O AMIGÃO do Pastor
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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 18 - Nº 01 JAN/08 JOHN SUNG: O APÓSTOLO DO AVIVAMENTO David Smithers A igreja de hoje, bem parecida com o antigo Israel, não se sente muito à vontade com os profetas de Deus. Em todos os cantos da igreja moderna, encontramos gente repetindo a pergunta do teimoso rei Acabe: “És tu (Elias), ó PERTURBADOR de Israel?” (1Reis 18.17). Geralmente quando provamos alguma coisa de sabor desagradável, acrescentamos algo para melhorar o paladar. Uma vez que o cristianismo atual se sente muito incomodado com a voz profética de arrependimento, algumas pessoas tentam redefinir o papel de profeta como sendo alguém que apenas encoraja a igreja a respeito de eventos futuros. Os profetas não foram colocados entre nós para entoar canções de ninar; sua tarefa é fazer soar o alarme da Casa de Deus! Um dos profetas mais ímpares do século 20 foi o evangelista John Sung. Bem diferente de qualquer cristão fiel moderno cuja vida estudei, John Sung personifica a rara combinação da pureza e poder do Novo Testamento. Sua vida e ministério foram poderosamente marcados pela genuína unção profética. Ele sintetizava zelo feroz, paixão imorredoura e coragem inabalável. Alguns o chamavam de o “John Wesley da China”, de “o Quebra-gelo” e de o “Apóstolo do reavivamento”. Quase todos os que testemunharam ou estudaram seu ministério, consideram-no um dos maiores evangelistas do século. No entanto, para nossa vergonha e perda, infelizmente Sung foi esquecido e desprezado por quase todas as igrejas do ocidente. Ele é o profeta esquecido do esquecido reavivamento chinês de 19271937. John Sung nasceu em 27 de setembro de 1901 em Hinghwa, na província de Fukien, no sudeste da China. Seu pai era um respeitado pastor metodista. John aceitou a Cristo quando estava com nove anos. Em 1920, aos dezenove anos, ele foi estudar nos Estados Unidos, na Universidade Wesleyana de Ohio. Mais tarde, foi para a Universidade do Estado de Ohio e Seminário Teológico Union. Em cinco anos e dois meses, a partir do dia em que iniciou a faculdade, ele conquistou três diplomas: bacharel em Ciências, Mestrado em Ciências e Doutorado em Filosofia; tudo isso enquanto trabalhava de tempo integral em serviços braçais. Tais honrarias custaram muito à sua vida espiritual. Depois de alguns anos nos Estados Unidos, sendo alimentado regularmente pela filosofia do mundo, John Sung afastou-se da fé e passou a duvidar de tudo que o pai lhe ensinara. Em 10 de fevereiro de 1927, à época em que o avivamento estava se iniciando na 2.008, O ano em que o irmão vai mandar um sermão, um esboço ou uma ilustração, certo? China, John Sung dedicou novamente sua vida a Cristo. Isto foi apenas o início de uma obra bem mais profunda. Depois de se arrepender de seus pecados, John foi tomado por uma alegria inexplicável. Ele começou a pregar imediatamente a todos os colegas de classe e professores. A mudança drástica no comportamento de Sung levou alguns a pensar que ele se tornara um desequilibrado mental. Os diretores do seminário acabaram por interná-lo em um sanatório. John só pôde levar a Bíblia e uma caneta tinteiro. Mais tarde Sung diria que o sanatório foi seu verdadeiro seminário teológico. Ele ficou ali durante cento e noventa e três dias, pouco mais de seis meses. Durante este tempo, ele leu a Bíblia de capa a capa quarenta vezes. John lia a Bíblia e orava quase o dia inteiro. Naqueles meses de calma reclusão, o Espírito Santo estava cuidadosamente construindo o alicerce de seu ministério de avivamento. John estava sendo preparado para tomar parte em um dos reavivamentos mais poderosos do século 20. Depois de ter, finalmente, recebido alta, John subiu a bordo de um navio, no dia 4 de outubro de 1927, e rumou para Xangai. “Ele havia passado sete anos e meio nos Estados Unidos. Agora era um homem de feitos acadêmicos espetaculares e, sem dúvida nenhuma, qualquer universidade da China teria se sentido honrada com seus préstimos...”. Apesar de todas as oportunidades que os estudos poderiam lhe oferecer, John Sung estava determinado a voltar para casa e pregar a seus conterrâneos. Ele percebeu que a China precisava muito mais de pregadores do evangelho do que de professores de ciência. Quando o navio se aproximava do destino final, John juntou seus diplomas, medalhas e chaves de grêmios e atirou tudo no oceano. O único diploma que John guardou foi o de doutorado, e o fez por seu pai. Como Paulo, John Sung podia afirmar: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo” (Filipenses 3:7). Logo depois de chegar à China, John se casou; mais tarde se juntou ao Instituto Bíblico Betel de Xangai. Pouco depois se tornou evangelista da escola. Ele, Andrew Gih e alguns outros formandos do instituto, criaram a “Banda Evangelística Betel”. Deus usou poderosamente esse grupo apostólico, que pregava e cantava o evangelho, na propagação dos fogos do avivamento por toda a China. Quando não estava atrás do púlpito, Sung era reservado, quase tímido. No entanto, quando pregava, ele se tornava em um homem de emoções intensas e fervorosas. Caminhava pela plataforma e, às vezes, pulava sobre a corda que separava o púlpito da mesa da Ceia. Em certas ocasiões, John caminhava pelo corredor da igreja e apontava o dedo para alguém do auditório, e depois corria de volta para o púlpito e sentava-se na corda e terminava o sermão. Continuação na página 5 O AMIGÃO do Pastor Página 2 AVISOS SOBRE O ENGANO Introdução. Às vezes é fácil ser enganado. Hoje queremos ler alguns avisos que Deus nos dá a respeito do engano. Podemos ser enganados pelo mundo, pelo diabo, e até pela a nossa própria carne. Deus nos ama e não quer que a gente seja enganado. Estes avisos nos mostram o amor que Deus tem para conosco. Eles mostram, também, que Deus sabe como a gente é vulnerável ao engano. Gaio; Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo.” C. O que o nosso coração sente tem de estar de acordo com aquilo que a Palavra de Deus diz. A pessoa que vai seguir “o que o seu coração manda” pode pensar assim: “Eu sei que esta é a verdade porque eu sinto paz no meu coração em crer nisto.” Esta é uma boa maneira de estar enganado! Alguma “verdade” não deve ser aceita baseada em uma experiência emocional. A verdade cai ou fica em pé, baseada naquilo que a Bíblia fala a respeito dela. I. Não se engane no seu coração. A. Deuteronômio 11:16. O homem vai fazer o que seu coração manda. Se o coração está enganado, o homem vai pecar, e, às vezes, nem vai saber que está errado! “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecera?” (Jr. 17:9) Quem conhece o coração? O próximo versículo dá a resposta: “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos…” B. Na Bíblia o coração é a sede das emoções. Algumas “igrejas”, ou “religiões” apelam para as emoções aos invés da verdade da Bíblia. *** Exemplo. Uma pessoa que aceitou a decepção que o batismo salva. Ela pode sentir um alívio ao ser batizada. Esta pode ser uma emoção que faz que ela se sinta bem. Não adianta dizer para aquela pessoa que ela teve uma experiência quando ela foi batizada. Se falarmos algo ela pode fechar a sua mente para a verdade da Palavra. O apóstolo Paulo falou em 1 Coríntios 1:14,17: “Dou graças a Deus porque a nenhum de vós batizei, exceto Crispo e II. Não se engane a respeito de falsos Cristos. A. Mateus 24:23-27. Isto está escrito especialmente para os que estarão na tribulação mas tem uma aplicação para o povo de Deus hoje. A segunda vinda de Jesus à terra (não o arrebetamento) será visível e portanto os crentes daquela época não deverão ser enganados pelos homens. B. Mas Jesus menciona aqui falsos profetas também. E nós temos falsos profetas e até falsos Cristos no mundo hoje. O apótolo João escreve a respeito disto quando ele falou, em 1 João 2:18: “Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora.” *** Veja o verso 24. Será que o poder de fazer “grandes sinais e prodígios” é uma prova de que um pregador é de Deus? Não!!! C. Mat. 7:21-23. Segunda Tessalonicenses 2:13 diz que o anticristo terá “todo poder, e sinais, e prodígios da mentira”. Continuação na página 4 Pr. Jaime King Editorial Prezado leitor, John Sung e Ira D. Sankey foram reconhecidos como homens de DEUS, porque serviram a DEUS e não aos homens primeiramente. Eles pregavam o que DEUS os mandava pregar, e não o que os homens queriam ouvir. Alguém falou-me recentemente de um Pastor que tem um bom nome em sua cidade, e sua igreja é reconhecida como uma igreja séria, onde a verdade é pregada. Muitas pessoas admiram o Pastor e sua igreja. Mas, não obstante, aquela igreja é pequena e aqueles admiradores não querem fazer parte dela; por que seria? É porque sabem que aquela igreja ensina que, para seguir a CRISTO, é preciso um sério compromisso com DEUS e com Sua Palavra. Pastores que nos dias de hoje pregam o que DEUS lhes manda pregar, não terão na maioria das vezes, igrejas com grande número de pessoas, mas terão igrejas bíblicas. Precisamos essencialmente hoje, de pregadores que falem da parte de DEUS aos homens, como era no passado.Só teremos verdadeiros avivamentos quando andarmos bem perto de DEUS e não tivermos medo de dar o recado de DEUS ao povo. Pr. Cleber R. Neves JAN/08 O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo Batista, Fundamentalista Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 295-4, agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (0xx 35) 3832-2704. Fax: (0xx 35) 3832-2455. Aviso: Os editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores deste periótico. O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata. O AMIGÃO do Pastor JAN/08 O CARRÃO CONVERSÍVEL Bill Rice Durante quase toda a sua vida, Cleve havia sonhado em ter um carro conversível. Finalmente o grande dia chegou. Mas o dia trouxe consigo uma surpresa que Cleve nunca sonhou, nem mesmo em seu pior pesadelo. Durante uma campanha evangelística no estado de Indiana, EUA, li a história de Cleve White publicada na primeira página do jornal da cidade. O artigo me levou a pensar bastante. Havia duas fotos acompanhando a história. Uma de Cleve, seu pai e o vendedor da concessionária do carro. Pelo que li, desde que começou a se entender por gente, Cleve queria um certo carro conversível. Quando era ainda um garotinho e conversava com os amigos sobre presentes de Natal, Cleve sempre dizia que queria ganhar um carro conversível! À medida que crescia e os amiguinhos sonhavam com bicicletas, Cleve continuava a falar no carrão conversível. Ele não somente falava sobre a “máquina”; começou a poupar dinheiro para realizar seu sonho. Quando os amigos paravam para comprar refrigerante, Cleve dizia que iria tomar água em casa. Em vez de comprar doces e brinquedos, ele colocava o dinheiro no cofrinho. E assim foi durante muito tempo. Mesmo no colegial, Cleve continuava poupando seus trocados e sonhando com o dia em que poderia ter seu carrão. Sem dúvida nenhuma, Cleve tinha apenas um gol na vida, e no fundo da rede nada mais havia que o carro conversível! Por fim, seu pai decidiu ajudar. O rapaz havia ajuntado algumas centenas de dólares. Como presente de formatura, o senhor White deu ao filho a quantia necessária para completar a entrada daquele tão sonhado carro. O Dia mais Feliz Cleve, seu pai, o revendedor e o gerente do banco se reuniram para ver o que poderiam negociar. Cleve escolheu a cor e o tipo de estofamento que queria, sem se esquecer dos acessórios. Incluiu, também, equipamento de som e ar condicionado. Esse iria ser o carro dos sonhos! Embora Cleve estivesse desempregado, o banco concordou em fazer o financiamento, se o pai assinasse como fiador. O carro foi pedido, e algumas semanas depois o revendedor informou que ele havia chegado. Cleve ficou absolutamente fora de si de tanta alegria! Segundo ele, aquele era o dia mais feliz de toda a sua vida. E provavelmente foi. A história ficou tão conhecida que o jornal mandou um fotógrafo registrar a entrega da chave a Cleve; o pai assistiu a tudo, muito orgulhoso. Foi essa foto que eu vi no jornal. O Dia mais Triste Eu disse que provavelmente aquele foi o dia mais feliz da vida de Cleve. Provavelmente foi o mais triste, também. Tal carro precisaria de um bom seguro, e tudo foi arranjado imediatamente. No dia da vistoria, Cleve entrou no carro pela primeira vez. Ele pediu para ir sozinho à vistoria, e garantiu que dirigiria com cuidado. A seguradora era pertinho. Cleve ligou o motor, engatou o poderoso carrão e saiu do meio-fio. Ao fazer a curva logo adiante, Cleve teve a impressão de que o carro planava, mal tocando o asfalto. A seguradora ficava no meio do quarteirão. De repente, Cleve teve uma idéia. Sua namorada morava não muito longe dali, num sítio ao redor da cidade. Por que não ir buscá-la para assistir à vistoria? Ele estava tão ansioso para mostrar seu maravilhoso carro, zerinho em folha, para a “gata”. Seria um passeio e tanto. Assim, Cleve passou direto pela frente da seguradora e pegou a estrada. Ele apertou o acelerador, e as rodas traseiras giraram vertiginosamente enquanto o motor roncava. Que carro! E a velocidade aumentava. O carro pegou velocidade tão rápido que Cleve mal pôde acreditar em seus olhos quando viu o ponteiro do velocímetro; ele estava a 120 km por hora! Cleve percebeu outra coisa também— estava entrando numa curva fechada, em chão de cascalho, e logo depois havia uma ponte sobre o rio! Desesperado, Cleve desceu o pé no breque; o carro derrapou e bateu forte contra a grade da ponte e despencou rio abaixo! Como o carro era conversível, Cleve não ficou preso lá embaixo. Ele subiu à tona e nadou para a margem. Página 3 Agora vem a segunda foto do jornal. Ela mostrava o carro de resgate tirando do fundo do rio um carro totalmente destroçado, não segurado e sem ser pago! E ali, à beira da água, estava Cleve, assistindo a tudo em prantos, boca aberta, rosto banhado de lágrimas. Em cinco minutos, o rapaz havia realizado o sonho de uma vida toda—que era possuir um carro conversível. E em cinco minutos, ele experimentara a maior tristeza de sua vida—a perda do mesmo carro conversível! As Recordações Ficam O carro desapareceu, mas não foi esquecido. O carro não estava no seguro, e Cleve havia se comprometido a fazer os pagamentos durante três anos! Assim, por três anos, ele pagaria um carro que havia dirigido apenas alguns quilômetros. O sonho de uma vida toda se transformara em pesadelo. Cleve perdeu não somente o dinheiro que havia poupado durante anos, mas também o que ganharia nos próximos três. Em um momento de descuido e imprudência, Cleve destruiu o sonho de uma vida inteira. Muitas pessoas já destruíram suas vidas só porque deixaram de pensar, e cometeram uma tolice. Meninos e meninas sonham com o dia em que serão independentes. Sonham com as coisas maravilhosas, espetaculares, que irão fazer com suas vidas: casarão e serão felizes para sempre, terão uma casa de dar inveja, serão bem sucedidos nos negócios. Uma das coisas mais trágicas deste mundo é quando um jovem destrói a possibilidade de uma vida maravilhosa por causa de um momento de descuido e imprudência. Muitos rapazes costumam dizer: “Só vou experimentar”, e bebem o que vem a causar o acidente que arruinou uma vida. Muitas garotas, pensando simplesmente no aqui e agora, perderam a virtude, saúde, honra e, para sempre, a oportunidade de um casamento íntegro e feliz. Muitas pessoas, num ataque de raiva, dizem palavras brutais que lhes custam, para sempre, o amor e a confiança de amigos e parentes queridos. Vida Eterna Meus jovens, não permitam que nada nem ninguém convençam vocês a abrir mão de sua oportunidade de ter uma vida maravilhosa em troca de alguns segundos Continuação na próxima página Página 4 O AMIGÃO do Pastor JAN/08 “carro conversível” (da página 3) de pecado. Não se abaixem para uma vida de erros, mentiras, imoralidade. Cleve acabou com seu Buick novinho em folha cinco minutos depois de adquiri-lo. Muitos adolescentes arruinaram suas vidas antes mesmo que tivessem tempo de crescer! Você precisa de Jesus Cristo. Você tem de ser salvo e, então, viver para o Senhor. Jesus veio para que você “tivesse vida...e vida em abundância”. Deixe-me lembrá-lo de que sua vida irá durar muito, muito. Você irá viver em algum lugar para sempre e sempre e sempre. Faça tudo para aproveitar a vida aqui no mundo ao lado de Jesus Cristo. Certifique-se também de que irá passar a eternidade com Ele. Basta aceitá-lo como seu Salvador hoje mesmo. (Sword of the Lord) “o engano” (da página 2) Então, quando uma religião está fazendo “milagres” como é que o crente vai saber se aquela religião é de Deus ou não? Aqui de novo vemos a importância da Bíblia. O crente que estuda a Palavra de Deus não vai cair nos erros dos falsos líderes religiosos. Deuteronômio 13:1-4. Se um líder religioso faz um milagre MAS, a sua mensagem não é bíblica, não devemos aceitar a palavra dele. Naquela época, como hoje, é para confiar na Palavra de Deus e não nas milagres. III. Não se engane a respeito de quem é salvo. A. 1 Coríntios 6:9-11. Este é um aviso contra o engano que ensina que a graça de Deus dá ao homem licença, ou permissão, ou autorização para viver em pecado. B. Notem bem, no verso nove, a expressão “Não vos enganeis”. A salvação é o assunto mais importante de nossas vidas e Deus diz que temos de ter cuidado para que não estejamos sendo enganados a respeito disto. C. Infelizmente, tem crentes que se enganam, acahando que Deus não exige que eles vivam uma vida santa e justa. Nós temos uma lista de vários pecados aqui. Paulo não está dizendo que crentes podem cometer estes pecados e perder a salvação. Ele está dizendo que as pessoas que praticam tais pecados não são salvas, não são crentes de verdade. D. O crente de verdade pode cair nestes pecados, MAS, ele não permanece neles. IV. Não se engane a respeito da influência de maus companheiros . A ESTRADA DA VIDA É importante ler cuidadosamente os sinais nas rodovias, quando viajamos. No verão passado, eu e Sharon demos de cara com um brilhante sinal alaranjado, com enormes letras pretas avisando sobre uma construção. A frase era simples: “Esteja pronto a parar”. Enquanto os filhos de Israel atravessavam o deserto em direção a Canaã, após saírem do Egito, receberam de Deus a instrução explícita de que deveriam estar prontos a parar. Foram avisados de que quando a coluna de nuvem—durante o dia—e a coluna de fogo— à noite—pairasse em determinado lugar, deveriam parar e armar o acampamento (Nm 9.1523). O salmista Davi nos afirma: “O SENHOR firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz” (Salmos 37:23). Certo pastor parafraseou o salmo deste modo: “O Senhor firma os passos e as paradas do homem bom”. O Salmo 32.8-9 declara: “Instruir-teei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho”, e depois nos adverte: “Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem…”. Esses dois animais ilustram vividamente dois extremos: o fato de corrermos à frente de Deus; e o de “empacarmos” teimosamente atrás de Seus planos para nossa vida. Como disse o autor de um hino: “Prontos a ir, prontos a ficar, prontos a fazer Sua vontade; prontos para o serviço, humilde ou grandioso, prontos a tomar seus lugares”. (Franklin L. Kirsey - Pulpit Helps) A. 1 Coríntios 15:33. A palavra “conversação” aqui tem o sentido de “convivência”. B. Todo crente deve ter amigos descrentes. O crente pode, e deve, ter amizade com os incrédulos. MAS, amizade é algo e comunhão é outra coisa. C. O ensinamento importante aqui é que é impossível associar-se às pessoas malvadas e perversas, sem ser corrompido. *** Nós temos de nos lembrar que a TV e filmes podem nos corromper também. *** É o dever dos pais crentes escolher quem seus filhos podem ter por companheiros chegados, e quais pessoas eles não podem associar-se. Continuação na próxima página O AMIGÃO do Pastor JAN/08 ETERNAMENTE IMATUROS Dr. Hugh Pyle “Examinem a maturidade dos aspirantes ao sacerdócio”, foi a ordem do papa, tendo em vista a quantidade de padres que se envolvem em adultério e sodomia. Ele quer saber se os seminaristas estão emocionalmente maduros para a vida de celibato. Os muitos escândalos sexuais têm abalado a “igreja” e trouxeram uma nuvem escura de suspeitas sobre o Catolicismo. O papa acha que a questão é de maturidade, o que pode ser parcialmente verdadeiro, no entanto, acho que o problema é muito mais de ordem espiritual e de pureza de coração. Certamente Deus colocou no homem o desejo de ter um relacionamento caloroso, afetivo e satisfatório com alguém do sexo oposto. Antes de tudo, o que esses pobres homens necessitam é da experiência transformadora da salvação pela fé na obra que Jesus consumou na cruz. Depois, precisam do poder e da força do Espírito Santo que em nós habita quando somos salvos. Por Falar em Maturidade Na Flórida, uma mulher de 23 anos estava tentando “plantar bananeira” no parapeito de uma sacada no segundo andar; ela caiu e morreu na hora. Pouco antes, a infeliz havia gritado para uma amiga: “Olha, ainda consigo plantar bananeira!” Aos 23 anos, ela seria considerada adulta, contudo não tinha maturidade. Muitas pessoas têm idade suficiente para serem consideradas “adultas”, mas ainda não cresceram. Um homem de 33 anos bateu o carro e morreu. O acidente aconteceu às três horas da madrugada; o motorista estava de “cara cheia” e dirigindo em alta velocidade. Tinha mais de 30 anos, mas sem maturidade lhe desse bom senso. Os adolescentes querem ser tratados como adultos e responsáveis, mas, geralmente, o modo descuidado à direção revela a falta de maturidade deles. Em uma cidade dos Estados Unidos, um bombeiro sofreu punição administrativa por ter arrancado, com uma mordida, a cabeça de um papagaio durante uma festa. O homem tinha 33 anos, e nenhuma maturidade. E, claro, tinha bebido muito. Se observarmos os programas humorísticos da TV moderna, constataremos como são idiotas e infantis, deixando bem claro que a indústria do entretenimento é bastante imatura. As pessoas que gastam mais do que podem em cartões de crédito ou cheques pré-datados, e depois choram como crianças quando a situação financeira vai para o brejo, são extremamente imaturas. Quem tem maturidade espiritual, vivendo em comunhão com Deus, dificilmente cairá na insensatez, mesmo que seja muito jovem. Um dos motivos do crescimento da “igreja” amante do rock and roll é a imaturidade dos adultos que se recusam a crescer! (Sword of the Lord) o engano” (da página 4) V. Não se engane a respeito da lei da semeadura e da safra. A. Gálatas 6:7,8. Há uma lei de semeadura e safra. Alguém falou: Nós ceifamos o que semeamos. Nós ceifamos mais tarde do que semeamos. Nós ceifamos mais do que semeamos. Vai haver uma safra para aqueles que semeiam para a sua própria carne. É uma safra que não pode ser evitada a não ser que nós nos tornemos filhos de Deus por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. (Pr. Jaime é editor chefe do AMIGÃO) Página 5 “John Sung” (da página 1) John enfatizava o arrependimento e a necessidade de restituição completa sempre que possível. Sem nenhum temor, ele denunciava todo tipo de pecado e hipocrisia, onde quer que se encontrassem, especialmente entre pastores endurecidos. Mas, como ninguém, John também sensibilizava o auditório com a mensagem do doce e infalível amor de Cristo. Os cultos do dr. Sung eram sempre acompanhados de muita contrição e arrependimento de pecado. Era comum ver centenas de pessoas banhadas em lágrimas e implorando por misericórdia. Pecadores arrependidos corriam à frente para confessar seus pecados diante da congregação. “Em várias ocasiões, John mencionou, com incrível e destemida precisão, os pecados de algum pastor negligente.” Leslie T. Lyall escreve: “Algumas vezes ele se dirigia a uma pessoa, pastor ou líder da igreja e dizia: ‘Há pecado em seu coração!’ E John estava sempre certo”. Quando John Sung não estava envolvido em pregação nem organizando novos grupos evangelísticos, encontravase escrevendo no diário ou acrescentando pedidos à sua lista de oração. Ele orava diligentemente por uma lista enorme de necessidades de outras pessoas; a lista continha dezenas de pequenas fotos. John era um intercessor fiel e sempre requisitava uma foto pequena de quem lhe pedia oração; isso o ajudava a orar com mais intensidade e compaixão. Por onde passava, John insistia para que as pessoas se entregassem à oração. “Se a Igreja Chinesa é uma igreja de oração hoje, isto se deve, em parte, à influência e exemplo desse homem que orava.” Ele não deixava que nada atrapalhasse seu tempo de oração. John Sung acostumou-se a levantar às cinco horas da manhã e orava durante duas ou três horas. “Para John Sung, orar era como uma batalha. Ele orava até que o suor lhe escorresse pelo rosto.” Às vezes ele caia na cama e chorava desesperadamente, soluçando sob o fardo de uma oração angustiada. John Sung acreditava que a oração é a tarefa mais importante do cristão. Em sua definição, fé é testemunhar Deus trabalhando enquanto estamos ajoelhados. Boon Mark descreveu Sung desta maneira: “Ele fala pouco, prega bastante e ora mais ainda”. John Sung foi um verdadeiro pioneiro do avivamento. Ele guiou milhares de chineses e asiáticos a novos campos do Página 6 “John Sung” (da página 5) poder e realidade espirituais, A chamada para o avivamento é uma chamada para ser um pioneiro! Se estamos verdadeiramente interessados no reavivamento, temos de estar dispostos a ir para lugares onde a igreja atual nunca foi ou de onde se afastou há muito tempo. Para isso, temos de parar de procurar no cristianismo contemporâneo os passos que realizarão nossos sonhos e visões de reavivamento. Não podemos nos dar ao luxo de permitir que a fraqueza e o fracasso da igreja atual roubem nossa esperança e certeza de um avivamento futuro. Deus não pede que imitemos as coisas fracas ao nosso redor. Deus pede que acreditemos que virá dele a purificação e o poder necessários à igreja, como visto no Novo Testamento! Nossos setenta anos já terminaram, e é hora de pararmos de dar ouvidos a Sambalate e Tobias, e nos ocuparmos da reconstrução da Casa de Oração (Daniel 9.1-3; Esdras 1.1-5). (Watchword) ENSINOU A MORRER E APRENDEU A VIVER David James Burrell, um pastor querido cuja presença foi marcante em Minneapolis, no estado de Minnesota, como a de poucos outros pastores de sua geração, fez uma reflexão sobre sua vida e serviço para Deus. Ele disse que quando estudava na prestigiada universidade de Yale, viu-se pego nos ventos da discórdia e, aos poucos, sua fé na boa e velha religião foi-se evaporando até sumir de vez. Transcrevo abaixo seu testemunho. Quando terminei a universidade, voltei para casa; mamãe recebeu-me no portão. Ela abraçou-me e disse: “Filho, meu sonho vai se tornar realidade. Você irá ser um ministro de Jesus Cristo”. Aquilo foi como um soco no estômago. Eu amava minha mãe de todo o coração, porém já havia feito meus planos. E agora? Durante três dias eu lutei com o problema. Sem fé, como ser pastor? Eu havia perdido até o poder da oração. Decidi só entrar no ministério quando pudesse cumprir sinceramente os votos solenes. Tentei de todo o coração recuperar a fé. Resolvi fazer uma experiência—cursaria um ano de teologia para ver no que dava. Assim, matriculei-me numa escola liberal de Chicago onde, por uma feliz coincidência, fui morar no mesmo prédio onde ficava o escritório de Moody. Nunca conseguirei agradecer totalmente a Deus pela amizade O AMIGÃO do Pastor JAN/08 com um homem tão piedoso. Mas as aulas no seminário não foram de muita ajuda. Após cada classe, eu voltava para meu quarto, e a única oração que conseguia fazer era: “Senhor, ajuda-me em minha descrença”. No entanto, não abandonei meu objetivo. O segundo ano no seminário não foi melhor que o primeiro. Certo dia alguém bateu à porta de meu quarto. Era um dos jornaleiros, nada mais que um menino, de cabelos em pé, mal conseguindo falar, e me chamou para ir com ele imediatamente. Seu pai estava à beira da morte e eu era o único reverendo que ele conhecia. Segui o rapaz pela avenida e subi a escada mal feita que levava ao sótão onde seu pai esperava a morte. Sentei-me na beira da cama; o homem me olhou e disse: “Você é muito jovem para dizer a um velho como ele deve morrer”. Nunca me esquecerei daquela noite! O velho começou me perguntando se eu achava que Deus teria misericórdia de um contumaz pecador igual a ele. Respondi com uma frase de Wesley: “Misericórdia buscada é misericórdia encontrada”. “Como você pode ter certeza disso?” “Porque foi isso que Cristo disse.” “E como você sabe que Cristo disse isso?” Referi-me à Bíblia como autoridade no assunto. O homem perguntou: “Você crê na Bíblia?” O que eu poderia responder? Menti ao dizer-lhe que acreditava. O homem continuou: “Você acredita que Jesus morreu por um miserável pecador igual a mim?” Menti novamente e disse que acreditava. “Como você sabe?” Novamente invoquei a autoridade da Bíblia. “E como você tem certeza de que a Bíblia é a verdade?” Esforcei-me ao máximo para explicar— com toda a insinceridade. O que mais eu poderia fazer? Mesmo à beira da morte, o homem continuou a me fazer perguntas, atirandome, figurativamente, de um lado do quarto ao outro, sem nunca desgrudar os olhos de mim, enquanto eu tentava lhe dar respostas. Ah, aquela noite tenebrosa! Eu nunca havia presenciado a morte tão de perto. Por fim, o velho, que havia sido criado em um lar cristão nas Terras Altas, começou a se lembrar e a recitar para si mesmo a versão escocesa do Salmo 23: O Senhor é meu pastor, e não preciso de nada; Ele me faz repousar. Aos pastos verdes ele me guia, perto das águas calmas. É, embora eu caminhe pelo vale escuro da morte, não terei medo do mal, pois tu estás comigo e a tua vara e o teu cajado continuam me confortando. Continuação na próxima página A SABEDORIA DE SALOMÃO “O Senhor arrancará a casa dos soberbos,… PV. 15:25 …mas firmará a herança da viúva.” JAN/08 SOU SUA IGREJA Vocês são aqueles que fazem de mim o que sou. O que sou, de bom ou ruim, vem de vocês. O que realizo para Cristo, só pode ser resultado do esforço de suas mãos e corações. Como sua igreja, tenho uma bandeira graciosa, que é a bandeira de Jesus Cristo. Porém não tenho mãos a não ser as que vocês oferecem para elevá-la bem alto. Eu tenho uma mensagem maravilhosa que outorga vida, mas, para anunciá-la não tenho voz a não ser a de vocês. Meu manual, a Bíblia, tem respostas para as angústias dos seres humanos e palavras de conforto para suas tribulações, mas não tenho ninguém a não ser vocês para levar a Palavra de Deus a eles. Como sua igreja, tenho uma reputação importante a manter, mas só posso ser verdadeira se vocês forem verdadeiros; só posso ser fiel se vocês forem fiéis. Sou forte apenas se vocês forem fortes. Desejo ser uma grande conquistadora de almas, mas só vocês podem me tornar uma igreja dedicada. Como sua igreja, quero ensinar sobre Jesus a seus filhos, ganhá-los para Ele e ajudá-los a crescer na graça e conhecimento dele, porém, novamente, tenho de depender de vocês. Não posso trazê-los até mim, mas sou o lugar para onde vocês devem levá-los. O que sou na vida de seus filhos depende de vocês, pois sou aquilo que vocês me fazem ser. Desejo de todo o coração ter um relacionamento íntimo com Jesus, mas só posso caminhar com ele à medida que vocês caminham. Só recebo Suas bênçãos se vocês obedecerem a ele. Só conhecerei o poder dele se vocês o conhecerem. Desejo muitas coisas, coisas que Jesus quer que eu tenha, mas continuo sendo a igreja de vocês, e só posso ser o que vocês fazem de mim. (Virgil Porter - Sword of the Lord) O AMIGÃO do Pastor Página 7 “aprendeu a viver” (da página 6) esperava (II Samuel 7.18-24) É aquele que adora a Deus mesmo em meio às tragédias, incertezas e confusões da vida (I C rônicas 21.1-28) Aquele que tem um coração generoso e grato (II Samuel 9.1-13) 3.Características de um homem que encara e vence as batalhas da vida: Possui espiritualidade - Davi era espiritual. O que era importante para Deus era importante para ele, o que desgostava a Deus também o desgostava. No homem espiritual não há armários fechados, nada é varrido para baixo do tapete, sua vida é para agradar ao Senhor. É prudente (I Samuel 18.5). Não é chato. Não é precipitado, não se mete onde não é chamado, sabe seus limites. Tem grande visão espiritual (I Samuel 17.24-26). Enquanto os outros viram o tamanho de Golias, Davi olhou o seu coração e viu que ele não tinha pacto com Deus (cincurcisão). Não rotula, e nem julga as pessoas pela sua aparência (I Samuel 16.6-7). Não temos onisciência e nossa visão está distorcida pelo pecado. Lembra de Jesus? (Is 53.2), “Não tinha aparência nem formosura; olhamos para ele, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse”. Depende de Deus (I Samuel 17.37). Davi não era dominado pela soberba. “FOI O SENHOR” e não o meu braço. (Dt 8.11-18). Aprende a valorizar as coisas espirituais (I Samuel 24.2-10). Saul já tinha tentado matar Davi seis vezes. Davi respeitou a sua autoridade porque Saul havia sido ungido Rei de Israel. “Eu não toco no ungido do Senhor”. Sabe que pelejamos no nome do Deus do impossível (I Samuel 17.40-44). Deus sempre é honrado em meio a situações de grande dificuldade. Deus mostra o seu poder e o seu socorro quando tudo parece perdido. Sabe que a fé nos transporta para o mundo de Deus (I Samuel 17.45), “eu venho em nome do Senhor dos Exercitos”. Deus é soberano. Ele é o único gigante em nossas vidas. Sabe que a fé determina o futuro (I S amuel17.46-47), “Hoje mesmo eu cortarei a sua cabeça”. O gigante dos problemas e frustrações quer invadir seu território? Você tem que matá-lo. Por maior que seja o gigante Deus é sempre maior. Sabe que Deus aprova a fé (I Samuel 17.52-54). O que Davi falou aconteceu. O gigante sucumbiu. Caiu como um saco de batatas. Não sobrou um Filisteu. “Porque do Senhor é a guerra”. (Pr. José Gildo é da I.B.Regular da fé em Mossoró) O passado voltava ao homem. Finalmente ele disse: “Ore comigo”. Cai de joelhos ao lado da cama e despejei minha alma na primeira oração verdadeira que fazia em anos. Quando me levantei, o velho escocês havia partido; a manhã estava chegando, e eu agradeci a Deus porque, ao tentar ensinar um pecador a morrer, eu havia aprendido a viver. Minha fé havia retornado! Descobri que dali em diante não ficaria mais em cima do muro. Ou acreditava ou não. Desde então, graças a Deus, nunca mais vacilei. Estou à beira de completar 82 anos. Por quase meio século tenho sido ministro de Jesus Cristo, e a lembrança daquela noite, passada numa casa muito pobre de uma avenida de Chicago, continua comigo. E o Senhor, que continua sendo meu fiel guardador, me conservará até o fim. O testemunho desse grande homem de Deus, David James Burrell, tem uma grande lição para leigos e pastores, perdidos e profissionais do Cristianismo. A lição é esta: as verdades reveladas na Bíblia são as únicas verdades que podem salvar e firmar alguém na retidão e justiça! (W. B. Riley - Sword of the Lord) VENCENDO AS BATALHAS DA VIDA (I SAMUEL 17.45-51) Pr. José Gildo As batalhas e desafios da vida estão ai para serem encarados e vencidos. Davi, mesmo em meio a retrocessos e derrotas, foi o único homem chamado “segundo o coração de Deus”. Isto porque dava a volta por cima de situações desfavoráveis e Deus continuava sendo o seu Senhor e o único merecedor de toda a adoração (II Samuel 12.15-25). 1. Davi - segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém, e tomou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá e organizou o serviço de adoração. Ampliou o reino e ajuntou materias para construção do Templo. Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus. 2. O que é um homem segundo o coração de Deus? É aquele que manifesta no seu caráter traços do caráter de Deus. É aquele que aborrece quem aborrece a Deus Salmo 139.20-24). É aquele que aceita as determinações de Deus mesmo não sendo aquilo que Ele O AMIGÃO do Pastor Página 8 ESQUECENDO-SE DE DEUS Dr. Bud Lyles “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Eclesiastes 12:1). Lembrança requer esforço consciente. Esquecimento acontece inconscientemente. Não nos esquecemos porque nos esforçamos para tanto. O próprio esforço nos faz lembrar o que estávamos tentando esquecer. O esquecimento, por ser inconsciente, acontece com mais facilidade. O esquecimento ocorre quando a mente está ocupada com outras coisas. Duas das experiências mais embaraçosas de minha vida aconteceram por causa de compromissos esquecidos. O dois casos se referem a convites para falar num sábado à noite. Embora um tenha acontecido muitos anos depois do outro, eles têm muitas semelhanças. Eu havia aceitado falar no sábado, mas estaria livre no domingo. Anotei as datas na agenda, no entanto, ao me envolver com outros assuntos, meu “esquecedor” funcionou perfeitamente. No primeiro caso, percebi o erro várias semanas depois. No segundo, a “ficha caiu” alguns dias mais tarde. Os hospedeiros mostraram compreensão, mas sei que ficaram bastante decepcionados. E eu também fiquei. “Acaso, se esquece a virgem dos seus adornos ou a noiva do seu cinto? Todavia, o meu povo se esqueceu de mim por dias sem conta” (Jeremias 2:32). “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim” (Isaías 49:1516). É mesmo possível nos esquecermos de Deus? O pregador nos adverte sobre este perigo. A Bíblia afirma que muita gente se esqueceu do Senhor. Mas em contraste, Deus nunca se esquece de nós! Ele nos gravou na palma de suas mãos. Vejamos outro texto. Deuteronômio 8.19-20: “Se te esqueceres do SENHOR, teu Deus, e andares após outros deuses, e os servires, e os adorares, protesto, hoje, contra vós outros que perecereis. Como as nações que o SENHOR destruiu de diante de vós, assim perecereis; porquanto não quisestes obedecer à voz do SENHOR, vosso Deus” Observemos a progressão nos versículos: primeiro, “esqueceres do Senhor, teu Deus”; segundo, “andares após outros deuses”; terceiro, “e os servires”; por último, “perecereis”. Esquecer-se de Deus desencadeia eventos que levam à destruição. Esquecer-se de Deus é assunto sério. Não nos esqueceremos de Deus se estivermos constantemente em sua presença. Minuto após minuto, estejamos em comunhão consciente com o Senhor. Separemos tempo para a leitura de sua Palavra diariamente e para a oração. Estabeleçamos uma hora específica para estarmos a sós com ele e clamarmos por seu nome. Levemos a ele toda e qualquer decisão a ser tomada. Podemos orar enquanto nos locomovemos pelas ruas da cidade, seja a pé ou de condução. Podemos orar no trabalho, enquanto cuidamos de nossas responsabilidade. Só precisamos estar cientes da presença de Deus conosco e em nós o tempo todo. Quando permitimos que outras coisas ocupem nossa mente e desvie nossa atenção, corremos o risco de nos esquecermos. Servir fielmente ao Senhor e não permitir que outros interesses tomem o lugar que é de Deus e em nossos corações e mentes, ajudam-nos a lembrar Dele sempre. (Sword of the Lord) COMO NÃO CONVERTER NINGUÉM 1.Sua motivação maior deve ser a popularidade e não a salvação. 2.Estude para satisfazer seus ouvintes e elevar sua reputação e não para agradar a Deus. 3.Para atrair multidões, pregue sobre assuntos atuais, passageiros e espetaculares; evite doutrinas básicas como a salvação, por exemplo. 4.Fale sobre o pecado em termos abstratos, e mencione de leve os pecados prevalecentes em sua igreja. 5.Se alguém perguntar: “É pecado dançar, jogar ou ir ao cinema?”, responda com simpatia: “Isto é entre Deus e a pessoa. Quem sou eu para julgar meu próximo!”. 6.Pregue sobre a beleza das virtudes e a glória do Céus, mas não sobre a sujeira do pecado e os horrores do Inferno. 7.Repreenda os pecados dos ausentes, e faça com que os presentes se sintam bem consigo mesmos, para que apreciem o culto JAN/08 SÓ TRÊS MINUTOS PARA A SALVAÇÃO Fui visitar um jovem à beira da morte. Vendo que não havia muito tempo, fui direto ao assunto que realmente interessava: “Amigo, você está muito doente. Você está preparado para o que vem adiante?” “Bem que gostaria”, ele respondeu, olhando-me em desespero. “Se eu tivesse mais duas ou três semanas, eu poderia me preparar. Mas os médicos disseram que, provavelmente, tenho apenas algumas horas de vida.” “Três semanas. Por que você quer três semanas?” Ele começou a compartilhar sua idéia de preparação e conversão, e acrescentou: “Tudo isso deve levar umas três semanas”. “O quê? Três semanas para ser salvo? Fique sabendo que você poderá ser salvo em, vejamos, três minutos.” E com isso, abri a Palavra de Deus e li: “E a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem chamados filhos de Deus, a saber, os que creram em seu nome”. O rapaz aceitou a Jesus em seu coração, e foi salvo imediatamente! Logo depois, foi para a eternidade, agradecendo e louvando ao Senhor por ter sido salvo. (A. J. Gordon - Sword of the Lord) e não saiam da igreja magoados. 8.Deixe os crentes mundanos com a impressão de que Deus é bom demais para mandar alguém para o Inferno, se é que ele existe mesmo. 9.Pregue sobre a paternidade universal de Deus e a irmandade entre os seres humanos, mostrando assim que o novo nascimento é desnecessário. 10. Não reprove o mundanismo da igreja, mas adote a política do entretenimento. Em vez de reuniões de oração, incentive o povo a “comer, beber e divertir-se”. (Sword of the Lord) O AMIGÃO do Pastor JAN/08 O MÁRTIR E O CARRASCO Um mártir estava amarrado à estaca; o carrasco que deveria executar a sentença expressou tristeza pelo fato de o homem perseverar em suas convicções, obrigandoo a colocar fogo na fogueira. O mártir respondeu: “Coloque sua mão sobre meu coração e veja se ele não bate calmamente”. Seu pedido foi atendido, e sua tranqüilidade foi confirmada. “Agora ponha a mão sobre seu próprio coração e veja se você não está mais angustiado do que eu. Depois, faça o que tem de fazer. E em vez de ter pena de mim, tenha pena de você mesmo.” (Sword of the Lord) VALE QUALQUER SACRIFÍCIO Muriel Larson Pastor Harold Sighter sentia-se esmagado, a fé reduzida a pó. “Senhor, eu o servi fielmente, Tentei viver como um bom cristão, para sua glória. Como o senhor permitiu que algo tão horrível me acontecesse?” Ele se encontrava numa cidade de outro estado pregando em uma igreja quando recebeu o telefonema de um vizinho: “Volte para casa, Harold. Aconteceu um acidente”. “É grave?” “Volte o mais rápido possível”, o vizinho insistiu, “e vá direto para o hospital.” “O que aconteceu à minha esposa e filhas?”, Harold agonizava enquanto dirigia a toda velocidade pela rodovia. “Por que o Frank não quis me dizer o que era?” Ao entrar no hospital, ele viu que sua filhinha, um bebê ainda, estava machucada, sangrando e chorando—mas viva. Harold se aproximou do cunhado e perguntou sobre a esposa. Ed levou-o para o terceiro andar, onde a esposa se encontrava, inconsciente. Ela perdera os dentes superiores e quebrara o maxilar. Mas, graças a Deus, está viva. “Eu poderia ter sido informado disso pelo telefone”, ele pensou. O que mais estavam escondendo? “Onde está minha outra filha?” O médico levou-o a uma sala e deu a notícia: “Sua filha morreu”. Harold não conseguia acreditar. Não, sua preciosa, alegre e doce Carolyn não podia ter partido. “Quando finalmente percebi que era verdade, saí chorando e soluçando pelos corredores do hospital”, ele relatou mais tarde. “Foi aí que comecei a duvidar da bondade de Deus.” As dúvidas foram seguidas pela amargura, à medida que as despesas hospitalares com sua esposa estavam chegando a uma quantia impossível. Sem a cobertura do plano de saúde, como ele pagaria o hospital? Embora a igreja tenha sido tocada por Deus a ajudar nesta área, Harold continuava cheio de dúvidas e de amargura contra Deus. Ele desistiu de servir ao Senhor! Aconteceu, então, de um pastor mais experiente, que morava em outra cidade, vir visitá-lo. “Harold, vim para lhe dizer algo bom a seu respeito.” “Meu amigo! Se você sabe de alguma coisa boa sobre mim, fale de uma vez”, Harold respondeu. “Não há como você se afundar mais. O próximo movimento é para cima.” Por mais estranho que pareça, aquela mensagem simples retirou o fardo pesado que estava em seu coração. “Glória a Deus!”, Harold exclamou. Junto com aquele louvor sincero veio uma nova determinação de servir a Jesus, na vida e na morte. Depois disso, Harold fundou o Tabernacle Baptist Church em Greenville, na Carolina do Sul. Sob sua liderança, muitas pessoas se entregaram a Cristo e endireitaram sua vida com Ele. A igreja chegou a dois mil membros. Além da igreja, Harold fundou uma escola e um seminário para que homens, mulheres e crianças se preparassem para o serviço de Deus. Muitos dos alunos levaram as boas novas de salvação ao redor do mundo. O programa de rádio iniciado por Harold tem alcançado milhares de ouvintes por meio de Página 9 cinqüenta e três estações em vinte estados, e milhares de pessoas aceitaram a Cristo em conferências evangelísticas que Harold promoveu no país inteiro. “Sou muito agradecido por não ter abandonado o serviço de Deus quando passava pelo vale mais escuro da vida”, Harold afirmou. “E sou imensamente agradecido porque um cristão humilde ouviu a voz de Deus e viajou de seu estado até o meu quando eu mais precisava de encorajamento.” Gostaria de incentivar os leitores deste artigo. Quando você passar por um vale escuro, confie no Senhor de todo o seu coração. Ele estará sempre a seu lado e irá usá-lo de modo ainda mais grandioso. (Pulpit Helps) COLEÇÃO SEM VALOR Um jornal de São Francisco publicou a história de um jovem que encontrou cinco dólares na rua e, a partir dali, resolveu ficar de olho no chão ao caminhar pela cidade. Segundo o jornal, com o passar do tempo, o rapaz havia acumulado, entre outras coisas, 29.516 botões de roupa, 54.172 broches, 12 centavos, uma terrível dor nas costas e um estado de espírito miserável. Mas ele também perdeu algumas coisas, incluindo a maravilha de um raio de sol, o brilho das estrelas, o sorriso dos amigos e o frescor de um céu azul. O “homem natural” viaja pela vida com sua atenção presa às coisas ao redor (2Pe 1.9). Ao contrário dessa miopia, quem focaliza sua atenção na lâmpada da Palavra de Deus, descobrirá o que significa ter os olhos do entendimento descortinados (Ef 1.18). Quando os olhos do espírito são iluminados, a verdadeira caça ao tesouro será procurar as ruas de ouro. “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2 Coríntios 4:18). (Leonard C. Harper - Pulpit Helps) CENTRO HISTÓRICO DO MUNDO A Palestina é o centro nevrálgico do mundo desde a chamada de Abrão. É o centro da verdade do mundo desde o nascimento de Cristo. Será o centro da tempestade do globo no terrível dia do Anticristo. Será o centro de paz dos dois hemisférios durante o milênio. Será o centro de glória do universo na Nova Terra. (Sword of the Lord) Página 10 O QUE É OBRIGATÓRIO AO PASTOR 01. Suportar decepções sem se tornar cético. 02. Permanecer no calor da batalha, mas não perder a cabeça. 03. Opor-se ao erro sem se tornar um perseguidor. 04. Ser “tudo para todos” sem perder a própria identidade. 05. Ser determinado sem ser antagônico. 06. Defender sua opinião sem se tornar sarcástico. 07. Ser firme sem ser teimoso. 08. Discordar sem ser antipático. 09. Ser paciente sem ser passivo. 10. Ser espiritual sem ser santarrão. 11. Guardar sua privacidade sem se tornar um ermitão. 12. Ser sério, mas não tirano. 13. Ser acessível sem se deixar absorver pelos outros. 14. Ter dignidade sem ser presunçoso. (Dr. Raymond Barber - Sword of the Lord) QUEM VOCÊ É QUANDO NINGUÉM ESTÁ OLHANDO? Eu acredito que a habilidade de resistir à tentação gira em torno do que chamamos de “Caráter Cristão”. Nosso caráter está relacionado com quem somos quando niguém está olhando. Nossa reputação, por outro lado, diz respeito à nossa conduta como é vista ou percebida por outros. “Boa” conduta sem caráter se torna hipocrisia. Nós, como crentes, somos a igreja. Um bom nome é importante e nós O AMIGÃO do Pastor queremos tê-lo. A base da nossa reputação, no entanto, deve ser de um Caráter Cristão. Isso é o que nos ajudará a resistir a qualquer dificuldade que nós tenhamos de enfrentar. Deus está interessado em quem realmente somos. “O homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” Deus sabe o que está dentro de nós. Nós não podemos produzir frutos espirituais em nossas vidas da mesma forma que o agricultor não pode produzir frutos em suas árvores. Deus é o único que fez a semente. Ele é o único que dá crescimento à árvore, o aparecimento de sues ramos e folhagens, a germinação e a formação do fruto. O agricultor não pode fazer isso, ele somente coopera com Deus. O mesmo é verdade espiritualmente. A Bíblia nos diz claramente que, como crentes, temos que fazer certas coisas. Envolve ação. No entanto, Deus está mais interessado em quem somos do que no que fazemos. Boas obras não nos salvarão. Podemos fazer todas as boas obras das quais já ouvimos, e não serão suficientes. Podemos ser bem zelos ao contribuir para a obra de Deus. Podemos dar esmola a um mendigo na esquina da rua. Podemos servir na cozinha ajudando a preparar comida para os outros. Mas, se ao mesmo tempo estivermos degradando as nossas esposas ou esquecendo de atender os nossos filhos, alguma coisa está errada. Caráter é algo que vem do coração. Bom caráter produzirá bom fruto, mas apregoar boas obras quando o coração não está reto é como pendurar ornamentos em uma árvore. Pode parecer ótimo, mas não é real. Nós nunca teremos Deus em nossas vidas por fazer boas obras, mas uma vez que Deus está em nossas vidas, então haverá boa obra – bom fruto. Considere virtude – um dos atributos do caráter que devemos possuir. Em 2 Pedro 1.5 nos foi dito, “acrescentai à vossa fé a virtude”. Como podemos conseguir esta virtude? Fazendo algo virtuoso? Talvez tenhamos decidido ser bem cuidadosos em nos vestirmos modestamente. Nós podemos fazer isso de forma muito virtuosa, entretanto damos meia volta e criticamos, contestamos ou reclamamos. Se este for o caso, então alguma coisa está errada! Não importa o que dizemos ou a boa obra que fazemos, ou o que as pessoas pensam de nós, se não temos um coração que queira fazer a coisa certa, então há algo errado. Queremos ter o fruto que vem da alma, porque isso é o que vai nos proteger em tempos perigosos. Uma máscara externa não fará nada por nós JAN/08 quando as provas chegarem. Alguns membros de nossa igreja estão envelhecendo e enfrentando dores, sofrimentos e solidão - circustâncias que os deixariam desanimados se não tivessem algo real em seus corações. Em vez de reclamar eles dizem. “Eu ainda tenho o Senhor!” algumas vezes doenças aparecem e destróem o corpo a mente, mas não podem tirar do coração o que o Senhor tem feito. Isto é Caráter Cristão. Quando tudo mais se vai, nós ainda temos o que está em nossos corações. Quando nós temos Caráter Cristão, a evidência está em nossa conduta. Quando uma pessoa é salva existem evidências da sua salvação. Se alguém diz, “Eu sou salvo”, mas continua a mentir, roubar e viver imoralmente, é muito claro que não está salvo. Se você é salvo, sua conduta muda como evidência de que alguma coisa mudou dentro - no coração. 2 Co 5.17. Se não há uma mudança de conduta, então o coração não mudou.. Pedro nos instrui, “Acrescentai à vossa fé à virtude, e à virtude a ciência, e à ciência a temperança, e à temperança paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, caridade.” 2Pedro 1.5-7). Ele nos instrui a sermos virtuosos e bons por dentro. Isso é caráter. Deus nos ajudará a sermos assim se oramos e pedirmos a Ele. Se o seu desejo é ser como Deus quer que você SEJA? A ajuda do Senhor está disponível. Este é um alto padrão, e Deus quer nos ajudar a perseverarmos nesta direção. Seu Caráter Cristão resistirá à prova? (Boletim Informativo da I.B.Regular da fé em Mossoró) Só vivemos uma vez; assim é necessário que tenhamos alguns propósitos na vida. O dia de hoje jamais se repetirá. As oportunidades que ele trouxe nunca mais serão trazidas. Se deixarmos de cumprir a tarefa que ele requer de nós, não haverá possibilidade de retornarmos e consertar o erro. As rodas da carruagem do Tempo têm roquetes, e só giram para frente. (W. M. Taylor) A vida é uma batalha constante entre cenoura e chocolate. Edifique sua igreja para atrair Deus e não pessoas. Para instruir a criança no caminho em que ela deve ir, você tem de andar por ele também. (Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor JAN/08 Página 11 DE OLHO NOS AVIÕES! A neve caindo pesado cobria as ruas de Chicago. Os motoristas dirigiam cuidadosamente perto do aeroporto Midway, não muito longe do centro. De repente, um 737 derrapou na pista, arrebentou um muro e caiu sobre o trânsito do horário de pico. Dois carros foram atingidos e uma criança morreu. A morte chega de várias maneiras. Deus avisa: “Prepara-te para te encontrares com o teu Deus”, mas dar de cara com um avião no meio de uma rua movimentada? Fique esperto, e busque a salvação agora. (Hugh Pyle - Sword of the Lord) O PECADO DA PROFANAÇÃO Dr. D. R. Lakin Ouvi a história de um missionário que saiu de um barco na cidade de Nova Iorque trazendo consigo um homem recém-saído das profundezas do ateísmo. Ao ouvir uma pessoa praguejar, o missionário se aproximou e pediu: “Por favor, cavalheiro, não pragueje. Estou acompanhado de um ateu, e esta é a primeira vez que ele ouve o nome de Deus tomado em vão”. Freqüento os mais diferentes locais públicos e já ouvi o nome de Deus ser usado de maneiras tão desprezíveis que acabei perdendo a paciência. Prometi a Deus que, aonde quer que vá, falarei, sem meias palavras, contra esse pecado infame, vulgar e desnecessário. Dez razões desfavoráveis à profanação Alguém apresentou estas dez razões contra o insulto ao nome de Deus: desnatural, irracional, indesculpável, prejudicial, corruptivo, covarde, grosseiro, contestador, perigoso, destruidor da alma. Quem pragueja, pragueja contra amigos, inimigos, quando está zangado e quando está alegre. O Dr. George A. Lofton escreveu um livro retratando o Diabo em busca de pecadores. Satanás usa vários tipos de chamarizes para atrair suas vítimas, mas quando quer pescar praguejadores, ele usa um anzol sem isca. O praguejador é um rebelde sem causa. A profanação é um fruto murcho da mente pervertida. É expressão vulgar do coração vil, feio e venenoso. Profanar é um ato grosseiro. Os homens sabem disso, e tanto sabem que se abstêm de praguejar diante de senhoras e ministros do Evangelho. Profanar revela ignorância. Nosso idioma é repleto de adjetivos fortes, descritivos, bastante usados por muitos de nossos grandes estadistas como forma de expressão. No entanto, as pessoas de vocabulário limitado têm de preencher com palavrões os espaços deixados vagos pela falta de instrução. Profanar é degradante. A profanação arrasta Deus para o nível do homem. É um ato que coloca o ser humano acima de Deus; endurece os corações de quem ouve e evoca desdém nas pessoas de caráter. Até mesmo Robert G. Ingersoll, famoso incrédulo, afirmou: “Quem pragueja ou é muito perverso ou muito tolo”. Se Deus não existe, então o praguejador está gastando saliva. Se Deus existe—e por intuição todas as pessoas sabem que Ele existe—tomar Seu nome em vão é uma atitude muito indigna. (Sword of the Lord) NUNCA OUVI Nunca ouvi ninguém dizer: "Eu me sentia isolado e rejeitado, mas li A Idade da Razão, de Tom Paine, e fui salvo das garras do pecado". Você já ouviu? Nunca ouvi ninguém afirmar: "Eu vivia na escuridão e no desespero e totalmente sem rumo. Mas ao ler Freud, encontrei liberdade e paz". Você já ouviu? No entanto, já ouvi muitas pessoas testificarem que quando eram pecadores desesperados e desesperançados, voltaram-se para o Filho de Deus e entregaram-se completamente a ele e receberam perdão e vitória sobre o pecado, e Jesus os libertou para que o adorassem, prostrados a seus pés feridos pela cruz. Você já ouviu algo parecido? (Sword of the Lord) Um belo gramado não faz de você um excelente jogador de futebol. Um ambiente mais bonito e agradável não faz de você uma pessoa melhor. (Ken Crockett) Página 12 O SUCESSO DE SANKEY É difícil imaginar como um músico podia ficar quase escondido atrás do órgão alto que estava tocando e, mesmo assim, cantar fervorosamente para vinte mil pessoas. Praticamente impossível, especialmente sem uso de amplificadores. Mas foi isso mesmo que Ira D. Sankey fazia. Qual o segredo de seu sucesso? Como poderia um homem sentado, e meio escondido, ter controle absoluto sobre tantas pessoas? Por mais estranho que pareça, esse poder sobre o auditório não era causado apenas pela qualidade de sua voz! Sankey era um primeiro barítono “com excepcional volume e pureza de voz e sensibilidade”. Mesmo assim, algumas pessoas não gostavam nenhum pouco dele. Um crítico abertamente preconceituoso e sarcástico escreveu: “Quando observo seres humanos, especialmente de Boston—gente da maior sensibilidade musical—sentaremse e se deixarem torturar por uma desafinação sem precedentes, não duvido da consagração das pessoas ao Evangelho”. O crítico acima, agnóstico e também oponente de campanhas evangelísticas, O AMIGÃO do Pastor Caixa Postal, 74 37270-000 Campo Belo - MG IMPRESSOS O AMIGÃO do Pastor certamente exagerou; no entanto, ele deixa claro que a voz humana não é um instrumento perfeito. Com respeito à qualidade, muitos concordariam que alguns contemporâneos de Sankey cantavam muito melhor que ele; mas é evidente que nenhum, apesar de todas as virtudes musicais, não obtinham tão bons resultados quanto ele. Um dos seus segredos era que ele cantava com o único propósito de ganhar pessoas para Cristo. Sankey acreditava que o mundo estava perdido e que sua tarefa era ajudar o maior número possível de gente. Ele tinha paixão pelas almas. “Espero que você esteja pescando peixes”, ele escreveu ao irmão. “Nós estamos pescando homens.” Por acreditar que o mundo estava perdido, Sankey nunca se punha a cantar sem antes ter passado tempo em oração. E quando cantava sobre “buscar os pecadores”, ele dava sentido literal ao significado das palavras. Essa vida de oração e paixão pelos perdidos chegava à sua voz, dando-lhe atributos que outros solistas não tinham. O atributo de amor intenso dominava as pessoas. Naturalmente, a interpretação especial dos hinos evangelísticos contribuiu grandemente para o sucesso de Ira Sankey. Ao contrário de muitos solistas, ele achava que as palavras deveriam causar o mesmo impacto que a melodia. Assim, tinha cuidado com a fonética e pronunciava tudo com muita clareza, e o auditório entendia o que ele estava cantando. Seus solos poderiam muito bem ser chamados de oratória musical. Sankey cantava os hinos à sua própria maneira; ao interpretá-los, tinha sempre em mente como era importante enfatizar claramente a mensagem, mesmo que isso, algumas vezes, infringisse as regras das frases musicais. Sentado no banquinho baixo do órgão que usava para acompanhar a si mesmo, Sunkey, sem ostentação nenhuma, levava a mensagem aos corações e mente de seu auditório, e o fazia de um modo que o JAN/08 deixou famosos como intérprete de hinos evangelísticos. Sankey tinha um rosto expressivo e deixava transparecer nele as emoções de seu coração. Geralmente, antes de terminar um hino, ele já estava chorando. A personalidade e sinceridade refletidas em seu rosto normalmente levavam mais gente a Cristo do que os solos propriamente ditos. Ele era cativante e, inconscientemente, atraía as pessoas. Porém, acima de tudo, temos de concordar que a maior parte de seu sucesso deveu-se à sua total dependência em Deus. Já no princípio de seu viver no evangelho, Sankey começou a depender da liderança e ajuda do Espírito Santo. É sabido que Moody tornou-se um homem muito diferente após ser tomado pelo Espírito Santo. Tenhamos em mente que Ira Sankey passou pela mesma experiência. Muitas vezes ele falou sobre o assunto e atribuía o sucesso de seu ministério à obra do Espírito Santo. É verdade que Sankey tinha uma voz maravilhosa, um talento incomum e muita vontade de trabalhar. Mas, foi pelo poder do Espírito que sua voz—sem muito treinamento musical—levou dezenas de milhares de pessoas a uma experiência definitiva com Cristo. Sem o Espírito Santo, Sankey não teria sido nada—a não ser um sino que tine. (Extraído do livro Sankey Still Sings (Sunkey Ainda Canta) de Charles Ludwig)
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