Colégio Paulo VI

Transcrição

Colégio Paulo VI
Colégio Paulo VI
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Uma Verdadeira Escola de Valores
ACTIVIDADES EXTRACURRICULARES
O Ballet ensina às crianças, desde tenra idade, disciplina física e mental e desenvolve o gosto e
participação pela música. O Ballet, mais do que uma simples actividade física e motora, ajuda e
ensina a ultrapassar dificuldades e a trabalhar por objectivos.
Acima de tudo, é um princípio básico, ou talvez uma filosofia, que pode e deve ser transportada
da sala de aula para o dia-a-dia.
Valências
Creche
Ensino Pré-Escolar
Ensino Básico
Ensino Secundário
Comparticipações do Ministério da Educação:
- Subsídio para o Ensino Pré-Escolar (Contrato de Desenvolvimento)
- Subsídio para o Ensino Básico (Contrato Simples)
- Ensino gratuito no Ensino Secundário (Contrato de Associação)
Informações
Informações: (dias úteis das 08h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30)
Av. General Humberto Delgado, 201 4420-155 Gondomar
Tel.: 22 464 60 27 / Fax: 22 464 58 54 / Telm.: 91 230 19 89 / 96 204 42 44
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JORNAL ESCOLAR
Ano II • Nº 3
Junho de 2008
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2
Patrocínios
FICHA TÉCNICA
CORREIO DO SEXTINHO
O jornal Sextinho é muito interessante, porque
tem muitos artigos sobre a vida do colégio.
O Sextinho é muito educativo, divertido e fantástico.
O Sextinho está de parabéns!
Os alunos do 1ºA
O Sextinho é um jornal muito “fixe”! É muito bom
ler o Sextinho porque ficamos a saber o que se
Coordenadoras:
passa no colégio. Lá, encontramos notícias sobre
Dr.ª Daniela Alves
Prof.ª Emanuel Vieira
os nossos colegas e professores. O Sextinho é
muito bonito, colorido e é um bom passatempo.
Educ.ª Clara Bessa
Mariana Vasconcelos 1ºB
Prof.ª Joana Santeiro
O Sextinho desperta o interesse dos alunos pela
Dinamizadoras de Redacção e Edição:
leitura e escrita. Permite a participação dos alu-
Prof.ª Maria João Pereira
Prof.ª Vera Maia
nos, professores e funcionários. É bom ter um
jornal no Colégio Paulo VI.
Repórteres:
Francisco Branco 1ºB
Alunos do Programa Porta Aberta do 4ºA e
Eu gosto muito do jornal do nosso colégio. Ago-
4ºB
ra, que já sei ler muito bem, posso fazer todos
os passatempos e ler aquilo que mais me inte-
Colaboradores:
Dr.ª Dulce Machado, Prof.ª Carla Mendon-
ressa. É muito divertido.
ça, Prof.ª Rita Rocha, Prof.ª Carla Graf,
Alexandre Castro 1ºB
Prof.ª Isabel Koch, Prof.ª Sandra Viana,
Prof.ª Sónia Duarte, Prof.ª , Educadora
Nós aprendemos muito com o Sextinho porque
Raquel Carvalho, Educadora Sofia Silva,
ajuda-nos a praticar a leitura.
Educadora Carla Pinto, Maria do Carmo
Brito, Conceição Viana, Cláudia Ferreira e
Francisco Martins 1ºB
todos os que contribuíram com artigos para
o jornal.
Agradecimentos:
Prof.ª Marta Rodrigues, Prof.ª Joana Magalhães, Márcia Guimarães, João Fonseca,
Paula Ramos, Isabel França, Pai do Rodrigo
e do Diogo Gouveia.
UM
JORNAL
DE
TODOS
E
PARA
TODOS
Creio que o leitor concordará comigo: o mais
importante num jornal escolar é saber que estamos todos unidos, que de alguma maneira formamos uma comunidade de amigos. Assim, é sempre bom saber que aquelas letrinhas que estamos a ler
foram escritas pelos nossos filhos, pelos seus professores,
pelos seus funcionários ou pelos pais dos amigos dos nossos
Periodicidade: Trimestral
filhos... Esse sentimento de estarmos ligados uns aos outros
é o mais importante e, verdade se diga, nisso o Sextinho é
exemplar. Depois há a cor, as entrevistas, o cheirinho a poe-
Tiragem: 1000 exemplares
sia e, claro, aquelas caras lindas! Nestas coisas, eu costumo
ser muito crítico, mas acreditem, se há alguma coisa de
negativo neste jornal, nota-se muito pouco. Há, portanto,
Preço: Gratuito
que dar os parabéns a todas as pessoas que se esforçam
para publicar um jornal com cerca de 40 páginas e com tanta qualidade. É obra!
João Fonseca, pai da Ana dos 3 Anos
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Patrocínios
EDITORIAL
SUMÁRIO
Fazer
crescer
sementes de ideias e
de
vida
é
um
dos
acontecimentos a que
tive
o
Destaque……………………………….......Pág.5
privilégio
de
Um público para todos ………….….. Pág.10
assistir. Se por um
lado,
colaborei
nascimento
jornal
no
de
um
diferente
arrojado,
que
sensibilizar
o
Os Pequenos Sextinhos….….…….....Pág.11
e
visa
aluno
Sextinhos em Actividade……………..Pág.22
para a importância do
trabalho
grupo,
promover
responsabilidade,
a
produção
desenvolver
a
escolar
textual
em
Leitura…………………….…….…………..Pág.28
com
autonomia,
a
criatividade e o conhecimento, estimular a formação de
Porta Aberta aos Mais Novos………..Pág.32
opinião, entre outras…; por outro, lado tive o prazer de
fazer crescer dentro de mim a semente de uma nova
vida.
Estas
duas
simultaneamente
experiências
e
aconteceram
permitiram-me
quase
vivenciar
O meu corpo ……..…………….……… Pág. 35
dois
nascimentos tão diferentes e ao mesmo tempo tão
Ciência para os Mais Novos .…….… Pág.36
excepcionais! Fui “Mãe” de dois projectos a longo
prazo. Se, por um lado, ser mãe era o culminar de um
desejo há muito ansiado, ser editora de um jornal foi,
Curiosidades e Passatempos……….Pág.38
sem dúvida, um desafio que abracei com a ternura que
só uma mãe consegue dar a “dois” filhos tão diferentes.
Se do jornal reza uma história de árduo trabalho e que
continuadamente tem sido o fruto de uma esforçada
equipa
de
coordenadoras,
professoras
e
alunos,
também a minha filha foi acarinhada, desde cedo, por
esta mesma equipa e (tenho a certeza!) por este
mesmo jornal, pois penso que a palavra “Sextinho” foi
uma das que mais ouviu, ainda dentro da barriga, nos
longos serões que fizemos para ajudar a nascer aquilo
que considero ser uma obra-prima. A minha filha está
a crescer e com ela cresce o meu envolvimento neste
projecto, que a cada dia me faz desejar ser melhor,
maior e mais capaz. Nem sempre o Sextinho foi tarefa
fácil; pequenos percalços e tempo escasso que, por
vezes, nos levavam ao desânimo. No entanto, a vida
faz-se de momentos bons e momentos menos bons, de
imagens que se perdem e de outras que se guardam ao
longo de uma vida. Assim como uma mãe ampara o
seu filho no seu crescimento, é também a mesma que,
junto de um jornal promissor e audaz, corta finalmente
as amarras para que este possa vir ao mundo mostrar
do que é capaz e, no qual se vê o trabalho de uma
equipa onde encontrei todas as palavras dignas de
almas companheiras e, acima de tudo, amigas com
quem posso contar. O jornal, esse, tem os seus frutos à
vista.
A Bruxinha Desmiolada…………..…..Pág.41
CONCURSO DE RECICLAGEM
Findo mais um ano lectivo, o Sextinho lança a
todos um novo desafio para as tão ansiadas e
merecidas férias de Verão! Desta vez, terás mais
de dois meses para pensares e realizares a tua
obra de arte! E ainda serás
amigo do ambiente,
porque irás reciclar materiais para a construíres.
Aquilo que te propomos é construíres algo à tua
escolha, com a colaboração dos teus pais, usando
apenas material reciclado.
Regulamento:
Todos os trabalhos devem ser entregues até ao
dia 30 de Setembro.
Júri do concurso:
Dr.ª Dulce Machado, a Coordenação do Sextinho,
Prof.ª Helena Cunha.
Prémios:
1º Prémio
Um livro
2º ao último Prémio
Diploma de participação
4
O Paulo VI continua a crescer!
ção administrativa do Colégio,
de uma escola (inscrições, matrí-
achei a ideia interessante e acei-
culas, exames, actividades extracurriculares, visitas de estudo,
tei.
A Bruxinha Desmiolada
OS SIGNOS E A COMIDA
Carneiro
21/03 a 20/04
etc...)
S - Alguma vez desejou ter
ou apimentados. A sobremesa não
Inglês, pois era uma das minhas
adquiri, agora tudo é mais sim-
fazem grande sucesso.
consta entre as escolhas essenciais.
disciplinas favoritas.
ples. Contudo, exige muita dediTouro
21/04 a 20/05
Colégio Paulo VI?
S - É difícil lidar com os alu-
MG – Gosto. Temos um bom
nos?
ambiente de trabalho e um forte
MG – Não. São crianças e, como
espírito de equipa.
tal, exigem uma atenção espegrandes problemas disciplinares.
com os alunos e professores e de
Educação / aluno lhe faltou
trativos
todas as actividades desenvolvi-
ao respeito?
Numa entrevista descontraída e
das
MG – Não e também nunca tive-
simpática, descobrimos as gran-
quem
des responsabilidades que estão
todos os dias são diferentes. Não
a cargo desta licenciada em Rela-
há monotonia.
no
âmbito
trabalha
escolar.
numa
Para
escola,
sim, qual?
S - A sua profissão exige mui-
MG – Não, o meu já me ocupa
Sextinho - Qual a sua forma-
ta responsabilidade? Porquê?
bastante tempo!
ção académica?
MG – Sim, porque envolve a
Márcia Guimarães – Eu sou
organização e coordenação de
licenciada em Relações Públicas.
todas as tarefas administrativas,
inerentes ao bom funcionamento
Gémeos
estado emocional. Adora experimentar condimentos exóticos e sabores
doces, as compotas e as geleias fazem
bem fortes, quando bem-disposto.
parte das
Quando está menos bem, é capaz de
suas maiores preferências.
comer qualquer coisa, quando come.
As pequenas quantidades de comida
Sagitário
ingeridas, ao longo do dia, são uma
22/11 a 21/12
já
que
aprecia
ra alimentos condimentados e pesados. Depois, luta contra a balança,
go. Ainda assim, sabe deliciar-se com
colocando muito verde nas saladas.
uma boa pizza ou com fast-food.
As preferências gastronómicas deste
22/06 a 22/07
signo estão relacionadas com o seu
Capricórnio
Tem um estômago resistente e gos-
22/12 a 20/01
tos estranhos, como alimentos duros
de mastigar e chás amargos. Gosta
estado emocional. Aprecia sopas delica-
de preparar alimentos requintados,
das, peixes e todo o tipo de frutos do
mas prefere os pratos que possam
mar. Os sabores adocicados são selec-
ser apresentados de forma natural
cionados e não se dá bem com alimen-
sem grandes inovações.
tos muito condimentados ou pesados.
Alunos do Porta Aberta 4º Anos
Leão
24/07 a 23/08
de 1996, há 12 anos.
noutra
Este signo costuma ter um estômago
forte, ainda que deteste cozinhar para
que se alimenta conforme o entudos de loucuras gastronómicas. Ado-
temperos
Caranguejo
É um signo marcado pelo excesso e
siasmo. Alterna as dietas com perío-
inventivos que tocam o ácido e o amar-
cimento de ensino desde o ano
nunca
A sua alimentação depende do seu
com uma apresentação delicada. Os
bizarras,
MG – Já estou neste estabele-
mas
Escorpião
23/10 a 21/11
rotina adquirida. É amigo das misturas
lha no Colégio Paulo VI?
empresas,
rados de sabores quentes e refinados
ou azedos.
ram razões para tal.
S - Tem outro trabalho? Se
Este signo adora alimentos bem prepa-
Touro não aprecia sabores muito ácidos
21/05 a 21/06
ções Públicas.
tras
ção, comendo verduras cozidas, car-
MG – Com a prática que já
professora
directora dos serviços adminis-
MG – Não. Já trabalhei nou-
diversificando bastante a alimenta-
vegetais verdes e crus, que acompa-
de
ser
S - Já algum Encarregado de
escola? Se sim, qual?
simples e rápida, como saladas de
signo aprecia sabores pouco ácidos
MG – Gosto mais do contacto
trabalhou
as boas refeições são apreciadas. Vai
sobremesa, as frutas e os gelados
foi conhecer Márcia Guimarães,
Já
24/09 a 23/10
Adora sair com os amigos, portanto
nes e peixes bem passados. Este
emprego?
-
Balança
bém uma das escolhas possíveis. Na
Neste último período, o Sextinho
S
preparação
nham pratos mais elaborados, são tam-
cial. Mas, felizmente, não temos
S - Há quantos anos traba-
a maior das
de
lho?
S - De que gosta mais no seu
VI.
Alimentos
S - É muito difícil o seu traba-
S - Gosta de trabalhar no
Paulo
tentações.
MG – Quando era pequenina,
cação em tudo o que faço.
Colégio
Os pratos salgados são
outra profissão?
desejava
no
41
Aquário
21/01 a 18/02
De digestão lenta, este signo alimenta-se, ao longo do dia, em pequenas
si mesmo. Gosta de grandes banquetes
quantidades. Gosta de comidas frias
bem recheados e admira uma boa
e muito ácidas, o que pode compro-
apresentação do prato. A bebida que
meter sua digestão. Grãos e cereais
acompanha o prato é também um pon-
são bem recebidos, assim como raí-
to essencial e deve ser bem escolhida.
zes e vegetais cozidos.
Este signo é difícil de contentar, já que
A emotividade deste signo é visível
Virgem
a perfeição é um requisito essencial,
Peixes
na alimentação: quando está bem e
23/08 a 22/09
até nas refeições. De vez em quando,
19/02 a 20/03
animado, come de tudo. Quando
adora uma boa bebida a acompanhar
está
até vir para o Colégio Paulo VI.
um prato de massa bem preparado.
come além do que deveria, alternan-
As saladas verdes e cruas, bem como
do alimentos saudáveis com salgadi-
S - De onde lhe surgiu a
as frutas, não muito ácidas, são essen-
nhos. As massas são, no entanto,
ciais para a sua digestão.
uma das suas maiores tentações.
tinha trabalhado numa escola,
ideia de ser directora admi-
desanimado
ou
melancólico,
nistrativa?
MG – A ideia não partiu
de mim. Quando me foi
proposto assumir a direc-
Não se esqueçam que, daqui a nada, chega às vossas mãos o
suplemento dos finalistas!
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Curiosidades e Passatempos
Destaques
CONCURSO DE POESIA
Uma vez mais, o concurso sugerido pelo número anterior
do Sextinho fez as delícias dos pequenos e também dos
♣ O que é que está no princípio e no
fim?
2º A
♣ É bom para se comer, mas não se
come assado nem cru, nem sequer
cozinhado. O que é? (É o prato.)
grandes. Os primeiros puderam mostrar aquilo que lhes ia
na alma, através de uma linguagem profundamente poéti-
Eles escondem histórias,
Em prosa ou em poesia,
Que vamos ter de descobrir
Como se fosse magia!
ca. Os graúdos, esses ficaram verdadeiramente espanta-
Uma magia engraçada,
dos perante tanto talento. Basta, para isso, atentar no
Uma magia de encantar!
número de participantes que ultrapassou a centena. Afi-
Que dá vida aos livros
recessem? No mês
nal, temos poetas! Mas não pensem que isto de ter veia
Pondo as letras a “falar”…
de Julho, em Ser-
poética é assim tão simples, porque tem muito que se lhe
ralves poderás par-
diga. Nesse sentido, e com o intuito de percebermos a
Saber ler é uma arte
ticipar nesta oficina.
complexidade deste desafio, quem melhor do que os pró-
Que é preciso cultivar.
prios vencedores para nos desvendarem todos os segre-
Ao lermos enriquecemos,
dos e esforços envolvidos nesta tarefa. Senão, vejamos:
Só ficamos a ganhar!
E se um dia todas
as palavras desapa-
(É o meio. )
Durante o mês
de Julho poderás divertir-te
com os ateliers
do Jardim Botânico do Porto.
5
♣ O que é que nasce grande e morre
pequeno?( É o lápis.)
O ARCO-ÍRIS
Tenta descobrir os nomes dos 5 dedos.
Ler é saber mais, é crescer,
Arco-íris, arco-íris, tu tens as cores da vida.
Ler é prazer, é sonhar,
Às vezes, trazes sol, outras, chuva intensa.
Ler é um gosto gostoso
Tu estás, às vezes, escondido
Que é muito bom saborear!
E andas na tua vida.
No Colégio Paulo VI,
Eu esqueço-me de ti,
Aprendi uma lição:
Mas quando apareces,
Os livros são nossos amigos
A alegria é imensa!
Que nos enchem a mente e... o coração!
Ó Pedro, olha o roxo!
Angelina Inês 3ºB
Mariana, tem cuidado com o mocho!
CRIANÇA
E assim, nesta cantoria,
É símbolo de futuro,
À escola venho com prazer
Qual destas sombras é a correcta?
Prenúncio de aventura.
Brincar com os amigos é uma alegria
Cavalga no tempo, com ilusão
E com a professora queremos aprender.
Laura 1ºA
Segurando as rédeas da imaginação.
Perante as dúvidas da natureza,
AS CORES DO ARCO-ÍRIS
Começamos com o vermelho
De satisfazer com clareza
Que é o símbolo do fogo,
O que lhe vai no coração.
Do novo ao velho
Alicerçada na comunhão,
Todos gostam deste jogo.
Do Amor e da Cultura,
Nasce a convicção
A seguir vem o laranja
www.smartkids.com.br
DESCOBRE AS 6 DIFERENÇAS
É persistente a condição
De certeza futura.
E depois o amarelo,
Amarela é a canja
Intervém na sociedade,
E laranja o camelo.
De modo singular,
Será dela a expressão
Verde, azul e anil
Em que devemos confiar.
Seguem-se às anteriores,
Luís Carvalho 4ºB
Pego no funil
E espreito para todas as cores.
O violeta vem no fim
E o arco-íris está feito.
Acreditem em mim
Que tudo fica perfeito!
Pedro Alves 2ºA
O PRAZER DE LER
Livros, livros e mais livros
É tão bom tê-los à mão,
Para podermos aprender
E dar asas à imaginação!
6
Dia Mundial
Destaques
da Criança
Curiosidades e Passatempos
Sabiam que o primeiro Dia Mundial da Criança foi a 1 de Junho de 1950? Este dia foi
comemorado, pela primeira vez, logo a 1 de
Junho desse ano! Com a criação deste dia, os estadosmembros das Nações Unidas reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional
ou social, o direito a: afecto, amor e compreensão; alimentação adequada;
cuidados médicos; educação gratuita; protecção contra todas as formas de
exploração; crescer num clima de Paz e Fraternidade universais. O Dia Mundial da Criança, no Colégio Paulo VI, foi vivido intensamente por todas as
crianças, que participaram com muita alegria no programa que tinha sido
preparado especialmente para elas, onde constava: pinturas faciais; jogos e
brincadeiras; piquenique; pintura de um mural (Creche); tarde na Gondolândia (Pré-Escolar). Foi muito divertido. Para além destas excelentes brincadeiras, a equipa educativa de cada sala ofereceu
às crianças uma lembrança alusiva à data em
causa, para que nunca se esqueçam da importância de serem crianças.
Educ.ª Carla Pinto
Www.divertudo.com
Há muitos anos um peregrino galego passou em Portugal a caminho de Santiago de
Compostela para pagar uma promessa e hospedou-se numa estalagem minhota. Como
levava um grande farnel e fazia pouca despesa, o hospedeiro, que era muito ganancioso,
acusou-o de roubo. O pobre, sem que ninguém o defendesse, foi condenado à morte por
enforcamento. Como última vontade, o galego pediu que o levassem até ao juiz que o
tinha condenado. Quando o galego chegou a casa do juiz, ele estava com os seus amigos
num grande banquete. Voltou a dizer-lhe que estava inocente e uma vez mais, ninguém
acreditou nele... Então no seu desespero, reparou num galo assado que estava numa
travessa em cima da mesa, pronto a ser comido, e disse:
- É tão certo estar inocente como certo é esse galo cantar quando me enforcarem!
Todos se riram da afirmação do homem mas, resolveram não comer o galo.
Quando chegou a hora de o enforcarem, o galo assado levantou-se e cantou mesmo! O
juiz correu até ao sítio onde ele estava prestes a ser enforcado e mandou soltá-lo imediatamente. Para relembrar esta lenda está a estátua de Nosso Senhor do Galo numa
colina em Barcelinhos.
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38
Curiosidades e Passatempos
Dia Mundial
Destaques
da Criança
AS AVENTURAS DO DIA
MUNDIAL DA CRIANÇA
Não podes perder
O Dia Mundial da Criança é
a praia durante o
um dia de festa, em que
mês de Julho com
todas as crianças encontram
o Colégio Paulo
VI. É diversão
ao seu dispor uma panóplia
garantida!
de actividades lúdicas para
realizar. A efeméride nasceu
após uma luta incessante da
Federação
Democrática
Internacional
das
Mulheres
que, em 1950, propôs às
A associação Dois
Nações Unidas a criação de
Pontos vai promover
um dia inteiramente dedica-
durante os meses de
do às crianças. Foi o primeiro
Verão actividades
passo para o reconhecimento
bem divertidas. Procura saber mais!
dos Direitos da Criança e,
a partir desse ano, no dia 1
de Junho, começou a comemorar-se o Dia Mundial da
Criança. Para celebrar este
dia, em 30 de Maio, os alu-
- Vamos lá Joãozinho, podes dizer-me
nos do 1.º Ciclo, do Colégio
dois pronomes?
Paulo VI, viveram uma gran-
- Quem, eu?
de aventura. A manhã não
- Muito bem, agora és tu Zézito!
foi passada na sala de aula,
Isabel 4º A
mas, antes, numa sala de
- Como se chama o peixe que cai do
cinema, no Centro Comercial
sexto andar?
Repara neste ovo cru
- Aaaaaaatum!
deitado em cima de uma
Parque Nascente, onde assis-
mesa. Gira o ovo como
tiram às aventuras do burro
um peão, na horizontal,
Rucio com o filme “Donkey
Leonor 2º B
e
em
seguida
pára-o
com o dedo indicador e
solta-o logo de seguida.
Xote”. A sessão foi muito
apreciada
por
todos,
mas
faltaram as pipocas. Essas
ficaram no colégio ansiosamente à espera das boquinhas gulosas, que as devora-
Por que é que usamos roupas claras no
Verão? Uma parte da luz solar, ao chegar à
Gira o ovo.
Pára-o com o dedo.
Solta-o.
calor! As roupas claras absorvem pouca
O ovo pára de girar e logo
luz, por isso, pouco calor. É essa a razão
depois começa novamen-
por que usamos roupas claras no Verão.
te a mover-se sozinho…
magia! Por que é que isto
No Inverno, usamos roupas mais escuras
acontece? Porque a parte
porque absorvem muita luz e, por isso,
interior do ovo continua a
muito calor. É esse o motivo que leva as
pessoas a caiarem as casas no Alentejo.
ram depois de algumas actividades, como a construção
Terra, transforma-se em calor. Na luz há
girar lá dentro e acaba
por mover a parte de fora
também.
de vira-ventos.
Prof.ª Rita Rocha e
Prof.ª Carla Mendonça
7
8
Destaques
DIA DA MÃE
37
Ciência para os mais novos
zaram uma manifestação a reclamar a redução do
E o tão desejado dia chegou… Estávamos verdadeira-
dia de trabalho para oito horas. Seguiram-se, ao
mente ansiosos, já que tínhamos ali, ainda que por bre-
longo dos anos, muitas manifestações, por vezes
ves instantes, a oportunidade de sermos cientistas,
com a morte de alguns operários, mas só em
daqueles que fazem emocionantes experiências. Mas
1891,em Bruxelas foi declarado esse dia como Dia
não se preocupem que não nos tornámos cientistas lou-
Internacional do Trabalhador. Finalmente, per-
cos nem fizemos explodir nada. Quando a professora
cebi o motivo da felicidade estampada no rosto das
Paula Costa chegou às nossas salas, já nós estávamos
pessoas com as quais me cruzei, ao longo do dia.
mais do que preparados para aprendermos um pouco
Espero que daqui a trinta anos, quando já for adulta
mais acerca dos mistérios da nossa vida. Entre as três
e trabalhar, possa também eu, num país livre, fes-
experiências que realizámos, gostámos bastante
tejar este dia!
das “Cores invisíveis” e da “Luva-balão”. Com a primei-
da
ra experiência, ficámos a saber que a cor preta é constituída por várias outras cores. Ficámos deveras entu-
Maria Eduarda Guimarães 4ºA
e a Mãe, Isabel França
siasmados ao vermos que uma pintinha preta num pedaço
de papel embebido em álcool pode transformar-se num ver-
3 CONTOS 3 PONTOS
dadeiro arco-íris. Com a segunda experiência aprendemos
que, se juntarmos um pouco de fermento e vinagre, conseguimos produzir dióxido de carbono capaz de encher uma
Neste dia tão especial para todas as mães, como
luva que fica mais parecida com um balão. Foram experiên-
não podia deixar de ser, vivemos um dia cheio de
cias muito divertidas e cientista que se preze deve fazer
emoções. Um dia em que nos lembramos das coisas
uma visita ao laboratório. Assim terminámos o nosso dia já
boas e das coisas más que passamos com eles e
com vontade de mergulharmos novamente no mundo dos
por eles. Ser mãe é um sentimento indiscutível de
cientistas. O nosso entusiasmo e o agradecimento à profes-
alegria, sobretudo quando os vemos felizes. Como
sora Paula ficaram bem marcados pelos nossos sorrisos!
crescem tão rapidamente, pensamos que devemos
aproveitar cada segundo com eles, fazendo-os cada
Os alunos do 2ºB
vez mais felizes.
Paula Ramos
No dia 18 de Junho, recebemos a visita da
(mãe da Catarina dos 5 Anos A)
professora Paula de Física e Química que,
com simpatia e paciência, realizou 3
1.º DE MAIO
experiências. A primeira foi sobre a cro-
1 de Maio de 1974
Querido Diário,
Comemora-se hoje um dia muito especial – o Dia
do Trabalhador. Por todo o país, realizaram-se festas, comícios e manifestações.
As
pessoas
estavam felizes! Como
sou pequenina, e como
não estava a perceber o
Este é mais um projecto da Creche em que cada
matografia, na qual verificámos que a cor
sala organiza uma peça de teatro e apresenta aos
preta surge da junção de muitas cores. A
amiguinhos das outras salas de creche. Deste
segunda foi sobre materiais solúveis e
modo, para além de passarmos bons momentos em
não solúveis (açúcar, areia e farinha), em
conjunto, proporcionamos às nossas crianças expe-
reacção com diferentes líquidos (água e
riências que promovam novas aprendizagens, quer
álcool). Por fim, na terceira experiência,
ao nível representativo, quer ao nível linguístico e
cultural.
que se passava, pedi ao
A coordenadora técnica da Creche
meu pai que me explicasse o motivo de tal
PORTUGAL EM REGIÕES
contentamento. O meu
Durante este ano lectivo, a Sala dos Encantos
pai disse-me que, ao
desenvolveu em conjunto com os pais o projecto
fim de vários anos de
“Conhecer Portugal”. Cada família ficou, assim, res-
ditadura, os trabalhado-
ponsável por estudar uma região específica e elabo-
res podiam, novamen-
rar, posteriormente, um trabalho (baseado em
te, comemorar o seu dia. Explicou-me que tudo
maquetes, fotografias, desenhos, explicações escri-
começou no dia 1 de Maio de 1886 quando cente-
tas, etc.), que foi trazido por cada aluno e apresen-
nas de milhares de trabalhadores, nas ruas de
tado aos demais colegas. Em muitos dos casos, esta
Chicago, nos Estados Unidos da América, reali-
pesquisa
levou muitas das famílias a fazer uma
produzimos dióxido de carbono, que é um outro elemento do ar, através da junção de vinagre e fermento
num copo. No topo do copo, colocámos uma luva de
borracha para o tapar e, após algum tempo, a luva
encheu, porque ficou com ar. Nós adorámos esta
experiência…com muitas experiências! Aguardamos a
próxima visita da professora Paula, para tornarmos a
ser cientistas por um momento! O 2ºC agradece!
Os alunos do 2º C
36
Ciência para os mais novos
9
Destaques
CIENTISTAS DE PALMO E MEIO
colaboração com a família na sua educação e for-
Para as crianças do 1.º ciclo é importante que todas as aprendizagens sejam dotadas de significado e, aci-
mação.
ma de tudo, transmissoras de conteúdos concretos que possibilitem uma aquisição rápida e simples dos
Resumindo, existe uma criação de laços e de rela-
saberes. É precisamente nesse sentido, e norteado por esses objectivos, que surge o bloco experimental
ções que se vão estabelecendo entre as famílias e a
no 1.º Ciclo. “Apesar da atitude experimental estar sempre presente na abordagem de conteúdos de
outros blocos, pretende-se fundamentalmente (…) desenvolver
equipa da creche, para que possamos ajudar não só
nos alunos uma atitude de permanente
as crianças que todos os anos chegam às nossas
experimentação com tudo aquilo que isso implica: observação, introdução de modificação, apreciação dos
salas, como também ajudar os próprios pais a ultra-
defeitos e resultados, conclusões.”(in Organização curricular e programas do 1º Ciclo). Por isso,
passar dificuldades e dúvidas que possam surgir.
durante o processo de ensino-aprendizagem deste bloco, pretende-se que os alunos observem as proprie-
A Equipa da Creche
dades dos objectos, manipulem instrumentos, eduquem os cuidados a ter na sua utilização e outras tantas
competências que as ciências trabalham. Nesse sentido, as turmas do 1º ciclo levaram a cabo uma aula
TORNEIRO DE KARATÉ INFANTIL
reservada às ciências, onde puderam vestir a pele de cientistas, ainda que por breves instantes. Todos
No passado dia 25 de Abril, realizou-se a segunda
eles sentiram a emoção que está inerente, no planeta Terra, aos mistérios da vida. Estes, ao serem revelados pelas ciências experimentais, permitem uma compreensão descontraída por parte dos alunos, já que
lhes oferecem a oportunidade de conhecer por dentro o mundo em que vivem. Sem dúvida, uma iniciativa
a repetir pois teve os seus frutos.
No dia 29 de Maio, tornámo-nos cientistas de palmo e
meio. A professora Conceição Fidalgo veio à nossa sala
para fazermos experiências que nos levaram às seguintes
conclusões: o ar ocupa espaço e tem peso. A mais engraçada foi a do “Balão foguete” . Se a quiseres fazer, vais
precisar de um pedaço de fio comprido, uma palhinha, um
edição do Torneio de Karaté Infantil, orientado
visita pormenorizada a muitas das cidades do país,
contribuindo assim para um grande enriquecimento
pessoal de todos, bem como para um estreitar de
laços familiares em virtude da realização de passeios verdadeiramente familiares. A qualidade ultrapassou largamente todas as nossas expectativas e
até doces tradicionais adoçaram a nossa boca! A
todos vós, o nosso muito obrigado.
Sala dos 4 anos A
balão, uma mola de roupa e fita-cola. Começa por enfiar
uma ponta do fio no buraco da palhinha de um lado ao
outro. Ata uma das extremidades a uma perna da cadeira.
Cola a outra ponta do fio a uma parede perto do tecto, do
outro lado da sala. Enche o
“Todos juntos a crescer
Creche.”
trabalho
balão, torce-lhe o “pescoço” e
muito
prende-o com uma mola da
na
mente
balão à palhinha, ficando a mola voltada para a cadeira. Mantendo o
O
creche
“nossas”
subir. Quando tiraste a mola ao balão, o ar saiu e o balão foi empurrado para
acompanhar
crianças.
o
das
O
tempo na creche é vivi-
a frente. É o mesmo que acontece quando estás em cima de um skate com
do com muita alegria, como um ultrapassar de eta-
um cesto pesado na mão. Se atirares o cesto para a frente, serás impulsio-
pas fundamentais para a construção de uma perso-
nado para trás. Este dia foi muito divertido e sentimo-nos verdadeiros cien-
nalidade forte e confiante que possibilita a cada
tistas. Queremos deixar um muito obrigado à professora Conceição por nos
criança viver o seu dia-a-dia com respeito pelo
ter feito sentir verdadeiros cientistas.
Os alunos do 2ºA
O dia 11 de Junho foi muito especial para nós. Visitámos o laboratório de Ciências onde
realizámos experiências relacionadas com a água. O professor Rui Domingos explicounos como a água pode passar por diferentes estados: sólido, líquido e gasoso. Começámos por deitar um cubo de gelo num goblé e, passado pouco tempo,
verificámos que a água sólida passou a líquida (fusão). Depois, aquecemos a água e constatámos que esta se evaporou, passando assim ao
estado gasoso. De seguida, o professor Rui mostrou-nos que os materiais
não se comportam todos da mesma maneira dentro de água. Colocámos alguns materiais
na água e agitámos com uma vareta. Depois de observarmos com muita atenção, comprovámos que alguns se dissolvem e outros flutuam: a rolha flutua na água enquanto que o
metal não flutua; o açúcar dissolve-se e a areia não. No próximo ano, gostaríamos de poder
lá voltar e realizar novas experiências científicas.
Os alunos do 1ºA e 1ºB
quais estava o nosso estimado colégio. O pavilhão
mostrou-se pequeno para acolher os 160 atletas.
Esta modalidade está vocacionada para o autocontrole e os ensinamentos são dirigidos para o respeito do ser humano, afastando qualquer violência física. Com este espírito, as equipas entregaram-se às
diversas competições que deliciaram o público premios aos participantes e aos vencedores .
Pai do Diogo e do Rodrigo Gouveia
é
e
efectiva-
crescimento
“pescoço” do balão apertado, retira a mola. Solta o balão e deixa o foguetão
ção das academias de Karaté do Concelho, entre as
nosso
gratificante,
permite-nos
roupa, para que o ar não saia. Usa duas tiras de fita-cola para prender o
ter Coutinho. Neste ano, contámos com a participa-
sente, terminando o torneio com a entrega de pré-
“ CRESCER NA CRECHE”
na
pelos Mestres de Karaté Cristóvão Coutinho e Gual-
outro e por si próprio. É, também, necessário estabelecer limites claros e seguros que permitam à
criança sentir-se protegida em decisões e escolhas
para as quais ainda não tem maturidade suficiente,
mas que lhe permitem o seu desenvolvimento global. É importante salientar que a creche contribui
para o desenvolvimento harmonioso da criança e é
nestas idades que são feitas as primeiras descobertas, as primeiras experiências, tais como: o primeiro passo, a primeira palavra, a adaptação ao bacio,
entre outras. Promovendo, dia-a-dia, o desenvolvimento dos “pequenitos” compete-nos, também, a
organização do ambiente educativo, gestão de rotinas, o desenvolvimento da autonomia e a construção da relação afectiva, entre outras; favorecendo a
COMO EU VEJO O KARATÉ…
Pratico
Karaté
desde
os 3 anos, no Colégio
Paulo VI. Sou orientado pelos mestres Cristóvão Coutinho e Gualter Coutinho e acompanhado
pelo
meu
irmão Diogo. As graduações desta modalidades são distinguidas pelas
cores dos cintos: Branco, Amarelo, Laranja, Verde,
Azul, Vermelho, Castanho e Preto. Para evoluirmos
é preciso ter disciplina, perseverança e participar
nos torneios. No último torneio em que participei,
no dia 25 de Abril, fiquei em segundo lugar, na
competição de Kumite. O Kumite é uma competição
em que realizamos combates com outros atletas
devidamente protegidos (coletes, luvas, coquilha e
protecção de dentes). Nesta modalidade, tenho
aprendido o autocontrole, técnicas de defesa e o
respeito pelos adversários. Mas não se pense que
só os rapazes o praticam. Também há raparigas a
treinar. Considero esta actividade importante para
adquirir um corpo são, numa mente sã.
Rodrigo Gouveia 4ºA
10
Um Público para todos
NOVAS TECNOLOGIAS?
O meu corpo
Eu acho que a inter-
rápido as coisas. Também tem
net vicia os jovens
desvantagens, porque o MSN faz
que só vão à procu-
desaparecer as brincadeiras das
ra
crianças.
de
jogos.
Mas
35
também serve para trabalhar.
Inês Camões 2ºA
As
Avelino Quadros 2ºB
tecnologias
Eu
acho
que
facilitam a vida às
as novas tec-
pessoas, como o
nologias
computador
positivas
que
ajuda
a
fazer
fichas,
trabalhos,
etc. Eu uso algumas delas.
Martim, 1 ano
são
Matilde, 0 anos
e
negativas.
Eu
digo que são negativas, porque
algumas nos trazem problemas.
Ao estarmos habituados ao com-
Sofia Manuela 2ºA
putador, não utilizamos o cérebro. São positivas porque são
Eu acho que as
Este
ano,
o
jornal
mais rápidas.
novas tecnologias
“O
Filipe Simões 2ºB
são geniais!
Público” lançou
Eu
um novo desafio
a
Alberto Castro 2ºA
todos
aqueles
que
porque são impor-
de perto o que
tantes
de melhor se
empregos
das
faz a nível de jornais escolares. O
pessoas.
Mas
que fazer com as novas tecnolo-
quando são muito
gias?,
apresenta-se
como
um
desafio que nos fará, sem dúvi-
para
os
quais já não
podemos
viver,
mas
tempo,
se
mesmo
que,
como uma das maiores preocu-
surgiram
pações de todos nós. O Sextinho
nosso bem.
foi ouvir mais alguns dos nossos
novas tecnologias
jovens alunos acerca desta ques-
são positivas, por-
tão tão pertinente.
que nos dão informação
Para
mim,
as
de
o
forma
mais rápida. Também são negati-
são coisas que se
computador para tudo, esquece-
podem
mo-nos
usar
e
em
também
computador,
telemóvel
e
muitas outras.
porque
de
se
utilizarmos
escrever
com
o
porque
amigos
Eu conheço o comvantagens,
que
estão
em outros países.
Beatriz Rocha – 2ºC
Ana Nogueira, 4 anos A
Catarina, 4 anos B
A Internet dá-nos
tempo livre, dá-nos
jogos e ajuda-nos
muito a estudar.
Pedro Almeida – 2ºC
A
Marta Ribeiro 2ºB
que
podemos
falar com os nossos
as
mãos.
putador
Pedro Alves 2ºA
João Ascenção – 2ºC
As
vas,
fora, como: Gps,
psp,
para
novas tecnologias
casa
fazer outras tarefas.
nos a viver melhor,
Eu acho que as novas tecnologias
Inês, 3 anos
te, porque poupa-nos tempo para
A tecnologia ajuda-
ao
assumem
é
bro, porque deixamos de pensar.
Beatriz Araújo 2ºB
Matilde, 2 anos
importan-
usadas, elas fazem mal ao cére-
da, pensar sobre todas aquelas
coisas, sem as
nologia
Eu adoro as novas tecnologias,
acompanham
acho
que a tec-
tem
porque
dá para fazer mais
tecnologia
é
importante, porque
com
ela
num
vivemos
Mundo
Maria, 5 anos B
melhor.
Duarte Barbosa – 2ºC
João Miguel, 5 anos A
34
Porta Aberta aos Mais Novos
PEQUENOS INVESTIGADORES
liza a fotossíntese; por último, observámos uma
No dia 18 de Abril de 2008, nós, o grupo do 3º A e
espécie do género Daphnia (pulga de água), um
3º C do Porta Aberta, recebemos uma visita muito
micro-crustáceo, no qual verificámos a posição dos
Os Pequenos Sextinhos
O PEIXINHO ENCANTADO
Olá, eu sou o pei-
especial. As investigadoras, Dr.ª Filomena Raposo
xinho Laranjinha e
e Dr.ª Manuela Pintado, proporcionaram-nos uma
vivo na salinha do
sessão científica referente aos reinos vegetal e
animal.
Ao
microscópio
óptico,
11
“ O Mundo Encan-
observámos
tado”
microalgas: células da Elodea, uma “planta de
por
isso,
sou um peixinho
encantado! Quem
me
trouxe
esta
sala
minha
para
foi
a
amiga
Carolina,
achou
pois
que
eu
estava a precisar
O BERÇÁRIO COMO FONTE DE
CONHECIMENTO
de
companhia
e
de novos amigos.
Na
verdade,
estas
crianças
enchem-me
de
O Berçário é um “estágio” essencial para o esta-
mimos e fazem com que me sinta verdadeira-
belecimento dos alicerces mais adequados e
mente orgulhoso por me terem escolhido para
equilibrados numa vida que se inicia e que se
sua companhia; sinto que já faço parte desta
quer bem sucedida. É aqui que a criança vai ter
sala e deste grupo maravilhoso. Logo pela
contacto com os mais variados objectos, come-
manhã, dedicam-me uma canção que se chama
çando a distinguir as formas, as cores, os cheiros
– Peixinho para Mim – Querem aprender? Então
aquário” e seus cloroplastos onde se dá a fotos-
e a descobrir e desenvolver novas sensações e
é assim:
síntese; assistímos ao nascimento de células de
emoções. Cabe ao adulto o papel importante de
proporcionar à criança todos os meios para que
“O peixinho nada, nada.
esta possa explorar e desenvolver as suas poten-
Nada, nada devagarinho.
cialidades. No nosso berçário, os bebés têm a
Ele sobe, ele desce,
oportunidade de vivenciar estas mesmas expe-
Dá uma volta e desaparece,
riências.
Peixinho.”
Sala dos 0 Anos
Sala 1 Ano
Haematococcus pluvialis, uma microalga
que vive em água
espiámos
seus órgãos, nomeadamente, o seu intestino com
células
microalgas que a Dáfnia havia comido. Foi uma
de Dunaliella sali-
sessão muito interessante. Por momentos, senti-
na, os seus flage-
mo-nos verdadeiros cientistas!
doce;
também
los e o cloroplasto, local
onde se rea-
O grupo do PA do 3ºA e 3ºC
12
Os Pequenos Sextinhos
33
Porta Aberta aos Mais Novos
TENS BOAS MANEIRAS?
dos alunos que comem com a
Nos dias de hoje, fala-se cada
boca aberta e apenas 65% dos
Numa bela manhã de Primavera, a mãe do nosso amigo João Pedro
vez mais se fala na questão de
mesmos pedem licença antes de
trouxe-nos uma surpresa. Primeiro, cada menino teve direito a um
que os jovens estão a perder
copo com o seu nome pintado à mão. Depois, a mãe do João expli-
algumas regras de boa educação.
cou-nos que iríamos semear um feijão, dentro desse copo. Para
Mas será mesmo assim? Os nos-
começar,
colocamos
sos repórteres de palmo e meio
CONSTRUÇÃO DO “ JARDIM DAS DESCOBERTAS”
algodão
foram ao terreno verificar como
colorido nos copos, e de
os alunos do 1º Ciclo do Colégio
seguida, aconchegámos
Paulo VI se enquadram nessa
muito bem o feijão no
perspectiva.
bolinhas
de
algodão. No final, cada
Apresentação dos resultados:
menino regou-o. A mãe
do João, explicou-nos que cada um de nós teria agora que cui-
De acordo com
dar do seu feijão, regando-o quando necessário e colocando-o
o
ao sol. Assim, mais tarde, teríamos uma surpresa, pois iria
possível obser-
manhã; dentro da sala de aula,
crescer uma planta verdinha. A avó da Carolina também nos
var, 92% dos
73% dos alunos colocam o dedo
sair da mesa. Sem dúvida, um
veio visitar, ensinando-nos a plantar bolbos de flores e ervas
alunos batem à
no ar antes de falar; por outro
aspecto a ter em conta.
aromáticas. Trouxe um vaso onde colocámos terra muito fofa e
porta antes de
lado, 88% dos alunos usam boné
Finalmente e avaliando os hábi-
fizemos um buraquinho para colocar os bolbos. Num outro vaso, plantámos as ervas aromáticas (orégãos,
entrar;
cebolinho, aipo, hortelã e pimenta). Deste, sai um cheirinho que perfuma toda a nossa sala! O nosso jar-
dos
que
nos
é
quando
chegam
à
sala
pela
88%
tos de boas maneiras em relação
alunos
aos demais cidadãos, constatá-
dim está cada vez mais bonito e encantador, isto porque, cada um de nós, contribuiu com algo diferente
pedem por favor sempre que
mos que 88% dos alunos cedem
para embelezar e enriquecer a nossa Área das Descobertas. Obrigada aos Pais!
solicitam alguma coisa;
o lugar a grávidas, deficientes e
Sala dos 2 Anos
deles
83%
pedem
desculpa sem-
UM DIA NO CAMPO
“A área do Conhecimento do Mundo enraíza-se na curiosidade natural da criança e no seu desejo de saber
e compreender porquê. Curiosidade que é fomentada e alargada na educação pré-escolar através de oportunidades de contactar com novas situações que são simultaneamente ocasiões de descoberta e de exploração do mundo”
pre que erram
e
98%
mesmos
dos
agra-
decem sempre
que lhes é feito
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Ministério da Educação, 1997, Lisboa, p.79.
Foi neste contexto que, numa bela manhã de Primavera, os meninos da sala dos “Encantos” e os alunos
do ensino especial partiram para mais uma aventura na quinta da Raquel. De cestinho na mão e com uma
dentro de edifícios.
farta
confeccionada
Na mesa, também os resultados
pelos nossos pais, partimos à
são interessantes. Há ainda 16%
merenda
descoberta
árvores,
de
novas
sementes
e
plantas,
idosos.
Conclusões:
flores.
Sem dúvida que os nossos cole-
Observámos a ramada dos kiwis,
gas, e nós mesmos, somos muito
os repolhos, as cebolas, o alho
bem-educados, o que é compro-
francês, entre outros. Apanhá-
vado
mos laranjas e colhemos limões;
gráficos
pudemos, mais tarde, saborear
um belo sumo de laranja e uma
limonada. No final da nossa visita, ainda fizemos um piquenique,
brincámos no jardim e colhemos
flores para oferecer aos nossos
queridos pais. Que dia fantástico!!
percentagens
anteriores.
A
dos
grande
maioria dos alunos do 1º Ciclo do
um favor.
No que diz respeito
texto
ao
con-
escola,
77% dos alunos
deste
Colégio
cumprimentam
a professora e
Sala dos 4 Anos A
pelas
os
colegas
Colégio Paulo VI cumprem as
regras de boas maneiras. Mas
também é verdade que os Pais
têm uma grande influência no
comportamento dos seus filhos.
Parabéns pelo vosso trabalho!
Os alunos do Porta Aberta
dos 4º Anos
32
Porta Aberta aos Mais Novos
13
Os Pequenos Sextinhos
O PROMETIDO É DEVIDO…
CONTINHOS NO PALCO
Pois é, o prometido é devido. Depois da conclusão da Enciclopédia de Plantas, metemos mãos à obra e
A Sala dos Contos continua a explorar os livros e as suas fascinantes histórias de encantar. Os continhos
construímos a nossa Enciclopédia de Ani-
estão a crescer e agora
mais. Lá, poderão avivar o vosso inte-
não se limitam apenas
resse com as imagens, informações e
a ouvir… Querem inven-
curiosidades de que dispomos acerca de
tar e criar… Deixar a
diferentes animais. Para nós, foi um tra-
imaginação
voar…
balho muito gratificante. Pelo caminho
representar.
A
encontrámos algumas dificuldades, mas
que te trazemos é que
e
notícia
os continhos ganharam
forma e transformaramse
em
maravilhosas
personagens para dramatizar a história “O
Lobo e os 7 Cabritinhos”.
Todos
tiveram
lugar na peça, dedicaram-se e viveram cada
personagem de forma
empolgante. Desde o Lobo Mau aos pequenos Cabritinhos, sem esquecer a mãe Cabra, o relógio, a farinha, o mel, a tesoura, a agulha, as flores, as árvores e até as pedras do riacho… Foi um teatro bonito e
animado, como não podia deixar de ser… O primeiro de muitos, que havemos de fazer!
com trabalho, empenho e cooperação conseguimos ultrapassá-
Sala dos 4 Anos B
las. Querem ver o resultado?
RECICLAGEM – O QUE PENSAM OS MAIS PEQUENOS.
O grupo do Porta Aberta do 3ºA e 3ºC
Coitadinho do nosso Planeta que está a sofrer, com tanta poluição! Somos pequeninos, porém, podemos
fazer algo para salvar o nosso Planeta, começando pelo lixo que podemos separar. Muito lixo, com certeza,
BONECAS DE OUTROS TEMPOS
Neste período de Porta Aberta do 3º ano, construímos bonecos de trapos. Cada um dos elementos contribuiu com os mais
plantas limpam o ar que respiramos. Na natureza tudo é reciclado. Nós também podemos e devemos
retalhos de tecidos,
reciclar!
botões, lã, linhas,
de
João Pedro 5 anos A
espuma
enchimento,
RECICLAR É SEPARAR O LIXO
couro, … A tarefa
não
foi
como
tão
“O lixo traz maus cheiros, doenças e “bichos” nojentos. Podemos ajudar o nosso Planeta, não poluindo o
fácil
ambiente e deitando o lixo nos ecopontos certos: o azul para o papel, o verde para o vidro e o amarelo
julgávamos
para o plástico.” Vá lá, ajuda…
de início, pelo que
exigiu
te. O avô ensinou-me que na natureza tudo é reciclado. O cocó e os bichos mortos vão para a terra e
transformam-se em alimentos para as plantas. As plantas respiram pelas folhas o ar que libertamos. As
diversos materiais:
agulhas,
podemos reciclar! Reciclar é transformar algo que vai para o lixo em algo que poderá ser usado novamen-
da
parte
empenho
Sala dos 5 Anos A
nossa
bastante
para
fazermos um bom
trabalho,
bem
como a colaboração dos nossos pais e familiares, a quem, desde já,
agradecemos a paciência e a boa vontade de nos ajudar. O nosso esforço
resultou em bonecos fantásticos, dos quais estamos verdadeiramente
orgulhosos. E como achamos que o que é bonito e feito de coração deve ser admirado por todos, decidimos expor o fruto do nosso trabalho. Esperamos que tenham gostado. Obrigado e até para o ano.
O grupo do Porta Aberta do 3ºB
14
Os Pequenos Sextinhos
31
Leitura
OS “COZINHEIROS” DA CASINHA AMARELA
correu para dentro do Hotel e
O ROUBO NO
HOTEL MIRAGEM
ERA UMA VEZ UMA
NUVEM...
Olá, aqui estamos outra vez, para vos mostrar algumas das coisas que temos feito na nossa sala, com o
reuniu
todos
de
os
projecto Pais na Escola. Já sabemos fazer muitas coisas na cozinha, aliás, até achamos que, sozinhos, já
Era uma vez uma
O porteiro, o senhor Marco, era
Depois
conseguimos preparar uma refeição completa, composta por entradas variadas, prato e respectiva sobre-
nuvem que se cha-
um homenzarrão elegante e for-
todos com a sua lupa, exclamou
mesa, esta última muito variada também. Tem sido fantástica esta experiência com os nossos Pais e aqui
mava Nina. Era uma
te. Os seus olhos eram castanhos
bem alto:
vão algumas fotografias de fazer crescer água na boca...
nuvem
e
Tinha
- Já sei quem é que roubou as
muito branquinha e
cabelos pretos. Entrou no Hotel
jóias da senhora Castafiori. Foi o
que gostava muito
com uma expressão estranha e
Marco, o porteiro, porque lhe
de
chamou
Sala dos 5 Anos B
pequena,
estar
com
as
suas amigas nuvens,
tais
como
Nélia,
pareciam
lanternas.
os
empregados.
Detective,
examinado
falta uma divisa no
pelo
casaco
senhor Cusqueiro :
-
ter
pés
por
e
tem
grandes
os
do
Noloé, Núria e Níria,
favor, o seu táxi já
tamanho das pega-
entre
chegou.
das.
tinha 3 anos. Num
O senhor Cusquei-
Marco,
certo dia, os pais da
ro
outras.
Nina
ao
ouvir
Era
Cusqueiro, fugiu a
Nina disseram-lhe:
um homem sério
sete pés para fora
- Nina, já tens 3 anos, já estás
de
do Hotel, mas à sua
crescidinha, está na altura de,
olhos azuis, cabelo
espera
também tu, começares a fazer
castanho
com
três policias que o
chuva.- explicou-lhe calmamente
orelhas
muito
detective tinha cha-
o pai.
atentas. O detecti-
mado antes, para
- É muito simples - disse a mãe -
ve desta história, andava com a
prevenir a fuga do ladrão. E
só tens que beber água várias
sua lupa a investigar umas pega-
assim, terminou mais um misté-
vezes ao dia, ao mesmo ritmo
das que encontrou nas traseiras
rio do detective Cusqueiro, de
que nós todos. Quando estiveres
do Hotel. As pegadas eram sus-
olho vivo e pé ligeiro!!!...
No mês de Maio,
muito cheia, avisas-nos, e nós
peitas, porque eram de um pé de
fizemos duas visi-
deitamos a nossa água toda para
um homem muito grande. E ain-
tas,
a terra e assim, vai começar a
da, o mais estranho é que as
do colégio, à Feira
chover!
pegadas pareciam familiares. “De
do Livro, e a outra
- Iuppiii - disse a Nina.
quem
ao Teatro Rivoli,
Nessa noite, a Nina começou a
Enquanto os turistas do Hotel
onde
o
beber água. No dia seguinte, foi
Miragem se divertiam, o detecti-
“Música
contar às suas amigas o que
ve continuava à procura de mais
no Coração”. Gos-
tinha acontecido. Depois, quando
provas para apanhar o ladrão de
támos muito des-
estava
com
jóias da senhora Castafiori. De
tas actividades e tentámos escrever o melhor que
bebeu
ainda
De
repente, umas pérolas no chão
conseguimos acerca das mesmas.
seguida, foi para casa e disse aos
despertaram a atenção do detec-
seus pais:
tive Cusqueiro. O mistério estava
- Mãe, pai, já bebi muita água e
cada vez mais difícil de decifrar.
OLÁ A TODOS!
uma
musical
dentro
vimos
Esperamos que gostem!!!
água.
e
seriam?”
pensava
filhos.
já estou cheia!- disse ela.
Mais à frente, caída no chão,
mas tem muitos livros interes-
O capitão casou-se com a
Então foram todos esvaziar. Nes-
estava uma divisa que ele já
santes para aprender a ler. O
Maria.
se dia estava um dia chuvoso! E
tinha visto antes, mas não se
João Filipe comprou o livro do
Os
assim
lembrava aonde. A divisa estava
Ruca. A Feira foi muito diverti-
músicas.
da. Na Feira do Livro, gostá-
A Maria ensina os miúdos.
mos de um livro que se chama
As freiras andavam à pro-
do antes. Saltou-lhe da cabeça
“ Eu decido”. Na Feira do Livro
cura da Maria.
uma ideia genial. O empregado
haviam pessoas a ajudar a
A Maria abraçou os miúdos
do Hotel que não tivesse uma
comprar.
quando chegou.
divisa no casaco e tivesse os pés
As crianças conheceram a
do tamanho das pegadas era o
Maria.
ladrão de jóias! O detective Cus-
cantaram
é
a
história
de
uma
Os alunos do 1ºA
SABIAS QUE…
… através da leitura
realizada com prazer,
é possível desenvolver
Leonor 2ºA
imaginação,
no
mundo da imaginação, desenvolvendo e enriquecendo o vocabulário?
… é importante ler porque
desenvolve
memória
e
ajuda
a
a
compreender melhor as
coisas?
… o Estádio do Dra-
riosas que ele já tinha encontra-
qeiro, de olho vivo e pé ligeiro,
a
emb ren han do
caída ao lado das pegadas miste-
nuvem!!!
estavam
Tiago Lixa 2ºA
ele?!
A Feira do Livro é pequena,
meninos
nos
mais
amigas
morena,
O
A Maria era muito bonita.
mandava
suas
pele
A FEIRA DO LIVRO
MÚSICA NO CORAÇÃO
capitão
as
avançou.
gão, no Porto, prepara-se
para
receber,
nos próximos dias 12
e 19 de Julho, o Festival Panda, o maior evento infantil
do ano realizado em Portugal?
30
Leitura
15
Os Pequenos Sextinhos
ÁLVARO MAGALHÃES
O NOSSO JOGO POÉTICO
O que faz o Antero?
“Hoje, dia 8 de Abril, foi um dia especial no Colégio Paulo VI porque recebemos a visita
- Vai para onde eu quero.
do escritor Álvaro Magalhães. Ele é um senhor muito elegante e engraçado. É uma pessoa
O que faz a Maria?
muito inteligente e criativa, pois já escreveu muitas histórias fantásticas e já ganhou mui-
- Come pão na padaria.
tos prémios. Este escritor também é muito simpático; contou-nos os livros que escreveu
O que faz a Catarina?
e algumas histórias. Uma muito engraçada foi “Histórias pequenas de bichos pequenos”. Aqui, Álvaro
- Dá uma “lamparina”.
Magalhães fala de muitos animaizinhos pequenos: grilos, baratas, libelinhas, peixe-cabeçudo,... mas o
O que faz o Francisco?
mais curioso é que ele também fala do hipopótamo. E sabem porquê? Porque, apesar de não ser nada
- Come um petisco.
pequeno, o hipopótamo é o seu animal preferido! O escritor Álvaro Magalhães tem muita imaginação! Ficá-
O que faz a Helena?
mos com vontade de ler os seus livros para podermos entrar no mundo da fantasia. Conhecer e falar com
- Faz cócegas com uma pena.
este escritor português foi mesmo muito bom. Agora, na Feira do Livro, podemos comprar os seus livros.”
Angelina Vasconcelos, 3ºB
UMA BOA COMPANHIA…
Cada livro é um amigo
Uma boa companhia.
Lá dentro, está outro mundo
E o gesto de ir lá ao fundo,
Tão simples, mas tão profundo
É um gesto de magia.
várias
pessoas,
escritores convidados. O facto de
alu-
serem
nos, pais, professores,
funcionários,
outras.
avós
Dos
quatro
resultou
muito
e
- Limpa o nariz.
em
O que faz a Mariana?
conhecer as novi-
- Nada com uma barbatana.
comprar
livros
O que faz a Inês Romano?
dos
- Limpa a casa com o pano.
autores e até procurar
O que faz a Rita?
encontrar
- Come batata frita.
livros recomenda-
O que faz a Francisca?
dos pelos professores,
ou
- Come uma isca.
pelos
próprios amigos. As temáti-
bem. A comissão organizadora
cas procuradas variaram
da Feira do Livro (Professoras:
muito. Os mais pequeni-
Isabel, Sandra e Vera; educado-
nos optaram por esco-
ras: Carla e Sofia), agradece a
lher livros da Camila, do
todos a presença e o interesse
No passado mês de Abril,
Noddy,
manifestado por este evento.
realizou-se a XI Feira do
corpo humano e sobre
Livro do Colégio. Estiveram
os dinossauros. A
presentes seis Editoras e
faixa etária do 5º ao 7º
anos
livros
sobre
o
escolheu
O que faz a Isabel?
- Mete o anel no frasco de mel.
O que faz a Beatriz Viana?
quando
- Escorrega na casca da banana.
O que faz a Inês?
- Faz anos neste mês.
rendiam-
O que faz a Diana?
se aos seus apelos e
rir livros para aquelas. Os livros
mais procurados foram os dos
O que faz a Bianca?
- Faz caretas que metem medo!
“final
vam as crian-
O espaço foi visitado por
- Entala-se com a pevide.
O que faz a Inês Sanguedo?
acompanha-
quatro autores convidados.
O que faz o David?
- Mete a cabeça na panela.
histórias
acabavam por adqui-
- Pinta com o giz.
O que faz a Daniela?
adultos, sobre-
ças,
O que faz a Beatriz?
- O Tiago ficou gago!
feliz” (elas). Os
tudo
- Vê um filme chinês.
O que faz o Tiago?
turas (eles) e
com
O que faz a Maria Inês?
- Dança com a anca.
livros de avende
- Brinca no penhasco.
O que faz o Alexandre Dinis?
“velhos”, foi grande o
os
O que faz o Vasco?
- Dá banho à lagarta.
pequeninos aos mais
dades,
O que faz o Francisco Manuel?
- Faz bolinhas de papel.
O que faz a Marta?
mais
interesse
Os alunos do 1ºB
Educ.ª Sofia Silva
- Brinca com a sua amiga Mariana.
O que faz o João?
- O João é comilão
E AS AVENTURAS CONTINUAM…
Dando seguimento à história iniciada no jornal anterior, os alunos do 2ºA vêm agora dar-te a conhecer o
final das aventuras das nossas personagens.
“Assim que aterraram no Aeroporto Internacional de
Pudong – Xangai, ficaram espantados por verem tanta gente com olhos em bico. O pai do João avisou-os
para não se afastarem pois podiam perder-se. O
aeroporto era enorme e estava cheio de gente de
todas as nacionalidades. Havia turistas, empresários,
pilotos, hospedeiras, etc. O pai do João e os seus
amigos dirigiram-se para um táxi, só que, de repente, apareceu um senhor com um ar sombrio e assustador que os empurrou e entrou no táxi deles.
- Que mal educado! – disse o Tomás.
– Afinal não é só em Portugal que existem pessoas
assim. – afirmou o Francisco.
Assim que entraram num outro táxi, o pai do João
pediu ao motorista para os levar para o hotel Matchatung, que tinha duas piscinas. Quando chegaram
ao hotel, qual não foi o seu espanto quando viram o
tal homem do aeroporto.
- Olhem, está ali o homem que nos roubou o táxi! –
disse o Tomás.
- De facto, é um homem muito estranho. – disse o
João.
O homem era magro como um palito, muito alto, o
cabelo branco como a neve, os olhos encovados, o
16
Os Pequenos Sextinhos
nariz muito bicudo e um ar muito zangado. Ele diri-
HISTÓRIAS NUMA HISTÓRIA – O FINAL
giu-se ao elevador e subiu ao 5º andar. Entretanto,
Tal como vos prometemos numa outra edição do
o pai do João disse-lhes para irem tomar banho pois
Sextinho, aqui fica um resumo da história que
já eram horas de jantar. Quando acabaram de jan-
construímos com as nossas famílias, ao longo des-
tar, repararam que o homem misterioso também lá
te ano. Se bem se lembram, Tiago vivia numa
estava e comentaram com o pai que talvez ele os
família que guardava um baú misterioso. Curioso
estivesse a seguir.
como era, não descansou enquanto não desven-
- Que parvoíce, só pode ser uma coincidência! –
dou o mistério. Nas suas investigações, acabou
disse o pai com uma gargalhada.
por conhecer a fada Lilás e um boneco de peluche
Ganharam coragem e decidiram então meter con-
que era o confidente do seu avô Zeca. Juntos, via-
versa com o homem.
jaram no tempo num cavalo com asas e conhece-
- Boa noite! – disseram em conjunto.
ram o avô e a avó de Tiago quando eram novos.
- Que querem de mim?
Eles guardavam um segredo acerca de uma pedra
- O senhor não devia falar assim com crianças! –
mágica que tinham encontrado quando eram
disse o João.
crianças. De regresso a casa, o avô tirou a pedra
- Têm razão, desculpem, mas estou muito nervoso!
do baú e a parede do sótão começou a abrir-se.
- Porquê? – perguntaram todos.
Apareceu um campo e, no centro, ergueu-se um
Há muito tempo atrás, o meu filho veio trabalhar
enorme obelisco. O avô explicou ao neto que era
para este país, quando terminou o curso de enge-
29
Leitura
PERTO DA LUA
Sempre que entro numa livraria ou biblioteca, é a secção de literatura
infanto-juvenil aquela onde mais me detenho. O meu fascínio pelas
histórias para crianças cresce sempre que abro mais um livro, em que
observo as ilustrações, e sempre que leio e descubro mais uma história. Sempre que pego numa folha branca de papel e numa caneta para
escrever, descubro mais uma viagem pelo mundo fantástico do imaginário. Por vezes, gosto de escrever uma história acerca de alguém que
conheci, como aconteceu, por exemplo, quando escrevi o “Grande Pintor”. Ou então, acerca de um lugar ou de um acontecimento. Outras
vezes, gosto de escrever sobre a importância de sonhar, sonhar bem
alto e sem fronteiras, como qualquer criança deve fazer e que, nós adultos, nos esquecemos de
continuar a fazer. Os livros “Perto da Lua” e “Planície de Sonhos” são histórias simples, precisamente acerca da importância do sonho e das pequenas coisas que a vida nos traz, que devemos valorizar e ensinar a fazê-lo também. Os livros para crianças surgem hoje de formas cada
vez mais apelativas aos olhos dos mais novos. Há ilustrações com desenhos e cores fantásticas
e com materiais cada vez mais apropriados aos mais pequenos. É importante que assim seja. É
importante o contacto com os livros, com as cores, os desenhos e com as letras. É importante
nharia mecânica. Entretanto, conheceu uma bela
que aconteça o mais cedo possível, não só para que a criança desenvolva o gosto pelo livro e
rapariga chinesa e casou com ela. Desse
pela leitura, mas também pelas mensagens transmitidas. Os livros, de forma metafórica, trans-
casamento nasceu um belo rapazinho que nunca
mitem à criança histórias de valores morais, sociais, culturais e éticos, entre outros. Os livros,
conheci.
através das suas histórias, ensinam a lidar com sentimentos, a resolver situações problema e a
- Porquê? – perguntaram eles.
desenvolver a criatividade e a imaginação. Desde tempos muito remotos que as histórias, os
- Porque nunca tive dinheiro para fazer esta viagem
contos, as parábolas e as lendas têm sido utilizados como forma de comunicar informação,
e só agora consegui juntar. No entanto, estou muito
ensinar valores e de partilhar lições importantes acerca “da vida”. As histórias são também,
nervoso, pois é já amanhã que me vou encontrar
desde sempre, uma forma de promover a comunicação e a interacção entre pessoas. Sempre
com o meu filho e o meu neto que nunca conheci! –
que se ouvem as palavras “Era uma vez …”, é como se se ligasse um botão de acesso ao ima-
explicou o senhor.
ginário. São palavras que aproximam inevitavelmente a pessoa que conta a história e o espec-
O pai do João apareceu e disse-lhes que eram
tador, e que as levam a iniciar uma viagem onde se suspende a realidade e onde se potencia o
horas de irem dormir. Despediram-se do senhor e,
imaginário e a aprendizagem. Quando se participa numa experiência de ouvir uma história, a
antes de se deitarem, combinaram ajudá-lo.
relação com os outros, com o mundo e consigo próprio é susceptível de sofrer mudanças. Essas
Assim que acordaram, juntaram-se ao senhor e
mudanças desafiam a imagem da realidade e a forma como se vê, se sente e se compreende o
foram tomar o pequeno-almoço.
- Ah, é verdade, eu chamo-me Gaspar. E vocês? –
perguntou o senhor.
- Eu sou o Francisco, ele é o João e este é o Tomás.
O senhor Gaspar perguntou-lhes se queriam ir com
ele conhecer o neto e, depois de pedirem autorização, seguiram com ele para a praça. De repente, o
Senhor Gaspar começou a chorar de emoção e dirigindo-se ao neto deu-lhe dois beijos e um abraço
apertado. De seguida, apresentou ao neto os seus
novos amigos. Chiang, era um rapaz muito simpático e por coincidência tinha a mesma idade dos
rapazes. A partir desse dia, ficaram muito amigos e
todos juntos conheceram a cidade e viveram muitas
aventuras. Quando regressaram a Portugal, juraram
escrever ou falar pelo Messenger com o seu amigo
chinês. Foram as melhores férias da vida deles.
Os alunos do 2ºA
mundo. Aliás, em todas as culturas, desde as
um televirtual que permitia viajar no tempo. O
culturas ocidentais às sociedades aborígenes, e
grande mistério era saber de onde vinha a pedra e
em toda a história da humanidade, se passaram
quais os seus poderes. Tiago lembrou-se então do
histórias, contos e lendas, dos mais velhos para
Dr. Altino, um professor que adorava enigmas.
os mais novos, com o objectivo de ensinar
Foram feitas análises e concluiu-se que a pedra
aspectos culturais específicos, valores, compor-
era extraterrestre e tinha vindo da Lua. O chip no
tamentos e atitudes. Contar histórias sempre foi
seu interior mostrava toda a sua história: tinha
uma das formas mais privilegiadas de passar
sido a fada Lilás a responsável pela descoberta da
“lições de vida” e de partilha entre gerações.
pedra. Isto porque, enquanto andava nas suas
Por tudo isto, quando se conta uma história a
tarefas lunares, encontrou uns seres verdinhos
uma criança, não estamos apenas a usufruir de
que seguravam uma rocha colorida. Os pequenos
um momento único de partilha, estamos a via-
seres deram a pedra à fada Lilás que descobriu
jar no mundo incrível do nosso imaginário e a
nela uma frase “Guarda-me na tua mão e usa-me
passar uma história de uma geração para outra.
com imaginação”. A fada depressa partilhou a descoberta com a sua irmã fada Grandesideias que
disse “Pedra mágica, com os teus poderes, leva
grandes ideias, às crianças do Paulo VI”. Afinal,
Conceição Gomes
Ilustrações da Sala dos 4 Anos A
28
Leitura
17
Os Pequenos Sextinhos
ESCRITOR DE MÃO CHEIA!
No passado mês de Abril, o escritor Alexandre Parafita veio ao nosso Colégio. Este
escritor é investigador de Literatura Oral Tradicional, docente do ensino superior e
jornalista. Alexandre Parafita escreve histórias infantis e infanto-juvenis. A maioria
das suas histórias são contos tradicionais, recolhidos em várias aldeias. Ele procura
pessoas disponíveis que lhe possam dar informações, para escrever as suas histórias,
como nos contou, no nosso Colégio. Alexandre Parafita, quando chegou ao Colégio, apresentou-se e ouviu
esta pedra tem o poder da imaginação e todas as
O 3ºA A BRINCAR E A RIMAR…
pessoas têm uma pedra destas no seu interior.
O 3ºA descobriu que aprender Língua Portuguesa
Quando precisam de imaginação, basta encontrar
pode ser bem divertido. Todos fomos à descoberta
a pedra mágica. Grande foi a revelação do Tiago e
de “Trava-línguas” e “Lengalengas”. Perguntámos
do avô. A turma do 2.º B já usou a pedra, portan-
aos avós, tios e amigos e até fomos à Internet.
to agora é a vossa vez.
Aprendemos que os dois são bem diferentes, pois
Os alunos do 2ºB
as perguntas dos alunos, às quais respondeu de forma alegre e paciente. Foi um prazer conhecer um
HOMENAGEM AOS NOSSOS
ANIMAIS PREFERIDOS
escritor que se dedica à escrita para crianças.
Os alunos do 2ºC
que toca no céu
as ideias foram surgindo de forma espontânea, foram registadas no papel,
E não cabe no bolso!
versas ou pequenas histórias que vão encadeando
factos de modo a que não tenham final. Esperámos
Eis algumas das nossas descobertas:
tem um grande pescoço
Escrever o primeiro livro não foi, para mim, algo intencional. Na verdade,
são difíceis de pronunciar; as lengalengas são con-
que “desenferrujem” a vossa língua e se divirtam.
A girafa
UMA ESTRELA DIFERENTE
os “Trava-línguas” têm que ser ditos rapidamente e
e no final, resultou uma história com princípio, meio e fim. Assim aconteceu
com “Uma Estrela Diferente”. Já há algum tempo era um manuscrito guardado numa gaveta, entre outros… Mas, um dia, alguém o leu, gostou, e
achou que aquelas palavras juntas com algumas gravuras resultariam num
O gato
trabalho engraçado. Assim nasceu o livro. Na verdade, mais do que a ideia
mora com a Rita
inicial de que, ao editar um livro, se está a dar algo aos outros; descobre-
e juntos
se que é antes uma partilha de emoções: não só se dá, como se recebe, e
brincam com a fita!
muito, de todos aqueles que se interessam pelo nosso trabalho. E neste
aspecto, trabalhar e comunicar com e para crianças é, de facto, algo surpreendente, gratificante,
com o qual, sem falsa modéstia, posso afirmar que se aprende sempre muito e se descobre cada
vez mais caminho… Actualmente, já se confere muita importância à questão da leitura associada
O cão
a crianças cada vez mais novas. E, se partirmos do princípio que a leitura começa muito antes de
é brincalhão
se saber ler, então será decisivo que os livros façam parte, desde muito cedo, da vida da criança.
E, às vezes,
Os primeiros livros, em que predomina a imagem, são já uma maneira particular de leitura e um
dá um grande trambolhão!
veículo fundamental para o desenvolvimento da formação intelectual, da criatividade e da lingua-
“Percebeste?
gem. Partindo do princípio que a leitura não é absorvida da mesma forma por duas crianças, pois
Se não percebeste
disso dependem diversos factores: diferenças no funcionamento intelectual, vivências sociais,
Faz que percebeste
motivações, estímulo…todos temos aqui a nossa parte de responsabilização em proporcionar-lhes
O elefante
um conjunto de atitudes que poderão propiciar o desejo e o gosto pela leitura. De facto, a família,
tem uma tromba comprida.
a par da escola, desempenha um papel funda-
Come folhas e frutos
mental para a atitude futura da pessoa face à
antes da corrida!
Para que eu perceba
Que tu percebeste.
Percebeste?
leitura. Estou a falar de criação de hábitos de
Percebeu?
leitura e, num sentido mais amplo, na formação
Se não percebeu, percebesse!
de cidadãos, despertando a sua curiosidade inte-
A gente, quando não percebe,
lectual. Por fim, não tenho a certeza se consegui
O cavalo adora saltar
responder às inquietações do meu filho, que que-
na relva e na areia.
ria saber o que há dentro das estrelas, o que se
Nela podemos viajar
passará naquele mundo imenso e brilhante que
no topo de uma baleia!
Deve fingir que percebe
Para que os outros percebam
Que nós percebemos
Aquilo que eles queriam
Que nós percebêssemos.
só chega quando o sol se vai embora e a lua ilumina a noite…pelo menos tentei…e, se contribuí
Tu me enganas
para que os mais pequenos tivessem ouvido mais
uma história, já valeu a pena. Agradeço a simpa-
A tartaruga
tia da Direcção do Colégio, educadoras, professo-
tem uma casa castanha.
ras e todos que tornaram possível o nosso encon-
Chama-se carapaça
tro na manhã de 8 de Abril.
E é um pouco estranha!
Goreti Pinho
Ilustrações da Sala dos 4 Anos B
Eu te entendo
Mas tu não entendes
Que eu entendo
Que me estás a enganar.
Os alunos do 2ºC
Era uma vez um cadeirão
18
Os Pequenos Sextinhos
27
Sextinhos em Actividade
Casou com uma cadeirinha
(D. Ana Guedes), como é professora de Francês,
Nasceu um banquinho
mostrou-nos alguns costumes desse povo (como
Foi para banco de cozinha.
qual a própria contactou
VIAGEM ÀS ORIGENS…
No passado dia 19 de Junho, fomos conhecer de perto o berço
da Nação: Guimarães! Lá,
sentimo-nos verdadeiros reis e
durante dezassete anos),
rainhas
Pelo muro acima, vai uma formiga
bem
conseguimos ver, ainda
Com uma mão na testa e outra na barriga;
algumas palavras: os dias
que
da semana, os meses do
Afonso
Pelo muro abaixo, vai um escaravelho
ano, as cores, ... foi uma
Pelo
Com uma mão na barriga e outra no joelho;
actividade “très intéressan-
desejávamos ser possí-
te!”; dia vinte e sete, ficá-
vel. A mística do pas-
E agora serão capazes de continuar esta lenga-
mos admirados com as descobertas que o Sr. César
sado fez –nos sonhar e
lenga? Com o nome de outros animais e partes
Nogueira (arquitecto e pai
desejar poder viajar no
do corpo? Tentem e divirtam-se!
do nosso colega César) nos
como
nos
ensinou
e
de
acho
longe,
que
o
D.
Henriques…
menos,
assim
veio revelar acerca da casa.
Imaginem
Os alunos do 3ºA
casas
OS NOSSOS PAIS NA ESCOLA
só
com
que
vimos
formas
de
aviões, tubarões, ananases,
No decorrer do 3º período, fomos, a pouco e pou-
ovnis,
co, concluindo o nosso Projecto de Turma intitu-
Observámos, também, que é possível construir
lado “Os nossos pais na escola”. No primeiro dia
casas viradas do avesso. Se o Sr. César tivesse que
de aulas deste último período, tivemos uma agra-
ser avaliado pela sua actividade, nós dar-lhe-íamos
dável surpresa com a actividade de Futsal
um “Excelente”; dia vinte e oito, pela primeira vez,
desenvolvida energicamente pelo senhor Júlio,
tivemos uma actividade de pais fora do Colégio.
pai do nosso colega Bruno.
Esta foi organizada pelo pai da Catarina (Sr. José
Durante uma hora, fizemos
Cunha), que nos propor-
exercícios de aquecimento e
cionou uma visita guiada
de preparação para a gran-
aos Correios, seu local de
de “peladinha” final. Suá-
trabalho.
mos bastante, mas a diver-
visita, ficámos a perceber
carros,
pipas,
...
Graças a esta
trabalho muito difícil e de
Ao longo das nossas aulas de Estudo do Meio,
grande
recebemos a visita da mãe do Ilidio (D. Anabela)
Se o mês de Maio teve dias de grande actividade
que nos veio falar sobre vários tipos de mine-
por parte dos nossos pais, o de Junho não lhe ficou
rais, como por exemplo o
atrás. Durante os últimos vinte dias de aulas, rece-
ouro. Foi uma actividade
bemos os cinco pais que faltavam vir à nossa sala
de grande interesse, onde
de aula. A primeira mãe a vir presentear-nos com a
descobrimos que muitos
sua actividade foi a mãe da Inês (D. Cristina) que,
responsabilidade.
nos
numa hora bem passada,
compostos
nos veio ensinar, através da
por minerais. Sem perder
sua actividade de modela-
a pedalada, a mãe da Beatriz (D. Carla, professo-
gem, como se fazem peças
ra de História) veio-nos explicar a simbologia
de
são
que
da
Bandeira
e
Hino
actividade,
aprendemos
roupa.
criámos
nacionais. Graças a esta
Imaginem
um
enxoval
que
de
bonecas. Foi fantástico, mas
complicado! Uns dias mais tarde (numa Sexta-
que devemos respeitar e
feira), o Sr. José Peixoto (pai
honrar a nossa bandeira e
da nossa colega Mariana) veio
o nosso hino (“A Portugue-
conversar connosco acerca do
sa”). No final do mês de
futuro
económico
Maio, vivenciámos três novas experiências:
país,
dia vinte e três, a mãe do Gonçalo Guedes
grandes
alertando-nos
do
nosso
para
possibilidades
apetite, num delicioso
e harmonioso piquenique na Penha. A tarde
foi passada no centro
da cidade, no Museu
Alberto Sampaio, onde conhecemos de perto uma das muitas
lendas da cidade. Desta vez, foi a lenda da Oliveira. Diversão
O 1º Ciclo
que os carteiros têm um
objectos
mos o nosso tão voraz
var que aprender pode ser muito divertido!
são foi ainda maior. Nada
rodeiam
do almoço, satisfize-
não faltou, mas aprendemos também muito. Tudo para pro-
melhor para começar um novo período de aulas!
dos
tempo. Lá pela hora
as
de
26
Sextinhos em Actividade
Os Pequenos Sextinhos
UMA VISITA DIGNA DE PEQUENOS REIS E RAINHAS
O passeio do final de ano levou-nos até um
lindo Castelo, o Castelo de Guimarães, berço
de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Foi um dia em que a mística envolvente de todas as muralhas, salões, quartos,
adornos, permitiu ao mais pequenos criar
histórias e ilusões. Cada vez que chegávamos
a mais uma divisão do castelo, os olhares das
pequenas
crianças
do
Colégio
19
Paulo
VI
enchiam-se de um brilho inquietante e de
emprego que poderemos vir a ter na área comer-
O RUÍDO NO NOSSO DIA–A-DIA
cial, pois, segundo o “divertido e bem-disposto” Sr.
O ruído, quando é muito intenso, por vezes, traz
Peixoto, o nosso país, cada vez mais, tem tendência
graves consequências. Sempre que ouvimos baru-
a tornar-se num país de serviços. Foi uma conversa
lho, sentimos uma grave dor de cabeça, mas
bastante agradável e descontraída. Nessa mesma
quando o barulho se desfaz, parece que estamos
tarde, recebemos a D. Michelle Rocha que, após a
no céu. Quando estamos a comer e ouvimos muito
nossa aula de Educação Física, nos veio dar a
barulho na cantina, ficamos enjoados, e com uma
conhecer uma actividade física bem actual nos nos-
força tremenda de sairmos imediatamente dali. É
sos
o que eu penso!
dias,
o
swásthya
yôga. Foi uma hora de
grande
relaxamento
Rodrigo Nogueira 3ºC
e
concentração. Claro que
No nosso dia–a–dia, há muito barulho, muito ruí-
não
de
do. As pessoas deviam ter regras e uma das
realizar todos os exercí-
regras é não fazer barulho nos espaços públicos e
cios
respeitar os outros! As pessoas têm de se habituar
fomos
na
capazes
perfeição,
pois
a fazer pouco barulho, para o bem de todos nós!
requerem muito treino e
Margarida Fernandes 3ºC
dedicação, aspectos que a mãe da nossa colega
uma ansiedade fulminante, imaginando o
Carolina revelou possuir aquando da apresentação
que haveria por detrás de cada porta…
da sua coreografia fantástica. Ficámos muito admi-
Visitámos o castelo por dentro e por fora,
rados! Como é possível fazer tais habilidades? Na
observámos as grandes muralhas e corre-
última semana de aulas, deliciámo-nos com a acti-
mos na relva imaginando ser guerreiros.
vidade da mãe do João Pedro, a D. Fátima, que veio
Quando a visita ao castelo terminou,
“puxar” pela nossa criativi-
fomos fazer o nosso piquenique e, no
dade
na
pintura.
Foram
horas de grande trabalho,
empenho e dedicação e o
resultado não podia ter sido
melhor. Caso não se acredi-
Temos o exemplo da cantina onde há muito ruído.
No recreio, há barulho que não se consegue suportar, e nos corredores, ainda há algum barulho,
mas já está melhorar!
Miguel Dantas 3ºC
O ruído é um ciclo vicioso, um sistema que se forma com o barulho. O ruído traz muitos problemas
de saúde, dores de cabeça, ouvidos, falta de concentração… Temos que respeitar os outros e respeitarmo-nos a nós próprios. Não faças barulho,
final, comemos um gelado e ainda andá-
tem, reparem bem na tela
mos no comboio ao som de lindas músi-
que pintámos e que está
cas. Foi uma visita fantástica, cheia de
exposta no hall do nosso Colégio. Revelámos ser
curiosidade e alegria, o culminar de um
verdadeiros artistas e à D. Fátima isso devemos,
O ruído no nosso dia-a-dia tem que melhorar. Na
ano lectivo em grande, repleto de apren-
pois teve muita paciência e disponibilidade connos-
escola, todos temos o direito de brincar. Agora não
dizagens, emoções e amizades.
co. Muito obrigado! Finalmente, a última actividade
exageres com o barulho, não faças barulho, se não
do ano foi realizada pela D. Manuela, mãe do Ricar-
queres ouvir ruído, começa por ti!
Educ.ª Clara Bessa
para o nosso bem! Protege o teu mundo!
Bárbara Pinto 3ºC
do, que nos ensinou, numa hora, um pouco de lín-
Inês Poças 3ºC
gua gestual. Aprendemos o abecedário, com
O silêncio é essencial para o dia-a-dia, com o ruído
o
conseguimos
podemos ficar com dores de cabeça, logo devería-
palavras,
mos fazer menos barulho. Devemos manter um
qual
construir
como o nosso nome, e
ambiente calmo, pois é saudável para todos nós!
os números. Foi muito
divertido
Cláudia Freitas 3ºC
comunicar
com as mãos! Concluí-
O ruído na cantina é muito mau para os nossos
do o nosso projecto, nós, alunos e professora, gos-
ouvidos, pois é muito forte apenas para dois
taríamos de agradecer a todos os Pais a disponibili-
pequenos ouvidos, como os nossos. Mas o ruído
dade, dedicação e empenho revelados nas vossas
não existe só na cantina, existe também na sala
actividades... ah, também não podemos, igualmen-
de aula, nos corredores, nas escadas, etc.. Devía-
te, deixar de agradecer os miminhos que nos deixa-
mos fazer menos barulho, para vivermos melhor;
ram. OBRIGADO!!!
aliás, se pensarmos de forma positiva, vamos
Os alunos do 3ºB
conseguir fazer menos barulho!
Beatriz Ferreira 3ºC
20
Os Pequenos Sextinhos
25
Sextinhos em Actividade
O 4º ANO VOOU ATÉ LISBOA
SER FINALISTA, ALGUMAS REFLEXÕES…
Somos finalistas,
O 5.º ano
estamos contentes,
Às 7h25min. do dia 2 de Junho, nós, os alunos do
já está à porta
por passar para o 5.º ano
4º ano de escolaridade, reunimo-nos junto da
e a nossa professora
verdadeiramente inteligentes.
entrada do Colégio para aquela que seria a nossa
já deve estar “morta”
grande aventura: a viagem de avião até Lisboa.
de aturar
Esta actividade, inserida no projecto “Gondomar
tanta parvoíce,
Somos finalistas,
Sabe Voar”, foi oferecida aos alunos finalistas do 1º
que fez de nós
vamos para o 5.º ano,
Ciclo do Ensino Básico pela Câmara Municipal de
uma grande chatice!
e quando lá estivermos
Gondomar, através do seu presidente, o Major
Valentim Loureiro.
vamos achar tudo muito estranho.
(A professora não concorda nada connosco…)
(Carolina; Catarina; Fábio; Joana Maria; João e Nogueira)
Coitada da nossa professora,
que teve uma grande trabalheira,
Um
com todos estes pestinhas…
dos
objectivos
desta
visita
é
os
alunos
conhecerem o jardim Zoológico de Lisboa. Este
mas que grande canseira!
Somos finalistas (sim, eu também o sou!!)…
jardim
Somos finalistas,
Não descobri ainda se a alegria de vos ver che-
animais, pelo que é o maior a nível nacional. Ao
reúne
a
para o 5.º ano vamos passar.
gar aqui é maior do que a tristeza que já me invade
longo desta aventura, demonstrámos uma enorme
Estamos orgulhosos,
por saber que vão partir… Contudo, sei que faz parte
boa
mas nunca mais vamos regressar!
da caminhada abrir mão daqueles que vemos e aju-
curiosidade
damos a crescer… E Vós crescestes não só como
viagem de teleférico ao espectáculo dos leões
disposição
maior
e
variedade
entusiasmo,
própria
dos
de
espécies
assim
como
a
aventureiros.
Desde
a
marinhos e golfinhos, muitas foram as actividades
(Alexandra; Hugo; Nelson; Nuno; Sara e Sílvia) alunos, mas sobretudo como pessoas.
Acredito que têm tudo para brilharem, profissional e
que
24 terroristas,
socialmente, uma vez que, ao longo destes quatro
reptilário; passeio no comboio do Zoo; o beijinho do
prenderam
a
nossa
atenção:
visita
ao
agora finalistas,
anos, em que tive o privilégio de ser vossa professo-
leão marinho…
somos tão espertos
ra, as passadas, minhas e vossas, foram dadas no
que sabemos situar
sentido de se tornarem cidadãos intervenientes e
cada um dos desertos.
responsáveis.
A vida é um percurso cheio de dúvidas, mas tenham
A nossa professora,
sempre presente esta certeza: sou uma professora
na verdade sedutora,
muito orgulhosa dos meus alunos. Sempre o fui e
gosta muito de ensinar,
sempre o serei!
o que é do nosso agrado.
Parabéns, meus queridos!
Da professora que vos adora
(Bia; F. Mendes; F. Pinto; Joana; Patrícia e Tiago)
Sónia Cidade Duarte
Adorámos este dia, atrevemo-nos mesmo a dizer
O nosso passaporte,
que foi a melhor visita deste ciclo. O sucesso desta
que nos abre a porta
actividade ficou a dever-se, modéstia à parte, ao
para irmos embora,
nosso bom comportamento e interesse por tudo
é sermos finalistas,
aquilo
para cortarmos as fitas
profissionalismo dos representantes da Câmara
e comermos tostas mistas no bar,
Municipal de Gondomar: D. Ana Paula Norinho, D.
local perfeito para conversar e descansar,
Eduarda, a nossa guia em Lisboa, e ao Sr.
porque nas aulas vamos trabalhar
Fernando, o motorista. Agradecemos também a
para o novo ciclo da melhor forma começar.
atenção e carinho das nossas queridas auxiliares,
D.
(Beatriz; Bernardo; Filipa; F. Pereira; Mª Eduarda e Rodrigo)
Ana
em
que
Paula
participámos,
e
Tânia,
e
à
claro
simpatia
às
e
nossas
As turmas do 4º ano,
com especial
professoras, M.ª Emanuel Vieira e Sónia Cidade
participação da
Duarte, pela sua dedicação neste dia e em todos
Beatriz Branco e do
Nelson Ribeiro,
do 4ºA
24
Sextinhos em Actividade
25 DE ABRIL
21
Os Pequenos Sextinhos
A VISITA DE ESTUDO A GONDOMAR
Os alunos dos 3º anos realizaram, no mês de
UM ADEUS ESPECIAL...
Abril e em dias separados, uma visita guiada com
Encontramo-nos perante a iminência da conclusão deste período, e do 1º ciclo. Este representa o início da
a Dra. Isabel, representante da Câmara Munici-
carreira académica de cada um de nós, membros da turma 4ºB. Por este motivo, reunimos e transcreve-
pal, pelo concelho de Gondomar.
mos as principais etapas transpostas durante o seu desenrolar, nomeadamente, a aquisição das primeiras
“Na visita de estudo ao concelho de Gondomar,
bases do conhecimento… A professora desempenhou um importante papel durante esta etapa, pois pres-
visitámos locais representativos do nosso conce-
tou-nos o seu auxílio perante as dificuldades apresentadas pelos trabalhos. Estimamos profundamente a
lho entre eles uma oficina tradicional de Filigrana,
nossa professora. A criação de amizades mútuas constituiu também um importante apoio, tendo contribuí-
o ex-libris do nosso concelho. No caminho para o
do para aumentar a confiança e união entre os alunos. Cientes do que agora deixamos, agradecemos a
Solar da Bandeirinha, com o rio Douro por paisa-
todos aqueles que nos ajudaram a ser felizes.
Alexandra, Hugo, Inês Madalena, Luís e Ricardo
gem e maravilha natural, chegámos a um palacete notável pela sua arquitectura (estilo barroco)
O 1ºciclo vai ficar sempre no nosso coração. Quisemos uma professora decidida, brincalhona, curiosa e
essa nos apareceu. Os nossos colegas sempre nos apoiaram como uma família, do 1º ao 4º anos. No 1º
ano recebemos uma professora que começou a sua carreira profissional com os seus dezassete
“cotõezinhos”. No 2º ano, a família continuou a crescer com mais cinco amigos. No 3º ano, entrou outra
amiga, ficando assim a família completa com vinte e dois amigos. Após termos passado por várias etapas,
chegámos finalmente ao 4º ano. Esta foi a turma que nos apoiou nos maus e bons momentos, mas também tivemos as nossas discussões. O 1º ciclo irá fazer, para sempre, a delícia dos nossos sonhos. É com
amizade, saudade e muitos beijinhos que nos despedimos da professora Maria Emanuel.
Para relembrar e festejar esta data tão importante
André Filipe, Bárbara Filipa, Diogo, Maria João
para o povo português, a turma do 4º B reuniu os
trabalhos realizados por todos os alunos. O tema
Ao longo destes quatro anos do 1º ciclo, tivemos muitas experiências. De todas, ressaltamos a amizade
abordava um dos movimentos que aboliu o regime
que estabelecemos com os colegas e com a professora. Vamos ter saudades das suas chamadas de aten-
ditatorial que se havia instalado desde 1933. Este
ção e do carinho que depositou em nós. Estamos apressados para o segundo ciclo, mas vamos deixar a
regime de opressão, que foi a causa de muitas
melhor professora do mundo para trás! Enfim, a nossa turma é uma família muito unida. Nunca nos
angústias e sofrimento, despertou nas forças militares
esqueceremos dos extraordinários trabalhos que fizemos e que a nossa professora afixou, visitas de estu-
de então o desejo de mudança.
do a sítios notáveis onde se fizeram coisas espantosas. Foi aqui que aprendemos a ler e a escrever e que,
agora, terminamos com orgulho e satisfação. Despedimo-nos com saudade do 4ºB.
Alunos do 4ºB
Beatriz, Francisco, Frederico e João Carlos
O 25 de Abril é a data que comemora a revolução de
carácter político, que permitiu a transição no nosso
Quando os alunos do 4ºano acabarem este ano lectivo, também acabam o 1ºciclo. Cheios de aventuras e
país de um sistema de ditadura para o regime demo-
experiências, eles começam um novo capítulo da sua vida com mais obrigações, amigos, professores e
crático. Esta revolução, liderada pelos capitães do
disciplinas. Eles levarão consigo um espírito de saudade no coração, no qual se incluem os seus antigos
Movimento das Forças Armadas, aconteceu no ano de
professores, os colegas que foram para outras escolas e que foram deixados para trás. Uma das figuras
1974, tendo encerrado um período de 48 anos de dita-
que se destaca é a sua professora Maria Emanuel, que os acolheu no primeiro ano e que os vai deixar no
dura.
rapidamente
final do 4º ano. Eles nunca esquecerão os gritos, os mimos, os abraços, os beijos e todo o amor e carinho
obteve o apoio popular. Os populares ofereceram cra-
que a professora lhes deu. Eles agradecem à sua professora que os preparou para o 2º ciclo. Agora, espe-
vos vermelhos aos militares. Deste modo, foi assim
ramos que os nossos colegas, que nos vão deixar, consigam fazer mais amizades e crescer com alegria.
Desencadeada
pelos
militares,
conhecida e intitulada como a Revolução dos Cravos.
O programa dos militares do MFA permitiu a implantação de um regime democrático, tendo como principais
objectivos: a Democracia, o Desenvolvimento e a Descolonização. A partir dessa data, passou a haver liberdade de expressão, terminou a guerra nas excolónias, foram libertados os presos políticos, constituíram-se diversos partidos e organizaram-se eleições
livres, passando a ser o povo a
Inês, Isac, Joana e Renato.
onde está instalada a Junta de Freguesia de Melres e que, de futuro, terá um Museu Municipal.
Por fim, visitámos o famoso Lugar do Desenho,
onde a arte Valboense é conhecida mundialmente.”
Alexandra Brito 4ºB
gas, aprendemos, acima de tudo, a respeitar a professora e os nossos colegas. Unidos ao longo destes
anos, fomos como uma família que, desde sempre, se ajudou e apoiou. Para nós, o 1º ciclo foi e sempre
será a nossa voz companheira que para sempre estará no nosso coração. Estes anos foram o sonho de
qualquer aluno e sempre seremos uma equipa até ao fim. Assim deixamos o 1º ciclo com saudade e velhas
escolher os seus
representantes nos órgãos do poder político.
Nestes quatro anos em que prosperou o divertimento, a aprendizagem, o consenso e as habituais zan-
recordações que ficarão para sempre na nossa memória futura. Teremos muitas saudades da nossa queriIlidio Gonçalves, 3ºB (texto)
João Pedro Alves, 3ºB (desenho)
da e amiga professora Maria Emanuel. Adeus 1º Ciclo!
André, Bárbara Alexandra, Henrique, José Duarte e Rafael
22
Sextinhos em Actividade
Sextinhos em Actividade
VISITA AO ZOO
“ QUINTA SE SANTO INÁCIO”
VISITA À FEIRA DE GONDOMAR
Faz
No dia 20 de Maio, os meninos e
meninas
da
sala
dos
2
dos
que
era grande e cada segundo que
fazem
parte
nio cultural. Assim
eternidade… Finalmente chegados,
sendo, resolvemos
um longo percurso os esperava.
em conjunto visitar
Zebras, tartarugas, macacos baru-
a feira de Gondo-
lhentos e acrobatas, aves exóticas,
mar.
cobras e até crocodilos puderam
Primeiro,
organizámos
observar. Depois de passarem os
uma
lista do que iría-
animais domésticos e como o can-
mos
saço já se avizinhava, foram convi-
comprar,
depois convidámos
dados a assistir ao show de aves de
patentes nos rostos deste meninos, foi sem dúvida um dia muito divertido, pedagógico e educativo.
dos
do nosso patrimó-
passava parecia uma verdadeira
incluiu um geladinho e brincadeiras no parque de diversões. A alegria e o entusiasmo estiveram sempre
o
diferentes espaços
cio. Logo pela manhã, a ansiedade
fizeram um belo piquenique que até
dos
Encantos
conhecimento
ram o ZOO - Quinta de Santo Iná-
rapina. Chegada a hora do almoço,
parte
objectivos da Sala
anos
“Cantinho das Brincadeiras” visita-
algumas Mães da nossa sala que já conhecem bem os feirantes e o
modo como está organizada a feira. Quando lá chegámos, comprámos bolbos, linhas e terra. Parte destes
produtos foram-nos oferecidos pelos feirantes que ficaram muito felizes pela nossa visita!! Vejam o que
fizemos com o que comprámos!
Sala dos 4 Anos A
Sala dos 2 Anos
O 1.º CICLO TRAZ “MÚSICA NO CORAÇÃO”
mesma peça. La Féria reuniu um conjunto de actores
No dia 11 de Abril, o 1º ciclo do Colégio Paulo VI
e cantores como Carlos Quintas (Capitão Von Trapp),
foi ao Teatro Rivoli, no Porto, assistir ao musical
Anabela, Wanda Stuart (que dividem o papel de
“Música no Coração”, de Felipe La Féria. O musical
Maria Rainer), Vera Mónica (madrasta) e Joel Branco
baseou-se no filme de 1965, com o mesmo nome,
(tio Max). Lia Altavilla e Helena Afonso, figuras
de Robert Wise, que, durante anos, animou as
conhecidas da ópera portuguesa, dão também voz a
tardes de Natal de muitas famílias. No filme, Julia
este musical. A produção do espectáculo reúne no
Andrews ilumina o ecrã como Maria, a jovem que
total cinquenta e oito elementos - cinquenta do norte
deixa
o
e oito de Lisboa. O 1.º Ciclo
convento
para se tornar ama
adorou
dos
cenários estavam fabulosos; os
sete
Capitão
filhos
Von
do
a
actores
Trapp,
experiência:
representaram
os
de
um viúvo autoritário
forma irrepreensível os seus
cujas regras rígidas
papéis; as músicas conseguiam
não
transmitir todos os sentimentos
para
deixam
a
espaço
música
experimentados
e
pelas
Maria
personagens. No final, todos
ensina as crianças a
saíram de lá com as mãos
expressarem as suas
vermelhas
diversão.
Foi
uma
diferente
tanto
com que o Capitão fique encantado pela noviça. La
proveitosa,
Féria, juntamente com Helena Rocha, adaptou
Recomendamos vivamente a todas as pessoas a
para português "Música no Coração", mantendo-se
assistir ao musical. Valeu a pena ficarmos com tão
fiel à história original. O musical estreou em 2006,
boas recordações daquele momento fantástico.
cultural,
quer
e
bater
palmas.
quer
tarde
de
emoções através da música e da dança, o que faz
bastante
socialmente.
no Politeama, em Lisboa, ao mesmo tempo que
Andrew Lloyd Webber (produtor e compositor
23
OLÁ LARANJINHAS!
Espero que tenham gostado da história. É claro que, para além deste tipo de actividades, existem muitas
outras que fazemos juntos, como pintar, fazer jogos, mas a de que vocês mais gostam é mesmo brincar
no recreio. Neste estágio, procurei sempre a possibilidade de escuta activa das vozes das crianças, respeitando as suas opiniões, vontades e crenças sobre o mundo que as rodeia, no qual participam e que ajudam a transformar. Elas, mais do que ninguém, me vão dando indicações de como poderei agir e melhorar
o meu desempenho. Por isso mesmo, este trabalho é-lhes dedicado, pela sua participação, pela sua disponibilidade
e,
finalmente,
pelo tempo que me cederam, tempo em que, na
minha perspectiva, lhes foi
dada a possibilidade de falarem de si, daquilo que as
preocupa, dos seus afectos
e do seu crescimento.
Com a minha ajuda
Aprendestes a crescer
E com todos vós
Eu adorei aprender
Laranjinhas muito queridos
A todos quero abraçar
Por mim nunca serão esquecidos
Passe o tempo que passar.
Estagiária Sandra Silva
Pesquisa/texto elaborados pelos alunos do 3ºB e do 4ºA
musical britânico) preparava, em Londres, a
e com a especial colaboração da Mariana Dinis do 3ºA