Escritores contemporâneos de Jesus e a falsidade de Roma.

Transcrição

Escritores contemporâneos de Jesus e a falsidade de Roma.
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Escritores contemporâneos de Jesus e a falsidade de Roma.
Resumo.
Flávio Josefo
Nascimento 37 ou 38 d.C
Morte 100 (63 anos)
As informações de que dispomos sobre a sua vida provêm principalmente de sua auto-biografia (Vida de
Flávio Josefo). Josefo, que se apresentou em grego como, filho de Matias, sacerdote judaico, teria
nascido em Jerusalém numa família de cohanim (sacerdotes), onde teria recebido uma educação sólida
na Torá. Sua mãe descendia da família real dos Hasmoneus. Aos treze anos de idade, ele iniciou o seu
aprendizado sobre três das quatro seitas judaicas: Saduceus, fariseus e essênios optando aos dezenove
anos de idade por aderir ao farisaísmo. Em sua obra, Josefo atribui aos Zelotes, a quarta seita, a
responsabilidade por ter incitado a revolta contra os romanos, que conduziu à destruição de Jerusalém e
do Templo.
No seu livro “História dos Hebreus” é mencionado o nome Jesus como o Messias, contudo a citação
feita por Josefo é incoerente com o corpo do texto e pelo tamanho da obra de Jesus seria poucos
detalhes a cerca do Messias. Estudiosos afirmam que esse trecho onde Jesus é citado foi acrescentado
por Roma para dar credibilidade ao nome de Jesus, Imperadores e aos Papas.
Filon de Alexandria – Contemporâneo de Jesus
(25 A.C. — Ca. 50)
Foi um filósofo judeu_ helenista que viveu durante o período do helenismo.
Tentou uma interpretação do Antigo Testamento à luz das categorias elaboradas pela filosofia grega e
da alegoria. Foi autor de numerosas obras filosóficas e históricas, onde expôs a sua visão platônica do
judaísmo. Surge como o primeiro pensador a tentar conciliar o conteúdo bíblico à tradição filosófica
ocidental. Neste sentido, é mais conhecido por sua doutrina do logos, sobre a qual ainda se encontram à
espera de solução inúmeras controvérsias.
O pensamento filoniano mostra-se original e marcado por contribuições alheias à cultura helênica, a
saber, judaicas. No que diz respeito especificamente ao logos filoniano, ele é a Lei (Torá) ela mesma, a
ação de Deus no mundo, o instrumento da Criação, modelo do mundo e imagem de Deus, a Palavra
reveladora e o único meio a partir do qual a alma humana adquire o conhecimento verdadeiro, que vem
do conhecimento de Deus. Esta faculdade, porém, não pertence ao homem senão como dom divino,
como graça.
Escritor de vários livros (33) em nenhum deles há uma citação sobre Jesus e, Filon de Alexandria
era contemporâneo direto de Jesus, ou seja, convivia muito próximo a Jesus. Pela forma como foi
à vida Jesus e o seu ministério, é de total incoerência a ausência de Jesus em suas obras e
citações.
Sêneca
Lúcio Aneu Séneca ou Sêneca (Corduba, 4 a.C. — Roma, 65) foi um dos mais
célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano. Conhecido também como Sêneca
(ou Sêneca), o Moço, o Filósofo, ou ainda, o Jovem, sua obra literária e filosófica, tida como modelo do
pensador estoico durante o Renascimento, inspirou o desenvolvimento
da tragédia na dramaturgia europeia renascentista.
Oriundo de família ilustre, era o segundo filho de Hélvia e de Marco Aneu Sêneca (Sêneca, o Velho). O
pai era um orador eloquente e muito abastado. O irmão mais velho de Lúcio chamava-se Lúcio Junior
Gálio e era pro cônsul (administrador público) na Aqueia, onde, em 53, se encontrou com o
apóstolo cristão Paulo. Sêneca, o Jovem, foi tio do poeta Lucano.
Apesar de ter sido contemporâneo de Cristo, Sêneca não fez quaisquer relatos significativos de
fenômenos milagrosos que aparentemente anunciavam o desenrolar de uma poderosa nova
religião; entretanto, segundo Jerônimo, Sêneca teria trocado correspondências
com Paulo (apóstolo com cidadania romana, também conhecida por Saulo). Constata-se que os
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cristãos, por intermédio de Lúcio Aneu Sêneca, assimilaram os princípios estoicos, utilizando,
inclusive, as mesmas metáforas estoicas na Bíblia. Um fato tanto mais curioso é que Sêneca,
como filósofo, interessou-se por todos os fenômenos da natureza, resultando nas cartas
intituladas posteriormente "Questões da natureza", como observou Edward Gibbon, historiador
do iluminismo do século XVIII, perito na história do Império Romano e autor do livro História do
Declínio e Queda do Império Romano.
Se o seu contato com Paulo foi de fato verídico a pergunta que fica é: por que Paulo não falaria de
Jesus para Sêneca?
Caio Plínio Segundo
(Como, 23 A.C — Stabia, 79), conhecido também como Plínio, o Velho, foi um naturalista romano.
Escritor, historiador, gramático, administrador e oficial romano. Era filho de um équite, cavaleiro romano, e
da filha do senador Gaius Caecilius de "Novum Comum" nascido em Cosme na Cisalpina. Plínio estudou
em Roma e ingressou na carreira militar, servindo primeiramente na África e depois assumindo como
oficial o comando de uma tropa de cavalaria na Germânia, aos 23 anos. Retornou a Roma para dedicarse a escrever e estudar Direito. Executou importantes cargos públicos sendo nomeado procurador na
Espanha quando Nero ainda era imperador, logo após, no norte da África e na Gália. Para alguns o maior
erudito da história imperial romana e que deixou uma obra considerável e fundamental para o “saber
científico" subsequente.
Autor clássico, no ano de 77 escreveu "Naturalis Historia", um vasto compêndio das ciências antigas
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distribuído em trinta e sete volumes, dedicado a Tito Flávio, futuro imperador de Roma. Onde citou o
conhecimento científico até o começo do cristianismo, com citação sobre 35.000 fatos úteis. Teria
selecionado mais de dois mil livros de 146 autores romanos e 327 estrangeiros, inclusive expor as
reservas de "aluminita" da Itália.
Dedicada a Tito, a obra revelava elevado grau de conhecimento enciclopédico, num estilo que varia entre
a linguagem corrente e um vocabulário aperfeiçoado. Tratou de várias matérias, como geografia,
cosmologia, fisiologia animal e vegetal, medicina, história da arte, mineralogia e outras, tentando reunir
todo o conhecimento do mundo antigo. Apesar da falta de precisão de alguns dados técnicos e
matemáticos, muitas vezes proveniente das próprias fontes que reproduz, a obra é um dos melhores
textos da antiguidade e oferece também importantes dados para a história da arte antiga, tratando-se de
ourivesaria, escultura, pintura e arquitetura. Suas descrições detalhadas do mundo antigo contribuíram
muitas às gerações seguintes.
Não há nenhuma citação de Plínio, o Velho sobre a vida e o ministério de Jesus, apensar da
magnitude e obras feitas por Jesus.
Arriano
Lúcio Flávio Arriano Xenofonte (92 – 175 d.C), ou simplesmente Arriano, foi um historiador da Roma
Antiga. Nasceu em Nicomédia (atual Izmit), capital da província de Bitínia, no que é hoje
o noroeste da Turquia. Embora fosse cidadão romano, falava e escrevia em grego. Sua figura é
importante historicamente porque seus trabalhos constituem o melhor relato sobre Alexandre, o Grande.
Não há citações de Arriano sobre Jesus e suas obras.
Petrônio
Petrônio foi um escritor romano, mestre na prosa da literatura latina, satirista notável, autor de Satíricon.
Não existem provas seguras acerca da identidade de Petrônio, mas é acredita-se que se trate de Caio
Petrônio Árbitro (Gaius Petronius Arbiter) ou de Tito Petrônio (Titus Petronius, 27 - 66 D.C.), distinto
frequentador da corte do imperador Nero.
Nascido de uma família aristocrática e abastada mostrou toda sua competência política ao ocupar os
cargos de governador e depois o de cônsul da Bitínia, na atual Turquia. Depois ocupou o cargo de
conselheiro de Nero, sendo nomeado arbiter elegantiae (árbitro da elegância), em 63. Dois anos mais
tarde, acusado de participar na conspiração contra o imperador e caindo em desfavor, acabou com sua
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estranha vida, uma mistura de atividade e de libertinagem, no ano de 66 D.C., cometendo um lento e
relaxado suicídio, abrindo e fechando as veias, enquanto discursava sobre temas joviais, mandando para
Nero um documento no qual detalhava seus abomináveis passatempos.
Sobre ele, na famosa obra Anais, o historiador Tácito traçou uma imagem viva, que vale a pena ser
lembrada e transcrita.
Não há citações de Petrônio sobre a vida e obras de Jesus, apesar de ser contemporâneo de
Cristo.
Dion Pruseus (não foi possível adquirir informações)
Patérculo
Marco Veleio Patérculo (Ca. 19 a.C. — Ca. 31), também conhecido simplesmente como Veleio, foi
um historiador do Império Romano. Apesar de Prisciano indicar que o seu praenomen era Marco, alguns
eruditos modernos identificam-no como Caio Veleio Patérculo, cujo nome pode ser encontrado na
inscrição de um marco no norte da África.
Seu Compêndio da História romana consiste de dois livros dedicados a Vinício e cobre o período que vai
da dispersão dos gregos depois da Guerra de Troia até a morte de Lívia (29 d.C.). O primeiro livro, que
conclui com a destruição de Cartago em 146 a.C., tem seções perdidas, incluído o começo. A parte
posterior da história, em especial o período entre as mortes de Júlio César (44 a.C.) e Augusto (14 d.C.),
são tratadas com maior pormenor. Embora haja observações breves sobre a literatura latina e grega, não
há menção alguma a Plauto, Horácio ou Propércio. O autor não exibe uma verdadeira agudeza histórica,
apesar de ser, em geral, confiável quanto às suas afirmações respeito de fatos específicos. Além disso, a
sua cronologia é inconsistente. Quando refere César, Augusto e, sobretudo, ao seu patrão Tibério,
Patérculo é pródigo em elogios ou adulações. As repetições, as redundâncias e o desconserto enquanto a
expressão pode ser devida às pressas com as quais foi escrito o texto (segundo indica com frequência o
autor mesmo). A retórica pomposa e o efeito forçado por causa
de hipérboles, antítese e epigramas pertencem ao período do latim clássico, do qual Patérculo é o
primeiro exemplo. O autor visava escrever uma narração mais completa do último período, que incluiria
a guerra civil entre César e Pompeu e as guerras de Tibério, mas não existem evidências de tê-lo
realizado. As suas fontes principais são as Origens de Catão, os Anais de Hortênsio Hórtalo, Pompeu
Trogo, Cornélio Nepote e Tito Lívio.
Veleio Patérculo não foi muito conhecido na antiguidade. Aparentemente, foi lido por Lucano e imitado
por Sulpício Severo, mas apenas o menciona em comentários acerca de Lucano e, uma vez,
por Prisciano.
Não cita Jesus em suas obras.
Caio Suetónio
Caio Suetónio Tranquilo (Roma, 69 — 141) foi um escritor latino.
Suetónio se situa num vasto escalão intermediário da literatura latina. Não teve a grandeza dos autores
do apogeu, como Virgílio, Horácio, Cícero, Ovídio, Tito Lívio, aos quais foi posterior. Nem de um Juvenal,
que lhe foi posterior. Foi amigo de Plínio.
Filho de um tribuno da décima terceira dedicou-se às armas e às letras. Escreveu as Vidas dos Doze
Césares, tendo sido contemporâneo na idade adulta apenas do último de seus biografados, Domiciano.
Viveu a era dos cinco bons imperadores (Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio).
Teve prestígio na corte de Adriano, tendo sido secretário as epistolis. Caiu, porém, em desagrado por ter
monopolizado o interesse da imperatriz Sabina. Foi afastado em 122 e a partir daí passou a se dedicar a
escrever história.
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Suetónio foi um grande estudioso dos costumes de sua gente e de seu tempo e escreveu um grande
volume de obras eruditas, nas quais descrevia os principais personagens da época. Foi, sobretudo, um
indiscreto devassador das intimidades da corte romana, dando-nos uma visão íntima dos vícios
dos imperadores e das picuinhas que dividiam a nobreza.
Não há citações de Caio Suetónio sobre a vida e obras de Jesus.
Juvenal
Décimo Júnio Juvenal (Aquino, entre 55 e 60 – Roma, depois de 127), foi um poeta e retórico romano,
autor das Sátiras.
Os detalhes da vida do autor são obscuros, embora referências aos seus textos feitas no final do século
I e começo do século II fixem as datas mais remotas de seus textos. De acordo com o poeta Lucílio - o
criador do gênero satírico romano - e também de tradições poéticas que incluem Horácio e Pérsio,
Juvenal escreveu pelo menos 16 poemas em hexâmetro dactílico cobrindo de forma enciclopédica os
fatos do mundo romano.
Não há citações de Caio Juvenal sobre a vida e obras de Jesus.
Marcial
Marco Valério Marcial (38 a..C - 40 d.C Espanha) foi um epigramatistalatino.
Poucas informações são seguras a respeito da sua vida, em virtude de quase não haver testemunhos
contemporâneos. Através de sua própria obra, depreende-se que, nascido na Hispânia, Marcial partiu
ainda jovem para Roma, onde viveu a maior parte de sua vida. Nesta cidade, manteve relações com
intelectuais de renome, tais como Aruntius Stella, Sílio Itálico, Juvenal, Quintiliano e Plínio, o Jovem.
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Algumas tradições consideram-no protegido da família de Sêneca no início de sua estada na cidade .
Também é notória a sua gravitação ao redor das personagens importantes do governo, em especial o
imperador Domiciano, ao qual dedica várias epigramas. Em seus poemas, afirma que obteve favores das
pessoas influentes com que se relacionava, tais como o ius trium liberorum e a própria dignidade
equestre, ao mesmo tempo em que solicita alguns favores, como a instalação da rede de águas em sua
residência. Também estes dados são retirados de sua própria obra, não havendo outras fontes que
corroborem essas informações. Sua morte é referida por Plínio, o Jovem.
Não há citações de Marcial sobre a vida e obras de Jesus.
Pérsio
Aulo Pérsio Flaco (34 d.C — Roma, 24 de novembro de 62 d.C.), também conhecido apenas
como Pérsio, foi um poeta satírico da Roma Antiga, adepto do estoicismo.
De origem etrusca, mostrou em suas obras, poemas e sátiras, uma visão de mundo estoica, aliada a um
senso crítico forte contra os abusos de seus contemporâneos. Seus textos, que foram especialmente
populares na Idade Média, só foram publicados após a sua morte, por seu amigo e mentor,
o filósofo estoico Lúcio Aneu Cornuto.
Não há citações de Pérsio sobre a vida e obras de Jesus.
Plutarco
Plutarco (Lucius Mestrius Plutarchus nome que adotou ao se tornar cidadão romano (46 – 120 d. C.),
foi um historiador, biógrafo,ensaísta e filósofo médio platônico grego, conhecido principalmente por suas
obras Vidas Paralelas e Moralia.
Pertencente a uma família proeminente, nasceu em Queroneia, na Beócia, a cerca de 30 quilômetros a
leste de Delfos Viajou pela Ásia e pelo Egito, viveu algum tempo em Roma e foi sacerdote
de Apolo em Delfos em 95 d.C. O seu enorme prestígio valeu-lhe a obtenção de direitos de cidadão em
Delfos, Atenas e mesmo em Roma (Mestrius Plutarchus).
Plutarco era um platônico, mas era aberto a influência dos peripatéticos e em alguns detalhes até mesmo
tendendo ao estoicismo, apesar de sua polêmica contra os seus princípios. Ele rejeitou em absoluto
somente o epicurismo. Interessado em questões morais e religiosas, atribuiu pouca importância às
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questões teóricas e duvidou da possibilidade de algum dia estas questões serem resolvidas
Não há citações de Plutarco sobre a vida e obras de Jesus.
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Plínio o jovem
Caio Plínio Cecílio Segundo ( 61 ou 62 — 114 d.C), também conhecido como Plínio, o Jovem, o
Moço ou o Novo, foi orador insigne (Panegírico de Trajano, 100), jurista, político, e governador imperial
1
na Bitínia (111-112). Sobrinho-neto de Plínio, o Velho.
...[os cristãos] têm como hábito reunir-se em um dia fixo, antes do nascer do sol, e dirigir palavras a Cristo
como se este fosse um deus; eles mesmos fazem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem
cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra, e nem negar um depósito quando
exigido. Após fazerem isto, despedem-se e se encontram novamente para a refeição... (Plínio, Epístola
96).
Não há citações de Plínio o jovem sobre a vida e obras de Jesus. Apenas uma citação sobre a
religião cristã.
Tácito
Públio (Caio) Cornélio Tácito ou simplesmente Tácito, (55 — 120 d.C) foi um
historiador, orador e político romano. Ocupou os cargos de questor, pretor (88), cônsul (97) e pro
cônsul da Ásia (aproximadamente110-113).
É considerado um dos maiores historiadores da Antiguidade. Escreveu por volta do ano 102 um Diálogo
dos oradores e depois, Sobre a vida e o caráter de Júlio Agrícola, um elogio ao seu sogro, que havia sido
um eminente homem público durante o reinado de Domiciano e que havia completado, como general, a
conquista da Britânia, além de ter feito uma expedição à Escócia.
Não há citações de Tácito sobre a vida e obras de Jesus.
Justus de Tiberius (Século I)
Justo de Tiberíades (ou Justus) foi um autor e historiador judeu que viveu na segunda metade
do século I. Pouco se sabe sobre sua vida, exceto o que foi contado por seu inimigo político e
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literário, Flávio Josefo. Ele também teve uma brevíssima biografia escrita por São Jerônimo na sua
obra De Viris Illustribus (cap. 14).
Justo escreveu uma história sobre a guerra na qual ele acusou Josefo pelos problemas da Galileia. Ele
também retratou seu antigo mestre Herodes Agripa II de modo desfavorável, mas não chegou a publicá-la
até que o tetrarca tivesse morrido. Justo também escreveu uma crônica do povo judeu, de Moisés até
Agripa II. Ambas sobreviveram apenas em fragmentos.
Flávio Josefo, o rival de Justo, criticou o seu relato sobre a guerra e defendeu a sua própria conduta na
sua obra Vida de Flávio Josefo (ou Autobiografia), de cujas polêmicas passagens derivamos quase tudo
que conhecemos sobre a vida de Justo.
Não há citações de Justus sobre a vida e obras de Jesus.
Apolônio
Apolônio de Tiana (2 a.C. – Éfeso, c. 98) foi um filósofo neo-pitagórico e professor de origem grega.
Seus ensinamentos influenciaram o pensamento científico por séculos após a sua morte.
A principal fonte sobre a sua biografia é a "Vida de Apolônio", de Flávio Filóstrato, na qual alguns
estudiosos identificam uma tentativa de construir uma figura rival à de Jesus Cristo. Apolônio também é
citado nas obras "A Vida de Pitágoras", de Porfírio, e "A Vida Pitagórica", de Jâmblico. Acredita-se ainda
que ele seja o personagem "Apolo", citado na Bíblia em Atos dos Apóstolos e I Coríntios.
Nascido na cidade de Tiana (Turquia), na província da Capadócia, na Ásia Menor, então integrante
do Império Romano, alguns anos antes da era cristã, foi educado na cidade vizinha de Tarso, na Cilícia, e
no templo de Esculápio em Aegae, onde além da Medicina se dedicou às doutrinas de Pitágoras, vindo a
adotar o ascetismo como hábito de vida em seu sentido pleno.
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Devido a algumas semelhanças de sua biografia com a de Jesus, Apolônio foi, nos séculos seguintes,
atacado pelos Padres da Igreja sendo considerado desde um impostor até um personagem satânico. Mas
houve também quem o exaltou comparando-o aos grandes magos do passado, como Moisés e Zoroastro.
Apolônio faleceu em Éfeso, cerca de 98 da era cristã.
Não há citações de Apolônio sobre a vida e obras de Jesus. Apenas uma comparação feita pelos
nobres da igreja. Existe uma semelhança da sua biografia com a de Jesus, sendo Apolônio
contemporâneo de Jesus e, ao mesmo tempo não sabendo nada sobre ele (Jesus).
As semelhanças biográficas podem ter sido plagiadas, a vida e obras de Jesus foram escritas,
revisadas e sofrerão adequações posteriores à morte de Apolônio.
Quintiliano
Marco Fábio Quintiliano (35 d.C. - 95 d.C.) foi um orador e professor de retórica romano. Nascido em
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Calagurris (Calahorra, atual Espanha), em 35 d.C , Quintiliano estudou em Roma, onde primeiro exerceu
a atividade de advogado. Tornou-se conhecido por ter sido professor de retórica e teve como alunos
várias personalidades romanas, dentre as quais o orador romano Plínio, o jovem. Além de dedicar-se às
atividades de advogado e professor, Quintiliano registrou suas ideias sobre retórica e oratória em alguns
escritos, dos quais o mais famoso é a Institutio Oratoria.
Não há citações de Quintiliano sobre a vida e obras de Jesus.
Lucanus
Marco Aneu Lucano (3 de novembro de 39 — Roma, 30 de abril de 65), também conhecido
em português como Lucano, foi um poeta romano, nascido na província da Bética. Apesar de sua vida
curta, é tido como uma das figuras de maior destaque do período dito clássico do latim. Sua juventude,
além de sua proficuidade, fez com que se destacasse entre os poetas da época. Sobrinho de Sêneca fez
parte da malograda conspiração de Pisão contra a vida do imperador Nero e, ao ser preso foi obrigado a
se suicidar.
Não há citações de Lucanus sobre a vida e obras de Jesus.
Epiteto
Epiteto ou Epicteto (Hierápolis, 55 - Nicópolis, 135) foi um filósofo grego estoico que viveu a maior parte
de sua vida em Roma, como escravo a serviço de Epafrodito, o cruel secretário de Nero que, segundo a
tradição, uma vez quebrou-lhe uma perna.
Não há citações de Epiteto sobre a vida e obras de Jesus.
Hermógenes (sem informações)
Sílio Itálico
Sílio Itálico (25 ou 26 - Campânia, 101) era um político e poeta épico latino, autor de várias obras sobre
as Guerras Púnicas.
Seu lugar de nascimento é desconhecido. Embora a partir do seu cognome Italicus alguns eruditos, desde
o Renascimento, o considerassem originário de Itálica (Espanha), isso é improvável, pois o gentílico
correto desta cidade é Italicensis, assim como é improvável que Marcial não o tenha incluído em sua lista
de celebridades hispânicas da primeira metade do século I. Há quem suspeite que um antecessor de
Sílio tenha adotado o agnome de Italicus como membro da corporação dos Italici, que eram nomeados
amiúde na Sicília e em outros lugares.
Não há citações de Sílio Itálico sobre a vida e obras de Jesus.
Statius
Públio Papínio Estácio (Nápoles, ca. 45 — ca. 95) foi um poeta da Roma Antiga.
Seu estilo é uma mescla de influências gregas e romanas. Foi o primeiro poeta romano que descreveu
longamente em seus poemas outras obras de arte e arquitetura, dando informações preciosas sobre a
cultura material do período.
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Não há citações de Statius Itálico sobre a vida e obras de Jesus.
Ptolomeu
Cláudio Ptolemeu ou Ptolomeu (90 – 168 d.C), foi um cientista grego que viveu em Alexandria, uma
cidade do Egito. Ele é reconhecido pelos seus trabalhos em matemática, astrologia,
astronomia, geografia e cartografia. Realizou também trabalhos importantes em óptica e teoria musical.
Na época de Ptolomeu, a diferença entre astronomia e astrologia não era muito clara e, portanto, os
estudos dessas áreas seguiam essa característica, diferente da concepção atual que distingue bem essas
duas áreas.
O grande mérito de Ptolomeu foi, baseando-se no sistema de mundo de Aristóteles, fazer um sistema
geométrico-numérico, de acordo com as tabelas de observações babilônicas, para descrever os
movimentos do céu.
Não há alusão de Ptolomeu sobre a vida e obras de Jesus.
Apiano (95 — 165 d.C), foi um historiador da Roma Antiga (de etnia grega). Desempenhou diversos
cargos administrativos em Alexandria, e depois foi para Roma ca. 120, onde trabalhou como advogado.
Em 147 d.C.. Obteve o cargo de procurador (provavelmente nona província romana do Egito),
do imperador Antonino Pio pelo qual teve acesso à documentação imperial.
Sua obra principal foi a "História Romana", escrita em grego; é uma longa história da Roma Antiga, em 24
livros, que abrange desde a sua fundação até 35 a.C. É mais uma série de monografias do que uma
história ligada. Dos vinte e quatro livros conservam-se apenas dez, do VI ao VIII e do XI ao XVII inteiros,
bem como seções de outros.
Não há citações de Apiano sobre a vida e obras de Jesus.
Flégon De Tales
Sua principal obra é Olimpíadas, um compêndio histórico em dezesseis volumes, tratando da história
dos Jogos Olímpicos desde sua origem até o ano de 137. Também escreveu obras menores, entre elas
o Livro das Maravilhas, sobre fatos bizarros e criaturas fantásticas, o Livro das Pessoas Velhas e
Maravilhosas, uma lista de indivíduos que ultrapassaram os cem anos de idade, uma Descrição da Sicília,
uma Topografia de Roma, um compêndio dos vencedores dos Jogos, e um livro sobre festivais romanos.
Segundo Fócio, ele era um liberto do imperador Adriano. Fócio criticou Flégon por listar nomes e
conquistas dos vencedores olímpicos e dar muita importância a oráculos.
Não há citações de Flégon sobre a vida e obras de Jesus.
Valério Máximo
Públio Valério Máximo (século I a.C.-século I d.C.), foi um escritor romano.
Sua obra capital são os nove livros Factorum dictorum memorabilium ("Fatos e ditos memoráveis"),
dedicados ao imperador Tibério. Foi escrito em Roma em 31 d.C. e o seu fim era elogiar uma série
estabelecida de virtudes romanas por meio de anedotas e relatos tradicionais ou extraídos de
historiadores e filósofos. Esta compilação de anedotas serviu aos oradores para extrair
narrações morais com o fim de ilustrar os seus discursos.
Não há citações de Valério Máximo sobre a vida e obras de Jesus.
Luciano
Luciano de Samósata (125 em Samósata, na província romana da Síria, e morreu pouco depois de 181,
talvez em Alexandria, Egito). De certo, pouca coisa se sabe a respeito de sua vida, mas o apogeu de sua
atividade literária transcorreu entre 161 e 180, durante o reinado de Marco Aurélio.
De origem possivelmente semita, Luciano escreveu em grego e se tornou conhecido notadamente pelos
diálogos satíricos. Satirizou e criticou acidamente os costumes e a sociedade da época e exerceu, a partir
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da Renascença significativa influência em escritores ocidentais do porte
de Erasmo, Rabelais, Quevedo, Swift, Voltaire e Machado de Assis.
A ele foram atribuídas mais de 80 obras, conhecidas em conjunto por corpus lucianeum ("coleção
luciânica"), dentre as quais pelo menos uma dezena é apócrifa. Em Uma história verdadeira, Luciano
relata uma fantástica viagem à Lua, menciona a existência de vida extraterrestre e antecipa diversos
outros temas popularizados durante o século XX pela ficção científica.
Em A passagem de Peregrino legou-nos uma rara abordagem do Cristianismo segundo o ponto de vista
de um não cristão.
Não há citações de Luciano sobre a vida e obras de Jesus, apenas sobre o cristianismo sem um
messias. Ele reconhece o cristianismo como uma religião mais, em momento algum cita Jesus
como o fundamento do cristianismo ou como alguém que de fato tenha existido. Pela magnitude
dos feitos de Jesus seria inconcebível não relatar sobre as obras desse homem em um livro.
Pausânias (115 - 180 d.C.) foi um geógrafo e viajante grego, autor da Descrição da Grécia, obra que
presta um importante contributo para o conhecimento da Grécia Antiga, graças às suas descrições de
localidades da Grécia central e do Peloponeso.
Não se sabe de onde era originário. Julga-se que Pausânias nasceu numa cidade perto do Monte Sipilo,
na Lídia (território atualmente pertencente à Turquia). Antes de visitar a Grécia, Pausânias viajou
pela Ásia Menor, Síria, Palestina, Macedônia e por partes da Península Itálica.
Não menciona Jesus.
Quintius Curtius foi um senador e historiador romano, que viveu, segundo alguns estudiosos, na
época do imperador Cláudio, na primeira metade do século I, ou entre os reinados de Nero e Vespasiano.
Sua única obra preservada é a Historiae Alexandri Magni Macedonis, uma biografia de Alexandre, o
Grande em dez livros. Os dois primeiros estão perdidos, e os oito restantes estão incompletos.
A narrativa começa na primavera de 333 a. C., transcorrido já um ano da campanha militar. Alexandre se
encontra na Ásia Menor, onde toma a cidade de Celenas e entra em Górdio, lugar do famoso nó górdio.
Não menciona Jesus.
Aulo Gélio (125 - 180 (55 anos)), autor e gramático latino, possivelmente de origem africana,
provavelmente nascido e certamente trazido à Roma.
Ele estudou gramática e retórica em Roma, e filosofia em Atenas, depois retornou à Roma, onde montou
um escritório para tratar de questões judiciais. Entre seus professores e amigos havia muitos homens
distintos: Suplício Apolinário, Herodes Ático e Marco Cornélio Frontão.
Não cita Jesus em seus escritos.
Dion Crisóstomos (40 - 120) foi um orador, escritor, filósofo e historiador da Grécia Antiga, vivendo no
período da dominação romana.
Nasceu na província romana da Bitínia, hoje na Turquia, e seu pai deu-lhe educação esmerada. O início
de sua vida foi dedicado ao serviço público e à escrita de ensaios Sofísticose peças de retórica, mas em
seguida passou a se dedicar intensamente à filosofia, sem limitar-se a qualquer escola em particular, e
objetivando aplicar a doutrina à vida diária e aos assuntos da administração pública, onde manteve altos
cargos. Contudo, parece ter encontrado mais interesse nas escolas Estóica e Neoplatônica
Não cita Jesus em suas obras.
Columela
Lúcio Júnio Moderato apelido ou alcunha Columela (princípios da Era Cristã - Tarento, entre os
anos 60 e 70 d.C.) foi um escritor agronômico romano.
Nascido na Bética, tal como Sêneca, de quem foi amigo, esteve algum tempo no exército romano e foi
tribuno na Síria no ano 35 d.C. Mudou-se para Roma, onde se dedicou à agricultura em grande escala,
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pondo em prática os seus conhecimentos. Na capital do Império Romano formou parte dos círculos
sociais mais elevados.
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Da sua obra escrita chegaram-nos De re rustica (Os trabalhos do campo) e Liber de arboribus (Libro
das árvores)
Não cita Jesus em suas obras.
Valerius Flaccus
Caio Valério Flaco (Roma 90 d.C) foi um poeta da Roma Antiga.
Pouco se sabe sobre sua vida. O único registro sobre ele vem de Quintiliano, que disse sua morte ter sido
uma grande perda. Pode ter sido um dos guardiãos dos Livros Sibilinos. Sua única obra sobrevivente
é Argonautica, dedicada ao imperador Vespasiano.
Não cita Jesus em seus escritos.
Favorinus
Favorinus de Arelate (80-160 d.C) foi um sofista e filósofo romano que viveu durante o reinado de
Adriano.Ele era de ascendência gaulesa, nascido em Arelate (Arles). Ele é descrito como um hermafrodita
por nascimento. Ele recebeu uma educação requintada, pela primeira vez em narbonensis Gallia e depois
em Roma.
Não cita Jesus em suas obras.
Pompônio Mela (nasceu em Tingentera - Algeciras), no século I d.C., sendo contemporâneo da época
do imperador Cláudio.
É autor de um compêndio geográfico que se compõe de três volumes de título "De Chorographia", que
escreveu nos anos 40 do século I.O terceiro livro refere-se às terras da Hispânia, Gália, Germânia, chega
até Ásia e analisa parte do continente africano. Embora esta seja uma das primeiras obras onde se
realiza uma análise puramente geográfica, não contém dados técnicos e alguma informação que
transmite resulta equívoca.
Não cita Jesus em suas obras.
Resumo e mais alguns nomes que não referenciaram em suas obras a existência de Jesus Cristo.
Josefo [nada +2 parágrafos falsos]
Filon de Alexandria [nada]
Plínio, o Velho [nada]
Arriano [nada]
Petrônio [nada]
Díon Pruseus [nada]
Paterculus [nada]
Suetônio [nada]
Juvenal [nada]
Marcial [nada]
Pérsio [nada]
Plutarco [nada]
Plínio, o Moço [nada]
Tácito [nada + 2 parágrafos falsos]
Justus de Tiberíades[nada]
Apolônio [nada]
Quintiliano [nada]
Lucanus [nada]
Epiteto [nada]
Hermógenes [nada]
Sílio Itálico [nada]
Statius [nada]
Ptolomeu [nada]
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Apiano [nada]
Flegon [nada]
Fedro [nada]
Valério Máximo [nada]
Luciano [nada]
Pausânias [nada]
Floro Lúcio [nada]
Quinto Cúrcio [nada]
Aulo Gélio [nada]
Díon Crisóstomo [nada]
Columella [nada]
Valério Flaco [nada]
Dâmis [nada]
Favorino [nada]
Lísias [nada]
Pompônio Mela [nada]
Apiano de Alexandria[nada]
Teão de Smyrna [nada]
“Antes, eu não duvidava do que Josefo teria documentado sobre Jesus. Mais tarde, porém, descobri que através de
testes modernos como a do comparativo de Hegel, o uso de isótopos radiotivos e
radiocarbônicos, todos os escritos apresentados que buscavam comprovar a existência de Jesus pela Igreja revelaramse falsificados. O que Flávio Josefo teria frisado sobre Cristo se inclui em tais fraudes.”
Autor desconhecido.
Fonte: http://ceticismo.net/religiao/a-maior-farsa-de-todos-os-tempos/as-falsificacoes/
Vimos, assim, que os únicos autores que poderiam ter escrito a respeito de Jesus Cristo, e como tal foram
apresentados pela Igreja, foram Flávio Josefo, Tácito Suetonio e Plínio. Invocando o testamento de tais escritores,
pretendeu a Igreja provar que Jesus Cristo teve existência física, e incutir como verdade na mente dos povos todo o
romance que gira em torno da personalidade fictícia de Jesus
.
Contudo, a ciência histórica, através de métodos modernos de pesquisa, demonstra hoje que os autores em
questão foram falsificados em seus escritos. Estão evidenciadas súbitas mudanças de assunto para intercalações
feitas posteriormente por terceiros. Após a prática da fraude, o regresso ao assunto originalmente abordado pelo autor.
Fonte: http://2012aeradeouro.webnode.com.br/products/as%20falsifica%C3%A7%C3%B5es/
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Sabemos que os discípulos de Jesus não tiveram contato direto com ele e, começaram há escrever
muitos anos após a sua morte, sendo o mais próximo 70 d.C - Ev.Marcos e os outros evangelhos foram
inspirados por Marcos e 3 outras fontes, sendo elas as fontes Q, M e L.
O cristianismo teve sua origem no corpo essênio, com metodologias que se assemelham aos evangelhos
e com as cartas que mais tarde tem Paulo como autor. Os pergaminhos que foram descobertos em
Qunram em 1947 - 48 mostram uma literatura apaixonante e que, transmite uma hegemonia com o teor
prosélito religioso ritualístico apresentando deus como pai de todos e origem de tudo, com base nos
escritos de Moises e no Mitraísmo.
Mais tarde na destruição da aldeia dos essênios e do templo em 70 d.C os Romanos tomaram como
despojo de guerra todos os pergaminhos essênios e qualquer outro pergaminho que pertenciam aos
Hebreus e, a partir daí houve uma transformação metamórfica literária do povo hebreu. A política de
Roma determinou a caça aos cristãos e estipulou como uma meta sua extinção, Entretanto com o passar
dos anos tudo mudou e o Imperador Constantino adotou a religião cristã como a principal religião de
Roma, alterado os escritos originais, misturando verdades com mentiras e mitologias de vários outros
povos. (Resumão)
Atualmente é possível saber que vários personagens e situações bíblicas não foram comprovadas pela
arqueologia, antropologia, paleontologia, Geologia e escritos da época. Sabendo disso as perguntas que
ficam e, talvez sejam as mais relevantes para um cristão é:
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1 - Jesus realmente existiu ou seria uma manipulação romana para conferir poder político aos
papas e trazer o povo que estava insatisfeito com a política romana de volta para Roma?
2 - E se ele de fato existiu por que nenhum escritor Contemporâneo escreveu sobre ele?
3 - Por que adicionaram falsificações sobre Jesus no livro de Flávio Josefo (História dos Hebreus)
e no livro de Públio Tácito Cornélio?
4 – Por que a história de Jesus é claramente uma cópia de outros semideuses de outros povos?
5 – Por que os Evangelhos são tidos como alegorias e não possuem valor histórico?
A visão gnóstica sobre Jesus difere em totalidade dos sinóticos e mostram um homem com outras
características e ideologia.
6 - Por que essa diferença tão acentuada do mesmo homem?
7 – Por que os Gnósticos acreditavam que Jesus seria somente um espírito?
8 – Por que os Gnósticos tinham Paulo como seu mestre maior?
9 – Por que foram excluídos os livros apócrifos?
O nome Jesus.
O termo Jesus só surgiu no século XV para XVI, não há a letra J no alfabeto Judaico, antes da inserção do J usavase o termo Iesus com I. Porém, o termo Iesus foi criado em Roma no século IV, para mascarar a identidade histórica
do messias ou de um messias criado por Roma.
Jesus, Tammus, Zeus, Dionnisius, Baccus, Horus, Deus, e muitos outros.
Alexandre Xavier Maciel
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