Distribuição Gratuita - edição 2
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Distribuição Gratuita - edição 2
capa_ed2:Capa Mundo Moto_ed_2 7/7/2009 15:35 Page 1 Distribuição Gratuita - edição 2 - ano I - maio/junho 2009 www.revistamundomoto.com.br e em stre-s Cada eba e rec o site s s o n ente itam gratu a! evist sua r Divirta-se_ed3:divirta-se_ed3 8/7/2009 13:54 Page 52 editorial_ED2_2009:editorial ED 2 7/7/2009 16:03 Page 3 EDITORIAL Sucesso já na primeira Edição! Foi difícil. Foi suado. Mas valeu a pena. E muito! Cada noite em claro pensando em como fazer o melhor. Cada dia de pesquisas, estudos, procurando entender o que vocês, motoprofissionais, procuram em uma revista. Buscamos nos aproximar o máximo possível do formato ideal para que esta publicação tivesse, de verdade, a sua cara. Que em sua essência pudéssemos transmitir nosso desejo de informar, entreter e, acima de tudo, conversar com você. Como disse, o trabalho foi árduo, mas compensado com um resultado surpreendente. É claro que esperávamos ter uma boa aceitação. Afinal, é para isso que batalhamos diariamente, investimos em pesquisas, procuramos nos manter antenados com o seu universo e prontos para atender às expectativas e necessidades dos leitores. Porém, confessamos que o carinho e a receptividade foram maiores do que imaginávamos. A primeira edição da Revista Mundo Moto foi para as ruas e atingiu seu objetivo. Centenas de mensagens por e-mail, ligações e tópicos na comunidade do Orkut mostram que o leitor não apenas folheou a revista e “passou os olhos” nas matérias. Mas sim, leu atentamente e enxergou nas entrelinhas a dedicação de nossa equipe em cada página. E isso não tem preço. Então, na tentativa de manter a qualidade que você merece receber em mãos, preparamos esta segunda edição recheada de matérias interessantes. Aqui, você vai entender melhor a situação do mototáxi no Brasil, conhecer um pouco mais sobre a vida do Motoboy Top Model (será que poderia ser você?) e da Musa dos Motoboys 2009, descobrir nossa opinião sobre a Yamaha YBR 125 Factor e ainda acompanhar importantes dicas de saúde, lazer, segurança e cidadania. Boa leitura e até a próxima edição! Errata: 1. Na reportagem de capa da edição nº 1, publicamos que os motoprofissionais surgiram no Brasil na década de 90, quando na verdade isso aconteceu em Salete Paludo [email protected] A revista do motociclista profissional meados de 80. 2. Na mesma reportagem, invertemos os nomes nas fotos de dois personagens. São eles: Fábio Michalany Giannini e Marcos Antonio Caetano de Araújo. 3 indice_ED2_2009:diz ai..._ed2 7/7/2009 16:09 Page 4 ÍNDICE 5 Diz aí... Um espaço para registrar sua opinião. 6 Moto Vitrine Acessórios para a sua moto. Distribuição Gratuita - edição 2 - ano I - maio/junho 2009 www.revistamundomoto.com.br e em stre-s Cada eba e rec o site noss nte tame gratui ! vista sua re 7 Moto Wear Acessórios para você. 8 Te Cuida! Trânsito barulhento prejudica a audição. 10 Mundo Verde Os prejuízos do combustível adulterado. 12 Moto Click Cenas do seu cotidiano. 4 14 Entrevista Conheça a Musa e o Motoboy Top Model. 32 Reportagem Como vivem os mototáxistas no país. 18 Sonho de Consumo Hayabusa, a mais veloz. 40 Nas Pistas Um “motoguincho” de primeira. 20 Fique Ligado Regulamentação dos motoprofissionais. 42 Crescendo na Vida De funcionário a patrão. 22 Aceleramos Nesta edição, a Yamaha YBR 125 Factor. 46 Divirta-se Aproveite nossas dicas de lazer. 28 Segurança Itens obrigatórios para andar na linha. 48 Moto Point Quem gosta de moto se reúne aqui. 30 Seu Osório Cuidados com a relação. 50 Mundo Web O seu lugar na internet. indice_ED2_2009:diz ai..._ed2 7/7/2009 16:09 Page 5 DIZ AÍ... MANDE SEU RECADO! Entre no site www.revistamundomoto.com.br ou envie sua mensagem para [email protected] Pessoal, tenho uma dúvida! Posso utilizar viseira escura durante o dia? Qual o risco de eu ser multado? Renato Tavares, o Patoloko, Itapecerica da Serra. Pode sim, Renato. Seu direito está garantido na Resolução nº 203 do Contran – Conselho Nacional de Trânsito, de 29 de setembro de 2006, no item “Definições de Viseira”, que diz ser permitido o uso de viseiras nos padrões cristal, fume light, fume e metalizadas durante o dia. As restrições se aplicam apenas a noite, quando somente a viseira cristal está liberada. Quando vi que era de graça achei que a revista não fosse boa, mas me enganei. Adorei a revista, de excelente qualidade e que mostra a realidade sobre duas rodas. Parabéns. Fiquem com Deus. Abraços a todos. Alex, São Paulo. Pois é, Alex. Existe mesmo esse preconceito com tudo o que é gratuito. Mas ainda bem que você não deixou de lado antes de ler a revista, aí pode mudar seu conceito. Espero que continue gostando. Um abraço e até a próxima edição! Ganhei a revista num farol perto da rua General Osório. Muito bacana, espero que nas próximas edições continue assim!!!! Valeu aí!!!! Leandro, São Paulo. Obrigada, Leandro! Espero que goste desta e de todas as próximas edições da Revista Mundo Moto, pois ela é feita para pessoas como você. Abraço! EXPEDIENTE A Revista Mundo Moto é uma publicação bimestral da SP8 Comunicações, dirigida aos Motociclistas Profissionais de todo o Brasil. Diretora Executiva: Salete Paludo Redação Diretor: Tony Rodrigues Editora: Fernanda Bosnich Revisora: Bruna Burri Jornalista Responsável: Fernanda Bosnich Editor de Arte: Tarcisio Bastos Diagramador: Bruno Vaz Fotógrafo: Marcos Freire Publicidade Diretor: Dario Castilho Azevedo Gerente de Operações: Rafael Furquim Assistente de Operações: Natália Mislena Conselho Editorial Anderson Coutinho Antonia Costa Bruno Vaz Dario Castilho Azevedo Fernanda Bosnich KK Batista Marcos Freire Rafael Furquim Rodrigo França Salete Paludo Tony Rodrigues A revista do motociclista profissional Impressão Log&Print Gráfica e Logística S/A. Administração: Rua Sansão Alves dos Santos, 76/121 04571-090 - São Paulo - SP Tel. 11 2174.6500 [email protected] www.revistamundomoto.com.br Tiragem: 30 mil exemplares Distribuição Gratuita 5 moto_vitrine_motowear:Moto Vitrine 7/7/2009 16:13 Page 6 MOTO VITRINE Acessórios para você e sua moto. Mais força O filtro de ar esportivo aumenta o fluxo de ar para dentro do motor, fazendo com que sua moto ganhe até 3% mais potência. Além disso, o produto vem com 30 dias de garantia contra defeitos de fabricação. Proteja a sua companheira Para motos com freio a disco, a trava Kryptonite é uma opção reforçada com pino de 5mm e chave com código de segurança. Onde encontrar: Rodo Rush www.rodorush.com.br Preço médio: R$ 14. Óleo lubrificante O Repsol Moto 4T 20W-50 é um óleo mineral altamente refinado, formulado com aditivos de última geração e desenvolvido especialmente para motos de motores 4T, proporcionando excelente proteção aos motores, transmissões e embreagens úmidas. www.repsol.com.br Preço médio: R$ 15 (litro). 6 Onde encontrar: GP Bike SAC: (11) 3071-1104 Preço médio: R$ 95. moto_vitrine_motowear:Moto Vitrine 7/7/2009 16:13 Page 7 MOTO WEAR PÉ NA ESTRADA A bota SB-200 tem cano longo, couro emborrachado e biqueira de proteção. Ela ainda vem com etiqueta refletiva e protetor de troca de marchas. Onde encontrar: Patrimônio SAC: (17) 3293-1278 Preço médio: R$ 98. FIQUE DE OLHO Os óculos de proteção Pro Tork são comercializados nas cores azul, preta e vermelha. A viseira é feita em policarbonato e ele ainda oferece ventilação antiembaçante. Onde encontrar: Rodo Rush www.rodorush.com.br Preço médio: R$ 30. CUIDADO COM AS MÃOS Fabricada em Poliéster, as luvas SBK contam com proteção em borracha de alta densidade nos dedos e couro sintético nas palmas. Produzida nas cores preta e cinza, são encontradas nos tamanhos P, M, G, GG e GGG. Onde encontrar: GP Bike SAC: (11) 3071-1104 Preço médio: R$ 44. A revista do motociclista profissional 7 moto_te cuida:Te cuida! 7/7/2009 16:01 Page 8 TE CUIDA! Heeeim? Não é raro motoprofissionais perderem parcial ou totalmente a audição. Com o passar do tempo circulando entre carros, ônibus, caminhões e outras motos barulhentas, problemas auditivos tendem a aparecer. “Em geral, as pessoas nascem escutando perfeitamente. À medida que crescem, sofrem efeitos que prejudicam a audição. No caso dos motoprofissionais a situação é ainda mais grave. A exposição constante ao forte ruído urbano fazem deles vítimas de uma doença chamada PAIR – Perda Auditiva Induzida por Ruído”, explica o Dr. Wilson Ayres, otorrinolaringologista do hospital São Luiz, em São Paulo. e a doença geralmente se agrava com o tempo. “A PAIR costuma vir acompanhada de alguns sintomas auditivos, como zumbidos, tonturas ocasionais e perda da compreensão da fala (fica difícil entender o que os outros dizem). Há ainda sintomas não auditivos. É o caso do estresse, da alteração do humor e da libido”, lembra o médico. De acordo com o médico, o ruído de uma esquina movimentada na capital paulista, como o famoso cruzamento entre as avenidas Ipiranga e São João, excede os 90 decibéis, sendo que um limite aceitável não deveria ultrapassar os 85 decibéis. “Muitas vezes o vilão está pertinho do próprio motoqueiro, que anda com o escapamento desregulado”, lembra o especialista. A única saída é a prevenção. Nesse caso, o especialista sugere a utilização de um protetor de ouvido, que diminui a intensidade dos ruídos, agredindo menos o aparelho auditivo. Porém, há um cuidado que deve ser tomado, já que o próprio capacete é um abafador dos sons. O piloto precisa estar atento para não deixar de ouvir buzinas ou freadas, fundamentais para que ele se oriente corretamente no trânsito. Para piorar, Dr. Wilson afirma que esse tipo de lesão não tem cura. Também não há tratamento O médico ainda recomenda a realização periódica do exame preventivo chamado audiometria. 8 moto_te cuida:Te cuida! 7/7/2009 16:02 Page 9 O frio não é o vilão Aposto como você já ouviu de sua mãe ou avó a seguinte frase: “leva uma blusa para não ficar resfriado – ou gripado!”. Ok, todo cuidado é válido. Porém, estudos recentes garantem que os “golpes de ar” não influenciam diretamente no aparecimento dessas doenças. O grande problema está na queda da umidade, que favorece a proliferação dos vírus. Além disso, em tempos gelados as pessoas costumam se aglomerar em locais mal ventilados, contribuindo ainda mais para o sucesso dos inimigos invisíveis. Passe o inverno numa boa... Parece, mas não é Quantas vezes você já pegou uma gripe? E resfriado? Pois é, apesar de pouca gente saber, elas são duas doenças diferentes. Para descobrir quem é quem nesta história, atenção aos sintomas: Resfriado Pode ser causado por mais de 200 tipos distintos de vírus, raramente vem acompanhado de febre, dor de cabeça ou fadiga. Apresenta congestão nasal, coriza e irritação da garganta. A tosse é leve e moderada, e o tempo de recuperação gira em torno de 5 a 7 dias. Gripe Causada pelo vírus “Influenza”, é comum acarretar febre de 3 a 4 dias, dor de cabeça e fadiga intensas, além de dor no corpo. Apenas em alguns casos gera congestão nasal e irritação na garganta, mas a tosse aparece de forma intensa, podendo complicar com sinusite, bronquite ou pneumonia. Para curar uma gripe se leva de 1 a 2 semanas. •Mantendo uma alimentação saudável •Bebendo bastante líquido •Poupando suas energias e dormindo bem •Deixando a casa sempre bem ventilada •Evitando aglomerações •Lavando as roupas que estão há tempos sem sair do armário •Utilizando lenços descartáveis. moto_ed2_MUNDO VERDE:MUNDO VERDE ED 2 7/7/2009 16:22 Page 10 MUNDO VERDE Dia mundial do meio AMBIENTE Preservar a natureza é uma atitude que deve ser posta em prática todos os dias. Porém, há pouco mais de trinta anos a ONU (Organização das Nações Unidas) resolveu criar um dia especialmente para isso, comemorado em 5 de junho. Nessa data, populações de diversos países se mobilizam em favor de uma ou várias causas, na tentativa de chamar a atenção de cada vez mais pessoas para temas como o uso consciente da água e o aquecimento global. E acredite, você também pode fazer muita coisa pelo Meio Ambiente. Duvida? Então fique de olho nas dicas desta seção e exerça a cidadania. Combustível adulterado: prejuízo ao seu bolso e à saúde de todos Esse é um assunto recorrente nos noticiários do país. É crime, todo mundo sabe. Mas, ao que parece, o problema está longe de ter uma solução. Nesse caso, não precisamos esperar que alguém faça por nós o que já podemos colocar em prática. Passe longe de postos suspeitos e garanta vida mais longa a você, à sua moto e ao Meio Ambiente. Sabe aquele ditado que diz “o barato sai caro”? Pois bem, ele não poderia ser melhor empregado que nesta situação. Quem se ilude com os preços perigosamente abaixo da média do mercado, normalmente anunciados em postos de bandeiras duvidosas, já deveria saber os riscos que está correndo. É claro que seria ótimo economizar 10 no litro da gasolina, porém, pelo menos neste caso, infelizmente não existe milagre. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), todo combustível deve obedecer a padrões mínimos de qualidade. Entretanto, em busca de um lucro ainda maior, muitos postos oferecem produtos adulterados, geralmente misturando solventes ou, no caso da gasolina, adicionando uma porcentagem de álcool anidro acima do que é permitido por lei (atualmente, cerca de 20%). Quando “batizado”, o combustível passa a ser responsável por muitos danos causados a sua moto, além de contribuir para o aumento da emissão de gases moto_ed2_MUNDO VERDE:MUNDO VERDE ED 2 7/7/2009 poluentes, piorando a qualidade do ar que respiramos e, consequentemente, trazendo à tona diversas doenças que podem comprometer a sua saúde. Danos ao Meio Ambiente Como se não bastassem todos os fatores que aumentam a poluição, especialmente nas grandes cidades, o combustível adulterado é outro perigoso vilão para a qualidade do ar. A gasolina, o gás e o álcool, quando originais, já são naturalmente poluidores. Ao sofrerem adulteração, crescem os índices de emissão de poluentes desses combustíveis. Por conta disso, o Meio Ambiente fica ainda mais exposto a problemas sérios como o efeito estufa e o aquecimento global. 16:22 Page 11 Efeitos da adulteração Sua moto dará sinais claros quando seu tanque receber combustível de má qualidade. Então, fique atento a: • Falhas repentinas do motor • Dificuldade ao dar a partida • Diminuição do rendimento e do desempenho da moto, gradativamente. Saiba os danos que os solventes podem causar ao seu veículo: • • • • Derreter as mangueiras de combustível Entupir o carburador Aumentar a carbonização de velas e válvulas Formar uma borra no óleo lubrificante. Por aqui já é possível imaginar o prejuízo que vem pela frente. Fuja desse mico Para evitar problemas maiores no futuro, as dicas são simples: • Abasteça sempre no mesmo posto (de qualidade, é claro) • Atenção aos preços muito baixos! • Verifique se o posto controla o combustível • Caso tenha interesse, exija um teste do produto. Agora, se você já caiu nessa e sua moto está abrindo o bico, o jeito é: • • • • Limpar os giclês do carburador Escoar o combustível e limpar o tanque Trocar a mangueira e o filtro de combustível E óbvio, nunca mais passar perto de postos suspeitos! 11 moto_ed2_motoclick:Moto Click_ed2 8/7/2009 11:19 Page 12 MOTO CLICK Registrou? Então MANDA! Com a moto nós já sabemos. Agora queremos ver o que você pode fazer com uma câmera fotográfica na mão. Clique o cotidiano dos motociclistas de sua cidade e envie para o email [email protected] com seu nome completo, endereço e contatos. As melhores imagens estarão na próxima edição. Exemplo de superação. 12 moto_ed2_motoclick:Moto Click_ed2 8/7/2009 11:19 Page 13 Geraldo Martins, leitor da Revista Mundo Moto. Roda...roda... sem parar. Quem dera se todo corredor fosse livre assim... Tá de mudança? Balança, mas não cai! A revista do motociclista profissional 13 entrevista_ed2:entrevista_ed2 7/7/2009 16:06 Page 14 ENTREVISTA De parar o TRÂNSITO! Eles representam a beleza de uma categoria que cresce diariamente em todo o país. Venceram o concurso realizado no Moto Festival 2009, em São Paulo, e durante um ano carregarão os títulos de Motoboy Top Model e Musa dos Motoboys. Curiosa para saber mais sobre cada um, nossa equipe foi entrevistá-los para descobrir, afinal, quem são estas personalidades. entrevista_ed2:entrevista_ed2 7/7/2009 16:06 Camila Rios, 21 anos, paulista de São Caetano do Sul, pisciana, 1,62m e 52kg. Não é motogirl nem modelo, mas é com a moto que vai todos os dias ao trabalho, na área de Recursos Humanos, e à faculdade, onde cursa Gestão de Pessoas. Quando resolveu se candidatar ao concurso? Fiquei sabendo que as inscrições estavam abertas e comentei com umas amigas do trabalho. Elas me deram a maior força, principalmente porque imaginávamos que era só para meninas que andam de moto. Quando cheguei lá para a seletiva e vi que não era bem isso, que não precisava ter moto e que eu iria concorrer até com modelos profissionais, pensei em desistir. Mas como já estava lá, acabei ficando mais por brincadeira mesmo. Então você não acreditou que poderia vencer? Sinceramente, não. Como conquistou os jurados? Acredito que pela minha simplicidade. Não fiz maquiagem especial, apenas uma escova básica no cabelo. Talvez a simpatia tenha ajudado, principalmente porque deixei a timidez de lado e encarei os jurados, coisa que quase nenhuma delas fez. O que você vai fazer com o prêmio? Vou vender a que eu tenho e ficar com a moto nova, que é mais potente. Você sentiu alguma mudança na sua vida depois de se tornar a Musa dos Motoboys? (risos) Na verdade, minha rotina continua a mesma. Mas eu dei várias entrevistas, apareci na TV, em sites, revistas, jornais, e também algumas pessoas me ligaram, gente que eu não conversava há um tempão, só para comentar que me viram. Page 15 entrevista_ed2:entrevista_ed2 7/7/2009 16:06 Page 16 ENTREVISTA Você namora? O que ele achou da sua participação no concurso? Namoro, e apesar de ele não ser motoboy, também gosta de moto. No começo, quando avisei que ia participar do concurso, ele ficou com um pouco de ciúme, não sabia com que roupas eu iria desfilar. Mas depois, vendo que o ambiente era familiar, ele gostou bastante e também me deu a maior força. Quando surgiu sua paixão por motos? Meu irmão sempre teve moto, então comecei a pegar gosto por isso vendo a praticidade para estacionar, a rapidez para chegar aos lugares. Comprei a minha há dois anos. O que gosta de fazer nos fins de semana? Trabalho de segunda a sexta, estudo a noite e ainda faço curso de inglês aos sábados. Então, nos tempos livres, adoro sair com o meu namorado. Que recado deixa para quem participar dos próximos concursos? Olha, tem algumas meninas que são tímidas e não acreditam que podem conseguir. Então, eu sou uma prova de que todo mundo pode, vale a pena tentar. Eu esperava que o perfil que eles procuravam era de menina alta, magra, e me surpreendi. Tem que acreditar e ser simples. Vi que muitas meninas fizeram muita produção e acabaram sobrecarregando o visual, e isso as prejudicou. Kelson Marcel Lima, 29 anos, paulistano do bairro do Limão, zona norte da capital, aquariano, 1,83m e 92kg. Há mais de doze anos trabalha como motoboy, mas só agora resolveu participar do concurso. Com visual renovado, contou à reportagem da Revista Mundo Moto como foi a trajetória até a conquista do prêmio, e claro, um pouco do seu dia a dia nas ruas de São Paulo. Este Kelson não é o mesmo que conquistou o título de Motoboy Top Model 2009. Por que mudou o cabelo? É verdade. Eu estava com o cabelo bem loiro, mas enjoei e preferi raspar. Bom, mas a personalidade é a mesma. O que fez você vencer a disputa contra 200 candidatos? Me entrosei bem com o pessoal. Eu estava sempre sorrindo e brincando, inclusive nos bastidores, fazendo graça no camarim. Eu era um dos mais extrovertidos. Por que só agora resolveu participar do concurso? Nunca me liguei nessas coisas, mas um amigo me convenceu a fazer a inscrição. 16 Ficou nervoso ou estava lá só para tirar uma onda? Eu levei a sério sim. A cada eliminatória eu ficava mais nervoso. No sábado, quando fui para a final, já estava feliz. Mas naquele momento percebi que queria mesmo era ganhar, e isso gera pressão, que só parou quando o apresentador do prêmio disse “a passarela é sua, Kelson”. Aí foi só alegria. A gente sabe que, apesar do interesse no prêmio, esse tipo de concurso expõe um lado mais sensual dos candidatos. Você sempre foi vaidoso? Sim. Malho de 3 a 4 vezes por semana, me preocupo bastante com a alimentação e pratico esportes como jiu-jitsu e capoeira. entrevista_ed2:entrevista_ed2 7/7/2009 16:06 Como foi a reação da plateia durante os desfiles? Os homens também curtem o concurso? Alguns aplaudem e respeitam, pois queriam estar lá no meu lugar. Mas sempre tem os engraçadinhos que ficam tirando barato. Algo mudou na sua vida depois do concurso? Sim. Gravei um comercial e fiz figuração para a TV. Dei várias entrevistas e sou reconhecido em alguns lugares. Até autógrafo já dei (risos). O que você destaca de bom e de ruim na profissão? O lado ruim é presenciar vários acidentes. É difícil ver todo dia gente estirada no chão e motos estraçalhadas nos canteiros. O lado bom é que tenho controle sobre os meus horários. Alguma situação inusitada nesses 12 anos? Muitas. Uma delas foi quando entreguei uma pizza no apartamento de um desses “fofoqueiros” da televisão. O cara pegou a pizza, me mediu de cima a baixo e disse: “tá quentinha, não quer comer um pedaço comigo?” Saí fora rapidinho (risos). Você acredita que os motoboys sofrem preconceitos? Orra! Muito. Culpa desses moleques que andam com garupa para roubar. Outro dia estava chovendo demais e fazendo muito frio. Cheguei à recepção de um prédio, tirei o capacete e fiquei só de toca. A menina me viu e não deu outra: se abaixou no balcão pensando que era um assalto. Bom, mas isso só em horário comercial. O que costuma fazer nos fins de semana para relaxar? Eu canto e toco percussão no grupo“Ilê do Samba”. Qual seu recado a quem se candidatar para receber o colete das suas mãos ano que vem? Acredite em seu potencial, vale a pena. Page 17 moto_ed2_sonho:Sonho de consumo_ed2 7/7/2009 SONHO DE CONSUMO 15:57 Page 18 SUZUKI HAYABUSA GSX 1300R 320 km/h de muita adrenalina Uma lenda sobre duas rodas, a Hayabusa GSX 1300R corta o vento sem dó e com perfeição, por isso é considerada a moto mais veloz do mundo. Sua aerodinâmica é inspirada no falcão de caça japonês com mesmo nome, que também ultrapassa a barreira dos 300 km/h. moto_ed2_sonho:Sonho de consumo_ed2 7/7/2009 15:57 Page 19 Motor Refrigeração Cilindrada Diâmetro x Curso Taxa de Compressão Transmissão Sist. Transmissão Sist. de Lubrificação Alimentação Tipo de Ignição Sistema de Partida Comprimento Total Largura Total Altura Total Entre Eixos Vão Livre Altura do Assento Peso Seco Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Freio Dianteiro Freio Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Tanque Óleo do Motor Potência Máxima Torque Máximo Cores Preço Sugerido A revista do motociclista profissional 4 tempos, 4 cilindros em linha, 16 válvulas DOHC líquida, com SRAD 1299 cc 81,0 X 63,0 mm 11,0:1 6 velocidades Corrente Cárter Úmido Injeção eletrônica Eletrônica Digital Elétrica 2.140 mm 740 mm 1.155 mm 1.485 mm 120 mm 805 mm 217 kg Telescópica invertida de amortecimento hidráulico ajustável Monoamortecimento hidráulico, ajustável e regulável Duplo disco ventilado flutuante, mordido por pinça deslizante de 6 pistões opostos de acionamento hidráulico Disco ventilado, mordido por pinça de 2 pistões opostos de acionamento hidráulico 120/70 ZR17M/C (58W), sem câmara 190/50 ZR17M/C (73W), sem câmara 21 litros 3,30 litros (com troca de filtro) 175hp a 9.800 RPM 14 kgfm 7.000 RPM azul, vermelha e preta. R$ 61.200,00. 19 moto_FIQUE LIGADO ED_2:FIQUE LIGADO_ED2 7/7/2009 16:07 Page 20 FIQUE LIGADO Por dentro da LEI A profissão de motofrete não está oficialmente regulamentada, apesar de existir em todo o país. Saiba quais são as regras para exercer legalmente essa atividade. Existem duas normas válidas no Brasil para os motociclistas que atuam em transporte remunerado (entrega e retirada). De acordo com Lucas Pimentel, presidente da Associação Brasileira de Motociclistas – ABRAM, elas são encontradas no Artigo 231 do CTB – Código de Trânsito Brasileiro e na Resolução 219/07 do Contran – Conselho Nacional de Trânsito. Entretanto, para isso é necessário que a cidade onde a moto esteja licenciada regulamente 20 a atividade profissional, de acordo com a lei correspondente (Artigo 135 do CTB). Assim, além das normas Federais, algumas regras devem ser obedecidas de acordo com cada município. A lei da capital paulista, que serve de modelo para outras cidades, é a número 14.491, de 27 de julho de 2007. De acordo com ela, para ser legalizado o motorista precisa apresentar: I Carteira Nacional de Habilitação, categoria A, válida e expedida há pelo menos 1 (um) ano; II Prontuário de condutor expedido pelo Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN, com extrato de pontuação por infrações de trânsito; III Certidão de antecedentes criminais; IV Certificado de conclusão de Curso Especial de Treinamento e Orientação. moto_FIQUE LIGADO ED_2:FIQUE LIGADO_ED2 7/7/2009 16:07 Page 21 Já no Artigo 12 da mesma lei estão as exigências quanto à moto que precisa, entre outras coisas: I Ser original de fábrica; VII II Estar com no máximo 8 anos; III Ter no mínimo 120cc; Ser dotada de compartimento fechado, tipo baú, ou outro equipamento específico para transporte de carga; VIII Estar equipada com antena; IV V VI Possuir os equipamentos obrigatórios definidos no Código de Trânsito Brasileiro; IX Ter equipamento de segurança para proteção de membros inferiores ("mata cachorro"); Ser licenciada como veículo de categoria aluguel destinado ao transporte de carga; X Possuir fixação superior e inferior na placa de identificação da motocicleta. Ser aprovada em vistoria anual; Feito isso, o motoprofissional terá sua licença para trabalhar: o CONDUMOTO. É muito importante destacar que, mesmo trabalhando em uma cidade onde a lei não está regulamentada, o motoprofissional irregular poderá ter problemas. Afinal, o serviço de motofrete também está respaldado nos Artigos 230 e 231 do Código de Trânsito Brasileiro que falam, respectivamente, sobre transporte remunerado sem licenciamento específico e mudança nas características originais do veículo. “Por exemplo, se uma moto anda com placa cinza (veículo de passeio) e baú, e é licenciada em um município onde não há regulamentação da atividade profissional, a pessoa não é multada por não ter o Condumoto, mas por alterar as características da moto. É proibido moto de passeio com baú, no máximo bauleto”, ensina o presidente da ABRAM. De acordo com Lucas, a atividade profissional de motofrete já está regulamentada em cidades como São José dos Campos, Jundiaí, Santo André, Guarulhos, Osasco, todas no Estado de São Paulo, além da própria capital, e também em Goiânia, Belo Horizonte e, mais recentemente, em Curitiba. “O projeto paulistano é bom, mas contém um inconveniente grave que os outros municípios já modificaram. Mais de 60% dos veículos comprados pelos motoprofissionais estão em nome de terceiros, e a lei de São Paulo não prevê um período de transição para que a pessoa regularize sua situação de titularidade da moto. E como a licença profissional só é concedida ao proprietário do veículo, o condutor se vê obrigado a trabalhar ilegalmente. Para Lucas Pimentel, em outros municípios a regulamentação concede um ano de prazo para que a pessoa passe a moto para o seu nome. Enquanto isso, pode trabalhar legalizado. A revista do motociclista profissional 21 aceleramos_YB5 150:ACELERAMOS ED 2 7/7/2009 15:29 ACELERAMOS Page 22 YAMAHA YBR 125 FACTOR visual novo com economia antiga Entre as modificações observadas na Yamaha YBR 125 Factor 2009 está o novo design, mais agressivo e robusto. O que não mudou é que ela continua sendo considerada a “mais econômica da categoria” título do qual a fabricante não abre mão. 22 aceleramos_YB5 150:ACELERAMOS ED 2 O modelo 2009 da Yamaha YBR 125 Factor passou por algumas mudanças e está de cara nova, além de contar com maior rigidez do chassi, melhor distribuição de peso, ergonomia e ciclística. De acordo com a fabricante, a moto oferece excelente custobenefício, confiança, robustez, durabilidade, economia de combustível, conforto na pilotagem e versatilidade além do novo visual, agora mais agressivo. A máquina está sendo comercializada em três versões: YBR 125 Factor K, com partida a pedal, YBR 125 Factor E, com partida elétrica, e YBR 125 Factor ED, com partida elétrica, freio a disco 7/7/2009 15:29 Page 23 dianteiro e rodas de liga leve. As cores disponíveis são azul, vermelha, preta e prata. No quesito economia, ela continua mantendo a boa média de 35 a 40 km/l. Porém, devido ao motor menos potente que o de algumas concorrentes da mesma categoria, exige mais aceleração em determinadas situações. Por conta disso, nem sempre o consumo é tão baixo. Mas há outros pontos positivos no modelo, que já vem equipado com a torneirinha de combustível e luz indicadora de reserva, fazendo com que até o mais distraído chegue ao posto mais próximo antes de ficar a pé. A EVOLUÇÃO A Yamaha lançou, em abril de 2000, seu então novo modelo de motocicleta. Um projeto desenvolvido exclusivamente no Brasil, com motor monocilíndrico quatro tempos de 125cc, refrigerado a ar, comando de válvulas no cabeçote e transmissão por corrente, possibilitando mais economia e melhor desempenho em um motor compacto e leve. Com a grande procura pela categoria das 125cc no mercado nacional, a família YBR 125 cresceu ano a ano, até chegar a estes últimos lançamentos que, de acordo com a Yamaha, possuem preços sugeridos ao público em torno de R$ 5.600,00 para o modelo YBR 125 Factor K, Preços sugeridos pela fabricante: YBR 125 Factor K R$ 5.600. YBR 125 Factor E R$ 6.210. YBR 125 Factor ED R$ 6.585. aceleramos_YB5 150:ACELERAMOS ED 2 7/7/2009 ACELERAMOS 15:29 Page 24 YAMAHA YBR 125 FACTOR R$ 6.210,00 para a YBR 125 Factor E e R$ 6.585,00 para a YBR 125 Factor ED, incluindo óleo e um ano de garantia sem limite de quilometragem, benefício importante para quem utiliza a moto como instrumento de trabalho. MAIS AGRESSIVO O novo modelo está esteticamente mais moderno, com tanque de combustível robusto e volumoso, uma falsa entrada de ar, paralama dianteiro, tampas laterais e rabeta afinada e ascendente, inspirada nos modelos esportivos da marca. Todas essas características, associadas ao novo paralama traseiro, transmitem o aspecto esportivo à moto. MOTOR A moto trabalha com um monocilíndrico quatro tempos de 125cc, refrigerado a ar, com curva de torque em baixas e médias velocidades que privilegiam o deslocamento no trânsito. O comando de válvulas é simples no cabeçote com transmissão por corrente (OHC). Possui balanceador no eixo do virabrequim e elimina vibrações do motor, proporcionando mais conforto ao piloto. O filtro de óleo é centrífugo, portanto, não há necessidade de substituição, mas apenas de limpeza. O produto é feito em espuma lavável e o novo carburador BS 25 tem acionamento do segundo estágio a vácuo, com válvula de solenóide Cut-off e TPS (sensor de posição do acelerador), proporcionando menor consumo de combustível. Além disso, apresenta funcionamento semelhante ao que verificamos em um motor injetado. Novo CDI-DC oferece respostas rápidas, menor índice de emissões e função modo segurança, que informa no painel qualquer falha do sistema de ignição. 24 aceleramos_YB5 150:ACELERAMOS ED 2 7/7/2009 15:29 Page 25 A máquina ainda conta com novo sistema de indução de ar, escapamento com dois catalisadores, dois novos protetores antiqueimadura e câmbio de cinco velocidades, macio e preciso. CHASSI O chassi do tipo Diamante, com nova montagem e reforços que privilegiam a ciclística e a resistência, proporciona o acréscimo de 19 kg à capacidade de carga máxima, agora com um total de 179 kg. O chassi é leve e resistente a torções, confeccionado em tubos de aço. Conta, também, com nova alça para a garupa A revista do motociclista profissional 25 aceleramos_YB5 150:ACELERAMOS ED 2 7/7/2009 15:30 Page 26 ACELERAMOS YAMAHA YBR 125 FACTOR com reforço estrutural, nova posição da trava de capacete e pedaleiras da garupa fixadas ao suporte. Além disso, não transmite os impactos das irregularidades do solo aos pés e pernas do piloto. COMPONENTES A Yamaha YBR 125 Factor possui novo tratamento térmico da barra da suspensão, garantindo maior resistência à moto. Os piscas agora são semelhantes aos da YZF-R1, moto que você pode conhecer na seção Sonho de Consumo da edição 1 da Revista Mundo Moto. O suporte do farol é feito na cor cinza e o design dos refletores otimiza a distribuição de luz. O painel está mais inclinado, com nova iluminação e hodômetro total e parcial. Todas as versões vêm com marcador de combustível (setas, neutro, anomalia no sistema de ignição e farol alto). A pinça do freio a disco tem um único pistão, de maior diâmetro (no caso da YBR 125 Factor ED), mantendo a frenagem segura com menos peças e componentes. Opinião Mundo Moto A Yamaha YBR 125 Factor está mais bonita. Esteticamente fica à frente da maioria das concorrentes da categoria. Ainda peca por não ter injeção eletrônica, embora utilize o sistema Cut-off. Ouvindo alguns usuários da moto chegamos à conclusão de que todas as modificações feitas na versão 2009 foram para melhor. Entretanto, com relação à economia a polêmica prevalece: se a moto não tem um bom desempenho normalmente, forçando uma aceleração mais “esgoelada” em algumas situações, o consumo do combustível consequentemente será aumentado. O QUE VOCÊ ACHOU da Yamaha YBR 125 Factor? E qual moto gostaria que fosse testada por nossa equipe? Entre no site www.revistamundomoto.com.br e dê sua opinião. 26 FICHA TÉCNICA Yamaha YBR 125 Factor Categoria Utility Motor OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar Cilindrada 124 cc Potência Máxima 111.2 cv a 8,000 rpm Torque Máximo 1.13 kgfm a 6,000 rpm Diâmetro x Curso 54,0 x 54,0 mm Sistema de Alimentação BS 25 Mikuni (segundo estágio a vácuo) Ignição Eletrônica digital (CDI) Bateria 12 V x 5,5 Ah Farol 12V 35 W/35W Sistema de Partida Pedal (K) Elétrica (E e ED) Tanque de Combustível 13,0 litros Óleo do Motor 1,2 litros Transmissão 5 velocidades Sist. de Lubrificação Cárter úmido Embreagem Multidisco em banho de óleo Suspensão Dianteira Telescópica Suspensão Traseira Braço oscilante, 2 amortecedores, mola helicoidal, 5 regulagens de carga Freio Dianteiro Tambor de 130 mm de diâmetro Freio Traseiro A tambor com 130 mm de diâmetro (K e E) Disco de 245 mm de diâmetro (ED) Pneu Dianteiro 2.75 - 18 42P Metzeler ME 22 Pneu Traseiro 90/90 - 18 57P Metzeler ME 22 Chassi Diamond Altura do Assento 780 mm Distância Mín. do Solo 175 mm Dimensões (CxLxA) 1.980x760x1.080 mm Distância entre Eixos 1.290 mm Peso Seco 110 kg (K) 112 kg (E) 112 kg (ED) Cores Prata, vermelha, preta, azul aceleramos_YB5 150:ACELERAMOS ED 2 7/7/2009 15:30 Page 27 DO A T L U RES OÇÃDOO MOTO! PROM TA MUN REVIS nal? io s is f o r p o t o M r e O que é s do Moto! Revista Mun a el p a d a liz rea e ra promoção 100 frases qu es da primei or d a h n com mais de ga am os a er s rr én co b n co Para ra funcionar e criatividade pa a dores: m ra ca lo Eles co heça os vence on C . al n io ss rofi e é ser motop definiram o qu SP 1º lugar ES - São Paulo / R A O S IO N O NT a a dia sem WALDECIR A safios do di carar os de en -se fissional é to. É lembrar Ser motopro ão e o respei aç uc ed a issionalismo, . perder o prof e do tempo da máquina , em m ho do dos limites 2º lugar SUELI PEREIRA DA SILV A - Itajaí / SC Ser motoprofissional é viver todos os dias as aventuras dos heróis do cinema: ter uma “Profissão Perigo ” para cumprir uma “Missão Impossíve l”, desejando uma moto “Transformers” para não ser um “Ba d Boy” do asfalto, poi s “Matar ou Morrer” não faz par te do filme de nossas vid as. 3º lugar THAÍS A. QUEIROZ RODRIGUES - Maringá / PR Ser Motoprofissional é encarar o trânsito como um desafio, o tempo como um companheiro, os outros veículos como parte do cotidiano e o trabalho executado a cada dia como uma nova vitória. É utilizar sua paixão por moto como profissão e ser feliz imagem ilustrativa* com isso. Cada um receberá uma mochila, um capacete e um exemplar da revista. moto_SEGURANÇA ED_2:SEGURANÇA_ED2 7/7/2009 15:46 Page 28 SEGURANÇA Eles podem salvar sua VIDA! Quer motivo maior para não deixar de usar TODOS os itens obrigatórios de segurança exigidos pelo Código de TrânsitoBrasileiro ? Ok, nós temos mais dois. “Quem anda de moto costuma dizer que não tem medo de morrer. Então, uma boa motivação para preservar a própria vida é pensar na falta que você faria para a sua família”. A sugestão é de Ulisses Nogueira Salvador, instrutor de pilotagem e mecânica de motos, palestrante sobre segurança do motociclista no trânsito e vice-presidente da Associação Brasileira de Motociclistas - ABRAM. Tem filhos? Imagine-os órfãos. Tem mãe? Pense no desespero dela não tendo mais você por perto. Mas se nada disso é suficiente para você andar na linha, tenha pena do seu bolso. Afinal, toda infração de trânsito é passível de multa. Agora, se você está convencido de que vale a pena cumprir a lei, fique atento aos itens obrigatórios para mantê-lo mais seguro no exercício do seu trabalho, ou simplesmente quando utiliza a moto para lazer. Veja, a seguir, quais são eles. Capacete Existe uma regulamentação Federal específica sobre o capacete. Este item tem como finalidade 28 básica proteger a cabeça do piloto contra impactos. Para isso, a estrutura dos capacetes amortece as ondas de choque, evitando que elas alcancem o cérebro. “Por menor que seja o tombo, essa proteção é importantíssima. Qualquer movimentação do cérebro em relação à caixa craniana pode causar seu inchaço e levar ao coma”, alerta o especialista. Se liga! Todo capacete precisa ter um selo de aprovação do Inmetro e da Associação dos Fabricantes de Capacetes. moto_SEGURANÇA ED_2:SEGURANÇA_ED2 7/7/2009 15:46 Page 29 os trajetos, seja por desequilíbrio ou em uma parada. Nessas horas, todo o peso do corpo e da moto é transferido para eles. Se o calçado não passar confiança e estabilidade ao piloto, essa operação pode ser prejudicada. Posso andar com a viseira levantada? NÃO , e ponto final! Muita gente ainda questiona a aplicação desta lei, mas de acordo com o CTB – Código de Trânsito Brasileiro não restam dúvidas: ANTES mesmo de engatar a marcha para sair, a viseira precisa estar devidamente abaixada. Andar com a viseira levantada é absolutamente proibido! Jaleco e calças compridas Além da proteção básica para a pele no caso de queda e atrito com o solo, as jaquetas também são importantes aliadas contra as variáveis de temperatura. “Em cima de uma moto em movimento a temperatura é, em média, 10º inferior à ambiente. O jaleco atua como um eficiente isolante térmico, regulando a temperatura constante. Existem as jaquetas de nylon, couro e agora há tecidos mais modernos ainda, que deixam o calor sair sem que o frio entre”, afirma o instrutor. Luvas Não é frescura! Segundo Ulisses, que possui mais de 30 anos de experiência com motocicletas, quando o piloto é projetado da moto a primeira reação é colocar as mãos à frente, protegendo o corpo e o rosto. É uma reação instintiva. E é exatamente esse primeiro impacto que muitas vezes determina a gravidade do acidente. Mas não adianta ser luva de tecido. Precisa ter proteções plásticas ou metálicas. As de borracha também já são um bom começo. Cair sem luvas, por mais leve que seja a queda, pode trazer sérios prejuízos à musculatura, com consequentes perdas de movimento e força nas mãos. Adesivo refletor Embora elas já venham de fábrica com seus refletores, quando a moto é adaptada para uso profissional passa a ser obrigatória a colocação de um adesivo refletor também no baú. Isso facilita a visualização do veículo, especialmente à noite. No mais, é importante que a moto esteja em perfeitas condições de uso, com todos os itens de sinalização funcionando. “Vale lembrar que o protetor de escapamento, que também vem de fábrica, mas muitos insistem em retirá-lo da moto, é outro equipamento obrigatório”, diz Ulisses Nogueira. Sapatos ou botas O primeiro ponto positivo desses itens é que protegem contra possíveis queimaduras causadas pelo calor do escapamento e do motor. Mas há outra situação interessante. “É comum o piloto apoiar os pés no chão durante A revista do motociclista profissional 29 seu osorio_ed2:Seu Osorio_ed2 7/7/2009 15:53 Page 36 SEU OSÓRIO Discutindo a RELAÇÃ Como você tem tratado sua companheira? Embora o assunto aqui não seja ciúme nem casamento, sua moto precisa, sim, de carinho e respeito para não lhe deixar na mão. E isso pode ser cultivado em simples atitudes do dia a dia, pois como acontece em toda relação, às vezes é necessário colocar os pingos nos “is”, ou o óleo na corrente... Disparada entre os itens que mais precisam de manutenção em uma moto, a relação – nome popular dado à transmissão é formada por três peças fundamentais: coroa, corrente e pinhão. Juntas, elas têm a importante função de fazer sua máquina andar. O pinhão fica no eixo que sai do motor, conhecido como eixo primário, e a coroa no cubo da roda traseira, enquanto a corrente faz a ligação entre os dois. Todos devem trabalhar em perfeita sintonia. “Caso contrário, 30 nada funciona. Se a corrente quebrar ou estiver muito folgada, por exemplo, não será possível alcançar tração suficiente para colocar a moto para rodar”, alerta Antonio Eugênio Nesi, chefe de oficina da GP Bike Motos. Não é difícil manter a relação em boas condições. Para isso, basta fazer a manutenção preventiva que, diferente do que muitos possam imaginar, é bastante simples. “A regulagem é algo que pode – e deve – ser verificado todos os dias. O ideal é que a corrente esteja sempre esticada, com uma pequena folga de 1cm para cima e/ou 1cm para baixo no envolvimento com a coroa”, ensina Antonio. Outros cuidados, especialmente para quem trabalha diariamente com a moto, também podem ajudar a prolongar o tempo de vida útil da sua relação. Após pegar uma chuva forte ou estrada de terra, a sugestão seu osorio_ed2:Seu Osorio_ed2 7/7/2009 15:53 Page 37 47% das motos que já passaram pelas 8 edições do Moto Check-Up, realizadas pela Abraciclo, apresentaram problemas na relação. do especialista é que seja feita uma lubrificação com óleo ou graxa específicos. “Lembrando que apenas jogar um pouco de água pura e passar um pano antes da lubrificação já é o bastante para limpar as peças. Não é recomendada lavagem completa para isso”, comenta o chefe de oficina. Aos mais desavisados ou apressadinhos, Antonio lembra que as bruscas arrancadas também podem prejudicar a relação da moto ao imporem pressão rápida e exagerada. Isso faz com que a força transmi- FALA, Pois é, amigo. Eu entendo que sua rotina não é fácil, a correria é grande e o tempo vale dinheiro. Mas quando o assunto é manutenção preventiva, acredite, uns minutos ou reais a mais de investimento hoje equivalem a uma economia maior no futuro. PENSE NISSO! Sobre a relação da sua moto, além de todas as dicas que você já leu até aqui, é bom dizer que ela deve durar, em média, entre 10 e 12 mil quilômetros. Portanto, não acredite que tomar os devidos cuidados será suficiente para dar a ela vida eterna, ok? E ATENÇÃO! A troca dos itens deverá ser feita urgentemente quando os dentes da coroa ou do pinhão estiverem pontiagudos. Eles são originalmente mais quadrados e com o desgaste perdem essa forma, devendo ser imediatamente aposentados. tida para as rodas seja muito agressiva, podendo quebrar uma das peças, normalmente a corrente. E quando isso acontece, não tem jeito, só empurrando. “O mais indicado é trocar a relação completa. Dessa forma, você evita que um item tenha desgaste maior que o outro, fazendo com que todos trabalhem em melhor sintonia”, sugere o mecânico, que ainda avisa: “Quando for trocar a relação, aproveite que vai desmontar a roda traseira e verifique como estão os rolamentos de roda e o freio traseiro”. SEU OSÓRIO! Cada modelo, ano e cilindrada possui uma determinada transmissão, com diferentes tamanhos, quantidades e espessuras de dentes. Entretanto, o valor da relação de uma moto 125cc, por exemplo, de boa qualidade e original, pode variar entre 80 e 200 reais. A mão de obra gira em torno de 30 reais. Mas como já foi dito, vale o investimento. Afinal, quanto custa ficar a pé no meio de uma corrida? PERGUNTE AO SEU OSÓRIO Olá, seu Osório. Eu gostaria de saber a quantidade de óleo que coloco na bengala da CG 150 Titan KS. (Verônica, por e.mail). Boa pergunta, Verônica! No caso da sua moto, a indicação é que use 142ml de óleo no cilindro de suspensão dianteira, a popular bengala. Um abraço do seu Osório. ENVIE VOCÊ TAMBÉM SUAS DÚVIDAS SOBRE MANUTENÇÃO PARA O SITE WWW.REVISTAMUNDOMOTO.COM.BR. materia_capaed2:materia capa_ed2 7/7/2009 15:39 Page 32 CAPA De carona com os MOTOTÁXIS Muito popular em cidades onde o trânsito é menos intenso que o das grandes capitais, o serviço pode ser encontrado em mais da metade dos 5.564 municípios brasileiros. É o transporte público mais utilizado do país, ao lado dos táxis e das vans, segundo pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2008. 32 materia_capaed2:materia capa_ed2 7/7/2009 15:39 Page 33 “Cada Prefeitura tem o direito de optar pela liberação - ou não dos mototáxis na sua cidade” A frota de motos em São Paulo é respeitável. São cerca de 800 mil circulando pelas ruas paulistanas, muitas delas usadas para fins profissionais. Entretanto, uma das atividades mais comuns no país ainda não vingou na cidade. E a principal justificativa utilizada pelos órgãos competentes é a falta de segurança. Para muitas entidades, transportar pessoas não é algo tão simples como carregar documentos. A Abraciclo, por exemplo, sugere que o passageiro a se inclinar junto com o piloto ao fazer uma curva. Julio César Santana, 36 anos, de Goiânia/GO O mesmo não acontece em milhares de outros municípios brasileiros, nos quais os mototaxistas não só têm a aprovação da população que muitas vezes encontra neles o único meio de locomoção eficiente - como da Prefeitura, que regulamenta a atividade profissional. Atualmente, cada cidade tem o direito de optar pela liberação - ou não - do serviço. Isso porque, de acordo com o Denatran – Departamento Nacional de Trânsito, ainda não existe uma regulamentação nacional sobre o transporte de pessoas em motos, somente um projeto de lei que aguarda decisão no Senado Federal. Ponto de Mototaxi em Corumbá, no Estado de Mato Grosso do Sul. A revista do motociclista profissional GOIÂNIA NÃO QUIS ESPERAR Sorte de Julio César Santana, 36 anos, que há pouco mais de dois meses trabalha como mototáxi. “Antes eu prestava serviço a uma confecção e entregava roupa com a minha moto. Agora resolvi carregar gente”, brinca o novato que garante, em pouco tempo, já adorar a vida sem patrão. Instalado no Jardim Nova Esperança, bairro movimentado da cidade, situada no Centro Oeste do país, o ponto de mototáxi do qual Julio César faz parte conta hoje com dez profissionais como ele. “Aqui todo mundo se respeita. Quem chega primeiro é o da vez quando vem o passageiro. O ambiente é gostoso, somos todos amigos”, comenta. De acordo com o goiano, em dias ruins ele costuma fazer uma média de cinco corridas. “A maior parte das pessoas usa nosso 33 materia_capaed2:materia capa_ed2 7/7/2009 15:39 Page 34 CAPA A satisfação de Julio César tem um fundamento importante: ele pode exercer sua atividade profissional legalmente, pois Goiânia regulamentou o serviço de mototáxi. Antes, porém, precisou passar por um curso específico de pilotagem e conversar com um psicólogo. Considerado apto a trabalhar na área, recebeu sua licença e transita livremente pelas ruas da capital de Goiás. “Com a regulamentação é mais fácil combater os clandestinos. Quando eles Kit entregue aos mototaxistas regulamentados em Corumbá, no Estado de Mato Grosso do Sul. serviço para ir ao trabalho”, diz. O preço mínimo cobrado por Julio César e seus colegas é de R$ 5. Quando o destino é o centro da cidade esse número pode dobrar. “Como a gente não utiliza taxímetro, o jeito é acertar o valor antes mesmo de o passageiro colocar o capacete”, explica, mostrando já ter experiência apesar do pouco tempo na profissão. Com três filhos para criar, ele afirma não ter se arrependido ao trocar a confecção pelo ponto de mototáxi. Ao contrário, diz que sua vida melhorou bastante, não apenas no aspecto financeiro, mas também no que se refere ao bem estar. Isso mesmo! “Fazer meu próprio horário é maravilhoso. Quando estou cansado, paro e durmo. Se tenho que resolver coisas pessoais, faço. Depois, compenso trabalhando até mais tarde em outro dia, ou nos fins de semana”, completa. 34 são pegos, a moto é recolhida e eles pagam uma multa de 890 reais”, Roberto Bacttcher. “A prática é tão comum e bem sucedida em Goiânia, que hoje ela tem aproximadamente 1 mototáxi para cada mil habitantes. Para se ter uma ideia, o último Censo constatou que são 1.240.000 habitantes na capital e 1.240 permissões para mototaxistas”, esclarece Roberto Boettcher, diretor de mototáxi e motofrete da AMT (Agência Municipal de Trânsito) e presidente da Federação de Motociclismo do Estado de Goiás. Existem os pontos fixos, as motos precisam ser amarelas, os capacetes personalizados e o uso do colete é obrigatório. Nos três itens é necessário estampar o número da permissão do profissional. E parece que tudo funciona direitinho em Goiânia. materia_capaed2:materia capa_ed2 7/7/2009 NO NORDESTE, MUITO A SER FEITO Se dependesse apenas do Vereador Robson dos Santos, da cidade de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, a situação já poderia estar melhor para os mototaxistas nordestinos. Autor do único projeto referente ao assunto no município, Robson acredita que a regulamentação da atividade profissional proporcionará um trabalho digno a muitos pais de família, garantindo o sustento de suas casas. “Temos 54 pontos de mototáxi aqui e 385 trabalhadores cadastrados, sendo que deles 135 possuem habilitação para pilotar moto e o restante não. Tem muita coisa irregular e por isso espero que meu projeto seja logo votado”, lamenta o Vereador. Em Bom Jesus da Lapa existem cerca de 70 mil habitantes e 7 mil motos registradas. “É muito fácil comprar moto. Você chega com menos de R$ 100 em uma concessionária e sai sobre duas rodas. Há grandes oportunidades para os mototaxistas, por isso temos urgência na regulamentação da atividade na cidade. Minha ideia é que tenhamos pontos cobertos, estacionamentos apropriados, enfim, uma estrutura mínima para que eles possam trabalhar tranquilamente”, finaliza. Quem concorda com o vereador é o jovem Rafael da Rocha Silva, 15:39 Page 35 Rafael da Rocha Silva, 23 anos, de Bom Jesus da Lapa/BA. 23 anos. Pai aos 16 e sem emprego formal, trabalha como mototáxi desde que completou a maioridade. “Aqui não temos muitas oportunidades, então eu comecei usando moto de terceiros, alugada. Hoje, graças a Deus já trabalho em um ponto e tenho meu próprio veículo”, comemora o baiano, que afirma ter conquistado bons frutos com esta profissão. “Comprei uma casa, meu filho estuda em escola particular e nunca faltou nada para ele”. Rafael da Rocha Silva Mas parece que a crise mundial afetou também a vida de Rafael. Segundo confessou a nossa reportagem, o movimento tem sido bastante fraco e hoje ele faz em torno de 18 corridas A revista do motociclista profissional por dia, com preço mínimo de R$ 2. Além disso, outra coisa que preocupa o mototaxista são os clandestinos, que andam com as motos irregulares. “Quem faz tudo certo acaba sendo confundido com essas pessoas e saindo prejudicado”, diz. Carlos Batista da Silva, de Princesa Isabel, na Paraíba, está no mesmo barco que Rafael, apesar de viver em outro Estado. O homem de 39 anos tem uma década de experiência como mototáxi e afirma que a atividade não é regulamentada em sua cidade. “Não temos nenhuma garantia do que será da profissão amanhã. É cada um por si”, destaca. “Qualquer um que compra uma moto na região pensa que pode carregar passageiros. Isso desvaloriza nosso trabalho”, completa o mototaxista que cobra por uma corrida o valor mínimo de R$ 1,50. Ele faz mais ou menos 25 delas por dia. 35 materia_capaed2:materia capa_ed2 7/7/2009 15:39 Page 36 CAPA Fotógrafo: André Santana Assistente: Lu Barcelos de agradecer por tudo o que já conquistou com o dinheiro do mototáxi. “Paguei o financiamento da minha moto e construí minha casa. É uma profissão boa, dá para manter os filhos no colégio e pagar as contas. Não passo fome, não”, brinca. INFORMALIDADE TAMBÉM NO NORTE E não é de hoje! Alailton Brito Ferreira, 31 anos, há dez trabalha como mototaxista em Manaus, no Estado do Amazonas. “Estamos correndo atrás de uma concessão do prefeito, mas por enquanto ainda é tudo informal”, explica. Embora já exista um Sindicato de Mototáxi na região, a atividade profissional não é regulamentada em Manaus. Há apenas algumas regras para que eles não tirem os passageiros dos ônibus e taxistas. Para isso, seguem uma limitação geográfica, não podendo, por exemplo, fazer viagens até o centro da cidade. “Mesmo assim, muita gente utiliza o nosso serviço”, afirma Alailton. Manaus tem hoje cerca de 7 mil mototáxis. Eles fazem uma média de 30 corridas por dia, no valor de R$ 2 cada uma, desde que o percurso seja dentro do bairro. Casado e pai de quatro filhas, o amazonense sofre com a falta de regulamentação, mas não deixa 36 Funcionário do IMTU – Instituto Municipal de Transportes Urbanos, na capital do Amazonas, Ernesto Brito admite que não há reconhecimento oficial da profissão naquela cidade, e que os mototaxistas pegos em blitz podem, sim, ser multados por exercer ilegalmente a atividade. “Embora não tenhamos muito pessoal para fiscalização, os mototaxistas estão sujeitos às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, no que se refere ao transporte remunerado e ilegal de passageiros”, alerta. ESTABILIDADE EM MINAS GERAIS Aos 44 anos, Joaquim de Paula Caproni, mototáxi de Poços de Caldas, afirma com admirável convicção: “não troco a profissão por nada!”. Sinal de que, por lá, os mototaxistas contam com estrutura suficiente para exercerem bem o seu trabalho. materia_capaed2:materia capa_ed2 7/7/2009 15:39 Page 37 80% do meu tempo ocupo transportando passageiros. Nos outros 20% faço entregas de remédios, documentos, etc. Toda semana tem coisa para fazer em São Paulo, em Santos, e aí dá para ganhar um dinheiro a mais”, comenta Joaquim de Paula Capron, 44 anos. Joaquim atua há onze anos na primeira empresa do segmento instalada em sua cidade, e garante que as pessoas dependem muito do serviço. “80% do meu tempo ocupo transportando passageiros. Nos outros 20% faço entregas de remédios, documentos, etc. Toda semana tem coisa para fazer em São Paulo, em Santos, e aí dá para ganhar um dinheiro a mais”, comenta. Todo mototaxista precisa ter o seu capacete e um outro para os passageiros. “Compramos sempre o maior número para não ter como não caber em quem vamos transportar”, diz. Joaquim ainda afirma ter seus clientes fiéis, a maioria que o procura para ir ao trabalho. Pelo menos 50% deles utilizam diariamente o serviço de mototáxi, pagando aproximadamente R$ 4 pela corrida de 5 quilômetros. Como em Poços de Caldas essa atividade profissional é regulamentada, todos são obrigados a usar colete com identificação, além de carregar a carteirinha da Prefeitura com a licença de trabalho. “Consigo fazer uma média de R$ 1500 por mês. Como sou solteiro, dá para me sustentar numa boa. A média salarial aqui na região é de R$ 465 para ficar o dia inteiro trancado num escritório, então estou no lucro duas vezes”, brinca. DILEMA NO SUL Pelo menos é o que acontece com João Paulo Ribeiro Farias, de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Casado e com um casal de filhos pequenos, o homem de 39 anos resolveu virar mototaxista quando ficou desempregado por quase um ano. Antes, havia trabalhado como pintor e motorista da Prefeitura do município onde mora. Mas como sempre andou de moto, enxergou no mototáxi uma boa oportunidade para garantir o leite das crianças. “Sou autônomo, não fico sossegado sabendo que não tenho um emprego registrado. Isso traz insegurança, instabilidade. Que garantias posso ter para o futuro?”, reclama João Paulo. Para sustentar a casa, ele trabalha de segunda a segunda, das 7h às 19h. De vez em quando folga no domingo para ficar com a família, mas garante não ser fácil sua rotina. “Faço cerca de 10 corridas por dia, cobrando uns R$ 5 cada uma. Seria um serviço bom, se não fosse informal. E não sei quando a situação vai melhorar. Se é que vai...”, finaliza João Paulo. “Sou autônomo, não fico sossegado sabendo que não tenho um trabalho registrado. Isso traz insegurança, instabilidade. Que garantias posso ter para o futuro?”, reclama João Paulo. Ao ser consultada, a Prefeitura de Pelotas apenas confirmou que a regulamentação dos mototáxis da região está sendo analisada na Justiça, sem previsão de qualquer decisão. A revista do motociclista profissional 37 materia_capaed2:materia capa_ed2 7/7/2009 15:39 Page 38 CAPA Excelência pelo mundo Muitas cidades estrangeiras, especialmente na Europa, encaram o mototáxi como uma das formas mais eficientes para enfrentar o trânsito intenso das metrópoles. Graças a eles, as pessoas poupam tempo e chegam mais rápido aos seus destinos. Por isso o serviço é tão popular entre os trabalhadores. E não pense que estamos falando de uma pequena parcela. Nada disso! Eles são milhares, e vão de operários a executivos. As motos também são bem diferentes das que encontramos aqui no Brasil. Em alguns lugares, como acontece em Paris, os modelos variam bastante. Normalmente ficam em torno de pelo menos 400cc, podendo chegar até a uma Honda GoldWing 1800, que oferece o máximo de conforto aos passageiros. Na capital francesa, por exemplo, todas as motos possuem um amplo espaço para bagagem e um capacete com sistema de som. Além disso, os mototaxistas emprestam roupas impermeáveis para os passageiros em caso de chuva. Quanto ao valor da corrida, uma viagem entre dois pontos em Paris custa em média 25 euros. Bem mais caro que aqui! Outro fator que difere o serviço europeu do brasileiro está relacionado aos meses em que os mototáxis são mais solicitados, já que quando é verão aqui, lá é inverno. Então, é em janeiro e fevereiro que o movimento cai nessas cidades. Aí, com aquele frio de rachar, inclusive com neve em alguns locais, é melhor deixar a moto de lado e utilizar outros meios de transporte público. Honda GoldWing - um dos modelos usados por Mototaxis em Paris. PARIS X SÃO PAULO Embora as duas apresentem trânsito caótico, a capital francesa possui algumas peculiaridades quando comparada à megalópole paulistana. Um deles é o fato de Paris ter se adaptado muito bem com as motos, especialmente com os modelos maiores. Diferente do que acontece aqui, lá não existe uma disputa contínua entre motos e carros por um espaço nas ruas, o que interfere diretamente no número de acidentes. As vias de São Paulo não estão preparadas para receber esse tipo de moto muito grande para o trabalho do dia a dia. Já imaginou como ficariam os corredores? Além disso, essas motos são bem mais caras e, consequentemente, mais visadas para assaltos. Com o problema de insegurança que vivemos em todo o país, fica inviável utilizar uma “supermáquina” para exercer a atividade de mototáxi 38 materia_capaed2:materia capa_ed2 7/7/2009 15:39 Page 39 moto_ed2_nas pistas:Nas pistas_ed2 7/7/2009 NAS PISTAS 15:32 Page 40 CONTOS & CAUSOS Tamanho não é documento... mesmo! de Carlos Eduardo Franco Quem é que pode dizer o contrário depois desta história? Há alguns anos, durante um dia da minha rotina como motoboy em São Paulo, fui fazer uma entrega próximo ao Terminal João Dias. De lá, seguia para a empresa onde eu trabalhava, em Alphaville. Quando passei embaixo de uma ponte, vi um motoqueiro parado com uma Honda CBX 250 Twister. Pela cara dele percebi que precisava de ajuda, então perguntei o que estava acontecendo. Não deu outra: a moto tinha quebrado e o cara estava sem um tostão no bolso. Fazer o que, né? Todo mundo já passou por uma situação difícil. Por sorte, ele estava indo para um lugar perto de onde eu ia. Então, tive a ideia de guinchá-lo. O cara se espantou. Deve ter imaginado como eu faria isso com uma Burgman 125cc, moto bem menor que a dele. Mas eu falei para moto_ed2_nas pistas:Nas pistas_ed2 7/7/2009 15:32 Page 41 ele ficar sossegado, coloquei a perna direita na pedaleira traseira da CBX e fomos embora. É claro que o primeiro esforço, para colocar a moto para rodar, foi bem complicado. Haja força! Só que depois, com o embalo, eu só usava a perna para direcionar a moto. Até que seria tranquilo, não fossem alguns, digamos, imprevistos. Já ouviu falar em Lei de Murphy, aquela que faz com que tudo aconteça quando não deveria? Pois é. Ao longo do nosso percurso até Alphaville choveu. Mas choveu muito! Além da enxurrada que caía do céu, os carros ainda jogavam mais água na gente. E não parou aí. Quer dizer, parou sim. Não a chuva, e sim a minha moto. Quando estávamos bem perto da Rodovia Castelo Branco acabou a gasolina e eu tive que empurrar a Burgman até um posto. Depois voltei para guinchar a outra moto novamente. E como desgraça pouca é bobagem, ainda fomos parados por um policial rodoviário. Ele disse que era proibido aquele tipo de “guincho”. Conversamos, explicamos a situação, mas o policial não quis saber. Como estávamos mais ou menos perto do destino final, o motoqueiro resolveu empurrar a CBX e cada um seguiu o seu caminho. Eu, ciente de que havia feito uma boa ação. Ele, provavelmente certo de que não dá para sair de casa sem uns trocados no bolso. Afinal, nunca se sabe o que pode acontecer. Mais sobre o Carlos Eduardo Apelido: Cadu Time: Palmeiras Lazer: Curtir as filhas Ser motoboy é: Tudo (de diversão à responsabilidade) VAI FICAR AÍ PARADO? Conte sua história no site www.revistamundomoto.com.br porque ela poderá fazer parte desta seção! Crescendo_ed2:Crescendo na vida _ed2 7/7/2009 15:48 Page 42 CRESCENDO NA VIDA Imagine utilizar todo o seu talento e prazer em pilotar uma moto para dirigir com ainda mais eficiência a sua vida? É isso que a Revista Mundo Moto quer: contribuir com a sua evolução. UM PASSO ) a d a r e l e À FRENTE c a (ou Em 1981, o jovem Wander Antonio de Souza deixou Guaxupé, local onde nasceu, no sul de Minas Gerais, e foi para São Paulo. Logo que chegou à cidade grande começou a trabalhar como auxiliar administrativo e a fazer alguns serviços como office boy, andando de ônibus para cima e para baixo, levando e trazendo documentos dos mais variados. Hoje, aos 48 anos, ele comemora o sucesso de sua empresa e garante: “se precisar, pego minha moto e saio para fazer entregas como os meus funcionários”. E olha que não são poucos! Atualmente, a Lig Moto conta com cerca de 250 colaboradores, todos chefiados por Wander, que faz questão de investir no treinamento e na motivação de cada um. “Isso é fundamental para manter o padrão de qualidade nos serviços prestados pelos meus funcionários. Atendemos 42 Crescendo_ed2:Crescendo na vida _ed2 aproximadamente 50 grandes empresas, então, exijo que meu pessoal seja educado, tenha postura e boa apresentação”, explica. Mas para descobrir essa fórmula de sucesso não bastou um estalar de dedos do mineiro. Ao contrário, até chegar onde está ele trabalhou muito, intercalando dois, três empregos ao mesmo tempo. “Entre uma entrega e outra da corretora, como estava na rua, aproveitava para fazer um bico de informante em uma imobiliária, colhendo dados em entrevista pessoal com quem pretendia alugar imóveis para ver se o cadastro era aprovado. Já era um trocado a mais”, comenta. “Até que um dia o meu patrão, seu Graciano, perguntou se eu sabia pilotar moto. Eu disse que não e ele resolveu pagar para eu tirar minha habilitação. A ideia dele era que eu agilizasse ainda mais as entregas. Deu certo”, diz Wander, orgulhoso. Era o início de um grande negócio na vida do empresário. 7/7/2009 15:48 Page 43 Wander pegou gosto pela moto, estudou o guia de ruas e aprendeu muito sobre a capital paulista. Percebendo que com a moto seu serviço estava ainda mais rápido e eficiente, resolveu criar, em 1985, uma das primeiras empresas do ramo a que se tem conhecimento. “Comecei a distribuir o cartão de visita da Lig Moto às pessoas que eu ia entrevistar pela imobiliária, aos amigos e parentes. Conforme aparecia trabalho, eu intercalava entre os outros dois empregos”, lembra. Ele passou de funcionário a patrão, e nessa transição pode entender muito bem as necessidades dos seus colaboradores. “Costumo dizer que não é possível abrir uma padaria quando não se sabe ao menos fazer o pão. Minha experiência ajuda muito, por exemplo, na elaboração de roteiros, na distribuição de serviços e na administração do tempo”, afirma. De lá para cá, o que antes era chamado por Wander de “office boy motorizado” virou o motoprofissional que nos dias atuais é tão conhecido em todo o país. E quem pensa que Wander abandonou as duas rodas, engana-se. “Não saio de casa sem minha moto. A diferença é que agora vou a reuniões, visito clientes. Mas se tem alguma entrega no caminho, por que não fazê-la?”, brinca. O negócio cresceu e, um ano depois, Wander se viu obrigado a dedicar seu tempo somente ao novo empreendimento. Mas não sozinho, pois sempre teve o apoio da sócia e esposa, que o acompanha até hoje. “Acho que o meu diferencial foi enxergar que as empresas certamente iriam procurar maneiras mais ágeis para realizar os serviços externos. Era questão de tempo, então preferi me antecipar”, comemora. A revista do motociclista profissional 43 Crescendo_ed2:Crescendo na vida _ed2 7/7/2009 15:49 Page 44 CRESCENDO NA VIDA Na ponta do dedo Não perca de vista suas contas. Saiba exatamente quanto ganha e de que forma seu dinheiro está sendo gasto. Para isso, a ajuda de uma planilha é fundamental. Simples e eficientes, os modelos encontrados nos links a seguir são ideais para quem está começando a organizar a vida financeira. aeinvestimentos.limao.com.br/ferramentas/orcamento.shtm www.disop.com.br/secoes/downloads?botao www.maisdinheiro.com.br/simuladores.php Você tem perfil empreendedor? Acesse o link abaixo e faça o teste: sitededicas.uol.com.br/teste_empresario.htm Se o resultado for positivo, corra para o site do Sebrae (www.sebrae.com.br) e inscreva-se em um dos vários cursos à distância que a instituição oferece para quem deseja montar o próprio negócio. E não importa o ramo de atividade nem quanto você pretende investir. O principal é ir atrás das informações necessárias e começar a se organizar desde já. ”Perceba o efeito do desprezo pelos pequenos valores quando você tem uma nota de 50 reais na carteira. Provavelmente ela dura mais tempo que cinco notas de 10 reais. Isso porque não pensamos duas vezes antes de comprar futilidades, já que elas são baratinhas”. (Trecho do livro “Dinheiro, os segredos de quem tem”, do escritor e economista Gustavo Cerbasi). 44 Crescendo_ed2:Crescendo na vida _ed2 7/7/2009 15:49 Page 45 ESPECIAL Surge uma nova mania entre os motoprofissionais de todo o Brasil! A distribuição da primeira edição da Revista Mundo Moto foi um sucesso! Milhares de exemplares foram entregues a motoprofissionais, de norte a sul do país. O site da revista também, literalmente, “bombou”! moto_DIVIRTA-SE:divirta-se_ed2 7/7/2009 15:59 Page 46 DIVIRTA-SE Raridades em Minas Localizado na região de Visconde de Mauá, na divisa entre os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, o Museu Duas Rodas possui um acervo com centenas de veículos expostos permanentemente à visitação pública. Quem passar por lá poderá conferir de perto a mais antiga motocicleta a que se tem conhecimento no Brasil, a primeira motocicleta industrializada do mundo, entre outras curiosidades. O Museu fica no Parque das Corredeiras. Mais informações no site: www.museuduasrodas.com.br Trilha Sonora dos Motociclistas Quem curte moto e música de qualidade não pode deixar de ouvir o CD Duas rodas paixão e emoção. Nele, Lucas Pimentel e sua banda inovam brincando com ritmos e instrumentos. Todas as faixas falam do prazer em pilotar, do amor pelas motocicletas, do dia a dia dos motoqueiros, suas aventuras e paixões. O CD é vendido no site www.abrambrasil.org.br e custa 20 reais, já incluindo as despesas com o correio. Biker Boys – Corridas Clandestinas Reúna os amigos, prepare a pipoca e faça uma sessão de cinema em casa. Para quem ainda não viu, vale a pena conferir o filme Biker Boyz – Corridas Clandestinas. Ele conta a história de um grupo de motociclistas e corredores profissionais norte-americanos. É uma alucinante trama de ação com espetaculares manobras sobre duas rodas. Laurence Fishburne (Matrix) é Smoke, o “Rei do Cali” – imbatível campeão de corridas. Mas o seu domínio é ameaçado por Kid, um feroz prodígio determinado a ganhar o capacete de Smoke. Não perca essa incrível disputa! 46 moto_DIVIRTA-SE:divirta-se_ed2 7/7/2009 15:59 Page 47 ´ Rapidinhas Aos motopizzas “Enquanto uns curtem a paisagem... de moto eu faço parte dela!” “Motocicleta é igual à sogra. Você ainda terá uma..." “Tendo duas rodas e não sendo bicicleta, tô no asfalto.” Num lugar onde só existiam pizzas, as de aliche foram expulsas pelas de ervilha. Qual o nome do filme ? ALICHE NO PAÍS DAS MÁS ERVILHAS. Amor de Motoboy “Ela disse: - Ou eu ou a moto?... até hoje sinto saudades da minha ex!” A revista do motociclista profissional 47 moto_point_ed2:eventos_ed1 7/7/2009 16:10 Page 48 MOTO POINT Milhares de motociclistas – profissionais ou não – se reúnem em vários pontos do país, especialmente nos feriados, seguindo em peregrinações religiosas rumo às grandes igrejas ou templos sagrados de suas regiões. Essas motorromarias são muito comuns, por exemplo, em São Gonçalo/RN,Canindé/CE, Aparecida do Norte/SP e Porto Alegre/RS. Uma boa oportunidade para relaxar, encontrar os amigos e renovar sua fé. 48 CONHECE ALGUM LUGAR LEGAL OU EVENTO DE MOTO QUE ACONTECE NA SUA CIDADE? ENVIE A DICA PARA O SITE WWW.REVISTAMUNDOMOTO.COM.BR moto_point_ed2:eventos_ed1 7/7/2009 16:10 Page 49 Atenção, Mato Grosso do Sul! Novidade em São Paulo 1º Moto Fest MS De 22 a 24 de maio Parque de Exposição Laucídio Coelho Av. Américo Carlos da Costa, 320 www.motofestms.com.br Henko Garage Rua Azevedo Soares, 2737 – Tatuapé. Segunda a sexta, das 8h às 18h. Sábados, das 8h às 16h. Um encontro de motociclistas de todas as cilindradas, com espaços reservados por categorias, shows de manobras, lojas, praças de alimentação, música e muita diversão. Feira de motos em Pernambuco Recife Duas Rodas 2009 De 21 a 24 de maio Edifício Paço Alfândega Rua Alfândega, 35 www.recifeduasrodas.com.br A expectativa dos organizadores é que este se torne o maior salão de motos do Nordeste, com espaço para 72 estandes e mais de 30 mil visitantes nos quatro dias de evento. Inaugurado no último dia 28 de março, o local mistura um pouco de tudo que pode ser útil e divertido para os motoqueiros. Com ambientes agradáveis, o “point” reúne uma charutaria, um bar, uma loja e até máquinas de fliperamas. De quebra, você ainda pode deixar sua moto para lavar ou passar por uma revisão na oficina especializada. moto_ed2_mundoWeb:Mundo_WEB EDIÇÃO 2 7/7/2009 16:25 Page 32 MUNDO WEB Para você que navega na INTERNET... Ao ficar de frente para um computador, não deixe de acessar estes links. Seja para se entreter ou se informar, certamente eles serão úteis a você. Teste sua habilidade Descubra se você está preparado para encarar um trânsito caótico pilotando em um corredor virtual. Quando estiver fera, escolha outros games de moto www.joguegratis.com.br/jogos-de-moto/ two- whe e l e r- t r a u m a TV na Internet Um novo conce ito de TV 24h no ar, pela Internet, co m conteúdo vo ltado exclusivamen te para o se to r de duas rodas. En tre os assunto s, co mpetições, lan çamentos, dic a s de turismo e pilota gem. www.tvduasrod as.com Tá perdido? E sem grana para comprar um novo guia de ruas? O MapLink é uma boa pedida para você encontrar o seu destino, em qualquer canto do país. www.maplink.com.br Junte-se a nós Em pouco mais de 2 meses no ar, nosso site já está bombando! São centenas de visitas diariamente. Entre você também e fique por dentro das principais novidades que têm a ver com o seu cotidiano: www.revistamundomoto.com.br Aproveite e faça parte da comunidade Revista Mundo Moto no Orkut. e peças? Classificados comprar motos ou er nd ve do antes de Precisan o de pesquisa çã op a um s ai Aqui vai m gócio. fechar seu ne .br www.moto.com moto_ed2_mundoWeb:Mundo_WEB EDIÇÃO 2 7/7/2009 16:25 Page 33 PARA PARTICIPAR É SIMPLES! Abuse da criatividade e escreva uma frase contendo as palavras: MUNDO MOTO, INVERNO e REVISTA. As frases deverão ser cadastradas no site: www.revistamundomoto.com.br Dois sortudos (as), autores das frases mais criativas e originais, levarão uma jaqueta cada um e ficarão ainda mais bonitos na próxima estação. A promoção é válida até o dia 15 de junho de 2009.Consulte o regulamento em nosso site. Então, mãos a obra e boa sorte! capa_ed2:Capa Mundo Moto_ed_2 7/7/2009 15:35 Page 2