Pavilhão Municipal de Avintes

Transcrição

Pavilhão Municipal de Avintes
Março de 2016
Notícias de Avintes
DIRECTOR: Fernando Fonseca
Ano IV
37ª Edição
Março de 2016
JUNTADE FREGUESIADEAVINTES
Pavilhão Municipal de Avintes
investimento de 1,400 mil euros
BADMINTON
Ivo Miguel Pereira Soares
Mais um novo avintense de eleição
O que
dizem
os pais
CASAALEIXO / ALEIXO FILHO LDA
II Jornadas Técnicas
de Cunicultura
Aos meus olhos, a ACMA funciona muito bem e apresenta soluções em várias valências, que para os alunos
e respetivos pais/ encarregados de educação me
parecem muito agradáveis, interessantes e positivas,
refere Glória Almeida.
AVINTES
Por Manuel Santos
Manuel Gonçalves
Costa (Costinha)
um líder
do meio
campo
Incêndio
destruiu
Induflex
Comemoração
do 20º aniversário
(1996 – 2016)
UNIÃOACADÉMICA DEAVINTES
IV Festival de Tunas Mistas
da União Académica de Avintes
Dias 15 e 16 de abril
1
Março de 2016
Notícias de Avintes
Irene Silva, Dia Mundial
O meu país!
BEBÉ DO MÊS JANEIRO
FotoFonsecaR
da Poesia, em Vila Nova de
Gaia.AVINTES SEMPRE
PRESENTE!
Bateu no fundo meu país
Ando triste e desiludido
Ninguém pode andar feliz
Se não lhe dão o prometido.
Esta nova governação
Quase tudo está a alterar
Não sei se tem imaginação
Para a bom porto chegar.
Poesia na Galeria no Dia da
Poesia
São fortes as tempestades
Que pairam no parlamento
As promessas e as verdades
Foram levadas pelo vento.
O rumo que foi traçado
Está a merecer contestação
Se não for bem imaginado
Quem sofre é a tripulação.
Colégio Nossa Senhora da Bonança
1.º lugar - Heróis da Fruta
são finalistas!
Os alunos do 1.º Ciclo do Colégio
Nossa Senhora da Bonança estão a
participar no projeto “Heróis da Fruta
– Lanche Escolar Saudável”, uma
iniciativa promovida pela APCOI Associação Portuguesa Contra a
Obesidade Infantil.
Depois de aprenderem modelos de
comportamento saudáveis e alguns
dos passos necessários para se
tornarem heróis da fruta elaboraram
um hino, onde dão a conhecer o que
aprenderam e pretendem difundir a
mensagem da importância de comer
fruta todos os dias.
A custo vai flutuando
Já muito perto da costa
Lentamente se afundando
A maré está a ficar morta.
Como é possível não sei
Que uma pobre nação
Não tendo roque nem rei
Sustenta tanto ladrão!
Zé Luís
Decorrida a fase de votação pública,
foi com muita alegria que o CNSB
recebeu a notícia de que alcançou o 1.º
lugar no concelho do Gaia e o seu hino
foi o segundo mais votado no distrito
do Porto. O nosso agradecimento a
todos os que votaram e partilharam o
nosso hino e nos ajudaram a espalhar
a magia da fruta!
MULHER…
Mulher, um ser Amado
Incêndio destruiu Induflex em Avintes
Com um olhar iluminado
Um corpo enfeitiçado
Mulher, um ser encantado!
No passado dia 19 de Março pelas 23h00 foram alertados os Bombeiros
de Avintes para um incêndio industrial na empresa Induflex. Esta
unidade fabril opera na área de produção de sofás e móveis estufados.
“Quando chegamos, o edifício estava parcialmente tomado pelo fogo.
Olhando o tipo de material no interior, de rápida combustão –
esponjas, tecidos, espumas, sofás – quando o incêndio é detectado,
já tem um desenvolvimento grande. O objectivo foi proteger o resto
da unidade fabril e casas próximas”, explica o Comandante José Pereira.
Para além dos Bombeiros Voluntários de Avintes, foram accionadas
mais 5 corporações de Bombeiros – Sapadores de Gaia, Carvalhos,
Valadares, Coimbrões e Crestuma-, num total de 63 homens e 14
veículos.
O piso superior de quatro andares abateu, devido à elevada carga
térmica, segundo o Comandante. O fogo só foi dominado depois das
quatro horas, tendo os trabalhos de rescaldo terminado às 10h20. A
Mulher, mãe, amante
Para sempre deslumbrante,
Brilharás como diamante
Com o olhar sorri radiante!
Ser mulher é ser valente
Com um sonho Ardente
No seu corpo fecunda a semente
Tu a amarás eternamente.
certa altura, os Bombeiros em combate directo tiveram de sair do
interior “por risco de explosões e derrocadas” e o prédio habitacional
frente à oficina dos diluentes também foi evacuado. Após análise de
risco, ficou prevista para 21 de Março a demolição de mais dois andares
do prédio, “salvando-se” apenas o rés do chão.
Mulher que a todos sorri
Chora com emoção
Ama com o coração
Vive sempre com dedicação.
Mulher, mãe e amiga
Transformas lágrima em luz,
Um ser que todos seduz
Teu sorriso em amante se traduz.
Olhar de serpente, ficas envolvente
Olhar atrevido, és irreverente!
Gostas da vaidade mas consciente
Mulher … sempre sorridente.
A todas as Mulheres
Com grande magia e amor,
Sempre joia de valor
És fruto com muito sabor!
Sandra Silva Oliveira
2
Março de 2016
Notícias de Avintes
Por Manuel Santos
COSTINHA
Um líder do meio campo
Foi na rua que aprendeu a brincar com a bola. Da
brincadeira passou aos jogos, que no Largo do
Palheirinho e no campo do Arlindo, o
evidenciaram como predestinado para a prática
do futebol.
Manuel Gonçalves Costa, nasceu em Avintes no
dia 24 de Agosto de 1954, na rua da Escola Central
(à Gandara), filho de Manuel da Silva Costa e
Eulália Gonçalves da Silva. Seu pai tinha uma
mercearia e, em instalações anexas, comercializava
madeiras.
Frequentou a Escola do Palheirinho, onde
completou a 4ª classe. Cedo entrou no mundo do
trabalho, numa oficina de que era sócio seu irmão
Henrique e que funcionava no prédio de seus pais.
Foi com naturalidade que na época de 1969/70
ingressou na equipa de juvenis do F. C. de Avintes,
onde encontrou muitos daqueles que, com ele,
haveriam de, na equipa sénior, fazer um percurso
de sucesso, nos jogos da 3ª divisão nacional e na
Taça de Portugal.
Na época seguinte, 1970/71, ingressou na equipa
júnior tendo, a meio da época sido chamado para
a equipa senior. A sua estreia como titular na
equipa principal do clube ocorreu no célebre jogo
disputado com o Paços de Ferreira, renhidamente
jogado dentro do campo, com rivalidade acesa
entre os adeptos. Numa equipa de valiosos
jogadores, pontificava a linha média composta
por Costinha, Osvaldo Silva e David Trinta. O
resultado entre os dois primeiros classificdos foi
de 3-1 e Costinha marcou dois golos. O Paços de
Ferreira, que chegou a este jogo na liderança do
campeonato, perdeu-a para o Avintes que se
haveria de consagrar campeão distrital, ascendendo
à 3ª divisão nacional, onde permaneceria durante
vários anos.
A festa realizada no último jogo, em que o Avintes
derrotou o Perosinho por 6 – 3 foi exaltante, com
bombos, desfile e rancho folclórico.
Há jogos e jogadores que marcam os atletas.
Costinha fez muitos amigos no futebol, mesmo
entre os adversários. Relembra os jogos disputados
e realça os que também mais marcaram o interesse
colectivo do clube e dos adeptos. Ao do Paços de
Ferreira junta o jogo com o Sport Lisboa e Benfica,
quando da inauguração do monumento ao atleta e
também os disputados para a Taça de Portugal,
eliminando equipas como o Varzim e o
Portimonense. Chegar aos oitavos de final numa
Taça de Portugal é, sempre, feito digno de realce.
Os jogos disputam-se para ganhar. Sejam para
provas oficiais ou em partidas particulares. Foi o
que aconteceu com o F. C. de Avintes no seu
baptismo internacional. Convidado para disputar
no 1º de Maio de 1974, a “Taça Joana d’Arc”, em
Orleans, contra a equipa do “L’Arago”, que
militava na 3ª divisão francesa. A partida foi
organizada pela “Association nationel des
Portugais de l’Orleanais”. O F. C. de Avintes
venceu a Taça, no recurso à marcação de grandes
penalidades, pois o tempo regulamentar acabou
com o resultado empatado a 2 – 2. O resultado
final só foi conseguido ao sexto “penaltiy” pois
na primeira série de grandes penalidades o empate
mantinha-se. Foi um dia de festa para a equipa do
F. C. de Avintes, “num encontro que foi
presenciado por 1300 espectadores – portugueses
na esmagadora maioria”. Costinha recorda o
encontro com vizinhas radicadas em França, num
misto de surpresa a alegria.
A forma de jogar de Costinha chamou a atenção
de clubes de escalões superiores e choveram
propostas para a sua profissionalização
futebolística. A mentalidade dos dirigentes, na
altura, não ajudou à transferência, pelo contrário,
criou entraves e dificuldades evitáveis, de que a
imprensa da época fez eco. Deveriam os
responsáveis pelo clube facilitar e não complicar
a ascensão dos atletas. Também, dessa forma, o
clube se engrandece. Finalmente, na época de 1975/
76, Costinha ingressou no Lourosa, clube a
disputar a 2ª divisão nacional. Na primeira época
naquele clube, e porque os treinos tinham lugar às
tardes, exceptuando a pré-época, em que havia
treino nos dois períodos do dia, Costinha mantinha
o seu trabalho na oficina do irmão, nas partes da
manhã.
Jogou no Lourosa três épocas, tranferindo-se para
o Feirense, clube que representou durante uma
época.
No Lourosa foi-lhe atribuída a responsabilidade
Equipa de juvenis do F. C. de Avintes 1969/70
Jogadores do Avintes e do Benfica - 1973
Disputando a bola com Serrão (Varzim) em jogo
de Taça de Portugal
Como capitão na equipa do Lourosa
de capitão da equipa. Quer do Lourosa quer do
Feirense guarda a recordação da disputa de grandes
jogos e das amizades que estabeleceu.
Em 1980 termina a sua actividade como jogador
profissional e”regressa a casa”, expressão que usa
para o reingresso no F. C. de Avintes. Nesse ano,
contrai matrimónio com Ana Maria Amorim. Do
casamento nascem dois filhos: Diana Sofia
Amorim Costa e
Filipe Manuel Amorim Costa. A filha
abraçaria, nos estudos, a área do desporto e é professora
Manuel, Jogador de
de educação física. Já
meio campo
o filho enveredou
pelo estudo de biomédicas. Ainda nesse ano
associa-se com José Ferreira da Silva e cria uma
empresa de fabrico de “cascos” para estofos. Com
a concorrência estrangeira a competir, com menos
qualidade mas preços mais atractivos, a indústria
de estofos nacional ressentiu-se (ressente-se),
obrigando a sua empresa a diversificar a oferta,
juntando aos “cascos” o fabrico de outros
produtos em madeira.
De 1980 a 1986 jogou na equipa sénior do F. C. de
Avintes e, terminado esse período, manteve-se
ligado ao clube jogando, cerca de 20 anos, na equipa
das “Velhas Guardas”.
Um dos jogos que mais lhe custou realizar foi
quando, pelo Lourosa, teve de jogar com o F. C.
de Avintes, para a Taça de Portugal. Era o
capitão da equipa do Lourosa. Quando à saída
do balneário vislumbrou as camisolas do
Avintes sentiu imensa mágoa por ter de
enfrentar a equipa da sua terra. Mesmo
tentando colocar o seu melhor jogo em campo,
as coisas, nesse dia, não lhe sairam bem e foi
substituído. O jogo ficou empatado e como
teria de ser realizado outro jogo o treinador,
apercebendo-se dos seus sentimerntos não o
convocou e disse-lhe: “Está descansado que
contra o Avintes não jogas mais!”
Cerca de cinco décadas dedicadas ao futebol.Bem
poderia Costinha, pelas suas caractrísticas de
liderança, ter seguido a carreira de treinador. Não
sentiu inclinação para tal, apesar de ter dado uma
“mãozinha” como treinador-adjunto ao seu amigo
Oliveira (Travassos) quando aquele iniciou a sua
carreira de treinador, numa dupla de ajuntos que
partilhava com Hilário (preparador físico).
Cada terra tem os seus heróis. Para além de todo
o seu exponencial futebolístico Cortinha tem,
para nós, a heroicidade da dedicação.
A Associação de Pais da Escola de Aldeia Nova
A Associação de Pais da Escola de Aldeia Nova,
nesta quadra festiva e nesta interrupção letiva
do 2º período escolar volta a dar cor e muita
doçura à sua Escola.
Nesta quadra festiva temos a nossa escola
decorada com muita animação e muita cor!
Apelamos à plantação de
flores, escolhemos as
sementes de girassol, uma
flor forte, grande e com
grande simbolismo.
Com a primavera a chegar realizamos a oferta a
todos os alunos da nossa escola e lançamos um
desafio! Vamos florir os nossos dias…
Todos tiveram a oferta de sementes de girassol,
assim os nossos alunos poderão contribuir para
dias mais floridos.
Nesta época festiva, a nossa Associação de Pais
proporcionou a visita do Coelhinho da Páscoa com
a oferta de chocolates para todos.
Este final de 2º período escolar, mais uma vez
teve muita cor e animação!
Com muita magia nesta nossa querida Escola foi
visível a alegria de todos os nossos alunos.
A nossa Associação de Pais, deseja a todos os
alunos, professores, funcionários, pais,
encarregados de educação e suas famílias,
uma Doce e Feliz Páscoa.
Desejamos um excelente e merecido descanso.
Realizem os vossos sonhos e tornem os vossos
dias mais floridos. Vamos todos juntos florir
cada recanto com os nossos Girassóis. Com
amizade a todos quantos caminham ao nosso lado,
dia a dia. Na qualidade de presidente da Associação
de Pais,
Os maiores cumprimentos. Sandra Silva
Oliveira.
3
Março de 2016
Notícias de Avintes
CRÓNICA DE ESPINHAÇO
Por Manuel Santos
O “Catavento” de Espinhaço
Avintes continua a ser uma freguesia semi-rural.
existem um conjunto de equipamentos a funcionar
das águas dos poços se faça utilizando motores
Apesar do crescimento da malha urbana, habitacional
e industrial, ainda subsiste uma larga superfície de
e vestígios de muitos outros. Para a agricultura os
mais utilizados eram as “noras” ou “engenhos”
mecânicos e electricos dever-se-ia, no contexto da
afirmação cultural, fazer a manutenção e registo da
área agrícola e florestal, mais ou menos explorada e
trabalhada.
movidos por bois (afirma-se que também cavalos e
burros, o que, localmente, nunca nos foi dado
nossa arqueologia agrícola (a sugestão pode
aplicar-se igualmente à área industrial e outras).
Para satisfação das suas necessidades o homem
entendeu, desde os tempos pré-históricos, a
presenciar).
O princípio dos moinhos de vento foi também
A evolução tecnológica aplica um dos princípios
gerais registados por Políbio, pensador greco-
necessidade do cultivo das terras. Sedentarizou.se
e desenvolveu práticas agrícolas. Elemento essencial
adoptado pelos nosso lavradores para a extração da
água, sendo construídas estruturas mecânicas que
romano, dois séculos antes da era cristã: «Cada
corpo, cada Estado, cada empresa passam,
para o cultivo o homem foi criando formas de
retenção, racionalização e distribuição da água.
ainda são visíveis em algumas propriedades. Na
quinta do Teixeira, em Espinhaço, funcionou até há
por obra da natureza, de um estado de crescimento ao florescimento e logo à deca-
Do represamento simple das águas da chuva, das
fontes, riachos e rios, o homem foi descobrindo
algumas décadas atrás um desses “cataventos”.
Ainda lá está, inoperacional por falta de manutençao.
dência.» Pode haver (há) muito de verdade
nessa afirmação (não absoluta), mas todas as
outras formas de captação de água. A procura de
água no subsolo levou à abertura de minas e poços.
Há poucos dias o meu amigo Armando Melro
“barrigana”, chamou-me a atenção para o facto
fases são resultado de um processo evolutivo ,
que podem coexistir e cuja evocação deve ser
Se a extracção da água das minas não implicava,
após a sua construção, a adopção de meios
Situação actual do “catavento”, em Espinhaço
daquele equipamento estar em perigo de queda
eminente pelo aluimento de uma das suas bases de
registada na grande memória do CONHECIMENTO.
complementares pois bastava o princípio
gravitacional para o escorrimento da água, já aos
Cedo o homem idealizou e construiu instrumentos
apoio.
A degradação da nossa arqueologia agrícola está
À consideração do actual proprietário e dos
responsáveis da protecção civil aqui fica o apelo
poços tiveram de ser acoplados meios de locomoção
para elevar a água acumulada.
que diminuissem o seu esforço e multiplicassem o
volume de água extraída. Em Espinhaço ainda
directamente relacionada com o abandono do cultivo
dos nossos campos. Embora hoje em dia a extracção
para a conservação daquela estrutura. Se tal não for
possível, a sua remoção, em segurança.
A sala destinada à atribuição dos trofeus, estava
toda ataviada. As pias do pódio eram precedidas
pelas bandeiras da Comunidade Europeia;
Portugal; C M V N Gaia; de Avintes e do Clube
Atletismo de Avintes. Ao lado ficava a mesa com
a exposição múltipla dos trofeus.
Os trofeus foram constituídos por, prémios
monetários (previamente definidos e anunciados)
e uma simbólica escultura de artesanato,
personificando a Broa de Avintes, da autoria do
Sr. Castelo, digno artesão de Avintes.
O Clube Atletismo de Avintes contou para a
entrega dos troféus, com a ilustre presença do Sr.
Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de
V N Gaia – Dr. Albino Almeida; Com o Sr.
presidente da Junta Freguesia de Avintes Dr.
Cipriano Castro; O seu Presidente da Assembleia
geral e o Sr. Tesoureiro; Representantes da
Herbalife; Representantes da Strike empresa de
artigos desportivos e outros.
A azafama alegre e festiva, seria o consumar de
mais um dever cumprido pelo Clube Atletismo
Avintes , sendo notória a ausência da imprensa
local e regional .
Mais uma vez foi patente a fraca anuência da
imprensa aos eventos desportivos amadores
Mesmo dignificando o atletismo, enquanto
salutar desporto, assente em valores altruísticos,
jamais se libertarão do estigma de parente pobre
desportivo.
Clube Atletismo de Avintes
No Pretérito dia 06 de Março, decorreu a prova
rainha do Clube Atletismo de Avintes- 10Km
Avintes 2016 e Caminhada Dia de Avintes.
O evento contou com a presença de seis dezenas
de clubes, justificativos das cinco centenas de
atletas e caminheiros, dispersos pelos diferentes
escalões, masculinos e femininos.
A Azafama era enorme. Logo aos primeiros raios
da manhã, dirigentes, atletas e colaboradores,
lutavam contra o tempo, para nada faltar, no
momento do tiro de partida.
Era de festa, o ambiente gerado em torno da Escola
EB 23 Adriano Correia de Oliveira. -Quartel
General, da prova e simultaneamente, ponto de
partida e chegada dos atletas.
Certificado o percurso pelos juízes da Associação
de Atletismo do Porto, a música de Vangelis
animava o exterior, facultando aquele suave e
diferente acordar dominical, aos moradores da
zona.
A maravilhosa e expedita participação ativa do
corpo de militares da GNR , garantiam no
local e nas artérias circundantes da prova, a
segurança de todos os transeuntes , mobilizados
ou apeados.
À Escola EB23 Adriano Correia de Oliveira,
iam chegando os grupos de atletas, participantes
4
da prova , mesclando o espaço de um colorido
multicolor, das suas camisolas e calções .
As forças vivas de Avintes encabeçadas Sr.
Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Cipriano
Castro, disseram presente à chamada, e bem cedo
se deslocaram até ao ponto de partida.
Mesmo em cima da hora, chegava o Engenheiro
Patrocínio, Vice-Presidente da C M V N Gaia.
Em representação do Sr. Presidente Dr. Eduardo
Vítor, daria o tiro de partida, para o início da
prova.
A partida foi simultânea, para os atletas dos
10Km e os caminheiros, da Caminhada Dia de
Avintes.
As cinco centenas de atletas e caminheiros,
contaram ao longo de todo o percurso, com o
apoio e incentivo de toda a população. Nas ruas,
portas e janelas, aplaudiam a sua passagem pelas
artérias de Avintes.
O primeiro atleta masculino e feminino, cortaria
a meta, atravessando a faixa lilas do C A A ,
suportada por dois jovens atletas das escolas de
formação do Clube atletismo de Avintes.
Seguiu-se a entrega da Celebérrima BROA DE
AVINTES a todos os participantes, enquanto
aguardariam afixação das classificações, para
atribuição dos troféus aos vencedores.
Março de 2016
Notícias de Avintes
Por: Hugo Vasconcelos
FUTEBOL CLUBE DE AVINTES
A caminho do centenário…V
A pouca promoção do Avintes
Este pequeno espaço dedicado à história do Futebol Clube de Avintes, vai tentado descrever
fatos e memórias do clube, momentos e curiosidades pouco faladas e comentadas.
As instituições passam durante o seu longo percurso de vida por momentos altos e baixos,
daí este espaço não ser concebido só para recordar o bom do Avintes, mas também o que de
menos bom aconteceu, porque também é história!
No pequeno fio que começamos a tecer nas rubricas anteriores, vamos dar hoje o nó com a
participação do Avintes na Poule Final da Promoção da época 1931/32. Este campeonato
reunia os Campeões das Series Concelhias, assim componham o torneio:
CLUBE
Futebol Clube de Avintes
Majestic Sport Clube (extinto)
Clube Desportivo Trofense
Futebol Clube de Penafiel
União Sport Clube de Paredes
Padroense Futebol Clube
Varzim Sport Clube
Ramaldense Futebol Clube
Sport Clube Rio Tinto
CONCELHO
Campeão de V.N.Gaia
Campeão da Maia
Campeão de Sto. Tirso
Campeão de Penafiel e da Lixa
Campeão de Paredes
Campeão de Matosinhos
Campeão da Póvoa
Campeão do Porto
Campeão de Gondomar
Os redutos utilizados foram o Campo do Outeiro do Sporting Clube da Cruz, o Campo de
Benjoia do Clube Desportivo de Portugal e o da Bela Vista do Clube Desportivo do Porto, já
extinto, e que marcou também a sua presença na história do Avintes, mas isso é tema para uma
outra conversa….
O primeiro jogo que o Avintes realizou foi
contra o Ramaldense no campo do Cruz,
perdendo por 7-4. Pelos gaienses alinharam:
Grilo, Lanas, Custódio, Teixeira, Rocha,
Melo, Agostinho, Lamego, Júlio, Quintas e
Polónia.
Nos comentários do repórter desportivo do Comércio do Porto, pode ler-se: Grilo esteve
muito fraco, muito fraco e também muito infeliz, na ajuda que teve nos seus defezas, que se
fartaram de jogar mal. Nos médios o que mais jogou foi Melo, até que saiu do campo
magoado. Rocha mostrou falta de treino e algo de dureza. No quinteto da frente gostamos
do trio central onde Júlio se destaca dos companheiros. Nos extremos melhor foi o Polónia.
O segundo encontro do Avintes foi com o Padroense, cujo
resultado foi uma surpresa para os sabedores do futebol, na
crónica desportiva podia ler-se: A grande surpresa de
Domingo foi sem dúvida a derrota do Avintes perante um
grupo que neste torneio, não é dos mais fortes…
Os resultados favoráveis não surgiam e o Avintes parecia
afundar-se cada vez mais, novo jogo nova derrota, desta vez
com o Varzim por 2-0. Resultado que se julga não merecer
contestação, mas o principal defeito do team avintense foi
descoberto pelos críticos da bola: Informam-nos de que a
causa principal dos insucessos do Avintes, está na desharmonia que se nota no seu
grupo de honra, mostrando que os elementos que compõem a primeira categoria
pouco espírito clubista e pouco bairrismo pela terra a que pertencem e que tam mal
representada está a ser neste torneio final.
Dado o recado, novo jogo, desta vez contra o Campeão de Gondomar, o Sport Rio
Tinto. De nada valeu o raspanete, nova derrota, por 5-2, mas o Avintes até parece ter
dado vontade de dar a volta por cima, mas as coisas voltaram a não correr bem…os
homens do Avintes não concordaram com a marcação do quinto goal do Rio Tinto,
alegando deslocação, validando porem o árbitro o referido goal, terminando de
seguida a primeira parte. Mais protestos, tentativas de agressão ao arbitro e passaramse quinze minutos em discussões inúteis e prejudiciais. Quando o árbitro pretendia
recomeçar o encontro, o número de jogadores do Avintes em campo, não perfazia o
que determinam os regulamentos e nova tentativa de agressão surgiu, pelo que o
desafio foi dado como terminado…o que já não foi sem tempo.
Por arrastamento houve um levantamento
generalizado contra o preço elevado dos bilhetes,
que era de 2$50.
O encontro marcado para o dia 8 de Maio não se
realizou, isto porque o Avintes não compareceu,
algo que se verificou até ao fim do torneio. Um dia
antes publicava-se no Comércio do Porto
parecendo que se previa o futuro: Representante
Infeliz. O Avintes conquistou, como é sabido, o
titulo de campeão promocionário desta vila e,
como tal, destinado a disputar na poule final a
máxima supremacia aos restantes colegas… Causa pena, como veem as apreciações
pouco amáveis feitas ao nosso representante, mas como os factos lhes teem dado
razão, esperamos nós, os estranhos, o choque dos favoritos, para então, e de palanque,
saborear o prato final…
A critica continua, a 19 de Maio, Causou má impressão o abandono por parte do
Avintes, campeão local, da poule em que se disputa o titulo máximo. Essa “ deserção”
só terá justificação para aqueles que teem em pouca conta o brio duma terra que,
ainda assim se preza de possuir no seu seio grupos com a envergadura e categoria
precisa para honrar o chute gaiense. Para esse abandono -nada honroso - vão os
protestos de todos os desportistas desta vila que nesta hora lamentam tão infeliz
embaixada…
Ao Avintes Bi - Campeão de Gaia, sem glória, bastante espezinhado pela crítica juntouse o Trofense e o Paredes que abandonaram o torneio. Terminado o campeonato houve
a necessidade de se eleger uma nova direcção para o clube, possivelmente como
resultado deste abandono pouco habitual para o Avintes.
Foi por estes tempos que em reunião de direção se decidiu mandar plantar austrálias
no topo sul o Parque Joaquim Lopes, a fim de evitar que as bolas viessem para fora do
reduto, árvores essas que perduraram durante muitos anos. E a má imagem, bastante
ampliada pelos críticos gaienses iria ter reflexos na época seguinte?
5
Março de 2016
Notícias de Avintes
BENJAMINS: CLIPSPORT 1-3 RESTAURADORES AVINTENSES
BENJAMINS- Liga
Foot23- 16ª Jornada
As nossas pequenas Avintenses deslocaram-se ao terreno do Clip Sport e venceram
por 3-1, num grande jogo de Futsal, onde a
emoção foi o tema em destaque. A presença
de muito familiares e simpatizantes das duas
equipas coloriram a manhã de sol deste
sábado. As nossas meninas apresentaramse muito bem e Catarina com 2 golos e Leonor com 1 golo foram os destaques deste
António Ulisses (Treinador): " Foi mais um jogo difícil com uma
equipa bem organizada, mas conseguimos chegar á vitória com
muita dedicação e concentração. Estamos cada vez melhores e
este ano tem sido muito importante na evolução destas miúdas.
Com esta competição conseguimos criar um cenário muito próximo
da competição e logicamente prepara-las para o escalão Júnior da
nossa formação. Vamos continuar o trabalho e parabéns a todas. "
jogo. Nota também para a estreia de LEANDRA mais uma atleta avintense. Força
meninas e continuem este magnifico trabalho.
FICHA DE JOGO: 5 Inicial: Maria; Debora; Kiki; Leonor
e Catarina; Jogaram Ainda: Nini; Leandra; Gabi e Bruna.
Ao Intervalo: 0-1
ATIVIDADES DO CENTRO SOCIAL
MÁRIO MENDES DA COSTA
União Académica de Avintes
No Parque Biológico de Gaia, mais importante do que aprender
o nome das árvores ou das aves, é perceber o contraste, largar a
estrada e entrar nos caminhos, deixar para trás o barulho dos
carros e ouvir os pássaros e o marulhar do rio Febros e, após uma
hora e meia de mergulho na natureza, regressar de chofre à
confusão de uma movimentada cidade.
A União Académica de Avintes, associação que este ano realiza o seu 59º Aniversário tem
sido um marco na cultura estudantil Avintense. Procurando manter esse espírito, no mês
de abril vai realizar o seu IV Festival de Tunas Mistas da União Académica de Avintes
nos dias 15 e 16. No dia 15 de abril (sex.) pelas 22 Horas no largo da Gândara vai dar
inicio o festival com uma noite de serenatas que vão ser protagonizadas pelas tunas a
concurso e pela tuna anfitriã. No dia seguinte,16 de abril (sáb.) às 21.30 horas, no
auditório dos Plebeus Avintenses irá ter início o IV Festival de Tunas Mistas da União
Académica de Avintes. Este contará com 4 tunas a concurso e a com a Tuna Pitagórica da
União Académica de Avintes.
Os bilhetes têm o custo de 3.5 Tunas. Brevemente pela Freguesia o cartaz com as tunas
que vão estar presentes será afixado.
Contamos Consigo!
Saudações Académicas
PELA PRIMEIRA VEZ EM GAIA:
NIDIFICAÇÃO DE CEGONHA-BRANCA
GRÃO VASCO LANÇA EDIÇÃO
No Parque Biológico, o grupo de 13 cegonhas que pode
observar em semiliberdade é na sua grande maioria irrecuperável. Porém, um dos indivíduos, recuperável e apto para
voar em liberdade, optou por ficar e acabou por atrair uma
companheira selvagem. Têm sido observados a acasalar e
ocuparam o ninho artificial no refúgio da vida selvagem. Este
ninho do Parque Biológico é o primeiro de Vila Nova de
Gaia e concelhos limítrofes.
ESPECIAL: RESERVA DO MUSEU 1996
Mais informações: Site - http://www.parquebiologico.pt
6
5.000 Garrafas para celebrar centenário do Museu Nacional Grão Vasco
Numa natural adesão às comemorações do centenário do Museu
Nacional Grão Vasco, em Viseu, a mais emblemática marca de vinhos
da Região do Dão lança uma edição limitada muito especial: Grão
Vasco Tinto Reserva do Museu 1996.
Lançada a 16 de março no Museu Nacional Grão Vasco, precisamente
a data em que se cumprem 100 anos da sua fundação, esta edição
especial é composta por 5.000 garrafas de 1,5 l que estarão
disponíveis em caixa individual de madeira na rede de lojas dos
Museus Nacionais e principais garrafeiras do país.
A colheita de 1996, selecionada para assinalar este grande momento,
revela uma qualidade à altura da importância e dignidade das celebrações a que a Sogrape Vinhos orgulhosamente se decidiu associar. ”Estamos perante um vinho em que a idade é denunciada pela
cor alaranjada e pelos aromas terciários bem presentes, em perfeita
harmonia com a complexidade e elegância adquiridas com a idade.
Este Grão Vasco Reserva do Museu 1996
evidencia sem dúvida a qualidade e potencial
da região, capaz de produzir vinhos que mantêm uma frescura
viva ao longo do tempo “, conclui Beatriz Cabral de Almeida.
Este lançamento, tão importante e especial para a região, assinala a
natural ligação entre a história da marca e o nome do Museu – Grão
Vasco nasceu em 1958, dois anos após a compra da Vinícola Super
Dão pela Sogrape Vinhos e depois do então diretor do Museu ter
acedido ao pedido para a utilização do nome e da imagem do famoso
pintor Vasco Fernandes (conhecido como Grão Vasco) no rótulo da
garrafa.
Foi pois este espírito de abertura que permitiu o nascimento de uma
marca que se tornou uma referência emblemática a nível nacional,
ainda hoje uma âncora fundamental da forte presença da Sogrape
Vinhos na região do Dão.
JORNAL
Março de 2016
Notícias de Avintes
A Filarmónica
Notícias de Avintes
ACMA
O Professor do mês
Editorial
A professora Joana Lopes colabora com a
Sem dúvida que há alguns updates ao nível
Começo por saudar todos os leitores do Jornal Notícias
ACMA à alguns anos, inicialmente como
professora assistente, tendo assumido à dois
da sala de aula que seriam importantes para
poder exigir mais, mas acima de tudo penso
de Avintes, onde actualmente se integra a nossa
anos a titularidade da disciplina de Ballet.
Vamos conhecer as opiniões da professora
que a melhor forma é continuar a ter alunas
e professora motivadas e disponíveis à
Família ACMA.
Joana a cerca da sua vivência na ACMA.
correção e à insistência.
1) A Filarmónica – Esteve na ACMA em
dois períodos distintos; diga-nos quais
5) A Filarmónica – Quais são os principais benefícios da prática do ballet?
as diferenças entre um e o outro.
Joana Lopes – Penso que no primeiro ano
Joana Lopes – A prática do ballet potência
uma melhor postura corporal, um corpo
que estive na ACMA começaram a dar-se
alguns passos importantes para o que
tonifcado e ágil; ajuda a ter uma maior
consciência e domínio do corpo. Tem como
somos hoje. Pela primeira vez as alunas de
Ballet passaram a ter aula duas vezes por
características importantes a disciplina, a
repetição, o desenvolvimento da capacidade
semana, o que permitiu uma maior evolução
das mesmas e o desenvolvimento de um
de memorização, a relação direta com a
música – desenvolvimento do sentido
os músicos da melhor forma para os próximos serviços,
trabalho mais coerente e forte. Nesse ano
penso que também terá sido a primeira vez
rítmico e melódico e a expressão.
tocadas na procissão do Senhor dos Passos. Contamos
que se montou um musical, ainda num
palco bastante pequeno, sem encenação,
6) A Filarmónica – Algum dia podemos
sonhar com uma bailarina da ACMA
“Filarmónica”, assim como todos os elementos da
É com satisfação que saliento o especial empenho de
todos, na colaboração das muitas actividades existentes
na ACMA: alunos, professores, maestros, e
colaboradores, felicito o vosso contributo em todas as
Valências.
Tendo a Banda Musical iniciado os seus serviços no
dia 13 de Março, com a Procissão do Senhor dos
Passos, deixo as minhas felicitações aos músicos e
principalmente ao Maestro Ruben Castro, que apesar
da paragem habitual de inverno, não deixou de preparar
surpreendendo com três novas marchas que foram
com os vossos “trabalho” e profissionalismo.
Quanto ao calendário de Festas e actividades, a
Direcção está a trabalhar para que seja do agrado de
mas já com muita energia e vontade de dar
o melhor. Portanto para mim a ACMA de hoje é uma consequência de
numa grande companhia?
Joana Lopes – Acho que é possível, potêncial não lhes falta, gostava
todos.
pequenos objetivos que se foram realizando e que tem vindo a contribuir
para uma estrutura que hoje nos permite concretizar projetos quer ao
bastante de ver alguma aluna a seguir esse caminho, quem sabe!
A Filarmónica – Tem alguma aluna que a tenha impressionado mais?
a importância da educação musical no desenvolvimento
nível educacional quer artístico cada vez mais arrojados e sérios.
Porque?
Joana Lopes – Penso que não apenas um, ou seja, todos têm crescido e
A ACMA através de várias formas orientadas por
2) A Filarmónica As condições existentes na nossa escola são
suficientes para se poder fazer um trabalho digno e sério?
têm-me surpreendido de maneiras diferentes, pois tenho um grupo de
alunas e aluno com características bastante diversas e sinto-me grata
necessidades, está à espera de todos aqueles que se
Joana Lopes – Não tenho dúvidas que há condições para tal, pois além
do investimento que tem sido feito ao nível das infras-estruturas e
por poder assistir a este descobrir dos corpos e da expressão neles.
desenvolvido, nos últimos anos, uma dinâmica que nos
equipamentos, há uma equipa de pessoas que está a trabalhar com
afinco nesse sentido.
7) A Filarmónica –O que mais a motiva neste projecto?
Joana Lopes – O que me motiva mais é receber apoio por parte da
propomos.
3) A Filarmónica – Este ano vamos ter, pela primeira vez nas
ACMA para desenvolver o meu trabalho da forma que me parece mais
correta e clara, e ver que isso tem trazido os seus frutos.
de realçar e aproveito para agradecer publicamente ao
nossas instalações, os exames de ballet da Imperial. Que
significado tem este acontecimento para a nossa escola? E para
8) A Filarmónica – Muito tem mudado nos últimos anos na nossa
as alunas?
Joana Lopes - Bem, quanto a isso ainda não há certezas, pois é
escola. Qual a mudança, na sua opinião, que teve maior impacto?
Joana Lopes – Ao nível do ballet sem dúvida que a possibilidade dos
necessário um número mínimo de exames para que tal aconteça. Quanto
ao significado acho vem dar validade a esta vontade de fazer um trabalho
alunos terem aulas duas vezes por semana foi uma mudança que trouxe
muita evolução. O facto de haver uma maior oferta educativa também
digno e sério e por outro lado permite que mais alunos possam passar
por essa experiência, que a meu ver é muito enriquecedora quer para
permite que as crianças trabalhem diferentes valências num mesmo
espaço e outra coisa que acho super interessante é o facto de também
quem venha a seguir dança quer como uma aprendizagem que nos
prepara para outros momentos da vida.
existir a Universidade Sénior e portanto na ACMA podemos interagir
com pessoas de diferentes gerações e pessoalmente é algo que considero
nossos passos, ao nosso trabalho.
muito rico.
contribuir para a evolução da tão bonita Vila de Avintes.
O 2º período musical terminou e nunca é demais lembrar
dos jovens.
professores qualificados e salas adequadas às
queiram integrar no mundo artístico e musical. Temos
permite manter as actividades regulares a que nos
Na sequência das nossas actividades, não possa deixar
Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Avintes e
restantes elementos da sua equipa. Faço-o em nome da
ACMA, mas parece ser transversal a outras
colectividades de Avintes; pelo que me apercebo a Junta
de Freguesia tem estado atenta ao associativismo e
contribuído, consoante as suas possibilidades. Notase maior interessa quando alguma entidade se faz
representar deixando sentir que alguém está atento aos
Sr. Presidente da junta, a ACMA muito se orgulha em
Não podemos esquecer que por essas terras fora onde
4) A Filarmónica – Está satisfeita com o nível atingido pelas
nossas alunas? É possível fazer melhor? Como?
Joana Lopes – Estou satisfeita, mas quero mais. Penso que é possível
9) A Filarmónica – Como define a ACMA como instituição?
Joana Lopes – Na minha opinião é uma instituição que neste
fazer melhor sempre. Não tenho receitas infalíveis e por isso estou
sempre a esforçar-me para encontrar a melhor forma de conseguir
momento tem um capacidade de oferta pedagógica bastante diversificada e com qualidade, acolhendo os que a visitam num ambiente
transmitir às minhas alunas não só as correções, mas também os elogios.
familiar e humano.
chega a música da Banda Musical, chega também um
pedacinho da Vila de Avintes.
Votos de saúde e um bem-haja a todos,
Fernanda Dias (Presidente da Direcção)
7
Março de 2016
ACMA
A Filarmónica
Notícias de Avintes
JORNAL
Notícias de Avintes
NOTAS DA ACADEMIA
Chegamos ao final do 2º período. É com muita
satisfação que assistimos ao progresso dos nossos
alunos que foi bem patente na audição do passado
dia 19 de Março.
Nesta audição assistimos a um autentico festival,
onde todas as classes se apresentaram de uma
forma muito especial. Todos os professores
tiveram o cuidado de criar varias formações de
Música de Câmara.
O público teve a oportunidade de escutar desde
quartetos instrumentais às formações de
Orquestra Juvenil, Orquestra Ligeira, Orquestra
Orff e Côro.
A audição de final de período este ano coincidiu
com a celebração do dia do Pai, no final da audição
depois da leitura de um poema dedicado aos Pais
(declamado pelo Miguel Ângelo e pela Inês
Cancela), todos os alunos entregaram uma flor
aos Pais, viveram-se momentos de muita ternura
e amor.
A nossa escola continua a crescer e a qualidade
da nossa formação é cada vez mais reconhecida e
procurada.
Espera-nos um longo terceiro período com muito
trabalho pela frente, mas com a força e
determinação de todos chegaremos a bom porto.
Estamos já a preparar o Musical para a festa de
encerramento do ano letivo.
Agradeço aos alunos o empenho demonstrado,
aos professores pela disponibilidade e
responsabilidade e aos pais e encarregados de
educação pelo apoio e presença constantes. O
nosso sucesso depende em larga medida da
conjugação destes fatores.
Votos de uma Santa Páscoa e de umas boas férias,
O coordenador pedagógico, Ruben Castro
Aluno do mês/Diana Henriques
Aluno do mês/Diana Henriques
O aluno do mês em Março é a
Diana Henriques.
A Diana começou com o ballet,
aos cinco anos, que ainda
pratica, estando atualmente nas
disciplinas de Dança e no
acompanhamento do Estudo.
Uma boa parte da vida da Diana
é passada na ACMA, bem
como uma parte da sua educação
também acontece nos nossos
espaços. Aluna aplicada, merece com todo o
mérito, esta distinção. As opiniões da Diana.
1 - A Filarmónica – Uma boa parte da tua vida
é passada na ACMA. De que forma esta
vivência marca a tua personalidade?
Diana Henriques – As diferentes atividades
que pratico na ACMA tornam-me mais
extrovertida, autónoma, ativa e comunicativa.
Desenvolvendo estes aspetos do meu caráter,
consigo, sem dúvida, ser melhor estudante e
melhor como pessoa, também!
2 - A Filarmónica – Das disciplinas que
frequentas qual a que te dá mais gozo praticar?
Porquê?
Diana Henriques – Não consigo escolher,
todas me dão muito gozo, cada uma à sua
maneira.
3 - A Filarmónica – Qual é a tua opinião acerca
dos professores e colegas?
Diana Henriques – Os professores e os colegas
dão-me aquela energia com que eu pratico estas
disciplinas. E fazem-no com uma vontade
indescritível!
8
4 - A Filarmónica – As
apresentações periódicas que
vais fazendo quer na ACMA,
quer noutros espaços, são
importantes? Porquê?
Diana Henriques – Eu penso
que estas apresentações têm
como objetivo mostrar o que
valemos, mostrar que somos
realmente a ACMA! Uma
apresentação é sempre o ponto
alto de todo o nosso trabalho e
é também a nossa forma de comunicar com o
espaço social que nos envolve.
5 - A Filarmónica – Qual é a tua grande meta
no futuro próximo?
Diana Henriques – Eu tenho como minha meta
ser uma boa estudante.
6 - A Filarmónica – A ACMA iniciou, este
ano, aulas de dança contemporânea onde tu estás
integrada. Como tem sido esta nova experiencia?
Diana Henriques – A nova experiência está a
ser fantástica. Adoro este novo tipo de dança, e
estou muito ansiosa porque finalmente vamos
fazer a nossa primeira exibição. Como todas as
danças é muito corporal, mas, ao mesmo tempo,
é um sentir de forma diferente a música … é
mais … transmitir aos outros a forma como a
estamos a sentir!
7 - A Filarmónica – Que opinião tens da
ACMA, como um todo?
Diana Henriques – A minha opinião da ACMA
é que sabe dar apoio e a educação que
necessitamos para viver, sabe dar aquela
definição da pessoa que devemos ser.
Reflexões - O Manelito
Vou falar, desta vez, de uma família em que o
Manelito se vê confrontado com uma situação,
um tanto ao tanto caricato, e que demonstra
bem do que as nossas crianças precisam.
Manelito é um rapazinho, crescido para a
sua idade. É alto, espevitado e com vontade de
saber sempre mais, só que, como criança que é,
habituou-se a ver muitos desenhos animados e
a ler livros de histórias de ficção. Além disso,
vive na cidade e raramente frequenta localidades
como as aldeias. Está habituado a lidar com
televisores, consolas, jogos electrónicos, telemóveis, mini computador, computador normal,
Tablet, montar e desmontar aviões, barcos...
Mexe em tudo, com a maior das facilidades,
descobrindo um sem número de passos
importantes, para usar esses modernos meios
de comunicar.
Hoje em dia, quase todas as crianças, são
dotadas para utilizar todo este equipamento,
fazendo-o melhor do que muitos adultos,
nascidos noutra época em que pouco ou nada
disto se usava.
Logicamente que há muitos outros interesses
que devem preencher a vida das crianças, dos
jovens e até dos adultos.
Manelito é o filho mais velho de um casal,
parecido com muitos outros. Tem uma irmã,
mais novinha, que vai pelo mesmo caminho,
pois já mostra o seu interesse por esses
entretimentos.
Por vezes, chegam mesmo a guerrear,
disputando um ou outro desses objectos.
O pai termina a refrega com toda a paciência,
embora nem sempre seja fácil. O problema acaba
por ser resolvido e os manos lá se entendem,
cada qual com o seu «brinquedo».
A mãe é uma senhora, ainda bastante nova,
de ar prazenteiro, muito simpática e
paciente que já nasceu também, fora da aldeia
de onde eram os seus pais, avós, primos, lá
para os lados de Bragança.
Já há uns anos que a família não tinha
oportunidade, de ir visitar os tios da mãe, os
únicos familiares ainda vivos e que continuam
a viver na aldeia, pois possuem uma pequena
quinta que tratam e da qual tiram a maior parte
dos alimentos que necessitam para a sua
subsistência. Também criam alguns galináceos,
umas ovelhas, um porco por ano, dos quais
enviam parte para os sobrinhos, através de um
filho que se formara e trabalha na cidade e que
sempre que pode vai visitar os pais. Regularmente frequenta a casa dos primos e gosta muito
dos miúdos. Aliás é padrinho do Manelito.
Fala-lhes muito da aldeia, conta histórias,
mas os pequenos estão habituados à cidade e
aos prédios enormes, bairros e bairros
constituídos por prédios altíssimos, cimento ao
alto, em que existem apartamentos, mais ou
menos confortáveis.
A família também vive num desses prédios
altos, num apartamento bem confortável e onde
cada um se sente bem.
A vida, por sua vez, é muito agitada e
stressante, pois, cada vez mais, é necessário dar
respostas a situações complicadas e difíceis de
resolver.
Ambos os pais têm um emprego que exige
deles, bastante disponibilidade e os garotos
passam o dia no Jardim de Infância. À tarde,
bem tarde, a mãe vai buscá-los e seguem para
casa. Aí, entretêm-se com as suas ocupações
favoritas, enquanto a mãe prepara o jantar, as
lancheiras para o dia seguinte, põe a mesa, dálhes banho, até o pai, um pouco mais tarde,
chegar.
Entretanto, durante a viagem para casa, já
tinham tagarelado tudo o que tinham feito,
durante o dia, o que tinham comido, no Jardim
de Infância que frequentam.
Depois de jantarem pouco tempo resta,
aos dois meninos, para poderem conviver com
os pais. Lavar os dentes, fazer xixi, dar um beijo
aos pais e cama. Toca a dormir! No dia seguinte
terão de se levantar cedo e, mais ou menos, tudo
se repete.
Por Ana Teresa Gomes da Silva
(continua no próximo numero)
JORNAL
Março de 2016
Notícias de Avintes
A Filarmónica
Notícias de Avintes
ACMA
Conversas
com Belzebú
Por: Júlio dos Santos
NOTÍCIAS DA ORQUESTRA LIGEIRA
Cumprimento todos os leitores do Jornal “Notícias de
Avintes”, e em particular a família ACMA.
Neste artigo quero realçar a forma como se
comportaram todos os meninos da Orquestra Ligeira
na preparação dos Concertos agendados, para o mês
de Março (Dia do Pai).
Realizamos esta participação integrada na Festa Final
do 2º Período. Foi com brilhantismo que todos os
elementos participaram.
Todos estiveram à altura do evento e naturalmente os
pais presentes ficaram bastante orgulhosos. Aos pais
quero agradecer o apoio que vão prestando aos filhos
ao longo do ano lectivo, não só para os ensaios, como
também se deslocam para assistir aos Concertos que
este grupo vai realizando.
Informo o calendário do mês de Abril e Maio.
No dia 2 de Abril, vamos realizar um Concerto integrado
no “Fest´Arte 2016”, no T.A.S. ( Teatro Amador de
Sandim).
No dia 9 de Abril, e a convite da Escola de Música de
Esmoriz, vamos partilhar a nossa participação com a
Orquestra da Escola de Esmoriz.
No mês de Maio, e logo no dia 1 (Dia da Mãe), vamos
homenagear as nossas Mães.
Quero agradecer à Catarina Dias a aplicação que teve,
em tão pouco tempo, em participar com a Orquestra,
cantando um tema muito bonito “Without you”.
Parabéns Catarina!
Agradecer igualmente todos os executantes o empenho
na preparação destas participações.
Aos pais, o incentivo que proporcionaram aos filhos
para a aplicação que todos têm de ter nestes trabalhos.
Recebam um grande abraço e beijos do vosso amigo,
Rufino Moura (professor, maestro
da Orquestra Ligeira e músico da Banda)
Dia 12 de Março de 2016, a ACMA
resolveu investir na partilha de conhecimento, não que não seja pouco habitual,
uma vez que esta “Casa” procura sempre
estar à frente dos acontecimentos e das
inovações!…
Vou neste pequeno texto falar-vos deste
momento de partilha! Não quis incomodar
o meu amigo de conversas porque estamos
numa época muito potente e atribulada da
Vida das pessoas! Estamos numa época
de reflexão, mas não pensem que me
referido exclusivamente ao tempo da
quaresma cristã!? São momentos atuais
que nos fazem pensar como age o Homem
perante o Universo?!…
Voltando à palestra, essa foi genial, nunca
me tinha apercebido que afinal as pessoas
querem mesmo entender o significado da
Vida! O que estamos nós aqui a fazer? Para
onde vamos? Quem nos manda ir? Ou quem
nos dá o “livre arbítrio” de não ir?…
Antes de fazer uma análise daquele
momento na ACMA, gostaria de
cumprimentar o meu companheiro de
mesa, o Professor Jorge Cardoso que foi
uma espécie de GPS, conseguiu sempre
colocar-nos ao longo dos tempos no
momento certo! Foi sem dúvida uma linha
condutora de todo o diálogo! Sim, porque
quando um ou dois dialogam pode dar-se
a grande confusão!…
Depois queria fazer aqui uma ressalva para
quem estava na “plateia”, interessados,
ávidos de conhecer mas também com algo
a acrescentar…a sua experiência! E
venham lá eles dizerem o que os historiadores dizem ou os cientistas fazem, mas
nós temos uma vivência que nenhuma lei
ou postulado pode contrapor!…
O meu entusiasmo pela descoberta e
investigação veio ao de cima, mas o
Professor Jorge Cardoso rapidamente me
fazia orientar o meu pensamento. Depois
foram as perguntas e as partilhas! Foi dos
momentos mais fantásticos daquela
conferência!…
Uma mão cheia de pessoas partilhou, sem
receios e sem “pôr o pé atrás”, as experiências vividas nas suas vidas e a forma
como mudaram o rumo dos seus projectos
de Vida!
Depois veio o momento inesquecível,
alguém do qual não sei o nome, comparou
a descoberta do “Bosão de Higgs” ou
partícula de Deus, ao simples ato de
participar na Eucaristia e comer do pão da
Comunhão!
Resolvi então valorizar esse momento,
para alguns talvez fosse algo um pouco
exagerado, mas agora, neste texto vos digo:
Cada um alcança a sua “partícula de Deus”
das formas mais variadas que existem. A
partícula subatómica dá massa à matéria!
Define algo, que faz com que as emoções
que emergem do nosso encéfalo, num
determinado lugar, nos levem a aceitar a
Vida como é e a vivermos mais tempo,
porque algo assim o quis!?…
Alguém me disse um dia:
- “A Ciência pode vir a responder a todas
as questões por ela postas, mas no final o
Homem vai continuar a ser um enigma
para o Homem”!
Parabéns ACMA, porque apesar de um
punhado de gente que quis ouvir e
partilhar, também isso pode mudar! Basta
um simples passar a palavra e quem sabe
da próxima vez teremos uma mão cheia de
gente! Os desertos só se desenham quando
os grãos de areia resolvem se juntar!
Obrigado ACMA!…
CICLO DE CONFERENCIAS USA - 1ª SESSÃO
“A religião na história”
Procissão dos passos 2016
É sempre uma honra poder
participar nesta majestosa
procissão. Este ano cumpriu-se,
mais uma vez, esta gigantesca
manifestação de fé e a nossa
banda esteve à altura dos
acontecimentos.
O dia 12/03 foi o escolhido para dar início
a este ciclo de conferências, que se
pretende, venha ajudar a clarificar e a
debater alguns temas de relevante interesse
para a comunidade. O tema de ontem foi “
A religião na história”. Com dois exímios e
sábios oradores (Professores Jorge
Cardoso e Júlio Santos) o debate só podia
ser o que foi: importante e motivador para
os próximos eventos do género que vamos
levar a efeito. Aos dois oradores principais
e a todos os participantes muito obrigado.
Aproveitamos para informar que a 2ª
conferência terá lugar no dia 16/04 às 21.30
horas e o tema será “ À descoberta do
código sonoro humano”. Promete.
9
Março de 2016
Notícias de Avintes
O que dizem os pais
Para a rubrica deste mês de “O que dizem os pais”
pedimos à Gloria Almeida, mãe da Francisca Almeida
e do Pedro Almeida, que nos desse a sua opinião
acerca de alguns aspectos relacionados com a vida
dos seus filhos no que à ACMA diz respeito. Aqui
ficam as suas ideias.
1 - A Filarmónica – A Francisca e o Pedro têm
aulas de trombone e guitarra, respectivamente.
Foi uma ideia deles aprender estes instrumentos
ou foram os pais a dar um “empurrãozinho”?
Glória Almeida – Quer a Francisca, quer o Pedro,
entraram para as aulas de formação musical e
instrumental de livre vontade, embora entusiasmados
pelos pais. Primeiramente foi a Francisca que cedo
manifestou preferência pelo trombone. Posteriormente, o Pedro que normalmente acompanhava
a irmã nas idas à ACMA, demonstrou interesse em
aprender a tocar guitarra.
2 – A Filarmónica – Como tem sido a evolução,
quer de um quer do outro?
Glória Almeida – A evolução tem sido francamente
positiva. Ambos estão motivados, participam
sempre com vontade e entusiasmo nas atividades
propostas pelos seus professores. Esta motivação e
entusiasmo, deixam-nos (a nós pais) satisfeitos com
o percurso e com o trabalho até hoje desenvolvidos.
3 - A Filarmónica – Para além de aprender a
tocar um instrumento, sente que a música ajuda
a Francisca e o Pedro na sua vida escolar?
Glória Almeida- Sim, temos a noção, que formação
musical e instrumentais ministradas na ACMA, são
um meio de ajudar os nossos filhos no seu percurso
escolar na sua formação pessoal e social e
consequentemente no desenvolvimento da sua
personalidade. Serão certamente também uma maisvalia para os alunos conseguirem uma maior
concentração, sociabilização, elevação da autoestima,
partilha e troca de saberes, convívio, e capacidade
de comunicação.
4 – A Filarmónica - A preferência pela ACMA
tem a ver com a proximidade, a confiança que
inspira ou por outra razão qualquer?
Glória Almeida- O motivo principal que nos levou a
escolher a ACMA, foi na realidade a proximidade
10
Plano de atividades para Março/Abril 2016
Di a
Hora
27 -ma r
que existe entre o trajeto casa/escola, o ambiente
acolhedor, a simpatia e o cuidado que tivemos em
pesquisar e em procurar conhecer o trabalho que
aqui se desenvolvia. Como ficamos agradados com
os aspetos anteriormente salientados e com a boa
referência relativamente aos professores a opção
tornou-se mais fácil. Também contribuiu para esta
preferência o facto de o meu marido, ou, seja o pai
do Pedro e da Francisca, ser associado da ACMA,
portanto conhecedor do trabalho que aí se
desenvolvia.
5 – A Filarmónica – Quais os aspectos que mais
gostaria de destacar neste percurso como
“aprendizes de músicos”?
Glória Almeida- No geral, estamos contentes e
agradados com o percurso que os nossos filhos têm
feito até então. Queremos salientar, todo o carinho,
atenção, dedicação e excelente trabalho, que os
professores que mais diretamente trabalham com os
meus filhos têm desenvolvido junto deles,
nomeadamente o Professor Carlos Silva, a Professora
Raquel Pinho e o Professor Pedro Elói, que desta
forma, os têm conseguido cativar e manter viva a
chama que os leva a prosseguir com esta aprendizagem.
6 – Que opinião tem acerca do ensino que se
pratica na Academia de Música e Artes de
Avintes? O que gostaria de ver melhorado?
Glória Almeida – Globalmente estamos francamente
satisfeitos com o trabalho desenvolvido na ACMA,
mas confesso que não conheço todas as actividades
e por esse motivo não poderei dar a minha opinião
de algo que não domino.
7 – A Filarmónica - Qual a sua opinião acerca
da ACMA como um todo?
Glória Almeida – Aos meus olhos, a ACMA
funciona muito bem e apresenta soluções em várias
valências, que para os alunos e respetivos pais/
encarregados de educação me parecem muito
agradáveis, interessantes e positivas. Pelo que me
apercebo, no tempo em que utilizo o espaço, os
alunos, os encarregados de educação, e de uma forma
geral todas as pessoas que a frequentam sentem
que há um bom ambiente, um certo espirito
acolhedor, caseiro e familiar (em particular o Sr.
Francisco e a D. Maria José, as pessoas que melhor
conheço). Penso todavia que a ACMA, poderia
melhorar muito mais, se tivesse um auditório para
a realização das diversas atividades que são
desenvolvidas na Academia, o que a tornaria mais
atrativa quer para os alunos quer para as pessoas
que as pretendem presenciar. Finalmente considero
que a ACMA é uma grande mais valia para a
freguesia de Avintes.
JORNAL
ACMA
A Filarmónica
Notícias de Avintes
0 7:0 0
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Março de 2016
Notícias de Avintes
CRÓNICA DO “GUARDADOR DE MEMÓRIAS”
Por Manuel António
(Moura)
“Pior que a morte é o olvido”,
como diria o comandante Marcos.
CONTRIBUTOS PARAA HISTÓRIA DOS 106 ANOS DO GRUPO MÉRITO DRAMÁTICO AVINTENSE
C
omeçarei pela Secção de Montanhismo, que existiu no
Grupo Mérito nos anos de 1985 a 1987. A razão porque
começo por aqui e não por uma resenha cronológica, é
simplesmente porque no ano do centenário, em 2010, esta secção
foi considerada por muita gente, como algo que foi muito
importante e deixou marcas na vida da colectividade apesar de ter
uma existência muito fugaz. Tanto assim era que os seus mais
directos responsáveis foram convidados a participar com uma
comunicação nas 4ª.s Jornadas de História das Pequenas Pátrias,
organizadas pela “Audientes”, que decorreram na sede do Grupo
em 29 de Maio de 2010, integradas nas comemorações dos 100
anos do Grupo Mérito.
Não vou agora estender-me em pormenores sobre a história desta
Secção, vou simplesmente reproduzir a comunicação que coubeme apresentar nestas jornadas de História.
Finalmente foi publicado o livro do centenário do Grupo Mérito. Seis anos depois da data
que deveria ter sido editado. As coisas são como são e não como gostaríamos que elas fossem,
como diz o povo e com razão. Não me compete fazer uma apreciação critica da obra aqui
neste espaço, porque não é o objectivo desta crónica. Neste momento o que pretendo é
acrescentar mais alguns dados, mais alguns factos, à história dos 106 (cento e seis) anos de
vida desta colectividade. Aliás, já o tenho feito nas minhas modestas crónicas, neste Jornal.
Fotos de algumas das actividades da Secção
4ª. JORNADAS DE HISTÓRIA DAS PEQUENAS
PÁTRIAS
GRUPO MÉRITO DRAMÁTICO AVINTENSE –
100 ANOS COMUNICAÇÃO
A SECÇÃO DE MONTANHISMO
1985 – 1987
O CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL:
Decorria o ano de 1985 em que se comemorava os 75 anos desta
colectividade. Era necessário que o aumento de actividades culturais
tivesse uma expressão diferente dos restantes anos. Acresce ainda
que a frequência da sede tinha uma predominância acentuada de
jovens e aqueles que não podiam ser aproveitados para a única
actividade existente na colectividade que era o Teatro, ficavam e
sentiam-se um pouco “abandonados”, sem terem como ocupar o
tempo, especialmente quando frequentavam a sede.
Na Assembleia Geral que elegeu os Corpos Gerentes para este ano
de 1985, foi objecto de larga discussão precisamente a situação
dos jovens que frequentavam diariamente a sede e que estavam a
criar muitos conflitos devido ao seu comportamento indisciplinado.
Numa conversa informal com alguns destes jovens, verifiquei logo,
sem grande esforço, que o que eles precisavam era de se ocuparem
com algo que os motivasse. Uma actividade que fosse diferente
do que estavam habituados e que os entusiasmasse. Aproveitei
para trocar impressões com o meu irmão Serafim Silva, que na
altura desenvolvia aqui um trabalho na área do teatro, também
com jovens. Daí rapidamente concluímos e combinamos avançar
com a criação duma nova actividade
Na época eu andava pelo Mérito porque era membro da Comissão
da Biblioteca e da Comissão dos 75 anos. Resolveu-se por isso
que seria em nome da Comissão da Biblioteca a apresentar uma
proposta à direcção para a formalização da nova actividade.
Acho interessante aqui e agora realçar um paragrafo da referida
proposta, que diz “Como sabem, a nossa colectividade tem ao
longo dos anos sido pioneira nas mais variadas iniciativas, não só
a nível da n/ freguesia mas também do concelho. Assim, uma vez
mais se confirma esta realidade”.
O COMEÇO:
Dia 10 de Maio uma projecção de slydes, que era o mais
aproximado às imagens de vídeo ou cinema, porque os recursos
eram escassos. O tema: a natureza no seu melhor. As águas
cristalinas, os horizontes sem fim que se estendiam pelas montanhas
e vales, os animais selvagens, as aldeias ainda e quase perdidas nos
confins do Portugal Profundo, as suas gentes de hábitos sadios e
puros porém um pouco “estranhos”. Tudo isto foi mostrado nesta
sessão sobre o PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS. A
reacção da vintena de jovens que se conseguiu juntar foi de perfeita
e completa aderência e até de algum espanto.
Estavam ganhos e mobilizados. Logo foi necessário dar um nome
a esta nova actividade que acabava de nascer no Grupo Mérito
com os altos auspícios da direcção da altura.
Porque foi a parte das montanhas que mais cativou os jovens
presentes, que o nome Montanhismo ganhou logo a ANUÊNCIA
No próximo mês, novas imagens, novos factos, novas histórias.
DE TODOS e assim ficou. Todavia no regulamento de
funcionamento que se elaborou, ficou logo bem claro que
comumente ao montanhismo se impunha a salvaguarda dos valores
naturais, artísticos e históricos. Ainda se realçou que para ser
membro desta secção era necessário ser sócio do Grupo Mérito,
porém a participação nas suas actividades era aberta a toda a
gente. Ficou ainda bem claro que o âmbito das suas actividades
podiam ser alargados a outros sectores.
AS VÁRIAS VALENCIAS:
1 – Continuou com o trabalho da extinta Comissão da Biblioteca.
2 – Apresentou um projecto para a criação de um espaço para a
prática do Ténis e Futebol
de Salão efectuando para isso
limpezas e arranjos no local para isso destinado.
3 – Realizou, produziu e concretizou alguns espectáculos tipo
café-concerto nas instalações da sede do Grupo Mérito.
4 – Organizou e realizou um Jornal de Parede na sede para informar
das suas actividades e sensibilizar os associados para a
problemática das questões ambientais.
5 – Organizou e realizou várias caminhadas pelas margens do Rio
Febros, desde a nascente à foz, com o objectivo de inventariar o
seu património natural e construído. Este trabalho foi registado
por escrito em fotografia e em diapositivos.
6 – Organizou e realizou várias caminhadas e acampamentos no
Parque Nacional da Peneda-Gerês como forma de educar e
sensibilizar os jovens para a defesa e promoção dos valores da
ecologia e do ambiente. Além disso e não menos importante
proporcionar-lhes momentos de aventura e lazer, para os estimular
e ganhar para as causas ambientais.
7 – Iniciou a prática da canoagem, que infelizmente não teve
continuidade.
8 – Proporcionou aos seus membros o contacto com outros jovens
de outros países, através de convívios realizados na sede da
colectividade.
9 – Realizou e produziu um diaporama sobre o Rio Febros como
conclusão do trabalho de levantamento dos seus valores
patrimoniais, para ser apresentado em sessões de sensibilização,
defesa e divulgação de todo este eco-sistema.
10 – Organizou e realizou várias sessões de apresentação deste
Diaporama, seguido sempre de debate, não só na sede do Grupo
Mérito mas também em outras colectividades, em escolas primárias
e secundárias e em outros espaços do Concelho de Gaia e do País.
11 – Organizou e realizou uma exposição fotográfica sobre o Rio
Febros que esteve patente no Parque Biológico.
12 – Realizou, produziu e apresentou um programa de rádio, na
Rádio Popular de Gaia, com periodicidade semanal de duas horas.
13 – Estabelecemos um protocolo com a Direcção do Parque
Nacional para a cedência de uma Casa Abrigo para as nossas
actividades.
14 – Inscrevemos o Grupo Mérito na Federação Portuguesa de
Campismo e Caravanismo para podermos passar cartas campistas
aos associados.
15 – Fomos Membros do Conselho Consultivo do Parque
Biológico.
16 – Participou em encontros, reuniões e iniciativas de outras
associações da área do ambiente.
17 – Participou no jantar em Lisboa de apoio ao então Secretário
de Estado do Ambiente.
18 – Colaborou de forma muito activa no programa das
Comemorações dos 75 anos.
19 – As actividades desta secção foram divulgadas em vários
órgãos de comunicação social, jornais e rádio, com noticias e
entrevistas.
20 – A Secção, no seu curto período de vida teve sempre um
excelente relacionamento com as entidades; Junta de Freguesia,
Câmara Municipal, FAOJ, PNPG e Secretária de Estado do
Ambiente, de quem recebeu apoios monetários, logísticos e de
incentivo.
O FIM:
Apesar de tudo isto e muito mais, que aqui não cabe por economia
de espaço e tempo, a Direcção de 1987 conseguiu o feito histórico
de pôr fim a esta força mobilizadora e cheia de energia que os jovens
conseguem de uma forma única incorporarem, materializarem e
realizarem, por isso se diz que eles são o futuro.
Acabaram com este movimento juvenil de educação para a cidadania,
como hoje se diria. Eram nesta data cerca de 50 elementos que
compunham a Secção de Montanhismo. Nesta “escola” formaramse alguns futuros dirigentes, não só para o Grupo Mérito mas
também para o movimento associativo local.
Aos que iniciaram e deram corpo a este movimento, ficou a satisfação
o orgulho e a alegria de ainda hoje passados 24 anos ouvirmos da
boca de alguns desses jovens da altura a frase “AQUILO É QUE
FORAM TEMPOS BEM PASSADOS, QUE SAUDADES.
EPÍLOGO
Morreu a Secção de Montanhismo do Grupo Mérito Dramático
Avintense, Renasceu a União Académica de Avintes.
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Notícias de Avintes
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Notícias de Avintes
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Notícias de Avintes
Ivo Miguel Pereira Soares
Mais um novo avintense de eleição
O atleta Ivo Miguel Pereira Soares, participou recentemente no XI Spanish Junior 2016, entre os
dias 19 e 21 de fevereiro, em Oviedo, Espanha.
O atleta de Avintes, a jogar na presente época pelo NGD Badminton, de Espinho, participou no seu
primeiro Torneio Internacional, onde representou Portugal juntamente com outros seis atletas
portugueses.
Ivo Soares, de 17 anos, no seu terceiro ano de competição a nível Federado, desloca-se diariamente
de Avintes para Espinho, onde realiza um treino diário desde as 19:45 às 22:15 horas. As competições
realizam-se aos finais de semana, na zona norte do País, nas provas zonais e nas Caldas da Rainha,
nas provas nacionais.
Na competição a nível nacional, Ivo Soares, compete na categoria Sub/19 e a Seniores, na categoria C.
No fim de semana de 12 e 13 de março, Ivo Soares, participou no III Torneio Internacional de
Badminton em Espinho, tendo alcançado o 3º lugar na prova singular Homem Sub/19 e o 4º lugar
na prova de Par Homem Categoria absoluta.
ONDA VERDE: COMEMORAÇÃO DO
20º ANIVERSARIO (1996 – 2016)
A Onda Verde – Associação Juvenil de Ambiente e Aventura,
completou, em Fevereiro, o 20º aniversário, sendo que a
data escolhida para assinalar esta efeméride foi a 19 de
Março, sábado, na Quinta de Gradouro em Avintes, pelas
20h30.
20 Anos é uma data redonda, digna de comemoração. Mas
sobretudo faz sentido assinalar o percurso da coletividade,
trilhado sempre numa lógica evolutiva ao serviço dos
objetivos primordiais, deixando marcas no mundo
associativo ambiental e juvenil. É com muito gosto que
reunimos um bom número de antigos e atuais membros da
N/ Instituição, que hoje conta com cerca de 700 associados,
sendo uma organização de âmbito regional que se orgulha
de ser juvenil e ambiental desde a sua fundação.
Que o futuro traga renovação, inovação e dinamismo, para
que a continuidade esteja assegurada adaptada aos novos
tempos. A Onda Verde tem como principal objetivo
sensibilizar os jovens através da Educação Ambiental para
o Desenvolvimento Sustentável e ocupação dos tempos
livres com actividade na Natureza, tendo também outras
áreas de atividade, como: Voluntariado, Tempos Livres,
Informação, Formação, Desporto, Cultura e Ambiente.
Neste momento os nossos projetos de referência são:
Educação Ambiental nas Escolas, Mobilidade Juvenil e o
Centro Ocupacional da Juventude (em parceria com a
Abrigo Seguro).
MCG Movimento de Cidadãos por Gaia
www.jornalnoticiasavintes.pt
14
A Tertúlia “Associativismo no séc. XXI” encerrou este sábado
a Exposição de Coletividades Culturais Gaienses inaugurada
em 27 de fevereiro passado com a preciosa colaboração e
apoio do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila
Nova de Gaia. Foi uma conversa informal com a presença de
mais de cinco dezenas de pessoas, entre as quais dirigentes
associativos e de IPSS, representantes da Autarquia, Biblioteca
Municipal e da Federação Distrital das Colectividades,
Historiadores e dos Presidentes da Direção e Assembleia
Geral do Movimento de CIDADÃOS POR GAIA.
Nas cerca de duas horas de troca de ideias, destacaram-se as
seguintes:
O Associativismo tem futuro;
Que seria da Sociedade sem as Associações Culturais,
Recreativas e Desportivas?
O Associativismo surgiu no séc. XIX para dar às pessoas o
que elas precisavam e ainda hoje tem o mesmo fim. O que
mudou foi a Sociedade;
É urgente um novo modelo Associativo;
Há 350 mil postos de trabalho nas Associações;
Importância da articulação entre Coletividades, Escola e
Autarquia.
Cerca de 530 pessoas passaram
pela Biblioteca Municipal para
visitar a Exposição “Cultura e
Associativismo” nos treze dias em
que esteve aberta ao público,
sempre com a presença de um dos
18 Voluntários do MCG.
Neste evento, que aproximou a Cultura Associativa de Vila
Nova de Gaia, estiveram representadas 47 Coletividades,
das cerca de 130 convidadas. Avintes e Mafamude foram as
freguesias com mais representatividade (6 cada uma), seguidas
por Pedroso com 4; Canelas, Canidelo e Grijó com 3;
Crestuma, Lever, Olival, Sandim, Santa Marinha e Vilar do
Paraíso com 2; Afurada, Arcozelo, Gulpilhares, Madalena,
Oliveira do Douro, Perosinho, São Félix da Marinha,
Sermonde, Valadares e Vilar de Andorinho com 1; enquanto
que Seixezelo e Serzedo não tiveram representantes.
A exposição integrou também 9 Instituições que exercem a
sua atividade nas áreas da Deficiência, Solidariedade e
Comunicação Social.
As Associações e Instituições convidadas, todas de Vila
Nova de Gaia, que aderiram à Exposição “Cultura e
Associativismo” estão de parabéns pelo excelente espólio
representado na referida Mostra.
Esta iniciativa foi a última das cinco promovidas no âmbito
das comemorações dos 5 anos do MCG - Movimento de
CIDADÃOS POR GAIA, à qual se juntaram a Ação de Rua
de divulgação, o Jantar Comemorativo, a Conferência /Debate
“Cultura, Associativismo e
Cidadania” e a “Noite Solidária”
a favor de três IPSS Gaienses
(APPDA-Norte, APPACDM
Gaia e CERCIGaia).
Por uma Cidadania Ativa em Vila
Nova de Gaia!
Março de 2016
Notícias de Avintes
AVISOS
NECROLOGIA
Rosa da Fonseca
Tavares
Catarino
Maria Francisca
da Silva
Manuel Alves
da Silva
Fernando Gomes
Pereira
Nasceu a 03/05/61
Nasceu a 10/02/20
Nasceu a 17/01/31
Nasceu a 19/01/33
Faleceu a 01/03/16
Faleceu a 03/03/16
Faleceu a 05/03/16
Faleceu a 08/03/16
Maria da
Conceição Alves
de Oliveira
António Mário
Soares Gomes
Maria da
Conceição
Gonçalves Pinto
Maria da
Conceição da Silva
Gomes e Sousa
Nasceu a 26/06/36
Nasceu a 03/05/30
Nasceu a 31/10/26
Nasceu a 11/08/36
Faleceu a 10/03/16
Faleceu a 11/03/16
Faleceu a 12/03/16
Faleceu a 14/03/16
Manuel Pinto
Maria Alves
Gomes
Maria Julieta
da Costa Pinto
Nasceu a 13/09/28
Nasceu a 21/03/30
Nasceu a 05/07/24
Faleceu a 18/03/16
Faleceu a 06/03/16
Faleceu a 11/03/16
O «Notícias de Avintes» e a
«FotoFonseca» apresentam
as condolências às famílias
Toponímia Avintense
01. SEMANA SANTA. Na 5ª, 6ª e Sábado santos, as
celebrações serão mais cedo, às 21h, pois vai mudar a hora.
Sexta-feira Santa, é dia de jejum e abstinência e o peditório
destina-se a ajudar os cristãos da terra santa. No Sábado Santo,
há baptismos e é necessário trazer velas. No dia de Páscoa, as missas
são às 8h e às 19h.
02. COMPASSO. Os grupos do compasso vão organizar-se no salão
do centro paroquial. No final pedimos que deixem tudo novamente
no salão. A concentração das cruzes será nos Bombeiros às 18:30h.
03. VISITA PASCAL. Este ano vou na visita pascal pela 17ª
vez, na Cruz de “Portelas de Cima”. Começa junto à funerária
Cristão e desce a rua escola central pela direita até à Junta.
Depois segue junto aos Bombeiros pela rua 14 de Maio,
passando pela zona das portelas, rua de Xabregas, rua do
fontanário, rua do Barroco. Retoma a rua 14 de Maio, passa no
grupo Mérito e termina junto à Columbófila. Pedimos que
sinalizem as casas com verduras na entrada.
04. CASAIS JUBILADOS. A nossa Diocese, promove uma
celebração com os casais que completam 10, 25, 50 e 60 anos
de matrimónio. É necessário fazer inscrição na secretaria
paroquial e participar num encontro de preparação: ou dia 1/
4, 6ª, às 21:30h em Mafamude ou dia 9/4, Sábado, às 21:30h,
em Vilar do Paraíso. A celebração com o Sr. Bispo será dia 24/
04, Domingo, às 15:30h, no pavilhão Rosa Mota, no Porto.
05. FESTA DO CREDO. A Festa do Credo, com o 5º ano de
catequese, foi alterada para dia 9/04, Sábado, às 16:15h.
06. PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA. Estão abertas, na secretaria
paroquial, as inscrições para a Peregrinação a Fátima, que será
dia 25 de Abril (2ª).
Por: Paulo Sousa Costa (Historiador)
Aldeia Nova, Santa Isabel, Fiães, Costeiras,
Além do Ribeiro, Pinhais Vastos, Cardal e Cunha
Continuámos este artigo falando dos nomes dos
lugares que ficavam e ficam na extrema sul da
freguesia de Avintes.
Aldeia Nova. O lugar de Aldeia Nova nasceu em
1676, quando o conde de Avintes, D. António de
Almeida, por intermédio do seu procurador
celebrou um contrato enfiteutico perpétuo a
Manuel Correia de Lacerda e Figueiroa (fidalgo da
casa de sua alteza o infante regente D. Pedro II,
que residia na Quinta de Ruivães, Barcelos e era
senhor da Honra de Fralães), da propriedade das
Barrocas. Esta exploração agrícola situava-se ao
longo da atual rua 5 de outubro. Onde ainda se
pode ver algumas das casas agrícolas que
pertenceram àquela exploração.
Barrocas era o nome original que identificava todo
aquele espaço geográfico. Este nome vem de barro.
Matéria-prima que se extraía de uma exploração
de inertes a céu aberto, onde hoje está a capela de
Santa Isabel e que deixou o solo sulcado de lagos.
Esta exploração é anterior ao século XVII. Porque
nesta data, nenhum documento atesta que estivesse
em atividade. Os documentos posteriores do
século XVIII e XIX só referem os vestígios dessa
exploração, os lagos, que ficaram dos buracos onde
se extraía os inertes. Desconhecemos se essa
atividade mineira fosse só de barro ou de algum
minério. O local necessita de um estudo capaz que
atestasse a natureza dos materiais aí explorados.
Essa exploração tinha dois acessos, para poente,
atual rua das Costeiras e a nascente, a atual rua D.
Maria Isabel Vanzeler. Ambas iam entroncar na
estrada de Arouca, ou para Gaia ou para Arnelas.
Santa Isabel. Esta capela e o sub-lugar estão
implantados no sítio da exploração de inertes que
vimos falando. A santificação do lugar só ocorreu
no início do século XIX, com a ereção de uma
pequena ermida, tipo alminhas e só depois, mais
para fins desse século, construiu-se a atual capela.
Fiães. Para norte da Santa Isabel e das Barrocas
ficava o sub-lugar de Fiães. O nome fiães é o plural
de fial, palavra que significa campo de feno. O
feno é uma planta herbácea que cresce em terrenos
alagadiços. No local, a ribeira de Campos propicia
o crescimento dessa planta ao alagar com as suas
águas os terrenos marginais, antes de se precipitar
em direção ao rio Douro.
Neste lugar situa-se a quinta de Santo Inácio de
Fiães. Esta propriedade nasceu em 1652 por um
prazo perpétuo que o senhor de Avintes, D. Luís
de Almeida, fez a um antigo rendeiro e seu
procurador, Simão Borges da Fonseca, morador
na Rua dos Mercadores. Esta personalidade
pertencia à pequena nobreza regional. A
propriedade chamava-se na altura a Cerca do
Perguntouro. Era composta por um enorme campo
cercado subtraído ao baldio. Na década de 50 do
século XVII, este fidalgo ampliou os seus domínios
tomando por prazo de vidas umas parcelas que o
Convento de Santa Clara possuía junto à ribeira
de Campos, além de outras em Vilar de Andorinho,
no lugar de Mariz. Em 1700, a Relação dos
Tributos de Avintes referia-se a esta propriedade
como o Fidalgo do Terreiro. Desde os inícios do
século XVIII que esta propriedade encontra-se
na posse da mesma família.
Cerca de 1835, Luís Vanzeler ampliou a quinta
para sul ao absorver, por contrato enfiteutico com
a Câmara de Avintes, os terrenos dos lagos, onde
nascia a água da fonte que possuía no terreiro
da casa principal e que abastecia os campos de
regadio.
Costeiras. Este sub-lugar de Além do Ribeiro
situa-se entre a Santa Isabel e Além do Ribeiro
é servido pela estreita rua que toma o seu nome.
Este arruamento era a serventia poente da
exploração mineira que se fazia no sítio da Santa
Isabel. No século XIX, foi arroteado e
privatizado como exploração agrícola.
O nome Costeiras vem de pequena encosta, a
característica geográfica do local.
Além do Ribeiro. O nome antigo do lugar era
Campos de Além do Ribeiro. Depois, popularmente o nome foi encurtado para Além do
Ribeiro. Este lugar filia-se no grande lugar de
Campos, que lhe fica a norte, cujas águas da ribeira
banhavam os seus campos. Em 1758, o abade de
Avintes identifica este lugar. Significando que ali,
já havia alguma exploração agrícola.
Pinhais Vastos. Seguindo para poente
encontramos o lugar de Pinhais Vastos. Este lugar
só ganhou notoriedade depois de 1975, quando
foi urbanizado. Até àquela altura e pelo menos
desde meados de 1890, aquela grande propriedade
estava plantada de pinheiros. Que pela sua
densidade deu nome ao lugar. Esta propriedade
pertencia aos proprietários da Cunha de Baixo,
Henrique Sá e Cunha, descendente de moleiros.
Marginando-a por sul seguia a velha estrada de
Viseu que se dirigia à Cunha, para atravessar o
Febros no velho sítio da Ponte de Lijó. Do lado
oposto começava a propriedade do Baldaia
(António José Pereira Baldaia), ou quinta do
Cardal. Esta propriedade foi em 1958 dividida
pela EN 222.
Cardal. O lugar do Cardal foi uma propriedade
que se dividia entre Avintes e Pedroso. Hoje é
conhecida por quinta do Baldaia, porque o seu
titular foi António José Pereira Baldaia. Há um
facto curioso relacionado com a casa desta
propriedade. A casa está sobre o caminho que
dividia as duas freguesias. A cozinha fica do lado
norte e a sala e quartos do lado sul. E, quando
alguém nascia ou morria, se acontecesse na cozinha
era registada ou sepultada em Avintes, se
acontecesse na parte restante da casa era registada
ou sepultada em Pedroso. Este António Pereira
Baldaia que possuiu a quinta na transição do século
XIX para o século XX, era descendente de moleiros
que habitaram o moinho do Cardal.
O nome Cardal é antigo. Já aparece registado no
registo de Tombo de Propriedades do Mosteiro
de Pedroso de 1575, como parcelas continuas que
pertenciam a três propriedades: Casal da Arca,
Casal de Vila Cova e Casal da Pedreira. O moinho
do Cardal pertencia ao Casal da Arca. O campo de
Jarmonde (ou Germonde ou Geramonde), onde
estava o marco divisório entre Pedroso e Avintes
ficava a norte do campo do Cardal e tinha anexo
um moinho, que hoje é visível da EN 222, na
encosta sobranceiro ao rio Febros.
O nome Cardal vem da planta do cardo, espécie
botânica muito vulgar e endémica no território.
Cunha. Por fim, acabamos o artigo deste mês no
lugar da Cunha. O falecido padre Joaquim Santos,
filólogo de formação académica, dizia que o nome
provinha de colina. Quando iniciei as minhas
investigações verifiquei que o topónimo Cunha não
era tão antigo como se sugeria. A primeira referência
que encontrei remontava a 1712. E o documento
que menciona este lugar, está relacionado com um
individuo que se chamava Manuel da Cunha Novo,
que residia neste lugar. Entretanto, investiguei mais
e num documento de 1710 este lugar chamava-se
lugar da Ponte de Lijó e ali residia o Manuel da
Cunha Novo, nas casas que foram do pai Manuel
da Cunha, falecido em 1709. O nome Ponte de Lijó
é o ancestral percursor do nome Cunha.
Esta família habitava os moinhos que foram a antiga
entrada do Parque Biológico. Eram moleiros. Em
1700 o pai, Manuel da Cunha, já era um abastado
moleiro. Essa riqueza ele demonstrou no cruzeiro
que mandou erguer no caminho que dos seus
moinhos ia para as Agras: o Padrão Vermelho.
Porque as letras da epígrafe da base estavam
pintadas naquela cor. Depois da morte dele, o filho
homónimo, mudou nome ao lugar. E a partir
daquela data, 1712, nunca mais se falou em Ponte
de Lijó e prevaleceu o nome Cunha, dividido em
Cunha de Cima e Cunha de Baixo.
Vizinho deste lugar ficava o sub-lugar de Lusão.
Este topónimo originalmente batizava o campo
ribeirinho ao Febros. Depois, todas as parcelas que
com ele confinavam passaram a chamar-se do
Lusão. Hoje, é outro topónimo desaparecido.
No próximo artigo, vamos falar sobre o maior lugar
da freguesia. Até ao próximo número.
Fontes consultadas:
Osório Lopes Gondim, Avintes e suas Antiguidades; Arquivo
Histórico Municipal do Porto, Livro dos tributos de Avintes,
nº de inv. 214; Arquivo Histórico Municipal Sofia de Melo
Breyner, Fundo dos contratos de emprazamento da Câmara
do Porto, Avintes e V. N. de Gaia; Instituto dos Arquivos
Nacionais Torre do Tombo, Dicionário Geográfico Português,
Memórias Paroquiais de 1758, Avintes, Tomo 5, nº 60, pp.
905-914; Arquivo Distrital do Porto, Fundo Notarial,
Cartório Notarial de Vila Nova de Gaia, PO 5º, 1ª SR, lv. 51 e
lv. 73; Arquivo de Finanças do Distrito do Porto, livro antigo
do registo predial de Avintes e Vilar de Andorinho.
15
Notícias de Avintes
Março de 2016
Director: Fernando Fonseca Propriedade: FVF, Ldª; NIF: 509311319; Nº de Registo: 126337 ; Redacção: Rua 5 de Outubro, 2512, 4430-798
Avintes; Tiragem média: 5.000 exemplares; Redacção: Júlio Martins (jornalista free-lancer nº 841), José Maria Martins, Manuel António (Moura),
Manuel Santos. Telefones: 227839090 e 918583889. [email protected]
Seja você mesmo o nosso reporter. Envie notícias/opiniões para [email protected]
II Jornadas Técnicas de Cunicultura
No dia 27 de Fevereiro de 2016, realizou-se a 2ª Edição das Jornadas técnicas de Cunicultura
da CASA ALEIXO / ALEIXO FILHO LDA, numa iniciativa que para além do contributo
técnico e científico, fomentou a proximidade entre os vários produtores “rurais” do setor.
Estas Jornadas contaram com a presença de mais de 130 participantes, entre técnicos,
convidados.
Mais uma vez, a CASA ALEIXO / ALEIXO FILHO LDA atingiu o seu objetivo em
parceria com os seus Parceiros, unindo todos os seus clientes produtores “rurais”
num evento de grande sucesso que contou com a presença do Responsável pelos
produtos de coelhos na empresa NANTA, Medico Veterinário Dr. André Carvalho e do
Médico Veterinário Dr. Márcio Silva, da Engenheira Zootécnica da Empresa HIPRA,
Engenheira Ana Godinho e do Representante da Hycat Genética em Portugal, Luís
Loureiro.
Na sessão de abertura, o Responsável pela organização, Dr. Alberto Aleixo deu início
a um fórum de debate onde ficou clara a informação prestada sobre a espécie e as
linhas orientadoras para produzir bem e melhor coelhos.
Nestas Jornadas, foram discutidos diversos temas direcionados para o do setor,
relacionados com as perspetivas no que diz respeito ao maneio e produção, à
alimentação, à profilaxia e à patologia, com a presença de palestrantes Nacionais.
Como pontos altos destas Jornadas destaca-se um painel com uma forte componente
científica com propostas apresentadas por técnicos especialistas do sector e a
apresentação de soluções, revelando uma grande dinâmica dos convidados.
Nestas Jornadas estiveram representadas as várias entidades que intervêm no setor,
NANTA, HYPRA, HYCAT, COPELE, GOMEZ Y CRESPO, e debatidas as dificuldades
dos produtores “rurais”, apresentando-se propostas para uma melhor e mais correta
aplicação dos produtos.
Com um enorme sucesso, a CASA ALEIXO / ALEIXO FILHO LDA realizou
ainda no dia 27 um lanche de convívio no Hotel & Spa Villa Sandini, onde
estiveram presente todos os convidados, oradores, comissões e representantes
da Organização destas Jornadas.
Como pontos altos destas Jornadas destaca-se o sorteio no final de exemplares
de coelhos para os participantes onde se revelou uma grande dinâmica dos
convidados. Parabéns aos que ganharam os exemplares: 1 Macho Mestiço Ibérico,
1 Macho Terminal Sintético e 2 Femeas F-1 , linhas genéticas de Hycat e
comercializadas pela CASA ALEIXO para todos os seus clientes.
Como pilar principal de toda a fileira da cunicultura, a CASA ALEIXO / ALEIXO
FILHO LDA orgulha-se de mais uma Jornada de sucesso, certos de que será
sempre em benefício dos seus clientes e para o setor com futuro que tem por
excelência a CARNE de COELHO.
Aleixo Filho Lda
Travessa dos Emigrantes , 71
4430-820 Avintes – Vila Nova de Gaia
Telefone: 227825091 - Fax : 220939368
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