Dezembro 2015 - ABN AMRO Brazil
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BANCO ABN AMRO S.A. Sede: Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior nº 700 - 4º andar - Itaim Bibi - São Paulo - SP - CEP 04542-000 Filial: Rua do Mercado, nº 11, 24º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20010-120 CNPJ nº 03.532.415/0001-02 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Submetemos à apreciação de V.Sas., em cumprimento às determinações legais, as demonstrações financeiras do Banco ABN AMRO S.A. (“Banco”) relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, acompanhadas das notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. Desempenho: em dezembro de 2015 o total de ativo atingiu R$1.383 milhões. Os ativos do Banco estão representados, principalmente, por operações de câmbio na modalidade Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (“ACC”), Financiamentos Rurais e Agroindustriais e Títulos e Créditos a Receber, que totalizaram R$614 milhões, R$2 milhões e R$107 milhões, respectivamente, e por títulos públicos classificados como “disponíveis para venda” no montante de R$471 milhões. As captações do Banco foram realizadas, substancialmente, através de linhas de crédito com a matriz, o ABN AMRO Bank N.V.. O patrimônio líquido Circular nº 3.678/13, disponível no endereço https://www.abnamro.com.br/pt/downloads/index.html. totaliza R$510 milhões. Agradecimentos: o Banco ABN AMRO S.A. agradece aos seus clientes pela confiança e preferência, e aos Adequação das operações aos objetivos estratégicos: as operações e os produtos realizados pelo Banco seus colaboradores e fornecedores por todo profissionalismo e dedicação. ABN AMRO S.A. estão em adequação com os objetivos estratégicos estabelecidos no plano de negócios entregue ao Banco Central do Brasil, e em conformidade com a Resolução nº 4.122/12. Gerenciamento de Risco: o Banco mantém estruturas que controlam e monitoram os riscos inerentes A Diretoria às suas atividades e divulga as estruturas de gerenciamento de risco de crédito, risco de mercado, risco operacional, gerenciamento de capital incluindo razão de alavancagem e informações requeridas na São Paulo, 04 de março de 2016 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) ATIVO Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no mercado aberto Relações interfinanceiras Créditos vinculados Operações de crédito Setor privado Outros créditos Carteira de câmbio Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Diversos (–) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa Outros valores e bens Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados à prestação de garantias Outros créditos Diversos Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente Imobilizado de uso Outras instalações de uso (–) Depreciações acumuladas Intangível Ativos intangíveis (–) Amortizações acumuladas Total do Ativo Nota 4 4e5 9 10 11 9.e 6.a 11 12 13 2015 901.018 22.910 150.600 150.600 – – 2.007 2.007 725.443 663.489 1.573 1.237 167.532 (108.388) 58 58 474.200 2014 1.048.045 529 98.427 98.427 72 72 – – 948.791 931.607 6.420 – 13.301 (2.537) 226 226 465.628 471.243 448.769 22.474 2.957 2.957 – – 7.643 6.988 14.035 (7.047) 655 979 (324) 1.382.861 462.546 462.546 – 3.081 3.081 1 1 9.875 9.296 13.827 (4.531) 579 738 (159) 1.523.548 PASSIVO Circulante Depósitos Depósitos à vista Depósitos a prazo Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares Relações interdependências Recursos em trânsito de terceiros Obrigações por empréstimos Empréstimos no exterior Obrigações por repasses do país - instituições oficiais Outras instituições Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Diversas Exigível a longo prazo Depósitos Depósitos a prazo Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Diversas Patrimônio líquido Capital De domiciliados no país Reserva de lucros Ajuste de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados (–) Ações em tesouraria Total do Passivo e Patrimônio Líquido Nota 14.a 14.b 14.c 14.d 14.e 15.a 15.b 15.c 14.a 15.b 15.c 18 2015 866.995 94.018 – 94.018 56.240 56.240 16.542 16.542 665.564 665.564 2.004 2.004 32.627 11 – 16.291 1.245 15.080 5.563 391 391 5.172 2.999 2.173 510.303 2014 976.561 21.866 6 21.860 – – – – 932.680 932.680 – – 22.015 – 785 9.058 – 12.172 7.063 2.313 2.313 4.750 2.861 1.889 539.924 542.872 415 29 (31.376) (1.637) 1.382.861 542.872 415 (47) (1.679) (1.637) 1.523.548 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE FINDO EM 31/12/2015 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) Em 31 de dezembro de 2013 Aumento de capital Ajuste ao valor de mercado - TVM Lucro do período Reserva legal Em 31 de dezembro de 2014 Ajuste ao valor de mercado - TVM Prejuízo do período Em 31 de dezembro de 2015 Em 30 de junho de 2015 Ajuste ao valor de mercado - TVM Prejuízo do período Em 31 de dezembro de 2015 Nota 6.e 18 Reservas de lucros Ajuste de avaliação Capital patrimonial social Legal 229.872 – – 313.000 – – – – (47) – – – – 415 – 542.872 415 (47) – – 76 – – – 542.872 415 29 542.872 415 (23) – – 52 – – – 542.872 415 29 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Lucros ou prejuízos acumulados (9.561) – – 8.297 (415) (1.679) – (29.697) (31.376) (24.548) – (6.828) (31.376) Ações em tesouraria (1.637) – – – – (1.637) – – (1.637) (1.637) – – (1.637) Total 218.674 313.000 (47) 8.297 – 539.924 76 (29.697) 510.303 517.079 52 (6.828) 510.303 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais) 1 CONTEXTO OPERACIONAL O Banco ABN AMRO S.A. (“Banco”) é uma instituição financeira privada, controlada indiretamente pelo ABN AMRO Bank N.V., com sede em Amsterdam, Holanda. O Banco está organizado sob a forma de banco múltiplo, atuando através das carteiras comercial e de investimento com autorização para operar em crédito rural e câmbio. 2 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (“BACEN”), com observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e diretrizes estabelecidas pelo BACEN e Conselho Monetário Nacional - CMN, e em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015 e 2014 foram preparadas com base nas práticas contábeis acima descritas, compreendendo as demonstrações do resultado, mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC - emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, embora nem todos tenham sido homologados pelo BACEN. Desta forma, o Banco, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN: (a) CPC 00 - Pronunciamento contábil básico - homologado pela Resolução CMN nº 4.144/12; (b) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08; (c) CPC 03 - Demonstrações do fluxo de caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08; (d) CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09; (e) CPC 23 - Registro contábil e evidenciação de políticas contábeis, mudança de estimativa e retificações de erros homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11; (f) CPC 24 - Divulgação de eventos subsequentes ao período a que se referem às demonstrações contábeis - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11; (g) CPC 25 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - homologados pela Resolução CMN nº 3.823/09; e (h) CPC 33 - Benefícios a empregados - homologado pela Resolução CMN nº 4.424/15. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 04 de março de 2016. 3 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e elaboração das demonstrações financeiras estão apresentadas a seguir: (a) Apuração do resultado: As receitas e despesas das operações ativas e passivas são apropriadas pelo regime de competência, o qual reconhece os efeitos das operações sujeitas à variação monetária em base “pró-rata” dia. (b) Moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas na moeda do ambiente econômico primário na qual a entidade opera, em Reais (R$), que é a moeda funcional do Banco. (c) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impairment): É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período. Os valores dos ativos não financeiros são revistos, no mínimo, anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda, exceto os créditos tributários cuja revisão ocorre semestralmente com base em estudo técnico. (d) Caixa e equivalentes de caixa: É representado por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em operações compromissadas, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo. (e) Aplicações interfinanceiras de liquidez: São demonstradas pelo valor da aplicação acrescido dos rendimentos proporcionais auferidos até as datas dos balanços. (f) Títulos e valores mobiliários: De acordo com a Circular nº 3.068/01, do BACEN, os títulos e valores mobiliários são classificados em três categorias distintas, conforme intenção da Administração, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: (i) Títulos para negociação: são avaliados pelo valor de mercado, e seus ajustes são contabilizados em contrapartida à conta adequada de receitas e despesas do período; (ii) Títulos disponíveis para venda: contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são reconhecidos no resultado do período e ajustados pelo valor de mercado. Os ganhos e perdas não realizados, líquidos dos efeitos tributários, decorrentes das variações no valor de mercado são reconhecidos em conta destacada do patrimônio líquido sob o título de “Ajuste de avaliação patrimonial”; e (iii) Títulos mantidos até o vencimento: são adquiridos com a intenção e a capacidade financeira para manter até o vencimento. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são reconhecidos no resultado do período. Os títulos classificados na categoria “títulos para negociação” estão apresentados no ativo circulante, independente do seu vencimento. (g) Instrumentos financeiros derivativos: De acordo com a Circular nº 3.082/02 do BACEN, e a Carta-Circular nº 3.026/02, os instrumentos financeiros derivativos compostos pelas operações de futuros e swaps são contabilizados segundo os seguintes critérios: (i) Operações de futuros: os valores dos ajustes diários são contabilizados em conta de ativo ou passivo, de acordo com a natureza do saldo, e apropriados mensalmente ao resultado; e (ii) Operações de swaps: os valores relativos ao diferencial a receber ou a pagar são contabilizados em conta de ativo ou passivo, respectivamente, apropriado como receita ou despesa “pró-rata” dia até a data das demonstrações financeiras. Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelos seus valores de mercado e a valorização ou desvalorização reconhecida no resultado do período. (h) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa: São registradas considerando os rendimentos decorridos, reconhecidos em base “pró-rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada. A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa é constituída considerando-se a classificação pelo nível de risco feita pela Administração, que considera a conjuntura econômica, os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantias, com observância dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do CMN, editada pelo BACEN, que determina a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo de perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nesta classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente à renegociação. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão, e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita somente quando efetivamente recebidos. (i) Operações em moeda estrangeira: As operações ativas e passivas com cláusula de variação cambial são atualizadas pela taxa de compra ou de venda da moeda estrangeira, na data das demonstrações financeiras, de acordo com as disposições contratuais e as diferenças decorrentes de conversão de moeda reconhecidas no resultado do período. (j) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo: São demonstrados pelo custo de aquisição, incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidos, deduzidos, quando aplicável, das correspondentes provisões para perdas ou ajustes a valor de mercado. (k) Permanente: (i) Imobilizado de uso: É demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear, considerando a vida útil econômica dos bens, sendo as principais taxas anuais: 10% para instalações, móveis e utensílios e 20% para equipamentos de processamento de dados e sistema de segurança. (ii) Intangível: Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Registrado ao custo de aquisição, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada ou pelo prazo do respectivo contrato de uso a partir da data da sua disponibilidade para uso e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. (l) Ativos contingentes, obrigações legais e provisão para demandas judiciais e administrativas: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, obrigações legais (fiscais e previdenciárias) e provisão para demandas judiciais e administrativas são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823/09 do CMN, que aprovou o Pronunciamento Técnico nº 25, emitido pelo CPC, sendo os principais critérios: (i) Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos; (ii) Provisão para demandas judiciais e administrativas - são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança; (iii) Passivos contingentes - classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perdas remotas não são passíveis de provisão ou divulgação; e (iv) Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) referem-se às demandas administrativas ou judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras, independentemente à classificação do risco, e atualizadas de acordo com a legislação vigente. (m) Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10% acima de limites específicos. A provisão para contribuição social foi constituída à alíquota de 15% do lucro antes do imposto de renda apurado no período entre 01 de janeiro a 31 de agosto de 2015 e a partir de 01 de setembro de 2015 a 20%, conforme Lei nº 13.169 de 06 de outubro de 2015. A majoração da alíquota aplica-se até 31 de dezembro de 2018 e a partir de 01 de janeiro de 2019 a alíquota volta a ser de 15%. Adicionalmente, são constituídos créditos tributários, a taxas vigentes à época das demonstrações financeiras, calculados sobre prejuízos fiscais e adições temporárias, no pressuposto de geração de lucros tributáveis futuros suficientes para a compensação desses créditos e são registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos” sendo realizado quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários são constituídos com base nas alíquotas vigentes e serão realizados, também, conforme alíquota vigente descrita no parágrafo acima. Com a alteração da alíquota da contribuição social descrita acima, as parcelas da contribuição social diferida, com perspectiva de realização para os anos 2016, 2017 e 2018 foram devidamente atualizadas pela alíquota vigente no período. O efeito da realização do crédito tributário calculado sobre diferenças temporárias e prejuízos fiscais, corresponde a R$ 6.037 e R$ 149 respectivamente, conforme apresentado na nota explicativa nº 17.b. (n) Demais passivos circulante e exigível a longo prazo: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos balanços. (o) Estimativas contábeis: A elaboração de informações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a provisão para demandas judiciais e administrativas, provisão para créditos de liquidação duvidosa, a valorização a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos, determinação da vida útil remanescente de ativos tangíveis, sistemas e ativos e direitos intangíveis, bem como da apropriação das despesas de depreciação e amortização e o registro de créditos tributários e as análises de “impairment”. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas periodicamente. 4 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2015 2014 Disponibilidades 22.910 529 Aplicações no mercado aberto (nota 5) 150.600 98.427 Total de caixa e equivalente de Caixa 173.510 98.956 5 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 2015 2014 Até 3 meses Total Até 3 meses Total Aplicações no mercado aberto 150.600 150.600 98.427 98.427 Total 150.600 150.600 98.427 98.427 O resultado com aplicações interfinanceiras de liquidez totaliza R$9.566 no segundo semestre de 2015 e R$20.628 no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (R$5.930 em 2014). 6 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (a) Composição da carteira em 31 de dezembro de 2015 e 2014 2015 2014 Valor Valor de Valor Valor de de custo mercado de custo mercado Títulos disponíveis para venda Letras Financeiras do Tesouro - LFT 448.723 448.769 462.625 462.546 Vinculados à prestação de garantias - LFT 22.471 22.474 – – Total de títulos disponíveis para venda 471.194 471.243 462.625 462.546 Total de títulos e valores mobiliários 471.194 471.243 462.625 462.546 Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não havia saldos em títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “negociação” e “mantidos até o vencimento”. (b) Composição por prazo de vencimento: 2015 2014 Valor Valor de Valor Valor de de custo mercado de custo mercado Títulos disponíveis para venda Letras Financeiras do Tesouro - LFT De 1 a 3 anos 82.558 82.560 32.699 32.687 De 3 a 5 anos 388.636 388.683 152.354 152.300 Acima de 5 anos – – 277.572 277.559 Total de títulos públicos 471.194 471.243 462.625 462.546 Total de títulos disponíveis para venda 471.194 471.243 462.625 462.546 Realizável a longo prazo 471.194 471.243 462.625 462.546 Total de títulos e valores mobiliários 471.194 471.243 462.625 462.546 (c) Resultado com títulos e valores mobiliários: Segundo Exercícios findos em semestre 31 de dezembro de 2015 2015 2014 Resultado com títulos de renda fixa 31.848 59.250 32.355 Total 31.848 59.250 32.355 (d) Custódia dos títulos e valores mobiliários: Os títulos públicos no montante de R$471.243 (R$462.546 em 2014) estão custodiados no sistema de liquidação e custodia - SELIC. (e) Valor de mercado: Para os títulos públicos classificados na categoria “disponíveis para venda” o valor de mercado foi apurado com base em preços e taxas praticadas em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - ANBIMA. Os títulos públicos “disponíveis para a venda” resultaram em ajuste ao valor de mercado positivo de R$52 no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (ajuste ao valor de mercado negativo de R$79 em 31 de dezembro de 2014). O impacto DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA O SEMESTRE FINDO EM 31/12/2015 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais, exceto o lucro/prejuízo por ação) Nota Segundo Semestre 2015 61.535 7 Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 2014 115.821 47.543 7 – Receitas da intermediação financeira Operações de crédito Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 5 - 6.c 41.414 79.878 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 7 – (521) Resultado de operações de câmbio 20.114 36.457 Despesas da intermediação financeira (74.476) (132.632) Operações de captações no mercado (3.644) (8.153) Operações de empréstimos, cessões e repasses (12.939) (18.628) Provisões para créditos de liquidação duvidosa 9.e (57.893) (105.851) Resultado bruto da intermediação financeira (12.941) (16.811) Outras receitas (despesas) operacionais (7.674) (41.196) Receitas de prestação de serviços 19.a e 20 16.783 30.502 Despesas de pessoal 21 (23.846) (43.351) Outras despesas administrativas 22 (12.406) (22.867) Despesas tributárias 23 (3.145) (6.156) Outras receitas operacionais 24.a 15.152 15.907 Outras despesas operacionais 24.b (212) (15.231) Resultado operacional (20.615) (58.007) Resultado não operacional (2) (2) Resultado antes da tributação e participações sobre o lucro (20.617) (58.009) Imposto de renda e contribuição social 17.a 13.789 28.318 Provisão para imposto de renda e contribuição social (8.217) (14.353) Ativo fiscal diferido 17.c 22.006 42.671 Participações no Lucro – (6) Lucro/(prejuízo) do período (6.828) (29.697) Número de ações por lote de mil ações 664.538 664.538 Lucro/(prejuízo) por ação no período (R$) (10,28) (44,69) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 38.285 17 9.241 (5.540) (1.397) (1.606) (2.537) 42.003 (24.330) 35.378 (38.356) (20.313) (4.025) 3.525 (539) 17.673 (16) 17.657 (8.575) (7.113) (1.462) (785) 8.297 664.538 12,51 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO PARA O SEMESTRE FINDO EM 31/12/2015 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em milhares de Reais) Nota Segundo Semestre 2015 Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 2014 Fluxo de caixa de atividades operacionais Lucro/(prejuízo) ajustado no período 30.574 36.409 Lucro/(prejuízo) do período (6.828) (29.697) Ajustes ao prejuízo: 37.402 66.106 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9.e 57.893 105.851 Depreciações e amortizações 22 1.456 2.729 Provisão para riscos fiscais 24.b 20 117 Ativo fiscal diferido 17.c (22.006) (42.671) Outros ajustes 39 80 Variações dos ativos e obrigações 40.295 38.594 Redução (aumento) em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 18.759 (8.697) Aumento em relações interfinanceiras e interdependências (ativas/passivas) 8.460 16.614 (Aumento) em operações de crédito (2.007) (2.007) Redução (aumento) em outros créditos 290.211 160.261 Redução (aumento) em outros valores e bens 33 169 Aumento em depósitos 89.140 70.230 Aumento em outras obrigações 24.208 67.136 Aumento em obrigações por repasses do país 2.004 2.004 Aumento (redução) em obrigações por empréstimos no exterior (390.513) (267.116) Disponibilidades líquidas aplicadas/oriundas das atividades operacionais 70.869 75.003 Fluxo de caixa de atividades de investimentos Alienação de imobilizado de uso – – Aquisição de imobilizado de uso (165) (208) Aplicações no intangível (219) (241) Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos (384) (449) Fluxo de caixa de atividades de financiamentos Aumento de capital – – Caixa líquido proveniente de atividades de financiamentos – – Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 70.485 74.554 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 103.025 98.956 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 4 173.510 173.510 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 70.485 74.554 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 14.882 8.297 6.585 2.537 2.424 162 1.462 – (244.810) (256.031) 393 – (940.412) (157) 5.400 13.317 – 932.680 (229.928) 16 (2.131) (598) (2.713) 313.000 313.000 80.359 18.597 98.956 80.359 positivo no patrimônio líquido do Banco, líquido dos efeitos tributários, é de R$29 em 31 de dezembro de 2015 (impacto negativo de R$47 em 2014). 7 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não há saldos com instrumentos financeiros derivativos. Resultado com instrumentos financeiros derivativos: Informamos a seguir os ganhos e as perdas (realizados ou não) que impactaram os resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014: 2015 2014 Ganho Perda Resultado Ganho Perda Resultado Swap – – – 34 (17) 17 NDF 460 (981) (521) – – – Total 460 (981) (521) 34 (17) 17 8 GESTÃO DE RISCOS A gestão de risco das operações é efetuada por meio de políticas internas e equipes independentes das áreas de negócio do Banco, que monitoram os diversos riscos inerentes às operações e/ou processos, incluindo os riscos de mercado, liquidez, crédito e operacional. Essas estruturas de gerenciamento, incluindo Razão de Alavancagem (RA), estão divulgadas em diretório de acesso público no sítio do ABN AMRO e podem ser assim resumidas: (a) Risco de mercado: A administração de riscos de mercado nas operações é efetuada através do monitoramento de limites e exposições aos riscos pela área de risco, que atua de forma independente das áreas de negócio. Os limites e posições são discutidos em Comitê de Risco. Diariamente calcula-se o VaR (Value at Risk), através do modelo Paramétrico, e testes de estresse de mercado verificando o comportamento da carteira em situações extremas. (b) Risco de liquidez: O risco de liquidez é definido como sendo a possibilidade do Banco não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras sem afetar as atividades diárias e não incorrendo em perdas significativas. Também é definido como a possibilidade de não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido a preço, tamanho ou descontinuação do segmento/ativo. A fim de evitar tal risco mensalmente é realizado um Comitê de Ativos e Passivos (ALCO). Esse grupo tem como responsabilidade avaliar potenciais riscos de liquidez, seja por fatores de mercado ou de operações internas. A administração de caixa é realizada diariamente onde são utilizadas premissas de desembolsos a realizar e recebimentos futuros. Como parte do controle diário foi estabelecido um caixa mínimo, garantindo uma posição confortável com relação a qualquer tipo de evento de liquidez para o curto prazo. (c) Risco de crédito: A administração de riscos de crédito é efetuada através do monitoramento dos limites e exposições pela área de risco, que atua de forma independente das áreas de negócio. Os limites e posições são discutidos em Comitê de Risco. (d) Risco operacional: A gestão de risco operacional possui metodologia específica para identificação, avaliação, controle, definição do tratamento adequado ao risco e monitoramento. Ainda, possui controle específico para identificação e comunicação de incidentes de risco operacional e, desta forma, possibilita um acompanhamento direto dos principais eventos de risco pela Diretoria do Banco. A área de risco operacional é subordinada à Diretoria de Riscos e, desta forma, mantém independência com relação à Auditoria Interna. (e) Gerenciamento de capital: A estrutura de gerenciamento de capital mantém processos contínuos de monitoramento e controle dos níveis adequados de capital para fazer face aos riscos inerentes às atividades do Banco, alinhado ao plano de negócios estabelecido pela Diretoria. É atribuição da área de gerenciamento de capital a elaboração de políticas e estratégias que estabeleçam mecanismos e procedimentos que possibilitem a identificação e análise dos riscos relevantes, aos quais o Banco está exposto, no intuito de manter o capital compatível com tais riscos. Adicionalmente, é responsável pela divulgação periódica de relatórios gerenciais sobre a adequação do capital, a elaboração do plano de capital para o horizonte de três anos, a simulação de eventos severos e condições extremas de mercado, bem como a avaliação destes impactos sobre o capital. A estrutura organizacional de gerenciamento de capital está em conformidade com as regulamentações locais e com as melhores práticas do mercado. 9 CARTEIRA DE CRÉDITOS E PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA (a) Composição da carteira por produto: 2015 2014 Adiantamento sobre contrato de câmbio (nota 10) 606.934 837.138 Títulos e créditos a receber (nota 11) 107.042 – Rendas a receber de adiantamento concedido (nota 10) 6.639 6.940 Financiamentos rurais e agroindustriais 2.007 – Total de operações de crédito 722.622 844.078 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (108.388) (2.537) Total da provisão para créditos de liquidação duvidosa (108.388) (2.537) continua BANCO ABN AMRO S.A. Sede: Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior nº 700 - 4º andar - Itaim Bibi - São Paulo - SP - CEP 04542-000 Filial: Rua do Mercado, nº 11, 24º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20010-120 CNPJ nº 03.532.415/0001-02 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais) continuação (b) Composição da carteira por vencimento: 2015 2014 A vencer em até 90 dias 206.267 76.094 A vencer entre 91 e 360 dias 409.313 767.984 Vencidas entre 91 e 360 dias 107.042 – Total 722.622 844.078 (c) Composição da carteira por setor econômico e nível de risco: 2015 2014 Setor Nível Percentual Provisão Provisão Econômico de Risco Provisão Saldo para perda Saldo para perda Indústria AA 0% 305.637 – 269.593 – Comércio AA 0% 40.725 – 67.102 – Indústria A 0,5% – – 112.952 (565) Comércio A 0,5% 171.457 (857) 325.144 (1.626) Serviços A 0,5% 97.761 (489) 69.287 (346) Comércio H 100% 107.042 (107.042) – – Total 722.622 (108.388) 844.078 (2.537) (d) Concentração da carteira de crédito: 2015 2014 Saldo % Carteira Provisão Saldo % Carteira Provisão Maior Cliente 168.381 23% – 98.694 12% – 10 maiores clientes 539.105 75% (108.313) 562.619 67% (1.857) 50 seguintes maiores clientes 15.136 2% (75) 182.765 21% (680) Total 722.622 100% (108.388) 844.078 100% (2.537) (e) Evolução da provisão para créditos e outros créditos de liquidação duvidosa: Segundo Exercícios findos em semestre 31 de dezembro de 2015 2015 2014 Saldo no início do período (50.495) (2.537) – Provisão constituída (58.661) (107.042) (2.537) Reversão de provisão 768 1.191 – Saldo ao final do período (108.388) (108.388) (2.537) Não houve renegociações ou recuperações de crédito nos exercícios. 10 CARTEIRA DE CÂMBIO 2015 2014 Ativo Câmbio comprado a liquidar 656.850 924.667 Rendas a receber de adiantamentos concedidos (nota 9.a) 6.639 6.940 Total 663.489 931.607 Passivo Obrigações por compra de câmbio 606.934 837.138 Adiantamento sobre contratos de câmbio (nota 9.a) (606.934) (837.138) Total – – 11 OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS 2015 2014 Adiantamentos e antecipações salariais 128 163 Créditos tributários de impostos e contribuições (nota 17) 55.700 13.061 Devedores por depósitos em garantia 1.057 970 Impostos e contribuições a compensar 6.499 2.164 Títulos e créditos a receber (a) 107.042 – Outros 63 24 Total 170.489 16.382 Circulante 167.532 13.301 Realizável a longo prazo 2.957 3.081 (a) Refere-se às operações de adiantamento de contrato de câmbio (ACC) reclassificada para rubrica títulos e créditos a receber em virtude da descaracterização da operação ocorrida em setembro de 2015. 12 IMOBILIZADO DE USO 2015 2014 Depreciação Valor Depreciação Valor acumulada líquido acumulada líquido Custo Custo Instalações, móveis e equipamentos de uso 8.900 (4.512) 4.388 8.898 (2.785) 6.113 Equipamentos de comunicação 341 (174) 167 331 (144) 187 Sistema de processamento de dados 4.642 (2.292) 2.350 4.446 (1.548) 2.898 Sistema de segurança 152 (69) 83 152 (54) 98 Total 14.035 (7.047) 6.988 13.827 (4.531) 9.296 13 INTANGÍVEL 2015 2014 Amortização Valor Amortização Valor acumulada líquido acumulada líquido Custo Custo Ativo Softwares 979 (324) 655 738 (159) 579 14 CAPTAÇÕES (a) Depósitos: 2015 2014 Depósitos à vista – 6 Depósitos a prazo 94.409 24.173 De 1 a 90 dias 1.079 – De 91 até 360 dias 92.939 21.860 A vencer após 360 dias 391 2.313 Total de depósitos 94.409 24.179 Circulante 94.018 21.866 Exigível a longo prazo 391 2.313 (b) Recursos de letras de crédito do agronegócio: As letras de crédito do agronegócio - LCA foram emitidas com taxas pós-fixadas, percentuais do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”) que variam de 86% a 92%, no montante de R$56.240. Em 2014 não havia saldo de recursos de letras de crédito do agronegócio. (c) Recursos em trânsito de terceiros: Representados por ordens de pagamento em moedas estrangeiras a cumprir, em sua maioria decorrentes de contratos de adiantamentos de câmbio a liquidar no curto prazo. (d) Obrigações por empréstimos: Em 31 de dezembro de 2015, os empréstimos no exterior no montante de R$665.564 (R$932.680 em 2014) correspondem a recursos captados através de linha de crédito com a matriz, no montante de US$170.050 à taxa de juros de até 2,00% a.a. com vencimento até novembro de 2016. (e) Obrigações por repasses do país - instituições oficiais: Representados por repasse do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA, no montante de R$ 2.004, com vencimento em 2016. Em 2014 não havia saldo de obrigações por repasses. 15 OUTRAS OBRIGAÇÕES (a) Sociais e estatutárias: 2015 2014 Participações de funcionários no lucro – 785 Total – 785 (b) Fiscais e previdenciárias: 2015 2014 Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro 14.353 7.113 Provisão para riscos fiscais e previdenciários (nota 16) 2.977 2.860 Impostos e contribuições a recolher 1.457 1.302 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 481 643 Provisão para impostos e contribuições diferidos 22 1 Total 19.290 11.919 Circulante 16.291 9.058 Exigível a longo prazo 2.999 2.861 (c) Diversas: 2015 2014 Provisão para despesas de pessoal 16.484 13.443 Provisão para outras despesas administrativas 135 124 Fornecedores a pagar 496 491 Outras 138 3 Total 17.253 14.061 Circulante 15.080 12.172 Exigível a longo prazo 2.173 1.889 16 PROVISÃO PARA RISCOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS (a) Passivos contingentes: Em 31 de dezembro de 2015, o Banco é parte em processos judiciais substancialmente de natureza cível no montante de R$2.116 (R$2.167 em 2014), cujo risco de perda está A DIRETORIA classificado como possível pelos advogados responsáveis pela condução de tais demandas. (b) Obrigações legais: A Administração do Banco mantém provisão para riscos fiscais referentes às contribuições de PIS e COFINS. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2015 totaliza R$2.977 (R$2.860 em 2014) e está contabilizado na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias” (nota 15.b). 17 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (a) A natureza e origem do imposto de renda e da contribuição social são demonstrados abaixo: Segundo Exercícios findos em semestre 31 de dezembro de 2015 2015 2014 Resultado antes da tributação sobre o lucro e das participações (20.617) (58.009) 17.657 Participações nos lucros – (6) (785) Subtotal (20.617) (58.015) 16.872 Adições: 65.083 134.751 16.078 Temporárias 64.533 133.087 14.591 Provisão despesa de pessoal 6.586 12.444 11.829 Provisão créditos de liquidação duvidosa 57.893 105.851 2.537 Provisão de riscos fiscais 20 117 162 Provisão outras despesas administrativas 34 78 63 Outros (nota 24.a) – 14.597 – Permanentes 550 1.664 1.487 Provisão despesa de pessoal 141 1.161 1.332 Provisão despesas administrativas 381 381 – Outras despesas administrativas 23 117 139 Outros 5 5 16 Exclusões: (15.852) (26.080) (7.440) Temporárias (15.852) (26.080) (7.440) Provisão despesa de pessoal (1.245) (11.417) (5.891) Provisão outras despesas administrativas (10) (66) (1.549) Outros (nota 24.b) (14.597) (14.597) – Lucro fiscal e base negativa do período 28.614 50.656 25.510 Prejuízo fiscal compensado (8.584) (15.197) – Lucro real do período 20.030 35.459 25.510 Imposto de renda e contribuição social corrente (8.012) (14.184) (10.204) Contribuição social corrente (alíquota adicional CSLL 5% - até 2018) (667) (667) – Imposto de renda - destinação doação/patrocínio com dedução do imposto 474 474 – Realização de crédito tributário sobre prejuízo fiscal exercícios anteriores (IRPJ 25% + CSLL 15%) (3.284) (5.929) – Constituição de ativos fiscais diferidos de despesas temporárias 25.290 48.600 1.599 Outros (12) 24 30 Efeito no resultado do período 13.789 28.318 (8.575) (b) Composição do crédito tributário sobre prejuízo fiscal e diferenças temporárias: Segundo Exercícios findos em semestre 31 de dezembro de 2015 2015 2014 Imposto de renda e contribuição social diferidos 55.700 55.700 13.061 Total de créditos tributários constituídos 55.700 55.700 13.061 Composição dos créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base negativa Base negativa de exercícios anteriores 11.568 18.181 25.833 Compensação de prejuízos fiscais anteriores (8.584) (15.197) (7.652) Base negativa de exercício corrente Subtotal 2.984 2.984 18.181 Alíquota dos tributos (IRPJ 25% + CSLL 15%) 1.194 1.194 7.273 Alíquota da CSLL (majoração de 5% - até 2018) 149 149 – Composição do crédito tributário sobre diferenças temporárias Despesas administrativas 136 136 124 Despesas de pessoal 9.293 9.293 8.867 Provisão para riscos fiscais 2.977 2.977 2.860 Provisão para devedores duvidosos 108.388 108.388 2.537 MTM negativo de títulos disponíveis para a venda - contabilizado no patrimônio líquido 5 5 83 Subtotal 120.799 120.799 14.471 Alíquota dos tributos (IRPJ 25% + CSLL 15%) 48.320 48.320 5.788 Alíquota da CSLL (majoração de 5% - até 2018) 6.037 6.037 – Total dos créditos tributários constituídos 55.700 55.700 13.061 (c) Movimentação do crédito tributário: Segundo Exercícios findos em semestre 31 de dezembro de 2015 2015 2014 Total de créditos tributários constituídos no início do período 33.714 13.061 14.489 Movimentação dos créditos tributários: Efeito no resultado do período Constituição de ativos fiscais diferidos de despesas temporárias 25.290 48.600 1.599 Reversão de ativos diferidos sobre prejuízos fiscais (3.284) (5.929) (3.061) Subtotal 22.006 42.671 (1.462) Total de créditos tributários 55.720 55.732 13.027 Efeito no patrimônio líquido: Constituição de ativos fiscais diferidos sobre ajuste ao valor de mercado - TVM (20) (32) 34 Subtotal (20) (32) 34 Total de créditos tributários constituídos no período 55.700 55.700 13.061 (d) Expectativa de realização e valor presente dos créditos tributários: Os créditos tributários serão realizados à medida que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal ou quando os prejuízos fiscais que os originaram forem compensados. As estimativas de realização dos créditos tributários foram calculadas considerando a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros em estudo técnico de viabilidade. Apresentamos abaixo, a estimativa de realização desses créditos tributários: 2016 2017 2018 2019 Total Créditos tributários sobre diferenças temporárias 53.801 401 134 21 54.357 Créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa – 1.343 – – 1.343 Total 53.801 1.744 134 21 55.700 O valor presente dos créditos tributários totaliza R$47.445. 18 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em 31 de dezembro de 2015 o patrimônio líquido do Banco totaliza R$510.303 (R$539.924 em 2014) e está composto como segue: (a) Capital social: Em 14 de julho de 2014, em Assembleia Geral Extraordinária, foi deliberado aumento de capital social no montante de R$313.000, mediante a emissão de 391.250.000 ações ordinárias nominativas, pelo preço unitário de R$0,80. O capital social, em 31 de dezembro de 2015, totalmente subscrito e integralizado está representado por 664.537.729 ações ordinárias nominativas escriturais, sem valor nominal, no montante de R$542.872. (b) Reservas de Capital: Refere-se ao valor da contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal destas, bem como a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social. (c) Dividendos: Conforme o estatuto social do Banco, aos acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório à razão de 5% do lucro líquido anual, nos termos da Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores. O dividendo e a remuneração sobre o capital não serão obrigatórios no exercício social em que a Administração julgá-lo incompatível com a situação financeira do Banco, podendo propor a Assembleia Geral que se distribua montante inferior ao mínimo obrigatório. (d) Reservas de lucros: A reserva legal é constituída pela apropriação de 5% do lucro do exercício até o limite de 20% do capital social. 19 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS (a) Transações com partes relacionadas: Em 31 de dezembro de 2015, incluem transações com a entidade controladora, a ABN AMRO Brasil Participações Ltda., a controladora indireta ABN AMRO Bank N.V. e a ligada ABN AMRO Clearing Bank N.V.. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, estão resumidas a seguir: Ativo (passivo) Grau de relação 2015 2014 Disponibilidades ABN AMRO Bank N.V. Controladora indireta 18 – Outros créditos - rendas a receber ABN AMRO Bank N.V. Controladora indireta 1.573 4.895 ABN AMRO Clearing Bank N.V. Ligada – 1.525 Depósito a prazo ABN AMRO Brasil Participações Ltda. Controladora direta (3.099) (4.015) Empréstimos no exterior ABN AMRO Bank N.V. Controladora indireta (665.564) (932.680) Receitas de prestação de serviços ABN AMRO Bank N.V. ABN AMRO Clearing Bank N.V. Outras receitas operacionais ABN AMRO Brasil Participações Ltda. Despesas de depósitos a prazo ABN AMRO Brasil Participações Ltda. Despesas de empréstimos no exterior ABN AMRO Bank N.V. Receitas (despesas) Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 2014 Grau de relação Segundo semestre 2015 Controladora indireta Ligada 9.832 6.951 18.437 12.065 26.956 8.422 Controladora direta 16 32 13 Controladora direta (211) (448) (1.103) Controladora indireta (12.939) (18.623) (1.606) Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não há transações com pessoal-chave da Administração. (b) Remuneração da Administração: A remuneração total dos Administradores no semestre e exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 é de R$2.969 e R$5.643, respectivamente (R$3.833 em 2014). 20 RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Refere-se, principalmente, a receitas por assessoria comercial relacionado ao mercado financeiro e prospecção, indicação e captação de clientes no Brasil prestados ao ABN AMRO Bank N.V. (nota 19.a). 21 DESPESA DE PESSOAL Segundo Exercícios findos em semestre 31 de dezembro de 2015 2015 2014 Despesa de pessoal - proventos e encargos (18.694) (33.535) (31.307) Despesa de pessoal - benefícios e treinamentos (3.277) (6.130) (4.377) Despesa de honorários (1.683) (3.299) (2.364) Despesa de remuneração - estagiários (192) (387) (308) Total (23.846) (43.351) (38.356) 22 OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS Segundo semestre 2015 (2.773) (2.852) (1.456) (1.317) (824) (788) (607) (370) (150) (278) (991) (12.406) Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 2014 (5.428) (4.914) (4.889) (3.829) (2.729) (2.424) (2.278) (2.864) (1.528) (1.410) (1.505) (1.367) (1.111) (902) (671) (650) (417) (238) (278) – (2.033) (1.715) (22.867) (20.313) Segundo semestre 2015 (2.116) (839) (190) (3.145) Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 2014 (4.201) (2.089) (1.525) (1.769) (430) (167) (6.156) (4.025) Segundo semestre 2015 Exercícios findo em 31 de dezembro de 2015 2014 Aluguel Processamento de dados Depreciação e amortização Serviços técnicos especializados Viagens Comunicação, publicações, propaganda e publicidade Serviços de terceiros Materiais, manutenção e conservação de bens Seguros, vigilância e segurança Contribuições filantrópicas Outras despesas administrativas Total 23 DESPESAS TRIBUTÁRIAS Contribuição ao COFINS/PIS/PASEP Impostos sobre serviços de qualquer natureza - ISS Tributos federais e municipais Total 24 OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (a) Outras receitas operacionais: Reversão de créditos de liquidação duvidosa calculada sobre a variação cambial (a) Variação monetária ativa Recuperação de encargos e despesas Outras Total 14.597 464 91 – 15.152 14.597 1.081 229 – 15.907 3.155 348 21 1 3.525 (a) Corresponde à reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa calculada sobre a variação cambial de operações de adiantamento de câmbio constituída no primeiro semestre de 2015. (b) Outras despesas operacionais: Segundo Exercícios findo em Semestre 31 de dezembro de 2015 2015 2014 Provisão para créditos de liquidação duvidosa calculada sobre a variação cambial (a) – (14.597) – Variação monetária passiva (191) (510) (371) Atualização monetária de provisões para riscos fiscais (20) (117) (162) Outros (1) (7) (6) Total (212) (15.231) (539) (a) Corresponde à provisão para créditos de liquidação duvidosa calculada sobre a variação cambial de operações de adiantamento de contrato de câmbio constituída no primeiro semestre de 2015. 25 LIMITES OPERACIONAIS (a) Índice de Basileia: Com objetivo de implementar no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, o BACEN, emitiu, em março de 2013, normas acerca da nova definição de capital com requerimentos de capital regulamentar que passaram a vigorar a partir de 1º de outubro de 2013. Os índices apurados de acordo com as regras vigentes em 31 de dezembro de 2015 estão apresentados a seguir: 2015 Patrimônio de referência nível I 509.506 Capital principal 509.506 Patrimônio de referência nível II – Patrimônio de referência (nível I e II) 509.506 Ativos ponderados por risco (RWA) 830.598 Parcela de risco de crédito 687.665 Parcela de risco de mercado 75.086 Parcela de risco operacional 67.847 Patrimônio de referência mínimo para o RWA (11%) 91.366 Margem sobre o PR requerido 418.138 Índice de Basileia 61,34% Índice de capital principal 61,34% Índice nível I 61,34% Índice de imobilização 1,45% (b) Demais limites operacionais: O Banco mantém monitoramento e controles compatíveis com a natureza e complexidade de suas operações e está em conformidade com os limites operacionais em vigor. 26 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES (a) Garantias e fianças bancárias: Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não houve garantias e fianças bancárias prestadas. (b) Razão de alavancagem: A razão de alavancagem “RA” é definida como a razão entre o capital Nível I e o total de exposições do Banco. Trata-se de uma medida que complementa o requerimento mínimo de capital, oferecendo uma salvaguarda adicional aos modelos de mensuração de risco existentes, tendo como objetivo evitar a alavancagem excessiva e o consequente aumento do risco sistêmico. As exigências da Circular nº 3.748 de fevereiro de 2015 passaram a vigorar à partir de 1º de outubro de 2015. O Banco adequou seus processos e sistemas e realiza mensalmente o cálculo e acompanhamento da razão de alavancagem. (c) Benefícios a empregados - CPC 33: Com o advento da Resolução nº 4.424, de 25 de junho de 2015, as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem observar, a partir de 1º de janeiro de 2016, o Pronunciamento técnico CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados, que trata sobre o registro contábil e a evidenciação de benefícios a empregados. O Banco realizou estudo e não identificou possíveis impactos oriundos de premissas atuariais ou qualquer constituição de provisão relacionada aos benefícios a empregados. Contador - Washington Claudio da Silva - CRC 1SP218676/O-0 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e ao Acionista do Banco ABN AMRO S.A. São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações financeiras do Banco ABN AMRO S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco ABN AMRO S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 04 de março de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 João Paulo Dal Poz Alouche Contador CRC 1SP245785/O-2
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