Relatório - Martifer

Transcrição

Relatório - Martifer
BEING
GLOBAL
RELATÓRIO & CONTAS
1T 2013
ÍNDICE
RELATÓRIO DE GESTÃO
03
01 | GRUPO MARTIFER
05
Destaques
06
Principais Indicadores Financeiros
06
Principais Acontecimentos
07
02 | DESEMPENHO FINANCEIRO
Análise de Resultados
09
10
Proveitos Operacionais
11
EBITDA e Resultado Líquido
12
Investimento
13
Análise da Estrutura de Capital
13
03 | ANÁLISE POR SEGMENTO
15
Construção Metálica
16
Solar
18
RE Developer
19
04 | COMPORTAMENTO DA AÇÃO MARTIFER
21
INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA
23
05 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERCALARES
25
06 | ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
INTERCALARES
31
Nota: Este relatório adota o novo acordo ortográfico.
PÁGINA 2
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
RELATÓRIO
DE GESTÃO
PÁGINA 4
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
01
GRUPO
MARTIFER
01 | GRUPO MARTIFER
DESTAQUES
•
Proveitos Operacionais de 128 M€, a registar uma subida de 14,0 % quando comparado
com o ano anterior, a refletir melhorias significativas no volume de negócios das duas
áreas core business: Construção Metálica e Solar
•
Portugal representa apenas 12 % do total de Proveitos Operacionais, o que comprova
os esforços de internacionalização
•
EBITDA de 2,6 M€ (que compara com 10,3 M€ no 1T 2012), que reflete principalmente:
1) custos registados na Austrália na área de Construção Metálica, relacionados com a
reestruturação ainda em curso nesta geografia e 2) a fraca performance no mercado dos
Estados Unidos na Martifer Solar, que acabou por afetar a margem consolidada no negócio
•
Resultado Líquido Consolidado de -13,9 M€, com impacto negativo de Encargos
Financeiros Líquidos de 11,2 M€
•
Total de Carteira de Encomendas de 550 M€: Construção Metálica (307 M€) e Solar (243 M€)
•
Total da Dívida Líquida Consolidada de 385,4 M€, ligeiramente mais elevada que no final
do ano 2012 (377 M€), devido essencialmente ao CAPEX de 4,7 M€ e ao investimento em
Fundo Maneio
PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS
€M – IFRS
Proveitos Operacionais
EBITDA
EBIT
1T2013
Margem
128,0
1T2012
Margem
Var. %
10,3
9,2%
-74,5%
5,4
4,8%
112,2
2,6
2,0%
-2,9
-2,2%
14,0%
s.s.
Resultado Financeiro
-11,2
-8,2
-36,3
Resultado antes de imposto
-14,0
-2,9
<-100%
Impostos
0,0
-1,7
s.s.
Resultados de ativos detidos para venda
0,2
0,0
s.s.
Resultado Líquido Consolidado
-13,9
-10,8%
-4,6
-4,1%
<-100%
Atribuível:
a interesses não controlados
ao Grupo
PÁGINA 6
0,3
0,1
>100%
-14,2
-4,7
<-100%
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
JANEIRO 2013
Martifer Solar assina contrato para primeiro projeto em cobertura na Índia
A Inspira Martifer Solar, subsidiária da Martifer Solar para o mercado indiano, assinou um contrato EPC com a Mapro Foods para a
construção de um projeto de cobertura de 350 kW, na Índia.
Martifer Solar e Grupo Valouro assinam novo contrato para a construção de sete projetos
fotovoltaicos em Portugal
A Martifer Solar assinou um novo contrato com o Grupo Valouro, para a construção de mais sete projetos fotovoltaicos de
Minigeração, com uma potência pico de 1,3 MW.
MARÇO 2013
Martifer Solar e Montepio Crédito estabelecem parceria para financiamento de projetos de
minigeração
A Martifer Solar assinou um protocolo de parceria com o Montepio Crédito com o objetivo de facilitar o acesso das empresas à
possibilidade de financiamento de projetos fotovoltaicos de minigeração em Portugal.
Martifer conclui dois navios para a Douro Azul
A Navalria, subsidiária da Martifer Metallic Constructions, concluiu a construção dos navios Queen Isabel e AmaVida, cujo batismo
foi realizado a 23 de março. Os dois navios foram construídos em apenas nove meses.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES
ABRIL 2013
Martifer conclui construção da estrutura do Estádio Arena Fonte Nova
A Martifer Construções Metálicas, subsidiária da Martifer Metallic Constructions no Brasil, concluiu, em abril, a construção da
estrutura do seu segundo estádio do Mundial de Futebol do Brasil.
Martifer Solar fornece cluster de parques fotovoltaicos no Reino Unido num total de 28,1 MWp
A Martifer Solar forneceu um cluster de parques fotovoltaicos no Reino Unido, com uma potência total de 28,1 MWp. Este
representa, à data, um dos maiores clusters fotovoltaicos construído em simultâneo neste país.
Martifer expede as primeiras peças para a estrutura metálica e cobertura da Arena Amazônia
A Martifer Metallic Constructions expediu as primeiras peças da Arena Amazônia, o terceiro estádio da Copa 2014 cuja conclusão
está prevista para dezembro de 2013.
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
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MAIO 2013
Martifer Solar constrói no México o maior parque fotovoltaico da América Latina
A Martifer Solar está a construir um parque fotovoltaico com uma capacidade de 30 MW no México, o maior a ser construído na
América Latina até à data. A empresa é responsável pela engenharia, fornecimento e construção do parque, e ficará também
encarregue dos futuros serviços de Operação e Manutenção (O&M).
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RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
02
DESEMPENHO
FINANCEIRO
03 | DESEMPENHO FINANCEIRO
ANÁLISE DE RESULTADOS
M€
1T2013
1T2012
Var. %
128,0
112,2
14,0%
2,6
10,3
-74,5%
2,0%
9,2%
-7,2 pp
Amortizações e depreciações
4,5
4,5
-1,5%
Provisões e perdas de imparidade
1,0
0,4
>100%
-2,9
5,4
s.s.
-2,2%
4,8%
-7,0 pp
Resultados financeiros
-11,2
-8,2
-36,3%
Resultados antes de impostos
-14,0
-2,9
<-100%
0,0
1,7
s.s.
0,2
0,0
s.s.
-13,9
-4,6
<-100%
0,3
0,1
>100%
-14,2
-4,7
<-100%
-0,146
-0,048
Proveitos operacionais
Resultados operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA)
Margem EBITDA
Resultados antes de impostos e encargos financeiros (EBIT)
Margem EBIT
Impostos
Resultados de ativos detidos para venda
Resultado líquido do exercício
Atribuível a interesses não controlados
Atribuível ao Grupo
Resultado por ação
.
PÁGINA 10
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
PROVEITOS OPERACIONAIS
No 1T 2013, os Proveitos Operacionais aumentaram 14,0 % face ao 1T 2012, para os 128 milhões de euros, a refletir melhorias
significativas de volume das duas áreas core business, fruto da concretização das suas fortes carteiras de encomendas.
A área de negócio de construção metálica registou um crescimento de 8,4 % nos Proveitos Operacionais. Os mercados mais fortes
foram o Brasil, a Arábia Saudita, Angola e França.
O negócio solar terminou o 1T 2013 com 58,8 milhões de euros de Proveitos Operacionais, a registar um crescimento de 14,6 %
face ao 1T 2012. Portugal, Reino Unido e México foram os países a registarem as maiores contribuições para o valor total de
Proveitos Operacionais.
1T2013
1T2012
PROVEITOS OPERACIONAIS
M€
PESO
128,0
Martifer Consolidado
M€
PESO
112,2
VAR. %
14,0%
Construção Metálica
66,3
51,8%
61,2
54,5%
8,4%
Solar
58,8
46,0%
51,3
45,7%
14,6%
3,8
3,0%
3,4
3,1%
10,4%
-1,0
-0,8%
-3,7
-3,3%
73%
RE Developer
Outras
Nota: Outras inclui Holding e Serviços de Suporte
O peso de Portugal no 1T2013 foi de 12 %, o que compara com 19 % em 2012, e que mostra mais uma vez o resultado da forte
estratégia de internacionalização do Grupo.
BREAKDOWN DE PROVEITOS OPERACIONAIS
Outros
1%
América Latina
23%
África & Arábia
Saudita
17%
América do
Norte
3%
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
Portugal
12%
União
Europeia
44%
Excl. PT
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EBITDA E RESULTADO LÍQUIDO
No 1T 2013 o EBITDA consolidado atingiu os 2,6 milhões de euros, o que compara com 10,3 milhões de euros no mesmo período do
ano passado, o que reflete uma margem de 2,0 %, decrescendo assim 7,1 p.p. numa base comparável.
O EBITDA de 2,6 milhões de euros (que compara com 10,3 milhões de euros, no 1T 2012), reflete principalmente: 1) custos
registados na Austrália na área de Construção Metálica, relacionados com a reestruturação em curso ainda nesta geografia e 2) a
fraca performance no mercado dos Estados Unidos na Martifer Solar, que acabou por afetar a margem consolidada no negócio, ou
seja:
Na Construção Metálica registou-se aprox. 4,5 milhões de euros de perdas registadas na Austrália relacionadas com a
reestruturação em curso e margem negativa nalgumas obras. Relembramos que está em curso um plano de reorganização do
negócio nesta geografia.
Na Solar o EBITDA está principalmente afetado pela performance negativa nos Estados Unidos, que apresentou um EBITDA
negativo de 2,9 milhões de euros. Entretanto, já está em marcha desde o início do ano um conjunto de medidas que passam por:
controlo a 100 % da atividade, alteração do management e alteração do plano operacional e estratégico.
Relativamente às restantes subsidiárias com o contributo para o EBITDA, será de referir o contributo positivo da RE Developer de
2,5 milhões de euros (+ 49,7 %, relativamente ao 1T 2012).
1T2013
1T2012
EBITDA
M€
Margem
M€
Margem
2,6
2,0%
10,3
9,2%
-74,5%
-1,0
-1,6%
4,1
6,6%
<-100%
Solar
1,4
2,3%
4,9
9,5%
-71,6%
RE Developer
2,5
66,6%
1,7
49,1%
49,7%
Martifer Consolidado
Construção Metálica
Outras
-0,3
Var. %
-0,3
-21,0%
Nota: Outras inclui a Holding e Serviços de Suporte
As Amortizações e Depreciações registaram um ligeiro decréscimo de 1,5 % para os 4,5 milhões de euros. As Provisões e Perdas
de Imparidade sofreram um aumento, passando de 0,4 milhões de euros para os 1,0 milhões de euros, devido ao registo de
imparidades no valor de 0,6 milhões de euros, maioritariamente referente à venda de um ativo imobiliário, do portefólio de projetos
para venda.
Os Encargos Financeiros Líquidos cifraram-se nos 11,2 milhões de euros, comparáveis com 8,2 milhões de euros no 1T 2012.
Este aumento é totalmente explicado pelas perdas registadas em empresas associadas no 1T 2013 que passam de 0,4 para 3,8
milhões de euros. Ou seja, a contribuição líquida da aplicação do método de equivalência patrimonial às associadas Prio Energy e
Nutre (detidas a 49 %) foi de 4,1 milhões de euros negativos.
Os Encargos Líquidos com juros foram de 4,9 milhões de euros no 1T 2013, quase em linha com o mesmo período do ano
passado, em que registaram 4,8 milhões de euros.
O Imposto Sobre o Rendimento foi apenas de -0,02 milhões de euros o que compara com 1,7 milhões de euros no 1T 2012, e que
é justificado pelo registo de ativos por impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais reportáveis.
Sendo assim, o Resultado Líquido Consolidado atribuível aos acionistas no 1T 2013 foi de 13,9 milhões de euros negativos, a
registar um decréscimo quando comparado com os 4,6 milhões de euros negativos registados no 1T 2012.
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RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
INVESTIMENTO
O investimento total em ativos fixos no 1T 2013 foi de 4,7 milhões de euros maioritariamente aplicado em:
(1) Desenvolvimento de parques na Martifer Solar (1,8 M€), principalmente em projetos em Itália. Este valor não corresponde a
investimento de longo prazo.
(2) Aprox. 0,7 milhões de euros aplicados na unidade de construção metálica na Arábia Saudita e investimento de manutenção
diverso na construção metálica (2,2 milhões de euros).
(3) Na área de RE Developer, investimento de 0,7 milhões de euros no desenvolvimento e construção de parques eólicos.
ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL
SITUAÇÃO FINANCEIRA
1T2013
2012
Variação
Ativos Fixos (incluindo Goodwill)
296,0
331,8
-10,8%
Outros Ativos não correntes
186,4
187,7
-0,7%
Inventários e Devedores Correntes
447,1
383,8
16,5%
Disponibilidades e equivalentes
33,0
38,0
-13,2%
Ativos detidos para venda
42,0
35,1
19,5%
1.004,5
976,4
2,9%
162,9
176,3
-7,6%
53,0
51,0
3,9%
Total do Capital Próprio
215,9
227,3
-5,0%
Dívida e leasings não correntes
164,1
177,1
-7,3%
Outros passivos não correntes
39,8
38,2
4,3%
Dívida e leasings correntes
254,3
238,1
6,8%
Outros passivos correntes
312,2
286,2
9,1%
18,2
9,5
91,1%
788,6
749,1
5,3%
€M
Ativo Total
Capital Próprio
Interesses não controlados
Passivos relacionados com ativos detidos para venda
Passivo Total
No que se refere ao balanço do Grupo, é importante realçar que não existem alterações significativas relativamente ao último
período reportado. A Martifer continua a demonstrar uma estrutura de capital robusta com um rácio de autonomia financeira de
cerca de 22 %.
O valor total de ativos a 31 de março de 2013 era de 1.004,5 milhões de euros, o que compara com um total de 976,4 milhões
de euros a 31 de dezembro de 2012. Os ativos não correntes totalizavam 482,4 milhões de euros, comparados com 519,5 milhões
de euros no final de 2012.
A 31 de março de 2013 o Capital Próprio era de 215,9 milhões de euros que compara com 227,3 no final do ano de 2012.
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
PÁGINA 13
DÍVIDA LÍQUIDA
Construção
Metálica
Solar
RE Developer
Holding
Martifer
Consolidado
Dívida Financeira
93
63
26
161
343
Dívida Financeira alocada a áreas
não operacionais
27
M€
27
Dívida Líquida sem Recurso
Total Dívida Líquida
15
122
63
41
15
161
385
Nota: Dívida Líquida = Empréstimos + Leasing Financeiro (+/-) Derivados – Disponibilidades e Equivalentes
A Dívida Líquida Consolidada do Grupo a 31 de março de 2013 totalizava 385 milhões de Euros, ligeiramente acima dos 377 milhões
de euros registados no final do ano de 2012. O valor foi já ajustado da dívida do ativo detido para venda (Wiatrowa) no valor
de 11,7 milhões de euros.
O Grupo continua focalizado na obtenção de um nível de endividamento entre 230 a 250 milhões de euros até ao final de 2014.
Considerando o nível de endividamento atual (385 milhões de euros), é objetivo do Grupo prosseguir uma redução adicional de 135 a
155 milhões de euros até ao final de 2014, através da venda de ativos não core, especialmente parques eólicos, projetos solares
e, residualmente, pela venda de projetos imobiliários.
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RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
03
ANÁLISE POR
SEGMENTO
04 | ANÁLISE POR SEGMENTO
CONSTRUÇÃO METÁLICA
ANÁLISE SETORIAL
−
Na Europa, o ambiente do setor da construção no 1T 2013 nada alterou relativamente ao ano 2012, os indicadores
continuam a dar sinais de depressão em todos os segmentos. As políticas de austeridade implementadas nos vários
países e a situação financeira do setor público afetou totalmente a procura de infraestruturas e edifícios. O Euroconstruct baixou
as suas estimativas de crescimento para o setor da construção na Europa de +0,4 % para -1,5 % em 2013.
−
O crescimento económico e a procura no setor da construção tem sido conduzido apenas pelos mercados emergentes,
onde tem existido uma procura significativa por estruturas metálicas, principalmente na Ásia e na América do Sul.
ATIVIDADE
A carteira de encomendas no 1T 2013 cifrou-se nos 307 milhões de euros. A carteira de encomendas está atualmente dispersa
principalmente por 11 países.
Os principais projetos em carteira são:
• No Brasil, as pontes da Transcarioca e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e o estádio Arena Amazônia, em Manaus
• Na Arábia Saudita, a King Abdullah Financial City, em Riade e o Estádio do King Abdullah Sports City, em Jeddah
• Em Portugal, destacam-se as embarcações em construção pela Navalria
• No Reino Unido, destaque para a Scotland’s National Arena, na Escócia, e a Birmingham New Street, em Inglaterra
CARTEIRA DE ENCOMENDAS POR GEOGRAFIA
VALOR (M€)
%
Brasil
90,0
29%
Arábia Saudita
61,4
20%
França
46,0
15%
Angola
30,0
10%
Reino Unido
23,4
8%
Portugal
22,0
7%
Espanha
14,9
5%
Roménia
8,8
3%
Polónia
4,0
1%
Austrália
3,4
1%
Peru
3,0
1%
TOTAL
307
GEOGRAFIA
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RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
RESULTADOS
Os Proveitos Operacionais da área de Construção Metálica no 1T 2013 registaram um aumento 8,4 %, relativamente ao 1T2012
para os 66,3 milhões de euros, apesar das dificuldades vividas no setor, principalmente na Europa. Esta inversão da tendência
negativa justifica-se pela mudança no peso dos Proveitos Operacionais, da Península Ibérica para o Brasil e para a Arábia
Saudita. Ou seja, o esforço nos últimos três anos, de focalização da atividade em países com crescimento económico e com plano
de investimento em infraestruturas, começa a ser visível. Porém, os impactos negativos de todas estas mudanças estratégicas
estão em parte refletidos na estrutura de custos.
O EBITDA do 1T 2013 cifrou-se nos -1,0 milhões de euros, que compara com 4,1 milhões de euros no 1T 2012, reflete efeitos de
aproximadamente 4,5 milhões de euros de perdas registadas na Austrália, relacionadas com a reestruturação em curso e margem
negativa nalgumas obras.
Os Encargos Financeiros Líquidos no 1T2013 registaram um ligeiro aumento de 4,2 % para os 3,4 milhões de euros.
O Resultado Líquido no 1T 2013 totalizou -7,5 milhões de euros, dos quais 0,1 milhões de euros são atribuíveis a interesses não
controlados da Martifer Angola.
A Dívida Financeira Líquida da área de Construção Metálica a 31 de março de 2013 atingiu 122 milhões de euros, mais 2 milhões
de euros que no final do ano de 2012. Da Dívida Líquida Total, 27 milhões de euros estão alocados a projetos na área de Retail,
considerada como uma área não core.
O CAPEX total no 1T 2013 atingiu os 2,2 milhões de euros, valor que corresponde a investimento de manutenção diverso na
construção metálica.
CONSTRUÇÃO METÁLICA
M€
Proveitos operacionais
EBITDA
Margem EBITDA
EBIT
Margem EBIT
1T2013
1T2012
VAR, %
66,3
61,2
8,4%
-1,0
4,1
s.s.
-1,6%
6,6%
-8,2 pp
-3,0
1,9
s.s.
-7,6 pp
-4,5%
3,1%
Encargos financeiros líquidos
3,4
3,3
4,2%
Impostos
1,1
0,6
97,7%
Resultados de ativos detidos para venda
Resultado líquido do exercício
Atribuível a interesses não controlados
Atribuível ao Grupo
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
0,0
0,0
s.s.
-7,5
-1,9
<-100%
0,1
0,1
43,0%
-7,7
-2,0
<-100%
PÁGINA 17
SOLAR
ANÁLISE SETORIAL
Destaques:
−
De acordo com a BNEF (Bloomberg New Energy Finance) o setor solar PV continua com as margens sob pressão no 1T 2013;
−
A procura no 1T 2013 foi acima do esperado, com o Reino Unido e a Grécia surpreendentemente fortes;
−
As suas estimativas indicam que o ano 2013 irá ser superior ao ano 2012, já que a procura do setor está mais forte e os
preços deverão estabilizar. A revisão em alta para 2013 aponta para um cenário médio de 36,46 GW de novas construções;
−
Os mercados mais fortes e que funcionam atualmente como drivers são o Japão e a China;
−
A capacidade produtiva instalada excedentária continua a existir, e de acordo com a BNEF só em 2014 - 2015 a
capacidade irá convergir com a procura, efeito da consolidação do setor;
−
O 1T 2013 foi relativamente calmo no que diz respeito ao financiamento de projetos e empresas solar PV;
−
Os desafios que se colocam para o futuro: (1) Descida do custo de capital e (2) Novas formas de financiamento;
ATIVIDADE
A carteira de contratos chave na mão (assinados) é de 243 milhões de euros: México, Reino Unido, Portugal e EUA com a
contribuição mais significativa.
CARTEIRA DE ENCOMENDAS POR GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
VALOR (M€)
México
81,5
Reino Unido
31,6
Portugal
18,7
EUA
17,7
Canada
17,4
Ucrânia
14,8
França
12,0
Roménia
7,0
Grécia
5,9
Espanha
4,3
Brasil
4,0
Itália
3,4
Índia
0,4
Bélgica
0,17
Outros
24,13
TOTAL
243
PÁGINA 18
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
RESULTADOS
Os Proveitos Operacionais no 1T 2013 registaram um aumento de 14,6 % face ao 1T 2012, totalizando 58,8 milhões de euros,
Performance já aguardada para o trimestre. Os mercados com contribuição mais elevada foram: México, Portugal, Itália, Reino
Unido e EUA.
O EBITDA da área Solar no 1T2013 foi de 1,4 milhões de euros, com a margem EBITDA 7,1 pontos percentuais abaixo da
margem no período homólogo. Ou seja, o EBITDA foi principalmente afetado pela performance negativa nos Estados Unidos, que
apresentou um EBITDA negativo de 2,9 milhões de euros. Entretanto, já está em marcha desde o início de 2013 um conjunto de
medidas que passam por: controlo a 100 % da atividade, alteração do management e alteração do plano operacional e estratégico.
Os Encargos Financeiros Líquidos no 1T 2013 registaram uma diminuição de 37 %, relativamente ao 1T 2012, para os 1,3 milhões
de euros.
O Investimento registado no 1T 2013 foi de 1,8 milhões de euros, aplicado no desenvolvimento de projetos, principalmente em
Itália (1,3 milhões de euros).
A Dívida Líquida registada no 1T 2013 permanece estável quando comparada com a dívida no final do ano 2012, nos 62 milhões de
euros.
SOLAR
M€
Proveitos operacionais
1T2013
1T2012
VAR, %
58,8
51,3
14,6%
EBITDA
1,4
4,9
-71,6%
Margem EBITDA
2%
9%
-7,1 pp
EBIT
Margem EBIT
Encargos financeiros líquidos
Impostos
Resultado líquido do exercício
Atribuível a interesses não controlados
Atribuível ao Grupo
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
0,3
4,1
-91,8%
0,6%
7,9%
-7,3 pp
1,3
2,0
-37,0%
-1,2
1,1
s.s.
0,2
1,0
-77,0%
-0,3
-0,4
31,0%
0,5
1,4
-64,0%
PÁGINA 19
RE DEVELOPER
RESULTADOS
Os Proveitos Operacionais da RE Developer no 1T 2013 cifraram-se nos 3,8 milhões de euros, o que representa um crescimento
de 10,4 % relativamente o 1T2012, totalmente explicado pelo início de operação do parque eólico da Roménia (42 MW).
A empresa tem atualmente 64 MW de parques eólicos e solares em operação e com contribuições para os Proveitos Operacionais.
O EBITDA atingiu os 2,5 milhões de euros no 1T 2013, apresentando uma melhoria de 49,7 % face ao ano anterior, A margem
EBITDA foi de 67 %, que compara com 49 % no ano anterior.
O Resultado Líquido no final do 1T 2013 foi positivo em 0,4 milhões de euros, quando no 1T 2012 a Martifer Renewables tinha
registado um prejuízo de 0,5 milhões de euros.
O Investimento total no 1T 2013 foi de 0,7 milhões de euros, já ajustado do investimento de 12 milhões de euros na finalização da
construção do projeto eólico Wiatrowa na Polónia, o qual foi classificado como detido para venda.
A Dívida Líquida no final do 1T 2013 foi de 40,8 milhões de euros já ajustada do valor do ativo detido para venda (Wiatrowa) no
valor de 11,7 milhões de euros.
RE DEVELOPER
M€
Proveitos operacionais
EBITDA
Margem EBITDA
EBIT
Margem EBIT
1T2013
1T2012
VAR, %
3,8
3,4
10,4%
2,5
1,7
49,7%
66,6%
49,1%
17,5 pp
0,5
0,2
>100%
13,7%
5,5%
8,2 pp
Encargos financeiros líquidos
0,1
0,6
-84%
Impostos
0,0
0,1
-99%
Resultado líquido do exercício
0,4
-0,5
s.s.
Atribuível a interesses não controlados
0,1
0,1
-5%
Atribuível ao Grupo
0,3
-0,6
s.s.
PÁGINA 20
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
04
COMPORTAMENTO
DA AÇÃO
MARTIFER
06 | COMPORTAMENTO DA AÇÃO MARTIFER
PERFORMANCE DA AÇÃO | Since 2011
120
100
80
60
40
20
Martifer
02-2013
03-2013
01-2013
12-2012
11-2012
10-2012
09-2012
08-2012
07-2012
06-2012
05-2012
04-2012
03-2012
02-2012
01-2012
12-2011
11-2011
10-2011
09-2011
08-2011
07-2011
06-2011
05-2011
04-2011
02-2011
03-2011
01-2011
0
PSI20 Index
Fonte: Reuters
O final do 1T 2013 foi ameno para os índices europeus, com a maioria a registar ganhos ligeiros. O mês de março foi marcado
pela ajuda internacional ao Chipre, pela instabilidade em Itália, que levaria a agência Fitch a rever em baixa o rating do país, e em
Portugal ficou concluída a sétima avaliação da troika, com revisão em baixa das projeções económicas para o país - estimando
agora uma contração de 2,3 % no PIB em 2013, seguido de um crescimento de 0,6 % em 2014 (vs, estimativa anterior -1 % este
ano e +0,8 % no próximo).
Durante o 1T 2013 as ações da Martifer valorizaram 16 % com o PSI-20, o principal índice bolsista da Euronext Lisbon, também a
valorizar aproximadamente 6,7 %, relativamente ao final do ano 2012. O preço da ação Martifer fechou o 1T 2013 nos 0,64 €/ação.O
preço máximo atingido foi de 0,82 €/ação e o mínimo 0,57 €/ação. O volume médio de ações transacionadas durante o 1T 2013 foi
de 39,984 ações o que traduz um aumento significativo quando comparado com o volume de 12 983 ações no 1T 2012.
A capitalização bolsista da Martifer no final do 1T 2013 situou-se nos 64 milhões de euros.
PÁGINA 22
RELATÓRIO & CONTAS 1T 2013
INFORMAÇÃO
FINANCEIRA INTERCALAR
CONSOLIDADA
PÁGINA 24
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
05
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS
INTERCALARES
05 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
INTERCALARES
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADAS PARA OS
TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2013 E 2012
(valores em euros)
NOTAS
Vendas e prestações de serviços
3e4
1º TRIMESTRE 2013
(NÃO AUDITADO)
1º TRIMESTRE 2012
(NÃO AUDITADO)
126.279.990
111.062.342
Outros rendimentos
5
1.701.302
1.173.024
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
6
(48.330.282)
(49.230.107)
Subcontratos
6
(38.255.801)
(22.159.227)
Resultado bruto
Fornecimentos e serviços externos
7
Gastos com o pessoal
8
Outros rendimentos / (gastos) operacionais
9
3, 16 e 17
Amortizações e depreciações
Perdas de imparidade
Provisões
41.395.209
40.846.032
(17.399.470)
(17.354.331)
(20.570.677)
(20.781.832)
(803.540)
7.582.366
2.621.522
10.292.235
(4.462.855)
(4.529.638)
10
(621.068)
-
10 e 30
(396.616)
(410.222)
(2.859.017)
5.352.375
Resultado operacional
Rendimentos e ganhos financeiros
11
3.667.979
6.492.947
Gastos e perdas financeiros
11
(11.094.812)
(14.289.652)
Ganhos / (perdas) em empresas associadas e emp. conjuntos
12
Resultado antes de imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o rendimento
13
(410.291)
(2.854.621)
21.689
(1.700.476)
(14.025.432)
Resultado depois de impostos
Resultado atribuível aos ativos detidos para venda
(3.761.270)
(14.047.121)
26
(4.555.097)
158.086
(2.152)
Atribuível:
a interesses não controlados
ao Grupo
Resultado líquido do exercício
-
-
158.086
(2.152)
(13.867.346)
(4.557.249)
287.823
141.300
(14.155.169)
(4.698.549)
(0,1448)
(0,0479)
(0,1464)
(0,0479)
Atribuível:
a interesses não controlados
ao Grupo
Resultado consolidado líquido por ação
Básico
14
das unidades operacionais em continuação
dos ativos detidos para venda
Diluído
14
das unidades operacionais em continuação
dos ativos detidos para venda
0,0016
-
(0,1448)
(0,0479)
(0,1464)
(0,0479)
0,0016
-
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
PÁGINA 26
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO PARA OS TRIMESTRES
FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2013 E 2012
(valores em euros)
1º TRIMESTRE 2013
(NÃO AUDITADO)
1º TRIMESTRE 2012
(NÃO AUDITADO)
(13.867.346)
(4.557.249)
493.090
(5.660)
Resultado líquido consolidado do exercício
Justo valor de instrumentos financeiros derivados, líquido de imposto
Justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda, líquido de imposto
-
-
Diferenças cambiais decorrentes de: (i) transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda
estrangeira; (ii) investimento líquido nas subsidiárias; e (iii) atualização cambial de goodwill
(98.084)
1.074.943
Resultados consolidados reconhecidos diretamente no capital próprio
395.006
1.069.283
(13.472.340)
(3.487.966)
348.482
219.817
(13.820.821)
(3.707.783)
Rendimento integral consolidado do exercício
Atribuível:
a interesses não controlados
ao Grupo
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 27
DEMONSTRAÇÕES DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 31 DE MARÇO DE 2013 E
31 DE DEZEMBRO DE 2012
(valores em euros)
31 MARÇO 2013
(NÃO AUDITADO)
31 DEZEMBRO 2012
(AUDITADO)
15
16
17
18
19
20
22
19.287.831
10.249.166
266.439.845
16.217.257
14.730.200
2.635.759
139.040.869
13.821.915
482.422.842
18.947.967
39.441.872
273.367.524
16.206.768
15.680.011
2.310.267
140.174.902
13.343.738
519.473.049
21
22
22
23
23
24
25
26
68.072.411
156.949.731
60.147.968
2.425.926
21.400.825
138.142.223
33.017.868
41.963.183
522.120.134
24.392.062
150.357.128
62.272.521
2.692.473
18.337.239
125.718.650
38.024.569
35.107.509
456.902.151
NOTAS
ATIVO
Não Corrente
Goodwill
Ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Ativos financeiros em equivalência patrimonial
Ativos financeiros disponíveis para venda
Clientes e outros devedores
Ativos por impostos diferidos
Corrente
Inventários
Clientes
Outros devedores
Imposto sobre o rendimento
Estado e outros entes públicos
Outros ativos correntes
Caixa e seus equivalentes
Ativos detidos para venda
Total do Ativo
CAPITAL PRÓPRIO
Capital
Prémios de Emissão
Ações Próprias
Reservas
Resultado líquido do exercício
Capital próprio atribuível ao Grupo
Interesses não controlados
Total do Capital Próprio
27
27
PASSIVO
Não Corrente
Empréstimos
Credores por locações financeiras
Fornecedores e Credores diversos
Provisões
Passivos por impostos diferidos
28
29
30
Corrente
Empréstimos
Credores por locações financeiras
Fornecedores
Credores diversos
Imposto sobre o rendimento
Estado e outros entes públicos
Outros passivos correntes
Instrumentos financeiros derivados
Passivos associados aos ativos detidos para venda
28
29
29
31
31
32
26
Total do Passivo
Total do Capital Próprio e do Passivo
1.004.542.976
976.375.200
50.000.000
186.500.000
(2.868.519)
(56.539.872)
(14.155.169)
162.936.440
52.975.165
215.911.605
50.000.000
186.500.000
(2.868.519)
(1.499.182)
(55.852.988)
176.279.311
50.975.912
227.255.223
152.315.164
11.814.515
23.054.305
13.139.316
3.626.116
203.949.416
164.900.867
12.169.176
22.068.545
12.520.693
3.583.895
215.243.176
245.387.817
8.174.500
164.244.406
58.046.885
4.534.272
14.509.877
70.855.063
724.279
18.204.856
584.681.955
229.030.832
8.586.378
165.013.219
50.500.917
3.623.443
16.596.598
50.489.688
510.804
9.524.921
533.876.801
788.631.371
749.119.977
1.004.542.976
976.375.200
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
PÁGINA 28
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2013 E 2012
(valores em euros)
RESERVAS DE JUSTO VALOR
Aplicação do resultado líquido consolidado de 2011
Rendimento integral consolidado do período:
Resultado líquido consolidado
Diferenças cambiais decorrentes de:
(i) transposição de demonstrações financeiras expressas
em moeda estrangeira; e
(ii) investimento líquido nas subsidiárias
Atualização do goodwill expresso em moeda estrangeira
Outras variações no capital próprio da empresa mãe e
suas participadas
Total do Rendimento Integral do período
Aquisição de ações próprias
Transações com interesses não controlados
Outras variações no capital próprio
das empresas participadas
Saldo em 31 de março de 2012
Saldo em 1 de janeiro de 2013
Aplicação do resultado líquido consolidado de 2012
Rendimento integral consolidado do período:
Resultado líquido consolidado
Diferenças cambiais decorrentes de:
(i) transposição de demonstrações financeiras expressas
em moeda estrangeira; e
(ii) investimento líquido nas subsidiárias
Atualização do goodwill expresso em moeda estrangeira
Outras variações no capital próprio das empresas participadas
Total do Rendimento Integral do período
Aquisição de ações próprias
Opções sobre ações – valor dos serviços prestados
Outras variações no capital próprio das empresas participadas
Alterações no perímetro de consolidação
Transações com interesses não controlados
Saldo em 31 de março de 2013
ACTIVOS
DISPONÍVEIS
PARA VENDA
CAPITAL
PRÓPRIO
ATRIBUÍVEL A
INTERESSES
CONTROLDAOS
CAPITAL
PRÓPRIO
ATRIBUÍVEL A
INTERESSES
NÃO
CONTROLADOS
(48.587.256)
235.751.330
31.783.623
267.534.953
48.587.256
-
-
-
-
(4.698.549)
(4.698.549)
141.300
(4.557.249)
-
-
-
871.983
85.336
957.318
117.583
-
-
-
117.583
42
117.625
-
-
-
-
1.200
(6.860)
(5.660)
989.566
-
-
(692.811)
(4.698.549)
-
(3.707.783)
(407.279)
(692.811)
219.817
(191.126)
(3.487.966)
(407.279)
(883.937)
RESERVAS
DE
CONVERSÃO
CAMBIAIS
RESERVAS
RELATIVAS
A OPÇÕES
SOBRE
AÇÕES
PRÉMIOS
DE
EMISSÃO
50.000.000
(2.415.630)
186.500.000
-
-
(289.985)
(19.563.611)
198.979
69.908.833
-
-
-
-
-
-
-
-
(48.587.256)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
871.983
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.200
-
(407.279)
-
-
-
-
1.200
-
CAPITAL
Saldo em 1 de janeiro de 2012
REVALORIZAÇÃO DE
ACTIVOS
TANGÍVEIS
AÇÕES
PRÓPRIAS
RESERVA DE
COBERTURA
OUTRAS
RESERVAS
RESULTADO
LÍQUIDO
TOTAL DO
CAPITAL
PRÓPRIO
-
-
-
-
-
-
-
-
(863.858)
-
(863.858)
302.904
(560.954)
50.000.000
(2.822.909)
186.500.000
-
-
(288.785)
(18.574.045)
198.979
19.764.907
(4.698.549)
230.079.598
32.115.219
262.194.816
50.000.000
-
(2.868.519)
-
186.500.000
-
-
-
(902.433)
-
(18.903.670)
-
-
18.306.920
(55.852.988)
(55.852.988)
55.852.988
176.279.311
-
50.975.912
-
227.255.223
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(14.155.169)
(14.155.169)
287.823
(13.867.346)
-
-
-
-
-
-
(484.462)
-
-
-
484.462)
32.135
(452.327)
50.000.000
(2.868.519)
186.500.000
-
-
471.835
471.835
(430.598)
346.975
(137.487)
(19.041.158)
-
1.454.215
(41.915)
(934.350)
(37.068.117)
(14.155.169)
(14.155.169)
346.975
471.835
(13.820.821)
1.454.215
(41.915)
(934.350)
162.936.440
7.269
21.255
348.482
1.798.347
(75.706)
(71.870)
52.975.165
354.243
493.090
(13.472.340)
3.252.562
(117.621)
(1.006.219)
215.911.605
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
PÁGINA 29
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS TRIMESTRES
FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2013 E 2012
(valores em euros)
1º TRIMESTRE 2013
(NÃO AUDITADO)
1º TRIMESTRE 2012
(NÃO AUDITADO)
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxos gerados pelas operações
Pagamento de imposto sobre o rendimento
154.257.566
(131.893.836)
(19.575.072)
2.788.658
737.446
Outros recebimentos /(pagamentos) de atividades operacionais
156.992.976
(129.463.256)
(19.665.495)
7.864.225
(544.159)
660.151
(5.207.442)
Outros fluxos gerados
1.397.596
(5.751.600)
Fluxos das atividades operacionais (1)
4.186.255
2.112.624
137.780
783.743
2.164
656.929
61.859
1.642.475
409.093
411.512
1.238.807
408.500
2.467.912
(500.000)
(2.926.165)
(4.638.929)
(1.598)
(8.066.692)
(883.937)
(7.418.236)
(4.210.234)
(5.000)
(12.517.407)
(6.424.218)
(10.049.495)
91.532.067
75.190.448
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Ativos financeiros
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Subsídios ao investimento
Juros e proveitos similares
Dividendos
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Ativos financeiros
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Outros
Fluxos das atividades de investimento (2)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos
Aumentos de capital, prest. suplem., prémios de emissão
-
-
504.324
16.043
258.196
92.036.391
75.464.687
Empréstimos obtidos
(87.760.785)
(83.256.225)
Amortizações de contratos de locação financeira
Juros e custos similares
Dividendos
Aquisição de ações próprias
Outros
(766.539)
(5.263.207)
(534.913)
(94.325.444)
(1.549.805)
(6.360.912)
(2.822.909)
(271.480)
(94.261.331)
Fluxos das atividades de financiamento (3)
(2.289.053)
(18.796.644)
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3)
(4.527.016)
(26.733.515)
(453.779)
(20.902.522)
Subsídios e doações
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Variação de perímetro e outras variações
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início
do período
Caixa e seus equivalentes no fim
do período
(25.906)
(470.242)
38.024.569
77.886.483
33.017.868
29.780.204
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
PÁGINA 30
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
06
NOTAS ÀS
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS
INTERCALARES
06 | NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS INTERCALARES
NOTA INTRODUTÓRIA
A Martifer, SGPS, S.A., com sede na Zona Industrial, Apartado 17, Oliveira de Frades – Portugal (‘Martifer SGPS’ ou ‘Empresa’), e
empresas participadas (‘Grupo’), têm como atividades principais a atividade de construção de infraestruturas metálicas e atividade
solar - que se dedica ao desenvolvimento de projetos fotovoltaicos, à instalação de parques fotovoltaicos chave na mão ou em
regime de Engineering, Procurement and Construction (EPC) e ao desenvolvimento de projetos de integração arquitetónica e
microgeração. Têm ainda outras atividades onde se destaca a Promoção e Desenvolvimento de Projetos Eólicos (Nota 3).
A Martifer SGPS foi constituída em 29 de outubro de 2004, tendo o seu capital social sido realizado através da entrega da
totalidade das ações, avaliadas a valores de mercado, que os acionistas do Grupo detinham na Martifer – Construções, S.A.,
participada constituída em 1990 e que, nessa altura, era a Empresa-mãe do atual Grupo Martifer.
A partir de junho de 2007, e após a realização com sucesso de uma Oferta Pública de Subscrição, o Grupo passou a ter as suas
ações cotadas na Euronext Lisboa.
Em 31 de março de 2013, o Grupo desenvolve a sua atividade em Portugal, Espanha, Polónia, Eslováquia, Roménia, República
Checa, Angola, Brasil, Grécia, Estados Unidos da América, Austrália, Moçambique, Irlanda, Itália, Bélgica, Bulgária, Holanda,
França, Marrocos, Reino Unido, Canadá, México, Arábia Saudita, Alemanha, Chile, Equador, Ucrânia, Turquia, Senegal,
Singapura e Índia.
As notas que se seguem foram selecionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da
posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de
dezembro de 2012.
Todos os montantes apresentados nestas notas explicativas são apresentados em Euros (com arredondamentos às unidades),
salvo se expressamente referido o contrário.
Estas demonstrações financeiras não são auditadas.
1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras anexas respeitam às demonstrações financeiras consolidadas das empresas do Grupo Martifer e
foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (‘IFRS’), tal como adotadas pela União Europeia,
em vigor para o exercício económico iniciado em 1 de janeiro de 2013. Estas correspondem às Normas Internacionais de Relato
Financeiro, emitidas pelo International Accounting Standards Board (‘IASB’) e interpretações emitidas pelo International Financial
Reporting Interpretations Committee (‘IFRIC’) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (‘SIC’), que tenham sido
adotadas na União Europeia.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, para o período findo em 31 de março de 2013 foram preparadas de
acordo com o previsto na IAS 34 – ‘Relato financeiro intercalar’, tal como adotada pela União Europeia.
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas a partir dos registos contabilísticos da Empresa e das suas
subsidiárias (Nota 2), no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, exceto para a
revalorização de certos ativos não correntes e de certos instrumentos financeiros que se encontram registados pelo justo valor.
As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados pelo Grupo são consistentes com os aplicados pelo Grupo na
preparação da informação financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentada para efeitos comparativos.
Durante o período findo em 31 de março de 2013 não foram emitidas nem se tornaram aplicáveis novas normas ou alterações às Normas
Internacionais de Relato Financeiro utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2012.
PÁGINA 32
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em Euros por esta ser a moeda principal das operações do Grupo.
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com as IAS/IFRS, o Conselho de Administração do
Grupo adotou certos pressupostos e estimativas que afetaram os ativos e passivos reportados, bem como os ganhos e perdas
incorridos relativos aos períodos reportados. Todas as estimativas e assunções, os princípios do Conselho de Administração
tiveram em consideração o melhor conhecimento disponível à data da aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e
negociações em curso.
2. EMPRESAS INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS
Em 31 de março de 2013, as empresas incluídas na consolidação, respetivos métodos de consolidação, bem como as suas sedes
sociais e proporção do capital detido, são como se segue:
EMPRESAS CONSOLIDADAS PELO MÉTODO INTEGRAL
PROPORÇÃO DO CAPITAL DETIDO
EMPRESA
SEDE
DESIGNAÇÃO
DIRETAMENTE
Martifer SGPS, S.A.
Oliveira de Frades
Martifer SGPS
Holding
INDIRECTAMENTE
TOTAL
Martifer Inovação e Gestão, S.A.
Oliveira de Frades
Martifer Inovação
Martifer Gestiune Si Servicii, S.R.L.
Bucareste
Martifer Inovação Roménia
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
Oliveira de Frades
Martifer Metallic Constructions
Oliveira de Frades
Martifer Construções
100,00%
-
100,00%
-
100,00%
Dublin
100,00%
MMECC
-
60,00%
60,00%
Martifer – Construcciones Metálicas España, S.A.
Martifer – Construções Metálicas Angola, S.A.
Madrid
Martifer Espanha
-
100,00%
100,00%
Luanda
Martifer Angola
-
78,75%
78,75%
Martifer Construction Limited
Dublin
Martifer Irlanda
-
100,00%
100,00%
Martifer Polska Sp. Zo.o.
Gliwice
Martifer Polska
-
100,00%
100,00%
Martifer Constructions, SAS
Rungis
Martifer França
-
100,00%
100,00%
Martifer Constructii SRL
Bucareste
Martifer Constructii
-
100,00%
100,00%
Park Logistyczny Biskupice
Gliwice
Biskupice
-
100,00%
100,00%
Martifer Konstrukcje Sp. Z o.o.
Gliwice
Martifer Konstrukcje
-
100,00%
100,00%
Martifer Slovakia S.R.O.
Bratislava
Martifer Slovakia
-
100,00%
100,00%
Sociedade de Madeiras do Vouga, S.A.
Albergaria-a-Velha
Madeiras do Vouga
-
100,00%
100,00%
Martifer - Gestão de Investimentos, S.A.
Oliveira de Frades
MGI
-
100,00%
100,00%
Oliveira de Frades
Nagatel Viseu
-
100,00%
100,00%
Martifer Retail & Warehousing Angola, S.A.
Luanda
Martifer Retail Angola
-
100,00%
100,00%
Martifer - Alumínios, S.A.
Oliveira de Frades
Martifer Alumínios
-
100,00%
100,00%
Martifer Alumínios Angola, S.A.
Luanda
Martifer Alumínios Angola
-
100,00%
100,00%
Martifer Aluminium Pty, Ltd
Sidney
Sassall
-
100,00%
100,00%
Martifer Aluminium Limited
Dublin
Martifer Aluminium Irlanda
-
100,00%
100,00%
Martifer Aluminium UK Limited
Londres
Martifer Aluminium Reino Unido
-
100,00%
100,00%
Martifer Aluminium SAS
Rungis
Martifer Aluminium França
-
100,00%
100,00%
Martifer UK Limited
Londres
Martifer UK
-
100,00%
100,00%
MT Construction Maroc, S.A.R.L.
Tânger
Martifer Marrocos
-
100,00%
100,00%
Martifer - Construções Metálicas, Ltda.
Fortaleza
Martifer Brasil
-
99,80%
99,80%
Saudi Martifer Constructions LLC
Riyadh
Martifer Arábia Saudita
-
100,00%
100,00%
Viena
Martifer GmbH
100,00%
-
100,00%
Gliwice
M City Gliwice
-
100,00%
100,00%
Oliveira de Frades
Martifer Energy Systems
100,00%
-
100,00%
Martifer Energia S.R.L.
Bucareste
Martifer Energia Roménia
-
100,00%
100,00%
Martifer Energia LLC
Kiev
Martifer Energia Ucrânia
-
100,00%
100,00%
Martifer Wind Energy Systems LLC
San Angelo TX
Martifer Wind USA
-
100,00%
100,00%
Martifer Energy Systems PTY
Cidade do Cabo
Martifer Energia África do Sul
-
85,00%
85,00%
Martifer Metallic Constructions SGPS, S.A.
Martifer - Construções Metalomecânicas, S.A.
Martifer Mota-Engil Coffey Construction Joint
Venture Limited
Nagatel Viseu, Promoção Imobiliária, S.A.
Martifer Beteiligungsverwaltungs GmbH
M City Gliwice Sp. Zo.o
Martifer Energy Systems SGPS, S.A.
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 33
PROPORÇÃO DO CAPITAL DETIDO
EMPRESA
SEDE
DESIGNAÇÃO
Navalria – Docas, Construções e Reparações
Navais, S.A.
Aveiro
Navalria
Gebox, S.A.
Ílhavo
Gebox
Oliveira de Frades
Martifer Global
Lima
Martifer Peru
Oliveira de Frades
Martifer Solar SGPS
Oliveira de Frades
Martifer Solar
Madrid
Solar Parks Construccion Parques Solares
ETVE, S.A.
DIRETAMENTE
INDIRECTAMENTE
TOTAL
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
-
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
-
100,00%
-
55,00%
55,00%
Martifer Solar Sistemas Solares
-
55,00%
55,00%
Madrid
Solar Parks
-
55,00%
55,00%
Parque Solar Seseña III, S.L.
Madrid
Seseña III
-
55,00%
55,00%
MTS Solar Sistemas Solares, S.A.
Cidade do México
Martifer Solar México
-
54,45%
54,45%
Martifer Solar Chile Holding, Lda
Santiago do Chile
Martifer Solar Chile
-
55,00%
55,00%
Santiago do Chile
Solar Chile Operaciones
-
55,00%
55,00%
Sangolquí
Martifer Solar Equador
-
54,45%
54,45%
Milão
Martifer Solar Itália
-
55,00%
55,00%
MTS1 S.R.L.
Siracusa
MTS1
-
55,00%
55,00%
MTS2 S.R.L.
Siracusa
MTS2
-
55,00%
55,00%
MTS3 S.R.L.
Siracusa
MTS3
-
55,00%
55,00%
MTS4 S.R.L.
Siracusa
MTS4
-
55,00%
55,00%
Martifer Solar RO S.R.L.
Bucareste
Martifer Solar Roménia
-
55,00%
55,00%
S. Francisco CA
Martifer Inc.
-
55,00%
55,00%
Santa Monica CA
AEM 1)
-
34,93%
34,93%
Santa Monica CA
Solar Aurora 1)
-
34,58%
34,58%
MT Silverado Fund LLC
S. Francisco CA
Silverado 1)
-
31,42%
31,42%
Martifer Solar Finance LLC
S. Francisco CA
Martifer Solar Finance
-
55,00%
55.00%
Martifer Solar Hellas, A.T.E.
Atenas
PVI 1)
-
39,13%
39,13%
Martifer Solar Angola
Luanda
Martifer Solar Angola 1)
-
41,25%
41,25%
Martifer Solar N.V.
Deerlijk
Martifer Solar Bélgica
-
55,00%
55,00%
Martifer Solar UK Limited
Londres
Martifer Solar UK
-
55,00%
55,00%
Martifer Solar S.A.S.
Lyon
Martifer Solar França
-
55,00%
55,00%
Martifer Solar CZ
Praga
Martifer Solar República Checa
-
55,00%
55,00%
Home Energy France SAS
Lyon
Home Energy França
-
55,00%
55,00%
PVGlass, S.A.
Oliveira de Frades
PVGlass
-
55,00%
55,00%
Milão
PVGlass Itália
-
55,00%
55,00%
Oliveira de Frades
Mprime
-
55,00%
55,00%
MPrime Italia S.r.l
Oliveira de Frades
MPrime Itália
-
55,00%
55,00%
MPrime GMBH
Munique
MPrime GMBH
-
55,00%
55,00%
Sever do Vouga
Sol Cativante
-
55,00%
55,00%
Viseu
Sol Cativante VII
-
55,00%
55,00%
Amesterdão
Martifer Solar Holanda
-
55,00%
55,00%
Martifer Solar Canadá, Ltd.
Toronto
Martifer Solar Canadá
-
55,00%
55,00%
MTS6 S.R.L.
Siracusa
MTS61)
-
46,75%
46,75%
Martifer Solar SK s.r.o.
Dolny Kubin
Martifer Solar Eslováquia
-
55,00%
55,00%
Ginosa Solar Farm, S.R.L.
Roma
Ginosa Solar Farm
-
55,00%
55,00%
Solar Spritehood S.R.L
Roma
Solar Spritehood
-
55,00%
55,00%
MTS7, S.R.L.
Roma
MTS7
-
55,00%
55,00%
Canopy - Naos
Paris
Canopy Naos
-
55,00%
55,00%
MTS Trewidland Solar, Ltd
Londres
MTS Trewidland Solar
-
55,00%
55,00%
Steadfast Fairview Solar, Ltd
Andover
Steadfast Fairview Solar
-
55,00%
55,00%
Steadfast Molland Solar, Ltd
Andover
Steadfast Molland Solar
-
55,00%
55,00%
Steadfast Apsley Solar, Ltd
Andover
Steadfast Apsley Solar
-
55,00%
55,00%
Martifer Solar UA, LLC
Kyiv
Martifer Solar Ucrânia
-
55,00%
55,00%
Inspira Martifer Solar Limited
Mumbai
Inspira Martifer Solar 1)
-
28,05%
28,05%
Societé Developpement Local SA
Dakar
Martifer Solar Senegal
-
28,05%
28,05%
Martimak Solar
Besiktas
Martimak1)
-
44,00%
44,00%
Martiper Solar
Besiktas
Martiper1)
-
44,00%
44,00%
Martifer Solar Singapura PTE. LTD.
Singapura
Martifer Solar Singapura
-
55,00%
55,00%
EVIVA SOLAR 1 LTD
Atenas
Eviva Solar 1
-
54,90%
54,90%
Martifer Global SGPS, S.A.
Martifer Construcciones Peru, S.A.
Martifer Solar SGPS, S.A.
Martifer Solar, S.A.
Martifer Solar Sistemas Solares, S.A.
Martifer Solar Chile Operaciones Limitada
Martifer Solar Sistemas Solares Equador S.A.
Martifer Solar S.R.L.
Martifer Solar Inc.
Martifer Solar USA, Inc.
Martifer Aurora Solar, LLC
PVGlass S.r.l
MPrime Solar Solutions, S.A.
Sol Cativante, Lda.
Sol Cativante VII, Lda.
Martifer Solar Investments, B.V.
PÁGINA 34
1)
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PROPORÇÃO DO CAPITAL DETIDO
EMPRESA
SEDE
DESIGNAÇÃO
DIRETAMENTE
INDIRECTAMENTE
TOTAL
EVIVA SOLAR 2 LTD
Atenas
Eviva Solar 2
-
54,90%
54,90%
Martifer Solar MZ, S.A.
Maputo
Martifer Solar Moçambique 1)
-
28,05%
28,05%
Greencoverage Unipessoal, Lda.
Oliveira de Frades
Greencoverage
-
55,00%
55,00%
Martifer Solar, Ltda
Pindamonhangaba
Martifer Solar Brasil
-
54,45%
54,45%
LRCC – La Rad Campo Charro – Energias
Renováveis, Lda.
São Martinho do
Porto
LRCC
-
55.00%
55.00%
Oliveira de Frades
Inovsun
-
55.00%
55.00%
Inovsun, Lda.
Martifer Renewables SGPS, S.A.
Oliveira de Frades
Martifer Renewables SGPS
100,00%
-
100,00%
Martifer Renewables, S.A.
Oliveira de Frades
Martifer Renewables SA
-
100,00%
100,00%
Martifer Renovables ETVE, S.A.U.
Madrid
Martifer Renovables
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 1 S.L.
Madrid
Eurocab 1
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 2 S.L.
Madrid
Eurocab 2
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 3 S.L.
Madrid
Eurocab 3
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 4 S.L.
Madrid
Eurocab 4
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 5 S.L.
Madrid
Eurocab 5
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 6 S.L.
Madrid
Eurocab 6
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 7 S.L.
Madrid
Eurocab 7
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 8 S.L.
Madrid
Eurocab 8
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 9 S.L.
Madrid
Eurocab 9
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 10 S.L.
Madrid
Eurocab 10
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 11 S.L.
Madrid
Eurocab 11
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 12 S.L.
Madrid
Eurocab 12
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 13 S.L.
Madrid
Eurocab 13
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 14 S.L.
Madrid
Eurocab 14
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 15 S.L.
Madrid
Eurocab 15
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 16 S.L.
Madrid
Eurocab 16
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 17 S.L.
Madrid
Eurocab 17
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 18 S.L.
Madrid
Eurocab 18
-
100,00%
100,00%
Eurocab FV 19 S.L.
Madrid
Eurocab 19
-
100,00%
100,00%
Bucareste
Eviva Roménia
-
100,00%
100,00%
Eviva Nalbant S.R.O.
Bucareste
Eviva Nalbant
-
99,00%
99,00%
Eviva Agighiol S.R.L.
Bucareste
Eviva Agighiol
-
99,00%
99,00%
Eviva Casimcea S.R.O.
Bucareste
Eviva Casimcea
-
99,00%
99,00%
Premium Management Consulting, S.R.L.
Bucareste
Premium Management
-
85,00%
85,00%
MW Topolog, S.R.L.
Bucareste
MW Topolog
-
99,00%
99,00%
Martifer Renewables, S.A.
Gliwice
Eviva Polónia
-
100,00%
100,00%
Martifer Renewables Pty, Ltd.
Sidney
Eviva Austrália
-
100,00%
100,00%
Eviva Beteiligungsverwaltungs GmbH
Viena
Eviva GmbH
-
100,00%
100,00%
Eviva Hidro S.R.L.
Bucareste
Eviva Hidro
1,00%
99,00%
100,00%
Martifer Deutschland GmbH
Berlim
Martifer Deutschland
-
100,00%
100,00%
Wind Farm Odrzechowa Sp. Zo.o
Gliwice
Wind Odrzechowa
-
100,00%
100,00%
Energia Wiatrowa Sp. Zo.o
Gliwice
Energia Wiatrowa 3)
-
100,00%
100,00%
Eviva Gizalki Sp. Zo.o
Miastko
Eviva Gizalki
-
100,00%
100,00%
Wind Farm Bukowsko Sp. Zo.o
Gliwice
Wind Farm Bukowsko
-
100,00%
100,00%
Wind Farm Markowa Sp. Zo.o
Gliwice
Wind Farm Markowa
-
100,00%
100,00%
Wind Farm Lada Sp. Zo.o
Gliwice
Wind Farm Lada
-
100,00%
100,00%
Wind Farm Jawornik Sp. Zo.o
Gliwice
Wind Farm Jawornik
-
100,00%
100,00%
Wind Farm Piersno Sp. Zo.o
Gliwice
Wind Farm Piersno
-
100,00%
100,00%
Wind Farm Oborniki Sp. Zo.o
Gliwice
Wind Farm Oborniki
-
100,00%
100,00%
Martifer Renewables Brazil B.V.
Amesterdão
Renewables Holanda
-
100,00%
100,00%
Varna
Vesto
-
100,00%
100,00%
DVP1 Limited
Varna
DVP1
-
100,00%
100,00%
DVP2 Limited
Varna
DVP2
-
100,00%
100,00%
Madrid
Eurocab 21
-
100,00%
100,00%
Amesterdão
Renewables Italy Holanda
-
100,00%
100,00%
Fortaleza
Martifer Renewables Brasil
-
100,00%
100,00%
Fortaleza
Ventania
-
55,00%
55,00%
Fortaleza
Cajueiro
-
55,00%
55,00%
Eviva Energy S.R.L.
Vesto EAD
Martifer Renewables Investments ETVE, S.A.
Martifer Renewables Italy BV
Martifer Renewables Brasil Participações LTDA
Martifer Renováveis - Geração de Energia e
Participações S.A.
Eólica Cajueiro da Praia, Ltda .
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 35
PROPORÇÃO DO CAPITAL DETIDO
EMPRESA
SEDE
DESIGNAÇÃO
DIRETAMENTE
INDIRECTAMENTE
TOTAL
Eólica Cacimbas, Ltda.
Fortaleza
Cacimbas
-
55,00%
55,00%
SBER – Sociedade Brasileira de Energias
Renováveis, Ltda.
Fortaleza
SBER 1)
-
41,25%
41,25%
Melosa – Geração de Energia e
Participações, Ltda.
Fortaleza
Melosa
-
55,00%
55,00%
Eólica Paraipaba, Ltda .
Fortaleza
Paraipaba
-
55,00%
55,00%
Eólica Chapadão, Ltda.
Fortaleza
Chapadão
-
55,00%
55,00%
Rosa dos Ventos - Geração e
Comercialização de Energia, S.A
Fortaleza
Rosa dos Ventos
-
53,63%
53,63%
Eólica Macaúbas, Ltda.
Fortaleza
Macaúbas
-
54,99%
54,99%
Eólica Sobradinho, Ltda.
Fortaleza
Sobradinho
-
54,99%
54,99%
Oliveira de Frades
Ventinveste Indústria
-
46,00%
46,00%
Ventinveste Indústria SGPS, S.A.
2)
1) A consolidação destas empresas pelo método integral justifica-se na medida em que o Grupo detém participações em escada com controlo a cada nível.
2) A consolidação desta empresa pelo método integral justifica-se pela existência de acordos parassociais que determinam o controlo da mesma.
3) Esta empresa foi classificada como detida para venda (Nota 26).
EMPRESAS CONSOLIDADAS PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
PROPORÇÃO DO CAPITAL DETIDO
EMPRESA
SEDE
DESIGNAÇÃO
DIRECTAMENTE
INDIRECTAMENTE
TOTAL
Construção Metálica
Empresas Associadas:
Liszki Green Park, Sp. Zo.o
Gliwice
Liszki Green Park
-
45,00%
45,00%
Martifer Amal, S.A.
Nacala
Martifer Amal
-
35,00%
35,00%
Promoquatro – Investimentos Imobiliários, Lda.
Oliveira de Frades
Promoquatro
-
50,00%
50,00%
M City Bialystok Sp. Zo.o
Gliwice
M City Bialystok
-
50,00%
50,00%
M City Radom Sp. Zo.o
Gliwice
M City Radom
-
50,00%
50,00%
M. City Szczecin Sp. Z o.o.
Gliwice
M City Szczecin
-
50,00%
50,00%
Parque Solar Seseña I, S.L.
Madrid
Seseña I
-
20,63%
20,63%
Canaverosa Renovables, SL
Madrid
Canaverosa
-
26,94%
26,94%
Empresa de Energia Renovable Maria del Sol
Norte S.A.
Santiago
Maria del Sol
-
26,95%
26,95%
Nutre SGPS, S.A.
Oliveira de Frades
Prio SGPS
49,00%
-
49,00%
Nutre, S.A.
Oliveira de Frades
Prio Foods
-
49,00%
49,00%
Nutre - Industrias Alimentares, S.A.
Oliveira de Frades
Prio Alimentar
-
49,00%
49,00%
Nutre MZ. S.A.
Maputo
Nutre Moçambique
-
49,00%
49,00%
Nutre Farming, S.R.L.
Bucareste
Nutre Farming Roménia
-
49,00%
49,00%
Prio Agromart S.R.L.
Bucareste
Prio Agromart
-
49,00%
49,00%
Prio Balta S.R.L.
Bucareste
Prio Balta
-
49,00%
49,00%
Prio Facaieni S.R.L.
Bucareste
Prio Facaieni
-
49,00%
49,00%
Prio Ialomita S.R.L.
Bucareste
Prio Ialomita
-
49,00%
49,00%
Prio Rapita S.R.L.
Bucareste
Prio Rapita
-
49,00%
49,00%
Nutre Farming West Part S.R.L.
Bucareste
Nutre West Part
-
49,00%
49,00%
Prio Terra Agricola S.R.L.
Bucareste
Prio Terra Agricola
-
49,00%
49,00%
Prio Turism Rural S.R.L
Bucareste
Prio Turism Rural
-
49,00%
49,00%
Agromec Balaciu
Bucareste
Agromec Balaciu
-
42,60%
42,60%
Miharox S.R.L.
Bucareste
Miharox
-
40,47%
40,47%
Zimbrul. S.A.
Bucareste
Zimbrul
-
49,00%
49,00%
Agrozootehnica. S.A.
Bucareste
Agrozootehnica
-
48,98%
48,98%
Prio Agrotrans S.R.L.
Bucareste
Prio Agrotrans
-
49,00%
49,00%
Empreendimentos conjuntos::
Solar
Empresas Associadas:
Outros
Empresas Associadas:
PÁGINA 36
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PROPORÇÃO DO CAPITAL DETIDO
EMPRESA
SEDE
Prio Extractie S.R.L.
S. Luís do
Maranhão
Bucareste
Prio Agro Industries. Sp. Z o.o.
Prio Foods Brasil LTDA
DESIGNAÇÃO
DIRECTAMENTE
INDIRECTAMENTE
TOTAL
Prio Foods Brasil
-
49,00%
49,00%
Prio Extractie
-
22,05%
22,05%
Gliwice
Prio Polónia
-
49,00%
49,00%
Prio Biocombustibil S.R.L.
Bucareste
Prio Biocombustibil
-
22,05%
22,05%
Prio Meat S.R.L
Bucareste
Prio Meat
-
49,00%
49,00%
Prio Foods – AJFS Construções, ACE
Lisboa
Prio Foods ACE
-
24,50%
24,50%
Nutre Farming B.V.
Amesterdão
Nutre Farming
-
49,00%
49,00%
Bunge Prio Cooperativa U.A.
Amesterdão
Bunge Prio Cooperativa
-
22,05%
22,05%
Bunge Roménia S.R.L.
Buzau
Bunge Roménia
-
22,05%
22,05%
Centralrest, Lda
Ilhavo
Centralrest 1)
-
9,80%
9,80%
Prio Agriculture, B.V.
Delft
Prio Holanda
-
49,00%
49,00%
-
Porthold Project Development BV
Amesterdão
Porthold
Prio Energy SGPS. S.A.
Oliveira de Frades
Prio Energy SGPS
49,00%
49,00%
49,00%
-
Prio Biocombustíveis. S.A.
Oliveira de Frades
49,00%
Prio Biocombustíveis
-
49,00%
Prio Energy. S.A.
49,00%
Oliveira de Frades
Prio Energy
-
49,00%
49,00%
Mondefin
Coimbra
Mondefin
-
49,00%
49,00%
Prio Parque de Tanques de Aveiro, S.A.
Oliveira de Frades
Prio Tanques
-
49,00%
49,00%
Prio.E-Electric, S.A.
Oliveira de Frades
Prio.E-Electric
-
49,00%
49,00%
Park Charge-Energy Systems, Lda
Oliveira de Frades
Park Charge
-
49,00%
49,00%
Prio. E – SGPS, S.A.
Oliveira de Frades
Prio E SGPS
-
49,00%
49,00%
Share Motivation, Lda.
Oliveira de Frades
Share Motivation
-
49,00%
49,00%
Ventinveste, S.A.
Lisboa
Ventinveste SA
5,00%
41,00%
46,00%
Ventinveste Eólica, SGPS, S.A.
Lisboa
Ventinveste Eólica
-
46,00%
46,00%
Parque Eólico de Torrinheiras, S.A.
Lisboa
PE Torrinheiras
-
46,00%
46,00%
Parque Eólico do Douro Sul, S.A.
Lisboa
PE Douro Sul
-
46,00%
46,00%
Parque Eólico do Pinhal do Oeste, S.A.
Lisboa
PE Pinhal do Oeste
-
46,00%
46,00%
Parque Eólico de Vale Grande. S.A.
Lisboa
PE Vale Grande
-
46,00%
46,00%
Parque Eólico de Vale do Chão, S.A.
Lisboa
PE Vale do Chão
-
46,00%
46,00%
Parque Eólico do Cabeço Norte, S.A.
Lisboa
PE Cabeço Norte
-
46,00%
46,00%
Parque Eólico da Serra do Oeste, S.A.
Lisboa
PE Serra do Oeste
-
46,00%
46,00%
Parque Eólico do Planalto, S.A.
Lisboa
PE Planalto
-
46,00%
46,00%
Eviva Dunowo, Sp. Z o.o.
Gliwice
Eviva Dunowo
-
50,00%
50,00%
SPEE 3 – Parque Eólico do Baião, S.A.
Lisboa
SPEE 3
-
50,00%
50,00%
SPEE 2 – Parque Eólico de Vila Franca de Xira, S.A.
Oliveira de Frades
SPEE 2
-
50,00%
50,00%
Macquarie Capital Wind Fund Pty Limited
Sidney
Macquarie
-
50,00%
50,00%
Parque Eólico da Penha da Gardunha, Lda.
Oliveira de Frades
PE Penha da Gardunha
-
50,00%
50,00%
Empreendimentos conjuntos::
1) A consolidação desta empresa pelo método de equivalência patrimonial justifica-se na medida em que o Grupo detém influência significativa sobre a empresa
que detém esta participação, a qual tem depois o mesmo controlo sobre a empresa participada.
Durante o período findo em 31 de março de 2013 e durante o exercício de 2012, as alterações ocorridas no perímetro de
consolidação foram como segue:
Constituição de empresas:
Durante o primeiro trimestre de 2013:
Nutre Farming West Part S.R.L. (Nutre West Part)
Martifer Construcciones Peru, S.A. (Martifer Peru)
Martifer Aluminium SAS (Martifer Aluminium França)
Eólica Macaúbas Ltda (Macaúbas)
Eólica Sobradinho Ltda (Sobradinho)
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 37
Em 2012:
Martifer Solar RO S.R.L (Martifer Solar Roménia)
Martifer Solar Finance LLC (Martifer Solar Finance)
Martifer Solar Sistemas Solares Equador S.A. (Martifer Solar Equador)
Martifer Solar Chile Operaciones Limitada (Solar Chile Operaciones)
Empresa de Energia Renovable Maria del Sol Norte S.A. (Maria del Sol)
Nutre Farming B.V. (Nutre Farming)
Prio.E – SGPS, S.A. (Prio E SGPS)
Martifer Solar Chile Holding, Lda (Solar Chile)
Martifer Global SGPS, S.A. (Martifer Global)
Martifer Aluminium UK Limited (Martifer Aluminium UK)
MTS Trewidland Solar, Ltd (MTS Trewidland Solar)
MTS Trefinnick Solar, Ltd (MTS Trefinnick Solar)
MTS Hatchlands Solar, Ltd. (MTS Hatchlands Solar)
Martifer Solar UA, LLC (Martifer Solar Ucrânia)
Inspira Martifer Solar Limited (Inspira Martifer Solar)
Bunge Prio Cooperativa U.A. (Bunge Prio Cooperativa)
Martifer-Amal, S.A (Martifer Amal)
Martimak Solar Initiative Enerji Uretim Dagitim Sanayi Ve Ticaret Limited Sirketi (Martimak Solar)
Martiper Solar Initiative Enerji Uretim Dagitim Sanayi Ve Ticaret Limited Sirketi (Martiper Solar)
Societé Developpement Local SA (Solar Senegal)
Martifer Solar Singapura PTE. LTD. (Solar Singapura)
Sol Cativante VII, S.A. (Sol Cativante VII)
Eviva Solar 1 Ltd (Eviva Solar 1)
Eviva Solar 2 Ltd (Eviva Solar 2)
Aquisição de empresas:
Em 2012:
M. City Szczecin Sp. Z o.o. (M. City Szczecin)
LRCC – La Rad Campo Charro – Energias Renováveis, Lda. (LRCC)
Share Motivation – Inv. Imobiliários Unipessoal, Lda. (Share Motivation)
Magnum Cap Electrical Power, Lda. (Magnum Cap)
Martifer Solar, Ltda (Martifer Solar Brasil)
Steadfast Fairview Solar, Ltd (Steadfast Fairview Solar)
Steadfast Molland Solar, Ltd (Steadfast Molland Solar)
Steadfast Rudge Solar, Ltd (Steadfast Rudge Solar)
Steadfast Shipton Belinger Solar, Ltd (Steadfast Shipton Belinger Solar)
Steadfast Apsley Solar, Ltd (Steadfast Apsley Solar)
Bunge Roménia s.r.l. (Bunge Roménia)
Sol Cativante III, S.A. (Sol Cativante III)
Steadfast Parkhouse Solar Limited (Parkhouse)
Centralrest, Lda. (Centralrest)
Alienação / dissolução de empresas:
Durante o primeiro trimestre de 2013:
Martifer Renewables Bippen GmbH (Eviva Bippen)
Eviva Mepe (Eviva Grécia)
PÁGINA 38
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
Em 2012:
Eviva Energy SGPS, S.A. (Enerpetra)
Sol Cativante IV, S.A. (Sol Cativante IV)
Sol Cativante II, S.A. (Sol Cativante II)
Sol Cativante VI, Lda.(Sol Cativante VI)
Martifer – Hirschfeld Energy Systems LLC (Martifer – Hirschfeld Energy Systems)
Silverton Wind Farm Holding (Silverton Wind Farm)
Parque Solar Seseña II, S.L. (Parque Solar Seseña II)
Parque Solar Segovia, S.L. (Parque Solar Segovia)
Parque Solar Quintanar, S.L. (Parque Solar Quintanar)
Eurocab FV 20 S.L. (Eurocab FV 20)
Veiga & Seabra. S.A. (Veiga & Seabra)
Parque Tecnologico do Tamega (PTT)
Proempar, S.A (Proempar)
MTS 5 (MTS5)
Magnum Cap, Lda. (Magnum Cap)
Sol Cativante III, S.A. (Sol Cativante III)
Sol Cativante V, S.A. (Sol Cativante V)
Steadfast Parkhouse Solar Limited (Parkhouse)
Steadfast Shipton Belinger Solar, Ltd (Steadfast Shipton Belinger Solar)
Steadfast Rudge Solar, Ltd (Steadfast Rudge Solar)
MTS Trefinnick Solar, Ltd (MTS Trefinnick Solar)
MTS Hatchlands Solar, Ltd. (MTS Hatchlands Solar)
Alteração do método de consolidação:
Durante o primeiro trimestre de 2013:
Prio Agriculture B.V. (Prio Holanda) - de integral para equivalência patrimonial em virtude da sua venda pela Martifer Renewables
SGPS, S.A. à Nutre SGPS, S.A.
Porthold Project Development BV (Porthold) - de integral para equivalência patrimonial em virtude da venda da Prio Agriculture
B.V. pela Martifer Renewables SGPS, S.A. à Nutre SGPS, S.A.
Em 2012:
Resun Developments, S.A. – Em 2011 foi consolidada pelo método integral. Em 2012, após a venda de ações desta sociedade, o
Grupo manteve apenas uma participação de 10%, a qual está registada ao custo.
MS – Participações Societárias, S.A. (MS Brasil) - de equivalência patrimonial para método do custo, em virtude da perda do
controlo partilhado com o Santander Brasil.
Eólica Embuaca, Ltda. (Embuaca) - de equivalência patrimonial para método do custo, em virtude da perda do controlo partilhado
com o Santander Brasil.
Eólica Mar e Terra, Ltda (Mar e Terra) - de equivalência patrimonial para método do custo, em virtude da perda do controlo
partilhado com o Santander Brasil.
Eólica Bela Vista, Ltda. (Bela Vista) - de equivalência patrimonial para método do custo, em virtude da perda do controlo partilhado
com o Santander Brasil.
Eólica Icaraí, Ltda. (Icaraí) - de equivalência patrimonial para método do custo, em virtude da perda do controlo partilhado com o
Santander Brasil.
Outras alterações no perímetro de consolidação:
Durante o primeiro trimestre de 2013:
Porthold Project Development BV (Porthold) - aumento da participação pela Prio Agriculture B.V de 55% para 100%.
Eviva Gizalki Sp.Zo.o (Eviva Gizalki) – aumento da participação da Martifer Renewables SGPS, S.A. de 72% para 100%.
Em 2012:
Martifer Recycling Sp. Z.o.o. (Martifer Recycling Polónia) – fusão por incorporação na Martifer Konstrukcje Sp. Z o.o. (Martifer Konstrukcje).
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 39
Martifer - Alumínios, S.A. (Martifer Alumínios Espanha) - fusão por incorporação na Martifer – Construcciones Metálicas España,
S.A. (Martifer Espanha).
Gebox, S.A (Gebox) – aumento da participação pela Martifer Energy Systems SGPS, S.A. de 65% para 100%.
Martifer Solar SGPS, S.A. (Martifer Solar SGPS) – redução da participação da Martifer SGPS, S.A. de 75% para 55%.
Sol Cativante, Lda (Sol Cativante) – aumento da participação pela Martifer Solar, S.A. de 9,1% para 100%.
Ennebiuno S.R.L – aquisição de 100% da participação pela MTS4, s.r.l. e posterior fusão nesta empresa.
Ennebidue S.R.L – aquisição de 100% da participação pela MTS4, s.r.l. e posterior fusão nesta empresa.
Ennebitre S.R.L – aquisição de 100% da participação pela MTS4, s.r.l. e posterior fusão nesta empresa.
Fvexcava S.R.L – aquisição de 100% da participação pela MTS3, s.r.l. e posterior fusão nesta empresa.
Rosa dos Ventos S.A. (Rosa dos Ventos) – aumento da participação pela MS - Participações Societárias, S.A. de 95% para 97,5%.
3. SEGMENTOS OPERACIONAIS
O Grupo serve-se da sua organização interna para efeitos de gestão como base para o seu reporte da informação por
segmentos operacionais.
O Grupo está organizado em três áreas de negócio: ‘Construção Metálica’, ‘Solar’ e ‘RE Developer’, sendo todas coordenadas e
apoiadas pela Martifer SGPS.
A área de negócio ‘Construção Metálica’ inclui as atividades de construção de estruturas metálicas em aço, fachadas em alumínio e vidro
e soluções em aço inox. Inclui ainda, a divisão de Energia Eólica, de componentes, construção de parques eólicos chave na mão, divisão
de Engenharia e a divisão Naval. O segmento ‘Solar’ abrange a produção de equipamentos para energia solar fotovoltaica, bem como,
construção de parques em regime chave na mão, promoção, licenciamento, operação e manutenção de projetos. O segmento ‘RE
Developer’ integra a promoção e desenvolvimento de projetos de energia renovável, com especial enfoque no setor eólico.
Os valores incluídos na linha ‘Outros’ respeitam aos serviços prestados pela Martifer SGPS, S.A., pela Martifer Inovação e
Gestão, S.A. (MIG) e pela Martifer Gestiune Si Servicii, S.R.L. (MIG RO).
As políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos utilizados na preparação da informação por segmentos foram os mesmos
das demonstrações financeiras anexas (Nota 1).
Em 31 de março de 2013 e 2012, as vendas e prestações de serviços por segmentos operacionais podem ser analisadas como se segue:
VENDAS PARA CLIENTES EXTERNOS
3M’ 2013
3M’ 2012
Construção Metálica
64.924.474
Solar
57.394.257
RE Developer
Outros
VENDAS INTERSEGMENTOS
3M’ 2013
3M’ 2012
58.155.428
8.872.132
21.752.579
49.113.016
14.373.021
9.179.441
3.698.810
3.283.173
84.718
2.952.464
262.449
510.725
777.086
678.064
126.279.990
111.062.342
24.106.957
34.562.548
TOTAL
3M’ 2013
3M’ 2012
Construção Metálica
73.796.606
79.908.007
Solar
71.767.278
58.292.457
3.783.528
6.235.637
RE Developer
Outros
Eliminações intersegmentos
Trabalhos para a própria empresa (Nota 5)
Vendas e das prestações de serviços para clientes externos
PÁGINA 40
1.039.535
1.188.789
150.386.947
145.624.890
(22.689.966)
(33.385.182)
(1.416.991)
(1.177.366)
126.279.990
111.062.342
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
As vendas e prestações de serviços para clientes externos apresentam um aumento face ao período anterior, quer no segmento
da ‘Construção Metálica’, quer no segmento ‘Solar’, fruto da estratégia de internacionalização que o Grupo vem implementando.
No segmento ‘RE Developer’ mantém-se a focalização em determinados mercados onde existem ativos em operação,
essencialmente nos mercados do Brasil, Roménia, Espanha, Polónia.
O quadro abaixo apresenta as vendas e prestações de serviços para clientes externos, por geografia de origem:
3M’ 2013
3M’ 2012
Península Ibérica
41.074.372
32.231.009
União Europeia (restantes países)
43.729.169
42.912.559
Outros Mercados
41.476.449
35.918.773
126.279.990
111.062.342
No segmento ‘Construção Metálica’, as vendas e prestações de serviços, no período corrente, respeitam sobretudo à atividade
desenvolvida no Brasil, Arábia Saudita, Angola, França e Reino Unido. No segmento ‘Solar’ tem particular significado os projetos
desenvolvidos no mercado do México e do Reino Unido. As vendas e prestações de serviços no segmento ´RE Developer`
respeitam maioritariamente a projetos desenvolvidos nos mercados da Roménia e do Brasil.
Em 31 de março de 2013 e 2012, os resultados operacionais antes (EBITDA) e depois de depreciações/amortizações e provisões
e perdas de imparidade (EBIT) e o resultado líquido do exercício (RLE) por segmentos operacionais podem ser analisados como
se segue:
EBITDA
EBIT
3M’ 2013
3M’ 2012
3M’ 2013
3M’ 2012
(1.034.879)
4.061.367
(2.973.997)
1.897.455
Solar
1.381.526
4.869.613
331.762
4.066.055
RE Developer
2.502.148
1.689.199
491.143
186.245
Outros
(227.273)
(327.944)
(707.925)
(797.380)
2.621.522
10.292.235
(2.859.017)
5.352.375
Construção Metálica
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Construção Metálica
Solar
RE Developer
Outros
3M’ 2013
3M’ 2012
(7.513.119)
(1.941.712)
237.349
1.017.421
262.887
(511.736)
(7.012.550)
(3.119.070)
(14.025.432)
(4.555.097)
A divisão do ativo líquido total e do passivo do Grupo por segmentos operacionais, em 31 de março de 2013 e em 31 de dezembro
de 2012, pode ser analisada como se segue:
ACTIVO
PASSIVO
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
Construção Metálica
402.630.949
382.567.279
350.101.147
322.965.218
Solar
290.575.979
288.991.897
209.164.648
208.354.852
RE Developer
231.401.996
224.126.986
101.336.681
94.798.380
Outros
550.093.061
550.627.281
173.993.715
168.533.767
(470.159.009)
(469.938.243)
(45.964.820)
(45.532.240)
1.004.542.976
976.375.200
788.631.371
749.119.977
Eliminações intragrupo
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 41
O investimento (aquisições de ativos fixos tangíveis e intangíveis) e as depreciações/amortizações do Grupo por segmentos
operacionais até 31 de março de 2013 e de 2012 são como se segue:
INVESTIMENTO
AMORTIZAÇÕES
31 MARÇO 2013
31 MARÇO 2012
3M’ 2013
3M’ 2012
Construção Metálica
2.170.005
2.683.634
1.860.521
2.077.663
Solar
1.799.373
8.228.346
748.186
670.668
664.905
551.326
1.373.495
1.311.871
42.453
379.347
480.653
469.436
4.676.736
11.842.653
4.462.855
4.529.638
RE Developer
Outros
O montante investido em ativos fixos tangíveis e intangíveis no 1º trimestre de 2013 foi essencialmente aplicado no
desenvolvimento de projetos solares em Itália (Euro 1,3 milhões), e investimento de manutenção diverso na Construção Metálica,
em particular nos mercados do Brasil, Arábia Saudita e na Península Ibérica (Euro 2 milhões).
4. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
A 31 de março de 2013 e 2012 as vendas e prestações de serviços têm a seguinte composição:
3M’ 2013
3M’ 2012
Vendas de mercadorias
16.212.608
22.929.767
Vendas de produtos
30.516.555
25.755.679
Prestações de serviços
79.550.827
62.376.896
126.279.990
111.062.342
3M’ 2013
3M’ 2012
5. OUTROS RENDIMENTOS
A 31 de março de 2013 e 2012 os outros rendimentos podem ser analisados como se segue:
Variação da produção
Trabalhos para a própria empresa
284.311
(4.342)
1.416.991
1.177.366
1.701.302
1.173.024
O valor incluído na rubrica ‘Trabalhos para a própria empresa’, durante o primeiro trimestre de 2013, está relacionado,
essencialmente, com a construção de parques solares no segmento ‘Solar’ em Itália, e com trabalhos realizados na Arabia Saudita
no segmento da ‘Construção Metálica’.
PÁGINA 42
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
6. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS E
SUBCONTRATOS
A 31 de março de 2013 e 2012 o custo das mercadorias e dos subcontratos pode ser analisado como se segue:
31 MARÇO 2012
Existências iniciais
Compras
Variações de perímetro, diferenças cambiais, transferências e outros
Existências finais
MERCADORIAS
MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E
DE CONSUMO
TOTAL
7.959.678
4.830.703
907.562
8.827.302
4.870.641
14.706.812
44.028.554
430.802
14.806.702
44.359.466
22.666.490
48.859.257
1.338.364
23.634.004
49.230.107
Subcontratos
31 MARÇO 2013
Existências iniciais
Compras
Variações de perímetro, diferenças cambiais, transferências e outros
Existências finais
22.159.227
MERCADORIAS
MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS
E DE CONSUMO
6.557.447
13.585.986
6.779.641
13.806.517
13.116.557
10.825.365
36.890.926
(114.028)
12.388.538
35.213.725
Subcontratos
TOTAL
17.382.812
50.476.912
6.665.613
26.195.055
48.330.282
38.255.801
7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A 31 de março de 2013 e de 2012 a repartição dos fornecimentos e serviços externos é a seguinte:
Trabalhos especializados
Rendas e alugueres
Transportes de mercadorias
Deslocações e estadas
Seguros
Eletricidade e combustíveis
Contencioso e notariado
Comissões
Comunicação
Conservação e reparação
Vigilância e segurança
Publicidade e propaganda
Ferramentas e utensílios
Limpeza, higiene e conforto
Honorários
Outros
3M’ 2013
3M’ 2012
3.509.500
3.367.200
3.615.032
1.305.441
920.125
927.069
747.776
192.663
392.533
497.918
333.669
244.667
82.895
117.422
314.433
831.127
17.399.470
4.612.417
2.969.205
2.700.767
1.209.918
1.072.151
937.496
417.883
461.795
443.192
318.927
401.914
267.809
255.892
156.980
102.631
1.025.354
17.354.331
8. GASTOS COM O PESSOAL
A 31 de março de 2013 e 2012, os gastos com o pessoal podem ser analisados como se segue:
Remunerações
Encargos sociais
3M’ 2013
3M’ 2012
15.691.392
4.879.285
20.570.677
16.244.556
4.537.276
20.781.832
O valor dos encargos sociais respeita, essencialmente, os custos suportados com a Segurança Social, subsídios de refeição e de
doença, com os seguros de acidentes de trabalho e indemnizações.
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 43
9. OUTROS RENDIMENTOS / (GASTOS) OPERACIONAIS
Os outros rendimentos e gastos operacionais dos exercícios findos em 31 de março de 2013 e 2012 são como se segue:
Impostos
Perdas de imparidade e reversões de perdas de imparidade:
- Clientes
- Outras perdas de imparidade
Proveitos suplementares
Ganhos/ (Perdas) capital em ativos não financeiros
Subsídios à exploração
Subsídios ao investimento
Outros rendimentos /(gastos) operacionais
3M’ 2013
3M’ 2012
(864.546)
(194.822)
(1.155)
(335.838)
398.850
226.081
31.505
36.837
(295.274)
(803.540)
316.642
54.238
327.011
60.531
189.563
39.384
6.789.819
7.582.366
No primeiro trimestre de 2012, a rubrica ‘Outros rendimentos/ gastos operacionais’ incluía o efeito decorrente da capitalização de
custos de desenvolvimento de parques eólicos, no segmento RE Developer que entretanto terminaram.
10. PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE
As provisões e as perdas de imparidade dos exercícios findos em 31 de março de 2013 e 2012 são como se segue:
3M’ 2013
3M’ 2012
Perdas de imparidade em ativos fixos tangíveis
621.068
621.068
-
Provisões Cap. Próprio negativo de participações em equival. Patrimonial
Provisões para garantias de qualidade
Outras provisões
92.837
40.185
263.594
396.616
410.222
410.222
3M’ 2013
3M’ 2012
1.022.179
1.523.627
46.792
-
2.377.199
221.808
3.667.979
4.944.951
24.369
6.492.947
3M’ 2013
3M’ 2012
5.945.456
(483.411)
6.313.779
(13.460)
391.369
-
2.203.846
3.037.552
11.094.812
5.425.032
2.564.301
14.289.652
11. RESULTADOS FINANCEIROS
A 31 de março de 2013 e 2012, os resultados financeiros podem ser analisados como se segue:
RENDIMENTOS E GANHOS FINANCEIROS
Empréstimos e contas a receber (incluindo depósitos bancários)
Juros obtidos
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ganhos na alienação de ativos financeiros
Outros proveitos e ganhos financeiros relativos a outros ativos financeiros
Diferenças de câmbio favoráveis
Outros proveitos e ganhos financeiros
GASTOS E PERDAS FINANCEIRAS
Empréstimos e contas a pagar
Juros suportados em empréstimos bancários e em operações de locação financeira
Encargos financeiros incluídos no custo de aquisição de ativos em construção
Ativos financeiros disponíveis para venda
Perdas na alienação de ativos financeiros
Outros custos e perdas financeiros relativos a outros passivos financeiros
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros custos e perdas financeiros
PÁGINA 44
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
Os ‘Encargos financeiros incluídos no custo de aquisição de ativos em construção’ respeitam à capitalização de encargos
financeiros relacionados com empréstimos obtidos para a construção de ativos que se qualificam. Os principais valores referem-se
aos encargos capitalizados na construção dos projetos solares nos Estados Unidos da América.
As rubricas ‘Diferenças de câmbio favoráveis / (desfavoráveis)’ estão relacionadas com a ocorrência de variações cambiais,
essencialmente nas participadas do Grupo localizadas na Polónia, Brasil e Angola.
12. GANHOS / (PERDAS) EM EMPRESAS ASSOCIADAS
E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
Os ganhos e as perdas em empresas associadas e empresas conjuntamente controladas nos períodos findos em 31 de março de
2013 e 2012 podem ser analisados como se segue:
3M’ 2013
Grupo Prio Energy
Grupo Nutre
3M’ 2012
639.270
807.131
(4.730.480)
(782.825)
Martifer Amal
(26.908)
-
SPEE 2 – Parque Eólico de Vila Franca de Xira, S.A.
252.588
101.945
Liskin Green Park
(72.024)
-
SPEE 3 – Parque Eólico do Baião, S.A.
183.903
61.918
Parque Solar Seseña I, S.L.
(2.767)
(73.348)
Promoquatro – Investimentos Imobiliários, Lda.
(9.386)
(399.978)
MS – Participações Societárias, S.A.
-
(71.276)
Outras participações em associadas
4.534
(53.857)
(3.761.270)
(410.291)
13. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
A reconciliação do imposto do exercício e do imposto corrente pode ser analisada como se segue:
Imposto corrente
Impostos diferidos relativos ao reconhecimento de diferenças temporárias
Impostos diferidos relativos à reversão de diferenças temporárias
Efeito das alterações nas taxas de imposto
Registo de ativos por impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais reportáveis
3M’ 2013
3M’ 2012
439.930
2.203.661
107.223
(517.097)
1.488.235
457.377
(6.643)
(10.355)
(1.972.039)
(433.109)
Outros
(78.394)
-
Imposto diferido
(461.619)
(503.185)
(21.689)
1.700.476
Imposto do exercício
14. RESULTADOS POR AÇÃO
A Martifer SGPS emitiu apenas ações ordinárias, pelo que não existem direitos especiais de dividendo ou voto.
A Martifer tem apenas um tipo de potenciais ações ordinárias dilutivas: as opções sobre ações. Para efeitos de cálculo do
resultado por ação diluído é necessário determinar se estas opções, independentemente de poderem ou não ser exercidas, têm
efeito de diluição, o que ocorre quando o preço de exercício da opção é inferior ao preço de mercado das ações.
Na medida em que o preço médio de mercado das ações da Martifer, no período compreendido entre 1 de janeiro de 2013 e 31 de
março de 2013, se situou no Euro 0,68, inferior ao preço de exercício das opções (Euro 3,84), as mesmas consideram-se não
dilutivas porque o seu exercício daria lugar a uma redução do número de ações ordinárias em circulação.
Assim, em 31 de março de 2013 não existe diferença entre o cálculo dos resultados por ação básicos e o cálculo dos resultados
por ação diluídos.
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 45
O capital social da Martifer SGPS SA é representado por 100.000.000 de ações ordinárias, totalmente subscritas e realizadas,
representativas de um capital social de Euro 50.000.000.
O número médio ponderado de ações em circulação encontra-se deduzido de 2.215.910 ações correspondente ao volume de
ações próprias adquiridas pela Martifer SGPS.
A 31 de março de 2013 e 2012, o cálculo do resultado por ação básico e diluído pode ser demonstrado como se segue:
3M’ 2013
3M’ 2012
(14.155.169)
(4.698.549)
97.784.090
98.067.865
(0,1448)
(0,0479)
das unidades operacionais em continuação
(0,1464)
(0,0479)
do grupo para alienação detido para venda
0,0016
-
Resultado líquido do exercício (I)
Número médio ponderado de ações em circulação (II)
Resultado por ação básico e diluído (I) / (II)
15. GOODWILL
O movimento ocorrido na rubrica de ‘Goodwill’ nos períodos findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 é como se segue:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
19.043.523
18.926.458
Valor Bruto
Saldo Inicial
Aquisições de filiais
-
734.900
Alienação de subsidiárias
(14.379)
-
Atualização cambial
354.243
172.355
-
(790.190)
19.383.387
19.043.523
95.555
790.190
Anulação do Goodwill totalmente perdido
Saldo Final
Perdas de imparidade acumuladas
Saldo inicial
Perdas de imparidade do exercício
-
95.555
Anulação do Goodwill totalmente perdido
-
(790.190)
95.555
95.555
Valor líquido no início do período
18.947.967
18.136.269
Valor líquido no final do período
19.287.831
18.947.967
Saldo Final
PÁGINA 46
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
O detalhe do ‘Goodwill’, com referência aos períodos findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, pode ser
analisado como se segue:
31 DEZEMBRO
2012
31 MARÇO 2013
VALOR BRUTO
IMPARIDADES
ACUMULADAS
VALOR LÍQUIDO
VALOR LÍQUIDO
Martifer Construções
5.448.792
-
5.448.792
5.448.792
Sassall Aluminium
5.694.485
-
5.694.485
5.356.394
Martifer Metallic Constructions
3.898.809
-
3.898.809
3.898.809
Navalria
1.618.675
-
1.618.675
1.618.675
Martifer Solar
1.493.776
-
1.493.776
1.493.776
404.348
-
404.348
388.195
Martifer Solar Hellas
72.205
-
72.205
72.205
LRCC-La Rad Campo Charro - Energias Renováveis, Lda
70.843
-
70.843
70.843
Martifer Solar USA
Porthold
-
-
-
14.379
MGI
8.373
-
8.373
8.373
Martifer GmbH
6.026
-
6.026
6.026
M Prime Gmbh
3.000
-
3.000
3.000
MTS4
464.665
-
464.665
464.665
MTS3
103.836
-
103.836
103.836
19.287.831
-
19.287.831
18.947.967
16. ATIVOS INTANGÍVEIS
Esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
20.140.269
26.145.255
1.446.207
24.119.844
Valor bruto
Software e outros direitos
Ativos intangíveis em curso
Adiantamentos por conta de ativos intangíveis
193.657
99.623
21.780.133
50.364.722
Amortizações Acumuladas e Imparidades
Software e outros direitos
11.530.967
10.922.850
Ativos intangíveis em curso
-
-
Adiantamentos por conta de ativos intangíveis
-
-
11.530.967
10.922.850
10.249.166
39.441.872
Valor líquido
A informação relativa aos valores brutos do ativo intangível, deduzidos de perdas de imparidade, com referência aos períodos
findos em 31 de março de 2013 e 2012 pode ser analisada como se segue:
SOFTWARE E
OUTROS
DIREITOS
ATIVOS
INTANGÍVEIS EM
CURSO
ADIANTAMENTOS
POR CONTA DE
ATIVOS
INTANGÍVEIS
TOTAL
30.057.374
17.841.233
687.015
48.585.622
397.893
3.331.682
480.659
4.210.234
Alienações e abates
-
-
(411.512)
(411.512)
Diferenças cambiais
(72.385)
(351.660)
(21.450)
(445.495)
24.908
-
-
24.908
(77.150)
(214.575)
-
(291.725)
30.330.640
20.606.680
734.712
51.672.032
31 MARÇO 2012
Saldo inicial 1 janeiro 2012
Aumentos
Variação de perímetro
Transferências e outros movimentos
Saldo final 31 março 2012
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 47
SOFTWARE E
OUTROS
DIREITOS
ATIVOS
INTANGÍVEIS EM
CURSO
ADIANTAMENTO
S POR CONTA
DE ATIVOS
INTANGÍVEIS
TOTAL
26.145.255
24.119.844
99.623
50.364.722
Alienações e abates
1.241.814
-
213.573
-
91.007
-
1.546.394
-
Diferenças cambiais
200.521
683.466
3.026
887.013
(535)
(57.981)
-
(58.516)
Transferências e outros movimentos
(7.446.786)
(23.512.695)
-
(30.959.481)
Saldo final 31 março 2013
20.140.269
1.446.207
193.656
21.780.132
31 MARÇO 2013
Saldo inicial 1 janeiro 2013
Aumentos
Variação de perímetro
Os ‘aumentos’ ocorridos no primeiro trimestre de 2013 referem-se, fundamentalmente, ao desenvolvimento de projetos solares em
Itália (Euro 1,2 milhões), no segmento ‘Solar’.
No período em análise foram transferidos para Inventários Euro 32 milhões (vide Nota 21).
A informação relativa aos valores das amortizações acumuladas do ativo intangível, com referência aos períodos findos em 31 de
março de 2013 e 2012 pode ser analisada como se segue:
31 MARÇO 2012
Saldo inicial 1 janeiro 2012
Aumentos
Diferenças cambiais
Variação de perímetro
Transferências e outros movimentos
Saldo final 31 março 2012
31 MARÇO 2013
Saldo inicial 1 janeiro 2013
Aumentos
Diferenças cambiais
Variação de perímetro
Transferências e outros movimentos
SOFTWARE E
OUTROS
DIREITOS
ATIVOS
INTANGÍVEIS EM
CURSO
ADIANTAMENTOS
POR CONTA DE
ATIVOS
INTANGÍVEIS
TOTAL
8.584.677
-
-
8.584.677
574.118
-
-
574.118
(2.708)
-
-
(2.708)
5.032
-
-
5.032
(1.724)
-
-
(1.724)
9.159.395
-
-
9.159.395
SOFTWARE E
OUTROS
DIREITOS
ATIVOS
INTANGÍVEIS EM
CURSO
ADIANTAMENTOS
POR CONTA DE
ATIVOS
INTANGÍVEIS
TOTAL
10.922.850
-
-
10.922.850
595.396
-
-
595.396
3.088
-
-
3.088
-
-
-
-
9.633
-
-
9.633
11.530.967
-
-
11.530.967
31 MARÇO 2012
21.171.245
20.606.680
734.712
42.512.637
31 MARÇO 2013
8.609.302
1.446.207
193.656
10.249.166
Saldo final 31 março 2013
VALOR LÍQUIDO
PÁGINA 48
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
17. ATIVOS TANGÍVEIS
A decomposição dos Ativos fixos tangíveis consta do quadro abaixo:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
Valor bruto
93.345.052
91.325.592
110.871.685
105.292.662
Ativos fixos tangíveis em curso
79.227.692
97.542.316
Outros ativos fixos tangíveis
70.336.886
62.614.240
353.781.315
356.774.810
Terrenos e edifícios
18.793.774
17.935.741
Equipamentos
55.018.042
52.821.114
Outros ativos fixos tangíveis
13.529.654
12.650.431
87.341.470
83.407.286
266.439.845
273.367.524
Terrenos e edifícios
Equipamentos
Depreciações Acumuladas e Imparidades
Valor líquido
A informação relativa aos valores brutos de terrenos e edifícios, equipamentos, ativos fixos tangíveis em curso e de outros ativos
fixos tangíveis, deduzidos de perdas de imparidade, para os períodos findos em 31 de março de 2013 e 2012 pode ser analisada
como se segue:
31 MARÇO 2012
Saldo inicial 1 Janeiro 2012
Reclassificação para ativos detidos para
venda (nota 26)
Aumentos
ATIVOS FIXOS
TANGÍVEIS
EM CURSO
OUTROS
ATIVOS FIXOS
TANGÍVEIS
TOTAL
109.258.138
91.880.914
62.919.117
360.071.056
-
(1.041.904)
-
(1.176.664)
26.911
897.523
6.687.090
20.895
7.632.419
-
(405.290)
-
(3.803)
(409.093)
TERRENOS E
EDIFÍCIOS
EQUIPAMENTOS
96.012.887
(134.760)
Alienações e abates
Diferenças cambiais
Transferências e outros movimentos
Saldo final 31 março 2012
31 MARÇO 2013
Saldo inicial 1 Janeiro 2013
Aumentos
588.014
(173.986)
(311.018)
26.880
129.890
6.555.555
3.017.284
(12.786.941)
1.133.989
(2.080.113)
103.048.608
112.593.669
84.428.141
64.097.078
364.167.495
TERRENOS E
EDIFÍCIOS
EQUIPAMENTOS
ATIVOS FIXOS
TANGÍVEIS
EM CURSO
OUTROS
ATIVOS FIXOS
TANGÍVEIS
TOTAL
91.325.592
105.292.661
97.542.317
62.614.240
356.774.810
711.330
602.124
1.656.534
160.354
3.130.342
Alienações e abates
(3.007)
(554.505)
(110.348)
(115.883)
(783.743)
Diferenças cambiais
1.285.162
1.315.269
827.768
110.839
3.539.035
Variação de perímetro
(19.701)
-
490
-
(19.209)
Perdas de imparidade
-
-
(621.068)
-
(621.068)
45.675
4.216.137
(20.068.000)
7.567.334
(8.238.854)
93.345.052
110.871.686
79.227.692
70.336.884
353.781.315
Transferências e outros movimentos
Saldo final 31 março 2013
O investimento verificado no primeiro trimestre de 2013 nos ativos tangíveis justifica-se pelo investimento de manutenção diverso
(Euro 2 milhões), no segmento ‘Construção Metálica’.
No período em análise foram transferidos para Inventários Euro 9 milhões (vide Nota 21).
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 49
A informação relativa aos valores das depreciações acumuladas de terrenos e edifícios, equipamentos, ativos fixos tangíveis em
curso e de outros ativos fixos tangíveis para os períodos findos em 31 de março de 2013 e 2012 pode ser analisada como se segue:
TERRENOS E
EDIFÍCIOS
EQUIPAMENTOS
ATIVOS FIXOS
TANGÍVEIS
EM CURSO
OUTROS ATIVOS
FIXOS
TANGÍVEIS
TOTAL
15.826.402
49.806.980
-
9.352.706
74.986.088
885.672
2.281.500
-
788.347
3.955.519
Alienações e abates
-
(277.331)
-
(3.803)
(281.134)
Diferenças cambiais
95.201
156.499
-
6.141
257.841
(241.409)
(227.803)
-
(594)
(469.806)
31 MARÇO 2012
Saldo inicial 1 janeiro 2012
Aumentos
Variação de perímetro
Transferências e outros movimentos
15.455
(21.733)
-
7.531
1.253
16.581.321
51.718.112
-
10.150.328
78.449.761
TERRENOS E
EDIFÍCIOS
EQUIPAMENTOS
ATIVOS FIXOS
TANGÍVEIS
EM CURSO
OUTROS
ATIVOS FIXOS
TANGÍVEIS
TOTAL
17.935.741
52.821.114
-
12.650.431
83.407.286
782.564
2.215.440
-
869.777
3.867.781
Alienações e abates
-
(259.745)
-
-
(259.745)
Diferenças cambiais
64.306
276.060
-
8.284
348.650
(19.701)
(3.114)
-
(136)
(22.951)
Saldo final 31 março 2012
31 MARÇO 2013
Saldo inicial 1 janeiro 2013
Aumentos
Variação de perímetro
Transferências e outros movimentos
30.864
(31.713)
-
1.298
449
18.793.774
55.018.042
-
13.529.654
87.341.470
31 MARÇO 2012
86.467.287
60.875.557
84.428.141
53.946.750
285.717.735
31 MARÇO 2013
74.551.278
55.853.644
79.227.692
56.807.230
266.439.845
Saldo final 31 março 2013
Valor líquido
18. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
A rubrica ‘Propriedades de investimento’ respeita às seguintes propriedades detidas pelo Grupo Martifer: Centro Empresarial de
Benavente, Armazéns de Albergaria-a-Velha, a unidade fabril de Vagos e o terreno de Aricesti (Roménia), destinados ao arrendamento.
Estes ativos encontram-se registados ao valor de mercado de acordo com a avaliação independente efetuada por entidades
especializadas, de acordo com os padrões internacionais do ‘RICS Valuation Standards’ (RICS Red Book). O Grupo Martifer
efetua avaliações regulares a estes imóveis, sendo as eventuais variações no justo valor registadas em resultados.
A 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, o movimento ocorrido na rubrica de ‘Propriedades de Investimento’ foi como
se segue:
Saldo inicial
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
16.206.768
17.274.847
Transferências
-
3.448.525
Variações de justo valor
-
86.391
10.490
363.302
-
(4.966.297)
16.217.257
16.206.768
Variações cambiais
Reclassificação para ativos detidos para venda (nota 26)
PÁGINA 50
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
19. ATIVOS FINANCEIROS EM EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a composição dos valores referentes a ativos financeiros em equivalência
patrimonial é como se segue:
Prio Energy
SPEE 3 - Parque eólico de Baião, SA
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
11.893.144
11.187.119
679.935
496.032
1.335.327
1.082.739
269
2.043.840
Promoquatro - Investimentos Imobiliários, Lda
176.850
186.236
Martifer Amal, S.A.
405.165
445.944
Canaverosa
123.397
119.044
Parque Sesena 1
113.850
115.380
SPEE 2 - Parque eólico de Vila Franca de Xira, SA
Macquarie
Outras participações
2.265
3.678
14.730.200
15.680.011
A 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, o movimento ocorrido nesta rubrica é como se segue:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
15.680.011
14.867.827
1.093.936
2.425.428
-
445.944
(2.010.351)
-
Alienações
-
(1.445.591)
Alterações resultantes da perda de controlo nas subsidiárias
-
-
-
(718.373)
-
-
Saldo inicial
Aplicação do MEP
Aquisições
Reduções de capital
MS Participações Societárias
Perdas de imparidade
Diferenças cambiais
Outras variações
Saldo final
-
-
(33.396)
104.777
14.730.200
15.680.011
20. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a composição dos valores referentes a ativos financeiros disponíveis para
venda é como se segue:
Aplicação Financeira Não Corrente
Outros
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
1.677.171
1.663.963
958.588
646.304
2.635.759
2.310.267
A 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, o movimento ocorrido na rubrica de ‘Ativos financeiros disponíveis para venda’
foi como se segue:
Saldo inicial
Aquisições
Diminuições
Outras variações
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
2.310.267
2.179.021
311.248
138.993
-
(16.478)
14.244
8.731
2.635.759
2.310.267
PÁGINA 51
21. INVENTÁRIOS
A 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a informação relativa a existências, pode ser analisada como se segue:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
12.264.322
10.701.150
Produtos e trabalhos em curso
39.929.072
5.299.576
Mercadorias
13.806.517
2.072.500
6.557.447
68.072.411
24.392.062
Produtos acabados e intermédios
1.833.889
Parte da atividade do Grupo está relacionada com o desenvolvimento de projetos solares, os quais podem ser desenvolvidos com
vista à sua utilização ou à sua venda. Durante o período foi efetuada a reanálise dos projetos em curso, tendo-se efetuado a
transferência de Euro 41 milhões de Ativos intangíveis e Ativos fixos tangíveis para Inventários pelo facto de estes projetos e
licenças terem como objetivo o seu desenvolvimento para venda e não a sua utilização pela Martifer.
22. CLIENTES E OUTROS DEVEDORES
A informação relativa a ‘Clientes e outros Devedores’ com referência aos períodos findos em 31 de março de 2013 e 31 de
dezembro de 2012 pode ser analisada como se segue:
NÃO CORRENTES
CORRENTES
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
Valor bruto:
Clientes:
Clientes, conta corrente
31.890.076
31.505.073
-
-
153.737.183
3.155.736
146.320.356
Clientes, títulos a receber
Clientes de cobrança duvidosa
-
-
18.146.476
18.468.425
31.890.076
31.505.073
175.039.395
168.719.251
96.752.896
100.321.045
15.604.025
15.764.687
3.335
4.847
14.598.383
11.284.325
10.512.973
8.465.440
37.693.235
43.002.651
107.269.204
108.791.332
67.895.644
70.051.663
139.159.280
140.296.405
242.935.038
238.770.914
Total ‘clientes’
3.930.470
Outros devedores:
Empresas associadas, participadas e participantes
Adiantamentos a fornecedores
Outros
Total ‘outros devedores’
TOTAL
O saldo de clientes não correntes corresponde, essencialmente, ao valor a receber de uma empresa associada, do segmento ‘Solar’, o
qual será regularizado à medida que aquela for obtendo receitas da venda de energia. Este valor vence juros à taxa de mercado.
As perdas de imparidade acumuladas em contas a receber são como se segue:
NÃO CORRENTES
31 MARÇO 2013
CORRENTES
31 DEZEMBRO 2012
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
Perdas de imparidade acumuladas:
Clientes de cobrança duvidosa
-
-
18.089.664
18.362.123
118.411
121.503
7.747.676
7.779.142
118.411
121.503
25.837.340
26.141.265
31.890.076
31.505.073
156.949.731
150.357.128
Valor líquido - Outros devedores
107.150.793
108.669.829
60.147.968
62.272.521
TOTAL
139.040.869
140.174.902
217.097.698
212.629.650
Outros devedores
Valor líquido – Clientes
PÁGINA 52
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
23. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E ESTADO E OUTROS ENTES
PÚBLICOS – ATIVO
Em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, os saldos da rubrica ‘Estado e outros entes públicos’ têm a seguinte composição:
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
2.425.926
2.692.473
17.187.343
15.379.705
Impostos em outros países
2.812.911
1.464.331
Outros impostos
1.400.571
1.493.203
21.400.825
18.337.239
Estado e outros entes públicos
24. OUTROS ATIVOS CORRENTES
Em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica ‘Outros ativos correntes’ pode ser analisada como se segue:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
133.238.965
123.070.681
Acréscimos de rendimentos
Trabalhos em curso (contratos de construção)
Valor bruto
Perdas de imparidade
Valor líquido
Juros a receber
Outros acréscimos de rendimentos
(5.705.334)
(5.477.871)
127.533.631
117.592.810
411.641
46.391
3.246.939
3.427.374
131.192.211
121.066.575
1.911.899
1.505.437
706.551
727.703
714.509
892.716
Gastos diferidos
Seguros
Encargos financeiros
Rendas pagas antecipadamente
Outras despesas plurianuais pagas antecipadamente
Outros ativos financeiros correntes
2.138.287
905.635
5.471.247
4.031.492
1.478.765
620.583
138.142.223
125.718.650
25. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
A rubrica caixa e seus equivalentes pode ser analisada como se segue:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
32.852.472
37.585.387
Caixa e seus equivalentes:
Depósitos bancários
Caixa
165.396
439.182
33.017.868
38.024.569
Esta rubrica inclui o dinheiro detido pelo Grupo e os depósitos bancários de curto prazo, com maturidades originais iguais ou
inferiores a 3 meses, para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. Em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de
2012, não existiam quaisquer restrições à utilização dos saldos registados nas rubricas de Caixa e seus equivalentes.
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 53
26. ATIVOS DETIDOS PARA VENDA
No dia 30 de setembro de 2011, a Martifer Renewables, SGPS, S.A. acordou com o IKEA Retail Sp. Zo.o., a venda das ações da
Energia Wiatrowa, Sp. Zo.o, sujeita ao cumprimento de alguns termos e condições definidas no acordo, nomeadamente a conclusão
do projeto Rymanow, um parque eólico com 13 turbinas, na região de Podkarpackie, que tem sido desenvolvido pela Wiatrowa.
Em dezembro de 2012, após a decisão de encerramento da unidade industrial na Polónia, foi iniciado um plano ativo para venda
dos terrenos e do edifício fabril da Martifer Polska, Sp. Zo.o., do segmento Construção Metálica. Adicionalmente, estão a decorrer
negociações com vista à alienação do projeto imobiliário de Szczecin (Polónia), o qual tem vindo a ser apresentado como
propriedade de investimento, sendo que esta venda é altamente provável. Encontrando-se reunidas todas as condições definidas
na IFRS 5, estes ativos da Polónia foram incluídos, em 31 de dezembro de 2012, no grupo de Ativos detidos para venda.
De acordo com a IFRS 5, os ativos e passivos relativos à Energia Wiatrowa, bem como os ativos e passivos da Polónia, referidos
no parágrafo anterior, foram classificados como “Ativos detidos para venda” e “Passivos associados aos ativos detidos para
venda”, respetivamente, e os ganhos líquidos divulgados como “Resultados dos Ativos detidos para venda”.
O detalhe dos ativos e passivos dos ativos detidos para venda em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 são como se segue:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
33.084.453
22.167.446
Propriedades de investimento
4.842.551
4.966.297
Ativos correntes
4.036.179
7.973.766
Ativos detidos para venda
41.963.183
35.107.509
Passivos correntes
18.204.856
9.524.921
Passivos associados aos ativos detidos para venda
18.204.856
9.524.921
Ativos líquidos de passivos associados aos ativos detidos para venda
23.758.327
25.582.589
Ativos fixos tangíveis
Durante o trimestre findo em 31 de março de 2013, o resultado líquido dos ativos detidos para venda foi positivo em Euro 158.086.
A variação ocorrida nos ativos e passivos associados aos ativos detidos para venda neste período referem-se, essencialmente, à
conclusão do investimento no projeto Rymanov.
27. CAPITAL SOCIAL, AÇÕES PRÓPRIAS E INTERESSES NÃO CONTROLADOS
Capital social
O capital social da Martifer SGPS, totalmente subscrito e realizado, em 31 de março de 2013, ascende a Euro 50.000.000 e é
representado por 100.000.000 de ações ao portador com um valor nominal de 50 cêntimos cada. Todas as ações têm os mesmos
direitos, correspondendo um voto por cada ação. Durante o primeiro trimestre de 2013 e 2012 não ocorreram quaisquer
movimentos no número de ações representativas do capital social do Grupo.
Durante o primeiro trimestre de 2013, a Martifer SGPS não adquiriu ações próprias através de compras realizadas em bolsa (2012:
402.819 ações próprias foram adquiridas). Após estas aquisições, a Martifer detém 2.215.910 ações próprias, correspondentes a
2,22% do seu capital social.
Em 31 de março de 2012, o capital social da Empresa é detido em 42,7% pela I’M SGPS, S.A., 37,5% pela Mota-Engil SGPS,
S.A., 2,22% em ações próprias, encontrando-se os restantes 17,58% dispersos em Bolsa.
PÁGINA 54
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
Interesses não controlados
A evolução desta rubrica pode ser apresentada da seguinte forma:
Saldo Inicial
Resultado Liquido do período
Outras variações no capital próprio
Aumento de capital em empresas participadas
31 MARÇO 2013
31 MARÇO 2012
50.975.912
31.783.623
287.823
141.300
1.798.347
302.904
-
-
Alterações no perímetro de consolidação
(75.706)
-
Transações com interesses não controlados
(71.870)
(191.126)
Outros
60.659
78.518
52.975.165
32.115.219
O saldo final refere-se maioritariamente aos interesses não controlados da Martifer Solar, Martifer Renováveis – Geração de
Energia e Participações S.A., Martifer Solar Itália, Martifer Solar França, Rosa dos Ventos Geração e Comercialização de Energia,
S.A. Martifer Construções Bélgica e Martifer Construções Angola.
28. EMPRÉSTIMOS
A 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, os montantes relativos a empréstimos são como se segue:
31 DEZEMBRO 2012
ATÉ 1 ANO
ENTRE 1 E 3 ANOS
ENTRE 3 E 5 ANOS
A MAIS DE 5 ANOS
TOTAL
Empréstimos bancários
81.687.445
70.074.451
36.686.840
19.565.015
208.013.751
Descobertos bancários
15.460.101
1.850.466
-
-
17.310.567
Contas caucionadas
67.783.191
4.533.333
1.200.000
600.000
74.116.524
59.200.000
5.450.000
11.500.000
2.500.000
78.650.000
4.900.095
4.575.550
3.708.697
2.656.515
15.840.857
229.030.832
86.483.800
53.095.537
25.321.530
393.931.699
Dívidas a instituições de crédito:
Outros empréstimos obtidos:
Emissões de papel comercial
Outros empréstimos
31 MARÇO 2013
ATÉ 1 ANO
ENTRE 1 E 3 ANOS
ENTRE 3 E 5 ANOS
A MAIS DE 5 ANOS
TOTAL
Empréstimos bancários
73.178.794
68.454.534
38.060.256
22.632.607
202.326.191
Descobertos bancários
16.995.756
2.772.320
-
-
19.768.076
Contas caucionadas
81.232.296
857.143
857.143
285.714
83.232.296
Emissões de papel comercial
59.437.695
4.200.000
7.750.000
-
71.387.695
Outros empréstimos
14.543.276
1.218.384
2.570.548
2.656.515
20.988.723
245.387.817
77.502.381
49.237.947
25.574.836
397.702.981
Dívidas a instituições de crédito:
Outros empréstimos obtidos:
A 31 de março de 2013 o net debt do Grupo ascendeu a Euro 385.398.407. De notar que para o cálculo do net debt, para além dos
empréstimos acima evidenciados, consideram-se os leasings (Euro 19.989.015), derivados (Euro 724.279) e caixa e seus
equivalentes (Euro 33.017.868).
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 55
29. FORNECEDORES E CREDORES DIVERSOS
A 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a informação relativa a fornecedores e credores diversos pode ser analisada
como se segue:
NÃO CORRENTES
Fornecedores
CORRENTES
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
11.939.840
12.239.542
164.244.406
165.013.219
Credores diversos:
Fornecedores de imobilizado
Empresas associadas e outros acionistas
Adiantamentos de clientes e por conta de vendas
-
-
1.290.153
840.425
9.134.313
9.046.499
1.857.021
2.378.317
-
387.403
25.189.925
11.316.045
35.966.130
1.980.151
395.101
29.709.785
Total dos credores diversos
11.114.464
9.829.003
58.046.885
50.500.917
Total dos fornecedores e credores diversos
23.054.305
22.068.545
222.291.291
215.514.136
Credores diversos
O valor de fornecedores não correntes relaciona-se, essencialmente, com retenções em trabalhos efetuados por terceiros, as
quais serão regularizadas após o período de garantia.
Em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, os saldos não correntes mantidos com ‘empresas associadas e outros
acionistas’ dizem respeito, essencialmente, a empréstimos obtidos junto de empreendimentos conjuntos e associadas, os quais
vencem juros à Euribor a 3 meses acrescida de um spread de 6,75%.
30. PROVISÕES
A 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a informação relativa a provisões pode ser detalhada como se segue:
Garantias de qualidade
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
3.198.430
3.176.336
611.053
604.844
Aplicação de equivalência patrimonial
4.803.824
4.498.385
Outras
4.526.009
4.241.128
13.139.316
12.520.693
Processos judiciais em curso
O movimento ocorrido na rubrica de ‘Provisões’ durante o primeiro trimestre de 2013 é como se segue:
Garantias de qualidade
Processos judiciais em curso
SALDO INICIAL
AUMENTO
NOTA 11
3.176.336
42.592
604.844
-
APLICAÇÕES
VARIAÇÕES DE
PERÍMETRO, DIF.
CAMBIAIS E
TRANSFERÊNCIAS
SALDO FINAL
(2.407)
-
(18.091)
3.198.430
-
-
6.209
611.053
4.803.824
REDUÇÃO
NOTA 11
Aplicação de equivalência patrimonial
4.498.385
92.837
-
-
212.602
Outras
4.241.128
263.594
-
(528)
21.815
4.526.009
12.520.693
399.023
(2.407)
(528)
222.535
13.139.316
PÁGINA 56
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
31. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E ESTADO E OUTROS ENTES
PÚBLICOS - PASSIVO
A 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 os saldos da rubrica ‘Estado e outros entes públicos’ têm a seguinte composição:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
4.534.272
3.623.443
10.838.547
12.421.569
2.281.660
1.619.163
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a segurança social
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares
472.078
643.672
Outros impostos
917.592
1.912.194
14.509.877
16.596.598
Estado e outros entes públicos
32. OUTROS PASSIVOS CORRENTES
A informação relativa aos outros passivos correntes, com referência aos exercícios findos em 31 de março de 2013 e 31 de
dezembro de 2012 é como se segue:
31 MARÇO 2013
31 DEZEMBRO 2012
Encargos com férias e subsídios de férias
7.219.449
6.223.844
Juros a liquidar
4.284.023
3.622.926
Produção efetuada por subempreiteiros não faturada
2.705.388
3.613.297
22.777.310
6.166.867
36.986.170
19.626.934
28.899.402
26.791.860
2.014.505
1.502.984
Acréscimos de gastos
Outros acréscimos de gastos
Rendimentos diferidos
Faturação antecipada (relativa a contratos de construção)
Subsídios ao investimento
Outros rendimentos diferidos
2.954.986
2.567.911
33.868.893
30.862.755
70.855.063
50.489.688
Os ‘Outros acréscimos de gastos’ correspondem a fornecimentos e serviços externos prestados até 31 de março de 2013 cujas
faturas foram rececionadas após 31 de março de 2013.
33. PASSIVOS CONTINGENTES
Não existem alterações significativas face ao divulgado nas notas às demonstrações financeiras referentes ao período findo em 31
de dezembro de 2012.
34. COMPROMISSOS
Os compromissos do Grupo não sofreram alterações qualitativas face a 31 de dezembro de 2012.
RELATÓRIO & CONTAS 1T2013
PÁGINA 57
35. PARTES RELACIONADAS
As participadas do Grupo têm relações entre si que se qualificam como transações com partes relacionadas. Todas estas
transações são efetuadas a preços de mercado.
Nos procedimentos de consolidação estas transações são eliminadas, uma vez que as demonstrações financeiras consolidadas
apresentam informação da detentora e das suas subsidiárias como se de uma única empresa se tratasse.
Os saldos decorrentes das transações efetuadas com empresas associadas e com empreendimentos conjuntos, consolidados pelo
método de equivalência patrimonial, não são eliminadas. Daqui decorre um impacto de aproximadamente Euro 112.000.000, sendo
que o maior impacto decorre das contas a receber do grupo Nutre e Prio Energy, cujo montante se situa nos Euro 61.800.000.
Além de transações correntes, associadas a construção civil efetuada pelo Grupo Mota-Engil e outras associadas com gestão de projetos
imobiliários realizada pelo Grupo Estia, não existem outros saldos e transações significativas realizadas com partes relacionadas
durante o período findo em 31 de março de 2013, que tenham afetado significativamente a posição financeira ou performance do Grupo.
36. EVENTOS SUBSEQUENTES
Não existem eventos subsequentes a divulgar.
37. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 23 de maio de 2013.
Oliveira de Frades, 23 de maio de 2013
A Técnica Oficial de Contas
__________________________________
Isabel Cristina Loureiro Silva
A Administração
__________________________________
Carlos Manuel Marques Martins
__________________________________
Jorge Alberto Marques Martins
__________________________________
Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo
__________________________________
Luís Filipe Cardoso da Silva
__________________________________
Luís Valadares Tavares
__________________________________
Jorge Bento Ribeiro Barbosa Farinha
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RELATÓRIO & CONTAS 1T2013