JR_cascais

Transcrição

JR_cascais
CA
SC
AIS
JORNAL
DA REGIÃO
Director: Paulo Parracho • 4 a 10 de Novembro de 2015
Série IV • Edição N.º 53 • Ano XX • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Distribuído com o
S44-7-0495
Mariana Monteiro
“Infelizmente,
a discriminação
ainda existe!”
Atenta aos problemas levantados pela
(des)Igualdade de
Género, a actriz dá
a cara pela causa
- através de
campanhas,
vendas solidárias e da
publicação
do livro infantil “Mariana
num Mundo
igual” - e alerta
para a discriminação que “não
faz sentido em pleno século XXI”.
Página 9
Ver anúncio na contracapa deste Jornal
GNR ALERTA CONTRA
O CONTO DO VIGÁRIO
Sensibilizar a população sénior para as situações de burla foi o mote para uma acção
promovida pela GNR (Destacamento de Sintra) no centro comercial CascaiShopping, no
âmbito do Programa Apoio 65-”Idosos em
Segurança”.
O objectivo da iniciativa, como explicou o capitão Bruno Ribeiro, é esclarecer as pessoas
sobre as mais variadas formas de burla. Para
também evitar o conto do vigário em torno
das novas notas de 20 euros, que entram no
mercado no próximo dia 25 de Novembro, os
Página 3
militares ensinaram os idosos a interpretar as
respectivas marcas.
A GNR continua apostada na segurança da
população sénior e, na sua área de actuação,
que inclui Alcabideche, já conta com cerca de
700 pessoas sinalizadas.
RECLUSOS E VÍTIMAS
CICATRIZAM FERIDAS DO CRIME
Página 2
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4 a 10 de Novembro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
Autores e vítimas de crime frente a frente
Linhó acolhe primeira experiência
de justiça restaurativa
em meio prisional
Sentam-se em círculo, reclusos
de um lado, vítimas do outro.
Após sete sessões em que tiveram oportunidade de, separadamente, ganhar uma melhor
noção das causas e efeitos que
um crime sempre envolve para
cada um dos seus protagonistas, acontece, finalmente, o encontro cara a cara, numa sala
do Estabelecimento Prisional
do Linhó. O momento é muito
importante para os participantes, mas também poderá ser decisivo para o sistema prisional
português. Na verdade, os desabafos emocionados e as lágrimas mal contidas, próprias de
um processo de catarse que visa
construir pontes de compreensão entre ofensores e ofendidos,
são o culminar de um projecto
pioneiro em Portugal que fica
na história como a primeira experiência de justiça restaurativa
em meio prisional.
O objectivo é que este método
– com larga prática em vários
países, sobretudo nos Estados
Unidos, mas pouco difundido
a nível europeu - possa vir a ser
implementado noutros centros
de detenção (podendo ser aplicado, também, a outros casos
de conflito, como as situações
de “bullying” em meio escolar).
Foi, pelo menos, com essa meta
em vista que se realizou o projecto-piloto cuja vertente prática
ficou concluída no passado dia
27, no Linhó, com um confronto, pacífico, entre quatro reclusos
– todos jovens e a cumprirem
pena – e outras tantas vítimas
(não as vítimas directas, mas pessoas que sofreram crimes similares). Um exercício nos antípodas
da divisão simplista entre bons e
maus da fita.
“O amor é a maior força do
mundo, como respeito, como
dignidade, como capacidade
de se pôr no lugar do outro e
de querer saber as razões por
detrás dos acontecimentos que
magoam”, sublinha Luís Graça, vice-presidente da Confiar,
associação de fraternidade prisional e inspiração cristã que tomou em mãos a realização do
projecto internacional Building
Bridges, o qual visa expandir
nos países europeus o recurso à
justiça restaurativa (ver caixa).
Processo
de cicatrização
Ao longo dos chamados “círculos restaurativos” vão sendo
retiradas máscaras, estereótipos e biombos até ficar a nu
o essencial de cada indivíduo
numa fase muito marcante da
sua vida: o medo, o arrependimento, a angústia, a vergonha,
o ser humano a querer ser mais
humano…
Em círculo permanecem ao
longo de cerca de duas horas. O
espaço vazio em frente de todos
é cruzado por olhares cada vez
menos furtivos em direcção ao
“outro”. Aos olhos dos ofensores, as vítimas já não são uma
entidade ignorada e invisível
como eram antes desta iniciativa. Tal como na perspectiva
de quem sofreu na pele o abuso
físico e psicológico, os ofensores já são mais do que apenas
criminosos e alvos de raiva e temor. Sempre em círculo, reclusos e as vítimas formam uma
clareira como se esta fora uma
fogueira para onde podem atirar e incinerar os resquícios de
acontecimentos traumáticos,
agora sim, prontos a cicatrizar.
“Quero que saiba que nada
tinha contra si (…) ao entrar
naquela loja de arma na mão
há quatro anos atrás. (…) Possivelmente, vive com medo e
atormentado, mas queria que
soubesse que estou aberto a
saber se há alguma coisa que
eu possa reparar na sua vida”,
lê em voz alta um dos jovens
reclusos, dirigindo-se, por carta, à sua vítima, explicando
que roubava para satisfazer
um “vício” que “não trouxe
felicidade, antes pelo contrário”, terminando a missiva
com um pedido de desculpa.
“Sei que não há desculpa, mas
era muito jovem e sem nenhum
rumo na vida”, lê outro ofensor.
Para as vítimas, este é, também, um momento de catarse:
“Para si foi fácil, pois antes
de cometer os crimes já sabia
que poderia ser apanhado.
Mas a vítima, essa, não teve
tempo para se preparar. (…)
Consegui voltar à vida normal progressivamente. (…)
Espero que consiga mudar de
vida, viver em sociedade não
é fácil, mas viver numa prisão
também não deve ser nada fácil. Desejo-lhe boa sorte”.
“Hoje entendo que também
tu precisavas de ajuda”, lê
outro participante na fileira
dos ofendidos.
Ofensor vê-se
como vítima
Este clima de compreensão
mútua, todavia, não nasce do
nada. “Quando entra neste
programa, o ofensor acha que
a vítima é ele”, salientam os
responsáveis deste projecto-piloto. A propósito, Luís Graça
deixa bem claro que a adesão
à justiça restaurativa não significa que não haja punição. “É
um processo paralelo, mas
não substitui o Direito Penal – as pessoas que cometem
crime têm de cumprir pena”,
sublinha, rematando, porém,
com um manifesto de confiança na capacidade regenerativa
do comportamento humano:
“Todo o homem é maior do
que o seu erro”.
A facilitadora Sónia Reis (doutoranda em Justiça Restaurativa e cuja função neste tipo de
encontros é o de guiar o diálogo entre as partes) acrescenta
que a diferença é que “a justiça tradicional concentra-se na
punição, enquanto a justiça
restaurativa foca-se na reparação”. Esta última pode até ser
considerada mais difícil de aplicar, pois “implica o próprio
ofensor reconhecer que errou,
que causou danos, conhecer
esses danos, assumir o erro e
reparar a vítima”. Há sempre
um ressarcimento, “só que em
vez de ser pela via tradicional
é por uma via que dá voz à
vítima”, que é, na justiça tradicional, uma parte pouco visível, uma vez que o processo
acaba por ser protagonizado
por quem pratica o crime e
pelo Estado nos tribunais.
No final da sessão, as opiniões
favoráveis eram unânimes.
“Este projecto é muito importante porque quando fazemos o crime não pensamos no
que sentem as vítimas e até as
nossas famílias”, comentou
um dos reclusos, agradecendo
às vítimas por “deixarem os
seus afazeres e virem até aqui
para nos ajudarem a sermos
pessoas melhores”.
O director-geral dos serviços
prisionais, Rui Sá Gomes, fez
questão de assistir a um encontro que considerou “muito
interessante”, adiantando a
sua convicção de que a justiça
restaurativa “diminui de forma
significativa a probabilidade
de reincidência” criminal, pelo
que, concluiu, “se pudéssemos
replicar este programa faria
todo o sentido”.
Jorge A. Ferreira
Projecto financiado
pela União Europeia
junta sete países
A justiça restaurativa surgiu
há cerca de 40 anos em vários países, mas foi nos Estados Unidos da América que
teve maior repercussão, com
inspiração na história bíblica de Zaqueu, um colector
de impostos que desviava
dinheiro para o seu próprio
bolso. Na União Europeia,
o programa perdeu a conotação religiosa e ganhou a
designação “Building Bridges” [Construir Pontes], bem
como um financiamento de
500 mil euros para ser implementado em sete países além de Portugal, contam-se
Espanha, Itália, República
Checa, Hungria, Alemanha,
Holanda, havendo, ainda, a
participação de dois parceiros académicos, do Reino
Unido e da Áustria.
A associação Confiar (IPSS
de Utilidade Pública, de
orientação católica, que
presta auxílio aos reclusos,
ex-reclusos e suas famílias)
é a representante portuguesa da Prisional Fellowship
International, a maior associação mundial de voluntariado em prisões (mais de
100.000), presente em cerca
de 130 países e consultora
das Nações Unidas para os
assuntos relacionados com o
sistema prisional. É através
da Confiar que tem estado a
decorrer em Portugal, desde
Julho deste ano, o projecto
“Building Bridges”, em dois
espaços e formatos diferentes: no Instituto Superior
de Ciências Sociais e Políticas (parceiro do programa),
com grupos de vítimas e de
ex-reclusos já reinseridos na
sociedade, e no Linhó, com
vítimas e reclusos ainda a
cumprir pena.
O “Building Bridges”, que
conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais,
prossegue agora com a realização de uma conferência, a
19 e 20 deste mês, em Roma,
para apresentação dos resultados e das conclusões do
projecto.
Venha desfrutar da natureza ao pequeno almoço ou almoço durante a semana e ao fim- de-semana...
Organize a festa dos seus filhos no meio da natureza...
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Estamos no centro de Cascais no Parque Urbano Ribeira dos Mochos
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C51-7-0612
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4 a 10 de Novembro de 2015
GNR quer idosos
com mais segurança
3
Foto Francisco Lourenço
JORNAL DA REGIÃO
CascaiShopping recebe acção de sensibilização
Sensibilizar os mais idosos
para as situações de burla que
poderão ser vítimas por desconhecidos e ensinar a interpretar as marcas de segurança da nova nota de 20 euros,
que irá entrar no mercado no
próximo dia 25 de Novembro, foram alguns dos objectivos da acção de sensibilização “Idosos em Segurança”,
realizada pela GNR com o
apoio da Junta de Freguesia
de Alcabideche, no centro comercial CascaiShopping.
O objectivo desta campanha
é prevenir situações de risco
junto da população idosa,
neste caso de Alcabideche,
onde a GNR tem competência territorial para actuar.
Em declarações ao JR, o
capitão da GNR, Bruno Ribeiro, responsável pelo Destacamento de Sintra e pelo
sub-destacamento de Alcabideche, revelou que “estas acções destinam-se aos idosos
isolados, aos que estão nos
centros de dia, lares de idosos ou nas associações ligadas às juntas de freguesia”.
Realizada no passado dia 22
de Outubro, a iniciativa pretendeu “esclarecer as pessoas sobre as mais variadas
formas de burla, como aquelas situações em que aparecem desconhecidos a bater à
porta a dizer que vêm da Segurança Social para levar as
notas antigas de 20 euros em
troca de umas novas que irão
receber. São situações que
ainda acontecem e que queremos alertar para não caírem no conto do vigário. Os
burlões estudam as vitimas e
os idosos devem estar alerta
e contactarem as forças de
segurança quando desconfiarem de algo. Podem sempre ligar o 112”, advertiu o
capitão Bruno Ribeiro.
Na acção de sensibilização,
os militares da GNR mostraram o novo modelo da nota
de 20 euros e ensinaram “a
avaliar a nota, pelo seu toque rugoso e o contraste à
luz que salienta as suas marcas. Devem também ter a
noção que a nova nota traz
ranhuras laterais que fazem
barulho com o passar dos
dedos. É uma nota com relevo. Não é totalmente lisa e
tem a figura de um busto que
aparece num holograma”,
salientou o oficial da força de
segurança.
Além das burlas, os idosos
continuam a ser vítimas de
outro tipo de criminalidade,
revelou ao JR o capitão Bruno Ribeiro: “Os maus-tratos
e o abandono são outros
crimes que os idosos são vítimas. A GNR faz parte de
uma parceria com as demais
instituições públicas e privadas que, depois de uma prévia sinalização, acompanha
os idosos”.
Bruno Ribeiro frisou que,
com a evolução que está a
ocorrer no quadro legislativo do nosso país, é previsível
que “as situações de abandono do idoso, como nas
urgências dos hospitais ou
durante as férias, possam
passar a ser crime público, o
que tornará mais fácil a denúncia destas situações por
qualquer pessoa”.
Este responsável policial salienta que a GNR dispõe de
“uma equipa cada vez mais
especializada para acompanhar os idosos”.
As iniciativas são desenvolvidas no âmbito do Programa
Apoio 65 – “Idosos em Segurança”, criado pelo Ministério da Administração Interna
com vista a garantir as condições de segurança e tranquilidade das pessoas idosas,
principalmente os que vivem
mais afastados ou isolados
dos grandes centros urbanos.
Em curso há seis anos, o
Programa Apoio 65 tem um
balanço positivo, segundo
Bruno Ribeiro: “Temos tido
bons resultados. Antes não
havia denúncias. Os idosos
estavam isolados e passavam
à margem da sensibilização
da GNR. Agora, no Destacamento de Sintra e no
Sub-destacamento de Alcabideche, já temos 700 idosos
sinalizados”. As realidades
são distintas: “em Alcabideche, não temos idosos isolados e em Sintra, onde registamos o maior número de
sinalizações, notamos que há
mais idosos isolados, dado
ser uma zona mais rural”.
Lurdes Costa, moradora em
Bicesse, ouviu com atenção a
explicação da GNR sobre os
riscos e perigos e disse ao JR
que “são muito boas estas acções de sensibilização. Sentimo-nos mais protegidos”.
Maria Vitória Veríssimo mora
em Alcoitão e também ouviu
os conselhos da GNR: “São
muito boas estas explicações
porque há pessoas muito
más e que nos podem fazer
mal. Felizmente, nunca tive
qualquer problema. Graças a
Deus”.
Francisco Lourenço
Quatro jovens acusados de agredirem militares da GNR em Alcabideche
O Ministério Público (MP) acusou quatro jovens, com idades entre 20 e 22 anos, pelos crimes de agressão e injúrias a militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), em Março
deste ano, em Alcabideche, Cascais, após uma
festa não autorizada.
Segundo o despacho de acusação do MP, a
que a agência Lusa teve acesso, dois dos sete
militares da GNR que se deslocaram ao local
foram agredidos com murros e atingidos com
um pé de cabra por dois dos arguidos, que estão também acusados de homicídio qualificado na forma tentada.
Em consequência dos confrontos e das agressões, ocorridos na madrugada de 22 de Março,
no Bairro da Cruz Vermelha, um dos militares
“ficou totalmente incapacitado para o trabalho durante 73 dias” e o outro militar “esteve
10 dias impossibilitado de trabalhar”.
A acusação do MP relata que alguns moradores
da zona contactaram o posto da GNR de Alcabideche, queixando-se do barulho provocado
por uma festa pública na Rua de Moçambique.
Os primeiros três militares a chegarem ao local
“observaram a presença de cinquenta a sessenta pessoas, algumas já visivelmente embriagadas, bem como várias garrafas de vidro
espalhadas pela rua”, conta o MP, acrescentando que estes militares pediram reforços
uma vez que foram recebidos com injúrias.
C49-7-0556
Após a chegada de mais quatro militares da
GNR, é que estes “decidiram intervir e proceder ao encerramento da festa”. Todos os
participantes abandonaram o local, excepto
cerca de uma dúzia de elementos, entre eles
os arguidos.
Apesar dos reiterados avisos por parte dos militares da GNR, essas pessoas permaneceram no
local e começaram a agredir verbalmente os elementos desta força de segurança, sublinha o MP.
Os episódios de violência física, acrescenta o
MP, começaram de seguida, tendo os arguidos “arremessado pedras e outros objectos
na direcção dos militares da GNR e das suas
viaturas”.
A acusação salienta que a situação “obrigou”
os militares a efectuarem vários disparos com
balas de borracha para o ar.
Na sequência dos desacatos, dois dos militares
foram agredidos por dois dos arguidos com um
pé de cabra, na cabeça e noutras partes do corpo.
Os arguidos estão acusados de desobediência a
ordem ou dispersão de reunião pública, de injúria agravada, de resistência e coacção, de dano e
de ofensa à integridade física qualificada.
Dois dos arguidos – um dos quais está em prisão preventiva ao abrigo deste processo – respondem ainda por um crime de homicídio qualificado tentado.
Lusa
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4 a 10 de Novembro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
BREVES
II CONGRESSO DE EMPRESAS DNA
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
A Marinha Portuguesa anunciou que foi inactivado, na
quinta-feira, um engenho explosivo encontrado na Praia da
Duquesa, em Cascais, pela equipa de prontidão de Inactivação de Engenhos Explosivos do Destacamento de Mergulhadores Sapadores da Armada. A operação teve início após
o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo
de Lisboa ter recebido um alerta sobre a existência naquela praia de “um engenho explosivo utilizado em ambiente
marinho para sinalização de emergência de submarino ‘MK II’”, refere a Marinha na sua página da Internet. A
Marinha sublinha que este tipo de engenho “pode aparentar
um estado estável e seguro, no entanto, como se verificou
neste caso, o engenho encontrava-se accionado, totalmente funcional e com a carga explosiva completa”.
A agência de empreendedorismo DNA Cascais possibilitou
este ano a criação de 21 novas empresas e 73 novos postos
de trabalho, representando um investimento inicial de cerca
de um milhão de euros, cuja apresentação realizou-se no II
Congresso de Empresas DNA, esta terça-feira, na Casa das
Histórias Paula Rego. Sob o lema “crescer de forma consistente”, este congresso visou mostrar o resultado da forte aposta do município de Cascais no empreendedorismo.
Foram distinguidas as novas empresas DNA, com o troféu
“Projecto Empreendedor”: 21 empresas, investimento privado inicial de 934.700 euros, 73 postos de trabalho iniciais,
que se transformarão em 184 nos próximos três anos.
Após 14 dias, a votação no Orçamento Participativo de
Cascais 2015 totalizou 31.507 votos, demonstrando o interesse dos cidadãos. Até 22 de Novembro, há 40 projectos em votação. Os projectos com maior número de votos
serão implementados num investimento de 1,5 milhões de
euros (máximo de 500 mil euros por área). Este ano, além
do número de telemóvel válido, cada voto exige um código
de votação disponível no boletim “C” e em mais seis lugares! Pode votar-se por SMS gratuito para o 4343, ou online
em www.cascaisparticipa.pt. Este ano, os munícipes são
também convidados a seguir o processo no site, Facebook
(CMC), e ainda, no “Whatsapp. Cascais”.
“O Século” abre pronto a comer solidário
Loja de Take Away situa-se junto à colónia balnear, em São Pedro do Estoril
Angariar receitas para financiar a obra social da própria
instituição é o principal objectivo do pronto a comer
solidário que a Fundação
“O Século” abriu ao público na passada semana. Pratos quentes servidos a peso,
frango assado, pão quente,
saladas, fruta cortada, sanduíches, sobremesas e sumos
naturais podem ser adquiridos na nova loja, situada junto à Marginal, que funciona
das 11h00 às 21h00.
Emanuel Martins, presidente da Fundação “O Século”,
disse ao JR que “este projecto surgiu como um negócio
para sustentar a nossa obra
social, que tem 16 valências
e apoia mais de 600 crianças, idosos e famílias carenciadas”. Este responsável
adianta que estas receitas são
essenciais para “fazer face
ao défice de 2,3 milhões que
resultou do encerramento da
Feira Popular de Lisboa”.
“Esta foi uma das formas alternativas que encontrámos
para nos financiar”, reforça.
“Trata-se de um estabelecimento dirigido ao público,
apadrinhou a inauguração do
‘take away’ solidário e revelou novo apoio municipal à
Fundação “O Século”: “Estou certo que continuarão a
fazer um excelente trabalho
até porque está a decorrer
a cedência de um terreno
municipal, nas traseiras da
colónia, para que possam
continuar o seu trabalho social”.
Fotos Francisco Lourenço
ACTUALIDADE
ENGENHO EXPLOSIVO DESACTIVADO
Ainda para financiar os projectos sociais, a Fundação
abriu, ao lado da loja de comida a peso, uma mediadora
de seguros cuja resposta de
ajuda financeira, no domínio
social, permitirá “encontrar
as melhores soluções para
as instituições do concelho”
garantiu Emanuel Martins.
Francisco Lourenço
Receitas angariadas vão contribuir para a Fundação “O Século” continuar a desenvolver a sua missão social
que pode vir cá procurar uma
grande oferta de comida a
preços um pouco mais reduzidos do que é habitual porque são todos confeccionados na cozinha d´O Século”,
frisou Emanuel Martins.
Pratos do dia a quatro euros,
batatas fritas a sete euros o
quilo, ou arroz de frango com
legumes a dez euros o quilo,
são algumas das refeições
disponíveis. “Por cada 100
refeições vendidas, será pos-
sível oferecer um mês de alimentos a uma família carenciada”, revelou o presidente
da direcção da Fundação “O
Século”.
O presidente da Câmara de
Cascais, Carlos Carreiras,
Orçamento municipal aprovado
Miguel Pinto Luz suspende mandato
A Câmara de Cascais aprovou, com os votos favoráveis
da maioria PSD/CDS-PP e
contra de toda a oposição, o
orçamento municipal de 193,6
milhões de euros para 2016,
mais 21,02% do que em 2015.
Para o próximo ano, o executivo liderado por Carlos Carreiras vai contar com mais 34
milhões do que teve em 2015,
que foi o orçamento mais baixo dos últimos 12 anos, 159
milhões de euros.
“Este é um orçamento de
combate à imprevisibilidade,
de realismo, de rigor e estabilidade. É um orçamento
de confiança”, lê-se no docu-
O novo secretário de Estado das
Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Miguel Pinto Luz,
suspendeu o seu mandato como vice-presidente da Câmara Municipal
de Cascais.
Desde a passada sexta-feira, dia em
que tomou posse no Governo, Miguel
Pinto Luz suspendeu as suas funções
de vice-presidente, “sem prazo determinado”, como referiu à Lusa,
escusando-se a mais comentários.
O número dois do executivo de
Cascais, liderado por Carlos Carreiras (PSD), era responsável ainda
pela coordenação de todas as áreas
e tarefas repartidas pelos restantes
vereadores.
mento discutido em reunião
de câmara, a que a Lusa teve
acesso.
O executivo de Cascais assegura que a política económico-financeira e fiscal do município, em 2016, terá como
objectivo “aumentar a execução do investimento previsto,
reduzir os custos correntes de
estrutura, manter o esforço
de captação de novas receitas
e o aumento de cobrança”.
Do total da receita, destacam-se 53,17% em impostos
diretos, seguidos de 12,76%
em transferências correntes e
12,58% em vendas de bens de
investimento.
Quanto ao total da despesa,
a autarquia salienta os gastos
com aquisição de bens e serviços correntes (45,74%), sendo que cerca de 90% (79.618
milhões) deste valor diz respeito à aquisição de serviços
variados. Além disso, 22,40%
referem-se a despesas de pessoal (43,3 milhões de euros) e
14,52 % à aquisição de bens
de investimento.
O orçamento foi aprovado com
os votos favoráveis da maioria
PSD/CDS-PP e votos contra
do movimento independente
SerCascais, da CDU e do PS,
cujo vereador João Cordeiro
não esteve presente.
Turismo, Desenvolvimento Económico, Desenvolvimento Estratégico, Planeamento, Comparticipações, Inovação, Animação e Promoção Cultural
eram pastas da sua responsabilidade.
Desde 2005 que assume funções autárquicas em Cascais e igualmente
funções de administrador em representação da autarquia em diversas
agências e empresas do universo
municipal e intermunicipal.
Miguel Pinto Luz é o novo secretário de Estado das Infraestruturas,
Transportes e Comunicações, cargo
que era ocupado por Sérgio Monteiro, agora contratado pelo Banco
de Portugal para integrar o fundo de
resolução bancário e liderar o processo de venda do Novo Banco.
Tudo a postos
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4 a 10 de Novembro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
PASSEAR
Fotos Carlos Manuel Martins/Amadora BD
6
Festival para
miúdos e graúdos
Quim e Manecas, Calvin, Charlie Brown
e Mafalda em destaque no Amadora BD
CM53-13-0651
Quim e Manecas, Calvin,
Mafalda, Charlie Brown são
algumas das personagens das
histórias de quadradinhos que
estão em destaque no Festival
Internacional de Banda Desenhada da Amadora, cujo tema
central é a criança, e que termina no próximo domingo, dia 8
de Novembro.
Aproveitando o centenário
das personagens portuguesas
Quim e Manecas, criadas por
Stuart Carvalhais em 1915, o
26.º AmadoraBD dedica a exposição central à presença da
criança na nona arte, mostrando desenhos originais de obras
como Little Nemo, de Winsor
McCay, Peanuts, de Charles M.
Schulz, e Mafalda, de Quino.
Em declarações à agência
Lusa, o director do AmadoraBD, Nelson Dona, destacou o
centenário da criação de Quim
e Manecas, por ser uma banda
desenhada
“absolutamente
vanguardista na história da
banda desenhada europeia”.
A exposição central apresenta
“um olhar por todas as crianças que marcaram gerações
que foram lendo banda desenhada”, disse.
Todo o espaço do Fórum Luís
Camões - pólo central do Amadora BD - está graficamente associado ao imaginário infantil,
explicou o director.
Sobre as restantes exposições
do AmadoraBD, no Fórum
Luís de Camões está por exem-
plo, uma dedicada ao argumentista André Oliveira, outra sobre
o livro “O pugilista”, que o autor
alemão Reinhart Kleist vai apresentar no festival, e outra sobre o
álbum “A batalha de 14 de agosto
de 1385”, de Pedro Massano, que
remete para Aljubarrota.
O AmadoraBD estende-se a outros espaços da cidade - e também
a alguns de Lisboa - destacando-se
a exposição “Putain de Guerre – A
Guerra das Trincheiras”, do autor
francês Jacques Tardi, que está patente na Bedeteca da Amadora.
“É um dos nomes mais importantes da banda desenhada francófona, que nunca tinha vindo à Amadora, que raramente
vai a festivais”, referiu Nelson
Dona. A exposição de Tardi baseia-se em três álbuns dedicados
à I Guerra Mundial: “Putain de
Guerre”, “Chansons contre la
guerre” e “Foi assim a guerra das
trincheiras”.
Este ano, a par da presença de
autores estrangeiros, como Mathieu Sapin, André Diniz e Marcelo Quintanilha, o AmadoraBD
conta com muitos autores portugueses, atestando a vitalidade da
produção nacional.
A organização espera acolher
30.000 visitantes, durante as duas
semanas do evento, que arrancou
a 23 de Outubro.
Com um orçamento que ronda os
500.000 euros, a programação do
AmadoraBD, com as exposições,
sessões de autógrafos e lançamentos editoriais, pode ser consultada
em www.amadorabd.com.
Vencedores do Amadora BD
A novela gráfica “Zombie”, de
Marco Mendes, foi eleita o melhor álbum português de banda
desenhada pelo júri do festival
AmadoraBD. “Zombie”, publicado em 2014, acompanha
24 horas na vida de uma personagem, e, embora seja uma
ficção, inclui elementos biográficos do autor e tem presente o
actual contexto social do país.
O prémio de melhor álbum
estrangeiro foi para “Papá
em África”, do autor sul-africano Anton Kanneneyer;
um livro que remete para o
álbum “Tintin no Congo”,
de Hergé, e que aborda os
problemas raciais e sociais da
África do Sul.
“O diário do meu pai”, do
premiado autor japonês Jiro
Taniguchi, recebeu o prémio
“Clássicos da 9ª. arte”.
A antologia “Crumbs”, que
soma a participação de 17 autores e que foi feita em inglês,
pela editora portuguesa Kingpin Books, a pensar no mercado estrangeiro, conquistou o
prémio de melhor álbum português em língua estrangeira.
Entre os premiados, destacam-se o argumentista André Oliveira, distinguido em 2014 e que
recebeu agora o prémio de melhor argumento com “Volta - O
Segredo do Vale das Sombras”,
ilustrado por André Caetano.
Bernardo Carvalho venceu o
prémio de melhor ilustração
portuguesa com “Daqui ninguém passa!”.
Pedro Massano, premiado em
2014 com o livro de BD “A Batalha 14 de Agosto de 1385”,
recebe agora o Troféu de Honra do AmadoraBD.
Fotos Sílvia Santos
CULTURA
Festival de Sintra
virado para “um público
mais jovem”
Evento acontece de 12 a 29 de Maio de 2016
“Realizar um passeio musical através do tempo e do
espaço” é o mote da 51.ª edição do Festival de Sintra, que
decorre em Maio do próximo
ano.
Os concertos, repartidos pelo
Centro Cultural Olga Cadaval
e pelos palácios de Queluz,
de Sintra e da Pena, foram
escolhidos de forma “a abrir
o festival para um universo
mais jovem”, conduzindo o
público “desde o impacto do
piano de Michael Nyman ao
experimentalismo da música
turca ou árabe, do piano solista aos dois pianos e ao piano a quatro mãos, da grande
tradição romântica de um recital Chopin ao ecletismo da
evolução histórica de Bach
a Bartok, do esotismo de se
apresentarem em piano fados
e tangos por Olga Prats, uma
referência incontornável do
piano português, à abertura
ao jovem Vasco Dantas, já
muito mais do que uma promessa no panorama musical do nosso país”, explicou
Adriano Jordão, director artístico do festival, aquando da
apresentação do evento.
A este leque de artistas juntam-se ainda “Mário Laginha e Pedro Burmester, Ruya
Taner & Dinçer Ozer, o duo
Kiyurtchev & Yordanova,
Janina Fialkoswska, Theodore Paraschivesco e Maroun
Benabdallah”.
Um cartaz de luxo para um
evento que se adivinha memorável e que, nas palavras de Basílio Horta, presidente da Câmara, representa “uma marca
de qualidade e de prestígio na
cultura portuguesa”, estando
o edil convicto que “esta edição vai ser a melhor realizada
até hoje”.
Na programação “de elevado
nível artístico” que se esten-
Manuel Baptista (PSML), Basílio Horta e Adriano Jordão na apresentação da 51.ª edição do Festival de Sintra
de até 29 de Maio, a organização destaca ainda “o Concerto Promenade pela Banda
Sinfónica do Exército e Coro
do Teatro Nacional de São
Carlos e a apresentação, no
Palácio de Queluz, da Orquestra do Conservatório de
Música de Sintra ao lado do
pianista António Rosado”.
Paralelamente, espaços públicos vão encher-se de concertos por jovens alunos da
Escola Superior de Música
de Lisboa e do Conservatório
Sons & Compasso, enquanto
a Quinta da Ribafria vai receber palestras que visam uma
“mais profunda compreensão da música”.
De relembrar que a 51.ª
edição do Festival de Sintra
“tem a feliz coincidência
de decorrer nas comemorações do 20.º aniversário de
Sintra - Património da Hu-
manidade”, como salientou
o presidente da Câmara.
Durante a cerimónia de apresentação do festival, que
decorreu no MU.SA, foi celebrado um protocolo entre
a autarquia e a Parques de
Sintra-Monte da Lua, que se
associa ao evento, o qual terá
o ex-presidente da República,
Jorge Sampaio, como patrono.
Sílvia Santos
M3
S53-13-9309
PASSATEMPO
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: Jornal da Região
Partilhe o nosso passatempo no seu mural em modo Público
Envie um e-mail para: [email protected] colocando no assunto: “Passatempo Conto de Natal”.
De 3 a 11 de Novembro. Os vencedores serão contactados por e-mail no dia 12 de Novembro
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8
4 a 10 de Novembro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
VER & OUVIR
S51-7-0601
Quinta da Regaleira
antecipa o Natal
O grupo de teatro bYfurcação
apresenta, até
Fevereiro
de
2016, uma fantástica história
na Quinta da Regaleira.
Antecipando a época festiva
que aí vem (o Natal), é apresentado a miúdos e graúdos o
resmungão Scrooge.
Teimoso e egoísta, o velho
rezingão entra agora na
época do ano que mais
odeia, o Natal. Sempre
a maltratar tudo e todos
com a sua cara de mau e
voz arrepiante faz com
que todas as pessoas se
afastem dele.
Até ao dia em que os
espíritos do passado,
presente e futuro lhe
mostram realmente como é o Natal,
uma época de dar
e receber. Será que
Scrooge vai mudar a sua atitude?
Um “Conto de Natal” com
uma mensagem pedagógica
apresentado num formato indoor, com apresentação no
Auditório das Cavalariças da
Quinta da Regaleira.
Informações e reservas: 219 106
650, 93 810 96 44 ou reservas@
byfurcacao.pt
CM53-13-0654
Chegada a nona edição daquele que é já um dos maiores festivais de cinema a nível
internacional, o Lisbon & Estoril Film Festival prepara-se
para reunir o que de melhor se
faz no mundo da Sétima Arte.
Mas não só...
De 6 a 15 de
Novembro, várias
serão as obras apresentadas e, ao longo dos dez
dias de festival, inúmeras serão as personalidades a pisar a
passadeira vermelha. Com particular destaque para o actor
português que maior destaque
tem no cinema internacional,
Joaquim de Almeida.
Presente na abertura do LEFFEST, a estrela marcará presença no visionamento do filme
‘Profissionais de Crise’ pelas 19h00 do dia 6 de
Novembro, película de
David Gordon Green
(que também estará no
Casino Estoril), onde
contracena com a actriz
Sandra Bullock.
Mais informações e programa em :
www.leffest.com.
Isabel Silvestre canta a Terra
e a Vida no Olga Cadaval
Rui Veloso comemora
35 anos de carreira no Meo Arena
O cantor, compositor e guitarrista Rui Veloso vai subir
ao palco do MEO Arena para
um concerto único que tem
como objectivo comemorar
os seus 35 anos de carreira
(desde que lançou o álbum
LEFFEST arranca com a presença de Joaquim de Almeida
“Ar de Rock” em 1980). O Pai
do Rock Português irá revisitar, numa noite memorável,
os mais importantes temas da
sua carreira.
Além da importante efeméride,
2015 é também o ano em que
se celebram 25 anos da edição
de Mingos & os Samurais , um
dos trabalhos mais importantes
da discografia de Rui Veloso e
que inclui temas como “Não
Há Estrelas no Céu” ou “A
Paixão (Segundo Nicolau da
Viola)”.
Dia 6 de Novembro, pelas 21h30,
no Meo Arena.
Rão Kyao, Rui Reininho,
João Gil e o Grupo de Cantares de Manhouce são os
convidados de Isabel Silvestre
para um concerto que se adivinha memorável.
A voz que os GNR popularizaram através do tema
“Pronúncia do Norte”, tem
um novo disco, “Cânticos da
Terra e da Vida”, produzido
e gravado por José Barros (do
grupo Navegante).
Neste novo trabalho, a intérprete partiu da ideia de
registar o canto de Manhouce e das terras onde passou
a infância, e com ele assinala também o regresso aos
palcos em nome individual.
Além dos convidados, Isabel
Silvestre terá a acompanhá-la José Barros (voz, guitarras, braguesa, bandolim e cavaquinho), Miguel Tapadas
(voz, piano e acordeão), Ca-
tarina Anacleto (violoncelo),
Helena Mendes (acordeão),
Vasco Sousa (contrabaixo)
e João Balão (percussão e
voz).
No Centro Cultural Olga Cadaval,
dia 7 de Novembro, pelas 21h30.
Sugestões JR
CINEMA
Spectre
Uma enigmática mensagem do passado de James
Bond desencadeia uma investigação sobre uma misteriosa organização criminosa, chamada Spectre.
Enquanto M enfrenta duras batalhas políticas para
manter o serviço de inteligência em pleno funcionamento, Bond procura
acabar com a ameaça que
é Spectre.
LIVRO
Kaya , África
Quando, no princípio do
século XX, Sara abandona uma pequena aldeia
no Norte de Portugal para
se juntar ao marido José,
em Moçambique, inicia-se também a epopeia de
uma família ao longo de
três gerações, uma aventura que espelha a história
do país através da vida
daqueles que arriscavam
tudo num território tão
generoso quanto cruel.
“Kaya, África” é um romance ambicioso e de fôlego, histórico e familiar,
sobre a vida dos portugueses em África.
MÙSICA
Avô Cantigas,
“O Popó do Papá”
Beni
Goodman
homenageado
em Oeiras
O famoso concerto para clarinete dedicado ao grande músico de jazz Beni Goodman
será apresentado pelo vencedor do Prémio Jovens Músicos 2014, Horácio Ferreira.
A juntar a esta magnífica obra,
a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras revisita os grandes
clássicos do século passado.
Dia 7 de Novembro, pelas 18h00,
no Auditório Municipal Ruy de
Carvalho.
O maior ídolo da pequenada está de volta com
um novo CD! O novo
álbum do Avô Cantigas
chama-se “O Popó do
Papá”, contém temas
novos como “1,2,3,
Diga Lá Outra Vez”,
bem como regravações
de êxitos antigos como
“Anacleto Esqueleto”
ou “Gosto de Ti”.
4 a 10 de Novembro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
NA BERRA
Mariana Monteiro
“É importante que se mudem
as mentalidades desde cedo”
Nascida no seio de uma família
nortenha, Mariana Monteiro
rumou à capital, ainda adolescente, à procura de um sonho: a
representação.
Como muitos dos actores da
sua geração, foi na série juvenil
Morangos com Açúcar que deu
os primeiros passos enquanto
actriz, no papel de “Bia”. O papel secundário rapidamente deu
lugar ao protagonismo e desde aí
a jovem portuense assumiu personagens de maior relevo em novelas e filmes, para além de dar a
cara por várias marcas.
Mas a verdadeira “missão” surgiu ao ser convidada para assumir o lugar de representante da
UN Women (United Nations
Entity for Gender Equality and
the Empowerment of Women)
para a campanha #Beijing20.
Sendo este um tema presente na
sua vida desde cedo – “O meu
pai é sociólogo e durante cerca
de dez anos esteve ligado à antiga comissão para o direito e
igualdade das mulheres e, por
isso, esse era um assunto que se
abordava com regularidade” – a
actriz não hesitou em aceitar o
desafio.
Através de “vídeos, ‘post’,
concursos e vendas de roupa
solidárias”, Mariana Monteiro tem “abordado o assunto da
Igualdade de Género de diferentes formas”.
Nesse âmbito, na presença de
mais de três dezenas de crianças,
a actriz apresentou no Colégio
Oriente, em Lisboa, “Mariana
num mundo igual”. Um livro
onde o seu alter ego regressa à infância para “mudar o Mundo”.
Atentos, meninos e meninas não
se coibiram de questionar a actriz no final da leitura da história
e assumir que em algum mo-
mento já tinham sido “injustos”
com alguém.
“É importante que se mudem
mentalidades desde cedo”, explica Mariana Monteiro, justificando o porquê desta obra se
dirigir a um público tão jovem.
Consciente da dificuldade da
sua “missão”, a actriz mostra-se
orgulhosa do percurso feito até
aqui: “Este é um desafio que
me foi dado e tem sido muito
gratificante tornar público este
problema”.
Para além do livro, será levada a
várias escolas do país uma peça
de teatro inspirada no mesmo.
A cargo de “actores especializados neste tipo de teatro mais
pedagógico”, a autora está confiante que muitos serão os “miúdos e graúdos a interiorizar a
mensagem”.
Sobre o livro, Mariana confessou
ainda que “foi muito fácil escrever para crianças” – a obra literária tem co-autoria de Narciso
Moreira, da Betweien – na medida em que é uma escrita “inocente e muito genuína”, algo
que a deixa “particularmente à
vontade”
DR.
Consciente da sua “imperfeição”
enquanto ser humano, ainda que
se considere uma “miúda muito
justa”, Mariana admite que até ela
poderá “ter errado”. No entanto,
o importante “é ter consciência do
erro e mudar a postura”, conclui,
salientando que “por isso é importante que também os pais leiam
este livro porque, muitas vezes,
a mudança começa por aí”. “Estas diferenças não fazem sentido!
“As condecorações são-me agradáveis, mas não
aumentam nada na minha
reforma”, afirmou SIMONE
DE OLIVEIRA depois da
condecoração pelo Presidente da República, Cavaco Silva, com a Grã-Cruz
da Ordem do Infante D.
Henrique, em reconhecimento do seu contributo
para o património cultural
português em entrevista
ao Jornal das 8, da TVI
“No meio sentia que faltava um bocadinho para me
darem valor, para verem
além da Rita Pereira, e isso
aconteceu agora”, garante
RITA PEREIRA, à Movenoticias, a propósito da sua
participação em “A Única
Mulher”, onde veste a pele
de “Luena”
“Sou um homem de sonhos e faço-o com os
olhos abertos”, afiança
CRISTIANO RONALDO, ao
jornal Record
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Texto e foto: Sílvia Santos
“Estou e sou solteiro para
sempre. As mulheres dão
muito trabalho”, garantiu
RODRIGO CASTELHANO
em entrevista à revista Vip
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DESENTUPIMENTOS
Em pleno século XXI, temos de
ter consciência que estamos todos
em pé de igualdade, quer enquanto homem e mulher, quer noutras
vertentes em que, infelizmente, a
discriminação ainda existe”.
Guardado “para mais tarde poder
contar aos filhos”, este livro é já
uma das coisas que “mais orgulha” a jovem actriz.
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4 a 10 de Novembro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
Direitos dos consumidores
Ainda a propósito
do Dia Mundial da Poupança
Com o intuito de alertar os
consumidores para a necessidade de disciplinar gastos
e amealhar alguma liquidez,
evitando situações de sobreendividamento, o Dia Mundial
da Poupança (31 de Outubro)
surgiu em 1924, durante o primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão.
De acordo com diversos estudos, e contrariamente àquilo
que seria expectável, é nas
épocas de crise que se registam os maiores índices de
poupança.
Apesar da grave crise que nos
últimos anos tem assolado
Portugal, os dados do Instituto
Nacional de Estatística (INE)
indicam que, desde Dezembro
de 2009, a taxa de poupança
das famílias aumentou entre
0,10 e 0,15 pontos percentuais
em cada trimestre. Por exemplo, de acordo com o INE,
no auge da crise, no segundo trimestre de 2013, a taxa
de poupança situou-se nos
13,6%, enquanto no trimestre
anterior tinha sido de 13,4%.
Ainda que o rendimento das
famílias tenha então dimi-
nuído 0,3%, registou-se um
aumento da poupança visto
que a quebra do consumo foi
ainda superior, concretamente
menos 0,5%.
Ao invés, durante o corrente
ano, já com sinais de alguma
retoma da actividade económica, a capacidade de financiamento das famílias tem
diminuído progressivamente.
Embora o rendimento disponível tenha melhorado em
relação a 2014, o aumento do
consumo tem sido superior, o
que fez baixar o nível de poupança das famílias.
Na verdade, e apesar das dificuldades que afectam as
famílias portuguesas, as decisões de poupar ou gastar nem
sempre têm relação directa
com o rendimento disponível.
Frequentemente,
poupa-se
mais não porque o rendimento disponível seja superior mas
porque o receio do amanhã se
tornou bem presente na generalidade dos lares portugueses. Na verdade, a poupança
tem muito de psicológico: é a
decisão de não gastar hoje em
função de gastar no futuro.
Algumas sugestões de
poupança para as famílias:
Fazer o orçamento familiar,
mensal e anual (discriminar rendimentos e despesas; a diferença
deve dar saldo positivo, ou seja,
ter as despesas inferiores aos
rendimentos);
Fazer e ser fiel à lista das compras (da lista consta apenas
aquilo que faz falta e para o
qual, no momento, existe disponibilidade financeira);
Comparar preços (por marcas e
por tamanho das embalagens);
Ter em atenção que: Caro não é
sinónimo de qualidade! Por isso,
opte pelo mais barato (ex: marca
branca), desde que satisfaça as
suas exigências;
Não ir às compras com fome
nem fazê-las apressadamente (a
pressa dificulta as comparações,
logo torna mais difícil fazer as
melhores escolhas;
Racionalizar consumos de água,
electricidade e gás: não deixar a
torneira a correr durante o
barbear, escovar os dentes ou
lavar a louça; tomar duches
rápidos em vez de banhos de
imersão; utilizar as máquinas
de lavar com a carga máxima,
em programas mais curtos e
baixa temperatura; optar por
lâmpadas economizadoras/
led e electrodomésticos de
Classe A (+, ++, +++); evitar os consumos stand-by, ou
seja, equipamentos ligados
sem utilização (desligar da
corrente);
Tentar pagar as contas assim
que se recebem (ou logo que
possível);
Definir um montante mensal de poupança, pondo esse
valor de parte logo no início
do mês; aconselha-se o equivalente a 10% do rendimento
(ou outro valor que se consiga poupar).
fazem parte do processo de
responsabilização;
Presentes só em datas especiais;
Incentivar a doar roupa e
brinquedos que já não utilizam (cidadania responsável).
Filhos:
Tenha em atenção que:
Desde cedo, devem ter um
mealheiro, incentivando-se
assim a poupança;
Atribuir uma semanada (ou
mesada, quando são mais
velhos), cujo valor é definido
pelos pais, de acordo com
aquilo que estes consideram
ser razoável;
Definir tarefas e fixar objectivos que possam cumprir
(fazer a cama, arrumar o
quarto, ajudar a pôr a mesa,
deixar o material escolar preparado antes de deitar…);
Não remunerar tarefas: estas são uma obrigação e
Reclamos Luminosos
Imagem Corporativa
Produção por Robótica
Engenharia Metalomecânica
Prototipagem Rápida em Impressão 3D
Tecnologia Laser
Termoformagem
Sinalética Interior
Expositores Metálicos e de Acrílico
8-9176
S16-7-0112
Créditos:
Cuidado com os créditos!
Antes, deve avaliar-se todas
as implicações: juros, duração, se o orçamento suporta
mais esse encargo, etc;
Evitar fazer créditos para pagar despesas correntes;
Nunca fazer créditos para
pagar outros créditos (efeito
bola de neve);
Ter em atenção que a Taxa
de Esforço, ou seja, a parte
do rendimento destinada a
créditos, não deve ultrapassar
os 35% (mas a partir dos 30%
já se deve estar alerta!).
- A POUPANÇA é a sua almofada de segurança, para
fazer face a qualquer imprevisto.
- A POUPANÇA implica esforço, mas não deve ser encarada como algo impossível.
- Por isso, defina objectivos
de poupança Razoáveis.
Manuel José Sargaço
Técnico Superior de Sociologia
Serviço Municipal de Informação ao Consumidor de Sintra
[email protected]
Tel. 21 923 68 63
Fax 21 923 68 68
Desde 1978 a pensar o futuro
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S31-7-0280
Serviços Centrais Sesimbra
E.N. 377 - Edifício Dagol
Zambujal - 2970 Sesimbra
Tel. 00 351 212 689 810
00 351 212 680 514/5
Fax 212 680 513
Lisboa
Rua Passos Manuel, 15 - A
1150-257 Lisboa
Telefone: 00 351 213 539 644
Fax 00 351 213 521 599
Maia
Centro Empresarial da Maia
Arm. 195 – 4470 Maia
Telefones: 0 0 351 229 480 952/3
00 351 229 482 246
Fax 00 351 229 480 387
Loulé
Centro Empresarial e Ind. de Loulé,
Arm 3 * 8100 Loulé - Algarve
Telefone: 00 351 289 411 863
Fax 00 351 289 411 185
4 a 10 de Novembro de 2015
MOTORES
12
JORNAL DA REGIÃO
Montra de modelos
para todos os gostos
Marcas mostram principais
novidades no Salão
Automóvel de Lisboa
São mais de trinta as marcas
automóveis com representação
comercial no nosso país que
mostram os seus principais
modelos no Salão de Lisboa,
patente na FIL até domingo
(dia 8). O certame promovido
pela ACAP exibe modelos para
todos os gostos e bolsas, desde
o F12 Berlinetta da Ferrari, que
custa mais de 342.000€ e é o
mais caro da feira, aos acessíveis Dacia, marca ‘low-cost’ do
Grupo Renault.
Três dos Ferrari colocados estrategicamente junto à entrada
principal do certame e que, em
conjunto, valem mais de 1 milhão de euros, já têm comprador, o mesmo acontecendo com
alguns dos imponentes modelos
da Aston Martin, Maserati e
Porsche que por ali se exibem.
Mais de acordo com a bolsa do
português comum, há outras
novidades a ter em conta, como
o Opel Astra, que aqui faz antestreia da sua nova geração, ou
os renovados Hyundai Santa Fe
e Tucson, que também se revelam em estreia.
A Mini reserva para dia 6 a revelação do Clubman, o mais
recente membro de uma família
que entra agora no segmento
dos compactos familiares.
A Honda mostra os novíssimos
Jazz e HR-V, enquanto a Mercedes-Benz destaca a sua renovada gama de SUV, com destaque
Opel aproveita o Salão do Automóvel e do Veículo Ecológico para a antestreia do novíssimo Astra, disponível em Portugal a partir de dia 19
para o GLE Coupé e para o GLC,
exibindo ainda o novo C Coupé.
E porque este é também um salão dedicado ao veículo ecológico, algumas
das marcas apresentam as últimas
novidades em modelos eléctricos, híbridos e plug-in, com destaque para
os VW XL1, Volvo V60 D6 AWD
PHEV, Lexus NX 300H e IS 300H,
Toyota Prius Plug-In, Mitsubishi
Outlander PHEV, Renault Zoe, Nissan Leaf, Mercedes B Electric Drive,
BMW i3 e i8, entre muitos outros.
A maioria das marcas oferece descontos e promoções especiais.
Paulo Parracho
e António Garcia (fotos)
VW XL1 estreia-se em Portugal e promete consumo de 1l/100 km
BMW apresenta-se com 16 modelos e destaca os eléctricos i8 e i3
Mini mostra toda a sua gama e promete para dia 6 a revelação do novo Clubman
Grupo PSA presente com as marcas Citroën, DS e Peugeot
Lexus RC F com motor V8 de 5,0 litros e 477 cv
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Semana 53
DESPORTO
Competição ao rubro
nas ondas da Linha
Durante o mês
de Novembro,
a praia de S.
Pedro do Estoril recebe alguns dos melhores
surfistas nacionais e europeus
na disputa por diversos títulos,
nacionais e europeus, nas modalidades de surf, skimboard
e longboard. O evento, que
celebra dez anos, é organizado
pelo Surfing Clube de Portugal
e conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.
O Estoril Surf Festival 2015
arrancou no passado fim-desemana com o Campeonato
Nacional de Surf Esperanças
Feminino, Sub-16 e Sub-18.
Nos dias 7 e 8 realiza-se a
última etapa do Circuito Nacional de Skimboard com os
melhores skimboarders nacionais na luta pelos títulos
de campeão nacional (Open,
Feminino e Sub-16). Entre
eles, Afonso Ruiz (bicampeão
nacional) e Hugo Santos (várias vezes campeão nacional e
vice-campeão mundial), João
Luz ou Francisco Vitoriano.
Um deles será o campeão.
No lado feminino, a prova
apresentar-se-á com um novo
formato.
No Longboard, a final do
Circuito Nacional conta com
os dois primeiros atletas do
ranking nacional, separados
por apenas 10 pontos, João
Lombos
atrasa-se
Dantas (vice-campeão europeu júnior) e Diogo Gonçalves
(campeão nacional Sub-18).
A prova decorre dias 14 e 15,
também em S. Pedro do Estoril, onde se discute pela primeira vez o título nacional feminino de Longboard. O Nacional
de Sub-18 terá a consagração
de Kathleen Barrigão, surpresa nesta categoria, com o título
decidido batendo toda a concorrência masculina.
Dias 21 e 22 regressa o Europeu de Longboard, considerada a melhor etapa deste
circuito porque apresenta as
melhores condições para os
atletas, antes mesmo da partida para a disputa do título
Estoril Surf
Festival 2015
já arrancou
mundial na China. Ben Skinner (tetra-campeão europeu e
Top 5 mundial), Emilien Fleury (2.º ranking europeu - Top
15 Mundial) e Adam Griffiths
(vice-campeão europeu) são alguns dos atletas presentes.
Para finalizar este festival, o
Surfing Clube de Portugal
apresenta, dias 28 e 29 de Novembro, o Circuito Regional
de Surf do Desporto Escolar,
que contará com a participação de mais de uma centena
de alunos de várias escolas
públicas e privadas da Direcção Regional de Educação de
Lisboa e Vale do Tejo.
Quinta dos Lombos volta às vitórias
Depois de uma jornada dupla
para esquecer, o CRC Quinta
dos Lombos voltou aos resultados positivos na Liga Feminina
de basquetebol ao bater, em
casa, o Lousada por 80-71. Só
na segunda metade do 3.º período o conjunto de Carcavelos
conseguiu assumir o domínio
do encontro.
Nos primeiros 15 minutos nenhum dos dois conjuntos foi
capaz de se mostrar mais forte,
um equilíbrio desfeito pelo Lousada, que já perto do final do 1.º
tempo liderou por dez pontos
(41-31). Uma vantagem que foi
capaz de gerir até à passagem
do 26.º minuto, altura em que o
marcador registava um empate
a 49 pontos. Os minutos finais
do quarto tiveram sinal mais da
equipa da casa, que terminou a
vencer 62-54.
Depois de chegar à vantagem
de dois dígitos (67-57), a equipa
liderada por José Leite não voltaria a perder o controlo do jogo
e a diferença pontual.
A norte-americana Janne Johnson (21 pontos e 5 ressaltos) liderou a marcação de pontos na
equipa dos Lombos, com Sónia
Reis (11 pontos e 6 ressaltos) a
voltar a ser muito útil.
FPB
A equipa do CRC Quinta dos
Lombos, que disputa a Liga
SportZone de futsal, caiu para
o 13.º lugar da tabela, com apenas 6 pontos em nove jogos,
depois de perder no reduto do
Burinhosa, por 2-1. Marinho
(37’) apontou o único golo da
formação de Rodrigo Barreiros. A equipa de Carcavelos
joga em casa na próxima ronda, diante do Boavista, sábado,
pelas 16 horas.
Penalti
derrota Estoril
O Estoril Praia perdeu por 1-0
no Estádio de Alvalade, diante
do Sporting, com o golo leonino a ser alcançado por Teo
Gutiérrez, aos 55’, na transformação de uma grande penalidade. Todavia, o lance foi
muito contestado por ter sido
precedido de um fora de jogo
não assinalado pelo árbitro Jorge Ferreira.
Com esta derrota, o Estoril
caiu para o 8.º lugar, com 13
pontos, numa tabela liderada
pelo Sporting, com 23. Na próxima ronda, os ‘canarinhos’
recebem a Académica (sexta-feira, pelas 20h30).
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ASSOCIAÇÃO DE APOIO SOCIAL DOS AMIGOS DA PAZ DE BICESSE
Fundada em 28 de Março de 1996
Instituto Particular de Solidariedade Social
Sede: Rua das Nespereiras à Rua do Canavial – Bicesse
2645-548 Alcabideche Tel.: 21 460 12 74 Fax: 21 460 89 15
13
4 a 10 de Novembro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
ASSEMBLEIA GERAL – CONVOCATÓRIA
Nos termos do Art. 27, Ponto 1, Alínea a) e c) dos estatutos desta ASSOCIAÇÃO, convoca-se uma ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, para o próximo dia 22 de Novembro de 2015, às 15:00 horas, com a seguinte
ordem de trabalhos:
Ponto Um: Apreciação e Votação do Orçamento e Programa de Acção para o ano seguinte.
Ponto Dois: Eleição dos Órgãos sociais (2016-2019)
Ponto Três: Outros Assuntos.
A Assembleia Geral reunirá à hora marcada nesta convocatória, se estiverem presentes mais de metade dos
associados com direito a voto, ou trinta minutos depois com qualquer número de presenças (Art. 24 Ponto 1)
As listas para os novos órgãos sociais deverão ser entregues até dia 15 de Novembro de 2015
Chama-se a atenção dos associados para o conteúdo do Art. 9º ponto 2 alíneas a), b), c) e Art. 11º ponto 1).
Bicesse, 02 de Novembro de 2015
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4 a 10 de Novembro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
REPÓRTER JR
14
Largo de Areia requalificado
Acabou-se a confusão do
estacionamento desordenado, os peões ganharam mais
espaço para andar a pé e os
caixotes do lixo, que tanto
atrapalhavam a circulação
e causavam mau ambiente, foram substituídos por
ilhas ecológicas. O alcatrão
foi substituído por pedra
da calçada, convidando os
condutores a andarem mais
devagar. Para disciplinar o
estacionamento e a estadia
na antiga paragem de autocarros, foram colocados pinos de metal.
A Areia voltou a ganhar as
características de aldeia com
a requalificação efectuada
no largo principal ao abrigo
do Orçamento Participativo
2011. Todos consideram que
a Areia está melhor com a
obra, mas “ainda falta ultimar alguns pormenores”,
advertem os moradores.
Foi durante a primeira edição do OP que surgiu o
projecto de requalificação
do Largo de São Brás, o coração da Areia, em Cascais.
Foi um dos projectos mais
votados. Depois de várias alterações, a obra foi concluída
e agora inaugurada.
“Este projecto significa a
conclusão a cem por cento de todos os projectos da
primeira edição do OP. Representa um investimento
de cerca de 260 euros onde
ainda incluímos a substituição dos contentores de
superfície por ilhas ecológicas, que não estava abrangido. No fundo, requalificámos todo o largo da Areia,
voltando a recuperar o seu
ambiente mais tradicional,
reordenando todo o espaço
público, inclusive o estacionamento”, contou ao JR, o
vereador responsável pela In-
tervenção territorial, Nuno
Piteira Lopes.
O responsável pelo processo
do OP explicou a razão da
obra demorar quatro anos a
ser concluída: “O projecto
inicial foi redefinido por
mais de uma vez, em várias
sessões abertas a todos os
moradores, até chegarmos
ao projecto final que foi
agora inaugurado”. “É óbvio que nunca se consegue
agradar a todos, mas a esmagadora maioria das pessoas reconheceu que o que
está aqui é bastante melhor
do que o que estava”, acrescentou o autarca.
Helena Oliveira, moradora
na Areia, disse ao JR que
gosta do resultado da obra
no largo da aldeia. “Mas,
na minha opinião, os pinos
do lado direito da igreja
deveriam estar mais perto do passeio e os plátanos
que foram plantados junto
ao restaurante e a tabacaria
deveriam sair porque são árvores de grande porte e com
grandes raízes”, sublinha
esta moradora. António Simões, residente há 30 anos na
Areia, também considera que
o largo está melhor: “Estava um bocado abandalhado.
Agora está melhor, mas os
plátanos que puseram deveriam sair”.
Fernando Martins, presidente
da Associação de Moradores
da Areia, salientou que as
obras “foram um processo
longo que teve os seus altos
e baixos, mas que está muito
melhor do que antes, inclusive o enterramento dos caixotes do lixo”. “Há coisas
que devemos afinar, mas está
muito melhor”, frisou.
A maior parte do piso intervencionado ficou em calçada.
A “falta de sumidouros de
água” e os acabamentos das
bermas dos passeios foram
algumas das críticas de moradores.
A cerimónia de inauguração
foi acompanhada pelo presidente da Câmara de Cascais,
Carlos Carreiras, que lamentou o atraso nas obras. Para
compensar os comerciantes
dos prejuízos, o edil prometeu
aprovar uma medida de isenção de taxas municipais para
aqueles empresários. Carlos
Carreiras voltou a garantir à
população que “nunca esteve
prevista nenhuma mega-urbanização no Guincho ou na
Areia”. Sobre a intervenção
agora inaugurada, o edil disse
que “esta requalificação vai
permitir que os vizinhos se
encontrem”.
Francisco Lourenço
Novo adutor
reforça
abastecimento
de água
Iniciada no dia 28 de Setembro em várias frentes, a obra
de construção do novo adutor de água ao concelho de
Cascais chega esta semana
ao centro de Trajouce provocando transtornos na circulação rodoviária.
Com uma extensão superior
a 11 quilómetros, a nova conduta vai permitir transportar
mais 25.000 metros cúbicos
de água para os reservatórios
que, no concelho, distribuem
água a milhares de lares.
Representando um investimento de cerca de sete milhões de euros, esta empreitada municipal, incluída no
plano de investimentos da
empresa Águas de Cascais,
deverá estar concluída no
primeiro semestre de 2017.
Este novo subsistema será
ainda completado com a
construção e entrada em
exploração de dois novos
reservatórios de água: o Reservatório Superior em Talaíde, com capacidade de 7.000
m3, e o Reservatório de Manique com 10.000 m3.
Em ferro fundido e com diâmetros entre 600 e 350 mm,
a nova conduta atravessará a
zona norte do concelho entre
Talaíde, Conceição da Abóboda, Trajouce, Manique e
Alcoitão e vai permitir estabilizar pressões na rede, tornando a distribuição de água
mais fiável.
Escoteiros recolhem duas toneladas de resíduos eléctricos
Os Escoteiros do Grupo 107 de Cascais participaram, recentemente,
numa acção de recolha de resíduos
na Baía de Cascais, e porta-a-porta ao
longo da vila.
A iniciativa da loja Worten de Cascais
e da ERP Portugal visou a recolha de
REEE (Resíduos de Equipamentos
Elétricos e Eletrónicos) e RP&A (Resíduos de Pilhas e Acumuladores),
dada a perigosidade das substâncias
que os compõem.
A recolha superou as melhores expectativas, ultrapassando as duas toneladas de resíduos encaminhados para
reciclagem, num só dia!
O mote “Com os Escoteiros a reciclar, o Ambiente vamos ajudar!”, deu
lugar a um donativo a entregar aos escoteiros, para a compra de bens essen-
ciais a utilizar nas suas actividades,
fruto do peso de resíduos recolhidos.
Entre os resíduos reunidos encontram-se diversas pilhas e baterias usadas, e equipamentos em fim de vida,
tais como máquinas de lavar, frigoríficos, televisores/monitores e pequenos electrodomésticos.
O ponto de recolha na Baía de Cascais serviu, também, de ponto de informação sobre a iniciativa, de modo
a dar a conhecer os objectivos desta
acção e a necessidade de reciclar estes
resíduos, reforçando a importância
do seu correcto encaminhamento, já
que todas as lojas desta cadeia disponibilizam um depositrão e Repilha
para o efeito.
Esta acção contou também com o
apoio da Câmara de Cascais..
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Vamos
à escola
Criatividade
Há uns anos ouvi uma história
maravilhosa que quero partilhar convosco. Uma professora
estava a dar uma aula e repara
que lá atrás estava uma menina, com 6 anos, que parecia
muito empenhada no trabalho. Isso era estranho, porque
normalmente esta menina não
prestava atenção nas aulas.
Mas estávamos numa aula
de desenho, o que mudava as
coisas. A menina estava deitada sobre o papel, totalmente
absorvida na sua tarefa, alheada de tudo que a rodeava. A
professora aproximou-se. Não
percebeu muito bem qual seria
o tema do desenho. Perguntou-lhe: “o que estás a desenhar?”
A menina respondeu: “Estou
a desenhar a cara de Deus”.
Surpresa, a professora argumentou: “mas ninguém sabe
como é a cara de Deus”. “Vão
ficar a saber daqui a pouco”,
respondeu a menina sem parar
de trabalhar.
Adoro esta história porque
mostra bem como uma criança pode ser criativa e auto-confiante. Esta confiança vai
perder-se à medida que crescemos. Uma das razões para isto
a acontecer é a forma como a
educação está pensada e os objectivos que quer atingir. Desde
cedo – umas escolas mais cedo
do que outras – os alunos são
talhados para caber no molde
e as suas maravilhosas capacidades naturais são consideradas excessivas, supérfluas e
impeditivas da escolarização.
Muitos professores assumem
que é assim que ajudam os
alunos a corresponder ao que
a sociedade pede. Outros sentem que não faz muito sentido
restringir desta forma a individualidade de cada um e tentar
reservar espaço para o florescimento pessoal.
O desenvolvimento dos talentos não é só para artistas. O
mundo está em rápida transformação e ninguém sabe bem
que desafios vamos enfrentar.
Sabe-se que está em evolução
um novo paradigma de relações humanas, de trabalho à
escala mundial, de instrumentos tecnológicos inovadores. É
fundamental a escola desenvolver uma nova abordagem
para nutrir e compreender os
talentos individuais. A diversidade de talentos humanos é
uma riqueza que complementa
a escola,
não atrapalha.
Comunicação
Social, S.A.
Sofia
Homem Cristo
Grupometal
Directora do Colégio
da Beloura
ACTUALIDADE
15
4 a 10 de Novembro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
Postal e selo recordam Mirita Casimiro
Homenagem no centenário do nascimento da actriz
O centenário da actriz Mirita
Casimiro foi celebrado com
uma homenagem dos CTT Correios de Portugal através da
impressão de um postal e um
selo, que já se encontra em circulação em Portugal.
O postal e o selo foram apresentados no passado dia 29 de
Outubro, na “casa” do Teatro
Experimental de Cascais, no
Monte Estoril, e contou com a
presença da filha e do neto de
Mirita Casimiro.
O postal evocativo do centenário do nascimento da actriz
Mirita Casimiro (1914-1970)
ostenta o seu nome, tem a dimensão de 150x105 milímetros,
uma tiragem de 4.000 exemplares, com o valor de “Taxa
Paga”, sendo válido apenas
para Portugal, O design é de
António Magalhães.
Maria Casimiro, filha da actriz,
revelou ao JR que “esta homenagem é um perpetuar de uma
memória, num momento em
que a cultura está sempre a
sofrer revezes. Recordar uma
actriz com o talento, coragem
e capacidade da Mirita é tão
importante como uma filha recordar uma mãe”.
Teatro Experimental de Cascais e foi imediatamente considerada importante para ser
assinalada”.
A apresentação das peças filatélicas foi antecedida de uma
representação da canção de Mirita Casimiro, no filme Maria
Papoila.
Mirita Casimiro terminou a sua
carreira na companhia do Teatro Estúdio de Cascais, onde,
entre outros, foi dirigida pelo
encenador Carlos Avillez,
tendo protagonizado o filme
“Maria Papoila”, de Leitão
de Barros.
A actriz iniciou a carreira no
teatro de revista, tendo-se estreado em 1933 em “Viva à
folia”, no Teatro Maria Vitória, em Lisboa.
Em 1941, Mirita casou-se
com o actor Vasco Santana,
e os dois tornaram-se uma
dupla de sucesso deste género
teatral.
A actriz fez uma passagem
pelos palcos brasileiros e regressou aos nacionais em
1960, fazendo parte da companhia de Cascais.
Francisco Lourenço
Peças filatélicas foram apresentadas na ‘casa’ da actriz, o Teatro Mirita Casimiro, no Monte Estoril
Carlos Avilez, fundador da
Escola Profissional de Teatro
de Cascais, disse que “esta
homenagem é muito importante porque Mirita Casimira foi uma grande actriz e
simboliza diversas gerações.
Ela foi o arranque desta companhia que já tem 50 anos”.
João Vaz, outro fundador da
escola profissional, salientou
que “a Mirita foi uma vedeta
enorme. Foi a mulher mais
fotografada nos anos 40”.
Raul Moreira, director da filatelia dos CTT, revelou ao JR
que “todos os anos fazemos
uma análise das efemérides
importantes do país e também recebemos sugestões.
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