das plantas - WordPress.com

Transcrição

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CAPA
10 regras
para o uso correto
das plantas
Aprenda a valorizar a beleza das
espécies e harmonizar o paisagismo com
sugestões de profissionais renomados
TEXTO ANA LUÍSA VIEIRA | FOTOS VALERIO ROMAHN | PRODUÇÃO AIDA LIMA
ão basta ter em mãos uma bela planta: saber usá-la da forma
certa no jardim é imprescindível para compor um paisagismo
que valorize tanto a beleza dela quanto a de todas as outras
espécies que a acompanham.
Nesta reportagem especial de aniversário, você confere dez regras
básicas para criar visuais harmônicos com as mais diversas plantas. Há
dicas para combinar flores e folhagens em canteiros; sugestões para usos
originais de formatos, alturas e volumes; ideias para disfarçar elementos
indesejados com composições vegetais, tudo acompanhado por projetos
de renomados paisagistas para você se inspirar.
N
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Natureza
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Projeto: Evani Kupermann (arquiteta paisagista), tel.: (11) 3812-7651, www.ekf.com.br
CAPA
A área ampla para a contemplação da paisagem foi delimitada com cercas vivas que dinamizam o paisagismo
REGRA
Divida o jardim em setores
Organizar a área externa em setores é
uma das maneiras mais eficientes de
dinamizar um jardim em desenvolvimento.
O trabalho consiste em usar barreiras visuais
formadas por cercas vivas, maciços de arbustos ou
elementos arquitetônicos combinados com plantas
para dividir o espaço em ambientes menores.
Essas barreiras podem dar origem a vários
pequenos jardins que se comunicam uns com os
outros apenas por uma passagem, exatamente como
os cômodos de uma casa – o projeto ao lado é um
exemplo –, ou a espaços mais amplos que
estimulam a contemplação da paisagem, como o
retratado na foto acima.
O importante, sobretudo, é criar surpresas
agradáveis ao longo do terreno, intercalando
corredores e praças amplas, áreas abertas e
depois fechadas e espaços claros seguidos por
outros mais escuros, para mexer com os
sentimentos dos visitantes.
No projeto da página ao lado, a delimitação de
um dos ambientes criados no jardim é feita por
bicas de concreto emolduradas por uma treliça
forrada de petúnias (Petunia x hybrida
‘Multiflora’) (1). A criação instiga as pessoas a
seguirem as pisadas de cerâmica para descobrir o
que se esconde do outro lado da barreira.
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Natureza
Cercas vivas topiadas e maciços de
arbustos criam no jardim ambientes que
se parecem cômodos de uma casa
Projeto: Exemplo Floricultura e Paisagismo, tel.: (54) 3281-1461, www.exemplojardinagem.com.br
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1
Além de delimitarem espaços
com diferentes estilos e
funções, as barreiras visuais
instigam a curiosidade de
quem circula pelo jardim
Natureza
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CAPA
REGRA
Valorize a paisagem com grandes manchas
Criar maciços com plantas
coloridas junto a caminhos ou em
amplas áreas gramadas é um jeito de
deixar o paisagismo mais atraente,
principalmente em grandes jardins. As espécies
são acomodadas em canteiros de forma
orgânica, o que contribui para a naturalidade da
composição. “Os traços sinuosos se integram
com facilidade ao visual do entorno
especialmente no Brasil, onde a paisagem
original é cheia de formações irregulares e
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linhas curvas”, conta a paisagista Suzi Barreto.
No jardim retratado abaixo, os canteiros
sinuosos que bordam o caminho foram
preenchidos com floríferas de cores diversas,
como a zínia (Zinnia hybrida – Profusion
Series) (1), a maria-sem-vergonha (Impatiens
walleriana – Hybrid F1) (2) e o dianto
(Dianthus chinensis x barbatus) (3). Efeito
similar pode ser obtido inclusive com
folhagens, desde que elas tenham cores e
texturas atraentes.
Dispostas às margens do caminho, as floríferas de cores chamativas criam manchas que valorizam a paisagem
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Natureza
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O ácer-dourado atrai a atenção para o canteiro e convida as pessoas a observar as outras espécies
REGRA
Um ponto focal na
paisagem é qualquer
elemento que cause impacto
à primeira vista. Em canteiros
mistos, esse componente costuma
ganhar vida na forma de uma planta
com porte e visual diferenciados que
sobressaia em meio às outras.
“A função dos pontos focais é atrair a
percepção dos observadores para um
determinado espaço. Isso acaba
conduzindo o olhar das pessoas
para outras espécies e elementos
interessantes das criações”, explica a
paisagista Maria Luiza Aceituno.
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Ambientação Sakata Seeds, www.sakata.com.br
Destaque os canteiros com pontos focais
Na composição retratada acima, por
exemplo, o ponto focal é um ácer-dourado
(Acer shirasawanum 'Aureum') (2) –
arvoreta cujas folhas verde-limão se
destacam em contraste com as tábuas de
madeira do plano de fundo.
Quem dedica um minuto de atenção
para contemplar o canteiro acaba notando
também a beleza delicada das flores
azuladas do lilás-da-califórnia-anão
(Ceanothus hybrid) (3), que foi utilizado
como forração. Folhagens compactas de
diversas texturas contribuem para a
harmonia do espaço sem neutralizar a
vistosidade da espécie em destaque.
Natureza
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CAPA
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Brinque com formatos,
alturas e volumes
Investir em criações com plantas de diferentes
formatos, alturas e volumes imprime
movimento e dinamismo ao jardim. “Uma dica
para acertar na composição é tomar uma planta mais alta
ou robusta como ponto de partida e dispor as demais
espécies no entorno dela, criando um efeito de escadinha”,
recomenda o paisagista José Francisco Benetti. No projeto
à direita, por exemplo, a leveza da ramagem da dracenaarco-íris (Dracaena reflexa var. angustifolia 'Colorama') (1)
é complementada pelos maciços compactos de capim-dotexas-rubro (Pennisetum setaceum ‘Rubrum’) (2) e
hemerocale (Hemerocallis hybrid) (3).
Além de quebrar a monotonia, o uso de plantas de
diferentes alturas permite ressaltar características
agradáveis e disfarçar elementos pouco atraentes das
próprias espécies. No canteiro abaixo, para chamar a
atenção para as belas flores vermelhas e pink das roseiras
(Rosa x grandiflora) (4) e, ao mesmo tempo, esconder os
ramos pouco atraentes da espécie, foram plantadas à frente
dela orelhas-de-lebre (Stachys byzantina) (5), uma herbácea
mais baixa e de folhas acinzentadas.
No canteiro da página ao lado, é o tamanho das folhas
que cria o contraste entre a pleomele-variegada (Dracaena
reflexa ‘Variegata’) (6) e o gengibre-concha-variegado
(Alpinia zerumbet ‘Variegata’) (7), uma vez que ambas as
espécies têm as lâminas lanceoladas e manchadas.
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A beleza compacta dos maciços de
capim-do-texas-rubro e hemerocale realça
os ramos leves da dracena-arco-íris
Para destacar as flores das
roseiras e esconder os ramos
pouco atraentes da espécie, a
orelha-de-lebre foi plantada no
primeiro plano do canteiro
Ambientação: Hyde Park, Inglaterra
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Natureza
Projeto: Dario Bergemann (produtor da Hemerocallis),
tel.: (47) 3473-0628, www.hemerocallis.com.br; Jordi Castan (paisagista),
tel.: (47) 3432-5950, aboavistapaisagismo.blogspot.com.br
REGRA
Projeto: Gil Fialho (paisagista), tel.: (11) 3062-4375, www.gilfialho.com.br
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Mesmo com
folhas de cores
e formatos
parecidos,
a pleomelevariegada
e o gengibreconchavariegado
contrastam no
jardim graças
à diferença no
tamanho das
lâminas
Natureza
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CAPA
Ambientação: RHS Garden Wisley, Inglaterra
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Cores contrastantes (à esquerda) e variações dos mesmos tons (à direita) compõem a beleza dos canteiros.
Para conseguir resultados como estes, basta explorar as possibilidades que as flores e folhas oferecem
REGRA
Aproveite as cores das folhas e flores
Uma das premissas do paisagismo é
mesclar plantas que ostentem tons
contrastantes em um mesmo espaço
para criar composições chamativas. “Está
cientificamente comprovado: o nosso olhar se volta
naturalmente para cenários onde há contraste”,
explica a paisagista Maria Luiza Aceituno.
É impossível não perceber, por exemplo, o
impacto agradável causado pela mescla das flores
vermelhas e rosa das azaleias (Rhododendron hybrid
– Southern Indica Hybrid Group) (1)
com a folhagem verde-escura da hera (Hedera
helix) (2) – que aparece como pano de fundo no
projeto acima. Tons análogos também podem
render combinações interessantes, e isso vale tanto
para as flores quanto para as folhagens. Na
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Natureza
composição acima, as belas folhas da sálvia-roxa
(Salvia officinalis ‘Purpurascens’) (3) – que vão do
verde-acinzentado ao roxo-claro conforme a luz –
estão em harmonia com a lavanda-inglesa
(Lavandula stoechas) (4), cujas flores e folhas
também são tingidas, respectivamente, de roxo e
verde. Tudo arrematado pelo visual clássico do
buxinho topiado (Buxus sempervirens) (5).
O arquiteto paisagista Airton dos Santos, por sua
vez, tirou proveito do colorido das bromélias para
compor o jardim tropical à direita. Exemplares de
cor avermelhada como a bromélia-fireball
(Neoregelia ‘Fireball’) (6) e neoregelia (Neoregelia
hybrid) (7) contrastam com folhagens de tons
escuros como o inhame-preto (Colocasia esculenta
var. aquatilis) (8).
Ambientação: Chelsea Flower Show, Inglaterra
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As folhas coloridas
das bromélias
contrastam com o tom
mais escuro de plantas
como o inhame-preto
Projeto: Airton dos Santos (paisagista da Jundu Paisagismo), tel.: (12) 3863-1461
Natureza
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CAPA
REGRA
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Acomode as espécies
conforme a luz
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Projeto: Alcione de Oliveira (arquiteto paisagista), tel.: (19) 3512-7232, www.alcionedeoliveira.com.br
Projeto: Alex Hanazaki (paisagista), tel.: (11) 3061-3420, www.alexhanazaki.com.br
Saber de quanta luz cada planta precisa
é essencial para determinar o local
onde elas serão dispostas no jardim, bem
como as combinações que podem ser feitas nos
canteiros. Embora algumas espécies sejam mais
flexíveis e se encaixem em mais de uma categoria,
a divisão tradicional separa as plantas em três
grupos: de sol pleno, que devem receber ao menos
quatro horas de luz solar direta todos os dias; de meiasombra, que precisam de bastante luz indireta, mas
não podem ficar sob o sol entre as 10h e 17h; e de
sombra, próprias para locais onde a luz do sol não
incide diretamente.
Agrupe suas plantas com base nesses critérios,
observe atentamente sua área externa para descobrir
em que pontos do jardim a casa e as demais estruturas
fazem sombra em diferentes momentos do dia, e só
então comece a acomodar as espécies nos canteiros.
A maior parte das floríferas – entre as quais o
resedá-amarelo (Galphimia brasiliensis) (1) e a
minirrosa (Rosa hybrid - Miniature Group) (2), que
enchem de vida os canteiros do projeto à direita –
preferem sol pleno. Já as folhagens, como o lambariroxo (Tradescantia zebrina ‘Purpusii’) (3), são uma
boa opção para trazer um pouco de cor a espaços
sob meia-sombra.
Floríferas como o
resedá-amarelo e a
minirrosa precisam de
muita luz e devem ser
mantidas sob sol pleno
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Locais sombreados sob a copa de grandes árvores são propícios para o cultivo de folhagens como o lambari-roxo
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Natureza
Projeto: José Francisco Benetti (técnico em agropecuária e paisagista),
tel.: (54) 9112-3656, (54) 9152-2959, www.benettipaisagismo.com.br
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Ambientação: Chelsea Flower Show, Inglaterra
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Combinados com capins ornamentais ou coníferas, os buxinhos topiados dão vida a composições artísticas
REGRA
Arrisque com plantas topiadas
Herança dos jardins clássicos, a
topiaria – arte de podar plantas criando
formas geométricas e ornamentais – é
capaz de dar origem a criações artísticas no
paisagismo contemporâneo. Seu maior atrativo é o
impacto visual que o formato adquirido pelas
espécies – jamais encontrado na Natureza – causa
em quem visita o jardim.
Para dar vida a composições originais, vale
combinar arbustos podados em forma de esfera
com capins ornamentais, por exemplo. No canteiro
misto retratado acima, o tradicional buxinho (4)
ganhou a companhia de exemplares de gramaazul (Festuca glauca) (5) e grama-preta
Projeto: Exemplo Floricultura e Paisagismo
7
(Ophiopogon planiscapus ‘Nigrescens’) (6) –
cujas folhas finas e lineares contrastam com a
espécie topiada.
Nos jardins em regiões de clima mais frio, uma
opção interessante é associar o pitósporo-anão
(Pittosporum tobira ‘Wheeler’s Dwarf’) (7) a
coníferas como a kaizuka (Juniperus chinensis
‘Torulosa’) (8): o conjunto acaba por originar um
ponto focal diferenciado. Já se a intenção for
simplesmente pontuar um canto da área externa com
arbustos topiados, opte por um número ímpar de
exemplares. A técnica introduzida pelo paisagismo
oriental facilita a harmonização das plantas na
paisagem e causa um impacto visual mais agradável.
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Ao pontuar o
jardim com
arbustos topiados,
opte sempre por
um número ímpar
de exemplares
para deixar o
paisagismo mais
interessante
Natureza
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CAPA
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Os canteiros colorem o
caminho e ainda criam
mistérios no jardim,
escondendo o que vem
depois da curva
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5
REGRA
Harmonize caminhos e canteiros
Considerados a essência do jardim,
os canteiros comportam plantas dos
mais variados tipos e portes e fazem
um contraponto aos caminhos.
“Enquanto os caminhos levam de um espaço a
outro, os canteiros tornam os percursos mais
interessantes”, explica Benedito Abbud.
Ao elaborar essas composições, é importante
seguir alguns critérios. O primeiro diz respeito à
forma: canteiros com desenhos orgânicos, onde as
plantas são distribuídas de maneira despojada,
garantem ares naturais ao paisagismo. Quando as
espécies cultivadas contam com folhas finas e
longas – caso do agapanto-branco (Agapanthus
africanus ‘Albus’) (1) e da barba-de-serpentevariegada (Ophiopogon jaburan ‘Vittatus’) (2) –,
Projeto: Tellini Vontobel Arquitetura de Exterior,
tel.: (51) 3338-1320, www.tellinivontobel.com.br
8
permitir que as lâminas invadam levemente o
trajeto contribui ainda mais para a rusticidade
da criação.
As linhas curvas não precisam ficar restritas ao
contorno do canteiro. Elas também podem aparecer
dentro da estrutura – na foto abaixo os maciços de
minipetúnia (Calibrachoa hybrid) (3) e
quaresmeira-rasteira (Heterocentron elegans) (4)
acompanham o desenho.
Também é interessante usar os canteiros para
criar mistério ao longo do percurso. Na página ao
lado, o canteiro com duas variedades de floxmusgo (Phlox subulata) (5) e bérbere-coral-anão
(Berberis x stenophylla ‘Corallina Compacta’) (6)
colore o cenário e ainda esconde o que vem depois
da curva. É um convite a explorar o jardim.
Permitir que as folhas longas e finas de algumas espécies invadam o caminho reforça a rusticidade do projeto
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Projeto: Romeu Gottschalk (jardinista), tel.: (54) 9107-5439
Canteiros com linhas
curvas imprimem
naturalidade ao paisagismo
Ambientação: RHS Garden Wisley, Inglaterra
Natureza
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CAPA
Projeto: José Francisco Benetti (técnico em agropecuária e paisagista),
tel.: (54) 9112-3656, (54) 9152-2959, www.benettipaisagismo.com.br
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As plantas podem formar barreiras naturais e dar privacidade tanto para quem circula
pelo jardim como para as pessoas que usufruem de ambientes internos nas residências
REGRA
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Use plantas para barrar a visão
Em áreas externas, é inevitável que
panoramas indesejados ou estruturas cujo
visual não seja exatamente atrativo surjam
em meio à paisagem. Nesses casos, vale lançar
mão de composições naturais para dar uma nova cara
aos cenários: as plantas atraem a atenção dos
observadores para si e, muitas vezes, vedam
completamente aquilo que se deseja esconder.
O paisagista gaúcho José Francisco Benetti, por
exemplo, fez uso de criptomérias (Cryptomeria
japonica ‘Elegans’) (1), pitanguinhas-de-mattos
(Eugenia mattosii) (2) e pitósporos-anões
(Pittosporum tobira ‘Wheeler’s Dwarf’) (3) – espécies
de copas bastante densas moldadas por meio da
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Natureza
topiaria – para compor uma legítima barreira verde
nos limites de uma propriedade. A composição marca
a divisa entre um terreno e outro e funciona como
bloqueio visual, dando privacidade aos usuários do
jardim. Para não perderem a forma, as plantas são
podadas pelo menos uma vez por mês.
Mais discreta, a paisagista Caterina Poli apostou na
beleza delicada do jasmim-dos-poetas (Jasminum
officinale) (4) para encobrir a treliça de madeira
cumaru disposta junto à janela de um banheiro. “A
solução é simples e preserva a intimidade de quem
está dentro da casa”, explica a profissional. Para
arrematar a composição, foram utilizadas orquídeasÜ
bambu (Arundina graminifolia) (5).
Projeto: Caterina Poli (paisagista), tel.: (11) 3774-5944, www.catepoli.com.br
1
Informe Publicitário
Rei na horta
e na cozinha
O
manjericão encanta o olfato e o paladar.
Com cheiro e gosto característicos, é
considerado um dos principais temperos
na mesa brasileira e seu uso vai muito além da
pizza. É um daqueles temperos ideais para se ter
em uma horta caseira, já que vai bem em várias
receitas. E nem é preciso de muito espaço, pode
ser cultivado em vasos pequenos na cozinha,
na sacada ou no jardim. Para o cultivo em
casa, a dica é deixar a planta em um lugar com
bastante luminosidade. É sensível ao frio, geada
e calor excessivo. Irrigue com frequência para
que o solo seja mantido levemente úmido. Tanto
a falta quanto o excesso de água prejudicam o
manjericão. O crescimento é rápido e é preciso
podar as flores para dar mais aroma, maior
longevidade e vigor à planta.
O manjericão é ideal para saladas, pratos de
massa, omeletes, sanduíches carnes e molhos
à base de tomate. É famoso no preparo de pratos
al pesto típicos da cozinha italiana. As folhas do
manjericão são muito delicadas por isso devem ser
usados na cozinha com muito carinho. Coloque-o
sempre por último nos alimentos cozidos para que
ele não perca os princípios ativos.
A Isla Sementes disponibiliza aos seus
clientes uma variada linha de manjericões que
contempla diferentes cores, aromas e sabores,
com nuances que vão do cravo ao limão, entre
eles: Gennaro de Menta, Toscano Folha de
Alface, Basilicão, Basilicão Vermelho, Vermelho
Rubi, Limoncino e Grecco a Palla. Plante e
descubra o sabor e aroma de cada um deles.
Aproveite e assista os episódios da websérie
#minhahorta no canal da Isla Sementes no
youtube. Especial para ajudar a acabar com
todas as dúvidas de quem sempre quis ter o seu
próprio cantinho verde.
Projeto: Marcelo Novaes (arquiteto paisagista), tel.: (19) 3296-4455, www.marcelonovaes.com.br
CAPA
Com as palmeiras-rabode-raposa ligeiramente
afastadas dos móveis,
fica mais fácil
contemplar a beleza
de sua copa ampla
REGRA
Projeto: Gil Fialho (paisagista)
1
Crie marcos verticais
10
Perfeitas para demarcar a paisagem sem
obstruir a visão, as palmeiras podem ser
usadas como recurso para dar verticalidade
ao paisagismo e recortar o azul absoluto do céu em
grandes jardins. “Basta tirar proveito do desenho da
planta e acomodá-la no lugar certo”, comenta o
paisagista Marcelo Novaes.
Para favorecer a observação do elemento mais
atrativo dessas espécies – sua copa elegante –, vale
plantá-las ligeiramente afastadas de cantinhos
aconchegantes e outros pontos de contemplação da
paisagem, como fez Novaes com as palmeiras-rabo-deraposa (Wodyetia bifurcata) (1) retratadas no projeto
acima. É que, quando cultivadas muito perto de móveis
e outras estruturas de descanso – ou de obstáculos que
bloqueiem a visão de suas folhas –, as palmeiras
correm o risco de se tornar meros postes no jardim.
No projeto à direita, o paisagista Gil Fialho recorreu
às washingtônias-de-saia (Washingtonia filifera) (2)
para imprimir verticalidade ao visual da casa. As copas
robustas da espécie ainda criam um belo contraste com
o céu claro quando observadas da piscina.
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Natureza
2
As washingtônias-desaia recortam o céu
azul e dão verticalidade
ao visual da casa