Edição 33 - Rossi Residencial

Transcrição

Edição 33 - Rossi Residencial
Ano 7 • Nº 33 • Julho/Agosto/Setembro 2013
Casa Cor 2013
TECIDOS EM CASA
Cobrir sofás e poltronas
deixa o ambiente ainda
mais aconchegante
O BRASIL E A UVA
Roteiros pelo Sul
ajudam a conhecer
mais sobre o vinho
Ano 7 • Nº 33 • Julho/Agosto/Setembro 2013
Integração
e conforto
Casa Cor 2013 apresenta ideias de como
aproveitar melhor os espaços
COLEÇÃO
MONOGRAMA | ANASTASSIADIS
Editorial
A Revista Rossi é editada pela Café
Editora sob a coordenação da área de
Marketing Institucional da Rossi
Conselho Editorial
Marcelo Dadian, Anelise Castro
e Andrea Menezes
Serviço de Atendimento ao Cliente
Quem mora em casa ou apartamento sem muito espaço está sempre
pensando em maneiras de otimizar o uso dos ambientes. Mesmo aqueles
que vivem em uma residência grande gostam de encontrar soluções para
ampliar e ter mais conforto. Hoje em dia, a melhor saída é planejar os espaços. A tendência ficou conhecida como ambientes integrados, ou seja, cômodos, como sala de jantar e de estar, sem paredes e divisórias entre eles.
Esta edição da Revista Rossi desenvolveu uma reportagem voltada
para essas novidades. Visitamos os projetos da Casa Cor, o maior evento
da América Latina, com um olhar diferente, para escolher os ambientes
mais modernos. O resultado pode ser conferido em Morar Bem Arquitetura, que traz ideias sobre como transformar os espaços da sua casa.
Seguindo a linha da inovação, Morar Bem Decoração mostra como
os tecidos podem ter um uso versátil, como por exemplo, em paredes,
dando um toque a mais ao ambiente, mudando o lugar com simples soluções. O aconchego ajuda a enfrentar o frio e nada melhor do que convidar os amigos e servir uma fondue, prato clássico desta estação que
você encontra na seção Gastronomia. E para aqueles que nesse clima
preferem um bom vinho, a matéria de Viagem traz um roteiro para conhecer um pouco mais sobre essa bebida milenar.
Já em Comportamento trazemos dicas de como organizar suas fotos
de maneira diferente e moderna deixando as memórias dos bons momentos sempre à mão e como parte da decoração. Na seção Desenvolvimento Urbano uma solução bacana para as grandes cidades: a horta
urbana; você vai conhecer exemplos em Nova York e São Paulo.
Durante o inverno, é dentro de casa que vivemos alguns dos momentos mais importantes das nossas vidas. E é por isso que, nesta edição,
a Rossi buscou unir o que tem de mais novo e moderno no mercado,
ajudando você a se inspirar e criar ótimos ambientes na sua casa.
Boa leitura!
Leonardo Diniz
CEO da Rossi
6
| Revista Rossi
Editores
Caio Alonso Fontes e Marcos Racy Haddad
Diretora de Redação
Mariana Proença
Repórter
Natália Camoleze
Diretor de Arte
Marcelo Furquim
Editora de Arte
Lygia Lacerda
Diretor Comercial
Marcos Racy Haddad
Executiva de Contas
Andrea Vieira
Administrativo e Atendimento
Thalita Antoniete e Fabiana Santana
Colaboradores
Texto Aline Oliveira, Ana Paula Kuntz,
Caroline Marques, Helio Mattar, Leonardo
Valle, Luana Almeida e Mariana Meira
Fotografia Daniel Ozana/Studio Oz,
Guilherme Gomes e Leandro Andrade
Ilustração Eduardo Nunes e Luciano Veronezi
Revisão
Denise Costa
Foto de capa
Leandro Andrade
Contato
[email protected]
Pré-impressão e impressão
IBEP Gráfica
Administração
Avenida Nove de Julho, 4.877, torre B, cj.42 –
Jardim Paulista
São Paulo (SP) - CEP 01407-200
Tel.: (11) 3586-2233
www.cafeeditora.com.br
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Tiragem 45.000 exemplares. Projeto de
Conteúdo Customizado. Todos os direitos
reservados. Os textos assinados não
refletem necessariamente a opinião da
revista. Todas as informações técnicas são
de responsabilidade dos autores. Proibida a
reprodução parcial ou total sem autorização
prévia da editora. Jornalista Responsável
Mariana Proença (MTb 42.716)
Foto Divulgação
Modernidade
e inovação
São Paulo e Grande São Paulo
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Índice
J U L H O | AG O STO | S E T E M B RO 2013 | E D I ÇÃO 3 3
12 Canal do Leitor
Seu meio de contato com a Rossi
14 Boas-vindas
Dicas de cultura, gastronomia, decoração e cursos
18 Rossi Explica
O que é uma grua?
20 Produtos
Luminárias para deixar o ambiente elegante
22 Comportamento
Decore sua casa com as fotos das suas viagens
26 Sustentabilidade
Faça sua festa sem agredir o meio ambiente
28 Consumo Consciente
Helio Mattar chama atenção para as opções virtuais
30 Desenvolvimento Urbano
As plantações de legumes e verduras tomam conta das capitais
32 Morar Bem | Arquitetura
Casa Cor 2013 mostra como é possível integrar os cômodos
42 Morar Bem | Decoração
Aproveite os tecidos e inove o ambiente no inverno
48 Meu Projeto
Junte trabalho e conforto em casa
50 Faça Você Mesmo
Personalize seus copos na hora da festa
52 Entrevista
O artista visual Eder Muniz transforma as ruas da Bahia
56 Gastronomia
Aqueça seu inverno com uma deliciosa fondue
60 Viagem
Conheça o melhor do vinho no Sul do Brasil
82 Moradas do Mundo
Saiba mais sobre a Casa Fez, em Portugal
MAIS ROSSI
64 Destaque do Mês
70 Notícias Rossi
72 Acompanhe a Obra
Nossa casa não é só o lugar onde a gente
mora, é o mundo em que a gente vive.
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9
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Al. Gabriel M. da Silva, 1749 Tel.: (11) 3064-2353
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Shop. Lar Center . Lj 316 A Tel.: (11) 2252-2826
Av. República do Líbano, 2070 Tel.: (11) 5052-5988
Av. Vereador Abel Ferreira,586 Tel.: (11) 2966-5005
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ALPHAVILLE Al. Araguaia, 400 Tel.: (11) 4193-2232
CAMPINAS R. Maria Monteiro, 1576 Tel.: (19) 3294-2503
MOGI DAS CRUZES R. São João, 658 Tel.: (11) 4798-1549
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Canal do Leitor
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Ambientes (edição 32)
“O que é discutido na Assembleia de
Instalação do Condomínio?”
“A matéria ‘Um apartamento, duas
ideias’ veio em ótima hora. Eu e meu
noivo vamos nos mudar para um
apartamento pequeno e estávamos
em um dilema sem fim sobre como
distribuir bem o espaço com estilo.”
MARIA ALVES, São Paulo (SP)
R: Maria, nessa assembleia, a primeira reunião entre condôminos, a empresa administradora e a Rossi, será eleito o corpo diretivo, aprovada a previsão orçamentária inicial
e lavrada uma ata – documento este exigido
para obtenção do CNPJ, que permitirá ao
condomínio praticar os atos jurídicos e fiscais necessários para a sua administração.
Condomínio
“Quando começo a pagar a taxa condominial?”
CARLOS RIBEIRO, Londrina (PR)
R: Isso varia de acordo com o contrato
firmado no momento da compra do seu
imóvel, Carlos. Nos casos de imóveis adquiridos durante o período de construção,
o pagamento se inicia após a Assembleia
de Instalação do Condomínio. Nos casos
de imóveis prontos, ou seja, nos quais a
Assembleia de Instalação já tenha sido
realizada, você inicia o pagamento a partir da data de assinatura do Contrato de
Compra e Venda. Em ambos os casos, o
pagamento não está vinculado ao recebimento das chaves.
12
| Revista Rossi
CARLA PASSOS, Porto Alegre (RS)
R: Que legal, Carla! Criar um novo cantinho nem sempre é tão fácil, principalmente quando há mais de uma opinião. Mas
o que esperamos é dar uma base para
que o imóvel tenha a cara dos moradores,
com elegância. Parabéns pelo novo apartamento e boa sorte nas decisões!
Sou vizinho de
uma obra Rossi:
Sabemos que obras, às vezes, resultam em
mudanças. Por isso, estudamos os hábitos do
bairro e seguimos a legislação para minimizar
transtornos. Caso queira, entre em contato:
São Paulo e Grande
São Paulo (11) 3038-5566
Demais localidades
0800 733 6000 ou
envie um e-mail para
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Site Rossi:
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Relações com Investidores:
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Doação (edição 32)
“Gostei de como a seção Sustentabilidade colocou a questão dos móveis e objetos que não estão mais
sendo usados. Muita gente deve ter
coisas entulhadas em casa e não
sabe aonde levá-las.”
Revista Rossi no site:
www.rossiresidencial.com.br/revista-rossi.aspx
Rossi no Twitter:
www.twitter.com/Rossi_novidades
RENATA BLASQUES, São Paulo (SP)
R: Renata, que bom ter o seu retorno.
Queremos inspirar novas ideias para
ambientes e decorações, mas também
orientar nossos clientes para que pensem com consciência sobre o que fazer
com tudo isso. Até a próxima!
Rossi no Facebook:
www.facebook.com/rossiresidencialoficial
Rossi no YouTube:
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A Revista Rossi reserva-se o direito de selecionar as cartas enviadas e resumi-las para publicação.
Reunião de instalação
Executiva de Contas
Andrea Vieira
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Pisos, Presença e Pessoas
Somos uma empresa 100% brasileira com 43 anos de história.
Somos presença: no Brasil, nossos produtos estão ao alcance
dos consumidores por meio de 80 revendedores e 6 lojas
próprias. Nossa atuação internacional tem como suporte dois
centros de distribuição, nos Estados Unidos e na França.
Somos IndusParquet, madeira de verdade.
Moema: 11 5052.0767 / 5052.0793
Shopping D&D: 11 3043.9238
Lar Center: 11 2221.1151
Alphaville: 11 4195.4739
ABC Santo André: 11 4334.1890
Showroom Piqueri: 11 3990.2600
Miami – EUA
Nice – França
Boas-vindas
Novidades pelo Brasil
MÓVEIS
Inspiração retrô
Nesta temporada outono/inverno 2013, a Move Móvel, empresa de criação de mobiliário encabeçada pela arquiteta e
designer paulistana Moricy Chaim, traz novidades feitas em
madeira maciça, coloridas em tons vibrantes e com ares
retrô. Entre os destaques está o Aparador Oval, de jequitibá, com pernas Cabriolet, estilo que foi moda na época
de Luís XV, no século XVIII, na França. Outra peça marcante é o Bufê com pernas Taco na cor verde-esmeralda,
uma peça versátil que atende à mesa de refeições, onde é
possível colocar toalhas e talheres, e que funciona também
como aparador para travessas. E tem ainda o pufe-cama,
num mix de veludo cotelê vermelho e lona sintética na cor
verde. Mais informações: www.movemovel.com.br
TRANSFORMAÇÕES
Arte em Curitiba
A exposição Arquitetando Curitiba na Década de
1930 conta com projetos arquitetônicos do engenheiro Eduardo Fernando Chaves. O objetivo é mostrar a fase mais plena de seus 31 anos de carreira,
vinculada às transformações urbanas aceleradas
que ocorriam em Curitiba. Mapas, fotografias, dados
históricos e projetos arquitetônicos retratam uma
época pouco conhecida dos curitibanos.
Entre as obras apresentadas estão marcos da cidade
e da arquitetura paranaense, como o Castelo do Batel
(antigo Palacete Guimarães), o Palácio São Francisco –
hoje Museu Paranaense (antigo Palacete Garmatter), a
Igreja do Rosário e a de Nossa Senhora Aparecida (Barigui). A entrada é franca. CURITIBA (PR) – Rua Claudino dos Santos, 79, São Francisco. Mais informações: www.asvirtudesdobemmorar.wordpress.com.
14
| Revista Rossi
COPA DO MUNDO
Estádio do Maracanã
ganha prêmio
O processo de modernização do estádio Jornalista
Mário Filho, o Maracanã, no Rio de Janeiro, faturou o
primeiro lugar da edição 2013 do Mipim AR Future Project Awards, um dos mais prestigiados concursos de arquitetura do mundo.O prêmio é concedido
anualmente pela revista de arquitetura inglesa The
Architectural Review, que aponta os melhores projetos
em categorias como arranha-céus, sustentabilidade,
edifícios comerciais e desenho urbano, entre outras. O
projeto do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014
e para a Copa das Confederações deste ano foi
realizado pela firma de arquitetura Fernandes e
Associados, sob gestão da Empresa de Obras
Públicas do Estado (Emop). O trabalho no estádio foi descrito pelo júri da revista como "um
engenhoso reúso da estrutura, que permitiu a
inclusão de uma espetacular cobertura que
adapta o ícone da década de 1950 ao perfeito
uso durante a próxima Copa do Mundo".
SORVETE
Crema e Cioccolato
Patrimônio da culinária italiana, a fórmula dos gelados supercremosos é seguida à risca nas duas unidades da marca. Seus três
proprietários, os irmãos Andrea e Enrico Raffaghello mais Antonio
Lentini nasceram em Milão e fizeram curso de sorveteiro na cidade
de Bolonha, antes de escolher a capital goiana como lar. Eles não
dispensam equipamentos e matéria-prima importados do país natal na elaboração dos cerca de 400 sabores do catálogo – todos
os dias, aproximadamente 40 deles são produzidos pela manhã e
dispostos nos freezers. Entregue no copinho, no cascão ou na cestinha, uma bola custa R$ 5,00. Duas saem por R$ 7,50 e três, por
R$ 9,00. GOIÂNIA (GO) – Avenida T -11, 297, Bairro Setor Bueno.
Mais informações: www.cremacioccolato.com.br.
LITERATURA
Arquitetura Nacional
Em parceria com grandes marcas do universo da arquitetura,
da decoração e do design nacionais, Sueli Adorni lança Inspiração, livro onde resgata grandes momentos de sua carreira em
projetos únicos e repletos de identidade. Sueli é uma arquiteta
de interiores, com 32 anos de experiência e fundamentou seu
processo criativo na pesquisa junto aos clientes com um constante aprimoramento técnico. Conquistou importantes prêmios
ao longo da carreira como FAAP Design; Prêmio Top 35 Artefacto Brasil 2011; Prêmio Top Arquitetura e Decoração C & C
2012, entre outros. Preço nas livrarias R$ 98.
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Boas-vindas
EXPOSIÇÃO
São Paulo em silêncio
A mostra inédita Não de Mim, do fotógrafo Felipe Bertarelli, traz
uma São Paulo quieta e silenciosa, sem carros indo e vindo, sem
pessoas no ponto de ônibus. São 17 obras, três vídeos e 14 fotografias, produzidos entre 2005 e 2013 durante madrugadas na ca-
pital paulista, que geram um impacto visual e reflexivo. Além disso,
a exposição foi escolhida para marcar a inauguração do mais novo
espaço cultural de São Bernardo do Campo, a OMA Galeria. Mais
informações: www.omagaleria.com.
PROJETOS MODERNOS
Mostra black
Desde a sua primeira edição em 2010, a MOSTRA-BLACK busca surpreender com locações emblemáticas de São Paulo para unir arquitetura e decoração,
paisagismo e design, além de servir como inspiração
para os profissionais participantes. Neste ano o
evento ocorreu entre 29 de maio e 9 de julho, nos
cinco últimos andares de uma das torres anexas
ao shopping JK Iguatemi. Ao longo desses anos, a
MOSTRABLACK conquistou o reconhecimento do
mercado e se consolidou como a principal mostra de conteúdo conceitual e criativo, reunindo
alguns dos melhores profissionais da área, além de
lançar novos talentos. Quarenta profissionais convidados partiram, em sua maioria, das características
do edifício, que une tecnologia, arquitetura moderna
e sustentabilidade, para desenvolver os seus projetos. O resultado são ambientes com as últimas novidades do mercado de decoração, peças de design
clássicas e contemporâneas, misturas de materiais e
obras de arte das principais galerias da cidade. Mais
informações: www.mostrablack.com.br.
16
| Revista Rossi
Cursos
Selecionamos alguns cursos de fotos,
artesanato e decoração para você inovar,
aprender e praticar em casa
SÃO PAULO (SP)
GASTRONOMIA
Tradição americana
chega a SP
Textos Ana Paula Kuntz e Natalia Camoleze Fotos Divulgação
Para quem acha que barbecue é um molho ou apenas o termo em inglês para o que
chamamos de churrasco, o BOS BBQ, restaurante inaugurado em 2012, em São
Paulo, tem um recado: barbecue é um método, uma tradição gastronômica centenária dos Estados Unidos, mais especificamente do Texas. O restaurante foi concebido
pelos brasileiros Gustavo Bottino, André de Luca e pelo texano Blake Watkins. A casa
tem o primeiro pit do Brasil (um forno a gás acoplado a uma câmara abastecida a
lenha), onde as carnes, temperadas e marinadas, assam lentamente envoltas pela
fumaça de aroma amadeirado. SÃO PAULO (SP) – Rua Pedroso Alvarenga, 559,
Itaim Bibi. Mais informações: www.bos-bbq.com
Foto digital
Fotografia Digital e Photoshop ensina recursos e técnicas básicas de captura e manipulação de fotografias digitais para uso autoral
e comercial. O programa tem aulas sobre
formatos de arquivo, tamanho e resolução,
lentes, filtros e acessórios, controles de exposição e iluminação (natural flash e luz artificial em estúdio). Quando: 20 de agosto a
12 de novembro. Carga horária: 36 horas.
Quanto: R$ 960. Onde: FAAP – Rua Alagoas,
903 – Consolação. Mais informações:
(11) 3662-7034.
SENAC
Decoração Prática
Curso de capacitação para elaboração de
projetos básicos de distribuição de ambientes aplicando conhecimentos de circulação
mínima, de espaço, mobiliário, distribuição
funcional, materiais e suas aplicabilidades, a
fim de tornar as áreas funcionais, dinâmicas,
promovendo assim o bem-estar dos usuários.
Carga horária: 54 horas. Onde: matrículas
abertas nas unidades Senac das cidades de
Americana, Araraquara, Campinas, Catanduva, Franca, Itu, Jaú, São Paulo (Lapa, Santa
Cecília, Santana), Marília, Osasco, Piracicaba,
Presidente Prudente, Santo André, Santos,
São José do Rio Preto e São José dos Campos.
Mais informações: 0800 883 2000.
RIO DE JANEIRO (RJ)
FEIRA
Casa Brasil
De 13 a 16 de agostom, acontece em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul,
a 4ª Feira de Design e Negócios. Cerca de 150 expositores vão apresentar
produtos contemporâneos de alto padrão para arquitetura e decoração, exposições culturais e seminários internacionais. Onde: Parque de Eventos de Bento
Gonçalves – Bento Gonçalves (RS). Mais informações: www.casabrasil.com.br.
Bienal do Livro
O Rio de Janeiro recebe entre os dias 29 de
agosto e 8 de setembro a 16ª Bienal Internacional do Livro. Entre os autores confirmados
há importantes e renomados estrangeiros,
como Matthew Quick, que escreveu O Lado
Bom da Vida; Allan Percy, do sucesso de
Nietzsche para Estressados; James C. Hunter,
do fenômeno O monge e o Executivo; Javier
Moro, que escreveu, entre outros, O Sári Vermelho. Onde: Riocentro. Avenida Salvador
Allende, 6.555 - Barra da Tijuca. Mais informações: www.bienaldolivro.com.br
www.rossiresidencial.com.br |
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Rossi Explica
Perguntas e respostas para dúvidas do dia a dia. Tem alguma sobre sua casa?
Envie para a gente no [email protected]
Como funciona
uma grua
Ao passar em frente a uma obra, uma
estrutura metálica grande e bem alta
chama atenção. A Rossi desvenda
o que ela faz e para que serve
Por Natália Camoleze
Ilustração Luciano Veronezi
A
grua é um equipamento para o transporte vertical e horizontal
de cargas e materiais muito usado em obras de construção civil. Possui um ótimo custo-benefício, pois diminui o tempo de
execução da obra e minimiza a perda de materiais.
A base da grua é um elemento metálico que independe do
tipo de solo. Sua montagem inclui um sistema de estacas profundas (que pode variar de 5 a 20 metros de profundidade em função do solo) e vigas de concreto que intertravam essas estacas. A
base metálica é parafusada nesse sistema de vigas executadas na
obra. A grua é posicionada de maneira que a projeção da lança
cubra todo o prédio, considerando-se a carga máxima a ser transportada. A grua fixa é utilizada na construção civil, e sua vantagem
é o limite de altura, que é muito mais amplo. Normalmente esse
modelo de grua é alugado e ela leva de 2 a 3 dias para ser montada. A ascensional é instalada no interior do prédio, normalmente tem uma torre de 6 a 12 metros e seu custo médio é menor.
(Ao lado, o funcionamento de uma grua fixa).
CARRO DISTRIBUIDOR É um conjunto de rodas e polias que se movimenta ao longo da parte inferior da lança, sendo movimentado através
de cabos de aço e acionado pelo sistema de
comando da grua. Esse sistema é responsável
pelo transporte de cargas, através do moitão de
carga, ao longo do eixo da lança da grua.
MOITÃO DE CARGA É um
sistema de polias multiplicadoras de cargas, fixadas
no carrinho da lança. Um
gancho é fixado ao moitão,
constituindo assim o conjunto moitão-gancho. Esse
conjunto é responsável pelo
içamento de cargas efetuadas pela grua.
VIGA É um elemento estrutural das edificações,
geralmente usado no sistema laje-viga-pilar para
transferir os esforços recebidos da laje para o pilar ou para transmitir uma
carga concentrada, caso
sirva de apoio a um pilar.
SINALEIRO Permanece nas
áreas de carga e descarga
estipuladas e é a visão do
operador. Ele supervisiona
a execução do trabalho da
grua por sinais de comando
ou voz padronizados.
GRUA AUTOMONTANTE Ela é montada e desmontada com um único movimento. Um sistema
hidráulico, que possibilita mais segurança e menos manutenção, realiza esse trabalho. Sua vantagem é que, além da mobilização, que é feita somente sobre rodas, não há necessidade da fixação
de trilhos no solo. A principal desvantagem é a limitação de altura (até 30 metros). Um dos pontos
positivos é que o operador pode estar junto à carga no seu ponto de instalação, o que resulta em
uma colocação mais precisa de pisos, paredes e outras partes da construção.
Sempre em busca de inovação, e mantendo a preocupação com técnicas seguras para seus
colaboradores, a Rossi Residencial é hoje a maior usuária no Brasil de gruas automontantes em
projetos residenciais e adquiriu 11 equipamentos ao custo unitário de R$ 400.000,00.
18
| Revista Rossi
TÚNEL Local
de proteção
para o acesso
à obra.
ANEMÔMETRO Aparelho medidor da
velocidade do vento, que, se está a até
42 km/h, configura operação normal;
de 42 a 72 km/h, operação assistida
pelo técnico habilitado, que decide se
continua ou não o trabalho; acima de
72 km/h, operação proibida.
CABINE É uma estrutura metálica, fechada, com visor de
vidro, que acomoda e protege
o operador contra intempéries naturais, como chuva ou
sol. O sistema de comando da
grua fica nessa cabine.
CONTRAPESOS São elementos
de concreto armado. Sua função
é manter a grua em equilíbrio.
Suas dimensões variam de acordo com a capacidade de carga
da grua. Quanto maior essa capacidade de carga, mais pesados serão os contrapesos.
LANÇA É uma estrutura metálica fixada na
parte frontal da torre da grua. Possui comprimento variável e é constituída de elementos,
geralmente de 5 metros de comprimento, que
são acoplados entre si através de pinos ou parafusos. Sua função é transportar as cargas do
carrinho da lança e do moitão de cargas, que se
movimentam ao longo de sua estrutura, até o
ponto máximo de alcance, que é na sua ponta.
TORRE Parte vertical
da grua.
ESTOQUE Local
em que fica armazenado o material da obra.
ÁREA PROTEGIDA
Local de segurança
em volta de onde a
grua está montada,
evitando acidentes.
COMANDO JOYSTICK É um controle, composto de uma haste, fixado a
uma base em que transmite um ângulo de 2 a 3 dimensões. É configurado para movimentar a grua da esquerda para a direita e de cima para
baixo. Possui um ou mais botões.
SINAIS
Entre o sinaleiro e o operador há sinais que
ajudam na segurança no uso do equipamento,
conforme a norma NBR - 11436.
Elevar a carga
Baixar a carga
Elevar carga
lentamente
Abaixar carga
lentamente
Virar para a direita
Virar para a
esquerda
GERADOR É um
equipamento acionado com óleo diesel,
que alimenta energia
elétrica para a grua.
CAMINHÃO-GUINDASTE
(MUNCK) É um equipamento
auxiliar para a montagem e
desmontagem da grua fixa.
www.rossiresidencial.com.br |
19
Produtos
Luz, ambiente, ação
Luminárias de mesa, teto e chão completam
os ambientes com cor e elegância
Por Mariana Meira
CACHO
Várias luminárias pendentes, com cúpulas de linho ou algodão, formam uma peça sofisticada. Medidas: 20 x 17 cm
ONDE Cristiana Bertolucci Estúdio – Rua Girassol, 125 –
Vila Madalena – São Paulo (SP) – (11) 3097-8566 –
www.cristianabertolucci.com.br QUANTO R$ 2.210
MADEIRA
Da designer Fernanda Brunoro, mistura arte pré-colombiana
com leve toque moderno e acabamento em lacas e madeira.
Acompanha mesa lateral para criar ambientes versáteis e elegantes. Medidas: 1,80 m x 0,4 m ONDE Simmetria Ambienti
– Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 1.707 – Bigorrilho – Curitiba
(PR) – (41) 3027-3100 – www.simmetriaambienti.com.br
QUANTO R$ 4.331
DE PAREDE
A arandela orientável é de alumínio e deixa
ambientes mais aconchegantes. Medidas:
34 x 14,5 cm ONDE La Lampe – Alameda
Gabriel Monteiro da Silva, 1.258 – Jardim
Paulistano – São Paulo (SP) – (11) 3069-3949
– www.lalampe.com.br QUANTO R$ 490
20
| Revista Rossi
LED
De luz LED não renovável e com duração de mais de dez anos, é ideal para
compor escritórios e quartos. Medidas:
65,5 x 25 cm ONDE www.extra.com.br
QUANTO R$ 269,90
PENDENTE
Feita de aço laminado e desenhada por Cecilie Manz, é
uma peça clássica em qualquer cômodo. Disponível também na cor branca e em 5 tamanhos. Medidas do pequeno:
21,6 x 16,5 cm ONDE Scandinavia Designs – Rua Barão de
Capanema, 559 – Jardim Paulista – São Paulo (SP) –
(11) 3081-5158 – www.scandinavia-designs.com
QUANTO R$ 995 a R$ 3.400
CÔNCAVA
Produzida na Itália, pelo designer Vico
Fotos Divulgação
Magistretti, é inspirada na década
AZUL
de 1960 e trazida à modernidade
Dos designers Marcelo Dabini e Nádia Corsano para
também em laranja, preto e branco.
a marca Weplight, tem formato elegante e é feita de
Medidas: 26 x 18,4 x 18,4 cm ONDE
lâmina flexível de madeira. Medidas: 37 x 31 cm
Wall Lamps – Avenida Brasil, 1.653 –
ONDE Novit Light Design – Rua Padre Germano
Jardim América – São Paulo (SP) – (11)
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para decorar ambientes. Disponível
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21
Comportamento
Continue
sua viagem,
decorando
com fotos
As imagens perpetuam os melhores
momentos, mexem com as
emoções e rendem belos objetos de
decoração personalizados
Por Ana Paula Kuntz
Fotos Guilherme Gomes
22
| Revista Rossi
V
ocê já refletiu sobre o que significa a frase “uma imagem
vale mais que 1.000 palavras”? Pense no seu retrato preferido, da viagem que mais marcou sua vida. As fotografias de uma viagem são preciosas e merecem um lugar especial
– pode, sim, ser um lindo porta-retrato, mas há formas diferentes
de incorporá-las à decoração da casa.
Com as 126 melhores fotos do tour que fez pela Europa, o designer Fabio Santos encomendou um painel em mosaico de 1,30 por
0,60 m, que usou para cobrir de imagens e pendurar na sua sala de
estar. A solução ficou muito bonita e colorida, e relembra muitos dos
lugares em que ele esteve com a esposa, Ana Santos. Além de tudo é
prático, pois, segundo Fabio, “fica fácil mudá-lo de lugar”.
Além do mosaico, o painel ganhou um detalhe na parte inferior com destaque para os principais monumentos históricos
europeus, como o relógio Big Ben, em Londres, e a Torre Eiffel,
em Paris. O seu trabalho selecionou as melhores imagens, que
valeram a pena e cujo resultado os faz rememorar os momentos
inesquecíveis da viagem.
mil fotografias. “Nessa conta entram as fotos que tiramos de nossa filha, Isabela, hoje com 2 anos. Depois que ela nasceu, a gente
viaja menos, mas fotografa mais”, diverte-se. O casal aproveitou
a maleabilidade do papel para solucionar a decoração do hall de
entrada. “Não sabíamos o que fazer com aquela parede. Não dava
para pendurar quadro, não tinha um enfeite que ficasse bom, até
que tivemos a ideia de colocar nossas fotos favoritas.” Os porta-retratos foram organizados com imagens de 10 x 15 cm, que
são mais fáceis para substituição por outras ao longo do tempo. Os quadrinhos foram feitos nas cores preto e branco, que
variam na moldura e no fundo, para dar mais graça ao ambiente e produzir contraste entre as fotos.
Torcedores fervorosos do Santos Futebol Clube, Elaine e Sandro
escolheram, por exemplo, uma foto na qual estão em frente ao estádio Santiago Bernabeu para representar a viagem à capital da Espanha. Olhando o painel, há retratos nos alpes suíços, Paris, Barcelona,
Munique, Las Vegas, Nova York, Buenos Aires e Patagônia, para citar
alguns lugares. E ainda tem as cavernas de Eldorado, os Lençóis Maranhenses, o carnaval do Rio de Janeiro, Fernando de Noronha, Natal, Recife, Olinda, Salvador, Florianópolis e a mais antiga da coleção,
tirada na Chapada dos Veadeiros em 2000. “De fato, a maioria das
fotos impressas são as mais antigas, da época do filme de rolo.” Lidar
com as digitais é tarefa de Sandro, que gosta de tratar as fotos no
computador e organizar os álbuns virtuais (veja o quadro) que
grava em CDs ou passa para o HD externo comprado especialmente para
fazer esse backup fotográfico. “Os
CDs podem riscar e deteriorar
com o tempo”, afirma ele.
FOTOS PARA O PAPEL
As fotos que são um xodó, contudo, vão para o papel. É o que costuma
fazer a analista de sistemas Vanessa Medeiros, que já criou 8 livros
fotográficos. “Já dei até de presente para minha mãe, com cliques de
uma viagem que ela fez”, conta. A partir de um programa que baixou
da internet, chamado D-Book, ela customiza a diagramação de seus
álbuns escolhendo o tamanho e a posição de cada foto, o número de
imagens por página e o efeito ou texto que deseja aplicar. “Tenho
liberdade total para criar. São tantas opções que também é preciso
ter paciência”, pondera. “Para mim é divertido. E muito prático, já
que envio o arquivo pela internet e recebo o material pelo correio.”
DIFERENTES DESTINOS
A tradutora Elaine Cotta, desde que conheceu seu marido, Sandro, há quinze anos, fez tantas viagens, que calcula ter mais de 10
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Comportamento
APRENDA OUTRAS FORMAS CRIATIVAS DE ORGANIZAR SUAS FOTOS
EDIÇÃO
REVELAÇÃO
REVELAWEB: é um dos sites
que revelam arquivos criados
com o D-Book, software de
personalização de álbuns em
forma de livro ou revista. Além
disso, imprime fotos em canecas, aventais, porta-chaves,
FASTSTONE IMAGE VIEWER: de visual simplificado
jogo americano e outras peças
e com versão em português, permite redimensionar
de decoração para casa e
e cortar imagens, alterar a cor e o brilho e eliminar o
escritório.
efeito de “olhos vermelhos”. Oferece diversas opções
de molduras e filtros (de efeitos preestabelecidos,
PRINTERPIX: permite acessar
como preto e branco, para aplicar às fotos).
suas fotos do Facebook,
Instagram, Flickr ou Picasa,
editá-las e criar álbuns
personalizados, on-line, sem a
necessidade de baixar nenhum
programa.
PICASA: é um dos mais elogiados em termos de
ADESIVOCÊ: personaliza
organização de pastas, pois permite agrupar e
adesivos que podem ser
renomear fotos com facilidade. A versão mais
aplicados em portas e
recente tem 24 novos efeitos para aplicar às fotos e
paredes inteiras, seja uma
o recurso de “reconhecimento facial” atribui o nome
única foto, para ser usada
às pessoas que aparecem nas fotos.
como pôster, ou diversas,
que formem um mosaico.
FIXAGRAM: tem acesso
direto às fotos do seu Instagram ou dos seus arquivos
no computador. Ideal para
aproveitar aquela foto recorPHOTO! EDITOR: uma das funções mais divertidas
tada, que não tem tamanho
é o Caricature, pouco comum na maioria dos
suficiente para ser revelada,
programas, com efeitos de alargamento e distorção
por exemplo, na dimensão
para criar caricaturas engraçadas. E tem também as
tradicional de 10 x 15 cm,
funções básicas de ajuste de cor e brilho, recorte e
24
mas que pode ser usada
redimensionamento. e aplicação de filtros para deixar
com boa definição em impressões de até 8 x 8 cm, criando ímãs de
a foto em preto e branco ou com aspecto envelhecido.
geladeira, porta-copos e quadrinhos com fotos de média resolução.
| Revista Rossi
Sustentabilidade
Quando a festa
é em casa
Substituições na decoração e no preparo
de alimentos ajudam a reduzir o impacto
ambiental sem atrapalhar a diversão
Por Leonardo Valle
R
ecepções no apartamento ou no salão de festas do condomínio também geram um impacto ambiental considerável. Isso
se dá pela produção de lixo – provocada pela decoração e
pelo uso de utensílios descartáveis – mas também pela escolha dos
alimentos que farão parte do cardápio. Para reduzir a agressão ao meio
ambiente sem fazer feio com os convidados, selecionamos as dicas de
profissionais que entendem do assunto em diferentes áreas.
26
| Revista Rossi
DECORAÇÃO CRIATIVA
Na hora de enfeitar o espaço, bexigas, flores de plástico e artigos
de isopor devem dar lugar a produtos recicláveis ou reutilizáveis.
Vale artesanato, garrafas estilosas ou mesmo mimos encontrados
no próprio apê, como fitas e pedaços de tecido. “Há ainda flores e
arbustos, que podem ser replantados”, sugere Edson Torres, professor do curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário
BOAS LEMBRANÇAS
Que tal reutilizar a decoração da festa e transformá-la em
lembrancinhas? As flores podem ser levadas para casa ou os
MÃO NA MASSA
Outra forma de combater o desperdício é optar por pratos que utilizem integralmente os alimentos. Isso reduz a quantidade de lixo
orgânico e aproveita nutrientes que acabariam na lata do lixo. Os
chefs da ONG Banco de Alimentos, por exemplo, indicam o uso dos
talos de beterraba, brócolis, couve, salsa e agrião para turbinar tortas e escondidinhos com fibras. No quesito doce, vale caramelizar
a casca da laranja para servi-la com café ou acrescentá-la a biscoitos. Por fim, o suco feito com a casca da goiaba pode substituir os
ingredientes líquidos dos bolos.
quitutes da mesa podem ser montados em pequenas marmitas
pré-prontas. “Fazer tags e dobraduras de papel reciclado
também pode ser divertido”, sugere Alain Pierre, proprietário
do Espaço Aragon (SP) e especialista em recepções ecológicas.
Tudo isso, é claro, considerando o consentimento do convidado
em levar a lembrancinha, para que nada seja descartado e
desperdiçado. Pierre também defende o uso de álbuns de fotos
100% digitais. “Ficam prontos mais rápido, são fáceis de fazer e
podem ser enviados via rede social para todos”, finaliza.
Consultoria ONG Banco de Alimentos Fotos iStock.com
Leonardo da Vinci (Uniasselvi). Já se a intenção for apostar em
luzes na decoração, use lâmpadas de baixo consumo, como as
fluorescentes e de LED.
E O LIXO?
Coloque no local cestos de lixo orgânico e inorgânico em pontos
estratégicos. Isso facilitará o encaminhamento dos recicláveis
a catadores e cooperativas. “Evite ao máximo o uso de produtos
descartáveis, porque no final da festa tudo vira lixo”, reforça Cláudia Cristina Ciappina Feijó, coordenadora do curso de Tecnologia
em Gestão Ambiental da Universidade Norte do Paraná (Unopar).
Já na hora da faxina, a dica é barrar o desperdício de água e utilizar detergentes biodegradáveis. Na seção Sustentabilidade das
edições 21, 22 e 28 da Revista Rossi, há dicas sobre reciclagem de
materiais e alternativas sustentáveis também para as sacolinhas
plásticas. Ver em www.cafeeditora.com.br
FORNECEDORES RESPONSÁVEIS
Nada de alimentos importados. Optar por produtos regionais e de
época diminui drasticamente o uso de meios de transporte. Pode
parecer pouca coisa, mas a medida reduz a emissão de gás carbônico. “Isso contribui para o trânsito e para um ar menos poluído”,
lembra Rosana Gonçalves Ferreira Franco, coordenadora do curso
de Engenharia Ambiental da Faculdade Pitágoras (FAP).
Alimentos orgânicos – aqueles que não fazem uso de agrotóxicos – também devem ser priorizados. E o motivo não são apenas
seus benefícios para a saúde. “Eles não geram resíduos que impactam o ambiente após o descarte, uma vez que são decompostos por
bactérias do próprio meio”, completa Fernanda Raggi Grossi Silva,
bióloga e professora da FAP.
SEM DESPERDÍCIO
O receio de que falte comida pode levar o anfitrião a exageros. Por
esse motivo, a palavra de ordem é planejamento. “Procure alguém
que entenda da preparação de alimentos para festas e confirme o
número exato de convidados”, indica o professor Torres. Além disso,
utilizar pratos menores estimula os presentes a consumir porções
menores, o que favorece repetições. Esse artifício reduz o risco de
sobras. “E se sobrar comida, armazene-a adequadamente na geladeira para ser usada nos dias seguintes”, reforça Lediane Léslie
Campos Ramos, professora da Universidade de Cuiabá (Unic).
ONDE PEDIR ORIENTAÇÃO
• Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi)
www.grupouniasselvi.com.br
• Faculdade Pitágoras (FAP) www.faculdadepitagoras.com.br
• Universidade de Cuiabá (Unic) www.unic.br
• ONG Banco de Alimentos www.bancodealimentos.org.br
• Universidade Norte do Paraná (Unopar) www.unopar.br
• Espaço Aragon (SP) www.aragonsp.com.br
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Consumo Consciente
Prefira opções virtuais
em vez de materiais
A
lém da crise financeira iniciada em 2008 nos Estados Unidos e que ainda afeta as economias, também vivemos uma
convergência de crises globais, incluindo a de energia, a falta de segurança alimentar, a dificuldade de acesso a água adequada,
crise de mobilidade – sobretudo nas grandes cidades –, de moradia, de
emprego. E a população não para de crescer. Segundo a Organização
das Nações Unidas (ONU), seremos 9 bilhões de habitantes até 2050.
A pergunta que surge é: o planeta aguenta? O problema não é
apenas o aumento populacional, mas os sistemas de produção e o
modelo de consumo. Se forem mantidos os atuais padrões insustentáveis de produzir, trabalhar e consumir, as crises social, ambiental
e econômica não serão resolvidas. Ao contrário, serão agravadas.
Com um modelo de produção e consumo mais sustentável, a
humanidade pode garantir vida digna aos que habitarão o planeta. O Instituto Akatu apresentou na Rio+20, no ano passado, um
documento propondo 10 novos caminhos para a produção responsável e o consumo consciente. Um deles é optar, em tudo o que for
possível, por bens e produtos virtuais em vez dos materiais, isto é,
produtos que garantam o atendimento do bem-estar dos consumidores por via virtual, sem a necessidade do uso de recursos naturais, fazendo uso dos equipamentos de informática já existentes
– MP3s, celulares, tabletes, computadores – e que são usados para
um número enorme de atividades.
A música ouvida no MP3, o livro e a revista lidos no tablete, o
filme baixado diretamente de uma “nuvem” são exemplos das possibilidades virtuais. Além de não gerarem resíduos, as opções imateriais tendem a criar empregos de melhor qualidade, colocam o
desafio do desenvolvimento de tecnologias mais avançadas, e gas-
tam, ao longo da cadeia produtiva, menos água, energia e outros
recursos naturais. Também demandam menos transporte de cargas
e pessoas, tanto nas etapas de extração, transformação e produção
quanto nas de distribuição e varejo, reduzindo ainda mais o uso de
recursos naturais.
Em casa ou no trabalho, pode-se então imprimir em papel apenas o que for absolutamente necessário. E-mails, arquivos, planilhas, fotos, anotações de estudos, receitas e textos de rascunho podem ser mantidos na memória do computador ou nos arquivos do
próprio e-mail e lidos exclusivamente na tela do monitor. Imprimir
desnecessariamente é desperdício de papel, energia e tinta.
No trabalho também se pode reduzir ou até mesmo evitar o
envio de diversos itens por motoboy. Além de diminuir o caos no
trânsito causado pelo transporte de calhamaços de planilhas, relatórios, croquis, plantas, esquemas gráficos e documentos em geral, reduz-se também o uso de energia, papel, plástico e tinta, que
depois se transformariam em resíduos. É preferível usar o e-mail,
as redes sociais e os serviços virtuais de envio. E ler tudo na tela,
quando possível. Até o lazer tem opções virtuais. Já é possível conhecer museus pelo mundo sem sair de casa. Importantes museus
nacionais e internacionais oferecem tours virtuais.
Tudo isso é parte do mundo que não é mais do futuro, mas sim
do presente, em que temos mais bem-estar e mais qualidade de
vida sem desrespeitar os limites do planeta, além de economizar o
tempo que seria dedicado às idas e vindas em compras e transporte dos produtos físicos. Um tempo que fica disponível para usufruir
ainda mais o bem-estar trazido pelo uso da tecnologia hoje disponível de forma ampla na sociedade.
Helio Mattar é doutor em Engenharia Industrial pela Universidade Stanford (EUA) e
diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente (www.akatu.org.br).
28
| Revista Rossi
Ilustração Eduardo Nunes Foto Divulgação
Por Helio Mattar*
Desenvolvimento Urbano
Hortas
nas cidades
A arte de transformar o cinza em
novas cores, por meio de pequenas
produções independentes de
verduras, legumes e temperos
I
magine canteiros repletos de plantações de cenoura, alface e
beterraba na acinzentada paisagem de uma metrópole. O que
antes era uma realidade do universo agrário está, pouco a pouco, passando a fazer parte do cotidiano de algumas cidades.
As hortas urbanas surgiram como nova alternativa para a correria do dia a dia. Elas são um pequeno espaço destinado ao cultivo
de legumes, frutos, verduras e flores em regiões urbanas, ocupando
pequenas áreas, auxiliando no cultivo de um alimento mais saudável e acessível.
Um modelo de sucesso é o americano Brooklyn Grange, uma fazenda na cobertura de um prédio no Queens que, após a primeira colheita, já foi considerada a maior fazenda de telhado em Nova
York. Ela foi financiada pelo Programa Verde do Departamento de Infraestrutura de Nova York. Trata-se de 43.000 metros quadrados de
área produtora de alimentos, que ocupa
a laje de um edifício público. São
Paulo foi uma das capitais,
que, mesmo sem um financiamento, aderiu a essa
inovação, quebrando o
paradigma da cidade
de produção, consumo
e correria.
A Horta do Ciclista,
localizada na Praça do
Ciclista, próximo ao cruzamento de duas importantes
vias da capital paulista, Avenida Consolação e Avenida Paulista, é
30
| Revista Rossi
uma intervenção coletiva,
sobre o espaço urbano de
São Paulo, que pretende
cultivar alimentos. Com
início em 2012, a proposta
soma-se a uma postura bastante forte assumida pelos ciclistas,
que é contribuir para a não poluição
do ar, além de agora produzir uma alimentação saudável. Antes disso, em 2011, foi criada a Horta das Corujas, na Vila Beatriz, que hoje
serve também de inspiração para muita gente.
Ariel Kogan, engenheiro industrial e um dos colaboradores da
Horta do Ciclista, acredita que produzir alimentos nas cidades, em
espaços vazios e degradados, é possível e melhora significativamente a qualidade de vida. Para ele, o objetivo dessa iniciativa é
sensibilizar a população sobre temas como a importância de promover modelos justos e sustentáveis de produção de alimentos, se
conectar à natureza e fazer com que o cidadão cultive o próprio
alimento de forma orgânica e agroecológica.
Durante a semana, a horta conta com os cuidados das pessoas que moram ou trabalham por perto, que se revezam para regar
e manter tudo sob controle. Hortelã, abóbora, alface, manjericão e
orégano são algumas das plantas que estão germinando no local.
Terrenos ociosos podem transformar-se em horta, desde que seja
feito um contato com o proprietário ou com a subprefeitura da região
para solicitar o uso do solo. Em São Paulo há outras iniciativas, como
a Horta da Pompeia, que surgiu a partir dos mutirões que Paulo
Fonseca, um dos idealizadores, organizava em sua casa, onde realiza
plantação de hortaliças e flores.
Fotos Nova York Anastasia Cole Plakias / Brooklyn Grange - www.brooklyngrangefarm.com Praça Luiz Campos/Divulgação
Por Natália Camoleze
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Morar Bem | Arquitetura
Conforto e
integração
A edição 2013 da Casa Cor São Paulo
é um celeiro de boas ideias para quem
deseja criar ambientes aconchegantes e
aproveitar ao máximo o convívio familiar
Por Leonardo Valle Fotos Leandro Andrade
32
| Revista Rossi
I
ntegração e conforto são duas palavras que sintetizam muito
bem o espírito da 27ª edição da Casa Cor São Paulo. A principal mostra de decoração do País literalmente derrubou paredes e trouxe um festival de ambientes voltados para aumentar
a integração familiar. “O espaço integrado por si só traz conforto.
Essa capacidade de ter tudo à mão é confortável”, resume Antonio
Ferreira Jr., que assinou com o seu sócio Mario Celso Bernardes o
Loft do Publicitário.
Como não poderia ser diferente, os espaços da mostra também
ofereceram uma vasta gama de cores e de mobiliário. O cinza – que
apareceu em abundância no Salão do Móvel de Milão em abril último – também foi trabalhado com precisão nos ambientes da Casa Cor
2013. Mas tudo isso, claro, com um toque de brasilidade. “Há ainda a
tendência de móveis baixos, de 40 e 45 centímetros, vista nos últimos
anos. Ela é bastante benéfica porque aumenta a sensação de amplitude”, conta Antônio.
A seguir, separamos 6 ambientes que deram o que falar na
edição deste ano e que sintetizam o melhor da Casa Cor 2013 em
termos de boas ideias e tendências. Confira!
LOFT DO PUBLICITÁRIO – AMC
AMBIENTES SETORIZADOS
Cozinha, sala de jantar e living foram praticamente integrados
por completo no Loft do Publicitário, de Antonio e Mario. Com a
ausência de paredes, a delimitação dos espaços foi feita por cores
e móveis. A cozinha, por exemplo, foi setorizada pelo armário de
laca brilhante na cor azul bic. Já a sala foi delimitada graças à
disposição do sofá e dos quadros na parede. “Coincidentemente, o
azul bic também foi visto em Milão. E optamos pela laca brilhante
porque ela contrasta com o aspecto mal-acabado das pastilhas e do
piso, que eram do próprio local”, conta Antonio.
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Morar Bem | Arquitetura
LAVANDERIA – ALAN VAZ
ESPAÇO ACESSÍVEL
Apesar de ser um ambiente essencial para o funcionamento do lar,
a lavanderia nem sempre é levada em conta pelos moradores na
decoração do apê. O resultado é que o cômodo se torna refém de
cores claras e pisos frios. Foi justamente pensando em inverter esse
conceito que o arquiteto Alan Vaz Mascarenhas optou por colorir o
espaço com tonalidades calorosas e aconchegantes. “O rosa das pastilhas trouxe sensibilidade. Já a marcenaria em pau-ferro, combinada ao piso preto e à parede cinza, ajudou a dar sofisticação”, revela.
O diferencial do ambiente, contudo, vai além das cores.
Alan desenvolveu um espaço completamente acessível para cadeirantes, o que implicou projetar bancadas e pontos de água e de luz mais
baixos. A ideia apareceu após uma amiga
próxima sofrer um acidente e ter sua mobilidade reduzida. “Fiquei 48 horas na
cadeira de rodas para este projeto. Procurei trazer toda essa sensibilidade do
tema para a decoração”, destaca.
Tábua de passar roupa posicionada
dentro de uma gaveta e o armário
motorizado que abaixa, o que facilita
o acesso do cadeirante.
34
| Revista Rossi
QUARTO DA BAGUNÇA – CAMILA ROSA
TEMPO DE BRINCAR
Brincadeiras de infância, como guerra de travesseiros e esconde-esconde, foram as inspirações da arquiteta Camila Rosa para criar
o Quarto da Bagunça. Tanto que o cômodo não recebeu televisão
ou computador propositalmente. “É um quarto apenas para ler e
brincar”, define a arquiteta.
As diversas caminhas foram pensadas para a menina
que gosta de levar as amiguinhas para dormir em casa. Já
os armários em diferentes alturas são um convite para os adultos que querem entrar nas brincadeiras das crianças. “Eles vão
precisar abaixar e ver as coisas pela perspectiva delas”, brinca
Camila. Merecem ainda destaque o tapete circular – que é um
verdadeiro convite ao descanso – e o lustre cheio de fios. “O legal
é que o lustre também tem um aspecto bagunçado”, opina.
O pilar já estava
no ambiente e
foi aproveitado
como um guardalivros, que pode
ser acessado de
qualquer lado do
quarto.
O piso de bambu é ótimo para crianças!
Além de ecológico, ele é de fácil limpeza.
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Morar Bem | Arquitetura
Espelhos até o chão
garantiram um estilo
moderno ao loft e ainda
aumentaram visualmente
sua amplitude.
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| Revista Rossi
LOFT DA BLOGUEIRA – ADRIANA NOYA
APROVEITAMENTO TOTAL
As blogueiras de moda foram a grande inspiração da arquiteta
Adriana Noya na hora de criar o Loft da Blogueira. Em 56 m2, foram projetadas de forma integrada a sala e a cozinha. “No centro da sala está a área de trabalho da blogueira. Optei por este
módulo central justamente para preservar o espaço do dormitório,
que é íntimo”, explica Adriana.
Já quando o assunto são as cores, Adriana preferiu trabalhar
com base neutra e pontuar tonalidades alegres – como laranja e rosa
– nos acessórios. “A brincadeira com cores teve a ver com a proposta
do loft. Se você tirar as almofadas e os tapetes e usar apenas peças
cinza, por exemplo, o ambiente ficará masculino”, sugere.
DECA – SIG BERMANIN
FRESCOR DA ÁGUA
“Um loft na praia: calmo, fresco e claro, com a água sempre presente nos ambientes integrados”, resume o arquiteto Sig Bergamin
sobre a proposta do espaço Deca desenvolvido por ele. Integração,
aliás, foi um dos truques de Sig. No living, por exemplo, o bar foi
estrategicamente isolado por uma porta-camarão. O restante do
ambiente ganhou um toque quase que romântico, com marcenaria
branca e estofados com estampas florais.
A suavidade também pode ser sentida no
dormitório do espaço Deca. “Utilizei cama
de ferro e cortinas de linho, assim como
estampas mescladas em tons de aqua, azul
e branco”, pontua Sig Bergamin.
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Morar Bem | Arquitetura
CASA DE PRAIA – ROBERTO MIGOTTO
PARAÍSO EM AZUL
As diferentes tonalidades de azul – harmonizadas com toques de
branco e amarelo – foram as ferramentas do arquiteto Roberto Migotto para criar a Casa de Praia. O ambiente foi considerado um dos
mais bonitos deste ano. Entre os seus trunfos está o painel na parede
de cor azul que segue até uma parte do teto, inovando com um lustre
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| Revista Rossi
moderno de cor clara. A mesa de modelo circular dá um toque especial à decoração e serve como uma forma de separar os cômodos. O
arquiteto ainda pesquisou com afinco tecidos de estampas geométricas para revestir todas as poltronas e estofados.
A bancada em ilha foi integrada à sala de jantar, mesclando
as cores azul e branco. Assim, o chef da casa pode cozinhar sem
deixar de dar atenção aos seus convidados.
O brilhante piso em azul-cobalto é de resina.
SERVIÇOS
ADRIANA NOYA
www.adriananoya.eco.br
CAMILA ROSA
www.camilarosa.arq.br
ALAN VAZ MASCARENHAS
www.alanvaz.com.br
ROBERTO MIGOTTO
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ANTONIO FERREIRA JR
MARIO CELSO BERNARDES
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SIG BERGAMIN
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COLEÇÃO
DENTIDADE
I
A p a i x o n a n t e
c o m o
o
B r a s i l
Morar Bem | Decoração
Casa quentinha
Conheça três projetos que usaram diferentes tecidos
para deixar o lar superaconchegante no inverno
Por Caroline Marques Fotos Leandro Andrade
42
| Revista Rossi
Q
uando o frio chega, nada melhor do que aproveitar o conforto do lar. Caprichar na escolha de agasalhos, luvas e
cachecóis é essencial. Preparar aquela sopinha também é
uma boa ideia. E se a casa também estiver devidamente preparada
para deixar a estação mais gelada do ano do lado de fora? Aí, sim,
o inverno fica muito mais agradável.
Existem inúmeros truques na decoração que podem esquentar
os ambientes residenciais. Para evitar o contato com pisos frios, por
exemplo, vale colocar tapetes mais felpudos. Cobrir sofás e poltronas com mantas feitas de tecidos como lã, tricô e linho pode deixar
a sala ainda mais receptiva e aconchegante. Espalhar almofadas
bem fofinhas é outra opção excelente para a sala e, junto com as
mantas, elas podem ser usadas pelos moradores da casa quando
o frio apertar. Nas paredes, vale optar pelo revestimento com tecidos, papéis de parede, ou mesmo repintá-las com tons mais escuros, que absorvem melhor o calor. Outra pedida são lareiras ou
aquecedores portáteis, que podem ser levados para qualquer cômodo e ajudam nas noites mais geladas.
Para ajudar você a decorar a sua casa nesta estação, a Revista
Rossi selecionou 3 projetos apresentados na Casa Cor São Paulo
2013, em que os tecidos, em diferentes estampas e aplicações, deixaram os ambientes residenciais superquentinhos e preparados
para a estação.
TRICÔ, POÁ, CROCHÊ E LINHO
Mariana Albuquerque e Guilherme Ommundsen, arquitetos da
Decoradornet, fizeram o Quarto do Bebê de 25m². O ambiente tem
inspiração nórdica e nas obras da artista Lina Bo Bardi, além de
fugir de um padrão usual de quarto para meninas. A inovação é
percebida, logo de cara, nas cores usadas na decoração: há tons
pretos e cinza, suavizados por cores como rosa e branco.
Nesse espaço totalmente lúdico e repleto de movimento, os
tecidos foram usados para conferir textura ao projeto. “As crianças sentem muito do mundo pelo tato na primeira infância. Por
isso, investimos nesse estímulo”, diz Mariana. O desafio da dupla
foi usar composições com tecidos que não são comuns no ambiente infantil, como o tricô cinza grafite das paredes. Também foi
usado o veludo branco com poá rosa na poltrona, o linho listrado
no trocador, tricô também na roupa de cama do berço com padrão
de nuvens, a cortina de linho branco e o crochê revestindo as
bolinhas da piscina.
“Nesse ambiente procuramos inovar e experimentar coisas diferentes. Fizemos, por exemplo, o berço preto, a TV atrás do espelho, o piso de madeira de demolição pintado de branco. Projetamos
também um sistema que faz subir e descer cestos com brinquedos,
fantasias e até o lustre, desenvolvido com coroas e pedais de bicicletas”, conta Mariana. Outro ponto inusitado do projeto é a parede
forrada por um jardim vertical, que purifica o ar e dispensa o uso
do ar-condicionado. E, por fim, o berço foi inspirado em nada menos do que o vão-livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo).
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Morar Bem | Decoração
CAMURÇA, VELUDO E LINHO
A arquiteta Letícia Ruivo projetou o Loft Contemporâneo de 90 m²
utilizando diversos tipos de tecido. “Os tecidos têm, além da cor,
forma, brilho, profundidade e transparência. São capazes de transformar os ambientes”, diz Letícia.
Nas paredes da sala, ela optou pela camurça em tom escuro, o
que deu um toque diferenciado ao lugar. “Escolhi para trazer cor,
textura e movimento ao projeto." Os tecidos também estão presentes em muitos outros detalhes do loft, no uso das mantas, nas almofadas, nos tapetes, sofás e poltronas. Na hora de escolher cada um,
a preocupação da arquiteta foi tornar o ambiente sofisticado. “Usei
tecidos geométricos, com brilho, veludos com linho, com tramas
marcantes que fazem a diferença”, revela a arquiteta.
O objetivo, ao criar este ambiente, foi integrar funções de
home office, home theater, sala de leitura e lareira. Assim, o
loft tornou-se um lugar perfeito para reunir a família. “Meu objetivo foi fazer um espaço amplo, aconchegante e sofisticado, sem
abrir mão do conforto. Optei por usar texturas e abusei da iluminação, além de priorizar a circulação”, conta Letícia. Também vale
destacar o uso do mármore piguês, que recobre o piso e a extensa
bancada que abriga a lareira, e torna tudo ainda mais aquecido
para o inverno.
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Morar Bem | Decoração
ALGODÃO E LINHO
O arquiteto Olegário de Sá
e o designer de interiores Gilberto
Cioni são responsáveis pela Casa Weekend, de 227 m². Em um ambiente rústico, sem deixar de ser sofisticado, a dupla buscou inspiração no clima de dolce far niente das áreas rurais. “Utilizamos tecidos com base em algodão para dar mais aconchego”, conta Olegário.
O tecido usado, em cores neutras, é, em sua maioria, o linho. Nas
almofadas, tapetes, poltronas, sofás e mantas, a intenção na
hora de escolher as composições foi criar uma atmosfera aconchegante. “Pensamos em fazer um espaço o mais natural possível
para trazer conforto térmico. Visamos à praticidade aliada ao conforto”, diz Gilberto.
A área é totalmente automatizada e integrada. Além dos tecidos, outros destaques da decoração são a enorme luminária na
sala de jantar, as portas articuladas de vidro, a lareira à base de
álcool, o forro e a fachada em madeira de demolição reutilizada e
almofadas superdespojadas.
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Meu Projeto
Trabalho com
inspiração
6,00 m
5,00 m
“Minha intenção foi criar um ambiente de trabalho para quem quer espaço sem abrir mão do conforto e da
praticidade. Os pontos principais da decoração são um vestido da coleção Verão 2014 da Tufi Duek, elaborado por Eduardo Pombal, uma foto do desfile do estilista, croquis feitos à mão por ele e tecidos exclusivos. A mesa
de trabalho, revestida de folha de madeira freijó, é outro detalhe importante, pois é este o espaço onde as ideias vão fluir.
O painel de inspiração é superversátil – pode ser usado como local de anotações ou mesmo como agenda semanal. Nos painéis
em marcenaria usei espelhos colados em abas anguladas. Isso dá um visual inusitado à iluminação indireta e ao próprio painel, e ainda
amplia bastante o espaço. Por fim, decidi criar um clima de aconchego usando uma iluminação focada em objetos de grande impacto
visual – como o vestido e a mesa de centro – outra indireta dos painéis que envolvem o espaço, e ainda utilizei uma iluminação difusa
das arandelas e abajures, que é filtrada por tecido e tem, assim, seu brilho excessivo retirado.”
Bruno GAP é arquiteto em São Paulo (SP) e foi responsável pela decoração deste ambiente na Casa Cor São Paulo, edição 2013.
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| Revista Rossi
Texto Caroline Marques Fotos Leandro Andrade
Usando elementos inusitados, o arquiteto criou
um espaço sofisticado de 30 m² que pode ser
usado como ateliê ou home office
COLEÇÃO
DENTIDADE
I
A p a i x o n a n t e
c o m o
o
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Faça Você Mesmo
Asas de Feltro
Ajude seus convidados a não perder seus copos durante
a festa inovando na personalização das peças
Material: • feltro • tesoura • caneta • cola quente • cola de isopor • fita métrica
2
Escolha o copo e, com uma fita
métrica, determine a medida em
volta do copo; ela será a base
do molde. Em seguida desenhe
o molde (veja a sugestão abaixo)
em uma cartolina.
5
Separe dois feltros de sua
preferência e cole-os com cola
de isopor.
| Revista Rossi
Recorte o feltro na linha que foi
traçada.
Encaixe a peça no copo.
Dobre a peça ao meio e
pressione até colar.
Pronto! Esta é uma maneira
charmosa de inovar na decoração e
impressionar os convidados.
Sugestão de molde - o copo utilizado
mede 26.5 cm, por isso, a base do
molde foi feita nesta medida.
4
Coloque o molde sobre o feltro e
risque ao seu redor.
7
6
Passe a cola quente no limite
da asa.
50
3
8
Fotos Studios Oz/Daniel Ozana
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Entrevista
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| Revista Rossi
Mutante da arte
Revelação baiana, o artista visual Eder Muniz
extrai das ruas energia para extravasar cores
vivas e elementos da natureza em muros,
exposições e paredes personalizadas
Por Luana Almeida
É
Fotos Maior: Maíra do Amaral; Rosto: Divulgação
só dobrar uma esquina de Salvador e pronto: uma profusão
de cores vibrantes e formas sinuosas, expressas em entidades da natureza mescladas a formas humanas, dá vida ao
cinza-concreto-geométrico dos muros da capital. Sem assinatura,
os grafites (que também se repetem em galerias, cafés, espaços
comerciais e apartamentos de Nova York) são reflexo da visão de
mundo do seu criador, o artista plástico Eder Muniz. Autodidata, o
baiano de 31 anos imprime em seus trabalhos a relação homem x
natureza e tem sido aplaudido pela crítica especializada: só neste
ano levou à Galeria Acbeu (Salvador) a exposição Mutantes, em
parceria com o norte-americano Paul Santoreli, e expôs na Bienal
Internacional de Grafite em São Paulo. No ano passado, foi a vez de
a Bienal do Recôncavo receber em suas paredes O Verde das Ruas
e de a Casa Cor Bahia contar com uma intervenção visual do artista em um projeto de banheiro feminino. Eder extrai das esquinas
a energia com que cria – desde muros a exposições e projetos de
paredes personalizadas. “Essa é a diferença de trabalhar na rua, é
a postura que se tem. A rua te pede isso”, pontua.
Revista Rossi: Quando foi o seu primeiro contato com o grafite, com o universo das artes?
Eder Muniz: Desde pequeno meu brinquedo era desenhar. Existia uma carência de cultura e artes na escola, então eu não tinha
como me expressar em áreas como teatro, música e poesia. Na
adolescência eu conheci a pichação, que era muito forte no meu
bairro [Castelo Branco, periferia de Salvador]. Acabei sendo expulso da escola porque pintei os muros e foi aí que conheci outro
cenário dessa arte.
Revista Rossi: Como foi essa mudança?
Eder Muniz: Em 1999 encontrei o Marcelo 'Verme', que era
um dos maiores pichadores da época, e fizemos um trabalho,
em 2001, com uma temática social, que era o êxodo rural. O
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Entrevista
que trouxe diferencial ao meu trabalho é que comecei a pintar
quando já trabalhava com esses temas. Depois dessa parceria
não parei de grafitar mais e então fui convidado a participar do
Salvador Grafita, em 2006 [programa da Prefeitura de Salvador
de inclusão social de grafiteiros e pichadores]. Em seguida fui
para Nova York dar palestras durante três meses em faculdades,
organizações e escolas sobre o projeto, o grafite e a realidade
de Salvador. Nos Estados Unidos conheci a urbanista americana
Carley Fox, nos casamos, morei três anos em Nova York e meu
trabalho mudou completamente.
Revista Rossi: O que a vivência no exterior agregou ao seu
trabalho?
Eder Muniz: Sem dúvida, a ausência de natureza em Nova York.
Desde pequeno sempre fui muito ligado ao meio ambiente. Passei
minha infância toda no interior, no vilarejo de Alto dos Santos, perto de Feira de Santana (BA). É um lugar de clima bem seco e íamos
para lá na época de chuva, quando os tanques ficavam cheios. Então essa ligação com a água e com os animais agregou um respeito
muito grande à minha vida, porque eu os tinha como amigos. Acho
que por ser o irmão mais velho, eu passei muito tempo sozinho,
aprendendo a brincar comigo mesmo. Chegava com um bocado de
sapo dentro da camisa, brincando. Então meus amigos eram eles,
eram seres como eu sou. Percebendo essa falta de referência nos
Estados Unidos, comecei a desenvolver um trabalho bem forte com
a temática de meio ambiente.
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| Revista Rossi
Revista Rossi: Como a natureza permeia seu processo de
produção?
Eder Muniz: A natureza é uma grande fonte de inspiração, se
você prestar atenção e realmente estiver aberto. Na minha última viagem à Chapada Diamantina (BA), por exemplo, caminhava
sem me preocupar, só observando cada detalhe minuciosamente.
Cada lugar é um portal, um ecossistema diferente. Como é que
você não vai se influenciar pelas cores, em ver como uma cor dá
contraste para a outra? Ali, sim, está meu professor. Vou absorvendo para que, quando eu chegar ao processo de criar, essas
referências já façam parte de mim.
Revista Rossi: De que maneira a relação homem x natureza
se apresenta em suas obras?
Eder Muniz: Tento quebrar em meus trabalhos essa ideia de que
o homem esta à frente de tudo. Então em alguns grafites pinto uma
planta, um pássaro ou um peixe no lugar da cabeça do ser humano. Por que o homem tem que ser o centro de tudo? Por que não
respeitar, valorizar o alimento, o meio ambiente que você explora? Está na hora de mandar de volta. Não tenho religião, mas sou
espiritualizado: tem coisas que você não precisa ver fisicamente,
basta senti-las. Então as entidades que desenho são, na verdade,
guardiões de proteção dessa natureza.
Revista Rossi: Como você concilia suas essências com as demandas dos trabalhos de paredes personalizadas?
A natureza é
uma grande fonte
de inspiração,
se você prestar
atenção e
realmente
estiver aberto.
Fotos Pássaro: Maíra do Amaral; Peixes: Divulgação; Eder: Lu Szumskyj
Eder Muniz: Tenho ganhado espaço nas casas com meus trabalhos diretamente nas paredes. Geralmente o perfil dos que me
procuram é de pessoas seletas, mais alternativas, abertas a novas
ideias e que conseguem ver toda a ideia que a minha obra quer
passar. Mas quando o cliente me contata, pergunto: 'Você conhece
meu trabalho?'. Então caso o interesse da pessoa com o meu estilo.
Não estou interessado em apenas vender meu trabalho: quero realização, ter prazer com o que faço. Gosto de fazer o trabalho com a
pessoa do lado, gozando junto com a arte.
Revista Rossi: Qual a importância da rua? O que você leva dela
para exposições e paredes personalizadas? Como ela pulsa?
Eder Muniz: Antigamente a arte era restrita apenas às elites. Imagine que o grafite chega como uma contracultura, socializando e
dividindo essa arte com quem não tem acesso. Imagine o impacto
disso? Se você está dividindo um bem cultural que antes era restrito a poucos, seu trabalho tem uma dimensão incrível. Essa postura
do grafite é muito forte, você tem que estar muito firme: pintar em
comunidades aonde a arte não chega da mesma forma, ou melhor,
diferente do que faz em uma galeria. E no fim, você não tem ideia
de quanto mudou a vida da pessoa. Chego à comunidade, o muro
está degradado, vazio, abandonado. É um simbolismo incrível, o
morador olha e pensa: 'Se um cara de outro lugar vem aqui para
pintar e eu moro aqui, por que não faço nada pelo meu bairro, pela
minha vida?'. Acaba criando uma corrente que vai além da arte e
atinge várias pessoas daquela rua, daquela localidade.
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Gastronomia
Delícia para
aquecer
Poucos pratos combinam tanto com o tempo mais
ameno como a fondue. Uma opção diferente e
prática que pode ser feita em casa
Por Aline Oliveira
B
asta a temperatura cair e o frio tomar conta da cidade para as pessoas sentirem vontade de comer algo
diferente. Uma ideia é a fondue, prato de
origem suíça que ganhou fama internacional em 1950, quando entrou nas cozinhas
do exército. Tornou-se algo conhecido entre os soldados de todos os lugares, que
levavam as receitas para casa. No Brasil,
ganhou popularidade em 1974, na cidade
de Gramado, no Rio Grande do Sul.
A fondue normalmente é preparada à
base de queijo aquecido sobre uma lamparina ou outra fonte de calor pouco intensa,
numa pequena panela também conhecida
como réchaud, da qual as pessoas se servem diretamente. Consiste basicamente
em uma mistura de queijos fundidos com
vinho, que vai à mesa acompanhada de
pedaços de pão. Estes devem ser mergulhados na réchaud com um garfo especial
antes de ser consumidos. Além da fondue
de queijo, existem algumas outras variações, como a de carne e a de chocolate,
que é acompanhada por frutas.
Os donos de restaurantes aproveitam
as quedas nos termômetros para servir
o prato. “Não sirvo frequentemente, mas
quando está frio eu faço fondue de queijo e
de chocolate, e é sempre um sucesso”, conta Thiago Koch, chef do Beato Restaurante.
Mas, além de poder comer uma boa
fondue em restaurantes, é bacana reunir
amigos e servir em casa. Especialistas afirmam que o prato não é para ser degustado
sozinho, mas compartilhado com pessoas
FONDUE DE QUEIJO
O chefe Thiago Koch indica que os melho-
INGREDIENTES
PREPARO
res queijos para fazer fondue são os fundi-
• 1 dente de alho
• 250g de queijo emmental
• 250g de queijo gruyère
• 1 colher de sopa de farinha de trigo
• 2 taças de vinho branco
• Pimenta-do-reino a gosto
• Noz-moscada a gosto
• 1 taça pequena de jerez
• 1 baguete cortada em cubos médios
Rale os queijos e misture-os com a
dos. Tais alimentos misturam vários tipos
de queijos e em algumas composições há
água, manteiga ou creme. No Brasil, os
queijos fundidos têm, como base, queijo
tipo estepe ou cheddar.
No Beato, o chef usa os queijos emmental e o gruyère, sendo que esse último é o
de sua preferência, por achar mais gostoso.
e esfregue-o no fundo e nas laterais
da panela de fondue. Leve ao fogo as
2 taças de vinho branco com o dente
de alho. Quando levantar fervura, retire
o alho e adicione os queijos. Quando
os queijos derreterem, tempere com
pimenta-do-reino e noz-moscada a
Thiago nunca usou queijos brasileiros, mas
gosto. Finalize com 1 taça de jerez. Sirva
indica o queijo meia-cura para quem deseja
na própria réchaud.
investir no produto nacional. Veja a receita:
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farinha. Corte o dente de alho ao meio
| Revista Rossi
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Gastronomia
especiais. A primeira dica, nesse caso, é ter
o aparelho completo de réchaud, composto
de uma panela apropriada para cozimento
e uma espiriteira a álcool. Os modelos vendidos no mercado podem ser feitos de cerâmica, cobre ou ferro. “Acho que as panelas
de cobre são as melhores, porque conservam o alimento quente e não grudam”, opina o chef do Beato.
Um cuidado especial para preparar
uma boa fondue é com a temperatura
do fogo. Deve-se ficar atento às instru-
ções contidas no aparelho, sobre quando
e como abastecer o queimador. “Não pode
passar dos 60 ºC ou 70 ºC”, explica
Thiago, acrescentando que “não
pode deixar ferver, e se isso
acontecer é preciso manter em
fogo baixo”. Segundo o chef,
quando as fondues fervem,
altera-se o gosto do alimento.
“A de chocolate fica amarga
e a de queijo muda completamente o sabor”, finaliza.
FONDUE DE CHOCOLATE
Para qualquer chocólatra, a fondue
de chocolate é um dos maiores
prazeres gastronômicos. O chef
Thiago investe no prato e usa o
chocolate belga callebaut, misturado
com um chocolate meio amargo.
Mas para quem vai preparar em
casa, ele indica misturar chocolates
ao leite junto com o meio amargo.
Confira a receita:
INGREDIENTES
• 400 g de chocolate ao leite
• 200 g de chocolate meio amargo
• 200 ml de creme de leite fresco
• 1 dose de conhaque
• Frutas cortadas (morango, banana,
maçã, pera)
PREPARO
Rale os chocolates e os derreta
em banho-maria, com fogo baixo;
o conhaque e mexa até ficar com
uma consistência cremosa. Quando
estiver pronto, leve para a réchaud,
espete as frutas, mergulhe-as no
chocolate e sirva.
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| Revista Rossi
Fotos iStockphoto.com
adicione o creme de leite fresco,
Viagem
Roteiro de Vinhos
pelo Sul do Brasil
Conheça a produção desta bebida que conquistou
brasileiros de diferentes idades e combina com
boa comida e ótima companhia
Por Natália Camoleze
60
| Revista Rossi
A Casa do Filó e o Memorial do Vinho resgatam os costumes dos imigrantes italianos, especialmente
hábitos que são cultivados até os dias atuais, quando o assunto é a elaboração de vinhos.
Fotos Abre: iStock.com; Casa do Filó: Merlo Fotografia; Massa: Divulgação
O
vinho é um produto natural decorrente da fermentação de
uvas amassadas. As primeiras videiras do Brasil foram trazidas pela expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza, em 1532. Brás Cubas, fundador da cidade de Santos é, reconhecidamente, a primeira pessoa que cultivou a vinha em nossas terras.
As uvas eram da qualidade Vitis vinifera (uvas europeias adequadas
à produção de vinho fino), oriundas de Portugal e da Espanha. Porém, apenas em 1970, com a chegada das primeiras multinacionais
do vinho, foram implantados vinhedos de uvas viníferas, sendo este,
portanto, o período de início da produção em nosso País.
Hoje, o Sul do Brasil é uma região rica em opções para os apreciadores de vinhos. Composto das cidades que formam a conhecida Serra Gaúcha, esse local possui as vinícolas mais premiadas
do País, oferecendo muitas possibilidades de lazer e gastronomia.
A Região Turística Uva e Vinhos, situada na Serra Gaúcha, é
marcada pela tradição da cultura italiana, com sua hospitalidade e
alegria, o que torna a Rota dos Vinhos do Sul do Brasil um roteiro
imperdível. Bons vinhos, boa comida e povo alegre são as principais características da região. É possível conhecer as vinícolas
Salton, Miolo, Casa Valduga e Château Lacave, hoje consideradas
as empresas que mais investem na qualidade do vinho brasileiro.
TURISMO DE QUALIDADE
O Vale dos Vinhedos foi a primeira região do Brasil a obter o Selo
de Indicação de Procedência para seus vinhos; ele está localizado
na Serra Gaúcha e inserido no encontro dos municípios de Bento
Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul. Representa o legado histórico, cultural e gastronômico deixado pelos imigrantes italianos
que chegaram à região em 1875, em perfeita harmonia com as
modernas tecnologias para a produção de uva e vinhos finos e com
infraestrutura turística de alta qualidade.
Com paisagens apaixonantes que apresentam diferentes tonalidades nas quatro estações do ano, o Vale dos Vinhedos encanta
também pela hospitalidade de seus moradores e pela qualidade dos
serviços e produtos oferecidos. A região abriga mais de 30 vinícolas
de diferentes portes. As atrações estão abertas à visitação ao longo
de todo o ano e podem ser realizados visitas guiadas, degustações
comentadas, além de jantares harmonizados. Complementando a
oferta turística, hotéis, pousadas, restaurantes, bistrôs, ateliês de
arte, armazéns de queijos, doces e geleias coloniais e gourmets estão
distribuídos ao logo da rota, que reserva muitas outras atrações aos
que ingressam neste vale encantador.
GASTRONOMIA: DO TRADICIONAL AO CONTEMPORÂNEO
A mesa farta, com saborosas
refeições acompanhadas de
vinhos com tradição familiar, é
uma das mais celebradas características da Serra Gaúcha. Tanto a gastronomia italiana colonial, com seus segredos culinários
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O Complexo Turístico Villa
Michelon é a melhor opção de
hotel na Região dos Vinhedos.
repassados de geração a geração, como a cozinha contemporânea e
os bistrôs gourmets, com cardápios chancelados por chefs renomados, fazem o deleite dos visitantes.
HOSPEDAGEM: HOSPITALIDADE E ACONCHEGO
A estrutura hoteleira do roteiro e arredores conta com charmosas
pousadas, hotéis e até mesmo um SPA Internacional atendendo às
diferentes preferências dos visitantes.
Cada uma das opções instaladas do Vale, assim como os demais
empreendimentos localizados em seu entorno, garante aos hóspedes experiências únicas, seja apostando no ambiente familiar, no
contato com o cotidiano da comunidade, na ambientação dos aposentos, no serviço impecável, na oferta de estrutura para entretenimento, seja na realização de eventos.
EVENTOS: PROGRAMAÇÃO PARA AS QUATRO ESTAÇÕES
Atividades festivas durante a colheita da uva, cursos de degustação, jantares harmonizados, concursos nacionais e internacionais de vinhos, festivais enogastronômicos, eventos esportivos,
encontros culturais e apresentações artísticas compõem uma
programação diversificada realizada pelos mais de 70 empreendimentos do Vale dos Vinhedos. Faça sua escolha e participe das atrações oferecidas ao longo de todo o ano.
Para conhecer mais sobre o Vale dos Vinhedos, visite o
site www.valedosvinhedos.com.br.
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| Revista Rossi
Fotos Villa Michelon: Gilmar Gomes; Degustação: Lucinara Msiero; Colheita: Gilmar Gomes; Outra: Divulgação
Viagem
Vinhas da Vinícola Bianchetti
VALE DO SÃO FRANCISCO E O
DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE
Situado entre Pernambuco e Bahia, numa latitude até então
impensável para o mundo do vinho (8º), o Vale do São Francisco caminha para ser um dos importantes produtores vitivinícolas do País e desperta a curiosidade mundial.
Responsável por 99% da uva de mesa exportada pelo Brasil
e pela produção de 5 milhões de litros de vinho por ano, o Vale
se destaca como modelo de desenvolvimento para o Nordeste.
Enquanto nas regiões tradicionais de plantação ocorre ape-
Colheita das uvas no Vale dos Vinhedos
nas uma safra anual, lá, graças ao clima quente e seco com muitas horas de sol ao dia, é possível colher praticamente o ano todo.
A Rota do Vinho tem 34 mil quilômetros. As agências de
viagem locais oferecem pacotes com transporte de ônibus, diárias no hotel, refeições e guia para visitas às vinícolas, além
de passeios pelo São Francisco, por cerca de R$ 735,00 por
pessoa. No roteiro, é possível realizar um city tour por Petrolina,
em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia, e uma visita à Embrapa
para conhecer as pesquisas recentes na vitivinicultura.
Os turistas podem conferir também o Parque da Uva e
do Vinho, em Lagoa Grande, na Bahia, e a vinícola Ouro Verde, onde os turistas podem conhecer a cave subterrânea,
a seção de engarrafamento, a destilaria, a sala de degustação e a loja.
Podem ser visitadas também as vinícolas Bianchetti.
Os visitantes têm acesso à área do cultivo e do processamento dos vinhos, além de ter a oportunidade de degustar os variados tipos da bebida milenar. Para conhecer um
pouco mais sobre essa vinícola, é possível acessar o site
www.vinhosbianchetti.com.br.
Cerca de 3 mil visitantes chegam todos os meses para
conhecer a produção das vinícolas locais, aproveitar as ilhas
e praias fluviais do São Francisco e saborear a típica gastronomia da região.
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Destaque do Mês
Um novo jeito
de viver em
Porto Alegre
A Rossi traz seu primeiro bairro planejado
à capital rio-grandense, cidade que respira
qualidade de vida e muita infraestrutura
I
magine um lugar sossegado, seguro, com pouca circulação de
carros e abundância de verde. Assim é o Central Parque, um
bairro totalmente planejado que a Rossi estruturou orgulhosamente em Porto Alegre. O local simboliza a missão da construtora e incorporadora de descobrir o que as pessoas desejam quando
o assunto é moradia e, a partir daí, criar projetos que superem
todas as expectativas.
Porto Alegre é a capital do Rio Grande do Sul, com uma área
de quase 500 km². Possui uma geografia diversificada, com morros, baixadas e um grande lago, o Guaíba. É uma das cidades mais
arborizadas e alfabetizadas do País, polo regional de atração de
migrantes em busca de melhores condições de vida, trabalho e estudo, além de ter uma infraestrutura em vários aspectos superior à
das demais capitais do Brasil.
Esse projeto de bairro planejado é o maior lançamento da Rossi
no País. Ele reuniu, em um só espaço, um condomínio de casas e
apartamentos com parques privativos, escritórios e muito verde
por metro quadrado.
O Central Parque foi dividido em residenciais como o Parque
Panamby, Arte Parque, Parque Ibirapuera, Estilo e Business Park. O
local escolhido foi a Avenida Ipiranga, por ser um vetor de crescimento de Porto Alegre, ter uma grande concentração de terrenos para
desenvolvimento imobiliário junto de um importante eixo estrutural
viário, além de fácil acesso aos demais pontos da cidade. Essa combinação de fatores permite criar um conceito diferenciado na região.
NOVO URBANISMO
Segundo Gustavo Kosnitzer, Diretor da Regional da Rossi, o Central
Parque é um bairro planejado concebido dentro do conceito New
Urbanism, ou Novo Urbanismo, que propõe o resgate do convívio
em comunidade e a valorização do meio ambiente. Esse conceito
64
| Revista Rossi
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65
Destaque do Mês
Imagem aérea do bairro Central Parque
é pensado para oferecer conforto, segurança e o lazer em família.
A proposta é recriar nas grandes metrópoles o jeito interiorano de
viver, aliando a comodidade de ter serviços próximos, fácil acesso
ao centro e tranquilidade de morar em um espaço planejado.
O Central Parque fica próximo ao Jardim Botânico e é vizinho da
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Para
Kosnitzer, este novo modelo de negócio apresenta uma proposta arquitetônica e urbanística inovadora.
MUITO VERDE E CONTATO COM A NATUREZA
O paisagista Benedito Abbud afirma que o projeto paisagístico e
urbanístico do Central Parque foi planejado para oferecer maior
qualidade de vida aos futuros moradores, com soluções inspiradas
na natureza. O conceito de parque é valorizado garantindo momentos de diversão para toda a família, fortalecendo a convivência em
ambientes ao ar livre integrados às áreas internas.
Cada quarteirão fechado abriga, por exemplo, seu próprio parque. A intenção da Rossi é resgatar experiências cada vez mais
raras no mundo moderno e um contato maior com a natureza. Para
Abbud o verde está presente desde o tratamento das calçadas até
as circulações de veículos e pedestres.
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| Revista Rossi
Salão de festas
projetado de forma
integrada ao salão
gourmet, gerando
mais espaço no
momento de
reuniões familiares
e festas.
Piscina
estrategicamente
posicionada para
melhor insolação
Sacada da Family House
Vista interna da Family House
DINAMISMO E VERSATILIDADE
O projeto conta com ruas largas, arborizadas e com calçadas que
respeitam os itens de acessibilidade. A concepção viária do local ajuda a distribuir o trânsito interno em horários de pico e
facilita a prática esportiva simultânea. Os estacionamentos são
em subsolos para evitar a circulação de carros nas áreas livres e
privilegiar os pedestres.
Segundo o arquiteto Jorge Konigsberger, o residencial Central
Parque se localiza em uma parte nobre da cidade e a combinação
de diversas tipologias residenciais, tanto horizontais (casas) quanto verticais (apartamentos de diferentes metragens), confere dinamismo e versatilidade ao projeto.
PROJETO INTEGRADO
O Parque Panamby conta com uma bela arquitetura e um cenário especial, com muito verde e bom gosto. O residencial apresenta casas e apartamentos com diferentes tamanhos e plantas
para o bem-estar do morador. As áreas de vegetação e as de
Sacada espaçosa
com um verdadeiro
living ao ar
livre,ga nhando
luminosidade e
cozinha integrada.
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67
Destaque do Mês
Lan house
Garage Band, um
espaço equipado para
ensaios e shows dos
fãs de música.
Playground
lazer estão perfeitamente integradas para oferecer maior conforto e descontração.
No Parque Panamby, a estrutura de lazer promete satisfazer a
todos os públicos. As crianças vão se divertir com espaços como
playground, brinquedoteca e piscina infantil. Já os jovens vão poder se encontrar na lan house, sala de estar e leitura. Para as mulheres foi planejado o Espaço Mulher, que reúne salão de beleza e
áreas especiais para massagens e tratamentos estéticos.
A segurança é um dos destaques desse projeto, que conta com
sistemas eletrônicos integrados, centrais de monitoramento 24 horas e carros que realizam rondas pelas ruas a todo momento. Os
pais podem chegar em casa tranquilos, caminhar pelo bairro e as
crianças, brincar livremente.
O Central Parque propicia uma forma contemporânea de viver, seja pela variedade de usos dos espaços, pela diversidade de
produtos imobiliários, seja pelo conceito de implantação de seus
condomínios inovadores.
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| Revista Rossi
Central Parque Bairro
Planejado
Localização Acesso pela Avenida Ipiranga, 7.454 – Central
Parque – Porto Alegre – RS
Apartamentos
Ibirapuera 128 a 198 m² (3 a 4 dormitórios, 1 ou 3 suítes)
Arte Parque 114 m² (3 dormitórios com suíte)
Estilo 83 a 117 m² (2 dormitórios)
Panamby 128 a 198 m² (3 a 4 dormitórios, 1 ou 3 suítes)
Casas
Ibirapuera e Panamby 304 m² (4 dormitórios, 2 suítes)
Telefone (51) 3251-2820
Confira mais informações no site:
www.rossiresidencial.com.br/centralparque
NOVIDADES
• M a i s de 3 0 0 m ode lo s de p or c e l a n ato
• M a r c a s n a c ion a i s e i m p orta da s a pr on ta e n t r e g a
• At e l ie r de cort e s e se rv iço s pe rs on a l i za d o s
• C i m e n t íc io s , pa s t il h a s e c e r â m ic a s
• Pr oj e to s pa g in a d o s e m e diç ã o
L oj a s R e c e s a : A L P H AV I L L E ( 1 1 ) 4 6 8 8 . 0 4 1 5 A N Á L I A F R A N C O ( 1 1 ) T e l : 2 2 2 5 . 0 6 2 6 AV. B R A S I L ( 1 1 ) 3 0 8 8 . 7 2 4 7 D I A D E M A ( 1 1 ) 4 0 7 1 . 3 6 3 3
MOEM A (11) 5053.5353 MORUMBI (11) 2204.0099 SANTO ANDRÉ (11) 4990.5454
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Notícias Rossi
Viver com
tranquilidade
Com o objetivo de criar espaços de convivência,
a Rossi investe nas áreas comuns dos imóveis
para levar mais bem-estar e saúde aos clientes
C
om os condomínios cada vez mais amplos, um grande número de pessoas convive e divide áreas comuns. Esses espaços
servem a todos e, para que haja harmonia entre os moradores, o que rege essas áreas são as normas internas do condomínio,
em especial a convenção e o Regimento Interno. Esses espaços buscam melhorar a qualidade de vida de quem habita o imóvel e otimizar o tempo de deslocamento nas ruas das cidades. Por exemplo,
quem não pode ir à academia durante o dia pode chegar em casa e
utilizar a área de esportes. Quem tem filhos pode deixar as crianças
brincando com segurança.
PARA CRIANÇAS E ADULTOS
A Rossi investe nos projetos das áreas comuns pois acredita que
isso valoriza os imóveis, além de trazer todo o conforto. Um exemplo de projeto que fez muito sucesso foi o Galleria Boulevard, um
condomínio da Rossi situado em Campinas, ao lado do Galleria
Shopping, que foi entregue em 2010, em parceria com a Cyrela,
e conta com 5 condomínios integrados com lazer distribuído entre
eles, atendendo a todos os públicos.
Visando à qualidade de vida dos adultos, o Galleria conta com
um gramado para tai chi chuan, praça de alongamento, academia
completa, ciclovia, pista de cooper com 1.200 metros, Casa de Negócio, que são salas preparadas para reuniões ou locações temporárias. Já para os jovens, o espaço conta com Casa da Música, Sala
de Cinema, Casa Cibernética e Pista de Skate.
Para as crianças existe um Salão de Festa Infantil, com vários
locais de descontração para que se divirtam sem sair do condomínio
e também uma área externa com brinquedos de madeira. Para quem
gosta de receber os amigos há uma Casa de Campo com 142 m2 de
construção que inclui sala de estar, lareira, varanda, sala de jantar,
churrasqueira, piscina com deck e quadra para vôlei e peteca.
ESTRUTURA COMPLETA
No bairro do Jaguaré, localizado na Zona Oeste de São Paulo, o
diferencial em áreas comuns é o Rossi Mais Reserva Jaguaré. A
escolha do local aconteceu por ser uma região muito procurada, já
70
| Revista Rossi
Espaço infantil externo do Boulevard
Piscina e fitness do Boulevard
Crédito ascqcqvqvq
Quadra destinada
a quem pratica
esportes
Área comum do Rossi Mais Reserva Jaguaré
que oferece infraestrutura completa de comércio e serviços para
toda a família. Está ao lado do Parque e do Shopping Villa Lobos,
da Cidade Universitária e próximo às marginais Pinheiros e Tietê,
proporcionando fácil acesso às principais rodovias de São Paulo e
às avenidas Faria Lima e Luiz Carlos Berrini.
Com isso, o local conta com lazer estruturado com itens para
toda a família, academia ao ar livre, academia interna, piscinas,
churrasqueiras, salão de festas gourmet, salão de festas infantil,
brinquedoteca, um espaço ao ar livre com brinquedos diferenciados
e quadras esportivas. Além disso, o morador fica em contato constante com a natureza. O projeto tem como objetivo garantir o melhor
aos moradores sem que eles precisem sair de casa para a prática de
esportes, diversão em família e até respirar ar puro.
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71
Acompanhe a Obra
FESTA DE ENTREGA: DUETS OFFICE TOWERS
O condomínio foi instalado com um business center que reúne uma multiplicidade de serviços em duas
torres comerciais e um bucólico boulevard integrando trabalho, bem-estar e qualidade de vida
72
| Revista Rossi
Fortaleza - CE
Área Privativa
Festa de Entrega do Duets Office Towers
Comercial de 34 a 46 m2
Localização R. Dr. Gilberto Studart, 55, Papicu
Loja de 41 a 779 m2
Mais informações www.rossiresidencial.com.br
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73
Acompanhe a Obra
Veja momentos marcantes dos nossos clientes em Campinas, Fortaleza, Goiânia e Esteio. Para
acompanhar mais detalhes da construção do seu imóvel, acesse www.rossiresidencial.com.br
6
1
DESTAQUES
DOS
EVENTOS
ROSSI
1. Esteio (RS)
Clientes da Rossi comparecem ao evento de
Instalação do Condomínio Rossi Ideal Esteio
Belo, em abril de 2013.
3
2. Campinas (SP)
3. Fortaleza (CE)
A síndica Lucia Soares, do Duets Office Towers, acompanha a entrega das torres comerciais, em maio de 2013.
74
| Revista Rossi
Fotos Divulgação
2
João Quintino Neto e sua esposa prestigiam a entrega e
o coquetel do Dueto Parque Prado, em maio de 2013.
4
5
6
4. Campinas (SP)
Elisabete Donadien e
marido prestigiam a
entrega e o coquetel do
Dueto Parque Prado, em
maio de 2013.
5. Goiânia (GO)
A família unida participa
da entrega com Pedro
Augusto, Ângela de Paula, Carlos Araújo, Carlos
Júnior, Simone Araújo,
Pedro Palhares e Gabriel
Araújo.
6. Goiânia (GO)
Os amigos Luiz Bertoni,
Chafic Najar e Danilo
Salim Peixoto adquiriram
uma unidade cada um e
participam do evento de
entrega do Due Home
Design, da Toctao Rossi.
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75
Acompanhe a Obra
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98%
Manaus
Arboretto Praças Residenciais
Aleixo - Fase 1
66%
Manaus
Arboretto Praças Residenciais
Aleixo - Fase 2
50%
Manaus
68%
22%
12%
68%
Manaus
Villa Jardim Lírios - Fase 3
76
Manaus
Vivendas do Aleixo
71%
98%
Vivendas do Rio Negro
| As informações das obras são referentes ao mês de maio de 2013.
88%
Manaus
Villa Jardim Lírios - Fase 1
24%
Manaus
Mais Passeio Mindu
Manaus
Villa Jardim Jasmin
61%
Manaus
Life Ponta Negra
86%
62%
Life Centro
Manaus
Manaus
Terraço Vieiralves
87%
Manaus
Jardim Paradiso Girassol Fase 2
Life Parque 10
Manaus
Reserva Morada
99%
60%
52%
Ideal Torquato - Fase 1
Manaus
Manaus
Life Flores
Manaus
25%
67%
Manaus
Fórum
Ideal Torquato - Fase 4
Manaus
Life da Villa
57%
Manaus
Authentic Recife
Manaus
Ideal Torquato - Fase 3
Manaus
Manaus
41%
Manaus
Ideal Torquato - Fase 2
49%
Villa Jardim Lírios - Fase 2
72%
Salvador
Art Residence
100%
Fortaleza
Duets Office Towers - Fase 2
imóvel entregue
Legenda do status da obra:
AMAZONAS
Legenda dos Estados:
BAHIA
MATO GROSSO DO SUL
100%
Fortaleza
Ideal Vila dos Sonhos - Fase 2
Fortaleza
Valparaíso
Rossi Mais Primavera
Águas Claras
Belo Horizonte
Rossi Mais Sintonia
16%
88%
3%
Rossi Mais Solares
80%
Goiânia
Viva Sudoeste
29%
Belo Horizonte
14%
Belo Horizonte
Rossi Mais Poesia
Rossi Andradas Office
87%
Belo Horizonte
Rossi Esplanada Business
Goiânia
Rossi Ideal Parque dos Jatobás
2%
Brasília
Parque Flamboyant 56
Campo Grande
Rossi Ópera Prima
VG Fun Residence
Persona Versare
Rossi Praças Sauípe
Cuiabá
Fortaleza
Brasília
Serra
76%
33%
93%
58%
70%
Fortaleza
Terraço dos Pássaros
Residência de Espanha
Rossi Praças Reserva
Rossi Parque Nova Cidade II
MATO GROSSO
86%
93%
58%
81%
GOIÁS
9%
78%
Serra
Rossi Splendore
obra em andamento
ESPÍRITO SANTO
Terraço das Águas
Parstyle Mall e Residence
Brasília
DISTRITO FEDERAL
Fortaleza
Lagoa Joquei Ville
24%
obra iniciada
MINAS GERAIS
Águas Claras
Vitral Residencial Clube
Belo Horizonte
CEARÁ
11%
11%
Fortaleza
obra concluída
36%
Juiz de Fora
360 Home
62%
Juiz de Fora
Rossi Rio Branco Corporate
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Acompanhe a Obra
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41%
Uberlândia
75%
Ananindeua
Rossi Mais Cidade Jardim
Ananindeua
6%
Curitiba
26%
Londrina
78
Itaboraí
Rossi Mais Jardim Imperial
82%
57%
83%
Rossi Mais Reserva Imperial
| As informações das obras são referentes ao mês de maio de 2013.
46%
Londrina
Palhano Business Center Torre I
16%
Camaragibe
Ideal Porto de Aldeia - Fase 2
93%
Itaboraí
Curitiba
Curitiba
Ideal Porto de Aldeia - Fase 1
26%
Rossi Atual Bacacheri
Universe Life Square
Camaragibe
Victoria Parque
26%
Curitiba
Rossi Vanguarda
Curitiba
Palhano Business Center Torre II
98%
99%
11%
Ideal Samambaia - Fase 2
Pátio das Palmeiras
Curitiba
Rossi Cosmopolitan
38%
Rossi Business Itaboraí
Curitiba
Life Space
Curitiba
Rossi Atual Morada
9%
72%
Ananindeua
Ideal Samambaia - Fase 1
10%
Autentico Batista
94%
Ananindeua
Ideal BR - Fase 2
Belém
Ideal Samambaia - Fase 3
Itaboraí
Ananindeua
Ideal BR - Fase 1
52%
36%
10%
Recife
Vila Boa Vista
84%
Nova Iguaçu
Rossi Diamond Flat
36%
Nova Iguaçu
Rossi Exclusivo
imóvel entregue
Legenda do status da obra:
Legenda dos Estados:
MINAS GERAIS
PARÁ
obra concluída
PARANÁ
obra iniciada
PERNAMBUCO
RIO DE JANEIRO
obra em andamento
RIO GRANDE DO NORTE
RIO GRANDE DO SUL
81%
Rio de Janeiro
98%
Rio de Janeiro
Mais Recanto Taquara
Natal
41%
41%
Porto Alegre
89%
97%
São José
60%
45%
Campinas
Rossi Antilhas
Porto Alegre
Rossi Parque Panamby - Fase 3
Campinas
Errata: Diferente do que publicamos na edição Nº 32 da Revista Rossi, o
Rossi Arte Parque, em Porto Alegre (RS), ainda não havia sido entregue.
100%
Porto Alegre
Rossi Passeio
18%
100%
Campinas
Rossi Atlantida - Fase 3
62%
Rossi Ávila
Porto Alegre
Rossi Estilo
Xangri-lá
Rossi Atlantida - Fase 2
70%
50%
37%
Xangri-lá
Rossi Atlantida - Fase1
11%
Campinas
67%
Rossi Parque Panamby - Fase 2
Xangri-lá
Rossi Mais Jardins
100%
Rossi Caribe
Porto Alegre
Rossi Parque Ibirapuera
Rossi Belas Artes
Porto Alegre
Vila Verde Residencial
Porto Alegre
Rossi Fiateci
97%
47%
Volta Redonda
Rossi Mais Maracanã
Parnamirim
Tirol Way
15%
Rio de Janeiro
Rossi Business Completo
Natal
Class Alonso Bezerra
Portinari Parque Prado
Rio de Janeiro
Rossi Barra Único
5%
9%
Hemisphere
55%
Campinas
Rossi Delos Condomínio 1
62%
Campinas
Rossi Delos Condomínio 2
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Siga a evolução das obras que a Rossi possui em diversas regiões do Brasil. Para acompanhar
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99%
Campinas
73%
Guarujá
Splendor
Ribeirão Preto
90%
São Caetano do Sul
São Paulo
98%
São Paulo
Rossi Mais Itaim Clube
23%
66%
50%
São Paulo
| As informações das obras são referentes ao mês de maio de 2013.
66%
São José dos Campos
Rossi Montês
44%
São Paulo
100%
São Paulo
Rossi Atual Saúde
20%
Rossi Vila Office
Santos
São José do Rio Preto
Paulistano - Fase 3
93%
Rossi Orquidário
Praças Golfe
São Paulo
Paulistano – Fase 2
37%
80
100%
Giardino Casas de Veneza
São Paulo
Estilo Mooca
86%
Trio Ribeirão Preto
São José do Rio Preto
Reserva Espaço Cerâmica
Rossi Praças Esmeralda
Ribeirão Preto
Reserva do Botânico Jd.
Versailles
75%
48%
São Paulo
Ribeirão Preto
São Caetano do Sul
Premier Espaço Cerâmica
10%
76%
Marília
Villa Flora Hortolândia Condomínio 6
11%
Reserva do Botânico Jd.
Luxemburgo
6%
Hortolândia
Villa Flora Hortolândia Condomínio 5
Ribeirão Preto
Neo Ribeirão Preto
Rossi Mais Araucária
Hortolândia
Rossi Reserva Enseada
72%
94%
Rossi Ideal Parque Sugaya
94%
São Paulo
Solis Office Moema
49%
Sorocaba
Infinita
imóvel entregue
Legenda do status da obra:
Legenda dos Estados:
SÃO PAULO
36%
Sumaré
2%
Votorantim
12%
36%
Aracaju
Jardins de França
98%
Villa Flora - Cond. Margaridas
16%
Aracaju
Life Jabotiana
Life Universitá
Rossi Praças Ipê Branco
12%
Aracaju
33%
Aracaju
Altos do Farol
16%
Aracaju
81%
Sumaré
Rossi Office Sumaré
Votorantim
Villa Flora - Cond. Jasmins
36%
Sumaré
Rossi Ideal Flamboyant
Votorantim
Villa Flora - Cond. Hibiscos
obra em andamento
22%
Sumaré
Condomínio das Camélias
Mistral
obra iniciada
SERGIPE
48%
Sorocaba
obra concluída
Horizon Jardins
12%
Aracaju
Prime
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81
Moradas do Mundo
Hoje em dia, são inúmeros os exemplos do estilo de arquitetura que segue a forma de “caixas empilhadas”. O uso excessivo
das linhas retas e dos volumes geométricos acabou tornando o estilo um pouco batido. Quando um imóvel consegue usar
os mesmos princípios sem cair no comum é um verdadeiro triunfo. Um exemplo de sucesso desse modelo é a Casa Fez.
Situada na cidade de Porto, em Portugal, foi criada pelo arquiteto Álvaro Leite Siza Vieira e, segundo ele, pode ser considerada a residência dos sonhos. O profissional se envolveu em cada detalhe, desde a escolha das maçanetas até a pintura
do local. A casa conta com uma impressionante estrutura branca, luz natural e pisos de madeira. Siza Vieira buscou uma
abstração geométrica, associando losangos a diferentes ângulos para obter um modelo tridimensional. O projeto
teve início em 2004; a construção começou em fevereiro de 2006 e foi finalizada apenas em 2010. Segundo o arquiteto,
esse foi um enorme desafio e foi necessário muita coragem. O projeto leva o título de “trabalho da minha vida”, já que
Vieira o realizou pensando em morar na casa. Assim, a Casa Fez foi enquadrada perfeitamente em seu estilo de vida.
82
| Revista Rossi
Fotos Fernando Guerra
Casa Fez

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