ÍNDICE GERAL Apresentação.........................................................

Transcrição

ÍNDICE GERAL Apresentação.........................................................
1
ÍNDICE GERAL
Apresentação...................................................................................................... 02
Nossos serviços.................................................................................................. 03
Unidades de Atendimento................................................................................... 04
Escritórios Regionais .......................................................................................... 05
Manual de Exames ............................................................................................. 10
Referências Bibliográficas ................................................................................ 134
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
2
APRESENTAÇÃO
O Setor de Veterinária é um antigo sonho, que guardava a muitos anos.
Sempre fomos questionados pelos Médicos Veterinários que não entendiam da
razão pela qual nós não os atendíamos.
Surgiram na hora certa veterinários experientes, professores na área que nos
mostraram que nosso serviço, com algumas modificações, estava apto à atender
praticamente todas as áreas da patologia veterinária. Um amplo espectro de ação
na área veterinária pode agora ser oferecido em um único laboratório, não
havendo necessidade de fracionar amostras, dividindo-as para sérvios em locais
diferentes, o que certamente dificulta o trabalho dos nossos clientes. Agora
podemos dizer com segurança que com uma amostra do material colhido dos
animais, podemos fazer todos os exames aqui e enviarmos os resultados no
menor prazo possível, inclusive via internet.
Temos escritórios espalhados por todo Brasil, que possibilitarão a entrega de
seus materiais em local próximo a sua fazenda e clínica veterinária.
Existindo qualquer dúvida, não exite em nos telefonar ou nos questionar pelos
e-mails: [email protected] ou [email protected] .
O nosso setor de veterinária estará sempre pronto a atendê-los.
Atenciosamente,
Hermes Pardini
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
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NOSSOS SERVIÇOS
O INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI
DIVISÃO VETERINÁRIA
Fundado em 1959, o Instituto de Patologia Clínica Hermes Pardini se preocupa em
oferecer o que há de melhor em especialistas, tecnologia e qualidade.
Contamos com mais de 1.800 funcionários e muitas unidades espalhadas pela
grande Belo Horizonte, além de um serviço de apoio que atende a laboratórios,
clínicas veterinárias e veterinários em todo Brasil.
A divisão veterinária executa hoje mais de 200 tipos de exames nas mais diversas
especialidade:
•
Patologia Clínica – Bioquímica
Endocrinologia
Genética
Hematologia
HPLC
Imunologia
Microbiologia
Coprologia
Toxicologia
Uroanálise
•
Anatomia Patológica
•
Citologia
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UNIDADES DE ATENDIMENTO
Nossas unidades de atendimento são distribuídas estrategicamente pelos
principais pontos da cidade de Belo Horizonte. Possuímos representantes
atendendo em todo Brasil.
NOSSOS ENDEREÇOS EM BELO HORIZONTE
•
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MATRIZ: Rua Aimorés,66
BARROCA: Av. Amazonas, 2904 – 7º Andar
BARREIRO: Av. Sinfrônio Brochado, 115
BELVEDERE: Av. Luís Paulo Franco, 629
BURITIS: Av. Mário Werneck, 1288
CARIJÓS: Rua Carijós, 127
CIDADE JARDIM: Av. Prudente de Morais, 31
CIDADE NOVA: Av. Cristiano Machado, 597
ELDORADO I: Av. Gal David Sarnoff, 57
ELDORADO II: Rua Norberto Mayer, 626 Lj. 5- Cj. Eld-B
IPIRANGA: Av. Cristiano Machado, 2711
LIFE CENTER: Av. do Contorno, 4747 – 3º Andar
MANGABEIRAS: Av. Bandeirantes, 1808
PADRE EUSTÁQUIO: Rua Pará de Minas, 867
PAMPULHA: Av. Antônio Carlos, 7781
REGIÃO MÉDICA: Av. Bernardo Monteiro, 842
SÃO PAULO: Rua São Paulo, 893 – 2º Andar
TUPIS: Rua Tupis, 343 – 3º Andar
VENDA NOVA: Av. Vilarinho, 901
NOSSOS TELEFONES
MATRIZ: ( 31 ) 3228 6200
FILIAIS: 31 3228 6464
CENTRAL DE APOIO A LABORATÓRIOS
Rua Aimorés, 20 – PABX: ( 31 ) 3228 6200
Atendimento a Clientes: ( 31 ) 3228 1800
INTERNET:www.hermespardini.com.br
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ESCRITÓRIOS REGIONAIS
ESCRITÓRIOS/SEDES
TELEFONES
Rio de Janeiro
Supervisora - Ana Lúcia Aragão Figueiredo – ( 21 ) 9967-3994
Campos – RJ
( 22 ) 2734- 5115
Paulo Henrique Castilho
Vânia Carla C. Alvarenga
Rio de Janeiro – RJ
( 21 ) 2589-9680 / 3750
Laércio Nunes Motta
Juraci S. Silvestre
José Marreiros de Medeiros
Vera Vergette
Volta Redonda – RJ
( 24 ) 3348-2117
Alberto Duque Bellote
E-MAILS
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Brasília
Supervisora – Cergimara A. Feitosa – ( 61 ) 922-8028
Brasília – DF
( 61 ) 445- 1664 / 445-1680
Alex Barbosa Moreira
Goiânia – GO
( 62 ) 229-3640
Adriovaldo dos Santos Ferreira
Rio Verde – GO
( 64 ) 9641-0713
Eduardo Bezerra Lima Júnior
Ribeirão Preto – SP
Supervisor - Fernando Gonçalves – (16 ) 9962-0772
Franca – SP
( 16 ) 3706-0840
Sidclay Marcelo dos Prazeres
Karina Andrade Sales
Ribeirão Preto – SP
( 16 ) 636-0356
Leandro da Silva Jesus
Rodrigo Aparecido de Souza
Claires Rosana Moreira
Uberlândia / Uberaba– MG
( 34 ) 3226-1999
Elves Henrique
Rodney Marquez
Bahia
Supervisor – Gustavo Ramos Moraes ( 71 ) 9141-6633
Aracaju – SE
( 79 ) 214-2980
Marcos Antônio das A. Tavares
Barreiras – BA
( 77 ) 9971-3161
Pollyanna Oliveira Brito
Eunápolis – BA
( 73 ) 9141-3144
Gecildo Júnior F. Gonçalves
Guanambi – BA
( 77 ) 9962-2122
Edvar Bonfim Flores Lima
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
6
Feira de Santana – BA
Joan Almeida Araújo
Sérgio Rodrigues
Ilhéus – BA
Paulo Sérgio de F. Mendonça
José Lourenço
Morro do Chapéu – BA
Railton Chagas dos Santos
Salvador – BA
Luís Otávio
Tatiana Toledo
Vitória da Conquista – BA
Ana Cláudia Cangussú
Alessandra Santos
Petrolina – PE
Nelma A. Lopes as Silva
( 75 ) 225-3666
[email protected]
( 73 ) 634-9989
[email protected]
( 74 ) 9125-9069
[email protected]
( 71 ) 451-4342
[email protected]
( 77 ) 421-5522
[email protected]
( 87 ) 8803-3702
[email protected]
Maringá - PR
Supervisor – Walter Keppler – ( 44 ) 9103-0560
Araçatuba – SP
( 18 ) 9781-2269
Luís Henrique R. Lopes
Bauru – SP
( 14 ) 9712-7084
Daniela Luiza B. de Carvalho
Cascavel – PR
( 45 ) 9974-8184
Gilberto Ângelo Orso
Itapeva – SP
( 15 ) 9703-7933
Eugênio Gehring Neto
Londrina – PR
( 43 ) 3028-1200
Cleber Luís Navarro Gomes
Ernani César Raymundi Filho
Oriente – SP
( 14 ) 9786-6822
José Carlos Alves Borges
Presidente Prudente – SP
( 18 ) 9702-9161
Adilson R. Comitre
São José do Rio Preto – SP
( 17 ) 222-3037
Jesus Carlos Fernandes
Ronaldo Gonçalves
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Sem supervisores – Outros estados do Brasil
Belém – PA
Ana Maria C. de Melo
Boa Vista – RR
Fernanda Vieira Barros
Imperatriz – MA
Francisca dos S. Guilherme
Macapá – AP
Amiraelson Oliveira da Silva
Manaus – AM
Samuel Rubens Benzecry
Adalgisa Aparecida
( 91 ) 266-4777
[email protected]
( 95 ) 9963-6137
[email protected]
( 99 ) 9122-6712
[email protected]
( 96 )9111-2771
( 96 ) 9972-5702
( 92 ) 232-8412
[email protected]
[email protected]
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
7
Palmas – TO
( 63 ) 215-4101
Renata Borim Guerreiro Borges
Fátima Regina
São Luís – MA
( 98 ) 221-4148
Katiane Silva Azevedo
São Mateus – ES
( 27 ) 9978-0121
Alexney Pansiere Lourenço
Vitória – ES
( 27 ) 3223-0383
José Augusto de O. Martins
Leliane Martins
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Sem Supervisão – São Paulo
ABC – Baixada Santista
Wilson Bartolo
Grande São Paulo
Rogério Cardoso
Capital – São Paulo
Levi Kroitor
Perla Poltronieri
Campinas – SP
Maria Augusta F. Saua Martins
José Roberto Kühn
Lidiane Martins Medeiros
José Lopes dos Santos
Henry
Taubaté – SP
Valéria Freire Campos Shimdt
Edson Eugênio
Lucas Norogotto
Centro-Norte
Supervisora - Jacira Moreno
Campo Grande – MS
Maria Cristina Roa
Cuiabá – MT
Antônio Augusto Campos
Inês Stranieri
Dourados – MS
Claudinei Alves de Sá
Ji-Paraná – RO
Jeanete Xavier de Barros
Porto Velho – RO
Brinnya da Silva Alencar
Vilhena – RO
Ademar Dala Rosa
( 11 ) 9890-4185
[email protected]
( 11 ) 9204-5701
[email protected]
[email protected]
( 11 ) 9805-0479
( 11 ) 9646-4439
( 19 ) 3237-8757
[email protected]
( 12 ) 3635-4683
[email protected]
( 51 ) 9822-2610
( 67 ) 9955-8870
( 65 ) 644- 6626
[email protected]
m.br
[email protected]
( 67 ) 9971-2974
[email protected]
( 69 ) 9975-2614
[email protected]
( 69 ) 9984-0339
[email protected]
( 69 ) 9988-8656
[email protected]
Curitiba- PR
Supervisor – Gaetano Amos Variani ( 41 ) 9975-0508
Caçador – SC
( 49 ) 9996-3117
Evandro Carlos Xavier
Criciúma – SC
( 48 ) 9904-7061
Moisés Freitas de Queiroz
Chapecó – SC
( 49 ) 9974 8770
Giovana Salete de Morais
[email protected]
hpcaç[email protected]
[email protected]
[email protected]
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8
Curitiba – PR
Alfredo Phormann
Florianópolis – SC
Hemerson Machado Garcia
Ponta Grossa – PR
Geraldo Valenga
( 41 ) 324-7108
[email protected]
( 48 ) 259-7217
[email protected]
( 42 ) 225-1222
[email protected]
Fortaleza - CE
Supervisor - Reginaldo Pereira da Silveira ( 85 ) 9990-1744
Fortaleza – CE
( 85 ) 244-3352
Zil Guerra Cabo Araújo
Juazeiro do Norte – CE
( 88 ) 9271-6002
José Wilson Pereira Nobre
Mossoró – RN
( 84 ) 999-1059
Edson Galdino de Souza
Teresina – PI
( 86 ) 222-9287
Natália Lustosa Oliveira
Augusto José Porto Coimbra
Porto Alegre – RS
Supervisor - José Marcelo da Costa Santos ( 51 ) 9957-6221
Passo Fundo – RS
( 54 ) 9127-1521
Jans Roberto Kehler Marta
Pelotas – RS
( 53 ) 9103-7542
Roberto da Silveira Machado
Porto Alegre – RS
( 51 ) 3343-3677
Cristiane Toigo Brandan
Moacir Lopes da Silva
Sérgio Edson Stenhaus
Santa Maria – RS
( 55 ) 9989-9427
Leandra Guidolin
Santo Ângelo – RS
( 55 ) 9996-1206
Paulo Ivani de Souza Mendes
Governador Valadares - MG
Supervisor - Joaquim José Botelho ( 33 ) 9989-1155
Curvelo – MG
( 38 ) 9987-2013
Delson Uesman Pinto Viana
Gov. Valadares – MG
( 33 ) 3278-3851
Karina Soccol
Hudson H. de Vasconcelos J.
Manhuaçu – MG
( 33 ) 9984-0729
Frederico Coelho Heringer
Montes Claros – MG
( 38 ) 3213-4239
Erica Luciana Teixeira
José Sílvio Torres Gusmão
Ipatinga- MG
( 31 ) 9988-1506
Cleidinei Luís da Silva
Teófilo Otoni – MG
( 33 ) 9985-3695
Renato Lemos Costa
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
9
Recife - PE
Supervisor – Stephenson Duarte Veras ( 81 ) 9976-4217
Caruaru – PE
( 81 ) 9982-6395
Watsan Shirley de M. Barbosa
João Pessoa – PB
( 83 ) 224-3888
Rogéria Maria T. Pereira
Luana Vilante
Maceió – AL
( 82 ) 326-8373
Robson Alves de L. e Silva
Natal – RN
( 84 ) 611-2580
Carloscleton C. Fernandes
Recife – PE
( 81 ) 3466-4301
Elizangela Maria
Juiz de Fora - MG
Supervisor - Luiz Roberto Borges ( 32 ) 9113-9832
Juiz de Fora – MG
( 32 ) 3218-6826
Samuel Silva
Guilherme E. da S. Domingues
Muriaé – MG
Marcelo Pontes Avelino
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected].
br
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Sem Supervisão – Minas Gerais
Lavras – MG
Márcio Perez
Caxambu – MG
Glaucio Gallo Lahmann
Ipatinga – MG
Cleidinei Luiz da Silva
Nova Serrana – MG
Hugo Êneas Batista
Patos de Minas – MG
Júlio César Moraes
Herly de Melo
Pouso Alegre – MG
Soeli da Silva
Marcos de Araújo
( 35 ) 3822-7581
[email protected]
( 35 ) 3341-6590
[email protected]
( 31 ) 9988-1506
[email protected]
( 37 ) 9979-6698
[email protected]
( 34 ) 3821-1939
[email protected]
( 35 ) 3425-2029
[email protected]
Sem supervisores – BH
Formiga / Divinópolis
Antônio Carlos
Barbacena / São João Del Rey
George Washington
Sete Lagoas / Betim
Paulo Sílvio
Itabira / João Monlevade
Idvan Alcântara
Oliveira / Contagem
Humberto C. Diniz
Viçosa / Ouro Preto
Elias Nunes da Cunha
( 31 ) 9614-2854
( 31 ) 9947-3216
( 31 ) 9616-7118
( 31 ) 9957-1956
( 31 ) 9109-9646
( 31 ) 9636-9541
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MANUAL DE EXAMES
Este manual tem caráter informativo e tem a função de estimular uma pesquisa mais profunda de
cada tema. Os exames aqui citados podem ser excluídos, substituídos ou alterados sem aviso
prévio. As informações atualizadas sobre os exames que oferecemos estão descritas no nosso site
na Internet (Help de exames) ou então por consulta telefônica ao setor técnico veterinário.
ÍNDICE POR SETORES
Anatomia Patológica............................................................................................. 15
Bacteriologia ......................................................................................................... 23
Bioquímica ............................................................................................................ 33
Cal ........................................................................................................................ 63
Citologia................................................................................................................ 65
Coprologia ............................................................................................................ 67
Culturas Especiais ................................................................................................ 69
Endocrinologia ...................................................................................................... 72
Genética Veterinária ............................................................................................. 87
Hematologia ......................................................................................................... 91
HPLC .................................................................................................................... 99
Imunologia .......................................................................................................... 104
Toxicologia ......................................................................................................... 114
Uroanálise .......................................................................................................... 116
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ÍNDICE DE EXAMES EM ORDEM ALFABÉTICA
Ácido Fólico.....................................................................................................................72
Ácido Láctico ...................................................................................................................33
Ácido Úrico ......................................................................................................................33
ACTH Hipersensível ........................................................................................................72
Adenosina Deaminase.....................................................................................................34
Adenosina Deaminase – Líquido Ascítico........................................................................34
Aldolase ..........................................................................................................................35
Alfa fetoproteína ..............................................................................................................73
Amicacina........................................................................................................................63
Amilase ...........................................................................................................................35
Amônia ............................................................................................................................35
Anemia Infecciosa Eqüina ............................................................................................. 104
Artrite Encefalite Caprina............................................................................................... 104
Bactérias Anaeróbias, cultura ..........................................................................................23
Beta Caroteno .................................................................................................................99
Bilirrubinas.......................................................................................................................36
Bilirrubinas – urina......................................................................................................... 116
Biopsia com coloração especial.......................................................................................17
Biopsia por congelação ...................................................................................................17
Biopsia simples................................................................................................................16
Brucelose Bovina (soroaglutinação rápida).................................................................... 105
Brucelose Bovina (Antígeno Acidificado Tamponado) ................................................... 105
Brucelose Canina (IDGA) .............................................................................................. 106
Brucelose Caprina ......................................................................................................... 106
Brucelose Eqüina .......................................................................................................... 107
Cálcio ..............................................................................................................................36
Cálcio Iônico....................................................................................................................37
Cálculo Biliar, Análise Físico/Química ........................................................................... 116
Cálculo Renal, Análise Físico/Química .......................................................................... 117
Campylobacter, cultura....................................................................................................24
Capacidade Livre de combinação do ferro.......................................................................37
Capacidade Total de combinação do ferro ......................................................................38
Cariótipo com banda G para bovinos...............................................................................87
Cariótipo Veterinário........................................................................................................87
Cetona, pesquisa........................................................................................................... 117
Ciclosporina.....................................................................................................................38
Cinomose ..................................................................................................................... 107
Citologia de Punção de Líquidos .....................................................................................65
Citologia de Punção de Líquidos Anatomia .....................................................................17
Citologia Punção Líquido + 1 lâmina ...............................................................................65
Citologia Oncótica Geral..................................................................................................65
Citologia Oncótica Geral + 1 lâmina ................................................................................66
Citometria + Citologia – Diversos.....................................................................................91
Citometria + Citologia – Líquido Ascítico .........................................................................91
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12
Citometria + Citologia – Lavado Broncoalveolar ..............................................................92
Citometria + Citologia – Líquido Pleural...........................................................................93
Citometria + Citologia – Líquido Sinovial .........................................................................93
Citometria + Citologia – Líquor ........................................................................................94
Cloretos...........................................................................................................................39
Cobre ............................................................................................................................ 114
Colesterol HDL ................................................................................................................39
Colesterol LDL.................................................................................................................40
Colesterol Total ...............................................................................................................41
Colinesterase ..................................................................................................................41
Coprocultura....................................................................................................................24
Coproporfirinas, pesquisa urina ..................................................................................... 118
Coproporfirinas, pesquisa urina 24 horas ...................................................................... 118
Cortisol ............................................................................................................................74
Creatinina ........................................................................................................................42
Creatinina, Clearence ......................................................................................................42
Creatinofosfoquinase / CPK ............................................................................................43
Cristais com luz polarizada, urina .................................................................................. 119
Cristais com luz polarizada, urina 24 horas ................................................................... 119
Cultura + Antibiograma....................................................................................................25
Cultura sem antibiograma................................................................................................25
Dehidrogenase Láctica ....................................................................................................44
Dehidrogenase Láctica – Líquor ......................................................................................44
Determinação de sexo em ratitas ....................................................................................87
Diarréia Bovina a Vírus.................................................................................................. 107
Difenilhidantoína..............................................................................................................99
Digoxina ..........................................................................................................................74
Dirofilariose ................................................................................................................... 108
Dirofilariose Erlichia Lyme ............................................................................................. 108
Dismorfismo Eritrocitário, pesquisa urina....................................................................... 120
DNA- Determinação de Paternidade em bovinos.............................................................88
DNA- Determinação de Paternidade em cães .................................................................89
DNA- Determinação de Paternidade em eqüinos ............................................................89
Ectoparasitas pesquisa....................................................................................................25
Eletroforese de proteínas .............................................................................................. 109
Enzima Conversora de Angiotensina...............................................................................45
Eritropoetina ....................................................................................................................75
Erlichia .......................................................................................................................... 110
Estradiol ..........................................................................................................................75
Exame Direto a fresco .....................................................................................................26
Fenobarbital .................................................................................................................. 100
Ferro Sérico.....................................................................................................................45
Fibrinogênio.....................................................................................................................94
Fosfatase Ácida...............................................................................................................45
Fosfatase Alcalina ...........................................................................................................46
Fósforo ............................................................................................................................46
Fungos, Cultura ...............................................................................................................26
Fungos, Cultura com Antifungigrama...............................................................................27
Gama GT.........................................................................................................................47
Gasometria Arterial..........................................................................................................47
Gasometria Venosa.........................................................................................................48
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13
Gastrina...........................................................................................................................76
Gentamicina, dosagem....................................................................................................63
Glicemia Jejum ................................................................................................................49
Glicohemoglobina............................................................................................................50
Glicose – Diversos...........................................................................................................50
Glicose – Líquido Ascítico ...............................................................................................51
Glicose – Líquido Pleural.................................................................................................51
Glicose – Líquido Sinovial ...............................................................................................52
Glicose – Líquor ..............................................................................................................52
Glicose, pesquisa urina ................................................................................................. 121
Glicose, pesquisa urina 12 horas................................................................................... 121
Globulina – Líquor ...........................................................................................................53
Glutation Peroxidase .......................................................................................................53
Gram ( Bacterioscopia )...................................................................................................28
Hematócrito .....................................................................................................................95
Hemocultura ....................................................................................................................28
Hemocultura Automatizada .............................................................................................29
Hemoglobina ...................................................................................................................95
Hemograma.....................................................................................................................96
Imunohistoquímica para Calcitonina ...............................................................................18
Imunohistoquímica para CEA .........................................................................................18
Imunohistoquímica para Cytokeratin...............................................................................19
Imunohistoquímica para Desmina...................................................................................19
Imunohistoquímica para KI-67 ........................................................................................21
Imunohistoquímica para Pan B Cells ..............................................................................19
Imunohistoquímica para Pan T Cells ..............................................................................20
Imunohistoquímica para Proteína S 100..........................................................................22
Imunohistoquímica para PSA .........................................................................................21
Imunohistoquímica para receptor estrogênico ................................................................20
Imunohistoquímica para receptor progesterônico ...........................................................20
Inseticidas Organofosforados ........................................................................................ 114
Insulina............................................................................................................................77
Lactato – Líquor...............................................................................................................54
Leishmaniose Canina – IgG .......................................................................................... 110
Leptospirose – Soroaglutinação microscópica.................................................................69
Leptospirose, cultura .......................................................................................................70
Leucina Aminopeptidase .................................................................................................63
Lipase..............................................................................................................................55
Lípides Totais .................................................................................................................54
Lítio .................................................................................................................................55
Lúpus Eritematoso...........................................................................................................22
Lyme ............................................................................................................................. 110
Magnésio.........................................................................................................................55
Micobactérias, Cultura Automatizada ..............................................................................30
Micobactérias, Cultura Automatizada – Líquido Pleural ...................................................31
Micológico Direto .............................................................................................................31
Mioglobina, pesquisa urina ............................................................................................ 122
Mycoplasma, cultura........................................................................................................70
Osmolaridade ..................................................................................................................56
Osteocalcina....................................................................................................................77
Painéis para tumores indiferenciados ..............................................................................22
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Parasitológico – ( Baermann e Moraes )..........................................................................67
Parasitológico – OPG ( Kato Katz )..................................................................................67
Parasitológico – ( Hoffman – Pons e Janer )....................................................................68
Paratormônio PTH Intacto ...............................................................................................78
Peça cirúrgica radical simples .........................................................................................22
Perfil Básico .................................................................................................................. 127
Perfil Pré-Operatório...................................................................................................... 127
Peritonite Infecciosa Felina – PIF .................................................................................. 111
Piócitos, Pesquisa e Contagem ..................................................................................... 123
Piruvatoquinase...............................................................................................................64
Porfirinas, Pesquisa urina de 24 horas .......................................................................... 123
Potássio ..........................................................................................................................56
Primidona ...................................................................................................................... 101
Proteína Glicosilada ........................................................................................................57
Progesterona...................................................................................................................79
Proteínas Totais – Líquor .............................................................................................. 111
Proteínas Totais – Soro ...................................................................................................57
Proteínas Totais e Fracionadas .......................................................................................58
Razão Proteína / Creatinina – urina.................................................................................58
Relação Cálcio / Creatinina – urina..................................................................................59
Reticulócitos ....................................................................................................................97
Rinotraqueíte Infecciosa Bovina – IBR .......................................................................... 112
Sedimentoscopia ........................................................................................................... 124
Sexagem de Aves por Cariótipo ......................................................................................88
Sexagem de Aves por PCR .............................................................................................88
Sódio ...............................................................................................................................59
T3 Total ...........................................................................................................................82
T4 Livre ...........................................................................................................................83
T4 Total ...........................................................................................................................84
Tempo de Atividade de Protombina (R.N.I.) ....................................................................97
Tempo de Tromboplastina Parcial – (TTP) ......................................................................98
Teofilina......................................................................................................................... 101
Teste de Supressão com Dexametasona (Baixa dose) Caninos e felinos .......................80
Teste de Supressão com Dexametasona (Alta dose) Caninos e felinos ..........................79
Teste de Supressão com Dexametasona Eqüinos ..........................................................81
Testosterona ...................................................................................................................82
Toxoplasmose IgG – Cão/Gato ..................................................................................... 112
Transaminase Oxaloacética ............................................................................................60
Transaminase Pirúvica ....................................................................................................61
Triglicérides .....................................................................................................................61
Troponina I .................................................................................................................... 113
TSH .................................................................................................................................85
Uréia................................................................................................................................62
Urina, Cultura ..................................................................................................................32
Urina, Rotina ................................................................................................................. 124
Urobilinogênio, Pesquisa urina ...................................................................................... 125
Uroporfirinas, Pesquisa urina 24 horas.......................................................................... 126
Vasopressina – Hormônio Antidiurético ...........................................................................64
Vitamina A ..................................................................................................................... 102
Vitamina B12 ...................................................................................................................85
Vitamina D3................................................................................................................... 103
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ANATOMIA PATOLÓGICA
Devido à grande importância da análise histopatológica e por se tratar de um material biológico
nobre, de recoleta difícil, devemos ter um cuidado especial na sua preservação a fim de inibir,
interromper a autólise, fixar e endurecer o tecido para protegê-lo no processamento técnico
posterior .
Além da Anatomia Patológica convencional (peças simples, peças cirúrgicas mais complexas), o
Laboratório de Anatomia Patológica pode realizar:
• Colorações especiais
• Exames de congelamento (Pré-Operatório)
• Citopatologia de punção-biópsia de órgãos variados
• Exames de imunohistoquímica.
OBSERVAÇÕES:
•
•
É sempre necessário o envio de informes clínicos do caso a ser estudado. Todas as
solicitações de exames devem vir acompanhadas de requisição de exame histopatológico.
Biópsias (sob demanda específica) podem ser fotodocumentadas.
PREPARAÇÃO DO TECIDO
Para a histopatologia convencional, o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol
) a 10%.Também podem ser fixadores alternativos o álcool etílico e o éter. O volume ideal
corresponde a cerca de 20 vezes o volume da peça a ser fixada. Após 24 horas em amostras
menores que 3 cm e 48 horas em amostras maiores que 3 cm, o fixador pode ser escorrido para
envio do material sem risco de derrama de líquido. Os frascos devem ser rotulados com a correta
identificação do paciente. Para imunohistoquímica, enviar blocos de parafina com material
histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados e acompanhados de um
relatório/solicitação do médico veterinário e da cópia do laudo anterior.
REQUISIÇÃO DE EXAME
Para enviar exames de Anatomia Patológica, anexar sempre informes clínicos, identificando
espécie, raça, sexo, idade e informes mínimos do caso (preencher requisição de exame
histopatológico). A requisição deve vir protegida por plástico do restante do material. Desta forma,
estaremos evitando maiores transtornos na execução do exame e até mesmo na realização de
algum tipo de análise que não tenha sido solicitada pelo médico veterinário.
TIPOS DE EXAMES E PADRÕES MAIS UTILIZADOS
Peça cirúrgica radical simples: Amostragem de algo >3,0 cm de dimensão.
Biopsia simples: Amostragem de uma área/órgão.
Biopsia com pesquisa de H. pylori: Gengiva, esôfago, estômago, duodeno, etc.
Biopsia com coloração especial: Fígado, medula óssea, pesquisa de agentes infecciosos.
Citologia de punção de líquidos: Punção de órgãos variados: tireóide, cistos, etc.
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COBRANÇA
EXAMES COM PESQUISA DE AGENTES ESPECÍFICOS COLORAÇÃO ESPECIAL:
Pesquisa de agentes específicos:
Quando houver explicitação médica ou quando for necessária a pesquisa de agentes etiológicos
como leishmaniose, esporotricose, micoses em geral, outros agentes infecciosos.
Colorações especiais:
Sempre que tiver material do tipo fígado/medula óssea/outros. Quando houver explicitação médica
ou quando for necessária a pesquisa de glicogênio, substância amilóide, depósito de ferro,
depósito de cobre.
Consultar o setor em caso de dúvidas.
EXAMES COM IMUNOHISTOQUÍMICA:
A Anatomia Patológica moderna apresenta situações em que a coloração rotineira (HematoxilinaEosina) deve ser complementada com métodos de imuno-histoquímica, como a seguir:
Quando for necessário:
- Auxiliar na diferenciação entre estados proliferativos benignos e neoplasias.
Ex. linfomas x estados reacionais de linfonodos.
- Definir a histogênese de neoplasias morfologicamente indiferenciadas.
Ex. linfomas x carcinomas x sarcomas.
- Imunofenotipagem de neoplasias já classificadas pela morfologia rotineira.
Ex. linfomas de células T x linfomas de células B.
Entre outros.
EXAMES MÚLTIPLOS ACONDICIONADOS EM UM MESMO FRASCO:
A Anatomia Patológica freqüentemente recebe múltiplas amostras de locais diferentes de um
mesmo material em um mesmo frasco:
PELE:
Caracterizam-se como um exame a ser cobrado:
- Cada uma das múltiplas amostras de lesões de pele de áreas diferentes enviadas em um
mesmo frasco.
OUTROS ÓRGÃOS:
- Cada um dos fragmentos enviados em um mesmo frasco.
BIOPSIA SIMPLES_______________________________________________
Utilizada para diagnóstico anátomo-patológico geral.
MATERIAL: Diversos
MÉTODO: Anatomia Patológica convencional
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
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17
BIOPSIA COM COLORAÇÃO ESPECIAL______________________________
Utilizado em casos em que são necessárias colorações especiais. Por exemplo, quando a suspeita
clínica é micose (implica pesquisa de fungo (Grocott ou PAS) ) , escabiose (pesquisa de sarcoptes
(PAS) ), dentre outras.
MÉTODO: Anatomia patológica usando colorações histoquímicas na pesquisa de agentes
específicos, depósitos metabólicos, dentre outras coisas.
MATERIAL: Diversos
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO:
A cada 1 litro, 2 gotas de formol
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
BIOPSIA POR CONGELAÇÃO_______________________________________
Feita durante o ato cirúrgico em caráter de urgência, urgentíssima . Enquanto o animal está sendo
operado, o cirurgião retira uma amostra do tecido suspeito e encaminha para o patologista. Este
exame tem que ser realizado durante o transcurso da cirurgia, pois se houver algum diagnóstico
conclusivo, ele terá tempo para intervir. Este exame tem que ser previamente marcado no
Laboratório com um prazo mínimo de 24h de antecedência.
MATERIAL: Diversos
MÉTODO: Cortes histológicos em microtomia de congelamento.
MARCAÇÃO: Agendar no Laboratório no mínimo com 24h de antecedência.
CITOLOGIA PUNÇÃO DE LÍQUIDOS___________________________________
O exame citológico apresenta como característica principal a rapidez do diagnóstico, quando
comparado ao exame histopatológico, por necessitar de pequena quantidade de material. Sua
maior limitação é não proporcionar a visualização da arquitetura do tecido alterado, como ocorre no
histopatológico. É indicado particularmente para diferenciar processos inflamatórios agudos ou
crônicos e neoplásicos benignos ou malignos. Os métodos de colheita são: punção aspirativa,
impressões (claps ou imprints) e esmagamento (squash).
MATERIAL: Diversos
MÉTODO: Microscopia convencional
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MATERIAL A SER ENVIADO: Materiais diversos que NÃO sejam: punção de mama, líquido
ascítico, líquido sinovial, líquido pleural, líquido pericárdio, punções de coleções superficiais, urina,
lavado vesical, bronquico, gástrico, peritoneal, escarro, escovado bronquico.
Obs.: O envio do líquido é preferencial e este material deve ser enviado após misturado e
homogeneizado com álcool etílico (70%), volume a volume.
Desta forma, teremos material de melhor qualidade para exame.
IMUNOHISTOQUÍMICA
A imunohistoquímica representa
um conjunto de procedimentos que utilizam anticorpos
(policlonais ou monoclonais) como reagentes de grande especificidade para a detecção de
antígenos que marcam estruturas teciduais e celulares.
MATERIAL A SER ENVIADO: Tecido fixado em álcool ou em formol ou material processado e
incluído em bloco de parafina.
RESULTADOS -TEMPO DE DEMORA: Em geral, as reações são complexas e levam cerca de
sete (07) dias para terem seu laudo final emitido.
RESULTADOS – TIPO DE LAUDO: O laudo emitido explicita os anticorpos usados e apresenta o
resultado documentado em microfotografias coloridas, chamando atenção para a positividade ou
não da reação, sua intensidade e sua localização no tecido e nas células neoplásicas, de forma
que o médico veterinário solicitante terá clara noção do que representa a reação descrita em
relação ao conjunto de células neoplásicas amostrada.
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA CEA ___________________________________
A reatividade ao CEA em animais tem se limitado a um pequeno número de tumores do plexo
coróide. Também pode ser usado em neoplasias do pâncreas exócrino canino. Este marcador
reage também com células tumorais derivadas de glândulas apócrinas no cão.
PALAVRAS CHAVES:
CARCINOEMBRIONARIO
IMUNOPEROXIDASE IMUNOHISTOQUIMICA PARA ANTIGENO
CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA CALCITONINA ________________________
PALAVRAS CHAVES: IMUNOPEROXIDASE
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19
CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA CYTOKERATIN__________________________
PALAVRAS CHAVES: IMUNOPEROXIDASE
CONDIÇÕES:
O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de Parafina(s) + Laudo
Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA DESMINA________________________________
Tem sido usado como marcador para leiomiomas e leiomiosarcomas canino.
PALAVRAS CHAVES: IMUNOPEROXIDASE
CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA PAN B CELLS____________________________
PALAVRAS CHAVES: IMUNOPEROXIDASE
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CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA PAN T CELLS___________________________
PALAVRAS CHAVES: IMUNOPEROXIDASE
CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA RECEPTOR ESTROGÊNICO________________
A prevalência de receptores (estrógenos e progesterona) tem sido encontrada em mais de 50%
dos cães com tumores de células mamárias.
PALAVRAS CHAVES: RECEPTORES DE ESTROGENO IMUNOPEROXIDASE
CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA RECEPTOR PROGESTERÔNICO___________
A prevalência de receptores (estrógenos e progesterona) tem sido encontrada em mais de 50%
dos cães com tumores de células mamárias.
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PALAVRAS CHAVES: RECEPTORES DE PROGESTERONA IMUNOPEROXIDASE
CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA PSA-ANTÍGENO PROSTÁTICO_____________
O PSA pode ser detectado através da imunohistoquímica utilizando tecido proveniente da próstata
canina. Mas não é detectado através do soro de cães com desordens prostáticas.
PALAVRAS CHAVES: PSA
CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA KI-67 (MIB 1)____________________________
O uso do Ki-67 foi estabelecido como um método rápido e eficiente para avaliação de frações de
crescimento que envolvem diferentes tipos tumorais com proliferação de células.
PALAVRAS CHAVES: IMUNOPEROXIDASE
CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
22
IMUNOHISTOQUÍMICA PARA PROTEÍNA S 100__________________________
Reação para o S-100 foi demonstrado em melanoma maligno canino, incluindo melanoma
amelanótico. Outros usos: hemangiosarcoma, liposarcoma, leiomiosarcoma, histiocitoma fibroso
maligno e schwannoma
PALAVRAS CHAVES: IMUNOPEROXIDASE
CONDIÇÕES: O cliente tem que trazer o material colhido contendo: Lâmina(s) + Bloco de
Parafina(s) + Laudo Anterior + Pedido Médico Veterinário (Legível).
FORMATO DE RESULTADOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
LÚPUS ERITEMATOSO - Imunofluorescência em tecido__________________
Vantagem do teste: não requer o uso de reagentes espécie-específicos e é mais específico que
ANA (Anticorpo Antinuclear).
MATERIAL: pele
PALAVRAS CHAVES: doença auto imune
CONDIÇÕES: álcool etílico a 70%
PAINÉIS DE IMUNOHISTOQUÍMICA PARA TUMORES INDIFERENCIADOS___
MATERIAL: Diversos
MÉTODO: Reação imunoenzimática para caracterização do imunofenótipo de células malignas.
PEÇA CIRÚRGICA RADICAL SIMPLES_________________________________
MATERIAL: Diversos
MÉTODO: Anatomia Patológica convencional
PALAVRAS CHAVES: VETERINÁRIO
FORMATO DE RESULTADO:
EXAME No.
IDADE: ANOS
NATUREZA E SEDE DO MATERIAL:
LAUDO
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BACTERIOLOGIA
BACTERIAS ANAERÓBIAS – CULTURA________________________________
O exame auxilia no diagnóstico de infecções em que microorganismos anaeróbios possam estar
envolvidos.
PALAVRAS CHAVES: ANAERÓBIOS, CULTURA
CULTURA EM ANAEROBIOSE
CULTURA PARA ACTINOMICETOS ANERÓBIOS
CONDIÇÕES: Aspirados de abscesso, material de biopsia, aspirado transtraqueal, líquor, aspirado
para cultura de urina, sangue, aspirado do trato sinusal obtido com cateter, aspirado profundo de
feridas abertas obtidos após descontaminação da pele.
INSTRUÇÕES: Geralmente a amostra é obtida pelo Médico Veterinário.
• Nunca deixar amostra em contato prolongado com o ar.
•
Como a maioria das infecções por Anaeróbios são mistas, é recomendável sempre fazer em
paralelo cultura para Aeróbios e Gram.
•
Qualquer material colhido por Swab (garganta, nasofaringe, secreções, etc.) não é o ideal,
assim como, fezes, escarro, expectorado e urina obtida por micção espontânea ou
cateterização.
•
Úlceras de Decúbito: Descontaminar com anti-sépticos. Retire qualquer tecido necrótico antes
da coleta e faça aspiração profunda ou curetagem profunda das bases da lesão.
COLETA:
• Fazer adequada descontaminação da pele com movimentos centrífugos a partir do ponto a ser
puncionado.
• Colher amostra, através de punção, empregando seringas e agulhas estéreis. Eliminar as
bolhas em uma gaze estéril e inocular a amostra no meio de transporte, após a
descontaminação da superfície da tampa com álcool iodado por 2 minutos e remoção do iodo
com álcool 77% .
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: As amostras devem ser, de preferência, imediatamente
inoculadas no meio de Tioglicolato 135 C ou frasco para cultura automatizada de anaeróbios que
serve como meio de transporte e como meio de cultura inicial. O meio de Tioglicolato 135C deve
ser fechado com rolha de borracha.
•
Quando não semeadas no meio de Tioglicolato, procurar seguir a tabela seguinte: Volume da
Amostra / Método de Coleta X Tempo de Transporte Amostra / Tempo ótimo para transporte
ao Laboratório.
AMOSTRA
ASPIRADOS:
Inferior a 1,0 ml
Superior a 1,0 ml
TECIDOS OU MATERIAL DE BIOPSIA:
Recipiente estéril
Meio de transporte
TEMPO ÓTIMO P/ TRANSPORTE
LABORATÓRIO
15 minutos – temperatura ambiente
30 minutos – temperatura ambiente
30 minutos – temperatura ambiente
2 horas – temperatura ambiente
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AO
24
•
•
Sangue e líquido ascítico podem ser enviados no meio próprio para hemocultura.
Para transportes rápidos de material colhido, sem seringa, retirar totalmente o ar da seringa e
vedar a agulha com rolha de borracha.
•
Manter a temperatura ambiente.
•
Observação: 1- Nunca deixar a amostra em contato prolongado com o ar.
2- Como a maioria das infecções por anaeróbios são mistas, é recomendável
sempre fazer em paralelo cultura para Aeróbios e Gram.
REJEITAR - CAL : A menos que seja por estrita orientação médica veterinária, os seguintes
materiais devem ser rejeitados: - Swab de oro e nasofaringe; - Swab gengival; - Swab vaginal ou
cervical; - Material superficial de lesões de pele e mucosas; - Urina obtida por micção espontânea
ou cateterização; - Aspirado endotraqueal.
CAMPILOBACTER – CULTURA_______________________________________
Isolamento e identificação dos Campylobacter spp em quadros de enterocolite aguda.
PALAVRAS CHAVES: CAMPYLOBACTER, CULTURA
CONDIÇÕES: - Fezes recentes "In Natura" e em meio de transporte (Cary-Blair), fornecido pelo
laboratório.
COLETA: - Colher porção "In Natura" e observar se há muco, pus ou sangue. Colocar de 1 a 2
gramas, preferencialmente, com muco, pus ou sangue no meio de Cary-Blair. Não estar em uso
de antimicrobianos.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: In Natura : até 2 horas.
Cary-Blair : entre 2° e 8° C.
COPROCULTURA__________________________________________________
A cultura de fezes identifica microorganismos enteropatogênicos em casos de diarréia aguda ou
crônica. No Laboratório Hermes Pardini as culturas são direcionadas para pesquisa de Salmonella
spp, Shigella spp, E. coli enteropatogênicas, Campylobacter spp.
PALAVRAS CHAVES: Cultura de Fezes
CONDIÇÕES: Fezes recentes " In Natura ".
COLETA: Fezes recém excretadas antes da administração de antimicrobianos.
Colher porção "In Natura" e observar se há muco, pus ou sangue. Colocar de 1 a 2 gramas,
preferencialmente, com muco, pus ou sangue no meio de Cary-Blair. Se as fezes não estiverem
em meio de cultura, não deverão ser colocadas na geladeira.
Observação: A positividade das coproculturas é maior quando a amostra é colhida nos primeiros
dias da doença.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2 gramas
VOLUME MÍNIMO: 1 grama.
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Conservação para envio Enviar em Cary-Blair e "In Natura".
MÉTODO: FORAM UTILIZADOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
CULTURA + ANTIBIOGRAMA_________________________________________
É muito importante coletar o material antes da administração de qualquer medicamento. Amostras
de animais tratados recentemente com antibióticos têm pouco valor no isolamento de bactérias. A
amostra deve ser colhida de modo asséptico e colocadas em recipientes esterilizados. No caso do
uso de swab, lembrar de colocá-lo em meio para conservação para evitar ressecamento. Identificar
origem do material, suspeita clínica e antibióticos já utilizados (se for o caso). Para coleta de
material de abcessos, antes da coleta deve se lavar o abcesso com água e sabão,
cuidadosamente, de modo a não rompê-lo. O pus pode ser coletado usando-se seringa estéril e
deve ser coletado da periferia do abcesso. A coleta feita no centro do abcesso pode conter poucos
microrganismos viáveis. Enviar para processamento o mais rápido possível.
CONDIÇÃO: O material deve ser enviado em meio de Stuart.
CONSERVAÇÃO: Refrigerado entre 2º e 8ºC.
MÉTODO: FORAM UTILIZADOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
CULTURA SEM ANTIBIOGRAMA______________________________________
É muito importante coletar o material antes da administração de qualquer medicamento. Amostras
de animais tratados recentemente com antibióticos têm pouco valor no isolamento de bactérias. A
amostra deve ser colhida de modo asséptico e colocadas em recipientes esterilizados. No caso do
uso de swab, lembrar de colocá-lo em meio para conservação para evitar ressecamento. Identificar
origem do material, suspeita clínica e antibióticos já utilizados (se for o caso). Para coleta de
material de abcessos, antes da coleta deve se lavar o abcesso com água e sabão,
cuidadosamente, de modo a não rompê-lo. O pus pode ser coletado usando-se seringa estéril e
deve ser coletado da periferia do abcesso. A coleta feita no centro do abcesso pode conter poucos
microrganismos viáveis. Enviar para processamento o mais rápido possível.
CONDIÇÃO: O material deve ser enviado em meio de Stuart.
CONSERVAÇÃO: Refrigerado entre 2º e 8ºC.
MÉTODO: FORAM UTILIZADOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO.
ECTOPARASITAS PESQUISA - (MICROSCOPIA DIRETA)__________________
PALAVRAS CHAVES: *Escabiose *Ácaros *Piolho *Sarna *Pediculose
CONDIÇÕES: Raspado de lesões de pele e pêlos.
INSTRUÇÕES:
• Preferencialmente não estar em uso de medicamentos tópicos.
• Deve-se fazer uma boa assepsia no pêlo do animal utilizando álcool 70% devido à presença
de microorganismos saprófitas que podem interferir no resultado do exame.
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COLETA: Raspar nos diversos locais do corpo em que tiver lesões. A colocação de bolsa de água
quente sobre as lesões pode aumentar a sensibilidade do exame.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Enviar em frascos ou placas de vidro bem vedados.
Conservar a temperatura ambiente.
**** Evitar o envio do material entre lâminas de microscopia.
EXAME DIRETO A FRESCO__________________________________________
PALAVRAS CHAVES: * PESQUISA DIRETA DE FUNGOS * PESQUISA DE PROTOZOÁRIOS *
PESQUISA DE LEVEDURAS * PESQUISA DE CÂNDIDA * PESQUISA DE PARASITAS
CONDIÇÕES: Secreção vaginal, Uretral, Urina 1º jato (1a micção do dia), Secreções de feridas,
Punção de linfonodos e abscessos, Fezes, Líquidos corporais, etc.
INSTRUÇÕES: Preferencialmente não estar em uso de medicamentos orais ou tópicos.
COLETA:
- Secreção vaginal, uretral e outros: Colher o máximo de material possível com swab e colocar em
salina estéril. Nos casos da secreção uretral em que o material for escasso, recomendamos que se
colha também o 1o jato urinário.
- 1o jato: Fazer higienização adequada e colher aproximadamente 20 ml da primeira porção da
urina que sai "lavando" a uretra.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Conservar em salina estéril (secreções) ou em frascos
esterilizados (outros materiais) a temperatura ambiente.
Enviar para processamento o mais rápido possível. O agente etiológico pode ser perdido ou
contaminado devido à falta de cuidados no manuseio de amostras.
FUNGOS, CULTURA________________________________________________
Utilizada no diagnóstico das infecções em diversos materiais clínicos com identificação do agente
causal.
CONDIÇÕES: Raspado de lesões de pele, unhas, pêlos, secreções uretrais e vaginais, secreções
de feridas, lavado bronquico, sangue, líquor, urina, fezes, punção de Linfonodos, biopsia de lesões.
INSTRUÇÕES:
Não estar preferencialmente em uso de antifúngicos orais ou tópicos, antimicóticos ou antibióticos.
Aguardar 15 dias da suspensão do tratamento antes de proceder a coleta se for clinicamente
admissível.
COLETA:
- Secreção Vaginal, Uretral e outras: Colher o máximo de material possível com swab e colocar em
salina estéril. Nos casos da secreção uretral em que o material for escasso, recomendamos que se
colha também o 1º jato urinário.
- Urina: Fazer higienização adequada e colher toda a amostra em frasco estéril. Urina de 24 horas
não é adequada. Pode-se coletar através de cistocentese ou por sonda.
OBSERVAÇÃO: Sempre que possível deve-se ressaltar a suspeita médica veterinária na
requisição, assim, poder-se direcionar melhor a pesquisa.
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27
CONDIÇÃO PARA ENVIO: Pele, pêlos e unhas enviar em placas de Petri, frascos bem vedados
ou em envelopes apropriados. Demais amostras enviar em salina estéril ou no meio de transporte
Stuart ou em frasco estéril. De um modo geral as amostras devem ser enviadas sob refrigeração,
exceto nos casos de pele, pêlos e unhas, já que alguns dermatófitos podem não tolerar a
refrigeração.
Conservação para envio: Biopsia de tecido, líquor, urina e sangue: entre 2° e 8° C.
Pêlos, raspado cutâneo descamativo, unha: a temperatura ambiente.
FUNGOS - CULTURA COM ANTIFUNGIGRAMA__________________________
Antifungigrama - Orienta na escolha do antifúngico adequado ao tratamento de infecções
fúngicas causadas por leveduras (Cândida spp. Cryptococcus spp.).
São testados: Econazol, Miconazol, Fluconazol, Cetoconazol, Clotrimazol, Anfotericina B e
Nistatina. Pesquisa de fungos - Utilizada no diagnóstico das infecções fúngicas em diversos
materiais clínicos com identificação do agente causal.
PALAVRAS CHAVES: CULTURA MICOLÓGICA COM ANTIFUNGIGRAMA
CONDIÇÕES: Raspado de lesões de pele, unhas, pêlos, secreções uretrais e vaginais, secreções
de feridas, escarro, lavado bronquico, sangue, líquor, urina, fezes, punção de Linfonodos, biopsia
de lesões.
INSTRUÇÕES: O Antifungigrama só será processado se o isolado for uma espécie de Candida ou
Cryptococcus. Não estar em uso de antifúngicos.
COLETA: Secreção Vaginal - Uretral - outras: colher o máximo de material possível com swab e
colocar em salina estéril. Nos casos da secreção uretral em que o material for escasso,
recomendamos que se colha também o 1° jato urinário.
Urina: Fazer higienização adequada e colher toda a amostra em frasco estéril. Urina de 24 horas e
urina colhida da bolsa do cateter não são adequadas. Pode-se coletar através de cistocentese ou
por sonda.
OBSERVAÇÃO: sempre que possível na coleta, deve-se ressaltar a suspeita médica veterinária
na ficha do setor, assim pode-se direcionar melhor a pesquisa.
CONDIÇÕES DE ENVIO:
• Pele, pêlos e unhas - enviar em placas de Petri, frascos bem vedados ou envelopes
apropriados.
• Demais amostras: enviar em salina estéril, no meio de transporte Stuart ou em frasco estéril.
** De um modo geral as amostras devem ser enviadas sob refrigeração, exceto nos casos de
pele, pêlos e unhas, já que alguns dermatófitos podem não tolerar a refrigeração.
Conservação para envio:
• Biopsia de tecido, líquor, urina e sangue: entre 2° e 8° C.
• Pêlos, raspado cutâneo descamativo, unha: a temperatura ambiente.
MÉTODO: ISOLAMENTO EM MEIOS ESPECÍFICOS COM TESTE DE DIFUSÃO EM MEIOS
ESPECÍFICOS.
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GRAM (BACTERIOSCOPIA)__________________________________________
O exame bacterioscópico ao Gram permite um estudo mais acurado das características morfotintorais das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos, outros tipos celulares, etc.). Presta
informações importantes e rápidas para o início de terapia dando idéia semi- quantitativa em
algumas infecções e estabelece diagnóstico em muitos casos. Exemplos: Meningites bacterianas e
infeções urinárias (Gram da gota de urina não centrifugada).
PALAVRAS CHAVES: CITOBACTERIOSCOPIA
PESQUISA DE MICROORGANISMOS AO GRAM.
CONDIÇÕES: Qualquer material de região suspeita de infecção por microorganismo.
INSTRUÇÕES: Sempre especificar o tipo de material e o local da coleta.
COLETA: Colher a amostra assepticamente, com os mesmos cuidados da cultura. Preparar pelo
menos 2 esfregaços em lâminas limpas e desengorduradas. Os esfregaços devem ser feitos com
movimentos circulares a partir do centro da lâmina homogeneamente. Deixar secar ao ar e, após
correta fixação pelo calor brando, protegê-los para transporte.
FIXAÇÃO: Passar o esfregaço rapidamente 3 a 5 vezes sobre o fogo do bico de Bunsen. A lâmina,
com o esfregaço, deve ser passada rapidamente para não desidratar as células, o que prejudica a
correta identificação dos elementos.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2 esfregaços para amostras de secreção.
VOLUME MÍNIMO: 1 esfregaço para amostra de secreção.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: As amostras de secreção (feridas cutâneas, conjuntiva,
nasofaringe, orofaringe, ouvido externo, uretra, vagina, cervix uterino, etc.) são conservadas em
esfregaços fixados pelo calor.
Fezes, esperma e amostras de consistência líquida (urina, líquidos corporais, etc.) são
encaminhados em frasco estéril o mais rápido possível ou sob refrigeração (2º a 8º C) nos casos
em que a refrigeração não comprometa exames solicitados concomitantemente na mesma
amostra.
METODO: MICROSCOPIA - COLORAÇÃO PELO GRAM
HEMOCULTURA____________________________________________________
Diagnóstico de processos infecciosos sistêmicos.
PALAVRAS CHAVES: CULTURA DE SANGUE
CONDIÇÕES: Sangue total.
Observação: Preferencialmente não estar em uso de antimicrobianos.
COLETA:
• Não coletar em ambiente aberto com corrente de ar.
• Lavar as mãos cuidadosamente.
• Desinfetar a tampa do meio de cultura e colocar uma gaze estéril protegendo a tampa,
enquanto é feita a punção.
• Escolher a veia adequada.
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29
•
•
Garrotear, fazer desinfecção rigorosa com água e sabão neutro, começando do local onde será
feita a punção, em círculos concêntricos ( do centro para as bordas ), sem voltar com a gaze
para o centro. Secar com gaze estéril da mesma maneira, ou seja, concentricamente. Fazer
nova desinfecção, em círculos centrífugos, com álcool iodado. Esperar 2 minutos para que o
iodo atue. Retirar o álcool iodado com gaze embebida em álcool a 77%. Deixar secar.
Calçar luvas estéreis, garrotear e puncionar, sem apalpar a veia. Injetar assepticamente o
sangue no meio de cultura, evitando hemólise e misturar demoradamente. Nos frascos
anaeróbios não pode entrar ar. Retirar todo o ar da seringa antes de injetar o sangue.
***
******
• Como não existe anti-séptico instantâneo, lembramos que o álcool iodado deverá permanecer
por 2 minutos sobre o local da coleta para que atue efetivamente.
• Nunca se esqueça de que a principal dificuldade deste exame consiste em se definir se o
agente isolado é ou não contaminante. Portanto, o técnico tem obrigação de se desdobrar nos
cuidados de anti-sepsia.
• Coletar, no mínimo, 2 amostras de locais diferentes. O intervalo entre a coleta e o número das
amostras varia de acordo com a suspeita clínica. A sensibilidade do exame está diretamente
relacionada ao volume de sangue colhido. Quanto maior a amostra, maior a possibilidade de
isolar a bactéria. A especificidade aumenta quando as coletas são feitas em sítios diferentes.
O melhor índice de recuperação bacteriana ocorre quando a coleta é feita 1 hora antes do pico
febril.
QUESTIONÁRIO: Informar se está em uso de antimicrobianos.
VOLUME RECOMENDÁVEL: Cães de Grande Porte: 5 a 10 ml. Cães de pequeno porte ou gatos:
1 a 5 ml.
VOLUME MÍNIMO: Cães de Grande Porte: 5 ml. Cães de pequeno porte ou gatos: 1 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: As amostras são conservadas em frascos apropriados de
hemocultura, inoculados imediatamente após a coleta.
REJEITAR – CAL: Frasco não apropriado para hemocultura.
OUTRAS INFORMAÇÕES: Todas as amostras enviadas, mesmo que não sejam em condições
ideais, devem ser processadas para posterior avaliação.
**** Nunca refrigerar sangue para cultura de Micobactérias e hemocultura.
MÉTODO: FORAM UTILIZADOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
HEMOCULTURA AUTOMATIZADA_____________________________________
Diagnóstico de processos infecciosos sistêmicos.
PALAVRAS CHAVES: CULTURA DE SANGUE
CONDIÇÕES: Sangue total.
Observação: Preferencialmente não estar em uso de antimicrobianos.
COLETA:
• Não coletar em ambiente aberto com corrente de ar.
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•
•
•
•
•
Lavar as mãos cuidadosamente.
Desinfetar a tampa do meio de cultura e colocar uma gaze estéril protegendo a tampa,
enquanto é feita a punção.
Escolher a veia adequada.
Garrotear, fazer desinfecção rigorosa com água e sabão neutro, começando do local onde será
feita a punção, em círculos concêntricos (do centro para as bordas), sem voltar com a gaze
para o centro. Secar com gaze estéril da mesma maneira, ou seja, concentricamente. Fazer
nova desinfecção, em círculos centrífugos, com álcool iodado. Esperar 2 minutos para que o
iodo atue. Retirar o álcool iodado com gaze embebida em álcool a 77%. Deixar secar.
Calcar luvas estéreis, garrotear e puncionar, sem apalpar a veia. Injetar assepticamente o
sangue no meio de cultura, evitando hemólise e misturar demoradamente. Nos frascos
anaeróbios não pode entrar ar. Retirar todo o ar da seringa antes de injetar o sangue.
***
******
• Como não existe anti-séptico instantâneo, lembramos que o álcool iodado deverá permanecer
por 2 minutos sobre o local da coleta para que atue efetivamente.
• Nunca se esqueça de que a principal dificuldade deste exame consiste em se definir se o
agente isolado é ou não contaminante. Portanto, o técnico tem obrigação de se desdobrar nos
cuidados de anti-sepsia.
Coletar, no mínimo, 2 amostras de locais diferentes. O intervalo entre a coleta e o número das
amostras varia de acordo com a suspeita clínica. A sensibilidade do exame está diretamente
relacionada ao volume de sangue colhido. Quanto maior a amostra, maior a possibilidade de isolar
a bactéria. A especificidade aumenta quando as coletas são feitas em sítios diferentes. O melhor
índice de recuperação bacteriana ocorre quando a coleta é feita 1 hora antes do pico febril.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Temperatura ambiente. - As amostras que não forem coletadas
nos frascos próprios do equipamento ESP devem ser coletadas em tubos estéreis com solução
anticoagulante (Citrato, Heparina, SPS).
**** Nunca refrigerar sangue para cultura de Micobactérias e hemocultura.
REJEITAR - CAL: Frasco sem anticoagulante.
MÉTODO: FORAM UTILIZADOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
MICOBACTÉRIAS - CULTURA AUTOMATIZADA_________________________
Permite a detecção mais rápida de infecções causadas por micobactérias.
PALAVRAS CHAVES: HEMOCULTURA PARA MICOBACTÉRIAS
HEMOCULTURA PARA BAAR
HEMOCULTURA PARA BK TUBERCULOSE
CULTURA AUTOMATIZADA
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
CULTURA AUTOMATIZADA
CONDIÇÕES: Sangue total (Heparina).
IINSTRUÇÕES:
Preferencialmente, não estar em uso de antimicrobianos (principalmente
tuberculostáticos).
VOLUME RECOMENDÁVEL: Cães de pequeno porte e gatos: (1 tubo) 1 a 5 ml.
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Raças de grande porte : (2 tubos) 10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: NÃO refrigerar.
MÉTODO: DETECÇÃO RÁPIDA COMPUTADORIZADA DE MICOBACTÉRIAS
MICOBACTÉRIAS - CULTURA AUTOMATIZADA- Líquido Pleural___________
Permite a detecção mais rápida de infecções causadas por micobactérias.
PALAVRAS CHAVES: CULTURA PARA MICOBACTÉRIAS
CULTURA PARA BAAR
CULTURA PARA BK TUBERCULOSE
CULTURA AUTOMATIZADA
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
CULTURA AUTOMATIZADA
CONDIÇÕES: Líquido Pleural (procedimento Médico Veterinário).
INSTRUÇÕES: Este exame NÃO inclui Mycobacterium leprae. - Preferencialmente, não estar em
uso de antimicrobianos (principalmente tuberculostáticos). - Nos casos de líquidos sanguinolentos,
coletar em tubo contendo anticoagulante para evitar que o bacilo fique preso na rede de fibrina.
VOLUME RECOMENDÁVEL: acima 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
**** Nunca refrigerar sangue para cultura de Micobactérias e hemocultura.
MÉTODO: DETECÇÃO RÁPIDA COMPUTADORIZADA DE MICOBACTÉRIAS.
MICOLÓGICO DIRETO - (MICROSCOPIA DIRETA)________________________
Utilizado no diagnóstico rápido de infecções fúngicas em diversos materiais clínicos.
PALAVRAS CHAVES: *Micológico * Fungos
CONDIÇÕES: Descamação de lesões de pele, pêlos e unhas.
INSTRUÇÕES: Não usar anti-micóticos ou antibióticos (aguardar 15 dias).
Pomadas e cremes comuns (lavar e pode colher no momento)
OBSERVAÇÕES:
ð
A lâmpada de Wood pode ser útil na coleta de infecções por Tinea. Alguns membros do
gênero Microsporum exibem fluorescência sob a lâmpada de Wood. Entretanto, nos casos
referentes a Trichophyton sp. não há fluorescência.
ð
Exames repetidos podem ser necessários para demonstrar o fungo, especialmente, nos casos
de lesões crônicas que estejam muito inflamadas ou que foram tratadas anteriormente.
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CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: A temperatura ambiente. Enviar em frascos ou placas de Petri
bem vedados ou em envelopes apropriados. Não enviar amostras em tubos tapados com rolhas de
algodão, pois o algodão pode reter o material.
**** Evitar o envio do material entre lâminas de microscopia.
URINA - CULTURA__________________________________________________
Aplica-se no diagnóstico de infecções microbianas no sistema urinário. Identificação dos
microorganismos e teste de sensibilidade aos antibióticos.
PALAVRAS CHAVES: UROCULTURA
CONDIÇÕES: Urina jato médio.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Conservar entre 2° e 8° C. Deve ser enviada em laminocultivo.
REJEITAR - CAL : Amostras de fora da região metropolitana de BH que não sejam enviadas em
laminocultivo.
MÉTODO: FORAM UTILIZADOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
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BIOQUÍMICA
ÁCIDO LÁTICO _(LACTATO)
_____________________________________
O teste é útil na avaliação do metabolismo anaeróbio celular. Causas mais freqüentes de acidose
láctica: edema pulmonar, diabete, exercício muscular intenso e distúrbios neuromusculares.
PALAVRAS CHAVES : LACTATO
LACTICEMIA
LACTATO SANGUÍNEO
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Plasma (EDTA + Fluoreto, 2 gotas para cada 2,0 ml de Sangue).
INSTRUÇÕES: O paciente deve estar em repouso. Caso tenha feito algum exercício físico,
repouso de 30 minutos. Evitar stress na hora da coleta de sangue. Garroteamento rápido. Dessorar
rapidamente.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 dias entre 2° e 8° C.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
RESULTADO:
MG/DL
ÁCIDO ÚRICO _____________________________________________________
Composto nitrogenado produto do metabolismo das purinas derivadas de nucleoproteínas. Alguns
fatores como: sexo, idade, peso, raça, predisposição genética, medicamentos ou diabetes, estão
relacionados ao distúrbio do Acido Úrico Sérico.
PALAVRAS CHAVES: URATOS
URICEMIA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 8 horas ou conforme orientação do Médico Veterinário.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Glicose * Uréia * Creatinina * Colesterol * Triglicérides
* Gama GT
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
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CONSERVAÇÃO PARA ENVIO : Até 15 dias entre 2° e 8° C.
REJEITAR – CAL : Hemólise acentuada.
Colhida em anticoagulante.
MÉTODO: COLORIMÊTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: MG/DL
ADENOSINA DEAMINASE____________________________________________
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL : 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,2 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 5 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL : - Lipemia acentuada.
- Hemólise acentuada.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
RESULTADO: U/L
ADENOSINA DEAMINASE - LÍQUIDO ASCÍTICO_________________________
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Líquido Ascítico.
VOLUME RECOMENDÁVEL : 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,2 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
RESULTADO: U/L
ALDOLASE _____________________________________________________
Valores aumentados são verificados em doenças musculares e hepáticas.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
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CONDIÇÕES: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,8 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2° e 8° C.
REJEITAR – CAL : Hemólise.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
RESULTADO: U/L
AMILASE__________________________________________________________
Um aumento significativo na amilase é indicativo de uma lesão pancreática aguda. Para um
diagnóstico clínico mais preciso pode-se associar com os valores séricos da uréia e da creatinina.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO : Até 7 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CINÉTICO CNP
RESULTADO: U/L
AMÔNIA__________________________________________________________
Exame usado para diagnosticar condições clínicas caracterizadas por sintomas neurológicos,
causadas por intoxicação do cérebro. Alimentação freqüente muito rica em proteína pode ser o
gatilho para o aparecimento de sintomas neurológicos em alguns animais predispostos
(insuficiência hepática).
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Plasma (EDTA).
INSTRUÇÕES: Fazer a coleta sem estase venosa (sem garroteamento). Colocar a amostra em
gelo imediatamente depois da coleta. Fazer centrifugação em tubo tampado. Separar o plasma
antes de 30 minutos, congelar imediatamente e remeter a amostra.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Congelar.
MÉTODO: Enzimático UV
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RESULTADO: MICROMOL/L
BILIRRUBINAS_____________________________________________________
Análise útil na avaliação das icterícias, que podem ser relacionadas ao aumento da oferta,
alteração no transporte, alteração na captação, alteração na conjugação, deficiência de excreção
ou outros mecanismos. O aumento sérico da Bilirrubina total é observado macroscopicamente pela
coloração do soro ou plasma e quando for muito acentuada percebe-se também nos tecidos.
Não Conjugada: Produto de quebra das moléculas de hemoglobina no sistema reticuloendotelial,
liberada e carreada pela albumina para o fígado.
Bilirrubina Conjugada: Os hepatócitos removem a bilirrubina da albumina e formam um
diglucuronide, transformando-a em bilirrubina direta que vai constituir a bile.
Bilirrubina Total: A mensuração da bilirrubina total inclui tanto a bilirrubina conjugada, quanto a
não-conjugada.
Para diferenciarmos a icterícia em pré-hepática ou não é necessário que se faça outros exames
bioquímicos hepáticos, além de examinarmos o sistema biliar.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 48 horas entre 2º e 8º C.
Proteger da luz.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
RESULTADO: TOTAL: mg/dl
CONJUGADA / DIRETA: mg/dl
NÃO CONJUGADA / INDIRETA: mg/dl
CÁLCIO___________________________________________________________
Valores aumentados são encontrados principalmente no hiperparatireoidismo, excesso de vitamina
D, doenças malignas com comprometimento ósseo. Valores diminuídos são encontrados
principalmente em hipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, má absorção intestinal,
nefropatias, osteomalacia.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 semanas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
RESULTADO: mg/dl
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CÁLCIO IÔNICO____________________________________________________
Parte do cálcio total 50% ; 40% cálcio ligado a proteína e 10% complexos de cálcio. Pode ser
usado sem fórmulas matemáticas. Sofre interferência do pH e pode acusar falha renal e toxicidade
cardíaca.
PALAVRAS CHAVES: CÁLCIO LIBRE, CA IONIZÁVEL, CA++, CÁLCIO DIFUSÍVEL
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro.
CONDIÇÕES PARA ENVIO:
ð Dessorar rapidamente e congelar em frasco de plástico com tampa (Eppendorf ou tubos de
soroteca) ou vidro, de maneira que a relação frasco/amostra seja a menor possível (menor
volume de ar no interior do tubo).
ð
Não enviar a amostra em pipetas de plástico.
Evitar a transferência da amostra de um tubo para outro repetidas vezes, pois quanto maior a
manipulação, maior o aumento do pH que bloqueia a leitura do aparelho.
ð
Tubos de soroteca fornecidos pelo laboratório.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1 tubo.
VOLUME MÍNIMO: 1 tubo.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 3 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Material com alteração de pH ( maior 7,70 ).
Frasco inadequado
Hemólise acentuada
MÉTODO: ELETRODO SELETIVO COM CORREÇÃO AUTOMÁTICA PARA VARIAÇÃO DO pH
RESULTADO: mmoL/L
CAPACIDADE LIVRE DE COMBINAÇÃO DO FERRO______________________
Valores aumentados são encontrados em anemias ferroprivas e hipossideremias. Valores
diminuídos são encontrados em anemia hemolítica e perniciosa, hemocromatoses e
hipersideremias.
PALAVRAS CHAVES: SIDEROFILINA
CAPACIDADE LATENTE DE COMBINAÇÃO DO FERRO
CAPACIDADE DE LIGAÇÃO DO FERRO
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 8 horas .
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VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,6 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR-CAL: Hemólise.
MÉTODO: SCHADE
RESULTADO: MCG/DL
CAPACIDADE TOTAL DE COMBINAÇÃO DO FERRO_____________________
Valores aumentados são encontrados em anemias ferroprivas e hipossideremias. Valores
diminuídos são encontrados em anemia hemolítica e perniciosa, hemocromatoses e
hipersideremias.
PALAVRAS CHAVES: TIBC
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 8 horas
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,6 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR-CAL: Hemólise.
MÉTODO: CÁLCULO BASEADO NO FERRO E CAPACIDADE LIVRE
RESULTADO: MCG/DL
CICLOSPORINA____________________________________________________
PALAVRAS CHAVES: SANDIMUM CICLOSPORINA A
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Sangue Total (EDTA).
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
INSTRUÇÕES: Colher de preferência antes da próxima dose do medicamento ou C.O.M.V.
Se o interesse for pelo pico do medicamento, coletar a amostra 2- 4 horas após medicação.
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QUESTIONÁRIO: Informar se está tomando medicamento de nome Sandimun ou outros
medicamentos, qual a dosagem diária total e qual o horário tomou o último comprimido.
COLETA: Tubo próprio.
VOLUME RECOMENDÁVEL:5,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 3 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL : Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Coágulo.
MÉTODO: IMUNOENSAIO
RESULTADO: NANOG/ML
CLORETOS_______________________________________________________
É o principal íon extra celular. Um dos responsáveis pela manutenção da pressão osmótica e do
equilíbrio hidro-eletrolítico.
PALAVRAS CHAVES: CL
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Sódio , Potássio, Glicose, Creatinina, Uréia,
Proteínas.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 15 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada
MÉTODO: ELÉTRODO SELETIVO
RESULTADO: mEq/LITRO
COLESTEROL HDL_________________________________________________
O Colesterol é o principal lipídeo associado à doença vascular arterosclerótica. Por sua vez
também utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e da membrana celular.
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Metabolisado no fígado e transportado no sangue por lipoproteínas (cerca de 70% por LDL, 25%
por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco é feita pela determinação de Colesterol total, do
triglicérides e das lipoproteínas.
PALAVRAS CHAVES: LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE
ALFA COLESTEROL
ALFA LIPOPROTEÍNAS
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 12 horas ou conforme orientação do Médico
Veterinário
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Colesterol
Triglicérides
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 15 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada
Amostra colhida em anticoagulante.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
Trigliceridemia acima de 1.200 mg/dl.
MÉTODO:COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: MG/DL
COLESTEROL LDL_________________________________________________
O Colesterol é o principal lipídeo associado à doença vascular arterosclerótica. Por sua vez
também utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e da membrana celular.
Metabolisado no fígado e transportado no sangue por lipoproteínas (cerca de 70% por LDL, 25%
por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco é feita pela determinação de Colesterol total, do
triglicérides e das lipoproteínas.
PALAVRAS CHAVES: LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE
BETA LIPOPROTEÍNAS
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 12 horas ou conforme orientação do Médico
Veterinário.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Colesterol
Triglicérides
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VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 15 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada
Anticoagulante.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: mg/dl
COLESTEROL TOTAL_______________________________________________
As causas que levam a um aumento do colesterol sérico são: hipotireoidismo, dieta rica em
gordura, pós-prandial, obstrução biliar extra-hepática, diabetes melitus, síndrome nefrótica,
síndrome de hiperlipidemia (schnauzers e outras raças) e deficiência congênita de lipase em gatos.
A diminuição no nível de colesterol sérico pode ser causada por má digestão/ má absorção,
insuficiência pancreática exócrina, enteropatias com perda de proteínas e desvios portossistêmicos
congênitos.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
Jejum Obrigatório de 12 horas.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 48 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: Colorimétrico Enzimático
RESULTADO: mg/dl
COLINESTERASE__________________________________________________
Níveis diminuídos são encontrados em intoxicação por organofosforados e doenças hepáticas
parenquimatosas como hepatite e cirrose.
PALAVRAS CHAVES: ACETIL COLINESTERASE - ACILCOLINA
COLINESTERASE II - ACIL HIDROLASE
PChE
PSEUDOCOLINESTERASE
ACETILCOLINESERASE
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
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VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,8 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 1 semana congelado.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
RESULTADO: u/L
CREATININA_______________________________________________________
Produto de descarboxilação da creatina-fosfato, usada na contração de músculo esquelético. Sua
excreção é realizada apenas pela via renal, desta forma, este é o melhor marcador da função
renal. Quando ocorre uma redução no filtrado glomerular, aumenta os níveis de creatinina no soro.
Um animal com um maior desenvolvimento muscular apresenta níveis normais de creatinina sérica
mais elevados que aqueles com pouco desenvolvimento muscular. Uma desidratação pode levar a
aumento da creatinina sérica.
MATERIAL: Soro
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
Jejum obrigatório de 8 horas.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO (JAFFE MOD.)
RESULTADO: mg/dl
CREATININA, CLEARENCE – SANGUE + URINA_________________________
Teste útil na avaliação da taxa de filtração glomerular. Os valores séricos e urinários são medidos e
a depuração calculada e corrigida em função do peso corporal.
PALAVRAS CHAVES: CREATININA CLAREAMENTO RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
DEPURAÇÃO CLAREAMENTO DE CREATININA CLEARENCE DE CREATININA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro + Urina de 24h.
TEMPO DE JEJUM: JO 4h ou C.O.M.V
INSTRUÇÕES: Especificar se urina é de 24 horas.
A urina e o sangue devem ser entregues até 48 horas após coletado quando conservados entre
2ºC a 8 ºC .
OUTROS LABORATÓRIOS: Enviar 5 ml de Urina e informar volume total.
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CONSERVAÇÃO: - Usar HCL 50% 20 ml/L de Urina ou Ácido Acético 8M.
- Refrigerar.
QUESTIONÁRIO: Informar peso, raça, volume e tempo de coleta (em horas).
OBSERVAÇÕES: A refrigeração da amostra também funciona como conservante.
Urina: verificar o volume colhido. Medir rigorosamente todo o volume urinário. Homogeneizar
rigorosamente todo o volume em balão de 5000 ml. Aliquotar a amostra anotando o volume
urinário.
COLETA: Soro: Gel ou tubo seco.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml de soro.
5,0 ml de urina.
VOLUME MÍNIMO: 0,6 ml de urina.
0,6 ml de sangue.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 48 horas entre 2º e 8º C
MÉTODO: COLORIMÉTRICO - JAFFE MOD.
VOLUME URINARIO: ML
RESULTADO: ML DE PLASMA POR MINUTO / KG
CREATININA URINA: MG/DL
CREATININA SANGUE: MG/DL
SUPERFÍCIE CORPORAL EM M2:
NOTA: O RESULTADO É CORRIGIDO PARA O PESO.
CREATINOSFOSFOQUINASE / CPK___________________________________
Ela catalisa a fosforilação da cretina em fosfágeno que é uma forma de reserva energética
abundante nos músculos. A localização essencial da CFK é na fibra muscular. Níveis elevados são
encontrados em infarto do miocárdio, lesões da musculatura esquelética ou cardíaca, miopatias,
acidentes vascular cerebral e injeções musculares.
PALAVRAS CHAVES: CPK
CK
CREATINOQUINASE
CPK TOTAL
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: TGO, TGP, DHL
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
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VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C
MÉTODO: ENZIMÁTICO
RESULTADO: u/L
DEHIDROGENASE LÁCTICA_______________________________________
Valores aumentados são encontrados na proliferação de células neoplásicas, infarto do miocárdio
e pulmonar, leucemia aguda, doença hepática, anemia hemolítica, necrose de músculo
esquelético, choque e hipóxia intensos.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 24 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CINÉTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
RESULTADO: u/L
DEHIDROGENASE LÁCTICA – LÍQUOR________________________________
Valores aumentados são encontrados na proliferação de células neoplásicas, infarto miocárdio e
pulmonar, leucemia aguda, doença hepática, anemia hemolítica, necrose de músculo esquelético,
choque e hipóxia intensos.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Líquor.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,8 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 24 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CINÉTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
RESULTADO: U/L
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ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA____________________________
A enzima conversora de angiotensina está concentrada na superfície de células do endotélio
pulmonar . A maior parte da ECA circulante teve origem no pulmão, contudo outros tecidos,
incluindo epitélio tubular e células endócrinas, contêm esta enzima. A atividade da ECA sérica está
alterada em doença pulmonar crônica ou aguda.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,8 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml
CONSEVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
RESULTADO: U/L
FERRO SÉRICO____________________________________________________
Principais causas de diminuição: deficiência de ferro, infecção crônica, processos malignos, infarto
do miocárdio, nefrose. Aumento: hemocromatose, hepatite viral.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum de 8 horas.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,6 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL: Hemólise
MÉTODO: FERENE-S
RESULTADO: mcg/DL
FOSFATASE ÁCIDA_________________________________________________
Valores aumentados são encontrados em doenças hemolíticas, destruição
plaquetária excessiva, Metástase de Câncer ósseo, Câncer de Próstata.
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PALAVRAS CHAVES: FA
FOSFATASE ÁCIDA TOTAL
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR CAL: Hemólise.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
RESULTADO: u/L
FOSFATASE ALCALINA_____________________________________________
Esta enzima está presente principalmente no fígado, nos ossos, no epitélio intestinal e na placenta.
Sua determinação é importante na avaliação dos distúrbios hepáticos e ósseos. É indicado quando
se tem perda de peso, hepatomegalia, vômitos, diarréia, icterícia, entre outros. Com exceção dos
animais em crescimento, a elevada atividade sérica da fosfatase alcalina aparece em patologias
hepatobiliares.
Quando temos severa lipemia e hemólise pode estar falsamente aumentada. A fosfatase pode
estar falsamente diminuída se a amostra tiver contato com edta, arsênico, citrato e compostos
sulfadrílicos. Qualquer aumento da fosfatase alcalina em gatos é sugestivo de colestase. Podemos
ter ainda aumento da fosfatase alcalina em osteomielites, certas neoplasias, piometra, diabetes
melitus e hiperadrenocorticismo. Existem drogas que também levam ao aumento da fosfatase
alcalina.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 2,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 48 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CINÉTICO OPTIMIZADO
RESULTADO: u/L
FÓSFORO_________________________________________________________
Principais causas do aumento: insuficiência renal, hipoparatireoidismo, hipervitaminose D,
osteoporose, mieloma, diabetes descompensada, desidratação.
Diminuição: hiperparatireoidismo, hipotireoidismo, osteomalácia, hipovitaminose D, raquitismo,
hemodiálise.
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ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
Soro sem hemólise dessorado rapidamente
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CINÉTICO U.V.
RESULTADO: mg/dl
GAMA GT_________________________________________________________
Esta enzima participa na transferência de aminoácidos e peptídeos através da membrana celular e
possivelmente no metabolismo da glutationa. Esta enzima não é encontrada no tecido ósseo. As
maiores concentrações são encontradas nas células hepáticas, no trato biliar, rins, baço, coração,
intestino, cérebro e glândula prostática.
O teste é mais sensível para evidenciar a disfunção hepática, a colestase e monitorar a intoxicação
medicamentosa. Esta enzima é usada para diferenciar doença hepatocelular e doença óssea. O
uso de drogas como glicocorticóides pode levar a um aumento considerável da GGT, o que não
ocorre com anticonvulsivantes. Aumentos de GGT podem sugerir pancreatite que provocará
obstrução extra-hepática do ducto biliar.
PALAVRAS CHAVES: GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE
GGT
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 48 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CINÉTICO COLORIMÉTRICO
RESULTADO: u/L
GASOMETRIA ARTERIAL____________________________________________
É usado para monitorar o equilíbrio ácido-básico dos gases sangüíneos e as condições de
oxigenação nos seguintes casos: falência respiratória aguda, edema pulmonar, distúrbios do ritmo
cardíaco, pneumonia, cianose, terapia com oxigênio, falência renal, coma.
PALAVRAS CHAVES: Equilíbrio Acido Básico Gases sangüíneos
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Sangue total heparinizado.
INSTRUÇÕES: Fazer 15 minutos de repouso antes da coleta (se o animal tiver feito algum tipo de
esforço físico, por exemplo, ter andado muito, prolongar o repouso para 30 minutos).
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Veterinários de BH: enviar imediatamente após a coleta na própria seringa em gelo
seco, vedar a agulha com rolha de borracha. Não deixar bolhas de ar na seringa durante a coleta.
Colher sempre sangue da artéria radial, a não ser que o Médico Veterinário solicite uma coleta
diferenciada.
QUESTIONÁRIO: Informar: Horário da coleta.
Se foi feito repouso de 15 minutos antes da coleta.
Se fez uso de oxigenoterapia e há quanto tempo.
Se tem algum sintoma como fadiga, falta de ar, tonteira e/ou outros.
Se faz uso de alguma medicação, qual?
Se tem algum problema respiratório (asma, efizema, pneumonia, outros).
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Sódio * Potássio * Cloro.
COLETA: Seringa própria. Puncionar preferencialmente a artéria radial. Heparinizar a seringa e
puncionar. Deixar que o sangue flua para a seringa e imediatamente após a coleta observar e
retirar qualquer bolha de ar, além de vedar a agulha com uma rolha de borracha. Encaminhar
imediatamente.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 5,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 2,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 10 minutos a temperatura ambiente.
Até 2 horas em gelo seco.
REJEITAR - CAL : Amostra com mais de 2 horas de coleta (só com termo de anuência).
Amostra sem vedação da agulha.
Fora do gelo (após 10 minutos de coleta)
Seringa com bolha de ar dentro.
METODO: ELETRODO SELETIVO
RESULTADO:
pH:
PO2:
PCO2:
HCO3 ATUAL:
CO2 TOTAL:
B.E.:
%SO2C:
MMHG
MMHG
MMOL/L
MMOL/L
MMOL/L
%
GASOMETRIA VENOSA_____________________________________________
É usado para monitorar o equilíbrio ácido-básico dos gases sangüíneos e as condições de
oxigenação nos seguintes casos: falência respiratória aguda, edema pulmonar, distúrbios do ritmo
cardíaco, pneumonia, cianose, terapia com oxigênio, falência renal, coma.
PALAVRAS CHAVES: Equilíbrio Acido Básico Gases sangüíneos
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Sangue total heparinizado.
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
49
Instruções: Fazer 15 minutos de repouso antes da coleta (se o animal tiver feito algum tipo de
esforço físico, por exemplo, ter andado muito, prolongar o repouso para 30 minutos).
Enviar imediatamente após a coleta na própria seringa em gelo seco, vedar a agulha
com rolha de borracha. Não deixar bolhas de ar na seringa durante a coleta. Colher sempre
sangue da artéria radial, a não ser que o médico solicite uma coleta diferenciada.
QUESTIONÁRIO: Informar: Horário da coleta.
Se foi feito repouso de 15 minutos antes da coleta.
Se fez uso de oxigenoterapia e há quanto tempo.
Se tem algum sintoma como fadiga, falta de ar, tonteira e/ou outros.
Se faz uso de alguma medicação, qual?
Se tem algum problema respiratório (asma, efizema, pneumonia, outros).
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Sódio * Potássio * Cloro.
COLETA: Seringa própria. Puncionar preferencialmente a jugular. Heparinizar a seringa e
puncionar. Deixar que o sangue flua para a seringa e imediatamente após a coleta observar e
retirar qualquer bolha de ar, além de vedar a agulha com uma rolha de borracha. Encaminhar o
mais rápido possível em caixa com gelo.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 5,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 2,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 10 minutos a temperatura ambiente. Até 2 horas em gelo
seco.
REJEITAR- CAL: Amostra com mais de 2 horas de coleta (só com termo de anuência). Amostra
sem vedação da agulha. Fora do gelo (após 10 minutos de coleta) Seringa com bolha de ar dentro.
MÉTODO: ELETRODO SELETIVO
RESULTADO:
pH:
PO2:
HCO3 ATUAL:
CO2 TOTAL:
B.E:
%SO2C:
MMHG
MMOL/L
MMOL/L
MMOL/L
%
GLICEMIA JEJUM__________________________________________________
Os níveis séricos da Glicose são úteis no diagnóstico e monitoramento terapêutico de algumas
doenças metabólicas como o Diabetes mellitus, a hipoglicemia, desidratação e na avaliação da
secreção inapropriada de insulina.
PALAVRAS CHAVES: GLICOSE
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA, SUÍNO,
OVINO
CONDIÇÕES: Soro ou Plasma (Fluoreto).
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 12 horas
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OBSERVAÇÕES: Centrifugar.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Curva glicêmica
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 15 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR CAL: Hemólise acentuada.
Amostra colhida em anticoagulante/conservante inadequado.
Amostra em Sangue total sem centrifugar ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: mg/dl
GLICOHEMOGLOBINA______________________________________________
A Glicohemoglobina é conhecida como um indicador do nível de glicose e serve para monitorar
pacientes diabéticos. A Glicohemoglobina reflete em cães o que aconteceu nos 60 dias que
antecederam a coleta. Em gatos este histórico se refere a 40 dias antes da coleta. Estes dados se
referem a meia-vida do eritrócito.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Sangue Total (EDTA / Heparina sódica / Citrato sódico).
VOLUME RECOMENDÁVEL: 4,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 2,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 5 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Amostra com coagulo.
MÉTODO: HPLC
RESULTADO: Hb a1C ESTÁVEL:
%
GLICOSE - DIVERSOS______________________________________________
Os níveis séricos da Glicose são úteis no diagnóstico e monitoramento terapêutico de algumas
doenças metabólicas como o Diabetes, a hipoglicemia, desidratação e na avaliação da secreção
inapropriada de insulina. Na urina este teste está relacionado aos níveis séricos ou em patologias
como infecções, Diabetes, doenças neurológicas ou na utilização de esteróides.
CONDIÇÕES: Secreção nasal.
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INSTRUÇÕES: Colher de forma espontânea a secreção (líquida) nasal.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerar ou coletar em fluoreto.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
GLICOSE - LÍQUIDO ASCÍTICO_______________________________________
Os níveis séricos da Glicose são úteis no diagnóstico e monitoramento terapêutico de algumas
doenças metabólicas como o Diabetes, a hipoglicemia, desidratação e na avaliação da secreção
inapropriada de insulina. Na urina este teste está relacionado aos níveis séricos ou em patologias
como infecções, Diabetes, doenças neurológicas ou na utilização de esteróides.
CONDIÇÕES: Líquido Ascítico.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Citologia + citometria de Líquido Ascítico.
COLETA: Procedimento médico veterinário.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Com uso de Fluoreto até 10 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: MG/DL
GLICOSE - LÍQUIDO PLEURAL________________________________________
Os níveis séricos da Glicose são úteis no diagnóstico e monitoramento terapêutico de algumas
doenças metabólicas como o Diabetes, a hipoglicemia, desidratação e na avaliação da secreção
inapropriada de insulina. Na urina este teste está relacionado aos níveis séricos ou em patologias
como infecções, Diabetes, doenças neurológicas ou na utilização de esteróides.
CONDIÇÕES: Líquido Pleural
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Citologia + citometria de Líquido Pleural
COLETA: Procedimento médico veterinário.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Com uso de Fluoreto até 10 dias entre 2º e 8º C.
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
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MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: MG/DL
GLICOSE - LÍQUIDO SINOVIAL_______________________________________
Os níveis séricos da Glicose são úteis no diagnóstico e monitoramento terapêutico de algumas
doenças metabólicas como o Diabetes, a hipoglicemia, desidratação e na avaliação da secreção
inapropriada de insulina. Na urina este teste está relacionado aos níveis séricos ou em patologias
como infecções, Diabetes, doenças neurológicas ou na utilização de esteróides.
CONDIÇÕES: Líquido Sinovial
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Citologia + citometria de Líquido Sinovial
COLETA: Procedimento médico veterinário.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Com uso de Fluoreto até 10 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: MG/DL
GLICOSE - LÍQUOR_________________________________________________
Os níveis séricos da Glicose são úteis no diagnóstico e monitoramento terapêutico de algumas
doenças metabólicas como o Diabetes, a hipoglicemia, desidratação e na avaliação da secreção
inapropriada de insulina. Na urina este teste está relacionado aos níveis séricos ou em patologias
como infecções, Diabetes, doenças neurológicas ou na utilização de esteróides.
PALAVRAS CHAVES: GLICORRAQUIA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Líquor.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Citologia + citometria de Líquor
COLETA: Procedimento médico veterinário.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Com uso de Fluoreto até 10 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
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RESULTADO: MG/DL
GLOBULINA - LÍQUOR______________________________________________
Muitas proteínas têm sido encontradas no fluido cérebro-espinhal . IgG, IgM, IgA, proteína S-100,
interferon ; e outras. No geral, a concentração dessas proteínas está alterada em inúmeros
processos neurológicos. A utilidade deste ensaio na veterinária clínica ainda não foi estabelecida.
PALAVRAS CHAVES: NONNE APPELT PANDY
CONDIÇÕES: Líquor.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,1 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 5 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: PANDY .
GLUTATION PEROXIDASE___________________________________________
GPx sangüíneo e Selênio sangüíneo têm uma boa correlação linear, mas GPx é muito mais barato
e rápido para avaliar o quadro de selênio em bovinos e ovinos. Níveis de GPx refletem o status de
Selênio. Ambos levam semanas para aumentar ou diminuir de acordo com a dieta. Apesar de
sinais clínicos e subclínicos demonstrarem que os sintomas estão controlados em deficiências de
Se, GPX sangüíneo demonstra que os níveis adequados são atingidos com 2 ou 3 meses. É
necessário se ter um histórico da suplementação de Se do rebanho para poder se fazer a distinção
entre uma situação anormal de uma normal. Níveis de GPx baixo podem reduzir imunidade,
fertilidade e crescimento e aumenta mortalidade de bezerros, retenção placentária, distrofia
muscular e pneumonia. Altos níveis podem indicar Selênio excessivo via suplementação ou altas
cargas de selênio na pastagem.
PALAVRAS CHAVES: GPX
ANTIOXIDANTES
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Sangue total heparinizado e EDTA quando não tiver Hemograma.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 3,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º a 10º C.
REJEITAR – CAL: Presença de coágulos.
Hemólise acentuada.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
RESULTADO: U/G Hb
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
54
LACTATO - LÍQUOR________________________________________________
PALAVRAS CHAVES: LACTATO
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: EQÜINA
CONDIÇÕES: Líquor.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,8 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 24 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
RESULTADO: MG/DL
VALOR DE REFERENCIA: EQUINO: 2,1 A 2,5 MG/DL
LÍPIDES TOTAIS____________________________________________________
Os lípides totais provem da absorção intestinal das gorduras e da síntese hepática, e se encontram
no plasma sob a forma de complexos lipídicos e lipoprotéicos. Elevações são encontradas nas
hipertriglicidemias, hipercolesterolemias e hiperfosfolipidemias. Níveis baixos são encontrados na
ma absorção intestinal.
PALAVRAS CHAVES: LIPIDEMIA
CONDIÇÕES: Soro ou Plasma (EDTA).
TEMPO DE JEJUM: JO 6H ou C.O.M.V.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Colesterol total * Triglicérides
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 mL.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 mL.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Ate 5 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemolise acentuada.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: COLORIMETRICO
RESULTADO:
MG/DL
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LÍTIO_____________________________________________________________
Teste útil na monitorização terapêutica com lítio. O uso do lítio requer uma monitoração contínua,
principalmente, nos níveis de creatinina e de T3 / T4 . Em veterinária é pouco explorado, porém
seu uso em associação com outros psicofármacos pode ser útil nos casos em que a terapia
convencional não tem efeitos .
PALAVRAS CHAVES: LITEMIA
CARBOLIM
CARBOLITIUM
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro.
INSTRUÇÕES: Colher antes da próxima dose de preferência 8 a 12 horas após a última dose ou
conforme orientação médico veterinário. - O Lítio é usado somente para monitorização terapêutica.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 dias enviar congelado.
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso, dia e hora da última dose.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
MÉTODO: ELETRODO SELETIVO
LIPASE__________________________________________________________
Valores aumentados são encontrados em pancreatite aguda e especialmente crônica. Para um
diagnóstico clínico mais preciso pode-se associar com os valores séricos da uréia e da creatinina.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 5 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CINÉTICO TURBIDIMÉTRICO
RESULTADO: u/L
MAGNÉSIO________________________________________________________
Níveis aumentados: uso de sais de magnésio, antiácidos e laxantes, ,desidratação grave,
insuficiência renal, acidose diabética, hipertiroidismo, hipercalcemia, nefrolitíase. Níveis
diminuídos: associados com hipocalemia e hipocalcemia, pancreatite aguda, má absorção, diarréia
grave, diabetes mellitus, nefropatias tubulares, hiperparatireoidismo.
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PALAVRAS CHAVES: MG
MAGNESEMIA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 semanas entre 2º e 8º C.
REJEITAR CAL: Hemólise acentuada.
MÉTODO: MAGON SULFONADO
RESULTADO: mg/dl
OSMOLARIDADE___________________________________________________
Refere-se a água corporal total. Os maiores compartimentos são o extracelular e o intracelular.
Este equilíbrio é feito principalmente pela bomba cátion/ânion. As propriedades osmóticas
envolvem solução e soluto. As alterações neste equilíbrio podem ser indicativos de patologias
clínicas como, por exemplo, desidratação, hiponatremia, avaliação renal.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro ou Plasma (Heparina).
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,1 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 1 semana entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CRIOSCOPIA
RESULTADO: mosmol/KG/ H2O
POTÁSSIO________________________________________________________
É o principal cátion intracelular. O uso de fluidoterapia intravenosa pobre em potássio pode
aumentar a perda renal e levar a hipocalemia em um animal anorético. Podemos ainda encontrar
hipocalemia associada a perdas gastrointestinais (vômitos e diarréia) que pode ser exacerbada
pela ingestão dietética adequada. Outros distúrbios podem ser associados a hipocalemia,
hiperaldosteronismo, tratamento diurético, tratamento com insulina, etc. Podemos encontrar
hipercalemia associada a hipoadrenocorticismo, insuficiência renal, acidose, rabdomiólise
(eqüinos), entre outros.
Obs.: A hipercalemia falsa (pseudo-hipercalemia) pode ocorrer secundária a um atraso na
separação do soro do sangue com leucocitose intensa ou trombocitose, elementos celulares ricos
em potássio. Pode ocorrer ainda quando temos hemólise em eqüinos e bovinos, quando a coleta
foi feita em heparina potássica, quando a coleta foi feita através de um cateter intravenoso usado
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previamente para administração de potássio. Uma peculiaridade racial tem sido notada no cão
Akita em que o atraso da separação da amostra coagulada pode resultar em um aumento nos
valores de potássio.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: ELETRODO SELETIVO
RESULTADO: mEq/L
PROTEÍNA GLICOSILADA___________________________________________
Por se tratar de uma proteína glicosilada com meia vida curta, entre duas a três semanas, este
teste é útil no acompanhamento do paciente diabético a curto prazo.
PALAVRAS
CHAVES:
GLICOSILADA TOTAL
FRUTOSAMINA
ALBUMINA
GLICOSILADA
PROTEÍNA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro
TEMPO DE JEJUM: J.O. 8 horas ou Conforme Orientação do Veterinário
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Curva glicêmica, Curva insulinêmica, glicosúria,
Glicohemoglobina, Uréia, Creatinina
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 15 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL: Hemólise acentuada
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO (REDUÇÃO DO NBT)
RESULTADO: MMOL/L
PROTEÍNAS TOTAIS________________________________________________
Uma doença renal generalizada com proteinúria persistente poderá resultar em hipoproteinemia,
como em pacientes com distúrbio glomerular primário com perda de proteína severa,
especialmente,
se associada a Amiloidose.
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58
Hiperproteinemia: desidratação, endocardite crônica, poliartrite crônica, processos infecciosos
crônicos, cirrose, calazar.
Hipoproteinemia: Perdas renais, deficiências nutricionais, infecções graves e prolongadas,
esteatorréia, anemias graves, gastroenteropatias exudativas, perdas cutâneas.
Pode-se comparar os valores das proteínas totais com o valor do hematócrito e usar como
informação adicional.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 30 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: BIURETO
RESULTADO: g/dl
PROTEÍNAS TOTAIS E FRACIONADAS
__________________________
Albumina . Principais causas de diminuição: desnutrição, hepatopatias, neoplasias, nefropatias,
peritonites. Aumento: desidratação, diuréticos em excesso. Veja também Proteínas Totais.
PALAVRAS CHAVES: Albumina Dosagem Globulina Albuminemia
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Eletroforese de Proteínas * Proteínas Totais
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,8 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 30 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: BIURETO E VERDE BROMOCRESOL
RESULTADO:
ALBUMINA :
GLOBULINAS :
TOTAIS :
RELAÇÃO A/G:
G/DL
G/DL
G/DL
RAZÃO PROTEÍNA/CREATININA - URINA_______________________________
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Urina recente (jato médio da 1ª urina da manhã ).
CONSERVAÇÃO: Até 48 horas entre 2º e 8º C.
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VOLUME RECOMENDÁVEL: 5,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 2,0 ml.
FORMATO DE RESULTADO:
PROTEÍNAS - DOSAGEM
MÉTODO: VERMELHO DE PIROGALOL
RESULTADO:
CREATININA
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
RESULTADO:
RELAÇÃO PROTEÍNA / CREATINA:
RELAÇÃO CÁLCIO/CREATININA - URINA_______________________________
PALAVRAS CHAVES: CÁLCIO ISOLADO
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Urina recente.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 5 ml
VOLUME MÍNIMO: 2 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Creatinina: refrigerar.
FORMATO DE RESULTADO:
CÁLCIO
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
RESULTADO:
CREATININA
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
RESULTADO:
RELAÇÃO CÁLCIO/CREATININA:
SÓDIO___________________________________________________________
É o principal cátion extra celular. Os sais de sódio são os principais determinantes da
osmolaridade. Alguns fatores regulam a homeostasia do balanço do sódio, tais como, aldosterona
e hormônio anti-diurético. O teste é útil na avaliação dos distúrbios hidro eletrolíticos. A
hiponatremia ocorre através da perda gastrointestinal (vômitos, diarréia), se for severa pode levar a
acidose metabólica. Outras causas que levam a hiponatremia são insuficiência cardíaca
congestiva, administração de diuréticos, diabete melitus e hiperaldosteronismo. A hipernatremia
está associada com a desidratação secundária a ingestão inadequada de água ou perda excessiva
de água pura, principalmente, no diabetes insipidus se o paciente tiver restrição de água. Ocorre
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ainda na cirrose e pode se desenvolver em pacientes com insuficiência renal crônica com
inadequada ingestão de água que irá levá-lo a uma hipovolemia hipernatrêmica,
Obs.: Uma hiponatremia falsa (pseudo-hiponatremia) pode surgir quando uma amostra lipêmica é
mensurada por fotometria de chama ou por potenciometria indireta. Pode ocorrer ainda quando se
tem severa hiperglobulinemia. A hipernatremia falsa (pseudo-hipernatremia) pode ocorrer através
do manuseio impróprio da amostra, permitindo a evaporação do soro .
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: ELETRODO SELETIVO
RESULTADO: mEq/L
TRANSAMINASE OXALACÉTICA______________________________________
Esta enzima hoje é também conhecida como aspartato aminotransferase/AST/ASAT, ela é uma
enzima de vazamento. É encontrada em altas concentrações no músculo cardíaco, células
hepáticas, músculo esquelético e em menor concentração no rim e pâncreas. Junto com outras
enzimas este teste é útil no diagnóstico do infarto do miocárdio e das doenças hepáticas.
Pacientes com doença renal aguda, doença muscular esquelética, pancreatite ou traumas podem
ter níveis elevados transitoriamente. Estudos revelam que o aumento acentuado da TGO, retirando
causas musculares, revelam dano severo ao hepatócito. Esta lesão pode ter também o poder de
lesar as mitocôndrias pelo fato de 80% desta enzima se encontrar em seu interior. Doenças
hepáticas em fase terminal pode não apresentar TGO aumentado pela não regeneração do
hepatócito (diminuição da área funcional do fígado), assim como, fibrose terminal do órgão.
Aumento da TGO pode ocorrer quando temos hemólise, lipemia, cetoacidose e por drogas
hepatotóxicas. Pode ocorrer ainda aumento em esforços musculares intensos e injeções
intramusculares consecutivas.
PALAVRAS CHAVES: TGO
ASPARTATO AMINOTRANSFERASE
AST
ASAT
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 48 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CINÉTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
RESULTADO: UI/L
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TRANSAMINASE PIRÚVICA__________________________________________
Esta enzima hoje é também conhecida como alanina aminotransferase/ALT/ALAT, ela é uma
enzima de vazamento. A TGP é encontrada predominantemente no fígado e em menores
quantidades no rim, coração e músculo esquelético. A maior porcentagem desta enzima é
encontrada no citoplasma do hepatócito em cães, gatos e primatas, sendo exceções os eqüinos e
bovinos. A ação de toxinas e hipóxia no tecido hepático pode levar transtorno aos hepatócitos,
aumentando a permeabilidade da membrana celular e levando à liberação destas enzimas para o
sangue. Quanto maior o número de hepatócitos lesados, maior a quantidade de enzimas liberadas.
Este aumento também pode ocorrer durante a regeneração dos hepatócitos, talvez por aumento de
produção.
Na cirrose a TGP pode se encontrar dentro dos valores normais, aumentados ou diminuídos.
Podemos ter aumento nos valores normais de TGP em hepatites aguda ou crônica, colangite,
colangiohepatite, toxinas hepáticas, trauma, anoxia devido a anemia ou choque. Com o uso de
drogas, tais como: barbitúricos, acetoaminofem, mebendazole, fenobarbital, glicocorticóides,
halotane, cetoconazol, entre outros, podemos ter uma elevação nos níveis normais da TGP.
PALAVRAS CHAVES: TGP, ALANINA AMINOTRANSFERASE, ALT, ALAT
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 48 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CINÉTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
RESULTADO: UI/L
TRIGLICÉRIDES____________________________________________________
Os triglicérides são produzidos no fígado utilizando glicerol e outros ácidos graxos. São
transportados no sangue VLDL e LDL. Os triglicérides, em conjunto com o colesterol, são úteis na
avaliação do risco cardíaco. Níveis elevados são encontrados na gravidez. Os níveis baixos estão
relacionados a má absorção, má nutrição e hipertiroidismo.
PALAVRAS CHAVES: Trigliceridemia
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie do animal.
CONDIÇÃO: Soro
Jejum Obrigatório de 12 horas ou conforme orientação do Médico Veterinário.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 15 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL - Hemólise acentuada.
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Uso de anticoagulante
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: Colorimétrico Enzimático
RESULTADO: mg/Dl
URÉIA___________________________________________________________
É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produzida no fígado, representa o principal produto
do catabolismo das proteínas nas espécies carnívoras e omnívoras. Desta forma, a uréia é
diretamente relacionada à função metabólica hepática e excretória renal. O aumento na quantidade
de urina diminui a reabsorção de uréia, enquanto um baixo fluxo facilita sua reabsorção. O nível de
uréia pode estar aumentado (carnívoros e omnívoros) com uma elevação no consumo dietético de
proteínas, colapso catabólico ou hemorragia no interior do trato gastrointestinal. A concentração de
creatinina não se altera.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
MATERIAL: Soro
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
Jejum obrigatório de 8 horas.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 48 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: mg/dl
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
63
CAL
AMICACINA _______________________________________________________
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÃO: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
MÉTODO: IMUNOENSAIO DE FLUORESCÊNCIA POLARIZADA
GENTAMICINA, DOSAGEM___________________________________________
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerar.
MÉTODO: FLUORESCÊNCIA POLARIZADA
LEUCINA AMINOPEPTIDASE_________________________________________
PALAVRAS CHAVES: ARYLAMIDASE LAP NAPHTHY LEUCINAMINOPEPTIDASE
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerar.
METODO: CINÉTICA ENZIMÁTICA ESPECTROFOTOMETRIA
RESULTADO: U/L
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PIRUVATOQUINASE________________________________________________
Deficiências de Piruvatoquinase em Basenji, Beagle, gatos da raça Abssínio. É uma deficiência
com ligação genética . Animais homozigotos afetados podem apresentar uma intolerância ao
exercício, mucosas pálidas, taquicardia e esplenomegalia. Além de apresentar uma severa
anemia com marcada reticulocitose. Os cães podem apresentar mielofibrose e osteoesclerose
progressivas.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: 3,0 ml de Sangue Total heparinizado.
Enviar refrigerado.
MÉTODO: CINÉTICA ENZIMÁTICA - ESPECTROFOTOMETRIA
VASOPRESSINA - HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO_________________________
Age estimulando a reabsorção de água nos túbulos renais. Um aumento de Vasopressina resulta
em um aumento de retenção de água. Está relacionada a Diabetes insipidus.
PALAVRAS CHAVES: ADH HAD
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Plasma (EDTA).
INSTRUÇÕES: Esse teste deve ser associado a Osmolaridade.
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Osmolaridade.
COLETA: 2 tubos (atenção para volume). Dessorar rapidamente.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 2,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Enviar congelado.
MÉTODO: RADIOIMUNOENSAIO
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CITOLOGIA
CITOLOGIA DE PUNÇÃO DE LÍQUIDOS _______ ___________________
O exame citológico apresenta como característica principal a rapidez do diagnóstico quando
comparado ao exame histopatológico, por necessitar de pequena quantidade de material.
A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES CLÍNICAS: O exame visa diagnosticar patologias benignas, bem
como, lesões pré-malignas ou malignas dos sítios anatômicos alvo ou provenientes de metástases
de outros órgãos.
Condição: Qualquer líquido obtido por meio de punção pode ser enviado. Ex.: Punção de mama,
de líquido ascítico, de líquido pleural, líquido pericárdico, de coleções superficiais.
Conservação para envio: Lâmina: álcool comercial.
Líquido: álcool a 50% em proporção igual ao volume da amostra ou
refrigerado.
FORMATO DE RESULTADO
EXAME No.
IDADE: ANOS
NATUREZA E SEDE DO MATERIAL:
CITOLOGIA PUNÇÃO LÍQUIDO + 1 LÂMINA_____________________________
Quando o Médico Veterinário envia mais de 1 (uma) Lâmina do mesmo material.
CITOLOGIA ONCÓTICA GERAL_______________________________________
O exame citológico apresenta como característica principal a rapidez do diagnóstico quando
comparado ao exame histopatológico, por necessitar de pequena quantidade de material.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES CLÍNICAS:. É possível diagnosticar: Agentes infecciosos, tais como,
bactérias, fungos, parasitas e vírus; Processos proliferativos benignos; Anormalidades epiteliais
benignas dos epitélios escamoso e glandular; Alterações inflamatórias crônicas e agudas;
Alterações epiteliais ocasionadas por agressão ao epitélio. Ex: radioterapia, cauterizações.
Condição: O material a ser enviado são líquidos corpóreos e derrames cavitários. Ex: Secreção
mamilar, urina 24 horas ou recente, lavado vesical, lavado bronquico, lavado gástrico, lavado
peritoneal.
Conservação para envio
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66
Lâmina: álcool comercial.
Líquido: álcool a 50% em proporção igual ao volume da amostra ou refrigerado.
Urina 24 horas: Conservar com 5 gotas de formol ou refrigerada.
FORMATO DE RESULTADO
EXAME No.
IDADE: ANOS
NATUREZA E SEDE DO MATERIAL:
CITOLOGIA ONCÓTICA GERAL + 1 LÂMINA___________________________
Quando o Médico Veterinário envia mais de 1 (uma) Lâmina do mesmo material.
Observações:
•
•
Para efeito de cobrança, os líquidos enviados em lâminas ou os esfregaços confeccionados
pelos Médicos Veterinários serão cobrados por número de lâminas enviadas. Sendo assim,
para a 1ª (primeira) lâmina será cobrado o valor integral do exame e para as subsequentes o
valor é de 50% .
Os líquidos, enviados em seringa ou frascos, serão processados no laboratório. Para estes
exames será cobrado apenas 1 (uma) lâmina, a não ser que o Médico Veterinário solicite mais
de uma lâmina ou queira que o material seja esgotado.
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COPROLOGIA
PARASITOLÓGICO - LARVAS (BAERMANN E MORAES)__________________
É usado para isolar larvas de amostras fecais. Se as fezes de animais utilizadas estiverem secas
ou velhas, os ovos de alguns parasitas podem eclodir ou nematóides de vida livre podem invadir a
amostra, tornando a identificação do nematóide muito mais difícil.
PALAVRAS CHAVES: Fezes
CONDIÇÕES: Fezes recentes.
INSTRUÇÕES: Não se deve colher material muito liqüefeito.
OUTROS LABORATÓRIOS: Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Não refrigerar.
VOLUME RECOMENDÁVEL: Aproximadamente 1/2 frasco de fezes (frasco próprio).
VOLUME MÍNIMO: Aproximadamente 1/3 frasco de fezes (frasco próprio).
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: NÃO refrigerar. Até 1 dia a temperatura ambiente.
REJEITAR – CAL: Fezes refrigerada. Uso de conservante. Muito liqüefeitas.
MÉTODO: BAERMANN E MORAES
PARASITOLÓGICO - OPG (KATO KATZ)________________________________
O exame parasitológico pela metodologia Kato-Katz, além de ser útil no diagnóstico das
infestações parasitárias causadas por alguns helmintos, fornece também a quantificação desta
infestação por grama de fezes, sendo de grande importância para o acompanhamento do
tratamento.
CONDIÇÕES: Fezes recentes.
OUTROS LABORATÓRIOS: Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar
INTERFERENTES: Fezes líquidas, muito duras ou no M.I.F.
VOLUME RECOMENDÁVEL: Aproximadamente 1/2 frasco de fezes (frasco próprio).
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VOLUME MÍNIMO: Aproximadamente 1/3 do frasco de fezes (frasco próprio).
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente.
Até 2 dias entre 2º e 8º C.
Rejeitar - CAL : Uso de conservante.
MÉTODO: KATO KATZ
PARASITOLÓGICO (HOFFMAN - PONS E JANER)_______________________
Muito útil na identificação das diversas infestações parasitárias (ovos e larvas de helmintos e cistos
de protozoários) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no
número de formas parasitárias eliminadas. É recomendável o exame de fezes em 3 amostras
colhidas em dias diferentes, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a
possibilidade da presença do mesmo no organismo.
PALAVRAS CHAVES: Fezes Pesquisa de Protozoários, Helmintos
CONDIÇÕES: Fezes recentes.
OUTROS LABORATÓRIOS: Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
INTERFERENTES: Contrastes radiológicos.
VOLUME RECOMENDÁVEL: Aproximadamente 1/2 frasco de fezes (frasco próprio).
VOLUME MÍNIMO: Aproximadamente 1/3 frasco de fezes (frasco próprio).
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente.
Até 3 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: CONCENTRADO - HPJ ( HOFFMAN - PONS E JANER )
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CULTURAS ESPECIAIS
LEPTOSPIROSE - SORO AGLUTINAÇÃO MICROSCÓPICA________________
A reação de microaglutinação com antígeno vivo é a prova sorológica de escolha para confirmação
de Leptospirose atual ou anterior. Esta prova tem especificidade em nível de sorovar. Deve ser
coletado amostras de sangue de animais sintomáticos e também de não sintomáticos da mesma
propriedade. Não fazer pool.
PALAVRAS CHAVES:
*DOENÇA DE WAIL *FEBRE DOS PÂNTANOS *FEBRE AUTUNAL
*FEBRE HASAMI *FEBRE DOS SETE DIAS *FEBRE DOS ARROZAIS
*DOENÇA DOS PORQUEIROS *FEBRE DOS CANAVIAIS *TIFO CANINO
*FEBRE DOS NADADORES *FEBRE PRE-TIBIAL DO FORT BRAGG
*FEBRE DE ANDAMAN
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum 4 horas
INSTRUÇÕES: Altas concentrações ou anticorpos no soro dos pacientes poderão acarretar
resultados falso-negativos (casos raros).
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: LEPTOSPIROSE, CULTURA *LEPTOSPIROSE,
PESQUISA *LEPTOSPIROSE, ELISA
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 5 dias entre 2º a 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
INTERPRETAÇÃO: Indicado no diagnóstico diferencial em pacientes e/ou animais onde o
ambiente seja potencialmente contaminado por Leptospira, presença de roedores, cães, animais
de corte, etc.).
MÉTODO: SORO AGLUTINAÇÃO MICROSCÓPICA COM ANTÍGENOS VIVOS
ANTÍGENOS UTILIZADOS: ANDAMANA, AUSTRALIS, AUTUMNALIS, BALLUM,
BATAVIAE, BRATISLAVA, BUTEMBO, CANICOLA,
CASTELLONIS, CELLEDONI,COPENHAGENI, CYNOPTERI,
DJASIMAN,GRIPPOTHYPHOSA, HARDJO, HEBDOMALIS,
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ICTEROHAEMORRAGIAE, JAVANICA,PANAMA, PATOC,
POMONA, PYROGENES, SHERMANI E WOLFFI.
RESULTADO:
NOTA: TÍTULOS IGUAL 1:100, DEPENDENDO DA CLÍNICA, PODEM SER CONSIDERADOS
NEGATIVOS. PODE OCORRER DEMORA NO AUMENTO DOS TÍTULOS DOS ANTICORPOS.
O EXAME DEVE SER REPETIDO ATÉ 3 SEMANAS PARA CONFIRMAÇÃO NOS CASOS
SUSPEITOS.
LEPTOSPIROSE, CULTURA URINA___________________________________
Indicado no diagnóstico em pacientes onde o ambiente seja potencialmente contaminado por
Leptospira (presença de roedores, cães, animais de corte, etc.).
PALAVRAS CHAVES: DOENÇA DE WAIL
FEBRE DOS PÂNTANOS
FEBRE AUTUNAL FEBRE HASAME
FEBRE DOS SETE DIAS
FEBRE DOS ARROZAIS DOENÇA PORQUEIROS
FEBRE DOS CANAVIAIS
TIFO CANINO FEBRE DOS NADADORES
FEBRE PRÉ TIBIAL DO FORT BRAGG
FEBRE DE ANDAMAN
CONDIÇÕES: Urina recente (jato médio).
INSTRUÇÕES: Somente para conveniados da grande BH.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 5,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 4 horas a temperatura ambiente ou refrigerado entre 2° e
8° C.
MÉTODO: CULTURA EM MEIO ESPECÍFICO.
NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADOS FALSO-NEGATIVOS QUE É UMA
CARACTERÍSTICA DO MÉTODO. DEVE SER REALIZADO EM PARALELO COM A
LEPTOSPIROSE SORO AGLUTINAÇÃO MICROSCÓPICA.
MYCOPLASMA VETERINÁRIO – CULTURA_____________________________
Nas diferentes espécies de animais, sejam aquelas de interesse econômico, animais de
laboratório, silvestres ou os considerados "de companhia", os micoplasmas são potenciais
causadores de patologias no sistema respiratório, urogenital, glândula mamária, articulações,
sistema nervoso e conjuntiva ocular.
MATERIAL: Diversos
PALAVRAS CHAVES: Mycoplasma sp.
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CONDIÇÕES: Secreção uretral
Secreção vaginal
Swab endocervical
Esperma
1º jato urinário e outros
INSTRUÇÕES:
- Enviar o material o mais rápido possível em meio de transporte Dulbecco’s (rosa).
- Centrifugar a urina, desprezar o sobrenadante e transferir o sedimento para o meio de
transporte Dulbecco's (rosa).
- Esperma: semear 0,1 ml em meio Dulbecco's.
COLETA: Como os mycoplasmas possuem uma forte afinidade pelas membranas mucosas, é
importante retirar o excesso de secreção, obtendo também células.
INTERFERENTES: Uso de antibióticos e medicações tópicas
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: *GRAM *URINA, CULTURA
VOLUME RECOMENDÁVEL: Amostras em 1 ml de meio Dulbecco’s
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO:
- Em meio de transporte Dulbecco's (rosa) até 12 horas a temperatura ambiente.
- Até 24 horas entre 2º e 8º C, em gelo reciclável.
MÉTODO: ISOLAMENTO EM MEIO DE CULTURA
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72
ENDOCRINOLOGIA
ÁCIDO FÓLICO_____________________________________________________
O Acido Fólico atua na maturação das hemácias e participa do processo de síntese das purinas e
pirimidinas, componentes nucléicos.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro
TEMPO DE JEJUM: JO 4 horas
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Vitamina B12
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,6 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada
Lipemia acentuada
Fibrina
Coágulo
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: NANOG/ML
ACTH HIPERSENSÍVEL______________________________________________
No cão e no gato, valores endógenos de ACTH que se apresentem menores do que 20 picog/ml
são altamente indicativos de neoplasia adrenal, ao passo que valores maiores do que 100 picog/ml
sustentam hiperadrenocorticismo pituitário dependente (HPD).
PALAVRAS-CHAVES: HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO
HORMÔNIO CORTICOTRÓFICO
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Plasma (EDTA).
TEMPO DE JEJUM: Jejum 4 horas
OBSERVAÇÕES: O material deve ser congelado imediatamente.
A centrífuga deve ser refrigerada.
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73
A coleta e transporte têm que ser em tubo de plástico.
Enviar no gelo de maneira que o material chegue congelado ao laboratório.
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Cortisol
Cortisol livre
17-OH Progesterona
COLETA: Colher preferencialmente em seringa de plástico e transferir imediatamente para tubo
plástico, dessorar e enviar resfriado.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Enviar no gelo de maneira que o material chegue congelado ao
laboratório.
REJEITAR - CAL - Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: picog/Ml
ALFA FETOPROTEÍNA______________________________________________
Marcador de carcinoma hepatocelular em cães.
PALAVRAS CHAVES: AFP MARCADORES TUMORAIS ALFAFETOPROTEINA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C
REJEITAR - CAL - Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo
MÉTODO: IMUNOFLUOMETRIA
RESULTADO: NG/ML
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CORTISOL_______________________________________________________
Pacientes com hipoadrenocorticismo geralmente apresentam o cortisol plasmático diminuído. E isto
pode ser resultado de uma insuficiência adrenocortical primária ou secundária causada pela
administração de corticosteróide exógenos.
Os pacientes apresentam um histórico de depressão, fraqueza, desidratação, pulso fraco,
bradicardia, êmese intermitente, diarréia.
Elevação da uréia e creatinina freqüentemente ocorrem em pacientes com hipoadrecorticismo.
Uma doença crônica em curso é realçada pelos episódios recorrentes de sinais clínicos vagos, que
respondem ao tratamento clínico sintomático.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
MATERIAL: Soro.
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie do animal.
CONDIÇÃO: 1,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: mcg/dl
DIGOXINA_________________________________________________________
A Digoxina é um fármaco da classe dos glicosídeos digitálicos, amplamente prescrito para o
tratamento da insuficiência cardíaca, fibrilação e sopro auricular, taquicardia supraventricular e
outros transtornos cardíacos. A digoxina fortalece a contração do músculo cardíaco e reduz os
batimentos cardíacos, aprimorando o fluxo cardíaco.
A dosagem após 6 e 8 horas da administração permite equilibrar os níveis de digoxina sérica e
tissular. A monitoração dos níveis séricos, combinada com dados clínicos, auxilia nas prescrições e
no ajuste de dose.
PALAVRAS CHAVES: DIGOXINEMIA
GLICOSÍDEO DIGITÁLICO
DIGITAL SÉRICO
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum de 4 horas.
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Potássio, Cálcio, Magnésio, Creatinina
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VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada
Fibrina
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: nanog/ml
ERITROPOETINA___________________________________________________
É um hormônio que atua na formação de células vermelhas. Seu aumento promove a
diferenciação do heme. O rim é o maior local de produtor em mamíferos. Sua produção é
estimulada pela hipóxia.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
PALAVRAS CHAVES: ERITROPOIETINA EPO
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL - Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: mU/ ml
ESTRADIOL_______________________________________________________
Hormônio relacionado à reprodução. Em caso de pesquisa para ciclo estral de cadelas, pode se
associar ao exame de citologia vaginal.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, BOVINA, EQÜINA
PALAVRAS CHAVES : E2
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MATERIAL: Soro
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie do animal.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina
Coágulo.
MÉTODO: RADIOIMUNOENSAIO
RESULTADO: picog/ml
GASTRINA________________________________________________________
A Gastrina é um hormônio produzido pelas células G, distribuídas em todo o tubo digestivo. A
dosagem de gastrina é fundamental no diagnóstico do Gastrinoma. A dosagem de gastrina pré e
pós cirurgia, em pacientes com úlcera péptica, é um bom indicador da eficiência da terapêutica
cirúrgica.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, EQÜINA
PALAVRAS CHAVES: Hormônio Gastrointestinal
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JO 10h.
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Acido Fólico * Vitamina B12
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,6 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,4 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 3 meses entre – 5º C e – 25º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo.
MÉTODO: RADIOIMUNOENSAIO
RESULTADO: PICOG/ML
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INSULINA_________________________________________________________
Além de sua indicação no diagnóstico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada
para estudo de outras causas de hipoglicemia.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 10 horas ou conforme orientação do Médico Veterinário.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: GLICOSE
PEPTÍDEO C
PRÓ-INSULINA
COLETA: Colher também fluoreto ou gel
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL : Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada
Fibrina
Coágulo
MÉTODO: IMUNOFLUORIMETRIA
RESULTADO: micro U/ml
GLICEMIA NO MOMENTO: mg/dl
OSTEOCALCINA___________________________________________________
A osteocalcina também conhecida como BGP (Bone Gla Protein) é um marcador específico do
turnover ósseo sintetizado pelos osteoblastos. Os níveis circulantes de osteocalcina possuem boa
correlação com os índices histológicos de formação óssea. Seus níveis variam também com a
idade: maiores na infância e puberdade, com pico durante o estirão puberal e declínio na fase
adulta. Níveis elevados ocorrem em: hiperparatireoidismo primário, osteosarcoma secundário.
Níveis diminuídos ocorrem em: hipoparatireoidismo e síndrome de Cushing.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
PALAVRAS CHAVES: Proteína Gla Óssea BGP
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
COLETA: Garroteamento rápido, dessorar rapidamente, refrigerar.
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VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: NANOG/ML
PARATORMÔNIO PTH INTACTO______________________________________
O PTH tem ação em três órgãos alvos: osso, rim e mucosa intestinal. A principal função do PTH é
a manutenção de um nível sérico de cálcio normal através de sua ação sobre as células-alvo. A
ação principal ocorre pela mobilização do cálcio dos ossos, mas também inclui o incremento da
reabsorção de cálcio e a ação sobre a mucosa intestinal para promover sua absorção. O PTH
estimula a excreção de fósforo pelos túbulos renais para promover a manutenção do equilíbrio
cálcio-fósforo. O PTH é produzido pelas células secretoras da paratireóide e é armazenado em
pequenas quantidades nestas células.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
PALAVRAS CHAVES: HORMÔNIO DA PARATIREOIDE
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: CÁLCIO * CÁLCIO IÔNICO
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
INSTRUÇÕES:
Colher a amostra em tubo de plástico, centrífuga refrigerada ou em caçapa com gelo, congelar
imediatamente a – 20º C e enviar no gelo em quantidade suficiente de maneira que o material
chegue congelado ao laboratório.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Enviar no gelo de maneira que o material chegue congelado ao
laboratório.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,6 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,4 ml.
REJEITAR - CAL - Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
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RESULTADO: picog/ml
PROGESTERONA__________________________________________________
Prediz e confirma ovulação e demonstra tecido ovariano remanescente. Pode-se avaliar período
de ovulação, manutenção de gestação e época de parto. Não deve ser usado como diagnóstico de
prenhez.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
PALAVRAS CHAVES: PG PROG
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
QUESTIONÁRIO: Informar: atraso de desenvolvimento: __ estatura __ genital; desenvolvimento
precoce: __genital; nome de medicamentos em uso ou recente. Animal usa anticoncepcional ou
algum hormônio? Qual ? Já usou ? Qual ? Há quanto tempo parou de usar ? Está grávida ?
Quantos dias? Tem a data do último cio (1º dia)? Animal já teve aborto? Em que época da
gestação?
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Estradiol * LH * FSH
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL : Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo.
METODO: IMUNOFLUORIMETRIA
RESULTADO: PICOG/ML
TESTE SUPRESSÃO COM DEXAMETASONA - (ALTA DOSE)_____________
canino e felino
Usado para diferenciar uma pituitária dependente de uma Síndrome de Cushing depois que um
diagnóstico para Síndrome de Cushing foi estabelecida usando o Teste de supressão com
Dexametasona (baixa dose).
PALAVRAS CHAVES: DEXAMETASONA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro
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TEMPO DE JEJUM: Jejum de 12 horas
INSTRUÇÕES: Jejuar o paciente por 12 horas. Coletar a primeira amostra, centrifugar e transferir
o soro para um tubo de tampa vermelha. Congele a amostra. Injetar 0,15 mg/kg (1,5 mg/kg em
felinos) por via intravenosa de AZIUM®.
Colete a amostra pós-injeção 4 a 8 horas após. Centrifugue a amostra e transfira o soro para
outro frasco. Congele a amostra. Mantenha congelado até chegar ao laboratório.
Identifique claramente os tubos.
OBSERVAÇÕES: Colher amostra em tubo de plástico, centrifugar em centrífuga
refrigerada ou em capa com gelo, congelar imediatamente e enviar no
gelo de maneira que o material chegue congelado ao laboratório.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Cortisol
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1 ml
VOLUME MÍNMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Enviar no gelo de maneira que o material chegue congelado ao
laboratório.
REJEITAR - CAL : Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: µg/dl
TESTE SUPRESSÃO COM DEXAMETASONA - (BAIXA DOSE)______________
caninos e felinos
Usado para diferenciar cães normais daqueles com Síndrome de Cushing.
PALAVRAS CHAVES: Dexametasona
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro
TEMPO DE JEJUM: Jejum de 12 horas.
INSTRUÇÕES: Jejuar o paciente por 12 horas. Coletar a primeira amostra, centrifugar e transferir
o soro para um tubo de tampa vermelha. Congele a amostra. Injetar 0,015 mg/kg (0,15 mg/kg em
felinos) por via intravenosa de AZIUM®.
Colete a amostra pós-injeção 4 a 8 horas após. Centrifugue a amostra e transfira o soro para outro
frasco. Congele a amostra. Mantenha congelado até chegar ao laboratório. Identifique claramente
os tubos.
OBSERVAÇÃO: Colher amostra em tubo de plástico, centrifugar em centrífuga refrigerada ou em
capa com gelo, congelar imediatamente e enviar no gelo de maneira que o material chegue
congelado ao laboratório.
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
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EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Cortisol
Cortisol livre
17 OH Progesterona
Androstenediona
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Enviar no gelo de maneira que o material chegue congelado ao
laboratório
.
REJEITAR- CAL : Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: µg/dl
TESTE SUPRESSÃO COM DEXAMETASONA EQÜINOS___________________
PALAVRAS CHAVES: DEXAMETASONA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: EQÜINA
CONDIÇÕES: Soro
TEMPO DE JEJUM: Jejum de 12 horas
INSTRUÇÕES:
ATENÇÃO:
Se o animal faz uso de Prednisona, esperar 24 horas antes do teste.
Se o animal faz uso de Acetato de Prednisolona, esperar 6 semanas antes do teste.
TESTE:
Às 17:00 horas colete uma amostra em um tubo de tampa vermelha, centrifugue e recolha o soro.
Congele. Injete dexametasona na dose de 40 ug/kg (2mg/100 libras), por via intramuscular. Às
8:00 da manhã colete a primeira amostra pós-injeção, centrifugue, transfira o soro e congele. Ao
meio-dia colete a segunda amostra pós-injeção e centrifugue. Separe o soro em outro frasco e o
congele. Identifique as três amostras claramente.
OBSERVAÇÕES: Colher amostra em tubo de plástico, centrifugar em centrífuga
refrigerada ou em capa com gelo, congelar imediatamente e enviar no gelo de maneira que o
material chegue congelado ao laboratório.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Cortisol
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
82
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Enviar no gelo de maneira que o material chegue
congelado ao laboratório.
REJEITAR - CAL : Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: µg/dl
TESTOSTERONA___________________________________________________
Avalia suspeitos de criptorquidismo, animais inférteis (possíveis causas), animais intersexo. Avalia
ainda o estado de descanso de garanhões.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
PALAVRAS CHAVES: TEXTO
MATERIAL: Soro
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie do animal.
CONDIÇÃO: 2,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina
Coágulo.
MÉTODO: IMUNOFLUORIMETRIA
RESULTADO: picog/ml
T3 TOTAL _________________________________________________________
A avaliação do status funcional da glândula tireóide depende da mensuração da concentração
sérica de seus hormônios da tiroxina (T4), triiodotironina (T3), tiroxina não ligada e triiodotironina
livre.
A secreção do hormônio da tireóide é controlada pela liberação de tirotropina (TSH), que é
controlada pela ação do hormônio TRH (hormônio liberador da tirotropina). Qualquer redução no
nível de T3 estimula a liberação de TRH e sua redução implica em um aumento na produção de
TRH.
O hipotireoidismo causa tipicamente a perda simétrica de pêlos, obesidade e letargia, podendo
chegar ao coma. Aumento do colesterol, aumento nos triglicerídios e uma diminuição em T4 são
achados bioquímicos que sustentam o diagnóstico.
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83
A concentração sérica de T4 pode estar alterada por doença não relacionada à tiróide em cães e
gatos (diabetes melitus, hipo ou hiperadrecorticismo, problemas hepáticos ou renais, tumores
sistêmicos).
O hipertiroidismo em caninos e felinos é normalmente acompanhado por um aumento nos níveis
séricos de T4.
Em caninos esta patologia é incomum e pode estar associada à neoplasia da tireóide.
Em felinos, para um melhor diagnóstico desta patologia, deve se associar outros testes
laboratoriais como a ALT e AST.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINO, BOVINO, EQUINO.
PALAVRAS CHAVES: T3
TRIIODOTIRONINA
TIRONINA
MATERIAL: Soro
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie do animal.
CONDIÇÃO: 2,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: nanog/dl
T4 LIVRE _________________________________________________________
A avaliação do status funcional da glândula tireóide depende da mensuração da concentração
sérica de seus hormônios da tiroxina (T4), triiodotironina (T3), tiroxina não ligada e triiodotironina
livre.
A secreção do hormônio da tireóide é controlada pela liberação de tirotropina (TSH), que é
controlada pela ação do hormônio TRH (hormônio liberador da tirotropina). Qualquer redução no
nível de T4 estimula a liberação de TRH ou sua redução implica em um aumento na produção de
TRH.
O hipotireoidismo causa tipicamente a perda simétrica de pêlos, obesidade e letargia, podendo
chegar ao coma. Aumento do colesterol, aumento nos triglicerídios e uma diminuição em T4 são
achados bioquímicos que sustentam o diagnóstico.
A concentração sérica de T4 pode estar alterada por doença não relacionada à tiróide em cães e
gatos (diabetes melitus, hipo ou hiperadrecorticismo, problemas hepáticos ou renais, tumores
sistêmicos).
O hipertiroidismo em caninos e felinos é normalmente acompanhado por um aumento nos níveis
séricos de T4.
Em caninos esta patologia é incomum e pode estar associada à neoplasia da tireóide.
Em felinos, para um melhor diagnóstico desta patologia, deve ser associado a outros testes
laboratoriais como a ALT e AST.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINO.
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
84
MATERIAL: Soro
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie do animal.
CONDIÇÃO: 2,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina
Coágulo
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: nanog/dl
T4 TOTAL _________________________________________________________
A avaliação do status funcional da glândula tireóide depende da mensuração da concentração
sérica de seus hormônios da tiroxina (T4), triiodotironina (T3), tiroxina não ligada e triiodotironina
livre.
A secreção do hormônio da tireóide é controlada pela liberação de tirotropina (TSH), que é
controlada pela ação do hormônio TRH (hormônio liberador da tirotropina). Qualquer redução no
nível de T4 Total estimula a liberação de TRH ou sua redução implica em um aumento na
produção de TRH.
O hipotireoidismo causa tipicamente a perda simétrica de pêlos, obesidade e letargia, podendo
chegar ao coma. Aumento do colesterol, aumento nos triglicerídios e uma diminuição em T4 são
achados bioquímicos que sustentam o diagnóstico.
A concentração sérica de T4 pode estar alterada por doença não relacionada à tiróide em cães e
gatos (diabetes melitus, hipo ou hiperadrecorticismo, problemas hepáticos ou renais, tumores
sistêmicos).
O hipertiroidismo em caninos e felinos é normalmente acompanhado por um aumento nos níveis
séricos de T4.
Em caninos esta patologia é incomum e pode estar associada à neoplasia da tireóide.
Em felinos, para um melhor diagnóstico desta patologia, deve ser associado a outros testes
laboratoriais como a ALT e AST.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, EQUINA, FELINA.
MATERIAL: Soro
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie do animal.
CONDIÇÃO: 2,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
85
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: mcg/dl
TSH ______________________________________________________________
Hormônio secretado pela hipófise anterior. Regula a secreção do T4 e T3. A síntese e secreção
são reguladas pelo feed-back negativo de T3 e T4.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
MATERIAL: Soro
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie do animal.
CONDIÇÃO: 2,0 ml de soro
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: micro UI/ml
VITAMINA B12_____________________________________________________
A Vitamina B12 tem papel importante na hematopoiese, na função neural, no metabolismo do
Ácido Fólico e na síntese adequada de DNA.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
PALAVRAS CHAVES: B12
CIANOCOBALAMINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum de 4 horas
OBSERVAÇÕES: Enviar em frasco âmbar.
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Ácido Fólico
COLETA: Dessorar rápido.
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
86
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 0,6 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada
Fibrina
Coágulo.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
RESULTADO: picog/ml
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87
GENÉTICA VETERINÁRIA
CARIÓTIPO COM BANDA G PARA BOVINOS____________________________
O Cariótipo com Banda G detecta alterações genéticas que podem comprometer a qualidade do
animal, podendo ser citado como exemplo uma translocação que ocasiona infertilidade em Touros
aparentemente normais.
MÉTODO: Bandamento G
CONDIÇÃO: 1 tubo de sangue total em heparina sódica
Colher em tubo de heparina sódica (fornecido pelo laboratório) ou colher em
seringa utilizando 0,3 ml de Liquemine (enviar a seringa). Enviar de 3 a 7 ml. O Tubo deve ser
estéril. O material não será aceito em outros anticoagulantes. Informar dia e hora da coleta.
Enviar refrigerado imediatamente após a coleta.
CARIÓTIPO VETERINÁRIO___________________________________________
Usado para detectar anomalias genéticas e diferenciar espécies e híbridos como javalis, porco, etc.
PALAVRAS CHAVES: Cariótipo de Animais
CONDIÇÕES: Sangue total (Heparina sódica).
OUTROS LABORATÓRIOS: Enviar em tubo estéril resfriado (não congelar).
Chegar ao laboratório no máximo 48 horas após a coleta.
Obrigatório informar o nome da espécie a ser analisada.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1 tubo.
FORMATO DE RESULTADO:
MÉTODO: CITOGENÉTICA
RESULTADO:
DETERMINAÇÃO DE SEXO EM RATITAS_______________________________
PALAVRAS CHAVES: SEXAGEM DE AVESTRUZ
CONDIÇÕES: Sangue total (EDTA) - Penas.
INSTRUÇÕES: Descrever a espécie de ratita.
Enviar material resfriado, NÃO congelar. Não incluir penas em formol ou outro
solvente orgânico.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 5,0 ml.
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
88
FORMATO DE RESULTADO:
MÉTODO: PCR AFLP
RESULTADO:
SEXAGEM DE AVES POR CARIÓTIPO_________________________________
PALAVRAS CHAVES: VETERINÁRIO
CONDIÇÕES: Sangue total de aves em heparina sódica.
INSTRUÇÕES: Enviar em tubo estéril resfriado (não congelar).
Chegar ao laboratório no máximo 48 horas após a coleta.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1 tubo
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerar
FORMATO DE RESULTADO:
MÉTODO: CITOGENÉTICA
RESULTADO:
SEXAGEM DE AVES POR PCR________________________________________
Método rápido e eficaz para determinação de sexo em aves não-ratitas. Este exame é utilizado
somente para determinação de sexo, não detectando anomalias genéticas.
FORMATO DE RESULTADO
MÉTODO: PCR ALELO ESPECÍFICO
CONDIÇÕES: Sangue total de aves em EDTA
Penas novas ou caídas (4 ou 5 penas) enviadas a temperatura ambiente.
RESULTADO:
DNA - Estudo de Determinação
Bovinos
TRIO: SUPOSTO PAI, MÃE E FILHO
de Paternidade e Vínculo Genético em
DUO: SUPOSTO PAI E FILHO
TIPAGEM INDIVIDUAL POR ANIMAL PARA CONSTRUÇÃO DE BANCO DE DADOS
MÉTODO: PCR-STR - Fluorescente (Estudo de Marcadores polimórficos através de tipagem).
CONDIÇÃO: Dois tubos de sangue (EDTA) para cada indivíduo ou swab bucal.
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89
Fichas de identificação e autorização para a coleta presentes no Kit fornecido pelo Laboratório
deverão ser preenchidas.
Manter tubos a temperatura ambiente. NUNCA CONGELAR.
VANTAGENS:
Permite discriminar animais com máxima precisão, mesmo em situações de forte parentesco.
Permite determinar ou excluir a paternidade ou maternidade de animais com probabilidade acima
de 99,9% de certeza.
Permite estudos refinados de distância genética, parentesco e derivação genética.
Requer apenas algumas pequenas gotas de sangue que podem ser coletadas de forma muito
simples e por qualquer pessoa.
Custo acessível e rapidez na geração de um resultado que certifica com máxima confiabilidade a
origem genética do animal.
DNA - Estudo de Determinação de Paternidade e Vínculo Genético
em Eqüinos
TRIO: SUPOSTO PAI, MÃE E FILHO
DUO: SUPOSTO PAI E FILHO
TIPAGEM INDIVIDUAL POR ANIMAL PARA CONSTRUÇÃO DE BANCO DE DADOS
MÉTODO: PCR-STR Fluorescente (Estudo de Marcadores polimórficos através de tipagem).
CONDIÇÃO: Dois tubos de sangue (EDTA) para cada indivíduo ou swab bucal.
Fichas de identificação e autorização para a coleta presentes no Kit fornecido pelo Laboratório
deverão ser preenchidas.
Manter tubos a temperatura ambiente. NUNCA CONGELAR.
VANTAGENS:
Permite discriminar animais com máxima precisão, mesmo em situações de forte parentesco.
Permite determinar ou excluir a paternidade ou maternidade de animais com probabilidade acima
de 99,9% de certeza.
Permite estudos refinados de distância genética, parentesco e derivação genética.
Requer apenas algumas pequenas gotas de sangue que podem ser coletadas de forma muito
simples e por qualquer pessoa.
Custo acessível e rapidez na geração de um resultado que certifica com máxima confiabilidade a
origem genética do animal.
DNA - Estudo de Determinação de Paternidade e Vínculo Genético
em Cães
TRIO: SUPOSTO PAI, MÃE E FILHO DUO: SUPOSTO PAI E FILHO
TIPAGEM INDIVIDUAL POR ANIMAL PARA CONSTRUÇÃO DE BANCO DE DADOS
MÉTODO: PCR-STR Fluorescente (Estudo de Marcadores polimórficos através de tipagem).
CONDIÇÃO: Dois tubos de sangue (EDTA) para cada indivíduo, dois de saliva (swab bucal
fornecido pelo Laboratório) ou Swab bucal.
Fichas de identificação e autorização para a coleta presentes no Kit fornecido pelo Laboratório
deverão ser preenchidas.
INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA HERMES PARDINI – DIVISÃO VETERINÁRIA
90
Manter tubos a temperatura ambiente. NUNCA CONGELAR.
VANTAGENS:
Permite discriminar animais com máxima precisão, mesmo em situações de forte parentesco.
Permite determinar ou excluir a paternidade ou maternidade de animais com probabilidade acima
de 99,9% de certeza.
Permite estudos refinados de distância genética, parentesco e derivação genética.
Requer apenas algumas pequenas gotas de sangue que podem ser coletadas de forma muito
simples e por qualquer pessoa.
Custo acessível e rapidez na geração de um resultado que certifica com máxima confiabilidade a
origem genética do animal.
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91
HEMATOLOGIA
CITOMETRIA + CITOLOGIA – DIVERSOS_______________________________
PALAVRAS CHAVES: CITOMETRIA E CITOLOGIA
CONDIÇÕES: Líquidos corporais.
INSTRUÇÕES: Coleta realizada pelo Médico Veterinário.
Enviar preferencialmente imediatamente após a coleta.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas entre 2º e 8º C.
CITOMETRIA + CITOLOGIA - LÍQUIDO ASCÍTICO________________________
O estudo genético dos líquidos corporais é ferramenta indispensável para o diagnóstico,
monitoração e prognóstico de processos infecciosos, inflamatórios, hemorrágicos e mesmo
neoplásicos dessas cavidades. É utilizado para diferenciação dos processos em agudos ou
crônicos, locais ou sistêmicos, bacterianos, viróticos ou fúngicos. Os aumentos de celularidade e
suas particularidades com predomínio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitárias, aliadas
às determinações bioquímicas, exames bacteriológicos e imunológicos definem a presença e
resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrite e peritonites.
PALAVRAS CHAVES: LÍQUIDO PERITONEAL OU LÍQUIDO DE PARACENTESE
CONDIÇÕES: Líquido Ascítico (EDTA).
INSTRUÇÕES: Coleta realizada pelo Médico Veterinário.
Enviar sob refrigeração imediatamente após a coleta.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
COLETA: EDTA (Não é obrigatório).
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas entre 2º e 8º C.
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92
CITOMETRIA E CITOLOGIA - LAVADO BRONCOALVEOLAR______________
O estudo genético dos líquidos corporais é ferramenta indispensável para o diagnóstico,
monitoração e prognóstico de processos infecciosos, inflamatórios, hemorrágicos e mesmo
neoplásicos dessas cavidades. É utilizado para diferenciação dos processos em agudos ou
crônicos, locais ou sistêmicos, bacterianos, viróticos ou fúngicos. O aumento de celularidade e
suas particularidades com predomínio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitárias, aliadas
às determinações bioquímicas, exames bacteriológicos e imunológicos definem a presença e
resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites.
CONDIÇÕES: Lavado Broncoalveolar.
INSTRUÇÕES: Informar volume recuperado.
Não usar fixadores ou conservantes.
Enviar imediatamente ou até no máximo 1 hora após colhido, sob refrigeração ou
em isopor com gelo reciclável.
.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
COLETA: Realizado pelo Médico Veterinário.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 5,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas entre 2º e 8º C.
CARACTERES GERAIS
ANTES DA CENTRIFUGAÇÃO:
- COR:
- ASPECTO:
APÓS A CENTRIFUGAÇÃO:
- COR:
- ASPECTO:
CITOMETRIA
HEMÁCIAS:
/MM3
CÉLULAS NUCLEADAS:
CITOLOGIA DIFERENCIAL
NEUTRÓFILOS:
LINFÓCITOS :
MACRÓFAGOS :
EOSINÓFILOS:
OUTRAS CÉLULAS:
CÉLULAS CILÍNDRICAS CILIADAS:
OBS.: PARA SE OBTER CELULARIDADE TOTAL DEVE-SE MULTIPLICAR O VALOR DA
CITOMETRIA/MM3 X 10 ELEVADO À TERCEIRA POTÊNCIA X NÚMERO DE ml
RECUPERADO.
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93
CITOMETRIA E CITOLOGIA - LÍQUIDO PLEURAL________________________
O estudo genético dos líquidos corporais é ferramenta indispensável para o diagnóstico,
monitoração e prognóstico de processos infecciosos, inflamatórios, hemorrágicos e mesmo
neoplásicos dessas cavidades. É utilizado para diferenciação dos processos em agudos ou
crônicos, locais ou sistêmicos, bacterianos, viróticos ou fúngicos. O aumento de celularidade e
suas particularidades com predomínio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitárias, aliadas
às determinações bioquímicas, exames bacteriológicos e imunológicos definem a presença e
resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites.
CONDIÇÕES: Líquido Pleural (EDTA).
INSTRUÇÕES: Coleta realizada pelo Médico Veterinário.
Enviar preferencialmente imediatamente após a coleta.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
COLETA: EDTA ( Não é obrigatório)
VOLUME: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas entre 2º e 8º C.
CITOMETRIA E CITOLOGIA - LÍQUIDO SINOVIAL________________________
O estudo genético dos líquidos corporais é ferramenta indispensável para o diagnóstico,
monitoração e prognóstico de processos infecciosos, inflamatórios, hemorrágicos e mesmo
neoplásicos dessas cavidades. É utilizado para diferenciação dos processos em agudos ou
crônicos, locais ou sistêmicos, bacterianos, viróticos ou fúngicos. O aumento de celularidade e
suas particularidades com predomínio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitárias, aliadas
às determinações bioquímicas, exames bacteriológicos e imunológicos definem a presença e
reposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites.
PALAVRAS CHAVES: LÍQUIDO ARTICULAR OU INTRA-ARTICULAR
CONDIÇÕES: Líquido Sinovial.
INSTRUÇÕES: Puncionado de qualquer articulação. Coleta realizada pelo Médico Veterinário.
Enviar preferencialmente imediatamente após a coleta.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas entre 2º e 8º C.
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CITOMETRIA E CITOLOGIA - LÍQUOR__________________________________
O estudo genético dos líquidos corporais é ferramenta indispensável para o diagnóstico,
monitoração e prognóstico de processos infecciosos, inflamatórios, hemorrágicos e mesmo
neoplásicos dessas cavidades. É utilizado para diferenciação dos processos em agudos ou
crônicos, locais ou sistêmicos, bacterianos, viróticos ou fúngicos. O aumento de celularidade e
suas particularidades com predomínio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitárias, aliadas
às determinações bioquímicas, exames bacteriológicos e imunológicos define a presença e
resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites.
PALAVRAS CHAVES: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LÍQUOR)
CONDIÇÕES: líquor (EDTA).
INSTRUÇÕES: Coleta realizada pelo Médico Veterinário.
Enviar preferencialmente imediatamente após a coleta.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
COLETA: EDTA (Não obrigatório)
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas ente 2º e 8º C.
FIBRINOGÊNIO_____________________________________________________
Os níveis de fibrinogênio estão diminuídos em coagulação intravascular disseminada, fibrinólise,
doença hepática. Estão elevados em: estados inflamatórios agudos, uso de estrógenos e
andrógenos.
PALAVRAS CHAVES: Fator I da Coagulação
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA
CONDIÇÕES: Plasma (citrato).
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
INSTRUÇÕES: Separar o plasma imediatamente após a coleta e congelar.
Enviar congelado.
COLETA: Centrifugar rápido.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias congelar a temperatura inferior a 0º C.
REJEITAR – CAL: Amostra coagulada.
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95
METODO: COAGULOMÉTRICO
RESULTADO: MG/DL
HEMATÓCRITO____________________________________________________
PALAVRAS CHAVES: Série Vermelha
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA.
CONDIÇÕES: Sangue total (EDTA).
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 24 horas a temperatura ambiente.
Até 72 horas entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise ou lipemia acentuadas.
Presença de macrocoágulo.
MÉTODO: AUTOMATIZADO
RESULTADO: %
HEMOGLOBINA____________________________________________________
Indicada na avaliação de anemias e policitemias.
PALAVRAS CHAVES: SÉRIE VERMELHA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA.
CONDIÇÕES: Sangue total (EDTA).
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
INFORMAÇÕES: Anotar informações clínicas relevantes
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 24 horas em temperatura ambiente.
Até 72 horas entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL : Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Presença de macrocoágulo.
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MÉTODO: CIANOMETAHEMOGLOBINA
RESULTADO: g/dl
HEMOGRAMA _____________________________________________________
Constitui importante exame de auxílio diagnóstico não somente para doenças hematológicas,
como também muitas outras de variadas etiologias. Rotineiramente indicado para avaliação de
anemias, neoplasias hematológicas, reações infecciosas e inflamatórias agudas e crônicas,
acompanhamento de terapias medicamentosas e avaliação de distúrbios plaquetários. Fornece
dados para classificação das anemias de acordo com alterações na forma, tamanho, cor e
estrutura das hemácias e conseqüente direcionamento diagnóstico e terapêutico. Orienta na
diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e
neoplasias através das contagens global e diferencial dos leucócitos e avaliação morfológica dos
mesmos. Através de avaliação quantitativa e morfológica das plaquetas, sugere o diagnóstico de
patologias congênitas e adquiridas.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, BOVINA, EQÜINA, OVINO,
SUÍNO, RATO, CAMUNDONGO, MACACO, COELHO.
PALAVRAS CHAVES: SÉRIE VERMELHA + SÉRIE BRANCA + PLAQUETAS
CONDIÇÕES: Sangue total (EDTA) + esfregaços sangüíneos.
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
INFORMAÇÕES: As lâminas (esfregaços sangüíneos, preferencialmente, com sangue sem
anticoagulante) devem ser identificadas com o nome completo do paciente ou iniciais, sendo
conveniente que o primeiro nome seja escrito por extenso.
Anotar informações clínicas relevantes, bem como, solicitação de envio de
lâminas no campo específico do exame.
COLETA: Evitar garroteamento prolongado.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml + 2 esfregaços sangüíneos.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 24 horas a temperatura ambiente.
Até 72 horas entre 2º e 8º C. Esta condição só poderá ser
atendida caso seja enviado esfregaço sangüíneo sem corar junto do sangue.
REJEITAR - CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Presença de macrocoágulo.
MÉTODO: CONTAGEM AUTOMATIZADA ATRAVÉS DE CITOMETRIA DE FLUXO
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97
RETICULÓCITOS___________________________________________________
A contagem de reticulócitos é útil para avaliar atividade eritropoietica: - Valores aumentados:
hiperatividade da medula óssea (reticulocitose) - Valores diminuídos: hipoatividade da medula
óssea (reticulocitopenia). É importante para o diagnóstico diferencial das anemias e para
acompanhar tratamento.
A CONTAGEM DE RETICULÓCITOS DEVE SER CORRIGIDA PELO GRAU DE ANEMIA
ATRAVÉS DA FÓRMULA: %CORRIGIDA DE RETICULÓCITOS = % RETICULÓCITOS X
HEMATÓCRITO DO PACIENTE/HEMATÓCRITO NORMAL DA ESPÉCIE.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Sangue total (EDTA).
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 48 horas a temperatura ambiente.
REJEITAR - CAL : Presença de macrocoágulo.
Hemólise intensa.
Amostra degenerada.
MÉTODO: AZUL DE CRESIL BRILHANTE
RESULTADO: PERCENTUAL:
QUANTITATIVO:
%
/MM3
TEMPO ATIVIDADE PROTROMBINA (R.N.I.)_____________________________
As utilizações mais comuns são para monitoramento de terapia anticoagulante oral, doenças
hepáticas, deficiência de vitamina K, coagulação intravascular disseminada, situações nas quais o
Tempo de Protrombina/RNI pode encontrar-se prolongado.
PALAVRAS CHAVES: RNI TAP PT TP TPQ - TPA
CONDIÇÕES: Plasma citratado.
TEMPO DE JEJUM: JD 4h
INSTRUÇÕES: Enviar no máximo até 2 horas após a coleta.
QUESTIONÁRIO: Informar se está em uso de anticoagulantes e qual a dosagem.
COLETA: Colher com um mínimo de trauma, preferencialmente, sem garrotear, encaminhar para
centrifugação rápida.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,2 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente.
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98
REJEITAR – CAL: Hemólise intensa.
Lipemia intensa.
Icterícia intensa.
Presença de macrocoágulo.
MÉTODO: COAGULOMÉTRICO
RESULTADO: TEMPO:
ATIVIDADE:
R.N.I:
PLASMA CONTROLE DO DIA:
TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL_( T.T.P. )____________________
O PTT é o mais sensível teste para avaliação dos fatores XII, XI, IX, VIII (VIA INTRÍNSECA) mas
não para o FATOR VII (VIA EXTRÍNSECA). É o teste mais usado para avaliação do decréscimo da
atividade de um ou mais fatores. Indicado nos casos em que há tendência a hemorragia, antes de
intervenções cirúrgicas. As causas mais comuns de PTT prolongado são: coagulação intravascular
disseminada, doença hepática, anticoagulantes circulantes, terapia heparínica, deficiência do fator
VIII, deficiência do fator IX, uso de anticoagulantes orais, deficiência de vitamina K,
hipofibrinogenemia, envenenamento por anticoagulantes.
PALAVRAS CHAVES: PTT TTPa aPTT
Plasma citratado.
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
OBSERVAÇÕES: Enviar no máximo até 2 horas após a coleta.
QUESTIONÁRIO: Informar se está ou esteve recentemente em uso de anticoagulante e qual a
dosagem. Informar história de sangramentos importantes anteriores, doenças de coagulação na
família (ninhada ou parentes relacionados) e testes de coagulação alterados previamente.
COLETA: Colher com um mínimo de trauma, preferencialmente, sem garrotear, encaminhar para
centrifugação rápida.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,2 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 4 horas a temperatura ambiente. NÃO refrigerar.
Rejeitar – CAL: Hemólise intensa.
Lipemia intensa.
Icterícia intensa.
Presença de macrocoágulo.
MÉTODO: COAGULOMETRO
RESULTADO: SEGUNDOS
PLASMA CONTROLE DO DIA:
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99
HPLC
BETA CAROTENO__________________________________________________
Os carotenóides são as provitaminas A, do grupo das vitaminas lipossolúveis, cujo principal
representante é o Betacaroteno. O papel nutricional do Betacaroteno está ligado a vitamina A.
PALAVRAS CHAVES: PRÓ VITAMINA A
PRÓ-VITAMINA A
BETACAROTENO
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, BOVINO, EQÜINA
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 8 horas ou Conforme Orientação do Médico Veterinário.
INTERFERENTES: Questionário. Informar medicamentos em uso.
CONDIÇÕES: Soro. Material deve ser enviado o mais rápido possível. Usar frasco âmbar. Enviar
congelado.
COLETA: Proteger da luz e dessorar rapidamente.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,1 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 20 dias em temperatura entre 0° a - 10° C.
REJEITAR – CAL : Hemólise acentuada.
MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
RESULTADO: MCG/DL
DIFENILHIDANTOÍNA _______________________________________________
A Difenilhidantoína é um dos medicamentos de escolha para tratamento das convulsões tônicoclônicas. A quantificação sérica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de
dosagem que proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado individualmente.
PALAVRAS CHAVES: Gamibetal complex Epelim Hidantal * Fenidantal Fenitoina Cristalia *
Dilantin Taludon * Dialudon
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JO 8h ou C.O.M.V.
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100
INSTRUÇÕES: Colher de preferência antes da próxima dose do medicamento ou C.O.M.V
INTERFERENTES: Ácido Valpróico e Salicilatos podem elevar o nível de Difenilhidantoína.
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 20 dias entre 0º a – 10º C.
REJEITAR - CAL : Hemólise acentuada.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE – HPLC
RESULTADO: UG/ML
NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER
ADMINISTRAÇÃO DA PRÓXIMA DOSE.
REALIZADA
IMEDIATAMENTE
ANTES
DA
FENOBARBITAL___________________________________________________
O fenobarbital é um dos anticonvulsivantes menos tóxicos e mais eficazes. É utilizado para o
tratamento de convulsões tônico-clônicas e parciais complexas. A quantificação sérica é usada
pelo clínico para monitorização terapêutica.
Observação: para checar a toxicidade do Fenobarbital colete a amostra de 4 a 6 horas após
medicação.
PALAVRAS CHAVES: - EDHANOL - GRATUSMINAL - MALIASIN
- FENOBARBITAL SÓDICO - PROVAGO
- GARDENAL - VAGALUM - GAMIBETAL COMPLEX
- VAGOSTESYL - FENOCRIS - BARBEXACLONA
- BARBITÚRICO SÉRICO
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 8 horas ou com orientação do Médico Veterinário.
INSTRUÇÕES: Colher de preferência antes da próxima dose do medicamento ou com orientação
do Médico Veterinário.
OBSERVAÇÕES: Enviar material congelado.
INTERFERENTES: Ácido Valpróico e Salicilatos podem elevar o nível de Fenobarbital.
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,0ml
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101
VOLUME MINÍMO: 0,5 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 20 dias entre 0º e 10º C.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE HPLC
RESULTADO: MCG/ML
NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER REALIZADA IMEDIATAMENTE ANTES DA
ADMINISTRAÇÃO DA PRÓXIMA DOSE.
PRIMIDONA_______________________________________________________
Relaciona-se ao fenobarbital.
PALAVRAS CHAVES: MYSOLINE
MISOLYNE
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Jejum Obrigatório de 8 horas ou Conforme Orientação do Médico Veterinário.
INSTRUÇÕES: Colher antes da próxima dose do medicamento ou C.O.M.V.
Enviar amostra congelada.
INTERFERENTES: Isoniazidas e Ácido Valpróico: aumenta a meia-vida da primidona.
Fentoínas: diminuem a meia-vida da primidona.
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: FENOBARBITAL
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 20 dias entre 0 a – 10º C.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE - HPLC
RESULTADO: MCG/ML
NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER REALIZADA IMEDIATAMENTE ANTES DA
ADMINISTRAÇÃO DA PRÓXIMA DOSE.
TEOFILINA________________________________________________________
PALAVRAS CHAVES: * AEROLIN * FILINASMA *AMINOFILINA * FRANOL * ASMOFEDRIN *
MARAX * BRONQUITOS * MARSONIL * DISPNEITRAT * TALOFILINA * EUFILIM * TEOLONG *
BRONQUIASMA * ALIX-RP * C.A.M. XAROPE
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102
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JO 8h (do medicamento) ou C.O.M.V. - Intervalo entre mamadas para
lactentes.
INSTRUÇÕES: Colher antes da próxima dose do medicamento ou C.O.M.V. A meio vida é
variável (em torno de 5 horas).
Enviar amostra congelada.
INTERFERENTES: Medicamentos: Eritromicina, Fenobarbital, Cimetidina
QUESTIONÁRIO: Informar medicamentos em uso, dia e hora da última dose.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 20 dias entre 0º a – 10º C.
REJEITAR CAL – CAL : Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE
RESULTADO: MCG/ML
VITAMINA A_______________________________________________________
Uma ingestão excessiva resulta em uma síndrome tóxica conhecida como hipervitaminose A.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA, EQÜINA, BOVINA
PALAVRAS CHAVES: RETINOL
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM : Jejum Obrigatório de 8 horas ou Conforme Orientação do Médico Veterinário.
INTERFERENTES: Questionário. Informar medicamentos em uso.
COLETA: Proteger da luz (frasco âmbar). Dessorar rápido.
INSTRUÇÕES: Enviar o mais rápido possível em frasco âmbar (proteção da luz).
VOLUME RECOMENDÁVEL: 1,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,6 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 20 dias entre 0° a - 10° C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
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103
MÉTODO: HPLC ( CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE )
RESULTADO: MCG/DL
VITAMINA D3______________________________________________________
A tentativa de diagnóstico deve ser estabelecida a partir do histórico, sinais clínicos, hipercalcemia
e azotemia. Uma hiperatividade da função da paratireóide ou tumores associados com
hipercalcemia (ex. linfossarcoma) podem produzir valores séricos de cálcio similar a uma
intoxicação por colecalciferol. No caso de envenenamento, menos de 0,01% da substância
ingerida vai estar no estômago ou no vômito, daí a vantagem de se procurar a substância no soro.
O teste de HPLC é o mais indicado para esta avaliação no soro.
PALAVRAS CHAVES: CALCITRIOL 1,25 DIHIDROXI COLICALCIFEROL COLECALCIFEROL
CONDIÇÕES: Soro.
- Enviar o mais rápido possível.
- Enviar congelado.
TEMPO DE JEJUM: JO 8h ou conforme orientação médica veterinária.
COLETA: Dessorar rápido.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 20 dias a temperatura entre 0º a - 10 ºC (congelado).
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
FORMATO DE RESULTADOS:
MÉTODO: CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE – HPLC
RESULTADO: PICOG/ML
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104
IMUNOLOGIA
ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA- AIE___________________________________
Doença contagiosa de eqüinos provocada por um vírus e caracterizada por um ataque agudo
inicial. Todas as raças e idades de eqüídeos são susceptíveis. O vírus está presente em todos os
tecidos, secreções e excreções e pode permanecer no organismo por 18 anos. O teste em ágar é
sensível e apropriado para o teste.
OBSERVAÇÃO: É necessário que a amostra seja coletada pelo Médico Veterinário e que venha
acompanhada da seguinte documentação: Requisição e resultado do exame de imunodifusão em
gel de ágar – AIE, oficial do Hermes Pardini, em (3 vias) devidamente preenchidas, assinadas e
carimbadas pelo Médico Veterinário solicitante.
PALAVRAS CHAVES: ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA
AIE
FEBRE DO PÂNTANO
CONDIÇÕES: Soro
TEMPO DE JEJUM: Conforme orientação do Médico Veterinário
VOLUME RECOMENDÁVEL:4,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 2,0 ml
CONSERVAÇÃO DE ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: TESTE DE COGGINS – IMUNODIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR
ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA_- CAE________________________________
Quando comparado com imunoprecipitação, a imunodifusão em gel de ágar, para detecção do
anticorpo anti-CAE e usando antígeno específico, tem 92% de sensibilidade e 100% de
especificidade.
PALAVRAS CHAVES: CAPRINE ARTHRITIS / ENCEPHALITIS, CAEV
CONDIÇÕES: soro
TEMPO DE JEJUM: Conforme orientação do médico veterinário
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 3 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Lipemia intensa
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Hemólise intensa
MÉTODO: IMUNO DIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR
BRUCELOSE BOVINA-AGLUTINAÇÃO RÁPIDA EM PLACA – SAR_________
A doença no bovino é causada pela Brucella abortus e se caracteriza por abortos nos estágios
finais da gestação, tendo grande importância econômica. Após coleta do sangue dessorar
rapidamente.
PALAVRAS CHAVES: Brucelose
Brucella
Aborto
MATERIAL: Soro.
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie, idade, sexo, se o animal é vacinado ou não.
CONDIÇÃO: Soro
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 3 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL - Hemólise acentuada.
Uso de anticoagulante
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: Soro aglutinação
BRUCELOSE BOVINA ANTÍGENO ACIDIFICADO TAMPONADO____________
A doença no bovino é causada pela Brucella abortus e se caracteriza por abortos nos estágios
finais da gestação, tendo grande importância econômica. Após coleta do sangue dessorar
rapidamente.
PALAVRAS CHAVES: ROSA DE BENGALA
ATT
BRUCELOSE VETERINÁRIO
BRUCELA ABORTO
CONDIÇÕES: Soro.
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie, idade, sexo, se o animal é vacinado ou não.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 3 dias entre 2º e 8º C.
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Rejeitar – CAL: Hemólise acentuada.
Uso de anticoagulante.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: AGLUTINAÇÃO
BRUCELOSE CANINA (IDGA)_______________________________________
A infecção por Brucella ovis em ovelhas pode ocasionar placentite, interferindo na nutrição fetal,
parindo cordeiros fracos e de pouco peso. Nos carneiros as conseqüências são a epididimite e a
esterilidade.
A infecção por Brucella canis em cães pode ocasionar nas fêmeas aborto e esterilidade e nos
machos epididimite.
PALAVRAS CHAVES: Brucelose canina
Brucella
Aborto
CONDIÇÕES: Soro
QUESTIONÁRIO: Informar a espécie, idade, sexo.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 dias entre 2º e 8ºC
MÉTODO: Imunodifusão em Gel de Ágar
BRUCELOSE CAPRINA______________________________________________
PALAVRAS CHAVES: BRUCELLA REBANHO
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JO 5h ou C.O.M.V.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Leptospirose
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerar.
REJEITAR - CAL - Hemólise acentuada.
Uso de anticoagulante
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: AGLUTINAÇÃO EM TUBO
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BRUCELOSE EQÜINA ______________________________________________
PALAVRAS CHAVES: BRUCELLA / REBANHO
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM : Jejum Obrigatório de 5 horas ou Conforme Orientação do Médico Veterinário.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: LEPTOSPIROSE
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: AGLUTINAÇÃO EM TUBO
CINOMOSE________________________________________________________
A cinomose é uma doença altamente contagiosa que atinge todos os canídeos. O agente da
cinomose é um RNA - vírus da família Paramyxoviridae gênero Morbilivirus. Ela tem distribuição
mundial. A cinomose se complica por vir associada a infecções bacterianas secundárias.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerado entre 2º e 8ºC.
REJEITAR - CAL - Hemólise acentuada.
Uso de anticoagulante
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: IMUNOENSAIO EM FASE SÓLIDA
DIARRÉIA BOVINA A VÍRUS__________________________________________
A BVD é uma das mais importantes doenças viroses patogênicas do rebanho bovino, afetando
tanto o rebanho leiteiro, quanto o de corte. A doença causa perdas reprodutivas, abortos,
natimortos ou mortes prematuras.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: BOVINA
PALAVRAS CHAVES: BVD
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CONDIÇÕES: soro
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerado entre 2º e 8ºC.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
DIROFILARIOSE____________________________________________________
Parasita relacionado a ambientes litorâneos e/ou para animais que moram em áreas diferentes e
que foram à praia.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro
TEMPO DE JEJUM: Conforme orientação do Médico Veterinário.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerado entre 2º e 8ºC.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
Uso de anticoagulante.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
DIROFILARIOSE - ERLICHIA - LYME___________________________________
DIROFILARIOSE : Parasita relacionado a ambientes litorâneos e/ou para animais que moram em
áreas diferentes e que foram à praia.
ERLICHIA: A erlichiose é uma doença que acomete cães causada principalmente pela Erlichia
canis e é transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. As Erlichias fazem parte do grupo
das Rickettsias. A erliquiose canina é uma importante doença infecciosa cuja prevalência tem
aumentado significativamente em várias regiões do Brasil. A doença pode ser dividida em três
fases: aguda, sub-aguda e crônica. O sucesso do tratamento depende de um diagnóstico precoce.
LYME: O agente etiológico é a Borrelia burgdorferi. O cão e os animais silvestres representam o
foco natural da doença. A transmissão se dá pela picada de carrapatos, que levam a enfermidade
do animal doente para outros animais e o homem.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
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CONDIÇÕES: Soro
TEMPO DE JEJUM: Conforme orientação do Médico Veterinário.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerado entre 2º e 8ºC.
REJEITAR - CAL - Hemólise acentuada.
Uso de anticoagulante
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS_____________________________________
Exame é útil na caracterização das disproteinemias das quais as mais comuns são:
Hipoalbuminemia: encontrada na síndrome nefrótica, cirrose hepática, desnutrição, enteropatias
com perda protéica, processos inflamatórios crônicos
Hipogamaglobulinemia: mieloma múltiplo não secretor ou produtor de cadeias leves
Hipergamaglobulinemia: policlonal, na cirrose hepática, infecções subagudas e crônicas,
doenças auto-imunes.
PALAVRAS CHAVES: Proteinograma Eletroforético
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Mielograma * Imunoglobulinas * Bilirrubinas
Fosfatase Alcalina * Gama GT * TGO * TGP * Colinesterase * DHL
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 7 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL : Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Contaminação microbiana.
MÉTODO: ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE
RESULTADO: ALBUMINA:
ALFA 1:
ALFA 2:
BETA:
GAMA:
% G/DL
% G/DL
% G/DL
% G/DL
% G/DL
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*
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RELAÇÃO A/G:
PROTEÍNAS TOTAIS (BIURETO): G/DL
ERLICHIA_________________________________________________________
A erlichiose é uma doença que acomete cães causada principalmente pela Erlichia canis e é
transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. As Erlichias fazem parte do grupo das
Rickettsias. A erliquiose canina é uma importante doença infecciosa cuja prevalência tem
aumentado significativamente em várias regiões do Brasil. A doença pode ser dividida em três
fases: aguda, sub-aguda e crônica. O sucesso do tratamento depende de um diagnóstico precoce.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro
TEMPO DE JEJUM: Conforme orientação do Médico Veterinário
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Lyme, hematozoários, hemograma
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerado entre 2º e 8ºC
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
LEISHMANIOSE CANINA_- IgG (IMUNOFLUORESCÊNCIA)________________
Animal com títulos igual ou superior a 1:40 é considerado positivo. Este método pode apresentar
reação cruzada com erliquiose. Em inquéritos epidemiológicos extensos é o método mais utilizado.
Os cães comprovadamente positivos devem ser sacrificados. Ainda não existe nenhuma vacina
aprovada pelo Ministério da Agricultura para o uso em animais. Há apenas vacinas experimentais,
ainda em fase de testes. Podemos encontrar anemia normocrômica. Leucopenia com neutropenia,
eosinopenia, monocitose e pode haver linfocitose relativa. Plaquetopenia em graus variados
quando associada a fenômenos hemorrágicos. Pode ocorrer inversão das frações albumina e
globulina. Transaminases elevadas além de bilirrubinas discretamente alteradas, proteinúria,
hematúria, alterações da função renal podem ocorrer quando há comprometimento deste órgão. O
material deve ser colhido através de punção venosa. Deve ser enviado apenas o soro na
quantidade mínima de 1 ml. Não enviar amostra coletada em papel filtro.
MÉTODO: IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA
LYME_____________________________________________________________
Doença de cães originada no carrapato e causada pela Borrelia burgdoferi. Artrite e febre são
manifestações clínicas predominantes em cães. Os resultados do perfil hematológico e bioquímico
rotineiro são normais.
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ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro
TEMPO DE JEJUM: Conforme orientação do médico veterinário
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerado entre 2º e 8ºC
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
PERITONITE INFECCIOSA FELINA – PIF________________________________
A peritonite infecciosa felina (P.I.F.) é uma doença severa causada por um vírus (do grupo
coronavírus ) e que atinge os gatos domésticos e alguns gatos exóticos.
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: FELINA
CONDIÇÕES: Soro
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerado entre 2º e 8ºC
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente
MÉTODO: IMUNOENSAIO EM FASE SÓLIDA
PROTEÍNAS TOTAIS – LÍQUOR_______________________________________
Hiperproteinemia: desidratação, processos infecciosos crônicos, calazar. Hipoproteinemia: Perdas
renais, deficiências nutricionais, infecções graves e prolongadas.
PALAVRAS CHAVES: Proteinorraquia
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: líquor.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,8 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,3 ml.
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CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 4 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: VERMELHO DE PIROGALOL
RESULTADO: MG/DL
RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA/ IBR___________________________
IBR é uma doença altamente contagiosa. Em adição aos problemas respiratórios, o vírus pode
causar conjuntivite, aborto, encefalite e infecção sistêmica generalizada. Embora os sintomas
clínicos sejam altamente sugestivos de IBR, a confirmação laboratorial se faz necessária. O teste
em Elisa é o procedimento padrão em muitos programas de controle europeus.
PALAVRAS CHAVES: IBR
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: BOVINA
CONDIÇÕES: soro
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
REJEITAR - CAL: Hemólise acentuada.
MÉTODO: ELISA
TOXOPLASMOSE IgG: CÃO E GATO (IMUNOFLUORESCÊNCIA)___________
Os anticorpos não estão diretamente correlacionados com a Toxoplasmose clínica. Não existe
nenhum teste sorológico disponível atualmente que acuradamente prevê quando um gato
soropositivo libera um oocisto.
PALAVRAS CHAVES: REAÇÃO DE SABIN FELDMAN
CONDIÇÕES: Soro.
TEMPO DE JEJUM: Conforme orientação do Médico Veterinário.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,2 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 72 horas entre 2º e 8º C ou após congelar a temperatura
inferior a – 4º C por até 6 meses.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Contaminação microbiana.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
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MÉTODO: IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA
RESULTADO: IgG
TROPONINA I______________________________________________________
A Troponina I tem sido usada como marcador altamente específico e sensível para danos celulares
miocardiais em muitas espécies de mamíferos.
PALAVRAS CHAVES: cTNI
Troponina T
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA, FELINA
CONDIÇÕES: Soro.
COLETA: Pode ser aceito Plasma (Heparina).
VOLUME RECOMENDÁVEL: 0,5 ml.
VOLUME MÍNIMO: 0,4 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 5 dias entre 2º a 8º C.
Até 1 mês a – 20º C.
REJEITAR – CAL: Plasma (EDTA)
Presença de Fibrina.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCÊNCIA
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TOXICOLOGIA
COBRE___________________________________________________________
A deficiência do cobre pode causar defeitos na pigmentação, sistema cardíaco, vascular e no
esqueleto. Desempenha importante função no metabolismo do ferro. Pode estar diminuído em
queimaduras, etc.
A intoxicação por cobre pode acontecer com a ingestão de soluções e alimentos contaminados,
além de exposição a fungicidas que contenham o metal.
PALAVRAS CHAVES: CU
CUPREMIA
ESPÉCIES PARA AS QUAIS REALIZAMOS: CANINA
CONDIÇÕES: Soro.
QUESTIONÁRIO: Informar espécie, raça, sexo, idade, se a paciente está prenha ou em uso de
anticoncepcional.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Ceruloplasmina
Cobre Urinário
VOLUME RECOMENDÁVEL: 2,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 1,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerar entre 2º e 8º C.
MÉTODO: ABSORÇÃO ATÔMICA
RESULTADO: mcg/dl
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS_________________________________
A monitorização de exposição aos organofosforados pode ser feita pela determinação dos mesmos
inalterados, em sangue e/ou urina, e deve ser indicada somente se as amostras forem colhidas até
6 horas após a exposição.
Provocam a inativação da colinesterase por ação predominantemente parassimpaticomimética,
ocasionando acúmulo da acetilcolina no sistema nervoso, produzindo intensa excitação vagal e
uma despolarização permanente dos músculos esqueléticos. Os sinais de intoxicação aguda se
classificam em muscarínicos, nicotínicos e centrais.
CONDIÇÕES: Sangue Total (Heparina).
INSTRUÇÕES: A determinação dos organofosforados inalterados em sangue e/ou urina deve ser
indicada somente se as amostras forem colhidas até 6 horas após a exposição.
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EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Colinesterase
VOLUME RECOMENDÁVEL: 10,0 ml.
VOLUME MINÍMO: 5,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Refrigerar entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL :Amostra coagulada.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA
NOTA: OS VALORES CITADOS NA NR-7 SÃO REFERENTES A ATIVIDADE DA
ACETIL COLINESTERASE.
O PROCEDIMENTO TÉCNICO UTILIZADO PERMITE A DETECÇÃO E
QUANTIFICAÇÃO DOS SEGUINTES ORGANOFOSFORADOS: PHORATE,
DIAZINON, MALATION, PARATION METÍLICO, PARATION ETÍLICO, ETHION.
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UROANÁLISE
BILIRRUBINAS - URINA______________________________________________
O aparecimento de bilirrubina na urina é a primeira indicação de hepatopatias como hepatite,
cirrose ou doenças da vesícula biliar. Bilirrubina excessiva em cães ou qualquer sinal de bilirrubina
em gatos é indicativo para medição de bilirrubina sérica (soro).
PALAVRAS CHAVES: PESQUISA
CONDIÇÕES: Urina Recente (Jato médio da 1ª urina da manhã).
INSTRUÇÕES: Seguir as instruções de coleta de urina jato médio.
Proteger da luz, frasco âmbar.
Evitar o contato com o ar.
Enviar rapidamente ao laboratório.
CONSERVAÇÃO: Proteger da luz (frasco âmbar).
INTERFERENTES: Contato com a luz e o ar.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente. Até 2 dias entre 2º e 8º C.
Até 1 semana, congelar.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
CÁLCULO BILIAR, ANÁLISE FÍSICO/QUÍMICA___________________________
ANÁLISE FÍSICA
CONSISTÊNCIA:
COR:
FORMA:
PESO:
ANÁLISE QUÍMICA
BILIRRUBINA:
BILIVERDINA:
CÁLCIO:
COLESTEROL:
FERRO:
FOSFATO AMORFO:
FOSFATO TRIPLO:
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CONCLUSÃO:
CÁLCULO RENAL, ANÁLISE FÍSICO/QUÍMICA___________________________
CARACTERES FÍSICOS
FORMA:
DIMENSÕES:
COR:
CONSISTÊNCIA:
SUPERFÍCIE:
ASPECTO:
PESO:
EXAME QUÍMICO
CARBONATO:
OXALATO:
CÁLCIO:
FOSFATO:
MAGNÉSIO:
AMÔNIO:
URATO:
CISTINA:
CONCLUSÃO:
CETONA – PESQUISA URINA_________________________________________
A pesquisa de cetona na urina é útil no acompanhamento e monitorização do diabetes melito e
controle da dosagem de insulina. O aumento excessivo de cetona no sangue provoca o
desequilíbrio eletrolítico, a desidratação e, se não for corrigido, a acidose e, finalmente, o coma
diabético. Determinações de gasometria também são indicados em pacientes com cetonúria
persistente. Cetonúria sem glicosúria pode sugerir catabolismo lipídico excessivo.
PALAVRAS CHAVES: CETONÚRIA
CORPOS CETÔNICOS
ACETONA
CONDIÇÕES: Urina Recente (Jato Médio da 1ª urina da manhã).
INSTRUÇÕES: Enviar rapidamente ao laboratório.
Seguir as instruções de coleta de urina jato médio.
Enviar amostra refrigerada, bem tampada.
Não usar conservantes.
CONSERVAÇÃO: Frasco limpo, próprio para a coleta de urina.
Não usar conservantes.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Cetonemia * Glicosúria *
COLETA: Refrigerar caso demore a entregar.
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VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente. Até 2 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Uso de conservante.
COMENTÁRIOS: Intoxicação por aspirina pode levar ao aparecimento de cetonúria.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
COPROPORFIRINAS - PESQUISA URINA______________________________
A pesquisa de coproporfirinas na urina auxilia no diagnóstico do distúrbio das porfirinas. As
porfirias, como são chamadas, podem ser herdadas como erros inatos do metabolismo ou
adquiridos através de disfunções eritrocíticas e hepáticas, causadas por doenças metabólicas ou
exposição a agentes.
CONDIÇÕES: Urina Recente (Jato médio da 1ª urina da manhã).
INSTRUÇÕES: Seguir as instruções de coleta de urina jato médio.
Proteger da luz, frasco âmbar ou frasco envolvido em papel alumínio.
Evitar o contato com o ar.
Enviar rapidamente ao laboratório.
CONSERVAÇÃO: Proteger da luz (frasco âmbar). Manter sob refrigeração.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Coproporfirinas, dosagem
INTERFERENTES: Contato com a luz e o ar.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente. Até 2 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Amostra exposta à luz.
MÉTODO: FLUORESCÊNCIA
COPROPORFIRINAS - PESQUISA URINA DE 24 HORAS__________________
A pesquisa de coproporfirinas na urina auxilia no diagnóstico do distúrbio das porfirinas. As
porfirias, como são chamadas, podem ser herdadas como erros inatos do metabolismo ou
adquiridos através de disfunções eritrocíticas e hepáticas causadas por doenças metabólicas ou
exposição a agentes tóxicos.
CONDIÇÃO: Urina 24 horas.
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INSTRUÇÕES: Seguir as instruções de coleta de urina 24 horas.
Enviar em frasco âmbar ou frasco envolvido em papel alumínio.
Enviar rapidamente ao laboratório.
CONSERVAÇÃO: Proteger da luz, manter em local refrigerado. - Usar 0,5g de Bicarbonato de
Sódio por 100 ml de urina.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Coproporfirinas Dosagem *
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Bicarbonato de sódio e refrigerar até 2 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR- CAL: Sem conservante.
Exposta à luz.
MÉTODO: FLUORESCÊNCIA
CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA - URINA_____________________________
A identificação dos cristais na urina é muito importante, pois alguns tipos de cristais (anormais)
podem representar distúrbios como doença do fígado, erros inatos do metabolismo ou lesão renal
causada pela cristalização de metabólitos (cálculos). Determinação de urato amônio em Dálmatas
e Bulldog inglês podem sugerir insuficiência hepática. Oxalato de cálcio em animais com falha
renal aguda pode sugerir ingestão de etileno-glicol.
PALAVRAS CHAVES: * Cristalúria * Cistina * Colesterol * Leucina * Tirosina * Sulfonamidas *
Contraste radiológico * Cálcio * Ampicilina * Ácido Úrico * Fosfato triplo * Fosfato amorfo * Urato
amorfo * Carbonato de cálcio * Fosfato de cálcio * Lipoides birrefrigentes * Biurato de amônio *
Urato amônio
CONDIÇÕES: Urina recente (jato médio da 1ª urina da manhã).
Enviar rapidamente.
Refrigerar.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Urina rotina
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO:10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente. Até 2 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: A temperatura ambiente por mais de 6 horas após a coleta.
MÉTODO: MICROSCOPIA COM LUZ POLARIZADA
CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA - URINA DE 24 HORAS_________________
A identificação dos cristais na urina é muito importante, pois alguns tipos de cristais (anormais)
podem representar distúrbios como doença do fígado, erros inatos do metabolismo ou lesão renal
causada pela cristalização de metabólitos (cálculos) Determinação de urato amônio em Dálmatas e
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120
Bulldog inglês podem sugerir insuficiência hepática. Oxalato de cálcio em animais com falha renal
aguda pode sugerir ingestão de etileno-glicol. .
PALAVRAS CHAVES: * CRISTALURIA, PESQUISA * CISTINA * COLESTEROL * LEUCINA *
TIROSINA * SULFONAMIDAS * CONTRASTE RADIOLÓGICO * CALCIO * AMPICILINA * ÁCIDO
ÚRICO * FOSFATO TRIPLO * FOSFATO AMORFO * URATO AMORFO * CARBONATO DE
CÁLCIO * FOSFATO DE CÁLCIO * LIPÓIDES BIRREFRIGENTES * BIURATO DE AMÔNIO *
URATO AMÔNIO
CONDIÇÕES: Urina 24 horas.
INSTRUÇÕES: Seguir as instruções de coleta de urina 24 horas.
Enviar 30 ml de urina e informar volume total.
Ter o cuidado de homogeneizar bem a urina antes de separar.
Refrigerar.
Enviar rapidamente.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Urina Rotina
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Uso de conservante.
MÉTODO: MICROSCOPIA COM LUZ POLARIZADA
DISMORFISMO ERITROCITÁRIO – PESQUISA_URINA____________________
A análise da morfologia das hemácias no sedimento urinário pode indicar se a origem da hematúria
é glomerular ou não glomerular, indicando também a direção da conduta médica. Indivíduos que
não apresentam número significativo de hemácias no sedimento urinário deverão colher nova
amostra, até que se obtenha uma amostra com número representativo de hemácias devido ao
caráter, às vezes, transitório das hematúrias microscópicas.
PALAVRAS CHAVES: MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS ACANTÓCITOS CODÓCITOS
CONDIÇÕES: Urina Recente (2º micção matinal - jato médio).
INSTRUÇÕES: Manter dieta hídrica habitual.
Colher em frasco limpo e seco (próprio para coleta de urina).
Desprezar a 1ª urina da manhã e colher o jato médio da 2ª micção matinal ou
C.O.M.V.
Recomenda-se colher na clínica.
Enviar até 2 horas após a coleta em gelo.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * Urina rotina *
COLETA: Encaminhar rapidamente ao setor (até 2 horas).
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VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 horas a temperatura ambiente.
Até 6 horas entre 2º e 8º C.
MÉTODO: MICROSCOPIA CONTRASTE DE FASE
GLICOSE - PESQUISA URINA________________________________________
A presença de Glicose na urina depende de sua concentração no sangue (Glicose sangüínea
maior que 180mg/dl em cães e maior que 300 mg/dl em gatos). A presença de glicose na urina
leva imediatamente a uma pesquisa de glicose sérica. Se a glicose sérica estiver normal, repetir
medição da glicose na urina. Caso esta esteja ainda presente, pensar em disfunção tubular. A
pesquisa de glicose na urina é muito importante para auxiliar no diagnóstico de patologias como:
diabetes melittus, síndrome de Fanconi, doença renal avançada, casos de hiperglicemia não
diabética e outras.
PALAVRAS CHAVES: GLICOSÚRIA
BENEDICT
GLICOSE OXIDASE
CONDIÇÕES: Urina recente (jato médio da 1ª urina da manhã).
INSTRUÇÕES: Usar frasco limpo e próprio para coleta de urina. Seguir as instruções de coleta de
urina jato médio.
Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * GLICOSE NO SANGUE
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 2 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente. Até 2 dias entre 2º e 8ºC.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO / ENZIMÁTICO
GLICOSE - PESQUISA URINA DE 12 HORAS____________________________
A presença de Glicose na urina depende de sua concentração no sangue (Glicose sangüínea
maior que 180mg/dl em cães e maior que 300 mg/dl em gatos). A presença de glicose na urina
leva imediatamente a uma pesquisa de glicose sérica. Se a glicose sérica estiver normal, repetir
medição da glicose na urina. Caso esta esteja ainda presente, pensar em disfunção tubular. A
pesquisa de glicose na urina é muito importante para auxiliar no diagnóstico de patologias como:
diabetes melittus, síndrome de Fanconi, doença renal avançada, casos de hiperglicemia não
diabética e outras
PALAVRAS CHAVES: BENEDICT
GLICOSE OXIDASE
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GLICOSÚRIA
CONDIÇÕES: Urina 12 horas.
INSTRUÇÕES: Usar frasco limpo e próprio para coleta de urina. Seguir as instruções de coleta de
urina de 12 horas.
Enviar 30 ml de urina e informar volume total.
Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: * GLICOSE NO SANGUE.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 2 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL : Uso de conservante.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO / ENZIMÁTICO
MIOGLOBINA , PESQUISA_URINA____________________________________
O aparecimento de mioglobina na urina está relacionado com: coma prolongado, doenças
musculares atróficas, trauma muscular, esforço físico intenso, convulsões, infarto do miocárdio e
intoxicações.
PALAVRAS CHAVES: MIOGLOBINÚRIA
CONDIÇÕES: Urina recente (jato médio da 1ª urina da manhã).
INSTRUÇÕES: O paciente não deve estar em uso de medicamento a base de IODO ou de
VITAMINA C.
Seguir as instruções de coleta de urina jato médio.
Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
INTERFERENTES: Medicamentos a base de iodo e Vitamina C.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: URINA ROTINA.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente.
Até 2 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
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PIÓCITOS - PESQUISA E CONTAGEM URINA___________________________
Um aumento de leucócitos (piócitos) na urina indica processo inflamatório das vias urinárias,
podendo estar localizado desde os glomérulos até a uretra e podendo ser ou não de causa
infecciosa. Para confirmar a presença de processo infeccioso, há necessidade da demonstração
do agente infeccioso através de exame bacterioscópico ou técnicas de isolamento e cultura. Há
numerosas causas de leucocitose com a urocultura habitual negativa: glomerulonefrites
exsudativas ou proliferativas, nefrites tubulo-intersticiais, rejeição de enxerto renal, quadros febris
na infância, pós-operatórios de prostatectomia, calculose das vias urinarias, etc. Este teste tem um
valor maior que os feitos com fitas diagnósticas, que nem sempre têm a sensibilidade necessária.
PALAVRAS CHAVES: LEUCÓCITOS
CONDIÇÕES: Urina recente.
Urina jato médio.
Urina de 1º jato.
INSTRUÇÕES: Manter dieta hídrica habitual. Seguir as instruções de coleta de urina jato médio.
Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Urina rotina.
Cultura de urina.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 20 ml.
VOLUME MÍNIMO: 5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 horas a temperatura ambiente.
Até 1 dia entre 2º e 8º C.
REJEITAR - CAL: Uso de conservantes.
MÉTODO: MICROSCOPIA ÓTICA DIRETA
PORFIRINAS - PESQUISA URINA DE 24 HORAS_________________________
As porfirinas são compostos intermediários da produção do grupo heme. As condições que
resultam no aparecimento de porfirinurias são chamadas de porfiria e podem ser herdadas como
erros inatos do metabolismo ou adquiridas através de disfunções eritrocíticas e hepáticas,
causadas por doenças metabólicas ou exposição a agentes tóxicos.
PALAVRAS CHAVES: PORFIRINURIA
CONDIÇÕES: Urina 24 horas.
INSTRUÇÕES: Seguir as instruções de coleta de urina de 24 horas.
Enviar 30 ml de urina. - Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Usar 0,5g de Bicarbonato de Sódio por 100 ml de urina.
Refrigerar.
Proteger da luz (frasco âmbar) ou envolver o frasco com papel alumínio ou
carbono.
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INTERFERENTES: Contato com a luz.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: COPROPORFIRINAS, DOSAGEM
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 10 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 dias entre 2º e 8º C.
MÉTODO: FLUORESCÊNCIA
SEDIMENTOSCOPIA URINA__________________________________________
A sedimentoscopia urinária fornece informações importantes sobre a presença de leucócitos
(piócitos), eritrócitos, cilindros, cristais, bactérias, parasitas e fungos. Muito importante na triagem
das diversas patologias que afetam a função renal.
CONDIÇÕES: Urina recente (jato médio).
INSTRUÇÕES: Manter dieta hídrica habitual.
Usar frasco limpo e adequado.
Seguir as instruções de coleta de urina jato médio.
Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Urina rotina
Gram
Cultura de urina
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 5,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 horas a temperatura ambiente.
Até 1 dia entre 2º e 8º C.
MÉTODO: SEDIMENTOSCOPIA POR MICROSCOPIA ÓTICA CONVENCIONAL
URINA ROTINA_____________________________________________________
O exame de urina rotina é muito importante para avaliar a função renal, podendo diagnosticar uma
patologia, monitorar o progresso desta patologia, acompanhar a eficácia do tratamento e constatar
a cura. O exame compreende três etapas: - caracteres gerais: corresponde a avaliação das
propriedades físicas da urina - pesquisa de elementos anormais: corresponde a pesquisa química
feita na urina - sedimentoscopia: corresponde ao exame microscópico da urina.
PALAVRAS CHAVES: UROANÁLISE
URINA TIPO 1
EAS
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SUMÁRIO DE URINA
DENSIDADE URINÁRIA
CONDIÇÕES: Urina recente (jato médio da primeira urina da manhã) - ou - Urina com no máximo 4
horas após a última micção.
INSTRUÇÕES: Manter dieta hídrica habitual. - Usar frasco limpo e adequado. - Seguir as
instruções de coleta de urina jato médio.
Enviar material no máximo até 4:00 horas após a coleta.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
INTERFERENTES: Ácido Homogentisico, Aspirina, Ácido Ascórbico (Vitamina C), clorpromazina,
metabólitos da fenazopiridina, levodopa, ácido p-aminobenzóico, indol e sulfixazolo, paminobenzóico, AZO, fenazopiridina, riboflavina. Contaminação do frasco. Contaminação vaginal
durante a coleta.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Gram
Cultura de urina
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 5 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 1 dia entre 2° e 8° C.
REJEITAR - CAL: Urina com conservantes. - Frasco inadequado.
UROBILINOGÊNIO - PESQUISA URINA________________________________
O urobilinogênio, presente na urina, é um pigmento biliar resultante da degradação da
hemoglobina. O aumento da concentração da urobilinogênio na urina (>1mg/dL) é encontrado nas
hepatopatias, nos distúrbios hemolíticos e na porfirinuria. A ausência do urobilinogênio na urina e
nas fezes significa obstrução do ducto biliar, que impede a passagem normal de bilirrubina para o
intestino. O resultado deste teste isoladamente tem pouco valor diagnóstico.
CONDIÇÕES: Urina recente (jato médio da 1ª urina da manhã).
INSTRUÇÕES: Seguir as instruções de coleta de urina jato médio.
Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: Refrigerar.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: BILIRRUBINA
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 15 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 6 horas a temperatura ambiente.
Até 2 dias, entre 2º e 8º C.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO (EHRLICH)
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UROPORFIRINAS - PESQUISA URINA DE 24 HORAS_____________________
A detecção de Uroporfirinas na urina auxilia no diagnóstico dos distúrbios das porfirias. As
condições que resultam no aparecimento de porfirinuria, neste caso de Uroporfirinas, são
chamadas de porfirias e podem ser herdadas como erros inatos do metabolismo ou adquiridas
através de disfunções eritrocíticas e hepáticas causadas por doença metabólicas ou exposição a
agentes tóxicos.
INSTRUÇÕES: Seguir as instruções de coleta de urina jato médio.
Enviar 30 ml de urina e informar volume total.
Enviar rapidamente.
CONSERVAÇÃO: - Usar 0,5g de Bicarbonato de Sódio por 100 ml de urina.
- Proteger da luz (frasco âmbar) ou frasco envolvido por papel alumínio ou
carbono.
EXAMES OU TESTES RELACIONADOS: Coproporfirinas, dosagem
VOLUME RECOMENDÁVEL: 30 ml.
VOLUME MÍNIMO: 15 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 2 dias entre 2º e 8º C.
METODO: FLUORESCÊNCIA
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PERFIS
PERFIL BÁSICO___________________________________________________
Este exame oferece ao clínico uma pequena avaliação dos parâmetros básicos.
PALAVRAS CHAVES: PERFIL
CONDIÇÕES: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 3,0 ml.
VOLUME MÍNIMO: 2,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 3 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Amostra colhida com anticoagulante. Amostra centrifugada ou centrifugada
inadequadamente.
• TRANSAMINASE PIRÚVICA
MÉTODO: CINÉTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
RESULTADO: U/L
• CREATININA
MÉTODO: COLORIMÉTRICO (JAFFE MOD.)
RESULTADO: MG/DL
• PROTEÍNAS TOTAIS
MÉTODO: BIURETO
RESULTADO: MG/DL
• GLICEMIA
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: MG/DL
PERFIL PRÉ-OPERATÓRIO__________________________________________
Este exame oferece ao clínico parâmetros básicos necessários e indispensáveis à avaliação de
paciente cirúrgico.
PALAVRAS CHAVES: PERFIL CIRURGIA
CONDIÇÕES: Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL: 3,0 ml
.
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VOLUME MÍNIMO: 2,0 ml.
CONSERVAÇÃO PARA ENVIO: Até 3 dias entre 2º e 8º C.
REJEITAR – CAL: Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Amostra colhida com anticoagulante.
Amostra não centrifugada ou centrifugada inadequadamente.
• FOSFATASE ALCALINA
MÉTODO: CINÉTICO OPTIMIZADO
RESULTADO: U/L
• CREATININA
MÉTODO: COLORIMÉTRICO (JAFFE MOD.)
RESULTADO: MG/DL
• PROTEÍNAS TOTAIS
MÉTODO: BIURETO
RESULTADO: MG/DL
• TRANSAMINASE PIRÚVICA
MÉTODO: CINÉTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
RESULTADO: U/L
• URÉIA
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: MG/DL
• GLICEMIA
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
RESULTADO: MG/DL
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129
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Cadernos Técnicos da Escola de Veterinária da UFMG.
N.16- julho; 1986-Belo Horizonte, Centro de Extensão da Escola de Veterinária da
UFMG, 1986- v. ilustr. 23 cm
2. Hoffmann, R. P. Diagnóstico de Parasitismo Veterinário. Porto Alegre: Sulina,
1987 156p.
3. Kantek Garcia-Navarro, Carlos Eugênio; Pachaly, José Ricardo. Manual de
Hematologia Veterinária. São Paulo: Varela,1994 169p.
4. Meyer, D.J. Medicina de laboratório veterinária: interpretação e diagnóstico /
D.J.Meyer, Embert H. Coles, Lon J. Rich; Tradução e revisão científica Paulo
Marcus Oliveira. São Paulo: Roca, 1995.
5. Cadernos Técnicos da Escola de Veterinária da UFMG.
N.31- abril; 2000-Belo Horizonte, Centro de Extensão da Escola de Veterinária da
UFMG, 2000.
6. Laboratório de Análises Clínicas. Disponível em http://www.ufrgs.br/favet
.Acessado em 11 dezembro de 2001.
7. Manual de Exames 2002. Instituto de Patologia Clínica Hermes Pardini.
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