O diagrama de barras - 5

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O diagrama de barras - 5
Avila & Jungles
O diagrama de barras -
Planejamento & Controle de Empreendimentos
5
5.1 – O objetivo.
O cronograma de barras, também denominado de
diagrama de Gantt, é um instrumento de hierarquizar e visualizar
graficamente a duração de cada uma das atividades singulares
de um projeto ou empreendimento e de simples aplicação.
O diagrama de barras foi criado em 1918 pelo engenheiro
industrial Henry Gantt. A maior vantagem dessa ferramenta é a
facilidade de sua assimilação e o rápido entendimento quanto à
programação dos trabalhos de planejamento da produção.
Sua metodologia simples consiste, basicamente, em definir
o conjunto de tarefas a realizar e exprimir graficamente a duração
das mesmas em forma de barra. Para tanto é efetuada a
estrutura analítica do projeto a ser discutida no item 4.3.2, a data
de inicio e de termino de cada atividade e, uma barra unindo
estas duas datas, representando uma escala de tempo.
O diagrama de Gantt permite, complementarmente, a
exibição de várias informações tais como: os recursos associados
ao trabalho; o responsável por cada uma das tarefas; o custo da
atividade singular; a quantidade de serviço expressa em
PlnjArq~aula5
porcentagem a ser realizada na unidade de tempo; etc. (SILVA,
2001).
A maior desvantagem se encontra no fato de não ser
possível, através desta técnica, visualizar o impacto de alterações
na programação tanto na fase de planejamento (simulações)
como também da fase de execução (dados reais de inicio e
termino). Portanto, é uma solução estática não representando um
método fácil para o acompanhamento da realidade dinâmica dos
empreendimentos.
Como inicialmente proposto, era elaborado de forma mais
intuitiva ou empírica, tinha sua credibilidade questionada. Isto
porque, em projetos de maior complexidade, facilmente era
ultrapassado pela realidade e velocidade do processo de
construção, devido às inconsistências e rigidez que apresentava
quanto à inter-relação ou dependências entre atividades. Fato
este muito comum de acontecer quando utilizado em projetos
complexos e de longa duração.
Após o advento da metodologia do PERT/COM e dos
modernos métodos computacionais, a montagem do diagrama de
Gantt, elaborado a partir dessas redes, passou a ser um forte
instrumento de gestão, pois de rápida confecção.
5.2 – Utilização do Diagrama de Gantt.
Recomenda-se a utilização do diagrama de Gantt como:
72
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a) Instrumento de acompanhamento e controle visando orientar
a cronologia dos serviços especificamente ao nível de
execução ou seja, no nível operacional;
b) Na elaboração de cronogramas físico-financeiros, quando as
barras, em cada unidade de tempo, são substituídas pela
porcentagem do serviço a ser realizado ou de custo a ser
despendido;
c) Como documento de contrato, ao detalhar e indicar a relação
do objeto a ser cumprido, dos custos a serem incorridos por
atividade e por unidade de tempo, a quantidade de serviço
correlata a cada atividade e a duração das mesmas.
d) A elaboração do fluxo de caixa.
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5.4 – Modelos de Diagrama.
A seguir são apresentados dois exemplos de diagramas de
barras: o diagrama de Gantt e o cronograma físico financeiro.
5.4.1 - O diagrama de Gantt – simplificado.
Sob essa forma as tarefas são, simplesmente, relacionas,
e as barras indicando a duração, o tempo de início e o de fim
previsto para cada uma delas.
Cronograma
5.3 – Metodologia.
A elaboração do diagrama de Gantt, como classicamente
apresentado ou como comumente adotado em contratos de
engenharia sob a forma de cronograma físico-financeiro cumpre a
seguinte metodologia:
1º. Definir os níveis de controle;
2º. Definir a EAP – Estrutura analítica do projeto;
3º. Estabelecer, para cada projeto, a quantidade total de cada
atividade a ser executada;
4º. Calcular o tempo total de cada serviço ou atividade e a
duração total do projeto global;
5º. Estabelecer as quantidades de cada atividade a serem
executadas em cada período.
6º. Calcular o número de equipes a serem mobilizadas;
7º. Orçar o custo total e por período a ser aplicada na execução
de cada atividade.
PlnjArq~aula5
MÊS
1
MÊS
2
MÊS
3
MÊS
4
MÊS
5
1 – Limpeza/Instalação
2 – Fundações
3 – Reaterro e Apiloam.
4 – Alvenarias
5 – Lajes de Piso/Pilares
6 – Lajes de Forro
7 – Estrutura Telhado
8 – Revestimen. Externo
9 – Revestimento Interno
10 – Lastro e Contrapiso
11 – Pisos Internos
12 – Rede hidro-sanitário
13 – Rede Elétrica
14 – Colocação Sanitário
15 – Esquadrias/Soleiras
16 – Impermeab. Pisos
17- Limpeza e Remoção
18 – Pisos externos
19- Aceitação das Obras
Fig. 5.1 – Modelo de Diagrama de Barras
73
MÊS
6
MÊS
7
Avila & Jungles
i)
5.4.2 – O cronograma físico-financeiro.
O cronograma físico financeiro é um documento cujo
objetivo é demonstrar a previsão da quantidade de produção e
dos desembolsos a ocorrer a cada período de execução de um
projeto.
ii)
Elaborado a partir da concepção do diagrama de Gantt,
este documento, comumente, apresenta: o tempo de duração de
cada atividade; a porcentagem física da atividade a ser cumprida
a cada período ou o seu valor quantitativo; e, os recursos
financeiros requeridos por cada atividade em cada período em
que é realizada. ( Ver Fig.5.2).
Ao se somar, em cada período, os valores monetários
relativos a cada atividade, dispõem-se do fluxo de caixa do
empreendimento.
Recomenda-se a adoção do cronograma, sob esta forma,
para constar dos documentos de contrato de obras ou serviços.
Desta forma, um forte instrumento de gestão fica
disponível, já que nele estão relacionadas, além das atividades a
serem cumpridas, as porcentagens dos quantitativos contratados
e a serem produzidos em cada unidade de tempo. Permite
também, definir o dispêndio a ocorrer em cada unidade de tempo,
correlacionados à fração de serviço realizado.
Além disto, é um instrumento que contribui para o
acompanhamento do desempenho impresso ao esforço de
PlnjArq~aula5
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construção, permitindo aos profissionais responsáveis pela sua
fiscalização utilizá-lo para mensurar o desempenho havido.
Neste caso, nos Capítulos 14 e 15 são discutidos dois modelo de
medição da performance de um processo de construção vista,
respectivamente, sob a ótica co contratante e a do contratado.
O Gantt, sob a forma apresentada neste item, também é
recomendado como instrumento de gestão a ser adotado pelos
responsáveis diretos pela construção ou empreiteiros, já que
poderão utilizá-lo como uma das etapas necessárias à realização
da Curva “S”.
A metodologia da Curva “S” será apresentada e discutida
em capítulos posteriores por ser um forte instrumento de controle
e de análise de desempenho.
5.5 - Elaboração do Cronograma Físico Financeiro.
Ao ser elaborado um cronograma físico financeiro há que
se responder, para cada atividade singular em que foi subdividido
o empreendimento, as seguintes questões:
•
•
•
A quantidade a ser produzida por período;
O custo da quantidade produzida no período;
A duração total de cada serviço e do projeto global.
Para tanto há que se dispor, antecipadamente:
Da produtividade dos profissionais e dos equipamentos;
Do número de horas disponíveis para o trabalho, por
período;
74
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Do número de equipes a serem alocadas ao serviço;
Do custo unitário de mão de obra ou custo unitário de
utilização de equipamento.
Do tempo estabelecido em contrato.
A quantidade física pode ser expressa em porcentagem da
quantidade total, o que é o caso do exemplo da Fig. 5.2, ou em
termos de quantidade a ser executada. A quantidades financeira,
via de regra, é expressa em termos de valor monetário.
%
Mes
5
10 $
1
Atividade
1-Rodovia
1.1Implantação
1.2 – Base &
Sub-Base
1.3 Acabamento
2 - Ponte
2.1
Fundações
2.2
Pilares
2.3
Tabuleiro
Fluxo de
Caixa
Fluxo
Acumulado
Físico %
Financ 21,0
Físico %
Financ 32,0
Físico %
Financ 19,0
9,5
2,0
Mes Mes Mes Mes Mes Mes Mes
2
3
4
5
6
7
8
14,3 19,05 19,05 14,3
3,0
4,0
4,0
3,0
12,5 12,5 12,5
4,0
4,0
4,0
Físico %
Financ 15,0
Físico %
Financ 20,0
Físico %
Financ 28,0
Fig.
PlnjArq~aula5
20
3,0
20
3,0
Mes
9
14,3
3,0
12,5
4,0
10,0
1,9
9,5
2,0
12,5
4,0
10,0
1,9
20
3,0
13,34 13,33 13,33
2,0
2,0
2,0
20,0 20,0 20,0
4,0
4,0
4,0
14,2
4,0
12,5
4,0
10,0
1,9
12,5
4,0
10,0
1,9
2,0
3,0
8,0
11,0
10,0
11,9
13,9
11,9
15,9
2,0
5,0
13,0
24,0
34,0
45,9
59,8
71,7
87,6
5.2 – Cronograma Físico - Financeiro
Disponível, mensalmente, o valor a ser desembolsado para cada
atividade, fica expedito calcular o fluxo de caixa mensal, pois este
corresponde ao somatório dos custos das atividades.
Ao ser efetuada a soma acumulada dos fluxos de caixa,
chega-se ao custo total do programa.
A Fig. 5.2 mostra parte de um cronograma físico-financeiro
relativo a um contrato composto de duas macro-atividades: um
trecho de rodovia e de uma ponte.
O programa prevê, até o nono mês, um desembolso de
87,6× 105 $.
5.6 - Exemplo.
5.6.1 – Calculo de Atributos.
Considerando a movimentação de terra e dispondo dos
dados abaixo se solicita:
a)
b)
c)
O tempo exigido para o transporte de terra;
O respectivo custo mensal;
O número de caminhões necessários para efetuar o serviço
em 60 dias (2 meses).
Quantidade de Serviço
Número de caminhões
Produtividade/ciclo
Custo unitário
132.000,00 m³.
8 unidades.
17,50 m³/hora.
13,34 R$/m³.
75
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a) Duração do Serviço.
5.6.2 – Níveis de Controle.
QMAX ( s ) = ip( s) × TD × NEq
QMAX (s) = 17,50 × 44 (4,34) × 8 = 26.734 m³/mes
Qs
132000
=
=
= 4,94 ≅ 5meses
QMAX
26.734
DMIN
b) Custo Mensal.
CT( s) = ip( s ) × Q( s) × pu S = Q MAX × pu S
CT(S) = 26.734 m³/mes × 13,34 R$/m³
CT(S) = 356.631,56 R$/mês
c) Número de Caminhões.
Sabendo que:
QS
NEQ =
∴
ip( s) × HD × DT
NEQ =
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132.000
≅ 19,75
17,50 × 44( 4,34) × 2
O exemplo a seguir apresenta exemplos de três diagramas
relativos a um mesmo empreendimento.
No caso, correspondem à implantação de um conjunto
residencial composto por nove blocos de apartamentos.
O diagrama da Fig. 5.3 mostra o planejamento em nível de
empreendimento ou estratégico e considera todos os nove
blocos. Neste caso o tempo é dado em semestres.
No diagrama da Fig. 5.4, o planejamento é realizado em
nível de projeto ou tático e relaciona as etapas que vão ser
controladas e permitirão o controle físico financeiro ou o
desempenho da execução de cada bloco singular. No caso o
planejamento é feito em base mensal.
O diagrama da Fig. 5.5 mostra o planejamento no nível de
atividade ou operacional e servirá para a cobrança da produção
semanal de cada atividade. Este planejamento é distribuído às
frentes de serviço. No caso, refere-se à execução das fundações
de um do Bloco-1.
Cronograma do empreendimento
Respondendo o questionamento, o número de equipes
necessárias a realizar o serviço em 60 dias é de 20 caminhões.
PlnjArq~aula5
Obra
SEM
1
SEM
2
Tempo em Semestre
SEM
3
SEM
4
SEM
5
SEM
6
1. Bloco - 1
76
SEM
7
Avila & Jungles
Planejamento & Controle de Empreendimentos
Fig. 5.4 - Planejamento no Nível de Projeto ou Tático
2. Bloco – 2
3. Bloco – 3
4. Bloco – 4
Bloco – 1
5. Bloco – 5
2 - Fundações
6. Bloco – 6
2.1
- Limpeza
7. Bloco – 7
2.2
- Escavação
8. Bloco – 8
2.3
- Formas
9. Bloco – 9
2.4
- Ferragem
Fig. 5.3 - Planejamento em Nível de Empreendimento ou Estratégico
2.5
- Concretagem
Tempo em Semana
Sem
1
Sem
2
Sem
3
Sem
4
Sem
5
Sem
6
Sem
7
∇
Fig. 5.5 - Planejamento no Nível de Atividade - Operacional
BLOCO – 1
MÊS
1
MÊS
2
MÊS
3
MÊS
4
MÊS
5
MÊS
6
MÊS
7
1 – Limpeza/Instalação
5.7 - Problemas.
2 – Fundações
a) Provão 1997 - INEP.
3 – Reaterro
4 – Estrutura
5 – Alvenaria
6 - Cobertura
7 – Tubulações E/H-S
8 - Reboco
9 - Revestimento
10 – Pisos
..................................
PlnjArq~aula5
Você foi o profissional escolhido por sua empresa para
administrar a obra cujo cronograma físico-financeiro resumido
encontra-se no quadro abaixo, o qual deverá ser adequadamente
preenchido.
Considere: Qn = Quantidade de serviço prevista para o
mês n, em porcentagem; Mn = Valor monetário do serviço
executado no mês n.
Em encontro com seu supervisor, considerando a previsão
do cronograma, ele lhe fez as seguintes perguntas:
77
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•
Que atividade representa o maior custo em relação ao total?
Qual o seu valor em percentual?
Em que mês será atingido o custo de 60% do total da obra?
Que mês apresenta o maior custo? Qual o seu valor em reais?
Global
Mês 1
Peso Custo Q1 M1
Atividades
(%)
(R$) (%) (R$)
Fundações
100 180
Estruturas
25 75
Alvenaria
Instalações
Equipam
Total
simples
Total
acumulado
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Mês 5
Q2 M2 Q3 M3 Q4 M4 Q5 M5
(%) (R$) (%) (R$) (%) (R$) (%) (R$)
50
25
10
150
30
18
25
60
20
75
72
36
15
50
50
18
90
210
20
50
•
•
•
•
•
•
A maneira de planejar deve ser diferente para cada porte de
empresa?
Existe uma receita para fazer um bom planejamento?
Qual o momento ideal para fazer o planejamento?
O planejamento pode ser um diferencial significativo de custos
entre empresas?
Dá para iniciar uma obra sem planejamento?
O cronograma físico é suficiente para o planejamento?
Que ferramentas são imprescindíveis ao planejamento?
36l
210
Valores em R$ 10³
b) Questionamento teórico.
Responda explicitamente e bem fundamentando cada uma
das perguntas a seguir.
•
Algumas construtoras, principalmente as pequenas, vêem a
etapa de planejamento como um custo a mais. Planejamento
é coisa apenas para grandes obras?
PlnjArq~aula5
78
Avila & Jungles
c) Provão 2001 - INEP.
Uma das obras prediais de sua empresa apresentou um
custo previsto de 2 milhões de reais.
Partindo dos dados abaixo fornecidos informe se a obra
gastou mais ou menos do que o previsto e qual o valor da
diferença encontrada. Justifique apresentando os cálculos
necessários.
Considere, nos seus cálculos, que, por critério adotado, a
aplicação dos juros se faz a partir da conclusão total dos serviços
e que as economias geradas ao longo da obra também só são
computadas após o termino dos respectivos serviços.
Acompanhando os trabalhos de análise
gerencial final da obra, você constatou:
- Os serviços foram executados nos prazos do cronograma;
- No serviço fundação, item 03, houve uma despesa adicional de
20% do valor do item e, pelas normas adotadas na empresa,
a gerência da obra fez um empréstimo deste valor junto à
matriz, corrigidos a juros simples de 5% ao mês;
- O serviço instalação, item 05, foi realizado com uma economia
de 10% do valor a ele previsto;
- Os demais serviços se mantiveram segundo o previsto.
Para a realização do serviço Alvenarias, item
06, nos meses 04 e 05, foi programada a
compra de uma carga fechada de 300 sacos
PlnjArq~aula5
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de cimento de 50 kg, em cada um desses
meses;
Admitindo que o estoque de cimento no mês 04 era de 10
sacos de cimento, informe se a compra era suficiente para a
realização dessa etapa de serviço e se ela atendia à
determinação de que o estoque transferido de um mês para outro
não excedesse a 120 sacos. Justifique sua resposta sabendo
que:
- Foram executados 20 mil metros quadrados de alvenaria;
- O consumo de cimento foi de 1,8 kg por metro quadrado
de alvenaria;
- Desconsiderar possíveis perdas ocorridas.
Serviços Previstos – Totais em Percentagem
Item
Serviço
%
01
Serviços iniciais
1,5
02
Serviços gerais
7,0
03
Fundações
6,0
04
Estrutura
16,0
05
Instalações
20,0
06
Alvenarias
3,0
07
Revestimentos
10,0
08
Soleiras, rodapés e peitoris.
0,5
09
Esquadrias e ferragens
15,0
10
Pavimentações
7,5
11
Impermeabilização
2,5
12
Pintura
3,0
13
Louças e Metais
4,5
14
Limpeza
3,0
79
Avila & Jungles
Cronograma Físico Financeiro Previsto – Valores em percentagem ( %)
item
Serviço
mês
1
2
3
01
Serviços iniciais
%
40
60
02
Serviços gerais
%
10
10
20
03
Fundações
%
30
60
04
Estrutura
%
10
20
05
Instalações
%
10
15
06
Alvenarias
%
20
07
Revestimentos
%
5
08
Soleiras, rodapés e peitoris.
%
5
09
Esquadrias e ferragens
%
10
10
Pavimentações
%
11
Impermeabilização
%
12
Pintura
%
13
Louças e Metais
%
14
Limpeza
%
PlnjArq~aula5
Planejamento & Controle de Empreendimentos
4
5
6
7
20
10
50
20
30
20
20
20
10
20
20
10
10
20
10
40
40
40
30
50
40
50
40
15
20
20
40
30
30
30
30
30
10
5
5
10
30
50
50
60
80
Avila & Jungles
Planejamento & Controle de Empreendimentos
d) Caso das alvenarias.
Prazo contratual
Sua empresa é especializada na realização de
acabamento de edificações. Considerando um contrato cujo
objeto seja a execução de alvenaria de tijolos e de reboco,
considerando as informações expostas nos quadros 1 e 2,
solicita-se:
Elaborar
o
cronograma
físico
financeiro
do
empreendimento, visando executar os serviços segundo o
prazo contratual de 18 semanas;
O planejamento e o cronograma físico financeiro que
apresente a menor mobilização de pessoal.
O cronograma relativo à execução do contrato no menor
tempo possível;
O histograma de pessoal para atender o planejamento;
Os respectivos fluxos de caixa.
Quadro 1 – Informações gerenciais
Informação
1 semana
1 mês
1 Composição da Equipe
Custo de equipe própria:
Pedreiro
Servente
Custo de equipe contratada - autônoma
Pedreiro
Servente
Folga - final da alvenaria e o início do reboco
A empresa dispõe para executar alvenarias
A empresa dispõe para executar acabamentos
Mobilização máxima de pessoal por serviço.
(restrição tecnológica)
PlnjArq~aula5
Quadro 2 – Dados de produção
Serviço
Reboco
Alvenaria de tijolo em pé. 6 furos
Alvenaria de tijolo deitado. 6 furos
18 semanas
Volume de
Serviço – m²
23.900
10.800
9.200
Produtividade
hora/m²
0,27
0,33
0,43
Especificação
44 horas de trabalho
4,34 semanas
1 pedreiros
2 serventes
5,70 R$/hora
3,40 R$/hora
6,85 R$/hora
4,00 R$/hora
2 semanas
15 equipes
8 equipes
12 equipes
81
Avila & Jungles
I – Cronograma Físico Financeiro Serviço
Item
Total
1
Físico
19.200
%
Alvenaria
de tijolo
Financeiro
deitado.
$
2Alvenaria
de tijolo
em pé.
3 - Reboco
Físico
%
Planejamento & Controle de Empreendimentos
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
10.800
Financeiro
$
Físico
%
23.900
Financeiro
$
Fluxo de Caixa
I – Cronograma Físico Financeiro Serviço
Item
Total
1
Físico
19.200
%
Alvenaria
de tijolo
Financeiro
deitado.
$
2Alvenaria
de tijolo
em pé.
3 - Reboco
Físico
%
10.800
Financeiro
$
Físico
%
23.900
Financeiro
$
PlnjArq~aula5
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Avila & Jungles
Planejamento & Controle de Empreendimentos
Fluxo de Caixa
PlnjArq~aula5
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Avila & Jungles
e) Provão 2000 - INEP.
Em um exame de seleção para uma empresa, foi
apresentado aos candidatos um cronograma simplificado e parcial
de obra de um edifício, constituído de fundação e 12 pavimentos.
A programação do cronograma foi feita de acordo com os dados
da Tabela 1, na qual são informados:
As atividades;
Os respectivos tempos de execução;
A condição de início da atividade 2;
As distâncias (folgas) mínimas que devem existir entre a
execução das atividades 3,4 e 5 e as imediatamente
anteriores, expressas por semanas.
Planejamento & Controle de Empreendimentos
No final da 36ª semana, quais atividades estarão 100%
concluídas?
Atividades
1. Fundações
2. Estrutura
3. Alvenaria
4. Esquadrias
5. Revestimentos
Tempos de Execução
5 semanas
1 pavimento a cada
2 semanas
1 pavto. a cada semana
2 pavtos. a cada semana
2 pavtos. a cada semana
Distâncias (folgas) Mínimas
--Imediatamente após
a Atividade 1
4 semanas
1 semana
1 semana
Notas:
I – a seqüência de execução é, obrigatoriamente, a de 1 a 5,
conforme consta da Tabela I;
II - cada atividade deverá ser executada sem solução de
continuidade conforme tempos de execução informados.
Considerando apenas semanas inteiras e que as equipes
não podem ficar ociosas na obra, preencha com hachuras o
quadro abaixo, Diagrama de Gantt, e responda as seguintes
perguntas:
Em que semana as estrutura atingirá 100% de execução?
Em que semana os revestimentos serão concluídos?
Na 31ª semana, quantas atividades estarão sendo
executadas, simultaneamente, na obra?
PlnjArq~aula5
84
Avila & Jungles
Atividade
Planejamento & Controle de Empreendimentos
Tempo em Semanas
1
2
3
4
5
6
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1. Fundações
2. Estrutura
3. Alvenaria
4. Esquadrias
5. Revestimen.
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