Transportadoras

Transcrição

Transportadoras
Requisitos
Sistema Integrado
Prestadores de
Serviços:
Transportadoras
2012
DEFINIÇÕES ...................................................................................................... 1
1.
REQUISITOS LEGAIS ................................................................................ 3
2.
REQUISITOS GERAIS ................................................................................ 4
3.
INFRAESTRUTURA .................................................................................... 6
4.
COLETA ................................................................................................... 11
5.
TRANSFERÊNCIA..................................................................................... 17
6.
TRIAGEM/ROTEIRIZAÇÃO ...................................................................... 20
7.
DISTRIBUIÇÃO ....................................................................................... 24
8.
GESTÃO DE OCORRÊNCIAS ..................................................................... 29
9.
ENVIO DE INFORMAÇÃO ......................................................................... 32
10. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ........................................................... 33
11. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ...................................................... 34
12. RESPONSABILIDADE SOCIAL .................................................................. 35
13. GERENCIAMENTO DE RISCO DO TRANSPORTE DE PRODUTOS NATURA .. 37
14. REQUISITOS DE TRACKING .................................................................... 39
DEFINIÇÕES
Operador Logístico
Empresa
especializada
armazenagem,
controle
em
de
transporte,
estoque
e/ou
movimentação,
processamento
de
pedidos.
CD
Centro de Distribuição
PA
Posto Avançado
NF
Nota Fiscal
Parceiro
Terminologia para definir fornecedor de serviço.
CN
Consultora Natura.
BOV
Boletim de Ocorrência de Venda.
BOT
Boletim de Ocorrência de Transporte.
Material / Produto
Material todo item caracterizado como insumo para fabricação
(matéria-prima ou material de embalagem); Produto todo item
pronto para entrega à CN (produto acabado).
Colaborador
Pessoa contratada pelo Operador Logístico para prestar serviço.
Prevenir
Eliminar a ocorrência (objetivo de zero defeito).
Controle
Garantir
a
qualidade
e
segurança
do
produto
dentro
das
especificações concordadas com a Natura.
Armazenamento / Estocagem
Procedimento que possibilita o estoque ordenado e racional de
materiais ou produtos.
Limpeza
Remoção de sujeira, resíduos de produtos, poeira, graxa e outros
materiais.
Contaminantes
Quaisquer agentes microbiológicos, físicos ou químicos, ou outra
substância não intencionalmente colocada que possa comprometer
a qualidade ou segurança do produto.
FEFO (First to Expire First Out)
Primeiro a Expirar – Primeiro a Sair.
FIFO (First In First Out)
Primeiro que entra - Primeiro a Sair.
Tracking do Pedido
Sistema de monitoramento de carga/pedidos por percurso
com sistema de baixa online.
CTN
Central de Tracking Natura
Sistema de Transportes da
Sistema de gerenciamento de fretes da NATURA;
Natura (GKO)
1
Sistema de Transportes –
Sistema de Gerenciamento de Fretes Natura;
Transportation (SAP)
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (Norma Trabalhista
– NR9)
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (Norma
Trabalhista – NR7).
SESMT
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (Norma Trabalhista – NR4).
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Norma Trabalhista –
NR5).
Resíduo Sólido
Todo material ou resto de material, cujo proprietário ou produtor
não mais o considera com valor suficiente para conservá-lo, sejam
eles de origem doméstica, hospitalar, comercial, de serviços, de
varrição e industrial.
Resíduos Classe I
Resíduos sólidos, semi-sólidos, líquidos ou mistura de resíduos
que, em função de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem
apresentar risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para
um aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou
apresentam
efeitos
adversos
ao
meio
ambiente,
quando
manuseados ou dispostos de forma inadequada. A caracterização
dos resíduos deverá seguir os requisitos das Normas Brasileiras
Regulamentares NBR 10004/5/6/7.
Resíduo Classe II - A
São aqueles resíduos que não se enquadram nas classificações de
resíduos Classe I - perigosos ou de resíduos Classe II-B - Inertes,
conforme NBR 10004/5/6/7.
Resíduo Classe II - B
Resíduos sólidos, semi-sólidos, líquidos ou mistura de resíduos
que, conforme teste de solubilidade não tiverem nenhum dos seus
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões
de portabilidade da água, conforme NBR 10004/5/6/7.
DEVE (I)
Imprescindível para todas as operações.
PRECISA (N)
Necessário para todas as operações.
RECOMENDA-SE (R)
Desejável como boa prática, porém não imprescindível.
2
1. REQUISITOS LEGAIS
Objetivo
A Natura acredita que o atendimento aos requisitos legais é fundamental para estabelecer
uma conduta ética junto aos órgãos competentes, parceiros e colaboradores.

Todo o parceiro deve possuir todos os documentos legais requeridos para a
operação da organização, bem como estabelecer um controle adequado para as
respectivas renovações.

A transportadora deve possuir responsável técnico (Químico/Farmacêutico)
pelo menos por Regional.
Requisitos legais:

Licenças sanitárias:

Autorização de Funcionamento emitida pela ANVISA;

Licença de Funcionamento emitida pelo Órgão Sanitário Municipal;

Comprovação de Responsabilidade Técnica;

Licenças ambientais:

Licença de Operação emitida pelo Orgão Ambiental Estadual;

Certificado de Vistoria da Instalação emitida pelo Corpo de Bombeiros;

Normas do Ministério do Trabalho;
3
2. REQUISITOS GERAIS
Objetivo
Apresentar um Sistema de Gestão que assegure a conformidade com os requisitos legais,
satisfação de clientes e consumidores, bem como a regularidade dos processos e o
compromisso com a melhoria contínua. Os pontos-chave de um sistema de Gestão são:




Um colaborador designado para administrar e melhorar o processo;
Controle de documentos;
Um programa de treinamento estruturado;
Uma série de objetivos com metas definidas para análise e monitoramento do
sistema de gestão pautado com reuniões de análise crítica.
Obs.: Os requisitos gerais descritos neste documento definem os padrões
necessários
que
nossos
parceiros
devem
perseguir
em
seus
processos
e
instalações. Dependendo dos serviços a serem prestados, requisitos adicionais
podem ser aplicáveis e estes serão comunicados diretamente pelo seu contato
com a Natura.

Todo parceiro deve ter uma Política de Qualidade atualizada, documentada
e divulgada na organização. A Política de Qualidade é o ponto de partida para o
Sistema de Gestão e deve definir a visão de qualidade da organização, incluindo a
intenção de satisfazer seus clientes, o compromisso de treinar seus colaboradores,
buscar a melhoria contínua e atender os requisitos legais;

É necessário possuir um Manual de Qualidade, definindo papéis,
responsabilidades, referência aos procedimentos e instruções de trabalho e
descrição de elementos de boas práticas de armazenamento, operação e separação.
O manual deve ser revisto regularmente pela equipe de gerenciamento,
objetivando a melhoria contínua;

É necessário definir indicadores e metas para avaliação do desempenho do
Sistema de Gestão1; sendo que cada filial deverá fazer gestão de seus próprios
resultados, correções quando necessário, e melhoria contínua. Registros devem ser
mantidos;
Incluir, quando aplicável, os indicadores e respectivas metas do Programa
QLICAR.
1
4

Todos os procedimentos relevantes e instruções de trabalho necessitam ser
controlados e estar disponíveis para os colaboradores que influenciam na qualidade
do serviço prestado. Os procedimentos e instruções de trabalho devem de fácil
compreensão e ainda e executados conforme o descrito;

É necessário que todos os colaboradores recebam treinamentos
apropriados, alinhados também às descrições de cargo. É necessário estabelecer
um plano de treinamento para todas as atividades para manutenção dos padrões
de qualidade; é necessário manter controles dos treinamentos e medição de
aproveitamento (para agregados não será necessária à coleta de assinaturas em
listas de presença, mas devem-se manter atas informando os nomes dos
participantes e dados do treinamento);

O Contrato de Prestação de Serviço deve estar disponível e atualizado;
quaisquer mudanças de especificação no serviço prestado devem ser autorizadas
previamente pela Natura. Todas as alterações precisam ser documentadas e
geridas de forma a manter o histórico e controle confiável das informações
(gerenciamento de mudanças);

O parceiro deve ter um Plano de Seguro com cobertura total das
instalações, estoques e veículos como prevenção para sinistros e demais
ocorrências que possam acarretar perda e/ou dano dos produtos/materiais;

O parceiro deve apresentar contrato simples de trabalho com os agregados,
e cumprir as seguintes condições:
 Cadastro Pamcary ou semelhante (corretora de seguros especializada no
transporte de cargas e gerenciamento de riscos),
 Veículos registrados na ANTT (quando aplicável) e com seguro RCTR (ou
outro tipo de seguro do veículo).
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3. INFRAESTRUTURA
Objetivo
Ter premissas, equipamentos e facilidades localizados, projetados e construídos para que:
 Condução das operações, limpeza, e manutenção adequada sejam facilitadas para
minimizar
os
riscos
de
contaminação
e
preservação
adequada
dos
materiais/produtos;
 Haja um fluxo de processo lógico e ordenado;
 Facilidades sanitárias adequadas são providenciadas, mantidas e segregadas
adequadamente de áreas de produção;
 Prevenção de acesso de pragas.
3.1. Capacidade Técnica/Qualitativa

Possuir, na região a ser atendida, um número igual ou maior que 1 (UMA)
filial estruturada.

Ter estrutura de TI (Tecnologia da Informação – tracking, troca de
informações via EDI), recursos humanos e materiais adequados à operação.

Disponibilizar pessoas com capacidade técnica adequada e necessária a
execução de todos os serviços contratados.

Ter contrato entre empresa transportadora e agregados/subcontratadas.

Auditar os subcontratados afim de garantir os requisitos básicos (Requisitos
legais para funcionamento e infraestrutura básica para funcionamento)

Ter veículos para realização de coleta, transporte e entrega dos produtos,
em condições de uso adequadas (própria ou agregada), devendo estar em
perfeitas condições de tráfego, conter os equipamentos básicos de segurança, em
perfeito estado de conservação, funcionamento de acordo com a legislação vigente

Deve-se fazer manutenção da frota (pneus, óleo, extintores etc.) e
desinsetização/sanitarização dos veículos e registrar periodicamente a manutenção
preventiva desses veículos (próprios ou agregados) a cada seis meses. Este
controle é estendido aos subcontratados quando aplicável;

Informar
toda
estrutura
de
gerenciamento
de
Risco,
bem
como
comprovação de apólice de Seguro com valor de cobertura.

Disponibilizar sempre que possível um líder operacional ao processo Natura.
6

A
transportadora
deverá
disponibilizar
recursos
adequados
para
o
treinamento de seus colaboradores (incluindo agregados);
3.2. Áreas Externas

O acesso ao site deve ser controlado;

É necessário que as estruturas físicas estejam em bom estado de
conservação, ou seja, isentas de rachaduras, pinturas descascadas, infiltrações etc;

O pátio de movimentação dos veículos deve ter uma superfície firme
adequada que minimize poeira e seja drenada adequadamente e a área deve
possuir espaço suficiente para manobra e o parceiro deve ainda dispor de local para
situações de espera para o descarregamento e carregamento;

As áreas externas devem prover condições de segurança ao
armazenamento dos produtos (guarita, câmeras de vigilância, sistema de alarmes
etc).
3.3. Instalações Gerais

Espaço adequado para o trabalho precisa ser disponibilizado;
 As instalações devem ser mantidas em bom estado de conservação, de modo a
propiciar um ambiente agradável e seguro aos seus colaboradores e ainda
condições adequadas para prevenção de acesso e abrigo de pragas;
 Projeto das edificações deve permitir limpeza fácil e adequada, prevenir a
entrada e abrigo de pragas e de contaminantes ambientais (ex. poeira);
 Áreas gerais e locais sociais (ex. entradas, salas de espera, cantinas, banheiros,
vestiários) não devem ser abertas diretamente às áreas de armazenagem ou
operação;

Refeitório, vestiários e banheiros precisam possuir condições sanitárias e
espaços adequados para acomodar os seus colaboradores;

As instalações devem atender as exigências quanto a saídas de emergência
e sinalizações adequadas;

Os lixos devem ser identificados e mantidos fechados.

A transportadora deve apresentar apólice de seguro com cobertura das
instalações e carga armazenada;

A transportadora deve apresentar plano de contingência em caso de
catástrofes e/ou intempéries (entre outras situações de risco) para operação
Natura;
7
3.4. Armazéns (estocagem)

As áreas de estocagem devem ter boas condições estruturais e de
conservação e com acabamento adequado, ou seja, piso projetado para comportar
a movimentação e volume de materiais/produtos, paredes com pintura isentas de
buracos ou infiltrações; teto livre de goteiras, gretas e com proteção para prevenir
acesso de pragas;

As áreas de armazenamento devem ter capacidade suficiente para
possibilitar o estoque ordenado de materiais e produtos;

Todo material deve ser estocado fora do chão, em pallets e afastado das
paredes e o empilhamento e armazenagem devem ser realizados de acordo com a
especificação e característica de cada material ou produto para preservação de sua
identidade e integridade física;

O local de estocagem deve ser limpo, seco e protegido da ação de
intempéries da natureza;

Os corredores devem ser desimpedidos de materiais;

É imprescindível, quando aplicável, a definição de uma área segura e
protegida, de acordo com os requisitos legais, para substâncias inflamáveis e
perigosas.

A operação Natura deve ser realizada em um local isolado (grade) e
exclusivo para a Natura (isolado de outros clientes).
3.5. Instalações sanitárias, vestiários e banheiros
 Vestiários e banheiros devem estar localizados de maneira adequada e ainda
possuir espaço suficiente para o número de colaboradores;
 Devem ser disponibilizados armários individuais para os colaboradores, dotados
de chave, para guarda de pertences durante a de trabalho;

As superfícies devem ser de material impermeável e lavável;
 As instalações devem ser bem iluminadas e ventiladas e mantidas com
condições de higiene adequadas;
 É necessário que seja disponibilizado para os colaboradores sabonete líquido e
papel descartável para limpeza e higienização das mãos.
3.6. Utilidades
3.6.1. Iluminação
 Luz natural ou artificial adequada para condução das atividades deve ser
providenciada;
8
 As instalações de iluminação em toda a área de estocagem devem ser
equipadas com proteção para reter fragmentos de vidro no caso da quebra de
lâmpada.
3.6.2. Água
 É imprescindível garantir o abastecimento e fácil acesso de água potável aos
colaboradores, bem como monitorar a sua qualidade de acordo com as orientações
sanitárias e orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde) para água potável
(potabilidade);
 As caixas, linhas e tubulações de água potável devem ser limpas e sanitizadas
com frequência definida, conforme recomendações do Ministério da Saúde. As
limpezas devem ser documentadas. Após procedimento de limpeza dos
reservatórios, é necessário realizar análises (microbiológica e teor de cloro) para
assegurar eficiência e segurança da limpeza.
3.6.3. Ventilação
 Ventilação adequada deve ser providenciada para remover calor, vapor e poeira
excessiva e para secar a área em tempo hábil depois de limpeza com água;
 É necessário monitorar e registrar a temperatura e umidade das áreas de
estoque para garantir a integridade dos produtos;
3.6.4. Estocagem de resíduos
 É necessário que as áreas de estocagem de resíduos tenham uma superfície
plana, drenagem adequada e provisões para manter a área limpa e organizada.
3.7. Requisitos Gerais

As unidades que operam carga Natura (filais e Pontos de Apoio – PAs) devem
contar cum uma estrutura administrativa mínima de:
o
Filial: 1 Supervisor exclusivo da operação Natura e 1 gerente
compartilhado com outros clientes e 1 analista para gestão de
pendências (BOT/BOV);
o PA: 1 Supervisor da operação Natura e 1 analista para gestão de
pendências (BOT/BOV);

Toda filial/PA deve ter estrutura administrativa, incluindo sistema e pessoas,
para baixas e acompanhamento de entregas suficientes para garantir todos os
requisitos de Transporte;

A transportadora deve ter pessoas suficientes para suportar a operação na
filial/PA dentro do horário de funcionamento acordado com a Natura.

Qualquer abertura ou fechamento de Filial ou PA deve ser aprovado
previamente com Gerência de Transportes a Natura.
9

Qualquer alteração de malha logística deve ser formalizado para o gestor do
contrato Natura com 15 dias de antecedência.

As unidades que operam Natura devem atender aos requisitos de
gerenciamento de risco que garantam a segurança da carga armazenada e
devem atender aos requisitos legais de funcionamento (anexo VI)
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4. COLETA
Objetivos:
 Assegurar
que
os
processos
que
envolvam
a
coleta
sejam
bem
controlados.
 Manter os procedimentos que garantam a integridade da carga.
 Atender nos horários estabelecidos pela Área de Planejamento de
Separação afim de não acumular cargas na expedição.
4.1. Característica do produto
A Natura trabalha, atualmente, com dois modelos diferentes de caixa:
Caixa Padrão
Material
Caixa
Telescópica
Tamanho
Peso - Kg
Médio - 7 kg
490 x 250 x 300 mm
Máximo 11 Kg
Mínimo 0,4 Kg
Conteúdo
Cosméticos
Frágil
Caixa Média (tem a metade do tamanho da Caixa Padrão)
Material
Tamanho
Peso - Kg
Médio - 3,5 kg
Caixa Telescópica
230 x 220 x 290 mm
Máximo 5,5 Kg
Mínimo 0,4 Kg
Conteúdo
Cosméticos
Frágil
11
4.2. Procedimento de Coleta nos CDs

Alguns problemas caracterizados no momento da montagem da carga, ainda
na expedição do embarcador, devem ser evitados, tais como: Caixa amassada,
rasurada ou rasgada.

A Transportadora deve garantir a coleta de carga nos CDs 7 (sete) dias por
semana, incluindo aos Domingos, caso seja solicitado pela Natura.

A
Natura se
reserva
o
direito
de
alterar
o
horário
de
coleta
da
Transportadora conforme necessidade, sem que haja alteração no prazo de entrega
praticado.

A empresa de transportes é a fiel depositária da carga coletada, a qual ficará
sob sua responsabilidade até a entrega ao seu destino final. Esta também se
responsabiliza por eventuais avarias, extravios de documentos ou de caixas e pela
falta de produtos.
O procedimento de coleta de carga deve obedecer a algumas regras básicas, dentre
elas:

Disponibilizar conferente para o carregamento;

Ao trocar as notas fiscais no Posto Avançado (PA) ou no Centro de
Distribuição (CD) de Origem da separação do pedido, realizar a conferência dos
volumes carregados frente aos documentos legais;

Fornecer e controlar a disponibilidade de materiais de apoio (pallet, filme
plástico, cinta, cantoneiras etc) para a realização desta tarefa;

Fornecer veículos suficientes para efetuar a coleta dos pedidos Natura;

Atender
aos
horários
da
programação
de
separação
de
pedidos,
disponibilizando conferente e o primeiro veículo com uma (1) hora após a previsão
de separação;

A carga deve ser acondicionada em veículos baú, de modo a manter a
integridade das cargas;

Garantir a integridade da carga, caracterizadas no momento de sua
montagem, ainda na expedição do embarcador.
4.3. Formação de carga
É vetado transportar / armazenar outras cargas sobre caixas da NATURA,
principalmente cargas perecíveis, material pesado, material perigoso e/ou qualquer
mercadoria incompatível com cosméticos.
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O pallet deverá ser formado através da identificação da rota e número de pallet que
está descrito na etiqueta de identificação da caixa de envio para Consultora Natura
(CN), conforme figura abaixo:
O conferente de formação de pallet deverá garantir que caixas que estejam com
abas descoladas e/ou caixas amassadas, não sejam carregadas. As mesmas devem
ser retrabalhadas.
4.3.1. Paletizada
Os pallets devem ter, no mínimo, oito ripas ou poderão ser pallets plásticos não
encaixáveis, com superfície lisa livre de encaixes para outros pallets.
Item
Comprimento
Largura
Altura
Palete Padrão
1200 mm
1000 mm
Total: 146 (+2; -4 mm)
PBR
Livre: 100 (+0; -4 mm)
Obs.: a massa máxima do palete, a 15% de umidade está especificada em 42 Kg.
13

Arrumação dos pallets: a empresa de transportes deverá obedecer ao
empilhamento máximo de oito caixas, sendo as primeiras quatro alturas
arrumadas na forma de "coluna", conforme demonstrado na figura ao lado, e as
últimas quatro alturas na forma de arranjo "amarrado", evitando assim que a
carga incline.
Amarração do pallet – coluna:

Amarração do pallet – amarrado:
As caixas deverão estar em plenas condições para serem alocadas nos
pallets, caso o operador de esteira identifique alguma caixa com abas descoladas,
alguma caixa aberta ou amassada, devem ser retiradas do pallet.

Visando manter as condições ideais de segurança e qualidade, a empresa de
transporte deve utilizar um dos métodos abaixo para acondicionar as caixas nos
pallets:
a)
Filme Plástico (Stretch): para a unitização e
proteção da carga a empresa de transporte deverá utilizar filme
plástico e cantoneiras. Para melhor utilização deste método, as
cantoneiras deverão estar apoiadas no pallet e o filme plástico
deverá envolver o lastro da primeira e última camada de caixas
do pallet com, no mínimo, duas voltas de filme e o corpo do
pallet com uma volta completa de filme subindo e outra de
filme descendo, ressaltando que as voltas do filme dão início na base do pallet,
envolvendo-o junto com a carga.
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Item
Altura (mm)
Largura (mm)
Micra (espessura)
1800
100 x 100
-
-
50
25
Cantoneira de fibra de
papelão
Filme Stretch
b)
Cinta de poliéster com sistema Trik: para
unitização e proteção da carga a empresa de transporte
poderá optar também pela utilização de cinta de poliéster com
sistema Trik junto com cantoneiras. Para melhor utilização
deste método, as cantoneiras deverão estar apoiadas no pallet
e a cinta de poliéster com sistema Trik deve ser colocada na 2a
e na 6a camada de caixas, tencionando a cinta até a
consolidação total das caixas.
Item
Cinta de Poliéster
c)
Largura (mm)
Capacidade (Kg)
Mínimo 75
1000
Gaiolas: O acondicionamento poderá ainda ser substituído por
acondicionamento em gaiolas onde estas deverão manter o empilhamento em
coluna mantendo assim a integridade plástica da caixa de envio.
A carga deverá ser armazenada próximo às docas de expedição, aguardando seu
devido carregamento no veículo da empresa de transportes.
4.3.2. Carga Granel
15
A empresa de transporte poderá também optar pelo acondicionamento da carga a
granel („carga batida‟), onde as caixas devem ser acondicionadas diretamente no
veículo de transporte respeitando o seguinte procedimento:
a)
O empilhamento deverá ser de, no máximo, 12 (doze) volumes de altura
sempre utilizando madeirite entre as camadas conforme figura abaixo.
Item
Madeirite
b)
Comprimento (mm)
Largura (mm)
1200
2000
Espessura
(mm)
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O tipo de arranjo deverá ser trançado/amarrado sendo formada uma base
na estrutura horizontal e vertical seguindo a mesma estrutura do empilhamento.
16
5.
TRANSFERÊNCIA
Objetivos:
Este processo deve prever todas as possíveis situações de transferência,
incluindo manuseio, proteção, identificação e outros.
5.1. Documentação Fiscal

A empresa de transportes deverá emitir todos os documentos necessários,
incluindo a emissão de conhecimentos com base nas informações disponibilizadas
pela Natura, em arquivo EDI do CD de origem da separação dos pedidos;

Caso se aplique, a passagens nos Postos Avançados Natura (PA‟s) devem
respeitar a data de saída da minuta e o PA destino

É recomendado que as transportadoras que passem por barreiras fiscais
encaminhem antecipadamente através de arquivo EDI as informações sobre a
carga, veículo e eventuais regimes especiais (caso possuam).
5.2. Passagem pelos Postos Avançados (PA’s)
Alguns pedidos de CNs virão acompanhados do material de comunicação (Material
de trabalho muito importante para a CN. É com este material que a CN consegue
montar e efetuar seu pedido de um ciclo. Este pacote contém Revista Natura,
consultoria) que deverá ser coletado no PA.
A empresa de transporte deverá passar para coletar o material de comunicação e
as NF‟s das CN‟s no PA da Natura.
Nem todo o pedido contém este Material. A Natura incorpora o material de
comunicação no 1o pedido da CN até um determinado momento do ciclo, porém
este controle será da Natura.
Somente pedidos separados em Cajamar terão que passar pelos PA para coletar as
NFs de CNs e para coletar o Material de Comunicação.
17
5.3. Procedimento de Coleta nos PA’s

Quando a empresa de transporte chegar no PA, esta deve apresentar o
manifesto referente às NFs da Indústria ao colaborador Natura (ou ao colaborador
do parceiro Natura). Este manifesto não segue viagem com o veículo, deverá ficar
armazenado no PA.

O Colaborador Natura deverá realizar a conferência do manifesto e da NF de
cobertura e entregar ao conferente do PROPONENTE as NFs das CNs (uma para
cada pedido), que por sua vez, deve conferir a quantidade de NFs, volumes com o
manifesto de saída e quantidade de Revistas. Vale ressaltar que a quantidade de
volumes da NF de cobertura deve ser exatamente o mesmo da quantidade somada
dos volumes da NF de saída.

O Conferente também receberá os volumes de Material de Comunicação que
devem seguir no veículo.
5.3.1. Coleta do Material de Comunicação

Todas as caixas com o Material de Comunicação deverão estar devidamente
identificadas de acordo com o modelo abaixo, e deverão ser conferidas pela
Transportadora no ato do carregamento.
Além desta identificação, os manifestos devem conter um carimbo com as
seguintes informações:
Esse processo é documentado através da planilha de liberação de veículos,
contendo as informações a seguir:

Data e Hora: data e horário em que o veículo foi liberado;

Transportadora: informar a transportadora, usando as siglas EA, RC ou ECT
(conforme monitoramento);
18

Filial: informar para qual filial está seguindo as caixas utilizando as siglas
(conforme monitoramento);

Número das Minutas: número das minutas de saída, nos casos em que
seguem várias minutas, informar todas as minutas;

Quantidade de caixas de Revistas: informar a quantidade de caixas de
revistas que está sendo carregado;

Colaborador Natura: o colaborador que liberou o veículo deverá assinar e
carimbar;

Motorista: coletar o nome e assinatura do motorista.
A triagem das mercadorias deverá obedecer sempre o FEFO de emissão de Nota
Fiscal, priorizando a data prevista de entrega. Esse procedimento também vale
para o Material de Comunicação e deve-se manter a atenção quanto ao
“casamento” das caixas que contém Revista (a identificação de quais entregas
possui Revista, está contida na minuta de revista, que acompanha a carga). Depois
de realizado o casamento de caixa e revista, é imprescindível que estes se
mantenham juntos por todo o percurso até a entrega na casa da CN.

O material de comunicação estará acondicionado em saco plástico (flyer)
individual
identificado
através
da
1ª
via
da
Nota
Fiscal,
devidamente
acondicionados em caixa padrão Natura identificadas.

A empresa de transportes deverá reservar no baú do caminhão espaço
adequado para o transporte do material de comunicação (equivalente a 1 pallet). O
material deve seguir viagem dentro do baú do caminhão juntamente com as
demais mercadorias, os volumes contendo revistas não deverão ser acondicionados
sobre os volumes de pedidos CN, evitando assim possíveis danos ou avarias
causados no transporte.

As 3ª e 4ª vias da NF serão entregues à Transportadora em embalagens
separadas.

A Transportadora receberá um relatório por código de filial (código da rota
Natura que identifica a filial de destino da transportadora), contendo informações
relativas à quantidade de revista por NF e código de material.

A informação de que o pedido contém revista estará disponível no arquivo
NOTIFIS gerado para a Transportadora e enviado através do EDI.

O conferente ou responsável da transportadora deverá conferir o material
físico (material de comunicação) com a documentação entregue a ele no momento
da coleta.
19
6.
TRIAGEM/ROTEIRIZAÇÃO
Objetivos:
Garantir a correta alocação dos pedidos das CN´s nas rotas finais de entrega
evitando que qualquer componente do pedido (Volume, Nota Fiscal e Revista
Natura) seja extraviado no decorrer da viagem ou deixado no armazém.
6.1 Descarregamento de veículo

Transportadoras
que
já
trabalham
com
triagem
imediata
no
descarregamento, devem paletizar as caixas de forma que cumpra o empilhamento
máximo de (8 volumes) e de disposição em coluna e que fiquem com a etiqueta de
identificação da consultora para o lado externo do pallet para facilitar a
identificação da rota de entrega.

No descarregamento do Material de Comunicação, o procedimento deverá
cumprir as mesmas regras da mercadoria, fazendo com que esta fique disposta de
forma fácil de ser alocada juntamente com a caixa na hora da triagem.

Neste momento, poderão ser identificados alguns problemas, através da
conferência e, para cada problema, a transportadora deverá atuar conforme item 8
deste documento.
6.2. Armazenagem

O local de armazenamento da carga deve ser limpo, seco e protegido da
ação de intempéries da natureza;

O armazenamento dos pedidos Natura, bem todo material de comunicação
deverá ser armazenados em pallets e distante de produtos perecíveis, perigosos,
produtos radioativos ou tóxicos e/ou qualquer mercadoria incompatível com
cosméticos;

As pendências da operação de distribuição devem ser armazenadas em local
segregado. É obrigatório que esse espaço seja dedicado ao armazenamento dos
produtos da Natura, na hipótese de não ser, os produtos devem ser armazenados
com mercadorias compatíveis;
20

O armazenamento das caixas de produto Natura, deverá respeitar a
simbologia da caixa observado na figura abaixo.
Papel
Reciclável
Cuidado para
não molhar
Empilhamento
Máximo
Não subir ou
pisar em cima
do volume
Frágil
este lado
para cima
6.3. Triagem/roteirização

O entregador deve seguir os procedimentos estabelecidos em contrato,
atentando-se para complementos passados pela equipe de transportes Natura;

Entrega do Material de Comunicação deve ocorrer juntamente com a caixa
quando esta constar na Nota Fiscal, exceto regiões atendidas pelo Centro de
Distribuição Natura, cujo material segue no interior da caixa;

Horário e dias de entrega, obedecendo a dias úteis e no horário
compreendido entre as 8:00h às 20:00h, exceto nos dias de fechamento e ou
estratégias, em que será permitido entregas em horários extraordinários ou
conforme comunicação prévia da área de Transportes Natura.
6.4. Triagem

Deve ocorrer de forma vertical, obedecendo à simbologia que consta na
caixa de envio Natura;

Deve ser realizada através de Nome, Sobrenome e número de solicitação
constante na caixa e na Nota Fiscal;

Deve sempre obedecer, priorizando a data prevista de entrega da NF,
evitando assim que o pedido seja entregue fora de seu prazo de entrega.
21
6.4.1 Triagem do Material de Comunicação

A triagem do Material de Comunicação obedece às mesmas regras da
triagem da caixa, devendo manter a atenção quanto ao “casamento” das caixas
que contém o Material de Comunicação. A empresa de transportes deve manter o
Material de Comunicação junto à(s) caixa(s) por todo o percurso até a entrega na
casa da CN;

O CTRC poderá ser anexado ao Material de Comunicação, se a empresa de
transportes considerar necessário;

As caixas contendo revista serão identificadas com um “V” maiúsculo na
etiqueta colada na caixa CN (conforme figura abaixo), o motorista poderá utilizar
este alerta para não deixar de entregar o material de comunicação;
6.5. Roteirização

Verificar o
casamento/consolidação de caixa, nota e/ou
Material de
Comunicação formando o pedido completo;

Observar se a rota é considerada como área de risco para acionamento da
escolta, caso necessário.
6.6. Carregamento do veículo

Obedecer a roteirização, para que a entrega ocorra de forma otimizada e
cumpra os prazos de entrega previamente combinados;

Observar o acondicionamento das caixas, atentando-se quanto à disposição
e alocação das caixas no veículo;
22

Carga consolidada deve ser separada de material cortante ou perfurante,
produtos perecíveis, tóxicos, radioativos ou materiais incompatível com cosméticos;

Sempre respeitar a simbologia contida nas caixas, pois são produtos
FRÁGEIS;

Nas regiões de difícil acesso (áreas de risco, vias intrafegáveis e interiores)
poderá haver entrega realizada de moto, porém os volumes deverão ser protegidos
em baú e/ou lonas plásticas, amarradas com cordas elásticas;

O Material de Comunicação deverá ser mantido junto às caixas ou de forma
que garanta sua entrega junto com o pedido;
6.6.1 Veículos

O carregamento deve ser realizado somente em veículos com carroceria
fechada;

Os veículos devem estar em boas condições de uso (conservação e limpeza)
e manter todos os equipamentos de segurança;

Deve ser realizado procedimento de desinsetização periódica (anualmente)
na frota de veículos;

O veículo deve possuir permissão de transporte rodoviário (ANTT) caso
trafegue em rodovias;

Os veículos devem ter controle de manutenção periódica (semenstral);

É necessário implantar um procedimento de inspeção e limpeza dos veículos,
com frequência mínima estabelecida, os registros do controle de limpeza para
veículos próprios ou de agregados devem ser mantidos;

Todos os cuidados com os veículos devem ser estendidos para os
motoristas e ajudantes.
23
7.
DISTRIBUIÇÃO
Objetivos:
 Assegurar que todos os processos de distribuição sejam controlados
adequadamente de acordo com as especificações acordadas.
 Garantir com que os pedidos das CNs cheguem ao seu destino final
atendendo todas as expectativas do cliente.

O entregador deve seguir os procedimentos estabelecidos em contrato,
atentando-se para complementos passados pela equipe de transportes Natura;

A entrega deve ser feita na residência do destinatário ou de vizinhos, nesse
caso fica autorizada a entrega ao vizinho imediatamente à direita, esquerda ou à
frente do endereço do destinatário;

Caso a entrega seja realizada no vizinho, o entregador deve deixar na
residência do destinatário um aviso informando o nome do vizinho e número da
residência onde foi entregue o pedido (vide modelo abaixo);

A entrega do Material de Comunicação deve ocorrer juntamente com a caixa
quando esta constar na Nota Fiscal, exceto nas regiões atendidas pelo Centro de
Distribuição Natura (Cajamar), deve ser realizado a conferência da Nota Fiscal com
seu respectivo volume e Revista Natura;
24

A entrega deve ocorrer nos dias úteis (de Segunda à Sábado), nos horário
compreendido entre as 8:00h às 20:00h, exceto nos dias de fechamento e ou
estratégias, em que será permitido entregas em horários extraordinários ou
conforme comunicação prévia da área de Transportes Natura;

Quando necessário a consultora poderá solicitar ao entregador a realização
de conferências no ato da entrega da caixa;

Para os pedidos identificados pelo programa SPP (Sistema de Prevenção de
Perda) é obrigatória a conferência dos pedidos no momento da entrega, conforme
o nível de risco do pedido.

Deve-se solicitar ao recebedor a apresentação do Documento de Identidade
(RG) no ato da entrega do pedido;

O entregador deve solicitar ao recebedor o preenchimento de todos os
campos do comprovante de entrega on-line;

Nos casos de endereço não localizado o entregador deve tentar efetuar
contato via fone com a CN ou PV solicitando referências do local de entrega;

Nos casos de insucesso na primeira tentativa de entrega, a transportadora
deverá, providenciar pelo menos 2 (duas) novas tentativas de entrega ao
destinatário e é recomendável que na 3ª tentativa seja feito contato telefônico
com a CN;

Nos casos de desistência do pedido, solicitar que a CN assine no verso da
primeira via da Nota Fiscal com o motivo da desistência;

Endereço não localizado, recusa por falta de volume, volume avariado ou
atraso na entrega não são ocorrências de desistência;

Quando o número de volumes não corresponder à quantidade total de
volumes descritos na Nota Fiscal e na etiqueta CN, não se deve realizar a entrega,
exceto quando autorizado por escrito pela área de Transporte Natura;

Nos casos de recusa do pedido pela CN devido a desvios no volume
(amassado, molhado ou rasgado) solicitar para CN descrever por escrito no verso
da Nota Fiscal o problema encontrado. Caso a CN se recuse a seguir esta
orientação, este deverá ser realizado pelo entregador (escrever o problema no
verso da Nota Fiscal);

Produtos individuais danificados (fora do pedido), não devem ser coletados
pelo entregador;

Os motoristas e ajudantes deverão estar adequadamente trajados, com
crachá de identificação e com vestimenta padronizada da transportadora;
25

É proibido o uso de chinelos, bermudas ou estar sem camisa no ato da
entrega das caixas Natura;

Os entregadores devem ser sempre educados e corteses;
7.1. Comprovante de Entrega

A transportadora deverá armazenar os comprovantes de entrega por um
tempo de cinco (5) anos;

O prazo para envio de cópias de comprovantes de entrega (comprovante ou
conhecimento) é de 48 horas a contar da solicitação do referido documento pela
NATURA;

Armazenar os comprovantes de entregas devidamente preenchidos com o
nome legível, RG, assinatura, data e horário da entrega.
7.2 Posições de Entrega

Quando solicitado pela Natura a Transportadora deverá informar a posição de
entrega dos pedidos em até 24 horas. Caso a Transportadora não retorne à
Natura com a informação do status dos pedidos a Natura reserva o direto a
baixar o pedido como BOT, sem pagamento de frete.
7.3. Comprovações de entrega do material de comunicação

A comprovação da entrega será realizada através da assinatura do
recebedor do material de comunicação no CRTC ou canhoto da NF devidamente
identificada com a informação de que contém revista.
7.4. Entrega do Material de Comunicação

Os
materiais
de
comunicação
devem
ser
entregues
ao
destinatário
juntamente com a caixa de pedido e NF, sendo que este pode ou não ser anexado a
caixa, porém cabe ao transportador analisar e definir o melhor acondicionamento,
lembrando que devemos sempre preservar a integridade física do pedido. Exemplos
de acondicionamento do material: Colado na tampa da caixa; colado na lateral da
caixa ou acondicionado em caixa separada.
26
Colado na tampa da caixa
Colado na lateral da caixa
7.4. Não entrega

Em caso da não entrega do pedido ocasionado por BOT ou BOV, o material
de comunicação deverá ser devolvido à Natura acompanhado da NF e caixa do
pedido;

Em caso de extravio do Material de Comunicação e NF, a Natura deverá ser
notificada através da ocorrência de “NOTA FISCAL EXTRAVIADA” via sistema GKO e
por e-mail para o analista responsável, o pedido será cancelado e deverá ser
devolvido para Natura;

Será cobrada uma multa por extravio no valor de R$ 2,60 por Revista
contida no material de comunicação, lembrando que a mercadoria não deve ser
entregue sem NF;
7.5. Observações gerais
Manuseio: Todo o manuseio desde a formação de cargas até a entrega final
deverá ser realizado com cuidado, obedecendo sempre a simbologia da embalagem
(VERTICAL E FRÁGIL), caracterizada de acordo com produtos transportados.
27
Símbolo
Descrição
Empilhamento máximo
Este lado para cima
Frágil
Proteger da Umidade
28
8.
GESTÃO DE OCORRÊNCIAS
Objetivos:
 Tratar todas as situações improdutivas de entrega de forma ágil,
reduzindo estoques nas filiais e reaproveitamento dos materiais.
 Identificar as causas dos problemas para reduzir as pendências e eliminálas.
8.1. Procedimentos
A empresa deve ter procedimento documentado para identificar, segregar e

tratar adequadamente as pendências e impedir ações operacionais indevidas;



Todos as caixas que deverão ser devolvidas para a natura deverão ficar em
locais segregados e devidamente protegidos. Os mesmo não devem estar
junto com produtos de outros concorrentes. Gaiola em espaço segregado,
identificado e à vista
Assegurar que as partes interessadas sejam prontamente notificadas;
Garantir treinamento da equipe responsável pelo envio das informações via
EDI para o sistema Natura;

Assegurar a veracidade nas informações enviadas;

Garantir que no envio indevido de ocorrência não haverá a entrega do
pedido para a consultora;

Todo o pedido com registro de ocorrência caracterizado como BOT ou BOV
deverá ser devolvido à Natura;

Não haverá sobreposição de informações para o envio de ocorrências;
8.2. Devolução

Todo o pedido que não for entregue à Consultora Natura, deverá ser
devolvido à Natura no prazo máximo acordado em contrato;

Garantir que as mercadorias devolvidas estejam dentro dos padrões de
recebimento descritos em contrato. Nota Fiscal ou Boletim de Ocorrências (para os
29
casos de NF extraviada) e conferente da transportadora acompanhando o
recebimento;

As devoluções deverão acontecer de acordo com o dia e hora estabelecido
pelos PA‟s/CD‟s;
8.3. Indenização

Todas as NF´s com registro de ocorrências de BOT/BOV sem devolução e/ou
reabertura de título, será tratada como extravio de mercadoria;

As indenizações são realizadas através de depósito em conta ou desconto
em fatura conforme previsto em contrato;

Será aplicado o desconto em fatura quando a prazo de solução da pendência
ultrapassar o prazo acordado em contrato;

Extravios de documentos ou caixas e itens faltantes nos volumes deverão
ser indenizadas à NATURA;

O prazo de envio de cópias de comprovantes de entrega é de 48hs
(comprovante ou conhecimento) a contar da solicitação do referido documento pela
NATURA;

A Natura enviará semanalmente a posição das ocorrências de BOT/BOV
pendentes;

O Parceiro deverá responder para Natura o status de cada pendência no
prazo máximo de 5 dias corridos;

Os comprovantes de entrega para as notas fiscais com BOT/BOV somente
serão aceitos se estiverem dentro do prazo estabelecido pela cobrança para
reabertura de títulos.
8.4. Prazo máximo para a realização do processo de logística reversa
(mercadorias com pendência e ou ocorrência)

Caso a mercadoria não tenha sido entregue após 3 tentativas de entrega
inicia-se o processo de pendência / ocorrência;

Geração da notificação da pendência por parte da transportadora ao Analista
de Transporte da Natura;

Análise e tratamento da mesma (BOT/BOV e ou nova tentativa de entrega);

Conclusão, que poderá ser a devolução para o PA/CD de origem, ou uma
nova tentativa de entrega da mesma, iniciando novamente a condição de prazo,
30
portanto para a rastreabilidade do processo de tratamento de pendência a empresa
de Transporte deverá manter registrada a solução dada pelo analista de transporte,
com a respectiva data ou indenização conforme descrito no item 8.3 Indenização;
8.5. Principais tipos de ocorrências

Identificar dentro das opções de ocorrências o fato gerador para o
cancelamento do título e motivo que ocasionou a “Não Entrega” do pedido CN para
que o mesmo venha ser enquadrado na lista de ocorrências e classificado como
BOT ou BOV;
BOT:
Acidente com veículo;
Devolução Indevida da Transportadora;
Entrega com Falta de Volume;
Pedido cancelado por NC;
Refaturamento por NC;
Recusa por atraso na entrega;
NC 50% - Defeito/Falta/Excesso;
Roubo de carga;
Entrega realizada em local incorreto;
Mercadoria Avariada;
Mercadoria extraviada;
Nota fiscal extraviada;
Pedido em desacordo;
Vazamento de produto;
Volume trocado pela transportadora;
Entrega Realizada - Conferida com Falta;
Entrega Realizada – Conferida sem Falta;
Entrega Realizada – Sem conferencia Falha do Entregador;
Entrega Realizada – CN Ausente;
Entrega Realizada – Sem Conferencia CN Recusou;
Entrega Realizada com Atraso;
Envio Indevido de Ocorrência;
Erro de Sistema;
Erro na Formação de Carga;
Falta de Retorno TR no Prazo;
Falha no Tratamento da Ocorrência;
BOV:
CN Ausente;
CN Desconhecida no Endereço;
CN Mudou de Endereço;
Desistência do Pedido;
Endereço não localizado ou incorreto;
Local perigoso - área de risco;
Pedido em duplicidade;
Pedido não solicitado;
Mercadoria não retirada pela CN;

O procedimento a ser seguido em caso de BOT/BOV e o detalhe das
ocorrências está descrito no Anexo V (Tipos de Ocorrência) do Contrato.
31
9.
ENVIO DE INFORMAÇÃO
Objetivos:
 Assegurar que todos os processos de distribuição sejam controlados
adequadamente de acordo com as informações especificações acordadas.
 Ter rastreabilidade das entregas para evitar trabalhos improdutivos e
avaliar todos os processos.

Os arquivos de ocorrências, conhecimentos e faturas deverão ser enviados
via EDI e é de responsabilidade do transportador garantir os níveis de informações
de acordo com as premissas descritas no contrato;

Para pedidos sem confirmação de entrega a Natura reserva o direto de
cancelar baixar o título como BOT e gerar a cobrança à Transportadora;

A transportadora deverá enviar diariamente o arquivo de Notificação de
Cobrança (Conhecimento de transportes ou Objeto de entrega) e respeitar a
frequência de envio dos arquivos de Fatura (Fatura), conforme régua contratual;

O nível de informação é fator determinante para execução das clausulas de
Ônus e Bônus dos contratos.
32
10.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Objetivos:
Cumprir
a
legislação
ambiental
aplicável
e
melhorar
continuamente
sua
performance ambiental.
10.1. Geral

O cumprimento aos requisitos legais ambientais na esfera municipal,
estadual e federal é obrigatório.
10.2. Requisitos específicos

Situações que podem comprometer a reputação da companhia devem ser
reportadas imediatamente a Natura;

Garantir o correto gerenciamento e destinação dos resíduos sólidos e
líquidos gerados provenientes de suas atividades, em conformidade com a
legislação ambiental e a prevenção à poluição. É preciso contemplar também os
resíduos de troca de óleo e de pneus, que precisam ser descartados em locais
apropriados;

Uma lista de não conformidades legais / reclamações ambientais dos últimos
3 anos e as ações corretivas associadas devem estar disponível, quando aplicável;

É recomendado que se tenham procedimentos para o controle de aspectos
ambientais significativos, como:
a)
Emissões atmosféricas;
b)
Contaminação de solo e mananciais;
c)
Gerenciamento de substâncias perigosas;
d)
Consumo de água;
e)
Gerenciamento e Destinação de resíduos sólidos perigosos e não
perigosos (descarte, tratamento e destinação correta).

As
empresas
que
atuam
em
nome
da
Natura
devem
reportar
à
Natura
periodicamente o consumo de combustível para monitoramento do indicar de emissão de
gases poluidores

Recomenda-se a utilização de combustíveis alternativos como GNV e biodiesel;
33
11.
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Objetivos:
Assegurar que colaboradores trabalhem em condições seguras.
11.1. Geral

Condições seguras e saudáveis devem ser disponibilizadas para todos os
colaboradores;

Perigos e riscos associados com atividades de trabalho devem ser avaliados
e controlados efetivamente;
11.2. Requerimentos Específicos

Os colaboradores devem estar adequadamente treinados e entender os
riscos relevantes e suas precauções antes de iniciar o trabalho em equipamentos;

EPIs devem ser adequados, disponíveis e utilizados pelos colaboradores;

Planos de emergência devem ser adequados, incluindo formas de evacuação
seguras. Recomenda-se a prática de simulados de abandono de área, envolvendo
todos os colaboradores;

É imprescindível que o local tenha as condições adequadas e legalizadas
para prevenção de incêndios (hidrantes quando aplicáveis) e extintores dentro do
prazo de validade.

É imprescindível que a transportadora apresente Laudo de Instalação
Elétrica, conforme NR 10;

A transportadora deve apresentar Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO), conforme NR 7, e Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA), conforme NR 9;

É imprescindível a realização de avaliação de saúde admissionais,
periódicos e demissionais dos colaboradores conforme previsto no PCMSO vigente.

É necessário sinalizar rota de fuga nas instalações, mapa de risco e Plano
de Emergência (documentado e aprovado);
É necessária a verificação mensal dos equipamentos de emergência (extintores e
hidrantes), quando aplicável.
34
12.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Objetivos:
Reafirmar
o
compromisso
de
incorporar
políticas
e
práticas
de
gestão
responsável, baseadas na ética e na transparência, num processo de diálogo
permanente com seus diversos públicos.
12.1. Compromissos éticos

Recomenda-se que a empresa tenha princípios éticos e que estes princípios
estejam em um código de ética ou uma declaração de crenças e valores
documentado e efetivamente lembrado nas ações do dia-a-dia;

Recomenda-se que a empresa tenha uma política de diálogo aberto e
transparência com os seus públicos.
12.2. Direitos Humanos

A empresa deve apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos
reconhecidos internacionalmente, assim como assegurar sua não-participação em
violações desses direitos.
12.3. Direitos do Trabalho

A empresa deve legalizar a relação de trabalho, apoiar a liberdade de
associação e reconhecer efetivamente o direito à negociação coletiva;

É imprescindível apresentar contrato de trabalho, em regime CLT, dos
colaboradores diretos;

É imprescindível manter o livro de fiscalização do Ministério do Trabalho
para verificação, registros de infrações trabalhistas deverão apresentar plano de
ação ou explicação da infração.
12.4. Compromisso com o Futuro das Crianças

É imprescindível o respeito à legislação que proíbe o trabalho antes dos 16
anos (exceto jovens aprendizes). A empresa deve possuir políticas formais que
visem à erradicação do trabalho infantil e discutir com seus fornecedores esta
35
questão, estimulando-os a cumprir a legislação. Além disso, possuir cláusula
específica em seus contratos relativa à proibição deste tipo de trabalho.
12.5. Valorização da Diversidade

Recomenda-se o combate todas as formas de discriminação e a promoção de
programas de contratação de portadores de necessidades especiais (oferecendo,
inclusive
recursos
físicos
para
facilitar
seu
deslocamento),
igualdade
de
remuneração e valorização das oportunidades oferecidas pela riqueza étnica e
cultural de nossa sociedade.
12.6. Trabalho Forçado ou Compulsório

É imprescindível o respeito à legislação que proíbe o trabalho forçado. A
empresa deve possuir políticas formais que visem à erradicação de todas as formas
de trabalho forçado ou compulsório e discutir com seus fornecedores esta questão,
estimulando-os a cumprir a legislação. Além disso, possuir cláusula específica em
seus contratos relativa à proibição deste tipo de trabalho.
12.7. Combate à corrupção

A empresa deve combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive
extorsão e propina.
12.8. Gerenciamento do Impacto da Empresa Junto à Comunidade

A empresa precisa monitorar e reparar seus possíveis impactos na vida da
comunidade (solicitação de equipamentos sociais, tráfego, zoneamento urbano,
relações com vizinhos, etc.), mantendo canais de diálogo para o recebimento de
demandas, reclamações e manifestações da comunidade.
36
13.
GERENCIAMENTO DE RISCO DO TRANSPORTE DE PRODUTOS NATURA
Objetivos:
 Definir
as
responsabilidades,
as
obrigações
principais
e
as
obrigações em operações específicas das Transportadoras, visando
particularmente à operação de entrega de produtos Natura;
 Assegurar o compromisso de a transportadora entregar os produtos
à Consultora Natura (CN) no prazo inicialmente programado e com
a garantia da embalagem de origem;
 Preservar a integridade física das tripulações e das CN‟s, quando
diante de situações de contingência.
13.1 Requisitos Gerais

A transportadora deve informar ao Gerenciamento de Risco Natura
(GRisNat)
ocorrências
de
roubo,
extravios,
ameaças
e
indícios
de
risco,
acompanhados de registros policiais (BO ou RO);

A transportadora deve dispor de sistema de proteção veicular em seus
veículos, tendo como equipamentos essenciais:
a) Inteligência embarcada (com capacidade de ação com um mínimo de
interferência externa);
b) Sensores de: Abertura de portas (motorista e carona); Abertura de
portas do baú; Botão de pânico;
c) Atuadores:
d) Bloqueador de combustível e ignição;
e) Alarmes sonoros e visuais (sirene e pisca-alerta);
E como equipamento complementar:

a)
Trava de portas do compartimento de carga (baú e carreta);
b)
Sensor de desengate de Carreta.
A transportadora deve manter a documentação do veículo e do motorista de
acordo com as normas do Código de Trânsito Brasileiro;
37
13.2. Requisitos Específicos
13.2.1. Operação de Coleta e Transferência
Os veículos devem dispor de Sistema de Proteção Veicular com:

a) Controle automático de rotas (“cerca eletrônica”) e detecção dos desvios de
rota, independentemente da ação visual do operador;
b) Sensor de desengate de carreta (veículos articulados);
c) Sensor de vandalismo no equipamento de rastreamento;
d) Imobilizador de veículo (carreta/ “truck”) ou similar.

Disponibilizar os planos de viagem para análise da GrisNat;
13.2.2 Operação de distribuição

Utilizar veículos com interior do baú e cabine vedados à visualização
externa;

Utilizar tripulações constituídas por motorista e ajudante em todas as rotas,

Utilizar veículos equipados com sistemas de rastreamento compatíveis com
as características da área de distribuição;

Aplicar com flexibilidade, sempre que necessário, as diversas ferramentas de
prevenção de riscos, particularmente: escoltas de acompanhamento, entregas
através de moto e compartimentação de baús, reforçada, e com abertura e
fechamento remotos.
13.2.3 Operação de armazenagem

A transportadora deve assegurar a segurança física dos produtos Natura, e
contar com instalação de:
a) Guarita;
b) Câmeras de vigilância;
c) Sistema de alarme;

Promover a permanência dos produtos Natura segregados em depósito, e
apenas pelo tempo estritamente necessário;

Facilitar acesso e exame à GRisNat sobre dados de segurança das
instalações onde os produtos Natura forem armazenados.
38
14.
REQUISITOS DE TRACKING
Objetivos:
Manter a seguridade das rotas de transferência e entregas Natura.

A transportadora deverá executar o transporte com frota própria ou
agregados fixos (conjunto de placas dos cavalos mecânicos informado na primeira
semana após a assinatura do contrato);

As viagens executadas por autônomos ou carreteiros devem ser informadas
com antecedência mínima de 48 horas para garantir o cadastro, espelhamento e
liberação do sinal pelo responsável pelo veículo;

A transportadora deverá espelhar e liberar o sinal de posicionamento
(latitude/longitude) das tecnologias de rastreamento para a Central de Tracking da
Natura (CTN), para toda viagem que transporte carga Natura, tanto para viagens
com carga lotação (100% Natura) quanto para viagens com carga fracionada, em
qualquer horário do dia ou dia da semana, devendo obedecer aos seguintes
critérios:
a) Deve ocorrer com a antecedência mínima de 30 minutos do início da viagem
e ser mantida até o término da viagem;
b) Manter frequência de atualização da posição e localização do veículo deverá
estar dentro do intervalo de 1 a 15 minutos durante todo o período em que
o veículo estiver em operação com carga da Natura.
c) Em caso de troca do cavalo mecânico (durante a viagem ou início de viagem
em filial da transportadora) as informações de placa do cavalo mecânico e
da carreta, tecnologia de rastreamento, ID do terminal, origem e destino da
viagem devem ser encaminhadas a CTN com pelo menos 30 minutos de
antecedência ao horário de início da viagem;

A transportadora deverá disponibilizar as informações de embarque, entrega
e ocorrências de forma eletrônica para a CTN das situações:
a) Informações de embarque de transferência: viagens cujos destinos
são qualquer filial da transportadora;
b) Informações de embarque da distribuição: viagens cujos destinos
são as residências dos consultores Natura;
39
c) Ocorrências de entrega: informações de cada ocorrência de entrega
capturadas por meio de dispositivo móvel do motorista da distribuição
(celular, PDA, console de rastreadores etc.).
40

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