Candidaturas à credenciação de Museus

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Candidaturas à credenciação de Museus
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> Notícias RPM
• Candidaturas à credenciação de
Museus
• Candidaturas ao ProMuseus
[ editorial ] Ao longo das últimas décadas, a estrutura orgânica do Estado foi
tomando forma para atender à área do
Candidaturas
à credenciação de Museus
património cultural e em particular ao
• Participação em Encontros
sector dos museus, umas vezes em ciclo
Desde o dia 18 de Maio, Dia Internacional de Museus, que estão
> Artigo
de concentração de áreas patrimoniais,
formalmente abertas as candidaturas à integração de entidades
• Contributos para uma reflexão sobre
outras de pulverização e de autonomização,
museológicas na Rede Portuguesa de Museus, mediante o novo
a gestão dos museus autárquicos
regressando agora a alguma reconcentração
sistema de credenciação de museus institucionalizado pela Lei
enquanto gestores de património,
de competências.
Quadro dos Museus Portugueses.
por Graça Nunes
Um breve apontamento sobre a evolução
(cont. na página 2)
dos organismos da administração central
> Notícias Museus RPM
com competências na área dos museus
> Edições de Museus da RPM
aponta, nos anos oitenta do século XX,
para a existência de um Departamento de
> Exposições Itinerantes
Museus, Palácios e Fundações no âmbito
do Instituto Português de Património Cultural,
> Em Agenda...
> Outras Notícias
organismo criado em 1980. No final dessa
década, este instituto começou a desmem-
• ICOM 2007
brar-se e a dar origem a novos organismos
• Jornadas Europeias do Património
sectoriais, do que resultou em 1991 a
• Espanha – Edições do Ministério
criação do Instituto Português de Museus,
da Cultura
órgão do Ministério da Cultura responsável
• Brasil – A Primavera dos Museus
pela execução da política museológica
nacional. A criação de um instituto próprio
> Encontros
para o sector dos museus em muito contri> Centro de Documentação da
buiu para o reforço deste sector e para o
RPM – Destacável
desenvolvimento de políticas específicas,
Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa reabre ao público (página 23)
(cont. na página 2)
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(continuação da página anterior)
numa primeira fase orientadas prioritariamente para os
do Património Arquitectónico, assim permitindo uma
museus dependentes e numa segunda fase, a partir do
gestão coerente de todos os museus dependentes do
ano 2000, para a totalidade da realidade museológica
Ministério da Cultura, que passam a estar sob tutela do
nacional, designadamente com a criação da Rede
mesmo organismo.
Portuguesa de Museus.
É neste contexto que se inserem duas importantes acções
Actualmente, como é sabido, no âmbito da reorganiza-
da Rede Portuguesa de Museus, recentemente concreti-
ção estrutural da administração pública central, foi recen-
zadas: a reabertura das candidaturas à RPM e a con-
temente criado, pelo Decreto-Lei n.º 97/2007, de 29 de
cretização do novo programa de apoio financeiro, o
Março, o Instituto dos Museus e da Conservação, que
ProMuseus. Se a primeira iniciativa irá permitir o reforço
resulta da fusão do Instituto Português de Museus com
e o alargamento do sistema museológico da RPM, a
o Instituto Português de Conservação e Restauro.
segunda beneficia os museus já integrados, através de
Com atribuições de gestão das instituições museológicas
apoios a projectos específicos, com destaque para uma
dependentes do Ministério da Cultura, de reforço e de
nova linha destinada a projectos em parceria.
consolidação da Rede Portuguesa de Museus, e de
Destas acções se dá conta neste boletim, a que acres-
difusão de normativos para o sector museológico, o novo
cem as muitas iniciativas desenvolvidas pelos museus e
organismo mantém as competências específicas deste
que aqui encontram um espaço central de divulgação.
sector, reforçando a sua capacidade de intervenção, atra-
Num período especialmente marcado pela mediatização
vés de novas atribuições na área da conservação e res-
da gestão dos museus, dá-se voz a um artigo de Graça
tauro do património móvel. É ainda reforçada a sua
Nunes, Directora do Museu Municipal de Vila Franca de
capacidade de intervenção pela assunção de responsa-
Xira: Contributos para uma reflexão sobre a gestão dos
bilidades na área do património cultural imaterial, até
museus autárquicos enquanto gestores de património.
agora inexistentes, bem como da gestão dos palácios
Clara Camacho
nacionais, que transitaram da tutela do Instituto Português
Subdirectora do Instituto dos Museus e da Conservação
(continuação da página anterior)
Candidaturas à credenciação de Museus
Respeitando o respectivo Regulamento (Despacho
gatória e da declaração de compromisso devidamente
Normativo n.º 3/2006, de 25 de Janeiro), as entida-
assinada pela entidade de tutela do museu e pelo seu
des interessadas devem dirigir formalmente à Direcção
director.
do Instituto dos Museus e da Conservação o pedido
A opção pelo recurso ao preenchimento on-line do
de credenciação, ao qual o Instituto responderá,
formulário de candidatura à credenciação foi tomada
enviando para cada entidade um código de acesso ao
com o intuito de garantir a segurança e de facilitar a
formulário de candidatura disponível no sítio da RPM
inserção dos dados, bem como o posterior tratamento
na Internet (www.rpmuseus-pt.org – Credenciação).
da informação por parte do IMC. T
Este formulário on-line só então poderá ser preenchido
pelas entidades candidatas.
Até ao final do mês de Agosto, assinala-se já um total
de vinte e um museus que pediram a credenciação e
receberam os respectivos códigos de acesso.
O respectivo procedimento de credenciação só estará
efectivamente iniciado após a validação do formulário
on-line, acompanhado de toda a documentação obri2 | Boletim Trimestral
[ Credenciação de Museus ]
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Notícias RPM
Candidaturas ao ProMuseus
O concurso para apresentação de candidaturas no
– Informatização do Inventário – contou com a candi-
ano corrente ao ProMuseus, programa de apoio finan-
datura de 15 projectos; a Área 3 – Conservação e
ceiro do Instituto dos Museus e da Conservação des-
Segurança – com a candidatura 22 projectos; a Área
tinado aos museus integrados na Rede Portuguesa
4 – Reservas – com a candidatura de 14 projectos;
de Museus não dependentes da Administração Central,
a Área 7 – Parcerias – com a candidatura de 11 pro-
decorreu entre os dias 15 de Abril e 23 de Julho de
jectos, 8 dos quais envolvendo museus do IMC. No
2007.
caso destes 8 projectos candidatados foram afinida-
Este Programa foi criado mediante o Despacho
des temáticas que uniram os museus envolvidos, na
Normativo n.º 3/2006, de 26 de Junho, publicado
sua grande maioria, distanciados geograficamente.
no Diário da República, 2.ª série, N.º 134, de 13 de
Os restantes 3 projectos candidatados à Área das
Julho de 2006.
Parcerias envolvem 7 museus municipais, 1 dos pro-
Com base no conhecimento das carências mais pre-
jectos ressaltando igualmente afinidades temáticas e
mentes dos museus da RPM e na intenção de estimular
2 dos projectos assentando em afinidades regionais.
a sua articulação, foram definidas no Despacho de
O júri do concurso, nomeado por despacho do
autorização do Secretário de Estado da Cultura de 04
Secretário de Estado da Cultura de 4 de Abril de 2007,
de Abril de 2007, as seguintes áreas preferenciais a
é composto por cinco elementos: Manuel Bairrão Oleiro
apoiar em 2007: Informatização do inventário (Área 2);
(Director do Instituto dos Museus e da Conservação),
Conservação e segurança (Área 3); Reservas (Área 4);
que preside; Maria Clara de Frayão Camacho (Sub-
Parcerias (Área 7).
directora do Instituto dos Museus e da Conservação);
À Rede Portuguesa de Museus chegaram candidaturas
Joana Sousa Monteiro (Coordenadora-Adjunta da Rede
de 63 projectos a promover por 39 museus, de diversas
Portuguesa de Museus); José d’Encarnação (Docente
tutelas, nomeadamente 24 dependentes de Câmaras
do Mestrado de Museologia da Faculdade de Letras
Municipais, 1 de uma Junta de Freguesia, 4 de
da Universidade de Coimbra); António Nabais (Presi-
Associações, 3 de Fundações, 1 da Igreja, 1 de uma
dente da Associação Portuguesa de Museologia).
Santa Casa da Misericórdia e 5 do Instituto dos Museus
O referido júri reuniu no passado dia 13 de Agosto, aguar-
e da Conservação (IMC), estes últimos enquanto
dando-se a conclusão da fase de audiência prévia e a
parceiros na Área 7.
posterior homologação pela Ministra da Cultura, após o
Para além da candidatura de 1 projecto à Área 5 –
que serão divulgados os resultados do Programa de Apoio.
Divulgação – que não abriu este ano, o número de
É de notar que, em 2007, o montante global do apoio
projectos candidatados a cada uma das Áreas consi-
financeiro a atribuir pelo Instituto dos Museus e da Conser-
deradas prioritárias este ano foi o seguinte: a Área 2
vação no âmbito do ProMuseus, é de 400.000 €. T
Participação em Encontros
– I Encontro Ibero-Americano de Museus
De 26 a 28 de Junho, realizou-se no Brasil, na cidade
Nacional (Demu/Iphan), do Ministério da Cultura
de Salvador, o I Encontro Ibero-americano de Museus.
(MinC) com a colaboração da Associação Brasileira de
Organizado pelo Departamento de Museus e Centros
Museologia (ABM), este Encontro teve o mérito de
Culturais do Instituto do Património Histórico e Artístico
pela primeira vez reunir representantes dos museus
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da Ibero-América, formada por 23 países, para troca
Qualificação dos Museus Portugueses”, e da Coordena-
de experiências e debate de acções integradas para
dora-adjunta da Rede Portuguesa de Museus, Joana Sousa
o sector museológico.
Monteiro, sobre “A Rede Ibero-Americana de Museus
Estiveram presentes profissionais de museus e personali-
no contexto da museologia contemporânea: alguns exem-
dades ligadas à política cultural dos países membros,
plos de projectos na Europa”, enquadrada na mesa-temá-
nomeadamente de Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil,
tica “Rede Ibero-Americana de Museus – Ibermuseus”.
Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador,
No documento “Declaração da Cidade de Salvador”
Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua,
constam as seguintes conclusões: estimular a criação da
Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República
Rede Ibero-Americana de Museus; implantar programas
Dominicana, Uruguai e Venezuela.
de capacitação técnica e circulação de exposições;
A participação portuguesa neste Encontro contou com
realizar o cadastro dos museus; comemorar o Ano
intervenções da Subdirectora do Instituto dos Museus e
Ibero-Americano de Museus em 2008; e definir direc-
da Conservação, Clara Frayão Camacho, intitulada “Uma
trizes conjuntas para políticas públicas voltadas para
Rede, Uma Lei, Um Instituto: Políticas e Programas de
os museus ibero-americanos. T
Artigo
Contributos para uma reflexão sobre a gestão
dos museus autárquicos enquanto gestores
de património
Graça Soares Nunes*
* Mestre em História Regional e Local.
Directora do Museu Municipal de Vila
Franca de Xira.
Introdução
mas sim, como um instrumento real e pró-activo
A gestão museológica é um tema que cada vez mais
com objectivos específicos e metas definidas para
se discute na óptica pluridisciplinar, mas também
cumprir.
na vertente prática do quotidiano profissional
No virar de século, os museus portugueses encon-
museológico, que se pretende que acompanhe o
tram-se cada vez mais credenciados e firmados
rumo da sociedade moderna da Globalização e do
no contexto nacional, regional e local, tendo que
Multiculturalismo. A competição é global e exerce
adoptar modelos de gestão, quer da organização a
uma pressão sobre as metodologias de trabalho,
que pertencem, quer da sociedade que integram,
levando à consequente mudança da estruturação
buscando a sustentabilidade pretendida.
organizacional e dos modelos de gestão. Ao nível
Os museus de tutela autárquica integram-se nesta pro-
empresarial, o intuito é a inserção no mercado e o
blemática e têm especificidades, mas também comun-
garante de uma posição no mesmo perante os desa-
gam de analogias com os modelos pré-estabelecidos
fios constantes da esfera global. No meio museo-
e ainda de grandes assimetrias, próprias das regiões.
lógico, a gestão não deverá ser encarada como um
Que tipo de gestão deve ser praticada nos museus?
conjunto simples de meios reactivos emanados da
Quais são os modelos mais adequados? Que metas se
administração, ou como um interesse passageiro,
pretendem atingir? São interrogações que se colocam
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no seio da comunidade museológica e a muitos
Estudo, conhecimento e preservação da memória
profissionais de museus.
histórico-patrimonial de uma região ou de uma
Sem a pretensão de dar respostas a estas e a outras
temática específica
questões que surgem no contexto desta problemática, mas sim com o intuito de contribuir para uma
reflexão sobre os possíveis modelos de gestão a
Divulgação da história e do património dessa região
ou dessa temática aos diferentes públicos
adoptar pelos museus, e tomando como ponto de
partida a experiência de um museu local, apresentamos algumas notas que relançam um debate de
Interacção com os públicos na construção de uma
identidade própria e partilhada
ideias sobre um tema actual e não esgotado.
A partir do ano 2000 ocorreu uma enorme evolução
Vista aérea de Vila Franca de Xira.
MMVFX, 2003.
A gestão museológica em Portugal
na afirmação e na autonomia dos museus portu-
A partir da Segunda Guerra Mundial, mais precisa-
gueses. Estes viram a sua existência, credenciação e
mente nas décadas de 40 e 50 do século passado, a
implementação consolidadas através da Rede
problemática sobre a gestão dos museus ganhou expres-
Portuguesa de Museus (RPM) e posteriormente
são, mantendo-se ainda na actualidade. Neste período
sustentadas pela Lei Quadro dos Museus Portugueses,
assistimos igualmente ao grande desenvolvimento dos
de 19 de Agosto de 2004. Neste contexto, os museus
museus e ao florescimento e à afirmação, enquanto
que realmente souberam aproveitar os benefícios
ciência, de uma nova disciplina – a museologia.
da adesão à RPM, estabelecidos em princípios muito
Paralelamente, as temáticas relacionadas com a admi-
claros, beneficiaram de mais autonomia técnica
nistração e a gestão museológicas cresceram e torna-
e financeira, utilizando de forma sistemática e
ram-se complexas, principalmente a partir da década
adequada determinados instrumentos de gestão que
de 90 do Séc. XX, momento em que, por toda a Europa,
anteriormente não dispunham, nomeadamente
se dava mais destaque à gestão dos museus.
os documentos obrigatórios para a credenciação:
Em Portugal, a reflexão e o debate sobre este tema ini-
o Regulamento Interno do Museu, a sua Política de
ciou-se tardiamente, já no período democrático, após
Incorporações e as suas Normas e Procedimentos de
o 25 de Abril de 1974, tendo sido abordado em dife-
Conservação Preventiva.
rentes contextos e de forma menos concertada, um
pouco ao sabor de ideologias e conceitos, por vezes
A gestão do património através de um museu local
arreigados à diferenciação das tutelas museológicas.
Os bens culturais representativos de uma determi-
No conjunto dos museus portugueses de tutela autár-
nada sociedade, com os quais esta se identifica,
quica, destacam-se novos museus, criados após a
assumem grande interesse, sendo importante a sua
implantação da democracia e ligados aos serviços
preservação no espaço e no tempo. As autarquias
culturais das autarquias, fruto de uma vontade polí-
têm um papel relevante nesta matéria, através do
tica emanada da jovem democracia, com o objec-
contacto privilegiado e directo com as comunidades
tivo específico de levar a cultura a todas as popu-
locais no território que administram e gerem. Os museus
lações. Outros, porém, resultaram de movimentos
locais, muitos deles de tutela autárquica, num con-
sociais associados a grupos de cidadãos que elege-
texto de perfeita renovação, vão dando resposta às
ram uma ideologia ou uma causa, como legado e
questões museológicas, existindo um nítido cruza-
testemunho a transmitirem às gerações vindouras.
mento com os interesses da defesa patrimonial.
Alguns destes museus delinearam a sua progra-
O Museu Municipal de Vila Franca de Xira estuda
mação, tendo por base os conceitos da Nova
e investiga a história e património locais, ence-
Museologia, e os seus conteúdos programáticos
tando a inventariação sistemática do património
consubstanciaram o trinómio:
documental, museológico, arqueológico e edificado,
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promovendo o conhecimento da evolução do povoa-
ragem com a sua gestão: a dos problemas políticos,
mento territorial. Os seus objectivos são: o conhe-
a dos problemas económicos e a dos problemas
cimento da evolução do povoamento e a conse-
sociais. Estas continuam a influenciar a forma como
quente fixação das populações no concelho para
se gerem museus. No exemplo dos museus de tutela
reconhecer o território e intervir na salvaguarda do
autárquica, é essencial que a programação cultural,
seu património, e ao mesmo tempo, desenvolver
emanada da agenda política e estabelecida pelo
um conjunto de programas culturais e educacio-
mandato, englobe uma programação museológica
nais junto das comunidades locais, que possam con-
consistente e fundamentada, sendo esta elaborada
tribuir para o enriquecimento do conhecimento do
pela Direcção técnica do Museu. É inegável a neces-
território onde habitam, para o seu enraizamento
sidade de uma gestão integrada. Este factor é deter-
e a sua identificação com o mesmo.
minante para um bom equilíbrio entre a tutela e a
A programação museológica obedeceu a estes câno-
direcção técnica do museu.
nes, delineando-se um conjunto de pólos museológi-
Assegurar uma dotação financeira adequada, regular
cos, descentralizados no território de abrangência do
e autónoma para a concretização da programação
museu, balizado pelos limites do município. A reco-
é fundamental. Nos museus autárquicos, esta dotação
lha e a preservação das diferentes memórias, através
é concertada com a gestão económica da autarquia
das várias colecções museológicas, foram comple-
e norteada pelo articulado legal adequado: a Lei
mentadas pela implementação de diferentes medidas
das Autarquias, a Lei das Finanças Locais, a Lei de
de intervenção patrimonial no território concelhio. As
Bases do Património, a Lei Quadro dos Museus
várias exposições de longa duração, temporárias e os
Portugueses, entre outras.
respectivos materiais editoriais (catálogos, DVD’S, livros,
A gestão económica e financeira, partilhada pela
brochuras, sítio na Web etc.) são os meios basilares
instituição autárquica e pelo museu, para a con-
para a divulgação dos diferentes tipos de patrimónios.
cretização da programação museológica aprovada,
O desenvolvimento de projectos multifacetados nas
assenta numa estratégia de captação de financia-
áreas de estudo, recuperação, valorização e divulga-
mentos através de programas financeiros disponíveis
ção do património cultural, na sua dupla dimensão
para as áreas culturais, como por exemplo: o Programa
material e imaterial (móvel e imóvel), tem sido um
Operacional da Cultura, o Quadro Estratégico de
dos objectivos sedimentados ao longo dos anos.
Referência Nacional, os Programas de Apoio aos
No entanto, apenas o articulado legal que confere
museus da RPM, o Mecanismo Financeiro para o
aos museus autárquicos a possibilidade de inter-
Espaço Económico Europeu, o Programa Cultura
venção nas questões de gestão patrimonial no ter-
2000 e a captação de algum apoio de mecenato
ritório em que se inserem é insuficiente, sendo
para a realização de exposições e publicações.
necessário operacionalizar a acção e desenvolver
O papel do “merchandising”, através das lojas dos
parcerias com as entidades públicas que, em matéria
museus, começa neste momento a dar os seus primei-
de património, agem para a sua protecção e divul-
ros passos, não tendo um fim lucrativo, mas de divul-
gação, com outros serviços da própria autarquia,
gação das colecções do museu na óptica da sua missão.
com entidades privadas e ainda no seio da comu-
Na esfera do social, a problemática é mais com-
nidade. Promove-se deste modo, de forma concer-
plexa. Existem pressões internas e externas, sendo
tada as boas práticas para a conservação e a valo-
importante um equilíbrio entre ambas, onde os
rização patrimonial.
públicos têm certamente uma importância rele-
Reflectindo sobre as várias questões apresentadas,
vante. A programação deverá ser elaborada com
e no seguimento da linha de pensamento de Kevin
base nos interesses dos públicos, dando a conhe-
Moore, elencamos basicamente três grandes ordens
cer as colecções e os patrimónios museológicos, e
de problemas transversais aos museus e que inte-
envolvendo-os no processo de construção da refe-
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Núcleo Museológico de Arte Sacra da Igreja
do Mártir Santo. MMVFX, 2006.
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rida programação, uma vez que eles são os seus
Conclusões
destinatários, não esquecendo de todo o objectivo
Os museus, para exercerem uma gestão global, na
e a missão do museu.
acepção do termo, não podem restringir-se somente
A reunião e a consolidação de uma equipa técnico-
às definições comummente aceites sobre as suas fun-
-científica permanente, com formação profissional
ções museológicas, na medida em que estas são muito
adequada e renovada são fundamentais. A sua par-
amplas. Os museus devem determinar quais os
ticipação na gestão do museu deve ser garantida,
objectivos a atingir dentro da sua missão específica.
assegurando e desenvolvendo um trabalho em
Algumas das ferramentas que melhor contribuem
equipa, sustentado pela absorção do sentido de
para uma gestão optimizada e concertada em museus
missão do museu. As indicações emanadas da
de tutela autárquica são:
direcção do museu devem ser seguidas pela equipa,
•
ao mesmo tempo que deverá ser incentivada a sua
vés de uma planificação a longo prazo, com metas bem
participação e criatividade.
definidas pela missão e pelos objectivos a atingir;
•
A concretização de uma programação adequada, atra-
A captação de uma dotação financeira adequada
a essa mesma programação;
•
A gestão equilibrada dos recursos humanos e da
sua formação para a qualificação através de uma
direcção partilhada e responsável, que defina os
objectivos a atingir pela instituição museal;
•
A consolidação de uma equipa técnica devida-
mente liderada, sustentada por uma base científica,
Visita guiada à escavação arqueológica do
Povoado Neolítico de Santa Sofia em Vila
Franca de Xira. MMVFX, 2007.
pela motivação e pela envolvência na programação;
•
O desenvolvimento da criatividade para a progra-
Na actual era global em que o individual se sobre-
mação na óptica do empreendedorismo;
põe ao colectivo, a competitividade profissional mal
•
direccionada pode gerar o apropriar indevido da cria-
de parcerias necessárias ao bom desempenho;
tividade personalizada, gerando conflitos. A criativi-
•
dade é a mola do desenvolvimento e deverá ser bem
definidas para a hierarquização tutelar e técnica;
utilizada pela instituição de forma harmoniosa entre
•
os pares, valorizando o saber de cada um, em prol
museológica, numa interacção para a construção
do colectivo, gerando organizações empreendedoras.
da identidade e da autonomia do museu.
Modelos ideais de gestão são difíceis de adaptar à
Os profissionais dos museus devem encarar a gestão
realidade própria de cada instituição. No entanto,
museológica com uma visão global e harmonizada,
vários passos foram dados em conjunto nos museus
que defina e justifique a sua existência, através de
portugueses viabilizados pela programação a longo
metas precisas a atingir, apetrechando os museus com
prazo e pela planificação sustentada.
os recursos adequados para a execução dos seus objec-
Quanto à Direcção dos museus, destacamos a ideia
tivos, nunca se dissociando do seu papel social defi-
de que seria útil uma teoria organizativa específica
nido pelos públicos, como garante da sua subsistência.
para museus. Contudo, o caminho a percorrer tem
As mudanças organizacionais poderão constituir
um misto entre as técnicas empresariais e a gestão
uma certa ameaça, pela introdução de alterações
de recursos humanos, relacionando os diferentes
nos hábitos enraizados, mas também constituirão
valores: valores compartilhados, liderança, estraté-
certamente novas oportunidades para as equipas,
gia, pessoal, capacidade, estilo, estruturas, sistemas
que se pretendem inovadoras e criativas no âmbito
tecnológicos e criatividade.
do exercício das boas práticas museológicas. T
O trabalho em equipa, em rede e o estabelecimento
A harmonia organizacional com regras claras e
O contributo dos públicos para a programação
Bibliografia
MOORE, Kevin, «La gestion del museo»,
Edi, Trea, Gijón, Espanha, 1998.
AMBROSE, Timothy e PAINE, Crispin,
«Museum Basics», Edi, Routlege/ ICOM,
Grã-Bretanha, Reino Unido, 2005.
CHATELAIN, «Le Contrôle de Gestion
dans les Musées», Ed. Economica, Paris,
França, 1998.
JOHNSON, Spencer, «Quem mexeu no
meu queijo?», Ed. Pergaminho, Lisboa,
2001.
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Notícias Museus RPM*
* Notícias exclusivamente
baseadas em informações enviadas
Ecomuseu Municipal do Seixal
pelos Museus integrados na RPM
– 1.º Encontro de Embaracações Tradicionais na Baía do Seixal
celhos ribeirinhos do estuário do Tejo para estruturarem
ou consolidarem uma vertente ligada à memória e à
cultura marítima, potenciando o seu papel sensibilizador junto das respectivas comunidades, em prol da
protecção do património cultural, do ambiente e da
valorização da paisagem.
– A avaliação comparativa das várias experiências, ao
Entre 18 e 20 de Maio, a Baía do Seixal acolheu 31
longo dos últimos 25 anos, de recuperação de embar-
embarcações tradicionais oriundas maioritariamente
cações tradicionais reutilizadas enquanto barcos de
do estuário do Tejo mas também de Setúbal, do Norte
recreio em actividades de carácter cultural, educativo
do país e da Galiza.
e turístico, em que as autarquias desempenharam um
Para além dos 135 tripulantes presentes, o evento
importante papel, não dispensando contudo a arti-
contou com a participação dos habitantes das comu-
culação com as autoridades marítimas e com presta-
nidades ribeirinhas que, ora assistiram às várias ini-
dores de serviços específicos, como estaleiros navais.
ciativas a partir das margens da baía, ora tiveram a
– A cooperação entre as diversas instituições, tutelas
oportunidade de navegar a bordo das embarcações
e agentes culturais para a formação e o desenvolvi-
durante um desfile e uma regata que se realizaram
mento de públicos para eventos náuticos que associem
nos dias 18 e 19 de Maio.
aspectos identitários e promovam a cultura marítima
No dia 19 de Maio realizou-se também uma Sessão
no estuário do Tejo.
Pública sobre Protecção e valorização do património
– A continuidade de projectos de salvaguarda, conser-
marítimo do estuário do Tejo – Museus e Comunidades,
vação e manutenção de embarcações tradicionais, a
que reuniu uma assistência de cerca de 50 pessoas
par da transmissão de saberes e técnicas de navegação,
entre membros das associações náuticas do estuário
através da formação e da constituição de tripulações
do Tejo, proprietários de embarcações tradicionais,
para a respectiva reutilização com fins culturais e edu-
autoridades marítimas, técnicos das autarquias locais
cativos, de fruição patrimonial e turística.
e profissionais de museus. A sessão contou ainda com
– A realização regular, pelo menos anual, na baía do
a presença de Thedo Fruithof, secretário do European
Seixal, a partir deste primeiro encontro de 2007, de
Maritime Heritage (EMH).
eventos que reúnam embarcações tradicionais do
Os participantes nesta Sessão confiaram à Câmara
estuário do Tejo, que expressem a diversidade do
Municipal do Seixal, através do Ecomuseu Municipal do
património marítimo português, contribuindo para a
Seixal, a elaboração de um documento de breve balanço
sua divulgação e salvaguarda.
das intervenções e dos debates então registados.
Assim, salientando-se ao longo da referida sessão a
necessidade de conjugação de esforços e de parcerias entre as entidades das margens Norte e Sul do
Tejo envolvidas na preservação e na navegação das
embarcações tradicionais, assim como o propósito de
contribuir para uma maior mobilização da sociedade
civil, foram recomendadas acções e iniciativas tais como:
Encontro de Embarcações Tradicionais do Estuário
do Tejo na Baía do Seixal
– A cooperação entre entidades associativas dos con-
Ecomuseu Municipal do Seixal/CDI – Pedro Vilela, 2007
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– A instalação e a promoção do acesso de estruturas
e fluvial em Portugal e em particular no estuário do
marítimas de apoio às embarcações tradicionais, com
Tejo, incluindo um inventário de embarcações tradi-
o envolvimento ou sob a responsabilidade da Adminis-
cionais, com uma inerente identificação e classifica-
tração do Porto de Lisboa neste e noutros projectos
ção de tipologias, procurando em simultâneo desen-
que aproximem as comunidades do Rio e contribuam
volver o quadro legal e definir medidas de protecção
para um desenvolvimento integrado e para a qualifi-
e de salvaguarda patrimonial, abarcando de forma
cação do quotidiano das populações ribeirinhas, estrei-
integrada as vertentes materiais e imateriais. No âmbito
tamente ligado ao estuário do Tejo.
do Encontro de embarcações tradicionais do estuário
– A promoção de projectos em que participem e
do Tejo, realizado na baía do Seixal, o Ecomuseu
cooperem museus vocacionados para a protecção e
Municipal do Seixal iniciou e divulgou um projecto
a valorização da cultura e do património marítimos,
de inventário, delineando uma metodologia partici-
em estreita relação com as comunidades locais.
pada e em que propõe o envolvimento dos proprie-
– A realização de inventários de património marítimo
tários e dos tripulantes das embarcações registadas.
– Seminário Joaquim Vieira Natividade
Nos passados dias 21 e 22 Setembro, o Ecomuseu
ceira, evidenciando a importância da investigação e
Municipal do Seixal organizou o Seminário Joaquim
da inovação.
Vieira Natividade, a Subericultura e o Património
No primeiro dia, para além de um a visita à referida
Suberícola e Corticeiro, no âmbito de um ciclo de acti-
exposição, o Encontro contemplou os seguintes pai-
vidades promovidas em torno da exposição tempo-
néis temáticos: I – Montados de sobro e sobreirais –
rária Joaquim Vieira Natividade: uma vida com a cortiça
características, valor paisagístico e riqueza biológica
(1889-1965) patente no Núcleo da Mundet. Foi objec-
como ecossistemas; II – Investigação e desenvolvi-
Ecomuseu Municipal do Seixal
tivo do Ecomuseu associar à realização deste semi-
mento suberícolas e sua projecção económica – de
Praça 1.º de Maio, n.º 1
nário os parceiros e participantes neste ciclo, pro-
Vieira Natividade aos nossos dias; III – Conhecimento
2840-485 Seixal
movendo um encontro de investigadores e de
e divulgação do património suberícola e corticeiro –
especialistas tendo por referência o legado e o pio-
promotores, projectos e parcerias. No segundo dia,
neirismo científico de J. Vieira Natividade e contribuir
foi organizada uma visita à Herdade dos Leitões/
para a divulgação das temáticas suberícola e corti-
Fundação João Lopes Fernandes, em Montargil. T
Informações e contactos
Tel.: 21 097 61 12
Fax: 21 097 61 13
[email protected]
www.cm-seixal.pt/ecomuseu
Museu de Arqueologia e Numismática
de Vila Real
– Reabertura do Museu Etnográfico de Vila Real
O Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real
O projecto museológico foi elaborado por João
esteve directamente ligado ao projecto de investigação,
Ribeiro da Silva, responsável técnico pelo Museu de
documentação e museografia que resultou na reaber-
Arqueologia e Numismática de Vila Real, e por Maria
tura ao público do Museu Etnográfico de Vila Real,
da Graça Araújo, investigadora que efectuou o inven-
no passado dia 29 de Junho, nas instalações do Centro
tário e o estudo das colecções do antigo Museu
Cultural Regional de Vila Real (Casa de S. Pedro),
Etnográfico da Província de Trás-os-Montes e Alto
situadas no centro histórico da cidade.
Douro, tutelado pela Assembleia Distrital de Vila Real,
Rede Portuguesa de Museus | 9
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ao abrigo do Programa de Apoio Técnico a Museus
LEADER + (gerido pela Associação do Douro Histórico),
promovido pela Rede Portuguesa de Museus.
da Delegação Regional da Cultura do Norte, do Município
Na sua globalidade, o projecto foi coordenado pela
de Vila Real e da Junta de Freguesia de S. Pedro.
directora do Centro Cultural Regional de Vila Real, Maria
O novo espaço expositivo é dedicado à memória rural
Emília Campos, e contou com o apoio do programa
da terra e das gentes de Vila Real e da área envolvente, apresentando a exposição de longa duração
Ruralidade e Imaginário de Vila Real de Trás-os-Montes.
A evocação do património etnográfico do distrito de
Vila Real não encontrava espaço na cidade desde o
Informações e contactos
encerramento do referido museu da Assembleia Distrital
Museu de Arqueologia e Numismática
de Vila Real em 1976. O seu espólio, maioritariamente
de Vila Real
recolhido na década de 40, encontra-se actualmente
Rua do Rossio
5000-657 Vila Real
depositado no Município de Vila Real, tendo sido par-
Tel.: 259 325 730/1/2
cialmente recuperado e estudado para integrar o novo
Fax: 259 308 161
espaço museológico. T
[email protected]
Museu do Caramulo
– Colecção Automóvel reforçada
A colecção Automóvel do Museu do Caramulo foi
assim o núcleo Bugatti do Museu do Caramulo e o
reforçada com mais cinco automóveis, caminhando
maior em Portugal; um Renault 4L de 1966, mostrando
assim para uma exposição permanente cada vez mais
uma das primeiras versões de um dos automóveis
completa em termos históricos. Os automóveis que
mais populares do mundo; um Lancia Stratos HF de
agora se juntam à exposição são: um Bugatti 44 de
1974 e um BMW M1 de 1980, que reforçam o lado
1928 e um Bugatti 23 de 1924, que vêm completar
desportivo e de competição da colecção.
Informações e contactos
– Três peças da Colecção de Arte restauradas
Museu do Caramulo
Rua Jean Lurçat, 42
3475-031 Caramulo
Seguindo uma política de conservação das colecções
morta” (FAL 432) e duas aguarelas de Jules Noël com
à sua guarda, o Museu do Caramulo restaurou recen-
os títulos “Barco encalhado” (FAL 231) e “Aldeia de
temente três obras de pintura da sua colecção de Arte:
pescadores” (FAL 232), as quais já se encontram de
[email protected]
um óleo sobre tela de Pedro Leitão intitulado “Natureza
novo expostas nas salas do museu. T
www.museu-caramulo.net
Tel.: 232 861 270
Museu do Chiado
– Itinerâncias
• De 30 Junho a 23 Setembro teve lugar no Hôtel de
público 32 obras seleccionadas do conjunto que esteve
Ville de Bruxelles a exposição Columbano, Un Réaliste
patente no Museu do Chiado.
Portugais (1880-1900), tendo sido apresentadas ao
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Fax: 232 861 308
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• A exposição Arte Moderna en Portugal en la Colección
do acervo do Museu Nacional de Arte Contemporânea
del Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu
– Museu do Chiado, a exposição ilustra com cerca de
do Chiado está patente entre 6 de Setembro e 21 de
quarenta obras – todas elas determinantes no que res-
Outubro na Caja Duero, em Salamanca, entre 30 de
peita à qualidade, ao momento que ocupam na car-
Informações e contactos
Outubro e 2 de Dezembro na Fundación Carlos de
reira do artista e ao seu papel histórico – a trajectória
Museu do Chiado – MNAC
Amberes, em Madrid, e entre 12 de Dezembro deste
dos principais protagonistas deste período artístico:
ano e 20 de Janeiro de 2008 no Museo de Bellas Artes
Abel Manta; Amadeo De Souza-Cardoso; António Pedro;
de Badajoz. Esta exposição apresenta uma síntese da
António Soares; Bernardo Marques; Carlos Botelho;
Fax: 21 343 21 51
arte moderna em Portugal, desenvolvida durante as
Christiano Cruz; Dordio Gomes; Eduardo Viana;
[email protected]
três primeiras décadas do Séc. XX. Composta a partir
Guilherme Santa Rita; José De Almada Negreiros. T
R. Serpa Pinto, n.º 6
1200-444 Lisboa
Tel.: 21 343 21 48
Museu Escolar de Marrazes
– Dez anos
O Museu Escolar comemora em 2007 o seu décimo
ainda hoje se encontra; a assinatura de vários proto-
aniversário. É um ano particularmente importante para
colos com a Rede Portuguesa de Museus.
esta instituição, não só pelo seu simbolismo como
Na exposição também foram evidenciadas activida-
também pelas actividades realizadas.
des de serviço educativo, especialmente a comemorativa do 9.º aniversário, que contou com a presença
de cegos no Museu Escolar e incluiu o lançamento
de um folheto em Braille, actividade que contou com
a colaboração da Delegação de Leiria da ACAPO e de
patrocinadores como os Cafés Delta, a Fundação Caixa
Agrícola ou a Caixa Geral de Depósitos.
A exposição também deu a conhecer o projecto para
o novo edifício que albergará o Museu Escolar, com
a apresentação da maqueta de estudo e de imagens
de várias perspectivas da futura construção.
Para assinalar este ano comemorativo, o Museu Escolar
A par da exposição, foram realizadas diversas activi-
teve patente ao público uma exposição intitulada
dades de serviço educativo, sendo de destacar a acti-
Museu Escolar: da criação à actualidade. A exposição
vidade comemorativa do aniversário, realizada a 2 de
apresentou a história desta instituição desde o
Junho que integrou um rally paper. Esta actividade
momento da sua projecção ainda na Escola do 1.º
envolveu a participação de quarenta concorrentes e
Ciclo do Ensino Básico de Marrazes até à actualidade,
cerca de cinquenta voluntários.
sendo composta essencialmente por fotografias que
O balanço de 2007 é positivo também pelas mudanças
Museu Escolar de Marrazes
ilustravam alguns momentos marcantes, como: a inau-
que se verificaram no Museu Escolar, nomeadamente
Largo da Feira dos 18, Marrazes
guração da exposição “Museu da Escola Primária de
com a organização do Arquivo e do espaço das Reservas.
Marrazes” decorrente do projecto pedagógico “A
O Museu Escolar caminha assim em direcção à sua qua-
Escola através dos Tempos” desenrolado entre 1992
lificação para que continue a merecer a presença dos
[email protected]
e 1996; o dia da inauguração do Museu Escolar já
seus visitantes e o apoio de várias entidades, entre as
www.museuescolar.pt
nas instalações do salão social da Freguesia, onde
quais a Rede Portuguesa de Museus. T
Informações e contactos
2400-380 Leiria
Tel.: 244 812 701
Fax: 244 855 387
Rede Portuguesa de Museus | 11
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Museu da Graciosa
– Da Fotografia à Imagem – Exposição e Debate
Numa iniciativa da Direcção Regional da Cultura desen-
Após a inauguração da exposição terá lugar uma apre-
volvida por acção conjunta do Museu da Graciosa e
sentação com suporte de imagem e será aberto um
da Estrutura de Missão do Arquivo de Imagem dos
espaço de discussão pública sobre o MEDIAT e o CINE-
Açores, realizada no âmbito do programa de inicia-
MEDIA, dois projectos de cooperação inter-regional
tiva Comunitária INTERREG III B através do projecto
embrionários do Arquivo de Imagem dos Açores, em
desenhado para a Macaronésia europeia MEDIAT II,
desenvolvimento numa parceria com o Museu de
decorrerá pelas 21h00 de dia 8 de Outubro de 2007,
Fotografia Vicentes, da Madeira, e do Centro de
Fotógrafo António José Leite
na sala de exposições temporárias do museu, a aber-
Fotografia Isla de Tenerife. O debate contará com a
Informações e contactos
tura da exposição Uma Memória Digital Atlântica, que
participação do director do Museu da Graciosa, Dr.
integra fotografia documental antiga de acervos públi-
Jorge Cunha, bem como do coordenador da com-
cos e privados dos arquipélagos dos Açores, Madeira
ponente regional dos Açores daqueles dois projectos,
Tel.: 295 712 429 Fax: 295 732 427
e Canárias.
e responsável pela EMAIA, Prof. Rafael Barcelos. T
[email protected]
Museu da Graciosa
Rua das Flores, 2
9880-364 Santa Cruz da Graciosa
Museu de Lamego
– Colaboração com a Diocese de Lamego
A exposição A Palavra e o Espírito marca o encerra-
que durante a Idade Média e a Idade Moderna trou-
mento do programa de inventário do património reli-
xeram à região nomes grandes da arte portuguesa,
gioso móvel nos Arciprestados de Lamego e Tarouca,
como é o caso de Grão Vasco.
que decorreu entre 2005 e 2007, projecto levado a
Deste modo, o projecto, alicerçado na inventariação,
cabo pela Diocese lamecense e com o qual o Museu
estudo e divulgação, pretendeu não só responder às
de Lamego colaborou desde o seu início.
necessidades imediatas de conservação de um patri-
Ao fim de dois anos de trabalho, vem agora a público
mónio em risco, mas também levar aos olhos de um
um conjunto de peças escolhidas pela sua qualidade
público cada vez mais atento, a arte sacra como fonte
Informações e contactos
técnica, função e papel num contexto histórico-geo-
de conhecimento da História Local e Nacional.
Museu de Lamego
gráfico particularmente notável.
O resultado de dois anos de trabalho poderá ser visto
Largo de Camões
Sede de uma diocese milenar, Lamego e Tarouca
no espaço museológico da Casa do Poço, em Lamego,
ergueram no seu território edifícios de grande valor
a partir do dia 29 de Setembro e até 1 de Dezembro
patrimonial e foram palco de movimentações artísticas
de 2007. T
5100-147 Lamego
Tel.: 254 600 230
Museu Municipal de Coruche
– Projecto de Inventário do Património Tauromáquico de Coruche
Está em curso a investigação em torno do Projecto
aberto à colaboração de pessoas que tenham estórias
de Inventário do Património Tauromáquico de Coruche.
para contar, objectos para doar ou que se interessem
Neste âmbito, o Museu Municipal de Coruche está
pelo tema.
12 | Boletim Trimestral
Fax: 254 655 264
[email protected]
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– Espólio documental Maria Isabel Vieira Pereira
Informações e contactos
Museu Municipal de Coruche
O Museu Municipal de Coruche incorporou recente-
artigos publicados em diversas revistas e jornais. Depois
Rua Júlio Maria de Sousa
mente um vasto espólio documental doado por Maria
de devidamente acondicionado, este espólio docu-
2100-192 Coruche
Isabel Vieira Pereira, Educadora de Infância do Centro
mental encontra-se em processo de inventariação,
Hellen Keller. Este espólio integra diplomas e certifi-
findo o qual estará disponível para consulta, por
cados, fotografias que testemunham distintos momen-
indicação da doadora. T
Tel.: 243 610 823
Fax: 243 610 821
[email protected]
www.museu-coruche.org
tos da sua vida profissional, assim como inúmeros
Museu Municipal de Portimão
– Exposição Alcalar – 5000 Anos de História
Informações e contactos
Integrada no Projecto “Alcalar – Promoção dos
daqueles períodos, aproximar os cerca de 25.000
Museu Municipal de Portimão
Monumentos Megalíticos e da Paisagem Cultural”,
visitantes, a um tempo e a um espaço, onde a vida
resultante de uma parceria entre a Autarquia de
e a morte se regiam por outros rituais, cultos, poderes
Portimão, o Museu Municipal de Portimão e o IGESPAR,
e formas de organização social.
com o apoio do Programa Operacional da Cultura e
Numa área da exposição especialmente destinada aos
a colaboração da Associação Arqueológica do Algarve,
mais novos e com o apoio dos Serviços Educativos
esteve patente desde 25 de Agosto a 16 de Setembro,
do Museu de Portimão, a “Sala de Iniciação à
na Zona Ribeirinha de Portimão, a exposição “Alcalar
Arqueologia” proporcionou-lhes momentos de uma
– 5000 Anos de História”.
saudável e divertida aproximação às técnicas, ferra-
Com coordenação museográfica de José Gameiro,
mentas e processos utilizados pelos arqueólogos,
apoio científico dos arqueólogos Rui Parreira, Elena
estimulando-os a procurar os fragmentos de objectos
Móran e Isabel Soares e produzida pela equipa do
escondidos na enorme “caixa de escavação”, dese-
Museu de Portimão, a mostra procurou divulgar aquele
nhá-los com o auxílio da quadrícula e finamente
importante conjunto monumental, as actividades do
desafiando-os a reconstituir a sua forma original.
quotidiano de uma comunidade pré-histórica que
A exposição constituiu-se ainda como mais um ponto
habitou o território que se estendia entre a barra da
de partida e motivação para a descoberta e a visita
Ria de Alvor até às faldas da Serra de Monchique, na
ao Centro Interpretativo de Alcalar, situado bem perto
zona de Alcalar, entre os finais do Neolítico e início
de Portimão, a 9 km do centro da cidade, para aí
do Calcolítico.
contactarem e apreciarem in situ o legado monumental
A exposição pretendeu, igualmente de uma forma
daquela comunidade pré-histórica. T
8500 Portimão
Tel.: 282 412 238
[email protected]
clara e visualmente apelativa, através de 4 grandes
núcleos expositivos, de um documentário e da exibição
José Gameiro
de réplicas rigorosas dos artefactos e instrumentos
Museu Municipal de Portimão
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Museus Municipais do Porto
– Museu Romântico da Macieirinha e Casa Museu Guerra Junqueiro
Museu Romântico
Casa Museu Guerra Junqueiro
No passado mês de Agosto, dois dos Museus
e de Museus e Património Cultural –, preparando um
Municipais do Porto receberam futuros médicos
programa que tornasse a sua estadia o mais agra-
de todo o Mundo. De passagem por Portugal, inse-
dável possível. Assim, para além de passagens por
riam-se no Programa de Intercâmbios da International
uma das Caves de Vinho do Porto e por Serralves, os
e Património Cultural
Federation of Medical Students Associations, realizando
jovens estudantes de medicina puderam visitar o Museu
Rua de Entrequintas, 219
um estágio médico num dos nossos hospitais. Foi com
Romântico da Quinta da Macieirinha, a 5 de Agosto,
o maior interesse que a Câmara Municipal do Porto
e Casa Museu Guerra Junqueiro, a 18 de Agosto,
se associou a esta iniciativa – através dos seus
ouvindo histórias dos locais e das colecções em
[email protected]
Departamentos Municipais de Educação e Juventude
exibição. T
www.cm-porto.pt
Informações e contactos
Departamento Municipal de Museus
4000-420 Porto
Tel.: 22 605 70 00
Fax: 22 605 70 01
Casa Museu Guerra Junqueiro
– Gil Vicente na Casa Museu
De Gil Vicente todos sabemos que é comum cha-
A Rapsódia Vicentina, a partir de Denis Jacinto, foi
marem-no de Pai do Teatro Português. Por isso a
apresentada pelos alunos dos cursos de Interpretação,
Casa Museu Guerra Junqueiro não se cansa de vol-
de Luz e de Cenografia, nos jardins da Casa Museu
tar a ele, nomeadamente através da Academia
entre os passados dias 6 e 8 de Julho. O aspecto
Contemporânea do Espectáculo – dirigida por Pedro
cénico do barroco, presente no espaço exterior e na
Aparício e António Capelo –, que faz daquele dra-
fachada desta casa-nobre do século XVIII, constituiu
Tel.: 22 200 36 89 Fax: 22 208 60 29
maturgo bandeira na formação de jovens actores.
um cenário carregado de história e de simbolismo.
[email protected] / www.cm-porto.pt
Informações e contactos
Casa Museu Guerra Junqueiro
Rua de Dom Hugo, 32
14 | Boletim Trimestral
4050-305 Porto
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A brilhante actuação destes novos actores, sob a
Antes do espectáculo, o público foi amavelmente
direcção artística de António Capelo, foi aplaudida
convidado a visitar o ambiente privado e as colec-
por um vasto número de espectadores que assisti-
ções de mobiliário, de ourivesaria, de escultura e de
ram com forte entusiasmo e muita dinâmica.
artes decorativas que a Casa Museu alberga. T
Museu Nacional de Etnologia
– Exposição Pinturas cantadas, arte e performance das mulheres de Naya
de toda a índole são protagonistas de histórias inúmeras vezes repetidas, outros abordam assuntos da
mais próxima actualidade.
Podem tratar-se da narração de acontecimentos de
grande ressonância mediática e planetária, como o ataque ao World Trade Center de Nova Iorque em 11 de
Setembro de 2001, ou o tsunami de Dezembro de 2004.
Com a colaboração dos antropólogos Lina Fruzzetti
Mas podem também ter o alcance de uma campa-
e Ákos Östör, o Museu Nacional de Etnologia tem
nha informativa e cívica, como ocorre com a luta con-
patente ao público, de 5 de Julho até 31 de Dezembro,
tra a Sida ou contra a discriminação de género, que
uma exposição de obras realizadas pelas mulheres das
no infanticídio de bebés do sexo feminino encontra
comunidades Patua do Estado de Bengala na Índia.
uma das suas mais radicais e violentas manifestações.
Estas mulheres cantam as histórias que pintam em
Estamos perante uma forma de expressão e prática
extensas tiras de papel, cujos temas tanto retomam
cultural de grande profundidade temporal, antes
o reportório das tradições orais da comunidade, como
desempenhada por homens, mas que as mulheres
falam de mudanças sociais e políticas e de aconteci-
foram aprendendo e utilizando como instrumento da
mentos que marcam a vida da aldeia, do país ou do
sua afirmação e promoção económica. Para tal, tive-
Informações e contactos
mundo. São pinturas em folhas de papel justapostas,
ram de conjugar a competência técnica do desenho
Museu Nacional de Etnologia
coladas em tecido, muitas vezes reaproveitadas de
e da pintura com a capacidade performativa da nar-
outros usos, o que as torna mais flexíveis e resisten-
rativa que se consubstancia nas canções que dão corpo
tes à sua continuada manipulação. Ali se encontram
à pintura. Através do simples contacto com os rolos
Fax: 21 301 39 94
representados os mais variados temas, uns retoma-
pintados percebem-se estilos pessoais, variações de
[email protected]
dos da tradição oral, onde divindades e personagens
linguagem e uma profusa diversidade de temas. T
Av.ª Ilha da Madeira
1400-203 Lisboa
Tel.: 21 304 11 60/9
Museu Nacional da Imprensa
– O público pode votar no PortoCartoon
Está a decorrer a votação Prémio do Público, uma
sado, pelo júri internacional do concurso, presidido
iniciativa integrada no IX PortoCartoon-World Festival,
pelo cartunista francês G. Wolinski, pode ser feita uma
concurso internacional de caricatura, organizado anual-
votação por parte do público para escolher o melhor
mente pelo Museu Nacional da Imprensa.
cartoon dos 35 concorrentes que foram finalistas do
Independentemente da escolha feita, em Maio pas-
IX PortoCartoon.
Rede Portuguesa de Museus | 15
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Os desenhos em disputa foram enviados de países
tão diferentes, como Bulgária, Brasil, China, Itália,
Indonésia, Irão, Polónia e Espanha, entre outros.
A representar Portugal está o cartunista amarantino
António Santos com uma caricatura da pintora Paula
Rego.
Informações e contactos
Para além do tema principal deste ano, “A Globalização”,
Museu Nacional da Imprensa
os trabalhos em votação abordam outros assuntos da
E.N. 108 n.º 206
4300-316 Porto (Freixo)
actualidade, como a fome, a guerra e a religião.
A votação pode ser feita até 31 de Dezembro na sede
O autor do desenho mais votado será convidado pelo
do Museu, onde está patente a exposição do IX
Museu Nacional da Imprensa para uma exposição
PortoCartoon, e on-line no Museu Virtual do Cartoon
www.imultimedia.pt/museuvirtpress
individual em 2008.
(www.cartoonvirtualmuseum.org). T
www.cartoonvirtualmuseum.org
Tel.: 22 530 49 66 Fax: 22 530 10 71
Museu Quinta das Cruzes
– Inauguração de Cafetaria
serviço de cafetaria, a construção de um módulo para
a exposição de um Orquestrofone e a recuperação da
antiga «casinha de prazeres».
A edificação resultou da interligação de dois volumes,
com a predominância de estruturas em madeira e
vidro, para uma integração natural nos espaços verdes e ajardinados circundantes.
Este projecto, da autoria da Arq.ª Ana Filipa Abrantes
(Direcção de Serviços do Património Cultural – Direcção
Regional dos Assuntos Culturais), foi viabilizado
com o apoio financeiro de fundos comunitários,
Nos jardins do Museu Quinta das Cruzes, foi recen-
nomeadamente através do projecto Beneficiação
temente inaugurado um serviço de Cafetaria/Restau-
do Museu Quinta das Cruzes, co-financiado no
rante. Este projecto enquadrou-se numa ampla inter-
âmbito do POPRAM III/FEDER – Fundo Europeu de
venção que incluiu a construção e a instalação do
Desenvolvimento Regional.
– Exposição do Orquestrofone
O Orquestrofone é um instrumento de reprodução
principal em madeira, profusamente decorado por
musical mecânico que teve uma manufactura larga-
entalhes policromados neo-barrocos, um boneco mecâ-
mente divulgada na Europa a partir de finais do século
nico (autómato), e possui, na face posterior, o sis-
XIX, e que esteve vocacionado para a exibição pública
tema mecânico de leitura de cartões perfurados, que
em cinemas, feiras e salões de baile, constituindo por
emite o sinal para os diversos instrumentos de sopro
si só a atracção principal.
e percussão, permitindo a reprodução musical.
O Orquestrofone, que integra as colecções do Museu
Este complexo instrumento, comprado pelo 1.º
Quinta das Cruzes, é constituído por um corpo
visconde de Cacongo, João José Rodrigues Leitão
16 | Boletim Trimestral
[email protected]
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O restauro do referido instrumento foi realizado, entre
2004 e 2006, pelos técnicos Maria José Cabrita,
do atelier Isopo (estruturas em madeira e policromia),
e Dinarte Machado (estruturas mecânica e instrumental).
O Orquestrofone, agora exposto ao público pela
1.ª vez, encontra-se em espaço próprio edificado, nos
jardins do Museu Quinta das Cruzes, onde durante o
período da tarde continua a tocar cumprindo com a
Orquestrofone
Fab. Limonaire Frères/n.º de série 3151
França, 1900
A. 320 x L. 280 x P. 50 cm
Aquisição Governo Regional, 1978
MQC 1977
sua função original de instrumento de diversão e
divulgação musical.
Junto da área de exposição, encontra-se uma pequena
(1843-1925), na Exposição Universal de Paris, em
mostra de painéis explicativos da história e do pro-
1900, foi adquirido em 1978 pelo Governo Regional
cesso de restauro do instrumento, e alguns cartões
da Madeira, juntamente com 167 cartões de músicas
perfurados. T
que incluem valsas, polkas, rapsódias, marchas
Informações e contactos
militares, hinos, bem como outras músicas clássicas
Museu Quinta das Cruzes
e populares, destacando-se algumas pelo seu carác-
Calçada do Pico, n.º 1
ter inédito, como a versão d’ “A Portuguesa” de Alfredo
9000-206 Funchal
Keil de 1904, diversos Hymnos dedicados aos reis
Tel.: 291 740 670
Fax: 291 741 384
[email protected]
D. Carlos e D. Amélia, bem como os Hymnos Português
(1900), Nacional (1904) e da Ilha da Madeira (1905).
Museu dos Transportes e Comunicações
– Colaboração do Museu do Ar em exposição
Patente ao público no Museu dos Transportes e
Comunicações entre 31 de Julho a 30 de Agosto de
2007, a exposição 1917-2007 Aviação Militar 90 Anos
a formar Pilotos foi organizada com a colaboração do
Museu do Ar.
Dedicada à aviação militar e à Escola de Aeronáutica
Militar, de onde saíram alguns ilustres da Força Aérea
Portuguesa, esta exposição integrava painéis com
informação bilingue (português e inglês), projecção
Informações e contactos
de áudio visuais, vitrinas com objectos pertencentes
Museu dos Transportes e Comunicações
a aviadores pioneiros, motores de outrora originais
Edifício da Alfândega, 4050-430 Porto
de aviões e uma aeronave Tiger Mooth pertencente à
Tel.: 22 340 30 00
Escola de Aviação. T
[email protected]
Fax: 22 340 30 98
www.amtc.pt
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Edições de Museus da RPM
Museu Anjos Teixeira
– Tecnologias da Escultura, de Pedro Anjos Teixeira
Com o apoio do Instituto Português de Museus/ Rede Portuguesa de Museus, no âmbito do Programa de
Apoio à Qualificação de Museus (PAQM), foi reeditada pela Câmara Municipal de Sintra a obra Tecnologias
da Escultura. Da autoria de Pedro Anjos Teixeira, a obra foi editada pela primeira vez em 1984, pelo Instituto
Superior de Artes Plásticas (hoje Instituto Superior de Arte e Design) da Madeira, onde o Escultor viveu e
leccionou durante vários anos. Sob a forma de um manual de técnicas e de materiais de escultura, ilustrado com desenhos e legendas do Mestre, a presente edição mantém ainda a sua actualidade, contribuindo para uma melhor compreensão das tecnologias escultóricas e da obra de Pedro Anjos Teixeira.
Museu Anjos Teixeira | Azinhaga da Sardinha | Rio do Porto – 2170 Sintra | Tel./Fax: 21 923 88 27 | [email protected]
Ecomuseu Municipal do Seixal / Ecomuseu Informação n.º 45
No n.º 45 deste boletim o Centro de Documentação e Informação divulga os seus recursos de informação
sobre Arqueologia e Património Arqueológico, com particular destaque para o concelho do Seixal, com o
propósito de complementar a divulgação dos conteúdos de investigação da rubrica Carta do Património,
neste trimestre reportada à Quinta de S. Pedro. Nas Edições em destaque, é feita uma selecção de artigos
e outras publicações de interesse para a temática da Arqueologia em geral, nomeadamente actas de encontros realizados e eventos que privilegiam a partilha de experiências e projectos de investigação.
Ecomuseu Municipal do Seixal / Barcos, memórias do Tejo
Edição apoiada pela Rede Portuguesa de Museus – Programa de Apoio à Qualificação de Museus, este catálogo
reporta-se à exposição de longa duração em exibição desde 2005 no Núcleo Naval do Ecomuseu. Aprofundando
os principais temas abordados naquela exposição, o catálogo reúne e divulga os resultados da investigação
e documentação levadas a cabo nestes últimos anos pela equipa técnica do museu sobre a cultura marítima no estuário do Tejo, apresentando ainda uma síntese do historial daquele núcleo museológico e da
evolução da sua programação, estreitamente associada à recuperação e reutilização das embarcações
tradicionais incorporadas no Ecomuseu.
Museu de Alberto Sampaio / À descoberta do centro histórico de Guimarães
O Serviço Educativo do Museu de Alberto Sampaio concebeu um roteiro didáctico do Centro Histórico de
Guimarães, em versão portuguesa e espanhola, destinada ao público infanto-juvenil. Tendo como ponto
de partida e de chegada o Museu de Alberto Sampaio, os leitores são convidados a fazer o percurso do
Centro Histórico guiados pelo roteiro ilustrado, onde encontram pequenos textos informativos sobre a
História e as lendas de Guimarães e algumas propostas de actividades didácticas.
Museu de Alberto Sampaio / Fé: esculturas de Alberto Vieira
O Museu de Alberto Sampaio editou um novo número da colecção Arte no Claustro destinada à divulgação
de exposições de Arte Contemporânea organizadas pelo Museu. Este volume, bilingue, é dedicado à
exposição Fé, do escultor Alberto Vieira, que esteve patente ao público entre 30 de Junho e 2 de Setembro
de 2007.
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Museu Carlos Machado / Custódias da Ilha: Ouvidorias da Ilha de São Miguel
O Museu Carlos Machado editou um catálogo bilingue da exposição Custódias da Ilha, patente ao público,
entre 6 de Julho e 16 de Setembro de 2007, no Núcleo de Arte Sacra do Museu, fruto de colaboração do
Museu com a Ouvidoria de Ponta Delgada. O catálogo apresenta 46 custódias antigas pertencentes às Oito
Ouvidorias da Ilha de São Miguel e inclui textos introdutórios de Duarte Melo, Director do Museu, José
Constância, Ouvidor da Ponta Delgada, e um estudo das Custódias da autoria de António Manuel Oliveira,
Conservador do Museu, que comissariou a exposição.
Museu de Cerâmica / Roteiro
Esgotado há cerca de um ano, foi reeditado o Roteiro do Museu de Cerâmica. Esta obra, abundantemente
ilustrada, não só ajuda o leitor a compreender o percurso da exposição permanente do Museu de Cerâmica,
como constitui um elemento de estudo da História da Cerâmica Portuguesa, com destaque para a cerâmica
das Caldas da Rainha.
Museu Municipal Abade Pedrosa / Colecção arqueológica
Com o apoio do Instituto Português de Museus/ Rede Portuguesa de Museus, através do Programa de
Apoio à Qualificação de Museus (PAQM), a Câmara Municipal de Santo Tirso editou um roteiro e um
desdobrável do Museu Municipal Abade Pedrosa. O roteiro, editado em versão portuguesa e inglesa, estrutura-se em duas partes: a primeira compreende a apresentação histórica do Museu, das instalações e do
seu patrono, sendo a segunda dedicada ao estudo da colecção arqueológica. O desdobrável, também em
versão bilingue, inclui uma apresentação sumária do Museu, do edifício e da colecção.
Museu Nacional de Etnologia / Pinturas cantadas: arte e performance das mulheres de Maya
O Museu Nacional de Etnologia editou o catálogo que acompanha a exposição Pinturas cantadas: arte e
performance das mulheres de Maya, aberta ao público desde Julho até ao final do ano. A exposição apresenta obras de mulheres das comunidades Patua do Estado de Bengala na Índia, que incidem sobre temas
tradicionais e da actualidade, cujas histórias são cantadas de aldeia em aldeia. O catálogo inclui uma apresentação de Joaquim Pais de Brito, Director do Museu Nacional de Etnologia, e textos dos antropólogos
Lina Fruzzetti e Ákos Östör, incluindo as histórias de vida das autoras das obras expostas, as pinturas e as
canções que lhes estão associadas.
Museu Nacional do Azulejo / João Miguel dos Santos Simões 1907-1972
O Museu Nacional do Azulejo inaugurou a 17 de Julho de 2007 a exposição comemorativa do centenário
de nascimento de João Miguel dos Santos Simões, da qual se editou o respectivo catálogo. Aberta ao
público até 21 de Outubro de 2007, a exposição evoca a vida e a obra de João Miguel dos Santos Simões,
figura exemplar da cultura portuguesa para a história, investigação e valorização patrimonial do azulejo.
O catálogo inclui textos introdutórios de Manuel Bairrão Oleiro, Director do Instituto dos Museus e da
Conservação, e de Paulo Henriques, então Director do Museu Nacional do Azulejo, e artigos de vários especialistas, portugueses e estrangeiros, sobre a acção de João Miguel dos Santos Simões enquanto investigador e historiador da cerâmica e do azulejo e enquanto museólogo no Museu Nacional de Arte Antiga e
no Museu do Azulejo, que ajudou a criar e a organizar.
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Museu do Papel Moeda / Serviço de Educação
O Serviço de Educação do Museu do Papel Moeda publicou o seu programa de actividades de dinamização das colecções do Museu, direccionadas para diferentes tipos de público – Escolas, Famílias, Séniores,
Públicos com necessidades especiais e Visitantes individuais.
Museu da Pólvora Negra / Cadernos do Museu da Pólvora Negra n.º 2
O segundo número dos Cadernos do Museu, publicação de cariz anual e de distribuição gratuita, foi apresentada ao público no passado dia 17 de Junho, data que assinalou o nono aniversário do Museu da Pólvora
Negra. Este número é dedicado às Conversas realizadas todos os terceiros domingos do mês do último
trimestre de 2004 e ao longo de 2005. Integradas na iniciativa “Ao Domingo no Museu com toda a
Família!”, estes momentos de diálogo, partilha de ideias e conhecimentos, tiveram como ponto de partida
temas, memórias ou peças da colecção destacadas pelo Museu em cada trimestre ao longo de dois anos.
Esta edição conta com a participação de Mónica Anunciata Duarte Almeida, Fernando Cabral Moncada,
Maria Manuela d’Oliveira Martins, Margarida Ruas Gil da Costa, José Manuel Mascarenhas e José António
Martins Victorino.
Museu da Pólvora Negra / CD-ROM À Descoberta do Museu da Pólvora Negra
Um jogo, uma cronologia, diversos artigos, uma galeria de imagens e uma enciclopédia são alguns dos
conteúdos e matérias disponíveis neste CD-ROM que dá a conhecer o Museu da Pólvora Negra e a Fábrica
da Pólvora de Barcarena.
Museu Quinta das Cruzes / Orquestrofone
No seguimento da exposição ao público do Orquestrofone do Museu, foi publicado um desdobrável,
de distribuição gratuita, editado pelo Museu e pela Direcção Regional dos Assuntos Culturais, onde se
fornece ao visitante uma informação mais completa e contextualizada deste instrumento de reprodução
musical, com vista a uma melhor compreensão da sua origem e complexidade mecânica.
Museu Quinta das Cruzes / Boletim n.º 4
Boletim anual editado pelo Museu Quinta das Cruzes. Neste número abordam-se diversos trabalhos
realizados no Museu, ao longo do ano, nas áreas da formação, do restauro de peças e da conservação do
edifício, bem como as últimas aquisições e projectos que se encontram em curso. É de destacar ainda o
artigo de Axel Wilhelm sobre o pintor Max Römer, as actividades do Serviço Educativo e a doação da Fundação
Calouste Gulbenkian de espécies bibliográficas ao Museu.
Museu dos Transportes e Comunicações / Zé do Saco – o contrabandista
Esta edição resulta do trabalho desenvolvido em parceria com a Editora Campo das Letras e contou com
o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Manuel Jorge Marmelo escreveu e Evelina Oliveira ilustrou as
aventuras do Zé do Saco, famoso contrabandista que conhece como ninguém o Edifício da Alfândega Nova
do Porto e todos os truques utilizados na arte da simulação das mercadorias como forma de passar ao lado
do apertado controlo aduaneiro e amealhar umas economias para apoio da sua família. Através do seu
relato ficamos a conhecer a história do edifício e das suas funções aduaneiras e como, ao longo dos
últimos anos, este se tem vindo a adaptar para acolher o Museu dos Transportes e Comunicações e algumas
das actividades que promove para os diversos públicos.
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Exposições Itinerantes
IMC e DGIDC
– A Minha Escola Adopta um Museu
Informações e contactos
Terminou a 30 de Junho no Museu Nacional do
testemunho do trabalho realizado e mais um elo
Teatro a segunda edição da exposição A minha
de ligação dos museus às escolas, pretende o IMC
escola adopta um museu, inaugurada no Dia
viabilizar a sua apresentação em museus da RPM
Internacional dos Museus pela Ministra da Cultura
de várias zonas do país.
e pelo Secretário de Estado da Educação.
A exposição apresenta os trabalhos, de todos os
Mais uma vez, a iniciativa conjunta do Instituto
ciclos, vencedores nas várias áreas contempladas
dos Museus e da Conservação (IMC) e da Direcção
no concurso A minha escola adopta um museu.
Dr.ª Graça Mendes Pinto
Instituto dos Museus e da Conservação
Geral para a Inovação e Desenvolvimento Curricular
Palácio Nacional da Ajuda
(DGIDC) teve a melhor aceitação por parte dos
Características técnicas
Ala Sul – 4.º Piso
museus da RPM, aderindo igualmente de forma
Painéis em tela suportados por estruturas flexíveis;
entusiástica alunos e professores de todo o país.
32 plintos de 60 cm de profundidade e alturas
Tal como foi proposto no ano anterior e porque
que variam entre os 30 ou 60 cm; 5 painéis com
a apresentação desta exposição é um importante
260 cm de altura e larguras de 180 ou 195 cm. T
Tel.: 21 365 08 58
[email protected]
www.ipmuseus.pt
Ecomuseu Municipal do Seixal
– Moinhos de Maré do Ocidente Europeu
As marés têm sido utilizadas há séculos como fonte
A exposição Moinhos de Maré do Ocidente Europeu,
de energia. Em diversos locais abrigados do lito-
actualmente em circulação na Europa, visa con-
ral atlântico europeu, foram edificados moinhos
tribuir para a divulgação junto de um público alar-
accionados pelo fluxo e refluxo da maré. Alguns
gado destes elementos patrimoniais comuns ao
exemplares chegaram aos nossos dias, por vezes
litoral atlântico europeu. Organizada no âmbito
ainda em funcionamento, e constituem hoje um
de um projecto coordenado pelo Ecomuseu
exemplo das capacidades desenvolvidas pelo
Municipal do Seixal, a exposição resulta da cola-
Homem para tirar proveito das forças naturais, res-
boração de mais de 20 instituições e investigado-
peitando o ecossistema em que se integra.
res devotados a projectos de investigação, conservação, reabilitação e divulgação de moinhos de
maré existentes no espaço europeu. Aborda aspectos relacionados com a difusão e implantação geográfica, as tipologias e o modo de funcionamento,
a diversidade de utilizações e a valorização patrimonial destes testemunhos, disponibilizando informação em português, espanhol, francês e inglês.
Características técnicas
16 painéis de PVC sandwich de alumínio de 3mm
de espessura, formato 1,20 (altura) x 1,00m (largura);
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Informações e contactos
Ecomuseu Municipal do Seixal
Impressão digital com tintas solventes a 4 cores em
de Maré do Ocidente Europeu” produzido no âmbito
Praça 1.º de Maio, 1
vinil branco autocolante mate; Painéis perfurados
do Projecto, website www.moinhosdemare-europa.
2840-485 Seixal
na extremidade superior de modo a facilitar a sus-
org, etc.
Tel.: 21 097 61 12
pensão por meio de cabos de aço e cerra-cabos
No âmbito do projecto, foram editados um folheto,
(incluídos na embalagem).
postais, o já referido CD-Rom e um conjunto de
A exposição poderá ser complementada com outros
puzzles. T
[email protected]
www.cm-seixal.pt/ecomuseu
www.moinhosdemare-europa.org
recursos: acervo da instituição, CD-Rom “Moinhos
Museu Nacional do Azulejo
– A Arte do Azulejo em Portugal
A exposição itinerante A Arte do Azulejo em Portugal
do mundo, procura incentivar a visita aos monu-
pretende dar a conhecer a evolução histórica do azu-
mentais conjuntos azulejares ainda nos lugares
lejo em Portugal desde os finais do século XV até à
de origem, onde a relação entre o Azulejo, a
actualidade.
Arquitectura e a Cidade é mais perceptível.
Com produção e parceria conjuntas do Museu
Como Centro de Estudos de Cerâmica, nomea-
Nacional do Azulejo e do Instituto Camões, esta
damente a de revestimento, onde a par da investi-
exposição, coordenada cientificamente pela equipa
gação e da documentação, também a conservação
do Museu Nacional do Azulejo, é um instrumento
e restauro são fundamentais, o Museu Nacional
de divulgação do Azulejo no País e no estrangeiro,
do Azulejo apresenta a sua colecção através de
salientando a sua importância e o papel que desem-
uma exposição itinerante, explicando os contextos
penha no universo das Artes Decorativas, na História
de origem, incitando à viagem e ao reconheci-
e Cultura nacionais, e evidenciando a expressão
mento in situ desta importante vertente da inspi-
artística que os portugueses sabiamente souberam
ração nacional.
recriar a partir da segunda metade do século XVI,
Informações e contactos
ao valorizarem e caracterizarem os seus espaços
Características técnicas
arquitectónicos, de um modo singular e versátil.
20 painéis que apresentam cronológica e temati-
O Museu Nacional do Azulejo, conservando hoje
camente a Arte do Azulejo em Portugal.
uma das mais importantes colecções de Cerâmica
A exposição dispõe de um Catálogo ilustrado. T
Museu Nacional do Azulejo
Rua Madre de Deus, 4
1900-312 Lisboa
Tel.: 21 810 03 40
Fax: 21 810 03 69
[email protected]
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Agenda
Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa
Abertura ao Público
No passado dia 29 de Junho abriu ao público o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa.
Instalado num edifício construído de raiz, o Museu, cujos antecedentes remontam a 1918, inaugurou neste dia a sua exposição permanente e duas exposições temporárias que estarão patentes
até ao fim do ano: A Arte e os Artistas do Côa e Memórias da Cidade.
A exposição A Arte e os Artistas do Côa trata-se de uma iniciativa do Parque Arqueológico do Vale do
Côa que proporciona a oportunidade de ver a reconstituição de um habitat do Paleolítico Superior,
ou seja, da mesma época dos artistas do Côa, para além de imagens de gravuras rupestres.
Patente no espaço em torno do Mosaico Romano, a exposição Memórias da Cidade, organizada
com a colaboração do Museu da Imagem de Braga, ilustra vários aspectos da história da cidade.
A natureza e a missão do Museu
O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa é um organismo de natureza cultural dependente
do Instituto de Museus e da Conservação e que integra a Rede Portuguesa de Museus.
Enquanto museu de Arqueologia a sua missão assenta nos seguintes objectivos:
• Promover a investigação arqueológica, a salvaguarda e a divulgação das colecções e dos sítios
arqueológicos na cidade e na região em que se integra;
• Promover a actividade dos serviços educativos de forma a incentivar a ligação do museu com
o público jovem, em particular com a Escola, assim como com todos os outros públicos, numa
perspectiva de educação permanente e fruição dos bens culturais;
• Promover a participação da sociedade civil e das forças vivas da cidade e da região no desen-
volvimento de actividades do Museu.
História
O Museu foi criado em 1918 como museu de Arte e Arqueologia geral, ainda que não tenha
tido uma actividade regular até 1980, altura em que foi revitalizado como Museu de Arqueologia
com um Quadro de Pessoal próprio habilitado para esta área específica de actividade.
Desde 1980 para cá, o Museu tem desenvolvido a sua actividade em torno da recuperação,
valorização e divulgação das colecções de Arqueologia, provenientes de sítios arqueológicos da
região, com particular destaque para os achados decorrentes do salvamento e da investigação
de “Bracara Augusta”.
Nesse sentido, o Museu dispõe de um laboratório de restauro, onde são recuperados os materiais
arqueológicos que integrarão a exposição permanente do Museu, o qual também presta apoio
a outros museus e instituições da região.
Sob o ponto de visita da divulgação, até ao momento, a actividade do Museu tem-se centrado na
relação com a Escola, em torno da sensibilização para a protecção do património arqueológico
local e regional e da sua fruição e conhecimento. Paralelamente, tem vindo a ser promovida a
investigação arqueológica no âmbito de parcerias com várias entidades ligadas à investigação e
ao Ensino.
A colecção
O Museu possui um acervo inventariado de 18.016 peças, das quais cerca de 2 mil integram a
sua exposição permanente.
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Entre os factores que distinguem a colecção do Museu, há a referir o facto destes materiais
serem provenientes de sítios arqueológicos estudados à luz dos modernos conceitos de investigação em Arqueologia e ainda o caso de estar associada a essas peças toda a informação,
desde a sua descoberta à sua exposição ao público. Os sítios arqueológicos de proveniência
dos referidos materiais situam-se na região do Minho e abrangem cronologicamente um período
compreendido entre a Pré-história e a Alta Idade Média.
O edifício e o programa
O Museu está instalado num edifício construído de raiz, implantado no centro da antiga cidade
romana de “Bracara Augusta” e é da autoria de Carlos Guimarães e Luís Soares Carneiro.
O projecto desenvolve-se em três corpos articulados entre si – área de público, cafetaria e sector
técnico – os quais são rodeados por um jardim e zonas de lazer. De salientar que a área de público
inclui espaços expositivos e um auditório e que o sector técnico dispõe de laboratórios dotados
de condições e equipamentos adequados à conservação e restauro de materiais arqueológicos.
O edifício incorpora aspectos da história do lugar, da tradição museológica europeia, para
além de exigências complexas de natureza programática.
Do programa do Museu transparece a preocupação em fomentar o conhecimento e a valorização do acervo, mediando a informação existente, de modo a torná-la apelativa e articulando-a com os sítios arqueológicos à escala local e regional.
Nesse sentido, a colecção exposta é complementada por informação lúdico-didáctica, em
suporte multimédia, a qual oferece ao visitante a possibilidade de explorar temas alusivos à
exposição e/ou partir à descoberta de sítios arqueológicos de interesse patrimonial regional.
No Museu, o visitante poderá assim encontrar um espaço de descoberta da memória da cidade
e da região, para além de um local de entretenimento e lazer.
Rua dos Bombeiros Voluntários | 4700-025 Braga | Tel.: 253 273 706/253 615 844 | Fax: 253 612 366 | [email protected]
Cortiça ao milímetro – o papel Mundet (1915-1988)
Bote de fragata Baía do Seixal
Casa-Museu Dr. Anastácio
Gonçalves
a partir de Dezembro
Serviço educativo
Serviço educativo
Descobertas matemáticas no bote de fragata – ensino
Exposição
Avós, contem-me uma história – Centros de Dia e Escolas
básico
O Mundo islâmico nas Colecções da CMAG
do concelho
Nós e o rio – ensino básico
A partir de 18 de Outubro de 2007
1 de Outubro (Dia do Idoso), 10h00-12h00/14h30-16h30
2, 3, 10 e 11 de Outubro de 2007, 14h00-16h00
Descobertas matemáticas na Mundet – ensino básico
Tripular uma embarcação – público juvenil e adulto/famílias
7 de Outubro de 2007, 12h00-15h00
Av. 5 de Outubro, n.º 6-8,
1050-055 Lisboa
Núcleo Naval
Comemorações
Tel.: 21 354 08 23
Exposições
Dia Nacional do Mar
Fax: 21 354 87 54
Barcos, memórias do Tejo
Este ano sob o tema “As comunidades ribeirinhas e o
www.cmag.ipmuseus.pt
Vento bota fora – mostra fotográfica
desenvolvimento local” por proposta da Sociedade de
[email protected]
Serviço educativo
Geografia de Lisboa (Secção de Geografia dos Oceanos).
Estaleiro de brincadeiras – pré-escolar, 1.º e 2.º ciclos
– Lançamento do catálogo da exposição Barcos,
Dança dos barcos – pré-escolar, 1.º e 2.º ciclos
memórias do Tejo
Ecomuseu Municipal do Seixal
Salvar vidas no Tejo – a história de um herói
17 de Novembro, 15h00
Núcleo da Mundet
Exploração de objectos de Marcolino Xavier, responsável
Exposições
por salvamentos a náufragos de embarcações nacionais
A cortiça na fábrica: a preparação
e estrangeiras.
A pé pela Arrentela – ensino básico
longa duração
2 de Dezembro, 15h00
Núcleo Urbano Antigo de Arrentela
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Visitas temáticas
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A pé pelo Seixal – ensino básico
Exposição Animais à Solta no Museu
Ciclo de Conferencias
Núcleo Urbano Antigo do Seixal
de Cerâmica
“A Arte como forma de Comunicação”
O ratinho da cortiça – ensino básico
Jardins do Museu, até 31 de Outubro de 2007
Jovens e Adultos
Núcleo da Mundet
“A Moda como forma de Comunicação”, por Professora
Antigas escolas primárias do concelho – público juvenil
Eugénia Tomás
e adulto/famílias
11 de Outubro de 2007, 18h00 horas
Percurso em autocarro municipal pelas escolas primárias do
Organização: Museu das Comunicações/Instituto de Artes
Concelho do Seixal
e Ofícios da Universidade Autónoma de Lisboa
28 de Outubro de 2007, 15h00
“Guerra da Informação” – Aula Aberta
Ciência e Tecnologia – entre o laboratório e o museu
23 de Outubro de 2007
– ensino secundário
Oficinas
Oficinas do Conhecimento – todos os públicos
Em associação à Semana da Ciência e da Tecnologia,
deslocação a Lisboa em autocarro municipal para o
Rua Dr. Ilídio Amado, Ap. 97
Espaço Escola do Futuro. Organização: Museu das Comuni-
Instituto Superior de Agronomia.
2504-910 Caldas da Rainha
cações, em parceria com o Grupo PT
20 a 23 de Novembro de 2007
Tel.: 262 840 280
3.ª a 6.ª feira, 10h00-16h00
Dia Nacional da Cultura Científica – público juvenil e
Fax: 262 840 281
Oficina comemorativa do Dia Mundial dos Correios
adulto/famílias
[email protected]
– 1.º ciclo
Em associação à Semana da Ciência e da Tecnologia,
8 a 12 de Outubro de 2007
Oficina da Mala Posta – pré-escolar
deslocação a Lisboa em autocarro municipal para o Instituto
Superior de Agronomia.
Museu de Cerâmica de Sacavém
Oficina de Escrita – 3.º ciclo e Secundário
24 de Novembro, 14h30
Exposições
Oficinas do Conhecimento – 3.º ciclo e Secundário
Dar Sentido à Argila. Os Ateliers de Decoração na
Animações
Praça 1.º de Maio, n.º 1
Fábrica de Loiça de Sacavém
Vamos internetizar o selo?
2840-485 Seixal
Até Dezembro de 2007
Preciso urgentemente de falar com alguém
Tel.: 21 097 6112
Lugar de Trabalho, Lugar de Património: As Fábricas
A Super Avózinha
Fax: 21 097 61 13
e as Pessoas
Os testes do Jarbas
[email protected]
Até Julho de 2008
O mestre sabichão
A Dama da Mala Posta
www.cm-seixal.pt/ecomuseu
Museu Abade de Baçal
Urbanização Real Forte
Grupos escolares
2685 Sacavém
Programa-Famílias
Tel.: 21 940 98 00
Peddy Paper
Serviço Educativo
6 de Outubro, 15h00
Oficinas didáctico-pedagógicas
Oficina Pedagógica Mala-Posta
Construção de máscaras a par da exposição Rituais
Museu do Chiado – MNAC
13 de Outubro, 15h00
de Inverno com Máscara – público infanto-juvenil e
Exposição
Jogo das Comunicações
portador de deficiência
Centre Pompidou Arte Vídeo. 1965-2005
20 de Outubro de 2007, 15h00
Até Dezembro de 2007
19 de Outubro de 2007 a 13 de Janeiro de 2008
Evento Surpresa
Quem Conta um Conto… a partir da colecção de
27 de Outubro de 2007, 15h00
desenhos de Almada Negreiros – público infantil,
R. Serpa Pinto, n.º 6
Semana Comemorativa da Terceira Idade
famílias
1200-444 Lisboa
Entrada gratuita para todas as exposições a pessoas com
Até Dezembro de 2007
Tel.: 21 343 21 48 Fax: 21 343 21 51
mais de 65 anos
[email protected]
29, 30 e 31 de Outubro de 2007
Rua Conselheiro Abílio Beça, n.º 27
5301-903 Bragança
Rua do Instituto Industrial, n.º 16
Tel.: 273 331 595
Museu das Comunicações
1200-225 Lisboa
Fax: 273 323 242
Exposições
Tel.: 800 215 216/21 393 51 59
[email protected]
Vencer a Distância – 5 Séculos de Comunicações em
[email protected]
[email protected]
Portugal – Correios e Telecomunicações
www.fpc.pt
Mala Posta
Casa do Futuro Inclusiva
Museu de Cerâmica
Visitas guiadas
Museu Calouste Gulbenkian
Exposições
Exposições
Cerâmica e Vidro do Século XX – Doação de Francisco
Uma obra em foco – A Religião na Grécia Antiga:
Coutinho Carreira
Deuses do Olimpo representados na Colecção
29 de Setembro a 30 de Outubro de 2007
Gulbenkian
Vida e Obra de Manuel Cipriano Gomes, O Mafra
Até 6 de Janeiro de 2008
23 de Novembro a 31 Dezembro de 2007
Festa da Cerâmica
Participação do Museu de Cerâmica na Festa da Cerâmica
promovida pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha
entre os meses de Agosto e de Outubro.
Zeus.
Macedónia, Filipe III
323-317 a. C.
Museu Calouste Gulbenkian
Rede Portuguesa de Museus | 25
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Os Gregos. Tesouros do Museu Benaki, Atenas
27 de Setembro 2007 a 6 de Janeiro de 2008
Museu da Graciosa
Museu de Lamego
Exposição e Debate
Exposições
Da Fotografia à Imagem
A Palavra e o Espírito – Exposição de Arte e História
Apresentação do Projecto MEDIAT – Memória Digital
29 de Setembro a 1 de Dezembro, Casa do Poço
Atlântica
Organização: Diocese de Lamego e Museu de Lamego
8 Outubro 2007, 21h00
Serviço Educativo
O Mapa das Descobertas – 3.º Ciclo
5.as e 6.as feiras, 14h00-17h00
Coroa de hera. Macedónia (?). Século I a. C. Atenas, Museu Benaki.
Av. de Berna 45A
1067-001 Lisboa Codex
Os Segredos do Barroco – ensino secundário e superior
Tel.: 21 782 34 61/455/6
5.as a 6.as feiras, 10h00-12h30
Fax: 21 782 30 32
www.museu.gulbenkian.pt
Largo de Camões
5100-147 Lamego
Tel.: 254 600 230
Museu Francisco Tavares
Proença Júnior
Fotógrafo António José leite
Fax: 254 655 264
[email protected]
Exposições
Exposições
16 Massarelos – percursos de vida nos transportes
Uma Memória Digital do Atlântico
colectivos do Porto
8 Outubro a 15 Novembro 2007
Museu Municipal Alcochete
14 de Setembro a 21 de Outubro de 2007
A colecção de Malacologia de Augusto Gomes
Núcleo Sede
Fotografias de Olívia da Silva e textos de narrativa oral
16 Novembro a 31 Dezembro 2007
Exposição
recolhidos pelo Museu do Carro Eléctrico.
Histórias Vindas do Chão – Percursos Arqueológicos
Parceria: Museu de Francisco Tavares Proença Júnior e
de Alcochete
Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico
Até 28 de Outubro de 2007
de Castelo Branco.
A vida num cruzar de fios
14 de Outubro de 2007 a 28 de Janeiro de 2008
Têxteis e traje associados ao ciclo e rituais da vida na
primeira metade do século XX na Beira Baixa.
Parceria: Centro Cultural Raiano de Idanha-a-Nova e
Sociedade dos Amigos do Museu.
Serviço educativo
Rua das Flores, 2
Visitas guiadas e ateliers para crianças e jovens
9880-364 Santa Cruz da Graciosa
Tel.: 295 712 429
Largo Dr. José Lopes Dias
Fax: 295 732 427
6000-462 Castelo Branco
[email protected]
Tel.: 272 34 42 77
Fax: 272 34 78 80
http://www.ipmuseus.pt
Museu Grão-Vasco
[email protected]
Exposição
Monumentos de Escrita
400 Anos de História da Sé e da Cidade de Viseu
(1230-1639)
10 de Novembro de 2007 a 10 de Janeiro de 2008
Rua Dr. Ciprião de Figueiredo
2890-071 Alcochete
Paço dos Três Escalões
Tel.: 21 234 86 52/3/4
3500-195 Viseu
Fax: 21 234 86 92
Tel.: 232 42 20 49 Fax: 232 42 12 41
[email protected]
[email protected]
26 | Boletim Trimestral
Boletim RPM 25®
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R. das Janelas Verdes
Museu Municipal de Coruche
Museu Nacional de Arqueologia
1249-017 Lisboa
Exposição
Exposições
Tel.: 21 391 28 24/00
Bienal de Coruche
Religiões da Lusitania
Fax: 21 397 27 03
4 a 21 Outubro de 2007
Até 31 de Dezembro de 2007
www.mnarteantiga-ipmuseus.pt
[email protected]
Rua Júlio Maria de Sousa
2100-192 Coruche
Tel.: 243 610 823 Fax: 243 610 821
Museu Nacional do Azulejo
[email protected]
Exposições
www.museu-coruche.org
João Miguel dos Santos Simões – 1907-1972
Até 21 de Outubro 2007
Exposição comemorativa do centenário do nascimento
Museu Municipal de Loures
do fundador do Museu Nacional do Azulejo.
Exposição
Projecto Grão, por Rita João e Pedro Ferreira
Sinais da Arqueologia – Brincando com a Pré-história
Até 21 de Outubro 2007
Quinta do Conventinho
Tel.: 21 983 96 00
Fax: 21 983 96 06
[email protected]
Museu Municipal de Vila Franca
de Xira
Exposição
Do Tardo-Naturalismo ao Modernismo. Colecção de
Pedra Formosa – Arqueologia Experimental em Famalicão
Pintura do Museu Municipal
Até 3 de Fevereiro de 2008
28 de Setembro de 2007 a 14 de Agosto de 2008
Portas, passagens, cidades imaginárias.
A Arqueologia como medida do tempo
Núcleo Museológico do Mártir Santo
Maquetas do escultor Charters de Almeida
Exposição
20 de Setembro a 18 de Novembro de 2007
Arte e Devoção – Formas e Olhares
Seminário Internacional a completar o projecto
4 de Novembro de 2007
18 de Outubro de 2007, Centro Cultural de Belém
Visita guiada – 15h30
Organização conjunta com o Centro Nacional de Cultura
Concerto do Barroco – Nova Orquestra de Lisboa – 16h00
O Ouro Tradicional de Viana – Da Pré-história à
16 de Dezembro de 2007
Actualidade
Visita guiada – 15h30
2 de Dezembro a 31 de Março de 2008
Cerâmica de Roma (1910-1930)
Concerto de Natal – Nova Orquestra de Lisboa – 16h00
Exposição conjunta com a Câmara Municipal de Viana do
22 de Novembro 2007 a 17 de Fevereiro 2008
Castelo integrada no programa da Presidência Portuguesa
Comissárias: Irene de Gutry e Ana Paola Maino
da União Europeia.
Produção: Arquivos de Arte Aplicada do Século XX, Roma
Núcleo-sede
Escultura Cerâmica Ibérica Contemporânea
Rua Serpa Pinto n.º 65
2600-263 Vila Franca de Xira
Praça do Império
22 de Novembro 2007 a 17 de Fevereiro 2008
Tel.: 263 280 350 Fax: 263 280 358
1400-260 Lisboa
Comissário: António Garrido Moreno
[email protected]
Tel.: 21 362 00 00
A exposição integra peças de 21 autores, entre os quais
www.museumunicipalvfxira.org
Fax: 21 362 00 16
se destacam Arcadio Blasco, Maria Bofill, Elena Colmeiro,
Núcleo Museológico do Mártir Santo
www.mnarqueologia-ipmuseus.pt
Virgínia Fróis, Madola, Enric Mestre, Cecília de Sousa e
Rua Dr. Miguel Bombarda
[email protected]
Xavier Toubés.
Tania Ruland: Um painel de Azulejos por uma
2600 Vila Franca de Xira
Artista Alemã
Tel.: 263 28 83 37/8
Museu Nacional de Arte Antiga
22 de Novembro 2007 a 17 de Fevereiro 2008
Exposição
Trabalho em articulação com alunos da Escola de Arte e
Museu da Música
O Tapete Oriental em Portugal. Tapete e Pintura –
Design das Caldas da Rainha.
Exposição
Séculos XV-XVIII
Ciclo de Conferências
Culturas Musicais da União Europeia: Uma Viagem
Península Ibérica, Turquia, Pérsia e Índia
Santos Simões e os Estudos de Azulejaria
Instrumental
Até 18 de Novembro de 2007
Outubro 2007
21 de Setembro a 29 de Dezembro de 2007
Visitas a 10 obras de referência da colecção do MNAA
Participação de especialistas nacionais nas áreas
Pintura: S. Pedro
de conhecimento desenvolvidas por Santos Simões:
Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos
Francisco de Zurbarán, 1633
História, Conservação e Restauro do Azulejo e Museologia.
Rua João de Freitas Branco
31 de Outubro, 18h00
Festa da Cerâmica
1500-359 Lisboa
Ourivesaria: Relicário da Rainha D. Leonor
Participação do Museu Nacional do Azulejo na Festa da
Tel.: 21 771 09 90/8 Fax: 21 771 09 99
Portugal, c. 1520
Cerâmica promovida pela Câmara Municipal das Caldas
[email protected]
28 de Novembro, 18h00
da Rainha entre os meses de Agosto e de Outubro.
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Exposição Cerâmicas para as arquitecturas/Azulejos
Ramayana: O Rapto de Sita – 8-12 anos
com autores (1950-2000)
Oficina de dramatização em torno de um poema épico
Museu de Olaria
Galeria Osíris, Caldas da Rainha
indiano representado nas imagens das pinturas cantadas.
Exposição
15 de Agosto a 15 de Outubro de 2007
Louceiros de Santa Comba: Histórias que o barro escreve
Museu Nacional de Etnologia
13 de Julho de 2007 a 16 de Junho de 2008
R. Madre de Deus, n.º 4
Av.ª Ilha da Madeira
Organização: APDARC – Associação para a Promoção da
1900-312 Lisboa
1400-203 Lisboa
Arte e da Cultura do Vale do Côa e Douro Superior, Museu
Tel.: 21 810 03 44/45
Tel.: 21 304 11 60/9
de Olaria, FozCôactiva – Gestão de Equipamentos Desportivos
Fax: 21 810 03 69
Fax: 21 301 39 94
e Culturais, E. M.
www.mnazulejo-ipmuseus.pt
[email protected]
Coordenação: Maria da Graça Araújo
[email protected]
Museu Nacional da Imprensa
Museu Nacional dos Coches
Exposições
Exposição
Memórias Vivas da Imprensa
O Giro de Nossa Senhora do Cabo Espichel e as Berlindas
Permanente
Processionais
PortoCartoon: o riso do mundo
Até 31 de Dezembro de 2007
Permanente
Serviço educativo
Rodrigues Sampaio: O jornalista político
Visitas Lúdicas – 6-10 anos
Comemorações do bicentenário do nascimento do jor-
Ateliers de Expressão Plástica – 6-12 anos
nalista
Construção de uma cadeirinha
Até 31 de Dezembro de 2007
Douramento de um coche
Concertos
Viajando pelo mundo da ópera e da opereta
Domingos: 30 de Setembro, 28 de Outubro, 25 de Novembro
Rua Cónego Joaquim Gaiolas
e 16 de Dezembro de 2007, 17h00
4750-306 Barcelos
Tel.: 253 82 47 41 Fax: 253 80 96 61
Praça Afonso de Albuquerque
[email protected]
1300-004 Lisboa
www.museuolaria.org
Tel.: 21 361 08 50 Fax: 21 363 72 76
www.museudoscoches-ipmuseus.pt
Museu da Pólvora Negra
[email protected]
À Conversa com…
3.os Domingos dos meses de Outubro e Novembro, 11h00
Museu Nacional de Etnologia
Conversas em torno de um Cronógrafo/Provador de
Exposições
Cápsulas Fulminante, peça em destaque no último
Através dos Panos
trimestre de 2007
Até 31 de Dezembro de 2007
E.N. 108 n.º 206
Com objectivos de aproximação entre o museu e a escola,
4300-316 Porto (Freixo)
a exposição apresenta uma narrativa de expressão plástica
Tel.: 22 530 49 66 Fax: 22 530 10 71
desenvolvida por Manuela Jardim a partir de uma colecção
[email protected]
de panaria guineense e cabo-verdiana recolhida na sua
Museu Virtual da Imprensa: www.imultimedia.pt/museuvirtpress
maioria por António Carreira e Rogado Quintino entre as
Museu Virtual do Cartoon: www.cartoonvirtualmuseum.org
décadas de 1960 e 1970.
Pinturas cantadas. Arte e performance das mulheres
5 de Julho a 31 de Dezembro de 2007
Museu Nacional de Soares dos
Reis
Obras de mulheres das comunidades Patua do Estado de
Exposição
Bengala na Índia evocando tradições orais da comuni-
António Xavier Trindade – Um Pintor de Goa
“Instrumentos de Medida do Arsenal do Exército”,
dade e mudanças sociais e políticas na vida da aldeia, do
Até final de Outubro de 2007
por Dr. Jaime Regalado
país e do mundo.
Iniciativa da Fundação Oriente
21 de Outubro de 2007
Reservas
Cerâmica Japonesa
“As Polvoarias e Ferrarias da Ribeyra de Barquerena”,
Galerias da Vida Rural
20 de Setembro a Novembro de 2007
por General Renato Fernando Marques Pinto
Galerias da Amazónia
Colaboração da Agency for Cultural Affairs do Japão
18 de Novembro de 2007
Panelas Cantoras – a partir dos 4 anos
Palácio dos Carrancas I
Fábrica da Pólvora de Barcarena
Oficina de expressão plástica a partir de uma colecção refe-
Rua D. Manuel II
Estrada das Fontaínhas
rente aos índios Wauja nas Galerias da Amazónia
4050-342 Porto
2745-615 Barcarena
Coisas de Pastor… – a partir dos 4 anos
Tel.: 22 339 37 70
Tel.: 21 438 14 00 Fax: 21 437 11 65
Oficina de expressão plástica sobre o pastoreio nas Galerias
[email protected]
[email protected]
da Vida Rural
www.ipmuseus.pt
www.museudapolvoranegra.com
de Naya
Serviço Educativo
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Outras Notícias
ICOM 2007
De 19 a 24 de Agosto decorreu em Viena, Áustria,
Objecto, memória e historiografia e de Peter Kampits,
a 21.ª Conferência Geral do ICOM, este ano subor-
Museus: valores entre património e futuro. De realçar
dinada ao tema “Museus e património universal”.
igualmente o tributo a Stephen Weil, em que se inse-
A Conferência contou com a participação de mais de
riram as conferências de Gail Dexter Lord sobre
2.000 profissionais de museus de todo o mundo, que,
tendências contemporâneas na gestão dos museus e
além de assistirem às assembleias conjuntas, se repar-
de Eileen Hooper Greenhill sobre o papel dos profis-
tiram pelas três dezenas de comités internacionais,
sionais nos museus.
em que se organizaram os trabalhos.
Dezanove portugueses participaram no ICOM 2007,
Das conferências de abertura assinalem-se as de Elaine
repartindo-se por diferentes comités, a par da Comissão
Heumann Gurian (Estados Unidos), O visitante –
Nacional Portuguesa que participou também na
professor, o museu – facilitador, de Jyotindra Jain (Índia),
Assembleia Geral. T
Jornadas Europeias do Património
– Património em Diálogo
As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa
Com o propósito de contribuir para o reconhecimento,
anual do Conselho da Europa e da União Europeia, que
protecção e valorização das paisagens culturais nas
envolve cerca de 50 países, no âmbito da sensibilização
suas múltiplas dimensões – humana, cultural, simbó-
dos povos europeus para a importância da salvaguarda
lica e memorial –, o público foi convidado a “sair” do
do Património. Neste sentido, no mês de Setembro, cada
monumento e a tentar compreendê-lo nas múltiplas
País elabora anualmente um programa de actividades a
vertentes que caracterizam a sua envolvente.
nível nacional.
Nas Jornadas Europeias do Património de 2007,
O tema escolhido pelo IGESPAR, enquanto coordenador
o IGESPAR procurou apresentar uma programação
nacional das Jornadas Europeias do Património para 2007
– Património em Diálogo –, parte da ideia-base, lançada
no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de
Abril de 2007), de que todas as comunidades possuem
os seus monumentos de referência, mas que é importante
ter em consideração que tais realizações não estão isoladas do tecido cultural que as envolve e que as justifica.
Com efeito, o progressivo alargamento do conceito de
património enquanto “construção social” implica que se
afaste o olhar individualizante sobre cada monumento,
em benefício de uma abordagem mais ampla que inclua
as respectivas envolventes urbanísticas, paisagísticas,
sociológicas, culturais. Este novo entendimento de “património” resultará, progressivamente, na contextualização dos monumentos na paisagem cultural e, principalmente, na sua real inserção na comunidade.
Rede Portuguesa de Museus | 29
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especial de cativação do público para o legado cul-
des em torno dos patrimónios existentes nos territó-
tural, alertando para o facto de o património ser um
rios onde estão inseridos e aos quais estão intima-
território partilhado.
mente ligados. Entre outros, são de referir o Museu
Como em anos anteriores, vários foram os museus da
Municipal de Faro, o Museu Municipal de Portimão
RPM que participaram nestas Jornadas com activida-
e o Museu Municipal de Vila Franca de Xira. T
Espanha – Edições do Ministério da Cultura
O Ministério de Cultura espanhol editou, em 2005,
programação museológica. A publicação apresenta
o documento técnico Criterios para la elaboración
uma introdução teórica à programação museológica,
del Plan Museológico, desenvolvido por um grupo de
sistematizando de seguida a sua aplicação prática em
profissionais de museus para aplicação em todos os
duas fases: a fase de definição da instituição (carac-
museus espanhóis. Num contexto de complexidade
terização do museu, diagnóstico da situação actual e
crescente das actividades museológicas e perante o
programação de linhas de acção futuras) e a fase dos
aumento do número de museus, o Ministério de
projectos, desde o planeamento à execução.
Cultura espanhol pretendeu, com esta publicação,
No seguimento da referida publicação, foi editado,
definir métodos de trabalho e fornecer um instru-
em 2007, o Plan museológico del Museo de León,
mento comum de gestão para o planeamento e a
por ocasião da sua remodelação, tendo o mesmo
sido estruturado com base nos critérios definidos.
O Ministério de Cultura espanhol, com a colaboração
da Agência espanhola de Cooperação Internacional e
o Ministério de Assuntos Externos e Cooperação, publicou ainda as actas de um Curso Internacional, realizado em Novembro de 2004. Esta obra, intitulada
Plan museológico y exposición permanente en el Museo,
inclui os contributos e as reflexões dos participantes
do Curso acerca do processo de planificação das exposições permanentes no museu. T
Brasil – A Primavera dos Museus
– Museus brasileiros reflectem sobre o Meio Ambiente
Nos dias 22 e 23 de Setembro de 2007, coincidindo
Este evento envolveu cerca de duas centenas de enti-
com a entrada da Primavera no hemisfério sul, o
dades museológicas do Brasil que programaram diver-
Departamento de Museus e Centros Culturais do
sas actividades relacionadas com a questão do aque-
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
cimento global e as suas consequências para o meio
(Demu/Iphan)/Ministério da Cultura do Brasil pro-
ambiente, designadamente exposições, visitas guia-
moveu a 1.ª edição da Primavera dos Museus, tendo
das, palestras, espectáculos, seminários, entre outros.
sido proposto o seguinte tema de reflexão: “Meio
Estas acções reflectiram a importância do papel dos
Ambiente: Museu, Memória e Vida”.
museus na sensibilização para a preservação do meio
www.museus.gov.br
ambiente. T
www.iphan.gov.br
Informações e contactos
Tel.: (61) 3414-6167
30 | Boletim Trimestral
[email protected]
Boletim RPM 25®
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Encontros
Encontro de Arqueologia – Lusitanos
5.º Encontro de Arqueologia do Algarve
e Vetões
25-27 de Outubro de 2007
22 de Outubro de 2007
Auditório da Fissul, Silves
Cáceres
Organização
23 de Outubro de 2007
Câmara Municipal de Silves, Universidade do Algarve
Castelo Branco
e IGESPAR, I. P. com o apoio do Centro de Estudos
Organização
Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto.
Museo de Cáceres, Museu de Francisco Tavares Proença
Lançamento
Júnior e respectivas Sociedades de Amigos.
Revista XELB 7 – Actas do 4.º Encontro de Arqueologia
Conferencistas convidados
do Algarve – Percursos de Estácio da Veiga
Prof. Dr. Martín Almagro Gorbea; Prof. Dr. Eduardo
27 de Outubro de 2007, 18h00
Sánchez Moreno; Prof. Dr. Marcos Osório; Prof. Dr. Jesus
Informações e contactos
Alvarez Sanchis; Prof.ª Dr.ª Maria João Santos; Prof. Dr.
Gabinete de Arqueologia, Conservação e Restauro
Jorge de Alarcão; Prof. Dr. Manuel Sabino; Dr.ª Ana
Câmara Municipal de Silves
Margarida Arruda.
8300 Silves
Tema
Tel.: 282 444 100
Encontro de Arqueologia de âmbito ibérico dedicado
[email protected]
à temática dos Lusitanos e Vetões.
Informações e contactos
XII Atelier MINOM Internacional
Largo da Misericórdia
Museus e Sociedade – Agarrar a Mudança
6000-462 Castelo Branco
– Que Acção? – Que Pensamento Comum?
Tel.: 272 344 277
26-28 de Outubro de 2007
Fax: 272 347 880
Lisboa, Setúbal
[email protected]
Organização
www.ipmuseus.pt
Movimento Internacional para uma Nova Museologia
– MINOM Internacional
Colóquio Internacional
Movimento Internacional para uma Nova Museologia
Patrimónios Marítimos e Museologia
– MINOM Portugal
19-20 de Outubro de 2007
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Museu Marítimo de Ílhavo
– ULHT
Organização
Centro de Estudos de Sociomuseologia da ULHT
Museu Marítimo de Ílhavo
Informações e contactos
Informações e contactos
Centro de Estudos Socio-Museologia
Museu Marítimo de Ílhavo
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Av. Dr. Rocha Madahíl
Av. do Campo Grande, n.º 376
3830-193 Ílhavo
1749-024 LISBOA
Tel.: 234 329 990
Tel.: 21 751 55 00
Fax: 234 321 797
Fax: 21 737 70 06
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Rede Portuguesa de Museus | 31
Boletim RPM 25®
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Rede Portuguesa de Museus
Calçada da Memória, 14 • 1300-396 Lisboa
Tel.: 351 21 361 74 90
Fax: 351 21 361 74 99
[email protected]
www.rpmuseus-pt.org
DESIGN Artlandia
IMPRESSÃO Facsimile
3000 Exemplares
DEPÓSITO LEGAL
Museu Municipal de Portimão
ISSN 1645-2186
Alcalar – 5000 Anos de História. Iniciação à Arqueologia
Encontros
Conferência Nacional de Educação
Tema
Colóquio De l’Imitation dans les
Artística
Reabilitação, recuperação e conversão de sítios
Musées:
29-31 de Outubro de 2007
industriais em centros culturais
La diffusion de modèles de musées
Casa da Música, Porto
Seminário Património Industrial na Europa e
en Europe aux XIXe-XXIe siècles
Organização
Políticas Culturais Locais
6-7 de Dezembro de 2007
Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ministério
Visita ao Museu de Lanifícios da Universidade
École Normale Supérieure, Paris
da Educação, Ministério da Cultura
da Beira Interior
Organização
Temas
Informações e contactos
École Normale Supérieure/Université Paris, Institut
A Educação Artística em Portugal
Les Rencontres
National du Patrimoine/Université Paris 3
Educação Artística: Conceitos e Terminologias
8 Villa d’Alésia
Temas
Educação Artística: Redes e Parcerias
75014 Paris
Tipologia de museus: parâmetros de análise
Agentes para a Educação Artística: Perfis e
Tel.: +33 1 56 54 26 33
Difusão de modelos de museus na Europa
Formação
Fax: +33 1 45 38 70 13
Informações e contactos:
Informações e contactos
Rafael Mandujano – responsável de projecto
[email protected]
Avenida Infante Santo, n.º 2 – 5.º
[email protected]
1350-178 Lisboa
Tel.: 21 394 47 05/06
Encontro da Comissão Nacional
Fax: 21 394 47 08
do ICOM
[email protected]
Experiências em e-inclusão nos
www.educacao-artistica.gov.pt
museus – o estado da arte
3 de Dezembro de 2007, Lisboa
La Rencontre de Covilhã
Debate integrado na reunião ministerial
8-11 de Novembro de 2007
dedicada à política europeia de e-inclusão
Reunião com os eleitos responsáveis pela Cultura
Organização
em Portugal durante a Presidência Portuguesa
Comissão Nacional Portuguesa do ICOM
da União Europeia
Informações e contactos
Organização
Apartado 14144
Les Rencontres – Associação das cidades e regiões
1050-998 Lisboa
europeias para a cultura/Câmara Municipal da
[email protected]
Covilhã
www.icom-portugal.org

Documentos relacionados