Eletrônica na Onda do Spin - x encontro de física do ita
Transcrição
Eletrônica na Onda do Spin - x encontro de física do ita
Ronaldo Rodrigues Pelá Grupo de Pesquisa (ITA) Pessoas Trabalhos de pesquisa Spintrônica Motivação Conceitos Dispositivos 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 2 Professores Doutorado Dra. Lara K. Teles Ronaldo R. Pelá Dr. Marcelo Marques Octávio P. Silva Filho Ronaldo R. Pelá Pós-Doc Mestrado Tiago Ávila Dr. Clóvis Caetano IC Mayara Bonani Sidney C. B. Santos Filho 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 3 Colaboradores Sandro Martini (USJT) Luiz Guimarães Ferreira (IF-USP) Jürgen Furthmüller (Jena/Alemanha) Friedhelm Bechsted (Jena/Alemanha) Laboratório de Guerra Eletrônica (ITA) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 4 Trabalho teórico: Simulação Materiais semicondutores Ligas Dispositivos Optoeletrônica 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA Spintrônica 5 Simulação de materiais semicondutores Materiais Semicondutores Condutores Isolantes 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 6 Simulação de materiais semicondutores Propriedades intermediárias: Condutores e Isolantes Semicondutores Propriedades elétricas podem ser controladas Impurezas Dispositivos Tensão de Controle 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 7 Simulação de materiais semicondutores Ab initio Átomos Mecânica Quântica Propriedades Estrutura cristalina 10/2/2010 Termodinâmica Ronaldo R. Pelá - V EVFITA Estruturais Ópticas Eletrônicas Param.rede Gap direto Gap Estr.bandas 8 Ligas Material A Material B Fração: x Fração: 1-x Liga AxB1-x Propriedade P 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 9 Ligas Motivação tecnológica Semicondutores magnéticos Keavney et al. Phys. Rev. Lett. 95, 257201(2005) h-InN corrente 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 10 Ligas Principal interesse: III-V ▪ AlxGa1-xN, InxGa1-xN Semicond. magnéticos ▪ AlxMn1-xN, GaxMn1-xN Propriedades Magnéticas Termodinânicas Estruturais Ópticas 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA Eletrônicas 11 Dispositivos Poços Quânticos Transistores Pontos Quânticos 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 12 LDA-1/2 Ótimo acordo Teoria e experimento Gap Calculado (eV) Novo método para cálculo do gap Cálculo perfeito Gap Experimental (eV) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 13 Alguns trabalhos recentes 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 14 Alguns trabalhos recentes 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 15 Alguns trabalhos recentes 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 16 O que é Spintrônica? Spin Spintrônica Eletrônica Nome spintrônica foi dado em 1996 por Wolf a uma das linhas de pesquisa da DARPA que tratava de novos materiais e dispositivos magnéticos Zutic et al., Rev. Mod. Phys. 76, 323 (2004) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 17 Eletrônica Estuda o uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos Objetivo: representar, armazenar, transmitir ou processar informações e controlar processos. 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 18 Eletrônica Controle da tensão Funcionamento de qualquer circuito Controle da corrente Carga do elétron Eletrônica 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 19 Eletrônica Grande revolução 1947 1960’s 10/2/2010 1958 1956 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 2008 20 Eletrônica Grande impacto na vida moderna 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 21 Eletrônica 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 22 Eletrônica Saturação da tecnologia 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 23 Eletrônica Saturação da tecnologia do silício “Por volta de 2015, a tecnologia da spintrônica poderá ser a única capaz de fazer dispositivos eletrônicos menores e mais eficientes – por essa época, os materiais semicondutores, como o Silício, terão esgotadas suas capacidades de miniaturização”. Depto. de Comércio e Indústria do Reino Unido, DTI Global Watch Magazine, jul/ago-2005 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 24 Eletrônica Miniaturização ▪ Limite físico: átomo ▪ Problemas ▪ Potência dissipada ▪ Corrente de fuga ▪ Troca de calor 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA Spintrônica 25 Por que explorar o spin? Vantagens da Spintrônica Contribuições da Spintrônica Armazenamento e processamento de dados Computação Quântica Microeletrônica Sensores automotivos J. Fabian et al. Phys. Rev. B 66, 165301 (2002) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 26 GMR Prêmio Nobel 2007 Já empregado hoje em dia 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 27 GMR Progresso na tecnologia de HDs (1970-2006) 2007 160GB 1997: IBM utiliza tecnologia GMR na cabeça de leitura dos HDs 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 28 Vantagens da Spintrônica Memória RAM não volátil Tempo de Boot = 0 Menos consumo de energia da memória Aplicações móveis Economia bateria 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 29 Vantagens da Spintrônica Computação Quântica 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 30 Como explorar o spin? Armazenar informações na forma de spin Transportar Interpretar Em cada etapa, existe um desafio associado. 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 31 O que é o spin? Pergunta de difícil resposta É uma propriedade fundamental das partículas Perguntas semelhantes O que é a massa? 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA O que é a carga? 32 Massa, carga Propriedades fundamentais Difíceis de definir É fácil conhecer algumas propriedades ▪ Massas se atraem ▪ A massa é conservada 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 33 O que é o spin? Momento angular intrínseco Analogia movimento Terra-Sol 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 34 Cuidado O elétron não é um pequeno corpo em rotação em torno de si mesmo Velocidade de rotação > c Spin 10/2/2010 Puramente quântico Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 35 O que é o spin? O que é spin up e down? Spin: grandeza vetorial ▪ Sx, Sy, Sz ▪ Princípio da incerteza Conhecimento simultâneo Sz 10/2/2010 S2 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 36 Como explorar o spin? Spintrônica 10/2/2010 Macroscópica Microscópica Corrente spin-polarizada 1 elétron individualmente Ronaldo R. Pelá - V EVFITA Awschalow et al. Sci. Amer. (2007) 37 Como explorar o spin? Spintrônica Macroscópica Metais Semicondutores ???? Relativo sucesso 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 38 Materiais semicondutores magnéticos Semicondutor Magnético 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA Semicondutor Íons Magnéticos 39 Polarização de spin Medida da predominância de um spin frente o outro No caso de uma corrente elétrica 10/2/2010 Quando existe essa predominância, dizemos que o sistema está spin-polarizado Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 40 Como polarizar uma corrente? Efeito Hall Edwin Herbert Hall 1879 Awschalow et al. Sci. Amer. (2007) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 41 Como polarizar uma corrente? Efeito Spin Hall Origem: Processo de espalhamento spin-dependente Analogia com o movimento de uma bola de tênis (Efeito Magnus) Kato, Myers, Gossard, Awschalom. Science 306, 1910 (2004) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 42 Como polarizar uma corrente? Efeito Spin Hall Previsto por Dyakonov e Perel (1971) Dyakonov , Perel. Phys. Lett. A 35, 459 (1971). Observação experimental Kato, Myers, Gossard, Awschalom. Science 306, 1910 (2004) Detecção: via método óptico 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 43 Efeito GMR Giant Magnetoresistance B ∆R gigante Dispositivo já presente na cabeça de leitura dos HDs 1997: 1Gbit/in2 2007: 100Gbit/in2 A. Fert. Thin Solid Films 517, 2 (2008) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 44 Efeito GMR Como funciona? Baibich et al. Phys. Rev. Lett. 61,2472(1988) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 45 Efeito GMR Necessidade de filmes finos (tecnologia nano) A. Fert, Thin Solid Films 517, 2 (2008) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 46 Transistor FET: Field Effect Transistor FET (convencional) http://www.pbs.org/transistor/science/info/transmodernex.html 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 47 Transistor : parâmetro que mede o acoplamento spin-órbita (depende de Vg) Spin-FET Efeito Rashba Datta, Das. Appl. Phys. Lett. 56, 665 (1990) Nitta. NTT Technical Review 2, 31 (2006) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 48 Memória Memória Convencional Racetrack memory ▪ Memória spintrônica (não volátil) S.S.P.Parkin, M.Hayashi, L.Thomas. Science 320, 190 (2008). 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 49 Memória Convencional RAM ▪ Random Access Memory Armazenamento do dado ▪ Estático ▪ Dinâmico 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 50 SRAM Memória RAM do tipo estática. Vantagens Consumo de energia; Tempo de acesso. Desvantagens Área (custo do MB) 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 51 DRAM Memória RAM do tipo dinâmica. Vantagens Capacidade de armazenamento; Custo. S1 S2 Desvantagens Consumo de energia; Tempo de acesso. 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 52 DRAM Memória RAM do tipo dinâmica. Vantagens Capacidade de armazenamento; Custo. S1 S2 Desvantagens Consumo de energia; Tempo de acesso. 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 53 DRAM Memória RAM do tipo dinâmica. Vantagens Capacidade de armazenamento; Custo. S1 S2 Desvantagens Consumo de energia; Tempo de acesso. 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 54 DRAM Memória RAM do tipo dinâmica. Vantagens Capacidade de armazenamento; Custo. S1 S2 Desvantagens Consumo de energia; Tempo de acesso. 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 55 DRAM Memória RAM do tipo dinâmica. Vantagens Capacidade de armazenamento; Custo. S1 S2 + Desvantagens Consumo de energia; Tempo de acesso. 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 56 DRAM Memória RAM do tipo dinâmica. Vantagens Capacidade de armazenamento; Custo. S1 S2 + Desvantagens Consumo de energia; Tempo de acesso. 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA A informação é gravada (ou lida) 57 HD vs RAM HD: custo de armazenar 1 bit é 100 vezes menor que na RAM RAM: muito mais veloz Solução: unir o custo do HD à rapidez da memória RAM 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 58 Racetrack memory Dispositivo 3D Dados gravados nas paredes de domínio Funciona como um shift-register 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 59 Parede de domínio Entre domínios magnéticos 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 60 Memória Comparação $ (tam. da cél. F2) tleitura (ns) tescrita (ns) Eescrita (pJ/bit) tretenção SRAM 120 2-100 2-100 2 supply DRAM 6-12 6-40 6-40 2 64ms FLASH 4,5 104 105 65 10a HD n/a 2x106 2x106 n/a 10a RM-2D 2-4 20-32 20-32 2 10a RM-3D 0,13-0,5 20-32 20-32 2 10a S.S.P.Parkin, M.Hayashi, L.Thomas. Science 320,190 (2008). Supplementary material. 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 61 Novidades 2009 http://www.spintronics-info.com/ 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 62 Novidades 2009 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 63 Novidades 2009 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 64 Spintrônica interessante e desafiadora “Este campo não é como os outros que estudam a física fundamental, no sentido de responder quais são as partículas estranhas, desconhecidas, mas é mais como a física do estado sólido no sentido de que ela irá nos contar muito mais do grande interesse em fenômenos estranhos que ocorrem em situações complexas” (Feynman, falando sobre a Nanociência) http://www.comciencia.br/reportagens/nanotecnologia/nano19.htm 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 65 Referência Site: www.spintronics-info.com 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 66 Contatos Lara K. Teles ▪ [email protected] Marcelo Marques ▪ [email protected] Ronaldo R. Pelá ▪ [email protected] 10/2/2010 Ronaldo R. Pelá - V EVFITA 67