de todas as formas
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Edição 148 ● Ano 13 ● Seu Jeito de Ler ● Agosto 2016 DE TODAS AS FORMAS Um fim de semana paulistano dedicado à “cultura do design” movimenta galerias, lojas, museus e garante atrações especiais na Livraria da Vila ENTREVISTA A psicanalista Marion Minerbo fala sobre seu novo livro RETRATO O aniversário saudoso de Michael Jackson DIA DOS PAIS Sugestões para fazer bonito na hora do presente 2 ÍNDICE | agosto_2016 15dicas 5editorial Por Samuel Seibel Livros para presentear no Dia dos Pais FRADIQUE COUTINHO 16crônicas ............................................................... Luís Henrique Pellanda autografa Detetive à deriva em Curitiba 17música Foto Divulgação O novo álbum de Chico Lobo 18tudo de bom Virada Sustentável tem Feirinha Positiva na Vila 20exclusivo 6entrevista Marion Minerbo e o livro Diálogos sobre a clínica psicanalítica NOSSAS LOJAS Uma caixa especial com Contos do Leste Europeu, da Editora 34 R. Fradique Coutinho, 915 11 3814-5811 LORENA Alameda Lorena, 1731 11 3062-1063 ............................................................... MOEMA Av. Moema, 493 11 5052-3540 ............................................................... SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS Av. Higienópolis, 618 11 3660-0230 ............................................................... SHOPPING JK IGUATEMI Av. Juscelino Kubitscheck, 2041 11 5180-4790 ............................................................... SHOPPING CIDADE JARDIM Av. Magalhães de Castro, 12000 11 3755-5811 ............................................................... Edição 148 ● Ano 13 ● Seu Jeito de Ler ● Agosto 2016 Campinas GALLERIA SHOPPING Rod. Dom Pedro I, s/nº 19 3706-1200 ............................................................... Curitiba Fotos Divulgação PÁTIO BATEL 22retrato DE TODAS AS FORMAS Um fim de semana paulistano dedicado à “cultura do design” movimenta galerias, lojas, museus e garante atrações especiais na Livraria da Vila ENTREVISTA A psicanalista Marion Minerbo fala sobre seu novo livro RETRATO DIA DOS PAIS O aniversário saudoso de Michael Jackson Sugestões para fazer bonito na hora do presente 10capa Atrações especiais do projeto DW!, o Design Weekend paulistano 14ensaio O porto-riquenho Arcadio Díaz‑Quiñones lança A memória rota Av. do Batel, 1868 41 3020-3500 ............................................................... O aniversário de Michael Jackson Guarulhos 24CD Av. Bartholomeu de Carlos, 230 Xangai faz pocket show na Fradique 25programação Cursos, teatro, lançamentos e outras atrações da agenda de agosto 39nossas dicas Sugestões para ver, ouvir e ler PARQUE SHOPPING MAIA 11 3728-9110 ............................................................... Londrina AURORA SHOPPING Av. Ayrton Senna da Silva, 400 43 3329-6776 www.livrariadavila.com.br Trabalhe conosco: [email protected] A Revista Vila Cultural é uma publicação mensal da Livraria da Vila • Editor-chefe: Samuel Seibel [email protected] • Editor: Rafael Seibel [email protected] • Jornalista responsável: Sérgio Araújo MTB - 4422 • Publicidade: Gil Torres [email protected] • Programação: Gil Torres e Wilson Junior [email protected] • Estagiária de eventos: Beatriz Quina • Revisão: Valéria Palma • Colaborou: Dora Romantini e Izabel Mendes • Estagiária de criação: Izabel Mendes • Capa & Diagramação: Jonas Ribeiro [email protected] 3 4 EDITORIAL | por Samuel Seibel Antes tarde do que nunca N unca dei a devida importância às expressões populares que aprendemos quando crianças, como “cada macaco no seu galho”, “ri melhor quem ri por último” e por aí vai. Há uma, porém, que ouvi bem mais velho, já adulto, e que tem o dom de “resolver” todos os problemas de angústia, indecisão e expectativa: é a “não era para ser”. Tem as variantes dela, também muito boas, algumas bem mais antigas até e que atendem ao mesmo objetivo: neutralizar a frustração e dar conforto. “É o destino”, “está nas mãos de Deus”, “foi melhor assim”. Por alguma razão, acho o “não era para ser” mais assertivo, mais direto, mais definitivo. Sem ideologia, misticismo ou religiosidade. Não fechou negócio: “não era para ser”. A mulher (o homem) não aceitou o convite para o cinema, para jantar, para ficar noiva, para casar? “Não era para ser”. E pronto. Parte-se para outra. Em agosto, decisões fundamentais serão tomadas para definir o rumo que o País efetivamente dará neste resto de ano e nos anos que virão. Vivemos uma situação surreal de (quase) não presidência que é inviável continuar. Em poucas semanas, iremos às urnas nutridos de um estado de espírito que, assim acredito, não tolera mais a desfaçatez e a cara de pau de nossos políticos. É apenas o início de um novo processo, mas já é alguma coisa. Os nomes não mudam muito, é verdade, mas o grau de cobrança e intolerância com relação aos abusos de poder estarão muito mais presentes e atuantes do que jamais estiveram. Temos um longo, longuíssimo caminho para percorrer. Nessa hora, me lembro de outra expressão que talvez venha a calhar: “antes tarde do que nunca”. Boa leitura. Abraços. Samuel. 5 ENTREVISTA | Marion Minerbo Muito além do divã A utora de Neurose e não neurose e Transferência e contratransferência, ambos da editora Pearson, a psicanalista Marion Minerbo lança seu terceiro livro, Diálogos sobre a clínica psicanalítica (Editora Blucher), dia 1º de setembro, a partir das 18h30, na Livraria da Vila da Fradique. Mais do que um título para “iniciados”, trata-se de um painel acessível e fascinante sobre a “experiência de transmissão da psicanálise” que Marion vivenciou na última década. Não é um período qualquer. Para muito além da prática e dos estudos com que Freud revolucionou a história da humanidade, o livro, de tom supostamente ficcional, usa a forma de um grande diálogo, com um interlocutor que Marion chama de “jovem colega”, para compartilhar material clínico que convida à reflexão em uma época em que “as pessoas são obrigadas a ancorar sua identidade e a inventar seus projetos de vida em bases fluidas e movediças”, como Marion declara em entrevista exclusiva à Vila Cultural. Psicanalista, analista didata e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBP-SP), doutora em Psicanálise, Marion virou uma “fonte” imediatamente associada a dois temas distantes e de forte apelo midiático: os reality shows e a corrupção. “Os embates teórico-clínico-emocionais de meus interlocutores mais jovens me remetem, naturalmente, ao meu próprio percurso”, escreve, na 6 introdução do livro, cujos diálogos contemplam seis temas: transferência, escuta analítica, trauma e simbolização, pensamento clínico, sofrimento neurótico e sofrimento narcísico. Leia a entrevista da psicanalista. Vila Cultural. Você gosta de conceder entrevistas? Marion Minerbo. Não dou entrevistas por telefone ou com gravação de vídeo porque não dá tempo de pensar. Fico inibida com perguntas à queima-roupa. O risco de dizer banalidades é grande. Em compensação, tenho grande prazer em conceder entrevistas por escrito porque mesmo que eu já tenha falado sobre um mesmo tema várias vezes, como BBB ou corrupção, as perguntas sempre me ajudam a pensar coisas novas. Há, claro, alguma vaidade em ser entrevistada, pois é uma forma de reconhecimento do meu trabalho. Mas o que mais me motiva é a oportunidade de compartilhar com um público mais amplo o acesso ao funcionamento mental propiciado pela psicanálise. VC. Como define o novo livro? MM. É um livro que foi nascendo aos poucos e meio que por acaso. Em 2013, me convidaram para falar sobre “transferência”, um conceito psicanalítico básico supostamente muito conhecido e sobre o qual já se disse muito – inclusive eu, que escrevi um livro sobre isso. Estava quebrando a cabeça para não chover no molhado, até que me veio a inspiração de escrever a um jovem colega transmitindo o essencial sobre o tema em linguagem coloquial e despretensiosa. Afinal, o rigor tem que estar nas ideias, e não na linguagem. A editora do Jornal de Psicanálise, publicação semestral do Instituto de Psicanálise Durval Marcondes da Sociedade Brasileira de Psicanálise, viu naquele texto o potencial para um projeto editorial com este formato e me convidou a escrever sobre outros temas. Os primeiros diálogos eram mais tímidos, pois havia algo de ficção na criação do personagem jovem colega, e afinal, eu não sou escritora. Mas fui me apropriando dessa semificção e me divertindo com a escrita. Me afeiçoei ao jovem colega e fiquei triste quando me despedi dele. Escrever me serve para metabolizar o que estudei e para, a partir dessas leituras, organizar um pensamento próprio. Para o bem e para o mal, só consigo pensar escrevendo. Minha mãe me dizia: “Se você não consegue escrever com suas palavras, não escreva, significa que você ainda não entendeu o suficiente”. Tenho prazer em transmitir algo que dificilmente o jovem colega vai aprender só nos livros: como pensa um psicanalista – ou melhor, como pensa esta psicanalista! – em sua clínica. Sou generosa, mas também exigente com o leitor: ele não deve esperar concessões ou simplificações. Acho que o livro é sobretudo útil. É o que tenho de mais valioso para oferecer. Foto Divulgação Simulando tom ficcional na interlocução com um “jovem colega” imaginário, Marion Minerbo compartilha material clínico e outras experiências em Diálogos sobre a clínica psicanalítica “As referências de que necessitamos para dar sentido a nossas experiências são pouco nítidas, imprecisas, cambiáveis, vagas, incertas, ralas e movediças”, diz a psicanalista Marion Minerbo, que lança Diálogos sobre a clínica psicanalítica 7 ENTREVISTA | Marion Minerbo VC. Que critérios usou para definir os seis temas de Diálogos? MM. Baseada na minha experiência como docente escolhi temas que fossem úteis para a clínica, e usei exemplos – devidamente ficcionalizados – para dar vida às ideias desenvolvidas. Naturalmente, todos os cuidados foram tomados para garantir o sigilo e a ética profissional. Transferência, como já disse, é básico porque é a manifestação concreta do inconsciente na vida das pessoas e na análise. Eu já tinha escrito um livro sobre esse tema (Transferência e contratransferência, Pearson, 2012), mas este diálogo me deu a oportunidade de abordar outros ângulos e aprofundar certas questões. O inconsciente é uma espécie de cicatriz viva do passado que continua produzindo sofrimento e travando o presente, o que leva certas pessoas a procurar análise. Como reconhecer na clínica esta cicatriz viva e seus efeitos? Através da Escuta analítica, que é o segundo tema. Vou usar uma analogia para explicar o que é isso. Certa vez fui arrebatada pelo desejo de pintar. Frequentei o ateliê de uma artista que não me ensinou a pintar, mas formou o meu olhar, um olhar sensível à dimensão estética da existência. Pois bem: o analista tem um olhar, ou uma escuta, ou uma apreensão, da dimensão inconsciente das relações humanas. Mas assim como a formação do olhar não transforma ninguém em artista, a apreensão da dimensão inconsciente não é suficiente para ser um psicanalista praticante. É preciso desenvolver também a capacidade de pensar analiticamente, quer dizer, articular o universal da teoria dos livros, à singularidade do paciente que está no seu divã. Escrevi, então, o diálogo sobre Pensamento clínico, uma espécie de passo a passo sobre esse “pulo do gato”. O diálogo seguinte, sobre Trauma e simbolização, serve para ajudar o jovem colega a ter uma visão mais organizada sobre como se “adoece” psiquicamente. Sem uma compreensão razoável 8 O inconsciente é uma espécie de cicatriz viva do passado que continua produzindo sofrimento. sobre como se adoece, é difícil saber em que direção seguir do ponto de vista terapêutico. E por falar em “direção a seguir”, os dois últimos diálogos, Sofrimento neurótico e Sofrimento narcísico, mapeiam os dois grandes territórios do sofrimento psíquico, cujas “paisagens emocionais” diferem radicalmente. A escolha desses temas se deve, de certa forma, à repercussão positiva do meu livro Neurose e não neurose (Pearson, 2a edição, 2013). Muitos leitores disseram que a visão de conjunto da psicopatologia psicanalítica, ancorada em exemplos clínicos, foi muito útil. VC. Quem, na sua opinião, são os leitores potenciais do livro? MM. Acho que o livro será útil não só para estudantes e jovens colegas, mas para psicanalistas em geral, pois não importa quanta estrada já tenhamos percorrido, estamos sempre estudando para manter o “instrumento psicanalítico” afinado e afiado – caso contrário ele perde o gume. É claro que o público leigo curioso, os estudiosos de humanidades em geral e os próprios “usuários” também poderão curtir e aproveitar os diálogos, já que estão escritos de forma acessível. VC. Quando alguém procura um analista, é comum a dúvida a respeito sobre a “linha” que ele segue. O que pensa sobre isso? MM. Até meados dos anos de 1970 os psicanalistas se dividiam em tribos, dizendo-se seguidores deste ou daquele autor. No entanto, fosse qual fosse a linha, havia pacientes que “não se encaixavam” nela. Pensando bem, é muito estranho que o paciente tenha que se encaixar, pois o psiquismo singular é sempre mais amplo e complexo do que pode ser apreendido por uma única teoria. A comparação é meio tosca, mas imagine um marceneiro que se limite a trabalhar com um serrote. Pode ser suficiente para serrar tábuas, mas se quiser fazer uma mesa vai precisar de outros instrumentos. Enfim, a nova geração de psicanalistas se deparou com os limites de praticar a psicanálise seguindo uma única “linha”. Instigados por questões colocadas pela clínica, os autores mais criativos passaram a pensar “fora da caixinha”. Todos saíram ganhando. Por isso, hoje é mais ou menos consensual que um psicanalista precisa ter em seu repertório instrumentos conceituais diversificados. Essa é a posição a partir da qual escrevi os Diálogos e trabalho na minha clínica. VC. Você tem escrito também sobre o sofrimento psíquico no mundo contemporâneo. Fala em “miséria simbólica” e relaciona esta condição ao sentimento de tédio e de vazio. Poderia explicar essas ideias? MM. É um assunto complexo, mas posso tentar. A modernidade foi o momento da civilização ocidental que se caracterizava pela força e solidez das grandes instituições. O sofrimento psíquico tinha a ver com a rigidez com que todos eram obrigados a se encaixar nos valores instituídos, vistos como absolutos, naturais e universais. A diversidade era condenada e excluída. A família patriarcal era o melhor exemplo disso. Hoje, boa parte das grandes instituições está em crise. Em um movimento pendular, passamos de valores e referências extremamente rígidos para a condição pós-moderna, caracterizada pelo relativismo absoluto. As referências de que necessitamos para dar sentido a nossas experiências são pouco nítidas, imprecisas, cambiáveis, vagas, incertas, ralas e movediças. Para o bem e para o mal, ninguém mais acredita em valores universais. A vantagem é Sofre-se de um vazio, de um sentimento de irrealidade e de tédio, sintomas da falta de sentido da existência. que há liberdade para cada um inventar e viver sua própria vida. Se antes a diversidade era excluída, agora é festejada. A diversidade das famílias contemporâneas é um exemplo. VC. E qual a desvantagem disso? MM. A descrença absoluta e a fragilidade das referências simbólicas produzem um estado de miséria simbólica: as pessoas são obrigadas a ancorar sua identidade e a inventar seus projetos de vida em bases fluidas e movediças. Muitas vezes ficam perdidas, sem rumo. Sofre-se de um vazio, de um sentimento de irrealidade e de tédio, sintomas da falta de sentido da existência, muitas vezes confundidos com depressão. Esses pacientes nos procuram com queixas vagas, mal formuladas, porque faltam até palavras para descrever essa forma de sofrimento. VC. Quais os efeitos dessa falta de rumo sobre a sociedade como um todo? MM. Sintomas socioculturais como a proliferação e adesão a causas radicais – sexistas, alimentares, políticas, terroristas – podem ser entendidos como tentativas de preencher o vazio, “fortalecer” a identidade e dar um sentido à existência. Certo tipo de violência é outro sintoma desse mesmo sofrimento. Venho me perguntando se a emergência de forças conservadoras em vários países não seria uma tentativa de fortalecer – da pior maneira – as instituições atualmente em crise. A grande dificuldade parece ser manter a liberdade conquistada com a relativização de verdades tidas como universais, sem jogar fora o bebê com a água do banho. VC. De onde vem o seu interesse por temas como a corrupção e os reality shows? MM. Como sempre, há uma boa dose de acaso nas direções que a vida toma. É possível que tudo tenha começado com meu doutorado na UNIFESP. Escrevi sobre compulsão a comprar porque na época, em 1990, estava atendendo uma paciente que apresentava este sintoma. Eu, que havia estudado medicina, precisei me aventurar em um território completamente novo: a sociedade de consumo, a sociedade do espetáculo, a cultura do narcisismo, a hiper-realidade etc. Tudo isso em paralelo ao meu trabalho no consultório. Passei a me interessar por fenômenos típicos da pós-modernidade que pareciam ter em comum a fragilidade do símbolo. Desde os crimes em família, como o de Suzane Richthofen que matou os pais, e outros em que são os pais que matam os filhos, até um tipo de violência que batizei de reality game – mistura de reality show e de videogame. Em 2007 publiquei meu primeiro artigo sobre reality show na Revista de Psicologia da USP. A partir daí, todos os anos, na época em que começava o BBB, eu era entrevistada sobre o tema. Sem querer, virei uma “especialista”. Com relação à corrupção a coisa foi um pouco diferente. Publiquei em 2000 um primeiro artigo intitulado Que vantagem Maria leva? Um olhar psicanalítico sobre a corrupção. Continuei desenvolvendo minha tese central em outros textos: pessoas podem ser subornadas, mas o que se corrompe (desnatura, apodrece) são as instituições, até que a própria corrupção se transforma, ela própria, em uma instituição. Depois, quando Dominique Strauss-Kahn, na época diretor do FMI, foi acusado de estuprar uma camareira de hotel, escrevi sobre os mecanismos psíquicos que levam o poderoso a “perder a noção”. Mas foi com a Lava Jato que comecei a ser constantemente entrevistada sobre corrupção. VC. Como lida com o fato de ser convocada com tanta frequência para explicar, digamos, os “mecanismos psíquicos” da corrupção? MM. Gosto muito do desafio de falar sobre o tema, pois cada jornalista faz perguntas que me obrigam a aprofundar ângulos ou aspectos nos quais eu não tinha pensado. Um exemplo: queriam que eu falasse sobre a “corrupção nossa de cada dia”. Sei que as matérias precisam de chamadas fortes. Então, mesmo não fazendo muito sentido falar nesses termos, aproveitei para mostrar a diferença que existe do ponto de vista psíquico entre a pura e simples transgressão, e atos que se pautam por uma lei paralela, não oficial e implícita. Nesse segundo caso, a pessoa simplesmente não sente que está transgredindo nada. Isso me levou a analisar o “jeitinho brasileiro” e a “lei de Gerson”. São verdadeiras instituições que ignoram a lei oficial e erigem valores que não podem ser transgredidos: respectivamente o ‘favor em nome da amizade’ e a ‘esperteza viril’. Quem não retribui favor, e quem se recusa a levar vantagem, é visto como transgressor dessas “leis” e punido pela coletividade. Eu não teria pensado nada disso sem as entrevistas. VC. O que mais tem aprendido com seus alunos e pacientes? MM. A sensibilidade para sintonizar com o funcionamento psíquico dos outros, pacientes e colegas, me ajuda a me colocar na pele deles, a empatizar e me identificar com suas angústias. Isso me ajuda a respeitar e a conviver com pessoas que sentem e pensam de maneira diferente de mim. Naturalmente, não podemos aceitar e concordar com tudo – há atos e atitudes que simplesmente não podem ser tolerados –, mas pelo menos podemos entender as razões e as motivações dos outros. Isso me ajuda a viver melhor. 9 CAPA Com D maiúsculo O Design Weekend movimenta São Paulo e garante atrações especiais na Livraria da Vila com um tema sob medida para livros em que a forma e o conteúdo são pura harmonia F estival urbano para promover a “cultura do design” e suas conexões com a arquitetura, a arte, a decoração e o urbanismo, a quinta edição do Design Weekend, o DW! 2016, agita São Paulo entre os dias 10 e 14 de agosto. É quando acontecem dezenas de eventos independentes e integrados a uma “agenda oficial”. Além de feiras, happy hours, exibições, palestras e lançamentos, o evento promete movimentar ainda mais uma temporada que, entre outras, marca o encerramento de uma das grandes exposições de artes plásticas deste ano, a mostra Picasso: Mão erudita, olho selvagem, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake até o dia 14. De acervos em plena sintonia com todos estes temas, a Livraria da Vila da Lorena também entra no circuito das formas e conteúdos. Junto com a editora Estação da Letras e das Cores, apresenta uma programação especial para a ocasião, a Conexão+Moda. Uma palestra do estilista Ricardo Almeida, sessão de autógrafos com o pesquisador João Braga e vários lançamentos estão entre as atrações (leia nas próximas páginas). “O fato de chamar a atenção para uma programação intensa e profissional exibe um cenário ativo, receptivo, que, além de apontar possibilidades do próprio mercado, mostra nossa linguagem mais criativa e o amadurecimento de vários projetos”, diz a editora Kathia Castilho, da Estação das Letras, que aproveita para comemorar sua 10 primeira década durante a festa do design, inspiradora de diversas outras iniciativas. Design de cidades, economia criativa e solidária, por exemplo, é tema do Paulista Distrito de Design (PDD), que apresenta 15 atrações. “Vai ser a maior festa que o design brasileiro já viu. O Design Weekend chega a seu quinto ano mostrando maturidade e crescimento e o Paulista Distrito de Design traz como eixo de sua programação uma importante discussão, que articula as mudanças urbanas e os novos modelos de desenvolvimento”, afirma a curadora Joice Joppert Leal, do VIVA Design. Com traços e ideias na ordem do dia, o mercado editorial também festeja, inclusive por sua vocação para produzir autênticos objetos do desejo quando o assunto é design. Exemplo “clássico” é Campana brothers, o livro da Rizzoli que dá uma aula de design e de primor editorial ao documentar o trabalho dos brasileiros Humberto e Fernando Campana. Conhecida mundialmente, a dupla fez fama ao desafiar “a hierarquia modernista de forma e função e a relação da arte e utilidade”. Em Grandes criações do design, título da Publifolha, há um panorama ilustrado com mais de 100 objetos, utensílios e peças gráficas marcantes na história do desenho industrial, desde 1860 até hoje. São vários detalhes de criações que permanecem influentes, com trabalhos de nomes-referência como o vidreiro e joalheiro francês René Lalique, o arquiteto alemão Mies van der Rohe, o finlandês Alvar Aalto, o designer suíço Max Bill, o arquiteto americano Frank Gehry e o designer francês Philippe Starck, entre outros que ajudam a entender como os padrões de consumo e a tecnologia foram determinantes para a criação das peças em cada época. “Considero Zanini um dos grandes designers da nova geração. Ele faz móveis que me surpreendem, percebe o que pode sair de um elemento novo, de cada matéria-prima e tira partido disso de forma magistral”, disse o designer carioca Sergio Rodrigues (1927-2014) sobre o protagonista de Zanini de Zanine (Olhares), idealizado para documentar e celebrar a primeira década de trabalho do criador de móveis superdesejados. Nas 45 peças que aparecem no livro, o texto ultrapassa descrições para expor raciocínios criativos e processos de produção de Zanini. Entre dezenas de outros títulos fabulosos (é só “se jogar” na seção de design e arquitetura nas lojas da Vila e descobrir), outro livro que encanta é Le Corbusier – Ideas and forms (Phaidon), de William J.R. Curtis. Uma lenda da arquitetura do século 20, Le Corbusier (18871965) definiu formas que se tornaram os arquétipos do modernismo. O livro trata do personagem, de sua obra e de suas polêmicas sob uma perspectiva assumidamente equilibrada, algo fundamental quando é assunto é design. 11 CAPA Para ler e contemplar “O livro de papel é também um objeto de design, de paixão e de permanência no espaço, e que evoca a memória, o gosto, a frequência do olhar”, diz Kathia Castilho, da Estação das Letras e Cores D iretora da Estação das Letras e Cores, Kathia Castilho também é professora, presidente da Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda (Abepem) e representante da Moda no Conselho Nacional de Políticas Culturais, do Ministério da Cultura. A primeira década de editora, que tem como foco a edição de livros de moda, design e comunicação, e que lança vários títulos este mês, também será comemorada na Livraria da Vila durante o Design Weekend. Leia a entrevista que Kathia concedeu à Vila Cultural. 12 Kathia Castilho VC. Ainda falando de moda e design no mercado editorial, qual o lugar do livro, num mundo movido por imagens virtuais? KC. O livro físico, de papel, é e será sempre uma referência importante. Cada livro da área traz uma curadoria de texto e de imagens que desvendam um universo criativo, dialogando na perspectiva de construção de conhecimento, o que, muitas vezes, o mundo digital, com sua ampla navegação, não traz. A experiência de circular pelas imagens na web é sempre outra. É de busca exploratória, sem um critério de navegação ou leitura específico. Por outro lado, o livro de papel é também um objeto de design, de paixão e de permanência no espaço que evoca a Foto Divulgação Vila Cultural. Qual a importância de um evento como o Design Weekend para o mercado editorial? Kathia Castilho. O mercado editorial é aquecido primeiramente pelos próprios lançamentos e, o que é ainda mais significativo, pelo crescimento de interesse no encontro de referências de leitura, de estudo, atualização e de relacionamento com livros da área. A Estação participou das edições anteriores inserida em programações de instituições de ensino. Imaginamos que seria uma oportunidade de, em parceria com a Livraria da Vila, trazermos os interessados neste evento para dentro da livraria. Trata-se de um momento importante para destacar nosso trabalho, a atuação de nossos autores e o universo criativo da área com profissionais convidados para conversas abertas. Conexão + Moda memória, o gosto, a frequência do olhar. Acredito que o lugar do papel é o da permanência, o da memória, o do afeto. VC. Que critérios a Estação das Letras e Cores usa para definir os títulos e os autores de seu catálogo? KC. A Estação tem um catálogo pensado para interessados e estudiosos nas áreas de moda, design e comunicação. Definimos o que publicar acompanhando pesquisas, principalmente as desenvolvidas no Brasil e observando tendências do mercado internacional. Nosso catálogo prioriza os autores nacionais e os estudos de pesquisadores brasileiros. VC. Que avaliação faz da atuação da editora até aqui? KC. Estamos comemorando uma década este mês. Lançamos nosso primeiro livro (Fio a fio, de Gilda Chatagnier) na Livraria da Vila da Vila Madalena e hoje temos um catálogo de 147 títulos. Nossa escolha editorial é uma escolha de vida, não é uma questão apenas de mercado, mas de pensar essencialmente na construção da área do saber. Os autores são cúmplices no processo de difusão do conhecimento. É um processo difícil e nem preciso me alongar nas justificativas. Uma pequena editora que edita livros acadêmicos, de estudos na área de moda e design e que pretende ampliar o número de leitores universitários e as perspectivas de pesquisa no Brasil. Moda é uma área em formação por aqui. O número de cursos superiores de moda hoje no Brasil é alto e a formação, além de técnica e de mercado, tem que dar subsídios para refletirmos a realidade e a cultura brasileira, nossa linguagem e nossa expressão. Existir nesta primeira década tem sido um desafio contínuo, mas é um enorme prazer ver todos – e são muitos – os resultados alcançados. As atrações na Livraria da Vila da Lorena 11/08 - quinta-feira Última chamada Mostra de Picasso termina dia 14 no Instituto Tomie Ohtake 18h30 - Palestra sobre Consultoria de imagem, estilo e beleza com Robson Trindade, consultor de moda . 12/08 - sexta-feira 18h30 - Palestra sobre Alfaiataria masculina, processos criativos com Ricardo Almeida, estilista 20h30 - Sessão de autógrafos com Silvana Holzmeiter para o lançamento da 2ª edição do livro Styling: Guia básico 13/08 - sábado 15h - Palestra sobre A gramática dos estilos com João Braga, especialista em história da arte, com mediação da jornalista Andreia Meneguete 16h30 - Sessão de autógrafos com João Braga, com o livro Tenho dito – Histórias e reflexões de moda 17h - Palestra sobre Fashion law com Gilberto Mariot, mestre em Direito, professor de direito civil, direitos autorais, comércio exterior e direito internacional, seguida de sessão de autógrafos de Mariot com o livro Fashion Law – A moda nos tribunais P ara quem ainda não teve o privilégio de ver, fica a dica: termina no dia 14 a exposição Picasso: Mão erudita, olho selvagem, em cartaz no Instituto Tomie Othake (av. Faria Lima, 201, com entrada pela rua Coropés, 88, em Pinheiros), em cartaz desde maio. Com curadoria de Emilia Philippot, que também é curadora do Musée National Picasso, em Paris, a mostra tem 153 peças, a grande maioria inédita no Brasil. São obras que traçam um percurso cronológico e temático em torno de conjuntos que seguem as principais fases de Picasso. Há 116 trabalhos do mestre espanhol – 34 pinturas, 42 desenhos, 20 esculturas e 20 gravuras –, além de uma série de 22 fotogramas de André Villers, realizados em parceria com Picasso, 12 fotografias de autoria de Dora Maar, três de Pierre Manciet, e filmes sobre os trabalhos e seus processos de realização. A exposição pode ser vista de terça a domingo das 11h às 20h. 13 ENSAIO Literatura e história Com organização e tradução de Pedro Meira Monteiro, A memória rota, antologia do porto-riquenho Arcadio Díaz‑Quiñones, ganha edição especial em português com lançamento dia 31 na loja de Higienópolis D 14 Arcadio Díaz‑Quiñones De como e quando bregar, Hispanismo e guerra, A guerra simbólica: 1898, Espiritismo e transculturação: Fernando Ortiz e Allan Kardec e A memória rota são os cinco ensaios do livro, que traz ainda uma longa entrevista (feita por Matheus Gato de Jesus e Fábio Nogueira de Oliveira) com Díaz-Quiñones sob o título As armas e as letras caminham juntas: Cultura e imperialismo na América Latina e no Caribe. “Bregar é um código, uma lei não escrita que leva a buscar um acordo, a pactuar devidamente, sem perder a dignidade. Tem sua própria verdade. Quando alguém brega bem, encontra o caminho, ordena as regras do jogo, restabelece uma atmosfera de confiança, mitiga o caos, o revolú [a bulha, o tumulto] – essa outra grande metáfora porto-riquenha. Sobretudo, logra, com discernimento e autocontrole, evitar a violência da ruptura radical. Nisso consiste grande parte de seu atrativo: supõe uma trama de relações em que predomine a vontade de cumprir o prometido, de introduzir um pouco de ar fresco, de humanizar os mecanismos do poder e preservar uma ordem evitando as confrontações. Suas estratégias permitem mover-se em direção ao objeto desejado com manobras muito localizadas e sagazes com as quais se atua em momentos críticos”, escreve Díaz‑Quiñones para explicar, com sabedoria, o que significa a palavra-verbo bregar na cultura de Porto Rico. LANÇAMENTO Livro: A memória rota – Ensaio de cultura e política (Companhia das Letras), de Arcadio Díaz‑Quiñones, com tradução e organização de Pedro Meira Monteiro Loja: Shopping Pátio Higienópolis Quando: 31 de agosto, quarta, às 19h Fotos Divulgação os mais respeitados intelectuais porto‑riquenhos, Arcadio Díaz‑Quiñones, que é professor da Universidade de Princeton, onde ministra cursos sobre literatura hispano-americana, escreveu La memoria rota, com ensaios sobre a polarização do mundo durante a Guerra Fria, na década de 1990, quando viu o livro se transformar numa referência sobre o tema. Com repercussão mundial e edição em diferentes países, a atemporalidade do texto e das ideias do escritor se confirmam duas décadas depois, com a publicação, em português, de A memória rota – Ensaio de cultura e política (Companhia das Letras), cujo lançamento acontece dia 31 de agosto na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis. O livro traz cinco ensaios que refletem sobre as relações entre literatura e história, o poder das palavras e da cultura nas ilhas caribenhas. É um trabalho meticuloso e contundente sobre a história de um lugar que, embora geográfica, política e culturalmente distinto, dialoga muito com a realidade brasileira. Incluindo um extenso caderno de fotos, a antologia inédita foi organizada e traduzida por Pedro Meira Monteiro, que é doutor em Teoria Literária pela Unicamp e também leciona (Literatura Brasileira) na Universidade de Princeton. Foi Monteiro quem editou Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda – Correspondência, outro título da Companhia das Letras. PRESENTES De pais e livros Para facilitar a escolha do presente para o Dia dos Pais, uma seleção de títulos que têm, além de 20% de desconto, tudo a ver com a diversidade de interesses e estilos numa data tão especial Fotos Divulgação G anhar e dar livros de presente é, no ato, uma experiência sempre inesquecível, não importam as datas envolvidas. Ao compartilhar com o outro algo tão perene, fica simbolizado também o desejo de agregar história e celebrar interesses, comuns ou não. No caso do Dia dos Pais, 14 de agosto, as alternativas são tantas que a Livraria da Vila apresenta, em todas as suas lojas, mesas especiais com títulos sob medida para serem presentes por excelência. Com outros detalhes importantes: entre os dias 5 e 14, nas compras acima de R$ 300,00, clientes ganham um estojo exclusivo da livraria, numa promoção que vale enquanto durarem os estoques. Há um box com Mais rápido e melhor e O poder do hábito (Objetiva), livros de Charles Duhigg. No segundo, ele defende que o segredo para perder peso, para educar os filhos, para tornar-se mais produtivo ou criar empresas revolucionárias e alcançar o sucesso é entender como os hábitos funcionam. É uma dica para pais pragmáticos, que se interessam pela dinâmica da administração – de empresas, rotinas ou mecanismos automatizados. Alternativa literária da melhor qualidade é o box que traz Chega de saudade e A noite do meu bem (Companhia das Letras), de Ruy Castro. A Noite faz um tremendo sucesso entre pais leitores ao remontar o Brasil da década de 1940 e indicar as transformações comportamentais e sociais que resultaram num ambiente mais que adequado para a ascensão do samba-canção, trilha sonora que marcou a vida de várias gerações. Para pais que gostam de se aventurar na cozinha, a dica é Comida caseira (Globo), livro de James Oliver, com uma centena de receitas e, tão importante quanto, com a apropriação do significado de confort food, que, apesar de bem subjetivo, tem a ver com a “viagem emocional” iniciada pelo paladar. É um livro superbacana, que faz bonito como presente. De Jorge Caldeira, 101 brasileiros que fizeram história (Estação Brasil) também tem tudo a ver com leitores interessados em personagens e biografias marcantes. Há “desde o primeiro homem a desembarcar de um navio, em 1500, e conviver com os habitantes da floresta tropical, até figuras notáveis dos dias de hoje que empreenderam o desafio de viver na primeira sociedade multiétnica do planeta”, conforme indica a sinopse do livro. Cerveja artesanal – Técnicas e receitas para produzir em casa (Publifolha), de Dave Law e Beshlie Grimes, é de encher os olhos (e a boca) dos amantes da bebida mais popular de que se tem notícia. O livro traz informações e técnicas para produção caseira, com explicações claras e em linguagem bem-humorada, além de detalhes sobre as características da bebida e dicas de como servir cada tipo de cerveja. É escolher o presente e correr para o abraço. 15 AUTÓGRAFOS Vida urbana Com seu olhar sempre inspirado pelos movimentos e personagens da cidade, Luís Henrique Pellanda autografa Detetive à deriva, seu terceiro livro de crônicas, dia 16, na loja do Pátio Batel, em Curitiba O 16 Luís Henrique Pellanda A crônica que dá título ao livro indica o vasto repertório e o estilo singular de Pellanda. “(...) Assassino, berra uma voz, parecendo feminina. É aguda, mas não garanto que seja de mulher, uma perturbação atroz a deforma. E ela, ou ele, repete o grito uma, duas vezes, num desespero crescente, assassino, assassino, ASSASSINO. Na quarta repetição, porém, o substantivo horripilante já surge abafado por algo que soa como uma mordaça, uma mão afoita, um beijo forçado tentando calá-lo”, escreve Pellanda. E prossegue, no ritmo do suspense. “Minha coluna congela. Fecho o livro e volto ao meu mundo de origem. Levanto, abro as persianas e as portas de vidro da sala, vou ao terraço espiar a vizinhança. Alguém precisa de ajuda, mas quem, onde? Devo ligar à polícia e dizer o quê? Meu nome, meu endereço, minhas preocupações? Alô, uma voz gritou assassino lá na rua, ou num apartamento entre milhares, no turbilhão da cidade imensa, e só eu a ouvi”. LANÇAMENTO Livro: Detetive à deriva (Arquipélago Editorial), de Luís Henrique Pellanda Loja: Pátio Batel Quando: 16 de agosto, terça, às 19h Fotos Divulgação escritor e jornalista Luís Henrique Pellanda lança dia 16 de agosto, às 19h, na Livraria da Vila do Pátio Batel, em Curitiba, Detetive à deriva (Arquipélago Editorial), seu novo livro de crônicas, em que mantém um olhar apurado para se inspirar e encontrar “pistas nas janelas e nas ruas” de Curitiba. Pellanda é autor de outros três livros: O macaco ornamental (Bertrand), de contos, e Nós passaremos em branco, finalista do Prêmio Jabuti em 2012, e Asa de sereia, finalista do Portugal Telecom em 2014, ambos de crônicas e publicados pela Arquipélago. Cronista dos mais lidos no jornal Gazeta do Povo, Pellanda diz que foge da tendência atual de transformar o espaço da crônica na imprensa em tribuna de opinião. Assim, dedica-se ao mistério das coisas pequenas que se revelam para o leitor com a leveza e o encanto de uma história bem-contada. Por este fio condutor de seu trabalho, Pellanda é sempre citado entre os importantes autores brasileiros contemporâneos do gênero. No novo livro, as estranhezas do dia a dia – como uma família de urubus nas alturas de um prédio, um par de botas abandonado, um solitário bebê chinês na calçada e um enigmático rastro de pétalas – estabelecem, segundo os editores, a relação entre o flâneur e o investigador, entre os observadores da poesia cotidiana e os autores policiais. Daí o título do livro. MÚSICA Festas para o mundo O violeiro Chico Lobo faz pocket show na loja da Fradique dia 31 de agosto para lançar Viola de mutirão, seu 16º CD, que traz participações especiais de Maria Bethânia e Renato Teixeira Fotos Divulgação O cantor e compositor Chico Lobo faz pocket show dia 31 de agosto a partir das 19h na Livraria da Vila da Fradique para lançar seu novo CD, que sai pela Kuarup. Com participações de Maria Bethânia e Renato Teixeira, Viola de mutirão – Do sertão ao mundo, o novo disco, é o 16º trabalho do violeiro mineiro que fez fama internacional ao dedicar sua obra e sua música ao Brasil mais puro, de regionalismos tão autênticos que ganham novas percepções pela universalidade sonora. O CD tem produção do músico Ricardo Gomes e é assumidamente inspirado nas festas de mutirão. Mergulha, como diz o músico, nas manifestações coletivas das festividades e nas expressões de religiosidade, amizade, fé e alegria. Mostrando seu lado autoral e toda a sua habilidade de intérprete, Chico Lobo apresenta, logo na abertura do CD, a canção Um só coração, feita em parceria do violeiro com Kimura Filho. De seu contato com as sonoridades de Portugal e da Galícia, o violeiro revela as influências da música Lobo (no alto) e a capa do CD celta com destaque para os Bethânia, que é sabidamente uma vocais de Girlene Saldanha. grande apreciadora da moda de Das mais importantes intérpreviola e do trabalho do músico tes da música brasileira, a cantora mineiro. “Gosto de cantar o Brasil Maria Bethânia deixa sua voz, no caboclo como se fosse uma predisco, em Maria, canção inédita ce, para que ele resista apesar feita por Lobo para homenagear da mão do progresso vazio que insiste em dizimá-lo”, declarou quando do lançamento, em 2010, do espetáculo Amor festa devoção, que saiu em CD e DVD. Outra participação tão especial quanto poética é a do músico Renato Teixeira, que aparece em dueto com Chico Lobo na melodia Meu chão. O violeiro faz ainda uma releitura pessoal de Disparada, canção que entra na temática do disco e é considerada um clássico da música popular brasileira, com as assinaturas de Geraldo Vandré e Théo de Barros. Com a elegância habitual, o grupo Quinteto Violado participa na canção Acorde brasileiro e volta a registrar toda a magia com seus vocais e acordes. O compositor Paulinho Pedra Azul empresta a voz na faixa Tempo de colher e o violeiro João Araújo divide a releitura de Asa branca, um autêntico hino de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, com Chico Lobo. O disco, que foi mixado e masterizado por Ricardo Carvalheira, tem belo projeto gráfico e ilustrações da designer Fernanda Ribeiro Ferreira. LANÇAMENTO CD: Viola de mutirão – Do sertão ao mundo, de Chico Lobo Loja: Fradique Quando: 31 de agosto, quarta, a partir das 19h 17 ESPECIAL Tempo de mudar A 1a Feirinha Positiva dia 27 na loja da Fradique e o ciclo de palestras Como tornar sua vida mais Positiva, em setembro na loja da Lorena, propõem soluções possíveis para uma vida mais equilibrada e harmônica 18 Pindorama; Tomaz Lotufo, permacultor e conhecedor profundo de arquitetura de impacto positivo, e Renato Caleffi, chef do restaurante Le Manjue, que é referência em alimentação orgânica. “A ideia é sair da inércia fazendo uma ponte que une soluções e conhecimento já existentes e o público final, que tem disponibilidade e interesse para praticar e vivenciar essas soluções no dia a dia. Os palestrantes são especialistas que sabem da importância de uma linguagem coloquial, num ciclo de formato despretensioso, realizado em um lugar de fácil acesso como a Livraria da Vila”, diz Rafael Seibel, da Positiv.A. Cisternas para captação e armazenamento de água de chuva, composteiras para resíduos orgânicos, canteiros para hortas urbanas, produtos de limpeza ecológicos, snacks saudáveis, mudas de frutíferas e hortaliças, além de uma banca da Santa Adelaide Orgânicos, com uma seleção especial de produtos, são alguns dos itens que estarão expostos e à venda durante a Feirinha na Vila Madalena. A ONG ARCAH – Associação de Resgate a Cidadania por Amor à Humanidade (www.arcah.org), que trabalha a reinserção na sociedade de pessoas em situação de rua de uma maneira sistêmica e integrada com a natureza, também marca presença na Feira. Foto Divulgação M ostrar ao público algumas das soluções ecológicas disponíveis no mercado que podem e devem, cada vez mais, fazer parte do dia a dia das pessoas está entre os propósitos da 1 a Feirinha Positiva, que acontece dia 27 de agosto, das 10h as 17h, na Livraria da Vila da Fradique. Além de integrar a programação oficial da Virada Sustentável, que ocupa vários lugares de São Paulo entre os dias 25 e 28, a feira traz a público o trabalho e a atuação da Positiv.A, especializada em soluções ambientais integradas. A empresa também realiza a partir do dia 13 setembro, na loja da Lorena, o ciclo de palestras Como tornar sua vida mais Positiva, que reúne alguns dos nomes mais prestigiados quando o assunto é permacultura. O termo é uma versão em português para permanent culture, criado na década de 1970 pelo ex-professor universitário australiano Bill Mollison ao definir “ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza”. As inscrições para o ciclo de palestras já estão abertas e o programa inclui palestrantes como o permacultor e especialista em sistemas agroflorestais Pete Webb; Guilherme Castagna, especialista no desenvolvimento de sistemas ecológicos de manejo de água; Nilson Dias, expert em assuntos relacionados a Transição de Vida e fundador do Instituto 19 ESPECIAL Narrativas brilhantes Caixa exclusiva da Editora 34 para a Livraria da Vila reúne Contos do Leste Europeu com obras dos húngaros Dezsö Kosztolányi e István Örkény, do tcheco Karel Capek e do russo Sigismund Krzyzanowski 20 de relatos sobre o personagem composto por Kosztolányi em seus últimos anos de vida. O leitor é conduzido pela Budapeste dos anos 1920 e outras cidades europeias com um sem-número de episódios absurdos, um mais surpreendente que o outro. Tido como mestre da prosa moderna, Kosztolányi abriu caminho para a renovação da literatura europeia, influenciando autores como Péter Esterházy – que considera seu estilo “multicolorido e inefável, como um arco-íris”. Nos seis contos reunidos em O marcador de página, Krzyzanowski mescla múltiplas influências – Shakespeare e a novela gótica alemã, o simbolismo russo e a filosofia de Kant –, criando narrativas que vão do grotesco ao lírico, do absurdo ao sentimental. Os 29 textos que compõem a coletânea Histórias apócrifas foram escritos no período entre as duas guerras mundiais, às vésperas da ascensão do nazismo. Capek vai da paródia burlesca à parábola alegórica ao retomar episódios e personagens históricos, míticos e literários, de um ponto de vista inusitado, em que questiona o senso comum, os preconceitos e o totalitarismo. As novelas A exposição das rosas e A família Tóth oferecem uma oportunidade para o leitor brasileiro entrar em contato com a obra do húngaro Örkény, considerado um mestre da sátira e do humor negro. Preço especial de lançamento: De R$ 130,00 por R$ 104,00 Promoção válida de 1 a 14 de agosto. Foto Divulgação P roduto exclusivo da Editora 34 para a Livraria da Vila, a caixa Contos do Leste Europeu reúne os quatro primeiros livros da Coleção Leste, todos com traduções diretas do original, a exemplo do trabalho primoroso com que a editora tem brindado o mercado editorial brasileiro ao publicar alguns textos e autores incontornáveis da melhor literatura mundial. Os livros que integram a caixa são O tradutor cleptomaníaco e outras histórias de Kornél Esti, de Dezsö Kosztolányi, O marcador de página, de Sigismund Krzyzanowski, Histórias apócrifas, de Karel Capek e A exposição das rosas, de István Örkény. As traduções para o português são de Ladislao Szabo, Aleksandar Jovanovic e Maria Aparecida B. Pereira Soares. Dezsö Kosztolányi (1885-1936) e István Örkény (1912-1979) estão entre os mais importantes autores húngaros do século 20. Karel Capek (1890-1938) é um nome fundamental da literatura tcheca. Sigismund Krzyzanowski (18871950), escritor russo que não publicou em vida por causa da censura stalinista, foi “descoberto” somente após a queda do muro de Berlim. Em comum, os quatro autores têm, segundo os editores, uma preferência pela narrativa curta, pelos temas inusitados e por um humor repleto de ironia. Os treze contos de O tradutor cleptomaníaco e outras histórias de Kornél Esti pertencem ao ciclo 21 RETRATO | Michael Jackson (1958-2009) Celebração pop A genialidade da obra de Michael Jackson, que completaria 58 anos este mês, segue tão potente quanto os mecanismos que sustentam a imortalidade artística de um ícone da música P arece que foi ontem, tamanha a onipresença virtual do astro pop, mas já se passaram sete anos desde a morte de Michael Jackson, em junho de 2009. E a imagem do rei do pop promete ainda mais evidência este mês, agora por conta da celebração da data de seu nascimento, em 29 de agosto de 1958. Se estivesse vivo, Jackson festejaria 58 anos em 2016. Ícone da cultura contemporânea, dono de uma imagem que, em última análise, foi a primeira experiência radical de fama e notoriedade no mundo globalizado, online, sempre no limite entre o público e o privado, Jackson teve uma biografia espetacular desde a infância, quando seu carisma e sua presença já roubavam a cena do Jackson 5. Como todo bônus tem seu ônus, também começaram na infância as experiências que definiriam uma personalidade supostamente atordoada por dramas e traumas familiares. Pelo sim pelo não, Jackson virou majestade e um dos pontos altos da festa oficial de aniversário é o projeto Michael Jackson One, que estreou em 2013 e tem sua quarta edição confirmada para o próximo dia 27 (numa antecipação estratégica porque o 29 cai em plena segunda-feira) em Las Vegas. Trata-se de um grande mise-en-scène que reúne, ao longo de três dias, no Mandalay Bay Resort and Casino, os fãs do cantor em torno do espetáculo criado pelo Cirque du Soleil como um tributo 22 “eletrizante e sincero” ao trabalho, ao talento e ao espírito inovador do artista mais conhecido da indústria pop. “One”, segundo a família do artista, é para citar o fato de Jackson acreditar que todas as pessoas são “únicas e iguais, independentemente de raça ou cultura”. Sua mensagem principal, informa o texto sobre o projeto, “foi de unidade, harmonia e esperança para um mundo melhor”. “Ao mesmo tempo evocativo e enigmático, o nome Michael Jackson One também apresenta um paradoxo: Michael era um artista multifacetado que se esforçou para fundir vários estilos musicais e formas de arte. É um título adequado para uma viagem de unificação para o mundo do Rei do Pop, o gênio, o visionário, o uno.” Além de ter sua discografia disponível em CDs, como o histórico Bad, lançado em 1987, Michael Jackson é a estrela absoluta e a principal inspiração de livros que tentam mapear toda a complexidade de sua vida e de seu trabalho. Um dos mais citados é Intocável – A estranha vida e a trágica morte de Michael Jackson, de Randall Sullivan, que a Companhia das Letras lançou em 2013. Como indica o título, o livro começa com os dias finais da vida do cantor no famoso rancho Neverland e percorre os quatro últimos anos de Michael Jackson, conforme ele viajava o mundo na tentativa de recuperar sua fortuna e sua reputação com um novo disco e uma série de 50 megashows, para os quais ensaiou até um dia antes de sua morte. “Uma biografia que, a despeito de toda cobertura que o astro já recebeu, o torna fascinante outra vez”, sentenciou a revista People quando do lançamento do livro em inglês. Para revelar um homem ao mesmo tempo ingênuo e astuto, um pai dedicado cujas atitudes com os filhos geraram polêmicas mundiais ou o empresário ardiloso que atingiu o auge muito cedo para depois quase derrubar uma megacorporação, Sullivan também se dedica ao passado de Jackson, um narcisista inveterado que, comprova o escritor, desejava uma vida tranquila, solitária e normal. Do estrelato precoce à derradeira queda, passando pela difícil relação com a família e os muitos escândalos públicos que marcaram sua carreira, o livro tem o mérito de jamais deixar de lado o gênio artístico de Jackson, seu pioneirismo musical e tecnológico e os inacreditáveis passos de dança que seguem marcando gerações. Há informações inéditas sobre a vida financeira de Jackson assim como sobre as acusações de pedofilia que manchariam sua carreira, além de acesso exclusivo a figuras do círculo íntimo do cantor, um homem que, como outro qualquer, precisou lidar com inúmeras contradições. Por tudo isso, é um livro para fãs que testemunharam a ascensão e a queda de um ídolo, e também para leitores de novas gerações. O PALCO “Sempre gostei da sensação de estar no palco e de toda a magia que vem nesse momento. Quando vou entrar em cena é como se, num passe de mágica, de algum lugar, viesse uma energia que simplesmente bate em você e faz com que você apenas perca o controle de si mesmo.” A EXPERIÊNCIA Ilustração Jonas Ribeiro “Amo pessoas experientes. E amo pessoas que são fenomenalmente talentosas e pessoas que trabalham duro, que são corajosas para serem líderes em seus campos de atuação. Para mim, encontrar alguém assim é uma oportunidade para aprender e compartilhar palavras e experiência, o que é mágico, ainda mais se houver a chance de trabalhar em conjunto. Sou louco por Steven Spielberg. Outra inspiração para mim são crianças. Se eu estou para baixo, vou a um livro de crianças e olhar para ele já me levanta. Estar perto de crianças é mágico.” A ARTE “Um artista pode desenhar lágrimas, pode tocar você. É também onde acredito que o ator ou intérprete deve chegar para tocar de verdade o interior de uma pessoa. (...) Quaisquer que sejam as emoções humanas, elas estão ali, com você. Nós todos experimentamos as mesmas emoções e é por isso que um filme como E.T. toca a todos. Quem não quer voar como Peter Pan? Quem não quer voar com uma criatura mágica do espaço ou ter amigos como ele? Steven Spielberg foi direto ao coração. Ele sabe que, quando há dúvidas, melhor é ir direto ao coração.” Michael Jackson, em agosto de 1982, em entrevista concedida ao jornalista Bob Colacello, então editor da revista Interview CD A voz do sertão Com vocação poética para porta-voz da população sertaneja do Nordeste, o violeiro Xangai faz pocket show na loja da Fradique para festejar 40 anos de trabalho e lançar seu 17º álbum 24 Bolero de Isabel e Eu tratam do encontro com amigos em noites frias, nas quais o grupo se junta em volta da fogueira e a moda de viola é tocada noite afora. Em Estampas Eucalol, Xangai traz histórias da mitologia grega para a realidade brasileira. Água traz o movimento num riacho e Espiral do tempo aposta no ritmo dos pássaros do sertão. Pequenina, que lembra uma serenata, fala de amor, assim como Quem ama perdoa. Em Gago grego, Xangai deixa o violão de lado e faz, entre palmas e batucadas, seu corpo virar um “novo instrumento”. Há ainda canções como Menino gaiteiro, João e Duvê e Meus tempos de criança, todas feitas para cantar a inocência da criança e da brincadeira às margens dos rios. Ao longo de 2016, nove discos da vasta discografia de Xangai serão relançados pela Kuarup, entre eles Xangai canta Elomar, Brasileirança – Com Quinteto da Paraíba e Nós é Jeca mais é joia – Com Juraildes da Cruz. LANÇAMENTO CD: Xangai Loja: Fradique Quando: 10 de agosto, quarta, a partir das 19h Foto Divulgação I dentificado como a voz do sertão, o violeiro baiano Xangai, que ganhou recentemente o 27º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Cantor Regional, comemora 40 anos desde o lançamento de seu primeiro disco e faz pocket show na Livraria da Vila da Fradique dia 10 de agosto, a partir das 19h, para lançar, pela Kuarup, seu 17º álbum. Só com violão e voz, o CD foi gravado na varanda de uma fazenda à beira do lago formado pela represa Pedra do Cavalo, na Bahia, em formato sugerido pelo músico e produtor costa-riquenho Mário Ulloa, que assina a produção do disco. “Ao longo da minha trajetória, em todas as gravações que fiz, tive sempre músicos tocando comigo. Ulloa me encorajou a fazer um disco-solo, voz e violão”, conta Xangai. “Ficamos apreciando o ruflar dos ventos nas asas do gereba, um urubu de cabeça vermelha, que é o inspirador dos pilotos comandantes das aeronaves, Xangai (no alto) e a capa do CD e degustando iguarias de carne de cabra de coimque”, lembra Xangai, que integra o disco, Xangai canta à capela atualmente o elenco na novela as histórias do cangaço para Velho Chico, da Globo, interpreconvidar à imersão que o álbum tando seu próprio papel, o de propõe. Na sequência, a músium cantador. ca Forró de Caruaru remete às O novo CD traz 14 canções. histórias do cotidiano das festas Em Ino do Cangaço, que abre típicas de Caruaru. As músicas PROGRAMAÇÃO | agosto_2016* Foto Susi Seitz/Divulgação Fome de viver Cursos, peças teatrais, workshops e lançamentos como o do livro Detox dia a dia, da nutricionista Astrid Pfeiffer, deixam a agenda cultural de agosto mais saudável e saborosa A nutricionista e culinarista Astrid Pfeiffer autografa Detox dia a dia (Editora Alaúde) dia 13 agosto na Livraria da Vila do Pátio Batel, em Curitiba. O livro traz mais de 70 receitas para um cardápio saudável e funcional que, como indica o título, pode (e deve) ser aplicado no cotidiano 25 PROGRAMAÇÃO | agosto_2016* 1ª Feirinha positiva Exposição de soluções ecológicas disponíveis no mercado para o dia a dia da sociedade, por um mundo mais consciente e sustentável. Apoio: POSITIV.A Evento Gratuito Loja: Fradique, estacionamento da loja Lançamentos Fradique 2/8, TERÇA, das 18h30 às 21h30 Pensando bem... De Hélio Schwartsman Ed. Contexto 3/8, QUARTA, das 18h30 às 21h30 Taxa de câmbio e política cambial no Brasil De Pedro Rossi FGV Editora Haverá bate-papo com o autor. 4/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 Transtornos de ansiedade e depressão – Conhecer e ajudar De Breno Serson MG Editores 5/8, SEXTA, das 18h30 às 21h30 Da província e outros cantos De Maristela Veloso Campos Bernardo Independente 8/8, SEGUNDA, das 19h às 21h30 Depois das grades De Rebecca Vettore e Lucas Carvalho Independente 10/8, QUARTA, das 19h às 21h30 CD Xangai De Xangai Gravadora Kuarup Haverá pocket show. 13/8, SÁBADO, das 15h às 18h Izaura De Tati Vieira Ed. Vieira & Lent 16/8, TERÇA, das 19h às 21h30 Amor dos homens avulsos De Victor Heringer Ed. Companhia das Letras 25/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 Armas de papel: Graciliano e as memórias do cárcere De Fábio César Alves Ed. 34 26/8, TERÇA, das 19h às 21h30 Intimidade De Alexandre Tavares Ed. Círculo das Artes 26/8, SEXTA, das 18h30 às 21h30 Coleção entre (H)istória, do Departamento de História Social da USP / Os franciscanos e a Igreja na Idade Média / Pensamentos em Imagens / Um bit auriverde De Ana Paula Tavares Magalhães, Maria Cristina Pereira e Gildo Magalhães dos Santos Ed. Intermeios Haverá bate-papo com os autores. 30/8, TERÇA, das 19h às 21h30 Dinheiro compra tudo De Cassia D’Aquino Ed. Moderna Haverá bate-papo com o autor. 31/8, QUARTA, das 19h às 21h30 Viola de mutirão De Chico Lobo Gravadora Kuarup Haverá pocket show. Shopping JK Iguatemi 10/8, QUARTA, das 18h30 às 21h30 Hora e vez de Candy Darling / Desiluminismo De Horacio Costa e Glauco Mattozo Ed. Martelo 1/8, SEGUNDA, das 18h30 às 21h30 O caminho do sucesso De vários autores Ed. Oficina do Livro 11/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 Linha do tempo De Graziela Sanchez Ed. LCTE 4/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 Contratos built to suit De Daniel Cardoso Gomes Ed. Lumen Juris 26 6/8, SÁBADO, das 18h30 às 21h30 Duração razoável da investigação criminal De Marcelo Alves Nunes Ed. Lumen Juris 18/8, QUINTA, das 19h às 21h30 Tratado Dante Pazzanese de emergências cardiovasculares De Elizabete Silva, Pedro Henrique Duccini, Humberto Graner Ed. Atheneu 21/8, DOMINGO, das 15h às 18h Machina anima De Bruno Ma Louzada Ed. Chiado 23/8, TERÇA, das 18h30 às 21h30 Dançando com o urso De João Rached Ed. Primavera 25/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 Psicanálise de transtornos alimentares – Volume II De Cybelle Weinberg Ed. Primavera Shopping Pátio Higienópolis 1/8, SEGUNDA, das 19h às 21h30 Lua de vinil De Oscar Pilagallo Ed. Companhia das Letras 2/8, TERÇA, das 18h30 às 21h30 Transtornos de linguagem escrita De Maria Thereza Mazorra dos Santos e Ana Luiza Gomes Pinto Navas Ed. Manole 3/8, QUARTA, das 18h30 às 21h30 Economia das dádivas De Marina Pechlivanis Ed. Alta Books 4/8, QUINTA, das 19h às 21h30 América Latina x Estados Unidos: Uma relação turbulenta De Joseph Tulchin Ed. Contexto Haverá debate com Maria Herminia, Celso Lafer e Joseph Tulchin, com mediação de Carlos Eduardo Lins da Silva. * Programação sujeita a alteração. 27/8, SÁBADO, das 10h às 17h 9/8, TERÇA, das 18h30 às 21h30 Direito antitruste De Eduardo Gaban Ed. Saraiva Haverá bate-papo com o autor. 25/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 Sustentabilidade(s) e direitos sociais De João Tonnera Junior Ed. Lumen Juris 10/8, QUARTA, das 18h30 às 21h30 Efetividade do direito fundamental ao meio ambiente de trabalho seguro e adequado De Fábio Ribeiro da Rocha Ed. LTR 27/8, SÁBADO, das 15h às 18h Medicina esotérica De Eydher Floriano Ed. Esotera 11/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 Para que se faça justiça: Processo judicial audiovisual De Eduardo Bottallo e Vadim Arsky Ed. Círculo das Artes 12/8, SEXTA, das 18h30 às 21h30 A arte e os segredos da pintura em cerâmica, porcelana e faiança De Rosa Mello Independente 16/8, TERÇA, das 18h30 às 21h30 Crimes na licitação e Direito Econômico Aplicado De Silvio Luís Pereira da Rocha e Gilberto Bercovici Ed. Contracorrente 17/8, QUARTA, das 18h30 às 21h30 As ideias importam: O excepcionalismo norteamericano no alvorecer da superpotência De Fernanda Magnotta Ed. Appris Haverá bate-papo com a autora. 18/8, QUINTA, das 19h30 às 21h30 O Pequeno Príncipe descobre o mosteiro De Dom João Baptista Barbosa, OSB e Sandra Witkowski Ed. Cosmo Haverá participação do Coral dos Monges do Mosteiro de São Bento. 19/8, SEXTA, das 19h às 21h30 A persistência das deusas De Izildinha Konichi Paco Editorial 24/8, QUARTA, das 18h30 às 21h30 Muito prazer, sou sua mãe De Lilia Coelho e Aura Rodrigues Ed. Instituto Memória 31/8, QUARTA, das 19h às 21h30 A memória rota De Arcadio Díaz-Quiñones Ed. Companhia das Letras Haverá bate-papo com o autor. Galleria Shopping 4/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 As raízes do EUpreendedorismo De Eduardo Seidenthal Ed. Independente Haverá bate-papo com o autor. 11/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 O que te move De Fernando Moraes Ed. Novo Conceito 18/8, QUINTA, das 19h00 às 21h30 A dama e a outra De Joaquim Zailton Motta Ed. Pontes Lorena 1/8, SEGUNDA, das 18h30 às 21h30 A maldição de La Malinche De Haino Burmester Independente 2/8, TERÇA, das 18h30 às 21h30 Coaching ao encontro de si mesmo De Adriana Netto Independente 5/8, SEXTA, das 18h30 às 21h30 Ensino de história e cidadania De vários autores Ed. Papirus 8/8, SEGUNDA, das 18h30 às 21h30 Direito ambiental do trabalho na sociedade do risco / Teoria da Constituição: Introdução ao Direito Constitucional Brasileiro De Angelo Antonio Cabral Ed. Juruá 10/8, QUARTA, das 18h30 às 21h30 Coleção: Faces da cultura e comunicação organizacional Org. Marlene Marchiori Ed. Difusão 12/8, SEXTA, das 20h30 às 21h30 Styling: Guia básico De Silvana Holzmeiter Ed. Estação das Letras e Cores 13/8, SÁBADO, das 16h30 às 17h Tenho dito – Histórias e reflexões de moda De João Braga Ed. Estação das Letras e Cores 13/8, SÁBADO, das 18h às 21h30 Fashion Law – A moda nos tribunais De Gilberto Mariot Ed. Estação das Letras e Cores 15/8, SEGUNDA, das 18h30 às 21h30 O tempo de Keynes nos tempos do capitalismo / Teoria geral do novo Processo Civil brasileiro De Luiz Gonzaga Belluzzo e Antonio Araldo Dal Pozzo Ed. Contracorrente 18/8, QUINTA, das 18h30 às 21h30 Guarda compartilhada De Verônica Cezar-Ferreira e Rosa Maria Macedo Ed. Grupo A 19/8, SEXTA, das 18h30 às 21h30 Eu, comigo mesma, os meus e tantos outros De Alcione Zhanini Independente 20/8, SÁBADO, das 18h às 21h30 Romeu Guarani e Julieta Capuleto De Cesar Obeid Editora do Brasil Haverá bate-papo com o autor. 23/8, TERÇA, das 18h30 às 21h30 Psicodrama com casais De vários autores Ed. Summus 27 PROGRAMAÇÃO | agosto_2016* Pátio Batel 5/8, SEXTA, das 19h às 21h30 Do que é feito um líder? De Willian Mac-Cormick Maron Ed. Juruá Haverá bate-papo com o autor. 6/8, SÁBADO, das 15h às 18h Bullying, ética e direitos humanos De Benjamim Horta e Euclides J. Vargas Neto Independente 9/8, TERÇA, das 18h30 às 21h30 Orçamento público no Canadá: A emergência da instituição fiscal independente De Diogo Luiz Cordeiro Rodrigues Ed. Lumen Juris 12/8, SEXTA, das 19h30 às 21h30 Cobaias – Fase de testes De Renan C. Kieski Ed. Independente 13/8, SÁBADO, das 19h às 21h30 Detox dia a dia De Astrid Pfeiffer Ed. Alaúde 16/8, TERÇA, das 18h30 às 21h30 Detetive à deriva De Luis Henrique Pellanda Arquipélago Editorial 19/8, SEXTA, das 18h30 às 21h30 A maldição de La Malinche De Haino Burmester Independente 30/8, TERÇA, das 18h30 às 20h30 Dançando com o urso De João Rached Ed. Primavera Sarau 27/8, SÁBADO, das 19h às 21h Sarau dos Conversadores Com Os Conversadores Evento Gratuito Informações: [email protected], (11) 9 9338-9088 ou http://facebook. com/sarau.dos.conversadores Loja: Lorena 28 Educacuca O objetivo primordial do Educacuca é promover o desenvolvimento, a aprendizagem e a socialização das crianças em seus primeiros anos de vida, além de instrumentalizar o adulto cuidador, orientando-o e enriquecendo seu repertório de brincadeiras. Para agendamento de aula experimental e informações sobre horários para cada grupo, consulte o site www.educacuca.com.br Idade Permitida: 3 a 30 meses. Terças e quintas – Loja: Lorena Quartas – Loja: Fradique 2/8, TERÇA, das 19h30 às 21h Música: Desafios da transformação Com Ricardo Cantaluppi Neste workshop, o músico e produtor executivo Ricardo Cantaluppi aborda importantes reflexões sobre o mercado da música no momento atual do país. Valor: R$ 140 Inscrições através do Sympla: http://www.sympla.com.br/desafios-da-transformação Loja: Fradique 29/8, SEGUNDA, das 18h30 às 21h30 Workshop: No universo do café gourmet Com Silvia Magalhães e Fernando Santana Workshop para mostrar aos amigos e clientes do Café Afrodite/Livraria da Vila as principais diferenças entre os cafés tradicionais e o novo blend. Esperamos vocês! Evento Gratuito Loja: Galleria Clube de leitura 8/8, SEGUNDA, das 20h às 21h Clube de Leitura: Meio sol amarelo Com Jéssica Carvalho Apoio Boitempo Loja: Fradique 19/8, SEXTA, das 19h30 às 21h30 Clube de Leitura: Butcher’s crossing Com Os Espanadores Loja: Fradique Palestras 2/8, TERÇA, das 19h30 às 21h30 A estética do erotismo e a ética da Psicanálise Neste encontro entre a Psicanálise e a Literatura, o psicanalista e escritor Renato Tardivo fala sobre o erotismo na obra de Raduan Nassar, enquanto o psicanalista Laerte de Paula aborda o conceito de erotismo a partir da Filosofia e da Psicanálise em Freud e em Lacan e o que ele suscita na transferência clínica. Com Patrizia Corsetto Inscrições: [email protected] Evento Gratuito Loja: Higienópolis 3/8, QUARTA, das 19h30 às 21h Liderança de fato: Os 3 elos da liderança Com Joao Torres de Rezende Evento Gratuito Loja: Galleria Shopping 7/8, DOMINGO, das 18h às 19h30 Palestra introdutória de Kabbalah A Kabbalah é uma sabedoria espiritual além de seu tempo que fornece formas práticas de evoluir, criar alegria, plenitude duradoura e tudo o que seu coração deseja. Cada um de nós possui dentro de si o poder de criar a vida que quiser. Não importa qual seja sua religião, raça ou origem, os ensinamentos da Kabbalah podem trazer para a sua vida um novo significado e plenitude com sua tecnologia sobre os segredos do universo e da alma humana. Com Felipe Oliveira Inscrições: http://bit.ly/Intro_Campinas Evento Gratuito Loja: Galleria Shopping 11/8, QUINTA, às 18h30 Design Weekend – Programação Conexão + Moda Palestra sobre consultoria de imagem, estilo e beleza com Robson Trindade, consultor de moda e beleza. Com apresentação e mediação de Kathia Castilho, diretora da Estação das Letras e Cores, presidente da Abepem – Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda. Evento Gratuito Loja: Lorena * Programação sujeita a alteração. Cursos e Workshops 12/8, SEXTA, às 18h30 Design Weekend – Programação Conexão + Moda Palestra sobre alfaiataria masculina e processos criativos com Ricardo Almeida, estilista, referência em alfaiataria masculina. Com mediação de Silvana Holzmeister, editora da Revista Cat, jornalista e professora. Apresentação de Kathia Castilho, diretora da Estação das Letras e Cores, presidente da Abepem – Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda. Evento Gratuito Loja: Lorena 13/8, SÁBADO, às 15h Design Weekend – Programação Conexão + Moda Palestra A gramática dos estilos, com João Braga, mestre em História da Ciência, História Indumentária e da Moda e especialista em História da Arte. Com mediação de Andreia Meneguete, jornalista especialista em estética e gestão da moda. Evento Gratuito Loja: Lorena 13/8, SÁBADO, das 10h30 às 13h30 Diálogos do Lacaneando: O feminino na Psicanálise, na pólis e na cultura Quem é a mulher do século XXI? É possível falar em protagonismo feminino nas mais diversas manifestações culturais? As psicanalistas Maria Lucia Homem e Ana Laura Prates Pacheco e a doutora em cinema Ilana Feldman debatem sobre o universo feminino, sexualidade, gênero, violência contra as mulheres e política. Com Patrizia Corsetto Inscrições: [email protected] Evento Gratuito Loja: Higienópolis 13/8, SÁBADO, das 11h às 13h Sócrates ao Café: Batman, a moral do morcego entre a arte e a subjetividade Quais os elementos que determinam a vida desse personagem? Qual o papel da personificação na nossa vida psíquica? Com Thaísa Barros, Bernadette Biaggi e Tamirys Guglielmello Evento Gratuito Loja: Fradique 13/8, SÁBADO, às 17h Design Weekend – Programação Conexão + Moda Palestra sobre Fashion law com Gilberto Mariot, mestre em Direito, professor de Direito Civil, Direitos Autorais, Comércio Exterior e Direito Internacional. Evento Gratuito Loja: Lorena 13/8, SÁBADO, das 17h às 18h30 Pais pra que? Uma conversa com pais (o equívoco da palavra pais, em português, permite que sigamos discutindo com pais e mães) sobre a formação dos filhos homens para a paternidade. Esta discussão inclui os brinquedos, os livros e as brincadeiras que os meninos têm acesso e as que lhes são interditadas. Com Vera Iaconelli, Pedro Ambra e Clarissa Temer Evento Gratuito Loja: Fradique 17 e 31/8, QUARTAS, das 16h às 17h Palestra + aula: Língua solta – Conversação em inglês Apoio: Information Planet e Inter Americano Evento Gratuito Loja: Pátio Batel 19/8, SEXTA, das 13h às 18h Fashion Friday: Feminismo e moda Com Ana Vaz, Patricia Sant’Anna, Camila Godoi, Viviane Duarte, Tarita Adamov Semeghini Evento Gratuito Loja: Galleria 19/8, SEXTA, das 19h às 21h30 Encontro de fãs da Editora Valentina Venha bater um papo com o pessoal da editora Valentina sobre o mundo da literatura young adult, conhecer de perto os próximos lançamentos e tirar todas as suas dúvidas acerca deste ramo literário. Mas venha preparado. Teremos sorteio de brindes e livros! Apoio: Editora Valentina Informações: (19) 3706-1200 [email protected] Evento Gratuito Loja: Galleria 20/8, SÁBADO, das 11h às 13h30 Diálogos do Lacaneando: Ditadura e homossexualidades O advogado Renan Quinalha, autor do livro Ditadura e homossexualidades, traça um panorama do movimento LGBT no Brasil e no mundo. A mesa de debates contará ainda com as presenças dos psicanalistas Welson Barbato e Marco Antonio Coutinho Jorge, que falarão sobre porque a sexualidade, ou aquilo que a representa no imaginário cultural, ocupa tamanho espaço na engrenagem dos preconceitos. Com Patrizia Corsetto Inscrições: [email protected] Evento Gratuito Loja: Pátio Batel Vila da Criança FRADIQUE 6/8, SÁBADO, das 15h às 18h Faladas de Sofia De Silvana Oliveira Independente Haverá bate-papo com a autora. 27/8, SÁBADO, das 15h às 18h Brasil de fio a pavio De Gilles Eduar Ed. Ática Haverá atividade infantil. 20/8, SÁBADO, das 15h às 18h Terra de cabinha De Gabriela Romeu Ed. Peirópolis Haverá atividade infantil. 28/8, DOMINGO, das 15h às 18h A história que atravessou o oceano De Kelly Orasi Independente Haverá atividade infantil. MOEMA 20/8, SÁBADO, das 15h às 18h As pérolas de Henrique De Alessandra Libretti Dias Independente 29 PROGRAMAÇÃO | agosto_2016* Teatro Infantil De 2/7 a 28/8, SÁBADOS e DOMINGOS, às 16h Dois palhaços ponto com Uma deliciosa comédia que reúne teatro e circo conta a história de dois palhaços atrapalhados e suas confusões. O elenco é formado por Pinduca, o palhaço bonzinho e honesto; Cabelinho, o palhaço malvado e malandro; Sr. Antônio, o mal-humorado dono do circo e a mulher Barbuda, uma jovem que nutre um amor não correspondido por Pinduca. Com os salários atrasados e sofrendo com a fome, os dois palhaços arquitetam um plano para pegar o delicioso frango assado que o patrão prepara para o almoço. Quando o Sr. Antônio entra na história, tudo fica mais engraçado e complicado para os palhaços. Local: Shopping Pátio Higienópolis Valor: R$ 30 inteira | R$ 15 meia-entrada De 2/7 a 28/8, SÁBADOS e DOMINGOS, às 15h O Mágico de Oz Na clássica história, Dorothy vive em uma fazenda com seus tios quando um tornado atinge a região. Ela se abriga dentro de casa, é carregada pelo ciclone e vai parar na Terra de Oz, caindo em cima da Bruxa Má do Leste. Dorothy é vista como uma heroína, mas o que ela quer é voltar para Kansas. Para isso, precisará da ajuda do Poderoso Mágico de Oz que mora na Cidade das Esmeraldas. No caminho, ela encontra três companheiros: um Espantalho que quer ter um cérebro, um Homem de Lata que anseia por um coração e um Leão covarde que precisa de coragem. Será que o Mágico de Oz conseguirá ajudar todos eles? Local: Shopping JK Iguatemi Valor: R$ 30 inteira | R$ 15 meia-entrada De 6/8 a 28/8, SÁBADO e DOMINGO, às 16h Pinóquio Inspirado na obra clássica italiana, contamos a trajetória de Gepeto e seu boneco em diversas fases. A montagem mescla atores, bonecos e teatro de sombra para contar a história do boneco de madeira que se vê em um universo fantástico com muitos desafios. Como será que ele vai se salvar da terrível baleia e ainda se livrar de um maluquinho (um tanto quanto malvado) dono de circo? Embarque conosco nas aventuras de Pinóquio! Local: Galleria Shopping de Campinas Valor: R$ 30 inteira | R$ 15 meia-entrada 30 * Programação sujeita a alteração. De 6/8 a 25/9, SÁBADOS E DOMINGOS, às 16h O Gato de Botas Em meio a tanta tristeza devido a uma grande perda, o atencioso pai precavido não deixou os filhos desamparados: a um filho deu um moinho, ao outro um lindo burrinho e ao caçula, deixou-lhe um gato. O que será que essa história trará no final, depois de muita confusão, aventura e uma linda lição? Aventura musical, com trapalhadas e tal! Local: Pátio Batel de Curitiba Valor: R$ 30 inteira | R$ 15 meia-entrada De 7/8 a 28/8, DOMINGOS, às 18h Isso não é uma ilusão O espetáculo conta com três dos principais mágicos do Brasil, premiados nacional e internacionalmente. Uma apresentação cheia de ilusão, humor e mistério que proporciona uma saborosa cumplicidade entre os artistas e o público, feita especialmente para produzir uma experiência de entretenimento absolutamente inesquecível. Local: Shopping JK Iguatemi Valor: R$ 60 inteira | R$ 30 meia-entrada Teatro Jovem De 4/6 a 27/8, SÁBADOS, às 17h30 O alvo Amanda, Maria Anna, Rebecca e Nina são amigas inseparáveis desde o Ensino Fundamental. Já viveram um monte de coisas juntas que uniu todas elas até o primeiro ano do Ensino Médio. Mas agora que elas estão na sala de espera da diretoria do colégio, a amizade está ameaçada. Em meio a divertidas situações e discussões a trama fará com que elas revelem fatos e opiniões surpreendentes e mudem as suas vidas para sempre. Local: Shopping JK Iguatemi | Valor: R$ 60 inteira | R$ 30 meia-entrada Fotos Divulgação De 4/6 a 27/7, SÁBADOS, às 19h O alvo – HateClub Na segunda parte da história de O alvo, as amigas Amanda, Maria Anna, Nina, Amélia e Rebecca recebem ajuda de uma nova e misteriosa personagem para descobrir quem anda difamando a imagem delas pela internet, fazendo acreditar que as meninas são as autoras de um blog contra uma aluna do colégio. A trama, dividida entre o mundo real e virtual, aborda tanto o tema do cyberbulling quanto o do crescente discurso de ódio destilado pela internet. Local: Shopping JK Iguatemi | Valor: R$ 60 inteira | R$ 30 meia-entrada TEATRO DA LIVRARIA DA VILA Mais informações e ingressos: www.ingressorapido.com.br 31 32 33 34 35 PROGRAMAÇÃO | dezembro_2015* 36 37 Vila do Leitor por Letícia Ventura* *Estudante de publicidade, a paulistana Letícia Ventura, 20 anos, diz que fotografa pela oportunidade de compartilhar suas visões do mundo e de contar outras histórias. Depois de priorizar a natureza, ela começa a descobrir os personagens e a paisagem urbana e não esconde que é admiradora confessa da linguagem e do trabalho do fotógrafo brasileiro André Vieira. http://kawek.net/leticiavent A página Vila do Leitor é um espaço aberto para todos aqueles que gostam de escrever, ilustrar e fotografar. Os trabalhos devem ser enviados para o e-mail: [email protected] 38 38 NOSSAS DICAS LI E GOSTEI Dora Romantini Galleria Shopping Pomelo cresce Ramona Badescu O livro aborda o tema mais interessante da vida: crescer. Não crescer de tamanho, como nosso amigo Pomelo percebe logo no começo do livro, mas crescer de perguntas, crescer de dúvidas e de experiências novas. Em poucas palavras e falando com todas as idades, Pomelo cresce mostra que “virar a página” é algo mais incrível do que se pode imaginar. Saraiva MAIS VENDIDOS | julho_2016 Ficção Não Ficção 1º Como eu era antes de você Jojo Moyes (Intrínseca) 2º Depois de você Jojo Moyes (Intrínseca) 3º Todos os contos Clarice Lispector (Rocco) 4º A amiga genial Elena Ferrante (Biblioteca Azul) 5º Noite sobre as águas Ken Follett (Arqueiro) Malala Davis Guggenheim O documentário nos conta a história de M a l a l a Yo u s a f z a i , ativista paquistanesa de 19 anos que luta pelo direito à educação das mulheres de seu país, e que sobreviveu, em 2012, ao grupo extremista Talibã. Por meio do filme, podemos acompanhar a trajetória e entender como uma menina que nasceu em um pequeno vilarejo do Paquistão, conquistou aos 17 anos de idade o Prêmio Nobel da Paz e se tornou uma das mais importantes vozes na luta da igualdade feminina.O documentário se destaca não apenas por contar a história de uma figura notável, mas também por nos emocionar ao mostrar a importância da família e da educação como ferramenta principal para transformar o mundo. Fox Films Eduardo Giannetti (Companhia das Letras) 4º Ted Talks – O guia oficial do Ted para falar em público Chris Anderson (Intrínseca) 5º Isso me traz alegria – Um guia Marie Kondo (Sextante/GMT) Infantil de Padawan Izabel Mendes Marketing e Eventos Uma perspectiva brasileira da crise civilizatória ilustrado da mágica da arrumação 1º O grande livro da Clara e do Gabriel Ilan Brenman (BrinqueBook) 2º A revolta dos gizes de cera Drew Daywalt (Salamandra) 3º Star Wars – Academia Jedi – O retorno VI E GOSTEI 1º Depois da tempestade Ricardo Amorim (Prata) 2º Lava jato Vladimir Netto (Primeira Pessoa) 3º Trópicos utópicos – Jeffrey Brown (Aleph) 4º O coelhinho que queria dormir Carl-Johan Forssén Ehrlin (Companhia das Letrinhas) 5º Diário de um zumbi do Minecraft – Acampamento dos horrores Herobrine Books (Sextante/GMT) Juvenil 1º O diário de Larissa Manoela – A vida, as histórias e os segredos da jovem estrela Larissa Manoela (HarperCollins Brasil) 2º A coroa Kiera Cass (Seguinte) 3º Diário de uma garota nada popular – Histórias de uma baba de cachorros nem um pouco habilidosa Rachel Renée Russel (Verus) 4º De volta ao jogo Pedro Rezende (Suma de Letras) 5º Malala – A menina que queria ir à escola Adriana Carranca (Companhia das Letrinhas) Importados | adulto Importados | infantojuvenil CDs DVDs 1º Perfume de sonho Sebastião Salgado (Paisagem) 2º Genesis Sebastião Salgado (Taschen) 3º Cinco esquinas Mario Vargas Llosa (Alfaguara Argentina) 4º Brazil modern Aric Chen (Monacelli Press) 5º Mario de Janeiro Mario Testino (Taschen) 1º O samba em mim – Ao vivo na Lapa Maria Rita (Universal Music) 2º Coleção Marisa Monte (Universal Music) 3º Meu canto Sandy (Universal Music) 4º Era domingo Zeca Baleiro (Som Livre) 5º Nelson plays Bach Nelson Freire (Universal Music) 1º The very hungry caterpillar Eric Carle (Penguin Books) 2º Alphablock Christopher Franceschelli (Abrams USA) 3º The selection Kiera Cass (HarperTeen) 4º Animal farm George Orwell (Penguin Books UK) 5º Frozen – Dress me up – Elsa and Anna Running Press (Running Press) 1º Zootopia – Essa cidade é o bicho (Disney Home) 2º Chico – Artista brasileiro (Sony Pictures) 3º Meu canto – Ao vivo (Universal Pictures) 4º O samba em mim – Ao vivo na Lapa (Universal Music) 5º Star Wars – Episódio VII – O despertar da força (Disney Home) 39 40