Jornal APASE

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Ano XXIII nº 224 - Julho de 2012
Sessão de Estudos aborda Parecer
Técnico na educação profissional
Conselho Deliberativo realiza
segunda reunião do ano
Realizada na manhã de 22 de junho, na sede
APASE, com participação de 119 Supervisores, a
Sessão foi coordenada pela Conselheira, Profa.
Neide Cruz, do CEE/SP. Saiba mais na página 04.
Cumprindo Calendário de eventos APASE,
aproximadamente 50% dos Conselheiros participaram
da reunião do Deliberativo, na tarde do dia 22 de
junho. Conheça os resultados na página 04.
Supervisor Aposentado!
Atenção para o seu holerite
Grande mobilização pela PEC 555
na Câmara Federal, em agosto
Supervisor Aposentado, fique atento à mensagem no rodapé de
seu holerite do mês de junho, recebido em 06/07/2012. O texto trata
do recenseamento que será realizado com todos os aposentados
por meio de telefone fixo, celular ou carta e lembra ainda da
obrigatoriedade do recadastramento no mês de aniversário.
Alguns filiados já se manifestaram sobre esse assunto confirmando
o contato realizado. Veja, a seguir, a mensagem que consta no
holerite:
“De acordo com a Lei 10.887/04, os beneficiários residentes no Estado de
São Paulo serão contatados para recenseamento por meio do IDORT.
Dúvidas: 0800 8882425. E lembre-se: no mês de seu aniversário você
também deve se recadastrar no Banco do Brasil. A SPPREV agradece a sua
colaboração”.
No dia 7 de agosto, APASE, ANFIP, Mosap e demais entidades
participantes da Frente Nacional São Paulo em defesa da Previdência
Social Pública farão uma grande mobilização, em Brasília, na Câmara
dos Deputados, em defesa da aprovação imediata da PEC 555 que
revoga o artigo 4o da Emenda Constitucional 41/2003, extinguindo a
cobrança de contribuição previdenciária dos servidores públicos
aposentados e pensionistas. Mais informações serão divulgadas no
site e Jornal APASE.
Suplemento Pedagógico 2012
Nesta edição, segue encarte do Suplemento
número 28, que aborda o tema:
Alfabetização Matemática - Desvendando o Tabu
Índice
. Editorial - 3 Comemoramos um ano de
conquistas e, todos juntos, continuamos a
jornada ................................................ 02
. Em Destaque - 3 A quem apelar? ... 03
. Curtas ................................................. 04
. Ação - 3 Secretário da Educação recebe
APASE em audiência .......................... 04
3Cine Café Caipira prestigia as festas juninas
................................................. 04
. Em Destaque
3O Desafio de Valorizar a Ação Supervisora e
a Comissão Paritária ............................... 05
3LAGE na Comemoração dos Trinta Anos do
Projeto Educativo de Integração Social ...... 06
. Em foco - 3 Interfaces entre Políticas e
Legislação Educacional ..................... 07
. Jurídico ............................................... 08
. Legislação ......................................... 09
. Fala, Supervisor - ............................... 10
3Ecos do Encontro APASE
3Um Sonho
3Alerta, colega Supervisor
. Acontece ........................................ 11
. Cultura & Lazer .............................12
224 - Julho de 2012
Filiado à FESSP-ESP
e ao DIEESE
Jornal APASE
Editorial
224 - Julho de 2012
2
Comemor
amos um ano de conquist
as e,
Comemoramos
conquistas
todos juntos, continu
amos a jornad
a
continuamos
jornada
H
Há um ano, assumimos a gestão do nosso Sindicato-APASE. Comemoramos
esta data com o mesmo sentimento que nos trouxe até aqui. Sentimento de
obrigação e compromisso com a melhoria da qualidade de vida funcional e
pessoal de nossa categoria. Sentimento de dever cumprido em todas as
empreitadas deste período, na conquista das nossas reivindicações de carreira
e de condições de trabalho. Comemorar esta data é um privilégio, pois tivemos
a oportunidade de representar nossa categoria em todos os locais por onde
andamos, firmando a importância e o valor de nosso cargo no sistema estadual;
enquanto Supervisores de Ensino, sujeitos de ações estratégicas na educação
paulista, agentes públicos valentes em defesa da qualidade da educação, honrosos
profissionais que fazem toda a diferença em seu local de trabalho, pessoas
engajadas pelo direito de todos à educação.
Este momento proporciona condições de reflexão para um renovar de forças
para continuidade das nossas ações sindicais. A vida é um milhão de novos
começos movidos pelo desafio sempre novo de fazer todo sonho brilhar. Assim,
nosso ideal, nosso propósito de ação a favor dos colegas, continua vivo, pois
“o sonho que se sonha só, é só um sonho mas, o sonho que se sonha junto é
realidade”. Juntos fazemos a realidade de nossa presença forte e respeitada,
sempre que necessário.
Neste período, vivenciamos a participação na Comissão Paritária, Resolução
SEE-SP 60/2011; na Frente Nacional São Paulo em Defesa da Previdência Social
pela aprovação das PECs. 555/06 e 270/08; Frente São Paulo em defesa dos
APASE
SINDICATO DOS SUPERVISORES DE ENSINO DO
MAGISTÉRIO OFICIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
GESTÃO 2011-2014
Diretoria Executiva:
Neli Cordeiro de Miranda Ferreira - Diretor-Presidente
Maria Lúcia Lanza - Diretor 1º Vice-Presidente
Márcia Delfim Borges - Diretor 2º Vice-Presidente
Maria Conceição Macedo Alves Ferreira de Paula - Diretor de Secretaria
Nereide de Miranda Marques Pereira - Diretor Geral de Finanças
Maria José dos Santos - Diretor de Finanças
Albertina de Fátima Esteves Passos - Diretor de Organização Sindical
Selma Denise Gaspar - Diretor de Assuntos Educacionais (afastada)
Aparecida Antonia Demambro - Diretor de Assuntos Educacionais
Maria Clara Paes Tobo - Diretor de Legislação e Normas
Maria José Antunes Rocha Rodrigues da Costa - Diretor de Comunicação
Vera Maria Rosa Zuffo Rossetti - Diretor de Cultura e Lazer
Suplentes da Diretoria Executiva:
Eliene Bonetti, Marco Aurélio Bugni, Luiz Augusto Olberg e Sonia Maria Busnardo Almeida
Conselho Fiscal:
Vicente Diniz Filho - Presidente
Maria Inês Sani Franco
Lourdes Gomes Macário
Suplentes do Conselho Fiscal:
Ivanilde Elias Zamae, Elisabeth Lerussi Gomes e Marcia Strazzer de Novais
Conselho Deliberativo:
Rosângela Aparecida Ferini V. Chede - Presidente
Luis Antonio Nunes - Vice-Presidente
Irene Machado Pantelidakis - Secretário
Conselheiros:
Grande São Paulo - Centro: T-Alfredo Sérgio Ribas dos Santos, S-Wilson Alves Ferraz Sobrinho; CentroOeste: T-Flávia Geni Zeraik, S-Dilma Terezinha Rodrigues Franchi; Centro-Sul: T-Maria do Carmo Rodrigues
Del Bianco Pedroso, S-Maria Alice Rosmaninho Perez; Leste 1: T-Gisele Kemp Galdino Dantas, S-Lucilia Ap.
de Freitas Costa; Leste 2: T-Fátima Regina Preti, S-Neuci do Carmo Daniel Azevedo; Leste 3: T-Margarida
Masetto Manzano; Leste 4: T-Tânia Maria Gomes Stocco, S-Luís Alberto Alves; Leste 5: T-Rodolpho Marques
Filho, S-Ivany Theodósio Lérco Flygare; Norte 1: T-Maria Cecília Soares da Anunciação, S-Norma Sueli
Ghiraldi Paladini; Norte 2: T-Robinson Felix Augusto de Oliveira, S-Joana Vera Simacek Paulesini; Sul 1: TDiego Antonio Arsenio Brea Fernandez, S-Célia Regina Martinatti; Sul 2: T-Francisca Alves de Lima, S-Edilene
Ferreira Antunes de Souza; Sul 3: T-Eliana Pahim Martins Gomes, S-Francisco Fernandes Campos; Caieiras:
T-Alcides Domingues, S-Ana Maria Cesário Moraes; Carapicuíba: T-Benedito Vieira; Diadema: T-Elisa Sonoe
de Avila Ono, S-Maria Lucia Franco Florentino; Guarulhos Norte: T-Alexandre de Paula Franco, S-Marisa
Regina de Camargo Semansin; Guarulhos-Sul: T-Maria Angélica Onoda, S-Valdete Estevinho Rinaldi; Itapecerica
da Serra: T-Ives Banqueri da Silva; Itapevi: T-Regina de Fátima Ponciano, S-Jurandir Monteiro de Souza;
Itaquaquecetuba: T-José da Conceição Nogueira, S-Juarez Bernardino de Oliveira; Mauá: T-Maria do Carmo
Santana Alves, S-Rita de Oliveira Nunes Franco; Mogi das Cruzes: T-Araci Nunes Camargo, S-Teresinha
Cristina Alves da Silva; Osasco: T-Irene Machado Pantelidakis; Santo André: T-Ana Maria Bôa Ventura
Fabian, S-Maria Antonia de Oliveira Vedovato; São Bernardo do Campo: T-Luis Amauri Caratin, S-Helenir
Marossi Georgetti; Suzano: T-Marco Antonio de Carvalho, S-Iracema Costa da Silva Mariano; Taboão da
Serra: T-Graciete Galvão de Paula Leite, S-Mirna Elisa Bonazzi.
Direitos dos Aposentados e Pensionistas; Seminários sobre Previdência Pública.
Nossa participação nos movimentos integrados com entidades representativas
da sociedade civil, garantindo a presença qualificada do Supervisor de Ensino,
relato extenso para este espaço. Nosso XXVI Encontro Estadual de Supervisores
do Magistério, em Barra Bonita, primeiro nosso, foi de pleno sucesso. Em agosto,
continuaremos nosso aperfeiçoamento sindical em nosso IX Fórum Sindical.
Nosso presente constrói o nosso futuro!
Para construção histórica de nosso futuro profissional de sucesso, nossa
participação de forma organizada é o caminho. Não existe um caminho para a
paz, a paz é o caminho para nossa construção de identidade profissional. Neste
primeiro ano de lutas conjuntas, comemoramos nossas vitórias de vida
profissional de educadores comprometidos com a história da educação de
sucesso para todos e da convicção de que nada é para sempre, que a luta
continua, pois a vida continua...
Agradecemos o companheirismo destes meses, a confiança em nós
depositada, a solidariedade e cooperação manifesta em todos os nossos
momentos de encontro. Voltamos a lembrar a frase, “... juntos somos fortes....”
Não nos dispersemos! Vamos comemorar muitas vitórias juntos!
Saudações Sindicais
Neli Cordeiro de Miranda Ferreira - Diretora-Presidente
Interior - Adamantina: T-Anita Alcoba Montialli, S-Maria da Penha Oliveira Schuindt; Americana: T-Luis
Antonio Nunes, S-Célia Maria Benati Veríssimo; Andradina: T-Maria de Fátima Moises Tobal; Apiaí: T-Carla
Ceriani; Araçatuba: T-Jane Fátima Paiva Furtado Bedran de Castro, S-Faustina Amorim da Silva; Araraquara:
T-Marli Aparecida da Silva Vigoti, S-Maria Auxiliadora Pinto Schiavone; Assis: T-Marlene Aparecida Barchi Dib,
S-Rosinei Cristina Ribeiro Victor Alves; Avaré: T-(...); Barretos: T-Sandra Sueli de Castro Lacerda, SCleuvanir Aparecida Tojeira Firmino Carlos; Bauru: T-Maria Manoela Maschietto Brito, S-Maristela Bárbara
Rodrigues de Lima; Birigui: T-Vera Marcia Saes Coghi, S-Fátima Aparecida Palotti Polizel; Botucatu: T-Maria
Nazareth Gonçalves, S-Regina Littério de Bastos Ferrari; Bragança Paulista: T-Rosangela Aparecida Ferini
Vargas Chede, S-Elenira Martins Sanches Garcia; Campinas-Leste: T-Corintha Aimbiré de Moraes Santos
Batista Carlos; Campinas-Oeste: T-Clarete Paranhos da Silva, S-Maria de Jesus Ferreira Martins Taveira da
Gama; Capivari: T-; Caraguatatuba: T-Maria de Lourdes Pace de Barros; Catanduva: T-Márcia de Campos
Barbosa, S-Rita de Cássia Baldan Batista; Fernandópolis: T-Rosângela Caparroz Garcia; Franca: T-Sônia
Lúcia da Silva Rodrigues, S-Aurélio Luis da Silva; Guaratinguetá: T-Terezinha Maria de Souza Alves Nunes,
S-Nice Hornburg da Silva Sampaio; Itapetininga: T-Elídia Vicentina de Jesus Ribeiro, S-Telma Elizabete de
Moraes; Itapeva: T-Maria Alcione Marques da Silva Batista; Itararé: T-Maria Aparecida da Rocha, S-José
Maria Ferreira; Itu: T-Rita de Cássia Kühne Império, S-Maria Cristina Urban Telles de Menezes; Jaboticabal:
T-Maria Dalva Bertani de Freitas, S-Edna Apparecida Soares de Carvalho; Jacareí: T-Benedita Raimunda da
Silva, S-Elsa Pereira Timoteo; Jales: T-João Luiz Sene, S-Errivaine Aparecida Ferreira; Jaú: T-Silvana Regina
da Cruz Bueno Ribeiro Branco, S-Maria Medianeira de Almeida Pacheco Fraga; José Bonifácio: T-Anália
Fernandes da Rocha, S-Célia Aparecida Mendes Machado; Jundiaí: T-Rosaura Aparecida de Almeida;
Limeira: T-Heide Lambertucci; Lins: T-Ana Lúcia Zanotte, S-Luciene Pereira Paiva Marchioreto; Marília: TMaria Regina Pereira de Araújo, S-Rosa Virgínia Muff Machado; Miracatu: T-Lourdes Maria Baptista da Costa
Silva; Mirante do Paranapanema: T-Marisa Bezerra de Melo, S-Joceli Sevilha Gonçalves Barbeto; Mogi
Mirim: T-Josimeire Ricardo da Rocha, S-Sueli Mara Scarin Barzon; Ourinhos: T-Edson Machado, S-Ednéia
de Fátima Evangelista; Penápolis: T-Zilce Aparecida Maciel, S-Vania Maria Soares; Pindamonhagaba: TAilton José Agostini; Piracicaba: T-Luiz Carlos Marconi; Piraju: T-Margareti de Fátima Quinteiro Carneiro da
Silva; Pirassununga: T-Marta de Fátima Silva Forsan, S-Lucimeire dos Santos; Presidente Prudente: TDorlei Aparecida Maurício Geremias; Registro: T-Alencar Neves Gato, S-Eugênio Dodecézino Berto; Ribeirão
Preto: T-Ana Cláudia Sampaio dos Santos Ribeiro; Santo Anastácio: T-Luciene Pereira Barreto; Santos: TIrene Weller de Holanda, S-Sandra Faria Fernandes; São Carlos: T-Leila Leane Lopes Leal, S-Aparecida
Fátima Martins da Silva; São João da Boa Vista: T-Helena Leal Sampaio Delbin, S-José Milton Pavani
Parolin; São Joaquim da Barra: T-Eduardo Aparecido Ambrozeto, S-Kenia Colombo Colmanetti; São José
do Rio Preto: T-Márcia Rita Mesquita Ferraz de Arruda, S-Marilda Machado Tebar Palhares; São José dos
Campos: T-Sheila Roberti Pereira da Silva, S-Luz Heli Maria de Paiva Oliveira; São Roque: T-Catarina da
Penha de Albuquerque Quadros Altieri; São Vicente: T-Ariadeney Valente Ferreira, S-Evelyn Soares
Urquieta; Sertãozinho: T-Gláucia Bertelli dos Reis; Sorocaba: T-Rosangela Quequetto de Andrade Arcos,
S-Helena Aparecida de Lima; Sumaré: T-Alice Maria Gerolamo Gonçalves, S-Marisa Cortez Rangel;
Taquaritinga: T-Chelsea Maria de Campos Martins, S-Simone Andrela; Taubaté: T-; Tupã: T-Marilza Andrêo
Corrêa Emed; Votorantim: T-Evelize Assunta Padovani Monteiro; Votuporanga: T-Nelson Valdo Moreira.
Periódico mensal de divulgação do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de São Paulo
Comissão responsável: Neli Cordeiro de Miranda Ferreira, Maria José Antunes Rocha R. da Costa e Albino Astolfi Neto.
As matérias publicadas, nesta edição, são de inteira responsabilidade dos autores.
Jornalista Responsável e Editoração Eletrônica: Rose Stefanelli - MTb. 22.810
Colaboradora : Lúcia Yoco Hatanaka
Impressão: Neo Graf Indústria Gráfica e Editora Ltda - Tiragem - 4.600 exemplares
APASE
SINDICATO DOS SUPERVISORES DE ENSINO DO
MAGISTÉRIO OFICIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
Rua do Arouche, 23, 1º andar - CEP 01219-001 São Paulo/SP Tel/Fax.: (11) 3337 6895
site: www.sindicatoapase.org.br / e-mail: [email protected]
Jornal APASE
Em Destaque
Diante da insensatez do governo paulista atual, cujo mandato político do mesmo
partido prevalece há duas décadas, apresentando seguidamente fracasso no campo
educativo, a quem então recorrer?
fazer da rede estadual um dos melhores sistemas educacionais e da carreira do
magistério uma das mais valorizadas.
Como acreditar nessa panacéia de que, no Estado de São Paulo, os servidores na
Pelo país todo, surgem os movimentos reivindicatórios de campanha salarial, área da educação seriam resgatados na sua dignidade de trabalhadores importantes,
como sói acontecer, todos os anos, como recurso nefando para todos os envolvidos mercê de sua responsabilidade de preparar e formar cidadãos que o país precisa para
no processo educacional. Mais pernicioso ainda a toda uma geração de crianças e desenvolvimento e progresso que beneficiem a totalidade de seu povo? Como acreditar,
jovens vítimas da instrução incompleta, conforme avaliação do desempenho no ensino quando não respeita (até dando mau exemplo) a legislação que define data-base para
básico, para enfrentar os desafios do mundo mais exigente. Vítimas da indiferença reajuste anual do salário dos servidores públicos, numa clara demonstração de descaso
dos governantes na solução dos problemas relacionados ao sistema de ensino, vítimas ao que o próprio governo assinou? Se não acata a legislação, como se acreditar que
da sociedade que não toma parte radical para as questões da educação em crise e poderá cumprir a promessa feita em palco de comícios ou programas políticos
vítimas da mídia que somente trata desse assunto para criticar
partidários?
os movimentos de greves e defender que a melhoria da qualidade
Estamos cansados, senhor Governador, de que o Estado
“As ausências por doenças ou
na educação não depende de melhores salários para os
investe em obras, em computadores, em avaliação por mérito,
desinteresse dos atores em
professores.
em incentivo para que haja mais competição entre escolas e
Intelectuais apresentam pesquisas e pesquisas, teses e teses de
mestrados e doutorados, relatórios e relatórios, sem, entretanto,
apontar, de forma organizada e com certa unidade de propositura,
soluções concretas para diminuir os entraves que mais atravancam
o ensino formal nas instituições escolares em geral.
educação são frutos dos
salários indignos, que
incentivam e obrigam o
profissional a buscar novas
alternativas de
sobrevivência, quando não o
abandono, formando o vício
da substituição eventual,
temporária nas unidades
escolares.”
Legisladores das Câmaras, Assembleias, Congresso
demoram anos e anos para analisar proposições de renovação,
através de planos municipais, estaduais e nacional sobre a
educação. Magistrados, o Judiciário na sua maioria, apenas se
envolvem com problemas atinentes aos profissionais da
educação, quando julgam movimentos de greves, e quase sempre
se posicionando contra os participantes, até impondo pesadas
multas, com a desculpa de que prejudicam a sociedade, quando,
nas paralisações, impedem a circulação normal no trânsito.
Algum governante já foi multado, preso, condenado por não ter cumprido com suas
promessas de que seria o vereador, o prefeito, o deputado, o senador, o governador,
o presidente “da educação”?
Sindicatos em geral, de trabalhadores, de industriais, empresas públicas e privadas,
federações, confederações, mesmo os representantes dos trabalhadores em educação,
nas variadas entidades, em algum momento se uniram para, de fato e com toda sua
força de reivindicação, lutarem de fato e com todas as armas disponíveis por soluções
a curto, médio e longo prazo que garantam a continuidade de projetos, de políticas
públicas voltados para o ensino em todos os níveis?
“Qual é a solução para a pobreza? A educação. Para a corrupção? Educação. Para
reduzir a criminalidade e a insegurança dos cidadãos? Educação. Para o que a educação
não é a solução? Nada. Qual é a prioridade dada à educação? Segundo os discursos,
a máxima. Na realidade, nem tanto.” (Moisés Naim, Folha de S. Paulo, A18, 1º/06/
12). Na verdade, continua o articulista, “é a educação que sempre aparece como
solução quando se discutem os problemas do mundo. Em todas as partes, inúmeros
candidatos a cargos políticos de todo tipo prometem ser o presidente “da educação”.
Não há consenso nem clareza para toda essa gama de políticos, estudiosos, sindicalistas,
sociedade articulada, quanto ao que fazer para solucionar a crise na educação, e
mesmo as soluções apresentadas, ainda segundo o articulista citado, “são tão pouco
confiáveis quanto as que se usa para enfrentar a crise econômica” que perpassa países
e continentes.
Porém, não é ao bispo ou pastor a quem vamos nos dirigir, nem ao Papa, (agora
preocupado com a traição, o escândalo de seu mordomo, roubando documentos),
mas ao senhor Governador, eleito, inclusive com o discurso de que a educação seria
prioridade. E ao senhor mesmo, Governador Paulista e ao senhor mesmo Secretário
da Educação, a quem apelamos para o cumprimento de palanque político de que iria
professores. Estamos revoltados com a subordinação (para não
dizer subornação) da mídia para criticar as greves, para colocar
a culpa da degradação do ensino público nos mestres mal
formados, faltosos, desinteressados.
A qualidade da formação dos professores é da alçada das
políticas governamentais, da atuação das escolas superiores
sob a fiscalização e acompanhamento do Ministério da
Educação. As ausências por doenças ou desinteresse dos atores
em educação são frutos dos salários indignos, que incentivam
e obrigam o profissional a buscar novas alternativas de
sobrevivência, quando não o abandono, formando o vício da
substituição eventual, temporária nas unidades escolares. E aí
são acusados de mal preparados, pois não foram avaliados,
suficientemente, para atuarem profissionalmente.
Queremos, exigimos, imploramos reajuste salarial, senhor Governador, Senhor
Secretário da Educação, da Casa Civil, da Fazenda, do Planejamento, sei lá quem,
porque, em reuniões de diálogo com as entidades do magistério para tratar do assunto
da atualização dos salários corroídos, há muito tempo, pelo descaso das políticas
aplicadas e pela corrosão do poder aquisitivo decorrente da realidade da inflação, um
fica transferindo a responsabilidade para o outro, no jogo do empurra-empurra, para
ninguém decidir nada.
No desespero, apelamos à consciência de Vossa Excelência, Senhor Governador,
se não for por justiça e por reconhecimento ao papel de importância para a sociedade
do trabalho dos educadores, no mínimo, reivindicamos a reposição da inflação, para
não sermos obrigados a apelar ao último recurso, às paralisações de greves que tanto
prejuízos causam a todos os lados dos envolvidos, menos pelos governos de plantão
que passam, mas a educação permanece sempre.
Para não perder muito tempo em discussão e cálculos de seus assessores, secretários,
deputados da situação, senhor Governador, basta consultar os estudos do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE que
apontam de forma clara e convincente, a defasagem em que se encontram os salários
dos servidores públicos paulistas. Nos dados apresentados por esse instituto de pesquisa,
o Excelentíssimo Senhor Governador vai tomar conhecimento de que, a partir de 1º
de março de 2012, a diferença salarial dos profissionais da educação atinge o índice
de 6,3 % da inflação registrada. Com os mecanismos modernos da computação,
aplicar esse porcentual no holerite ao salário base dos servidores da ativa e dos
aposentados, não precisaria de tanto tempo e ocorreria antes do início das próximas
campanhas eleitorais, cuja verbosidade e enganação, certamente se apropriarão do
mote de que darão prioridade à educação em seus governos municipais. Ledo engano!
Deus nos defenda!
Eugênio Dodecézino Berto - Supervisor de Ensino, Registro
224 - Julho de 2012
A quem apelar?
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Jornal APASE
Ação
Secretário da Educação recebe
APASE em audiência
O Secretário da Educação, Profº Herman J. C.
Voorwald, no dia 14 de junho, recebeu em
audiência na SEE, as Diretoras APASE Neli Ferreira,
Márcia Borges, Maria Conceição de Paula e
Albertina Passos para tratar dos seguintes
assuntos:
3 Condições de trabalho dos Supervisores de
Ensino; 3 Revisão do quantitativo da verba de
transporte e de alimentação (não existente)
favorecendo a ação supervisora; 3 Revisão da
Gratificação de Representação, hoje insignificante
comparativamente a dos demais profissionais
locados nas Diretorias de Ensino; 3Conselho de
Diretoria (ou assemelhado) a ser criado no órgão
regional, na garantia de gestão democrática e
resolução de conflitos extremos em Diretorias
Regionais; 3Revisão da carreira com correção das
perdas ocorridas pela implantação da LC 836/97;
3Licença Premio em pecúnia; e 3Reajuste salarial
- o Secretário confirmou a notícia de que o
Governador do Estado fará, brevemente, anúncio
de um novo índice de reajuste, além da porcentagem
já anunciada e estabelecida em lei.
Foram apresentadas argumentações às
reivindicações e documentação pertinente e esperase a resposta a cada delas.
Conselho Deliberativo realiza
segunda reunião do ano
No dia 22 de junho, na sede, os representantes
do Conselho Deliberativo compareceram para
tratar, entre os assuntos sindicais, da:
3Representação da filiada Tereza Maria dos Reis
Toledo - a Comissão concluiu que, apesar da
justificativa de não publicação do “Fala Supervisor”
ser por excesso de zelo da Diretora-Presidente,
houve sim desrespeito à decisão da Diretoria
Executiva; e recomenda que esse episódio deve
servir de exemplo para que situações análogas não
se repitam. Analisado, o Relatório da
Comissão foi acolhido pelos Conselheiros;
da contribuição feita pela Unimed, conforme
Contrato de Reajuste no 1234 que estabelece, dentre
outros, a concessão de desconto de 2% da fatura
mensal a título de “taxa de intervenivência”, como
patrocínio de ações do Sindicato.
Na mesa coordenadora (foto abaixo), estavam
a Presidente, o Vice e a Secretária do Conselho
Deliberativo, Rosângela Ferini, Luís Nunes e Irene
Pantelidakis, respectivamente, e a DiretoraPresidente, Neli Ferreira.
3Comissão Paritária - foram apresentados os
dados conclusivos das últimas reuniões
conforme matéria na página ao lado;
3Balanço Anual APASE (exercício 2011) - foi
aprovado, na íntegra, tendo por base o parecer
do Conselho Fiscal que concluiu pela legalidade
Sessão de Estudos aborda o Parecer
Técnico na educação profissional
APASE promoveu a Sessão de
Estudos Parecer Técnico na
Educação Profissional
Profissional, na manhã
de 22 de junho, com a coordenação
da Conselheira Neide Cruz
(destaque), membro do Grupo de
Trabalho sobre o tema no Conselho
Estadual de Educação.
Com a presença maciça, mais de
100 participantes, a Sessão teve como
foco os cursos técnicos no contexto da
Deliberação CEE 105/2011.
Após as intervenções dos representantes da Comissão e Grupo de Trabalho presentes,
os participantes puderam debater sobre as questões decorrentes da implementação da
Deliberação CEE e as incumbências do Supervisor de Ensino.
De acordo com as avaliações entregues, a maioria dos presentes manifestou receptividade
e satisfação pelo tema abordado e muitos solicitaram a continuidade dos estudos pela
importância do assunto.
Foto
CERTIFICADOS REDEFOR 2010/2011 - A DiretoraPresidente APASE solicitou no mês de junho à
Coordenadora da Escola de Formação, Vera Lúcia Cabral
Costa, por meio do Ofício no 045/2012, providências
para a emissão da certificação do Curso Gestão da Rede
Pública – REDEFOR, 1ª etapa 2010/2011, concluído
em dezembro de 2011 - junto às Universidades
responsáveis pela ministração dos cursos. As reclamações
de Supervisores de Ensino a respeito da falta do referido
documento são em virtude do próximo concurso de
remoção para as classes do Suporte Pedagógico previsto
para o mês de agosto. Essa informação e a promessa
de uma última chamada para ingresso de Supervisores
de Ensino (Concurso válido até 27/11/2012) foi obtida
da CGRH (antigo DRHU) em resposta ao Ofício
APASE nº 038/2012.
CURSO DE ATUALIZAÇÃO APASE/2012 - O Curso realizado
pelo Sindicato-APASE, de 15 a 18/05, em Barra Bonita,
foi homologado pela Portaria EFAP de 1/06, publicada
no DOE de 02/06/12, Seção I, página 41.
Cine Café Caipira
prestigia as festas
juninas
O Cine Café Caipira, deste ano, uniu a festa
cinematográfica com os quitutes e bebidas
tradicionais da festa junina. Para a sessão de
cinema especial, o coordenador Prof. Dr. Paulo B.
C. Schettino apresentou na tarde desse 13 de
junho, dia de Santo Antonio, o documentário Vida
Caipira
Caipira, sobre a vida no campo em oposição à
vida urbana. O vídeo foi produzido pela jornalista
e Mestre em Comunicação e Cultura, Patrícia
Amaral, supervisão de Schettino e contou com
depoimentos exclusivos, entre eles o da cantora
Inezita Barroso. Após a exibição do filme, foi servido
o lanche temático, incluindo o chá de gengibre (a
versão sem álcool do quentão), uma das atrações
do documentário.
A próxima sessão do Cine Café ocorrerá em
agosto, no dia 22, às 13h30, com a projeção do
filme Deu a louca no mundo
mundo.
Jornal APASE
No mês de junho, os representantes APASE na Comissão Paritária da
Educação, Neli Cordeiro de Miranda e Edson Machado, participaram de
reuniões nos dias 06, 14 e 20 para debaterem os critérios da Evolução
Acadêmica e Evolução não Acadêmica do Quadro do Magistério. No dia 14,
foram concluídos os estudos desses critérios e discutidos no dia 20/06.
Para Evolução Acadêmica, permanecem os mesmos critérios ora vigentes,
com alteração proposta de que o “mestrado” e “doutorado”, sejam na área
de Educação e não com a especificidade definida anteriormente, uma
conquista das Entidades participantes.
Na Evolução não Acadêmica, além dos critérios já existentes em vigor, nos
fatores “Atualização, Aperfeiçoamento e Produção”, foi acrescentada a “Prática
Profissional” para evolução no fator Produção, mais um componente que
favorecerá a progressão na carreira, conforme opção de cada um.
O cronograma de trabalho vai até julho/2012 quando serão apresentados
os resultados do trabalho e publicado o Decreto que regulamentará a carreira
na Promoção (Faixa) e na Evolução (Níveis). Na Promoção, ficou acordado
que não ocorrerá somente pelas “provas de mérito”, pois outros fatores,
além deste, ainda estão em estudo.
Vale do Café e Conservatória recebem
os fãs de história e serestas
Dos dias 7 a 10 de junho, vários supervisores puderam conferir a visita a fazendas
tradicionais do Vale do Paraíba e um tour pela cidade de Conservatória, a “capital mundial
das serestas e serenatas”, em uma sinergia entre a memória histórica e a memória
musical. A primeira,
por meio do retrato vivo
da rica arquitetura das
fazendas e, a segunda,
pelas poesias disseminadas nas vozes de
seresteiros.
O lado gastronômico também não
foi esquecido com as
refeições típicas de
fazenda realizadas
durante os passeios.
O Desafio de Valorizar a Ação Supervisora e a Comissão Paritária
É do conhecimento até do mundo mineral, parafraseando o jornalista Mino Carta,
que o longo processo de lutas pela profissionalização e valorização dos integrantes do
Quadro do Magistério – QM, no Estado de São Paulo, constitui-se em verdadeiro
trabalho de Sísifo, amaldiçoado pelos deuses, a carregar as pedras até o alto da
montanha, para logo após vê-las rolando morro abaixo, e, consequentemente reiniciar
o esforço de levá-las novamente até o topo da montanha. Tem sido assim, com o
direito à aposentadoria especial, reconhecido nos tribunais superiores e desconhecido
pelo Executivo estadual por intermédio da Procuradoria Geral do Estado, obriga
novamente os especialistas a rediscuti-la, individualmente, no Poder Judiciário. O
mesmo ocorre com a chamada Lei 11.738/2008 (lei do piso), no que se refere à
garantia de, no mínimo, 33% da jornada de trabalho para as atividades extraclasse,
dentre outras, que aguarda acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo, o que poderia
ser evitado com a sua aplicação correta pelo Palácio dos Bandeirantes.
Após a publicação da Resolução SE 60, de 30/08/2012, que instituiu a Comissão
Paritária de Gestão da Carreira (art. 25 da LC 836/97), a comissão reuniu-se pela
primeira vez no dia 15 de setembro de 2011. Ao longo das primeiras reuniões, os
integrantes deste colegiado decidiram que privilegiariam, inicialmente, nas discussões
e nos encaminhamentos, as questões relacionadas à carreira do magistério que não
dependessem de alteração legal (Poder Legislativo), mas apenas de regulamentações
no âmbito do Poder Executivo, ficando as eventuais alterações dos textos legais para
o momento seguinte, no meu entender, ao longo do segundo semestre de 2012.
No âmbito da Comissão Paritária foram criados dois grupos de trabalho, o GT 1
e o GT 2, com a incumbência de discutir, debater e apresentar propostas à Comissão
Paritária, respectivamente para a Evolução Funcional por Via Acadêmica (mestrado
e doutorado) e para a Evolução Funcional por Via não-Acadêmica, de acordo com o
previsto na legislação pertinente ao assunto. O Sindicato dos Supervisores de Ensino,
participa dos trabalhos do GT 2 (Evolução funcional pela Via não-Acadêmica).
APASE, como entidade sindical representativa de um dos segmentos profissionais
do Quadro do Magistério (Supervisão de Ensino), tem direito a um representante
titular e a um suplente, na composição deste colegiado, presidido pelo Secretário da
Educação do Estado de São Paulo. No conjunto das entidades representativas do
magistério, algumas se decidiram pela profissionalização de sua atuação e participam
das discussões e negociações assessoradas por profissionais da área jurídica, além de
contarem com estudos do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos) e outras, mantêm uma posição tradicional, onde contam somente
com a experiência dos diretores e conselheiros que para lá foram designados.
Assim, após nove meses de trabalhos e discussões intensivas - diga-se de passagem,
que a Comissão Paritária já apresentou alguns esboços da Evolução Funcional por
Via não-Acadêmica aos integrantes do QM, ao longo deste período - os resultados
dos estudos, propostas e consensos possíveis (haja vista que não há uma visão unívoca
da carreira, dentre os integrantes dos grupos de trabalho), serão apresentados neste
semestre.
Nesse sentido, as novas vias de evolução pela Via não-Acadêmica propõem-se a
valorizar com pontuação na carreira, atividades profissionais que fazem parte do
cotidiano dos integrantes do QM, a partir do projeto pedagógico das unidades escolares
e dos planos de trabalho das Diretorias de Ensino e do perfil do Supervisor de
Ensino, por exemplo.
Na mesma direção discutiu-se ainda o chamado “itinerário formativo” do professor
(suas necessidades de formação, a partir de uma autoavaliação), sendo que a SEE se
obriga a fornecer os cursos necessários e, após cumprir este itinerário, o integrante
do QM pode evoluir ao final do interstício. Estas formulações têm desencadeado
toda uma série de discussões que envolvem desde a jornada de trabalho até o caráter
formativo das ATPC’s.
No que diz respeito à Promoção, existe uma discussão, resgatada pelo SindicatoAPASE, que vê a necessidade de superarmos uma concepção puramente meritocrática
desta forma de ascensão na carreira. Até o momento, as entidades apontam para uma
proposta em que a prova não será a única forma de promoção na carreira do magistério.
Em síntese, temos um balanço desse período que aponta, oficialmente, para após
a regulamentação dos três novos níveis e faixas (LC 1143/2011), discutir o conjunto
da carreira, inclusive quanto aos enquadramentos que prejudicam a todos, em
particular aos colegas aposentados, uma vez que a LC 836/97, imposta no Governo
Covas, descaracterizou a carreira, ao retirar, sob a batuta do “consenso neoliberal”,
os direitos previstos na LC 444/85, que se originou de um processo de discussões
com os educadores.
Por último e talvez o mais importante, avalio que a categoria precisa estar mobilizada
nas Diretorias de Ensino e nas instâncias do sindicato (Diretoria e Conselho
Deliberativo), para assumir um comportamento propositivo, militante e solidário,
discutindo alternativas, apresentando sugestões e subsidiando a representação sindical
junto à Comissão Paritária de Gestão da Carreira para que possamos retomar,
superando a maldição de Sísifo, conquistas que nos foram retiradas, almejando não
apenas atingir o topo da montanha, mas o assalto ao céu.
Edson Machado – Conselheiro DE Ourinhos e
Representante APASE na Comissão Paritária
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224 - Julho de 2012
Comissão Paritária reúne-se em junho
Ação
224 - Julho de 2012
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Jornal APASE
Ação
LAGE na Comemoração dos Trinta Anos do
Projeto Educativo de Integração Social
No dia primeiro de junho, do corrente
ano, no Auditório Maurício Tragtenberg
da Biblioteca da Faculdade de Educação da
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),
os integrantes do Laboratório de Gestão Educacional
(LAGE) participaram da comemoração dos 30 anos de
existência do Projeto Educativo de Integração Social (PEIS),
coordenado pela Profª Drª Sonia Giubilei da Faculdade de
Educação da UNICAMP.
No período da manhã, a Profª Drª Sonia realizou a conferência de abertura,
relatando a história do PEIS nesses trinta anos de sua existência. A Profª Drª
Silmara de Campos da UNICAMP abordou sobre o tema “Turmas especiais da
habilitação específica de 2º grau para o magistério a monitores de educação de
adultos – um projeto político pedagógico na Rede Municipal de Ensino de São
Paulo (1989/1992” e o Prof. Ms. Carlos Roberto Pereira de Souza da UNICAMP
realizou a sua palestra que versou sobre “As vozes dos educandos do Projeto Educativo
de Integração Social – PEIS”.
No período da tarde, na mesa redonda coordenada pela Profª Drª Sonia, a
comunicação foi efetuada pela Profª Ms. Maria Fernanda Perusso Teixeira, que
discorreu sobre o tema “O fazer metodológico na educação de jovens e adultos: a
prática no projeto educativo de integração social –PEIS” e a Profª Aline de Sousa
Gabos, por sua vez, procedeu a uma abordagem sobre“A motivação na sala de
alfabetização do projeto educativo de integração social”
A participação nesse evento foi muito profícua, porque tomamos conhecimento
não só da história do PEIS, como também do idealismo da Profª Drª Sonia e de
toda sua equipe, em não se esmorecerem em suas árduas lutas e caminhadas de
resistência para manter esse projeto nesses trintas anos, que deve se tornar uma
referência para a educação de jovens e adultos.
O PEIS teve o seu início, em 1982, na Pontifícia Universidade Católica de
Campinas, com a finalidade de preparar aos Exames Supletivos de 1º e 2º graus,
vinte e sete atendentes de enfermagem, tanto do sexo masculino, quanto do feminino,
com idade avançada e que tinham a necessidade não só de regularizar a sua vida
funcional, como também aspiravam por uma melhor ascensão social em sua
profissão e carreira.
O Projeto sempre procurou atender a duas finalidades: retorno do adulto aos
estudos direcionados ao atual Ensino Fundamental e Médio, assim como a
preocupação com o processo de formação de educadores para alunos com idade
avançada, porque na ocasião em que iniciou as suas atividades, os cursos de
licenciatura não incluíam no currículo, disciplinas destinadas a essa formação.
A partir do março de 1995 porém, por vários motivos, o projeto não pode
continuar ocupando as dependências da PUC e a sua equipe sem esmorecer com o
seu idealismo, seguiu a árdua luta e caminhada para conseguir novas instalações
para que o projeto não fosse extinto. A partir de então, foi autorizada a instalação
para sediar o PEIS na Escola Estadual Carlos Gomes, de Campinas. No entanto,
o projeto sofreu um novo golpe quando, em 1998, a Secretaria Estadual da
Educação não mais permitiu a ocupação das dependências da Escola, sob a alegação
de que não era um projeto da própria unidade escolar.
No entanto, novamente esse ideal se fortaleceu tanto no espírito dos professores
como dos alunos que se organizaram e empenharam-se para encontrar nova sede
até que conseguiram se instalar na Escola Técnica da UNICAMP, onde
permanecem até os dias atuais. O projeto sempre se conduziu e continua atuando
pela metodologia inspirada no ideário pedagógico de Paulo Freire e respectiva
filosofia da relação dialógica no processo educacional. Todos esses movimentos de
organização para conseguirem uma sede eram discutidos e decididos coletivamente,
em assembléias das quais participavam alunos e professores. O projeto até os dias
atuais tem um forte cunho social.
Com relação ao processo ensino-aprendizagem, a relação dialógica e decisão
coletiva entre alunos e professores prevaleceu e continua tendo por base a proposição
de temas geradores, entre os quais se destacam: sociedade, política, cultura, meio
ambiente, água, imigração, emigração, música, entre outros. Correlacionado aos
temas geradores procede-se à definição do estudo do meio para o aprofundamento
de estudos e pesquisas. Nesse período de existência, os alunos que frequentaram o
PEIS realizaram estudo do meio não só na cidade de Campinas, como também,
em Porto Feliz, Americana, Sítio Três Cachoeiras, Itú, Valinhos, Santos,
Americana, São Paulo, Brasília, entre outros municípios.
Enquanto metodologia no processo ensino-aprendizagem, foram introduzidos
também os princípios da história oral, aplicando-se o processo de entrevistas com
a finalidade de reconstruir a história do PEIS e analisar a percepção dos alunos e
respectiva representação social. Nessas entrevistas realizadas com os discentes,
ficaram evidenciados os seus fortes laços de afetividade na relação com os docentes,
como também, o sentimento de pertencimento ao projeto, ou seja, pertencer a um
grupo em que as decisões são sempre coletivas, retiradas em assembleias das quais
participam alunos e professores. O próprio nome do Projeto foi apresentado por
uma das alunas e aprovado em assembleia.
No intervalo, entre as aulas, os alunos participam de um lanche coletivo,
considerado também como um espaço educativo e momento de socialização, onde
se pretende também instituir os chamados “círculos de cultura”, de acordo com as
ideias de Paulo Freire. No projeto não há adoção de livros, os docentes elaboram
os textos de acordo com as demandas temáticas.
Cada aluno paga uma taxa simbólica de trinta reais (R$30,00) por semestre,
para a manutenção da infraestrutura básica, porque o PEIS, em sua essência, é
mantido pelo idealismo e trabalho incansável dos docentes e da equipe
organizadora, devido às dificuldades financeiras para manutenção do projeto.
Os frutos e resultados gratificantes desse projeto idealista se confirmaram na
presença de ex-alunos, nesse dia comemorativo do evento dos trinta anos do projeto,
os quais estudaram no PEIS e que ingressaram no ensino superior de graduação e
pós-graduação em universidade pública.
Ao tomar conhecimento do Projeto Educativo de Integração Social deve-se
destacar a sua contribuição por ser um referencial ao nos demonstrar a importância
das decisões coletivas retiradas em assembleias, da relação de afetividade, respeito
e união entre todos os seus integrantes, da organização e autonomia com
responsabilidade. Conclui-se este artigo desejando à Profª Drª Sonia e sua equipe,
que o PEIS consolide as suas raízes e continue a se tornar um referencial para a
educação de jovens e adultos.
Profª Drª Maria Lucia Morrone –
Representante APASE no LAGE e docente na Universidade Ibirapuera
Jornal APASE
Em foco
“Nesta multiplicidade de sociedades particulares de duplo caráter, natural e contratual ou voluntário, uma ou mais prevalecem relativamente
ou absolutamente, constituindo o aparato hegemônico de um grupo social sobre o resto da população (ou sociedade civil), base do estado
entendido estritamente como aparelho governativo-coercitivo” (GRAMSCI, 1933)
No Brasil, inserido de forma periférica no capitalismo globalizado, discutirmos
Política/políticas (policy/politics) públicas educacionais e Legislação Educacional
significa pensarmos os conceitos/interesses que existem por trás das discussões (que
nem sempre ocorrem de fato) que lhes dão origem e, como sua implementação,
muitas vezes, é diferente do que pressuporia o espírito da lei, ou seja, a dicotomia
entre a idealização e a materialização desta.
Ao traçarmos um rápido panorama da história do Brasil, tomando por base
Carvalho (2002), veremos que a Educação no Brasil passou desde a inexistência,
como no Brasil Colônia, até a sua valorização como mecanismo de inserção social ou
mesmo, fator de aumento da produtividade do trabalhador, como atualmente.
Considerando as nuances que interpenetram esta história, teremos desde o quase
Welfare State, no Brasil, na década de 1930, com o populismo, passando depois pela
CLT, universalização do voto, até a ditadura militar, instaurada em 1964, e que,
ainda segundo Carvalho, dividiu-se em três períodos, com menores ou maiores graus
de repressão/liberdade política até a redemocratização, em que novamente teremos
eleições diretas para a presidência da República em 1989.
Após a redemocratização, promulgou-se a Constituição Federal, de 1988 –
contudo, segundo Bobbio: “A Constituição é apenas responsável por uma parte
do modo como um país é governado. [...] Boas leis (e boas técnicas) não movem
montanhas, nem dispensam a presença ativa de bons homens e bons
governantes”(apud NOGUEIRA, 1998, p.210), promulgação esta que ocorreu,
porém, com o Brasil imerso numa “verdadeira revolução capitalista, responsável
pela completa transfiguração da ordem econômica, das estruturas sociais e de
suas feições demográficas e culturais” (SAVIANI, 1998, p. 216). Da Constituição
Federal de 1988, de “filosofia descentralizadora”, emergiram, com maiores ou
menores graus de discussão pela sociedade civil, outros documentos que visam
implementar as políticas públicas educacionais, como a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, de 1996, o Plano Nacional da Educação, a Constituição
Estadual Paulista, o Plano Estadual de Educação e numa perspectiva mais micro,
o Parecer CEE 67/98, referente às normas regimentais básicas para as escolas
estaduais. Salientemos ainda a ênfase na Gestão Democrática da Educação,
contida em diversos documentos oficiais, bem como a questão da autonomia e
da avaliação interna e externa das instituições educacionais, que se conforma na
característica neoliberal de um Estado avaliador. “Daí a opção por uma ‘LDB
minimalista’, compatível com o ‘Estado mínimo’, ideia reconhecidamente central
na orientação política atualmente dominante” (SAVIANI, 1997, p.200).
Lembremo-nos de Jontien, 1990, onde se reuniram os nove países mais pobres e
populosos da Terra, para aprenderem a organizar uma Agenda Educacional e de cujo
pacto –“Declaração Mundial sobre Educação para Todos” o Brasil é signatário, pacto
este claramente expresso na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Questionamos essas políticas, implantadas numa economia dependente do capital
mundial, de ideologia neoliberal e agenda globalizada. Além disso, numa economia
sabidamente dependente, os empréstimos e investimentos exigirão a contrapartida,
em resultados que deverão atender às diretrizes dos investidores.
Retomamos então a premissa de que a comunidade política que se desenha como
desejável
resultará da síntese de novas formas societais de organização e participação
e de novas formas estatais de representação e decisão. Em uma palavra:
síntese de democracia direta e democracia representativa, ou seja, uma
democracia de massas alimentada por uma nova ideia de política, na qual
política não se reduza a Estado, a força ou a questão institucional mas se
identifique com valores, hegemonia, sociedade civil e cidadania (SAVIANI,
1997, p. 246).
No âmbito da gestão democrática, a análise das leis nos mostra que, embora esta
ali se encontre em vários momentos – na Constituição Federal, na Constituição
Estadual, na LDB, no PNE, no PEE e em outras legislações estaduais – é preciso uma
maior discussão na sociedade civil e principalmente nas comunidades escolares,
diretamente envolvidas, de como tornar realidade a gestão democrática nas escolas.
Conforme Villanueva, a implementação de uma política depende dos que estão
na ponta, dos encarregados, da capacidade da organização, da negociação entre o
legal e o local, dos consensos, da própria imprevisibilidade desta implementação.
“No setor educativo, o forte controle local tradicional impede o governo federal de
obrigar o efetivo acatamento de suas linhas programáticas, e inclusive, do próprio
espírito da lei” (BERMAN, apud VILLANUEVA, 1996, p. 300). Isto nos leva ainda
a questionar, qual o “preparo” da sociedade civil, ou da equipe escolar para a
participação, visto que, numa sociedade a quem foi negado o direito de participação
democrática por mais de vinte anos, não há uma cultura participativa. Talvez, na
escola, seja possível a formação dessa cultura pela construção do trabalho coletivo,
envolvendo a equipe escolar e a comunidade. Retornaríamos à máxima: só se aprende
a participar, participando?
Desse modo, concordamos que:
Existe uma distância entre a lei formulada e o real. Na escola – organização
complexa, regida pelo princípio da contradição (TRAGTENBERG, 1978)
– as relações institucionais produzem-se na referência de suas funções sociais
e no âmbito de suas relações sociais e de sua vida própria. Os atores sociais
relacionam-se com dinâmica e interpretações sociais desenvolvendo suas
práticas. A implantação do reordenamento da educação na ponta do sistema
– a escola – ocorre nas relações institucionais, na intersecção do poder,
conhecimento e cultura, e é constitutiva das práticas sociais dos atores (PINO,
in BRZEZINSKI, 1997, p. 16).
Estamos no século XXI “sem termos conseguido realizar aquilo que a sociedade
moderna se pôs como tarefa dos séculos XIX e XX: a educação pública nacional e
democrática”(SAVIANI, 1997, p. 229).
Esperamos que, a partir desta discussão, seja possível aprofundar a reflexão proposta
no título ou, ao menos, suscitar novos horizontes para analisar a questão.
Maria Ângela Paié Rodella Innocente - Supervisora de Ensino, DE Americana
Mais discussões podem ser encontradas no livro da autora “Participação e avaliação: Relações e Possibilidades – Uma análise sobre a atuação do Conselho de Escola no Projeto Pedagógico e a Avaliação de
Sistemas” (2011). Pode ser adquirido na livraria e loja virtual Asabeça: WWW.asabeca.com.br e na Livraria Martins Fontes.
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Interfaces entre Políticas e Legislação Educacional –
Intenções não muito claras do discurso da Gestão
Democrática na Educação
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Jurídico
Por que as Ações do SindicatoAPASE são em grupo e não
individuais?
Em 2010 foram criadas, por lei, as Varas do Juizado Especial da Fazenda Pública,
cuja competência para julgar processos é restrita àqueles cujo valor da causa não
ultrapasse 60 (sessenta) salários mínimos (R$622,00 X 60 = R$37.320,00), a
matéria versada no processo não pode ser de grande complexidade (não há definição
do que seja "grande complexidade"), e nas Comarcas onde for instalado o Juizado,
sua competência para julgar os processos que envolvam as Fazendas Municipais,
Estaduais, Federal e do Distrito Federal, é absoluta.
Os Juizados Especiais da Fazenda só podem julgar causas em que o autor da
ação resida na Comarca na qual a ação foi proposta. As ações dos que residem no
interior não podem tramitar na Capital, onde se localiza a sede do Sindicato-APASE
e sua Assistência Jurídica.
Os interessados em propor ações por meio de seus sindicatos, como por exemplo,
o Sindicato-APASE, devem atribuir à causa (processo) o valor mínimo de R$
37.320,00, o que implica em um recolhimento de custas de R$ 373,20, mais R$
12,44 por procuração juntada ao processo, e R$16,95 para a diligência de Oficial
de Justiça.
Uma ação ordinária, para uma única pessoa, implica em um recolhimento de
custas de R$ 402,95 (quatrocentos e dois reais, e noventa e cinco centavos). A
Assistência Jurídica do Sindicato-APASE, diante disto, viu por bem não propor ações
individuais, em razão de seu custo excessivo, preferindo diluir estas custas entre
sindicalizados interessados na mesma demanda. Divide-se o custo das guias entre
o número mínimo de 10 autores, por ação, arcando cada um com o custo individual
de R$ 50,00, ante um custo, também individual de R$ 55,97 (R$ 37,32 – um
décimo das custas + R$ 12,44 + R$ 1,70 – um décimo da diligência), arcando o
Sindicato-APASE com a diferença de custo da ação.
O valor da causa para ser fixado, exige a demonstração de que o crédito
decorrente do processo tem equivalência com o valor atribuído. Sem que seja
demonstrada a equivalência entre o crédito dos autores e o valor da causa (R$
37.320,00), os processos são remetidos para o Juizado Especial da Fazenda.
A interposição de recursos, objetivando que os processos sejam mantidos na Capital,
também gera custos, da ordem de R$ 197,00, suportados pelo Sindicato-APASE.
O entendimento da Assistência Jurídica APASE, que vem encontrando respaldo
no Tribunal de Justiça, quando se trata de uma ação em grupo, é que o somatório
de valores individuais gera o valor dado à causa. Assim, com o somatório dos
créditos dos 10 autores, torna-se mais fácil atingir o limite estabelecido para evitar
o processamento pelos Juizados Especiais da Fazenda Pública, passando a
competência para as Varas da Fazenda Pública.
O valor da causa também serve de base para a fixação da chamada "verba de
sucumbência". Isto significa que, ao perder uma ação, o autor fica obrigado a
pagar honorários para os Procuradores do Estado, que variam de 10% a 20%,
calculados sobre o valor da causa. Se este valor foi fixado em R$ 37.320,00, a
verba honorária será de, no mínimo, R$ 3.732,00, até, R$ 7.464,00. Cabendo
lembrar que o valor da causa é atualizado, pelos índices do Tribunal de Justiça,
desde a distribuição da ação, até o efetivo pagamento.
Assim, formando grupos de 10 autores, tanto as custas quanto a eventual verba
de sucumbência são rateadas entre os autores.
Ações Ganhas
Pleiteando o pagamento correto do art. 129 da Constituição Estadual:
-O Tribunal de Justiça, confirmando sentença de 1ª instância da 5ª VFP, garantiu a
Rogério Carlos Gonçalves, Ana Márcia de Pauli Paglioni, Ângela Cinira Arruda
Prado, Darcy Zambuzi de Campos, Henais Maria Avizu Nozella de Oliveira, Maria
Inez Molento (PEBII), Regiane Irineia Berto, Regina Cristina Rebelato Forti, Regina
Lopes Martins e Silvia Regina Spineli Koshikumo o direito a receber a sexta-parte
incidindo sobre as Vantagens Incorporáveis. (1757)
-O Tribunal de Justiça, confirmando sentença de 1ª instância da 10ª VFP, garantiu
a Carmen Ruiz, Dalva Thereza Gomes, Edna Denis Félix, Elenice Meneguel de
Jornal APASE
Lara, Elizabete Peres Domingues Barbosa, Maria Antonieta Fraga Padilha, Maria
Gertrudes Salvajoli Albiero, Maria Ignêz Moreira de Araújo Torres, Maria José
Almada de Oliveira e Zilá Wigert Velosa Gentil o direito a receber a sexta-parte
incidindo sobre as Vantagens Incorporáveis. (1674)
-O Tribunal de Justiça, revertendo sentença de 1ª instância da 9ª VFP, garantiu a
Tereza Pachioni, João Edison Tamelini Martins, José Martins do Vale, José Theophilo
de Queiroz Neto, Maria Angélica Tortora Herrero, Maria Helena Mossânica Campos,
Marta Regina da Costa Aguiar Lopes, Oswaldo Marques, Shirley Salvador Veiga e
Solange Teresa Galleti o direito a receber a sexta-parte incidindo sobre as Vantagens
Incorporáveis. (1680)
Pleiteando, em Mandado de Segurança, a atribuição de cargo, nos
termos da Resolução SE 57/08:
O Tribunal de Justiça, revertendo sentença de 1ª instância da 9ª VFP, garantiu a
Maria Elza Paiva de Assis o direito de ter atribuído cargo, estando em estágio
probatório. (1766)
Pleiteando o acerto de nível no cargo de Supervisor de Ensino:
Sentença de 1ª instância, da 3ª Vara Cível da Comarca de Sumaré, garantiu a
Eunice Falasco o direito ao enquadramento no cargo de Supervisor de Ensino no
mesmo nível do cargo que ocupava anteriormente. (1904)
Ações ganhas em definitivo
Pleiteando o pagamento correto do artigo 129 da Constituição Estadual:
-Alice da Silva, Ana Berenice de Campos Toledo, Edna Aparecida Guidugli Carneiro,
Horma Costa, João Bovolato Neto, Maria de Lourdes Pinheiros Meirelles, Maria do
Rosário Devitte Heitzmann, Maria Ignez Formenti Torretta, Maria José Picerini Redigolo
e Regina Célia Mello Devitte, após trânsito em julgado, tiveram reconhecido o direito
a receber a sexta-parte parte incidindo sobre as vantagens incorporáveis. (1742)
-Ílio de Nardi, Ariadney Valente Ferreira Pinto, Braz Antonio da Silva, Braz Keichu
Kiatake, Ilda Balbino de Amorim Braga, Ivone Matar Feuz, Leny Cescato, Maria
Alba Gasparini Kiatake, Maria Inez Molento( Sup.Ens.) e Maria José Huerta de
Nardi, após trânsito em julgado, tiveram reconhecido o direito a receber a sextaparte parte incidindo sobre as vantagens incorporáveis. (1744)
-Antonio Carlos Maglio, Célia Nascimento da Cunha, Conceição Martin Moreno,
Dalva das Graças Mendes, Gracia Maria Torre, Ivan Barsanti Silveira, Maria Valdete
Novello Rasera, Marilena Rissuto Malvezzi, Nadir Aparecida Prado de Abreu e
Rosa Mugayar Nogueira de Sá, após trânsito em julgado, tiveram reconhecido o
direito a receber a sexta-parte incidindo sobre as vantagens incorporáveis. (1708)
Ações Ordinárias distribuídas
Pleiteando a incidência dos adicionais sobre a V
antagem PPessoal:
essoal:
Vantagem
Processo encabeçado por Flávio Garavaso
Autores: Heloisa Spinola do Amaral Rocha, Ivanildo Davi e Silva, Lorides Vacari
Pintão, Maria Rachel de Oliveira Martins Ramos, Osvaldo Nappi, Sonia Maria de
Moraes Roberto e Suely Aparecida Cury Tawil.
Pleiteando a incidência dos adicionais sobre as V
antagens Incorporáveis:
Vantagens
Processo encabeçado por Marisa Bezerra de Melo
Autores: Alice Maria de Aguiar Filgueiras Correa, Aparecida Hissako Arimura Reis,
Diego Antonio Arsenio Brea Fernandez, Leda Maria Zanardi Miguel, Maria Alice
Rosmaninho Perez, Maristela Gallo Romanini, Neiva Aparecida Ferraz Nunes, Sandra
Regina Gois dos Santos e Valéria de Sousa Satyro.
Pleiteando o pagamento correto do artigo 129 da Constituição Estadual:
Processo encabeçado por Neuza Pires de Moraes
Autores: Ana Maria Teixeira de Almeida, Eurides Martinho Machado, Hilda Vieira
Maschietto, Leny Maria de Lima Rodrigues Agostinho, Louizette Maria Coelho Pinto,
Luiza Maria Pallu de Oliveira, Maria Ozélia Moreira Figueiredo de Souza, Mario
Basacchi e Rosa Aparecida José Chimoni.
A ssistência
Jurídica
Plantão
Às terças
-feiras, das 9 às 11 horas
terças-feiras,
às quintas-feiras, das 14 às 16 horas
_ [email protected]
a_
Jornal APASE
Legislação
A íntegra da legislação pode ser encontrada nos sites: www.sindicatoapase.org.br, www.in.gov.br (Federal) e www.imesp.com.br (Estadual)
Federal
Lei 12.633/12, DOU 15/05/12 (pág. 01)
Institui o Dia Nacional da Educação Ambiental.
Lei 12.645/12, DOU 17/05/12 (pág. 01)
Institui o Dia Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas.
Lei 12.647/12, DOU 17/05/12 (pág. 01)
Institui o Dia Nacional de Valorização da Família.
Decreto 7.750/12, DOU 11/06/12 (pág. 01 a 03)
Regulamenta o Programa Um Computador por Aluno - PROUCA
e o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso
Educacional - REICOMP.
Portaria Normativa MEC 10/12, DOU 24/05/12 (pág. 08)
Dispõe sobre certificação de conclusão do ensino médio ou
declaração de proficiência com base no Exame Nacional do Ensino
Médio-ENEM.
Portaria MEC 753/12, DOU 12/06/12 (pág. 09)
Institui o Comitê Gestor com vistas ao acompanhamento do
Programa Jovem de Futuro, no âmbito do Programa Ensino Médio
Inovador – ProEMI.
Resolução CNE 01/12, DOU 31/05/12 (pág. 48)
Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos.
Resolução CNE/CEB 03/12, DOU 17/05/12 (pág. 14 e 15)
Define diretrizes para o atendimento de educação escolar para
populações em situação de itinerância.
Resolução CNE/CEB 04/12, DOU 08/06/12 (pág. 13 e 14)
Dispõe sobre alteração na Resolução CNE/CEB nº 3/2008,
definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
de Nível Médio.
Parecer CNE/CEB 10/2011, homologado por Despacho
Ministerial, publicado em DOU 10/05/12 (pág. 24)
Consulta sobre a oferta de língua estrangeira nas escolas indígenas
de Ensino Médio.
Portaria INEP 144/12, DOU 25/05/12 (pág. 14)
Dispõe sobre certificação de conclusão do ensino médio ou
declaração parcial de proficiência com base no Exame Nacional do
Ensino Médio-ENEM.
Orientação Normativa MPS 01/12, DOU 31/05/12 (pág. 102)
Estabelece orientações para o cálculo e as revisões dos benefícios
de aposentadoria por invalidez e das pensões deles decorrentes
concedidas pelos regimes próprios de previdência social para fins
de cumprimento do disposto na Emenda Constitucional nº 70/12.
Estadual
Decreto 58.032/12, DOE 11/05/12 (pág. 01)
Autoriza a Secretaria da Educação a realizar inspeções médicas em
servidores de seu Quadro de Pessoal.
Decreto 58.045/12, DOE 15/05/12 (pág. 01)
Dá nova redação ao Decreto nº 55.650/10, que institui, no âmbito
Atualizando o SAS - 07/2012
Pág. 43 – 3. Aluno Circence / Situação de Itinerância
-Resolução CNE/CEB 03/12 - Define diretrizes para o atendimento de
educação escolar para populações em situação de itinerância.
Pág. 56 – 26. Currículos
-Resolução CNE 01/12 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos.
Pág. 58 – 29. Diretrizes Nacionais
-Resolução CNE 01/12 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos. (com fundamento no Parecer CNE/CP 08/12)
Pág. 61 – 34. Educação de Jovens e Adultos - EJA
-Resolução SE 49/12 - Dispõe sobre o detalhamento de atribuições do
Centro de Aplicação de Avaliações, da Coordenadoria de Informação,
Monitoramento e Avaliação Educacional, e do Centro de Educação de
Jovens e Adultos, da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica.
-Resolução SE 64/12 - Dispõe sobre a regularização de vida escolar de
jovens e adultos privados de liberdade, em estabelecimentos penais.
da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do
Estado de São Paulo, da SEE, o Programa Rede São Paulo de
Formação Docente - REDEFOR.
Decreto 58.047/12, DOE 16/05/12 (pág. 01)
Institui o Programa Estadual "São Paulo Amigo do Idoso", e o
"Selo Amigo do Idoso".
Decreto 58.052/12, DOE 17/05/12 (pág. 01)
Regulamenta a Lei Federal n º 12.527/11, que regula o acesso a
informações.
Decreto 58.054/12, DOE 19/05/12 (pág. 01)
Suspende o expediente nas repartições públicas estaduais no dia 8/
06/2012.
Decreto de 18/05/12, DOE 19/05/12 (pág. 03)
Nomeia, para um mandato de 2 anos , membros para comporem
o Conselho de Administração da São Paulo Previdência – SPPREV.
Decreto 58.107/12, DOE 06/06/12 (pág. 01 a 14)
Institui a Estratégia para o Desenvolvimento Sustentável do Estado
de SP 2020.
Decreto 58.117/12, DOE 12/06/12 (pág. 03)
Dá nova redação a dispositivos e substitui o Anexo II do Decreto
nº 57.367/11, que instituiu o Programa "Ação Educacional Estado/
Município/Educação Infantil", visando a fortalecer e ampliar o
atendimento de crianças na educação infantil.
Resolução SEE 49/12, DOE 11/05/12 (pág. 31)
Dispõe sobre o detalhamento de atribuições do Centro de Aplicação
de Avaliações, da Coordenadoria de Informação, Monitoramento
e Avaliação Educacional, e do Centro de Educação de Jovens e
Adultos, da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica.
Resolução SEE 50/12, DOE 15/05/12 (pág. 47)
Altera a subordinação do Núcleo de Educação Indígena - NEI/SP,
criado pela Resolução SE 44/97.
Resolução SEE 51/12, DOE 17/05/12 (pág. 23)
Altera dispositivos da Res. SE 18/10, que dispõe sobre a
consolidação das diretrizes e procedimentos do Programa Escola
da Família.
Resolução SEE 52/12, DOE 23/05/12 (pág. 29)
Altera a composição do Comitê Gestor de que trata a Res. SE 42/11.
Resolução SEE 54/12, DOE 24/05/12 (pág. 56)
Cria Grupo de Trabalho para planejar e acompanhar as ações
pedagógicas relativas à Copa do Mundo de 2014.
Resolução SEE 56/12, DOE 01/06/12 (pág. 40)
Dispõe sobre a composição do Conselho Geral do Núcleo de
Educação Indígena, instituído pela Res. SE 44/97.
Resolução SEE 57/12, DOE 05/06/12 (pág. 21)
Altera a composição da Comissão Central do Projeto Bolsa
Mestrado/Doutorado.
Resolução SEE 58/12, DOE 05/06/12 (pág. 21 e 22)
Dispõe sobre o detalhamento de atribuições do Núcleo de
Informações Educacionais e Tecnologia das Diretorias de Ensino.
Resolução SEE 59/12, DOE 05/06/12 (pág. 22)
Dispõe sobre o detalhamento de atribuições dos Professores
-Instrução CGEB, de 13/12 - Esclarece idade mínima para matrícula
inicial nos cursos de Educação de Jovens e Adultos – EJA.
Pág. 64 – 36. Educação Infantil
Decreto Estadual 58.117/12 - Dá nova redação a dispositivos e substitui
o Anexo II do Decreto nº 57.367/11, que instituiu o Programa "Ação
Educacional Estado/Município/Educação Infantil", visando a fortalecer e
ampliar o atendimento de crianças na educação infantil.
Pág. 65 – 37. Educação Profissional
-Resolução CNE/CEB 04/12 - Dispõe sobre alteração na Resolução
CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos de Nível Médio.
Coordenadores do Núcleo Pedagógico das Diretorias de Ensino,
na área de Tecnologia Educacional.
Resolução SEE 60/12, DOE 06/06/12 (pág. 37)
Dispõe sobre delegação de competência para autorizar o pagamento de
diárias, cujo valor não ultrapasse 50% da retribuição mensal do servidor.
Resolução SEE 61/12, DOE 07/06/12 (pág. 127)
Dispõe sobre Orientações Técnicas realizadas pelos órgãos centrais
e regionais, de que trata o artigo 8º da Resolução SE 58/11.
Resolução SEE 62/12, DOE 07/06/12 (pág. 127)
Altera dispositivos da Resolução SE nº 32/11, que dispõe sobre a
atuação e a movimentação dos integrantes do Quadro de Apoio
Escolar - QAE e do Quadro da SE - QSE, das unidades escolares
da rede estadual de ensino.
Resolução SEE 63/12, DOE 12/06/12 (pág. 124)
Dispõe sobre reuniões da Comissão Paritária instituída pela
Resolução SE 60/11.
Resolução SEE 64/12, DOE 14/06/12 (pág. 28)
Dispõe sobre a regularização de vida escolar de jovens e adultos
privados de liberdade, em estabelecimentos penais.
Resolução SGP 27/12, DOE 26/05/12 (pág. 28)
Dispõe sobre a expedição de Guia para Perícia Médica - GPM
mediante a apresentação de atestado emitido por profissional da
área médico-odontológica.
Despacho do Secretário, de 14/06/12, DOE 15/06/12 (pág. 49)
Autoriza afastamento de Supervisor de Ensino para participação
da Sessão de Estudos: “Parecer Técnico na Educação Profissional”,
no dia 22/06/12.
Portaria CEE/GP 189/12, DOE 16/05/12 (pág. 29)
Orienta sobre procedimentos previstos na emissão do Parecer
Técnico de cursos da Educação Profissional.
Portaria SPPREV 99/12, DOE 16/05/12 (pág. 21)
Reestrutura a Comissão de Avaliação de Documentos de Arquivo,
instituída pela Portaria SPPREV 241/10, designando novos
funcionários.
Portaria SPPREV 116/12, DOE 23/05/12 (pág. 27)
Dispõe sobre os procedimentos relativos às alterações de critérios
para o cálculo e correção dos proventos de aposentadoria por
invalidez dos servidores públicos que ingressaram no serviço público
até 31/2/2003, previstos na EC 70/12.
Portaria do Coordenador/EFAP, de 01/06/12, DOE 02/06/12 (pág. 41)
Homologa o Curso de atualização: “Educação Contemporânea:
desafios frente à lógica da mercadoria”, no período de 15/05/2012
a 18/05/2012.
Instrução CGEB, de 13/06/12, DOE 14/06/12 (pág. 34)
Esclarece idade mínima para matrícula inicial nos cursos de
Educação de Jovens e Adultos – EJA.
Orientação Normativa COFI 01/12, DOE 18/05/12 (pág. 55)
Disciplina procedimentos administrativos a serem adotados com
relação ao controle de taxas cobradas por Municípios que devem
ser observados por todos os órgão da SEE.
-Portaria INEP 144/12 - Dispõe sobre certificação de conclusão do
ensino médio ou declaração de proficiência com base no Exame Nacional
do Ensino Médio-ENEM.
Pág. 71 – 41. Escolas Indígenas
-Parecer CNE/CEB 10/11 - Consulta sobre a oferta de língua estrangeira
nas escolas indígenas de Ensino Médio.
- Resolução SE 50/12 - Altera a subordinação do Núcleo de Educação
Indígena - NEI/SP, criado pela Resolução SE 44, de 18/4/1997.
Pág. 73 – 48. Formação de Professores/Profissionais de Educação
- Portaria CEE/GP 189/12 - Orienta sobre procedimentos previstos na
emissão do Parecer Técnico de cursos da Educação Profissional.
-Decreto Estadual 58.045/12 - Dá nova redação ao Decreto nº 55.650/
10, que institui, no âmbito da Escola de Formação e Aperfeiçoamento
dos Professores do Estado de São Paulo, da SEE, o Programa Rede São
Paulo de Formação Docente - REDEFOR e dá providências correlatas.
Pág. 69 – 41. Ensino Médio
Pág. 84 – 67. Projetos e Programas
-Portaria Normativa MEC 10/12 - Dispõe sobre certificação de
conclusão do ensino médio ou declaração de proficiência com base no
Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM.
-Resolução SE 51/12 - Altera dispositivos da Res. SE 18/10, que
dispõe sobre a consolidação das diretrizes e procedimentos do Programa
Escola da Família.
224 - Julho de 2012
Legislação - Ementas das publicações do período de 16/05 a 15/06/2012
9
224 - Julho de 2012
10
Jornal APASE
Fala, Supervisor
Ecos do Encontr
ASE
Encontroo AP
APASE
Parabenizo a Presidente e toda equipe pelo aprendizado
proporcionado, pelas amizades, pelo desfrute da beleza
local, no XXVI Encontro APASE, realizado em Barra Bonita,
no mês de maio.
Evelize Assunta Padovani Monteiro –
Supervisora de Ensino, DE Santos
Gostaria de cumprimentar a Diretoria APASE e equipe
organizadora pelos excelentes momentos propiciados no XXVI
Encontro Estadual, realizado em Barra Bonita, tanto de
enriquecimento quanto de lazer. Porém, preciso registrar
minha surpresa e preocupação ao verificar que, entre tantas
entidades presentes, não pudemos contar com nossa
representação na audiência pública concedida pelo Secretário
de Educação na Assembléia Legislativa no dia 23/05.
Perdemos um excelente momento para defender
publicamente nossa categoria. Uma pena!
Célia Batista Martins – Supervisora de Ensino, DE
Taboão da Serra
Uma aventura - dos pampas do Rio
Grande do Sul aos canaviais de São Paulo
Em uma perspectiva multicultural, a importância de
cada um no seu papel, todos são importantes... A
educação, a busca e a valorização dela, levou-nos, digo, a
Disete, a Liliane, a Maria José, a Yolanda e eu, a uma
magnífica aventura. Foram longas dezesseis horas, de
verdadeira maratona em suas modalidades de superação
que nos fez, primeiramente, tomar um ônibus de nossa
cidade, Bagé, interior do Rio Grande do Sul, até a capital
Porto Alegre. Um voo de duas horas deixou-nos no aeroporto
de Congonhas, em São Paulo, e até a rodoviária de Barra
Funda, enfrentamos um longo engarrafamento. Finalmente
rumo à Barra Bonita o trajeto foi feito em cinco horas, onde
os canaviais foram a paisagem oferecida aos nossos olhos.
Para nossas companheiras Maria José e Yolanda, presidente
e vice da ASSERS – Associação dos Supervisores de Educação
do Estado do Rio Grande do Sul, a maratona deu-se pela
metade já que moram em Porto Alegre.
Chegamos ao XXVI Encontro Estadual de Supervisores
do Magistério - APASE para refletirmos sobre a educação
contemporânea sob a lógica da mercantilização.
O local do evento, paradisíaco, com paz, beleza e muito
calor humano. O cansaço despareceu e lá estávamos nós,
nesse espaço pedagógico e includente movendo-nos pela
reflexão, pela criticidade e muito pelo nosso papel de
educadores.
Agradecemos ao Sindicato-APASE pela oportunidade da
superação do desconforto de uma viagem longa e cansativa
para a construção de uma leitura positiva da pluralidade
cultural que nos foi oferecida e pelo carinho e amizade que
está sendo construída ao longo de tantos outros eventos.
Bagé, RS
Dilsete Mendes – Liliane Machado – Maria
J o s é - Y o l a n d a e Z é l i a M a r t i n s – ASSERS –
Associação dos Supervisores de Educação do
Estado do Rio Grande do Sul
Um Sonho
Sonhava ser professor. Dava aulas
particulares com ótimos resultados para os
alunos. Em uma época difícil de ditadura,
finalmente veio uma universidade para perto
dele. No vestibular, teve excelente classificação e
passou a trabalhar em todas as horas livres para
pagar o curso. No terceiro ano, pôde inscreverse para dar aulas no ensino público, seu maior
ideal. Era algo incerto, a legislação instável, mas
foi juntando um dinheirinho. Agora o ideal maior
era efetivar-se por meio de um concurso público.
Isto só aconteceu em 1976, depois de dez anos
de espera ansiosa. Animado, se inscreveu. Seria
uma tarefa árdua: provas em três etapas, com
bibliografia quilométrica, de alguns autores nunca
ouvira falar. Varava noites estudando. Alguns livros
mandara buscar na capital – raros e caros. “Valia
a pena investir” – era o que pensava o moço, já
não tão moço. Poetas, escritores, gramáticos,
apostilas, lá ia seu tempo e sua energia na leitura
constante de toda a bibliografia. E cuidando dos
pais, da casa, de seus próprios filhos, ainda
pequenos. Embora preocupado, tirou de letra a
primeira etapa. Continuou a preparar-se para a
segunda. Vitorioso. Veio a terceira – uma
dissertação de cento e vinte linhas, baseada em
vários livros, argumentativa. Foi aprovado, com
excelente classificação.
Ufa! Valera a pena. Se já era bom trabalhar
em várias escolas, imagine agora, em uma que
era “sua”, com cargo efetivo – felicidade,
segurança! Levava pilhas de provas para corrigir
em sábados, domingos e feriados, todo
satisfeito! A mulher reclamava, mas era paciente.
Os alunos gostavam de suas aulas e ele cada
vez mais se esmerava. Porém, a garganta... Ah,
garganta de professor sofre. Os calinhos nas
cordas vocais, intensamente doloridos, o fizeram
pensar se seria possível continuar
indefinidamente. Sacrificou-se mais um pouco e
a toda a família, fazendo o curso de
Administração Escolar. Se fosse impossível driblar
os nódulos, tentaria a Direção. Anos depois,
embora a contragosto – a sala de aula era seu
lugar -, fez o concurso. Bibliografia de doutores!
Imensa, pesada, cara.
Novamente bem sucedido. Como Diretor,
escolheu uma escola de periferia, onde
amanhecia e anoitecia. A escola parecia dona
dele. E não era o seu sonho dar ordens para
adultos, uns humildes e sofridos, outros indolentes
e refratários ao trabalho. Pais intolerantes, alunos
difíceis, alguns professores nada compreensivos.
Não tinha vocação para mágico. Fizera também
o Curso de Supervisão – e passou a esperar com
mais ansiedade ainda, um concurso. Veio. Nova
bibliografia desafiante. As especialidades de
todos os doutores da Educação ali reunidas.
Vitória de novo, com excelente classificação. O
estudo não parou – legislação, nova legislação,
processos e mais processos de todos os tipos a
resolver, às vezes com prazos exíguos.
Três concursos públicos, muito estudo,
quarenta anos de trabalho. Aposentadoria.
Isto tudo passava pela cabeça do velho,
penugem em lugar da vasta cabeleira, a
bengala dando apoio às pernas frágeis devido
à quimioterapia. Esperava a resposta da jovem
atendente do SPPREV à sua queixa: o
pagamento não havia sido depositado. Tinha
tentado por telefone – caros interurbanos - nada
conseguindo. Foi até São Paulo, de ônibus,
crendo que tudo seria resolvido.
Depois de muito esperar, ouviu da jovem a
mesma resposta que já ouvira várias vezes ao
telefone: “Sua reclamação será encaminhada ao
setor responsável.” Em seguida, ela grita - saiu
de sua placidez, assustada, para tentar levantar
o idoso. Não conseguiu – este nunca mais
reclamaria.
.....................................................
Enquanto isso, os governantes batem palmas,
sorridentes. Preparam sua promessas para as
eleições. Desdenhosamente. Jamais ficarão
velhos e doentes.
Sonia A. Soares Bruno
Supervisora de Ensino, Santos
Alerta, colega Supervisor
Lendo o artigo Crimes sem Castigo, publicado na seção Ciência do Jornal da USP, edição
de 18 a 24 de junho de 2012, pág. 09, que relata a pesquisa realizada pela enfermeira
Michelly Rodrigues Esteves, em seu mestrado “Um olhar sobre a rede social no enfrentamento
da violência escolar nas instituições de Ensino Médio em Alfenas - MG”, defendido em fevereiro
de 2012, no Programa de Pós-graduação em Enfermagem em Saúde Pública, na Universidade
de São Paulo/Ribeirão Preto, julguei importante alertar os colegas sobre a relevância do
assunto. A pesquisa destaca “a necessidade de novas estratégias voltadas à orientação de
alunos, funcionários, familiares e da comunidade para o enfrentamento da violência que
ocorre no âmbito escolar”. Recomenda a interação das escolas com a sociedade já que a
atuação conjunta dos envolvidos pode promover a proteção de seus alunos e de seus
profissionais, reduzindo as manifestações de violência.
Colega, pela contemporaneidade do assunto, seria interessante a leitura das conclusões
da pesquisa apontadas na dissertação de mestrado.
Inês Sbicca Secco Felix – Supervisora de Ensino, São Paulo
Jornal APASE
Acontece
Balancete referente Maio/2012
Valor R$
Contribuições de Sócios
123.015,20
Rendimentos de Aplicações Financeiras
1.076,98
Receitas Eventuais
340,62
Despesas Recuperadas
Total das Receitas
124.432,80
DESPESAS
Despesas Administrativas
Despesas Operacionais
Total das Despesas
50.481,66
38.308,10
88.789,76
ASSISTÊNCIA JURÍDICA
Receitas Custas Judiciais
Despesas Assist. Jurídica
Resultado Líquido Depto. Jurídico
806,40
1.217,30
(410,90)
ENCONTRO APASE
Receitas Encontro APASE
Despesas Encontro APASE
Resultado Líquido do Encontro
114.208,17
153.621,76
(39.413,59)
PLANO DE SAÚDE UNIMED
Receitas de Conveniados
Despesas de Conveniados
Resultado Líquido Plano Unimed
330.988,17
329.661,56
1.326,61
RESUMO
Saldo Anterior
(+) Receitas
Subtotal
(-) Despesas
(+) Resultado Líquido Unimed
(-) Resultado Líquido Depto. Jurídico
(-) Resultado Líquido Encontro APASE
Saldo Atual
518.252,16
124.432,80
642.684,96
88.789,76
1.326,61
410,90
39.413,59
515.397,32
DEMONSTRATIVO DO SALDO
Caixa
Santander - Ag. República
Banco do Brasil - Ag. V. Buarque
Banco do Brasil S/A - Fundo Curto Prazo
Contas a receber
IRRF a compensar
600,00
20.852,54
286,284,27
206.143,71
1.516,80
TOTAL DO DEMONSTRATIVO
515.397,32
São Paulo, 31 de maio de 2012
Jorge Costa – CRC – 1SP132311/07
CONSELHO FISCAL: Vicente Diniz Filho, Maria
Inês Sani Franco e Lourdes Gomes Macário. OBS:
Este balancete será analisado pelo Conselho Fiscal
na próxima reunião. Os documentos referentes
ao balancete estão à disposição para análise dos
filiados, na sede deste Sindicato.
Dia 04 – Reunião Supervisores
Aposentados - sede
– Reunião GT 2 – Comissão Paritária
- sede
Dia 05 – Reunião Comissão Paritária –
sede
Dia 12 – Reunião Comissão Fórum
Sindical - sede
Dia 16 – Reunião GT 2 – Comissão
Paritária - sede
Dia 23 – Reunião GT 2 – Comissão
Paritária - sede
Dia 25 – Reunião Comitê de Ética em
Pesquisa - IAMSPE
Dia 26 – Reunião CCM - IAMSPE
Dia 27 – Reunião Diretoria Executiva sede
– Reunião Conselho Fiscal – sede
Dia 30 – Reunião GT 2 – Comissão
Paritária - sede
Setembro - Congresso e Feira/Saber 2012
De 20 a 22 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes,
Rodovia dos Imigrantes Km 1,5, São Paulo, acontece o XVI
Congresso e Feira de Educação Saber, com o tema Autoridade
e limites na família e na escola: o saber repensando o
comportamento, promovido pelo Sindicato dos Estabelecimentos
de Ensino no Estado de São Paulo - Sieeesp e com apoio do
Sindicato-APASE. As inscrições podem ser feitas até o dia 14/09 pelo site
www.congressosaber.com.br ou pelo telefone: (11) 5583-5555. Após esse período,
somente na secretaria do evento. Os supervisores filiados APASE interessados
em participar do evento terão descontos especiais nas inscrições.
Nota de Falecimento
Com pesar, noticiamos o falecimento dos Supervisores filiados APASE,
Amélia Hamze de Castro, dia 29/03/2012, em Barretos, SP
Antonio Pinto de Arruda Filho, dia 10/04/2012, em Birigui, SP
Novos Filiados - Junho/2012
3Adriana Aparecida Oragio
3Aida Maria Santos Rodrigues
Parabéns pela adesão.
Supervisor é notícia
Hilda Martins Ferreira Piaulino,
supervisora de ensino filiada APASE, foi
reconduzida ao cargo de Presidente da
Câmara de Educação Básica do Conselho
Municipal de Educação de São Paulo.
APASE parabeniza a colega e deseja
sucesso em dobro nessa segunda
empreitada.
ATENÇÃO, APOSENTADO - Neste mês, seu recadastramento em qualquer agência do Banco
do Brasil é obrigatório. A não realização implica em suspensão de pagamento.
ATENÇÃO, ATIVO - Neste mês, recadastre-se por meio do www.gestaopublica.sp.gov.br/
recadastramentoanual
Dia 01 - Arima de
Albuquerque Gonçalves de
Lara, Cátia Montes de Oca Farré,
Elide Rasquel Vieira, Ivanilde Elias Zamae, Julieta
Luvizotto Nicolau, Nobuko Kawashita, Rosangela
Caparroz Garcia, Silvia Berquo Schreiter, Teresa de
Jesus Baccili e Waldir Basaglia.
Dia 02 - Cleire Eliza Zabeo Pessini, Creusa Barreiros de
Carvalho Tabacchi, Guido Luiz Plentz, Maira Cardoso
Takahashi, Maiza Alencar Costa Moreira, Maria Helena
Macati Pavesi, Renata Cristina Andreazza Ferrari e Thais
Lanza Brandão Pinto.
Dia 03 - Alba Strazza Lopes, Carolina Candida Cardia,
Heliana Maria Carneiro Quintela, Helio de Medeiros
Vale, Regina Aparecida de Freitas Ferreira da Silva, Sueli
Aparecida Incerpi Porfírio e Vanderlei Perucci.
Dia 04 - Adelaide Maria Gomes Coelho Godoy,
Aparecida Donizeti Rodrigues, Edimilson Motta,
Francisco Inácio Hadad, Inês Previato, José Joaquim
Dias da Silva, Jurema Silvia de Souza Alves, Leonira
Silvério Duarte, Maria Laura Bissoli Monteiro e Vera
Lucia Ferreira Nunes Granatta.
Dia 05 - Adelia Hortência Barros Steffen, Ana Maria
Marcílio de Assis Pacheco, Cláudia Maria Barbato, Elza
Luiz Teles Marangoni, Enih Castro da Silva Oliveira, Eny
Carvalho de Andrade, Jorge Chaim Rezeke, Rosana
Ladeira, Roseli Aparecida Demori Aissami, Suely de
Oliveira Santos, Therezinha Apparecida Pissarra Scatena e
Wilma Louzada Ferrari.
Dia 06 - Guido José Foger, Ivone Dias Menezes Campos
Palombino, Maria Carolina André Cicero de Sá, Maria
Deise de Pieri, Maria Iracy Ribeiro Mendonça, Marisa
Cortez Rangel e Scarlet Aparecida Gracia.
Dia 07 - Eliana Waiteman Manoel, Iranilda Azevedo
Silva de Lima, Lilian Cavalheiro, Maria Cristina Urban
Telles de Menezes, Maria Helena Martinez, Maude
Scarmeloto de Faria, Mauricéia Correia Leitão, Nereida
Maria Nucci, Neuza Aracy Costa Sampaio, Noêmia Teixeira
do Prado, Tais Gonçalves Fraletti, Vera Lúcia Chaves
Próspero e Vera Márcia Saes Coghi.
Dia 08 - Aurea Aparecida Domingues de Mendonça,
Edna de Lurdes Vieira, Marly Terciotti, Ocléia Maria de
Campos Cattaruzzi, Rosemary Bárbara Rosa Okumura,
Wilson Sandano e Yvone Hessel Saraiva.
Dia 09 - Ana Maria Amaro, Aparecida Lucia Cantareira
e Freitas Sabino, Elisabeth Lerussi Gomes, Ivone
Bergamasco Calore, Marisa Aparecida Pini de Oliveira,
Sandra Brandão de Arruda Geraldes e Vicente de
Paula Machado.
Dia 10 - Celia Regina Pampini Borgo, Gizelda Guatura
Barbosa, Hugo Capucci Junior, Oswaldo
Assalin e Vaner Pereira da Silva Nogueira.
Dia 11 - Carmen Ruiz, Dinéia de Freitas
Sathler Limpo, Édina Arantes da Silva,
Maria do Carmo Goés da Costa, Maria
José Rodrigues Ranzani, Maria Silvia P.
Ladeira, Paulo Rolim Rosa e Sonia Adhariass Soares Bruno.
Dia 12 - Ana Rita Michelazzo Sagawa, Evelyn Soares
Urquieta, João Antonio Montes Raya, José Roberto
Toniato, Maria Fernanda M. A. Vicente, Olinda Marconi,
Osvaldo Campanha e Therezinha Gimenez Nishimura.
Dia 13 - Darcy Zambuzi de Campos, Edson Machado,
Eva Maria Pereira da França Santos, Maria da Silva Pontes
Lago, Nilberto de Matos Amorim e Suely Natali Pacheco.
Dia 14 - Altair Barreto, Antonio Pinto de Arruda Filho,
Aparecida Antonia Demambro, Francisca Alves de Lima,
Leonilda Marquesi Costa, Maria Adelinda Ravagnani Lara,
Maria Aparecida Lé, Maria Apparecida Pereira da Cunha,
Maria Camilo da Silva, Maria José Garcia Reis Modolo,
Maria José Pereira da Cunha, Nilcéia Cordeiro Barbosa
Rueda, Oraci Tau Hamud, Sonia Maria Ferrarezi
Carricondo e Teresinha Maria Lepri.
Dia 15 - Benedita Cirino Martins, Carmela Massoni
Bonetti, Francisco Lindoval de Sousa, Francisco Orsi,
Lidia de Almeida Moura Ribeiro do Valle, Militino Roza,
Pedro Henrique de Campos, Sonia Maria Ferriani Cecconi
e Zilá Wigert Velosa Gentil.
Dia 16 - Carmen Jorge Estevam, Floripes Fernandes de
Miranda Pinto, Ivanildo Davi e Silva, José Carlos
Benedetti, Lindinalva Lima Bezdiguian, Maria de Lourdes
Santana Alves, Marina Becker e Wanda Darin Miotto.
Dia 17 - Ana Saleti Leite, Jairo de Carvalho, Maria Adelia
Cardoso, Maria de Fátima Lopes, Maria de Lourdes Couto
Cautela, Maria Helena Noale de Camargo, Osni Venâncio
da Silva e Valéria Cristina Avezum.
Dia 18 - Anita Santili do Carmo Grego, Apparecida
Mellin, Braz Keichu Kiatake, Carmélia do Céu Tomé
Ribeiro, Diva Sanches, Elza Ricci Guerra, Elzi Cabral
Santana, Liliane Farkas Fegadolli e Maria Aparecida Zocoler.
Dia 19 - Adriana Helena Barbosa, Aparecida Fátima
Martins da Silva, Eliza Redondo Ferreira, Flavio Guirado
Braga, Geni Guedes Pousa, Gilson Souza Furuguem,
Maria Martha de Campos, Marilisa Daud Lopes, Marlene
Penerolli Gottardo, Silvio Pereira, Suzette Aparecida Longo
Vermiglio e Vilma Américo Pires Corrêa de Andrade.
Dia 20 - Ana Maria Loyolla Bueno e Elias Machado,
Arimar Martins Campos, Cristina Aparecida Pereira
Leonel, Elisabete Martins Sanches, Ezanis Trabaquin
Martin, Ivete Ferreira Cunha Mansour, Maria de Lourdes
Martins França, Maria de Lourdes Pinheiro Meirelles,
Maria do Carmo Rodrigues Oliveira Barros, Maria Elvira
Figueiroa Lourenço, Maria Márcia Pereira Barboza, Mirtes
Gomes Cardim, Solange Gonzalez Blasco, Tereza Nobuco
Koseki e Therezinha de Arruda Mello.
Dia 21 - Antonia Castello do Nascimento, Elianeth Dias
Kanthock Hernandes, Myrian de Lima Nobre, Regina
Márcia Soares, Rute Ferreira Martins de Andrade e
Sebastião Feliciano.
Dia 22 - Ana Maria Alves, Ariovaldo Ferreira Coelho,
Carmen Dolores Fernandes Valente, Célia Batista Martins,
Cleunice de Castro Marcelino Rocha, Maria Inez Firmino
Carlos Debeus, Mariana Villela, Sônia Maria Bertozzi
Bernardo e Teiko Suyama.
Dia 23 - Arnaldo Vendramini, Claudete Terêza Macoratti
Mussi, Cláudia Ferreira Pitsch Simoni, Delvi Ferreira
Alexandre, Eliana de Fátima Príncipe Penhafiel, Elza
Gonçalves e Maria Aparecida Menezes Caffer.
Dia 24 - Ana Cristina Garcia, Arlene Iacovone, Clovis de
Almeida, Deize Salgado, Luiz Viviani Filho, Roberto
Mário Gato, Sueli Silva Pinto e Tania Luzia Demenis.
Dia 25 - Fausta Nogueira Pacheco, Ilda Maria Pedroso
Mezzacappa, João Edison Tamelini Martins, Maria Luiza
Segato de Rosa, Mirian Aparecida da Silva Godoy, Nacir
Martins Guilherme, Sandra Vicentina Christofoletti
Rabaça, Sebastião José Nunes, Vanilda Aparecida Pereira
da Silva, Vilma Maria Costa Machado Campos, Wagner
Eder Bassi e Wanda Aparecida Pinheiro Alliprandini.
Dia 26 - Aldo Apparecido Bergamasco, Arlete Marques
Ayres Breves, Diana Yatito Mizoguchi Noguti, Hilda
Cruz Carreira Gonçalves, Keila Regina Conti Alcantu,
Lucia Maria de Carvalho, Maria do Carmo Lui A. Di
Risio, Marilda Machado Tebar Palhares, Oswaldo Marques
e Rosana Lorençoni Lopes.
Dia 27 - Antonio Ferreira dos Santos, Dirce Terezinha
Diegues Gomes, Gilce Helena de Jesus Spaggiari, Maria
Cristina Soares Monteiro Assis, Maria Eunice Silva Abboud,
Maria Ignês Ordonhes e Pedro Aparecido Dias de Moraes.
Dia 28 - Adélia Menezes da Silva, Anna Maria da
Conceição Caricatti Marques Cera, Antonio Pompeu
Ruggieri, Gláurea Basso dos Santos, Guiomar Zanini,
Inês Angélica Servidoni Nogueira Cabril, Ivanize Patrício
Ramalho Vecchiatti, Leda Helena Galvão de Oliveira Farias,
Maria Inês dos Santos Balarim, Maria Odete de Araújo
Lacerda, Marisa Bezerra de Melo, Mercedes Bertolino
Pravatto e Orency de Sousa.
Dia 29 - Adriana Mercadante Soléo, Célia Maria Lopes
Mendes, Edite Borges Florencio, Eliana Pahim Martins
Gomes, Lucila Aida Ghizzi, Maria de Fátima Colaço
Correia de Andrade, Maria Nilze Leoncini Mazzi, Maria
Tereza Barbosa Mendonça, Tateaki Ikeda e Teresinha
Margarida Rodrigues Sales.
Dia 30 - Antonia Corrêa Schalch, Benedita Aparecida
Scarasati Barletta, Célia Regina De Marchi Barduco,
Conceição Apparecida Silva Capelli, Eufrasia Maria
P. Bettini, Joana Vera Simacek Paulesini, João Ricardo
Goyos Sicoli, Kazuko Abe, Lucy Daun Queiroz, Maria
Aparecida de Freitas, Nelson Carlos Pereira dos
Santos, Nilse Guarascio, Sandra Lia Bortolan Caram
e Sonia Aparecida Schuetze.
Dia 31 - Elizabeth Scorsafava Levantezi, Maria
Aparecida Garcia Moreira, Nadine Daros e Nilva
Ferreira Rico Padilha.
224 - Julho de 2012
Receitas
11
Cultura & Lazer - Domingas M. do Carmo Rodrigues
Eu recomendo... A visita monitorada à exposição Paris: Impressionismo
e Modernidade, no Centro Cultural Banco do Brasil,
Centro de São Paulo, em 30 de agosto, com saída da
sede APASE às 13 horas.
São 87 obras-primas do acervo do Museu D’Orsay que, pela
primeira vez, serão apresentadas ao público brasileiro. Entre os mestres
da pintura do século XIX, estão obras de Vicent Van Gogh, Paul Cézanne,
Claude Monet, Auguste Renoir, Edgard Degas e Henri de Tolouse-Lautrec.
A exposição, organizada em seis
módulos, tem como foco a cidade de Paris,
sem deixar de apresentar aqueles artistas
que partiram para o campo, entre eles, Monet e Van Gogh. O segundo módulo é reservados
aos artistas que ficaram na cidade e captaram os personagens da vida parisiense. A festa
(cafés, óperas e cabarés) e a guerra (em 1870) são os temas do terceiro e quarto módulo
respectivamente. Neles estão os quadros de Renoir, Degas, Monet, Pissaro entre outros.
Algumas das obras históricas que estarão na mostra: "La Gare Saint-Lazare" (1877) e
"La Gare d’Argenteuil" (1872), de Monet; "Les Meules Jaunes" (1889) e "Paysannes
Bretonnes"(1894), de Gauguin; "La Salle de Danse à Arles"(1888), de Van Gogh; e a
grande estrela da mostra, "O Tocador de Pífaro" (Le Fifre, 1867), de Manet - obra recusada
no Salão Oficial de Paris, tornou-se histórica após ensaio escrito por Emile Zola.
Programe-se para apreciar essas obras da cultura mundial participando
do grupo APASE. Inscreva-se na sede pelo telefone 11 3337-6895.
Vera Maria Rosa Zuffo Rossetti - Diretora de Cultura e Lazer
Parcerias e Convênios APASE
Com descontos ou preços especiais para filiados
Saúde
Plano de Assistência Médica Hospitalar Confed. das
UNIMEDS - fone (11) 3337-6895
GÉIA Consultoria e Corretora de Seguros - fones (11)
3660-2000 / 2691-7601
AESP Odonto - fone (11) 2813-5656
Educação:
COGEAE/PUC-SP - Cursos, fone (11) 3670-3300
○
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jornalismo policial e suas
obras. Itaú Cultural, Av.
Paulista, 149, Bela Vista
(metrô Briga-deiro), (11)
2168-1776. Grátis. Até
29/07.
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Ocupação Nelson Rodrigues - Maria Lúcia
Rodrigues, filha do escritor, é responsável pela
seleção do conteúdo desta exposição em
comemoração aos cem anos do dramaturgo. São
fotografias pessoais, notícias de jornais e frases
emblemáticas apresentadas como em uma
cenografia teatral, com intuito de levar o espectador
ao universo rodriguiano: sua família, o início no
○
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Exposição
○
Uma Tarde no Museu - O Museu
da Casa Brasileira reservou um
programa educativo no mês de
férias. Para abordar os temas
crescimento das cidades e origens de
diferentes brincadeiras, a proposta
é envolver pais, filhos e público em
geral em um aprendizado lúdico e
prazeroso por meio de jogos como
Sudoku e Amarelinha. MCB, Av.
Brigadeiro Faria Lima, 2705, São Paulo, tel. 11
3032-2499. Dias 21 e 28, às 14h30 (chegar com 15
min. antecedência). Vagas limitadas. Gratuito.
○
○
Passeio
Dicas do mês
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224 - Julho de 2012
12
George Méliès - A mostra exibirá 11 dos curtas
desse cineasta, considerado o pai dos efeitos
especiais, com especial atenção à sua obra-prima
Viagem à Lua, com projeção dentro de uma nave
espacial, produzida pelo Museu e inspirada no
próprio filme. Estão expostas também 74
reproduções de desenhos e arquivos produzidos por
ele, 28 fotografias e 10 cartazes. Todo esse material
está espalhado por seis seções temáticas que
destacam aspectos de suas produções. Os visitantes
também podem produzir filmes de até 30 segundos
nos mesmos moldes
de Méliès. MIS, Av.
Europa, 158, (11)
2117-4777, das 12
às 21 (domingo e
feriados, das 11 às
20h, fecha segunda).
R$ 4,00. Até 16/09.
Cultura e Lazer:
US Tour fone (11) 3815-8262
Club de Férias - hospedagens para filiados em diversas regiões do país, (11)3101-0002/4002, www.clubdeferias.com.br
Hotelaria:
San Raphael Hotel Largo do Arouche, 150,
Centro, São Paulo fone: (11) 3334-6000
Seguros Autos e residência
ALFAMARC Av. Conde de Porto Alegre, 1884 sl 4 Campo
Belo São Paulo fone: (11) 3079-3977
Primiano
Jornal APASE
Canto Aberto
Canção da Tarde no Campo
Cecília Meireles (1901-1964/RJ)
Caminho do campo verde,
estrada depois de estrada.
Cercas de flores, palmeiras,
serra azul, água calada.
Os meus passos no caminho
são como os passos da lua:
vou chegando, vais fugindo,
minha alma é a sombra da tua.
Eu ando sozinha
no meio do vale.
Mas a tarde é minha.
Eu ando sozinha
por dentro dos bosques.
Mas a fonte é minha.
Meus pés vão pisando a terra
Que é a imagem da minha vida:
tão vazia, mas tão bela,
tão certa, mas tão perdida!
De tanto olhar para longe,
não vejo o que passa perto.
subo monte, desço monte,
meu peito é puro deserto.
Eu ando sozinha
por cima de pedras.
Mas a flor é minha.
Eu ando sozinha,
ao longo da noite.
Mas a estrela é minha.
*Conheça mais lendo: “Canção da Tarde no Campo", Ed. Global - SP - 2002
Colaboração: Magaly Suano - Supervisora de Ensino São Paulo
Pr
ograme-se Evento AP
ASE - Agosto
Programe-se
APASE
No Cine Café APASE de julho foi apresentado
o documentário Vida Caipira (diferente do
divulgado na edição anterior do jornal) o
que impossibilitou a exibição do filme
“Deu a Louca no Mundo”, transferido
agora para o próximo mês. A comédia de
Stanley Kramer, de 1963, será exibida dia
22 de agosto, às 13h30. Sinopse filme: Em
autoestrada da Califórnia, oito motoristas
dividem uma experiência que muda seus
planos e suas vidas! Depois de um misterioso desconhecido
lhes informar a localização de uma fortuna em dinheiro roubado,
todos começarão uma corrida desenfreada atrás dessa riqueza,
na mais eletrizante festa do riso da história.
Vida Viva
O Supervisor de Ensino da Capital, Mario Basacchi, nascido na
Itália onde iniciou seus estudos, nos brinda com versos bilíngues de
seu Pensamentos ao vento-Pensieri al vento, Editora Edicon, 2011,
escritos quase de brincadeira, “versos que brotavam sem ordem e nem
sequência do fundo do meu ser”.
Pensamentos ao Vento
BALANÇAM TRIGO,
PAPOULAS E LÍRIOS,
AO FORTE VENTO
O FORTE CLARÃO
E O TROVÃO A MENINA
SACODEM SEMPRE
SOBRE ESTESO MAR
A LUA NASCE VERMELHA
QUARTO CRESCENTE
ONDEGGIAN GRANO,
PAPAVERO E GIGLIO
AL FORTE VENTO
LA LUCE AVVAMPA
RIMBOMBA IL LONTAN TUONO
SCUOTAN LA BIMBA
SPUNTA LA LUNA
SUL MAR ROSSA DI FUOCO
QUARTO CRESCENTE

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