informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas

Transcrição

informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas
INFORMATIVO SEMANAL AGL
SUMÁRIO:
Porto Alegre, 09 de Novembro de 2012. ....................................... 2
AGL participa da 1ª Conferência Nacional do Leite ........................ 2
Os 45 anos da Piá ........................................................................ 10
APL-Leite/RS ............................................................................... 11
RS: Câmara Setorial discute Estruturação da Cadeia do leite ....... 11
Preço/RS ..................................................................................... 12
Leite com mais qualidade e menos imposto no caminho .............. 12
Modernização a jato ..................................................................... 14
Avisulat terá a participação de países estrangeiros ..................... 14
Mercoláctea ................................................................................. 15
SC: Deputado quer iogurte e bebidas lácteas no regime de
tributação da cesta básica ........................................................... 16
Preços/PR.................................................................................... 16
CEPEA/LEITE: Com seca prolongada e custos elevados, leite tem
nova alta em outubro ................................................................... 17
Câmara aprova emenda sobre débitos do crédito rural ................ 19
Crise no setor leiteiro desestimula produtores a permanecerem na
atividade ...................................................................................... 20
Conferência Nacional do Leite debate nova política para o setor . 21
IN 62 ........................................................................................... 22
Produção ..................................................................................... 23
MAPA discutirá proposta de Regulamento Técnico de Soro de Leite
....................................................................................................23
Mendes Ribeiro recebe representantes da Organização Mundial dos
Fazendeiros ................................................................................. 23
Conferência nacional traça objetivos para aperfeiçoar a produção
em todo o país ............................................................................. 24
Aumento na renda global terá "grandes implicações" para o setor
de lácteos .................................................................................... 25
IDF: "2011 foi um ano de ouro para os lácteos" .......................... 26
Agricultura Familiar ..................................................................... 27
Leite/RO ...................................................................................... 28
Vigor ............................................................................................ 28
Comenzó a rodar el 13er. Congreso Panamericano de la Leche ... 29
Encuentro de Cooperativas Lecheras Latinoamericanas ............... 30
Produção de leite na Nova Zelândia deverá desacelerar em 2013 30
Ano do Dragão "aquece" importações de leite da China............... 31
IDF: Importância econômica da indústria de lácteos ................... 32
gDT: Preço médio de lácteos apresenta pequena reação em leilão
.................................................................................................... 38
Domino's Pizza e produtores de leite dos EUA: uma parceria que
deu certo ..................................................................................... 39
1
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Fonterra investe em mais duas fazendas na China....................... 40
Leite pode ser boa opção para hidratação após o treino .............. 41
Porto Alegre, 09 de Novembro de 2012.
RIO GRANDE DO SUL
AGL participa da 1ª Conferência Nacional do Leite
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
1ª Conferência Nacional do Leite / Brasília-DF / 6 a 8 de novembro de 2012
CONTRIBUIÇÕES PARA A POLÍTICA NACIONAL DO LEITE
1. DEFESA SANITÁRIA
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
1.1. Garantir recursos para execução dos programas de defesa sanitária;
1.2. Aperfeiçoar o Programa Nacional de Combate e Erradicação da Brucelose e
Tuberculose
e
criação
de
fundos
indenizatórios
e
compensatórios
para
ressarcimento ao produtor por abate de animais positivos;
1.3. Desenvolver metodologia precisa de análise de kits de resíduos e contaminantes
no leite com base no Codex Alimentarius– Programa Nacional de Controle de
Resíduos e Contaminantes;
1.4. Garantir a implementação da IN 62/2011, trabalhando questões de capacitação,
pagamento por qualidade, fiscalização, eficiência
dos
laboratórios
da
RBQL
e
infraestrutura e logística;
1.5. Revisar os marcos regulatórios do setor lácteo, em especial o RIISPOA;
1.6.
Criar critérios
técnicos
para
o
credenciamento
e
descredenciamento
de
laboratórios de análise da qualidade do leite junto a RBQL e padronizar métodos e a
informação dos resultados;
1.7. Garantir recursos para criação e execução de programas de controle estratégico de
ectoparasitos e hemoparasitoses;
1.8. Viabilizar a comercialização dos queijos artesanais entre os estados, criando
condições
de
adequação
dos
produtores
e
de
aprimoramento
da
Instrução
Normativa nº 57/2011 do MAPA;
1.9. Alterar a parte de rotulagem da Lei 11.265/2006 retirando o texto que denigre o
consumo do leite de vaca (“aviso importante: este produto não deve ser usado para
alimentar crianças menores de um ano de idade, a não ser por indicação expressa de
médico ou nutricionista”);
1.10. Assegurar recursos para a estruturação de serviços municipais e estaduais
de inspeção sanitária de produtos de origem animal, visando adesão ao SISBI/SUASA;
1.11. Dinamizar e desburocratizar os serviços de inspeção;
1.12. Combater a informalidade na comercialização de leite;
1.13. Apoiar as medidas de combate às fraudes realizadas pelos Ministérios da
Agricultura, da Saúde e da Justiça (Centro Integrado de Qualidade de Alimentos –
CQUALI), mantendo as informações de fiscalização atualizadas no site;
1.14. Aprimorar o Laboratório de Referência Nacional da RBQL;
1.15. Associar as informações do controle sanitário animal aos órgãos de estatística;
1.16. Consolidar o cadastro dos produtores no SIG/SIF.
2. DEFESA COMERCIAL
2.1. Garantir a defesa comercial do mercado lácteo brasileiro, por meio da renovação
do acordo de cotas e preços do leite em pó argentino, incluindo os queijos e o soro de
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
leite; estabelecimento do acordo de cotas e preços para o leite em pó, queijos e soro de
leite provenientes do Uruguai;
2.2. Consolidar a TEC em 28% para os 11 produtos lácteos que se encontram com esta
tarifa e colocar de forma temporária na lista de exceção à TEC com alíquotas
máximas permitidas pela OMC (35% a 55%);
2.3. Incluir os produtos lácteos na categoria de sensíveis no acordo Mercosul x União
Européia evitando que o setor lácteo seja usado como moeda de troca;
2.4. Manter os direitos antidumping sobre o leite em pó oriundo da União Européia e da
Nova Zelândia.
3. CAPACITAÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS PRODUTORES
3.1. Reestruturar, fortalecer e ampliar o sistema brasileiro de assistência técnica
extensão
rural
público
e
privado,
estabelecendo
convênios
e
entidades afins (SENAR, SEBRAE, EMBRAPA, OEPAS, EMATER, outras
ATER,
SDC/MAPA, MDA,
capacitação
e
universidades
assistência técnica
e
e
Indústrias
gerencial
de
parcerias
com
instituições de
laticínios)
voltadas
à
da cadeia produtiva do leite
e
derivados;
3.2.
Fortalecer
programas
de
estágio
na
área
de
extensão
rural
nas
Universidades Agrárias do país e escolas técnicas, com o objetivo de capacitar
os futuros profissionais de campo;
3.3. Implementar os programas de atualização de profissionais de ATER, Cooperativas
e empresas privadas;
3.4. Acompanhar a criação do Sistema Nacional de ATER;
3.5.
Garantir que os resultados de pesquisa relacionadas com a produção de leite
sejam transferidos ao produtor e a indústria;
3.6. Implementar o Programa Nacional de Capacitação em Qualidade do Leite – PNCQL;
3.7. Disseminar a aplicação dos programas de boas práticas agropecuárias (PAS-Leite);
3.8. Criar mecanismos de incentivo às cooperativas/empresas para implementação da
intervenção
técnica e gerencial aos produtores garantindo agregação de valor ao
produto;
3.9. Fortalecer o processo de inovação tecnológica para produção de leite por meio da
criação de fundo para inovação tecnológica para a cadeia produtiva do leite;
indução de chamadas públicas específicas para o leite; fortalecimento das OEPAS e
criação de
arcabouço
legal para
flexibilizar o uso da Lei nº 8.666
(Licitação) por
instituições públicas;
3.10. Criar Programa Nacional para o aumento da rentabilidade dos produtores abaixo
de 100 litros;
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
3.11. Viabilizar o investimento em educação no meio rural ampliando a rede de escolas
no meio rural e criando cursos técnicos para produtores de leite;
3.12. Criar o fundo de assistência técnica e extensão rural para setor leiteiro.
4. POLÍTICAS DE CRÉDITO
4.1. Criar instrumento de subvenção ao frete para os insumos que compõem a
ração concentrada;
4.2. Estabelecer vantagens nas linhas de créditos para as indústrias que pagam
por qualidade e sanidade;
4.3. Revisar e ampliar as políticas de apoio à comercialização, aquisição de alimentos e
alimentação escolar, observando as peculiaridades regionais;
4.4. Elevar os parâmetros de consumo de milho por animal no programa de
venda balcão da CONAB;
4.5. Incluir a compra de tanques de refrigeração de leite, equipamento de irrigação e o
financiamento de sistemas intensivos de produção e confinamento no Programa
ABC;
4.6. Redefinir a linha de crédito para aquisição e retenção de matrizes bovinas leiteiras;
4.7. Estabelecer para os programas de apoio a comercialização o preço mínimo do leite
de acordo com as variações dos custos de produção;
4.8. Melhorar a logística ampliando o número de armazéns centrais estaduais e
de postos de atendimento da CONAB na região da SUDENE, aproximando os centros de
produção (Oeste da Bahia e Sul
do Piauí
e do Maranhão) e distribuição à
demanda;
4.9. Redefinir os critérios de zoneamento agroecológico da região Nordeste;
4.10.
Criar seguro pecuário para perdas nas culturas destinadas à alimentação
volumosa
do rebanho bovino;
4.11.
Criar mecanismos
facilitadores para o
financiamento dos produtores
através
das cooperativas e indústrias, pelos fundos constitucionais, bem como aumentar
os repasses desses para as cooperativas de crédito;
4.12. Disponibilizar créditos com juros acessíveis para expansão e modernização para
as cooperativas e indústrias;
4.13.
Criar um
fundo garantidor para as
linhas de
crédito às cooperativas e
indústrias com recursos provenientes do próprio empréstimo, do agente financeiro e
tesouro nacional;
4.14. Renegociar as dívidas e isentar as taxas cartoriais dos agricultores familiares.
5. LEGISLAÇÃO E TRIBUTAÇÃO
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
5.1.
Reduzir
a
zero
a
alíquota
do
PIS/COFINS
das
rações
e
suplementos
minerais utilizados na alimentação de bovinos;
5.2. Manter o fosfato bicálcico e ácido sulfúrico na lista de exceção à TEC com alíquota
zero;
5.3. Diagnosticar a incidência dos impostos, tributos e taxas na cadeia por estado e por
insumo com vista a sua isenção;
5.4. Permitir a utilização de créditos presumidos do PIS/COFINS para pagamento
de impostos
federais,
monetariamente,
sem
INSS,
REFIS
burocracias,
e
bem
restituição
como
em
para
ações
dinheiro
que
corrigido
promovam
o
desenvolvimento de produtores;
5.5. Permitir a transferência dos créditos do PIS/COFINS para empresas fornecedoras
de máquinas, equipamentos, embalagens e insumos para a produção de derivados do
leite;
5.6.
Equiparar
o
valor
do
teto
do
PAA
Leite
ao
do
PNAE,
aumentando
a
dotação de recursos para os mesmos;
5.7. Estabelecer ações compensatórias aos produtores de leite devido aos custos
ambientais
constituindo
um
sistema
de
governança,
nos
municípios,
para
a
garantia da aplicação do princípio provedor-recebedor previsto na política Nacional
de Recursos Hídricos – nº 9.433/97;
5.8. Aprovar o Projeto de Lei 792/07 que estabelece a Política Nacional dos Serviços
ambientais;
5.9. Revisar a legislação que trata do sistema de governança das cooperativas;
5.10. Revisar a lei do descanso dos caminhoneiros (Lei 12.619/2012) considerando que
os produtos lácteos são perecíveis;
5.11. Desonerar a incidência de encargos trabalhista nas indústrias de lácteos.
5.12. Harmonizar as distorções do ICMS do leite fluído e derivados entre os estados;
5.13. Isentar os impostos das máquinas e equipamentos utilizados no setor rural.
6. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
6.1. Melhorar a infraestrutura e a logística das áreas rurais como pré-requisito
para atender a IN 62;
6.2. Criar logística de recepção das amostras para encaminhar ao laboratório da RBQL;
6.3. Assegurar recursos financeiros aos municípios a fim de viabilizar as vias de
escoamento da produção; melhorar o abastecimento e a distribuição de energia
elétrica e internet banda larga, assegurando oferta constante
e regular para
produtores e indústrias;
6.4.
Viabilizar
a
política
de
utilização
de
transporte
através
de
ferrovias
e
hidrovias com o objetivo de reduzir os custos logísticos;
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
6.5. Garantir a aplicação de recursos (federais, emendas parlamentares) para os
municípios construírem e conservarem as estradas vicinais;
6.6. Criar ações efetivas de segurança pública no campo;
6.7. Ampliar o horário horo sazonal para irrigação na produção de leite;
6.8. Universalizar o acesso à água potável como política estruturadora da cadeia
produtiva do leite.
7. PROMOÇÃO COMERCIAL DOS PRODUTOS LÁCTEOS
7.1.
Estimular
a
participação
da
cadeia
produtiva
do
leite
por
meio
do
marketing institucional, promovendo os produtos lácteos tanto no mercado interno
quanto externo, valorizando seus atributos nutricionais;
7.2. Ampliar programas institucionais de aquisição de leite nas esferas federais,
estaduais e municipais para as famílias em situação de insegurança alimentar e
nutricional;
7.3. Apoiar o projeto setorial para internacionalização dos lácteos (APEX);
7.4. Ampliar o número de acordos sanitários a fim de facilitar as exportações
brasileiras.
8. ORGANIZAÇÃO DO SETOR
8.1. Fomentar a criação dos Conseleites nos estados da Federação;
8.2. Estimular a implantação das Câmaras Setoriais do Leite nos estados;
8.3. Investigar e acompanhar de forma efetiva a pressão de negociação das
grandes redes de distribuição;
8.4. Promover o associativismo e cooperativismo no setor lácteo com intuito de
fomentar a organização dos produtores e trabalhadores;
8.5. Realizar estudo para identificar as margens dos diferentes elos da cadeia.
9. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
9.1. Fomentar alocação de recursos para investimentos em pesquisa, tanto na
área agropecuária como industrial, tornando o sistema de difusão e transferência
de tecnologia mais eficiente;
9.2. Desenvolver pesquisas na área de inteligência competitiva;
9.3. Desenvolver estudos para a criação do Mercado Futuro e de Opções para
os lácteos;
9.4. Aumentar o número de pesquisas nas áreas de pecuária de baixa emissão
de carbono;
exigências
nutricionais
para
raças
leiteiras
tropicais;
forrageiras
utilizadas para pastejo; sistemas de produção sustentáveis, bem como desenvolver
variedades de milho, sorgo e palma forrageira para o semiárido;
9.5. Desenvolver linhas de pesquisa para avaliar os parâmetros de qualidade de leite
possíveis de serem produzidos em clima tropical;
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9.6. Estabelecer convênio de cooperação técnica do IBGE, CONAB, EMBRAPA, MAPA e
Entidades do setor a fim de padronizar as informações da cadeia láctea;
9.7.
Gerar
e
adaptar
tecnologias
adequadas para
a
agricultura
familiar
e
empresarial por bioma;
9.8. Criar ambiente favorável para estabelecimento de parceria tecnológica para
aprimoramento de equipamentos e máquinas utilizados na pecuária de leite;
9.9.
Incentivar
a
desenvolvimento
pesquisa
e
de novos produtos
inovação
lácteos,
tecnológica
fomentando
as
voltada
para
linhas de
o
crédito
contempladas no Plano Brasil Maior (MDIC);
9.10.
Garantir
a
qualidade
e
segurança
do
alimento
nacional
adotando,
em
âmbito nacional, a análise de risco de resíduos químicos e contaminantes em alimentos
criando a Rede Nacional para Análise de Risco de Resíduos e Contaminantes
Químicos em Alimentos;
9.11.
Levantar
custos
de
produção
em
propriedades
leiteiras
adotando
metodologia padrão (IFCN);
9.12. Incentivar a pesquisa voltada para os produtores de leite, considerando as
peculiaridades regionais;
9.13. Criar sistema unificado de dados e estatísticas para fundamentar tomadas
de decisão.
9.14. Estabelecer medidas de mitigação de gases de efeito estufa e medidas
para tratamento de efluentes e aproveitamento de resíduos da pecuária leiteira;
9.15. Determinar balanço de carbono e pegada hídrica da atividade leiteira;
9.16. Fomentar o desenvolvimento de sistemas de produção agroecológicos e de
produção orgânica.
AÇÕES PRIORITÁRIAS DA POLÍTICA NACIONAL DO LEITE
Garantir a defesa comercial do mercado lácteo brasileiro, por meio da renovação
do acordo de cotas e preços do leite em pó argentino, incluindo os queijos e o soro de
leite; estabelecimento do acordo de cotas e preços para o leite em pó, queijos e soro de
leite provenientes do Uruguai; manutenção dos direitos antidumping sobre o leite em pó
oriundo da União Européia e da Nova Zelândia e consolidação da TEC em 28%.
Garantir a implementação da IN 62/2011, priorizando questões de capacitação,
pagamento por qualidade, fiscalização e eficiência dos laboratórios da RBQL.
Assegurar
recursos
financeiros
aos municípios
a
fim
de
viabilizar
as
vias
de
escoamento da produção; melhorar o abastecimento e a distribuição de energia
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
elétrica e internet banda larga, assegurando oferta constante e regular para produtores
e indústrias.
Assegurar
recursos
financeiros
para
a
execução
dos
Programas
Sanitários
e
estruturação de serviços municipais e estaduais de inspeção sanitária de produtos
de origem animal, visando a adesão ao SISBI/SUASA, de forma a garantir a
qualidade e segurança do alimento nacional.
Revisar os marcos regulatórios do setor lácteo, em especial o RIISPOA.
Viabilizar a utilização dos créditos do PIS/COFINS para custeio e investimento em
programas de capacitação de produtores, modernização do parque industrial.
Revisar e ampliar as políticas de apoio à comercialização, aquisição de alimentos
e alimentação escolar, observando as peculiaridades regionais.
Fortalecer o processo de inovação tecnológica para a cadeia produtiva do leite
garantindo recursos orçamentários, sem cortes, e a criação de um fundo setorial
específico.
Reestruturar, fortalecer e ampliar o sistema brasileiro de assistência técnica e extensão
rural público e privado, estabelecendo convênios e parcerias com entidades afins
(SENAR,
SEBRAE,
EMBRAPA,
OEPAS,
EMATER,
outras instituições
de
ATER,
SDC/MAPA, MDA, universidades e Indústrias de laticínios) voltadas à capacitação
e assistência técnica e gerencial da cadeia produtiva do leite e derivados.
Criar sistema unificado de dados e estatísticas para fundamentar tomadas de decisão.
Estabelecer ações compensatórias aos
produtores
de
leite
devido
aos
custos
ambientais.
Promover
o
associativismo
e
cooperativismo
no
setor
lácteo
com
intuito
de
fomentar a organização dos produtores e trabalhadores. Fonte: Conferência Nacional do
Leite.
Criar Conselho Nacional do Leite.
Os 45 anos da Piá
A Cooperativa Piá, de Nova Petrópolis, completa nesta semana 45 anos de fundação,
período em que saltou do processamento de dois mil litros diários de leite para 400 mil
litros, segundo o presidente Gilberto Kny. Ele destaca que a Piá tem, hoje, quatro
milhões de consumidores e um portfólio de 300 produtos. "Temos a melhor marca de
leite do mercado, e estamos investindo cada vez mais em tecnologia e inovação",
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
comentou. Através do incremento das vendas de seus produtos tradicionais, e o
lançamento de novos iogurtes, queijo ralado, creme de leite e achocolatado, a
cooperativa espera fechar 2012 com um faturamento de R$ 488 milhões, o que
representará um crescimento de 11% em relação a 2011. Fonte: Jornal do Comércio
APL-Leite/RS
O Arranjo Produtivo Local do Leite de Santana do Livramento como estratégia de
desenvolvimento, apresentado pelo acadêmico do curso de Administração Jorge Ubirajara
Luiz dos Santos, foi premiado no Salão Universitário da Universidade Católica de Pelotas
(UCPel), na última sexta-feira, dia 26, na categoria Extensão. O acadêmico integra o
Projeto de Extensão Arranjo Produtivo Local do Leite, conduzido no Campus Santana do
Livramento pelo professor Tiago Zardin Patias. Desenvolvido desde 2008, o projeto é
fruto da iniciativa de um grupo de entidades que buscaram a UNIPAMPA como apoio para
o desenvolvimento da bacia leiteira. Fonte: Unipampa
RS: Câmara Setorial discute Estruturação da Cadeia do leite
O coordenador da Câmara Setorial do Leite, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Agronegócio, João Milton Cunha, e o consultor Oreno Ardêmio Heineck, realizaram visita
nesta terça-feira (29) à unidade da Fazenda Vila Nova LBR - Lácteos Brasil. Constituído
por 18 unidades de industrialização de leite no Brasil, localizadas em diversos Estados, o
Grupo gera 5.000 empregos diretos, possui dezenas de milhares de produtores diretos
que fornecem matéria prima e está presente no mercado com dez marcas de produtos
derivados do leite. Um dos objetivos da visita foi conhecer o Programa Desenvolve
Produtor LBR, que foi apresentado por Antônio Carlos Lima Junior e Everton Carbone,
dirigentes da empresa. O programa trabalha com temas de grande importância na cadeia
produtiva
do
leite
junto
aos
produtores
e
transportadores,
como
tecnologia,
conhecimento, infraestrutura (de forma ampla), comunicação e remuneração. Durante o
encontro também foram discutidas as ações governamentais de estruturação da cadeia
do leite gaúcho , que visam sua organização e desenvolvimento, e que estão na fase final
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de elaboração na Câmara Setorial. São elas: - Fundo Setorial do Leite- Fundoleite; Instituto Gaúcho do Leite- IGL; - Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do
Leite do RS - Mais Leite, e o Projeto Mais Leite de Qualidade, de incentivo ao uso de
resfriadores de expansão direta e de ordenhadeiras. A LBR manifestou sua concordância
com os trabalhos, apresentou sugestões, colocou-se à disposição para participar das
discussões temáticas finais e ser um dos instrumentos da sua implantação. Segundo
Antônio Carlos Lima Júnior "precisamos gerar leite com volume para irmos suprindo a
atual ociosidade do parque fabril gaúcho, mas cuidando que o produto tenha qualidades
intrínsecas, obtidas através de tecnologias na genética e alimentação, que ajudem as
laticínios a maximizar os resultados e a satisfação do consumidor nos derivados lácteos
obtidos", finalizou. De acordo com o coordenador da Câmara Setorial do Leite do RS,
João Milton Cunha, o Secretário Mainardi tem orientado para que se busque trabalhar de
forma integrada com as demais Secretarias e todos os elos da cadeia produtiva - "o
Programa Agroindustrial Leite integra a relação de programas prioritários do atual
Governo", conclui o Secretário. Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
Preço/RS
O preço pago ao produtor de leite subiu 1,3% em outubro, na comparação com o mês
anterior. Esta foi a terceira alta consecutiva em 2012, elevando o preço médio do litro a
R$ 0,80. Mesmo com o índice, os produtores reclamam do alto custo da produção, que
não compensa o reajuste praticado pelas empresas. De acordo com os produtores, a alta
se deve ao aumento nos valores da ração dos animais. Fonte: Canal Rural
Leite com mais qualidade e menos imposto no caminho
Menos custos e melhor logística para os produtores, mais alimentos de qualidade a
preços justos na mesa do consumidor. Estas metas estão sendo buscadas pelos
participantes da 1ª Conferência Nacional do Leite, que termina amanhã, em Brasília. Um
documento propondo uma política brasileira para o setor, que movimenta R$ 50 bilhões
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
por ano, será apresentado ao final do evento. Relator da Subcomissão Permanente do
Leite na Câmara Federal, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) diz que o embrião da
conferência deve ser a criação do Conselho Nacional do Leite. Os 1,3 milhão de
produtores do país querem melhor estrutura, como energia elétrica potente para resfriar
o leite cru e elaborar ração para as vacas com máquinas. Também reivindicam estradas e
escolas para evitar que os filho migrem às cidades. Moreira diz que outra preocupação
são os custos. No Brasil, o leite é tributado já na produção, desde o momento da compra
da ração e dos insumos. O deputado entende que o Uruguai e a Argentina, que cobram
os impostos sobre o lucro, levam vantagem na disputa de mercados: - Aqui, ao olhar
para uma vaca, o produtor sabe que 30% do animal pertence ao governo. Depois de um
dia marcado por debates internos, hoje devem ser alinhavadas as propostas para a
política nacional. Integrante do Conselho Estadual do Leite (Conseleite-RS), Carlos Feijó
diz que os produtores exigem, antes de tudo, melhor logística. Uma das reivindicações é
por uma escola técnica especializada, nos moldes das que existem em Minas Gerais.
Feijó ressalta que é necessário formar ordenhador, inseminador e também funcionários
da indústria, como pasteurizadores e controladores de qualidade: - Com melhorias na
produção, os primeiros resultados serão produtos de qualidade para o consumidor.
Copo cheio
O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do país, atrás de Minas Gerais.
Os números gaúchos:
- 3,93 bilhões de litros produzidos em 2011, segundo o IBGE
- 121.416 produtores
- 1,5 milhão de animais
- 232 estabelecimentos de laticínios (162 indústrias e 70 postos de resfriamento de leite
cru)
- 2,67% do PIB gaúcho é desse segmento setor, o que totaliza R$ 5,93 bilhões
- 449 municípios produzem leite
- 8,6 milhões de litros por dia é a produção média, com base no Sistema de Inspeção
Federal (SIF), de 2012
Fonte: Fontes: Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS) e
Fundação de Economia e Estatística (FEE). Fonte: Zero Hora
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
Modernização a jato
A pecuária leiteira foi um dos setores do agronegócio que mais rapidamente se
modernizou nos últimos anos. Pressionados por sucessivas portarias governamentais, os
produtores investiram pesado em genética, ordenha mecanizada, refrigeração, higiene.
Avanços que se traduziram em comprovada melhoria da qualidade do leite. Outro dia,
conheci a indústria da CCGL, em Cruz Alta, uma das mais modernas do mundo. Saí
impressionado com a sofisticação de processos e equipamentos. Coisa de filme de ficção
científica. Mas todos esses investimentos não encontram compensação nos preços pagos
pelo varejo, na logística (oferta regular de energia elétrica, por exemplo) e na tributação
que incide sobre os insumos básicos da atividade. O Brasil já foi exportador de leite,
voltou a importar, mas tem tudo para ser um player mundial neste mercado. Para isso,
falta apenas um pouco mais de atenção por parte do governo. Fonte: Zero Hora
Avisulat terá a participação de países estrangeiros
O coordenador geral do Avisulat 2012 3º Congresso Sul Brasileiro de Avicultura,
Suinocultura e Laticínios, Eduardo dos Santos, confirmou a presença de seis países
estrangeiros à Feira de Equipamentos, Serviços e Tecnologia, que ocorre paralelamente
ao Congresso, de 21 a 23 de novembro, em Bento Gonçalves, na Serra gaúcha. São eles:
Argentina, Colômbia, Cuba, Nigéria, Portugal e República Checa. Durante a coletiva de
imprensa realizada na manhã de quarta-feira, dia 07, na sede da Associação Gaúcha de
Avicultura (Asgav), em Porto Alegre, disse que trata-se de um projeto experimental do
Avisulat, com assessoria da Via Marketing, "para gerar prospecção de mercado e novos
negócios para ambos os lados". Para Santos, é de grande valia que, com a realização de
apenas três edições, o Avisulat confirme a vinda desses representantes das Câmaras de
Comércio Exterior. "A ideia é que, nas próximas edições, possamos ampliar a
participação de visitantes internacionais porque é de interesse dos setores cada vez mais
atender o mercado externo. A oportunidade do setor debater sobre a política estadual e
nacional do leite. "O Rio Grande do Sul não perde em nada para os outros estados
brasileiros em relação à evolução da cadeia produtiva do leite", garantiu. "Precisamos
fazer uma discussão interna para que efetivamente consigamos alcançar números de
competitividade
internacional,
principalmente
quanto
ao
custo
de
produção."
O
presidente da Asgav, Nestor Freiberger, definiu o evento como um grande fórum de
14
INFORMATIVO SEMANAL AGL
discussão sobre novas tecnologias e um caça talentos de novos profissionais da
universidade. Entre os pontos fortes do evento, ele chamou a atenção para os debates
em torno do novo código florestal. "Será uma nova era de discussões, um assunto que
irá gerar ainda mais polêmicas, conflitos de interesses e de interpretações", disse.
"Temos que quebrar velhos paradigmas e estar abertos ao novo."Para finalizar, Rejane
Kieling, assistente administrativa do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (Sips) e
coordenadora dos trabalhos científicos Avisulat 2012, falou sobre a participação das
caravanas de produtores rurais no evento, totalizando a visita de aproximadamente 2,5
mil produtores, e o papel do Sips em dar uma nova visão para o consumidor do
aproveitamento da carne suína no seu dia-a-dia. Quanto à mostra de trabalhos
científicos, Rejane enfatizou a inserção do tema Agronegócio entre as categorias de
premiação (as demais são Aves, Leite e Suínos) e a participação de outros sete estados,
além do Rio Grande do Sul. "Tivemos um aumento de 93% no número de trabalhos
aceitos da edição de 2010 para esta", comemorou. As inscrições para o Avisulat 2012
podem ser feitas pelo site www.avisulat.com.br até o dia 16 próximo, (após esta data
somente no local) onde também está disponível a programação completa do evento. Mais
informações pelo telefone (51) 3076-7002. Fonte: Avisulat
SANTA CATARINA
Mercoláctea
A MERCOLÁCTEA 2012 vai apresentar as inovações tecnológicas para as empresas
processadoras e atrairá mais de três mil profissionais do laticínio para visitação. A 4ª
edição da Mercoláctea reunirá 120 expositores, oportunizará negócios da ordem de R$ 85
milhões e atrairá mais de 15 mil visitantes-compradores, de 8 a 11 de novembro, em
Chapecó. As principais atrações serão o Seminário Internacional do Leite, o Fórum
Técnico de Cooperativas de Leite do Mercosul, a Feira de Comercialização de animais,
equipamentos, produtos e serviços da indústria Láctea, o Showroom de marcas e
produtos lácteos e o Leilão de Elite da raça holandesa - evento inédito na feira. Fonte:
Rádio Chapecó
15
INFORMATIVO SEMANAL AGL
SC: Deputado quer iogurte e bebidas lácteas no regime de tributação da cesta
básica
Atento à competitividade dos produtos fabricados em Santa Catarina, o segundo
secretário da mesa da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, deputado
Reno Caramori (PP), apresentou indicação solicitando ao governador do Estado e ao
secretário de Estado da Fazenda medidas que incluam o iogurte e as bebidas lácteas no
regime de tributação dos produtos da cesta básica, com alíquota de ICMS reduzida.
O deputado Reno argumenta que "a elevação dos custos de produção ao longo dos anos
e a maior competitividade de outros estados, que têm tributação diferenciada, estão
desestimulando os produtores de lacticínios a investir na ampliação da produção.
Defende ainda o parlamentar que a redução de impostos e a inclusão das bebidas lácteas
e iogurte no rol de produtos da cesta básica contribuirão para amenizar a situação,
aumentar a rentabilidade do setor e a expansão da produção catarinense. Fonte: Diário
Caçadorense
PARANÁ
Preços/PR
A estiagem registrada em quase todo o País nos meses de agosto e setembro, somada à
valorização da soja e do milho, contribuiu para a elevação do custo de produção de leite
em quase todas as regiões produtoras. ''O inverno teve regularidade de chuvas, o que
garantiu um bom índice de captação durante a entressafra e manteve a oferta de leite
alta. Mas a seca de quase 60 dias ocorrida na sequência começou a refletir na qualidade
do pasto a partir do meio de setembro'', descreve o veterinário do Departamento de
Economia Rural (Deral), Fábio Mezzadri. Esses movimentos mantiveram o preço do leite
equilibrado no Paraná. Nos meses de setembro e outubro a média estadual paga ao
produtor se manteve em R$ 0,79 por litro, valor 4,8% inferior ao praticado em setembro
do ano passado, quando o litro era comercializado a R$ 0,83. Fonte: Folha Web
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
BRASIL
CEPEA/LEITE: Com seca prolongada e custos elevados, leite tem nova alta em
outubro
O preço do leite recebido pelos produtores em outubro referente à produção entregue em
setembro subiu 1,3% em relação ao mês anterior, com média de R$ 0,8097/litro (preço
líquido), de acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada), da Esalq/USP - a média é ponderada pelos estados de RS, SC, PR, SP, MG, GO
e BA. O preço bruto, que inclui frete e impostos, foi para R$ 0,8808/litro. Em relação a
outubro de 2011, porém, o recuo é de 5,5% em termos reais, ou seja, descontando-se a
inflação (IPCA) do período.
Gráfico 1: Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA (média de
RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA)
Pesquisadores do Cepea indicam que essa terceira alta consecutiva é consequência da
oferta reduzida de leite, dada a estiagem prolongada em várias regiões do Sudeste,
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
Centro-Oeste e Nordeste, e da finalização da safra sulista. Além disso, os custos de
produção de leite estão quase 20% mais elevados que no mesmo período de 2011
(dados de setembro). O encarecimento da alimentação concentrada é o item que mais
pesa, limitando, inclusive, investimentos dos produtores. Em setembro, o Índice de
Captação de Leite (ICAP-Leite/CEPEA) registrou queda de 0,5% em relação a agosto. As
variações foram relativamente pequenas nos sete estados da pesquisa. A queda mais
expressiva, em torno de 2%, foi verificada em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul;
em Goiás, a diminuição foi de 1,8%. Em Minas Gerais e no Paraná, o índice ficou
praticamente estável. Em São Paulo, houve aumento em torno de 2%. Em relação a
setembro de 2011, o índice esteve 1,3% superior. Considerando-se acumulado em doze
meses, houve aumento de 2% frente aos 12 meses anteriores. A menor oferta de leite
tem elevado os preços também no mercado atacadista. De acordo com dados do Cepea,
no atacado do estado de São Paulo, o preço médio do leite UHT em outubro (apurado até
o dia 30) teve aumento de 3,1% frente ao mês anterior, com média de R$ 1,89/litro. O
valor é praticamente estável se comparado a outubro/11. No caso do queijo muçarela,
houve alta de 3,5% no período, com média de R$ 11,13/kg. Em relação a outubro/11,
entretanto, registra-se queda de 2,7% em termos nominais. A pesquisa é feita
diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios
(CBCL). Nesse cenário, a maior parte dos agentes de mercado consultados pelo Cepea
espera que os preços do leite tenham estabilidade ou alta para o próximo pagamento.
Para novembro (referente à produção entregue em outubro), 54% dos compradores de
leite entrevistados (que representam 33% do volume amostrado) acreditam em
estabilidade de preços. Para 44% dos laticínios/cooperativas (que respondem por 64%
do volume de leite da amostra) deve haver alta de preços, e apenas 2% dos
entrevistados, que representam 3% do volume amostrado, acreditam em queda de
preços. AO PRODUTOR - A maior alta de preços foi novamente observada no estado de
Goiás, de 3,7%. A média foi para R$ 0,8572/litro (valor líquido), a maior entre os
estados pesquisados que compõem a média "nacional". Em Minas Gerais, houve ligeiro
aumento de 0,3%, com média de R$ 0,8233/litro. No estado de São Paulo, o preço
médio aumentou 0,9%, com o litro a R$ 0,8422. No Espírito Santo, o preço médio líquido
foi de R$ 0,8005/litro em outubro, alta de 2,8% frente a setembro. No Rio de Janeiro,
houve aumento de 4,9%, com média de R$ 0,8868/litro. Em Mato Grosso do Sul, houve
ligeira queda de 0,3%, com média de R$ 0,7092/litro. No Rio Grande do Sul, a alta foi de
0,9%, com o litro a R$ 0,7457. Em Santa Catarina, com o acréscimo de 1,6%, a média
foi para R$ 0,7887/litro. No estado paranaense, houve alta de 1,9%, com média de R$
0,7859/litro. Na Bahia, o preço médio foi de R$ 0,8053/litro, aumento de 1,5% frente ao
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
mês anterior. No Ceará, a alta foi de 3%, com média de R$ 0,8519/litro. Fonte:
CEPEA/USP
Câmara aprova emenda sobre débitos do crédito rural
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a Medida Provisória
(MP) 574 e a emenda do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) que prevê a
reabertura do programa de refinanciamento dos débitos dos produtores rurais inscritos
em Dívida Ativa da União, que encerrou em julho do ano passado. A proposta segue para
análise dos senadores. Segundo o deputado, pela nova proposta, negociada com o
governo, os mutuários terão até o dia 31 de agosto de 2013 para aderir ao benefício que
prevê bônus de 33% a 70%, de acordo com o tamanho da dívida. "Porém, só terão
direito aos descontos e ao parcelamento em até 10 anos as operações inscritas até
outubro de 2010", afirmou. O deputado lembra que já havia apresentado medida
semelhante na MP 565, convertida na Lei 12.716/08, mas a Presidência da República
vetou o dispositivo. Ele explicou que a sugestão recusada pelo Palácio do Planalto previa
a suspensão das execuções até dezembro de 2013. Na emenda aprovada nesta sessão, a
cobrança judicial só cessará a partir da confirmação do pagamento da primeira parcela.
Heinze afirmou que os dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional mostram que
110.361 contratos estão inscritos na Dívida Ativa da União, envolvendo pelo menos 500
mil produtores rurais, entre os devedores principais e seus avalistas. Em fevereiro deste
ano, último dado disponível, as dívidas somavam R$ 11,5 bilhões. Ele diz que a Lei
11.775/08 possibilitou o refinanciamento de 15.940 contratos, mas até o início deste ano
6.441 acordos foram rescindidos por falta de pagamento. "Esses números provam que
algo está errado. Não há como pagar essa conta da forma como está. São valores
absurdos, carregados de juros e correções. Nenhuma atividade agrícola tem rendimento
suficiente para acompanhar juros tão elevados", declarou. Fonte: Agência Estado
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
Crise no setor leiteiro desestimula produtores a permanecerem na atividade
Custos altos de produção somados à importação de leite mais barato que o nacional
prejudicam lucratividade de quem produz no Brasil.
O setor leiteiro está enfrentando uma crise. Os custos de produção aumentaram e o
preço pago ao produto não acompanhou. A entrada cada vez maior de lácteos
importados com preços mais baixos que os brasileiros também atrapalham. Com esse
cenário, já tem muitos produtores pensando em desistir da atividade.
Na família Fortes já são quatro gerações trabalhando na produção de leite. A propriedade
do interior de São Paulo começou com o bisavô de Thiers Fortes, passou para o avô, pai
e agora ele e o irmão tocam as atividades. Quando assumiram a propriedade,
acreditavam que nunca iam trabalhar em outra atividade. Mas agora já começam a
pensar em deixar a produção leiteira.
Um dos maiores problemas está na importação de leite. Há muitos anos se fala da
entrada de produto importado, mas, segundo o produtor, esse cenário vem ficando ainda
pior nos últimos anos. Os produtos estrangeiros chegam para as fábricas brasileiras com
valor inferior, por conta de impostos e também de exigências sanitárias brasileiras que
não são impostas lá fora. Com produtos mais baratos na indústria nacional, a
remuneração para os produtores fica prejudicada.
- O governo deveria dar mais atenção para nós. A gente está precisando de medida de
contenção a essa importação com urgência, porque senão o setor deve parar. O produtor
de leite vai parar de tirar leite – diz Thiers Fortes.
Outro problema está no custo de produção. Os preços da soja e do milho subiram.
Somando isso com a mão de obra, a alta chega a 40%. Mas o preço recebido pelo leite
continua o mesmo do ano passado, entre R$ 0,90 e R$ 0,93 por litro.
- Não tem como dar soja e milho para a vaca, a gente não sabe mais como fazer para
reduzir custos – fala Thiers Fortes.
No Vale do Paraíba, os produtores já trocaram soja e milho por polpa cítrica e também
cevada. A redução é de 40% nos custos de R$ 10 ao dia por animal para apenas R$ 6. O
problema é que também há redução na quantidade de produção de leite.
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
- O leite, baixo do jeito que está, e com os custos altos, a gente tem que tirar de alguém
e infelizmente a gente tira dos animais. Não é o certo, mas é o que nós temos que fazer.
Nós estamos nutrindo um pouco menos os animais, causa que vai gerar problema para a
gente. Esses animais terão a taxa de concepção baixa e ano que vem não vão produzir
na época certa com o pico de lactação que é necessário. Os pastos continuam lotados
com os animais, mas não tem a produção necessária – lamenta o produtor rural Marcelo
Medeiros.
A redução é de 20% na produção de cada vaca. Mas a situação não pode continuar
assim, por isso os produtores da região já estão planejando protestos públicos em
rodovias federais para chamar atenção do governo e da sociedade perante a situação.
- O governo tem que olhar pra nós, porque o produtor não está resistindo. Ele não vai
conseguir tocar a propriedade. Se continuar dessa forma ele não tem mais quatro ou
cinco meses de vida – diz Medeiros.
Segundo o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, a crise no setor leiteiro chegou em
um momento crucial. Ele defende um posicionamento definitivo.
- Vai ter que aumentar o preço ao produtor para ele conseguir sobreviver. E isso tem
reflexo sim no preço final. Não há outra alternativa, senão nós vamos ter que importar
leite de fora ao invés de gerar emprego aqui no Brasil. Nós vamos gerar no Mercosul ou
em outros países – declara Jorge Rubez. CANAL RURAL
Conferência Nacional do Leite debate nova política para o setor
Uma nova política para o crescimento do setor leiteiro no Brasil, que envolve 1,3 milhão
de produtores e movimenta R$ 50 bilhões por ano, começou a ser discutida nesta terçafeira (6/11), na I Conferência Nacional do Leite, que acontece até quinta-feira (8/11), em
Brasília (DF). O evento, realizado pela Subcomissão Permanente do Leite da Câmara dos
Deputados, tem por objetivo a elaboração de novas diretrizes para o segmento, a partir
de proposições que serão debatidas, hoje e amanhã, por representantes de entidades
representantes de toda a cadeia produtiva. Os principais pontos, consolidados em um
documento, serão entregues, no último dia do encontro, aos ministros Mendes Ribeiro
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), em
solenidade na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
“Vamos consolidar em um documento tudo aquilo que estamos discutindo e defendendo
ao longo destes anos”, disse o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da
CNA, Rodrigo Alvim. As propostas estão divididas em 11 temas: sanidade, defesa
comercial,
capacitação
e
assistência
técnica,
políticas
de
crédito,
tributação,
infraestrutura e logística, promoção comercial, legislação, fiscalização, pesquisa e
desenvolvimento e organização do setor. Todos estes pontos foram discutidos, hoje, por
três grupos temáticos, em
reuniões simultâneas na
CNA, na
Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB) e na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa). Cada grupo ficou responsável por um conjunto de propostas, que serão
finalizadas amanhã (7/11), durante encontro na sede da Embrapa.
Estão envolvidos nos debates representantes dos produtores, indústrias, cooperativas,
trabalhadores rurais, comércio e governo federal. O grupo que se reuniu na CNA,
composto por pecuaristas e trabalhadores rurais, debateu as políticas voltadas para a
produção primária. Para o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), relator da subcomissão na
Câmara e que esteve na abertura do encontro na sede da entidade, o documento deve
ter propostas “qualificadas e exeqüíveis”. “Queremos uma política que seja efetivamente
cumprida”, afirmou o parlamentar. Também participaram da reunião os deputados Junji
Abe
(PSD-SP),
Celso
Maldaner
(PMDB-SC)
e
Carlos
Magno
(PP-RO),
além
de
representantes das Federações de Agricultura e Pecuária e entidades ligadas aos
trabalhadores. Fonte: Portal Lácteo
IN 62
A Instrução Normativa 62, do Mapa, que impõe padrões de qualidade e sanidade na
produção de leite, completa um ano em janeiro de 2013, mesmo mês que o Nordeste
brasileiro passa a cumprir as normas. De acordo com Jorge Rubez, presidente da Leite
Brasil, a adesão da região vai gerar mais qualidade e uniformidade ao produto no país.
Fabricantes, no entanto, acreditam que não são apenas normas técnicas que resolverão
os problemas da cadeia produtiva, como os altos custos da produção. Fonte: Canal Rural
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
Produção
Indústrias e cooperativas afirmam que é necessário desenvolver mais o campo para
melhorar a produção e a qualidade do leite. Dados do IBGE apontam que o volume diário
de 80% dos produtores é até 50 litros. O número é preocupante se for levado em conta o
estudo que diz que, nos próximos 15 anos, serão necessários mais de 200 bilhões de
litros para atender a demanda mundial. Para o presidente da G-100, José Carnieli, as
cooperativas têm papel fundamental no processo de impulsionar o aumento da produção
e da qualidade do leite, mas não conseguem eficiência suficiente, já que trabalham com
altos custos e com a falta de políticas públicas. Fonte: Canal Rural
MAPA discutirá proposta de Regulamento Técnico de Soro de Leite
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizará uma reunião no
próximo dia 21 de novembro para discussão e fechamento da proposta de Regulamento
Técnico de Identidade e Qualidade de Soro de Leite, envolvendo o setor público e
privado. O objetivo é estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deve atender o Soro de Leite, em suas diferentes formas, destinado ao consumo
humano. Fonte: MAPA
Mendes Ribeiro recebe representantes da Organização Mundial dos Fazendeiros
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, recebeu nesta
terça-feira (06), em Brasília, representantes da Organização Mundial dos Fazendeiros. O
grupo apresentou ao ministro a organização internacional, que se propõe a defender os
interesses dos agricultores do mundo inteiro. A comitiva já visitou com o mesma
finalidade, o Chile, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai.
"Cada país tem políticas agrícolas diferentes. O Brasil é um País que se destaca pela
representatividade de suas entidades agrícolas e por possuir políticas diferenciadas na
área da agricultura. Temos o seguro agrícola e o Plano Safra que disponibiliza créditos
para os agricultores. Além disso, acreditamos que é obrigação do estado estar perto do
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
produtor, auxiliando no que for preciso", destacou Mendes Ribeiro Filho.
Fundada em 29 de março de 2011, em Bruxelas, a missão da Organização Mundial dos
Fazendeiros é reunir organizações de produtores agrícolas nacionais e organizações de
cooperativas agrícolas, a fim de criar políticas que favoreçam os agricultores mundiais.
Além de incentivar a participação dos agricultores no desenvolvimento rural sustentável,
no meio ambiente e nos novos desafios, que surgem, como as alterações climáticas.
Também participaram do encontro, o secretario interino de Política Agrícola, Edilson
Guimarães, e o secretário substituto de Relações Internacionais do Agronegócio, Lino
Colsera. Fonte: Mapa
Conferência nacional traça objetivos para aperfeiçoar a produção em todo o país
Menos custos e melhor logística para os produtores, mais alimentos de qualidade a
preços justos na mesa do consumidor. Estas metas estão sendo buscadas pelos
participantes da 1ª Conferência Nacional do Leite, que termina nesta quinta-feira, em
Brasília.
Um documento propondo uma política brasileira para o setor, que movimenta R$ 50
bilhões por ano, será apresentado ao final do evento. Relator da Subcomissão
Permanente do Leite na Câmara Federal, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) diz que o
embrião da conferência deve ser a criação do Conselho Nacional do Leite.
Os 1,3 milhão de produtores do país querem melhor estrutura, como energia elétrica
potente para resfriar o leite cru e elaborar ração para as vacas com máquinas. Também
reivindicam estradas e escolas para evitar que os filho migrem às cidades.
Moreira diz que outra preocupação são os custos. No Brasil, o leite é tributado já na
produção, desde o momento da compra da ração e dos insumos. O deputado entende
que o Uruguai e a Argentina, que cobram os impostos sobre o lucro, levam vantagem na
disputa de mercados:
- Aqui, ao olhar para uma vaca, o produtor sabe que 30% do animal pertence ao
governo.
Depois de um dia marcado por debates internos, nesta quarta-feira devem ser
alinhavadas as propostas para a política nacional. Integrante do Conselho Estadual do
Leite (Conseleite-RS), Carlos Feijó diz que os produtores exigem, antes de tudo, melhor
logística.
Uma das reivindicações é por uma escola técnica especializada, nos moldes das que
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
existem em Minas Gerais. Feijó ressalta que é necessário formar ordenhador,
inseminador e também funcionários da indústria, como pasteurizadores e controladores
de qualidade:
- Com melhorias na produção, os primeiros resultados serão produtos de qualidade para
o consumidor. Fonte: Zero Hora
Aumento na renda global terá "grandes implicações" para o setor de lácteos
Durante a World Dairy Summit, da Federação Internacional de Lácteos (IDF), realizada na
Cidade do Cabo, África do Sul, o diretor sênior de política da FAO, Michael Griffin, disse
que o aumento da renda em todo o mundo levará a um crescimento na demanda por produtos
lácteos. "Quando as pessoas têm mais dinheiro para gastar em diferentes alimentos, isso tem
grandes implicações para o leite e o setor leiteiro. À medida que as pessoas têm maiores
rendas, elas tendem a consumir mais produtos, incluindo os lácteos", disse Griffin, falando
durante a sessão de Políticas e Economias Leiteiras. "Existe uma crescente demanda por
produtos lácteos no mundo e existe um crescimento na produção doméstica de leite em muitos
países, mas também haverá maiores oportunidades comerciais". De acordo com Griffin, esse
aumento global na demanda por lácteos tem sido em grande parte direcionado por esses países
que anteriormente não tinham o hábito de consumir leite. Uma longa lista de processadores de
lácteos, incluindo Nestlé, Arla Foods e Fonterra, tomaram medidas para explorar essa
explosão de consumo de lácteos. Os produtores lácteos da Fonterra estabeleceram uma
presença no Sudeste da Ásia e na China. A processadora neozelandesa também estabeleceu
uma série de fazendas leiteiras na China nos últimos anos para suprir melhor a crescente
demanda chinesa. Outras empresas, incluindo a dinamarquesa Arla Foods, impulsionaram sua
presença em nações em desenvolvimento através de acordos e joint ventures. Como resultado
dos aumentos no consumo, esses países em desenvolvimento em breve produzirão a maioria
do leite mundial, disse Griffin. "Assim, de agora em diante, os países em desenvolvimento
produzirão a maioria do leite no mundo. Isso significa que o alcance de produtos e a forma
como o leite é consumido, diretamente como bebida ou como produtos lácteos, poderá mudar
substancialmente nos próximos anos".Griffin disse, entretanto, que qualquer aumento na
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
produção terá que vir de aumentos na produtividade, à medida que as terras agrícolas têm
disponibilidade limitada. "Em termos de novas terras, muito poucas novas terras deverão
entrar na produção. Se houver uma maior produção, será por causa de ganhos na
produtividade. Ao mesmo tempo, a produção de produtos lácteos e o processamento são
altamente intensivos em seus requerimentos para água, a qual está se tornando um recurso
cada vez mais escasso", disse ele. Fonte: Dairy Reporter
IDF: "2011 foi um ano de ouro para os lácteos"
O sumário de um relatório, promovido nessa semana durante o World Dairy Summit,
realizado na Cidade do Cabo, África do Sul, mostra 2011 como um ano positivo para a
produção global de lácteos. "O ano passado foi um ano de ouro para os lácteos", disse o editor
do relatório "World Dairy Situation 2012", Adriaan Krijger. O relatório se baseou em
questionários preenchidos por comitês nacionais da Federação Internacional de Lácteos (IDF)
e mostrou que a produção global de leite aumentou em 2,5%, para 749 milhões de toneladas
em 2011 devido aos maiores preços do leite. Krijger disse que esse aumento na produção de
leite foi uma melhora com relação ao aumento de 2010, de 2%. "O clima em 2011 foi
favorável e a demanda por produtos lácteos foi forte, resultando em preços maiores. A
produção extra de leite foi facilmente absorvida pelo mercado global". Krijger apresentou os
dados que mostraram que a produção mundial para todos os produtos lácteos foi maior no ano
passado, mas o crescimento foi especialmente pronunciado nas categorias de manteiga e leite
em pó. A demanda para manteiga no ano passado foi em grande parte atribuída ao
crescimento excepcional nos Estados Unidos e na Nova Zelândia. "Parte da razão pela qual a
demanda por leite em pó desnatado aumentou muito foi que muitos processadores sentiram
que o leite em pó integral era muito caro e, dessa forma, substituíram seu uso para leite em pó
desnatado em conjunto com a gordura do leite", disse ele. Com relação aos padrões de
consumo de lácteos, houve uma forte melhora nos últimos seis anos na América do Sul
(26%), África (22%) e Ásia (13%), enquanto a demanda na Europa declinou. "O aumento do
Produto Interno Bruto (PIB) e o forte crescimento da população nessas regiões resultaram em
um aumento na demanda por lácteos no mundo em desenvolvimento". Os quatro principais
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
países exportadores de lácteos são União Europeia (UE), Estados Unidos, Austrália e Nova
Zelândia. "O comércio mundial de lácteos somou 58,2 milhões de toneladas em 2011, um
aumento de 10%. Isso é bem acima da taxa média de crescimento de 4% na última década.
Todos os exportadores se beneficiaram desse aumento na demanda, embora a Europa tenha
em seu favor uma taxa de câmbio euro/dólar mais competitiva". Uma outra característica
marcante de 2011 foi a intensa atividade de fusões e aquisições, particularmente na Europa,
mas também no Brasil. A Lactalis comprou o controle acionário na Parmalat, enquanto a
General Mills comprou a Yoplait. No Brasil, a LeitBom e a Bom Gosto se uniram formando a
LBR, com vendas anuais de US$ 1,8 bilhão. Apesar do bom desempenho no ano passado nas
vendas globais de lácteos, esse ano não está tão promissor em termos de crescimento. "A
produção deverá desacelerar mais na segunda metade de 2012, como consequência dos
menores preços e dos maiores custos dos alimentos animais, bem como da situação climática
adversa em grande parte do mundo". Fonte: Milk Point
Agricultura Familiar
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, participou do encerramento da 1ª
Conferência Nacional do Leite, em Brasília. Pepe enfatizou a importância do setor para a
agricultura familiar e o apoio dado pelo MDA. O ministro destacou, ainda, que 80% dos
estabelecimentos rurais do Brasil que produzem leite são de agricultores familiares, o que
significa 1,1 milhão dos 1,3 milhão estabelecimentos totais. “A cadeia produtiva do leite é de
longe a mais importante da agricultura familiar brasileira, 58% da produção do leite vem da
agricultura familiar”, frisou. As políticas públicas do ministério que, nas ultimas décadas,
desempenharam importante papel no desenvolvimento do setor foram citadas pelo ministro,
que observou que os avanços são positivos, mas não satisfatórios. Fonte: MDA
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
Leite/RO
A Fundação Banco do Brasil aprovou o financiamento de um projeto no valor de R$ 350 mil,
que envolverá diretamente 90 produtores rurais de seis municípios, destinado a melhorar e
ampliar a produção leiteira. Segundo o deputado federal Padre Ton, do PT-RO, trata-se da
adoção, pelos produtores, do programa Balde Cheio, já executado em propriedades rurais de
23 municípios de Rondônia, e que apresenta excelentes resultados na produção diária de leite,
utilizando-se menor área de pastagem. O deputado lamenta o fato de ainda haver muita
resistência à mudança na política de produção leiteira em Rondônia, não apenas por parte do
governo do Estado, mas também por parte dos próprios produtores. Fonte: Rondoniadinamica
Vigor
A Vigor Alimentos teve prejuízo líquido de R$ 2,7 milhões no terceiro trimestre deste ano.
No mesmo período do ano passado o prejuízo foi de R$ 25,8 milhões. Essa comparação é
'pro-forma', uma vez que a Vigor só existia como uma divisão da JBS no ano passado. Entre
julho e setembro deste ano, a Vigor obteve receita líquida de R$ 340,3 milhões, crescimento
de 4,3% sobre os R$ 324,5 milhões registrados um ano antes. O lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Vigor no terceiro
trimestre atingiu R$ 9,6 milhões, salto de 22,7% na comparação anual. A margem Ebitda da
Vigor passou de 2,4% no terceiro trimestre do ano passado para 2,8% no fim de setembro
deste ano. Apesar do melhor desempenho tanto no que refere à receita quanto ao Ebitda, as
despesas com vendas comeram os resultados. Fonte: Valor Online
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
MUNDO
Comenzó a rodar el 13er. Congreso Panamericano de la Leche
En el último Congreso Panamericano de la Leche, celebrado en Asunción, Paraguay, en
junio de este año, fue designada la ciudad de Querétaro, México, para ser la sede del
13er. Congreso Panamericano de la Leche en 2014.
La pasada semana, el Secretario General, Eduardo Fresco León, la Coordinadora de
Información y Eventos de FEPALE, Graciana Pol, realizaron un viaje a México, a fin de
reunirse con los asociados y directores de ese país y dar inicio a los preparativos del
evento.
Se realizó una extensa y cordial reunión en la ciudad de México donde estuvieron
presentes el Lic. Raúl Riquelme (Presidente de Canilec), Lic. Alfonso Gutiérrez
(Vicepresidente de Canilec), José García (Director Ejecutivo de Canilec), C.P. Carlos
Kasuga (Presidente de Yakult y Vicepresidente de FEPALE), Lic. José Luis Villicaña
Vázquez (Director de FEPALE), Ing. José Carlos Calzada (Canacintra), la Dra. Rosa Leticia
Segura Medina (Canilec).
Asimismo se realizó una visita a la ciudad sede del próximo Congreso, Querétaro, donde
se mantuvieron reuniones con los Secretarios de Turismo del Gobierno del Estado de
Querétaro, Lic. Mauricio Salmón Franz y de Desarrollo Agropecuario, Ing. Manuel Valdes
Rodríguez; representantes de organizaciones de productores locales: el Presidente de la
Unión Ganadera Regional de Querétaro, Sr. Miguel Osores Irastorza y el Sr. Enrique
Rubín Colea.
Además se recorrieron las instalaciones de dos Centros de Convenciones y hoteles a ser
seleccionados para la realización del evento y alojamiento de los participantes.
Las reuniones mantenidas y visitas realizadas fueron sumamente provechosas y desde ya
se prevé que el próximo Congreso será todo un éxito. Fonte: Fepale
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
Encuentro de Cooperativas Lecheras Latinoamericanas
Dado que el año 2012 fue declarado por las Naciones Unidas el Año Internacional de las
Cooperativas, la Federación Panamericana de Lechería (FEPALE) junto con su asociada la
Organización de Cooperativas Brasileras (OCB), realizarán un Encuentro de Cooperativas
Lecheras Latinoamericanas.
Este Encuentro fue programado teniendo en cuenta lo que representan las Cooperativas
en el sector lácteo a nivel mundial, aprovechando este año tan especial para reunir a
líderes de cooperativas para discutir e intercambiar información y opiniones.
El evento se llevará a cabo el próximo 21 de noviembre en la ciudad brasileña de Goiânia
(Goiás), y están previstas la realización de dos conferencias sobre el Cooperativismo y
una Mesa Redonda con líderes de Cooperativas de varios países de Latinoamérica.
Los organizadores hacen extensiva la invitación a aquellos integrantes de Cooperativas
lecheras a participar del mismo. Fone: Fepale
Produção de leite na Nova Zelândia deverá desacelerar em 2013
A produção de leite na Nova Zelândia, maior exportador mundial de lácteos, deverá
aumentar em 7,3% no ano de 2012 para um recorde de 20,35 milhões de toneladas,
impulsionado pelas "excelentes condições de pastagens", disse o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA). De fato, em 2011 foi registrado um crescimento
de 10%, o aumento nos dois últimos anos na produção "é prova do potencial genético do
rebanho leiteiro da Nova Zelândia, que estava somente esperando as condições
ambientais certas para se expressar", disse o USDA. Entretanto, as excelentes condições
climáticas deverão chegar ao fim, assim como os aumentos extraordinários na produção.
"Durante a primeira metade de 2012, os produtores estavam operando sob uma previsão
de preço de leite relativamente alta, fornecendo a eles confiança para comprar ou
acumular suplementos para aumentar a produção", disse o relatório. Mas a recente
redução na previsão do preço cortou as esperanças dos produtores. O USDA previu que a
produção de leite da Nova Zelândia se manterá em 2013 pela primeira vez em cinco
anos, em 20,2 milhões de toneladas, e não apresentará as altas taxas de crescimento da
produção. A produção de leite da Nova Zelândia é vista como uma importante influência
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
nos preços internacionais, com os excedentes de leite afetando as quantidades de leite
em pó, manteiga e gordura do leite.
Produção de leite da Nova Zelândia e variações anuais
Fonte: Attache report, USDA.
Ano do Dragão "aquece" importações de leite da China
O Ano do Dragão está estimulando o país mais populoso do mundo, aumentando a
demanda por leite em pó. As pessoas que nascem no Ano do Dragão tendem, de acordo
com as comunidades que seguem o zodíaco chinês, a ser abençoadas com sorte,
nobreza, força e sabedoria. Muitos consideram que as famílias com três membros Dragão
são abençoadas com muita sorte. Essa crença estimulou um aumento de 5% nas taxas
de nascimento da China, equivalente a cerca de 800.000 bebês durante o ano, que, por
sua vez, impulsionarão as importações de produtos lácteos para bebês, cada vez mais
popular entre as mães do país. O aumento de nascimentos está aquecendo o comércio
chinês, disseram analistas do DairyCo do Reino Unido, informando um aumento de 20%,
para 414.000 toneladas de leite em pó importados pelo país nos primeiros oito meses de
2012. O fortalecimento da demanda e a falta de confiança pelos consumidores chineses
no leite doméstico após uma série de escândalos de contaminação, levou a equipe do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim a aumentar as
estimativas para importações de leite em pó. As importações de leite em pó desnatado
alcançaram 252.000 toneladas nesse ano, 15.000 toneladas a mais do que era esperado
anteriormente, e aumentou em 35% com relação ao ano anterior. As importações de
leite em pó integral foram previstas em 420.000 toneladas, um aumento de 88.000
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
toneladas, e um aumento de 31% com relação a 2011. Esses aumentos vieram apesar
das expectativas de aumento de 5,8%, para 33,85 milhões de toneladas na produção
doméstica de leite, impulsionada pelo crescimento no rebanho leiteiro e na melhora dos
alimentos animais. O economista de agronegócios do National Austrália Bank, Michael
Creed, disse: "A demanda chinesa para leite em pó integral no último mês tem sido
excepcional, com as importações em setembro mais que dobraram em relação ao ano
anterior". O efeito do Dragão no consumo de lácteos está sendo visto em alguns países
vizinhos também, como Vietnã, onde um hospital em Ho Chi Minh reportou taxas médias
de nascimento diário de 126 no começo do ano, aumentando para 200 no mês passado.
Fonte: Agrimoney
IDF: Importância econômica da indústria de lácteos
A atividade leiteira pode ser considerada uma produção agrícola universal: pessoas
ordenham as vacas em quase todos os países do mundo, sendo vital para o sistema
global de alimentos e para a sustentabilidade das áreas rurais.
É fato que a indústria de lácteos contribui ativamente para as economias de uma série de
comunidades, regiões e países. Atualmente, percebemos uma crescente demanda
mundial e a indústria está globalizando-se, aumentando, dessa forma, o alcance e a
intensidade do comércio global de lácteos. Entretanto, a questão de como e quais
critérios podemos objetivamente avaliar os benefícios econômicos do setor de lácteos
ainda permanece.
Os dados a seguir visam sumarizar os diferentes aspectos da economia de lácteos, como
atestada por várias fontes de dados. Os benefícios econômicos dos lácteos podem ser
avaliados do ponto de vista de: produção, comércio e empregos.
Elementos chave a serem desenvolvidos
Produção
Em 2011, a produção de leite foi estimada em 748,7 milhões de toneladas, das quais
620,7 milhões de toneladas eram de leite de vaca, produzidos por 260 milhões de vacas.
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
O número de fazendas leiteiras depende bastante dos países e dos sistemas de
produção.
Dados mais recentes da Organização para Alimentos e Agricultura das Nações Unidas
(FAO) mostram que o valor da produção bruta de agricultura equivale a US$ 3.282
bilhões, enquanto que o leite cru produzido no mundo equivale a US$ 292 bilhões. Em
uma escala global, o valor do leite representou 8,9% do valor de todos os produtos
agrícolas em 2010. Na última década, o valor do leite, bem como o valor de todos os
produtos agrícolas, mostrou uma tendência de alta.
O valor da produção de leite, do total da produção agrícola, representa entre 8,5% e
10,5%, dependendo do ano. Essa participação também varia de acordo com os países.
Em particular, ela representa mais de 20% do valor agrícola total nos seguintes países:
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
A indústria de lácteos é particularmente importante para as economias agrícolas desses
países.
Comércio
Em 2011, o comércio mundial de produtos lácteos, principalmente manteiga e butteroil
(gordura anidra de leite), leite em pó desnatado, leite em pó integral, leite condensado e
queijos, representaram 58,2 milhões de toneladas em equivalente leite (excluindo o
comércio dentro da União Europeia). Isso representa 7,8% da produção mundial de leite.
Em termos de valor, a FAO estima que o comércio de produtos lácteos (agregado
contendo leite, creme, manteiga, queijo, soro de leite, buttermilk, leite em pó, iogurte e
caseína) seja de US$ 64 bilhões, o que significa 5,9% de todos os produtos agrícolas
comercializados. Esse dado aumenta para US$ 69 bilhões, se a lactose e as fórmulas
infantis forem incluídas, o que significa 6,4% do comércio de produtos agrícolas.
Desde 2000, o valor do comércio de produtos lácteos inclinou ao aumento, enquanto a
participação no comércio global agrícola vem flutuando. Os produtos comercializados têm
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
um papel de dar suporte ao setor de processamento de lácteos do país, particularmente
em países sem produção doméstica de leite suficiente.
Os lácteos são necessários para o balanço comercial em muitos países, mas, novamente,
alguns países são mais dependentes que outros quando se fala sobre comércio de
produtos lácteos, conforme mostra o mapa.
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
Empregos
O setor de lácteos tem um papel importante no fornecimento de empregos para as
comunidades rurais. A produção e o processamento de lácteos fornecem emprego, não
somente para pessoas que trabalham nas fazendas leiteiras ou em plantas leiteiras, mas
também, para o setor todo, desde insumos e prestadores de serviços até na
comercialização de produtos terminados.
A nível de fazenda, é possível contabilizar o número de pessoas que trabalham em
fazendas leiteiras em comparação com a força de trabalho total agrícola, como foi feito
recentemente em 27 países. Em média, a força de trabalho no setor de lácteos
representou 3% de todos os empregos agrícolas, mas esse dado cobre uma ampla gama
de situações.
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
É difícil estimar o número de pessoas que trabalham na indústria de processamento de
lácteos em escala global, mas algumas fontes nacionais mostram que poderia haver até
200.000 (na Rússia), 230.000 (na China) e 500.000 (no Egito), o que equivale a 8% da
força de trabalho industrial no caso do Egito.
Os benefícios da produção leiteira em termos de empregos, é especialmente relevante
nos países em desenvolvimento. Globalmente, cerca de 150 milhões de propriedades
leiteiras familiares de pequena escala, equivalentes a 750 milhões de pessoas, estão
envolvidas na produção de leite. Podem ser adicionados empregos relacionados ao
transporte, processamento e comercialização de leite. Por exemplo, a FAO também
estima que na África Oriental e no Oriente Próximo, para cada 100 litros de leite
produzidos localmente, até cinco empregos são criados em indústrias relacionadas.
O conceito de multiplicador também é interessante. Como definido pelo American Bureau
of Economic Analysis, os multiplicadores de emprego são uma série de trabalhos criados
para aumentar as vendas industriais anuais em um milhão de dólares. Por exemplo, nos
Estados Unidos, o multiplicador de empregos de fazendas leiteiras mais a indústria de
processamento é de 28,1, correspondendo a um adicional de 922.000 empregos por
milhão de dólares.
Considerações finais
O setor de lácteos é uma indústria global dinâmica, com tendências de crescimento
estável de produção (+2,4% anualmente em média desde 2000), que deverão continuar
em curto prazo. Essas tendências são direcionadas por uma maior demanda por
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
proteínas animais que acompanha o crescimento da população e o crescimento da renda
nas economias emergentes. O consumo de produtos lácteos deverá consequentemente
aumentar em 20% ou mais antes de 2021, de acordo com a FAO e a OECD. Nesse
contexto, a produção e o processamento de lácteos claramente aparecem como
indústrias de extrema importância na contribuição para o desafio global de segurança
alimentar. Fonte: IDF
gDT: Preço médio de lácteos apresenta pequena reação em leilão
O evento realizado na última terça-feira (06/11) pela plataforma gDT (Global Dairy
Trade) apresentou pequena reação no preço médio de lácteos, aumentando apenas 1,1%
e fechando em US$ 3.387/tonelada. A cotação do leite em pó integral caiu 2,5% e ficou
em US$ 3.352/tonelada. O leite em pó desnatado apresentou um aumento 3,9%,
fechando em US$ 3.449/tonelada e o queijo cheddar apresentou aumento de 2,5%
fechando a US$ 3.037/tonelada. Fonte: MilkPoint
Gráfico 1 - Histórico dos índices de variação do gDT
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
Gráfico 2: Histórico de preços de produtos lácteos (gDT)
Domino's Pizza e produtores de leite dos EUA: uma parceria que deu certo
O que começou como uma tentativa de vender mais queijos para pizzas tomou novas
dimensões. Isso porque a parceria entre os produtores de leite dos Estados Unidos e a
rede de pizzaria, Domino's Pizza, tem sido "realmente extraordinária", segundo o
presidente e diretor executivo da rede, Patrick Doyle, que participou da reunião anual da
Federação Nacional de Produtores de leite e do Dairy Management Inc. (DMI), em
Orlando, na semana passada.
Doyle descreveu uma série de atividades que a rede de pizzaria tem realizado como
resultado de sua parceria com o DMI, que gerencia o programa nacional checkoff (que
arrecada fundos com o apoio dos próprios produtores para promover e impulsionar a
indústria de lácteos do país).
Essas atividades incluem:
- Um compromisso com o queijo. Como Doyle explicou, a companhia passou por uma
transformação, começando em 2008, focando em produtos de melhor sabor. Deixar uma
pizza com sabor melhor significa adicionar mais queijo. De fato, a Domino's adicionou
queijo extra durante os últimos três anos em volume suficiente para aumentar a venda
em quase 3 bilhões de quilos de leite equivalente com relação ao que teria sido vendido
antes da transformação.
- A pizza introduzida recentemente com duas camadas de queijo. O produto adiciona
cerca de 40% mais queijos do que a média. "É um produto absolutamente fabuloso",
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
disse Doyle.
- Como parte desse lançamento, a Domino's convidou os produtores de leite a distribuir
fatias em 13 lojas do Meio-Oeste em 23 de outubro. Essa foi uma medida bem sucedida
para todos: os produtores de leite puderam falar sobre seus produtos e os consumidores
puderam aprender mais sobre de onde vem os alimentos.
- Oferta de "Smart Slice" (fatias inteligentes) de pizza nas escolas. Atualmente, o "Smart
Slice" está em mais de 400 escolas em 37 estados dos Estados Unidos. O DMI ajudou a
Domino's a encontrar o tipo de queijo que cumpriria com as diretrizes do Departamento
de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para lanches escolares.
- Aumento das exportações de queijos dos Estados Unidos aos restaurantes da Domino's
no Japão e na Coreia, bem como em lojas do Oriente Médio e até mesmo para a
Austrália, que é exportadora de lácteos. "Queremos ter nossos lácteos nesses mercados
quando podemos", disse Doyle.
- Uma "transformação varejista", começando com uma série de lojas na região de
Seattle, Washington. Os clientes podem entrar e ver suas pizzas sendo preparadas por
trás de uma janela de vidro. E assim, a Domino's mostra os ingredientes que está
usando em suas pizzas. Como mais um bônus aos produtores de leite, a Domino's
instalou refrigeradores em suas lojas onde os clientes podem comprar porções individuais
de leite puro ou com chocolate.
- Mídia social. "Estamos trabalhando duro para contar sua história, disse Doyle. Por
exemplo, a página da Domino's no Facebook tem um banner com o link para o site
www.dairygood.org. Fonte: Dairy Herd
Fonterra investe em mais duas fazendas na China
A maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, Fonterra, deverá aumentar sua
produção de leite na China após assinar um acordo para desenvolver mais duas fazendas
leiteiras de grande escala no gigante asiático, completando cinco fazendas leiteiras na
província de Hebei.
A Fonterra disse que as duas fazendas estão localizadas a 120 quilômetros a leste de
Pequim e que contarão com 3.350 vacas cada, propriedades de 80 hectares. As fazendas
produzirão até 65 milhões de litros de leite por ano quando estiverem totalmente
operacionais, disse a cooperativa.
O investimento fez parte da estratégia da Fonterra de aproveitar a produção local de leite
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
na China, disse o presidente da Fonterra para a região da Grande China e Índia, Kelvin
Wickham.
"A demanda por lácteos na China deverá dobrar até 2020 e grande parte desse
crescimento será suprido pela produção local. Precisamos construir uma rede local de
fornecimento de leite segura e sustentável para suprir esse crescimento".
As cinco fazendas leiteiras da Fonterra na China - que deverão produzir cerca de 150
milhões de litros por ano - foram as primeiras de muitas, disse Wickham. "Pretendemos
continuar com esses invetimentos em fazendas na China, com a meta final de produzir
até 1 bilhão de litros de leite de alta qualidade até 2020".
Um rebanho de vacas nascidas na China com cerca de 4.300 vacas será enviado da Nova
Zelândia para ser utilizado nesse projeto, disse o gerente geral da Fonterra China Farms,
Nicola Morris. "Temos um programa muito bem estabelecido de treinamento e
desenvolvimento em nossos negócios rurais na China que está ajudando a suprir a
demanda de talentos necessária para gerenciar essas fazendas com os altos padrões da
Fonterra".
A construção das fazendas começará em dezembro de 2012 e as mesmas deverão estar
abertas em outubro de 2013. Fonte: The New Zealand Herald
INFORMAÇÕES
Leite pode ser boa opção para hidratação após o treino
leite não só é composto por 90% de água, como também possui altas concentrações de
sódio e potássio, minerais que são fundamentais para a hidratação do atletaAlém de
água e das tradicionais bebidas isotônicas, uma boa opção para o corredor hidratar-se
após os treinos pode ser o leite. Segundo Vanessa Grigoleto Pimentel, nutricionista
especializada em fisiologia do exercício pela Universidade Federal São Paulo e em
nutrição esportiva pelas Faculdades Integradas de Santo André, a bebida não só é
composta por 90% de água, como também possui altas concentrações de sódio e
potássio, minerais que são eliminados por meio do suor durante a atividade física,
portanto fundamentais para a hidratação do atleta.
“Estudos mostram que o leite magro (semidesnatado ou desnatado) é mais eficiente na
reidratação do que água ou bebidas isotônicas, por ser de digestão mais lenta e rico em
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INFORMATIVO SEMANAL AGL
sais minerais”, salienta a nutricionista, dizendo ainda que o consumo de leite após os
treinos também auxilia na regeneração do músculo fatigado, uma vez que ele é rico em
proteínas. “Quanto menor o intervalo entre a ingestão das proteínas do leite e o término
da atividade física, melhor a resposta do corpo ao exercício”, acrescenta.
Vanessa explica que, segundo pesquisadores, todos os tipos de leite têm o potencial de
hidratar e recompor os músculos. O semidesnatado, contudo, é a melhor opção para o
corredor, por oferecer menos gorduras e calorias, além de manter a qualidade
nutricional. Ao contrário do desnatado que, por ser isento de gordura, pode prejudicar a
absorção de vitaminas lipossolúveis presentes no leite, como as vitaminas A e D. Fonte:
Portal Lácteo
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