Programa – Lista R - Faculdade de Medicina da Universidade de

Transcrição

Programa – Lista R - Faculdade de Medicina da Universidade de
Lista candidata ao Conselho Científico
Triénio 2015-2018
Manifesto eleitoral – Lista R
3
Introdução
3
Por um Rumo novo na política científica da FMUL
4
Revisão do percurso até ao momento
4
Realce das prioridades principais
5
Uma nova oportunidade, um novo Rumo
7
Mensagem do proponente – Lista R
8
10 razões para votaR
10
10 medidas para melhoraR
16
Uma equipa para aconteceR
23
Web:
www.rumo2015.com
Facbook:
www.facebook.com/rumo2015
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“Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o Portugal futuro”
Ruy Belo, O Portugal futuro
>> Introdução
O Conselho Científico (CC) constitui um Órgão de Governo da FMUL que reúne
ordinariamente com periodicidade mensal e é eleito para um mandato de três anos.
Compete ao próprio CC aprovar um regimento interno próprio, definindo os respetivos
modos e estruturas de funcionamento.
De acordo com os Estatutos da FMUL, são atribuídas ao Conselho Científico as seguintes
competências, entre outras:
•
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Eleger o seu Presidente e elaborar o seu regimento;
Elaborar o plano de todas as atividades científicas da FMUL;
Pronunciar -se sobre a criação, alteração, extinção de ciclos de estudos e aprovar os
respetivos planos de estudo;
Organizar e deliberar sobre a distribuição do serviço docente;
Impulsionar, orientar e coordenar as atividades de investigação científica da FMUL;
Promover a realização de cursos não conferentes de grau;
Propor ou pronunciar -se sobre a realização de acordos e de parcerias nacionais ou
internacionais;
Propor a criação de Unidades Estruturais, Áreas Pedagógicas, Centros de Estudos ou
de outras unidades que se mostrem convenientes para o desenvolvimento do ensino
ou da investigação realizada na FMUL;
Propor a nomeação dos Diretores das Unidades Estruturais e Coordenadores de
Áreas Pedagógicas;
Deliberar sobre a organização e conteúdo dos planos de estudo, ouvido o Conselho
Pedagógico;
Nomear os regentes das cadeiras por períodos de três anos, tendo como base os seus
relatórios periódicos;
Propor alterações ao mapa de pessoal docente e investigador, quer em matéria de
número de lugares, quer de áreas científicas;
Designar os orientadores das dissertações de mestrado e de teses de doutoramento;
Propor a constituição dos júris de mestrado, doutoramento, agregação e concursos
académicos;
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>> Por um R umo Novo na política científica da FMUL
Os proponentes da Lista R assumem uma visão da FMUL como motor de
desenvolvimento científico nas Ciências da Saúde e da Vida na Universidade de Lisboa e
no país, que se materializa nos seguintes vetores:
1. Desenvolvimento científico interdisciplinar e pluri-institucional.
2. Consolidação de uma política científica assente em maior articulação entre os
parceiros do CAML (CHLN, IMM e FMUL) que reforce com coesão e consistência
a investigação fundamental, translacional e clínica.
3. Compromisso com a Renovação do Ensino, reforçando a modernização da
Educação Médica.
4. Apoio e reforço dos Programas Doutorais em curso de modo a contribuir
para a afirmação científica da nossa Faculdade e dos seus Institutos e Centros de
Investigação.
5. Renovação da formação pós-graduada através da reorganização da oferta
formativa assente na qualidade científica dos seus programas.
6. Criação de estruturas de apoio ao CC, Direção e CP em matéria de
planeamento estratégico para captação de oportunidades de melhoria e
incremento de investigação científica e inovação em ensino, sobretudo
envolvendo financiamento externo.
>> R evisão do percurso até ao momento
A Lista R congratula-se com desenvolvimentos recentes, extremamente importantes
para a FMUL, nomeadamente:
• Consolidação de um modelo de ensino integrado - primeiro contestado por
outras escolas médicas mas agora unanimemente reconhecido - que permite uma
melhor aprendizagem, consolidação e interligação de conhecimentos básicos e
competências clínicas, conforme comprovado em avaliações objetivas da prática
pedagógica na FMUL.
• Reestruturação da sua organização científica, contando hoje com uma
estrutura científica racional, cobrindo todos níveis de organização, das moléculas
(e.g. IMM) ao ambiente (e.g. ISAMB, resultante da fusão de centros/núcleos de
investigação com menor dimensão e massa crítica) passando pelos sistemas (e.g.
Centro Cardiovascular) e indivíduos (e.g. CEMBE). Com a criação do ISAMB a FMUL
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passou a ter um número de interlocutores adequado para uma atuação científica
eficaz. Esta racionalização da estrutura científica foi um processo essencial à
sustentabilidade do universo científico da FMUL como se poderá compreender
pelos seguintes fatores: (i) Uma maioria esmagadora de investigadores
trabalhando em institutos com financiamento FCT ou outras fontes regulares, (ii)
Três programas doutorais próprios com financiamento FCT (Bioquímica e Biofísica,
Neurociências, Saúde Ambiental), (iii) Projetos em curso com financiamento
europeu (ERC, Marie Curie, EEA Grants, etc) no valor de vários milhões de euros, (iv)
Coordenação de um colégio da ULisboa com financiamento. A FMUL consiste hoje
num ecossistema diverso de cariz multidisciplinar, com um equilíbrio das ciências
fundamentais às clínicas, capaz de uma ancoragem forte ao setor de investigação
fundamental, com destaque para o IMM, e ao Hospital de Santa Maria, como nos
casos do Centro de Investigação Clínica, CIC, e da futura valência de BioImagem
projetada para o Edifício Reynaldo dos Santos.
• Conclusão do Edifício Reynaldo dos Santos, o qual será essencial para o
alargamento e reforço da ação da FMUL em áreas estratégicas, ligadas à
investigação clínica e suas articulações com a tecnologia e Engenharias.
• Maior intervenção da FMUL na ULisboa como o principal motor de projetos
e parcerias que vão moldar e marcar o futuro imediato da universidade, como o
projeto associado ao consórcio EIT Health, uma rede com financiamento
assegurado de cerca de 500 milhões de euros, capaz de impulsionar projetos de
ensino e empreendedorismo, e a parceria estratégica com o IST para o
desenvolvimento sólido e sustentado de investigação e desenvolvimento de
tecnologias e engenharia biomédicas. Esta será a maior parceria e de mais alto
nível entre escolas da ULisboa e, neste sentido, representa uma afirmação da FMUL
na ULisboa, com grande valia estratégica.
• Reconhecimento da FMUL pelos alunos e pela comunidade médica e científica
como a escola médica que melhor conjuga uma existência centenária com um
dinamismo de modernidade e pioneirismo. Um estudo recente comparativo de
várias escolas médicas nacionais, revela a FMUL como a que melhor supera os
desafios dos elevados Numerus Clausus (o mais agravado de todo o país, com
cerca de 400 alunos/ano), sendo uma das escolas médicas mais desejadas pelos
candidatos ao ensino superior.
• Concretização do processo de avaliação dos Institutos, Laboratórios e
Clínicas, indispensável à implementação de uma política verdadeiramente
meritocrática na distribuição dos recursos humanos e orçamentais. A avaliação
incidiu ainda sobre a prática pedagógica, assistencial e científica, constituindo um
instrumento valioso para a preparação da avaliação do Mestrado Integrado em
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Medicina pela A3ES (Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior),
que será um exercício crítico para todos nós.
Infelizmente, estes desenvolvimentos recentes tiveram escassos contributos do
Conselho Científico. O reforço e aprofundamento destes progressos só serão
alcançados se o Conselho Científico, em colaboração com Direção e Conselho
Pedagógico, tiver papel ativo e interveniente. É preciso, portanto, que o CC adquira
uma visão inovadora e uma nova dinâmica, abandonando uma lógica de
funcionamento de cariz quase meramente processual, para se afirmar como catalisador
de mudança e um verdadeiro motor de dinamização da Ciência e do Ensino na
FMUL.
>> R ealce das prioridades principais
A Lista R propõe um Rumo Novo para o Conselho Científico tendo como prioridades:
1. Tornar a FMUL ainda mais atrativa na captação e fixação dos melhores alunos,
investigadores e médicos
2. Consolidar as parcerias estratégicas com o IMM e o HSM-CHLN, no âmbito do CAML,
e com o IST, no contexto da ULisboa
3. Apostar na modernização da Educação Médica pré- e pós-graduada, indispensável à
sustentabilidade e progresso da FMUL.
4. Renovar o modelo de funcionamento do CC com:
- Modernização dos processos de tomadas de decisões
- Reforço da dimensão científica para a decisão.
5. Consolidar o CC como órgão mobilizador e inspirador de iniciativas que conduzam ao
incremento da atividade científica e à consolidação da cooperação da FMUL com os seus
parceiros científicos.
6. Dinamizar áreas científicas da Faculdade como centros de reflexão e informação
indispensáveis ao funcionamento do CC.
7. Adotar os Programas Doutorais como principais sustentáculos da formação pós
graduada na FMUL, com particular destaque para o Programa Doutoral do CAML, mas
sempre incentivando os investigadores do universo científico da FMUL a prepararem
candidaturas que viabilizem programas sólidos e inovadores.
8. Lutar pela verdadeira representatividade do CC, permitindo que todos os docentes
doutorados em carreira hospitalar no CHLN-HSM possam eleger e ser elegíveis.
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>> Uma nova oportunidade, um novo R umo
Os desafios externos são muitos, desde as limitações orçamentais até à concorrência
feroz de outras instituições na disputa de recursos, visibilidade, conquista dos melhores
alunos e aproveitamento de oportunidades. O mesmo se passa para os nossos parceiros
estratégicos do CAML e da ULisboa.
A única via possível para a consolidação e prosperidade é a abertura ao exterior, a
coesão interna, uma aposta forte na investigação e da sua integração em todas as
valências da FMUL, do ensino à comunicação, da prática científica à formação
avançada de clínicos. Esta última, em particular, merece grande atenção por ser
indispensável à solidez da FMUL no curto prazo como escola médica de forte
componente prática.
As forças, coletivas e individuais, da Lista R são apresentadas no nosso programa, bem
como as medidas com que consubstanciaremos a nossa ação. Não é nosso objetivo
antecipá-las aqui, mas destacamos que a necessidade de rever os processos e campo
de ação do CC é profundíssima. O Conselho Científico faz falta a uma FMUL que se
quer forte e deve ser o órgão líder da melhoria continuada na sua ação científica e
Formação Avançada.
Vivemos um momento histórico importante; uma oportunidade para um Rumo novo.
Que FMUL queremos a partir de 8 de Julho?
Lista R: Um Rumo novo
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MENSAGEM DO PROPONENTE – Lista R
Conheço a ULisboa profundamente. Doutorei-me no Instituto Superior Técnico
em 1993 e aí permaneci como investigador autónomo até ao ano 2000, quando
estabeleci o meu próprio grupo de investigação na FCUL. De ambos os períodos
retenho o valor do contacto com culturas muito diversas, no exercício da Ciência e da
sua administração. Estas duas escolas são as de maior dimensão da ULisboa em
produção científica e captação de fundos de financiamento; as duas únicas que
ultrapassam a FMUL nestes indicadores. Na FCUL fui vice-presidente do Conselho
Científico durante mais de 3 anos, até 2007, ano em que abracei o desafio FMUL e a que
me dediquei de corpo e alma.
Na FMUL exerci o cargo de sub-diretor entre 2011 e 2015, o que me deu uma
vivência e experiência que me permite ter uma noção muito atual das forças e fraquezas
da nossa faculdade.
Respondendo a um desafio próprio e ao repto de muitos membros da
comunidade académica, fui pioneiro na constituição de uma lista para concorrer ao CC
da FMUL. O trabalho incessante na defesa da FMUL nos mais diversos cenários, nas mais
diversas circunstâncias, deram-me a conhecer o valor de todos os que constituem hoje a
Lista R e que partilham da ambição de um Rumo novo para a FMUL e da vontade
de trabalhar para um CC visível, presente, decisor, atuante e incentivador de todos
os que têm bons projetos para a FMUL. A Lista R reúne dirigentes da Faculdade, de
todos os institutos e centros de investigação, além dos melhores especialistas de
Educação Médica da FMUL, incluindo os diretores de todos os programas doutorais
da nossa faculdade com financiamento FCT. A Lista R tem portanto, uma
capacidade inexcedível para decidir e implementar políticas científicas e de
Educação através da Ciência.
Acresce que a Lista R tem uma preocupação de rejuvenescimento, com
inclusão de cerca de 50% de membros que, pela sua juventude e/ou determinantes
conjunturais, nunca fizeram parte de um CC.
A Renovação e o Rejuvenescimento são elementos-chave da Lista R.
Pela minha parte, tudo farei para dinamizar o Conselho Científico e fazer uso da
minha experiência passada como avaliador/relator da A3ES (Agência para a Avaliação e
Acreditação do Ensino Superior) em 20 processos de acreditação ou avaliação de
licenciaturas, mestrados ou doutoramentos na maioria das universidades portuguesas,
avaliador FCT e AdI/ANINOV (Agência de Inovação), vice-chair do Chemistry Panel das
Marie Curie Actions (ITN e IAPP), membro do Education Committee da FEBS (Federation
of the European Biochemical Societies) e PABMB (Pan American Association of
Biochemistry and Molecular Biology), membro do Publication Committee da FEBS,
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membro da direção do 3I’s (Instituto para a Investigação Interdisciplinar) da Reitoria da
ULisboa, vice-chair da Rede Saúde da Reitoria da ULisboa, e Presidente da Sociedade
Portuguesa de Bioquímica, entre outras.
Para finalizar, destaco que sempre lutei contra a lei que exclui do CC clínicos
professores da FMUL unicamente por não exercerem docência em exclusividade ou
tempo integral. Não me limitei a verbalizar a oposição à lei tardiamente nos
corredores da FMUL; manifestei oposição clara no exterior, em tempo útil, junto
dos órgãos nacionais de decisão. No CC não farei menos nem diferente. Continuarei a
luta para que esta seja a única e última eleição em que 2/3 dos docentes FMUL ficam
sem representação no CC. Os professores clínicos a tempo parcial contam comigo e
toda a lista R para continuar a trabalhar no sentido de alteração da lei e fazer a sua
representação no CC como se os próprios estivessem presentes. A Lista R é de todos e
para todos na FMUL, nas palavras e nas ações, dentro e fora da FMUL, onde os desafios
exigirem.
Miguel Castanho
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>>10 razões para votaR
1) 1. Na defesa da verdadeira representatividade do setor clínico
Elementos da Lista R defenderam e tomaram medidas efetivas junto do poder
político para combater uma lei injusta que afasta do CC cerca de 2/3 dos
professores doutorados da FMUL. Este constitui um exemplo de como é importante
ter no CC elementos que compreendam a importância de ter visibilidade e ação
externa. Só uma equipa que já deu provas de empenho no combate a esta lei pode
garantir uma ação externa continuada no sentido de repor justiça e
representatividade a futuros CCs. É importante e urgente garantir que docentes
clínicos doutorados possam eleger e ser eleitos para o CC, mesmo não estando em
tempo integral ou exclusividade na FMUL.
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
A FMUL conta com 546 docentes e investigadores, cerca dos quais 465 doutorados, muitos deles na
carreira clínica e com uma dedicação ao ensino superior a 30%. Pouco mais que 80 podem eleger ou
ser eleitos para o CC por imposição do disposto no Regime Jurídico das Instituições do Ensino
Superior (RJIES).
2) 2. Repensar a formação avançada
A formação avançada deve ser o cruzamento da melhor investigação com um
ensino moderno virado para as necessidades concretas da atualidade,
realisticamente enquadrado num contexto fortemente concorrencial. A formação
avançada assente em mestrados clássicos declina sem que as alternativas sólidas se
afirmem e sejam suficientemente encorajadas pelo CC. Simultaneamente, os
doutoramentos consolidam-se como a formação avançada mais expressiva da FMUL.
Compete ao CC estimular uma investigação científica de excelência e robusta, e
mecanismos que possam suportar uma formação avançada moderna e diferenciada.
Só uma lista de pessoas muito empenhadas em investigação, incluindo responsáveis
máximos de cada um dos Institutos de investigação associados à FMUL (IMM, ISAMB,
Centro Cardiovascular e CEMBE), o responsável máximo do IFA, uma especialista em
educação médica de renome internacional e uma generalidade de membros de
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grande vitalidade e empenho em investigação pode atuar com eficácia como motor
de mudança na modernização da formação avançada.
Distribuição da Execução das Receitas Próprias de 2014 por Rúbrica Orçamental
Os doutoramentos vão-se consolidando como o vetor mais forte da pós-graduação mas o
sustentáculo financeiro FMUL reside nas receitas próprias provenientes das propinas associadas ao
Mestrado Integrado em Medicina, não da Formação Avançada. As receitas próprias sustentam
sobretudo gastos associados a docentes convidados e gestão de instalações (investigação e ensino).
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3) 3. Equilíbrio e cooperação institucional na FMUL
A lista R tem como valor fundamental a cooperação e equilíbrio na gestão da FMUL.
A lista R inclui a presidente do CP e o Diretor. A lista R possibilita que ambos sejam
eleitos membros de pleno direito do CC, assegurando uma cooperação e diálogos
institucionais entre órgãos. Só assim se garante a solidez da FMUL face aos desafios
exteriores de sub-financiamento e competição de instituições congéneres.
Orçamento de Estado (dotação corrigida sem integração do saldo da gerência anterior e sem
Contrato de Confiança/ Fundo de Solidariedade) / Estudantes (€)
10000
9000
8000
7117,31
7000
6773,73
6305,41 6126,88
6000
5896,32 6071,41 5783,44
5003,79
5251,39
4516,26
5000
4000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Os números são claros sobre o desafio a que estamos sujeitos. Eficiência, foco e coesão
interna são a única forma de lidar com este desafio. Exige-se um CC atuante e líder na
forma de lidar e vencer a adversidade.
Evolução Colaboradores Não Docentes (ETI’s), 2012-2014
190
180
180
168
170
160
167
155
150
140
2011
2012
2013
2014
O impacto das restrições orçamentais não é apenas material. A capacidade de resposta dos
recursos humanos da FMUL tem sido seriamente afetada, o que exige órgãos de governo (o
CC não pode ser exceção) conscientes da sua missão e dos desafios, e eficazes na sua ação.
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4) 4. Tirar partido da ULisboa
Com a fusão entre a (ex-)UL e a (ex-)UTL, a FMUL perdeu peso relativo mas ganhou
valor estratégico. No entanto, só poderá tirar partido do seu acrescido valor
estratégico se estiver aberta ao exterior e posicionada no lugar certo à hora certa. A
representatividade da FMUL junto da ULisboa tem sido quase exclusivamente
assegurada por membros da lista R em diversas frentes, quer relacionadas com
investigação científica ou com pedagogia. Só continuando esta prática de diálogo e
cimentar de parcerias dentro da ULisboa se pode assegurar que a nossa Faculdade
desenvolve um plano estratégico para o futuro. Este plano passa por apostas firmes
de desenvolvimento da investigação clínica, por exemplo em parceria com áreas
tecnológicas, nomeadamente do IST, e pelo acesso a uma comunidade de formação,
investigação e empreendedorismo no valor de 500 milhões de euros para os
próximos 5 anos (EIT Health Consortium). O CC da FMUL tem que passar a
empenhar-se ativamente no reforço da investigação clínica como valor estratégico,
quer colaborando com a Reitoria da ULisboa na conclusão bem sucedida do novo
Edifício Reynaldo dos Santos como espaço de investigação clínica e engenharia
biomédica, quer concertando medidas e políticas para uma verdadeira research
university. A sustentabilidade da investigação científica na FMUL não pode ser
atingida e estabilizada de outra forma.
Radiografia da produção científica na FMUL. Estes dados e outros igualmente importante
nunca foram debatidos em profundidade em CC mas são essenciais à decisão e
implementação de políticas e estratégias.
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5) 5. O âmago da investigação científica da FMUL constitui a Lista R
A lista R inclui os diretores do ISAMB, Centro Cardiovascular e CEMBE, além de um
dos vice-diretores do IMM. A representação da investigação científica da FMUL na
Lista R é inexcedível. A lista R tem condições únicas para articular políticas científicas
na FMUL e implementá-las com eficácia. Esta é uma condição essencial ao
desenvolvimento da nossa faculdade.
A FMUL, considerada isoladamente ou em bloco com as suas participadas (institutos e
centros ID), corresponde a realidades diametralmente opostas no contexto FMUL. É a escola
que maiores discrepâncias apresenta entre os dois cenários. A necessidade de agir como
bloco e coordenar estratégias é evidente.
6) 6. Rejuvenescimento
A lista R é um equilíbrio entre “sangue novo” e experiência. Cerca de metade dos
membros efetivos da lista nunca fez parte de um CC. Este equilíbrio é importante
para assegurar a vitalização do CC a par com a eficácia e maturidade da sua ação.
Num estudo recente da Associação Nacional de Estudantes de Medicina, a FMUL foi
reconhecida como a escola que melhor concilia antiguidade com modernidade. A
incorporação das gerações mais novas nos órgãos de governo da FMUL é a melhor
forma de assegurar esta vantagem.
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7) 7. Um sinal de abertura e vitalidade
Uma votação expressiva na lista R será entendida dentro e fora da FMUL como um
sinal positivo de adaptação da nova faculdade a novos tempos e novos contextos,
onde a escassez de recursos exige parcerias e apostas estratégicas, e a concorrência
de outras instituições nos obriga a um dinamismo sem paralelo no passado recente.
A vitória da lista R será um sinal de esperança e estímulo a todos os que se
empenham na investigação e docência, sobretudo os mais jovens, força motriz da
FMUL.
8) 8. Uma nova orgânica
O CC necessita de uma nova orgânica que lhe permita focar-se em temas
estratégicos, em detrimento de uma prática focada em processos. Uma universidade
moderna incorpora Ciência e Inovação nas suas práticas pedagógicas e na sua
prática administrativa. A FMUL tem ainda de integrar clínica na prática científica e
vice−versa. Esta visão exige um CC focado, atento e atuante em matéria científica e
Inovação Pedagógica, em permanente diálogo e sinergia com a Direção e o CP no
sentido de incorporar meritocracia na sua prática.
9) 9. Utilizar os mecanismos até agora esquecidos
A incorporação de mérito científico na prática da FMUL é possível se o CC tiver um
diálogo constante com os diretores dos Institutos e Centros de Investigação para
poderem aferir esse mérito. A avaliação dos docentes e a distribuição de serviço
docente, mecanismos até hoje praticamente esquecidos pelo CC, são ferramentas de
implementação de uma prática meritocrática e devem ser usadas como tal.
10. Um novo sentido e sentimento de atuação
A mudança do sistema eleitoral na constituição do CC, com votação por listas,
trouxe uma nova realidade e uma nova oportunidade. Exige-se das listas um
programa claro e um compromisso de ação que contraste com o passado. A
constituição passada do CC refletia uma lógica de equilíbrios internos entre áreas. A
constituição futura do CC refletirá também visões e práticas estratégicas, e é uma
oportunidade de implementarmos uma nova orgânica interna e nos afirmarmos
externamente. A lista R constitui-se com pessoas que, no seu conjunto, estão muito
bem preparadas para os novos desafios do futuro imediato.
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>>10 medidas para melhoraR
1) 1. Lutar incessantemente por um sistema de representatividade justa
Com a Lista R, o CC estará na linha da frente da exigência da mudança da lei no
sentido de todos os docentes doutorados em carreiras clínicas poderem votar e
serem eleitos para o CC. Esta luta tem sido um exclusivo de membros da lista R, que
desde há muito tempo lutam contra ela “no terreno”, e ganhará novo fôlego quando
transposta para o CC através da lista R. É fundamental institucionalizar e alargar os
esforços junto dos organismos de governo que tutelam a matéria.
A composição do CC e sua votação está quase restrita à pequena minoria dos
investigadores e docentes de carreira ou convidados a 100%. A lei ignora por completo a
realidade das escolas médicas. É urgente mudar a lei. Membros da Lista R já combateram a
lei “no terreno” e vão continuar a fazê-lo.
2) 2. Uma nova orgânica do CC
O CC precisa focar-se como órgão de reflexão, decisão estratégica e de
implementação de políticas por cooperação com a Direção e o CP. Neste sentido, as
questões processuais consensuais podem ser votadas on-line e serem efectuadas
menos reuniões presenciais mas mais eficazes. Reuniões presenciais com
periocidade de 2 meses e focadas em matérias estratégicas permitirão melhor
gestão do tempo aos membros do CC e maior foco em questões essenciais. A
melhoria da eficácia no levantamento e análise de dados de auxílio à decisão (e.g.
estatísticas, bench marking) conseguir-se-á pela constituição de grupos de trabalho
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que operam em paralelo e reportam diretamente ao CC. Estes grupos de trabalho
serão dedicados às seguintes áreas:
• Júris de provas e concursos
• Novos ciclos de estudos e formação avançada
• Avaliação de docentes
• Avaliação de Institutos, Laboratórios e Clínicas
• Doutoramento de clínicos
• Inovação pedagógica e formação de docentes
3) 3. Auto-avaliação, auto-crítica, decisão
A avaliação dos Institutos, Laboratórios e Clínicas é um instrumento fundamental
para a instalação de práticas meritocráticas na FMUL. A avaliação iniciada pela
Direção cessante deve ser encorajada e ter a participação ativa do CC. O resultado
desta avaliação deve ser cruzado com as avaliações dos Institutos e Centros de
Investigação da FMUL (IMM, ISAMB, C. Cardiovascular e CEMBE) no sentido de ter
uma ideia exata de onde se encontram forças e fragilidades da FMUL. Sem esta
“radiografia” as decisões sobre o futuro serão sempre questionáveis.
4) 4. Uma efetiva permeação entre o CC e a comunidade FMUL
Anualmente a Direção tem de apresentar ao Conselho de Escola o relatório das suas
atividades e o plano de ação futura. Esta ocasião será aproveitada para promover
uma sessão paralela, aberta a toda a comunidade, para o presidente do CC
apresentar os resultados das avaliações dos Instituto, Laboratórios e Clínicas da
FMUL e para cada um dos quatro directores do IMM, ISAMB, C. Cardiovascular e
CEMBE apresentarem os resultados do ano transato e da ação futura. Os presidentes
do CP e do IFA podem ser convidados a participar. Só com ações deste tipo
envolvendo toda a comunidade FMUL ganharemos um verdadeiro sentido de
comunidade.
5) 5. Uso efetivo dos instrumentos de implementação de decisões
O CC implementa políticas através da concertação com a Direção mas tem
instrumentos próprios ao seu alcance para ser eficaz na sua ação. Estes instrumentos
devem vir a ser explorados:
• Uma efetiva avaliação de docentes e investigadores
• Uma efetiva política de distribuição de serviço docente
A avaliação da qualidade e quantidade de serviço prestado por pessoas individuais e
por unidade orgânica (Clínica, Instituto, Laboratório) tem de ser conhecida para
otimizar recursos e assegurar justiça relativa em matéria de contratações.
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6) 6. Carreira dos investigadores
A progressão na carreira dos investigadores FMUL tem sido negligenciada. É urgente
rediscutir a situação dos investigadores FMUL por questões de motivação,
reconhecimento de mérito e justiça relativa face a todos os outros grupos
profissionais na FMUL.
Existem poucos investigadores de carreira na FMUL mas desempenham um papel importante. Devem
ter oportunidades de progresso na sua carreira como quaisquer outros profissionais ligados à FMUL.
7) 7. Aposta na investigação clínica e ligação à ULisboa
A ULisboa é o maior espaço académico das Ciências da Saúde em Portugal. Entre
FMUL, FMDUL, FMVUL, FFUL, FCUL, FMHUL e IST temos um amplo ambiente propício
a colaborações e parcerias, que é preciso estimular. A lista R propõe-se:
a) Estimular colégios da ULisboa em que a FMUL lidere ou tenha papel importante.
b) Manter abertura a relações institucionais de mais-valia estratégica, sobretudo no
domínio da investigação clínica.
c) Usar os instrumentos KIC (Knowledge and Innovation Communities) do EIT
Health (Programa de 500 milhões de euros em que a ULisboa é parceira) em
favor de projetos internacionais da/com a FMUL.
d) Estimular as parcerias estratégicas em cursos com o IST, iniciados por membros
da Lista R, que conta elementos com vasta experiência a nível da interação entre
escolas e vivências em outras faculdades, como o IST e FCUL. Assim, a Lista R
está muito bem posicionada para garantir parcerias de grande peso da FMUL na
U Lisboa.
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Se consideradas em conjunto, as atividades de IMM e AIDFM colocam a FMUL em segunda
posição na escala de ganhos de associações privadas associadas a escolas da ULisboa, um pouco
à frente da FFCUL mas, mesmo assim, muito atrás do universo IST. A afirmação na ULisboa por
via da atividade científica é de extrema importância e a associação estratégica ao IST deve
manter-se uma aposta.
8) 8. Apoio à Educação Médica
A investigação científica e a inovação pedagógica são os sustentáculos da Educação
Médica. Compete ao CC garantir os mecanismos que interliguem investigação e
ensino, a par com os restantes órgãos de governo da FMUL. O diálogo institucional
orientado para uma ligação próxima entre investigação e ensino será sempre posto
em prática:
a) CP, IFA e AEFMUL serão procurados como parceiros imprescindíveis
neste objetivo.
b) Apoio ao Programa “Educação pela Ciência” promovido pelo GAPIC
como elemento diferenciador da FMUL e uma experiência
extremamente positiva, a aprofundar e, se possível, expandir.
c) Garantir um efetivo e real contato entre alunos pré-graduados e
professores convidados, em desfavorecimento de contratos de
professores convidados por razões sobretudo honorárias. Os alunos
de pré-graduação beneficiam e merecem um contato real com os
melhores investigadores do universo FMUL e seus institutos e centros
de investigação (IMM, ISAMB, C. Cardiovascular e CEMBE). A Lista R
está particularmente bem posicionada para implementar estas
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medidas: Inclui uma grande especialista internacional em Educação
Médica (ex-presidente da AMEE) e três diretores de Programas
Doutorais da FMUL (i.e. todos os financiados pela FCT), além de 3
diretores e um vice-diretor executivo dos 4 institutos e centros de
investigação da FMUL.
d) A FMUL deve preparar-se e caminhar no sentido da
internacionalização dos seus graus, aproveitando a experiência
extremamente positiva ganha com o Programa ERASMUS, os
protocolos internacionais, as atividade extremamente meritórias da
nossa AEFML, como os intercâmbios científicos e clínicos,
Medicina+Perto Moçambique e o Twinning Project, além da
participação na KIC EIT Health e a rede impar de docentes e
investigadores que coordenam projetos de consórcios internacionais.
A internacionalização é uma corrente imparável da Educação Médica.
Cabe à FMUL organizar-se no sentido de aproveitar oportunidades e
direcionar esforços. Numa nova visão global, há que aumentar o
carácter científico da Educação e saber alinhar as prioridades de
Saúde e de formação. O percurso a fazer consistirá em progredir no
sentido de:
• facilitar a inclusão de disciplinas de opção efetuadas em
universidades estrangeiras no MIM;
• permitir a formação com alguns elementos curriculares discretos
(os CEMEFs, Curtos Estágios Médicos em Férias, da AEFML são um
modelo inspirador);
• favorecer uma educação médica transnacional,
• trabalhar ativamente no sentido de parcerias estratégicas com
escolas de prestígio para graus conjuntos.
É urgente iniciar este percurso para garantir as melhores parcerias. Em breve será
tarde demais.
O GAPIC tem sido um elemento diferenciador da FMUL face a outras escolas médicas e exemplo
apontado a nível internacional (1). O cruzamento entre investigação e ensino deve passar a ser
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uma preocupação também do CC, que deve trabalhar no sentido do reforço do
ensino através da investigação.
1- In “The Researching, Teaching, and Learning Triangle” Eds: Miguel A. R. B. Castanho,Gul
Guner; “Research possibilities for pre-graduate students”, Sónia Barroso, Ana Sebastião.
Mentoring in Academia and Industry, Series Volume 10, Springer-Verlag New York, 2012.
A rede de instituições de saúde envolvidas no Estágio Clínico do 6º ano constitui uma
oportunidade imensa de alargamento e reforço da investigação clínica e de projetos de ligação à
comunidade. O CC pode alertar e incentivar os investigadores FMUL a tirarem partido desta
potencialidade.
9) 9. Revitalizar a FMUL com a contribuição dos mais jovens
O CC deve manter canais de auscultação dos professores e investigadores mais
jovens e considerar as suas propostas. Será um estímulo e uma oportunidade de
revitalização do CC. Esta auscultação é particularmente relevante em matéria de
criação de disciplinas opcionais, propostas de criação de colégios na U Lisboa,
protocolos para graus conjuntos ou participação em grandes consórcios. A Lista R
inclui muitos elementos para quem a participação no CC será uma estreia. É uma
aposta clara no rejuvenescimento e revitalização que só “sangue novo” trará. A Lista
R é uma mistura equilibrada de pessoas mais experientes com jovens que têm muito
a acrescentar ao CC.
10. Um novo relacionamento com os bolseiros pós-doc de investigação
científica
A FMUL mantém uma relação ambígua com os bolseiros pós-doc dos seus institutos
e centros de investigação. Por um lado, estes profissionais são uma força de
trabalho
importantíssima,
por
outro
lado
estão
completamente
“desinstitucionalizados”. É urgente um debate sobre direitos e deveres dos bolseiros
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pós-doc na FMUL. A Lista R promoverá esse debate no seio da FMUL, chamando
todos a participar.
Independentemente dos resultados deste debate, que tem de ser amplo e inclusivo,
é necessário garantir mecanismos que liguem os bolseiros pós-doc à FMUL com um
sentimento de enquadramento e pertença.
O primeiro passo será derrubar a regra que impede os pós-docs de serem docentes
convidados da FMUL. Esta regra é uma barreira injusta e injustificada que deve ser
revista.
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>>Uma equipa para aconteceR
> Proponente da Lista R
Miguel Castanho
Miguel Castanho doutorou-se no IST em 1993 e já passou pela
FCUL, onde foi vice-presidente do Concelho Científico. A par
com o exercício do cargo de sub-diretor da FMUL durante 5
anos, este percurso garante-lhe um conhecimento muito
próximo da realidade da ULisboa e das oportunidades que
oferece.
M. Castanho tem-se dedicado a investigação e ensino e à
relação entre ambas. Foi membro da Education Committee da
FEBS (Federation of European Biochemical Societies) e co-editou o livro The researching,
teaching, and learning triangle (Springer, 2012). Em 2012 foi chairman da sessão
plenária de Bruce Alberts, ex-editor-in-chief da revista Science, famoso pelo seu manual
“Molecular Biology of the cell”, no congresso FEBS-IUBMB. Como investigador na FMUL
ganhou, entre outros, dois prémios da Fundação Grünenthal de investigação clínica e
um prémio da European Peptide Society, The Zervas Award, ex-aequo com Phil Dawson
(Scripps Institute, USA). Coordenou vários projetos financiados pela FCT e um projeto
europeu FP7 liderando um consórcio de 5 universidades e empresas de 3
nacionalidades, do qual resultaram patentes concessionadas. Atualmente lidera vários
projetos, um deles no âmbito H2020, com financiamento de quase 1.5 M€. Lidera ainda
um dos três únicos Programas Doutorais da FMUL financiados pela FCT, o Medical
Biochemistry and Biophysics Doctoral Programme (os outros programa doutorais são
também liderados por elementos da Lista R).
Miguel Castanho foi avaliador e/ou relator de 20 processos de acreditação ou avaliação
de cursos pela A3ES em quase todas as universidades portuguesas, além de revisor
assíduo das principais agências de financiamento nacionais (FCT, Agência Nacional de
Inovação) e vice-chair do painel de Química das avaliações da European Research
Agency (ERA) nos programas Marie Curie (FP7 e H2020).
Tem mais de 120 artigos publicados em revistas internacionais como Nature Reviews in
Microbiology, AIDS, J. American Chemical Society, J. Virology e Trends in
Pharmacological Sciences, entre outras.
Como motivo de estímulo e orgulho, M. Castanho recebeu os prémios de Professor do
Ano da FMUL por 4 vezes, em 2010, 2011, 2013 e 2014.
(Produção científica: http://www.scopus.com/authid/detail.url?authorId=7004512721)
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>Equilíbrio e força institucional
A Lista R conta com a presença de responsáveis máximos da Direção, CP, IFA, ISAMB, C.
Cardiovascular, CEMBE e IMM.
Fausto José Pinto
Fausto Pinto formou-se na FMUL em 1984 e fez a sua
especialização em Cardiologia no Hospital de Santa Maria e na
Stanford University Medical School (CA, EUA), onde lhe foi
atribuída uma Interventional Cardiology Fellowship. Atualmente é
Professor Catedrático de Cardiologia na FMUL e Diretor da Clínica
Universitária de Cardiologia. É também presidente da Associação
para a Investigação e Desenvolvimento da Faculdade de Medicina
(AIDFM). No dia 30 de Junho foi eleito Diretor da FMUL.
Tem estado ativamente ligado a sociedades científicas e associações médicas europeias.
Foi presidente e fundador da Associação Europeia de Ecocardiografia (2002-04), uma
filial registada da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC). Tornou-se Presidente-Eleito
da ESC (2012-14) e é atualmente o Presidente desta sociedade, até 2016.
É também membro membro do Conselho Editorial de várias revistas indexadas
internacionais e é um perito avaliador da Comissão Europeia. Fausto Pinto publicou mais
de 200 trabalhos científicos.
António Vaz-Carneiro
António Vaz Carneiro, licenciado e doutorado pela FMUL, possui
o Diploma in Medical Education pela University of Wales in
Cardiff, UK (1997) e é Mestre em Educação Médica pela FMUL
(2000), onde é Professor Associado com Agregação. É o Professor
Bibliotecário desde 1997, Director do Centro de Estudos de
Medicina Baseada na Evidência (CEMBE) desde 1999 e DirectorExecutivo do Instituto de Formação Avançada (IFA) desde 2009. É
ainda responsável pela área de E-learning desde 2010.
Tem diversos cargos e responsabilidades em organismos internacionais, dos quais se
destacam ser External Advisor do Accreditation Process for NICE do Reino Unido desde
2009, ser membro do Steering Committee da Best Evidence Medical Education da
Association for Medical Education in Europe desde 2001 e Colaborador científico (Rater
Consultant), da Universidade de McMaster no Canadá desde 2005.
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Foi eleito Fellow do American College of Physicians em 2008. Foi Membro do Conselho
Nacional de Ética para as Ciências da Vida (2003-09) e é Diretor da Cochrane Portugal
desde 2014.
É Especialista em Medicina Interna, Nefrologia e Farmacologia Clínica.
José Pereira Miguel
José Pereira Miguel, n. Lisboa 1947, médico, professor catedrático
de Medicina Preventiva e Saúde Pública, diretor do respectivo
Instituto e ainda do Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade
de Medicina de Lisboa. É membro do Conselho Científico da
Faculdade e do Conselho Geral da Universidade de Lisboa.
Preside á Comissão de Ética do CAML.
Inicialmente orientado para a atividade clínica especializou-se
em Medicina Interna tendo trabalhado sobretudo no Hospital de Santa Maria, mas
também, em cuidados de saúde primários. A par da carreira hospitalar dedicou-se à
prevenção cardiovascular, à epidemiologia e à saúde pública, áreas a que veio a
devotar-se por inteiro.
Foi Diretor-Geral de Saúde, Alto Comissário da Saúde e Presidente do Instituto Nacional
de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Tem tido larga participação em atividades
internacionais no domínio da Saúde com destaque para o lugar de membro do
Conselho Executivo da OMS. Entre outras colaborações com esta organização é membro
do European Advisory Committee on Health Research.
Bruno Silva-Santos
Bruno Silva-Santos é Professor Associado com Agregação da
FMUL e Vice-Diretor do IMM Lisboa. Dirige uma equipa de
investigação de 18 investigadores (incluindo 10 doutorados) na
área da Onco-Imunologia no IMM. Doutorou-se em Imunologia
pelo University College de Londres em 2002, inserido no
Programa Gulbenkian de Doutoramento em Biologia e Medicina.
Durante os seus 7 anos em Londres, Bruno Silva-Santos
trabalhou no Cancer Research UK – The London Research
Institute (1998-2002) e no King’s College London (2002-2005). Em 2005 recebeu o
prémio para “Young Researcher of the Year” do King’s College London pelo seu trabalho
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original publicado na revista Science. Nesse mesmo ano iniciou docência na FMUL e
iniciou a sua carreira de ensino na área disciplinar da Imunologia.
Em 2006, Bruno Silva-Santos recebeu uma Installation Grant da European Molecular
Biology Organization (EMBO) para estabelecer o seu laboratório no IMM, e em 2010 foi
eleito Young Investigator da EMBO. Foi premiado por duas vezes com projetos do
Conselho Europeu de Investigação (ERC-European Research Council): Starting Grant (1,5
milhões de euros, 2010-2015) e Consolidator Grant (2 milhões de euros, 2015-2020).
Bruno Silva Santos publicou múltiplos artigos científicos originais nas mais conceituadas
revistas internacionais, como Science, Nature, Nature Immunology e The Journal of
Experimental Medicine. Foi galardoado com o Prémio Pfizer/ Sociedade de Ciências
Médicas em Investigação Clínica (2009), o prémio para jovem investigador da
International Cytokine Society (2009) e foi nomeado membro da European Academy of
Tumor Immunology (2011). Preside desde 2013 o Conselho Científico da empresa de
biotecnologia Lymphact S.A., especializada no desenvolvimento de estratégias
imunoterapêuticas para o cancro.
Isabel Pavão Martins
Isabel Pavão Martins é Médica Neurologista, Professora Associada
e atualmente Presidente do Conselho Pedagógico da FMUL. É
docente do Mestrado Integrado em Medicina e integra o Board
de vários Programas Doutorais em que FMUL lidera ou colabora
(Lisbon Biomed, Programa de Neurociencias Integrativas,
Programa Doutoral em Voz, Linguagem e Comunicação, e
Mestrado/Doutoramento em Neurociências).
Foi Presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia (2008-2010) e Membro do
Conselho Geral da Universidade de Lisboa (2008-2012); neste momento integra a
Direção da European Federation of Neuropsychological Societies.
Tem feito investigação na área das Cefaleias e das Neurociências Cognitivas com várias
publicações em revistas internacionais.
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> Uma aposta na ligação à Educação Médica
A lista R conta com a participação de uma ex-presidente da AMEE (Association for Medical
Education in Europe), e com os três diretores dos três únicos programas doutorais da
FMUL financiados pela FCT. Um deles, é simultaneamente a diretora do único colégio
ULisboa aprovado para financiamento.
Madalena Patrício
Madalena Patrício é Professora de Educação Médica no Instituto de
Introdução à Medicina, na FMUL, é membro do ISAMB - Instituto
de Saúde Ambiental, onde colabora no Programa de
Doutoramento em Saúde Ambiental e no programa EIT Health
EDUCATION, e colabora com o CEMBE - Centro de Estudos em
Medicina Baseada Evidência, onde é consultora científica e
coordena a revisão sistemática A Systematic Review on the
‘Reliability, validity and feasibility of the Objective Structured
Clinical Examination (OSCE). Foi membro do Departamento de Educação Médica da
FMUL entre 1993 e 1999 tendo participado no desenvolvimento, implementação e
coordenação de duas edições do Mestrado de Educação Médica
A nível internacional, foi Presidente Ex. Officio da AMEE – The International Association
for Medical Education (a maior associação de educação médica a nível mundial com
membros em 108 países), Membro da AMEE Executive Committee e é President Elect do
BEME Board - Best Evidence in Medical Education Collaboration (início em Setembro
2015) The Best Evidence Medical Education (BEME) Collaboration é um grupo
internacional de indivíduos, universidades e organizações profissionais comprometido
com o desenvolvimento da educação baseada na evidência em educação médica ou
outras profissões na área da Saúde. É também membro do Editorial Committee da
revista Medical Teacher (revista leader em Educação Médica) e External Adviser da WFME
- World Federation for medical Education e WHO -World Health Organization.
Entre as sua publicações destacam-se 6 livros (dos quais o último que será lançado no
início de Setembro de 2015: Harden RH, Lilley P, Patrício M. The Definitive Guide to the
OSCE. The Objective Structured Clinical Examination as a performance assessment,
Elsevier), e 12 artigos em revistas internacionais com revisão por pares).
Entre as áreas do seu maior interesse estão Humanização da Medicina, Evidência em
Educação Médica, Formação de docentes e Exame Clínico Estruturado por Objectivos
(OSCE)
Distinções e prémios:
•
AMEE Life Time Achievement Award - 2013
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•
Honorary member of the ‘Reial Acadèmia de Medicina de Catalunya’, Barcelona,
Janeiro 2012.
•
Award from the Scientific Council of the Faculty of Medicine, University of Lisbon,
Lisbon, October 2003.
•
Award from the Directive Council of the Faculty of Medicine, University of Lisbon,
Lisbon, October 2003.
•
Medal of Merit from the Scientific Council of the Faculty of Medicine, University of
Lisbon, Lisbon, October 2003.
•
Grant from the National Board for Scientific Research (JNICT). BM: 3151/1994 to
support a Master Course in Medical Education, Lisbon, 1995-1997.
Ana Sebastião
Ana M Sebastião, n.1958, terminou a licenciatura em Biologia na
Universidade de Lisboa em Janeiro de 1982 com a média de 18
valores e o Doutoramento em Fisiologia Celular na Universidade
Nova de Lisboa em Fevereiro de 1987. Foi Investigadora no
Instituto Gulbenkian de Ciência até 1997, data em que assumiu
funções como Professora da FMUL. É actualmente Professora
Catedrática e Directora do Instituto de Farmacologia e
Neurociências e Directora de Unidade no Instituto de Medicina Molecular. É membro do
Conselho de Escola.
Para além das funções que exerce como docente no Mestrado Integrado em Medicina,
tem exercido diversas funções no ensino pós-graduado na FMUL. É Directora do
Programa de Doutoramento de Neurociências Integradas, um programa que envolve 5
escolas da UL e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, membro da
Comissão Coordenadora do Doutoramento em Neurociências e do Mestrado em
Neurociências da FMUL, do Doutoramento em Ciência Cognitiva e do Mestrado em
Ciência Cognitiva, ambos com a participação de 4 escolas da UL. É membro da Comissão
Coordenadora do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica do Instituto Superior
Técnico em parceria com a FMUL. É Directora do recém criado Colégio Mente-Cérebro
da Universidade de Lisboa. Orientou/orienta 16 teses de Doutoramento e 22 teses de
Mestrado.
Tem exercido diversos cargos de coordenação científica na FMUL, no País e na Europa.
Foi coordenadora do GAPIC (2006-09), Membro (por eleição) da Comissão Executiva da
Federação Europeia de Farmacologia (2003-2008), Presidente da Sociedade Portuguesa
de Farmacologia (2000-2003), Presidente da Sociedade Portuguesa de Neurociências
(2003-2007) e membro da sua Comissão Fundadora (1992-1993). É membro do corpo
Editorial de diversas revistas científicas: Journal of Neurochemistry, European Journal of
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Pharmacology, Purinergic Signalling. Foi membro do Managing Committee da acção
Europeia sobre Brain Damage and Repair.
É autora de 148 artigos científicos publicados in extenso em revistas ou livros de
divulgação internacional. Os seus artigos foram citados mais de 4672 vezes em pelo
menos 2518 artigos científicos. Tem um índice h de 36 (dados bibliométricos do Science
Citation Index de Junho de 2015). É membro titular da Academia Portuguesa de
Medicina.
>> Entre experiência e rejuvenescimento
António Cidadão
Licenciatura e Doutoramento em Medicina pela FMUL. Professor
Associado com Agregação da FMUL. Director interino do
Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento da FMUL
em substituição da Prof. Leonor Parreira. Regente da Área
Disciplinar de Histologia do MIM-FMUL e co-regente da
disciplina de Histologia da LCS-UL. Foi coordenador pedagógico
do 1º ano do MIM-FMUL. É membro da Comissão CientíficoPedagógica da LCS-UL. Foi Professor Bibliotecário da FMUL no
biénio 1995/97. Foi responsável pela coordenação da implementação de iniciativas de
ensino-aprendizagem à distância (e-learning) na FMUL em 2004-05. Membro do
Conselho Científico da FMUL desde 2002.
Iniciou a actividade científica no IGC, no departamento de Biologia Celular, sob
orientação do Prof. David-Ferreira.
Tem como principais interesses a biologia e patologia da matriz extracelular. Publicou
diversos trabalhos originais e capítulos de livros. Recebeu 1º Prémio Pfizer para Jovens
Investigadores (1984) e 2º Prémio Pfizer, com Carmo-Fonseca M e David-Ferreira JF
(1987). Organizou e participou em diversos cursos e reuniões científicas nacionais e
internacionais.
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Mamede de Carvalho
Mamede de Carvalho é neurologista e neurofisiologista clínico,
assistente graduado sénior da carreira hospitalar, responsável
pela Unidade de Neuromusculares, no Departamento de
Neurociências Centro Hospitalar Lisboa Norte-Hospital de Santa
Maria. Doutorado em 2000, realizou as provas de Agregação em
2007. Desde 2010 é Regente da Cadeira de Fisiologia, sendo
Professor Catedrático da FMUL desde 2011. É investigador
principal do IMM desde a sua origem, sendo director de uma
Unidade de Investigação desde 2005. A sua actividade científica envolve várias técnicas
da neurofisiologia clínica, patologias como a esclerose lateral amiotrófica e a
polineuroparia amilóide familiar, a neurofisiologia dos músculos respiratórios e os
biomarcadores. Tem mais de 230 artigos em revistas internacionais com peer-review e
mais de 500 comunicações. É membro do editorial board de 4 revistas internacionais.
Durante quatro anos foi membro do Comité Executivo da International Federation of
Clinical Neurophysiology e Presidente da International Clinical Neurophysiology Society.
É membro do Conselho do programa de Mestrado/Doutoramento em Neurociências,
membro do conselho Executivo do Programa Doutoral NeurULisbon. Foi agraciado em
2015 com o Premio Roberto Schwabe da American Association of Clinical
Neurophysiology.
Segundo o Google Scholar tem um h-index de 33.
Luís Mendes Pedro
Luís Mendes Pedro é licenciado em Medicina, especialista em
Angiologia e Cirurgia Vascular, Fellow do European Board of
Vascular Surgery, Assistente Graduado de Cirurgia Vascular e
Doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de
Lisboa.
É atualmente Professor Associado da FMUL e Assistente Hospitalar
Graduado no Centro Hospitalar Lisboa Norte (HSM).
Tem como áreas de interesse:
- Caracterização ultrassonográfica da parede arterial em várias patologias.
- Caracterização ultrassonográfica da placa de ateroma.
- Cirurgia carotídea.
- Cirurgia endovascular.
- Revascularização renal e visceral.
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- Cirurgia síncrona cardíaca e carotídea.
- Cirurgia das complicações vasculares do transplante renal.
Célia Carvalho
Célia Carvalho, licenciada em Bioquímica pela Faculdade de
Ciências de da Universidade de Lisboa, com grau de Mestre em
Biologia Celular pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade de Coimbra e Doutoramento em Ciências
Biomédicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de
Lisboa, iniciou funções como Assistente Estagiária da FMUL em
1995 e é atualmente Professora Auxiliar no Instituto de Biologia
Molecular lecionando as Áreas disciplinares de Biologia Molecular
da Célula e Oncobiologia. Participa regularmente no ensino tutorial de estudantes em
Estágios de Iniciação Laboratorial, Projetos de Iniciação à Investigação do GAPIC e em
Estágios de Investigação no âmbito da Cooperação Internacional da Associação de
Estudantes.
Iniciou a sua atividade de investigação na Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Nova de Lisboa com a Professora Maria Fernanda Barros, no Departamento
do Professor J.A. Machado-Caetano e continuou na Faculdade de Medicina com a
Professora Leonor Parreira e a Professora Maria do Carmo-Fonseca no Departamento do
Professor J.F. David-Ferreira. Os seus interesses e focos de investigação são a Biologia
Molecular, a Terapia Genética, a Terapia por Modulação do Splicing, o processamento de
transcritos primários no núcleo celular, o processamento alternativo de transcritos
primários com relevância para a biologia da progressão tumoral e a implicação clínica
das alterações genéticas e da modulação da expressão genética em biópsias de tumor.
Atualmente integra o Laboratório de Investigação da professora Maria do CarmoFonseca no Instituto de Medicina Molecular.
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Maria José Diógenes
Maria José Diógenes, nasceu em Lisboa em 1977, licenciou-se,
no ano de 2001, em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de
Farmácia da Universidade de Lisboa. Em 2003 terminou o
Mestrado em Neurociências na Faculdade de Medicina da
Universidade de Lisboa. Obteve o grau de Doutor em Ciências
Biomédicas, especialidade de Neurociências, em 2009 pela
FMUL.
Atualmente é Professora Auxiliar de Farmacologia e Neurociências, em exclusividade, na
FMUL. Coordena um grupo de investigação, inserido no grupo liderado pela Prof. Ana
Sebastião, que tem como objetivo o estudo de situações fisiológicas (envelhecimento)
ou patológicas (Doença de Alzheimer e Síndrome de Rett) nas quais exista desregulação
dos efeitos de fatores neurotróficos. Até ao momento orientou cerca de 14 teses de
mestrado e 1 tese de doutoramento. É autora de 23 publicações incluindo 17 artigos em
revistas internacionais como por exemplo, Journal of Neuroscience, Cerebral Cortex e
Neurophsychopharmacology.
Tiago Maia
Tiago V. Maia é Professor Auxiliar na área científica de Ciências
Funcionais, no Instituto de Fisiologia, e líder de grupo no
Instituto de Medicina Molecular. É doutorado pela Carnegie
Mellon University (EUA) e, antes de iniciar funções na Faculdade
de Medicina, foi Professor Auxiliar na Columbia University (EUA).
É autor de vários artigos científicos, incluindo 8 artigos em
revistas com fator de impacto superior a 10, como a Nature
Neuroscience. Já foi avaliador para 38 revistas científicas
internacionais, incluindo revistas como a Science e Proceedings of the National
Academy of Sciences, bem como praticamente todas as revistas de topo de
neurociências, psiquiatria e psicologia. Em 2013 foi considerado uma Rising Star pela
Association for Psychological Science.
É regente de todas as unidades curriculares da Fisiologia no Mestrado Integrado em
Engenharia Biomédica (FMUL-IST), participa em várias unidades curriculares que incluem
a Fisiologia no Mestrado Integrado em Medicina e leciona e supervisiona alunos em
múltiplos programas doutorais em que a FMUL está envolvida (incluindo o Lisbon
Biomed, M2B-PhD e Neurociências, entre outros).
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Na Carnegie Mellon University recebeu o Herbert A. Simon Graduate Teaching Award e
uma menção honrosa no Graduate Student Teaching Award. Foi também teaching
fellow no Eberly Center for Teaching Excellence.
Participa em várias funções de coordenação na ULisboa e na FMUL: é Coordenador da
área de Inovação da ULisboa no âmbito da participação da ULisboa na Knowledge
Innovation Community European Institute of Technology–Health (KIC EIT Health); faz
parte da Comissão Coordenadora da Rede de Saúde da ULisboa; é membro da
Comissão Executiva para a gestão do Edifício Reynaldo dos Santos; e é membro do
Conselho Coordenador do Colégio Doutoral Mente-Cérebro.
Maria Carlota Saldanha Lopes
Carlota Saldanha licenciou-se em Engenharia Química e
Processos (UTL) em 1972 e doutorou-se em Bioquímica e
Fisiologia Celular na UNL em 1986. Obteve o Diploma em
Educação Médica pela Universidade de Walle em 1997 e tornouse Mestre em Educação Médica pela UL em 2000. Agregou-se em
Ciências Funcionais/Bioquímica pela Universidade de Lisboa em
2004. Atualmente é Professora Associada com Agregação na
FMULisboa e responsável científica da Unidade CSaldanha, Carlota Lab no IMM Lisboa. É
também coordenadora do Curso Livre de Bioquímica Experimental (FMUL), regente de
Bioquímica II da Licenciatura em Ciências da Saúde (ULisboa), Coordenadora
Pedagógica do 2º ano do Mestrado Integrado em Medicina (FMULisboa) e membro da
Comissão de Acompanhamento do MIM na FMULisboa e na Uma.
Carlota Saldanha é Presidente da Sociedade Portuguesa de Hemorreologia e
Microcirculação, Presidente da 18th European Conference on Clinical Hemorheology and
Microcirculation, Membro do Grupo Estratégico da European Society of Microcirculation,
e membro dos Corpos Editoriais de Clinical Hemorheology and Microcirculation, Case
Reports in Clinical Pathology; Journal of Cellular Biotechnology e Journal of Eye Diseases
(JED); Editor Chefe do Boletim da SPHM -www.hemorreologia.com
Tem como interesse científico atual o recrutamento de células sanguíneas- InflamaçãoHemorreologia e desenvolve atividade nos seguintes domínios de especialização:
Bioquímica, Fisiologia Celular, Membrana Eritrocitária, Sinalização, Enzimologia,
Metabolismo, Inflamação, Microcirculação e Hemorreologia.
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Hélia Neves
Hélia Cristina Oliveira Neves é Professora Auxiliar no Instituto de
Histologia e Biologia do Desenvolvimento na FMUL e
Investigadora no Instituto de Medicina Molecular. Licenciou-se
em Biologia - Ramo Científico pela FCUL (1995) e prestou provas
de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica em 2004 na
FMUL. Em 2006, doutorou-se em Ciências Biomédicas,
especialidade em Ciências Morfológicas na FMUL. Em 2006-2008,
realizou pós-Doutoramento no Institut de Neurobiologie Alfred
Fessard/Centre national de la recherche scientifique, França.
Actualmente leciona Histologia (disciplina integrada nos Módulos II.I, II.II e II.III) e
Biologia do Desenvolvimento (disciplina integrada no Módulo I.II) no Mestrado
Integrado em Medicina e é co-regente e docente da disciplina de Histologia da
Licenciatura de Ciências da Saúde da Reitoria da Universidade de Lisboa.
As suas principais áreas de investigação são a hematopoiese, a organogénese de órgãos
hematopoiéticos e de glândulas derivadas da endoderme e a angiogénese. Como
investigadora publicou 4 artigos com primeira autora e 5 artigos como co-autora em
revistas internacionais (com revisão por pares). Primeira autora em dois capítulos de
livros. Obteve 7 bolsas de investigação de variadas instituições (Fundação para a Ciência
e para a Tecnologia, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, EMBO, Institut
Curie, Fondation pour la recherche Médicale) e 2 prémios Pfizer de investigação (1º
prémio 2003 e 2º prémio em 1998).
Fátima Reis
Maria de Fátima Reis, Doutor em Química pela Universidade do
Porto, Investigadora Principal e Professor Auxiliar da FMUL,
enquadrada no Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública,
onde é coordenadora da Unidade de Saúde Ambiental, e no
Instituto de Saúde Ambiental, de que é diretora executiva.
Actualmente é membro suplente do Conselho Científico desta
Faculdade e diretora executiva do seu Programa Doutoral em
Saúde Ambiental.
Desde há vários anos, vem orientando a sua atividade para a investigação translacional
sobre as relações entre Ambiente e Saúde, sendo de destacar a sua participação como
membro científico ativo e representante nacional no processo de definição e
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implementação da Estratégia Europeia de Ambiente e Saúde e, até à actualidade, em
todas as subsequentes iniciativas da Comissão Europeia nesta área.
Neste contexto, tem desenvolvido projectos nacionais e internacionais de I&D, no
âmbito dos quais foi autora de dezenas de artigos científicos e outras ações de
comunicação de ciência, quer à comunidade científica, quer a grupos específicos,
nomeadamente profissionais de saúde e professores de vários níveis de ensino, e
também grupos populacionais em situação de vulnerabilidade e risco ambiental.
Francisco Enguita
Francisco Enguita é natural de Zaragoza, Espanha (16-11-1968),
licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de
Granada, Espanha, em 1991 e mestre em Microbiologia pela
mesma Universidade em 1992. Realizou estudos de
doutoramento na especialidade de Microbiologia e Genética na
Faculdade de Farmácia da Universidade de Salamanca em
Espanha (1998). Foi estudante de pós-doutoramento da
European Molecular Biology Organization (EMBO) no Instituto de
Tecnologia Química e Biológica (ITQB), Universidade Nova de Lisboa, Oeiras de 1999 a
2001, e posteriormente investigador sénior na mesma Instituição de 2001 a 2003.
Durante os anos 2004 a 2006 foi investigador responsável do grupo de Interações
patogéneo-hospedeiro, integrado na Unidade de Cristalografia de Macromoléculas do
(ITQB). Durante este período exerceu a docência como Professor Auxiliar do
Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Lusófona de Humanidades e
Tecnologias (2000-2007). Desde 2006 é Investigador sénior do Instituto de Medicina
Molecular da Universidade de Lisboa. Desde 2008 é Professor Auxiliar no Instituto de
Biologia Molecular da Faculdade de Medicina, na Universidade de Lisboa. Francisco
Enguita é autor de mais de 40 publicações científicas, incluindo artigos publicados em
revistas internacionais e capítulos de livros especializados. Foi orientador de 5 teses de
doutoramento e de 8 teses de mestrado.
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José Fernandes e Fernandes
José Fernandes e Fernandes, MD, PhD, FACS, FRCS Eng, formou-se
em Medicina pela FMUL em 1969, completando a formação em
Cirurgia Geral no Hospital de Santa Maria (Departamento de
Cirurgia, Diretor Prof. João Cid dos Santos) e na Cardiovascular
Unit do St. Mary´s Hospital em Londres com Mr. H.H.G. Eastcott,
de 1975 a 1978, onde exerceu investigação no Vascular
Laboratory. É atualmente Diretor da Clínica de Cirurgia Vascular
do Hospital Santa Maria e Professor Catedrático de Cirurgia. Em
2005 assumiu o cargo de Diretor da FMUL, que exerce até hoje.
Em 1996, como Professor Coordenador de Introdução à Medicina Clínica na FMUL
fundou o primeiro Skills and Learning Laboratory das faculdades de Medicina em
Portugal, com simuladores, modelos mecânicos, e programas computorizados
destinados a preparar estudantes de medicina do 3º ano para a aprendizagem clínica
dos anos seguintes.
Os seus interesses clínicos e de investigação são o diagnóstico vascular não invasivo e a
imagiologia da aterosclerose, cirurgia arterial periférica, gestão da doença da carótida,
técnicas endovasculares para o tratamento da aorto-iliaca, doença oclusiva renal e
periférica, e gestão endovascular de aneurismas, uma técnica de que foi pioneiro em
Portugal.
Tem mais de 90 publicações em revistas nacionais e internacionais, mais de 300
comunicações orais, posters e palestras convidadas em reuniões nacionais e
internacionais sobre diversos temas em Doenças Vasculares e foi co-editor do livro
sobre "Cirurgia Vascular", editado pela Springer-Verlag, como parte da série "Manual
Europeu de Medicina". Tem sido um convidado regular em reuniões de sociedades
científicas internacionais e é também membro de várias sociedades científicas nacionais
e internacionais, como a Vascular Society da Grã-Bretanha e da Irlanda, União
Internacional de Angiologia, Sociedade Internacional de Cirurgia Endovascular (ISES), e é
Distinguished Fellow da Sociedade de Cirurgia Vascular dos EUA. Em 1995-1996 foi
presidente da Sociedade Europeia de Cirurgia Vascular (ESVS), e foi presidente eleito da
IUA para no período 2006-2008.
É membro do corpo editorial de revistas internacionais de Cirurgia Vascular, fundador e
primeiro editor da revista nacional Angiologia e Cirurgia Vascular, membro fundador da
Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, tendo sido o seu presidente de
2006 a 2008.
É também Fellow of the American College of Surgeons e do Royal College of Surgeons
of England.
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> Suplentes
Ana Almeida
Ana G. Almeida licenciou-se em Medicina pela FMUL e efectuou
a especialidade de Cardiologia no Hospital de Santa Maria.
Obteve o doutoramento em Medicina/Cardiologia na FMUL em
2001 e a Agregação em 2010, sendo desde 2005 Professora
Associada de Cardiologia desta Faculdade. Desde este ano é a
secretária científica do Centro Cardiovascular da Universidade
de Lisboa. Foi membro do Conselho Pedagógico da FMUL entre
2008 e 2014. A nível hospitalar, a Professora Ana G. Almeida é
Assistente Graduada de Cardiologia do Centro Hospitalar de Lisboa Norte/Hospital de
Santa Maria, ocupando a posição de Coordenadora da Unidade de Técnicas de
Cardiologia, Responsável da Ecocardiografia e dos exames de Ressonância Magnética
Cardíaca (RMC) e de TC cardíaca do Serviço de Cardiologia. Na Sociedade Europeia de
Cardiologia, é Fellow desde 2008, foi membro do Board do Working Group of
Cardiovascular Magnetic Resonance (2004-2007 ex-officio e 2007-2011 efectiva),
membro (2012-2014) e actual vice-chair (2014-2016) do Board of European Certification
in Cardiovascular Magnetic Resonance. Na Sociedade Portuguesa de Cardiologia foi
coordenadora do Grupo de Estudos de Ressonância Magnética, Cardiologia Nuclear e
TC cardíaca (2009-2013 e 2015-2017). Foi cardiologista pioneira em RMC em Portugal,
começando esta modalidade há 20 anos, depois de estágios na Universidade do Texas
em Dallas, EUA e no Royal Brompton Hospital, em Londres, Reino Unido. Em 2008,
obteve formação em TC cardíaca na Universidade de Lovaina.
Ana Almeida tem sido responsável por formação pós-graduada, com organização de
numerosos cursos em imagem cardiovascular. Tem participado como coordenadora
científica e/ou investigadora principal de projectos nacionais e internacionais e
orientado projetos de investigação, teses de mestrado e doutoramento.
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Sónia Abreu
Licenciada em Química (Ciências Básicas) em 1998 e doutorada
em Ciências Básicas na especialidade de Química-Física em 2003
(Faculdade de Ciências, Universidade Central de Venezuela). É
autora de 15 artigos em revistas internacionais indexadas. Efetuou
várias comunicações orais e em poster em congressos científicos
internacionais e nacionais. Atualmente é Investigadora Auxiliar na
Faculdade de Medicina (UL) e investigadora no Instituto de
Medicina Molecular. É supervisora de uma tese de doutoramento e
uma de mestrado, tendo supervisionado 2 teses de mestrado e 1 tese de licenciatura.
Nuno Santos
Nuno C. Santos, n. 1972, licenciou-se em Bioquímica pela
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 1995. Em
1999 doutorou-se em Bioquímica Teórico-experimental pela
mesma Faculdade, embora tenha desenvolvido todo o respectivo
trabalho experimental no Instituto Superior Técnico (na altura,
Universidade Técnica de Lisboa) e na Universidade da Califórnia
(Santa Barbara). É desde então Professor da FMUL, onde
completou as Provas de Agregação em 2010, passando em 2013
a Professor Associado com Agregação. Desde 2008 é o Diretor da Unidade de
Biomembranas (NSantos Lab) do IMM. Entre outras distinções, o seu trabalho de
investigação foi galardoado com o Prémio Gulbenkian de Estímulo à Investigação
(2001), Prémio Dr. José Luís Champalimaud – Investigação Básica (2004) e Prémio Dr.
José Luís Champalimaud – Investigação Aplicada e Tecnologias (2005). É (co)autor de 97
artigos em revistas internacionais com arbitragem, tendo estes recebido mais de 2000
citações (h-index 25, publicando desde 1996) e perfazendo um somatório de fator de
impacto ISI – Web of Knowledge de aproximadamente 450. Para além destas
publicações, é (co)autor de 10 artigos em revistas científicas portuguesas, 12 capítulos
em livros (maioritariamente editados fora de Portugal, em língua inglesa) e 2 patentes.
Entre diferentes projetos de âmbito nacional e europeu, coordenou um consórcio
financiado pelo 7.º Programa Quadro da Comissão Europeia (FP7), englobando 10
diferentes grupos de investigação da Europa e Brasil.
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Susana Constantino
Susana Constantino Rosa Santos licenciou-se em Biologia
Microbiana em Genética na Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa. Doutorou-se em Bases Fondamentales de
l'Oncogénèse na Universidade Paris 7, França. Fez o seu pósdoutoramento no Instituto Português de Oncologia e Instituto
Gulbenkian Ciência, em Lisboa. É Professora Auxiliar na Faculdade
de Medicina da Universidade de Lisboa desde 2005 e
Investigadora Principal, na área de Angiogénese, no Centro Cardiovascular da
Universidade de Lisboa.
Ângelo Calado
Ângelo Calado licenciou-se em 1993 em Química Aplicada (ramo
de Biotecnologia) pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade Nova de Lisboa. Em 2001, doutorou-se em Ciências
Biomédicas pela FMUL)após o que efetuou Pós-Doutoramento
no ETH em Zurique, Suiça até meados de 2002. Desde então, é
Professor Auxiliar no Instituto de Bioquímica da FMUL, onde tem
lecionado Bioquímica na Licenciatura em Medicina/Mestrado
Integrado em Medicina. Assumiu entretanto a co-regência e coordenação da disciplina
de “Sistemas Integrados e Regulação Metabólica” do Mestrado Integrado em Engenharia
Biomédica, ministrado pela FMUL e o Instituto Superior Técnico, na qual também
leciona. Em simultâneo, tem desenvolvido atividade científica no domínio da Biologia
Vascular, em particular no recrutamento leucocitário na resposta inflamatória no
Laboratório da Prof. Carlota Saldanha no Instituto de Medicina Molecular em Lisboa.
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Filomena Carvalho
Filomena Carvalho é licenciada em Engenharia Química em 2001
(Instituto Superior Técnico). Começou como assistente estagiária
em 2002 (FMUL), tendo feito as Provas de Aptidão Pedagógica e
Capacidade Científica em 2006. Em 2012, doutorou-se em
Ciências Biomédicas pela FMUL. Com um total de 292 citações é
autora de 20 artigos em revistas internacionais de relevância
cientifica, sendo primeira autora em 11 deles e autora
correspondente em 5. Efetuou várias comunicações orais e em
poster em congressos científicos internacionais e nacionais. Atualmente é Professora
Auxiliar na Faculdade de Medicina (UL) e investigadora no Instituto de Medicina
Molecular. É co-supervisora de uma tese de doutoramento, tendo supervisionado 2
teses de mestrado e 2 teses de licenciatura.
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Correlação entre a nota de Licenciatura e a nota do ENS
Fonte: IP MARTINS Acta Med Port 2013, 26, 569-577.
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Comparação de Médias de Licenciatura entre Faculdades, 2010-2013
Fonte: IP MARTINS Acta Med Port 2013, 26, 569-577.
Conclusões:
a- Entre 2010 e 2013 os candidatos da FMUL ficaram no grupo com a classificação mais
alta, em conjunto com a FMUP e a Escola de Ciências da Saúde do Minho e a
classificação entre estas três escolas não difere de forma significativa.
b- Nestas 3 escolas médicas existe uma correlação positiva e significativa entre a nota
de curso e a classificação obtida no ENS.
c- Na FMUL a classificação de curso é mais elevada, mas mantém excelente correlação
com a nota final do ENS.
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