IMPAACT (number) - IMPAACT Network
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IMPAACT P1110 ESTUDO DE FASE I PARA AVALIAR A SEGURANÇA E A FARMACOCINÉTICA DO RALTEGRAVIR EM NEONATOS EXPOSTOS AO HIV-1 COM ALTO RISCO DE AQUISIÇÃO DE INFECÇÃO POR HIV-1 Um Estudo Doméstico e Internacional do Grupo Internacional de Estudos Clínicos sobre AIDS envolvendo Mães, Crianças e Adolescente (International Maternal Pediatric Adolescent AIDS Clinical Trials Group - IMPAACT) Patrocinado pelo: Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (National Institute of Allergy and Infectious Diseases – NIAID) e Instituto Nacional Eunice Kennedy Shriver de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano (Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development – NICHD) Suporte farmacêutico fornecido por: Merck & Co., Inc. IND nº 77,787 feito pela NIAID ES da DAIDS nº 11891 Comitê Científico de Tratamento contra o HIV: Elaine J. Abrams, M.D., Presidente Presidente do Protocolo: Vice-presidentes do Protocolo: Diana F. Clarke, Farmacêutica Clínica D. Yvonne Bryson, M.D. Mark H. Mirochnick, M.D. Diretor Médico do NIAID: Elizabeth Smith, M.D. Diretor Médico do NICHD Lynne Mofenson, M.D., F.A.A.P. Especialista em Estudos Clínicos: Elizabeth Hawkins, M.A. VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 LISTA DE MEMBROS DA EQUIPE DO PROTOCOLO IMPAACT P1110 Todas as questões relativas a este protocolo devem ser enviadas por e-mail para [email protected]. Lembre-se de incluir o PID do participante quando aplicável. O membro da equipe responsável responderá às dúvidas por e-mail com uma "cc" para [email protected]. Normalmente, uma resposta deve ser recebida dentro de 24 horas (de segunda a sexta-feira). Para dúvidas sobre o registro do protocolo, envie um e-mail para [email protected] ou ligue para o tel. 301-897-1707. Os materiais de registro do protocolo podem ser enviados por via eletrônica para [email protected] ou por fax, para 1-800-418-3544 ou 301-897-1701. Para dúvidas sobre EAE, envie um e-mail para [email protected], ligue para o tel. 1-800-537-9979 ou 301-897-1709, ou envie um fax para 1-800-275-7619 ou 301-897-1710. Para dúvidas sobre randomização ou inscrição, entre em contato com o Centro de Gestão de Dados (DMC), no tel. 716-8340900, ou envie um e-mail para [email protected] . Presidente do Protocolo Diana F. Clarke, Farmacêutica Clínica Seção de Doenças Infecciosas Pediátricas Boston Medical Center - Centro Médico de Boston 670 Albany Street, 6th Floor Boston, MA 02118 Tel.: 617-414-7580 E-mail: [email protected] Diretora Médica da Divisão de AIDS Mary Elizabeth Smith, M.D. IMAPB/DAIDS/NIAID/NIH/DHHS 6700B Rockledge Drive Room 5157 Bethesda, MD 20892 Tel.: 301-402-3226 E-mail: [email protected] Vice-Presidentes do Protocolo Yvonne Bryson, M.D. UCLA-Los Angeles/Brazil AIDS Consortium 10833 Le Conte Avenue, MDCC 22-442 Los Angeles, CA 90095-1752 Tel.: 310-825-5235 E-mail: [email protected] Diretor Médico do NICHD Lynne Mofenson, M.D., F.A.A.P. Chefe da Divisão Pediatric Adolescent & Maternal AIDS Branch/CRMC Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health & Development 6100 Executive Blvd., Room 4B11 Bethesda, MD 20892 Tel.: 301-435-6870 E-mail: [email protected] Mark H. Mirochnick, M.D. Chefe da Divisão de Neonatologia Boston Medical Center - Centro Médico de Boston 771 Albany Street, Room 4111 Boston, MA 02118 Tel.: 617-414-3754 E-mail: [email protected] 2 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Especialista em Estudos Clínicos Elizabeth Hawkins, M.A. Centro de Operações do IMPAACT Social & Scientific Systems, Inc. 8757 Georgia Avenue Silver Spring, MD 20910 Tel.: 301-628-3335 E-mail: [email protected] Estatísticos do Protocolo Mae P. Cababasay, M.S., M.A. Centro de Bioestatística em Pesquisa de AIDS Harvard School of Public Health Faculdade de Saúde Pública de Harvard 651 Huntington Ave Boston, MA 02115-6017 Tel.: 617-432-4516 E-mail: [email protected] Jiajia Wang, M.S. Harvard School of Public Health Faculdade de Saúde Pública de Harvard Center for Biostatistics in AIDS Research (CBAR) FXB Building, Room 614A 651 Huntington Avenue Boston, MA 02115 Tel.: 617-432-1464 Fax: 617-432-3163 Email: [email protected] Farmacologistas do Protocolo Edward P. Acosta, Pharm. D. Divisão de Farmacologia Clínica Departamento de Farmacologia e Toxicologia 1530 3rd Avenue South, VH 116 Birmingham, AL 35294-0019 Tel.: 205- 934-2655 E-mail: [email protected] Virologistas do Protocolo Deborah Persaud, M.D. Professor Adjunto Johns Hopkins University School of Medicine Pediatric Infectious Diseases - Universidade John Hopkins - Faculdade de Doenças Infecciosas em Medicina Pediátrica 1. 200 N. Wolfe Street PMOB 3-3151 Baltimore, MD 21287 Tel.: 443-287-3733 E-mail: [email protected] Stephen A. Spector, M.D. University of California, San Diego Department of Pediatrics, Division of Infectious Diseases - Departamento de Pediatria, Divisão de Doenças Infecciosas Stein Clinical Research Bldg, Room 430 9500 Gilman Dr., Mail Code 0672 La Jolla, CA 92093-0672 Tel.: 858-534-7055 E-mail:[email protected] Gerentes de Dados do Protocolo Bobbie L. Graham, B.S. Frontier Science & Technology Research Foundation 4033 Maple Road Amherst, NY 14226-1056 Tel.: 716- 834-0900x7265 E-mail: [email protected] 3 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 John Gaeddert, M.P.H. Frontier Science & Technology Research Foundation 4033 Maple Road Amherst, NY 14226-1056 Tel.: 716-834-0900 E-mail: [email protected] Representante de Campo Catherine Kneut, C.P.N.P., M.S. CHAP, 301 Longwood Avenue Boston, MA 0211 Tel.: 617-355-7879 E-mail: [email protected] Farmacêutica do Protocolo Michelle Wildman, Pharm.D. Pharmaceuticals Affairs Branch DAIDS, NIAID, NIH 6700-B Rockledge Drive, Room 4229 Bethesda, MD 20817 Tel.: 301-496-7913 E-mail: [email protected] Representantes de empresas farmacêuticas Hedy Teppler, M.D. Senior Director, Clinical Research - Diretor Sênior, Pesquisa Clínica Merck Research Laboratories 351 N. Sumneytown Pike P.O. Box 1000 North Wales, PA 19454-2505 Tel.: 267-305-7403 E-mail: [email protected] Carolee Welebob, M.S. Cientista Clínica Merck Research Laboratories 351 N. Sumneytown Pike, 2. P.O. Box 1000 North Wales, PA 19454-2505 Tel.: 267-305-7587 E-mail: [email protected] Matthew Rizk, Ph.D. Senior Research Pharmacokineticist Farmacocinética, Farmacodinâmica & Metabolismo das Drogas Merck Research Laboratories 770 Sumneytown Pike, WP 75A-303 North Wales, PA 19454-2505 E-mail: [email protected] Elizabeth Rhee, M.D. Diretora Associada, Farmacologia Clínica Merck Research Laboratories 2000 Galloping Hill Road, K-15-3-3005 Kenilworth, NJ 07033 Tel.: 908-740-4849 E-mail: [email protected] Larissa Wenning, Ph.D. Pesquisadora Sênior Departments of Drug Metabolism & Pharmacokinetics and Modeling & Simulation - Departamentos de Metabolismo da Droga & Farmacocinética e Modelagem & Simulação Merck & Co, Inc WP75B-100 770 Sumneytown Pike West Point, PA 19486 Tel.: 215-652-4345 E-mail: [email protected] 4 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Coordenador de Dados do Laboratório Derek Weibel Frontier Science and Technology Research Foundation 4033 Maple Rd Amherst, NY 14226 Tel.: 716- 834-0900, ext 7463 E-mail: [email protected] Especialista do Laboratório Central do IMPAACT Carolyn Yanavich Children's Hospital of Los Angeles 4546 Sunset Blvd Smith Research Tower room 902 Los Angeles CA 90027 p:1-443-249-3851 e: [email protected] Tecnóloga do Laboratório Patricia Anthony, C.L.S., M.T. (ASCP) Laboratory Manager - Gerente do Laboratório University of Southern California Maternal, Child, and Adolescent Virology Research Laboratory 1801 E. Marengo Street Los Angeles, CA 90033 Tel.: 323-226-4162 E-mail: [email protected] 5 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 ÍNDICE GLOSSÁRIO ....................................................................................................................... 8 ESQUEMA .......................................................................................................................... 9 1.0 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 11 1.1 Antecedentes e fundamentos teóricos ............................................................. 11 1.2 Raltegravir ....................................................................................................... 13 2.0 OBJETIVOS DO ESTUDO ............................................................................... 31 2.1 Objetivos primários ......................................................................................... 31 2.2 Objetivos secundários ..................................................................................... 32 3.0 DESENHO DO ESTUDO .................................................................................. 32 3.1 Evidência de infecção por HIV e teste de resistência (Coortes 1 e 2): ........... 36 3.2 Determinação opcional de genótipo (Coortes 1 e 2):...................................... 36 3.3 Uso compassivo do raltegravir (Coortes 1 e 2):.............................................. 36 4.0 SELEÇÃO E ADMISSÃO DE PARTICIPANTES ........................................... 36 4.1 Critérios de inclusão das mães ........................................................................ 37 4.2 Critérios de exclusão das mães ....................................................................... 39 4.3 Critérios de inclusão dos bebês ....................................................................... 39 4.4 Critérios de exclusão dos bebês ...................................................................... 39 4.5 Medicamentos não permitidos ........................................................................ 40 4.6 Procedimentos de inscrição............................................................................. 40 4.7 Procedimentos de co-inscrição ....................................................................... 41 5.0 TRATAMENTO DO ESTUDO ......................................................................... 41 5.1 Regimes de medicamentos, administração e duração ..................................... 42 5.2 Formulação e armazenamento do medicamento do estudo ............................ 43 5.3 Fornecimento, distribuição e farmácia de medicamentos ............................... 44 6.0 GERENCIAMENTO DO PARTICIPANTE ..................................................... 45 6.1 Gerenciamento de toxicidade .......................................................................... 45 6.2 Plano de gestão do estudo ............................................................................... 49 6.3 Critérios de descontinuação do tratamento ..................................................... 51 6.4 Descontinuação permanente do estudo ........................................................... 52 7.0 NOTIFICAÇÃO DE EVENTO ADVERSO ...................................................... 52 7.1 Notificação de eventos adversos ao DAIDS ................................................... 52 7.2 Requisitos de relato deste estudo .................................................................... 53 7.3 Classificação da gravidade de eventos ............................................................ 53 7.4 Prazo de notificação urgente de AE ................................................................ 54 8.0 CONSIDERAÇÕES ESTATÍSTICAS .............................................................. 54 8.1 Questões sobre o desenho geral ...................................................................... 54 8.2 Medições de desfechos ................................................................................... 55 8.3 Randomização e estratificação ........................................................................ 56 8.4 Tamanho e provisão da amostra ..................................................................... 56 8.5 Diretrizes de monitoramento e segurança ....................................................... 57 6 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 8.6 Avaliação da taxa de provisão ........................................................................ 64 8.7 Análises ........................................................................................................... 65 9.0 PLANO DE FARMACOLOGIA CLÍNICA ...................................................... 67 9.1 Objetivo farmacológico .................................................................................. 67 9.2 Dados primários e secundários ....................................................................... 67 9.3 Desenho do estudo, modelagem e análise de dados ....................................... 68 9.4 Desfechos previstos ........................................................................................ 70 10.0 PARTICIPANTES ............................................................................................. 70 10.1 Comitê de Revisão Institucional e Consentimento Informado ....................... 70 10.2 Confidencialidade do participante .................................................................. 71 10.3 Suspensão do estudo ....................................................................................... 71 11.0.. PUBLICAÇÃO DAS DESCOBERTAS DA PESQUISA ................................. 71 12.0.. CONTENÇÃO DE RISCOS BIOLÓGICOS ..................................................... 71 13.0.. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 72 APÊNDICES: APÊNDICE I – CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES MATERNAS APÊNDICE II-A: CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES INFANTIS DA COORTE 1 APÊNDICE II-B: CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES INFANTIS DA COORTE 2 APÊNDICE II-C: CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES DE BEBÊS QUE FORAM INFECTADOS COM HIV APÊNDICE III: TABELA DE DOSAGEM DE RALTEGRAVIR EM GRÂNULOS ORAIS PARA SUSPENSÃO POR FAIXA DE PESO APÊNDICE IV: DIAGRAMA DO PREPARO DE RALTEGRAVIR EM GRÂNULOS ORAIS PARA SUSPENSÃO APÊNDICE V: INSTRUÇÕES AO PROFISSIONAL DA SAÚDE PARA O PREPARO E A ADMINISTRAÇÃO DO RALTEGRAVIR APÊNDICE VI-A: AMOSTRA DO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA A COORTE 1 APÊNDICE VI-B: AMOSTRA DO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA A COORTE 2 7 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 GLOSSÁRIO 3TC ALT ARV AST AUC BID cART CI DAIDS PRO DMC DNA EAE EC FTC GCLP GM HAART HIV IMPAACT IRB LAR LDMS NAT NFV NVP OHRP PID PK PMTCT RAL RE RNA RSC SES SID UDP UGT ZDV Lamivudina Alanina aminotransferase Antirretroviral Aspartato aminotransferase Área Sob a Curva Duas vezes ao dia Terapia de combinação antirretroviral Intervalo de confiança Division of AIDS Protocol Registration Office (Escritório de Registro de Protocolo da Divisão de AIDS) Centro de Gestão de Dados Ácido desoxirribonucléico Evento adverso de notificação urgente Comitê de Ética Emtricitabina Boas Práticas de Laboratório Clínico Média geométrica Terapia antirretroviral potente Vírus da imunodeficiência humana International Maternal Pediatric Adolescent AIDS Clinical Trials Group (Grupo de Estudos Clínicos de AIDS envolvendo Mães, Crianças e Adolescentes) Conselho de Revisão Institucional Representante legalmente autorizado Laboratory Data Management System (Sistema de Gestão de Dados de Laboratório) Exame de ácido nucléico Nelfinavir Nevirapina Office for Human Research Protections (Escritório de Proteção à Pesquisa com Humanos) Número de Identificação de Paciente Farmacocinética Prevention of Mother-to-Child Transmission (Prevenção Contra a Transmissão Mãe para Criança) Raltegravir Órgão regulador Ácido ribonucléico Centro de Apoio Regulatório Sistema de inscrição de paciente Número de Identificação do Estudo Uridina difosfato Uridina difosfato glicuronil transferase Zidovudina 8 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 ESQUEMA ESTUDO DE FASE I PARA AVALIAR A SEGURANÇA E A FARMACOCINÉTICA DO RALTEGRAVIR EM NEONATOS EXPOSTOS AO HIV-1 COM ALTO RISCO DE AQUISIÇÃO DE INFECÇÃO POR HIV-1 DESENHO: Estudo de fase I, aberto, não comparativo, para determinar a dosagem TAMANHO DA AMOSTRA: Aproximadamente 50 neonatos para provisionar um mínimo de 32 neonatos (e suas respectivas mães) com alto risco expostos ao HIV-1 com farmacocinética (PK) avaliável. POPULAÇÃO: Neonatos a termo expostos ao HIV-1 (com idade de ≤48 horas) avaliados como alto risco de aquisição de infecção por HIV-1, e suas respectivas mães. REGIME: Coorte 1: Raltegravir 3mg/kg* em grânulos orais para suspensão administrado como dose única dentro de 48 horas após o nascimento, além dos cuidados padrões de ARV para profilaxia de PMTCT, com uma segunda dose administrada em 7-10 dias de vida (mínimo de 12 neonatos com PK avaliável). A amostragem farmacocinética será feita no nascimento e nos Dias 3-4 e Dias 7-10 de vida. Coorte 2: Raltegravir 3mg/kg* diariamente em grânulos orais para suspensão, iniciando 48 horas após o nascimento e continuado por 6 semanas além dos cuidados padrões de ARV para profilaxia da PMTCT (mínimo de 20 neonatos com PK avaliável). A amostragem farmacocinética será feita no nascimento e nos Dias 3-4, Dia 14, Dia 28 e 6 semanas de vida. *Baseado na análise interina em andamento de dados farmacocinéticos e informações de segurança, a dose de raltegravir pode ser modificada no intervalo de 1,5 mg/kg a 6 mg/kg por dose. Para a Coorte 2, a frequência de dosagem também pode ser modificada de uma para duas vezes ao dia, atingindo uma dose diária máxima de 12 mg/kg/dia. 9 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 A dose da Coorte 2 pode ser modificada depois da Coorte 1 com base nas análises de modelagem e simulação, que incluirão os dados gerados da Coorte 1 do IMPAACT P1097, P1066 e P1110 e irão incorporar informações sobre a ontogenia do UGT1A1 para informar o desenvolvimento dos caminhos metabólicos neonatais. Os dados de modelagem e simulação serão usados para determinar o regime de dosagem múltipla ideal capaz de atingir os alvos de PK selecionados para a Coorte 2. DURAÇÃO DO ESTUDO: Os bebês serão acompanhados por 24 semanas após o nascimento. As mulheres serão acompanhadas até a alta do parto e da unidade de parto. OBJETIVOS PRIMÁRIOS: 1. Avaliar durante 6 semanas de vida a segurança e tolerabilidade de raltegravir em grânulos orais para suspensão quando administrado durante as primeiras 6 semanas de vida com profilaxia padrão de ARV na PMTCT em bebês expostos ao HIV-1 com alto risco de infecção por HIV. 2. Avaliar a farmacocinética do raltegravir em grânulos orais para suspensão durante as primeiras 6 semanas de vida com a profilaxia padrão de ARV na PMTCT. 3. Determinar a dosagem adequada de grânulos orais de raltegravir para suspensão no uso em neonatos e bebês durante as primeiras 6 semanas de vida. OBJETIVOS SECUNDÁRIOS: 1. Avaliar a segurança e tolerabilidade de raltegravir em grânulos orais para suspensão durante 24 semanas de vida quando administrados durante as primeiras 6 semanas de vida com profilaxia padrão de ARV na PMTCT em bebês expostos ao HIV-1 avaliados com alto risco de infecção por HIV. 2. Investigar a relação entre a eliminação de raltegravir em neonatais e o genótipo do UGT1A1, e se existe uma associação do UGT1A1 (*28/*28) e do SLCO1B3 (rs2117032C/T) com hiperbilirrubinemia. 10 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 1.0 INTRODUÇÃO Antecedentes e fundamentos teóricos Embora tenha havido um progresso significativo na identificação de estratégias para evitar a transmissão de HIV de mãe para filho com a administração de drogas antirretrovirais em mulheres grávidas infectadas pelo HIV e em seus bebês, novas infecções pediátricas com HIV continuam a aparecer, com uma estimativa de 370.000 infecções infantis em 2009 [1] [2,3]. Estima-se que apenas 35% das mulheres grávidas infectadas pelo HIV em países com baixos recursos recebem profilaxia antirretroviral para a prevenção da transmissão de HIV de mãe para filho [1]. Quando o diagnóstico de infecção de HIV em uma mulher grávida não é reconhecido e não se usam antirretrovirais durante a gravidez e o parto, a profilaxia infantil com zidovudina e nelfinavir com lamivudina ou nevirapina podem reduzir o risco de transmissão de HIV em 44% se comparado com o uso de zidovudina, isoladamente [4]. Em ambientes endêmicos de HIV, até 3-10% das mulheres grávidas são infectadas durante a gravidez, colocando seus filhos em maior risco de aquisição de infecção de HIV [5]. É extremamente importante desenvolver regimes novos e potencialmente mais eficazes para profilaxia pós-natal para transmissão de mãe para filho em ambientes de alto risco. O uso de inibidores de integrase como parte da profilaxia neonatal pode reduzir o risco de transmissão, já que esses agentes bloqueiam a integração de DNA viral na célula hospedeira, uma etapa crucial no ciclo de vida do vírus necessária para ocorrer uma infecção produtiva. Os inibidores de integrase como parte da profilaxia infantil pós-natal desempenham um papel potencial no ambiente de gravidez de alto risco ou infecção materna com HIV resistente a drogas. Os inibidores de integrase também possuem vantagens teóricas como parte da terapia antirretroviral precoce altamente ativa para o neonato infectado com HIV. Os neonatos infectados com HIV podem ser identificados nas primeiras semanas de vida, permitindo o início imediato ou precoce de HAART. A terapia precoce agora é um tratamento padrão em bebês infectados em todo o mundo devido a seu benefício de sobrevivência, mas existem poucos agentes antirretrovirais disponíveis para esse fim [6]. Por isso, existe uma necessidade crucial de drogas antirretrovirais potentes adicionais para o tratamento de infecção pediátrica de HIV. As estratégias para o tratamento precoce de recém-nascidos infectados com HIV com regimes mais intensos de drogas antirretrovirais estão sendo propostas com o objetivo de melhorar o clearance das células infectadas com HIV, que contribuem para deterioração prolongada de segunda fase na viremia plasmática durante a HAART em bebês, ou para potencialmente erradicar ou baixar as reservas de HIV em todo o corpo do bebê infectado. Em um estudo recente, o tempo até a viremia plasmática indetectável em bebês 11 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 tratados com um regime de HAART com base em lopinavir (PACTG P1030) apresentou uma forte correlação com o tamanho de um reservatório restante de célula T CD4+ latente nos dois anos de idade [7]. Esta relação sugere que um clearance mais rápido da viremia plasmática durante a HAART pode reduzir a inoculação do reservatório em bebês infectados, e as drogas antirretrovirais que bloqueiam a integração viral podem desempenhar um papel no aceleramento da taxa de deterioração viral. As informações sobre segurança e dosagem para ARVs em neonatos são limitadas. Somente a zidovidina (ZDV), lamivudina (3TC), emtricitabina (FTC), nevirapina (NVP) e estavudina (d4T) foram aprovadas para uso em neonatos com < 14 dias de idade. A farmacocinética e segurança do nelfinavir (NFV) foi estudada em neonatos e usada como parte de um regime de profilaxia em um estudo relatado recentemente pelo HPTN/NICHD 040 [8], mas seu uso não foi aprovado em crianças com menos de 2 anos de idade. O regime de ARV com três medicamentos com maior experiência em neonatos para profilaxia e tratamento é o ZDV/3TC/NVP. Dos inibidores da protease, somente o NFV possui dados farmacocinéticos disponíveis para neonatos, mas eles demonstram concentrações plasmáticas altamente variáveis e o regime de dose ideal permanece incerto [9,10]. O lopinavir/ritonavir, inibidor de protease mais comumente usado para tratar infecção de HIV em bebês, está disponível como solução pediátrica, mas a dosagem é incerta nas primeiras semanas de vida. A solução contém 15% de propileno glicol e 42% de etanol, e seu uso nas duas primeiras semanas de vida não é recomendado depois da identificação de vários casos de bradiarritmias e disfunções cardíacas em bebês pré-termo [11,12]. A avaliação da farmacocinética e da segurança de medicamentos antirretrovirais adicionais para uso em neonatos na prevenção ou tratamento de infecção de HIV é de importância vital. O raltegravir tem o potencial de desempenhar um papel importante na profilaxia e no tratamento de bebês com alto risco de infecção por HIV-1. O raltegravir, um inibidor da integrase, possui um mecanismo único de ação, é eficaz no clearance rápido do vírus plasmático, e é bem tolerado em crianças e adultos. De modo geral, os dados pré-clínicos e clínicos atualmente disponíveis apoiam a avaliação deste agente antirretroviral altamente promissor em neonatos expostos ao HIV que apresentam um alto risco de se tornar infectados. O objetivo primário deste protocolo é definir a farmacocinética do raltegravir em bebês de alto risco expostos ao HIV com menos de 6 semanas de vida, a fim de desenvolver um regime de dosagem adequado de raltegravir para profilaxia ou tratamento de HIV em neonatos expostos. Este estudo irá avaliar a segurança e farmacocinética do raltegravir em neonatos expostos ao HIV com alto risco de adquirir infecção por HIV-1, e irá determinar a dosagem adequada que pode ser administrada em bebês. Espera-se também que um regime de dosagem 12 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 múltipla seja estabelecido para o uso subsequente no tratamento a fim de examinar os efeitos de terapia neonatal precoce com inibidores da integrase para eliminar o estabelecimento difundido dos reservatórios de HIV. 1.2 Raltegravir O raltegravir (Isentress™) é um potente e seletivo inibidor da integrase no HIV-1. A integrase, uma das três enzimas do HIV-1 necessárias para replicação viral, catalisa o processo gradual que resulta na integração do DNA do HIV-1 no genoma da célula hospedeira. O raltegravir inibe a replicação do HIV-1, interferindo nesse processo de integração. O medicamento é bem tolerado e demonstrou uma potente supressão de HIV-1 em adultos que não receberam tratamento e em crianças que receberam tratamento em pelo menos 2 anos de idade [13-19]. 1.21 Farmacocinética do raltegravir em adultos Existe uma variabilidade considerável na farmacocinética do raltegravir. Em adultos, o raltegravir possui um (α) t ½ inicial de aproximadamente 1 hora e um (β) t ½ de eliminação terminal de aproximadamente 7 a 12 horas [20]. Em adultos normais, aproximadamente 7-14% da dose de raltegravir administrada é excretada de modo inalterado na urina. A via principal de eliminação do raltegravir é o metabolismo hepático pela UDF (uridina difosfato)-glucuronosiltransferase (UGT), principalmente no UGT1A1, mas com menores contribuições do UGT1A3 e do UGT1A9, seguida da excreção do raltegravir-glucuronídeo através das fezes e da urina [21]. Foram avaliados fatores extrínsecos e intrínsecos em adultos. Sexo, idade, índice de massa corporal e situação de HIV não tiveram efeito clinicamente significativo na farmacocinética do raltegravir. Insuficiência hepática moderada e insuficiência renal grave também não tiveram efeito clinicamente significativo na farmacocinética do raltegravir [22]. 1.22 Resumo das interações medicamentosas do raltegravir As interações medicamentosas potenciais do raltegravir foram investigadas em uma série de estudos clínicos em adultos não infectados. Abaixo encontra-se um resumo dos estudos de interação medicamentosa. 13 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Tabela 1: Comparação das interações medicamentosas do parâmetro farmacocinético plasmático do raltegravir: % média do efeito no raltegravir Antirretroviral C12h AUC † Cmax Atazanavir (ATV) ‡ 100% 73% 53% ATV/RTV ‡ § 77% 41% 24% Ritonavir (RTV) ‡ 1% 16% 24% Efavirenz ‡ 21% 36% 36% Tipranavir/RTV ‡ § 55% 24% 18% Rifampina (400 mg RAL) ‡ 61% 40% 38% Rifampina (800 mg RAL) §, || 53% 27% 62% Tenofovir ‡ § 3% 49% 64% Etravirina 34% 10% 11% † AUC0- para DU de raltegravir ; AUC0-12h para DM de raltegravir ‡ Doses múltiplas de medicamento concomitante com dose única (DU) de raltegravir ‡ Doses múltiplas de medicamento concomitante com doses múltiplas (DM) de raltegravir || 800 mg de raltegravir BID + 600 mg de rifampina diária comparada a 400 mg de raltegravir somente, BID. 14 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 O ralvegravir não se mostrou indutor ou inibidor de CYP3A4, como demonstrado no estudo de interação com midazolam, sugerindo que o raltegravir não irá afetar a farmacocinética das drogas metabolizadas pelo CYP3A4. (20) O raltegravir tem aproximadamente 83% de ligação a proteínas do plasma. 1.23 Raltegravir na gravidez para prevenção da transmissão de HIV de mãe para filho Nos Estados Unidos, embora a transmissão tenha sido reduzida de modo significativo, a MTCT do HIV continua a ocorrer. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças conduzem a Enhanced Perinatal Surveillance (Vigilância Perinatal Ampliada) em 15 jurisdições norte-americanas. Em um estudo que avaliou o risco de transmissão nos anos de 2005-2008 em 8.054 nascimentos em mulheres infectadas pelo HIV, 179 bebês (2,2%) foram diagnosticados com infecção de HIV [23]. As probabilidades de ter um filho infectado pelo HIV eram maiores entre mulheres infectadas pelo HIV que foram testadas mais tarde, não receberam medicamentos antirretrovirais (ARV), abusaram de substâncias ilícitas, amamentaram ou tiveram contagem baixa de células CD4. Em outro relatório enviado ao CDC sobre aproximadamente 8.600 nascimentos em mulheres infectadas pelo HIV, 8% delas não receberam cuidados prénatais; daquelas que receberam cuidados pré-natais, 3% não fizeram teste de HIV durante a gravidez; daquelas que fizeram o teste de HIV, 6% não receberam profilaxia de ARV ou tratamento durante a gravidez; daquelas que receberam terapia antenatal, 5% não receberam drogas ARV durante o trabalho de parto e o parto [24]. Em um estudo com 707 mulheres que receberam HAART durante a gravidez, a transmissão geral foi de 1,6%; a MTCT esteve diretamente correlacionada com a carga viral de HIV mais próxima do parto e a duração da HAART durante a gravidez, e a contagem de CD4 próxima do parto esteve correlacionada com a carga viral [25]. Vários estudos demonstraram que a duração da profilaxia ARV durante a gravidez está associada de modo significativo com o risco de MTCT [26], [27]; no European Collaborative Study (Estudo Colaborativo Europeu), a MTCT esteve significativamente relacionada a HAART antenatal insuficiente, definida como nenhum ou <13 dias de HAART [26]. Outro fator de risco importante para transmissão nos EUA é a infecção aguda de HIV durante a gravidez em mulheres com testes de HIV inicialmente negativos, que iniciaram mais tarde o ARV e tiveram altos níveis de viremia [28]. Foi descrita a transmissão perinatal de mães 15 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 com vírus resistentes a várias classes de medicamentos, apesar da profilaxia antirretroviral, mesmo com supressão viral [29]. Por fim, o número de mulheres infectadas pelo HIV dando à luz nos EUA aumentou aproximadamente 30%, desde 2000, para aproximadamente 9.000 por ano, podendo resultar em uma maior transmissão perinatal secundária nessas oportunidades perdidas de prevenção [24]. Assim, os bebês nascidos de mães com diagnóstico tardio de HIV, que não recebem drogas antirretrovirais ou com curta duração de HAART, têm vírus resistente a medicamentos de classes múltiplas, ou carga viral detectável no parto, apresentam risco particularmente alto de transmissão de HIV nos EUA, bem como nos países em desenvolvimento. Os dados que descrevem o uso de raltegravir durante a gravidez são limitados. O potencial de que os inibidores da integrase evitem o estabelecimento de infecção em reservatórios virais de indivíduos expostos ou infecção atenuante não foi estudado. O raltegravir tem mostrado a indução de um rápido declínio na carga viral e pode ser benéfico em mulheres que apresentam tardiamente o vírus detectável na gravidez [30]. Hoje em dia, o raltegravir é mais comumente prescrito para mulheres grávidas com inúmeras experiências de tratamento e com vírus resistente a medicamento, ou em mulheres intolerantes a outros agentes antirretrovirais [31,32]. Rosenvinge et al. descreveram 3 casos de uso de raltegravir durante o 3º trimestre de gravidez, relatando uma rápida redução na carga viral materna. As concentrações maternas de raltegravir 3-9 horas após o parto variaram de 22-493 ng/mL, enquanto que as concentrações infantis 3-13 horas após o parto variaram de 209 – 3634 ng/mL [33]. Os dados farmacocinéticos de 10 mulheres grávidas durante o 3º trimestre relatados por Best et al. demonstraram uma a exposição ao raltegravir equivalente àquela vista em adultas não grávidas [34]. Todos os participantes excederam a concentração alvo de uma concentração mínima de 33 ng/mL de raltegravir. As concentrações de raltegravir no cordão umbilical e na mãe na hora do parto foram disponibilizadas de 7 pares de mãe-bebê - a concentração média (intervalo) de raltegravir no cordão umbilical foi de 125 (22-939) ng/mL, a concentração média (intervalo) de plasma materno foi de 145 (28-626) ng/mLm, e a taxa de concentração plasmática do cordão umbilical/mãe foi de 1,20 (0,09-2,26) (25). 1.24 Raltegravir em crianças 16 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 O IMPAACT P1066, conduzido pelo grupo International Maternal, Pediatric, Adolescent AIDS Clinical Trials (IMPAACT) e intitulado “A Phase I/II, Multicenter, Open-Label, Noncomparative Study to Evaluate the Safety, Tolerability, Pharmacokinetics, and Antiretroviral Activity of Raltegravir (Isentress™, MK-0518) in HIV-1 Infected Children and Adolescents” (Estudo de fase I/II, multicêntrico, aberto, não comparativo para avaliar a segurança, tolerabilidade, farmacocinética e atividade antirretroviral do raltegravir (Isentress™, MK-0518) em crianças e adolescentes infectados com HIV-1) é um estudo em andamento para avaliar a segurança, tolerabilidade, parâmetros farmacocinéticos e eficácia de três fórmulas de raltegravir na faixa etária pediátrica de 4 semanas a 18 anos. Os pacientes foram estratificados por idade, inscrevendo primeiro adolescentes (Coorte I) e depois crianças mais jovens, sucessivamente. Os pacientes receberam a fórmula em comprimido revestido (Coortes I e IIA, de 6 a 8 anos de idade) ou em comprimido mastigável (Coortes IIB e III; de 2 a 11 anos de idade). O raltegravir foi administrado com um regime de antecedentes ideais. A inscrição de coortes mais jovens P1066 que receberam a fórmula em grânulos orais para suspensão (Coortes IV e V) está em andamento. O estágio de determinação de dose inicial incluiu avaliação farmacocinética intensiva. A seleção de dose para cada coorte (consultar Tabela 2, Coortes I, IIA, IIB e III) foi baseada no alcance de exposição plasmática semelhante de raltegravir e concentração mínima conforme observado em adultos, com um objetivo específico de manter uma AUC0-12hr de média geométrica (GM) entre 14 e 25 uM*h e uma C12hr de GM maior que 33nM (IC95 in vitro para atividade antiviral), e segurança a curto prazo aceitável. Após a seleção de dose, outros pacientes foram inscritos para avaliação de segurança, tolerabilidade e eficácia a longo prazo. Dos 126 pacientes inscritos (população de Todos Tratados), 96 pacientes receberam a dose recomendada de raltegravir (população de Dosagem Final). Tabela 2 Parâmetros farmacocinéticos do raltegravir após a administração das dosagens pediátricas recomendadas no IMPAACT P1066 Idade 12 a 18 anos 6 a 11 anos 6 a 11 anos Fórmula Dose Comprimido de 400 mg BID, 400 mg independente do peso‡ Comprimido de 400 mg BID, para 400 mg pacientes ≥25 kg Comprimido Dose com base no peso, mastigável consultar Tabela 3 N† Média geométrica (%CV) AUC 0-12hr (μM●h) Média geométrica (%CV) C12hr (nM) 11 15,7 (98%) 333 (78%) 11 15,8 (120%) 246 (221%) 10 22,6 (34%) 130 (88%) 17 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 † ‡ Comprimido Dose com base no peso, 2 a 5 anos mastigável consultar Tabela 3 12 18,0 (59%) 71 (55%) Número de pacientes com resultados farmacocinéticos (PK) intensivos na dose final recomendada. Os pacientes nesta faixa etária receberam dose de aproximadamente 8 mg/kg no momento de PK intensiva, que correspondeu aos alvos de PK e segurança. Com base na revisão dos perfis individuais e na ingestãode uma dose média de 390 mg, 400 mg BID foram selecionados como dose recomendada para esta faixa etária. Noventa e um (94,8%) pacientes entre 2 e 18 anos de idade concluíram 48 semanas de tratamento. Na Semana 48, 78,9% atingiram uma queda de ≥1 log10 de RNA de HIV desde o início da pesquisa, ou <400 cópias/mL; 56,7% alcançaram <50 cópias/mL de RNA de HIV. O aumento da contagem média de CD4 (porcentagem) desde o início da pesquisa até a Semana 48 foi de 155,7 células/mm3 (4,6%). Nas 96 crianças e adolescentes que receberam a dose recomendada de raltegravir, a frequência, tipo e gravidade das reações adversas relacionadas ao medicamento até a Semana 24 foram comparáveis às observadas em adultos [35-39]. Um paciente apresentou reações adversas clínicas relacionadas ao medicamento de Grau 3: hiperatividade psicomotora, comportamento anormal e insônia; um paciente apresentou exantema alérgico grave de Grau 2 relacionado a medicamento. Um paciente apresentou anormalidades laboratoriais relacionadas ao medicamento, AST de Grau 4 e ALT de Grau 3, considerados graves. Tais eventos adversos não resultaram em descontinuação. Em dezembro de 2011, com base na revisão de dados completos da Semana 24 e dados parciais da Semana 48 deste estudo, o United States Food and Drug Administration (US FDA) aprovou o uso de raltegravir em combinação com outros agentes antirretrovirais em pacientes pediátricos de 2 a 18 anos de idade. Em crianças e adolescentes de 2 a 18 anos de idade, as doses recomendadas com base no United States Product Circular (USPC) são: 12 anos ou mais: Um comprimido revestido de 400 mg duas vezes ao dia, por via oral 6 a 11 anos (2 opções de dose): o Comprimido revestido: Um comprimido de 400 mg duas vezes ao dia (se pesar pelo menos 25 kg) OU o Comprimidos mastigáveis: baseado no peso até a dose máxima de 300 mg, duas vezes ao dia, conforme especificado na Tabela 3. 2 a 5 anos (e pesando pelo menos 10 kg): 18 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 o Comprimidos mastigáveis: baseado no peso até a dose máxima de 300 mg, duas vezes ao dia, conforme especificado na Tabela 3. Tabela 3 Dose recomendada de comprimidos mastigáveis de raltegravir em pacientes pediátricos de 2 a 11 anos de idade Peso corporal (kg) 10 a < 14 14 a < 20 20 a < 28 28 a < 40 pelo menos 40 † (lbs) 22 a < 31 31 a < 44 44 a < 62 62 a < 88 pelo menos 88 Dose 75 mg duas vezes ao dia 100 mg duas vezes ao dia 150 mg duas vezes ao dia 200 mg duas vezes ao dia 300 mg duas vezes ao dia Número de comprimidos mastigáveis por dose 3 x 25 mg 1 x 100 mg 1,5 x 100 mg† 2 x 100 mg 3 x 100 mg O comprimido mastigável de 100 mg pode ser dividido em metades iguais. A inscrição na Coorte IV P1066 está concluída e em andamento para a Coorte V. A Coorte IV (idades entre 6 meses a <2 anos) e a Coorte V (idades entre 4 semanas a < 6 meses) estão avaliando a PK, segurança e eficácia da fórmula de raltegravir em grânulos orais para suspensão (20 mg/mL) em uma dose de aproximadamente 6 mg/kg oral a cada 12 horas. PK, segurança e eficácia preliminares da Coorte IV foram apresentadas da seguinte forma [40] em uma reunião científica: PK: De 9 pacientes inscritos na Coorte IV, os dados de PK preliminares estiveram disponíveis em 8 pacientes. Dentre esses pacientes, a AUC 0-12hr da GM foi de 20 μM●h e a C12hr da GM foi de 115 nM. Tais valores de PK atingiram os alvos de PK pré-especificados (AUC0-12hr de média geométrica [GM] entre 14 e 25 uM*h e uma C12hr de GM maior que 33 nM [IC95 in vitro para atividade antiviral]) e apoiou a dose selecionada com base no peso (6 mg/kg q12h). Além disso, os valores de PK foram semelhantes aos valores de PK em crianças de 2 a 11 anos de idade que receberam comprimidos mastigáveis no P1066. Segurança: Três (3) dos 9 pacientes relataram 16 ≥ eventos adversos de Grau 3, e 2 dos 16 eventos foram considerados possivelmente relacionados ao raltegravir do estudo, como se segue: um paciente com infecção concomitante de EBV aguda apresentou 3 eventos de contagem baixa absoluta de neutrófilos e 7 eventos de lipase elevada (nenhum esteve 19 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 relacionado ao medicamento do estudo); um paciente apresentou dispneia (não relacionada ao medicamento do estudo) e eventos concomitantes relacionados ao medicamento, como bilirrubina elevada e hipoglicemia; e um paciente apresentou contagem absoluta baixa de neutrófilos (não relacionada ao medicamento do estudo). Um fato importante é que não houve descontinuações de tratamento por nenhum paciente da Coorte IV devido à terapia do estudo. Eficácia: O sucesso virológico foi definido como <400 cópias/mL de RNA do HIV ou queda de de ≥1 log desde o início do estudo, e o marco primário foi na Semana 24; 8 dos 9 pacientes inscritos alcançaram a Semana 24 e os dados parciais, preliminares de eficácia das 24 semanas estiveram disponíveis da seguinte forma: Sete (7) pacientes tiveram os dados de RNA do HIV disponíveis, e destes, 6 (86%) tiveram êxito (pelo menos 1 log de declínio de RNA ou < 400 cópias/mL de RNA); 3/7 (43%) atingiram < 40 cópias/mL de RNA, e o declínio médio de log10 do RNA do HIV no plasma foi de 3,40 (95% CI: -0,45, 4,50). Oito (8) pacientes tiveram os dados de célula CD4 disponíveis na Semana 24. O aumento médio na contagem de célula CD4+ e a porcentagem nesses 8 pacientes foi de 446 células/uL (95% CI: 13, 696) e +5,3% (95% CI: -4,0, 18,8), respectivamente. Dados preliminares, não publicados de PK e segurança da Coorte V foram providenciados por cortesia da equipe P1066 do IMPAACT como se segue: PK: A equipe P1066 revisou todos os dados intensivos de PK e segurança da Coorte V obtidos até agora em N=9 pacientes em uma dosagem de 6mg/kg a cada 12 h de fórmula de raltegravir em grânulos orais para suspensão. Além disso, a equipe P1066 revisou a análise farmacocinética de uma população conduzida pela Merck com base nos dados de PK do P1066 e outros dados relevantes em adultos com relação às fórmulas em grânulos orais e comprimidos mastigáveis. Com base nessas análises usadas para estimar os valores de C mínima, a equipe concluiu que os alvos de PK estão satisfeitos na dose atual de 6 mg/kg a cada 12 horas. Os resultados específicos derivados da modelagem foram a C12hr de Média Geométrica (GM) de 115nM e AUC12hr de GM de 22 uM*h. Juntos, esses dados com segurança aceitável apoiam a seleção de 6mg/kg a cada 12 horas para bebês de 4 semanas a 6 meses de idade. 20 1.25 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Segurança: Nenhum problema de segurança a curto prazo influenciou a seleção de dosagem para a Coorte V. Biodisponibilidade relativa das fórmulas de raltegravir O Protocolo 068 fornece dados relevantes de biocomparação em adultos para as fórmulas pediátricas atuais em estudo (grânulos orais para suspensão) e/ou aprovados (comprimidos mastigáveis). Os dados fornecidos abaixo indicam que os grânulos orais para suspensão e as fórmulas de comprimidos mastigáveis possuem biodisponibilidade um pouco maior que o comprimido adulto, revestido. O Protocolo 068 foi um estudo aberto, de 4 períodos, randomizado e cruzado em pacientes saudáveis, adultos, masculinos e femininos. Doze (12) pacientes receberam 4 tratamentos (Tratamentos A, B, C e D) randomizados em um desenho equilibrado, cruzado em Períodos de 1 a 4. O Tratamento A consistiu de uma dose oral única de 400 mg de raltegravir em comprimido de fórmula para adultos. O Tratamento B consistiu de uma dose oral única de 400 mg de raltegravir em fórmula pediátrica de etilcelulose em comprimido mastigável (administrado na forma de 4 comprimidos de 100 mg). O Tratamento C consistiu de uma dose oral única de 400 mg de raltegravir em grânulos orais em uma suspensão líquida. O Tratamento D consistiu de uma dose oral única de 400 mg de raltegravir em fórmula pediátrica de etilcelulose em comprimido mastigável (na forma de 4 comprimidos de 100 mg) administrado após uma refeição rica em gordura. Os tratamentos A-C foram administrados em jejum. Todas as doses de raltegravir, independente da fórmula, foram administradas sob supervisão, e foi proibida a retenção do medicamento na boca. Houve um mínimo de 4 dias de suspensão de tratamento entre as doses únicas em cada período de tratamento. Os valores dos parâmetros farmacocinéticos de média geométrica para o comprimido mastigável pediátrico e as fórmulas de grânulos orais para suspensão do raltegravir foram calculados e comparados aos valores correspondentes para o comprimido adulto, todos seguidos da administração de dose única de 400 mg em estado de jejum, com resultados mostrados na Tabela 4. Os valores da C12hr da média geométrica foram semelhantes em todas as fórmulas, enquanto que os valores de AUC0-∞ e Cmax foram maiores tanto para o comprimido mastigável pediátrico como para a fórmula de grânulos orais comparados ao comprimido adulto. Para a fórmula de grânulos orais, a AUC0-∞ e Cmax foram moderadamente maiores (2,6- e 4,6- vezes) que aqueles obtidos com o comprimido adulto, e ligeiramente maiores (1,5- e 1,4- vezes) que aqueles obtidos com o comprimido pediátrico mastigável. Tanto o comprimido pediátrico mastigável quanto as fórmulas em grânulos orais tiveram valores médios Tmax mais precoces comparado ao comprimido adulto (0,5 e 1,0 hora para o comprimido mastigável e grânulos orais, respectivamente, comparado a 4,0 horas para o comprimido adulto). Os 21 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 valores de meia vida para as fases iniciais (α) e terminais (β) foram semelhantes em todas as fórmulas. Os resultados foram consistentes, com alguma diferença na parte de absorção do perfil farmacocinético entre as fórmulas, mas pouca diferença na última parte do perfil. Os perfis médios de concentração-tempo no plasma para todas as fórmulas estão exibidos na Figura 1. Não se espera que os valores mais altos de AUC0-∞ e Cmax para a fórmula de grânulos orais tenham consequências clínicas significativas. As propriedades farmacocinéticas das duas fórmulas pediátricas são semelhantes à fórmula de lactose na Fase I do raltegravir, que foi bem tolerada em adultos. Até o momento, no programa de desenvolvimento para o raltegravir, não houve descobertas importantes de segurança que estivessem temporariamente associadas com concentrações de pico, e o raltegravir mostrou-se geralmente bem tolerado no programa clínico, sem toxicidades relacionadas a dosagem. Com base na falta de diferença estatisticamente significativa nos valores médios, e, por outro lado, nas disparidades moderadas nos outros parâmetros farmacocinéticos, tais resultados apoiaram a continuação do desenvolvimento clínico das fórmulas em comprimidos mastigáveis e grânulos orais pediátricos para suspensão no IMPAACT P1066. Os perfis aceitáveis de farmacocinética, eficácia e segurança das fórmulas em comprimidos mastigáveis e grânulos orais para suspensão têm sido observados em pacientes pediátricos no IMPAACT P1066 até o momento [41,42]. 22 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Tabela 4 Comparação da farmacocinética plasmática do raltegravir após a administração de dose única do comprimido adulto, comprimido pediátrico mastigável de raltegravir (em jejum ou não), e de grânulos orais de raltegravir em suspensão líquida em pacientes saudáveis, adultos, masculinos e femininos (Protocolo 068) B† C† N GM GM GM GM Tratamento X / Tratamento Y 12 149 134 162 387 C/A C/B D/ B B/ A 1,09 (0,84 , 1,41) 1,20 (0,92 , 1,56) 2,88 (2,21 , 3,75) 0,90 (0,70 , 1,18) AUC0- (µM•hr)§ 12 19,2 34,2 50,4 32,3 Cmax (µM)§ 12 5,00 16,1 23,2 6,14 C/A C/B D/ B B/ A C/A C/B D/ B B/ A 2,62 (2,17 , 3,17) 1,47 (1,22 , 1,78) 0,94 (0,78 , 1,14) 1,78 (1,47 , 2,15) 4,64 (3,41 , 6,30) 1,44 (1,06 , 1,95) 0,38 (0,28 , 0,52) 3,22 (2,37 , 4,38) Tmax (hr)• 12 0,5 1,0 Farmacocinética Parâmetro (Unidades) C12hr (nM) t1/2I (hr) ¶ t1/2T (hr)¶ † § • ¶ § A† 4,0 D† Comparação GMR (90% CI) 1,0 1,5 1,7 1,6 2,0 (0,3) (0,2) (0,3) (0,6) 12 9,0 9,3 10,0 9,2 (5,9) (5,1) (3,2) (3,8) Tratamento A = 400 mg de raltegravir, comprimido adulto (administrado em jejum). Tratamento B = 400 mg de raltegravir, comprimido mastigável (administrado em jejum). Tratamento C = 400 mg de raltegravir, grânulos orais em suspensão líquida (administrado em jejum). Tratamento D = 400 mg de raltegravir, comprimido mastigável (administrado com refeição rica em gordura). Média quadrada mínima transformada e intervalo de confiança de modelo de efeitos mistos realizados em valores transformados de log natural. Valores médios apresentados para T max. Os valores da média harmônica (desvio padrão de um subconjunto) apresentados para t 1/2I e t1/2T. Para t1/2I, os N's dos Tratamentos A, B, C e D são 11, 12, 12 e 10, respectivamente. 23 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Figura 1 Média aritmética dos perfis de concentração-tempo do raltegravir no plasma após a administração de dose única do comprimido adulto, comprimido pediátrico mastigável de raltegravir (em jejum ou não), e de raltegravir em grânulos orais em suspensão líquida em pacientes saudáveis, adultos, masculinos e femininos (N=12; inserção = escala semi-log) Raltegravir Plasma Concentration, nM Concentração plasmática do Raltegravir, nM Comprimido adulto, jejum Adult Tablet, fasted Comprimido Tablet, mastigável, jejum Chewable fasted Grânulos orais, jejum Oral Granules, fasted Comprimido mastigável, refeição Chewable Tablet, high-fat meal rica em gordura 25000 10000 20000 1000 15000 100 10000 10 0 12 24 36 48 5000 0 0 2 4 6 8 10 12 Time, hr 1.26 Resistência ao raltegravir As mutações observadas na sequência de codificação da integrase no HIV1 associadas com a resistência fenotípica ao raltegravir incluem as seguintes substituições de aminoácidos: em Q148H/K/R, N155H ou Y143C/H/R), além de uma ou mais substituições. No programa de desenvolvimento clínico do raltegravir, a falha virológica foi associada às mutações de assinatura emergente da integrase (nos aminoácidos 143, 148 e 155) em 66% dos adultos que já tiveram tratamento e 44% de adultos que nunca tiveram tratamento falharam na terapia com raltegravir. 24 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 No IMPAACT P1066, a emergência de vírus resistentes ao raltegravir foi monitorada com o isolamento do RNA viral de todos os pacientes que apresentaram falha virológica e na determinação das sequências de aminoácidos do gene integrase do HIV, o gene da transcriptase reversa (TR) e o gene inibidor da protease (IP), caso o nível plasmático do RNA do HIV fosse >1000 cópias/mL, limite aproximado da análise de resistência, e a amostra adequada estivessem disponíveis para teste. Nas Coortes I, II e III (N=126), um total de 27 (21,4%) de pacientes foram considerados falhas virológicas na Semana 24, e 36 (28,6%) pacientes foram falhas virológicas na Semana 48. Dos 33 pacientes das Coortes IIII cujos dados genotípicos estiveram disponíveis, os vírus de 12 deles (36,4%) apresentaram mutações de resistência de assinatura da seguinte forma: 1 em AA 143, 7 em AA 148 e 8 em AA155, consistente com as observações em adultos. 1.27 Preocupações específicas sobre o uso de raltegravir em neonatos O UGT1A1, enzima responsável principalmente pelo metabolismo do raltegravir, também é a única enzima que contribui com a glucuronidação da bilirrubina em hepatócitos humanos, e por isso é essencial para a eliminação biliar da bilirrubina do organismo [43]. A atividade de glucuronidação é baixa nos fetos e nos recém-nascidos imediatamente após o nascimento, mas aumenta exponencialmente nas primeiras semanas e meses de vida. A atividade da UGT hepática em amostras de fígado é muito baixa em amostras de fetos do 2º trimestre, e aumenta cerca de 10 vezes no 3º trimestre, depois 100 vezes durante os primeiros 3 meses após o parto a termo [44]. O baixo nível de atividade da UGT hepática desempenha um papel importante nas elevações da bilirrubina comumente vistas nos recém-nascidos, designadas de icterícia fisiológica. Nos adultos, a diminuição da atividade do UGT1A1 tem resultado em aumento nas concentrações plasmáticas tanto da bilirrubina quanto do raltegravir. O atazanavir, inibidor da protease do HIV, também é um inibidor do UGT1A1 e a elevação da bilirrubina direta é um efeito colateral muito comum do uso de atazanavir em adultos infectados com HIV. Quando o raltegravir e o atazanavir são administrados concomitantemente, a AUC do raltegravir aumenta em média em 41% e a Cmax em 77% [45]. De maneira semelhante, o genótipo UGT1A1 *28/*28, um dos genótipos comuns encontrados em indivíduos com a síndrome de Gilbert, é caracterizado por um aumento de aproximadamente 30% na atividade do UGT1A1 e aumento nas concentrações de bilirrubina sérica [46,47]. Seguindo o padrão de dosagem com o raltegravir, os indivíduos com genótipo UGT1A1 *28/*28 possuem em média um aumento de 40% na AUC e Cmax do raltegravir e de 90% na concentração mínima, comparado a indivíduos com tipo selvagem do UGT1A1. O t ½ de eliminação do raltegravir não foi prolongado nos indivíduos com UGT1A1 25 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 *28/*28, sugerindo que o aumento da biodisponibilidade do raltegravir devido à diminuição do metabolismo hepático de primeira passagem pode desempenhar um papel importante no aumento das concentrações plasmáticas de raltegravir observadas nesses indivíduos [48]. A administração de uma droga exógena que é eliminada pela glucuronidação apresenta riscos específicos nos recém-nascidos. A baixa atividade da UGT que resulta na diminuição da eliminação de bilirrubina endógena e icterícia fisiológica também irá resultar na diminuição metabólica do medicamento exógeno cuja principal via de eliminação seja a glucuronidação. O regime de dosagem neonatal para tal medicamento, extrapolado em bebês ou crianças, pode resultar no acúmulo de concentrações plasmáticas inesperadamente altas e potencialmente tóxicas do medicamento [49]. O cloranfenicol, medicamento metabolizado predominantemente por glucuronidação, que causa colapso cardiovascular em concentrações plasmáticas elevadas, é o exemplo clássico do dano que pode resultar do uso de um medicamento em um recém-nascido sem o entendimento adequado de sua farmacologia nesta população. Quando o cloranfenicol foi administrado pela primeira vez em neonatos nos anos 1950, o uso de doses neonatais extrapoladas a partir daquelas usadas em bebês e crianças, devido à ignorância do baixo nível de atividade de glucuronidação neonatal, levou ao acúmulo de cloranfenicol em concentrações tóxicas, e a síndrome clínica de colapso cardiovascular fatal, conhecida como síndrome do bebê cinzento [50]. Mais recentemente, a eliminação da zidovudina, também metabolizada pela glucuronidação hepática, tem se mostrado menor em neonatos, necessitando o uso de doses reduzidas durante os primeiros meses de vida tanto em bebês a termo quanto prematuros [51,52]. A redução na glucuronidação neonatal da zidovudina foi associada não apenas com o clearance reduzido, mas também com maior biodisponibilidade, consistente com a diminuição do metabolismo de primeira passagem [53]. Outro risco potencial apresentado pela administração neonatal de um medicamento metabolizado pelo UGT1A1 é o aumento nos níveis de bilirrubina neonatal. Como o medicamento e a bilirrubina compartilham a mesma via de eliminação pelo metabolismo do UGT1A1, o medicamento pode competir com a bilirrubina por locais de ligação da UGT, levando a uma maior redução no clearance da bilirrubina e ao aumento na bilirrubina sérica total. É improvável que seja um problema para o raltegravir, que possui uma Km de 99 µM para o UGT1A1, e liga-se com muito menos avidez à UGT do que a bilirrubina, que possui uma Km de 5 µM para o UGT1A1 [21]. A Km, constante de Michaelis, é a concentração do substrato na qual a taxa de reação enzimática está em sua velocidade máxima. Um baixo valor de Km indica alta afinidade entre substrato e enzima, enquanto um alto valor de Km indica baixa afinidade. 26 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 A competição entre os locais de ligação da albumina neonatal e entre a bilirrubina e um medicamento exógeno também podem apresentar um risco significativo para o bebê. Sob circunstâncias normais, a maior parte da bilirrubina que circula no recém-nascido está em forma não conjugada (indireta), e não glucuronidada (conjugada ou direta). A bilirrubina não conjugada ligada pela albumina e outras proteínas do plasma não consegue cruzar a barreira hematoencefálica. Se a concentração da bilirrubina não conjugada circulante exceder a capacidade da albumina para ligação da bilirrubina, o excesso de bilirrubina será desligado ou "liberado", com o potencial de cruzar a barreira hematoencefálica e causar kernicterus [54]. Nos recém-nascidos, quando as concentrações de bilirrubina são altas, o medicamento que desloca a bilirrubina dos locais de ligação da albumina podem colocar o bebê em risco de kernicterus e morte, como foi o caso quando o sulfisoxazol foi usado pela primeira vez em neonatos prematuros [55]. Entretanto, é improvável que o raltegravir cause um problema significativo com o deslocamento da bilirrubina da albumina. A concentração típica de albumina nos recém-nascidos saudáveis varia de cerca de 3,5 a 4,5 g/dL, ou de 529 a 680 µmol/L [56]. Depois da fatoração na ligação de 83% de proteína no raltegravir, este deveria ocupar aproximadamente 2% da albumina sob condições fisiológicas normais, que não deve aumentar o risco de kernicterus de modo significativo. Em comparação, o kernicterus foi desenvolvido em bebês prematuros quando as concentrações de sulfisoxazol excederam 205 µmol/L [57]. A avaliação in vitro do efeito do raltegravir na ligação bilirrubinaalbumina foi realizado em soro neonatal em pool usando o método da peroxidase. [54,56,57]. O raltegravir teve efeito mínimo na ligação bilirrubina-albumina em concentrações de 5 e 10 µM, causou um aumento pequeno, mas estatisticamente significativo, no desligamento da bilirrubina a 100 µM, e aumentos potencialmente nocivos a 500 e 1000 µM. É improvável que o efeito do raltegravir na ligação de bilirrubina neonatal seja clinicamente significativo, a menos que as concentrações excedam as concentrações de pico típicas de 10 µM (4440 ng/mL) em 50– 100 vezes (manuscrito aceito para publicação pelo Pediatric Infectious Disease Journal). Recentemente, descobriu-se que uma variante genética do gene SLCO13 (rs2117032-C/T) possui forte associação com os níveis de bilirrubina em neonatos [58] Para tentar identificar os fatores potenciais de predisposição que podem estar associados aos elevados níveis de bilirrubina na população do estudo, o UGT1A1 e a variante genética SLCO1B3 (rs2117032) serão avaliados no final do estudo. 27 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Tabela 5: Concentrações médias (DP) de bilirrubina não ligada (µg/dL) sem medicamento adicional ou na presença de concentrações variantes de raltegravir ou sulfisoxazol. *Significativamente maior que nenhuma droga (p ≤ 0,05) Bilirrubina total 10,7 mg/dL 18,8 mg/dL Nenhum medicamento Raltegravir (µM) Sulfisoxazol (µM) 5 10 100 500 1000 500 1000 3,46 3,39 3,37 3,95 4,87 6,11 6,60 8,64 (0,25) (0,22) (0,18) (0,30)* (0,24)* (0,26)* (0,25)* (0,17)* 7,60 7,80 8,04 8,39 10,28 11,22 10,77 ----- (0,27) (0,32) (0,18)* (0,71)* (0,46)* (0,72)* (0,36)* 28 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Figura 2: Concentrações médias (DP) de bilirrubina não ligada (µg/dL) sem droga adicional ou na presença de concentrações variantes de raltegravir ou sulfisoxazol. 29 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 1.28 Resultados preliminares de PK na suspensão de tratamento com raltegravir no P1097 O IMPAACT P1097 é um estudo em andamento, multicêntrico para determinar a PK e a segurança na suspensão de tratamento em exposição in utero/intraparto em bebês a termo nascidos de mulheres grávidas infectadas pelo HIV e que recebem RAL na dose adulta aprovada pelo FDA de 400 mg duas vezes ao dia como parte de seu regime de cART. Foram coletados no parto o cordão umbilical e uma única amostra de sangue. As amostras de sangue do bebê foram coletadas em 1-5, 8-14, 18-24 e 30-36 horas após o nascimento. As concentrações de RAL foram medidas usando um método validado de HPLC-MS-MS. O t ½ infantil foi estimado usandose os pontos terminais 2 ou 3 de concentração-tempo para cada bebê. A segurança da exposição ao RAL in utero/intraparto foi avaliada nos bebês até 6 meses de vida. Foram inscritos vinte pares de mães-bebê: 50% das mães eram afroamericanas, 35% eram brancas. Os dados de PK avaliáveis foram obtidos de 16 pares de mãesbebês. Os valores médios (intervalo) de concentração plasmática de RAL em ng/mL foram: materno, no parto: 525,6 (12,1-5809,0); cordão umbilical 970,8 (24,3-3973,6); taxa de cordão umbilical/sangue materno: 1,48 (0,32-4,33); plasma infantil inicial: 642,1 (12,5-2672,2); e plasma infantil em 30-36 horas: 423,3 (42,11401,5). O t ½ médio infantil aparente de RAL foi de 32,8 (9,3-183,9) horas. As concentrações infantis de suspensão de tratamento com RAL inicialmente aumentaram antes de diminuir em 8 dos 15 bebês avaliáveis. Todos os bebês toleraram bem a exposição a RAL com avaliações de acompanhamento de 20 semanas concluídas em 11 bebês, sem eventos adversos inesperados e nenhuma transmissão de infecção de HIV [59]. O raltegravir atravessa facilmente a placenta. O t ½ plasmático do RAL em neonatos é altamente variável, sugerindo papéis potenciais para aspectos de desenvolvimento de atividade da enzima UGT1A1 neonatal, a redistribuição e/ou recirculação enterohepática de RAL. O entendimento das características PK de RAL em neonatos será crucial para o desenvolvimento de um regime de dosagem neonatal. 30 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 2.0 OBJETIVOS DO ESTUDO 2.1 Objetivos primários 2.11 Avaliar a segurança e tolerabilidade durante 6 semanas de vida de grânulos orais de raltegravir para suspensão quando administrados durante as primeiras 6 semanas de vida com profilaxia padrão de ARV na PMTCT em bebês expostos ao HIV-1 com alto risco de infecção por HIV. 2.12 Avaliar a farmacocinética dos grânulos orais de raltegravir para suspensão durante as primeiras 6 semanas de vida com a profilaxia padrão de ARV na PMTCT. 2.13 Determinar a dosagem adequada de grânulos orais de raltegravir para suspensão no uso em neonatos e bebês durante as primeiras 6 semanas de vida. 31 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 2.2 3.0 Objetivos secundários 2.21 Avaliar a segurança e tolerabilidade de grânulos orais de raltegravir para suspensão durante 24 semanas de vida quando administrados durante as primeiras 6 semanas de vida com profilaxia padrão de ARV na PMTCT em bebês expostos ao HIV1, avaliados como em alto risco de infecção por HIV. 2.22 Investigar a relação entre a eliminação de raltegravir em neonatais e o genótipo do UGT1A1, e se existe uma associação do UGT1A1 (*28/*28) e do SLCO1B3 (rs2117032-C/T) com hiperbilirrubinemia. DESENHO DO ESTUDO Este é um estudo de Fase I, multicêntrico, aberto, não comparativo, para avaliar a segurança e a farmacocinética (PK) do raltegravir (RAL) administrado em neonatos expostos ao HIV-1 com alto risco de adquirir infeção por HIV-1. O objetivo é determinar o regime de dosagem adequado de grânulos orais de RAL para suspensão que possam ser administrados com segurança em neonatos e bebês nas primeiras 6 semanas de vida. O estudo irá inscrever aproximadamente 50 pares de mães-bebês a fim de provisionar um mínimo de 32 bebês expostos ao HIV-1 com PK avaliável e com alto risco. Os pares mãe-bebê serão inscritos no momento do parto até 48 horas de vida, que é o último período para administração da primeira dose neonatal de RAL. As mulheres grávidas identificadas antes do parto devem fornecer consentimento em >37 semanas de gestação. As mulheres serão acompanhadas até a alta do parto e da unidade de parto. Os bebês serão acompanhados durante 24 semanas após o nascimento. 32 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Coorte 1: Um mínimo de 12 neonatos serão inscritos na Coorte 1 para fornecer dados de 12 neonatos com PK avaliáveis. Todos os neonatos inscritos na Coorte 1 irão receber 3mg/kg de RAL em forma de grânulos orais para suspensão, administrados como dose única dentro de 48 horas após o nascimento, além dos cuidados padrões de ARV para profilaxia de PMTCT e uma segunda dose administrada em 7 a 10 dias de vida. O objetivo principal da Coorte 1 é a geração de dados de PK que irão ajudar a informar a seleção de dose de RAL para a Coorte 2. Como esta é a primeira vez que neonatos serão medicados ativamente com RAL, não se sabe até que ponto a PK pode diferir de bebês mais velhos no que diz respeito à absorção e metabolismo. A primeira dose (<48 horas) irá fornecer dados de PK no momento em que a glucuronidação infantil está em seu ponto mais baixo, e a segunda dose (7-10 dias) irá fornecer informações sobre mudanças no metabolismo na Semana 2. A dose única que inicia em 3 mg/kg de RAL é 25% da dose diária total (6 mg/kg 2x ao dia) estudada atualmente em bebês infectados com 4 semanas a < 6 meses de idade no IMPAACT P1066. Como o clearance do RAL é substancialmente mais baixo nos primeiros dias de vida, com base nos dados interinos do IMPAACT P1097, a dose única de 3 mg/kg foi selecionada como primeira dose conservadora para minimizar os potenciais riscos de segurança e também fornecer dados PK informativos. 33 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 A dosagem de RAL na Coorte 1 pode ser modificada no intervalo de 1,5 mg/kg a 6 mg/kg por dose. Os resultados de PK e de segurança serão avaliados por meio de monitoramento regular pela equipe (feito pelo menos a cada 4 semanas) e provisão total de coorte para garantir que as concentrações individuais de RAL no intervalo alvo (não excedendo Cmax de 19,63 µM e não excedendo uma AUC12 de 63,05 µM-h) e que não haja toxicidades nocivas provável ou definitivamente relacionadas à administração do RAL. Com base na avaliação dos dados de PK e na revisão de informações de segurança feitas pela equipe, a dose pode ser modificada no intervalo estabelecido para os participantes subsequentes que se inserirem na Coorte 1. Todos os bebês da Coorte 1 terão análise de histórico médico, exame físico, exames de hematologia e laboratoriais realizados no momento da dosagem em cada uma das duas doses, e visitas de acompanhamento nas 2 semanas, 6 semanas e 24 semanas de vida. A amostragem farmacocinética para os bebês na Coorte 1 incluirá: PK intensiva de dose 1 (dentro de 48 horas após o nascimento): Pré-dose, 1-2 horas pós-dose, 4-8 horas pós-dose, 12 (±1) horas pós-dose e 24 (±1) horas pósdose. PK única randômica do dia 3-4: Uma amostra randômica de PK será obtida com exames laboratoriais no Dia 3-4 de vida. PK limitada de dose 2 (7-10 dias de vida): Pré-dose, 1-2 horas pós-dose e 24 (±1) horas pós-dose. *Obs.: Para os pontos de tempo de 12 e 24 horas de amostragem de PK, é necessário coletar amostras de sangue no intervalo de ±1 hora para os cálculos precisos dos parâmetros de PK do raltegravir. Entretanto, caso não seja possível a coleta de amostra neste intervalo, a amostra deve ser obtida dentro de ±2 horas, e deve-se registrar tal desvio das instruções de amostragem. Todos os dados da Coorte 1 serão revisados e analisados antes da abertura da Coorte 2. Coorte 2: No mínimo 20 neonatos serão inscritos na Coorte 2 (para fornecer dados de 20 neonatos com PK avaliável) a fim de receber raltegravir por 6 semanas, além dos cuidados padrões de ARV para profilaxia da PMTCT. A dose da Coorte 2 será determinada com base nas análises de modelagem e simulação, que incluirão os dados gerados da Coorte 1 do IMPAACT P1097, P1066 e P1110, e irá incorporar informações sobre a ontogenia do UGT1A1 para informar o desenvolvimento dos 34 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 caminhos metabólicos neonatais. Todos os neonatos na Coorte 2 irão receber RAL em uma dose antecipada de 3 mg/kg diariamente em forma de grânulos orais para suspensão, iniciando dentro de 48 horas após o nascimento. O raltegravir será continuado por 6 semanas com prováveis mudanças de dosagem nos Dias 14 e 28 (no intervalo de 1,5 – 6 mg/kg/dose) e/ou na frequência (uma ou duas vezes ao dia) para refletir a maturação do caminho metabólico e outros fatores potenciais. A dosagem inicial proposta para o RAL deve ser modificada (dentro do intervalo registrado) com base nos resultados de análises detalhadas de modelagem e simulação de PK, incluindo os dados da Coorte 1 registrados acima. Além disso, a dose de RAL na Coorte 2 deve ser modificada (dentro do intervalo registrado) com base na análise interina em andamento dos dados farmacocinéticos e informações de segurança; existe uma análise pré-especificada para avaliar os dados da Coorte 2 depois que 8 pacientes concluírem o período de tratamento de 6 semanas. Todos os bebês da Coorte 2 passarão por avaliações de histórico médico, exame físico, exame de hematologia e laboratoriais realizados em todas as visitas do estudo. Outros exames de repetição de bilirrubina total e direta serão feitos nos dias 3-4 de vida. As visitas de acompanhamento ocorrerão no Dia 14, Dia 28 e 6 semanas, 8-10 semanas e 24 semanas de vida. A amostragem farmacocinética para os bebês na Coorte 2 incluirá: *Obs.: Este cronograma prevê um regime de dosagem de uma vez ao dia e é mantido durante todo o período de 6 semanas de tratamento. Se o regime de dosagem de RAL para a Coorte 2 incluir uma mudança para dose de duas vezes ao dia em algum ponto de tempo durante o período de 6 semanas de tratamento, a amostra de pós-dose de 24 horas não será coletada quando a amostragem intensiva de PK for realizada após a mudança. Dia 3-4 de vida: Uma amostra randômica de PK obtida com avaliações laboratoriais. PK intensiva do Dia 14 de vida (±2 dias): Pré-dose, e 1-2 horas pós-dose, 4-8 horas pós-dose, 12 (±1) horas pós-dose e 24 (±1) horas pós-dose. PK intensiva do Dia 28 de vida (±2 dias): Pré-dose, e 1-2 horas pós-dose, 4-8 horas pós-dose, 12 (±1) horas pós-dose e 24 (±1) horas pós-dose. Semana 6 de vida (±2 dias): Uma amostra randômica de PK obtida com avaliações laboratoriais enquanto o participante ainda recebe RAL. Esta amostra de PK não será obtida caso o bebê tenha visita do estudo após ter descontinuado o RAL. *Obs.: Para os pontos de tempo de 12 e 24 horas de amostragem de PK, é necessário coletar amostras de sangue no intervalo de ±1 hora para os cálculos 35 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 precisos dos parâmetros de PK do raltegravir. Entretanto, caso não seja possível a coleta de amostra neste intervalo, a amostra deve ser obtida dentro de ±2 horas, e deve-se registrar tal desvio das instruções de amostragem. Consultar a Seção 6.21 para as exposições alvos de PK da Coorte 1 e da Coorte 2. 3.1 Evidência de infecção por HIV e teste de resistência (Coortes 1 e 2): Todos os bebês irão fazer o exame adequado de evidência de infecção por HIV-1 dentro de 48 horas após o nascimento (se não for feito de acordo com o padrão de cuidados) e nas 6 e 24 semanas de vida. Se durante o estudo for descoberto que algum participante está infectado com HIV-1, assim que possível serão coletadas amostras de sangue para teste de resistência viral ao raltegravir e ARVs após a confirmação da transmissão vertical. 3.2 Determinação opcional de genótipo (Coortes 1 e 2): A determinação opcional do genótipo para polimorfismos do UGT1A1 e SLCO1B1 será realizada nos bebês que passarem por amostragem de PK a fim de determinar como os polimorfismos, tais como o genótipo UGT1A1*28/*28, associado com a diminuição da atividade do UGT1A1 afetam a eliminação do RAL no neonato. A atividade do UGT1A1 é reduzida em todos os neonatos no momento do nascimento, mas aumenta rapidamente nas primeiras semanas de vida, e o efeito de polimorfismos do UGT1A1 no metabolismo do RAL durante este período de tempo é desconhecido. 3.3 Uso compassivo do raltegravir (Coortes 1 e 2): O raltegravir será fornecido aos bebês por meio do protocolo durante o estudo como parte da terapia de combinação antirretroviral (cART), mas a escolha do regime de ARV será feita a critério do investigador do centro. No final do estudo, os bebês infectados com HIV que continuarem a receber RAL como parte de seu regime de cART terão acesso ao RAL através do programa Merck Pediatric Compassionate Use (Uso Pediátrico Compassivo da Merck). Consultar o Apêndice I, Cronograma de avaliações maternas, Apêndice II-A, Cronograma de avaliações infantis da Coorte 1, Apêndice II-B, Cronograma de avaliações infantis da Coorte 2, e Apêndice II-C, Cronograma de avaliações de bebês que foram infectadas pelo HIV, para obter uma descrição completa dos procedimentos a serem realizados. 4.0 SELEÇÃO E ADMISSÃO DE PARTICIPANTES 36 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 4.1 Critérios de inclusão das mães 4.11 É necessário saber se a mão foi infectada pelo HIV-1 antes do parto ou ela deve ser identificada como infectada pelo HIV-1 no momento do parto ou no período imediatamente após oparto. Obs.: O par mãe-bebê deve ser inscrito e o bebê deve receber a primeira dose oral de RAL dentro de 48 horas após o nascimento. Documentação de infecção de HIV: A documentação da infecção por HIV-1 é definida como resultados positivos de duas amostras (sangue total, soro ou plasma) coletadas em diferentes pontos de tempo. Os resultados documentados no registro clínico de testes anteriores podem ser utilizados para satisfazer os critérios de documentação de infecção por HIV-1. A amostra nº1 pode ser testada por laboratório não aprovado pela CAP/CLIA ou por programas fora do estudo ou PEPFAR. Contudo, tanto o resultado quanto a data de análise deverão ser registrados no prontuário do participante do estudo. A documentação fonte (registro médico do paciente/prontuário, resultados laboratoriais, etc.) deve estar disponível caso seja solicitada. Todos os métodos de teste devem ser aprovados pelo FDA, se disponível. Se os métodos aprovados pelo FDA não estiverem disponíveis, os métodos de teste devem ser verificados de acordo com as Boas Práticas Clínicas Laboratoriais (Good Clinical Laboratory Practice - GCLP) e aprovados pelo Laboratório Central do IMPAACT. A amostra nº2 deve ser feita em um laboratórios aprovado pela CAP/CLIA (para os centros nos EUA) ou em um laboratório que opere de acordo com as GCLP e participe de um programa externo apropriado de garantia de qualidade (para centros internacionais). A amostra nº1 deve ser testada usando qualquer um dos seguintes métodos: Dois testes rápidos para detecção de anticorpos, de diferentes fabricantes, ou com base em diferentes princípios e epítopos. Um EIA OU um Western Blot OU imunofluorescência OU quimioluminescência 37 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Um PCR quantitativo para RNA do HIV ou bDNA (>5.000 cópias/mL) Um PCR para DNA do HIV Um PCR qualitativo para RNA do HIV Uma cultura de HIV (anterior a agosto de 2009) Um teste de ácido nucléico de HIV total Obs.: O teste confirmatório (Amostra nº2) pode estar pendente no momento da inscrição do par mãe-bebê. Se o teste confirmatório materno for negativo, o bebê será retirado da dosagem ativa, mas será acompanhado para verificação de segurança como parte do estudo. O teste inicial positivo deve ser confirmado usando outra amostra (Amostra nº2), que deve ser testada usando qualquer um dos seguintes métodos: 4.12 Um EIA confirmado pelo Western Blot OU imunofluorescência OU quimioluminescência Um PCR quantitativo para RNA do HIV ou bDNA (>5.000 cópias/mL) Um PCR para DNA do HIV Um PCR qualitativo para RNA do HIV Uma cultura de HIV (anterior a agosto de 2009) Um teste de ácido nucléico de HIV total A mãe tem grande risco de transmitir HIV ao bebê, conforme evidenciado por qualquer um dos seguintes métodos: 1) A mãe não recebeu nenhuma terapia antirretroviral durante a gravidez atual, antes do início do trabalho de parto e no parto; 2) RNA do HIV > 1000 cópias/mL durante de 4 semanas (28 dias) antes do parto 3) Recebimento de ARV durante < 4 semanas (28 dias) antes do parto 4) Recebeu ARVs por ≥ 4 semanas, mas não tomou nenhum ARV por > 7 dias antes do parto 5) A mãe possui vírus conhecido e documentado como resistente a medicamento de classes múltiplas Obs.: As mães podem ter recebido antirretrovirais pré-natal e/ou intraparto. 38 4.13 4.2 4.3 4.4 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Termo de Consentimento Informado materno para participação no estudo. Critérios de exclusão das mães 4.21 Incompatibilidade conhecida do grupo sanguíneo materno-fetal, conforme evidenciado pela presença inesperada de anticorpos de hemácias maternas clinicamente significativos e que sejam conhecidos por serem capazes de causar doença hemolítica do feto/recém-nascido. 4.22 Mãe que recebe o RAL como parte do regime de cART após o parto e pretende amamentar o bebê. 4.23 Mãe que recebeu RAL antes e durante o parto, a menos que a última dose de RAL durante o período pré-natal tenha sido >7 dias antes do parto (somente os bebês da Coorte 1). Critérios de inclusão dos bebês 4.31 Neonatos a termo expostos ao HIV-1 com ≤48 horas de vida. O bebê pode ter recebido até 48 horas de cuidados padrões de profilaxia por ARV antes da inscrição. 4.32 A idade gestacional do bebê no nascimento deve ser de, pelo menos, 37 semanas. 4.33 Não apresentar nenhuma má formação congênita grave conhecida ou outra condição médica incompatível com a vida, ou que possa interferir na participação ou interpretação do estudo, conforme julgado pelo clínico examinador. 4.34 Peso no nascimento ≥2 kg. 4.35 Capaz de ingerir medicamentos orais. 4.36 Pai/mãe ou responsável legal capaz de e disposto a fornecer consentimento informado assinado. Critérios de exclusão dos bebês 4.41 Bebê com bilirrubina excedendo as diretrizes da American Academy of Pediatrics para fototerapia, usando a idade gestacional do bebê e fatores de risco conforme descritos abaixo [60]. 39 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 4.5 4.42 Evidência clínica de doença renal, como edema, ascite ou encefalopatia. 4.43 Ingestão de medicamentos não permitidos (fenitoína, fenobarbital, rifampina). Medicamentos não permitidos Fenitoína, fenobarbital, rifampina: O RAL é eliminado principalmente via glucuronidação mediada pelo UGT1A1 com glucuronosiltransferase da UDP, e pode estar sujeito a interações medicamentosas quando coadministrado com medicamentos conhecidos por serem indutores ou inibidores do UGT1A1. Entretanto, não se prevê que o RAL afete o clearance metabólico de medicamentos metabolizados pelo UGT1A1, dado seu baixo potencial inibidor (IC50 para a inibição de UGT1A1 >50 µM) e indutor. Como o RAL não é indutor nem inibidor de enzimas do citocromo P-450, não se espera que ele resulte em interações medicamentosas metabólicas com substratos do citocromo P-450. 4.6 Procedimentos de inscrição Antes da implementação deste protocolo e de quaisquer emendas de versão integral subsequentes, cada centro deve obter aprovação do protocolo e do termo de consentimento informado do protocolo, conforme apropriado, pelo Conselho de Revisão Institucional (IRB) local/Comitê de Ética (EC) e qualquer outra entidade regulatória (RE) aplicável. Ao 40 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 receber a aprovação final, os centros enviarão todos os documentos de registro de protocolo necessários para o Escritório de Registro de Protocolo do DAIDS (DAIDS Protocol Registration Office ─ DAIDS PRO) no Centro de Suporte Regulatório (Regulatory Support Center – RSC). O DAIDS PRO analisará o pacote de registro de protocolo enviado para garantir que todos os documentos exigidos tenham sido recebidos. Os termos de consentimento informado (ICFs) específicos do centro SERÃO revisados e aprovados pelo DAIDS PRO, e os centros receberão uma notificação inicial de registro do DAIDS PRO indicando a conclusão bem-sucedida do processo de registro do protocolo. Uma cópia da Notificação de Registro Inicial deve ser mantida nos arquivos regulatórios do centro. Ao receber o IRB/CE final e quaisquer outras aprovações de RE aplicáveis para uma emenda, os centros devem aplicar a emenda imediatamente. Os centros são obrigados a enviar um pacote de registro de emenda ao DAIDS PRO, no RSC. O DAIDS PRO analisará o pacote de registro de protocolo enviado para garantir que todos os documentos exigidos foram recebidos. Os ICFs específicos do centro NÃO SERÃO analisados e aprovados pelo DAIDS PRO, e os centros receberão uma Notificação de Registro de Emenda quando o DAIDS PRO receber um pacote de registro completo. Uma cópia da Notificação de Registro de Emenda deve ser mantida nos arquivos regulatórios do centro. Para obter informações adicionais sobre o processo de registro do protocolo e os documentos específicos exigidos para os registros inicial e de emenda, consulte a versão atual do Manual de Registro de Protocolo do DAIDS. A inscrição dos participantes no estudo será feita através do Subject Enrollment System (SES) no site do DMC (em https://www.fstrf.org) na aba Systems. 4.7 Procedimentos de co-inscrição A co-inscrição em outros protocolos de pesquisa exigirá o consentimento do(s) presidente(s) do protocolo do P1110 e de outros protocolos de pesquisa. 5.0 TRATAMENTO DO ESTUDO O tratamento do estudo é definido como raltegravir (Isentress®, RAL) na forma de grânulos orais para suspensão. Após a reconstituição, a suspensão é de 20 mg/mL. 41 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 5.1 Regimes de medicamentos, administração e duração 5.11 Regime Coorte 1: Neonatos a termo expostos ao HIV-1 (com ≤48 horas de vida) RAL em 3mg/kg* em forma de grânulos orais para suspensão como dose única dentro de 48 horas após o nascimento, além dos cuidados padrões de ARV para profilaxia de PMTCT (consultar a Tabela C no Apêndice III, Tabela de dosagem de raltegravir em grânulos orais para suspensão por faixa de peso). Administrar uma segunda dose de RAL 3mg/kg* em forma de grânulos orais para suspensão (consultar a Tabela C no Apêndice III) no dia 7 a 10 de vida. Coorte 2: Neonatos a termo expostos ao HIV-1 (com ≤48 horas de vida) RAL 3mg/kg* diariamente em grânulos orais para suspensão dentro de 48 horas após o nascimento, e continuado por 6 semanas além dos cuidados padrões de ARV para profilaxia da PMTCT (consultar a Tabela C, Apêndice III). ). Depois da revisão dos dados de PK observados na Coorte 1, no Dia 14 de vida (± 2 dias), a dose de RAL pode ser aumentada para 3mg/kg duas vezes ao dia ou 6 mg/kg uma vez ao dia. No Dia 28 de vida (± 2 dias) a dose de RAL pode ser aumentada para 6 mg/kg duas vezes ao dia (consultar a Seção 3.0). *OBS.: Se for necessário ajuste de dose para a Coorte 1 e Coorte 2 com base nos dados farmacocinéticos, isso será comunicado ao centro pela equipe do protocolo. Será exigida uma nova prescrição para o farmacêutico do centro. Consulte o Apêndice III para ver tabelas de dosagem de RAL em grânulos orais para suspensão com base em 1,5, 2, 3, 4, 5 e 6mg/kg Diariamente ou Duas vezes por dia. 5.12 Administração Coorte 1: A primeira dose única administrada dentro de 48 horas após o nascimento e a segunda dose dada no dia 7 a 10 de vida serão preparadas pela equipe do estudo. A Equipe Clínica irá fornecer acompanhamento por telefone antes dos dias de visita para dosagem e após as visitas de 42 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 dosagem para rever os efeitos colaterais a serem observados e verificar se não há nenhum problema de tolerância. Coorte 2: A primeira dose deve ser administrada dentro de 48 horas após o nascimento. As doses iniciais administradas enquanto o participante está no hospital serão preparadas e administradas pela equipe do estudo. Antes da alta do hospital, a equipe do centro irá instruir o pai/mãe ou cuidador sobre como preparar e administrar corretamente as doses no bebê. A equipe clínica irá telefonar para a casa do participante antes dos dias de amostragem de PK para confirmar adesão, entendimento da dosagem e ausência de doenças intercorrentes que possam impedir a amostragem de PK. Caso não sejam confirmadas as etapas corretas 48 horas antes da amostragem de PK, esta será reagendada. A competência do pai/mãe ou cuidador para preparar e administrar corretamente as doses para o participante do estudo deve ser documentada pela equipe do centro antes da alta do hospital. Consultar o Apêndice IV, Diagrama do preparo do raltegravir em grânulos orais para suspensão, e o Apêndice V, Instruções ao cuidador para o preparo e a administração do raltegravir, para saber instruções de preparo e dosagem do raltegravir em grânulos orais para suspensão. 5.13 Duração A Coorte 1 receberá duas doses únicas observadas de RAL em grânulos orais preparados pela equipe do centro. A primeira dose deverá ser dentro de 48 horas após o nascimento, e a segunda dose em 7 a 10 dias de vida. A Coorte 2 irá receber 6 semanas de RAL em grânulos orais, além dos cuidados padrões de ARV para profilaxia de PMTCT. Os participantes do estudo serão acompanhados durante 24 semanas após o nascimento. 5.2 Formulação e armazenamento do medicamento do estudo 5.21 Descrição da fórmula do raltegravir (Isentress®, RAL) O raltegravir em grânulos orais para suspensão será fornecido em embalagens laminadas, cada uma contendo 100 mg do medicamento do estudo. Os grânulos orais de raltegravir são para suspensão somente em água. Após a reconstituição, a concentração final é de 20 mg/mL. 43 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 A fórmula dos grânulos orais para suspensão possui sabor de banana, e contém: raltegravir, hidroxipropilcelulose, etilcelulose, mistura revestida com filme Opadry I, sucralose, glicirrizinato monoamônio, sabor natural de banana, crospovidona, manitol, Avicel C1-611 e estearato de magnésio. 5.22 Instruções de armazenamento Os estudos de estabilidade da formulação dos grânulos orais estão em andamento. As embalagens de raltegravir em grânulos orais devem ser armazenadas com segurança em local seco abaixo de 30ºC (86ºF), mas não em refrigerador nem em gelo. As embalagens laminadas devem permanecer vedadas até que sejam usadas. 5.3 Fornecimento, distribuição e farmácia de medicamentos 5.31 Aquisição/distribuição do produto do estudo O RAL em grânulos orais será fornecido pela Merck Research Laboratories. Os sachês de 100 mg de RAL em grânulos orais para suspensão estarão disponíveis através do Clinical Research Products Management Center (CRPMC). O farmacêutico do centro pode obter o produto do estudo seguindo as instruções do manual Pharmacy Guidelines and Instructions for DAIDS Clinical Trials Networks (Diretrizes e Instruções de Farmácia para Redes de Estudos Clínicos do DAIDS), na seção: Study Product Management Responsibilities (Responsabilidades de Gerenciamento do Produto do Estudo). Kits adicionais de equipamento, que incluem copos de mistura, espátulas e seringas para o preparo e administração dos grânulos orais para suspensão, bem como instruções de dosagem e descarte, também estão disponíveis no CRPMC. Os outros componentes do regime antirretroviral (ARV) não serão fornecidos pelo estudo e devem ser iniciados de acordo com o padrão local de cuidados. O regime de ARV deve ser obtido fora deste estudo. 5.32 Responsabilidade pelo produto do estudo O farmacêutico do centro deve manter registros completos de todos os produtos do estudo recebidos do NIAID CRPMC e depois dispensados. Todos os produtos do estudo que não forem usados devem ser devolvidos ao NIAID CRPMC (ou como direcionado 44 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 pelo patrocinador) após a conclusão ou encerramento do estudo. Os procedimentos a serem seguidos estão especificados no manual Pharmacy Guidelines and Instructions for DAIDS Clinical Trials Networks (Diretrizes e Instruções de Farmácia para Redes de Estudos Clínicos do DAIDS), na seção Study Product Management Responsibilities. 6.0 GERENCIAMENTO DO PARTICIPANTE 6.1 Gerenciamento de toxicidade A tabela do DAIDS, Table for Grading the Severity of Adult and Pediatric Adverse Events (DAIDS AE Grading Table), Versão 1.0, dezembro de 2004, esclarecimento de agosto de 2009, disponível no site do RSC em (http://rsc.tech-res.com/safetyandpharmacovigilance) será usada para triagem de eligibilidade e para classificação de toxicidades quando registradas especificamente abaixo, com exceção da bilirrubina (consultar a Seção 6.13). Outras explicações para anormalidades clínicas ou laboratoriais que possam, a princípio, parecer estar relacionadas com o(s) agente(s) do estudo devem ser exploradas. As diretrizes gerais para reações adversas de medicamento ou suspeitas do medicamento do estudo (SADRs) são fornecidas abaixo. *OBS.: OS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE GERENCIAMENTO PARA BILIRRUBINA SERÃO USADOS DE ACORDO COM A SEÇÃO 6.13 6.11 Relatório (para gerenciamento de bilirrubina, consultar a Seção 6.13) Grau 1 - Todos os SADRs do medicamento do estudo devem ser registrados em Case Report Forms (CRFs) a cada visita. Grau 2 - Todos os SADRs do medicamento do estudo devem ser registrados em CRFs a cada visita. Informar mensalmente a equipe se a toxicidade foi resolvida ou não. Grau 3 ou 4 o A equipe do protocolo deve ser notificada sobre os SADRs do medicamento do estudo dentro de 24 horas pelo e-mail [email protected]. o O pesquisador deve tentar confirmar todos os resultados laboratoriais de Grau 3 e 4 o mais rápido possível, mas 45 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 sempre dentro de 72 horas para determinar se houve falso resultado. o O relato de evento adverso de notificação urgente (EAE) deve ser feito de acordo com a Seção 7.1. 6.12 Gerenciamento de toxicidade de RAL (para gerenciamento de bilirrubina, consultar a Seção 6.13) Coorte 1: Grau 1 - A segunda dose de RAL pode ser administrada; monitoramento de rotina. Grau 2 - A segunda dose de RAL pode ser administrada; monitorar cuidadosamente com visitas mais frequentes; de acordo com o IP do centro, averiguar outras causas para efeito de exclusão. Grau 3 - A segunda dose de RAL deve ser suspensa enquanto aguardam-se os resultados confirmatórios; outras profilaxias antirretrovirais de PMTCT podem ser mantidas. Caso sejam confirmadas anormalidades de Grau 3, entrar em contato com a equipe do estudo, e a segunda dose de RAL deve ser suspensa até que as anormalidades sejam de Grau 2 ou abaixo, a menos que o médico, com a aprovação da equipe do estudo e do diretor médico, acredite que o evento provavelmente não esteja relacionado à administração de RAL e que a terapia antirretroviral (incluindo RAL) deva ser mantida. Grau 4 - A segunda dose de RAL deve ser suspensa e os antirretrovirais usados concomitantemente para PMTCT também devem ser suspensos, e a equipe do estudo deve ser contactada enquanto aguarda os resultados do teste confirmatório, a menos que o médico, com a aprovação da equipe do estudo e do diretor médico, acredite que a suspensão da profilaxia antirretroviral (incluindo ou excluindo RAL) seja danosa ao participante do estudo e que sua continuação implicaria em poucos riscos adicionais. Caso a anormalidade de Grau 4 seja confirmada, mas o evento adverso seja determinado como não relacionado ao RAL, o investigador deve entrar em contato com a equipe para determinar se e quando a segunda dose de RAL deve ser administrada; outros medicamentos antirretrovirais para profilaxia de PMTCT podem ser reiniciados quando as anormalidades forem de Grau 2 ou abaixo, a menos que o médico, com a aprovação da equipe do estudo e do diretor médico, acredite que o evento provavelmente não esteja relacionado à profilaxia de PMTCT. Se a anormalidade de Grau 4 for confirmada e considerada relacionada ao RAL, a 46 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 segunda dose de RAL não deve ser administrada e o investigador deve entrar em contato com a equipe do estudo para obter mais instruções. Tentar confirmar quaisquer resultados laboratoriais inesperados o mais rápido possível, mas sempre dentro de 72 horas do reconhecimento do evento, para determinar se houve falso resultado. A equipe do protocolo deve ser notificada sobre os resultados pelo e-mail [email protected]. *OBS.: Em caso de descontinuação do tratamento, os participantes do estudo serão solicitados a continuar o acompanhamento até a visita da semana 24. Coorte 2: Grau 1 – Continuar RAL; monitoramento de rotina. Grau 2 – Continuar RAL; monitorar cuidadosamente com visitas mais frequentes; de acordo com o IP do centro, averiguar outras causas para efeito de exclusão. Grau 3 – Continuar RAL até que os resultados confirmatórios estejam prontos, a não ser que o médico determine que não é seguro manter o tratamento com o medicamento do estudo. Outras profilaxias antirretrovirais de PMTCT devem continuar com a pendência de teste confirmatório. Caso sejam confirmadas anormalidades de Grau 3, entrar em contato com a equipe do estudo e suspender o RAL, assim como outros medicamentos antirretrovirais para profilaxia de PMTCT, até que as anormalidades sejam de Grau 2 ou abaixo, a menos que o médico, com a aprovação da equipe do estudo e do diretor médico, acredite que o evento provavelmente não esteja relacionado à administração de RAL e/ou que a profilaxia de PMTCT deva ser mantida. Grau 4 – Entrar em contato com a equipe do estudo. Suspender imediatamente o RAL e os antirretrovirais concomitantes usados para PMTCT, a não ser que o médico, com aprovação da equipe do estudo e do diretor médico, acredite que a suspensão da profilaxia antirretroviral (incluindo o RAL) seria prejudicial ao paciente e que a continuação do tratamento implicaria em poucos riscos adicionais. Tentar confirmar quaisquer resultados laboratoriais inesperados o mais rápido possível, mas sempre dentro de 72 horas a partir do evento, para determinar se houve falso resultado. A 47 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 equipe do protocolo deve ser notificada sobre os resultados pelo email [email protected]. Para SADRs confirmadas de Grau 4, relacionadas ao medicamento, o RAL deve ser descontinuado de modo permanente. Em eventos adversos de Grau 4 que sejam determinados como não relacionados ao medicamento do estudo, o investigador deve entrar em contato com a equipe para determinar quando o RAL pode ser reiniciado com segurança. *OBS.: Em caso de descontinuação do tratamento, os participantes do estudo serão solicitados a continuar o acompanhamento até a visita da semana 24. 6.13 Controle da bilirrubina Devido ao potencial para interações entre o RAL e a bilirrubina que afetam a farmacocinética do RAL e a eliminação e toxicidade da bilirrubina (consultar a Seção 1.27), serão usados procedimentos especiais de controle da bilirrubina. As concentrações de bilirrubina e intervenções para baixar a bilirrubina (como fototerapia e transfusão de troca) serão registradas, mas a bilirrubina será classificada de acordo com a Tabela de Toxicidade da DAIDS e gerenciada de acordo com o esquema descrito abaixo. A hiperbilirrubina será gerenciada por cuidadores clínicos de acordo com os padrões locais de cuidados. Se a bilirrubina total for >16.0 mg/dL ou se for realizada uma transfusão de troca, nenhuma outra dose de RAL será administrada, mas os participantes continuarão a ser acompanhados para avaliações de segurança. Os participantes que receberem fototerapia podem continuar a receber o medicamento do estudo enquanto a concentração de bilirrubina total for ≤16.0 mg/dL. 6.14 Toxicidade antirretroviral relacionada a medicamentos, mas não ao RAL As toxicidades previstas e não previstas decorrentes do regime de PMTCT devem ser classificadas de acordo com a Table for Grading the Severity of Adult and Pediatric Adverse Events (Tabela de Classificação da Gravidade de Eventos Adversos em Adultos e Crianças) do DAIDS, Versão 1.0, de dezembro de 2004, esclarecimento de agosto de 2009, disponível no website do RCC (http://rcc.tech-res.com/). 48 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 A equipe do protocolo deve ser contactada por e-mail o mais rápido possível e dentro de 72 horas em caso de qualquer toxicidade ≥ Grau 3. Toxidades previstas resultantes de componentes do tratamento com PMTCT serão administradas pelo médico do participante, em discussão com a equipe do estudo, de acordo com as boas práticas clínicas. 6.15 Acompanhamento de eventos e resultados laboratoriais anormais Todos os eventos clínicos e valores laboratoriais anormais detectados entre os participantes do estudo devem ser cuidadosamente acompanhados até sua resolução. A urgência e a frequência de repetição das avaliações dependerão da relevância clínica específica da anormalidade. Os médicos do estudo são responsáveis pela gestão clínica adequada de eventos adversos, de acordo com seu melhor julgamento clínico e com as práticas locais. Para qualquer SADR persistente do medicamento do estudo, laboratorial ou clínico, de Grau 3 ou 4, as avaliações devem ser repetidas aproximadamente a cada semana (ou com mais frequência, se necessário), até que a toxicidade caia abaixo do Grau 2 e conforme apropriado, a partir de então. Explicações alternativas devem ser buscadas para todas as anormalidades clínicas e laboratoriais. 6.2 Plano de gestão do estudo O Centro de Gestão de Dados (DMC) manterá uma página na web informando os centros sobre a disponibilidade de vagas para inscrição em cada coorte. A equipe do protocolo, incluindo os coordenadores, diretores médicos, farmacêutico e farmacologista, responderão aos centros que entrarem em contato com a equipe com questões sobre controle da toxicidade, dosagem e outros assuntos, no prazo de um dia útil. As respostas incluirão toda a equipe. Os centros terão sete dias para responder às consultas, para que a equipe possa atender aos requisitos de entrega de dados da Merck. O gerente de dados do protocolo ou os coordenadores entrarão em contato com os centros com relação a quaisquer respostas a consultas ou problemas de dados que estiverem pendentes por mais de sete dias. Todas as alterações nas doses de RAL serão recomendadas pela equipe do protocolo. Consultar a seção 6.21 para obter informações sobre alterações de dosagem para as Coortes 1 e 2. A equipe do protocolo irá rever os dados de PK de cada participante do estudo como parte de uma avaliação em andamento do regime de dosagem para determinar se é necessário 49 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 haver ajuste de dose. A equipe do estudo irá conduzir uma revisão extensiva dos dados obtidos dos participantes inscritos na Coorte 1 antes de abrir as inscrições para a Coorte 2. As recomendações de dosagem para a Coorte 2 e os dados de apoio de definição de dose da Coorte 1 devem ser aprovados pelos Diretores Médicos, representantes do IMPAACT e da Merck. Se todos estiverem de acordo, a Coorte 2 será aberta para inscrições. Se houver desacordo entre o IMPAACT, a Merck e/ou a equipe do estudo, será designado um Comitê de Monitoramento do Estudo (SMC) para revisar os dados, esclarecendo-se que a Coorte 2 não será aberta sem a aprovação da Merck. A equipe do P1110 irá notificar os centros sobre quaisquer alterações na dosagem e/ou em sua frequência através de memorandos de esclarecimento. As tabelas de dosagem encontradas no Apêndice III serão usadas para alterações na dosagem, e são baseadas nas faixas de peso. 6.21 Gestão de dosagem da coorte Coorte 1 Um mínimo de 12 neonatos serão inscritos na Coorte 1 para fornecer dados de 12 neonatos com PK avaliáveis. Todos os neonatos inscritos na Coorte 1 irão receber RAL 3 mg/kg como grânulos orais para suspensão em duas doses únicas separadas, a primeira dada 48 horas após o nascimento e a segunda administrada aos 7 a 10 dias de vida, com a PK avaliada após cada dose. Os resultados de PK e segurança serão avaliados por meio de monitoramento regular pela equipe (feito pelo menos a cada 4 semanas) e provisão total de coorte para garantir que as concentrações de RAL em cada indivíduo não excedam Cmax de 19,630 nM (8,720 ng/mL) e não exceda uma AUC12 de 63,050 nM-h (28,000 ngxh/mL), e que não haja toxicidades nocivas provavelmente relacionadas à administração do RAL. Com base na avaliação da equipe dos dados de PK e na revisão de informações de segurança, a dose pode ser modificada para os participantes subsequentes que receberem 2 doses na Coorte 1, nas quais a dosagem de RAL pode ser modificada no intervalo de 1,5 mg/kg a 6 mg/kg por dose. Coorte 2 Depois de concluídas as inscrições dos participantes na Coorte 1 com segurança aceitável, e for determinado um regime adequado de dosagem múltipla desde o nascimento até 6 semanas, a Coorte 2 será aberta. O regime inicial de dosagem múltipla para a Coorte 2 será determinado com base nos resultados da Coorte 1 do P1097, 50 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 P1110, Coorte V do P1066, modelagem e simulação de PK. Os alvos de PK para a Coorte 2 são exposições alvos de média geométrica para: dose uma vez ao dia de AUC24 de 28-90 µMxh (12-40 mgxh/L) e uma GM aproximada mínima (C24h) > 75nM (33ng/mL) dose duas vezes ao dia de AUC12 de 14-45 µMxh (6-20 mgxh/L) e uma GM aproximada mínima (C12h) > 75nM (33ng/mL) Um mínimo de 20 neonatos serão inscritos na Coorte 2 para fornecer dados de 20 neonatos com PK avaliáveis. Com base nos dados disponíveis no momento do desenvolvimento do protocolo, espera-se que todos os neonatos recebam RAL 3 mg/kg diariamente em grânulos orais para suspensão, iniciando dentro de 48 horas após o nascimento. A dose de RAL continuará por 6 semanas, já que essa é a duração da PMTCT padrão. A dose de RAL pode ser modificada no intervalo de 1,5 mg/kg a 6 mg/kg por dose, e a frequência de dose pode ser modificada de uma a duas vezes ao dia com base na análise interina em andamento dos dados de farmacocinética e das informações de segurança. Os resultados de PK agregados serão avaliados nos primeiros 8 participantes do estudo para garantir que os parâmetros de PK tenham cumprido com os critérios mencionados acima. A inscrição no estudo será interrompida durante esta análise preliminar dos resultados de PK da mini-coorte. A dose da Coorte 2 pode ser modificada com base nos dados farmacocinéticos observados e emparelhados com modelagem e simulação para determinar o regime de dosagem múltipla ideal capaz de atingir os alvos selecionados de PK: Se os alvos mínimos acima não forem atingidos, a dose será aumentada de modo linear. Caso o regime de dosagem seja alterado, os 8 pacientes não serão substituídos. 6.3 Critérios de descontinuação do tratamento O participante terá o medicamento do estudo suspenso pelas seguintes razões: 6.31 Necessidade de tratamento do participante com medicamentos de uso proibido durante o estudo. 6.32 Limite de dose ou toxicidade medicamentosa intolerável pelo participante, conforme definido na Seção 6.1. 51 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 6.33 6.34 6.4 Surgimento de novos dados que indiquem que o tratamento deve ser suspenso. Determinação, pela equipe do estudo ou pelos profissionais de saúde envolvidos no tratamento, de que a continuação no tratamento do estudo com RAL não representa o melhor interesse do participante e este será acompanhado no estudo, mas sem o tratamento do estudo. Descontinuação permanente do estudo O participante será suspenso do estudo pelas seguintes razões: 6.41 Recusa do pai/mãe ou do responsável legal a receber tratamento e/ou avaliações de acompanhamento. 6.42 Determinação, pelo pesquisador, de que a continuação da participação seria prejudicial à saúde ou ao bem-estar do participante. 6.43 Descumprimento pelo pai/mãe ou por seu responsável legal dos requisitos do estudo, podendo causar danos pessoais ao paciente ou interferir seriamente na validade dos resultados do estudo. O estudo pode ser suspenso a qualquer momento pela rede do IMPAACT, pelo Office for Human Research Protections (OHRP), o National Institutes of Health (NIH), IRB ou CE local, U.S. Food and Drug Administration (FDA), pelos patrocinadores farmacêuticos ou outras agências governamentais. 7.0 NOTIFICAÇÃO DE EVENTO ADVERSO 7.1 Notificação de eventos adversos ao DAIDS Os requisitos, definições e métodos de notificação urgente de eventos adversos (EAs) são definidos na Versão 2.0 do DAIDS EAE Manual (Manual de EAE da DAIDS), disponível no website do RSC: http://rsc.tech-res.com/safetyandpharmacovigilance. O sistema de relato de experiência adversa do DAIDS (DAERS) baseado na internet deve ser utilizado para o relato imediato de AEs ao DAIDS. Caso o sistema não esteja disponível ou haja dificuldades técnicas, AEs de notificação urgente podem ser enviados pelo formulário DAIDS EAE. Para dúvidas sobre o DAERS, entre em contato com o DAIDS-ES pelo e52 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 mail [email protected]. As consultas dos centros também podem ser enviadas no próprio aplicativo do DAERS. Os centros nos quais o DAERS não tiver sido implementado enviarão AEs de notificação urgente documentando as informações no atual formulário de EAE do DAIDS. Este formulário está disponível no site do RSC: http://rsc.tech-res.com/safetyandpharmacovigilance. Para dúvidas sobre relatos de EAE, entre em contato com o RSC ([email protected]). 7.2 Requisitos de relato deste estudo A categoria de notificação de evento adverso sério (SAE), conforme definida na Versão 2.0 do DAIDS EAE Manual, será usada neste estudo. O agente do estudo para o qual as avaliações de relacionamento são necessárias é o raltegravir. Além de relatar todas as SAEs, conforme definido acima, outros eventos que os centros devem relatar de modo imediato incluem: concentrações de bilirrubina >16.0 mg/dL, transfusões de troca para hiperbilirrubinemia, todas as malignidades, convulsões, eventos de IRIS e hepatotoxicidades, sintomáticas ou não, relacionadas ou não ao medicamento do estudo, e todas as outras toxicidades relacionadas de Grau 3 ou 4 cuja relação com o medicamento do estudo não pode ser descartada. As overdoses serão relatadas a cada trimestre ao patrocinador farmacêutico. A morte de qualquer participante após a inscrição, ou dentro de 30 dias após a conclusão do estudo, independente da causa, deve ser relatada dentro de três dias úteis a partir da primeira notificação do óbito. Caso seja realizada uma autópsia, o relatório deve ser fornecido. Os relatórios de todas as mortes devem ser comunicados o mais rápido possível ao IRB ou EC apropriado e/ou relatados de acordo com as leis e regulamentos locais. Para todos os SAEs enviados ao RSC, os centros devem preencher um relatório atualizado de SAE ao RSC com o desfecho final ou estável (p. 5 do Código de Estado do formulário de EAE), a menos que o SAE relatado no formulário inicial de EAE já tenha tido desfecho final ou estável. 7.3 Classificação da gravidade de eventos A Tabela para Graduação de Gravidade de Eventos Adversos Pediátricos e em Adultos da Divisão de AIDS (DAIDS AE Grading Table), versão 1.0, 53 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 de dezembro de 2004, com Esclarecimento de agosto de 2009, deve ser utilizada, exceto para bilirrubina, e está disponível no site do RSC: http://rsc.tech-res.com/safetyandpharmacovigilance. 7.4 Prazo de notificação urgente de AE O período de relato de AE de notificação urgente neste estudo é a duração total do estudo de um participante individual (desde a admissão no estudo até a conclusão do estudo ou descontinuação do participante do estudo por qualquer motivo). Após o período de relato definido pelo protocolo, salvo indicação em contrário, apenas as SUSARs, como definido na Versão 2.0 do Manual de EAE, serão relatadas ao DAIDS se a equipe do estudo se tornar ciente dos eventos de modo passivo (a partir de informações disponíveis publicamente). 8.0 CONSIDERAÇÕES ESTATÍSTICAS 8.1 Questões sobre o desenho geral Este é um estudo de Fase I, multicêntrico, aberto, não comparativo, para avaliar a segurança e a farmacocinética do raltegravir administrado em neonatos a termo expostos ao HIV-1, com ≤48 horas de vida na entrada do estudo e com alto risco de adquirir infecção por HIV-1. O objetivo é determinar uma dose de raltegravir que seja segura, bem tolerada e que atinja os alvos de PK, administrada em grânulos orais para suspensão em neonatos e bebês nas primeiras 6 semanas de vida. Tanto a mãe quanto o bebê serão inscritos, sendo que a mãe terá somente uma visita de entrada no estudo, e o bebê será acompanhado durante 24 semanas de vida. Os dados de segurança incluirão sinais/sintomas, diagnósticos e resultados de exames laboratoriais, que incluirão resultados de avaliações especificadas no protocolo e resultados de cuidados clínicos do bebê. As crianças serão avaliadas em análises de segurança, caso tenham recebido pelo menos uma dose de raltegravir. Para o relatório de CRF e análise de dados de segurança, serão usadas as avaliações da relação do AE com o raltegravir. No entanto, em relação à segurança do participante e às avaliações farmacocinéticas (PKs), que apoiarão a seleção de uma dose para uma determinada coorte, a equipe do protocolo também fará sua contribuição sobre a causalidade e relação do medicamento com experiências adversas específicas. O monitoramento regular de segurança do RAL, que pode resultar em modificação da dose ou do estudo, e a análise do objetivo principal de segurança do estudo, usará os dados de segurança durante as 6 semanas de vida. 54 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Aproximadamente 50 bebês e suas mães serão inscritos para que se obtenha um mínimo de 12 a 20 participantes com PK avaliável nas Coortes 1 e 2, respectivamente. Caso o participante não tenha dados de PK avaliáveis, o que reflete incerteza sobre a exposição adequada ao medicamento do estudo, o participante será excluído das análises de PK e será substituído. O desenho do estudo consiste em duas coortes com os seguintes regimes de dosagem de raltegravir, além do PMTCT padrão: Coorte 1: Raltegravir 3 mg/kg* em grânulos orais para suspensão administrados como dose única em até 48 horas após o nascimento, com uma segunda dose administrada nos 7-10 dias de vida. Coorte 2: Raltegravir 3 mg/kg* diariamente em grânulos orais para suspensão, começando em até 48 horas após o nascimento e continuando todos os dias até 6 semanas de vida. *A dosagem de RAL pode ser modificada no intervalo de 1,5 mg/kg a 6 mg/kg por dose. Para a Coorte 2, a frequência de dosagem também pode ser modificada de uma para duas vezes ao dia, atingindo uma dose diária máxima de 12 mg/kg/dia. A Coorte 1 será aberta primeiro, e a provisão da Coorte 2 dependerá de os neonatos inscritos na Coorte 1 satisfazerem com êxito os critérios de segurança e fornecerem dados adequados de PK para que um regime de dosagem possa ser desenvolvido para dose diária até 6 semanas de vida para a Coorte 2. A dosagem inicial da Coorte 2 pode ser ajustada com base nos dados de P1097, P1066 e modelagem de PK, bem como dados de P1110 da Coorte 1 (Seção 6.21). Os critérios para definição de neonatos com PK avaliáveis, com as descrições dos parâmetros de PK e análises, podem ser encontrados na Seção 9. 8.2 Medições de desfechos (As medições de desfechos são somente para os bebês; os dados das mães devem ser usados com covariáveis, não como desfechos) 8.21 Endpoints primários para as Coortes 1 e 2 Endpoints de toxicidade: Toxicidade desde a entrada no estudo até 6 semanas de vida 55 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Eventos adversos de Grau 3 ou 4 ou morte (endpoint primário de segurança para análise final) Reação adversa suspeita de medicamento (SADR) de Grau 3 ou 4 ou morte (endpoint primário de segurança para as diretrizes de definição de dose descritas na Seção 8.52), mas endpoint secundário de segurança para as análises descritas na Seção 8.71) Endpoints farmacocinéticos: (Consultar a seção 9.0: Plano de farmacologia clínica) 8.22 Variáveis primárias de resposta para as Coortes 1 e 2 Parâmetros farmacocinéticos (Consultar a Seção 9.0) 8.23 Endpoints secundários de toxicidade para as Coortes 1 e 2: Toxicidade desde a entrada no estudo até 24 semanas de vida 8.24 Variáveis secundárias de resposta para as Coortes 1 e 2 8.3 Eventos adversos de Grau 3 ou 4 ou morte Reação adversa suspeita de medicamento (SADR) de Grau 3 ou 4 ou morte Genótipo UGT1A1 (presença ou ausência da variável genética *28/*28) Genótipo SLCO1B3 (rs2117032-C/T) Hiperbilirrubina definida como bilirrubina total excedendo 16,0 mg/dL, ou bebê em necessidade de transfusão de troca para hiperbilirrubinemia Randomização e estratificação Não haverá randomização nem estratificação. (Para a Coorte 2, as análises de dados de PK irão considerar se a mãe recebeu ou não o RAL durante a gravidez, mas isso não será um fator formal de estratificação.) 8.4 Tamanho e provisão da amostra O estudo irá inscrever aproximadamente 50 bebês e suas mães para provisionar no mínimo 12 e 20 neonatos com PK avaliável nas Coortes 1 e 56 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 2, respectivamente. Esses tamanhos de amostras foram determinados com base nos dados necessários para a análise de PK. A equipe estima que levará 3 anos para provisionar 32 participantes avaliáveis. 8.5 Diretrizes de monitoramento e segurança A equipe irá avaliar a segurança nos telefonemas de monitoramento de rotina, que ocorrerão pelo menos a cada 4 semanas para as Coortes 1 e 2. As análises de segurança serão realizadas em provisão total da Coorte 1, na análise interina quando 8 participantes forem obtidos na Coorte 2, e em provisão total da Coorte 2, avaliando se as diretrizes de segurança especificadas na Seção 8.52, foram cumpridas. Para fins de definição de dose, os bebês excluídos das análises de PK devido a evidência de exposição problemática ao medicamento do estudo, também serão excluídos da avaliação de diretrizes de segurança. A atribuição de relação de eventos adversos graves com o medicamento do estudo para fins de utilização das regras de início, interrupção e pausa será feita após um consenso entre o investigador do centro, a equipe do estudo (que inclui representantes da Merck) e o diretor médico do DAIDS; caso não possa ser estabelecido um acordo unânime entre eles, será utilizada a atribuição feita pela maioria dessas três pessoas ou entidades. A gradação da relação utilizará a seguinte terminologia: Não relacionado, provavelmente não relacionado, possivelmente relacionado, provavelmente relacionado ou definitivamente relacionado. 8.51 Monitoramento pela Equipe do Protocolo e pelo Comitê de Monitoramento do Estudo (SMC) Como os estudos de Fase I não são rotineiramente analisados pelo Conselho de Monitoramento de Segurança e Dados (DSMB), é responsabilidade da equipe do protocolo interpretar os dados de segurança e tomar decisões sobre SADRs que sejam necessárias para proteger os sujeitos contra riscos indevidos. Além disso, a Rede IMPAACT nomeará um Comitê de Monitoramento (SMC) do Estudo P1110 para realizar uma revisão imparcial em situações nas quais a segurança do sujeito estiver em questão. A segurança e a tolerabilidade do agente do estudo serão monitoradas por meio de relatórios de eventos adversos e de toxicidade envolvendo eventos laboratoriais e clínicos. Os dados necessários para os relatórios de toxicidade devem ser inseridos no banco de dados dentro de 72 horas após a disponibilidade dos resultados dos exames laboratoriais ou clínicos. 57 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Os relatórios compilados pela Central de Gerenciamento de Dados (DMC) serão revisados e discutidos pela Equipe do Protocolo em telefonemas feitos pelo menos a cada 4 semanas. Serão analisados dados de provisão, farmacocinética e toxicidade. 8.52 Diretrizes para a avaliação de dados de segurança (consultar a Seção 9.0 para obter diretrizes de farmacocinética) A provisão da Coorte 1 será suspensa temporariamente se: algum participante apresentar um novo evento nocivo ou óbito considerado reação adversa supostamente relacionada ao medicamento (SADR) ou qualquer evento de Grau 4 que, mesmo sem representar risco de morte, seja considerado provável ou definitivamente relacionado ao medicamento do estudo; OU pelo menos 4 dos participantes forem descontinuados do tratamento devido a SADR de Grau 3 ou 4, sem risco de morte, considerada pelo menos possivelmente relacionada ao tratamento. A provisão da Coorte 2 será suspensa temporariamente se: algum participante apresentar um novo evento nocivo ou óbito considerado SADR ou qualquer evento de Grau 4 que, mesmo sem representar risco de morte, seja considerada provável ou definitivamente relacionada ao medicamento do estudo; OU pelo menos 3 dos 8 participantes a serem incluídos na análise interina da Coorte 2 forem descontinuados do tratamento devido a SADR de Grau 3 ou 4, sem risco de morte, considerada pelo menos possivelmente relacionada ao tratamento; OU se após a análise interina, o não houver ajuste de dose e pelo menos 6 dos 20 participantes a serem incluídos na análise final da Coorte 2 forem descontinuados do tratamento devido a SADR de Grau 3 ou 4, sem risco de morte, considerada pelo menos possivelmente relacionada ao tratamento; ou o houver ajuste de dose e pelo menos 4 dos 12 participantes na dose final da Coorte 2 forem 58 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 descontinuados do tratamento devido a SADR de Grau 3 ou 4, sem risco de morte, considerada pelo menos possivelmente relacionada ao tratamento. Após qualquer suspensão temporária da provisão, a equipe analisará novamente os dados de segurança dentro de no máximo 48 horas a partir do evento, para determinar se a continuação da provisão é adequada. Se a equipe, incluindo o coordenador do estudo, o diretor médico do DAIDS e os representantes da Merck, concordarem que o medicamento do estudo é seguro para um maior número de sujeitos, a equipe pode decidir retomar a provisão. Entretanto, o SMC P1110 será informado sobre a decisão e o estudo não será reaberto sem aprovação prévia desse comitê. O SMC pode pedir quaisquer dados e pode querer revisá-los antes de tomar sua decisão. As agências reguladoras serão notificadas sobre o evento e sobre a decisão da equipe e do SMC. 8.521 Avaliação final dos dados de segurança da Coorte 1 Na avaliação final da Coorte 1, as diretrizes de segurança serão avaliadas nos bebês na dose final da Coorte 1 usando os dados de segurança até a 6ª semana de vida. Caso nenhum participante tenha apresentado evento novo com risco de morte ou óbito, considerados SADR ou novo evento de Grau 4 que seja provavelmente ou definitivamente atribuível ao medicamento do estudo, e não mais de 25% dos participantes tenham sido descontinuados devido a SADR de Grau 3 ou 4, sem risco de morte, pelo menos possivelmente relacionada ao medicamento do estudo, a dose final da Coorte 1 terá passado pelas diretrizes de segurança. Do contrário, a equipe irá rever os dados de segurança e consultar o SMC do P1110 para determinar se é seguro prosseguir para a Coorte 2 e sob quais condições isso será permitido. 8.522 Avaliação interina dos dados de segurança da Coorte 2 A segurança e PK da dose inicial da Coorte 2 serão avaliadas nos 8 primeiros participantes com base nos dados de segurança até a 6ª semana de vida, com o objetivo de determinar se a provisão total da coorte pode ser feita e determinar se será necessário algum ajuste de dose 59 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 (consultar a Seção 9.0 sobre avaliação de PK). A provisão será interrompida durante a realização dessa análise interina. As decisões sobre dosagem dependerão da gravidade dos eventos adversos, da atribuição desses eventos ao medicamento do estudo e dos dados de PK. Caso nenhum dos 8 participantes tenha apresentado evento novo com risco de morte ou óbito, considerados SADR, ou novo evento de Grau 4 que seja provavelmente ou definitivamente atribuído ao medicamento do estudo, e não mais de 2 participantes tenham sido descontinuados devido a SADR de Grau 3 ou 4, sem risco de morte, pelo menos possivelmente relacionada ao medicamento do estudo, a provisão completa da Coorte 2 poderá ser feita. Do contrário, a equipe irá rever os dados de segurança e consultar o SMC do P1110 para determinar se é seguro concluir a inscrição completa na Coorte 2 e sob quais condições isso será permitido. 8.523 Avaliação final dos dados de segurança da Coorte 2 As diretrizes de segurança serão avaliadas em todos os participantes na dose final da Coorte 2 com base nos dados de segurança até a 6ª semana de vida. Caso nenhum participante tenha apresentado evento novo com risco de morte ou óbito, considerados SADR, ou novo evento de Grau 4 que seja provavelmente ou definitivamente atribuível ao medicamento do estudo, e não mais de 25% dos participantes na dose final da Coorte 2 tenham sido descontinuados devido a SADR de Grau 3 ou 4, sem risco de morte, pelo menos possivelmente relacionada ao medicamento do estudo, a dose final da Coorte 2 terá passado pelas diretrizes de segurança. 8.53 Probabilidades do não cumprimento das diretrizes de segurança As diretrizes de segurança serão avaliadas na análise final da Coorte 1, na análise interina da Coorte 2 e na análise final da Coorte 2 com base nos dados de segurança até a 6ª semana de vida nas amostras de 12, 8 e no máximo 20 bebês, respectivamente. Considerando o tamanho pequeno das amostras, as informações disponíveis para a tomada de decisões de segurança serão imperfeitas. Dois tipos de erro de amostragem são possíveis: 1) Em um grupo no qual o índice real de toxicidade é muito elevado para permitir aumento da exposição à dose atual do 60 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 medicamento, os dados da amostra podem ser aprovados quanto às diretrizes de segurança; 2) Em um grupo onde o índice real de toxicidade é baixo o suficiente para que a exposição adicional à dose inicial atual seja permitida, os dados da amostra podem ser reprovados quanto às diretrizes de segurança. Para determinar até que ponto as diretrizes de segurança podem prevenir os erros descritos acima, é preciso examinar vários índices hipotéticos de “toxicidade real”, caso o medicamento do estudo seja amplamente utilizado entre a população de sujeitos, na dose em questão. As situações hipotéticas apresentadas nas Tabelas 6, 7 e 8 são para os tamanhos de amostras de 12 participantes na Coorte 1, os 8 primeiros participantes da análise interina da Coorte 2, e 20 participantes para a análise final da Coorte 2, respectivamente. Caso haja uma mudança de dose após a análise interina da Coorte 2, somente os 12 participantes restantes serão expostos à nova dose; nesse caso, as probabilidades apresentadas na Tabela 6 serão aplicadas. As tabelas 6, 7 e 8 mostram as probabilidades de não cumprimento das diretrizes de segurança em uma variedade de condições sob as quais um dado nível de dose poderia causar uma alta incidência de SADRs graves e com risco de morte, sob as quais as SADRs graves seriam relativamente raras e não representariam risco de morte. Para cada uma dessas situações hipotéticas, supomos que a amostra é retirada da população de participantes e que são seguidas as diretrizes de segurança da Coorte 1 (Seção 8,521), análise interina da Coorte 2 (8,522) e análise final da Coorte 2 (Seção 8,523). 61 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Tabela 6. Probabilidade de não cumprimento das diretrizes de segurança para uma amostra de 12 participantes na análise final da Coorte 1 sob índices potenciais de toxicidade real Índices de toxicidade real SADR sem risco de morte, resultando em descontinuação do tratamento, exceto eventos de Grau 4 provável ou definitivamente atribuíveis ao medicamento do estudo SADR com óbito ou risco de morte ou eventos de Grau 4 provável ou definitivamente atribuíveis ao medicamento do estudo Probabilidade do não cumprimento das diretrizes de segurança 0,50 0,00 0,93 0,50 0,05 0,97 0,50 0,25 1,00 0,25 0,00 0,35 0,25 0,05 0,67 0,25 0,25 0,99 0,05 0,00 0,00 0,05 0,05 0,46 0,05 0,25 0,97 0,00 0,05 0,46 0,00 0,25 0,97 62 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Tabela 7. Probabilidade de não cumprimento das diretrizes de segurança para uma amostra de 8 participantes na análise interina da Coorte 2 sob índices potenciais de toxicidade real Índices de toxicidade real Probabilidade do não SADR sem risco de morte, SADR com óbito ou atendimento resultando em descontinuação do risco de morte ou das diretrizes tratamento, exceto eventos de eventos de Grau 4 de segurança Grau 4 provável ou provável ou definitivamente atribuíveis ao definitivamente medicamento do estudo atribuíveis ao medicamento do estudo 0,50 0,00 0,86 0,50 0,05 0,93 0,50 0,25 1,00 0,25 0,00 0,32 0,25 0,05 0,57 0,25 0,25 0,95 0,05 0,00 0,01 0,05 0,05 0,34 0,05 0,25 0,90 0,00 0,05 0,34 0,00 0,25 0,90 63 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Tabela 8. Probabilidade de não cumprimento das diretrizes de segurança para uma amostra de 20 participantes na análise final da Coorte 2 sob índices potenciais de toxicidade real Índices de toxicidade real Probabilidade do não SADR sem risco de morte, SADR com óbito ou atendimento resultando em descontinuação do risco de morte ou das diretrizes tratamento, exceto eventos de eventos de Grau 4 de segurança Grau 4 provável ou provável ou definitivamente atribuíveis ao definitivamente medicamento do estudo atribuíveis ao medicamento do estudo 0,50 0,00 0,98 0,50 0,05 1,00 0,50 0,25 1,00 0,25 0,00 0,38 0,25 0,05 0,80 0,25 0,25 1,00 0,05 0,00 0,00 0,05 0,05 0,64 0,05 0,25 1,00 0,00 0,05 0,64 0,00 0,25 1,00 Por exemplo, a Tabela 6 mostra que, para uma amostra de 12, há uma chance de 97% de não cumprimento das diretrizes de segurança, sob condições em que o índice real de toxicidade com risco de vida é de 5% e a taxa de SADR sem risco de vida é de 50%. Pressupondo-se que não seria desejável provisionar mais sujeitos para uma dose com essas taxas reais de eventos adversos, a chance de 3% de CUMPRIMENTO das diretrizes de segurança representaria a probabilidade de erro. 8.6 Avaliação da taxa de provisão A provisão para este estudo será monitorada pela liderança do IMPAACT em conformidade com os procedimentos operacionais padrões. A equipe monitorará a viabilidade do estudo, em primeiro lugar com base no registro de centros, e depois na provisão. Inicialmente, a equipe monitorará trimestralmente o registro dos centros, para garantir que o número de centros registrados seja suficiente para concluir o 64 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 protocolo. Se menos de um terço dos centros elegíveis tiverem se registrado após seis meses da aprovação do protocolo, a equipe reavaliará a viabilidade do estudo e as razões pelas quais os centros não estão se registrando e fará as alterações adequadas no protocolo. Quando um terço dos centros elegíveis estiver registrado, a equipe analisará a provisão a cada três meses. Se, em alguma coorte aberta, não houver provisão de pelo menos um terço de seus participantes em até um ano, a equipe identificará os motivos da provisão insuficiente e possivelmente fará alterações adequadas no protocolo. 8.7 Análises 8.71 Análises primárias e secundárias de segurança dos endpoints primários de segurança Para avaliar a segurança e a tolerância do RAL nas 6 semanas de vida, serão calculadas estatísticas descritivas resumindo os dados de segurança desde a entrada do estudo até 6 semanas de vida em todos os bebês com segurança avaliável na Coorte 1 e, separadamente, na Coorte 2. A análise de segurança primária será o cálculo do ponto e do intervalo de confiança (CI) bicaudal de 90% usando as estimativas do método exato de Clopper-Pearson da proporção de bebês que satisfaz o endpoint primário de toxicidade de evento adverso de Grau 3 ou 4 ou óbito. As análises secundárias de segurança incluirão estimativas de ponto e CI de 90% de bebês com SADR de Grau 3 ou 4 ou óbito. A Tabela 9 mostra a precisão com que os intervalos de confiança sobre proporções de eventos adversos graves podem ser estimados, para os 12 participantes na Coorte 1 e para os 8 e 20 participantes nas análise interina e final da Coorte 2. Tabela 9. Intervalos de confiança de 90% sobre proporções potenciais de bebês satisfazendo um endpointa de toxicidade Proporção de participantes satisfazendo o endpoint de toxicidade CI de 90% Clopper-Pearson 8 0,00 0,25 0,50 (0,00, 0,37) (0,03, 0,65) (0,16, 0,84) 12 0,00 0,25 0,50 (0,00, 0,26) (0,05, 0,57) (0,21, 0,79) Número de participantes 65 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 20 a 0,00 0,10 0,20 0,50 (0,00, 0,17) (0,01, 0,32) (0,06, 0,44) (0,27, 0,73) Estimativa de intervalo de confiança exata de Clopper-Pearson usando SAS Versão 9.2. A população das análises primárias de segurança incluirão todos os bebês que tomaram pelo menos uma dose de raltegravir. Para a Coorte 2, se houve ajuste de dose depois da análise interina, será feita uma análise de sensibilidade nos bebês que foram inscritos após o ajuste de dose e que só tomaram a dose ajustada. Os pacientes que tiveram ajuste de dose idiossincrático, com base em dados extremos de PK, serão incluídos na análise primária. Entretanto, tal ajuste será reconhecido na parte narrativa do relatório em que esses resultados são descritos. 8.711 Análises secundárias Para avaliar a segurança e a tolerância do RAL nas 24 semanas de vida, as estatísticas descritivas serão calculadas com o resumo da proporção de bebês que tiveram evento adverso de Grau 3 ou 4 ou óbito, com base nos dados de segurança desde a entrada no estudo até 24 semanas de idade em todos os bebês com segurança avaliável nas Coortes 1 e 2. Uma análise semelhante será feita para resumir a proporção de bebês que tiveram SADR de Grau 3 ou 4 ou óbito. Para investigar a relação entre a eliminação neonatal do raltegravir e o genótipo do UGT1A-1, os participantes serão divididos em subgrupos com base na apresentação ou não de polimorfismos no UGT1A-1. As análises descritivas serão feitas para comparar esses subgrupos com relação às medidas de tendência central e dispersão da AUC do raltegravir. Análises semelhantes de descrições também serão feitas para investigar a associação do UGT1A1 (*28/*28) e do SLCO1B3 (rs2117032-C/T) com a hiperbilirrubinemia. Se for possível, pelo tamanho da amostra e pelas distribuições de dados, um modelo de regressão logística prevendo a probabilidade de hiperbilirrubinemia neonatal com o genótipo do UGT1A1 (*28/*28), o genótipo do SLCO1B3 (rs2117032-C/T), idade gestacional e sexo como indicadores será encaixado nos dados agrupados entre as duas coortes. Note que o tamanho da amostra pode ser pequeno demais e/ou pode haver casos insuficientes de hiperbilirrubinemia para tornar isso possível. Caso esta análise possa ser feita, ela terá poder mínimo, mas o tamanho e a direção dos efeitos serão comparados com aqueles previstos em descobertas anteriores. 66 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 9.0 PLANO DE FARMACOLOGIA CLÍNICA 9.1 Objetivo farmacológico Este estudo foi criado para avaliar a farmacocinética do raltegravir em bebês recém-nascidos. Com base nos dados farmacocinéticos do IMPAACT P1097 e P1066, foi escolhida uma dose inicial de 3 mg/kg, que constitui 25% da dose diária total (6 mg/kg duas vezes ao dia) atualmente em estudo em bebês de 4 semanas a <6 meses de idade no IMPAACT P1006. Na Coorte 1 do estudo, o raltegravir será administrado como dose única usando 3 mg/kg de grânulos orais para suspensão em até 48 horas após o nascimento, e uma segunda dose será administrada nos 7 a 10 dias de vida. Os bebês com PK avaliável são aqueles cujos resultados PK fornecem dados sobre os parâmetros farmacocinéticos primários de interesse. Os alvos de PK para a Coorte 1 são: As concentrações de RAL em cada indivíduo não excedem uma Cmax de 19,63 µM e não excedem uma AUC12 de 63,05 µM-h Na Coorte 2, o raltegravir será administrado usando doses múltiplas de 3 mg/kg uma vez ao dia, começando em até 48 horas após o nascimento e continuando por 6 semanas. Antes do início da Coorte 2, o regime de dosagem proposto pode ser modificado com base nos dados farmacocinéticos observados, incluindo dados da Coorte 1, emparelhados com modelagem e simulação para determinar o regime de dosagem múltipla ideal capaz de atingir os alvos selecionados de PK. Além disso, a dosagem de raltegravir pode ser modificada durante o intervalo de 6 semanas de dose (potencialmente no Dia 14 e no Dia 28) entre 1,5 mg/kg e 6 mg/kg por dose e/ou mudança na frequência de dose (entre uma e duas vezes ao dia). A AUC do alvo de PK dependerá se o medicamento é dosado uma ou duas vezes ao dia. A GM mínima do alvo de PK é a mesma para doses de uma ou duas vezes ao dia. Os alvos de PK para a Coorte 2 são exposições alvos para: 9.2 dose uma vez ao dia de AUC24 de 28-90 µMxh (12-40 mgxh/L) e uma GM aproximada mínima (C24h) > 75nM (33ng/mL) dose duas vezes ao dia de AUC12 de 14-45 µMxh (6-20 mgxh/L) e uma GM aproximada mínima (C24h) > 75nM (33ng/mL) Dados primários e secundários 67 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Os dados primários a serem coletados são concentrações de raltegravir no plasma para estimativa de parâmetros farmacocinéticos. Todas as amostras de PK serão registradas no banco de dados do Sistema de Gerenciamento de Dados Laboratoriais (LDMS) e enviadas ao laboratório da University of Alabama (UAB). O banco de dados do estudo será mantido atualizado, com rastreamento preciso das amostras. Testes intensivos de amostra de PK e cálculos farmacocinéticos serão realizados regularmente no laboratório da UAB para que a análise interina em andamento possa ser feita pela equipe do protocolo. Testes intensivos de amostra de PK e cálculos farmacocinéticos serão feitos em tempo real e os resultados serão relatados ao profissional clínico. 9.3 Desenho do estudo, modelagem e análise de dados Os dados de concentração-tempo da primeira dose e de múltiplas doses de raltegravir serão analisados usando métodos padrões não compartimentais. Será coletado sangue total para determinar o raltegravir no plasma de acordo com a coorte. Esse cronograma de coleta de amostra pode mudar dependendo das análises dos resultados farmacocinéticos em andamento. Coorte 1 A amostragem farmacocinética para os bebês na Coorte 1 incluirá: Dose 1 (dentro de 48 horas após o nascimento): Pré-dose, e 1-2 horas pósdose, 4-8 horas pós-dose, 12 (±1) horas pós-dose e 24 (±1) horas pós-dose. Dia 3-4 de vida: Uma amostra randômica de PK será obtida com avaliações laboratoriais. Dose 2 (7-10 dias de vida): Pré-dose, 1-2 horas pós-dose e 24 (±1) horas pós-dose. *Obs.: Para os pontos de tempo de 12 e 24 horas de amostragem de PK, é necessário coletar amostras de sangue no intervalo de ±1 hora para os cálculos precisos dos parâmetros de PK do raltegravir. Entretanto, caso não seja possível a coleta de amostra neste intervalo, a amostra deve ser obtida dentro de ±2 horas, e deve-se registrar tal desvio das instruções de amostragem. A modelagem e simulação serão utilizadas após a conclusão da Coorte 1 para gerar um esquema de dosagem múltipla para a Coorte 2. De modo específico, os dados serão integrados a partir da Coorte 1 do P1110, Coortes IV e V do P1097, P1066 e dos dados sobre grânulos orais para adultos para construir um modelo de população de PK capaz de descrever a farmacocinética do raltegravir de grânulos orais para suspensão. Um 68 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 modelo de dois compartimentos será encaixado usando o software NONMEM, versão VII, no qual vários atributos de população, incluindo, mas não se limitando a idade, peso, sexo e clearance de creatinina serão examinados para determinar sua influência na farmacocinética do raltegravir, incluindo absorção, biodisponibilidade e clearance. Os dados intensivos e esparsos de PK dos estudos supramencionados, em adultos e crianças, serão utilizados para maximizar as informações disponíveis sobre a fórmula de grânulos orais e fornecer um conjunto de dados enriquecido e distinto com relação à população de paciente, que deve permitir a caracterização da PK da população e a variabilidade associada para a fórmula de grânulos orais para suspensão. Ao incorporar todas as informações disponíveis sobre a evolução do clearance do raltegravir e a ontogenia do UGT1A1 com a idade, o modelo pode ser usado para simular um esquema de dosagem ideal (com ajustes de dose e/ou frequência no tempo adequado, como no Dia 14 e no Dia 28) para atingir os alvos de PK durante a dosagem [61]. Coorte 2 A amostragem farmacocinética de bebês na Coorte 2 ocorrerá nas consultas do Dia 3-4, Dia 14 e do Dia 28 (quando é esperada mudança na dose e/ou na frequência de RAL) e na consulta da Semana 6, e inclui: Obs.: Este cronograma prevê a manutenção de um regime de dose uma vez ao dia; caso a dose de RAL deva ser mudada para duas vezes ao dia no momento da coleta de qualquer amostra de PK intensiva da Coorte 2, a amostra pós-dose de 24 horas não será coletada. Dia 3-4 de vida: Uma amostra randômica de PK será obtida com avaliações laboratoriais. Dia 14 de vida (±2 dias): Pré-dose, 1-2 horas pós-dose, 4-8 horas pósdose, 12 (±1) horas pós-dose e 24 (±1) horas pós-dose. Dia 28 de vida (±2 dias): Pré-dose, e 1-2 horas pós-dose, 4-8 horas pósdose, 12 (±1) horas pós-dose e 24 (±1) horas pós-dose. Semana 6 (± 2 dias): Uma amostra randômica de PK será obtida com avaliações laboratoriais. *Obs.: Para os pontos de tempo de 12 e 24 horas de amostragem de PK, é necessário coletar amostras de sangue no intervalo de ±1 hora para os cálculos precisos dos parâmetros de PK do raltegravir. Entretanto, caso não seja possível a coleta de amostra neste intervalo, a amostra deve ser obtida dentro de ±2 horas, e deve-se registrar tal desvio das instruções de amostragem. 69 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Para amostras esparsas de PK coletadas no Dia 3-4 e na Semana 6, o momento da dose administrada anteriormente (dose não observada) deve ser registrado. Os resultados de PK agregados serão avaliados nos primeiros 8 pacientes do estudo para garantir que os parâmetros de PK tenham cumprido com os critérios mencionados acima. Se os alvos mínimos acima não forem alcançados (ou os alvos máximos forem excedidos), a dose será aumentada (ou diminuída) de modo linear e/ou a frequência da dose pode ser modificada (de uma para duas vezes ao dia, ou vice versa). Caso o regime de dosagem seja alterado, os 8 pacientes não serão substituídos. 9.4 Desfechos previstos No final deste estudo esperamos atingir uma compreensão muito maior da farmacocinética do raltegravir em neonatos, da ontogenia do metabolismo do raltegravir, e esperamos ter definido a(s) dose(s) e intervalo de dose que atinge a exposição sistêmica desejada nesta população. 10.0 PARTICIPANTES 10.1 Comitê de Revisão Institucional e Consentimento Informado Este protocolo, o documento de consentimento informado (Apêndice VI-A e VI-B) e quaisquer alterações subsequentes devem ser analisados e aprovados pela Comissão de Revisão Institucional (IRB) ou Comitê de Ética (EC) responsável pela supervisão do estudo. O consentimento informado por escrito deve ser obtido dos pais ou tutores legais dos participantes que não podem consentir por si mesmos, tais como os que estão abaixo da idade legal. O consentimento informado descreverá o propósito do estudo, os procedimentos a serem seguidos e os riscos e benefícios da participação. Uma cópia do formulário de consentimento será entregue aos pais ou tutor legal. Cada centro que recebe financiamento do US HHS e segue o Código de Regulamentos Federais dos Estados Unidos, Título 45 - Bem-Estar Público, Parte 46 - Proteção dos Seres Humanos em Pesquisas (United States Code of Federal Regulations Title 45-Public Welfare, Part 46Protection of Human Subjects) (também conhecida como Regra Comum) deve ter, nas dependências do próprio centro, registros de um plano para detectar e resolver qualquer alteração na tutela legal que ocorra com participantes pediátricos e determinar quando um participante do estudo deve ter um processo de consentimento que envolva um representante legalmente autorizado (LAR) que não seja um membro da família com a tutela. O plano incluirá a forma como o centro determina o início e o fim da necessidade de envolvimento de um LAR e com que frequência o LAR 70 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 deverá reassinar o consentimento. O plano deve seguir todas as diretrizes do IRB/EC, locais, estaduais, nacionais e/ou do país de acolhimento. A confirmação de tal plano do centro deve ser enviada junto com os materiais de registro de protocolo. 10.2 Confidencialidade do participante Todos os espécimes laboratoriais, formulários de avaliação, relatórios e outros registros serão identificados apenas por um número codificado para manter a confidencialidade do participante. Todos os registros serão mantidos em uma área segura. Todos os acessos a computador e programas de rede serão feitos apenas com números codificados. As informações clinicas não serão divulgadas sem permissão por escrito do participante, exceto se necessário para monitoramento pela equipe do estudo, monitores do estudo, empresas farmacêuticas que apoiam o estudo, e seus representantes, o OHRP, NIH, FDA ou o IRB/EC local. 10.3 Suspensão do estudo O estudo pode ser interrompido a qualquer momento pela rede do IMPAACT, pelo OHRP, NIH, FDA ou IRB/EC local, pelos patrocinadores farmacêuticos ou outros órgãos governamentais, como parte de suas funções para garantir que os participantes da pesquisa sejam protegidos. 11.0 PUBLICAÇÃO DAS DESCOBERTAS DA PESQUISA A publicação dos resultados deste estudo será regida pelas políticas do IMPAACT. Qualquer apresentação, sumário ou manuscrito será disponibilizado para análise pelos patrocinadores farmacêuticos antes de seu envio. 12.0 CONTENÇÃO DE RISCOS BIOLÓGICOS Como a infecção pelo HIV e por outros patógenos de transmissão sanguínea pode ocorrer pelo contato com agulhas, sangue e hemoderivados contaminados, precauções adequadas no manuseio de sangue e secreções serão empregadas por toda a equipe, durante a coleta de sangue e o transporte e manuseio de todas as amostras do estudo, conforme as recomendações atuais dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Todos os espécimes infecciosos serão enviados usando ISS-1 SAF-T-PAK em conformidade com as instruções de embalagem de produtos perigosos da Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) nº 602. Consulte as diretrizes da transportadora (ex.: Federal Express ou Airbone) para conhecer as instruções. 71 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 13.0 REFERÊNCIAS Reference List 1. Global report: UNAIDS report on the global AIDS epidemic 2010. 2010. Ref Type: Report 2. Brocklehurst P, Volmink J: Antiretrovirals for reducing the risk of mother-tochild transmission of HIV infection. Cochrane Database Syst Rev 2002, CD003510. 3. Dabis F, McIntyre J. Antiretroviral drugs for treating pregnant women and preventing HIV infection in infants: recommendations for a public health approach. 2010. Ref Type: Pamphlet 4. Nielsen-Saines K, Watts H, Goncalves Veloso V: Phase III Randomized Trial of the Safety and Efficacy of 3 Neonatal ARV Regimens for Prevention of Intrapartum HIV-1 Transmission: NICHD HPTN 040/PACTG 1043. 2012. 5. Mofenson LM: Prevention of mother-to-child HIV-1 transmission--why we still need a preventive HIV immunization strategy. J Acquir Immune Defic Syndr 2011, 58: 359-362. 6. Violari A, Lindsey JC, Hughes MD, Mujuru HA, Barlow-Mosha L, Kamthunzi P et al.: Nevirapine versus ritonavir-boosted lopinavir for HIV-infected children. 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Kassahun K, McIntosh I, Cui D, Hreniuk D, Merschman S, Lasseter K et al.: Metabolism and disposition in humans of raltegravir (MK-0518), an anti-AIDS drug targeting the human immunodeficiency virus 1 integrase enzyme. Drug Metab Dispos 2007, 35: 1657-1663. 22. Iwamoto M, Hanley WD, Petry AS, Friedman EJ, Kost JT, Breidinger SA et al.: Lack of a clinically important effect of moderate hepatic insufficiency and severe renal insufficiency on raltegravir pharmacokinetics. Antimicrob Agents Chemother 2009, 53: 1747-1752. 23. Whitmore SK, Taylor AW, Espinoza L, Shouse RL, Lampe MA, Nesheim S: Correlates of mother-to-child transmission of HIV in the United States and Puerto Rico. Pediatrics 2012, 129: e74-e81. 24. Rogers MF, Taylor AW, Nesheim SR: Preventing perinatal transmission of HIV: the national perspective. J Public Health Manag Pract 2010, 16: 505-508. 25. 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Jaworsky D, Thompson C, Yudin MH, Bitnun A, Brophy J, Samson L et al.: Use of newer antiretroviral agents, darunavir and etravirine with or without raltegravir, in pregnancy: a report of two cases. Antivir Ther 2010, 15: 677-680. 33. Rosenvinge M, et al.. Raltegravir in the prevention of mother to child transmission of HIV: high concentrations demonstrated in newborns. XVIII International AIDS Conference, Vienna, Austria, July 2010. 2010. Ref Type: Abstract 34. Best BM, Capparelli EV, Stek A, Burchett SK, Huo Y, Aweeka F et al.. Raltegravir Pharmacokinetics during Pregnancy. Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy, Boston, MA, Sept 2010. 2010. Ref Type: Abstract 35. Acosta E, Wiznia A, Nachman S, Teppler H, Long M, Homony B et al.. Raltegravir (RAL) pharmacokinetics (PK) in adolescents: Preliminary results from IMPAACT protocol 1066 . 9th International Workshop on Clinical Pharmacology of HIV Therapy, New Orleans, LA . 2008. Ref Type: Abstract 36. Nachman S, Acosta E, Wiznia A, et al.. Raltegravir (RAL) pharmacokinetics and safety in adolescents: Preliminary results from IMPAACT P1066. 48th ICAAC, Washington DC, Oct 25-28, 2008.Poster # H-4059a . 2008. Ref Type: Abstract 37. Wiznia A, Samson P, Acosta E, Teppler H, Sheeran E, Graham B et al.. Safety and Efficacy of Raltegravir (RAL) in Pediatric HIV Infection. Preliminary analysis from IMPAACT P1066. CROI 2009 . 2009. Ref Type: Abstract 38. Frenkel LM, Nachman S, Samson P, Acosta E, Teppler H, Fenton T et al.. 24 week safety and efficacy from IMPAACT P1066: A Phase I/II, multicenter, openlabel, noncomparative study to evaluate raltegravir (RAL) in HIV-1 infected youth [abstract]. 49th Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy, 2009 Sep 12-15.San Francisco, CA. 2011. Ref Type: Abstract 39. Nachman S, Samson P, Acosta E, et al.. Pharmacokinetic (PK), Safety and Efficacy Data on Cohort IIA; Youth Aged 6-11 Years from IMPAACT P1066: A Phase I/II Study to Evaluate Raltegravir (RAL) in HIV-1 Infected Youth. 17th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, San Francisco, CA, Feb 16-19, 2010. 2010. Ref Type: Abstract 40. Spector SA, Acosta E, Zheng N, Teppler H, Homony B, Handelsman E et al.. Interim results from IMPAACT P1066: raltegravir oral granule formulation in 75 IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 children 6 months to < 2 years. ARV Pharmacokinetics and Pharmacogenetics in Children . 2012. Ref Type: Abstract 41. Nachman S, Acosta E, Samson P, et al.. Interim Results from IMPAACT P1066: Raltegravir (RAL) Oral Chewable Tablet (OCT) Formulation in Children 6-11 Years. 17th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, San Francisco, CA, Feb 16-19, 2010. 2010. Ref Type: Abstract 42. Nachman S, Acosta E, Zheng N, Teppler H, Homony B, Fenton T et al.. Interim results from IMPAACT P1066: raltegravir (RAL) oral chewable tablet (CT) formulation in children 2-5 years. 18th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, 2011 Feb 27.Boston, MA 2011. 2011. Ref Type: Abstract 43. Bosma PJ, Seppen J, Goldhoorn B, Bakker C, Oude Elferink RP, Chowdhury JR et al.: Bilirubin UDP-glucuronosyltransferase 1 is the only relevant bilirubin glucuronidating isoform in man. J Biol Chem 1994, 269: 17960-17964. 44. Kawade N, Onishi S: The prenatal and postnatal development of UDPglucuronyltransferase activity towards bilirubin and the effect of premature birth on this activity in the human liver. Biochem J 1981, 196: 257-260. 45. Iwamoto M, Wenning LA, Mistry GC, Petry AS, Liou SY, Ghosh K et al.: Atazanavir modestly increases plasma levels of raltegravir in healthy subjects. Clin Infect Dis 2008, 47: 137-140. 46. 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Boucher FD, Modlin JF, Weller S, Ruff A, Mirochnick M, Pelton S et al.: Phase I evaluation of zidovudine administered to infants exposed at birth to the human immunodeficiency virus. J Pediatr 1993, 122: 137-144. 52. Capparelli EV, Mirochnick M, Dankner WM, Blanchard S, Mofenson L, McSherry GD et al.: Pharmacokinetics and tolerance of zidovudine in preterm infants. J Pediatr 2003, 142: 47-52. 53. Mirochnick M, Capparelli E, Connor J: Pharmacokinetics of zidovudine in infants: a population analysis across studies. Clin Pharmacol Ther 1999, 66: 1624. 54. Ahlfors CE: Bilirubin-albumin binding and free bilirubin. J Perinatol 2001, 21 Suppl 1: S40-S42. 55. Sinclair CJ: A difference in mortality rate and incidence of kernicterus among premature infants allotted to two prophylactic antibacterial regimens, by William A. Silverman, et al, Pediatrics, 1956;18:614-624. Pediatrics 1998, 102: 225-227. 56. Ahlfors CE: Criteria for exchange transfusion in jaundiced newborns. 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IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 1 de 3 APÊNDICE II-A CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES INFANTIS DA COORTE 1* * O cronograma de coleta de amostras farmacocinéticas pode ser alterado com base nos resultados iniciais da Coorte 1. Quaisquer alterações neste cronograma serão feitas por meio de Carta de Emenda. Entrada (dentro de 48 horas após o nascimento) AVALIAÇÕES CLÍNICAS Consentimento X informado Histórico1 X Exame físico X2 Monitoramento pré-dose4 Monitoramento pós-dose4 AVALIAÇÕES LABORATORIAIS12 Hematologia5 0,5mL Exames 1mL químicos6 VIROLOGIA Teste de ácido 3mL9 nucléico do HIV (NAT HIV)8 Teste de Dose 1 (dentro de 48 horas após o nascime nto) Prédose Dose 1 1-2 horas pósdose Dose 1 4-8 horas pósdose Dose 1 12 horas (±1 hora) pósdose Dose 1 24 horas (±1 hora) pósdose Dia 3-4 de vida X X3 X Dose 2 7-10 dias de vida Prédose Dose 2 7-10 dias de vida 1-2 horas pósdose Dose 2 7-10 dias de vida 24 horas (±1 hora) pósdose X X3 X 2 semanas de vida (±2 dias) X X3 6 semanas de vida (±1 semana) X X3 X 1mL7 0,5mL 1mL 24 semanas de vida (±4 semanas) Orientado pelo evento X X3 X X3 X 0,5mL 1mL 0,5mL 1mL 0,5mL 1mL 3mL 3mL Descontinuação precoce 2mL IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 2 de 3 resistência10 FARMACOGENÉTICA16 Genótipo11 250-400 µl FARMACOCINÉTICA12,13,16 Amostra de PK SANGUE TOTAL 1,5-4,9mL 0,25mL 0,25mL 0,25mL 0,25mL 0,25mL 0,25mL 0,25mL14 0,25mL 0,25mL14 0,25mL 0,25mL15 1,25mL 0,25mL 1,75mL 0,25mL 0,25mL 0,25mL14 0,25mL 1,5mL 4,5mL 4,5mL 2mL APÊNDICE II-A - NOTAS DE RODAPÉ DO CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES INFANTIS DA COORTE 1 1. O histórico inclui todos os exames laboratoriais fora do protocolo, resultados de teste de HIV, agentes antirretrovirais (para PMTCT), medicamentos concomitantes e quaisquer doenças intercorrentes desde a última consulta. 2. O exame físico inclui índice infantil de Apgar, peso e comprimento ao nascer, idade gestacional, sexo e etnia. 3. O exame físico completo inclui temperatura, pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória, peso, comprimento e circunferência da cabeça. 4. O monitoramento de pré e pós-dose inclui uma chamada telefônica pela equipe do estudo para revisar as instruções do medicamento e verificar efeitos colaterais antes e depois das visitas de amostra de PK. 5. A hematologia inclui CBC com contagem diferencial de plaquetas, que pode ser obtida a qualquer momento no primeiro dia de vida. 6. Os exames químicos incluem AST, ALT, creatinina e bilirrubina total e direta, que podem ser obtidos a qualquer momento no primeiro dia de vida, mas devem ser obtidos antes da administração da primeira dose do medicamento do estudo. 7. São necessários somente bilirrubina total e direta. 8. O NAT HIV pode ser RNA HIV ou DNA HIV. Coletar 1-3mL dependendo do tipo de plataforma feita no centro. 9. Obter o NAT HIV na entrada, se NÃO for feito como parte dos cuidados padrões. 10. Os participantes com transmissão vertical confirmada devem colher 2mL de sangue para teste de resistência viral ao raltegravir e outros ARVs o mais rápido possível após a confirmação da infecção por HIV, e devem fazer as avaliações de segurança conforme descrito no Apêndice II-C. 11. A determinação do genótipo (opcional) de polimorfismos do UGT1A1 e do SLCO1B1 será feita usando-se gota seca de sangue em papel de filtro. Pode ser obtida com qualquer amostra de sangue. 12. Os métodos aceitáveis de coleta de sangue para amostras de PK e avaliações laboratoriais são através de venopunção, do calcanhar ou por cateter permanente. 13. Quando possível, deve-se registrar uma avaliação da alimentação do bebê (tipo e hora da última alimentação antes da dose de RAL). IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 3 de 3 14. Para amostras de PK de 12 e 24 horas, é necessário uma janela de ±1 horas para os cálculos precisos dos parâmetros de PK do raltegravir. Caso não seja possível obter a amostra dentro da janela de ±1 hora, obtê-la em ±2 horas. 15. Amostra randômica de PK. 16. Veja o Quadro de Processamento de Laboratório (Laboratory Processing Chart - LPC) na página específica do protocolo P1110 no site do IMPAACT (http://www.impaactgroup.org) para obter instruções de coleta, processamento e envio. A prioridade de coleta de sangue deve ser: 1) Exames químicos 2) Hematologia 3) Farmacocinética IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 1 de 3 APÊNDICE II-B CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES INFANTIS DA COORTE 2* * O cronograma de coleta de amostras farmacocinéticas pode ser alterado com base nos resultados iniciais da Coorte 1. Quaisquer alterações neste cronograma serão feitas por meio de Carta de Emenda. Entrada (em até 48 horas após o parto) AVALIAÇÕES CLÍNICAS Consentimento X informado Histórico1 X Exame físico X2 Monitoramento pré-dose4 Monitoramento pós-dose4 AVALIAÇÕES LABORATORIAIS14 Hematologia5 0,5mL Exames 1mL químicos6 VIROLOGIA Teste de ácido nucléico do HIV 3mL9 (NAT HIV)8 Teste de resistência10 FARMACOGENÉTICA16 Genótipo11 250-400 uL 14,15,16 FARMACOCINÉTICA Amostra de PK SANGUE TOTAL 1,5-4,9mL Dia 3-4 de vida Dia 14 de vida (±2 dias) Dia 28 de vida (±2 dias) 6 semanas de vida (± 2 dias) 8-10 semanas de vida (±1 semana) 24 semanas de vida (±4 semanas) X X3 X X3 X X3 X X X3 X X X3 X X X3 X X X X X 1mL7 0,5mL 1mL 0,5mL 1mL 0,5mL 1mL Conduzido pelo evento X X3 X 0,5mL 1mL 3mL 0,5mL 1mL 3mL 2mL 0,25mL12 1,25mL13 1,25mL13 0,25mL12 1,25mL 2,75mL 2,75mL 4,75mL 1,5mL 4,5mL Descontinuação precoce 2mL IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 2 de 3 APÊNDICE II-B - NOTAS DE RODAPÉ DO CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES INFANTIS PARA A COORTE 2 1. O histórico inclui todos os exames laboratoriais fora do protocolo, resultados de 2. 3. 4. 5. 6. teste de HIV, agentes antirretrovirais (para PMTCT), medicamentos concomitantes e quaisquer doenças intercorrentes desde a última consulta. O exame físico inclui índice infantil de Apgar, peso e comprimento ao nascer, idade gestacional, sexo e etnia. O exame físico completo inclui temperatura, pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória, peso, comprimento e circunferência da cabeça. O monitoramento de pré e pós-dose inclui uma chamada telefônica pela equipe do estudo para revisar as instruções do medicamento e verificar se há efeitos colaterais. A equipe clínica irá telefonar para a casa do participante antes dos dias de amostragem de PK para confirmar adesão, entendimento da dosagem e a ausência de doenças intercorrentes que possam impedir a amostragem de PK. Caso não sejam confirmadas as etapas corretas 48 horas antes da amostragem de PK, esta será reagendada. Depois dos dias de visita de amostra de PK, a equipe do estudo irá revisar os eventos adversos e responder por telefone quaisquer dúvidas dos pais do participante. Se forem notados efeitos adversos, podem ser agendadas consultas antecipadas na clínica. A hematologia inclui CBC (contagem de sangue total) com contagem diferencial de plaquetas, que pode ser obtida a qualquer momento no primeiro dia de vida. Os exames químicos incluem AST, ALT, creatinina e bilirrubina total e direta, que podem ser obtidos a qualquer momento no primeiro dia de vida. 7. São necessários somente bilirrubina total e direta. 8. O NAT HIV pode ser RNA HIV ou DNA HIV. Coletar 1-3mL, dependendo do tipo de plataforma feita no centro. 9. Obter o NAT HIV na entrada, se NÃO for feito como parte dos cuidados padrões. 10. Os participantes com transmissão vertical confirmada devem coletar 2mL de sangue para teste de resistência viral ao raltegravir e outros ARVs o mais rápido possível após a confirmação da infecção por HIV, e devem fazer as avaliações de segurança conforme descrito no Apêndice II-C. 11. A determinação do genótipo (opcional) de polimorfismos do UGT1A1 e SLCO1B1 será feita usando-se gota de sangue seca em filtro de papel, que pode ser obtida com qualquer amostra de sangue. 12. Coletar 0,25mL de amostra randômica. 13. Coletar 0,25mL de pré-dose, 1-2 horas pós-dose, 4-8 horas pós-dose, 12 (±1) horas pós-dose e 24 (±1) horas pós-dose. A amostra de 24 horas será eliminada se o cronograma de dosagem de RAL tiver sido alterado para dose duas vezes ao dia. Para as amostras de PK de 12 e 24 horas, é necessário uma janela de ±1 horas para os cálculos precisos dos parâmetros de PK do raltegravir. Caso não seja possível obter a amostra dentro da janela de ±1 hora, obtê-la em ±2 horas. 14. Os métodos aceitáveis de coleta de sangue para amostras de PK e avaliações laboratoriais são por venopunção, do calcanhar ou do dedão do pé ou cateter permanente. IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 3 de 3 15. Quando possível, deve-se registrar uma avaliação da alimentação do bebê (tipo e hora da última alimentação antes da dose de RAL). 16. Veja o Quadro de Processamento de Laboratório (Laboratory Processing Chart - LPC) na página específica do protocolo P1110 no site do IMPAACT (http://www.impaactgroup.org) para obter instruções de coleta, processamento e envio. A prioridade de coleta de sangue deve ser: 1) Exames químicos 2) Hematologia 3) Farmacocinética IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 1 de 1 APÊNDICE II-C CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES PARA OS BEBÊS QUE FOREM INFECTADOS PELO HIV AVALIAÇÃO LABORATORIAL Hematologia1 Exames químicos2 Subgrupos de linfócitos VIROLOGIA Carga viral do HIV SANGUE TOTAL 0,5mL 1mL 1mL A cada 3 meses até 24 semanas de vida A cada 3 meses até 24 semanas de vida A cada 3 meses até 24 semanas de vida 1mL 3,5mL A cada 3 meses até 24 semanas de vida 1. A hematologia inclui CBC com contagem diferencial e de plaquetas. 2. Os exames químicos incluem AST, ALT, creatinina e bilirrubina total e direta. IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 1 de 2 APÊNDICE III TABELA DE DOSAGEM DE RALTEGRAVIR EM GRÂNULOS ORAIS PARA SUSPENSÃO POR FAIXA DE PESO Obs.: Se a equipe do protocolo detectar necessidade de ajuste de dose para uma coorte e a dose correta não constar nas tabelas a seguir, uma tabela de dosagem atualizada será fornecida na forma de memorando de esclarecimento. Tabela A – Dose de 1,5 mg/kg (O cronograma de dose pode ser alterado para duas vezes ao dia após a revisão dos dados). Faixa de peso (kg) 2,0-2,5 2,6-3,3 3,4-4,3 4,4-5,3 5,4-6,0 1,5 mg/kg Dose em (mg) 4 mg 5 mg 6 mg 8 mg 10 mg Volume (mL) Volume a ser administrado 0,2 mL 0,25 mL 0,3 mL 0,4 mL 0,5 mL Tabela B – Dose de 2 mg/kg (O cronograma de dose pode ser alterado para duas vezes ao dia após a revisão dos dados). Faixa de peso (kg) 2,0-2,4 2,5-3,4 3,5-4,4 4,5-5,4 5,5-6,4 2 mg/kg Dose em (mg) 5 mg 6 mg 8 mg 10 mg 12 mg Volume (mL) Volume a ser administrado 0,25 mL 0,3 mL 0,4 mL 0,5 mL 0,6 mL Tabela C – Dose de 3 mg/kg (O cronograma de dose pode ser alterado para duas vezes ao dia após a revisão dos dados). Faixa de peso (kg) 2,0-2,29 2,3-2,8 2,9-3,5 3,6-4,1 4,2-4,8 4,9-5,4 5,5-6,0 3 mg/kg Dose em (mg) 6 mg 8 mg 10 mg 12 mg 14 mg 16 mg 20 mg Volume (mL) Volume a ser administrado 0,3 mL 0,4 mL 0,5 mL 0,6 mL 0,7 mL 0,8 mL 1 mL IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 2 de 2 Tabela D – Dose de 4 mg/kg (O cronograma de dose pode ser alterado para duas vezes ao dia após a revisão dos dados). Faixa de peso (kg) 2,0-2,4 2,5-2,7 2,8-3,1 3,2-3,6 3,7-4,1 4,2-5,4 5,5-6,0 4 mg/kg Dose em (mg) 8 mg 10 mg 12 mg 14 mg 16 mg 20 mg 25 mg Volume (mL) Volume a ser administrado 0,4 mL 0,5 mL 0,6 mL 0,7 mL 0,8 mL 1 mL 1,25 mL (1/4 col.) Tabela E – Dose de 5 mg/kg (O cronograma de dose pode ser alterado para duas vezes ao dia após a revisão dos dados). Faixa de peso (kg) 2,0-2,5 2,6-2,9 3,0-3,4 3,5-3,9 4,0-4,5 4,6-5,4 5,5-6,0 5 mg/kg Dose em (mg) 12 mg 14 mg 16 mg 20 mg 25 mg 30 mg 40 mg Volume (mL) Volume a ser administrado 0,6 mL 0,7 mL 0,8 mL 1mL 1,25 mL (1/4 col.) 1,5 mL 2 mL Tabela E – Dose de 6 mg/kg (O cronograma de dose pode ser alterado para duas vezes ao dia após a revisão dos dados). Faixa de peso (kg) 2,0-2,4 2,5-2,9 3,0-3,4 3,5-3,9 4,0-4,9 5,0-6,0 6 mg/kg Dose em (mg) 14 mg 16 mg 20 mg 25 mg 30 mg 40 mg Volume (mL) Volume a ser administrado 0,7 mL 0,8 mL 1 mL 1,25 mL (1/4 col.) 1,5 mL 2 mL IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 1 de 1 APÊNDICE IV DIAGRAMA DO PREPARO DE GRÂNULOS ORAIS DE RALTEGRAVIR PARA SUSPENSÃO IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 1 de 1 APÊNDICE V INSTRUÇÕES AO PROFISSIONAL DA SAÚDE PARA O PREPARO E A ADMINISTRAÇÃO DO RALTEGRAVIR Preparar os grânulos orais de raltegravir do seguinte modo: 1. Pegue uma embalagem laminada contendo o medicamento do estudo. 2. Usando o copo de mistura, encha aproximadamente três terços com água potável em temperatura ambiente (no máximo 30º C) (conforme definido pelos padrões locais). 3. Usando como referência a seringa de constituição de 5mL e as marcas ao lado da seringa, retire 5,0 mL de água do copo para dentro da seringa. Descarte a água restante no copo. 4. Agite o pó para baixo. Abra a embalagem laminada do medicamento do estudo e despeje todo o conteúdo no copo de mistura. 5. Adicione 5,0 mL de água da seringa de constituição no copo. 6. Misture com uma espátula até que o medicamento e a água fiquem uniformes. 7. Usando a seringa de dosagem, retire o medicamento do copo de mistura. Use o tamanho de seringa e a quantidade de medicamento prescritos pelo médico. Administre o medicamento na boca do bebê. Use as marcações ao lado da seringa como referência. *Obs.: Depois de misturar o medicamento do estudo com a água, é necessário dar ao bebê o mais rápido possível (de preferência dentro de 10 a 15 minutos), e em não mais de 1 hora após misturar com água. Se o bebê cuspir a maior parte ou toda a dose nos primeiros 30 minutos após a administração, a dose deve ser repetida. 8. Jogue fora qualquer medicamento restante no copo de mistura da seguinte forma: a. Despeje o excesso de medicamento em um saco de lixo doméstico contendo material absorvente, como toalha de papel, grãos de café, itens orgânicos ou sujeira. Depois jogue fora o saco na área de lixo comum. b. Se a água usada for coletada em sistema de coleta de esgoto, lave o copo com água próximo de um ralo. Suprimentos de limpeza: Depois de cada uso, faça o seguinte: Lave com as mãos a seringa, o copo de mistura e a espátula em água morna com detergente neutro. Enxágue com água e deixe secando ao ar. IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 1 de 9 APÊNDICE VI-A DIVISÃO DE AIDS GRUPO INTERNACIONAL DE ESTUDOS CLÍNICOS SOBRE AIDS MATERNA, PEDIÁTRICA E ADOLESCENTE (INTERNATIONAL MATERNAL PEDIATRIC ADOLESCENT AIDS CLINICAL TRIALS GROUP – IMPAACT) AMOSTRA DO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA A COORTE 1 IMPAACT P1110: ESTUDO DE FASE I PARA AVALIAR SEGURANÇA E FARMACOCINÉTICA DO RALTEGRAVIR EM NEONATOS EXPOSTOS AO HIV-1 COM ALTO RISTO DE AQUISIÇÃO DE INFECÇÃO POR HIV-1, VERSÃO 1.0, DATADO DE 10/12/12 INTRODUÇÃO Você e seu bebê estão sendo convidados a participarem desta pesquisa, pois você está ou pode estar infectada com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus que causa AIDS, e seu bebê tem ou pode ter grande risco de contrair a infecção. Este estudo é patrocinado pelos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health). O médico responsável pelo estudo neste centro é: (inserir o nome do Investigador Principal). Antes de decidir participar/que seu bebê participe, desejamos que você conheça o estudo. Este documento é um formulário de consentimento. Ele fornece informações sobre este estudo. A equipe do estudo conversará com você sobre estas informações. Sinta-se à vontade para fazer perguntas a qualquer momento. Se concordar em permitir que seu bebê participe deste estudo, você será solicitada a assinar este formulário de consentimento. Você receberá uma cópia deste documento para poder guardar. POR QUE ESTE ESTUDO ESTÁ SENDO FEITO? O objetivo deste estudo é descobrir se o Raltegravir, medicamento anti-HIV, quando administrado com outros medicamentos anti-HIV, pode ajudar a evitar que os bebês contraiam HIV. O Raltegravir é um medicamento que vem sendo usado para tratar bebês e crianças com HIV. Esse medicamento ainda não foi aprovado pela agência Food and Drug Administration (FDA) para crianças com menos de dois anos de idade, e seu uso neste estudo é experimental. Estamos tentando descobrir a melhor dose (quantidade) de Raltegravir a ser usada para evitar que os bebês sejam infectados pelo HIV. Outro objetivo deste estudo é procurar possíveis efeitos negativos do Raltegravir em bebês, como icterícia (cor amarelada da pele). Outro objetivo deste estudo é observar o DNA (genes) do seu bebê e ver como ele decompõe o raltegravir. Algumas pessoas decompõem os medicamentos de modo diferente com base em seu DNA, e isso pode mudar os níveis dos medicamentos em seus corpos. As informações deste estudo irão nos ajudar a descobrir a dose certa (quantidade) de Raltegravir a ser dada aos bebês para evitar que contraiam HIV. IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 2 de 9 O QUE EU/MEU BEBÊ TENHO/TEM QUE FAZER COMO PARTICIPANTE DESTE ESTUDO? Sua participação neste estudo é mínima. Somente seu histórico médico será revisado, a menos que você tenha que colher sangue para verificar o HIV. Seu bebê receberá duas doses de Raltegravir em água, pela boca, em até 48 horas após o nascimento, e outra dose quando completar de 7 a 10 dias de vida. A equipe do estudo irá contactá-la várias vezes durante o estudo para saber como está seu bebê e verificar se há efeitos colaterais. Depois que seu bebê tomar o Raltegravir, serão colhidas amostras de sangue em diferentes momentos para medir a quantidade de medicamento no corpo do bebê nesses momentos. Essas amostras de sangue serão enviadas à Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, para serem testadas. Seu bebê também receberá outro(s) medicamento(s) antiHIV prescrito(s) pelo médico do bebê, e que será iniciado logo após seu nascimento. O estudo irá fornecer o Raltegravir ao bebê enquanto ele permanecer no estudo, mas não fornecerá nenhum outro medicamento anti-HIV. Visita de triagem para ver se você pode participar do estudo Se concordar em participar deste estudo, precisamos ter certeza de que você tem os requisitos para se inscrever. Iremos coletar informações, como idade e etnia. Analisaremos seu histórico médico e perguntaremos sobre sua gravidez, sobre o nascimento de seu bebê e sobre os medicamentos que você está tomando. Esta revisão de seu histórico médico será feita durante sua gravidez ou em até 48 horas após o nascimento de seu bebê. Se seu estado de HIV for desconhecido no momento do parto, será colhido sangue para fazer o teste de HIV. A quantidade de sangue necessária para o teste de HIV é de 6mL (um pouco mais que 1 colher de chá). Você permanecerá no estudo até que tenha alta do parto e da unidade de parto, mas nenhum outro teste será feito. Visitas do estudo para seu bebê Se você decidir permitir que seu bebê participe deste estudo, faremos alguns testes para ter certeza de que ele pode participar. Algumas das visitas do estudo vão acontecer enquanto seu bebê ainda estiver no hospital. Dentro de 48 horas após o nascimento, iremos perguntar sobre o estado do seu bebê, se ele ficou doente, e quais medicamentos ele está tomando. Iremos verificar a pressão sanguínea do bebê, os sinais vitais, comprimento, peso, sexo e etnia. Faremos exames de sangue de rotina para verificar as células sanguíneas de seu bebê e o funcionamento do fígado e dos rins. Vamos colher sangue para fazer exames de HIV, caso isso ainda não tenha sido feito como parte dos cuidados rotineiros do bebê. A quantidade de sangue retirado nesta consulta será entre 1,5-4,9mL (menos de ½ a 1 colher de chá), dependendo dos exames a serem feitos. Se for descoberto que seu bebê tem HIV, serão feitas coletas de 3,5mL de sangue (pouco mais de ½ colher de chá) a cada três meses até ele completar 24 semanas IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 3 de 9 de vida, para fazer exames de rotina e verificar o funcionamento do sistema imunológico do bebê e a quantia de HIV no sangue. Também iremos coletar sangue uma vez durante o estudo para ver se os medicamentos que seu bebê toma estão funcionando contra o tipo de HIV de seu bebê. A quantia total de sangue para este exame será de 2mL (½ colher de chá). Antes de seu bebê tomar a primeira dose de Raltegravir, vamos colher sangue de uma veia (procedimento chamado venopunção) ou do calcanhar. Vamos coletar sangue novamente em 1-2 horas, 4-8 horas, 12 horas e 24 horas depois que seu bebê tomar a primeira dose para medir a quantidade de Raltegravir no corpo dele. Em cada coleta, retiraremos 0,25mL (1/16 de uma colher de chá) de sangue. A quantia total de sangue para estes exames será de 1,25mL (¼ de colher de chá). Vamos retirar uma gota de sangue do seu bebê uma vez durante o estudo para verificar o DNA (genes) do bebê e ver como ele decompõe o Raltegravir. Algumas pessoas decompõem os medicamentos de modo diferente com base em seu DNA, e isso pode mudar os níveis dos medicamentos em seus corpos. Você pode optar por não testar o DNA de seu bebê. Seu bebê pode ainda continuar participando deste estudo mesmo que você tome essa decisão. Leia com atenção a declaração a seguir e coloque suas iniciais no espaço adequado fornecido: Concordo em testar o DNA do meu bebê. Sim _______ Não_________ Iniciais ________ Data ________ Quando seu bebê tiver 3-4 dias de vida, iremos perguntar sobre o estado do seu bebê, se ele ficou doente, e quais medicamentos ele está tomando. Faremos um exame físico que inclui medição de comprimento, peso, circunferência da cabeça e temperatura, pressão sanguínea, frequência cardíaca e frequência respiratória. Vamos retirar 0,25mL (1/16 de uma colher de chá) de sangue para medir a quantidade de Raltegravir no corpo do seu bebê. Também vamos retirar uma pequena quantia de sangue para ver o funcionamento do fígado e dos rins do bebê. A quantia total de sangue para estes exames será de 1,25mL (¼ de colher de chá). Quando seu bebê tiver 7-10 dias de vida, pediremos para que você o traga até a clínica. Vamos perguntar sobre o estado do seu bebê, se ele ficou doente, e quais medicamentos ele está tomando. Faremos um exame físico que inclui medição de comprimento, peso, circunferência da cabeça e temperatura, pressão sanguínea, frequência cardíaca e frequência respiratória. Vamos coletar sangue para analisar as células sanguíneas do bebê, ver como o fígado e os rins estão funcionando e medir a quantidade de Raltegravir no organismo dele. A quantia total de sangue para todos estes exames será de 1,75mL (cerca de 2/3 de uma colher de chá). Depois daremos ao seu bebê uma segunda dose de Raltegravir. Uma ou duas horas depois que seu bebê tomar a segunda dose de Raltegravir, vamos retirar outra amostra de sangue para medir a quantidade de Raltegravir no organismo IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 4 de 9 dele. A quantia de sangue para estes exames será de 0,25mL (1/6 de colher de chá). Pediremos que você traga seu bebê à clínica 24 horas depois que ele tomar a segunda dose de Raltegravir para medir a quantidade de remédio no organismo dele. A quantia de sangue para estes exames será de 0,25mL (1/6 de colher de chá). Quando seu bebê tiver 2 semanas, 6 semanas e 24 semanas de vida, pediremos para que você o traga até a clínica. Em cada uma dessas visitas iremos perguntar sobre o estado do seu bebê, se ele ficou doente, e quais medicamentos ele está tomando. Faremos um exame físico que inclui medição de comprimento, peso, circunferência da cabeça e temperatura, pressão sanguínea, frequência cardíaca e frequência respiratória. Vamos coletar sangue para analisar as células sanguíneas do bebê e ver como o fígado e os rins estão funcionando. Em duas dessas visitas será coletado sangue para fazer teste de HIV em seu bebê. A quantidade de sangue retirado para esses testes será entre 1,5-4,5mL (de 1/3 a 1 colher de chá), dependendo dos exames a serem feitos. QUANTAS PESSOAS PARTICIPARÃO DESTE ESTUDO? Cerca de 50 mulheres infectadas com HIV e seus respectivos bebês irão participar deste estudo. POR QUANTO TEMPO EU/MEU BEBÊ PARTICIPAREI/PARTICIPARÁ DESTE ESTUDO? Você ficará neste estudo somente até receber alta do parto e da unidade de parto. Seu bebê ficará neste estudo até completar 6 meses de vida (24 semanas). POR QUE O MÉDICO PODE ME RETIRAR/RETIRAR MEU BEBÊ DESTE ESTUDO PRECOCEMENTE? O médico do estudo pode ter de retirá-la/retirar seu bebê do estudo mais cedo, sem a sua permissão, pelas razões a seguir. Caso isso aconteça, nenhuma outra informação será coletada e nenhuma outra visita do estudo ou exame laboratorial será feito. O estudo é cancelado pela rede IMPAACT, pelo National Institutes of Health, o Office for Human Research Protections, o U.S. Food and Drug Administration, a Comissão de Revisão Institucional (IRB) ou Comitê de Ética (EC), os patrocinadores farmacêuticos ou outras agências governamentais. Um IRB/EC é um comitê encarregado de garantir a segurança e os direitos dos participantes de pesquisas. Você/seu bebê não podem frequentar as visitas, conforme exigido pelo estudo. O pesquisador determina que a continuação da participação poderia ser prejudicial para a saúde e o bem-estar seu/do seu bebê. IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 5 de 9 Seu bebê necessita de tratamento com medicamentos de uso proibido durante o estudo. SE MEU FILHO TIVER DE SUSPENDER PERMANENTEMENTE O MEDICAMENTO FORNECIDO PELO ESTUDO, OU DEPOIS QUE MEU FILHO SAIR DO ESTUDO, COMO O MEDICAMENTO SERÁ FORNECIDO? Durante o estudo: Se seu bebê tiver de parar de tomar o medicamento do estudo antes do término deste, você será solicitada a permitir que seu bebê continue no estudo e faça as visitas regulares até completar 24 semanas de vida, para certificarmo-nos de que seu bebê continua com saúde. Se decidir que não quer que seu bebê continue a fazer as visitas regulares, você será solicitada a permitir que seu bebê faça uma visita final. Nessa visita final, será feita uma revisão dos históricos médicos de seu bebê e um exame físico, mas não será coletada amostra de sangue. Depois do estudo: Quando seu bebê finalizar o estudo, caso o médico dele decida que ele deve continuar a tomar o medicamento, este será fornecido ao seu bebê através de um programa separado, patrocinado pela empresa farmacêutica que fabrica o medicamento do estudo. A equipe do estudo conversará com você sobre como continuar a obter o medicamento do estudo para seu bebê. QUAIS SÃO OS RISCOS DO ESTUDO? Termo de responsabilidade geral Os medicamentos utilizados no estudo podem apresentar efeitos colaterais. Alguns deles estão listados abaixo. Observe que as listas não incluem todos os efeitos colaterais observados com esses medicamentos. As listas incluem os efeitos colaterais mais graves ou comuns, que têm relação conhecida ou possível com os medicamentos. Se tiver qualquer dúvida sobre outros efeitos colaterais, converse com a equipe médica no seu centro. Se seu bebê for infectado com HIV, existe um risco de seu bebê desenvolver resistência ao medicamento do estudo. Isso significa que o vírus pode crescer e multiplicar, mesmo que seu bebê tome o medicamento do estudo. Uso de combinação de medicamentos antirretrovirais Síndrome da reconstituição imune: Em algumas pessoas com infecção avançada de HIV, os sintomas de outras infecções ou algumas doenças podem ocorrer logo após o início da combinação de tratamento anti-HIV, mas também podem ocorrer mais tarde. Alguns desses sintomas podem apresentar risco de morte. Se seu bebê começar a apresentar novos sintomas, ou se você notar que os sintomas existentes estão piorando depois de iniciar a terapia antirretroviral, avise seu médico imediatamente. IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 6 de 9 O uso de combinações de medicamentos antirretrovirais potentes pode ser associado a uma redistribuição anormal da gordura corporal e emaciação. Algumas das mudanças no corpo incluem: Aumento de gordura ao redor da área da cintura e estômago Aumento de gordura na parte de trás do pescoço Emagrecimento da face, pernas e braços Aumento das mamas Inibidor de Integrase Raltegravir, (RAL, Isentress™) Merck & Co., Inc. Os seguintes efeitos colaterais também foram associados ao uso de raltegravir. Pode haver riscos não previstos, já que esta é a primeira vez que o Raltegravir será dado a bebês. A erupção cutânea pode tornar-se grave ou apresentar risco de morte. Entre em contato imediatamente com o médico caso seu bebê desenvolva uma erupção cutânea. Náusea Dor de cabeça Cansaço Fraqueza Dificuldades para dormir Dor no estômago Tontura Depressão Pensamentos e atitudes suicidas, mudança de comportamento Ansiedade, paranóia Diminuição na coagulação sanguínea (baixa contagem de plaquetas) Diarreia Insuficiência hepática Falta de coordenação motora Sensibilidade, fraqueza ou lesão muscular que pode ser grave e levar a lesão nos rins Como o raltegravir tem sido estudado principalmente em adultos, não sabemos muito como ele afeta os bebês. A icterícia de recém-nascidos (pele e olhos amarelados) não foi vista até agora, mas pode ser possível e está sendo investigada neste estudo. Riscos na coleta de sangue A coleta de sangue pode causar desconforto, sangramento ou hematomas no local da picada da agulha. Um pequeno coágulo pode se formar no local da coleta de sangue e pode haver inchaço na região. Há um pequeno risco de infecção leve no local da picada. A picada no calcanhar pode causar algum desconforto, sangramento ou hematoma no local da picada. Existe um risco pequeno de infecção no local da picada. IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 7 de 9 HÁ BENEFÍCIOS EM PARTICIPAR DESTE ESTUDO? Você pode se beneficiar deste estudo ao saber o estado de HIV de seu bebê através do teste de HIV fornecido pelo estudo. Seu bebê pode se beneficiar ao tomar o Raltegravir junto com outros medicamentos anti-HIV, mas não pode haver nenhuma garantia. Seu bebê pode não obter nenhum benefício com a participação no estudo. As informações obtidas a partir deste estudo podem ajudar outras pessoas que têm HIV. QUE OUTRAS ESCOLHAS EU TENHO/MEU BEBÊ TEM ALÉM DESTE ESTUDO? Você pode optar por não permitir que seu bebê participe do estudo. Pode retirar seu bebê deste estudo a qualquer momento. Fale com seu médico sobre essas e outras opções disponíveis para você/seu bebê. O QUE ACONTECE SE EU/MEU BEBÊ SE LESIONAR? Se você/seu bebê se lesionar como resultado de estar no presente estudo, você/seu bebê receberá tratamento imediato para a lesão. O custo deste tratamento será cobrado de você ou de sua companhia de seguros. Não há nenhum programa de remuneração nesta instituição ou nos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health). Você não perderá nenhum de seus direitos legais ao assinar este formulário de consentimento. E A CONFIDENCIALIDADE? Centros nos EUA: Para nos ajudar a proteger sua privacidade, obtivemos o Certificado de Confidencialidade dos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health – NIH). Com este Certificado, os pesquisadores não podem ser obrigados a divulgar informações que possam identificá-la/identificar seu bebê, até mesmo por intimação judicial, em quaisquer processos federais, estaduais ou locais, civis, criminais, administrativos, legislativos ou outros. Os pesquisadores usarão o Certificado para resistir a qualquer demanda por informações que possam identificar você/seu bebê, exceto conforme explicado abaixo. O Certificado não pode ser usado para resistir a um pedido de informação do pessoal do Governo dos Estados Unidos que seja usado para auditoria ou avaliação de projetos financiados pelo governo federal ou para obter informações que devem ser divulgadas a fim de satisfazer as exigências do Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. As partes que podem vir a ter acesso ao seu histórico médico/de seu bebê incluem o FDA, o OHRP, o IRB/EC do centro (inserir o nome do IRB/EC) os National Institutes of Health dos Estados Unidos, a equipe do estudo, os monitores do estudo, os representantes da rede IMPAACT, empresas farmacêuticas que apoiam o estudo e seus representantes. Você deve entender que um Certificado de Confidencialidade não impede você ou um membro da sua família de divulgar informações voluntariamente sobre você/seu bebê ou IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 8 de 9 sobre sua participação/de seu bebê nesta pesquisa. Se uma seguradora, empregador ou outra pessoa obtiver o seu consentimento por escrito para receber informações da pesquisa, os pesquisadores não poderão utilizar o Certificado de Confidencialidade para negar as informações. Centros fora dos EUA: Esforços serão feitos para manter as suas informações pessoais/as informações pessoais de seu bebê como confidenciais. Não podemos garantir sigilo absoluto. Informações pessoais suas/de seu bebê podem ser divulgadas se exigido por lei. Qualquer publicação deste estudo não usará o seu nome/o nome de seu bebê ou lhe identificará/identificará seu bebê pessoalmente. Seu histórico médico/de seu bebê podem ser analisados pelo FDA, o OHRP, o IRB/EC do centro (inserir o nome do IRB/EC) os National Institutes of Health dos Estados Unidos, a equipe do estudo, os monitores do estudo, empresas farmacêuticas que apoiam este estudo e seus representantes. QUANTO CUSTARÁ PARA MIM? Não haverá custos para você quanto às visitas do estudo feitas por você ou seu bebê, nem quanto aos exames, exames de sangue ou medicamento do estudo (Raltegravir). Entretanto, o estudo não pagará pelo parto de seu bebê. Participar deste estudo pode levar a custos adicionais para você e para sua companhia de seguros. Em alguns casos, é possível que sua companhia de seguros não pague por esses custos, porque você/seu bebê está participando de um estudo de pesquisa. [Nota para os centros: Modificar ou excluir o trecho sobre o seguro conforme apropriado para o centro e inserir trecho adequado sobre custos locais adicionais, se relevante.] QUAIS SÃO MEUS DIREITOS/DIREITOS DO MEU BEBÊ COMO PARTICIPANTE DA PESQUISA? A participação neste estudo é completamente voluntária. Você pode optar por não participar nem permitir a participação de seu bebê neste estudo, ou retirar-se/retirar seu bebê do estudo a qualquer momento. Sua decisão não terá qualquer impacto sobre a sua participação/participação de seu bebê em outros estudos realizados pelos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health - NIH) e não resultará em nenhuma penalidade ou perda de benefícios aos quais você/seu bebê tenha direito. Nós lhe avisaremos sobre novas informações deste ou de outros estudos que possam afetar a sua saúde/a saúde de seu bebê, bem-estar e vontade de permanecer neste estudo. Se você quiser os resultados do estudo, informe isso à equipe do estudo. O QUE DEVO FAZER SE TIVER DÚVIDAS OU PROBLEMAS? Para esclarecer dúvidas sobre este estudo ou sobre uma lesão relacionada à pesquisa, contate: IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 9 de 9 nome do investigador ou de outro integrante da equipe do estudo número de telefone do indivíduo mencionado acima Para esclarecer dúvidas sobre seus direitos/direitos de seu bebê como participante da pesquisa, contate: nome ou cargo do responsável no Conselho de Revisão Institucional (IRB) ou outro setor competente no centro número de telefone do indivíduo mencionado acima PÁGINA DE ASSINATURA Se você leu este formulário de consentimento (ou lhe explicaram), todas as suas perguntas foram respondidas e você concorda em participar/permitir que seu bebê participe deste estudo, assine seu nome abaixo. ___________________________ ____________________________________ Nome do responsável legal do Assinatura do responsável legal e data participante (em letra de forma) (Se apropriado) ____________________________ Pai (em letra de forma) (Se apropriado) ________________________ Nome do responsável pela condução do estudo ____________________________________ Assinatura do pai e data (Se apropriado) ____________________________________ Assinatura do responsável e data IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 1 de 10 APÊNDICE VI-B DIVISÃO DE AIDS GRUPO INTERNACIONAL DE ESTUDOS CLÍNICOS SOBRE AIDS MATERNA, PEDIÁTRICA E ADOLESCENTE (INTERNATIONAL MATERNAL PEDIATRIC ADOLESCENT AIDS CLINICAL TRIALS GROUP – IMPAACT) AMOSTRA DO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA A COORTE 2 IMPAACT P1110: ESTUDO DE FASE I PARA AVALIAR SEGURANÇA E FARMACOCINÉTICA DO RALTEGRAVIR EM NEONATOS EXPOSTOS AO HIV-1 COM ALTO RISCO DE AQUISIÇÃO DE INFECÇÃO POR HIV-1, VERSÃO 1.0, DATADO DE 10/12/12 INTRODUÇÃO Você e seu bebê estão sendo convidados a participarem desta pesquisa, pois você está ou pode estar infectada com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus que causa AIDS, e seu bebê tem ou pode ter grande risco de contrair a infecção. Este estudo é patrocinado pelos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health). O médico responsável pelo estudo neste centro é: (inserir o nome do Investigador Principal). Antes de decidir se você deseja participar/que seu bebê, desejamos que conheça o estudo. Este documento é um formulário de consentimento. Ele fornece informações sobre este estudo. A equipe do estudo conversará com você sobre estas informações. Sinta-se à vontade para fazer perguntas sobre este estudo a qualquer momento. Se concordar em permitir que seu bebê participe deste estudo, você será solicitada a assinar este formulário de consentimento. Você receberá uma cópia deste documento para poder guardar. POR QUE ESTE ESTUDO ESTÁ SENDO FEITO? O objetivo deste estudo é descobrir se o Raltegravir, medicamento anti-HIV, quando administrado com outros medicamentos anti-HIV, pode ajudar a evitar que os bebês contraiam HIV. O Raltegravir é um medicamento que vem sendo usado para tratar bebês e crianças com HIV. Esse medicamento ainda não foi aprovado pela agência Food and Drug Administration (FDA) em crianças com menos de dois anos de idade, e seu uso neste estudo é experimental. Estamos tentando descobrir a melhor dose (quantidade) de Raltegravir a ser usada para evitar que os bebês sejam infectados pelo HIV. Outro objetivo deste estudo é procurar possíveis efeitos negativos do Raltegravir em bebês, como icterícia (cor amarelada da pele). Outro objetivo deste estudo é observar o DNA (genes) do seu bebê e ver como ele decompõe o raltegravir. Algumas pessoas decompõem os medicamentos de modo diferente com base em seu DNA, e isso pode mudar os níveis dos medicamentos em seus corpos. As informações deste estudo irão IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 2 de 10 nos ajudar a descobrir a dose certa (quantidade) de Raltegravir a ser dada aos bebês para evitar que contraiam HIV. O QUE EU/MEU BEBÊ TENHO/TEM QUE FAZER COMO PARTICIPANTE DESTE ESTUDO? Sua participação neste estudo é mínima. Somente seu histórico médico será revisado, a menos que você tenha que colher sangue para verificar o HIV. Seu bebê começará a tomar Raltegravir em água pela boca, começando dentro de 48 horas após o nascimento, e continuará a tomar o medicamento todo dia durante 6 semanas. A equipe do estudo lhe dará instruções sobre como dar o medicamento ao seu bebê. A equipe do estudo ligará para você antes que seu bebê tome a dose de raltegravir para certificar-se de que você entendeu o modo de dar o medicamento, e irá telefonar várias vezes durante o estudo para verificar a presença de efeitos colaterais. Depois que seu bebê tomar o Raltegravir, serão colhidas amostras de sangue em diferentes momentos para medir a quantidade de medicamento no corpo do bebê nesses momentos. Essas amostras de sangue serão enviadas à Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, para serem testadas. Seu bebê também receberá outro(s) medicamento(s) anti-HIV prescrito(s) pelo médico do bebê, e que será iniciado logo após seu nascimento. O estudo irá fornecer o Raltegravir para seu bebê, mas não fornecerá nenhum outro medicamento anti-HIV. Visita de triagem para ver se você pode participar do estudo Se concordar em participar deste estudo, precisamos ter certeza de que você tem os requisitos para se inscrever. Iremos coletar informações, como idade e etnia. Analisaremos seu histórico médico e perguntaremos sobre sua gravidez, sobre o nascimento de seu bebê e sobre os medicamentos que você está tomando. Esta revisão de seu histórico médico será feita durante sua gravidez ou em até 48 horas após o nascimento de seu bebê. Se seu estado de HIV for desconhecido no momento do parto, será colhido sangue para fazer o teste de HIV. A quantidade de sangue necessária para o teste de HIV é de 6mL (um pouco mais que 1 colher de chá). Você permanecerá no estudo até que tenha alta do parto e da unidade de parto, mas nenhum outro teste será feito. Visitas do estudo para seu bebê Se você decidir permitir que seu bebê participe deste estudo, faremos alguns testes para ter certeza de que ele pode participar. Algumas das visitas do estudo vão acontecer enquanto seu bebê ainda estiver no hospital. Dentro de 48 horas após o nascimento, iremos perguntar sobre o estado do seu bebê, se ele ficou doente, e quais medicamentos ele está tomando. Faremos um exame físico que inclui comprimento, peso, sexo e etnia. Faremos exames de sangue de rotina para verificar as células sanguíneas de seu bebê e o funcionamento do fígado e dos rins. Vamos colher sangue para fazer exames de HIV, caso isso ainda não tenha sido feito como parte dos cuidados rotineiros do bebê. A quantidade de sangue retirado nesta consulta será entre 1,5-4,9mL (menos de ½ a 1 colher de chá), dependendo dos exames a serem feitos. Se esses exames forem normais, seu IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 3 de 10 bebê pode continuar no estudo e começar a tomar o Raltegravir, que será dado todo dia até que seu bebê complete 6 semanas de vida. Se for descoberto que seu bebê tem HIV, serão feitas coletas de 3,5mL de sangue (pouco mais de ½ colher de chá) a cada três meses até ele completar 24 semanas de vida, para fazer exames de rotina e verificar o funcionamento do sistema imunológico do bebê e a quantia de HIV no sangue. Também iremos coletar sangue uma vez durante o estudo para ver se os medicamentos que seu bebê toma estão funcionando contra o tipo de HIV de seu bebê. A quantia total de sangue para este exame será de 2mL (½ colher de chá). Vamos retirar uma gota de sangue do seu bebê uma vez durante o estudo para verificar o DNA (genes) do bebê e ver como ele decompõe o Raltegravir. Algumas pessoas decompõem os medicamentos de modo diferente com base em seu DNA, e isso pode mudar os níveis dos medicamentos em seus corpos. Você pode optar por não testar o DNA de seu bebê. Seu filho pode ainda continuar participando deste estudo mesmo que você tome essa decisão. Leia a declaração a seguir com atenção e coloque suas iniciais no espaço adequado fornecido: Concordo em testar o DNA do meu bebê. Sim_______ Não_________ Iniciais ________ Data ________ Quando seu bebê tiver 3-4 dias de vida, iremos perguntar sobre o estado do seu bebê, se ele ficou doente, e quais medicamentos ele está tomando. Faremos um exame físico que inclui medição de comprimento, peso, circunferência da cabeça e temperatura, pressão sanguínea, frequência cardíaca e frequência respiratória. Faremos exames de sangue de rotina para verificar as células sanguíneas de seu bebê e o funcionamento do fígado e dos rins. Vamos retirar 0,25mL (1/16 de uma colher de chá) de sangue para medir a quantidade de Raltegravir no corpo do seu bebê. Serão feitas colheitas de sangue da veia ou do calcanhar do seu bebê. A quantia total de sangue para todos estes exames será de 1,25mL (cerca de 1/3 de uma colher de chá). Quando seu bebê completar 14 dias, você será solicitada a trazer seu bebê à clínica para outras visitas. Pediremos que você não dê o Raltegravir ao seu bebê nessa manhã, e que traga o medicamento na visita. Vamos perguntar sobre o estado do seu bebê, se ele ficou doente, e quais medicamentos ele está tomando. Faremos um exame físico que inclui medição de comprimento, peso, circunferência da cabeça e temperatura, pressão sanguínea, frequência cardíaca e frequência respiratória. Faremos exames de sangue de rotina para verificar as células sanguíneas de seu bebê e o funcionamento do fígado e dos rins. Antes de seu bebê receber a dose de Raltegravir, vamos colher sangue da veia ou do calcanhar do seu bebê para verificar a quantidade de Raltegravir em seu organismo. Depois de feitos esses exames de sangue, seu bebê irá receber a dose de Raltegravir na clínica. Vamos coletar sangue novamente em 1-2 horas, 4-8 horas, 12 horas e 12 horas depois que seu bebê tomar o Raltegravir para medir a quantidade de Raltegravir no organismo dele. Em cada uma dessas coletas, retiraremos 0,25mL (1/16 de uma colher de chá) de sangue. Depois de 12 horas após coleta de sangue, você e seu bebê podem ir para casa, MAS você precisará trazer seu bebê de volta à clínica na manhã seguinte para mais uma coleta de IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 4 de 10 sangue, que será feita 24 horas após seu bebê ter tomado Raltegravir. A equipe do estudo dirá quando você precisa estar na clínica para a coleta após 24 horas, e também lembrará você de não dar o remédio em casa e trazê-lo à clínica para que possa ser administrado depois de coletar o sangue. A quantia total de sangue para todos estes exames será de 2,75mL (pouco mais de 1/2 de uma colher de chá). Quando seu bebê tiver 28 dias de vida, serão realizados os mesmos procedimentos de quando seu bebê tinha 14 dias de vida. A quantia total de sangue para todos estes exames será de 2,75mL (pouco mais de 1/2 de uma colher de chá). Quando seu bebê tiver 6 semanas de vida, iremos perguntar sobre o estado do seu bebê, se ele ficou doente, e quais medicamentos ele está tomando. Faremos um exame físico que inclui medição de comprimento, peso, circunferência da cabeça e temperatura, pressão sanguínea, frequência cardíaca e frequência respiratória. Faremos exames de sangue de rotina para verificar as células sanguíneas de seu bebê e o funcionamento do fígado e dos rins. Será coletado sangue para fazer teste de HIV em seu bebê. Será feita mais uma coleta de sangue para verificar a quantidade de Raltegravir no organismo do seu bebê. Serão feitas colheitas de sangue da veia ou do calcanhar do seu bebê. A quantidade total de sangue retirado para esses testes será entre 2,5-4,5mL (de ½ a 1 colher de chá), dependendo dos exames a serem feitos. Quando seu bebê tiver 8-10 semanas de vida e 24 semanas de vida, iremos perguntar sobre o estado do seu bebê, se ele ficou doente, e quais medicamentos ele está tomando. Faremos um exame físico que inclui medição de comprimento, peso, circunferência da cabeça e temperatura, pressão sanguínea, frequência cardíaca e frequência respiratória. Faremos exames de sangue de rotina para verificar as células sanguíneas de seu bebê e o funcionamento do fígado e dos rins. Serão feitas colheitas de sangue da veia ou do calcanhar do seu bebê. A quantia total de sangue para todos estes exames será de 1,5mL (1/3 de uma colher de chá). Quando seu bebê tiver 24 semanas de vida, iremos coletar sangue novamente para fazer teste de HIV. A quantia total de sangue para todos estes exames será de 13mL (menos de uma colher de chá). Seu bebê vai parar de tomar o Raltegravir quando tiver 6 meses de idade (24 semanas), e a participação de seu bebê no estudo será finalizada. QUANTAS PESSOAS PARTICIPARÃO DESTE ESTUDO? Cerca de 50 mulheres infectadas com HIV e seus respectivos bebês irão participar deste estudo. POR QUANTO TEMPO EU/MEU BEBÊ PARTICIPAREI/PARTICIPARÁ DESTE ESTUDO? Você ficará neste estudo somente até receber alta do parto e da unidade de parto. Seu bebê ficará neste estudo até completar 6 meses de vida (24 semanas). IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 5 de 10 POR QUE O MÉDICO VAI ME RETIRAR/RETIRAR MEU BEBÊ DESTE ESTUDO PRECOCEMENTE? O médico do estudo pode ter de retirá-la/retirar seu bebê do estudo mais cedo, sem a sua permissão, pelas razões a seguir. Caso isso aconteça, nenhuma outra informação será coletada e nenhuma outra visita do estudo ou exame laboratorial será feito. O estudo é cancelado pela rede IMPAACT, pelo National Institutes of Health, o Office for Human Research Protections, o U.S. Food and Drug Administration, a Comissão de Revisão Institucional (IRB) ou Comitê de Ética (EC), os patrocinadores farmacêuticos ou outras agências governamentais. Um IRB/EC é um comitê encarregado de garantir a segurança e os direitos dos participantes de pesquisas. Você/seu bebê não podem frequentar as visitas, conforme exigido pelo estudo. O pesquisador determina que a continuação da participação poderia ser prejudicial para a saúde e o bem-estar seu/ do seu bebê. Seu bebê necessita de tratamento com medicamentos de uso proibido durante o estudo. SE MEU FILHO TIVER DE SUSPENDER PERMANENTEMENTE O MEDICAMENTO FORNECIDO PELO ESTUDO, OU DEPOIS QUE MEU FILHO SAIR DO ESTUDO, COMO O MEDICAMENTO SERÁ FORNECIDO? Durante o estudo: Se seu bebê tiver de parar de tomar o medicamento do estudo antes do término deste, você será solicitada a permitir que seu bebê continue no estudo e faça as visitas regulares até completar 24 semanas de vida, para certificarmo-nos que seu bebê continua com saúde. Se decidir que não quer que seu bebê continue a fazer as visitas regulares, você será solicitada a permitir que seu bebê faça uma visita final. Na visita final será feita uma revisão dos históricos médicos de seu bebê um exame físico, mas não será retirada amostra de sangue. Depois do estudo: Quando seu bebê finalizar o estudo, caso o médico dele decida que ele deve continuar a tomar o medicamento, este será fornecido ao seu bebê através de um programa separado, patrocinado pela empresa farmacêutica que fabrica o medicamento do estudo. A equipe do estudo conversará com você sobre como continuar a obter o medicamento do estudo para seu bebê. QUAIS SÃO OS RISCOS DO ESTUDO? Termo de responsabilidade geral Os medicamentos utilizados no estudo podem apresentar efeitos colaterais. Alguns deles estão listados abaixo. Observe que as listas não incluem todos os efeitos colaterais observados com esses medicamentos. As listas incluem os efeitos colaterais mais graves ou comuns, que têm relação conhecida ou possível com os medicamentos. Se tiver IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 6 de 10 qualquer dúvida sobre outros efeitos colaterais, converse com a equipe médica no seu centro. Existe um risco de seu bebê desenvolver resistência ao medicamento do estudo. Isso significa que o vírus pode crescer e multiplicar, mesmo que seu bebê tome o medicamento do estudo. Uso de combinação de medicamentos antirretrovirais Síndrome da reconstituição imune: Em algumas pessoas com infecção avançada de HIV, os sintomas de outras infecções ou algumas doenças podem ocorrer logo após o início da combinação de tratamento anti-HIV, mas também podem ocorrer mais tarde. Alguns desses sintomas podem apresentar risco de morte. Se seu bebê começar a apresentar novos sintomas, ou se você notar que os sintomas existentes estão piorando depois de iniciar a terapia antirretroviral, avise seu médico imediatamente. O uso de combinações de medicamentos antirretrovirais potentes pode ser associado a uma redistribuição anormal da gordura corporal e emaciação. Algumas das mudanças no corpo incluem: Aumento de gordura ao redor da área da cintura e estômago Aumento de gordura na parte de trás do pescoço Afinamento da face, pernas e braços Aumento das mamas Inibidor de Integrase Raltegravir, (RAL, Isentress™) Merck & Co., Inc. Os seguintes efeitos colaterais também foram associados ao uso de raltegravir. Pode haver riscos não previstos, já que esta é a primeira vez que o Raltegravir será dado a bebês. A erupção cutânea pode tornar-se grave ou apresentar risco de morte. Entre em contato imediatamente com o médico caso seu bebê desenvolva uma erupção cutânea. Náusea Dor de cabeça Cansaço Fraqueza Dificuldades para dormir Dor no estômago Tontura Depressão Pensamentos e atitudes suicidas, mudanças de comportamento Ansiedade, paranóia Diminuição na coagulação sanguínea (baixa contagem de plaquetas) Diarreia Insuficiência hepática IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 7 de 10 Falta de coordenação motora Sensibilidade, fraqueza ou lesão muscular que pode ser grave e levar a dano nos rins Como o raltegravir tem sido estudado principalmente em adultos, não sabemos muito como ele afeta os bebês. A icterícia de recém-nascidos (pele e olhos amarelados) não foi vista até agora, mas pode ser possível e está sendo investigada neste estudo. Riscos na coleta de sangue A coleta de sangue pode causar desconforto, sangramento ou hematomas no local da picada da agulha. Um pequeno coágulo pode se formar no local da coleta de sangue e pode haver inchaço na região. Há um pequeno risco de infecção leve no local da picada. A picada no calcanhar pode causar algum desconforto, sangramento ou hematoma no local da picada. Existe um risco pequeno de infecção no local da picada. HÁ BENEFÍCIOS EM PARTICIPAR DESTE ESTUDO? Você pode se beneficiar deste estudo ao saber o estado de HIV de seu bebê através do teste de HIV fornecido pelo estudo. Seu bebê pode se beneficiar ao tomar o Raltegravir junto com outros medicamentos anti-HIV, mas não pode haver nenhuma garantia. Seu bebê pode não obter nenhum benefício com a participação no estudo. As informações obtidas a partir deste estudo podem ajudar outras pessoas que têm HIV. QUE OUTRAS ESCOLHAS EU TENHO/MEU BEBÊ TEM ALÉM DESTE ESTUDO? Você pode optar por não permitir que seu bebê participe do estudo. Pode retirar seu bebê deste estudo a qualquer momento. Fale com seu médico sobre essas e outras opções disponíveis para você/seu bebê. O QUE ACONTECE SE EU/MEU BEBÊ SE LESIONAR? Se você/seu bebê se lesionar como resultado de estar no presente estudo, você/seu bebê receberá tratamento imediato para a lesão. O custo deste tratamento será cobrado de você ou de sua companhia de seguros. Não há nenhum programa de remuneração nesta instituição ou nos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health). Você não perderá nenhum de seus direitos legais ao assinar este formulário de consentimento. E A CONFIDENCIALIDADE? Centros nos EUA: Para nos ajudar a proteger sua privacidade, obtivemos o Certificado de Confidencialidade dos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health – NIH). Com este Certificado, os pesquisadores não podem ser obrigados a divulgar informações que possam identificá-la/identificar seu bebê, até mesmo por intimação judicial, em quaisquer processos federais, estaduais ou locais, civis, criminais, administrativos, legislativos ou outros. Os pesquisadores usarão o Certificado para resistir a qualquer demanda por IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 8 de 10 informações que possam identificar você/seu bebê, exceto conforme explicado abaixo. O Certificado não pode ser usado para resistir a um pedido de informação do pessoal do Governo dos Estados Unidos que seja usado para auditoria ou avaliação de projetos financiados pelo governo federal ou para obter informações que devem ser divulgadas a fim de satisfazer as exigências da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA. As partes que podem vir a ter acesso ao seu histórico médico/de seu bebê incluem o FDA, o OHRP, o IRB/EC do centro (inserir o nome do IRB/EC) os National Institutes of Health dos Estados Unidos, a equipe do estudo, os monitores do estudo, empresas farmacêuticas que apoiam o estudo e seus representantes. Você deve entender que um Certificado de Confidencialidade não impede você ou um membro da sua família de divulgar informações voluntariamente sobre você/seu bebê ou sobre sua participação/de seu bebê nesta pesquisa. Se uma seguradora, empregador ou outra pessoa obtiver o seu consentimento por escrito para receber informações da pesquisa, os pesquisadores não poderão utilizar o Certificado de Confidencialidade para negar as informações. Centros fora dos EUA: Esforços serão feitos para manter as suas informações pessoais/as informações pessoais de seu bebê como confidenciais. Não podemos garantir sigilo absoluto. Informações pessoais suas/de seu bebê podem ser divulgadas se exigidas por lei. Qualquer publicação deste estudo não usará o seu nome/o nome de seu bebê ou lhe identificará/identificará seu bebê pessoalmente. Seu histórico médico/de seu bebê podem ser analisados pelo FDA, o OHRP, o IRB/EC do centro (inserir o nome do IRB/EC) os National Institutes of Health dos Estados Unidos, a equipe do estudo, os monitores do estudo, representantes da rede IMPAACT, empresas farmacêuticas que apoiam este estudo e seus representantes. QUANTO CUSTARÁ PARA MIM? Não haverá custos para você quanto às visitas do estudo feitas por você ou seu bebê, nem quanto aos exames, exames de sangue ou medicamento do estudo (Raltegravir). Entretanto, o estudo não custeará o parto de seu bebê. Participar deste estudo pode levar a custos adicionais para você e para sua companhia de seguros. Em alguns casos, é possível que sua companhia de seguros não pague por esses custos, porque você/seu bebê está participando de um estudo de pesquisa. [Nota para os centros: Modificar ou excluir o trecho sobre o seguro conforme apropriado para o centro e inserir trecho adequado sobre custos locais adicionais, se relevante.] QUAIS SÃO MEUS DIREITOS/DIREITOS DO MEU BEBÊ COMO PARTICIPANTE DA PESQUISA? IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 9 de 10 A participação neste estudo é completamente voluntária. Você pode optar por não participar nem permitir a participação de seu bebê neste estudo, ou retirar-se/retirar seu bebê do estudo a qualquer momento. Sua decisão não terá qualquer impacto sobre a sua participação/participação de seu bebê em outros estudos realizados pelos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health - NIH) e não resultará em nenhuma penalidade ou perda de benefícios aos quais você/seu bebê tenha direito. Nós lhe avisaremos sobre novas informações deste ou de outros estudos que possam afetar a sua saúde/a saúde de seu bebê, bem-estar e vontade de permanecer neste estudo. Se você quiser os resultados do estudo, informe isso à equipe do estudo. O QUE DEVO FAZER SE TIVER DÚVIDAS OU PROBLEMAS? Para esclarecer dúvidas sobre este estudo ou sobre uma lesão relacionada à pesquisa, contate: nome do investigador ou de outro integrante da equipe do estudo número de telefone do indivíduo mencionado acima Para esclarecer dúvidas sobre seus direitos/direitos de seu bebê como participante da pesquisa, contate: nome ou cargo do responsável no Conselho de Revisão Institucional (IRB) ou outro setor competente no centro número de telefone do indivíduo mencionado acima IMPAACT P1110 VERSÃO 1.0 FINAL 10/12/2012 Página 10 de 10 PÁGINA DE ASSINATURA Se você leu este formulário de consentimento (ou lhe explicaram), todas as suas perguntas foram respondidas e você concorda em participar/permitir que seu bebê participe deste estudo, assine seu nome abaixo. ____________________________ Nome do responsável legal do participante (em letra de forma) (Se apropriado) ____________________________________ Assinatura do responsável legal e data ____________________________ Pai (em letra de forma) (Se apropriado) ____________________________________ Assinatura do pai e data (Se apropriado) ________________________ Nome do responsável pela condução do estudo ____________________________________ Assinatura do responsável pelo estudo e data