qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwerty - Língua Portuguesa
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qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwerty - Língua Portuguesa
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A mais eficiente resposta é continuar ativamente trabalhando e com os olhos para frente não se importando com todos os outros fatores. Tudo que você conhece tem como base a experiência do passado, porém, o futuro não tem que necessariamente se igualar ao passado. Isso porque, nesse momento, você pode tomar uma ação que pode determinar um novo futuro e mudar o modo como as coisas, hoje, estão. Apesar de ser muito fácil pegar o melhor atalho e desistir, apenas lembrese disso: quando você está no ponto de desistir, você também está no ponto onde os valores máximos podem ser criados. Se você está querendo desistir, então você não tem nada a perder e tudo a ganhar ao decidir seguir em frente. Vá em frente porque a vitória está próxima! Para Meditação: …uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que ainda estão por vir... (Fonte: Nélio Da Silva) Nunca, nunca, nunca desista! Winston Churchill Professor Marcos Ota Material de distribuição gratuita para subsidiar a aprendizagem. Referências: Professores colaboradores (Coletânea) Desejar que tudo se torne possível, dependerá de você reconhecer que é capaz. Acredite sempre, tu és o dono dos teus sonhos! Ota [email protected] | marcosota.wordpress.com 1 Texto1 para Reflexão: Fax do Nirso Certa vez, na empresa que trabalhava, circulou um e-mail que causou um tremendo alvoroço e um grande mal estar. O texto saiu diretamente da máquina do presidente para todos os diretores, gerentes, vendedores, assistentes e telemarketing. Como o Dr. Antenor, o presidente, raramente passava e-mail e quando o fazia era restrito à diretoria, o conteúdo foi rapidamente disseminado pela empresa - inclusive através da “rádio corredor/rádio peão”, que imediatamente entrou no ar -. Era a história de um vendedor completamente analfabeto, invasor de territórios e sem a menor noção de planejamento, mas que vendia feito um louco. Veja o conteúdo do e-mail: “O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um de seus vendedores viajantes: - Seu Gomis, o criente de Belzonti pidiu mais cuatrucenta pessa. Faz favor tomá pruvidensa! Abrasso, Nirso Meia hora depois, outro fax. - Seu Gomis, o relatóro de venda vai chegá atrazado prumodi tamo fexando mais umas venda. Temo qui manda treis mil pessa pro criente de Sete Lagoa. Amanhã ta chegano o relatóro. Abrasso, Nirso. No dia seguinte... - Seu Gomis, discurpa, eu num cheguei pocauza de qui segui direto pra Beraba i vendi mais deiz mil pessa. Tô indo, indagora pra Brazilia. Abrasso, Nirso. No outro dia... - Seu Gomis, Brazilia fechô vinti mil pessa e to indo indagorinha pra Frorianópis, modi vizitá outro criente bão de mais sô, foi o criente di Brasília que indicô e di lá pego o avinhão praí. Abrasso, Nirso “. E assim foi o mês inteiro... O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, resolveu levar o assunto e os faxes do Nirso para o Presidente da empresa. O Presidente o ouviu atentamente e prometeu providências. Redigiu, de próprio punho, um recado e mandou afixar no quadro de avisos da empresa. A partí di ogi, nóis tudo vamo fazê feito o Nirso. Sí precupá menos em falá bunito e em iscrevê relatóros mirabolantes modi nóis vendê mais. Acinado: Prizidenti O alvoroço e o mal estar que o texto causou foi, principalmente, por ter sido enviado pelo presidente. Afinal, nas entrelinhas, residia um puxão de orelhas em todo departamento de vendas. Obviamente, ninguém teve coragem de repercutir o e -mail com o presidente e, dias depois, ninguém mais tocava no assunto. Mas bastava um vendedor começar a falar bonito, a impostar a voz ou a desculpar-se por uma venda perdida que lá vinha o bordão: - Olha o Nirso!!! Abrandando o detalhe do puxão de orelhas, que todos levamos, temos nesse texto a oportunidade de uma ampla reflexão sobre o universo das vendas e um grande desafio para as empresas na montagem das equipes. Fonte: Nelson Gonçalves | www.nelsongoncalves.com.br Como base no texto, responda às perguntas: 1) Você acha que escrever corretamente é algo necessário para um bom profissional? Justifique a sua resposta. 2) Qual é a sua opinião acerca da decisão do presidente da empresa? 3) Você considera que a falta de habilidade com a língua e a escrita de Nirso tornou-o um profissional limitado? Como o mercado trabalho reage em situações como essas? 4) Diante da reflexão gerada pelo texto, o que você considera necessário para ser tornar um bom profissional? 2 Texto 2 para Reflexão: Despedida do Presidente da Coca Cola O menor discurso de Bryan Dyson..., ex-presidente da Coca Cola ao deixar o cargo de Presidente da empresa: "Imagine a vida como um jogo em que você esteja fazendo malabarismos com cinco bolas no ar.” Estas são: seu Trabalho - sua Família - sua Saúde - seus Amigos e sua Vida Espiritual, e você terá de mantê-las todas no ar. Logo você vai perceber que o Trabalho é como uma bola de borracha. Se soltá-la, ela rebate e volta. Mas as outras quatro bolas: Família, Saúde, Amigos e Espírito, são frágeis como vidros. Se você soltar qualquer uma destas, ela ficará irremediavelmente lascada, marcada, com arranhões, ou mesmo quebradas, vale dizer, nunca mais será a mesma. Deve entender isto: tem que apreciar e esforçar para conseguir cuidar do mais valioso. Trabalhe eficientemente no horário regular do escritório. Gaste o tempo requerido à tua família e aos seus amigos. Faça exercício, coma e descanse adequadamente. E, sobretudo... Cresça na sua vida interior, no espiritual, que é o mais transcendental, porque é eterno. Shakespeare dizia: "Sempre me sinto feliz, sabes por quê?” Porque não espero nada de ninguém. Esperar sempre dói. Os problemas não são eternos, sempre têm solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a! “Viva intensamente e recorde: Antes de falar... Escute! Antes de escrever... Pense! Antes de criticar... Examine! Antes de ferir... Sente! Antes de orar... Perdoe! Antes de gastar... Ganhe! Antes de render... Tente de novo! Antes de morrer... Viva!” Como base na leitura acima, produza um texto para refletir e discutir os temas abordados por Bryan Dyson: 3 EXERCÍCIOS DE CONCORDÂNCIA 18. ... e observou-se os seguintes problemas:... 19. Não foi feito uma preparação do piso. Corrija os erros de concordância nas frases seguintes: 01. Apenas nos dias de chuva, forma-se pequenas poças d'água... 02. ... deveriam haver divisões apropriadas... 03. Os serviços prestados à praça não a melhor. 04. Existe certas partes com recapeamento muito fraco. 20. É necessário que se tape os buracos existentes. 21. Foi observado algumas depressões. 22. Os declives ao longo do campo asfaltado formava poças. 23. Foi tomada as devidas providências. 24. Foi feito uma fiscalização no local. 25. Está faltando cinco metros quadrados. 05. As obras de recapeamento asfáltico realizada pela secretaria ... 26. Foi feito por mim uma vistoria. 06. Veja as obras efetuada no pátio. 27. A firma empreiteira cumpriu rigorosamente as exigências feita pelo órgão público. 07. Foi aplicada, em primeiro lugar, algumas camadas de piche. 28. O conserto dos pisos realizados no asfalto da praça 08. Já haviam serviços que foram aproveitados depois. 29. Para que houvessem mais melhorias, existiam esses planos. 09. Deveria ser feito uma remoção do material existente. 30. Sendo observadas um grande número de poças d' água. 10. Não se nota fissuras no piso. 31. É necessário que se use os instrumentos auxiliares. 11. Quanto aos serviços prestados, foi mal feito. 12. Nota-se pelotas de piche. 13. Se fossem usada uma quantidade maior de pedras... 14. Estes jardins estão acima do nível do asfalto, protegido por grades. 32. Faz parte do mecanismo os seguintes acessórios. 33. O conjunto mesa, tripé e roldanas são feitos de alumínio. 34. Porta de entrada dividido em duas folhas, fabricado em madeira. 15. ...faltando com as regras técnicas de asfalto, que serão mais altos. 16. Estas obras de pavimentação executados no pátio visou a melhorar o aspecto. 17. Já podia ser facilmente observados numerosos declives. 3 4 A fome no mundo Há no mundo alguns bilhões de habitantes. Mais da metade padece da fome a cada ano. Formula-se a questão: Como isso é possível com os progressos científicos? Diz-se que é por causa das guerras, mas, mesmo em tempos de paz, homens morrem de fome. E isso não é justo, porque os recursos da terra são bem grandes para alimentar dez bilhões de habitantes. A diferença entre os países ricos, onde as pessoas comem bastante (ou demais), e os países pobres, onde as pessoas têm fome, cresce todos os dias. A fome impede o desenvolvimento do corpo e também do espírito das crianças. O mapa da fome no mundo corresponde ao mapa da ignorância: as pessoas que passam fome não têm os meios nem a coragem para aprender e aqueles que não aprendem não têm trabalho, nem dinheiro, nem pão. Para resolver esse problema, há pelo menos três soluções: distribuir melhor os recursos no mundo, produzir mais, tornando as culturas melhores nos países pobres, limitar os nascimentos nos países pobres que têm excesso de habitantes. Mas sabe-se que, infelizmente, a fome permanecerá, por muito tempo, como o problema número um da maior parte dos habitantes da terra. (Texto adaptado da publicação “Passepartout”) Estudo do texto: 1- Diga se a afirmação: a) está de acordo com o texto. b) contradiz o texto. 1. ( 2. ( 3. ( 4. ( 5. ( 6. ( 7. ( 8. ( ) Atualmente todos têm fome. ) A maior parte dos habitantes da terra sofre com a fome. ) Não há pessoas que morrem de fome. ) A fome faz aumentar a ignorância. ) A fome é um problema fácil de resolver. ) Quando não se come o suficiente, não se pode trabalhar bem. ) Controlar os nascimentos nos países pobres pode diminuir a fome de alguns. ) Se houver melhor distribuição dos recursos, o problema da fome será provavelmente solucionado. 2- Responda à questão de acordo com o texto: a) O que se pode fazer para minimizar o problema da fome no mundo? ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ 3- Dê a sua opinião: a) Por que não se consegue resolver, de fato, esse difícil problema social: a fome de milhões de pessoas? ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ 4 5 TREINO DE REESCRITA 1)Reescreva as frases, resolvendo os problemas que elas apresentam: a)Essa dor é muito dolorosa, mas vamos superar isso, porque a nossa força não é fraca, a nossa força é forte. b)Ele quer que eu vejo o filme, porque insiste que se eu ver o filme , vou gostar. c)Vendedor aluga imóvel ocupado . d)Os alunos reclamaram que a Universidade exige a leitura de um livro que entrará no exame inexistente no Brasil. e)Por favor, aproximem-se um pouco para lá; separem-se juntos em um grupo.E não se juntem muito em grupos pequenos. f)O jogador nunca passou por outra cirurgia do joelho em nenhuma outra parte do corpo. g)Existem várias campanhas contra doenças onde suas verbas são desviadas para outras coisas, que é de inútil interesse para a população. h)AIDS mata. Então, não esqueça: seringa descartável e camisinha na relação sexual. i)O piloto deixa o circuito irritado. 2) Substitua o verbo ter por outro de sentido mais específico, fazendo as adaptações necessárias. a)Tenho dez minutos para almoçar. b)Meu avô tem um sítio em MG. c)Ontem à tarde, tinha um sujeito se afogando na lagoa. d)O que ele tem? e)Tenha a gentileza de entrar. f)Espero que tenhamos boas férias. g)Os turistas tiveram momentos de angústia. h)O jogo teve poucos assistentes. i)O porteiro tinha asma desde criança. j)Cada pacote tinha apenas dez livros. 3)Alguns verbos por serem extremamente funcionais, acabam sendo repetidos várias vezes no texto. Reescreva as frases evitando as repetições. a)Era necessário dar uma solução. b)Os jornais deram a notícia. c)A reforma agrária não é apenas um problema do governo. d)O problema fundiário é a distribuição das propriedades. e)Apesar disso, tinha um problema. f)Tinha dito que o salário deveria aumentar. g)Tinha de encontrar uma solução. h)Todo trabalhador tem o direito a ter suas horas de lazer. 5 6 Dicas de Português Quando usar "bastantes" na construção do texto. Estranho não é? "Bastantes", parece que não existe, pois quase ninguém utiliza. Você provavelmente nunca falou "bastantes" quando conversa com os amigos, porém, na hora de escrever "são outros quinhentos", a linguagem culta obriga ao uso da regra, por isso olho vivo "valeu"? A "regrinha" é bem simples, se na hora de escrever houver dúvida, basta trocar bastante por muito, se der plural e muito virar "muitos" então passe bastante para o plural também. Veja exemplos: Frase - O Marcelo corre bastante com seu carro. regra - O Marcelo corre muito com seu carro. Neste caso, muito não foi para o plural, portanto, bastante também não vai. Frase - Vovó sempre compra bastantes balas para seus netos. Regra - Vovó sempre compra muitas balas para seus netos. Neste caso a vovó compra muitas balas, portanto bastante deve ir para o plural na construção da frase utilizando a norma culta. Fácil não é? Quando usar "Eu ou Mim" na construção do texto. Existe uma hora, ao montar uma frase em primeira pessoa, em que bate aquela dúvida... "como é que eu monto essa frase?"..."o que devo usar?" Nunca esqueça a regra básica, "Mim" nunca pode ser usado para produzir uma ação, portanto siga os exemplos abaixo: Veja exemplos: Frase 1 - Traga o livro para mim. (sem ação) Frase 2 - Traga o livro para eu ler. (com ação) Frase 3 - Luiz entregou a bola para mim. (sem ação) Frase 4 - Luiz entregou a bola para eu marcar o gol. (com ação) Portanto, antes de verbo nunca podemos usar o pronome "mim" 6 7 Lembre-se: Nós nunca dizemos "Mim faz", sempre dizemos "Eu faço..." porque fazer é praticar qualquer ação, então, se tiver que ser praticada uma ação ao escrever uma frase em primeira pessoa lembre-se disso e use "Eu" . O USO DOS PORQUÊS! Sabe aquela hora em que você está escrevendo e de repente pára porque encontrou uma palavra que causou dúvida, pois é, essa é uma delas, também pudera, existem cinco formas de utilizar o porque, é de dar nó na "cuca" de qualquer um, mas "fique frio", depois de ler esse texto os seus problemas chagarão ao fim. Então vamos lá. Vamos ver quais são as cinco maneiras de usar os "benditos" porquês. → Quais são os tipos? por que - no início de frase interrogativa. por quê - no final de frase interrogativa. por que - significando "pelo qual". porque - significando "pois". porquê - precedido de artigo. → No início de uma frase interrogativa sempre usamos por que, (separado e sem acento), veja exemplos: Ex.: 1 - Por que você não foi à escola ontem? Ex.: 2 - Por que a Língua Portuguesa é tão difícil? , → No final de frase interrogativa sempre usamos por quê, (separado e com acento), veja abaixo: Ex.: 1 - Você não foi à escola ontem, por quê? Ex.: 2 - A Língua Portuguesa é tão difícil, por quê? → No meio das frases, há duas maneiras de utilizar porque como nos casos exemplificados abaixo: . Primeiro caso - porque (tudo junto e sem acento) quando puder ser trocado por pois, veja exemplos: Ex.: 1 - Não fui à escola ontem porque estava gripado. ou - Não fui à escola ontem, pois estava gripado. Ex.: 2 - A Língua Portuguesa é difícil porque possui várias regras. ou - A Língua Portuguesa é difícil, pois possui várias regras. 7 8 Segundo caso - por que (separado e sem acento) quando puder ser substituído por, pelo qual, veja exemplos: Ex.: 1 - Quero saber o motivo por que você não foi à escola ontem. ou - Quero saber o motivo pelo qual você não foi à escola ontem. Ex.: 2 - Gostaria de saber a razão por que a Língua Portuguesa é tão difícil. ou - Gostaria de saber a razão pela qual a Língua Portuguesa é tão difícil. memorize: porque junto,(uma única palavra) = pois (uma única palavra) por que separado, (duas palavras) = pelo qual (duas palavras) → porquê, (tudo junto e com acento), usado sempre que for precedido de artigo (o, a, os, as, etc.), veja exemplos: Ex.: 1 - Não sei o porquê da sua falta à escola ontem. Ex.: 2 - Não entendo o porquê das dificuldades da Língua Portuguesa. EXERCÍCIOS Correção de Vícios Complete as lacunas escolhendo uma das opções entre parênteses. a) Traga as lições para .......... fazer. (eu / mim) b) O professor entregou as provas para ......... (eu / mim) c) Sua apresentação não teve um .................... (senão / se não) d) Irei a São Paulo ................ chover. (senão / se não) e) Pedro estuda .............. do que você. (mais / mas) f) Maria estuda ............... não trabalha ( mais / mas) g) Conversávamos ................... de futebol. (acerca / há cerca) h) ......................... de trinta alunos nesta classe. (acerca / há cerca) i) Todos os soldados ficaram .........o controle do general. (sob / sobre) j) Os alunos colocaram seus cadernos ................... a carteira para poder escrever. (sob / sobre) 8 9 Correção de Vícios - 02 Complete as lacunas escolhendo uma das opções entre parênteses. a) Se o seu irmão já ................ é porque ................ um milagre, ele era surdo (ouve / houve) b) Aquela minha vizinha fala ................... (demais / de mais) c) Não há nada .................... em sair mais cedo. (demais / de mais) d) Eu fico num andar ................... do seu. (abaixo / a baixo) e) Aquele rapaz olhou-me de alto .................... (abaixo / a baixo) f) Paulo ........... foi apresentado ao chefe e já demonstrou ser .......... profissional. (mal / mau) g) Se Fernando é o bonzinho da novela, quem é o ..........? (mal / mau) h) Os ............. serão castigados. (maus / males) i) Há .............. que vêm para o bem. (maus / males) j) Você viajou, .................? (porquê / por quê) l) Não sei o motivo .................... você viajou. (porque / por que) m) Paulo viajou .................... foi transferido. (porque / por que) n) Você sempre sabe o .................. de tudo. (porque / porquê) o) Então me diga: ....................... você viajou? (por que / porque) Trabalhando com os "Porquês" Complete as lacunas escolhendo uma das opções entre parênteses. a) Não sei o ................... da sua preocupação. (porque / porquê) b) ...................... você faltou à aula ontem? (porque / por que) c) Você faltou à aula ontem, ...................? (por que / por quê) d) Explique ................... eu não consigo aprender. (porque / por que) e) Se você me disser o ................... eu tenho que acordar cedo amanhã e eu conseguir entender o motivo .................... devo obedecer, talvez eu levante, porém se eu não achar correto, vou levantar cedo, ......................? (por que / por quê / porquê / porque) 9 10 f) Ele queria falar com você ................. queria dar um recado. (por que / porque) g) ...................... a língua portuguesa é tão difícil? (por que / por quê) h) A língua portuguesa é tão difícil, ......................? (por que / por quê) i) A língua portuguesa é difícil ............... tem muitas regras. (porque / porquê) j)Não entendo o ................ de tudo isso. (porque / porquê) l) Você viajou, .................? (porquê / por quê) m) Não sei o motivo .................... você viajou. (porque / por que) n) Paulo viajou .................... foi transferido. (porque / por que) o) Você sempre sabe o .................. de tudo. (porque / porquê) p) Então me diga: ....................... você viajou? (por que / porque) Escreva 05 frases utilizando os cinco tipos de "porquê". 10 11 JERRY Jerry era o tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de bom astral e sempre tinha algo positivo para dizer. Ele era naturalmente motivador. Sempre estava do lado das pessoas ,independente da situação. Observar seu estilo me deixava curioso , então um dia lhe perguntei: _ Eu não acredito! Como você pode ser uma pessoa positiva o tempo todo? Ele respondeu: _ Toda manhã ao acordar reflito :Jerry você tem duas escolhas hoje: Escolher estar de alto astral ou de baixo astral... Nesse momento eu escolho estar de alto astral. A todo acontecimento desagradável, eu posso escolher, reclamar ou aprender algo com isso! Toda vez que alguém reclama algo comigo eu posso escolher aceitar a reclamação ou tentar mostrar o lado positivo da vida. Então argumentei: _ Tá certo mas não é tão fácil assim! _ É fácil sim, disse Jerry. A vida consiste em escolhas. Depende de você escolher como reagir às situações. Em suma, é exclusivamente sua a escolha de como viver sua vida! Eu refleti sobre o que Jerry disse. Alguns anos mais tarde, ouvi dizer que Jerry havia feito uma coisa muito errada, deixado a porta dos fundos do seu restaurante aberta. Infelizmente, nesta dia, 3 assaltantes armados entraram e o renderam. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão ,tremendo de nervoso, errou a combinação. Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte, Jerry foi encontrado rápido e levado às pressas ao pronto-socorro. Depois de 18 horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Jerry foi liberado do hospital. Encontrei com ele 6 meses depois do episódio. Quando perguntei: _ Como vai você ? Ele respondeu : _ Melhor que isso, só dois disso! Quer ver minhas cicatrizes? Enquanto olhava as cicatrizes, perguntei o que passou pela sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante. _ A primeira coisa que me veio à mente foi que deveria ter trancado a porta dos fundos... - ele respondeu. Depois, quando estava baleado no chão, lembrei-me que tinha duas escolhas: viver ou morrer. Escolhi viver. Perguntei: _ Você não ficou com medo? _ Não perdi os sentidos ! Jerry continuou : Quando acordei estava numa maca , olhei para a expressão facial dos médicos e enfermeiras, aí fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: _Ele é um homem morto. Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa. _ O que você fez? perguntei. _Bem havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas.Ela me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Sim, eu respondi. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando pela minha resposta... respirei fundo e respondi : Balas! Enquanto eles riram eu disse: Eu estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto. Jerry sobreviveu não só graças a experiência e habilidade dos médico, mas também por causa de sua atitude espetacular. Eu aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, e viver por completo. 1. 2. 3. 4. 5. O texto fala de um homem chamado Jerry .Quais eram as principais características deste homem? Toda manhã Jerry tinha duas escolhas.Quais eram essas escolhas? Por que Jerry era uma pessoas bem humorada? Na sua opinião é fácil escolher estar de baixo ou alto astral ? Justifique sua resposta. As pessoas têm a triste mania de descontar nos outros a sua chateação.Responda sinceramente, você também tem essa mania ? 6. Escreva a parte do texto que você mais gostou. 7. Na sua opinião como é uma pessoa legal ? Resumir é retirar do texto a sua essência , ou seja, suas partes mais importantes . Num resumo é necessário que haja começo, meio e fim, e que as partes escolhidas nos levem entender o texto. Vamos resumir o texto Jerry , retirando dele as partes mais importantes e deixando para trás as frases que querem dizer a mesma coisa. 11 12 Para Escrever Com Adequação O VOCABULÁRIO Quando redigimos, além de nos preocuparmos com a coerência a coesão, a correção, a clareza, a concisão ,também procuramos as palavras adequadas para transmitir com precisão o que queremos. Assim, quanto maior for nosso vocabulário, mais precisos podemos ser. Há, a seguir, alguns exercícios cuja finalidade é levar você a ampliar (ou treinar) seu vocabulário. Vamos ao desafio? 1. Em seu caderno, escreve as frases a seguir, completando-as adequadamente com uma das palavras que constam no vocabulário no final do exercício. Observe que em quase todas poderiam ser empregados verbos de sentido comum, como pôr ou colocar. a) .......uma roupa nas cordas do varal. b) ......... um dinheiro na poupança. c) ............ umas ripas na parede. d) ..........uma estaca no chão. e) .......quadros numa galeria. f) ......... a água do macarrão na pia. g) ........uma porca no parafuso. h) ............ a roupa branca na água quente. i) ........... a chave na fechadura. j) .............. os olhos da garota amada. k) .............. com canela a torta de bananas. l) ............. assinatura no requerimento da matrícula . 1.depositar - 2.encostar – 3.atarraxar - 4.introduzir – 5. estampar – 6.apor – 7. fitar – 8. cingir – 9. plantar 10. imergir11. pulverizar – 12. expor – 13. cravar – 14.esticar – 15.despejar – 16.pregar – 17.completar – 18.abrir 2.Em seu caderno, escreva as frases a seguir, completando-as adequadamente com uma das palavras que constam no vocabulário no final do exercício. Observe que em quase todas poderiam ser empregadas palavras de sentido vago como coisa ou objeto. a) O bisturi é um ............usado por dentista e cirurgiões. b) Para fazer um bolo de chocolate, são necessários muitos.................... c) A água e o álcool são duas .....................líquidas. d) Filho, os........que você me apresentou não me convencem. e) Faltar ao respeito ao próximo é um .............reprovável. f) As letras dessas músicas são o grande.......destes CDs. g) Acordas cedo, caminhar e praticar um esporte são ..............saudáveis. h) O menino tinha uma imaginação fértil: inventava.......mirabolantes com seu herói preferido. i) O maior.........nacional ainda é a televisão. j) As panelas são .............de cozinha; a serra e o formão são ................de carpintaria. Vocabulário 1.ingredientes 2.argumentos 3.procedimentos 4.instrumentos 5.façanhas 6.brinquedos 7 .substâncias 8.entretenimento 9.ferramentas 10.atrativo 11.paixões 12.hábitos 13.fenômeno 14.utensílios 15.tarefa. 12 13 Termos acessórios da oração Adjunto Adverbial: É o termo que denota circunstância e modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. São os advérbios e as locuções adverbiais que atuam nas orações como adjunto adverbial. Atenção! Não confunda Predicativo com Adjunto Adverbial: Os aviões passavam velozmente sobre a cidade. (adj. Adverbial) Os aviões passavam velozes sobre a cidade. (predicativo) 2. Adjunto adnominal: É o termo da oração que modifica um substantivo, qualquer que seja sua função sintática, qualificando-o, especificandoo, determinando-o ou indeterminando-o. Pode ser sintaticamente um artigo, pronomes, adjetivo, locuções adjetivas e numerais. Exemplos: · No desfile, duas garotas vestiam calças e camisetas brancas. · Pode levar também este jornal; meu filho caçula já leu o caderno de esportes. · Roubaram-lhe as economias. · O espetáculo de dança foi suspenso até segunda ordem. · O espetáculo coreográfico foi suspenso até segunda ordem. Atenção! Não confunda predicativo com adjunto adnominal. Predicativo: Não pertence e refere. Adjunto adnominal: Pertence e refere. Ex: O time contratou um bom goleiro - Adjunto Adnominal. O técnico considera bom o goleiro. - Predicativo do obj. direto. Dica: Substitui o objeto direto pelo pronome correspondente (oblíquo átono): Ex: O time contratou-o. (Adj. Adnominal). O técnico considera-o bom. (predicativo). 3. Aposto: É o termo da oração que se refere a um substantivo, a um pronome ou a uma oração, para explicá-los, ampliá-los, resumi-los ou identificá-los. Mais comumente o aposto é marcado por uma pausa entre o termo que se refere, mas não é regra geral. Exemplos: · Àquela hora a avenida Brasil estava intransitável. · O resto, isto é, as louças, os cristais e os talheres, irá nas caixas menores. · Este advogado, como representante da comunidade, é imprescindível. 4. Vocativo: É o termo da oração por meio do qual chamamos ou interpelamos nosso interlocutor, real ou imaginário. Geralmente é isolado por vírgulas, e, em algumas vezes, acompanhado de uma interjeição. Exemplos: · Você viu, doutor, que notícia agradável? · Deus, me ajude! · Ó filho, me ajude a carregar as compras. 13 14 UM SONHO DE SIMPLICIDADE (Rubem Braga) Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz da vida urbana, dá na gente um sonho de simplicidade. Será um sonho vão? Por que fumar tantos cigarros? Eles não me dão prazer algum; são uma necessidade que inventei. Porque beber tanto uísque, porque procurar a voz de mulher na penumbra ou amigos no bar para dizer coisas vãs, brilhar um pouco, saber intrigas? (...) A vida bem poderia ser mais simples. Precisamos de uma casa, comida, uma simples mulher, que mais? Que se possa andar limpo e não ter fome, nem sede, nem frio. Para que beber tanta coisa gelada? Antes eu tomava água fresca da talha, e a água era boa.(...) Que restaurante ou boate me deu o prazer que tive na choupana daquele velho caboclo do Acre? A gente tinha ido pescar no rio, de noite. (...) Quando ficamos bem cansados, meio molhados, com frio, subimos a barranca no meio do mato, e chegamos a choça de um velho seringueiro. Ele acendeu o fogo, esquentamos um pouco junto ao fogo, depois me deitei numa grande rede branca - foi um carinho ao longo de todos os músculos cansados. E então ele me deu um pouco de peixe moqueado e meia caneca de cachaça. Que prazer em comer aquele peixe, que calor bom em tomar aquela cachaça e ficar algum tempo a conversar, entre grilos e vozes distante de animais noturnos. (...) Todo mundo, com certeza, tem de repente um sonho assim. É apenas um instante, O telefone toca. Um momento! Tiramos um lápis do bolso para tomar nota de um nome, um número Para que tomar nota? Não precisamos tomar nota de nada, precisamos apenas viver - sem nome, nem número, fortes, doces, distraídos, bons, como os bois, as mangueiras e o ribeirão. Estudo do texto 1. O texto “Um sonho de simplicidade” de Rubem Braga fala que a vida se tornou uma complicação .Você concorda com ele ? Dê dois motivos para justificar sua resposta . 2. Conforme o texto, do que um homem precisa para viver ? 3. Na sua opinião do que realmente um homem precisa para viver? 4. Cite algumas diferenças entre a vida urbana e a vida rural : 5. Principalmente na infância nós vivemos muitos momentos simples que nos deram muito prazer. Cite 3 coisas simples que um dia você fez e que te davam muita alegria . 14 15 CLASSES DE PALAVRAS ENCONTRE NA FRASE E ESCREVA NA CRUZADINHA A CLASSE DE PALAVRA QUE SE PEDE: 1) Perto da janela havia um pequeno jardim. (adjetivo) 2) Era criança. porém já trabalhava. (conjunção) 3) Quem não gosta de flores? (substantivo) 4) Ele mora neste lugar? (substantivo) 5) Não tenha ilusão. (substantivo) 6) Duas borboletas brancas pousaram no jardim. (adjetivo) 7) Aquela flor cresce à beira dos riachos. (pronome demonstrativo) 8) Nos dias límpidos não houve nuvens. (adjetivo) 9) Como empregar o tempo em nossa breve existência? (adjetivo) 10) Vocês vão para a escola? ( substantivo) 11) O amor está acima de tudo. (verbo) 12) No céu brilhava a lua. (verbo) 13) é preciso observar para poder entender. (preposição) 14) É preciso aprender a olhar para poder vê-los assim. (advérbio) 15) Não entenderia a história. (verbo) 16) Eu me sinto completamente feliz. (advérbio) 17) Finalmente, é preciso aprender a olhar. (advérbio) 18) Para ver é preciso abrir os olhos. (artigo) 19) Outros dizem que é preciso aprender a olhar. (pronome) 20) O senhor compreendeu a história? ( pronome tratamento) 21) Minha janela se abria para a praça. (verbo) 22) A criança sorriu de contenta,mento. (verbo) 23) Meus filhos me deixam feliz. (adjetivo) 24) Escrever é uma atividade maravilhosa. (adjetivo) 25) Minha família vivia feliz. (pronome) 26) No telhado costumava pousar um pombo branco. (adjetivo) 27) Regamos o jardim, mas as plantas continuaram feias. (conjunção) 28) Tomava conta de dez crianças. (numeral) 29) Eu moro longe. (advérbio) 30) Levou flores para a namorada. (preposição) 31) Era uma época de seca (artigo) 32) Tomei umas gotas de remédio. (preposição) 33) Nós precisamos observar mais as pequenas coisas. (pronome) 34) Escrevia livros numa linguagem difícil. (adjetivo) 35) Descansava sob uma árvore copada. ( substantivo) 15 16 16 17 17 18 18 19 CRASE 1)Faça a correspondência entre o uso do acento grave e a regra que justifica esse emprego. ( 1 ) Há muitas crianças às quais dedicamos o nosso amor. ( 2 ) Vire à esquerda e depois à direita. ( 3 ) Estávamos à espera de uma nova chamada. ( 4) Dirigiu-se à casa do pai. ( 5 ) Só voltará às duas horas. ( 6 ) Ofereci à Madalena o meu melhor quadro. ( 7 ) Gostamos muito de arroz à grega. ( 8 ) Demos muitas oportunidades àquele aluno. a( b( c( d( e( f( g( h( ) Pronome que pode ser substituído por a este. ) Pronome que pode ser substituído por aos quais. ) Antes de numeral indicando horas. ) Locução com palavras femininas. ) Nome feminino de pessoa. ) A palavra casa vem determinada. ) Subtendida a expressão à moda de . ) Locução com palavra feminina. 2) Justifique o emprego ou não da crase nas frases a seguir: a) Não assisto a novelas de terror. b) João caminhava sozinho , a pé , pela avenida. c) Tomou remédio gota a gota. d) Regressou a Salvador e dirigiu-se à casa dos pais. e) Começou a falar a respeito dos estudos realizados. f) Às oito horas da noite terminavam de jantar. g) O jovem aluno pintava à Pablo Picasso. h) Voltou a si e tornou a casa. i) Ficaram os dois sozinhos, frente a frente. j) Comia bifes à milanesa. 3) Complete com a , à , às ou as. a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) m) Vem-me ......... imaginação sonhos dementes. Vem assistir ........ silenciosa floração. Você já aprendeu ....... ver ........ horas? Dona Araci não chegou ....... apurar quem era o morto. Quero sentar-me ........ beira do rio. Fui ........ uma festa. Quanto ......árvores , algumas datam de quinze anos. Pôs-se ........ elogiar o aluno durante .... aula. Estacionaram ......... porta. Ele mesmo fora ........ casa buscar os livros. Nunca contei ......... ninguém nosso segredo. Fiquei cara ...... cara com o inimigo . Concedemos ........Isabel a licença que ela queria. 19 20 4) Use, quando necessário, o acento grave e escreva dentro dos parênteses Sim (S) no caso do a ser craseado ou Não(N) no caso do a não ser craseado. a( )O funcionário veio a chamado do diretor. b( )De 1970 a 1975 estiveram por conta do governo. c( )Dei a ela todo o dinheiro disponível . d( )O professor foi a casa. e( ) Prestou significativas homenagens a Caxias. f( ) Remeto,anexo, a V.Exa. o relatório dos fatos. g( ) A folha 57 verifica-se que o termo é outro. h( ) O diretor do DETRAN foi,ontem, a Petrópolis. i( ) A namorada estava em frente a janela. j( )São válidas as emendas a caneta. l( )As questões foram distribuídas as candidatas inscritas. m( )O anteprojeto foi enviado a Câmara. n( )Agrediram o sargento a tiro. o( )Foi feito o pagamento a vista. p( )Maria chegou a hora certa. q( )Comprei um motor a gasolina. r( )Élton tinha um romance a publicar. s( )A procissão foi para a igreja. t( ) A família foi aquele sítio. 20 21 21 22 INDICAÇÕES NOVA ORTOGRAFIA: http://migre.me/afrDz TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO ( Como falar em público) http://www.youtube.com/user/proartepropaganda/videos 22 23 Ortografia: a- há 1. Daqui HÁ A duas horas partirei. Daqui 2. Isso aconteceu 3. Daí HÁ HÁ HÁ 5. Campinas fica HÁ A muito. Aliás, HÁ 8. Estive, HÁ HÁ HÁ 9. A duplicata foi descontada HÁ 10. A duplicata será descontada três. HÁ HÁ 12. O Grêmio marcou seu gol A duas horas do ano novo. A dez. A um passo de perder a paciência. HÁ HÁ A noventa. A dois dias do seu vencimento, e não HÁ HÁ A cem metros. HÁ A trinta dias, e não 11. O Palmeiras marcava seus gols HÁ A pouco falamos dela. A cinco horas de São Paulo, e não HÁ A um minuto. A um passo de mim. A uma hora daqui; minha casa, A pouco, 13. Estamos HÁ pensando nisso. HÁ HÁ A tempos não vejo esse rapaz. Estamos 7. Curitiba fica 14. A pouco voltarei. A muitos anos. O patrão saiu A dias o vi novamente. Ele caiu 4. Não vejo Luísa 6. HÁ HÁ A A poucos minutos do final do jogo. A poucos minutos. A alguns anos do final do século. Estou A quatro quadras daqui fica o museu que HÁ HÁ A alguns anos A anos esteve fechado. 15. HÁ A dez dias do início do campeonato, os times ainda não haviam feito as inscrições dos atletas. 16. Estamos HÁ A poucos dias do início do campeonato. 17. Estávamos, naquela época, 18. De HÁ 19. Ele ficou 20. HÁ HÁ A poucos dias do início do campeonato. A muito, ele sabia do caso. HÁ A poucos metros do local do acidente. A cerca de uma semana choveu muito. 23 24 24 25 25 26 CEM ERROS MAIS COMUNS Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. O primeiro capítulo deste manual inclui explicações mais completas a respeito de cada um deles. Veja os cem mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles. 1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar. 2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias. 3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais. 4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias. 5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer. 6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti. 7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás. 8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido. 9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter. 10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado. 11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes. 12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória. 13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias. 14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro). 15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias. 16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me. 17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama. 26 27 18 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados. 19 - "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos. 20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo. 21 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade. 22 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão. 23 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres. 24 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo. 25 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso. 26 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc. 27 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de. 28 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão. 29 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã. 30 - Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro. 31 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho). 32 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos? 33 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo. 34 - O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc. 35 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga. 36 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui. 27 28 37 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você. 38 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais. 39 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas. 40 - Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano. 41 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória. 42 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram. 43 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa. 44 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado. 45 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas. 46 - Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc. 47 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega. 48 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon. 49 - As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos. 50 - Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendome formado (e nunca tendo "formado-me"). 51 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias. 52 - Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira. 53 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos. 54 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala. 55 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador. 28 29 56 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu. 57 - O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por. 58 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem. 59 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam). 60 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem. 61 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.) 62 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc. 63 - Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas. 64 - Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranquilo, consequência, linguiça, aguentar, Birigui. 65 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos. 66 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto. 67 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores. 68 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia. 69 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chameio e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos"). 70 - Vou sair "essa" noite. É este que designa o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20). 71 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora. 72 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria. 73 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu. 29 30 74 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos. 75 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio. 76 - Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeque", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc. 77 - Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaverse também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc. 78 - Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc. 79 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos. 80 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue. 81 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que... 82 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados. 83 - Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc. 84 - "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu. 85 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito). 86 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado). 87 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar. 88 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores. 89 - "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras). 30 31 90 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas"). 91 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido. 92 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas. 93 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc. 94 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido... 95 - Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si"). 96 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite. 97 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg. 98 - "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias... 99 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembrese: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás. 31 32 Linguagem – Jornal Atividade com os Classificados I De Ângela Junquer – Monitora do Projeto Correio Escola Definição- Classificar-Reunir em classes e nos grupos respectivos, segundo um sistema ou método.(Larousse Cultural) Considerando a definição acima pesquise no caderno de Classificados: -3 ofertas de emprego que exijam apenas o ensino médio completo e 3 cuja exigência seja apenas o ensino fundamental completo. Calcule a média dos salários para cada nível -Quais são os empregos mais procurados e os requisitos exigidos para o cargo A linguagem dos textos dos classificados é própria e característica: -Analise os termos e abreviaturas que aparecem nas ofertas de empregos (c/exp; cv; ac/RH) Produção de um classificado: Crie um classificado de emprego oferecendo seu trabalho. Pense naquilo que você faz melhor! Atividade com os Classificados II Elisabete Pimentel – Monitora do Projeto Correio Escola Abreviações nos classificados Os anúncios classificados são pagos pelo espaço utilizado, por isso quem anuncia procura ter um maior aproveitamento do espaço, colocando o maior número de informações em um menor espaço, dependendo do gasto que pretende fazer com o anúncio. Devido ao custo, muitas palavras são abreviadas. a) Escolha dois anúncios de linha de um imóvel e calcule o seu custo. b) Reescreva os anúncios acima escolhidos, fazendo uma descrição integral com palavras e frases completas. Dados sobre os anúncios classificados Imóvel: 1 título com até 20 caracteres mais 2 linhas com até 23 caracteres cada linha: r$ 22,00 (dia útil) e r$ 33,30 (domingo). Acréscimo de linhas: R$ 7,40 (dia útil), R$ 11,10 (domingo) para cada linha --------------------------O custo dos anúncios classificados Os anúncios classificados são pagos pelo espaço utilizado, por isso quem anuncia procura ter um maior aproveitamento do espaço, colocando o maior número de informações em um menor espaço, dependendo do gasto que pretende fazer com o anúncio. Por causa do custo, muitas palavras são abreviadas. 32 33 Suponha que você irá alugar ou vender a casa onde mora ou um carro. a) Faça 2 anúncios: um mais detalhado (e portanto mais caro) e outro mais sintético. Pense nos dados que considera importantes e as formas de contato para realizar o negócio. b) Calcule o custo de cada anúncio elaborado. Dados sobre os anúncios classificados Imóvel: 1 título com até 20 caracteres mais 2 linhas com até 23 caracteres cada linha: R$ 22,00 (dia útil) e R$ 33,30 (domingo). Acréscimo de linhas: R$ 7,40 (dia útil), R$ 11,10 (domingo) para cada linha Observação: espaços contam como caracteres. 33 34 Redação Técnica Carta Comercial (I) Organização do Texto A carta comercial constitui-se geralmente numa sucessão de frases feitas ou chavões, isto é, frases que constam de todas as cartas e que não transmitem nada de especial. José Cândido de Carvalho serve-se dessas frases feitas ou chavões para uma correspondência familiar e amorosa. Amor de contabilista em carta comercial Carta de despedida do contabilista Sabugosa de Castro a Belinha Guedes, moça de prendas domésticas de Jundiá dos Pilares: Prezada senhorita: Tenho a honra de comunicar a V.S. ª que resolvi, de acordo com o que foi conversado com seu ilustre progênito, o tabelião juramentado Francisco Guedes, estabelecido na Rua da Praia, nº 632, dar por encerrado nossos entendimentos de noivado. Como passei a ser o contabilista-chefe dos Armazéns-Penalva, conceituada firma desta praça, não me restará, em face dos novos e pesados encargos, tempo útil para os deveres conjugais. Outrossim, participo que vou continuar trabalhando no varejo da mancebia, como vinha fazendo desde que me formei em contabilidade em 17 de maio de 1932, em solenidade presidida pelo Ex. mo Sr. Presidente do Estado e outras autoridades civis e militares, bem assim como representantes da Associação dos Varejistas e da Sociedade Cultural e Recreativa José de Alencar. Sem mais, creia-me de V.S. ª patrício e admirador, Sabugosa de Castro José Cândido de Carvalho, Porque Lulu Bergantim não atrasou o Rubicon. 34 35 Carta Comercial (II) RS 1 Equipamentos Industriais 2 DC/12-98 Belo Horizonte, 15 de outubro de 1998. 3 Ilmo Sr. 4 João Cachoeira 5 Ref.: Alteração de telefone e endereço 6 Prezado senhor, 7 Comunicamos a V.S. ª que, a partir do dia 03/11/98, estaremos atendendo em nosso novo endereço e telefone: Avenida Afonso Penna, 1003 – 4º andar Centro – Belo Horizonte – MG – CEP 30130-002 Telefone: (031) 5562-3338 Aproveitamos a oportunidade para nos desculparmos por eventuais transtornos que possam ocorrer nos dois ou três dias da mudança e colocamo-nos à inteira disposição no que fizer necessário. Atenciosamente 8 RUBENS MOURA 10 AGR/MS 9 Componentes de uma carta comercial 1. Timbre da empresa. 2. Iniciais do departamento, número da carta e dois algarismos finais do ano. 3. Local e data. 4. Destinatário. 5. Referencia: resumo da carta. 6. Saudação. 7. Texto da carta. 8. Fecho. 9. Assinatura. 10. Iniciais do redator e do datilógrafo. 35 36 Classificações das cartas comerciais De acordo com o objetivo, as cartas comerciais podem ser classificadas como: 1. carta de solicitação: o remetente tem o objetivo de fazer ao destinatário um determinado pedido; 2. carta de informações: o remetente tem o objetivo de fazer ao destinatário uma determinada comunicação. Observe, a seguir, a estrutura de cada uma dessas cartas. Carta de solicitação Prezado Senhor 1 Peço-lhe a gentileza de 2 enviar-me 3 suas últimas listas 4 de preços e de informarme 5 das condições de venda. Antecipo-lhe meus agradecimentos 6 por sua breve resposta e me firmo 7 , cordialmente, Sinônimos Observe os sinônimos das palavras ou das expressões numeradas na carta acima: 1. Estimado Senhor / Amigo e Senhor / Senhor 2. Peço-lhe o obséquio de / Queira V.S. ª, por especial fineza, / Solicito a V.S. ª a especial fineza de 3. remeter-me 4. suas mais recentes listas / sua última relação 5. comunicar-me 6. Antecipadamente grato / Desde já, apresento-lhe meus agradecimentos 7. e subscrevo-me As partes destacadas da carta captam a estrutura do texto. 36 37 Carta de informação Prezado Senhores1, Comunicamos a V.S.as que2 no dia 5 do corrente embarcamos as mercadorias de seu pedido nº89, de 30 de outubro, seguindo a duplicata e os documentos aos cuidados3 da empresa transportadora. Agradecemos-lhes4 a preferência a nós dispensada5 firmando-nos6 , Cordialmente7 , Sinônimos Observe os sinônimos das palavras ou expressões numeradas na carta acima: 1. Senhores / Estimados Senhores 2. Comunicamos-lhes que / Informamos a V.S.as que / Informamos-lhes que 3. sob a responsabilidade 4. Agradecemos a V.S.as 5. que nos dispensou 6. subscrevemo-nos 7. atenciosamente As partes destacadas da carta captam a estrutura do texto. 1ª Fase: Preparação Antes de começar a escrever a carta, procure definir com clareza: a) assunto; b) objetivo; c) destinatário. A seguir, faça um planejamento daquilo que você pretende comunicar na carta. 2ª Fase: Escrita da carta Ao escrever a carta, tome os seguintes cuidados: 1. 2. 3. 4. escreva parágrafos curtos e sem muito pormenores; use, de preferência, orações coordenadas; use um vocabulário de fácil compreensão; dê informações precisas. 37 38 3ª Fase: Revisão da carta 1. Releia a carta como se você fosse o destinatário. 2. Observe se estão presentes todos os elementos da carta. 3. Veja se as frases são claras e precisas. Verifique se há palavras ou trechos que podem ser eliminados ou substituídos. 4. Releia a carta observando atenciosamente a correção gramatical: ortografia, acentuação, pontuação e concordância. REQUERIMENTO Leia o seguinte requerimento: II.mo Sr. Diretor do Colégio “Dr. José Fornari” GERALDO CASSIANO PAGLA, aluno regularmente matriculado na 1ª série do Ensino Médio desse colégio, pede a V. S.a que mande expedir os documentos necessários à sua transferência para outro estabelecimento de ensino. Nestes termos pede deferimento. São Bernardo do Campo, 6 de junho de 1998. Estrutura do requerimento O requerimento é, talvez, a mais objetiva das formas de redação oficial. Expõe simplesmente o seu pedido e solicita que seja deferido, isto é, aprovado. Num requerimento devem obrigatoriamente ocorrer os seguintes elementos: 1. Título da autoridade a quem se dirige o pedido. 2. Texto: A. Nome do solicitante. B. Identificação do solicitante. C. Exposição do que se requer. 38 39 3. Fecho: A. Fórmula convencional. B. Local e data. C. Assinatura. ABAIXO-ASSINADO Abaixo-assinado é um documento, assinado por varias pessoas, que contém pedido, reivindicação ou manifestação de protesto. Veja um exemplo: II.mo Sr. Diretor do Colégio................ Os abaixo assinados, alunos da 2ª série do Ensino Médio deste colégio, vêm, por meio deste documento, solicitar a V.S.a que libere a quadra do colégio para realização de jogos, torneios e campeonatos, fora do período escolar normal. São Paulo, 16 de maio de 1998. (Seguem as assinaturas) ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ 39 40 OFÍCIO Ofício é um meio usual de comunicação por escrito dos órgãos do serviço publico. Veja, no quadro ao lado, os elementos que o compõem. Elementos de um ofício 1 – Local e data. 2- Vocativo (a pessoa a quem nos dirigimos). Modelo de ofício São Bernardo do Campo, 20 de agosto de1998. Excelentíssimo Senhor Prefeito: 4 – Explanação. O centro esportivo do Colégio Estadual “Dr. José Fornari” organizou, por ocasião do qüinquagésimo aniversário deste estabelecimento de ensino, um torneio envolvendo diferentes modalidades esportivas (voleibol, basquetebol, pingue-pongue, xadrez e natação), do qual participarão alunos dos vários colégios do município. 5 – Fecho (saudação de despedida). Solicitamos a V.Ex.a permissão para utilizar, nos dias 14 e 15 do mês de setembro, o Centro Municipal de Esportes para a realização desses jogos. 3 – Introdução e explicação do assunto. Certos de merecer sua subscrevemos-nos atenciosamente, atenção, 6 – Assinatura. 7 – Destinatário (indicação do cargo). José Vicente Marino Presidente Produção de textos Ao Excelentíssimo Senhor Prefeito da cidade de São Bernardo do Campo. 1. Suponhamos que você, como presidente do centro esportivo de seu colégio, tenha que redigir um ofício convidando outros colégios a participarem das festividades. Como você faria esse ofício? 40 41 Procuração Procuração é um documento pelo qual uma pessoa dá a outra poderes para agir em seu nome, representando-a de pleno direito nos termos do documento. Pode ser por instrumento particular (escrita de próprio punho ou datilografada, com reconhecimento da firma) ou por instrumento público (lavrada por tabelião em cartório). Quem concede a procuração é denominado mandante, constituinte ou outorgante. Para quem é passada a procuração denomina-se mandatário, procurador ou outorgado. Lavra-se a procuração em papel ofício. Inicia-se com identificação e qualificação completa do outorgante e depois do outorgado. Em seguida, vem a especificação dos poderes definindo a finalidade e prazo de validade da procuração. A localidade, a data e a assinatura ficam abaixo do texto. Procuração Por este instrumento particular de procuração, ANDRÉIA SIMÕES MARINO, com R.G 27.337.822, brasileira, solteira, estudante, residente e domiciliada em São Paulo, na Rua Lucerna, 612, aluna do Colégio Recanto da Juventude, nomeia e constitui seu bastante procurador o Sr. EDUARDO PENTEADO, com R.G. 20.132.425, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado no Rio de Janeiro, na Avenida Nova Cantareira, 1.050, para o fim especial de realizar a matrícula do outorgante no Colégio Santo Inácio, no primeiro ano do Ensino Médio, para o ano letivo de 1996, podendo o outorgado assinar todos os atos que se tornem necessários para o bom e fiel cumprimento do presente mandato assim como substabelecer. São Paulo, 04 de janeiro de 1998. Andréia Simões Marino 41 42 A procuração apresenta a seguinte estrutura: Procuração Por este instrumento particular de procuração, (nome do outorgante), (identificação do outorgante), residente e domiciliada em (endereço), nomeia e constitui seu bastante procurador (nome do outorgado), (identificação do outorgado), residente e domiciliada em (endereço), para o fim especial de (objetivo da procuração), podendo o outorgado assinar todos os atos que se tornem necessários para o bom e fiel cumprimento do presente mandato assim como substabelecer. (Local), (data). (assinatura do outorgante) Curriculum vitae O Curriculum Vitae é um documento que fornece os dados gerais da vida e da formação de um indivíduo, com a finalidade de apresentação junto a uma empresa ou a uma instituição. Conteúdo: Os dados e as informações relevantes num Curriculum Vitae são aquelas referentes à educação a à experiência profissional. Objetivo: O Curriculum Vitae serve a várias situações: solicitação de emprego, solicitação de bolsa de estudo, comprovação de qualificação em atividades públicas, apresentação em congresso, etc. Observação: A expressão Curriculum Vitae vem da língua latina. Nessa língua, curriculum tinha o significado básico de “corrida”, depois passou indicar “carreira”. Vitae (lê-se vite) significa “da vida”. Aceita-se também, em português, apenas a expressão currículo. 1. Criando o seu próprio currículo. 42 43 43 44 ATA Ata é o registro fiel dos fatos acontecidos numa reunião. Deve ser lavrada (escrita) de modo que nada possa ser acrescentado ou modificado, ou seja, sem deixar possibilidade de fraude. Se o secretario cometer algum engano deve escrever “digo” e fazer a retificação. Se o engano for descoberto depois, mas antes do encerramento da reunião, o secretario deve escrever “Em tempo: Onde se lê... leia-se... ” Os números devem de preferência ser escritos por extenso. Estrutura da Ata 1. Titulo; 2. Data, hora e local; 3. Presenças; 4. Convocação (reunião ordinária ou extraordinária); 5. Presença (nome dos presentes ou referencia que os identifique); 6. Composição da mesa (nome do presidente e do secretário escolhidos em assembléia); 7. Ordem do dia (especificação do(s) assunto(s) de que tratará a reunião); 8. Deliberação (decisões aprovadas em assembléia); 9. Fecho: Nada mais a havendo a tratar foi a presente Ata lavrada e após lida e achada conforme foi por todos os presentes assinada. Observações: a) As atas são redigidas sem deixar espaço, sem fazer parágrafo para impossibilitar acréscimos. b) As atas devem ser assinadas por todos presentes à reunião ou pelo presidente e pelo secretário. 44 45 FUNDO CAMPINAS DE DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO C.G.C. / MF nº 01.758.808 / 0001 – 3 ASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTAS – ATA DE DELIBERAÇÃO I. Data, Hora e Local: 26 de outubro de 1998, às 15 horas, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, à Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, nº 1.297 – 3º andar. II. Presenças: Cotistas representando 100% das cotas emitidas pelo Fundo, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença e o representante do Administrador do Fundo – Banco Financeiro e Industrial de Investimentos S.A. III. Convocação: Dispensada a convocação, nos tempos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76. IV. Composição da Mesa: Eleito pelos presidentes, o Sr. José João Armada Locoselli, para Presidente e o Sr. José Fernando Gullo, para Secretário. V. Ordem do Dia: a) Exame do pedido de renúncia do Banco Financeiro Industrial de Investimento S.A. da função de Administrador do Fundo; b) Exame da indicação do Banco Itaú S.A. para substituir o atual administrador; c) Outros assuntos de interesse dos cotistas. VI. Deliberação: Após a leitura da Ordem do Dia, o Sr. Presidente concedeu a palavra ao representante do Banco Financeiro e Industrial de Investimento S.A., que esclareceu aos presentes o seu pedido de renúncia da função de Administrador do Fundo. 45 46 CORREIO ELETRÔNICO A comunicação à distancia está cada vez mais rápida e simples. O avanço mais recente é o correio eletrônico, também conhecido como e-mail ( eletronic-mail). O correio eletrônico nada mais é do que uma forma de se enviar e receber correspondências. A única diferença é que, ao invés de usarmos os serviços dos correios, utilizamos um computador conectado à Internet para enviar e receber as mensagens. A Internet é uma rede de comunicações que interliga computadores do mundo. Qualquer um que tenha um computador conectado à Internet pode ter um endereço eletrônico. A linguagem usada no correio eletrônico é geralmente informal, o que ajuda na popularização desse novo meio de comunicação. Outra vantagem é o fato de ser possível enviar imagens e sons junto com a mensagem. 46 47 Endereço eletrônico O endereço do correio é só seu. Ninguém pode ter outro igual. Ele é formad [email protected] 1 2 3 4 5 a. O nome que você quer usar em seu endereço. b. Símbolo que significa at (inglês) ou “em” (português). c. Nome da empresa que oferece serviços e conexão a Internet, conhecida como “provedor de acesso”. d. Complemento que diferencia usuários comuns ou comerciais (com) dos órgãos governamentais (gov), instituições educacionais (Edu) e organização não-governamentais (org). e. Identificação do país (br = Brasil, fr = Franca, etc.). Algumas recomendações: Nos endereços eletrônicos não é permitido uso de letras maiúsculas. (ex.: Ao invés de [email protected] use [email protected]) Quando estiver enviando mensagens para outros países não acentue as palavras. Em alguns países, que não usam acentos gráficos em suas palavras, as mensagens não aparecem corretamente na tela do computador e acabem atrapalhando o compreensão do texto. No final assine a mensagem e repita seu endereço eletrônico. Ele aparecerá na tela do destinatário na cor azul, indicando que para responder à mensagem basta “clicar” sobre o endereço. 47 48 ATESTADO Documento firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou função que exerce, declarando um fato existente, do qual tem conhecimento, a favor de uma pessoa. Suas partes componentes são: 1. Título (a palavra ATESTADO), em letras maiúsculas e centralizado sobre o texto. 2. Texto constante de um parágrafo, indicando a quem se refere, o número de matrícula e a lotação, caso seja servidor, e a matéria do Atestado. 3. Local e data, por extenso. 4. Assinatura, nome e cargo da chefia que expede o Atestado. EXEMPLO ATESTADO Atesto, para os devidos fins, que José da Silva, Redator, classe A, matrícula n.º 0000-0, lotado na Assessoria de Imprensa desta Secretaria, teve freqüência integral no período de 1º de janeiro a 30 de abril do corrente ano. Rio de Janeiro, 6 de maio de 1999 JOSÉ DA SILVA Assessor-Chefe DECLARAÇÃO Declaração é o documento de manifestação administrativa, declaratório da existência ou não de um direito ou de um fato. EXEMPLO GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DECLARAÇÃO Declaro, para os devidos fins, que o servidor ...................................................................................................................................., matrícula n o ................................. cargo ou função ........................................................................... ............., exerceu, no período de ......../......../........ a ......../......../........, os seguintes cargos em comissão: ............................................................... . Florianópolis, ........ de .......................... de ............ . Assinatura Nome por extenso Cargo 48 49 OFÍCIO Correspondência pela qual se mantém intercâmbio de informações a respeito de assunto técnico ou administrativo, cujo teor tenha caráter exclusivamente institucional. São objetos de ofícios as comunicações realizadas entre dirigentes de entidades públicas, podendo ser também dirigidos a entidade particular. Suas partes componentes são: 1. Título abreviado - Of.-, acompanhado da sigla do órgão expedidor, sua esfera administrativa e numeração, à esquerda da página. 2. Local e data, por extenso, à direita da página, na mesma linha do título. 3. Endereçamento (alinhado à esquerda): nome do destinatário, precedido da forma de tratamento, e o endereço. 4. Vocativo: a palavra Senhor(a), seguida do cargo do destinatário e de vírgula. 5. Texto paragrafado, com a exposição do(s) assunto(s) e o objetivo do Ofício. 6. Fecho de cortesia, expresso por advérbios: Atenciosamente, Cordialmente ou Respeitosamente. 7. Assinatura, nome e cargo do emitente do Ofício. EXEMPLO Of. FESP/ GP n.º 320 Rio de Janeiro, 19 de março de 1999 Ilmo Sr. José da Silva Presidente do Departamento de Trânsito - RJ Senhor Presidente, Com o objetivo de prosseguir no detalhamento do programa de treinamento para dirigentes e instrutores dos Centros de Formação dos Condutores - CFC, solicitamos o envio urgente das seguintes informações sobre a clientela a ser contemplada para atender às exigências imediatas do DENATRAN: - estimativa de profissionais por categoria (instrutor, diretor geral, diretor de ensino e examinador) e sua distribuição geográfica, se possível por município; - quantitativos, categorias e distribuição geográfica dos profissionais já treinados com base na Resolução SARE n.º 734/89; Atenciosamente RÍZIO FRANCISCO VIEIRA BARBOSA Diretor-Presidente 49 50 PROCURAÇÃO Procuração é o instrumento pelo qual uma pessoa recebe de outra poderes para, em nome dela, praticar atos ou administrar haveres. Estrutura 1. denominação do ato - PROCURAÇÃO; 2. texto: 2.1. qualificação do outorgante e do outorgado; 2.2. objeto da procuração e substabelecimento quando for o caso; 3. local e data; 4. assinatura; 5. nome. Observações 1. A procuração pode ser por instrumento particular, se passada de próprio punho ou digitada, e por instrumento público, se lavrada em cartório. 2. Deixa de haver exemplificação de procuração por instrumento público por ser específica de cartório. 3. A assinatura deve ser reconhecida em cartório. 50 51 RELATO DE REUNIÃO É a forma simplificada do relato de fatos e decisões de reuniões para assuntos rotineiros, de procedimento padronizado. Suas partes componentes são: 1. Título (a expressão RELATO DE REUNIÃO), em letras maiúsculas. 2. Data e horário, explicitando o início e o término. 3. Local. 4. Assunto, exposto sinteticamente, em letras maiúsculas. 5. Texto (com citação de OCORRÊNCIAS e DECISÕES, quando necessário), com linguagem sucinta e clara. 6. Citação dos presentes. 7. Assinatura (do relator). EXEMPLO Título: RELATO DE REUNIÃO Data: 16/03/99 Início: 14 h 30 min. Término: 17 h 30 min Local: Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação Assunto: PADRÃO E ESTRUTURA DO MANUAL DE REDAÇÃO OFICIAL OCORRÊNCIAS: Discutiram-se as normas de digitação e estrutura que deverão nortear o Manual de Redação Oficial, delimitando-se as margens do papel, e à direita, a separação (ou não) de sílabas; também foi tema de debate a apresentação de lista de abreviaturas e siglas no Manual; definiu-se, também, a relação de palavras que irão compor o Glossário. DECISÕES: Os textos se apresentarão em bloco, junto à margem esquerda, sem recuo de parágrafo; não haverá rigor para o alinhamento na margem direita, mas deverão ser obedecidas as normas gramaticais de separação de sílabas. Foram selecionadas as abreviaturas que constarão do Manual, bem como os termos do Glossário. Ficou para discutir-se na próxima reunião o aspecto da apresentação gráfica dos formulários, de acordo com cada uma das formas de redação. PRESENTES: Albertina Ramos, Eliana R. Furtado de Mendonça, Eliane Donni, Helenice Valias de Moraes, John Wesley Freire, Sheila Lobo NIVALDO GUIMARÃES Relator 51 52 RELATÓRIO É a exposição circunstanciada de atividades levadas a termo por funcionário, no desempenho das funções do cargo que exerce, ou por ordem de autoridade superior. É geralmente feito para expor: situações de serviço, resultados de exames, eventos ocorridos em relação a planejamento, prestação de contas ao término de um exercício etc. Suas partes componentes são: 1. Título (a palavra RELATÓRIO), em letras maiúsculas. 2. Vocativo: a palavra Senhor(a), seguida do cargo do destinatário, e de vírgula. 3. Texto paragrafado, composto de introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução se enuncia o propósito do relatório; no desenvolvimento - corpo do relatório - a exposição minudente dos fatos; e, na conclusão, o resultado ou síntese do trabalho, bem como a recomendação de providências cabíveis. 4. Fecho, utilizando as fórmulas usuais de cortesia, como as do ofício. 5. Local e data, por extenso. 6. Assinatura, nome e cargo ou função do signatário. 7. Anexos, complementando o Relatório, com material ilustrativo e/ou documental. EXEMPLO RELATÓRIO Senhor Secretário Ao término do 1º semestre de 1999, vimos apresentar a V.Ex.ª o Relatório de Atividades pertinentes à Superintendência de Desenvolvimento Institucional, ao qual se anexam quadros demonstrativos onde se expressam os dados quantitativos das atividades operacionais. Seguindo as diretrizes determinadas pelo plano Estratégico desta Secretaria para o ano de 1999, pôde esta unidade alcançar as metas previstas nos projetos, conforme se segue. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Apesar das dificuldades em relação às condições de trabalho, com número reduzido de pessoal qualificado e carência de materiais específicos e equipamentos, consideramos bastante positivos os resultados obtidos nestes primeiros meses da atual gestão. Rio de Janeiro, 10 de julho de 1999 JOSÉ DA SILVA SUPERINTENDENTE DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Anexos: 52 53 REQUERIMENTO Documento pelo qual o interessado solicita ao Poder Público algo a que se julga com direito, ou para se defender de ato que o prejudique. Suas partes componentes são: 1. Vocativo: a palavra Senhor, precedida da forma de tratamento, o título completo da autoridade a quem se destina, seguida de vírgula. 2. Preâmbulo: nome do requerente (em maiúsculas), seguido dos dados de identificação: nacionalidade, estado civil, filiação, idade, naturalidade, domicílio, residência etc. Sendo funcionário do órgão, apresentar apenas os dados de identificação funcional. 3. Texto: exposição do pedido, de forma clara e objetiva, citando o fundamento legal que permite a solicitação. 4. Fecho: parte que encerra o documento, usando-se, alinhada à esquerda a fórmula: Nestes Termos, Pede Deferimento. 5. Local e data, por extenso. 6. Assinatura do requerente. Observação: Entre o vocativo e o preâmbulo é praxe deixarem-se oito espaços. EXEMPLO Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro, JOSÉ JOAQUIM, agente administrativo, nível I, matrícula n.º 0000-0, lotado nesta Secretaria, com exercício no Departamento Geral de Administração, requer revisão de seus proventos, por discordar do disposto em seu contracheque. Nestes Termos, Pede Deferimento. Rio de Janeiro, 26 de abril de 1999 Assinatura 53 54 RECIBO O recibo é um documento muito importante, pois é a prova de que uma transação financeira foi realizada. É uma declaração por escrito, na qual alguém (pessoa física ou jurídica) declara ter recebido de outrem o que está especificado. Há blocos de recibos já prontos em papelarias, contudo, a empresa pode fazer um próprio, com timbre. Este documento deve constar de duas vias para que fique uma cópia com cada uma das partes envolvidas. É fornecido pela pessoa ou empresa que recebe o dinheiro e todo processo do acordo estará especificado no corpo do texto. No alto, escreve-se RECIBO e à direita o valor da transação em algarismos. Depois do texto, a pessoa que fornece o recibo deve assinar, afirmando ter auferido determinada quantia. No caso do recibo ser emitido por pessoa jurídica, pode haver necessidade de especificar a retenção do Imposto de Renda sob o valor bruto. Pode ou não ter testemunhas. Veja os exemplos: PESSOA FÍSICA: RECIBO R$100,00 Recebi da Sra. Armandina Aroldo a quantia supracitada de R$ 100, 00 (cem reais), referente à venda de uma calça jeans modelo Slim, fabricação brasileira, marca LGit. Patos de Minas, 25 de janeiro de 2009. ________________ Líria Souza PESSOA JURÍDICA: RECIBO Mão de obra: R$ 2.000,00 Retenção de IR: R$ 320,00 Líquido a receber: R$ 1.680,00 Recebi da empresa Cimentoso – Materiais para construção Ltda., inscrita no CNPJ sob o nº 63.533.312/0001-35, a quantia de R$ 1.680,00 (um mil, seiscentos e oitenta reais) referente aos serviços de acabamento de uma construção civil com 350 m2 (trezentos e cinquenta metros quadrados). Arapuá, 25 de janeiro de 2009. Testemunhas: ___________________ ___________________ _____________ David Souza 54 55 A LINGUAGEM DISSERTATIVA DISSERTAÇÃO Além da narração e da descrição há um terceiro tipo de redação ou de discurso: a DISSERTAÇÃO. Dissertar é refletir, debater, discutir, questionar a respeito de um determinado tema, expressando o ponto de vista de quem escreve em relação a esse tema. Dissertar, assim, é emitir opiniões de maneira convincente, ou seja, de maneira que elas sejam compreendidas e aceitas pelo leitor ; e isso só acontece quando tais opiniões estão bem fundamentadas, comprovadas, explicadas, exemplificadas, em suma: bem ARGUMENTADAS (argumentar= convencer, influenciar, persuadir). A argumentação é o elemento mais importante de uma dissertação. Embora dissertar seja emitir opiniões, o ideal é que o seu autor coloque no texto seus pontos de vista como se não fossem dele e sim, de outra pessoa ( de prestígio, famosa, especialista no assunto, alguém...), ou seja, de maneira IMPESSOAL, OBJETIVA e sem prolixidade ("encher linguiça"): que a dissertação seja elaborada com VERBOS E PRONOMES EM TERCEIRA PESSOA. O texto impessoal soa como verdade e, como já citado, fazer crer é um dos objetivos de quem disserta. Na dissertação, as ideias devem ser colocadas de maneira CLARA E COERENTE e organizadas de maneira LÓGICA: a) o elo de ligação entre pontos de vista e argumento se faz de maneira coerente e lógica através das CONJUNÇÕES (=conectivos) - coordenativas ou subordinativas, dependendo da ideia que se queira introduzir e defender; é por isso que as conjunções são chamadas de MARCADORES ARGUMENTATIVOS. b) todo texto dissertativo é composto por três partes coesas e coerentes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. A introdução é a parte em que se dá a apresentação do tema, através de um CONCEITO ( e conceituar é GENERALIZAR, ou seja, é dizer o que um referente tem em comum em relação aos outros seres da sua espécie) ou através de QUESTIONAMENTO(s) que ele sugere, que deve ser seguido de um PONTO DE VISTA e de seu ARGUMENTO PRINCIPAL. Para que a introdução fique perfeita, é interessante seguir esses passos: 1. Transforme o tema numa pergunta; 2. Responda a pergunta ( e obtém-se o PONTO DE VISTA); 3. Coloque o porquê da resposta ( e obtém-se o ARGUMENTO). O desenvolvimento contém as ideias que reforçam o argumento principal, ou seja, os ARGUMENTOS AUXILIARES e os FATOS-EXEMPLOS ( verdadeiros, reconhecidos publicamente). 55 56 A conclusão é a parte final da redação dissertativa, onde o seu autor deve "amarrar" resumidamente ( se possível, numa frase) todas as ideias do texto para que o PONTO DE VISTA inicial se mostre irrefutável, ou seja, seja imposto e aceito como verdadeiro. Antes de iniciar a dissertação, no entanto, é preciso que seu autor: 1. Entenda bem o tema; 2. Reflita a respeito dele;3. Passe para o papel as ideias que o tema lhe sugere; 4. Faça a organização textual ( o "esqueleto do texto"), pois a quantidade de ideias sugeridas pelo tema é igual a quantidade de parágrafos que a dissertação terá no DESENVOLVIMENTO do texto. O texto dissertativo, além de demonstrar nosso ponto de vista sobre um determinado assunto, serve para expormos um problema, mostrando os fatores que desencadeiam esse problema, quais são as consequências decorrentes dele e de que maneira é possível resolvê-lo. Sendo assim, antes de escrevermos , é muito útil fazermos um levantamento das causas, consequências e soluções para o problema sobre o qual dissertaremos. Vamos conhecer mais uma estratégia que pode ser utilizada nesse levantamento. 1. Antes de mais nada , é preciso escolhermos o tema sobre o qual escreveremos. Como, por exemplo, vamos eleger o tema desemprego. 2. Definido o tema, faça uma lista das palavras-chaves relacionadas a ele. É possível fazer isso a partir de uma técnica chamada brainstorm ou “tempestade cerebral”. Ela consiste em reunir todas as ideias que forem surgindo relacionadas ao assunto em questão . Sobre o desemprego, poderíamos levantar as seguintes ideias : crise econômica - estresse, depressão – problemas sociais – recessão – crise familiar pessoas desmotivadas – qualidade de vida – movimentos emigratórios - subemprego 3. Faça um esquema, levantando as causas e as consequências do problema, bem como as possíveis soluções. Veja o exemplo: Causas do desemprego Consequências do desemprego Crescimento populacional maior que crescimento econômico; Crise econômica interna não atrai os investidores de capital estrangeiro; Progresso industrial crescente: máquinas substituem mão-de-obra humana; Má distribuição dos recursos econômicos ; Exploração ineficiente dos recursos naturais do país ; Ausência de alternativas de trabalho; Crise econômica mundial Lesão dos direitos humanos; Queda da qualidade de vida da população; Aumento do subemprego; Aumento da pobreza da população; Crescimento da criminalidade; Famílias desestruturadas; Aumento de doenças como infarto, estresse e depressão; Jovens deixam os estudos para procurar trabalho e assim ajudar na renda familiar. Soluções para o desemprego O governo precisa lançar um plano econômico que viabilize a criação de empregos. É preciso que haja um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis do país como o turismo, a agricultura, a piscicultura. A criação de cooperativas de trabalho poderia ser uma boa alternativa para contornar a crise. 56 57 Já com as ideias listadas, o próximo passo é elaborar a ideia central. O mundo mudou. A vida mudou. E com essas mudanças, surge um dos maiores flagelos da sociedade moderna: o desemprego. Pronta a ideia central, é só desenvolvê-la , escrevendo o 1º parágrafo, seguido dos demais. Para isso, as ideias levantadas serão úteis. Não é necessário, porém, utilizar todas essas ideias. Elas devem ser empregadas de acordo com o desenvolvimento do texto. Veja uma possibilidade de construção do texto, a partir dessas ideias . O desemprego O mundo mudou. A vida mudou. E com essas mudanças, surge um dos maiores flagelos da sociedade moderna: o desemprego. Diante de uma sociedade em transformação, empregos que antes existiam , hoje estão extintos ou quase extintos em função de um novo modelo de sociedade de consumo. Nas duas últimas décadas, tivemos no Brasil um crescimento populacional maior que o crescimento econômico . Assim, o mercado de trabalho não consegue absorver os recursos humanos disponíveis.Com o processo de industrialização que se tem instaurado, a mão-de-obra humana é constantemente substituída por máquinas. Em consequências estatísticas incham com um número cada vez maior de desempregados ou subempregados. Sem uma fonte de renda, as pessoas têm a qualidade de vida comprometida, pois não conseguem suprir suas necessidades básicas, como moradia, alimentação, saúde e educação. Essa situação acaba lesando os direitos humanos, visto que a pobreza é inevitável na maioria dos casos. A fome, não raras as vezes, leva o individuo a procurar meios ilícitos para sobreviver, o que acaba agravando o quadro de criminalidade já existente no país. Ter um diploma também já não é mais sinônimo de garantia de trabalho. Diante desse quadro, os jovens acabam se desmotivando em prosseguir os estudos , isso quando não os abandonam para trabalhar em subempregos que venham auxiliar na renda familiar. A solução para diminuir o número de pessoas desempregadas seria a implantação de planos econômicos que viabilizassem a criação e a manutenção de empregos. Um melhor aproveitamento de nossos recursos naturais, bem como a criação de cooperativas de trabalho poderiam também colaborar com o abrandamento desse gravíssimo problema. 57 58 PRODUÇÃO DE TEXTO DISSERTATIVO Ao produzir um texto é preciso que se pense sobre: Tema, objetivo, argumentos e dados. a) TEMA: é o assunto da minha redação (Sei alguma coisa sobre ele? Já li ou vi algo a respeito? Já conversei sobre esse assunto?) b) OBJETIVO: é a meta da minha redação ( onde quero chegar com o meu texto? Quero concordar? Discordar? Denunciar? Questionar? Comparar? Opor? Enumerar? Interessante é observar que a união entre dois ou mais objetivos se encaminha para uma meta maior: denunciar e questionar; concordar e enumerar; discordar e opor...) c) ARGUMENTOS: é o conjunto de idéias que justificam o objetivo do meu texto ( Com base em que eu me posiciono de um modo ou de outro na redação?) d) DADOS: é a exemplificação dos meus argumentos ( Os dados ilustram e sustentam mais ainda o objetivo da redação.) O início da redação DECLARAÇÃO INICIAL "O hábito de correr, benéfico para o coração, os pulmões e a manutenção da forma física, também origina sérios problemas, principalmente ortopédicos." INTERROGAÇÃO "De que maneira uma nação pode conciliar seu desenvolvimento com uma pesada dívida externa?" OMISSÃO DE DADOS "De uns tempos para cá, tem surgido um elemento novo no cenário nacional.Extremamente movediço, ele sempre aparece onde não se espera. Se o espreitamos, ele se esconde em hibernação cautelosa." COMPARAÇÃO "O uso de drogas é como um vôo solitário e cego. É como visitar um mundo novo em cada viagem e sempre ter como pouco a depressão, porto escuro e frio." Teoria acima apresentada foi adaptada da apostila "Curso de produção de texto"Prof. José Antônio Oliveira de Resende -FUNREI 58 59 TIPOS DE CONCLUSÃO Conclusão proposta: aponta soluções para o problema tratado, ou seja, procura saídas, medias que possam ser tomadas. Em suma, é uma conclusão que aponta para o futuro. "Como se nota pela dimensão do problema, algumas medidas fazem-se urgentes: é necessário investir em projetos de recuperação dos rios, tal como se fez na Inglaterra com o rio Tamisa; por outro lado, devem-se desenvolver projetos que visem ao reaproveitamento dos esgotos. Ao lado, disso, devem-se fazer maciças campanhas educativas para a população. Finalmente, há necessidade de uma ampla fiscalização por parte das autoridades responsáveis." Conclusão resumo: a forma mais comum de concluir o texto. Resumem-se os aspectos abordados no desenvolvimento e apresenta-se (ou reforça-se) a tese. "Dessa maneira, observamos que o problema da poluição nos rios envolve uma série de variáveis que incluem a população, as indústrias e o Estado". Conclusão surpresa: Possibilita uma maior liberdade de criação por parte quem escreve. Citações, pequenas histórias, um fato curioso, uma piada, um final poético, são conclusões inesperadas que surpreendem o leitor. "Talvez um dia casos como o do garoto C.A.C.M., não ocorram mais. Cabe a todos nós lutar por isso." 59 60 TEMA: Shopping center: o espaço social dos jovens de hoje. ASSUNTO DELIMITAÇÃO -Objetivo(para quê?) INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO 1 DESENVOLVIMENTO 2 CONCLUSÃO Shopping center O espaço social dos jovens de hoje Citar o assunto e a delimitação Desenvolver o tema: shopping center Desenvolver a delimitação: espaço social dos jovens de hoje Ideia reservada do banco MODELO Primeiro passo INTRODUÇÃO Um dos fenômenos constatados dos anos 90 é o do "shopping center". Esse local de consumo, com segurança e com ambiente climatizado, exerce um outro papel para o qual não foi diretamente criado: centro de encontros de jovens. Segundo passo BANCO DE IDÉIAS ASSUNTO 1. O "shopping center" virou moda nos grandes centros urbanos; 2. os atrativos desse centro de compras são segurança, conforto e variedade de lojas no mesmo lugar; 3. o "shopping" incrementou o hábito de consumo da classe média; 4. associado às compras, esses locais transformaram-se em verdadeiros centros de lazer. 60 61 DELIMITAÇÃO 1. na falta de outros centros de convivência, o "shopping" tornou-se em espaço de jovem; 2. antigamente os jovens buscavam nos locais públicos (nas praças) um espaço de convivência; 3. entre outros motivos, a segurança tornou-se a principal razão da busca desse local pelos jovens; 4. o "shopping" expressa bem o jovem dos anos 90, colorido, luminoso, ágil, agitado, nervoso e repleto de outros jovens. Terceiro passo REDIGIR O RASCUNHO DESENVOLVIMENTO 1 Os "shoppings" viraram moda nos grandes centros urbanos. As razões desse fenômeno mostramse simples: segurança, conforto e grande variedade de lojas centralizadas. Um paraíso de consumo, esses locais acabam criando novos hábitos - comprar, além de necessidade, é prazer. Associado a isso, os "shoppings" criaram parques de diversão para as crianças e um verdadeiro arsenal de comidas nas praças de alimentação. DESENVOLVIMENTO 2 Na falta de outros espaços de convivência, esses locais foram adotados pelos jovens dos anos 90. Esse desejo de agregação é comum ao adolescente de qualquer geração, e isso pode ser observado em outros tempos, em que eles se encontravam nas praças das cidades. Mas a violência urbana tomou conta dos grandes centros e mudou muitos hábitos do homem atual. O jovem pode divertir-se, encontrar-se com os amigos e conversar nos "shoppings" sem ter preocupações com assaltos, e os pais ficam bem mais tranqüilos diante disso. CONCLUSÃO Assim, se o argumento da violência não basta para explicar o sucesso desses centros de compras junto aos jovens, vale lembrar que esses locais possuem a expressão mesma dos adolescentes: agilidade, nervosismo e inquietação. Os mais saudosos talvez lembrem com nostalgia os tempos de jogo de bola no meio da rua - outros tempos sem dúvida. 61 62 Complete as partes que faltam: no texto 1, a introdução; no texto 2, o desenvolvimento; no 3 a conclusão. TEXTO 1 Televisão em casa: Introdução ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................ A partir de umas pesquisas realizadas entre pessoas diferentes classes sociais, concluiu-se que de fato, em geral os telespectadores absorvem boa parte do que é apresentado na tela. Tanto as novelas como as propagandas veiculadas nos intervalos exercem muita influencia sobre as pessoas. Ao difundir modelos de comportamento, reforçam-se estereótipos ligados a raças e classes sociais. O que contribui para que as imagens distorcidas da sociedade continuem a ser propagadas. Resta saber se recorrer ao controle-remoto para mudar de canal resolveria o problema. Aliás, antes disso, é preciso saber se as pessoas querem mudar de canal. TEXTO 2 O Brasil de hoje: Desenvolvimento A realidade brasileira deixa claro que nosso país de grandes contradições sociais, culturais e econômicas. A origem disso pode ser procurada, e provavelmente será encontrada, na exploração do Brasil pela s grandes potências, que contavam com o apoio de nossa elite e com a falta de voz ativa dos menos favorecidos. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. 62 63 Diante de todas essas contradições, de todas essas injustiças, os brasileiros precisam parar e se perguntar qual é, de fato, o significado do dia 7 de setembro para o nosso país. TEXTO 3 Meio Ambiente: Conclusão Existem dezessete países no mundo que reúnem em seu território 70% de toda a biodiversidade global. Nenhum deles, porém, chegam perto do Brasil, que abriga aproximadamente 20% de todas as espécies animais do planeta. Na floresta Amazônica esta boa parte da riqueza natural do país; são 5,5 milhões de quilômetros quadrados com um terço de as espécies vivas do planeta. Mas até quando? Todos esses números acabam por atrair a atenção de pessoas e corporações com interesses duvidosos, que põem o desejo de lucro acima de qualquer outra consideração de ordem ética, promovendo um desmatamento sem limites e acelerando a extinção de diversas espécies animais. O comércio ilegal de aves também tem se intensificado, o que revela tanto um certo descaso das autoridades como a cumplicidade de uma parte da população que, ao comprar uma dessas aves em uma loja. Terá contribuído com as matanças de outras 99 da mesma espécie. Isto é serio. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................ 63 64 Título: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 64 www.mapasmentais.com.br Conjunção explicativa ou causal pois uma vez que Porque já que Substituível por porquanto pelo fato de que como "Porque a onça caça à noite é difícil registrar seus hábitos." Exemplos "Não foi ao treino porque não se sentia bem." Preposição + pronome interrogativo ou relativo Equivale a Português: Porque, por que... por qual razão por qual motivo perguntas diretas e indiretas Por que "Sabes por que ela não veio?" "Vamos verificar por que as vendas estão caindo." Uso em frases afirmativas/negativas e exclamativas "Sinceramente, não sei por que ela não veio." "Se pago, quero saber por que (motivo) pago." em títulos de obras/artigos "Por que parar de fumar" "que" passa a ser tônico em final de frase Por quê "Obrigado. - Não há de quê." Ponto final Acentue o "que" antes de Interrogação "Ela é especial, sabes por quê?" Exclamação Substantivo masculino Pluralizável "Não entendo o porquê da rejeição" "É difícil achar respostas para todos os nossos porquês" Motivo Porquê Sentido Causa Razão Indagação Conteúdo baseado em www.linguabrasil.com.br/800/tropece/index.html (coluna 37) Versão 1, 22/09/2002 - Autor: Virgílio Vasconcelos Vilela UOL Educação Reforma Ortográfica: Conheça as novas regras Acento circunflexo Hífen Acento diferencial de tonicidade Os hiatos ‘oo’ e ‘ee’ não recebem mais acento abençoo leem perdoo veem magoo deem enjoo creem O hífen é empregado: 1. Se o segundo elemento começa por ‘h’ Não se acentuam mais certos substantivos e formas verbais para distingui-los graficamente de outras palavras Atenção: Continuam acentuados (ele) vê, (eles) vêm [verbo vir], (eles) têm etc. Acento agudo sobre o 'u' 1. Não se acentua mais o ‘u’ tônico das formas verbais argui, apazigue, averigue 2. Não se acentuam mais o ‘u’ e o ‘i’ tônicos precedidos de ditongo em palavras paroxítonas feiura bocaiuva baiuca Sauipe Atenção: Feiíssimo e cheiíssimo continuam acentuados porque são proparoxítonos; bem como Piauí e teiú, que são oxítonos Ditongos abertos Os ditongos ‘éi’, ‘ói’ e ‘éu’ só continuam a ser acentuados no final da palavra plateia ideia tipoia boia paranoico heroico Mas céu, dói, chapéu, anéis, lençóis não mudam Atenção: O acento será mantido em destróier e Méier, conforme a regra que manda acentuar os paroxítonos terminados em ‘r’ anti-herói macro-história mini-hotel super-homem geo-história giga-hertz bio-histórico super-herói 2. Para separar vogais ou consoantes iguais anti-imperialista inter-racial anti-inflamatório micro-ondas contra-atacar micro-ônibus entre-eixos mega-apagão hiper-real sub-bibliotecário infra-axilar sub-base Atenção: Esta regra não se aplica às palavras em que se unem um prefixo terminado em vogal e uma palavra começada por ‘r’ ou ‘s’. Quando isso acontece, dobra-se o ‘r’ ou ‘s’: microssonda (micro + sonda), contrarregra, motosserra, ultrassom, infrassom, suprarregional 3. Prefixos ‘pan’ ou ‘circum’, seguidos de palavras que começam por vogal, ‘h’, ‘m’ ou ‘n’ pan-americano pan-helenismo circum-navegação pan-negritude pan-hispânico circum-murados 4. Com ‘pós’, ‘pré’ ‘pró’ pós-graduado pré-operatório pró-reitor pós-auricular pré-datado pré-escolar Vou para casa. (preposição) Ela não para de chorar. (verbo) Vou pelo morro/pela estrada. (contração de preposição + artigo) O pelo do gato. (substantivo) Eu pelo/ele pela a cabeça. (verbo) Atenção: Esta regra aplica-se também às palavras compostas: para-brisa, para-raios. Para evitar confusões, foram mantidos os acentos do verbo pôr e da forma do pretérito perfeito pôde. O acento de fôrma (distinto de forma) é facultativo Trema Deixou de ser usado, mas nada muda na pronúncia tranquilo sequestro consequência aguentar sagui arguir linguiça bilíngue pinguim cinquenta linguistico delinquente Antiguidade quinquênio Atenção: Exceção para nomes próprios estrangeiros (como Müller e Bündchen) Fonte: José Carlos de Azeredo, professor adjunto de língua portuguesa da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), autor de Gramática Houaiss da língua portuguesa e coordenador e consultor do livro Escrevendo pela nova ortografia (Instituto Antônio Houaiss/Publifolha)