Fisiologia do Sistema Nervoso - Enfermagem

Transcrição

Fisiologia do Sistema Nervoso - Enfermagem
Sentidos Especiais
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OLFATO
•
•
Detecção do estímulo químico (cheiro) pelas células olfatórias
Transdução em sinal elétrico transmitido ao SNervoso
Vias olfatórias
Epitélio olfatório e bulbo
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PALADAR
•Gustação ou Paladar é um sentido químico
•Botões gustatórios possuem quimiorreceptores (células receptoras gustatórias)
detectando as substâncias químicas e percebendo 4 qualidades gustativas elementares:
»Salgada/Doce (2/3 anteriores- nervo facial –VII par)
»Azeda/ Amarga (1/3 posterior –nervo glossofaríngeo (IX par)
•Localizados na língua, palato, faringe e laringe
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VISÃO
•
•
•
Detecta e interpreta o estímulo luminoso como
ondas eletromagnéticas
Mais da metade de todos os receptores sensoriais
do corpo humano ficam nos olhos e grande parte
do córtex cerebral está relacionado ao
processamento da informação visual
Distingue 2 qualidades da luz:
– Brilho
– Comprimento de onda
(seres humanos: 400-750nm- luz visível)
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Fotorreceptores
•
•
•
Receptores sensoriais para a visão
Localizados na retina
2 tipos: Bastonetes (120 milhões) e cones (6milhões)
Fotorreceptor
Sensibilidade
A luz
Visão de cores
Bastonetes
•Baixo limiar luminoso
•Permite ver em luz fraca
(luar)
•A
perda
determina
a
dificuldade de ver com a luz
fraca
Não permite a
visão em cores e
por isso com a luz
fraca
vemos
gradações
de
cinzento
Cones
•Limiar elevado
Produz a visão em
cores
•Estimulado pela luz intensa
•Maior parte das experiências
visuais
são
medidas
pelo
sistema dos cones cuja perda
produz cegueira.
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Estrutura dos Fotorreceptores
Bastonete
Cone
Fotopigmentos:
Proteína colorida que passa por alteração da estrutura quando
absorve a luz e levam a produção do potencial receptor
Bastonetes: único fotopigmento: Rodopsina
Cones: 3 tipos diferentes de pigmentos: visão em cores
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Percurso
da luz na
retina
Direção do
processam
ento
dos
dados
visuais
Os impulsos nervosos se
propagam ao longo das
fibras do nervo óptico (II)
em direção ao disco
óptico
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Vias Ópticas
•Fibras dos campos visuais
temporais
cruzam
no
quiasma óptico
•Fibras dos campos visuais
nasais seguem sem cruzar
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Lesões- deficiências visuais
• Hemianopia
– Perda da visão de metade do campo visual de um ou ambos os olhos
(ispsilateral-mesmo lado do corpo que ocorreu a lesão; lado oposto é
contralateral)
• Nervo Óptico
– Cegueira ipsilateral
• Quiasma óptico
– Hemianopia
bitemporal
visuais)
bilateral
e
(nos 2 campos
• Trato óptico
– Perda do campo visual temporal
cruzado e perda do campo
visual nasal não cruzado
(hemianopia
homônima
contralateral)
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Visão Normal
• Emetropia:
• Visão normal
– Olho normal
– Imagem nítida
focalizada sobre a
retina
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Erros de refração
•
Miopia
– Visão boa para perto
– Imagem focalizada à frente da
retina
– Globo ocular alongado ou
cristalino espessado
– Lente côncava- diverge os
raios luminosos incidentes
•
Hipermetropia
– Visão boa para longe
– Imagem focalizada atrás da
retina
– Globo ocular curto ou
cristalino delgado
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Erros de refração
• Astigmatismo
– Imagem visual em um campo focaliza numa distância diferente daquela do
plano em ângulo reto.
– Curvatura da córnea é irregular
– Imagem ficam fora de foco e a visão fica embaçada ou distorcida
Determinação do eixo do astigmatismo
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AUDIÇÃO
• Transdução das ondas sonoras em sinal elétrico
transmitido ao SNC
• O som é produzido por ondas de compressão e
descompressão e são trasmitidos no ar ou água
• Unidade expressa som: decibéis (dB)
• Frequência do som: ciclos por segundo ou Hertz
• Ouvido humano: sensível a frequências entre 20 a
20.000 Hertz (mais sensível entre 2.000 e 5.000
Hertz)
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Ouvido Externo
Ouvido Médio
Ouvido Interno
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Estruturas das orelhas externa, média e interna
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Transdução auditiva
•
•
•
Transformação da pressão do som em sinal elétrico.
Orelhas externa e interna são cheias de ar.
Orelha interna contém o órgão de Corti que é banhado pela endolinfa
(escala média) e possui células sensoriais auditivas que participam da
transdução auditiva.
Orelha externa
Direciona as ondas
sonoras para o
canal auditivo
Transmissão através da
membrana timpânica
Movimentação da membrana
timpânica e dos ossículos
Empurra a parte achatada do
estribo contra a janela oval
Desloca o líquido na orelha
interna (cóclea) vibração
Células ciliadas auditivas são
mecanorreceptores situados no
órgão de Corti
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Membrana Basilar:
Analisador de frequências sonoras que possui céls ciliadas posicionadas ao
longo de sua membrana. Mapeamento espacial de frequências gera o MAPA
TONOTÓPICO
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Cóclea e órgãos de Corti
2 tipo de células receptoras (cílios em contato com membrana tectorial)
Células ciliadas internas (Poucas e dispostas em colunas simples);
Células ciliadas externas (Colunas paralelas e mais numerosas)
•Os nervos que inervam o órgão de Corti seguem pelo nervo vestíbulo-coclear
(VIII).
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Sistema Vestibular
• Manutenção do equilíbrio
• Imagem visual da retina (movimento da cabeça)
• Ajustes da postura (manutenção do equilíbrio)
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Órgão Vestibular
•
•
Localizado no interior do osso temporal (adjacente ao aparelho auditivocóclea)
Consiste:
– labirinto membranoso (contém endolinfa e são banhados pela perilinfa)
• 3 ductos semicirculares (horizontal, superior e inferior)
• 2 órgãos otolíticos (utrículo e sáculo)
– Labirinto ósseo
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Equilíbrio
Equilíbrio (balanço)
Estático: manutenção da posição do
corpo (cabeça) em relação a
gravidade
Dinâmico: manutenção da posição do
corpo (cabela) e, resposta a
movimentos súbitos
• Máculas
•
•
Receptores do equilíbrio estático, em
um pouco no dinâmico
Presentes no utrículo e sáculo
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• Ductos semicirculares
– Atuam no equilíbrio dinâmico junto com o sáculo e utrículo
– Preenchido por endolinfa
– Dilatação denominada ampola (contém células ciliadas
vestibulares) envolvidas por uma massa gelatinosa denominada
cúpula (desloca excitando ou inibindo as células ciliadas)
• Órgãos otolíticos:
– Utrículo e Sáculo
– Detectam aceleração linear
– No interior possuem uma massa otolítica (mucopolissacarídeos)
e cristais de carbonato de sódio. Inclinação da cabeça há
movimentação desta massa
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