizagem.
3. Em cada curso da Instituição, é necessário utilizar princípios educacionais descobertos
pela ciência em várias áreas.
O conhecimento existente em diferentes áreas e produzido por diferentes processos, possibilita
o acesso a conceitos orientadores. Tais conceitos, já investigados e testados, merecem ser utilizados
como princípios importantes para o trabalho educacional. Tais princípios referem-se aos aspectos que
permitem construir uma relação entre os processos de ensinar e aprender e o desenvolvimento de
aprendizagens importantes para o futuro. Isso, acrescido pela rápida e constante transformação da
sociedade, acarreta um crescente nível de exigência de atuação e vivência para as pessoas que irão
viver nessa sociedade.
Cinco desses princípios podem ser explicitados como alguns dos mais conhecidos e já testados
para garantir o sucesso da construção de aprendizagem por meio do trabalho de professores:
1.
Participação ativa dos alunos em cada unidade de aprendizagem;
2.
Exigências feitas em pequenos passos ou etapas da aprendizagem de interesse;
3.
Consequências informativas para cada passo ou etapa realizado pelo aluno;
4.
Encaminhamento imediato de acordo com o que é realizado pelo aluno em cada etapa ou
passo, e;
5.
Condições apropriadas às características de aprendizagem de cada aluno.
20
Aparentemente pode parecer muito, mas são direções de exigência que as instituições
educacionais e os profissionais do ensino precisam aprender a construir e usar nos processos de
aprendizagem que querem realizar por meio de seu ensino. Vale a pena examinar um pouco o que
constitui cada um desses princípios.
O primeiro desses princípios refere-se à atuação do aluno como uma dimensão importante do
processo de ensinar, já que a aprendizagem requer participação ativa do aluno (e isso é muito mais do
que ouvir, ler, repetir, decorar, devolver...). Participação não como ativismo lúdico, mas como
realização de atividades que correspondam às aprendizagens importantes a se desenvolver para que o
aluno se torne apto para lidar com as circunstâncias que irá se defrontar como profissional e como
cidadão.
Um segundo princípio, diz respeito a dispor as aprendizagens dos alunos em pequenas
“doses”, em pequenas etapas, de forma a permitir e facilitar o processo de construção de novas
capacidades de atuar. A quantidade, a complexidade de cada etapa ou passo de aprendizagem precisam
ser compatíveis com as possibilidades de realização dos alunos. Sem esse princípio, de difícil
realização, o professor corre o risco de prosseguir em suas atividades, independentemente do que
acontece com a aprendizagem de seus alunos. Um professor precisa ser um mediador e um facilitador
de aprendizagem e não alguém que ostenta a quantidade de reprovações de seus alunos como se fosse
mérito de seu ensino. O valor de alguém como professor, e o que permite que receba tal nome,
consiste em conseguir obter a aprendizagem de seus alunos sem causar-lhes prejuízos ou sofrimentos.
Não se trata de facilitar a aprendizagem além do necessário, já que isso levaria os alunos a
desvalorizar o que fazem, mas facilitar o suficiente para que os que ainda não são capazes de realizar
algo possam aprender a fazê-lo sem destruição de sua autoestima, ou à custa de repetidos fracassos e
muito sacrifício, a ponto de provocar evasões, desistências ou desânimo dos estudantes. O princípio de
construir as aprendizagens dos alunos por etapas (“degraus”), progressivamente, é um componente do
sucesso da aprendizagem, e por isso mesmo, do ensino. Descobrir o que pode constituir cada uma
dessas etapas e construí-las, são desafios para o trabalho docente com os alunos.
Um terceiro princípio é constituído pela exigência de que cada aprendizagem realizada pelos
alunos tenha consequências informativas imediatas para eles, de forma a orientá-los quanto à
adequação de seu trabalho. Feedback imediato a cada pequena etapa é uma importante condição para a
aprendizagem dos alunos. É a base de uma avaliação processual que supera as tradicionais medidas de
desempenho, mais classificatórias dos alunos do que orientadoras de seus processos de aprendizagem.
Sem informação sobre a qualidade ou adequação de seu desempenho, os alunos tendem a considerar e
aprender que o que fazem, e independentemente de qualquer critério, “é o correto e o melhor”.
Consequências informativas e imediatas a cada etapa são fundamentais para que as aprendizagens
ocorram, e principalmente, se consolidem.
21
Um quarto princípio importante para o ensino, e corolário do princípio precedente, é o de que
a consequência informativa e imediata deve ser seguida de um encaminhamento apropriado para o
aluno corrigir ou completar o que fez, até estar correto e completo, de acordo com os critérios de
suficiência e adequação da aprendizagem em foco. Encaminhar continuamente o que acontece com as
tentativas dos alunos, ao aprenderem cada unidade de sua capacitação, é um complemento importante
do princípio do feedback imediato e constante. Sem esse encaminhamento, o feedback é insuficiente
como uma condição de aprendizagem.
Um importante quinto princípio de aprendizagem considera que cada aluno tem características
específicas e deve aprender de acordo com essas características. Isso significa que cada aluno tem
condições e possibilidades diferentes para realizar cada tipo de aprendizagem que os professores lhe
exigem. Nesse sentido, os professores devem evitar os procedimentos de massificação, que
consideram todos os alunos iguais. Criar condições de estudos complementares, atendimentos
adicionais, monitoria de colegas adiantados, oportunidades variadas, atividades optativas, instruções
escritas orientadoras para procedimentos e recursos de aprendizagem são alguns exemplos de
possíveis aplicações desse princípio.
Esses cinco princípios, patrimônio do conhecimento sobre os processos de ensino e de
aprendizagem, são integrados à prática do Centro Universitário do Triângulo, tanto no âmbito da sala
de aula, quanto da coordenação ou administração das condições e processos de ensino da instituição.
São princípios interdependentes e relacionados entre si. Não devem ser considerados como técnicas ou
instrumentos isolados. O conjunto desses princípios, e as relações entre eles, é que pode dar maior
consistência ao trabalho de aprendizagem de nível superior a ser desenvolvido por um professor.
Os cinco princípios, mais que um patrimônio do professor, são instrumentos dos alunos para
proteger e desenvolver seus processos de aprendizagem. O professor, como responsável pelo
planejamento e disposição das condições para a aprendizagem, deve garantir o respeito a esses
princípios. Os alunos também precisam conhecer, utilizar e garantir esses princípios em seus trabalhos
de estudo e de aprendizagem. Sem a participação específica de ambos no trabalho de construir
aprendizagem por meio de ensino, esses princípios ficam vazios, são palavras mortas, sem fenômenos
que correspondam a elas.
4. É imprescindível trabalhar com uma clara noção do significado da expressão “educação
de nível superior”.
Outro aspecto orientador para a educação no início do século XXI é a clareza do que significa
realizar uma educação de nível superior. Os costumes ou as práticas dos docentes nas instituições de
ensino superior, raramente permitem examinar com profundidade o que significa a expressão “nível
22
superior”. Ela significa muito mais do que apenas “algo que vem depois dos níveis inferiores” ou que
um “terceiro grau” de uma sequência de dificuldades ou exigências. A natureza do ensino de nível
superior precisa ser algo muito claro para os professores que realizam esse trabalho. Sem isso, seu
esforço profissional tenderá apenas a repetir o que já é feito em outros tipos de ensino e a persistir em
concepções ultrapassadas sobre o que é educar em nível superior.
Educação e ensino de nível superior significa desenvolvimento de qualificação, e portanto, de
aptidões para atuar, de forma abrangente, efetiva, com resultados duradouros e de eficácia sistêmica
(não apenas isolada ou esporádica), com dimensões éticas, afetivas, políticas e sociais, tanto quanto
dimensões técnicas, científicas e culturais. As várias dimensões dos problemas da sociedade precisam
fazer parte da formação de nível superior, de tal forma que o aprendiz, egresso desse tipo de ensino,
tenha capacidade humana de atuar de forma integrada com todas as dimensões que tal capacidade
requer: técnicas, políticas, afetivas, emocionais, sociais, históricas etc. Qualificação não apenas para
obter emprego, mas para relacionar-se em nível superior com a sociedade como um todo e com as
pessoas em particular. Uma efetiva qualificação profissional depende de uma qualificação humana
para a vida em relação com os outros. É urgente superar conceitos reducionistas. Ser um profissional
de nível superior é ser, de fato, capaz de estabelecer relações significativas com seu entorno.
A qualidade, a relevância e a pertinência apregoadas para a qualificação, inclusive
profissional, de nível superior, são os outros nomes usados para designar essas dimensões da atuação
de uma pessoa. Não é o diploma universitário que qualifica uma pessoa, mas sua capacidade de atuar,
com dimensões humanas, sociais e profissionais como componentes de cada uma de suas ações na
sociedade.
Uma clara concepção sobre o que significa aprendizagem e educação de nível superior é mais
um dos componentes dos princípios gerais que constituem os elementos para delinear diretrizes para
um ensino de graduação de alto valor para a sociedade. É um princípio que serve de apoio a vários
outros princípios, na medida em que destaca o que significa a expressão “educação de nível superior”.
Expressão que se refere a um conceito orientador constante das ações que constituem o trabalho de
todos no Centro Universitário do Triângulo.
1.9.
Políticas de Extensão e Pesquisa
Todo o conhecimento produzido no âmbito do Centro Universitário do Triângulo deve
extrapolar os limites da sala de aula e chegar à comunidade por meio das práticas de extensão. Nessa
linha, objetivando produzir o conhecimento, atividades de pesquisa constituem práticas Institucionais
incentivadas e vivenciadas diuturnamente junto a professores e alunos.
23
A relevância dada à extensão e à pesquisa são visualizadas por meio das atividades
desenvolvidas pela Vice-Reitoria em parceria com os gestores de cursos.
1.9.1. A Extensão Universitária
A extensão universitária, como uma das funções da educação superior, é entendida como o
processo educativo, cultural e científico, instrumentalizador do processo dialético teoria-prática e de
um trabalho multidisciplinar que favorece a visão integrada do social. No Centro Universitário do
Triângulo, esse compromisso se traduz na compreensão da importância da articulação com a
sociedade, e se materializa sob a forma de Programas e Projetos que objetivam:
1.9.1.1. Educação Continuada
Muitas atividades desenvolvidas no âmbito da extensão objetivam atender às necessidades dos
profissionais com a agilidade e a modernidade que o mercado de trabalho exige. Por meio de eventos
regulares, o Centro Universitário do Triângulo reúne professores e pesquisadores de renome, com
estudantes e profissionais engajados no mundo do trabalho para intercâmbio de conhecimentos e de
experiências.
1.9.1.2. Ação Comunitária
A ação comunitária no Centro Universitário do Triângulo contempla atividades realizadas
junto à sociedade por meio de projetos específicos, com o envolvimento de parcerias, objetivando a
melhoria da qualidade de vida da comunidade.
Como uma das dimensões da extensão, a ação comunitária se concretiza com atividades
voltadas à promoção e desenvolvimento de pessoas e grupos, contribuindo para a promoção social das
comunidades carentes da região por meio de ações preventivas e educativas desenvolvidas por alunos
e professores dos diversos cursos.
1.9.1.3. Prestação de Serviços
A Prestação de Serviços destina-se à comunidade interna ou externa, favorecendo o
aprendizado prático dos estudantes e envolvendo-os em projetos específicos realizados pelos
24
Laboratórios, Escritórios Técnicos de Assistência Jurídica e Judiciária, Empresas Juniores e Clínicas
Especializadas.
Nesse sentido, o Centro Universitário do Triângulo disponibiliza à comunidade acadêmica,
todos os serviços oferecidos pela Clínica de Fisioterapia; Clinutri - Clínica de Nutrição; NUPA –
Núcleo de Psicologia Aplicada; Academia; Clínica de Estética; Núcleo de Prática Jurídica e Clínica de
Odontologia.
1.9.2. Política de Pesquisa e Iniciação Científica
Para o estabelecimento de sua política de investigação científica, o Centro Universitário do
Triângulo concebe a pesquisa a partir de quatro vertentes:
1. Monografias apresentadas pelos discentes dos cursos de graduação e pós-graduação lato
sensu, elaboradas pelos alunos, sob a orientação de professores. Aos melhores trabalhos é
reservado um espaço para apresentação na Reunião Anual de Ciências - RAC e publicação na
revista e-rac – Revista eletrônica da Instituição que realiza a publicação das produções
científicas apresentadas na RAC na forma de anais;
2. Pesquisa individual do corpo docente por meio de projetos com característica de inovação
científica e tecnológica que contribuam para a produção de novos conhecimentos e formação
de recursos humanos qualificados, obrigatoriamente desenvolvidos pelos professores
vinculados aos grupos de pesquisa cadastrados junto ao Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq;
3. Pesquisa em sala de aula para fundamentar o desenvolvimento de atitudes científicas com as
quais se construirá o aprendizado significativo por parte dos alunos;
4. Programa de Iniciação Científica, cujo objetivo é despertar a vocação científica na Instituição
e incentivar potenciais talentos entre estudantes dos cursos de graduação para participarem de
projetos orientados por professores-pesquisadores qualificados, além das pesquisas voltadas
para a elaboração dos trabalhos de conclusão de curso, sendo que a Instituição conta com 15
bolsas concedidas pela Fapemig, com duração até o ano de 2.020. Para publicação das
produções científicas, além da e-rac, o Centro Universitário do Triângulo possui as Revistas
do curso de Arquitetura e Urbanismo e Publicidade e Propaganda e a revista eletrônica do
curso de Direito,
O Programa de Iniciação Científica da Unitri tem por objetivo estimular a participação dos
alunos da graduação nas atividades de pesquisa, iniciando-os no processo de investigação em suas
25
áreas de conhecimento e preparando-os para o acesso à pós-graduação. Busca despertar a vocação
científica e incentivar potenciais talentos dos estudantes.
O aluno integrante do Programa vincular-se-á a um projeto, sob a orientação de um professor,
que tem a tarefa de selecioná-lo observando os seguintes critérios:
• Desempenho acadêmico do estudante;
• Disponibilidade de tempo;
• Adequação dos propósitos do aluno concorrente ao projeto.
Os resultados dos projetos de iniciação científica são apresentados anualmente na Reunião
Anual de Ciência.
A Reunião Anual de Ciência foi concebida em 1997 como um evento capaz de apresentar à
comunidade acadêmica, uma amostra das realizações científicas de professores e alunos dos diversos
cursos mantidos pelo Centro Universitário do Triângulo e oportunizar intercâmbio acadêmico com
membros de outras instituições de ensino superior e de pesquisa do País. A Reunião é composta de
sessões de conferências, mesas-redondas, debates, comunicações orais e exibição de painéis, contendo
sempre a apresentação de projetos ou resultados de pesquisas. Tem sido crescente o número de
trabalhos e de alunos, professores e pesquisadores.
As chamadas de trabalhos científicos são realizadas em quatro áreas do conhecimento
(Ciências Exatas e Tecnológicas; Jurídicas e Empresariais; Saúde; e Sociais e Educação). A aceitação
dos referidos trabalhos condiciona-se à análise da Comissão Científica do Evento, formada por
professores-pesquisadores da Instituição e, quando aprovados, passam a integrar a programação do
Evento, publicados na revista eletrônica e-RAC e disponibilizados na biblioteca. A programação das
Reuniões realizadas e seus respectivos Anais, encontram-se à disposição da comunidade acadêmica na
biblioteca da Instituição.
26
2.
GESTÃO INSTITUCIONAL
Para que a Instituição cumpra sua missão, em consonância com o Regimento Geral, foi criada
uma estrutura administrativa. Essa estrutura é composta de departamentos específicos que, no regime
de interdependência, funcionam de forma harmoniosa, objetivando a melhor prestação de serviços à
comunidade acadêmica.
Chancelaria
Conselho de
Administração
Superior
Reitoria
Vice-Reitoria
Assessoria Vice-Reitoria
Secretaria Geral
Assessoria Jurídica
Biblioteca
Comissão Própria
Avaliação
Ascom e Marketing
Conselho Pedagógico
Centro Processamento
Dados - CPD
Pró-Reitoria
Administrativa
Pró-Reitoria de
Planejamento e
Finanças
Pró-Reitoria de
Desenvolvimento
de Recursos
Humanos
Diretoria
Administrativa/
Financeira
Gestores de
Curso
Pró-Reitoria de
Pesquisa, PósGraduação e
Extensão
Colegiados de
Curso
NDE
27
2.1.
Organização Administrativa
De acordo com o artigo 5º, Capítulo II do Regimento Geral do Centro Universitário do
Triângulo, são órgãos da administração da Instituição:
1. Da Administração Superior:
a) Chancelaria;
b) Reitoria, como órgão executivo;
c) Conselho de Administração Superior, como órgão deliberativo;
d) Vice-Reitoria, substituindo a Reitoria em seus impedimentos.
2. Da Administração Intermediária:
a) Conselhos Pedagógicos;
b) Diretorias.
3. Da Administração Básica:
a) Gestores de Cursos;
4. Dos Órgãos Suplementares:
a) Comissão Própria de Avaliação (CPA);
b) Núcleo Docente Estruturante (NDE);
c) Centro de processamento de Dados (CPD)
d) Comissão de Seleção para Ingresso ao Ensino Superior do Centro Universitário do
Triângulo (Copeve);
e) Biblioteca;
f) Assessoria da Vice-Reitoria;
g) Assessoria Jurídica;
h) Assessoria de Comunicação e Marketing;
i) Secretaria Geral;
j) Outros, criados nos termos do Regimento Geral do Centro Universitário do Triângulo.
28
2.1.1. Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional e
Acadêmico.
2.1.1.1. Do Conselho de Administração Superior
Nos termos do artigo 6º do Regimento Geral da Instituição, o Conselho de Administração
Superior – CAS é o órgão superior deliberativo, normativo e consultivo do Centro Universitário do
Triângulo e está constituído:
I.
Do Chanceler;
II.
Do Reitor, seu Presidente;
III.
Do Vice-Reitor;
IV.
Dos Pró-Reitores;
V.
De 02 (dois) representantes dos Gestores de Cursos;
VI.
Do Diretor Administrativo;
VII. De 1 (um) Representante da Entidade Mantenedora;
VIII. De 1 (um) Representante Docente, para mandato de 2 (dois) anos, podendo ser
reconduzido;
IX.
De 1 (um) membro da representação discente, indicado pelo órgão máximo de
representação estudantil, na forma do seu estatuto, para mandato de 1 (um) ano, vedada
a recondução.
X.
De um representante da CPA.
Ao Conselho de Administração Superior compete:
I.
Exercer jurisdição superior em administração acadêmica, gestão do orçamento
disponibilizado e do planejamento global do Centro Universitário do Triângulo;
II.
Fixar a política geral do Centro Universitário do Triângulo, apreciando os planos
anuais de trabalho e as propostas orçamentárias correspondentes, para aprovação da
Entidade Mantenedora;
III.
Zelar pelo patrimônio moral e material do Centro Universitário do Triângulo, de
acordo com o regime disciplinar aprovado;
IV.
Aprovar, por decisão de no mínimo um terço dos membros do Conselho de
29
Administração Superior, preliminarmente, por proposta da Reitoria, o Estatuto e suas
modificações;
V.
Aprovar e reformular o Regimento Geral e suas alterações;
VI.
Aprovar e reformular os Regulamentos da Reitoria e dos demais órgãos que compõem
o Centro Universitário do Triângulo;
VII.
Deliberar sobre os recursos submetidos à sua consideração;
VIII.
Decidir, à vista de planos sugeridos pelo Conselho Pedagógico ou pela Reitoria, sobre
a criação, agregação, incorporação, modificação, plenificação ou extinção de Cursos e
demais órgãos pertinentes;
IX.
Estabelecer as diretrizes e linhas de ação do Ensino, da Pesquisa e da Extensão,
coordenando e compatibilizando as programações, os projetos e as atividades dos
Gestores de Cursos e órgãos de execução, visando à otimização de meios para fins
idênticos ou equivalentes;
X.
Aprovar as normas para elaboração e aprovação de Projetos e de Programas de
Pesquisa e de Extensão, bem como propor a revisão de auxílios financeiros para sua
execução;
XI.
Aprovar o Calendário Acadêmico de Atividades do Centro Universitário do Triângulo,
proposto pela Reitoria;
XII.
Estabelecer normas sobre admissão, cancelamento e trancamento de matrícula,
transferência de alunos, aproveitamento de estudos, processo seletivo congênere para
ingresso em seus cursos e programas;
XIII.
Aprovar currículos dos cursos, programas de graduação e pós-graduação;
XIV.
Deliberar originariamente, ou em grau de recurso, sobre matéria de sua competência;
XV.
Aprovar o número de vagas de cada curso, programa ou projeto;
XVI.
Deliberar sobre a concessão de dignidades universitárias e conferir prêmios e
distinções, como recompensa e estímulo às atividades acadêmicas e administrativas do
Centro Universitário do Triângulo, por proposta do Reitor ou da Entidade
Mantenedora;
XVII. Aprovar e autorizar acordos ou convênios de interesse do Centro Universitário do
Triângulo, com instituições nacionais e estrangeiras, a serem firmados pelo Reitor;
XVIII. Decidir, no limite dos recursos orçamentários disponíveis, sobre contratação e
dispensa de professores e pesquisadores, e tomar ciência, anualmente, do Quadro de
Pessoal Docente e suas alterações, bem como estabelecer normas referentes à
30
administração dos recursos humanos, tendo em vista os meios existentes, segundo
aprovação da Entidade Mantenedora;
XIX.
Determinar providências e aplicar sanções destinadas a prevenir ou corrigir atos de
indisciplina coletiva, bem como determinar a suspensão de atividades de qualquer
gestor, órgão ou curso universitário;
XX.
Propor à Entidade Mantenedora a destinação de verbas adicionais e suplementares na
vigência do exercício, para atendimento a eventuais necessidades vinculadas à
consecução dos objetivos básicos do Centro Universitário do Triângulo;
XXI.
Exercer as demais atribuições de sua competência, previstas no Estatuto e no
Regimento Geral.
O Conselho de Administração Superior poderá criar e manter, para efeito de assessoria,
estudos e encaminhamento de projetos e processos, órgãos auxiliares de apoio, cujas atividades e
composição estarão definidas no Regulamento do Conselho de Administração Superior, após
homologação da Mantenedora.
O Conselho de Administração Superior reúne-se ordinariamente, uma vez a cada trimestre,
convocado pelo Reitor, e extraordinariamente, quando se fizer necessário, mediante iniciativa dessa
autoridade ou solicitação de maioria absoluta de seus membros.
O Conselho de Administração Superior funciona com a presença da maioria de seus membros
e suas decisões são tomadas pela maioria absoluta de seus votos. A convocação do Conselho de
Administração Superior se faz por edital escrito, com antecedência de setenta e duas horas, pelo
menos, mencionando-se o assunto que deve ser tratado, salvo se for considerado sigiloso pelo Reitor.
É dispensado o prazo para a convocação das reuniões em caráter de urgência, desde que mencionada
esta situação.
2.1.1.2. Da Chancelaria
Nos termos do artigo 9º do Regimento Geral da Instituição, o Centro Universitário do
Triângulo realiza suas atividades sob a alta supervisão do Chanceler, ao qual compete:
I.
Zelar pelo fiel cumprimento das finalidades do Centro Universitário do Triângulo;
II.
Assumir a presidência de honra nas reuniões de quaisquer órgãos colegiados a que
compareça;
III. Assinar títulos honoríficos outorgados pelo Centro Universitário do Triângulo;
31
IV. Dar posse ao Reitor.
2.1.1.3. Da Reitoria
Nos termos do artigo 11 do Regimento Geral da Instituição, a Reitoria é o órgão executivo
superior do Centro Universitário do Triângulo, que coordena e superintende todas as atividades
universitárias, competindo-lhe:
I.
Administrar os recursos humanos, financeiros e materiais postos à disposição do Centro
Universitário do Triângulo, visando ao aperfeiçoamento e ao desenvolvimento de suas
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão;
II.
Aprovar o Relatório das Atividades do ano letivo anterior e o Planejamento das
Atividades para o exercício seguinte, apresentados pelos Gestores;
III. Formular o planejamento global do Centro Universitário do Triângulo, bem como a
proposta orçamentária, encaminhando-os para aprovação do Conselho de Administração
Superior e posterior homologação da Entidade Mantenedora;
IV. Coordenar e controlar a execução dos planos aprovados, avaliando os resultados e
adotando as medidas para seu rigoroso cumprimento;
V. Analisar os resultados da CPA, propondo estratégias para suplementação das dificuldades
detectadas.
Para o competente exercício de suas atribuições e atividades, a Reitoria é constituída pelo
Reitor, por um Vice-Reitor e pelas seguintes Pró-Reitorias:
I.
Pró-Reitoria Administrativa;
II.
Pró-Reitoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos;
III. Pró-Reitoria de Planejamento e Finanças;
A Reitoria é presidida pelo Reitor, eleito pela Assembleia Geral da Entidade Mantenedora,
juntamente com o Vice-Reitor e os Pró-Reitores, para mandato de 2 (dois) anos, podendo haver
recondução. O Reitor e o Vice-Reitor são nomeados pelo presidente da Mantenedora e os Pró-Reitores
pelo Reitor, com homologação do Presidente da Mantenedora.
O Vice-Reitor, ao final do mandato da Reitoria, assumirá as funções de Reitor para, no prazo
máximo de 60 dias, providenciar, em caráter de urgência, a eleição prevista no caput deste artigo, caso
a Assembleia Geral da Entidade Mantenedora não a tenha realizado com a devida antecedência.
32
São atribuições do Reitor:
I.
Dirigir e administrar, coordenar e fiscalizar todas as atividades do Centro
Universitário do Triângulo;
II.
Representar o Centro Universitário do Triângulo interna ou externamente no âmbito
de suas atribuições;
III.
Designar os gestores, o secretário geral, serviços especializados e os assessores
específicos, homologados pelo presidente da Mantenedora.
IV.
Praticar os atos necessários à administração, indicar a contratação e dispensa de
Pessoal para homologação da Entidade Mantenedora, à manutenção da ordem e da
disciplina no Centro Universitário do Triângulo;
V.
Supervisionar a formulação do Plano Geral do Centro Universitário do Triângulo, bem
como da Proposta Orçamentária, para exame e aprovação dos órgãos competentes;
VI.
Determinar e coordenar a movimentação dos recursos do Centro Universitário do
Triângulo, em conformidade com o orçamento aprovado, em conjunto com o diretor
administrativo;
VII.
Firmar contratos, convênios e ajustes aprovados pelos órgãos competentes da Entidade
Mantenedora;
VIII.
Tomar decisões, em casos excepcionais, "ad referendum" dos órgãos competentes,
cabendo-lhe submetê-las aos mesmos na reunião subsequente do Conselho de
Administração Superior - CAS;
IX.
Conferir grau aos diplomados pelo Centro Universitário do Triângulo;
X.
Assinar, juntamente com o secretário geral, diplomas e certificados dos cursos de
graduação, pós-graduação, extensão e outros;
XI.
Conferir títulos honoríficos e dignidades acadêmicas, aprovados pelo Conselho de
Administração Superior;
XII.
Dar parecer conclusivo para aceitação, movimentação, ingresso e promoção de
Professores, nos termos do Regulamento do Quadro de Carreira do Magistério
Superior;
XIII.
Promover em conjunto com os Pró-Reitores, a integração do Planejamento e a
harmonização na execução das atividades do Centro Universitário do Triângulo;
XIV.
Zelar pela fiel observância da legislação do ensino;
XV.
Autorizar pronunciamento público, que envolva de qualquer forma o Centro
33
Universitário do Triângulo;
XVI.
Baixar Resoluções referentes à deliberação dos colegiados que preside;
XVII. Presidir, com direito a voz e voto, qualquer colegiado a que comparecer;
XVIII. Constituir Comissões para estudos de matérias de interesse do Centro Universitário do
Triângulo;
XIX.
Propor alteração no Regimento Geral ou Estatuto do Centro Universitário do
Triângulo e seus anexos;
XX.
Resolver os casos omissos no Regimento Geral e no Estatuto do Centro Universitário
do Triângulo, "ad referendum" do órgão competente.
XXI.
Zelar pelo patrimônio que está a sua guarda.
O Reitor será auxiliado pelo Vice-Reitor e pelas assessorias, cujas atribuições serão
determinadas no regulamento próprio da Reitoria. O Reitor deverá publicar as deliberações do
Conselho de Administração Superior, que poderá vetar total ou parcialmente as deliberações do
Conselho de Administração Superior, comunicando até 10 dias úteis após a reunião em que tiver sido
tomada a decisão, com a devida justificativa.
O Regulamento da Reitoria, aprovado pelo Conselho de Administração Superior, dispõe sobre
a organização, competência e funcionamento de seus órgãos auxiliares, Pró-Reitorias, Diretorias,
Gestores e Serviços.
A Vice-Reitoria e as Pró-Reitorias são órgãos que, sob a responsabilidade de seus titulares,
poderão ter órgãos de apoio próprios, criados e aprovados nos termos do Regulamento da Reitoria,
com a devida homologação da Mantenedora.
2.1.1.4. Da Vice-Reitoria
De acordo com o parágrafo único do artigo 17 do Regimento Geral da Instituição, compete ao
Vice-Reitor a substituição do Reitor em suas ausências ou impedimentos e a coordenação de todas as
atividades do Centro Universitário do Triângulo.
2.1.1.5. Do Conselho Pedagógico
De acordo com o artigo 31 do Regimento Geral do Centro Universitário do Triângulo, o
34
Conselho Pedagógico é o órgão colegiado deliberativo e de recurso das Gestões de Cursos em
matérias acadêmicas e administrativas e tem por atribuições:
I.
Integrar as atividades didático-pedagógicas dos Cursos;
II.
Fazer cumprir as normas baixadas pelo Conselho de Administração Superior sobre
aproveitamento de estudos, adaptações, dependências, transferências, avaliações de
aprendizagem e outras;
III.
Dar parecer sobre:
a)
Criação, expansão, modificação e extinção de cursos ou habilitações;
b)
Relatórios elaborados pelos gestores de cursos, referentes ao ano anterior;
c)
Currículos plenos dos cursos e suas alterações;
d)
Projetos pedagógicos dos cursos;
e)
Qualquer matéria pertinente solicitada pelo Vice-Reitor e pelos Gestores;
f)
Horários de aulas aprovados pelo Vice-Reitor e homologados pelo Reitor;
g)
Propostas de estabelecimento de convênios;
h)
Sugerir alteração do número de vagas dos cursos encaminhando-as ao Conselho de
Administração Superior, para aprovação.
IV.
Deliberar sobre recursos ou representações de alunos a respeito de matéria didática e
trabalhos escolares, de acordo com as normas definidas neste Regimento;
V.
Exercer o poder disciplinar, de acordo com as normas deste Regimento;
VI.
Colaborar com os demais Órgãos Superiores em matéria de Ensino, Pesquisa e
Extensão;
VII. Praticar atos por delegação dos Órgãos Superiores do Centro Universitário, ou que se
incluam no âmbito de sua competência, por força do Regimento Geral;
VIII. Analisar os planejamentos dos projetos pedagógicos dos cursos, de acordo com os
recursos orçamentários, financeiros e materiais, assegurando a integração entre eles e a
otimização de sua realização;
IX.
Analisar as propostas dos Colegiados de Áreas, de acordo com as normas regimentais,
para o aperfeiçoamento e o avanço do Ensino, da Pesquisa e da Extensão;
X.
Elaborar seu Regulamento, para aprovação do Conselho de Administração Superior;
XI.
Decidir sobre representações e recursos a ele encaminhados, de acordo com a legislação
vigente;
35
XII. Exercer o poder disciplinar no âmbito de sua competência, de acordo com o que prevê
este Regimento;
XIII. Criar comissões, grupos de trabalho, assessorias ou outros mecanismos necessários ao
cumprimento de suas atribuições, ouvida a Reitoria;
XIV. Atuar como instância máxima de recurso no âmbito das gestões de cursos;
XV. Desenvolver intercâmbio institucional sistemático, por meio da participação de seus
docentes em cursos de pós-graduação, extensão, trocas de professores visitantes ou
envolvimento em pesquisas interinstitucionais, ouvida a Reitoria.
O Conselho Pedagógico reunir-se-á, bimestralmente, lavrando ata e emitindo parecer, quando
for o caso, e é constituído:
I.
Pelo Vice-Reitor;
II.
Pelo Diretor Administrativo;
III. Por 01 (um) representante dos Gestores de Cursos;
IV. Por 01 (um) representante discente regularmente matriculado em curso vinculado ao
Centro Universitário, na forma da legislação, para mandato de 01 (um) ano, vedada a
recondução.
Nas reuniões do Conselho Pedagógico, o Vice-Reitor é substituído, em suas ausências ou
impedimentos, pelo Diretor Administrativo. Das decisões do Conselho Pedagógico cabe recurso para o
Conselho de Administração Superior.
2.1.1.6. Das Diretorias
Para dar suporte aos órgãos da Administração Básica, a Instituição criou as diretorias. O
diretor faz a relação entre a Administração Superior e a Administração Básica, realizando a gestão
específica da área representada.
O Centro Universitário do Triângulo possui a Diretoria Administrativa, cuja incumbência
consiste em acompanhar todas as atividades administrativas e financeiras realizadas no âmbito da
Instituição.
36
2.1.1.7. Das Gestões de Cursos
De acordo com o artigo 36 do Regimento Geral, os Gestores de Cursos serão supervisionados
pelo Vice-Reitor e terão as seguintes atribuições:
I.
Planejar e executar as atividades acadêmicas previstas no Projeto Pedagógico do Curso;
II.
Apreciar dados e informações necessárias à execução das atividades do curso;
III.
Articular-se, adequadamente, com os membros do corpo docente, visando contribuir na
integração da produtividade acadêmica do curso;
IV.
Executar e fazer executar, atendendo as decisões do colegiado de curso e as normas
emanadas dos órgãos superiores;
V.
Adotar, em caso de urgência, providências indispensáveis no âmbito do curso “ad
referendum”, sob orientação do Vice-Reitor sem infringir as normas regimentais;
VI.
Planejar e participar da organização das atividades de extensão tais como: eventos,
semanas de estudos, ciclos de debates e outros desde que aprovados pelo Vice-Reitor e
pelos órgãos superiores, quando for o caso;
VII. Incentivar atividades científicas e promover cursos de aperfeiçoamento, extensão e pósgraduação.
VIII. Exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe sejam delegadas pelos órgãos
superiores;
IX.
O Gestor do Curso, com mandato de dois anos, terá o término do seu mandato
antecipado nas hipóteses de: extinção, fusão do curso, perda de condição de funcionário
ou por decisão do Reitor.
2.1.2. Órgãos Colegiados: Atribuições, Competências e Composição.
Com o intuito de promover a participação de toda a comunidade acadêmica no processo de
gestão do Centro Universitário do Triângulo, a Instituição prevê em seu Regimento Geral, a
participação de segmentos na tomada de decisões por meio de seus representantes. É o caso dos
Colegiados de Cursos, NDEs – Núcleo Docente Estruturante, Representação Discente, Representantes
de Turmas, dentre outras representações legítimas, definidas pelo Conselho de Administração
Superior.
37
2.1.2.1. Dos Colegiados dos Cursos.
De acordo com o artigo 37 do Regulamento Geral do Centro Universitário do Triângulo, são
competências dos Colegiados de Cursos:
I.
Aprovar, pelos seus docentes, as ementas de cada disciplina, os planos de ensino,
programas e bibliografias, conforme as exigências do Projeto Pedagógico do Curso,
antes do início do período letivo, com a devida atualização, para aprovação do Conselho
Pedagógico;
II.
Propor medidas para aperfeiçoar o corpo docente e o perfil de formação profissional de
cada curso, em função de suas características profissionais e sociais;
III.
Aprovar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos escolares a
serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do curso, de acordo com o Calendário
Geral;
IV.
Analisar e propor, para aprovação do Conselho Pedagógico, cursos extraordinários,
seminários ou conferências, julgados necessários ou úteis à formação profissional dos
alunos;
V.
Aprovar a indicação bibliográfica específica necessária aos planos de ensino, em tempo
hábil para constar do plano orçamentário;
VI.
Promover o entrosamento das matérias e disciplinas do curso com as demais,
propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos;
VII. Compatibilizar os conteúdos programáticos necessários à formação profissional prevista
no perfil do Curso;
VIII. Zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas que o
integram;
IX.
Propor medidas para o aperfeiçoamento do Ensino, da Pesquisa e da Extensão;
X.
Exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam delegadas.
2.1.2.2. Dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs).
De acordo com o artigo 39 do Regulamento Geral do Centro Universitário do Triângulo, o
Núcleo Docente Estruturante de cada curso de graduação constituir-se-á por um grupo de docentes
com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e
38
contínua atualização do Projeto Pedagógico de cada curso.
O Núcleo Docente Estruturante exercerá, dentre outras, as seguintes atribuições:
I.
Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II.
Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IV. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
O Núcleo Docente Estruturante de cada curso deverá, em sua composição, conforme preconiza
a Resolução Nº 01 de 17 de Junho de 2010, atender os seguintes critérios:
I.
Ser constituído por um mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do
curso;
II.
Ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de
pós-graduação stricto sensu;
III. Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% em tempo integral.
Os membros do NDE de cada curso são nomeados por meio de portaria específica, expedida
pelo Reitor do Centro Universitário do Triângulo – Unitri. Cada composição terá duração de 02 (dois)
anos, podendo, em casos de relevância das atividades desenvolvidas, serem os membros reconduzidos
por igual período.
2.1.2.3. Da Representação Discente.
De acordo com o artigo 79 do Regulamento Geral do Centro Universitário do Triângulo, o
Corpo Discente tem representação com direito a voz e voto nos órgãos colegiados do Centro
Universitário do Triângulo, de conformidade com os preceitos estabelecidos no Estatuto e no
Regimento.
Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos colegiados as seguintes disposições:
I.
São elegíveis os alunos regularmente matriculados;
39
II.
Os mandatos têm duração de 01 (um) ano, vedada à recondução imediata;
III. O exercício da representação não exime o estudante do cumprimento de suas obrigações
escolares, inclusive com relação à frequência às aulas e atividades;
IV. Na ausência da representação estudantil poderá participar o representante de classe, nos
termos das normas aprovadas pelo Conselho Pedagógico;
V. A representação discente tem por objetivo encaminhar reivindicações e aspirações do
corpo discente, (dentro dos padrões de ética e respeito, sem denegrir a imagem da
Instituição e sem que envolva qualquer pessoa que não faça parte da Instituição), com
vistas à promoção e integração da Comunidade Acadêmica na consecução das finalidades
do Centro Universitário do Triângulo.
VI. O Diretório Acadêmico e demais associações estudantis terão suas finalidades
explicitadas em seus Estatutos, observada a legislação pertinente à matéria e os
dispositivos do presente Regimento Geral.
2.1.2.4. Dos Representantes de Turmas.
Tendo em vista a efetiva participação dos alunos nas decisões específicas do curso, o Centro
Universitário do Triângulo define nos Projetos Pedagógicos de cada curso, a representação da turma
por meio do Representante e do Vice-representante.
Para valorização da função do Representante de Turma, os alunos candidatos deverão
apresentar o seguinte perfil:
• Ser reconhecido entre os colegas por sua atitude ética e moral;
• Ser reconhecido entre os colegas por seu comportamento equilibrado e sereno, revelando
bom senso no trato das questões acadêmicas;
• Ser reconhecido entre os colegas, por sua atitude proativa em favor dos interesses coletivos
da turma;
• Ser reconhecido por possuir e manter boa interação, boas relações e bom trânsito com os
próprios colegas e também com os professores e gestores;
• Ser reconhecido por sua atitude equilibrada e independente, demonstrando um
comportamento “não político” e “não partidário”, entendendo que a vida acadêmica e os
interesses legítimos dos colegas não se confundem com aspirações políticas particulares, e;
• Ser reconhecido por apresentar boa assiduidade às aulas e às atividades acadêmicas.
40
As principais habilidades esperadas do Representante de Turma são:
• Ser o mediador entre os colegas da turma e os respectivos professores e gestores;
• Ser o procurador dos colegas perante a Gestão do Curso e demais departamentos da
Instituição, com poderes para discutir e decidir em nome da turma sobre todas as questões
ligadas às atividades acadêmicas;
• Ser o representante da Instituição perante a turma, podendo acatar reclamações, críticas e
sugestões para que as mesmas possam ser levadas ao conhecimento do Gestor do Curso e
assim receberem o devido encaminhamento e as providências necessárias;
• Ser o intérprete do Guia de Orientação Acadêmica do Aluno - GOA, divulgando e
esclarecendo, sempre que possível, os preceitos, diretrizes e normas do mesmo,
colaborando para a sua efetiva aplicação;
• Participar de todas as reuniões convocadas pela Gestão do Curso. Caso, durante o semestre,
a ausência às reuniões ultrapasse no limite de 40% do total, o Representante estará
automaticamente destituído das funções. Neste caso o Vice-Representante assume a
representação da turma e;
• Manter a turma informada sobre todas as decisões tomadas nas reuniões acadêmicas, e
ainda sobre as atividades e demais eventos.
Cada eleição é válida por um semestre. Nesse sentido, findo o semestre, finaliza também a
validade da eleição, sendo necessário no semestre subsequente, realizar nova eleição na turma.
Considerando os relevantes trabalhos prestados, os eleitos em um semestre poderão se candidatar em
semestres subsequentes, não havendo vedação à reeleição.
Cabe ao gestor do curso, em interação com os professores, realizar o processo de eleição do
representante de cada uma das turmas de todos os turnos em que o curso é ofertado.
2.1.3. Órgãos de apoio às atividades acadêmicas.
Para viabilizar o desenvolvimento das atividades no âmbito da Instituição, o Centro
Universitário do Triângulo criou em sua estrutura organizacional, nos termos do artigo 5º, inciso IV,
os Órgãos Suplementares para propiciar apoio às atividades acadêmicas. São órgãos suplementares os
seguintes:
a)
Comissão Própria de Avaliação (CPA);
41
b)
Núcleo Docente Estruturante (NDE);
c)
Centro de processamento de Dados (CPD);
d)
Comissão de Seleção para Ingresso ao Ensino Superior do Centro Universitário do
Triângulo (Copeve);
e)
Biblioteca;
f)
Assessoria da Vice-Reitoria;
g)
Assessoria Jurídica;
h)
Assessoria de Comunicação e Marketing;
i)
Secretaria Geral;
j)
Outros, criados nos termos do Regimento Geral do Centro Universitário do Triângulo.
2.1.3.1. Da Comissão Própria de Avaliação (CPA).
Em atendimento ao artigo 11 da Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, o Centro Universitário
do Triângulo inseriu em sua estrutura organizacional, a Comissão Própria de Avaliação como sendo
um órgão de apoio às atividades acadêmicas desenvolvidas na Instituição.
Compete à CPA as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição,
de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, obedecidas as seguintes
diretrizes:
I. Constituição por ato do dirigente máximo do Centro Universitário do Triângulo,
assegurada a participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da
sociedade civil organizada, vedada a composição que privilegie a maioria absoluta de um
dos segmentos;
II. Atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na
Instituição.
2.1.3.2. Do Núcleo Docente Estruturante - NDE
Em atenção à legislação educacional vigente, sobretudo a partir da Resolução Conaes Nº 01,
de 17/06/2010, o Centro Universitário do Triângulo – Unitri implementou em sua estrutura da
administração, o Núcleo Docente Estruturante, fundamentado no artigo 5º de seu Regimento Geral.
42
O NDE funciona, a partir de sua criação, em todos os cursos de graduação, como órgão
suplementar da administração do Centro Universitário do Triângulo - Unitri, sendo composto, em cada
curso, pelo gestor e professores vinculados ao curso, designados pela Reitora.
2.1.3.3. Do Centro de Processamento de Dados - CPD
De acordo com o artigo 44 do Regulamento Geral do Centro Universitário do Triângulo, o
Centro de Processamento de dados - CPD é o órgão que administra os recursos computacionais do
Centro Universitário, com finalidade de promover a sua otimização e apoiar as atividades acadêmicas
e administrativas.
Ao Centro de Processamento de dados CPD compete:
I.
Elaborar e acompanhar a execução do Plano Diretor de Informática;
II.
Desenvolver, acompanhar e aprimorar o sistema digital para manutenção e guarda e
destinação final do Acervo Acadêmico do Centro Universitário do Triângulo;
III.
Adquirir, avaliar e instalar equipamentos;
IV.
Zelar pela manutenção de computadores, impressoras, estabilizadores e outros
periféricos;
V.
Adquirir, instalar e configurar softwares;
VI.
Organizar as informações e manter atualizados os dados relativos à estrutura e
funcionamento do Centro Universitário do Triângulo;
VII. Dar suporte e manutenção à Internet;
VIII. Responsabilizar-se pela análise, desenvolvimento e programação dos sistemas internos;
IX.
Responsabilizar-se pela instalação, configuração e sustentação das redes de
comunicação de dados;
X.
Treinar funcionários e professores para o uso de softwares básicos.
2.1.3.4. Da Comissão de Seleção para Ingresso no Ensino Superior (Copeve).
De acordo com o artigo 45 do Regulamento Geral do Centro Universitário do Triângulo, a
Comissão de Seleção para Ingresso no Ensino Superior (Copeve) é o órgão responsável pelo
43
desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema de seleção e admissão de estudantes aos cursos do
Centro Universitário do Triângulo.
À Comissão de Seleção para ingresso, compete:
I.
Estabelecer diretrizes para os programas inerentes ao processo seletivo, de forma a
garantir aos candidatos igualdade de oportunidades de acesso aos cursos do Centro
Universitário do Triângulo;
II.
Estruturar o processo de seleção tendo em vista a necessidade de conjugar a capacidade
intelectual dos candidatos e as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional;
III. Proceder à divulgação dos resultados do processo seletivo, buscando interagir com as
escolas de ensino médio a fim de melhorar o aprendizado dos alunos.
2.1.3.5. Da Biblioteca.
De acordo com o artigo 47 do Regulamento Geral do Centro Universitário do Triângulo, a
Biblioteca é o órgão que tem como finalidade promover o acesso e incentivar o uso e a geração da
informação para contribuir com as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Instituição.
À Biblioteca compete:
I.
Planejar e coordenar atividades que visem o desenvolvimento do acervo;
II.
Preparar o material bibliográfico por meio de processamento técnico;
III.
Propiciar o atendimento e promover a utilização dos recursos informativos;
IV.
Divulgar os serviços prestados;
V.
Buscar integração com outros organismos e instituições para uso e disseminação da
informação;
VI.
Coordenar ações para a preservação e manutenção das coleções;
VII. Emitir relatórios ao final de cada ano.
2.1.3.6. Da Assessoria da Vice-Reitoria
A Assessoria da Vice-Reitoria é responsável pelo suporte a todas as atividades desenvolvidas
pela Vice-Reitoria, competindo acompanhar, intervir e gerenciar as atribuições determinadas pelo
Vice-Reitor.
44
2.1.3.7. Da Assessoria Jurídica
A Assessoria Jurídica é responsável por orientar e emitir pareceres acerca de consultas
encaminhadas pelo Vice-Reitor e Diretor Administrativo.
2.1.3.8. Da Assessoria de Comunicação e Marketing
Vinculada à Vice-Reitoria, é o órgão responsável pela comunicação do Centro Universitário
do Triângulo - Unitri com sua comunidade universitária e com a comunidade externa, na divulgação
de todas as informações atinentes à Instituição.
2.1.3.9. Da Secretaria Geral
A Secretaria Geral responde por todos os registros da vida acadêmica do aluno, tais como:
Matrícula; Trancamento de matrícula; Desistência; Transferência; Notas; Provas; Frequência;
Prontuários e Arquivo da documentação acadêmica, dentre outros.
Para atender aos diversos cursos, a Secretaria Geral conta com auxiliares administrativos que
atuam como mediadores entre os gestores de cursos, professores e alunos.
Os procedimentos junto à Secretaria Geral deverão ser encaminhados por meio do Setor de
Atendimento ao Aluno (Protocolo) e/ou Secretaria Online.
2.1.4. Autonomia do Centro Universitário do Triângulo em relação à Mantenedora.
O Centro Universitário do Triângulo, em sua organização administrativa, goza de autonomia
didático-científica, administrativa, disciplinar, financeira e patrimonial, dentro dos limites que lhe são
fixados pela Constituição Federal, pela legislação vigente e pelo Estatuto e Regimento Geral, assim
descritas: Autonomia didático-científica; Autonomia administrativa; Autonomia disciplinar e
Autonomia financeira e patrimonial.
Com base nestes documentos e visando garantir a efetividade das políticas acadêmicas e
administrativas neles expressos, a Instituição desenvolve ações empreendedoras pautando sua atuação
em uma forma de gestão participativa na qual as deliberações são resultantes da interlocução direta e
sistemática com o Conselho de Administração Superior - CAS e demais instâncias acadêmicas
constituídas pelos Colegiados de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos Cursos, e Comissão
45
Própria de Avaliação (CPA).
Do ponto de vista da estrutura organizacional, o Estatuto e o Regimento Interno definem,
respectivamente, as formas de composição e as atribuições dos diferentes órgãos
e colegiados
estabelecendo a participação de representantes dos corpos docente e discente e comunidade.
A entidade mantenedora não faz interferências nos órgãos da Instituição Mantida, dando-lhe
total autonomia para exercer seus objetivos e metas, da melhor maneira possível, dentro dos princípios
emanados pelo Estatuto e Regimento geral e atendendo às exigências do Ministério da Educação –
MEC.
2.1.5
Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas.
Os trabalhos desenvolvidos em parceria e o estabelecimento de convênios com várias
instituições, públicas e privadas, têm criado oportunidades de acesso ao ensino superior para um
contingente expressivo de pessoas, além de reforçar o contato da Instituição com a sociedade e
estimular a realização de projetos interdisciplinares e interinstitucionais que ampliam suas ações na
busca da melhoria contínua de seu projeto educacional.
O contato com situações concretas do mundo do trabalho e dos setores científico, tecnológico
e econômico, permite aos alunos vivenciar as tendências existentes na complexidade das relações
sociais e de produção e os desafia a uma busca permanente de novas soluções e à descoberta dos
significados sociais responsáveis pela ampliação de sua consciência pessoal e profissional. É pela
experiência, na abordagem do real, que se dá a convergência das manifestações do saber e do fazer
enquanto formas constituintes do conhecimento humano, da ação consciente e, portanto,
transformadora da pessoa e da sociedade.
Para facilitar o acesso ao ensino superior, o Centro Universitário do Triângulo criou, desde
2003, o Projeto Talento Empresa. Trata-se de uma parceria das empresas com a Instituição, resultando
em descontos especiais para funcionários e colaboradores, sem contrapartida para a empresa parceira.
Assim, reforçando e ampliando os vínculos do Centro Universitário do Triângulo com os diversos
setores produtivos da sociedade, é possível o permanente aperfeiçoamento dos Projetos Pedagógicos
dos cursos, além de contribuir para o desenvolvimento cultural e científico de Uberlândia e da região.
Atualmente, o Centro Universitário do Triângulo conta com 227 empresas parceiras,
devidamente conveniadas por meio do Projeto Talento Empresa, de diversos segmentos, que cumprem
o objetivo de oportunizar formação superior aos seus colaboradores, propiciando-lhes aprendizagem e
prática profissional. Possui ainda 149 empresas devidamente conveniadas, com exercício profissional
nas diversas áreas do conhecimento, que recebem os alunos da Instituição para a prática de estágios.
46
2.2.
Organização e Gestão de Pessoal
2.2.1. Corpo Docente
2.2.1.1. Composição
A composição do corpo docente do Centro Universitário do Triângulo é feita em estrita
observância ao disposto no artigo 52 da Lei nº 9.394/1996 e nas Resoluções nº 1/2010 e nº 3/2010 no
que tange à titulação, bem como ao disposto também no artigo 52 da Lei nº 9.394/96 e na Resolução
nº 3/2010, no que se refere ao regime de trabalho.
2.2.1.2. Políticas de Qualificação
As políticas de qualificação e capacitação do corpo docente estão descritas no Regimento
Interno da instituição. O ambiente de estímulo à qualificação docente que o Centro Universitário do
Triângulo busca criar caracteriza-se pela realização de programas de formação continuada e encontros
sistemáticos dos professores para a revisão da prática pedagógica, tendo em vista a efetividade do
ensino.
O que se espera é a mudança de mentalidade do professor, com base no desenvolvimento da
consciência de que o seu trabalho está diretamente relacionado à dinâmica das mudanças sociais e, em
consequência, sua ação deve ser intencionalmente voltada para que o aluno adote uma postura cada
vez mais responsável e autônoma em relação aos estudos.
Dessa forma, a capacitação docente, preocupação contínua do Centro Universitário do
Triângulo, implementa-se por meio dos seguintes programas:
1. Programas de Aperfeiçoamento e/ou atualização constantes, que acontece duas vezes no
ano, nos meses de fevereiro e julho;
2. Cursos, congressos, seminários e outros, de interesse institucional e/ou do docente desde
que haja estreita relação com as atividades ministradas pelo docente na instituição;
3. Programa de estímulo à produção científica intelectual, cujo objetivo é o desenvolvimento
de projetos de Iniciação Científica, projetos de cursos e/ou eventos de extensão e obter
aceitação para apresentar trabalhos inscritos em congressos, seminários e eventos
congêneres;
47
4. Programa de Avaliação Docente, com o objetivo de acompanhar o desempenho do
professor, com vistas ao aperfeiçoamento do projeto pedagógico, por meio do colegiado do
curso, realização de Seminários sobre Pesquisa Científica, Procedimentos DidáticoMetodológicos, Avaliação, Planejamento de Ensino e Cursos de Especialização sobre
Formação Docente para o Ensino Superior e;
5. Programas de Qualificação Docente em cursos lato-Sensu e/ou stricto-Sensu, casos em que
a instituição poderá subsidiar com financiamento parcial .
2.2.1.3. Plano de Carreira
Considerando a necessidade de se fortalecer o trabalho realizado pelos professores, após
ampla discussão e análise por parte da comunidade acadêmica, o Plano de Carreira do Magistério
Superior do Centro Universitário do Triângulo foi protocolado junto ao Ministério do Trabalho e
Emprego em 10/09/2015 e devidamente homologado na reunião do Conselho de Administração
Superior em 14/09/2015.
2.2.1.4. Regime de Trabalho
É preocupação constante do Centro Universitário do Triângulo manter um corpo docente
coeso e comprometido com o trabalho realizado na Instituição. Nesse sentido, a composição do corpo
docente do Centro Universitário do Triângulo obedece plenamente ao disposto no artigo 52 da Lei nº
9.394/96 e na Resolução nº 3/2010, que determina que os Centros Universitários devam compor seu
corpo docente com um terço, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado, bem
como um quinto do corpo docente em regime de tempo integral.
2.2.2. Cronograma e plano de expansão do corpo docente, com titulação e regime de trabalho
A política de expansão do corpo docente está diretamente relacionada com a criação de novos
cursos, cuja definição depende de pesquisa mercadológica para decisão da necessidade de oferta de
novos cursos. Considerando o período de vigência do PDI anterior (2011-2015), a Instituição
aumentou consideravelmente o número de professores, haja vista a oferta de dois novos cursos:
Engenharia Agronômica e Medicina Veterinária.
Contudo, as políticas de expansão incidem prioritariamente no aproveitamento dos professores
48
do quadro efetivo da instituição, o que significa ampliação da carga horária do docente já contratado.
Novas contratações ocorrem gradativamente, quando da oferta de disciplinas específicas dos cursos
novos, exigindo professores com domínio de conteúdo até então não oferecido pelo Centro
Universitário do Triângulo.
Importante ressaltar que o Centro Universitário do Triângulo possui atualmente um percentual
significativo de mestres e doutores, atendendo plenamente aos Instrumentos de Avaliação Institucional
e de cursos.
2.2.3. Corpo técnico/administrativo
Considerando que o bom atendimento, com orientações precisas e procedimentos eficientes
são indispensáveis para o êxito do cumprimento de sua missão, o Centro Universitário do Triângulo se
preocupa com a coesão e comprometimento do corpo técnico administrativo para com o trabalho
desenvolvido na Instituição. Nesse sentido, desenvolve atividades sistemáticas junto ao corpo técnico
administrativo objetivando ajustar possíveis arestas.
2.2.3.1. Estruturação
O corpo técnico/administrativo do Centro Universitário do Triângulo é constituído de pessoal
contratado para as funções técnicas de apoio administrativo, de acordo com as normas da CLT e da
Entidade Mantenedora. A seleção para ocupar o cargo administrativo se dá por duas alternativas:
1.
Por ascensão funcional, dando oportunidade aos empregados que desempenham outras
funções. A seleção se dará por análise de currículo, desempenho funcional e pelas
habilidades e competências profissionais.
2.
Por seleção externa, por meio de currículos profissionais, com avaliação escrita e
psicológica, seguida de entrevista.
2.2.3.2. Política de Qualificação
O Centro Universitário do Triângulo entende que, investir na capacitação de seu pessoal
técnico/administrativo, significa investir na qualidade de vida dos seus funcionários e na qualidade dos
serviços que presta à sociedade. Fazem parte de suas políticas de capacitação para o quadro técnico49
administrativo:
1.
Patrocinar cursos de aperfeiçoamento e atualização para todos os seus funcionários;
2.
Oportunizar vagas aos funcionários na própria Instituição para a realização de curso
superior;
3.
Prioridade, em casos de vacância de vagas, para funcionários que se formaram na própria
Instituição.
2.2.3.3. Plano de Carreira
Considerando a necessidade de se fortalecer o trabalho realizado pelos funcionários
técnico/administrativos, mediante critérios estabelecidos em consonância com o cargo, titulação e
produtividade dos empregados, após ampla discussão e análise por parte da comunidade acadêmica, o
Plano de Carreira do corpo Técnico Administrativo do Centro Universitário do Triângulo foi
protocolado junto ao Ministério do Trabalho e Emprego em 10/09/2015 e devidamente homologado na
reunião do Conselho de Administração Superior em 14/09/2015.
2.2.3.4. Cronograma de Expansão
O cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo está estreitamente ligado à
ampliação dos cursos na Instituição. O Centro Universitário do Triângulo adotou uma nova estrutura
de gestão, baseada no quantitativo de alunos e número de cursos, levando em consideração a demanda
social econômica e as diversidades regionais.
2.3.
Políticas de atendimento aos discentes
O sistema de atendimento ao discente do Centro Universitário do Triângulo foi concebido de
forma nuclear e integrada, contemplando:
1.
Recepção aos Calouros;
2.
Setor de Atendimento Psicossocial;
3.
Núcleo de Psicologia Aplicada - Nupa;
4.
Núcleo de Estudo, Pesquisa e Apoio em Pedagogia e Diferença Humana - Polen;
50
5.
Política de Nivelamento;
6.
Programas de Monitoria;
7.
Gestão Representativa de Classe;
8.
Programa de Iniciação Científica;
9.
Central de Estágio e;
10. Atendimento Individualizado pelo gestor do curso.
Segue
abaixo,
descrição
minuciosa
de
cada
departamento,
com
os
serviços
prestados/atendimentos realizados.
1. Recepção aos Calouros
Objetivando propiciar a apresentação da Instituição aos calouros, é realizada em todos os
semestres, uma recepção aos alunos ingressantes, oportunidade em que representantes de todos os
departamentos da Instituição se apresentam, esclarecendo o fluxo de atividades desenvolvidas sob sua
responsabilidade. Ainda, é uma ocasião em que todos os dirigentes se fazem presentes, apresentando a
política da Instituição, bem como sua missão e valores e os gestores de cursos esclarecem questões
pontuais dos cursos.
2. Programa de Acompanhamento Psicossocial
O Programa de Acompanhamento Psicossocial foi implantado com a finalidade de atender as
demandas de categorias cada vez mais diversificadas de alunos e visa contribuir para o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as motivações e promovendo
a integridade psicológica. A orientação e os serviços de aconselhamento asseguram aos alunos
ingressantes uma boa adaptação aos cursos e contribuem para a superação dos obstáculos com os quais
os diversos grupos de alunos se defrontam no processo de continuidade dos estudos, com vistas a uma
vivência acadêmica digna e produtiva.
3. Núcleo de Psicologia Aplicada
O Núcleo de Psicologia Aplicada - Nupa, ligado ao curso de Psicologia, oferece apoio
psicológico adequado à superação de dificuldades para lidar com situações que se tornam desafiadoras
para o aluno. Engloba os atendimentos psicoterapêuticos, na modalidade individual ou de grupo,
atendimento infantil, a adolescentes e adultos nas abordagens psicanalítica, cognitivo-comportamental
51
e humanista-existencial.
Os atendimentos são realizados na clínica escola da Instituição, atendendo à demanda da
comunidade externa, por meio de encaminhamentos da Rede Municipal de Saúde Mental e à da
demanda interna, por meio de encaminhamentos feitos por professores e gestores. Os atendimentos
são realizados em parceria com estagiários dos cursos de Nutrição, Fisioterapia e Enfermagem,
buscando desenvolver um trabalho multiprofissional e interdisciplinar.
O Nupa desenvolve também orientação vocacional/profissional, voltada à comunidade interna
e externa, além de oficinas e dinâmicas de grupo oferecidas para alunos de todos os cursos e para os
funcionários da Instituição. O Nupa funciona de segunda a sexta-feira, das 08 as 19 horas, mediante
agendamento prévio.
4. Núcleo de Estudo, Pesquisa e Apoio em Pedagogia e Diferença Humana
O Núcleo de Estudo, Pesquisa e Apoio em Pedagogia e Diferença Humana - Polen, iniciou
suas ações em 1999, a partir do ingresso na Instituição de pessoas com limitações físicas, sensoriais e
outras por meio do Processo Seletivo. Composto por uma equipe de profissionais que desenvolve o
apoio aos alunos e professores nas questões relacionadas às diversidades culturais, sociais, religiosas,
limitações físicas e sensoriais, permanentes ou circunstanciais. Suas ações se concretizaram diante da
demanda da comunidade e da preocupação do Centro Universitário do Triângulo em possibilitar o
acesso e a permanência a todos os seus alunos. Consolidou-se uma proposta inovadora e desafiante, a
partir da abordagem sócio-histórica que, associada ao cumprimento da legislação, defende o
atendimento às múltiplas diferenças no contexto regular de ensino e assegura atitudes de
enfrentamento, ressaltando o fato de que são poucas as instituições do ensino superior que apresentam
trabalhos similares. Com esse Laboratório, a Instituição garante aos alunos com múltiplas diferenças,
uma trajetória acadêmica mais produtiva e plena de possibilidades.
O Polen possui profissionais gabaritados na Educação Especial para a diversidade humana,
envolvendo e respeitando pluralmente as diversas expressões sócio-político-culturais, realizando
práticas pedagógicas de ensino diferenciadas, que garantam o olhar para a flexibilidade, de tempos e
ritmos, a compreensão da heterogeneidade e a organização de currículos dimensionados em suas
pedagogias inovadoras, em consonância com a política de educação de qualidade para todos.
5. Política de Nivelamento
Na Política de Nivelamento, o Centro Universitário do Triângulo entende que a valorização da
aprendizagem deve respeitar os seguintes princípios fundamentais:
1.
A aprendizagem é conquista do aluno, com orientação, acompanhamento e avaliação
52
docente;
2.
Cada aluno aprende de forma diferente, por métodos diferentes, em diferentes estilos e a
ritmos diferentes;
3.
A aprendizagem cresce com a atividade e o esforço do aluno e;
4.
Esforço exige orientação, acompanhamento e avaliação.
Atenta a estes princípios a Instituição entende o nivelamento como um processo constante,
desde as fases iniciais do curso até a conclusão, cuidando para que cada aluno possa agregar como
valor as habilidades e competências previstas no perfil do egresso. O nivelamento contempla:
a)
Nivelamento em conteúdos das disciplinas do ensino médio: estudos e atividades sobre
língua portuguesa, inglês, matemática, física, química, biologia, história e geografia, de
acordo com a necessidade do curso;
b)
Competências gerais: ler e interpretar textos, analisar informações, extrair conclusões,
estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações, detectar
contradições,
fazer
escolhas
valorativas,
questionar
a
realidade,
argumentar
coerentemente e;
c)
Nivelamento nos conteúdos das disciplinas do curso do aluno.
6. Programa de Monitoria
O Centro Universitário do Triângulo incentiva a realização em todos os cursos, do ‘Programa
de Monitoria’. Voltado para o desenvolvimento de competências científicas do grupo de alunos que
demonstre interesse pelas atividades acadêmicas, esse programa privilegia a aprendizagem gerada nas
experiências do cotidiano com a produção de conhecimento científico, na medida em que os alunos
trabalham com os professores no desenvolvimento das atividades de ensino.
Sob a supervisão do docente responsável pela disciplina, o monitor dedica-se às atividades
pedagógicas, especialmente à organização e preparação de material didático, o desenvolvimento de
práticas de laboratório, utilizando os critérios inerentes ao processo científico de conhecer para lidar
com os problemas e as dificuldades decorrentes dessa experiência, permitindo um permanente
aprendizado e fortalecendo a articulação entre as dimensões pedagógica e social do processo
educativo.
7. Gestão Representativa de Classe
A Gestão Representativa de Classe foca o processo de formação de lideranças estudantis,
observando os princípios que legitimam a democracia. Assim, cada turma elege seus representantes
53
por meio de voto direto, com mandato de 06 (seis) meses com legitimidade para representar os
interesses dessa coletividade junto aos vários setores acadêmicos e administrativos da Instituição.
8. Programa de Iniciação Científica
O Programa de Iniciação Científica, gerido pela Vice-Reitoria em parceria com os gestores
dos cursos, tem como objetivo despertar a vocação científica e incentivar talentos especiais entre
estudantes de graduação pela participação em projetos orientados por docentes qualificados, além das
pesquisas voltadas para a elaboração dos trabalhos de conclusão de cursos.
9. Central de Estágios
O Centro Universitário do Triangulo implantou a Central de Estágio, que busca a interação
empresa-escola para disponibilizar vagas de emprego e estágio aos discentes, sendo responsável pela
consolidação dos convênios estabelecidos com as instituições e empresas de Uberlândia e Região, bem
como pela análise e gestão de toda a documentação exigida para a prática dos estágios.
10. Atendimento Individualizado pelo Gestor do Curso
Além dessas ações institucionais já sedimentadas junto à comunidade acadêmica, as gestões
de cursos mantém agenda de atendimentos individuais. Por meio de um sistema simplificado de
agendamento, os alunos podem buscar orientação quanto aos fatos de sua vida acadêmica diretamente
com o(a) Gestor(a) do Curso, também responsável pelo atendimento dos futuros alunos do curso,
ingressantes em processos seletivos ou via transferência entre instituições.
2.3.1. Formas de acesso, programas de apoio pedagógico e financeiro (bolsas).
Com relação às formas de acesso, de acordo com o artigo 95 do Regimento Geral, a seleção,
para ingresso no Centro Universitário do Triângulo, será realizada a cada período, e destina-se a
avaliar a formação recebida pelo candidato, classificando-o dentro do limite das vagas oferecidas. O
número de vagas oferecido para cada curso é autorizado ou aprovado pelo órgão competente.
As inscrições ao processo seletivo serão abertas em edital, publicado pela Reitoria, e no qual
constarão as normas que o regem, as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação
exigida para a inscrição, a relação e datas das provas, os critérios de classificação e demais
informações úteis. Do edital, deverá constar o direito que se reserva a Instituição da não abertura de
turmas para aqueles cursos em que a demanda não for suficiente, ou da alteração de sua data de
54
realização, se o número de candidatos inscritos estiver abaixo do número de vagas em alguns dos
cursos oferecidos. Após o encerramento das inscrições para o processo de seleção, as vagas ociosas,
dependendo da necessidade, poderão ser remanejadas para o curso de maior demanda naquela seleção.
O processo seletivo para os cursos de graduação, de caráter classificatório, abrange a
verificação de habilidades cognitivas de organização lógica do pensamento, interpretação de textos ou
casos, identificação de soluções criativas para a tomada de decisões adequadas ao contexto,
compreensão de idioma estrangeiro, capacidade de aplicação das ciências e análise e compreensão da
realidade social, na forma disciplinada e aprovada pelo Conselho de Administração Superior.
A classificação se faz pela ordem decrescente dos resultados obtidos, e, quando for o caso,
excluídos os candidatos que não obtiveram os níveis mínimos estabelecidos no edital. A classificação
obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se realiza a seleção, podendo tornar-se
nulo seu efeito se o candidato classificado deixar de requerê-la ou, em fazendo, não apresentar a
documentação exigida completa, dentro dos prazos fixados, de acordo com as normas específicas
publicadas no Edital, sendo facultado ao Centro Universitário do Triângulo, a realização de nova
seleção, se necessário, para preenchimento das vagas remanescentes.
Na hipótese de restarem vagas, poderão ser recebidos, na seguinte ordem, os alunos:
a)
Remanescentes de outra opção do mesmo processo de seleção;
b)
Matriculados em outra instituição, com o objetivo de transferência externa;
c)
Portadores de diploma de graduação e;
d)
Matriculados em curso da Instituição, com o objetivo de transferência interna.
Os mecanismos de acesso são o processo seletivo e todos os demais previstos em Lei, além do
recebimento de transferências externas. A classificação será obtida pela posição de cada candidato em
relação aos demais, obedecendo a ordem decrescente de pontos até o limite das vagas fixadas para o
curso escolhido. Este percentual poderá ser aumentado de acordo com a demanda e a capacidade de
atendimento institucional. No ato da inscrição o candidato deverá optar pela realização do processo
seletivo, pelo aproveitamento das notas obtidas no Enem, ou por quaisquer outros procedimentos,
prevalecendo a maior classificação.
Com relação aos programas de apoio pedagógico, cujos departamentos foram
minuciosamente descritos no item anterior (2.3 - Políticas de atendimento aos discentes), ressaltamos
o Setor de Orientação Psicossocial, o Núcleo de Psicologia Aplicada - Nupa, O Núcleo de Estudo,
Pesquisa e Apoio em Pedagogia e Diferença Humana - Polen, a Política de Nivelamento, o Programa
de Monitoria e o Programa de Iniciação Científica, responsáveis por realizar o devido apoio
pedagógico aos discentes.
55
Com relação aos programas de apoio financeiro, o Centro Universitário do Triângulo,
considerando a necessidade de propiciar acesso e permanência ao ensino superior às diferentes classes
sociais, disponibiliza vários incentivos aos seus alunos. Dentre as possibilidades, apresentamos o
Projeto Talento, o Projeto Talento Empresa e o Fundo de Financiamento Estudantil - Fies, os quais
apresentamos uma exposição minuciosa a seguir:
1. Projeto Talento
Como o próprio nome indica, o Projeto Talento foi criado com o propósito de analisar a
realidade socioeconômica do candidato e a partir de então, propiciar um valor acessível ao candidato.
O candidato deve apresentar, por meio de uma redação, qual talento gostaria de colocar em prática.
Esse talento está relacionado à área de atuação profissional do curso escolhido.
O Projeto Talento se consolida na forma de um percentual de desconto com relação ao valor
da mensalidade do curso escolhido que é vinculado à ficha financeira do aluno e perdura até a
conclusão do curso. A contrapartida oferecida pelo aluno beneficiado pelo Projeto Talento é prestada
na forma de disponibilizar o talento informado no ato da inscrição à Instituição, cuja prestação ocorre
em horários compatíveis, tanto para o aluno quanto para o Centro Universitário do Triângulo.
2. Projeto Talento Empresa
Da mesma forma que o Projeto Talento, citado anteriormente, o Projeto Talento Empresa está
relacionado às habilidades que o candidato possui e as coloca em prática na empresa em que trabalha.
Por meio da celebração de convênios entre a empresa parceira e o Centro Universitário do Triângulo,
o candidato pleiteia um percentual de desconto maior que o Projeto Talento convencional.
O Projeto Talento Empresa também se consolida na forma de um percentual de desconto com
relação ao valor da mensalidade do curso escolhido que é vinculado à ficha financeira do aluno e
perdura até a conclusão do curso. A contrapartida oferecida pelo aluno beneficiado pelo Projeto
Talento é prestada na forma de disponibilizar o talento informado no ato da inscrição à Instituição,
cuja prestação ocorre em horários compatíveis, tanto para o aluno quanto para o Centro Universitário
do Triângulo.
3. Fundo de Financiamento Estudantil - Fies
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do Ministério da Educação,
destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em cursos
superiores não gratuitas na forma da Lei 10.260/2001. Podem recorrer ao financiamento os estudantes
matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo
56
Ministério da Educação.
O Centro Universitário do Triângulo é credenciado junto ao Ministério da Educação para
financiar seus cursos por meio do FIES. Nesse sentido, utilizam o financiamento, aqueles alunos que
mesmo com o desconto concedido pela Instituição por meio do Projeto Talento, não possuem
condições financeiras para pagar a mensalidade. A grande vantagem do Fies é que o período de
carência é de 18 meses e o período de amortização é de 3 (três) vezes o período de duração regular do
curso, mais 12 meses.
2.3.2. Estímulos à permanência
Considerando a heterogeneidade humana, bem como o papel social da Instituição de propiciar
condições de igualdade para todos os alunos, o Centro Universitário do Triângulo disponibiliza em sua
estrutura, departamentos específicos para acompanhar e sanar dificuldades encontradas pelos
discentes.
Como o estímulo à permanência está estritamente relacionado às políticas de atendimento aos
discentes (descritas minuciosamente no item 2.3), ressaltamos os departamentos que realizam
acompanhamentos pontuais objetivando a permanência e pleno desenvolvimento do aprendizado dos
alunos:
1. Setor de Atendimento Psicossocial
Objetiva atender as demandas de alunos com dificuldade de socialização e aprendizado e
contribuir para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando
as motivações e promovendo a integridade psicológica. O trabalho é realizado por
profissionais da área de Serviço Social por meio de aconselhamento, assegurando aos
alunos uma boa adaptação aos cursos e contribuindo para a superação dos obstáculos com
os quais se defrontam no processo de continuidade dos estudos;
2. Núcleo de Psicologia Aplicada - Nupa
Ligado ao curso de Psicologia, oferece apoio psicológico adequado à superação de
dificuldades para lidar com situações que se tornam desafiadoras para o aluno. Engloba os
atendimentos psicoterapêuticos, na modalidade individual ou de grupo nas abordagens
psicanalítica, cognitivo-comportamental e humanista-existencial. Os atendimentos são
realizados em parceria com estagiários dos cursos de Nutrição, Fisioterapia e Enfermagem,
57
buscando desenvolver um trabalho multiprofissional e interdisciplinar. O Nupa desenvolve
também oficinas e dinâmicas de grupo oferecidas para alunos de todos os cursos e para os
funcionários da Instituição;
3. Núcleo de Estudo, Pesquisa e Apoio em Pedagogia e Diferença Humana - Polen
Composto por uma equipe de profissionais que desenvolve o apoio aos alunos e
professores nas questões relacionadas às diversidades culturais, sociais, religiosas,
limitações físicas e sensoriais, permanentes ou circunstanciais. Suas ações se concretizaram
diante da demanda da comunidade e da preocupação do Centro Universitário do Triângulo
em possibilitar o acesso e a permanência a todos os seus alunos, garantindo aos alunos com
múltiplas diferenças, uma trajetória acadêmica mais produtiva e plena de possibilidades;
4. Política de Nivelamento
A valorização da aprendizagem deve respeitar os seguintes princípios fundamentais: A
aprendizagem é conquista do aluno, com orientação, acompanhamento e avaliação docente;
Cada aluno aprende de forma diferente, por métodos diferentes, em diferentes estilos e a
ritmos diferentes; a aprendizagem cresce com a atividade e o esforço do aluno e esforço
exige orientação, acompanhamento e avaliação. O nivelamento é realizado desde as fases
iniciais do curso até a conclusão, cuidando para que cada aluno possa agregar como valor
as habilidades e competências previstas no perfil do egresso. O nivelamento contempla
reforço em conteúdos das disciplinas do ensino médio; competências gerais e reforço nas
disciplinas do curso do aluno;
5. Programas de Monitoria
Voltado para o desenvolvimento de competências científicas do grupo de alunos que
demonstre interesse pelas atividades acadêmicas, esse programa privilegia a aprendizagem
gerada nas experiências do cotidiano com a produção de conhecimento científico, na
medida em que os alunos trabalham com os professores no desenvolvimento das atividades
de ensino. Sob a supervisão do docente responsável pela disciplina, o monitor dedica-se às
atividades pedagógicas, especialmente à organização e preparação de material didático, o
desenvolvimento de práticas de laboratório, utilizando os critérios inerentes ao processo
científico de conhecer para lidar com os problemas e as dificuldades decorrentes dessa
experiência, permitindo um permanente aprendizado e fortalecendo a articulação entre as
dimensões pedagógica e social do processo educativo;
58
6. Atendimento Individualizado pelo gestor do curso
As gestões de cursos mantém agenda de atendimentos individuais, onde os alunos podem
buscar orientação quanto às dificuldades encontradas, bem como quanto aos fatos de sua
vida acadêmica diretamente com o gestor do curso. Após o atendimento, sendo necessário
algum apoio específico, o gestor do curso fará o devido encaminhamento.
2.3.3. Organização estudantil (Espaço para participação e convivência estudantil).
Considerando o regime democrático adotado pelo País, inserido na Constituição Federal, bem
como a necessidade de participação dos discentes por meio de organizações estudantis, o Centro
Universitário do Triângulo, no artigo 79 de seu Estatuto Geral,
fomenta a participação das
organizações e agremiações para consolidação da qualidade dos cursos oferecidos.
Nos termos do referido artigo 79, o corpo discente tem representação, com direito a voz e voto
nos órgãos colegiados do Centro Universitário do Triângulo, de conformidade com os preceitos
estabelecidos em lei, no Estatuto e no Regimento.
Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos colegiados as seguintes disposições:
a)
São elegíveis os alunos regularmente matriculados;
b)
Os mandatos têm duração de 01 (um) ano, vedada à recondução imediata;
c)
O exercício da representação não exime o estudante do cumprimento de suas obrigações
escolares, inclusive com relação à frequência às aulas e atividades;
d)
Na ausência da representação estudantil poderá participar o representante de classe, nos
termos das normas aprovadas pelo Conselho Pedagógico.
A representação discente tem por objetivo encaminhar reivindicações e aspirações do corpo
discente, dentro dos padrões de ética e respeito, sem denegrir a imagem da Instituição e sem que
envolva quaisquer pessoas que não faça parte da Instituição, com vistas à promoção e integração da
Comunidade Acadêmica na consecução das finalidades do Centro Universitário do Triângulo.
O Diretório Acadêmico e demais associações estudantis terão suas finalidades explicitadas em
seus Estatutos, observada a legislação pertinente à matéria e os dispositivos do Regimento Geral do
Centro Universitário do Triângulo.
59
2.3.4. Acompanhamento dos egressos.
De acordo com o Regimento Geral do Centro Universitário do Triângulo, compete ao Gestor
“acompanhar e supervisionar os egressos informando aos órgãos competentes o desempenho dos exalunos da instituição”. É uma das funções do gestor de cada curso, em parceria com o Departamento
de Marketing da Instituição, acompanhar o ex-aluno em sua inserção no mercado de trabalho.
Nesse sentido, o Centro Universitário do Triângulo mantém contatos com os egressos na
tentativa de dispor de informações atualizadas de seus ex-alunos, objetivando informá-los sobre
eventos, cursos de graduação, pós-graduação, extensão, atividades, oportunidades oferecidas pela
Instituição e também disponibilizar a eles as oportunidades de emprego, encaminhadas à instituição
por parte das empresas e agências de recrutamento e seleção de pessoal, além das oportunidades
existentes na própria instituição.
60
3.
ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1.
Organização Didático-Pedagógica
Consoante à missão assumida pelo Centro Universitário do Triângulo, atendida a legislação
educacional em vigor, entende-se que os currículos dos cursos devem ser apresentados como uma
instituição de princípios racionais, inferidos de fatos concretos, para a disciplina da real convivência
humana. Tal orientação, sempre voltada para a formação humanística, permite que os discentes, ao
final do curso:
a)
Estejam capacitados à reflexão crítica e ao raciocínio, tornando-se responsáveis pela
adequação da profissão escolhida à realidade social em constante evolução;
b)
Saibam pensar criticamente e com legitimidade, munidos de visão crítica da profissão
escolhida e da realidade que o cerca;
c)
Sejam capazes de pensar autonomamente, traduzindo a missão social da profissão
escolhida;
d)
Estejam dotados de formação humanística e que, numa visão antropocêntrica, privilegiem
a ética, o respeito, a consciência, a responsabilidade, a solidariedade, a valorização do
outro, a compreensão, o senso de coletividade, a coerência, a dignidade, a tolerância, a
disposição para a evolução constante tanto no que diz respeito ao conhecimento científico
quanto às relações interpessoais;
e)
Alcancem, traduzindo sua missão de profissionais, plena competência do ponto de vista
técnico-científico, restando aptos ao pleno exercício da profissão escolhida.
Para alcançar o Perfil Profissional proposto pela Instituição, os cursos estão estruturados em
três eixos interligados de formação, sendo:
a)
Eixo de Formação Fundamental, que objetiva integrar o ingressante à realidade da
profissão escolhida, bem como sua relação com outras áreas do conhecimento. Por isso,
as matrizes curriculares preveem disciplinas que enfocam os conteúdos de formação
geral;
b)
Eixo de Formação Profissional, com disciplinas voltadas ao enfoque específico e
aplicação dos conteúdos estudados na atuação profissional, obedecendo a uma sistemática
que permite ao aluno adquirir conhecimento e experiência ao longo dos cursos por meio
de contextualizações atualizadas desses conteúdos essenciais.
61
c)
Eixo de Formação Prática, com objetivo de integrar os conteúdos teóricos com sua
aplicação prática, especialmente por meio das disciplinas de práticas e de estágio
supervisionado obrigatório.
3.1.1. Estrutura Curricular
Todos os currículos implantados nos cursos trabalham uma sequência lógica de conteúdos,
respeitando etapas progressivas de amadurecimento e aquisição de consciência profissional pelo
acadêmico. Isso permite o desenvolvimento das habilidades previstas em etapas sucessivas,
harmônicas, coerentes entre si, visando à sua formação sócio-política, filosófica e histórica,
proporcionando-lhe uma visão geral e global do mundo que compete à profissão escolhida conhecer.
Os prazos para integralização dos componentes curriculares obrigatórios dos cursos estão em
estrita observância à legislação atinente, bem como às Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso.
A flexibilidade também é fomentada pela admissão, como equivalentes, de disciplinas cursadas em
outros cursos da Instituição, atendendo a demandas particulares de formação sem a dispensa de
conteúdos obrigatórios.
Com relação à estrutura curricular, no que se refere aos pré-requisitos, cada colegiado,
juntamente com o NDE respectivo são responsáveis por definirem quais disciplinas devem ser
cursadas imprescindivelmente antes de outras.
Ainda, com relação à estrutura curricular, no que tange aos Requisitos Legais e Normativos, é
importante ressaltar que o Centro Universitário do Triângulo:
1. Oferece a disciplina de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS em todos os cursos da
Instituição, sendo de forma obrigatória nos cursos de licenciatura e de forma optativa nos
demais cursos;
2. Em atendimento ao que determina a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e o Decreto Nº
4.281 de 25 de junho de 2002, a Instituição se preocupa com o lixo que produz. A coleta,
transporte e disposição final dos resíduos são realizados por Instituições que possuem
Licenciamento Ambiental. Todos os cursos oferecidos pela Instituição oferecem, em
suas respectivas matrizes curriculares, conteúdos relativos à Educação Ambiental. A
abordagem pode ocorrer de forma direta, com disciplinas específicas, como é o caso das
disciplinas Direito Ambiental e Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável ou de
forma transversal, em disciplinas afins;
3. Em conformidade com o disposto na disposto nos art. 205, 206 e 208 da CF/88, na NBR
62
9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N°
6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003, a política educacional do Centro
Universitário do Triângulo é pautada na garantia do respeito integral à diversidade humana,
criando, a partir de fundamentos legais, uma estrutura organizacional que desenvolve,
desde as adaptações arquitetônicas, mobiliário, vagas no estacionamento e recursos
pedagógicos, como também orientação aos docentes e funcionários administrativos no
convívio com essas diferenças;
4. Em atendimento ao disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, disponibiliza
no Núcleo de Estudo, Pesquisa e Apoio em Pedagogia e Diversidade Humana - POLEN,
atendimento e acompanhamento especializado às pessoas com transtorno do espectro
autista, criando assim, condições para que o aluno acompanhe os conteúdos trabalhados em
sala de aula;
5. Em atendimento à Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, o Centro Universitário do
Triângulo – Unitri inseriu nos planos curriculares de todos os cursos oferecidos pela
Instituição, a temática de Direitos Humanos. O tema é abordado de maneira transversal e
de forma pontual nas disciplinas que compõem o Núcleo Humanístico em cada curso;
6. Em atendimento às Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e Resolução CNE/CP N°
1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004, o Centro Universitário do
Triângulo - Unitri incluiu nos planos de ensino de todos os cursos a questão racial, visando
combater a discriminação, bem como, a valorização das histórias e culturas afro-brasileira,
africana e indígena. Além da abordagem do tema em disciplinas específicas em cada curso,
são desenvolvidas várias atividades de extensão, nas quais são debatidas a valorização das
culturas afro-brasileira e africana e sua importância na cultura, ciência e arte.
3.1.2. Perfil do egresso
A formação acadêmica deve não apenas dar condições para que as pessoas exerçam uma
profissão com dignidade, mas prepará-las para o enfrentamento das dificuldades apresentadas pela
experiência da vida em sociedade. É preciso considerar como o aluno vai utilizar o conhecimento
obtido, como vai refletir a respeito dos problemas que o cercam e como vai avaliar as repercussões
diretas e indiretas de suas ações no contexto social.
Em suas propostas de formação, os cursos do Centro Universitário do Triângulo privilegiam o
que é essencial na constituição do saber, indispensável para todo aquele que pretende trabalhar numa
determinada área. É preciso conceber os currículos como elementos determinantes na produção da
63
autonomia, trabalhando competências gerais que permitam aos estudantes a atualização contínua que
lhes dê condições de adaptar o que sabem a novas exigências resultantes de transformações da
realidade.
A consolidação dessas propostas sustentam-se numa metodologia intencionalmente voltada
para o aprendizado da reflexão, do exercício da atividade intelectual, da rigorosa e crítica inserção do
estudante nos domínios das ciências, da tecnologia e das humanidades.
3.1.3. Seleção de conteúdos
Os currículos e conteúdos a serem desenvolvidos em cada curso do Centro Universitário do
Triângulo - Unitri são construídos tomando como base:
•
Diretrizes Curriculares Nacionais;
•
Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação estabelecido pelo INEP;
•
Legislações vigentes específicas para os diferentes cursos de graduação;
•
Demandas e especificidades nacionais e regionais do mercado de trabalho;
•
Normas específicas para regulamentação da profissão inerente aos cursos;
•
Sugestões advindas dos corpos docente e discente, expressas nos instrumentos da CPA e
reuniões de construção coletiva para organização do PPC, que envolvem o NDE e
Colegiado de Curso;
•
Atualização periódica das Ementas, Conteúdos e Bibliografias, sob liderança do NDE.
3.1.4. Princípios metodológicos
Os Cursos de Graduação do Centro Universitário do Triângulo têm a sua organização
didático-pedagógica orientada, tanto pelos princípios gerais do Ensino Superior, como pelos princípios
específicos da Instituição. Para atendimento às Diretrizes Pedagógicas, a organização didáticopedagógica, está distribuída nos princípios Filosóficos e Pedagógicos, os quais norteiam a ação
educativa da Instituição, a saber:
1. Princípios Filosóficos: O sistema de valores que orienta as práticas acadêmicas e
administrativas do Centro Universitário do Triângulo embasa, não só uma definição da ação
64
pedagógica, mas, sobretudo, uma idealização do ser humano e da sua inserção na sociedade, de forma
a promover a valorização do conhecimento e a internalização dos valores humanos. São quatro os
princípios básicos incorporados por todos que fazem parte da Instituição e que perpassam a vida
acadêmica e suas relações com a sociedade:
a) Respeito à pessoa humana: Princípio de filosofia ética é a regra básica de convivência em
toda comunidade acadêmica. O mesmo respeito devido a um aluno é devido a um
professor, a um funcionário, aos diretores e membros da Reitoria. Todas as atividades
desenvolvidas na Instituição são permeadas por uma mensagem de respeito pelos membros
da sua comunidade.
b) Respeito à autoridade: Cada membro da comunidade acadêmica deve respeitar a
autoridade de seus superiores hierárquicos, como também estes, devem respeitar, valorizar
e prestigiar cada membro, mesmo nos momentos em que decisões difíceis precisam ser
tomadas. A autoridade deve ser entendida como decorrência natural da responsabilidade
que recai sobre todos aqueles que têm funções de direção, coordenação ou qualquer tipo de
chefia na comunidade acadêmica.
c) Respeito ao trabalho do outro: Este princípio deve orientar a compreensão de todos, no
sentido de que todas as tarefas do Centro Universitário do Triângulo são importantes e que
todos devem cumprir bem sua missão. O respeito ao trabalho de um professor ministrando
uma aula, deve ser o mesmo dispensando ao funcionário em atendimento, ao aluno fazendo
a leitura de um livro ou ao servente limpando o corredor.
d) Solidariedade no Ambiente de Trabalho: A solidariedade é outra regra fundamental da
convivência de todos que compõem a Instituição. A cooperação e soma de esforços na
busca de objetivos comuns devem fortalecer o ambiente de satisfação que tem marcado o
dia-a-dia do Centro Universitário do Triângulo.
2. Princípios pedagógicos: Partindo da premissa de que o objetivo dos professores do Centro
Universitário do Triângulo é criar condições para o desenvolvimento do potencial humano de cada
aluno e que a eficácia das estratégias de ensino está na efetiva preparação técnico-científica e política
dos alunos para alcançar o sucesso pessoal e profissional, sua atuação deve estar fundamentada nos
seguintes princípios:
a) O Papel do professor deve ser o de facilitador do desenvolvimento das capacidades do
aluno para pensar e agir responsavelmente: Em sala de aula deve agir como estrategista
e técnico da aprendizagem, predizendo, diagnosticando e adaptando seu ensino à
compreensão e progresso do aluno e, ainda, avaliando a qualidade do seu raciocínio e as
suas reações emocionais diante de cada situação.
65
b) A identificação dos objetivos do ensino pelo aluno é um fator determinante de sua
motivação para a aprendizagem, sendo seu sucesso ou fracasso o que define a maneira
pela qual estabelece seus objetivos futuros: O processo educacional envolve uma série de
experiências de aprendizagem que visam o cumprimento de objetivos educacionais
cuidadosamente selecionados mediante considerações acerca da natureza do aluno, do
contexto social no qual a Instituição está inserida, e do conteúdo a ser ensinado. Portanto, a
seleção dos objetivos educacionais constitui fator determinante da construção do Projeto
Pedagógico de cada curso.
c) O professor desempenha um forte papel na imagem que o aluno tem de si mesmo, na
maneira como ele se vê, e tal visão está diretamente relacionada com sua capacidade
de se realizar academicamente: A implicação dessas ideias para a construção do Projeto
Pedagógico de cada curso está diretamente direcionada ao tipo e nível de dificuldade das
experiências que devem ser proporcionadas ao aluno. Elas devem ser apresentadas num
contexto de desafio e a consecução de cada objetivo deve ser uma oportunidade de reforço
para a imagem que o aluno tem de si mesmo, bem como para o desenvolvimento máximo
de seu potencial. Para que isso aconteça, os interesses, preocupações, problemas e
necessidades dos alunos devem ser usados como base para o ensino. Nesse sentido, o aluno
deve ser ajudado a identificar suas necessidades, a explicitar seus valores, a estabelecer
seus próprios objetivos e a se responsabilizar pela sua aprendizagem e comportamento na
sala de aula.
d) O aluno precisa aprender a organizar seu conhecimento e a usar processo de
pensamento criativo: A organização do conhecimento é única para cada indivíduo.
Embora sujeito aos mesmos dados, informações, fatos e conceitos, a maneira como cada
aluno os compreende e transforma é única. O conhecimento novo não é simplesmente
incorporado ao antigo; nele ocorre a mudança, a transformação. Essa consideração tem
implicações para a formulação das estratégias de ensino. O conceito de pensar como um
processo essencialmente ativo, no sentido de que se aprende apenas “fazendo”, coloca o
ensino numa perspectiva diferente. Maior ênfase passa a ser dada ao processo ao invés de
ao conteúdo, ou seja, o que importa é o “como” os fatos são ensinados ou aprendidos e não
simplesmente o “o que” é ensinado ou aprendido.
e) O ensino deve ser centrado em problemas que sejam significativos para os alunos e
que satisfaçam as suas necessidades: A realização de atividades relacionadas à
identificação de problemas que lhes interessam e a elaboração de projetos de trabalho
coletivo com a assessoria dos professores, oferecem aos alunos uma série de alternativas
que os envolvem em diferentes oportunidades de aprendizagem; desde o desenvolvimento
66
da capacidade de liderança, trabalho em equipe, relacionamento interpessoal, até o
planejamento e avaliação de atividades programadas.
f) O ensino e a aprendizagem se definem como processos interdependentes: É urgente a
compreensão de que a razão de ser do trabalho de ensinar é a aprendizagem, uma vez que é
para construí-la que todo o trabalho docente é concebido, planejado e realizado. Um
processo de ensino deve, portanto, desde sua gênese, orientar-se pelas aprendizagens que
são importantes desenvolver nos alunos e aperfeiçoar-se em função das aprendizagens que
consegue realizar.
A concretização desses princípios se dá no Projeto Pedagógico Institucional e nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos, quando definem as competências e habilidades a serem desenvolvidas, os
conteúdos essenciais de cada área de formação, assim como, a metodologia utilizada e os processos de
avaliação.
3.1.5. Processo de avaliação
O sistema de avaliação dos processos ensino-aprendizagem dos cursos do Centro Universitário
do Triângulo mostra-se extremamente coerente com a sua missão, na medida em que não se detém à
avaliação do domínio cognitivo que envolve predominantemente habilidades linguísticas e lógicomatemáticas, mas também o desenvolvimento e a aquisição de outras habilidades e competências.
Além disso, o docente pode desenvolver várias estratégias de avaliação como seminários,
estudo de caso, relatórios de visitas técnicas e outras atividades de campo, avaliações integradas entre
unidades de estudo, além da avaliação bimestral individual e escrita.
Não obstante a isso, o sistema de avaliação é objeto de discussões e trocas de experiências
entre os docentes e desses com o alunado, com o objetivo de se aperfeiçoar as estratégias de avaliação,
condizentes com a natureza das atividades, conteúdos a serem aprendidos e perfil do profissional que
desejamos formar.
A definição de rendimento escolar, bem como as formas de avaliação, está prevista no
Regimento Geral do Centro Universitário do Triângulo - Unitri (art. 110). Tal documento define as
avaliações a que serão submetidos os alunos:
•
V1 (1ª Verificação), que se constitui em prova escrita para verificação de conhecimento
de todo o conteúdo ministrado até a data da avaliação, com valor de 10 (dez) pontos;
•
V2 (2ª Verificação), que se constitui em prova escrita para verificação de todo o conteúdo
67
ministrado no semestre, com valor de 10 (dez) pontos;
•
VT (Verificação por testes e trabalhos), que se constitui em trabalhos individuais ou em
grupo, seminários, debates, dentre outros. Os trabalhos realizados fora do ambiente da
sala comporão a carga horária do Trabalho Discente Efetivo (TDE). Para estas atividades
serão atribuídos 6 (seis) pontos a critério do professor. Os 4 (quatro) pontos restantes que
comporão a nota da VT serão atribuídos ao Trabalho Interdisciplinar – Atividade
constituída em pesquisa teórica que consolide os conteúdos trabalhados em sala de aula
nas diversas disciplinas, culminando com apresentação oral à banca constituída por
professores do período. O Trabalho Interdisciplinar possui regulamento próprio com as
particularidades inerentes à sua realização.
Para as duas primeiras avaliações, as provas deverão ter, no mínimo, 5 (cinco) questões. Caso
seja composta de questões de múltipla escolha, o valor máximo atribuído a cada uma delas será de 1
(Um) ponto.
Caso o aluno obtenha média inferior a 7 (sete) pontos, mas igual ou superior a 4 (quatro)
pontos, o mesmo poderá solicitar a realização de uma Verificação Suplementar (VS), a ser aplicada
em data única com total de 10 (dez) pontos. Obtendo nota igual ou superior a 7 (sete) pontos na VS, o
aluno será aprovado na disciplina. A nota da VS substitui a média aritmética obtida anteriormente nas
três avaliações. Em qualquer caso, o aluno deverá ter o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de
frequência.
Provas em Segunda Chamada
Conforme autoriza o art. 111 do Regimento da Instituição, o aluno que não realizar as
verificações presenciais em uma ou mais disciplinas poderá fazê-lo em segunda chamada, desde que
apresente requerimento acompanhado da justificativa, em 48 horas após a data da avaliação não
realizada. As justificativas admitidas são:
a)
Doença, conforme Decreto-lei 1044 de 1/10/1969 e a Lei 6. 0 de 17/04/1975;
b)
Serviço público civil ou militar;
c)
Falecimento de antecedente, descendente, colaterais ou cônjuge;
d)
Casamento;
e)
Motivo de trabalho, devidamente comprovado.
O horário dos exames será organizado pelo Gestor do Curso, em resposta ao requerimento,
68
indicando o local e o horário para a sua aplicação. Sendo deferido o pedido, o aluno deverá
comparecer na data, horário e local da prova indicados na resposta de seu requerimento, munido de
documento de identificação com foto (RG, CNH ou carteira profissional).
Vista das Avaliações
O professor deve realizar vista ao aluno das atividades avaliativas de qualquer natureza. Caso
julgue procedente alguma reclamação do aluno, poderá retificar a nota, atribuindo-lhe o valor real,
mediante a apresentação do documento comprobatório original.
Revisão de Provas
O aluno, após ter a vista de prova, pode imediatamente, ou no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, solicitar revisão ao gestor do curso, instruindo o seu requerimento com fundamentos técnicos e
teóricos que justifiquem a apreciação do pedido.
a) O gestor solicitará a apreciação do professor da disciplina em 72 (setenta e duas) horas
úteis a contar da data do recebimento da solicitação;
b) Caso os requisitos de admissibilidade não sejam observados, o gestor indeferirá o pedido e
solicitará o arquivamento pela Secretaria do curso, após vista ao aluno no prazo de 48
(quarenta e oito) horas;
c) O aluno que discordar do parecer final do professor poderá solicitar ao gestor do curso, no
prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas úteis a contar da notificação, formação de
banca revisora constituída por um ou mais professores do curso para apreciar novo pedido
instruído conforme os requisitos estabelecidos no item “a”;
d) A banca de revisão, uma vez constituída observada os requisitos de admissibilidade,
apreciará o processo de revisão no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas úteis
contadas a partir da retirada do processo junto à secretaria do curso;
e) Da decisão da banca revisora caberá, em 72 (setenta e duas) horas úteis contadas a partir
do lançamento do parecer no sistema, recurso instruído ao Conselho Pedagógico;
f)
Os recursos instruídos ao Conselho Pedagógico devem observar os mesmos requisitos
previstos no item “a” e só serão incluídos na pauta de discussão das reuniões ordinárias
deste órgão, se protocolados e admitidos até 15 (quinze) dias úteis da data marcada para
reunião. Os recursos protocolados e admitidos fora do prazo serão apreciados na reunião
ordinária seguinte.
g) Da decisão do Conselho Pedagógico caberá recurso definitivo ao Conselho de
69
Administração Superior. Decorridos quaisquer dos prazos supracitados, a nota torna-se
definitiva e irrecorrível, ficando o Centro Universitário do Triângulo - Unitri autorizado a
incinerar os documentos autuados no processo.
Recurso ao Conselho Pedagógico
O aluno, após ter realizado o procedimento de revisão de provas, pode imediatamente, ou no
prazo de 120 (cento e vinte) horas, solicitar ao Conselho Pedagógico, por meio de recurso, instruindo
o seu requerimento com cópia do processo de revisão de provas e agregando seus fundamentos
técnicos/ teóricos que justifiquem a apreciação do pedido.
O Conselho Pedagógico analisará e nomeará um parecerista para subsidiar a decisão do
conselho. O Conselho reunirá em duas oportunidades, sendo uma a cada bimestre, onde todos os
processos serão julgados. A decisão do Conselho será encaminhada ao setor de protocolo, em resposta
ao pedido do discente.
Revisão de Nota
Caso o aluno discorde de suas notas deverá solicitar no Setor de Atendimento ao Aluno que as
mesmas sejam revistas, obedecendo aos prazos estabelecidos no calendário acadêmico.
Revisão de Frequências/ Faltas
Caso o aluno discorde de sua frequência, deverá solicitar ao Setor de Atendimento ao Aluno
que as mesmas sejam revistas, obedecendo aos prazos estabelecidos no calendário acadêmico.
Justificativa de faltas
O pedido de justificativa de faltas somente poderá ser protocolado pelo aluno ou por seu
representante mediante atestado médico original, laudo médico com registro do CID até o 5º dia útil
após o início do afastamento.
3.1.6. Práticas pedagógicas inovadoras
Para a consecução dos objetivos propostos pelo Centro Universitário do Triângulo, e para que
o perfil pretendido do egresso seja alcançado, é fundamental que as práticas cotidianas em sala de aula
70
e nos ambientes de práticas estejam em consonância com o que se propõe no Projeto Pedagógico
Institucional e nos projetos pedagógicos de cada curso.
É preocupação da Instituição, oferecer condições para que o conhecimento já absorvido pelo
aluno seja devidamente aproveitado, e nesse sentido, criar condições para que os projetos pedagógicos
de cada curso estejam sempre atualizados e consoantes com as inovações pedagógicas significativas.
Como exemplos de inovação pedagógica, citamos o Exame de Proficiência e a possibilidade de o
aluno ajustar o seu horário de acordo com as suas possibilidades, utilizando todas as flexibilidades das
disciplinas comuns oferecidas pelo Unitri.
O Exame de Proficiência destina-se a alunos regularmente matriculados, que se mostrarem
proficientes em alguma disciplina ou conteúdo, em função de estudos anteriores associados a
conhecimentos práticos ou experiência profissional, devidamente documentados e comprovados.
As disciplinas ou conteúdos que poderão ser objetos do Exame de Proficiência são definidos
pelo Colegiado e Núcleo Docente Estruturante - NDE do Curso, não podendo ultrapassar o limite de
20% (vinte por cento) do número de disciplinas do respectivo curso. E, justamente por valorizar
conhecimentos já apresentados pelos alunos, não se poderá solicitar Exame de Proficiência para
disciplina(s) que foi cursada e obteve reprovação.
Para comprovação documental da proficiência, o aluno deverá apresentar documentação para
análise. Compõe a documentação, quanto a estudos realizados, certificados e/ou diplomas
especificando conteúdo, carga horária cumprida e período de realização. Já quanto à experiência
profissional, o aluno deverá apresentar declaração oficial da empresa com descrição das atividades
desenvolvidas.
Para aprovação no Exame de Proficiência, o aluno deverá apresentar a documentação
necessária, realizar prova escrita e obter no mínimo 07 (sete) pontos de um total de 10 (dez). O
resultado do Exame de Proficiência é registrado em ata própria e arquivado, com sua documentação
comprobatória, na pasta do aluno, na Secretaria Geral.
Outro exemplo de inovação pedagógica desenvolvida pelo Centro Universitário do Triângulo
é a flexibilidade propiciada ao aluno, no sentido de possibilitar cursar disciplinas comuns em outros
cursos da Instituição. Dada a realidade específica de cada aluno, seu ritmo de aprendizagem e
disponibilidade para frequentar as aulas, o aluno poderá, nos casos de incompatibilidade de horários
em seu curso e turno, incluir disciplinas comuns em outros cursos e horários, desde que a ementa seja
a mesma.
Essa possibilidade é um avanço, haja vista que em casos de incompatibilidade de horários em
seu curso, o aluno deveria aguardar o novo semestre para realizar os ajustes necessários em seu
horário acadêmico.
71
Além disso, acredita-se que o nível de motivação do aluno para aprender está relacionado com
o significado dos conteúdos ministrados. Muitos conteúdos podem ter aplicação óbvia, mas outros
podem parecer de pouca utilidade prática. Consequentemente, torna-se necessário que se estabeleçam
os relacionamentos existentes entre os conteúdos ministrados e as aplicações da vida real, e da forma
mais completa e abrangente possível.
Os professores promovem, em cada disciplina, a articulação entre os conteúdos ministrados e
as necessidades demandadas pelo mercado de trabalho, demonstrando a existência de um corpo de
conhecimentos que, além de ser trabalhado em sala de aula, pode ser objeto de estudo independente
permitindo-lhes perceberem-se capazes de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento sobre
o assunto.
Visando atingir os objetivos propostos, utiliza-se de estratégias metodológicas para se
encorajar o desenvolvimento intelectual do aluno, de forma a incentivar o estabelecimento de
raciocínio reflexivo, além de desenvolver habilidades voltadas à capacidade de escrever bem e
expressar-se com segurança. Algumas atividades são utilizadas sistematicamente por todos os cursos
como metodologias ativas de Ensino Aprendizagem, das quais, podemos destacar os Projetos
Interdisciplinares e as Visitas Técnicas.
No Trabalho Interdisciplinar, institucionalizado e realizado no âmbito de todos os cursos, os
alunos desenvolvem pesquisa aprofundada acerca de tema previamente definido pelo colegiado e
Núcleo Docente Estruturante do curso. Trata-se de uma oportunidade ímpar de se relacionar o tema
com o conteúdo de todas as disciplinas oferecidas naquele semestre. O trabalho culmina com
apresentação aos colegas e professores, do resultado da pesquisa desenvolvida.
Justamente por terem como norte um tema ou uma situação problema, os projetos
interdisciplinares são atividades que despertam no aluno o interesse em aprofundar o estudo. Há assim,
a assimilação do conteúdo trabalhado pelo professor em sala, de forma contextualizada, fazendo com
que o aluno relacione o que está estudando com os conteúdos já estudados em semestres anteriores.
Outro exemplo de metodologia ativa desenvolvido na Instituição se refere às Visitas Técnicas.
Todos os cursos, sistematicamente, se organizam para que após o estudo de determinado conteúdo,
haja uma visita técnica para sedimentar o conteúdo trabalhado. É o que acontece com bastante
intensidade, por exemplo, nos cursos de Engenharia Civil, com visita a obras nos vários estágios de
construção; Engenharia de Produção, com visitas a empresas e indústrias; Medicina Veterinária e
Engenharia Agronômica, com visitas à feiras, exposições e fazendas e Direito, com visitas a Órgãos
aplicadores do Direito.
Outro ponto importante e necessário de ressaltar é no que tange às metodologias de ensino
utilizadas pelos professores no decorrer das aulas. É preocupação da Instituição que os professores
diversifiquem os métodos utilizados, de forma que o ensino do conteúdo não se torne desinteressante
72
para os alunos. Nesse sentido, é definição institucional, que o professor desenvolva o seu trabalho em
sala de aula mesclando metodologias, utilizando inclusive inovações tecnológicas para facilitar a
assimilação do conteúdo pelos alunos de forma significativa.
3.1.7. Políticas de estágio, prática profissional e atividades complementares
3.1.7.1. Estágio Curricular Supervisionado
Os estágios supervisionados obrigatórios dos cursos de graduação estão previstos nas
Diretrizes Curriculares dos cursos e contemplados em seus respectivos projetos pedagógicos. São
conjuntos de atividades de formação programados e supervisionados por membros do corpo docente e
tem por objetivo assegurar ao estudante o contato com situações que lhe permitam a consolidação,
articulação e harmonização de conhecimentos, habilidades, competências e atitudes em ações
profissionais, eticamente e cientificamente fundamentadas.
Esta modalidade deve ser acompanhada pela ação educativa de supervisores, com comprovada
experiência profissional e pela compreensão do conhecimento dos conteúdos curriculares auferidos da
realidade do trabalho, constituindo-se como fator inovador do desenvolvimento econômico, social,
técnico e cultural.
Ao proporcionar o exercício das atividades profissionais, as práticas de estágio devem vir
acompanhadas de um compromisso social que seja a expressão da responsabilidade, oriunda do
preparo do exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (LDB 9394/96, art. 2).
3.1.7.2. Prática Profissional
Considerando que a formação do profissional não se resume apenas ao ambiente de sala de
aula, é preocupação constante do Centro Universitário do Triângulo propiciar ao aluno o exercício da
prática profissional. Assim, além do estágio curricular obrigatório, há nos documentos institucionais e
projetos pedagógicos dos cursos, previsão para realização de inúmeras aulas práticas e incentivar a
prática profissional trazida por cada aluno.
3.1.7.3. Atividades Complementares
A exigência do cumprimento de atividades complementares é definida na matriz curricular de
73
cada curso. Assim, partindo da premissa de os currículos de todos os cursos estarem sempre em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente
Estruturante respectivo, aprovam e mantém atualizado, a cada reunião, o Regulamento de Atividades
Complementares, onde estão previstas as diretrizes para o aproveitamento das atividades realizadas
pelos alunos, forma de registro e documentação, o órgão responsável pela aprovação das atividades
apresentadas, bem como um rol exemplificativo de atividades admitidas para essa finalidade.
3.1.8. Políticas e Práticas de Educação a Distância
A utilização da tecnologia, bem como o despertar no aluno do estudo autônomo é preocupação
do Centro Universitário do Triângulo. Com base nessa orientação, ganha sentido a Educação a
Distância, cujo propósito é fortalecer, no aluno, as habilidades, atitudes e hábitos relativos ao estudo, à
profissão e à própria vida.
Amparado pela Portaria nº 4.059/2004 e pelo Decreto nº 5.622/05, que regulamenta o art. 80
da Lei 9.394/96, facultando a oferta de até 20% da carga horária das disciplinas da graduação do curso
na modalidade de Educação a Distância, o Centro Universitário do Triângulo oferece, com o apoio de
uma equipe de professores, tutores e monitores, em alguns cursos, disciplinas em EAD. Dessa forma, a
Instituição acompanha, de forma interativa, os processos de ensino-aprendizagem, além de colaborar
na humanização da modalidade e na adaptação dos alunos ao Ambiente Virtual.
Ao conjugar o ensino presencial e a distância, os alunos devem adquirir níveis gradativos de
consciência quanto à responsabilidade para com a construção de seu aprendizado, participando
ativamente das atividades propostas.
3.1.9. Políticas de Educação Inclusiva
Muitas leis foram e estão constantemente sendo aprovadas pelo Congresso Nacional para dar
suporte legal, priorizando a inclusão, a promoção humana e o direito de ser diferente e ter
necessidades especiais no contexto da educação brasileira.
Em conformidade com o disposto nos art. 205, 206 e 208 da CF/88, na NBR 9050/2004, da
ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na
Portaria N° 3.284/2003, a política educacional do Centro Universitário do Triângulo é pautada na
garantia do respeito integral à diversidade humana, criando, a partir de fundamentos legais, uma
estrutura organizacional que desenvolve, desde as adaptações arquitetônicas, mobiliário, vagas no
estacionamento e recursos pedagógicos, como também orientação aos docentes e funcionários
74
administrativos no convívio com essas diferenças.
O Centro Universitário do Triângulo, partindo da premissa que a escola tem papel
preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao
proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, a conquista
de racionalidade que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis
para consolidação e conserto das nações como espaços democráticos e igualitários, cumpre seu papel
para que não haja discriminações em sua comunidade acadêmica, adotando medidas educacionais que
valorizam e respeitam as pessoas.
Foram construídas adaptações arquitetônicas, elevadores e rampas de acesso a salas de aula,
laboratórios, secretaria, sala dos professores e estacionamento. Existem reserva de vagas que permitem
o acesso a todas as áreas da Instituição. Todos os banheiros são adaptados, com portas largas, barras
de apoio e espaço suficiente para o acesso de cadeirantes. Existem bebedouros e lavabos instalados em
altura acessível aos usuários de cadeiras de rodas. Ainda, há piso tátil instalado em todas as
dependências do Centro Universitário do Triângulo.
Mobiliário: Existe um número adequado de cadeiras de rodas que permitem o transporte de
pessoas quando necessário; todas as salas de aula dispõem de cadeiras universitárias para canhotos.
Recursos Pedagógicos: Há o desenvolvimento de um Programa específico de apoio
pedagógico aos discentes por meio do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Apoio em Pedagogia e
Diversidade Humana - POLEN que desenvolve um projeto sistemático de avaliação, atendimento e
acompanhamento aos alunos com deficiências físicas e sensoriais matriculados nos diversos cursos da
instituição. Essa proposta, atendendo o disposto na Portaria nº 1679, de 2/12/1999, do Ministério da
Educação, visa favorecer o pleno desenvolvimento desse cidadão, no ensino superior, buscando
respeitar as limitações impostas pela deficiência ou mobilidade reduzida e, para tal desencadeando
ações que enfatizam as possibilidades e capacidades dessa clientela, até então relegada a uma condição
inferior nos diversos espaços sócio educacionais.
Por se tratar de processo institucionalizado garante o acesso e permanência desse aluno, de
maneira igualitária, rompendo velhos paradigmas excludentes de educação. Para isso, a equipe do
Pólen é constituída por profissionais especializados na Educação Especial para a diversidade humana,
respeitando pluralmente as diversas expressões sócio-político-culturais, realizando práticas
pedagógicas de ensino diferenciadas, que garantam o olhar para a flexibilidade, de tempos e ritmos, a
compreensão da heterogeneidade e a organização de currículos dimensionados em suas pedagogias
inovadoras, em consonância com a política de educação de qualidade para todos.
75
3.2.
Oferta de Cursos e Programas
3.2.1. Cursos de Graduação
Todos os cursos oferecidos pelo Centro Universitário do Triângulo são em regime semestral,
ou seja, há a realização de dois processos seletivos anuais, com dimensão de turmas de 60 alunos cada.
Os cursos de graduação oferecidos pelo Centro Universitário do Triângulo seguem elencados abaixo,
com a indicação do devido ato autorizativo em vigor.
3.2.1.1. Bacharelados
O Centro Universitário do Triângulo oferece 18 cursos na modalidade “Bacharelado”. São
eles:
Curso
Administração
Bacharelado
Arquitetura e Urbanismo
Bacharelado
Ciência da Computação
Bacharelado
Ciências Contábeis
Bacharelado
Comunicação Social –
Jornalismo
Bacharelado
Direito
Bacharelado
Educação Física
Bacharelado
Enfermagem
Bacharelado
Engenharia Agronômica
Bacharelado
Engenharia Civil
Bacharelado
Engenharia de Produção
Bacharelado
Ato Autorizativo
Portaria Ministerial nº 702/2013,
de 18/12/2013 e Publicada no
DOU em 19/12/2013.
Portaria Ministerial nº 414/2011,
de 11/10/2011 e Publicada no
DOU em 14/10/2011.
Portaria Ministerial Nº 588/2006,
de 06/09/2006 e Publicada no
DOU em 12/09/2006.
Portaria Ministerial Nº 702/2013,
de 18/12/2013 e Publicada no
DOU em 19/12/2013.
Portaria Ministerial Nº 702/2013,
de 18/12/2013 e Publicada no
DOU em 19/12/2013.
Portaria Ministerial Nº 621/2013,
de 25/11/2013 e Publicada no
DOU em 26/11/2013.
Portaria Ministerial Nº 819/2014,
de 30/12/2014 e Publicada no
DOU em 02/01/2015.
Portaria Ministerial Nº 819/2014,
de 30/12/2014 e Publicada no
DOU em 02/01/2015.
Resolução CAS/Unitri nº
005/2011, de 01/09/2011.
Portaria Ministerial nº 216/2014,
de 18/03/2014 e Publicada no
DOU em 31/03/2014.
Resolução CAS/Unitri n°
005/2002, de 18/10/2002.
Tipo do ato
Concedente
Conceito
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC: 2,6787
Renovação de
Reconhecimento
MEC
4
CC: 3,53
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC: 3,00
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC: 2,4895
Renovação de
Reconhecimento
MEC
4
CPC: 3,1752
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC: 2,3679
Renovação de
Reconhecimento
MEC
4
CPC: 3,2412
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC 2,5773
Autorização
CAS
-
Reconhecimento
MEC
4
CC: 3,61
Autorização
CAS
76
Farmácia
Bacharelado
Fisioterapia
Bacharelado
Medicina Veterinária
Bacharelado
Nutrição
Bacharelado
Odontologia
Bacharelado
Sistemas de Informação
Bacharelado
Psicologia
Bacharelado
Portaria Ministerial Nº 819/2014,
de 30/12/2014 e Publicada no
DOU em 02/01/2015.
Portaria Ministerial Nº 819/2014,
de 30/12/2014 e Publicada no
DOU em 02/01/2015.
Resolução CAS/Unitri Nº
006/2011, de 01/09/2011.
Portaria Ministerial Nº 819/2014,
de 30/12/2014 e Publicada no
DOU em 02/01/2015.
Portaria Ministerial Nº 819/2014,
de 30/12/2014 e Publicada no
DOU em 02/01/2015.
Portaria Ministerial Nº 286/2012,
de 21/12/2012 e Publicada no
DOU em 27/12/2012.
Portaria Ministerial Nº 702/2013,
de 18/12/2013 e Publicada no
DOU em 19/12/2013.
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC: 2,5594
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC: 2,9445
Autorização
CAS
-
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC: 2,3883
Renovação de
Reconhecimento
MEC
4
CPC: 3,0876
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC 1,9975
Renovação de
Reconhecimento
MEC
3
CPC 2,5211
3.2.1.2. Licenciaturas
O Centro Universitário do Triângulo oferece 01 curso na modalidade “Licenciatura”:
Curso
Ato Autorizativo
Tipo do ato
Conceito
Educação Física
Portaria Ministerial Nº 286/2012,
Renovação de
3
Licenciatura
Publicada no DOU em 27/12/2002.
Reconhecimento
CPC 2,1029
3.2.1.3. Cursos Superiores de Tecnologia (CST)
O Centro Universitário do Triângulo oferece apenas 01 curso na modalidade “Curso Superior
de Tecnologia”:
Curso
Ato Autorizativo
Tipo do ato
Conceito
Estética e Cosmética
Portaria Ministerial Nº 624/2013,
Renovação de
4
Curso Superior de Tecnologia
Publicada no DOU em 27/11/13.
Reconhecimento
CC 4,23
77
3.2.2. Pós-Graduação (lato sensu)
Considerando a diversificação dos cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos, bem como a
demanda específica para cada período, vários cursos são oferecidos e há formação de turmas
anualmente.
Segue abaixo cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos pelo Centro Universitário do
Triângulo, cujas turmas estão em andamento:
Curso
Duração
Início
Término
Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva
18 Meses
10/2014
04/2016
Endodontia
24 Meses
08/2014
08/2016
Contabilidade Gerencial e Gestão Tributária
18 Meses
05/2015
11/2016
Fitoterapia em Nutrição Clínica
18 Meses
05/2015
08/2016
Os cursos de pós-graduação abaixo relacionados estão ofertados com possibilidade de abertura
de turmas no início de março/2016:
1.
Auditoria e Perícia Contábil
2.
Contabilidade Gerencial e Gestão Tributária
3.
Ortopedia Multiprofissional com ênfase em Prótese e Órtese
4.
Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva
5.
Gerontologia
6.
Gestão Empresarial e de Negócios
7.
Nutrição Clínica
8.
Psicopedagogia
3.2.3. Programas de Extensão
As atividades de extensão no Centro Universitário do Triângulo possuem como fundamento
básico o entendimento de que a extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico
que articula o ensino e a pesquisa de forma a viabilizar a interação transformadora entre a universidade
e a sociedade. Todos os projetos, devidamente autorizados pela Vice-Reitoria, são desenvolvidos pelos
78
professores, em conjunto com os alunos. A execução da maioria dos projetos é realizada de forma
extramuros, ou seja, fora da Instituição, junto à comunidade beneficiada pelo serviço oferecido.
São considerados Programas de Extensão no Centro Universitário do Triângulo:
a)
Programas e Projetos, que compreendam o conjunto de projetos e outras atividades de
extensão executados de forma articulada e interdisciplinar com ações a médio e longo
prazo nas seguintes áreas: Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente,
Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação e Saúde. Em 2015, 29 projetos de longa
duração foram acompanhados junto à comunidade.
b)
Cursos de Extensão ou de Aprimoramento Profissional, que são planejados e
organizados de modo sistemático, com carga horária definida e processo de avaliação
formal ou informal e abertos à comunidade interna e externa.
c)
Eventos, que são ações de curta duração que objetivam produzir, sistematizar e divulgar
conhecimentos e técnicas e englobam os eventos científicos, tecnológicos e culturais. Em
2015, a Instituição desenvolveu 135 eventos, com a participação de aproximadamente
44.500 pessoas.
d)
Prestação de Serviços, que são as ações destinadas à comunidade, tanto interna como
externa, quando podemos citar os departamentos que realizam atendimento ao público:
Núcleo de Prática Jurídica; Clínica Fisioterápica; Clínica Odontológica; Clínica de
Estética; Clínica de Psicologia; Clinutri (vinculada ao curso de Nutrição) e Academia do
curso de Educação Física – Bacharelado, totalizando 17.180 atendimentos em 2015.
3.2.4. Programas de Pesquisa
No que tange à pesquisa, o Centro Universitário do Triângulo desenvolve, sistematicamente,
em todos os cursos oferecidos, a conscientização dos alunos, e também dos professores, quanto à
importância de se participar de Projetos de Iniciação Científica. É uma preocupação institucional o
fomento à pesquisa, por isso, os projetos pedagógicos de todos os cursos apresentam de forma
pormenorizada, as formas de desenvolvimento e aproveitamento de todas as atividades desenvolvidas.
Todas as pesquisas institucionais que envolvam tanto seres humanos quanto animais seguem as
obrigatoriedades legais.
O Comitê de Ética em Pesquisa, CEP Unitri possui caráter multi e transdisciplinar, de caráter
consultivo, deliberativo e educativo, que tem por função avaliar os projetos de pesquisa que envolvam
a participação de seres humanos, com objetivo proteger o bem-estar dos indivíduos pesquisados. Inclui
a participação de profissionais da área da saúde, das ciências sociais e humanas e de representantes de
79
usuários da instituição. É uma instância colegiada, constituída pelo Centro Universitário do Triângulo
em respeito às normas da Resolução nº 196/96 e Resolução 466/12.
O Comitê tem se destacado nas avaliações de projetos de pesquisa dos cursos de graduação e
de pós-graduação de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos dos voluntários
participantes nas referidas pesquisas. Possui também papel consultivo e educativo fomentando, em
reuniões de professores e alunos, a reflexão em torno da ética na ciência. Está credenciado junto a
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Ministério da Saúde desde 2005 com
credenciamento renovado por este órgão a cada 3 anos. Atualmente toda submissão, análise e
julgamento dos processos ocorrem via Plataforma Brasil http://unitri.edu.br/pesquisa/comite-de-eticaem-pesquisa/
O Comitê de Ética no Uso Animal (CEUA) do Centro Universitário do Triângulo tem por
finalidade avaliar as pesquisas desenvolvidas com animais não-humanos, realizadas por docentes,
discentes e técnicos do Unitri, sob o aspecto ético e legal. O CEUA Unitri recebeu registro de
credenciamento CIAP/CONCEA nº 01.0006.2013, publicado no Diário Oficial da União em
28/03/2013, que autoriza a Unitri para criação e /ou utilização de animais em ensino e pesquisa. Todas
as atividades que envolvam estudo ou experimentação animal são submetidas à aprovação do CEUA
Unitri e iniciam apenas após a aprovação desta Comissão: http://unitri.edu.br/comite-de-etica-no-usoanimal/
O Programa de Iniciação Científica (PIC Unitri) é destinado aos alunos de graduação, que têm
no Programa o incentivo e a oportunidade de complementar sua formação acadêmica com incremento
da sua vocação científica. O objetivo do programa é promover desenvolvimento da Pesquisa da
Instituição, mediante o encaminhamento de alunos de graduação para a descoberta científica e
convivência com o procedimento e a metodologia adotada em ciência e em tecnologia. A participação
ativa de bons alunos em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica e mérito científico, é
privilegiada com acompanhamento e orientação adequada individual e continuada dentro do
Programa.
Importante ressaltar que a Instituição possui, desde 2007, 15 bolsas do Programa de Bolsas de
Iniciação Científica da Fundação de Apoio à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (PIBIC Fapemig).
Todo processo de seleção de projetos e vinculação dos alunos ao Programa de Iniciação Científica é
realizado via edital, e a execução dos projetos possuem duração de doze meses, iniciando sempre no
mês de março de cada ano. A última concessão das 15 bolsas do Programa de Bolsas de Iniciação
Científica da Fundação de Apoio à Pesquisa no Estado de Minas Gerais tem validade até o ano de
2.020.
Acreditando que uma instituição de educação deva incentivar a busca da internacionalização
da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da
80
mobilidade internacional, o Centro Universitário do Triângulo é signatário do Programa Ciência sem
Fronteiras desde 2012. Em julho de 2013 embarcaram para período de 12 meses em Universidades
Francesas: dois alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo e uma aluna do curso de Fisioterapia.
Ainda na vertente da pesquisa, como incentivo à produção acadêmica, a Instituição realiza
anualmente, desde 1997, um evento científico aberto a todas as áreas do conhecimento, a Reunião
Anual de Ciência – RAC. Nesta oportunidade todos os alunos e professores de cursos de graduação e
pós-graduação são incentivados a submeter suas produções científicas para apresentação no evento.
Trabalhos científicos aprovados e apresentados são publicados. Inicialmente foram publicados na
forma impressa e desde 2011 na forma de Revista Virtual, a Revista Eletrônica e-RAC (ISSN 2318728X).
Além da Reunião Anual de Ciência, os cursos também realizam os seus eventos específicos.
Como exemplos, dentre outros, podemos citar a Reunião Anual de Farmácia do Triângulo – RAFT;
Encontro de Fisioterapia – ENFIT; a Jornada Odontológica, a Jornada da Arquitetura; a Semana
Científica do curso de Direito e a Semana Científica da Nutrição.
Importante ressaltar que os resultados desses eventos são publicados, em veículos
devidamente indexados, por meio de revistas impressas, eletrônicas, ou ainda, na forma de anais. É o
caso dos resultados da I Semana Científica do curso de Bacharelado em Direito, publicados na forma
de anais sob o ISBN nº 978-85-60926-08-4, da AUP! – Revista impressa publicada pelo curso de
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, com publicação semestral e ISSN nº 2358-9248 e da
INTERAGE – Revista impressa publicada pelo curso de Bacharelado em Comunicação Social –
Publicidade e Propaganda.
81
4.
INFRA-ESTRUTURA
4.1.
Infraestrutura física
4.1.1. Salas de aula
As 186 salas de aula existentes no campus do Centro Universitário do Triângulo estão
distribuídas por quatro blocos (A, B, C e D), com instalações sanitárias masculinas e femininas, todos
com boxes adaptados a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Para atender tais
necessidades os blocos contam também com piso tátil, rampas de acesso a todos os seus níveis e
elevadores. O conjunto de salas de aula da Instituição é composto por:
Bloco ‘A’
•
08 salas de um módulo (36,50 m²), 25 alunos.
•
28 salas de dois módulos (74,18 m²), 60 alunos.
•
04 salas de três módulos (111,86 m²), 90 alunos.
Bloco ‘B’
•
08 salas de um módulo (36,50 m²), 25 alunos.
•
30 salas de dois módulos (74,18 m²), 60 alunos.
•
05 salas de três módulos (111,86 m²), 90 alunos.
Bloco ‘C’
•
08 salas de um módulo (36,50 m²), 25 alunos.
•
28 salas de dois módulos (74,18 m²), 60 alunos.
•
04 salas de três módulos (111,86 m²), 90 alunos.
Bloco ‘D’
•
11 salas de um módulo (36,50 m²), 25 alunos.
82
•
40 salas de dois módulos (74,18 m²), 60 alunos.
•
06 salas de três módulos (111,86 m²), 90 alunos.
O Mobiliário Padrão para todas as salas de aula é o seguinte:
•
01 mesa de professor com cadeira.
•
Carteiras aos alunos, em quantidade condizente com o tamanho da sala.
•
01 quadro branco.
•
02 quadros de aviso.
•
01 lixeira.
Todas as salas são adequadas à realização das atividades acadêmicas, mobiliadas com carteiras
universitárias para destros e canhotos, mesa e cadeira de professor, quadro branco, ventiladores de
teto, instalações elétricas adequadas para utilização de recursos audiovisuais e dois murais de avisos.
A manutenção e limpeza das salas são realizadas por pessoal especializado.
Caso seja necessário, o professor poderá reservar salas maiores ou menores, com ou sem
equipamento de projeção multimídia para desenvolvimento de atividades que considerar pertinente.
Ressalta-se que todas as instalações da Instituição estão equipadas/adaptadas para o atendimento de
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em conformidade com a legislação vigente.
4.1.2. Instalações Sanitárias
Uma das preocupações, e consequentemente, cuidados do Centro Universitário do Triângulo
se refere à disponibilização de instalações sanitárias masculinas e femininas, em quantidades
suficientes e disponíveis em todos os blocos, sendo que em todos há boxes adaptados para uso de
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os blocos onde estão instaladas as salas de aula
(“A”, “B”, “C” e “D”), foram construídos em 3 (três andares). Já o bloco “E”, onde funcionam as
dependências administrativas e laboratórios, foi construído em 5 (cinco) andares. Dessa forma, há na
Instituição, um total de 34 instalações sanitárias, para uso coletivo, distribuídas da seguinte forma:
•
Bloco ‘A’: 3 sanitários masculinos, sendo 1 por andar, contendo 7 boxes individuais e 8
lavatórios em cada banheiro e 3 sanitários femininos, sendo 1 por andar, contendo 9
boxes individuais 8 lavatórios em cada banheiro, ambos com 40 m²;
•
Bloco ‘B’: 3 sanitários masculinos, sendo 1 por andar, contendo 7 boxes individuais e 8
83
lavatórios em cada banheiro e 3 sanitários femininos, sendo 1 por andar, contendo 9
boxes individuais 8 lavatórios em cada banheiro, ambos com 40 m²;
•
Bloco ‘C’: 3 sanitários masculinos, sendo 1 por andar, contendo 7 boxes individuais e 8
lavatórios em cada banheiro e 3 sanitários femininos, sendo 1 por andar, contendo 9
boxes individuais 8 lavatórios em cada banheiro, ambos com 40 m²;
•
Bloco ‘D’: 3 sanitários masculinos, sendo 1 por andar, contendo 7 boxes individuais e 8
lavatórios em cada banheiro e 3 sanitários femininos, sendo 1 por andar, contendo 9
boxes individuais 8 lavatórios em cada banheiro, ambos com 40 m² e;
•
Bloco ‘E’: 5 sanitários masculinos, sendo 1 por andar, contendo 5 boxes individuais e 4
lavatórios em cada banheiro e 5 sanitários femininos, sendo 1 por andar, contendo 5
boxes individuais e 4 lavatórios em cada banheiro, ambos com 25 m².
No anexo ao bloco ‘E’, local onde funciona a maioria dos laboratórios, há em todos os
pavimentos, instalações sanitárias suficientes para atender à comunidade acadêmica, com
características diferentes, entretanto, todos adaptados para uso de pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida.
Todo o serviço de manutenção e limpeza é realizado por profissionais especializados da
própria Instituição.
4.1.3. Biblioteca
O Centro Universitário do Triângulo possui ampla e moderna biblioteca, com área de 2.122
m², em seus três pavimentos, em que estão distribuídos os locais para atendimento, consulta ao acervo,
salas de estudo em grupo, estudo individual, leitura informal, área de serviço de referência e área de
periódicos.
A equipe de trabalho é composta por dois bibliotecários, oito auxiliares administrativos e três
jovens aprendizes. Para atendimento da demanda, conta com quatro computadores para serviços
técnicos, quatro computadores para atendimento aos usuários, quatro terminais de consulta para
usuários, duas impressoras para o serviço técnico e quatro impressoras para os usuários.
A biblioteca oferece os seguintes serviços:
•
Levantamento Bibliográfico;
•
Consultas de livros, dicionários e periódicos;
•
Reserva online;
84
•
Orientação na elaboração de teses, monografias e projetos;
•
Serviço de comutação bibliográfica - COMUT;
•
Empréstimo entre bibliotecas e organismos afins;
•
Treinamento de usuário para acessar informação nos terminais do computador;
•
Acesso à Internet;
•
Acesso à base de dados em CD ROM e Internet;
•
Alerta bibliográfico;
•
Empréstimo de final de semana;
•
Ambiente para leitura informal;
•
Atendimento a visitantes;
•
Ambiente específico para estudo em grupo e/ou individual;
•
Visitas orientadas.
A biblioteca da Instituição está informatizada, de modo a permitir fácil acesso do usuário às
informações referenciais do seu acervo. Tem horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7
às 22 horas e aos sábados, das 7 às 12 horas. Ressalta-se que todas as instalações da biblioteca da
Instituição estão equipadas/adaptadas para o atendimento de pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, em conformidade com a legislação vigente.
4.1.4. Instalações Administrativas
O Centro Universitário do Triângulo preparou em sua estrutura física, ambientes adequados
para que seus colaboradores possam realizar os trabalhos da melhor forma possível. Todas as
instalações administrativas são dotadas de recepção integrada, bem como salas climatizadas,
iluminadas, mobiliadas ergonomicamente e decoradas de forma a garantir a efetividade dos trabalhos
ali desenvolvidos, contando inclusive com recursos de informática, computadores com acesso a
internet de alta velocidade e telefonia.
Para os gestores de cursos, são reservados gabinete de trabalho individual, equipado com
recursos de informática, computadores com acesso à internet de alta velocidade e telefonia que
facilitam suas atividades de gestão, atendimento a docentes e discentes. Ressalta-se que todas as
instalações da Instituição estão equipadas/adaptadas para o atendimento de pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida, em conformidade com a legislação vigente.
85
4.1.5. Sala dos Professores
O Centro Universitário do Triângulo, no intuito de valorizar seu corpo docente, investiu seus
esforços para propiciar aos professores um ambiente agradável, moderno e motivador. Com um amplo
espaço físico, a Sala dos Professores é dotada de um moderno sistema de climatização e iluminação.
A sala é dotada de terminais de computadores com acesso à internet, disponíveis aos
professores de segunda a sábado durante o horário de expediente acadêmico. Para maior comodidade
dos docentes foram criados ambientes para seu descanso, alimentação – por meio da copa, para
interação em grupos e para leitura individual.
Anexo à sala dos professores, funciona a Coordenação de Turno, que apoia as atividades
docentes, amparando o professor em suas atividades que resultam em fluxos administrativos junto à
secretaria, Gestão e demais setores da Instituição. Ressalta-se que todas as instalações da Instituição
estão equipadas/adaptadas para o atendimento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em
conformidade com a legislação vigente.
4.1.6. Espaço de trabalho para Gestão de Curso e Serviços Acadêmicos
O Centro Universitário do Triângulo preparou em sua estrutura física, um ambiente reservado
aos seus gestores de cursos e professores que participam dos seus órgãos colegiados.
Desta forma, todos os gestores de cursos possuem gabinete de trabalho equipado com recursos
de informática, computadores com acesso à internet de alta velocidade e telefonia que facilitam suas
atividades de gestão e atendimento aos alunos. O espaço possui recepção integrada e salas para
atendimentos individualizados, as quais são climatizadas, iluminadas, mobiliadas e decoradas de
forma a garantir a efetividade dos trabalhos por eles desenvolvidos, contando inclusive com recursos
de informática, computadores com acesso a internet de alta velocidade e telefonia. Ressalta-se que
todas as instalações da Instituição estão equipadas/adaptadas para o atendimento de pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, em conformidade com a legislação vigente.
4.1.7. Gabinetes/estações de trabalho para professores em tempo integral
O Centro Universitário do Triângulo preparou em sua estrutura física, um ambiente reservado
aos professores que trabalham em regime de tempo integral e participam dos seus projetos junto à
comunidade e aos discentes. Trata-se de gabinetes disponibilizados no anexo do bloco ‘E’, junto à
86
Gestão de Cursos.
Desta forma, os docentes em regime de tempo integral, vinculados à Instituição, possuem
gabinetes de trabalho equipados com recursos de informática e computadores com acesso à internet de
alta velocidade que facilitam suas atividades de gestão e atendimento aos alunos. Estas salas são
climatizadas, iluminadas, mobiliadas e decoradas de forma a garantir a efetividade dos trabalhos por
eles desenvolvidos. Ressalta-se que todas as instalações da Instituição estão equipadas/adaptadas para
o atendimento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em conformidade com a legislação
vigente.
4.1.8. Espaços para atendimento aos alunos
Pensando em proporcionar atendimento adequado aos alunos, o Centro Universitário do
Triângulo desenvolveu espaços específicos para cada tipo de atendimento, que é feito em várias
instâncias:
1.
Na instância acadêmica, o atendimento é realizado presencialmente pelo gestor do curso
ou por auxiliares administrativos do setor de atendimento ao aluno. Na gestão de cursos,
espaço composto por sala de recepção, devidamente mobiliada e arejada, o aluno é
atendido pelos auxiliares e é informado dos horários de trabalho do gestor e agenda o
horário que melhor lhe atender. O local utilizado pelos gestores para os atendimentos são
salas para atendimento individual, devidamente refrigerada e composta de mesa, cadeiras,
computador;
2.
Na instância administrativa o aluno é atendido pelo Setor de Atendimento ao Aluno, por
meio dos secretários de cursos e auxiliares administrativos, pelo Diretor Administrativo e
seus auxiliares administrativos. O Setor de Atendimento ao Aluno (Protocolo) é realizado
em espaço amplo, composto de vários assentos onde, de posse da senha, o aluno aguarda
sua vez para atendimento individualizado, seja pelos atendentes do protocolo ou pelos
secretários de cursos. Já o atendimento pelo Diretor Administrativo é realizado no 3º
(terceiro) piso do bloco ‘E’, de forma individualizada e condizente com o atendimento;
3.
Quando o assunto for financeiro ou referente ao Fundo de Financiamento Estudantil –
FIES, o atendimento é realizado no Departamento Financeiro pelos atendentes, em local
amplo, arejado e climatizado. O aluno retira sua senha para atendimento individualizado e
aguarda a sua vez assentado. Extrapolando a alçada do Departamento financeiro, o
atendimento é realizado pelo Diretor Administrativo, no 3º (terceiro) piso do bloco ‘E’,
de forma individualizada e condizente com o atendimento;
87
4.
Central de Relacionamento: É um local onde a comunidade acadêmica obtém
informações sobre serviços e localização de setores do Campus. O atendimento é feito de
forma individualizada, em local devidamente iluminado e arejado, realizado por
atendentes devidamente preparados;
5.
Biblioteca: O atendimento na biblioteca é feito em um local amplo, devidamente
climatizado, por atendentes preparados e experientes, aptos a fazer o empréstimo.
Ressalta-se que todas as instalações da Instituição estão equipadas/adaptadas para o
atendimento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em conformidade com a legislação
vigente.
4.1.9. Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura física.
Para que o aluno possa praticar o conteúdo trabalhado em sala de aula, e assim, conhecer o dia
a dia da profissão escolhida, é necessário que existam locais adequados para a realização desse
aprendizado prático. Pensando nisso, o Centro Universitário do Triângulo desenvolveu, para todos os
cursos que oferece, laboratórios, ambientes e cenários específicos para a realização de práticas
didáticas.
As disciplinas teóricas e práticas são ministradas na sede do campus, em prédios com salas de
aula e laboratórios condizentes com o perfil do profissional pretendido. Todos os laboratórios
utilizados pelos Cursos da Instituição possuem espaço físico amplo que possibilita o adequado
desenvolvimento das aulas práticas. Nos laboratórios utilizados pelos cursos da área da saúde há mesa
e cadeira para o professor, assentos para os alunos junto às bancadas e quadro branco. Esses
laboratórios contam também com vidrarias específicas, soluções e reagentes necessários ao
desenvolvimento das aulas práticas, bem como equipamentos de proteção coletiva - chuveiro de
emergência, lava-olhos e naqueles que seja necessário, contam também com capela de exaustão - além
do mapa de risco. É Importante salientar que todos os laboratórios são montados com equipamentos
em quantidades suficientes para o atendimento das necessidades dos alunos.
Para os cursos da área de Humanas, a Instituição disponibiliza Laboratórios, ambientes e
cenários específicos para práticas didáticas. É o que ocorre, a título de exemplo, com o Escritório
Modelo utilizado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo e o Núcleo de Prática Jurídica – NPJ,
utilizado pelo curso de Direito. O Escritório Modelo do curso de Arquitetura e Urbanismo é o
laboratório onde são desenvolvidos projetos arquitetônicos, urbanos, paisagísticos e de interiores,
elaborados pelos alunos sob a orientação de professores do curso e atende a uma demanda da
comunidade acadêmica e externa. Está equipado com mesas, escaninhos, armários, computador e
88
plotter destinado à impressão de trabalhos acadêmicos. Já o Núcleo de Prática Jurídica – NPJ, órgão
encarregado de implementar, coordenar e supervisionar a formação prático-profissional dos
graduandos em Direito, é dotado de mobiliário e equipamentos suficientes para a execução das tarefas
cotidianas da prática forense. Sua estrutura é composta de tribunal do júri, sala para atendimento aos
clientes, quatro salas para simulação de audiências e atendimento, recepção, banheiros, copa,
biblioteca, sala da Gestão e sala de reuniões. Os computadores estão ligados em rede, com acesso à
internet, havendo disponibilidade de internet sem fio para os alunos.
Com relação à informática, o Centro Universitário do Triângulo conta com doze laboratórios
equipados com computadores completos (CPU, monitor, teclado e mouse) com acesso a internet e
associados a uma central de impressão contendo três impressoras. Estes são utilizados para o
desenvolvimento das aulas de disciplinas específicas e, mediante reserva antecipada, atendem a
qualquer disciplina em que haja a necessidade de utilização de equipamentos de informática. Além
disso, o complexo de informática da Instituição disponibiliza um laboratório com capacidade de
atendimento a até 32 alunos simultaneamente, de segunda a sábado no horário de funcionamento da
instituição. Neste laboratório os alunos acessam os recursos de informática necessários ao atendimento
de suas necessidades, inclusive com a disponibilidade de internet em alta velocidade e possibilidade de
impressão de seus documentos, sem custos na central de impressão.
O Centro Universitário do Triângulo dispõe de um departamento responsável para realizar
periodicamente a manutenção/reparo de todos os equipamentos utilizados pela instituição, objetivando
assim, qualidade nas aulas e segurança quanto ao uso dos laboratórios. Ainda, quando a manutenção
for referente a equipamentos/aparelhos específicos, os serviços são realizados por empresas
especializadas no ramo, devidamente contratadas para execução do reparo. A instituição disponibiliza
pessoal técnico especializado para dar suporte aos laboratórios em que há tal necessidade, inclusive
incentivando-os a aperfeiçoar o conhecimento necessário para o desempenho das atividades
disponibilizando bolsas de estudos para cursos de graduação e pós-graduação da própria instituição.
Ressalta-se que todas as instalações de Laboratórios, ambientes e cenários para práticas
didáticas da Instituição estão equipadas/adaptadas para o atendimento de pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida, em conformidade com a legislação vigente.
4.1.10. Infraestrutura para CPA
Para que a Comissão Própria de Avaliação – CPA do Centro Universitário do Triângulo
desenvolva suas atividades, a Instituição disponibilizou um espaço adequado. Trata-se de uma sala
alocada no 3º piso do bloco “E”, devidamente refrigerada, equipada com mesa, cadeiras, computador
com acesso à internet e telefone. Para acompanhar as atividades da Comissão Própria de Avaliação, a
89
Instituição disponibiliza uma colaboradora que exerce as funções de secretária, cumprindo o total de
40 (quarenta) horas semanais.
4.1.11. Auditórios
Pensando em disponibilizar à comunidade acadêmica, espaços adequados para realização dos
eventos promovidos pelos cursos, o Centro Universitário do Triângulo dispõe de 4 (quatro)
Auditórios, devidamente equipados, com capacidade para quantidades expressivas de pessoas. São
eles:
•
Auditório nº 01 (Sala 302), instalado no anexo do bloco ‘E’, junto às instalações
utilizadas pelo curso de Direito, possui uma estrutura de tribunal do júri, com 131,65 m² e
com capacidade para 100 pessoas;
•
Auditório nº 02 (Sala 97), instalado no piso ‘A’ do bloco ‘E, com 92,16 m² e capacidade
para 63 pessoas;
•
Auditório nº 03 (Sala 98), instalado no piso ‘A’ do bloco ‘E’, com 134,58 m² e
capacidade para 76 pessoas e;
•
Auditório nº 04 (Sala 104), também instalado no piso ‘A’ do bloco ‘E’, com 180,90 m² e
capacidade para 120 pessoas.
Ressalta-se que todas as instalações da Instituição estão equipadas/adaptadas para o
atendimento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em conformidade com a legislação
vigente.
4.1.12. Espaços de convivência e de alimentação
As instalações do Centro Universitário do Triângulo oferecem ainda, para a prática de
atividades que demandem espaço aberto, ambientes de convivência em todos os blocos construídos e a
praça de alimentação (Lanchonete e Restaurante).
Nos térreos dos 4 (quatro) blocos: ‘A’, ‘B’, ‘C’ e ‘D’, há espaços cobertos, entretanto abertos
que são utilizados por todos os cursos da Instituição para apresentação de seminários, banners, e ainda,
para bate papo informal da comunidade acadêmica. Em todos esses locais, estão disponibilizados
vários bancos de madeira, utilizados para as conversas informais, descanso e aguardo entre uma aula e
outra.
90
Com relação à alimentação, o Centro Universitário do Triângulo dispõe do ‘Parada
Universitária Comércio de Alimentos Ltda’, empresa com 10 (dez) anos de experiência no
fornecimento de alimentação, com seu restaurante e lanchonete instalados no térreo do bloco ‘A’ da
Instituição para atender a toda a comunidade acadêmica com alimentação de qualidade e serviços de
conveniência para todos.
A Área de atendimento tem 205,99 m² e tem 120 (cento e vinte) mesas com 4 (quatro) lugares,
podendo atender simultaneamente 480 (quatrocentas e oitenta) pessoas sentadas. Possui 4 (quatro)
caixas e funciona hoje com 28 (vinte e oito) funcionários, que atendem de 7 até às 22h40min. Possui
self-service com 12 (doze) cubas quentes e 8 (oito) frias para servir almoço a toda a comunidade
acadêmica, atendendo em média 250 (duzentas e cinquenta) refeições por dia. Na área de preparados,
possui estrutura para fazer lanches rápidos, salgados, e refeições sob encomenda. No Balcão atende
com salgados, frios, sanduiches naturais, sushi, sashimi, salgadinhos, doces, sorvetes e outros. Há uma
nutricionista responsável pelas preparações e funcionamento do restaurante/lanchonete.
A cozinha foi montada de acordo com as normas da vigilância sanitária, obedecendo a
legislação vigente e atendendo a todos os órgãos fiscalizadores. Possui banheiros para funcionários e
banheiros para alunos separadamente. A estrutura da lanchonete, bem como sua funcionalidade é um
diferencial de atendimento para a comunidade acadêmica.
Ressalta-se que todos os espaços de convivência e alimentação da Instituição estão
equipados/adaptados para o atendimento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em
conformidade com a legislação vigente.
4.1.2. Infraestrutura acadêmica
4.1.2.1. Biblioteca – Acervo e Plano de atualização do acervo
A Biblioteca do Centro Universitário do Triângulo possui acervo de 36.857 títulos e 60.623
exemplares para atendimento a alunos, funcionários, professores e comunidade externa. Está
informatizada de modo a permitir fácil acesso do usuário às informações referenciais do seu acervo.
Tem horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7 às 22 horas e aos sábados, das 7 às 14
horas.
A política de desenvolvimento e ampliação do acervo da biblioteca foi elaborada considerando
a autonomia didática e financeira atribuída aos Centros Universitários e ao seu Plano de
Desenvolvimento Institucional. Sendo assim, as aquisições deverão atender aos programas dos cursos
oferecidos pela Instituição em consonância com seu Projeto Pedagógico, levando-se em conta a
91
relação exemplares/vagas, oferecidas anualmente, estabelecidos conforme critérios do Instituto
Nacional de Ensino e Pesquisa (INEP).
O acervo é atualizado tendo em vista as necessidades apontadas pelos Gestores dos Cursos,
atendendo ao seguinte fluxo:
a)
Indicação de novos títulos pelos professores em suas respectivas disciplinas, durante as
reuniões de planejamento;
b)
Elaboração de listagem pelo Gestor do Curso com as demandas necessárias e entrega à
Vice-Reitoria;
c)
Envio à Mantenedora para elaboração de lista e ordem de compra.
Assim, os cursos mantêm o acervo informatizado, tombado, atualizado e em quantidades
suficientes para atendimento ao número de vagas autorizadas, atendidos os seguintes critérios:
a)
Bibliografia básica – composta pela indicação de três títulos por unidade curricular, na
proporção média de um exemplar para a faixa de 5 a menos de 10 vagas autorizadas,
considerando todos os cursos que efetivamente utilizam o acervo;
b)
Bibliografia complementar – composta pela indicação de pelo menos cinco títulos por
unidade curricular, com pelo menos dois exemplares de cada título;
c)
Periódicos especializados – A Instituição mantém assinaturas de periódicos
especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou virtual, maior ou igual a
20 títulos distribuídos entre os cursos, a maioria com acervo atualizado em relação aos
últimos 3 anos.
4.1.2.2. Apoio de Informática
O Centro Universitário do Triângulo disponibiliza à comunidade acadêmica o acesso aos
equipamentos de informática de várias maneiras: A Instituição conta com doze laboratórios equipados
com computadores completos (CPU, monitor, teclado e mouse) com acesso a internet e associados a
uma central de impressão contendo três impressoras. Estes são utilizados para o desenvolvimento das
aulas de disciplinas específicas da área de informática e, mediante reserva antecipada, atendem a
qualquer disciplina em que haja a necessidade de utilização de equipamentos de informática.
Além disso, o complexo de informática do Centro Universitário do Triângulo disponibiliza um
laboratório com capacidade de atendimento a até 32 alunos simultaneamente, de segunda a sábado no
horário de funcionamento da instituição. Neste laboratório os alunos acessam os recursos de
informática necessários ao atendimento de suas necessidades, inclusive com a disponibilidade de
92
internet em alta velocidade e possibilidade de impressão de seus documentos, sem custos na central de
impressão. A Instituição também disponibiliza à comunidade acadêmica o acesso Wi-Fi gratuito
dentro do Campus, permitindo acesso à internet Banda Larga por meio de computadores pessoais.
4.1.2.3. Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação
O uso dos Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação estão presentes no dia a dia
do Centro Universitário do Triângulo, assim como nas políticas educacionais. Ainda, os próprios
projetos governamentais estão estimulando e viabilizando cada vez mais esta realidade para uso
educativo. O ensino superior assume, em caráter formativo, o papel de construir esta nova realidade,
formando e capacitando profissionais para a expansão do uso destas novas tecnologias.
No uso deste método, ou ainda desta ferramenta de apoio ao processo de ensino e
aprendizagem, propõe-se o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs, bem como as
Tecnologias de Informática – Tis, para tornar a aprendizagem mais significativa, proporcionando a
construção de conceitos e saberes por parte dos envolvidos nesse processo. A ênfase é dada no uso da
Internet e seus ambientes gratuitos que, mediados pelo professor, promovem o envolvimento do aluno
com as problemáticas da sociedade e da sua área de interesse, possibilitando discussões e pesquisas na
Rede Mundial de Computadores.
Em cada disciplina, os docentes indicam sítios na Internet, que aparecem como norteadores
das produções e dos interesses dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, cujo objetivo é
o estímulo do aluno ao tema estudado, assim como o auxílio na fixação dos conceitos e do
conhecimento esperado em cada temática.
Assim, a busca por novas realidades expostas em casos concretos, por meio das pesquisas,
ganha outra dimensão com a utilização prática dessas ferramentas gratuitas e disponíveis à
comunidade acadêmica, não só a partir de suas casas ou locais de trabalho, mas especialmente nos
diversos laboratórios de informática que a Instituição mantém disponíveis em tempo integral aos seus
acadêmicos.
4.1.3. Adequação da infraestrutura para o atendimento aos portadores de necessidades
especiais
Em conformidade com o disposto nos art. 205, 206 e 208 da CF/88, na NBR 9050/2004, da
ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na
Portaria N° 3.284/2003, a política educacional do Centro Universitário do Triângulo - Unitri é pautada
93
na garantia do respeito integral à diversidade humana, criando, a partir de fundamentos legais, uma
estrutura organizacional que desenvolve, desde as adaptações arquitetônicas, mobiliário, vagas no
estacionamento e recursos pedagógicos, como também orientação aos docentes e funcionários
administrativos no convívio com essas diferenças.
Foram construídas adaptações arquitetônicas, instalação de piso tátil, elevadores e rampas de
acesso a salas de aula, laboratórios, secretaria, sala dos professores e estacionamento. Existem reserva
de vagas que permitem o acesso a todas as áreas da Instituição. Todos os banheiros são adaptados,
com portas largas, barras de apoio e espaço suficiente para o acesso de cadeirantes.
Quanto ao mobiliário, existe um número adequado de cadeiras de rodas que permitem o
transporte de pessoas quando necessário e todas as salas de aula dispõem de cadeiras universitárias
para canhotos.
Com relação aos Recursos Pedagógicos, a Instituição desenvolve um Programa específico de
apoio aos discentes por meio do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Apoio em Pedagogia e Diversidade
Humana - Polen que desenvolve um projeto sistemático de avaliação, atendimento e acompanhamento
aos alunos com deficiências físicas e sensoriais matriculados nos diversos cursos da instituição.
Essa proposta, atendendo ao disposto na Portaria nº 1679, de 2/12/1999, do Ministério da
Educação, visa favorecer o pleno desenvolvimento desse cidadão, no ensino superior, buscando
respeitar as limitações impostas pela deficiência e, para tal desencadeando ações que enfatizam as
possibilidades e capacidades dessa clientela, até então relegada a uma condição inferior nos diversos
espaços sócio educacionais.
4.1.4. Estratégias e meios para comunicação interna e externa
4.1.4.1. Comunicação da Instituição com a comunidade interna
Para se se comunicar com a comunidade interna, o Centro Universitário do Triângulo utiliza:
1.
O Portal Eletrônico, que disponibiliza as seguintes informações: Histórico da Instituição,
descrendo a missão, visão, objetivos e valores que norteiam o trabalho desenvolvido;
Informes sobre os cursos sejam na modalidade de Graduação ou Pós Graduação;
2.
Campus Digital, que disponibiliza ao discente as informações necessárias ao
desenvolvimento acadêmico, tais como o Guia de Orientação Acadêmica do Aluno
(GOA), o Manual de Elaboração de Trabalhos Acadêmicos (META);
3.
Secretaria Online (protocolos em geral), calendário, Departamento Financeiro, Biblioteca;
94
4.
Ambiente de Pesquisa, que descreve as atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas
pela instituição;
5.
Espaço do Aluno, exclusivo do discente da instituição, que disponibiliza as informações
necessárias ao acompanhamento da vida acadêmica tais como: notas, frequência,
atividades de nivelamento, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e mais recentemente,
o “APP Unitri – Sua vida em um clique”, aplicativo para smartphones e tablets, que,
dentre suas funcionalidades apresenta o plano de estudos, notas e quantidade de faltas.
6.
Espaço do Professor, exclusivo do docente da instituição que disponibiliza as
informações necessárias à dinamização do processo acadêmico tais como: lançamento de
notas, frequência, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), Projeto Pedagógico do Curso (PPC), calendário de avaliações,
ementas, atividades para extensão, recursos, etc.
7.
Redes Sociais - O Centro Universitário do Triângulo utiliza todas as redes sociais:
Facebook (divulgação de cursos, eventos, vestibular, comunicados), Youtube (vídeos
institucionais), Twitter e Instagram;
8.
Rádios - A Instituição possui parceria com a “Rádio Mania FM” – Frequência 89,7 e a
Rádio Vitoriosa AM – Frequência 1.390, com alcance regional, para utilização de
estagiários (alunos regularmente em seus cursos);
9.
Televisão – O Centro Universitário do Triângulo utiliza também a “TV Vitoriosa” –
Emissora local, afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), com alcance regional
de sua programação;
10. Ouvidoria: A Instituição, em seu site, disponibiliza um canal que serve para que o público
(interno ou externo) possa encaminhar suas sugestões, críticas, elogios, dúvidas, entre
outras coisas. Chama-se “Fale Conosco”. Basta preencher o formulário com nome, email, assunto e a mensagem;
11. Atendimento Presencial – O Centro Universitário disponibiliza ainda, no campus,
atendimento presencial para todos os alunos, em seus diferentes departamentos. Assim,
além da estrutura utilizada também pelo público externo (Central de Relacionamento – e
o Setor de Atendimento ao Aluno - Protocolo), há também os atendimentos realizados
pelos Gestores de Cursos, ocasião que, mediante agendamento prévio, o aluno escolhe o
melhor horário para discutir assuntos relacionados ao curso e;
12. Colegiados - Em todas as instâncias, via órgãos colegiados (Representantes de Turma,
Comissão Própria de Avaliação – CPA, Conselho Pedagógico – CP, Colegiados de
95
Cursos, Conselho de Administração Superior – CAS), há a previsão de participação de
representes dos discentes e/ou da comunidade externa, sendo tais participações essenciais
para que as reuniões dos respectivos colegiados aconteçam.
4.1.4.2. Comunicação da Instituição com a comunidade externa
Para se comunicar com a comunidade externa, o Centro Universitário do Triângulo utiliza,
prioritariamente, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) implementadas. Dessa forma,
explora, dentre outros, o portal eletrônico – site institucional que:
1.
Descreve a missão, visão, objetivos e valores que norteiam o trabalho desenvolvido pela
Instituição;
2.
Apresenta a descrição dos diferentes cursos oferecidos na modalidade graduação e pósgraduação;
3.
Elenca as informações a respeito das normas para ingresso na Instituição, bem como os
processos didáticos acadêmicos;
4.
Disponibiliza o Programa Institucional de Pós Graduação, elencando o rol de cursos
oferecidos, suas matrizes curriculares e inserção do egresso no mercado de trabalho;
5.
Disponibiliza o Programa Institucional de Pesquisa, que descreve as atividades de
pesquisa desenvolvidas pela instituição e;
6.
Disponibiliza
Documentos
Institucionais,
como
o
Plano de
Desenvolvimento
Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico de Curso (PPC);
7.
Eventos e outras informações inerentes à atividade educativa.
O Centro Universitário do Triângulo utiliza também diversos canais de comunicação (site,
redes sociais, rádio, jornal e televisão), que possibilitem a divulgação das ações, projetos, pesquisas
eventos, ou seja, tudo que movimenta o dia-a-dia da instituição. Para divulgação do vestibular, utiliza
o site http://vestibularunitri.com.br/, permitindo ao candidato, conhecer os cursos, financiamentos e
datas disponíveis para realização do Processo Seletivo. A Instituição utiliza todas as redes sociais:
Facebook (divulgação de cursos, eventos, vestibular, comunicados), youtube (vídeos institucionais),
twitter, Instagram.
São utilizados pela Instituição para comunicação com a comunidade externa, a Rádio
Vitoriosa AM – Frequência 1.390 e A Rádio Mania FM – Frequência 89,7, ambas com alcance
regional e a TV Vitoriosa, com alcance regional. Tanto as rádios como a televisão, tendo a
96
participação de alunos da área de Comunicação Social como estagiários, servem como canal de
divulgação dos projetos e ações do Centro Universitário do Triângulo. A Instituição, em seu site,
disponibiliza um canal para que o público (interno ou externo) possa encaminhar suas sugestões,
críticas, elogios, dúvidas, entre outras coisas. Chama-se “Fale Conosco”.
Basta preencher o
formulário com nome, e-mail, assunto e a mensagem.
O Centro Universitário do Triângulo disponibiliza ainda, no campus, para atendimento
presencial, a Central de Relacionamento – local onde os colaboradores estão preparados para orientar
toda a comunidade que chegue à Instituição e o Setor de Atendimento ao Aluno (Protocolo) – local
onde são formalizadas todas as solicitações e entrega de documentos.
4.1.5. Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI.
Objetivando propiciar aos usuários do Centro Universitário do Triângulo maior comodidade
para a realização das atividades inerentes aos cursos, no período de vigência do atual PDI, existe
previsão de expansão da infraestrutura da Instituição nos seguintes locais:
Cronograma de Expansão: 2016-2020
Local
Conclusão da estrutura da Fazenda Escola para o curso de
Engenharia Agronômica.
Conclusão da estrutura do Hospital Veterinário para o
curso de Medicina Veterinária.
Conclusão da equipagem dos laboratórios utilizados pelo
curso de Engenharia Civil
Conclusão da equipagem dos laboratórios utilizados pelo
curso de Fisioterapia
Conclusão da estrutura, no campus, do complexo utilizado
pelo curso de Educação Física.
Equipar o 3º Pavimento do prédio construído para uso da
Biblioteca.
Equipar o 5º Auditório construído no subsolo do prédio
utilizado pela Biblioteca
Previsão de conclusão
2016 2017 2018 2019 2020
X
X
X
X
X
X
X
97
5.
ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
5.1.
Demonstração da sustentabilidade financeira
O planejamento econômico-financeiro do Centro Universitário do Triângulo, para o período
de 2016 a 2020, foi elaborado com o objetivo de alcançar e exprimir a viabilidade econômica e
financeira dos projetos e cursos da IES, buscando sempre a legalidade, qualidade, sustentabilidade e
vitalidade da Instituição, permitindo melhorar ainda mais em alguns pontos e corrigir ou redirecionar
outros.
Os relatórios da administração, os balanços patrimoniais, as demonstrações de resultados e
suas respectivas notas explicativas, são objeto de análise e parecer por Auditoria Independente que
emite parecer sobre as peças acima citadas e juntamente com elas, são publicados em jornal de grande
circulação. As analises de indicadores econômicos – financeiros seguem os Princípios Fundamentais
de Contabilidade geralmente aceitos e os padrões nacionais para o segmento de Educação, tais como:
Índices de Liquidez, Rentabilidade, Rotatividade e Endividamento.
A sustentabilidade financeira do Centro Universitário do Triângulo assume contornos
específicos em se tratando de organização privada, sem fins lucrativos. Ao se fazer as projeções para o
período mencionado, tem uma visão mais conservadora, utilizando-se do princípio contábil da
prudência. É conservador no que diz respeito ao aumento no valor de mensalidades, item que segue
padrões gerais de mercado e de inflação, dentro dos anos projetados, o crescimento está concentrado
no bom desempenho da captação de novos alunos, por meio do novo FIES. Politicas que objetivam
reduzir a evasão escolar e a inadimplência estão sendo implementadas e acompanhadas, pela Reitoria
e Mantenedora.
Conforme enquadramento legal, tributário e respectiva legislação que rege a Instituição, o
superávit anual é totalmente revertido na manutenção dos objetivos e atividades instituídas pelos
estatutos, devendo destinar montante relevante de seus recursos, em bolsas de estudos e ações
filantrópicas - assistenciais, conforme disposições estatutárias da Associação Salgado de Oliveira de
Educação e Cultura – Asoec, entidade mantenedora do Centro Universitário do Triângulo. A
Mantenedora responsabiliza-se, em nível de orçamento, pelos aportes financeiros necessários para que
o Centro Universitário do Triângulo possa atingir seus objetivos conforme previsto nos documentos
oficiais da Instituição, notadamente no presente Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI.
98
5.1.1. Estratégia de gestão econômico-financeira
O histórico de sucesso do Centro Universitário do Triângulo, quer em seu crescimento, quer
nos resultados das avaliações externas realizadas em seus cursos, respalda o adequado planejamento
orçamentário e financeiro implantado ao longo dos anos. Daí a certeza da boa execução do
planejamento financeiro pela gestão institucional.
Para a Instituição, o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI consiste num documento
em que se define a sua missão como instituição de ensino superior e as estratégias para atingir estas
metas e objetivos. Abrangendo um período de cinco anos, contempla o cronograma e a metodologia de
implementação dos objetivos, metas e ações do Plano da IES, observando a coerência e a articulação
entre as diversas ações, a manutenção de padrões de qualidade e, quando pertinente, o orçamento.
A entidade mantenedora não faz interferências na Instituição Mantida, dando-lhe total
autonomia para exercer seus objetivos e metas, dentro dos princípios emanados pelo Estatuto e
Regimento Geral, da melhor maneira possível e atender as exigências do Ministério da Educação –
MEC.
5.1.2. Planos de investimentos
Considerando a necessidade constante de atualização e acompanhamento da produção
tecnológica e evolução de processos e procedimentos, o Centro Universitário do Triângulo – Unitri
tem em pauta projetos que deverão ser implementados na vigência do presente PDI. Dentre as
demandas e solicitações apresentadas pelos diversos componentes da comunidade acadêmica,
apresentamos:
1.
Conclusão da estrutura da Fazenda Escola para o curso de Engenharia Agronômica;
2.
Conclusão da estrutura do Hospital Veterinário para o curso de Medicina Veterinária;
3.
Conclusão da equipagem dos laboratórios utilizados pelo curso de Engenharia Civil;
4.
Conclusão da equipagem dos laboratórios utilizados pelo curso de Fisioterapia;
5.
Conclusão da estrutura, no campus, do complexo utilizado pelo curso de Educação Física;
6.
Equipar o 3º Pavimento do prédio construído para uso da Biblioteca;
99
7.
Equipar o 5º Auditório construído no subsolo do prédio utilizado pela Biblioteca;
8.
Implantar o Sistema de Energia Fotovoltaico;
9.
Implantar o Sistema ISO;
10. Substituição de parte dos computadores utilizados nos laboratórios de informática,
propiciando a instalação e utilização de softwares atualizados;
11. Reforma das quadras utilizadas para a realização de atividades do curso de Educação
Física e também por toda a comunidade acadêmica;
12. Reorganização do sistema de segurança do campus, com a instalação de câmeras de
monitoramento também nas áreas externas;
13. Remarcação das vagas disponíveis em todos os estacionamentos da Instituição;
14. Finalização das salas construídas no térreo do bloco “B”;
15. Substituição de todas as lâmpadas utilizadas na Instituição por lâmpadas de led, mais
econômicas e com qualidade de iluminação superior.
Outras demandas apresentadas na vigência do presente PDI serão analisadas e, de acordo com
a prioridade, serão submetidas à apreciação da entidade mantenedora da Instituição para apreciação.
5.1.3. Previsão orçamentária e cronograma de execução
Considerando que o Centro Universitário do Triângulo – Unitri, é uma Instituição Educacional
Filantrópica, sem fins lucrativos, a única fonte de receita que possui, advém das mensalidades pagas
pelos alunos, a qual, deduzindo todas as despesas percebidas, é revertida para investimentos na própria
Instituição.
Importante ressaltar que a Instituição promoverá a execução de demandas apresentadas por
toda a comunidade acadêmica, em especial as apresentadas por meio das atividades de autoavaliação
institucional, cujas ações foram intensamente discutidas pela CPA, juntamente com os encarregados
dos departamentos e dirigentes da Instituição.
Nesse sentido, para o período de vigência do PDI: 2016-2020, o cronograma de atividades a
ser seguido pelo Centro Universitário do Triângulo será:
100
1.
Divulgar o PDI 2016-2020 à comunidade acadêmica, conscientizando-a das ações para
consecução de suas metas;
2.
Implementar a gestão por resultados promovendo reuniões semestrais entre a Direção e a
CPA para análise do desempenho;
3.
Implementar ações que reflitam as atividades planejadas e desenvolvidas em
consequência dos relatórios divulgados pela CPA;
4.
Redimensionar a estrutura organizacional revendo seu modelo de gestão, buscando a
racionalização dos recursos e otimização do desempenho;
5.
Ampliar e modernizar os equipamentos de informática e recursos audiovisuais;
6.
Ampliar e modernizar as TICs institucionais, reestruturando o ambiente de pesquisa de
acompanhamento do egresso e redimensionar os sistemas operacionais;
7.
Implementar o Plano de Carreira, protocolado junto ao Ministério do Trabalho e Emprego
- MTE e aprovado pelo Conselho de Administração Superior - CAS em 2015;
8.
Conscientizar o corpo docente sobre as especificidades do Plano de Carreira Docente;
9.
Buscar soluções inovadoras que possibilitem o acesso e/ou retenção de alunos nos
diversos segmentos, diante do cenário socioeconômico e político do país, garantindo a
capacidade e sustentabilidade institucionais;
10. Dinamizar estratégias de comunicação com os discentes, incentivando a adimplência
financeira e oportunizando alto índice de fidelização;
11. Fortalecer a comunicação institucional, buscando a unidade e o enriquecimento dos
processos acadêmico-administrativos;
12. Promover reuniões periódicas que oportunizem a troca de experiências de gestão;
13. Conclusão da estrutura da Fazenda Escola para o curso de Engenharia Agronômica;
14. Conclusão da estrutura do Hospital Veterinário para o curso de Medicina Veterinária;
15. Conclusão da equipagem dos laboratórios utilizados pelo curso de Engenharia Civil;
16. Conclusão da equipagem dos laboratórios utilizados pelo curso de Fisioterapia;
17. Conclusão da estrutura, no campus, do complexo utilizado pelo curso de Educação Física;
18. Equipar o 3º Pavimento do prédio construído para uso da Biblioteca;
19. Equipar o 5º Auditório construído no subsolo do prédio utilizado pela Biblioteca;
20. Implantar o Sistema de Energia Fotovoltaico;
21. Implantar o Sistema ISO;
101
22. Substituição de parte dos computadores utilizados nos laboratórios de informática,
propiciando a instalação e utilização de softwares atualizados;
23. Reforma das quadras utilizadas para a realização de atividades do curso de Educação
Física e também por toda a comunidade acadêmica;
24. Reorganização do sistema de segurança do campus, com a instalação de câmeras de
monitoramento também nas áreas externas;
25. Remarcação das vagas disponíveis em todos os estacionamentos da Instituição;
26. Finalização das salas construídas no térreo do bloco “B”;
27. Substituição de todas as lâmpadas utilizadas na Instituição por lâmpadas de led, mais
econômicas e com qualidade de iluminação superior;
28. Ampliar o acervo bibliográfico;
29. Atualizar a infraestrutura de equipamentos e recursos didático-pedagógicos, equipando
salas multimídias;
30. Incentivar projetos de iniciação científica em todos os cursos de graduação, tendo como
parâmetro os Trabalhos de Conclusão de Curso e/ou os Projetos Interdisciplinares;
31. Incentivar a publicação Científica entre os professores tendo como parâmetro os
instrumentos de avaliação do INEP;
32. Priorizar a contratação de doutores, objetivando manter o percentual sempre acima do
estabelecido pelo Ministério da Educação;
33. Consolidar as revistas científicas locais, oportunizando a publicação periódica dos artigos
discente e docente;
34. Buscar intercâmbio entre as revistas científicas institucionais, objetivando ampliar o
número de publicações docentes;
35. Revisar ementas e conteúdos programáticos, de acordo com as especificidades de cada
área;
36. Garantir a divulgação efetiva do PPC aos corpos docente e discente, por meio do Espaço
do Professor e do Espaço do Aluno;
37. Ampliar o número de disciplinas ofertadas na modalidade semipresencial, objetivando
atingir o percentual de 20% conforme legislação em vigor;
38. Atualizar o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) com a oferta das novas
disciplinas semipresenciais;
39. Capacitar os docentes que atuam nas disciplinas semipresenciais;
102
40. Padronizar ações acadêmicas que incentivem a fixação das competências e habilidades
exigidas nas Diretrizes do Enade;
41. Criar espaço virtual para realização de atividades obrigatórias com divulgação das normas
e calendários oficiais;
42. Reestruturar a dinâmica pedagógica dos Estágios Supervisionados, objetivando a
efetividade do acompanhamento dos alunos nos campos de estágio;
43. Na área de Pós Graduação, incentivar a oferta de novos cursos de especialização lato
sensu, de acordo com as demandas apresentadas pelo mercado;
44. Correlacionar as atividades de extensão traçadas no PDI e PPI com as propostas definidas
no PPC dos diferentes cursos;
45. Orientar os gestores dos cursos de graduação a criarem, junto com seus professores,
novos projetos de extensão, obedecendo as políticas acadêmicas traçadas pela Instituição;
46. Realizar pesquisas ao término dos eventos e cursos de extensão, bem como
semestralmente acerca dos projetos desenvolvidos;
47. Estimular professores e gestores a apresentarem propostas de cursos de extensão e;
48. Ampliar o número de trabalhos científicos apresentados pelos discentes e docentes nos
eventos (semanas, jornadas, seminários, palestras), incrementando a produção científica.
6.
AVALIAÇÃO
E
ACOMPANHAMENTO
DO
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
6.1.
Projeto de Avaliação e Acompanhamento das atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa
e Extensão, Planejamento e Gestão
Considerando que o processo de construção de uma Instituição de Ensino de qualidade ocorre
somente com a participação da comunidade acadêmica, o Centro Universitário do Triângulo, desde a
sua criação, tem pautado todas as ações de planejamento levando em consideração os subsídios
apresentados pelos colegiados que compõem a sua estrutura organizacional. Em todas as instâncias, há
a participação, por meio de Comissões e Colegiados, de representantes de todos os segmentos:
discentes, docentes, colaboradores técnico-administrativos e comunidade externa.
Todos os resultados das avaliações, englobando as realizadas internamente por meio da
Comissão Própria de Avaliação e as avaliações externas, considerando as visitas in loco por
103
representantes do Ministério da Educação para Reconhecimento/Renovação de Reconhecimento de
Cursos e os resultados das edições do Enade, são indicadores utilizados pela Instituição para o
processo de Planejamento e revisão do planejamento institucional.
A experiência com a autoavaliação é uma realidade na Instituição desde 1992, com a criação
da Comissão Permanente de Avaliação e, posteriormente, em 2004, a Comissão Própria de Avaliação
(nomeadas por portarias da Reitoria). Desde então, várias avaliações foram realizadas e, finalmente
integrando o SINAES, o Programa de Autoavaliação Institucional foi reformulado com a inserção de
pesquisas mais amplas, que permitam obter um ‘retrato’ de toda a Instituição.
A autoavaliação consiste em um mecanismo reflexivo das políticas e ações implementadas,
visando a identificação dos pontos fortes e das fragilidades, para o autoconhecimento dos acertos e
potencialidades, bem como tomada de decisão das estratégias para a correção das deficiências.
Os resultados dessas avaliações são subsídios utilizados constantemente para os processos de
Planejamento Institucional e estão disponibilizados para a comunidade acadêmica na Biblioteca e
arquivos da CPA.
Toda a evolução, crescimento e consolidação do Centro Universitário do Triângulo como
Instituição de Ensino de qualidade, que tem como premissa a oferta de educação superior em nível de
excelência e, conforme preconiza sua missão, é resultado de uma construção institucional coletiva,
considerando sempre a participação da comunidade acadêmica nos processos de Planejamento e
Retroalimentação das ações definidas.
6.2.
Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a
atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA
Em atendimento ao que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, o Centro Universitário do
Triângulo, objetivando sua autoavaliação institucional realiza, com a participação da comunidade
acadêmica, sob a responsabilidade da Comissão Própria de Avaliação – CPA, as seguintes pesquisas:
1.
Pesquisa sobre os Aspectos Socioeconômicos e Culturais dos Alunos Ingressantes:
Essa pesquisa é realizada duas vezes ao ano, uma vez que a Instituição trabalha com o
regime semestral em todos os cursos, havendo, portanto, duas entradas anuais. Assim, os
dados são coletados via formulário eletrônico nos períodos de ingresso dos alunos (1º e 2º
semestres), analisados pela CPA e disponibilizados à Comunidade Acadêmica na forma
de Relatórios;
104
2.
Pesquisa Ouvindo o Aluno – Avaliação do Desempenho da Atividade Docente:
Realizada anualmente por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da
Instituição – ‘Espaço do Aluno’, é o momento em que todos os alunos são convidados a
avaliar todos os aspectos didático-pedagógicos dos professores. Os resultados dessa
avaliação são analisados pela CPA e disponibilizados à Direção da Instituição na forma
de Relatórios e cada professor em particular recebe, de forma sigilosa, os relatórios
referentes à sua avaliação;
3.
Pesquisa Ouvindo o Aluno – Avaliação da Gestão, Infraestrutura e Serviços:
Também é realizada anualmente, sendo o momento em que os alunos respondem, por
meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da Instituição – ‘Espaço do Aluno’,
a questões que avaliam os serviços e a infraestrutura disponibilizados pela Instituição. Os
dados são analisados pela CPA e disponibilizados à Comunidade Acadêmica na forma de
Relatórios;
4.
Pesquisa Ouvindo o Professor: Essa pesquisa, realizada anualmente, é disponibilizada
via internet, no ‘Espaço do Professor’, na forma de um questionário que engloba questões
que avaliam desde as condições de trabalho até os fatores de motivação profissional. Os
dados são analisados pela CPA, encaminhados á Direção da Instituição e disponibilizados
à Comunidade Acadêmica na forma de Relatórios;
5.
Pesquisa Ouvindo o Funcionário Técnico-administrativo: É disponibilizada aos
colaboradores técnico-administrativos na forma de questionário eletrônico, que avaliam
desde as condições de trabalho, até os fatores de realização pessoal e profissional
vivenciados pelos funcionários. Os dados são analisados pela CPA, encaminhados á
Direção da Instituição e disponibilizados à Comunidade Acadêmica na forma de
Relatórios.
No conjunto, estas pesquisas buscam definir o perfil institucional a partir do mapeamento do
grau de satisfação dos serviços prestados pela instituição, como também, avaliar o processo de
comunicação interna considerando como indicadores o desempenho e a eficácia das atividades
acadêmicas desenvolvidas pelos diversos setores da administração.
6.3.
Formas de utilização dos resultados das avaliações
A CPA do Centro Universitário do Triângulo, objetivando propiciar um canal de comunicação
consistente entre a Instituição e a Comunidade Acadêmica (Direção, Docentes, Discentes e
105
Colaboradores Técnico-Administrativos), bem como subsidiar reflexões acerca das avaliações
realizadas no âmbito do ambiente acadêmico, desenvolve várias atividades no contexto de
autoavaliação institucional e análise dos dados resultantes das avaliações externas.
Após conduzir a realização das pesquisas regulares, ocasião em que cada segmento da
comunidade acadêmica da Instituição é ouvido, a CPA se incumbe de tabular os dados e elaborar os
respectivos relatórios, que são amplamente interpretados e discutidos em conjunto com os
departamentos da Instituição. Em se tratando de avaliações externas (Visita in loco para
Reconhecimento/Renovação de Reconhecimento) ou Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
- Enade, a CPA se incumbe de analisar e discutir os resultados obtidos junto à comunidade acadêmica.
A divulgação dos dados é realizada utilizando os canais de comunicação disponíveis na
Instituição, de acordo com o segmento que participou da Avaliação. Dessa forma, os resultados das
avaliações de cursos, por exemplo, além de terem a nota divulgada no sítio institucional, há uma
ampla divulgação junto aos professores e alunos vinculados ao curso avaliado. No caso de Enade,
além de públicos e disponíveis no sítio institucional, os resultados são amplamente divulgados nos
canais utilizados pela comunidade acadêmica, como por exemplo, nos murais físicos da Instituição.
Mais que divulgar os resultados das avaliações, o Centro Universitário do Triângulo entende
ser de suma importância o enaltecimento dos pontos fortes e a discussão das fragilidades apontadas
pelas avaliações objetivando superá-las. Assim, concomitante à divulgação dos resultados, a CPA
desenvolve junto ao segmento no qual os resultados serão divulgados, discussão setorizada de todos os
pontos avaliados e disponibilizados nos relatórios.
106
7.
REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
7.1.
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
Todos os cursos ministrados pelo Centro Universitário do Triângulo atendem plenamente às
Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs.
7.2.
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
A baliza sinalizadora para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e
cultura afro-brasileira e indígena, prevista na Lei Nº 9.394/96, é a redação dada pelas Leis Nº
10.639/2003 e N° 11.645/2008, e pela Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer
CNE/CP Nº 3/2004. É importante ressaltar a abordagem das questões étnico-raciais relacionadas aos
indígenas latino-americanos que constituem uma minoria étnica historicamente desprezada no cabedal
cultural acadêmico.
Desse modo, o Centro Universitário do Triângulo - Unitri incluiu nos planos de ensino de
todos os cursos a questão racial, visando combater a discriminação, bem como, a valorização das
histórias e culturas afro-brasileira, africana e indígena.
Além da abordagem do tema em disciplinas específicas em cada curso, são desenvolvidas
várias atividades de extensão, nas quais são debatidas a valorização das culturas afro-brasileira e
africana e sua importância na cultura, ciência e arte.
7.3.
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos
A Educação em Direitos Humanos parte de três pontos essenciais: primeiro, é uma educação
de natureza permanente, continuada e global. Segundo, é uma educação necessariamente voltada para
a mudança, e terceiro, é uma inculcação de valores, para atingir corações e mentes e não apenas
instrução, meramente transmissora de conhecimentos. Acrescente-se, ainda, e não menos importante,
que ou esta educação é compartilhada por aqueles que estão envolvidos no processo educacional – os
educadores e os educandos - ou ela não será educação e muito menos educação em direitos humanos.
Tais pontos são premissas: a educação continuada, a educação para a mudança e a educação
compreensiva, no sentido de ser compartilhada e de atingir tanto a razão quanto a emoção.
107
Considerando o exposto e em atendimento à Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, o
Centro Universitário do Triângulo – Unitri inseriu nos planos curriculares de todos os cursos
oferecidos pela Instituição, a temática de Direitos Humanos. O tema é abordado de maneira transversal
e de forma pontual nas disciplinas que compõem o Núcleo Humanístico em cada curso.
7.4.
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista
Muitas leis foram e estão constantemente sendo aprovadas pelo Congresso Nacional para dar
suporte legal, priorizando a inclusão, a promoção humana e o direito de ser diferente e ter
necessidades especiais no contexto da educação brasileira.
O Centro Universitário do Triângulo, partindo da premissa de que a escola tem papel
preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao
proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, a conquista
de racionalidade que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis
para consolidação e conserto das nações como espaços democráticos e igualitários, cumpre seu papel
para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica, adotando medidas
educacionais que valorizam e respeitam as pessoas.
Nesse sentido, em atendimento ao disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012,
disponibiliza no Núcleo de Estudo, Pesquisa e Apoio em Pedagogia e Diversidade Humana - POLEN,
atendimento e acompanhamento especializado às pessoas com transtorno do espectro autista, criando
assim, condições para que o aluno acompanhe os conteúdos trabalhados em sala de aula.
7.5.
Titulação do corpo docente.
Em atendimento ao que determina o art. 66 da Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, todo
o corpo docente do Centro Universitário do Triângulo é formado por professores devidamente
titulados e com experiência docente e de mercado de trabalho, atendendo plenamente ao Instrumento
de Avaliação do Ministério da Educação.
7.6.
Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Em atenção à legislação educacional vigente, sobretudo a partir da Resolução Conaes Nº 01,
de 17/06/2010, o Centro Universitário do Triângulo – Unitri implementou em sua estrutura da
108
administração, o Núcleo Docente Estruturante, fundamentado no artigo 5º de seu Regimento Geral.
O NDE funciona, a partir de sua criação, em todos os cursos de graduação, como órgão
suplementar da administração do Centro Universitário do Triângulo - Unitri, sendo composto, em cada
curso, pelo gestor e professores vinculados ao curso, designados pela Reitora.
7.7.
Carga horária mínima, em horas
Considerando a Resolução CNE/CES Nº 02 de 18/06/07, que dispõe sobre a carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos, todos os cursos do Centro
Universitário do Triângulo atendem na íntegra a referida resolução.
7.8.
Tempo de integralização
Considerando a Resolução CNE/CES Nº 02 de 18/06/07, que dispõe sobre a carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos, todos os cursos do Centro
Universitário do Triângulo atendem na íntegra a referida resolução.
7.9.
Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
Em conformidade com o disposto na disposto nos art. 205, 206 e 208 da CF/88, na NBR
9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N°
7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003, a política educacional do Centro Universitário do Triângulo é
pautada na garantia do respeito integral à diversidade humana, criando, a partir de fundamentos legais,
uma estrutura organizacional que desenvolve, desde as adaptações arquitetônicas, mobiliário, vagas no
estacionamento e recursos pedagógicos, como também orientação aos docentes e funcionários
administrativos no convívio com essas diferenças.
Foram construídas adaptações arquitetônicas e instalação de piso tátil, elevadores e rampas de
acesso a salas de aula, laboratórios, secretaria, sala dos professores e estacionamento. Existem reserva
de vagas que permitem o acesso a todas as áreas da Instituição. Todos os banheiros são adaptados,
comportas largas, barras de apoio e espaço suficiente para o acesso de cadeirantes.
Com relação ao mobiliário, existe um número adequado de cadeiras de rodas que permitem o
transporte de pessoas quando necessário; todas as salas de aula dispõem de cadeiras universitárias para
109
canhotos.
Quanto aos recursos pedagógicos, a Instituição desenvolve um Programa específico de apoio
pedagógico aos discentes por meio do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Apoio em Pedagogia e
Diversidade Humana – POLEN. Trata-se de um projeto sistemático de avaliação, atendimento e
acompanhamento aos alunos com deficiências físicas e sensoriais matriculados nos diversos cursos da
instituição.
Essa proposta, atendendo o disposto na Portaria nº 1679, de 2/12/1999, do Ministério da
Educação, visa favorecer o pleno desenvolvimento desse cidadão, no ensino superior, buscando
respeitar as limitações impostas pela deficiência e, para tal desencadeando ações que enfatizam as
possibilidades e capacidades dessa clientela, até então relegada a uma condição inferior nos diversos
espaços sócio educacionais.
Por se tratar de processo institucionalizado, garante o acesso e permanência desse aluno, de
maneira igualitária, rompendo velhos paradigmas excludentes de educação. Para isso, a equipe do
Pólen é constituída por profissionais especializados na Educação Especial para a diversidade humana,
respeitando pluralmente as diversas expressões sócio-político-culturais, realizando práticas
pedagógicas de ensino diferenciadas, que garantam o olhar para a flexibilidade, de tempos e ritmos, a
compreensão da heterogeneidade e a organização de currículos dimensionados em suas pedagogias
inovadoras, em consonância com a política de educação de qualidade para todos.
7.10.
Disciplina de Libras.
Em atendimento ao que determina o Decreto Nº 5.626/2005, o Centro Universitário do
Triângulo oferece nas matrizes curriculares de todos os seus cursos, a disciplina de Língua Brasileira
de Sinais - Libras. Para os cursos de licenciatura, a disciplina de Libras é ofertada no rol de
obrigatórias, ao passo que para os cursos de Bacharelados e Superiores de Tecnologia, a disciplina é
ofertada no rol de optativas.
7.11.
Informações acadêmicas.
Em atendimento ao que determina a Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela
Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, o Centro Universitário do
Triângulo cumpre integralmente todas as exigências quanto às informações acadêmicas.
110
7.12.
Políticas de educação ambiental
O Centro Universitário do Triângulo tem como uma das medidas prioritárias de
responsabilidade social o cuidado com o meio ambiente. Assim, em atendimento ao que determina a
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e o Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, e ainda, buscando
soluções práticas para reduzir a quantidade de resíduos sólidos gerados em sua comunidade interna e
externa, a Instituição se preocupa com gerenciamento de resíduos sólidos, cuja classificação está
dividida em grupos: Infectante, Químico, Resíduo Comum (Reciclável e Não Reciclável), Perfuro
cortante, Entulho, Resíduos de Poda e Resíduos Eletrônicos.
A gestão de resíduos e a destinação adequada é um trabalho permanente que necessita de
monitoramento e melhoria contínua nos seus processos. A coleta, transporte e disposição final dos
resíduos são realizados por Instituições que possuem Licenciamento Ambiental.
A Coleta Seletiva é uma das soluções para minimizar os impactos ambientais provenientes do
acúmulo de lixo. É um processo de separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição:
papel, plástico, alumínio, vidro, lixo comum. Os resíduos recicláveis depois de separados são
encaminhados para a indústria que os transforma em novos produtos.
Todos os cursos oferecidos pela Instituição oferecem em suas respectivas matrizes
curriculares, conteúdos relativos à Educação Ambiental. A abordagem pode ocorrer de forma direta,
com disciplinas específicas, como é o caso das disciplinas Direito Ambiental e Gestão Ambiental e
Desenvolvimento Sustentável ou de forma transversal, em disciplinas afins.
111
8.
CONCLUSÃO
O Centro Universitário do Triângulo – Unitri, ao elaborar seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) para o quinquênio 2016-2020, traça suas metas para o período, objetivando a
constante melhoria de seus processos acadêmico-administrativos.
Este documento, e instrumento de gestão, derivou-se da análise do PDI anterior, por meio de
minucioso estudo sobre o atendimento aos objetivos e metas lá definidos, além de considerar os
resultados obtidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) nas diversas pesquisas que promove
junto à comunidade acadêmica, uma vez que estas evidenciam, para a instituição, suas fragilidades e
potencialidades.
O Centro Universitário do Triângulo – Unitri tem consciência de que o trabalho não acaba
com a formulação deste PDI. Pelo contrário, inicia-se um novo ciclo que exigirá das instâncias
superiores um acompanhamento próximo das atividades dos diversos setores, visando à efetividade da
integração do ensino com a pesquisa e a extensão.
O Plano de Desenvolvimento Institucional do Centro Universitário do Triângulo – Unitri para
o quinquênio 2016-2020 entra em vigor na data de sua aprovação Pelo Conselho de Administração
Superior – CAS.
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9.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DOCUMENTOS INSTITUCIONAIS
1.
Regimento Geral do Centro Universitário do Triângulo.
2.
Estatuto do Centro Universitário do Triângulo.
3.
Projeto Pedagógico do Centro Universitário do Triângulo.
4.
Guia de Orientação Acadêmica do Centro Universitário do Triângulo.
DISPOSITIVOS LEGAIS
1.
Lei Nº 9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
2.
Lei Nº 10.861/2004 - Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES
e dá outras providências.
3.
Portaria Nº 4.059/2004 - Regulamenta oferta de disciplinas semipresenciais na modalidade 20%.
4.
Portaria N° 1.224/2013 - Dispõe sobre Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico.
5.
CF/1988, art. 205, 206 e 208; NBR 9050/2004, da ABNT; Lei N° 10.098/2000; Decretos N°
5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e Portaria N° 3.284/2003 - Dispõem sobre condições
de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
6.
Lei N° 12.764/2012 - Dispõe sobre a Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista.
7.
Resoluções Nº 1/2010 e Nº 3/2010 – Dispõem sobre o percentual mínimo de docentes com pósgraduação stricto sensu nos Centros Universitários.
8.
Resolução N° 1/2010 – Dispõe sobre o percentual mínimo de docentes em regime de trabalho em
Tempo Integral nos Centros Universitários.
9.
Lei N° 10.861/2004, art. 11 – Dispõe sobre a criação da Comissão Própria de Avaliação (CPA).
10. Lei Nº 9.394/1996, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e
Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004 – Dispõem sobre
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
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11. Lei N° 9.795/1999, Decreto N° 4.281/2002 e Resolução CNE /CP Nº 2/2012 – Dispõe sobre
Políticas de educação ambiental.
12. Parecer CNE /CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012 –
Dispõe sobre Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
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