Relatório e Contas Consolidadas 2004
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Relatório e Contas Consolidadas 2004
MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS DE 2004 A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do disposto no nº3 do artigo 250º do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas individuais. Os documentos de prestação de contas alvo desta dispensa encontram-se disponíveis para consulta, juntamente com os restantes, na sede desta sociedade, de acordo com o estabelecido pelo Código das Sociedades Comerciais. RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Destaques • Proveitos operacionais crescem 16,8% para 1,23 mil milhões de euros • Crescimento do EBIT de 23,4%, com margens EBITDA e EBIT de 10,6% e 5,8% • Resultado líquido cresce 43,5% para 22,1 milhões de euros • Redução da dívida líquida em 34 milhões de euros • Manutenção da carteira de encomendas em cerca de 1,8 mil milhões de euros Síntese Proveitos operacionais EBITDA EBIT Resultados financeiros Resultados correntes Resultados antes de impostos Resultado antes de interesses minoritários Resultado consolidado líquido 31.12.2004 1.226.906 129.617 70.650 (28.903) 41.747 40.525 27.690 22.069 ∆% % PO 16,8% 10,6% 8,4% 5,8% 23,4% (2,4%) 8,3% 3,4% 62,3% 3,3% 33,4% 2,3% 41,4% 1,8% 43,5% 3 31.12.2003 1.050.652 119.523 57.259 (31.533) 25.726 30.377 19.576 15.383 % PO ∆% 14,6% 11,4% 21,6% 5,4% 19,1% (3,0%) (33,8%) 2,4% 5,0% 2,9% 8,3% 1,9% (14,0%) 1,5% (20,6%) (milhares de euros) 31.12.2002 % PO 916.448 98.257 10,7% 48.059 5,2% (23.565) (2,6%) 24.493 2,7% 28.042 3,1% 22.760 2,5% 19.362 2,1% MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Acontecimentos significativos • Lançamento de Programa Voluntário de Redução de Efectivos, abrangendo todas as empresas nacionais do GRUPO, resultando na redução de 81 Quadros • Manutenção da política de obtenção de sinergias na área de construção, na qual se incluiu a fusão por incorporação na MOTA-ENGIL ENGENHARIA de diversas associadas • Reforço da carteira de encomendas na Europa de Leste, nomeadamente com a adjudicação de diversas obras de dimensão significativa na Polónia e na Hungria • Fusão das duas associadas do GRUPO na Polónia e constituição da MOTAENGIL POLSKA, a quarta maior construtora a operar na Polónia, incluindo empresas internacionais • Conclusão da operação de reorganização e concentração das participações em empresas do segmento de Resíduos Sólidos Urbanos, passando todas a estar sob o controlo directo da SUMA • Reforço da posição do GRUPO no segmento de negócio do Abastecimento de Água e Saneamento, com aumento da participação no capital da Indáqua, de 28% para 42,86% • Início da actividade no segmento de negócio de exploração de terminais portuários com a adjudicação de dois contratos de concessão do Terminal Multiusos do Porto de Setúbal a favor da TERSADO e SADOPORT em que o GRUPO detém uma participação de 25% • Conclusão da construção, e respectiva abertura ao trânsito, de diversos troços de auto-estradas concessionadas à AENOR e às LUSOSCUT, perfazendo, em 31 de Dezembro de 2004, 213 km sob exploração 4 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Mensagem do Presidente Srs. Accionistas, O ano de 2004 é efectivamente o 1º ano completo após a conclusão da fusão dos Grupos Mota e Engil, concluída em Dezembro de 2003, com a criação da MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO. E os resultados obtidos demonstram claramente que a opção tomada foi correcta. Mas para além disso, devemos referir ainda outros aspectos, que reputo de muito importantes, que ocorreram em 2004 e que são fruto de uma estratégia delineada anteriormente e prosseguida com afinco. Refiro-me a: • • • A primeira das quatro concessões de auto-estradas que nos foi adjudicada, a concessão da Costa de Prata, foi concluída no quarto trimestre do ano (com excepção do lote 4, suspenso pelo concedente). A aposta na Europa Central começa a demonstrar o acerto da decisão, passando a ser o maior mercado internacional do GRUPO, ultrapassando Angola. A previsão de adjudicações das concessões de Águas de Matosinhos e de Vila do Conde, colocarão a nossa associada INDÁQUA na linha da frente neste sector. Temos por isso de estar satisfeitos com a performance obtida, mas conscientes de que o nosso objectivo é continuar a trabalhar para sermos cada dia mais competitivos e mais rentáveis. Felicito assim todos os Colaboradores do GRUPO MOTA-ENGIL pelos resultados obtidos, dirigindo uma palavra de especial agradecimento para todos aqueles que abandonaram a empresa através do Programa de Redução Voluntária de Efectivos, pelo muito que, ao longo dos anos, deram a este GRUPO. Estou certo de que 2005 será para o GRUPO MOTA-ENGIL um bom ano e espero que a estabilidade política que agora se perspectiva em Portugal venha a permitir que o sector da construção possa, de uma vez por todas, basear-se num Planeamento do Investimento Público que não possa mais ser alterado pelas modificações políticas. Como líderes do Sector da Construção, lutaremos para que este objectivo seja atingido. É também meu objectivo que em 2005 possam ser dados significativos passos na entrada no Mercado Espanhol. Vamos em frente! António Mota Presidente do Conselho de Administração 5 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Exmos. Senhores Accionistas, Em Portugal, a instabilidade política agravou uma situação económica que já mostrava dificuldade De acordo com a legislação em vigor apresen- em acompanhar os níveis de crescimento dos tamos o Relatório Consolidado de Gestão, con- parceiros europeus. Assim, os dados mais juntamente com as contas relativas ao ano de recentes divulgados pelo Banco de Portugal 2004. indicam que o PIB terá crescido 1,1%, embora a mesma fonte refira uma tendência de redução da 1. actividade e dos indicadores de confiança, Enquadramento macro-económico principalmente no sector industrial, nos últimos O ano de 2004 registou, ao nível mundial, alguns três meses do ano. sinais de uma aguardada retoma, confirmados com um crescimento global próximo dos 5%, embora com a UEM a crescer pouco menos de 2. Análise da actividade 2.1. Construção 2% (e a UE 25 a crescer 2,3%). Os últimos dados divulgados pelos principais organismos internacionais, nomeadamente pela Comissão A área de negócio de Construção evoluiu muito Europeia e pelo Eurostat mostram, no entanto, favoravelmente durante o exercício de 2004. que o 4º trimestre do ano registou crescimentos Para esta evolução positiva, em contra-ciclo com inferiores aos do trimestre anterior baixando mais o sentimento de pessimismo vivido no sector em uma vez as expectativas quanto ao indicadores Portugal, contribuiram em larga medida, as obras anuais e obrigando a revisões mais ou menos realizadas em auto-estradas concessionadas a generalizadas quanto às previsões para 2005. empresas associadas do GRUPO, que por força das vicissitudes e dos atrasos ocorridos nos Indicadores macroeconómicos - Portugal real % previsão 2003 últimos anos, foram executadas em pleno período 2004 2004 em Junho em Dezembro de quebra da procura no sector. Foi também PIB -1,30 1,25 1,10 importante e decisivo o desempenho positivo da Consumo Privado -0,70 1,00 2,20 generalidade das empresas do GRUPO, nacionais Consumo Público 0,50 -0,60 0,60 e internacionais, incluindo as associadas do -9,60 1,25 1,80 segmento da metalomecânica. IPC 3,30 2,60 2,50 2.1.1. Exportações 4,10 5,75 6,80 Importações -0,50 4,25 8,20 FBCF Análise sectorial No plano económico, 2004 não trouxe grandes surpresas fonte: projecções do Banco de Portugal - taxas de variação anual para o sector. A construção permaneceu em crise, a produção continuou a cair como resultado da quebra no investimento 6 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 público e da crise na habitação, salientando-se no Para esta performance, tal como acima referido, a entanto que a redução da actividade não foi tão actividade pronunciada Numa rodoviárias contribuiu de forma decisiva. De primeira apreciação global do comportamento do destacar que, durante o exercício, a MOTA-ENGIL sector ENGENHARIA da como no ano construção, anterior. com base no de e construção suas de infraestruturas associadas estiveram comportamento da FBCF - Construção nas envolvidas na construção de mais de 100 km de Contas Nacionais Trimestrais e no Inquérito ao autoestradas. Emprego do INE, podemos concluir que se 2.1.2. Análise de actividade verificou uma redução no emprego de 6,2 % e um 2.1.2.1 MOTA-ENGIL ENGENHARIA decréscimo da produção de 6 %. Actividade principal A produção no segmento da engenharia civil decresceu 7%, a habitação registou uma quebra A actividade principal desenvolveu-se em 100 de 6% e o segmento não residencial decresceu estaleiros distribuídos geograficamente por todo o cerca de 1 % em 2004. território nacional, registou um volume de produção no ano de 617 milhões de euros valor Num sector que anualmente movimenta mais de expurgado da dupla consolidação dos ACE. De 15 mil milhões de euros, emprega mais de meio sublinhar relativamente a 2003 o aumento em milhão de pessoas e regista mais de 40 mil 31,2% do volume de produção que se estima empresas, os indicadores económicos referidos manter no presente exercício. permitem concluir que a conjuntura ocorrida em 2004 foi de recessão grave. Salientamos alguns indicadores quantitativos que De sublinhar ainda que a actividade no sector foi definem a matriz impressiva da actividade da ainda altamente prejudicada pelo acréscimo MOTA-ENGIL ENGENHARIA: anormal do preço do aço em varão para 1.350.000 t de bases e sub – bases britadas, construção, aço para pré-esforço e dos produtos 200.000 t de cimento, 880.000 t de misturas petrolíferos, beneficiando contudo de condições betuminosas, 11.000.000 m3 de terraplenagens, atmosféricas favoráveis. Apesar do decréscimo 6.878.000 t de agregados produzidos, 533.000 do segmento de engenharia civil, da política orçamental restritiva, afectando m3 de betão hidráulico, 47.000 t de aço em varão fundamental- e 1.600 t de Aço de Pré-esforço. Construímos em mente o segmento de infraestruturas, e do simultâneo mais de 100 km de auto-estrada, acréscimo anormal do preço do aço em varão 355.000 m2 de lajes para edifícios e 90.000 m2 para construção e aço para pré-esforço, a de tabuleiros para pontes; mobilizámos em meios actividade nacional da área de Construção próprios, 600 equipamentos pesados motorizado registou uma performance extremamente positiva. e 6 Vigas de lançamento em Obras de Arte Especiais. 7 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 A nossa carteira de obras em curso e concluídas Infra – Estruturas Aeroportuárias foi a seguinte: Concluímos o *Novo Aeroporto da Praia – Cabo Verde para a ASA, e continuámos a construção Infra – Estruturas Rodoviárias da ampliação da aerogare do *Aeroporto Sá Concluímos os troços, Calvos/Fafe e Fafe/Basto Carneiro para a ANA. da A7 com uma extensão de 30km na Concessão Norte, Mira/Vagos/Ílhavo da A17 com uma Infra – Estruturas de Saneamento extensão de 17 km na Concessão Costa da Prata, iniciámos a construção dos Iniciámos a Construção da ETAR de Santa Cita troços, para a Águas do Centro, S.A. e de 6 ETAR para a Lousada/Castelões na A11 com uma extensão de Águas de Trás os Montes e Alto Douro SA. 9 km na Concessão Norte, Freixieiro/Alfena, Infra – Estruturas Portuárias Alfena/Ermida da A41 com uma extensão de 23 km na Concessão do Grande Porto, Concluímos a *Marina do Lugar de Baixo – Talhadas/Vouzela, Vouzela/Boa Aldeia e Celorico Madeira. da Beira/Guarda da A25 com uma extensão de 25 Infra – Estruturas Hidráulicas e Hidroeléctricas km na Concessão da Beira Litoral e Alta. Construímos a variante à EN 220 entre o IP2 e Concluímos os, Aproveitamento Hidroeléctrico de Torre de Moncorvo com uma extensão de 5 km e Bouçoais, a variante à EN 321-1 e EN 210 entre o Marco de Rabaçal, *Reforço de Potência da Barragem da Canavezes e Soalhães na extensão de 6 km e Venda Nova para a EDP, Pipeline de interligação iniciámos a construção da Variante à EN 321 entre o Porto de Leixões e a Refinaria de entre Soalhães e Baião na extensão de 6 km, Matosinhos numa extensão de 3km para a GALP, para o IEP. continuámos a construção da Barragem de Aproveitamento Hidroeléctrico do Pedrógão para a EDIA, iniciámos a construção do Infra – Estruturas Ferroviárias *Canal dos Álamos/Loureiro, *Canal Condutor Iniciámos a construção, da Linha do Norte: Sub- Geral com uma extensão de 15km e do troços 1.2 e 1.3 da Azambuja – Vale de Reservatório do Monte do Bispo para a EDIA e o Santarém, para a Refer, o troço da Linha Aproveitamento hidroagrícola da Cova da Beira Vermelha (Túnel e Estações do Saldanha e São para o IDRHa. Sebastião), para o Metropolitano de Lisboa, Infra – Estruturas de Obras de Arte e Túneis continuámos a construção da Infra-estrutura de Longa Duração do Metro do Sul do Tejo numa Concluímos a, Via Machico Faial II, Via Expresso extensão de 19km. Concluímos a Estação de Faial Santana – 2ª Fase, *Machico – Faial troço Nine e Nó Ferroviário na Linha do Minho para a Terça – Ribeira Grande na Madeira, para a Refer e os SREST, continuámos a construção das Obras de Toscos da Estação do Terreiro do Arte nos Lotes 5.1, 6,7 e 11 na Concessão Norte, Paço para o Metropolitano de Lisboa. concluímos as Obras de Arte nos Lotes 1, 7 e 8 8 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 na Concessão da Costa de Prata, e iniciámos as Reabilitação Obras de Arte nos Lotes 1,3,4,6 e 7 na A reabilitação continuou a merecer a nossa Concessão da Beira Litoral e Alta e Lotes 4 e 9 atenção e a justificar a existência de uma na Concessão do Grande Porto. direcção EuroStadium e iniciámos para do investimento nossa convicção que este segmento no actual Concluímos a construção do Shoping Dolce Vita Real apesar público ter praticamente estagnado porque é Edifícios Comerciais Vila especifica a a, construção Amorim estado de maturidade do nosso mercado será o do de mais significativo crescimento no futuro. Imobiliária, Destacamos a conclusão do Teatro Micaelense – construção do Shoping Fórum Viseu para a MDC, Açores e a continuação da intervenção no Museu e construção do El Corte Inglês em Vila de Nova da Electricidade para a EDP. de Gaia. Madeira e Açores Edifícios para Hotéis A actividade concentrou-se em 14 estaleiros, 10 Concluímos os Hotéis, Vila Sol (5*) em Vila na Madeira e 4 nos Açores, nas ilhas de S.Miguel Moura, Royal Garden (4*) – Açores e Marina e Terceira. Na Madeira a produção foi de 50 Atlântico (4*) – Açores. milhões de euros representando um acréscimo Edifícios para Escritórios e Habitação de 260 % e nos Açores 15 milhões de € Continuámos a construção do Edifício Pertejo – representando Lisboa, Edifícios e Moradias em Gondomar, 90 relativamente a 2003. Na Madeira continuou a fogos em CDH na Amadora e concluímos, os verificar-se um forte investimento do sector Blocos 14 e 15 – Vila Sol em Vila Moura e público, responsável por cerca de 90% da iniciámos a construção do Aldeamento Turístico produção no ano contrariamente ao ocorrido nos do Cabo Girão na Madeira. Açores. Edifícios Hospitalares Espanha Iniciámos a construção do Hospital do BES em Iniciámos a construção de duas obras em Lisboa Santiago de Compostela a Fábrica do Morteiro e concluímos a construção do Hospital e as um decréscimo infra-estruturas da de 20 % João de Almada – Madeira e Centro de Saúde Seco Urbanizacio Santo António – Madeira. Boqueixon, que estamos a realizar em consórcio com um parceiro espanhol. Edifícios Industriais Centro Autónomo das Pedreiras Concluímos o Matadouro da Terceira para o IAMA – Açores e Matadouro Sodiprave – O mercado de agregados apresentou-se no ano Madeira. de 2004 altamente competitivo, acentuando-se a tendência que se vinha observando nos anos 9 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 anteriores. Esta crescente competitividade gerada Destacam-se as Obras, Escarpas na Baía de essencialmente por um excesso de oferta de Angra do Heroísmo, Estabilização da Encosta do agregados em consequência da diminuição da Bairro quantidade de obras públicas tem provocado a Contenções e Estacas do Hospital do BES em degradação e Lisboa, a Contenção do El Corte Inglês em Vila consequentemente das margens de negócio. A Nova de Gaia e a Contenção do Office Park na produção anual de agregados atingiu 6.878.000 t, Expo. dos preços de venda a que corresponde um volume de negócios de 38,6 milhões de euros, muito acima da Liberdade para a C.M. Lisboa, Centro de Geotecnia e Laboratório Central dos O núcleo de Geotecnia registou um volume de objectivos previstos. O aumento da produção negócios de 1,6 milhões de euros, muito acima registada correspondeu a um maior consumo dos objectivos iniciais. Concentrou a sua atenção interno de agregados relacionado com o ciclo de na procura de novos nichos de mercado, obra rodoviárias realizadas. utilizando novas técnicas geofísicas e métodos Em 2004 foi iniciada a actividade de um novo não destrutivos para a caracterização de maciços centro industrial em V. F. de Xira, visando terrosos e na área da geotecnia ambiental satisfazer o mercado da grande Lisboa. dedicando-se à avaliação de zonas Em 2004 a MOTA-ENGIL ENGENHARIA reforçando a contaminadas. No âmbito de parcerias científicas posição de líder de mercado tornou-se o primeiro foram iniciados os seguintes projectos: Avaliação produtor nacional a comercializar agregados com da coesão efectiva em solos cimentados – a Marcação CE. Controlo de compactação de aterros e avaliação do CBR através do ensaio DMT – Valorização de Direcção de Fundações Especiais resíduos de obras geotécnicas; No ano registou um acréscimo de produção de O núcleo do Laboratório Central registou um 15% relativamente ao ano anterior. O volume de volume de negócios de 0.7 milhões de euros, negócios ascendeu a 16 milhões de euros, dos 14,3 % acima da meta orçamental. Concentrou a quais 38% corresponderam a clientes externos. A sua atenção na conquista de clientes externos e componente interna cresceu de 43% para 62% fundamentalmente devido à realização viu reconhecida a extensão da sua acreditação de em Março de 2004 pelo IPQ. empreitadas internas significativas de contenções e paredes moldadas (Hospital BES, Norfin e El Direcção de Pré – Esforço Corte Inglês). A actividade desenvolveu-se em 80 No exercício registou um volume de negócios de estaleiros. Foram realizados 75 km de estacas, 3,7 21 km de microestacas, 49 km de ancoragens, 33 milhões de euros distribuídos por 23 estaleiros, também muito claramente acima dos km de pregagens, 2300 m2 de betão projectado e objectivos iniciais. 28.000 m2 de paredes moldadas. 10 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 A actividade foi fortemente afectada pelo anormal específicas, traduzindo-se estas alterações numa aumento do aço de pré – esforço cujo preço na redução de 144 trabalhadores cerca de 47% dos origem duplicou em 2004. Refira-se que 20% da efectivos da direcção. actividade foi realizada para clientes externos, Área Técnica destacando-se neste âmbito a utilização de um No âmbito desta área que congrega as valências sistema de lançamento incremental de tabuleiros de apoio à engenharia e logística a todos os metálicos de viadutos. sectores da empresa desenvolveram-se diversos No domínio das parcerias científicas manteve-se processos de melhoria, criando a o Protocolo com a FEUP do Projecto Pré – Biblioteca Técnica num conceito ”on line” e a divulgação Esforço Orgânico. digital de revistas técnicas em parceria com a Manchete. Foi iniciado o desenvolvimento dos Direcção de Betões Hidráulicos Sistemas de Gestão de Segurança e Ambiente Esta direcção registou uma produção de betão de tendo em vista a obtenção da sua certificação já 532.664 m3 de betão (inclui a QUALIBETÃO ) em 2005, destacando-se ainda no campo da I&D ultrapassando largamente os objectivos iniciais. os seguintes projectos: Registou actividade em 17 Centros de Produção • de Betão, destacando-se que 40% do volume do Projecto de Gestão de Tempos – betão fabricado inseririu-se em classes com Desenvolvimento em parceria com a Sol resistências iguais ou superiores a C30/37. S de um sistema de software de recolha de tempos com origem em equipamentos Manteve-se activa a parceria com a FEUP, biométricos e integração com o módulo MAPREL e SIKA no âmbito do Projecto BACPOR de SAP; (betões autocompactáveis). • Direcção de Equipamentos A prestação de serviços dos um sistema de software em parceria com diversos a Universidade de Teesside no Reino departamentos que integram este sector atingiu Unido de planeamento físico integrado e um valor global de 50 milhões €, registando uma informatizado com o objectivo de gerar taxa de ocupação dos equipamentos de 64%, em ganhos de eficiência e rigor em obras linha com o esperado. Foi encerrado o Estaleiro rodoviárias; do Mondego e concentrada a actividade no • Estaleiro do Porto Alto. Efectuou-se a fusão das vertentes de alterações e importantes extinguiram-se integraram-se gestão os no Aprovisionamentos armazéns Processo de algumas Projecto ECOCASA – Desenvolvimento com de uma parceria com a QUERCUS com Organigrama, o objectivo de promover a redução do de e consumo energético nas residências e a de utilização de energias renováveis. O valências projecto envolve o desenvolvimento de manutenção no Projecto RoadSim – Desenvolvimento de obra Gestão 11 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 • uma casa virtual da energia, onde o actividade para a Europa Central, com o início da utilizador poderá testar diversas soluções laboração da unidade industrial da MARTIFER para melhorar a eficiência energética da POLSKA, uma fábrica com uma área aproximada sua residência. A participação da MOTA- de 20.800 m2 e que já empregava no final do ano ENGIL vai no sentido de apoiar a 107 pessoas.), verificou-se durante 2004 o início selecção de materiais e tecnologias de actividade da MARTIFER ENERGIA culminando construtivas a aplicar nesta casa virtual com a saída das primeiras torres da fábrica em Setembro de 2004 para o Parque Eólico de Projecto OPS 2-3 – No âmbito deste Mogadouro. A MARTIFER ENERGIA tem como projecto iniciou-se o fabrico da estrutura actividades principais o fabrico de equipamentos metálica e do sistema de automação, destacando-se que o para energia, nomeadamente torres eólicas, o projecto desenvolvimento de tecnologia para a energia desenvolvido em parceria com FEUP venceu um Prémio de Ideias das ondas, e no futuro a produção de outros de componentes para os equipamentos da energia Negócios da ADI (Agência de Inovação). eólica. Adicionalmente, foi também constituida 2.1.2.2 Associadas nacionais durante o ano de 2004 a MARTIFER GESTÃO GRUPO MARTIFER INVESTIMENTOS que tem como actividade principal DE a promoção de projectos imobiliários que tenham O ano de 2004 foi marcado pela excelente sinergias com as restantes empresas do GRUPO. performance da MARTIFER e das suas associadas quer ao nível do volume de negócios, quer ao Fruto nível dos resultados líquidos. Na sua maioria MARTIFER e das suas associadas o segmento da estas a Metalomecânica cresceu, ao nível do volume de conjuntura negativa a que se tem assistido em negócios, cerca de 29% atingindo cerca de 147 Portugal e na Europa nos últimos anos. Quando a milhões de euros, contribuindo para o EBIT do vontade de vencer os grandes obstáculos é GRUPO com cerca de 7,2 milhões de euros. acompanhada por uma estratégia bem delineada, FERROVIAS empresas conseguiram superar é possível ultrapassar as dificuldades. desta estratégia e da performance Os objectivos traçados para o ano de 2004 foram O ano foi ainda marcado, conforme referido, pela de uma forma geral cumpridos e ultrapassados. concretização da estratégia de diversificação da Assim, o volume de negócios atingiu o valor de intervenção das empresas deste segmento da 32.481.514 Metalomecânica e a consequente constituição da orçamentado), com resultados operacionais de MARTIFER, SGPS, SA. 2.005.674 euros (mais 27,8% que o orçamentado) Assim, para além da continuação do processo de e um resultado antes de impostos de 1.401.946 internacionalização a euros (mais 52,9% que o orçamentado). Este MARTIFER ESPANHA e para a expansão da bom desempenho deve-se à melhoria da margem (com destaque para 12 euros (menos 0,45% que o MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 das obras, nomeadamente devido a termos tido Encontra-se em fase de renegociação o contrato um ano especialmente favorável em termos de preparação e creosotagem de travessas de climatéricos e também à execução de trabalhos madeira com a Refer, sendo de prever que serão em Espanha, não previstos em orçamento, que necessários mais cinco anos de produção, ao permitiram ritmo rentabilizar os recursos em actual, para repor o seu equilíbrio equipamento da empresa, que, de outra forma, económico e financeiro, tendo a Refer já dado o teriam ficado subaproveitados. seu acordo de princípio a esta prorrogação. O resultado líquido apurado foi de 1.092.463 CPTP euros, mais 37,4% que o conseguido em 2003. Fruto da enorme retracção que se verifica na área O sector de obras ferroviárias, após a conclusão das obras marítimas, as prestações de serviços dos projectos relativos ao Euro 2004 entrou diminuíram 28,5% em relação ao ano de 2003, claramente tendo em contraciclo, do qual presumivelmente só sairá com os projectos da passado de 26.697.717 euros para 19.081.537 euros em 2004. alta velocidade, pelo que o volume de obras em Apesar disto, os resultados operacionais da concurso vai com certeza escassear. empresa foram em 2004 de 1.633.964 euros , No entretanto, é estratégia da empresa continuar fruto de uma gestão cuidadosa das empreitadas a apostar no mercado espanhol, através da sua em carteira, em que a componente técnica, na associada HIFER, e também nos contratos de busca de soluções mais competitivas, assume conservação, recentemente postos a concurso uma importância determinante. pela Refer Durante o ano de 2004 a CPTP desenvolveu a sua TECNOCARRIL no substancialmente ano de inferiores 2004 aos a essencialmente no mercado nacional continental (Portos de Aveiro, Setúbal, As encomendas de travessas pelo cliente Refer continuaram actividade Peniche e Figueira da Foz, cais da Gafanha da ser Encarnação, obras de emergência na muralha- mínimos cais da estação do Barreiro e reparação dos contratuais. esporões na Costa da Caparica e Cova do Durante o ano de 2004 a empresa continuou a Vapor). Na Madeira concluiu-se a execução da sua actividade na área da deservagem química, o empreitada de construção de Recifes Artificiais. que permitiu de alguma forma compensar a Também deverá ser destacado o investimento actividade na área das travessas. Assim, o feito nos estaleiros centrais da empresa, na volume de negócios foi de 3.791.585 euros Figueira da Foz, com a conclusão de uma ponte- (3.614.779 euros em 2003), com um resultado cais e de uma rampa, que permitirão uma operacional negativo de 74.968 euros (100.717 optimização de custos significativa na gestão do negativos em 2003 ). equipamento flutuante. 13 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Para 2005, e fruto da mais que provável Para 2005 a empresa tem uma carteira de obras continuação na retracção do mercado, prevê-se bastante uma diminuição da actividade da empresa, sendo desempenho claramente positivo importante que as entidades responsáveis do confortável, sendo de prever um TRACEVIA sector avancem, pelo menos, com a execução O ano de 2004 foi um ano muito positivo para a das empreitadas já concursadas e que aguardam TRACEVIA, tendo-se ultrapassado largamente o adjudicação, algumas há já longo tempo. previsto no orçamento do ano, apesar do MAPREL e MAPREL NELAS mercado da sinalização continuar numa fase de Apesar de no ano de 2004, e tal como contracção. prevíramos, ter havido um aumento de actividade Para este bom desempenho muito contribuiu a da MAPREL em relação a 2003 (proveitos operacionais de 21.420.928 euros, área da telemática rodoviária, que representa contra cerca de 40% da actividade da empresa, tendo 20.886.116 em 2003), os resultados estiveram longe do que era expectável. Assim, as áreas tradicionais de sinalização horizontal e os vertical resultados líquidos no conjunto das 2 empresas contribuído com o restante, em partes iguais. cifraram-se em 933.049 euros negativos contra No ano de 2004 os proveitos globais foram de uma previsão de 480.035 euros positivos. As 10.664.175 razões para este mau desempenho têm a ver euros contra uma previsão de 7.500.000 euros, os resultados antes de impostos com várias circunstâncias: foram de 1.172.859 euros contra uma previsão de a) aumento aumento este muito na significativo maior parte do dos aço, 505.195 euros e os resultados líquidos foram de casos 810.560 euros contra uma previsão de 325.555 dificilmente trespassável para o cliente (seja euros. porque os contratos são não revisíveis, seja PROBISA porque, quando o são, as fórmulas de revisão não contemplarem a realidade dos aumentos) b) Contrariando as perspectivas existentes no início de 2004, para a PROBISA, o ano acabou por as primeiras adjudicações de obras decorrer acima das expectativas, apesar da “chave na mão“ que, apesar de terem corrido contracção que existe no mercado e da escassez tecnicamente bem, obrigaram à reorganização de obras postas a concurso. desta área, traduzindo-se em custos significativos não orçamentados. c) Assim, o valor das vendas, variação de produção e outros proveitos operacionais foi em 2004 de custos não previstos de reestruturação e 4.170.421 euros, que compara com 2.983.572 programa voluntário de saída de colaboradores. euros do exercício de 2003. 14 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 O resultado do exercício antes de impostos foi de registando-se em paralelo resultados líquidos de 356.679 euros contra 201.066 euros obtidos no 44.345 euros quando em 2003 se havia incorrido ano anterior, tendo o resultado líquido sido, em prejuízos de 228.721 euros. respectivamente, de 244.615 euros e 134.337 Paralelamente, as dificuldades crescentes de euros. pagamento por parte dos clientes influíram negativamente na situação financeira da empresa PROBIGALP mas, ainda assim, foi possível manter os Apesar das restrições orçamentais impostas pelo governo durante consequências o ano negativas de no 2004, indicadores com mercado de liquidez geral e autonomia financeira dentro dos níveis muito aceitáveis de das 116,3 e 10,1 respectivamente. emulsões, betumes normais e modificados, as premissas consideradas no orçamento foram Destaca-se ainda pela sua relevância para o cumpridas. Este facto deveu-se, essencialmente, futuro da empresa, a aquisição por parte do ao dinamismo verificado na construção das GRUPO de 41,2% do capital, passando a deter concessões rodoviárias que se veio a repercutir 65,9%, bem como a concentração de todos os positivamente no mercado de actuação da serviços em edifício próprio, nova sede da PROBIGALP. empresa, o que vem permitindo o aprofundamento das medidas de organização Assim, o valor das vendas, variação de produção interna e clarificação das suas políticas e e outros proveitos operacionais foi em 2004 de estratégias de desenvolvimento. 5.405.007 euros, que compara com 4.653.836 euros do exercício de 2003. Perspectiva-se para 2005 uma melhoria geral de todos os indicadores, nomeadamente quanto ao O resultado do exercício antes de impostos foi de volume de negócios, que deverá elevar-se a 30 547.529 euros contra 492.608 euros obtidos no milhões de euros, o que representará um ano anterior, tendo o resultado líquido sido, crescimento de 21%. respectivamente, de 405.295 euros e 333.734 euros. GEOGRANITOS SOPROCIL Confirmando as expectativas do início do ano, este Não obstante os cenários depressivos do sector, exercício foi de recuperação para a GEOGRANITOS, tendo-se prosseguido com o plano em termos globais pode considerar-se positivo o de desempenho da SOPROCIL em 2004 sobretudo reestruturação da empresa, com a correspondente redução de custos, tendo em com referência ao exercício anterior. vista sustentar o seu equilíbrio económicoDe facto, o volume de negócios elevou-se a 24,6 milhões de crescimento euros, de 27% o que em representa relação a financeiro. um O volume de negócios foi de 13.620.190 euros, 2003, tendo-se conseguido um resultado antes de 15 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 impostos de 165.876 euros e um resultado líquido A de 126.792 euros. dependente da construção, pelo Para o ano de 2005 perspectiva-se um exercício actividade continuará em recuperação que não 2005 muito do sector da se prevê um crescimento significativo do volume de negócios. positivo, na medida em que a carteira de obras existente é relativamente confortável. SEDENGIL QUALIBETÃO O volume de negócios no ano ascendeu a cerca de Esta empresa, que tem como principal actividade concluída a venda do PER do Casal do Silva na o fabrico e comercialização de betões de elevado Amadora e continuado a comercialização do desempenho, alcançou um volume de negócios C.D.H. da Quinta da Pala em Gaia. Não tendo de 8 milhões de euros, para uma produção de sido, oportunamente, aprovado o loteamento 97.000 m³ de betão. Para 2005, prevê-se um correspondente ao projectado CDH do Tronco em volume de negócios de 9,5 milhões de euros e o Gondomar, foi alienado o respectivo terreno. fabrico de 110.000 m3 de betão. A empresa tem Igualmente foi, também, anulado o contrato uma visão de desenvolvimento com aposta na qualidade, na inovação tecnológica e 9,34 milhões de euros, devido a ter sido promessa de compra e venda do terreno no destinado ao projectado PER de Moncorvo. Com cumprimento de rigorosas regras de segurança e a anulação dos dois negócios acima referidos e de protecção ambiental. Com actividade já não consolidada na área do Porto, pretende estender se perspectivando, neste momento, a angariação de outros, a previsão do volume de a sua actuação ao pólo geográfico de Lisboa. negócios para o ano de 2005 é de cerca de 6,0 TIMOZ A milhões de euros, resultantes da vendas da actividade desta empresa, dedicada Quinta da Pala e do Alto de Mira. à transformação de rochas ornamentais para a RENTACO construção civil, viu-se prejudicada no exercício, Esta pelo forte retraimento do sector nacional da construção, a nível de edifícios, e empresa manteve a estratégia de concentração da sua actividade no mercado de pelos aluguer de gruas automóveis, visando aumentar consequentes excesso de oferta, concorrência e os seus níveis de eficácia e a satisfação dos seus aviltamento de preços. clientes. O volume de negócios manteve-se nos O volume de negócios, situou-se, apesar disso, 3,5 milhões de euros alcançados no ano anterior, em nível ligeiramente superior ao do exercício mas os resultados foram os melhores do historial anterior, ascendendo a 1,8 milhões de euros. Tal foi possível exportação. pelo aumento Verificou-se, da no da empresa. As perspectivas para 2005 apontam componente exercício, para a estabilização dos níveis de actividade e a rentabilidade. consolidação da reorganização da empresa, com melhoria substancial dos resultados operacionais. 16 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 que 2.1.2.3. Associadas internacionais tiveram actividade foram o Edifício Habitacional e escritórios em Cabinda e o Angola Condomínio Residencial MOTA-ENGIL em Luanda. SUCURSAL DE ANGOLA Presentemente, a SUCURSAL possui uma carteira A conjuntura nacional da economia angolana de 131 milhões de euros, dos quais 23,2 milhões durante o ano de 2004 teve um comportamento de euros são obras em que o dono é o cliente positivo e em linha com as expectativas traçadas Estado, o que representa uma grande diminuição para um quadro inicial de recuperação económica da exposição perante as entidades oficiais e de reconstrução nacional. angolanas (17,8% do total da carteira). A SUCURSAL DE ANGOLA teve, no ano de 2004, um PREFAL volume de Proveitos Operacionais de cerca de A PREFAL-PRÉ-FABRICADOS 38,9 milhões de euros. DE LUANDA, LDA., cuja actividade consiste no fabrico e comercialização Neste exercício foram concluídas e inauguradas de materiais e estruturas em betão pré-fabricado, diversas obras, das quais se destacam a atingiu em 2004 um volume de negócios de Passagem Inferior do Prenda, a reabertura da aproximadamente estrada entre Namibe e Lubango (numa extensão 3 milhões de euros. O crescimento face a 2003 foi de 15,1%. Os de 77,7 Km), Reabilitação de dois pontões na Resultados Líquidos cifraram-se em 562 mil Linha de Caminho de Ferro de Moçâmedes e a euros. Estrada Camama / Viana. É de realçar a finalização de 24 casas no Os investimentos de maior relevo efectuados Condomínio durante este exercício foram: Residencial MOTA-ENGIL em Luanda, estando • estas a ser utilizadas pelos quadros do grupo em Angola. execução do complemento da cobertura da Nave Fabril (89 mil euros); Ainda no decorrer de 2004, foram inauguradas • duas novas frentes de trabalho nas províncias, aquisição de moldes para produção de lancis (4,4 mil euros). alargando a área de intervenção da empresa. Na ICER do Huambo, a SUCURSAL está a construir o Edifício Sede do Banco Nacional de Angola, obra O volume de negócios da ICER no exercíco foi de orçada em 3,9 milhões de euros. Na província da 3,6 milhões de euros, em linha com o de 2003. Lunda Sul, estão a ser executados diversos Os Resultados Líquidos subiram 5,6 % em trabalhos estimados em 45,1 milhões de euros. relação a 2003 para 210 mil euros, não obstante Ao nível das actividades de algumas alterações da conjuntura económica com investimento factores negativos para a obtenção de resultados imobiliáio, o valor da produção realizada foi 3,2 mais favoráveis, nomeadamente: milhões de euros no decurso de 2004. As obras 17 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 • Aumento de preços dos combustíveis euros desse valor. Das obras em carteira, duas vezes ao longo do exercício, o que destacam-se a Obra da Boavista e a 1ª Fase da veio a encarecer de forma substancial a Vila Residencial da Camama. rubrica com os custos de combustíveis, SONAUTA nomeadamente gasóleo e fuel-óleo cujo Os Proveitos Operacionais da SONAUTA atingiram, preço subiu 212,5%, sendo que existe em 2004, o valor de 1,2 milhões de euros enorme dependência desta actividade do sensivelmente igual ao ano anterior. factor energético; • Perante a previsível redução da procura de O aumento acentuado e contínuo ao transporte de cabotagem marítima na costa de longo do ano do custo da energia Angola, dada a cada vez maior abertura na eléctrica o que veio a encarecer de forma circulação rodoviária pelo interior do país, foi substancial a rubrica com os custos iniciado, em finais de 2003, um plano de energéticos; • reestruturação e redimensionamento para adaptar Acresce a este facto a circunstância de a empresa à realidade do mercado, conseguindo- que, prolongados se, mercê dessas medidas, inverter a tendência períodos, as unidades produtivas não negativa dos resultados de exercicios anteriores, foram abastecidas com corrente eléctrica obtendo-se um Resultado Operacional de 46,2 mil da rede, o que naturalmente obrigou à euros. durante utilização muitos quase e permanente de AUTO-SUECO (ANGOLA) geradores, o que contribuiu para um aumento substancial do consumo de O volume de vendas de produtos VOLVO e gasóleo prestações de serviços desta associada registou, comparativamente a anos a exemplo dos exercícios anteriores, um aumento anteriores. significativo, atingindo cerca de 29,4 milhões de PAVITERRA euros, isto é, um aumento da ordem dos 50% A PAVITERRA obteve em 2004 um volume de essencialmente devido à elevada procura de Proveitos Operacionais na ordem de 13,5 milhões viaturas pesadas. O Resultado Líquido atingiu de euros, com Resultados Líquidos positivos de cerca de 900 mil euros. 474 mil euros. Europa central Neste exercício foram iniciadas as obras Ruas de Polónia Luanda de 2004 e a 1ª Fase da Vila Residencial A economia polaca apresentou em 2004 um da Camama, entre outras. crescimento do PIB de 5,4%, representando um A carteira total de encomendas da PAVITERRA é desenvolvimento superior ao da zona EURO e da de 33,4 milhões de euros, estimando-se que em média dos 25 paises da União Europeia. 2005 seja consumido cerca de 17,6 milhões de 18 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 • Este crescimento foi essencialmente alavancado pelo aumento das exportações, Implementação de uma plataforma única de produção sistemas de informação, com vantagens industrial e investimento. A inflação tem vindo a notórias no controlo de informação de gestão diminuir. conduzindo a um aumento de produtividade; MOTA-ENGIL, POLSKA • Manutenção da política de formação de No ano de 2004 salientam-se os seguintes quadros e contratação de pessoal jovem aspectos: fortemente qualificado e especializado; • • • Fusão por incorporação da PBML Sp.zoo na no mercado social liderança nesta região. para MOTA-ENGIL POLSKA SA, concluindo com sucesso, em Dezembro de As margens EBITDA e EBIT atingiram 6,4% e 2004, o processo de fusão iniciado em Abril 2,1% respectivamente e os Resultados Líquidos o do mesmo ano. valor de 230 mil euros. Aumento dos Proveitos Operacionais de 49,9 A Carteira de Encomendas no final do exercício milhões de euros para 53 milhões de euros, ascendia a 115 milhões de euros. uma variação de 6%, SUCUSAL DA POLÓNIA A delegação esteve envolvida na construção de 2 empresa tem vindo a construir no mercado; secções de auto-estrada (A2 e S2), uma via Manutenção do processo de reorganização rápida (Myslenice-Pcim), trabalhos de rede de da empresa e de renovação de staff, através da criação interactivas de de equipas forma a funcionais responder canalização na cidade de Torun, finalização dos e trabalhos às na auto-estrada A4 (secção Nogowczyce - Kleszczow) e 2 estradas nacionais necessidades actuais; em Zgorzelec e Torun. Adjudicação de 2 secções da Auto-estrada Destaque para a credibilidade dotada pelo Grupo A2, Konin-Kolo e Kolo-Dabie à joint-venture MOTA-ENGIL neste mercado, sendo disso exemplo participada pela MOTA-ENGIL no valor de 51,3 o processo de concurso da auto-estrada A2 no milhões de euros e da S7 secção Myslenice- qual Pcim (ZAKOPIANKA) no valor de 59 milhões apenas MOTA-ENGIL e STRABAG demonstraram possuir curriculum e capacidade de euros; • presença tradicional do Sul da Polónia assumindo a consolidando a posição competitiva que a • da KPRD S.A. e alteração da denominação representando • Consolidação suficiente para concorrer em simultâneo às 5 secções, tendo-nos sido adjudicadas duas delas. Implementação da divisão de construção civíl e início da apresentação de propostas neste sector; 19 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 construções residenciais foram concluídas para República Checa investidores O crescimento estimado do PIB na República privados (Krocínka, Lumirova, Letňany, entre outras) representando um volume Checa para 2004 foi de 3,7%, sendo esperado de aproximadamente 7,2 milhões de euros de em 2005 um crescimento de 4,3%. A taxa de trabalhos entregues. inflação verificada em 2004 fixou-se nos 2,8%, influenciada pelos preços do petróleo e do A SEFIMOTA consolidou a sua posição na contexto macroeconómico externo. construção de instalações fabris, tendo entregue uma nova unidade de cerca de 10.000 m2 a um O Governo tentou melhorar, através de receitas investidor fiscais, o défice orçamental do Estado, no entanto espanhol, no Parque Industrial Automóvel em Plsen. deverá procurar mais e melhores reformas, designadamente no sistema de segurança social, A carteira de trabalhos encomendados actual de forma a potenciar o crescimento económico e ascende a 30,6 milhões de euros, sendo que cumprir os objectivos de acesso à UE. destes 24,6 milhões de euros são para ser realizados no decurso do ano de 2005. Este Os conflitos políticos verificados no decorrer de 2004 contribuíram para o adiamento indicador permite expectativas positivas para os de anos de 2005 e 2006. importantes reformas. São esperadas alterações A SEFIMOTA, iniciou a aposta no mercado políticas para 2005. eslovaco, através do estabelecimento de uma O Investimento Directo Estrangeiro manteve-se a subsidiária, MOTA-ENGIL SLOVAKIA, A.S., cabendo níveis elevados, mas o aumento da repatriação à SEFIMOTA 80% do capital e o remanescente a dos lucros contribuiu para a manutenção do um parceiro local. défice na conta corrente. Esta nova empresa, fechou o ano de 2004 ainda SEFIMOTA sem nenhum contrato assinado, sendo que as O total do volume de negócios da SEFIMOTA em expectativas para o ano de 2005 se revelam 2004 foi de 23,9 milhões de euros, gerando um bastante optimistas. lucro antes de impostos de 181 mil euros. M-INVEST, SRO Os elevados níveis de competição no mercado e O volume de negócios da M-INVEST atingiu as 1,7 a consolidação do elevado crescimento no milhões de euros, gerando um lucro antes de volume de negócios verificado em 2003, permitiu à SEFIMOTA impostos de 548 mil euros. Grande parte deste manter a mesma performance resultado teve origem da disponibilização de durante o ano de 2004. terrenos que faziam parte da carteira. A empresa concluiu diversos contratos A marca M-INVEST é uma referência consolidada significativos, designadamente um bloco de 89 no mercado imobiliário de Praga e permanece apartamentos na cidade de Podebrady. Outras 20 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 como sinónimo de qualidade. O portfolio de do PIB à volta dos 4% gerado sobretudo pelo projectos aprovados atinge hoje o montante de investimento. De acordo com as previsões e 44,8 milhões de euros, suficientes para cumprir apesar de uma normal desaceleração no longo os objectivos estratégicos delineados para o prazo podemos esperar um crescimento firme ao mercado até 2008. redor de 3,5% - 4% para os próximos dois anos. M-INVEST BOHDALEC As preocupações do actual governo com o défice público deverá implicar a utilização de parcerias A M-Invest Bohdalec, detida a 100% pela M- publico-privadas INVEST, SRO, foi constituída com o objectivo de como suporte dos novos investimentos públicos. Esta situação abre novas desenvolver 244 novos apartamentos na zona de e maiores oportunidades para a presença do Praga 10. GRUPO no mercado Húngaro. Esta empresa encerrou 2004 com 71 unidades MOTA HUNGÁRIA vendidas, representando um total de vendas de Depois de vários anos de performance negativa a 4,1 milhões de euros. MOTA-HUNGARIA atingiu, no exercício de 2004, um O volume de negócios total esperado para este volume de negócio de 27 milhões de euros e projecto é de 14,8 milhões de euros, devendo os Resultados Líquidos de 42 mil euros (e EBIDTA trabalhos de construção estar concluídos até ao de 1,5 milhões de euros). Durante o exercício a final de Junho de 2005. empresa terminou a construção do parque MORAVSKE POZEMNÍ STAVBY industrial de Szolnok. Ao longo de 2004 a O volume de negócios desta subsidiária para o empresa começou empreitadas em várias áreas mercado Checa principalmente ligadas ao ambiente (Aterros ascendeu a 9,5 milhões de euros em 2004, em Sanitários de Szolnok e Miskolc) e Construção linha com o estabelecido no orçamento no início Civil do ano. A empresa apresentou um lucro antes de Budapest). Um importante facto a salientar é o impostos de 115 mil euros. regresso da empresa ao seu objectivo principal da Morávia na República contratos, nomeadamente Residencial “Tolgyes” em com o início da construção de um troço da auto- Durante o ano de 2004 foram concluídos importantes (Parque estrada M35 perto de Debrecen. No próximo ano com a empresa espera atingir um volume de negócios clientes retalhistas (cadeia de supermercados de 60 milhões de euros. Albert), estações de gasolina (Shell) e stands de METROEPSZOLG automóveis (retalhistas representantes da Nissan e Skoda). Esta associada aumentou o seu volume de negócios em relação ao ano anterior atingindo os Hungria 9,4 milhões de euros com Resultados Líquidos de A Hungria continuou a convergência com a média 110 mil euros. A empresa esteve presente em da União Europeia prevendo-se um crescimento 21 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 dois grandes projectos de ambiente na área de A carteira de encomendas para 2005 atingia a 31 Szolnok o que lhe permitiu reforçar a sua posição de Dezembro de 2004 o montante de 74,2 como milhões de euros dos quais a realizar durante empresa regional especializada em ambiente. Deve-se destacar a empreitada de 2005 cerca de 51,4 milhões de euros. construção da rede de esgotos de Besenyszog no Perú valor de 3,9 milhões de euros antecipada em 7 O mercado das obras públicas e infraestruturas meses face à data planeada e com um resultado de transporte no Perú durante o ano de 2004 foi considerável. marcado por uma evolução muito negativa Em 2005 a empresa espera manter a sua quota (variação negativa de 14,4%) embora a economia de mercado na região e procurar oportunidades tenha crescido 5,1%. de expansão dentro da área do ambiente. Ainda assim, o comportamento da TRANSLEI foi Estados Unidos bastante positivo. A associada MK CONTRACTORS LLC, com sede Mantendo a sua presença no mercado das em Miami e detida a 50,5% pelo GRUPO MOTA- infraestruturas mineiras a TRANSLEI continuou a ENGIL teve, em 2004, um volume de negócios de sua estratégia de intensificação e diversificação cerca de 21,1 milhões de euros. das suas actividades em outras áreas da Assinala-se no exercício de 2004 a conclusão dos construção, o que lhe permitiu um volume de seguintes Projectos: negócios de 16,3 milhões de euros e Resultados Líquidos de 807 mil euros. • Douglas View Condominium • Villa Calabria Condominium • Brickell Bay Village Yanacocha bem como a Estrada de Altomayo, a • Shopping Center Avanti II manutenção anual da Estrada de Antamina e os Durante 2004 foi concluído um conjunto de obras no valor de 7,3 milhões de euros para a Mina de trabalhos Destaca-se a contratação dos seguintes novos Grove Garden Residenses • Onyx 1 Condominium • Puerta de Palmas Condominium • Douglas Place • Mediterranea Condominium na Mina de Alto Chicama. projectos: • desenvolvidos Das obras contratadas durante o ano de 2004 destacamos o seguinte: • Conjunto de 11 operações para a Mina de Yanacocha, tais como os movimentos de terras de Carachugo e La Quinua e o By Pass de Cerro Negro • 22 Barragem de Rajucolta MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 • Manutenção da Estrada de Antamina • Operações em Alto Chicama • Estrada Neshuya – Pucallpa • Estrada Aguaytia–San Alejandro (contrato atingir um resultado no exercício de cerca de 1 milhão de euros. Para 2005 transitam apenas trabalhos de acabamentos e sinalização vertical. O projecto deverá ser inaugurado em meados de em preparação) Fevereiro. O volume de vendas da TRANSLEI previsto para o Chade ano de 2005 de acordo com a carteira angariada Apesar das dificuldades, quer de ordem logística, é de 21 milhões de euros. quer Moçambique meteorológica, a produção efectuada durante 2004 no Lot. nº.B Moundou-Laramanay- Em Moçambique, em termos macro-económicos, Touboro atingiu um valor de cerca de 12,3 manteve-se o ambiente recessivo no que respeita milhões de euros. a investimentos públicos com apenas 6 concursos Previsivelmente lançados durante o ano de 2004. este projecto entrará em velocidade de cruzeiro em 2005, com a aplicação Prevê-se para o 1º semestre de 2005 o de massas betuminosas em camadas de base e lançamento de 4 troços de construção de desgaste. estradas no eixo rodoviário Sul/Centro com Malawi financiamento do Banco Mundial. No exercício de 2004 a SUCURSAL No Malawi a actividade produtiva desenrolou-se DE com normalidade, tendo o volume de negócios MOÇAMBIQUE teve um volume de negócios de 612 atingido cerca de 4 milhões de euros. mil euros, essencialmente em trabalhos de manutenção e Resultados Líquidos de 55 mil Durante euros, invertendo a tendência do ano anterior. construção da ponte ferroviária sobre o rio Rivirivi. Concluiu-se, em Agosto, o período estradas Mocimboa iniciada e concluída a volumes de betão da ordem dos 4.000 m3 e foi concluída dentro dos quatro meses do prazo executou até 2003 na Província de Cabo Delgado nas foi Esta empreitada incluiu fundações especiais e de manutenção referente à empreitada que se nomeadamente 2004, contratual. da Praia/Oasse e Oasse/Macomianum total de 140 No sector rodoviário foi concluído igualmente a Km de estrada. obra de reabilitação de Midima Road, mais especificamente o lanço Limbe – Choda. Benim Foram igualmente adjudicados os troços Nguludi Durante o ano de 2004 os trabalhos realizados, Spur e Choda-Chisitu que representam um no Lote. nº2 Dassa-Savé-Parakou-Beroubouay, encurtamento decorreram a um ritmo excepcional, permitindo 23 do percurso e vantagens MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 económicas, quer para o trânsito pesado que 2.1.4. circula entre o Sul e o Centro de Moçambique e o Totalizando cerca de 988,5 milhões de euros, a Norte através do Malawi, quer para as indústrias carteira de encomendas a realizar em Portugal é locais de plantação e processamento de chá. 2.1.3. ainda constituída em grande percentagem por obras a realizar para as concessionárias de auto- Análise económico-financeira estradas do GRUPO. Globalmente, conforme referido, a área de negócio de Construção evoluiu Perspectivas Por seu lado, a carteira de negócios da construção internacional ascende a muito cerca de 575 milhões de euros dos quais 251 favoravelmente durante o exercício de 2004. milhões de euros a efectuar na Europa de Leste e O segmento da Construção nacional, excluindo a 144 milhões de euros a realizar em Angola. Metalomecânica, contribuiu para o volume de Com uma sólida carteira de encomendas, a área negócios e EBIT do GRUPO com cerca de 813,8 de Construção do GRUPO, antevê assim uma milhões de euros e de 55,6 milhões de euros, evolução da actividade em 2005, mais uma vez, respectivamente. O segmento da Metalomecânica com níveis de crescimento e rentabilidade acima cresceu, ao nível do volume de negócios, cerca do sector, tanto na sua vertente nacional, como de 29% atingindo cerca de 146,7 milhões de internacional. euros, contribuindo para o EBIT do GRUPO com cerca de 7,2 milhões de euros. 2.2. A actividade internacional da área de Construção O exercício de 2004, foi o primeiro integralmente contribuiu para o volume de negócios e EBITDA vivido pela MOTA-ENGIL, AMBIENTE do GRUPO com cerca de 255 milhões de euros e SGPS, de 16,9 milhões de euros, respectivamente. participações Ambiente e serviços SA, sub-holding do grupo em E SERVIÇOS, detentora empresas das que desenvolvem a sua actividade nas áreas do Assim, em termos de contribuição global para o ambiente e serviços. GRUPO, a área de Construção registou Proveitos Operacionais de 1,13 mil milhões de euros, 2.2.1. EBITDA de 115,1 milhões de euros e resultados Análise sectorial Resíduos sólidos operacionais de 65,8 milhões de euros (i.é, A conjuntura do sector enquadra-se dentro do margens EBITDA e EBIT de 10,1% e 5,8%, cenário da difícil conjuntura económica do país, respectivamente). Os resultados financeiros e traduzida nas sucessivas correcções em baixa extraordinários totalizaram os valores negativos dos indicadores de aferição do comportamento e de 22,9 milhões de euros e 2,0 milhões de euros, evolução da economia portuguesa. respectivamente. 24 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 A par da evolução da situação económica do Municipais país, também o sector dos resíduos sólidos, vem Saneamento do Município de Espinho”. registando um forte abrandamento de Abastecimento de Água e do Manutenção investimento assistindo-se no corrente exercício a uma quase ausência no lançamento de concursos O ano findo foi de verdadeira estagnação, quer no públicos capacidade domínio da contratação por externalização da financeira para aumentar a despesa pública na manutenção, quer no da gestão da manutenção, melhoria que, em que apenas no sector privado se assinaram as alguns contratos no âmbito da contratação resultante da da falta qualidade naturalmente, tem de ambiental, vindo a o cercear possibilidades de crescimento das empresas do simples de trabalhos de manutenção. sector. Tal situação resulta, na nossa opinião, da falta de Ainda consequência da situação económica supra capacidade financeira de diversos organismos referida, as empresas envolvidas nesta área, públicos que por essa razão não celebraram viram-se a braços com graves dificuldades ao contratos nível dos recebimentos de parte das autarquias, concursos que já tinham programados. trazendo como consequência serias dificuldades e não lançaram externalização dos serviços de manutenção nos custos concomitantes. mais diversos sectores. Concessões de água e saneamento Jardins e espaços verdes Os factos políticos sucedidos durante o ano de É uma realidade o interesse despertado pelos 2004, não contribuíram para a definição do papel espaços verdes e pela sua interacção com o das entidades privadas no sector das águas. promessas concursados É, contudo, indesmentível a tendência para a financeiras, com os naturais agravamentos dos Muitas já de maior abertura urbanismo e o quotidiano. à participação dos capitais privados neste sector Confirmado não prática Municipais vêm revelando crescente sensibilidade continuando o Estado, através das empresas que e iniciativa para a requalificação das suas zonas tutela, a exercer uma forte acção redutora das não edificadas, com intervenções em que os oportunidades de investimento privado. espaços verdes são o elemento dominante. A tiveram indecisão conduziram a qualquer expressão este interesse, as Câmaras sobre as politicas de fundo, Face à crise económica, verificada no ano de que as Câmaras Municipais 2004, em geral no país, associada ainda aos adiassem as decisões de lançamento de novos sucessivos concursos. Apenas foi colocada a concurso no investimento, públicos e privados, a VIBEIRAS final para registou no seu mercado um aumento de Exploração e Gestão dos Serviços Públicos concorrência e a uma diminuição significativa das de Dezembro, a “Concessão 25 retardamentos dos planos de MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 margens que tiveram que ser supridas pela via do municípios têm também introduzido parquímetros investimento. nos centos urbanos, tornando deste modo os parques atractivos. De realçar, em alguns casos a Para isso, a VIBEIRAS delineou uma estratégia de falta de fiscalização municipal que se traduz crescimento suportada no reforço de meios negativamente. Este sector, embora com boas técnicos, administrativos e de produção que lhe rentabilidades a médio e longo prazo, envolve permitiram angariar novos trabalhos no âmbito da grandes investimentos, factor esse que tem concepção e construção na área dos arranjos retardado a construção do novos parques. exteriores. 2.2.2. O ano de 2004 foi um ano de bom desempenho para a VIBEIRAS. A estratégia traçada aliada a Análise de actividade Resíduos sólidos uma melhoria da qualidade dos serviços permitiu A evolução da actividade no sector do ambiente o crescimento da actividade e consolidou a em geral, e do mercado de resíduos em liderança no mercado em que a VIBEIRAS se particular, tem-se desenvolvido dentro de um insere. quadro de estagnação, corolário lógico do cenário macroeconómico do país, a que não é alheia a Reciclagem análise conjuntural a que acima se fez menção. Foram em 2004 dados passos decisivos para a criação do sistema integrado de gestão dos óleos Durante o ano foi concluído o processo de usados, esperando-se para o 1º semestre do reorganização das participações deste segmento corrente ano a atribuição da licença à sociedade de mercado, o qual consistiu na concentração de gestora - Sogilub. todas as empresas de resíduos sólidos urbanos, entre as quais a SERURB, sob o controlo de uma À semelhança do ocorrido noutras fileiras de mesma empresa, constituindo-se assim o GRUPO resíduos a entrada em operação do sistema SUMA. integrado irá alterar significativamente a realidade Nos contratos em vigor, as empresas do GRUPO do sector dos óleos lubrificantes usados no país. recolheram Novas actividades 723.992 toneladas de resíduos sólidos urbanos em 36 concelhos atendendo a Nos hospitais em parcerias público-privadas, uma população abrangida de 2 milhões de embora com atraso relativamente ao calendário habitantes. Na actividade de tratamento de inicial, 2004 foi o ano da efectivação do resíduos sólidos urbanos destacar que foram lançamento de concursos nesta modalidade, tratadas 479.498 toneladas destes resíduos habitualmente referida como PPP. produzidas por cerca de 700 mil habitantes, Os parques de estacionamento de veículos repartidos nos 21 Concelhos contratados pelo concessionados têm verificado, nos últimos anos, GRUPO SUMA. A RESILEI, empresa dedicada ao um crescimento natural, que se irá manter. Os tratamento 26 de resíduos industriais banais, MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 depositou no seu aterro de Leiria, 57.710 Manutenção toneladas de resíduos. Manutenção Reabilitação Foram, durante 2004 realizados novos contratos de de de Edifícios; Operação e Infraestruturas Ambientais; Condutas; Manutenção Condicionada (Vibrometria e Termografia) cabendo assinalar a renovação dos contratos com as Câmaras de Ílhavo, Maia, Almada e Na MANVIA, apesar do acréscimo de vendas, ampliação na limpeza urbana de Matosinhos. verifica-se encargos com as admissões, que se saldaram provisória de dois novos contratos de concessão num acréscimo de 7 pessoas, requeridas para nos Concelhos de Matosinhos e Vila do Conde. desenvolvimento da actividade na zona Norte do país. A angariação destes novos contratos, associada à manutenção dos contratos existentes, implicará actual dos custo verificado na rubrica de pessoal traduz os conseguiu durante o ano de 2004 a adjudicação da significativa pelo acréscimo de custos de estrutura. O sobre Apesar das condicionantes adversas, a INDÁQUA, reorganização redução resultados antes de impostos, em parte justificada Concessões de água e saneamento uma uma estrutura Jardins e espaços verdes da A VIBEIRAS desenvolveu no corrente ano obras de empresa, com impacto ao nível da aquisição de elevada complexidade, no âmbito da recuperação capital humano e tecnológico. da margem do rio Liz, em Leiria, no âmbito do Nas concessões em que participa, a INDÁQUA Programa Polis e a reabilitação parcial do Vale do consolidou a sua actividade, aumentando o Jamor, para o Instituto de Desporto, adaptando- número de consumidores em cerca de 2.830. as para zona de lazer. Foram ainda iniciadas No final do exercício de 2004, verificou-se um algumas reajustamento nomeadamente em Alcanena e Minde. da estrutura accionista da INDÁQUA, sendo que à data de 31 de Dezembro de 2004 a MOTA-ENGIL - AMBIENTE E contra os 28% que em núcleos urbanos Na área da manutenção, a VIBEIRAS manteve os SERVIÇOS contratos que tem vindo a desenvolver com a SGPS, S.A. passou a deter 42,86% do capital da INDÁQUA intervenções Brisa e o Parque das Nações, reforçando a detinha presença em Lisboa. De referir ainda os contratos anteriormente. de manutenção dos estádios desportivos de Albufeira e do estádio Faro/Loulé, já no final do Manutenção ano de 2004. , o que permitirá uma presença A MANVIA, em princípios de 2004, obteve a mais forte no Algarve no ano 2005. certificação de qualidade, no contexto da ISO 9001-200, aplicável à Gestão e Manutenção de Cumprindo as previsões, foi inaugurada em Edifícios. Outubro passado a primeira loja portuguesa da marca JARDILAND. Localizada na Maia esta Durante o exercício em análise a MANVIA operou unidade, nascida da parceria da MOTA-ENGIL, nos seguintes segmentos de mercado: Gestão e 27 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 AMBIENTE SERVIÇOS, SGPS, S.A. com o grupo Estacionamento da Devesa em Castelo Branco, francês JARDILAND, oferece um conceito de construído pelo GRUPO MOTA-ENGIL. Apesar de distribuição diferente para animais, plantas inferior ao projectado, verificou-se um acréscimo E e produtos afins. regular da facturação até ao final do ano. O Parque Mota-Galiza, sob gestão da MANVIA, Reciclagem tem verificado acréscimo de facturação, ainda Continuou a fazer-se sentir na rentabilidade da não o suficiente para que sejam alcançados ENVIROIL o preço de aquisição do óleo usado para resultados positivos, mas com tendência para que reciclagem, que se manteve inalterado. tal possa acontecer brevemente. Iniciou-se no A experiência vem-nos mostrando o interesse em último trimestre de 2004 a disponibilização de um introduzir ajustamentos técnicos na unidade que serviço de lavagem manual de viaturas. lhe aumentem o nível de disponibilidade, O Consórcio que integramos nos hospitais em melhorias que esperamos iniciar em 2005. parcerias público-privadas apresentou em Julho proposta para as concessões de concepção Na CORREIA & CORREIA, sociedade de que a o financiamento, construção e manutenção por um respectivo licenciamento foi iniciada a construção período de 30 anos, e de operação e gestão das novas instalações centrais. A sua conclusão clínica por 10 anos do Hospital de Loures. As no segundo semestre de 2005 proporcionará à propostas encontram-se ainda em fase de empresa uma actividade ao melhor nível técnico e apreciação. ENVIROIL é accionista maioritária, obtido ambiental. Em Outubro foi lançado, nos mesmos moldes, o concurso para o novo Hospital de Cascais em Novas actividades que igualmente e com o mesmo consórcio O último semestre de 2004 caracterizou-se pelo apresentamos proposta no dia 28 de Fevereiro de facto de ter sido possível à MOTA-ENGIL AMBIENTE 2005. E SERVIÇOS iniciar a actividade logística portuária Já no final do ano, em Dezembro, foi também através de duas sociedades concessionárias, a anunciado o lançamento do concurso para o novo SADOPORT e a TERSADO onde o Grupo detém Hospital de Braga que viria a ser publicado em participações de 25%. A essas sociedades foi- Janeiro passado. Nos mesmos moldes iremos lhes concessionado o direito de operar os apresentar-nos a concurso. terminais de granéis sólidos, contentores e “rollon, roll-off“ no porto de Setúbal por um período de Respondendo às orientações da União Europeia 25 anos em matéria de biocombustíveis, constituímos em A EMSA – EMPREENDIMENTOS E EXPLORAÇÃO 2004 uma parceria para construir e operar uma DE fábrica de produção de biodiesel. ESTACIONAMENTOS, S.A., iniciou em Agosto a concessão e exploração do Parque de 28 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 A recente decisão governamental de isentar o atingiram cerca de 64 milhões de euros, o que biodiesel de ISP veio satisfazer uma condição representa um crescimento de 10,4% face a essencial para o prosseguimento do projecto. 2003, tendo a contribuição para o EBIT do GRUPO 2.2.3. ascendido a cerca de 11,2 milhões de euros; Análise económico-financeira activo ligeiramente inferior a 90 milhões de euros Os activos líquidos da MOTA-ENGIL, AMBIENTE E e capitais próprios de 28 milhões de euros, SERVIÇOS atingem 47,6 milhões de euros, dos contribuindo para uma autonomia financeira quais 30,3 milhões de euros correspondem a superior aos 30%. participações financeiras. Concessão de águas e saneamento Durante o corrente exercício a MOTA-ENGIL, AMBIENTE E Os Resultados Líquidos da INDÁQUA face a 2003 SERVIÇOS reforçou o investimento na melhoraram significativamente atingindo os 312 INDÁQUA, tendo passado a sua participação de mil euros, essencialmente devidos ao acréscimo 28%, para 42,86%, e participou com 25%, na de proveitos referente aos custos incorridos com constituição das empresas TERSADO e SADOPORT. Constituiu ainda a MOTA-ENGIL II, a apresentação das propostas de Vila do Conde e onde Matosinhos, a facturar em 2005 às respectivas concentrou os quadros técnicos. concessões a constituir. O EBITDA ascendeu em Para financiar estes activos a empresa não 2004, a 3,8 milhões de euros, face aos 1,7 recorreu a endividamento bancário, tendo-se milhões de euros do ano anterior. financiado dentro do GRUPO, nomeadamente Os Resultados Financeiros negativos de 413 mil através de 16,5 milhões de euros registados sob euros, são justificados essencialmente pelos juros a forma de capitais próprios. Assim, a autonomia de suprimentos. O impacto positivo (254 mil financeira é de 34,7%. euros) resultante da contabilização pelo método Globalmente, em termos económicos, a área de da equivalência patrimonial das participações Ambiente e Serviços, contribuiu para os valores financeiras, não foi no entanto suficiente para consolidados do GRUPO, com 91,2 milhões de tornar positivos os Resultados Financeiros do euros para os Proveitos Operacionais, 21,1 exercício. milhões de euros para o EBITDA (margem de De relevar, que a INDÁQUA apresenta para o 23,1%) e 13 milhões de euros para o EBIT exercício do ano de 2004 um resultado positivo, o (margem de 14,3%) . que ocorre pela primeira vez na sua existência de Resíduos sólidos mais de uma década, resultado de uma gestão cuidada e também do empenho dos accionistas. O ano 2004 decorreu de maneira positiva e foram melhoradas as expectativas económicas orçadas, No conjunto das empresas é de salientar os sendo de salientar os seguintes indicadores: os proveitos operacionais, deste seguintes indicadores: proveitos operacionais segmento, agregados de aproximadamente 13 milhões de 29 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 euros com margem operacional de 9,3%; activo saudável de competição e alicerçada na melhoria de 77,6 milhões de euros e capitais próprios de da produtividade. 11,2 milhões de euros, contribuindo para uma autonomia financeira de Concessão de águas e saneamento aproximadamente Com o arranque das concessões de Vila do 14,4%. Conde e Matosinhos, a INDÁQUA potenciará de Outros segmentos forma assinalável a prestação dos seus serviços, Salientam-se os seguintes indicadores: Proveitos pela Operacionais agregados de aproximadamente 38 capacidades, milhões de euros com margem operacional média tecnológico e arte de bem fazer e servir no sector. superior a 5,5%; activo ligeiramente inferior a 54 de euros, contribuindo para multiplicada das conhecimento suas qualitativo, É necessário investir no sector mais de seis mil milhões de euros e capitais próprios de 14,2 milhões utilização milhões uma de euros. Perante os orçamentos restritivos das autarquias será necessariamente o autonomia financeira próxima dos 26,3%. sector privado a assegurar este investimento. No segmento de concessões portuárias, tratando- Auguramos, se de sociedades que iniciaram a sua actividade sustentável para a empresa e uma progressiva em Novembro de 2004, ainda não consolidadas, fixação num mercado que se irá abrindo que, às refira-se apenas a confirmação dos volumes de tarifas de hoje, se calcula em cerca de mil actividade face aos previstos nos modelos iniciais milhões de euros anuais. das duas concessões: SADOPORT e TERSADO. 2.2.4. Perspectivas A desenvolvimento MANVIA, através do aperfeiçoamento da utilização do software de gestão Rosmiman, da aplicação O problema essencial irá continuar a centrar-se debilidades um Manutenção Resíduos sólidos nas assim, financeiras do Estado de métodos de manutenção condicionada e da certificação da qualidade, e permite-lhe deter uma imagem de referência Municípios que não parecem encontrar forma de neste segmento de mercado. Nos próximos anos melhorar a qualidade de vida dos seus cidadãos e pretende, aumentar o volume de negócios no munícipes, sem que realizem investimentos e os sector dos centros comerciais. façam repercutir sobre a população. Relativamente Estamos convictos que o sector privado em muito à limpeza e inspecção de colectores, a MANVIA está a realizar investimentos poderá contribuir para mobilizar a qualidade do em equipamento de vídeo para efectuar trabalhos serviço, através dos capitais próprios que poderá integrando a vertente de limpeza e inspecção, de mobilizar, desde que sejam criadas condições forma. razoáveis para o conseguir, sempre numa lógica Sendo um mercado essencialmente dependente das Águas de Portugal e das Autarquias, aguardamos com alguma expectativa 30 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 a definição das políticas, nesta área, pelo governo Para a primeira o Sistema Integrado significa a central. A reabilitação de colectores, deverá concretização apresentar no próximo ano, um volume de directivas europeias há vários anos, de encarar o negócios mais significativo. De igual modo, óleo divulgaremos o nosso programa, no segmento da adequadamente tratado e que não é, portanto, indústria alimentar operando a gestão e a pago pela empresa, para reciclagem, a preços de execução combustível. dos programas da vibrometria e termografia como do um cenário, resíduo previsível que tem pelas de ser Para a CORREIA & CORREIA esta realidade, e sobretudo Jardins e espaços verdes a entrada em serviço das novas instalações centrais, proporcionarão um grande A VIBEIRAS encara o ano de 2005 com optimismo salto qualitativo nos métodos e capacidades de e mantém uma visão positiva relativamente ao produção. desempenho futuro da empresa, estabelecendo, como objectivo, um crescente nas vendas, na Concessões portuárias ordem dos 25%, com previsão de resultados O início da actividade das empresas SADOPORT e equivalentes aos de 2004. A carteira de obras TERSADO constitui, para o GRUPO MOTA-ENGIL, assume o valor confortável de 11,5 milhões de uma euros. iniciativa pioneira num sector onde esperamos vir a ocupar um lugar relevante. A VIBEIRAS pretende manter e reforçar a sua Fundamentamos essa pretensão no facto de posição de liderança, procurando desenvolver a acreditarmos sua actividade em novas áreas do mercado. mudanças estruturais no domínio dos transportes na necessidade de profundas com particular relevo para toda a estrutura Relativamente á nossa parceria com a JARDILAND, logística a eles associada. é nosso objectivo definir um local na zona de Lisboa para a construção do próximo centro de Novas actividades jardinagem. Ainda durante 2005 pretendemos No que concerne ao Parque de Estacionamento iniciar o respectivo pedido de licenciamento. da Devesa em Castelo Branco, apesar da existência Reciclagem de obras à superfície e de estacionamento gratuito nas imediações, prevê- Com a já referida perspectiva de entrada em se para o próximo ano uma subida continuada do Actividade do Sistema Integrado de Gestão de nível de facturação. Óleos Usados, através da sociedade gestora Sogilub, em 2005, prevemos uma significativa Também no Parque Mota-Galiza prevemos que alteração na actividade da ENVIROIL e da CORREIA no ano de 2005 as receitas possam aumentar & CORREIA. pela angariação novos clientes. 31 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 2.3. Imobiliário e turismo 2.3.1. Análise sectorial estando actualmente comercializado cerca de 42% do empreendimento. • Numa conjuntura macro-económica adversa a Encontra-se em fase final de análise a solução nível nacional e internacional, 2004 foi ainda um urbanística do loteamento do Empreendimento da Quinta da China, situado ano de recessão, quer para o sector imobiliário, também nos terrenos da Marginal do Douro, quer para o sector turístico, que se reflectiu no pela Câmara Municipal do Porto, tendo sido resultado das associadas da MEITS-MOTA-ENGIL desenvolvidos os projectos de infra-estruturas IMOBILIÁRIO E TURISMO, S.A.. urbanas, já registados no início de 2005. Acresce ainda a esta conjuntura, o facto de que o • sector imobiliário tem vindo a ser cada vez mais Existiu uma maior dinamização na penalizado no que respeita a procedimentos comercialização do Empreendimento “Ribeira burocráticos, por parte das entidades oficiais, que da Granja”, estando comercializado cerca de prejudicam claramente a anunciada retoma do 70% do empreendimento. sector. 2.3.2. • um empreendimento habitacional no Montijo, Análise de actividade designado por “Páteo do Lagar”. Imobiliário • Para além da conjuntura desfavorável já referida, do atraso no licenciamento devido a não se ter concretizado a aprovação de do respectivo Plano de Pormenor, com vista empreendimentos, essencialmente localizados na ao cidade do Porto, cujo desenvolvimento poderia ter desenvolvimento do Empreendimento Imobiliário “Barrão”. equilibrado a actividade desta área de negócio. • Assim, foi adoptada a política seguida no Estando concluído o processo de aprovação do “Edifício Báltico”, a implantar num lote no exercício precedente, quanto à alocação de Parque das Nações, continuou-se a aguardar recursos, concentrando-os preferencialmente no a melhor oportunidade de mercado para desenvolvimento e valorização dos projectos lançamento ou comercialização do mesmo, imobiliários em carteira. devido ao mercado de escritórios de Lisboa No que se refere à actividade de Promoção de não ter dado sinais claros de retoma. Empreendimentos, é de referir que: • Em 2004 não foi ainda possível celebrar a escritura de aquisição do terreno no Montijo, esta área viu a sua actividade prejudicada em resultado Foi concluído o processo de licenciamento de Turismo Foi praticamente concluído o Empreendi- No Turismo, não obstante ter-se mantido o efeito mento Varandas do Douro - Lote 1, situado negativo provocado pela conjuntura económica, na marginal do Rio Douro, Campanhã, nacional e internacional, foi possível assegurar 32 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 desempenhos equivalentes aos verificados no 2.3.3. ano anterior, no que respeita às associadas RTA Análise económico-financeira Em consequência das referidas condicionantes e SGA. esta área de negócio conclui o ano com um total Da associada SGA, podemos destacar o prémio de proveitos de 5,69 milhões de euros e uma atribuído pela Federação Portuguesa de Golfe margem operacional negativa de 1,37 milhões. “Sociedade do Ano - 2004”, realçando o esforço e 2.3.4. Perspectivas o contributo para o desenvolvimento do golfe Para o ano de 2005, com a perspectiva de alguns nacional e da crescente afirmação do Campo de sinais Golfe de Amarante, no panorama do golfe de retoma do mercado imobiliário, pretende-se continuar a desenvolver e valorizar nacional. Destacamos também o número de os projectos que o GRUPO tem em carteira. eventos realizados ao longo do ano, que deram notória visibilidade ao Campo de Golfe de Para a área do turismo perspectiva-se também Amarante. um crescimento e melhor desempenho das associadas, A sociedade RTA foi recentemente objecto de do esforço de restruturação que tem sido levado a actual mercado onde se inserem. No entanto, em cabo e da notoriedade que as várias unidades resultado da referida conjuntura económica, só foi têm vindo a alcançar. possível, no ano em análise, manter o nível de desempenho da empresa. PAÇO continuou a política que vem seguindo de elevar a qualidade do serviço mais famoso Litoral) e pela ausência de definição de políticas públicas Michelin, que atribuiu uma estrela ao restaurante do Paço. Apesar da Análise sectorial concessões rodoviárias (Grande Lisboa e Douro roteiro gastronómico – o Guia Vermelho 2005 da Largo 2.4.1. abertura de dois concursos para atribuição de charme, pertencente à cadeia Relais & Chateaux, pelo Concessões de transportes de transportes ficou marcado, em Portugal, pela Calçada. Como resultado, em 2004, este hotel de distinguido 2.4. Durante o ano de 2004 o mercado de concessões prestado na sua unidade Estalagem Casa da foi investimentos beneficiações e acções promocionais, bem como suas unidades de negócio, adequando-as ao DO dos efectuados nos últimos anos, designadamente em uma restruturação de forma a especializar as A LARGO resultado quanto ao sector ferroviário, nomeadamente quanto à Alta Velocidade. notoriedade conseguida no ano anterior, e consolidada em A nível internacional, os mercados da Europa 2004, a Largo do Paço teve um desempenho Central e do Leste, região estrategicamente económico inferior ao esperado. definida pela empresa como prioritária para o desenvolvimento do negócio das concessões, não tiveram um desenvolvimento tão acelerado quanto se podia esperar, sobretudo devido a 33 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 atrasos na introdução da legislação indispensável concessões para a implementação de parcerias público- participa. No total, estiveram em construção cerca privadas e às indefinições sobre as políticas a de 345 km de auto-estrada ao longo de 2004, e adoptar nesta área. Espera-se que já em 2005, e foram abertos ao tráfego 108 km. sobretudo em 2006, necessidades de face às urgentes desenvolvimento de para atribuição o GRUPO Prata, em que os grandes esforços auto-estrada fossem abertos ao tráfego ao longo de do ano. Assim, em 2004 completaram-se as infra- concessões rodoviárias na região. 2.4.2. que desenvolvidos permitiram que cerca de 55 km de processos sejam acelerados e possam ser concursos em Merece especial destaque a concessão da Costa das infraestruturas rodoviárias naqueles países, os lançados rodoviárias estruturas integradas no objecto da concessão, com excepção da ligação entre Angeja e Análise de actividade Estarreja, cujos trabalhos estão suspensos por Concessões rodoviárias razões totalmente alheias à concessionária. O conjunto das concessões rodoviárias, já Abriram ainda ao tráfego os cerca de 33 Km do adjudicadas ao consórcio liderado pelo GRUPO Lanço Guarda-Vilar Formoso da A25 (Lusoscut MOTA-ENGIL, totaliza mais de 500 km de auto- Beiras Litoral e Alta) e os 20 Km do Sublanço estradas e investimentos da ordem dos 3,7 mil Fafe-Basto da A7 (Aenor) milhões de euros. Como maior accionista destas Com as aberturas ao tráfego ocorridas em 2004, quatro concessões, a MOTA-ENGIL, CONCESSÕES a rede de auto-estradas já em operação pelas DE quatro TRANSPORTES, SGPS, SA é concessionária da possibilitando a ligação entre detidas pelo grupo ascende aos 207 Km. maior rede de auto-estradas no Norte de Portugal, concessionárias as Em simultâneo prosseguiram as negociações principais cidades e centros económicos a Norte com o Estado relativas ao reequilíbrio financeiro do Mondego, bem como a principal ligação de das concessões Norte e Costa de Prata. Estes Portugal à Espanha. procedimentos, solicitados pelas concessionárias, visam repor a situação em que estas estariam se Assim, o GRUPO afirma a sua posição em não concessionárias rodoviárias que, no seu conjunto, tivessem ocorrido sucessivos atrasos imputáveis ao concedente que condicionaram o constituem, de forma destacada, o segundo maior normal operador privado de infra-estruturas rodoviárias desenvolvimento dos trabalhos em períodos anteriores. de Portugal e um dos maiores da Europa. O ano de 2004 ficou ainda marcado pela intenção Portugal anunciada pelo Governo, através da Resolução Durante o ano de 2004 decorreram a bom ritmo os trabalhos de construção nas do Conselho de Ministros nº 157/2004, de alterar quatro as 34 linhas orientadoras do modelo de MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 financiamento das infraestruturas rodoviárias em adiados dos concursos Portugal, designadamente através da introdução internacionais para a atribuição da concessão de portagens reais nas concessões SCUT. Neste dos projectos Corinto-Tripoli-Kalamata/Lefktron- quadro, as concessionárias LUSOSCUT COSTA DE Sparti e Atenas (Elefsina)-Corinth-Patra, para os ALTA e quais o Consórcio Odopoesis está também pré- PRATA, LUSOSCUT BEIRAS LITORAL E LUSOSCUT GRANDE PORTO participaram em várias República da Irlanda pelo governo para o efeito, cujos objectivos se Na sequência da fase de negociações com o centravam na discussão dos diversos aspectos concedente e da apresentação da proposta final envolvidos na potencial transformação, bem como (“BAFO” ou “Best And Final Offer”) para o na análise da viabilidade de algumas soluções suspenso pela demissão do concurso internacional para a concessão do foi entretanto governo e lançamentos qualificado. reuniões preliminares com a comissão nomeada apresentadas. Este processo os projecto N8 Rathcormac to Fermoy Bypass, o a consórcio Togher Toll, liderado pelo GRUPO MOTA- convocação de eleições legislativas. ENGIL, em conjunto com o grupo Acciona (Espanha) e a Mowlem (Inglaterra), e do qual Novas Concessões também faziam parte o Banco Espírito Santo e os Os consórcios LusoLisboa e Lusoporto, liderados construtores locais Coffey e Priority, foi preterido pela MOTA-ENGIL, apresentaram propostas aos pelas autoridades irlandesas, tendo o consórcio dois concursos para atribuição das concessões anglo-alemão com o qual concorreu directamente rodoviárias, em regime de portagens reais, na fase derradeira do concurso internacional sido lançados pelo governo português durante o 1º declarado adjudicatário do projecto. semestre de 2004 - Grande Lisboa e Douro Litoral. Conforme o planeamento do governo irlandês, novos concursos para concessões de auto- Internacional estradas serão lançados durante o ano de 2005. O GRUPO está a preparar-se para concorrer aos Grécia novos projectos anunciados, para os quais o Na Grécia o consórcio Odopoesis, liderado pelo conhecimento do mercado e a experiência GRUPO MOTA-ENGIL, em conjunto com o Grupo entretanto adquiridos deverão representar grande Acciona (Espanha), e composto ainda pelo Banco Espírito Santo e pelos construtores valia. locais Concessões ferroviárias Michaniki e Themeliodomi, prosseguiu com os trabalhos de preparação da proposta para a No âmbito ferroviário continuamos a participar concessão do projecto Maliakos-Kleidi, cuja data enquanto accionistas da METRO, TRANSPORTES DO de entrega tem, no entanto, sido sucessivamente SUL - Concessionária do Metro Sul do Tejo adiada pelo Estado grego. Têm sido também 35 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 2.4.3. Análise económico-financeira 2.4.4. Perspectivas O desenvolvimento das actividades concessio- Durante nadas é uma actividade estratégica e de longo relevância a concretização dos empreendimentos prazo que impõe, no imediato, significativos e na sua abertura ao tráfego. Assim, em 2005 investimentos. abrirão Assim, o GRUPO MOTA-ENGIL investiu nas tráfego 110 assume km especial integrados na vários troços das concessões LUSOSCUT BEIRAS LITORAL euros, perfazendo um total de 64,7 milhões de investidos 2005 além disso, estão também previstas a abertura de longo do ano de 2004, cerca de 30,7 milhões de já de auto-estradas objecto daquele contrato. Para TRANSPORTES, SGPS, SA é accionista, ao euros ao ano concessão AENOR, completando integralmente as nas concessões de que a MOTA-ENGIL CONCESSÕES DE o E ALTA E LUSOSCUT GRANDE PORTO, num total de 64 Km. No conjunto das 4 concessões sociedades teremos, em Dezembro de 2005, 381 km de auto- concessionárias participadas. estrada em operação, que comparam com os 207 Refira-se que, até ao ano de 2004, os recursos km em operação no final de 2004. destinados à realização dos investimentos foram assegurados através da realização Para além disso, participaremos naturalmente nos de concursos que sejam lançados para atribuição de suprimentos pela accionista. Em Dezembro de 2004, tendo em conta os objectivos novas de CONCESSÕES DE rodoviárias em Portugal. Desde logo às já anunciadas, apesar do Decreto- autonomizar a estrutura de financiamento da MOTA-ENGIL concessões lei que as institui ainda não ter sido publicado, – TRANSPORTES, IP3/IC12, IP4 Auto-Estrada Transmontana, IP2 SGPS, SA, e adequar o passivo da empresa ao Alto Alentejo e IP8 Alto Alentejo. perfil de maturação previsível dos negócios de que participa, foi contratado junto do Millenium Deve ainda ser referido que, acompanhando à BCP um financiamento de 80 milhões de euros, crescente presença do GRUPO MOTA-ENGIL na por um prazo de 12 anos e com um período de Europa carência de amortizações até Junho de 2011. continuaremos Parte para desenvolvimentos destes mercados no domínio reembolsar a MOTA-ENGIL, SGPS, S.A. pelos das Concessões de Transportes, interesse que a suprimentos referentes aos aportes de capital sua integração na União Européia como membros efectuados durante o ano de 2004, enquanto o de pleno direito veio reforçar. dos fundos foram utilizados restante virá assegurar o financiamento integral será assumidos no âmbito das concessões rodoviárias que a MOTA-ENGIL CONCESSÕES na área de especialmente construção, atentos aos Mais uma vez se reafirma que, durante 2005, dos compromissos de aportes de capital futuros de Central, prestada desenvolvimentos DE uma que especial o atenção processo aos para concretização do transporte ferroviário de alta TRANSPORTES, SGPS, SA, é accionista. velocidade em Portugal e Espanha vier a conhecer. 36 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Por outro lado , e com a mudança de governo em continuada Portugal, aguardamos a definição das novas crescente segmento de Ambiente e Serviços. políticas públicas para o sector que condicionarão a favor, sobretudo, do O crescimento da actividade operacional ficou a fortemente a nossa actividade. 2.5 diluição dever-se, principalmente a dois factores. Por um lado, assistimos a um aumento do volume de Serviços partilhados obra realizado no mercado interno, em particular Durante o ano de 2004 concluiu-se, conforme na construção para as concessões rodoviárias previsto, a concentração dos Colaboradores da detidas pelo GRUPO. Por outro lado, o volume de MOTA-ENGIL SERVIÇOS PARTILHADOS na sua Sede negócios alcançado nos mercados da Europa no Porto. Central registou um forte impulso. Essa concentração geográfica, a adesão de vários Colaboradores da MESP ao Programa Proveitos operacionais 2004 Voluntário de Redução de Efectivos que o GRUPO MOTA-ENGIL implementou no segundo semestre 0,5% 8,2% de 2004, assim como a cedência de um 7,4% colaborador para uma associada do GRUPO no 0,3% 91,8% estrangeiro, implicaram uma reestruturação mais profunda que a inicialmente prevista, contudo Construção Ambiente e Serviços Imobiliário e Turismo Holding e ajustamentos necessária à obtenção das sinergias e da A aposta estratégica do GRUPO, na atempada operacionalidade exigida à empresa internacionalização da actividade para esses mercados traduziu-se em 2004 na adjudicação de 3. Análise económico-financeira: contas importantes obras, sobretudo rodoviárias, em consolidadas países como a Polónia e a Hungria. O GRUPO MOTA-ENGIL encerrou o ano de 2004 Apesar do forte ritmo de produção em 2004, a com um crescimento nos Proveitos Operacionais carteira de encomendas mantém-se estável, em de 16,8% face ao ano transacto, de 1,1 mil níveis elevados, próximos dos 1,8 mil milhões de milhões de euros verificados em 2003 para 1,23 euros, reflectindo a capacidade de ganhar novas mil milhões de euros no final deste ano, obras e abrindo excelentes perspectivas para o destacando-se como maior grupo português do futuro. A este respeito, o GRUPO olha com sector da construção. bastante atenção o novo projecto nacional de construção O segmento de Construção assume um peso nos projecto Proveitos Operacionais do GRUPO superior a de que linhas se rápidas espera de seja ferrovias, alvo de implementação a breve trecho e no qual iremos 90%, com tendência, no entanto, para uma procurar uma participação relevante. 37 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 O aumento de dimensão do GRUPO, potencia a euros, e permitiu que a empresa efectuasse um nossa posição no mercado, em especial nos investimento líquido de cerca de 100 milhões de grandes concursos internacionais, em Portugal e euros, no Estrangeiro. milhões de euros para imobilizado técnico e o repartindo-se este montante em 55 restante para imobilizado financeiro. Em 2004, o aumento do volume de negócios repercutiu-se positivamente no EBITDA e no Ao mesmo tempo, o GRUPO reduziu a dívida EBIT. O primeiro atingiu cerca de 130 milhões de remunerada líquida em cerca de 34 milhões de euros (crescimento de 8,5% face ao ano anterior), euros face a 2003, situando-se agora nos 410 com uma ligeira diminuição da respectiva margem milhões de euros. Relativamente à dívida, houve que passou de 11,4% em 2003 para 10,6% em lugar, igualmente, a um aumento de maturidade, 2004. O EBIT situou-se nos 71 milhões de euros, de curto prazo, para médio e longo prazo apresentando um crescimento de 23,4% face ao contribuindo para a manutenção dos níveis de ano anterior. A margem EBIT passou de 5,4% em equilíbrio 2003 para 5,8% em 2004. imobilizado, cujo rácio no final do ano era de 1,27. Estas grandezas estão, no entanto, afectadas por Com o aumento do EBITDA e a diminuição da custos assumidos em 2004 com o Programa dívida verificou-se uma melhoria no rácio de Voluntário de Redução de Efectivos levado a cobertura cabo pelo GRUPO nas suas empresas nacionais. operacional (Net Debt/EBITDA), que se situou, no Se excluíssemos este efeito, cerca de 5,5 milhões fim do ano em 3,2. de euros, concluiríamos, que a margem EBITDA entre do capitais permanentes endividamento pelo e cash-flow A redução do nível do endividamento teve ficaria ao nível da de 2003 e o EBITDA, em valor, impacto nos custos líquidos com juros e encargos seria de cerca de 135 milhões de euros. bancários, tendo o GRUPO suportado este ano Para a evolução dos custos com o pessoal, que 17,6 cresceram cerca de 18%, contribuiram dois financeiros, cerca de 800 mil euros menos que factores, determinantes no esforço de reajuste do em 2003. factor trabalho dentro do GRUPO, a saber: o Globalmente, referido Programa Voluntário de Redução de Efectivos e o aumento, em 2004, milhões de euros os com Resultados estes custos Financeiros, atingiram o valor negativo de 28,9 milhões de do número euros, em 2004, face ao valor negativo de 31,5 médio de colaboradores ao serviço do GRUPO em milhões de euros, no ano anterior. cerca de 1200 pessoas, dos quais cerca de 1000 Nos resultados extraordinários reflectiu-se um estão localizados em operações no estrangeiro, custo de 3,2 milhões de euros referente a reflexo da estratégia de internacionalização do despesas GRUPO. incorridas com um projecto de concessão rodoviária na Irlanda, e que, devido ao O Resultado de Actividade Operacional gerado durante o ano de 2004 foi de 130 milhões de 38 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 desfecho do concurso ter sido negativo para o das demonstrações financeiras das associadas GRUPO se tornaram não recuperáveis. do Todo este enquadramento resulta GRUPO, assim como a sessões de esclarecimento direccionadas para os quadros numa superiores do GRUPO. Por outro lado, procedeu- generalizada melhoria de todos os indicadores de se a alterações no sistema informático de forma a rendibilidade. adaptá-lo às novas necessidades de informação. A rendibilidade do activo aumentou 18,2% entre Análise dos impactos 2003 e 2004 (de 4,6% para 5,5%), sendo ainda mais significativo o crescimento da rendibilidade A análise apresentada de seguida foi preparada dos capitais próprios (ROE) que passou de 6,8% de acordo com todas as IFRS/IAS em vigor à data em 2003 para 10% em 2004. O retorno do capital de empregue (ROCE) passou dos 10,3% em 2003 atenção para o facto de que, de acordo com as para 11,1% em 2004. IFRS/IAS, somente um conjunto completo de emissão deste Relatório. Chamamos a demonstrações financeiras compreendendo um O corolário, em termos económicos, do bom balanço, uma demonstração de resultados, uma desempenho do GRUPO MOTA-ENGIL, em 2004, demonstração de alterações do capital próprio e foi, conforme referido, um crescimento dos seus uma Resultados Líquidos Consolidados de 43% para demonstração juntamente um montante de cerca de 22,1 milhões de euros. com de fluxos informação de caixa, financeira comparativa, políticas contabilísticas e notas explicativas, pode proporcionar uma apresenta4. Projecto de implementação ção razoável da informação financeira, dos das resultados das suas operações e dos fluxos de Normas Internacionais de Relato Financeiro caixa da Empresa de acordo com as IFRS/IAS, Com o objectivo de preparar as empresas do facto pelo qual as reconciliações apresentadas GRUPO para a necessidade de adoptar as Normas abaixo devem ser entendidas como preliminares Internacionais de Relato Financeiro, foi consti- uma vez que, de acordo com a IFRS 1, as tuída em 2003 uma Equipa de Projecto de Implementação das Normas IFRS/IAS políticas contabilísticas a utilizar no exercício de que conversão devem conformar-se com cada IFRS procedeu à avaliação do impacto da alteração eficaz à data de relato para o seu primeiro dos princípios contabilísticos, quer ao nível conjunto completo de demonstrações financeiras organizacional, quer ao nível quantitativo nas IFRS/IAS. demonstrações financeiras. A aplicação a partir de 1 de Janeiro de 2005 das Para adaptar a organização administrativa do normas GRUPO ao novo normativo procedeu-se a acções internacionais de relato financeiro emitidas pelo “International Accounting Standard de formação internas e externas, em que Board” participaram todos os envolvidos na preparação gera algumas diferenças face ao normativo geralmente aceite em Portugal que têm 39 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 de ser relevadas nas demonstrações financeiras, contabilidade que utilizaremos a partir de 2005 as quais podem ser analisadas como segue: pode ser analisada como segue: (Valores em milhares de euros) Capitais próprios consolidados em 1 de Janeiro de 2004 - POC 226.855 Capitais próprios consolidados em 31 de Dezembro de 2004 - POC Ajustamentos pela aplicação das IAS/IFRS A) Diferenças de consolidação B) Imobilizações incorpóreas C) Imóveis afectos à exploração D) Terrenos afectos à exploração de pedreiras E) Propriedades de investimento F) Investimentos financeiros disponíveis para venda G) Inv. financeiros consolidados pelo método da equivalência patrimonial H) Perdas de imparidade de clientes I) Existências J) Acréscimos de proveitos K) Custos diferidos L) Pensões M) Imposto diferido N) Interesses minoritários Ajustamentos a efectuar na transposição para as normas IAS/IFRS Situações registadas em 2004 em POC por antecipação às normas IAS/IFRS Diferença entre o resultado líquido POC e IAS/IFRS (1.394) (810) 17.789 12.850 725 35.206 Capitais próprios consolidados em 31 de Dezembro de 2004 - IAS/IFRS Próforma (4.710) (31.037) (27) (7.458) (9.546) (5.954) 606 (3.367) 2.874 7.334 269 231.622 A explicação das diferenças evidenciadas nestas reconciliações, assim como os principais critérios contabilísticos e valorimétricos a utilizar no futuro na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do GRUPO MOTA-ENGIL, e que foram 2.874 Capitais próprios consolidados em 1 de Janeiro de 2004 - IAS/IFRS Próforma 221.145 utilizadas na 229.728 preparação das reconciliações acima, são apresentados no anexo A deste Relatório de Gestão. Em termos de resultado líquido do exercício de 2004 as diferenças apuradas, as quais ainda não foram objecto de auditoria, podem ser analisadas 5. como segue: Os sinais de retoma no sector não são ainda Resultado líquido consolidado do exercício de 2004 - POC 22.069 O) P) Q) R) S) T) U) V) 1.452 777 440 1.724 1.066 (4.205) (1.102) 117 Reconhecimento de dif. consolidação negativas Reversão da amortização do imob. incorpóreo Reversão da amortização das prop. investimento Custos diferidos Pensões Resultado das empresas não consolidadas Imposto do exercício Interesses minoritários Resultado líquido consolidado do exercício de 2004 - IAS/IFRS Próforma Perspectivas visíveis e a instabilidade política provocada pelos sucessivos períodos eleitorais dos próximos meses dificultará a recuperação do sector de construção nacional. Ao nível central, aguarda-se com expectativa a retoma do investimento público em infraestruturas e, ao nível local, o reequilíbrio das finanças das autarquias. Espera-se ainda, a 269 clarificação das políticas centrais na área do 22.338 ambiente e da água. O GRUPO MOTA-ENGIL, mais uma vez em contra-ciclo com a economia e com a A diferença líquida nos capitais próprios entre os crise do sector de construção, terá apesar desta princípios contabilísticos utilizados até 31 de conjuntura uma performance em 2005 que Dezembro de 2004 e as normas internacionais de manterá os níveis de crescimento verificados em 40 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 2004 e rentabilidade em linha com as suas de 2003, correspondente a um valor ilíquido por orientações estratégicas. acção de 0,055 euros (5,5 cêntimos) por cada uma das 204.635.695 acções ordinárias que representavam o capital social da MOTA-ENGIL, 6. Análise da actividade bolsista SGPS, SA, em 31 de Dezembro de 2003. No final do exercício em análise, cada acção Durante o ano de 2004 o GRUPO MOTA-ENGIL MOTA-ENGIL cotava em 1,98 euros revelando um alienou 924.067 acções próprias, pelo que em 31 crescimento superior a 30%. de Dezembro de 2004, era detentor de uma Durante o ano de 2004 as acções da MOTA-ENGIL, carteira composta por 8.103.971 acções próprias, SGPS, SA, evoluiram da forma que se evidencia de valor nominal de 1 euro, escrituradas pelo no gráfico abaixo, fazendo-se no mesmo a preço médio de aquisição de 1,37 euros. comparação com a evolução do índice PSI 20. Já durante o exercício de 2005, os accionistas O anúncio de resultados relativos ao ano de 2003 maioritários lançaram uma Oferta Particular de ocorreu em 15 de Março de 2004. Distribuição de acções da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, que resultou, tal como anunciado em 2 de Em 30 de Abril de 2004, a sociedade efectuou, Fevereiro de 2005, na colocação de 45 milhões através da Central de Valores Mobiliários, o de acções ao preço de 2,45 euros. junto de pagamento de dividendos, relativos ao exercício Investidores Institucionais em Portugal e em 140,0% 135,0% Mota-Engil 130,3% 130,0% 125,0% 120,0% 115,0% 112,6% 110,0% PSI-20 105,0% 100,0% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul 41 Ago Set Out Nov Dez MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 diversos países europeus. Desta forma, foram Administração, Sr.Eng. António Jorge Campos de alcançados os objectivos pretendidos com o Almeida, pelo seu valor nominal. lançamento da operação, nomeadamente, para a A MOTA-ENGIL, SGPS, SA não tem dívidas em MOTA-ENGIL, SGPS, SA: o aumento significativo mora perante o Estado ou quaisquer outras do “free-float” para um nível de cerca de 38%; o entidades públicas, incluindo a Segurança Social. aumento da visibilidade, no mercado de capitais, do maior grupo de construção português. 8. Proposta Administração 7. Outras informações obrigatórias do para a Conselho de Aplicação dos Resultados do Exercício Durante ano de 2004 a sociedade não comunicou Do Relatório de Gestão Individual consta a factos relevantes. seguinte proposta: o Conselho de Administração A Assembleia Geral de Accionistas reuniu em 30 da MOTA-ENGIL, SGPS, SA propõe à Assembleia de Março de 2004 tendo aprovado os Relatórios e Geral Contas referentes ao período findo em 31 de Resultados Líquidos do Exercício, no valor de Dezembro de 2003. 22.069.100 euros: Na mesma Assembleia Geral foi aprovada a a) proposta de distribuição de resultados que 1.103.455 euros; contemplava um dividendo de 5,5 cêntimos por b) acção, que foi entretanto pago durante o mês de Anual, a seguinte distribuição dos Para reserva legal, 5% correspondentes a Para distribuição pelo Conselho de Administração nos termos do artigo 23º, nº 3 dos Abril. Estatutos o montante de 500.000 euros, correspondentes a cerca de 2,3%; Em 12 de Novembro de 2004, ao abrigo dos nº 2 e 3 do artº 397º do Código das Sociedades c) Comerciais, cêntimos por acção, cativos de impostos, o valor o Conselho de Administração Fiscal Único, a compra pela MEITS, MOTA-ENGIL E distribuição aos Accionistas, 8 global de 16.370.855 euros e 60 cêntimos; deliberou autorizar, e com parecer favorável do IMOBILIÁRIO Para d) TURISMO, SA, sociedade que se Para reservas livres, o remanescente, no valor de 4.094.789 euros e 40 cêntimos. encontra em relação de domínio total com a MOTA-ENGIL, SGPS, SA, de duas quotas de 3.117,49 euros e 1309,34 euros, representativas 9. de 8,875% do capital social da CORGIMOBILEMPRESA IMOBILIÁRIA pelo DAS Vice-Presidente Resta agradecer o empenhamento pessoal e CORGAS, LDA., cedidas do Conselho Nota final profissional de todos os colaboradores do GRUPO, de dos membros dos Órgãos Sociais, dos clientes e 42 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 de todos quantos se relacionaram com as suas diversas empresas. Engª. Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota Vogal Porto, 18 de Fevereiro de 2005 O Conselho de Administração, Eng. Carlos Manuel Marques Martins Vogal Eng.António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Presidente Dr. Eduardo Jorge de Almeida Rocha Vogal Eng. António Jorge Campos de Almeida Vice-Presidente Eng. Ismael Antunes Hernandez Gaspar Vogal Eng. Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vogal Dr.Luís Manuel Parreirão Gonçalves Vogal Eng. Manuel Maria Coelho de Sousa Ribeiro Vogal Dra. Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota Vogal Dra. Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Vogal 43 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Anexo A F) Investimentos financeiros disponíveis para Projecto de Implementação das venda: Os investimentos financeiros disponíveis Normas Internacionais de Relato Financeiro para venda são contabilizados ao justo valor. O montante A.1. Explicação dos do integralmente ajustamentos ajustamento à diferença corresponde entre o valor resultantes da aplicação das IAS/IFRS contabilístico e o justo valor das participações. Os ajustamentos referidos no capítulo 4. supra, a G) Investimentos financeiros consolidados efectuar pela aplicação das IAS/IFRS, resultam pelo método da equivalência patrimonial: O das seguintes situações: montante a ajustar incluído nesta rúbrica respeita ao ajustamento líquido, nomeadamente ao nível A) Diferenças de consolidação: O ajustamento do imobilizado incorpóreo e dos custos diferidos, evidenciado nesta rubrica respeita à diferença cambial reconhecida nas diferenças a relevar nas demonstrações financeiras das de associadas consolidação de empresas que relatam em método da H) Perdas de imparidade de clientes de curto B) Imobilizações incorpóreas: O montante a prazo: Corresponde à perda a incorrer, à luz do ajustar corresponde a despesas de instalação e acordo estabelecido entre o Estado português e o de investigação que à luz das IAS/IFRS não são angolano, no que concerne ao pagamento da alvo de capitalização. dívida, sobre Angola, às diversas associadas do C) Imóveis afectos à exploração: O GRUPO GRUPO. optou por relevar contabilísticamente os imóveis I) Existências: Anulação de alguns custos afectos à exploração pelo seu justo valor, tendo capitalizados nos empreendimentos imobiliários por base avaliações externas elaboradas por em curso. peritos imobiliários independentes. J) Acréscimos de proveitos: De acordo com a D) Terrenos afectos à exploração de pedreiras: IAS 11, as reclamações para reembolso de Os recursos naturais vão passar a ser registados custos não incluídos no preço do contrato são ao justo valor, conforme estipulado na IFRS 6 que incluídas será adoptada por antecipação com referência a no rédito do contrato apenas e unicamente quando as negociações atinjam um 1 de Janeiro de 2004. Propriedades pelo equivalência patrimonial. moeda estrangeira. E) consolidadas estágio avançado de tal forma que é provável que de investimento: As o cliente aceite a reclamação, e quando for propriedades de investimento são contabilizadas possível mensurá-la com fiabilidade, pelo que o ao justo valor, em função das avaliações de GRUPO terá de anular as reclamações que não se peritos imobiliários independentes. enquadrem nesta interpretação. 44 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 K) Custos diferidos: Dado que o conceito de T) Empresas excluídas da consolição: O custo de diferido, para além das despesas GRUPO tem como política contabilística excluir da antecipadas com horizonte temporal definido, não consolidação as suas participações financeiras existe, o GRUPO terá de anular todos os custos nas empresas concessionárias de auto-estradas diferidos relativos a despesas com a preparação enquanto estas não estão ainda em exploração. de propostas e a custos de arranque de projectos, O montante a ajustar reflecte a apropriação do nomeadamente os de exploração de pedreiras e resultado de novos mercados externos. participação do Grupo no capital social daquelas empresas, L) Pensões: Corresponde ao custo que se encontrava diferido relativo aos líquido na pelo parte método proporcional da à equivalência patrimonial. serviços passados, à data de entrada em vigor da directriz contabilística, dos colaboradores actualmente ao A.2. Políticas contabilísticas IFRS/IAS serviço da empresa, que de acordo com o Os definido pelas IAS 19 e 26 têm de ser totalmente principais critérios contabilísticos e valorimétricos a utilizar no futuro na preparação reconhecido na situação patrimonial da empresa. das demonstrações financeiras consolidadas do O) Reconhecimento de diferenças de GRUPO MOTA-ENGIL, e que foram utilizadas na consolidação negativas: Trata-se do montante preparação correspondente à diferença de consolidação foi afecta a qualquer activo que imobilizado as Dezembro de 2004, são os seguintes: diferenças incorpóreo, propriedades de amortizações do ao corpóreo investimento exercício nível do e das tiveram nas terão nas e Bases de apresentação As demonstrações consolidadas MOTA-ENGIL são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos R) Custos diferidos: corresponde ao efeito que contabilísticos das empresas que constituem o GRUPO, de modo a que as as correcções descritas na alínea K) teve na demonstrações financeiras consolidadas estejam demonstração dos resultados do exercício de de acordo com as Normas Internacionais de 2004. Pensões: financeiras ajustadas no processo de consolidação do GRUPO amortizações dos exercícios futuros. S) capitais do resultado líquido do exercício findo em 31 de P e Q) Amortizações do exercício: corresponde efeito dos Dezembro de 2004, bem como na reconciliação ou responsabilidade contingente. ao reconciliações próprios a 1 de Janeiro de 2004 e 31 de gerada na aquisição de parte da SOPROCIL, a qual não das Relato Financeiro ("IAS/IFRS") emitidas pelo Este ajustamento respeita International à Accounting Standards Board ("IASB") em vigor em 1 de Janeiro de 2005, data diminuição de responsabilidades pelas pensões a pagar. 45 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 que corresponde ao início do período da primeira são identificados ao seu justo valor na data de aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS. aquisição conforme estabelecido no IFRS 3. Qualquer excesso/(défice) do custo de aquisição Bases de consolidação face ao justo valor dos activos e passivos líquidos São os seguintes os métodos de consolidação adquiridos é reconhecido, respectivamente, como adoptados pelo GRUPO: a) diferença de consolidação positiva (Goodwill) e no caso de défice, após reanálise do processo de Empresas do Grupo valorização do justo valor e caso este se As participações financeiras em empresas nas mantenha, na demonstração de resultados do quais o GRUPO detenha directa ou indirectamente, exercício. mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenha o poder proporção do justo valor dos activos e passivos de controlar as suas políticas financeiras e identificados. operacionais (definição de controlo utilizada pelo GRUPO), foram incluídas nas demonstrações Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas financeiras durante consolidadas anexas. O capital o exercício estão incluídos nas próprio e o resultado líquido destas empresas demonstrações de resultados desde a data da correspondente à participação de terceiros nas sua aquisição ou até à data da sua venda. mesmas, é apresentado no balanço consolidado (na rubrica de capitais próprios) e Sempre na resultados líquidos necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das demonstração de resultados consolidada (incluída nos que filiais consolidados) para contabilísticas respectivamente. transacções, adequar às os as usadas saldos suas pelo e políticas GRUPO. os As dividendos Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários distribuídos entre empresas do GRUPO são excedem o interesse minoritário no capital próprio eliminados no processo de consolidação. da filial, o GRUPO absorve esse excesso e Nas situações em que o GRUPO detenha, em quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando substância, o controlo de outras entidades criadas os minoritários tenham a obrigação e sejam com um fim específico (“SPE´s”), ainda que não capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial possua participações de capital directamente subsequentemente reportar lucros, o GRUPO nessas entidades as mesmas são consolidadas apropria todos os lucros até que a parte pelo método de consolidação integral. minoritária dos prejuízos absorvidos pelo GRUPO b) tenha sido recuperada. Os Nas concentrações empresariais ocorridas após 1 Empresas associadas investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o GRUPO exerce uma de Janeiro de 2004, os activos e passivos de influência significativa mas não detém o controlo cada filial (incluindo os passivos contingentes) 46 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 das mesmas através da participação nas o capital próprio da associada não for positivo, decisões financeira e operacional da Empresa - excepto geralmente investimentos representando entre compromissos para com a associada registando 20% a 50% do capital de uma empresa) são nesses casos uma provisão para fazer face a registados essas obrigações. pelo método da equivalência patrimonial. quando o GRUPO tenha assumido Os ganhos não realizados em transacções com De acordo com o método da equivalência associadas são eliminados proporcionalmente ao patrimonial, as participações financeiras são interesse registadas pelo seu custo de aquisição ajustado contrapartida do investimento nessa mesma pelo valor correspondente à participação do associada. GRUPO nas variações dos capitais próprios similarmente eliminadas, mas somente até ao (incluindo o resultado líquido) das associadas por ponto em que a perda não evidencie que o activo contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e transferido esteja em situação de imparidade. pelos dividendos recebidos. c) Os activos e passivos de cada associada (incluindo os passivos contingentes) Os são é perdas associada não por realizadas são interesses financeiros em empresas / controlados conjuntamente foram consolidados nas demonstrações financeiras pelo aquisição face ao justo valor dos activos e adquiridos As na Empresas controladas conjuntamente (ACE´s) aquisição. Qualquer excesso/(défice) do custo de líquidos GRUPO Agrupamentos Complementares de Empresas identificados ao seu justo valor na data de passivos do método de consolidação proporcional, desde a reconhecido, data em que o controlo é partilhado. De acordo respectivamente, como diferença de consolidação com este método os activos, passivos, proveitos e positiva (Goodwill) sendo adicionada ao valor de custos destas empresas foram integrados, nas balanço do investimento financeiro e no caso de demonstrações financeiras consolidadas, rubrica défice, após reanálise do processo de valorização a rubrica na proporção do controlo atribuível ao do justo valor e caso este se mantenha, na GRUPO. demonstração de resultados do exercício. A classificação dos interesses financeiros detidos É feita uma avaliação dos investimentos em em associadas quando existem indícios de que o activo possa registada uma estar perda em na imparidade entidades controladas conjuntamente é determinada com base: sendo demonstração - de nos acordos parassociais que regulam o controlo conjunto; resultados sempre que tal se confirme. Quando a proporção do GRUPO nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto 47 - na percentagem efectiva de detenção; - nos direitos de voto detidos. MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 As transacções, os saldos e os dividendos As diferenças de consolidação positivas geradas distribuídos entre empresas são eliminados, na antes da data de transição para os IFRS (1 de proporção do controlo atribuível ao GRUPO. Janeiro de 2004) mantêm-se registadas pelo valor líquido contabilístico, apurado de acordo com o Principais critérios valorimétricos Plano Oficial de Contabilidade, tendo sido objecto Os principais critérios valorimétricos a utilizar no futuro na preparação das de demonstrações de imparidade naquela data. Adicionalmente, e de acordo com a alternativa financeiras consolidadas do GRUPO MOTA-ENGIL, prevista no IFRS 1, a MOTA – ENGIL, SGPS, SA e que foram utilizadas na preparação das não aplicou retrospectivamente as disposições da reconciliações dos capitais próprios a 1 de IAS 21 (“Efeitos de alterações de taxas de Janeiro de 2004 e 31 de Dezembro de 2004, bem câmbio”) às diferenças de consolidação positivas como na reconciliação do resultado líquido do geradas antes de 1 de Janeiro de 2004, pelo que, exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, são a partir dessa data passou a mensurar tais os seguintes: i) testes diferenças de consolidação na moeda de reporte das suas participadas pelo valor equivalente de Diferenças de consolidação positivas Euros naquela data. Nas concentrações empresariais ocorridas após 1 de Janeiro de 2004, as diferenças positivas entre Anualmente, a MOTA – ENGIL, SGPS, SA procede o custo de aquisição dos investimentos em à realização de testes de imparidade formais às empresas do GRUPO e associadas e o justo valor diferenças de consolidação positivas existentes à dos activos e passivos identificáveis (incluindo os data de encerramento de contas. Sempre que o passivos contingentes) dessas empresas à data montante pelo qual se encontra registada a da sua aquisição, são registadas na rubrica diferença de consolidação positiva for superior à “Diferenças positivas”. sua quantia recuperável, é reconhecida uma Adicionalmente, as diferenças entre o custo de perda de imparidade, registada na demonstração aquisição dos investimentos em filiais sedeadas de resultados na rubrica de “Outros custos no estrangeiro e o justo valor dos activos e operacionais”. A quantia recuperável, é a mais passivos identificáveis dessas filiais à data da sua alta do preço de venda líquido e do valor de uso. aquisição, encontram-se registadas na moeda de O preço de venda líquido é o montante que se reporte dessas filiais, sendo convertidas para a obteria moeda de reporte do GRUPO (Euros) à taxa de transacção ao alcance das partes envolvidas, câmbio em vigor na data de balanço. As deduzido dos custos directamente atribuíveis à diferenças cambiais geradas nessa conversão alienação. O valor de uso é o valor presente dos são registadas na rubrica “Reserva de conversão fluxos de caixa futuros estimados que são cambial”. esperados que surjam do uso continuado do de consolidação com a alienação do activo numa activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada 48 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 activo, individualmente ou, no caso de não ser activo fixo corpóreo que foi alvo de uma possível, para a unidade geradora de caixa à qual revalorização o activo pertence. subsequentes ii) Imobilizações incorpóreas As imobilizações positiva se em encontra exercícios sujeito a uma revalorização negativa, o ajustamento é registado por contrapartida de capital próprio até ao incorpóreas encontram-se montante correspondente ao acréscimo no capital registadas ao custo de aquisição, deduzido das próprio resultante das revalorizações anteriores amortizações acumuladas e eventuais perdas de deduzido da quantia realizada através das imparidade, e só são reconhecidas se for provável que venham a gerar amortizações, sendo o seu excedente registado benefícios como custo do exercício por contrapartida de económicos futuros para o GRUPO e se possa resultado líquido do período. medir razoavelmente o seu valor. As depreciações são imputadas numa base As imobilizações incorpóreas são constituídas sistemática durante a vida útil estimada dos basicamente por software sendo amortizadas edifícios, pelo método das quotas constantes durante um enquanto os terrenos não são depreciáveis. período entre três e seis anos. iv) Terrenos afectos à exploração de pedreiras As despesas de investigação são reconhecidas Os terrenos afectos à exploração de pedreiras, como gasto do exercício em que são incorridas, bem como alguns custos relacionados (despesas enquanto as despesas de constituição e com suportadas com o licenciamento e arranque das aumentos de capital são deduzidas ao capital pedreiras próprio. e os custos a incorrer com o desmantelamento das mesmas) são registados iii) Imóveis para uso próprio por uma quantia revalorizada, que é o seu justo Os imóveis (terrenos e edifícios) para uso próprio valor à data da revalorização menos quaisquer são registados por uma quantia revalorizada, que subsequente depreciação acumulada e ou perdas é o seu justo valor à data da revalorização menos de imparidade acumuladas. As revalorizações quaisquer subsequente depreciação acumulada e são ou As independentes, de forma a que o montante revalorizações são feitas periodicamente, por revalorizado não difira materialmente do justo avaliadores imobiliários independentes, de forma valor da respectiva pedreira. A depreciação de a difira tais activos é efectuada de acordo com o nível de materialmente do justo valor do respectivo imóvel. pedra extraído anualmente considerando o valor perdas que o de imparidade montante acumuladas. revalorizado não feitas periodicamente, por avaliadores residual da pedreira no final da extracção. Os ajustamentos resultantes das revalorizações efectuadas aos bens imobilizados são registados Os ajustamentos resultantes das revalorizações por contrapartida de capital próprio. Quando um efectuadas aos bens imobilizados são registados por contrapartida de capital próprio. Quando a 49 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 pedreira que foi alvo de uma revalorização As taxas de amortização utilizadas correspondem positiva em exercícios subsequentes se encontra aos seguintes períodos de vida útil estimada: sujeito a uma revalorização negativa, o Equipamento básico 3 a 10 Equipamento administrativo 4 a 10 Equipamento de transporte 3 a 10 Ferramentas e utensílios 3a6 excedente registado como custo do exercício por Outras imobilizações corpóreas 3 a 10 contrapartida de resultado líquido do período. As despesas subsequentes de substituição de v) componentes de activos fixos incorridas pelo ajustamento é registado por contrapartida de capital próprio até ao montante correspondente ao acréscimo no capital próprio resultante das revalorizações anteriores deduzido da quantia realizada através das amortizações, sendo o seu Outras imobilizações corpóreas GRUPO são adicionadas aos respectivos activos As outras imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro registadas ao seu de 2003 “deemed corpóreos, encontram-se cost”, o sendo o valor líquido das componentes substituídas desses activos abatido qual e registado como um custo na rubrica de “Outros corresponde ao custo de aquisição ou ao custo custos operacionais”. de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em As despesas de conservação e reparação que Portugal não aumentam a vida útil, nem resultem em até amortizações aquela data, acumuladas e deduzido de perdas das benfeitorias de ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas, são imparidade. registadas como custo do exercício em que As depreciações são calculadas após os bens ocorrem. estarem em condições de serem utilizados e são imputadas numa base sistemática durante a sua vi) vida útil que é determinada tendo em conta a Os contratos de locação são classificados como utilização esperada do activo pelo GRUPO, do (i) locações financeiras se através deles forem desgaste natural esperado, da sujeição a uma transferidos substancialmente todos os riscos e previsível obsolescência técnica e o valor residual vantagens inerentes à posse do activo sob atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao locação e como (ii) locações operacionais se bem é estimado com base no valor residual através prevalecente à data da estimativa de activos substancialmente todos os riscos e vantagens semelhantes que tenham atingido o fim das suas inerentes á posse do activo sob locação. vidas úteis e que tenham funcionado sob Locações deles não forem transferidos A classificação das locações em financeiras ou condições semelhantes àquelas em que o activo operacionais é feita em função da substância e será usado. não da forma do contrato. 50 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Os activos imobilizados adquiridos mediante As contratos de locação financeira, bem como as depreciáveis. correspondentes responsabilidades, contabilizados pelo método reconhecendo o imobilizado amortizações acumuladas são plano financeiro e as amortizações do são construção. Até terminar o período de construção ou promoção do activo a qualificar como propriedade de investimento, esse activo é contratual. registado pelo seu custo de aquisição ou Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas não ser reconhecidos como tal após o fim da sua correspondentes, as dívidas pendentes de liquidação de acordo o investimento como propriedades de investimento só passam a as conforme definido nas políticas “iii” e “v” acima e com de Os activos promovidos e construídos qualificados financeiro, corpóreo, propriedades produção imobilizado na rubrica de propriedades de investimento em construção. No final do período corpóreo são reconhecidos como custos na de promoção e construção desse activo a demonstração de resultados do exercício a que diferença entre o custo de construção e o justo respeitam. valor nessa data é registada directamente na Nas locações consideradas como operacionais, demonstração de resultados consolidada na as rendas devidas são reconhecidas como custo rubrica de variação de valor das propriedades de na demonstração de resultados numa base linear investimento. durante o período do contrato de locação. vii) Os custos incorridos com propriedades de investimento Propriedades de investimento em utilização nomeadamente: manutenções, reparações, seguros e impostos As propriedades de investimento são constituídas sobre propriedades (contribuição autárquica) são por terrenos e edifícios cujos fins são a obtenção reconhecidos na demonstração de resultados de rendas e, ou a valorização do capital investido consolidada do exercício a que se referem. e não para uso na produção ou fornecimento de bens, serviços ou para fins administrativos ou viii) para venda no decurso da actividade corrente dos disponíveis para venda negócios. Activos não financeiros e não correntes Os activos não financeiros e não correntes são As propriedades de investimento são registadas classificados como disponíveis para venda se o pelo seu justo valor determinado pela avaliação seu valor de balanço apenas for recuperado anual especializada através de uma alienação e não através do uso independente. As variações no justo valor das continuado dos mesmos. Para que tais activos propriedades de investimento são reconhecidas sejam objecto de tal classificação, os mesmos directamente na demonstração de resultados do têm de estar disponíveis para venda imediata nas exercício na rubrica de variação de valor das suas condições actuais, a venda tem de ser propriedades de investimento. altamente provável, o Conselho de Administração efectuada por entidade tem de estar comprometido a executar tal venda e 51 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 a alienação ocorrer num período de 12 meses, aqueles que não se enquadrem das categorias conforme estabelecido no IFRS 5. anteriores. Os activos não financeiros e não correntes Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como disponíveis para venda são classificados como investimentos não correntes, registados pelo mais baixo entre o seu valor de excepto se o seu vencimento for inferior a 12 balanço e o justo valor dos mesmos, deduzidos meses da data do balanço. Os investimentos dos custos expectáveis com a sua venda. registados a justo valor através da demonstração ix) de Activos e passivos financeiros resultados investimentos a) Instrumentos financeiros: correntes. investimentos Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos Investimentos detidos até ao vencimento financeiros, não derivados, respectivos com contratos reembolsos fixos ou variáveis, que possuem uma independentemente maturidade fixada e cuja intenção do Conselho de financeira. Administração é a manutenção dos mesmos até à data de e venda, liquidação data de aquisição e que corresponde ao seu justo através da demonstração de resultados – activos valor ou transacção. financeiros da compra seu valor de aquisição, que é o valor pago na Investimentos registados a justo valor passivos de Os investimentos são inicialmente registados pelo data do seu vencimento; - Os como não correntes. segue: activos classificados disponíveis para venda são classificados como Os instrumentos financeiros classificam-se como - são cujo objectivo de detenção é a realização da mais valias no curto naquela data incluindo despesas de Após o reconhecimento inicial, os investimentos prazo e todos os instrumentos derivados que não registados a justo valor através da demonstração estejam afectos a operações de cobertura; de resultados e os investimentos disponíveis para Empréstimos e contas a receber activos venda são reavaliados pelos seus justos valores financeiros não derivados com reembolsos fixos por referência ao seu valor de mercado à data do ou variáveis que não se encontram cotados em balanço, sem qualquer dedução relativa a custos mercados líquidos e que não foram classificados da transacção que possam vir a ocorrer até à sua como investimentos registados a justo valor venda. - através da demonstração de resultados ou como Os ganhos ou perdas provenientes de uma investimentos disponíveis para venda; alteração no justo valor dos investimentos venda disponíveis para venda são registados no capital activos financeiros, não derivados, que são próprio, na rubrica de “Reserva de justo valor” até designados como disponíveis para venda ou o investimento ser vendido, recebido ou de - Investimentos disponíveis para 52 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 qualquer forma alienado, ou nas situações em exercícios que o justo valor do investimento se situe abaixo contabilístico do empréstimo caso não sejam do seu custo de aquisição e tal situação seja liquidados durante o exercício. considerada uma perda de imparidade, no d) e são adicionados ao valor Contas a pagar momento em que o ganho ou perda acumulada é As contas a pagar, que não vencem juros, são registado(a) na demonstração de resultados. registadas pelo seu valor nominal. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos detidos e) para capital próprio negociação são registados(as) na demonstração de resultados do exercício. Passivos financeiros e instrumentos de Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a Os investimentos detidos até ao vencimento são substância registados ao custo capitalizado através da taxa contratual da transacção. São considerados pelo GRUPO instrumentos de capital de juro efectiva, líquido de amortizações de próprio aqueles em que o suporte contratual da capital e juros recebidos. transacção evidencie que o GRUPO detém um Os investimentos financeiros em empresas do GRUPO excluídas da consolidação interesse residual num conjunto de activos após são dedução de um conjunto de passivos. apresentados ao custo de aquisição ou ao seu f) justo valor dos dois o mais baixo. b) Instrumentos derivados O GRUPO utiliza instrumentos derivados na gestão Dívidas de terceiros dos seus riscos financeiros unicamente como As dívidas de terceiros, que não vencem juros, forma de garantir a cobertura desses riscos, não são registadas pelo seu valor nominal deduzido sendo utilizados instrumentos derivados com o de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas objectivo na rubrica de “Perdas de imparidade em contas a negociação. A utilização de instrumentos financeiros derivados encontra-se receber”, por forma a que as mesmas reflictam o devidamente seu valor presente realizável líquido. c) de aprovada pelo Conselho de Administração do GRUPO. Empréstimos Os instrumentos derivados utilizados pelo GRUPO Os empréstimos são registados no passivo pelo definidos como instrumentos de cobertura de valor nominal recebido líquido de despesas com a fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a emissão encargos instrumentos de cobertura de taxa de juro e de financeiros calculados de acordo com a taxa de taxa de câmbio de empréstimos obtidos. O juro efectiva, incluindo prémios a pagar são montante contabilizados na demonstração de resultados de vencimento dos juros e planos de reembolso dos acordo com o princípio de especialização dos empréstimos subjacentes aos instrumentos de desses empréstimos. Os 53 dos empréstimos, prazos de MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 cobertura de taxa de juro e taxa de câmbio são instrumento de cobertura, as diferenças de justo em tudo idênticos às condições estabelecidas valor acumuladas e diferidas em capital próprio para os empréstimos contratados, pelo que na configuram relações perfeitas de cobertura. transferidas para resultados do exercício, e as “Reservas reavaliações Os critérios utilizados pelo GRUPO para classificar de subsequentes cobertura” são são registadas directamente nas rubricas da demonstração de os instrumentos derivados como instrumentos de resultados. cobertura de fluxos de caixa são os seguintes: - rubrica g) Espera-se que a cobertura seja altamente Acções próprias eficaz ao conseguir a compensação de alterações As acções próprias são contabilizadas pelo seu nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto; valor de aquisição como um abatimento ao capital - A eficácia da cobertura pode próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à ser alienação das acções próprias são registadas em fiavelmente mensurada; “Outras reservas”. - Existe adequada documentação sobre a h) transacção a ser coberta no início da cobertura; Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring” - A transacção objecto de cobertura é Os altamente provável. saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a Os instrumentos de cobertura de taxa de juro e de receber cedidas em “factoring” à data de cada câmbio são inicialmente, registados pelo seu balanço, com excepção das operações de custo, se algum, e subsequentemente reavaliados factoring sem recurso”, são reconhecidas nas ao seu justo valor. As alterações de justo valor demonstrações financeiras do GRUPO até ao destes instrumentos, associadas à parcela de momento do recebimento das mesmas. cobertura efectiva, são reconhecidas em capitais próprios na rubrica “Reservas de cobertura”, x) sendo transferidos para resultados no mesmo As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias período em que o instrumento objecto de e de consumo são valorizadas ao custo médio de cobertura aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de afecta resultados. A parcela de Existências cobertura não efectiva é registada, no momento mercado. em acabados, os subprodutos e os produtos e que é apurada, na demonstração de e semi- Os custos de produção incluem o custo da descontinuada quando o instrumento se vence ou matéria-prima incorporada, mão-de-obra directa e é vendido. Nas situações em que o instrumento de acabados produção, o qual é inferior ao valor de mercado. A reavaliação dos instrumentos derivados é deixe produtos trabalhos em curso são valorizados ao custo de resultados do exercício. derivado Os ser qualificado gastos gerais de fabrico. como 54 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 xi) "Produção Especialização de exercícios efeitos pelo qual estas são reconhecidas à medida em geradas, independentemente ou "Facturação face à descrita no parágrafo acima não produz com o princípio de especialização dos exercícios são facturada" antecipada". O impacto da adopção desta política As receitas e despesas são registadas de acordo que não materialmente relevantes nas demonstrações financeiras anexas. do momento em que são recebidas ou pagas. As Variações nos trabalhos face à quantia de rédito diferenças entre os montantes recebidos e pagos acordada no contrato são reconhecidas no e as correspondentes receitas e despesas são resultado do exercício quando é fortemente registadas nas rubricas de “Outros activos provável que o cliente aprove a quantia de rédito correntes”, proveniente da variação, e que esta possa ser “Outros activos não correntes”, “Outros passivos correntes” e “Outros passivos mensurada com fiabilidade. não correntes”. xii) As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluídas no Rédito a) rédito do contrato quando as negociações atinjam Reconhecimento de custos e proveitos um estágio avançado de tal forma que é provável em obras que o cliente aceite a reclamação, e que é O GRUPO reconhece os resultados das obras, possível mensurá-la com fiabilidade. contrato a contrato, de acordo com o método de percentagem de acabamento, o qual é entendido b) como sendo a relação entre os custos incorridos públicas de curta duração em cada obra até uma determinada data e a Nestes contratos de prestação de serviços o soma destes custos com os custos estimados GRUPO reconhece os proveitos e custos à medida para completar a obra. As diferenças obtidas que se facturam ou incorrem, respectivamente. entre os valores resultantes da aplicação do grau c) de acabamento aos proveitos estimados e os valores facturados, são contabilizadas Obras de construção civil e obras Reconhecimento de custos e proveitos na actividade imobiliária nas Os custos relevantes com os empreendimentos rubricas "Produção não facturada" ou "Facturação imobiliários são apurados tendo em conta os antecipada". custos directos de construção, assim como todos Relativamente aos contratos de prestação de serviços das sucursais no estrangeiro, os custos associados à elaboração de projectos e os licenciamento das obras. Os custos imputáveis ao proveitos são registados com base nos autos de financiamento e à supervisão e fiscalização do medição dos trabalhos realizados, sendo as diferenças positivas facturação efectuada, ou negativas calculadas face à contrato a empreendimento são também adicionados ao custo dos empreendimentos imobiliários, desde que estes se encontrem em curso. contrato, apresentadas nas rubricas de balanço 55 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Considera-se, para efeito de capitalização de gerais, os quais são deduzidos às respectivas encargos rubricas da demonstração de resultados. financeiros e encargos com a supervisão e fiscalização do empreendimento, xv) que o empreendimento está em curso se Activos e passivos expressos em moeda estrangeira aguardar decisão das autoridades envolvidas, ou se se encontrar em construção. Caso Todos os activos e passivos expressos em o moeda estrangeira são convertidos para a moeda empreendimento não se encontre nestas fases é de considerado parado e as capitalizações acima apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As referidas são suspensas. diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, As vendas da actividade imobiliária e os originadas pelas diferenças entre as taxas de correspondentes custos das fracções vendidas câmbio em vigor na data das transacções e são registados no momento em que existe aquelas em vigor na data das cobranças, expectativa, pelas condições contratuais, de que pagamentos ou à data do balanço, são registadas os clientes irão consumar a aquisição, isto é, como proveitos e custos na demonstração dos quando o preço da venda está na sua quase resultados do exercício. totalidade pago, ou em que existe acordo de As demonstrações financeiras de empresas compra com entidades públicas relativo a planos participadas e sucursais expressas em moeda de realojamento. A margem das vendas é estrangeira, que não Quanzas Angolanos, foram ponderada pela percentagem de acabamento do convertidas para Euro, através da utilização das imóvel, determinada pela relação entre os custos seguintes taxas de câmbio: incorridos e os custos totais estimados. xiii) Vigente no final do ano: para a totalidade dos Custos com a preparação de propostas activos e passivos; Os custos incorridos com a preparação de Média: para a demonstração dos resultados do propostas são reconhecidos na demonstração de ano. resultados do exercício em que são incorridos, em virtude do desfecho da proposta não ser As demonstrações financeiras de empresas controlável. participadas expressas em Quanzas Angolanos xiv) Trabalhos para a própria empresa Os trabalhos foram convertidas para Euros, através da utilização das seguintes taxas de câmbio: correspondem para a própria basicamente a empresa obras Histórica: para as rubricas de imobilizado e do de capital próprio, com excepção do resultado do construção e beneficiação, executadas pelas próprias empresas, bem como a ano; grandes reparações de equipamentos e incluem custos Vigente no final do ano: para a totalidade dos com materiais, mão-de-obra directa e gastos activos e passivos monetários; 56 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Média: para a demonstração dos resultados do xvii) Encargos financeiros com empréstimos ano. obtidos As diferenças de câmbio originadas nesta Os encargos financeiros relacionados com conversão, a partir de 1 de Janeiro de 2005, empréstimos foram incluídas no capital próprio na rubrica reconhecidos como custo de acordo com o “Ajustamentos de conversão cambial”. princípio da especialização dos exercícios. xvi) Os encargos financeiros de empréstimos obtidos Impostos diferidos obtidos são geralmente directamente relacionados com a aquisição, Os impostos diferidos são calculados com base construção ou produção de activos fixos, ou no método da responsabilidade de balanço e projectos referem-se às diferenças temporárias entre os imobiliários classificados em existências, são capitalizados, fazendo parte do montantes dos activos e passivos para efeitos de custo do activo. A capitalização destes encargos reporte contabilístico e os seus respectivos começa após o início da preparação das montantes para efeitos de tributação. actividades de construção ou desenvolvimento do Os activos e passivos por impostos diferidos são activo e é interrompida após o início de utilização calculados e anualmente avaliados utilizando as ou final de produção ou construção do activo ou taxas de tributação em vigor, ou anunciadas para quando o projecto em causa se encontra estarem em vigor, à data da reversão das suspenso. diferenças temporárias. xviii) Provisões Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem As expectativas e resolução dessa obrigação ocorra uma saída de activos por impostos diferidos no sentido de recursos e o montante da obrigação possa ser reconhecer activos por impostos diferidos não não quando evento passado, seja provável que para a uma reapreciação das diferenças subjacentes aos por reconhecidas, presente (legal ou implícita) resultante de um os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada anteriormente são somente quando, o GRUPO tem uma obrigação razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para registados provisões razoavelmente terem estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas preenchido as condições para o seu registo e, ou, de modo a reflectir a melhor estimativa a essa para reduzir o montante dos impostos diferidos data. activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura. 57 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 As provisões para custos de reestruturação são transacção ao alcance das partes envolvidas, reconhecidas pelo GRUPO sempre que exista um deduzido dos custos directamente atribuíveis à plano formal e detalhado de reestruturação e que alienação. O valor de uso é o valor presente dos o mesmo tenha sido comunicado às partes fluxos de caixa futuros estimados que são envolvidas. esperados que surjam do uso continuado do xix) activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Pensões A quantia recuperável é estimada para cada As responsabilidades com planos de pensões de activo, individualmente ou, no caso de não ser benefícios definidos atribuídos a alguns ex- possível, para a unidade geradora de caixa à qual funcionários e actuais funcionários do GRUPO são o activo pertence. apurados de acordo com o “Projected Unit Credit A Method” utilizando os pressupostos actuariais e financeiros mais adequados ao plano e as responsabilidades adicional gerada em perdas de reconhecidas em exercícios imparidade anteriores é registo das mesmas deixaram de existir e perante consequentemente o activo deixa de estar em pensionistas encontram-se totalmente cobertas. A responsabilidade de registada quando os motivos que provocaram o estabelecido. As responsabilidades por serviços passados reversão imparidade. A reversão das perdas de imparidade cada é reconhecida na demonstração de resultados exercício é reconhecida na demonstração de como resultados do exercício como custos com o resultados reversão pessoal. de operacionais. uma perda de Contudo, a imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria xx) Imparidade de activos não financeiros que reconhecida (quer através do custo histórico, quer não “goodwill” através do seu valor reavaliado, líquido de É efectuada uma avaliação de imparidade à data amortizações ou depreciações) caso a perda de de cada balanço e sempre que seja identificado imparidade um evento ou alteração nas circunstâncias que exercícios anteriores. indique que o montante pelo qual um activo se xxi) não se tivesse registado em Contingências encontra registado possa não ser recuperado. As Sempre que o montante pelo qual um activo se reconhecidas encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é imparidade, registada resultados na reconhecida rubrica na de uma perda de demonstração de “Outros responsabilidades nas contingentes demonstrações não são financeiras consolidadas, sendo as mesmas divulgadas no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos custos futuros seja remota. operacionais”. A quantia recuperável, é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. Um activo contingente não é reconhecido nas O preço de venda líquido é o montante que se demonstrações financeiras, mas divulgado no obteria com a alienação do activo numa 58 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. xxii) Eventos subsequentes Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events”) demonstrações eventos após são financeiras a data reflectidos nas consolidadas. Os do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço (“non adjusting events”), se materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas. 59 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Anexo B A política de dividendos adoptada pela sociedade Relatório sobre as práticas consiste na atribuição de um dividendo que de Governo Societário materialize, em cada ano económico, um “PayOut Ratio” mínimo de 50% e máximo de 75%, B.1 dependendo da avaliação pelo Conselho de Declaração de cumprimento Administração de um conjunto de condições Dando cumprimento ao regulamento nº7/2001 da temporais, mas onde pontifica o objectivo de CMVM (com a redacção dada pelo regulamento atingir uma adequada remuneração do capital nº11/2003 da mesma Comissão), declara-se que, accionista por essa via. conforme explicitado neste Relatório, a sociedade adoptou as “Recomendações da CMVM sobre o Não existem, actualmente quaisquer planos de Governo das Sociedades Cotadas”. atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções, relativos à sociedade. B.2 Não foram efectuados negócios nem outras Divulgação de informação operações entre a sociedade e os membros dos A repartição de competências entre os vários órgãos de administração e fiscalização, titulares órgãos e departamentos da sociedade no quadro de participações qualificadas ou sociedades que do processo de decisão empresarial, atendendo à se encontram em relação de domínio ou de sua grupo, excepto os negócios que fazendo parte da natureza de Sociedade Gestora de Participações Sociais, apresenta-se não sob a actividade forma de organigramas ou mapas funcionais, mas realizados em condições normais de mercado. sim através da descrição dos pelouros que encerram as competências do órgão corrente, foram adicionalmente A sociedade utiliza com intensidade as novas de tecnologias de informação, concretamente o administração, efectuada no ponto B.5., bem correio electrónico, na divulgação de informação como se consubstancia na descrição das regras de societárias do ponto B.4., onde se descreve a natureza financeira, designadamente no contacto com investidores e analistas, com a existência de regras inerentes aos processos de imprensa da especialidade e com as autoridades decisão críticos dentro do GRUPO de empresas. de mercado, Comissão de Valores Mobiliários e A descrição da evolução da cotação das acções Euronext Lisboa. da MOTA-ENGIL SGPS, SA efectua-se no capítulo Existe uma página oficial na Internet, sob o 6. do Relatório Consolidado de Gestão para onde endereço www.mota-engil.pt, onde, para além se efectua a consequente remissão. das actividades do GRUPO MOTA-ENGIL, se Não ocorreram, durante o exercício de 2004, disponibiliza informação financeira, designada- emissões de acções ou de outros valores mente os Relatórios e Contas, os comunicados mobiliários que confiram direito à subscrição ou de facto relevante e outras press-releases, bem aquisição de acções. como as apresentações de resultados em formato 60 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 electrónico. Este sítio na Internet encontra-se já Participações Sociais, SGPS, SA); e Dra. Maria organizado de acordo com o disposto no artº 3º-A Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da do Regulamento nº7/2001 da CMVM. Costa (em representação da Vallis – SGPS, SA), todos membros do órgão de administração. A empresa divulga ainda informação diversa sobre a sua actividade através das versões em Durante o exercício de 2004 foram pagos, pela papel e electrónica do seu boletim: Sinergia MOTA-ENGIL SGPS, SA e associadas, a todas as Adicionalmente, existem diversos sítios pessoas singulares e colectivas da mesma rede na do auditor, registado na CMVM, os seguintes internet de empresas do GRUPO, aos quais se montantes: 320 mil euros por serviços de revisão poderá aceder através do menú de links da legal de contas; 50 mil euros por serviços de página oficial. garantia de fiabilidade; e 30 mil euros por outros Foi constituída durante o ano de 2002 a Direcção serviços. de Relações com o Mercado. O seu responsável é o Dr. João Vermelho, cujos contactos são: João Vermelho B.3. Rua Mário Dionísio nº2 representação de accionistas 2796-957 Linda-a-Velha Nos termos dos Estatutos, a Assembleia Geral é tel. 351 214 158 200 constituída pelos accionistas com direito de voto fax. 351 214 158 688 possuidores de acções que, desde, pelo menos, e-mail: [email protected] dez dias antes da data da reunião da Assembleia: Qualquer investidor ou analista poderá ainda a. Tenham sido registadas em seu nome em entrar em contacto com a empresa através do conta aberta junto da própria sociedade, seu Representante para as Relações com o Mercado, Dr. Eduardo Rocha, por quando a lei o permita, ou de outras correio entidades autorizadas para o efeito, se foram electrónico, pelo endereço [email protected]. escriturais; De acordo com os estatutos as remunerações dos Administradores e Exercício do direito de voto e dos membros b. Se encontrem, consoante a sua natureza e dos regime, averbadas em seu nome nos registos restantes órgãos sociais são fixadas por uma da sociedade ou depositadas em seu nome Comissão de Vencimentos composta por três junto desta ou de outra entidade legalmente accionistas. A composição actual desta comissão autorizada para o efeito se forem tituladas. é a seguinte: Eng. António Manuel Queirós O registo em conta de valores mobiliários Vasconcelos da Mota (em representação da Mota escriturais e o depósito supra referidos, quando Gestão e Participações, SGPS, SA); Dra. Maria não hajam sido feitos na própria sociedade, terão Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos de ser comprovados mediante certificado emitido (em representação da Algosi – Gestão de 61 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 pela entidade em que foram efectuados e que dê Assembleia Geral por carta, com a assinatura do entrada na sociedade até, pelo menos, oito dias mandante antes autenticada pela própria sociedade, entregue na da data fixada para a reunião da Assembleia Geral. reconhecida notarialmente ou sede social até oito dias antes da data da Assembleia, e que, especificando a reunião a que Os accionistas que não possuírem o número de respeita, pela indicação da data, hora e local em acções necessário para terem direito a voto que se realize e da respectiva ordem de poderão agrupar-se por forma a perfazê-lo, trabalhos, confira inequivocamente o mandato ao devendo designar por acordo um só de entre eles representante, com adequada identificação deste para os representar na Assembleia Geral. último. Os obrigacionistas só podem assistir às reuniões Os da Assembleia Geral através dos seus represen- accionistas poderão votar por correspondência, mas apenas relativamente à tantes comuns, designados nos termos, respecti- alteração do contrato social e à eleição dos vamente, do artigo 343º e dos Artigos 357º e órgãos sociais. seguintes do Código das Sociedades Comerciais. Só A cada grupo de cem acções corresponde um serão considerados os votos por correspondência, desde que recebidos na sede voto, tendo os accionistas tantos votos quantos da sociedade com pelo menos três dias de os correspondentes à parte inteira que resulte da antecedência em relação à data da Assembleia divisão por cem do número das acções que Geral, por meio de carta registada com aviso de possuam, sem qualquer limite. recepção dirigida ao Presidente da Mesa da As votações serão feitas pelo modo designado Assembleia, e sem prejuízo da obrigatoriedade da pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral. tempestiva prova da qualidade de accionista, nos termos supra indicados. Os accionistas que sejam pessoas singulares poderão fazer-se representar nas reuniões da A declaração de voto por correspondência só Assembleia Geral pelo seu cônjuge, por um ascendente ou administrador da descendente, sociedade ou por um por outro será admitida quando assinada pelo titular das acções ou seu representante legal e acompanhada de cópia autenticada do bilhete de accionista. identidade do accionista, se este for uma pessoa Os accionistas que sejam pessoas colectivas far- singular, ou, tratando-se de pessoa colectiva, com se-ão representar por pessoa para o efeito a designada pela respectiva Administração ou notarialmente na qualidade e com poderes para o Direcção. acto. Todas as representações supra previstas deverão Só serão consideradas válidas as declarações de ser comunicadas ao Presidente da Mesa da voto de onde conste, de forma expressa e assinatura inequívoca: 62 da declaração reconhecida MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 a. A indicação do ponto ou pontos da ordem de quando a lei ou o presente contrato dispuserem trabalhos a que respeita; diferentemente. b. A proposta concreta a que se destina, com Em primeira convocação, a Assembleia Geral indicação do ou dos proponentes; c. apenas poderá deliberar desde que se encontrem presentes ou representados accionistas que A indicação precisa e incondicional do sentido detenham acções correspondentes a mais de de voto para cada proposta, bem como se o cinquenta por cento do capital social. mesmo se mantém caso a proposta venha a ser alterada pelo seu proponente. Não obstante o disposto na alínea b. supra, é B.4. permitido a um accionista que envie declaração Regras Societárias A sociedade, enquanto holding do GRUPO MOTA- de voto relativamente a certa proposta declarar ENGIL, possui um Regulamento Interno, aprovado que vota contra todas as demais propostas sobre em Conselho de Administração e, uma vez que o mesmo ponto da ordem de trabalhos, sem exerce a sua actividade económica de forma outras especificações. indirecta através das suas participadas, Entender-se-á que os accionistas que enviem formalmente comunicado a todas as empresas do declarações de voto por correspondência se GRUPO MOTA-ENGIL, onde existe uma relação de abstêm na votação das propostas que não sejam domínio, objecto dessas declarações. significativa. Não obstante o disposto na alínea c. supra, pode Ao abrigo desse regulamento os Conselhos de o accionista condicionar o sentido de voto para Administração das participadas devem obter certa proposta à aprovação ou rejeição de outra, aprovação prévia do Conselho de Administração no âmbito do mesmo ponto da ordem de da holding relativamente à prática de um conjunto trabalhos. de actos de gestão exaustivamente previstos no ou de influência dominante ou dito regulamento, considerados como de elevado Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia impacto nos negócios do GRUPO ou por versarem Geral, ou, se for o caso, ao seu substituto, matérias verificar da conformidade das declarações de que a holding entende como compreendidas no seu exclusivo âmbito de voto por correspondência, valendo como não competências. emitidos os votos constantes de declarações não Para além do referido sobre o Regulamento aceites. Interno aprovado pelo Conselho de Administração Não é possível exercer o direito de voto por meios da MOTA-ENGIL, SGPS, SA e divulgado junto das electrónicos. empresas As deliberações sociais são tomadas por maioria do GRUPO não existem outros procedimentos de controlo do risco, nem órgãos simples dos votos emitidos na Assembleia, salvo de Auditoria e, ou, Gestão do Risco sediados na 63 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 holding. É no entanto órgão da MOTA-ENGIL, Dra. Maria Manuela Queirós Vasconcelos SGPS, SA a Direcção de Controlo de Gestão. Mota dos Santos Refira-se ainda a este propósito, a existência de Dra. Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Departamentos de Qualidade nas empresas Neves da Costa Certificadas ou em processo de certificação e de Engª. Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota Departamentos de Segurança nas empresas que de Meireles se dedicam ao segmento da Construção. Eng. Carlos Manuel Marques Martins Conforme decorre das disposições estatutárias reproduzidas no capítulo anterior, não existem Dr. Eduardo Jorge de Almeida Rocha limites estatutários ao exercício de direitos de Eng. Ismael Antunes Hernandez Gaspar voto. Não existem direitos especiais de um Dr. Luís Manuel Ferreira Parreirão Gonçalves accionista ou de um conjunto de accionistas, nem a sociedade tem conhecimento de quaisquer Listam-se acordos parassociais. sociedades em que os membros dos Órgãos nos parágrafos seguintes as Sociais da MOTA-ENGIL - SGPS, SA exercem B.5. cargos sociais: Órgão de Administração Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da O Conselho de Administração é composto pelo Mota Presidente do Conselho de Administração, pelo Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • empresa agrícola e florestal portuguesa, sa • fm - sociedade de controlo, sgps, sa • somota, sgps, sa. • mota-engil, engenharia e construção, sa • mota gestão e participações, sgps,sa. • vallis - sgps, sa Vice-Presidente do Conselho de Administração e por 9 Vogais, não havendo a distinção entre administradores executivos e não-executivos, nem existindo a figura da Comissão Executiva. O Conselho de Administração tem a seguinte Administrador das seguintes sociedades: • antónio de lago cerqueira, s.a • auto sueco (angola), sarl. composição : Representante com poderes da • tabella holding, bv Presidente - Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Gerente das seguintes sociedades: • mota internacional – comércio económica, lda. • sociedade agrícola moura basto, lda. Vice-Presidente - Eng. António Jorge Campos de Almeida e consultadoria Director da • aneop – associação nacional de empreiteiros de obras públicas. Vogais: Eng. Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Presidente da mesa da Assembleia Geral das seguintes sociedades: • indáqua – industria e gestão de águas, sa • martifer – construções metalomecânicas, sa • tratofoz – sociedade de tratamento de resíduos, s.a. • mota – engil, ambiente e serviços, sgps, sa Eng. Manuel Maria Coelho de Sousa Ribeiro 64 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 • • Presidente da Mesa da Assembleia Geral das seguintes sociedades: • rima – resíduos industriais e meio ambiente, sa cptp – companhia portuguesa de trabalhos portuários e construções, sa martifer – sgps, sa Representante da MOTA-ENGIL, AMBIENTE E SERVIÇOS, SGPS, S.A., na qualidade membro do Conselho Geral e bem assim, como Secretário da Mesa da assembleia Geral da • indáqua – indústria e gestão de águas, sa Presidente da Comissão de Fixação de Vencimentos das seguintes sociedades: • martifer – alumínios, sa • em – edifícios modernos, construções, sa • emsa – sociedade imobiliária, sa • ferrovias e construções, sa • martifer – construções metalomecânicas, sa • mota-engil, ambiente e serviços, sgps, sa • sol - s - internacional, tecnologias de informação, sa • sol – s e solsuni – tecnologias de informação, sa • vibeiras – sociedade comercial de plantas, sa • mota-engil, engenharia e construção, s.a. Membro da Comissão de Fixação de Vencimentos da: • mota-engil, tecnologias de informação, sa Eng. Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vogal do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • mota-engil, engenharia e construção, sa • mota gestão e participações, sgps, sa • meits – mota-engil, imobiliário e turismo, s.a. • mota-engil, concessões de transportes, sgps, s.a. Membro da Comissão de Fixação de Vencimentos das seguintes sociedades: • antónio de lago cerqueira, s.a • aurimove – sociedade imobiliária, s.a. • meits - mota-engil – imobiliário e turismo, sa • planinova – sociedade imobiliária, sa • soprocil – sociedade de projectos e construções civis, sa, em representação da antónio de lago cerqueira, sa • suma – serviços urbanos e meio ambiente, sa • mota – engil, tecnologias de informação, sa • mota-engil ii, gestão, ambiente, energia e concessões de serviços, sa • cptp – companhia portuguesa de trabalhos portuários e construções, sa • sedengil – sociedade imobiliária, s.a. • martifer – sgps, sa • nortedomus – sociedade imobiliária, s.a. Gerente das seguintes sociedades: • asinter – comércio internacional, lda. • cerâmica de boialvo, lda. • mota-internacional – comércio e económica, lda. consultadoria Presidente da Mesa da Assembleia Geral das seguintes sociedades: • maprel – nelas, indústria de pré-fabricados, sa • mesa da assembleia geral da paviterra, sarl (angola). • mesa da assembleia geral da auto-sueco (angola) , sarl. Eng. António Jorge Campos de Almeida Eng. Manuel Maria Coelho de Sousa Ribeiro Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • mota-engil – ambiente e serviços, sgps,sa • suma - serviços urbanos e meio ambiente, sa. • turalgo – sociedade promoção imobiliária e turística do algarve, sa • mota-engil, tecnologias de informação, sa • mota – engil ii, gestão, ambiente, energia e concessões de serviços, s.a. Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • cptp – companhia portuguesa de trabalhos portuários e construções, sa • maprel-nelas , indústria de pré-fabricados, sa • probisa portuguesa - construção e obras públicas, sa • soprocil - sociedade de projectos e construções civis, sa Vice – Presidente do Conselho de Administração da: • probigalp – ligantes betuminosos, sa Administrador das seguintes sociedades: • aenor – auto-estradas do norte, sa. • lusoscut – auto estradas das beiras litoral e alta, sa. • lusoscut - auto-estradas da costa da prata, sa • lusoscut – auto-estradas do gp, sa. • operanor – operação e manutenção de auto-estradas, sa • operadora lusoscut bla – operação e manutenção de auto-estradas, sa • operadora lusoscut – operação e manutenção de autoestradas, s.a. • operadora lusoscut gp – operação e manutenção de auto-estradas, s.a. • mts-metro – transportes do sul, sa Administrador das seguintes sociedades: • ferrovias e construções, sa • lote dois – empreendimentos imobiliários, sa • proim – empreendimentos imobiliários, sa • quinta da foz – empreendimentos imobiliários, sa Gerente das seguintes sociedades: • maprel – empresa de pavimentos e materiais préesforçados, lda. • ferrovias, brasil, lda. • tracevia, lda. Vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral da: • mota-engil, ambiente e serviços, sgps, sa 65 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 • Membro da comissão de Fixação de Vencimentos das seguintes sociedades: • cptp – companhia portuguesa de trabalhos portuários e construções, s.a. • soprocil – sociedade de projectos e construções civis, s.a. • • • • • • • • Dra. Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos • • • Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • algosi – gestão de participações sociais, sgps, sa • antónio de lago cerqueira, sa. Administradora das seguintes sociedades: • agrimota – sociedade agrícola e florestal, sa • aurimove- sociedade imobiliária, sa • empresa agrícola florestal portuguesa, s.a. • f. m. – sociedade de controlo, sgps, s.a. • maprel – nelas , indústria de pré-fabricados, s.a. • mesp – mota-engil, serviços partilhados, administrativos e de gestão, s.a. • meits - mota-engil – imobiliário e turismo, s.a. • mota gestão e participações, sgps, s.a. • planinova – sociedade imobiliária, s.a. • somota, sgps, sa • sunviauto - indústria de componentes de automóveis, sa. em – edifícios modernos, construções, s.a., em representação da mota-engil, sgps, s.a. ferrovias e construções, s.a. martifer – construções metalomecânicas, s.a., em representação da mota-engil, sgps, s.a. mota-engil, ambiente e serviços, sgps, s.a. meits - mota-engil – imobiliário e turismo, s.a. planinova – sociedade imobiliária, s.a. antónio de lago cerqueira, sa aurimove – sociedade imobiliária, sa mota-engil ii, gestão, ambiente, energia e concessões de serviços, sa sedengil – sociedade imobiliária, s.a. martifer – sgps, sa nortedomus – sociedade imobiliária, s.a. Dra. Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa Presidente do Conselho de Administração da: • mesp – mota-engil, serviços partilhados, administrativos e de gestão, sa Vice-Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • f. m. – sociedade de controlo, sgps, sa • vallis , sgps, sa Administradora das seguintes sociedades: • antónio de lago cerqueira, sa • mota gestão e participações, sgps, sa • sdci – sociedade de distribuição internacional, sa. • somota, sgps, sa • supermercados navarras, sa. • tabella holding b.v. Gerente das seguintes sociedades • calçadas do douro – sociedade imobiliária, limitada. • casal agrícola de parada, lda • carlos vieira dos santos, lda. • cerâmica de boialvo, limitada. • edifícios galiza – sociedade imobiliária, limitada • edifícios mota-viso – sociedade imobiliária, limitada • edipainel – sociedade imobiliária, lda • ladário - sociedade de construção, lda. • largo do paço – investimentos turísticos e imobiliários, limitada. • matiprel – materiais pré-fabricados, limitada. • mil e sessenta – sociedade imobiliária, lda. • mota-internacional – comércio e consultoria económica, lda. • motadomus – sociedade imobiliária, limitada • predimarão – sociedade de construções, limitada • serra lisa - sociedade de empreendimentos imobiliários, lda. • sociedade agrícola moura basto, lda. • corgimobil – empresa imobiliária das corgas, lda. e comércio Gerente das seguintes sociedades: • edifícios galiza – sociedade imobiliária, lda. • imobiliária toca do lobo, lda. • matiprel – materiais pré-fabricados, lda. • sociedade agrícola moura basto, lda. • casal agrícola de parada, lda. Presidente da Mesa da Assembleia Geral da: • empresa agrícola florestal portuguesa, sa Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da • pescas tavares mascarenhas, sa. Engª. Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da: • vibeiras – sociedade comercial de plantas, s.a. de Meireles Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • aurimove – sociedade imobiliária ,sa • meits - mota-engil – imobiliário e turismo, s.a. • planinova – sociedade imobiliária, sa • r.t.a. – rio tâmega, turismo e recreio, s.a. Membro da Comissão de Fixação de Vencimentos das seguintes sociedades: • martifer - alumínios, s.a., em representação da motaengil, sgps, s.a. 66 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 • • sga – sociedade do golfe de amarante, sa metalruda – construções metálicas, sa Gerente das seguintes sociedades: • imavic – investimentos imobiliários, lda. • lage – imóveis, lda. • martins e coutinho – construções em aço inox, lda. • promoquatro – investimentos imobiliários, lda. • promodoze – investimentos imobiliários, lda. Vice-Presidente do Conselho de Administração da: • algosi – gestão de participações sociais, sgps, sa Administradora das seguintes sociedades: • antónio de lago cerqueira, s.a. • empresa agrícola florestal portuguesa, sa • f.m. – sociedade de controlo, sgps, sa • mota gestão e participações, sgps, sa • mota-engil, ambiente e serviços, sgps,sa • somota, sgps, sa • turalgo – sociedade de promoção imobiliária e turística do algarve, sa. Presidente da Mesa da Assembleia Geral das seguintes sociedades: • • entufapra – sociedade de construções, sa promosete – investimentos imobiliários, sa Membro da Comissão de Fixação de Vencimentos das seguintes sociedades: • martifer – construções metalomecânicas, sa • martifer – sgps, sa Gerente das seguintes sociedades: • calçadas do douro – sociedade imobiliária, lda. • edifícios galiza – sociedade imobiliária, lda. • edifícios mota-viso – sociedade imobiliária, lda. • edipainel – sociedade imobiliária, lda. • largo do paço – investimentos turísticos e imobiliários, lda. • matiprel – materiais pré-fabricados, lda. • mil e sessenta – sociedade imobiliária, lda. • motadomus – sociedade imobiliária, lda. • predimarão - sociedade de construções, lda. • sociedade agricola moura bastos, lda. • verotâmega – sociedade imobiliária, lda. • casal agrícola de parada, lda • corgimobil – empresa imobiliária das corgas, lda. Dr. Eduardo Jorge de Almeida Rocha Presidente do conselho Geral da • vortal – comércio electrónico, consultadoria e multimédia, sa em representação da mota-engil, sgps, s.a Administrador das seguintes sociedades: • algosi – gestão de participações sociais, sgps, sa • martifer – construções metalomecânicas, sa • mesp – mota-engil, serviços partilhados, administrativos e de gestão, s.a. • mota – engil, tecnologias de informação, s.a. • martifer – sgps, sa • meits - mota-engil, imobiliário e turismo, s.a. • mota-engil, concessões de transportes, sgps, s.a. Membro da Comissão de Fixação de Vencimentos das seguintes sociedades: • aurimove - sociedade imobiliária, s.a. • meits - mota-engil – imobiliário e turismo, s.a. • planinova – sociedade imobiliária, sa • mota-engil ii, gestão, ambiente, energia e concessões de serviços, s.a. • antónio de lago cerqueira, sa • s.g.a. - sociedade do golfe de amarante, sa • r.t.a - rio tâmega, turismo e recreio, sa • nortedomus – sociedade imobiliária, s.a Gerente único da • bilimora – trading internacional, lda. Membro da comissão de Fixação de Vencimentos da: • mota – engil, tecnologias de informação, sa Eng. Carlos Manuel Marques Martins Eng. Ismael Antunes Hernandez Gaspar Presidente do Conselho de Administração das seguintes Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • engil 4i – sgps, sa • em – edifícios modernos, construções, sa • emsa – empreendimentos e exploração de estacionamentos, sa sociedades: • • • • • • • • martifer– construções metalomecânicas, sa. martifer energia, sa mto, sgps, sa promodois – investimentos imobiliários, sa promodez – investimentos imobiliários, sa promovinte – investimentos imobiliários, sa uriba, sgps, sa martifer – sgps, sa Membro do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • mota – engil, engenharia e construção, sa Presidente da Mesa da Assembleia Geral da: • sedengil – sociedade imobiliária, s.a. Administrador das seguintes sociedades: • em – edifícios modernos, construções, sa • martifer polska, sploka z o.o. 67 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Membro da Comissão de Fixação de Vencimentos das seguintes sociedades: • em - edifícios modernos, construções, sa • emsa – empreendimentos e exploração de estacionamentos, sa “Coordenação Jurídica”, da “Coordenação de Recursos Humanos” dos “Sistemas de Informação”, do “Controlo de Gestão”, das “Relações com o Mercado de Capitais” e da Director da • aneop – associação nacional de empreiteiros de obras públicas. “Imagem Corporativa”. O Conselho frequência, Dr. Luís Manuel Ferreira Parreirão Gonçalves de Administração para apreciação reúne das com matérias relativas aos negócios das sociedades e do Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: • mota-engil – concessões de transportes, sgps, s.a. • aenor – auto-estradas do norte, sa. • lusoscut – auto estradas das beiras litoral e alta, sa. • lusoscut - auto-estradas da costa da prata, sa • lusoscut – auto-estradas do gp, sa. • operanor – operação e manutenção de auto-estradas, sa • operadora lusoscut bla – operação e manutenção de auto-estradas, sa • operadora lusoscut – operação e manutenção de autoestradas, s.a. • operadora lusoscut gp – operação e manutenção de auto-estradas, s.a. GRUPO, sendo que uma componente significativa das reuniões, se destina especificamente à análise do Relatório de Gestão do Grupo, relativo ao mês anterior, onde se analisa o desempenho económico e financeiro das subsidiárias do GRUPO em termos individuais e consolidados. Durante o exercício de 2004, o Conselho de Administração reuniu por 8 vezes. Administrador da: • companhia de seguros sagres (membro não executivo) Uma parte da remuneração de todos os titulares do órgão de administração, está directamente O órgão de administração da sociedade exerce o dependente dos resultados da empresa. Assim, controle efectivo da vida societária através da em 2004, os administradores da sociedade distribuição de pelouros executivos aos membros auferiram globalmente o montante de 465.000 do Conselho de Administração. Os pelouros euros, correspondentes a cerca de 3% dos atribuídos compreendem cada uma das linhas de Resultados Líquidos de 2003, por proposta de negócio, bem como funções de controle e aplicação de resultados aprovada em Assembleia coordenação de áreas supra-empresas, isto é as Geral de Accionistas. que atravessam horizontalmente todo o universo No exercício de 2004 a remuneração auferida de empresas do GRUPO. pelo Assim, no que respeita às linhas de negócio, administração, excluindo a referida no ponto estão definidos os pelouros de “Construção”, de anterior, foi de 1.284.661 euros do qual o “Imobiliário e Turismo”, de “Ambiente e Serviços” montante e de “Concessões de Transportes”. remuneração fixa e o montante de 338.931 euros Nos pelouros inscrevem-se de os coordenação pelouros da e conjunto de dos membros 945.730 euros do a órgão título de de a título de remuneração variável. Auferiram ainda, controle, no “Coordenação exercício de funções nas empresas operacionais do GRUPO o montante global de Financeira”, da “Coordenação Comercial”, da 1.343.386 euros. 68 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 De acordo com o disposto no artº 1º do regulamento nº 7/2001 da CMVM consideram-se administradores independentes: Eng. António Jorge Campos de Almeida Eng. Manuel Maria Coelho de Sousa Ribeiro Eng. Carlos Manuel Marques Martins Eng. Ismael Antunes Hernandez Gaspar Dr. Luís Manuel Ferreira Parreirão Gonçalves O controlo interno não é exercido por comissões autónomas, decorrendo da composição e organização referida do próprio Conselho de Administração (pelouros por linhas de negócio e pelouros por funções de coordenação e controlo). A sociedade utiliza com intensidade as novas tecnologias de informação, concretamente o correio electrónico, na divulgação de informação de natureza financeira, designadamente no contacto com investidores e analistas, com a imprensa da especialidade e com as autoridades de mercado (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Euronext Lisboa). 69 Relatório sobre as práticas de Governo Societário de Mota-Engil, SGPS, SA relativo ao exercício de 2004 - Aditamento informa-se que a política de dividendos da Introdução MOTA-ENGIL, SGPS, SA materializou-se, Por indicação da CMVM publica-se este aditamento como forma de esclarecimento nos últimos três exercícios, na distribuição dos seguintes dividendos: de alguns pontos referidos no Relatório 2001: 7 cêntimos por acção; sobre as práticas de Governo Societário da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, relativo a 2002: 7 cêntimos por acção; 2004. 2003: 5,5 cêntimos por acção. Em 15 de Abril de 2005 a Assembleia Geral Declaração de cumprimento A MOTA-ENGIL, SGPS, SA adoptou as “Recomendações da CMVM sobre o Governo das Sociedades Cotadas” com de Accionistas aprovou distribuição de um dividendo por acção, relativo ao exercício de 2004, de 8 cêntimos. os nos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10 e 11, cumpre apenas parcialmente a recomendação no Porto, 29 de Abril de 2005 8 (porque não são divulgadas individualmente as remunerações dos Administradores) e não seguiu as recomendações nos 7 (pois não havia sido criada até ao O REPRESENTANTE PARA AS RELAÇÕES COM O MERCADO EDUARDO ROCHA final de 2004 nenhuma Comissão de Controlo Interno para avaliação da Estrutura e Governo Societários) e 9 (pois os membros da Comissão de Vencimentos fazem parte do Conselho de Administração). Adicionalmente, para cumprimento integral do nº 5 do capítulo I do anexo ao regulamento da CMVM nº7/2001 (com a redacção que lhe foi dada pelo Regulamento da CMVM nº 11/2003), MOTA-ENGIL, SGPS, S.A. SOCIEDADE ABERTA CAPITAL SOCIAL: 204 635 695 EUROS MATRICULADA NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DO PORTO COM O Nº 56.514 NIPC: 502 399 694 a EDIFÍCIO MOTA RUA DO REGO LAMEIRO, Nº 38 4300-454 PORTO TEL: 351 22 5190300 FAX: 351 22 5190303 WWW.MOTA-ENGIL.PT RUA MÁRIO DIONÍSIO, Nº 2 2796-957 LINDA-A-VELHA TEL: 351 21 4158200 FAX: 351 21 4158688 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 ALGOSI-GESTÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, Anexo C SA. A MOTA GESTÃO C.1 Publicidade de participações E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA detêm 51% da VALLIS, SGPS, SA e 51% da De acordo com o disposto nos artigos 447º e 448º ALGOSI-GESTÃO PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, do Código das Sociedades Comerciais são os SA. seguintes os números de valores mobiliários O capital da MOTA GESTÃO emitidos pela MOTA-ENGIL, SGPS, SA e por E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA é detido em 70% pela SOMOTA, SGPS, sociedades com as quais esta se encontra em SA. relação de domínio ou de grupo, detidos no O capital da SOMOTA, SGPS, SA é detido em período de 1 de Janeiro de 2004 a 31 de 58,84% pela FM-SOCIEDADE DE CONTROLO, SGPS, Dezembro de 2004, por titulares de órgãos SA.). sociais: Detendo em 2004.12.31 acções de MOTA-ENGIL,SGPS, SA ALGOSI, SGPS, SA VALLIS, SGPS, SA MGP, SGPS, SA SOMOTA, SGPS, SA FM, SGPS, SA Qt.Inicial Movimento ANTÓNIO MANUEL QUEIRÓS VASCONCELOS DA MOTA (ENG.), CÔNJUGE 2.585.780 1.636.837 4.222.617 2,06 1.666 16,66 3.332 16,66 330.000 5,50 45.534 15.006 60.540 6,05 19.115 38,23 MARIA MANUELA QUEIRÓS VASCONCELOS MOTA (DRª) E CÔNJUGE 2.025.005 1.636.836 3.661.841 1,79 1.078 10,78 2.156 10,78 240.000 4,00 35.424 15.005 50.429 5,04 10.295 20,59 MARIA TERESA QUEIRÓS VASCONCELOS MOTA (DRª) E CÔNJUGE 2.100.000 1.636.836 3.736.836 1,83 1.078 10,78 2.156 10,78 240.000 4,00 35.424 15.005 50.429 5,04 10.295 20,59 MARIA PAULA QUEIRÓS VASCONCELOS MOTA (ENGª) E CÔNJUGE 2.276.215 1.636.836 3.913.051 1,91 1.078 10,78 2.156 10,78 240.000 4,00 35.424 15.005 50.429 5,04 10.295 20,59 ANTÓNIO JORGE CAMPOS ALMEIDA (ENGº) E CÔNJUGE 258.475 0 258.475 0,13 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0,00 ARNALDO JOSÉ NUNES DA COSTA FIGUEIREDO (ENGº) E CÔNJUGE 91.410 0 91.410 0,04 0 0,00 0 0,00 0 0,00 18 0 18 0,00 0 0,00 MANUEL MARIA COELHO DE SOUSA RIBEIRO (ENGº) E CÔNJUGE 89.130 0 89.130 0,04 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0,00 CARLOS MANUEL MARQUES MARTINS (ENGº) E CÔNJUGE 24.230 0 24.230 0,01 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0,00 ISMAEL ANTUNES HERNANDEZ GASPAR (ENGº) E CÔNJUGE 49.110 0 49.110 0,02 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0,00 Qt.Final % Qt. % Qt. % Qt. % Qt.I Mov. Qt.F % Qt. % MOTA GESTÃO E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA 68.617.423 47.890 68.665.313 33,55 10.200 51,00 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0,00 ALGOSI - GESTÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, SA 39.635.345 0 39.635.345 19,37 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0,00 VALLIS - SGPS, SA 39.635.305 5.100 51,00 0 39.635.305 19,37 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0,00 SOMOTA, SGPS, SA 0 0 0 0,00 0 0,00 0 0,00 4.200.000 70,00 0 0 0 0,00 0 0,00 FM, SGPS, SA 0 0 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 588.249 152 588.401 58,84 0 0,00 Os restantes membros dos Orgãos Sociais não são titulares dos valores mobiliários em causa. (Nota: O capital da MOTA-ENGIL, SGPS , SA ascende a 204.635.695 euros, estando C.2 Participações qualificadas representado por 204.635.695 acções ao portador De acordo com o disposto na alínea e do número com o valor nominal de 1 euro cada. 1 do artigo 8º do regulamento 4/2004 da CMVM é Em 31 de Dezembro de 2004, o capital da MOTA- a seguinte a lista dos titulares de participações ENGIL, SGPS, SA era detido em 33,53% pela MOTA GESTÃO E qualificadas, com indicação do número de acções PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, em detidas e percentagem de direitos de voto 19,37% pela VALLIS, SGPS, SA e 19,37% pela 70 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 correspondentes, calculada nos termos do artigo 58,84% do mesmo capital pelo que a SOMOTA é 20º do Código dos Valores Mobiliários, em 31 de detida no total de 80,02%. Dezembro de 2004: 3. A MOTA GESTÃO 1. A F.M. - SOCIEDADE DE E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, com sede na Rua do Rego Lameiro, nº 38, no CONTROLO, SGPS, SA, com sede na Rua do Rego Lameiro, nº 38, no Porto, Porto, com o capital social de Euros 250.000,00, 30.000.000,00, matriculada na Conservatória do matriculada Registo na Conservatória do Registo com o capital Comercial social do Porto de sob Euros o nº Comercial do Porto sob o nº 3.586/950920, 50.875/931115, pessoa colectiva nº 503.101.524 pessoa colectiva nº 503.488.860 era detida em 31 era detida em 31 de Dezembro de 2004 pelos de Dezembro de 2004 pelos Administradores da Administradores da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, Engº MOTA-ENGIL, SGPS, SA, Engº António Manuel António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota, Queirós Vasconcelos da Mota, Drª Maria Manuela Drª Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota, Queirós Vasconcelos Mota, Drª Maria Teresa Drª Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota e Queirós Vasconcelos Mota e Engª Maria Paula Engª Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota Queirós Vasconcelos Mota respectivamente nas respectivamente nas percentagens de, para o percentagens de, para o primeiro de 38,23% e primeiro de 5,5% e 4,0% para cada uma das três 20,59% para cada uma das três restantes, no restantes, enquanto que a SOMOTA a detém na total de 100%. percentagem de 70,0% pelo que a MOTA GESTÃO E 2. Os quatro acima referidos Administradores da PARTICIPAÇÕES é detida em 87,50% pelos referidos. MOTA-ENGIL, SGPS, SA, Engº António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota, Drª Maria Manuela 4. A MOTA GESTÃO Queirós Vasconcelos Mota, Drª Maria Teresa com sede na Rua do Rego Lameiro, Nº 38, no Queirós Vasconcelos Mota e Engª Maria Paula Porto, Queirós Vasconcelos Mota detinham em 31 de 30.000.000,00, matriculada na Conservatória do Dezembro de 2004 no capital da sociedade Registo SOMOTA, SGPS, SA, Sociedade Aberta, com sede 50.875/931115, pessoa colectiva nº 503 101 524, na Casa da Calçada, Amarante, com o capital detinha em 31 de Dezembro de 2004, no capital social de Euros 5.000.000,00 matriculada na da MOTA-ENGIL, SGPS, S.A.: Conservatória do Registo Comercial de Amarante com o E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, capital Comercial do social Porto de sob Euros o nº i) directamente, 68.665.313 acções escriturais, sob o nº 969/960424, pessoa colectiva nº ordinárias, ao portador, com o valor nominal de 1 503.634.514 respectivamente nas percentagens euro cada, correspondentes a 33,55% do capital, de, para o primeiro de 6,05% e 5,04% para cada e a que correspondem 34,94% dos direitos de uma das três restantes, enquanto que a F.M. - voto; Sociedade de Controlo, SGPS, SA , S.A. detinha ii) indirectamente, através da VALLIS, SGPS, SA, com sede na Rua do Rêgo Lameiro, Nº 38, no 71 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 Porto, com o capital social de euros 100.000,00, acções da MOTA-ENGIL, SGPS, SA representa- matriculada tivas de 2% ou mais do capital (2,06%). na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o nº 9.667/980322, Os direitos de voto, mencionados nas alíneas ii) e pessoa colectiva nº 504 125 257, sociedade detida em 51% pela MOTA GESTÃO iii) do n.º 4 e no n.º 5 supra, são imputáveis à E MOTA GESTÃO PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, 39.635.305 acções E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, nos termos do disposto do artigo 20º do Código dos escriturais, ordinárias, ao portador, com o valor Valores Mobiliários. nominal de 1 euro cada, correspondentes a 6. A Caixagest – Gestão de Fundos, SA detinha 19,37% do capital, e a que correspondem 20,17% em 31 de Dezembro de 2004, no capital da MOTA- dos direitos de voto; ENGIL, SGPS, SA, 4.882.285 acções escriturais, iii) indirectamente, através da ALGOSI - GESTÃO DE ordinárias, ao portador, com o valor nominal de 1 PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, SA, com sede na euro cada, correspondentes a 2,39% do capital e Rua do Rêgo Lameiro, Nº38, no Porto, com o a 2,48% do direitos de voto. capital social de euros 50.000,00 matriculada na 7. A CGD Pensões – Sociedade Gestora de Conservatória do Registo Comercial do Porto sob Fundos, SA detinha em 31 de Dezembro de 2004, o nº 6.655/980522, pessoa colectiva n º 504 170 no capital da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, 12.022.422 945, sociedade detida em 51% pela MOTA GESTÃO E acções escriturais, ordinárias, ao portador, com o PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, 39.635.345 valor nominal de 1 euro cada, correspondentes a acções escriturais, ordinárias, ao portador, com o 5,88% do capital e a 6,12% do direitos de voto. valor nominal de 1 euro cada, correspondentes a 19,37% do capital, e a que correspondem 20,17% dos direitos de voto. 5. Os membros do Conselho de Administração e do Órgão de Fiscalização da MOTA GESTÃO E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA detinham em 31 de Dezembro de 2004, individualmente, no capital da MOTA-ENGIL, SGPS, S.A., acções escriturais, ordinárias ao portador com o valor nominal de 1 euro cada, cuja totalidade era de 15.637.140, correspondentes a 7,64% do capital, e a que correspondem 7,96% dos direitos de voto; dos membros dos referidos órgãos sociais da MOTA GESTÃO E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, apenas o Engº António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota,.individualmente, detém um número de 72 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS MOTA-ENGIL, SGPS, S.A. Demonstração Consolidada dos Resultados por Funções para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Montantes expressos em Euro) Notas Explicativas Vendas e prestações de serviços Custo das vendas e das prestações de serviços Resultados brutos 18 Outros proveitos e ganhos operacionais Custos de distribuição Custos administrativos Outros custos e perdas operacionais Resultados operacionais 2004 2003 1.168.635.179 (1.071.427.935) 97.207.244 1.005.327.043 (922.815.649) 82.511.394 71.057.923 (8.872.574) (59.802.990) (30.161.744) 69.427.859 57.674.005 (6.463.129) (54.283.831) (17.528.551) 61.909.888 Custo líquido de financiamento Ganhos (perdas) em filiais e associadas Ganhos (perdas) em outros investimentos Resultados correntes 24 24 24 (29.836.137) 774.928 158.209 40.524.859 (32.865.210) 1.260.489 71.821 30.376.988 Impostos sobre os resultados correntes 26 (12.834.993) (10.801.025) 27.689.866 19.575.963 - - 27.689.866 19.575.963 (5.620.766) (4.193.019) 22.069.100 15.382.944 0,1128 0,0786 Resultados correntes após impostos Resultados extraordinários Impostos sobre os resultados extraordinários Resultados líquidos Interesses minoritários Resultado consolidado líquido do exercício Resultados por acção 27 Para ser lido em conjunto com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas. MOTA-ENGIL, SGPS, S.A. Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Montantes expressos em Euro) Notas Explicativas 2004 2003 1.213.307.170 (848.392.551) (168.829.231) 196.085.388 1.041.264.501 (688.639.527) (143.605.723) 209.019.251 Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos de actividades operacionais Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (15.602.117) (7.609.058) 172.874.213 (13.676.409) (59.130.778) 136.212.064 Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias Fluxos das actividades operacionais (1) 1.330.444 (4.013.964) 170.190.693 617.214 (1.298.033) 135.531.245 841.981 669.553 949.580 9.648.998 12.110.112 2.885.444 4.632.772 82.025 6.132.411 13.732.652 (33.006.034) (63.261.784) (63.935) (96.331.753) (84.221.641) (22.595.870) (59.573.893) (29.498) (82.199.261) (68.466.609) 171.157.530 122.680 1.374.578 6.260.561 178.915.349 593.449.200 156.092 533 60.245 593.666.070 (181.813.984) (21.526.601) (32.459.252) (10.758.410) (246.558.247) (67.642.898) (596.377.590) (19.237.373) (25.648.248) (13.692.536) (380) (654.956.127) (61.290.057) 18.326.154 5.453.708 30.262.296 54.042.158 5.774.579 666.440 23.821.277 30.262.296 ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamento ao pessoal Fluxos gerados pelas operações ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Subsídios de investimento Juros e proveitos similares Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas 29 Fluxos das actividades de investimento (2) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Subsídios e doações Venda de acções/quotas próprias Outros Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortizações de contratos de locação financeira Juros e custos similares Dividendos Aquisição de acções próprias Fluxos das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) Variações decorrentes de alterações de perímetro Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 29 Para ser lido em conjunto com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Indicações obrigatórias constantes do Plano Oficial de Contabilidade: 1) As informações relativas às empresas incluídas na consolidação pelo método integral são apresentadas na Nota Explicativa 4. 2) Os motivos da exclusão de empresas do grupo da consolidação pelo método integral são apresentados na Nota Explicativa 4. 3) As informações relativas a empresas associadas são apresentadas na Nota Explicativa 4. 4) Os motivos da exclusão de empresas associadas da consolidação pelo método da equivalência patrimonial são apresentados na Nota Explicativa 4. 5) As informações relativas a empresas consolidadas pelo método proporcional são apresentadas na Nota Explicativa 4. 6) As informações relativas a empresas participadas em mais de 10% cuja informação não foi apresentada nas notas anteriores são referidas na Nota Explicativa 4. 7) O número médio de trabalhadores ao serviço, durante o exercício de 2004, das empresas incluídas na consolidação pelos métodos integral e proporcional, bem como a sua repartição por categorias encontra-se referido na Nota Explicativa 22. 8) Não existem casos em que a aplicação das normas de consolidação não seja suficiente para que as demonstrações financeiras consolidadas dêem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação. 9) Não existe qualquer afastamento da aplicação das normas de consolidação efectuado para se obter a necessária imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto de empresas incluídas na consolidação. 10) A discriminação das diferenças de consolidação, indicação dos métodos de cálculo adoptados e explicitação das variações significativas ocorridas no período em análise, são apresentados nas Notas Explicativas 2, 11 e 16. 11) Não existem alterações materialmente relevantes de métodos e procedimentos de consolidação que afectem a comparabilidade dos valores do exercício de 2004 com os do exercício de 2003. As alterações de métodos de consolidação são apresentadas na Nota Explicativa 4. 12) Não existem situações, materialmente relevantes, que impliquem a eliminação de resultados decorrentes de operações efectuadas entre empresas do grupo ou associadas. 13) As demonstrações financeiras consolidadas são elaboradas com referência à mesma data das demonstrações financeiras da empresa-mãe. 14) Não existem alterações significativas na composição do conjunto das empresas incluídas na consolidação durante o exercício de 2004. 15) Os critérios de valorimetria utilizados pelas empresas do grupo foram consistentes entre si e são os descritos na Nota Explicativa 1. 16) Não existem ajustamentos excepcionais de valor dos activos, feitos exclusivamente para fins fiscais e não eliminados da consolidação. 17) A justificação da amortização do valor de diferenças de consolidação para além do período de cinco anos é apresentada na Nota Explicativa 2. 79 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 18) Os critérios de contabilização das participações em empresas associadas são referidos na Nota Explicativa 4. 19) A aplicação no exercício de 2004 do método da equivalência patrimonial pela primeira vez a participações financeiras é apresentada na Nota Explicativa 4. 20) Não existem elementos do activo ou do passivo de empresas associadas que tenham sido valorizados segundo critérios diferentes dos utilizados na consolidação, com excepção do referido na Nota 43. 21) Não existem compromissos financeiros que não figurem no balanço consolidado. 22) A descrição das responsabilidades por garantias prestadas, desdobradas por natureza é apresentada na Nota Explicativa 17. 23) As bases de apresentação e principais critérios valorimétricos utilizados são apresentados na Nota Explicativa 1. 24) O método de conversão utilizado para conversão em Euros dos elementos incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas que sejam ou tenham sido originariamente expressos em moeda estrangeira é apresentado na Nota Explicativa 1-c-xvii). 25) Os valores incluídos em despesas de instalação e em despesas de investigação e desenvolvimento são analisados na Nota Explicativa 2. 26) Não existem trespasses amortizados para além de um período de cinco anos. 27) Os movimentos do activo imobilizado constantes do balanço consolidado e nas respectivas amortizações e provisões são apresentados nas Notas Explicativas 2, 3 e 4. 28) Não existem juros suportados referentes a imobilizado em construção que tenham sido capitalizados no exercício de 2004. 29) Não existem ajustamentos do valor dos activos compreendidos na consolidação que tenham sido objecto de amortizações e de provisões extraordinárias, feitas exclusivamente para fins fiscais. 30) Em 31 de Dezembro de 2004 não existem diferenças significativas, que não estejam cobertas pelas provisões constituídas pelo Grupo, entre os valores das rubricas do activo circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos adoptados pelo Grupo e o respectivo valor de mercado. 31) Não existem elementos do activo circulante que se encontrem registados a um valor inferior ao mais baixo do custo ou do valor de mercado. 32) As provisões extraordinárias respeitantes a elementos do activo circulante são apresentadas nas Notas Explicativas 5 e 7. 33) As dívidas a terceiros com vencimento a mais de cinco anos são apresentadas na Nota Explicativa 14. 34) O montante total das dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas por empresas incluídas na consolidação, com indicação de natureza e forma é apresentado na Nota Explicativa 17. 35) Não existem diferenças levadas ao activo, entre as importâncias das dívidas a pagar e as correspondentes dívidas arrecadadas. 36) A análise do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços é apresentada na Nota Explicativa 18. 80 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 37) Os elementos do activo, passivo e dos capitais próprios foram valorizados segundo critérios de valorimetria uniformes, excepto quanto ao referido na Nota 43, de acordo com o estipulado no Plano Oficial de Contas, e não foram efectuadas amortizações e provisões extraordinárias com vista a obter vantagens fiscais durante o exercício de 2004 ou em períodos anteriores. 38) A diferença entre os impostos imputados à demonstração consolidada dos resultados do período e dos períodos anteriores, e os impostos já pagos e a pagar relativamente a esses mesmos períodos encontra-se descrita na Nota Explicativa 26. 39) As remunerações atribuídas aos membros dos orgãos sociais que estejam relacionadas com o exercício das respectivas funções, bem como o montante dos compromissos em matéria de pensões de reforma referentes a antigos membros destes orgãos são apresentadas na Notas Explicativas 22 e 1-c-x). 40) Não existem adiantamentos ou empréstimos concedidos aos membros dos orgãos de administração ou de fiscalização da Empresa-mãe, efectuados por esta última ou por uma empresa filial. 41) Os diplomas legais em que se baseou a reavaliação de imobilizações corpóreas são apresentados na Nota Explicativa 3. 42) A análise das reavaliações é apresentada na Nota Explicativa 3. 43) Durante o exercício de 2004, o Grupo procedeu à alteração da política contabilística relativa aos imóveis (terrenos e edifícios) para uso próprio, bem como para arrendamento e exploração, e aos terrenos afectos à exploração de pedreiras registados em imobilizado corpóreo, passando a registálos pelo valor revalorizado, que é o seu justo valor à data da revalorização menos qualquer subsequente depreciação acumulada e ou perdas de imparidade acumuladas. Por razões de funcionamento do mercado local, o Grupo optou por não aplicar esta medida aos activos imobiliários situados nos países africanos e no Peru. O impacto no resultado líquido consolidado do exercício e no capital próprio consolidado foi negativo no montante de Euro 336.929 e positivo no montante de Euro 19.762.257, respectivamente. Adicionalmente, o critério de depreciação aplicado ao equipamento básico consistia na utilização de taxas de amortização que estavam indexadas à taxa de ocupação dos equipamentos verificada no exercício, mas mantendo-se dentro dos limites legais. No exercício de 2004, abandonou-se este critério passando-se a depreciar os equipamentos básicos tendo em conta a existência, quando aplicável, de um valor residual, o qual é estabecido em função do valor residual prevalecente à data da estimativa de activos semelhantes que tenham atingido o fim das suas vidas úteis e que tenham funcionado sob condições semelhantes àquelas em que o activo será usado. No entanto, a alteração de critério não teve qualquer impacto material sobre as amortizações do exercício. 44) A análise dos resultados financeiros consolidados é apresentada na Nota Explicativa 24. 45) A análise dos resultados extraordinários consolidados é apresentada na Nota Explicativa 25. 46) O movimento ocorrido nas provisões é apresentado nas Notas Explicativas 4 a 8 e 13. 47) A indicação dos bens utilizados no regime de locação financeira é apresentada na Nota Explicativa 14. 48) Em 31 de Dezembro de 2004, o montante de contas a receber cedidas em “factoring” ascendia a Euro 28.535.896. Nesta mesma data, a rubrica “Dívidas de terceiros – médio e longo prazo” “Clientes, títulos a receber” incluem, essencialmente, letras aceites pelas empresas participadas sediadas em Angola (Paviterra e ICER), nos montantes de Euro 9.661.382 e Euro 720.915, respectivamente. 81 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 49) Não existem outras informações exigidas por diplomas legais. 50) Não existem outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação, para além das apresentadas nas notas explicativas deste anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados. 82 NOTAS EXPLICATIVAS (Faz parte integrante do anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados) MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Balanços Consolidados em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 Notas Explicativas 2004 Euro 2003 Euro Activo Imobilizações incorpóreas Imobilizações corpóreas Investimentos financeiros Dívidas de terceiros de médio e longo prazo Existências Dívidas de terceiros de curto prazo Títulos negociáveis Disponibilidades Acréscimos e diferimentos activos Activos por impostos diferidos 2 3 4 5 6 7 8 9 10 26 37.071.298 325.843.623 131.061.099 43.862.578 125.801.613 471.659.346 7.497.380 46.544.778 79.006.276 28.812.030 33.263.331 299.439.860 84.973.896 67.086.033 101.707.271 458.786.546 516.369 29.745.927 143.405.650 23.918.969 1.297.160.021 1.242.843.852 204.635.695 (11.107.385) 87.256.034 (57.448.337) (58.987.269) 34.726.792 22.069.100 204.635.695 (12.292.915) 87.256.034 (49.626.822) (48.902.375) 30.402.373 15.382.944 221.144.630 226.854.934 12 32.780.561 20.862.207 13 14 15 16 26 9.745.425 340.091.069 566.297.098 111.513.483 15.587.755 17.249.465 288.782.331 564.453.234 116.002.026 8.639.655 1.043.234.830 995.126.711 1.297.160.021 1.242.843.852 Capital Próprio Capital Acções próprias Prémios de emissão de acções Diferenças de consolidação Ajustamentos de conversão cambial Reservas e resultados transitados Resultado consolidado líquido do exercício 11 11 11 11 11 11 11 Total do Capital Próprio Interesses Minoritários Passivo Provisões para outros riscos e encargos Dívidas a terceiros de médio e longo prazo Dívidas a terceiros de curto prazo Acréscimos e diferimentos passivos Passivos por impostos diferidos Total do Passivo Para ser lido com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas 84 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Demonstração dos Resultados Consolidados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 Notas Explicativas 2004 Euro 2003 Euro 18 1.168.635.179 1.902.381 8.794.568 1.637.955 45.935.935 1.005.327.043 (5.964.785) 10.803.087 843.182 39.643.074 1.226.906.018 1.050.651.601 269.714.346 595.289.719 220.654.620 54.444.814 4.522.151 11.629.896 201.553.443 535.075.815 187.252.280 59.681.071 2.583.207 7.246.910 70.650.472 57.258.875 Proveitos operacionais Vendas e prestações de serviços Variação da produção Trabalhos para a própria empresa Subsídios à exploração Outros proveitos e ganhos operacionais 19 Custos operacionais Custo das mercadorias vendidas e consumidas Fornecimentos e serviços externos Custos com pessoal Amortizações Provisões Outros custos operacionais 20 21 22 2e3 23 Resultado operacional Resultado financeiro 24 (28.903.000) (31.532.900) Resultado extraordinário 25 (1.222.613) 4.651.013 Imposto sobre o rendimento do exercício 26 12.834.993 10.801.025 27.689.866 19.575.963 5.620.766 4.193.019 22.069.100 15.382.944 Resultado consolidado líquido antes de interesses minoritários Interesses minoritários 27 Resultado consolidado líquido do exercício Para ser lido com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas 85 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Nota Introdutória A Mota – Engil, SGPS, S.A. (“Mota-Engil SGPS” ou “Empresa-mãe”), e empresas participadas (“Grupo”), têm como actividade principal as empreitadas de obras públicas e privadas e actividades com elas conexas. Todos os montantes apresentados nestas notas explicativas são apresentados em Euro, salvo se expressamente referido em contrário. 1. Políticas Contabilísticas a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2004 anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo (Nota Explicativa 4), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Contudo, à data de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, a maioria das demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação estão pendentes de aprovação pelos respectivos orgãos sociais. O Conselho de Administração da Mota-Engil, SGPS entende que essas demonstrações financeiras serão aprovadas sem alterações significativas. b) Princípios de consolidação A consolidação das empresas referidas na Nota Explicativa 4, efectuou-se pelos métodos de integração global e proporcional, conforme aplicável. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação e o valor correspondente à participação de terceiros nas empresas consolidadas pelo método de integração global, é apresentado no balanço consolidado anexo, na rubrica “Interesses minoritários” (Nota Explicativa 12). As diferenças de consolidação, decorrentes da diferença entre o valor contabilístico das partes de capital e o valor da respectiva proporção do capital próprio que elas representam, foram registadas no balanço consolidado no capital próprio ou i) se positivo, nas imobilizações incorpóreas, ii) ou se negativo, na rubrica de proveitos diferidos (Notas Explicativas 2, 11 e 16). Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas associadas (Nota Explicativa 4) encontram-se valorizados pelo método da equivalência patrimonial, com excepção dos referidos nessa nota, os quais foram valorizados ao mais baixo do custo de aquisição, ou do valor estimado de realização. c) Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes: i) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas são constituídas basicamente por despesas com aumentos de capital, investigação, software e trespasses, sendo amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período entre três e seis anos. As diferenças de consolidação são amortizadas durante um período entre cinco e vinte anos, e são registadas em rubricas de custos e perdas financeiras (Notas Explicativas 2 e 24). ii) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais aplicáveis (Nota Explicativa 3). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição. 86 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Conforme mencionado na Nota 43, a partir do exercício de 2004, os imóveis (terrenos e edifícios) para uso próprio são registados por uma quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos quaisquer subsequente depreciação acumulada e ou perdas de imparidade acumuladas. As revalorizações são feitas periodicamente, por avaliadores imobiliários independentes (no caso presente a Luso-Roux, S.A.), de forma a que o montante revalorizado não difira materialmente do justo valor do respectivo imóvel. O método utilizado foi o do custo de reposição depreciado. Os terrenos afectos à exploração de pedreiras, bem como alguns custos relacionados (despesas suportadas com o licenciamento e arranque das pedreiras e os custos a incorrer com o desmantelamento das mesmas) são registados por uma quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos quaisquer subsequente depreciação acumulada e ou perdas de imparidade acumuladas. As revalorizações são feitas periodicamente, por avaliadores independentes (no caso presente o Sr. Engº José António Simões Cortez - Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia Jubilado), de forma a que o montante revalorizado não difira materialmente do justo valor da respectiva pedreira. As depreciações são calculadas após os bens estarem em condições de serem utilizados e são imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a utilização esperada do activo pelo Grupo, do desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e, a partir de 1 de Janeiro de 2004, o valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao bem é estimado com base no valor residual prevalecente à data da estimativa de activos semelhantes que tenham atingido o fim das suas vidas úteis e que tenham funcionado sob condições semelhantes àquelas em que o activo será usado. As vidas úteis estimadas são as seguintes: Anos de vida útil 5 a 50 3 a 10 3 a 10 3a6 4 a 10 3a6 3 a 10 Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas As despesas incorridas pelo Grupo com grandes reparações de imobilizado são amortizadas num período que varia entre 2 e 5 anos. As despesas de conservação e reparação que não aumentam a vida útil, nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas, são registadas como custo do exercício em que ocorrem. iii) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos segundo contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades encontram-se reflectidos no balanço consolidado, sendo amortizados de acordo com as vidas úteis estimadas referidas na alínea anterior. A parcela de capital incluída nas rendas pagas relativas aos contratos de locação financeira é registada como redução daquelas responsabilidades, sendo os juros incluídos nessas rendas registados como custo financeiro do exercício a que respeitam. iv) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em empresas associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido para o valor correspondente à proporção dos capitais próprios dessas empresas, reportados à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação dos resultados líquidos das associadas por 87 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos (Nota Explicativa 4). Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao mais baixo do custo de aquisição ou de mercado, e, no caso dos empréstimos concedidos, ao valor nominal. As mais e menos valias apuradas na alienação de participações financeiras encontram-se contabilizadas em resultados financeiros. v) Existências As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. Os produtos acabados e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo da matéria-prima incorporada, mão-deobra directa e gastos gerais de fabrico. vi) Provisões para créditos de cobrança duvidosa As provisões para créditos de cobrança duvidosa foram calculadas com base na avaliação global das perdas estimadas pela não cobrança das contas a receber de clientes e outros devedores. vii) Outras aplicações de tesouraria As outras aplicações de tesouraria encontram-se registadas ao mais baixo do custo de aquisição, ou valor de mercado. viii) Especialização de exercícios As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio de especialização dos exercícios pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Notas Explicativas 10 e 16). ix) Acções próprias As acções próprias são registadas ao custo de aquisição, sendo as mais ou menos-valias geradas com a sua alienação registadas directamente na rubrica “Reservas livres” (Nota Explicativa 11). x) Pensões e complemento de pensões A empresa Mota-Engil Engenharia assumiu em exercícios anteriores o compromisso de conceder a alguns dos seus ex-empregados prestações pecuniárias a título de complemento de pensões de reforma. Em 31 de Dezembro de 2004 esta participada tem constituído em acréscimos de custos e em provisões para riscos e encargos os montantes de, aproximadamente, Euro 4.100.000 e Euro 1.750.000, respectivamente, que visam dar cobertura às responsabilidades por serviços passados àquela data, tendo em consideração o previsto na Directriz Contabilística nº 19, relativamente ao diferimento das responsabilidades por serviços passados geradas antes da sua publicação (Notas Explicativas 13 e 16). xi) Reconhecimento de custos e proveitos em obras O Grupo reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com o método de percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo a relação entre os custos incorridos em cada obra até uma determinada data e a soma destes custos com os custos estimados para completar a obra. As diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de acabamento aos proveitos estimados e os valores facturados, são contabilizadas nas rubricas "Acréscimos de proveitos" (Nota Explicativa 10) ou "Proveitos diferidos" (Nota Explicativa 16). 88 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Relativamente aos contratos de prestação de serviços das sucursais no estrangeiro, os proveitos são registados com base nos autos de medição dos trabalhos realizados, sendo as diferenças positivas ou negativas face à facturação efectuada, calculadas contrato a contrato e, apresentadas nas rubricas do balanço “Acréscimos de proveitos” (Nota Explicativa 10) ou “Proveitos diferidos” (Nota Explicativa 16), excepto no caso da Mota-Engil Engenharia em que tal registo é efectuado pelo seu valor líquido. xii) Obras de construção civil e obras públicas de curta duração Nestes contratos de prestação de serviços o Grupo reconhece os proveitos e custos à medida que se facturam ou incorrem, respectivamente. xiii) Reconhecimento de custos e proveitos na actividade imobiliária As vendas da actividade imobiliária e os correspondentes custos das fracções vendidas são registados no momento em que existe expectativa, pelas condições contratuais, de que os clientes irão consumar a aquisição, isto é, quando o preço da venda está na sua quase totalidade pago, ou em que existe acordo de compra com entidades públicas relativo a planos de realojamento. A margem das vendas é ponderada pela percentagem de acabamento do imóvel, determinada pela relação entre os custos incorridos e os custos totais estimados. xiv) Trabalhos para a própria empresa Os trabalhos para a própria empresa correspondem basicamente a obras de construção e beneficiação, executadas pelas próprias empresas, bem como grandes reparações de equipamentos e incluem custos com materiais, mão-de-obra directa e gastos gerais. xv) Resultados em Agrupamentos Complementares de Empresas Os resultados nos Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) são reconhecidos ou na proporção em que se participa nesses agrupamentos, ou através de facturação de custos e proveitos com os ACE. xvi) Sucursais no estrangeiro Em 31 de Dezembro de 2004, as demonstrações financeiras das sucursais no estrangeiro foram integradas nas demonstrações financeiras consolidadas, tendo sido eliminadas as transacções com elas efectuadas. As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euro dessas demonstrações financeiras foram incluídas no capital próprio. Seguidamente apresenta-se um resumo da informação relativa às principais sucursais no estrangeiro: Angola Benin Moçambique Hungria Polónia Chade Rep. Checa Activos Imobilizados 40.637.712 2.053 - 32.551 93.090 52.521 163.853 Activos Circulantes 31.975.289 5.180.231 10.883.201 1.346.080 26.828.399 334.746 6.514.137 Acréscimos e Diferimentos Activos 10.543.486 545.186 1.631.012 224.314 206.381 - 5.796.573 Passivos 48.684.994 6.607.868 13.203.647 4.558.123 27.806.126 281.070 17.614.818 xvii) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euro, utilizando-se as cotações oficiais vigentes em 31 de Dezembro de 2004. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício. As diferenças de câmbio favoráveis nas dívidas de médio e longo prazo foram registadas como proveito diferido (Nota Explicativa 16). 89 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euro de demonstrações financeiras das empresas participadas registadas pelo método da equivalência patrimonial são registadas directamente em capitais próprios. As demonstrações financeiras de empresas participadas e sucursais expressas em moeda estrangeira, que não Quanzas Angolanos, foram convertidas para Euro, através da utilização das seguintes taxas de câmbio: Histórica: para as rubricas do capital próprio, com excepção do resultado do ano; Vigente no final do ano: para a totalidade dos activos e passivos, e para a demonstração dos resultados do ano. As demonstrações financeiras de empresas participadas expressas em Quanzas Angolanos foram convertidas para Euro, através da utilização das seguintes taxas de câmbio: Histórica: para as rubricas de imobilizado e do capital próprio, com excepção do resultado do ano; Vigente no final do ano: para a totalidade dos activos e passivos monetários; Média: para a demonstração dos resultados do ano. As diferenças de câmbio originadas nesta conversão, foram incluídas no capital próprio na rubrica “Ajustamentos de conversão cambial” (Nota Explicativa 11). xviii) Impostos diferidos Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação (Nota Explicativa 26). Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e, ou, para reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura. (Nota Explicativa 26). xix) Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring” Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a receber cedidas em “factoring” à data de balanço, estão evidenciadas pelo seu valor nominal, como dedução às correspondentes rubricas do activo, sendo os juros registados de acordo com o critério da especialização do exercício (Nota 48 do Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados consolidados). 90 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 2. Imobilizações incorpóreas Durante o exercício de 2004, o movimento ocorrido no valor de custo das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas foi o seguinte: Saldo inicial Aumentos Abates Transferências Saldo final Valor Bruto: Despesas de instalação Despesas de investigação e desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Imobilizações em curso Outras imobilizações incorpóreas Diferenças de consolidação 11.400.408 2.970.688 831.308 196.564 369.128 36.649.026 174.986 476.970 334.156 142.457 222.035 5.267.571 (9.681.203) (696.576) (25.882) (179.106) (1.236.487) 210.058 4.063.034 2.927.545 7.380.001 (535.553) 700.798 (2.813.996) 2.104.249 6.814.116 4.067.127 7.539.916 55.610 700.798 37.866.114 52.417.122 6.618.175 (11.819.254) 11.931.887 59.147.930 (10.871.221) (1.436.621) (387.074) (187.835) (6.271.040) (327.275) (1.000.781) (351.806) (165.698) (6.629.552) 9.681.203 695.097 21.825 179.106 - (175.038) (1.317.156) (1.669.292) (1.608.070) (463.845) 208.441 (1.692.331) (3.059.461) (2.386.347) (1.782.497) (463.845) (12.692.151) (19.153.791) (8.475.112) 10.577.231 (5.024.960) (22.076.632) 33.263.331 (1.856.937) (1.242.023) 6.906.927 37.071.298 Amortizações Acumuladas: Despesas de instalação Despesas de investigação e desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Outras imobilizações incorpóreas Diferenças de consolidação Os valores inscritos na coluna de transferências do valor bruto do imobilizado, incluem os movimentos decorrentes da alteração no perímetro da consolidação e o efeito da variação cambial, nos montantes positivos de Euro 9.859.031 e de Euro 63.097, respectivamente. Os valores correspondentes no mapa de movimentos das amortizações acumuladas ascendem a Euro 2.261.991 e Euro 28.391 positivos. Incluído ainda na coluna de transferências encontra-se o montante bruto de imobilizado de cerca de Euro 4.800.000 relativo a software, os quais foram transferidos de imobilizado corpóreo. O montante correspondente às amortizações acumuladas ascende a cerca de Euro 2.900.000. O Grupo tem vindo a registar nas rubricas de “Despesas de instalação”, “Despesas de investigação e desenvolvimento” e “Propriedade industrial e outros direitos” as seguintes naturezas de custo que, em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, apresentavam os seguintes saldos: 31.12.04 31.12.03 Despesas de instalação: Despesas incorridas com aumentos de capital e organização Amortizações acumuladas 2.104.249 (1.692.331) 411.918 11.400.408 (10.871.221) 529.187 Despesas de investigação e desenvolvimento: Estudos e projectos Amortizações acumuladas 6.814.116 (3.059.461) 2.970.688 (1.436.621) 3.754.655 1.534.067 Propriedade industrial e outros direitos: Direitos e licenciamentos Amortizações acumuladas 91 4.067.127 (2.386.347) 831.308 (387.074) 1.680.780 444.234 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Os saldos apresentados na rubrica “Diferenças de consolidação”, correspondem às diferenças positivas entre o custo de aquisição das partes de capital e a proporção dos respectivos capitais próprios à data de compra, sendo amortizadas no período estimado de recuperação dos investimentos actualmente compreendido entre 5 e 20 anos. Em 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Activo bruto Armando Duarte Aurimove Corgimobil Correia & Correia Geogranitos Icil-Icafal Indaqua Mota-Engil Polska M-Invest Stodulsky Manvia Maprel Maprel Nelas Martifer Metalruda MKC Mota-Viso Ornamag Sols e Solsuni Sonauta STL Suma Timoz UTIL Vibeiras Vortal Amortizações acumuladas Activo líquido 272.977 83.242 635.615 175.622 3.030.068 801.137 2.351.508 4.463.444 832.778 497.747 526.637 526.700 1.160.816 2.344.994 271.708 19.900 1.865.878 6.821.760 898.979 2.563.693 3.404.208 541.221 2.599.520 189.313 986.649 (272.977) (49.945) (30.734) (3.030.068) (801.137) (1.197.620) (99.549) (315.982) (316.020) (348.245) (586.249) (11.940) (1.865.878) (1.804.408) (179.796) (256.370) (686.198) (541.221) (259.952) (37.862) - 33.297 635.615 144.888 2.351.508 3.265.824 832.778 398.198 210.655 210.680 812.571 1.758.745 271.708 7.960 5.017.352 719.183 2.307.323 2.718.010 2.339.568 151.451 986.649 37.866.114 (12.692.151) 25.173.963 O aumento na rubrica “Diferenças de consolidação”, resulta da diferença positiva gerada no exercício de 2004 entre o custo de aquisição de parte do capital das associadas e a proporção do respectivo capital próprio à data de compra daquela parte de capital. Os aumentos podem ser analisados como segue: Vibeiras M Invest Stodulky Vortal Corgimobil MKC Indaqua 189.313 832.778 986.649 635.615 271.708 2.351.508 5.267.571 No decorrer do exercício de 2004, a empresa procedeu à realização de testes de imparidade a todas as diferenças de consolidação reconhecidas, tendo decidido amortizar extraordinariamente as diferenças de consolidação geradas nas seguintes participações: Geogranitos, Icil-Icafal e Grupo Ornamag. Dos aumentos de Amortizações das Diferenças de consolidação no montante de Euro 6.629.552 foi registado na rubrica de Resultados financeiros (Nota Explicativa 24) o valor de Euro 1.819.657 e o remanescente, líquido do reconhecimento das diferenças de consolidação negativas, foi registado na rubrica de Resultados extraordinários. Dada a inclusão de algumas empresas na consolidação, as quais se encontravam excluídas da mesma à data de 31 de Dezembro de 2003, e dada a aquisição de participações financeiras nos último dias do ano de 2004, o Grupo não procedeu a amortização das respectivas diferenças de consolidação geradas. O abate na rubrica “Diferenças de consolidação” respeita a uma correcção efectuada no cálculo do goodwill da Util, enquanto a coluna das transferências, no montante líquido de Euro 2.605.555, 92 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 corresponde ao goodwill anteriormente registado na participação na Lusoponte. No exercício de 2004, foi interrompida a consolidação desta participada na sequência das alterações ocorridas na estrutura accionista da Lusoponte, com consequências ao nível da capacidade de influência na sua gestão por parte do Grupo. 3. Imobilizações Corpóreas Durante o exercício de 2004, o movimento ocorrido no valor de custo ou reavaliado das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas foi o seguinte: Saldo inicial Aumentos Alienações Transferências e abates Saldo final Valor Bruto: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 38.657.477 111.027.601 320.586.504 133.657.623 8.686.451 29.247.803 3.375.096 2.522.945 25.445.674 3.920.082 4.094.834 4.383.435 23.392.586 4.825.037 660.113 1.909.084 527.132 418.732 28.206.814 5.957.203 (302.989) (16.996.938) (5.105.441) (143.477) (422.205) (164.325) (359.167) - 14.889.930 20.051.363 4.539.449 1.156.058 314.538 (1.402.070) (2.675) 850.618 (22.690.374) (8.444.388) 57.642.241 135.159.410 331.521.601 134.533.277 9.517.625 29.332.612 3.735.228 3.433.128 30.962.114 1.432.897 677.127.256 74.374.970 (23.494.542) 9.262.449 737.270.133 (31.062.060) (218.639.721) (96.144.522) (6.675.544) (21.554.699) (2.593.119) (1.017.731) (40.273) (5.474.592) (28.294.861) (13.814.276) (967.856) (3.030.029) (560.925) (416.442) 122.852 13.740.188 4.430.579 123.125 146.852 7.164 802 (78.639) (3.130.789) 384.031 1.657.838 (87.916) 1.554.517 46.841 (57.305) (118.912) (39.544.589) (232.810.363) (103.870.381) (7.608.191) (22.883.359) (3.100.039) (1.490.676) (377.687.396) (52.599.254) 18.571.562 299.439.860 21.775.716 (4.922.980) Amortizações Acumuladas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas 288.578 9.551.027 (411.426.510) 325.843.623 Os valores inscritos na coluna de transferências e abates do valor líquido do imobilizado, incluem os movimentos decorrentes da alteração no perímetro da consolidação e o efeito da variação cambial, nos montantes positivo de Euro 11.853.875 e negativo de Euro 786.932, respectivamente. Adicionalmente, esta coluna inclui ainda as transferências para imobilizado incorpóreo e para investimentos financeiros dos montantes de Euro 1.900.000 (Nota Explicativa 2) e Euro 14.894.940 (Nota Explicativa 4), respectivamente. Conforme referido na Nota Explicativa 1 c-ii), no decorrer do exercício de 2004, as empresas associadas procederam à reavaliação dos seus imóveis para uso próprio, assim como dos terrenos afectos à exploração de pedreiras. O efeito líquido desta reavaliação no valor do imobilizado corpóreo ascendeu a Euro 30.173.508 (Nota explicativa 11). O Grupo procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: •Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho •Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro •Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio •Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril •Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro •Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro •Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro. 93 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas reavaliadas e correspondente reavaliação em 31 de Dezembro de 2004, líquidos de amortizações, é o seguinte: Custos históricos Reavaliação Valores contabilísticos reavaliados Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas 34.214.171 72.842.579 97.006.279 30.356.782 1.908.824 6.423.954 635.189 1.922.542 23.309.158 22.772.242 1.704.959 306.114 610 25.299 19.910 57.523.329 95.614.821 98.711.238 30.662.896 1.909.434 6.449.253 635.189 1.942.452 245.310.320 48.138.292 293.448.612 A totalidade do incremento das depreciações, no caso das reavaliações livres, ou uma parte (40%) desse incremento, no caso das reavaliações ao abrigo dos decretos lei referidos atrás, decorrente das reavaliações não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas (IRC). Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 encontravam-se no estrangeiro, nomeadamente em sucursais, as seguintes imobilizações corpóreas propriedade da Mota-Engil Engenharia: 31.12.04 Angola Benim Bulgária Hungria Chade Gana Malawi Moçambique Polónia República Checa 94 31.12.03 23.552.166 982.650 600 890.535 6.401.310 44.230 356.209 82.573 1.394.873 - 33.915.697 1.555.481 1.190 8.116.787 89.973 603.997 171.392 3.322.066 512 33.705.146 47.777.095 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 4. Investimentos Financeiros Durante o exercício de 2004, o movimento ocorrido no valor de custo ou reavaliado dos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações e provisões acumuladas foi o seguinte: Saldo inicial Aumentos Alienações e abates Transferências Saldo final Valor Bruto: Partes de capital em empresas do grupo Empréstimos a empresas do grupo Partes de capital em empresas associadas Empréstimos a empresas associadas Partes de capital em empresas participadas Empréstimos a empresas participadas Títulos e outras aplicações financeiras Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 12.388.979 1.692.771 6.820.447 6.507.299 5.087.638 1.934.502 50.841.450 426.854 1.181.746 670.188 18.306.769 2.235.786 1.996 13.236.487 24.940 (339.183) (56.963) (7.800) (40.413) (87.362) (1.216.773) (119.660) - (5.751.028) (1.093.410) (1.366.395) 12.540.581 2.657.208 23.896.772 (426.854) - 6.968.956 542.398 23.753.021 21.243.253 7.659.480 717.729 87.855.049 1.206.686 86.881.686 34.476.166 (1.868.154) 30.456.874 149.946.572 3.292 (16.500.744) (37.389) (5.248) (16.500.744) (2.379.481) 3.292 (16.538.133) (18.885.473) 13.918.741 131.061.099 Amortizações e Provisões Acumuladas: Partes de capital em empresas do grupo Empréstimos a empresas associadas Títulos e outras aplicações financeiras (5.248) (1.902.542) (1.907.790) 84.973.896 (442.842) (442.842) 34.033.324 (1.864.862) Incluído em transferências encontram-se os montantes negativos de Euro 6.355.651 e de Euro 25.184 relativos a alterações no perímetro de consolidação, e à aplicação do método da equivalência patrimonial, respectivamente. Incluído ainda, na coluna de transferências na conta “Empréstimos a empresas associadas” encontra-se o montante de Euro 12.500.167, (ao qual acresce o montante que transita do saldo inicial Euro 4.000.577) relativo aos empréstimos concedidos à Intercon, Construção, ACE os quais encontravam-se já abatidos ao activo por utilização de provisões. Dado que se aguarda para breve a liquidação deste ACE, o Grupo optou por reescrever os empréstimos concedidos e as provisões constituídas em anos anteriores no montante de Euro 16.500.744. Adicionalmente, na coluna de transferências na conta “Títulos e outras aplicações financeiras” encontram-se os montantes: de Euro 1.811.957, relativo à reavaliação ocorrida nos investimentos em imóveis; de Euro 14.894.940, relativo a imóveis registados na sucursal de Angola que se encontram arrendados, e antes se encontravam registados em imobilizações corpóreas em curso; e de Euro 7.341.605 referente a obrigações do tesouro do estado Angolano atribuídas ao Grupo como forma de pagamento de créditos comerciais. Os aumentos de provisões para “Títulos e outras aplicações financeiras” foram registados na rubrica de Resultados Financeiros na conta “Amortizações de investimentos em imóveis” (Euro 440.028) e “Provisões para aplicações financeiras” (Euro 2.814). 95 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, os saldos das rubricas incluídas em investimentos financeiros, compõem-se como segue: 31.12.04 31.12.03 Partes de capital em empresas do grupo Corgimobil EM EMASA EMSA Engil JCA Engil Tâmega ACE Hifer Holdinorte Metroepszolg M-Invest Mota-Engil São Tomé e Príncipe Neklanova PBM SGA Solmaster Sols e Solsuni Sonauta Tratofoz Turalgo Outras 544.115 71.544 199.519 455.112 73.573 200.000 2.649.287 49.996 1.439.246 669.900 246.484 370.180 105.436 544.115 71.544 44.577 329.207 199.519 73.573 1.004.982 815.183 235.070 876.416 2.411.083 2.634.565 1.696.244 669.900 248.203 429.362 6.968.956 12.388.979 31.12.04 31.12.03 Empréstimos a empresas do grupo Cogamo Corgimobil EM Fibreglass (Moçambique) Matiprel PBM 500.000 42.398 - 43.059 243.334 500.000 13.904 42.398 850.076 542.398 1.692.771 31.12.04 31.12.03 Partes de capital em empresas associadas Aenor Asinter Auto-Sueco Angola Cimertex & Ca Ecodetra Jardimaia Lusoscut CP Martifer Polska Resilei Sadoport Soprocil Tersado Vortal Outras 11.478.625 163.914 1.238.028 1.060.477 1.153.202 175.000 6.398.575 500.000 825.000 460.897 299.303 18.220 119.040 1.214.747 158.590 1.153.202 21.838 936.526 881.587 365.115 1.494.135 457.447 23.753.021 6.820.447 31.12.04 31.12.03 Empréstimos a empresas associadas Aenor Empresa Agrícola Intercon MTS 96 3.183.444 880.765 16.500.744 678.300 1.646.370 860.352 4.000.577 - 21.243.253 6.507.299 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 31.12.04 31.12.03 Partes de capital em empresas participadas Cerâmica de Boialvo Iberfibran Icil-Icafal Lusoponte MTS Outros 319.343 375.000 1.357.204 4.330.601 904.400 372.932 7.659.480 319.343 375.000 1.357.204 1.725.048 904.400 406.643 5.087.638 Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, estão registados em “Empréstimos a empresas participadas” os montantes de Euro 717.729 e Euro 1.934.502, respectivamente, ambos relativos à Lusoponte. 31.12.04 31.12.03 Títulos e outras aplicações financeiras Aenor Dependências em países africanos Investimentos em imóveis Indáqua Lusoponte Lusoscut BLA Lusoscut CP Lusoscut GP MTS Obrigações do tesouro de Angola Outros investimentos 12.384.505 782.231 30.272.289 2.571.600 4.828.862 16.221.921 6.394.443 6.769.692 226.100 7.341.605 61.801 12.310.847 1.624.049 11.843.990 1.120.000 4.828.862 8.564.242 7.262.067 3.237.258 50.135 87.855.049 50.841.450 Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, estão registados em “Adiantamentos por conta de investimentos financeiros” os montantes de Euro 1.206.686 e Euro 1.181.746, respectivamente, ambos relativos ao Parque Ambiental Nortenho. Empresas incluídas na consolidação pelo método integral As empresas incluídas na consolidação pelo método integral, respectivas sedes, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações financeiras,são as seguintes: Sede Percentagem efectiva da participação Mota Engil, SGPS, S.A., sociedade aberta Porto Aurimove – Utilidades, Equipamentos e Investimentos Imobiliários, Lda. (“Aurimove”) Através da MEIT Porto Calçadas do Douro - Sociedade Imobiliária, Lda. (“Calçadas do Douro”) Através da MEIT Porto Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construções, S.A. (“CPTP”) Através da Mota–Engil Engenharia Lisboa Corgimobil - Empresa Imobiliária das Corgas, Lda ("Corgimobil") Através da Mota–Engil Engenharia Através da MEIT Através de Acções Próprias Edifício Mota - Viso – Soc. Imobiliária, Lda.(“Mota Viso”) Através da MEIT Actividade Data de constituição Data de aquisição - SGPS Ago-90 - 100,00 Imobiliária Dez-93 - 100,00 100,00 Imobiliária - Set-00 100,00 Construções e trabalhos portuários - Jul-02 100,00 100,00 Cascais 97,07 71,19 25,30 0,58 Construções estudos e realizações imobiliárias - Nov-00 Porto 100,00 100,00 Imobiliária Jun-94 - 97 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Sede Emocil – Empresa Moçambicana de Construção Imobiliária (“Emocil”) Através da Mota–Engil Engenharia Através da Indimo Engil 4i – SGPS, S.A. (“Engil 4I”) Através da Mota–Engil Engenharia Ferrovias e Construções, S.A. (“Ferrovias”) Através da Mota–Engil Engenharia Geogranitos – Pedreiras de Amarante, Lda. (“Geogranitos”) Através da Mota–Engil Engenharia Indimo, Lda ("Indimo") Através da Mota–Engil Engenharia Largo do Paço – Investimentos Turísticos e Imobiliários, Lda. (“Largo do Paço”) Através da MEIT Percentagem efectiva da participação Actividade Data de constituição Data de aquisição Maputo (Moçambique) 75,00 50,00 25,00 Imobiliária Jul-94 - Porto 100,00 100,00 SGPS Dez-02 - Linda-a-Velha 100,00 100,00 Abr-88 Set-94 Amarante 100,00 100,00 Construção e manutenção de caminhos de ferro Construção e exploração de pedreiras Abr-88 Mar-90 Jun-00 / Dez-00 Maputo (Moçambique) 50,00 50,00 Imobiliária Jan-04 - Amarante 100,00 Imobiliária - Out-01 Manutenção e exploração de instalações Fabrico de materiais préesforçados - Jun-98 Jan-60 Fev-87 100,00 Manvia - Manutenção e Exploração de Instalações, Lda. (“Manvia”) Através da Mota–Engil Ambiente e Serviços Lisboa 100,00 100,00 Maprel – Empresa de Pavimentos e Materiais Pré-esforçados, Lda (“Maprel”) Através da Mota–Engil Engenharia Vila Nova de Gaia 100,00 Maprel - Nelas, Indústria de Pré- Fabricados, S.A. (“Maprel Nelas”) Através da Maprel Através da Mota–Engil Engenharia Porto 98,00 97,00 1,00 Fabrico de materiais préesforçados Jan-01 - Martifer - SGPS, S.A. ("Marfifer SGPS") Através da Mota–Engil Engenharia Oliveira de Frades 50,00 50,00 SGPS Nov-04 - Martifer – Construções Metalomecânicas, S.A. (“Martifer”) Através da Martifer SGPS Oliveira de Frades 50,00 50,00 Execução e montagem de estruturas metálicas Fev-90 Jun-98 / Fev-99 Martifer - Alumínios ,S.A. (“Martifer Alumínios”) Através da Martifer Oliveira de Frades 27,50 27,50 Caixilharias Out-90 Abr-99 Martifer Construcciones Metalicas España, S.A. (“Martifer Espanha”) Através da Martifer Valência (Espanha) 50,00 50,00 Nov-99 - Martifer Energia, S.A. ("Martifer Energia") Através da Martifer SGPS Oliveira de Frades 50,00 50,00 Projecto, execução e montagem de estruturas metálicas Produção de torres eólicas Jan-04 - Martifer Gestão e Investimentos, S. A. ("Martifer Gestão e Investimentos") Através da Martifer SGPS Oliveira de Frades 30,00 30,00 Gestão de investimentos Nov-04 - Polónia 50,00 50,00 Execução e montagem de estruturas metálicas Out-03 - Oliveira de Frades 37,50 37,50 Construções em aço inox Abr-96 Ago-98 / Out-98 Dez-98 Porto 100,00 100,00 Imobiliária - Jul-01 Hungria 99,77 99,77 Execução de obras públicas - Dez-00 M-Invest, sro (“M-Invest”) Através da Mota–Engil Engenharia Através da Sefimota Rep. Checa 86,00 70,00 16,00 Promoção Imobiliária Mar-98 Dez-00 M-Invest Bohdalec, A.S. (“Bohdalec”) Através da M-Invest Rep. Checa 86,00 86,00 Promoção Imobiliária Set-03 - M-Invest Jihlavska, A.S. (“Jihlavska”) Através da M-Invest Através da Moravia Rep. Checa 79,40 60,20 19,20 Promoção Imobiliária Fev-04 - M-Invest Neklanova, sro (“Neklanova”) Através da Mota–Engil Engenharia Através da Sefimota Através da M-Invest Rep. Checa 92,60 80,00 4,00 8,60 Promoção Imobiliária Set-00 Dez-00 Martifer Polska Spolka Z. O. O. ("Mtpolska") Através da Martifer Martins & Coutinho, Construções em Aço Inox, Lda. (“Martins & Coutinho”) Através da Martifer Mil e Sessenta – Sociedade Imobiliária, Lda. (“Mil e Sessenta”) Através da MEIT Metroepszolg, RT(“Metroepszolg”) Através da Mota Hungaria 100,00 98 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Sede Percentagem efectiva da participação Actividade Data de constituição Data de aquisição M-Invest Stodulky, a. s. ("Stodulky") Através da M-Invest Rep. Checa 86,00 86,00 Promoção Imobiliária Ago-02 Abr-04 Moravian Partner Constructors, sro (“Moravian”) Através da Sefimota Rep. Checa 64,00 64,00 Construção civil e obras públicas Nov-00 Dez-00 Mota-Engil, Ambiente e Serviços, SGPS, S.A. (“Mota-Engil Ambiente e Serviços”) Porto 100,00 SGPS Jun-97 - Mota-Engil II, Gestão, Ambiente, Energia e Concessões de Serviços, S.A. ("MEASII") Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços Porto 100,00 Gestão de projectos Dez-03 - Concessões de transportes Execução de obras e compra e venda de Gestão de participações financeiras Execução de obras Jan-03 - - Dez-00 Set-01 - Fev-53 Mar-99 Desenvolvimento de aplicações informáticas de gestão Serviços Administrativos Dez-03 - Dez-02 - Mota-Engil Concessões de Transportes, SGPS, S.A. (“MECT”) 100,00 Lisboa 100,00 Amarante 100,00 Porto 100,00 Cracóvia (Polónia) 100,00 100,00 Mota-Engil, Tecnologias de Informação, S.A. (“METI”) Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços Porto 100,00 100,00 MESP- Mota Engil , Serviços Partilhados, Administrativos e de Gestão, S.A. (“MESP”) Porto 100,00 Motadómus, Lda. (“Motadómus”) Através da Aurimove Através da MEIT Porto 100,00 95,00 5,00 Imobiliária Dez-96 Dez-00 Budapeste (Hungria) 100,00 100,00 Execução de obras públicas Jan-96 - Funchal 100,00 Gestão de participações financeiras Set-97 Dez-98 Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A. (“Mota-Engil Engenharia”) MEITS, Mota-Engil Imobiliário e Turismo, S.A. (“MEIT”) Mota-Engil Polska, S.A. ("Mpolska") a) Através da Tabella Holding Mota Hungária, Rt (“ Mota Hungária”) Através da Mota–Engil Engenharia Mota Internacional – Comércio e Consultadoria Económica, Lda (“Mota Internacional”) Através da Mota–Engil Engenharia MKContructors, LLC (“MKC”) Através da Mota–Engil Engenharia 100,00 Miami (EUA) 50,50 50,50 Imobiliária Mar-02 - Rep. Checa 86,00 86,00 Promoção Imobiliária Jun-98 Dez-00 Cascais 60,00 60,00 Tecnologias de informação - Ago-99 Nortedómus, Lda. (“Nortedómus”) Através da Mota–Engil Engenharia Lisboa 100,00 100,00 Imobiliária - Out-01 Planinova – Sociedade Imobiliária, S.A. (“Planinova”) Através da MEIT Porto 100,00 100,00 Imobiliária Dez-00 - Luanda (Angola) 90,00 70,00 20,00 Fabrico de materiais préesforçados Dez-93 - Qualibetão – Comercialização de Betões, Lda. (“Qualibetão”) Através da Mota–Engil Engenharia Porto Alto 100,00 100,00 Jul-96 - Rentaco – Equipamentos de Construção, Lda. (“Rentaco”) Através da Mota-Engil Engenharia Porto Alto 100,00 100,00 Set-89 Jul-96 Leiria 30,63 30,63 Fabrico e comercialização de betão de cimento e Aluguer de equipamentos de construção Tratamento de Resíduos Industriais - Jun-03 Amarante 100,00 100,00 Imobiliário e turismo - Mai-00 Sedengil – Sociedade Imobiliária, Lda.(“Sedengil”) Através da Mota–Engil Engenharia Matosinhos 100,00 100,00 Imobiliária Out-82 Mai-95 / Mai-97 Sefimota Stavebni, AS (“Sefimota”) Através da Mota–Engil Engenharia Praga (R. Checa) 80,00 80,00 Construção civil e obras públicas Jan-97 - V.N. Famalicão 61,50 61,50 Recolha de resíduos sólidos urbanos Jul-92 Jul-92 Mota Real Estate, sro (“Mota Real Estate”) Através da M-Invest Netmaster - Tecnologias de Informação, Lda ("Netmaster") Através da Sol-s Prefal – Préfabricados de Luanda, Lda. (“Prefal”) Através da Mota Internacional Através da Maprel Resilei – Tratamento de Resíduos Industriais, Lda ("Resilei") Através da STL RTA - Rio Tâmega, Turismo e Recreio, S.A. (“RTA”) Através da MEIT Serurb – Serviços Urbanos, Lda. (“Serurb”) Através da Suma a) A Mota-Engil Polska resultou da fusão da PBM na KPRD 99 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Data de constituição Data de aquisição Recolha de resíduos sólidos urbanos Dez-00 - 61,50 55,35 6,15 Recolha de resíduos sólidos urbanos Dez-00 - Esposende 61,50 55,35 6,15 Recolha de resíduos sólidos urbanos Dez-00 - Cascais 60,00 57,00 3,00 Tecnologias de informação - Ago-99 Tavira 65,88 - Dez-00 Percentagem efectiva da participação Actividade Matosinhos 61,50 61,50 Murça Sede Serurb (Matosinhos) Serviços Urbanos, S.A. (“Serurb Matosinhos”) Através da Serurb Serurb (Douro) Serviços Urbanos, Lda.(“Serurb Douro”) Através da Serurb Através da Suma Serurb (Esposende) Serviços Urbanos, Lda.(“Serurb Esposende”) Através da Serurb Através da Suma Sol-s e Solsuni, Tecnologias de Informação, S.A. ("Sol-s") Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços Atrvés de Acções Próprias Soprocil – Sociedade de Projectos e Construções Civis, S.A. ("Soprocil") Através da Mota-Engil Engenharia Construção civi e obras públicas 65,88 STL – Sociedade de Transportes e Limpeza, Lda. (“STL”) Através da Suma Através da UTIL Ourém 61,25 30,63 30,63 Recolha de resíduos sólidos urbanos - Jun-03 Suma – Serviços Urbanos Meio Ambiente, S.A. (“Suma”) Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços Lisboa 61,50 61,50 Recolha de resíduos sólidos urbanos Jun-94 - Amesterdão (Holanda) 100,00 100,00 Gestão de participações financeiras Nov-98 - Entroncamento 100,00 Tratamento de madeira para uso ferroviário Jan-94 Set-94 Industrialização, comercialização e exportação de mármores e granitos - Dez-00 Sinalização e gestão de tráfego Jun-80 Out-84 Tabella Holding, BV (“Tabella”) Através da Mota–Engil Engenharia Tecnocarril – Sociedade de Serviços Industriais e Ferroviários, Lda. (“Tecnocarril”) Através da Mota–Engil Engenharia Através da Ferrovias Timoz - Transformadora Industrial de Mármores de Estremoz, Lda ("Timoz") Através da Mota–Engil Engenharia Através da Qualibetão 15,00 85,00 Estremoz 100,00 50,00 50,00 Tracevia – Sinalização Segurança e Gestão de Tráfego, Lda. (“Tracevia”) Através da Mota–Engil Engenharia Sintra 77,50 Transportes Lei, S.A. (“Translei”) Através da Engil 4I Através da Mota–Engil Engenharia Lima (Perú) 100,00 55,00 45,00 Industria da construção e actividades complementares Set-86 Jun-98 Jun-99 UTIL – União de Transportes e Limpeza, Lda. (“UTIL”) Através da Suma Ourém 61,50 61,50 Recolha e tratamento de resíduos - Jun-03 Torres Novas 66,67 66,67 Espaços verdes Jul-88 Out-98 Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas, S.A. (“Vibeiras”) Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços 77,50 As empresas Corgimobil, M-Invest Bohdalec, M-Invest Stodulky, M-Invest Jihlavska, Mota Real Estate, Martifer Polska, MEAS II, Serurb Esposende, Martifer Energia, Martifer Gestão e Investimentos e Martifer SGPS, foram consolidadas pela primeira vez. Por outro lado, as empresas M-Invest, Moravia, M-Invest Neklanova, Metroepszolg, Sols e Solsuni, Netmaster e Timoz passaram a ser consolidadas pelo método integral. 100 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Empresas do Grupo excluídas da consolidação Os investimentos financeiros em empresas do Grupo não consolidadas pelo método de consolidação integral (dado não terem actividade ou serem imateriais, individualmente e no seu conjunto, para a apresentação de uma imagem fiel e verdadeira da situação financeira e resultados das operações do Grupo, conforme o estipulado no nº1 do Artigo 4º do Decreto-Lei n.º 238/91, de 2 de Julho), encontram-se registados na rubrica “Partes de capital em empresas do grupo”, ao respectivo custo de aquisição, sendo as suas respectivas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2004, as seguintes: Designação País Cogamo-Constructions Gabonaises, Mota, S.A. (“Cogamo”) EM - Edifícios Modernos , Construções, S.A. (“EM”) EMASA, Lda. (“EMASA”) Engil – Construtora do Tâmega, ACE, S.A. (“Engil Tâmega ACE”) Percentagem Efectiva da Participação Gabão 51,30 Portugal 75,00 Angola 95,00 Portugal 53,00 Alemanha 100,00 Ferrovias Brasil, Lda. (“Ferrovias Brasil”) Brasil 100,00 Fibreglass Sundlete, Lda. (“Fibreglass”) Moçambique 100,00 Engil, S.A. – Bau, GmbH (“Engil Bau”) Hifer Construccion Conservación e Servicios, S.A. (“Hifer”) Espanha 50,00 Holdinorte - Sociedade Imobiliária do Norte, Lda. (“Holdinorte”) Portugal 67,00 Matiprel – Materiais Pré-Esforçados, Lda. (“Matiprel”) Mota-Engil - S. Tomé e Principe ("Mestomé") Mota-Engil Slovakia, a. s. ("Meslovak") Portugal 70,00 S. Tomé e Principe 100,00 Eslováquia 64,00 EUA 100,00 Mota Maurícias, Lda. (“Mota Maurícias”) Maurícias 100,00 Tratofoz - Sociedade de Tratamento de Resíduos, S.A. (“Tratofoz”) Portugal 67,00 Mota-Engil Florida Investments Corp.(“ME Florida”) Empresas do Grupo e Associadas registadas pelo método da equivalência patrimonial As empresas do Grupo e associadas incluídas na consolidação pela aplicação do método da equivalência patrimonial, suas respectivas sedes e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2004, são as seguintes: Designação País Percentagem Efectiva da Participação Asinter – Comércio Internacional, Lda. (“Asinter”) Portugal 30,00 Auto Sueco Angola, S.A. (“Auto Sueco Angola”) Angola 25,50 Angola 44,90 Cimertex Angola – Sociedade de Máquinas e Equipamentos, Lda. (“Cimertex Angola”) Cimertex & Companhia- Comércio Equipamentos e Serviços Técnicos, Lda. (“Cimertex & Companhia”) Portugal 50,00 Edipainel – Utilidades, Equipamentos e Investimentos Imobiliários, Lda. (“Venimove”) Portugal 100,00 EMSA – Empreendimentos e Exploração de Estacionamentos, S.A. (“EMSA”) Portugal 100,00 Fabritubo - Tubos Pressocentrifugados de Betão, Lda. (“Fabritubo”) Portugal 50,00 Chile 18,00 Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A. (“Indáqua”) Portugal 42,86 Indáqua Fafe – Gestão de Águas de Fafe, S.A. (“Indáqua Fafe”) Portugal 42,80 Indáqua Feira - Indústria de Águas de Santa Maria da Feira, S.A. (“Indáqua Feira”) Portugal 30,14 Indáqua Santo Tirso – Gestão de Águas de Santo Tirso, S.A. (“Indáqua St. Tirso”) Portugal 42,86 Inovia, Serviços Ferroviários ACE, S.A. (“Inovia”) Portugal 33,00 Rima – Resíduos Industriais e Meio Ambiente, S.A. (“Rima”) Portugal 59,90 SGA – Sociedade do Golfe de Amarante, S.A. (“SGA”) Portugal 97,32 Angola 83,00 Turalgo-Sociedade de Promoção Imobiliária e Turística do Algarve, S.A. (“Turalgo”) Portugal 51,00 Vortal – Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, S.A. (“Vortal”) Portugal 30,66 Icil – Icafal, S.A. (“Icil-Icafal”) Sonauta-Sociedade de Navegação, Lda. (“Sonauta”) As empresas Vortal e Turalgo foram consolidadas pela primeira vez através do método da equivalência patrimonial. 101 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Participações materialmente irrelevantes em empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas cujas participações são materialmente irrelevantes para a obtenção de uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto de empresas compreendidas na consolidação, bem como a proporção do capital detido nestas empresas (empresas sem actividade e, ou, sem informação disponível em 31 de Dezembro de 2004), são como segue: País Percentagem Efectiva da Participação Ecodetra – Sociedade de Tratamento e Deposição de Resíduos, S.A. (“Ecodetra”) Portugal 49,00 Edifícios Galiza - Sociedade Imobiliária, Lda ("Ed. Galiza") Portugal 5,00 Parquegil- Planeamento e Gestão de Estacionamento, S.A. (“Parquegil”) Portugal 50,00 Angola 30,00 Designação Socibil, SARL (“Socibil”) Estes investimentos financeiros estão registados ao custo de aquisição o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. Empresas consolidadas pelo método proporcional As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional, suas respectivas sedes, propor-ção de capital detido, actividades, datas de constituição e datas de aquisição são como segue: Sede Percentagem efectiva da participação Sertã 33,99 Comércio e recolha de óleos usados Set-88 Fev-00 Luanda (Angola) 49,00 Execução de obras Nov-80 - Matosinhos 42,50 Comércio e recolha de resíduos industriais Nov-97 - Luanda (Angola) 50,00 Indústria cerâmica Nov-91 - Probigalp Ligantes Betuminosos, S.A. (“Probigalp”) Através da Mota-Engil Engenharia Amarante 25,00 Fabrico de produtos betuminosos Abr-98 - Probisa Portuguesa - Construção e Obras Públicas, S.A. (“Probisa”) Através da Mota-Engil Engenharia Amarante 50,00 Construção Jan-86 - Correia & Correia, Lda.(“Correia & Correia”) Através da Enviroil Empresa de Terraplenagem e Pavimentações – Paviterra, SARL (Angola) (“Paviterra”) Através de Mota Internacional Enviroil – Resíduos e Energia, Lda. (“Enviroil”) Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços Icer – Indústria de Cerâmica, Lda. (“Icer”) Através da Mota-Engil Engenharia Actividade Data de constituição Data de aquisição Nestas empresas, a gestão é partilhada com os outros accionistas, pelo que se considera ser o método de consolidação proporcional aquele que melhor representa o efeito da actividade destas empresas nas demonstrações financeiras do Grupo. 102 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Participações não inferiores a 10% em empresas não mencionadas anteriormente As empresas não mencionadas nas notas anteriores, registadas ao custo de aquisição, percentagem de participação, e suas respectivas sedes, são conforme segue: País Percentagem Efectiva da Participação Aenor – Auto-Estradas do Norte, S.A. (“Aenor”) Portugal 32,42 Ambilital – Investimentos Ambientais no Alentejo, EIM. (“Ambilital”) Portugal 30,38 Citrup – Centro Integrado de Resíduos, Lda. (“Citrup”) Portugal 15,50 Africa do Sul 87,00 Ecolezíria - Empresa Intermunicipal para o Tratamento de Resíduos Sólidas, E. I. M. ("Ecolezíria") Portugal 23,00 Empresa Agrícola e Florestal Portuguesa, S.A. (“Empresa Agrícola”) Portugal 44,70 Iberfibran - Poliestireno Extrudido, S.A. ("Iberfibran") Portugal 15,00 Imosines – Sociedade Imobiliária, Lda. (“Imosines”) Portugal 10,61 Jardimaia - Jadins, Decoração e Animais, Limitada ("Jardimaia") Portugal 35,00 Lusoponte – Concessionária para a Travessia Tejo, S.A. (“Lusoponte”) (Nota Explicativa 2) Portugal 13,83 Lusoscut – Auto-Estradas da Costa de Prata, S.A. (“Lusoscut CP”) Portugal 32,79 Lusoscut – Auto-Estradas das Beiras Litoral e Alta, S.A. (“Lusoscut BLA”) Portugal 32,79 Lusoscut – Auto Estradas do Grande Porto, S.A. (“Lusoscut GP”) Portugal 32,79 Operanor – Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. (“Operanor”) Portugal 32,42 Operadora Lusoscut CP – Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. (“Operadora Lusoscut CP”) Portugal 32,79 Operadora Lusoscut BLA – Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. (“Operadora Lusoscut BLA”) Portugal 32,79 Operadora Lusoscut GP – Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. (“Operadora Lusoscut GP”) Portugal 33,50 Publicultura – Sociedade de Informação e Cultura, S.A. (“Publicultura”) Portugal 10,00 MTS – Metro, Transportes do Sul, S.A. (“MTS”) Portugal 18,09 Sadoport - Terminal Marítimo do Sado, S.A. ("Sadoport") Portugal 25,00 Tersado - Terminais Portuários do Sado, S.A. ("Tersado") Portugal 25,00 Tratoser – Tratamento e Serviços Ambientais, S.A. (“Tratoser”) Portugal 10,00 Designação Cosamo, PTY ("Cosamo") Critérios de contabilização das participações em associadas As empresas incluídas na consolidação que detêm participações financeiras em associadas, adoptam o critério de as valorizar nas suas demonstrações financeiras individuais pelo método da equivalência patrimonial ou ao custo de aquisição, conforme aplicável. Os critérios de valorimetria utilizados para as participações financeiras em empresas associadas não consolidadas são os descritos na Nota Explicativa 1-c-iv), com excepção das participações nas associadas Aenor, Lusoscut CP, Lusoscut BLA, Lusoscut GP, Operanor, Operadora Lusoscut CP, Operadora Lusoscut BLA e Operadora Lusoscut GP que estão registadas ao custo histórico. De facto, atendendo à participação do Grupo nestas empresas, à actividade de concessionárias a que estas se dedicam e ao seu estado de arranque de operações, estas participações estão registadas ao custo de aquisição, que é inferior ao respectivo valor de mercado. 103 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 5. Dívidas de Terceiros de Médio e Longo Prazo Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.04 31.12.03 Custo: Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Empresas participadas e participantes Outros devedores 11.180.489 11.325.609 36.358.989 1.292.160 11.401.595 12.214.261 42.148.601 1.689.606 60.157.247 67.454.063 Provisões para cobranças duvidosas: Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Empresas participadas e participantes Outros devedores (6.112.104) (7.361.646) (2.820.919) (16.294.669) 43.862.578 (182.787) (185.243) (368.030) 67.086.033 As subsidiárias do Grupo, Mota-Engil Engenharia e Mota Internacional, aderiram ao acordo estabelecido entre os estados Angolano e Português, no que respeita ao pagamento por parte daquele da sua dívida anterior a 31 de Dezembro de 1998 às empresas Portuguesas, e para o qual existe já uma linha de financiamento disponível, estando o processo na fase de negociação bilateral entre o estado Angolano e as respectivas empresas. Em resultado do acordo, o Grupo decidiu constituir provisões para cobranças duvidosas através da rubrica de resultados transitados pelo facto de estas contas a receber dizerem respeito a exercícios anteriores, nas contas de provisões para clientes conta corrente, clientes conta títulos a receber e empresas participadas e participantes de médio e longo prazo, e de provisões para clientes conta corrente e conta títulos a receber de curto prazo, nos montantes de Euro 5.873.056, Euro 7.361.646, Euro 2.820.919, Euro 5.377.336 e de Euro 9.603.580, respectivamente. O efeito líquido na situação patrimonial do grupo, após consideração do regime fiscal aplicável, ascendeu a Euro 23.418.319 (Nota Explicativa 11). A exposição do Grupo relativamente à divida vencida sobre o estado Angolano foi integralmente reclamada ao abrigo do acordo anteriormente referido, pelo que o seu valor contabilístico líquido de provisões corresponde ao valor efectivamente a receber contemplando já o perdão previsto no acordo entre os dois países. Em 31 de Dezembro de 2004, a rubrica Empresas participadas e participantes inclui o montante de cerca de Euro 12.800.000 relativo a suprimentos efectuados pelo Grupo a empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial ou excluídas da consolidação. Provisão para cobranças duvidosas Os movimentos na provisão para cobranças duvidosas são analisados como segue: 31.12.04 31.12.03 Clientes, conta corrente: Saldo inicial Aumento Redução e transferências 182.787 5.934.452 (5.135) 228.728 (45.941) Saldo final 6.112.104 182.787 Saldo inicial Aumento Redução e transferências 7.361.646 - - Saldo final 7.361.646 - Clientes, títulos a receber 104 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 31.12.04 31.12.03 Empresas participadas e participantes Saldo inicial Aumento Redução e transferências 2.820.919 - Saldo final 2.820.919 1.602.115 (1.602.115) - Outros devedores: Saldo inicial Aumento Redução e transferências 185.243 (185.243) Saldo final 185.243 - 185.243 16.294.669 368.030 6. Existências Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.04 31.12.03 Custo: Matérias primas, subsidiárias e de consumo Produtos e trabalhos em curso Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Produtos acabados Mercadorias Adiantamentos por conta de compras 36.392.364 26.472.063 1.614 18.412.736 39.539.261 5.344.792 29.180.675 14.889.284 19.335.455 34.805.808 3.841.142 126.162.830 102.052.364 Provisões para depreciação de existências: Matérias primas, subsidiárias e de consumo Produtos acabados Mercadorias (304.444) (56.773) (361.217) 125.801.613 (194.000) (55.789) (95.304) (345.093) 101.707.271 Produtos e trabalhos em curso Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 o detalhe dos produtos e trabalhos em curso, era como segue: 31.12.04 Aurimove Bohda Calçadas do Douro Corgimobil Jihlavska Martifer Alumínios Martifer Energia Martifer Espanha Martifer Polska Martins & Coutinho M-Invest Mil e Sessenta Mota Viso Mota-Engil Engenharia Mota Real Estate Moravia Neklanova Planinova RTA Stodulky Timoz 105 31.12.03 2.175.502 4.728.273 958.281 717.342 455.818 38.296 1.695.651 827.070 882.412 136.330 949.061 467.031 913.086 178.116 320.885 213.509 10.480.202 62.364 211.592 61.242 1.527.935 652.539 165.557 58.242 265.571 422.679 869.900 417.092 10.447.405 62.364 - 26.472.063 14.889.284 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Provisão para depreciação de existências Os movimentos na provisão para depreciação de existências são analisados como segue: 31.12.04 Saldo inicial Aumento Redução e transferências Saldo final 31.12.03 345.093 125.045 (108.921) 266.423 162.950 (84.280) 361.217 345.093 Incluído em Aumento encontra-se o montante de Euro 10.892 o qual teve como contrapartida a rubrica de Resultados Extraordinários. Incluído em Redução e transferências encontra-se o montante negativo de Euro 12.025 relativo a diferenças cambiais. 7. Dívidas de Terceiros de Curto Prazo Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.04 31.12.03 404.397.290 16.827.957 13.811.785 995.542 4.889.017 14.696.520 56.342.380 361.097.841 21.134.991 10.199.616 5.768.479 6.195.879 8.015.582 60.663.062 511.960.491 473.075.450 Custo: Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Empresas associadas Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Outros devedores Provisões para cobranças duvidosas: Clientes, conta corrente Clientes, conta títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Empresas associadas Outros devedores (14.056.240) (9.603.580) (13.811.785) (2.829.540) (3.893.305) (7.794.278) (594.253) (2.007.068) (40.301.145) (14.288.904) 471.659.346 458.786.546 Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição: 31.12.04 Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Imposto sobre o valor acrescentado Segurança social Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Outros impostos Impostos em outros países 31.12.03 4.670.983 2.906.171 3.633 148.358 6.967.375 2.661.934 4.687.106 7.322 18.698 640.522 14.696.520 8.015.582 A rubrica “Impostos em outros países” respeita às dívidas activas com as administrações fiscais dos países estrangeiros onde o Grupo desenvolve a sua actividade. Em 31 de Dezembro de 2004, o saldo desta conta era composto maioritariamente por imposto sobre o valor acrescentado a receber por parte das Sucursais da Hungria da Mota-Engil Engenharia e por parte da Martifer Polska. 106 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Provisão para cobranças duvidosas Os movimentos na provisão para cobranças duvidosas são analisados como segue: 31.12.04 31.12.03 Clientes, conta corrente: Saldo inicial Aumento Redução e transferências 3.893.305 8.288.682 1.874.253 3.760.918 382.184 (249.797) 14.056.240 3.893.305 Saldo inicial Aumento Redução e transferências 9.603.580 - - Saldo final 9.603.580 - Saldo final Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa: Saldo inicial Aumento Redução e transferências Saldo final 7.794.278 2.198.978 3.818.529 9.073.811 1.681.050 (2.960.583) 13.811.785 7.794.278 Empresas associadas: Saldo inicial Aumento Redução e transferências 594.253 (594.253) 594.253 - - 594.253 2.007.068 169.287 653.185 130.753 1.173.815 702.500 Saldo final Outros devedores: Saldo inicial Aumento Redução e transferências Saldo final 2.829.540 2.007.068 40.301.145 14.288.904 Incluído em Redução e transferências encontram-se os montantes negativo de Euro 62.454 e positivo de Euro 646.366, relativos a diferenças cambiais e a alterações no perímetro de consolidação, respectivamente. Incluído em Aumento encontra-se o montante de Euro 2.886.699 o qual teve como contrapartida a rubrica de Resultados Extraordinários. 8. Títulos Negociáveis Incluído nesta rubrica encontram-se 267.529 acções da Repower Systems, AG no montante de Euro 3.461.566, cotadas em mercados oficiais. Os movimentos na provisão para aplicações de tesouraria são analisados como segue: 31.12.04 31.12.03 Aplicações de tesouraria: Saldo inicial Aumento Redução e transferências 2.250 380.023 - 708 1.542 - Saldo final 382.273 2.250 107 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 9. Disponibilidades Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.04 Depósitos bancários Caixa 31.12.03 44.923.016 1.621.762 27.978.043 1.767.884 46.544.778 29.745.927 10. Acréscimos e Diferimentos Activos Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 os saldos desta rubrica apresentavam a seguinte composição: 31.12.04 31.12.03 Acréscimos de proveitos Trabalhos por facturar Projectos imobiliários em curso Juros a receber Outros acréscimos de proveitos 43.539.172 10.304.886 548.127 3.306.053 108.705.537 7.025.285 1.604.222 1.018.310 57.698.238 118.353.354 Custos diferidos Custos com propostas e de arranque de obras Seguros Juros e outros encargos financeiros diferidos Diferenças cambiais Outros custos diferidos 6.398.030 820.963 8.685.466 340.623 5.062.956 12.193.793 1.083.708 6.682.646 682.689 4.409.460 21.308.038 25.052.296 79.006.276 143.405.650 Os acréscimos de proveitos relativos a projectos imobiliários referem-se aos montantes a facturar relativos à construção de vários projectos imobiliários no âmbito dos Planos Especiais de Realojamento – PER, efectuados pela participada Sedengil. O Grupo adopta o procedimento de diferir custos com propostas de trabalhos, cuja adjudicação à data do balanço não é conhecida mas que se antecipa favorável. Consequentemente, estes custos são na generalidade dos casos incluídos na obra no caso desta ser adjudicada, ou como custos do exercício quando a decisão é desfavorável. 108 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 11. Capital Próprio Durante o exercício de 2004 o movimento ocorrido nos saldos das rubricas de capital próprio, foi o seguinte: Saldo inicial Capital Acções próprias - valor nominal Acções próprias - descontos e prémios Prémios de emissão de acções Diferenças de consolidação Reservas legais Reservas livres Ajustamentos de conversão cambial Resultados transitados Resultado consolidado líquido do exercício Aumentos Diminuições Aplicação de resultados Saldo final 204.635.695 (9.028.038) (3.264.877) 87.256.034 (49.626.822) 5.984.746 23.937.103 (48.902.375) 480.524 15.382.944 924.067 261.463 (1.185.530) 1.374.578 10.837 22.069.100 (7.821.515) (10.084.894) - 769.147 3.355.387 (15.382.944) 204.635.695 (8.103.971) (3.003.414) 87.256.034 (57.448.337) 5.568.363 28.667.068 (58.987.269) 491.361 22.069.100 226.854.934 23.454.515 (17.906.409) (11.258.410) 221.144.630 Capital O capital da Mota-Engil SGPS em 31 de Dezembro de 2004, ascende a Euro 204.635.695, estando representado por 204.635.695 acções ao portador com valor nominal de 1 Euro cada. Acções próprias No decorrer do exercício de 2004 foram alienadas 924.067 acções próprias, pelo que foi reclassificado para a conta “Reservas livres” o montante aplicado em acções próprias, acrescido da mais-valia obtida no montante de Euro 189.048. Prémios de emissão de acções A legislação comercial dispõe que os prémios de emissão de acções não podem ser distribuídos aos accionistas, só podendo ser utilizados em aumentos de capital, ou na cobertura de prejuízos depois de utilizadas as reservas e resultados distribuíveis. Reserva legal A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Segundo dispõe a legislação comercial, esta reserva não pode ser distribuída aos accionistas apenas podendo ser utilizada em aumentos de capital ou na cobertura de prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas. Aplicação de resultados De acordo com a decisão da Assembleia Geral da Mota-Engil SGPS em reunião realizada em 30 de Março de 2004, o resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, foi aplicado como segue: Reserva legal Reservas livres Dividendos Gratificações por aplicação de resultados 769.147 2.858.834 11.254.963 500.000 Os dividendos a distribuir relativos a acções próprias, no montante de Euro 496.553, foram reclassificados para reservas livres. 109 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Ajustamentos de conversão cambial A variação nesta rubrica resulta da conversão para Euro de demonstrações financeiras de empresas participadas originalmente expressas em moeda estrangeira, de acordo com os critérios descritos na Nota Explicativa 1-c-xvii). Diferenças de consolidação O movimento ocorrido na rubrica “Diferenças de consolidação” corresponde a variações patrimoniais ocorridas em algumas das empresas incluídas no perímetro de consolidação, relativas a: Gratificações por aplicação de resultados efectuadas pelas participadas Correcção à estimativa do goodwill calculado em 2003 relativo à Util Reavaliação de imobilizado corpóreo e de investimentos em imóveis (Nota Explicativa 4) Provisão para a dívida do estado angolano (Nota Explicativa 5) Outras variações (1.986.354) (757.348) 19.762.257 (23.418.319) (1.421.751) (7.821.515) As outras variações incluem, essencialmente, variações na Situação líquida individual de algumas empresas participadas e o efeito resultante da fusão de algumas empresas na Mota-Engil Engenharia, sendo que a consolidação das mesmas tinha sido interrompida em exercícios anteriores, nomeadamente o Grupo Ornamag. O saldo desta rubrica corresponde à compensação efectuada entre os valores de aquisição de partes de capital em empresas do Grupo e a proporção dos respectivos capitais próprios à data da sua aquisição, acrescidos ou diminuídos de outras variações nos capitais próprios dessas empresas, que não as relativas a resultados do exercício. Em 31 de Dezembro de 2004 esta rubrica tem a seguinte composição: 31.12.04 Ferrovias Indaqua Martifer MEIT Mota-Engil Ambiente e Serviços Mota-Engil Engenharia Qualibetão Rentaco Sedengil Sefimota Sols e Solsuni Suma Maprel Translei Vibeiras (3.374.268) 17.678 574.795 833.748 49.691 (52.481.682) (177.963) (180.289) (3.884) (11.345) (373.123) (1.132.184) (1.132.010) 1.676.994 (1.734.495) (57.448.337) 110 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 12. Interesses Minoritários no Balanço Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 esta rubrica tem a seguinte composição: 31.12.04 CPTP Emocil Gerco Corgimobil Maprel Nelas Martifer e subsidiárias MKC Metroepszolg Motadómus Prefal Sefimota Sols e Solsuni Serurb e subsidiárias Soprocil Suma e subsidiárias Tracevia Vibeiras 108.441 (5.345) 15.711.911 343.232 2.726 331.557 533.005 1.453.183 519.336 12.235.258 758.890 788.367 32.780.561 31.12.03 590.967 110.029 328 (10.294) 9.143.432 1.176.841 19.680 431.291 192.240 1.204.782 7.082.559 303.037 617.315 20.862.207 13. Provisões para Outros Riscos e Encargos O movimento das provisões no período findo em 31 de Dezembro de 2004 pode ser analisado como segue: 31.12.04 31.12.03 Provisões para outros riscos e encargos Saldo inicial Aumento Redução e transferências Saldo final 17.249.465 2.913.038 (10.417.078) 14.973.250 1.973.163 303.052 9.745.425 17.249.465 Em 31 de Dezembro de 2004, a rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” reflecte a melhor estimativa de Conselho de Administração para fazer face a: (i) riscos associados com empresas participadas; (ii) riscos associados ao desenvolvimento de operações em curso e na vertente internacional, (iii) para responsabilidades no investimento na Intercon, Construção, ACE, (iv) capitais próprios negativos de algumas associadas que se encontram registadas pelo método da equivalência patrimonial e (v) outros riscos e eventuais contingências não identificados especificamente, relacionados com o desenvolvimento das operações do Grupo. Incluído em Redução e transferências encontram-se o montante negativo de Euro 11.981 e o montante positivo de Euro 167.826 relativo a diferenças cambiais e a alterações no perímetro de consolidação, respectivamente. Incluído em Aumento encontra-se o montante de Euro 959.349 o qual teve como contrapartida a rubrica de Resultados Extraordinários. Durante o exercício de 2004 foram efectuadas transferências para contas a receber, nomeadamente de aproximadamente Euro 6.240.000, bem como para Empréstimos a empresas associadas no montante de Euro 4.500.277. 111 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 14. Dívidas a Terceiros de Médio e Longo Prazo Esta rubrica tem o seguinte detalhe: Empréstimos por obrigações não convertíveis Dívidas a instituições de crédito Empresas associadas Outros accionistas Adiantamentos por conta de vendas Outros empréstimos obtidos Fornecedores de imobilizado, conta corrente Outros credores 31.12.04 31.12.03 93.795.000 132.386.593 562.042 34.114.700 60.071.961 18.635.084 525.689 71.250.000 108.053.549 190.220 275 11.678.785 65.019.273 30.764.351 1.825.878 340.091.069 288.782.331 Empréstimos por obrigações não convertíveis Em 28 de Junho de 2002, a Empresa-mãe contraiu um empréstimo por obrigações no valor de Euro 22.500.000, por um prazo de 5 anos, remunerado a uma taxa de juro correspondente à taxa Euribor a 6 meses, adicionada de 1,5 pontos percentuais. Os juros são pagos semestral e postecipadamente, em 28 de Junho e 28 de Dezembro de cada ano, tendo-se vencido o primeiro cupão em 28 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado ao seu valor nominal, em seis prestações semestrais, a partir da data de pagamento do 5ºcupão. A Empresa-mãe poderá efectuar o reembolso antecipado total ou parcial, neste caso por redução ao valor nominal, das obrigações, a partir do 5º pagamento de cupão. Cada obrigacionista poderá, em qualquer momento e no prazo máximo de doze meses após a data de fecho de cada exercício, solicitar o reembolso antecipado das obrigações de que seja titular caso as demonstrações financeiras consolidadas da Mota Engil SGPS demonstrem o incumprimento de determinados rácios financeiros definidos contratualmente. Em 9 de Dezembro de 2003, a Empresa-mãe emitiu um empréstimo obrigaccionista no montante de Euro 17.500.000, pelo prazo de 7 anos, remunerando juros semestral e postecipadamente a uma taxa de juro indexada à Euribor a 6 meses adicionada de 1,75 pontos percentuais. Os juros são pagos em 9 de Junho e 9 de Dezembro de cada ano, tendo-se vencido o primeiro cupão em 9 de Junho de 2004. O reembolso a ser efectuado em dez prestações semestrais, iguais e sucessivas, por redução de valor nominal das obrigações, a partir da data de pagamento do 5ºcupão. A Empresamãe poderá efectuar o reembolso antecipado total ou parcial, neste caso por redução ao valor nominal, das obrigações, nas 10ª e 12ª datas de pagamento de juros. Cada obrigacionista poderá solicitar o reembolso antecipado das obrigações de que seja titular, ao valor nominal, nas 10ª e 12ª datas de pagamento de juros. A Mota Engil SGPS obriga-se a reembolsar de imediato as obrigações, e respectivos juros, caso se demonstre o incumprimento do definido contratualmente. Em 29 de Dezembro de 2003, a Empresa-mãe contraiu um empréstimo por obrigações no valor de Euro 35.000.000, pelo prazo de 5 anos, remunerando juros semestral e postecipadamente a uma taxa de juro indexada à Euribor a 6 meses adicionada de 0,75 pontos percentuais, com um único reembolso no final do prazo do empréstimo. Os juros são pagos em 29 de Junho e 29 de Dezembro de cada ano, tendo-se vencido o primeiro cupão em 29 de Junho de 2004. O reembolso será efectuado numa única prestação no final do prazo da emissão, 29 de Dezembro de 2008. A Mota Engil SGPS obriga-se a reembolsar de imediato as obrigações, e respectivos juros, caso se demonstre o incumprimento do definido contratualmente. Em 29 de Dezembro de 2004, a Empresa-mãe emitiu novo empréstimo por obrigações no valor de Euro 15.000.000, pelo prazo de 7 anos, remunerando juros semestral e postecipadamente, a 29 de Junho e 29 de Dezembro de cada ano, a uma taxa de juro indexada à Euribor a 6 meses adicionada de 1,5 pontos percentuais. O reembolso das obrigações será efectuado em 4 prestações semestrais iguais e sucessivas, por redução do valor nominal das obrigações, com início na 11ª data de pagamento de juros. A Empresa-mãe poderá, sem penalização, efectuar o reembolso antecipado, total ou parcial, neste caso por redução ao valor nominal, das obrigações, a partir da 10ª data de pagamento de juros, inclusive, sempre em data coincidente com uma data de pagamento de juros. Cada obrigacionista poderá, através de carta registada com aviso de recepção e com antecedência 112 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 mínima de 30 dias, solicitar o reembolso antecipado, da totalidade ou de parte das obrigações de que seja titular, ao valor nominal, a partir da 10ª data de pagamento de juros, inclusivé, e sempre em data coincidente com uma data de pagamento de juros, caso a Mota Engil SGPS demonstre incumprimento do definido contratualmente. Em 30 de Dezembro de 2004, a Empresa-mãe contraiu outro empréstimo por obrigações no valor de Euro 15.000.000, pelo prazo de 5 anos, remunerando juros semestral e postecipadamente, a 30 de Junho e 30 de Dezembro de cada ano, a uma taxa de juro indexada à Euribor a 6 meses adicionada de 1,75 pontos percentuais. O reembolso das obrigações será efectuado ao seu valor nominal, de uma só vez, no final do 5º ano, ou seja, em 30 de Dezembro de 2009. Cada obrigacionista poderá solicitar o reembolso antecipado, da totalidade ou de parte das obrigações de que seja titular, a partir da 6ª data de pagamento de juros, inclusivé, ou, caso as demonstrações financeiras consolidadas da Mota Engil SGPS demonstrem o incumprimento de determinados rácios financeiros definidos contratualmente. Dívidas a instituições de crédito O saldo da rubrica de balanço “Dívidas a instituições de crédito” inclui um empréstimo contraído pela Mota Engil SGPS no montante de Euro 25.000.000, reembolsável em seis prestações semestrais, a partir de Junho de 2004 e que vence juros trimestrais a uma taxa indexada à Euribor a 6 meses. Fornecedores de imobilizado Em 31 de Dezembro de 2004, as empresas incluídas na consolidação mantinham responsabilidades como locatárias relativas a rendas vincendas em contratos de locação financeira no montante de Euro 35.592.404, com o seguinte prazo de vencimento: Ano de vencimento Capital Juros Total 1 ano 2 anos 3 anos 4 ou mais anos 14.912.467 9.762.310 5.142.294 3.717.960 977.003 593.292 281.498 205.580 15.889.470 10.355.602 5.423.792 3.923.540 33.535.031 2.057.373 35.592.404 Outros empréstimos obtidos Em 31 de Dezembro de 2004, o saldo das rubricas de balanço “Outros empréstimos obtidos” inclui uma emissão de papel comercial efectuada pela empresa-mãe, no montante, líquido de juros vincendos, Euro 20.757.586, garantida por um sindicato bancário, que vence juros a taxa variável e cujo prazo de vencimento é 23 de Abril de 2008, bem como, uma outra emissão, no montante, líquido de juros vincendos, de Euro 16.807.332, que vence juros a taxa variável e cujo prazo de vencimento é 03 de Dezembro de 2008. Acrescem a este saldo, duas outras emissões de papel comercial, efectuadas pela subsidiária MotaEngil Engenharia, no montante, líquido de juros vincendos, de Euro 14.917.513, que vence juros a taxa variável e cujo prazo de vencimento é 04 de Dezembro de 2008, e no montante, líquido de juros vincendos, de Euro 7.395.507, que também vence juros a taxa variável e cujo prazo de vencimento é 01 de Junho de 2007. 113 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 15. Dívidas a Terceiros de Curto Prazo Esta rubrica é analisada como segue: Empréstimos por obrigações não convertíveis Dívidas a instituições de crédito Adiantamentos por conta de vendas Fornecedores, conta corrente Fornecedores, facturas em recepção e conferência Fornecedores, títulos a pagar Fornecedores de imobilizado, títulos a pagar Empresas do grupo Empresas associadas Outros accionistas Adiantamentos de clientes Outros empréstimos obtidos Fornecedores de imobilizado, conta corrente Estado e outros entes públicos Outros credores 31.12.04 31.12.03 7.470.000 152.052.222 35.576.646 273.252.357 878.642 12.662.208 699 139.057 618.845 1.092.399 11.808.533 17.829.926 22.760.725 20.229.788 9.925.051 33.675.000 195.590.759 27.697.663 225.177.140 870.111 14.627.058 699 2.130.899 1.230.143 686.449 8.462.046 17.634 18.396.556 22.755.135 13.135.942 566.297.098 564.453.234 Empréstimos por obrigações não convertíveis Em 31 de Dezembro de 2004 o saldo de Euro 7.470.000 é composto pelas duas prestações a pagar em 2005, do supra mencionado empréstimo obrigacionista contraido pela empresa-mãe que se vence a 28 de Junho de 2007, de Euro 22.500.000. Outros empréstimos obtidos Em 31 de Dezembro de 2004, o saldo das rubricas de balanço “Outros empréstimos obtidos” inclui uma emissão de papel comercial efectuada pela subsidiária Mota-Engil Engenharia, no montante, líquido de juros vincendos, de Euro 14.826.727, garantida por um sindicato bancário e que vence juros a taxa variável. O prazo de vencimento deste programa de emissão de papel comercial é 17 de Dezembro de 2005. Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição: 31.12.04 Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Imposto sobre o valor acrescentado Segurança social Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Outros impostos Impostos em outros países 31.12.03 3.406.734 7.183.445 2.927.236 1.184.945 118.670 5.408.758 6.561.194 8.801.470 2.885.084 1.150.898 703.274 2.653.215 20.229.788 22.755.135 A rubrica “Impostos em outros países” respeita às dívidas passivas com as administrações fiscais dos países estrangeiros onde o Grupo desenvolve a sua actividade. 114 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 16. Acréscimos e Diferimentos Passivos Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 os saldos desta rubrica apresentavam a seguinte composição: 31.12.04 31.12.03 Acréscimos de custos Encargos com férias e subsídio de férias Juros a liquidar Produtos e trabalhos em curso Outros acréscimos de custos (Nota Explicativa 1. c) x)) 17.677.730 1.486.326 7.663.905 10.037.040 15.770.581 1.689.251 176.025 10.242.870 36.865.001 27.878.727 53.715.053 13.451.480 3.067 4.536.101 1.200.120 31.583 1.711.078 67.552.149 9.471.623 3.067 3.852.259 1.200.120 29.618 5.019.934 994.529 Proveitos diferidos Obras em curso Facturação de proveitos antecipados Diferenças de câmbio Subsídios ao investimento Ganhos em investimentos financeiros Rendas em imóveis próprios Diferenças de consolidação Outros proveitos diferidos 74.648.482 88.123.299 111.513.483 116.002.026 O montante diferido na conta Ganhos em investimentos financeiros respeita à parcela de mais-valias contingentes geradas na alienação de participações financeiras cuja efectivação e recebimento estão condicionados pela concretização de determinadas condições. Obras em curso Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 o detalhe por empresa do grupo dos proveitos diferidos relativos a obras em curso, era como segue: 31.12.04 Ferrovias Gerco Manvia Martifer Martifer Alumínios Martifer Espanha Martifer Polska Martins & Coutinho Metalruda Metroepszolg MKC Mota-Engil Engenharia Mota-Engil Polska Serurb Tracevia 31.12.03 3.039.557 18.650 2.524.423 2.087.922 240.746 563.276 170.988 931.642 41.973.745 2.164.104 3.457.494 41.900 358.554 101.070 250.481 1.229.868 60.586.497 115.241 1.086.944 324.100 53.715.053 67.552.149 Diferenças de consolidação Em 31 de Dezembro de 2004 não existe nenhum montante diferido nesta rubrica, pois os factos que em 2003 lhe deram origem deixaram de se verificar. Assim, o Grupo reconheceu como proveito do exercício o montante relativo às diferenças de consolidação negativas das associadas RTA e CPTP, uma vez que as associadas corrigiram o valor dos activos que estavam na base da existência dessas diferenças de consolidação. 115 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 17. Garantias Garantias Prestadas Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, as garantias prestadas pelo Grupo a terceiros referentes a garantias bancárias e a seguros caução prestados a donos de obras cujas empreitadas estão a cargo das diversas empresas do Grupo, discriminadas por moeda eram como segue: Euros Dólares dos Estados Unidos Kwashas do Malawi Forints Húngaros Escudos Cabo Verdianos Franco CFA Zlotys Polacos Coroas Checas Meticais Moçambicanos Coroas Eslovacas Nuevos Soles Peruanos 31.12.04 31.12.03 601.941.849 16.939.015 4.063.939 6.576.770 6.958 6.568.932 275.750 2.884.536 13.166 375.300 4.075.176 452.234.193 21.669.253 4.063.939 2.349.368 147.621 8.078.651 1.062.936 3.535.240 333.272 2.648.378 643.721.391 496.122.851 31.12.04 31.12.03 63.614 9.076.918 14.249 5.742 13.255.684 2.916.442 97.002 3.698.410 16.422.995 1.127.828 134.251 85.458.507 6.774.448 421.211.913 36.617.030 23.689 862.605 392.302 109.714 14.023.281 6.819.654 416.722 5.304.608 2.639 31.374 3.361.891 8.968.259 5.837 3.693.219 12.401 2.818.163 32.231 6.555.489 360.683 5.742 11.296.738 2.426.747 4.991.306 55.147 5.943.339 13.504.479 745.052 134.251 2.258.784 478.602 377.162.209 35.000.000 23.689 862.605 848.510 241.311 13.843.651 426.718 5.199.629 1.645 1.762.802 9.451.464 2.510.028 - 643.721.391 496.122.851 O detalhe por empresas do Grupo é como segue: Correia & Correia CPTP Emocil Enviroil Ferrovias Geogranitos Gerco Manvia Maprel Martifer Martifer Alumínios Martins & Coutinho MECT Metalruda Mota Hungária Mota-Engil Engenharia Mota-Engil SGPS Probigalp Probisa RTA Sedengil Serurb Soprocil STL Suma Tecnocarril Timoz Tracevia Translei Util Vibeiras Martifer Energia Serurb Matosinhos Na referida data, o Grupo tem constituída caução sobre as acções detidas e prestações acessórias efectuadas às empresas participadas Lusoscut CP, Lusoscut GP, Lusoscut BLA, Lusoponte e AENOR, para garantir, a favor das entidades financeiras, os empréstimos contraídos por aquelas participadas, mecanismo que se insere no enquadramento jurídico e financeiro típico de uma estrutura de ‘Project Finance’. 116 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Adicionalmente, o Grupo prestou garantias bancárias a favor da Direcção Geral de Contribuições e Impostos relativamente a processos fiscais em curso na Mota-Engil Engenharia, no montante de Euro 22.338.657. É convicção do Conselho de Administração do Grupo, que do desfecho desses processos fiscais não resultarão perdas significativas para as demonstrações financeiras anexas. Garantias reais Em 31 de Dezembro de 2004 as garantias reais prestadas pelo Grupo são como segue: Garantia Translei Martifer Maprel M-Invest Bodhalec Timoz Montante Hipoteca e Penhor Penhor Mercantil Hipoteca Hipoteca Hipoteca e Penhor 5.501.548 14.085.359 2.750.000 1.345.851 269.607 23.952.365 Os penhores mercantis incidem sobre equipamentos e foram concedidos como garantia de empréstimos bancários obtidos. 18. Vendas e Prestações de Serviços As vendas e prestações de serviços dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 distribuem-se da seguinte forma: 31.12.04 31.12.03 8.353.898 162.034.275 6.011.470 127.826.264 534.048.019 138.140.945 56.633.437 17.153.325 386.316.615 145.294.407 13.495.235 93.292.829 916.363.899 772.236.820 8.239.791 14.441.118 5.671.450 12.379.499 157.321.949 67.157.458 5.110.964 129.133.810 84.791.440 1.114.024 Mercado Interno: Vendas de mercadorias Vendas de produtos Prestações de serviços: Obras públicas Construção civil Concessões de serviços públicos Outras Mercado externo Vendas de mercadorias Vendas de produtos Prestações de serviços: Obras públicas Construção civil Outras 117 252.271.280 233.090.223 1.168.635.179 1.005.327.043 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 19. Trabalhos para a Própria Empresa Os trabalhos para a própria empresa nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 têm a seguinte repartição: 31.12.04 CPTP Ferrovias Geogranitos Icer Maprel MEIT Mota-Engil Engenharia Mota-Engil Polska Tracevia 31.12.03 1.040.604 219.163 9.749 124.090 6.127.247 1.251.740 21.975 778.424 292.008 21.511 1.350 3.171 211.967 9.424.722 69.040 894 8.794.568 10.803.087 Dos trabalhos para a própria empresa da participada Mota-Engil Engenharia o montante de Euro 4.566.252 corresponde a obras de construção de edifícios próprios na sua Sucursal de Angola. 20. Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas no período findo em 31 de Dezembro de 2004, foi determinado como segue: Mercadorias Existências iniciais Compras Existências finais Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Total 34.805.808 17.571.599 (39.539.261) 29.180.675 264.087.889 (36.392.364) 63.986.483 281.659.488 (75.931.625) 12.838.146 256.876.200 269.714.346 21. Fornecimentos e Serviços Externos Incluído nesta rubrica encontra-se o montante de Euro 421.707.534 relativo a Subcontratos. 22. Custos com Pessoal Esta rubrica é analisada como segue: Remunerações Encargos Sociais Pensões Outros 118 31.12.04 31.12.03 168.101.757 146.704.261 234.849 52.318.014 683.769 39.864.250 220.654.620 187.252.280 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Número médio de pessoal Durante o exercício de 2004, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo pode ser analisado como segue: 31.12.04 Administradores Empregados Assalariados Empresas nacionais Empresas estrangeiras Sucursais 31.12.03 109 5.491 7.734 95 4.442 7.609 13.334 12.146 8.076 3.106 2.152 7.623 2.164 2.359 13.334 12.146 Remunerações atribuídas aos membros dos orgãos sociais As remunerações atribuídas ao Conselho de Administração da Empresa-mãe no período findo em 31 de Dezembro de 2004 ascenderam a Euro 1.779.661 e as atribuídas ao Fiscal Único foram no montante de Euro 22.352. 23. Provisões As dotações de provisões dos exercícios de 2004 e 2003 são analisadas como segue: 31.12.04 31.12.03 Provisões para dívidas de cobrança duvidosa Clientes, conta corrente – médio-longo prazo Clientes, conta corrente – curto prazo Clientes de cobrança duvidosa Outros devedores – curto prazo Provisões para depreciação de existências Provisões para outros riscos e encargos 119 61.396 24.648 2.198.978 169.287 382.184 1.681.050 534 114.153 162.950 1.953.689 356.489 4.522.151 2.583.207 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 24. Resultados Financeiros Os resultados financeiros nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, têm a seguinte composição: 31.12.04 31.12.03 Proveitos e ganhos financeiros Juros obtidos Rendimentos de imóveis Rendimentos de participações de capital Ganhos em empresas do grupo e associadas Ganhos na alienação de investimentos financeiros Diferenças de câmbio favoráveis Descontos de pronto pagamentos obtidos Outros proveitos e ganhos financeiros 4.052.813 552.488 158.209 1.634.305 24.694 10.482.340 1.595.812 3.367.939 4.377.377 527.643 71.821 1.564.937 800.000 9.960.485 1.700 2.748.118 21.868.600 20.052.081 20.898.757 440.028 884.071 16.085.301 349.892 382.837 1.819.657 9.911.057 21.777.434 275.812 1.104.448 19.035.388 432.378 2.009.664 6.949.857 Custos e perdas financeiras Juros suportados Amortizações de investimentos em imóveis (Nota Explicativa 4) Perdas em empresas do grupo e associadas Diferenças de câmbio desfavoráveis Descontos de pronto pagamento concedidos Provisões para aplicações financeiras Amortizações das diferenças de consolidação Outros custos e perdas financeiros Resultados Financeiros 50.771.600 51.584.981 (28.903.000) (31.532.900) Ganhos em empresas do grupo e associadas Os ganhos em empresas associadas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 têm a seguinte composição: 31.12.04 Ambilital Asinter Auto Sueco Angola Cimertex & Companhia Citrup Icil-Icafal Indaqua Indaqua Fafe Indaqua Santo Tirso Lusoponte Metroepszolg M-Invest Moravian Edipainel Neklanova PBM Sol-S e Solsuni 120 31.12.03 102.920 228.858 901.888 90.500 101.163 74.281 54.296 74.411 5.988 - 12.598 58.046 158.930 2.480 34.092 12.645 700.334 8.248 239.781 43.664 195.242 80.775 18.102 1.634.305 1.564.937 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Perdas em empresas do grupo e associadas As perdas em empresas associadas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 têm a seguinte composição: 31.12.04 Cimertex Angola Dirac Edipainel EMSA Fabritubo Icer Indáqua Indáqua Feira Indáqua St. Tirso Inovia Netmaster Norponte Rima SGA Sonauta Soprocil Turalgo Vortal 31.12.03 674 45.997 54.623 48.706 11.606 301.350 369.656 14.622 2.012 34.825 31.395 1.020 6.051 7.153 260.377 39.704 6.236 9.002 9.984 366.663 310.355 56.508 - 884.071 1.104.448 Outros custos e perdas financeiros O saldo desta rubrica inclui basicamente despesas com garantias bancárias e custos com montagem de financiamentos. 25. Resultados Extraordinários Os resultados extraordinários nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, têm a seguinte composição: 31.12.04 31.12.03 Proveitos e ganhos extraordinários Restituição de impostos Ganhos em imobilizações e existências Benefícios de penalidades contratuais Reduções de amortizações e provisões Correcções relativas a exercícios anteriores Subsídios ao investimento Outros proveitos e ganhos extraordinários 39.521 2.999.490 104.243 2.419.709 1.192.346 231.399 5.800.376 5.868 3.352.454 22.716 4.285.269 1.946.244 181.197 2.555.699 12.787.084 12.349.447 785.308 622.602 1.278.161 172.148 3.856.940 1.461.077 5.833.461 322.968 1.012.830 1.423.882 242.095 3.384.208 730.425 582.026 14.009.697 7.698.434 (1.222.613) 4.651.013 Custos e perdas extraordinárias Donativos Dívidas incobráveis Perdas em imobilizações e existências Multas e penalidades Aumento das amortizações e provisões (Nota Explicativa 7) Correcções relativas a exercícios anteriores Outros custos e perdas extraordinários Resultado Extraordinário A rubrica de “Outros custos e ganhos extraordinários”, inclui, aproximadamente Euro 3.200.000, relativo a custos anteriormente diferidos referentes ao Projecto de concessão rodoviária na Irlanda. 121 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 26. Imposto sobre o Rendimento do Exercício A decomposição dos activos e passivos por impostos diferidos pode ser analisada da seguinte forma: As diferenças temporárias a deduzir ao lucro tributável que originaram activos por impostos diferidos são como segue: Total Provisões não aceites fiscalmente Acréscimos de custos não aceites fiscalmente Prejuízos fiscais Redução de amortizações não considerada fiscalmente Outros Efeito na Demonstração dos Resultados Efeito em Capital Próprio 63.078.040 4.614.553 31.166.190 622.981 70.659 34.849.770 (379.147) (17.248.997) (532.931) 1.038.471 (97.927.810) (4.235.406) (13.917.193) (90.050) (1.109.130) 99.552.423 17.727.166 (117.279.589) As diferenças temporárias a deduzir à colecta que originaram activos por impostos diferidos são: Total 314.917 Crédito de imposto por dupla tributação internacional Efeito na Demonstração dos Resultados Efeito em Capital Próprio 458.477 (773.394) As diferenças temporárias que originaram passivos por impostos diferidos são como segue: Total Reavaliação de activos imobilizados Resultados negativos em ACE’s Diferimento de tributação de mais valias Amortizações não aceites fiscalmente Acréscimo de proveitos não tributados Outros Efeito na Demonstração dos Resultados Efeito em Capital Próprio (37.779.348) (5.519.543) (3.226.880) (4.165.571) (1.968.308) (4.423.534) 1.659.291 54.622 (779.415) (414.321) (5.237.217) 678.302 36.120.057 5.464.921 4.006.295 4.579.892 7.205.525 3.745.232 (57.083.184) (4.038.738) 61.121.922 Em 31 de Dezembro de 2004, os activos e passivos por impostos diferidos ascendiam a Euro 28.812.030 e Euro 15.587.755, respectivamente, sendo o efeito na demonstração dos resultados positivo de Euro 3.312.656. 122 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 A reconciliação do imposto do exercício e do imposto corrente pode ser analisada como segue: Imposto corrente 9.522.337 Reversão líquida do reporte de prejuízos Impostos diferidos relativos à amortização da reserva de reavaliação de imobilizações Reversão dos impostos diferidos com origem em diferenças temporárias Efeito da alteração da taxa de imposto Ajustamento de políticas contabilísticas e erros fundamentais Outras diferenças não reconhecidas anteriormente como impostos diferidos (4.559.573) (633.799) 8.407.649 (17.203) (388) 115.970 Imposto diferido 3.312.656 Imposto do exercício 12.834.993 31,7% Taxa Média Efectiva A Mota-Engil SGPS e as suas empresas participadas nacionais são tributadas individualmente e encontram-se sujeitas a impostos sobre lucros em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC, à taxa normal de 25%, acrescida de derrama à taxa máxima de 10%, resultando numa taxa de imposto agregada de 27,5%. De acordo com a legislação nacional em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais por um período de quatro anos no que se refere aos exercícios de 2001 a 2004 (dez anos para a Segurança Social até 31 de Dezembro de 2001, cinco anos após essa data) e consequentemente essas declarações fiscais poderão ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração da Empresa-mãe entende que eventuais correcções, resultantes de diferentes interpretações da legislação vigente, por parte das autoridades fiscais, não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas anexas. Os efeitos de activos e passivos por impostos diferidos inerentes às provisões constituídas, durante 2004, para contas a receber de entidades angolanas (Nota Explicativa 5), bem como os respeitantes à reavaliação de terrenos e edifícios efectuada durante 2004 (Notas Explicativas 3 e 4), foram registados directamente em capitais próprios. 27. Interesses Minoritários na Demonstração de Resultados Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 esta rubrica tem a seguinte composição: 31.12.04 Corgimobil CPTP Emocil Gerco Martifer e subsidiárias Metroepszolg MKC Motadomus Prefal Sefimota e subsidiárias Serurb Sols e Solsuni e associada Soprocil Suma e subsidiárias Tracevia Vibeiras 123 31.12.03 (723) (18.385) 3.267.865 253 (1.437.475) 64.108 161.186 10.192 15.129 3.151.826 165.169 241.621 130.183 (80.178) (443) 2.114.828 197.030 333 59.914 37.598 321.654 1.261.475 6.127 141.030 5.620.766 4.193.019 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 28. Relato Por Segmentos O Grupo está organizado em quatro áreas de negócio principais – Construção, Concessões de transportes, Ambiente e Serviços, e Imobiliário e Turismo -, as quais são coordenadas e apoiadas pela Mota-Engil SGPS e pela MESP. O segmento da “Construção” inclui as actividades de construção, obras públicas e estruturas metálicas nos mercados Nacional e Externo. O segmento do “Ambiente e Serviços” engloba as empresas de recolha e tratamento de resíduos urbanos. O segmento do “Imobiliário e Turismo” agrega as empresas de promoção imobiliária e empresas do sector do turismo. A área de “Concessões de transportes” inclui empresas que se encontram em fase de arranque e que não estão a ser consolidadas com excepção da MECT. Por este motivo não se justifica o relato deste segmento. Os valores relativos à MECT, Mota-Engil SGPS e MESP estão incluídos na coluna “Outros”. Os proveitos e custos segmentais são atribuíveis directamente aos segmentos ou imputados numa base razoável quando se tratam de proveitos ou custos conjuntos. O resultado operacional por segmentos de negócio pode ser analisado como segue: Construção Proveitos operacionais Custo das vendas Fornecimentos e serviços externos Custos com pessoal Outros custos operacionais Resultado operacional antes de amortizações e provisões (EBITDA) Amortizações Provisões Resultado Operacional (EBIT) Resultado financeiro Ambiente e Serviços Imobiliário e Turismo Outros Consolidado 1.134.035.110 91.176.698 5.690.183 (3.995.973) 1.226.906.018 256.133.916 575.109.358 177.861.622 9.836.288 13.226.905 23.063.510 32.511.370 1.295.996 827.523 3.478.823 1.938.579 196.490 (473.998) (6.361.972) 8.343.049 301.122 269.714.346 595.289.719 220.654.620 11.629.896 115.093.926 21.078.917 (751.232) (5.804.174) 129.617.437 45.811.416 3.442.193 7.130.138 942.490 584.297 29.629 65.840.317 13.006.289 (22.914.463) (1.382.984) 918.963 107.839 54.444.814 4.522.151 (1.365.158) (6.830.976) 70.650.472 (843.862) (3.761.691) (28.903.000) Resultado extraordinário (1.957.675) Imposto sobre lucros 11.587.333 3.990.179 (569.132) (2.173.387) 12.834.993 Result. Líq. antes de Interesses Minoritários 29.380.846 7.935.278 (1.568.516) (8.057.742) 27.689.866 2.220.392 3.400.374 27.584.469 4.534.904 Interesses Minoritários Resultado Líquido 302.152 71.372 361.536 (1.568.516) (8.481.757) (1.222.613) 5.620.766 22.069.100 Os activos segmentais incluem os activos identificáveis como pertencentes aos respectivos segmentos e consistem principalmente em imobilizado incorpóreo, corpóreo e existências e são analisados como segue: Construção Ambiente e Serviços Imobiliário e Turismo Outros Consolidado ACTIVO LÍQUIDO Imobilizado incorpóreo Despesas de instalação Despesas de investigação e desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Imobilizações em curso Outras imobilizações incorpóreas Diferenças de consolidação 349.132 1.840.073 1.050.046 55.470 236.953 8.551.064 62.690 909.526 163.766 5.756.976 15.428.298 96 443 140 41.257 1.005.056 466.968 1.153.344 411.918 3.754.655 1.680.780 5.757.419 55.610 236.953 25.173.963 12.082.738 22.321.256 41.936 2.625.368 37.071.298 124 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2004 Construção Ambiente e Serviços Imobiliário e Turismo Outros Consolidado Imobilizado Corpóreo Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imob. corpóreas 49.039.483 80.973.332 91.111.469 24.441.910 1.477.991 5.154.900 1.836.793 30.247.848 1.335.017 4.223.869 2.334.225 6.763.124 6.212.356 421.514 1.238.768 635.189 105.659 581.513 4.250 4.180.500 12.189.504 574.521 8.630 1.403 55.585 132.753 93.630 79.477 117.760 262.124 8.526 - 57.523.329 95.614.821 98.711.238 30.662.896 1.909.434 6.449.253 635.189 1.942.452 30.962.114 1.432.897 285.618.743 22.520.467 17.236.526 467.887 325.843.623 34.484.018 11.354.355 1.614 14.272.154 29.882.684 3.972.501 908.046 3.726 203.617 - 209.027 15.056.466 3.844.278 9.452.960 1.372.291 486.829 61.242 235.805 - 36.087.920 26.472.063 1.614 18.355.963 39.539.261 5.344.792 93.967.326 1.115.389 29.935.022 783.876 125.801.613 Existências Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos e trabalhos em curso Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Produtos acabados Mercadorias Adiantamentos por conta de compras 29. Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa Caixa e seus equivalentes pode ser analisado como segue: 31.12.04 Depósitos bancários e caixa Depósitos bancários Caixa Títulos negociáveis 31.12.03 44.923.016 1.621.762 7.497.380 27.978.043 1.767.884 516.369 54.042.158 30.262.296 A rubrica de pagamentos de investimentos financeiros pode ser analisada como segue: 31.12.04 Aenor Lusoscut BLA Indaqua Lusoscut CP Lusoscut GP Tersado Sadoport MTS ME Slovak Ecolezíria Citrup 11.534.063 7.657.679 5.053.400 3.623.754 3.532.434 825.000 500.000 226.100 42.104 11.250 250 33.006.034 125 EXTRACTO DA ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL DA MOTA-ENGIL,SGPS,SA, REALIZADA EM 15 DE ABRIL DE 2005 Aos quinze dias do mês de Abril de dois mil e cinco, pelas onze horas e trinta minutos, os accionistas da sociedade anónima MOTA-ENGIL, SGPS SA, Sociedade Aberta, com o capital social de duzentos e quatro milhões seiscentos e trinta e cinco mil seiscentos e noventa e cinco Euros (Euros 204 635 695), representado por 204 635 695 acções ordinárias do valor nominal de 1 Euro cada, titular do cartão de identificação de pessoa colectiva número quinhentos e dois milhões trezentos e noventa e nove mil seiscentos e noventa e quatro (502 399 694), matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número cinquenta e seis mil quinhentos e catorze (56 514), reuniram, em Assembleia Geral, no Centro de Formação da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, Sociedade Aberta, sito na Avenida Paiva Couceiro, sem número de polícia, freguesia de Campanhã, concelho do Porto, conforme Convocatória , com a Ordem de Trabalhos, publicada no Diário da República – III Série, número 43, de 2 de Março de dois mil e cinco e no Jornal Público, Edição Lisboa e Porto de 2 de Março de dois mil e cinco, enviada na mesma data para a Euronext e disponibilizada nos sítios da CMVM e da Sociedade na Internet. Assumiu a condução dos trabalhos, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Daniel Proença de Carvalho, secretariado pelo Secretário da Mesa e da Sociedade, Drª Ivone Santos Martins. No início da reunião, e antes de começados os trabalhos, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral solicitou ao Secretário que organizasse a lista dos Senhores Accionistas presentes e representados na Assembleia, nos termos do Artigo 382º do Código das Sociedades Comerciais. Organizada e assinada a lista de presenças, verificou-se estarem presentes e representados accionistas titulares de 122 380 739 acções (cento e vinte e dois milhões trezentas e oitenta mil setecentas e trinta e nove acções), representativas de 60 % (sessenta por cento) do capital social e de sessenta e dois por cento (62%) dos direitos de voto. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral declarou então estar a Assembleia em condições de funcionar e deliberar validamente, de acordo com o número dois do Artigo 20º (vigésimo) dos Estatutos da Sociedade, ordenando de seguida que a referida lista de presenças fosse anexada à Acta. Iniciada a sessão, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral cumprimentou os accionistas e os membros dos orgãos sociais presentes, tendo de seguida lido integralmente a Ordem de Trabalhos e referido que haviam sido submetidos à Assembleia e nela se encontravam patentes, o Relatório de Gestão, o Balanço, as Demonstrações dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo ao Balanço, às Demonstrações dos Resultados e à Demonstração dos Fluxos de Caixa, relativos ao Exercício de dois mil e quatro, apresentados pelo Conselho de Administração, bem como a Certificação Legal de Contas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único, apresentados pelo Fiscal Único e o Relatório de Auditoria das Contas Individuais, apresentado pelo Auditor Externo, relativos ao mesmo exercício. Entrados, de seguida, no Primeiro Ponto da Ordem de Trabalhos, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral perguntou se algum dos presentes desejava usar da palavra sobre este ponto. (...) Seguidamente, pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral foram postos à votação, conjuntamente, na generalidade e na especialidade, o Relatório de Gestão, o Balanço, as Demonstrações dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo ao Balanço, às Demonstrações dos Resultados e à Demonstração dos Fluxos de Caixa, relativos ao Exercício de dois mil e quatro, apresentados pelo Conselho de Administração, bem como a Certificação Legal de Contas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único. Feita a contagem dos votos verificou-se que aqueles documentos foram aprovados por unanimidade dos accionistas presentes e representados, titulares de 122 380 739 acções (cento e vinte e dois milhões trezentas e oitenta mil setecentas e trinta e nove acções), representativas de 60 % (sessenta por cento ) do capital social e de sessenta e dois por cento (62%) dos direitos de voto. De seguida, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral declarou estar aberta a discussão quanto ao Segundo Ponto da Ordem de Trabalhos. O Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral pôs à votação a proposta do Conselho de Administração para a aplicação dos resultados do exercício, feita no seguinte sentido: "O Conselho de Administração da MOTA-ENGIL, SGPS, SA propõe à Assembleia Geral Anual, a seguinte distribuição dos Resultados Líquidos do Exercício, no valor de 22 069 100 Euros: a) Para Reserva Legal, 5% correspondentes a 1 103 455 Euros; b) Para distribuição pelo Conselho de Administração, nos termos do Artigo 23º, nº 3 dos Estatutos, o montante de 500 000 Euros correspondentes a cerca de 2,3%; c) Para distribuição aos Accionistas, 8 cêntimos por acção, cativos de impostos, no valor global de 16 370 855 Euros e 60 cêntimos; d) Para Reservas Livres, o remanescente, no valor de 4 094 789 Euros e 40 cêntimos. Porto, 18 de Fevereiro de 2005 O Conselho de Administração" Colocado à discussão e votação o Segundo Ponto da Ordem de Trabalhos e feita a contagem dos votos, verificou-se que aquela Proposta de Aplicação de Resultados foi aprovada por unanimidade dos accionistas presentes e representados, titulares de 122 380 739 acções (cento e vinte e dois milhões trezentas e oitenta mil setecentas e trinta e nove acções), representativas de 60 % (sessenta por cento) do capital social e de sessenta e dois por cento (62%) dos direitos de voto. Entrados de seguida, no Terceiro Ponto da Ordem de Trabalhos, respeitante ao Relatório de Gestão Consolidado, ao Balanço Consolidado, às Demonstrações dos Resultados Consolidados, à Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados e ao Anexo ao Balanço Consolidado, às Demonstrações dos Resultados Consolidados e à Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados, relativos ao exercício de dois mil e quatro, apresentados pelo Conselho de Administração, bem como a Certificação Legal das Contas Consolidadas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único, apresentados pelo Fiscal Único e o Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas apresentado pelo Auditor Externo. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (...) pôs à votação os documentos em causa tendo os mesmos sido aprovados por unanimidade dos accionistas presentes e representados, titulares de 122 380 739 acções (cento e vinte e dois milhões trezentas e oitenta mil setecentas e trinta e nove acções), representativas de 60 % (sessenta por cento) do capital social e de sessenta e dois por cento (62%) dos direitos de voto. (...) Entrados no QUINTO PONTO da Ordem de Trabalhos o Presidente da Mesa leu a proposta apresentada pelo Presidente do Conselho de Administração, cujo teor se transcreve: " PONTO QUINTO DA ORDEM DE TRABALHOS: Discutir e Deliberar sobre a aquisição e venda, pela Sociedade, de acções próprias, bem como mandatar o Conselho de Administração para executar as deliberações tomadas no âmbito deste Ponto da Ordem de Trabalhos." Proposta relativa a aquisição e a alienação de acções próprias Nos termos do disposto nos Artigos 319º e 320º do Código das Sociedades Comerciais, e do Regulamento (CE) nº 2273/2003 da Comissão, de 22 de Dezembro de 2003, propõe-se que a Assembleia: a) Autorize a sociedade a comprar em Bolsa acções próprias, durante o prazo de dezoito meses, contados da data da deliberação de autorização, até ao limite em que a totalidade das acções próprias detidas , em cada momento, pela empresa, não exceda 10 % ( dez por cento) do capital social, aos preços mínimo e máximo que resultarem da aplicação das regras constantes do Regulamento (CE) nº 2273/2003 da Comissão, de 22 de Dezembro de 2003 b) Autorize a empresa a vender acções próprias, durante o prazo de dezoito meses contados da data da deliberação, no número mínimo de 100 acções e pelo preço mínimo que resultar da aplicação das regras constantes do Regulamento (CE) nº 2273/2003 da Comissão, de 22 de Dezembro de 2003. c) Autorize a empresa a vender a trabalhadores e membros dos Orgãos Sociais (excluindo os membros da família Mota), até ao limite de 1% do capital, ao preço mínimo que resultar da aplicação das regras constantes do Regulamento (CE) nº 2273/2003 da Comissão, de 22 de Dezembro de 2003. Confira, desde já, ao Conselho de Administração da Sociedade plenos poderes para dar execução às deliberações tomadas quanto ao teor das anteriores alíneas a) , b) e c), nos momentos e pelas quantidades de acções que entender oportunos e desde que as respectivas operações satisfaçam as demais condições legais. Porto, 29 de Março de 2005 MOTA-ENGIL,SGPS,SA O Presidente do Conselho de Administração." Colocada à votação a proposta ora transcrita foi a mesma integralmente aprovada, por unanimidade dos accionistas presentes e representados, titulares de 122 380 739 acções (cento e vinte e dois milhões trezentas e oitenta mil setecentas e trinta e nove acções), representativas de 60 % (sessenta por cento) do capital social e de sessenta e dois por cento (62%) dos direitos de voto. (...) Nada mais havendo a tratar foi a sessão encerrada, dela se lavrando a presente acta que vai ser assinada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Daniel Proença de Carvalho e pelo Secretário da Sociedade, Drª Ivone Santos Martins. O Presidente da Mesa da Assembleia Dr.Daniel Proença de Carvalho O Secretário Dra.Ivone Santos Martins MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2004 www.mota-engil.pt Direcção de Relações com o Mercado de Capitais João Vermelho Rua Mário Dionísio, nº2 2796-957 Linda-A-Velha Tel: 21 415 8200 Fax: 21 415 8688 email: [email protected] MOTA-ENGIL, SGPS, S.A. SOCIEDADE ABERTA CAPITAL SOCIAL: 204 635 695 EUROS MATRICULADA NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DO PORTO COM O Nº 56.514 NIPC: 502 399 694 EDIFÍCIO MOTA RUA DO REGO LAMEIRO, Nº 38 4300-454 PORTO RUA MÁRIO DIONÍSIO, Nº 2 2796-957 LINDA-A-VELHA TEL: 351 22 5190300 FAX: 351 22 5190303 WWW.MOTA-ENGIL.PT 73 TEL: 351 21 4158200 FAX: 351 21 4158688