cada um no seu quadrado!
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cada um no seu quadrado!
CADA UM NO SEU QUADRADO! 1 - INTRODUÇÃO Em um serviço de Alimentação, seja restaurante comercial, industrial, restaurante em hotéis, churrascarias, padarias, hotéis, para cada um destes serviços existem profissionais em seus organogramas que possuem funções diferentes e que devem ser mutuamente respeitadas e realizadas por cada um de forma exemplar e sobretudo ética. Vamos abordar aqui os principais tipos de restaurante e seus respectivos organogramas, assim como o de hotéis. Informações adicionais das mais variadas tipologias, contratos e documentos de qualidade, os prezados leitores podem encontrar em nossos livros: Guia de Consultoria & Assessoria em Serviços de Alimentação e Aspectos Legais das Boas Práticas em Serviços de Alimentação em nosa loja virtual: http://alimentacaolegal.loja2.com.br/ Temos visto que a qualidade de um serviço de alimentação só poderá ser de fato implantada e implementada quando todos os atores que fazem parte do organograma desta empresa exerçam suas atividades sem prejudicar as tarefas de outros no próprio organograma. Se cada m exercer sua função, teremos certamente mudança no cenário, o que não pode mais acontecer é Chef brigando com Nutricionista/ ou outro profissional da qualidade, o que precisamos é nos complementarmos, auxiliando um ao outro sem contudo entrarmos no “quadrado” do outro, senão por ética, pelo menos por RESPEITO. Resolvemos fazer esta revisão para que todos os colaboradores de um organograma possam saber suas funções, direitos e deveres em cada tipo de serviço de alimentação, pois o que temos observado pelo Brasil é que muitos profissionais não sabem de fato o que é ou o que faz sua função neste tão complexo ORGANOGRAMA. Muitas são os cargos e funções, entretanto temos e devemos conhecer não só a minha função, mas também a de meu colega de trabalho, para desta forma eu não invadir o espaço dele e ele o meu, desta forma até o exercício da profissão ter´um peso menor, pois cada uma fará o que é de sua função. Muitos têm exercido funções aquem de sua atividade. www.alimentacaolegal.com Esperamos que este resumo possa auxiliar você de alguma forma. Orientamos que sua pesquisa seja completa por nossos livros, pois é de extrema importância entender e aplicar as leis referentes aos serviços de alimentação. 2 - TIPOLOGIAS DE RESTAURANTES 1- Tradicional: Em restaurantes ditos tradicionais o cardápio e imutável (não se atualiza),pois tem o objetivo de manter uma tradição no local ou na cidade. Utiliza mão-de-obra não necessariamente especializada. È um estabelecimento cuja atividade consiste em fornecer as principais refeições, almoços, jantares, ceias, banquetes e outros serviços. O termo Restaurante implica a obrigatoriedade de determinados requisitos de instalações e prestação de serviços, segundo a categoria requerida e aprovada para os mesmos. Já o clássico é o restaurante tradicional, porém mais elegante e fino, sua faixa de preços difere dos demais, pois trabalha com preços mais elevados. O cardápio apresenta pratos clássicos da gastronomia mundial não incentivando criatividade na culinária, a mão-de-obra é especializada, os garçons, muitas vezes, antigos da casa. O Organograma irá variar de restaurante para restaurante. Um simples poderá ter o seguinte organograma: www.alimentacaolegal.com 1.1 - FUNÇÕES A. Gerente: Planejar, supervisionar, coordenar e controlar as atividades do restaurante Estudar o custo das mercadorias e lista de preços nos diferentes cardápios Treinar o pessoal de cozinha e salão, se necessário; Supervisionar o bom andamento da cozinha, sala e bar; Manter contato direto com os comensais a fim de Ter ciência do bom andamento do serviço; Zelar pelas condições de segurança no trabalho; Manter a eficiência de máquinas e equipamentos. Supervisionar o recebimento de mercadorias (qualidade e quantidade); Atender fornecedores; Controle de Estoque Acompanhar a receita da empresa e promover ações contínuas para seu melhoramento. Promover o bom convívio entre toda a equipe Planejar a escala de trabalho dos colaboradores Manter e seguir as normas de limpeza e higiene Conferir a organização do salão B. Garçom: Promover o restaurante, agradando o cliente, de forma cordial e igualitária.Não só conhecendo todos os ingredientes dos pratos ofertados no estabelecimento, mas principalmente, conhecendo o cliente. Servir alimentos e bebidas em restaurante anotando os pedidos. Recepcionar o cliente. Servir alimentos e bebidas, prestando informações, anotando pedidos, para atender aos comensais. www.alimentacaolegal.com Arrumar mesas e preparar aparadores e mesas auxiliares, para o serviço de refeições. Anotar os pedidos; servir drinques, bebidas alcoólicas ou não e vinhos. Servir o couvert e a comida. Interagir com a cozinha e o bar para execução dos pedidos. Preparar o bufê. Preparar bebidas, eventualmente. Recolher utensílios após serem utilizados, a fim de que possam ser repostos na mesa para nova utilização. Interagir com o caixa na recepção ou devolução de numerários. Zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos, instrumentos e materiais utilizados, bem como do local de trabalho. Executar tratamento e descarte dos resíduos de materiais provenientes do local de trabalho. Executar outras tarefas correlatas, conforme necessidade ou a critério de seu superior. C. Cozinheiro Coordenar as atividades relacionadas ao preparo das refeições. Preparar as refeições sob a supervisão do nutricionista atendendo aos métodos de cozimento e padrões de qualidade dos alimentos. Auxiliar a servir lanches e refeições. Auxiliar na higienização de louças, utensílios e da cozinha em geral. Zelar pela conservação dos alimentos estocados, providenciando as condições necessárias para evitar deterioração e perdas. Participar de programa de treinamento, quando convocado. Executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos e programas de informática. www.alimentacaolegal.com Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função D. Bar/Copa Atuará com a limpeza e organização da copa, preparo de bebidas, cafés, sucos, atendimento ao cliente e demais atividades E. Auxiliar de Cozinha Executar tarefas de preparo de alimentos, conforme orientação do cozinheiro e do nutricionista, cuidando da higienização do local de trabalho, recebendo e armazenando gêneros alimentícios. Participar da preparação de bufês de saladas, corte de frios, charcutaria e outros. Fazer o cozimento de legumes, verduras e frutas. Preparar sobremesas, doces, lanches e saladas. Realizar, sob orientação, treinamento dos auxiliares Realizar serviço de limpeza nas dependências em geral do restaurante, lanchonete e cozinhas. Auxiliar na seleção de verduras, carnes, peixes e cereais para preparação do alimento. Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao ambiente organizacional. 2- Internacional: encontram-se nos grandes hotéis e locais badalados, oferecendo cardápio conhecido internacionalmente. Não incentiva a criatividade na culinária, pois trabalha pratos advindos da culinária típica de diversos países, o preparo dos pratos deve ser o mesmo em qualquer parte do mundo, pois o clientes na maioria das vezes busca por sabores que já conhece, gerando assim uma sensação de seguranças por parte do cliente e de nostalgia por parte da casa, pois nada muda. Ex: creme de aspargos, steak au poivre, frango grelhado c/ batata ao vapor, etc www.alimentacaolegal.com 3- Gastronômico: É caracterizado por um grande "chef" ou um grande nome, que cria pratos personalizados, o sistema de serviços se baseia no “menu de confiança” aonde come-se a sugestão do "chef", que espera e confere a opinião de sua escolha. Não importa a origem do prato (de que país), mas sim se a comida preparada por um grande nome. O preço é alto, o publico visado e de alto poder aquisitivo. As pessoas que o buscam, procuram por estatus e diferenciação, pois este tipo de restaurante é considerado de "grife" (comida assinada). A figura principal destes estabelecimentos é sempre o seu chef de cozinha, que confere seu estilo e prestígio para o restaurante. A capacidade destes estabelecimentos normalmente não é muito grande e o ambiente geralmente é simples ou possui uma rusticidade sofisticada, no estilo da região onde está situado. (Portal da Educação) 3.1 – FUNÇÕES DO CHEF DE COZINHA: Planejar a Produção e o Serviço da Cozinha; Organizar e distribuir as tarefas da Cozinha; Coordenar a articulação com o serviço de Sala; Efetuar ou, na sua impossibilidade, assegurar que é efetuado, de acordo com os procedimentos da empresa: o As encomendas de matérias-primas/produtos; o A recepção de matérias-primas/produtos encomendados: Receber as matérias-primas/produtos; Efetuar o controle de qualidade no momento da recepção; o O armazenamento de matérias-primas/produtos recepcionadas; o O Controle do estado de conservação das matérias- primas/produtos durante o seu período de armazenamento e contabilização de quebras; o Gestão dos Estoques existentes; o Organização/Preparação do serviço de cozinha www.alimentacaolegal.com o Verificar o estado de higiene e higienizar, caso necessário, equipamentos e utensílios; Efetuar a desinfecção e a preparação de alimentos a utilizar na confecção de refeições Confecção e Elaboração dos alimentos segundo a ficha técnica; Controlo do tempo e das condições de exposição dos alimentos; Limpeza e arrumação dos espaços, equipamentos e utensílios do serviço; 4- Restaurante de Especialidade: Não é necessariamente sofisticado, mas se caracteriza por utilizar alimentos ou técnicas de preparo específicas. Ex: grills e churrascarias, cantinas. 5- Grill: nome dado à churrascaria sofisticada de grelhados. Não se serve apenas carne bovina, pois o cardápio inclui também peixes, frangos, frutos do mar, coelho, javali, carnes silvestres, etc; porém sempre com a característica se serem preparados grelhados. Normalmente tem "buffet" de frios e acompanhamentos como opção de acompanhamento às carnes como forma de oferecer variedade aos comensais. O cardápio pode ser "à la carte" ou rodízio, porém a tendência é o "à la carte" desaparecer devido à grande variedade oferecidade pelo sistema de rodízio. 6- Brasserie: Restaurante típico da região noroeste da França. Influência alemã, e se caracteriza por vender muito chopp e geralmente há música ao vivo com uma banda local tocando. Não existe esse tipo de restaurante no Brasil. 7- Típicos: Podem servir comida típica de uma região (amazônica, gaúcha, nordeste, etc), de um país (grego, japonês, chinês, italiano, etc.) Existem restaurantes típicos do tipo FUSION FOOD, que significa a fusão de comidas no mesmo restaurante (Ex: restaurante tailandês que serve também a comida brasileira como opção ou a fusão de destas duas culinária no mesmo prato). Este restaurante define-se pelas suas instalações, decoração, mobiliário cozinha típica e regional, vinhos típicos e regionais, trajes da região e eventualmente exibição www.alimentacaolegal.com de folclore, constituindo um ambiente característico. Também pode estar inserido num local turístico, e situado na própria região. 8- Fast-Food: Produção culinária rápida, pois utiliza métodos de cocção rápida. O cliente é rapidamente servido e o cardápio é de ingestão rápida. Normalmente são encontradas em restaurantes franqueadas (Mac Donald's, Habbib's, etc.), lanchonetes, coffe-shops. 9- Coffe Shop: restaurantes com preparações rápidas, em hotéis ficam abertos 24 hs., e são servidas refeições rápidas. Ex: lanches, pães, chás, café, etc. 10- Lanchonete: São restaurantes tipicamente brasileiros. O cardápio oferecido é a base de lanches, sanduíches, sorvetes, sucos e pratos rápidos. 11- Restaurante de Rede: Normalmente são franquias ou seja, restaurantes que funcionam em rede como forma de ganhar poder comercial, poder de compra junto a fornecedores e poder de divulgação da marca por meio do custeio conjunto de despesas de mkt e publicidade. Podem pertencer a um só dono, porem as mais numerosas pertence a redes de franquias, aonde um investidor compra um restaurante e segue as orientações restritas da franquia. São boas opções de investimento pois são sistemas já testados e que deram certo. 12- Coletividade: Usado para alimentação de um grande número de pessoas. Normalmente conta c/ o trabalho de nutricionistas e/ou concessionária, e aceita vale refeição e tickets. Ex: escolas, hospitais, empresas. 13- Snack-Bar: È um tipo de restaurante distinto dos outros, pois está direccionado para um tipo de clientela que exige rapidez e simplicidade nos serviços, devido aos poucos recursos financeiros, bem como ao tempo limitado de que dispõe, principalmente á hora de almoço. Existe uma pequena lista de pratos de confecções simples e rápida, além dos pratos do dia ou das sugestões do chefe. Este restaurante está dotado de equipamento e mobiliário adequado e variável segundo as características e dimensão do estabelecimento, tendo obrigatoriamente um balcão onde se servem algumas refeições e pequenas mesas.O serviço executa-se á americana, quer seja iguarias frias ou quentes. As sobremesas encontram-se expostas, de forma a facilitar a escolha e rapidez. www.alimentacaolegal.com 14- Self-Service: Restaurante c/ conceito onde a própria pessoa se serve, em buffet quente e buffet frio. Ex: Restaurante àquilo, bandejão, postos de estrada, restaurantes de alunos e funcionários, Este tipo de estabelecimento encontra-se principalmente nos meios urbanos, onde o cliente se serve a ele mesmo. Ele dirige-se á linha de serviço munindo-se de uma bandeja com os talheres, copos, guardanapos, pão e bebidas, escolhendo de seguida a iguaria desejada. No final da linha de self, um empregado contabiliza o valor da refeição. O cliente tem á sua disposição uma sala com mesas sem qualquer mise-en-place que poderá utilizar para comer. Aos empregados de mesa resta apenas desembaraçar as mesas que entretanto vão ficando livres e zelar pela sua limpeza. 15- Restaurante dietético: É um restaurante destinado à prática de refeições de regime de dieta para os diversos casos de doença. Nos restaurantes dietéticos, além das ementas concebidas nesta linha, existem estudos adequados de modo a aconselhar o cliente, em função do seu tipo de necessidade. 16- Casas de pasto: São restaurantes modestos, cujas ementas são concebidas de modo a fornecer refeições de acordo com as possibilidades financeiras do cliente. Geralmente, as casas de pasto são frequentadas por clientes modestos e de poucos recursos financeiros, pelo que as iguarias são escolhidas e concebidas dentro de uma base económica. No entanto a confecção de iguarias que se podem classificar de típicas, recuperando sabores antigos, veio trazer um novo olhar sobre este tipo de restaurantes atraindo uma clientela muito mais heterogénea, colocando as poucas casas de pasto que ainda existem na moda, para um certo tipo de clientes. Conhecer os diversos tipos de restaurantes e as suas características nos ajudará a planejar melhor as atividades referentes a gestão e planejamento dos mesmos. www.alimentacaolegal.com 17- Restaurante de Hotel é um restaurante clássico, que tem por finalidade servir refeições aos Hospedes do hotel, sendo que hoje em dia fornece também refeições a passantes. ORGANOGRAMA NO HOTEL: www.alimentacaolegal.com CHEF DE COZINHA: O Chef de Cozinha, chamado mais simplesmente de Chef; ou Chef Executivo, na hotelaria; é o responsável pelo serviço de toda a cozinha. Segundo Pacheco, as principais tarefas do Chef podem ser divididas da seguinte forma: Supervisão e direção do pessoal: i. Dirigir, controlar e supervisionar as atividades do pessoal de cozinha. ii. Treinar o pessoal no ambiente de trabalho. iii. Cuidar da segurança e da higiene. Planejamento: i. Organizar o trabalho da cozinha em função das atividades do estabelecimento. ii. Elaborar menus e cardápios. iii. Elaborar receitas e custos padrão. iv. Preparar escalas de pessoal e horários. Previsão e controle: i. Organizar inventários e controles de cozinha. ii. Autorizar compras ou efetuar as requisições dos produtos. iii. Supervisionar a estocagem e a conservação dos produtos da sua área. iv. Supervisionar a apresentação dos pratos. Tarefas de execução: i. Criar novas receitas do cardápio. ii. Realizar o acabamento dos pratos que necessitem de um toque especial. iii. Supervisionar a apresentação especial de pratos. iv. Supervisionar a organização e a montagem das mesas de buffet. SOUS-CHEF: É o termo francês para Subchefe. De acordo com o porte do estabelecimento, pode existir mais de um Subchefe. Em cozinhas de hotel, que funcionam 24 horas por dia, é comum haver até quatro Subchefes: um para cada turno diário de 8 horas e mais um que cobre folgas e férias dos outros três. www.alimentacaolegal.com O Subchefe substitui o Chef, na sua ausência, e, além disso, é responsável pelas seguintes tarefas, divididas : Supervisão e direção do pessoal: i. Supervisionar, assistir e treinar o pessoal durante o trabalho. Planejamento: ii. Elaborar, junto com o chefe de cozinha, menus e cardápios. Previsão e controle: i. Determinar os produtos a serem comprados ou requisitados. ii. Receber e controlar esses produtos. iii. Supervisionar a qualidade da alimentação dos funcionários. iv. Supervisionar a higiene dos locais de trabalho. Preparação e organização do trabalho: i. Preparar a cozinha para o início das atividades. ii. Fechar o serviço da cozinha. iii. Cuidar dos pedidos dos pratos. A sous chef é o segundo em comando de uma cozinha. Em francês, o termo significa literalmente "sob chef." Sous chefs são uma parte importante dos restaurantes em que trabalham, garantindo que tudo corra bem ou não o chefe de cozinha está presente. As funções de um sous chef variam muito, dependendo do restaurante e sua estrutura de comando. Esta posição no mundo da culinária pode ser extremamente exigente, especialmente desde que carrega nenhum do glamour associado a ser uma cabeça ou chef executivo. Para se tornar um sous chef, alguém tem uma formação profissional. Algumas pessoas optam por realizar treinamento em uma escola de culinaria, enquanto outros preferem aprender na prática. www.alimentacaolegal.com COMMIS: Aprendiz ou ajudante de cozinha i. Trabalhar sob supervisão do Sous-Chef ABOYER: é o encarregado por “cantar” os pedidos e fiscalizar a saída dos mesmos da cozinha. Pode auxiliar outros setores quando estes estiverem sobrecarregados. i. Receber as comandas; ii. Ordenar a marcha dos serviços; iii. Despachar o pedido, fazendo uma avaliação final. SAUCIER: Exerce os trabalhos mais delicados: molhos, carnes ensopadas, braseados e pequenas guarnições de acompanhamento. GARDE-MANGER: Manter em dia as provisões da despensa (seca e a temperatura controlada – câmaras frias); i. Porcionar os pescados, carnes e aves; ii. Supervisionar, renovar e repor o estoque da cozinha diariamente; iii. Preparar decorações elaboradas em frutas e verduras; iv. Preparar o menu de Saladas Frias e Quentes. ENTREMETIER i. Preparar as sopas, pratos com ovos, legumes frescos e secos; ii. Preparar alguns “hors d´ouvre” quentes: Quiche, suflê, etc. ROTISSEUR i. Assar todos os alimentos de forno, grellha, espeto e fritos; ii. Cortar as batatas. PATISSIER i. Executar todas as sobremesas, sorvetes, “petit four” e crepes; ii. Elaborar todos os tipos de massa para doces: massa de bomba, folhado e outros. www.alimentacaolegal.com POISSONIER: Produz os pescados em geral (exceto os assados e fritos), bem como os molhos de pescados. BOUCHER i. Cuidar do açougue, das carnes. ii. Limpar e posicionar carnes e aves. TOURNANT i. Substituir cada chefe de praça quando da sua folga. CHEF DE GARD: Responsabilizar-se pela cozinha, quando o restaurante ainda não está aberto ao público CHEFE STEWARD: Manter limpo todo o ambiente, desde os materiais da cozinha até as pias, bancadas, equipamentos, câmaras frias; Solicitar material extra necessário para festividades. Esse cargo é o que chamamos rotineiramente de “responsável pela limpeza”. O steward é a pessoa responsável pela limpeza, higienização e conservação dos equipamentos, utensílios estoque e distribuição de bebidas. e ambientes de trabalho. Faz parte das suas atribuições: manter a limpeza do chão, paredes, prateleiras, bem como de louças, copos e talheres, panelas e outros utensílios utilizados durante a realização do serviço e funcionamento do restaurante. Conforme o tamanho do estabelecimento, podemos qualificação uma vez que atua em diversos setores.encontrar subdivisões dentro do setor de limpeza com cargos de chef de steward, subchef e auxiliares. PLONGEUR: Realizar a limpeza pesada. Dependendo do tipo de atividade que irá ser desenvolvida, a brigada do restaurante de um hotel poderá ser composta de várias maneiras. www.alimentacaolegal.com Por exemplo, uma estrutura de porte médio, que trabalha com sistema à la carte, isto é um restaurante comum. Basicamente, a brigada do salão é formada pelos seguintes profissionais: maître, chefe de file (chefe de fila), garçom e commis. Existe ainda um profissional denominado sommelier, que só é encontrado em restaurantes de grande porte. A seguir, veremos as obrigações de cada um desses profissionais durante o funcionamento do restaurante, ou durante um evento. MAÎTRE • Ë o espelho de sua empresa, para isso deve sempre demonstrar sua boa educação e cortesia no atendimento; • Garante a qualidade no de serviços, através da supervisão e controle de todo o trabalho executado no restaurante; • Auxilia a elaboração de cardápios; • Faz escalas de revezamento; • Ë responsável por todo o treinamento da equipe, tanto na parte técnica, quanto na parte comportamental, estando assim, sempre apta a prestar um trabalho com qualidade; • Recebe os clientes na entrada do restaurante; • Pesquisa a satisfação do cliente com a refeição e atendimento; • Supervisiona o trabalho do garçom, caso ele apresente dificuldade na utilização de alguma técnica de serviço; • Recebe sugestões e reclamações; • Despede-se do cliente quando o mesmo está deixando o salão. SOMMELIER • Orienta sobre a compra e o estoque de vinhos; • Zela pela adequada conservação dos vinhos, estocagem, rotatividade; • Sugere o vinho que mais se adequa a refeição do comensal; • Quando há festival de queijos e vinhos, faz a organização desses eventos; • Elabora a carta de vinhos; • Faz o controle dos vinhos (inventário); www.alimentacaolegal.com CHEFE DE FILA • Supervisiona as atividades da brigada de trabalho, quando do funcionamento do restaurante; • Efetua a coordenação do mise en place do restaurante; • Atende aos pedidos dos clientes; • Substitui tanto o Maître, quanto o garçom, se houver necessidade; • Verifica a correta utilização dos equipamentos e utensílios do restaurante por parte de funcionários e clientes; • Auxilia no fechamento do restaurante; GARÇOM • Efetua o mise en place da: sala, mesas, aparadores, etc.; • Prepara o ménage; • Em caso de buffet, auxilia na sua montagem; • Atende os pedidos dos clientes; • Serve os pedidos dos clientes, utilizando as técnicas de serviço; • Faz a cobrança da conta; COMMIS • Auxilia o garçom durante o atendimento aos clientes; • Auxilia no mise en place; • Serve o couvert; • Encaminha as comandas; • Transporta os pedidos da cozinha até o guéridon; • Mantém o aparador sempre abastecido www.alimentacaolegal.com A equipe de uma cozinha de pequeno grande porte.porte pode ser montada apenas com a presença de um cozinheiro, um auxiliar e um steward. Já em uma cozinha de médio porte, faz-se necessária a presença de um chef de cozinha, cozinheiros para cada setor com auxiliares e stewards. Quanto maior o porte da cozinha, mais subdivisões de cargos encontramos. A seguir, um exemplo para uma cozinha de grande porte. www.alimentacaolegal.com O GERENTE DE A&B: SUAS FUNÇÕES: Planejar supervisionar, coordenar e controlar as atividades na área de a&b; Zelar pelas boas condições de higiene nos locais que oferecem a&b; Zelar pela perfeita condição de higiene e segurança dos produtos nos locais onde são estocados; Zelar pela pela higiene e boa apresentação das salas, móveis, equipamentos e utensílios; Zelar pela boa condição de trabalho (segurança) Zelar pela boa condição dos uniformes, apresentação pessoal dos funcionários; Supervisionar o processo de elaboração dos alimentos e bebidas nos diversos pontos de produção, analisando a sua qualidade e quantidade; Rever as fichas técnicas, propondo alteração, quando for o caso; Supervisiona o procedimento de atendimento ao público; Supervisionar o recebimento de mercadorias, verificando qualidade e quantidades; Analisar periodicamente os preços de venda, variação de custo; Emitir ordens de serviço para outros setores quando for o caso; Consultar diariamente o Livro de Ocorrências, providenciando a solução dos problemas apresentados; Atender fornecedores; Supervisionar os inventários mensais; Supervisionar as escalas semanais; Coordenar a programação anual de férias; Assessorar no recrutamento, seleção e treinamento de pessoal Promover reuniões de avaliação – Requisitar serviços de manutenção preventiva e corretiva para móveis e equipamentos; providenciar a admissão e demissão de funcionários; Controle pontualidade; Colaborar no estabelecimento de metas do hotel. www.alimentacaolegal.com TIPOS DE SERVIÇO EM RESTAURANTE Self-service Serviço à francesa (ou diplomata) Serviço à inglesa: - Direto - Indireto Serviço table d´hotê Serviço à americana Serviço empratado SERVIÇO À FRANCESA Realizado somente em festas especiais (casamentos, bodas, noivados, quando receber pessoas formais, como ambiente de trabalho – presidentes, diretores, hóspedes estrangeiros). São situações protocolares, como numa embaixada por exemplo O garçom começa servindo a mulher sentada ao lado direito do anfitrião (a convidada de honra), em seguida todas as mulheres, por último o anfitrião. Deve trazer a bandeja à esquerda do convidado, para que ele mesmo se sirva Os lugares à mesa são marcados com porta cartões (placement), onde consta o nome de cada um à frente do local onde deve se sentar. SERVIÇO À INGLESA Direto – o garçom apresenta-se com a travessa pelo lado esquerdo do cliente, servindo a comida com uso de garfo e colher (alicate), direto da travessa ao prato Indireto – o garçom apresenta a travessa pelo lado esquerdo do cliente. Depois coloca a travessa sobre a mesa auxiliar (guéridon) e serve a comida em um prato vazio que está na mesa auxiliar, usando uma colher na mão direita e um garfo na mão esquerda. Pela direita serve o prato ao comensal. O repassa é feito à inglesa direto. www.alimentacaolegal.com SERVIÇO TABLE D´HOTÊ As travessas com as iguarias são dispostas sobre a mesa para que os próprios comensais se sirvam; muito comum nos restaurantes mais simples No restaurante onde se usa o menu fixo, o empregado de mesa tem maior movimentação de serviço e também mental. Uma ementa table d’hôte está relacionada as iguarias que compõem as refeições e vende-se a preço fixo. O Menu, na sua composição, por vezes tem iguarias, sobremesas, saladas e molhos de cozinha de sala, o que leva o profissional de mesa a ter de preparar a mise-en-place e confeccionar no momento à vista do cliente. SERVIÇO À AMERICANA Os garçons apenas atuam no serviço de bebidas e desembaraço das mesas, uma vez que os comensais se servem de um bufê e comem de pé ou em mesas SERVIÇO EMPRATADO É o serviço em que o prato já vem da cozinha preparado e montado, sendo servido ao cliente pelo seu lado direito. Deve ser utilizado um prato especial, maior do que o de mesa, para que os alimentos sejam oferecidos em quantidade suficiente e estejam bem distribuídos pelo prato, dando a impressão de harmonia e cuidado especial em seu preparo. Este tipo de serviço minimiza o desperdício, pois os alimentos já são servidos em porções individuais, suficientes para uma refeição completa. Até os anos 80 este tipo de serviço era desprezado por boas empresas do ramo devido à sua simplicidade, entretanto nos dias de hoje é largamente utilizado em restaurantes em todo o mundo Esta modalidade consiste na montagem e decoração dos pratos na cozinha, seguindo direto para as mãos do cliente (pelo intermédio do garçom), valorizando a arte profissional do cozinheiro Este serviço divide-se em: Simplificado: utiliza-se pratos de tamanho normal, redondo, oitavado ou de outros formatos Sofisticado: utiliza-se pratos maiores, que são cobertos por uma tampa do tipo “cloche”. www.alimentacaolegal.com REGRAS BÁSICAS DE SERVIÇO À ESQUERDA DO CLIENTE Apresentação de todos os pratos. Serviço de refeições à inglesa direto e à francesa. Serviço e desembaraço dos pratos de pão. Limpeza À DIRETA DO CLIENTE Serviço de todas as bebidas Serviço de todos os pratos prontos Serviço de desembaraço de todos os pratos, à exceção do pratinho de pão Serviço de desembaraço de todos os copos e talheres. Serviço à inglesa indireto (serviço guéridon) Apresentação dos acessórios www.alimentacaolegal.com FUNÇÃOS DOS NUTRICIONISTS NOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO “A atuação do nutricionista nestes estabelecimentos SÓ traz benefícios relacionados a custos e à segurança na qualidade dos produtos oferecidos. A Lei n° 8234/91 que regulamenta a profissão e descreve como atividade privativa o “planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição” ressalta que o nutricionista é profissional que tem a qualificação e as ferramentas necessárias para garantir a segurança alimentar e nutricional nos restaurantes. Além do fato da população ser favorecida com ação efetiva do nutricionista junto às unidades de alimentação e nutrição, há um conjunto de vantagens, tais como a redução do desperdício, diminuição dos custos e qualificação de processos. Para ocupar e se destacar no segmento de restaurantes e similares, os nutricionistas devem estar habilitados e capacitados para assumir a responsabilidade técnica. Para garantir a segurança no preparo das refeições, reduzindo surtos de toxinfecção alimentares, é imprescindível a presença de um responsável técnico (RT). Este profissional responde pela qualidade, eficiência e segurança dos serviços prestados www.alimentacaolegal.com nestes estabelecimentos; elabora o Manual de Boas Práticas (MBP) e aplica nos estabelecimentos. O profissional em nutrição já estava amparado pela Lei n°8234/91 que regulamenta a sua profissão e descreve como atividade privativa desse profissional o “planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição.”. O ambiente onde se processam os alimentos para o consumo fora do lar, como hoje é denominado de Food Service, nada mais é do que uma Unidade de Alimentação e Nutrição, na qual as atribuições do nutricionista são de importância fundamental e imprescindível para o funcionamento e a subsistência do empreendimento. Muitas vezes, profissionais que desconhecem esses ambientes, se julgam muito distante desse promissor segmento e com esse comportamento concorrem para limitar e até dificultar as chances de atuação sobretudo em restaurantes comerciais. FUNÇÕES: “Implantar, conduzir, planejar e dirigir todas as etapas da cadeia alimentar, dinamizando a sua atuação, disseminando conceitos, conhecimentos e atitudes em toda a equipe de trabalho local. Identificar as situações de risco de contaminação alimentar, Mediara ações no controle de desperdícios. Promover a Capacitação Constante dos colaboradores que Manipulam alimentos Propor correções no layout do serviço de alimentação tornado os fluxos opracionais Incentiva e averiguar o PCMSO supervisionando junto ao médico do trabalho o cumprimento do programa. Implantar critérios de aceitação dos fornecedores Implantar e implementar o Manual de Boas Práticas do Restaurante, de modo que o mesmo se mostre vivo e real, constando o que REALMENTE a empresa faz. GOSTOU? AMPLIE ESTE ASSUNTO EM NOSSOS LIVROS. VISITE NOSSA LOJA VIRTUAL http://alimentacaolegal.loja2.com.br/ www.alimentacaolegal.com REFERÊNCIAS CONSULTADAS BARRETO, RONALDO LOPES PONTES. Passaporte para o sabor: tecnologias para planejamento de cardápios. 5 ed. São Paulo. SENAC, 2005. CÂNDIDO, Índio. Restaurante: administração e operacionalização. Caxias do Sul: Educs, 2010 DAYAN, Elie. I. Restaurantes: técnicas de serviço. Caxias do sul: EDUCS, 1990. FREUND, FRANCISCO TOMMY. Alimentos e Bebidas: Uma visão gerencial. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 2005 PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual do Maître d´hotel. São Paulo: SENAC São Paulo, 1999. PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado VASCONCELLOS, Frederico. Menu: como montar um cardápio eficiente. Paulo: Roca, 2002. VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tommy; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: perfil profissional, técnicas de trabalho e mercado. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2008 http://www.beiralink.com/guiaderestaurante www.alimentacaolegal.com