O Programa de Desenvolvimento de Submarino

Transcrição

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA
COORDENADORIA-GERAL DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE
SUBMARINO COM PROPULSÃO NUCLEAR
Marinha do Brasil
Ministério da Defesa
Assunto:
O Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear
e a Indústria Nacional.
Data:
11 de maio de 2016
Palestrante:
Capitão de Mar e Guerra (EN) KOGA
SUMÁRIO
 Introdução
 Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão
Nuclear – PROSUB
 SNBR – Submarino com Propulsão Nuclear
 Nacionalização – PROSUB
 Projetos Candidatos com oportunidades para a Indústria
 Base Industrial de Defesa
 Oportunidades na América Latina
 Continuidade da construção de submarinos para a MB
 Conclusão
COGE SN
SUMÁRIO
 Introdução
Nuclear – PROSUB
 Conclusão
COGE SN
Introdução
ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA
“Não é independente quem não
tem o domínio das tecnologias
sensíveis, tanto para a defesa
quanto para o desenvolvimento”
Introdução
Necessidade estratégica:
Desenvolver e dominar a tecnologia nuclear
garantindo ao Brasil o equilíbrio e a versatilidade da matriz
energética e avançar em áreas como agricultura e saúde que
podem se beneficiar desta tecnologia.
Introdução
END - Decreto no 6.703, 18/12/08
Em relação à energia nuclear:
Em relação à Marinha do Brasil:
 Independência nacional pela
capacitação tecnológica autônoma.
Inclusive setor nuclear.
 Assegurar meios para negar o
uso do mar a forças inimigas que se
aproximem do Brasil por via marítima.
 Confirmação do uso pacífico da
energia nuclear.
 Necessidade estratégica de
desenvolver e dominar a tecnologia
nuclear.
 Realizar iniciativas que exijam
independência tecnológica em
energia nuclear.
PNM
(Ciclo de Combustível Nuclear e LABGENE)
 O Brasil contará com força
naval composta de
submarinos convencionais e
de submarinos com propulsão
nuclear.
 Capacidade de projetar e
de fabricar submarinos
(convencionais e nucleares),
com os investimentos e as
parcerias necessárias.
PROSUB
SUMÁRIO
 Introdução
Nuclear – PROSUB
 Conclusão
COGE SN
PROSUB
OBJETO PRECÍPUO DO PROSUB
OBTENÇÃO DO SUBMARINO COM PROPULSÃO
NUCLEAR
Convencional
Capacidade de ocultação
Propulsão - instalação diesel - elétrica
Dependem do ar atmosférico
Deslocam - se lentamente
Atuam em áreas geográficas restritas
Estratégia de posição
Emprego próximo à costa
Nuclear
Grande capacidade de ocultação
Propulsão - planta nuclear
Independe do ar atmosférico
Altas velocidades / tempo indeterminado
Cobrem grandes áreas geográficas
Estratégia de movimento - mobilidade
Emprego afastado da costa - águas
azuis
PROSUB
O SUBMARINO DE PROPULSÃO NUCLEAR NA MB
PNM
PROSUB
(Ciclo de Combustível Nuclear e LABGENE)
PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEL
ESTALEIRO DE CONSTRUÇÃO E
MANUTENÇÃO
PROTÓTIPO EM TERRA - LABGENE
SUBMARINO
INFRAESTRUTURA
 APOIO TÉCNICO
 LABORATÓRIO
 OFICINA
BASE
PROSUB
ESCOLHA DO PARCEIRO INTERNACIONAL
Países no mundo que projetam e constroem Submarino com Propulsão Nuclear
CHINA
INGLATERRA
EUA
RUSSIA
FRANÇA
Países no mundo que projetam e constroem Submarino Convencional e
com Propulsão Nuclear
RUSSIA
FRANÇA
País disposto a transferir tecnologia
PROSUB
ACORDO DE ESTADO
Parceria Estratégica
Acordo de Cooperação
Arranjo Técnico
(7 CONTRATOS COMERCIAIS)
Marinhas
Ministros da Defesa
Presidentes
PROSUB
Contratos Comerciais
Contrato 1 – Submarinos Convencionais (SBR) – fornecimento de materiais e
equipamentos (1A) e construção de 4 submarinos (1B), customizados para os
requisitos técnicos da Marinha do Brasil. O anexo H deste contrato refere-se à
nacionalização de sistemas e equipamentos, tendo substituído o contrato 7;
Contrato 2 – Submarino com Propulsão Nuclear (SNBR) – projeto,
fornecimento de materiais e equipamentos (2A) e construção do submarino (2B),
exceto a parte nuclear;
Contrato 3 – Fornecimento de Torpedos F21 e Despistadores de Torpedo
(CANTO);
Contrato 4 – Projeto e Construção de um Estaleiro e Base Naval (EBN) e de
uma Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM);
Contrato 5 – Administração, Planejamento e Coordenação do Objeto
Precípuo;
Contrato 6 – Transferência de Tecnologia (ToT) – para a construção de
submarinos (6.1), para o projeto de submarinos (6.2), para o projeto e a
construção do EBN (6.3); e
Contrato 8 – trata de OFFSET.
PROSUB
PARCEIROS (COMERCIAIS)
DCNS
CNO
Empresa Estatal Francesa
de Projeto e Construção
Naval detentora da
tecnologia de projeto e
construção de submarinos
(convencionais e
nucleares)
Responsável pela
construção da Unidade
de Fabricação de
Estruturas Metálicas
(UFEM); Estaleiro de
Construção e Manutenção
de Submarinos; e Base
Naval de Apoio aos
Submarinos
DCNS
+
CNO
MB
EMGEPRON
Golden Share
ICN (Sociedade de Propósito Específico – SPE)
Itaguaí Construções Navais criada para construção de 04
convencionais e de 01 submarino com propulsão nuclear
submarinos
PROSUB
GEM-18
GEM-19
CONSTRUÇÃO DE 4
SUBMARINOS
CONVENCIONAIS
PROJETO E CONSTRUÇÃO
DO SUBMARINO C/
PROPULSÃO NUCLEAR
INFRAESTRUTURA
INDUSTRIAL
EMPREENDIMENTOS MODULARES DA COGESN
GEM-20
GAF
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA + NACIONALIZAÇÃO
- CAPACITAÇÃO DE PESSOAL -
PROSUB
Capacitação de Pessoal
(Transferência de Tecnologia para os SBR)
CHERBOURG
ToT Construção
Submarino e
ToT Detalhamento
PARIS
ET-PROSUB
LORIENT
ToT Projeto
Submarino
RUELLE
ToT Construção dos Tubos
Lançadores de Torpedos e do
Sistema de Movimentação de
Armas
SAINT TROPEZ
ToT no ILS
Torpedo F-21
SOPHIAANTIPOLIS
ToT Sonar
TOULON
ToT Sist.
Combate
OBS.: Nas localidades em amarelo houve ToT dedicado a empresas brasileiras.
Infraestrutura industrial - PROSUB
UFEM e Estaleiro e Base Naval (EBN)
UFEM
◙
TÚNEL
ÁREA NORTE
◙
ÁREA SUL
◙
Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas - UFEM
Inaugurada em 01 de março de 2013 pela Presidente da República
PARQUE INDUSTRIAL NACIONAL DE APOIO
UNIDADE DE FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS UFEM
Tempo de construção => 2 anos e 4 meses
Inaugurada em 01 de março de 2013, pela Presidenta da
República
Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas - UFEM
Oficina de Fabricação de Estruturas Leves
Oficina de Tubulações
Estaleiro e Base Naval - Área Norte
CONCEPÇÃO ATUAL
•
•
•
•
•
Área de Irradiados
Batalhão de Defesa Nuclear, Bacteriológica, Química e Radiológica
(BtlDefNBQR)
Estacionamento
Controle de acesso à Área Sul
Segurança
Estaleiro e Base Naval - Área Sul
CONCEPÇÃO ATUAL
•
•
•
•
•
Centro de Instrução
Centro de Manutenção de Sistemas
Complexo Radiológico (CR)
Estaleiro de Construção (ESC)
Estaleiro de Manutenção (ESM)
Construção dos SBR - PROSUB
DIFERENÇAS ENTRE SCORPÈNE E S-BR
“Middle Section”
Aumento: Paiol de Mantimentos, Tanques de OC e
Acomodações
SCORPENE
=> 66.4m / 1717 t
S-BR
=> 71.62m / 1870 t
Processo de construção dos SBR
 França:
 Construção das seções da proa (S3/S4) do SBR-1 por
técnicos da MB e da DCNS
 Brasil:
 Todas as demais seções do SBR-1
 Todas as seções dos demais SBR
SEÇÃO 1
SEÇÃO 2A
SEÇÃO 2B
SEÇÃO 3/4
Submarino convencional brasileiro - SBR
(Contrato 6) – Construção do SBR-1 (S3/S4) - capacitar os
engenheiros e técnicos brasileiros na França
 ToT

Pacote de Material (Contrato 1A) – responsabilidade da DCNS

Datas de lançamento e de entrega dos SBR:

SBR-1 – Lançamento: JUL2018 / Entrega: JUL2020

SBR-2 – Lançamento: SET2020 / Entrega: DEZ2021

SBR-3 – Lançamento: SET2021 / Entrega: DEZ2022

SBR-4 – Lançamento: DEZ2022 / Entrega: DEZ2023
Atividades da construção dos SBR - NUCLEP/UFER
SBR-1 – Treinamento e qualificação de pessoal da NUCLEP para a
construção realizados na França.
SBR-2 – Transferência das primeiras seções da NUCLEP para a UFEM
SBR-2 - Seção 3
SBR-2 - Seção 4
Access Trunk (Torreão)
Cupola
Calota de Ré
Soft patch (escotilhão)
Calota de Vante
SBR-2 – Fabricação dos apêndices do casco resistente
SBR-3 – 1ª soldagem caverna-casco
(Subseção 12)
SBR-3 – Soldagem Longitudinal
(Subseção 13)
SBR-3 – Fabricação das subseções
Soldagem de flanges
Montagem de alma
SBR-4 – Fabricação de cavernas
Atividades da construção dos SBR - UFEM
SBR1-S3/S4
SBR1- S1
SBR1- Fwd Cradle
SBR1- S2B
SBR1- Tanques
internos
UFEM Main Hall
SBR-1- S2A
SBR-2- S4
SBR-2- Tanques
de lastro de ré
SBR-2- S3
SBR-2- Tanques
de lastro de vante
UFEM Main Hall
Atividades a serem realizadas no estaleiro de construção
SUMÁRIO
 Introdução
Nuclear – PROSUB
 Conclusão
COGE SN
Submarino com propulsão nuclear - SNBR
O GRANDE DESAFIO
(Complexidade tecnológica e logística)
SNBR
(NSRP ASE – National Shipbuilding Research Program - Advanced Shipbuilding Enterprise)
 Projeto e Construção:
 Brasil:
 Todo o submarino (projeto e construção), incluindo as
partes nucleares.
Programa de construção
06JUL2012...
...FEV2013
FASE A (AI+AII)
Exequibilidade/Concepção
AGO2013...
...JAN2017
FASE B
Básico / Contratos
2º Sem 2018
FASE C
Detalhamento
FASE D
Construção
PROSUB – Concepção do Projeto do SNBR
No período de 2010 a 2012,
um grupo de 31 engenheiros,
sendo 25 oficiais e 6
funcionários civis, recebeu
capacitação teórica voltada
para
o
projeto
de
Submarinos com propulsão
Nuclear,
ministrada
pela
Empresa DCNS na França.
Até 2018, prevê-se que mais
de 400 engenheiros, da MB e
da AMAZUL, deverão se
incorporar ao Corpo Técnico
de
Projeto
do
SNBR,
originalmente formado pelo
grupo
que
recebeu
capacitação na França.
Autoridade de Projeto - MB
Treinamento teórico e prático de engenheiros na França
 Elaboração do projeto no Brasil (SP), desde Julho de 2012
Captação futura do corpo técnico por intermédio de concurso de
domínio público, pela empresa AMAZUL
SUMÁRIO
 Introdução
Nuclear – PROSUB
 Conclusão
COGE SN
Nacionalização – PROSUB
BID:
Assegurar o atendimento das necessidades de
equipamentos das FFAA em tecnologias sob domínio
nacional.
A OBTER
EXISTENTE
A participação da indústria brasileira no PROSUB apresenta-se sob
duas formas:
Itens cuja tecnologia é existente no país - usados na
construção da infraestrutura industrial (UFEM e EBN), onde a
utilização expressiva de materiais, sistemas, equipamentos,
máquinas e insumos nacionais é o objetivo principal;
Itens onde há necessidade de transferência de
tecnologia de empresas estrangeiras para as
nacionais - a nacionalização de sistemas e equipamentos dos
submarinos convencionais
propulsão nuclear (SNBR).
(SBR)
e
do
submarino
com
UFEM e EBN

Para a UFEM e Estaleiro e Base Naval (EBN)

prioridades: equipamentos, máquinas operatrizes, guindastes e pontes
rolantes fabricadas pela indústria brasileira.

Índice de participação nacional

UFEM – 95% (R$ 241,36 milhões)

EBN - Expectativa - 95% (cerca de R$ 1,0 bilhão).

600 empresas - 190 principais
UFEM e EBN
Maior prensa hidráulica da América Latina (8.000 ton), desenvolvida
especialmente para o dobramento de chapas de aço especiais
destinadas à fabricação de partes específicas dos cascos dos
submarinos.
UFEM e EBN
Tanque de Desengraxe – sistema automatizado,
especialmente fabricado para lavagem e limpeza
de tubulação própria de submarinos.
Prensas Dobradeiras NEWTON – para a
conformação de chapas, compondo a estrutura
fabril da Unidade de Fabricação de Estruturas
Metálicas (UFEM).
Nacionalização dos SBR
Nacionalização na Construção dos Submarinos
FINALIDADE:
 Promover a nacionalização de equipamentos e sistemas para submarinos com
alto teor tecnológico e com aplicação em outros setores industriais (emprego dual);
 Capacitar as empresas nacionais para se tornarem fornecedoras independentes,
para futuros projetos.
PROJETOS CANDIDATOS:
105 projetos
a) Fabricação de sistemas, equipamentos e componentes;
b) Capacitação para o desenvolvimento e integração de softwares específicos de
importantes sistemas.
Valor: € 100 milhões para os quatro SBR e
pelo menos € 100 milhões para o SNBR
Mais de 200 empresas visitadas pela DCNS / MB.
Empresas certificadas pelas Diretorias Especializadas da MB.
Situação dos Projetos Prioritários
ELAB. BUSCA
CONTRATO 4
1
7%
2%
EXECUÇÃO
30
51%
ANÁLISE
23
40%
58 projetos prioritários
Créditos de Nacionalização para os Projetos Prioritários
(milhões de Euros)
ELAB.
BUSCA
CONTRATO
3,67
3,20
3%
3%
ANÁLISE
25,86
24%
EXECUÇÃO
74,59
70%
Total: 107,32 M€
PS-6 Baterias (Pri.1)
Empresa: Exide do Brasil/ Rondopar (Londrina/PR).
Objetivo: Produzir os 360 elementos de bateria dos SBR. A
Nacionalização será progressiva (30, 60 e 100% para os
SBR-2, 3 e 4). A empresa deverá desenvolver os elementos
de bateria do SN-BR.
Andamento:
- Rondopar será treinada durante a produção das baterias
do SBR-2; e
- Início da produção no Brasil (SBR-2) previsto para
AGO2016.
Brazilian Price Management Costs Support Costs Nacionalization Credit
5.890 k€
1.037 k€
900 k€
7.827 k€
CS-8 Sistema de Comunicações
Exteriores (Pri.5)
Empresa: Omnisys (São Bernardo do Campo/SP) e
Fundação Ezute (São Paulo/SP).
Objetivo: Comprar equipamentos/componentes,
produzir os consoles, integrar os equipamentos, testar
e realizar manutenção evolutiva e corretiva do
Sistema de Comunicações Exteriores (SCE).
Andamento:
- Consoles dos SBR-2, 3 e 4 foram produzidos e
testados em ABR2013.
- Fundação Ezute - OJT / integração do SCE ao
Sistema de Combate.
- Será realizado ToT de Manutenção Evolutiva e
Corretiva, com início previsto para FEV2017.
1.112 k€
196 k€
3.449 k€
4.757 k€
ME-5 Válvulas de Casco (Pri.7)
Empresa: Micromazza / Issartel do Brasil.
Objetivo: Capacitar uma empresa brasileira para produzir
e testar as válvulas de água salgada no Brasil. As válvulas
de água salgada garantem a estanqueidade do casco
resistente dos submarinos. Os atuadores destas válvulas
são de três tipos: hidráulicos, elétricos e manuais.
Andamento:
- Testes de homologação de protótipo realizado junto à
UFRGS e certificação do revestimento em Hallar
concluído em MAR2016;
- Micromazza produzirá as válvulas dos SBR-2, 3 e 4;
- Atuadores das válvulas do SBR-4.
4.147 k€
829 k€
741 k€
5.717 k€
E-1 Conversores Estáticos (Pri.11)
Empresa: Socomec/Adelco (Barueri/SP).
Objetivo: Produção dos quatro conversores estáticos
(dois de 5KVA e dois de 60KVA), incluindo compra de
componentes, montagem e testes.
Andamento:
- Os quatro conversores do SBR-1 foram produzidos e
testados pela ADELCO.
- FAT realizado em ABR2016.
584 k€
117 k€
253 k€
953 k€
PS-8 Mancal de Escora (Pri.26)
Empresa: Zollern (Cataguases/MG).
Objetivo: A empresa Zollern deverá produzir e montar
completamente o mancal de escora dos 4 SBRs de acordo com os
desenhos, requisitos e projeto da DCNS.
Construção de uma bancada de testes dedicada ao mancal pela
Zollern em parceria com a UNESP (Universidade Estadual Paulista)
e sob supervisão da DCNS.
Andamento:
- O mancal de escora do SBR-1 foi produzido e aceito pela MB e a
bancada de testes foi desenvolvida em parceria com a UNESP e já
está sendo utilizada; e
- Os testes de aceitação do mancal de escora do SBR-2 estão
previstos para o 2º semestre/2016.
719 k€
127 k€
0 k€
846 k€
SUMÁRIO
 Introdução
Nuclear – PROSUB
 Conclusão
COGE SN
Oportunidades para a Indústria
Projetos Elétricos/Eletrônicos
Projeto
CS-3
E-3
E-6
Componente
Produção de
Equipamento
Unidades de Partida
Elétrica
Caixas Elétricas de
Junção
PMS-3
IPMS-FAT/HAT/SAT
S-3
CCTV
S-5
S-6
S-7
Analisador de CO e
CO2
Gabinete Medidor de
Nível de Oxigênio
Gabinete Medidor de
Nível de Hidrogênio
S-8
Detector Multi-Gases
S-9
Gabinetes
Secundários
Descrição Resumida
Produção de caixas elétricas de junção para uso
submerso.
O painel deve permitir a partida, mudanças de
velocidade, parada e proteção de equipamentos.
Produção de caixas elétricas de junção.
Realização da validação da customização do
software, FAT, HAT e SAT do PMS
Sistema de câmeras para monitoramento de
incêndios, vazamentos e segurança pessoal.
Analisador de CO e CO2 para controle da
atmosfera no submarino.
Medidor de nível de O2 para controle da qualidade
da atmosfera no submarino.
Medidor de nível de H2 para controle da qualidade
da atmosfera no submarino.
Detector portátil de gases para uso em caso de
falha de outros sensores.
Gabinete de acessórios para controle da qualidade
da atmosfera do submarino.
Créditos
$$$
$$$
$$$
$$$
$$
$$
$
$
$
$
Projetos Mecânicos/Outros
Projeto
Componente
Créditos
Unidades de ar condicionado para manter e
AT-1
Ar Condicionado
$$$
regular a temperatura e a umidade do ar a bordo
Catalisador para eliminação de H2 e CO da
AT-2 Queimador Catalítico
$
atmosfera do submarino por oxidação
Tubos de Aço Inox com diâmetros entre 10 e
C-1
Tubos de Aço Inox
$$$
150mm.
Penetrações de casco para tubulações de baixa e
C-10 Penetração de Casco
$$$
alta pressão.
Funis para controle da transferência de água
C-11
Funis
$$$
dentro do casco pressurizado.
Fechamento de
C-13-3
$$$
Escotilhas não resistentes e portas à prova d'água
Estruturas
Escotilha de Acesso Produção da escotilha de acesso exterior,
C-13-4
$$$
resistente à pressão.
Exterior
Uniões para conexão de tubos.
C-5
Uniões
$$$
C-6
Anéis de Vedação Conectores e anéis de vedação para tubos.
$$$
Reduções e Ramificações de cobre-alumínio para
Reduções e
C-7
$$$
controlar o fluxo dentro dos tubos.
Ramificações
Projeto
Componente
C-8
Adaptadores
C-9
Flanges
Tubos de Ar: Partes
Forjadas
Tubos de Ar: Partes
FAT-1-2
Mecânicas
Blocos de Conexão
HA-3
de Ar a Alta Pressão
FAT-1-1
HS-1
Tanques de Óleo
LF-2
Acomodações
Partes usinadas e
Montagem parte 1
M-1-1
ME-2
Escotilhas
Adaptadores usados para conectar produtos
dedicados a tubos.
Flanges de zinco para prevenir corrosão dentro
dos tubos de aço.
Tubos de entrada de ar para snorkel.
Tubos de entrada de ar para snorkel.
Partes usinadas de cobre-alumínio para conectar
equipamentos diversos.
Tanques de óleo para estocagem do fluido
hidráulico a baixa pressão.
Cômodos para acomodações da tripulação.
Produção de componentes e montagem dos
mastros.
Produção de escotilhas resistentes à pressão de
casco.
Créditos
$$$
$$$
$$$
$$$
$$
$$$
$$$
$$
$$$
Projeto
Componente
ME-3
Manômetro
ME-4
Válvulas do
Manômetro
ME-6
PV-1
PV-2
R-1
R-2
S-10
WS-3
Medidores de pressão usados para medir
localmente dentro dos tubos.
Produção de válvulas de manômetros de agulha.
Cabrestantes e equipamentos necessários para
Cabrestantes
atracar o navio.
Tanques de aço inoxidável para fluidos a baixa
Tanques de Água
pressão
Tanques de água Tanques de aço inoxidável para fluidos a baixa
pressão
salgada
Chapas de aço para construção do submarino.
Chapas de Aço
Perfis e seções de aço para construção do
Perfis de Aço
submarino.
Caixas de reagentes para controle da qualidade da
Caixas de Tubos
atmosfera do submarino.
Reativos
Equipamento para embarque e desembarque de
Equipamento de
Embarque de Armas armas táticas por uma escotilha dedicada.
Créditos
$$$
$
$$$
$$$
$$$
$$$
$$$
$
$$
Projetos Candidatos com
oportunidades para a Indústria
Nacionalização dos SNBR
 Maior magnitude que a do S-BR:
 Aproveita avanços obtidos na nacionalização dos S-BRs;
 Projeto desenvolvido pela MB.
 Empresas nacionais, da área não-nuclear, com assistência técnica da
DCNS, irão:
 Ter acesso a novas tecnologias;
 Fornecer sistemas, equipamentos e componentes;
 Prestar Serviços de Engenharia e Gerenciamento Industrial.
 Estimados pelo menos 100 M€ em itens para o SNBR.
 Na área nuclear, responsabilidade é exclusiva da MB.
Ótima oportunidade para a indústria nacional
Diretrizes Específicas
 Após a conclusão do Projeto Básico, MARINHA e DCNS definirão os
PROJETOS CANDIDATOS à nacionalização no SNBR;
 Itens com fornecimento crítico serão prioritários;
 Utilizar o máximo possível de itens já nacionalizados no SBR;
 Alterações em itens já nacionalizados serão negociadas com
fornecedores , com apoio técnico da DCNS.
Possíveis Projetos Candidatos à Nacionalização
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Motor Elétrico da Propulsão (Pólos Permanentes)
Turbo-Geradores da Propulsão
Geradores - Retificadores de Emergência
Painéis Locais e Remotos da Propulsão
Retificador Integrado e Gabinetes
Inversores estáticos
Motores Elétricos
Baterias
Quadros de Distribuição AC
Quadros de Distribuição DC
Controladores de Velocidade
Fontes de Alimentação Ininterrupta
Possíveis Projetos Candidatos à Nacionalização (cont.)
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Bombas e acionamentos
Válvulas (inclusive as de casco)
Acumuladores Hidráulicos
Ampolas de Ar para partida de Motor Diesel
Compressores para Rede de Alta Pressão
Tanques de Pressurização
Cilindros de Ar de Alta Pressão
Trocadores de Calor
Mancais da Linha de Eixo
Sistema de Ar Condicionado
Lemes
Separador de água e óleo
Dispositivos de filtragem e purificação de fluido hidráulico
Possíveis Projetos Candidatos à Nacionalização (cont.)
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sistema de Monitoramento de Baterias
Sistema de Gerenciamento Integrado da Plataforma (IPMS)
Monitoramento e Controle do Sistema Elétrico
Monitoramento e Controle do Sistema de Propulsão
Monitoramento e Controle do Sistema de Plataforma
Sistema de Geração de O²
Sistema de Eliminação de CO, CO² e H²
Velas geradoras de O²
Sistema de Osmose Reversa
Sistema de Resfriamento de Óleo Lubrificante de TurboGerador
SUMÁRIO
 Introdução
Nuclear – PROSUB
 Conclusão
COGE SN
Base Industrial de Defesa
Além do almejado submarino com propulsão nuclear, o PROSUB
estrategicamente persegue a absorção de alta tecnologia pelas empresas
nacionais e a capacitação do pessoal envolvido, elementos cruciais para o
fomento da Base Industrial de Defesa (BID). Uma BID estruturada e
desenvolvida impacta na economia brasileira através da geração de empregos,
do recolhimento de tributos e da ampliação do mercado de Produtos
Estratégicos de Defesa (PED), tanto a nível nacional como internacional.
A Estratégia Nacional de Defesa (END), documento de alto nível do
Ministério da Defesa, trata das diretivas para organização e fortalecimento da
BID. Em relação à Marinha do Brasil, a END orienta a capacitação para projetar
e fabricar submarinos de propulsão convencional e nuclear, inclusive com a
nacionalização completa e o desenvolvimento em escala industrial do ciclo do
combustível nuclear.
SUMÁRIO
 Introdução
Nuclear – PROSUB
 Conclusão
COGE SN
Oportunidades na América Latina
A possibilidade de inclusão dos Produtos de Defesa nos sistemas
internacionais de catalogação e o destaque comercial proporcionado gera
nas empresas expectativas de participação no mercado brasileiro e
oportunidades de outros negócios, conforme as políticas governamentais
de investimento no setor de defesa.
Na América Latina, além dos quatro SBR contratados junto à
DCNS, há 25 submarinos de outras Classes operados por Marinhas do
Brasil e dos demais países. Assim, a necessidade contínua de reparos e
de manutenção destes navios e a expectativa de construção de novos
submarinos SBR e Classe Scorpène ocasionará demanda pelos Produtos
de Defesa junto aos fornecedores nacionais.
A capacitação das empresas brasileiras para a fabricação de
itens e equipamentos destinados aos SBR possibilitará a abertura do
mercado, principalmente da América Latina, para o fornecimento
deste tipo de material tanto para outras classes de submarinos como
para navios de superfície.
Submarinos em operação na América Latina
País
Submarinos
Classe
Argentina
4
2 TR-1700 e 2 IKL-209 1300
Brasil
5
4 IKL-209 1400 e 1 IKL-209 1500
Chile
4
2 Scorpène e 2 IKL-209 1400
Colômbia
2
2 IKL-209 1200
Equador
2
2 IKL-209 1300
Peru
6
2 IKL-209 1100 e 4 IKL-209 1200
Venezuela
2
2 IKL-209 1300
Total
25
Ressalta-se que a maioria dos submarinos listados acima conta
com elevada idade operativa, sendo recorrentes as necessidades de
reparos, manutenções e substituições de componentes / equipamentos
(muitos dos quais já com linha de produção descontinuada).
SUMÁRIO
 Introdução
Nuclear – PROSUB
 Conclusão
COGE SN
Continuidade da construção de submarinos
Capacidades desenvolvidas para executar reparos,
projeto e construção de submarinos na MB
Capacitação para manutenção e reparo de submarinos
adquiridos no exterior (EUA e Inglaterra).
•CONSOLIDADA no período de 1960 - 2000
Construção na Alemanha de um submarino convencional, de
projeto da empresa HDW, com transferência de tecnologia de
construção para a MB.
•CONSOLIDADA 1980
Construção no Brasil, por técnicos e engenheiros brasileiros,
de submarinos convencionais de projeto alemão.
•CONSOLIDADA no período de 1990 - 2005
Obtenção da tecnologia para a construção de submarinos
convencionais (SBR) e, principalmente, para o projeto de
submarino de propulsão nuclear (SNBR) (exceto a Área
Nuclear) e sua construção no País.
•ACORDO ToT BRASIL- FRANÇA 2009
SUMÁRIO
 Introdução
Nuclear – PROSUB
 Conclusão
COGE SN
Conclusão
 À medida que o PROSUB avança, seus resultados técnicos e tecnológicos
comprovam que estamos vencendo esse complexo desafio, devido a uma
parceria consistente entre a MB, DCNS, CNO, ICN e CBS, e de ações
contínuas de melhoria dos processos.
 A absorção de novas tecnologias, nas áreas de projeto e construção de
submarinos e de nacionalização de sistemas e equipamentos, possibilitará
ao Brasil fortalecer sua Base Industrial de Defesa e outros setores da
economia brasileira e alcançar, ao final do programa, uma posição de
destaque entre os países que projetam e constroem submarinos.
 A transferência de tecnologia, a fiscalização contínua, as ações rotineiras
de garantia de qualidade, o atendimento aos prazos planejados e a correta
execução dos processos são objetivos perseguidos por todos que
participam deste Programa.
Importância do PROSUB
Filme institucional
FIM
COGE SN

O Programa de Desenvolvimento de Submarino

Transcrição

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