realizar - Faculdades Integradas de Nova Andradina

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ASSECS – ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DO CONE SUL
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE NOVA ANDRADINA
FACINAN
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
NOVA ANDRADINA – MS
2014
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
SUMÁRIO
1 INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO .................... 5
1.2 INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS........................................................................ 5
1.3
NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA
REGIÃO 8
2 INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS .............. 9
2.1 MANTENEDORA .......................................................................................................... 10
2.2
MANTIDA ...................................................................................................................... 10
2.2.1 Breve Histórico da IES.................................................................................................... 10
2.2.2 Missão e Visão Institucionais ......................................................................................... 11
2.2.3 Princípios e objetivos da Instituição ..................................Erro! Indicador não definido.
2.2.4 Dirigentes da Faculdade de Ciências contábeis ............................................................. 11
3 SOBRE O BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS .................................... 12
3.2 Princípios Norteadores............................................................................................................
4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 17
5 OBJETIVOS DO CURSO .............................................................................................. 19
6 PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................. 19
7 METODOLOGIA DO CURSO ..................................................................................... 22
8 CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ............................................................... 25
9 ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR .................................... 26
Matriz Curricular - Ingressantes 2013 - FACINAN....................Erro! Indicador não definido.
10 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO ................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO
ENSINO E DA APRENDIZAGEM ..................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
10.2 ARTICULAÇÃO
DA
AUTO-AVALIAÇÃO
DO
CURSO
COM
A
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
11 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 3
11.1 DADOS DA MANTIDA ............................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
12 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO .................................................................
13 MISSÃO ...............................................................................................................................
14 OBJETIVO ..........................................................................................................................
15 FORMA DE ACESSO AO CURSO ................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
16 PERFIL DO PROFISSIONAL ........................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
16.1 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ...................................................................................... 47
17 ORGANIZAÇÃO CURICULAR ..................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
17.1 LINHA METODOLÓGICA DO CURSO .................................................................................. 48
17.2 TRABALHO DE GRADUAÇÃO ............................................................................................ 51
1
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
18 ACOMPANHAMENTO DO ENSINO ............ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
18.1 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA ........................................................................................... 52
18.2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO .............................................................................................. 53
18.3 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO .................................................... 56
18.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM...................................................................................... 57
19 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROJETO DO CURSO ...... ERRO!
INDICADOR NÃO DEFINIDO.
19.1 AVALIAÇÃO DO CURSO .................................................................................................... 59
19.2 AUTO - AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 60
20 ATENÇÃO AOS DISCENTES ........................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
20.1 MECANISMOS DE NIVELAMENTO ..................................................................................... 67
20.2 ATENDIMENTO EXTRA-CLASSE........................................................................................ 68
21 CORPO DOCENTE .......................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
21.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE ............................................................................................ 68
22 APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E DIDÁTICO PEDAGÓGICO AOS
DOCENTES .............................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
23 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
25 ANEXO 1 DEMONSTRAÇÃO DA INFRAESTRUTURAERRO! INDICADOR NÃO
DEFINIDO.
26 ANEXO 2 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA ............... ERRO!
INDICADOR NÃO DEFINIDO.
27 ANEXO 3 DIRETRIZ CURRICULAR DO CURSOERRO!
INDICADOR
NÃO
DEFINIDO.
28 ANEXO 4 CURRICULO DA COORDENADORA DO CURSOERRO! INDICADOR
NÃO DEFINIDO.
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
1
APRESENTAÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis envolve, como em
qualquer curso, questões que ultrapassam os limites da nossa Faculdade e que trazem
implícita a visão do homem, de mundo e do próprio curso. Portanto, é indispensável antes de
sua reestruturação ter claras as Diretrizes da Instituição, tanto políticas, social e econômica e
seus objetivos.
Esta discussão é necessária porque o projeto pedagógico deve planejar o impacto de
decisões tomadas hoje e basear-se em expectativas para o futuro, estando constituído de
propósitos e meios de ações que trazem consigo um compromisso com pessoas, tecnologia e
sistemas.
A atual reestruturação do mundo do trabalho, com a diminuição dos postos regulares,
exige qualificação para a conquista e a preservação de um espaço próprio de trabalho e a
iniciativa para gerar a própria renda. O conceito de formação supera a antiga formação para
tarefas restritas, supondo um fluxo de conhecimentos e habilidades a embasar práticas de
trabalho. O contador deve estar apto a interagir com as mudanças técnicas sucessivas e adotar
um agir mais crítico e criativo.
O curso de Ciências Contábeis da FACINAN procura manter um olhar sobre a atual
realidade brasileira, assumindo uma visão prospectiva, com a incorporação de tecnologias
inovadoras, estímulo à flexibilização da produção e a interação entre os setores. A época atual
demanda a redefinição dos papéis desempenhados pelos diversos setores sociais, inclusive no
marco das realidades trabalhistas sob a ótica da valorização da cidadania.
O Curso de Ciências Contábeis da FACINAN não se restringe simplesmente em
transmitir conhecimentos e informações. Procura formar, de um lado, sólidas competências e,
de outro, preparar o estudante para responder aos desafios de uma sociedade em rápida e
constante mutação, especialmente no mercado de trabalho e nas condições de exercício da
profissão.
Visa a garantir aos acadêmicos uma sólida formação técnico-profissional aliada a uma
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
indispensável formação humanística. Entende-se que não basta assegurar o eficiente
desempenho profissional, mas também credenciar cada aluno a enfrentar os desafios que a
sociedade moderna - extremamente dinâmica e mutante - apresenta a cada momento.
A formação do Contador deve proporcionar-lhe uma visão global da realidade que o
cerca, nos seus aspectos sociais, políticos e econômicos, aliada a uma clara compreensão das
dimensões técnicas e legais envolvidas. No entanto, para que essa formação seja completa, o
curso está assentado nos pressupostos éticos e morais que constituem a base do julgamento
crítico do Contador.
Tratando-se de preparar os alunos para cuidar das contas de uma empresa, por meio do
registro e do controle das receitas, das despesas e dos lucros. O contador deve planejar,
coordenar e controlar os registros negociais (compras, vendas, investimentos e aplicações) de
uma empresa, permitindo que se tenha uma visão precisa do patrimônio.
O curso de Ciências Contábeis, também deve ensinar os alunos a interpretar eventos
econômicos e fornecer informações aos dirigentes das empresas para que tomem decisões
sobre a direção do negócio. Além de estar preparado a orientar, mostrar e indicar os pontos de
atenção, como o volume de despesas acima da média. Registrar os fatos e atos administrativos
e se responsabilizar pelo pagamento de tributos. Também esse profissional deve estar apto a
traçar planos de investimento, auxiliar na tomada de decisão, auditoria e perícia contábil.
A nova realidade e suas exigências levam a uma mudança de perspectiva da formação,
com foco no profissional e apoio logístico, procurando que, desde o início do curso, a
instrumentalização técnica esteja aliada ao desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e
atitudes específicas ao novo perfil do contador.
Assim, apresenta-se uma proposta de projeto pedagógico a ser discutida e sempre em
transformação, de acordo com as necessidades econômicas que vêm reivindicando um novo
perfil de contador. Características antes marginais, hoje são requisitos indispensáveis do novo
profissional: Capacidade de raciocínio abstrato, de autogerenciamento, de assimilação de
novas informações; compreensão das bases técnico-científicas, sociais e econômicas da
produção; aquisição de habilidades de natureza conceitual e operacional; flexibilidade
intelectual para responder os desafios emergentes, etc. Nas empresas, verifica-se que a
qualidade intelectual mais valorizada passa a ser a capacidade de entender e de se comunicar
com a realidade ambiente.
Este projeto pedagógico foi elaborado de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Educação Nacional (Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996), com base em relatórios e
orientações da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.
As propostas inseridas neste projeto encontram-se em consonância com as orientações
a serem observadas pela SESu/MEC na elaboração das Diretrizes Curriculares, uma vez que:
• Preocupam-se com a qualidade do Curso de Graduação de maneira a permitir o
atendimento das contínuas modificações do mercado de trabalho;
• Alertam sobre a necessidade da formação de um profissional generalista que irá buscar
na Educação Continuada conhecimentos específicos e especializada;
• Apontam a necessidade de desenvolvimento e aquisição de novas habilidades para
além do ferramental técnico da profissão;
• Sugerem que as atividades de extensão desenvolvam de forma prática, quantificando
os valores na formação do graduando em Ciências contábeis;
• Valorizam as atividades extramuros, pleiteando para elas valores a serem verificados,
na formação do graduando em Ciências contábeis;
• Ressaltam a necessidade de adaptação do currículo às novas realidades que se
apresentam ao Ensino, passando estas adaptações inclusive pela criação de novas
disciplinas ou modificação das cargas horárias já existentes.
Desta forma, acredita-se estar contribuindo para modernização da formação do
profissional de Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Contábeis de Nova Andradina FACINAN, atendendo ao princípio de flexibilização curricular proposto nas Diretrizes
Curriculares Nacionais e pelo Ministério da Educação.
O planejamento curricular é um processo permanente e deve ser revisto
periodicamente com base nos dados da FACULDADE, bem como do mercado.
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2.1
INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO
INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS
Histórico de Nova Andradina Mato Grosso do Sul.
As terras que atualmente compõem o Município de Nova Andradina, bem como
extensa área daquela região, foram colonizadas pelo paulista Antônio Joaquim de Moura
Andrade, pecuarista, homem dotado de extraordinária visão e de incomum habilidade.
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Iniciou seus trabalhos de colonização em Mato Grosso, por volta de 1938 ou 1939,
quando adquiriu do Estado, a Fazenda ?Caapora?, que mais tarde passou a denominar
Fazenda Primavera, localizada nas proximidades da Formosa baía do Rio Samambaia, em
plena selva, no vale do Rio Paraná, empenhando-se, logo a seguir. Na construção de um porto
fluvial, na margem direita do Rio Paraná, que serviria de base para a efetivação do projeto.
Anos mais tarde, Moura Andrade estendeu seus domínios adquirindo as fazendas
Santa Barbara, Baile, Xavante e Panambi.
A fazenda Baile pertenceu inicialmente à Henrique Barbosa Martins e depois a
Domingos Barbosa Martins, ambos membros do clã dos Barbosa Martins que escreveram
brilhantes páginas da história de mato grosso e constituem uma das mais tradicionais famílias
de mato Grosso do Sul.
A fazenda Baile foi adquirida por Moura Andrade em 1951.
No segundo semestre de 1957, destacou ele uma gleba da fazenda onde implantou os
alicerces da cidade de Nova Andradina.
Em seguida, procedeu o loteamento de outras propriedades rurais, estabelecendo
grandes vantagens para os adquirentes, o que determinou a vinda de grandes levas de
migrantes, principalmente nordestinos, paulistas, paranaenses e mineiros, determinando
rápido povoamento da região.
No mesmo ano, em um barracão da Empresa Andrade, Ferreira de Souza que procedia
a abertura das ruas da cidade, instalou-se a primeira escola da nova comunidade, tendo como
professoras Efantina Quadros, conhecida popularmente como D. Lalá, Katsuko e Mariko
Fujibayashi e Cecília Holanda. No ano seguinte foi construído um prédio de alvenaria, que
passou a ser denominado Grupo Escolar Moura Andrade.
A primeira missa foi celebrada por Frei Luiz, na capela do Imaculado Coração de
Maria, recém construída na nova povoação.
O primeiro estabelecimento comercial aí implantado pertencia ao senhor Kokey Itaya.
O primeiro Juiz de Paz foi o senhor Austrilio Capilé de Castro e a primeira Escrivã foi
a senhora Irma Ribeiro da Silva.
O topônimo Nova Andradina é uma homenagem ao seu fundador. Acrescentou-se o
vocábulo Nova para evitar se confundir com a de Andradina, cidade do interior paulista,
fundada também por Moura Andrade.
Gentílico: nova-andradinense ou nova-andradino
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Formação Administrativa
Elevado à categoria de distrito e município com a denominação de Nova Andradina,
pela Lei Estadual nº 1189, de 20-12-1958, desmembrado de Bataguassu. Sede na Localidade
de Nova Andradina. Constituído de 2 Distritos: Nova Andradina e Bataiporã. Instalado em
01-01-1954.
Em divisão territorial datada de 1-07-1960, o município é constituído de 2 Distritos:
Nova Andradina e Bataiporã.
Pela Lei Estadual nº 1967, de 12-11-1963, desmembra do Município de Nova
Andradina o Distrito de Bataiporã. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-1-1979, o município é constituído do Distrito Sede.
Atualmente Nova Andradina possui dois distritos: Nova Casa Verde e o Distrito Sede.
Em 2013 a População estimada pelo IBGE foi de 49.104 habitantes, a área da unidade
territorial de (km²) 4.776,002 e a Densidade Demográfica de (hab/km²) 9,54.
Fonte IBGE,2014
Síntese das Informações de Nova Andradina MS Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Área da unidade territorial
Estabelecimentos de Saúde SUS
Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010)
Matrícula - Ensino fundamental –
2012
Matrícula - Ensino médio – 2012
Número de unidades locais
Pessoal ocupado total
PIB per capita a preços correntes –
2011
População residente
População residente – Homens
População residente – Mulheres
4.776,002 km
19
estabelecimentos
0,721
7.063
matrículas
1.734
matrículas
1.309
unidades
10.581
pessoas
21.051,44
pessoas
45.585
pessoas
22.733
pessoas
22.852
pessoas
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
População residente alfabetizada
População residente que
frequentava creche ou escola
População residente, religião
católica apostólica romana
População residente, religião
espírita
População residente, religião
evangélicas
Valor do rendimento nominal
mediano mensal per capita dos domicílios
particulares permanentes – Rural
Valor do rendimento nominal
mediano mensal per capita dos domicílios
particulares permanentes – Urbana
Valor do rendimento nominal
médio mensal dos domicílios particulares
permanentes com rendimento domiciliar,
por situação do domicílio – Rural
Valor do rendimento nominal
médio mensal dos domicílios particulares
permanentes com rendimento domiciliar,
por situação do domicílio – Urbana
2.2
37.966
pessoas
14.897
pessoas
31.937
pessoas
217 pessoas
10.063
pessoas
354,17reais
510,00 reais
1.556,23reais
2.267,67reais
NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA
REGIÃO
O município de Nova Andradina está localizado no Sudeste do Estado de Mato
Grosso do Sul, na região denominada Vale do Ivinhema. O entorno geoeducacional da
Instituição congloba cerca de 10 municípios, com uma rede de escolas públicas e privadas,
nos níveis Fundamental e Médio, em número e qualidade suficientes para formar, anualmente,
uma massa reprimida de estudantes à espera de oportunidade para ingressar em curso
superior.
A escolha da cidade de Nova Andradina para implantar a faculdade ocorreu pela sua
localização estratégica, a 70 km dos Estados de São Paulo e Paraná, ligados por rodovias
asfaltadas e ponte sobre a Hidrelétrica Sérgio Motta, bem como, por ser polo regional. Os
habitantes das cidades num raio de 150 km são atraídos para Nova Andradina porque a cidade
oferece serviços, comércio e lazer não encontrados em outros municípios da região. Em
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
termos de ensino superior, a situação de atendimento da demanda educacional não foge à
regra de insuficiência de oferta de cursos, apesar de todo interesse no controle da qualidade
dessas ofertas, por parte quer das entidades monitoradas e controladoras, quer das repartições
e entidades vinculadas ao controle oficial do processo educacional. O interesse da Instituição
na região é o da necessidade de atender a uma demanda que, anualmente, está apta para
ingressar no ensino superior. Destaca-se, também, que o curso da instituição não formará
profissionais para atuar apenas e somente na região em que se situa. Assim, além do grande
potencial oferecido pela região, há outras regiões que, por sua vez, oferecem oportunidades de
atuação ao profissional. O curso de Ciências Contábeis procura manter um olhar sobre a atual
realidade brasileira, assumindo uma visão prospectiva, com a incorporação de práticas
contábeis inovadoras, estímulo à tomada de decisão usando as informações corretas e a
interação entre os setores. A época atual demanda a redefinição dos papéis desempenhados
pelos diversos setores sociais, inclusive no marco das realidades trabalhistas sob a ótica da
valorização da cidadania.
O curso de Ciências Contábeis torna-se instrumental necessário para formação de
profissionais atuantes no desenvolvimento regional. As questões sociais decorrentes da
atividade econômica nesta região serão desta forma, trabalhadas por profissionais com
formação humanística e atuação técnica pautada pelos ditames da responsabilidade social. O
Curso surge para suprir as deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para
absorver a crescente massa reprimida de estudantes que concluíram ou, nos próximos anos,
concluirão o ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.
Indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares desempenham relevante papel
na formação superior, de forma a atender a demanda de mercado resultante de um processo,
qual seja o aumento do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela
necessidade de mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso
dos jovens aos estudos de nível superior.
Nova Andradina e Região precisam de profissionais qualificados para a gestão de
práticas de trabalho modernas, para o empreendedorismo contábil, para o emprego de atitudes
inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável. Sabe-se que com a oferta de
cursos de graduação formando um contingente de profissionais com melhor preparação
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
crítica, poder-se-á democratizar os projetos de cidadania e garantir bom êxito no processo de
desenvolvimento e progresso regional.
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INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
3.1 MANTENEDORA
NOME: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DO CONE SUL
SIGLA: ASSECS
CNPJ: 24.664.841/0002-90
Forma de Constituição Jurídica: Sociedade Civil de Direito Privado
Município: Nova Andradina - MS
Endereço: Rua Antônio Joaquim de Moura Andrade, 910, CEP: 79750-000; FONE (67) 34411558. Estado: Mato Grosso do Sul – MS
Dependência Administrativa: Particular
Registro Civil: A entidade tem os seus Estatutos Sociais registrados sob nº 111, Livro
A-2 em 3 de julho de 1989, no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de
Naviraí. Em data de 12 de janeiro de 2004, no livro AII sob o número 8020 e AV2-R217-PJIV do cartório de 1° Registro de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas, de Nova
Andradina – MS foi registrado o aditamento ao Estatuto.
3.2 MANTIDA
3.2.1 Breve Histórico da IES
Essa instituição nasceu do anseio da comunidade local e regional que, em movimentos
reivindicatórios, exigiam a implantação de cursos superiores com vistas à preparação de
profissionais para atuarem como contadores, gestores, empreendedores. A procura por
profissionais graduados nessas áreas, e a falta de oferta de cursos na região sul do Estado de
Mato Grosso do Sul, tornam imediata a decisão da Mantenedora em contribuir para sanar tal
deficiência. A criação do curso de Ciências contábeis justifica-se pela necessidade de
profissionalização dos trabalhadores nas diversas áreas. Tal necessidade se dá pela ampliação
do mercado em que ocorre um expressivo aumento de postos de trabalho especializado em
órgão públicos e privados, bem como a urgência em melhorar o atendimento. Vale ressaltar
que o Município de Nova Andradina encontra-se entre as cidades com maior índice de
crescimento e desenvolvimento do Estado de Mato Grosso de Sul.
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
A Faculdade de Ciências Contábeis de Nova Andradina - FACINAN mantida pela
Associação Educacional do Cone Sul – ASSECS foi credenciada e autorizada pela Portaria nº.
1458 de 23 de Dezembro de 1998 – DOU nº. 247-E de 24 de Dezembro de 1998, iniciando a
oferta da primeira turma em 1999. Em 2004 foi reconhecido pela Portaria nº. 1237 de 13 de
Maio de 2004, DOU nº. 92 de 14 de Maio de 2004. Em 2014, conta com a 11ª (décima
primeira) turma. A IES foi concebida visando dotar o profissional de conhecimento e
aptidões, para que possa desempenhar com eficiência suas funções na sociedade. Para tanto,
serão ministrados conhecimentos de cunho humanístico e técnico, abrangendo conhecimentos
filosóficos, do ser humano, da sociedade e profissional e técnico, visando à formação do
profissional em Ciências Contábeis. Em março de 2013 a IES foi adquirida pelo Grupo
Educacional UNIESP – UNIÃO Nacional de Ensino Superior Privado.
3.2.2
Missão e Visão Institucionais
Missão:
Praticar a Educação Solidária, possibilitando o acesso de todos ao Ensino Superior de
qualidade e participando, ativamente, de projetos sociais educacionais e culturais dos setores
público e privado, com uma atuação voltada ao desenvolvimento sustentável e ao atendimento
à comunidade.
Visão:
Possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com que aqueles que ainda não
tiveram a oportunidade de cursar uma faculdade devido a dificuldades financeiras possam
realizar este sonho. Há planos de tornar a UNIESP internacional, iniciando pelos países da
América do Norte, a princípio nos EUA – nos estados da Flórida, da Califórnia e de
Massachusetts e, posteriormente, alcançando o continente asiático (pela China) e em seguida
África e Europa. E nos próximos quatro anos instalar instituições em todas as cidades do
Brasil com população acima de 100 mil habitantes.
3.2.3
Dirigentes da Faculdade de Ciências Contábeis
11
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Na sequência são apresentados os atuais gestores que respondem pelas instâncias
executivas superiores da Faculdade de Ciências Contábeis de Nova Andradina – FACINAN.
Diretor - Henrique de Barros Silva
Coordenadora – Ma Magali Aidê Sehn Abrão
Secretário Acadêmico – Luiz Alberto Vidal
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SOBRE O BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Existe hoje, em todos os setores da sociedade, uma pressão muito forte para
mudanças. Isso porque, estamos vivendo uma situação de instabilidade geral, em que as
coisas acontecem e se transformam muito rapidamente. O tempo parece ter adquirido novas
dimensões. A instabilidade é a marca de nossos dias e, com ela, a incerteza, a insegurança.
São as marcas dessa nova era que se sucedem à chamada modernidade e, por isso mesmo,
denominada pós-modernidade. Em todas as partes, em todos os campos de atividade, as
pessoas buscam o “novo”, o diferente, formas alternativas e pouco convencionais de agir,
onde se possam imprimir a sua marca, o seu diferencial. Essa corrida desenfreada à procura de
algo que não se conhece pode causar sensação, ou até mesmo espanto, mas pode ser um
possível caminho para construir um profissional de sucesso.
Estamos vivenciando uma época que em nada se parece com outras vividas por
nossos antecessores e para a qual não fomos preparados, o que resulta em não termos
referências para enfrentar e superar os desafios com que defrontamos. Tudo aquilo que nos
dava segurança, hoje, pode gerar insegurança. A própria ciência, que nos oferecia princípios e
permitia conclusões razoavelmente estáveis, apresenta-se repleta de dúvidas, com explicações
provisórias, permitindo interpretações diversas senão contraditórias para os fenômenos.
Nesse contexto, é muito difícil imaginar quais os melhores caminhos a seguir quando
se pretende formar cidadãos, ou mesmo decidir sobre a conveniência de se ensinar esse ou
aquele conteúdo disciplinar, tendo em vista as necessidades que eles terão, ou os problemas
que deverão enfrentar. A tudo isso se soma o valor dado ao individual, a exaltação do
personalismo, o excessivo valor atribuído aos bens materiais e a convicção de que é preciso
ser o melhor, vencer a competição, estar à frente dos outros, ser bem sucedido na vida a
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
qualquer preço. Combinar todos esses ingredientes num único processo educativo que
pretende a um só tempo, não só formar o ser humano e o cidadão, o ser individual capaz de
realizar-se como pessoa, mas também o ser social e profissional, que se identifica com seu
grupo, realizando-se socialmente num dado contexto histórico, é uma tarefa que exige um
esforço coletivo e comprometido com seu tempo e com os fundamentos éticos do exercício
profissional.
A integração com a contemporaneidade do mundo implica maior desenvolvimento e
a apropriação da ciência e da tecnologia enquanto principais instrumentos da dinâmica do
sistema produtivo, dessa forma, a economia como um todo vem reivindicando, no atual
contexto, mudanças até então inéditas no perfil do futuro contador.
Características tais como capacidade de raciocínio abstrato, de autogerenciamento,
de assimilação de novas informações; compreensão das bases gerais, científico – técnicas,
sociais e econômicas da produção em seu conjunto; aquisição de habilidades de natureza
conceitual e operacional; o domínio das atividades específicas e conexas; flexibilidade
intelectual no trato de situações cambiantes. Um profissional que se articula com outros ramos
do saber, com outros profissionais, evidenciando domínio de habilidades e competências inter
e multidisciplinares, tornam-se requisitos deste profissional.
Sendo necessário conceber a formação e preparação de cidadãos conscientes de
seus direitos e obrigações profissionais capazes de conseguir uma colocação de labor
digna de uma boa qualidade de vida e, de profissionais sensibilizados de sua
importância para a sociedade na geração de informações contábeis e de postos de
trabalhos.
A concepção
que se
visualiza diante
desse novo
cenário
é
a
de oferecer a comunidade local e regional um curso que atenda essa demanda social.
Assim, o curso foi estruturado de forma a permitir que o profissional possa exercer,
com eficiência e competência, as funções contábeis e atuariais, chefia, direção,
assessoramento, consultoria, nas empresas e órgãos públicos. O curso deverá capacitar o
profissional para realização de pesquisas, estudos, análises, planejamento, coordenação e
controle dos trabalhos nos setores contábeis, financeiros e administrativos.
O Estado de Mato Grosso do Sul, em seu visível crescimento econômico tem
motivado a instalação de novas empresas, o que demanda profissionais capacitados e
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
conhecedores da realidade e peculiaridade regional. Desta forma, o curso objetiva
disponibilizar para o mercado de trabalho, profissionais que atendam a demanda do Estado,
Região e País.
3.2 Princípios Norteadores
As considerações acima delineadas levam à definição dos seguintes princípios
metodológicos que atendem a uma abordagem pluralista da educação, partindo da
interdisciplinaridade implícita ao processo educativo:
•
Princípio sócio histórico do conhecimento. Entendendo o conhecimento como um
produto da construção histórica do ser humano, que nas suas interações o constrói e
reconstrói conforme suas necessidades;
•
Concepção de competência como centro. As competências só existem se situadas,
portanto, para sua construção é preciso às ações mentais – saber – ao saber fazer;
•
Compreensão que as pessoas possuem uma natureza singular que as caracteriza como
seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio;
•
Princípio da compreensão do multiculturalismo formador da sociedade brasileira. A
pluralidade das etnias existentes, que dá origem a diferentes modos de organização da
vida, valores e crenças, apresenta-se para a educação como um desafio interessante e
contribuidor, de forma que é impossível desconhecê-lo ou ignorá-lo;
•
Princípio da compreensão da pesquisa como processo educativo enquanto fio condutor
e elemento aglutinador dos demais componentes curriculares, constituindo-se em
elaboração pessoal articulando teoria / prática;
•
Princípio de uma concepção de sociedade com maior justiça social o que pressupõe
melhor qualidade de vida. Entendimento de que torna-se necessário rever as formas de
pensar e atuar sobre a realidade que não se apresenta de modo linear, num continuo de
causa e efeito, mas de modo plural, numa multiplicidade e complexidade;
•
Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental,
dignidade humana, direito a vida, justiça, respeito mútuo, participação e
responsabilidade, diálogo e solidariedade. Portando-se como educador, consciente de
seu papel na formação de cidadãos, principalmente na perspectiva sócio-ambiental.
•
Princípio da compreensão da sabedoria da prática – como guia, fornecedor da
racionalização reflexiva para a atuação dos professores. Estes saberes são específicos e
14
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
desenvolvidos pelos próprios professores, fundada no seu trabalho cotidiano e no
conhecimento de seu meio, que brotam da experiência e são por eles validados.
Isto posto, propiciar a aprendizagem de uma língua estrangeira significa
possibilitar ao educando o aumento da auto percepção como ser humano sujeito e por isso
mesmo cidadão.
3.3. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Mato Grosso do Sul - CRC-MS
tem por finalidade o Registro e a Fiscalização do exercício profissional dos Contabilistas e
Organizações Contábeis visando garantir que os serviços oferecidos tenham qualidade e que a
Legislação sobre o assunto e as regulamentações do Conselho sejam cumpridas; a realização
de Cursos, Seminários, Palestras, Treinamentos e prestação de orientação aos profissionais e
empresas em geral com o intuito de contribuir para o aprimoramento cultural, atualização e
reciclagem da categoria; bem como a valorização profissional contábil e a proteção dos
interesses do empresário e da sociedade.
São atribuições do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Mato Grosso do Sul:
• Expedir e registrar a carteira profissional do Contabilista;
• Examinar reclamações e representações escritas acerca dos serviços de registro e das
infrações dos dispositivos legais vigentes, relativos ao exercício da profissão de Contabilista,
decidindo a respeito;
• Fiscalizar o exercício das profissões de contador e técnico em contabilidade, impedindo e
punindo as infrações, e, bem assim, enviando às autoridades competentes minuciosos e
documentados relatórios sobre fatos que apurarem, e cuja solução ou repressão não seja de
sua alçada;
• Publicar relatório anual de seus trabalhos e a relação dos profissionais registrados;
• Elaborar a proposta de seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho
Federal de Contabilidade;
• Representar ao Conselho Federal de Contabilidade acerca de novas medidas necessárias,
para regularidade do serviço e para fiscalização do exercício das profissões.
O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Mato Grosso do Sul foi criado em
maio de 1985 através da Resolução do CFC nº 593/85, e instalado em 2 de janeiro de 1986
15
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
pelo presidente do CFC, João Verner Juenemojan, pelo Conselheiro Efetivo, Contador
Mathias Neves de Oliveira e pela presidente do CRC/MT, Luzia Guimarães.
A Coordenadoria Regional do CRC/MT em Mato Grosso do Sul gerida pelo Contador
Aníbal Alves da Costa, entre os anos de 1983 e 1985 era a entidade responsável pelas
atividades relativas ao CRC/MS no período anterior à sua criação.
Em novembro de 1985 foi realizada a primeira eleição para composição do quadro de
Conselheiros Efetivos e Suplentes do CRC/MS em que foram eleitos, em chapa única os
seguintes membros: Contadores Wilson Marques Barbosa, Luciano Lopes, Solindo Medeiros
e Silva, Denizard da Silveira da Silva, Hélio Valdir Pereira, Arildo Aguirre Aristimunho,
Odilon Azambuja, Heber Xavier, José Antonio Felício, Maria Rosilene Flores Coimbra,
Antonio Luiz Carlle, João Batista Pissini e os Técnicos em Contabilidade Domingos Lopes da
Silva, Doracy Cunha Ramos, José Otaviano Tenório, Antonio Yosimitio Oshiro, Ivan
Fernandes Pereira e José Gonçalves.
Para presidir o Regional, foi eleito em 2 de janeiro de 1986 o Contador Wilson Marques
Barbosa e ainda criadas e instaladas 10 delegacias no interior do Estado, em municípios de
maior porte. Em decorrência do crescimento do Conselho foram criadas mais oito delegacias.
Hoje, há uma delegacia descentralizada, ou seja, uma delegacia com estrutura própria, desde
equipamentos até funcionários. Essa descentralização foi um projeto empreendedor do expresidente Contador Dorgival Benjoíno da Silva que, depois de vários estudos e discussões
entre os membros do plenário conseguiu concretizar essa delegacia que se tornou um grande
auxílio nos trabalhos realizados diariamente, no que se refere às atribuições descritas no
Decreto Lei 9295/46, além de conseguir uma redução significativa nas despesas com
fiscalização, por contemplar na estrutura um fiscal residente na sede, em Dourados, e que
realiza todo o trabalho de fiscalização na região.
Na instalação o CRC/MS recebeu do CRC/MT 2940 registros ativos de pessoas físicas e
67 de organizações contábeis. Atualmente o Conselho possui 6.012 Registros de
Profissionais, 243 de Pessoas Jurídicas e 883 de Escritórios Individuais. Este aumento
significativo se deve ao empenho e esforço realizados por todos os gestores que utilizaram
várias estratégias e projetos desafiadores para atingir esse patamar. Através da união e
dedicação contínua de todos aqueles que cumpriram seus mandatos conseguiu-se atingir e
superar as metas do Plano de Trabalho do Sistema CFC/CRC´s. Vários planos de trabalho
foram traçados e realizados, como por exemplo, a incrementação do Setor de Fiscalização que
assumiu um papel relevante para o crescimento do CRC. A fiscalização atuante conseguiu
valorizar os profissionais de contabilidade, retirando do mercado leigos e pessoas não
habilitadas para o exercício profissional. Destaque ainda para o Projeto Educação Continuada
em todo estado, no qual o Regional, através de visitas e palestras nas Escolas e Institutos de
Ensino Superior, do apoio constante dos Conselheiros, despertou o interesse dos futuros
profissionais pela área contábil, fazendo com que se sintam orgulhosos de, no futuro, fazer
parte do quadro de profissionais da contabilidade.
Na estruturação não houve qualquer ajuda financeira do CRC/MT, apenas parte dos
móveis e utensílios utilizados pela Coordenadoria Regional foram cedidos ao CRC/MS.
Atualmente o CRC/MS possui uma frota composta por 06 veículos, sendo: 01 Corolla, 05
16
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Fiats Uno e uma Motocicleta Honda CG 125. Na área de informática dispõe de 23
Computadores, 21 Impressoras, 01 Scanner, 01 Gravador de CD e 01 Unidade de Zip Drive
Externo de 100 MB. Após 13 anos da instalação o CRC/MS conseguiu adquirir a sede com
recursos exclusivamente do Regional, com área de terreno de 1748 m2 e edificada de 482,45
m2 e mais 01 terreno de 4.800 m2, ambos localizados em área nobre da cidade de Campo
Grande MS.
Na área de recursos humanos o CRC/MS contava com apenas três colaboradores
(funcionários), sendo um diretor, um fiscal e uma secretária. Atualmente o quadro de
funcionários é composto por 17 profissionais contratados em regime de CLT, 06 estagiários,
01 prestador de serviço na área de Assessoria Jurídica, 01 Empresa Terceirizada e 01 menor
aprendiz.
O Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso do Sul tem participado
efetivamente de todos os eventos nacionais com recursos próprios, seja como palestrante,
moderador ou coordenador de trabalhos. Este fato proporciona a oportunidade de divulgar em
todo país, os talentos que existe no estado, tanto na área contábil como na cultura regional,
através de estandes instalados, com participação inclusive dos colaboradores da entidade.
O CRC/MS ocupa lugar de destaque no sistema CFC/CRC´s, servindo de modelo para
outros regionais, inclusive aos mais antigos, como por exemplo, o CRC/MT que enviou várias
vezes colaboradoras para obter informações quanto aos procedimentos administrativos, o que
é sempre destacado pelo presidente do CFC, como Conselho modelo. Esse fato mais que uma
honra para o CRC/MS é sinal de muita responsabilidade que, Conselheiros, Diretoria,
Colaboradores, Assessores, Estagiários, assumem com muita garra e dinamismo.
Esta é a história de uma entidade que luta e busca o fortalecimento e a valorização de seus
profissionais, pois todos os seus membros sabem que somente dessa maneira poderá construir
uma instituição que seja perene, sólida para continuar trabalhando para cumprir os seus
objetivos e as suas metas.
3.4. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES
A Resolução Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2005 é a legislação que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação de Ciências Contábeis, bacharelado, e dá
outras providências. Anexo na íntegra a presente resolução.
5
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
IES: FACINAN:
Modalidades:
Regime Escolar:
Vagas Anuais:
Turmas:
Turno de Funcionamento:
Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina
Bacharelado em Ciências Contábeis
Semestral
150
03 turmas de 50 alunos
Noturno
17
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Carga horária total do Curso:
Prazo de Integralização do Curso:
Forma de Ingresso
Base Legal:
3000 horas
Máximo: 14 semestres
Mínimo: 8 semestres
Processo Seletivo: Exame vestibular, transferência,
transferência obrigatória, transferência facultativa,
reingresso e convênio cultural.
Pareceres CNE/CES 776, de 3/12/97, CNE/CES 583,
de 4/4/2001, CNE/CES 67, de 11/3/2003, bem como o
Parecer CNE/CES 289, de 6/11/2003, alterado pelo
Parecer CNE/CES 269, de 16/09/2004. RESOLUÇÃO
CNE/CES 10, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004 que
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Ciências Contábeis.
O ingresso através do Vestibular é garantido e facultado ao candidato que, tendo
concluído o Ensino Médio e se submetido ao Processo Seletivo realizado por esta Instituição
ou instituição por ela autorizada, tenha sido aprovado e obtido classificação dentro do número
de vagas e turnos oferecidos para o curso pretendido.
O ingresso através de Transferência é facultado ao aluno de outra Instituição de
Ensino Superior, dentro de uma das seguintes modalidades:
a) Transferência Obrigatória;
b) Transferência Facultativa;
O aluno ingressante por qualquer destas modalidades deverá integralizar o currículo
no tempo máximo de duração previsto para o curso, contando-se o tempo decorrido desde que
iniciou o curso na instituição de origem.
A Transferência Obrigatória é a vinculação do aluno oriundo de Instituição de
Ensino Superior congênere, por força da legislação federal, em qualquer época do ano,
independente da existência de vagas, quando tratar-se de Servidor Público Federal ou membro
das Forças Armadas, ou dependentes, quando requerida em razão de comprovada remoção ou
transferência de ofício, acarretando mudança de domicílio para o município onde se situa a
Instituição ou para localidade próxima. Este benefício só será concedido quando o requerente
estabelecer domicílio onde se situa a Instituição ou em localidade próxima, na qual inexista
Instituição de Ensino Superior.
18
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
A Transferência Facultativa é a vinculação de alunos regularmente matriculados
em Instituição de Ensino Superior a esta Instituição, através de Concurso Vestibular,
condicionados à existência de vagas, obedecidos os critérios estabelecidos pela legislação
superior.
O Reingresso, a forma de ingresso sem concurso vestibular, permitido ao portador
de diploma de curso superior reconhecido, far-se-á regulamentado por editais específicos,
condicionado à existência de vaga.
O Convênio Cultural, ingresso de estudantes estrangeiros com base em acordos
culturais firmados entre o Brasil e outros países, terá o número de vagas definido através de
decisão do Conselho de Administração Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSUADEPE.
6
OBJETIVOS DO CURSO
Formar profissionais em Ciências Contábeis, que possam contribuir efetivamente
para a sociedade na qual exercem suas atividades e para a profissão da qual fazem parte,
capazes de desenvolver a atitude de aprender a aprender, compreender as questões científicas,
técnica, sociais, econômicas e financeiras nas diferentes formas de organização e que sejam
conscientes da necessidade de formação continuada com a consequente adaptação às
mudanças que venha a ocorrer durante sua vida profissional.
7
PERFIL DO EGRESSO
O Bacharel em Ciências Contábeis deverá caracterizar-se como um profissional
crítico e ético, solidamente capacitado para planejar, organizar, liderar e dirigir as atividades
de controle e gerenciamento contábil nas empresas, com uma visão inter e multidisciplinar,
voltado para o desenvolvimento social e econômico de seu meio, no exercício pleno da
cidadania, sem perder de vista as particularidades da região onde está inserido com utilização
plena de inovações tecnológicas.
A atividade contábil exige que seus profissionais sejam capazes de transmitir e
receber informações com facilidade. O Bacharel em Ciências Contábeis deve ser capaz de
apresentar e defender suas posições por meio de exposições formais ou informais, verbal ou
escrita. Deverá ser capaz de se comunicar no mesmo nível que os homens de negócio, o que
implica em utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem própria da profissão.
Quando consultado, deverá ser capaz de usar criatividade para estruturar e apresentar rápidas
19
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
soluções dos problemas, que muitas vezes não lhe são familiares, elaborando pareceres e
relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários.
Deverá ser capaz de identificar e, se possível, antecipar os problemas, propondo
soluções viáveis, demonstrando uma visão sistêmica e interdisciplinar da atividade
profissional. Deverá possuir habilidade e critério para assumir prioridades dentro das
limitações de tempo e de recursos. Deverá ser capaz de influenciar os outros, de organizar e
delegar trabalhos, de motivar e desenvolver outras pessoas, de resolver e suportar conflitos.
Quanto aos conhecimentos indispensáveis ao Bacharel em Ciências Contábeis,
destacam-se os de Conhecimentos Gerais relacionado ao fluxo de acontecimentos dentro da
história e das diferentes culturas do mundo atual; habilidades para interagir com diversos
grupos de pessoas de diversos níveis culturais para intercâmbio, sensibilidade e capacidade de
visualizar os contrastes em relação às forças econômicas, políticas e sociais no mundo e ter
experiência na abordagem de juízo de valores.
Com relação aos Conhecimentos em Organização e Negócios, o Bacharel em
Ciências Contábeis deve dar enfoque às forças econômicas, sociais, culturais e da psicologia
que afetam a organização onde atua; deve entender também o fluxo interno operacional das
organizações; ser capaz de aplicar seus conhecimentos em situações específicas; deve ser
capaz de absorver as rápidas mudanças no mundo dos negócios e na tecnologia aplicando nas
organizações onde atua.
Por fim, um profundo conhecimento da contabilidade, abrangendo desde a história
do pensamento e da profissão contábil, tanto como o conteúdo, preparação, conceito, estrutura
e significação dos relatórios contábeis, seja de finalidade interna ou externa; métodos para
coletar, reunir, sumarizar e analisar dados financeiros. O Bacharel em Ciências Contábeis
deve ser capaz de usar os dados financeiros, exercer julgamento, avaliar riscos e resolver os
problemas afetivos estando motivado e em constante articulação na liderança entre equipes
multidisciplinares. Enfim, deve possuir um desenvolvimento de raciocínio conceitual e
analítico relativo a contabilidade sempre buscando atitudes e construção de valores orientados
para a cidadania.
Competências Gerais do Profissional de Ciências Contábeis:
- Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática.
20
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
- Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão.
- Responsabilidade social e compromisso cidadão.
- Capacidade de comunicação oral e escrita.
- Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.
- Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente.
- Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes diversas.
- Capacidade crítica e autocrítica.
- Capacidade para atuar em novas situações.
- Capacidade criativa.
- Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas.
- Capacidade para tomar decisões.
- Capacidade de trabalho em equipe.
- Compromisso com a preservação do meio ambiente.
- Valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade.
- Compromisso ético.
- Compromisso com a qualidade.
Competências Específicas do Profissional de Ciências Contábeis:
- Utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais;
- Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;
- Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus
usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;
- Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;
- Desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre equipes
multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e
disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;
- Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo
noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e
governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos contadores de qualquer
segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao
gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante à sociedade,
21
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção
de valores orientados para a cidadania;
- Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial,
revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações organizacionais com a
tecnologia da informação;
- Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através
da
legislação
específica,
revelando
domínios
adequados
aos
diferentes
modelos
organizacionais.
8
METODOLOGIA DO CURSO
Os princípios direcionadores do curso que ensejam a formação integral, possibilitando
a compreensão das relações de trabalho, de alternativas sócio-políticas de transformação da
sociedade, na perspectiva de construção de bases para o contínuo e necessário processo de
pesquisa e reconstrução do saber numa perspectiva multi e interdisciplinar, como também a
compreensão de um profissional conhecedor de sua área específica sem perder de vista a
totalidade, exigem uma linha metodológica centrada nas relações dinâmicas entre a teoria e a
prática ao longo das séries constitutivas do curso.
O curso propõe integrar a parte humanística de modo a capacitar o aluno a agir
profissionalmente na transformação da realidade, do contexto social da organização e do meio
ambiente em que vive, estimulando o espírito empreendedor contábil, ensinando-lhe
capacidade de antecipar-se às mudanças e a ter iniciativa para liderar proativamente, assim,
possibilitando a competência contextual de modo a torná-lo apto a compreender o meio
político, econômico e cultural.
Disso decorre a necessidade de propiciar situações de aprendizagem focada em
situações, problemas, em desenvolvimento de projetos que possibilitem a interação de
diferentes saberes, enfim, um currículo com caráter dialógico, tendo a pesquisa e a prática
como aglutinadoras dos diferentes componentes (disciplinas, seminários).
A estrutura curricular, em sua organização, proporciona ao profissional uma formação
básica, formação profissional e formação teórico prática. Para isso a composição das
disciplinas contempla o cruzamento de diálogos de saberes, propondo atividades, eventos
organizados em torno de situações, problemas, projetos e seminários temáticos com objetivos
22
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
próprios, porém articulados aos demais. A pesquisa e a práticas de gestão ocorrem ao longo
do curso oportunizando ao aluno construir sua formação em processo.
A linha metodológica pressupõe, portanto:
a) A interação dos diferentes conteúdos: relação entre os conteúdos de formação
básica, formação profissional, conteúdo de formação teórico-prática;
b) A interação entre a teoria e a prática: densidade teórica em torno das questões
da prática educativa e, concomitantemente, um tempo significativo para
vivência com as realidades ambientais, entendidas na sua máxima abrangência,
é efetivada de forma participativa e pressupõe o total engajamento do aluno, (e
da empresa) na real resolução dos problemas detectados e não sua simples
enunciação.
c) A interação entre a generalização do conhecimento e a verticalização crescente
dos mesmos, pelo aprofundamento ao longo das séries.
d) A interação professor e aluno superando as relações de poder, através de
posturas que possibilitem a interação dos sujeitos, o que pressupõe ações
educacionais dinâmicas e participativas.
e) A interação necessária entre a pesquisa e práticas de gestão;
A estrutura curricular está organizada em disciplinas articuladas entre si, abrangem a
formação geral, a formação profissional e a formação teórico-prática. Para contemplar a
complexidade da formação as disciplinas instituem tempos e espaços integralizadores
utilizando-se de atividades, como seminários, oficinas, grupos de estudo e pesquisa
objetivando e possibilitando o exercício de diferentes competências a serem desenvolvidas.
Para que os acadêmicos possam se interar da realidade profissional em que vão atuar,
conhecer sua abrangência e seu papel social, as disciplinas iniciais trabalham conteúdos
referentes à função social do contador, às formas de estruturação, gestão e do perfil do
contador.
Buscando propiciar uma imersão progressiva no seu papel profissional, como também
um exercício de reflexão sobre a prática; os conteúdos relativos à intervenção contábil, à
caracterização das relações interpessoais, às fundamentações filosóficas e sociológicas e os
conhecimentos peculiares são trabalhados durante todo o curso, mais especificamente a partir
do terceiro semestre. A formação básica é composta por conhecimentos que fornecerão os
fundamentos filosóficos, sociológicos, antropológicos, éticos, históricos, estudos relacionados
23
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
à linguagem e políticas. São conhecimentos necessários para que o acadêmico analise e
compreenda o fenômeno organizacional, bem como exercer a capacidade de reflexão crítica
da sociedade brasileira e da realidade de sua profissão.
A apropriação destes conhecimentos servirá de “alicerce” para a construção dos
saberes específicos da formação do contador. O profissional deve ter conhecimentos e
competências para entender, analisar, efetivar, diagnosticar e redefinir a prática de gestão,
enquanto atividade criadora e comprometida com as questões de cidadania e desenvolvimento
empresarial. O profissional, assim definido, deverá, portanto, ser engajado na construção de
seu tempo histórico. As disciplinas que compõem a formação profissional têm o objetivo de
preparar técnica e profissionalmente os acadêmicos. Ainda com o objetivo de oferecer noções
de gerenciamento, o currículo contempla conteúdos de formação complementar numa
perspectiva histórica e contextualizada e sua aplicabilidade no âmbito das organizações e na
utilização de novas tecnologias e por fim estudos que contribuam para definição e utilização
de estratégias e procedimentos inerentes à profissão. O curso prevê a utilização de
metodologias que proporcionarão ao acadêmico aprimorar a sua competência e habilidades
que são desejadas a um profissional de qualidade:
a) No primeiro semestre do curso procura-se corrigir as dificuldades vindas do
ensino médio, adequando o aluno à condição de estudante universitário.
Concomitantemente inicia-se o preparo do aluno de maneira consistente e
intensa, no sentido de que assuma suas competências profissionais e o
desenvolvimento de suas habilidades, introdução de conhecimentos básicos de
sua futura profissão, a preparação para a competência e o desenvolvimento de
habilidades, assim como os conhecimentos sequenciais de sua profissão que
permeia todo o curso;
b) No segundo semestre do curso, aprofundamento aos conhecimentos inerentes à
formação do contador;
c) No terceiro e quarto semestres intensificação do ensino, agora também com
disciplinas práticas, envolvendo-os com a informática básica e aplicada à
profissão, pesquisas bibliográficas, estudo de casos e outras atividades que
proporcionem aprimoramento dos conhecimentos individuais.
d) No quinto e sexto semestres a preocupação esta voltada às disciplinas do
núcleo avançado do curso, preparando-os, também, para funções que requerem
24
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
especialidades, especialmente em disciplinas que refletem a realidade da
região. Nesta etapa do curso, exige-se mais pesquisas específicas, com a
continuidade do trabalho de graduação e da prática de estágio supervisionado,
inclusive iniciam-se as orientações para o Trabalho de Graduação;
e) No oitavo semestre, em atendimento a Lei Nº 10.436/2002, Lei 10.098/2000 e
ao Decreto 5.626/2005 que decreta a inclusão da Língua Brasileira de SinaisLIBRAS como disciplina curricular, o Curso de Ciências contábeis insere em
seu currículo LIBRAS, com carga horária de 40 horas no último semestre do
curso.
f) A matriz curricular dispõe de disciplinas optativas que são distribuídas a partir
do sexto semestre do curso.
9
CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O curso de Ciências Contábeis visa capacitar profissionais de contabilidade aptos
a desenvolverem serviços de:
•
Contabilidade pública e privada;
•
Desenvolvimento de auditoria e atuária;
•
Pesquisas;
•
Docência para disciplinas da contabilidade;
•
Entendimento dos conceitos, utilidade e aplicabilidade dos estudos de variação do
mercado financeiro.
Esse profissional poderá atuar em diversos segmentos, como contador de
empresas, controle empresarial, auditor, consultor contábil, docente e integrar equipes
multidisciplinares identificando problemas para questões da área e propondo soluções.
Nas empresas, o contador poderá exercer as funções de contador geral, contador
de custos, contador de impostos, contador gerencial, controller, analista financeiro e
auditor interno, dentre outras.
Como empresário de contabilidade ou profissional liberal, com escritório próprio, o
contador poderá prestar serviços de gestão e escrituração contábil para pequenas e
médias empresas, bem como atuar como perito contábil, auditor independente,
investigador de fraudes, consultor contábil e tributário.
Em órgãos públicos (ingresso por concurso), o contador atuará como contador público,
auditor dos tribunais de conta estadual e federal, auditor ou agente fiscal de rendas
25
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
federal, estadual e municipal. No magistério, o contador poderá atuar como professor,
pesquisador e conferencista.
Percebe-se que o campo de trabalho para o profissional de Ciências Contábeis é amplo
e que os profissionais da área tem crescente participação no mercado.
10 ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR
10.1 Currículo
A estrutura curricular proposta está organizada em disciplinas articuladas entre si,
que abrangem conteúdos básicos, conteúdos de formação profissional. Para contemplar a
complexidade da formação de professores as disciplinas instituirão tempos e espaços
integralizados, com atividades, como seminários, oficinas, grupos de estudo e pesquisa ao
objetivar e possibilitar o exercício de diferentes competências a serem desenvolvidas.
A linha metodológica do curso deve, portanto, refletir os princípios norteadores.
•
Interação entre a teoria e a prática: relações entre os conceitos teóricos básicos do
curso e a prática observada na sala de aula e em outros espaços de trabalho em que possa
atuar esse profissional, através do desenvolvimento do estágio e participação em projetos de
ensino e pesquisa.
•
A interação no que se refere ao conteúdo das diferentes disciplinas: relação entre
as disciplinas gerais de formação cultural, educacional e pedagógica.
•
A operação com interdisciplinaridade – na busca de uma maior interação e
correspondência dos currículos com as realidades profissionais.
•
A implementação da transdisciplinaridade – objetivando o auxílio do corpo
discente quanto aos mecanismos educacionais de forma adequada a um melhor desempenho
acadêmico.
•
A organização e coordenação – valendo-se da figura do coordenador do curso
como agente fidedigno na busca de uma otimização do ensino.
•
A melhoria do corpo docente – estimulando e oferecendo cursos e palestras que
visem à sua atualização, muitas vezes deficiente no que se refere aos seus aspectos
pedagógicos.
•
A complementação educacional – viabilizando o oferecimento de atividades
complementares, cursos de extensão, participação em projetos de pesquisa, assistência não
presencial e assessoria quanto a aspectos de conteúdo e forma para o corpo acadêmico.
26
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
É importante ressaltar que uma vez que a linha metodológica deste projeto
pressupõe a interação entre teoria e prática, as relações entre os conceitos teóricos básicos do
curso e a prática observada em sala de aula, registrada nos estágios supervisionados, serão
prioritárias, assim como a interação entre a generalização dos conhecimentos e a
verticalização crescente pelo aprofundamento ocorrido ao longo das séries; a interação
professor/professor (o que pressupõe um planejamento integrado); professor/aluno: aulas
expositivas, debates, seminários, regência de aulas; e a interação necessária entre a pesquisa e
a prática educacional.
9.1.2 Componentes curriculares e carga horária
A matriz curricular proposta para o Bacharelado em Ciências Contábeis da Faculdade
de Ciências Contábeis de Nova Andradina, contendo a distribuição dos componentes
curriculares por semestre letivo, é apresentada a seguir.
O Curso proposto possui uma carga horária total mínima de 3000 horas/relógio, que
equivalem a 2500 horas aula de 40 min, distribuídas em conteúdos básicos e
profissionalizantes.
9.1.3 Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares
Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares
integrantes da matriz curricular do Bacharelado em Ciências contábeis, com os objetivos de
aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias, básica e complementar.
DISCIPLINAS
CH
DISCIPLINAS
CH
Linguagem e Interpretação de Texto I
Contabilidade I
Economia I
Matemática I
Teoria Geral da Administração I
80
80
80
80
80
2º SEMESTRE
Contabilidade II
Direito Empresarial
Filosofia
Sociologia
Tecnologia da Informação
Teoria Geral da Ciências contábeis II
80
80
40
40
80
80
400
4º
SEMESTRE
3º SEMESTRE
1º SEMESTRE
Matriz Curricular - Ingressantes 2014 - FACINAN
Sistemas de Informação Gerencial
Ciências contábeis Financeira e Orçamentária
Gestão Estratégica de Marketing
Legislação Tributária e Fiscal
Legislação Trabalhista e Previdenciária
Gestão Estratégica de Pessoas
40
80
80
40
40
80
400
Contabilidade e Gestão Estratégica de Custos
Organização, Sistemas e Métodos
Estatística e Probabilidade
Ética e Responsabilidade Social
Psicologia Organizacional
Matemática Financeira
80
80
80
40
40
80
27
Empreendedorismo, Criatividade e Inovação
40
400
Contabilidade Intermediária
Contabilidade Bancária
Planejamento e Orçamento Empresarial
Administração Financeira e Orçamentária II
Projeto Interdisciplinar: Plano de Negócios
Estágio SupervisionadoI
80
80
80
80
40
80
440
Contabilidade e Orçamento Público
Contabilidade Avançada
Contabilidade Internacional
Análise de Demonstrações Contábeis
Introdução à Àtuária
Projeto Interdiciplinar: Empreendedorismo
Optativa I
Estágio SupervisionadoII
80
80
40
40
40
40
40
80
440
Auditoria
Gestão e Análise de Projetos
Laboratório Contábil
Optativa II
Pesquisa em Ciências Contábeis
Tópicos Especiais em Contabilidade I
Estágio Supervisionado III
80
80
40
40
40
80
80
440
Controladoria
Tópicos Especiais em Contabilidade II
Perícia, Avaliação e Arbitragem
Laboratório Contábil II
Trabalho de Conclusão de Curso
Estágio Supervisionado IV
Libras
80
80
80
40
40
60
40
420
6º
SEMESTRE
400
8º SEMESTRE
7º SEMESTRE
5º
SEMESTRE
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Estágio Supervisionado
Atividade Complementar
TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO
300
200
3000
Carga Horária
(1) CH de disciplinas presenciais
(2) CH de Estágio Supervisionado
(3) CH de Atividade Complementares
Carga Horária total do curso (1) + (2) + (3)
H.A
3000
Disciplina Optativas
Libras
Formação de Novos Gestores - Comportamento Organizacional
Contabilidade Ambiental e Social
Comunicação Empresarial
Sistemas Integrados de Comércio
Negociação
H.R – Hora Relógio
H.A.S – Hora Aula Semestral
H.R
2500
300
200
3000
H.A.S
40
40
40
40
40
40
H.A – Hora Aula
9.3 Ementas e Bibliografia
1º SEMESTRE
Carga horária: 40 h/a
LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO I
Objetivos: Aprimorar a comunicação e facilitar o desenvolvimento da competência linguística do acadêmico,
possibilitando-lhe o fornecimento de uma maior capacidade expressiva oral ou escrita, por meio do entendimento
e aplicação de regras que compõem a norma culta da língua para que o mesmo possa aplicá-la com êxito na
elaboração de redações técnicas.
Ementa: Fundamento linguístico. Fundamentos gramáticos. Processo de comunicação. Estudo do parágrafo e do
texto. Organização das ideias. Os diferentes tipos de redação.
Bibliografia Básica:
1. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora
Nacional, 2005.
2. NADÓLKIS, Hêndricas. Comunicação redacional atualizada. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
3. TOMASI, Carolina. Comunicação empresarial. Carolina Tomasi, João Bosco Medeiros. São Paulo:
Atlas, 2007.
28
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, M. M. de; HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos
superiores. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORIN, J. L.; SAVILOI, F. P. Lições de Texto: leitura e redação. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
FIORIN, José Luiz. Para Entender O Texto. 4. ed. São Paulo, Ática, 1995.
_____. Para Entender o Texto: leitura e redação. 4.ed. São Paulo: Ática, 1995.
INFANTE, Ulisses. Do texto ao contexto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo, 1996.
MEDEIROS, J.B. Português Instrumental – para cursos de contabilidade, economia e ciências
contábeis. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1998.
PASSONI, Célia A.N. Redação: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Núcleo, 1993.
SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 7.ed. São Paulo: Globo, 1995.
TERRA, Ernani; NICOLA. José. Texto e compreensão. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
Carga horária: 80 h/a
CONTABILIDADE I
Objetivos: Oferecer uma visão geral da contabilidade, selecionando os conteúdos suficientes para uma boa
interpretação das situações econômicas e financeiras das empresas. Analisar as informações contábeis, entender
como foram geradas e por meio da situação apresentada nos demonstrativos, analisar rentabilidade, liquidez,
grau de endividamento, enfim, todos os dados necessários para tomada de decisões. Proporcionar ao futuro
contador o conhecimento de ferramentas gerenciais que o possibilite planejar, implantar e controlar os custos
empresariais, sejam industriais, comerciais e de serviços, que facilite a tomada de decisão no ambiente do
negócio.
Ementa: Conceitos contábeis básicos. Registro e sistemas contábeis. Análise de questões contábeis. Relatórios
Contábeis. Aplicação dos conhecimentos da ciência e da técnica contábil voltados à estruturação de balanços e
do conjunto dos demonstrativos contábeis. Uso da informação contábil pela ciências contábeis. Estrutura das
demonstrações financeiras. Instrumental básico de análise. Análise e interpretação econômico-financeira.
Bibliografia Básica:
1. FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1997.
2. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. São Paulo: Atlas, 1989.
3. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
1. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Contabilidade Introdutória. São Paulo: Atlas, 1998.
2. MARTINS, Eliseu, Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008.
3. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas 2008.
4. PADOVEZE, Clovis Luis. Contabilidade Gerencial – Um Enfoque em Sistema de Informação
Contábil. São Paulo: Atlas, 2008.
5. PADOVEZE, Clóvis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 1996.
Carga horária: 40 h/a
ECONOMIA I
Objetivos: Inserir o aluno no estudo da economia por meio de conceitos básicos, tais como, oferta e demanda,
produto, noções referentes aos meios de política monetária, fiscal e outras. Esses conceitos são tratados de forma
a permitir a compreensão do ambiente externo e o comportamento da Economia Brasileira.
Ementa: Conceitos de Economia. Evolução histórica das escolas e doutrinas econômicas. Modelos
microeconômicos. Mercados e preços. Demanda. Oferta. Fatores de Produção. Mercados competitivos.
Estruturas de mercado. O problema das incertezas. Teoria dos jogos. Eficiências. Papel do governo.
Bibliografia Básica:
1. CARDOSO, E. A. Economia brasileira ao alcance de todos. São Paulo: Brasiliense, 2000.
2. ROSSETI, J. P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2003.
3. VASCONCELLOS, M. A. S. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2005.
Bibliografia Complementar:
ARAUJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo:
Atlas, 1995.
2. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 32 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2005.
3. GREMAUD, A. P. Economia Brasileira Contemporânea. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
4. REZENDE, F. A. Finanças Públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
29
1.
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
5.
USP. Equipe de Professores. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
Carga horária: 40 h/a
MATEMÁTICA I
Objetivos: Contribuir para que o aluno se familiarize com linguagens, conceitos e operações
matemáticas de uso frequente nas matérias afins. Cooperar para a compreensão dos modelos
matemáticos e utilização para resolver problemas de empresas; Analisar e diferenciar condicionais ou
restrições e resultados de um modelo matemático de uma variável.
Ementa: Noções básicas de cálculos numéricos. Conjuntos. Conjuntos numéricos. Relações e funções. Matrizes,
determinantes e sistema linear. Princípios básicos para introdução ao limite de funções (fatoração, potenciação e
radiciação). Limites de funções. Derivadas de funções.
Bibliografia Básica:
1. ABDOUNUR, Oscar João; HARIKI, Seiji. – Matemática Aplicada. 1ª edição: São Paulo: Saraiva
1999.
2. MORETIN, Pedro; Hazzan, Samuel; Bussab, Wilton O. – Introdução ao cálculo – para ciências
contábeis economia e contabilidade. – 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
3. SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática para os cursos de: economia, ciências contábeis,
ciências contábeis. Vol. I e II. São Paulo: ATLAS, 1997.
Bibliografia Complementar:
COELHO, Flavio Ulhoa. – Curso Básico de Cálculo. – 1ª Ed. Saraiva, 2005.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira fácil, 12ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
FACCHINI, Walter. Matemática. SARAIVA, volume único, 1996.
SILVA, Elio Medeiros da; Silva, Ermes Medeiros da; Silva, Sebastião Medeiros da. – Matemática
Básica para cursos superiores. – 1ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2002.
5. WEBER, Jean. Matemática para economia e ciências contábeis. HARBRA, 1986.
1.
2.
3.
4.
Carga horária: 80 h/a
TEORIA GERAL DA CIÊNCIAS CONTÁBEIS I
Objetivos: Formar uma visão crítica sobre a evolução do pensamento administrativo, seus principais teóricos e
suas principais contribuições na formação dos conceitos da ciências contábeis, e desenvolver no aluno a
capacidade de atuação nos processos administrativos, possibilitando ao participante a compreensão o
entendimento e a interpretação da dinâmica da empresa.
Ementa: Bases históricas. Abordagens: clássica, humanista, comportamental, organizacional, sistêmica e
contingencial. Formas de gestão participativa. Princípios da ciências contábeis.
Bibliografia Básica:
DAFT, Richard L. Organizações: Teoria e Projetos. 2ª Edição. Editora Cengage Learning. São Paulo.
2008.
2. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. Editora Atlas. São Paulo. 1996.
3. MOTTA, Fernando C. P. e VASCONCELOS, Isabella F. G. de. Teoria Geral da Ciências contábeis.
Ed. Thomson. 3ª Ed. São Paulo. 2006.
1.
1.
2.
3.
4.
5.
Bibliografia Complementar:
DAFT, Richard L. Ciências contábeis. 6ª Edição. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2005.
KWASNICKA, E. L. Introdução à ciências contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à ciências contábeis. 6º ed. São Paulo: Atlas,2001.
ROBBINS, Stephen P. Ciências contábeis: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2001.
VASCONCELOS, F. C. de e VASCONCELOS, I. F. G. de. Paradoxos Organizacionais: uma Visão
Transformacional. Editora Cengage Learning. São Paulo. Ano: 2004.
Carga horária: 40 h/a
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO I
Objetivos: Propiciar ao acadêmico, condições de entrar em contato com o ambiente da microinformática.
Capacitar o acadêmico a utilizar o computador como meio de evolução no sistema de trabalho da área
administrativo/comercial/financeira/contábil. Incentivar o acadêmico a utilizar adequadamente todos os recursos
e facilidades oferecidas por um computador. Manter os acadêmicos atualizados em relação aos avanços da
30
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
internet, e da informática como um todo.
Ementa: Introdução e dados históricos. Termos mais usados. Componentes de um computador. Representação
interna do hardware e de tráfico das informações. Sistemas operacionais, MS-DOS(r). Ambiente operacional
WINDOWS 95(r), WINDOWS 98(r) e WINDOWS 2000.
Bibliografia Básica:
1. CORNACHIONI JUNIOR, E. B. Informática para as áreas de Contabilidade, Ciências contábeis e
Economia. São Paulo: Atlas, 1998.
2. Velloso, Fernando de Castro. Informática – Conceitos Básicos - Editora Campus
3. Gil, Antonio de Loureiro. Auditoria de Computadores Editora Atlas
Bibliografia Complementar:
1. Cowart, Robert. Dominando o Windows 98 “A Bíblia” Editora Makron Books.
2. COWART, Robert. Dominando o Windows 98. São Paulo: Makron Books, 1999.
3. EASTON, Andrew. Como solucionar problemas do PC. São Paulo: Publifolha, 2001.
4. Publifolha, Como Solucionar Problemas de Informática.
5. Steele, Heidi; Reisner, Trudi. Word e Excel 2000 “EM 24 HORAS” Informática Editora Campus.
Carga horária: 80 h/a
SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES
Objetivos: Analisar as questões clássicas referentes ao trabalho e a divisão do trabalho; Apresentar tendências e
análise da trabalho, quanto às principais transformações ocorridas nas última décadas; Identificar as implicações
das inovações para o trabalho, o emprego e a organização dos trabalhadores.
Ementa: A sociologia e as demais ciências Sociais. A produção, o trabalho e a divisão do trabalho na teoria
sociológica clássica. A nova Divisão internacional do trabalho e as mudanças no mundo do trabalho.
Bibliografia Básica:
1. BERNARDES, Ciro. Sociologia Aplicada à Ciências contábeis: gerenciando grupos nas organizações. São
Paulo: Atlas, 1995.
2. BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
3. MARTINS, C. B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1984.
Bibliografia Complementar:
1. ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1996.
2. DEMO, Pedro. Ciência, ideologia e poder: uma sátira às ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1998.
3. GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia Crítica: Alternativas de mudanças. Porto Alegre: Mundo Jovem,
1997.
4. LAKATOS, E. M. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1996.
5. PAGÊS, Max. O poder das organizações. São Paulo: Atlas, 1993.
2º SEMESTRE
Carga horária: 80 h/a
CONTABILIDADE II
Objetivos: Oferecer uma visão geral da contabilidade, selecionando os conteúdos suficientes para uma boa
interpretação das situações econômicas e financeiras das empresas. Analisar as informações contábeis, entender
como foram geradas e por meio da situação apresentada nos demonstrativos, analisar rentabilidade, liquidez,
grau de endividamento, enfim, todos os dados necessários para tomada de decisões. Proporcionar ao futuro
contador o conhecimento de ferramentas gerenciais que o possibilite planejar, implantar e controlar os custos
empresariais, sejam industriais, comerciais e de serviços, que facilite a tomada de decisão no ambiente do
negócio.
Ementa: Conceitos e Classificação de Custos. Elementos que compõe a estrutura dos custos de produção e
serviços. Métodos de Custeio. Departamentalização. Análise da relação custo-volume-lucro. Custo-padrão.
Custo para tomada de decisão. Fixação do preço de Venda.
Bibliografia Básica:
1. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2008.
2. FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1997.
3. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. São Paulo: Atlas, 1989.
31
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Bibliografia Complementar:
1. MARTINS, Eliseu, Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008.
2. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Contabilidade Introdutória. São Paulo: Atlas, 1998.
3. PADOVEZE, Clóvis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 1996.
4. PADOVEZE, Clovis Luis. Contabilidade Gerencial – Um Enfoque em Sistema de Informação
Contábil. São Paulo: Atlas, 2008.
5. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas 2008.
Carga horária: 80 h/a
DIREITO EMPRESARIAL
Objetivos: Apresentar aos alunos a história do Direito Empresarial, demonstrando a origem dos seus institutos
típicos e as modificações que ocorreram em função dos fatores históricos relevantes, desembocando em uma
disciplina autônoma. Apresentar os principais aspectos e elementos do Direito Empresarial a partir da ideia da
Sociedade Empresária, ressalvando o que for peculiar ao comerciante individual. Discutir a questão da Pessoa
Jurídica no Direito Privado bem como a Desconsideração da Personalidade Jurídica.
Ementa: Conceito de Direito. Divisão do Direito: Público e Privado. Vigência das normas jurídicas no tempo e
no espaço. Sujeitos de Direito: pessoas naturais e pessoas jurídicas. Ciências contábeis pública. Agentes
públicos. Comerciante e o empresário. Direito Societário. Direito Falimentar e Recuperação Judicial. Direito
Cambial.
Bibliografia Básica:
1. COELHO, Fábio U. Manual de direito comercial. Volume único. São Paulo: Saraiva, 2003.
2. NASCIMENTO, A M. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2001.
3. MACHADO, Hugo de B. Curso de direito tributário. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
Bibliografia Complementar:
1. CAMPANHOLE, Hilton Lobo; CAMPANHOLE, Adriano. Consolidação das leis do trabalho e
legislação complementar. 100. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
2. FAZZIO JUNIOR, W. do. Fundamentos de direito comercial. São Paulo: Atlas, 2002.
3. MANUS, Pedro Paulo T. Direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
4. NASCIMENTO, A. M. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2001.
5. PINHO, Ruy R.; NASCIMENTO, Amauri M. Instituições de direito público e privado: introdução ao
estudo do direito, noções de ética profissional. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
6. REALI, Miguel. Lições preliminares de Direito. 24. ed. Saraiva, 1998.
Carga horária: 40 h/a
ECONOMIA II
Objetivos: Inserir o aluno no estudo da economia por meio de conceitos básicos, tais como, oferta e demanda,
produto, noções referentes aos meios de política monetária, fiscal e outras. Esses conceitos são tratados de forma
a permitir a compreensão do ambiente externo e o comportamento da Economia Brasileira.
Ementa: Macroeconomia. Fundamentos da análise macroeconômica. Problemas macroeconômicos. Modelos
macroeconômicos. Contabilidade nacional. Determinantes da demanda agregada. Determinantes da oferta
agregada. Moeda. Juros e renda. Relações com o exterior. Equilíbrio geral. Política econômica. Evolução da
economia local e brasileira. Ciclos econômicos. Ocupação econômica. Políticas estratégias de desenvolvimento e
estrutura do PIB - Produto Interno Bruto. Distribuição espacial do PIB.
Bibliografia Básica:
1. CARDOSO, E. A. Economia brasileira ao alcance de todos. São Paulo: Brasiliense, 2000.
2. ROSSETI, J. P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2003.
3. VASCONCELLOS, M. A. S. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. ARAUJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo:
Atlas, 1995.
2. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 32 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2005.
3. GREMAUD, A. P. Economia Brasileira Contemporânea. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
4. REZENDE, F. A. Finanças Públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
32
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
5. USP. Equipe de Professores. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
Carga horária: 40 h/a
MATEMÁTICA II
Objetivos: Fornecer ferramentas indispensáveis ao contador para o raciocínio lógico, o cálculo aritmético e
algébrico, levando-o a estruturar uma ampla variedade de conceitos matemáticos necessários para o
desenvolvimento e aplicação de fórmulas na profissão escolhida.
Ementa: Séries de pagamentos. Limites. Derivada. Álgebra matricial. Sistema linear.
Bibliografia Básica:
1. ABDOUNUR, Oscar João; HARIKI, Seiji. – Matemática Aplicada. 1ª edição: São Paulo: Saraiva
1999.
2. MORETIN, Pedro; Hazzan, Samuel; Bussab, Wilton O. – Introdução ao cálculo – para ciências
contábeis economia e contabilidade. – 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
3. SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática para os cursos de: economia, ciências contábeis,
ciências contábeis. Vol. I e II. São Paulo: ATLAS, 1997.
1.
2.
3.
4.
5.
Bibliografia Complementar:
COELHO, Flavio Ulhoa. – Curso Básico de Cálculo. – 1ª Ed. Saraiva, 2005.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira fácil, 12ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
FACCHINI, Walter. Matemática. SARAIVA, volume único, 1996.
SILVA, Elio Medeiros da; Silva, Ermes Medeiros da; Silva, Sebastião Medeiros da. – Matemática
Básica para cursos superiores. – 1ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2002.
WEBER, Jean. Matemática para economia e ciências contábeis. HARBRA, 1986.
Carga horária: 80 h/a
TEORIA GERAL DA CIÊNCIAS CONTÁBEIS II
Objetivos: Desenvolver competências, habilidades e atitudes, por meio da assimilação dos fundamentos teóricos
e práticos concernentes as funções do contador frente ao contexto de incerteza, instabilidade, e de
imprevisibilidade do ambiente administrativo. Entender as transformações que ocorrem no meio e nas
organizações, assim como o seu impacto no desempenho das organizações. Identificar e diferenciar as
características que embasam as organizações sociais organizadas, semi organizadas e não organizadas em
relação ao ciclo de vidas em que elas se encontram.
Ementa: Teorização organizacional. Ciências contábeis e contexto brasileiro. Teoria da contingência estrutural.
Ecologia organizacional. Teoria Institucional. Teoria crítica. Pós-modernismo. Ambientalismo. Abordagens
feministas.
Bibliografia Básica:
1. DAFT, Richard L. Organizações: Teoria e Projetos. 2ª Edição. Editora Cengage Learning. São Paulo.
2008.
2. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. Editora Atlas. São Paulo. 1996.
3. MOTTA, Fernando C. P. e VASCONCELOS, Isabella F. G. de. Teoria Geral da Ciências contábeis.
Ed. Thomson. 3ª Ed. São Paulo. 2006.
Bibliografia Complementar:
1. DAFT, Richard L. Ciências contábeis. 6ª Edição. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2005.
2. KWASNICKA, E. L. Introdução à ciências contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
3. MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à ciências contábeis. 6º ed. São Paulo: Atlas,2001.
4. ROBBINS, Stephen P. Ciências contábeis: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2001.
5. VASCONCELOS, F. C. de e VASCONCELOS, I. F. G. de. Paradoxos Organizacionais: uma Visão
Transformacional. Editora Cengage Learning. São Paulo. Ano: 2004.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Carga horária: 40 h/a
33
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Objetivos: Capacitar o acadêmico a utilizar o computador como meio de evolução no sistema de trabalho da
área administrativo/comercial/financeira/contábil. Incentivar o acadêmico a utilizar adequadamente todos os
recursos e facilidades oferecidas por um computador. Manter os acadêmicos atualizados em relação aos avanços
da internet, e da informática como um todo.
Ementa: Processador de textos e planilhas eletrônicas. Internet e os principais sites de pesquisa na área
administrativo/comercial entre outros. Aplicativos contábeis, entre outros.
Bibliografia Básica:
1. CORNACHIONI JUNIOR, E. B. Informática para as áreas de Contabilidade, Ciências contábeis e
Economia. São Paulo: Atlas, 1998.
2. Velloso, Fernando de Castro. Informática – Conceitos Básicos - Editora Campus
3. Gil, Antonio de Loureiro. Auditoria de Computadores Editora Atlas
Bibliografia Complementar:
1. Cowart, Robert. Dominando o Windows 98 “A Bíblia” Editora Makron Books.
2. COWART, Robert. Dominando o Windows 98. São Paulo: Makron Books, 1999.
3. EASTON, Andrew. Como solucionar problemas do PC. São Paulo: Publifolha, 2001.
4. FURASTÉ, Pedro Augusto; Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e Formatação,
Porto Alegre, 2008 – 14ª. Edição.
5. MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N.G. Informática Básica. São Paulo, 2011
- 3ª EDIÇÃO.
6. Steele, Heidi; Reisner, Trudi. Word e Excel 2000 “EM 24 HORAS” Informática Editora Campus.
7. ZOCOLOTTI, Maria Laura; Normas para Apresentação de Documentos Científicos (redação e
editoração); Curitiba, 2000 – Editora UFPR.
Carga horária: 40 h/a
LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Objetivos: Aprimorar a comunicação e facilitar o desenvolvimento da competência linguística do acadêmico,
possibilitando-lhe o fornecimento de uma maior capacidade expressiva oral ou escrita, por meio do entendimento
e aplicação de regras que compõem a norma culta da língua para que o mesmo possa aplicá-la com êxito na
elaboração de redações técnicas.
Ementa: Fases do processo de produção criativa. Correção gramatical de texto e sua adequação à estilística dos
meios de comunicação de massa. Sugestões técnicas para elaboração de redações. Produção de texto. Avaliação
de redação.
Bibliografia Básica:
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora
Nacional, 2005.
2. NADÓLKIS, Hêndricas. Comunicação redacional atualizada. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
3. TOMASI, Carolina. Comunicação Empresarial. Carolina Tomasi, João Bosco Medeiros. São Paulo:
Atlas, 2007.
1.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, M. M. de; HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos
superiores. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORIN, J. L.; SAVILOI, F. P. Lições de Texto: leitura e redação. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
FIORIN, José Luiz. Para Entender O Texto. 4. ed. São Paulo, Ática, 1995.
INFANTE, Ulisses. Do texto ao contexto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo, 1996.
MEDEIROS, J.B. Português Instrumental – para cursos de contabilidade, economia e ciências
contábeis. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1998.
PASSONI, Célia A.N. Redação: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Núcleo, 1993.
SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 7.ed. São Paulo: Globo, 1995.
TERRA, Ernani; NICOLA. José. Texto e compreensão. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
3º SEMESTRE
34
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Carga horária: 80 h/a
CONTABILIDADE E GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Objetivos: Capacitar o aluno a calcular os custos aplicados nas atividades econômicas de serviços, comércio e
indústria. Tornando-o capaz de identificar quais são os fatores que determinam os custos de produção de bens e
serviços e suas implicações na gestão empresarial e na gestão dos recursos. Habilitar o aluno quanto ao
conhecimento e entendimento dos conceitos básicos sobre custos, classificação dos custos quanto ao
comportamento e quanto ao objeto de custeio, os métodos de apuração dos custos de produção de bens e serviços
e contabilização dos custos.
Ementa: Conceitos básicos: custos, despesas, perdas, gastos. Classificação de custos. Métodos de apuração de
custos de produtos e serviços. Custeio por absorção e custeio variável. Departamentalização. Custeio baseado em
atividades, unidade e esforço de produção. Custos por ordem de produção e por processo. Contabilização dos
custos.
Bibliografia Básica:
1. FAVERO, H. L. et. al. Contabilidade – teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1997.
2. FEA/USP. Equipe de professores. Contabilidade introdutória. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
3. FRANCO, Hilário. Contabilidade geral. 23.ed. São Paulo: Atlas, 1997.
Bibliografia Complementar:
1. FERRARI, E. L. Contabilidade geral. São Paulo: Impetus, 2001.
2. GRECO, A.; AREND, L.; Contabilidade - teoria e prática básicas. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto,
2001.
3. HERRMANN JR., Frederico. Contabilidade superior: teoria econômica da contabilidade. 11.ed. São
Paulo: Altas, 1996.
4. IUDÍCIBUS, Sérgio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
5. MARION, J. C.; SOARES, A. H. Contabilidade como instrumento para tomada de decisão: uma
introdução. Campinas: alínea, 2000.
6. NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E.V. Contabilidade Básica. Editora Frase, 1997.
Carga horária: 80 h/a
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
Objetivos: Explicar a importância do planejamento, da implementação e do controle de um sistema de
informação eficiente; Preparar o aluno para a aplicação e/ou utilização dos conceitos fundamentais e recursos de
organização, sistemas e métodos, a fim de desenvolver uma estrutura de coleta, armazenagem e fluxo de
informações nos três níveis da empresa: estratégico, tático e operacional.
Ementa: Fundamentos de organização, sistemas e métodos. Modelo teórico das organizações. Funções
administrativas e operacionais. Sistemas administrativos. Arquitetura organizacional. Organização e
reorganização. Estruturas organizacionais. Análise e Distribuição do Espaço (Layout).
Bibliografia Básica:
1. ARAÚJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão
organizacional: arquitetura organizacional, benchmarketing, empowerment, gestão pela qualidade
total, reengenharia: volume 1 – 5 ed. ver. e atual. – São Paulo: Atlas, 2011.
2. ARAÚJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão
organizacional. volume 2 – 4 ed. – São Paulo: Atlas, 2012.
3. HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori [et al]. Gestão do Fator Humano: Uma visão baseada em
Stakeholders. 2ª Ed. revista e ampliada. São Paulo, Saraiva, 2008
4. MARRAS, Jean Pierre. Ciências contábeis de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. –
13 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
5. MASIERO, Gilmar. Ciências contábeis de empresas: teoria e funções com exercícios e casos. 3 ed.
rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.
6. RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. CHIAVENATO, Idalberto. CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE RECURSOS HUMANOS: Fundamentos
básicos. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2003.
2. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos: Princípios e Tendências.- São Paulo:
Saraiva, 2005.
Carga horária: 80 h/a
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
Objetivos: Apresentar os principais conceitos e ferramentas estatísticas que permitam um
35
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
desenvolvimento profissional do estudante em Ciências contábeis, assim como um desenvolvimento
enquanto cidadão e agente social; Oferecer aos alunos o conhecimento do instrumental básico dos métodos
estatísticos à sua área de atividade; Compreender a importância das técnicas estatísticas no mundo dos negócios.
Ementa: Conceito. Preparação de dados para análise estatística. Medidas estatísticas. Assimetria e curtose.
Probabilidades. Distribuição de probabilidades. Estimação: conceitos; propriedade dos estimadores. Estimação
por intervalos de confiança. Teste de hipóteses sobre as provas paramétricas e não paramétricas aplicáveis à
pesquisa. Regressão linear simples e múltipla e análise de resíduos.
Bibliografia Básica:
1. BRUNI, Leal Bruni. – Estatística aplicada à gestão empresarial. 2ªed. São Paulo: Atlas, 2008.
2. HOFFMANN, Ronaldo; VIEIRA, Sonia. Elementos de Estatística. 4ªed, São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia Complementar:
FONSECA, J. S. da. Estatística Aplicada. Rio de Janeiro: Harbra-Harper & Row do Brasil, 1982.
MILONI, G.; ANGELINI, F. Estatística Geral: descritiva, probabilidades, distribuição. São Paulo:
Atlas, 1993.
3. OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e Probabilidade: Exercícios Resolvidos e
Propostos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
4. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada – Série Essencial. 2ª Ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
5. CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 19ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
1.
2.
Carga horária: 40 h/a
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Objetivos: A disciplina pretende dentro de uma formação humanista, proporcionar ao futuro contador conhecer
valores e normas morais importantes para a empresa e sociedade, para que se tornem profissionais inseridos na
sociedade e no mercado de trabalho. Estar preparado para debater sobre questões éticas que abordem a liberdade
de escolha, a política, a ciência, o multiculturalismo, o desenvolvimento sustentável, a responsabilidade
ambiental e outros. Enfim desenvolver o espírito crítico e estar preocupado com os outros. Realizar-se como
pessoa e profissional competente.
Ementa: Conhecimento e discurso éticos. Valores morais. Normas morais. Responsabilidade moral e liberdade.
Questões éticas contemporâneas. Verdade. Liberdade. A ciência. A política. Ética da Ciências contábeis.
Processos, Infrações e Penalidades. Multiculturalismo; Responsabilidade Civil, Criminal, Fiscal e Social,
Desenvolvimento Sustentável, Responsabilidade Ambiental, Legislação do Exercício Profissional.
Bibliografia Básica:
1. LISBOA, Lázaro Plácido. Ética geral e profissional em contabilidade. 2.ed. São Paulo: Atlas,
1997.
2. SÁ, Antonio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 1996.
3. VÁSQUEZ, Adolfo S. Ética. 19. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
Bibliografia Complementar:
1. AMOÊDO, Sebastião. Ética do trabalho na era pós-qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark ed.,
1997.
2. MOREIRA, J. Manhães. A ética empresarial no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1999.
3. ARRUDA, Maria. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 3 ed. São Paulo: Atlas. 2005.
4. MOREIRA, Joaquim. A ética empresarial no brasil. São Paulo: Thomson Learning Pioneira. 2002.
5. CHALITA, Gabriel. Os dez Mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Fronteira, 2003.
6. Código de Ética Profissional.
Carga horária: 40 h/a
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
Objetivos: Compreender os fundamentos da psicologia e desta aplicada às organizações e as relações
interpessoais e o clima organizacional; Desenvolver a percepção social e a influência do comportamento humano
nas relações empresariais.
Ementa: Indivíduo e a organização. Comportamento humano. Personalidade. Papéis e valores. Processos de
liderança. Tensão e conflito. Feedback. Funcionamento e desenvolvimento de grupos. Comunicação e
desenvolvimento organizacional. Modelos conceituais e qualidade de vida na empresa.
36
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Bibliografia Básica:
1. BANOV, M. R. Ferramentas de Psicologia Organizacional. São Paulo: Cena Um, 2002.
2. BERGAMINI, C. W. Psicologia Aplicada à Ciências contábeis de Empresas. Psicologia do
comportamento organizacional. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2006.
3. BOCK, A. M. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias. Uma introdução ao estudo da
Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva 2000.
Bibliografia Complementar:
1. BERGAMINI, C. W. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008.
2. CHIAVENATO, I. Recursos humanos. O capital humano nas Organizações. 8ª de. São Paulo: Atlas,
2006.
3. DOLABELLA, F. O Segredo de Luísa. Uma ideia, uma paixão e um Plano de Negócios. GMT
Editores, 2008.
4. MINICUCCI, A. Psicologia Aplicada à Ciências contábeis. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1995.
5. MININI, Giuseppe. Psicologia Cultural da mídia. Girafa, 2008.
6. PETERNELA, D. e L. M. Lições que a vida ensina e a arte encena. 2ª ed. Campinas: Átomo, 2006.
Carga horária: 80 h/a
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Objetivos: Capacitar o aluno a compreender o uso do dinheiro no tempo; Conhecer e utilizar os princípios
e as técnicas do cálculo financeiro; Entender séries de pagamentos; Exercitar a tomada de decisão
envolvendo fluxos financeiros.
Ementa: Sistema de juros. Conceito de juros e nomenclaturas. Juros simples. Cálculo de juros. Cálculo de
montante. Valor atual futuro. Juros compostos: conceito; cálculo dos juros; montante; valor atual. Taxa
equivalente. Financiamento. Sistema de amortização. Sistema francês (tabela Price). Sistema americano. Sistema
alemão. Sistema de amortização constante. Taxa de juros nominais. Taxa de juros efetiva. Taxa de juros reais.
Bibliografia Básica:
1. HUMMEL, Paulo Roberto Vampre; TASCHNER, Mauro Roberto. Analise e decisão sobre
investimentos e financiamentos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
2. KUHNEN, Osmar Leonardo; BAUER, Udibert Reinaldo. Matemática financeira aplicada e analise
de investimentos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
3. NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas aplicações. 4. ed. São Paulo; Atlas, 1998.
Bibliografia Complementar:
1. ARAUJO, Carlos Roberto Vieira. Matemática financeira: uso das minicalculadoras HP-12C e HP19BII: mais de 500 exercícios propostos e resolvidos. São Paulo: Atlas, 1993.
2. BRANCO, Anísio Costa Castelo. Matemática financeira aplicada. São Paulo: Pioneira.
3. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira fácil, 12ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
4. FARIA, Rogério Gomes de. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Scipione.
5. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1997.
4º SEMESTRE
Carga horária: 40 h/a
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
Objetivos: Tornar, o futuro profissional de Ciências contábeis, capaz de discernir entre os diversos sistemas
existentes no contexto empresarial e distinguir aqueles que podem alavancar a empresa em sua atuação no
mercado. Capacitá-lo a reconhecer e implementar os sistemas que melhor se adéquam à realidade da empresa.
Provê-lo do entendimento da qualidade da informação e seu ciclo de vida dentro da empresa.
Ementa: Fundamentos e classificação de sistemas e sistemas de informação. Dado, informação e conhecimento.
Tipos de conhecimento. Subsistemas e modelos de sistemas de informação. Qualidade da informação. Era da
informação. A informação como capital e vantagem competitiva. Conceitos de tecnologia da informação. TI
como ferramenta em SI. Recursos tecnológicos e mercado on-line (Internet). Economia digital.
Bibliografia Básica:
1. COWART, Robert. Dominando o windows 98. São Paulo: Makron Books, 1999.
2. DINWIDDIE, R.;TRANJA NETO, G. Como fazer planilhas. São Paulo: Publifolha, 2000.
37
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
3.
1.
2.
3.
4.
5.
EASTON, Andrew. Como solucionar problemas do PC. São Paulo: Publifolha, 2001.
Bibliografia Complementar:
GIL, Antonio de Loureiro. Auditoria de computadores. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
GUTIERREZ, Marco Antonio. Microsoft MS-DOS 6.22. Rio de Janeiro: Axcel, 1996.
O´BRIEN, A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na área da internet. São Paulo:
Saraiva, 2003.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. São Paulo: Atlas, 1998.
TURBAN, E. Ciências contábeis de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
Carga horária: 80 h/a
CIÊNCIAS CONTÁBEIS FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Objetivos: Entender a contextualização da gestão financeira; Compreender como as decisões tomadas
na empresa afetam a situação financeira; Conhecer a importância da ciências contábeis financeira
diante do objetivo de maximização do valor da empresa; Utilizar os conceitos e técnicas de ciências
contábeis financeira para auxiliar a tomada de decisões na empresa.
Ementa: Função financeira da empresa. Análise de demonstrações financeiras. Avaliação de títulos e ações.
Fluxo de caixa e orçamento de capital. Orçamento empresarial. Orçamento operacional. Pay back. Valor
presente líquido. Taxa interna de retorno.
Bibliografia Básica:
1. GITMAN, Lawrence. Princípios de ciências contábeis Financeira. 10ª Edição. Editora Prentice-Hall.
São Paulo. 2004
2. LEMES JÚNIOR, Antônio Barbosa, RIGO, Cláudio Miessa, CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo.
Ciências contábeis Financeira. Cap. 13, p. 465 – 482.
3. WESTON, J. Fred. BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da Ciências contábeis Financeira. 10.ª
Edição. Cap. 12, p.455 – 474.
1.
2.
3.
4.
5.
Bibliografia Complementar:
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Ciências contábeis Financeira. Editora Atlas. São Paulo.
1998.
GALVÃO, A. et al. Mercado Financeiro: uma abordagem prática dos principais produtos e
serviços. Elsevier. Rio de Janeiro. 2006.
GROPPELLI, A. A. e NIKBAKHT, E. Ciências contábeis Financeira. 2ª Edição. Editora Saraiva.
São Paulo. 2005.
NETO, Alexandre Assaf, SILVA, César Augusto Tibúrcio. Ciências contábeis do Capital de Giro. 2.ª
Edição. Cap. 07, p.143 – 165.
TREUHERZ, Rolf Mário. Análise financeira por objetivos. 5ª Edição revista e atualizada. Editora
Pioneira. São Paulo. 1999.
Carga horária: 80 h/a
GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING
Objetivos: Capacitar os discentes para atuarem em organizações de diferentes portes e setores, privilegiando a
visão estratégica de mercados e o desenvolvimento de processos de gestão orientados para a geração de
resultados. Demonstrar a importância do plano estratégico de marketing para uma organização, as principais
técnicas, modelos e ferramentas de gestão.
Ementa: Conceito de Gestão Estratégica. Conceito de marketing. Evolução dos sistemas de planejamento,
gestão e marketing. Análise macro-ambiental: tendências, oportunidades e ameaças. Sistemas de atividades e a
definição do posicionamento corporativo. Processo de alocação de recursos entre as diferentes unidades de
negócio. Análise SWOT. Desenvolvimento de estratégias.
1.
2.
3.
Bibliografia Básica:
BOONE, Louis E. e KURTZ, David L. Marketing Contemporâneo. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
CHURCHILL, Gilbert A. e PETER, Paul. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo:
Saraiva, 2000.
KOTLER, Philip. e KELLER, Kevin Lane. Ciências contábeis de Marketing. 12ª Ed. – São Paulo,
38
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Prentice Halll, 2006.
Bibliografia Complementar:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
DIAS, Sérgio Roberto. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2003.
FERREL, O. C. et ali. Estratégias de Marketing. São Paulo, Atlas, 2002.
KOTLER, Philip. Ciências contábeis de Marketing: a edição do novo milênio. 10ª ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2000.
KOTLER, Philip. Ciências contábeis de Marketing: analise, planejamento, implementação e
controle. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 1998.
KOTLER, Philip. Hermawan Kartajaya, Iwan Setiawan Marketing 3.0: as forças que estão definindo
o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier.
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI. Última edição.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Ciências contábeis de Marketing: conceitos, planejamento e
aplicações à realidade brasileira – São Paulo: Atlas, 2006.
Carga horária: 40 h/a
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL
Objetivos: Conhecer o Sistema Tributário Nacional, as Normas Gerais de Direito Tributário e a Legislação
Tributária mais relevante, consubstanciadas na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional, de modo a
possibilitar o entendimento e assimilação do fenômeno da tributação no exercício da profissão. Compreender a
origem e a evolução histórica do Sistema Tributário Constitucional Brasileiro.
Ementa: Direito Tributário: Conceito. Natureza e Classificação. Tributo: conceito e classificação. Espécies de
tributos. Legislação tributária: conceito, espécies, hierarquia. Obrigação tributária: Natureza, conceito e espécie.
Fato gerador, hipótese de incidência. Sujeito ativo e sujeito passivo. Crédito tributário: conceito, constituição,
suspensão, exclusão, extinção, garantias e privilégios. Fiscal: direitos e deveres do fico. Pessoa obrigada a
auxiliar o Fisco.
Bibliografia Básica:
1. AMARO, Luciano, Direito Tributário Brasileiro – 19ª, ed. – São Paulo, 2013.
2. COSTA, Regina Helena, Curso de Direito Tributário – 3, ed. – São Paulo, 2013.
3. SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário – 5, ed. – São Paulo, Saraiva, 2013.
Bibliografia Complementar:
1. FIUZA, César. Novo Direito Curso Completo. 6ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
2. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 32ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
3. MONTOURO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito. 26ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2005.
4. Negrão, Ricardo, Direito Empresarial, estudo unificado, 4ª, ed. – São Paulo: Editora Saraiva, 2013.
5. RODRIGUES, Aldenir Ortiz, PROENÇA, André Eduardo de, BUSCH, MARCEL, Cleber, Edino GARCIA,
Ribeiro e HARUO, William Toda, Aspectos Jurídicos do Planejamento Tributário, 2ª, ed. – ISBN, 2013.
Carga horária: 40 h/a
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Objetivos: Proporcionar noções básicas e fundamentais do Direito do Trabalho, suas consequências práticas e os
limites e perspectivas para o exercício profissional de suas atividades. Desenvolver o estudo de temas específicos
nas áreas trabalhista, sindical e previdenciária. Propiciar conhecimentos específicos sobre o Direito do Trabalho,
sua importância no campo das relações sociais.
Ementa: Noções de Direito do trabalho. Legislação do Trabalho. Direito Internacional do Trabalho. Contrato
individual do trabalho e relação de emprego. Elementos do contrato de trabalho. Sujeitos do contrato individual
do trabalho. Duração e jornada de trabalho. Salário e remuneração. Extinção do contrato de trabalho. Aviso
prévio. Direito de greve. Custeio da seguridade social. Seguro desemprego.
Bibliografia Básica:
1. Martinez, Luciano, Curso de Direito do Trabalho, 4ª ed. São Paulo – Saraiva, 2013.
2. Leitão, André Studart e Meirinho, Augusto Grieco, Manual de Direito Previdenciário, São Paulo –
Saraiva, 2013.
Bibliografia Complementar:
1. MONTOURO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito. 26ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2005.
39
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
2.
3.
4.
Negrão, Ricardo, Direito Empresarial, estudo unificado, 4ª, ed. – São Paulo: Editora Saraiva, 2013.
FIUZA, César. Novo Direito Curso Completo. 6ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 32ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
Carga horária: 80 h/a
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Objetivos: Fundamentar e definir políticas e práticas de gestão de pessoas nas empresas; Conhecer as principais
atividades e procedimentos dos vários subsistemas da ciências contábeis de pessoas e sua operacionalidade em
diferentes instâncias organizacionais; Familiarizar-se com processos de formulação de políticas de gestão de
pessoas; Identificar os elementos comportamentais para implementação e avaliação de pessoas.
Ementa: Evolução da Gestão de Recursos Humanos. Competências individuais, coletivas e organizacionais.
Gestão de competências. Mudança, conhecimento e aprendizagem organizacionais. Capital intelectual, capital
humano e capital social. Criação e gestão do conhecimento organizacional. Aprendizagem organizacional e
organizações de aprendizagem. Gestão do desempenho humano nas organizações. Aspectos contemporâneos do
comportamento organizacional.
Bibliografia Básica:
1. CHIAVENATO, Idalberto. RECURSOS HUMANOS – O capital humano das organizações. 8ª
edição. – São Paulo: Atlas, 2004.
2. HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori [et al]. Gestão do Fator Humano: Uma visão baseada em
Stakeholders. 2ª Ed. revista e ampliada. São Paulo, Saraiva, 2008.
3. MARRAS, Jean Pierre. Ciências contábeis de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. –
13 ed. São Paulo: Saraiva,2009.
4. RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. CHIAVENATO, Idalberto. CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE RECURSOS HUMANOS: Fundamentos
básicos. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2003.
2. CHIAVENATO, Idalberto. GESTÃO DE PESSOAS: O novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
3. GIL, Antonio Carlos. GESTÃO DE PESSOAS: Enfoque nos papéis profissionais. – São Paulo: Atlas,
2001.
4. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos: Principios e Tendências.- São Paulo: Saraiva,
2005.
5. VERGARA, Sylvia Constant. GESTÃO DE PESSOAS. – 4ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2005.
Carga horária: 40 h/a
EMPREENDEDORISMO, CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
Objetivos: Estimular no aluno, o espírito empreendedor, ajudando-o a entender seu potencial e suas
características, bem como os fatores chaves de sucesso através do estudo de casos reais.
Ementa: Conceitos de Empreendedorismo e Empreendedor. Antecedentes do movimento empreendedorismo
atual. Características, tipos e habilidades do empreendedor. Gestão Empreendedora, Liderança e Motivação.
Empreendedorismo no Brasil. Prática Empreendedora. Ferramentas úteis ao empreendedor. Plano de Negócios –
etapas, processos e elaboração.
Bibliografia Básica:
1. BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de Empreendedorismo e Gestão: fundamentos, estratégias e
dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
2. DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando Idéias em Negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005.
3. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira,
2001.
Bibliografia Complementar:
1. GERBER, Michael E. O Mito Empreendedor: como fazer de seu empreendimento um negócio bem
sucedido. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 1992.
2. LONGENECKER, Justin G. Ciências contábeis de Pequenas Empresas. Tradução Oxbridge Cemtro
de Idiomas. São Paulo: Thomson Learning,2007.
3. ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio. Brasília: SEBRAE, 2007.
4. SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo novos negócios em corporações: estratégias, processo e
40
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
5.
6.
melhores práticas. São Paulo: Atlas, 2005.
SEBRAE NACIONAL. Aprender a Empreender – 3ª edição.
SOUZA, Eda Castro Lucas de e GUIMARÃES, Tomás de Aquino. Empreendedorismo Além do
Plano de Negócio. 1. ed. – 2. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2006.
5º SEMESTRE
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Capacitar o discente a atender os aspectos contábeis da empresa comercial; a mensurar e avaliar estoques de
mercadorias; a conhecer as formas de inventário físico e as formas de contabilização de mercadorias, incluindo
impostos e preparação de demonstrações contábeis, Balanço Patrimonial, DRE, DFC e DVA.
EMENTA:
Operações típicas em empresas comerciais. O patrimônio da empresa comercial. Operações e controle de
mercadorias. Inventários periódicos e permanentes de mercadorias. Aspectos fiscais nas operações comerciais.
Escrituração. Registro de constituição e alterações na empresa comercial. Demonstrações Contábeis.
Contabilização da folha de pagamento. Fechamentos contábeis.
CONTABILIDADE BANCÁRIA
Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Capacitar o aluno a compreender e preparar demonstrativos consolidados sob diversos enfoques e necessidades
das instituições financeiras.
EMENTA:
A contabilidade de instituições financeiras. Aspectos relacionados com a constituição do Sistema Financeiro
Nacional. Legislação aplicável às instituições financeiras. Contabilização das operações das instituições
financeiras, dentro das normas preconizadas pelo Banco Central do Brasil.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II
Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Instrumentalizar o aluno para a administração dos recursos financeiros da empresa, capacitando-o para a
utilização de técnicas administrativas empregadas pela gerência financeira das empresas.
EMENTA:
Estabelecimento de política e risco de crédito. Conceitos de capital de giro. Demonstração do ciclo operacional e
do ciclo financeiro. Gestão do capital de giro e do uso e fontes de recursos. Princípios de orçamento de caixa.
Desenvolvimento da formação de preço de venda. Administração financeira das micro e pequenas empresas.
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
A disciplina tem como objetivo capacitar o aluno ao estudo do Planejamento e Orçamento Empresarial, buscando
o interesse e motivação para a pesquisa na área de Planejamento e Controle de Resultados e o Processo de
Administração, no que se refere à política orçamentária e de crescimento das organizações, desenvolvendo um
raciocínio crítico a respeito do comportamento e do desempenho empresarial à luz do Planejamento e Controle
das atividades empresariais.
EMENTA:
Conceitos e tipos de planejamento (estratégico, tático e operacional). Atitudes frente ao planejamento. Análise
externa da empresa. Estabelecimento da missão e das áreas de atuação da empresa. Análise e desenvolvimento de
novos negócios. Conceito, Objetivos e tipos de orçamento. Orçamento de produção, orçamento de vendas e de
despesas operacionais. Orçamento de caixa, planejamento e controle de resultados e sistema contábil, controles
orçamentários. Demonstrações contábeis projetadas. Análise dos resultados orçados X realizados.
PLANO DE NEGÓCIOS (PROJETO INTERDISCIPLINAR)
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Contribuir para o desenvolvimento da capacidade empreendedora através de atividades teóricas e práticas,
41
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
fazendo uso das tecnologias da informação, adequando-as aos novos modelos organizacionais.
EMENTA:
Empreendedorismo, empreendimento e empresa. Oportunidade para negócios, criatividade e visão
empreendedora. Aspectos relacionados à prática do empreendedorismo. Gerenciamento de recursos empresariais.
Plano de negócios: relevância, estrutura, elaboração e apresentação. Caminhos e recursos disponíveis ao
empreendedor.
6º SEMESTRE
CONTABILIDADE AVANÇADA
Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Capacitar o aluno a preparar demonstrativos consolidados sob diversos enfoques e necessidades das organizações,
na avaliação do desempenho de suas diversas unidades.
EMENTA:
Operações contábeis complexas e estudo da legislação societária. Consolidação das demonstrações contábeis.
Equivalência patrimonial e avaliação de investimentos em coligadas e controladas. Reavaliação de bens. Ágio e
deságio. Operações entre matriz e filiais. Balanço de abertura. Fusão, incorporação e cisão. Transformação e
liquidação de sociedades.
CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO
Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Propiciar ao discente conhecimento teórico e prático sobre contabilidade pública, capacitá-los ao entendimento a
respeito da matéria, preparar para o relacionamento empresa-entidade pública.
EMENTA:
Serviço Público. Administração Pública. Contabilidade Pública. Plano de Contas. Regimes Contábeis. Orçamento
Público. Receita Pública. Despesa Pública. Patrimônio Público. Licitação. Levantamento de Balanços. Normas
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Tem como objetivo fornecer ao aluno uma visão da evolução histórica da contabilidade e da sua situação no
contexto atual do pensamento contábil, conduzir os discentes a reflexão sobre o escopo internacional da
contabilidade, em resposta às necessidades da informação para a tomada de decisões nos negócios internacionais,
tendo em vista a crescente internacionalização dos negócios e a integração dos mercados.
EMENTA:
Análise das diferenças e similaridades do pensamento contábil. Princípios vigentes em outros países. Normas
emanadas de organismos internacionais como IASB, ONU e IFAC e das tentativas de padronização e
harmonização. Examinar os problemas de informações relacionadas às empresas transnacionais.
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Proporcionar aos discentes os fundamentos básicos e avançados da análise das demonstrações contábeis,
capacitando-os para analisar e gerar informações sobre o desempenho, situação econômico-financeira e gerência
das empresas.
EMENTA:
Estrutura das demonstrações contábeis, objetivos da análise de balanços, análise vertical e horizontal, análise
através de índices, solvência, rentabilidade, análise da gestão de caixa.
INTRODUÇÃO A ATUÁRIA
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Proporcionar ao discente, habilidades para desenvolver planos e políticas de investimentos e amortizações e, em
seguro privado e social, calcular probabilidades de eventos, avaliação de riscos e fixação de prêmios,
indenizações, benefícios e reservas matemáticas.
EMENTA:
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Segmentos de seguros. Capitalização. Previdência social e privada. Instituições financeiras, com uma visão ampla
da aplicabilidade dos métodos quantitativos e gerenciais. Contabilização em empresas seguradoras e análise
financeira e econômica.
PRÁTICAS EMPRESARIAIS (PROJETO INTERDISCIPLINAR)
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Proporcionar ao aluno, com base fundamentada a prática e a vivência das diferentes situações organizacionais e
de seu planejamento, por meio de uma ação de criação de modelos reais, visando desenvolver a prática
organizacional.
EMENTA:
Principais conceitos e práticas relacionadas a planejamento. Consultoria empresarial. Gestão do conhecimento e
gestão de conflitos. Desenvolvimento de planejamento semestral. Empreendedorismo. Trabalho em equipe e a
capacidade para tomada de decisões. Desenvolvimento de práticas empresariais do dia a dia de um empresário
e/ou funcionário em um ambiente simulado.
OPTATIVA I
OBJETIVOS: vide relação de “Disciplinas Optativas Sugeridas”
Carga Horária 40h/a
EMENTA:
7º SEMESTRE
AUDITORIA
Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Proporcionar ao discente o conhecimento sobre a auditoria interna e externa, seus conceitos, características e
diferenças, o papel do auditor interno e do auditor independente, normas e procedimentos e auditoria interna e
externa.
EMENTA:
Conceitos de Auditoria. Auditores Internos e Independentes. Planejamento do trabalho. Avaliação dos Controles.
Papéis de Trabalho. Testes e exames de Auditoria. Auditoria das Demonstrações Contábeis. Reconciliação.
Eventos subsequentes. Pareceres e relatórios de Auditoria.
GESTÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Compreender o significado, a importância e os fatores críticos de sucesso do gerenciamento de projetos nas
organizações.
EMENTA:
Conceitos e importância do gerenciamento de projetos. Estruturas organizacionais para projetos. O ciclo de vida
de um projeto. Processos do gerenciamento de projetos. Áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos.
Sistemas de informação como ferramenta de planejamento e controle de projetos. Análise de viabilidade de
projetos.
LABORATÓRIO CONTÁBIL I
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Desenvolver nos discentes habilidades práticas de manuseio de sistemas contábeis e do uso de sistemas
especialistas. Criar uma desenvoltura prática para a criação de relatórios gerenciais através do uso de softwares
contábeis atualizados.
EMENTA:
Aulas práticas no laboratório de informática. Desenvolvimento e simulação de operações práticas de escrituração
e geração de relatórios contábeis do dia-a-dia do contador. Contabilização de obrigações tributárias, trabalhistas e
previdenciárias. Softwares atualizados de Contabilidade.
OPTATIVA II
Carga Horária 40h/a
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
OBJETIVOS: vide relação de “Disciplinas Optativas Sugeridas”
EMENTA:
PESQUISA EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Proporcionar ao discente a compreensão do método científico para capacitá-lo a elaborar seus trabalhos
acadêmicos, pesquisas e o trabalho de curso.
EMENTA:
Conceitos Fundamentais. A ciência e o processo de pesquisa. A contribuição do método científico. Pesquisa
Científica. Produção de Textos e Trabalhos Técnico-Científicos. Estrutura e Projeto de Monografia. Normas da
ABNT.
TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE I
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
A disciplina de Tópicos Especiais em Contabilidade I será ministrada em 40 horas, realizadas no sétimo semestre
do curso, com objetivo de abordar temas relevantes e atuais relacionados com a contabilidade e finanças.
A Bibliografia Básica e Complementar da disciplina será estabelecida pelo professor de acordo com os temas a
serem tratados.
EMENTA:
Estudo, pesquisa e discussão de temas atuais e relevantes nas Ciências Contábeis. Atualidades do mercado
financeiro. Mercado de trabalho. Novos sistemas de escrituração digital.
8º SEMESTRE
CONTROLADORIA
Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Capacitar o discente a entender e aplicar os conceitos de controladoria e contabilidade gerencial nas empresas,
avaliar os resultados da empresa com uso de indicadores de desempenho e rentabilidade, análise de problemas
empresariais com o uso das informações contábeis.
EMENTA:
Histórico e conceito de Controladoria. Funções básicas da Controladoria. Papel e importância da Controladoria.
Controladoria e sua relação com a Contabilidade Gerencial. Aspectos relacionados à coordenação do sistema de
planejamento, controle, sistemas de informação, gestão de pessoas e organização. Configuração da
Controladoria. Exigências técnicas e pessoais do controller.
TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE II
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
A disciplina de Tópicos Especiais em Contabilidade II será ministrada em 40 horas, realizadas no oitavo semestre
do curso, com objetivo de abordar temas relevantes e atuais relacionados com a contabilidade e finanças.
A Bibliografia Básica e Complementar da disciplina será estabelecida pelo professor de acordo com os temas a
serem tratados.
EMENTA:
Estudo, pesquisa e discussão de temas atuais e relevantes nas Ciências Contábeis. Atualidades do mercado
financeiro. Mercado de trabalho. Novos sistemas de escrituração digital.
PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
Carga Horária 80h/a.
OBJETIVOS:
Proporcionar aos discentes conhecimentos teórico-práticos a respeito da perícia contábil judicial e/ou
extrajudicial, a legislação pertinente, os métodos de investigação contábil em perícia.
EMENTA:
Conceitos relacionados à atividade de perícia contábil. O exercício da profissão. O Código de Processo Civil.
Técnicas de trabalho. Quesitos e fundamentação da prova. Conceitos de investigação contábil: crimes
financeiros, técnicas de investigação, Código Processual Penal e Criminologia.
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
LABORATÓRIO CONTÁBIL II
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Desenvolver nos discentes habilidades práticas de manuseio de sistemas contábeis e do uso de sistemas
especialistas. Criar uma desenvoltura prática para a criação de relatórios gerenciais através do uso de softwares
contábeis atualizados.
EMENTA:
Aulas práticas no laboratório de informática. Desenvolvimento e simulação de operações práticas de escrituração
e geração de relatórios contábeis do dia-a-dia do contador. Contabilização de obrigações tributárias, trabalhistas e
previdenciárias. Softwares atualizados de Contabilidade.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Orientar o discente na implementação de seu projeto de pesquisa de forma a viabilizar e facilitar a execução de
seu Trabalho de Curso (TC), que será apresentado no final deste 8° semestre do curso.
EMENTA:
Tipos de pesquisa, estrutura do trabalho científico, normas da ABNT, apresentação de trabalhos científicos.
Disciplinas Optativas Sugeridas:
AGRONEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
A disciplina destina-se ao ensino e a prática de negócios e contabilidade no segmento do agronegócio,
evidenciando responsabilidade de fornecer informações que possibilitem o planejamento e controle de operações,
utilizando um sistema adequado para cada tipo de atividade rural.
EMENTA:
Agricultura, administração rural moderna. Definição de agrobusiness. Desafios do livre mercado. Características
básicas do agrobusiness. Cadeia de produção agroindustrial. Comercialização de produtos, comodities, produtos
agroindustriais. Políticas agrícolas, mercado doméstico e mercado internacional.
CONTABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Proporcionar ao discente, ferramentas para identificar e registrar os gastos ambientais e sociais de uma empresa,
com objetivo de obter um diferencial competitivo no mercado e agregando valor a marca da empresa.
EMENTA:
Contabilidade ambiental. Gastos ambientais, evidenciação dos gastos ambientais e seus procedimentos atuais.
Balanço social e demonstrações alternativas. Contabilidade do terceiro setor.
LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Compreender o desenvolvimento histórico e cultural da comunidade surda brasileira e da educação de surdos no
país. Compreender o processo de aquisição de linguagem.
EMENTA:
Princípios gerais que determinam o funcionamento da comunicação através de LIBRAS. Fundamentação teórica
do conhecimento da língua de sinais. Ensino da linguagem para surdos e do contexto social e cultural para a
inclusão social.
GESTÃO EMPRESARIAL SUSTENTÁVEL
Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Desenvolver conhecimento sobre a importância da questão social e ambiental. Conhecer a evolução da qualidade
social e ambiental e de sua gestão; Desenvolver visão crítica sobre Desenvolvimento Sustentável; Conhecer e
aplicar ferramentas selecionadas de diagnóstico e gestão ambiental para micro e pequenas empresas; Conhecer e
exercitar algumas das principais ferramentas de Gestão da Responsabilidade Social Empresarial; Sensibilizar
para estudos aprofundados e práticas na área.
EMENTA:
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Desenvolvimento Sustentável e Atividade Empresarial. Responsabilidade Social. Mercados, Meio Ambiente e
Novos Negócios. Mercados e Energia. Sustentabilidade de Negócios. Mudança, Inovação e Aprendizado nas
Empresas.
11 FORMA DE ACESSO AO CURSO
A Forma de acesso esta prevista no Regulamento dos Cursos de Graduação da IES
conforme transcrito abaixo.
a) Exame Vestibular;
b) Transferência;
c) Reingresso;
d) Convênio Cultural;
Será permitida, ao aluno matriculado em um Curso de Graduação, a mudança de
curso e a reopção, de acordo com o que dispõem, respectivamente, os artigos 8º e 10º deste
Regulamento.
O ingresso por meio do Vestibular é garantido e facultado ao candidato que, tendo
concluído o Ensino Médio e se submetido ao Processo Seletivo realizado por esta Instituição
ou instituição por ela autorizada, tenha sido aprovado e obtido classificação dentro do número
de vagas e turnos oferecidos para o curso pretendido.
O ingresso por meio de Transferência é facultado ao aluno de outra Instituição de
Ensino Superior, dentro de uma das seguintes modalidades:
a) Transferência Obrigatória;
b) Transferência Facultativa;
O aluno ingressante por qualquer destas modalidades deverá integralizar o currículo
no tempo máximo de duração previsto para o curso, contando-se o tempo decorrido desde que
iniciou o curso na instituição de origem.
A Transferência Obrigatória é a vinculação do aluno oriundo de Instituição de
Ensino Superior congênere, por força da legislação federal, em qualquer época do ano,
independente da existência de vagas, quando tratar-se de Servidor Público Federal ou membro
das Forças Armadas, ou dependentes, quando requerida em razão de comprovada remoção ou
transferência de ofício, acarretando mudança de domicílio para o município onde se situa a
Instituição ou para localidade próxima. Este benefício só será concedido quando o requerente
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
estabelecer domicílio onde se situa a Instituição ou em localidade próxima, na qual inexista
Instituição de Ensino Superior.
A Transferência Facultativa é a vinculação de alunos regularmente matriculados
em Instituição de Ensino Superior a esta Instituição, por meio de Concurso Vestibular,
condicionados à existência de vagas, obedecidos os critérios estabelecidos pela legislação
superior.
O Reingresso, a forma de ingresso sem concurso vestibular, permitido ao portador
de diploma de curso superior reconhecido, far-se-á regulamentado por editais específicos,
condicionado à existência de vaga.
O Convênio Cultural, ingresso de estudantes estrangeiros com base em acordos
culturais firmados entre o Brasil e outros países, terá o número de vagas definido por meio de
decisão do Conselho de Ciências contábeis Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSUADEPE.
12 PERFIL DO PROFISSIONAL
O Bacharel em Ciências contábeis deverá caracterizar-se como um profissional crítico
e ético, com características que observam os fatores de competitividade, qualidade e parcerias
como requisitos para o sucesso profissional e das organizações, incluindo comunicação
interpessoal, ambiental, econômico e cultural, ética profissional, capacidade de adaptação,
competência conceitual, capacidade de integração e motivação para atualização continua,
abordando tópicos emergentes como a globalização, meio ambiente, ética administrativa entre
outros.
12.1 Habilidades e Competências
O Bacharel em Ciências contábeis deve ser capaz de desenvolver a comunicação
corretamente nos documentos técnicos- específicos, bem como nas relações interpessoais, de
forma a auxiliar na interpretação da realidade contábil das organizações. Deve ter raciocínio
lógico crítico, e analítico, operando com valores e formulações quantitativas e estabelecendo
relações formais e causais entre fenômenos, interagindo criativamente em face dos diferentes
contextos organizacionais e sociais, para a compreensão de todo processo administrativo, de
modo integrado, sistêmico e estratégico, bem como suas relações com o ambiente externo.
47
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Os alunos do Curso de Ciências Contábeis devem ter formação generalista e
empreendedora, serem capazes de trabalhar em equipe, gerenciar pessoas, desenvolver
pensamento crítico e manterem-se atualizados, possuírem senso de responsabilidade e ética e
estarem aptos a tomar decisões de acordo com o contexto social, político e econômico no qual
estiverem inseridos.
O profissional que se pretende formar é plural em seus conhecimentos, podendo
dedicar-se aos registros contábeis, à controladoria, às análises financeiras ou de custos com
reflexos em uma contabilidade gerencial, como também, em casos específicos de exercício da
profissão em instituições financeiras, públicas, de terceiro setor ou onde quer que se necessite
de um profissional preparado. Além disso, no desenvolvimento da especialização dentro da
própria graduação, deverá dominar com considerável habilidade, as tarefas desejáveis de
controladoria, nos setores público e privado. A exigência do presente e as expectativas do
futuro indicam o profissional que se deve formar.
Sua preparação deverá ser diversificada, sistêmica e intensiva, com habilidades na
resolução pronta de problemas, educação permanente, capacidade de adaptação às mudanças
do ambiente, perfil crítico e criativo, vocação para trabalho em equipe, comprometimento
ético, capacidade organizacional e postura multidisciplinar. Por isso, o profissional que se
forma deverá ter agudo senso crítico – ético na análise dos problemas que terá de enfrentar
nas atividades que vier a desenvolver, considerando-os como um todo, nos aspectos técnicos,
humanos, sociais, éticos e políticos. O profissional contador que se pretende, deverá estar
suficientemente preparado e capacitado para discernir o grau de importância do setor onde
trabalha nas economias nacional e internacional bem como suas inter-relações com os
diversos setores da Nação, em sua visão globalizada e altamente competitiva.
13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
13.1 Linha Metodológica do Curso
Os princípios direcionadores do curso que ensejam a formação integral, possibilitando
a compreensão das relações de trabalho, de alternativas sócio-políticas de transformação da
sociedade, na perspectiva de construção de bases para o contínuo e necessário processo de
pesquisa e reconstrução do saber numa perspectiva multi e interdisciplinar, como também a
compreensão de um profissional conhecedor de sua área específica sem perder de vista a
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
totalidade, exigem uma linha metodológica centrada nas relações dinâmicas entre a teoria e a
prática ao longo das séries constitutivas do curso. A característica do curso propõe uma
maneira de se fazer a integração entre a parte humanística de modo a capacitar o aluno a agir
profissionalmente na transformação da realidade, do contexto social da organização e do meio
ambiente em que vive, estimulando o espírito empreendedor, ensinando-lhe capacidade de
antecipar-se às mudanças e a ter iniciativa para liderar proativamente, assim, possibilitando a
competência contextual de modo a torná-lo apto a compreender o meio político, econômico e
cultural.
Disso decorre a necessidade de propiciar situações de aprendizagem focada em
situações, problemas, em desenvolvimento de projetos que possibilitem a interação de
diferentes saberes, enfim, um currículo com caráter dialógico, tendo a pesquisa e a prática
como aglutinadoras dos diferentes componentes (disciplinas, seminários).
A estrutura curricular, em sua organização, proporciona ao profissional uma formação
básica, formação profissional e formação teórico prática. Para isso a composição das
disciplinas contempla o cruzamento de diálogos de saberes, propondo atividades, eventos
organizados em torno de situações, problemas, projetos e seminários temáticos com objetivos
próprios, porém articulados aos demais. A pesquisa e a práticas de gestão ocorrem ao longo
do curso oportunizando ao aluno construir sua formação em processo.
A linha metodológica pressupõe, portanto:
a) A interação dos diferentes conteúdos: relação entre os conteúdos de formação
básica, formação profissional, conteúdo de formação teórico-prática;
b) A interação entre a teoria e a prática: densidade teórica em torno das questões da
prática educativa e, concomitantemente, um tempo significativo para vivência com as
realidades ambientais, entendidas na sua máxima abrangência, é efetivada de forma
participativa e pressupõe o total engajamento do aluno, (e da empresa) na real resolução dos
problemas detectados e não sua simples enunciação.
c) A interação entre a generalização do conhecimento e a verticalização crescente
dos mesmos, pelo aprofundamento ao longo das séries.
d) A interação professor e aluno superando as relações de poder, por meio de
posturas que possibilitem a interação dos sujeitos, o que pressupõe ações educacionais
49
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
dinâmicas e participativas.
e) A interação necessária entre a pesquisa e práticas de gestão;
A estrutura curricular está organizada em disciplinas articuladas entre si, abrangem a
formação geral, a formação profissional e a formação teórico-prática. Para contemplar a
complexidade da formação as disciplinas instituem tempos e espaços integralizadores
utilizando-se de atividades, como seminários, oficinas, grupos de estudo e pesquisa
objetivando e possibilitando o exercício de diferentes competências a serem desenvolvidas.
Para que os acadêmicos possam se inteirar da realidade profissional em que vão atuar,
conhecer sua abrangência e seu papel social, as disciplinas iniciais trabalham conteúdos
referentes à função social do contador, às formas de estruturação, gestão e do perfil do
contador.
Buscando propiciar uma imersão progressiva no seu papel profissional, como também
um exercício de reflexão sobre a prática; os conteúdos relativos à intervenção administrativa,
à caracterização das relações interpessoais, às fundamentações filosóficas e sociológicas e os
conhecimentos peculiares são trabalhados durante todo o curso, mais especificamente a partir
do terceiro semestre. A formação básica é composta por conhecimentos que fornecerão os
fundamentos filosóficos, sociológicos, antropológicos, éticos, históricos, estudos relacionados
à linguagem e políticas. São conhecimentos necessários para que o acadêmico analise e
compreenda o fenômeno organizacional, bem como exercer a capacidade de reflexão crítica
da sociedade brasileira e da realidade de sua profissão.
A apropriação destes conhecimentos servirá de “alicerce” para a construção dos
saberes específicos da formação do contador. O profissional deve ter conhecimentos e
competências para entender, analisar, efetivar, diagnosticar e redefinir a prática de gestão,
enquanto atividade criadora e comprometida com as questões de cidadania e desenvolvimento
empresarial. O profissional, assim definido, deverá, portanto, ser engajado na construção de
seu tempo histórico. As disciplinas que compõem a formação profissional têm o objetivo de
preparar técnica e profissionalmente os acadêmicos. Ainda com o objetivo de oferecer noções
de gerenciamento, o currículo contempla conteúdos de formação complementar numa
perspectiva histórica e contextualizada e sua aplicabilidade no âmbito das organizações e na
utilização de novas tecnologias e por fim estudos que contribuam para definição e utilização
de estratégias e procedimentos inerentes à profissão. O curso prevê a utilização de
50
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
metodologias que proporcionarão ao acadêmico aprimorar a sua competência e habilidades
que são desejadas a um profissional de qualidade:
a) No primeiro semestre do curso procura-se corrigir as dificuldades vindas do
ensino médio, adequando o aluno à condição de estudante universitário. Concomitantemente
inicia-se o preparo do aluno de maneira consistente e intensa, no sentido de que assuma suas
competências profissionais e o desenvolvimento de suas habilidades, introdução de
conhecimentos básicos de sua futura profissão, a preparação para a competência e o
desenvolvimento de habilidades, assim como os conhecimentos sequenciais de sua profissão
que permeia todo o curso;
b) No segundo semestre do curso, aprofundamento aos conhecimentos inerentes à
formação do contador;
c) No terceiro e quarto semestres intensificação do ensino, agora também com
disciplinas práticas, envolvendo-os com a informática básica e aplicada à profissão, pesquisas
bibliográficas, estudo de casos e outras atividades que proporcionem aprimoramento dos
conhecimentos individuais.
d) No quinto e sexto semestres a preocupação esta voltada às disciplinas do núcleo
avançado do curso, preparando-os, também, para funções que requerem especialidades,
especialmente em disciplinas que refletem a realidade da região. Nesta etapa do curso, exigese mais pesquisas específicas, com a continuidade do trabalho de graduação e da prática de
estágio supervisionado, inclusive iniciam-se as orientações para o Trabalho de Graduação;
e) No oitavo semestre, em atendimento a Lei Nº 10.436/2002, Lei 10.098/2000 e ao
Decreto 5.626/2005 que decreta a inclusão da Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS como
disciplina curricular, o Curso de Ciências Contábeis insere em seu currículo LIBRAS, com
carga horária de 40 horas no último semestre do curso.
f)
A matriz curricular dispõe de disciplinas optativas que são distribuídas a partir
do quinto semestre do curso.
13.2 Trabalho de Graduação
Apesar dessa disciplina aparecer no quadro da seriação apenas no sétimo semestre, o
acadêmico é motivado desde o início de suas atividades, a refletir, analisar e decidir, sobre
uma questão em especial, para ser estudada, a qual se transformará em Trabalho de
Graduação. A coordenação da disciplina divulgará um cronograma de reuniões para orientar
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
os acadêmicos quanto à elaboração do referido trabalho. Assim, esta disciplina é
compromisso de todos os professores que atuam no curso, sob responsabilidade de um
coordenador.
Os trabalhos começam a serem encaminhados a partir do quarto semestre do curso,
com disciplina de metodologia da pesquisa (80 horas). O aluno deverá elaborar um projeto,
sob coordenação do professor – coordenador da disciplina, a qual encaminhará aos demais
professores do curso para acompanhamento e orientação da pesquisa. A coordenação da
disciplina deverá divulgar aos acadêmicos uma lista com os nomes dos professores e suas
áreas de interesse para pesquisas. Deste modo, os trabalhos dos alunos deverão adaptar-se a
estas áreas de interesses, facilitando a orientação por parte dos professores. Após a aprovação,
o aluno deverá entregar uma cópia para ser colocada à disposição na biblioteca, caso
contrário, a coordenação estipulará um prazo para que se refaça a devida alteração e se
submeta a nova avaliação. O Trabalho de Graduação deverá obedecer ao Regulamento que
segue anexo neste PPC.
14 ACOMPANHAMENTO DO ENSINO
14.1 Relação Teoria e Prática
Os avanços da sociedade – decorrentes da necessidade de se compatibilizar, adequar
ou mesmo mudar valores de uma ordem mundial em transformação – refletida na educação,
levaram a uma Diretriz do Ensino de Ciências contábeis, investir na flexibilidade, mobilidade
e inovação. Nesta direção o curso de visa desenvolver no acadêmico a capacidade de aprender
a apreender entendendo a formação profissional como um contínuo que não se esgota no
curso, mas que deve ser uma reconstrução do saber produzido pela sociedade. A
implementação da formação profissional “saber fazer” envolve a incorporação de uma
pedagogia fundamentada numa concepção mais crítica das relações existentes entre a
educação, a sociedade e trabalho. Partindo destes pressupostos, os princípios orientadores do
currículo primam pela diversidade, autonomia, interdisciplinaridade, contextualização e
flexibilidade que devem ser expressos no fazer docente e discente.
O curso prevê a adoção de práticas pedagógicas / métodos de ensino aprendizagem
que tragam inovação para a melhoria da qualidade. Buscando superar a pedagogia tecnicista e
incorporar uma pedagogia fundamentada numa concepção mais crítica das relações existentes
entre educação, sociedade e trabalho. A integração entre a teoria e a prática parte da
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
concepção de que a teoria está preponderantemente vinculada ao desenvolvimento do
conteúdo, e a prática está preponderantemente vinculada ao desenvolvimento de habilidade.
Entende-se o conhecimento como uma elaboração coletiva onde o professor tem o
papel de mediador na construção e apropriação dos saberes. Assim, não é suficiente listar
atividades práticas que se supõem modernas, é fundamental que, apesar das diferenças
teóricas e até ideológicas, o curso, por meio dos diversos segmentos que o compõe, se revista
de uma postura de fato inovadora e com consciência de coletividade.
Deste modo, desenvolver-se-ão atividades como:
• Seminários temáticos.
• Estudo de casos.
• Simulação de empresas.
• Organização de eventos.
• Debates entre diferentes empresas e/ou teorias.
• Palestras interativas, por meio da Internet.
• Articulação com outros cursos da região, estado e país.
• Interação com a pós – graduação.
• Desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão.
• Avaliação contínua e sistemática do processo de aprendizagem e institucional.
Reafirma-se, ainda, que apesar das práticas acima descritas não se constituírem de
novidades, o seu caráter inovador está vinculado à concepção de sociedade, educação, ser
humano e de contador presentes na postura pedagógica dos professores e alunos, bem como
nos encaminhamentos das referidas atividades.
14.2 Estágio Supervisionado
A disciplina de Estágio Supervisionado I a V é parte integrante do Projeto Pedagógico
de Curso e está dentro da matriz curricular do Curso de Ciências contábeis, implantada a
partir de 2011, pelo Núcleo de Docentes Estruturante NDE.
Entende-se por estágio supervisionado curricular as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de
53
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
vida e trabalho em seu meio, sendo realizado na comunidade em geral ou junto a pessoas
jurídica de direito público ou privado.
O estágio supervisionado é a iniciação do estudante no desempenho de atividades
integrantes no campo de Ciências Contábeis, por meio da orientação e supervisão de
profissionais habilitados, não tendo caráter de especialização.
Inicia-se no 5º semestre do curso de graduação a partir das condições e requisitos
definidos pelo seu regulamento próprio e deve propiciar ao estudante:
• Condições para iniciação orientada à prática profissional, tendo em vista a consecução
dos objetivos do curso;
• Oportunidades para assimilar experiência, prática e/ou planejar e desenvolver
atividades de natureza sistêmico-administrativa em empreendimentos relacionados à
formação profissional;
• Adequação
dos
conhecimentos
adquiridos
com
a
realidade
profissional,
realimentadora do processo de ensino.
A experiência do estágio supervisionado é fundamental para a formação profissional
do contador, por viabilizar um contato sistematizado com a realidade empresarial, consiste na
realização de um diagnóstico da empresa e elaboração de um projeto demonstrando o
embasamento e a associação teórico-prático que consta de atividade prática pré-profissional,
exercida em situações real de trabalho.
O diagnóstico compreende a caracterização administrativa vigente na empresa e
manifesta na estrutura formal e informal dos diferentes setores. Deve oportunizar uma
observação prática do estilo de ciências contábeis da empresa estagiada. O diagnóstico pode
ser geral, abrangendo toda a empresa ou em setores específicos escolhidos pelo aluno, sendo
que o relatório deverá estar estruturado da seguinte forma: caracterização da empresa,
fundamentação teórica, descrição da situação atual, análise da situação atual, possíveis
problemas, sugestões e/ou recomendações e sua apresentação deve seguir as normas da
ABNT.
O projeto é um trabalho de apresentação que tem por finalidade guiar os passos do
aluno e demonstrar, em linhas gerais, o que pretende fazer. Ao elaborar o projeto o aluno terá
traçado um caminho eficaz para a consecução de seus objetivos, porque este o orienta no
sentido de responder as perguntas Quem? O quê? Por quê? Quando? Onde? e Como?
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
É um elemento fundamental, pode-se até mesmo dizer que é a apresentação da
“mercadoria que queremos vender”, portanto, se bem feito, poderá abrir as portas de muitos
lugares.
As áreas do conhecimento são inúmeras e por isso devem ser claramente definidas:
Ciências contábeis Geral, Recursos Humanos, Marketing, Ciências contábeis de Materiais,
Finanças e outras.
Daí a necessidade de delimitar essa área a fim de que se possa escolher a organização
bem como iniciar a pesquisa bibliográfica, de arquivos, fichamentos e documentos para
facilitar a escolha do tema.
Definida a área, o passo seguinte é a escolha do assunto a ser trabalhado que deverá
estar diretamente ligado à área que se pretende trabalhar e ao tipo de projeto escolhido,
responder, juntamente com o problema, a pergunta: O quê? É uma das etapas mais difíceis,
porque exige conhecimento, maturidade e tomada de decisão, em sua escolha, deve-se
considerar alguns pontos, como: conhecimento sobre o assunto, relevância para o estagiário, a
empresa e a sociedade, disponibilidade de material, adequação ao tempo do estágio e custo.
O tema é o assunto e este deve ser delimitado, a fim de que a realização do trabalho se
torne possível. Delimitar significa selecionar apenas um aspecto a ser abordado. A definição
do problema tem se apresentado como uma barreira intransponível. Este fato resulta do
desconhecimento e da falta de familiaridade com a área e o assunto escolhido.
De acordo com RUDIO (1978:75) formular o problema consiste em dizer, de maneira
explícita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade, com a qual nos defrontamos
e queremos resolver (...). O problema pode ou não se apresentar em forma de pergunta, mas é
sempre um questionamento.
Os objetivos podem ser genericamente divididos em dois grupos: gerais e específicos.
Os objetivos gerais são mais amplos e estão ligados diretamente ao conhecimento que
se pretende alcançar, desenvolver ou ampliar com o estágio supervisionado. São expressos
pelas ideias como: ampliar, implantar, analisar, propor.
Os objetivos específicos referem-se às ações que serão desenvolvidas a fim de que
possam atingir os objetivos gerais, demonstrando, assim, como o projeto será desenvolvido.
Na justificativa, o autor do projeto apresenta argumentos convincentes que possam
auxiliá-lo na consecução de seu projeto. É o momento em que se apresentam as razões pelas
quais se devem aceitar o projeto, respondendo à questão elaborada (por quê?). De acordo com
55
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
ROESCH (1996:91) três elementos são necessários na justificativa: importância, oportunidade
e viabilidade.
Para ter credibilidade, um trabalho acadêmico deve fundamentar-se em teorias
reconhecidas. O estagiário deve revisar a literatura sobre o assunto escolhido, comparando
autores e optando por uma determinada linha, embora essa deva ser apresentada de forma
breve no projeto, antecipando como as ideias ou ações desenvolvidas no estágio
supervisionado.
Uma vez que a pesquisa é a aplicação dos conceitos teóricos apreendidos, no projeto é
o momento de demonstrá-los, de maneira metódica, garantindo que o caminho seguido pelo
estagiário possa ser repetido por outros que obterão o mesmo resultado.
É um conjunto de instrumentos que deverá ser utilizado na investigação e tem por
finalidade encontrar o caminho mais racional para atingir os objetivos propostos, de maneira
mais rápida e melhor.
Método é o caminho a ser seguido a fim de que as metas sejam atingidas. Desde o
início do mundo, quando o homem procurou respostas às suas angustias, ele desenvolveu
métodos. O método serve para não haver ilusão com a aparência dos fatos.
O método é mais abstrato, é recurso mais mental, é posição teórica, é esquema de
referencial de conhecimento prévio. (MEGALE, 1989, p.67).
A realização do estágio é acompanhada por um professor orientador lotado no
departamento de ciências contábeis, ao qual cabe orientar tanto na elaboração do projeto de
estágio, na evolução do trabalho, como na estruturação final.
A valorização do trabalho deve levar em conta três pressupostos básicos: apresentação
escrita, apresentação oral e aplicabilidade, conforme regulamento.
14.3 Articulação entre Ensino Pesquisa e Extensão
A Faculdade de Ciências Contábeis de Nova Andradina - FACINAN, em seus
documentos oficiais - Pedagógico Institucional – PPI e no Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI prevê articulação das ações de ensino, pesquisa e extensão. A IES entende
que o PPC não deve ser exclusivamente centrado no ensino, mas deve-se vincular
estreitamente aos processos de pesquisa e extensão. O processo de construção do saber a
partir da reflexão sobre os fundamentos do conhecimento; mediada pela permanente interação
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
com a realidade; refratária à diversidade de experiências vivenciadas pelos alunos, devem ser,
o foco central do projeto pedagógico e da estrutura curricular. No caso dessa IES, a pesquisa
está na condição de Iniciação Científica, isto é, ainda não pode-se ter o status de pesquisa,
uma vez que ainda está em fase de reestruturação do Núcleo de Pesquisa.
Entende-se que para que se fortaleça esta iniciativa de se realizar a articulação
ensino–pesquisa-extensão na graduação, é necessário que se possibilite simultaneamente o
envolvimento dos atores, como componentes individuais, e o apoio da estrutura institucional,
como facilitadora da integração entre ensino, pesquisa e extensão, para garantir a execução do
projeto. O PPC do curso foi construído adotando como referência o ato de interrogar, (re)
produzir e criar, isto é, interrogar a realidade de modo crítico e permanente, (re) produzir o
conhecimento de modo consciente de suas limitações, e orientar o aluno para a busca de
soluções criativas para os problemas com que defronta. Assim, busca-se apontar para a atitude
reflexiva e problematizadora do aluno, que lhe permitirá ser produtor do conhecimento,
mesmo que na condição de pequenos projetos e do Trabalho de Graduação. O comportamento
investigativo que se tem hoje se aplica tanto às atividades ditas em sala de aula, como as fora
dela, com a participação em: a) projetos de iniciação científica e/ou extensão realizados na
instituição; b) eventos científicos; c) atividades de monitoria; d) atividades de extensão.
Entende-se que a IES tem buscado assim a iniciação científica.
Cientes de que há necessidade de fortalecimento da iniciação científica e da extensão
como fontes fundamentais para o ensino, o curso de Ciências contábeis tem o propósito de,
juntamente com os demais cursos da IES, criar linhas de “Iniciação Científica” em que
possam ser desenvolvidas atividades de enriquecimento e produção de conhecimento. Em
relação aos professores, a pesquisa qualifica as aulas, atualiza os referenciais adotados. Em
relação aos alunos, a iniciação científica complementa os estudos realizados em sala de aula e
colabora no desenvolvimento da autonomia intelectual. Importante ressaltar que a IES possui
a Revista on-line Pitágoras (www.finan.com.br/revista), para publicar produções de docentes
e discentes.
14.4 Avaliação da Aprendizagem
Os princípios que norteiam o Projeto Pedagógico apontam para a formação de
profissionais críticos e preparados para interferência no meio social. Nesta perspectiva, a
avaliação deve ser considerada como processo de mediação na construção do conhecimento.
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
No processo de formação a avaliação assume papel fundamental, pois é o recurso mais
importante para aferir as conquistas, as potencialidades, os obstáculos, as limitações, as
dificuldades. Assim a avaliação destina-se à análise da aprendizagem de modo a favorecer seu
percurso e regular as ações de formação. As formas de avaliação previstas no curso deverão,
ainda, confirmar os objetivos específicos de cada uma das disciplinas programadas. Neste
caso específico, de cada disciplina, a nota atribuída, além de refletir na verificação do
resultado da aprendizagem registrado em diferentes mecanismos de avaliação, deverá,
sobretudo, contemplar a natureza processual do aprendizado. Nesta perspectiva, baseando-se
no acompanhamento deste processo, far-se-ão interferências necessárias para que se ajustem
novos desempenhos aos objetivos propostos.
Ressalta-se, ainda, a importância de não se atribuir, exclusivamente aos alunos, a
responsabilidade do fracasso e/ou do “erro”. A avaliação permitirá ao professor uma constante
revisão do processo de ensino/aprendizagem, de seus procedimentos metodológicos, didáticos
e pedagógicos. Oportunizará, sempre, um processo contínuo de ação/reflexão/ação, do qual
nascerão novos questionamentos e novas posturas diante do ensino e da vida. O Projeto
Pedagógico estabelece, portanto, pontos de partida para diferentes reflexões, pois o
conhecimento insere-se, sempre, num processo de construção permanente. Por meio de
normas estabelecidas no Regimento da Instituição, a avaliação do desempenho escolar é feita
por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. A frequência às aulas e
demais atividades curriculares, permitidas apenas aos alunos matriculados, é obrigatória. O
professor observará na organização das provas e na adoção dos métodos dos demais aspectos
que influam na atribuição das notas, as diretrizes da Coordenadoria.
Os critérios estabelecidos para avaliação e auto-avaliação serão apresentados e
discutidos com os acadêmicos. Para avaliar as competências profissionais no processo de
formação, uma tarefa complexa, será considerada atuação do aluno. Para que isso se efetive
serão utilizados: análise de situações educativas e ou problema de uma dada realidade;
elaboração de projetos para resolver problemas identificados num contexto observado;
elaboração de uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores oferecidos pelo
professor; definição de intervenções adequadas, planejamento de situações didáticas
consoantes com um modelo teórico estudado; reflexão escrita sobre os aspectos estudados ou
observados em situações de estágios; participação em atividades de simulação. Em qualquer
desses casos, o que se pretende avaliar não é a quantidade de conhecimento adquirido, mas a
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
capacidade de direcioná-los e de buscar outros para realizar o que é proposto, é saber usar o
conhecimento. A avaliação que se propõe tem a finalidade de identificar o nível de
aproximação/distanciamento dos resultados obtidos em relação aos objetivos propostos e, em
consequência redefinir as modalidades utilizadas, reorientar a seleção de conteúdos,
aperfeiçoarem as abordagens metodológicas e os próprios indicadores para avaliação.
15 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROJETO DO CURSO
15.1 Avaliação do Curso
Os princípios que norteiam o Projeto Pedagógico apontam para a formação de
profissionais críticos e preparados para interferência no meio social. Nesta perspectiva, a
avaliação deve ser considerada como processo de mediação na construção do conhecimento.
A avaliação dos cursos de graduação tem como objetivo promover a reflexão sobre o trabalho
acadêmico, sendo instrumento para a tomada de decisão em busca da qualidade. Esta
avaliação abrange o desempenho do aluno, dos docentes, da coordenação e do próprio curso,
sendo o projeto pedagógico do curso o referencial para esse processo. Tendo em vista a
grande importância da flexibilidade do projeto pedagógico, adaptando-o às mudanças
constantes os paradigmas educacionais do contexto globalizado em que se vive atualmente, o
curso busca adaptar-se a essa nova realidade mediante um planejamento que vise ao
melhoramento das condições de ensino ao discente. Para tanto, o Projeto Pedagógico deve ser
avaliado anualmente sobre a responsabilidade do NDE - Núcleo Docente Estruturante,
Colegiado do Curso que é formado por todos os docentes, representante dos discentes sob a
coordenação do Coordenador Pedagógico. Para a operacionalização da avaliação os docentes
e discentes envolvidos deverão estar, em grande parte, voltadas para o acompanhamento
daquilo que o coletivo se propôs a realizar, acompanhamento esse, que suscitará, em muitos
momentos, a necessidade de redirecionamento de metodologias e adequação de
conhecimentos, bibliografia, previstos pelas ementas das disciplinas, entre outros que se
fizerem necessários.
Nesses momentos é que se colocarão à prova o trabalho coletivo consubstanciado na
troca de experiências, no interesse em discutir, com franqueza e honestidade, as dificuldades a
serem superadas. Assim, verificar, passo a passo, se os objetivos a que todos se propuseram,
está sendo alcançado, garantirá o sucesso do Projeto Pedagógico. O Processo de avaliação
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
deve ser registrado em documentos que servirão para subsidiar a reelaboração do Projeto
Pedagógico sob o acompanhamento da Assessoria Normativa Pedagógica da IES, o Projeto
Pedagógico é avaliado anualmente. A avaliação permanente do projeto pedagógico do curso é
importante para aferir o sucesso do currículo para o curso, como também certificar-se de
alterações futuras que venham a melhorar este projeto, uma vez que o projeto
político/pedagógico é dinâmico e deve passar por constantes avaliações. Os mecanismos de
avaliação a serem utilizados deverão permitir uma avaliação institucional e uma avaliação do
desempenho acadêmico - ensino/aprendizagem, de acordo as normas vigentes, viabilizando
uma análise durante o processo de implementação do referido projeto. Estas serão as
estratégias usadas:
a. A efetuação de uma discussão ampla do projeto mediante um conjunto
de questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar
suas deficiências, se existirem;
b. O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do
ensino. A avaliação em questão contemplará os seguintes tópicos: 1)
Organização didático-pedagógica: ciências contábeis acadêmica,
projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de
graduação; 2) Corpo docente: formação acadêmica e profissional,
condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional;
3)
Infraestrutura:
instalações
gerais,
biblioteca,
instalações
e
laboratórios específicos; 4) Avaliação do desempenho: discente nas
disciplinas, seguindo as normas em vigor;
c. Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/disciplinas
fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de
avaliação institucional;
d. Avaliação do curso pela sociedade por meio da ação-intervenção
docente/discente expressa na produção científica e nas atividades
concretizadas no âmbito da extensão em parceria com empresas,
instituições e estágios curriculares.
Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de elementos
didáticos, humanos e de recursos materiais, o curso poderá ser aperfeiçoado visando alcançar
os mais elevados padrões de excelência educacional e, consequentemente, da formação inicial
60
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
dos futuros profissionais da área.
15.2 Auto - Avaliação
Os critérios estabelecidos para avaliação e auto avaliação institucional, em
consonância com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES são
apresentados e discutidos com os acadêmicos. Para que isso se efetive serão utilizados:
análise de situações educativas e/ou problema de uma dada realidade; elaboração de projetos
para resolver problemas identificados num contexto observado; definição de intervenções
adequadas. A avaliação que se propõe tem a finalidade de identificar o nível de
aproximação/distanciamento dos resultados obtidos em relação aos objetivos propostos e, em
consequência redefinir as modalidades utilizadas, reorientar a seleção de conteúdo,
aperfeiçoarem as abordagens metodológicas e os próprios indicadores para avaliação.
Em função disso, a Instituição implantou, sob orientação do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), a CPA, percebendo a avaliação, como processo
inerente a qualquer atividade humana e que permite a obtenção de informações que levem a
conhecer, a orientar, a melhorar ou transformar os aspectos avaliados, considerando-se o
processo de avaliação dentro de uma Instituição de Ensino Superior, é fundamental a
participação ativa de todos os segmentos, o que permite conhecer os seus pontos positivos e
diagnosticar os negativos, na tentativa de corrigirem falhas e proporcionar um ensino de
qualidade e o bem estar no ambiente acadêmico. Nesse sentido, pode-se pensar que a CPA e
os projetos pedagógicos de uma instituição, são complementares. Visando o conjunto de
objetivos propostos pela Instituição e a necessidade de implementar solidamente suas
atividades de ensino, iniciação científica, extensão e gestão e, considerando ainda, o
aprimoramento de suas ações, no sentido de ocupar o espaço que lhe cabe de fato no contexto
social, econômico e político, propõe-se a desencadear o processo de auto avaliação,
fundamentado nos seguintes pontos:
a) A necessidade de fomentar na comunidade acadêmica a cultura da avaliação,
enquanto processo natural e intrínseco para o desempenho de toda atividade
humana;
b) Verificar se os cursos, bem como o ensino, a pesquisa e a extensão estão
coerentes com a Missão e as políticas Institucionais propostas;
61
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
c) Avaliar se as ações desenvolvidas pela Instituição cumprem seu papel de
colaborar e promover o desenvolvimento regional.
Sendo a educação um bem público que deve ser oferecido à sociedade de forma
aberta e transparente, a auto avaliação representa, por certo, uma ocasião ímpar para a
identificação do nível de qualidade de atuação da Instituição como formadora de recursos
humanos que atuarão no contexto social no qual se encontra inserida. Deste modo, a auto
avaliação que persegue, no cotidiano, uma crescente qualidade, necessita ser encarada como:
• Um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico;
• Uma ferramenta para o planejamento e gestão acadêmica;
• Processo sistemático de prestação de contas à sociedade;
• Um agente dignificador da função docente e técnico administrativo.
O plano de ação para a implementação dos processos de avaliação dos cursos na
perspectiva das diretrizes do SINAES, define-se pelo desenvolvimento coordenado de
atividades e etapas. O ponto fundamental dessa coordenação é possibilitar que os cursos
criem um ritmo específico de avaliação para cada um dos núcleos que compõem as dimensões
avaliadas. O plano de ação da avaliação ocorre em três momentos:
a) Sensibilização: implementação de um processo contínuo de sensibilização e
motivação junto à comunidade acadêmica, que busque o envolvimento com
relação ao processo avaliatório;
b) Planejamento e desenvolvimento: implementação da metodologia adotada e
realização da análise dos resultados;
c) Consolidação: reflexão sobre os resultados da auto avaliação e elaboração de
relatório relativo às diferentes dimensões que compõem a avaliação dos cursos
de graduação a serem encaminhados à CPA.
Da mesma forma que a proposta de Auto Avaliação da IES e tendo em vista a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, as dimensões sobre as quais incidirá a
avaliação dos cursos de graduação são a missão, o ensino, a iniciação a pesquisa, a extensão e
responsabilidade social, a pós-graduação e gestão. A avaliação de cada uma dessas dimensões
é realizada fazendo-se uso de instrumentos próprios, mas articulados entre si. As dimensões
abordam concepções e objetivos com o intuito de identificar as potencialidades e
insuficiências do curso.
62
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Dimensões: As dimensões que fazem parte do processo de auto avaliação do curso
são a missão e o PDI, o ensino, a pesquisa, a extensão e a responsabilidade social, a pósgraduação e gestão. Desta forma, segue abaixo uma descrição dos aspectos abordados na
auto-avaliação e os tópicos de cada dimensão.
a) Missão e PDI: A avaliação da dimensão missão objetiva validar a coerência dos
projetos pedagógicos (PP) dos cursos em relação à missão da instituição e ao Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI). Busca verificar a coerência entre o desenvolvimento do
PP do curso em relação ao PDI e, se necessário, promover mudanças e sugerir alterações na
missão institucional e no próprio PDI. Nesse contexto, os tópicos relacionados com a missão a
serem avaliados nos cursos de graduação são:
− formação de cidadãos competentes, com postura crítica, ética e humanista;
− formação de egressos preparados para atuar como agentes transformadores;
− concretização do princípio da indissociabilidade entre ensino, iniciação à pesquisa
e extensão na prática acadêmica;
− concretização das práticas pedagógicas e administrativas do curso, identificando
resultados, dificuldades e carências, possibilidades e potencialidades.
b) Ensino: O processo de avaliação da dimensão ensino é centrado na premissa de
que ensino e aprendizagem são metas universais das instituições de ensino superior, sendo,
dessa forma, imprescindível para os cursos de graduação.
Assim, o processo fundamenta-se na avaliação das práticas pedagógicas realizadas
no curso, nos resultados de avaliações externas e na inserção dos egressos no mercado de
trabalho. Outra ação que deve ter destaque na avaliação é verificar se o PP do curso está
sendo executado. No processo de avaliação do curso deve ocorrer uma reflexão sobre as
atividades educativas e avaliativas, examinando-se informações sobre os mecanismos,
sistemáticas de estudo e análises dos dados e indicadores, com relação aos docentes, discentes
e egressos. Os tópicos estabelecidos para avaliar a dimensão ensino em relação aos cursos de
graduação são:
− sociabilização e discussão com a comunidade acadêmica relacionada com o curso
sobre os conceitos da avaliação apresentados pelo ENADE, pela avaliação do curso de
graduação (ACG), pelo Cadastro da Educação Superior e pelo Censo da Educação Superior
realizados pelo MEC/Inep;
63
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
− capacitação e atualização pedagógica/profissional dos docentes em consonância
com a missão institucional;
− interação pedagógica entre os conteúdos contemplados nas disciplinas;
− formação dos concluintes no que diz respeito aos valores, posturas, habilidades e
competências desenvolvidas;
− verificação da consonância entre PP do curso e o PPI;
− atualização do PP do curso em relação às inovações didático-pedagógicas e ao uso
de novas tecnologias de ensino;
− relação dialógica do PP do curso com as diretrizes curriculares específicas;
− pertinência das demandas sociais, científicas, econômicas e culturais ao PP do
curso;
− avaliação das políticas de capacitação dos docentes do curso para a melhoria do
processo de ensino e aprendizagem;
− políticas de apoio pedagógico ao discente;
− verificação da existência da interdisciplinaridade e análise da sua prática no PP do
curso;
− interação entre as diferentes áreas do conhecimento e o curso;
− atuação do colegiado do curso em relação a um clima que favoreça o processo de
ensino e aprendizagem, enfatizando as relações docentes, discentes, corpo técnicoadministrativo e comunidade externa, os graus de satisfação pessoal/profissional, o acesso à
gestão acadêmica e às tomadas de decisões;
− participação dos discentes nas atividades de ensino (estágios e tutoria, entre
outras), de pesquisa e de extensão, na avaliação institucional, nos diretórios acadêmicos (DA
e DCE) e nos intercâmbios estudantis;
− análise da inserção profissional dos egressos;
− verificação das políticas que oportunizam a formação continuada dos egressos;
c) Iniciação à Pesquisa: O autoconhecimento realizado pelos cursos de graduação,
no que se refere às atividades de iniciação à pesquisa neles desenvolvidas, busca, entre outras
ações, aperfeiçoar o processo de ensino realizado. Nesse contexto, devem-se estimular a
prática e o desenvolvimento de projetos de iniciação à pesquisas que possam contribuir não só
para o curso, mas também para a comunidade em geral por meio da socialização dos
64
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
resultados obtidos. No âmbito da iniciação à pesquisa e sua relação com o curso de graduação,
sugerem-se os seguintes tópicos de análise:
− contribuição na formação dos discentes que participam das atividades de pesquisa;
− perspectiva de desenvolvimento de projetos de pesquisa que contemplem o caráter
comunitário da instituição e o PP do curso;
− possibilidade de contemplar a interdisciplinaridade entre as diferentes áreas de
conhecimento.
d) Extensão e Responsabilidade Social: A concepção a ser adotada para a avaliação
das atividades de extensão no que se refere ao curso de graduação é concebê-la como um
processo educativo, cultural e científico articulado com o ensino e a pesquisa e que busca o
desenvolvimento de ações conjuntas e transformadoras entre a IES e sociedade. A avaliação
desta dimensão deve buscar qualificar e ampliar as atividades de extensão desenvolvidas pelo
curso, verificando o conhecimento adquirido por docentes e discentes e a contribuição das
ações na comunidade onde as ações são realizadas. Nesse contexto, além de um sistema de
autoconhecimento permanente das ações de extensão e de responsabilidade social
desenvolvidas no curso pelos docentes e discentes, sugere-se discutir e avaliar os seguintes
tópicos:
− pertinência das ações de extensão e de responsabilidade social em relação ao PP do
curso;
− contribuição das ações e atividades de extensão na formação dos discentes que
participam nos programas/projetos/ações de extensão;
− coerência dos programas de extensão desenvolvidos tanto com relação ao caráter
comunitário da instituição quanto com o PP do curso;
− percepção da imagem do curso perante as comunidades acadêmica e externa.
e) Pós-graduação: Os cursos de graduação têm seus domínios de conhecimento
ampliados por meio da estreita ligação com os programas de pós-graduação relacionados com
sua área de abrangência. Nesse sentido, a pós-graduação representa a perspectiva da
continuidade da construção do conhecimento, bem como da formação, qualificação e
capacitação de docentes, pesquisadores e profissionais, merecendo destaque os seguintes
tópicos:
− integração entre os cursos de pós-graduação desenvolvidos na área de
conhecimento e o curso de graduação;
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
− contribuição na formação dos discentes de graduação que participam em projetos
de pesquisa desenvolvidos nos cursos de pós-graduação.
f) Gestão Acadêmica: O processo de avaliação da gestão acadêmica tem como
principal ação a formulação de estratégias que possibilite avaliar as ações de coordenação do
curso de graduação. Os tópicos sugeridos para avaliação relacionada à gestão são:
− mecanismos utilizados para a apreciação do cumprimento do projeto pedagógico;
− meios utilizados para identificar a forma de participação dos segmentos da
comunidade acadêmica nos processos decisórios;
− critérios utilizados para definição das políticas de capacitação docente;
− infraestrutura existente para atingir os objetivos especificados no PPC;
− planejamento estratégico como mecanismo para a continuidade de oferta da
educação superior.
Observando as orientações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior,
o processo avaliativo procura não se ater somente ao aspecto quantitativo revelado na
apuração dos dados apurados, mas também, ressaltar a relevância do aspecto qualitativo,
apontado por meio das informações levantadas junto à comunidade civil e o grupo integrante
da vida organizacional da instituição (acadêmicos, docentes e técnicos administrativos), que
foram os indicadores do grau de comprometimento, participação, comunicação e colaboração
para o cumprimento das metas planejadas. Importa ressaltar que esta é uma IES de porte
pequeno e, no momento atual, está em expansão de oferta de cursos, buscando implantá-los
em consonância com as Diretrizes Curriculares de forma que se consolide sua qualidade em
ensino, apresente um consistente trabalho de iniciação científica e estenda seus trabalhos à
comunidade de forma a atender a sua missão proposta no Plano de Desenvolvimento
Institucional.
Desta forma, o processo de avaliação tem sido fundamental, visto que, ao apontar
“erros e acertos”, esses resultados propiciam uma valiosa oportunidade para refletir sobre todo
o processo de planejamento da IES, estabelecendo os critérios considerados imprescindíveis
ao acompanhamento do que o coletivo se propôs a realizar, embasando a adoção de medidas
corretivas ou de afirmação das ações detectadas durante o processo de avaliação. Tendo em
vista a grande importância da flexibilidade do projeto pedagógico, adaptando-o às mudanças
constantes os paradigmas educacionais do contexto globalizado em que se vive atualmente, o
curso busca adaptar-se a essa nova realidade mediante um planejamento que vise ao
66
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
melhoramento das condições de ensino ao discente. Para tanto, o Projeto Pedagógico deve ser
avaliado anualmente sobre a responsabilidade do Colegiado do Curso que é formado por
todos os docentes, representante dos discentes sob a coordenação do Coordenador
Pedagógico. Para a operacionalização da avaliação os docentes e discentes envolvidos
deverão estar, em grande parte, voltadas para o acompanhamento daquilo que o coletivo se
propôs a realizar, acompanhamento esse, que suscitará, em muitos momentos, a necessidade
de redirecionamento de metodologias e adequação de conhecimentos, bibliografia, previstos
pelas ementas das disciplinas, entre outros que se fizerem necessários.
Nesses momentos é que se colocarão à prova o trabalho coletivo consubstanciado na
troca de experiências, no interesse em discutir, com franqueza e honestidade, as dificuldades a
serem superadas. Assim, verificar, passo a passo, se os objetivos a que todos se propuseram,
está sendo alcançado, garantirá o sucesso do Projeto Pedagógico. O Processo de avaliação
deve ser registrado em documentos que servirão para subsidiar a reelaboração do Projeto
Pedagógico sob o acompanhamento da Assessoria Normativa Pedagógica da IES. O Projeto
Pedagógico é avaliado anualmente.
16 ATENÇÃO AOS DISCENTES
A IES possui um sistema de acompanhamento ao alunado, com o intuito de auxiliar
nas dificuldades naturais encontradas no processo de aprendizagem e de sua adaptação às
atividades de ensino, iniciação científica e extensão. Esta estruturada para o acompanhamento
do desempenho do aluno, de forma a possibilitar o oferecimento de medidas alternativas que
favoreçam a aprendizagem adequada. Para tanto há profissionais qualificados com formação
necessária a este tipo de apoio, objetivando auxiliar sua comunidade acadêmica a atingir um
melhor desempenho em suas atividades, trabalhando questões relacionadas ao sistema de
aprendizado ou mesmo fatores psicológicos que influenciem o desenvolvimento emocional do
indivíduo.
16.1 Mecanismos de Nivelamento
O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é visto
como um momento de análise diagnóstica do perfil do recém-ingressante. Da mesma forma, a
avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e corrige os
rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento dos
alunos. A IES busca identificar e vencer os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno
67
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
desenvolvimento do processo educacional com o auxílio dos colegiados de cursos,
propiciando ao corpo discente atendimento de apoio, ou suplementar, às atividades de sala de
aula. Busca tal modalidade para desenvolver trabalho de nivelamento dos acadêmicos
ingressantes com a oferta de cursos básicos de Matemática, Português e Informática. Outros
mecanismos de nivelamento são acionados, como:
a) Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não,
coordenadas por professores e executadas por alunos monitores ou estagiários;
b) Oferta de cursos de extensão em Língua Portuguesa, Literatura, Produção de
Textos, Matemática Básica e outros;
c) Estímulo aos alunos do primeiro período, recém-ingressantes na IES, na
participação em eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem sua
integração e desenvolvimento;
d) Atividades de cunho institucional, recomendadas pelos Colegiados de cursos; e
e) Produção de material didático de apoio, privilegiando o autodidatismo e a
interação mediada por computador.
Após a conclusão das atividades propostas, verifica-se melhor adequação e
aproveitamento para o aluno das aulas programadas para integração das disciplinas.
16.2 Atendimento Extra-Classe
São atribuídas horas-atividade aos docentes, para atendimento aos alunos que
participarem dos projetos de iniciação científica, das monitorias, tutorias, projetos de
extensão, dos Trabalhos de Conclusão de Curso.
17 CORPO DOCENTE
17.1 Perfil do Corpo Docente
a) Dominar competentemente todas as características que definem o perfil do
profissional que o curso pretende formar;
b) Ser capaz de desenvolver uma prática didático-pedagógica calcada na estimulação
da curiosidade, do espírito de pesquisa, da capacidade analítico-interpretativa crítica, da
independência de opinião e pensamento, desde que embasados em métodos, critérios e
procedimentos aceitáveis cientificamente;
c) Estar em permanente processo de renovação, seja no que se refere aos seus
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conhecimentos (área de especialização), seja no que se refere aos conhecimentos mais
abrangentes ligados à educação ou, ainda e principalmente, no que se refere à constante
renovação de metodologia e prática didático-pedagógica dentro e fora da sala de aula;
d) Estar comprometido com a pesquisa, aqui entendida como desenvolvimento de
processos que impliquem na utilização e no desenvolvimento de seus conhecimentos cuja
resultante beneficie, em termos de produção de saber, a Instituição e a Sociedade na qual ela
está inserida;
e) Comprometer-se com a carreira docente, no sentido de especializar-se (em área de
seu interesse ligada às perspectivas do curso de Ciências contábeis) em nível de pósgraduação “Stricto Sensu”: mestrado e doutorado;
f) Participar com frequência de eventos ligados à área – congressos, simpósios,
seminários, etc. – de modo a garantir um espaço junto à comunidade acadêmica interna e
externa, para divulgação de seu trabalho, a renovação de seus conhecimentos e perspectivas
profissionais e, também, a quebra do isolamento do curso de Ciências contábeis por meio do
contato e da troca permanente de informações com outros cursos do País;
g) Comprometer-se com a instalação de um processo democrático nos diversos
níveis da vida acadêmica – desde a relação diária estabelecida em sala de aula até as relações
administrativas vivenciadas na Instituição, o que não implica, na perca de criticidade e na
negociação da competência científica, mas num ajuste que permita o exercício saudável da
autoridade de conhecimento/saber, necessariamente, nos diversos âmbitos da vivência
acadêmica;
h) Comprometer-se com uma postura profissional em sala de aula, principalmente,
que respalde dinamicamente dentro do processo de aprendizagem àqueles conteúdos e
princípios que estão por mera questão de recurso à racionalização didático-pedagógica, a
cargo das disciplinas de prática de ensino, mas que devem nortear a prática profissional de
todo e qualquer professor dentro da Instituição.
18 APOIO TÉCNICO- ADMINISTRATIVO E DIDÁTICO PEDAGÓGICO AOS
DOCENTES
A FACINAN pretende oferecer um ensino de qualidade, e para tanto tem como
prioridade dar apoio e suporte a todos os seus professores, de forma que possam garantir aos
69
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
seus alunos uma excelente aprendizagem. A Instituição tem contratado professores
qualificados em cada área, que sejam não apenas excelentes no domínio do conteúdo das
disciplinas, mas também bons didatas. Para que estes profissionais possam explorar seu
potencial ao máximo, a IES mantém em sua estrutura um serviço de apoio à atuação do
professor na sala de aula. Isto implica um trabalho direcionado para os cursos e para os
professores, prioritariamente. Entretanto, serão pensadas também atividades para desenvolver
valores, habilidades, comportamentos e atitudes positivas por parte dos integrantes do corpo
técnico-administrativo da Instituição, melhorando assim seu desempenho. Todas estas ações
refletem-se, naturalmente, no curso, na otimização das condições de ensino e aprendizagem,
em consonância com a missão assumida pela Faculdade de Ciências contábeis de Nova
Andradina (FACINAN).
19 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista a grande importância da flexibilidade do projeto pedagógico,
adaptando-o às mudanças constantes nos paradigmas educacionais do contexto globalizado
em que se vive atualmente, o Curso de Ciências contábeis busca adaptar-se a essa nova
realidade mediante um planejamento que vise ao melhoramento das condições de ensino ao
discente. Possibilitar, portanto, que o egresso do Curso possa circundar sua realidade com
rigor científico e certeza de que teve uma boa formação, é condição imprescindível para uma
prática pedagógica bem sucedida, objetivo maior de toda instituição de ensino superior que
esteja comprometida com a formação de bons profissionais e cidadãos responsáveis. Desta
forma o Projeto Pedagógico do Curso considerado com documento de orientação acadêmica
buscou constatar, dentre outros elementos: conhecimentos e saberes necessários à formação
das
competências
estabelecidas
para
o
profissional
de
Ciências
contábeis.
20 ANEXO 1 DEMONSTRAÇÃO DA INFRAESTRUTURA
INSTALAÇÕES
INFRAESTRUTURA – FACINAN – FACINAN - FENA
INSTALAÇÕES
Área Total: 4.400 m2
Área Construída 2.795,60 m2
70
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
SALAS DE AULA
SALAS DE AULA
Sala 1
Sala 2
Sala 3
Sala 4
Sala 5
Sala 6
Sala 7
Sala 8
Sala 9
Sala 10
Sala 11
Sala 12
Sala 13
Sala 14
Sala 15
Sala 16
Sala 17
Sala 18
Sala 19
Sala 20
Sala 21
ÁREA – m2
92,08 m2
100,05 m2
60,55 m2
60,46m2
57,11m2
55,64m2
66,53m2
55,80m2
80,49m2
47,31m2
13,00 m2
35,00 m2
39,00 m2
45,00 m2
51,00m2
60,00m2
99,80m2
99,80m2
99,80m2
92,50 m2
92,50 m2
Instalações Administrativas
1. Direção: dispõe de uma sala com 42 m2, com mesas, cadeiras, armários, computador
e impressora, maquina fotocopiadora e ar condicionado.
2. Secretaria: dispõe de uma sala própria com 71,31 m2, com armários, mesas, cadeiras,
computadores e impressoras suficientes para atender a demanda. Este espaço físico
encontra-se dividido nos espaços: Sala de Atendimento 1, medindo 1,76 x 176 m; Sala
de Atendimento 2, medindo 2,15 x 2,70 m.
3. Tesouraria: dispõe de uma sala com 18 m², com mobiliários: 03 computadores, 02
impressoras matriciais, 01 impressora HP Laser; 01 máquina de soma LOGOS 682; 01
armário de aço com 4 gavetas; 01 mesa para computador com 3 gavetas, 01 mesa de
madeira com 2 gavetas, 01 mesa auxiliar; 01 aparelho de telefone sem fio, 01 máquina
de escrever, 01 cofre; 02 balcões para bancada com 4 portas e 01 gaveta , 01 ar
condicionado.
4. Almoxarifado: dispõe de 2 salas para acondicionar material permanente e de consumo,
uma medindo 3,37 x 2,26 m e outra medindo 2,36 x 1,90. Ambas com prateleiras.
5.
Recepção: dispõe de uma sala com 12 m², com 01 computador,01 aparelho de
telefone, 01 aparelho de fax, 01 balcão para atendimento e 05 cadeiras.
71
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
6. Sala de Xerox: dispõe de 01 sala com 16 m², com máquinas fotocopiadoras que
atendem aos acadêmicos e professores.
Instalações para Docentes
A sala dos professores possui 42,09 m², está equipada com 03 microcomputadores, 01
impressora, mesas, cadeiras, armários de uso exclusivo do professor e ar condicionado.
Instalações para Coordenação do Curso
Coordenação: dispõe de 01 sala, com área total de 72m².
Equipamentos: 05 Computadores; 04 arquivos de aço, 01 armário de madeira; 01
armário de aço com 02 portas e chaves, 02 impressoras; 01 mesa, 01 ar condicionado e 01
sala para atendimento aos acadêmicos.
Uma área de lazer coberta, medindo 84,09 m²
Área de lazer descoberta, medindo 343,07 m²
Instalações Sanitárias
Um sanitário feminino para uso dos discentes com 27,24 m²
07 box para uso individual;
01 pia de granito com 5 cubas
02 espelhos
Um sanitário masculino para uso dos discentes com 21,83 m²
08 box para uso individual
01 pia de granito com 3 cubas
01 espelho
Um sanitário feminino para portadores de necessidades especiais com 8,00 m²
01 vaso sanitário
02 barras de apoio
01 lavatório
01 espelho
Um sanitário masculino para portadores de necessidades especiais com 8,00 m²
01 vaso sanitário
02 barras de apoio
01 lavatório
01 espelho
Um sanitário feminino para usuários da biblioteca com 3,06 m²
01 vaso sanitário
01 lavatório
72
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Um sanitário masculino para usuários da biblioteca com 3,06 m²
01 vaso sanitário
01 lavatório
01 sanitário para uso dos funcionários (ambos os sexos) com 3,00 m²
01 vaso sanitário
01 lavatório
01 espelho
01 sanitário para uso da direção com 5,00 m²
01 vaso sanitário
01 lavatório
01 espelho
01 box para banho com chuveiro
•
•
•
•
Biblioteca
Área Total – 261,40 m²
Área destinada aos usuários – 182,88 m²
Acervo, de dimensões diversas, com área útil de 53,54 m² ;
06 cabines de estudo, individual;
06 cabines individual, sendo 4 equipadas com computador com acesso a internet;
03 salas para estudos, em grupo. De 21,98 m².
Laboratório
LABORATÓRIOS
CARACTERÍSITCAS
LABORATÓRIO
PERÍODO
ÁREA
(m2)
Laboratório de Informática Integral
EDT – TCC –MTC
25 computadores AMD K6 II
500, Teclado, Mouse, Som,
VGA, Fax, Software
Fonte: ASSECS (Associação Educacional do Cone Sul).
ALUNO
TURMAS/
HORÁRIO DE
S/
SEMANA FUNCIONAMENTO
TURMA
EXISTENTE
X
50
03
Integral
Descrição da Biblioteca
Formação do Acervo - A biblioteca, de acordo com seus recursos orçamentários,
deverá adquirir diferentes tipos de materiais, tais como: Obras de Referências, Bibliografias,
Índices, Catálogos, Livros, Teses, Folhetos, Mapas, Jornais e Multimeios.
Acesso ao Acervo - O acesso ao acervo é feito sob forma de consulta bibliográfica
pelo autor, título, assunto no PHL; a biblioteca oferece também como opção de pesquisa por
meio do COMUT e consulta pela Internet.
Política de Atualização do Acervo
No final de cada semestre, o Coordenador de Curso apresentará a relação dos novos
73
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
livros e periódicos, indicados pelo corpo docente, para aquisição.
Informatização: A Biblioteca encontra-se em processo de informatização, estando
com seu acervo, parcialmente, a disposição dos acadêmicos nos terminais de consulta.
Recursos Humanos da Biblioteca
CARGOS
PG
Bibliotecária
Auxiliar de biblioteca
Outros especificar (estágio)
Total
FORMAÇÃO
G
EM
01
TOTAL
EF
01
01
01
02
Fonte: ASSECS (Associação Educacional do Cone Sul).
Legenda: PG é o número de funcionários com pós-graduação; G é o número de funcionários com
graduação; EM é o número de funcionários com ensino médio; EF é o número de funcionários com ensino
fundamental.
Recursos Audiovisuais e Multimídia
Quantidade
03
04
10
09
05
01
Internet
Tipo de equipamento
Televisores
Aparelho de DVD
Retroprojetor
Projetores de Multimídia
Telas de Projeção
Máquina digital
Rede Wireless – Internet sem fio em todas as salas
Fonte: ASSECS (Associação Educacional do Cone Sul).
21 ANEXO 2 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA
TÍTULO I
DO PROGRAMA DE MONITORIA
Art. 1º O Programa de Monitoria para o curso de Ciências Contábeis da FACINAN
(Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina) reger-se-á pelo disposto no presente
regulamento.
Art. 2º A monitoria será admitida nas atividades acadêmicas teóricas e práticas.
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA
Art. 3º São objetivos do Programa de Monitoria:
I - despertar no aluno o interesse pela carreira docente e pela pesquisa;
II - promover a cooperação acadêmica entre discentes, e discentes e docentes;
74
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
III - minorar eventuais problemas de repetência, evasão e falta de motivação entre os
alunos;
IV - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino; e
V - contribuir para os mecanismos de nivelamento do alunado.
TÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA
Art. 4º O Programa desenvolver-se-á mediante a elaboração e execução de Projetos
de Ensino de uma ou mais disciplinas do curso de Ciências contábeis da FACINAN
(Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina).
Art. 5º Todo Projeto deverá ter um ou mais professores orientadores, um dos quais,
denominado coordenador, será responsável pelo projeto.
§ 1º Cada professor poderá orientar, no máximo, três monitores.
§ 2º As funções dos monitores deverão estar definidas no Projeto de Ensino de que
trata o caput deste artigo e serão exercidas por alunos matriculados, regularmente, em
Ciências contábeis da FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina),
classificados em processo seletivo.
§ 3º O Projeto deverá mencionar os objetivos a serem alcançados, as estratégias a serem
empregadas, bem como definir e detalhar as atribuições dos monitores e dos professores
orientadores.
§ 4º A duração de cada Projeto não poderá exceder a dois semestres letivos.
Art. 6º Os projetos devem ser enviados a Coordenadoria do Curso.
Art. 7º O número de bolsas de monitoria a serem concedidas fica condicionado à
aprovação do Projeto e ao número de alunos matriculados na disciplina nele envolvida,
obedecendo a uma relação de, no mínimo, trinta alunos por monitor.
Parágrafo único. O Projeto de Monitoria fixará a quantidade de vagas para a
monitoria voluntária, com bolsa remuneratória de 30% sobre a mensalidade do curso de
Ciências contábeis do ano letivo vigente, exercida também como atividade complementar
pelo aluno, para cada projeto.
Art. 8º Divulgados os resultados do processo de seleção dos Projetos de Ensino,
serão abertas as inscrições para seleção de alunos candidatos às bolsas recomendadas
consideradas os seguintes critérios:
I - somente poderão inscrever-se no processo de seleção os alunos que tenham
integralizado a disciplina objeto da seleção e nela obtido média final de aprovação,
comprovada;
II - a condição de reprovado na disciplina objeto da Monitoria constitui impedimento
para a inscrição no processo seletivo;
III - fica a critério da Coordenação do Curso ao qual se vincula a disciplina objeto da
seleção a escolha do tipo ou tipos de prova de seleção a que devem se submeter os candidatos;
75
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
IV - a classificação dos candidatos, até o limite do número de bolsas recomendadas
para cada Projeto de Ensino, será realizada de acordo com a ordem decrescente da nota obtida
na prova de seleção; e
V - eliminar-se-á o candidato que não obtiver nota ou média, conforme o caso, igual
ou superior a sete ou nas provas de seleção mencionadas neste artigo.
Art. 9º. Caso sejam aplicadas duas provas de seleção, uma escrita e outra prática, a
classificação dos candidatos obedecerá à ordem decrescente da média aritmética das notas
obtidas nas provas.
Art. 10. Em caso de empate, será classificado o candidato que apresentar, no Histórico
Escolar, a maior nota na disciplina e, persistindo o empate, o de mais idade.
Art. 11. As bolsas disponíveis serão distribuídas levando-se em conta a qualidade
dos projetos que, submetidos o julgamento pela FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis
de Nova Andradina) serão classificados por critérios definidos e publicados em edital pelo
referido colegiado.
Art. 12. Não será permitido, para um mesmo aluno, o acúmulo de bolsa de monitoria
com bolsa de outros programas oferecidos pelo Ministério da Educação.
Art. 13. Ao final do período de execução do Projeto, o respectivo Coordenador
elaborará um relatório, onde detalhará, entre outros:
I - os objetivos que foram alcançados graças à execução do Projeto;
II - os objetivos não alcançados e as suas razões; e
III - a avaliação do desempenho dos monitores e dos professores orientadores
envolvidos no Projeto.
Parágrafo único. O relatório deverá ser enviado à Coordenadoria do curso para
posterior encaminhamento ao Conselho Acadêmico.
TÍTULO III
DO MONITOR
Art. 14. O vínculo do aluno com o Programa de Monitoria será estabelecido
mediante Termo de Compromisso firmado com a Instituição.
§ 1º O monitor exercerá suas atividades, sob a orientação de um professor, sem
qualquer vínculo empregatício com a FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova
Andradina).
§ 2º Ao monitor será concedida uma bolsa mensal no valor a ser estipulado pela
Direção.
§ 3º O contrato terá duração igual a, no máximo, dois semestres letivos.
§ 4º O horário das atividades do monitor não poderá, em hipótese alguma, coincidir
com o horário das disciplinas em que estiver matriculado.
§ 5º A monitoria voluntária será firmada mediante termo de compromisso.
Art. 15. São atribuições do monitor:
76
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
I - participar, junto com o professor orientador, de atividades de ensino, pesquisa e
extensão, de acordo com o seu grau de conhecimento e com os objetivos do Projeto de
Ensino;
II - auxiliar o professor na realização de trabalhos práticos;
III - apresentar seu relato de experiência no Seminário de Avaliação de Monitoria,
promovido pela FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina), ao final da
execução do Programa; e
IV - identificar eventuais falhas na execução do Projeto de Ensino e propor medidas
corretivas ao professor orientador.
Parágrafo único. Fica vedado ao monitor o exercício da docência e de quaisquer
atividades administrativas.
Art. 16. O monitor será desligado de suas funções:
I - por indisciplina;
II - por ausência, sem motivo justo, as horas mensais de trabalho, a critério da
Coordenadoria do Curso a que pertença a disciplina a que estiver ligada a monitoria; ou
III - por descumprir quaisquer das condições estabelecidas.
Art. 17. São atribuições do professor orientador:
I - reunir-se, pelo menos quinzenalmente, com os monitores sob sua responsabilidade
para planejar, acompanhar e avaliar o trabalho da Monitoria envolvido no Projeto; e
II - identificar eventuais falhas na execução do Projeto de Ensino e propor medidas
corretivas.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18. O exercício da Monitoria é considerado título para posterior ingresso em
funções de magistério na FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina).
Parágrafo único. Ao final do período de execução do Projeto de Ensino, a Diretoria
da FACINAN (Faculdade de Ciências contábeis de Nova Andradina) emitirá certificado de
atuação do bolsista como monitor, especificando o respectivo período e a disciplina
correspondente.
Art. 19. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação.
22 ANEXO 3 DIRETRIZ CURRICULAR DO CURSO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
77
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 20051.
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências
contábeis, bacharelado, e dá outras providências.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 9º, § 2º, alínea
“c”, da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25
de novembro de 1995, tendo em vista as diretrizes e os princípios fixados pelos Pareceres
CNE/CES nos 776/97 e 583/2001, bem como considerando o que consta dos Pareceres
CNE/CES nos 67/2003; 134/2003, 210/2004 e 23/2005, homologados pelo Senhor Ministro de
Estado da Educação, respectivamente, em 2/6/2003, 9/9/2003, 24/9/2004 e 3/6/2005, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, a serem observadas pelas Instituições de
Ensino Superior em sua organização curricular.
Art. 2º A organização do curso de que trata esta Resolução se expressa por meio do
seu projeto pedagógico, abrangendo o perfil do formando, as competências e habilidades, os
componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares,
o sistema de avaliação, o projeto de iniciação científica ou o projeto de atividade, como
Trabalho de Curso, componente opcional da instituição, além do regime acadêmico de oferta
e de outros aspectos que tornem consistente o referido projeto pedagógico.
§ 1º O Projeto Pedagógico do curso, além da clara concepção do curso de
graduação em Ciências contábeis, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e sua
operacionalização, abrangerá, sem prejuízo de outros, os seguintes elementos estruturais:
I - objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções
institucional, política, geográfica e social;
II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso;
III - cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso;
IV - formas de realização da interdisciplinaridade;
V - modos de integração entre teoria e prática;
VI - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;
VII - modos de integração entre graduação e pós-graduação, quando houver;
VIII - incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e
como instrumento para a iniciação científica;
IX - concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas
diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento;
X - concepção e composição das atividades complementares; e,
XI - inclusão opcional de trabalho de curso sob as modalidades monografia,
projeto de iniciação científica ou projetos de atividades, centrados em área teóricoprática ou de formação profissional, na forma como estabelecer o regulamento próprio.
§ 2º Com base no princípio de educação continuada, as IES poderão incluir no
1
Resolução CNE/CES 4/2005. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de julho de 2005, Seção 1,
p. 26
78
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Projeto Pedagógico do curso, o oferecimento de cursos de pós-graduação lato sensu,
nas respectivas modalidades, de acordo com as efetivas demandas do desempenho
profissional.
§ 3º As Linhas de Formação Específicas nas diversas áreas da Ciências contábeis não
constituem uma extensão ao nome do curso, como também não se caracterizam como uma
habilitação, devendo as mesmas constar apenas no Projeto Pedagógico.
Art. 3º O Curso de Graduação em Ciências contábeis deve ensejar, como perfil
desejado do formando, capacitação e aptidão para compreender as questões científicas,
técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis
graduais do processo de tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento
qualitativo e adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando
flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas,
presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do contador.
Art. 4º O Curso de Graduação em Ciências contábeis deve possibilitar a formação
profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:
I - reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar
conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de
decisão;
II - desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,
inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;
III - refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua
posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
IV - desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e
formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos
produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e
criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
V - ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa,
vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações
éticas do seu exercício profissional;
VI - desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência
cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes
modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;
VII - desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em
organizações; e
VIII - desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e ciências contábeis,
pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais.
Art. 5º Os cursos de graduação em Ciências contábeis deverão contemplar, em seus
projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem inter-relações
com a realidade nacional e internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada
de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e do meio por meio da utilização de
tecnologias inovadoras e que atendam aos seguintes campos interligados de formação:
I - Conteúdos de Formação Básica: relacionados com estudos antropológicos,
sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais,
econômicos e contábeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicação e da
informação e das ciências jurídicas;
79
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
II - Conteúdos de Formação Profissional: relacionados com as áreas específicas,
envolvendo teorias da ciências contábeis e das organizações e a ciências contábeis de recursos
humanos, mercado e marketing, materiais, produção e logística, financeira e orçamentária,
sistemas de informações, planejamento estratégico e serviços;
III - Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias: abrangendo pesquisa
operacional, teoria dos jogos, modelos matemáticos e estatísticos e aplicação de tecnologias
que contribuam para a definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes à
ciências contábeis; e
IV - Conteúdos de Formação Complementar: estudos opcionais de caráter transversal
e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando.
Art. 6º A organização curricular do curso de graduação em Ciências contábeis
estabelecerá expressamente as condições para a sua efetiva conclusão e integralização
curricular, de acordo com os seguintes regimes acadêmicos que as Instituições de Ensino
Superior adotarem: regime seriado anual, regime seriado semestral, sistema de créditos com
matrícula por disciplina ou por módulos acadêmicos, com a adoção de pré-requisitos,
atendido o disposto nesta Resolução.
Art. 7º O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular direcionado
à consolidação dos desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil do formando,
devendo cada instituição, por seus Colegiados Superiores Acadêmicos, aprovar o
correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização.
§ 1º O estágio de que trata este artigo poderá ser realizado na própria instituição de
ensino, mediante laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes
aos diferentes pensamentos das Ciências da Ciências contábeis.
§ 2º As atividades de estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas de acordo com
os resultados teórico-práticos, gradualmente reveladas pelo aluno, até que os responsáveis
pelo acompanhamento, supervisão e avaliação do estágio curricular possam considerá-lo
concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício
da profissão.
§ 3º Optando a instituição por incluir no currículo do Curso de Graduação em Ciências
contábeis o Estágio Supervisionado de que trata este artigo deverá emitir regulamentação
própria, aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo obrigatoriamente
critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação, observada o disposto no parágrafo
precedente.
Art. 8º As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam
o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno,
inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações
com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Parágrafo único. As Atividades Complementares se constituem componentes
curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se
confundam com estágio curricular supervisionado.
Art. 9º O Trabalho de Curso é um componente curricular opcional da Instituição
que, se o adotar, poderá ser desenvolvido nas modalidades de monografia, projeto de
iniciação científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de
formação profissional relacionadas com o curso, na forma disposta em regulamento próprio.
Parágrafo único. Optando a Instituição por incluir no currículo do curso de graduação
em Ciências contábeis o Trabalho de Curso, nas modalidades referidas no caput deste artigo,
80
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
deverá emitir regulamentação própria, aprovada pelo seu conselho superior acadêmico,
contendo, obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação, além das
diretrizes técnicas relacionadas com a sua elaboração.
Art. 10. A carga horária mínima dos cursos de graduação será estabelecida em
Resolução da Câmara de Educação Superior.
Art. 11. As Diretrizes Curriculares Nacionais desta Resolução deverão ser implantadas
pelas Instituições de Educação Superior, obrigatoriamente, no prazo máximo de dois anos, aos
alunos ingressantes, a partir da publicação desta.
Parágrafo único. As IES poderão optar pela aplicação das DCN aos demais alunos do
período ou ano subseqüente à publicação desta.
Art. 12. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada
a Resolução CFE nº 2, de 4 de outubro de 1993, e a Resolução CNE/CES nº 1, de 2 de
fevereiro de 2004.
EDSON DE OLIVEIRA NUNES
Presidente da Câmara de Educação Superior
23 ANEXO 4 CURRÍCULO COORDENADORA DO CURSO
MAGALI AIDÊ SEHN ABRÃO
Possui Mestrado Profissional em Administração com ênfase em Gestão de Competitividade e
Inovação pela Fundação Pedro Leopoldo MG, graduação em Administração de Empresas e
pós graduada em Gestão Estratégica de RH e Marketing pelas Faculdades Integradas de Nova
Andradina-MS. Coordena o Curso de Ciências Contábeis da FINAN UNIESP, coordena a
Empresa Júnior e leciona no Curso de Administração e de Ciências Contábeis da FINAN
UNIESP de Nova Andradina MS.
Dados pessoais
Nome
Magali Aide Sehn Abrão
Filiação
Valter Abrão e Marly Sehn Abrão
Nascimento
02/02/1971 - Angélica/MS - Brasil
Carteira de Identidade 497473 sspms - MS - 06/05/2002
CPF
367.894.611-91
Endereço residencial
Rua Vearni Castro 633
CENTRO - Nova Andradina
79750000, MS - Brasil
Telefone: 67 34413866
Celular 67 96763435
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Formação acadêmica/titulação
2010 - 2012
Mestrado Profissionalizante em MESTRADO COM ENFASE EM
COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO.
FUNDAÇÃO PEDRO LEOPOLDO, FPL, Brasil
Título: Relação da Orientação para Mercado, Orientação para Aprendizagem e Performance
Empresarial., Ano de obtenção: 2012
Orientadora: Ester Eliane Jeunon
Palavras-chave: OA,OM e performance empresarial.
Áreas do conhecimento : Administração
Setores de atividade : Atividades administrativas e serviços complementares
2008 - 2009
Especialização em Gestão Estratégica em RH e MKT.
Associação Educacional do Cone Sul, ASSECS, Nova Andradina, Brasil
Título: Responsabilidade Social nas Cooperativas de Nova Andradina-MS
Orientador: Julio Ernesto Colla
2004 - 2007
Graduação em Administração de Empresas.
Associação Educacional do Cone Sul, ASSECS, Nova Andradina, Brasil
Título: Responsabilidade Social nas cooperativas de Nova Andradina-MS
Orientador: Julio Ernesto Colla
Formação complementar
2013 - 2013
Curso de curta duração em Oficina Pedagógica: Novo PDT e
Avaliação da Aprendizagem
SENAC, SENAC, Brasil
Prêmios e títulos
2010
2o Lugar Prêmio Mulheres de Negócio, SEBRAE
(Página gerada pelo sistema Currículo Lattes em 14/05/2014 às 21:05:56.)
Magali Aidê Sehn Abrão
Coordenadora de Ciências
Contábeis.
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